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diminuiu consideravelmente, permitindo que o pesquisador concluísse que a influência se

manifestava pelo fato de os outros participantes verem sua resposta[23].

Dessa forma, a ação de concordar com o grupo ocorre pois o indivíduo é convencido, pela
unanimidade das respostas, de que eles estão corretos, o que é chamado de “conformidade
informacional”. Contudo, o indivíduo também pode sentir-se pressionado a concordar por
temer ser repreendido pelo grupo por destoar, chamado de “conformidade normativa”[23].

Assim, a psicologia social representa o estudo científico da psicologia dos indivíduos nas suas
relações com outros indivíduos, sendo influenciados ou agindo sobre eles, uma vez que o ser
humano pensa e sente de determinada maneira por sua condição de ser social, e o mundo em
que vive é, em parte, produto da maneira como pensa[22].

A perspectiva biopsicossocial e a multidisciplinaridade

Ver artigo principal: Modelo biopsicossocial

A enorme quantidade de perspectivas e de campos de pesquisa psicológicos corresponde à


enorme complexidade do ser humano. O fato de diferentes escolas coexistirem e se
completarem mutuamente demonstra que o ser humano pode e deve ser estudado,
observado, compreendido sob diferentes aspectos. Essa realidade toma forma no modelo
biopsicossocial, que serve de base para todo o trabalho psicológico, desde a pesquisa mais
básica até a prática psicoterapêutica. Esse modelo afirma que o comportamento e os
processos mentais humanos são gerados e influenciados por três grupos de fatores:

Fatores biológicos - como a predisposição genética e os processos de mutação que


determinam o desenvolvimento corporal em geral e do sistema nervoso em particular, etc.;

Fatores psicológicos - como preferências, expectativas e medos, reações emocionais,


processos cognitivos e interpretação das percepções, etc.;

Fatores socioculturais - como a presença de outras pessoas, expectativas da sociedade e do


meio cultural, influência do círculo familiar, de amigos, etc., modelos de papéis sociais, etc.[24]

Para ser capaz de ver o homem sob tantos e tão distintos aspectos a psicologia se vê na
necessidade de complementar seu conhecimento com o saber de outras ciências e áreas do
conhecimento. Assim, na parte da pesquisa teórica, a psicologia se encontra (ou deveria se
encontrar) em constante contato com a fisiologia, a biologia, a etologia(ciência dos costumes),
a neurologia e às neurociências (ligadas aos fatores biológicos) e à antropologia, à sociologia, à
etnologia, à história, à arqueologia, à filosofia, à metafísica, à linguística à informática, à
teologia e muitas outras ligadas aos fatores socioculturais.

Um exemplo dessa multidisciplinaridade é a epistemologia na psicologia. O conceito é


originário da filosofia, e se refere ao conhecimento humano. É a área da filosofia que busca
entender a origem, estruturação, validação e sustentação do conhecimento e, por isso, acaba
sendo um conceito muito utilizado na psicologia. A epistemologia na psicologia procura
entender a validação e a qualidade dos conhecimentos adquiridos através do estudo da
relação entre sujeito e o objeto de estudo, além da busca do homem sobre o conhecimento do
mundo e de si mesmo, tornando-o cada vez mais complexo. Assim, isso torna possível a
existência das diversas correntes teóricas da psicologia, como a psicanálise e o behaviorismo,
que dizem coisas variadas sobre seus objetos de estudo: a partir da epistemologia, foi possível
validar o conhecimento obtido por essas correntes.

Assim, a noção do “eu” passou por grandes transformações, desde conceitos baseados na
religião até conceitos elaborados por grandes filósofos como René Descarte, Immanuel Kant e
August Conte. A corrente positivista, elaborada por Conte, por exemplo, teve grande
importância epistemológica para a psicologia e reinou absoluta por vários anos na psicologia.
Além disso, essa teoria, baseada em quatro correntes centrais (o empirismo, o reducionismo
cartesiano, o mecanicismo e o determinismo), foi responsável pela consolidação da psicologia
experimental, assim como determinou o status de ciência instrumentalizada e sistematizada à
psicologia.

Além disso, a concepção de ciência surgiu a partir da necessidade de se entender e explicar as


coisas que aconteciam. Algumas ideias sobre o mundo eram criadas baseadas no que era
observado pelas pessoas ou ideias passadas por gerações eram reproduzidas. Com o passar do
tempo, explicações racionais, baseadas em métodos e experimentos foram comprovando e
identificando ordens que descreviam leis, nascendo, assim, a ciência, uma nova forma de
produzir conhecimento e conclusões.

No trabalho prático a necessidade de interdisciplinaridade não é menor. O psicólogo, de


acordo com a área de trabalho, trabalha sempre em equipes com os mais diferentes grupos
profissionais: assistentes sociais e terapeutas ocupacionais; funcionários do sistema jurídico;
médicos, enfermeiros e outros agentes de saúde; pedagogos; fisioterapeutas, fonoaudiólogos
e muitos outros - e muitas vezes as diferentes áreas trazem à tona novos aspectos a serem
considerados. Um importante exemplo desse trabalho interdisciplinar são os comitês de
Bioética, formados por diferentes profissionais - psicólogos, médicos, enfermeiros, advogados,
fisioterapeutas, físicos, teólogos, pedagogos, farmacêuticos, engenheiros, terapeutas
ocupacionais e pessoas da comunidade onde o comitê está inserido, e que têm por função
decidir aspectos importantes sobre pesquisa e tratamento médico, psicológico, entre outros.

Crítica

O status científico

A psicologia é frequentemente criticada pelo seu caráter "confuso" ou "impalpável". O filósofo


Thomas Kuhn afirmou em 1962 que a psicologia em geral estava em um estágio "pré-
paradigmático" por lhe faltar uma teoria de base unanimemente aceita, como é o caso em
outras ciências mais maduras como a física e a química.

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