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Desta feita, importante destacarmos que para que o poder judiciário consiga
cumprir a sua missão se faz importante obter o auxilio dos advogados, quer
seja na busca da conciliação (aqui mais um mecanismo inovador do CPC
2015), o que sem dúvidas é o melhor caminho aos litigantes, como na
confecção mais enxuta de suas peças processuais.
Assim, espera-se que não mais existam sentenças genéricas, que se limitam
não a combater todos os argumentos trazidos pelas partes, mas ao
enfrentamento de apenas um dos temas, que apesar de serem
fundamentadas em leis, não se adequam ao caso concreto dentre outras
questões maléficas à justiça.
Teoria ternária (trinária) e teoria quinária (quíntupla) no Direito Processual
Civil
a) meramente declaratória
b) constitutiva
c) condenatória
a) meramente declaratória
b) constitutiva
c) condenatória
d) executivas latu sensu
e) mandamentais
Entendo mais adequada a teoria ternária porque concordo com a doutrina que
não distingue diferenças no conteúdo de sentenças condenatórias, executivas
lato sensu e mandamentais. Em todas elas há a imputação de cumprimento
de uma prestação ao réu, havendo diferença entre elas somente na forma de
satisfação dessa prestação, o que naturalmente não faz parte do conteúdo do
ato decisório, mas sim de seus efeitos. Partindo-se da premissa de que o
critério adotado para a classificação das sentenças é o seu conteúdo, as
reconhecidas diferenças nas formas de efetivação das três espécies de
sentença são irrelevantes para fins de classificação.
Dos conceitos
b) Sentença constitutiva
c) Sentença condenatória
e) Sentença mandamental
O juiz dirige uma ordem à pessoa ou órgão para que faça ou deixe de fazer
algo, não se limitando, portanto, à condenação do réu.
A coisa julgada pode ser material ou formal.
A coisa julgada material é aquela que advém de uma sentença de mérito, como
nas hipóteses estabelecidas pelo diploma processual civil nos casos em que
juiz decide com resolução do mérito, quando acolhe ou rejeita o pedido do
autor, o réu reconhece a procedência do pedido; quando as partes transigirem,
quando o juiz pronuncia a decadência ou a prescrição, e quando o autor
renuncia ao direito sobre que se funda a ação.
Depois de formada a coisa julgada, o juiz não pode mais modificar sua decisão,
ainda que se convença de posição contrária a que tinha anteriormente adotado.
Só tem eficácia dentro do processo em que surgiu e, por isso, não impede que
o tema volte a ser agitado em nova relação processual. É o que se denomina
Princípio da inalterabilidade do julgamento.
Todas as sentenças fazem coisa julgada formal, mesmo que não tenham
decidido à disputa existente entre as partes.
A coisa julgada formal é aquela que advém de uma sentença terminativa, como
nas hipóteses em que o processo será extinto pelo juiz, quando indeferir a
petição inicial, quando o processo ficar parado por negligência das partes,
quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor
abandonar a causa, quando se verificar a ausência de pressupostos de
constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, quando o juiz
acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada, quando
não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a
legitimidade das partes e o interesse processual, pela convenção de
arbitragem, quando o autor desistir da ação, quando a ação for considerada
intransmissível por disposição legal, quando ocorrer confusão entre autor e réu.
Destrinchando o instituto REBUS SIC STANTIBUS:
Fundamentação legal:
Logo, a regra geral será a insculpida no art. 504 do Novo CPC de que
não se efetivará a coisa julgada sobre os motivos, ainda que importantes para
delimitar o alcance do dispostivo da sentença ou verdade, estabelecida como
fundamentação da sentença, dos fatos. Entretanto, esta regra, também,
comportará exceção, e, sendo assim, a resolução do incidente poderá ser
atingido pelo instituto da coisa julgada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS