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Ensaios em Carga
Máquina Primária
UMP (V) 410 410 410 410 410 410
IMP (A) 9,7 9,7 9,7 9,7 9,7 9,7
fVEV (Hz) 50 50 50 50 50 50
Gerador
UF-F (V) 440 393,2 360,6 315,6 255,9 187,2
IS (A) 0 1,294 2,304 3,425 4,591 5,68
If (A) 3,215 3,21 3,218 3,218 3,225 3,223
f (Hz) 49,93 49,89 49,9 49,9 49,89 49,85
Na Tabela 1 é possível observar que para a tensão UF-F = 440 V a corrente de excitação
necessária é If = 3,215 A. Também é de realçar que não foi atingido o valor de corrente no
estator de IS = 7,5 A, pois dados os componentes e condições do ensaio o valor máximo obtido
neste caso foi de IS = 5,68 A.
Máquina Primária
UMP (V) 410 410 410 410 410 410
IMP (A) 9,7 9,7 9,7 9,7 9,7 9,7
fVEV (Hz) 50 50 50 50 50 50
Gerador
UF-F (V) 200,5 244,8 288,4 334,8 382,6 410
IS (A) 0 0,522 0,968 1,682 2,457 2,93
If (A) 0,817 0,817 0,817 0,818 0,819 0,819
f (Hz) 49,97 49,95 49,95 49,94 49,93 49,92
Na Tabela 2 é possível observar que para a tensão UF-F = 200,5V foi necessária a corrente de
excitação If = 0,817 A. No último ponto, a tensão obtida foi UF-F = 410 V.
A linha de característica externa da carga capacitiva “pura” está representada na Figura 2 e
pode-se observar que com o aumento da tensão entre fases no estator a corrente neste
também aumenta. Concluindo-se assim que o campo magnético está no mesmo sentido e
direção do campo principal, isto é, provoca a magnetização do indutor.
------------------------falta conclusão-----------------
Figura 3 - Características externas de uma carga indutiva "pura" e de uma capacitiva "pura"
1.3 Ponto de carga especificado
Para este ensaio, o fator de potência atribuído pelo professor ao grupo foi o indutivo, ou seja,
o cos ϕs ≈ 0,90 indutivo.
Valores Atingidos
Máquina
fVEV (Hz) 51 UMP (V) 405 IMP (A) 11,2 nr (rpm) 1499
Primária
Gerador UF-F (V) 400 f (Hz) 49,91 If (A) 5,36 IS (A) 5,865
IR (A) 5,221 IL (A) 2,472 FC (%) 57,5 cos ϕs (ind) 0,9
2. Modelo de Potier
O Modelo de Potier é um método indireto para previsão de características, desenvolvido para
modelizar máquinas síncronas trifásicas de rotor cilíndrico, funcionando estas em regime
permanente, sinusoidal e simétrico.
O Modelo de Potier utiliza dois parâmetros que foram vistos no Trabalho Laboratorial 2, a
razão do número efetivo de espiras induzido-indutor Ns/Nr e a impedância de Potier ZPo.
Cujos parâmetros foram determinados pela construção do Triângulo de Potier.
𝐸 = 𝑈𝑆 + 𝑍𝑃𝑜 𝐼𝑆
Onde:
𝑁𝑠
= 0,4173
𝑁𝑟
Os valores obtidos para o ponto de carga específico importantes para calcular a corrente de
excitação estão apresentados perante o diagrama fasorial a seguir representado.
𝐸 = 𝑈𝑆 + 𝑍𝑃𝑜 𝐼𝑆 = 𝑈𝑠 + 𝑅𝑠 𝐼𝑠 + 𝑋𝑃𝑜 𝐼𝑠
400∠0
𝐸= + 2,5 ∗ (5,77∠ − 0,451 ) + 𝑗4,9424 ∗ (5,77∠ − 0,451)
√3
𝐸 = 257.10 ∠ 0.08 𝑉
No cálculo da corrente de excitação If, é necessário obter o valor da corrente de excitação
resultante IfR. Com base na reta do entreferro corrigida (Figura 5) obtida no Trabalho
Laboratorial 2, é possível calcular IfR, visto que E está em função de IfR, como demonstrado na
equação seguinte:
𝐼𝑓 = 2,58 ∠ 3,12 𝐴
Como método utilizado foi o Modelo de Potier, cuja aplicação é prioritariamente em máquinas
de rotor cilíndrico (liso), quando este é usado em máquinas de polos salientes, poderá existir
uma variação na utilização da força magneto motriz resultante, por a máquina aplicada não
possuir isotropia magnética. O método ideal para utilizar neste tipo de máquinas seria o
Método de Blondel, para o caso do estudo individual do comportamento da máquina, ou o de
Doherty-Nickle (Blondel simplificado), para o caso de estudo de um sistema multigerador.
É também de salientar que no Modelo de Potier não são consideradas nem a histerese nem as
perdas magnéticas, justificando também a variação do valor de corrente calculado com o
medido.
O modelo não inclui a modelação das perdas “não joule”, isto é, perdas de excitação,
magnéticas e mecânicas da máquina.
Conclusão
Depois dos ensaios em carga realizados, conclui-se que se o alternador for ligado com uma
carga indutiva “pura" e com uma corrente de excitação constante, existirá uma queda na
tensão nos terminais do estator, provocando um efeito desmagnetizante neste. No caso do
ensaio com a carga capacitiva “pura", observa-se uma situação oposta, pois a tensão nos
terminais estatóricos aumenta, causando um efeito magnetizante neste.