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Curso - Direito do Trabalho AFT

Teoria e Questões ESAF


PROFESSORA: Déborah Paiva

Olá Pessoal,

Atendendo aos pedidos recebidos, estou aqui para relançar o curso de


Direito do Trabalho (teoria e questões ESAF) focado no Edital do último
concurso para AFT.

Quero registrar que como há rumores de que a banca CESPE possa ser a
organizadora do concurso eu irei abordas questões da banca CESPE
também.

Direito do Questões
Trabalho Objetivas e
subjetivas.

ESAF

Para aqueles que não me conhecem, vou me apresentar!

Sou a professora Déborah Paiva e estou aqui para apresentar para


vocês um curso focado no último edital AFT.

Sou autora de alguns livros na área trabalhista, focados em concursos


públicos e Exame da OAB. Destaco os seguintes livros:

1º. “Direito do Trabalho e Processo do Trabalho – Questões comentadas


FCC. Editora Ferreira”;

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2º. “Provas comentadas ESAF – Direito do Trabalho e Processo do
Trabalho. Editora Ferreira”;

3º “TST PARA CONCURSOS”. Volume I – Editora Gen-Método – 1ª


edição.

Ministrei, aqui no Ponto, mais de 50 cursos de Direito do Trabalho e de


Processo do Trabalho com foco nos concursos do Ministério Público da
União (MPU), Auditor Fiscal do Trabalho (AFT) e dos Tribunais Regionais
do Trabalho (TRT).

O concurso de Auditor Fiscal do Trabalho sempre é muito


concorrido, por isso é importante muito treino na resolução de questões
de banca, porque, apenas, com treinamento ocorrerá a fixação e a
melhor compreensão da parte teórica da matéria, e também através
dele poderemos avaliar o perfil da banca. Por esta razão que apresento
para vocês um curso objetivo com teoria e resolução de questões ESAF
focadas no cronograma do Edital do concurso de Auditor Fiscal do
Trabalho (AFT) de 2009/2010.

O curso está atualizado em relação às últimas alterações da


Jurisprudência do TST e do art. 193 da CLT. Falaremos também sobre as
recentes alterações no trabalho avulso e portuário.

No último concurso foram 30 questões de Direito do Trabalho.

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Apresentação do curso: O curso será dividido em 12 aulas + uma
aula demonstrativa, de forma a abranger todo o conteúdo programático
do Edital-2009/2010.

Abordarei, também, questões das bancas CESPE e de Juiz do Trabalho


porque possuem o perfil da ESAF, uma vez que a ESAF é carente de
questões.

Conteúdo programático:

Aula demonstrativa: Trabalho Noturno

Aula 01 (29/05): Relação de Trabalho e Relação de Emprego. A Figura


Jurídica do Empregado e do Empregador.

Aula 02 (05/06): Jornada de Trabalho: Jornada Legal e Convencional,


Limitação da Jornada; Formas de Prorrogação, Horário de Trabalho;
Trabalho Noturno; Repouso Semanal Remunerado. Trabalho em
domingos e feriados (Lei n. 605, de 05/01/49 e Decreto nº. 27.048, de
12/08/49) Jornadas Especiais de Trabalho: Turnos Ininterruptos de
Revezamento.

Aula 03(12/06): Contrato de Trabalho: Natureza Jurídica; Elementos


Essenciais, Duração; Alteração; Suspensão e Interrupção; Término do
Contrato. Férias: Férias Individuais e Coletivas, Período Aquisitivo e
Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual.

Aula 04 (19/06): Contratos Especiais de Trabalho: Trabalho Rural (Lei


nº. 5.889, de 08/06/73 e Decreto nº. 73.626 de 12/02/74); Trabalho
Temporário (Lei nº. 6.019, de 03/01/74 e Decreto nº. 73.841, de
13/03/74); Trabalho Portuário (Lei 9.719, de 27/11/98);

Aula 05 (26/06): Remuneração e Salário: Salário Normativo;


Princípios de Proteção do Salário; Gratificação de Natal; Descontos
Legais.

Aula 06 (03/07): Rescisão Contratual: Prazos de Pagamentos


Rescisórios; Multas; Homologações das Rescisões Contratuais; Órgãos
Competentes para Homologar as Rescisões; Formas de Pagamento.
Prescrição e Decadência. Distinção entre Prescrição Total e Prescrição
Parcial.

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Aula 07 (10/07): Seguro-Desemprego. Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço - FGTS (Lei nº. 8.036, de 11/05/90, com as modificações
posteriores e Decreto n. 99.684, de 08/11/90).

Aula 08 (17/07): Direito Coletivo do Trabalho: Convenções e Acordos


Coletivos do Trabalho. (Neste tópico irei aprofundar no tema Direito
Coletivo)

Aula 09 (24/07): Terceirização no Direito do Trabalho: trabalho


temporário, cooperativas e prestação de serviços.

Aula 10 (26/07): Temas - Questões Discursivas AFT

Aula 11 (31/07): Direito Administrativo do Trabalho: Regulamento da


Inspeção do Trabalho (Decreto 4.552, de 27/12/02); Processo de Multas
Administrativas.

Aula 12 (07/08): Estatuto da criança e do adolescente (Lei 8.069, de


13/07/1990). Proteção do menor. Proteção à mulher. Do Direito
Internacional do Trabalho: Declaração Universal dos Direitos Humanos
(Resolução Assembléia ONU de 10/12/1948); Convenção Americana
sobre Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica, aprovada
pelo Decreto Legislativo 27, em 25/9/1992 e promulgada pelo Decreto
678, de 6/11/1992); Convenções da Organização Internacional do
Trabalho – OIT, ratificadas pelo Brasil: 29, 81, 138, 182, 105, 111, 132,
148, 154, 155, 158, 159 e 161.12. Programa Nacional de Direitos
Humanos (Decreto 7.037, de 21/12/2009 – Eixo Orientador III).

Vamos dar início a nossa aula demonstrativa!

Conceito: Antes de conceituar o trabalho noturno é importante falar do


aspecto desgastante que este tipo de trabalho provoca no empregado.
Há sob o ponto de vista biológico, familiar e social um desgaste muito
grande para o trabalhador.

Tratando-se de um período em que o ambiente físico externo induz ao


repouso, o trabalho exercido em condições noturnas, causa um desgaste
psicológico e físico ao trabalhador.

Sob o aspecto familiar e social o desgaste ocorre pelas dificuldades


ocasionadas na convivência, tornando-se penosa a energia utilizada
para a realização do trabalho noturno.

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O Direito do Trabalho confere um tratamento especial ao trabalho


noturno, para compensar os desgastes que esse tipo de trabalho gera
no empregado. Assim, estudaremos as restrições e características do
trabalho noturno.

Vejamos, agora, o conceito de trabalho noturno:

É aquele prestado no período da noite fazendo o obreiro jus ao adicional


respectivo, conforme estabelece o art. 7º IX da CRFB/88 “remuneração do
trabalho noturno superior à do diurno”.

Observem que a CF/88 não estabelece o percentual, o que é feito pela


CLT para o empregado urbano (art. 73) e pela Lei do Trabalho Rural
para o empregado rural (art. 7º da Lei 5.889/73).

Há distinções entre o trabalho noturno do empregado urbano e o


trabalho noturno do empregado urbano.

O art. 73 da CLT estabelece o horário noturno dos trabalhadores


urbanos, como aquele compreendido entre 22 e 5 horas do dia
seguinte.

Fixa o adicional noturno em 20% sobre a hora diurna e estabelece a


hora noturna reduzida em que cada hora noturna trabalhada será
computada como de 52 minutos e 30 segundos e não como 1 hora.

Art. 73 da CLT Salvo nos casos de revezamento semanal ou


quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do
diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de
20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

§ 1º - A hora do trabalho noturno será computada como de 52


(cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

§ 2º - Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o


trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e
as 5 (cinco) horas do dia seguinte.

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§ 3º - O acréscimo a que se refere o presente artigo, em se


tratando de empresas que não mantêm, pela natureza de suas
atividades, trabalho noturno habitual, será feito tendo em vista os
quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza
semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno
decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado
sobre o salário mínimo geral vigente na região, não sendo devido
quando exceder desse limite, já acrescido da percentagem.

§ 4º - Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem


períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho
noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos.

§ 5º - Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto


neste Capítulo.

O art. 7º da Lei 5.889/73 considera trabalho noturno do empregado


rural o executado entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco horas
do dia seguinte, na lavoura e entre as vinte horas de um dia e as quatro
horas do dia seguinte, na atividade pecuária. O parágrafo único
estabelece que o adicional será de 25%.

(CESPE - TST - TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2008) O


trabalho extraordinário e o noturno serão remunerados com o
adicional pertinente de 50% sobre o valor da hora normal de
trabalho.

Com certeza o que cai nas provas de concursos em relação ao trabalho


noturno, é a distinção entre o urbano e o rural, apresentada no quadro
esquemático abaixo, bem como as Súmulas e Orientações
Jurisprudenciais do TST.

Quadro esquemático sobre trabalho noturno:


Rural Urbano Servidor
Adicional 25% Adicional 20% Adicional 25%
H 60 minutos 52 m e 30 s 52 m e 30 s
Entre 20 e 4 h 22 h e 5h 22 h e 5h
Pecuária
Entre 21 e 5 h
Lavoura

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No decorrer do curso apresentarei questões de diversas bancas, uma
vez que a ESAF é carente de questões.

(Juiz do Trabalho – TRT 11ª Região – 2012) No município


“Y” residem três irmãos: Órion, Proteu e Morfeu. Órion reside na
região urbana da cidade e Proteu e Morfeu residem na região
rural. Os três irmãos estão empregados em empresas distintas e
em atividades também distintas, estando Proteu na lavoura e
Morfeu na pecuária. Considerando que o horário de trabalho de
Órion é das 14 às 22 horas; que o horário de trabalho de Proteu
é das 21 às 5 horas do dia seguinte e que o horário de trabalho
de Morfeu é das 20 às 4 horas do dia seguinte, é correto afirmar
que para todos os empregados a hora noturna é reduzida, ou
seja, será de 52 minutos e 30 segundos.

ERRADA. O trabalho noturno do empregado rural não tem hora


noturna reduzida, sendo de 60 minutos.

Atenção: O trabalho rural não possui a hora ficta noturna. Assim, será
de 60 minutos.

O trabalhador menor não poderá prestar trabalho noturno.


A mulher poderá prestar trabalho noturno.

Art. 7º XXXIII da CF/88 Proibição de trabalho noturno, perigoso ou


insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze
anos;

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Trabalho
Noturno
Rural

Rural
60 minutos
Adicional
25%

Lavoura Pecuária
21 e 5 h 20 e 4 h

Atenção: Comentarei, agora, os outros incisos do art. 73 da CLT e as


principais Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do TST que tratam do
trabalho noturno.

Art. 73 da CLT Salvo nos casos de revezamento semanal ou


quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do
diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de
20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

§ 1º - A hora do trabalho noturno será computada como de 52


(cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

§ 2º - Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o


trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e
as 5 (cinco) horas do dia seguinte.

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§ 3º - O acréscimo a que se refere o presente artigo, em se
tratando de empresas que não mantêm, pela natureza de suas
atividades, trabalho noturno habitual, será feito tendo em vista os
quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza
semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno
decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado
sobre o salário mínimo geral vigente na região, não sendo devido
quando exceder desse limite, já acrescido da percentagem.

Por empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas


atividades devemos considerar, por exemplo, as siderúrgicas, as
empresas de energia elétrica.

§ 4º - Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem


períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho
noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos.

Os horários mistos são aqueles que começam no período diurno e


terminam no período noturno.

§ 5º - Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto


neste Capítulo.

Principais
Súmulas do TST

Súmula 65 do TST Súmula 60 do TST Súmula 265 do


TST

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As súmulas que mais caem nas provas são as três súmulas


destacadas acima.

Súmula 65 do TST O vigia noturno tem direito à hora reduzida de 52


minutos e 30 segundos.

Esta súmula surgiu para dirimir a controvérsia em relação ao vigia


noturno, uma vez que o trabalho por ele desenvolvido é realizado
predominantemente à noite, sendo assim ele terá direito à hora
reduzida.

Súmula 60 do TST I - O adicional noturno pago com habitualidade


integra o salário do empregado para todos os efeitos.

II- Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada


esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas.

Quando a Súmula fala que integrará o salário para todos os efeitos


significa dizer que repercutirá no cálculo de todas as parcelas, como, por
exemplo, férias, décimo-terceiro, FGTS, etc.

Através de um exemplo vocês poderão entender melhor o inciso II da


Súmula 60 do TST:

Exemplo: João é empregado urbano e começou a trabalhar às 22 horas


e foi até as 7 horas do dia seguinte. Ele cumpriu integralmente a
jornada no período noturno (22 às 5 horas) e prorrogou até às sete
horas, portanto ele receberá o adicional de 20%, também, em relação
às duas horas prorrogadas.

Súmula 265 do TST A transferência para o período diurno de trabalho


implica na perda do adicional noturno.

A transferência do período noturno de trabalho para o período diurno


implica na perda do adicional noturno, não acarretando alteração
contratual lesiva ao empregado. Portanto, não há que se falar em
ofensa ao art. 468 da CLT.

O adicional noturno não se incorpora de forma definitiva ao contrato de


trabalho. Assim, o empregado o receberá enquanto estiver trabalhando
no período noturno.

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(ESAF – Analista Jurídico - SEFAZ – 2006) A transferência para


o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional
noturno. Está correta a assertiva.

Súmula 265 do TST A transferência para o período diurno de


trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.

De acordo com o entendimento sumulado do TST, quando o


empregado que trabalha no período noturno de trabalho for
transferido para o período diurno de trabalho, ele perderá o direito
ao recebimento do adicional noturno.

Nas próximas aulas, quando for abordado o tema duração do trabalho,


estudaremos outras Súmulas e Orientações Jurisprudenciais
relacionadas ao trabalho noturno.

Vamos treinar a matéria para que vocês fiquem familiarizados


com o perfil da ESAF! É importante lembrar que utilizarei
questões de outras bancas.

Procurarei abordar questões mais atuais de 2009 até 2012.


Porém, ressalto que apresentarei questões antigas quando
ocorrer carência de questões em relação á algum tema ou
quando considerar a questão importante.

Nos cursos de AFT/2010 apresentei uma questão antiga da ESAF


sobre a OJ 38 do TST e a questão foi cobrada na prova. Assim, a
utilização de questões antigas em alguns momentos é de suma
importância.

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Questões de provas comentadas:

1. (ESAF – AFT – 2010) O menor de 18 anos, conforme previsto na


Constituição, não pode, em razão da sua incapacidade, prestar serviços,
nem receber por eles, em período noturno ou em circunstâncias
perigosas ou insalubres.

Comentários: ERRADA. O trabalho do menor de 18 anos em condições


insalubres, perigosas ou em horário noturno é considerado um trabalho
proibido, uma vez que a CF/88 veda este tipo de trabalho. Isto não
significa que quando o empregado prestar trabalho nestas condições,
ele deixará de receber por ele. É importante a distinção entre trabalho
ilícito e trabalho proibido, uma vez que o trabalho ilícito possui objeto
ilícito (apontador de jogo de bicho, por exemplo) e por isso, o
trabalhador não receberá por ele.

2. (ESAF – AFT – 2010) Na hipótese de empregados com jornada de


seis horas, em razão de cumprirem turnos ininterruptos de
revezamento, iniciado o expediente às 23h e encerrado às 7h 30 min, o
direito ao adicional noturno se circunscreve ao período compreendido
entre 22h e 5h, e, quanto às horas extras, deverão ser computadas a
partir de 5 horas.

Comentários: ERRADA. O adicional noturno é aplicável às prorrogações


do horário noturno, de acordo com o art. 73, §5º, da CLT, bem como
com o entendimento sumulado do TST (Súmula 60 do TST).

Súmula 60 do TST I O adicional noturno pago com habitualidade


integra o salário do empregado para todos os efeitos. II Cumprida
integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é
também o adicional quanto às horas prorrogadas.

3. (ESAF – AFT – 2010) No caso dos trabalhadores rurais, é devido


adicional noturno definido em 25%, nos casos em que houver labor no
horário compreendido entre 21h e 5h, na agricultura, e 20h e 4h, na
pecuária.

Comentários: CERTA (art. 7º da Lei 5.889/1973). O art. 7º da Lei


5.889/73 considera trabalho noturno do empregado rural o executado
entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte,
na lavoura e entre as vinte horas de um dia e as quatro horas do dia
seguinte, na atividade pecuária. O parágrafo único estabelece que o
adicional será de 25%.

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4. (ESAF – AFT – 2010) A transferência do empregado para o período


diurno de trabalho não implica a perda do direito ao adicional noturno,
tendo em vista o princípio da inalterabilidade contratual lesiva.

Comentários: ERRADA. O adicional noturno é uma parcela condicional,


podendo ser suprimido quando o empregado for transferido para o
período noturno.

Súmula 265 do TST A transferência para o período diurno de trabalho


implica na perda do adicional noturno.

5. (Juiz do Trabalho – TRT-PB – 2002) No conjunto das normas


reguladoras do trabalho rural encontramos algumas disposições que não
se aplicam ao trabalho urbano. Entre elas podemos citar:
a) Adicional noturno de, pelo menos, 25% sobre a remuneração da hora
diurna.
b) Proibição do trabalho noturno aos menores de dezoito anos.
c) Proibição do trabalho insalubre aos menores de dezoito anos.
d) Prescrição do direito de ação unicamente após 2 anos da cessação do
contrato de trabalho.
e) Repouso semanal remunerado de 24 horas consecutivas,
preferentemente aos domingos.

Comentários: Letra A. O art. 7º da Lei 5.889/73 considera trabalho


noturno do empregado rural o executado entre as vinte e uma horas de
um dia e as cinco horas do dia seguinte, na lavoura e entre as vinte
horas de um dia e as quatro horas do dia seguinte, na atividade
pecuária. O parágrafo único estabelece que o adicional será de 25%.

O art. 73 da CLT estabelece o horário noturno dos trabalhadores


urbanos, como aquele compreendido entre 22 e 5 horas do dia
seguinte.

Fixa o adicional noturno em 20% sobre a hora diurna e estabelece a


hora noturna reduzida em que cada hora noturna trabalhada será
computada como de 52 minutos e 30 segundos e não como 1 hora.

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6. (CESPE/TST/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2008) O trabalho


extraordinário e o noturno serão remunerados com o adicional
pertinente de 50% sobre o valor da hora normal de trabalho.

Comentários: ERRADA. O art. 73 da CLT estabelece o horário noturno


dos trabalhadores urbanos, como aquele compreendido entre 22 e 5
horas do dia seguinte. Fixa o adicional noturno em 20% sobre a hora
diurna. Estabelece a hora noturna reduzida em que cada hora noturna
trabalhada será computada como de 52 minutos e 30 segundos e não
como 1 hora.

Art. 73 da CLT Salvo nos casos de revezamento semanal ou


quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do
diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de
20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. § 1º - A
hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinqüenta
e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. § 2º - Considera-se
noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre
as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia
seguinte.

7. (FCC - 2007 - TRT-23R - Analista Judiciário - Área


Administrativa) Maria e João são empregados rurais. Maria trabalha
na lavoura e João trabalha na pecuária. Maria e João terão direito ao
adicional noturno no período das
a) 21 horas de um dia às 5 horas do dia seguinte e 20 horas de um dia
às 4 horas do dia seguinte, respectivamente.
b) 20 horas de um dia às 4 horas do dia seguinte, por expressa
determinação legal.
c) 20 horas de um dia às 5 horas do dia seguinte, por expressa
determinação legal.
d) 20 horas de um dia às 4 horas do dia seguinte e 19 horas de um dia
às 3 horas do dia seguinte, respectivamente.
e) 19 horas de um dia às 4 horas do dia seguinte e 21 horas de um dia
às 5 horas do dia seguinte, respectivamente.

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Comentários: LETRA A. A assertiva A esta correta, conforme o caput do
art. 7º da Lei 5.889/73.

Art. 7º Para efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o


executado entre as vinte e uma horas de um dia e às cinco horas
do dia seguinte, na lavoura, e entre as vinte horas de um dia e
as quatro horas do dia seguinte, na atividade pecuária.

8. (FCC - 2007 - TRT-23R - Analista Judiciário - Execução de


Mandados) Mário laborava há 5 anos na empresa Dida no período
noturno, recebendo o respectivo adicional, quando foi transferido pelo
seu empregador para o período diurno de trabalho. Neste caso a
transferência para o período diurno de trabalho:
a) não implicará na perda do direito ao adicional noturno, uma vez que
tal adicional já se encontrava incorporado na remuneração do
empregado.
b) implicará em redução de 20% do respectivo adicional noturno,
acrescido do pagamento de indenização correspondente a um salário
mínimo vigente.
c) implicará em redução de 50% do respectivo adicional noturno.
d) não implicará na perda do direito ao adicional noturno uma vez que a
transferência de Mário ocorreu a sua revelia.
e) implicará na perda do direito ao adicional noturno.
Comentários: LETRA E. O adicional noturno é uma das formas de
salário- condição, situação em que o trabalhador precisa efetivamente
estar prestando serviços no horário noturno, e uma que, ele deixa de
trabalhar a noite e passa a trabalhar durante o dia, não persiste mais a
condição para o recebimento do referido adicional.

Súmula 265 do TST A transferência para o período diurno de trabalho


implica na perda do adicional noturno.

----------------------------------------------------------------------------
Marquem aqui o gabarito de vocês:
01. 03. 05. 07.
02. 04. 06. 08.

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Questões de provas sem comentários:

1. (ESAF – AFT – 2010) O menor de 18 anos, conforme previsto na


Constituição, não pode, em razão da sua incapacidade, prestar serviços,
nem receber por eles, em período noturno ou em circunstâncias
perigosas ou insalubres.

2. (ESAF – AFT – 2010) Na hipótese de empregados com jornada de


seis horas, em razão de cumprirem turnos ininterruptos de
revezamento, iniciado o expediente às 23h e encerrado às 7h 30 min, o
direito ao adicional noturno se circunscreve ao período compreendido
entre 22h e 5h, e, quanto às horas extras, deverão ser computadas a
partir de 5 horas.

3. (ESAF – AFT – 2010) No caso dos trabalhadores rurais, é devido


adicional noturno definido em 25%, nos casos em que houver labor no
horário compreendido entre 21h e 5h, na agricultura, e 20h e 4h, na
pecuária.

4. (ESAF – AFT – 2010) A transferência do empregado para o período


diurno de trabalho não implica a perda do direito ao adicional noturno,
tendo em vista o princípio da inalterabilidade contratual lesiva.

5. (Juiz do Trabalho – TRT-PB – 2002) No conjunto das normas


reguladoras do trabalho rural encontramos algumas disposições que não
se aplicam ao trabalho urbano. Entre elas podemos citar:
a) Adicional noturno de, pelo menos, 25% sobre a remuneração da hora
diurna.
b) Proibição do trabalho noturno aos menores de dezoito anos.
c) Proibição do trabalho insalubre aos menores de dezoito anos.
d) Prescrição do direito de ação unicamente após 2 anos da cessação do
contrato de trabalho.
e) Repouso semanal remunerado de 24 horas consecutivas,
preferentemente aos domingos.

6. (CESPE/TST/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2008) O trabalho


extraordinário e o noturno serão remunerados com o adicional
pertinente de 50% sobre o valor da hora normal de trabalho.

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Curso - Direito do Trabalho AFT
Teoria e Questões ESAF
PROFESSORA: Déborah Paiva
7. (FCC - 2007 - TRT-23R - Analista Judiciário - Área
Administrativa) Maria e João são empregados rurais. Maria trabalha
na lavoura e João trabalha na pecuária. Maria e João terão direito ao
adicional noturno no período das
a) 21 horas de um dia às 5 horas do dia seguinte e 20 horas de um dia
às 4 horas do dia seguinte, respectivamente.
b) 20 horas de um dia às 4 horas do dia seguinte, por expressa
determinação legal.
c) 20 horas de um dia às 5 horas do dia seguinte, por expressa
determinação legal.
d) 20 horas de um dia às 4 horas do dia seguinte e 19 horas de um dia
às 3 horas do dia seguinte, respectivamente.
e) 19 horas de um dia às 4 horas do dia seguinte e 21 horas de um dia
às 5 horas do dia seguinte, respectivamente.

8. (FCC - 2007 - TRT-23R - Analista Judiciário - Execução de


Mandados) Mário laborava há 5 anos na empresa Dida no período
noturno, recebendo o respectivo adicional, quando foi transferido pelo
seu empregador para o período diurno de trabalho. Neste caso a
transferência para o período diurno de trabalho:
a) não implicará na perda do direito ao adicional noturno, uma vez que
tal adicional já se encontrava incorporado na remuneração do
empregado.
b) implicará em redução de 20% do respectivo adicional noturno,
acrescido do pagamento de indenização correspondente a um salário
mínimo vigente.
c) implicará em redução de 50% do respectivo adicional noturno.
d) não implicará na perda do direito ao adicional noturno uma vez que a
transferência de Mário ocorreu a sua revelia.
e) implicará na perda do direito ao adicional noturno.

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Gabarito:
01. Errada 03. CERTA 05. A 07. A
02. Errada 04. ERRADA 06. ERRADA 08. E

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Teoria e Questões ESAF
PROFESSORA: Déborah Paiva

Bem, chegamos ao final de nossa aula de hoje! Gostaria de lembrá-los


que estou à disposição de vocês para dúvidas ou sugestões em relação
ao curso no fórum ou no e-mail deborah@pontodosconcursos.com.br

Este curso eu recomendo, também, para aqueles que já fizeram cursos


focados em AFT, que ministrei aqui no Ponto para o concurso passado,
porque ocorreram muitas mudanças na legislação e na jurisprudência e
eu darei um novo enfoque aos temas, seguindo as tendências atuais e
apresentando aula de temas para discursivas.

Antes de encerrar esta aula, quero dar algumas dicas para vocês:

DICA 01: Como vocês puderam observar a jurisprudência do TST


(Súmulas e Orientações Jurisprudenciais) são cobradas em provas e
concursos públicos de duas maneiras:

1ª. A primeira forma de abordagem é aquela na qual o caput da


questão não informa que o tema refere-se à jurisprudência do TST.
2ª. A segunda forma de abordagem é aquela na qual o caput,
expressamente, informa que o assunto refere-se à jurisprudência do
TST.

DICA 02: Peço a atenção de vocês porque as Súmulas e Orientações


Jurisprudenciais do TST foram abordadas na última prova de AFT.

No último concurso a ESAF abordou muitas Súmulas e Orientações


jurisprudenciais do TST. Vocês poderão observar no decorrer deste
curso porque comentarei todas as questões da prova AFT- 2010.

"Grandes batalhas só são dadas a grandes guerreiros"


(Mahatma Gandhi).

Considero todos grandes guerreiros! Caminhem com fé em si mesmo,


força interior, disciplina, estudo e foco. Assim, a aprovação será bela!

Aguardo vocês, com força total, para a nossa primeira aula rumo à
aprovação no AFT - 2013. Até lá! Muita Luz! Um forte abraço a todos!

Déborah Paiva
deborah@pontodosconcursos.com.br

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