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Seminário I – Regra-Matriz de Incidência, Obrigação Tributária e Sujeição Passiva

1. Normas Jurídicas são regras de normatização de condutas sociais, as quais


descrevem um evento de possível ocorrência e estabelecem um consequente,
caso o evento ocorra. A regra-matriz, espécie do gênero norma jurídica,
segundo Paulo de Barros é uma norma de conduta que visa disciplinar a
relação entre o Estado e seus súditos. Tal norma é prevista por meio de
hipóteses que, quando efetivadas, geram um consequente. O consequente, por
sua vez, tem por objetivo prescrever uma obrigação patrimonial, qual seja,
aquele que realizou a hipótese, tem, como consequente, o dever de pagar.
2. Obrigação tributária é uma relação jurídica de cunho patrimonial, que nasce
após a ocorrência de um evento descrito em norma e que possui consequente.
Já os deveres instrumentais, estes são aqueles que consistem em fazer ou
deixar de fazer, com o objetivo exclusivo de facilitar o conhecimento, controle
e a arrecadação da importância devida como tributo, ou seja, tem caráter
informativo.
Quanto a possibilidade das multas pelo não pagamento dos tributos serem ou
não consideradas obrigações tributárias, percebe-se que existem dois
posicionamentos predominantes na doutrina. O primeiro, de acepção restrita,
considera obrigação tributária apenas o tributo, enquanto à de acepção mais
ampla, considera tributo e multas.
Àqueles que entendem que a obrigação tributária abrange as multas, utilizam
como fundamento o §1º do art. 113 e o art. 121, CTN, informando ainda que
obrigação tributária não tem seu conceito atrelado ao de tributo, razão pela
qual, já que as multas possuem expressão pecuniária, estão abrangidas pelo
conceito de obrigação tributária.
Paulo de Barros integra a vertente restritiva e acredita de obrigação tributária
esteja relacionado exclusivamente a crédito e débito tributário, não abarcando-
se as multas.
Considerando que o art. 113, do CTN, prescreve que a obrigação tributária é a
principal ou a acessória e, no §1ª, traz como obrigação principal a descrição de
pagamento de tributos ou multa, me filio a corrente de que as multas devem
ser caracterizadas como obrigações tributárias, até pela razão de advirem, de
forma consequente, do tributo devido.
3. Sujeito passivo: dentre os mais diversos conceitos trazidos pela renomada
Maria Rita Ferragut, podemos extrair como unanime o fato de que o sujeito
passivo é aquele que realiza a atividade descrita no núcleo gerador, sendo
ainda o qual o sujeito ativo tem o direito subjetivo de exigir o cumprimento da
obrigação.
Contribuinte: pessoa que tem relação direta com o fato jurídico, ou seja, existe
uma identidade entre quem paga o tributo e quem realizou o fato gerador.
Responsável: não tem relação direta com o fato jurídico, mas há determinação
legal para cumprir a obrigação tributária.
Substituto Tributário: terceiro que ocupa o lugar do contribuinte antes da
ocorrência do fato gerador. O substituto é o responsável tributário desde o
inicio, estando o contribuinte desonerado de qualquer dever. A substituição “pra
trás” ocorre quando o pagamento do tributo é postergado para o “final” da
cadeia, ou seja, o último recolherá todo o imposto referente a “operação”
anterior, já a substituição “pra frente” é exatamente o contrário, antecipa-se o
pagamento do tributo, de um fato gerador que ainda vai acontecer.
O responsável (art. 121, II) é o sujeito passivo da relação tributária (i).
4. A. O art. 133, do CTN, prescreve, de forma clara, que pessoa jurídica de
direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio
ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a
respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou
nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou
estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato: integralmente, se o
alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade ou
subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar
dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo
ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.
Assim, considerando que o alienante, empresa “B” cessou a exploração da
indústria, a empresa “A” responde por todos os tributos, mesmo que os fatos
geradores tenham sido praticados pela empresa “B”.
Se houver previsão contratual sobre a responsabilidade de “B” quanto aos
débitos anteriores à operação, estas somente é relevante para as partes, vez
que é o CTN que determina quem é o sujeito passivo perante ao Estado. Assim
sendo, se houver a referida clausula, caberá ação cível, de direito de regresso,
da empresa “A” em face da empresa “B”.
B. Quanto às sanções tributárias, o art. 133, CTN, prescreve a
responsabilização da empresa sucessora em relação aos tributos, não
trazendo menção as penalidades. Os anexos trazem posição contraria,
indicando que a responsabilidade abarca tanto os tributos, quanto as sanções.
Divergindo dos anexos, Paulo de Barros traz: “ao empregar o vocábulo “tributo”,
não deixou dúvida quanto aos valores cuja responsabilidade é passada ao
incorporador, pois este exclui quaisquer exigências que configurem sanção por
ato ilícito”1. Paulo de Barros ainda ressalta que as punições não devem ser
passadas ao sucessor pois, são de caráter pessoal do antecessor, não sendo
possível a imputação de sanções ao sujeito que jamais cometeu qualquer
ilegalidade.
Coaduno com o posicionamento do professor, vez que a lei não traz palavras
inúteis e, se no descritivo da norma existe a determinação de responsabilidade
do sucessor pelos tributos, deve ser aplicado uma interpretação restritiva, a
qual não se deve incluir as multas pelo descumprimento.
Ainda que consideremos que as aplicações das sanções ocorrem após o
negócio, os ilícitos ocorreram na gestão do antecessor. Ou seja, acredito que,
do mesmo modo, as sanções não devem ser de responsabilidade do sucessor,
quando cometidas pelo antecessor.
5. A. A responsabilidade prevista no art. 135, do CTN, é pessoal e exclusiva, não
sendo considerada nem subsidiária, nem solidaria, vez que esse
redirecionamento somente ocorre em razão de atos praticados com excesso
de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos. Destaca ainda que
esta responsabilidade se da por substituição.
Quanto a possibilidade de lavratura de auto de infração contra o contribuinte e,
posterior direcionamento aos sócios de forma solidaria, primeiramente destaca-
se que, em verdade, se trata de subsidiariedade, vez que é necessário observar
o benefício de ordem. Assim, realmente primeiro deve-se cobrar o contribuinte
e, posteriormente, do responsável. TERMINAR

1
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 27 ed. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 507.
B. A jurisprudência tem acolhido o entendimento de que a dissolução irregular
da sociedade, que deixa débitos tributários pendentes e nenhum bem para
garantir a execução, é infração a lei e, por isso, os sócios são responsáveis,
por substituição, pelos débitos (súmula 435, STJ). Ocorre que, alguns
doutrinadores, entendem ser necessária a presença do elemento subjetivo
(dolo ou culpa) por parte dos sócios-gerentes, corrente está a qual não me filio.
Considerando o art. 135, III, do CTN, o responsável será aquele sócio da época
da dissolução irregular, vez que ele foi o infrator a lei, não sendo necessário
apurar quem deixou de efetuar o pagamento da obrigação tributária.
C. Não basta o mero inadimplemento da obrigação tributária para a substituição
do responsável, isso porque, o artigo traz descrito os casos em que haverá
essa responsabilização pessoal. Destaca-se ainda que, será preciso haver
comprovação do Fisco de que houve ato praticado pelo terceiro.
6. Grupo Econômico, para a jurisprudência civilista, é o conjunto de sociedades
que possuem um fim comum, qual seja, alcançar resultados financeiros. Para
o Direito do Trabalho, são as empresas geridas pelas mesmas pessoas, com
interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta.
Para a aplicação da desconsideração da personalidade jurídica é necessário
que haja abuso de personalidade, confusão patrimonial, ou desvio de
finalidade.
O art. 124, CTN, disciplinou:
Art. 124. São solidariamente obrigadas:
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato
gerador da obrigação principal;

Assim, observa-se que o conceito de grupo econômico está implícito no


CTN e já traz que a responsabilidade das pessoas jurídicas que tenham
interesse na situação que constitui o fato gerador, será solidaria.
O art. 135, CPC, traz que o sócio ou a pessoa jurídica inserida no
incidente de desconsideração da PJ, será citada e terá 15 dias para
apresentar a defesa, não restringindo a defesa em relação ao mérito,
razão pela qual acredito que o sócio poderá arguir tanto questões
relativas ao mérito, quanto as questões processuais.

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