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O documento discute a queda do homem e a natureza do pecado de acordo com a narrativa bíblica do Gênesis. Ele explora os elementos da história como o jardim, Adão e Eva, a serpente e sua proposta enganosa, e as árvores do conhecimento do bem e do mal e da vida. O documento argumenta que o pecado envolve desconfiar de Deus, rebeldia contra Sua vontade e uma busca equivocada por autonomia, e que a redenção vem apenas por meio de Cristo.
O documento discute a queda do homem e a natureza do pecado de acordo com a narrativa bíblica do Gênesis. Ele explora os elementos da história como o jardim, Adão e Eva, a serpente e sua proposta enganosa, e as árvores do conhecimento do bem e do mal e da vida. O documento argumenta que o pecado envolve desconfiar de Deus, rebeldia contra Sua vontade e uma busca equivocada por autonomia, e que a redenção vem apenas por meio de Cristo.
O documento discute a queda do homem e a natureza do pecado de acordo com a narrativa bíblica do Gênesis. Ele explora os elementos da história como o jardim, Adão e Eva, a serpente e sua proposta enganosa, e as árvores do conhecimento do bem e do mal e da vida. O documento argumenta que o pecado envolve desconfiar de Deus, rebeldia contra Sua vontade e uma busca equivocada por autonomia, e que a redenção vem apenas por meio de Cristo.
Hoje nós vamos conversar sobre as duas armas. O texto base que vamos usar é o texto de Gênesis 3. Nós estamos falando da árvore do conhecimento do bem e do mal e a árvore da vida, as árvores que Deus deu instrução para Adão e Eva para não comerem. Conversar sobre estas árvores significa ter um entendimento mais profundo e bíblico sobre o que a bíblia tem a nos ensinar sobre o pecado. A primeira coisa que precisamos conversar é que existem níveis de compreensão sobre este assunto, níveis de entendimento. 1º - NÃO FAZER (PROIBITIVA) 2º - CONSCIÊNCIA MORAL 3º - A VISÃO DAS ÁRVORES Vou trazer algumas citações para você: “No cerne deste episódio estava a busca humana equivocada por liberdade, autonomia, auto legislação e independência. Os resultados desta busca foram ignorância e o mau desejo. Os efeitos noéticos e afetivos do pecado desestruturaram nossas vidas de modo horrível. O mundo é, agora, um cemitério cósmico, gemendo em desespero, passando por libertação” Francis Schaeffer Ele fala de uma maneira diferente, mas brilhante sobre o pecado, mostrando a gravidade desta realidade que não podemos subestimar quão sério é esta gravidade. “O homem é o lobo do homem”. Thomas Hobbes “Cães não comem cães, mas os homens se devoram como canibais e ainda se gabam disso.” Charles Spurgeon Eu espero que essas frases servem para atiçar sua curiosidade e o seu entendimento para que você comece a enxergar o pecado, como sendo uma realidade um pouco mais profunda do que estamos acostumados a lidar. O próprio fariseu é alguém que sistematizou uma forma equivocada de trabalhar com o pecado. A palavra pecado no grego traz a ideia de errar o alvo. Só que esta palavra tem uma noção mais profunda, mais radical, o errar o alvo, não é errar por pouco. Quando pensamos em pecado, podemos tentar explicar na narrativa de Gênesis nós vemos esta estrutura aparecendo no coração de Adão e Eva. O pecado é como uma forma de desconfiar, eu peco quando eu desconfio de quem é Deus, quando eu desconfio da forma que Deus conduz a vida e todas as coisas. Nós podemos ser crentes sinceros, nós podemos ser crentes fiéis, mas porque existe uma realidade de pecado dentro de nós, sempre existirá uma tendência a desconfiar e a resistir a vontade de Deus que mora dentro do nosso coração. Esta desconfiança está no cerne desta relação. O pecado é uma forma de rebeldia, é uma forma de desejar ser livre do seu jeito, é uma forma de se rebelar contra Deus, é uma forma de resistir quem Deus é e o que Ele tem preparado para nós. No coração do ser humano que é pecador, existe esta resistência, este ato de se opor a vontade de Deus, de querer se afastar, de querer virar as costas. Pecado é um movimento que existe no coração do ser humano que quer ir para longe de Deus. A natureza do pecado tem a ver com esta rebeldia que quer estar livre em outro lugar, onde Deus não esteja. O pecado tem uma natureza epistemológica. Quando falamos de natureza epistemológica, estamos falando que pecado tem a ver com a forma que você conhece as coisas, todo mundo que conhece peca. Precisamos entender os elementos que são colocados nesta história. O jardim, o ser humano, a serpente, a proposta da serpente e a árvore e seus frutos. Cada um destes elementos vão nos ajudar a nos situar nesta história, nesta narrativa que nos explica sobre a queda do homem, sobre o que aconteceu. Existe uma expectativa de toda criação para que sejamos alvos da redenção da parte de Deus, está redenção final. E justamente pela obra redentora de Jesus Cristo é que nós temos acesso e a promessa, a redenção de tudo que existe do nosso relacionamento com Deus. Quando falo de redenção, estou falando do céu, estou falando da salvação. O JARDIM O jardim conta para nós sobre uma realidade incrivelmente boa, onde um homem é livre, equilibrado, mas mesmo neste lugar o ser humano não é capaz de entender a sua liberdade. Porque no jardim ele é limitado. O homem que pretende ser livre, precisa ter coragem de ser limitado pelo Deus todo poderoso. Todo homem que quer ser livre precisa ser corajoso para deixar se limitar. O SER HUMANO Quanto mais você perceber o abismo que o pecado provocou em sua alma, mais você vai glorificar o nome do Senhor. Spurgeon diz o seguinte: “Aí de nós! Nosso coração é nosso maior inimigo” e ele ainda diz: “As lesmas deixam seu muco atrás de si e os pensamentos vãos também.” A ideia de Spurgeon é de que o nosso coração é realmente enganoso quando a bíblia nos chama e que os nossos pensamentos ruins deixam marcas, deixam um rastro dentro de nós que muitas vezes não conseguimos perceber. A SERPENTE Chamo sua atenção sobre o movimento que a serpente faz, duas palavras saltam meu coração quando leio o texto de Gênesis, a primeira palavra é distorcer e a segunda palavra é prometer. A serpente é alguém que entra em nosso processo de luta contra o pecado e em nossa caminhada cristã sempre distorcendo as palavras de Deus, sempre trazendo promessas. Todo ser humano tem dúvida, agora precisamos saber que boa parte destas dúvidas quem coloca em nosso coração é a própria serpente. Não precisamos ter medo de promessas, mas nós precisamos entender com profundidade o que estas promessas fazem com a nossa fé, o que estas promessas fazem com o nosso relacionamento com Deus. Desconfie de qualquer promessa que afetar a sua obediência a Deus, a sua submissão a Deus. Desconfie de qualquer promessa que levanta no seu coração um sentimento de ressentimento contra a pessoa de um Deus que é bom, Santo e Gracioso. Nosso próximo passo é conversar sobre a proposta da serpente e nesta proposta existem dois eixos principais. Quando a serpente se dirige a Eva, a proposta é – “Se você comer deste fruto, você será como Deus e seus olhos serão abertos.” Toda vez que alguém promete que vamos entender alguma coisa que não entendemos, que a nossa mente vai se abrir, vai se expandir, vamos começar a compreender e isso é algo que captura nossa atenção. A própria bíblia diz que o nosso inimigo é astuto, ele está trabalhando justamente em algo que você precisa. Dentro destes dois eixos de ter os olhos abertos e ser como Deus, o coração de Eva fica encantado. “Cuidado com você mesmo, mais do que com qualquer outro homem; carregamos dentro de nós nossos piores inimigos.” Spurgeon “É um efeito da queda o fato do homem amar o pecado mais que a justiça, e os caminhos do mundo mais que os caminhos de Deus.” Spurgeon A promessa dos olhos abertos foi cumprida e agora porque você enxerga, o pecado mora dentro de você, somos pecadores porque nossos olhos são abertos. Que Deus te abençoe!