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POR QUE ESTUDAR As Propriedades Mecânicas dos Metais?

É atribuição dos engenheiros compreender como as várias propriedades mecânicas são medidas e o que essas propriedades representam; elas podem ser necessárias para o
projeto de estruturas/componentes que utilizam materiais predeterminados, a m de evitar que ocorram níveis inaceitáveis de deformação e/ou falhas. Demonstramos esse
procedimento em relação ao projeto de um dispositivo para ensaios de tração no Exemplo de Projeto 6.1.

Objetivos do Aprendizado
Após estudar este capítulo, você deverá ser capaz de fazer o seguinte:
1 De nir tensão de engenharia e deformação de engenharia.
2 Formular a Lei de Hooke e observar as condições sob as quais ela é válida.
3 De nir o coe ciente de Poisson.
4 Dado um diagrama tensão-deformação de engenharia, determinar (a) o módulo de elasticidade, (b) a resistência ao escoamento (na pré-
deformação de 0,002) e (c) o limite de resistência à tração e (d) estimar o alongamento percentual.
5 Para a deformação por tração de um corpo de prova cilíndrico dúctil, descrever as mudanças no per l do corpo de prova até ele atingir seu
ponto de fratura.
6 Calcular a ductilidade em termos tanto do alongamento percentual quanto da redução percentual na área para um material que é carregado
em tração até a fratura.
7 Apresentar de nições sucintas e as unidades para o módulo de resiliência e a tenacidade (estática).
8 Calcular os valores da tensão verdadeira e da deformação verdadeira para um corpo de prova carregado em tração. A carga aplicada, as
dimensões instantâneas da seção transversal, assim como os comprimentos original e instantâneo, são fornecidos.
9 Citar as duas técnicas mais comuns de ensaios de dureza; observar duas diferenças entre elas.
10 (a) Citar e descrever sucintamente as duas técnicas diferentes para ensaios de microdureza por indentação, e (b) citar casos para os quais essas
técnicas são geralmente utilizadas.
11 Calcular a tensão de trabalho para um material dúctil.

6.1 INTRODUÇÃO
Muitos materiais, ao serem utilizados, são submetidos a forças ou cargas; alguns exemplos incluem a liga de
alumínio, a partir da qual a asa de um avião é construída, e o aço no eixo de um automóvel. Em tais situações, é
necessário conhecer as características do material e projetar o membro a partir do qual ele é feito de maneira que
qualquer deformação resultante não seja excessiva e não cause fratura. O comportamento mecânico de um material
reflete a relação entre sua resposta ou deformação a uma carga ou força aplicada. Propriedades mecânicas
importantes para o projeto são rigidez, resistência, dureza, ductilidade e tenacidade.
As propriedades mecânicas dos materiais são verificadas pela realização de experimentos de laboratório
cuidadosamente planejados, que reproduzem, da forma mais fiel possível, as condições de serviço. Entre os fatores a
serem considerados, incluem-se a natureza da carga aplicada e a duração da sua aplicação, assim como as condições
ambientais. A carga pode ser de tração, de compressão ou de cisalhamento, e sua magnitude pode ser constante ao
longo do tempo ou pode variar continuamente. O tempo de aplicação pode ser de apenas uma fração de segundo ou
pode se estender ao longo de um período de muitos anos. A temperatura de trabalho também pode ser um fator
importante.
As propriedades mecânicas são objeto de atenção de diversos grupos (como produtores e consumidores de
materiais, organizações de pesquisa, agências governamentais), os quais possuem diferentes interesses.
Consequentemente, é imperativo que exista alguma consistência na maneira como são conduzidos os testes e como
são interpretados seus resultados. Essa consistência é conseguida com o emprego de técnicas de ensaio
padronizadas. O estabelecimento e a publicação dessas normas de padronização são coordenados, com frequência,
por sociedades profissionais. Nos Estados Unidos, a organização mais ativa é a Sociedade Americana para Ensaios e
Materiais (ASTM — American Society for Testing and Materials). Seu Annual Book of ASTM Standards (Anuário
de Padrões da ASTM) (http://www.astm.org) compreende numerosos volumes, que são lançados e atualizados
anualmente; um grande número dessas normas está relacionado com técnicas para ensaios mecânicos. Várias dessas
normas são citadas como notas de rodapé neste e em capítulos subsequentes.
O papel dos engenheiros de estruturas é determinar as tensões e as distribuições de tensões em elementos
estruturais submetidos a cargas bem definidas. Isso pode ser conseguido por técnicas experimentais de ensaio e/ou
por análises teóricas e matemáticas de tensões. Esses tópicos são tratados em livros tradicionais sobre análise de
tensões e resistência de materiais.
Os engenheiros de materiais e os engenheiros metalúrgicos, por outro lado, estão preocupados com a produção e
a fabricação de materiais para atender às exigências de serviço previstas por essas análises de tensão. Isso envolve
necessariamente o entendimento das relações entre a microestrutura (isto é, as características internas) dos materiais
e suas propriedades mecânicas.
Com frequência, os materiais são selecionados para aplicações estruturais, pois têm combinações desejáveis de
características mecânicas. A presente discussão está restrita principalmente ao comportamento mecânico dos metais;
os polímeros e as cerâmicas serão tratados separadamente, uma vez que esses materiais são, em muitos aspectos,
mecanicamente diferentes dos metais. Este capítulo discute o comportamento tensão-deformação dos metais e as
propriedades mecânicas relacionadas, e também examina outras características mecânicas importantes. As
discussões dos aspectos microscópicos dos mecanismos de deformação e dos métodos para aumentar a resistência e
regular o comportamento mecânico dos metais serão postergadas para outros capítulos.

6.2 CONCEITOS DE TENSÃO E DEFORMAÇÃO


Se uma carga é estática ou se varia de uma maneira relativamente lenta ao longo do tempo e está sendo aplicada
uniformemente sobre uma seção transversal ou sobre a superfície de um elemento, o comportamento mecânico pode
ser averiguado por um simples ensaio tensão-deformação. Tais ensaios são mais comumente conduzidos para os
metais a temperatura ambiente. Existem três maneiras principais pelas quais uma carga pode ser aplicada: tração,
compressão e cisalhamento (a, b e c da Figura 6.1). Na prática da engenharia, muitas cargas são de torção, em vez
de serem puramente cisalhantes; esse tipo de carregamento está ilustrado na Figura 6.1d.

Ensaios de Tração1
Um dos ensaios mecânicos de tensão-deformação mais comuns é conduzido por tração. Como será visto, o ensaio
de tração pode ser empregado para caracterizar várias propriedades mecânicas dos materiais que são importantes
para projetos. Uma amostra é deformada, geralmente até sua fratura, por uma carga de tração que é aumentada
gradativamente e é aplicada uniaxialmente ao longo do eixo de um corpo de prova. Um corpo de prova de tração
padrão está representado na Figura 6.2. Normalmente, a seção transversal é circular, mas também são utilizados
corpos de provas com seção retangular. Essa configuração de corpo de prova, com a forma de um “osso de
cachorro”, foi escolhida porque, durante os ensaios, a deformação fica confinada à região central mais estreita (que
possui uma seção transversal uniforme ao longo do seu comprimento) e, ainda, para reduzir a probabilidade de
fratura nas extremidades do corpo de prova. O diâmetro-padrão é de aproximadamente 12,8 mm (0,5 in), enquanto o
comprimento da seção reduzida deve ser o equivalente a pelo menos quatro vezes esse diâmetro; o comprimento de
60 mm (2 1/4 in) é comum. O comprimento útil é aplicado nos cálculos da ductilidade, como discutido na Seção
6.6; o valor-padrão é de 50 mm (2,0 in). O corpo de prova é preso por suas extremidades nas garras de fixação do
dispositivo de testes (Figura 6.3). A máquina de ensaios de tração é projetada para alongar o corpo de prova em uma
taxa constante, ao mesmo tempo que mede contínua e simultaneamente a carga instantânea que está sendo aplicada
(com uma célula de carga) e os alongamentos resultantes (usando um extensômetro). Tipicamente, um ensaio
tensão-deformação leva vários minutos para ser realizado e é destrutivo; isto é, a amostra testada é deformada
permanentemente e, com frequência, fraturada. [A fotografia (a) na abertura deste capítulo mostra um aparelho de
ensaios de tração moderno.]
O resultado de um ensaio de tração desse tipo é registrado (geralmente em um computador) como carga ou força
em função do alongamento. Essas características carga-deformação são dependentes do tamanho do corpo de prova.
Por exemplo, serão necessárias duas vezes a carga para produzir um mesmo alongamento se a área da seção
transversal do corpo de prova for dobrada. Para minimizar esses fatores geométricos, a carga e o alongamento são
normalizados, respectivamente, aos parâmetros de tensão de engenharia e deformação de engenharia. A tensão
de engenharia σ é definida pela relação
Definição da tensão de engenharia (para tração e compressão)
na qual F é a carga instantânea aplicada em uma direção perpendicular à seção transversal do corpo de prova, em
unidades de newtons (N) ou libras-força (lbf), e A0 é a área da seção transversal original antes da aplicação de
qualquer carga (em m2 ou in2). As unidades para a tensão de engenharia (doravante chamada somente de tensão) são
megapascals, MPa (SI) (em que 1 MPa = 106 N/m2), e libras-força por polegada quadrada, psi (unidade usual nos
Estados Unidos).2

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