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PROJETO DE PESQUISA

JAMYLE DELGADO BRASIL

OS TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA RECEPÇÃO PELO


DIREITO BRASILEIRO

2019
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INTRODUÇÃO

O presente trabalho investiga os principais resultados das aplicações dos


tratados internacionais nas políticas educacionais aplicadas pelo governo
brasileiro visando o seu desenvolvimento econômico e extinção do analfabetismo
no país realizando um comparativo com países de primeiro mundo que priorizam
a Educação como principal fonte de investimento para o futuro econômico do seu
país. A análise realizada neste processo de investigação científica leva em
consideração o posicionamento de diversos autores no campo do Direito
Internacional, da economia e da educação. A maior parte desses autores
considera que a educação é o alicerce da formação do homem e que o seu papel
reflete diretamente nas decisões de políticas privadas empresariais e públicas.
Os resultados identificados neste trabalho destacam que as políticas
educacionais adotadas pelos governos não conseguiram inserir o país numa
posição de evidência nas áreas do conhecimento, da produtividade e
competitividade. Os resultados obtidos da formação histórica na educação
atualmente vêm refletindo na direção das políticas educacionais, especialmente
nos níveis escalares infantis e médios, principalmente no Brasil que apresenta
um estado de precariedade no ensino fundamental se comparado com os demais
ensinos;

Palavras-chave: Tratados Internacionais. Educação. Ensino Básico.


Desenvolvimento Econômico.
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1. O PROBLEMA

Qual a importância dos Tratados Internacionais nas Políticas educacionais no


Brasil?
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2 OBJETIVOS

Um dos principais desafios dos brasileiros é a educação pública. Refletir sobre o


processo educacional e suas formas e modelos implantados no Brasil bem como os
objetivos a serem alcançados com novas propostas de educação para todos, exige
além dos demais fatores, um estudo completo tomando como base as conexões
entre os interesses do Estado e a sociedade.

Esta pesquisa visa, apresentar de forma articulada, as falhas legislativas no que


tange às políticas Educacionais no Estado, bem como a importância dos tratados
Internacionais nas tomadas de decisões destas e, o Direito Educacional, quais são
suas possibilidades, origens, composições, abrangências, relações com os demais
ramos Direito e sua aplicabilidade em relação ao atual sistema educacional
brasileiro.

2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO

Compreender os lapsos das políticas educacionais, bem como a importância dos


tratados Internacional e sua eficácia, e buscar formas eficientes para o tratamento
da educação pública no brasil.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS

 Fazer uma avaliação histórica nacional e internacional acerca das dos


Tratados Internacionais e sua importância no ordenamento brasileiro;
 Compreender quais são os objetivos do Estado e quais são os movimentos
que influenciam as tomadas de decisões da política educacional no Brasil de
acordo com as normas da LDB (Lei de Diretrizes e bases da Educação
Nacional);
 Apresentar alguns modelos de políticas econômicas que consideram o papel
da educação no desenvolvimento das nações.
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3. JUSTIFICATIVA

Um dos principais desafios dos brasileiros é a educação pública. Refletir sobre o


processo educacional e suas formas e modelos implantados no Brasil bem como os
objetivos a serem alcançados com novas propostas de educação para todos, exige
além dos demais fatores, um estudo completo tomando como base as conexões
entre os interesses do Estado e a sociedade.

Neste segmento, um dos temas mais repercutidos na sociedade atualmente é sobre


segurança e educação. Isso se dá devido ao grande déficit que o país defronta
principalmente com a grande quantidade de jovens sem acesso a um Ensino
Fundamental de qualidade e chegam no Ensino Médio totalmente defasados e
desengajados. Aqueles que não foram alfabetizados, também sofrem com o mesmo
problema.

Esta pesquisa visa, apresentar de forma articulada, as falhas legislativas no que


tange às políticas Educacionais no Estado, bem como a importância dos tratados
Internacionais nas tomadas de decisões destas e, com relação ao Direito
Educacional, quais são suas possibilidades, origens, composições, abrangências,
relações com os demais ramos Direito e sua aplicabilidade em relação ao atual
sistema educacional brasileiro.
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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4 .1 . Considerações gerais

Umas das principais questões no processo de análise econômica de um país,


está em sedimentar sua base, analisando a visão e os argumentos de quem já
indagou o fato escolhido para ser examinado. Neste seguimento, o presente trabalho
leva em consideração o papel fundamental das diferentes perspectivas dos
estudiosos no campo do desenvolvimento econômico e da economia da educação,
bem como do desenvolvimento político educacional de uma nação.

4.1 .2 . Desenvolvimento econômico dos Países

Na visão de Tinbergem (1975), o desenvolvimento econômico de um país,


pode ser explorado quando se classifica a falta de conformidade e sintonia entre o
bem-estar dos países ricos e dos países mais pobres. De maneira geral, existe uma
grande inquietação entre os formuladores políticas públicas em reduzir essas
grandes diferenças que existem hoje. Para este autor, algumas estatísticas
fornecem uma imagem muito rude das formas como está ocorrendo o
desenvolvimento de um determinado país. O que, por exemplo, o que deveria
apenas medir a renda per capita da população, pode apresentar certo padrão de
riqueza, mas, não revela todas as desproporções existentes, sobretudo, quando se
fala em educação, saúde, fornecimento de água, tratamento de esgoto, etc.

Articular sobre desenvolvimento exige um grande conhecimento da realidade


dos países, preferencialmente, de suas políticas públicas. Entender o consumo das
populações, as demandas da saúde e bem-estar, rede escolar, exploração e usos
dos recursos naturais, pesquisas em inovações tecnológicas, etc., permite uma
visão diferente de como o crescimento econômico ocorre e como ele pode afetar o
desenvolvimento futuro das economias.

Para Simonsen e Campos (1974) o desenvolvimento de um país é a


aplicabilidade de um modelo econômico bem organizado e guiado por uma eficaz
prática deste. Seus resultados são fruto de um quadro político estável, de uma
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política habilidosa de conter a inflação e de instituições bem organizadas,


juridicamente e administrativamente.

Nessa perspectiva, para esses autores, os aspectos que devem ser


analisados no processo de desenvolvimento econômico dos países são as políticas
monetárias, a formação de recursos humanos e pela melhor qualidade do sistema
educacional.

4.1.3 A educação no desenvolvimento das nações

Após a Segunda Guerra Mundial, a nova ordem econômica internacional


diminuiu barreiras comerciais, o que contribuiu para a cooperação entre países e o
estabelecimento de acordos de comércio. Essa nova coordenação promoveu as
trocas internacionais, ampliando as atividades organizacionais. A expansão do
comércio mundial estimulou a internacionalização das empresas não só em termos
de expansão de mercados, mas também da exportação de modelos de gestão,
tecnologia e estruturas organizacionais. Essa situação indica a necessidade de uma
melhor preparação para as gerações através de um sistema educacional de
qualidade (Friedman, 2006).

O ambiente de trabalho dos governos e das empresas foi ampliado, surgindo


assim uma gama de planejamentos e estratégias, ao mesmo tempo em que se
passou a analisar esse fenômeno incorporado à noção de sistemas abertos com
ênfase em processos de mudanças (Simon, 1964). Com a chegada de novos
estudos e projetos de pesquisas passou-se a compreender com mais clareza como
funcionava a concorrência entre empresas e países, como as empresas e governos
desenvolviam suas estratégias de desenvolvimento e como as estruturas de
decisões eram organizadas.
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4.2 Estado e a influência Internacional

Refletir sobre o processo educacional e suas formas e modelos implantados


no Brasil bem como os objetivos a serem alcançados com novas propostas de
educação para todos, exige além dos demais fatores, um estudo completo tomando
como base as conexões entre os interesses do Estado e a sociedade.

Compreender as ações que influenciam as tomadas de decisões das políticas


educacionais, requer, uma definição do que venha ser o Estado perante a
sociedade. Mabbott (1965) descreve a concepção de Estado a partir do pensamento
de grandes filósofos. Segundo este, a Filosofia de Aristóteles exerceu enorme
influência no que tange as análises políticas que percorreram os tempos. Hobbes foi
mais além, e desenvolveu a questão do que seria o Estado sobre a base de uma
teoria política na forma do contrato entre homens, uma questão do direito em favor
do soberano.

Rousseau traz a oposição do Estado enquanto agente da ordem pública,


destacando o conceito de lei como expressão da vontade geral da sociedade para o
bem comum.

As relações entre sociedade e os interesses do Estado estão amplamente


conectas, e estabelecem parâmetros e objetivos em comum como já expunham
Gramsci e Marx.

[...] Marx subordina claramente o Estado à sociedade civil, e é ela


que o define e estabelece a organização e os objetivos do Estado, de
acordo com as relações materiais de produção num estágio
específico do desenvolvimento capitalista [...] Para Marx e Gramsci, a
sociedade civil é o fator chave na compreensão do desenvolvimento
capitalista. (CARNO Y, 1994, p.92)

O conceito de Estado é uma questão quem tem suas origens na Filosofia,


passando pelos naturalistas, adentrando os conceitos de movimentos de classe e
sociedade, entretanto, pretende-se aqui, realizar um posicionamento atual frente às
demandas existentes no processo educacional que como base, as políticas públicas
adotadas pelo Estado brasileiro.
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4.3 Políticas brasileiras no campo da educação

Para Pedroza (2008) nos anos 90, tanto no Brasil como na América Latina,
As reformas educacionais foram estabelecidas visando a atender as demandas de
uma economia globalizada que passou a exigir maior flexibilidade, autonomia da
força de trabalho. Submetia-se a premissa de que mais instrução permite ganhos de
produtividade e consequentemente maiores ganhos de renda para os indivíduos.

Esta afirmativa não é aderida entre os economistas, pois aumentos de


produtividade não são necessariamente repassados para os salários; podem, sim,
ser incorporados ao capital.

Em 1986 o país foi convocado para uma Assembleia Nacional Constituinte


provocando uma intensa mobilização política na população com a esperança de
mudanças. Na área educacional, esta mobilização resultou na inscrição da
educação como direito social na Constituição Federal de 1988, estimulando grande
expectativa na elaboração de uma nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB). Com a posse de Fernando Collor de Mello na Presidência da
República em setembro de 1990 foi anunciado o Programa Nacional de
Alfabetização e Cidadania (PNAC), que prometia a construção de cinco mil Centros
Integrados de Assistência Crianças - Ciac’s. Ainda no mesmo ano, o governo federal
apresentou também o Programa Setorial de Ação do Governo na Área da Educação
para o período de 1991-1995, tendo como alicerce as ideias de equidade, eficiência,
qualidade e competitividade, oportunidade onde se defende “padrões mínimos de
oportunidades educacionais” para todos os brasileiros.

O breve e agitado governo Collor, resultou no impacto da divulgação de um


projeto de emenda constitucional de autoria do ministro da Educação, José
Goldemberg, que tinha como objetivo transformar as universidades públicas numa
categoria específica de entidade, perdendo o seu pessoal a condição de funcionário
público.
5. METODOLOGIA
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O presente trabalho tem como base a pesquisa qualitativa por fazer maior referência
às questões de ordem metodológicas. A pergunta de pesquisa se posiciona no
cruzamento entre os Tratados Internacionais e a Educação, campos de
conhecimentos diferentes, podendo, cada um, ter uma lógica própria de análise.
Entende-se que descrever a conjunção entre esses dois campos é um problema de
pesquisa qualitativa. Se poderá observar ao longo do trabalho que o objeto tem
características qualitativas, pois a qualidade da educação de um país reflete
diretamente na agregação da base educativa de outros países.

Quanto à natureza das fontes utilizadas, o método de abordagem do objeto se


caracteriza pela realização de uma pesquisa bibliográfica, que é “aquela que se
realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em
documentos impressos, como livros, artigos, teses, etc.” (SEVERIANO, 2007, p.
122).

Em relação ao método de tratamento dos objetivos, essa pesquisa se caracteriza


por ser exploratória e descritiva, pois busca levantar informações para descrever os
problemas correlacionados entre a Educação no Brasil, ou seja, os impactos da
educação no desenvolvimento brasileiro a partir de políticas adotadas em países
modelos em educação.

Por fim, a pesquisadora adotará os seguintes procedimentos metodológicos:

a) escolha do tema com o orientador;


b) definição do local de pesquisa;
c) definição e limitação do período de análise;
d) levantamento da bibliografia compatível com o tema;
e) organização dos dados e fatos recolhidos nas diversas fontes;
f) análise do material levantado.
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6.0 CRONOGRAMA

2019 2020

Etapa da Pesquisa AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

Pesquisa bibliográfica
X X

Coleta de dados X X X X

Tratamento de dados X X

Redação do trabalho
X

Revisão
X

Entrega Final
X
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7.0 REFERÊNCIAS

ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: buscando rigor e qualidade. Caderno de


Pesquisa, São Paulo, FCC, n. 113, jul. 2001.

BARROSO, J. A regulação das políticas públicas de Educação. Lisboa: Educa, 2006

BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Nacionalismo no Centro e na Periferia do


Capitalismo. Estudos Avançados 22 (62). 2008, 171-192p.

CHIZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1991.

DELO RS, Jacques. Educação um Tesouro a D escobrir. Relatório para a UNESCO


da Comissão

Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo. Cortez Editora, 1996.

GIRON, Graziela Rossetto. Reflexões sobre a história das políticas educacionais no


Brasil – Portal Educação. Disponível em: <
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/reflexoes-sobre-a-
historia-das-politicas-educacionais-no-brasil/57059 > (Acessado em 02 de maio de
2019, às 00h32min.)

HELLER, Hermann. Teoria do Estado. São Paulo. Editora Mestre Jou. 1968

KRAWCZYK,N.; VIEIRA, L. V. A reforma educacional na América Latina nos anos


90: uma perspectiva histórico-sociológica. São Paulo: Xamã, 2008

MABBO TT, J. D. O Estado e o Cidadão.U ma Introdução à Filosofia Política. Rio de


Janeiro: Zahar Editores, 1968

NELSON, Richard R.; WINTER, Sidney G. Uma teoria evolucionária da mudança


econômica. Campinas: Editora da UNICAMP, 2005.

O FFE, Claus. Trabalho e Sociedade.Problemas Estruturais e Perspectivas para o


Futuro da Sociedade do Trabalho. Rio de Janeiro. Tempo Brasileiro, 1989.

PONCHIROLLI, Osmar. O capital humano como elemento estratégico na economia


da sociedade do conhecimento sob a perspectiva da teoria do agir comunicativo.
Revista FAE, Curitiba, v.5, n.1, p.29-42, jan./abr. 2002.

PORTER, Michael E. A vantagem competitiva das Nações. 5° Ed. Rio de Janeiro:


Campus,1989.

PORTER, Michael. L’Avantage concurrentiel des nations. Paris : InterEditions, 1993.

SCHUELER, Alessandra Frota Martinez de; MAGALDI, Ana Maria Bandeira de


Mello.
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Educação escolar na primeira república: memória, história e perspectivas de


pesquisa. In: Tempo [online]. 2009, vol.13, n.26, pp. 32-55. ISSN 1413-7704.

SATO , Eiiti. Conflito e cooperação nas relações internacionais. As organizações


internacionais no século XXI. Revista Brasileira de Política Internacional. No46 (2).
2003, 161-176p.

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