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CENTRO UNIVERSITARIO UNIFAVIP WYDEN

DIREITO

VINICIUS QUEIROZ, DÁRIO HENRIQUE, WELLINGTON ARTUR,


SANDY HENRIQUE, THIAGO EVERTON.

MARXISMO E ANARQUISMO:
CRÍTICAS AO DIREITO

CARUARU-PE
16/05/2019
VINICIUS QUEIROZ, DÁRIO HENRIQUE, WELLINGTON ARTUR,
SANDY HENRIQUE, THIAGO EVERTON.

MARXISMO E ANARQUISMO:
CRÍTICAS AO DIREITO

Trabalho apresentado ao curso de Direito na instituição


UniFavip Wyden, como requisito para obtenção parcial
de nota da disciplina de Introdução ao Estudo do Direito

Professor(a): Taiza Maria

CARUARU-PE
2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................3

2 MARXISMO...........................................................................................................................4

2.1 CRÍTICA MARXISTA AO DIREITO.................................................................................6

2.2 O COMUNISMO..................................................................................................................7

3 O ANARQUISMO.................................................................................................................7

3.1 CRÍTICA ANARQUISTA AO DIREITO............................................................................8

3.2 O ANARQUISMO NO BRASIL..........................................................................................9

4 CONCLUSÃO......................................................................................................................10

5 BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO

Em meados do século XVIII e XIX com a recém chegada da primeira revolução


industrial, no qual a mesma, tinha por objetivo através da mecanização industrial e das linhas
férreas, impulsionar a produção em escalas tais que a manufatura seria incapaz de alcançar, e
por consequência do aumento da produção, maior seria o lucro e desenvolvimento financeiro
para quem possuísse tais meios de produção. Outrossim, uma vez que há como fonte de renda
em predominância no Estado vem da produção e de livre mercado, resulta-se a alta influência
dos proprietários burgueses em âmbito político, pois eles auxiliam no crescente
desenvolvimento do poder econômico do Estado, tendo por resultado um estado de domínio
Burguês.

Entretanto, com a crescente economia através da mecanização, tinha-se em vista que o


quão mais produzisse maior o lucro, Os proprietários dos meios produtivos, passam a explorar
ainda mais seus operários, os quais não gozavam de direitos trabalhistas, e por essa razão dava
a liberdade ao proprietário de explorar constantemente seus funcionários, tanto no abuso da
jornada de trabalho, do trabalho infantil, além do baixo salário, que só era suficiente para
garantir a própria subsistência. Mediante tal, foi em meio aos funcionários que surgiram
manifestações por parte deles, contra a exploração e para melhor qualidade de vida, dentre essas
manifestações surge o Anarquismo e o Marxismo, no qual ambos os movimentos têm por
objetivo a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

O Anarquismo e o Marxismo, embora duas ideologias diferentes, terá por objetivo a


liberdade e a igualdade e a eliminação de qualquer sistema que oprima a sociedade, tornando-
a igualitária, porém cada uma dessas ideologias tem seus meios, ideias e teorias para como
alcançar tal objetivo da defesa do que seria a verdadeira liberdade e ao mutualismo, em todo
caso, o repúdio a qualquer classe opressora e do Estado Burguês.

2. MARXISMO .

O Marxismo convém a ser uma sociologia critica elaborada pelos filósofos e sociólogos
alemães Karl Marx e Friedrich Engels, linha de pensamento na qual será defendida outrora por
outros filósofos como Antônio Gramsci, Leon Trotsky, Lenin, Josef Stalin, dentre outros. O
Marxismo, visa estabelecer preceitos para uma constante e cautelosa analise crítica no que se
refere a relações econômicas entre classes sociais, no qual o mesmo, busca categorizar tais entre
burgueses e proletariados ou opressores e oprimidos.

A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a
história das lutas de classes. [...] Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e
servo, mestre de corporação e companheiro, numa palavra, opressores e oprimidos em
constante oposição, tem vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada;
uma guerra que terminou sempre, ou por uma transformação revolucionária, da
sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta (MARX, 1999, p. 7).

A metodologia por Marx elaborada, comumente terá por sua base a crítica à uma classe
que oprima outra, pois a metodologia dele, terá por objetivo alcançar no sistema econômico
socialista no qual se extinguiria a classe dominante para fim de uma sociedade justa e
igualitária. Outrossim, Marx na produção de suas obras consiste em descrever como foi o
desenvolvimento da burguesia e fazer crítica a falta de ênfase em questões sociais, mas sim ao
desenvolvimento do Estado Burguês, pois conforme o mesmo, “É mais fácil estudar um
organismo como um todo, do que suas células”(MARX, Karl, O Capital, 2001, p. 16).

Ao estudar as condições e qualidade de vida social, tenta elaborar uma definição sobre
divisão de classes, uma vez que está em meio a revolução industrial, a classe superior será a
que possuirá os meios de produção, a inferior será classe que não possuem, passam a vender
sua força de trabalho operando os meios de produção, no qual, o sociólogo os define em
Burguesia e Proletariados, no qual o mesmo, em suas obras busca criticar o desenvolvimento
da Burguesia, pela exploração da força de trabalho dos proletariados, no qual define conceitos
como a Mais-Valia e Alienação, para melhor caracterizar a funcionabilidade da exploração ou
do que ocasiona no mesmo.

Mais-Valia: O conceito de Mais-Valia virá da diferença entre valor do produto


produzido e o valor do processo de produção do produto e do lucro final de ambos.

O Burguês tendo em ótica, de que todos os produtos tem uma certa margem lucrativa,
procurará aumentar sua produção, pois quanto mais se produz mais lucro se tem, entretanto,
para que tal coisa ocorra se é necessário o aumento da jornada de trabalho, seja ela com
benefícios de um melhor meio de trabalho, que facilite a produção do operário, ou do aumento
da força de trabalho sem retorno algum, tendo só por alvo o aumento da produção e do lucro,
Mediante tais situações, Marx no primeiro volume do livro O Capital, classifica tais situações
como Mais-Valia Relativa e Absoluta.
”A utilização da força de trabalho é o próprio trabalho. O comprador da força de
trabalho consome-a, fazendo o vendedor dela trabalhar. Este, ao trabalhar, torna-se
realmente no que antes era apenas potencialmente: força de trabalho em ação,
trabalhador. Para o trabalho reaparecer em mercadorias, tem de ser empregado em
valores-de-uso, em coisas que sirvam para satisfazer necessidades de qualquer
natureza. O que o capitalista determina ao trabalhador produzir é, portanto um valor-
de-uso particular, um artigo especificado. A produção de valores-de-uso muda sua
natureza geral por ser levada a cabo em benefício do capitalista ou estar sob seu
controle. Por isso, temos inicialmente de considerar o processo de trabalho à parte de
qualquer estrutura social determinada. (MARX, 2001, p.211)

Mais-Valia relativa: Aumento da produtividade via tecnologia mecanizada, a qual


acelera o processo de produção dos produtos, entretanto a implementação de tal tecnologia
resulta alto índice de desemprego, uma vez que a tecnologia venha a substituir a mão de obra
humana, deixando necessário apenas quem opere as máquinas.

Mais-Valia Absoluta: Aumento da jornada de trabalho com os salários constantes,


mesmo com as inovações tecnológicas e para suprir as demandas das indústrias, explorando o
operário com o aumento da força de trabalho sem benefícios extras aos mesmos, no qual resulta-
se em precariedade da condição de vida dos trabalhadores, Pois a Burguesia tem por objetivo o
lucro final do que esta sendo produzido, com base nos princípios capitalistas.

Alienação: O conceito de Alienação vem daquilo que tira o ser humano de si, quando
perde o senso apartir de crenças e ideologias utilizadas por uma classe social para oprimir a
outra, para que hajam conforme seus interesses, fazendo a classe oprimida sentirem-se
obrigadas a fazer algo sem contestarem o feito, como insistir em querer possuir produtos que
acreditam precisarem, porém não os necessitam para sobreviver .

“A apropriação do objeto manifesta-se a tal ponto como alienação que quanto mais
objetos o trabalhador produzir tanto menos ele pode possuir e mais se submete ao
domínio do seu produto, do capital (Marx, 1964, p. 159).

Ou seja o conceito de Alienação é quando o que o operário não tem o controle sobre o que ele
quer, mas sim aquilo que alguém quer que ele pense que é o correto a se fazer, como a Religião que faz
com que os indivíduos vivam conforme o que ditam suas regras ou líder religioso, onde o individuo tem
o controle sobre suas ações, pois acha que tem que agir conforme uma vontade religiosa.

“A alienação do trabalhador no seu produto significa não só que o trabalho se


transforma em objeto, assume uma existência externa, mas que existe
independentemente, fora dele e a ele estranho, e se torna um poder autônomo em
oposição com ele; que a vida que deu ao objeto se torna uma força hostil e antagônica
(Marx, 1964, p. 160).”

2.1 CRÍTICA MARXISTA AO DIREITO

O objetivo de toda e qualquer pensamento ou teoria Marxista teve sempre por objetivo
ser posto em prática, uma vez que, surgiu em meio as manifestações de operários pelo constante
abuso da força de trabalho e a constante opressão dos mesmos pela classe burguesa, e o objetivo
da linha filosófica Marxista era que os proletariados se erguessem para derrotar e tomar o
controle que o Estado burguês exercia sobre eles, movimento no qual seria para alcançar o que
Marx chamaria de Ascenção do Estado Comunista ou do proletariado, e para promover as
transformações sociais, utilizará o direito para reorganizar e propor a igualdade através do
mesmo, pois para ele o Direito é aquilo que é o poder que consiste em uma dominação de uma
classe sobre a outra, e com ele ter por objetivo a queda da burguesia, fazendo com que a classe
operária seja a predominante, dando-os todos os direitos que necessitam, para que assim se
construa uma sociedade livre e igualitária.

2.2 O COMUNISMO

O comunismo é o processo teórico-revolucionário em que embora ter objetivo final ao extinção


do Estado elaborou que seria o processo para chegar ao Estado Proletariado embora, que seria a união
da classe operária inteira, para uma manifestação tal qual acabe com a classe opressora Burguesa, a
partir da obtenção dos poderes

“O objetivo imediato dos comunistas é o mesmo que o de todos os demais partidos de


proletariados: constituição dos proletariados em classe, derrubada da supremacia
burguesa, conquista do poder político pelo proletariado.” (MARX, 1999, p. 29)

O movimento comunista engloba todo e qualquer movimento operário, no qual


consistirá em uma manifestação mundial independente da nacionalidade, com o único objetivo
final que consiste no que seria o socialismo, que repudia o uso da propriedade privada de uma
classe para oprimir a outra, e tem por objetivo distribuir igualmente os bens para toda a
sociedade.

“O que caracteriza o comunismo não é a abolição da propriedade em geral, mas a


abolição da propriedade burguesa, é a ultima e mais perfeita expressão do modo de
produção e de apropriação baseado nos antagonismos de classe, na exploração de uns
pelos outros. [...] Nesse sentido os comunistas podem resumir sua fórmula única:
abolição da propriedade privada” (MARX, 1999, p. 30).

3 O ANARQUISMO

O Anarquismo do grego (An-arché) ou sem governo é um movimento filosófico que


surgiu em meados do século XIX, com o considerado pai do anarquismo Pierre-Joseph
Proudhon, por ser o primeiro filosofo a se declarar anarquista, e trazer em sua obra “O que é a
propriedade?” a defesa do conceito do que seria o anarquismo, movimento o qual consiste em
repudio a qualquer forma de governo que controlasse a conduta dos indivíduos, uma vez que o
autor defende o mutualismo como forma de organizar a sociedade com base em preceitos
morais que expressam a soberania do individuo sobre ele mesmo, e o mesmo individuo terá a
concepção do que é certo e o que é errado seguindo os princípios das leis naturais, não
necessitando de um Estado ou leis escritas, para controlar sua conduta.

Que forma de governo vamos preferir? – Eh! Podeis perguntá-lo, responde, sem
dúvida, algum dos meus leitores mais novos; sois republicano. – Republicano sim;
mas essa palavra nada precisa. Res publica, é a coisa pública, sob qualquer forma de
governo que seja, pode dizer-se republicano. Os reis também são republicanos. – Pois
bem! Sois democrata? – Não. – Quê! Sereis monárquico? – Não. – Constitucionalista?
– Deus me livre. – Sois então aristocrata? – Absolutamente nada. – Quereis um
governo misto? – Ainda menos. – Então que sois? – Sou anarquista. [...] – Estou a
ouvir-vos; estais a brincar; dizeis isso dirigido ao governo. – De maneira nenhuma;
acabais de ouvir a minha profissão de fé seria e maduramente reflectida; se bem que
muito amigo da ordem, sou, em toda a acepção do termo, anarquista.( PROUDHON.
O que é a propriedade. p, 234-235)

Pierre Joseph Proudhon foi um filosofo e politico de Paris no século XIX, que viveu
entre o ápice da Revolução Industrial com ascendência do Estado Burguês que oprimia , traz a
defesa ideológica de uma sociedade sem governo, pois acredita que todo e qualquer forma de
Estado sempre será opressor, uma vez que ele representa uma manifestação de autoridade e
poder, defendendo assim o mutualismo que seria uma forma de liberdade e igualdade que
embora tendo-se em vista diferentes indivíduos, buscar um consenso entre eles para um trabalho
voltado a toda a sociedade no qual todos são beneficiados.

3.1 CRÍTICA ANARQUISTA AO DIREITO

Mesmo com o anarquismo buscando o fim do Estado, isso não significa que os
anarquistas preguem a anomia social, pois ainda assim existem regras, não no sentido de regras
positivadas, mas regras baseadas na moral, o que permite que o direito não seja algo imposto
pelo Estado, mas sim algo construído socialmente, com isso percebe-se que o direito anarquista
criasse a partir das leis naturais, não da forma tradicional para fundamentar o direito positivo,
mas sim para combate-lo e por fim ser considerado o único direito legítimo.

Para Bakunin existem dois tipos de direito, o direito do Estado, que como para qualquer
anarquista é visto de forma negativa, e o direito natural, que também pode ser visto de forma
ruim caso seja imposto aos homens, pois no anarquismo a liberdade consiste em cada indivíduo
reconhecer e aceitar as leis naturais e não serem impostas por alguém. Percebe-se que a ideia
de lei natural para Bakunin é diferente do de Hobbes e Rousseau, pois para eles as leis naturais
devem ser incorporadas ao Estado e acabaria representando as leis civis, para Bakunin cada
indivíduo deve aceitar as leis naturais, quando isso ocorrer será desnecessária a existência do
Estado, pois todos aprenderiam a viver em sociedade de forma solidária.

“A questão da liberdade se resolverá quando estas leis forem reconhecidas pela ciência
e tenham ingressado na consciência geral por meio de um amplo sistema de educação
popular. Os mais decididos protagonistas do Estado devem admitir que quando isso
acontecer, não haverá necessidade de organização política, de administração, nem de
legislação, essas três instituições, emanadas da vontade do soberano, do voto do
Parlamento, elegido por sufrágio universal, ainda que estejam em sintonia com os
sistemas de leis naturais (coisa que nunca ocorreu e nem acontecerá) serão sempre
igualmente hostis e fenestras para a liberdade das massas, porque impõem um sistema
de leis externas e na mesma medida despóticas. (BAKUNIN, N. Escritos de filosofia
política II. p, 58)
Kropotkin acredita que as leis estatais são uma criação dos tempos modernos, já que nos
tempos passados já havia regulação da conduta humana por meio dos costumes, dos hábitos e
da moral, assim como é pregado no anarquismo.

“A vingança organizada chamada justiça” Kropotkin denuncia a utilização


de leis para tudo e entende que a lei é produto dos tempos modernos, uma vez que
antes havia regulação das ações humanas, mas essa decorria dos costumes, dos hábitos
e dos usos. Não é apenas a legislação estatal que é criticada, mas também as
instituições estatais que se utilizam da lei, uma vez que são órgãos que exploração.
Isso leva Kropotkin a afirmar que: “Magistratura, polícia, exército, burocracia,
finanças, todos servem um Deus- o capital- e todos tem um objetivo – facilitar a
exploração do operário pelo capitalista”. (KROPOTKIN. Law and authority: na
anarchist essay. p, 8.)

Segundo Alfredo Gaspar em seu artigo ´´Anarquia e direito`` publicado em novembro


de 1986 na Revista Ideia n0 42/43, existem algumas características próprias do direito anarquista
que são:

1-Não admite o direito como lei escrita, pelo mesmo motivo que condena a existência do
Estado, pois é uma manifestação de autoridade e poder, o que põe o Estado sobre o indivíduo,
sendo que no anarquismo o indivíduo é soberano de si mesmo onde não existe ninguém acima
de ninguém.

2-O anarquismo parte de um direito natural, que para eles valem ainda mesmo que não seja
escrito, pois a essência da lei natural está na própria natureza das coisas sem precisar que um
legislador as transforme em lei positiva.

3-O único direito que pode ser cumprido na anarquia é aquele que é fixado pelos próprios
indivíduos, ou seja, normas que eles mesmos criem, não admitindo apresentação para a criação
de regras.

4-No anarquismo o costume é a principal fonte do direito, já que ele resulta de um consenso, é
uma prática habitual de todos.

5-Não permite que essas normas que foram consentidas sejam codificadas, já que o direito
anarquista é baseado na moral, e ela está em constante mudança, se ele fosse codificado (escrito)
haveria maior dificuldade de modificá-lo e adequá-los as necessidades do povo
6- Para resolução de conflitos, seria usado um processo chamado de arbitragem, ao invés de
serem usados juízes impostos, os envolvidos no conflito fazem a escolha de árbitros que irão
intervir nessa relação.

7-O anarquismo tem como valor fundamental a liberdade da qual se derivam todos os outros
princípios.

3.2 ANARQUISMO NO BRASIL

As diferenças entre Anarquistas e Comunistas no Brasil após a Revolução Russa, e a


criação do Partido comunista no Brasil em 1920, no qual foi apresentado a associações de
operários Brasileiros as ideias de socialismo, e teve por resultado um crescente numero de
defensores, dentre eles surgiram em predominância nesse período conforme o escritor Edgar
Carone: “O movimento operário, até os anos de 1920, é preponderantemente anarquista, devido,
em parte à origem dos imigrantes: Itália, Espanha, Portugal, onde as tendências libertárias estão
mais arraigadas do que o marxismo”(CARONE, Edgar. A República velha. p, 213.)

O movimento Anarquista, que embora historicamente muito mal registrado a


participação dos mesmos de acordo com Cristina Hebling Campos, foi o responsável pela união
de anarquistas, comunistas e outros movimentos para o único fim de melhores condições dos
operários da época, quando menciona em seu livro: “Todos era revolucionários, chama-los-ei
de libertários em quase toda a Dissertação, embora reconheça as diversas posturas teóricas,
doutrinárias, estratégicas e táticas.”( CRISTINA Campos. O sonhar libertário. p, 6).

Entretanto, por os Anarquistas terem por defesa a extinção do Direito, tendo em vista
que dentro do mesmo grupo tinha além de anarquistas, os debates entre o Direito e o fim do
Direito eram constantes, no quais se sobressaiu o pensamento Comunista, pois os comunistas
não acreditavam na direta queda e extinção do Estado, e queriam reforma-lo e não destrui-lo,
pois para os anarquistas o direito sempre irá oprimir alguém, e para que isso não ocorra, o
mesmo deve ser extinto.

Porem, mesmo com o ocorrido em 1920, o movimento anarquista ainda existe e há


grande repercussão e defensores das ideias na contemporaneidade Brasileira.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ambas as linhas de pensamento ganham seguidores até hoje, entretanto, ambas


consistem em propor teorias do que seria uma sociedade ideal, no qual se predomina a
liberdade, igualdade e a dignidade da pessoa humana, porém o mesmo objetivo final entre
anarquistas e marxistas, se é incomensurável a divergência de ideias entre ambas as correntes
filosóficas, uma vez que o anarquismo defende a extinção imediata do Estado e os pelo contrário
marxistas, a tomada do poder político pelos comunistas, a ditadura do proletariado para que
após todo esse processo venha propor o fim do Estado.
BIBLIOGRAFIA

BAKUNIN, Michael. Escrito de Filosofia Política, vol.2, 2 0 edição, Alianza Editorial,


1990.

GASPAR, Alfredo. Direito e Anarquismo, Revista Ideia n0 42/43, novembro de 1986.

KROPOTKIN, Piotr. A Lei e a Autoridade. Tradução e notas de Júlio Carrapato, 2011.

MARX, Karl I ENGELS, Friedrich. O Manifesto Comunista. 30 edição, São Paulo,


Global, 1988.

MARX, Karl. O Capital: Crítica da Economia Política, vol.1. Tradução de Reginaldo


Sant´anna. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2004.

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