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• Nosso objetivo é explorar o uso do hífen, expondo suas regras,

segundo CEGALLA (2008), renomado gramático. Conforme a noção


de correto e incorreto que encontramos na Novíssima Gramática da
Língua Portuguesa, testaremos a eficácia do corretor automático. Tal
corretor é do Word 2010 e foram marcadas todas as opões na
configuração, além de estar selecionada “pós-reforma”.

• Nosso objetivo é explorar o uso do hífen, expondo suas regras,


segundo CEGALLA (2008), renomado gramático. Conforme a noção
de correto e incorreto que encontramos na Novíssima Gramática da
Língua Portuguesa, testaremos a eficácia do corretor automático. Tal
corretor é do Word 2010 e foram marcadas todas as opões na
configuração, além de estar selecionada “pós-reforma”.

• . Emprega-se o hífen:

• 1. Em palavras compostas cujos elementos conservam sua autonomia


fonética e acentuação própria, mas perderam sua significação
individual para construir uma unidade semântica, um conceito único:

• Amor-perfeito, água-marinha, beija-flor, quinta-feira, corre-corre,


sempre-viva, bem-te-vi, vitória-régia, ano-luz, decreto-lei, tio-avô,
guarda-chuva.

C: O beija-flor voou até aquele jardim.

I: O beija flor voou até aquele jardim.

• 2. Para ligar pronomes átonos a verbos e à palavra eis:

• Deixa-o, obedecer-lhe, ei-lo

C: Ei-lo aqui, o grande mestre!

I: Ei lo aqui, o grande mestre!

• 3. Em adjetivos compostos:

• Mato-grossense, rio-grandense, latino-americano, à-toa, sem-par.

C: Conheci um mato-grossense na festa da faculdade.

I: Conheci um mato grossense na festa da faculdade.


• . Em vocábulos formados pelos adjetivos de origem tupi açu, guaçu e
mirim, se o elemento anterior acaba em vogal acentuada ou nasal:

• Sabiá-guaçu, capim-açu, socó-mirim

C: O sabiá-guaçu canta o tempo inteiro naquela árvore.

I: O sabiá guaçu canta o tempo inteiro naquela árvore.

• 5. Em vocábulos formados por elementos e prefixos que têm


acentuação própria (tônicos):

• Além: além-mar

• Aquém: aquém-mar

• Pós: pós-escolar

• Pré: pré-nupcial

• Pró: pró-alfabetização

• Recém: recém-nascido

C: Toda a família foi visitar o recém-nascido.

I: Toda a família foi visitar o recém nascido.

• 6. Depois de circum-, mal- e pan-, antes de vogal, m, n ou h.

• Pan-americano, mal-humorado, circum-navegação.

• Obs.: Antes de outras letras, sem hífen:

• Malcriado, malfeito, panteísmo, circumpolar.

• C: Aquele senhor, apesar de mal-humorado, era boa pessoa.

• I: Aquele senhor, apesar de mal humorado, era boa pessoa.

• 7. Depois de bem- (como prefixo e não como advérbio), antes de


palavras que têm vida autônoma e quando a pronúncia exigir:

• Bem-amado, bem-me-quer, bem-vindo.

• C: Bem-vindo ao lar!

• I: Bem vindo ao lar!


• 8. Nos encadeamentos de palavras: ponte Rio-Niterói, linha aérea
Rio-Paris.

• C: Houve um acidente na ponte Rio-Niterói.

• I: Houve um acidente na ponte Rio Niterói.

• 2.2. Não se usará o hífen:

• 1. Sempre que se obliterou a consciência da composição da palavra,


o que acontece quando um elemento se adaptou foneticamente ao
vizinho ou perdeu sua autonomia semântica;

• Aguardente, girassol, madrepérola, malmequer, passatempo,


pontapé, rodapé, sobremesa, benquisto.

C: Ganhei um brinco de madrepérola.

I: Ganhei um brinco de madre-pérola.

• 2. Quando o prefixo (ou o elemento de composição) pode ser unido


ou aglutinado sem prejuízo da clareza ou sem promover pronúncias
errôneas:

• Aeroporto, aeromoça, audiovisual, bioquímico, fotoelétrico,


supersônico

C: Meu pai é um excelente bioquímico.

I: Meu pai é um excelente bio-químico.

• OBS: Ao se unirem os elementos desses vocábulos compostos, pode


ocorrer:

• a. a germinação do r e do: microrregião, fotossíntese.

C: Aquela microrregião precisa de mais investimento.

I: Aquela micro-região precisa de mais investimento.

• b. a queda do h inicial do segundo elemento: turboélice

C: Aquele avião estragou um turboélice.

I: O avião estragou um turbo-hélice.


• c. a elisão facultativa da vogal final do primeiro elemento: radiativo
ou radioativo, hidrelétrica ou hidroelétrica.

C: O Brasil possui grandes hidroelétricas.

I: O Brasil possui grandes hidro-elétricas.

• 3. Nas locuções

• Da gema (=legítimo), um a um, de vez em quando, a fim de.

C: Ele é carioca da gema!

I: Ele é carioca da-gema!

• Mas por serem consideradas palavras compostas e não locuções:

• De mão-cheia, vice-versa, de meia-tigela, sem-par, sem-sal, tão-


somente, à-toa (adjetivo), sem-cerimônia.

C: Eu me simpatizo com ele e vice-versa.

I: Eu me simpatizo com ele e vice versa.

• 4. Em expressões do tipo:

• Estrada de ferro, doce de leite, dona de casa, anjo da guarda.

C: Minha mãe é dona de casa.

I: Minha mãe é dona-de-casa.

• 5. Emprega-se o hífen nas palavras formadas com os prefixos gregos


e latinos aero-, agro-, ante-, anti-, arqui-, auto-, bio-, co-, contra-,
eletro-, entre-, eco-, extra-, ex-, geo-, hidro-, hiper-, inter-, infra-,
macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, proto-, pan-, pseudo-,
pluri-, retro-, semi-, super-, sub-, supra-, tele-, ultra-, vice-.

• a. quando o segundo elemento começa por h: anti-higiênico, co-


herdeiro, super-homem, pré-história, pan-helenismo, neo-helênico,
sub-humano.

• Exceções: desumano, inábil.

C: Lave a mão, não seja anti-higiênico!


I: Lave a mão, não seja anti higiênico!

• b. quando o prefixo termina com a mesma vogal com que começa o


segundo elemento: anti-ibérico, supra-auricular, micro-ondas, semi-
interno, auto-observação.

• Exceção: Excetua-se o prefixo co-, que se une, sem hífen, ao


segundo elemento iniciado por o: coordenar, cooperar, coordenação,
coobrigado.

C: Ligue o micro-ondas para esquentarmos o pão.

I: Ligue o microondas para esquentarmos o pão.

• c. nas formações com os prefixos circum- e pan-, antes de vogal h, m


e n. circum-navegar.

C: Os conquistadores da América fizeram uma circum-navegação.

I: Os conquistadores da América fizeram uma circum navegação.

• d. nas formações com prefixos hiper-, inter- e super-, quando o


elemento começa por r: hiper-realismo, inter-racial.

C: Essa obra de arte é hiper-realista!

I: Essa obra de arte é hiperrealista!

• 6. Nova ortografia

• a. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa


por r ou s, caso em que as consoantes se duplicam: antirreligioso,
antissemita, minissaia, infrassom, ultrassonografia.

• C. A mulher foi fazer sua primeira ultrassonografia.

• I: A mulher foi fazer sua primeira ultra-sonografia.

• b. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa


com vogal diferente: antiaéreo, autoestrada, autoaprendizagem.

• C: A autoaprendizagem é muito difícil.

• I: A auto-aprendizagem é muito difícil.

• 2.3. Impasses
• 1. O Acordo Ortográfico dita que deve-se usar o hífen quando o
prefixo termina em vogal e a palavra seguinte inicia-se com a mesma
vogal. É o caso de re-escrever.

• No Brasil, a grafia oficial das palavras é definida pela Academia


Brasileira de Letras no Vocabulário Ortográfico da Língua
Portuguesa (VOLP). Em sua 5ª edição (2009), ele foi atualizado
conforme as novas regras do Acordo Ortográfico.

• O VOLP traz sem hífen todos os termos com prefixo RE- seguidos
da letra E.

• Segundo o Acordo:

C: Re-escreva o trecho abaixo.

I: Reescreva o trecho abaixo.

• Segundo VOLP:

C: Reescreva o trecho abaixo.

I: Re-escreva o trecho abaixo.

• 2. Dúvida: dia-a-dia e corpo-a-corpo levam hífen?

• Segundo a regra antiga, as locuções adverbiais de modo compostas


com duas palavras repetidas não são hifenizadas. Exemplos: corpo a
corpo, dia a dia, face a face, passo a passo.

• Porém, quando uma locução adverbial é substantivada, usa-se o hífen


para mostrar a aderência semântica, indicando que é possível trocá-la
por um outro substantivo similar.

• Sem hífen, locução adverbial:

Sua saúde está melhorando dia a dia.

Os candidatos lutaram corpo a corpo nas eleições.

• Com hífen, locução adverbial substantivada:

O meu dia-a-dia é muito agitado. (=cotidiano)


O corpo-a-corpo dos candidatos foi acirrado nas últimas eleições.
(=confronto)

• Já o Acordo Ortográfico diz que as locuções adverbiais em geral não


devem ser hifenizadas.

• Base XV, parágrafo 6º

• Nas locuções de qualquer tipo, sejam elas substantivas, adjetivas,


pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais, não se
emprega em geral o hífen,salvo algumas exceções já consagradas
pelo uso (como é o caso de água-de-colónia, arco-da-velha, cor-de-
rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa).

• No texto do acordo as locuções adverbiais substantivadas não são


citadas explicitamente, então fica a dúvida se a regra vale para elas
também.

• Observe também, que o trecho em destaque explica que há "exceções


já consagradas pelo uso", que não perderão seu hífen. Fora os termos
citados, quais outros entrarão nesta exceção? Será que "dia-a-dia" e
"corpo-a-corpo" podem ser considerados "consagrados pelo uso"? E
agora?

• Grafia Oficial

No Brasil, a grafia oficial das palavras é definida pela Academia


Brasileira de Letras (VOLP). Em sua 5ª edição (2009), ele foi atualizado
conforme as novas regras do Acordo Ortográfico. Constam no VOLP, 5ª
edição:

- dia a dia s.m.

- corpo a corpo s.m.2n.

• Para locuções adverbiais não substantivadas, está claro: não use


hífen.

• Para locuções adverbiais substantivadas, segundo o VOLP: não use


hífen.

• Segundo o Acordo:
C. Meu dia-a-dia é agitado.

I: Meu dia a dia é agitado.

• Segundo VOLP:

C: Meu dia a dia é agitado.

I: Meu dia-a-dia é agitado.

3. Conclusão

• Conclui-se que o corretor automático do Word é muito eficaz quando


se trata de não encontrar o erro nos usos corretos de hífen. Ele não
marcou nenhum termo que, de acordo com CEGALLA (2008), é
considerado correto.

• Em contrapartida, o corretor apresentou dificuldades para identificar


os termos incorretos e, por isso, acabou por não marcar muitos
termos errôneos. Por exemplo, o corretor não marcou palavras como
“ultra-sonografia” e “microondas”, claramente incorretas de acordo
com CEGALLA (2008). No entanto, quando escrevemos a palavra
diretamente num Word que possui o corretor atualizado, ele
automaticamente muda para “ultra-sonografia” e “micro-ondas”.

• O que podemos perceber é uma espécie de inconstância do corretor


automático, cujas marcações e não-marcações chegam a ser
paradoxais muitas vezes.

• Na verdade, o uso ou não do hífen ainda não está consolidado,


porque, muitas vezes, como podemos ver nos “impasses”, a
gramática, as regras do novo acordo e o VOLP não chegam a uma
mesma conclusão, como é o caso de “dia a dia”, “corpo a corpo”,
“reescrita”, etc.

• Nota-se, dessa forma, que a instabilidade do corretor automático é


um reflexo da incoerência das regras ortográficas da Língua
Portuguesa e, mais especificamente, do uso do hífen, que vem
causando, mais do que nunca, muitos transtornos.

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