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Universidade Federal de Alagoas – UFAL

Curso de História: História Contemporânea

Exercício de Acompanhamento

Lucas Brito Santana Da Silva

 As questões abaixo são baseadas no Capítulo Um: O Mundo na Década de 1780, do


livro A Era das Revoluções 1789 – 1848, do historiador Eric Hobsbawm.

1. Explique o que Hobsbawm quer dizer ao ter afirmado que o mundo no século XVIII era
ao mesmo tempo menor e muito maior em relação a nosso tempo.

O “mundo setecentista” é maior e concomitantemente menor do que o mundo contemporâneo


em três sentidos. Primeiro, é um mundo menor em relação ao quanto os homens o conheciam
e em relação a quais homens tinham acesso a esse conhecimento. No primeiro caso, mesmo
eruditos e estudiosos quaisquer tinham um conhecimento limitado do “mundo habitado”, dos
demais povos e civilizações fora da “Europa”; assim também o era em relação aos
conhecimentos geográficos, oceanográficos, partes significativas do planeta continuavam
“inexplorada” pela mão dos homens da “ciência”. Esse mundo setecentista também era menor
num sentido demográfico, onde a população mundial, complementando com outro gráfico além
dos números do Hobsbawm, esteve numa média de 400 milhões1 para todo o século; essa
limitação da população humana também era um limitador da “atividade colonizadora humana”,
menor transformação da natureza pelo labor dos homens. Num terceiro sentido, esse mundo
que apenas estava engatinhando em direção às Luzes, como diria Kant, era maior que o mundo
contemporâneo por conta dos fatores “comunicação” e transporte de pessoas e coisas. Se as
comunicações sofriam uma revolução à época, com as ferrovias, com o “aperfeiçoamento das
estradas”, os “veículos puxados a cavalo”, o “serviço postal”, ainda estamos num momento
onde aquela “compressão do tempo e do espaço através das tecnologias comunicação”, da qual
nos Anthony Giddens, é uma realidade longínqua. O transporte terrestre, de mercadorias e
pessoas, era vagaroso e caro; já o transporte por águas era mais barato e rápido. Os grandes
centros urbanos, as cidades comerciais tinham mais sucesso no estabelecimento de
comunicações e transportamentos mais rápidos com localidades distantes, principalmente se

1
Cf. https://www.ufjf.br/ladem/2013/09/28/enxame-humano-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/
possuidoras de portos; é assim que algumas cidades de continentes diferentes poderiam manter
um contato mais rápido do que cidades no mesmo continente. O historiador inglês traz um
exemplo flagrante, o da notícia da queda da Bastilha ter chegado à capital francesa muito mais
rápido do que a cidades significativamente próximas. O mesmo ocorria na América Portuguesa
nesse período, onde a comunicação interprovincial era mais difícil do que a comunicação com
a Metrópole, segundo apontamento do historiador José Murilo de Carvalho no seu Teatro Das
Sombras.

2. Em quem se baseava o principal problema agrário francês no período pré-


revolucionário?

Hobsbawm apresenta, de forma geral, as relações de propriedade por toda a Europa, um mundo
fundamentalmente rural e onde a terra, à época da Revolução Francesa, em seus momentos
precedentes, ainda se afirmava como grande fonte de renda das “classes dominantes”. No ano
da Revolução, o autor aponta que havia um “consenso” entre os economistas, fisiocratas, sobre
a terra ser a grande fonte primordial da riqueza; isso reconhecido, o problema essencial que se
apresenta é sobre quem tem mais direito às riquezas produzidas, aqueles que detém a
propriedade ou os produtores diretos dessas riquezas. Na França, vamos encontrar os
camponeses numa situação de exploração crescente, ainda que as relações de trabalho não
estejam se dando, tomando em conta todo o reino, estritamente nos moldes feudais. A economia
na camisa de força das relações de propriedade e trabalho feudais se tornava deletéria aos bolsos
dos membros das classes dominantes francesas; os rendimentos dessas classes tornavam-se
insuficientes para a manutenção de padrões de vida alimentados pela economia capitalista
industrial que despontava – é esse o fato que leva a intensificação da exploração dos
camponeses. Os camponeses que já tinham escapado da camisa de força feudal explícita,
continuam sendo estrangulados, implicitamente, pelo mesmo sentido dessas relações.

A monetarização das relações de trabalho não liberto-os do feudalismo, apenas os fez reféns de
“um sistema de cobrança de alugueis e de outros rendimentos monetários”, impostos para o
estado monárquico, dízimos para a igreja, obrigações para com os senhores das propriedades
arrendadas; é assim que o próprio Marx, n’O Capital, já apontava que a monetarização das
relações de trabalho por si só não se traduziam na passagem para o capitalismo. Por outro lado,
aristocratas e nobres em geral passavam isentos de impostos sobre seus bens. Aqueles
indivíduos das camadas sociais mais altas que não possuíam grandes propriedades de terras ou
para quem essas propriedades eram insuficientes para a manutenção do padrão de vida que se
formava, passaram a abocanhar os cargos do estado monárquico e a impor obstáculos ao seu
acesso por parte dos “mal-nascidos” – a chamada reação feudal, sendo um dos elementos do
antigo regime que fizeram desencadear a revolução francesa.

3. No contexto pré-revolução francês de onde o Iluminismo tirava sua força, quais os


setores da sociedade na época estavam mais diretamente ligados a ele e qual era seu
principal objetivo?

Para Hobsbawm, o que sustentou o ideário iluminista, o que lhe deu força foram os avanços
concretos da “produção, do comércio e da racionalidade econômico científica”; a crença no
progresso não era gratuita, mas ancorada nos progressos reais. Também é importante
lembrarmos que nem todos os iluministas avaliavam positivamente o progresso da civilização
europeia nem eram crentes de um progresso indefinido; se, como sustenta Yuval Noah Harari
no seu “Sapiens”, a crença no progresso foi o que primeiramente destacou os europeus em
relação às grandes civilizações dos outros continentes, pois muitas possuíam uma tecnologia ao
nível europeu e podiam fazer, por exemplo, grandes viagens como a que os europeus fizeram,
não tomando isso por objetivo justamente pela limitação na crença do progresso e na sede de
expansão – pensadores europeus como como Russeau e Voltaire suspeitavam do limite do
progresso, o primeiro julgando o estado de civilização como decadente e o segundo acreditando
que a História não segue um progresso linear, sempre sofrendo fases de retrocesso. Contudo,
na prática, homens suficientes creram no progresso, e essa crença alimentava o progresso real
e este realimentava a crença em mais progresso, eis a fórmula que apresenta Harari, até que os
homens venham a se desencantar das possibilidades de paraíso na terra através da ciência e
tecnologia.

Como seus agentes principais, Hobsbawm aponta as “classes progressistas”, indivíduos


que estavam envolvidos mais diretamente com as atividades de produção e circulação da
produção, poderíamos dizer: os “círculos mercantis”, financistas, proprietários ilustrados,
fabricantes, empresários, “administradores sociais e econômicos de espírito científico”, a
“classe média ilustrada”. Recusando-nos e repudiando apenas reproduzirmos Hobsbawm,
tragamos um exemplo desses indivíduos, Charles Joseph Panckoucke – o grande editor da
Enciclopédia iluminista, e de várias de suas edições. Robert Darnton, no livro Boemia literária
e Revolução e no livro O Iluminismo Como Negócio, apresenta estudos fascinantes sobre esse
grande editor, um dos primeiros modelos dos mais ferozes capitalistas. Panckoucke esteve no
centro de grandes desenvolvimentos da indústria gráfica europeia, seu espírito incansável, sua
sede infernal de lucros, sua disposição para editar livros na clandestinidade sempre que
necessário, sua crença no ideário iluminista, tudo isso o transformou numa máquina de guerra
da indústria gráfica. Como resultado de tudo isso que era esse indivíduo, ele acabou por
contribuir para que mais pessoas do que nunca tivessem acesso a livros; em sua época de
atuação, as novas formas de produção de livros tornaram-nos muito mais baratos inclusive a
própria Enciclopédia ou uma de suas versões.

O principal objetivo desses homens ilustrados era a libertação dos homens de seus
grilhões da superstição, com a igreja, dos abusos que os privilégios concedidos a certas camadas
sociais produziam. Kant dirá, no seu clássico Resposta À Pergunta O Que É O Iluminismo
(1784), que o objetivo do iluminismo é tirar os homens de sua menoridade, da tutela dos padres,
dos reis, e trazê-los para a maioridade, para o ousar pensar por si mesmos e se conduzirem a
partir de suas capacidades. Mas como o texto do filósofo de Königsberg é posterior à
deflagração da Revolução Francesa, cabe a ressalva de que é uma resposta que já estava
formulada na boca de muitos pensadores antes da revolução.

4. Como se dava a relação entre a Monarquia e o Iluminismo no contexto pré-revolução


francesa?

Segundo Hobsbawm, o ideário iluminista não buscava a aniquilação das monarquias, ainda que
esse ideário implicasse a derrubada da ordem social e política vigente na maior parte da Europa
setecentista. O que boa parte dos iluministas queria era uma renovação da monarquia, não sua
destruição; é o caso clássico de Voltaire. A monarquia devia se ilustrar e o déspota esclarecido
se erguer; o resultado prático disso deveria ser, politicamente, algo semelhante à transformação
que sofreu a monarquia inglesa, e, socialmente, transformações que possibilitassem a
emancipação dos homens; sua felicidade, se nos permitirmos trazer Sérgio Paulo Rouanet, no
artigo Dilemas Da Moral Iluminista, a governança do monarca deveria zelar pela liberdade dos
homens e por sua felicidade individual. Podemos ver essa ânsia por uma regulação do poder
monárquico no Marquês de Sade também; em excetos de cartas, apresentadas por Fernando
Peixoto na sua biografia do libertino, podemos ouvi-lo reclamar algo como: Não quero a
abolição da monarquia, mas também não quero que o rei possa cometer seus abusos
irrestritamente; também não quero uma sociedade de três estados, pois o terceiro é inútil; quero
uma monarquia limitada por uma câmara parlamentar, como na Inglaterra. Podemos concluir
que o movimento iluminista e monarquia não eram inimigos; muitos pelo contrário, Hobsbawm
afirma que os iluministas colocavam sua fé na monarquia reformada pela ilustração.

Muitos príncipes europeus adotaram, como diz Hobsbawm, o “slogan iluminista” e


alguns fizeram reformas; forçadas pela necessidade, dado os desdobramentos da economia
capitalista na Europa a vantagem de se adotar formas modernizadas de “multiplicação de seus
impostos, riqueza e poder”; além dessas reformas que apareciam como mais necessárias à
manutenção do poder, o que os déspotas fizeram na prática foi bastante limitado. Por um lado,
os príncipes passavam a precisar das classes médias, da burguesia emergente, para a
modernização do estado monárquico; por outro lado, essas classes médias precisavam da força
do estado monárquico absolutista para romper com as forças reativas das camadas sociais
superiores, o clero e a aristocracia. Contudo, porque a alma do estado monárquico absolutista
continuava a conter elementos da velha ordem feudal, Hobsbawm asserta que esse estado não
poderia levar a cabo todas as reformas necessárias para a emergência completa, digamos assim,
das novas forças produtivas e das relações sociais que elas implicavam. Daí, mesmo para
aqueles príncipes que tentaram reformar o estado conforme o ideário ilustrado, terem
fracassado; é este o caso, ao menos em parte, de Frederico II da Prússia, um príncipe amado
pelos iluministas, amado por Kant como o primeiro príncipe verdadeiramente ilustrado, e ainda
amado por Nietzsche, no século XIX, como um “grande homem”.

5. Qual teria sido o fator que levou a Monarquia francesa a uma crise política da qual, seis
ano mais tarde, surgiria a Revolução?

Hobsbawm aponta a “rivalidade internacional”, ou seja, a guerra, como o fator que levou a
monarquia francesa à crise política que serviu de terreno à Revolução Francesa. A guerra, como
entende o historiador inglês, era o grande teste dos Estados; os estados que conseguiam
sustentá-la acabavam comprometidos, chegando mesmo a ruir. A Grã-Bretanha foi o grande
rival belicoso da França; uma série de conflitos vinha ocorrendo entre os dois, saindo a França
derrotado todas as vezes, com exceção de uma. Hobsbawm sustenta que essas derrotas, apesar
do poder e riqueza da França monárquica, são reflexos da superioridade das forças sociais e
econômicas que engendraram e foram engendradas pelo “modo de produção” emergente, já
avançado no reino inglês. Perry Anderson, em Linhagens Do Estado Absolutista, adiciona um
elemento explicativo para a belicosidade desses Estados modernos; essa tendência à guerra seria
uma continuidade do mundo feudal, onde a guerra era fator crucial para a conquista de riquezas,
muito mais do que a produção econômica. Como aponta Harari, com a emergência do
capitalismo, a guerra passa, quase sempre, a ser um entrave para a dinâmica da nova economia.
Universidade Federal de Alagoas – UFAL

Disciplina: História Contemporânea

Lucas Brito Santana Da Silva

1. Quais foram as principais transformações sociais conduzidas pela Assembleia Nacional


na França durante o período de reformas.

Uma das primeiras grandes transformações sociais da França revolucionário foi a abolição da
estrutura de propriedade feudal, em consequência a aristocracia e o clero tiveram seus
privilégios abolidos; outro desses grandes transformações sociais toma forma com a Declaração
Dos Direitos Do Homem e Do Cidadão, afirmando que todos os homens nascem livres e são
iguais perante as leis, e ainda que isso significasse apenas a recusa da sociedade de ordens e os
privilégios das duas primeira, é uma declaração que abre precedentes que marcam
profundamente a sociedade francesa. A mudança da fonte de legitimidade do monarca, do
direito divino para a “nação”, significou outra grande mudança; daqui em diante, as formas de
governo que buscassem “atender” às necessidades do povo, agora identificado com nação,
passam a tornar os governos ilegítimos – uma faca de dois gumes, como diz Hobsbawm, para
todos que se puserem a frente da “vontade geral”.

2. Quais eventos definem as transições nos regimes políticos do governo francês da


monarquia à monarquia parlamentar e em seguida a república.

O primeiro grande “evento” foi a formação da assembleia nacional a partir da


convocação dos estados gerais; a conquista de uma porcentagem de votos, pelo terceiro
estado, semelhante aos dois estados privilegiados; em seguida a tentativa de declaração
de uma nova constituição, a qual o rei se opôs; por essa oposição, da tentativa de
“contrarrevolução” a queda da Bastilha; esses foram eventos fundamentais para a queda
da monarquia absoluta. Com a constituição de 1791 se pretendeu a formação da
monarquia constitucional, conjunta das reformas da “burguesia moderada” que estava
no poder, entre as principais dessas reformas estiveram o confisco de bens do clero, e
com a constituição a delimitação de quem teria direito à propriedade, os “cidadãos
ativos”; a recusa da limitação da limitação constitucional e consequente tentativa fuga
do Rei marcam a passagem para a República; ao “abandonar” seu povo, o rei passou a
ser considerado um traidor; assim, a Assembleia Nacional proclama a primeira
república em 1792.

3. No contexto da guerra contra o movimento externo de restauração da monarquia


francesa, quais eram as posições políticas dos grupos que compunham a Assembleia
Nacional?

Hobsbawm trata das posições dos sansculottes e dos girondinos. Os primeiros defendiam que
somente o estado de guerra contra a tentativa de intervenção estrangeira poderia impedir que as
conquistas da Revolução não fossem perdidas, só assim a contrarrevolução poderia ser parada.
Os girondinos, já mais conservadores, viam com maus olhos aquilo que poderia advir da
combinação de uma revolução das massas com as mobilizações da guerra; contudo, tiveram
que ceder nos esforços bélicos, já que os rivais jacobinos estavam dispostos a fazer esses
esforços, apoiados pelos sansculottes. E, de fato, quando os girondinos fracassam na guerra,
foram os jacobinos, declarada a república jacobina, que conseguiram a vitória; a partir, segundo
o historiador inglês, da invenção da “guerra total”, uma forma de guerra com mobilização total
de homens e recursos.

4. Quais são as considerações historiográficas de Eric Hobsbawm a respeito do que teria


sido a revolução francesa na mentalidade de senso comum da população? A que setor
social ele atribui a criação e circulação de tal perspectiva?

O autor aponta a existência, na perspectiva dos “leigos instruídos” de um “esquecimento” em


relação aos atores sociais da Revolução Francesa e aos porquês dos desdobramentos. Os
“conservadores” teriam criado uma imagem dos acontecimentos do período revolucionário,
principalmente do “Terror”, da ditadura e do derramamento de sague, que, se compararmos aos
acontecimentos das guerras totais do século XX, seriam hiperbólicas. Mais interessante é a
percepção dos próprios atores sociais da revolução sobre os seus desdobramentos; mas como a
questão não a aborda, paremos por aqui.

5. Qual era a conjuntura da França no desenrolar do Período do Terror a partir de 1793?

A França revolucionário no período do Terror estava afundada nas guerras, contra a “maior
parte da Europa”. A guerra já vinha sendo tomada como ação necessária para a resolução dos
problemas internos da França, atribuídos às intervenções externas. Segundo Hobsbawm, essa
atribuição de culpa aos “tiranos estrangeiros” e aos emigrantes conspiradores serviria para
paliar os descontentamentos da população.

6. Quais foram as principais medidas adotadas pelos Jacobinos quando chegaram a direção
da convenção nacional e quais foram seus principais resultados?

No poder, o regime jacobino começou por promover uma mobilização das massas contra os
girondinos que se afastaram dos ideais mais radicais da revolução. Ao mesmo tempo, os
jacobinos buscaram manter o apoio dos sansculottes, cuja visão sobre o que seria necessário
dali para frente, um “esforço de guerra revolucionário”, coincidia com a visão jacobina. Sob o
regime jacobino também foi proclamada uma nova constituição, na qual garantia-se ao povo o
sufrágio universal, o direito à revolta e ao trabalho; a felicidade do povo era declarada o objetivo
do governo e o governo deveria agir para tornar tudo isso realizável e não apenas letra-morta.

7. O que representou para o setor médio francês o período descrito convencionalmente


como revolucionário (1794 – 9)?

Com as reformas executadas no período revolucionário, tornou-se possível a ascensão de alguns


grupos sociais, ou o destravamento das forças produtivas que eles animavam, como é o caso da
burguesia; o acesso desta ao estado também é dos acontecimentos mais significativos.
Hobsbawm apresenta um dilema da burguesia francesa que se seguiu muito além da revolução
francesa, que seria como produzir um “equilíbrio” entre abertura para os objetivos dessa classe
e bloqueio de um “poder soberano popular”; as várias mudanças de regime ao longo tempo
seriam reflexo desse dilema, onde não se quer nem algo como o antigo regime nem algo como
uma república dominado pela vontade do “povo”.

8. Como se deu a chegada do Exército francês e a ascensão de Napoleão ao controle do


governo na França.

A grande descoberta bélica da França revolucionária, como já citado, foi a “guerra total”;
os exércitos que travaram esse tipo de guerra eram formados por indivíduos muitas vezes
destreinados, homens comuns recrutados forçadamente. Contudo, esse exército precário,
alimentado de homens comuns, logo se tornaria uma força combatente de profissionais; são
os seus esforços que vão dar condições para algumas necessidades fundamentais da
burguesia, com as conquistas territoriais que realizaram, com as derrotas a varredura dos
exércitos de outros reinos europeus que os ameaçam. É essa força poderosa que Napoleão
liderou; homens mal treinados muitas vezes, sem um sistema de suprimentos e armamento
eficazes, com uma disciplina pouco ortodoxa, hierarquizados a partir do mérito – neste caso,
da coragem mostrada no campo de batalha. A escalada de Napoleão ao poder foi um
conjunto de casualidade com a excepcionalidade desse indivíduo; Napoleão havia apoiado
o estado jacobino, mas escapa da guilhotina quando da queda de Robespierre. O grande
momento de triunfo do general, depois de ter se mostrado indispensável à força militar
França, foi durantes as “invasões estrangeiras” que o país sofreu nos 1890, momento que
assume a posição de cônsul e depois torna-se Imperador.

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