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15a edição
Rio de Janeiro
2016
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, ou de partes dele,
sob quaisquer formas ou meios, sem permissão expressa da Escola.
REALIZAÇÃO
2 INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
O Papel da Intermediação Financeira
15
17
Classificação das Unidades Econômicas 17
Formas de Financiamento 18
Vantagens dos Intermediários Financeiros 19
Fixando Conceitos 2 21
4 INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Instituições Captadoras de Depósitos à Vista
35
37
Bancos Comerciais 37
Bancos Múltiplos 37
Caixa Econômica Federal (CEF) 38
Cooperativas de Crédito 38
Outras Instituições Financeiras que Podem Compor um Banco Múltiplo 38
Bancos de Investimento 38
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (Financeiras) 39
Sociedades de Arrendamento Mercantil (Leasing) 39
Sociedades de Crédito Imobiliário (SCI) 39
Outras Instituições Integrantes do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) 39
Associações de Poupança e Empréstimo (APEs) 40
Companhias Hipotecárias 40
Bancos de Desenvolvimento 40
Agências de Fomento 41
Bancos Estaduais de Desenvolvimento 41
SUMÁRIO 5
Bancos Múltiplos Oficiais com Carteira de Desenvolvimento 41
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) 41
Outras Instituições Financeiras 42
Cooperativas Centrais de Crédito 42
Bancos Cooperativos 42
Sociedades de Crédito ao Microempreendedor (SCMs) 42
Instituições Financeiras Auxiliares 43
Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVMs) e Distribuidoras de Títulos e 43
Valores Mobiliários (DTVMs)
Administradoras de Consórcio 43
Instituições Supervisionadas pela CVM, SUSEP e PREVIC 44
Fundos de Investimento 44
Companhias de Seguro 44
Companhias de Resseguro 44
Sociedades de Capitalização 45
Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPCs) 45
Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Fundos de Pensão) 45
Fixando Conceitos 4 47
5 INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Características dos Instrumentos Financeiros
49
51
Risco 51
Liquidez 51
Rentabilidade 51
Instrumentos de Captação Emitidos por Instituições Financeiras 52
Depósitos à Vista 52
Depósitos a Prazo 52
Depósitos de Poupança 52
Letras de Câmbio 52
Letras Financeiras 53
Letras Hipotecárias 53
Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) 53
Letra de Crédito Imobiliário (LCI) 53
Certificados de Depósito Interfinanceiro (CDI) 54
Instrumentos Financeiros Emitidos por Empresas Não Financeiras 54
Ações 54
Debêntures 55
Notas Promissórias 55
Fundos de Investimento 55
Definições 55
Classificação 55
Títulos do Tesouro Nacional 56
Derivativos 56
Definição 56
Futuros 57
Opções 57
Swaps 58
Fixando Conceitos 5 59
6 MERCADO FINANCEIRO
6 SEGMENTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Mercado Monetário
61
63
Mercado de Capitais 64
Mercado Primário 64
Mercado Secundário 64
Mercado de Crédito 66
Mercado de Câmbio 66
Mercado Primário de Câmbio 66
Mercado Secundário (ou Interbancário) de Câmbio 67
Fixando Conceitos 6 69
7 ADMINISTRAÇÃO DE RISCO
Riscos Incorridos pelas Instituições Financeiras
71
73
Risco de Crédito 73
Risco de Liquidez 74
Risco de Mercado 74
Risco Operacional 74
Risco de Insolvência 75
Risco Legal 75
Riscos Incorridos pelos Investidores Individuais 75
Fixando Conceitos 7 77
8 POLÍTICA ECONÔMICA
Política Monetária
79
81
Definição e Objetivos 81
Instrumentos Clássicos de Política Monetária 82
Política Fiscal 83
Política Cambial 84
Fixando Conceitos 8 85
TESTANDO CONHECIMENTOS 87
GABARITO 103
SUMÁRIO 7
8 MERCADO FINANCEIRO
1
MERCADO FINANCEIRO:
CONCEITOS E FUNÇÕES
UNIDADE 1 9
10 MERCADO FINANCEIRO
CONCEITOS BÁSICOS
Investimento e poupança constituem o cerne de todo o sistema financeiro.
Entende-se por poupança a parte da renda não consumida e, por investimento,
a utilização de recursos, próprios ou de terceiros, para ampliar a capacidade
produtiva. O indivíduo racional concorda em trocar um poder de consumo
presente e certo por um poder de consumo futuro e incerto se houver a
expectativa de que este será maior do que o primeiro.
UNIDADE 1 11
FUNÇÕES BÁSICAS DO MERCADO
FINANCEIRO
Para que exista investimento é necessário que haja formação prévia ou
simultânea de poupança e que existam instituições e mecanismos capazes de
transformar poupança em investimento. O mercado financeiro possibilita que
as unidades econômicas (isto é, famílias, empresas e governos que compõem as
sociedades), também chamadas de agentes econômicos, sejam colocadas em
contato, direto ou indireto, a um custo mínimo e com as menores dificuldades
possíveis. Dessa forma, a utilização dos recursos financeiros da economia
pode ser otimizada, resultando em um aumento geral da produtividade, da
eficiência e do bem-estar da sociedade.
12 MERCADO FINANCEIRO
Fixando Conceitos 1
FIXANDO CONCEITOS 1 13
14 MERCADO FINANCEIRO
2
INTERMEDIAÇÃO
FINANCEIRA
UNIDADE 2 15
16 MERCADO FINANCEIRO
O
processo de intermediação financeira pode ser entendido como a
captação de recursos junto às unidades econômicas superavitárias,
por instituições financeiras e o seu subsequente repasse para
unidades econômicas deficitárias. Esta unidade busca descrever o papel
desempenhado pelos intermediários financeiros nas transferências de
recursos entre poupadores e tomadores.
O PAPEL DA INTERMEDIAÇÃO
FINANCEIRA
Classificação das Unidades Econômicas
Pode-se dizer que a economia é composta por intermediários financeiros
e unidades econômicas (por exemplo: famílias, empresas e governos que
compõem as sociedades).
UNIDADE 2 17
Formas de Financiamento
A atividade de intermediação financeira justifica-se como elo entre, por um
lado, as Unidades Superavitárias – USs (que têm sobra de caixa) – e, por
outro lado, as Unidades Deficitárias – UDs (que necessitam de financiamento).
Ou seja, os intermediários financeiros proporcionam um encontro entre os
recursos financeiros excedentes das USs e as necessidades de financiamento
das UDs. A atividade de intermediação financeira nasceu da necessidade de
aumento da eficiência das transferências de recursos financeiros entre as
Unidades Econômicas – UEs.
18 MERCADO FINANCEIRO
O financiamento indireto, mostrado pelas linhas cheias, dá-se no
lado esquerdo do esquema, com a troca de créditos adiantados pelas
instituições financeiras por títulos diretos (por exemplo, uma nota
promissória) entregues pela UD; e, do lado direito, pela troca feita entre
as IFs, que oferecem ativos financeiros (por exemplo, um depósito à
vista), e as USs, que nelas depositam seus excessos (ociosos) de caixa.
Note-se que esses depósitos das USs representam, de fato, um empréstimo
temporário concedido às IFs.
O spread bancário justifica-se em parte pelos custos dos bancos com a obtenção
de informações, mas pode também ser explicado pelo caráter, até certo ponto,
oligopolista que possuíam na concessão de crédito. A transformação dos
departamentos financeiros das grandes empresas em autênticas instituições
financeiras – somada ao crescimento dos investidores institucionais e ao
crescente papel desempenhado pelas empresas de classificação de risco,
significou uma quebra da posição hegemônica das instituições bancárias e a
perda de parte importante de sua clientela, particularmente as empresas de
maior porte.
UNIDADE 2 19
A assimetria de informação ocorre quando uma das partes de uma transação
está mais informada do que a outra. Quando há assimetria de informação, os
conflitos de interesse entre as partes tendem a ocorrer.
20 MERCADO FINANCEIRO
Fixando Conceitos 2
FIXANDO CONCEITOS 2 21
22 MERCADO FINANCEIRO
3
SUPERVISÃO DO
SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL
UNIDADE 3 23
24 MERCADO FINANCEIRO
O
Sistema Financeiro Nacional (SFN) é formado por diferentes tipos de
instituições financeiras e seus respectivos agentes regulamentadores e
supervisores. No Brasil, o SFN foi reconfigurado completamente durante
as reformas do período 1964-67, quando foram criados órgãos normativos e
supervisores, e delimitadas as áreas de competência de cada um.
ÓRGÃOS NORMATIVOS
Os órgãos normativos são responsáveis pela regulamentação do sistema
financeiro. São três os órgãos normativos do Sistema Financeiro Nacional, cada
um sendo responsável por um determinado segmento do sistema.
UNIDADE 3 25
Conselho Nacional de Seguros Privados
(CNSP)
O CNSP é o órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da política
de seguros privados. É composto pelo ministro da Fazenda (Presidente),
representante do Ministério da Justiça, representante do Ministério da
Previdência Social, superintendente da Superintendência de Seguros Privados,
representante do Banco Central do Brasil e representante da Comissão de
Valores Mobiliários. Cabe ao CNSP:
ENTIDADES SUPERVISORAS
Essas entidades são responsáveis por supervisionar o bom funcionamento do
Sistema Financeiro Nacional. Supervisionam o segmento do sistema financeiro
pelo qual são responsáveis, juntamente com o órgão normativo a que estão
subordinadas.
26 MERCADO FINANCEIRO
Mais especificamente, são atribuições do BACEN:
11. controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país. Esta função é cada vez
menos importante, uma vez que os movimentos de capitais têm sido
liberalizados. Entretanto, todas as operações externas devem ser registradas
no BACEN.
UNIDADE 3 27
Os itens 7 a 10 correspondem ao papel do BACEN de supervisionar e de
fiscalizar as instituições financeiras. A preocupação central do BACEN é evitar a
ocorrência de crises sistêmicas, em que a quebra de uma instituição bancária,
principalmente de grande porte, possa levar à quebra de outras, gerando uma
corrida bancária. Cabe ao BACEN, portanto, verificar a situação financeira das
instituições bancárias. O Banco Central do Brasil segue, desde 1994, as regras
de supervisão bancária propostas pelo Acordo da Basileia, aprovado em 1988,
pelo Comitê de Supervisão Bancária, instituído pelo Banco para Compensações
Internacionais (BIS – Bank for International Settlements).
28 MERCADO FINANCEIRO
• assegurar o acesso do público às informações sobre valores mobiliários
negociados e às companhias que os tenham emitido;
UNIDADE 3 29
• zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados
supervisionados;
Sua criação já vinha sendo defendida havia algum tempo por diversos
segmentos da economia, incluindo o de Previdência Complementar, além
de organizações internacionais, como, por exemplo, a Organização para
Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE –, em função do expressivo
desenvolvimento do setor no Brasil, que passou a demandar maior estrutura
de sua entidade de supervisão. Assim, para adequar a estrutura da entidade
supervisora ao tamanho e às necessidades do setor supervisionado, fez-se
necessária a criação de um órgão que, ao contrário da antiga secretaria,
possui autonomia administrativa e financeira (gerada pela criação da Taxa de
Fiscalização e Controle – TAFIC), patrimônio próprio, vinculação ao Ministério
da Previdência Social e atuação em todo o território nacional.
Compete à PREVIC:
30 MERCADO FINANCEIRO
IV. autorizar:
a) a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de
Previdência Complementar, bem como a aplicação dos respectivos
estatutos e regulamentos de planos de benefícios;
UNIDADE 3 31
32 MERCADO FINANCEIRO
Fixando Conceitos 3
(a) V,F,F,V,F
(b) V,V,F,F,V
(c) F,V,F,F,V
(d) V,F,F,V,V
(e) F,F,V,F,V
FIXANDO CONCEITOS 3 33
34 MERCADO FINANCEIRO
4
INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS
UNIDADE 4 35
36 MERCADO FINANCEIRO
E
sta unidade busca apresentar as principais instituições financeiras que
compõem o Sistema Financeiro Nacional (SFN). Primeiramente, serão
apresentadas instituições financeiras supervisionadas pelo BACEN,
agrupadas da seguinte maneira:
INSTITUIÇÕES CAPTADORAS
DE DEPÓSITOS À VISTA
Bancos Comerciais
Tradicionalmente, a característica essencial que distingue um banco comercial
dos demais tipos de instituição financeira é o fato de aceitar – ou seja, a
emitir – depósitos à vista. Atualmente, no Brasil, outras instituições – bancos
múltiplos com carteira comercial, caixas econômicas e cooperativas de crédito
– são também autorizadas a captar depósitos à vista. Por captar e emitir esse
tipo de depósito, que faz parte do conceito de meios de pagamento, essas
instituições intermedeiam a maior parte dos pagamentos realizados pelos
agentes econômicos.
Bancos Múltiplos
Os bancos múltiplos são instituições constituídas por duas ou mais das
seguintes carteiras: comercial, de investimento, de desenvolvimento, de crédito
imobiliário, de arrendamento mercantil (ou leasing) e de crédito, financiamento
e investimento (ou financeira); sendo que uma delas tem que ser comercial ou
de investimento. As operações que realizam estão sujeitas às mesmas normas
legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes
às suas carteiras, quais sejam banco comercial, banco de investimento, banco
de desenvolvimento, entidade de crédito imobiliário e financeira. A carteira de
desenvolvimento somente pode ser operada por banco público.
UNIDADE 4 37
Caixa Econômica Federal (CEF)
A CEF é um dos maiores bancos múltiplos brasileiros. Foi criada em 1969 com
a unificação de caixas econômicas federais que tinham autonomia estadual.
Capta diversos tipos de depósitos e administra fundos de investimento, da
mesma forma que os bancos múltiplos com carteira de investimento. Direciona
a maior parte de seus empréstimos ao setor de habitação, sendo que, com
a incorporação do espólio do Banco Nacional da Habitação (BNH), em 1986,
passou a administrar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e a
financiar projetos nas áreas de saneamento urbano e infraestrutura. A CEF
detém o monopólio de loterias federais.
Cooperativas de Crédito
As cooperativas de crédito são instituições sem fim lucrativo que podem se
originar da associação de funcionários de uma mesma empresa, ou grupo
de empresas, ou de profissionais de determinado segmento, devendo
possuir o número mínimo de 20 cooperados. Podem captar depósitos à
vista e a prazo somente de associados. Seus depósitos não estão sujeitos ao
depósito compulsório no Banco Central. Outras operações passivas incluem
empréstimos, repasses e refinanciamentos de outras entidades financeiras,
além de doações. Suas operações ativas são, principalmente, empréstimos a
seus associados e aplicações no mercado financeiro. Entretanto, as cooperativas
de crédito sofrem algumas restrições quanto a operações no mercado
financeiro: não têm acesso ao Serviço de Compensação de Cheques e Outros
Papéis, e não podem manter conta de reserva bancária no BACEN. Assim,
uma cooperativa de crédito só pode oferecer produtos aos seus cooperados
se mantiver convênio com um banco.
OUTRAS INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS QUE PODEM
COMPOR UM BANCO MÚLTIPLO
Bancos de Investimento
São instituições financeiras voltadas para a captação e financiamentos de
médio e longo prazos, normalmente voltados ao investimento de empresas,
bem como a operações diversas na área das sociedades anônimas, como a
colocação de ações. Os bancos de investimento são, fundamentalmente,
bancos atacadistas, contrastando com a atuação dos bancos comerciais no
varejo bancário. Suas atribuições básicas são a subscrição de ações e de títulos,
financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de
giro, administração de fundos e aconselhamento de empresas em operações
de fusão e aquisição.
38 MERCADO FINANCEIRO
Sociedades de Crédito, Financiamento
e Investimento (Financeiras)
Até o final da década de 1970, as financeiras eram instituições especializadas
na concessão de crédito ao consumidor de bens de consumo duráveis, que
captavam recursos através da colocação de letras de câmbio. Atualmente,
fazem também empréstimos pessoais e disputam com os bancos o crédito
consignado com desconto em folha de pagamento. Algumas das maiores
financeiras se transformaram em bancos múltiplos após 1988 ou foram
adquiridas por bancos.
OUTRAS INSTITUIÇÕES
INTEGRANTES DO SISTEMA
FINANCEIRO DA HABITAÇÃO (SFH)
O Sistema Financeiro da Habitação (SFH) foi montado no período das reformas
do sistema financeiro de 1964-67, constituindo-se em um subsistema
financeiro especializado em financiamentos para a construção e a aquisição
da casa própria. Até 1986, o SFH era comandado pelo Banco Nacional da
Habitação (BNH), cuja principal fonte de recursos era o Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço (FGTS), criado em 1967. O BNH concedia financiamentos
habitacionais e para saneamento através de agentes autorizados, como as SCIs
e as cooperativas habitacionais. Em 1986, o BNH foi extinto, e suas atribuições
transferidas para a Caixa Econômica Federal.
UNIDADE 4 39
Atualmente, integram o SFH, na qualidade de agentes financeiros, os bancos
múltiplos com carteira de crédito imobiliário, as caixas econômicas, as SCIs, as
Associações de Poupança e Empréstimos (APE), as companhias de habitação,
as fundações habitacionais, os institutos de previdência, as companhias
hipotecárias, as carteiras hipotecárias dos clubes militares, os montepios
estaduais e municipais, e as entidades e fundações de Previdência Privada.
Companhias Hipotecárias
As companhias hipotecárias são sociedades anônimas que têm por objetivos,
entre outros: conceder financiamentos para a construção, reforma ou
comercialização de imóveis residenciais, ou comerciais e lotes urbanos;
comprar, vender, refinanciar e administrar créditos hipotecários próprios
ou de terceiros; administrar fundos de investimento imobiliário; e repassar
recursos destinados ao financiamento da construção ou aquisição de imóveis
residenciais. Às companhias hipotecárias não se aplicam as normas do SFH.
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO
Os bancos de desenvolvimento são instituições financeiras públicas, que visam
promover o desenvolvimento econômico e social em sua área de atuação.
Para isso, fornecem recursos financeiros para o financiamento, a médio e
longo prazos, de programas e projetos capazes de gerar desenvolvimento.
Em tese, atuam de forma semelhante aos bancos de investimento. É comum
que bancos de desenvolvimento sirvam de instrumento estatal de execução
de política industrial. No Brasil, existem quatro tipos de instituição financeira
incluídos nessa definição: as agências de fomento, os bancos estaduais de
desenvolvimento, os bancos múltiplos oficiais com carteira de desenvolvimento
e, o mais importante de todos, o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES).
40 MERCADO FINANCEIRO
Agências de Fomento
As agências de fomento têm como objeto social a concessão de financiamento
de capital fixo e de giro associada a projetos na unidade da federação onde
tenham sede. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima
de capital fechado e estar sob o controle de uma Unidade da Federação,
sendo que cada unidade só pode constituir uma agência de fomento.
Tais entidades têm status de instituição financeira, mas não podem captar
recursos junto ao público, recorrer ao redesconto, ter conta de reserva no
Banco Central, contratar depósitos interfinanceiros na qualidade de depositante
ou de depositária e nem ter participação societária em outras instituições
financeiras. Algumas das atuais agências de desenvolvimento surgiram para
substituir os bancos estaduais de desenvolvimento.
UNIDADE 4 41
de execução da política de investimentos do Governo Federal. Tem como
objetivo destinar recursos financeiros para empresas brasileiras, cujos
empreendimentos contribuem para o desenvolvimento econômico e social
do país. Desde sua criação até hoje, tem sido o principal financiador de
longo prazo no Brasil. Os empréstimos do BNDES são concedidos tanto
diretamente quanto através de instituições financeiras credenciadas, como
bancos múltiplos e caixas econômicas.
OUTRAS INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS
Cooperativas Centrais de Crédito
São formadas por cooperativas de créditos individuais (singulares). Organizam
em maior escala as estruturas de administração e de suporte de interesse
comum das cooperativas singulares filiadas, exercendo sobre elas, entre outras
funções, supervisão de funcionamento, capacitação de administradores,
gerentes e associados, e auditoria de demonstrações financeiras.
Bancos Cooperativos
São bancos comerciais ou bancos múltiplos com carteira comercial controlados
por cooperativas centrais de crédito. A constituição e o funcionamento de
bancos cooperativos subordinam-se à legislação e à regulamentação
em vigor, aplicáveis aos bancos comerciais e aos bancos múltiplos em
geral. Assim, diferentemente do que ocorre com as cooperativas de crédito,
os bancos cooperativos têm acesso ao serviço de compensação de cheques
e à conta de reservas bancárias.
Sociedades de Crédito ao
Microempreendedor (SCMs)
As SCMs foram criadas em 2001 como entidades cujo objeto social exclusivo
é a concessão de financiamentos e a prestação de garantias às pessoas físicas,
bem como a pessoas jurídicas classificadas como microempresas, com vistas
a viabilizar empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial
de pequeno porte. São impedidas de captar, sob qualquer forma, recursos
junto ao público, bem como emitir títulos e valores mobiliários destinados à
colocação e oferta públicas. Devem ser constituídas sob a forma de companhia
fechada ou de sociedade por quotas de responsabilidade limitada.
42 MERCADO FINANCEIRO
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
AUXILIARES
Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários
(CTVMs) e Distribuidoras de Títulos e
Valores Mobiliários (DTVMs)
As corretoras e as distribuidoras são instituições financeiras autorizadas a
operar em Bolsas de Valores e de Mercadorias e Futuros. Estas instituições
compram, vendem e distribuem títulos e valores mobiliários por conta de
terceiros, cobrando taxas e comissões por seus serviços. Possuem um vasto
rol de atividades, que incluem: lançamento público de ações, administração
de carteiras e custódia de valores mobiliários, administração de fundos de
investimento, operações no mercado aberto e intermediação de operações
de câmbio. Tais instituições necessitam de autorização prévia do Banco
Central do Brasil para serem constituídas, estando sujeitas à fiscalização da
própria Bolsa de Valores, da CVM e do Banco Central.
Administradoras de Consórcio
São empresas prestadoras de serviços em administração de grupos de
autofinanciamento denominados consórcio. Um consórcio é um grupo
fechado de pessoas físicas ou jurídicas, que contribuem, em igualdade de
condições, com o objetivo de contemplar seus integrantes com crédito a ser
utilizado na compra de um produto indicado no contrato. Os produtos mais
contratados são, pela ordem, veículos, eletroeletrônicos e imóveis. A expansão
do mercado de consórcio tende a ser inversamente relacionada à taxa de
juros – quanto mais elevadas forem as taxas de juros dos empréstimos, maior
o interesse em aderir a um consórcio.
UNIDADE 4 43
INSTITUIÇÕES SUPERVISIONADAS
PELA CVM, SUSEP E PREVIC
As instituições financeiras supervisionadas pela SUSEP, CVM e PREVIC podem
ser classificadas como investidores institucionais. Na maioria dos países, os
investidores institucionais são os maiores administradores de recursos de terceiros
de todo o sistema financeiro. Seu crescimento no Brasil estimula o desenvolvimento
do mercado de capitais, na medida em que se tornam importantes participantes
nos mercados acionários e de títulos privados.
Fundos de Investimento
Os fundos de investimento (fundos mútuos) são instituições financeiras que
reúnem, em fundo comum, os recursos de muitos investidores, vendendo-lhes
cotas de participação e investindo esse pool de recursos em títulos e ações.
De todos os investidores institucionais, os fundos mútuos, em seu conjunto,
são os que administram o maior volume de recursos. Em muitos países, esses
fundos têm crescido em detrimento da base tradicional de depósitos dos
bancos, apesar de não haver qualquer tipo de seguro para os cotistas em caso
de quebra de um fundo mútuo.
Companhias de Seguro
Essas instituições financeiras sofrem forte regulamentação governamental.
A constituição e o funcionamento das companhias seguradoras estão sujeitos
à autorização da SUSEP. Além disso, só podem operar em ramos de seguro
para os quais tenham a necessária autorização da SUSEP, além de não
poderem explorar qualquer outro ramo de comércio ou indústria. A legislação
estabelece, também, o capital mínimo necessário para a constituição de uma
companhia seguradora, de modo a possuir capacidade econômico-financeira
para honrar seus compromissos. As companhias de seguro ainda devem
acumular reservas para o pagamento de eventuais sinistros.
Companhias de Resseguro
Uma companhia de resseguro é uma instituição financeira que aceita
a transferência de riscos de seguradoras ou de outras resseguradoras.
Nas operações de resseguro, a resseguradora concorda em indenizar integral
ou parcialmente uma perda na qual a companhia cedente possa incorrer em
certos tipos de apólices emitidas por ela. Em contrapartida, a cedente paga
uma comissão, chamada de prêmio, e fornece à resseguradora as informações
necessárias para estimar, precificar e gerir os riscos cobertos pelo contrato
de resseguro estabelecido. O resseguro é uma atividade eminentemente
internacional, dado o porte das operações. Em geral, uma resseguradora
repassa a outras resseguradoras parte dos riscos assumidos originalmente,
operação que é conhecida como retrocessão.
44 MERCADO FINANCEIRO
O IRB-Brasil Re foi criado em 1939 com o objetivo de regular o cosseguro, o
resseguro e a retrocessão. Teve papel fundamental no desenvolvimento do
mercado de seguros brasileiro. Até 2007, possuía o monopólio do resseguro
no Brasil. Entretanto, com o advento da Lei Complementar no 126, de 15 de
janeiro de 2007, passou-se a prever, a partir de 2008, a participação de outras
companhias nas operações de resseguro no Brasil, e as funções regulatória e
normativa do setor foram transferidas para a SUSEP e para o CNSP.
Sociedades de Capitalização
As sociedades de capitalização emitem títulos de capitalização que têm
por objeto o depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante,
o qual terá, depois de cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar
parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros estabelecida Atenção
contratualmente. Os títulos de capitalização conferem, ainda, quando As operações ativas desses quatro tipos
previsto, o direito de concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro. de entidade supervisionadas pela SUSEP
estão concentradas em aplicações em
títulos públicos, principalmente através
As EAPCs podem ser constituídas unicamente sob a forma de sociedades A partir do Plano Real, o setor de seguros
apresentou taxas de crescimento elevadas,
anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter o que se explica não apenas pela relativa
previdenciário concedidos em forma de renda continuada ou pagamento manutenção da estabilidade de preços, mas
único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas. Esse mercado é dominado pelas também pela maior confiança do público
na manutenção das regras do mercado.
empresas de seguro vinculadas aos grandes bancos.
O crescimento mais do que proporcional do
segmento de Previdência Aberta se deveu
às mudanças que têm ocorrido no sistema
Entidades Fechadas de Previdência de Previdência Pública.
UNIDADE 4 45
exclusivamente, aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas, ou
aos servidores da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios,
ou aos associados, ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional,
classista ou setorial.
46 MERCADO FINANCEIRO
Fixando Conceitos 4
FIXANDO CONCEITOS 4 47
48 MERCADO FINANCEIRO
5
INSTRUMENTOS
FINANCEIROS
UNIDADE 5 49
50 MERCADO FINANCEIRO
O s instrumentos financeiros são emitidos por instituições financeiras,
por empresas e pelo Governo. Cada instrumento possui características
próprias de risco, de liquidez e de rentabilidade.
CARACTERÍSTICAS DOS
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Risco
O risco de um investimento está associado à sua rentabilidade. A expectativa
é que, quanto maior o risco esperado, maior a rentabilidade da operação.
Entretanto, alguns instrumentos emitidos por instituições financeiras têm
risco próximo de zero se o valor da aplicação obedecer a certo limite: o
investidor que mantiver, em um determinado banco, o total de seus depósitos
à vista, a prazo e de poupança, limitado a R$ 250 mil, tem garantidas às suas
aplicações, mesmo que o banco “quebre” (entre em processo de liquidação
extrajudicial).
Liquidez
A liquidez de uma aplicação financeira depende de seu prazo – quanto menor
o prazo, maior a liquidez esperada – e de haver um mercado secundário que
negocie o título – por exemplo, as ações emitidas por grandes empresas são
geralmente negociadas em Bolsa. Depósitos em bancos não são negociáveis, mas
são de curto prazo; portanto, são considerados líquidos em razão do prazo.
Rentabilidade
A rentabilidade dos instrumentos financeiros é determinada pelo mercado,
com exceção dos depósitos de poupança. As ações são instrumentos de
renda variável. Os instrumentos de renda fixa podem ser classificados como
prefixados – quando os juros nominais para o investidor são fixados no momento
em que é adquirido – ou pós-fixados, quando a remuneração é indexada, por
exemplo, à variação de índices de preços, à taxa SELIC, à taxa de câmbio.
UNIDADE 5 51
INSTRUMENTOS DE CAPTAÇÃO
EMITIDOS POR INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS
Depósitos à Vista
São também denominados depósitos em conta-corrente. Não são remunerados,
mas são os mais líquidos e, como já citado anteriormente, até um certo limite,
são livres de risco.
Depósitos a Prazo
É a denominação oficial dos Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e dos
Recibos de Depósito Bancário (RDBs), sendo atualmente a mais importante
fonte de captação de recursos dos bancos. Os CDBs têm prazos mínimos que,
geralmente, variam de 30 a 120 dias. São títulos nominativos de renda fixa,
e o rendimento pode ser prefixado ou pós-fixado e faz parte da modalidade
depósito a prazo, ou seja, é um título de renda fixa emitido pelos bancos em
que a remuneração e o prazo são negociados no momento da aplicação.
Depósitos de Poupança
Mais conhecidos como caderneta de poupança, sua remuneração é de 0,5%
ao mês mais a variação da TR. Podem ser resgatados a qualquer momento,
mas, caso o resgate ocorra fora da “data de aniversário”, o investidor perde
a remuneração equivalente aos dias decorridos após a data de aniversário
(mensal) anterior.
Letras de Câmbio
É um instrumento de renda fixa referenciado pelo Certificado de Depósito
Interbancário (CDI) e de prazo semelhante ao dos CDBs. São emitidas
pelas financeiras para financiar a aquisição de bens de consumo duráveis.
Como a maioria das financeiras é hoje parte de um banco múltiplo, esse título
perdeu a popularidade que teve até a década de 1980.
52 MERCADO FINANCEIRO
Letras Financeiras
Criadas no fim de 2009 e oferecidas no mercado brasileiro desde janeiro
de 2010, as letras financeiras são títulos de dívida privados emitidos por
instituições financeiras para a captação de recursos. São instrumentos de renda
fixa que proveem mais flexibilidade às instituições financeiras na captação
de recursos, na medida em que podem ser ajustadas às suas necessidades.
As letras financeiras estão livres do recolhimento do depósito compulsório;
desta forma, apresentam rentabilidades superiores às dos CDBs e dos RDBs.
Letras Hipotecárias
São títulos emitidos por instituições habilitadas a conceder financiamento
pelas regras do SFH, lastreados nos financiamentos concedidos.
A LCA tem como uma das principais vantagens o fato de ser isenta de
Imposto de Renda. Além disso, a aplicação também é garantida pelo FGC até
o limite de R$ 250 mil, em caso de “quebra” do banco emissor, sendo que a
partir de 25 de fevereiro de 2016, o CMN excluiu desta cobertura os
investimentos realizados por investidores qualificados da área financeira,
como os Fundos de Pensão, Fundos de Investimento, Clubes de Investimento,
Seguradoras e Sociedades de Capitalização nessa modalidade.
UNIDADE 5 53
Certificados de Depósito Interfinanceiro (CDI)
O CDI é um instrumento financeiro utilizado para a captação de recursos entre
instituições financeiras, que serve como lastro para as operações do mercado
interbancário. É nesse mercado que as instituições financeiras equilibram sua
liquidez de curto prazo. As operações do mercado interbancário se realizam
fora do âmbito do Banco Central, tanto que, sob esse mercado, não há
incidência de qualquer tipo de imposto. As transações são fechadas por meio
eletrônico e registradas nos computadores das instituições envolvidas e nos
terminais da Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP).
A taxa média diária dos CDIs representa quanto os bancos pagam para captar
recursos de outros bancos. Por isso, é utilizada como referencial para avaliar a
rentabilidade de instrumentos financeiros de renda fixa. Também é utilizada
como indexador da rentabilidade em alguns instrumentos financeiros.
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
EMITIDOS POR EMPRESAS
NÃO FINANCEIRAS
Ações
As ações são títulos de propriedade, isto é, representam a propriedade de uma
fração da empresa emissora. Sua valorização depende do comportamento do
mercado acionário, sendo, portanto, consideradas títulos de renda variável.
54 MERCADO FINANCEIRO
Debêntures
São títulos de dívida emitidos por sociedades através de ações, de capital
aberto ou fechado. São nominativos, negociáveis e de médio e de longo
prazo. Rendem juros fixos ou variáveis, ou possuem cláusulas de correção
monetária. É comum que as empresas ofereçam garantias reais para esses
papéis, cujas características podem ser renegociadas ao longo do contrato.
Os contratos de emissão de uma debênture podem prever sua conversão em
ações ao término do contrato.
Notas Promissórias
Também conhecidas como commercial papers, são títulos cujo prazo de
vencimento varia de 30 a 180 dias. Seu rendimento é, na maioria dos casos,
prefixado, e, ao contrário do que ocorre com as debêntures, as empresas
emissoras não oferecem garantias reais.
FUNDOS DE INVESTIMENTO
Definições
Os fundos de investimento reúnem em fundo comum os recursos de
diferentes títulos, entre títulos de dívida pública e privada, e de propriedade.
Existem dois tipos de fundos:
Classificação
Os fundos administrados por instituições financeiras podem ser classificados
de diversas formas. A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos
Mercados Financeiro e de Capitais) criou uma classificação que leva em conta
as características de risco e retorno dos diferentes fundos. Ela dividiu os fundos
em renda fixa, variável e multimercados.
UNIDADE 5 55
TÍTULOS DO TESOURO NACIONAL
Assim como fazem muitas empresas, o Governo financia seus déficits através
da venda de títulos, conhecidos genericamente como títulos públicos.
Estes títulos compõem a dívida pública mobiliária ou, simplesmente, dívida
pública.
DERIVATIVOS
Definição
Derivativos são contratos cujos valores dependem de um fator de risco, como,
entre outros:
56 MERCADO FINANCEIRO
Futuros
Os contratos futuros representam um acordo entre vendedor e comprador que
irão entregar e receber um ativo (mercadoria, moeda, ativo financeiro, índice,
taxa referenciada) por um preço previamente estabelecido para liquidação em
uma data futura. Como são padronizados, é possível a reversão da posição
ao longo do contrato.
Opções
É um instrumento financeiro que garante a seu titular ou investidor o direito
futuro de compra ou venda de um ativo por um preço predeterminado.
Existem duas modalidades de contrato de opção:
UNIDADE 5 57
Swaps
É um contrato que prevê a troca (swap) de fluxos de caixa derivados de dois
instrumentos financeiros diferentes. Por exemplo, quem tem uma dívida em
dólar e receitas em reais pode querer trocar esse “risco dólar” pelo “risco taxa
de juros” com quem tem receitas em dólar e dívida corrigida pela taxa de juros.
A operação de swap pode ser feita diretamente entre as partes ou através de
uma instituição financeira.
58 MERCADO FINANCEIRO
Fixando Conceitos 5
(a) V,F,F,V,F
(b) V,V,V,F,V
(c) F,V,F,F,F
(d) V,V,F,F,V
(e) F,V,V,F,V
FIXANDO CONCEITOS 5 59
60 MERCADO FINANCEIRO
6
SEGMENTOS DO
MERCADO FINANCEIRO
UNIDADE 6 61
62 MERCADO FINANCEIRO
O mercado financeiro pode ser subdividido em quatro segmentos
específicos:
Embora, para fins de análise, seja importante fazer a distinção entre esses
diferentes segmentos do mercado financeiro, deve-se levar em conta o fato de
que, na prática, eles estão interligados. Os conglomerados financeiros atuam
nos quatro segmentos. Em particular, a taxa de juros de curtíssimo prazo,
praticada no mercado monetário, é fator determinante do comportamento
dos outros três segmentos do mercado financeiro.
MERCADO MONETÁRIO
Em países onde o mercado financeiro é muito desenvolvido, o mercado
monetário pode ser definido como aquele onde são negociados ativos
financeiros públicos e privados de prazo inferior a 1 ano e de elevado grau
de liquidez. No Brasil, onde mercados formais para instrumentos financeiros
privados ainda estão se desenvolvendo, o mercado monetário pode ser
definido como aquele onde são realizadas negociações de curtíssimo prazo
(overnight) lastreadas em títulos públicos.
UNIDADE 6 63
MERCADO DE CAPITAIS
De acordo com a literatura internacional, no mercado de capitais são
negociados títulos de prazo superior a 1 ano. No Brasil, a expressão mercado
de capitais vinha sendo usada como sinônimo de mercado de ações, mas
seu significado foi ampliado, devido ao crescimento da participação de
instrumentos financeiros de dívida, como debêntures, notas promissórias,
recebíveis e outros. O prazo desses títulos não é necessariamente superior a
1 ano; assim, a denominação mercado de capitais se refere a formas não
intermediadas de captação de recursos e a posterior negociação desses
títulos no mercado.
• ações;
• debêntures; e
• notas promissórias (commercial papers).
Mercado Primário
É quando o título é lançado pela primeira vez no mercado, ou seja, quando
é feita a emissão primária do título, e, nesse momento, ocorre aporte de
recursos para a empresa emissora. O lançamento de títulos para subscrição
pública é denominado underwriting.
Mercado Secundário
Negociação de títulos após a emissão primária. Nesse caso, os títulos trocam
de mãos, sem que a empresa receba qualquer recurso. A existência de um
mercado secundário é de fundamental importância para estimular a emissão
primária ao conferir liquidez para os títulos.
64 MERCADO FINANCEIRO
Os títulos podem ser negociados em dois tipos de mercado:
Bolsas de Valores
São mercados organizados, em que operações de compra e de venda de ações
e de títulos são realizadas a partir de um conjunto de regras. Geralmente, os
investidores têm acesso a uma grande quantidade de informações sobre as
operações realizadas nas bolsas de valores. Para terem suas ações negociadas
em bolsas de valores, as empresas precisam cumprir uma série de exigências que
tornam mais transparentes as suas situações financeiras e as formas como se
relacionam com seus acionistas. As operações com ações em bolsas de valores
são realizadas por sociedades corretoras. Pessoas físicas ou jurídicas, fundos de
investimento e outras instituições financeiras operam através das corretoras. Curiosidades
Índice BOVESPA (IBOVESPA)
Atualmente todas as negociações com ações no Brasil são realizadas na Bolsa de
Valores de São Paulo (BOVESPA). A BOVESPA dispõe de um sistema eletrônico É o índice que espelha a evolução média
do preço das ações mais negociadas na
de negociação (MEGABOLSA), pelo qual as ofertas são inseridas em terminais
BOVESPA. Representa o valor atual, em
remotos nas corretoras para serem vistos por todos os participantes. moeda corrente, de uma carteira hipotética
de ações constituída no primeiro dia útil
Títulos de renda fixa, como debêntures e notas promissórias, também de 1968. Supõe-se que, desde então,
nenhum investimento adicional tenha
são negociados na BOVESPA FIX, um pregão eletrônico administrado pela sido efetuado, embora sejam incluídos
BOVESPA. os ajustes efetuados em decorrência da
distribuição de proventos – dividendos,
bonificações – pelas empresas emissoras.
As operações com ações em bolsa podem ser:
A car teira teórica é integrada pelas
• à vista, sendo a entrega das ações e a liquidação realizadas em prazo ações que, em conjunto, representam
80% do volume transacionado à vista
determinado; nos 12 meses anteriores à formação da
carteira. A representatividade dessa
• a termo, quando as partes fixam um preço para a entrega e a liquidação carteira hipotética é reforçada pelo fato
de as empresas emissoras das ações
das ações em prazo futuro predeterminado; e componentes do índice serem responsáveis
por cerca de 70% da capitalização – isto é,
• de opções, na qual as partes negociam o direito de comprar/vender a pelo valor de mercado das ações – do total
das empresas registradas na Bolsa. Para
ação a um preço e prazo futuro determinados. que tal representatividade seja mantida,
é feita uma reavaliação quadrimestral,
alterando-se a composição e o peso da
Mercado de Balcão (Over-The-Counter) carteira. A BOVESPA calcula e divulga seu
índice em tempo real, considerando os
preços dos últimos negócios efetuados no
São negociações realizadas fora das bolsas de valores. Nesse mercado, os mercado à vista com as ações componentes
negócios são fechados por meios eletrônicos entre as instituições e entre elas de sua carteira.
e os seus clientes. As ações transacionadas no mercado de balcão têm menor
liquidez do que as transacionadas em bolsas e, portanto, estão mais sujeitas
a oscilações de preço e a manipulações.
Para que uma empresa esteja registrada em bolsa de valores, é preciso que
atenda a uma série de exigências quanto à transparência das informações
que fornece ao mercado e quanto à liquidez de suas ações. Isto implica custos
para a empresa. O objetivo do mercado de balcão é proporcionar experiência
– uma espécie de “estágio” – às empresas cujas ações são negociadas nesse
mercado para que, no futuro, venham a ser registradas na BOVESPA.
UNIDADE 6 65
A BOVESPA administra o mercado de balcão organizado no Brasil, tendo
criado, em 1996, a Sociedade Operadora de Mercado de Ativos (SOMA), uma
bolsa eletrônica integrante da MEGABOLSA. Na SOMA, são transacionadas
não apenas ações, mas também outros valores mobiliários, como, por
exemplo, debêntures. Enquanto na BOVESPA apenas as sociedades corretoras
e distribuidoras são autorizadas a operar diretamente, na SOMA podem
operar outras instituições financeiras.
MERCADO DE CRÉDITO
O mercado de crédito corresponde às operações de empréstimo realizadas
pelas instituições financeiras integrantes do Sistema Financeiro Nacional e
supervisionadas pelo Banco Central. Os empréstimos podem ser de curto,
médio e longo prazos para pessoas físicas e jurídicas.
MERCADO DE CÂMBIO
No mercado de câmbio, são realizadas as operações de câmbio, isto é, aquelas
que envolvem a troca de moeda nacional por moeda estrangeira ou vice-versa.
Esse mercado é composto de dois segmentos: mercado primário e mercado
secundário.
66 MERCADO FINANCEIRO
Mercado Secundário (ou Interbancário)
de Câmbio
Envolve as operações de compra e de venda de divisas realizadas entre
os bancos. Através dessas operações, os bancos buscam atender a suas
necessidades de moeda estrangeira.
UNIDADE 6 67
68 MERCADO FINANCEIRO
Fixando Conceitos 6
FIXANDO CONCEITOS 6 69
70 MERCADO FINANCEIRO
7
ADMINISTRAÇÃO
DE RISCO
UNIDADE 7 71
72 MERCADO FINANCEIRO
O
mundo dos negócios é caracterizado pela incerteza. Um empresário
industrial não sabe, ao certo, se a demanda pelos produtos de sua
empresa aumentará ou cairá no futuro e nem sabe, com certeza, o que
acontecerá com os preços dos insumos necessários à produção. O investidor
em ações acredita que o preço de suas ações aumentará, mas não pode ter
certeza. Se sua expectativa é de que o preço cairá, ele pode vender as ações.
Entretanto, não pode ter certeza de que, logo após a venda das ações, o seu
preço continuará a cair ou aumentará.
Quanto mais longo o período que utiliza para suas estimativas em relação ao
comportamento futuro de certas variáveis – demanda, preços, taxa de juros –,
menores são suas chances de acerto e maior é a incerteza. Como dizia o
economista inglês J.M. Keynes, a única certeza que temos em relação ao
longo prazo é que estaremos todos mortos.
UNIDADE 7 73
Risco de Liquidez
As instituições financeiras sofrem com a dificuldade de encontrar o balanço
correto entre seus ativos e passivos. O risco de liquidez se relaciona com a
possibilidade de descasamento entre os fluxos financeiros de ativos e passivos
de uma instituição financeira e seus reflexos sobre a capacidade financeira da
instituição de honrar suas obrigações.
Risco de Mercado
Está associado à possibilidade de perdas decorrentes de mudança nos preços
dos ativos retidos pelas instituições financeiras. Os preços dos ativos podem
variar em virtude de modificações na taxa de juros, taxa de câmbio, ações,
commodities.
Risco Operacional
O risco operacional se refere à possibilidade de perda originada por falhas
na estrutura organizacional da instituição financeira, seja relativa a
falhas humanas, gerenciais, de controle ou dos sistemas operacionais, ou,
então, pela perda dos valores éticos e corporativos que unem os diferentes
elementos dessa estrutura.
74 MERCADO FINANCEIRO
Como exemplos de risco operacional, podem ser citadas fraudes de funcionários
da própria instituição financeira ou de seus clientes, falhas no sistema de
informática, nas rotinas de controles internos. As autoridades supervisoras
têm dedicado significativa atenção a esse tipo de risco.
Risco de Insolvência
O risco de insolvência se refere à possibilidade de uma instituição financeira
se tornar insolvente. Uma instituição financeira se torna insolvente quando
seu patrimônio líquido estiver abaixo do mínimo exigido pelas autoridades
supervisoras. Tal possibilidade pode ser resultado de diversas situações de
risco, como, por exemplo, perdas em negociação com títulos; aplicações
em derivativos; diminuição do valor contábil dos empréstimos resultante da
inadimplência, parcial ou total, dos tomadores de empréstimo; variações na
taxa de câmbio.
Risco Legal
Corresponde à possibilidade de que contratos não sejam executados, porque as
leis ou regulações não dão suporte às regras estabelecidas entre uma instituição
financeira e seus clientes, outras instituições financeiras ou o Governo.
No Brasil, um exemplo de risco legal verificado no setor bancário é a dificuldade
enfrentada em reaver ativos oferecidos como garantia no caso de falência do
tomador de um empréstimo.
UNIDADE 7 75
Os demais riscos incorridos pelas instituições financeiras são semelhantes
para o investidor individual. Assim, as formas de diminuir cada risco também
são parecidas. Todavia, como as instituições financeiras administram elevada
soma de recursos, podem diversificar mais amplamente suas carteiras
de aplicações; além disso, são especialistas em análise e administração de
riscos.
76 MERCADO FINANCEIRO
Fixando Conceitos 7
FIXANDO CONCEITOS 7 77
78 MERCADO FINANCEIRO
8
POLÍTICA ECONÔMICA
UNIDADE 8 79
80 MERCADO FINANCEIRO
P
olítica econômica se constitui em ações adotadas pelo Governo e pelo
Banco Central, com o objetivo de estimular o crescimento econômico,
manter estável o nível de preços e equilibrar o balanço de pagamentos.
Os principais meios para se atingirem esses objetivos são as políticas monetária,
fiscal e cambial. Estas políticas devem ser implementadas de maneira
coordenada, na medida em que, por exemplo, uma mudança na taxa de
juros (determinada pela política monetária) influencia tanto a arrecadação
de impostos e os gastos públicos (relacionados à política fiscal) quanto a
taxa de câmbio.
POLÍTICA MONETÁRIA
Definição e Objetivos
A política monetária pode ser definida como a ação do Banco Central no
controle da oferta de moeda, das taxas de juros e das condições de crédito
para atingir alguma meta desejada, como baixa taxa de inflação, balanço de
pagamentos equilibrado, elevado nível de emprego ou crescimento do produto
nacional bruto. No Brasil, atualmente, política monetária seria mais bem definida
como um conjunto de metas e de instrumentos utilizados pelas autoridades
monetárias, visando manter única e exclusivamente a estabilidade do nível geral
de preços. Cabe ao BACEN usar os instrumentos disponíveis com o objetivo de
atingir uma determinada meta de inflação. O regime de metas de inflação foi
adotado pelo Decreto no 3.088, de 21 de junho de 1999, e cabe ao CMN a
definição da meta a ser atingida e dos índices de preços a serem adotados.
Em tese, variações na taxa de juros promovidas pelo BACEN alteram outras taxas
de juros, como as taxas de captação de depósitos em instituições financeiras,
as remunerações de aplicações financeiras diversas, as taxas de juros de títulos
de dívida privados e as taxas cobradas em empréstimos bancários. Assim, por
exemplo, ao elevar a taxa de juros básica, o BACEN espera que ocorra uma
redução dos empréstimos bancários e um aumento das aplicações financeiras,
reduzindo, dessa forma, tanto o consumo como os investimentos produtivos,
ou seja, a demanda agregada da economia.
UNIDADE 8 81
Instrumentos Clássicos de Política Monetária
Os três instrumentos clássicos de política monetária são o depósito
compulsório, o redesconto e as operações de mercado aberto.
Depósito Compulsório
Todo banco é obrigado a manter depositada, na sua conta de reserva bancária
junto ao BACEN, uma quantia que representa um determinado percentual
sobre o saldo dos depósitos à vista de seus clientes.
82 MERCADO FINANCEIRO
Os quadros a seguir sintetizam os impactos desejados pelo BACEN ao utilizar
cada um dos três instrumentos clássicos de política monetária.
Depósito Compulsório
Ação do Banco Central Impacto Impacto
Taxa de Redesconto
Ação do Banco Central Impacto Impacto
Redução dos
Aumento da Taxa Aumento da Taxa de Juros
Empréstimos Bancários
Aumento dos
Redução da Taxa Redução da Taxa de Juros
Empréstimos Bancários
Aumento das
Compra de Títulos Redução da Taxa de Juros
Reservas Bancárias
Redução das
Venda de Títulos Aumento da Taxa de Juros
Reservas Bancárias
POLÍTICA FISCAL
A política fiscal consiste na ação do Governo de administrar seus gastos
correntes, de investimento e de transferências, além de decidir a forma como
tais gastos são financiados. O Governo pode financiar seus gastos através
da cobrança de impostos e tarifas, bem como por meio de empréstimos.
Os empréstimos tomados pelo Governo, geralmente, são feitos via lançamento
de títulos, cujo saldo corresponde ao total da sua dívida pública mobiliária
ou, simplesmente, dívida pública.
UNIDADE 8 83
POLÍTICA CAMBIAL
A política cambial define, basicamente, o regime cambial a ser adotado.
Os regimes cambiais podem ser de:
84 MERCADO FINANCEIRO
Fixando Conceitos 8
(a) V,F,F,V,F
(b) F,F,V,F,V
(c) V,F,V,F,F
(d) F,F,F,V,V
(e) F,V,V,F,V
FIXANDO CONCEITOS 8 85
86 MERCADO FINANCEIRO
Testando Conhecimentos
[1] MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA
Anotações:
Pode-se definir mercado financeiro como o conjunto de:
TESTANDO CONHECIMENTOS 87
[4] ANALISE SE AS PROPOSIÇÕES SÃO VERDADEIRAS OU FALSAS E DEPOIS
Anotações: MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA
(a) V,F,V,V,F
(b) F,V,F,V,V
(c) F,V,V,F,V
(d) V,F,F,V,V
(e) V,F,F,F,V
88 MERCADO FINANCEIRO
[6] MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA
Anotações:
A regulamentação do Sistema Financeiro Nacional (SFN) é de responsabilidade
dos órgãos normativos. São órgãos normativos pertencentes ao SFN:
TESTANDO CONHECIMENTOS 89
[9] MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA
Anotações:
A entidade supervisora responsável pela supervisão do mercado de capitais
é o(a):
(a) SUSEP.
(b) CMN.
(c) CVM.
(d) BACEN.
(e) PREVIC.
(a) SUSEP.
(b) PREVIC.
(c) CGPC.
(d) CNSP.
(e) CVM.
90 MERCADO FINANCEIRO
ANALISE AS PROPOSIÇÕES A SEGUIR E DEPOIS MARQUE A ALTERNATIVA
CORRETA Anotações:
[12] Em relação aos diferentes tipos de instituição financeira, pode-se afirmar que:
[13] Em relação aos diferentes tipos de instituição financeira, pode-se afirmar que:
TESTANDO CONHECIMENTOS 91
MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA
Anotações:
[14] A opção que apresenta somente exemplos de bancos múltiplos oficiais
com carteira de desenvolvimento é:
92 MERCADO FINANCEIRO
[18] MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA
Anotações:
Em relação às características dos instrumentos financeiros, é correto afirmar que:
TESTANDO CONHECIMENTOS 93
[21] Em relação aos títulos do Tesouro Direto, podemos afirmar que:
Anotações:
I) As LTNs são títulos prefixados. Portanto, torna-se um título atraente para
o investidor que acredita na queda da taxa básica de juros.
II) Os títulos da dívida pública são emitidos pelo Governo para financiar
seus superávits nominais.
III) A rentabilidade das NTN-Bs é vinculada à variação da taxa Selic.
IV) As LFTs têm rentabilidade diária vinculada à taxa Selic.
V) A rentabilidade das NTN-Cs é vinculada à variação do IGP-M, sendo
atraente para o investidor preocupado com a possibilidade de aumento
da taxa de inflação.
(a) CVM.
(b) BNDES.
(c) SUSEP.
(d) BB.
(e) BACEN.
94 MERCADO FINANCEIRO
[23] ANALISE SE AS PROPOSIÇÕES SÃO VERDADEIRAS OU FALSAS E DEPOIS
MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA Anotações:
(a) F,F,V,V,F
(b) F,V,F,V,F
(c) F,V,V,V,F
(d) V,F,F,V,V
(e) V,F,V,F,V
TESTANDO CONHECIMENTOS 95
[25] MARQUE A ALTERNATIVA QUE PREENCHA CORRETAMENTE A(S)
Anotações: LACUNA(S):
(a) risco
(b) incerteza
(c) liquidez
(d) taxa de retorno
(e) rentabilidade
96 MERCADO FINANCEIRO
[28] ANALISE SE AS PROPOSIÇÕES SÃO VERDADEIRAS OU FALSAS E DEPOIS
MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA Anotações:
(a) V,V,F,V,F
(b) F,V,F,V,F
(c) F,V,V,V,F
(d) V,F,F,V,V
(e) V,F,V,F,V
TESTANDO CONHECIMENTOS 97
ANALISE SE AS PROPOSIÇÕES SÃO VERDADEIRAS OU FALSAS E DEPOIS
Anotações: MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA
( ) A venda de títulos públicos pelo Banco Central aos bancos reduz o saldo
das reservas bancárias.
( ) O redesconto é um empréstimo concedido pelo BACEN aos bancos
que não possuam reservas bancárias suficientes para honrar seus
compromissos de curto prazo.
( ) O aumento do volume de reservas bancárias disponíveis tende a elevar
a taxa de juros.
( ) O Banco Central reduz a capacidade de criação de depósitos à vista dos
bancos quando eleva a alíquota do depósito compulsório.
( ) Todos os bancos comerciais são obrigados a manter uma conta de reservas
bancárias no Banco Central.
(a) F,V,V,F,V
(b) V,V,F,V,V
(c) V,F,F,V,F
(d) V,V,F,F,V
(e) F,V,F,V,F
(a) F,V,F,V,V
(b) V,V,F,V,V
(c) V,F,F,V,V
(d) V,V,F,F,V
(e) F,V,F,V,F
98 MERCADO FINANCEIRO
[32] Em relação à política fiscal, podemos afirmar que:
Anotações:
( ) O déficit nominal é a soma do resultado primário e dos gastos com
pagamentos de juros.
( ) O Governo incorre em déficit primário quando paga mais juros de sua
dívida mobiliária.
( ) O aumento da taxa básica de juros provoca uma elevação do déficit
nominal.
( ) O aumento dos gastos do Governo é uma medida de política fiscal
contracionista.
( ) A obtenção de superávits primários contribui para a redução do déficit
nominal.
(a) F,V,V,F,V
(b) V,V,F,V,F
(c) V,F,V,F,V
(d) V,V,F,F,V
(e) V,F,F,V,V
(a) F,V,V,F,V
(b) V,V,F,V,V
(c) V,F,F,V,V
(d) V,V,F,F,F
(e) V,F,V,V,V
TESTANDO CONHECIMENTOS 99
100 MERCADO FINANCEIRO
Estudos de Caso
Caso 1
Bancassurance
Caso 2
Investimentos das Companhias Seguradoras e Resseguradoras
Unidade 1 Unidade 2
1–D 1–C
2–D 2–B
Unidade 3 Unidade 4
1–D 1–D
2–C 2–C
Unidade 5 Unidade 6
1–C 1–E
2–D 2–B
Unidade 7 Unidade 8
1–A 1–B
2–D 2–A
GABARITO 103
Testando Conhecimentos
1–D 12 – A 23 – C
2–A 13 – E 24 – E
3–E 14 – D 25 – B
4–D 15 – C 26 – A
5–B 16 – A 27 – B
6–D 17 – E 28 – A
7–B 18 – D 29 – E
8–C 19 – E 30 – B
9–C 20 – B 31 – A
10 – D 21 – D 32 – C
11 – B 22 – E 33 – B
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