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pessoa jurídica, CNPJ 12.805.240/0004-95, com sede em Rua Josepha Gomes de Souza, nº
298, GALPAO 03, Distrito Industrial Pires II, Extrema-MG, CEP 37640-000, telefone de
I. DOS FATOS
No dia 03 de Maio de 2019, a autora realizou sua primeira compra no site acima
crédito com numeração final 1941, o qual insta ressaltar, está hoje com a numeração final
0563, porém pode-se confirmar que se trata do mesmo cartão por meio das faturas anexas
com as devidas parcelas da compra debitádas (doc. 05). Ocorre que quando o PEDIDO
qual seja: a legging montaria 1° Passos rosa claro- Costão ( tam2), a qual foi solicitado o
estorno do produto, no valor de R$ 24,16 confome documento anexo, tendo seu estorno
aceito (doc. 04 páginas 05 e 07), bem como veio um produto com defeito, o conjunto
1°Passos azul mar e chumbo- sonho mágico (tam 1), no valor de R$ 65,50 referente ao
valor do produto e frete conforme (doc. 04 páginas 15), o qual foi solicitado sua
89,66 (R$ 24,16 + R$ 65,50) desta compra, referente aos dois produtos acima narrados (doc.
04 páginas 14 e 16).
narrada, a autora realizou sua segunda compra no mesmo site (PEDIDO BCBE47D7), no
anexo (doc. 06 páginas 01 a 03), feita no cartão de crédito com numeração final 8449, o
qual está hoje com a numeração final 7599, confirmando-se que se trata do mesmo cartão
pelas faturas anexas com as devidas parcelas da compra debitádas (doc. 07). A segunda
compra chegou a sua residencia, e coincidentimente, assim como a primeira, veio faltando
um dos produtos da compra, qual seja: a babuche Centro bebê raposa framboesa- Plugt
documento anexo, tendo seu estorno aceito (doc. 06 páginas 05 e 07), bem como veio um
produto com defeito, o tênis bebê café e tabaco- kello (tam19), o qual foi solicitado sua
devolução (Protocolo# 0000360460) (doc. 06 página 04) no valor de R$ 45,99 não obtendo
desde então mais nenhum retorno da Ré. Ficando um valor total de estono referente à
Em suma, fora feito duas compras no site da Ré em datas diversas, nas quais
ambas virem sem um dos produtos da compra, os quais foram solicitados e aceitos os
e três reais e oitenta e dois centavos) (R$ 89,66 (R$ 24,16 + R$ 65,50) referente à primeira
estornos não foram realizados nas faturas que se seguiram conforme faturas anexas (doc
amigáveis intentadas por esta Requerente, de maneira a tentar evitar a esfera judicial
como meio de solução desse conflito, sendo estas todas ignorada pelo Réu, sendo esta a
equilíbrio contratual, ora deturpado pela Requerida, conforme se destacam o art. 1º e 4º, I,
CDC.
adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final”, enquanto que para o art. 3º
do mesmo Código: “fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que
desenvolve a distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços”.
caput, do referido código. Segundo o artigo 4º, III, as relações de consumo devem sempre
requerido, eis que não houve posicionamento concreto quanto aos estornos solicitados.
Defesa do Consumidor:
Desse modo, cabe ao requerido demonstrar provas em contrário ao que foi exposto
pela autora. Resta informar ainda que algumas provas seguem em anexo. Assim, as
demais provas que se acharem necessárias para resolução da lide, deverão ser observadas
resguardado:
OBJETIVA
O Réu disponibilizou no seu sítio eletrônico a oferta dos produtos, restando sua
importante efeito decorrente de uma relação contratual, que deve ser observado por
ambas as partes, conforme se destaca do art. 481, CC, ademais, diante de tal falha,
Assim é indiscutível que o Réu feriu os direitos do consumidor ao agir com total
deverá ser indenizada pelos danos que lhe foram causados, bem como ser restituído no
valor pago pelos produtos, haja vista não querer mais os produtos pois não confia mais
no Réu.
Requerido não recebeu os estorno dos produtos que não chegaram bem como dos que
vinheream com defeito e foram devolvidos. O valor dos estornos destas compras foi de
R$ 183,82 (cento e oitenta e três reais e oitenta e dois centavos) (doc. 04 e 06). Aplica-se ao
fato em espécie, a previsão legal contida no artigo 42, parágrafo único do CDC, que assim
reza:
dobro dos valores pagos. O ressarcimento destes valores deve ser por óbvio realizado em
dobro, acrescido de atualização monetária, que visa manter o capital hígido, e de juros
de cartão de crédito (doc. 05 e 07), logo, a Autora requer a devolução do valor pago em
oitenta e três reais e oitenta e dois centavos), referente a legging montaria 1° Passos rosa
claro- Costão( tam2) no valor de R$ 24,16 que não veio, ao conjunto 1°Passos azul mar e
chumbo- sonho mágico(tam 1) no valor de R$ 65,50 que veio com defeito e foi devolvido,
ao babuche Centro bebê raposa framboesa- Plugt (tam23/24) no valor de R$ 48,17 que não
veio e ao tênis bebê café e tabaco- kello (tam19) no valor de 45,99 que veio com defeito e
foi solicitado estorno, totalizando em dobro R$ 367,64 (trezento e sessenta e sete reais e
O valor quitado pelo Sra. Catarina deverá ser devolvido em dobro à luz do que
Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será
obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores
monetários.
Parágrafo único. Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a
recebeu é obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se
fará pelo valor do bem na época em que foi exigido.
consumidores:
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais,
coletivos e difusos;
Ora Excelência, a Requerente pagou por algo que não recebeu, além dos que
recebeu com defeito, está evidente a má-fé do Requerido, que vendeu os produtos,
indignação anormal, que excede o que se entende como natural e regular por força da vida
Diante dos fatos acima relatados, mostra-se patente a configuração dos “danos
em seu artigo 30, que consagra o princípio da boa-fé que deve vigorar nas relações de
consumo desde a fase pré-contratual, visando tal norma coibir os abusos praticados por
do CDC, bastando para tanto a existência de nexo de causalidade entre o evidente defeito
A moral é reconhecida como bem jurídico, recebendo dos mais diversos diplomas
legais a devida proteção, inclusive amparada pelo art. 5º, incisos V e X, da Carta
imagem.
“Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito
e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”, ficando
obrigado a repará-lo.
abusividade do Requerido que a compeliu a pagar por um produto que não recebeu, e
por produtos recebidos com defeito, resultando, sem dúvida, no abalo psicológico,
o seu filho. É de se destacar ainda que foram diversas as tentativas de uma resolução
amigável ao caso, porém o descaso do Réu serviu para ultrapassar o mero dissabor,
desconforto.
Insta ressaltar, que o fato em questão não pode ser tratado como mero
prestadores de serviços serem penalizados pelos seus serviços não prestados, afim de
demonstrar que o mercado de venda pela internet não é uma “terra sem lei”, como é o
caso em questão, de maneira que seus fornecedores tenham o instituto do dano moral
reclamada, o dano moral dispensa prova concreta para a sua caracterização, que origina o
dever de indenizar, eis que suficiente a prova da existência do ato ilícito, pois o dano
pecuniário a ser considerado e fixado, não só para efeitos de reparação do prejuízo, mas
arbitrada, mediante estimativa prudente, que possa em parte, compensar o "dano moral"
da Autora, no caso, a súbita surpresa que lhe gerou constrangimento e abalo moral.
moral, no sentido de que a indenização pecuniária não tem apenas cunho de reparação de
patrimônio abalado, mas também atua como forma educativa ou pedagógica para o
Impende destacar ainda, que tendo em vista sendo direitos atingidos muito mais
e qualquer proteção à pessoa, seja física, seja psicológica. As situações de angústia, paz de
espírito abalada, de mal estar e amargura devem somar-se nas conclusões dos Juizes para
proporção entre o dano moral e o dano material e a média dessa condenação, cuidando-
se para não arbitrar tão pouco, para que não se perca o caráter sancionador. Assim, pelo
Dá-se a presente causa, o valor de R$ 7.367,64 (sete mil trezentos e sessenta e sete
Termos em que,