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TERÇA-FEIRA

MARCELO CABRAL – VOCAÇÃO INTELECTUAL E O DESAFIO DO SÉCULO XXI


O diagnóstico do “escândalo da mente evangélica”
- A sociedade moderna tenta jogar a religião pro ambiente privado apenas
(privatismo), como se a fé cristã não fosse grande impulsionadora da cultura, da
ciência, da arte e etc
- Dois movimentos ajudaram a alienar a fé cristã da intelectualidade: (a) o
hiper-pietismo (foco excessivo no indivíduo, devoção e santidade pessoal,
relacionamento com Deus, e vida eclesiástica, como se isso fosse a totalidade da vida
cristã) e (b) fundamentalismo, que nasceu como uma resposta ao liberalismo, mas
acabou por ser excessivamente confiante no estudo teológico per se (quase um
iluminismo-racionalismo evangélico), como se a Bíblia tivesse resposta para fazer
ciências naturais, por exemplo; por isso, o fundamentalismo rejeitou todo
conhecimento científico e gerou um forte anti-intelectualismo
- Charles Habib Malik: cristão, teólogo e escritor da Declaração dos Direitos
Humanos da ONU

Os números do “escândalo da mente evangélica”


- (a) 90% dos estudantes universitários entra em crise espritual, (b) confronto
intelectual e afetivo (porque o conflito é bem mais que intelectual); (c) questões de
“corredor”, vida em república e etc, (d) o erro evangélico é manter-se na bolha
cultural
- Livro “O estado da mente evangélica”, refletindo sobre o livro “O escândalo da
mente evangélica” depois de 25 anos do seu lançamento

MODELO APOLOGÉTICO DE SCHAEFFER


1. Todo não cristão vive sob o “telhado da irreflexão”, porque ele NÃO CONSEGUE
viver de acordo com seus pressupostos. Ele jamais leva suas crenças às últimas
consequências. Todos eles creem em uma racionalidade, um sentido na vida,
têm experiências de amor, afeto, beleza e etc, têm algum tipo de esperança
2. O papel do cristão é “retirar o telhado” e mostrar as implicações reais das
afirmações não-cristãs
3. E por fim, apontar a redenção em Cristo

O modelo de Schaeffer não deve ser usado de forma orgulhosa e altiva, porque
muitas vezes o cristão orgulhoso chegará na universidade e ali lidará com:
- pessoas de outras religiões que são moralmente melhores que ela
- mais espaço para diálogo e criatividade apontam falhas em sua cosmovisão
- outras religiões e práticas que parecem plausíveis e até atraentes

Soluções possíveis para o “escândalo da mente evangélica”


O pastor-teólogo é uma figura-chave pra mudança desse cenário ao ser...
1. ORIENTADOR. Alguém que cultive, nutra, incentive e envie cristãos que
têm vocação intelectual para a academia, ao invés de deixa-los apenas
como pastor de ensino ou coloca-lo em um seminário
2. CURADOR. Conhece bons sites, materiais e instituições sérias que
promovam espaços de formação e os indica para cristãos
3. IGREJA COMO ENCUBADORA DE VIRTUDES. Não intelectuais cristãos
apenas com informação mas com formação espiritual integral:
humildade intelectual, amor por ensinar outros, coragem intelectual,
esperança da redenção como lente interpretativa

ROBERTO COVOLAN – PANORAMA ABC2 E A IMPORTÂNCIA MISSIONAL DO


DIÁLOGO ENTRE FÉ E CIÊNCIA
Tema da ABC2: “Grandes são as obras do SENHOR; dignas de estudo para quem as
ama” (Salmo 111.2)

GUILHERME DE CARVALHO – O CASO GALILEU: 4 PROPOSTAS ENTRE FÉ E


CIÊNCIA
Ian Barbour propõe 4 modelos básicos
1. Conflito: um nega as afirmações do outro. Essa abordagem tem sido bem
comum na sociedade ocidental, porque foi promovida pelo “mito do conflito”,
criado artificialmente por certos intelectuais (Thomas Huxley, ex.) que queriam
autonomizar o campo científico de outros campos. Antes disso, ainda não havia
essa visão de “conflito” entre ciência e religião (ex: puritanos criaram
universidades e etc)
2. Independência: cada um tem suas próprias questões e não devem interferir
um no outro; são “jogos” diferentes
3. Diálogo/complementaridade: apesar de discursos diferentes, eles juntos
podem explicar melhor a vida
4. Síntese/integração: a religião atua melhor através da ciência e vice-versa

A visão cosmológica do mundo antes de Galileu era baseada na teoria de Ptolomeus


(100-170 d.C) onde a terra estava no centro do universo, mas NÃO ERA VISTA como
a parte mais nobre do universo, porque seria feita de matéria inferior ao “mundo
cósmico”. Ou seja: apesar de estar no centro, os homens antigos NÃO SE VIAM como
“o centro de valor do universo”, como se fossem deuses; antes, se viam como
menores diante da Divindade(s)

GUILHERME DE CARVALHO – FUNDAMENTOS MORAIS


https://www.ted.com/talks/jonathan_haidt_the_moral_roots_of_liberals_and_conserv
atives?language=pt-br – Fundamentos Morais: porque pessoas têm mapas morais
diferentes

QUARTA-FEIRA
PAULO WON
Que tipo de texto é Gn 1-2?
Por crermos que a Bíblia é a verdade final, devemos lê-la de forma literal. Mas não
com uma literalidade tola, e sim com uma literalidade que fazia sentido para os
ouvintes primários

MARCELO CABRAL – QUATRO VISÕES SOBRE A CRIAÇÃO


Terra Jovem
 A Bíblia dá conhecimento direto sobre tudo, inclusive ciências. Há uma
leitura literal do texto
 A ciência observacional (de laboratório) não é confiável; logo, a ciência
mainstream não é confiável. O método científico deve ser controlado pela
leitura das Escrituras (ciência histórica / cientificismo bíblico)

Terra Antiga
 Também têm leitura literalista da Criação, mas não apenas nos textos de
Gn 1-2, e também em Jó 38-39, Salmo 104 e Provérbios 8
 A semana da Criação, porém, não fala de um dia logo após o outro, mas
de dias que têm entre si um longo período de tempo (um subgrupo
também defende a ideia de dia-era: cada dia de Gn 1-2 é uma era)
 Aceitam a visão científica mainstream sobre a vida geológica da terra (a
terra mineral existe há bilhões de anos) mas não sobre a vida biológica
(animais e seres humanos com seres ancestrais comuns), dizendo que
Deus cria os seres existem não por evolução (árvore genealógica), mas
através de um ato direto da parte de Deus

Design Inteligente
 Não é bem um modelo de interpretação da criação, mas uma forma de
abordar a ciência mainstream, tentando achar nela sinais de que há um
Designer por trás disso tudo
 Não é abertamente bíblico, mas questiona as lacunas da ciência
 Fala muito sobre a complexidade irredutível, sistema onde absolutamente
cada pecinha é essencial ao funcionamento (tirando uma peça de 20, ela
deixa de funcionar e morre/para). A proposta do evolucionismo é SEMPRE
gradual, mas o DI diz que muitas estruturas simplesmente não poderiam
ter existido e persistido se fosse gradualmente construído. Portanto, a
resposta do DI é: essas estruturas precisam ter sido criadas “prontas” de
uma só vez, por um Designer Inteligente

Criacionismo evolucionário
 Evolucionismo é diferente de EVOLUÇÃO. O evolucionismo é uma
cosmovisão, e não ciência. A teoria científica propõe um MODELO QUE
FALA DE UM PROCESSO, e não é uma explicação sobre a vida, moral e etc

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