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DESCRITIVA
Formações Modulares
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 3
1.1. MÉTODOS E TÉCNICAS DE RECOLHA DA INFORMAÇÃO........................................................................................3
2. FUNDAMENTAÇÃO DO PROJECTO....................................................................................................................5
2.1. ENQUADRAMENTO REGIONAL........................................................................................................................5
2.1.1. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS.........................................................................................................................5
2.2. ENQUADRAMENTO LOCAL.............................................................................................................................6
2.3. EMPREGO E ACTIVIDADE ECONÓMICA.............................................................................................................7
2.4. LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES DE FORMAÇÃO............................................................................................9
2.5. RELEVÂNCIA DO PROJECTO PROPOSTO FACE ÀS NECESSIDADES LOCAIS, REGIONAIS E NACIONAIS, EM MATÉRIA DE
QUALIFICAÇÃO E EMPREGABILIDADE DE ADULTOS ...................................................................................................10
2.6. OBJECTIVOS E RESULTADOS ESPERADOS..........................................................................................................10
2.7. ÁREAS FORMATIVAS A DESENVOLVER E LOCAIS DE REALIZAÇÃO..........................................................................11
2.8. PERFIS A ATINGIR.......................................................................................................................................11
A qualificação dos recursos humanos, através da educação e da formação, tem sido considerada como
uma prioridade ao nível da gestão dos fundos europeus. A este nível, o Programa Operacional Potencial
Humano assume, como grande intento estratégico, qualificar a população e promover níveis elevados e
sustentados de desenvolvimento económico e sociocultural da população portuguesa.
O grande objectivo de melhorar as qualificações dos cidadãos é assegurado pela concretização, com o
apoio dos Fundos Estruturais e do Fundo de Coesão, por todos os Programas Operacionais, no período
2007-2013, de três grandes Agendas Operacionais Temáticas, que incidem sobre três domínios
essenciais de intervenção: o potencial humano, os factores de competitividade da economia e a
valorização do território.
As formações modulares certificadas visam a elevação dos níveis de qualificação dos activos. Garantindo-
lhes o acesso a módulos de formação de curta duração, capitalizáveis, realizados no quadro de um
determinado percurso formativo, com vista à obtenção de uma qualificação correspondente a uma
determinada saída profissional. Estas unidades de formação de curta duração são realizadas de acordo
com os referenciais previstos no Catálogo Nacional de Qualificações.
Os métodos são um tipo de recurso, ao dispor dos investigadores, que permitem estruturar um conjunto
de actividades sistemáticas e racionais que permitem alcançar um determinado objectivo, por forma a se
poder delinear o caminho a seguir. Assim sendo, neste projecto, a metodologia utilizada para a
elaboração do diagnóstico baseia-se na aplicação de vários instrumentos de recolha de informação, dos
quais salientamos: questionários; entrevistas informais; diversificada fonte documental; observação e
participação no contexto local; análise das redes sociais.
Tendo em conta que um questionário é um instrumento de observação não participante, baseado numa
sequência de questões escritas, que são dirigidas a um conjunto de indivíduos, envolvendo as suas
opiniões, representações, crenças e informações factuais, sobre eles próprios e o seu meio, esta foi a
técnica privilegiada para a recolha de informação junto da população.
Em termos de recolha de informação, foi ainda efectuada uma extensa pesquisa documental de análise e
enquadramento sócio, político, económico e cultural, nomeadamente através da consulta de vários
documentos elaborados a nível nacional, regional e local pelo IEFP, INE, Redes Sociais e Segurança Social.
Região Norte situa-se num espaço frequentemente designado por Arco Atlântico, território marcado por
contrastes evidentes entre o nível de desenvolvimento dos grandes pólos urbanos do litoral, onde se
destaca a cidade aglomeração do Porto, e do vasto território predominantemente rural do interior, onde
a população se concentra cada vez mais em cidades âncora de pequena dimensão.
A Região Norte concentra a população mais jovem do Continente (aqui residem 42% das crianças e 41%
dos jovens), o que realça a pertinência das questões referentes à infância e juventude.
Embora as taxas de desemprego estejam tendencialmente abaixo das médias nacionais, a estrutura de
emprego apresenta nesta região importantes fragilidades, relacionadas sobretudo com a qualificação
dos trabalhadores (habilitações escolares insuficientes), as baixas remunerações, o emprego precário e
modelos de gestão de mão-de-obra que resistem à inovação.
Tem-se verificando uma alteração de peso do sector secundário no emprego regional, com os serviços a
representarem cerca de 45% da população empregada, cabendo 43% à indústria e construção e os
restantes 12% à agricultura, silvicultura e pescas.
Destaca-se a especialização industrial dos ramos do têxtil, calçado, vestuário, madeira, cortiça, muito
embora seja urgente a reestruturação e inovação destes sectores caracterizados por uma fraca
produtividade. Destaca-se na agricultura a posição de liderança da região nos sectores do leite e dos
vinhos (o vinho do Porto é o principal produto de exportação agrícola nacional e a região demarcada dos
vinhos verdes é uma das maiores do mundo). Destaca-se ainda a fileira florestal que apresenta um
potencial de crescimento significativo, o qual depende sobretudo do estímulo à iniciativa privada.
S. João da Madeira ocupa, apesar da sua reduzida dimensão geográfica (oito quilómetros quadrados),
um lugar de destaque no mapa empresarial português.
Conhecida em particular pela sua forte indústria do calçado – sendo detentora da marca “Capital do
Calçado” –, a cidade caracteriza-se por uma grande diversidade empresarial, exportando produtos de
qualidade para os quatro cantos do mundo, fruto do dinamismo e capacidade inovadora de todos
quantos vivem e trabalham na única freguesia do concelho.
Integrada na Área Metropolitana do Porto desde 2004, a cidade – a segunda maior do Distrito de Aveiro
– vê a sua população duplicar quando se contabilizam os residentes noutros pontos da região que
diariamente rumam ao Município para exercerem a sua profissão, fazerem as suas compras ou tratarem
dos mais diversos assuntos. Ao todo são perto de 50 mil pessoas que se concentram diariamente no
espaço urbano sanjoanense.
Como se constata no brasão municipal, no qual surge, a letras douradas, a palavra “Labor”, S. João da
Madeira orgulha-se de ser conhecida como a Cidade do Trabalho. O desafio que agora se coloca ao
Comparativamente com os resultados de 2001, os resultados dos Censos de 2011 revelam que a
população residente em S. João da Madeira aumentou, bem como o número de famílias, alojamentos e
edifícios
Fonte: INE
Segundo o relatório semestral de 2011, do IEFP, o desemprego registado fixou-se nos 494 326 inscritos, o
que representa face ao 1.º semestre de 2010, uma redução de 7%, o equivalente a -37 022
desempregados.
A estrutura do desemprego registado permanece inalterável: predomínio da região Norte, das mulheres,
do escalão etário 35-4 anos; detentores de 4 e 9 anos de escolaridade e procura de novo emprego.
Apesar de a maioria dos desempregados permanecer inscrita por tempo inferior a 12 meses, têm vindo
a aumentar as inscrições com 12 e mais meses (+2%), sobretudo aquelas que já estão em ficheiro há 24
e mais meses (+19,3%). O tempo médio de inscrição na 1.ª metade do ano situa-se nos 14,8 meses.
No escalão etário 35-54 recaíram as idades da maioria dos desempregados registados (236 034), com
uma representatividade de 47,7% no total do Continente. Em termos homólogos, todos os níveis etários
considerados registaram decréscimos no volume de desemprego, com destaque para os escalões de
menos de 20 anos (-12,9%), 20-24 anos (-12,8%) e 25-34 anos (-12,2%), com as reduções mais
significativas.
Por ordem decrescente do seu peso, as habilitações dos desempregados estavam representadas
proporcionalmente da seguinte forma: a maior percentagem, 26,4%, possuía, apenas, o 1º ciclo do
ensino básico, seguindo-se o 3º ciclo do ensino básico com 21,3%, o secundário (20,5%), o 2º ciclo do
ensino básico (17,6%), o ensino superior (8,6%) e por último os desempregados sem qualquer
habilitação (5,6%).
Em termos de evolução e comparando com Junho de 2010, com excepção do ensino secundário (+265
desempregados do que no 1º semestre do ano transacto), todos os níveis escolares sofreram
decréscimos, sendo os mais acentuados os 2º e 1º ciclos do ensino básico com, respectivamente, -13,1%
e -11,5% desempregados.
Cerca de 93,0% dos desempregados inscritos nos Centros de Emprego do Continente, procurava um
novo emprego, o que corresponde a 459 854 indivíduos nesta situação. Os restantes 34 472 procuravam
o primeiro emprego e representavam 7,0% do total do desemprego.
A Região de Lisboa VT, com 107 693, regista o mais elevado volume de inscrições de desempregados,
imediatamente seguida do Norte com 106 421. No seu conjunto, estas duas regiões, detinham 71,4% do
total de pedidos de desempregados que ao longo do 1.º semestre de 2011 deram entrada nos Centros
de Emprego do Continente.
Na região Norte, apesar de 56,3% das ofertas de emprego serem provenientes do sector dos “Serviços”
com as “Actividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” a ocupar a primeira posição
com 24,3% do total, o sector da “Indústria, energia, água e construção” assumia no Norte a sua maior
importância relativa com 42,8% do total de ofertas da região, cabendo à “Indústria do vestuário” o maior
contributo para este sector e o segundo lugar na região com 11,0% do total de ofertas recebidas. A
terceira posição foi ocupada pela “Construção” com 10,0% das ofertas da região.
Por sexo, colocam-se mais mulheres (54,2%) do que homens no mercado de trabalho e, por idade, mais
desempregados com 25 e mais anos (80,4%) do que jovens. Para quem já teve um contacto com a esfera
produtiva as probabilidades de regressar ao mercado de trabalho são mais elevadas e foi junto desta
categoria de desempregados que as colocações foram em maior número (92%). Relativamente ao nível
de escolaridade, cerca de 77% do total dos colocados, são desempregados com o 2.º (20,7%) e 3.º ciclos
(29,7%) do ensino Básico e detentores do Ensino Secundário (26,6%). Continua a ser preocupante o fraco
nível de colocações junto dos diplomados com o ensino superior (5,4%), o que evidencia que a tarefa de
ajustamento junto deste público (tendencialmente jovem) apresenta dificuldades acrescidas. Por último,
quanto menos tempo se permanecer em ficheiro maiores serão as possibilidades de obter um emprego
e é o que se verifica com os cerca de 83% da colocações efectuadas antes de os desempregados
atingirem um ano de inscrição.
Para melhor conhecermos a opinião das pessoas sobre quais os seus interesses formativos, aplicamos
um questionário a cerca de 400 pessoas, ao longo deste ano de 2011, estando ainda a decorrer o
preenchimento destes mesmos questionários.
Assim sendo, e da análise efectuada aos questionários, constatou-se que as áreas de formação mais
procuradas são, por ordem de preferência: Serviço de apoio a crianças e jovens, Ciências informáticas,
Trabalho social e orientação, Hotelaria e restauração, Secretariado e trabalho administrativo,
Contabilidade e Comércio.
2.5. RELEVÂNCIA DO PROJECTO PROPOSTO FACE ÀS NECESSIDADES LOCAIS, REGIONAIS E NACIONAIS, EM MATÉRIA DE
De acordo com o panorama nacional, regional e local, patentes nas informações supramencionadas, que
fazem parte das conclusões de estudos efectuados por organismos competentes, pretendemos com este
projecto (des)envolver pessoas e entidades que possam beneficiar de ofertas formativas ajustadas e
enquadradas com as suas reais necessidades de formação.
Iremos promover planos de formação modular, assentes em diagnósticos adequados, aliados a um bom
planeamento e desenvolvimento, baseados numa concepção eficiente dos parâmetros adequados,
apostando na qualificação e certificação das pessoas do concelho de São João da Madeira e concelhos
limítrofes.
Isto vai permitir chegar a mais pessoas, conhecê-las nos seus contextos de acção e/ou intervenção,
apresentar-lhes propostas formativas adequadas e, desta forma, garantir que estas vejam as suas
competências exponenciadas e que seja possível actualizarem e/ou aprofundarem conhecimentos, em
prol de um desenvolvimento sustentado e com visão de futuro, capaz de enfrentar as adversidades
económicas e sociais que a actual conjuntura apresenta.
Neste período de tempo de 24 meses para a realização de formação modular certificada, pretende-se
dar resposta ao maior número possível de pessoas, no sentido de aumentar as suas competências
pessoais, profissionais, escolares, visando um processo de certificação de competências.
Tendo em consideração as Unidades de Formação de Curta Duração que este projecto abarcará, é
essencial conhecer e compreender o perfil de saída que estas acções modulares certificadas permitem
atingir, bem como, as metodologias de formação que vão ser utilizadas.
Comércio
A área do Comércio engloba, além da troca pura e simples de mercadorias, capital e trabalho, uma gama
imensa de relacionamentos intrínsecos que acabam por funcionar como motores propulsores da
integração, do desenvolvimento e do crescimento da humanidade e, quanto maior e mais intensa for a
participação de um indivíduo ou de uma sociedade, maior será a sua interacção, integração e inserção na
sociedade global, possibilitando com isto um maior crescimento e desenvolvimento económico e social.
Assim sendo, é de fulcral importância proporcionar aos formandos uma oferta formativa que lhes
permita ser cada vez mais parte integrante e actuante da sociedade em que estão inseridos.
Destaque-se como uma das grandes alterações sofridas nestes contextos a introdução maciça das
tecnologias da informação e da comunicação e dos equipamentos associados às mesmas, e as alterações
funcionais e organizacionais que dela decorrem.
Ciências Informáticas
Ao vivermos na era das novas tecnologias, nada mais importante e premente do que saber, entender e
conseguir manusear os diferentes equipamentos informáticos que, hoje em dia, temos à nossa
disposição. Esta é uma condição essencial para se estar integrada numa sociedade da informação e
comunicação sendo que, quem não tem acesso a essa informação, não está em pé de igualdade para
singrar no mundo do trabalho. São-nos exigidas cada vez mais competências a este nível e temos que
estar preparados para dar resposta adequada.
Actualmente, recorrem a nós muitas pessoas, na faixa dos 40 a 50 anos que se vêem confrontados com a
falta de conhecimentos e aptidões na área informática, sendo que o mercado de trabalho lhes exige
essas competências e aptidões. Procuramos ser resposta a este nível, daí considerarmos importante esta
área de formação, mesmo que não tenha um nível prioritário muito elevado, julgamos ser de todo o
interesse da população regional aceder a este tipo de formação. Inclusive, algumas pessoas que estão a
frequentar processos de RVCC de nível básico, precisam de consolidar as suas competências
informáticas, através de formação modular, para que lhes possam certificar essas competências
devidamente.
As mudanças ocorridas a nível familiar, como sejam a diminuição das redes de parentesco e de
solidariedades informais, a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho e
correspondente maior indisponibilidade para prestação de apoio aos membros da família, os ritmos
intensos de trabalho e os horários irregulares de muitos grupos profissionais, provocam reestruturações
no mercado de trabalho.
Com efeito, a massificação da entrada das mulheres no mercado de trabalho provocou o aumento de
estruturas e equipamentos de apoio à família, que, por sua vez, justifica a necessidade de profissionais
qualificados, permitindo assim uma qualidade de vida aos utentes destas estruturas.
Esta área de formação é aquela que, na nossa empresa, apresenta uma maior percentagem de procura
por parte das pessoas da região. Existem muitas entidades da área da infância que procuram que os seus
colaboradores tenham acesso a mais e melhor (in)formação na sua área de actividade.
Existe, actualmente, uma crescente preocupação com a qualidade de vida dos cidadãos e muitas das
mutações nos actuais modos de vida fazem emergir novas necessidades e um aumento de procura dos
serviços pessoais, colectivos e sociais de proximidade. Estes serviços surgem também muitos associados
à necessidade de criação de estruturas de apoio à família, que facilitem a conciliação entre trabalho e
família, uma exigência acrescida face a uma taxa de actividade feminina tão elevada como a da
população portuguesa. Este é um sector em forte expansão, quer em número de entidades, quer em
número de trabalhadores.
Neste contexto, revela-se fundamental uma oferta de formação profissional específica que permita
aumentar as competências e criar condições para uma inserção profissional estável dos trabalhadores
que exercem de forma qualificada a sua actividade profissional, reforçando a relação entre qualidade do
emprego, profissionalização e qualidade dos serviços. Tal facto assume maior premência numa área de
actividade na qual o grau de escolaridade e de qualificação dos seus trabalhadores é, ainda e em geral,
bastante reduzido.
O Paço na Formação tem notado uma crescente procura de formação na área da Geriatria, ou por
questões individuais de pessoas que têm elementos na família idosos, a necessitar de algum tipo de
cuidados, ou por questões institucionais, de instituições ou organizações desta área que pretendem que
os seus colaboradores recebam formação específica, ou simplesmente por questões de antecipação
daquilo que é inevitável – a velhice e, desta forma, saber como encará-la e potenciá-la, dentro das
limitações próprias que lhe são específicas.
Hotelaria e Restauração
A actividade hoteleira tem um papel de destaque entre as áreas que integram o sector do turismo. As
actividades de restauração, por seu lado, são actividades cujo usufruto não se apresenta de cariz
exclusivamente turístico, mas constituem parte integrante e significativa dessa oferta.
A preocupação com a contratação de recursos humanos qualificados e com formação específica é ainda
uma preocupação quase exclusiva das grandes organizações, em especial das unidades hoteleiras
pertencentes a grandes cadeias nacionais e internacionais. No entanto, e do lado da procura, existe uma
dificuldade expressa em recrutar profissionais qualificados nas áreas da hotelaria e restauração, o que
deixa antever a importância da formação profissional na obtenção de emprego neste sector.
Na nossa área de actuação, a indústria da hotelaria e restauração está muito presente e assume-se como
um potencial empregador, pelo que, proporcionar às pessoas formação qualificada nesta área, será uma
mais-valia, tanto em termos profissionais, como em termos da competitividade que as empresas podem
evidenciar por terem ao seu dispor profissionais habilitados e com formação específica na área.
Os cursos relacionados com esta área são dos mais procurados que a empresa tem e, para além disso,
são aqueles que têm um maior número de formandos inscritos e em lista de espera, assim como o grau
de absentismo e/ou desistência é muito reduzido.
Hoje em dia, tem sido dado um papel de destaque e relevo às questões relacionadas com a segurança e
higiene do trabalho, havendo mesmo imposições legais que obrigam trabalhadores, empregadores e
toda a comunidade em geral a saber determinados aspectos desta área para poderem agir e estar em
conformidade.
O Paço na Formação está homologado pela ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho para
ministrar cursos de Técnico Superior de Higiene e Segurança do Trabalho, através dos quais nos temos
apercebido das dificuldades associadas a esta área de formação, daí a considerarmos, também, uma
necessidade formativa importante dentro do nosso contexto de actuação.
Missão
Promover cursos de formação profissional e serviços de consultoria no âmbito da formação profissional
adequados às necessidades dos nossos clientes, fomentando a melhoria do seu desempenho, a nível
pessoal e profissional.
Visão
Ser reconhecida como uma empresa de referência, pela qualidade dos seus serviços, assumindo-se
como um parceiro privilegiado no mercado da formação profissional.
O Paço na Formação é uma microempresa que actua na área da formação e consultoria, tendo sido
criada a 14 de Fevereiro de 2008 com o intuito de satisfazer as necessidades de Formação e Consultoria
sentidas na zona de São João da Madeira e concelhos limítrofes sendo, por isso, uma entidade de âmbito
regional que actua, predominantemente, na região Entre Douro e Vouga.
Nesta linha, tem desenvolvido diversas acções de formação, destinadas a adultos e jovens, nas mais
diversas áreas, tendo registado, no ano de 2009, um volume de formação igual a 45.995 horas (94
acções de formação), sendo que, em 2010, este volume aumentou para 144.698 horas, num total de 137
acções de formação.
O seu Pacto Social tem por objecto a formação profissional e consultoria estando o Paço na Formação
acreditado pela DGERT (Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho) desde 07-12-2009
sendo que, à luz da Portaria 851/2010, de 6 de Setembro, a certificação atribuída passa a ser concedida
por áreas de educação e formação e sem prazo de validade associado.
Para além disso, o Paço na Formação tem vindo a desenvolver parcerias com diferentes entidades,
parcerias que lhe permitem ter uma postura mais competitiva e enquadrada no mercado, já que as
mesmas lhe permitem obter uma credibilidade e actuação diferentes.
Durante o ano de 2010 foi concedida a homologação, por parte do IEFP (Instituto de Emprego e
Formação Profissional), do curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores. Em Abril de 2011
obtivemos a homologação, por parte da ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho, do curso de
Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho; em Maio de 2011 fomos acreditados pela Ordem
dos Técnicos Oficiais de Contas para ministrar formação creditada nesta área; em Julho de 2011 fomos
autorizados pela Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes a ministrar formação
aos profissionais desta área. Neste momento, aguardamos a aprovação por parte do IMTT – Instituto da
Mobilidade e dos Transportes Terrestres de um curso de Formação Inicial de Motoristas de Transporte
Colectivo de Crianças.
O quadro de colaboradores do Paço na Formação é composto por 3 pessoas, em regime efectivo, cerca
de 40 formadores que colaboram regularmente com a entidade em regime de prestação de serviços, e
cerca de 600 formadores registados na Base de Dados interna da entidade. Ao nível da sua organização
interna, o Paço na Formação apresenta a seguinte estrutura funcional:
Gerência
Contabilidade
(Externo) Departamento da
Qualidade
Coordenador Coordenador
Pedagógico de Formação
Formadores
Irá ser usado material audiovisual e manuais de apoio, preparados previamente pela equipa de
formadores afecta ao Paço na Formação. Será ainda indicada bibliografia específica para o
desenvolvimento autónomo dos formandos.
3.3. INSTALAÇÕES
A Sala 1 tem 27m2 e está equipada com 1 quadro branco, 1 videoprojector, 15 cadeiras, 7
secretárias duplas e 2 secretárias individuais.
A Sala 2 tem 35 m 2 e está equipada com 1 quadro branco, 1 videoprojector, 1 armário com
chave, 19 cadeiras e 10 secretárias duplas.
A Sala 3 tem 45m2 e está equipada com 1 quadro branco, 1 videoprojector, 1 armário com
chave, 15 cadeiras, 8 secretárias duplas e 13 computadores fixos.
A Sala 4 tem 30m2 e está equipada com 1 quadro branco, 1 videoprojector, 14 cadeiras e 8
secretárias duplas.
A Sala 5 tem 27m2 e está equipada com 1 quadro branco, 1 videoprojector, 19 cadeiras, 9
secretárias duplas, 2 secretárias individuais e 1 armário.
A sala 6 tem 35m2 e está equipada com 1 quadro branco, 1 videoprojector, 1 armário com
chave, 15 cadeiras e 8 secretárias duplas.
A sala 7 tem 45m2 e está equipada com 1 quadro branco móvel, 1 videoprojector, 1 armário
com chave, 21 cadeiras e 11 secretárias duplas.
As salas de formação têm excelentes condições acústicas e de iluminação natural e/ou artificial, possuem
ar condicionado e/ou ventilação adequadas, podendo ser obscurecidas para visualização de projecções.
3.4. EQUIPAMENTOS
Existe ainda software didáctico, mediateca e economato com todo o material necessário ao
desenvolvimento do curso e equipamento de reprodução documental.
Findo o prazo para a apresentação de candidaturas, a equipa responsável pela área da formação procede
à selecção dos formandos. Esta selecção é efectuada de acordo com as seguintes metodologias:
o Avaliação do curriculum vitae – todos os candidatos devem enviar o seu curriculum vitae e
documentos comprovativos das suas habilitações literárias, experiência profissional e
habilitações técnicas (este último para os cursos de especialização profissional de nível IV e V,
cursos EFA e curso de formação pedagógica inicial de formadores);
Findo o processo de selecção, os candidatos seleccionados serão informados por uma das seguintes vias:
e-mail, telefone, carta ou sms. Para validarem a sua participação terão de confirmar a sua presença,
antes da data de início da acção. Para tal, deverão entregar toda a documentação exigida legalmente que
comprove os elementos indicados previamente (fotocópia BI, NIF, comprovativo de situação face ao
emprego, certificado de habilitações). Caso o candidato seleccionado não entregue a documentação será
acordado um prazo de 3 dias úteis para a sua entrega. A não confirmação por parte do candidato implica
a sua exclusão. A inscrição torna-se efectiva, nos cursos financiados, com a entrega de cheque caução, se
previsto, e entrega da primeira prestação, no caso dos não financiados.
Análise dos pré-requisitos para integração na Bolsa de Formadores Paço na Formação (1ª triagem)
Critérios de Análise
- Habilitações Académicas
- Portador de Certificação de Aptidão Profissional (CAP)
- Profissão actual exercida
- Mobilidade e disponibilidade profissional
Esta análise é realizada através da Ficha do Formador, do Curriculum Vitae e da Carta de Apresentação
(no caso de resposta a anúncio/candidatura espontânea).
O sistema de avaliação concebido para este projecto, que envolve como intervenientes os formandos, os
formadores e o técnico responsável do Paço na Formação, visa analisar a eficiência e a eficácia das
acções de formação, assim como identificar os saberes / competências adquiridos e a desenvolver
futuramente pelos formandos.
Os objectivos gerais definidos para este projecto (em 3 níveis: "saber, saber-fazer e saber-estar") e os
objectivos específicos operacionalizados para cada módulo constituem o referencial de base em função
do qual o processo de avaliação é realizado, aferindo se os mesmos são atingidos individualmente.
Assim o tipo de avaliação a realizar aos formandos será repartida pela avaliação contínua, pela avaliação
final e pela avaliação da formação
A avaliação contínua incide sobre a forma como cada formando atingiu os objectivos relativos a cada
conteúdo programático, e no desenvolvimento pessoal e relacional, relativamente a parâmetros do tipo
participação, assiduidade, comunicação/relações interpessoais, compreensão e capacidade de aplicação
dos conhecimentos adquiridos.
A avaliação final traduz o nível de concretização dos objectivos das acções de formação por cada
formando. Esta avaliação formativa desempenha um papel fundamental no dispositivo de aprendizagem
e deve reflectir, não só uma súmula da prestação do formando, como também da sua evolução.
Funcionará, assim, como uma espécie de quadro de bordo de acompanhamento dos conhecimentos
individuais adquiridos.
Como objectivo, refira-se a identificação, quer das boas práticas a manter e estimular, quer de eventuais
oportunidades de melhoria e desenvolvimento a implementar.
A avaliação da formação ocorrerá no final de cada acção de formação, onde se pretenderá avaliar a
estrutura do programa, a metodologia utilizada, o modelo organizativo, assim como os recursos técnicos,
humanos e físicos envolvidos.
4.5. ASSIDUIDADE
Atendendo a que a assiduidade é essencial para a consecução, pelo formando, dos objectivos da
formação, o Paço na Formação vai gerir o seu sistema de assiduidade considerando que deve ser
cumprida obrigatoriamente a carga horária total prevista do curso, salvaguardando-se quaisquer
questões legais e/ou regulamentares que possam estar implícitas a este nível.
Para controlar a assiduidade, o formando deve assinar a folha de presenças. Esta é distribuída, todas as
sessões, pelo formador, que deverá verificar se esta está devidamente assinada por todos os formandos
presentes. É da responsabilidade do formando assinar a folha de presenças, bem como confirmar a
mesma.
Ao nível do acompanhamento das formações, o Coordenador de Formação fará visitas regulares ao local
da formação, no sentido de saber o feedback dos formandos, tanto em relação aos formadores, como
em relação ao desenvolvimento da formação, assim como para averiguar qualquer questão que seja
considerada pertinente.
A avaliação dos formandos será feita pelos formadores, no término da acção de formação , sendo
também neste momento que a coordenação de formação entregará aos formandos uma ficha para
avaliação dos formadores e da acção de formação na sua globalidade, assim como uma ficha para
avaliação do Paço na Formação, enquanto pólo de formação.
Os próprios formadores, no final da acção, terão que preencher um questionário sobre a forma como
decorreu (ou deveria ter decorrido) a formação em causa.
Sempre que se verifique alguma situação não prevista, que não vá de encontro ao normal
funcionamento da formação, deve ser preenchida um Registo de Ocorrência.
Daremos a mesma oportunidade de acesso à formação, procurando que haja um número semelhante de
homens e mulheres. A divulgação formativa que será efectuada, será abrangente, de acordo com as
directrizes específicas de cada acção, e não restringirá o acesso das pessoas, seja por questões de
género, raça ou credo religioso. Pautaremos o nosso comportamento com profissionalismo, rigor e
dedicação, seguindo uma conduta exemplar e consubstanciada nos princípios da ética profissional.
Em 2009 ministramos 28 acções de formação em entidades parceiras, em 2010 foram 37 acções e neste
ano de 2011 contamos já com cerca de 70 acções ministradas, sendo que algumas dessas acções foram
realizadas com uma entidade parceira que faz acompanhamento de pessoas beneficiárias do
Rendimento Social de Inserção.
Estamos em contacto permanente com as instituições da nossa área de actuação (centro de emprego,
CNO’s, empresas privadas, IPSS’s, Câmara Municipal, Santa Casa da Misericórdia, etc.), em relações de
dialéctica constante, o que nos permite estar mais atentos à situação das pessoas desfavorecidas e,
desta forma, actuar em conformidade.
Contrariamente, o Paço na Formação irá pautar a sua actuação tendo em vista beneficiar
prioritariamente as pessoas que são vítimas das principiais formas de discriminação e de desigualdade
no acesso ao emprego, dotando-as de ferramentas para estarem preparadas para a sua própria inclusão
no mercado de trabalho, através de conhecimentos e especialização em determinadas áreas
profissionais e aumentando os seus níveis de qualificação.
Pretendemos contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, através da promoção da
igualdade e da não discriminação. Só assim será possível a Portugal tornar-se uma sociedade inclusiva,
com uma economia mais competitiva e dinâmica, beneficiando da sua diversidade.