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Plano de Curso

Instituição: S
 ERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
SENAC SÃO PAULO

CNPJ: 03.709.814/0001-98

Data: 18 de Junho de 2007

Número do Plano: 118

Área do Plano: Saúde

 Plano de Curso para: 

Nome do Curso: E
 specialização Técnica de Nível Médio de Enfermagem
em Gerontologia

Carga Horária: 240 horas

Estágio: 120 horas

Este plano de curso é válido para turmas iniciadas a partir de 25/08/2007,


autorizado pela Portaria CEE/GP-366 publicada no DOE de 25/08/2007.
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Rua Doutor Vila Nova, 228 – CEP 01222-903 – São Paulo – SP – www.sp.senac.br

1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

A
Especialização Técnica de Nível Médio de Enfermagem em Gerontologia é
um curso que compõe o itinerário formativo da Habilitação Técnica de Nível
Médio de Enfermagem - Área Profissional de Saúde. Atende ao disposto na
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB - Lei Federal nº. 9.394/96; no
Decreto Federal nº. 5.154/04, na Resolução CNE/CEB nº. 04/99 e no Parecer CNE/
CEB nº. 16/99, na Indicação CEE nº. 08/00 complementada pela Indicação CEE/SP
nº. 64/07; no Regimento das Unidades Educacionais Senac São Paulo, nas demais
normas do sistema de ensino e na legislação que regulamenta as atividades da área
de enfermagem.
Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG a “Gerontologia
é a ciência que estuda os processos do envelhecimento em todos os seus aspectos:
físicos, culturais, psicológicos, econômicos...”.
O processo de crescimento da população idosa brasileira representa um desafio e
acarreta uma série de efeitos sociais, culturais e especialmente sobre a saúde. Com
o aumento da sobrevida, há predominância das doenças crônico-degenerativas com
perda da independência funcional e da autonomia, resultando não apenas no au-
mento da demanda dos serviços de saúde, mas, sobretudo, na necessidade de assis-
tência e cuidados especializados e qualificados.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, no período
de 1991 a 2000 o crescimento da população idosa no Brasil foi de 19,6%, enquanto
o total da população foi acrescido de 13,5%. O país conta com aproximadamente 18
milhões de idosos que representam cerca de 10% do total de brasileiros, sendo que
em algumas cidades, como São Paulo, este percentual está acima de 20%. Esta é a
parcela populacional que mais cresce no país, sendo atualmente maior do que a de
zero a quatro anos.
Este novo padrão demográfico é conseqüência de mudanças que aconteceram em
um curto espaço de tempo e vale ressaltar a heterogeneidade da população idosa
brasileira, refletindo as diferentes condições de vida influenciadas por fatores so-
cioeconômicos, culturais e de saúde. A projeção da Organização Mundial de Saúde
- OMS indica que no ano de 2025 o Brasil terá mais de 32 milhões de idosos e seremos
o 6º país no ranking mundial.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 foi o primeiro documento
nacional a fazer referência aos direitos da pessoa idosa, determinando que “a famí-
lia, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando
sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantin-
do-lhes o direito à vida”. Constata-se, porém, que as relações familiares vêm sendo
enfraquecidas, fragilizadas na convivência e no cuidado com os idosos. Um grande
peso que distancia grupos familiares e fortalece a possibilidade da associação da
doença com o envelhecer é a visão inadequada e conservadora de que os idosos são
todos iguais.
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A Lei Orgânica da Saúde - Lei Federal nº. 8.080/90 assegurou a atenção integral e es-
pecial à saúde dos idosos, os quais deverão também ter preferência de atendimento
no Sistema Único de Saúde - SUS para o tratamento das doenças que os afetam. Os
idosos com dificuldade de locomoção têm o direito de atendimento domiciliar, seja
na cidade ou no campo, e o Poder Público deve oferecer gratuitamente, aos integran-
tes da terceira idade, medicamentos, próteses, órteses e outros recursos destinados
ao tratamento, habilitação ou reabilitação da saúde.
A Lei Federal nº. 8.842/94 estabelece a Política Nacional do Idoso - PNI e cria o Con-
selho Nacional do Idoso, dando condições para promover os direitos sociais volta-
dos ao maior de sessenta anos, garantindo sua autonomia, integração e participação
efetiva como instrumento de cidadania. Entretanto, essa legislação não foi eficiente-
mente aplicada por fatores de desconhecimento de seu conteúdo e das características
desta parcela da população.
Em 2004, portanto dez anos após a criação da PNI, passa a vigorar o Estatuto do Ido-
so - Lei Federal nº. 10.741/04, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas
com idade igual ou superior a sessenta anos. Garante que a pessoa idosa goze de
todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção
integral e de todas as oportunidades e facilidades para preservação de sua saúde
física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social.
Ações eficazes e oportunas devem ser adotadas para que essa faixa etária não cresça
só em termos quantitativos, mas também com qualidade de vida. Para que isto se
torne realidade é preciso que a sociedade, como um todo, participe desse propósito,
conscientizando-se das necessárias mudanças de mentalidade na questão do enve-
lhecimento humano. O objetivo é construir um modelo de envelhecimento saudável
implementando e ampliando a rede de cobertura dos serviços e programas de aten-
ção à população idosa e às demais gerações.
Considerando as necessidades impostas frente a esse cenário, este curso tem como
objetivo especializar o Técnico e o Auxiliar de Enfermagem para atuar de forma
diferenciada, como membro da equipe multiprofissional, interdisciplinar e de en-
fermagem, junto à população idosa que necessita de assistência que considere sua
singularidade, limitações físicas, psíquicas, sociais e os riscos ambientais.
O curso propicia ao profissional a oportunidade de aprimorar competências para a
prática em gerontologia, na medida em que aborda as múltiplas dimensões do enve-
lhecimento humano, suas representações e repercussões na sociedade brasileira, as
políticas públicas e os instrumentos de ação disponíveis.

2. REQUISITOS DE ACESSO
Para matrícula, o candidato deve ter concluído o curso Técnico de Enfermagem ou o
de Auxiliar de Enfermagem.
Documentos necessários:
– Requerimento de Matrícula;
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– Documento de Identidade com foto e validade nacional (cópia);


– Certificado de conclusão do Curso de Auxiliar de Enfermagem ou Diploma do
Curso de Técnico de Enfermagem, (duas vias: original e cópia ou cópia autentica-
da e cópia simples)
Caso o candidato, no ato da sua matrícula, não possua o diploma ou o certificado
requerido, poderá apresentar o Histórico Escolar de conclusão de curso (cópia au-
tenticada e cópia simples), devendo ser comunicado, por escrito, que a expedição
do certificado de conclusão deste curso dependerá da apresentação do documento
requisitado.
As inscrições e as matrículas dos candidatos serão efetuadas de acordo com o crono-
grama estabelecido pela Unidade que oferecer o curso e nos termos regimentais.
À critério da Unidade, para o ingresso no curso, poderá ser realizado processo sele-
tivo.

3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO


O Técnico ou o Auxiliar de Enfermagem especializado em Gerontologia é o profissio-
nal que integra equipes interdisciplinares e que desenvolve ações relacionadas com o
envelhecimento humano. Atende ao idoso, inclusive em caso de maior complexida-
de, considerando a integralidade de suas necessidades, independente da patologia,
na assistência de enfermagem no domicílio/home care, em unidades de saúde, em
instituições de longa permanência ou no ambiente hospitalar, em instituições públi-
cas ou privadas.
Para atender às demandas específicas desta especialidade, esse profissional deve
constituir as seguintes competências:
– Participar de ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e incapacidades
e de reabilitação com vista ao envelhecimento ativo, tendo como base os direitos
constitucionais e as políticas públicas de atenção à pessoa idosa.
– Prestar cuidados de enfermagem à população idosa, dentro da prática gerontoló-
gica, considerando a visão holística do processo de envelhecimento em seus as-
pectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais, valorizando o relacionamento
profissional/idoso/família por meio de ação integrada das necessidades do idoso
em seu contexto de vida.
– Reconhecer, promover e intervir, no âmbito de sua atuação profissional, junto aos
idosos, familiares, cuidadores e comunidade, propondo medidas de promoção da
qualidade de vida, prevenindo agravos, coibindo fatores de risco intrínsecos e
extrínsecos e situações de maus tratos à pessoa idosa.
– Integrar e interagir com equipe multiprofissional e interdisciplinar de atenção à
pessoa idosa, dentro dos limites de sua atuação, reconhecendo, na realização do
seu trabalho, o ser humano integral e os condicionantes e determinantes do pro-
cesso saúde-doença.
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4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O curso está organizado em apenas um Módulo de Enfermagem em Gerontologia,
contendo três componentes curriculares mais o estágio profissional supervisionado.

Estrutura Curricular

Módulo Componentes Curriculares Horas

Envelhecimento Humano
Enfermagem
em Modalidades de Atenção à Pessoa Idosa 240
Gerontologia
Cuidados de Enfermagem em Gerontologia

Estágio Profissional Supervisionado 120

Total de horas 360

Competências Profissionais a serem desenvolvidas nos


Componentes Curriculares

Envelhecimento Humano
– Reconhecer as especificidades do processo de envelhecimento humano e o con-
texto das políticas públicas e privadas de atenção à população idosa brasileira e
mundial, compreendendo as implicações das alterações da pirâmide populacional
na vida do idoso, de sua família e da sociedade.
– Reconhecer-se, enquanto profissional da enfermagem, como integrante de equipe
multiprofissional e interdisciplinar de assistência à pessoa idosa, atuando nos di-
ferentes níveis de atenção à saúde, orientado pelos princípios da humanização e
da ética.

Modalidades de Atenção à Pessoa Idosa


Levantar indicadores e demandas para as diferentes modalidades de atenção à popu-
lação idosa; Residência Temporária, Família Natural, Família Acolhedora, República,
Centro de Convivência, Centro Dia, Casa Lar, Assistência domiciliar/Atendimento
Domiciliar, Atendimento Integral Institucional (Instituições de Longa Permanência);
identificando formas de organização de serviços que permitam priorizar a perma-
nência do idoso na sua família e garantir o envelhecimento com qualidade de vida.
– Contribuir, no âmbito da sua atuação, na elaboração e no fortalecimento de ati-
vidades e na sistematização de ações significativas para o idoso, promocionais
da saúde, envolvendo outros profissionais quando necessário, visando contribuir
para a sua autonomia, o envelhecimento ativo e saudável e na prevenção do isola-
mento social da pessoa idosa.
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– Articular-se de forma ética e no âmbito das suas atribuições, com a equipe multi-
profissional e interdisciplinar, oferecendo subsídios para a qualidade da assistên-
cia à pessoa idosa nas diferentes modalidades de atenção.

Cuidados de Enfermagem em Gerontologia


– Prestar assistência de enfermagem gerontológica na senescência, em consonância
com as políticas de saúde destinadas a essa população nas diferentes modalidades
de atenção, considerando a singularidade da pessoa idosa e os contextos epide-
miológico, socioeconômico e cultural.
– Participar de ações de prevenção de acidentes e controle de riscos físicos, quími-
cos, biológicos, farmacológicos e ergonômicos, de forma a evitar danos e promo-
ver a autonomia e a independência da pessoa idosa.
– Prestar assistência de enfermagem à pessoa idosa na senilidade e nas principais
síndromes geriátricas, mobilizando conhecimentos sobre sua etiologia, sintomato-
logia e evolução e habilidade na realização de avaliação ampliada e na aplicação
das técnicas, tendo em vista a manutenção da autonomia e independência para as
atividades da vida diária e a qualidade de vida do idoso, respeitando os limites de
atuação profissional.

Indicações Metodológicas
As indicações metodológicas que orientam este curso, em consonância com a Pro-
posta Pedagógica do Senac São Paulo, pautam-se pelos princípios da aprendizagem
com autonomia e do desenvolvimento de competências profissionais. Tais instâncias
são entendidas como a “capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores,
conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de
atividades requeridas pela natureza do trabalho”.1
As competências profissionais descritas na organização curricular foram definidas
com base no perfil profissional de conclusão, considerando processos de trabalho
relacionados com as ações em saúde da família. Tais competências desenham um ca-
minho metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando
o aluno frente a situações problemáticas que possibilitem o exercício contínuo da
mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de questões
inerentes à natureza do trabalho neste segmento.
A incorporação de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras, como o trabalho
por projeto, atende aos processos de produção da área, às constantes transformações
que lhe são impostas e às mudanças socioculturais relativas ao mundo do trabalho.
Permite aos alunos a vivência de situações contextualizadas e gera desafios que le-
vam a um maior envolvimento, instigando-os a decidir, opinar, debater e construir

1 Esta é a definição de competência profissional presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissio-
nal de Nível Técnico – Resolução CNE/CEB nº 04/99.

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com autonomia o seu desenvolvimento profissional. Propicia, ainda, a oportunidade


de trabalho em equipe, assim como o exercício da ética, da responsabilidade social e
da atitude empreendedora.
Estudos de casos, proposição de problemas, pesquisas em diferentes fontes, contato
com instituições de saúde e especialistas da área, visitas técnicas, trabalho de campo
e simulações de contextos devem compor o repertório de atividades do curso, es-
pecificado no plano de trabalho dos docentes a ser elaborado sob a coordenação da
Área Técnica da Unidade, registrado em documento próprio.
Cabe ressaltar que, na mediação dessas atividades, o docente deve atuar de modo
a possibilitar a identificação de problemas diversificados e desafiadores, orientando
na busca de informações, estimulando o uso do raciocínio lógico e da criatividade,
incentivando respostas inovadoras e criando estratégias que propiciem avanços, ten-
do em vista que a competência é formada pela prática e que esta se dá em situações
concretas.
Ao final do curso, os alunos entregarão o projeto construído, ficando sua apresenta-
ção a critério da Unidade.

Plano para realização do Estágio Profissional Supervisionado


O estágio profissional supervisionado que integra a estrutura curricular deste curso
atende às disposições específicas que dispõem sobre esta atividade no segmento da
Enfermagem e demais documentos legais que definem normas para o seu desenvol-
vimento.
O estágio é o contexto de ensino-aprendizagem que promove o efetivo exercício pro-
fissional e caracteriza uma condição privilegiada de integração e consolidação das
competências profissionais desenvolvidas.
Para este curso estão previstas 120 (cento e vinte) horas de estágio profissional su-
pervisionado, que devem ocorrer ao longo dos Componentes Curriculares.
Deve ser realizado em ambientes especializados de instituições que prestem cuida-
dos de saúde à pessoa idosa e que ofereçam condições para o cumprimento de sua
função educativa, notadamente as que dizem respeito à organização administrativa,
instalações, equipamentos e, sobretudo, recursos humanos preparados de maneira a
evitar situações em que os alunos sejam compelidos a assumir responsabilidades de
profissionais já especializados.
Para a sua realização a Unidade deverá compor grupos de, no máximo, 10 (dez) alu-
nos, cujas atividades serão coordenadas por Enfermeiros especialmente designados
para orientar e supervisionar diretamente as ações desenvolvidas.
Caso os enfermeiros supervisores ou os estagiários sejam funcionários da instituição
que cedeu o campo de estágio, este deve ocorrer fora dos seus horários de trabalho
para que possam dedicar-se exclusivamente às atividades previstas.

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Devido a sua importância na formação dos profissionais de Enfermagem, os alunos


devem cumprir a totalidade das horas destinadas ao estágio.
Para realização do estágio e de acordo com os preceitos legais, há necessidade dos
seguintes documentos:
– Instrumento de Acordo, entre a Unidade que oferece o curso e a Instituição que
ceder o campo de estágio, no qual são definidas as responsabilidades das partes,
bem como as condições necessárias para sua realização.
– Termo de Compromisso de Estágio firmado entre o estagiário e o responsável pela
instituição concedente, consignando as responsabilidades das partes, com inter-
veniência da Unidade que está oferecendo o curso.
– Seguro de Vida em Grupo e de Acidentes Pessoais para os estagiários com cober-
tura para o período de duração do estágio.
– Ficha de Acompanhamento de Estágio com registros diários feitos pelo estagiário
e visados pelo enfermeiro/supervisor.

5. APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS


ANTERIORES
As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil
profissional de conclusão do especialista de Enfermagem em Gerontologia, poderão
ser avaliadas para aproveitamento de estudos, nos termos da legislação vigente.
Assim, podem ser aproveitados no curso os conhecimentos e experiências adquiri-
dos:
– Em cursos, módulos, etapas ou certificação profissional técnica de nível médio,
mediante comprovação e análise da adequação ao perfil profissional de conclusão
e, se necessário, com avaliação do aluno.
– Em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por
outros meios informais, mediante avaliação do aluno.
O aproveitamento, em qualquer condição, deverá ser requerido antes do início do
curso, em tempo hábil para o deferimento pela direção da Unidade e devida análise
por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação das competências e a indicação
de eventuais complementações.
Os docentes que participarem do processo de avaliação de competências deverão
apresentar relatório com indicação das atividades e do resultado da avaliação. O
relatório será arquivado no prontuário individual do aluno, juntamente com os do-
cumentos que instruíram esse processo.

6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem será contínua, priorizando aspectos qualitativos rela-
cionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno observado
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durante a realização das atividades propostas, individualmente e/ou em grupo, tais


como pesquisas, relatório de atividades, visitas técnicas, estudos de casos, diagnósti-
co ou prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, o produto gerado no decorrer
do curso.
A observação deve se pautar em critérios e indicadores de desempenho, pois consi-
dera-se que cada competência traz em si, determinado grau de experiência cognitiva,
valorativa e comportamental que pode ser traduzido por desempenhos. Assim, po-
de-se dizer que o aluno adquiriu determinada competência quando seu desempenho
expressar esse patamar de exigência qualitativa.
Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir
para a promoção e a regulação da aprendizagem é necessário que os indicadores de
desempenho sejam definidos no plano de trabalho docente. Devem ser explicitados
aos alunos desde o início do curso, visando direcionar todos os esforços da equipe
técnica, docente e do próprio aluno para que este alcance o desempenho desejado.
Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insu-
cesso. Isto porque a educação por competência implica em assegurar condições para
que o aluno supere dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o proces-
so educacional.
A auto-avaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que
permitam que o aluno acompanhe seu progresso e identifique pontos a serem apri-
morados, considerando ser esta prática imprescindível à aprendizagem com autono-
mia.

O resultado do processo de avaliação será expresso em menções:


– Ótimo: capaz de desempenhar, com destaque, as competências exigidas pelo per-
fil profissional de conclusão.
– Bom: capaz de desempenhar, a contento, as competências exigidas pelo perfil pro-
fissional de conclusão.
– Insuficiente: ainda não capaz de desempenhar, no mínimo, as competências exigi-
das pelo perfil profissional de conclusão.
A menção será atribuída ao final do módulo, considerando os indicadores de desem-
penho relacionados com as competências previstas em cada componente curricular e
que integram as competências profissionais descritas no perfil de conclusão.
Será considerado aprovado aquele que obtiver, ao final do módulo, as menções Óti-
mo ou Bom e tiver a freqüência mínima de 75% do total de horas de efetivo trabalho
educacional.
Será considerado reprovado, aquele que obtiver menção Insuficiente ao final do
módulo, mesmo após as oportunidades de recuperação, ou tiver freqüência inferior
a 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional.

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Ao aluno com freqüência mínima de 75% e menção Insuficiente, será oferecida


oportunidade de recuperação de aprendizagem, organizada em diferentes formatos
e desenvolvida de maneira contínua no decorrer do módulo ou, quando couber, no
final do processo.
O aluno com menção Ótimo ou Bom, mas com freqüência entre 75% e igual ou
superior a 60%, por motivos justificados, poderá ter sua situação apreciada pelo
Conselho de Curso para fins de possível promoção.
Os alunos deverão ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados para
o desenvolvimento do curso, bem como sobre as normas regimentais e os critérios de
avaliação, recuperação, freqüência e promoção.

7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
• Instalações:
– Sala de aula adequadamente mobiliada com cadeiras móveis para composição de
diferentes arranjos que privilegiem a diversidade de atividades do curso.

• Laboratório de procedimentos de enfermagem equipado com:


– Bacia inox
– Balde inox
– Bandejas inox
– Bolsa de água quente
– Bolsa de gelo
– Boneco para treinamento médico modelo Henry P-10
– Braço para injeção IV e IM
– Cadeira
– Cama hospitalar com grade
– Colchão com forro plástico
– Comadre
– Criado- Mudo
– Cuba rim
– Cúpula
– Escada com dois degraus
– Esfignomanômetro
– Estetoscópio de dupla ausculta
– Jarra inox

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– Mesa auxiliar de inox com rodinhas


– Mesa de Refeição ajustável
– Papagaio
– Simulador de cateterização feminina
– Simulador de cateterização masculina
– Suporte para soro
– Travesseiro forrado com plástico

Kit Aspiração
Material: sonda da aspiração; luvas de procedimentos e estéreis; seringas; cânula de
traqueotomia.

Kit Coleta de Material


Material: luvas de procedimentos; cateter intravenoso; tubos para coleta de sangue;
recipiente para coleta de urina, fezes e escarro; adesivos; seringas 5/10/20 ml.

Kit Curativo
Material: pinça dissecção; pinça anatômica; curativos industrializados; gaze; luvas
de procedimentos e estéreis; anti-sépticos; soro fisiológico.

Kit Gástrico
Material: sondas levine; equipamento para alimentação; coletor de drenagem; sonda
enteral; adesivo; luvas de procedimentos; seringas 10/20 ml.

Kit Retal
Material: sonda retal; lubrificante; luvas de procedimento; equipo de soro; soluções
para enteroclisma / enema e clister.

Kit Venoso
Material: adesivo; equipes macro e micro-gotas; luvas de procedimentos; equipes de
sangue e PVC; equipo para solução fotossensível; cateteres intravenosos; distribui-
dor torneira; distribuidor dupla via; régua de PVC; contador de soro.

Kit Vesical
Material: sonda foley 2 vias; sonda foley 3 vias; coletor de sistema fechado; luvas de
procedimento; estéreis; adesivo; lubrificante; equipamento de soro; dispositivo para
incontinência urinária masculina; ampolas de água destilada; seringa 10/20 ml.
Roupas: lençol de solteiro; forro móvel; fronhas; toalha de banho; toalha de rosto;
colcha de solteiro; camisolas hospitalares; cobertor; campos duplos de algodão cru
– 30cm X 30cm; campos duplos de algodão cru – 50cm X 50cm; campos duplos de

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algodão cru – 75cm X 75cm; campos duplos de algodão cru – 100cm X 100cm; campo
fenestrado.

• Bibliografia Básica:
Para atender às necessidades de consulta e pesquisa dos docentes e dos alunos a
Unidade constituirá seu acervo com livros, revistas e publicações técnicas, incluindo,
necessariamente, os seguintes títulos:
ELIOPOULOS, C. Enfermagem Gerontológica. 5ª ed. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2005.
JACOB Fº. W.; AMARAL, J. R. G. Avaliação global do idoso. São Paulo: Ed. Atheneu,
2005.
________. Atividade física e envelhecimento saudável. São Paulo: Ed. Atheneu, 2005.
NERI, A. L. Palavras-chave em gerontologia. Campinas-SP: Ed. Alínea e Átomo, 2005.
ROACH, S Y. Introdução à Enfermagem Gerontológica. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara
Koogan, 2003.

8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO


Estão habilitados para a docência neste curso, profissionais licenciados (licenciatura
plena ou programa especial de formação) em Enfermagem e com experiência profis-
sional comprovada em trabalho com idoso.
Além destes, podem ser contratados outros profissionais da saúde de acordo com o
componente curricular. Também poderão ser admitidos profissionais graduados na
área e titulados em programas de mestrado ou doutorado.
Na falta desses profissionais poderão ser admitidos, em caráter excepcional, os gra-
duados na correspondente área profissional ou de estudos e, para estes, será propi-
ciada formação docente em serviço.
A coordenação do curso é realizada por profissional graduado em Enfermagem com
experiência profissional comprovada.
A área Técnica da Unidade conta com profissionais graduados e com experiência
profissional compatível com as necessidades do cargo.

9. CERTIFICAÇÃO
Àquele que concluir o curso será conferido o certificado de Especialização Técnica
de Nível Médio de Enfermagem em Gerontologia – área profissional de Saúde, com
validade nacional.

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