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07/10/2019

Hipersensibilidade
 O termo hipersensibilidade refere-se a uma resposta
antigênica maior do que aquela considerada normal;

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE  Os quatro principais tipos de reações de hipersensibilidade:

Profa. MSc. Fernanda S. Medeiros


Biomédica (UFPE)
Doutoranda– IAM/Fiocruz-PE

Recife,
2019

Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia, 2012.

Reações tipo I (anafiláticas) - Reações tipo I (anafiláticas)


Imediatas
Sensibilização – primeira exposição

após uma
 Rápidas: geralmente, ocorrem de 2 a 30 min
pessoa sensibilizada a um antígeno ser exposta
novamente a ele.
 Mecanismos imunes patológicos
Ativação – segunda exposição

Fase efetora

 Clinicamente conhecida como: alergia/atopia


 Antígenos: alérgenos
Figura 2 - Sequências de eventos da hipersensibilidade imediata.

Fonte: ABBAS, 2017. Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia, 2012.

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Reações tipo I (anafiláticas) Reações tipo I (anafiláticas)


 Fase imediata: Indivíduo Indivíduo
 Consequências: aumento da permeabilidade celular e
contração do músculo liso → resultando em sintomas dessas
atópico normal
reações: Mastócitos são
Mastócitos são
revestidos por IgE de
revestidos por IgE de
específicos para o
especificidades
antígeno que o
diferentes.
individuo é alérgico.

Resposta fortes de IgE Muitos antígenos induzem


(sensibilização) = respostas pequenas de
IgE = não causam
causam reação de reação de
hipersensibilidade hipersensibilidade
imediata. imediata.
Figura 3 – A hipersensibilidade imediata. A) Cinética das reações imediatas e de fase tardia. B) Morfologia da fase imediata. C) Reações
da fase tardia é caracterizada por um infiltrado inflamatório rico em eosinófilos, neutrófilos e células T.

 Fase tardia:
 Consequências: lesão tecidual resultante de ataques repetidos de Presentes em todos os tecidos conjuntivos
(sob os epitélios) e adjacentes aos vasos
hipersensibilidade imediata. As citocinas que recrutam neutrófilos, sanguíneos.
eosinófilos e células Th2 para o local da reação. Fonte: ABBAS, 2017. Fonte: ABBAS, 2017.

Reações tipo I (anafiláticas) Reações tipo I (anafiláticas) -


 A ligação cruzada de IgE
Imediatas
em um mastócito por um Trato respiratório superior
alérgeno estimula a e inferior e também o
fosforilação de motivos de  As respostas anafiláticas podem ser: sistema cardiovascular,
além das manifestações
ativação de imunorreceptor
cutâneas.
com base em tirosina (ITAM)
nas cadeias de sinalização  Reações sistêmicas, que produzem o choque e a dificuldade
do receptor Fc de IgE de respirar e costumam ser fatais em algumas ocasiões;
(FcεRI), que, em seguida,
inicia múltiplas vias de
sinalização.  Reações localizadas, que incluem condições alérgicas
comuns como a rinite alérgica, a asma e a urticária (áreas da pele
levemente inchadas, em geral avermelhadas e irritadas).
Manifestações cutâneas: as reações
incluem urticária, erupção máculo-
papular, erupção bolhosa, e dermatite
Figura 4 – Ações dos mediadores dos mastócitos.
esfoliativa.
Fonte: ABBAS, 2017.

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Reações tipo I (anafiláticas) Reações tipo I (anafiláticas)


Anafilaxia sistêmica Anafilaxia localizada
 A anafilaxia sistêmica (choque anafilático) pode surgir quando um indivíduo
sensibilizado a um antígeno é exposto a ele novamente.  A anafilaxia localizada geralmente está associada com
antígenos que são ingeridos (alimentos) ou inalados (pólen).
 A liberação dos mediadores (desgranulação generalizada dos mastócitos em
resposta à distribuição sistêmica do antígeno) faz com que os vasos sanguíneos
periféricos distribuídos ao longo do corpo se dilatem, resultando em queda da
pressão sanguínea (choque).

(a) Micrografia de grãos de pólen.

 Os sintomas dependem principalmente da via pela qual o antígeno


entra no organismo.
 Os sintomas típicos são olhos lacrimejantes e coçando,
cavidades nasais congestionadas, tosse e espirro.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia, 2012.

Reações tipo I (anafiláticas) Terapia para as doenças de


Anafilaxia localizada hipersensibilidade imediata
ASMA: é uma reação alérgica que afeta principalmente o trato respiratório inferior.
 Tem como objetivo inibir
Os sintomas como chiado (respiração áspera) e respiração ofegante são causados pela
a desgranulação dos
contração dos músculos lisos nos brônquios.
Mastócitos mastócitos, antagonizar
brônquicos Liberação de os efeitos de mediadores
estimulados por leucotrienos
alérgenos de mastócitos e reduzir a
inflamação.
Constrição
brônquica e ASMA
obstrução das vias Crônica
aéreas.

Excessiva
↑↑ Eosinófilos secreção de
acumulam-se na
mucosa brônquica muco nas vias
aéreas

Musculatura lisa
se torna Figura 5 – O tratamento das reações de hipersensibilidade imediata.
atrofiada.
Fonte: ABBAS, 2017.

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Como prevenir as reações


anafiláticas? Reações tipo II (citotóxicas)
 Evitar o contato com o antígeno sensibilizante é o modo  As reações tipo II (citotóxicas) geralmente envolvem a ativação do
mais óbvio de prevenir as reações alérgicas. complemento pela combinação de anticorpos IgG ou IgM nas
membranas celulares ou à matriz extracelular.

 Mecanismos imunes patológicos

Figura: Um teste de pele para identificar alérgenos.


Gotas de fluido contendo substâncias-teste são colocadas sobre a pele. Uma
leve arranhadura é feita com uma agulha de modo a permitir que as
substâncias penetrem na pele. Vermelhidão e inchaço no local identificam a
substância como causa provável de uma reação alérgica. Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia, 2012.

Reações tipo II (citotóxicas) Reações tipo II (citotóxicas)


 Essa ativação estimula o
 Anticorpos podem causar lesão tecidual por meio da ligação direta aos seus
complemento a causar a lise da
antígenos-alvo na superfície das células e na matriz extracelular.
célula afetada, que pode ser uma
célula do hospedeiro que carrega
um determinante antigênico
estranho (como uma droga) em sua
superfície.

 As reações de hipersensibilidade
citotóxicas mais conhecidas são as
reações de transfusionais, nas
quais as hemácias são destruídas
como resultado da reação com os
anticorpos circulantes.
Figura 7 – Reação de hipersensibilidade mediada por anticorpos.

Figura 8 – Mecanismos efetores de doenças mediadas por anticorpos.


Fonte: ABBAS, 2017. Fonte: ABBAS, 2017.

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Reações tipo II (citotóxicas) Reações tipo II (citotóxicas)


 Quando uma transfusão é incompatível, a reação antígeno-
anticorpo ativa o complemento, que por sua vez causa a lise
das hemácias do doador assim que entrem no sistema do
receptor.
Tabela 2 – O sistema de grupo sanguíneo

Figura 9 – Doença hemolítica do recém-nascido


Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia, 2012. Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia, 2012.

Reações tipo II (citotóxicas) Reações tipo II (citotóxicas)


 Reações citotóxicas
induzidas por drogas

Os anticorpos e o complemento
são necessários para causar a lise
das plaquetas. Uma vez que as
plaquetas são necessárias para a
coagulação sanguínea, sua perda
resulta em hemorragia, que
aparece na pele como manchas de
cor roxa (púrpura).

Figura 10 – Púrpura trombocitopênica induzida por drogas. As


moléculas de uma droga como a quinina se acumulam na superfície
de uma plaqueta e estimulam uma resposta imune que destrói a
plaqueta.
Figura 11 – Doenças humanas mediadas por anticorpos (hipersensibilidade tipo II).
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia, 2012. Fonte: ABBAS, 2017.

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Reações tipo III (imunocomplexos)


Reações tipo III (imunocomplexos)  Anticorpos podem causar doença através da formação de
 Os complexos antígeno-anticorpo são depositados em complexos imunes que se depositam principalmente nos
órgãos e causam dano inflamatório. vasos sanguíneos.

 Mecanismos imunes patológicos

Figura 13 – Reação de hipersensibilidade mediada por anticorpos.

 As doenças do complexo imune tendem a ser sistêmicas e


muitas vezes se manifestam como vasculites, artrites e
nefrites generalizadas.
Fonte: ABBAS, 2017.

Reações tipo III (imunocomplexos) Reações tipo III (imunocomplexos)


 Nas doenças, os complexos imunes são detectados no sangue ou
nos tecidos que são os locais de lesão. A lesão é causada pela
inflamação mediada e pelo receptor Fc.

Figura 14 – Hipersensibilidade mediada por imunocomplexos.

 Esses complexos circulam no sangue, passam entre as células Figura 15 – Doenças de complexos imunes (hipersensibilidade tipo III).

endoteliais dos vasos sanguíneos e ficam presas na membrana basal


sob as células. Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia, 2012. Fonte: ABBAS, 2017.

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Reações tipo III (imunocomplexos) Reações tipo III (imunocomplexos)


Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica do tecido
conjuntivo, de etiologia multifatorial, que se caracteriza por acometer diversos órgãos e
sistemas e apresentar importantes distúrbios imunológicos, com a presença de • Glomerulonefrite com deposição de imunocomplexos no LES
autoanticorpos dirigidos, sobretudo contra antígenos nucleares, alguns dos
quais participam de lesão tissular imunologicamente mediada.

Pesquisa de Autoanticorpos:
⇒ Fator antinuclear: FAN: indicação da
presença ou não de autoanticorpo
⇒ Determinação do auto-anticorpo: anti-
DNAss, anti-Sm, anti-DNAds

Membrana celular
Figura 16 – A) Biópsia renal na qual pode ser vista a infiltração neutrofílica no glomérulo. B) Micrografia de fluorescência mostrando depósitos
Núcleo granulares de IgG ao longo da membrana basal. C) Micrografia eletrônica do mesmo tecido revelando deposição de imunocomplexos.

Fonte: ABBAS, 2017. Fonte: ABBAS, 2017.

Reações tipo II e III Reações tipo IV (celulares tardias)


 As reações tipo IV envolvem respostas imunes mediadas por células e são
 TERAPIAS causadas principalmente por células T;

Diminuir a inflamação  Tardias: As reações tipo IV ocorrem de 24 a 48 horas após um individuo


previamente exposto a um Ag de PTNs ser desafiado com o Ag, diferentemente
• Uso de corticosteroides das outras que ocorrem dentro de minutos a horas;

Em casos graves, é utilizada a plasmaferese  Mecanismos imunes patológicos

• Para reduzir os níveis de anticorpos circulantes ou os imunocomplexos

Tratamento com IgG intravenosa reunida a


partir de doadores saudáveis

• O modo como a IgG funciona não é conhecido; talvez ela haja


induzindo a expressão e se ligando ao receptor inibitório Fc em células
mieloides e células B.

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Reações tipo IV (celulares tardias) Reações tipo IV (celulares tardias)

 Causas das reações celulares tardias:  As principais causas das reações celulares tardias:

Autoimunidade
1. Processamento antigênico – exposição do MHC nos • As reações autoimunes são dirigidas contra antígenos
macrófagos que vão ser apresentados aos receptores dos celulares.
linfócitosT;
2. Proliferação da célula T diferenciada em células T efetoras e Respostas exageradas a antígenos ambientais
de memória; • Exemplo, sensibilidade de contato com produtos químicos.
3. Quando uma pessoa sensibilizada é exposta novamente ao
Ag, pode ocorrer a reação tipo IV, em que as células de
Respostas das células T contra microrganismos
• Exemplo, tuberculose. Ocorre uma resposta imune
memória liberam citocinas inflamatórias.
mediada por células T contra antígenos proteicos de
Mycobacterium tuberculosis.

Reações tipo IV (celulares tardias) Reações tipo IV (celulares tardias)

 A lesão tecidual é causada pela inflamação induzida Teste cutâneo comum para tuberculose
por citocinas que são produzidas pelas células T CD4+  Uma vez que o Mycobacterium tuberculosis geralmente está
ou CD8+. localizado dentro de macrófagos, esse organismo pode estimular
uma resposta imune celular tardia.

Figura 17 - Mecanismos de lesão tecidual. Figura 18 - Reação de hipersensibilidade tardia na pele.

Fonte: ABBAS, 2017.


Fonte: Sousa et al., 2006.

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Reações tipo IV (celulares tardias) Reações tipo IV (celulares tardias)


Dermatite de contato  Doenças mediadas por células T
 Geralmente é causada por haptenos que se combinam com as proteínas
(principalmente o aminoácido lisina) na pele de algumas pessoas para produzir
uma resposta imune.
Caracteriza-se por ressecamento,
prurido, eritema e edema, podendo
evoluir para eczema, pápulas e ulcerações.

Figura 19 – Dermatite alérgica de contato. A


mão dessa pessoa exibe um caso grave de
dermatite de contato tardia resultante do uso de
luvas cirúrgicas de látex.
Fonte: Tortora, Funke & Case. Microbiologia, 2012. Fonte: ABBAS, 2017.

Reações tipo IV (celulares tardias)


 Doenças mediadas por células T Referências
“Doença autoimune
em determinados Células T
órgãos em humanos”
 IMUNOLOGIA CELULAR E MOLECULAR, Abbas, editora Elsevier, 7ª
edição, 2012.
Doenças inflamatórias Células T
crônicas  IMUNOLOGIA BÁSICA. Abbas e Lichtman. Editora Elsevier – 3ª edição,
2017.
 IMUNOBIOLOGIA. Charles A. Janeway et al. Editora ARTMED – 7ª edição,
Terapias 2010.
 IMUNOLOGIA. Benjamini, E.; Coico, R; Sunshine, G. Editora Guanabara
Anti-inflamatórios Koogan – 4ª edição, 2000.
Inibir as respostas das esteroides ... Antagonistas  MICROBIOLOGIA, Tortora, Funke & Case, Editora ARTMED -10ª edição,
Células T do TNF = reduz a 2012.
inflamação

Fonte: ABBAS, 2017. E-mail: medeiros.s.fernanda@gmail.com

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