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Devemos ter em mente a natureza do imperialismo norte-americano

Zhou Xincheng*
A ameaça do imperialismo deve ser combatida e não temida
Recentemente, os Estados Unidos lançaram uma guerra comercial contra a
China, o que fez surgir um grande debate interno. Diante da chantagem do
imperialismo norte-americano, algumas pessoas advogam a rendição, dizendo
que quanto mais rápido nos rendermos, melhor. Isso mostra que algumas
pessoas já se esqueceram a questão de “como entender a essência do
imperialismo norte-americano” respondida por Mao Zedong em teoria e no
movimento de ajuda a RPDC para resistir a invasão norte-americana. Isso é algo
determinado pela natureza da classe à qual pertencem, por isso é inútil pedir
para que eles aceitem as afirmações de Mao Zedong.
É da natureza do capital a busca pela mais-valia. Não há limites para a busca da
mais valia. Na medida que o capitalismo atinge a etapa imperialista, a burguesia
monopolista, além de intensificar sua opressão de seu povo trabalhador,
inevitavelmente usará sua força para se expandir, buscar o hegemonismo para
conquistar o mundo politicamente, buscar a globalização econômica para
saquear economicamente e, do ponto de vista ideológico, proclamar seus
valores universais; em uma palavra, dominar e governar todo o mundo. Essa é
a essência do imperialismo. Essa essência é determinada pelo seu sistema
social e econômico, que não pode ser alterado com a mudança de seus líderes.
Khrushchev imaginou uma vez que a mudança de presidente dos Estados
Unidos mudaria a natureza do imperialismo norte-americano, convertendo-se em
motivo de piada.
Então, como deveriam os povos do mundo todo tratar o imperialismo? Já no final
da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos haviam se tornado o país
imperialista mais poderoso, e o mundo todo estava debatendo se os Estados
Unidos iriam iniciar uma nova guerra mundial. Naquela época, havia uma visão
de que temia que os Estados Unidos iniciassem uma Terceira Guerra Mundial.
Parecia que, somente permitindo que os Estados Unidos seguissem oprimindo
e explorando, sem opor uma resistência, a guerra poderia ser evitada. Com a
ousadia de um revolucionário proletário, Mao Zedong apresentou o princípio de
que primeiro devemos resistir e, segundo, não temer.
Ele disse:
Em todos os países do mundo, as pessoas discutem hoje sobre a
eventualidade do desencadeamento de uma III Guerra Mundial. Nós
devemos estar psicologicamente preparados para essa eventualidade e
devemos abordar as coisas de um ponto de vista analítico. Nós somos
resolutamente pela paz e contra a guerra. Não obstante, se os
imperialistas insistem em desencadear a guerra, nós não a devemos
temer. A nossa atitude perante esta questão é a mesma a adotar perante
qualquer “desordem”: em primeiro lugar, nós somos contra; em segundo
lugar, não a tememos. Primeiro, nós não estamos dispostos a lutar e
opomo-nos a isso. Nós lutaríamos apenas se formos forçados por eles a
lutar. Segundo, não temos medo da luta. Atualmente, somente possuímos
granadas e batatas. Uma guerra com bomba de hidrogênio e bomba
atômica seria algo absolutamente terrível, que matéria muitas pessoas.
Portanto, nos opomos a luta. Mas nós não temos o poder para fazer tal
decisão. Se o imperialismo está disposto a lutar, então nós devemos estar
bem preparados para a luta.”

Toda vez que lemos essas palavras de Mao Zedong, sentimos como se ele
estivesse falando da atual guerra comercial sino-americana. Originalmente, o
comércio entre a China e os Estados Unidos era conduzido de acordo com as
regras da Organização Mundial do Comércio (essas regras foram formuladas
sob a liderança dos Estados Unidos), por isso está fora de questão que os
Estados Unidos tenha sido prejudicado. No entanto, presidente dos EUA, Trump,
insistiu em iniciar uma guerra comercial por causa do déficit comercial dos EUA.
Nós estamos usando o pensamento Mao Zedong de “primeiro, nós somos contra;
segundo, não tememos” para responder e nunca ceder diante das ameaças dos
Estados Unidos. Se aceitarmos nos ajoelhar, seguindo os métodos daqueles que
temem os Estados Unidos, isso fará que os Estados Unidos continuem nos
ameaçando, e aí não só perderemos a guerra comercial, como também o país
seria humilhado, perdendo sua soberania, mergulhando a nação chinesa em
uma situação colonial. Como Mao Zedong afirmou, o imperialismo é como um
tigre na colina Jingyang, que sempre irá comer as pessoas. Não importa se você
irrite ele ou não, ele seguirá comendo pessoas. Ele nunca irá mostrar
misericórdia por você apenas porque você se rendeu. Somente através da luta
resoluta a vitória poderá ser conquistada.
Qual é a base sobre a qual podemos ter sucesso em nossa luta? De onde vem
nossa confiança?
O Imperialismo é um tigre de papel
Já em 1946, quando os reacionários do Kuomintang lançaram a guerra civil com
o apoio do imperialismo americano, Mao Zedong assinalou, com uma grande
coragem cara aos revolucionários proletários, que “todos os reacionários são
tigres de papel. Na aparência, os reacionários são terríveis, mas na realidade
não são assim tão poderosos. Vendo a longo prazo, não são os reacionários,
mas sim o povo quem é realmente poderoso”
Ele disse:
[Quando se trata do imperialismo americano, algumas pessoas parecem
pensar que este é extremamente poderoso. Os reacionários na China
usam o "poder" dos Estados Unidos para assustar o povo chinês. Mas os
reacionários americanos, como todos os reacionários da história, se
mostrarão impotentes. (3)
O fato de que nosso milho e fuzil derrotaram os aviões e tanques de Chiang Kai-
shek apoiados pelos Estados Unidos, e o fato de termos ajudado a RPDC, bem
como muitos outros fatos, provaram que a afirmação de Mao Zedong, de que "o
imperialismo americano é um tigre de papel" estava completamente correta.
É com base na afirmação de que o imperialismo americano é um tigre de papel
que nós o desprezamos estrategicamente, de modo que ousamos travar lutas
de princípios e obtivemos vitórias.
A afirmação de "tigre de papel" não é mencionada há muitos anos e foi esquecida
por algumas pessoas. Na época da Reforma e Abertura, algumas pessoas
ficaram assustadas com a aparência poderosa dos Estados Unidos e invejaram
a vida luxuosa da burguesia americana. Eles até propuseram reconhecer a
liderança dos Estados Unidos, dispostos a ser netos dos Estados Unidos e
implementar a "linha do neto" na diplomacia. Pessoas desse tipo, que não
possuem o mínimo de dignidade, são como um cão com coluna quebrada, algo
naturalmente rejeitado pelo povo chinês.

Nós dizemos que por sua natureza o imperialismo é um tigre de papel. Deve ser
notado que os Estados Unidos é a única superpotência no mundo atual. Os
Estados Unidos tem a força econômica e o poder militar. Nós devemos trata-lo
com um tigre real em termos estratégicos. Os Estados Unidos possuem um forte
poder econômico e militar. Portanto, devemos trata-lo como um tigre real em
termos de tática, estratégia e questões específicas da luta; devemos prestar
atenção, adotar atitudes cautelosas, prestar atenção na arte da luta, e tomar
medidas apropriadas de luta, de acordo com diferentes tempos, lugares e
condições. Devemos analisar a situação calmamente, prestar atenção às táticas
de luta, adotando o método de “primeiro observar as mudanças, para depois
atacar”.
Resumindo, os imperialistas e todos os reacionários devem ser considerados
estrategicamente como um tigre de papel. A partir deste ponto de vista é que
devemos estabelecer nosso pensamento estratégico. Por outro lado, eles ainda
estão vivos, são tigres que podem comer pessoas. A partir deste ponto de vista,
devemos estabelecer nosso pensamento estratégico e tático. O julgamento de
Mao Zedong sobre o imperialismo unifica o tigre de papel com o tigre real. Este
julgamento científico dialético deve se tornar a ideologia básica para nós
entendermos e lidarmos com a relação com os Estados Unidos, incluindo as
guerras comerciais.
Entendendo a “tática dual” da política dos EUA em relação à China
Deve-se notar que a política dos EUA em relação à China possui uma tática dual.
Fundamentalmente, a política estabelecida, de ocidentalização do nosso país,
promovida pelo grupo governante norte-americano não será alterada, e o plano
para frear nosso desenvolvimento, força e unidade, também não será
abandonado. Isso é determinado pela natureza imperialista dos Estados Unidos.
Suas manifestações, métodos e meios mudarão com a mudança da situação,
mas, enquanto for imperialismo, a política e o plano fundamental dos Estados
Unidos em relação à China não mudará.
Deve-se notar que os dois sistemas sociais do capitalismo e do socialismo são
essencialmente antagônicos, e eles possuem uma espécie de relação de
substituição: ou o socialismo substitui o capitalismo de acordo com a lei do
desenvolvimento social; ou sob as condições especiais de relações de poder de
classe, o sistema socialista recua para o capitalismo, como aconteceu na União
Soviética e a Europa Oriental. A ilusão de que o socialismo e o capitalismo
podem convergir e fundir-se uns com os outros, é algo caro aos socialistas
democráticos, mas é objetivamente impossível. Desde a vitória da Revolução de
Outubro e do surgimento do sistema socialista no mundo, o imperialismo sempre
considerou a eliminação do socialismo como uma estratégia fundamental. Se
isto não puder ser conquistado a força, a estratégia evolução pacífica será
adotada. Esta guerra comercial não é, de modo algum, apenas uma questão
econômica, mas o seu objetivo final é subverter nosso sistema socialista. O
discurso de Trump nas Nações Unidas mostra isso claramente. Esta é a
essência da questão.
Em 1959, depois de ver o discurso do então Secretário de Estado dos Estados
Unidos, Dulles, sobre a estratégia de evolução pacífica para os países socialistas,
Mao Zedong assinalou em sua conversa com secretários dos Comitês
Provinciais e Municipais do Partido: “Abandonar o uso da força não significa
manter o status quo, mas uma transformação pacífica”. “O que será
transformado pacificamente? Querem transformar nossos países (países
socialistas) e engajar-se em atividades subversivas, transformá-los internamente
em conformidade com suas ideias.” Desde então todo o Partido tem levado a
cabo uma educação contra a evolução pacífica. Este é um aspecto fundamental
da relação entre os países socialistas e o imperialismo norte-americano. No
entanto, desde a Reforma e Abertura, esse tipo de educação enfraqueceu
gradualmente, e a questão da evolução pacífica quase não é mencionada.
Parece que os Estados Unidos abandonaram a estratégia de evolução pacífica
e a relação entre os dois países é inseparável.
De fato, os Estados Unidos nunca abandonaram a estratégia de evolução
pacífica dos países socialistas. As mudanças dramáticas na União Soviética e
nos países do Leste Europeu são exemplos do sucesso dessa estratégia. Após
o sucesso da União Soviética e dos países do Leste Europeu, o imperialismo
americano apontou principalmente a ponta de lança da evolução pacífica em
nosso país, intensificou sua penetração em nosso país e tentou lançar uma
revolução colorida em nosso país. O relacionamento entre marido e mulher é
apenas a imaginação de algumas pessoas, não a realidade. Defender essas
ideias apenas serve para paralisar a consciência das pessoas.
O camarada Deng Xiaoping fez uma penetrante analise sobre a situação
internacional em novembro de 1989.
Parece que uma Guerra Fria chegou ao fim, mas que outras duas já
começaram: uma está sendo travada contra todos os países do Sul e do
Terceiro Mundo, e a outra contra o socialismo. Os países ocidentais estão
encenando uma terceira guerra mundial sem armas de fogo. Com isso
quero dizer que eles querem promover a evolução pacífica dos países
socialistas para o capitalismo.
Sem isso, perderemos nossa posição básica na análise do ambiente e da
situação internacional, bem como das relações China-EUA.
É claro que a burguesia monopolista dos EUA precisa entrar em contato, lidar e
desenvolver relações conosco por uma questão de realismo e interesses
econômicos. Os capitalistas sempre querem ganhar dinheiro. A China, um
enorme mercado potencial, é indubitavelmente atraente para eles. Os Estados
Unidos têm que desenvolver relações econômicas e comerciais conosco. Em
face de problemas internacionais complexos, os Estados Unidos às vezes
precisam cooperar com o nosso país.
Portanto, a política dos EUA em relação à China possui uma “tática dupla”: uma
é destruir-nos, a outra é nos contatar e pedir cooperação. Essas duas táticas não
são iguais. A primeira tática é fundamental e estratégica, enquanto a segunda
tática é secundária e estratégica, subordinada subordinada à primeira. Eles
defendem que o propósito fundamental de "contato geral" e "desenvolver
relações" é "ter um impacto na política da China". Sua essência é promover a
ocidentalização e diferenciação internas da China e fazer com que a China sofra
mudanças semelhantes às da União Soviética. Em depoimento ao Congresso,
um diplomata americano na China declarou publicamente que o propósito de
proteger a estreita parceria comercial entre a China e os Estados Unidos é
"promover o fluxo livre de ideias para a China" e "trazer mais cultura e valores
americanos para a China", o que levará a uma maior aceitação dos valores
ocidentais pela China”. O testemunho desse diplomata é franco e digno de nossa
consideração. Ele nos diz qual era o verdadeiro propósito por trás do
desenvolvimento das trocas econômicas e comerciais e das trocas cooperativas
entre os Estados Unidos e a China.
A política dos EUA para a China usa uma “tática dual”. Também devemos ter
uma “tática dual” para os EUA. Em nossas relações com os Estados Unidos,
devemos aderir aos princípios e lutar quando tratamos de nossos interesses
centrais. Para aqueles que querem nos destruir, devemos estar sempre atentos
e não descuidar. Devemos salvaguardar nossa independência. Não devemos ter
ilusões irreais sobre o imperialismo norte-americano. Não devemos demonstrar
fraqueza ao nos opormos a princípios como o hegemonismo e a política de poder.
Quanto mais fracos somos, mais energéticos eles serão. Eles não irão tratar-nos
melhor porque somos suaves. Pelo contrário, se formos suaves eles nos
desprezarão ainda mais. Fatos provaram que se formos duros com as questões
de princípios, aqueles que querem nos destruir recuarão. É claro que, na luta,
devemos evitar reações emocionais. Não devemos dizer e fazer nada que
ultrapassem um determinado limite. Devemos prestar atenção à arte e tática da
luta, prestar atenção à proporcionalidade e controle da temperatura, como Mao
Zedong fez contra o Kuomintang durante a Guerra de Resistência contra o Japão.
A luta deve ser propícia para salvaguardar nossos próprios interesses e
desenvolver nossa própria força. Na premissa de aderir aos princípios, podemos
fazer alguns compromissos necessários, mas o compromisso não significa nos
rendermos, mas sim uma preparação para a próxima batalha. Portanto, devemos
lidar com os problemas com calma e paciência. Tal como em uma luta de boxe,
que não é uma luta sem fim, as vezes é necessário desacelerar para se obter
ainda mais progressos. Nós devemos preparar um acordo com os Estados
Unidos sob uma base de longo prazo e fazer negócios com eles. Usar uma tática
dual contra os Estados Unidos é para nós uma política de longo prazo, onde a
luta é o absoluto, algo determinado pela natureza antagônica fundamental entre
os dois sistemas sociais. Os compromissos são relativos e condicionais, servindo
para preparar melhor a luta. De um modo geral, devemos aderir aos princípios,
insistir na combinação de luta com a razão, disciplina, princípios e flexibilidade.
Lidar corretamente com a relação entre China e o imperialismo norte-americano
é uma luta política complexa, que requer soberba arte de combate e luta. Se nos
rendermos, isso levará inevitavelmente ao desaparecimento da nação chinesa e
chegaremos em um beco sem saída. Mao Zedong estabeleceu um bom exemplo
ao lidar com o imperialismo norte-americano. Estudar e aplicar o Pensamento
Mao Zedong é garantia fundamental para nossa vitória na luta contra o
imperialismo norte-americano.
Publicado originalmente em: www.cwzg.cn
*Zhou Xincheng nasceu em dezembro de 1934, na província de Jiangsu na
República Popular da China; economista, teórico marxista, educador e
especialista em questões da União Soviética e Europa Oriental; ex-reitor da
Escola de Pós-Graduação da Universidade do Povo da China, professor da
Escola de Marxismo na Universidade do Povo da China.
http://marx.ruc.edu.cn/yjzxen/content/80.html

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