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SÉRIE – SEDF

1 de 5 – SEDF – BNCC – Inclusão e Diversidade

SUMÁRIO

Apresentação.......................................................................................... 3

Base Nacional Comum Curricular (BNCC)................................................. 5


Língua Estrangeira...................................................................................... 6
Parâmetros................................................................................................ 6
Estrutura................................................................................................... 6
Construção................................................................................................ 6
Implementação.......................................................................................... 6

Exercícios................................................................................................ 8
Gabarito................................................................................................ 11

Inclusão e Diversidade.......................................................................... 12
Proposta do Novo Governo......................................................................... 12
Avaliação de Deficiência............................................................................ 12
Política Nacional de Educação Inclusiva........................................................ 13
Legislação............................................................................................... 13
Princípios ............................................................................................... 13
Fique Ligado na Educação de Jovens e Adultos (EJA)..................................... 14
Origem das Desigualdades......................................................................... 14

Questões de Concurso........................................................................... 15
Gabarito................................................................................................ 25

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Carlinhos Costa
Servidor Efetivo da Agência Nacional de Águas e da Secretaria de Educação do DF, ocupando atualmente o
cargo de Analista Processual e Administrativo, com passagens pela assessoria do Subsecretário de Educação
Básica e por Diretoria de Ensino Fundamental, tendo sido também Gestor de Escola Pública e Coordenador
Intermediário. Técnico em Magistério para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Gradu-
ado em Ciências Biológicas e Pedagogia. Especialista em Direito Educacional e Gestão/Orientação Educa-
cional e Mestre em Metodologia do Ensino. Professor de Cursos Preparatórios para Vestibulares e Concursos
desde 2007. Professor desde 2001. Atuação em todos os níveis da educação escolar.

William Dornela
Mestre em Comunicação Social, especialista em Docência de Ensino Superior e graduado em Pedagogia e
Jornalismo. Possui experiência na área de educação internacional pela Language Studies International (LSI,
Canadá). É também servidor efetivo da Secretaria de Educação do Distrito Federal, desde 2009. Atualmente
atua como supervisor escolar da rede pública de ensino do DF.

APRESENTAÇÃO

SABER É LEGAL, MAS APLICAR OS CONHECIMENTOS É ESSENCIAL


Conhecimentos Pedagógicos Contextualizados

Uma série de artigos com uma visão diferente sobre os conhecimentos pedagógicos e sua
aplicação para os concursos públicos

Olá, pessoal! Todos sabemos como os Conhecimentos Pedagógicos são fundamentais


para quem quer ser aprovado em concursos na área da educação! Aqui vamos dialogar sobre
os temas mais comuns das salas de professores. Mais do que aprendizado aos leitores, as
reflexões aqui colocadas serão experiência, pois são fruto de percepção das rotinas e da prá-
tica com os estudantes e com as provas de concursos.
Você sabia que o Planejamento, a Avaliação e o Currículo são os assuntos mais cobra-
dos nas provas para Carreiras Educacionais?
Falaremos sobre a Base Nacional Comum Curricular, documento atual que normatiza
os conteúdos mínimos para todo o País e que passa agora pelo período de implementação.
Essa resolução do Conselho Nacional de Educação não é um currículo, mas estabelece os
objetivos de aprendizagem essenciais que devem ser desenvolvidos por todos os estudantes
no território nacional. Logo, a execução é obrigatória em todos os cantos do País.
Quando começam as políticas públicas para educação? Quando se iniciou o processo
de Gestão Democrática? Em nosso ambiente, veremos que tudo começou com o pleito de
participação ativa nos processos de gestão das universidades. Para que as políticas públicas
tenham efetividade, é preciso que as pessoas se vejam como participantes.

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Considerando que o Brasil vem de um percurso histórico de exclusão das pessoas com
deficiência, falaremos também sobre a inclusão e a diversidade. É o respeito às diferenças, a
compreensão da heterogeneidade e o entendimento das necessidades dos estudantes.
Dos desafios da relação entre professor e aluno, entre comunidade e escola, entre um e
outro estudante, vale destacar a questão da violência no ambiente educacional. Qual o histó-
rico? O que funciona para o combate? Quais as raízes? Como enfrentar práticas de intimida-
ção, como o bullying?
Apresentaremos aqui uma série de artigos para vocês! Serão publicações periódicas,
que sempre trarão assuntos relevantes e de forma contextualizada! Vamos juntos nesta
capacitação!
E o mais importante... Todos os artigos terão questões de concurso para te ajudar a
compreender como tais temáticas são cobradas em provas e facilitar sua aprovação.

Um forte abraço!

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BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)

A Base Nacional Comum Curricular é um normativo do Conselho Nacional de Educação,


e não um currículo. Ela estabelece os objetivos de aprendizagem essenciais que devem ser
desenvolvidos por todos os estudantes no território nacional. A execução é obrigatória em
todos os cantos do País.
A discussão por objetivos padronizados de aprendizagem é antiga. Oficialmente vem com
a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 210, cujo texto está desatualizado, visto o demo-
rado processo de alterações de textos constitucionais. A Lei de Diretrizes e Bases da Educa-
ção Nacional (LDB), de 1996, também trata do assunto no artigo 26. No caput desse artigo, é
dito que os currículos serão compostos por uma base comum e uma parte diversificada.
A dimensão conceitual da base nacional possibilita aos estudantes o desenvolvimento de
aproximações e compreensões sobre os saberes científicos, escolares e os presentes nas
situações cotidianas, presentes nas práticas sociais. É preciso entender o conceito de com-
petências, sendo então a mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para
resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo
do trabalho.
A BNCC procura superar as fragmentações das políticas educacionais, a partir do fortale-
cimento do regime de colaboração entre as esferas do governo, e está alinhada a uma política
educacional de formação continuada e comum de professores, com a padronização de ava-
liações externas.
Os currículos dos sistemas de ensino serão desenvolvidos respeitando-se a base. As uni-
dades da Federação, inclusive, recentemente atualizaram ou criaram seus currículos. Vale
destacar o Currículo em Movimento, utilizado no Distrito Federal, que é referência na área.

Vamos falar de alguns tópicos especiais:

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LÍNGUA ESTRANGEIRA

A concepção mais recente é a de que, a partir dos anos finais do Ensino Fundamental,
deve ser ofertada a Língua Inglesa. O mesmo se aplica no Ensino Médio, que ainda pode
proporcionar a oferta de outro idioma, preferencialmente o Espanhol. No DF, ressaltam-se os
Centros Interescolares de Línguas (CILs), como política pública com mais de 40 anos.

PARÂMETROS

Não confunda a BNCC com os PCNs. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN),


normas orientadoras e não obrigatórias, em regra não serão substituídos pela BNCC. A ideia
é que sejam direções para os currículos dos sistemas de ensino. A atuação é integrada.

ESTRUTURA

A Educação Infantil tem uma base diferente com relação aos Ensinos Fundamental e
Médio. A última versão modificou bastante o que foi apresentado nas primeiras, principal-
mente no EF. Na última versão desse, aparecem as Competências e Habilidades. No Distrito
Federal, foi mantida a ideia de Objetivos de Aprendizagem e Conteúdos, pois Competências e
Habilidades não conversam com os pressupostos teóricos do currículo da região.
Há competências gerais que precisam ser praticadas em todas as etapas da Educação.
Quando se fala em Educação Infantil, são trabalhados direitos de aprendizagem e desenvol-
vimento do estudante, além dos campos de experiência.

CONSTRUÇÃO

Em junho de 2015, foi constituída uma equipe formada por especialistas para a criação da
primeira versão da BNCC. Eram profissionais que estavam em sala de aula. No início do ano
seguinte, os primeiros trabalhos foram abertos a consulta pública.
Em meados de 2016, então, tem-se a segunda versão da BNCC, com maior caráter de
referencial e menos de currículo. O período era de ambiente político instável, mas foi possível
realizar seminários pelo Brasil. Depois, uma nova diretoria do Ministério da Educação (MEC)
encaminhou o processo de maneira distinta, até que se chegou à versão final da base.

IMPLEMENTAÇÃO

A atualidade é momento de colocar em prática a Base Nacional Comum Curricular. Cada


escola, dentro de sua proposta pedagógica, deve construir o próprio currículo de ensino. A
base é o primeiro estágio, seguido do currículo. Acima desses níveis, está a proposta de cada
instituição.

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A Secretaria de Educação do Distrito Federal, por exemplo, seguindo movimento comum


no País, precisou atualizar seus currículos. A ação já foi realizada na Educação Infantil e no
Ensino Fundamental. Resta atualização do currículo do Ensino Médio.
As práticas para implementação da base incluem o esforço por materiais específicos, vol-
tados às situações próprias das diferentes regiões de ensino.
A Base Nacional Comum Curricular é um documento, ou seja, uma materialização de uma
concepção de planejamento a respeito das expectativas da aprendizagem. Seu principal obje-
tivo é garantir o mínimo das aprendizagens em todo o País e respeitar o princípio de igualdade
e qualidade na oferta da educação.
Vamos treinar?

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EXERCÍCIOS

1. Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na BNCC devem


concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais,
que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvi-
mento.

2. O artigo 26 da Lei n. 9.394/1996, LDB em vigor, dispõe que os currículos da Educação


Infantil devem contemplar a Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Em dezembro de
2017, o Conselho Nacional de Educação a aprovou. Sobre esse tema, é correto afirmar
que a BNCC é um documento de caráter:
a. reflexivo, que define o conjunto normativo orgânico e progressivo de aprendizagens es-
senciais como direito das crianças, jovens e adultos.
b. normativo, que define o conjunto normativo orgânico e progressivo de aprendizagens
essenciais como direito das crianças, jovens e adultos.
c. opcional, que defende o conjunto normativo orgânico e progressivo de aprendizagens
essenciais como direito das crianças, jovens e adultos.
d. sugestivo, que defende o conjunto normativo orgânico e progressivo de aprendizagens
essenciais como direito das crianças, jovens e adultos.

3. Considerando os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) no quadro das mudanças


provocadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é correto afirmar que os PCNs
a. deixam de ser obrigatórios por conflitarem com a Base, sendo substituídos pela BNCC.
b. tiveram as expectativas de aprendizagem substituídas por direitos de aprendiza-
gem na BNCC.
c. perderam sua função no momento da edição das Diretrizes Curriculares Nacionais.
d. não são tornados inválidos pela BNCC, permanecendo documentos orientadores.
e. foram automaticamente revogados pela Portaria MEC n. 1.570, que aprova a BNCC.

4. Em regime de colaboração, as responsabilidades dos entes federados serão diferentes e


complementares, e a União continuará a exercer seu papel de coordenação do processo
e da correção das desigualdades.

5. A BNCC contraria o Plano Nacional de Educação, visto não prever o estabelecimento e a


implantação, mediante pactuação interfederativa, de diretrizes pedagógicas para a edu-
cação básica e a base nacional comum dos currículos, com direitos e objetivos de apren-
dizagem e desenvolvimento dos(as) alunos(as) para cada ano do Ensino Fundamental e
Médio, respeitada a diversidade regional, estadual e local.

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6. Sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), homologada em dezembro de 2017


pelo Ministério da Educação, NÃO é correto afirmar:
a. A contribuição mais significativa da BNCC é a de substituir os currículos das disciplinas
escolares das redes públicas federal, estaduais e municipais, na medida em que deter-
mina o que deve ser ensinado em cada escola.
b. Determina os conhecimentos e as competências que os estudantes devem desenvolver
ao longo da escolaridade, sendo orientada por princípios éticos, políticos e estéticos.
c. Fruto de amplo debate com diferentes atores do campo educacional e com a sociedade
brasileira, a BNCC tem o propósito de contribuir com a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
d. Trata-se de um documento de referência, de caráter normativo, que define o conjunto de
aprendizagens essenciais que todos os alunos brasileiros devem desenvolver ao longo
das etapas e modalidades da Educação Básica.
e. Uma das finalidades da BNCC é contribuir com a superação da fragmentação das políti-
cas educacionais, com o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas
de governo.

7. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que determina os conheci-


mentos e habilidades essenciais que devem garantir o direito à aprendizagem e o desen-
volvimento pleno de todos os estudantes. A respeito do assunto, conforme a última versão
desse documento, considere as seguintes afirmativas:
1) A BNCC tem como um de seus marcos legais o artigo 205 da Constituição Federal
de 1988, que reconhece a educação como um direito fundamental de todos e um
dever compartilhado entre o Estado, a sociedade e a família.
2) Conforme a BNCC, as decisões pedagógicas devem considerar o desenvolvimento
de competências, com indicações claras sobre o que os alunos devem “saber”, e
sobre o que eles devem “saber fazer”.
3) A implementação da BNCC deve levar em conta a diversidade cultural, social e
econômica dos estados brasileiros, possibilitando que cada instituição de ensino
construa o seu currículo de forma independente e autônoma, usando como base
somente as necessidades da comunidade local à qual atende.
4) Considerando que a Educação Básica deve propender à formação e ao desenvol-
vimento humano, a BNCC defende explicitamente o compromisso com a educação
integral.

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Assinale a alternativa correta.


a. Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
b. Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
c. Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
d. Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
e. As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

8. Fazem parte das competências gerais da educação básica a valorização e a utilização dos
conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital
para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção
de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

9. Sobre a BNCC, julgue o item.


A BNCC e os currículos têm papéis complementares para assegurar as aprendizagens
essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendiza-
gens só se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo
em ação.

10. Sobre a BNCC, julgue o item.


Deve-se construir e aplicar procedimentos de avaliação somativa de processo ou de resulta-
do que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais regis-
tros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos.

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GABARITO
1. C
2. B
3. D
4. C
5. E
6. A
7. D
8. C
9. C
10. E

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INCLUSÃO E DIVERSIDADE

O Brasil vem de um percurso histórico de exclusão das pessoas com deficiência. O que
se busca hoje é a inclusão. Entre os dois termos (excluir e incluir), existem os processos de
segregação e integração – aquela notada em meados do século XX, e esta mais próxima, no
século XXI.
A Educação Especial, uma modalidade de ensino amplamente discutida e criada na
década de 1980, é ecoada na Lei n. 7.853/1989, a Política Nacional de Integração da Pessoa
com Deficiência, também descrita na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB). O objetivo do normativo era evidentemente integrar aquilo que se constituía
ainda como uma forma de segregação.
Muito se discutiu sobre a presença dos alunos com deficiências nas escolas e, com a
Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, de que o Brasil é signa-
tário, avançamos com a ideia de educação em ambiente inclusivo, em que as crianças terão o
princípio da educabilidade respeitado e todos atuarão juntos, no mesmo espaço, respeitando
as diferenças. Tecnologias assistivas e ajudas técnicas devem favorecer as pessoas com defi-
ciências na formação de um espaço sem barreiras, sejam físicas, comunicacionais ou quais-
quer outras.
Por Inclusão Escolar, entende-se o respeito às diferenças, a compreensão da diversidade
(heterogeneidade) e o entendimento das necessidades dos estudantes (que exigem planeja-
mento). Garante-se assim o sucesso escolar, que advém das aprendizagens. Contudo, é pre-
ciso garantir nas escolas um ambiente atrativo, tanto para o estudante (motivado) quanto para
o professor, que terá condições adequadas de trabalho.

PROPOSTA DO NOVO GOVERNO

Aqui o destaque é para a homogeneidade. O modelo de escolas militares privilegia esse


entendimento. Inicia-se pelas concepções de valores postas por esses centros de ensino. O
Distrito Federal tem, entretanto, caminhado no sentido de se abrir às práticas de inclusão no
Colégio Militar de Brasília, que se observa também no Ministério da Educação.

AVALIAÇÃO DE DEFICIÊNCIA

Nas escolas pelo Brasil, ainda se utiliza o Modelo Médico de avaliação, ou seja, a apresenta-
ção de um laudo com Classificação Internacional de Doenças (CID) dos alunos, considerando,
portanto, as deficiências como doenças. Por outro lado, já instituído pela Lei n. 13.146/2015
(Lei da Inclusão), o Modelo Social segue ganhando maior frequência para o processo.

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O Modelo Médico é excludente, encara a deficiência como tragédia humana. A deficiência


aí é posta em laudo médico, com o CID. Já o Modelo Social, previsto na legislação mais atua-
lizada, avalia, quando necessário, de forma biopsicossocial, levando em conta a possibilidade
de viver de forma plena em sociedade, a partir de da superação das barreiras.

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A grande crítica atualmente é que a nova política existe em defesa ao modelo de esco-
las especializadas para atendimento, voltando à ideia de segregação. Vale atenção para tal
possibilidade, afinal, qual escola se quer? Caso se vá para o modelo de escola tradicional,
haverá regresso para a ideia de educação homogeneizadora, que separa escolas regulares
de escolas especiais. Porém, se mantivermos o modelo moderno de educação, será garantido
o respeito à diversidade, em que todos aprendem juntos no mesmo espaço.

LEGISLAÇÃO

Entre os artigos 58 e 60 da LDB, fala-se que Educação Especial, arcada com custos do
poder público, é uma modalidade de ensino transversal a todos os níveis, etapas e demais
modalidades, com oferta de atendimento educacional especializado, que acontece no modelo
de sala de recurso multifuncional. O professor especialista deve estar articulado com o profes-
sor capacitado, o que está nas salas comuns, na escola regular. O início do atendimento na
Educação Especial começa no nascimento e prossegue por toda a vida.

PRINCÍPIOS

Os princípios da Educação Especial são: Equidade (garantir o diferente na medida da


diferença), Autonomia (segurança e acessibilidade), Oportunidade (mais ou diferentes tipos
de ajuda), Dignidade Humana e Educabilidade (todos aprendem e devem aprender juntos).
Uma escola inclusiva recebe todos os alunos desde o começo da vida escolar, sem exce-
ção ou imposição, promovendo um ensino regular e de qualidade. Propõe um modo de orga-
nização que considera as necessidades de todos os alunos, com sistema educacional estru-
turado em função dessas necessidades. A proposta de ensino aqui se orienta a partir do
paradigma da diversidade e dos princípios educacionais centrados nos alunos.

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FIQUE LIGADO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)

Modalidade de ensino amparada por lei, é voltada para as pessoas que não tiveram
acesso, por qualquer motivo, ao ensino regular na idade apropriada. São pessoas com conhe-
cimentos tácitos (pela experiência) que a escola esqueceu. Destaca-se a atividade docente,
pois o professor do EJA deve ser capaz de identificar o potencial do aluno.
É preciso que a sociedade compreenda os problemas vivenciados (na família e na rua) por
tais estudantes: preconceito, vergonha, discriminação, críticas, entre outros.

ORIGEM DAS DESIGUALDADES

É importante lembrar que inclusão e valorização da diversidade visam minimizar os impac-


tos da exclusão histórica. O capitalismo tem várias vantagens, mas uma das suas desvan-
tagens é a luta obcecada por benefícios individuais, que geram desigualdades sociais e um
consequente abismo entre a pequena parcela de ricos e a grande quantidade de pobres. A
diferença ecoa nas escolas. Antes direitos elitistas, hoje são para todos, mas muitas vezes os
pobres ainda são excluídos e marginalizados.

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QUESTÕES DE CONCURSO

1. (PREFEITURA DE FORTALEZA – CE/PROFESSOR – PEDAGOGIA/2018) Sobre con-


cepções e práticas pedagógicas de acolhimento à diversidade no contexto da Educação
Especial, marque a opção CORRETA.
a. Mesmo com os estudos que vêm sendo realizados no novo contexto e com os avanços
nesse campo de pesquisa, a Escola Especial continua sendo apontada como o local
privilegiado para a educação das crianças com necessidades especiais.
b. O sistema de avaliação para crianças com necessidades especiais deve acompanhar as
respostas que dão às situações criadas na creche e pré-escola, auxiliá-las no estabele-
cimento de metas gradativas de desenvolvimento e mediar suas interações com outras
crianças e com o meio físico e simbólico da instituição.
c. As atividades de uma criança com deficiência não precisam ser compartilhadas com um
professor com o qual ela tenha uma relação de estímulo e confiança.
d. As atividades que constam no planejamento do professor não precisam ser revistas,
pois não há necessidade de torná-las acessíveis àquelas com necessidades especiais.

2. (NC-UFPR/PREFEITURA DE CURITIBA – PR/PROFESSOR – EDUCAÇÃO INFAN-


TIL/2019) No Brasil, a discussão sobre a inclusão no âmbito educativo tomou relevância
na década de 1990, impulsionada pela mobilização internacional, como a Declaração de
Salamanca (1994), que destaca, entre os princípios que configuram as políticas atuais
relativas à Educação Especial, a garantia da qualificação profissional dos educadores e
a valorização do outro como sujeito e como ser humano que possui diferenças dentro da
imensa diversidade humana. Em 1998, o MEC publicou o Referencial Curricular Nacio-
nal, cuja finalidade era contribuir para o trabalho dos profissionais da Educação Infantil,
influenciando os entendimentos sobre conceitos como diversidade, integração e inclusão.
Conforme este documento, e tendo em conta educar crianças com necessidades espe-
ciais, identifique a alternativa INCORRETA.
a. A integração da criança com necessidades especiais na escola é um direito que deve
ser atendido e garantido como a qualquer outra criança, sem diferenciações para a sua
permanência na instituição.
b. Comprometida com a cidadania e com a formação de uma sociedade democrática e não
excludente, a proposta pedagógica deve promover, no convívio com a diversidade, o
respeito ao outro pelas diferenças pessoais, além das socioculturais, que constitui uma
marca da vida social brasileira.
c. A diversidade a ser considerada na escola inclui não somente as diversas culturas, há-
bitos e costumes, mas também as competências e particularidades de cada um.
d. A inclusão consiste num sistema educacional modificado, organizado e estruturado para
atender as necessidades específicas, interesses e habilidades de cada criança.

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e. As crianças que apresentam necessidades especiais, ao conviverem com outras crian-


ças, são inseridas no universo social, o que favorece o desenvolvimento e a aprendiza-
gem, além da formação de vínculos que podem estimulá-las no confronto com a diferen-
ça e o trabalho com a própria dificuldade.

3. (QUADRIX/SEDUCE-GO/PROFESSOR – BIOLOGIA/2018) Acerca da educação inclu-


siva, Capellini e Rodrigues afirmam que se trata de um processo em que se amplia a
participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de
uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo
que estas respondam à diversidade de alunos, inclusive aqueles com deficiência. É uma
abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo
como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos. Com
base nessas informações, assinale a alternativa que apresenta uma ação do professor,
em sala de aula, que traz prejuízo ao educando.
a. O professor que tem alunos com deficiência intelectual na sala de ensino regular deve
conduzir a aprendizagem de modo natural, sem nenhuma inserção diferenciada, pois
estará dando oportunidade de aquela(s) criança(s) se desenvolver(em) normalmente.
b. O professor deve articular-se com os colegas, em especial com os que têm alunos com
necessidades especiais nas mesmas condições que os seus, pois a troca de informa-
ções fortalecerá sua forma de atuação.
c. O professor de alunos com necessidades especiais deve conduzir a aprendizagem
como um processo cooperativo e de transformação que proporcione a formação de alu-
nos inseridos no mundo, e não mais apenas em uma comunidade local.
d. Para que o professor que tenha em sua sala alunos com necessidades especiais desen-
volva a aprendizagem, assegurando uma educação de qualidade a todos, deve solicitar
que a escola tenha um currículo apropriado, com prescrição de estratégias diferencia-
das de ensino, uso de recursos e apoio de especialistas.
e. O professor deve compartilhar algumas atividades com todas as crianças, as que pos-
suem necessidades especiais e as que não possuem, pois essa interação os auxilia a
desenvolver habilidades sociais e a compreender seus limites e os limites dos outros.

4. (IF-ES/IF-ES/PEDAGOGO/2019) A Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009, que institui


as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Bá-
sica, modalidade Educação Especial, indica em seu artigo 13, que são atribuições do pro-
fessor do Atendimento Educacional Especializado as seguintes funções abaixo, EXCETO:
a. Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibili-
dade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo
da Educação Especial.

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b. Acompanhar o educando nas consultas aos demais profissionais da saúde, assim como
manter atualizados os laudos médicos deste, a fim de dar continuidade no atendimento
e evolução cognitiva.
c. Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multi-
funcionais.
d. Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de aces-
sibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes
da escola.
e. Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utili-
zados pelo aluno.

5. (FAU/IF-PR/PROFESSOR – EDUCAÇÃO ESPECIAL/2019) Segundo o que podemos


considerar como medida adaptativa curricular para alunos com algum tipo de deficiência,
avalie os itens abaixo como verdadeiro (V) ou falso (F):

 (  ) Flexibilidade quanto à organização e ao funcionamento da escola, para atender a


demanda diversificada dos alunos.
 (  ) A escola favorece e estimula a diversificação de técnicas, procedimentos e estraté-
gias de ensino de modo que ajuste o processo de ensino aprendizagem às caracte-
rísticas, potencialidades e capacidades dos alunos.
 (  ) A escola flexibiliza os critérios e os procedimentos pedagógicos levando em conta a
diversidade dos seus alunos.
 (  ) O planejamento é organizado de modo que contenha atividades amplas com dife-
rentes níveis de dificuldades e de realizações.
 (  ) Retirada de conteúdos considerados muito extensos e desnecessários do currículo,
facilitando para que a criança com algum tipo de deficiência aprenda.
 (  ) Seleção de técnicas e instrumentos utilizados para avaliar ao aluno.

A sequência correta de cima para baixo é:


a. V, V, F, F, F, V.
b. V, V, V, V, F, V.
c. V, V, V, F, V, V.
d. V, V, V, V, V, V.
e. V, V, V, F, F, F.

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6. (COPERVE – UFSC/UFSC/PEDAGOGO – EDUCAÇÃO ESPECIAL/2018) Indique se


as afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa que apre-
senta a sequência correta, de cima para baixo.

 (  ) O modelo social de deficiência propõe uma crítica à noção de tragédia pessoal e
compromete a sociedade com a produção da experiência da deficiência.
 (  ) O modelo biomédico compreende a deficiência como uma relação entre o corpo
com lesão e o contexto social e sugere uma mudança no ambiente para acolher a
diversidade humana.
 (  ) O modelo social de deficiência compreende que a experiência da condição de defici-
ência e o enfrentamento de barreiras são inerentes ao ciclo de vida humana.
 (  ) O modelo biomédico valoriza a transversalidade da deficiência, de modo a relacioná-
-la com categorias de gênero, raça, idade, religião e classe social.
 (  ) O modelo biomédico traz contribuições para a ampliação dos programas de reabili-
tação e campanhas para a prevenção das deficiências.

a. F – V – F – V – V
b. V – V – F – F – F
c. V – F – V – F – V
d. F – V – V – F – V
e. F – F – V – V – F

7. (FCC/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL/CONSULTOR LEGISLATI-


VO/2018) O artigo 60 da LDB dispõe que a caracterização das instituições privadas sem
fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial serão ca-
racterizadas a partir de critérios estabelecidos
a. no Plano Nacional de Educação (PNE) que estabeleceu a meta de universalização da
escolarização básica à população de quatro a dezessete anos com deficiência, transtor-
nos globais do desenvolvimento e superdotação.
b. pelos setores de Educação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, tendo em
vista a diversidade de atendimento às pessoas com deficiência.
c. nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Especial, documento obrigató-
rio aos sistemas de ensino e unidades escolares, elaborado pelo Conselho Nacional
de Educação.
d. pelos setores de Educação dos entes federados, a partir do cálculo do custo aluno qua-
lidade (CAQ) para fins de suporte financeiro às entidades especiais conveniadas.
e. pelos órgãos normativos dos sistemas de ensino dos entes federados, para fins de
apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.

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8. (IBADE/PREFEITURA DE PORTO VELHO – RO/PROFESSOR – LETRAS/2019) A


educação inclusiva é um caminho para encarar o desafio de valorizar a diversidade que
chega à escola sem ignorar o que há de comum entre os seres humanos.
Considere as afirmações sobre uma escola que trabalha na perspectiva da educação in-
clusiva.

I – Estimula parcerias entre estudantes com e sem deficiência e impede que ocorram in-
terações entre a escola, as famílias e os profissionais de saúde.
II – Evita debates sobre situações cotidianas que envolvem intimidação vexatória direcio-
nada aos que correm risco de exclusão.
III – Investe na organização de sala de recursos multifuncionais, oferece Atendimento Edu-
cacional Especializado (AEE) e serviços de educação especial.
IV – Matricula estudantes com necessidades educacionais especiais e considera que o
trabalho a ser realizado é de responsabilidade exclusiva do professor.
V – Organiza espaços em que os professores e gestores elaboram estratégias que aten-
dam ao grupo e às necessidades especiais.

Está correto o que se afirma, apenas, em:


a. I e IV.
b. I e V.
c. II e III.
d. II e IV.
e. III e V.

9. (COLÉGIO PEDRO II/PRODUTOR/2018) A formação do professor para atender estu-


dantes com necessidades educativas específicas e desenvolver trabalhos em equipe é
fator indispensável para garantir a inclusão. O inciso III do art. 59 da LDB aponta dois per-
fis de professores para atender às exigências da escola inclusiva: o professor da classe
comum, que deverá ser capacitado, e o professor especializado em Educação Especial.
Ainda segundo a lei, aos professores que já exercem o magistério serão oferecidas opor-
tunidades de formação continuada, inclusive em nível de especialização, pelas instâncias
educacionais da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. No caso dos
cursos de licenciatura, é necessário que o assunto esteja presente em sua matriz curricu-
lar obrigatória, já que, por lei, a inserção de estudantes com necessidades específicas é
uma realidade nas escolas públicas brasileiras.
O professor de teatro que esteja inserido numa escola que atende estudantes com neces-
sidades educativas específicas deve
a. atender ao princípio da igualdade de todos, para que o acesso ao currículo seja adequa-
do às condições dos discentes incluídos, porém deve estar atento para não prejudicar

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os demais estudantes ao criar condições favoráveis aos que apresentem necessidades


educacionais específicas.
b. dar ênfase e fazer, com o seu olhar atento, um diagnóstico clínico do estudante para
que a escola possa elaborar atividades que atendam às suas necessidades específicas
e, desse modo, faça um planejamento assertivo, incluindo uma avaliação que colabore
com o progresso do estudante.
c. pressupor que o estudante com necessidades específicas pode ajustar-se aos padrões
de normalidade e acompanhar o desenvolvimento das atividades em sala, incentivá-lo
a vencer o desafio de ajustar-se à diversidade da escola e trabalhar de forma igualitária
juntos aos colegas.
d. realizar avaliações pedagógicas dos estudantes que apresentem necessidades educa-
cionais específicas no decorrer do processo educativo, objetivando identificar barreiras
que estejam impedindo ou dificultando esse processo em suas múltiplas dimensões.

10. (FUMARC/SEE-MG/ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO – ORIENTAÇÃO/2018) Para a


identificação das necessidades educacionais especiais dos alunos e a tomada de deci-
sões quanto ao atendimento necessário, a escola deve realizar, com assessoramento
técnico, a avaliação do aluno no processo de ensino e aprendizagem, contando, para tal,
com: a) a experiência de seu corpo docente, diretores, coordenadores, orientadores e
supervisores educacionais; b) o setor responsável pela educação especial do respectivo
sistema; c) a colaboração da família e a cooperação dos serviços de Saúde, Assistência
Social, Trabalho, Justiça e Esporte, bem como do Ministério Público, quando necessário.

(Fonte: Art. 6º, Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica /Secretaria de
Educação Especial. MEC/SEESP, 2001).

Analise as seguintes asserções:

I – O Art. 6º, das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
(2001), em consonância com a Declaração de Salamanca (1994), dispõe que toda
criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendiza-
gem que são únicas e que os sistemas educacionais deveriam ser designados e pro-
gramas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a
vasta diversidade de tais características e necessidades.

PORQUE

II – Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a ela a oportunida-
de de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem.

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A respeito dessas asserções, é CORRETO afirmar:


a. I e II são proposições falsas.
b. I e II são proposições verdadeiras e II é uma justificativa correta de I.
c. I e II são proposições verdadeiras, mas II não é uma justificativa correta de I.
d. I é uma proposição falsa e II é uma proposição verdadeira.
e. I é uma proposição verdadeira e II é uma proposição falsa.

11. (CEPS-UFPA/UFPA/PEDAGOGO/2018) De acordo com a Política Nacional de Educa-


ção Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, documento muito importante no con-
junto da legislação educacional brasileira, é correto afirmar que
a. a educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento educacional es-
pecializado substitutivo ao ensino comum, evidenciando diferentes compreensões e
terminologias, mas atualmente defende o direito de todos os alunos de estarem juntos
na escola.
b. a política garante o direito dos alunos excepcionais à educação, estabelecendo que
para integrá-los na comunidade esses alunos devem se enquadrar, dentro do possível,
no subsistema geral de educação.
c. essa política está fundamentada no conceito de normalidade/anormalidade, determi-
nando formas de atendimentos clínico-terapêuticos fortemente ancorados nos testes
psicométricos que, por meio de diagnósticos, definem as práticas escolares para os
estudantes com deficiência.
d. a política institucionaliza o tratamento especial para os estudantes com deficiências físi-
cas e mentais, para os que se encontram em atraso considerável quanto à idade regular
de matrícula e para os superdotados.
e. a política não promove a organização de um sistema de ensino capaz de atender aos
estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/
superdotação e acaba reforçando o seu encaminhamento para as classes e escolas
especiais.

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12. (FUMARC/SEE-MG/PROFESSOR – LÍNGUA PORTUGUESA/2018) Numere a Coluna


2 conforme a Coluna 1, levando em consideração os recursos de acessibilidade que o es-
tudante com Necessidades Educacionais Especiais precisa ter, com a adaptação no seu
currículo, garantindo-lhe o direito à aprendizagem e efetividade na vida escolar.

Coluna 1 Coluna 2
Aluno com NEE Recursos necessários

1 Aluno Surdo (   ) Rotina diária organizada, agenda com esquema de


aulas com símbolos ou desenhos, ordens claras e
cartões de comunicação.
2 Aluno Cego (   ) Teclados especiais, programas para uso no com-
putador (como instrumento para escrever), tesoura
adaptada, engrossadores e material pedagó-
gico adaptado.
3 Aluno Superdotado (  ) Material pedagógico adaptado para facilitar sua
compreensão, material concreto para auxiliar na
matemática, adaptações curriculares nas provas e
no material da aula.
4 Aluno com Transtorno do (  ) Uso de tecnologias computacionais: softwares
Espectro Autista educativos, enciclopédias digitais, jogos pedagó-
gicos e simuladores.
5 Aluno com Deficiência (   ) Aprendizagem do Português como segunda língua
Intelectual e aprendizagem da LIBRAS como língua materna
para aperfeiçoar.
6 Aluno com Paralisia Cerebral (  ) Recursos didáticos em alto relevo, reglete e
punção, recursos ópticos e programas leito-
res de tela.

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:


a. 5, 4, 2, 6, 1 e 3.
b. 4, 6, 5, 3, 1 e 2.
c. 3, 4, 5, 2, 6 e 1.
d. 2, 1, 6, 5, 3 e 4.
e. 1, 2, 3, 4, 5 e 6.

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13. (COLÉGIO PEDRO II/PROFESSOR – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMEN-


TAL/2018) Em 1989, durante uma viagem a Portugal, passei o dia, em uma escola, com
um grupo de crianças que tinha um enorme carinho por um colega sem braços nem per-
nas. No fim da aula, a professora da turma perguntou se eu preferia que os alunos cantas-
sem ou dançassem para agradecer a visita. Escolhi a segunda opção. Na hora percebi a
mancada. Como aquele menino dançaria? Para minha surpresa, um dos garotos pegou o
colega no colo e os outros ajudaram a amarrá-lo ao seu corpo. E ele, então, dançou para
mim. [...] Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala
de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o
outro.

(Mantoan, Maria Teresa Égler. Inclusão promove justiça. Disponível em: https://inclusaoaee.word-
press.com/category/entrevistas. Acesso em: 29 jul. 2018. Adaptado).

A Declaração de Salamanca (1994) foi um importante marco histórico para a Educação


Especial, na perspectiva inclusiva. Entretanto, 24 anos ainda não foram suficientes para a
conquista dos objetivos propostos.
Refletindo sobre o relato de Maria Teresa Mantoan e a Declaração de Salamanca, assinale
a alternativa que apresenta a concepção proclamada no documento.
a. Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso a uma educação
inclusiva de qualidade que os ajude a superar suas deficiências.
b. Toda criança apresenta características, interesses, habilidades e necessidades de
aprendizagem que são iguais, quando nas mesmas fases de desenvolvimento.
c. Toda criança com deficiência tem direito fundamental à educação, preferencialmente
em escola especial, e a ela deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível
adequado de aprendizagem.
d. Escolas com orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitu-
des discriminatórias, criando comunidades acolhedoras e comprometidas com o desen-
volvimento e a aprendizagem de todos.

14. (FCC/PREFEITURA DE MACAPÁ – AP/PEDAGOGO/2018) A escola inclusiva constitui


um modelo educacional que
a. reconhece o direito de inclusão das pessoas com deficiência para frequentarem esco-
las comuns.
b. considera igualdade e diferença como valores indissociáveis acolhendo a todos.
c. recomenda que existam escolas diferentes para atender aqueles que são diferentes.
d. organiza classes homogêneas para garantir ensino equivalente para todos os alunos.
e. trabalha a partir da meta de igualar a todos, superando suas diferenças em relação
à maioria.

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15. (IF-ES/PEDAGOGO/2019) A Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009, que institui as


Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Bá-
sica, modalidade Educação Especial, enumera que são público-alvo estudantes que den-
tre outras especificidades possuem transtornos globais do desenvolvimento. Segundo a
Resolução, enquadram-se nesta especificidade citada, de acordo com o artigo 4º , item II,
EXCETO:
a. Aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor.
b. Autismo clássico.
c. Síndrome de Asperger.
d. Síndrome de Rett.
e. Tetraplegia.

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GABARITO

1. B
2. A
3. A
4. B
5. D
6. C
7. E
8. E
9. D
10. B
11. A
12. B
13. D
14. B
15. E

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