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Deus
Lar
igreja Mundo
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1. O Ministério ao Senhor.
"Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é o templo do Espírito Santo, que vive
em vocês e lhes foi dado por Deus? Vocês não pertencem a vocês mesmos, mas a
Deus"(1 Coríntios 6.19).
É a adoração de todos os crentes juntos(Domingo pela manhã e/ou à noite). Todos os grupos
familiares(ou células) se reúnem no santuário da igreja que é então o Corpo de Cristo. E a
adoração dos pequenos grupos durante a semana(sendo o dia escolhido por cada grupo
familiar).
É a comunhão que se desenvolverá dentro dos pequenos grupos visando a ajuda mútua,
socorro, apoio, onde os participantes devem aprender a compartilhar uns com os outros o
máximo de coisas juntas. Deve haver a disposição em auxiliar-se
mutuamente(material/espiritual).
3. O Ministério ao Mundo.
"Porém, quando o Espírito Santo descer sobre vocês, vocês receberão poder e serão
minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até nos lugares mais
distantes da terra"(Atos 1.8).
II - Objetivos
1. Objetivos Gerais:
2. Objetivos Específicos:
Apoiar e incentivar cada crente num ministério pessoal junto aos seus familiares,
parentes e amigos.
Oferecer material e treinamento adequados para que o crente seja capaz de ensinar o
que tem aprendido na Palavra de Deus e com a sua experiência de vida cristã.
O sucesso desse método de evangelização e discipulado depende, sem dúvida, dos que
acreditam na sua importância e urgência. É necessário que todos tomemos consciência e que
sejamos despertados por Deus a adotar esta estratégia no planejamento de expansão assim
como no cuidado do rebanho. Utilizaremos os seguintes recursos para buscar tal
conscientização: a) mensagens que motivem e despertem o interesse pelo programa de
Grupos Familiares; b) artigos e destaques no boletim dominical; c) reuniões com os líderes da
igreja; d) campanhas de oração; e) cartazes, painéis, gráficos, mapas, estatísticas, etc. f) carta
circular aos membros interessados.....
Faremos este cadastro de lares e líderes com formulário próprio que nos ajudará a termos uma
real visão do potencial e das disponibilidades que temos para iniciarmos o programa. Esta
mobilização é importante para que sejamos capazes de identificarmos aqueles que desejam
formar em seus lares GFs e aqueles que se apresentam como líderes em potencial. É bom que
digamosque os GFs podem ser permanentes ou temporários e que podem funcionar em outros
locais(escolas, trabalho, etc).
h) criatividade na forma de liderar as reuniões para que os encontros não se tornem rotineiros
ou enfadonhos.
O treinamento dos líderes será feito em dois níveis:
1) Antes da Reunião:
a) ore pelo GF com o qual você vai trabalhar e pela sua atuação como líder, pedindo a deus
que o oriente.
b) certifique-se de que você está na dependência do Espírito santo para a realização desse
ministério.
c) procure chegar cedo a fim de criar um ambiente propício para o estudo e verificar se está
tudo em ordem.
2) Durante a Reunião:
a) use apenas uma versão da Bíblia para evitar dificuldades no estudo. Convém que cada GF
consiga algumas Bíblias para distribuir entre os seus participantes.
b) o ideal é que o estudo fique restrito a um livro da Bíblia e que, caso não haja Bíblia, seja
distribuído, pelo menos, um exemplar ou cópia do livro a ser estudado.
c) não permita que a reunião assuma caráter de culto formal ou que a sua palavra como líder
se assemelhe a um sermão. A intervenção do líder deve manter um tom de conversação.
d) sua participação como líder não deve meramente restringir-se a responder perguntas. Leve
o grupo a considerar as questões em conjunto, buscando um senso comum(exceto quando
alguma idéia estiver muito distante do que diz o texto bíblico na essência). Expressões como:
"alguém gostaria de acrescentar uma outra opinião sobre o assunto?" ajudam a desenvolver o
grupo no debate.
f) evite atacar outras religiões e crenças ou iniciar discussões em torno de pontos doutrinários
polêmicos. O objetivo do GF é estudar a Bíblia e não as religiões.
i) propicie um ambiente onde haja liberdade para que os participantes façam perguntas e
coloquem suas opiniões sem receio.
j) não fique tenso e procure manter o senso de humor, tratando a todos de modo agradável e
demonstrando entusiasmo. Não faça brincadeiras que possam ofender as pessoas, nem seja
irreverente.
k) ouça a opinião dos participantes com uma atitude positiva e evitando julgá-la.
l) nunca assuma uma atitude superior em relação ao grupo. Diga, de vez em quando, algo
como: "vamos considerar juntos" ou "estamos aqui para descobrir lições importantes para as
nossas vidas".
m) não permita, com cuidado e delicadeza, que alguém domine a discussão, motivando sempre
a participação de todos no grupo de modo equilibrado.
n) faça as perguntas de modo que não iniba as pessoas ou as exponha demasiadamente. Evite
perguntar sobre o que os visitante não saibam responder. Seja cauteloso com as pessoas
tímidas.
o) não deixe que o grupo se desvie do assunto considerado nem dos objetivos do estudo. Se
isso acontecer, sugira que outros assuntos sejam tratados após a reunião.
p) nos primeiros encontros, até que todos se conheçam melhor, o grupo tende a ficar calado.
Estimule a discussão e anime o grupo a participar.
q) nunca obrigue ninguém a tomar uma decisão quanto ao que foi estudado. Somos chamados
para semear a Palavra. Quem convence é o Espírito Santo.
r) procure perceber, pela expressão do rosto das pessoas ou por seus gestos se desejam fazer
alguma pergunta ou observação, e logo dê oportunidades a elas.
s) evite citar teólogos ou termos teológicos que a maioria desconheça. O estudo deve restringir-
se ao que diz o texto bíblico.
t) não exagere no uso de passagens bíblicas diferentes. Convém que seja analisado e debatido
apenas o texto em pauta no estudo.
u) a leitura do texto bíblico pode ser feita de dois modos: ou o líder lê a passagem toda
enquanto os demais acompanham em silêncio, ou cada participante é convidado a ler um
versículo. Talvez seja interessante haver um revezamento desses dois métodos de leitura a
cada reunião.
v) quando alguém fizer a leitura de em texto de modo que não se entenda, peça que a pessoa
leia novamente. Se a leitura ainda for incompreensível, leve o grupo todo a ler o texto à uma só
voz.
w) mantenha um controle sobre o tempo utilizado. Algumas perguntas podem ser discutidas
rapidamente, enquanto outras exigirão um tempo maior.
x) fique sempre atento à oportunidade de deixar bem claro o plano de salvação do homem
através de Cristo.
3) Depois da Reunião:
a) no final do estudo as pessoas deve ser levadas a testemunhar como as lições do texto se
aplicam à nossa vida prática.
b) termine o estudo com uma consideração geral acerca do assunto, sempre deixando o
desafio para que cada participante concretize aquela lição em sua vida.
Quando o GF se reunir num lar, a família hospedeira, isto é, a família que reside na casa onde
ocorrem os estudos, deverá receber do líder antecipadamente, orientações práticas que
auxiliem a cooperar com o bom andamento da reunião. As orientações são as seguintes:
a) orar diariamente pelo GF e pelas pessoas que estiverem participando das reuniões.
b) convidar pelo menos 30 pessoas não crentes para a participação do GF, entregando-lhe
pessoalmente um convite especialmente preparado para este fim. Isto é vital para o êxito do
programa. Ao entregar o convite é necessário explicar o que significa o GF e quais são os seus
objetivos. Os seguintes tópicos precisam ser enfatizados:
não é uma aula de religião que, após determinado período, aprova ou reprova os
participantes mediante a aplicação de um exame escrito.
não é uma discussão onde cada pessoa presente defenda sua religião, mas para
compreender os textos bíblicos e saber aplicá-los à vida diária.
c) arrumar o local da reunião antes que o grupo comece a chegar, providenciando iluminação
apropriada, desligando o rádio ou a TV pelo menos 10 minutos antes da reunião e dispondo os
assentos em círculo.
d) ajudar a manter a ordem na reunião, evitando conversas paralelas ou assuntos que desviem
os participantes do objetivo principal do estudo.
a) não convém que o tempo de duração de cada encontro exceda a uma hora ou, no máximo,
uma hora e meia.
b) a reunião pode ter seu início com uma oração rogando as bênçãos de Deus para o estudo a
ser feito.
c) o estudo bíblico deve ocupar a quase totalidade do tempo, por ser o motivo principal do
encontro.
d) após o estudo, as pessoas presentes são convidadas a apresentar seus pedidos de oração,
e para encerrar a reunião, o grupo pode cantar um cântico bem fácil e orar considerando os
pedidos feitos.
O líder do GF precisa estar preparado para solucionar algumas questões específicas que
surjam no decorrer dos encontros do GF:
a) quanto à presença de crianças nas reuniões. As crianças precisam de alguém que as reuna
em outra dependência distinta dos adultos e desenvolva com elas uma atividade que possua,
também, objetivos evangelísticos(como contar histórias, ensinar cânticos e trabalhos manuais).
O líder ficará responsável por escalar semanalmente alguém que se dedique a essa atividade
com as crianças presentes ao encontro.
b) quanto à presença de pessoas que não saibam ler. Os não-alfabetizados precisam ser
respeitados durante os estudos e, embora não possam acompanhar a leitura, serão convidados
a ouvi-la com atenção e participar com as perguntas e observações que desejarem fazer. Eles
devem receber igualmente o certificado de conclusão do curso.
c) quanto ao número de participantes. O ideal é que cada GF reuna de dez a quinze pessoas.
Caso o número de participantes aumente além desse limite, o melhor a fazer é dividi-los em
dois GFs que se reunam em lares ou locais diferentes.
d) quanto à visitas inesperadas. Pode ocorrer que, durante o estudo, a família hospedeira
receba uma visita inesperada(parentes ou amigos). Nesse caso, os visitantes também devem
ser recebidos pelo grupo e convidados a também participar do estudo.
e) quanto ao controle de presença. O líder pode ter o seu controle pessoal de freqüência sem
que, necessariamente, exija dos participantes que respondam a uma chamada para evitar a
idéia de "cobrança". No primeiro encontro, cada membro do GF escreve seu nome e endereço
na folha de matrícula e presença e, a partir daí, o líder marca a presença dos componentes do
grupo por reunião, à medida em que forem chegando. Algumas igrejas enviam um cartão por
ocasião do aniversário do participante.
b) O que?(qual?)
c) Onde?(donde?)
d) Quando?
e) Por que?
f) Para que?
g) Como?
2. A pergunta precisa ter como único objetivo verificar o que a Bíblia diz - ou o que a Palavra
significa para nós - não, porém, verificar a opinião ou a convicção dos participantes. Não s deve
fazer perguntas gerais e sim bem específicas.
3. Se para uma pergunta não se encontra resposta o líder deve repeti-la de forma mais fácil -
se mesmo assim não se encontrar resposta, ele deve citar uma passagem bíblica, que
contenha a resposta, ler a passagem e deixar que se encontre a resposta. Acostumar a
responder a partir da Bíblia e não do tesouro da tradição ou do raciocínio superficial. A resposta
está na Bíblia!
4. O líder não deve repetir a resposta. Exceção em grandes classes, onde muitos participantes
não conseguem fala suficientemente alto. O líder deve confirmar a resposta com "sim" ou uma
palavra pessoal que a reforça.
5. O líder deve tentar achar me cada resposta a relação com sua pergunta. Não forçar
obrigatoriamente a resposta que ele imaginou.
6. Rejeitar com "não" somente as respostas dogmaticamente falsas, que ao mesmo tempo
devem ser corrigidas com precisão - sem, porém, desmoralizar ou envergonhar o participante.
1.O diálogo é uma troca de idéias informal - através de uma pergunta do líder é liberado o
diálogo. O diálogo é, portanto, uma permanência na mesma questão, sobre a qual, muitos - ou
todos os participantes se manifestam.
b) No final do estudo: 1) o que vocês levam hoje para casa da Palavra de Deus? 2) quais as
descobertas neste trecho ainda não foram citadas?
O diálogo nunca pode se tornar discussão! Respostas que desviam, como: "eu penso..." não
devem ser consideradas ou devem ser rejeitadas.
4. Perguntas que se relacionem com o texto estudado devem ser respondidas rapidamente,
perguntas não relacionadas devem ser obrigatoriamente rejeitadas - talvez com a observação
amável de que mais tarde se falará pessoalmente com quem fez a pergunta.
5. O diálogo poderá ocorrer no início e no fim do estudo, e também ainda no meio, se o texto
permitir. Se o texto for difícil para os participantes, o diálogo não deve ocorrer no início, mas
somente após o estudo. Se no final do estudo se convidar para uma decisão pessoal - à
entrega, por exemplo, o diálogo no final do estudo deve ser suprimido.
7. Ao final do estudo o líder faz um resumo, em que inclui as coisas mais importantes que
foram ditas, de modo que fiquem gravadas.