UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (UNIVESP)

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HISTÓRIA E

GEOGRAFIA NO EF

NATHÁLIA ALBUQUERQUE

SÃO PAULO
2019
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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (UNIVESP)

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HISTÓRIA E

GEOGRAFIA NO EF

NATHÁLIA ALBUQUERQUE

Relatório das atividades desenvolvidas como

requisito para aprovação na disciplina Estágio
Supervisionado em história e geografia no EF, do
curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade
Virtual do Estado de São Paulo.

SÃO PAULO
2019
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HISTÓRIA E

GEOGRAFIA NO EF
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA E

CIÊNCIAS NO EF

Ficha de identificação

Nome: Nathália Albuquerque ________________________RA: 1707031________

Licenciatura: Pedagogia_____________________ Polo: Mococa_______________

Professor Mentor: Luciene Mattos Moreira Benedetti ________________________

Supervisor de estágio (na escola): Adriana da Silva Figueira Baldo ______________

Período do estágio: 09/09/2019 a 11/11/2019________________________________

Local do estágio: EMEB Dra. Ana Lúcia Pisani de Souza______________________

Endereço: Avenida Getúlio Vargas, 101 – Jardim Primavera____________________

Fone: (19) 3665 – 5004 Cidade: Mococa____________________ Estado: SP

E-mail: escola_analucia@hotmail.com___________________________________
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SUMÁRIO

1. Introdução...........................................................................................................................6

2. Caracterização da Escola-Campo de Estágio ..................................................................7

3. Atividades desenvolvidas ..................................................................................................9

Descrição das atividades de aprendizagem da docência a partir das observações das aulas 9
Observações referentes ao trabalho da professora em sala de aula........................................10
Observações referentes ao conteúdo trabalhado em sala de aula e a didática.......................14
Plano de aula, descrição e avaliação da aula ministrada (regência)......................................16
Plano de aula ........................................................................................................................17
Descrição da aula ministrada................................................................................................18
4. Comentários e Conclusão..................................................................................................20

5. Anexos.................................................................................................................................21

Anexo A................................................................................................................................22
6. Apêndices ...........................................................................................................................24

Apêndice A..........................................................................................................................25
Apêndice B..........................................................................................................................28
7. Referências ........................................................................................................................29
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1. Introdução

Este relatório contém o relato de experiências vivenciadas na EMEB Dra. Ana Lúcia
Pisani de Souza situada em uma cidade no interior do estado de São Paulo, Mococa, para o
componente curricular Estágio Supervisionado em Matemática e Ciências do EF, do curso de
licenciatura em Pedagogia, da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). Foi
desenvolvido através da observação, entrevistas e atividades, tendo como principal objetivo
possibilitar a vivência do trabalho pedagógico, coletivo e interdisciplinar de forma
investigativa, possibilitando a construção de conhecimento no campo educacional e do
desenvolvimento de práticas pedagógicas significativas que contribuam para a formação
docente.
O estágio foi realizado no período de 09 de setembro a 08 de novembro de 2019,
totalizando 50 horas das quais 25 horas foram realizadas na disciplina de matemática e as
outras 25 horas foram na disciplina de ciências da natureza, com o objetivo de realizar a
observação e identificação da instituição, e de práticas pedagógicas realizadas em sala de aula,
além de a participação em entrevistas com a professora mentora e a coordenadora da escola, e
em atividades pedagógicas realizadas pela professora em sala, e a possibilidade de um
momento de regência em cada uma das disciplinas observadas.
O ensino de História e Geografia são campos extremamente relevantes para a construção
do conhecimento acerca de noções de Tempo e Espaço, que se baseia na ideia de que o ser
humano produz o espaço em que vive apropriando-se dele determinada circunstância
histórica. A capacidade de identificação dessas circunstâncias impõe-se como condição para
que os indivíduos compreendam, interpretem e avaliem os significados das ações realizadas
no passado ou no presente, o que torna como responsabilidade deles os saberes produzidos e o
controle dos fenômenos naturais e históricos dos quais é agente.
Ao abordar as relações espaciais e o desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal
devem favorecer a compreensão dos tempos sociais e da natureza e de suas relações com os
espaços. Vale ressaltar que a exploração das noções de tempo e espaço devem ser feitas
através de diferentes linguagens, para que os alunos possam se tornar produtores e leitores de
instrumentos cartográficos dos mais variados lugares vividos, concebidos e percebidos.
Diante do campo de estágio que atende crianças desde o 1° ano do ensino fundamental até
alunos de 5° ano do ensino fundamental, tive a oportunidade de estagiar no 1° ano A com a
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professora Luciene Mattos Moreira Benedetti e conversar sobre a atuação docente no ensino
fundamental, bem como conhecer a instituição, e observar a sala do 1° ano A.
O estágio em História e Geografia no Ensino Fundamental I é relevante porque através
dele, o formando em Pedagogia pode estabelecer relações entre a teoria e a práxis, bem como
ter a oportunidade de conhecer e analisar a atuação do profissional e sua prática pedagógica.
Outros objetivos que são possíveis com o estágio são a de elaboração, execução e avaliação
de o planejamento de uma aula, que contribui para a formação do aluno de pedagogia, no
estabelecimento de relações entre as ações e reflexões, pois o pedagogo se baseia na teoria
para fundamentar sua prática.
Portanto, o presente Estágio Supervisionado em Matemática e Ciências no EF teve como
objetivos aprimorar a prática em sala de aula, propiciar a aproximação da realidade
profissional por meio da participação em situações reais de trabalho, envolvendo supervisores,
alunos e campo de estágio. O estágio é uma oportunidade, única, de vivenciarmos tudo aquilo
que aprendemos em sala de aula, é uma oportunidade de conhecer, analisar e experimentar
tudo o que vemos teoricamente.

2. Caracterização da escola-campo de estágio

O Estágio Supervisionado em Matemática e Ciência no EF foi realizado em uma

instituição pública, a Escola Municipal Dra. Ana Lúcia Pisani de Souza que fica localizada na
Avenida Getúlio Vargas, 101, no bairro Jardim Primavera da cidade de Mococa, localizado no
interior do estado de São Paulo. As atividades no ambiente escolar foram realizadas no
período de 09 de setembro a 08 de novembro de 2019. A escola contempla Ensino
Fundamental I, desde 1° ano até o 5º ano do ensino fundamental, no qual a faixa etária dos
alunos é entre desde 6 anos até os de 11 anos. A escola conta com uma diretora Adriana da
Silva Figueira Baldo e com uma coordenadora Márcia Angelita. O horário de funcionamento
é das 7:00 as 17:00.
O bairro Jardim Primavera é um bairro de classe baixa e classe média baixa. Não
encontramos pontos comerciais próximos a escola, encontramos apenas residências simples,
porém a avenida no qual se encontra a escola é muito movimentada, já que o fluxo de
automóveis é intenso devido ao acesso ao distrito industrial em que se encontra algumas
empresas. Os alunos atendidos pela EMEB Dra. Ana Lúcia Pisani de Souza são de classe
baixa. A maioria dos alunos não possui todos os materiais necessários para ser utilizados
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durante as aulas, mas a professora sempre tem alguns materiais extras no armário que são
proporcionados para os alunos que não possui; não são todos os alunos que possui uniforme,
todos os alunos tomam o lanche servido pela escola no horário do intervalo, e almoçam na
escola antes de irem para casa ou para algum tipo de projeto.
A EMEB Dra. Ana Lúcia Pisani de Souza conta com uma boa infraestrutura. Ela
proporciona para os alunos alimentação, conta com 8 salas de aula, 1 sala dos professores, 1
almoxarifado, 33 funcionários, 1 laboratório de informática, 1 sala de leitura que se parece
com uma biblioteca no qual contêm livros utilizados em todos os segmentos, além de os de
leitura como os de conteúdos didáticos, além de que os alunos possui um horário especifico,
no ensino fundamental, para visitar a biblioteca e pegar um livro para ler em casa, 1 refeitório,
1 cozinha, 1 pátio coberto, 1 quadra de esportes coberta, 1 sala de direção e coordenação, 1
despensa, sanitários para os alunos, e sanitário para os professores e funcionários. A
iluminação está presente em toda a escola e com boa qualidade; não possui ar condicionado
nas instalações da escola.
A escola conta com atividades de passeio e visitas que são feitas fora do ambiente escolar,
e conta com atividades como projetos realizados pelos alunos em grupos que são apresentadas
dentro da sala de aula, além de que podem ficar expostas pelos corredores das salas de aulas.
As atividades realizadas fora da sala de aula são planejadas pelas professoras e passadas
para a coordenação da escola que confeccionada um comunicado e entrega para a professora
para colar na agenda dos alunos e assim ser encaminhado aos pais. O horário do intervalo é
monitorado por um inspetor. Os alunos lancham e depois brincam no pátio da escola.
A família possui um papel relevante na vida escolar dos alunos, pois elas são
extremamente relevantes na constituição da bagagem cultural que os alunos levaram para
dentro do ambiente escolar. Logo, alguns temas trabalhados em sala de aula são geradores de
projetos que serão confeccionados em grupos e que vão possuir um produto final que pode ser
exposto na sala de aula ou é feito uma mostra cultural para que tragam a família para ver os
trabalhos confeccionados. A família também é convocada para as reuniões de meio e final de
semestre que é realizada pela professora para que ela possa passar aos pais como está o
desenvolvimento cognitivo de cada criança, já que a professora manda um comunicado
constando o dia e o horário de reunião para os pais de cada criança, pois a reunião é feita
individualmente.
A maioria das aulas são feitas dentro de sala de aula, mas existem aulas elaboradas
pela professora que demandam lugares diferentes e específicos. Um exemplo é a disciplina de
Ciências da Natureza que a professora explicava sobre a formação das sombras, sobre a luz
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natural e artificial, e como surge o dia e a noite, devido aos movimentos e translação e rotação
do planeta terra. Logo, a professora propôs que os alunos fossem até o pátio e observassem a
posição do sol, e realizassem diversas brincadeiras com a sombra para que pudessem
compreender como esta surge. Outras atividades sobre outros assuntos também foram
elaboradas pela professora para que utilizassem espaços como a quadra, o pátio, o auditório e
lugares próximos a escola.

3. Atividades desenvolvidas

Descrição das Atividades de Aprendizagem da Docência a partir das Observações das

Aulas
Pensar na Educação atualmente significa pensar o ser humano como um ser de
relações porque, apesar de o ser se constituir de processos orgânicos desde seu nascimento, é
na sua vivência e nas suas relações que os indivíduos se desenvolvem cognitivamente,
afetivamente, socialmente e motoramente. Logo, não podemos compreender o
desenvolvimento como algo natural, precisamos compreendê-lo como resultado do processo
educativo do indivíduo que acontece nas relações e intenções vivenciadas, onde as coisas
mais importantes é a formação de ser humanos pensantes e preparados para a vida do dia a
dia.
A formação do docente vem sendo amplamente discutida nas instituições escolares, já
que a formação inicial e continuada do educador é um fator extremamente essencial para o
processo de ensino e aprendizagem dos alunos. A existências de profissionais mais
qualificados, competentes, compromissados, bem formados e valorizados, trará muito
benefícios para a sociedade em geral, sendo capaz de trabalhar na formação de cidadão mais
criativos, críticos e atuantes, em uma sociedade cada vez mais exigente, competitiva,
concorrida e excludente.
A criança é um sujeito histórico social e faz parte da organização familiar que está
inserida em uma sociedade que possui sua determinada cultura em um determinado momento
histórico, marcado por um meio social em que se desenvolve, mas também a marca. A criança
tem na família um ponto referencial essencial apesar de haver multiplicidade de interações
sociais que estabelece com outras instituições sociais. Logo, se o desenvolvimento humano
depende de interações vivenciadas em um determinado meio social, a educação, enquanto
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ação intencional, é o processo pelo qual o professor (adulto) interfere e organiza as interações
entre professor e as crianças, das crianças entre si, e das crianças com o mundo que as cerca.

"Ser educador é, portanto, interferir, ser mediador, o que não significa estar no meio,
mas sim organizar o ambiente, criar interlocuções, incentivar a palavra, o
reconhecimento do outro, ou dos outros, como forma de excelências de construção
de cada uma." (Cadernos temáticos, 1994. P.17).

Para isso, os cursos de Licenciaturas, precisam cada vez mais oferecer, além de
conhecimentos específicos, atividades práticas de qualidade, sob forma de estágio que tem por
obrigação colocar em exercício a articulação entre a teoria e a prática. O estágio
supervisionado é a exteriorização do aprendizado acadêmico fora da universidade; é o espaço
onde o licenciado irá desenvolver seus conhecimentos adquiridos junto à instituição de ensino
integrando a teoria e a prática.
A formação de professores é influenciada por inúmeros fatores, que devem ser
estudados adequadamente para que, assim, se possa intervir de maneira construtiva na
formação dos licenciados que futuramente regerão atividades didáticas em sala de aula. Essa
formação:
“deve estimular uma perspectiva crítico-reflexiva, que forneça aos professores os
meios de um pensamento autônomo e que facilite as dinâmicas de auto formação
participada”. (NÓVOA, 1997, p.25 apud CABRAL & ANGELO).

Portanto, é extremamente relevante pensarmos em uma formação inicial e continuada

para os docentes para que assim possam estar cada vez mais qualificados para preparar os
cidadãos para que sejam indivíduos ativos na sociedade.

Observações referentes ao trabalho da professora em sala de aula

As observações em sala de aula foram realizadas na escola EMEB Draª Ana Lucia Pisanni
de Souza, na sala do 1° ano A da professora Luciene Mattos Moreira Benedeti que contêm 25
alunos. As aulas ocorrem no período da manhã e se iniciam as 7:00 e terminam as 12:00.
A professora possui uma relação positiva com os alunos, sempre os tratando pelos
nomes, propõem atividades dinâmicas e bem planejadas, levando em consideração as
facilidades e limitações de cada aluno da sala. Sua explicação e apresentação de conteúdos e
atividades é feita em uma linguagem clara e objetiva, de fácil compreensão, de acordo com a
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faixa etária dos alunos presentes nessa sala. A professora Luciene expõe todos os termos
apresentados nos conteúdos que são necessários que os alunos aprendam para a realização de
atividades e tarefas, porém ela explica esses termos em uma linguagem clara, não se
preocupando tanto com a utilização de termos técnicos, somente os que são necessários.
Os alunos, também, possuem uma relação positiva entre eles. Eles se ajudam quando
percebem que o colega precisa de uma ajuda para a realização de uma determinada atividade.
A professora propõe que os alunos sentem em duplas para a realização dos exercícios, além
de que trabalhou com jogos, no qual o os alunos deveriam estar em grupos. Ela escolheu os
grupos e deu para observar que mesmo a professora escolhendo o grupo, os alunos interagem
e realizam a atividade sem nenhum problema.
As atividades realizadas pela professora Luciene são muito bem planejadas e
executadas. Ela planeja suas atividades de acordo com as facilidades e dificuldades dos
alunos. Ela realizada atividades dinâmicas e sempre com o auxílio dos alunos. Quando ela vai
fazer a correção das atividades na lousa, ela sempre, primeiramente, vista os livros para ver se
realmente os alunos realizaram os exercícios propostos, e escolhe fazer a correção
coletivamente, e depois anota a resposta na lousa para que os alunos possam corrigir aquilo
que eles não acertaram. Vale ressaltar, que a professora sempre apresenta mais de uma forma
de resolução da atividade, já que devemos considerar as diversas resoluções de exercícios
propostas pelos alunos. Ao percebe que os alunos estão com dúvida ela explica várias vezes
para que todos possam entender, e cede o tempo necessário para que todo realizem
determinada atividade exigida por ela em sala.
Durante a observação das aulas da professora Adriana Luciene, me chamou atenção os
aspectos presentes ao planejamento de suas aulas, a sua relação com os alunos e a maneira
como apresenta e explica os conteúdos. O planejamento de suas aulas é feito de uma maneira
dinâmica e de uma maneira que os alunos não se sintam entediados, além de que no início da
aula ela explica e escreve na lousa a rotina que irão seguir para que todos os alunos
compreendam quais conteúdos serão trabalhados durante aquele dia de aula. A sua relação
com os alunos, como foi explicada acima, é positiva e me chamou a atenção como ela se
importa com os alunos e com a aprendizagem destes, sempre trazendo fichas extras e
perguntando várias vezes e algum aluno tem alguma dúvida. E, também, me chamou a
atenção a maneira como fui recebida na sala de aula, de uma maneira muito prazerosa e me
senti muito bem acolhida, já que podemos perceber que estagiários nem sempre são bem
aceitos em salas de aulas, mas a professora Adriana e todos os alunos me acolheram de uma
forma muito positiva, e ela deixou que a ajudasse nos momentos que os alunos precisavam de
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uma ajuda para a realização de determinadas atividades. Eu me senti muito bem e muito
acolhida na EMEB Draª Ana Lucia Pisani de Souza.
A sala do 1° ano A trabalhou conteúdos de Língua Portuguesa, Matemáticas, Ciências
Humana, Ciências Naturais e Inglês.
A ação educacional da escola deve ser constituída pelos agentes educativos, dente os
quais destaca o papel da comunidade (pais, mães, familiares dos alunos) que atualmente se
encontra distante da escola. Assim, me encontro com a seguinte dúvida: como a escola pode
ser reconhecida como referência dentro da comunidade? Comprova a ideia de Cavalcanti para
quem a escola é:
“[...] um espaço de encontro e de confronto de saberes produzidos e construídos ao
longo da história pela humanidade. A escola lida com a cultura, seja no interior da
sala de aula, seja nos demais espaços escolares. A geografia escolar é uma das
mediações através das quais esse encontro e confronto se dão”. (CAVALCANTI
2002. p.72)

A escola deve abranger um conjunto de agentes com professores e alunos, para

constituir uma Geografia que deve ser trabalhada como ferramenta de apropriação da vida,
considerando o conhecimento como uma forma de autoconhecimento e, assim, de
possibilidades emancipatórias. Com essa concepção vale acentuar que:

“A Geografia constitui-se uma ciência social e, ao ser estudada, deve considerar o

aluno e a sociedade em que vive. Não pode ser descontextualizada da realidade do
aluno, muito menos de difícil compreensão. Ela não pode ser feita apenas de
descrições de lugares distantes e/ou de fragmentos do espaço.” (LANDIM 2011.
p.03)

Os professores de Geografia devem ter possibilidade de pensar o mundo, uma tarefa

de extrema importância para o educador porque este mundo se apresenta e/ ou é apresentado
de uma forma fragmentada e se materializa nos vazios deixados por diversos meios de
comunicação. O professor deve se apropriar dessa comunicação falha, na tentativa de
proceder a leitura articulada e problematizada com a realidade de seus alunos.
Como podemos encontrar na BNCC:

“Estudar a Geografia é uma oportunidade para compreender o mundo em que se

vive na medida em que esse componente curricular aborda as ações humanas
construídas nas distintas sociedades existentes nas diversas regiões do planeta. Ao
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mesmo tempo, a educação geográfica contribui para a formação do conceito de

identidade expresso em diferentes formas [...]” (BRASIL 2017. p.357)

Assim, podemos perceber que o ensino de Geografia é relevante quando conseguimos

articular o cotidiano dos alunos com os conteúdos vistos em sala de aula, para que eles
possam assimilar e dominar os conceitos principais propostos para o ensino de geografia, e,
consequentemente, possam desenvolver o raciocínio geográfico e os princípios desse
raciocínio.
Em relação ao ensino de História, todo o conhecimento sobre o passado é também um
conhecimento do presente elaborado por diferentes sujeitos. O historiador busca identificar,
analisar e compreender os significados de diferentes objetos, lugares, circunstâncias,
temporalidades, movimentos de pessoas, objetos e saberes. As perguntas necessárias e a
elaboração de hipóteses variadas fundam os marcos de memórias e as diversas formas de
narrar, relacionados ao tempo, do caráter social e da prática da produção do conhecimento
histórico.
Assim, podemos compreender que o ensino de História se encontra como uma forma
de repensar o passado para compreender o presente, principalmente através de documentos e
fontes. Segundo a BNCC:

“A história não emerge como um dado ou um acidente que tudo explica: ela é a
correlação de forças, de enfrentamentos e da batalha para a produção de sentidos e
significados, que são constantemente reinterpretados por diferentes grupos sociais e
suas demandas – o que, consequentemente, suscita outas questões e discussões”.
(BRASIL, 2017. p. 395)

Logo, o tempo é um elemento articulador da história, os grupos humanos que

trabalham com o tempo linear progressivo, valorizam o seu passado, determinados momentos
desse passado, e projetam o seu presente para o seu futuro. Então, o conhecimento histórico se
dá na relação desse presente com esse passado e com a projeção do futuro.
Assim, pude perceber que as atitudes da professora Luciene são condizentes com o
que aprendi na teoria exposta na disciplina de Estágio Supervisionado em História e
Geografia no EF I, Fundamentos e Práticas no Ensino de História e na de Fundamentos e
Práticas no Ensino de Geografia apresentadas no décimo bimestre.
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Observações referentes aos conteúdos trabalhados em sala de aula e a didática.

Sabe-se que é relevante a escolha dos métodos que o educador irá utilizar para trabalhar os
conteúdo de História e Geografia com seus alunos, pois o professor deve despertar na criança
a atitude de ler e ouvir os conteúdos apresentados nas aulas para que possam serem postos em
práticas nas situações cotidianas, cujo os conteúdos possam ser aplicados. Para isso, compete
aos professores realizar atividades que possam desenvolver nas crianças o gosto pela
Geografia e História para que no futuro possam formar leitores efetivos do mundo, sendo
necessário que se desenvolvam estratégias, utilize mecanismos de leitura e utilizem
intervenções pedagógicas, além de trabalhar com a linguagem cartográfica.
Hoje, entendo a importância que se tem o papel do professor de criar estratégias para as
aulas de História e Geografia, para que os conceitos de tempo e espaço sejam trabalhados
simultaneamente, para que os alunos compreendam que o espaço é o lugar em que as coisas
acontecem e o tempo é quando as coisas acontecem, além de que é importante que as crianças
precisam se expressar, conversar, dialogar e manifestar-se dando opiniões
De acordo com Campos:
A aula é um momento mágico. Nela o professor transforma pedagogicamente pelos
processos cognoscentes, a sua ação prática, a matéria enquanto conteúdo a ser
comunicado. Desse modo, pela transposição didática, o professor, na sua ação como
prático, ao agir na sala de aula, proferindo pelo diálogo com os alunos o conteúdo a
ser lecionado, o ato em si na sua imediaticidade prática, não é científico. A sua
atuação pode ser definida por uma ação pragmática comunicativa. (CAMPOS, 2012,
p.38)

A criança necessita destas organizações na construção de seus desenvolvimentos, para

que possam ser sujeitos capazes de expor, argumentar e explicar. É durante o processo escolar
que o sujeito começa a perceber os códigos e compreender o mundo que ao seu redor e que a
cerca.
Pude perceber que as aulas da professora Luciene se iniciavam no horário correto, 7
horas, e terminava ao meio dia. A professora Luciene inicia sua aula organizando os lugares e
com qual colegas os alunos irão sentar-se, já que as carteiras são dispostas duas a duas, e
depois todos rezam a oração do Pai-Nosso. O próximo passo é explicar aos alunos quais aulas
irão ter e quais conteúdos serão trabalhados, além de escrever na lousa a rotina do dia. Os
alunos, então, irão acompanhar as aulas que terão através da rotina escrita na lousa.
Após esse momento inicial da rotina, a professora inicia as aulas com o momento da
leitura, que ocorre, geralmente, as sextas feiras, em que ela escolhe um livro que vai ser lido
 15

pela professora. Durante os dias que presenciei esses momentos na aula da professora
Luciene, além de realizar a leitura de um livro, ela trabalhou com atividade de interpretação
de texto, desenho e dramatização sobre a história que foi apresentada. Na interpretação de
texto ela apresentava aos aluno diversas perguntas para que os alunos respondessem de acordo
com a história; no desenho ela pedia para que os alunos desenhassem a parte que mais gostou
da história ou uma capa para a história; e quando trabalhou com a dramatização ela pedia para
que um grupo de 3 ou 4 alunos encenassem a parte que mais gostou da história para os amigos
da sala.
Além disso, nas aulas de História e Geografia, a professora sempre proporcionava uma
atividade que levava os alunos ao pátio, a quadra, entre outros lugares que fossem diferentes
da sala de aula, para que pudessem observar e coloca em prática os conteúdos aprendidos em
sala.
Nas aulas da professora Luciene, eu pude perceber que era quase inexistente
momentos de interrupções, pois a aula só era interrompida pela coordenadora ou diretora para
entregar algum recado que deveria ser entregue para os alunos ou para dar algum recado para
os alunos.
As aulas apresentaram começo, meio e fim, além de que havia coerência entre os
objetivos da aula, os procedimentos adotados e os recursos didáticos utilizados pela
professora. As atividades desenvolvidas se encaixavam corretamente no tempo pré-
estabelecido pela professora na elaboração de seu planejamento, além de que as perguntas
ocorriam de ambas as partes, tanto a professora fazia perguntas aos alunos, quanto os alunos
expressavam as suas dúvidas por meio de questionamentos que eram respondidas pela
professora. Essas perguntas são de extrema importância para o desenvolvimento cognitivo das
crianças, pois é através delas que os alunos poderão construir novas hipótese para
determinados conhecimentos que serão assimilados e acomodados. Quando essas hipóteses
não se encaixam ocorrem os erros construtivos que são necessários que ocorram para que os
alunos possam estabelecer novas hipóteses que serão testadas, assimiladas e acomodadas.
A professora Luciene trabalha os conteúdos em sala de aula de maneira clara e
objetiva. Expõe os conteúdos em uma linguagem de fácil compressão, levando em
consideração as facilidades e dificuldades dos alunos. Após apresentar o conteúdo, a
professora passa os exercícios que deverão ser feitos e espera todos terminar para iniciar o
momento de correção.
Nos anos iniciais do ensino fundamental é necessário considerar o que as crianças
aprenderam na Educação Infantil. Na educação Geográfica iremos atribuir sentidos às
 16

dinâmicas das relações entre pessoas e grupos sociais, e desses com a natureza, nas atividades
de lazer e trabalho. Em História comtemplamos, antes de mais nada, a construção do sujeito,
cujo início é quando a criança toma consciência da existência de um “EU” e de um
“OUTRO”, consequentemente, nessa perspectiva, emerge um sujeito coletivo, mais
desenraizado que questionam as antigas construções do ideário do Estado-nação. É
importante, na faixa etária, associada a essa fase, o desenvolvimento da capacidade de leitura
por meio de fotos, desenhos, plantas, maquetes e as mais diversas representações, para que
desenvolvam a percepção e o domínio do espaço.
As aulas que observei foram da turma do 1° ano A da professora Adriana Luciene, que
contêm 25 alunos. Das aulas que presenciei, em todas elas os conteúdos estavam adequados
ao que está proposto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) de História e Geografia.
A professora Luciene utilizava os livros didáticos dos alunos e fichas que continha
alguns exercícios extras que ela utilizava para aprimorar os conteúdos apresentados pelos
alunos. Primeiramente, a professora pedia para os alunos colocar o cabeçalho no caderno,
depois realizar as atividades e por fim colar no caderno.
Os conteúdos trabalhos pela professora foram apresentados de forma correta e com a
utilização de várias estratégias didáticas, já que ela sempre diversificada suas estratégias de
acordo com a necessidade. Os conteúdos estavam sequenciados e organizados didaticamente.
As aulas eram bem dinâmicas e com uma linguagem clara, objetiva e de fácil compreensão.
A professora Luciene ela é reforçadora, pois sempre reforça os conteúdos que foram
trabalhados anteriormente, além de que pude perceber que o clima da sala de aula da
professora facilita a participação dos alunos, fazendo com que possam expressar suas opiniões
de uma maneira confortável e prazerosa. Ocorre uma cooperação entre os alunos dessa sala e
a professora dá atenção igualmente a todos os alunos.
Assim, percebemos que a professora Luciene se preocupa com aprendizagem dos seus
alunos tornando suas aulas dinâmicas e bem planejadas. Além de tudo, a professora planeja
atividades para fazer fora da sala de aula e respeita os horários de início e término das aulas, e
é relevante ressaltar, que ela sempre deixa o clima agradável para que os alunos expressem
suas opiniões.
Plano de Aula, Descrição e Avaliação da Aula Ministrada (Regência)

Como apresentado anteriormente, os conceitos de espaço e tempo e estão presentes em

todos os momentos no ensino de História e Geografia. Decidi adequar para o meu momento
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de regência um conteúdo que pudesse proporcionar para os alunos um conhecimento acerca

de sua história, desde o nascimento até os dias atuais, e ao mesmo que eles pudessem
reconhecer como o espaço que eles vivem vai muito além do que a cidade de Mococa,
localizada no interior do estado de São Paulo, situado no País Brasil que se encontra
continente Americano do planeta Terra.
Em questão ao tempo, pedi para que fizessem uma pesquisa com suas próprias
famílias através de fotos, para que compreender que é relevante olharmos para o passado para
eu possamos compreender nossas atitudes no presente, e que ainda iremos evoluir para no
futuro sermos cidadãos muito bem formados e ativos para que possamos melhorar os espaços
em que vivemos.
Pedi ajuda da professora Luciene para a elaboração dessa regência, já que os
conteúdos de História e Geografia em que queria abordar poderiam não condizer com os
conteúdos que a professora estava trabalhando. Contudo, a professora adorou a minha ideia e
me ajudou no planejamento.

Plano de Aula:
Escola: EMEB Drª. Ana Lucia Pisani de Souza
Ano: 1° ano Ensino Fundamental
Unidade didática (disciplina): História e Geografia
Tema: O meu lugar no mundo
Objetivo geral:
Proporcionar que o aluno construa sua realidade e conheça sua história de vida e a de sua
família anterior ao seu nascimento, e o espaço que habitam.
Objetivos específicos:
- Reconhecer o planeta, país, estado, cidade e a rua que moram;
- Organizar um ambiente aconchegante para que relatem a pesquisa realizada com as famílias;
- Discutir sobre os espaços e deixar os alunos expressar suas opiniões;
- Despertar o interesse pela linguagem cartográfica;
- Desenvolver atividades que estimulem o pensamento dos alunos.
Número de aulas: 4 aulas (4 horas de duração)
Conteúdos:
- Texto com o testemunho da história do filho e o que estava acontecendo na cidade quando
ele nasceu;
- Conversa com os alunos sobre o tema proposto;
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- Organização em uma linha do tempo;

- Montar um esquema visual dos espaços que o aluno pertence.
Metodologia:
Aula expositiva e interativa, comtemplando:
- Sensibilização e reconhecimento do conceito de espaço e tempo;
- Organização de uma roda de conversa;
- Estabelecimento de expectativas sobre os relatos dos pais;
- Leitura e discussão;
- Registro das impressões.
Recursos utilizados:
Os recursos utilizados são fotos dos alunos, desde o nascimento até o momento atual; notícias
da mesma época do nascimento; pesquisa enviada aos pais como tarefa de casa; folha para a
confecção da linha do tempo e de um esquema visual dos espaços a que pertencem; e canetas
e lápis de cor.
Procedimentos Avaliativos:
Ao final da aula observar se as crianças conseguiram compreender os conteúdos trabalhados e
se conseguiram compreender a relação de sua história com os acontecimentos da época.

Descrição da aula ministrada

A regência foi realizada nos dias 26 e 28 de novembro de 2019, na sala do 1° ano A do
Ensino Fundamental I da professora Luciene, com duração de 4 aulas de 60 minutos cada,
totalizando 4 horas de atividades. A aula se iniciou as 7 horas com a professora escrevendo a
rotina na lousa, e ela explicou que naquele dia teria uma atividade diferente que seria
realizada por mim para os alunos. Vale ressaltar que a professora Luciene me ajudou na
confecção da aula que seria ministrada por mim para os alunos.
Para iniciar a aula, eu já tinha colocado todas as carteiras em um formato de círculo e
tinha decorado a sala com alguns elementos que deixaram a sala bem aconchegante, dentre
eles um tapete, almofadas, um espaço para que eles pudessem vivencia uma aula diferente,
juntamente com as folhas que seriam utilizadas para confeccionar o esquema visual dos
espaço habitados pelos alunos.
Pedi para que as crianças que se sentassem no chão, no tapete no meio do círculo de
carteiras, e que ficassem da maneira que se sentem mais confortáveis. Algumas crianças se
deitaram, outras ficaram sentadas, e algumas até se deitaram no colo uma das outras. Iniciei a
atividade pedindo aos alunos que desenhassem como eles eram. Depois conversei um pouco
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com eles sobre a cidade que eles moram e mostrei foto de alguns lugares que são
considerados patrimônio histórico da cidade, e pedi para que em outro quadrado desenhassem
a rua e a cidade que eles moram.
Após essa conversa, apresentei o mapa do Brasil e mostrei para eles o estado de São
Paulo, e contei um pouquinho e bem simples sobre a história do estado de São Paulo e sobre o
descobrimento do Brasil, logo após pedi que eles pintassem o estado de são no mapa do
Brasil. Após essa conversa, finalizei essa parte apresentando para ele o mapa mundi e apontei
para o Brasil, e expliquei que tudo que vemos no mapa está presente no Planeta Terra, e pedi
que pintasse o planeta Terra, e no mapa mundi, o Brasil.
Depois de explorado o conteúdo de espaço, montei com eles o esquema visual do
espaço, desde o “MEU EU” até o “MEU PLANETA”, e finalizei o momento explicando para
eles qual seria a segunda etapa dessa aula que deveria ser levada pra casa uma entrevista e
realizada com pais para que pudéssemos discutir e completar os nossos trabalhos. Essa parte
da aula aconteceu em uma terça feira, e as quartas feiras a professora Luciene não trabalha o
conteúdo de História e Geografia, portanto a próxima etapa da aula foi realizada na quinta
feira.
No dia 28 de novembro de 2019, quinta-feira, organizei o ambiente da mesma
maneira, e pedi que os alunos compartilhassem com os colegas o que descobriram em casa e
quais as fotos que eles conseguiram trazer para a aula pra realizarem a sua linha do tempo. Os
alunos adoraram contar as suas histórias do nascimento, e mostrar as suas fotos para os
colegas. Para finalizar, entreguei uma folha de sulfite para os alunos e pedi que desenhassem
nessa uma linha e colocasse a data de seu nascimento em uma extremidade e o ano de 2019
em outra extremidade e que assim ilustrassem como foi o nascimento e como eles estão
atualmente para que pudessem levar pra casa e demostrar aos pais e responsáveis como eles
estão evoluindo e crescendo e como o espaço que eles frequentavam vem se alterando e
expando.
Foi gratificante e prazeroso trabalhar com os alunos durante esse momento de regência
porque pude presenciar a descoberta deles sobre o lugar que eles habitam e um pouco de cada
história e perceber que, assim como eles, eu já fui criança um dia.
Os conteúdos trabalhados, espaço e tempo, foram adequados e as atividades
elaboradas e executadas tiveram um ótimo aproveitamento, além de que os alunos puderam
reconhecer que o espaço que eles habitam vai muito além da cidade de Mococa.
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4. Comentários e Conclusão
O Estágio Supervisionado em História e Geografia no EFI do curso de Pedagogia nos dá
a oportunidade de colocar em prática o aprendizado teórico que temos ao longo das
disciplinas trabalhadas durante esse bimestre. As atividades desenvolvidas durante o estágio
em sala de aula contribuem imensamente tanto para a professora quanto para o aluno, não
basta apenas que os profissionais sejam competentes, é necessário que tornem aprendizes do
saber. A prática permite algumas mudanças de postura, já que devemos organizar todos os
momentos da aula para que ocorra a interação dos alunos.
Portanto, o Estágio Supervisionado em História e Geografia no EF I favorece a
qualificação dos estudantes, sendo a base que precisamos para conviver com a realidade
escolar, visualizando os benefícios que este exercício nos proporciona. A experiência do
estágio é algo relevante para a aquisição da prática profissional, tendo como objetivo principal
demonstrar e analisar como as atividades são importantes e nos auxiliam na formação inicial,
pois é nesse momento que colocaremos todo os conhecimentos teóricos adquiridos em prática.
Ao realizar o presente estágio procurei desenvolver um trabalho dinâmico e prazeroso,
incentivando o envolvimento dos alunos no processo de ensino aprendizagem de forma que se
sentissem capazes de buscar e construir algo novo. Assim, o conhecimento teórico adquirido
no decorrer do curso auxiliou dando segurança na realização das observações, na intervenção
e no auxílio da realização do momento de regência, já que busquei proporcionar aos alunos
situações desafiadoras que levam eles a compreender melhor as atividades propostas, mas
sempre respeitando o nível de conhecimento destes.
Conclui-se que, esta foi uma experiência na qual me fez crescer em minha futura
carreira docente, pois contribuiu para que compreendesse quais os aspectos são relevantes
para a formação de cidadãos críticos. Esse vivência contribuiu, ainda, para a minha formação
pessoal, pois a partir das experiencias vivenciadas pude compreender as necessidades dos
alunos dessa faixa escolar e perceber que precisamos de uma educação humanizadora que
compreenda que não estamos trabalhando com máquinas, e sim, com seres humanos que
possui qualidades, defeitos, necessidades e capacidade para aprender e ensinar, e assim, me
incentivou a lutar cada vez mais para obter uma educação de qualidades para todos as crianças
do pais.
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Anexos
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Anexo A

Foto 1: Meu lugar no mundo – parte 1

Fonte: Próprio Autor

Foto 2: Meu lugar no mundo – parte 2

Fonte: Próprio Autor

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Anexo B

Fonte 3: Exemplo Da atividade pronta

Fonte: Próprio do Autor

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Apêndices
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Apêndice A
Ficha de Presença – Estágio Curricular Supervisionado
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Apêndice B
Instrumento de Avaliação para o Professor Mentor
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5. Referências

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Consulta Pública. Brasília,

MEC/CONSED/UNDIME, 2017

CABRAL, V. L. A. ANGELO, C. B. Reflexões sobre a importância do estágio

supervisionado na prática docente -VI EPBEM. Monteiro, PB – 09, 10 e 11 de novembro
de 2010.

CAMPOS, C. M. Saberes docentes e autonomia dos professores. 5ª Ed. Petrópolis, RJ:

Vozes, 2012.

CAVALCANTI, L. S. Geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002. 127p.

LANDIM NETO, F.O. & DIAS, H.L. “Mapas mentais e a construção de um ensino de
Geografia significativo: algumas reflexões”. Geoaraguaia, Barra do Garça. v.1 n.1, p. 01-12,
jun 2011.