Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Recarga de Munições
2012
Índice
Apresentação
Introdução
Equipamentos, produtos e acessórios para recarga
Segurança para recarga
A recarga
Dicas para recarregar munições
Tabela de recargas
Perguntas frequentes
Normas para compra e recarga de munições
Legislação sobre armas
Desejamos que este seja o ponto de partida para aqueles que desejam
adentrar no fascinante campo da recarga de munições.
Cursos Pegasus
Projétil
Estojo
Propelente
Espoleta
Projéteis
Projéteis de chumbo
Tipos de pontas:
Projéteis encamisados
São projéteis construídos por um núcleo recoberto por uma capa externa
chamada camisa ou jaqueta. A camisa é normalmente fabricada com ligas
metálicas como: cobre e níquel; cobre, níquel e zinco; cobre e zinco; cobre,
zinco e estanho ou aço.
Projéteis expansivos
Estojo (cápsula)
Propelente
Espoleta
PRENSAS
• Prensa tipo C
PEGASUS – Cursos, e-books, apostilas, manuais e tutoriais on-line.
www.cursospegasus.com.br
8
É a prensa mais barata do mercado, serve para recarregar
todos os calibres aqui mencionados e também cartuchos de
tamanho maiores como os cartuchos de fuzis.
• Prensa tipo O
Igualmente a sua irmã acima, faz parte das prensas mais
baratas do mercado. São indicadas para recarga de todos os
calibres de armas curtas. Assim como a prensa tipo O, recebem
somente uma única ferramenta (die) por vez, nas etapas da
recarga.
• Prensa semi-progressiva
São prensas onde todas as ferramentas de recarga são
instaladas e reguladas na prensa, mas cada etapa é feita
manualmente. São mais rápidas que as dos tipos C e O.
• Prensa progressiva
ESPOLETAS
PÓLVORA
PROJÉTEIS
COQUILHA
É um equipamento utilizado para fabricar projéteis de forma artesanal e
em vêz de comprá-los prontos. Existe de diversos calibres e formatos.
ESCARIADOR
• Bandeja espoletadora
Não fazer uso de remédios que possam alterar seu raciocínio e/ou
capacidade de reação.
Nota: Para os calibres .380 (9mm curto), 9mm Luger (9x19), .40 S&W e .45
ACP, será necessário mais uma ferramenta para fazer o fechamento correto da
munição, denominado Taper Crimp. Assim como as outras ferramentas, esta
também é acoplada na prensa de recarga. Isto se dá devido às características
destas munições e sem ele as munições poderão apresentar falhas na
arma/munição.
Note que o pino central este die é maior que o comprimento die. É ele que
irá retirar a espoleta utilizada.
Coloque o segundo die, que irá fazer a calibração interna e abrirá a “boca”
do estojo, da forma mostrada anteriormente (die e shell holder não se tocam).
Se não for feita a “abertura de boca”, o projétil não entra no estojo e além
de dificultar a recarga, danifica os estojos.
Observações:
Não faça a “abertura de boca” maior que o tamanho recomendado para não
inutilizar o estojo. A regulagem para abertura de boca é feita da seguinte
maneira: Coloca-se o die específico para o trabalho, levanta-se o eixo central
da prensa de maneira que o shell Hoder não toque no die (sem estojo). Assim
como mostrado anteriormente, esta distância é mínima.
Retira-se de dentro do die o pino central que faz a calibração interna e contém
uma haste.
Baixe o eixo central que contém o estojo e rosquei um pouco mais (muito
pouco) a haste central com o pino de calibração. Baixe a alavanca para
introduzir o estojo no die.
Caso a abertura esteja pouca, de forma que não conseguimos por o projétil e
ele não fica “assentado”, devemos ir baixando um pouco mais o pino de
calibração e testando introduzindo e retirando o estojo dentro do die (e sempre
observando e medindo o tamanho da abertura de boca).
Veja nas ilustrações abaixo o que ocorre com o estojo quando se usa esse die:
4º passo: Espoletamento
2. Bala montada com projétil com diâmetro maior que o especificado pelo
calibre, acontece com fábricas de projéteis que não cuidam da medida.
Procedimentos Errados
•Os valores de carga apresentados nas tabelas deste catálogo para obter
a velocidade média foram fixados utilizando-se na montagem das
munições e cartuchos, componentes (estojo, espoleta, projétil, bucha e
bagos de chumbo) empregados pela CBC no carregamento de munições
e cartuchos originais.
•Em alguns casos, podem ser empregadas no carregamento outras
pólvoras CBC além das especificamente recomendadas. Todavia,
aquelas sugeridas são as que não ultrapassam os limites máximos de
pressão determinados pelas normas internacionais SAAMI E CIP.
•Na fixação das cargas dos cartuchos de caça, somente foram utilizadas
buchas plásticas pneumáticas (petecas).
•Para o carregamento dos cartuchos Presidente, recomendamos a
utilização da pólvora 216.
•A utilização de componentes - estojos espoletas e projéteis - não
originais CBC, de lotes de pólvora diferentes daqueles empregados na
confecção das tabelas, de variações nas cargas de chumbo e na pressão
com a qual as buchas plásticas são inseridas nos estojos de cartuchos de
caça, nos tipos, peso e profundidade de colocação dos projéteis nos
estojos de munições carregadas com projéteis e até mesmo da técnica de
carregamento, poderão resultar em desempenhos balísticos diferente dos
indicados. Por medida de segurança, sugerimos ao praticante da recarga
que iniciem seus carregamentos utilizando carga 10% menor do que as
apresentadas nas tabelas e só aumentá-las até esses valores, caso não
seja observado nenhum indício de sobrepressão.
Advertência:
Devido à impossibilidade de exercermos qualquer controle sobre o
equipamento, componentes, método operacional, e menos ainda no uso
correto das cargas apresentadas nas tabelas, tanto no que diz respeito à
quantidade de pólvora utilizada quanto na substituição da recomendada por
outra, a CBC não assume nenhuma responsabilidade, explícita ou implícita
sobre os resultados e ocorrências com a munição recarregada pelo
consumidor.
Pólvoras são extremamente inflamáveis e devem ser manuseadas e
estocadas com cuidado, evitando-se impacto, atrito, calor excessivo, faísca ou
chama direta. Para sua segurança, mantenha o produto em sua embalagem
original e estocado em local fresco, seco e arejado. Nunca confine pólvora.
Fonte: www.cbc.com.br
Perguntas frequentes
PEGASUS – Cursos, e-books, apostilas, manuais e tutoriais on-line.
www.cursospegasus.com.br
74
A primeira pergunta é quem pode comprar material de recarga e/ou
munições?
Resposta: Munição (cartucho pronto para o tiro) qualquer atirador que possuir o
CR (Certificado de Registro emitido pelo Exército, de sua Região Militar) e que
esteja em dias com o Clube ou Federação a qual pertence. O material de
recarga (estojo, espoleta, pólvora, projétil, bucha, chumbo, die, prensa e etc.)
somente os que possuírem no seu CR a autorização ou apostilamento para
procedimento de recarga. Procure um Clube de Tiro que certamente lhe
orientará sobre os procedimentos.
Após isto, aguarde que será informado a CBC, a você e ao seu Clube de tiro se
foi autorizado ou não. Depois de autorizado, o valor da aquisição será
depositado na conta da CBC e o material será enviado ao Clube de Tiro e você
deverá receber o material e assinar o mapa de recebimento.
Art 3º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
1. FINALIDADE
Definir as normas para a recarga de cartuchos a serem utilizados em
competições, testes e treinamentos de tiro, por atiradores, clubes e federações
de tiro, indústrias de armas, polícias civis e militares e empresas de formação
de vigilantes.
2. REFERÊNCIAS
- Dec n º 55.649, de 28 de janeiro de 1965 (R-105)
- Dec n º 88.113, de 21 de fevereiro de 1983 (Altera R-105)
- Dec n º 2.025, de 30 de maio de 1983 (institui a taxa de fiscalização de
produtos controlados) 3.
ABRANGÊNCIA
a. Estas normas abrangem:
Os equipamentos de recarga e seus acessórios, que só podem ser adquiridos
diretamente na indústria nacional ou por importação;
4. HABILITAÇÃO
a. Os atiradores só poderão habilitar-se à execução da recarga, se forem
sócios de clube de tiro ou clube possuidor de departamento de tiro, registrado
na Região Militar e filiado à respectiva federação
de tiro.
f. Prescrições diversas
MINISTERIO DA DEFESA
EXERCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO LOGISTICO
(D Log / 2000)
Capitulo I
DA FINALIDADE
Capitulo II
DA CLASSIFICAÇÃO
Capitulo III
DA AQUISIÇÃO
Seção I
Seção II
Da munição
I - espoletas:
Capitulo IV
DO CONTROLE
I - nome do adquirente;
II - CPF e RG;
IV - espécie;
V - quantidade vendida; e
VI - calibre.
Capitulo V
Capítulo I
SEÇÃO I
Da Abrangência do SINARM
Art. 2o. O Sistema Nacional de Armas – SINARM, instituído no Ministério
da Justiça, no âmbito do Departamento de Polícia Federal - DPF, tem
circunscrição em todo o território nacional.
Art. 3o. Ao SINARM compete:
I – identificar as características e a propriedade de armas de fogo,
mediante cadastro;
SEÇÃO II
Do Gerenciamento do SINARM
o.
Art. 4 À Coordenação-Geral de Defesa Institucional – CGDI, da
Diretoria Executiva, compete o gerenciamento do SINARM, por intermédio do
Serviço Nacional de Armas – SENARM/DASP/CGDI, vinculado à Divisão de
Assuntos Sociais e Políticos.
Capítulo II
SEÇÃO I
Subseção II
SEÇÃO II
Subseção I
Subseção II
Subseção III
Seção III
Capítulo III
SEÇÃO I
SEÇÃO II
Subseção I
Da Validade e Categorias de Porte de Arma de Fogo
Art. 16 O porte de arma de fogo expedido pelo DPF terá validade
temporal de até 03 (três) anos, contados da data de emissão, e poderá
abranger a todo o território nacional, dependendo da justificada necessidade do
interessado, sendo classificado na categoria defesa pessoal ou caçador de
subsistência.
§ 1o. Excepcionalmente, a critério da autoridade competente, o prazo de
validade de que trata o caput poderá chegar a 5 (cinco) anos.
§ 2o. Na categoria defesa pessoal, o porte de arma de fogo poderá ser
concedido a brasileiros natos e naturalizados, bem como a estrangeiros
permanentes, maiores de 25 (vinte e cinco) anos, que atendam aos requisitos
constantes nos incisos I, II e III do §1o. do art. 10 da Lei 10.826 de 2003.
§ 3o. Na categoria de caçador de subsistência, o porte de arma de fogo
será concedido a brasileiros natos e naturalizados, bem como a estrangeiros
permanentes, maiores de 25 (vinte e cinco) anos, que comprovem a efetiva
necessidade, aplicando-se o disposto nos incisos I, II e III do artigo 27 do
Decreto 5.123 de 2004 e demais obrigações estabelecidas naquele diploma
legal.
§ 4o. O porte de que trata o parágrafo anterior será concedido apenas
para arma portátil de uso permitido, de tiro simples, com um ou dois canos, de
alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16.
Subseção III
Subseção IV
Subseção V
Capítulo IV
DO CADASTRAMENTO
SEÇÃO I
SEÇÃO II
SEÇÃO III
SEÇÃO V
SEÇÃO VI
Capítulo VI
Do Credenciamento de Psicólogo
Art. 45 O interessado em exercer a atividade de psicólogo deverá
solicitar o seu cadastramento junto a uma Delegacia de Defesa Institucional –
DELINST centralizada em Superintendência Regional, ou a uma Delegacia de
Polícia Federal, mediante formulário padrão – Anexo VIII, devidamente
preenchido, de duas fotos 3X4 recentes e dos seguintes documentos:
a) cópia autenticada de documento de identidade e do CPF;
b) comprovante de que possui pelo menos três anos de efetivo exercício
na profissão e de prática com os instrumentos a serem utilizados, ou certificado
de cursos sobre os testes, com carga horária mínima de oitenta horas/aula;
c) certidão negativa de ética e adimplência do Conselho Regional de
Psicologia;
d) comprovante de que dispõe de ambiente e equipamentos adequados
para aplicação dos testes, composto de banheiro, sala de espera e sala de
aplicação individual de testes, com o mínimo de quatro metros quadrados, ou
sala para aplicação coletiva de testes, onde sua capacidade de uso permita o
espaço mínimo de dois metros quadrados por candidato, equipada com os
materiais necessários à execução das atividades e isolada acusticamente; e
e) comprovante de estar em dia com as autorizações legais pertinentes
ao local de trabalho, tais como: alvará de funcionamento, inspeção sanitária,
bombeiros etc.
Art. 46 Os requerimentos protocolizados para obtenção do
credenciamento de Psicólogo, serão submetidos ao seguinte processamento,
cuja finalização deverá ocorrer no prazo máximo de quinze dias úteis:
a) verificação nos Bancos de Dados Corporativos tais como: SINARM,
SINPI, SINIC e SINPRO;
b) obtido o “nada consta” a solicitação será entregue à comissão de
psicólogos do DPF, designada pelo Coordenador-Geral da CGDI, responsável
pela fiscalização ordinária, que emitirá parecer circunstanciado recomendando
ou não o credenciamento; e
c) devidamente instruída, a solicitação será encaminhada ao
Superintendente Regional que ao deferi-la, expedirá Certificado de
Credenciamento, formulário padrão - Anexo X, providenciando, através do
SENARM/DASP/CGDI, a publicação em Boletim de Serviço.
§ 1o. O credenciamento terá validade de até dois anos, renováveis por
iguais períodos, não gerando direito ou vínculo com a Administração.
§ 2o. O credenciamento poderá ser cancelado a qualquer tempo, a
critério da autoridade competente, em caso de descumprimento das normas
atinentes à espécie, de baixa qualidade técnica ou registro de antecedentes
criminais.
PEGASUS – Cursos, e-books, apostilas, manuais e tutoriais on-line.
www.cursospegasus.com.br
106
§ 3o. A fiscalização dos psicólogos credenciados poderá ser feita em
caráter extraordinário, sem aviso prévio, por psicólogo do DPF designado pelo
Coordenador-Geral da CGDI.
Capítulo VII
SEÇÃO I
Capítulo VIII
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 53 São autoridades competentes para autorizar a aquisição, o
registro, a renovação do registro, a transferência de propriedade e o porte de
arma de fogo no âmbito do DPF:
I – o Diretor-Geral, o Diretor Executivo e o Coordenador - Geral de
Defesa Institucional, nas unidades centrais; e,
II – os Superintendentes Regionais, nas unidades descentralizadas.
§ 1o. Fica vedada a delegação de competência para autorizar a
aquisição e o porte de arma de fogo.
§ 2o. Compete exclusivamente às autoridades citadas no inciso I, a
concessão do porte de arma de fogo previsto no artigo 29 desta IN.
Art. 54 Incumbe ao Coordenador-Geral da CGDI autorizar, quando for o
caso, o porte de arma de fogo para diplomatas de missões diplomáticas e
consulares acreditadas junto ao Governo Brasileiro e a agentes de segurança
de dignitários estrangeiros, durante sua permanência no Brasil,
independentemente dos requisitos previstos na legislação específica, desde
que observado o princípio da reciprocidade.
Parágrafo único. Em casos especiais, dependendo da urgência, os
Superintendentes Regionais do DPF, poderão expedir os portes de arma de
fogo de que trata este artigo.
Capítulo IX
EQUIPE PEGASUS
2012
FIM