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Curso: Extensivo OAB – Preparação da 1ª fase XXX EXAME

Disciplina: Direito Empresarial

Aula 01 – Teoria geral do direito empresarial

Professor: Igor Costa

Roteiro

1.0 Teoria geral do direito empresarial

Conceito de Direito Empresarial

È o ramo autônomo da ciência jurídica que tem como objetivo a analise de direitos e obrigações do
empresário ( incluindo no conceito a sociedade empresaria), bem as matérias correlatas a atividade
de empresários.

Figura do Empresário

a) Caracterização do empresário: Empresa x Empresário

Empresa é atividade econômica realizada pelo empresário

b) Elementos do conceito de empresário Art 966 código civil


Exerce atividade Profissional = Habitual
Econômica = Lucrativa
Organizada = Fatores de produção ( capital, mão de obra)

Código civil Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o
exercício da profissão constituir elemento de empresa.

Excessão do p.u do Art 966 CCB -Para os advogados essa regra não prevalece segundo o ART 16
da Lei n° 8906/94 (EOAB)

Enunciado 198 do Conselho de Justiça Federal – A inscrição do empresário na Junta Comercial


não é requisito para a sua caracterização, admitindo-se o exercício da empresa sem tal providência.
O empresário irregular reúne os requisitos do art. 966, sujeitando-se às normas do Código Civil e da
legislação comercial, salvo naquilo em que forem incompatíveis com a sua condição ou diante de
expressa disposição em contrário.
Enunciado 199 do Conselho de Justiça Federal – “ a inscrição do empresário ou sociedade
empresaria é requisito delineador de sua regularidade, e não da sua caracterização.

c) Legislação aplicável: Código civil Brasileiro e outras leis esparas.


Obs: Lei esparsas - Lei 1101/05 – lei de recuperação e falência
Lei de locações
Lei de cheque
Lei de duplicata
d) O empresário e o código de Defesa do consumidor

Relação incompatível com o código de defesa do consumidor


Toda vez que houver um Hipossuficiência ( vulnerabilidade técnica, econômica ou jurídica)
nas relações empresariais pode usar o CDC.

e) Exceções
 Profissional Liberal: p.u do art 966 CC

Art 966 Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício
da profissão constituir elemento de empresa.

 Sociedade simples: Art 997 a 1000 CC ( coletivo de profissionais liberais)


 Produtor rural. Art 971 CC

Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as
formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de
Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos
os efeitos, ao empresário sujeito a registro.

f) Registro do empresário / atividade empresária; art 967 a 969 CCB


 Registro do empresário /soc. Empresária: art 967 CCB ( Natureza Declaratória)

Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da


respectiva sede, antes do início de sua atividade.

 Local do registro: Junta comercial


 Natureza ; Constitutiva e declaratória
 Consequência do Registro: Personalidade Jurídica( blindagem patrimonial)
 Elementos do registro
Art. 968. A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha:
II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa que poderá ser substituída pela
assinatura autenticada com certificação digital ou meio equivalente que comprove
a sua autenticidade, ressalvado o disposto no inciso I do § 1o do art. 4o da Lei
Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;
 Atribuição dos registros públicos empresariais
g) Capacidade e incapacidade para ser empresário. Art 972 CCB
 Capcacidade civil: Art 3° CB
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da
vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

 Incapacidade superveniente: art 974 CB:

Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido,


continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo
autor de herança.

 Responsabilidade do empresário impedido: Art 973 CB


Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de
empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.
 Empresa jornalísticas Art 222CF
Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons
e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou
de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País
 Sociedade entre cônjuges: Art 977 a 979

Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros,
desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no
da separação obrigatória.

Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal,


qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio
da empresa ou gravá-los de ônus real.

Art. 979. Além de no Registro Civil, serão arquivados e averbados, no Registro


Público de Empresas Mercantis, os pactos e declarações antenupciais do
empresário, o título de doação, herança, ou legado, de bens clausulados de
incomunicabilidade ou inalienabilidade.

 Oneração/ alienação do patrimômio da empresa. Art 978 CCB

Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga


conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que
integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real

Nome empresarial Art 1.155 CB

Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de


conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa

Conceito: É o nome pelo qual o empresário se identifica perante terceiros

Espécies:

 Firma: espécie de nome empresarial formada por um nome civil – do


próprio empresário, no caso de firma individual, ou de um ou mais sócios,
no caso de firma social
 Denominação: Espécie de nome social ( sociedade) formado por qualquer
expressão linguística acrescida do objeto social

Obs:Obrigatoriedade do uso da firma / denominação

 Exceções: ME/ EPP; art 72 Lei ME/EPP

ME : fatura ate 360 mil por ano

Empresa de pequeno porte : de 360 mil a 4.8 milhoes de faturamento

Art. 72. As microempresas e as empresas de pequeno porte, nos termos da legislação civil,
acrescentarão à sua firma ou denominação as expressões “ Microempresa” ou “ Empresa de
Pequeno Porte” , ou suas respectivas abreviações, “ ME” ou “ EPP” , conforme o caso, sendo
facultativa a inclusão do objeto da sociedade

ENUNCIADO 48 – O disposto no parágrafo 1º do art. 9º da lei 9.099/1995 é


aplicável às microempresas e às empresas de pequeno porte

IMPORTANTE

Art. 9º Nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes comparecerão pessoalmente,
podendo ser assistidas por advogado; nas de valor superior, a assistência é obrigatória.

Art. 8º Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as
pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o
insolvente civil.

ENUNCIADO 135 (substitui o Enunciado 47) – O acesso da microempresa ou


empresa de pequeno porte no sistema dos juizados especiais depende da
comprovação de sua qualificação tributária atualizada e documento fiscal referente
ao negócio jurídico objeto da demanda. (XXVII Encontro – Palmas/TO).

Empresário Sob firma

Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou
abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do
gênero de atividade.

Possível a alienação do nome empresarial. Art 1164 CCB

 Nome empresarial ( razão social) versus nome fantasia (marca empresarial)

Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação.

ESCRITURAÇÃO . Art 1179 CCB

Contabilidade da atividade mediante escrituração de livros

Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de


contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em
correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial
e o de resultado econômico.

Situação da ME/EPP fica dispesanda a escrituração? Art 1179 CCB §2

§ 2o É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere


o art. 970.
Estabelecimento comercial – Art 1142 CC – O empresário tem o proprosito de
realizar a atividade econômica com o instrumental, o estabelecimento

Conceito: Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens


organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.

Natureza Júridica:

 Direito – disposição sobre os bens decorrentes de lei


 Fato – disposição de bens decorrente de vontade do empresário

Contrato de trespasse. Art 1144 a 11148 CB

 Registro da operação Art 1144

Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do
estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da
inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas
Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.

 Eficacia da alienação Art 1145

Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a
eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do
consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.

Sucessão de dívidas (Civeis). Art 1146CCB

Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos


anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor
primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos,
da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.

Sucessão em matéria tributária e trabalhista : Art 133 CTN e 448 E 448-A da CLT
Questões

Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXIX -
Primeira Fase

Álvares Florence tem um filho relativamente incapaz e consulta você, como advogado(a),
para saber da possibilidade de transferir para o filho parte das quotas que possui na
sociedade empresária Redenção da Serra Alimentos Ltda., cujo capital social se encontra
integralizado.

Apoiado na disposição do Código Civil sobre o assunto, você respondeu que

A é permitido o ingresso do relativamente incapaz na sociedade, bastando que esteja


assistido por seu pai no instrumento de alteração contratual.

B não é permitida a participação de menor, absoluta ou relativamente incapaz, em


sociedade, exceto nos tipos de sociedades por ações.

C não é permitida a participação de incapaz em sociedade, mesmo que esteja


representado ou assistido, salvo se a transmissão das quotas se der em razão de
sucessão causa mortis.

D é permitido o ingresso do relativamente incapaz na sociedade, desde que esteja


assistido no instrumento de alteração contratual, devendo constar a vedação do
exercício da administração da sociedade por ele.

2)Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXIX -
Primeira Fase

Luzia Betim pretende iniciar uma sociedade empresária em nome próprio. Para tanto,
procura assessoria jurídica quanto à necessidade de inscrição no Registro Empresarial
para regularidade de exercício da empresa.

Na condição de consultor(a), você responderá que a inscrição do empresário individual é

 A dispensada até o primeiro ano de início da atividade, sendo obrigatória a partir


de então.
 B obrigatória antes do início da atividade.
 C dispensada, caso haja opção pelo enquadramento como microempreendedor
individual.
 D obrigatória, se não houver enquadramento como microempresa ou empresa de
pequeno porte.

3) Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVII -
Primeira Fase
Roberto desligou-se de seu emprego e decidiu investir na construção de uma hospedagem
do tipo pousada no terreno que possuía em Matinhos. Roberto contratou um arquiteto para
mobiliar a pousada, fez cursos de hotelaria e, com os ensinamentos recebidos, contratou
empregados e os treinou. Ele também contratou um desenvolvedor de sites de Internet e
um profissional de marketing para divulgar sua pousada.

Desde então, Roberto dedica-se exclusivamente à pousada, e os resultados são


promissores. A pousada está sempre cheia de hóspedes, renovando suas estratégias de
fidelização; em breve, será ampliada em sua capacidade.

Considerando a descrição da atividade econômica explorada por Roberto, assinale a


afirmativa correta.

A A atividade não pode ser considerada empresa em razão da falta tanto de


profissionalismo de seu titular quanto de produção de bens.

B A atividade não pode ser considerada empresa em razão de a prestação de serviços


não ser um ato de empresa.

C A atividade pode ser considerada empresa, mas seu titular somente será empresário
a partir do registro na Junta Comercial.

D A atividade pode ser considerada empresa e seu titular, empresário,


independentemente de registro na Junta Comercial.

4) Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVI -
Primeira Fase

Cruz Machado pretende iniciar o exercício individual de empresa e adotar como firma,
exclusivamente, o nome pelo qual é conhecido pela população de sua cidade –
“Monsenhor”. De acordo com as informações acima e as regras legais de formação de
nome empresarial para o empresário individual, assinale a afirmativa correta.

A A pretensão de Cruz Machado é possivel, pois o empresário individual pode escolher


livremente a formação de sua firma.

B A pretensão de Cruz Machado não é possivel, pois o empresário individual deve


adotar denominação indicativa do objeto social como espécie de nome empresarial.

C A pretensão de Cruz Machado não é possivel, pois o empresário individual opera sob
firma constituída por seu nome, completo ou abreviado.

D A pretensão de Cruz Machado é possivel, pois o empresário individual pode


substituir seu nome civil por uma designação mais precisa de sua pessoa.
5) Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXV -
Primeira Fase

O empresário individual José de Freitas alienou seu estabelecimento a outro empresário


mediante os termos de um contrato escrito, averbado à margem de sua inscrição no
Registro Público de Empresas Mercantis, publicado na imprensa oficial, mas não lhe
restaram bens suficientes para solver o seu passivo.

Em relação à alienação do estabelecimento empresarial nessas condições, sua eficácia


depende

A da quitação prévia dos créditos trabalhistas e fiscais vencidos no ano anterior ao da


alienação do estabelecimento.

B do pagamento a todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso


ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.

C da quitação ou anuência prévia dos credores com garantia real e, quanto aos demais
credores, da notificação da transferência com antecedência de, no mínimo, sessenta
dias.

D D o consentimento expresso de todos os credores quirografários ou da consignação


prévia das importâncias que lhes são devidas.

GABARITO

1) D
2) B
3) D
4) 4
5) B

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