Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Mahabharata
Este poema épico da Índia antiga é mais volumoso que a Bíblia e
tem mais de 5000 anos. Nele estão descritas histórias intrigantes
como a das máquinas voadoras, movidas a mercúrio e forte vento
propulsor, teriam navegado a grandes alturas.
(3)
(4)
“Um chinês na lua 4.300 anos antes dos russos e dos americanos -
o povo antigo, fazendo uso de seu conhecimento astronômico,
pode ter sido capaz de se lançar para a exploração do espaço.
Se este vôo foi bem sucedido, então podemos presumir que muitos
se lhe sucederam. Yves Naud cita outra lenda antiga da China que
sugere que em um ponto uma grande raça do espaço que
explorasse e colonizasse planetas próximos foi uma realidade e
que como resultado de uma raça pervertida de trogloditas o mundo
caiu na idade negra que levou a uma quase completa perda de
contato e comunicação entre outros colonizadores planetários e o
mundo antigo. Cita a lenda:
continua:
Registrado
Offline
Mensagens:
63
continuação:
(6)
EXTRATERRESTRES
Vou abordar esse tema olhando para o passado e não
para o presente, embora muitas sejam as evidências de
hoje que poderiam, por elas próprias, revelar-nos a
presença desses seres. Antes de começar a relatar
algumas dessas histórias do passado, acho que é
importante ter presente que os povos interpretam o
mundo pelos olhos da sua cultura. Quando os índios da
América do Norte, por exemplo, viram pela primeira vez
uma locomotiva, chamaram-lhe "cavalo de fogo". Qual
seria a reação de um etnólogo mil anos no futuro se
fosse confrontado com o testemunho desse povo, ao ler
coisas como: "E o cavalo de fogo atravessou a planície
deitando fumo pela cabeça. A sua voz era como o
trovão estremecendo as montanhas onde vivia o nosso
povo". Se tivesse uma mentalidade fechada, esse
etnólogo concluiria que pelo fato de não existirem
cavalos de fogo tal relato só poderia ser fruto da
imaginação desse povo, algo justificado pelas suas
várias superstições. Se fosse um etnólogo de
mentalidade aberta, poderia compreender que o relato
conteria em si mesmo a descrição real de algo que era
estranho à cultura daquele povo. Talvez não chegasse à
locomotiva, mas teria feito muito mais que o primeiro
que se limitou a uma análise superficial e, de alguma
forma, preconceituosa. Peço-vos, por isso mesmo, que
olhem para essas histórias do passado com uma
mentalidade aberta, compreendendo que muitos dos
relatos estão condicionados pela visão limitada de um
povo que não poderia ir para além dos seus arquétipos.
São estes que nos permitem interpretar o mundo,
colocar cada coisa no seu devido lugar. Se somos
confrontados com algo que nos é estranho, tentamos
definir essa estranheza à luz daquilo que conhecemos,
distorcendo, naturalmente, a verdadeira realidade do
que é observado. Vamos então mergulhar nesse
passado, percorrer várias culturas na procura de
testemunhos que nos relatem a presença de seres
extraterrestres entre nós. E comecemos pela Bíblia. Nas
suas páginas, e refiro-me essencialmente ao velho
testamento, encontram-se testemunhos vários da
presença desses seres, que à luz dos arquétipos de
então, eram confundidos com divindades e anjos.
Quererá isso dizer que Deus não existe se concluirmos
que os contatos do passado foram feitos com
extraterrestres? De forma alguma. O conhecimento é
transmitido à humanidade por aqueles que estão em
sintonia com essa realidade maior, sejam eles mestres
ou profetas, seres espirituais ou extraterrestres. Assim,
no seu conjunto nada muda, pois os propósitos
continuam a ser os mesmos, ou seja, elevar a
espiritualidade do Homem. Olhemos então para as
escrituras na procura desses contatos com seres
extraterrestres. Recuemos até ao tempo em que o povo
Hebreu deixou o Egito. Alguns relatos de quando
atravessavam o deserto são bastante curiosos a esse
respeito. Ora leiam: "E o senhor ia adiante deles, de dia
numa coluna de nuvens, para os guiar pelo caminho, e
de noite numa coluna de fogo, para os alumiar, para
que caminhassem de dia e de noite. Nunca tirou de
diante da face do povo a coluna de nuvens de dia, nem
a coluna de fogo, de noite."(Êxodo, 13, 21). E mais à
frente: "E o Anjo de Deus, que ia diante do exército de
Israel, se retirou, e ia atrás deles: também a coluna de
nuvens se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles.
E ia entre o campo dos egípcios e campo de Israel: e a
nuvem era escurecida para aqueles, e para estes
esclarecia a noite: de maneira que em toda a noite não
chegou um ao outro"(Êxodo, 14, 19-20). No segundo
livro dos reis, o profeta Elias foi elevado ao céu por um
carro de fogo: "E sucedeu que, indo eles andando e
falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo,
os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num
redemoinho"(Reis II, 2, 11). Num outro texto, o profeta
Isaías descreve as nuvens como meios de transporte:
"Eis que o senhor vem cavalgando numa nuvem ligeira,
e virá ao Egito: e os ídolos do Egito serão movidos
perante a sua face, e o coração dos egípcios se
derreterá no meio deles"(Isaías, 19,1). É curioso que
Deus, sendo um ser omnipresente, tenha a necessidade
de nuvens para se deslocar. A não ser que esse Deus
apenas o seja aos olhos daqueles que perante as suas
limitações não poderiam definir um ser extraterrestres,
equiparando-o a uma divindade. A descrição mais
completa sobre esses seres, no entanto, foi aquela
descrita pelo profeta Ezequiel. Lembrem-se de ler o
texto de mente aberta, tendo presente os arquétipos da
altura para definir algo que lhe era estranho, o que
significa que objetos ou veículos poderiam ser
confundidos com seres vivos, como aconteceu com a
locomotiva por parte dos índios. "E olhei, e eis que um
vento tempestuoso vinha do norte e uma grande
nuvem, com um fogo envolvente, e à volta um
resplendor, e no meio do fogo algo que parecia como
bronze refulgente, e no meio dele a figura de quatro
seres viventes. E esta era a sua aparência: havia neles
semelhanças de homem. Cada um tinha quatro caras e
quatro asas. E os pés deles eram direitos, e a planta dos
seus pés como planta do pé de bezerro; e cintilavam à
maneira de bronze muito polido(...) Com as asas
juntavam-se um ao outro. Não se voltaram quando
andavam, pois que cada um caminhava direito para a
frente(...) E tinham as suas asas estendidas para cima,
cada um duas, as quais se juntavam; e as outras duas
cobriam os seus corpos. E cada um caminhava direito
para a frente; para donde o espírito lhe dizia que
andassem, andavam; e quando andavam, não se
voltavam. Quando à semelhança com os seres viventes,
o seu aspecto era como o de carvões de fogo acesos,
como visões de archotes acesos que andavam entre os
seres vivos; e o fogo resplandecia, e do fogo saíam
relâmpagos(...) Enquanto eu olhava os seres viventes,
eis uma roda de fogo sobre a terra junto aos seres
viventes, nos quatro lados. O aspecto das rodas e a sua
obra era semelhante à cor do crisólio(...). Quando
andavam, deslocavam-se para os seus quatro costados;
não se voltavam quando andavam. E os seus aros eram
altos e espantosos, e cheios de olhos à volta nos
quatro(...). E sobre as cabeças dos seres viventes
aparecia uma expansão à maneira de cristal
maravilhoso, estendido por cima das suas cabeças(...).
E o som das suas asas quando andavam, como ruído de
multidão, como ruído de um exército. Quando paravam,
baixavam as suas asas(...). E sobre a expansão que
havia sobre as suas cabeças via-se a figura de um trono
que parecia de pedra de safira; e sobre a figura do
trono havia a semelhança que parecia de homem
sentado sobre ele(...). Como o aspecto do arco que
aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto
do resplendor em redor: este era o aspecto da
semelhança da glória do Senhor(Ezequiel, 1, 4-28) .
Mas os testemunhos da presença desses seres não se
ficam pela Bíblia, bem pelo contrário. Os deuses da zona
do Pacífico desceram do espaço entre trovões,
relâmpagos e estrondos. Na mitologia chinesa temos os
dragões que simbolizavam a divindade ou a
imortalidade, e que podemos, de uma forma análoga,
comparar com os cavalos de fogo que os índios
chamaram às locomotivas. Os Sumérios, Persas e
Egípcios, adoravam "deuses celestes" que eram
representados graficamente com rodas, esferas aladas e
"barcas voadoras". Uma das lendas do Tibete começa
com as seguintes palavras: "Há milhões de anos um
certo número de seres sobre-humanos, vindos de um
outro mundo superiormente evoluído, veio para a Terra
para acelerar o progresso do planeta e da humanidade
futura". Mas de todos os povos, aquele que mais
referências faz a esses seres é o povo indiano. As suas
escrituras remontam a um passado difícil de definir,
relatando histórias anteriores às mesmas. Nos cânticos
do Syavasva, no Rig-Veda, é dito o seguinte num dos
hinos dedicados aos Deuses: "Louvados sejam os que
cresceram no vasto aéreo ou no vasto espaço do
grandioso céu... Vinde, marut, vinde do céu, do ar, da
vossa morada; não vos retireis para o remoto! Vós,
homens relampejantes com os vossos pétreos projéteis,
violentos como o vento, vós, marut, de cólera
trovejante! Vós percorreis as noites, os dias, exercitais-
vos no ar, no espaço das lançadeiras. Quando
atravessais as planícies e as regiões intransitáveis,
marut, nunca sofreis danos. Quando, equilibrados
marut, homens do sol, homens do céu, largais em
desenfreada cavalgada, vossos corcéis nunca afrouxam
a corrida. Num só dia alcançais o fim do caminho.
Escutai, marut, a vossa grandeza é digna de ser
honrada, o vosso semblante digno de contemplar, como
o do sol. Vós cruzeis potentemente o espaço aéreo.
Nascidos juntos, criados juntos, tendes boas proporções
para crescer em beleza! Nem montanhas, nem
correntes vos detêm. Vós, marut, ides sempre onde vos
propondes. Percorreis o céu e a terra...". O que nos
relata aquele que escreveu este texto? Uma série de
superstições? O testemunho de uma imaginação fértil?
Essa seria a explicação do etnólogo de mentalidade
fechada, que também julgaria que "cavalo de fogo" era
uma mistificação dos índios, quando na realidade se
tratava de uma locomotiva. Essas escrituras, desde os
Vedas até às epopéias épicas do Ramayana e do
Mahabharata, estão repletas de referências a esses
seres divinos que se deslocavam em carros voadores.
No Rig-Veda fala-se da comodidade dos veículos, do
fato de se poder voar com eles para todos os lados
assim como atravessar as nuvens mais altas. Descreve-
se de uma forma pormenorizada esses mesmos veículos
que eram, geralmente, feitos de metais nobres, como o
ouro. No Mahabharata, várias são as referências a esse
respeito: - Ah, Uparicara Vasu! A espaçosa máquina
voadora irá até ti, e se te acomodares nesse veículo,
serás o único ser humano a assemelhar-se a uma
divindade.(Adi-parna 63; 11-16, 21-24) - Ah,
descendente de Kurus, essa pessoa malévola desceu
dessa carruagem voadora que pode mover-se para a
frente por todos os lados e é conhecida como
"saubhapura"(Vana-Parna 14; 15-22) - Quando ele
desapareceu do campo visual dos mortais, elevando-se
muito alto no céu, distinguiu milhares de veículos
aéreos estranhos.(Vana-Parna 42; 30-34) - Ele, o
predileto de Indra, entrou no palácio divino e viu
milhares de veículos voadores para os deuses, uns
postos de lado, outros em movimento.(Vana-Parna 43;
7-12) - Os grupos de marut chegaram em veículos
aéreos divinos, e Matali, depois de ter falado desta
maneira, levou-me (Arjuna) na sua carruagem voadora
e mostrou-me os outros veículos aéreos.(Vana-Parna
168; 10-11)
- Do mesmo modo, os homens movem-se pelo céu em
veículos aéreos que eles próprios decoram com cisnes e
são tão cómodos como palácios.(Vana-Parna 200; 52-
56) - Os deuses aparecem nos seus veículos voadores
para presenciar o combate entre Kripacarya e Arjuna. O
próprio Indra, senhor do céu, chegou com um objeto
voador especial que podia levar trinta e três seres
divinos.(Vana-Parna 274; 15-17) Mas as escrituras vão
muito mais longe, não se ficando pela descrição de
veículos voadores mas também de cidades no espaço.
No capítulo 3 do Sabhaparvan, um texto que faz parte
do Mahabharata, é dito que Maya, aquele que era
considerado como o arquiteto do Asuras, projetou um
salão nobre feito de ouro, prata e outros metais que foi
enviado para o céu com 8000 tripulantes. Faz-se
referência, igualmente, à cidade de Kuvera que era
considerada como a mais bela da galáxia, medindo,
depois de se converter para as medidas de hoje, cerca
de 550 por 800 quilômetros; refere-se que esta estava
suspensa no ar, repleta de inúmeros edifícios com
reflexos dourados. Nesse mesmo texto é dito que os
seres divinos viviam em enormes cidades no espaço de
onde saíam vários veículos de formas diversas. Uma
dessas cidades, de nome Hiranyapura, girava sobre o
seu eixo. Fora construída por Brama, possuindo armas
horríveis, desconhecidas dos humanos. No quinto livro
do Mahabharata existe um relato curioso a respeito
dessas armas: "Abrasado pela incandescência da arma,
o mundo retorceu-se e serpenteou. Os elefantes
crestaram e caminharam cambaleantes ... a água
ferveu, todos os peixes morreram... as árvores
desfaleceram umas atrás das outras... cavalos e carros
arderam... ofereceu-se um panorama estremecedor...
os cadáveres tinham ficado mutilados pelo calor
horrendo, pareciam nunca ter sido seres humanos.
Nunca houve arma tão horripilante! Nunca acreditamos
que pudesse existir semelhante arma!". Uma outra
lenda indiana diz-nos o seguinte: "Assim, o rei alojou-se
no carro celeste juntamente com o pessoal do harém,
as suas mulheres, os seus dignatários e um grupo de
cada estamento de cidadãos. Alcançaram os confins do
firmamento e por fim seguiram a rota do vento. O carro
celeste circundou a Terra, sobrevoou os oceanos e
depois seguiu caminho para a cidade de Avantis, onde
precisamente decorria uma festa. Depois de breve
interrupção, o rei retomou a viagem perante o olhar de
inúmeros espectadores que admiravam o carro celeste".
Esta lenda introduz-nos algo de novo. O veículo
pertencia a um rei e não a um deus, ou seja, era
tripulado por seres humanos e não por extraterrestres.
Se tomarmos a lenda da Atlântida, que sempre foi
considerada como um lugar onde a humanidade possuía
uma tecnologia avançada, e também os relatos feitos
nos Vedas e noutros livros, poderemos concluir que
esses veículos não eram apenas usados por deuses,
fossem eles extraterrestres ou intraterrenos, mas
também por uma certa hierarquia dentro das várias
comunidades humanas, embora em toda a literatura
sânscrita se faça questão de frisar que a técnica de
construção dos objetos voadores era de origem
exclusivamente divina. Mas deixemos por momentos
esses relatos do passado para que vos possa apresentar
a história de hoje. Tal como aquela que partilhei
convosco na semana passada sobre os povos
intraterrenos, esta também será apenas uma história.
Certamente que já compreenderam que para mim é
muito mais que isso, mas de mim para vocês será
sempre e unicamente uma história. Remontemos então
a um tempo que nenhum livro ou lenda alguma fez pode
registar. Regressemos ao primeiro ciclo solar. Um ciclo
solar é uma unidade de medida para definir a existência
temporal de um sistema solar e que se compõe por sete
ciclos, no fim dos quais o sol deixará de existir como tal.
Cada ciclo solar é composto por sete ciclos planetários
onde a humanidade evolui ao longo de várias etapas. A
título de curiosidade, digo-vos que atualmente estamos
no quinto ciclo planetário do segundo ciclo solar. No
primeiro ciclo solar, Vênus e Marte foram os únicos
planetas fertilizados pelos seres extraterrestres que
vieram em missão até este sistema solar. Aqui criaram
os primeiros povos humanos que depois evoluíram ao
longo de sete ciclos planetários. Os últimos ciclos, como
sempre acontece, foram ciclos de paz; ciclos que
permitiram às duas raças evoluir espiritualmente e
assim puderam dar grandes passos, desenvolvendo uma
tecnologia que não se tornou cega em mãos de criança,
mas consciente nos propósitos que a ela lhe foram
atribuídos. No fim do sétimo ciclo planetário, iniciou-se
o segundo ciclo solar. A raça extraterrestre que aqui
tinha chegado no princípio do primeiro ciclo solar,
delegou essa missão nos seres que agora terminavam a
sua aprendizagem tanto em Marte como em Vênus.
Quando ambos os planetas "adormeceram",
extinguindo-se a vida na sua superfície, esses seres
vieram para a Terra para darem continuidade ao plano
iniciado milhões de anos antes. Aqui criaram as
condições para que a humanidade pudesse nascer uma
vez mais. Fizeram da Terra um imenso laboratório,
dando vida aos oceanos e depois, através de
intervenções genéticas, permitiram que essa vida viesse
para terra. Deixaram a natureza seguir os seus
caminhos, interferindo apenas pontualmente para dar
pequenos empurrões, e assim possibilitando saltos
evolutivos maiores que aqueles que seriam possíveis
realizar sem essa interferência. No fim do segundo ciclo
planetário, criaram a primeira raça física, a terceira. No
princípio era uma raça andrógina, mas depois, com a
separação das energias que compõem o espírito,
criaram, por processos genéticos, um corpo masculino e
um outro feminino, surgindo, assim, a primeira raça
sexuada, aquela que vos relatei no texto anterior e que
deu origem aos povos do interior da terra. No quarto
ciclo, o ciclo Atlante, continuaram a acompanhar a
humanidade, não só a da superfície, como a
subterrânea. Tempos depois, deram-se a conhecer aos
povos intraterrenos e fizeram destes parceiros de um
plano iniciado no princípio do segundo ciclo solar. Desde
então também esses povos passaram a ser nossos
tutores, acompanhando-nos como um irmão mais velho.
Mas os tempos Atlantes não foram tempos de paz.
Grandes guerras foram travadas pelos deuses, como
sempre foram referidas nos textos sagrados; guerras
entre os seres extraterrestres que nos criaram e aqueles
que chegaram de outros lugares com intenções
colonizadoras. Sempre fomos protegidos dessas
interferências exteriores. Das batalhas travadas muitos
foram os registos que chegaram aos nossos tempos;
lutas entre as hostes de "Deus" contra as hostes do
"Diabo", forças contrárias que lutavam pela posse da
Terra. Termino o texto de hoje com mais um desses
relatos do passado que nos fala de uma batalha entre os
deuses. Refere-se ao deus Matali, fazendo parte do
Ramayana, uma das epopéias mais grandiosas do povo
indiano: "- Mais depressa, Matali!- disse Indra.- Apresa-
te com o meu carro celeste. O equânime Rama encontra
os seus inimigos...- Matali conduziu o carro, luminoso
como os raios solares, para o lugar onde o justiceiro
Rama encontrou os seus inimigos. "- Toma este carro
celeste!- gritou Matali para Rama.- Os deuses protegem
os justos. Vamos, sobe para este carro dourado, as
forças celestes protegem-te. Eu serei o teu condutor e
acelerarei o carro trovejante. "Adornado com roupagens
celestes, Rama saltou para o carro e travou uma batalha
tão formidável como nunca olhos humanos viram.
Deuses e mortais presenciaram a luta, viram comovidos
como Rama atacava com o carro celeste de combate.
Nuvens de projécteis mortíferos escureceram a face
resplandecente do firmamento. Tudo se tornou sombrio
por cima do campo de batalha. "Colinas, vales e
oceanos foram sacudidos por horríveis vendavais, o sol
brilhou palidamente. Como a batalha parecesse não ter
fim, Rama, na sua cólera, empunhou a arma de Brama,
que estava carregada com fogo celeste. A arma
refulgente era alada, e tão mortífera como o raio do
céu. Projetada com o arco circular, essa arma
relampejante precipitou-se violentamente para baixo e
atravessou o coração metálico de Ravan. Quando se fez
silêncio, começaram a chover flores celestes sobre a
ensangüentada planície, e ouviu-se, vinda do céu, a
música acalmante de umas harpas invisíveis" Na
próxima semana irei continuar a abordar este tema,
falando da Atlântica e do dilúvio que a destruiu. Antes
de terminar, no entanto, queria dizer-vos, uma vez
mais, que o conhecimento só é verdadeiramente
importante se em nós existir a vontade de o
compreender como instrumento de trabalho na
construção de uma sabedoria que seja nossa. Diante
das palavras de um homem sábio, por exemplo, apenas
ficamos com o conhecimento da sua sabedoria e não
com a sabedoria em si mesmo. Esta encontrá-la-emos
em nós, na compreensão que fizermos do mundo nessa
caminhada universal rumo à essência de nós próprios.
Por isso, caros amigos, não se fiquem pela parte
exterior e formal destas histórias que vos conto, pois
elas são apenas o papel de embrulho de algo mais
profundo, algo que nos permita trabalhar a nossa
verdadeira identidade, que é espiritual, e crescer num
despertar que nos quer conscientes dos verdadeiros
propósitos do Homem e do Universo.
(Nota: As citações referentes aos textos hindus foram
transcritas do trabalho realizado pelo professor Dillep
Kumar Kanjilal, em "Aparelhos voadores na Índia
antiga", que investigou toda a literatura Veda e todos os
textos clássicos).
(7)
Vimanas
O Império Rama existiu a pelo menos 15.000 anos
atrás,no norte da Índia. Aparentemente,existiu paralelo
à civilização atlante (que,pelos cálculos de Platão,deve
ter sido destruída a 12.000 anos atrás). Possuía cidades
sofisticadas,muitas ainda a serem encontradas no
deserto do Paquistão,norte e nordeste da Índia.
Algumas cidades com 5.000 anos já foram encontradas
por arqueólogos,e são literalmente inexplicáveis. Numa
época em que as pessoas deveriam estar vivendo em
tendas (se formos nos basear pelo Egito) essas cidades
já possuíam sistema de irrigação, esgoto, largas
avenidas e iluminação pública. E o mais fascinante:
quanto mais escavam,mais encontram vestígios de
outras cidades, ainda mais antigas,e ainda mais
modernas! Infelizmente os pesquisadores se
defrontaram com um lençol d'água e não podem cavar
mais.
A Cultura Plejaran
A LINHAGEM DE GIZEH: