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Sociedade:. Ecumênica:. do Triângulo: e da Rosa:. Dourada:.

Fraternidade Espiritualista do Cruzeiro do Sul:.

Escola de Formação Magística da Umbanda


Ordem da Cruz da Meia-Noite

Módulo Magístico I – Apt 05

Ética Magística III

Segundo o conselho dos Mestres Espirituais, não é sábio, em matéria de ciências espirituais, especializar-se além
de certo ponto em determinada coisa, porque nunca conseguiremos chegar ao fim de um tema, compreender tudo
sobre ele, e estreitaremos cada vez mais nossa mente e nossas perspectivas, gerando um desenvolvimento distorcido
e unilateral que nos faz ver as coisas fora de proporção.
Estamos acostumados a pensar que uma vida é um longo período, mas, na verdade, não passa de um dia da
vida maior. Não podemos terminar um trabalho volumoso em um dia; podem ser necessários diversos dias, e o
trabalho de um desses dias pode no momento não mostrar nenhum resultado apreciável. Todavia, precisamos do
trabalho de todos os dias para terminar a tarefa maior; se nos tornarmos preguiçosos porque o término ou a
compreensão do trabalho e da ciência magística parece estar muito distante de nossa capacidade, não conseguiremos
realizá-lo.
Muitas pessoas conhecem a Magia ou mesmo os ensinamentos superiores em uma idade mais avançada e se
sentem um pouco desencorajadas, pensando que estão velhas demais para iniciar algum trabalho ou estudo sério e,
por isso, acham que o melhor a fazer é esperar tranquilamente o fim desta encarnação na esperança de que possam
ter uma oportunidade melhor na próxima ou então apenas se entregam no momento, não almejando resultados mais
amplos.
Esse é um triste erro, por várias razões, ainda que as mentes mais teimosas insistam em não concordar.
Primeiro, não sabemos que tipo de encarnação o karma está preparando para o nosso próximo retorno a Terra e
também se ganharemos ou não a oportunidade de nascer em um ambiente espiritualizado por causa de alguma ação
anterior.
Em qualquer caso, a melhor maneira de assegurar um nascimento desses é aproveitando a oportunidade que
ganhamos na atual existência, agarrando-a com toda a força possível, pois, de tudo que aprendemos sobre essa
grande Lei de causa e efeito, um fato destaca-se: o resultado de uma oportunidade aproveitada é invariavelmente o
oferecimento de outra oportunidade mais ampla.
Assim, se negligenciarmos a oportunidade que tivemos ao encontrar a espiritualidade agora, é possível que na
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próxima encarnação não a encontremos novamente. O mesmo princípio se dá com os ensinamentos de natureza
magística e iniciática, bem como em relação ao nível de aproveitamento e comprometimento que demonstramos.
Muitos dos mediadores de hoje são aqueles que em encarnações precedentes voltaram as costas aos benefícios
evolutivos concedidos pelas Esferas Superiores ou que não os aproveitaram de maneira devida. Triste em realidade,
é o fardo daqueles que abandonam o compromisso espiritual, pois que esses, cedo ou tarde, terão de prestar contas
aos Emissários da Lei, correndo o risco de perderem a oportunidade de galgarem novas estradas em encarnações
futuras.
Se trabalharmos com seriedade, permeando nosso espírito com ideias espirituais, mesmo que infundidos na
esfera humana, estas afetarão tão profundamente o ego que, mesmo sem lembrarmos os detalhes, nós as
buscaremos e as reconheceremos instintivamente em nosso próximo nascimento. Deveríamos começar o trabalho
espiritual tão logo o conhecêssemos, pois, por menor que seja o progresso alcançado, ele é aproveitado, e amanhã
recomeçaremos de onde paramos da última vez e sempre em um nível mais elevado, até alcançarmos a imensa graça
de servirmos aos outros como Guias ou Obreiros espirituais.
Se tentarmos fazer o possível com nossos veículos atuais, obstinados e indiferentes por falta de flexibilidade, e
por demais mergulhados na existência corpórea, decerto mereceremos veículos mais maleáveis na próxima
existência, e com eles, o desenvolvimento de faculdades especiais do Espírito. Desse modo, nenhum esforço é
perdido, e nunca é tarde demais para entrarmos no longo caminho da subida e começarmos o glorioso trabalho de
auxílio ao próximo.
Acredito que os membros de uma Fraternidade Espiritualista, às vezes, enganam-se sobre os princípios da
Magia e de tantas outras movimentações energéticas, porque não compreenderam exatamente como elas funcionam.
Eles pensam que se não se sentirem felizes e elevados para a realização de um ato magístico, esse terá sido um
fracasso e totalmente inútil; ou então se sentem pesados e melancólicos, incapazes de atuar por meio de sua vontade.
Nada para eles parece ser real, não têm certeza sobre nada e sentem que não estão progredindo. Imaginam que de
alguma forma isso é sua culpa, repreendem-se por isso e procuram saber o que podem fazer para melhorar as coisas
e recuperar a alegria que costumavam sentir ou aquela que nunca sentiram.
Essa experiência é comum a todos os que buscam a vida espiritual. Os santos cristãos falam com freqüência de
seus sofrimentos durante os períodos que chamam de "aridez espiritual", quando nada parece ter qualquer utilidade.
Sentem como se tivessem perdido Deus de vista. Vamos imaginar que estou sentado diante de uma grande janela,
próximo a uma bonita encosta, mas o céu está cinzento e carregado com uma cortina de nuvens talvez de várias
milhas de espessura. Não vejo o Sol há três dias.
Não posso sentir seus raios, mas sei que ele está lá e sei também que algum dia essas nuvens dispersar-se-ão
como sempre fizeram e novamente o verei. Tudo que a vida no mundo precisa é que o Sol esteja lá e não que eu o
veja; é muito mais agradável vê-lo e sentir o calor de seus raios, mas não é uma necessidade da vida. Sei exatamente
como essas pessoas sentem-se e pouco ajuda dizer que nossos sentimentos não importam, mesmo que em certo
sentido seja verdade.
Em meio a todo esse processo, penso que seria útil lembrarmos que o processo espiritual tem diversos
objetivos, como garantir que dedicaremos pelo menos algum tempo, cada dia, à reflexão sobre um elevado ideal,
ainda que estejamos profundamente imersos nos assuntos do mundo; auxilia-nos a Aproximarmo-nos dos Mestres e
das Forças Criadoras, de modo que Eles possam enviar força sobre nós e através de nós para o benefício dos seres
encarnados e desencarnados; permite treinar nossos corpos superiores para que se acostumem a responder às
vibrações mais elevadas por meio dos processos de incorporação e conhecimento.
Observem que todos esses objetivos serão alcançados quer estejamos felizes ou não. Muitas pessoas supõem
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erradamente que um processo que não foi satisfatória para elas é ineficaz. Podemos comparar o processo mediativo
ao aprendizado de piano. A criança pratica uma hora por dia, algumas vezes disposta e alegre, outras vezes
aborrecida e querendo terminar o mais rápido possível.
Ela não sabe, mas nós sabemos, que cada hora de prática acostuma cada vez mais seus dedos ao instrumento e
aproxima o momento em que desfrutará de sua música com uma alegria que ainda não pode imaginar. Notem que
esse objetivo está sendo alcançado tanto pelas horas desagradáveis e insatisfatórias da prática quanto pelas
agradáveis. Assim, em Magia ou mesmo no processo de desenvolvimento, às vezes, sentimo-nos felizes e elevados,
outras vezes não, contudo, nos dois casos, nossos corpos superiores estão sendo treinados da mesma forma que a
ginástica exercita nosso corpo físico.
A razão para esse embotamento temporário não está sempre em nós mesmos, ou melhor dizendo, nem sempre
pode ser atribuída a uma falha nossa. Com freqüência é puramente física, por causa de estresse ou tensão nervosa, e,
outras vezes, deve-se a influências astrais e mentais circundantes. É claro que essas condições são resultado de nosso
karma; e, assim, somos responsáveis, embora de uma maneira mais remota. Temos de fazer o melhor que pudermos,
não precisamos nos desesperar nem gastar tempo condenando-nos.
Outra razão é que, em certas épocas, as influências planetárias podem ser mais favoráveis à prática magística ou
ao desenvolvimento espiritual do que em outras. Em certas ocasiões, por exemplo, a posição de Júpiter com relação
à Lua expande a atmosfera etérica e toma a incorporação mais fácil, ou pelo menos parece tomá-la mais proveitosa.
Certos aspectos com Saturno, por outro lado, congestionam a atmosfera etérica, tomando difícil o processo. Em
Magia, as correlações astrológicas determinam grande parte do sucesso ou do fracasso de uma movimentação, assim
como os desenvolvimentos giram em torno de Linhagens que se harmonizam com essas mesmas influências, as
quais exercem poderoso magnetismo sobre o psiquismo dos mediadores, sobretudo coletivamente.
O pensamento mais elevado que podemos ter é o do Senhor supremo de todas as coisas, e não podemos
conceber que esse pensamento altere, por pouco que seja, a atitude do Supremo para conosco. Nós, estudantes,
devemos estar bem além daquele estágio em que o homem imagina que pode mudar o Supremo ou que pode
obrigá-lo a realizar suas vontades e desejos materiais, o que é concebível somente pelos ignorantes, por quem não
tem uma verdadeira atitude filosófica e espiritualista.
Não podemos, com certeza, destruir nossa mente, pois não podemos continuar sem ela; mas temos de dominá-
la, porque ela é nossa, não nós. O melhor método para controlar suas atividades é usar a vontade. Os alunos de
Magia são frequentemente aconselhados a construir uma concha à sua volta para ajudá-los, mas conchas não passam
de muletas. Desenvolvam a vontade e poderão dispensá-las. O corpo astral tenta impor-se sobre nós da mesma
maneira, fazendo-nos acreditar que seus desejos são nossos. Temos de tratá-lo exatamente como fizemos com a
mente.
O desenvolvimento da vontade não tem limites. O corpo físico pode ser fortalecido até certo ponto, mas não
parece haver limitações no caso da vontade. Felizmente podemos treiná-la com as pequenas coisas da vida diária, o
tempo todo, e não há exercício melhor do que esse. É muito mais fácil arranjar coragem para enfrentar um
dramático martírio diante de urna multidão do que para suportar os cansativos deveres diários, com pessoas
enfadonhas, dia após dia, ano após ano.
Essa situação exige muito mais poder de vontade do que a primeira. Devemos ser cuidadosos para que nossos
esforços para desenvolver a vontade não façam os outros sofrerem. Algumas pessoas demonstram o poder da
vontade abandonando casa e amigos e enfrentando todo tipo de dificuldades e privações para fazer algum trabalho
espiritualista. Está tudo bem, desde que a pessoa seja absolutamente livre para fazê-lo.
Como resultado de uma determinação firme, que ultrapassa mesmo nossos problemas, começamos a
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desenvolver em nossos corpos os tipos superiores de matéria. Nesse estágio, costumamos sentir grandes emoções,
vindas do plano superior e refletidas no corpo astral, e, sob influência delas, podemos realizar um ótimo trabalho e
demonstrar grande auto-sacrifício.
No entanto, precisamos agora desenvolver os corpos mental e causal parara alcançarmos equilíbrio e
estabilidade, pois as emoções que nos dirigiram para o lado correto podem alterar-se e nos levar para outras direções
menos desejáveis. Somente com o sentimento nunca alcançaremos o equilíbrio ou a estabilidade perfeita. É bom que
as emoções elevadas apareçam, e quanto mais fortes melhor, mas não são suficientes, precisamos também de
sabedoria e serenidade, pois quando essa surge, absorve tudo o mais.
A Iluminação pode significar três coisas inteiramente diferentes. Primeiro, pensando intensa e cuidadosamente
sobre um assunto, podemos chegar a alguma conclusão sobre ele. Segundo, podemos esperar alcançar alguma
iluminação de nosso eu superior, descobrir o que o ego realmente pensa em seu próprio plano sobre o assunto em
questão. Terceiro, um homem desenvolvido espiritualmente ao longo de inúmeras existências, pode entrar em
contato real com os Mestres ou mesmo os Deuses por meio de suas faculdades.
Nos três casos, podemos perceber as coisas corno elas realmente são, sem dificuldades, mas precisamos nos
lembrar de que, além de apreendermos a informação, temos de trazê-la para o cérebro físico e, tão logo chegue ao
cérebro, ela começa a ser colorida pelos preconceitos. O que podemos fazer em Magia ou ao longo dos processos de
desenvolvimento depende do que fazemos no dia-a-dia.
Se tivermos preconceitos na vida comum, também os teremos durante a meditação, mas, se nos esforçarmos
pacientemente para destruir nossos preconceitos, muitas vezes pela exposição a eles, e por compreender que os
caminhos dos outros são tão bons quanto os nossos, estaremos, pelo menos, tornando-nos gentis e tolerantes, e essa
atitude certamente nos acompanhará durante o momento especial de nosso desenvolvimento. É fácil perceber as
desvantagens de sugestões ou ideias novas, elas saltam aos olhos. No entanto, procurem pelas vantagens também,
elas nem sempre aparecem tão prontamente.
O controle do pensamento é um pré-requisito essencial para o desenvolvimento dos poderes da alma. Com o
pensamento controlado e a vontade fortalecida, podemos conseguir muitas coisas em diversas direções quando
falamos em Magia. Podemos ajudar bastante tanto os vivos quanto os assim chamados mortos, bem como os
doentes e sofredores. Quanto ao desenvolvimento da visão e da audição astral, ele dificilmente pode ser considerado
um fim em si mesmo.
Trata-se de um meio para um fim. Parece que o melhor que temos a fazer, é utilizar ao máximo os poderes que
já temos, esperar que os outros se desenvolvam em consequência de estudo e do trabalho altruísta. Esses poderes
são, sem dúvida alguma, uma grande ajuda, mas podem ser perigosos se surgirem antes que o caráter esteja
totalmente desenvolvido. Em se tratando de visão e audição espiritual, os resultados podem ser muito dolorosos se
insistirmos em possuí-los antes do tempo certo determinado pela nossa própria evolução ou por nossa Alma.
Aqueles que nascem com tais faculdades, já experimentaram seus efeitos ao longo de diversas existências.
Outros, aqueles que vêem esporadicamente ou por inflamação energética repentina, estão desenvolvendo as mesmas
pouco a pouco. Muitos mediadores perderam o direito de ver e ouvir pelo uso indevido dessas faculdades me
existências precedentes. Outros ainda não alcançaram as condições devidas.
Seja como for, tanto a visão como a audição espiritual podem se tornar um fardo muito, mas muito pesado
mesmo para aquele que o carrega, isso por que não se escolhe jamais o que se vê ou se ouve. Não é como mudar um
canal de televisão, tendo a escolha de assistir um filme de terror ou um romance, ou como sintonizar uma estação de
rádio e somente ouvir músicas agradáveis.
A visão dos Guias espirituais requer uma atmosfera em sintonia com suas emanações. Aquele que deseja seguir
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o caminho e que não almeja perder suas faculdades ou desviá-las do sentido superior, precisa se sujeitar aos rigores
que as presenças astrais exigem constantemente. Não basta desejar ver, e como Dirigente sempre aconselho os
mediadores a não pedirem desnecessariamente o que não possuem, pois que as visões seguem o caminho do
coração e do equilíbrio.
Isso significa que o mediador desejoso forçará tanto sua vontade em ver, que cedo ou tarde alcançará os seus
objetivos. Contudo, se encontra ele preparado psiquicamente para o que pode ver? A natureza de seus sentimentos,
seu coração, sua organização e as energias que o circundam é que irão ditar e atrair as formas astrais para o seu
campo de visão. Elas serão boas ou ruins a depender das afinidades entre ambos os Planos. Seja como for, em
Magia tudo se opera pelo resultado e acionamento das Leis, as quais, sendo universais, definem a permanência, a
ativação e o resultado de qualquer movimentação. Como a Lei da Gravidade, estas Leis mágicas não são atos
legislativos, mas são descrições dos caminhos que o fenômeno - neste caso a Magia – parece cursar. São resultado de
observações, testes e teorização, onde tudo agrupado para que se tenha um todo coerente.
Antes, contudo, de esboçarmos sobre as quatorze Leis Essenciais reconhecidas como “De Efeito”, em Magia,
vejamos a série de setenta aforismos expressados pela Umbanda em relação à Magia:

1. Ninguém pode desafiar as Forças Criadoras sem responder com a anulação de seu livre-arbítrio.
2. Ninguém pode desafiar a Escuridão, sem pagar o seu preço, que nada mais é do que viver o horror de seus
tormentos.
3. Ninguém conseguirá utilizar a plenitude dos poderes da Luz em benefício próprio, se antes não dissipar a
escuridão que habita em sua Alma.
4. Ninguém poderá utilizar o poder da Escuridão, dominando os seus efeitos, se antes não conhecer o verdadeiro
poder da Luz.
5. Quem vive na Luz, habita a Luz e reina sobre a Escuridão.
6. Quem vive para a Escuridão, por ela é habitado e padece quando exposto aos olhos da Luz.
7. Aquele que menospreza a Escuridão desconhece a síntese do equilíbrio, sendo um falso conhecedor das
verdades.
8. Aquele que menospreza a Luz desconhece o poder do Amor, única razão pela qual se move a existência, não
conseguindo absorver as radiações mais sutis do Alto.
9. Aquele que se entrega de coração e Alma à Luz, terá sempre de combater o “bom combate” com a Escuridão.
10. Aquele que se entrega a Escuridão, foge aos apelos da Luz onde quer que ela exista.
11. Aquele que se furta a servir à Luz ou à Escuridão, pertence aos que habitam no meio, isto é, a ninguém.
12. Aquele que é de ninguém e vive no meio, sofre o choque de cima e de baixo.
13. Aquele que é de ninguém, à ninguém pode pedir proteção.
14. Aquele que não possui uma lei a regê-lo, será regido pelos sem lei.
15. Aquele que ama a Luz pela Escuridão será tentado.
16. Aquele que vive para à Escuridão, a Luz terá afrontado em seu coração.
17. Aquele que serve a Luz por ela será servido.
18. Aquele que serve a Escuridão, por ela será servido.
19. Aquele que distribui a Luz, a Escuridão estará dissipando.
20. Aquele que distribui a Escuridão, coopera para a destruição do mundo.
21. Aquele que procura pela Luz será sempre confundido pela Escuridão.
22. Aquele que procura pela Escuridão, ainda desconhece em sua Alma o poder da Luz.
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23. Aquele que busca pela Escuridão terá que sofrer o abandono temporário da Luz.
24. Aquele que busca pela Luz, sentirá o poder sedutor da Escuridão.
25. Aquele que foge da Escuridão pela Luz será acolhido.
26. Aquele que foge á Luz, terá estendido o manto da Escuridão sobre sua Alma.
27. Aquele que nutre a Escuridão pela Luz será não será nutrido.
28. Aquele que nutre a Luz, poderá nutrir com ela a Escuridão.
29. Somente busca o equilíbrio aquele que já fora um desequilibrado.
30. Aquele que se equilibra, não será diante dos outros um desequilibrador.
31. Quando a vigilância não é mantida, o equilíbrio é rompido.
32. Aquele que doa sua Luz, aumenta-a na proporção de seu coração.
33. Aquele que apaga a Luz alheia, apaga a sua própria.
34. Aquele que menospreza a Luz existente na Escuridão, é visto como orgulhoso perante a Luz.
35. Aquele que menospreza os apelos da Luz pela Escuridão será tragado.
36. Combate-se a Escuridão, acendendo a chama da Luz dentro do próprio coração.
37. Combatendo a Luz, entrega-se à Escuridão, tendo-a como falsa aliada.
38. Aquele que não se mantém dentro da Lei, por Ela será marcado.
39. Aquele que esconde sua marca, tenta apenas ocultar o seu erro.
40. Aquele que expõe sua marca, quer se redimir de seu passado.
41. Aquele que foge da Lei, por Ela será abandonado
42. Aquele que desafia a Lei, sofre o tormento de suas reações.
43. Aquele que serve a boa Lei, por Ela será amparado.
44. Aquele que se oculta à Lei, por Ela será também ocultado.
45. Aquele que revela a Lei, por Ela será revelado.
46. Aquele que busca a Lei, por Ela será encontrado.
47. Aquele que serve as vontades da Lei, a Escuridão terá dominado.
48. Aquele que domina a Escuridão servindo a Luz, faz dela uma aliada.
49. Aquele que usa tal domínio com equilíbrio, submete os Demônios à sua vontade.
50. Aquele que desafia à escuridão, padece seus tormentos
51. Aquele que fere a Escuridão, sangrará junto em sua ferida.
52. Aquele que desafia a Escuridão é apenas um desconhecedor da Lei.
53. Aquele que se serve da Escuridão em seus intentos, faz sangrar o coração da Luz.
54. Aquele que incomoda a Luz, terá incomodado à Escuridão e por essa será punido em seu eterno equilíbrio.
55. O que caminho no equilíbrio, vislumbrou a Luz da Escuridão, servindo à Luz em seu coração.
56. Aquele que foge à Lei, teme sua sentença.
57. Aquele que ignora a Lei, sofre o dor de conhecer as suas reações.
58. Aquele que não compreende o verdadeiro sentido da Lei, ainda não o procurou em sua Alma.
59. Aquele que conhece o peso da Lei, por Ela já fora esmagado.
60. Aquele que se curva perante a Lei, por Ela será sempre amparado.
61. Aquele que da lei se esquiva, serve a lei da Escuridão que é a solidão de sua Alma e o vazio de seu coração.
62. Aquele que caminha pela Escuridão, um dia encontra a Luz.
63. Aquele que é servido pela Escuridão, conhecendo o seu equilíbrio é honrado pela Luz em seu coração.
64. Aquele que conhece o equilíbrio entre as duas Forças, a verdade terá encontrado.
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65. Aquele que encontra a verdade em seu coração, à Luz terá honrado.
66. Aquele que pela Luz é amado em toda a sua presença, desarma o poder da Escuridão.
67. Aquele que faz a escuridão se curvar em sua presença, conhece o segredo do Amor.
68. Aquele que abomina a Escuridão, desconhece o verdadeiro Amor da Luz.
69. Não se tenta a Escuridão quando se conhece o Amor misericordioso da Luz.
70. Aquele que se deixa amparar pela Luz e não ofende a Escuridão, esmagou a ignorância.

A Lei de causa e Efeito : Qualquer coisa feita exatamente sobre as mesmas condições irá sempre estar associada com
exatamente os mesmos resultados. Esta Lei é admitida como correta nas ciências e na vida cotidiana. Todo o
conceito de causa é agora um solo instável, graças aos desenvolvimentos no campo da física quântica. Mas para fins
práticos, na Magia, assim como na nossa vida cotidiana, nós ignoramos a causalidade do nosso próprio perigo. Nós
devemos assumir, pelo menos ao lidar com coisas do tamanho de seres humanos, que efeitos são resultados de
causas. Mesmo no constantemente fluido e mutável reino astral nós encontramos a Lei da causa e efeito em uma
operação completa.

A Lei do Conhecimento: É a Lei mais básica de todas as Leis. Ela estabelece que "o conhecimento traz controle",
que quanto mais você aprende, mais forte você é. Se você souber tudo o que há para saber sobre alguma coisa, então
você terá controle total sobre esta coisa. Esta é a base da ciência e tecnologia modernas, e obviamente corresponde à
Forma com que o homem trabalha.
Quanto mais for possível saber sobre os fenômenos internos e/ou externos, maior a possibilidade de resolver
problemas e consequentemente maior é a chance de sobrevivência. A frase-chave para esta Lei poderia ser:
"Conhecer é poder". A mais importante sub-Lei desta primeira Lei é a Lei do Autoconhecimento que diz que o
conhecimento mais importante é o de si mesmo.
Esta também tem uma base lógica. Constante revisão e reorganização dos conteúdos da mente e do corpo
promoveriam a efetivação da sobrevivência. A frase-chave poderia ser "Conhece-te a ti mesmo". Todas as outras
Leis dependem destas duas; é sábio mantê-las em mente.

A Lei dos Nomes: Relaciona-se com a Lei do Conhecimento e com a Lei da Associação. Ela estabelece que o
conhecimento do nome real e completo do fenômeno ou entidade confere controle sobre ele (quase todos os
fenômenos na magia são personificados e podem ser considerados como "entidades" ou seres). Essa Lei baseia-se
em duas premissas básicas. Primeiro que o nome é uma definição daquilo que ele nomeia; conhecendo o nome você
conhece aquilo que está sendo nomeado.
Conforme você obtém mais informação sobre a coisa nomeada, o nome muda e evolui para conter a nova
informação, geralmente expandindo o processo. Segundo: nomes são esquemas associativo tanto como aspectos ou
descrições do fenômeno, quanto raiz, ou "germe" ou som. Para a Lei dos Nomes é: "O que está no nome? Tudo!".
Uma sub-Lei dessa Lei é a Lei das Palavras de Poder.
Ela diz que existem certas palavras que são capazes de mudar ou influencias a realidade interna e externa
quando mencionadas. Cada palavra pode ser considerada como sendo o nome de algo, mas isto não é o mais
importante, muito embora a maioria das palavras de poder sejam derivada de nomes de Forças antigas. Palavras
como "abracadabra" podem não ter nenhum significado, mas isto é irrelevante. O poder parece estar no próprio som
(e é claro que o "Falador" deve estar em um estado de espírito especial), tudo isso somado ao assunto da meditação
ou invocação. A frase-chave seria: "Uma palavra para o sábio é suficiente".
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A Lei da Associação: se duas coisas A e B têm algo em comum, esse algo pode ser usado para controlar a ambos, e A
e B têm uma influência mútua, dependendo da natureza desse algo em comum. Quanto mais eles têm em comum,
mais eles influenciam um ao outro. Quando um caçador mata um leão, ele pode comer o fígado do animal
acreditando que isso aumentará sua força; ou um guerreiro pode comer o cérebro de seu inimigo aprisionado no
sentido de assimilar a coragem do seu oponente.
Na igreja come-se um pedaço de pão que se acredita ser o corpo de Cristo para que os Seus atributos sejam
transferidos para o crente. Estes exemplos de "canibalismo ritual" são os mesmos: o leão tem força e um fígado de
leão. Se eu tiver o fígado do leão eu terei a força de um leão. Hoje em dia a Lei da Associação é raramente usada em
sua forma pura.
Duas de suas sub-Leis são mais comuns: a Lei da Similaridade e a Lei do Contágio. A primeira está baseada na
"magia simpática" e basicamente afirma que o efeito se parece com a causa. Lembre-se que qualquer objeto, idéia ou
pessoa que o recorde ou está conectada (ou associada) com o fenômeno ou entidade, partilha do poder da entidade e
pode ser usada como se fosse a própria. Então, a frase-chave para a Lei da Similaridade seria: "Os que parecem iguais
são iguais".

A Lei do Contágio: Tem uma má reputação por causa da publicidade feita em torno dos vodus e maldições.
Certamente ela pode ser usada para matar, mas também pode curar. Esta Lei estabelece que "coisas que estiveram
uma vez em contato, podem continuar a interagir mesmo depois de separadas". A ênfase está em objetos ou pessoas
que estiveram em contato físico umas com as outras.
Assim você pode usar fios de cabelo ou unha para fazer uma maldição porque estão associados com (ou
lembram) a vítima. Ou você pode tocar uma criança doente com "água benta" para curá-la. A frase chave aqui é "O
poder é contagioso". Estas duas Leis normalmente trabalham juntas e quase todos os rituais invocam-nas, como
quando o padre faz o sinal da cruz com óleo ou água sagrados sobre o corpo do crente, ou quando o arroz da
fertilidade é lançado sobre os recém-casados. A Associação é usada também ao reverso em "rituais ridículos" onde as
associações com o inimigo são distorcidas no sentido de enfraquecê-lo. É comum usar os gestos, símbolos, palavras
ou nomes do inimigo de forma contraditórios, ou sujos ou em combinações ridículas no sentido de destruir o seu
poder.
A Lei da Associação é provavelmente mais usada do que qualquer outra Lei. Como a Magia é
predominantemente uma função da mente e de padrões de pensamento, pode-se
esperar que tal Lei tenha uma conexão íntima com a forma como a mente humana trabalha. Isso não causa
estranheza nenhuma, uma vez que a maior função cerebral parece ser a da associação. Até onde os psicólogos
podem falar, o pensamento, sentimento e memória são resultados de correlações (associações) entre as informações
que já estão organizadas e a informação nova que é constantemente recebida. Quando as informações são associadas,
padrões são produzidos.
A mente, ou personalidade ou "visão do mundo", consistem de milhões de padrões. Somados eles formam um
meta-padrão. Novas informações formam novos padrões e modificam os antigos; um pedaço de informação nova
pode mudar drasticamente um grande padrão completamente.
Os padrões maiores são bastante conservadores e assim um homem pode enlouquecer ao invés de admitir que
deve mudar seu meta-padrão. É bom lembrar que aqueles que têm sucesso em fazer as alterações maiores em seus
meta-padrões, correm o risco de tornarem-se conversos fanáticos.

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E então, onde está a conexão? A Lei da Associação pode ser considerada como uma afirmação dos princípios
da mente humana. "Qualquer informação correlacionada com informações organizadas previamente, soma-se ao
conteúdo total do padrão informacional, aumentando a compreensão e o controle do fenômeno considerado".
É bom lembrar que a informação não precisa ser conscientizada; de fato, na vida normal, muito pouco o é. Ter
um fio de cabelo, uma imagem feita em cera, ou saber o nome secreto, ou dos ancestrais são formas de obter mais
informação sobre a pessoa ou evento. Tudo isso pode ser organizado apenas em um nível inconsciente ou até
psíquico e ainda assim funcionar.

A Lei da Identificação: Combina a do Conhecimento, Associação e Personificação e diz que através da maximização
da associação entre o seu meta-padrão e o da outra entidade, você pode realmente tornar-se a entidade e obter o seu
poder. Por aumentar a associação e organização das informações sobre a entidade ou fenômeno, você aumenta o seu
conhecimento.
A "atuação" da entidade da à você mais informação ainda, como se você começasse a ter uma idéia de como a
entidade se sente do outro lado. Você então examina o seu meta-padrão pessoal do ponto de vista do meta-padrão
da entidade. Isto é entendido como "tornar-se" a entidade; todos os pensamentos de separação se vão e você pode
fazer tudo o que a entidade faz, porque você é ela.
Desafortunadamente muitas pessoas perdem a si mesmas dentro da entidade; fica-se num estado onde nem se
está separado e nem se é igual, e o mais forte sempre se sobrepõe ao mais fraco. Dependendo da cultura isto é
compreendido como loucura ou como santidade. A frase chave para esta Lei pode ser "Você pode tornar-se outro".

A Lei da União dos Opostos: Estabelece que a síntese de duas idéias ou informações opostas produzirá uma terceira
que será tão verdadeira quanto às outras duas. Basicamente essa Lei permite manipular duas informações conflitantes
sem ansiedade ou rupturas cognitivas. Permite vários tipos de adaptação da conduta. Permite mudar as idéias de
forma mais brada e alterar padrões valiosos quando necessário. Permite redirecionar a atenção sobre as contradições
desagradáveis por revelar que existe outro elemento. O resultado final será alguma coisa nova que é em essência a
síntese das crenças originais. A frase-chave pode ser "A síntese reconcilia".

A Lei da Síntese: relaciona-se estreitamente com a Lei da Polaridade que diz que qualquer coisa pode ser dividida em
duas características completamente opostas e mais, que cada uma destas polaridades contém a essência da outra na
sua própria essência. A frase mais comum dentro do ocultismo que usa esta Lei é: "o macrocosmo está no
microcosmo". Esta frase é muito interessante e relações foram criadas entre as partes da mente, corpo e espírito e as
estruturas do universo. Apesar de parecer real, esta correlação deve ser também buscada em termos da utilidade dela
nos diferentes processos. A frase-chave para a Lei da Síntese seria "Tudo contém o seu oposto".
A Lei do Equilíbrio: Estabelece que se você deseja sobreviver você deve manter todos os aspectos do seu universo
equilibrados. Você deve ter uma certa quantidade de energia ou poder; se você tiver muito pouco ou então, tiver
demais isto poderá matá-lo. O fanatismo deve ser evitado, pois quanto mais longe você for em direção a uma
postura extremada, menos flexível e adaptável você será. Desde que, naturalmente, você não se torne flexível demais!
Ou seja, o que é necessário é um equilíbrio dinâmico e não estável. A frase-chave seria "Atinja um equilíbrio".

A Lei da Informação Infinita: Estabelece que você nunca irá escapar de coisas a serem aprendidas. Esta Lei serve ao
propósito de prevenir a estagnação e desespero e encorajar constante pesquisa por novas informações. A frase-chave
é "Há sempre algo novo".
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A Lei da Sensação Finita: Adiciona algo novo a esse assunto. Em condições normais, você não pode ouvir, saborear,
tocar ou cheirar com seus olhos. Os olhos estão limitados a uma só forma de percepção sensorial e ainda assim a
uma só faixa da luz visível. Todos os sentidos estão similarmente limitados ao tipo e alcance da percepção enfocada.
Nós não vemos tudo o que há no universo para ver, assim não há provas de que a informação disponível aos nossos
sentidos é a informação total que existe. A frase-chave aqui seria "Nós não podemos ver todas as coisas".

A Lei dos Universos Infinitos: Diz que existem infinitas formas de ver o Universo e por isso, um número infinito de
universos. Esta Lei é o resultado necessário da quantidade infinita de informação. Se a informação é infinita então os
padrões e metapadrões pessoais possíveis para manipular a informação também é infinito. Há um outro ponto a
considerar. Todo o ser que percebe é único.
Cada um de nós possui um sistema sensorial que ninguém mais tem; a maioria das pessoas vem com um
equipamento similar, mas não há duas pessoas que percebam o mundo da mesma forma. Assim todos nós vivemos
em diferentes universos e existem pelo menos bilhões de universos convivendo neste planeta ao mesmo tempo.
Lembre-se que o seu universo depende da sua sensação e de como você a classifica. A primeira é resultado de seu
equipamento físico; a segunda de sua organização cognitiva. Mude um deles e você
estará em um novo universo. A frase-chave seria "Existem infinitos universos".

A Lei do Pragmatismo: "Se funciona, é verdadeiro". Outra forma de dizer isso é: "conveniência máxima". Isto
significa qualquer coisa: conceitos, métodos, sonhos, mitos, informações, incluindo todos os padrões mais que eles
podem formar. Isto é no fim, apenas uma afirmação de como os organismos trabalham. Se uma informação, padrão
ou meta-padrão, ajuda o organismo a sobreviver, então isto passa a ser "verdade" para ele. Se não ajuda, ou então, até
impede a sobrevivência, o organismo irá rejeitar tal coisa como sendo "falso". Ou mortal. A frase-chave é tão simples
quanto a própria Lei "Se funciona - é verdadeiro". Colocando esta Lei junto com a dos Universos Infinitos obtemos
um resultado interessante.
A verdade pode ser definida como uma função da crença! E vale lembrar que aqueles que realmente examinam
suas crenças são mais flexíveis do que aqueles que foram treinados a recebê-las de cima. Então se a minha crença em
um Thor "real" me auxilia a iniciar uma tempestade, então é "verdade" que Thor existe. Isto nos traz a uma
importante sub-Lei. A Lei das Falsidades Verdadeiras.
Ela refere-se a informações que contradizem um meta-padrão usual mas funcionam. Em qualquer outro sistema
isto traria ansiedade e até insanidade. Mas na Magia nós temos a Lei da Síntese de tal forma que duas verdades
podem ser trabalhadas juntas até que uma decisão final possa ser tomada. Você pode decidir que não há contradição
real ou então sintetizar uma nova verdade. Até você fazê-lo, nós teremos o que podemos chamar de falsidade
verdadeira. Porém, na magia "é o pensamento que
conta". A frase-chave poderia ser "Se é um paradoxo, é provavelmente verdadeiro".

A Lei da Personificação: Com suas duas sub-Leis a da Invocação e a da Evocação. A Lei principal estabelece que
qualquer fenômeno pode ser considerado como estando vivo e tendo uma personalidade, ou seja, como sendo uma
entidade; e isto geralmente é útil e pode ser verdadeiro.
É um fato bem conhecido da natureza humana que tendemos a personificar objetos inanimados. Se você bate
sua cabeça numa porta, você a amaldiçoa como se ela estivesse viva e tivesse machucado você de propósito. Embora

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a Teoria do Universo Animista já não seja mais tão popular entre os estudiosos das religiões ditas primitivas,
continua sendo real o fato que ainda personificamos coisas, especialmente em tempos de choque ou de crise.
Irei oferecer aqui uma pequena teoria para tentar explicar a razão disto: seres humanos têm a infância mais
longa de todos os animais. A criança acha que recebe a esmagadora maioria de sua informação através dos pais ou
outras pessoas. Quando ela começa a pensar e associar de forma ainda meio complicada, ela o faz em termos de
associações com padrões-pessoas, porque o padrão que ela conhece melhor é o das pessoas. Tudo é pensado em
termos das relações com esse padrão simples que foi incutido nela forte e precocemente.
Mais tarde, com o crescimento, ela aprende outros padrões, mas nenhum jamais toma o lugar desse primeiro, e,
particularmente nos tempos de crise, o padrão pessoa grita "corra para as pessoas em busca de socorro" e uma
imagem do papai e da mamãe surge na mente. Dai a facilidade com a qual o homem personifica objetos e até ideias
abstratas. E daí a tendência universal de fazer nossos Deuses e Demônios a nossa própria imagem, sem mencionar o
ponto onde Deuses semelhantes ao homem justificariam o comportamento infantil para uma parte das pessoas.
A frase-chave para esta última Lei seria "Qualquer coisa pode ser uma pessoa". As Sub-Leis da Invocação e da
Evocação dizem que você pode conjurar, a partir do interior e do exterior (respectivamente) de seus próprios
metapadrões, entidades reais. Estas entidades seriam apenas personificações dos padrões. Porém, é mais conveniente
assumir a existência objetiva de um Anjo que nos dá um novo conhecimento, do que assumir que nossa invocação
acordou um poder superior em nós.
É usualmente mais confortável personificar, uma vez que a paranormalidade em nós mesmos é geralmente
aterrorizante. Estas duas Leis podem ser consideradas a mesma dependendo se você acredita ou não em universos
externos à sua mente. A frase-chave seria "É parte de você, não é parte de você".

Continua

Flávio Juliano:.
Dirigente

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