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Comunicação e Expressão I
SEGUNDO MOMENTO
Comunicação e Expressão I
SEGUNDO MOMENTO
O QUE APRENDER
Desafio
O que é linguagem?
Do que ela se constitui?
Comunicação e Expressão I
SEGUNDO MOMENTO
AS CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM
Anotações
Uma primeira definição para linguagem, que tem suas raízes
entre os antigos filósofos gregos, é a de que ela é expressão do pensa-
mento. Segundo essa visão, a linguagem é um espelho (ou representação)
daquilo que se passa em nossa mente, derivado do conhecimento indivi-
dual da realidade. Assim, o uso da linguagem é tomado como um ato mo-
nológico, dependente das leis psicológicas do próprio indivíduo e de sua
capacidade de organizar e verbalizar o pensamento de maneira lógica.
Essa maneira de conceber a linguagem deu origem a estudos como
os desenvolvidos pela gramática tradicional, a qual se preocupa, princi-
palmente, em estabelecer regras para se falar e escrever “corretamente”.
Um exemplo disso são as orientações sobre o emprego correto do grau
dos adjetivos, dos modos e tempos verbais, das concordâncias nominal e
verbal, da colocação pronominal, entre outros. Nesse sentido, transmite
a crença de que é só através do domínio das normas do “bem” falar/es-
crever que se pode expressar o pensamento de forma lógica e apropriada.
Desse modo, desconsidera os diversos usos através dos quais a linguagem
pode se configurar nos mais variados contextos de intercomunicação.
A segunda noção é que a linguagem é um instrumento de comu-
nicação. De acordo com essa idéia, a língua é um código por meio do qual um
emissor transmite sua mensagem a um receptor (lembra-se daquele modelo tra-
dicional de comunicação apresentado no Momento anterior?). Para isso, é ne-
cessário que esse código seja comum aos falantes do grupo social que o utiliza.
A novidade nesse postulado é a inclusão do destinatário a quem
a informação é dirigida, sendo, portanto, de natureza mais “social” que
a definição anterior. Porém, dado o enfoque unidirecional com que a
linguagem é concebida, em que apenas um dos participantes do ato
comunicativo (o emissor) é o elemento ativo do processo e o outro (o
receptor) mero decodificador passivo da informação, permanece aqui,
igualmente, o caráter monológico atribuído à linguagem.
Segundo essa visão, a língua também deve ser estudada apenas
em seus aspectos internos (isto é, estruturais), desvinculada do uso. Sig-
nifica dizer que, nessa proposta, não se leva em conta o contexto socio-
discursivo, ignorando-se, portanto, as características dos interlocutores,
bem como as condições impostas à língua pela situação comunicativa.
Finalmente, a terceira concepção vê a linguagem como
forma/lugar de interação. Conforme essa perspectiva, a linguagem
é entendida como o espaço em que se realiza o intercâmbio discur-
sivo, através da co-atuação entre sujeitos investidos de papéis sociais
(pai/filho, patrão/empregado, vendedor/cliente, médico/ paciente,
poder público/cidadão etc.), num esforço conjunto para a produção
de efeitos de sentido, em um dado contexto intercomunicativo.
Talvez você esteja questionando neste momento: – E no caso de
quando estamos falando sozinhos, sem a presença de outro indivíduo,
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Desafio
Leia o texto a seguir:
É MASSA, BROTHER.
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Conceito de Signo
Um signo é a união de um componente de ex-
pressão falado, escrito, gestual, audiovisual etc.) com
um conceito (ou significado). Contudo, sua significação não é dada em
si mesmo, mas depende de quem o utiliza, em que situação e com que
finalidade. Assim, o signo é contextualmente (sociocultural e historicam
ente)determinado.
Verbais
Conceito de Língua
De forma simplificada, podemos entender língua
como um sistema variável composto de signos (veja
o conceito de signo dado anteriormente), que se realiza através da
fala na comunicação social.
Orais
São aqueles realizados pela fala (ou língua falada). Exemplos disso são
as conversas informais (face a face ou ao telefone), uma conferência, uma aula
expositiva, as transmissões de rádio e TV, etc. Veja os exemplos que se seguem:
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Anotações
Escritos
Não-verbais
Praticando
Observe a figura a seguir e tente destacar nela os signos
verbais e não verbais.
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SEGUNDO MOMENTO
RELEMBRANDO
Anotações
O QUE FAZER
Lembrete
Embora seja uma obra voltada para o Ensino Médio, esse livro
traz boas orientações sobre leitura e produção de textos, mesmo para
alunos que já estão em nível de graduação. O segundo capítulo aborda
mais diretamente as questões vistas aqui sobre a linguagem.
ONDE ENCONTRAR
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