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FATO JURÍDICO
SILVIO ROMERO BELTRÃO
Fato Jurídico
• Teoria do Fato Jurídico.
•Direito Objetivo
•Direito subjetivo
Mas, quando o direito objetivo
torna-se direito subjetivo ? ? ?
•Direito Objetivo
•FATO JURIDICO
•Direito subjetivo
Fato Jurídico
• Fato Jurídico
• Aquisição
• Modificação
• Extinção
• Conservação
•Do direito
Cria o Direito
• Passa a ser direito subjetivo em relação a
pessoa.(não é a lei criada pelo legislador)
• Nascimento
– É o surgimento da relação jurídica em decorrência
de um fato hábil para a sua constituição.(criação)
• Aquisição
– É uma configuração subjetiva, e se relaciona com
o momento em que a pessoa adquire o direito
• Aquisição pode ser:
– Originária
• Quando há coincidência com o fenômeno nascimento.
A aquisição surge no mesmo momento em que nasce o
direito. Exemplo: A ocupação de uma coisa
abandonada; caça e pesca
– Derivada
• O direito já existe e há uma nova sub-rogação em suas
faculdades. Aqui o Direito não nasce, já existe, e há
uma alteração subjetiva do seu titular.
Modifica o Direito
• No caso a modificação envolve a forma ou o conteúdo
do direito, respeitando-se a sua identidade.(ocorre em
regra nas relações bilaterais)
• Subjetiva:
– quando se alteram as partes que integram a relação
jurídica, mantendo-se o direito intacto.(Relação contratual,
em que se alteram as partes, mantendo-se o contrato em si
mesmo.
• Objetiva:
– quando se altera objetivamente o direito, em face de sua
qualidade ou quantidade.
Extingue o Direito
• Quando há o desaparecimento do Direito.
• Extinção subjetiva
– Quando o titular do direito não pode mais exercê-lo.
(morte do filho, perda do direito a investigação de
paternidade).
• Extinção objetiva
– Perecimento do objeto sob que se versa o direito.
Destruição do objeto.
• Extinção em razão do vinculo jurídico
– Quando ocorre a prescrição e a decadência. Existem as
pessoas e existe o objeto, mas falta o direito próprio da
relação.
NEGOCIO JURIDICO
• Atos jurídicos lato sensu: as ações humanas em
conformidade com o direito.
• Ato ilícito: sujeitam a pessoa que os cometem as
exigências que ordem legal lhe impõe.
• Ato jurídico stricto sensu: ocorre manifestação de
vontade, mas os efeitos juridicos são produzidos
independente de serem perseguidos diretamente
pelo agente;
• Negocio jurídico: é a declaração de vontade, em
que o agente persegue o efeito jurídico.
Poder criador dos efeitos jurídicos
• Autonomia da vontade
• O indivíduo é livre de, pela declaração de sua
própria vontade, em conformidade com a lei,
criar direitos e contrair obrigações.
• VONTADE(MANIFESTAÇÃO)
Manifestação e declaração da vontade
• Mecanismo de atividade psiquica.
• Subjetivismo da vontade humana
• Três momentos
– Solicitação:
• Recebimento cerebrais de estímulos do exterior.
– Deliberação:
• Ponderação interior e resolução de como proceder
– Ação
• Reação, levando para o exterior o resultado deliberado.
Manifestação e declaração da vontade
• Três momentos
– Solicitação:
• Recebimento cerebrais
de estímulos do
exterior.
– Deliberação:
• Ponderação interior e
resolução de como
proceder
– Ação
• Reação, levando para o
exterior o resultado
deliberado.
Declaração de vontade
• A forma em que a vontade se exterioriza
• A forma de levar para o mundo exterior aquilo
que foi deliberado no mundo interior.
• A manifestação da vontade pode ocorrer de
diversas formas.
– Ex. Caso do piloto americano deportado por
gestos obcenos.
Formas de manifestação da vontade
• Expressa
– A expressão intelectiva do homem, feita pela escrita, pela
fala ou pela mimica.
• Tácita
– O comportamento do agente compatível com a
exteriorização de uma dada atitude.
• Presumida
– Quando a lei determinar a produção de efeitos jurídicos
em determinados casos em que não há manifestação
expressa da vontade.
O silêncio pode ser considerado
manifestação de vontade?????
• A resposta é afirmativa.
• Por regra o silêncio é ausência de
manifestação de vontade, e como tal não
produziria efeitos.
• Mas em determinadas circunstâncias, pode
significar uma atitude ou um comportamento.
• A expressão “quem cala consente” nem
sempre pode ser interpretado como a recusa
explicita e consentimento.
• Há casos em que a pessoa não pode ou não
deve falar em razão de sigilo profissional ou
dever de consciência.
Reserva mental
• O que é reserva mental?
• Dois requisitos:
– A forma como elemento de existência material da
manifestação da vontade.
– A forma como elemento de validade e eficácia do
negócio jurídico.
Forma
• Regra geral: forma livre
– Ad substantiam
– Ad probationem
Formalismo
• Publicidade da forma
• A autonomia da vontade –
• A liberdade de contratar.
• IGUALDADE
Nova concepção de contrato
• Diante das mutações sociais.
• O novo Código Civil, traduzindo sua atual
concepção de contrato, dispõe em seu
art. 421 que a “liberdade de contratar
será exercida em razão e nos limites da
função social do contrato”.
Nova concepção de contrato
• Liberdade de contratar limitada
diante da lei.
• Um outro externo
Duas correntes de interpretação
• A teoria da vontade, posição
subjetivista
• A resposta é juridicamente
inadmissível.
Teoria da impressão do destinatário
• Autonomia da vontade
• Igualdade(não há, em face da vulnerabilidade)
• Causais
• Inexistente
• Nulo
• Defeituoso
Vícios do Consentimento
• Erro
• Dolo
• Coação
• Lesão
• Estado de Perigo
Erro de fato
• Quando o agente, por desconhecimento ou
falso conhecimento das circunstâncias, age de
modo que não seria a sua vontade, se
conhecesse a verdadeira situação dos fatos.
• Falsa percepção dos fatos.
Erro e ignorância
• O Código Civil trata do erro e da ignorância.
• Dolo bonus
• E o Código de Defesa do Consumidor.
• Condição
• Modo ou encargo
Condição
• É a determinação acessória, que faz a eficácia
da vontade declarada dependente de algum
acontecimento futuro e incerto.
• Condição
– A Incerteza
– futuridade
• A incerteza diz respeito a própria ocorrência do fato,
e não o período de tempo em que ele irá se realizar.
• A futuridade também é indispensável para a
caracterização da condição, não vale o
acontecimento passado.
• Art. 121 “Considera-se condição a cláusula que,
derivando exclusivamente da vontade das partes,
subordina o efeito do negócio jurídico a evento
futuro e incerto.”
Classificação
• Condição suspensiva
• Subordina a eficácia jurídica, bem como a aquisição de
direitos e obrigações.
• Condição resolutiva
• Enquanto não se realizar vigorará o negócio jurídico,
podendo exercer o direito estabelecido, verificando-se
a condição extingue-se o direito.
Classificação
• Positiva
• Consiste na verificação de um fato
• Negativa
• Consiste na inocorrência de um fato.
Classificação
• Lícitas
• São licitas todas as condições não contrárias a lei, à
ordem pública e aos bons costumes.
• Ilícitas
• São condições não admitidas: a proibição de se casar, a
proibição de mudar de religião, a obrigatoriedade de
sair do pais e não mais voltar, a pratica de determinado
ato criminoso.
Condições proibidas
• Perplexas (incompreensíveis ou contraditórias)
• São aquelas que privam de todo o efeito o negócio jurídico
celebrado. Ex: empresto o imóvel desde que você não more nele,
não alugue e não ceda a ninguém.
• Potestativas
– Puramente potestativas: que deriva do exclusivo arbitrio
de uma das partes.
• Ex: Se eu quiser, quando eu quiser.
– Simplesmente potestativa é válida, pois além da vontade
depende ainda de algum fato externo ou circunstancial.
• Faço a doação se você vencer a corrida.
Venda a contento
• Não confundir com venda a contento.
• Elementos
• Futuridade
• Certeza
• Termo inicial
Termo inicial
• Termo certo
• Há certeza da ocorrência do evento futuro e do período
de tempo em que se realizará, traduzindo-se em geral a
uma data determinada.
• Termo incerto
• Existe uma indeterminação quanto ao momento da
ocorrência do fato embora seja certo que
existira.(morte)
• O período de tempo entre o termo inicial ou
final, denomina-se prazo.
• Termo convencional
• Termo judicial
Modo ou encargo
• É a determinação acessória acidental do
negócio jurídico que impõe ao beneficiário um
ônus a ser cumprido, em prol de uma
liberalidade maior.
• Vontade(vícios do consentimento)
Classificam-se também como:
• Originária e sucessiva: a primeira nasce com o o
próprio ato, contemporaneamente à sua formação; a
segunda decorre de causa superveniente.
• Total ou parcial: no primeiro caso, a nulidade atinge
todo o ato contaminando-o por inteiro; no segundo a
nulidade contamina apenas parte do negócio,
mantendo-se as demais disposições preservadas.
Invalidade
• O Código Civil utiliza a expressão invalidade
para determinar a categoria genérica das
nulidades relativas e absoluta.
• E a pretensão condenatória?
• Prescreve.
Efeitos da declaração de nulidade
• Art. 182: Anulado o negócio jurídico,
restituir-se-ão as partes aos estado em que
antes dele se achavam, e não sendo possível
restituí-las, serão indenizadas com o
equivalente.
Ato fato jurídico
• Quando em relação à natureza do negócio
jurídico despreza-se a vontade, sendo ela
irrelevante, e valoriza-se a forma.
• No caso, os efeitos do negócio jurídicos são
únicos quer eles sejam praticados por uma
pessoa maior ou menor de idade.
Casos de anulabilidade
• Duas hipóteses
• Quando o ato é praticado por relativamente
incapaz;
• Quando o negócio estiver viciado, por defeitos
no negócio jurídico, tais como, erro, dolo,
coação, estado de perigo, lesão e fraude.
Interesse privado
• Vontade viciada
• Menor púbere
• Exceções:
• A- quando ele para se eximir de uma
obrigação, mente sobre a sua idade.
• B- quando pratica ato ilícito que o sujeita ao
dever de reparar o dano.
Efeitos da nulidade
• Anulado o ato, restituir-se-ão as partes ao
estado em que antes dele se achavam.
• Direitos Reais
Prescrição Extintiva
• O Código Civil parte da ideia de PRETENSÃO.
• O Titular do Direito Subjetivo recebe do
ordenamento jurídico o poder de exercê-lo
normalmente. Se entretanto, o direito é violado,
nasce para a pessoa a PRETENSÃO de exigir a
restituição do Direito violado.
• A PRETENSÃO deve ser exigida em certo prazo.
• A PRESCRIÇÃO EXTINTIVA é a perda da pretensão
que não foi exercida em certo prazo.
Código Civil
• Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular
a pretensão, a qual se extingue, pela
prescrição, nos prazos a que aludem os arts.
205 e 206.
PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA
•Direito Objetivo
•Direito subjetivo
Mas, quando o direito objetivo
torna-se direito subjetivo ? ? ?
•Direito Objetivo
•FATO JURIDICO
•Direito subjetivo
Fato Jurídico
• Fato Jurídico
• Fundamento da indenização.
• O dever de indenizar segundo o ato ilicito,
está na imputabilidade da conduta atribuída
ao agente.
• Todo aquele que por ação voluntária, significa
dizer que a pessoa responde em virtude de
um comportamento voluntário.
• Voluntário é a ação ou omissão.
Ato ilícito
• Do conceito de ato ilícito são extraídos os
elementos da responsabilidade civil.
– Dano
– Culpa
– Nexo de causalidade
DANO
• A lei menciona o comportamento antijurídico por
diversos meios.
– Pode impor sanção penal quando interesses da
sociedade são feridos.
• O direito penal arrola os atos atentatórios da ordem jurídica
social, estabelecendo as punições.
• Pode ser que a ordem jurídica deixe de lado a
responsabilidade penal, e se preocupe com o fato
humano que lesa interesse individual.
– Dá-se então a responsabilidade civil.
Responsabilidade Civil
• O DANO é assim, circunstância elementar da
responsabilidade civil.
• Involuntária –
– Negligência
– Imprudência
– Imperícia.
Conduta involuntária
• Art. 186 do Código Civil
• Imputabilidade –
• É elemento subjetivo interno, diz respeito as
qualidades da pessoa ser sujeito de responsabilidade.
• A pessoa pode ser culpa, mas não ser imputável.
Problemas no Nexo Causal
• Dificuldade de prova
• Limites
– Intrínsecos: impostos pela própria lei.