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RESUMO:
Este trabalho surgiu na seqüência do cruzamento de duas áreas, pelas quais foi nutrido
um grande interesse e o que levou a uma reflexão mais intensa, nestes últimos tempos. É do
conhecimento comum, que a Música e a Arte têm efeitos benéficos incontestáveis na maioria
das pessoas. Assim, o trabalho iniciou-se com muitas pesquisas incessantemente sobre Arte e
Música. Existem estudos que mostram que através da música e da arte somos direcionados
para esferas cada vez mais elevadas e nos inspira a harmonia de novos sentimentos, de novos
pensamentos de ações cada vez mais corretas, ao ritmo que coloca na rota certa nossa
caminhada rumo ao progresso. E observou-se que a música e o desenho incentivam essas
crianças a desenvolver seu cognitivo por meio da criatividade e do lúdico. As Artes Visuais
expressão por meio de materiais o pensamento do ser humano, assim como suas emoções,
seus sentimentos, seus anseios, suas histórias, a cultura da qual faz parte e desenvolve a
identidade de um povo ou até mesmo de uma classe social. O Ensino de Arte contribui para a
formação sensível do indivíduo e é no fazer artístico que acontece essa aprendizagem.
Encontra-se isso na Educação Infantil e aprimoramos no Ensino Fundamental dos Anos Iniciais,
apresentando grandes oportunidades de desenvolvimento na aprendizagem da criança e do
adolescente, porque permitem ampliar o conhecimento do mundo em que está inserido, de suas
habilidades e a descoberta de suas potencialidades. Conclui-se que as atividades artísticas
dão oportunidades para as crianças se comunicarem.
INTRODUÇÃO:
suas dificuldades e facilitando assim sua integração no meio social. Uma das
características fundamentais da música de nossa contemporaneidade é a presença
simultânea, ainda limitadamente interativa de várias formas de pensamento, de
representação, de atuação e do desenho a criatividade e a imaginação. (LOURO et all,
2006). Nesse momento de intensas transformações na sociedade, alimentadas pela
aceleração das informações e do conhecimento, a redefinição de papéis, valores e
desempenho se impõe necessariamente no contexto educacional. O objetivo desse
trabalho foi usar a música e o desenho com alunos com dificuldades de comportamento
relacionando o ensino da arte com a educação musical e artística ministrada em escolas
particulares e públicas com o intuito de desenvolver melhor seu cognitivo e deixá-lo mais
tranquilos para trabalhar melhor com eles na educação infantil (DONATONE, 2011).
Uma das características fundamentais da música de nossa contemporaneidade foi a
presença simultânea, ainda limitadamente interativa de várias formas de pensamento,
de representação, de atuação. Nesse momento de intensas transformações na
sociedade, alimentadas pela aceleração das informações e do conhecimento, a
redefinição de papéis, valores e desempenho se impõe necessariamente no contexto
educacional (DONATONE, 2011).
DESENVOLVIMENTO:
passa a ser a linguagem possível na educação infantil já que faz parte da educação
básica. A construção de uma metodologia para trabalhar a música em sala de aula
estava legalmente aberta. Com os avanços legais que foram importantíssimos para a
introdução da música e da arte nas escolas, o trabalho apresentado aqui trata-se da
importância não só da música e da arte enquanto áreas de conhecimentos, possuindo
metodologias e conteúdos próprios. Assim, pensar as funções do ensino da música na
educação infantil leva-nos a um cotidiano escolar e as práticas dos professores e seus
alunos, mostrando que a música faz parte do dia-a-dia de todos, das suas possibilidades
e linguagem fazendo refletir sobre como podemos melhorar cada vez mais o uso dessa
ferramenta na Educação Infantil (LOUREIRO, 2003). As Artes Visuais expressão por
meio de materiais o pensamento do ser humano, assim como suas emoções, seus
sentimentos, seus anseios, suas histórias, a cultura da qual faz parte e desenvolve a
identidade de um povo ou até mesmo de uma classe social. O Ensino de Arte contribui
para a formação sensível do indivíduo e é no fazer artístico que acontece essa
aprendizagem (MARTINS; PICOSQUE; GUERRA, 1998). A Arte já existe desde pré-
história, onde os desenhos eram feitos na parede das cavernas demonstrando o homem
primitivo como o dominador da natureza. No começo da história da humanidade, já
ocupava espaço na sociedade e vem tendo grandes transformações ao longo do tempo.
A educação em Arte propicia para os alunos, grandes descobertas de acordo com as
diferentes culturas em que estão inseridos (FERREIRA, 2015). É importante que haja
um espaço na Educação Infantil e no Ensino Fundamental destinado as Artes Visuais,
da mesma maneira que Língua Portuguesa ou até mesmo a alfabetização tem na qual
destaca a imaginação aonde a criança transforma o real, conforme suas necessidades e
desejos (BRASIL, 2006). Encontramos isso na Educação Infantil e aprimoramos no
Ensino Fundamental dos Anos Iniciais, apresentando grandes oportunidades de
desenvolvimento na aprendizagem da criança e do adolescente, porque permitem
ampliar o conhecimento do mundo em que está inserido, de suas habilidades e a
descoberta de suas potencialidades. Além disso, estão presentes no cotidiano deles que
se expressam, comunicam e demonstram seus sentimentos, pensamentos, emoções por
vários meios, dentre eles: linhas, formas, rabiscar e desenhar no chão, na areia, em
muros, usando diversos materiais que são encontrados por acaso pelas crianças
(MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO, 1998). Com isso, pode-se concluir
que as atividades artísticas dão oportunidades para as crianças comunicarem conceitos
que são difíceis de serem expressos verbalmente e ao entrarem em contato com as
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Artes, manifestam tudo àquilo que se passa dentro de si de forma simples e interessante
(MARTINS, 1998). Para que esse trabalho fosse concretizado realizou-se um estudo
usando o método qualitativo que de acordo com a literatura pode-se usar algumas
técnicas como estudos de casos, entrevistas, observações entre outros. Uma das
técnicas que foi usado nesse trabalho foi a entrevista com os alunos, mães e tutores. O
projeto foi realizado na SAFRA (Sociedade Assistencial Francisco de Assis), Quadra um
conjunto 10 lote 9/10 Setor Norte – Cidade Estrutural – DF. O contato com a Instituição
foi feito por meio de uma reunião com o Conselho para termos a permissão para realizar
a pesquisa. A pesquisadora trabalhou junto com uma equipe formada por ela e aos
alunos com problemas comportamentais, buscando identificar suas habilidades
musicais, interesses, facilidades e limitações, e suas dificuldades para engajar-se em
atividades musicais. Feito isso, foram planejadas atividades musicais apropriadas para o
desenvolvimento do aluno e baseadas nos resultados obtidos através da avaliação
musical, buscando encontrar qual a forma mais adequada de aplicação de atividades
musicais, quais adaptações necessárias e como avaliar os resultados obtidos,
adaptados de acordo com as características do aluno. Os encontros junto aos alunos
com problemas comportamentais foram aos sábados pela manhã, de 08h00min as
11h00min, e que cada atividade teria cerca de 20 minutos. Para a concretização desse
estudo qualitativo realizou-se atividades com as crianças e entrevistas com as mães e os
tutores. Esses participantes foram fundamentais para o trabalho, pois por meio destes os
resultados foram concretizados. A equipe trabalhou com cinco crianças com problemas
de comportamento, com idades que variavam entre 3 a 14 anos. Foi requisitada uma
sala para que a equipe possa desenvolver o seu trabalho com mais tranquilidade. Esse
espaço era aconchegante e convidativo, mas com pouco estímulo visual para não
distrair as crianças. A equipe fez uso de instrumentos musicais de pequeno porte
(chocalhos, tambores, triângulo, reco-reco, entre outros), que foram adquiridos pela
Instituição em questão; aparelho de som, CDs, material escolar (papel, lápis, giz de cera,
cola, tesoura, entre outros), para os desenhos. Foram planejadas atividades musicais
apropriadas para o desenvolvimento dessas crianças e jovens, buscando encontrar qual
a forma mais adequada de aplicação de atividades musicais, quais adaptações
necessárias e como avaliar os resultados obtidos, adaptados de acordo com as
características das crianças e jovens. Os encontros junto aos jovens e as crianças com
dificuldades de comportamento foram aos sábados pela manhã de 10h00min as
11h00min, trabalhando atividade que tinham cerca de 20 minutos a 30 minutos. As
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crianças que participam do projeto têm as idades que variam de 03 a 14 anos divididos
em dois grupos. Os grupo dos menores que vai dos 03 anos até os 6 anos e o grupo dos
maiores que vai dos 10 aos 14 anos. Os menores trabalham o canto aprendendo as
músicas infantis e musicalização infantil aprendendo os instrumentos musicais e os
maiores têm aulas de canto e expressão corporal para o preparo do teatro. Para tal
análise de conteúdo investigado criou-se um conjunto de tabelas de três colunas que
dividem em categorias, subcategorias e unidades de contexto. Em cada coluna será
analisada cada palavra relativamente às entrevistas que possam ser pertinentes para o
estudo. “De acordo com a análise de conteúdo da entrevista feita com a mãe de um dos
jovens, em que esta afirma que “Fiquei tão contente quando o meu filho chegou à casa
feliz e conversador, contando o que aconteceu na aula do projeto inclusão.” “Ele me
disse que tocaram instrumentos e cantaram algumas músicas e ele fez um desenho
lindo.” “Para mim a arte modifica uma vida”. Isso vai ao encontro de uma perspectiva
defendida por Sousa (2003) em que a música ajuda a desenvolver cognitivamente a
criatividade da criança deixando-a mais tranquila. Partindo de outra análise da entrevista
E.O., em que esta afirma que “quando fomos busca-lo em sala, brincou falando que "não
vou com estranhos não, tios, mas acabou indo com a gente e foi até bem participativo.
Fizemos uma dinâmica inicial para nos conhecermos melhor e depois propomos uma
atividade com instrumentos de percussão, ambos foram participativos. Por fim fizemos
uma atividade de pintura antes de finalizarmos e levarmos eles para as salas.” Em que
desta forma vê a arte como algo abrangente como é defendido por Read, (1943, cit. Por
Sousa 2003), quando se refere “a arte é a representação da realidade e está presente
em tudo que fazendo para agradar aos nossos sentidos.” (p.57). Um outro autor que
defende essa mesma perspectivas é Duvignaud (1984, cit. por Sousa 2003) em que
considera que essa teoria resulta da naturalidade da realidade e não aquilo que a
sociedade encara como um produtivo acabado, portanto refere-se à naturalidade além
dos sentidos, ou seja, a arte é vista como uma linguagem simbólica, é algo que não se
consegue a nível emocional, mas é comunicado socialmente por meio das obras de arte.
De acordo com Read (2013, cit. Por Sousa 2003), a arte é uma ferramenta que transmite
por meio da educação ou pela terapia a percepção da imaginação, pela inspiração pela
criação, e desse modo sempre proporciona de forma expressiva e lúdica a motivação de
expressar seus sentimentos e suas emoções e sua criatividade. Nesse caso a
preocupação do uso da arte na educação como forma integral do ser humano, na
medida em que desempenha um papel fundamental, no desenvolvimento das formas
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importante na educação e nos tratamentos por meio da arte, pois ao se comunicar com
o corpo o próprio terapeuta ou professor deve ter uma atenção especial, pois isso
significa que a criança ou o jovem possa ter superado alguns estágios sensomotor e pré-
operacional intuitivo. Uma outra contribuição veio de uma das coordenadoras do projeto
PF que nos revelou que “com a arte a criança e o jovem expressão seus sentimentos e
constroem de forma individual algumas questões pessoais que os atormentavam.” Isso é
demonstrado no trabalho de Read (1943, citado por Sousa 2003) que a preocupação
com o tratamento e a educação pela arte, principalmente com a formação integral do ser
humano desempenha um papel fundamental para a construção de um indivíduo
centrado, honesto e crítico em relação ao mundo que vive. Tendo por base todas as
análises de conteúdo pode-se perceber durante as entrevistas que corresponderam de
forma positiva para o estudo em questão, que vão ao encontro das teorias fornecidas
por cada autor.
CONSIDERAÇÕES:
REFERÊNCIAS: