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ESBOÇO DE MENSAGEM

MIQUEIAS 6. 8
Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que
pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus

TEMA:

INTRODUÇÃO
Por mais que este texto esteja distante de nós por ocasião do tempo em que foi escrito,
não há dificuldade para se perceber que ele é atualíssimo! Basta tão somente olhar para o
contexto político e econômico brasileiro, para se ter uma impressão dos acontecimentos
expostos na passagem. Há uma controvérsia (ARA) acusação (NVI, NTLH) contra o povo de
Deus e seus governantes contra a baixa moralidade personificada nos atos de injustiça.
Miqueias lembra da responsabilidade dos chefes da casa de Israel “a vós pertence o saber
e o juízo” 3.1, e não sabiam discernir o bem do mal 3. 2. No verso 8 há uma declaração
de Deus quanto ao que Ele espera do seu povo: Ele te declarou, ó homem, o que é bom e
que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes
humildemente com o teu Deus.

O contexto social e religioso que aquele povo estava vivendo era de extrema corrupção
moral. Sua atividade como profeta cobre o reinado de 3 reis no período do reino dividido
em Judá. Amós é seu contemporâneo profetizando no Norte (Israel) uns 10 anos antes de
Isaías começar a profetizar no Sul (Judá). Estes profetas enfrentaram os mesmos tipos de
problemas e a temática de sua profecia era sempre a questão da justiça moral, os pecados
dos líderes influenciando o povo. A classe alta do governo, a aristocracia, usava de poder
contra o povo pobre enquanto o povo era extorquido com balanças falsas expressão para
atos de corrupção. Amós aponta para as mulheres dos nobres e as chama vacas de Basã,
aludindo aos seus luxuosos enfeites adquiridos com corrupção. A semelhança dos
primeiros capítulos de Isaías com Miqueias mostra os problemas enfrentados por ambos,
principalmente Is 5. 8-11; 18-22.

O profeta Miqueias mostra uma declaração de Deus, o que Ele considera bom, e o que
ele espera de nós. Precisamos antes de tudo compreender a esfera de atuação dos atos de
justiça de Deus. Para tanto, analisamos o termos Justiça no contexto bíblico para
podermos extrair princípios desta passagem.
EXPOSIÇÃO

i. DECLARAÇÃO DE DEUS AO HOMEM SOBRE O QUE É BOM


v. 8a “Ele te declarou, ó home, o que é bom”
a) Sobre a justiça
b) Sobre os atos de justiça de deus

ii. ATITUDE QUE DEUS ESPERA DO HOMEM


v.8b “e que é o que o Senhor pede de ti”
a) Justiça
b) Amar a misericórdia
c) Andar humildemente

Estilo literário do texto:


Esse oráculo profético tem ricas características: Uma introdução que Osborne chama de
Oráculos Legais ou de Julgamento. Essa introdução contém uma convocação para um
ajuste de contas (Levanta-te, defende a tua causa v.1); um local de julgamento (perante
os montes v 1b); onde as testemunhas são chamadas (Ouvi, montes...e vós, duráveis
fundamentos da terra v.2) Osborne, Grant R. Espiral Hermenêutica pg. 344.

Figuras do texto:
Um tribunal onde Deus convoca o seu povo para justificar as demandas que Ele tem
observado: os montes, outeiros e os duráveis fundamentos da terra são testemunhas. O
livro de Jó remonta uma cena da corte celeste.

Repare nas perguntas:


Poderiam ser outras, mas é só para nós entrarmos no tema.
1. Povo meu, que te tenho feito? v.3
2. Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? v.6
3. Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? v.7
4. Poderei eu inocentar balanças falsas e bolsas de pesos enganosos? v.11

Na primeira pergunta Deus está disposto ao acerto de contas atendendo ao seu SENSO
DE JUÍZO. O profeta inspirado questiona a qualidade da oferta que irá apresentar diante
de Deus.

A MELHOR COMPREENSÃO DA PASSAGEM ESTÁ NO ENTENDIMENTO


DO VERSO 8 PELA PALAVRA JUSTIÇA.
A passagem gira em torno daquilo que é governo segundo a perspectiva de Deus. No texto
a palavra “justiça” é mishpat que indubitavelmente representa aquilo que é a ideia mais
importante para a correta compressão do governo. Seja o governo do homem pelo homem,
seja o governo de toda criação por Deus.
Mishpat nos remete a esfera judicial do governo, esse vocábulo tem relação com a ideia
ou atributos de justiça. Mishpat fala de autoridade, ação legal de governo no sentido de
autoridade ou direito final. De acordo com as escrituras hebraicas, toda autoridade é
delegado por Deus, essa autoridade é denominada mishpat, esse mishpat é de Deus Dt
1.17 “a sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede todo mishpat” Pv 16.33. Essa
justiça é um atributo de Deus e todo o mishpat tem a sua fonte em Deus.

A Bíblia declara essa justiça [mishpat] está arraigado no caráter de Deus e ele exige isso
de nós Mq 6.8, Sl 37.30; 106.37, deve ser um atributo também dos homens uma vez que
somos sua imagem. Os magistrados justos fazem uso de mishpat [justiça] ao julgar Mq
3.1.

O QUE DEUS REQUER DO SEU POVO É O VERDADEIRO EXERCÍCIO DE


MISHPAT. CHAMAMOS DE ‘RETIDÃO’
Outra palavra que ocorre com muita frequência no AT é tsedeq / tsaddiq que recebe a
mesma tradução de justiça, mas, tem implicações com a passagem. Essa raiz tem
basicamente a conotação de conformidade a um padrão ético ou moral e segundo
GLEASON ARCHER JR, no DITAT ela descreve três aspectos de relacionamentos
pessoais: ético, forense, teocrático. O aspecto forense tem profunda implicação com
nossa passagem.

O aspecto FORENSE de [justiça] tsedeq aplica-se à igualdade de todos, ricos e pobres


perante a lei. O justo de tsaddiq não deve ser morto Êx 27.3 pois a lei não o condena. A
pessoa que num, litígio, está com a razão (a retidão dos retos, tside gat tsaddîq) não deve
ser posta de lado Is 5.23 “os quais por suborno justificam o perverso e ao justo negam
justiça!”. Deve-se enfatizar que na lei de Israel o juiz não deveria considerar a inocência
do homem em relação à transgressão da lei humana, mas a retidão do homem em relação
a lei de Deus. Hoje em dia alguém pode transgredir um estatuto secular, mas ser inocente
diante de Deus. Na lei do AT ser inocente e ser justo eram a mesma coisa.
Trago o exemplo de Dn 6.22 onde Daniel é inocentado por Deus diante da cova dos leões.
É um dever do juiz e do rei manter a retidão na comunidade (Êx 23.7-8; 1Cr 18.14; Pv
16.12). A Bíblia fala de pessoas como Noé, Daniel, Davi e Jó que eram exemplos de
pessoas justas (Ez 14.14, 20). Repare que a boa conduta de um indivíduo estabelece a
base para suplicar a Deus que conceda livramento do julgamento calamitoso (uma
exigência do atributo santidade).
Emprega-se tsedeq atributivamente quando aplicado ao próprio Deus no que diz respeito
ao seu caráter. Se existe uma coisa certa, é que todos nós estamos acostumados a ouvir
sobre Deus que Ele é amor, um Pai amoroso, bondoso, grande e que é o Deus da benção,
da cura e do milagre. Pouco se sabe que esse Deus exige justiça em retribuição dos atos
de injustiça dos homens, como nos versos de Is 5. 8-11; 18-21, pronuncia uma séries de
“ais”. Justo (tzadik) é o SENHOR em todos os seus caminhos, benigno em todas as suas
obras. Sl 145. 17.

Sobre o caráter de Deus veja o que diz Strong:


Santidade é a pureza auto afirmada. Em virtude deste atributo da sua natureza, Deus
eternamente quer e mantém sua excelência moral. Esta definição contém três elementos:
primeiro, pureza; segundo, vontade de pureza; terceiro, vontade de pureza em si mesma.
Santidade não é Justiça: Justiça, atributo relativo ou transitivo, na verdade é a
manifestação e expressão do atributo imanente da santidade, mas não deve ser confundido
com ele. Justiça e retidão são a santidade transitiva de Deus, em virtude da qual seu
tratamento para com as criaturas se conforma com a pureza de sua natureza, - a retidão
demandando de todos os seres morais a conformidade com a perfeição de Deus, e a justiça
visitando a inconformidade.

É JUSTAMENTE ESSA EXIGENCIA MORAL QUE DEUS REQUER DOS SEUS


SERVOS: Dt 24.12-13; Hb 11.7; Sl 89.14 “Justiça e direito são o fundamento do teu
trono; graça e verdade te precedem”. Sl 97.2
O que acendeu a ira de Deus foi justamente o modo de vida que os nobres herdaram de
Onri e Acabe, que instituíram o culto a Baal e perseguição dos profetas, alianças com
povos pagãos. Os nobres adquiriram riquezas através da exploração dos pobres que não
podiam usar as terras já cansadas e inférteis. Os pobres viviam em condições de vassalos,
as terras não eram mais suas, o que produziam era pouco e seus preços injustos. Ou seja,
o contexto é de baixa o moralidade.

EXISTIA MUITO CERIMONIALISMO ‘RELIGIÃO EXTERNA’


Esse tipo de religião estava atraindo a visita da justiça de Deus. Foi justamente essas
atitudes que provocaram o cativeiro. Em Deuteronômio está profetizado esse juízo de
Deus.

APLICAÇÃO
Se há algo vívido e gritante no texto de Miqueias 6 é a justiça retributiva de Deus. É
justamente o verso 8 que faz uma ponte entre nós e aquele povo. “Ele te declarou, ó
homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames
a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus”

Como temos comparecidos diante de Deus?


A igreja moderna, está atraindo a ira de Deus por conta dos seus comportamentos. Foi a
conduta do povo na desobediência que trouxe o cativeiro e as destruições sobre os reinos
do Norte e do Sul.
Devemos ter cuidado para que quando a justiça de Deus nos visitar, ache-nos em estado
de inocente como Dn 6.22

O padrão moral de nossos dias está muito baixo, muito superficial, na esfera política
governamental, sobretudo nas igrejas, o maior cuidado deve ser o da liderança. A
advertência que fica é: apontamos erros que nós enxergamos hoje, os mesmos que nós
mesmo podemos vir a praticar.
A justiça e o juízo de Deus é expresso em andar humildemente v.8. Até na eternidade,
continuaremos a exaltar o ser de Deus por sua Santidade, veja que os únicos atributos que
formam a base do trono de Deus são tsedeq / tsaddiq Sl 89 14 “tzedek umishpat são o
fundamento do teu trono; graça e verdade te precedem”.

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