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Tendências - O Brasil e o Mundo

No recente debate promovido pelo Instituto Fernando


Henrique Cardoso sobre as tendências globais para 2030,
ficou patente que o Brasil está bem posicionado para o
futuro. O empresário Roberto Teixeira da Costa escreveu
para o próximo numero da revista Política Externa um artigo
onde relata os principais pontos do debate, do qual
participaram representantes do ESPAS – European Strategic
and Policy Analysis; da ISS – European Union Institute for
Securities Studies; The Office of the Director of National
Intelligence dos Estados Unidos; e do Atlantic Council.

O economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas no


Rio, apresentou informações e projeções sobre o
crescimento das classes C e D na economia brasileira que
confirmaram o Brasil como partícipe de um importante
movimento de inclusão social e emergência da classe média
que vem sendo registrado no mundo nos últimos anos,
especialmente na Ásia.

Teixeira da Costa avalia que “se nos detivermos em alguns


outros temas levantados pelo estudo do Global Trends
2030, podemos constatar que o Brasil tem vantagens
competitivas e comparativas naquele cenário e em alguns
deles, nossa posição continuará diferenciada”.

Além da mobilidade social acentuada, não corremos o risco


de ter uma escassez de alimentos, pois temos ainda um
de ter uma escassez de alimentos, pois temos ainda um
grande potencial de áreas agriculturáveis, alta
produtividade no campo e um quesito básico: a água, que
os analistas identificaram como produto escasso que gerará
conflitos.

Na questão energética, com nosso potencial hidroelétrico,


pré-sal, energia eólica, tudo indica que não teremos
problemas nesse setor, analisa o empresário.

Os brasileiros têm mostrado excelente resposta às novas


formas de comunicações. Dos mais de 901 milhões de
usuários ativos doFacebook, 500 milhões acessam a rede
social em aparelhos móveis.

Somos o segundo país com maior número de usuários totais


(46 milhões), e ocupamos o sexto lugar entre os que mais
usam o site em smartphones, tablets e outros dispositivos
móveis, segundo a empresa de pesquisa Socialbakers.

O país fica à frente de Alemanha, França e Canadá em


milhões de usuários móveis. A Índia, que recentemente
perdeu a segunda posição em acessos totais para o Brasil,
ocupa a terceira posição.

O policentrismo será acompanhado por um maior poder


conferido à Ásia, onde metade da população mundial estará
concentrada em 2030.

Projeta-se que a China terá 19% de participação do PIB


Projeta-se que a China terá 19% de participação do PIB
mundial e será a maior potência mundial.

A Índia continuará crescendo e poderá tornar-se um


exemplo bem sucedido de crescimento sustentável nas
próximas duas décadas.

Portanto, haverá uma mudança do atual poder mundial dos


USA, Europa e Japão, dependendo, é claro, da duração da
atual crise mundial e do seu impacto em suas economias e
de quanto tempo a Rússia levará para modernizar-se.

Ao redor de 2030 a Ásia estará a caminho de retornar a ser


a potência mundial que era antes de 1500. Os Estados
Unidos continuarão sendo a maior potência militar mundial,
mas estima-se que a capacitação da China nessa área irá
ampliar-se.

Uma constelação de países, incluindo Indonésia, Turquia e


África do Sul vai tornar-se mais proeminente, como é o caso
do Brasil hoje.

O México, superando o problema da segurança interna e dos


narcotraficantes, estará nesse grupo. O National
Intelligence Council dos Estados Unidos identificou 16
tecnologias capazes de mudar paradigmas (“disruptive
tecnologies”) com potencial de ter significado global até
2030 nos setores de energia, alimentos, água etemas
relacionados a inovação, comportamento mental e anti-
envelhecimento.O apoio governamental precisa estar
envelhecimento.O apoio governamental precisa estar
presente para incentivar esses setores.

O The Economist indicou que a área de manufaturas sofrerá


sensíveis modificações, o que batizaram como a “Terceira
Revolução Industrial”.

A digitalização no processo de fabricação será


revolucionária. O desenho de um produto em 3D e
posteriormente impresso, criará um objeto sólido pela
construção de sucessivas etapas dos materiais empregados.

Como em outras revoluções, alertam para as consequências


no mercado de trabalho. Alguns fabricantes de automóveis
já produzem hoje duas vezes mais veículos por empregado
do que uma década atrás.

Os empregos não estarão no chão da fábrica, mas sim nos


escritórios próximos, cheios de engenheiros, especialistas
em tecnologia (TI), técnicos em logística, mercadológos e
outros profissionais.

Os trabalhos de produção no futuro irão requerer mais


talento. Os consumidores, sem maiores dificuldades, irão
ajustar-se a essa nova era.

A maior dificuldade estará com os governos que buscarão


proteger indústrias e empresas já existentes e não
favorecer aquelas inovadoras. Esses comentários, aliás,
estão em linha com o que foi discutido no Global Trends,
estão em linha com o que foi discutido no Global Trends,
quanto as tendências de maior protecionismo pela
concessão de subsídios e proteção às indústrias já
existentes.

www.defesanet.com.br

http://www.defesanet.com.br/ge
opolitica/noticia/6580/Tendencias
---O-Brasil-e-o-Mundo

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