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PLANEJAMENTO
URBANO:
o
Estatuto
da
Cidade
• As
grandes
cidades
se
expandiram
formando
regiões
metropolitanas,
com
extensas
periferias
ocupadas
por
população
pobre
expulsa
das
áreas
centrais
ou
atraída
de
outros
pontos
do
território
brasileiro
em
busca
de
trabalho,
renda
e
acesso
a
bens,
serviços
e
equipamentos
urbanos.
• Os
moradores
das
periferias
conSnuam
desprovidos
de
infra-‐estrutura
básica,
a
cada
dia
mais
distantes
dos
centros
urbanos
e
ainda
têm
que
enfrentar,
em
seus
obrigatórios
deslocamentos
para
as
áreas
centrais,
o
insuficiente
e
caro
sistema
de
transporte.
• O
que
encontramos
nas
grandes
cidades,
contudo,
podemos
observar,
de
forma
semelhante,
nas
médias
e
menores.
A
diferença
está
na
proporção.
• OS
PROBLEMAS
URBANOS
NÃO
SÃO
NOVOS:
• periferias
longínquas
e
desprovidas
de
serviços
essenciais;
favelas,
invasões,
vilas
e
alagados;
retenção
especulaSva
de
terrenos;
o
adensamento
e
a
verScalização;
a
poluição
de
águas,
do
solo
e
do
ar
…
o
Estatuto
da
Cidade
• Históricas
reivindicações
populares
quanto
ao
direito
de
todos
os
cidadãos
à
cidade
–
especialmente
arSculadas
no
movimento
pela
reforma
urbana
–
se
apresentaram
com
força
ao
longo
da
elaboração
da
Cons:tuição
Federal
de
1988,
assumindo
destacado
papel.
• Pela
primeira
vez,
a
cidade
foi
tratada
na
Cons:tuição
Federal,
que
nasceu
com
o
intuito
de
assegurar
o
exercício
dos
direitos
sociais
e
individuais,
o
bem-‐estar,
o
desenvolvimento,
a
igualdade
e
a
jusSça
como
valores
supremos
de
uma
sociedade
fraterna,
pluralista
e
sem
preconceitos,
fundada
na
harmonia
social.
• A
nova
ConsStuição
incorporou
também,
na
lei
fundamental,
a
par:cipação
popular
nas
decisões
de
interesse
público.
• A
inclusão
dos
ar:gos
182
e
183,
compondo
o
capítulo
da
Polí:ca
Urbana
foi
uma
vitória
da
aSva
parScipação
de
enSdades
civis
e
de
movimentos
sociais
em
defesa
do
direito
à
cidade,
à
habitação,
ao
acesso
a
melhores
serviços
públicos
e,
por
decorrência,
a
oportunidades
de
vida
urbana
digna
para
todos.
o
Estatuto
da
Cidade
• A
construção
do
Estatuto
da
Cidade
foi
longa
e
dincil
(11
anos
de
tramitação
no
legislaSvo),
entretanto,
nele
estão
garanSdos
princípios
há
muito
desejados.
• Na
esfera
municipal,
o
poder
público
assume
função
de
protagonista
ao
ser
o
principal
responsável
pela
formulação,
implementação
e
avaliação
permanentes
de
sua
políSca
urbana,
estabelecida
no
Plano
Diretor.
o
Estatuto
da
Cidade
• ARTIGO
182:
estabeleceu
a
políSca
de
desenvolvimento
urbano,
que
tem
por
objeSvo
ordenar
o
pleno
desenvolvimento
das
funções
sociais
da
cidade
e
da
propriedade;
• ARTIGO
183:
insStui
o
usocapião
urbano,
possibilitando
a
regularização
de
extensas
áreas
ocupadas
por
favelas,
vilas,
alagados,
invasões
ou
loteamentos
clandesSnos;
• Estatuto
da
Cidade
reúne
normas
relaSvas
à
ação
do
poder
público
na
regulamentação
do
uso
da
propriedade
urbana
em
prol
do
interesse
público,
principalmente:
“na
função
social
da
cidade
e
da
propriedade
urbana”
o
Estatuto
da
Cidade
• GaranSa
de
que
todos
os
cidadãos
tenham
acesso
aos
serviços,
aos
equipamentos
urbanos
e
a
toda
e
qualquer
melhoria
realizada
pelo
poder
público;
• O
Estatuto
da
Cidade
estabelece
ainda,
outras
diretrizes
gerais
para
a
políSca
urbana:
• uma
delas
é
a
garanSa
do
direito
a
CIDADES
SUSTENTÁVEIS,
ou
seja,
o
direito
de
todos
os
habitantes
de
nossas
cidades
à
terra
urbana,
à
moradia,
ao
saneamento
ambiental,
à
infra-‐estrutura
urbana,
ao
transporte
e
serviços
públicos,
ao
trabalho
e
ao
lazer,
não
só
para
as
gerações
atuais,
como
também
para
as
futuras.