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30/12/2019 Moro perde status e sofre derrotas, mas segue popular em 1º ano com Bolsonaro - 30/12/2019 - Poder - Folha

GOVERNO BOLSONARO (HTTPS://WWW1.FOLHA.UOL.COM.BR/ESPECIAL/2018/GOVERNO-BOLSONARO)

Moro perde status e sofre derrotas, mas segue


popular em 1º ano com Bolsonaro
Presidente cita ex-juiz como opção para 2022 apesar de ignorar suas orientações e
derrubar aura de 'superministro'

30.dez.2019 às 2h00

EDIÇÃO IMPRESSA (https://www1.folha.uol.com.br/fsp/fac-simile/2019/12/30/)

Camila Mattoso (https://www1.folha.uol.com.br/autores/camila-mattoso.shtml)

Sergio Moro migrou em 2019 para o papel que seus adversários


BRASÍLIA
dizem que ele sempre exerceu, o de político.

O saldo ao final do primeiro ano como ministro da Justiça de Jair Bolsonaro


reúne derrotas, a perda do status de “superministro”, a revelação de indícios
de conduta parcial (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/07/mensagens-apontam-que-moro-interferiu-
em-negociacao-de-delacoes.shtml) como juiz da Lava Jato e ouvidos moucos a suspeitas

de corrupção (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/09/moro-contradiz-bolsonaro-e-diz-agora-que-inexiste-
documento-sobre-laranjas.shtml) em torno de integrantes do governo.

Mas, apesar de tudo isso, a manutenção de uma popularidade que o coloca,


segundo o próprio chefe, como forte opção à sua sucessão em 2022
(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/12/bolsonaro-diz-que-pais-estara-em-boas-maos-se-moro-for-candidato-em-

2022.shtml).

“O Moro tem um potencial enorme. Ele é adorado no Brasil. Pessoal fala que
ele deve encarar como presidente. Se o Moro vier, que seja feliz, não tem
Sua assinatura vale muito.
problema,
ENTENDA vai estar em boas mãos o Brasil”, disse Bolsonaro na última quinta-

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/12/moro-perde-status-e-sofre-derrotas-mas-segue-popular-em-1o-ano-com-bolsonaro.shtml 1/10
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feira (26). Ele já citou Moro como um vice que tornaria a chapa de ambos
“imbatível”.

Bolsonaro e Moro, no Planalto - Adriano Machado/Reuters

O ex-juiz da Lava Jato acabou de ser eleito pelo jornal britânico Financial
Times como uma das 50 personalidades mundiais que moldaram os anos de
2010 (https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/12/moro-e-eleito-uma-das-50-personalidades-dos-anos-10-pelo-
financial-times.shtml). Ele é o único brasileiro nessa lista.

E também é o ministro mais bem avaliado do governo


(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/12/em-um-ano-moro-se-firma-acima-de-bolsonaro-e-como-ministro-mais-

popular-diz-datafolha.shtml),
segundo o Datafolha —53% dos que dizem conhecê-lo
consideram seu trabalho bom ou ótimo, 17 pontos percentuais a mais dos
que avaliam positivamente o governo Bolsonaro
(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/12/reacao-da-economia-freia-perda-de-popularidade-de-bolsonaro-diz-

datafolha.shtml).

Em junho a Folha e outros veículos de comunicação começaram a publicar a


análise feita com o site The Intercept Brasil (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/07/veja-
o-que-ja-foi-publicado-pela-folha-com-base-em-mensagens-da-lava-jato.shtml) do vasto material recebido

após o vazamento das mensagens Sua assinatura


trocadas valepormuito.
integrantes da Lava Jato no
ENTENDA
aplicativo Telegram.

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/12/moro-perde-status-e-sofre-derrotas-mas-segue-popular-em-1o-ano-com-bolsonaro.shtml 2/10
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Em vários pontos, as mensagens indicam alinhamento entre o Ministério


Público, responsável pela acusação, e o juiz —autor da condenação que, após
confirmação das instâncias superiores, mandou para a cadeia e tirou da
disputa eleitoral de 2018 o ex-presidente Lula (PT).

Sua assinatura vale muito.


ENTENDA

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Sergio Moro ao lado de uma estátua do ex-primeiro-ministro Winston Churchill, em Toronto,


no Canadá, em dezembro de 2019 - Reprodução Instagram/@sf_moro

Moro sempre negou ter agido de forma parcial na Lava Jato


(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/06/nao-tenho-apego-ao-cargo-se-houver-irregularidade-saio-diz-moro-no-

senado.shtml),
ressaltando a confirmação pelas instâncias superiores da maioria
de suas sentenças. Ele diz ainda não reconhecer a autenticidade dos diálogos
vazados e diz que, mesmo que eles sejam verdadeiros, não caracterizam
nenhum desvio de conduta. As conversas obtidas pelo Intercept não foram a
única dor de cabeça de Moro.

Logo no início da gestão ele teve ignoradas recomendações sobre a aplicação


de uma das principais bandeiras de campanha de Bolsonaro, o afrouxamento
das regras para o porte e a posse de armas no Brasil. Embora tenha saído do
seu ministério, o texto nunca foi bancado de fato por Moro.

A sua bandeira pública anticorrupção também foi colocada à prova quando a


Folha revelou a existência de um esquema de candidaturas laranjas
(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/02/ministro-de-bolsonaro-criou-candidatos-laranjas-para-desviar-recursos-na-

patrocinado pelo então partido de Bolsonaro, o PSL, em


eleicao.shtml)

Pernambuco e Minas Gerais —neste estado comandado à época pelo atual


ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, na época da transição, Moro havia


dito que não assumiria o papel de ministro da Justiça com risco de
comprometer sua biografia. “E isso foi objeto de discussão e a afirmação do
senhor presidente eleito, que ninguém seria protegido se surgissem casos de
corrupção dentro do governo”, afirmou, à época.

Com a eclosão do escândalo das candidaturas de laranjas do PSL e a


Sua assinatura
manutenção de Álvaro Antônio vale muito.
no ministério
ENTENDA
(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/10/ministro-do-turismo-e-indiciado-pela-pf-em-investigacao-de-esquema-de-

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/12/moro-perde-status-e-sofre-derrotas-mas-segue-popular-em-1o-ano-com-bolsonaro.shtml 4/10
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laranjas-do-psl.shtml) por Bolsonaro, Moro passou a adotar o discurso de que não


faria o papel de ministro da Justiça de outros governos, que atuaram como
advogados do presidente e de colegas —apesar disso, chegou a se manifestar
publicamente em defesa de (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/10/moro-descarta-caixa-2-de-
bolsonaro-e-indica-ter-acesso-a-investigacao-sigilosa.shtml)Bolsonaro

(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/10/moro-descarta-caixa-2-de-bolsonaro-e-indica-ter-acesso-a-investigacao-

após a Folha publicar reportagem mostrando haver documentos e


sigilosa.shtml)

depoimento levantando a suspeita de caixa dois na campanha do presidente


(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/10/ex-assessor-e-planilha-implicam-bolsonaro-e-ministro-em-caixa-dois.shtml).

O ministro da Justiça, Sergio Moro, e o senador Flávio Bolsonaro, em evento na Câmara dos
Deputados - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ainda na questão da corrupção, Moro conviveu em 2019 com as


investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro que apontam a
existência de um esquema de desvio de dinheiro público por meio de
funcionários fantasmas (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/09/promotoria-investiga-carlos-
Sua assinatura vale muito.
bolsonaro-por-suposto-uso-de-funcionarios-fantasmas.shtml) e “rachadinhas” (devolução, por
ENTENDA
assessores, de parte ou a totalidade do salário) em gabinetes da família

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Bolsonaro, em especial o de Flávio (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/12/flavio-lavou-ate-r-


23-milhoes-com-imoveis-e-loja-de-chocolate-diz-promotoria.shtml), então deputado estadual e hoje
senador.

As suspeitas em torno do caso, cujo pivô é Fabrício Queiroz


(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/01/entenda-as-suspeitas-sobre-flavio-bolsonaro-e-o-ex-assessor-fabricio-

queiroz.shtml),
amigo de longa data da família, levaram a defesa de Flávio a
conseguir uma liminar no Supremo Tribunal Federal que paralisou
(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/07/toffoli-atende-a-pedido-de-flavio-bolsonaro-e-suspende-inquerito-com-

dados-do-coaf.shtml) por cerca de cinco meses investigações envolvendo dados


detalhados do antigo Coaf, o órgão de controle de atividades financeiras.

A suspensão determinada por Dias (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/07/toffoli-atende-a-


pedido-de-flavio-bolsonaro-e-suspende-inquerito-com-dados-do-coaf.shtml)Toffoli

(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/07/toffoli-atende-a-pedido-de-flavio-bolsonaro-e-suspende-inquerito-com-

dados-do-coaf.shtml),
presidente do STF, foi motivo de desentendimento entre Moro
e Bolsonaro, em um dos momentos mais tensos do ano. O ex-juiz se
mobilizou para reverter a decisão, o que irritou o presidente.

Antes disso, o órgão já era razão de outros desgastes. Embora não tenha sido
sua ideia, o ministro da Justiça encampou o projeto de colocá-lo sob seu
comando (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/07/em-meses-coaf-vai-de-simbolo-anticorrupcao-a-orgao-
esvaziado.shtml), com o argumento de que no seu guarda-chuva o funcionamento

seria mais dinâmico, auxiliando ainda mais investigações em andamento.

A resistência do Congresso, no entanto, acabou levando Bolsonaro a manejá-


lo, primeiro, de volta à Economia (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/05/veja-como-votaram-
os-deputados-sobre-a-retirada-do-coaf-da-pasta-de-moro.shtml) e, depois, para o Banco Central

(https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/12/camara-aprova-medida-provisoria-que-transfere-coaf-ao-banco-

central.shtml). 

O nome escolhido por Moro para o Coaf, o do auditor Roberto Leonel


(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/08/planalto-pressiona-guedes-a-tirar-aliado-de-moro-da-chefia-do-coaf.shtml),

um de seus principais aliados na Lava Jato, também foi trocado por outro,
escolhido pela equipe econômica e de agrado da maior parte do mundo
político. Sua assinatura vale muito.
ENTENDA

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/12/moro-perde-status-e-sofre-derrotas-mas-segue-popular-em-1o-ano-com-bolsonaro.shtml 6/10
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Moro assumiu com uma prometida “carta branca” de


(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/08/bolsonaro-muda-discurso-e-retira-carta-branca-prometida-a-

moro.shtml)Bolsonaro (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/08/bolsonaro-muda-discurso-e-retira-carta-

branca-prometida-a-moro.shtml) para agir e montar equipes, mas em diversos casos essa


realidade não se concretizou. Em agosto, Bolsonaro quase atropelou a
escolha da Polícia Federal (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/08/pf-decide-adiar-indicacao-de-
novo-chefe-do-rio-apos-interferencia-de-bolsonaro.shtml) para o comando de superintendências

estaduais e ameaçou até trocar o comandante do órgão, Maurício Valeixo


(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/08/apos-ameaca-de-bolsonaro-moro-diz-que-diretor-geral-da-pf-permanece-

no-cargo.shtml). 

A PF é subordinada ao Ministério da Justiça, e Valeixo virou chefe por escolha


de Moro. Os dois se conhecem há vários anos e trabalharam juntos na Lava
Jato.

Antes, Moro havia sido atropelado por Bolsonaro em pelo menos outros
cinco casos, entre eles a ordem de revogação da nomeação de uma suplente
(https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/02/moro-recua-de-nomeacao-de-especialista-em-seguranca-publica-para-

para um cargo de conselho vinculado ao ministério, Ilona Szabó,


conselho.shtml)

após pressão de bolsonaristas nas redes sociais.

Segundo interlocutores, Moro aceitou o convite de Bolsonaro para integrar o


seu ministério, e abandonar 22 anos de magistratura, com o intuito de não
permitir, no Brasil, a reedição do que ocorreu com a Operação Mãos Limpas,
na Itália, que desbaratou um gigantesco esquema de corrupção no país,
devastou o mundo político, mas posteriormente foi sufocada por ele.

Nesse ponto, o ministro da Justiça tentou em 2019 emplacar uma série de


medidas no Congresso, batizadas de pacote anticrime
(https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/12/nao-e-o-projeto-dos-sonhos-mas-vamos-em-frente-diz-moro-sobre-

pacote-anticrime.shtml).

Além de ter que ceder a prioridade legislativa para a reforma da Previdência


(https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/02/pacote-anticrime-nao-atrapalha-andamento-da-reforma-da-previdencia-

diz-moro.shtml), Moro viu seu pacote ser esvaziado em vários pontos


Sua assinatura vale muito.
(https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/12/entenda-como-ficaram-as-principais-propostas-de-moro-no-pacote-
ENTENDA
anticrime-aprovado-na-camara.shtml), entre eles a prisão logo após a segunda instância e a

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/12/moro-perde-status-e-sofre-derrotas-mas-segue-popular-em-1o-ano-com-bolsonaro.shtml 7/10
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ampliação do excludente de ilicitude para policiais, o que abrandaria a


possibilidade de punição a excessos da polícia.

O pacote aprovado foi recentemente sancionado por Bolsonaro


(https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/12/nao-e-o-projeto-dos-sonhos-mas-vamos-em-frente-diz-moro-sobre-

pacote-anticrime.shtml), com mais uma derrota a Moro —contra a posição pública de


seu ministro (https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/12/juiz-das-garantias-dificulta-elucidacao-de-casos-
complexos-diz-parecer-de-moro-a-bolsonaro.shtml), o presidente deu aval à medida incluída

pelos congressistas (https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/12/bolsonaro-sanciona-pacote-anticrime-


com-vetos-mas-mantem-juiz-de-garantias.shtml) que estabelece a figura do juiz das garantias
(https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/12/nao-havera-dificuldade-para-implementar-o-juiz-das-garantias-em-sp-

diz-presidente-do-tj-sp.shtml),
tirando do magistrado que preside a investigação a
responsabilidade sobre a sentença.

A medida é apontada no Congresso como uma resposta a excessos de Moro


na Lava Jato e pode tirar do caso Flávio Bolsonaro o juiz Flávio Itabaiana
(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/12/medida-sancionada-por-bolsonaro-limita-atuacao-de-juiz-linha-dura-no-

caso-flavio.shtml), criticado pela família do presidente —ele nega que tenha tido


essa motivação.

No campo da segurança pública, Moro tem comemorado publicamente,


seguidas vezes, a redução dos homicídios nas estatísticas oficiais
(https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/09/numero-de-assassinatos-no-brasil-cai-10-em-2018-mas-policias-matam-

mais.shtml) consolidadas pelo Ministério da Justiça.

Apesar de a segurança pública ser atribuição majoritária dos estados e de a


redução ter começado antes da gestão Bolsonaro, o ministro aponta um
maior rigor contra as facções criminosas no período como fator que
contribui para esse quadro.

Moro tem também como uma de suas apostas um projeto-piloto de ação


concreta do governo federal (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/08/apos-derrotas-em-serie-
pacote-de-seguranca-vira-teste-de-fogo-para-moro.shtml) no combate à criminalidade violenta no

país, o “Em Frente, Brasil”.

Cinco cidades, uma de cada região, receberam policiamento e recursos


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extras
ENTENDApara o combate à criminalidade. A ideia do ministro é estender a

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medida para mais municípios.

Em várias manifestações que fez ao longo do ano, Moro manifestou lealdade


a Bolsonaro e não se colocou como possível adversário dele. O ministro pode
também ser indicado para uma das duas vagas que se abrirão no STF
(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/05/bolsonaro-diz-que-vai-indicar-sergio-moro-para-vaga-no-stf.shtml) na

gestão de Bolsonaro, a de Celso de Mello em novembro de 2020 e a de Marco


Aurélio em julho de 2021.

O caso das mensagens do Telegram, aliado a críticas que ele fez ao STF pela
decisão que barrou a prisão de condenados logo após a segunda instância,
podem representar empecilhos a isso.

 
ALTOS E BAIXOS DE MORO EM 2019

Atritos

A divulgação de mensagens trocadas entre o então juiz da Lava Jato e


procuradores da operação colocou em dúvida a imparcialidade de Moro
como magistrado
Por 6 votos a 5, o Supremo Tribunal Federal voltou a barrar a prisão de
condenados logo após a segunda instância, instrumento defendido por
Moro. Decisão permitiu a soltura do ex-presidente Lula
Pacote anticrime foi desidratado na Câmara, perdendo medidas como o
excludente de ilicitude, e sancionado por Bolsonaro, que ignorou
sugestões de Moro, mantendo a criação do juiz das garantias, por
exemplo, instrumento criticado pelo ministro da Justiça

Fôlego

Popularidade de Moro segue estável; com 53% de aprovação, é o


ministro mais bem avaliado do governo Bolsonaro e tem números
melhores que os do próprio presidente
Após decisão do Supremo, ministro tem liderado esforço no Congresso
para nova legislação que permita a prisão de condenados em segunda
instância Sua assinatura vale muito.
ENTENDA

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Manifestações de rua têm sido convocadas desde a metade do ano em


todo o país para demonstrar apoio ao ex-juiz e à Lava Jato

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