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*4ª SERMÃO: O PECADO QUE HABITA EM NÓS*

Romanos 2:1-16.

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*Introdução*

✔ Na época de Paulo, as igrejas cristãs eram formadas por dois povos. O povo
judeu, e o povo gentio. Entre o povo judeu surgiu um grupo de Judeus-
fundamentalistas que diziam que a salvação era por meio da graça juntamente
com a obediência a lei de Moises. Para os Judeus-fundamentalistas, quem foi
salvo pela graça precisava ser circuncido para ser salvo. Entre o povo gentio
surgiu um grupo liberal, apelidado de Gentios-libertinos que diziam que, a
salvação era pela graça e quem já foi salvo, poderia pecar, porque já estava
salvo. Na igreja de Roma tinha Judeus-fundamentalistas e Gentios-libertinos.
Paulo reprovou os Judeus-fundamentalistas e, refutou os Gentios-libertinos.

✔ Nesse texto, Paulo reprovou o extremismo que separava os judeus dos


gentios. Paulo reprovou os judeus que eram escravos da lei, e também os
gentios que eram escravos do pecado. Paulo reprovou os judeus que
precisavam ser libertos da escravidão da lei, e, também os gentios que
precisavam ser libertos da escravidão do pecado. Os judeus libertos por Cristo,
não deveriam ser escravos da lei mosaica (Gálatas 5:1-2). Os gentios libertos por
Cristo, não deveriam ser escravos do pecado (Romanos 6:18,22). Paulo não
favoreceu os judeus e, nem tampouco os gentios. Todos eram pecadores; todos
precisavam de libertação; todos eram carentes dá glória de Deus.

“O tema de hoje juntamente com o texto que lemos, nos leva a pensarmos em
algumas verdades bíblicas. Vejamos estas verdades”.

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*1ª Verdade: O pecado que habita em nós, nos torna incapazes de julgarmos
os erros cometidos pelas outras pessoas (versos 1 – 3)*

✔ Na época de Paulo, os judeus que viviam pela lei, eram pecadores em pé


de igualdade com os gentios que viviam pela graça. Os judeus da época de
Paulo cometiam os mesmos erros que os gentios cometiam. Eles eram hipócritas,
dissimulados, maquiavélicos e falsários. Eles condenavam os gentios prostitutos,
porém, eles também viviam na prostituição. Eles condenavam os gentios
idólatras, porém, eles também viviam na idolatria. Eles condenavam os gentios
fofoqueiros, porém, eles também viviam na fofoca. Eles condenavam os gentios
alcoólatras, porém, eles também viviam no alcoolismo e na embriagues.
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✔ Hoje existem muitos crentes que gostam de falar mal dos outros, porém,
praticando os mesmos erros. Crente que fica na igreja condenando os outros,
não escapará do julgamento eterno (Mateus 7:1-2). Antes de queremos tirar o
cisco dos olhos alheios, nós precisamos tirar a grande trave que está dentro dos
nossos próprios olhos (Mateus 7:3-5). Diante de Deus, cada pessoa será
responsabilizada pelos próprios pecados. Cada um dará conta de si mesmo a
Deus (Romanos 14:12). Cada um levará o seu próprio fardo (Gálatas 6:5). Aquele
que pensa estar de pé, cuidado para que não caia (1 Coríntios 10:12).

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*2ª Verdade: O pecado que habita em nós, nos coloca na posição de réus
pecadores e não de juízes condenadores (versos 4 – 6)*

✔ Paulo diz que, tanto os judeus como os gentios são pecadores carentes do
perdão, da graça e das misericórdias de Deus. Todas as pessoas do mundo,
independente da raça, cor ou classes social, são pecadoras. Nenhum pecador
merece o cargo de juiz-divino, porém, todos os pecadores merecem a posição
de réus condenados ao juízo eterno. Nenhum pecador merece o cargo de
apontador dos erros alheios, porém, todos os pecadores são apontados por
Deus, como merecedores do castigo eterno. Somos míseros pecadores
destituídos, afastados e necessitados da glória de Deus (Romanos 3:23).

✔ Hoje nós não temos o direito de julgar os outros. Hoje o único direito que
temos, é a condenação eterna por causa do nosso pecado. Somos pecadores
desde o tempo em que fomos gerados no ventre de nossas mães (Salmos 51:5).
Diante de Deus, o homem mais justo da terra, é comparado a um trapo de
imundícia (Isaias 64:6). Diante da justiça de Deus, não existe nenhum homem
justo na face da terra (Romanos 3:10). Somos pecadores, porque infelizmente o
pecado habita em nós (Romanos 7:18-20). As misericórdias do Senhor são as
causas de não sermos consumidos (Lamentações 3:22-23).

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*3ª Verdade: O pecado que habita em nós, nos torna merecedores da morte
eterna e, carentes da vida eterna (versos 7 – 8)*

✔ Paulo diz que, Deus concede a vida eterna para aqueles que praticam o
bem, porém, a morte eterna para aqueles que praticam o mal. Paulo diz que,
Deus honra aqueles que praticam o bem, porém, desonra aqueles que
praticam o mal. Paulo diz que, Deus fica irado com aqueles que vivem no
pecado. Deus abomina aqueles que dedicam suas vidas ao pecado. Quem é
escravo do pecado, não escapará da ira divina de Deus. Quem é dominado
pelo pecado, será penalizado pelo castigo eterno. Quem é acorrentado pelos
desejos do pecado, será lançado no lago de fogo (Apocalipse 21:8).
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✔ Hoje o pecado continua provocando a morte. O pecado é uma estrada


pavimentada em direção a sepultura. Quem vive para o pecado está sujeito a
morte física e espiritual. O salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). O
pecado uma vez consumado, gera a morte (Tiago 1:15). A alma que pecar,
essa morrerá (Ezequiel 18:4). Precisamos morrer para o pecado, para vivermos
exclusivamente para a glória de Deus (Romanos 6:11). Precisamos nos
desapegar do pecado, para vivermos pela fé em Jesus Cristo (Hebreus 12:1-2).

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*4ª Verdade: O pecado que habita em nós, pode ser retirado por Deus, mas as
consequências do mesmo não serão retiradas (versos 9 – 11)*

✔ Paulo diz que, tribulações e angustias virão sobre a vida daqueles que
praticam o mal, tanto judeus como gregos. Paulo também diz que, glória e
honra virão sobre a vida daqueles que praticam o bem, tanto judeus como
gregos. A punição direcionada ao judeu, também é direcionada ao grego. A
benção direcionada ao judeu, também é direcionada ao grego. Deus não faz
acepção de pessoas. Aqui se faz, aqui se paga. Depois que Davi adulterou com
Bate-Seba e assassinou seu esposo Urias, Deus perdoou o seu pecado, porém
não retirou as consequências geradas pelo pecado (2 Samuel 12:10-15).

✔ Hoje muitas pessoas confundem perdão de pecados com anulação de


consequências. Deus ama o pecador, porém, ele odeia o pecado. Deus ama
o homem vitimado pelo pecado, porém, ele odeia o pecado praticado pelo
homem. Deus é Poderoso para retirar o pecado do homem, porém ele é
Soberano para não querer retirar as consequências do pecado. Não se deixem
enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também
colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas
quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna (Gálatas 6:7,8).

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*5ª Verdade: O pecado que habita em nós, nos leva a reconhecer que a lei é
insuficiente para nos justificar (versos 12 – 13)*

✔ Paulo disse que, o pecado atingiu aqueles que conheciam e, também


aqueles que desconheciam a lei. Paulo disse que, o pecado atingiu aqueles
que viviam sem lei, e tornou culpados aqueles que viviam com a lei, porém, não
obedeciam a mesma. Não adianta crer na lei sem obedecê-la. A lei tem dez
mandamentos, porém, aquele que obedece apenas nove, será culpado por
não obedecer a todos (Tiago 2:9). Sendo assim, nenhum homem no mundo
conseguiu obedecer toda a lei. Pela lei, nenhuma alma será justificada diante
de Deus, pois o justo vivera da fé (Gálatas 2:16),(Gálatas 3:11).
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✔ Hoje nós devemos viver fundamentados pela graça, independentes das


obras da lei. A lei veio por intermédio de Moises, porém, a graça e a verdade
vieram por intermédio de Cristo (João 1:17). A lei e os profetas duraram somente
até João Batista (Lucas 16:16). O fim da lei é Cristo para a justiça de todo aquele
que crer (Romanos 10:4). Hoje quem procura ser justificado pela lei, acaba se
tornando uma pessoa separada de Cristo (Gálatas 5:4). Não fomos salvos pelas
obras da lei, porém, pela soberania da graça (Efésios 2:8-9). Se a salvação não
fosse de graça, Jesus Cristo teria morrido em vão (Gálatas 2:21). Se a salvação
não fosse de graça, a graça já não seria graça (Romanos 11:6).

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*6ª Verdade: O pecado que habita em nós, nos torna conscientes quanto aos
erros que cometemos e as consequências que sofreremos (versos 14-15)*

✔ Paulo diz que os gentios não tinham lei, porém, mesmo assim, eles sabiam
fazer uma diferença entre o bem e o mal; entre o certo e o errado; entre o santo
e o profano; entre o puro e o impuro. Paulo disse que, ninguém faz algo errado,
sem saber que está cometendo erros. Antes da lei, Adão pecou sabendo que
estava cometendo pecado (Gênesis 2:16-17),(Gênesis 3:1-24). Antes da lei,
Caim matou Abel sabendo que estava cometendo pecado (Gênesis 4:1-16).
Todas as pessoas que cometeram pecados, cometeram conscientes. Sendo
assim, quem comete pecados está sujeito a sofrer graves consequências.

✔ Hoje todo alcoólatra sabe que está sujeito a uma cirrose; todo usuário de
drogas sabe que está sujeito a uma overdose; todo fumante sabe que está
sujeito a uma enfermidade pulmonar; todo prostituto sabe que está sujeito a
uma doença venera; todo homicida sabe que está sujeito a uma morte por
vingança; todo ímpio sabe que vai morar no inferno (Apocalipse 20:15). Quem
não entrega sua vida ao Senhor, será condenado consciente de sua
condenação (Marcos 16:16),(João 3:18). Quem não se converte a Cristo, sabe
que não receberá a vida, porém, a morte eterna (João 3:36),(1 João 5:12).

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*7ª Verdade: O pecado que habita em nós, não será julgado pela justiça dos
homens, mas pela justiça de Cristo pregada pelo evangelho (verso 16)*

✔ Paulo disse que, o evangelho de Cristo era a manifestação da graça-


salvadora e, também da justiça-condenatória de Deus. Paulo pregava o
evangelho que produzia salvação e também condenação. Paulo pregava o
evangelho para a salvação dos eleitos (Efésios 1:4-5); e também para a
condenação dos perdidos (2 Tessalonicenses 1:8-9). Paulo pregava o evangelho
para justificação eterna dos justos (Romanos 5:1); e também para a
condenação eterna dos ímpios (2 Coríntios 4:3-4). Paulo pregava o evangelho
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que, era loucura para os que se perdiam, porém, poder de Deus para os que
eram alcançados para a salvação (1 Coríntios 1:18).

✔ Hoje nós precisamos pregar o evangelho da salvação e, também da


condenação. Devemos pregar o amor em conformidade com a justiça de
Deus. Deus é amor, porém, ele também é justiça. Deus é poderoso para salvar,
porém, ele também é soberano para condenar. Deus é amoroso para receber
os salvos na glória (Mateus 25:34); porém, ele também é justo para lançar os
ímpios no fogo eterno (Mateus 25:41). Não podemos excluir a justiça de Deus
em detrimento do seu amor. O amor de Deus é incondicional, porém, a sua
justiça é infalível (Hebreus 10:31),(Hebreus 12:29).

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*Conclusão*

✔ Que possamos tomar cuidado com nossas próprias vidas. “Em virtude da
sinuosidade da nossa fraqueza pecaminosa, chegamos a experimentar um
prazer vicário em condenar os outros, pelas mesmas falhas que perdoamos em
nós mesmos [...] É mais fácil ver o erro nos outros que em nós; julgar os outros que
a nós mesmos; abominar o pecado dos outros do que o nosso [...] Geralmente
somos tão intransigentes em julgar os outros, quanto condescendentes em
relação às nossas falhas [...] Essa atitude de ser exigente com os outros e
complacente consigo, de ter um auto padrão para os outros e uma exigência
mínima para si é a mais consumada hipocrisia” (Hernandes Dias Lopes).

✔ “Em toda a comunidade humana existe, pois uma noção básica quanto a
diferença entre o que é certo e o que é errado. É verdade que a consciência
não é infalível e que os padrões são influenciados pela cultura. Subjaz, porém,
uma consciência instintiva, do que é bom e do que é mal, e o amor sempre é
reconhecido como superior ao egoísmo” (John Stott).

✔ Que tudo aquilo que prendemos hoje sobre o pecado que habita em nós,
possa ficar guardado em nossos corações e que Deus nos abençoe em nome
de Jesus. A ele seja dado todo louvor, toda honra e toda glória, pelos séculos
dos séculos. Amem!

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*Pr. Ady Barbosa de Sousa*

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