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APÊNDICE G: TRANSCRIÇÃO ENTREVISTA 2

Assunto: Produção

Entrevistador: Valdeir, David

Entrevistado: Valquíria (proprietária), Hélio (gerente de produção)

Tempo: 00:06:22 a 00:19:29

Com relação ao layout do setor produtivo, quando questionado se este permite a circulação
eficiente de materiais e funcionários, o gestor entrevistado afimou que sim, pois o layout é
desenvolvido considerando às necessidades de trânsito de pessoas e de mteriais, buscando
adequá-lo sempre que for pertinente.

A respeito do controle de qualidade na produção, os entrevistados afirmaram que a empresa ela


realiza o acompanhamento da qualidade dos produtos desde a fase que antecede o corte do
tecido, durante o descanso do mesmo, onde os defeitos detectados são apontados. Outras
revisões ocorrem durante o processo produtivo, como durante a etiquetagem dos produtos, na
fase de costura das peças, na etapa de passadoria dos produtos e durante a embalagem dos
mesmos. Com todas estas etapas, ainda surgem peças com alguns defeitos nas peças finalizadas,
de acordo com os gestores.

Para evitar desperdícios de matéria prima, a organização estabelece uma metragem padrão para
o uso dos tecidos, cuja esta é averiguada no momento da marcação das peças para corte,
portanto, qualquer divergência na metragem padrão das peças é comunicado, conforme a
exposição dos entrevistados. Este controle mais rígido não ocorre com matérias primas mais
baratas, como o papel utilizado, de acordo com os mesmos.

VALDEIR: Uma curiosidade a parte agora que me ocorreu, hoje a Dygran, ela trabalha mais com
malha e jeans? tecido plano não tem?

VALQUÍRIA: A nossa produção... essa coleção especificamente de inverno deu bastante malha,
mas senão estava quase meio a meio, pano e malha.

DAVID: Quais são os critérios que vocês utilizam para a manutenção dos equipamentos que
vocês utilizam para a fabricação?

HÉLIO: Na verdade nós temos a manutenção preventiva, só a corretiva.

VALQUÍRIA: A gente tem, final de ano tem um mecânico que ele vem, e retira todas as máquinas
do lugar, aspira, revisa elas todas, e põe um óleo novo, isso daí é um preventivo para no decorrer
do ano não gastar tanto, daí fora a isso é só a corretiva quando estraga a máquina.

VALDEIR: mas tem uma preventiva anual.


VALQUÍRIA: Uma anual, só. Poderia ter mais né, dependendo...

HÉLIO: É, essa corretiva é assim, óleo a limpeza né, não é uma preventiva assim, igual...
maquinários, assim grandes que você troca a rolamento, você troca tudo, pra evitar né, aqueles
equipamento de trabalho vinte e quatro horas, não é dessa forma.

DAVID: Os equipamentos, a empresa possui atualmente, todos eles, eles atendem as


necessidades atuais que a organização possui?

HÉLIO: Sim. É de maquinário assim... o que ele quis dizer...

VALQUÍRIA: Não é... a gente não pode se contradizer né, mas assim nosso maquinário atende,
porém tem coisas muito mais modernas...

HÉLIO: Bem mais modernas, que facilitariam o processo produtivo.

DAVID: Foi nesse sentido a questão assim, poderiam melhorar em algum aspecto?

VALQUÍRIA: Poderia, tem muita coisa aí que nós estamos assim desatualizado.

HÉLIO: Sim, é que nem nosso corte mesmo aqui, nós cortamos manual, tem o corte
informatizado já...

VALQUÍRIA: Informatizado, com carrinho do lado da mesa sabe, para diminuir a mão de obra,
mas a situação atual pelo menos não permite isso, que a gente invista nessa questão.

VALDEIR: Esse corte informatizado, reduziria uma pessoa se fosse implantado?

HÉLIO: De repente assim, não reduziria, mas ele te daria assim a produtividade bem maior.

VALDEIR: conseguiria cortar mais, aumentaria a produtividade?

VALQUÍRIA: Qualidade e quantidade, e eu também não saberia te responder essa pergunta


Valdeir, porque eu não conheço, profundamente corte automatizado, mas como ele é no lazer,
eu acredito que reduziria sim... não tenho certeza.

VALDEIR: Não sei quantos cortadores tem hoje, mas... tranquilo.

DAVID: quanto a questão de produção novamente, há gargalos na produção? E como que eles
prejudicam o processo de fabricação da organização?

HÉLIO: Existem gargalos de repente por algum processo que acabou sendo interrompido, ou por
de repente por um erro de modelagem, que é o molde da peça né, alguma questão de
acabamento, de repente um aviamento que atrasa, e há gargalos também de acordo com a
produtividade, de acordo com venda também as vezes, né Valquíria, por que tem as entressafras
de coleções, né, então não é uma produção assim o ano todo...

VALQUÍRIA: Mês de novembro... mês de outubro... mês de setem... agosto, setembro tava um
pouco tranquilo, outubro, novembro, mostruário e produção junto né, então complica.

DAVID: Como que é realizado atualmente o controle de segurança dos funcionário e higiene, no
sistema de produção de vocês?

VALQUÍRIA: Controle de segurança?

DAVID: Isso, segurança pessoal no caso, e higiene dos funcionários?

VALDEIR: Vou dar um exemplo, o cortador às vezes usa aquela luva metálica, alguma coisa assim,
não sei se as costureiras têm algum mecanismo de segurança...

VALQUÍRIA: A nossa empresa ela não tem...é assim... uma questão de risco, os riscos aqui são
poucos, né, no corte existe a luva para evitar acidentes, tanto e que faz anos que não acontece
um acidente aqui né, as costureiras, é... a empresa disponibiliza um fone de ouvido, para ruídos,
mas elas optam por não usar, e nós não estamos assim, foi feito medição por aquelas empresas
que fazem a medição que eu não lembro o nome, agora não me ocorre, foi feito medição e o
nosso tava baixo ruído, então não seria obrigatório, alguns solicitaram, e nós disponibilizamos,
mas não estão usando assim... e a questão de higiene no momento... não sei o que nós
poderíamos citar...

HÉLIO: O que que envolveria higiene?

DAVID: Geralmente quando se mexe, por exemplo com a parte de tingimento dos tecidos e etc,
já voltaria mais para essa questão de higiene pessoal, pode ocasionar de repente algum
problema com funcionário, mas acho que para o processo de vocês que é mais o corte, etc, não
cabe tanto...

VALDEIR: Não tem estamparia aqui?

HÉLIO: Não.

VALDEIR: E esse... pólen do tecido acho que não chega a... não é tanto né?

HÉLIO: Às vezes assim, quando a gente corta um tecido que solta muito pelo, muito pó, tipo pele
e tudo, eles usam máscara, a gente cede.

VALQUÍRIA: É nós temos esse, aí nós temos também a zeladora, que mantém limpo o ambiente,
que eu sei que não é toda a fábrica que tem a zeladora ali limpando, é o próprio funcionário que
termina no final... não to dizendo que nós estamos certos ou que estão certos né, eu até acho
que eles estão certos para reduzir custos, o próprio funcionário que limpa a sua área de trabalho
né, mas assim não temos outros problemas...

DAVID: Como a empresa atualmente define e analisa o custo de produção que vocês possuem?

VALQUÍRIA: A gente se baseia pelo nosso custo das nossas despesas fixas né, então é... nós
temos um determinado custo aqui dentro, aí vamos supor, essa mesma peça aqui eu mando
fazer ela... ela é costurada interna, e é costurada lá fora, daí eu tenho assa... eu consigo ter esse
parâmetro né, se ela vai sair melhor para mim produzir aqui dentro ou lá fora, desta forma, mas
o custo do produto é baseado na despesa com relação a venda.

HÉLIO: É a questão do... que ela falou da costura em si, do processo operacional né, para a
fabricação é com base nisso, por fora né, aquele custo, e aqui dentro, agora a questão do custo
de venda seria do produto? ou só de produção? Por que daí o custo de produção... de venda é a
questão que ela falou, despesa fixa anual, com margem no ano anterior, com relação a vendas
né, e aí tem todo o markup né, despesa com representantes, e marketing, e tudo que envolve o
produto.

VALQUÍRIA: É ali pelo... acho que tá perguntando mais produção, a empresa define e analisa o
custo do produto.

DAVID: Quanto a questão produtiva, existe ociosidade no setor de produção? Se existe, por que
que isso ocorre?

VALQUÍRIA: Muito ociosidade, não é pouca e... depende da venda. Que nem esse ano mesmo
nós trabalhamos para... empatamos né, cobrir despesa, pagar funcionário e pagar despesa, e a
nossa venda caiu bastante né, a gente... ali e mais a situação atual do mercado.

DAVID: Como a matéria prima de vocês e os produtos acabados, eles são armazenados?

HÉLIO: Acabados?

DAVID: É, tanto a matéria prima quanto os produtos acabados.

HÉLIO: Tá, a matéria prima geralmente é em prateleiras, acho que dá para você visualizar daqui
ó...

VALQUÍRIA: Na horizontal, sempre na horizontal, não pode ser na vertical para não deformar o
tecido.

HÉLIO: Eles ficam ali na horizontal né, sempre, para não... isso. Se o produto tá acabado também
nas prateleiras né.

VALQUÍRIA: Produtos acabados nós temos os casulos separados por referência, tamanho e cor,
nós temos um setor ali que e a expedição né, fica tudo separadinho, referência, tamanho e cor,
daí tem a cartela de cores ali com a foto do produ... daquele modelo que está ali, pra não ter que
abrir a embalagem, por que se funcionário não decorou a referência, não sabe que modelo que
é, não precisa abrir a embalagem, ali já vê a foto do produto, e já sabe que produto que ele tem
naquela prateleira. Comunicação visual né, aí você já se comunica sem precisar falar nada.

DAVID: A gente vai fazer umas questões a respeito da gestão de estoque primeiro, aí eu vou...
ver se você consegue aconselhar a gente. É... Como a empresa atualmente realiza o controle de
seu estoque? Ela conta com ferramentas ou softwares que auxiliam nessa tarefa?
ALEXANDRE: Sim, o Valdeir vai saber sobre isso, mas nós utilizamos um software para fazer o
controle do estoque, na parte física lá, a gente usa aqueles aramados com vários cubículos né,
daí vai... é dividido por modelo e por tamanhos, aí cada aramado fica um tipo de modelo e
determinado tamanho e em fila assim né, e o software faz os controles básicos de gestão de
estoque né.

DAVID: Tem algum software em específico que vocês utilizam?

ALEXANDRE: Sim, é o... ele chama DGE, que é Dygran... Dygran Gestão de Empresa né, é um
software desenvolvido por uma empresa do grupo né, que é a DygranSoft, e foi desenvolvido
especialmente para a gente mas ela atende o mercado fora também.

DAVID: Existe alguma maneira de definição de estoque mínimo que a empresa estabelece?

ALEXANDRE: A gente não trabalha com estoques, na teoria né, a gente... nosso sistema de
produção é por encomenda, então a gente desenvolve o mostruário para os vendedores, e os
vendedores saem para venda, e conforme vão chegando os pedidos, a gente, na medida do
possível fabrica só o que foi demandado, mas na prática acaba tendo que fazer um pequeno
estoque, no início da coleção a gente faz um... que a gente chama de pulmão, é comum as
empresas fazerem, que é uma pequena produção, apostando em produtos que tem uma fuga
ainda mais fácil, obviamente não se acerta cem por cento, então acaba tendo uma sobra ali no
estoque desse pulmão, e durante a produção também a... acaba se produzindo um pouco a mais
também devido a grade ali no corte, questão do enfesto e tudo mais para dar uma grade melhor
ali acaba se produzindo um pouquinho a mais, então na teoria a gente não trabalha com
estoque mas na prática acaba sobrando um pouco de peças, mas estoque mínimo nós não
trabalhamos não.

DAVID: Quando tem peças sobressalentes posterior a essa repassagem de peças, tem algum
destinação, alguma estratégia que vocês utilizam pra...

ALEXANDRE: Sim, nós tentamos vender de diversas formas, seja para clientes nosso, dentro da
coleção mesmo, as vezes o cliente precisa de uma reposição da peças e tudo mais, se não
quando a coleção acaba essas peças acabam virando um saldo ali que a gente dá um desconto
maior para ela ter uma saída mais rápida, ou também a gente coloca no nosso outlet que a
gente tem aqui na frente da fábrica que a gente atende o consumidor final ali.

DAVID: De que modo ocorre a expedição e transporte dos produtos da Dygran?

ALEXANDRE: Ao finalizar o processo de produção é dada entrada na expedição ali, que é o setor
ali que eu comentei dos aramados e tudo mais, que é o nosso estoque, e depois o transporte
para o cliente é feito por meio de transportadoras, aí as transportadoras vem aqui coletar, a
gente solicita a coleta e daí eles passam aqui e buscam e depois vai para o cliente.

DAVID: Seria um serviço terceirizado então?


ALEXANDRE: Isso.

DAVID: A empresa executa algum tipo de ação para tratamento de resíduos ou tem alguma ação
voltada para reciclagem das sobras dos produtos.

ALEXANDRE: Os resíduos é... a gente tem, mais comum é o resto que sobra ali do corte, é o resto
de tecidos, nós embalamos ali e destinamos para... se não me engano agora a gente tá
destinando para uma empresa que faz reciclagem, mas a gente já chegou a destinar para
terceiros que fazem estopa, fazem trabalhos manuais, artesanatos assim né, que eles usavam
esses tecidos, agora eles, se não me engano, pararam de coletar as... acho que tava saindo muita
quantidade né, e ficou muito para eles, e ai gente tá destinando a uma empresa que faz a
reciclagem.

DAVID: A empresa recolhe os produtos descartados por consumidores, de repente algum tipo de
logística reversa?

ALEXANDRE: Logística reversa não, a gente... bom é difícil alguém querer descartar a roupa
assim, não é comum, normalmente é feita doação para pessoas mais pobres e tudo mais e
quando fica inviável a roupa assim mesmo acho que ela acaba jogando no lixo comum, até por
isso que não tem essa preocupação ainda no momento.

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