Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
1
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 27 ed. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 507.
B. A jurisprudência tem acolhido o entendimento de que a dissolução irregular
da sociedade, que deixa débitos tributários pendentes e nenhum bem para
garantir a execução, é infração a lei e, por isso, os sócios são responsáveis,
por substituição, pelos débitos (súmula 435, STJ). Ocorre que, alguns
doutrinadores, entendem ser necessária a presença do elemento subjetivo
(dolo ou culpa) por parte dos sócios-gerentes, corrente está a qual não me filio.
Considerando o art. 135, III, do CTN, o responsável será aquele sócio da época
da dissolução irregular, vez que ele foi o infrator a lei, não sendo necessário
apurar quem deixou de efetuar o pagamento da obrigação tributária.
C. Não basta o mero inadimplemento da obrigação tributária para a substituição
do responsável, isso porque, o artigo traz descrito os casos em que haverá
essa responsabilização pessoal. Destaca-se ainda que, será preciso haver
comprovação do Fisco de que houve ato praticado pelo terceiro.
6. Grupo Econômico, para a jurisprudência civilista, é o conjunto de sociedades
que possuem um fim comum, qual seja, alcançar resultados financeiros. Para
o Direito do Trabalho, são as empresas geridas pelas mesmas pessoas, com
interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta.
Para a aplicação da desconsideração da personalidade jurídica é necessário
que haja abuso de personalidade, confusão patrimonial, ou desvio de
finalidade.
O art. 124, CTN, disciplinou:
Art. 124. São solidariamente obrigadas:
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato
gerador da obrigação principal;