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MEMÓRIA

DESCRITIVA

Formações Modulares
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 3
1.1. MÉTODOS E TÉCNICAS DE RECOLHA DA INFORMAÇÃO........................................................................................3

2. FUNDAMENTAÇÃO DO PROJECTO....................................................................................................................5
2.1. ENQUADRAMENTO REGIONAL........................................................................................................................5
2.1.1. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS.........................................................................................................................5
2.2. ENQUADRAMENTO LOCAL.............................................................................................................................6
2.3. EMPREGO E ACTIVIDADE ECONÓMICA.............................................................................................................7
2.4. LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES DE FORMAÇÃO............................................................................................9
2.5. RELEVÂNCIA DO PROJECTO PROPOSTO FACE ÀS NECESSIDADES LOCAIS, REGIONAIS E NACIONAIS, EM MATÉRIA DE
QUALIFICAÇÃO E EMPREGABILIDADE DE ADULTOS ...................................................................................................10
2.6. OBJECTIVOS E RESULTADOS ESPERADOS..........................................................................................................10
2.7. ÁREAS FORMATIVAS A DESENVOLVER E LOCAIS DE REALIZAÇÃO..........................................................................11
2.8. PERFIS A ATINGIR.......................................................................................................................................11

3. CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE PROMOTORA / FORMADORA DO PROJECTO........................................................16


3.1. RECURSOS HUMANOS.................................................................................................................................17
3.2. RECURSOS DIDÁCTICOS...............................................................................................................................18
3.3. INSTALAÇÕES.............................................................................................................................................18
3.4. EQUIPAMENTOS.........................................................................................................................................18
3.5. PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELECÇÃO DE FORMANDOS............................................................................19
3.6. PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELECÇÃO DE FORMADORES...........................................................................20

4. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS......................................................................................22


4.1. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM....................................................................................................................22
4.2. AVALIAÇÃO CONTÍNUA................................................................................................................................22
4.3. AVALIAÇÃO FINAL......................................................................................................................................22
4.4. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO..........................................................................................................................23
4.5. ASSIDUIDADE............................................................................................................................................23

5. METODOLOGIA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO.................................................................24

6. IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E IGUALDADE DE GÉNERO..........................................................................25

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1. INTRODUÇÃO

A qualificação dos recursos humanos, através da educação e da formação, tem sido considerada como
uma prioridade ao nível da gestão dos fundos europeus. A este nível, o Programa Operacional Potencial
Humano assume, como grande intento estratégico, qualificar a população e promover níveis elevados e
sustentados de desenvolvimento económico e sociocultural da população portuguesa.

O défice de qualificação escolar constitui o primeiro obstáculo à empregabilidade, exigindo um esforço


de investimento em formação de competências de base ao nível do fluxo de pessoas que entra pela
primeira vez no mercado de trabalho, mas também, ao nível daqueles que já se encontram no mercado
de trabalho e possuem baixas qualificações.

O grande objectivo de melhorar as qualificações dos cidadãos é assegurado pela concretização, com o
apoio dos Fundos Estruturais e do Fundo de Coesão, por todos os Programas Operacionais, no período
2007-2013, de três grandes Agendas Operacionais Temáticas, que incidem sobre três domínios
essenciais de intervenção: o potencial humano, os factores de competitividade da economia e a
valorização do território.

As formações modulares certificadas visam a elevação dos níveis de qualificação dos activos. Garantindo-
lhes o acesso a módulos de formação de curta duração, capitalizáveis, realizados no quadro de um
determinado percurso formativo, com vista à obtenção de uma qualificação correspondente a uma
determinada saída profissional. Estas unidades de formação de curta duração são realizadas de acordo
com os referenciais previstos no Catálogo Nacional de Qualificações.

1.1. MÉTODOS E TÉCNICAS DE RECOLHA DA INFORMAÇÃO

Os métodos são um tipo de recurso, ao dispor dos investigadores, que permitem estruturar um conjunto
de actividades sistemáticas e racionais que permitem alcançar um determinado objectivo, por forma a se
poder delinear o caminho a seguir. Assim sendo, neste projecto, a metodologia utilizada para a
elaboração do diagnóstico baseia-se na aplicação de vários instrumentos de recolha de informação, dos
quais salientamos: questionários; entrevistas informais; diversificada fonte documental; observação e
participação no contexto local; análise das redes sociais.

Tendo em conta que um questionário é um instrumento de observação não participante, baseado numa
sequência de questões escritas, que são dirigidas a um conjunto de indivíduos, envolvendo as suas
opiniões, representações, crenças e informações factuais, sobre eles próprios e o seu meio, esta foi a
técnica privilegiada para a recolha de informação junto da população.

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Com este tipo de metodologia, podemos automatizar toda a análise que fazemos desses questionários,
sendo que os mesmos podem ser aplicados a um elevado número de pessoas, num curto espaço de
tempo, o que permite ter uma noção mais abrangente e precisa das reais preocupações e necessidades
das pessoas. Através dos questionários, procura-se que todas as pessoas sejam envolvidas no processo
de diagnóstico, através da participação, do compromisso e da co-responsabilização, de forma a potenciar
a eficácia e a qualidade dos mesmos.

Em termos de recolha de informação, foi ainda efectuada uma extensa pesquisa documental de análise e
enquadramento sócio, político, económico e cultural, nomeadamente através da consulta de vários
documentos elaborados a nível nacional, regional e local pelo IEFP, INE, Redes Sociais e Segurança Social.

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2. FUNDAMENTAÇÃO DO PROJECTO

2.1. ENQUADRAMENTO REGIONAL

Região Norte situa-se num espaço frequentemente designado por Arco Atlântico, território marcado por
contrastes evidentes entre o nível de desenvolvimento dos grandes pólos urbanos do litoral, onde se
destaca a cidade aglomeração do Porto, e do vasto território predominantemente rural do interior, onde
a população se concentra cada vez mais em cidades âncora de pequena dimensão.

A Região Norte concentra a população mais jovem do Continente (aqui residem 42% das crianças e 41%
dos jovens), o que realça a pertinência das questões referentes à infância e juventude.

Embora as taxas de desemprego estejam tendencialmente abaixo das médias nacionais, a estrutura de
emprego apresenta nesta região importantes fragilidades, relacionadas sobretudo com a qualificação
dos trabalhadores (habilitações escolares insuficientes), as baixas remunerações, o emprego precário e
modelos de gestão de mão-de-obra que resistem à inovação.

Tem-se verificando uma alteração de peso do sector secundário no emprego regional, com os serviços a
representarem cerca de 45% da população empregada, cabendo 43% à indústria e construção e os
restantes 12% à agricultura, silvicultura e pescas.

Destaca-se a especialização industrial dos ramos do têxtil, calçado, vestuário, madeira, cortiça, muito
embora seja urgente a reestruturação e inovação destes sectores caracterizados por uma fraca
produtividade. Destaca-se na agricultura a posição de liderança da região nos sectores do leite e dos
vinhos (o vinho do Porto é o principal produto de exportação agrícola nacional e a região demarcada dos
vinhos verdes é uma das maiores do mundo). Destaca-se ainda a fileira florestal que apresenta um
potencial de crescimento significativo, o qual depende sobretudo do estímulo à iniciativa privada.

2.1.1. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

A estratégia de desenvolvimento da Região Norte privilegia uma abordagem integrada, contemplando as


questões relacionadas com a qualificação das pessoas e a coesão social, o ordenamento do território e a
sustentabilidade do desenvolvimento, a competitividade da economia regional e a organização
institucional. Assim, foi definido um grande objectivo global do PO Norte que passa pela promoção do
desenvolvimento sustentável desta região, contribuindo decisivamente para a coesão nacional. Este
objectivo será concretizado através de três prioridades estratégicas:

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A - Melhorar a qualificação das pessoas, aumentar a sua empregabilidade e promover a coesão social,
através do aumento dos níveis médios de qualificação escolar e profissional, de mais capacidade de
inserção no mercado de trabalho e da melhoria da competitividade das actividades económicas, o
incremento da qualidade e equidade de oportunidades de acesso aos principais serviços sociais e o
combate à exclusão social.

B - Promover os factores de competitividade regional e valorizar os sistemas produtivos territoriais,


através da melhoria de algumas condições de competitividade e de internacionalização das empresas da
região, o que passa pelo ordenamento industrial, a formação, a ciência e tecnologia, o associativismo e a
promoção da imagem da região. Integra-se igualmente nesta prioridade estratégica a valorização das
potencialidades regionais, através do apoio a acções integradas de base territorial, à valorização e
promoção regional e local e à formação para o desenvolvimento.

C - Promover as condições para um ordenamento equilibrado e sustentável do território regional, através


da melhoria das redes e sistemas de transportes, da promoção das condições de desenvolvimento
sustentável dos sistemas ambientais, do aproveitamento e catalização de eventos de projecção
internacional, da organização e qualificação da Área Metropolitana do Porto e do desenvolvimento de
uma política voluntarista de apoio às cidades médias e de qualificação urbanística do sistema territorial.

2.2. ENQUADRAMENTO LOCAL

S. João da Madeira ocupa, apesar da sua reduzida dimensão geográfica (oito quilómetros quadrados),
um lugar de destaque no mapa empresarial português.

Conhecida em particular pela sua forte indústria do calçado – sendo detentora da marca “Capital do
Calçado” –, a cidade caracteriza-se por uma grande diversidade empresarial, exportando produtos de
qualidade para os quatro cantos do mundo, fruto do dinamismo e capacidade inovadora de todos
quantos vivem e trabalham na única freguesia do concelho.

Integrada na Área Metropolitana do Porto desde 2004, a cidade – a segunda maior do Distrito de Aveiro
– vê a sua população duplicar quando se contabilizam os residentes noutros pontos da região que
diariamente rumam ao Município para exercerem a sua profissão, fazerem as suas compras ou tratarem
dos mais diversos assuntos. Ao todo são perto de 50 mil pessoas que se concentram diariamente no
espaço urbano sanjoanense.

Como se constata no brasão municipal, no qual surge, a letras douradas, a palavra “Labor”, S. João da
Madeira orgulha-se de ser conhecida como a Cidade do Trabalho. O desafio que agora se coloca ao

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concelho é o de ser distinguido também pela qualidade de vida. Esse objectivo está bem patente no
novo logótipo camarário, que traduz conceitos como centralidade, modernidade, inovação.

Comparativamente com os resultados de 2001, os resultados dos Censos de 2011 revelam que a
população residente em S. João da Madeira aumentou, bem como o número de famílias, alojamentos e
edifícios

Fonte: INE

2.3. EMPREGO E ACTIVIDADE ECONÓMICA

Segundo o relatório semestral de 2011, do IEFP, o desemprego registado fixou-se nos 494 326 inscritos, o
que representa face ao 1.º semestre de 2010, uma redução de 7%, o equivalente a -37 022
desempregados.

A estrutura do desemprego registado permanece inalterável: predomínio da região Norte, das mulheres,
do escalão etário 35-4 anos; detentores de 4 e 9 anos de escolaridade e procura de novo emprego.
Apesar de a maioria dos desempregados permanecer inscrita por tempo inferior a 12 meses, têm vindo
a aumentar as inscrições com 12 e mais meses (+2%), sobretudo aquelas que já estão em ficheiro há 24
e mais meses (+19,3%). O tempo médio de inscrição na 1.ª metade do ano situa-se nos 14,8 meses.

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O Norte continua a registar o maior número de desempregados na estrutura regional do desemprego,
com 45,7% do total do Continente, seguindo-se Lisboa VT com 31,9%, o Centro com 14,0%, o Algarve
com 4,3% e o Alentejo com 4,2%.

A diminuição do número de desempregados verificou-se em ambos os géneros, destacando-se as


mulheres com uma variação de -7,8% face ao 1.º semestre de 2010; a percentagem de redução nos
homens foi apenas de 5,9%. Apesar desta evolução, as mulheres continuam a representar a maioria dos
desempregados, 53,6% contra 46,4% no caso dos homens. A diferença de peso relativo entre géneros
diminuiu, de 8,2 pp no 1.º semestre de 2010 para 7,2 pp no 1.º semestre de 2011.

No escalão etário 35-54 recaíram as idades da maioria dos desempregados registados (236 034), com
uma representatividade de 47,7% no total do Continente. Em termos homólogos, todos os níveis etários
considerados registaram decréscimos no volume de desemprego, com destaque para os escalões de
menos de 20 anos (-12,9%), 20-24 anos (-12,8%) e 25-34 anos (-12,2%), com as reduções mais
significativas.

Por ordem decrescente do seu peso, as habilitações dos desempregados estavam representadas
proporcionalmente da seguinte forma: a maior percentagem, 26,4%, possuía, apenas, o 1º ciclo do
ensino básico, seguindo-se o 3º ciclo do ensino básico com 21,3%, o secundário (20,5%), o 2º ciclo do
ensino básico (17,6%), o ensino superior (8,6%) e por último os desempregados sem qualquer
habilitação (5,6%).

Em termos de evolução e comparando com Junho de 2010, com excepção do ensino secundário (+265
desempregados do que no 1º semestre do ano transacto), todos os níveis escolares sofreram
decréscimos, sendo os mais acentuados os 2º e 1º ciclos do ensino básico com, respectivamente, -13,1%
e -11,5% desempregados.

Cerca de 93,0% dos desempregados inscritos nos Centros de Emprego do Continente, procurava um
novo emprego, o que corresponde a 459 854 indivíduos nesta situação. Os restantes 34 472 procuravam
o primeiro emprego e representavam 7,0% do total do desemprego.

As assimetrias profissionais regionais estão presentes nas diferentes estruturas do desemprego


encontradas em cada região. Assim, os “Trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio”, grupo
profissional que predominava, em termos de desemprego no Continente (12,6% do total), é, também, o
grupo com o maior número de desempregados inscritos, no Norte (13,5% do desemprego na região),
Alentejo (15,4%) e Algarve (15,1%). Na região Centro, o primeiro lugar foi ocupado por “Pessoal dos
serviços, de protecção e segurança” (13,9% do desemprego na região), enquanto em Lisboa VT os

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“Empregados de escritório” com 12,8% do total da região, estavam na 1ª posição em número de
desempregados.

A Região de Lisboa VT, com 107 693, regista o mais elevado volume de inscrições de desempregados,
imediatamente seguida do Norte com 106 421. No seu conjunto, estas duas regiões, detinham 71,4% do
total de pedidos de desempregados que ao longo do 1.º semestre de 2011 deram entrada nos Centros
de Emprego do Continente.

Na região Norte, apesar de 56,3% das ofertas de emprego serem provenientes do sector dos “Serviços”
com as “Actividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” a ocupar a primeira posição
com 24,3% do total, o sector da “Indústria, energia, água e construção” assumia no Norte a sua maior
importância relativa com 42,8% do total de ofertas da região, cabendo à “Indústria do vestuário” o maior
contributo para este sector e o segundo lugar na região com 11,0% do total de ofertas recebidas. A
terceira posição foi ocupada pela “Construção” com 10,0% das ofertas da região.

Por sexo, colocam-se mais mulheres (54,2%) do que homens no mercado de trabalho e, por idade, mais
desempregados com 25 e mais anos (80,4%) do que jovens. Para quem já teve um contacto com a esfera
produtiva as probabilidades de regressar ao mercado de trabalho são mais elevadas e foi junto desta
categoria de desempregados que as colocações foram em maior número (92%). Relativamente ao nível
de escolaridade, cerca de 77% do total dos colocados, são desempregados com o 2.º (20,7%) e 3.º ciclos
(29,7%) do ensino Básico e detentores do Ensino Secundário (26,6%). Continua a ser preocupante o fraco
nível de colocações junto dos diplomados com o ensino superior (5,4%), o que evidencia que a tarefa de
ajustamento junto deste público (tendencialmente jovem) apresenta dificuldades acrescidas. Por último,
quanto menos tempo se permanecer em ficheiro maiores serão as possibilidades de obter um emprego
e é o que se verifica com os cerca de 83% da colocações efectuadas antes de os desempregados
atingirem um ano de inscrição.

2.4. LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES DE FORMAÇÃO

Para melhor conhecermos a opinião das pessoas sobre quais os seus interesses formativos, aplicamos
um questionário a cerca de 400 pessoas, ao longo deste ano de 2011, estando ainda a decorrer o
preenchimento destes mesmos questionários.

Assim sendo, e da análise efectuada aos questionários, constatou-se que as áreas de formação mais
procuradas são, por ordem de preferência: Serviço de apoio a crianças e jovens, Ciências informáticas,
Trabalho social e orientação, Hotelaria e restauração, Secretariado e trabalho administrativo,
Contabilidade e Comércio.

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Perante esta realidade, as Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) seleccionadas para este
projecto fazem parte dos referenciais de algumas das áreas de formação acima indicadas, assim como
foram ainda seleccionadas algumas UFCD’s de acordo com as necessidades identificadas por entidades
empregadoras e Centros de Novas Oportunidades da região.

2.5. RELEVÂNCIA DO PROJECTO PROPOSTO FACE ÀS NECESSIDADES LOCAIS, REGIONAIS E NACIONAIS, EM MATÉRIA DE

QUALIFICAÇÃO E EMPREGABILIDADE DE ADULTOS

De acordo com o panorama nacional, regional e local, patentes nas informações supramencionadas, que
fazem parte das conclusões de estudos efectuados por organismos competentes, pretendemos com este
projecto (des)envolver pessoas e entidades que possam beneficiar de ofertas formativas ajustadas e
enquadradas com as suas reais necessidades de formação.
Iremos promover planos de formação modular, assentes em diagnósticos adequados, aliados a um bom
planeamento e desenvolvimento, baseados numa concepção eficiente dos parâmetros adequados,
apostando na qualificação e certificação das pessoas do concelho de São João da Madeira e concelhos
limítrofes.

Isto vai permitir chegar a mais pessoas, conhecê-las nos seus contextos de acção e/ou intervenção,
apresentar-lhes propostas formativas adequadas e, desta forma, garantir que estas vejam as suas
competências exponenciadas e que seja possível actualizarem e/ou aprofundarem conhecimentos, em
prol de um desenvolvimento sustentado e com visão de futuro, capaz de enfrentar as adversidades
económicas e sociais que a actual conjuntura apresenta.

2.6. OBJECTIVOS E RESULTADOS ESPERADOS

O principal objectivo deste projecto é ir de encontro às necessidades formativas da população consoante


a sua faixa etária, localização e perspectivas de empregabilidade, tendo em conta, por um lado, os
interesses individuais e, por outro, a perspectiva de empregabilidade e integração profissional dos
formandos no tecido económico-social da região.

Neste período de tempo de 24 meses para a realização de formação modular certificada, pretende-se
dar resposta ao maior número possível de pessoas, no sentido de aumentar as suas competências
pessoais, profissionais, escolares, visando um processo de certificação de competências.

2.7. ÁREAS FORMATIVAS A DESENVOLVER E LOCAIS DE REALIZAÇÃO

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Áreas de Formação Local de Realização
341 - Comércio
346 - Secretariado e trabalho administrativo
481 – Ciências informáticas
761 - Serviço de apoio a Crianças e jovens São João da Madeira
762 – Trabalho social e orientação
811 - Hotelaria e Restauração
862 – Segurança e higiene no trabalho

2.8. PERFIS A ATINGIR

Tendo em consideração as Unidades de Formação de Curta Duração que este projecto abarcará, é
essencial conhecer e compreender o perfil de saída que estas acções modulares certificadas permitem
atingir, bem como, as metodologias de formação que vão ser utilizadas.

De acordo com as necessidades de formação identificadas considerou-se que seria prioritário a


realização de formações modulares certificadas ao nível das áreas acima referidas e, para tal, serão tidos
em consideração os perfis de saída definidos nos diferentes referenciais de formação, assim como as
respectivas actividades principais inerentes a cada saída profissional.

Comércio

A área do Comércio engloba, além da troca pura e simples de mercadorias, capital e trabalho, uma gama
imensa de relacionamentos intrínsecos que acabam por funcionar como motores propulsores da
integração, do desenvolvimento e do crescimento da humanidade e, quanto maior e mais intensa for a
participação de um indivíduo ou de uma sociedade, maior será a sua interacção, integração e inserção na
sociedade global, possibilitando com isto um maior crescimento e desenvolvimento económico e social.
Assim sendo, é de fulcral importância proporcionar aos formandos uma oferta formativa que lhes
permita ser cada vez mais parte integrante e actuante da sociedade em que estão inseridos.

Secretariado e Trabalho Administrativo

A actual sociedade do conhecimento e da informação introduziu profundas alterações nas organizações,


designadamente nos seus sistemas de produção e nas formas de organização do trabalho, com
implicações no desenho organizacional e na qualificação dos seus recursos humanos.

Destaque-se como uma das grandes alterações sofridas nestes contextos a introdução maciça das
tecnologias da informação e da comunicação e dos equipamentos associados às mesmas, e as alterações
funcionais e organizacionais que dela decorrem.

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Exige-se, assim, entre outras vertentes, um razoável domínio quer da língua falada e escrita, quer do
cálculo. De facto, as competências comunicacionais, em particular, são exigidas pelas funções associadas
à produção, gestão e disponibilização de informação, sobretudo escrita, no quadro dos contactos que é
necessário estabelecer com uma grande diversidade de interlocutores, em especial, com os órgãos de
gestão, mas também com actores externos, entre outros, os clientes da organização. E é, precisamente
neste âmbito, que a procura formativa é maior, sendo que os formandos vão evidenciando uma maior
preocupação com as suas competências a este nível para que possam fazer face e estar preparados para
enfrentar, estar e progredir numa sociedade cada vez mais competitiva e exigente.

Ciências Informáticas

Ao vivermos na era das novas tecnologias, nada mais importante e premente do que saber, entender e
conseguir manusear os diferentes equipamentos informáticos que, hoje em dia, temos à nossa
disposição. Esta é uma condição essencial para se estar integrada numa sociedade da informação e
comunicação sendo que, quem não tem acesso a essa informação, não está em pé de igualdade para
singrar no mundo do trabalho. São-nos exigidas cada vez mais competências a este nível e temos que
estar preparados para dar resposta adequada.

Actualmente, recorrem a nós muitas pessoas, na faixa dos 40 a 50 anos que se vêem confrontados com a
falta de conhecimentos e aptidões na área informática, sendo que o mercado de trabalho lhes exige
essas competências e aptidões. Procuramos ser resposta a este nível, daí considerarmos importante esta
área de formação, mesmo que não tenha um nível prioritário muito elevado, julgamos ser de todo o
interesse da população regional aceder a este tipo de formação. Inclusive, algumas pessoas que estão a
frequentar processos de RVCC de nível básico, precisam de consolidar as suas competências
informáticas, através de formação modular, para que lhes possam certificar essas competências
devidamente.

Serviços de Apoio a Crianças e Jovens

As mudanças ocorridas a nível familiar, como sejam a diminuição das redes de parentesco e de
solidariedades informais, a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho e
correspondente maior indisponibilidade para prestação de apoio aos membros da família, os ritmos
intensos de trabalho e os horários irregulares de muitos grupos profissionais, provocam reestruturações
no mercado de trabalho.

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Estas necessidades justificam novas respostas no campo da prestação de serviços de proximidade, os
quais, por sua vez, significam novas oportunidades de criação de emprego e de desenvolvimento de
novas profissões, tanto para mulheres como para homens, já que assentam na existência de um novo
contrato social de género e em políticas progressivas de conciliação trabalho – família, com um
entendimento igualitário acerca de papéis masculinos e femininos.

Com efeito, a massificação da entrada das mulheres no mercado de trabalho provocou o aumento de
estruturas e equipamentos de apoio à família, que, por sua vez, justifica a necessidade de profissionais
qualificados, permitindo assim uma qualidade de vida aos utentes destas estruturas.
Esta área de formação é aquela que, na nossa empresa, apresenta uma maior percentagem de procura
por parte das pessoas da região. Existem muitas entidades da área da infância que procuram que os seus
colaboradores tenham acesso a mais e melhor (in)formação na sua área de actividade.

Trabalho Social e Orientação

Existe, actualmente, uma crescente preocupação com a qualidade de vida dos cidadãos e muitas das
mutações nos actuais modos de vida fazem emergir novas necessidades e um aumento de procura dos
serviços pessoais, colectivos e sociais de proximidade. Estes serviços surgem também muitos associados
à necessidade de criação de estruturas de apoio à família, que facilitem a conciliação entre trabalho e
família, uma exigência acrescida face a uma taxa de actividade feminina tão elevada como a da
população portuguesa. Este é um sector em forte expansão, quer em número de entidades, quer em
número de trabalhadores.

Neste contexto, revela-se fundamental uma oferta de formação profissional específica que permita
aumentar as competências e criar condições para uma inserção profissional estável dos trabalhadores
que exercem de forma qualificada a sua actividade profissional, reforçando a relação entre qualidade do
emprego, profissionalização e qualidade dos serviços. Tal facto assume maior premência numa área de
actividade na qual o grau de escolaridade e de qualificação dos seus trabalhadores é, ainda e em geral,
bastante reduzido.
O Paço na Formação tem notado uma crescente procura de formação na área da Geriatria, ou por
questões individuais de pessoas que têm elementos na família idosos, a necessitar de algum tipo de
cuidados, ou por questões institucionais, de instituições ou organizações desta área que pretendem que
os seus colaboradores recebam formação específica, ou simplesmente por questões de antecipação
daquilo que é inevitável – a velhice e, desta forma, saber como encará-la e potenciá-la, dentro das
limitações próprias que lhe são específicas.

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Por outro lado, e ainda ao nível desta área de formação, tem-se evidenciado, de uma forma cada vez
mais premente, a necessidade de promover ocupações de tempos livres, tanto da população idosa,
como da população mais jovem, surgindo o papel da animação e da intervenção social neste domínio
como uma resposta válida, urgente e eficaz para colmatar estas lacunas existentes. Daí a necessidade de
promover, junto das pessoas, formação específica, que permita promover o desenvolvimento
sociocultural de grupos e comunidades, organizando, coordenando e/ou desenvolvendo actividades de
animação (de carácter cultural, educativo, social, lúdico e recreativo).

Hotelaria e Restauração

A actividade hoteleira tem um papel de destaque entre as áreas que integram o sector do turismo. As
actividades de restauração, por seu lado, são actividades cujo usufruto não se apresenta de cariz
exclusivamente turístico, mas constituem parte integrante e significativa dessa oferta.

A preocupação com a contratação de recursos humanos qualificados e com formação específica é ainda
uma preocupação quase exclusiva das grandes organizações, em especial das unidades hoteleiras
pertencentes a grandes cadeias nacionais e internacionais. No entanto, e do lado da procura, existe uma
dificuldade expressa em recrutar profissionais qualificados nas áreas da hotelaria e restauração, o que
deixa antever a importância da formação profissional na obtenção de emprego neste sector.

Na nossa área de actuação, a indústria da hotelaria e restauração está muito presente e assume-se como
um potencial empregador, pelo que, proporcionar às pessoas formação qualificada nesta área, será uma
mais-valia, tanto em termos profissionais, como em termos da competitividade que as empresas podem
evidenciar por terem ao seu dispor profissionais habilitados e com formação específica na área.

Os cursos relacionados com esta área são dos mais procurados que a empresa tem e, para além disso,
são aqueles que têm um maior número de formandos inscritos e em lista de espera, assim como o grau
de absentismo e/ou desistência é muito reduzido.

Segurança e Higiene do Trabalho

Hoje em dia, tem sido dado um papel de destaque e relevo às questões relacionadas com a segurança e
higiene do trabalho, havendo mesmo imposições legais que obrigam trabalhadores, empregadores e
toda a comunidade em geral a saber determinados aspectos desta área para poderem agir e estar em
conformidade.

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Acções de formação nesta área vêm reforçar uma lacuna existente na formação de muitas pessoas e
empresas, que ainda não têm a cultura da higiene e segurança bem enraizada. Proporcionar melhores
condições de trabalho, estar atento às particularidades e especificidades de cada trabalhador e de cada
sector de actividades, são chaves fundamentais para que se produza com qualidade e se auspicie uma
maior competitividade das empresas, que passam a apresentar trabalhadores mais satisfeitos, mais
produtivos e com as suas condições de trabalho ajustadas à sua realidade.

O Paço na Formação está homologado pela ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho para
ministrar cursos de Técnico Superior de Higiene e Segurança do Trabalho, através dos quais nos temos
apercebido das dificuldades associadas a esta área de formação, daí a considerarmos, também, uma
necessidade formativa importante dentro do nosso contexto de actuação.

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3. CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE PROMOTORA / FORMADORA DO PROJECTO

Missão
Promover cursos de formação profissional e serviços de consultoria no âmbito da formação profissional
adequados às necessidades dos nossos clientes, fomentando a melhoria do seu desempenho, a nível
pessoal e profissional.

Visão
Ser reconhecida como uma empresa de referência, pela qualidade dos seus serviços, assumindo-se
como um parceiro privilegiado no mercado da formação profissional.

São nossos objectivos:


• Implementar um Sistema de Gestão da Qualidade.
• Conhecer e antecipar as expectativas e necessidades dos nossos clientes.
• Melhorar continuamente o desempenho da organização.
• Envolver a equipa de colaboradores na promoção da qualidade, estimulando a sua
competência e consciência profissional.

O Paço na Formação é uma microempresa que actua na área da formação e consultoria, tendo sido
criada a 14 de Fevereiro de 2008 com o intuito de satisfazer as necessidades de Formação e Consultoria
sentidas na zona de São João da Madeira e concelhos limítrofes sendo, por isso, uma entidade de âmbito
regional que actua, predominantemente, na região Entre Douro e Vouga.

Desta forma, pretende actuar em diversas áreas, nomeadamente, formação de professores e


formadores, línguas e literaturas estrangeiras, comércio, contabilidade e fiscalidade, mediação de
seguros, segurança e higiene no trabalho, qualidade, infância, geriatria, entre outras.

Nesta linha, tem desenvolvido diversas acções de formação, destinadas a adultos e jovens, nas mais
diversas áreas, tendo registado, no ano de 2009, um volume de formação igual a 45.995 horas (94
acções de formação), sendo que, em 2010, este volume aumentou para 144.698 horas, num total de 137
acções de formação.

O seu Pacto Social tem por objecto a formação profissional e consultoria estando o Paço na Formação
acreditado pela DGERT (Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho) desde 07-12-2009
sendo que, à luz da Portaria 851/2010, de 6 de Setembro, a certificação atribuída passa a ser concedida
por áreas de educação e formação e sem prazo de validade associado.

Paço na Formação, Lda. 16


Memória Descritiva – Formações Modulares
No início do ano de 2011 o Paço na Formação delineou um plano para o desenvolvimento e
implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade, que permita ir de encontro às necessidades e
exigências daqueles que recorrem aos seus serviços, numa perspectiva de melhoria contínua, assim
como numa perspectiva de fazer face a um mercado cada vez mais plural e específico. Neste sentido,
está prevista, para finais de Outubro, a realização da auditoria de concessão por parte da entidade
certificadora.

Para além disso, o Paço na Formação tem vindo a desenvolver parcerias com diferentes entidades,
parcerias que lhe permitem ter uma postura mais competitiva e enquadrada no mercado, já que as
mesmas lhe permitem obter uma credibilidade e actuação diferentes.

Durante o ano de 2010 foi concedida a homologação, por parte do IEFP (Instituto de Emprego e
Formação Profissional), do curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores. Em Abril de 2011
obtivemos a homologação, por parte da ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho, do curso de
Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho; em Maio de 2011 fomos acreditados pela Ordem
dos Técnicos Oficiais de Contas para ministrar formação creditada nesta área; em Julho de 2011 fomos
autorizados pela Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes a ministrar formação
aos profissionais desta área. Neste momento, aguardamos a aprovação por parte do IMTT – Instituto da
Mobilidade e dos Transportes Terrestres de um curso de Formação Inicial de Motoristas de Transporte
Colectivo de Crianças.

3.1. RECURSOS HUMANOS

O quadro de colaboradores do Paço na Formação é composto por 3 pessoas, em regime efectivo, cerca
de 40 formadores que colaboram regularmente com a entidade em regime de prestação de serviços, e
cerca de 600 formadores registados na Base de Dados interna da entidade. Ao nível da sua organização
interna, o Paço na Formação apresenta a seguinte estrutura funcional:

Gerência

Contabilidade
(Externo) Departamento da
Qualidade

Serviços Departamento de Departamento


Consultoria
Administrativos Formação Informático

Coordenador Coordenador
Pedagógico de Formação

Formadores

Paço na Formação, Lda. 17


Memória Descritiva – Formações Modulares
As funções, responsabilidades, autoridade e política de substituição estão definidas no Manual de
Funções da entidade.

3.2. RECURSOS DIDÁCTICOS

Irá ser usado material audiovisual e manuais de apoio, preparados previamente pela equipa de
formadores afecta ao Paço na Formação. Será ainda indicada bibliografia específica para o
desenvolvimento autónomo dos formandos.

3.3. INSTALAÇÕES

O Paço na Formação conta com 7 salas de formação:

 A Sala 1 tem 27m2 e está equipada com 1 quadro branco, 1 videoprojector, 15 cadeiras, 7
secretárias duplas e 2 secretárias individuais.
 A Sala 2 tem 35 m 2 e está equipada com 1 quadro branco, 1 videoprojector, 1 armário com
chave, 19 cadeiras e 10 secretárias duplas.
 A Sala 3 tem 45m2 e está equipada com 1 quadro branco, 1 videoprojector, 1 armário com
chave, 15 cadeiras, 8 secretárias duplas e 13 computadores fixos.
 A Sala 4 tem 30m2 e está equipada com 1 quadro branco, 1 videoprojector, 14 cadeiras e 8
secretárias duplas.
 A Sala 5 tem 27m2 e está equipada com 1 quadro branco, 1 videoprojector, 19 cadeiras, 9
secretárias duplas, 2 secretárias individuais e 1 armário.
 A sala 6 tem 35m2 e está equipada com 1 quadro branco, 1 videoprojector, 1 armário com
chave, 15 cadeiras e 8 secretárias duplas.
 A sala 7 tem 45m2 e está equipada com 1 quadro branco móvel, 1 videoprojector, 1 armário
com chave, 21 cadeiras e 11 secretárias duplas.

As salas de formação têm excelentes condições acústicas e de iluminação natural e/ou artificial, possuem
ar condicionado e/ou ventilação adequadas, podendo ser obscurecidas para visualização de projecções.

3.4. EQUIPAMENTOS

 Quadros brancos em todas as salas e respectivos marcadores de escrita e apagadores


 Videoprojector
 Cadeiras
 Secretárias duplas e/ou individuais
 Computadores fixos
 Computadores portáteis

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Memória Descritiva – Formações Modulares
 Câmara de vídeo com tripé
 Quadro de Conferência e respectivos marcadores e bloco de notas
 Retroprojector
 Fotocopiadora, impressora e scanner
 Televisão
 Serão também disponibilizados os vários equipamentos considerados essenciais em áreas
específicas de formação, tendo em conta os conteúdos programáticos e a necessidade de
adquirir competências no âmbito da formação prática simulada.

Existe ainda software didáctico, mediateca e economato com todo o material necessário ao
desenvolvimento do curso e equipamento de reprodução documental.

3.5. PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELECÇÃO DE FORMANDOS

Findo o prazo para a apresentação de candidaturas, a equipa responsável pela área da formação procede
à selecção dos formandos. Esta selecção é efectuada de acordo com as seguintes metodologias:

o Avaliação da ficha de inscrição – a inscrição e/ ou a manifestação de interesse para participar


numa qualquer acção de formação pode ser feita on-line, através do site do Paço na Formação,
pessoalmente nas nossas instalações ou via fax. Para ser válida, a ficha de inscrição tem que ter
todos os campos devidamente preenchidos (nome, morada, código postal, telefone, telemóvel,
fax, contribuinte, bilhete de identidade, habilitações literárias, situação face ao emprego, data
de nascimento, NIB e entidade bancária (estes últimos para as acções de formação financiadas);

São considerados os seguintes critérios de análise:


- Tipo de habilitações académicas/qualificações
- Tipo de empresa em que se insere
- Respectivo sector de actividade e função exercida
- Tipo de motivação/ expectativas associadas à formação

o Avaliação do curriculum vitae – todos os candidatos devem enviar o seu curriculum vitae e
documentos comprovativos das suas habilitações literárias, experiência profissional e
habilitações técnicas (este último para os cursos de especialização profissional de nível IV e V,
cursos EFA e curso de formação pedagógica inicial de formadores);

São considerados os seguintes critérios de análise:


- Nível de formação escolar obtido;

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Memória Descritiva – Formações Modulares
- Outras qualificações obtidas;
- Período temporal na actividade profissional
- Experiência profissional / contexto de emprego

Pretende-se garantir a homogeneidade na constituição dos grupos em formação, designadamente no


que respeita aos interesses concretos de cada participante, necessidades, motivações, actividades,
maturidade pessoal e profissional.

Findo o processo de selecção, os candidatos seleccionados serão informados por uma das seguintes vias:
e-mail, telefone, carta ou sms. Para validarem a sua participação terão de confirmar a sua presença,
antes da data de início da acção. Para tal, deverão entregar toda a documentação exigida legalmente que
comprove os elementos indicados previamente (fotocópia BI, NIF, comprovativo de situação face ao
emprego, certificado de habilitações). Caso o candidato seleccionado não entregue a documentação será
acordado um prazo de 3 dias úteis para a sua entrega. A não confirmação por parte do candidato implica
a sua exclusão. A inscrição torna-se efectiva, nos cursos financiados, com a entrega de cheque caução, se
previsto, e entrega da primeira prestação, no caso dos não financiados.

3.6. PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELECÇÃO DE FORMADORES

No processo formal de Recrutamento e Selecção de candidatos a Formadores, o Paço na Formação


recorre a algumas estratégias de recrutamento diversificadas, em que salientamos as seguintes:

• Recurso à Bolsa de Formadores do Paço na Formação, constituída por profissionais com


competências científicas e técnicas, com posse de qualificações académicas necessárias ao
desempenho da função de Formador e experiências profissionais.
• Recurso aos meios de comunicação social, através da publicação de anúncios, fornecendo
informação sobre eventuais projectos de formação profissional a desenvolver.
• Recurso a candidaturas espontâneas dirigidas à Bolsa de Formadores do Paço na Formação,
através de apresentação dos respectivos Curricula profissionais
• No âmbito das metodologias de recrutamento, o acto de selecção destes profissionais para o
exercício da função de formador encontra-se assente numa análise de informação curricular (de
acordo, com os parâmetros de análise do perfil profissional) quer para a integração na Bolsa de
Formadores Paço na Formação, quer para o desenvolvimento/animação de um processo de
formação;
• Prevê-se a realização de Entrevista Profissional (de Selecção), desde que se entenda que o
candidato a formador reúne os pré-requisitos suficientes e exigíveis pelo Paço na Formação

Paço na Formação, Lda. 20


Memória Descritiva – Formações Modulares
enquanto Entidade Formadora, sendo um processo a realizar pela Coordenação Pedagógica, no
âmbito do quadro de desenvolvimento e/ou definição de eventuais intervenções formativas.

Objectivos da Entrevista: Pretende-se recolher informação sobre o perfil profissional de um conjunto de


candidatos, portadores de competências técnico-científicas, tecnológica e prática e em termos, de
preparação e experiência pedagógica demonstrada para o desempenho da função de formador – para a
adequação do perfil do candidato ao perfil do projecto da acção de formação em questão.

Métodos de Recrutamento e Selecção

Análise dos pré-requisitos para integração na Bolsa de Formadores Paço na Formação (1ª triagem)
Critérios de Análise
- Habilitações Académicas
- Portador de Certificação de Aptidão Profissional (CAP)
- Profissão actual exercida
- Mobilidade e disponibilidade profissional

Esta análise é realizada através da Ficha do Formador, do Curriculum Vitae e da Carta de Apresentação
(no caso de resposta a anúncio/candidatura espontânea).

Avaliação do Perfil Profissional do formador / Entrevista de Selecção de Formadores


Critérios de Análise
- Formação Científica e Técnica (posse de habilitações/ qualificações profissionais adequadas à
área de formação);
- Actualização pedagógica e profissional enquanto formador;
- Principais acções de formação ministradas e contextos profissionais relevantes
- Expectativas em relação ao projecto de formação e disponibilidade;
- Áreas/ domínios de formação
- Outras informações consideradas críticas
O perfil profissional é avaliado através da análise dos Comprovativos das Habilitações / Competências,
verificando a correspondência com a informação contida na Ficha do Formador. No decorrer da
entrevista é realizada uma avaliação pessoal do formador e da motivação do mesmo para a acção de
formação que irá ministrar.

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Memória Descritiva – Formações Modulares
4. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS

4.1. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

O sistema de avaliação concebido para este projecto, que envolve como intervenientes os formandos, os
formadores e o técnico responsável do Paço na Formação, visa analisar a eficiência e a eficácia das
acções de formação, assim como identificar os saberes / competências adquiridos e a desenvolver
futuramente pelos formandos.

Os objectivos gerais definidos para este projecto (em 3 níveis: "saber, saber-fazer e saber-estar") e os
objectivos específicos operacionalizados para cada módulo constituem o referencial de base em função
do qual o processo de avaliação é realizado, aferindo se os mesmos são atingidos individualmente.

Assim o tipo de avaliação a realizar aos formandos será repartida pela avaliação contínua, pela avaliação
final e pela avaliação da formação

4.2. AVALIAÇÃO CONTÍNUA

A avaliação contínua tem como objectivo o acompanhamento, controlo e orientação da aprendizagem


dos formandos, no plano dos conhecimentos, capacidades e atitudes (saberes). Evidentemente que os
critérios de avaliação contínua deste projecto estão intimamente relacionados com os objectivos
específicos de cada módulo e com o modo como cada formando é capaz de responder aos desafios de
aprendizagem colocados ao longo das formações.

A avaliação contínua incide sobre a forma como cada formando atingiu os objectivos relativos a cada
conteúdo programático, e no desenvolvimento pessoal e relacional, relativamente a parâmetros do tipo
participação, assiduidade, comunicação/relações interpessoais, compreensão e capacidade de aplicação
dos conhecimentos adquiridos.

4.3. AVALIAÇÃO FINAL

A avaliação final traduz o nível de concretização dos objectivos das acções de formação por cada
formando. Esta avaliação formativa desempenha um papel fundamental no dispositivo de aprendizagem
e deve reflectir, não só uma súmula da prestação do formando, como também da sua evolução.
Funcionará, assim, como uma espécie de quadro de bordo de acompanhamento dos conhecimentos
individuais adquiridos.

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Memória Descritiva – Formações Modulares
Por isso, esta avaliação assenta na comparação dos resultados atingidos com os objectivos previamente
estabelecidos e deve ter em conta a importância da participação de toda a equipa pedagógica envolvida
nas acções.

4.4. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO

A avaliação da formação prende-se, principalmente, com a avaliação da satisfação dos formandos.


Pretende-se, assim, auscultar a sua opinião relativamente a recursos humanos, físicos e técnicos e
modelos organizativos e pedagógicos envolvidos em todo o processo.

Como objectivo, refira-se a identificação, quer das boas práticas a manter e estimular, quer de eventuais
oportunidades de melhoria e desenvolvimento a implementar.

A avaliação da formação ocorrerá no final de cada acção de formação, onde se pretenderá avaliar a
estrutura do programa, a metodologia utilizada, o modelo organizativo, assim como os recursos técnicos,
humanos e físicos envolvidos.

4.5. ASSIDUIDADE

Atendendo a que a assiduidade é essencial para a consecução, pelo formando, dos objectivos da
formação, o Paço na Formação vai gerir o seu sistema de assiduidade considerando que deve ser
cumprida obrigatoriamente a carga horária total prevista do curso, salvaguardando-se quaisquer
questões legais e/ou regulamentares que possam estar implícitas a este nível.

Para controlar a assiduidade, o formando deve assinar a folha de presenças. Esta é distribuída, todas as
sessões, pelo formador, que deverá verificar se esta está devidamente assinada por todos os formandos
presentes. É da responsabilidade do formando assinar a folha de presenças, bem como confirmar a
mesma.

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Memória Descritiva – Formações Modulares
5. METODOLOGIA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO

Ao nível do acompanhamento das formações, o Coordenador de Formação fará visitas regulares ao local
da formação, no sentido de saber o feedback dos formandos, tanto em relação aos formadores, como
em relação ao desenvolvimento da formação, assim como para averiguar qualquer questão que seja
considerada pertinente.

A avaliação dos formandos será feita pelos formadores, no término da acção de formação , sendo
também neste momento que a coordenação de formação entregará aos formandos uma ficha para
avaliação dos formadores e da acção de formação na sua globalidade, assim como uma ficha para
avaliação do Paço na Formação, enquanto pólo de formação.

Os próprios formadores, no final da acção, terão que preencher um questionário sobre a forma como
decorreu (ou deveria ter decorrido) a formação em causa.

Sempre que se verifique alguma situação não prevista, que não vá de encontro ao normal
funcionamento da formação, deve ser preenchida um Registo de Ocorrência.

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6. IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E IGUALDADE DE GÉNERO

A igualdade de acesso consiste na igualdade de oportunidades e de tratamento no acesso ao emprego, à


formação e promoção profissionais e às condições de trabalho, independentemente da sua ascendência,
idade, sexo, orientação sexual, estado civil, situação familiar, património genético, capacidade de
trabalho reduzida, deficiência, doença crónica, nacionalidade, origem étnica, religião, território de
origem, língua, raça, instrução, situação económica, origem ou condição social, convicções políticas ou
ideológicas ou filiação sindical.

Em matéria de igualdade entre as mulheres e os homens, há que assegurar a igualdade de


oportunidades e tratamento entre os dois sexos, por um lado, e há que lutar contra toda a discriminação
fundada no sexo, por outro. São precisamente estes princípios que teremos por base na
operacionalização deste projecto.

Daremos a mesma oportunidade de acesso à formação, procurando que haja um número semelhante de
homens e mulheres. A divulgação formativa que será efectuada, será abrangente, de acordo com as
directrizes específicas de cada acção, e não restringirá o acesso das pessoas, seja por questões de
género, raça ou credo religioso. Pautaremos o nosso comportamento com profissionalismo, rigor e
dedicação, seguindo uma conduta exemplar e consubstanciada nos princípios da ética profissional.

Celebraremos protocolos de cooperação com diversas entidades, no sentido de irmos ao encontro


dessas pessoas e podermos proporcionar-lhes um acesso a acções de formação mais enquadradas e
direccionadas às suas características e especificidades.

Em 2009 ministramos 28 acções de formação em entidades parceiras, em 2010 foram 37 acções e neste
ano de 2011 contamos já com cerca de 70 acções ministradas, sendo que algumas dessas acções foram
realizadas com uma entidade parceira que faz acompanhamento de pessoas beneficiárias do
Rendimento Social de Inserção.

Estamos em contacto permanente com as instituições da nossa área de actuação (centro de emprego,
CNO’s, empresas privadas, IPSS’s, Câmara Municipal, Santa Casa da Misericórdia, etc.), em relações de
dialéctica constante, o que nos permite estar mais atentos à situação das pessoas desfavorecidas e,
desta forma, actuar em conformidade.

Nenhum candidato(a) a formação profissional será privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de


qualquer direito ou isento de qualquer devido a: ascendência, sexo, orientação sexual, estado civil,
situação familiar, património genético, capacidade de trabalho reduzida, deficiência, doença crónica,
nacionalidade, origem étnica, religião, convicções políticas ou ideológicas.

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Memória Descritiva – Formações Modulares
O Paço na Formação apenas poderá apresentar exigências específicas ao nível da idade e das condições
de empregabilidade, mas apenas e só devido ao facto de os próprios programas de financiamento das
acções de formação assim o definirem.

Contrariamente, o Paço na Formação irá pautar a sua actuação tendo em vista beneficiar
prioritariamente as pessoas que são vítimas das principiais formas de discriminação e de desigualdade
no acesso ao emprego, dotando-as de ferramentas para estarem preparadas para a sua própria inclusão
no mercado de trabalho, através de conhecimentos e especialização em determinadas áreas
profissionais e aumentando os seus níveis de qualificação.

Pretendemos contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, através da promoção da
igualdade e da não discriminação. Só assim será possível a Portugal tornar-se uma sociedade inclusiva,
com uma economia mais competitiva e dinâmica, beneficiando da sua diversidade.

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Memória Descritiva – Formações Modulares

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