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NOTAS TÉCNICAS
16 ANO XLIV - W 237 - PARTE 1
QUARTA-FEIRA - 26 DE DEZEMBRO DE 2018 DIÁRioioFICIAL
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PODER EXECUTIVO
DECRETO Nº 42 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2018 XX - sinalização de segurança contra incêndio e pânico; §1° - Havendo mais de uma edificação no mesmo lote ou proprieda
REGULAMENTA O DECRETO-LEI Nº 247, DE XXI - sistema de espuma ; de, a área total construída será calculada somando-se as áreas dos
pavimentos de todas as edificações.
21 DE JULHO DE 1975, DISPONDO SOBRE O XXII - sistema de proteção contra descargas atmosféricas;
CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊN §2° - As edificações de um mesmo lote ou propriedade podem ter as
DIO E PÂNICO - COSCIP, NO ÂMBITO DO ES XXlll - sistema de resfriamento; e medidas de segurança exigidas de forma individualizada, desde que
TADO DO RIO DE JANEIRO. atendidos os critérios e parâmetros de isolamento de risco para a não
XXIV - sistema fixo de gases para combate a incêndio. transmissão de fogo entre edificações, estabelecidos em Nota Técnica
O INTERVENTOR NA ÁREA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTA
específica.
DO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais Art. 7° - As medidas de segurança contra incêndio e pânico serão
e legais, que lhe conferem o art. 34, inciso Ili, da Constituição da Re regulamentadas pelo CBMERJ por meio de Notas Técnicas com base §3° - As edificações residenciais privativas, de um mesmo lote ou pro
pública Federativa do Brasil, o art. 3° do Decreto Presidencial nº nos conceitos estabelecidos neste Código, no Sistema Nacional de priedade, terão as medidas de segurança exigidas de forma individua
9.288, de 16 de fevereiro de 2018, e o art. 145 da Constituição do Metrologia , Normalização e Certificação da Qualidade (SINMETRO) e lizada, independente do isolamento de risco entre as edificações.
Estado do Rio de Janeiro , e tendo em vista o que consta no Pro em normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas §4° - Nos postos de abastecimento de uso exclusivo ou não, as áreas
cesso Administrativo nº E-27/033/002/2018, (ABNT), podendo, ainda, serem complementadas por normas interna destinadas à cobertura das bombas ou dispensers não serão compu
cionais reconhecidas e aceitas pelo CBMERJ. tadas para fins de exigência das medidas de segurança contra incên
CONSIDERANDO:
CAPÍTULO IV dio e pânico.
-o disposto no artigo 183 da Constituição do Estado do Rio de Ja EXIGÊNCIA DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
neiro de 1989; e E PÂNICO CAPÍTULO V
CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊN
-o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que dispõe sobre a Seção 1 DIO E PÂNICO
Segurança Contra Incêndio e Pânico; Generalidades
Art. 15 - Na implementação das medidas de segurança contra incên
DECRETA: Art. 8° - As medidas de segurança contra incêndio e pânico das edi dio e pânico, as edificações e áreas de risco deverão atender às exi
ficações e áreas de risco serão exigidas em função dos seguintes as gências contidas neste Código e nas tabelas de exigências do Anexo
CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO pectos: Ili.
CAPÍTULO 1 1 - ocupação e atividade;
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES §1° - No Anexo Ili deste Código, consideram-se obrigatórias as me
l i - número de pavimentos; didas de segurança contra incêndio e pânico assinaladas com "X" nas
Seção 1 Ili - altura; tabelas de exigências, de acordo com a classificação das edificações
Generalidades e áreas de risco, devendo ser atendidas as observações abaixo das
IV.- área total construída (ATC); referidas tabelas.
Art. 1° - O presente Decreto regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21
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de julho de 1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra In V. - capacidade de população; §2° - Cada medida de segurança contra incêndio e pânico, constante
cêndio e Pânico (COSCIP), no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. das tabelas do Anexo Ili, deverá obedecer aos parâmetros estabele
VI.- carga de incêndio; cidos na respectiva Nota Técnica.
§1° - O COSCIP estabelece normas de segurança contra incêndio e
pânico, destinadas à proteção da vida, do patrimônio e do meio am VII - risco de incêndio; §3° - Os riscos específicos não abrangidos pelas exigências contidas
biente , a serem aplicadas às edificações e áreas de risco, no âmbito e VIII - riscos específicos. nas tabelas do Anexo 111 deste Código deverão atender às respectivas
do Estado do Rio de Janeiro. Notas Técnicas.
Art. 9° - Para fins de exigência das medidas de segurança contra in
§2° - Compete ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de cêndio e pânico, a ocupação principal será definida em função das §4° - As edificações e áreas de risco com ocupação não constante na
Janeiro (CBMERJ) estudar, analisar, planejar e elaborar as normas de atividades efetivamente projetadas ou desenvolvidas, mesmo não es tabela de classificação (Anexo li) e as que não possuam exigências
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segurança contra incêndio e pânico, bem como exigir e fiscalizar seu tando relacionadas no ato constitutivo ou registro. em tabelas específicas (Anexo 111) deverão ser analisadas individual
cumprimento, na forma estabelecida neste Código. mente por Comissão de Análise Técnica (CAT), constante do artigo 68
Parágrafo Único - Nas edificações com ocupações múltiplas, para deste Código.
§3° - O CBMERJ regulamentará, por meio de Notas Técnicas (NT), as
determinação das medidas de segurança contra incêndio e pânico exi
normas de segurança contra incêndio e pânico constantes deste Có §5° - As edificações e áreas de risco das divisões L-2 e L-3 somente
digo. gidas para a edificação , adota-se o somatório das exigências de cada
serão analisadas pelo CBMERJ por meio de Comissão de Análise
ocupação, observando ainda:
Art . 2° - Para os efeitos deste Código, aplicam-se os termos do glos Técnica.
sário constante do Anexo 1, além das definições abaixo: 1 - o dimensionamento das medidas de segurança poderá ser em fun Art. 16 - A instalação dos dispositivos fixos de segurança contra in
ção de cada ocupação, conforme os requisitos estabelecidos nas No cêndio e pânico deverá ser executada, obrigatoriamente, por empre
1 - edificação: construção destinada a abrigar qualquer atividade hu tas Técnicas específicas;
mana, materiais ou equipamentos, incluindo-se os estabelecimentos; sas instaladoras ou demais pessoas jurídicas legalmente habilitadas,
li - nas edificações térreas , quando houver parede de compartimen com registro no competente conselho de classe e cadastradas no CB
tação horizontal entre as ocupações múltiplas, conforme Nota Técnica MERJ.
li - área de risco: área não construída, associada ou não à edificação, específica, as exigências de chuveiros automáticos e de controle de Art. 17 - A manutenção das medidas de segurança contra incêndio e
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que contém produtos inflamáveis ou combustíveis, instalações elétri fumaça poderão ser determinadas em função de cada ocupação; e pânico deverá ser realizada por empresas instaladoras ou demais
cas ou de gás, ou outros riscos específicos, incluindo-se os loteamen
pessoas jurídicas legalmente habilitadas e com registro no competente
tos. Ili - nas edificações com mais de um pavimento , quando houver com conselho de classe.
partimentação horizontal e vertical entre as ocupações múltiplas, con
Seção li
forme Nota Técnica específica, a exigência de controle de fumaça po Art. 18 - O CBMERJ, no uso de suas atribuições, solicitará testes e
Da Aplicação
derá ser determinada em função de cada ocupação. documentos de aquisição ou de certificação referentes aos materiais,
Art. 3° - A regularização das edificações e áreas de risco, em todo anotações de responsabilidade técnica ou documentos correlatos aos
território do Estado do Rio de Janeiro, dependerá de Certificados ou Art. 10 - As áreas descobertas destinadas ao armazenamento de ma serviços e aos equipamentos relacionados à segurança contra incên
Autorizações expedidos pelo CBMERJ , sem prejuízo da competência teriais sólidos combustíveis, independente do uso da edificação, são dio e pânico das edificações e áreas de risco, conforme Notas Téc
de outros órgãos públicos. consideradas áreas de risco, devendo tais materiais ser fracionados nicas pertinentes.
em lotes, mantidos afastados dos limites da propriedade , possuir cor
§1° - Ficam abrangidos por este Código: redores internos que proporcionem o fracionamento do risco, de forma Art. 19 - O CBMERJ poderá exigir a certificação ou outro mecanismo
1 - a regularização e fiscalização para início de funcionamento de edi a dificultar a propagação do fogo e facilitar as operações de combate de avaliação da conformidade dos produtos e serviços voltados à se
ficações e áreas de risco, novas ou existentes, estruturas permanen a incêndio, conforme exigências deste Código e respectivas Notas gurança contra incêndio e pânico das edificações e áreas de risco,
tes ou temporárias; Técnicas. por meio de organismos de certificação acreditados pelo Instituto Na
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cional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), comprovan
l i - a mudança na ocupação ou outra qualquer nos registros da ati Seção li do o atendimento às normas técnicas nacionais.
vidade; Do número de pavimentos, altura e área das edificações
§1° - A exigência de certificação de produtos e serviços de segurança
Ili - a modificação arquitetônica de uma edificação ou estrutura, quan Art. 11 - Para fins de exigência das medidas de segurança contra in contra incêndio e pânico ocorrerá de forma gradativa, de acordo com
to à altura, área construída ou leiaute; cêndio e pânico, os pavimentos de uso comum, sobrelojas, jiraus, me ato normativo a ser expedido pelo CBMERJ, respeitando o desenvol
IV. - a regularização de loteamentos e agrupamentos de edificações; zaninos, pavimentos para estacionamentos, pavimento de acesso, se vimento da conjuntura nacional com a existência de organismos de
e mienterrado e subsolo também serão computados como pavimentos certificação e laboratórios de ensaio nacionais acreditados pelo INME
em toda edificação. TRO.
V. - a promoção de eventos com atividades de diversões públicas.
§1° - Na aplicação deste artigo não serão computados como pavimen §2° - Poderão ser aceitos produtos e serviços certificados com base
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§2° - Estão isentas de regularização junto ao CBMERJ: to: em normas técnicas e organismos de avaliação da conformidade in
1 - edificação residencial privativa unifamiliar; 1 - pavimento superior destinado, exclusivamente, a áticos, casas de ternacionalmente reconhecidos.
li - residência exclusivamente unifamiliar, localizada no pavimento su máquinas, barriletes, reservatórios de água e assemelhados; Art. 20 - As edificações e áreas de risco licenciadas para construção
perior de edificação mista com até dois pavimentos, que possua aces li - jirau ou mezanino cuja área não ultrapasse 1/3 (um terço) da área ou construídas antes da vigência deste Código, e não regularizadas
so independente para a via pública e não haja interligação entre as do pavimento onde se situa, quando atender simultaneamente as se junto ao CBMERJ, deverão atender às exigências contidas neste Có
ocupações; guintes condições: digo, respeitadas as condições estruturais e arquitetônicas das mes
mas, podendo as exigências serem reduzidas ou dispensadas e, em
Ili - empresas situadas em imóvel residencial, utilizado como simples a)ter acesso exclusivo e independente da escada que interliga os de consequência, substituídas por outras medidas de segurança, confor
ponto de referência , ou seja, sem atendimento ao público, sem arma mais pavimentos da edificação; me Nota Técnica específica.
zenagem de mercadorias ou produtos, sem exibição de publicidade no
local e sem exercício da atividade; e b)ter qualquer ponto do piso a uma distância máxima de 35 m (trinta e
Parágrafo Único - Os procedimentos administrativos para tramitação
cinco metros) da saída de emergência do pavimento onde se si dos processos de adequação das edificações consideradas anteriores
IV - comércio ambulante de qualquer natureza. tua. serão definidos em Nota Técnica específica.
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l i - alarme de incêndio; computado como pavimento . Art. 23 - Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP) é
§1° - Na aplicação do caput, define-se subsolo como o pavimento si o conjunto de procedimentos e atos que tem por finalidade a regu
Ili - aparelho extintor; tuado abaixo do perfil do terreno , podendo ser semi-enterrado. Não larização junto ao CBMERJ das condições de segurança contra incên
IV.- brigada de incêndio; será considerado como subsolo o pavimento semi-enterrado que tiver dio e pânico das edificações e áreas de risco.
sua laje de cobertura acima de 1,50 m (um metro e cinquenta cen §1° - O PSCIP será regulamentado por meio de Nota Técnica .
V. - chuveiro automático; tímetros) do perfil do terreno.
§2° - Para abertura do PSCIP devem ser recolhidos os emolumentos
VI. - compartimentação horizontal; §2° - Caso a edificação possua mais de um nível de subsolo, todos correspondentes, conforme legislação em vigor.
VII. - compartimentação vertical; estes serão computados como pavimentos para fins de exigência de
saídas de emergência. §3° - As plantas arquitetônicas e outros documentos do processo in
VIII.- segurança estrutural contra incêndio (resistência ao fogo dos deferido, quando não retirados no prazo de 90 (noventa) dias após o
elementos da construção); Art. 13 - Para fins de exigência das medidas de segurança contra despacho final, poderão ser incinerados.
incêndio e pânico, a altura das edificações será expressa em metros
IX. - controle de fumaça; Art . 24 - O CBMERJ , nos casos em que o risco e a perículosidade
e terá como referência o nível do logradouro público ou via interior e
X.- controle de materiais de acabamento e revestimento; da atividade assim justificarem, poderá solicitar a apresentação de do
o teto do último pavimento habitável.
cumentação, expedida pelas prefeituras municipais, que ateste a com
XI - detecção de incêndio; §1° - Caso exista mais de um nível de acesso, será considerado co patibilidade entre a atividade a ser desenvolvida e a localização das
XII.- elevador de emergência; mo plano de referência para mensuração da altura, aquele que con edificações ou áreas de risco.
duzir à situação mais desfavorável , ou seja, a de maior altura da edi Seção li
XIII. - escada de emergência; ficação. Do Laudo de Exigências
XIV. - hidrante urbano do tipo coluna; §2° - As edificações residenciais privativas, com cobertura tipo duplex Art. 25 - O Laudo de Exigências do CBMERJ será emitido, após a
XV. - hidrante e mangotinho; ou triplex no último pavimento, terão como referência superior para aprovação do Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico, para
mensuração da altura, o teto do primeiro nível da referida cobertura, as edificações e áreas de risco que estiverem com as medidas de
XVI. - iluminação de emergência; desde que não haja acesso dos níveis superiores à área comum da segurança contra incêndio e pânico projetadas de acordo com este
XVII.- plano de emergência contra incêndio e pânico; edificação. Código e Notas Técnicas pertinentes.
XVIII - saídas de emergência; Art. 14 - Para fins de exigência das medidas de segurança contra §1° - O Laudo de Exigências não pressupõe regularização e, conse
incêndio e pânico, o somatório de área adotado será a área total quentemente, não autoriza o devido funcionamento das edificações e
XIX - separação entre edificações; construída (ATC). áreas de risco.
§2° - Após a execução das medidas de segurança contra incêndio e Art. 33 - A realização de eventos temporários de reunião de público, §3° - Findo o prazo da prorrogação de que trata o parágrafo anterior,
pânico, consignadas no Laudo de Exigências, o requerente deverá so em locais abertos ou fechados , sob a administração pública ou pri e não comprovado o cumprimento das exigências formuladas, a edi
licitar o Certificado de Aprovação do CBMERJ. vada, com entrada paga ou não, com implantação de equipamentos ficação e área de risco poderá ser interditada até o cumprimento total
ou montagem de estruturas provisórias ou cenográficas, dependerá de das exigências formuladas pelo CBMERJ.
Art. 26 - O Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico poderá
prévia autorização do CBMERJ. §4° - Para comprovação do cumprimento das exigências formuladas ,
ser aditado por até 03 (três) vezes através de despacho do CB
MERJ. §1° - Para os fins do disposto no caput, as medidas de segurança o proprietário ou responsável deverá solicitar o encerramento da No
contra incêndio e pânico exigíveis , os procedimentos administrativos e tificação conforme os procedimentos administrativos regulamentados
§1° - A limitação de quantidade de alterações prevista no caput não pelo CBMERJ em Nota Técnica específica.
os prazos para a regularização serão estabelecidos pelo CBMERJ por
se aplica às modificações cadastrais , como nome do proprietário, no
meio de Nota Técnica. §5° - Os prazos determinados por Notificação obedecerão à gradação
me empresarial ou mudanças de logradouros, bem como da forma de
suprimento de gás combustível (GLP ou GN). §2° - Os eventos privados realizados em imóveis residenciais, que proporcional da complexidade das exigências formuladas, conforme
não caracterizem prática de atividade econômica, ficam isentos de au regulamentação do CBMERJ.
§2° - No caso de alterações de leiaute, ocupação ou acréscimos de torização do CBMERJ , desde que mantida a destinação residencial
ATC, que totalizem mais de 50% (cinquenta por cento) de modificação §6° - Se o não cumprimento das exigências for plenamente justificado
privativa e atendidas as medidas de segurança contra incêndio e pâ
do projeto aprovado inicialmente, o Laudo de Exigências aditado será em requerimento, o prazo da Notificação poderá ser prorrogado sem
nico exigidas para o imóvel.
cancelado e o responsável deverá tramitar novo projeto completo para aplicação de multa.
Seção VII
a edificação ou área de risco. Art. 43 - Na impossibilidade justificada de se cumprir as exigências
Dos Estádios de Futebol
§3° - Após aprovada a modificação do projeto, o responsável deverá formuladas mediante notificação regular nos prazos previstos no artigo
solicitar a emissão de novo Certificado de Aprovação. Art. 34 - Os estádios de futebol, além do previsto na Seção anterior, anterior, o proprietário ou responsável legal pela edificação ou área de
terão suas condições de segurança contra incêndio e pânico vistoria risco, poderá requerer a celebração de compromisso de ajustamento
Seção Ili das pelo CBMERJ anualmente, em observância à Lei Federal nº de
Dos Certificados e da Autorização 10.671, de 15 de maio de 2003. conduta nos termos do Capítulo XIII deste Código.
Art. 27 - Os Certificados e Autorizações do CBMERJ serão emitidos §1° - Após a vistoria de que trata o caput , será expedido o Certificado Art. 44 - Competirá ao CBMERJ, por meio de seus militares, verificar
para as edificações e áreas de risco que estiverem com suas medi de Vistoria Anual, com validade de 01 (um) ano, para os estádios que durante as vistorias técnicas de regularização ou de fiscalização a
das de segurança contra incêndio e pânico executadas de acordo se encontram com as condições de segurança contra incêndio e pâ funcionalidade das medidas de segurança contra incêndio e pânico
com este Código e Notas Técnicas pertinentes. nico em conformidade com este Código e demais legislações pertinen previstas, de forma visual e por amostragem.
§1° - Para os fins do disposto no caput, ficam estabelecidos os se tes.
Parágrafo Único - A instalação, comissionamento, ensaio, inspeção e
guintes Certificados e Autorização expedidos pelo CBMERJ: §2° - No âmbito do Estado do Rio de Janeiro, o CVA atenderá os manutenção de dispositivos ou medidas de segurança contra incêndio
requisitos do Laudo de Prevenção e Combate a Incêndio (LPCI), con
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1 - Autorização para Evento {AE): é o documento que autoriza a rea e pânico são de responsabilidade do responsável técnico, do proprie
lização de eventos de reunião de público; forme o Decreto Federal nº 6.795, de 16 de março de 2009. tário ou do responsável pelas edificações e áreas de risco, de acordo
CAPÍTULO VIII com o Capítulo IX deste Código.
li - Certificado de Aprovação {CA) : é o documento que certifica que CADASTRAMENTO DE PROFISSIONAIS E PESSOAS JURÍDICAS
as edificações e áreas de risco estão regularizadas, após a compro CAPÍTULO XI
vação do cumprimento das medidas de segurança contra incêndio e Art. 35 - O CBMERJ manterá atualizado um cadastro de pessoas fí INFRAÇÕES E PENALIDADES
pênico exigidas; e sicas e jurídicas habilitadas a projetar, executar ou conservar as me
Seção 1
didas de segurança contra incêndio e pânico, sendo estas: General idades
Ili - Certificado de Vistoria Anual (CVA): é o documento que certifica o
cumprimento das medidas de segurança contra incêndio e pânico pe 1 - empresas elaboradoras de projetos de segurança contra incêndio e Art. 45 - Considera-se infração toda ação ou omissão que viole as
las edificações e áreas de risco com atividade de reunião de público, pânico; normas concernentes à segurança contra incêndio e pânico, previstas
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possuindo a validade de 1 (um) ano, a contar da data de emissão. li - profissionais autônomos elaboradores de projetos de segurança neste Código e em Notas Técnicas.
§2° - O Certificado de Aprovação e a Autorização para Evento terão contra incêndio e pânico; e Parágrafo Único - O infrator estará sujeito às sanções de que trata
prazos de validade estabelecidos em Nota Técnica. Ili - empresas instaladoras de medidas de segurança contra incêndio este Capítulo, assegurados o contraditório e a ampla defesa.
§3° - O CVA será expedido anualmente para as edificações de reu e pânico. Art. 46 - As infrações serão apuradas no Processo de Verificação de
nião de público previstas no §2º do artigo 32, após o término da va §1° - O cadastro terá validade pelo período de 01 (um) ano, po,den Infração (PVI), iniciado com a Notificação ou lavratura de Auto de In
lidade do primeiro Certificado de Aprovação , conforme Nota Técnica. do ser renovado a pedido do interessado. fração, observados o rito e os prazos estabelecidos neste Código e
em Nota Técnica.
§4° - Os Certificados e Autorizações poderão ser cassados caso haja §2° - Os documentos e requisitos necessários para cadastramento se
alteração nos fatores de natureza estrutural, ocupacional e humana da rão previstos em Nota Técnica. Art . 47 - As penalidades aplicadas pelo descumprimento da legislação
edificação ou área de risco, levados em consideração pelo CBMERJ §3° - Durante a vigência do cadastramento , será dispensada a rea de segurança contra incêndio e pânico serão as seguintes:
quando da sua expedição. presentação da documentação referida no §2° deste artigo nos pro 1 - multa;
cessos de legalização junto ao CBMERJ. l i - interdição; e
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Seção IV
Da regularização dos estabelecimentos §4° - As pessoas físicas e jurídicas referidas nos incisos deste artigo, Ili - cassação de Certificado ou Autorização.
anualmente , irão recolher os emolumentos, previstos em legislação Art. 48 - A aplicação das sanções previstas no artigo anterior será
Art. 28 - Os estabelecimentos localizados em unidades autônomas de
própria, para fins de cadastramento ou renovação. formalizada por meio de documentos lavrados, pelo bombeiro militar
edificações licenciadas para construção após a vigência deste Código
que a houver constatado, devendo conter:
somente poderão obter a regularização junto ao CBMERJ após a re Art. 36 - Além do cadastramento descrito no artigo anterior, o CB
gularização da edificação. MERJ manterá atualizado um cadastro de condomínios, administrado 1 - nome do infrator ou preposto, inscrição no cadastro de pessoas
ras e construtoras que possuem um corpo de profissionais habilitados, físicas (CPF), seu domicílio e residência, bem como os demais ele
Art. 29 - Os estabelecimentos localizados em unidades autônomas de inclusive responsável técnico, e que optarem por executar a instalação mentos necessários à sua qualificação e identificação civil;
edificações , comprovadamente licenciadas para construção antes da e manutenção de suas medidas de segurança contra incêndio e pâ-
vigência deste Código, poderão obter a aprovação do CBMERJ inde li - razão social, inscrição no cadastro de pessoas jurídicas (CNPJ) ,
nico. endereço da edificação ou área de risco, além dos demais elementos
pendente da regularização da edificação.
Parágrafo Único - Aplicam-se às pessoas jurídicas referidas no caput necessários à sua qualificação e identificação civil;
§1° - Antes da emissão de qualquer documento de regularização para deste artigo as disposições contidas nos parágrafos do artigo ante-
o estabelecimento , o responsável pela edificação deverá ser notificado Ili - local, data e hora que foi verificada a infração;
a providenciar sua regularização , devendo o teor da Notificação cons
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IV.- descrição da infração e menção do dispositivo legal ou regula
tar nos documentos emitidos para o estabelecimento. mentar transgredido;
Art. 37 - O cadastro das pessoas físicas e jurídicas referidas neste
§2° - A renovação do Certificado de Aprovação do estabelecimento, capítulo poderá ser suspenso ou cancelado , a qualquer tempo , sem V.- penalidade aplicada e o respectivo preceito legal que autoriza a
expedido na condição do caput , ficará condicionada à regularização prejuízo de eventuais penalidades cabíveis , caso os requisitos para sua imposição;
da edificação como um todo ou à vigência de compromisso de ajus cadastramento, previstos em Nota Técnica do CBMERJ, sejam des
VI. - assinatura do vistoriante e da pessoa autuada; e
tamento de conduta, celebrado pela edificação conforme Capítulo XIII cumpridos.
deste Código. VII.- prazos para interposição de recurso e para requerimento de Ter
CAPÍTULO IX
mo de Ajustamento de Conduta, quando cabíveis, por meio de pro
Seção V RESPONSABILIDADES
cesso administrativo.
Do Procedimento Simplificado Art. 38 - Competirá ao autor do Projeto de Segurança Contra Incên
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acessível, os critérios para enquadramento no procedimento simplifi posto neste Código e em Notas Técnicas. a notificação cinco dias após a publicação.
cado.
Art. 40 - O proprietário ou responsável legal pela edificação ou área Seção li
Parágrafo Único - Para os fins do disposto no caput, são classifi de risco deverá : Das Multas
cados como de risco diferenciado as edificações ou estabelecimentos
1 - providenciar a regularização perante o CBMERJ com a obtenção Art. 50 - As multas previstas neste Código corresponderão às res
cujas ocupações sejam caracterizadas conjuntamente por todos os cri
do Certificado ou Autorização exigidos, pectivas infrações, nos seguintes casos:
térios que indiquem menor vulnerabilidade, abaixo relacionados:
1 - possuir ATC até 900 m2 (novecentos metros quadrados); li - providenciar a regularização em caso de modificações arquitetô 1 - de 221,33 UFIR-RJ, aos proprietários ou responsáveis pelo uso de
nicas, documentais ou na ocupação; edificações e áreas de risco que não possuam os Certificados ou Au
li - possuir até 02 {dois) pavimentos , sendo que os mezaninos ou ji torizações do CBMERJ ;
raus serão computados como pavimentos; Ili - providenciar a renovação do Certificado ou Autorização dentro
dos prazos de validade estabelecidos; li - de 221,33 UFIR-RJ, aos proprietários ou responsáveis pelo uso de
Y
Ili - atender os limites máximos ou restrições para riscos específicos, edificações e áreas de risco que deixem de cumprir imposições que
tais como: líquidos inflamáveis ou combustíveis ; gás natural veicular; IV.- garantir que as edificações e áreas de risco sejam destinadas ao
lhes forem formuladas mediante Notificação regular;
gás liquefeito de petróleo; acetileno; materiais perigosos; pirotécnicos; uso para os quais foram projetadas e aprovadas;
munições ou explosivos; e outros, a serem definidos pelo CBMERJ Ili - de 442,66 UFIR-RJ, àqueles que, de qualquer modo, embaracem
V.- manter as medidas de segurança contra incêndio e pânico em
a atuação da fiscalização; e
em Nota Técnica; e conformidade com a legislação vigente; e
IV - a atividade econômica desenvolvida na edificação ou estabele IV - de 1.600 ,00 a 1.600.000 ,00 de UFIR-RJ, por descumprimento de
VI.- providenciar a adequação das edificações e áreas de risco às
cimento não poderá estar elencada no rol de atividades que ensejam compromisso de ajustamento de conduta;
exigências estabelecidas neste Código.
maior grau de vulnerabilidade , conforme relação de atividades não en §1° - As multas, previstas nos incisos 1 a Ili do parágrafo anterior,
quadradas no risco diferenciado , definida pelo CBMERJ em Nota Téc- CAPÍTULO X serão aplicadas em dobro caso ocorra a mesma infração num período
nica. de 5 (cinco) anos após decorrido o prazo para recurso ou ajustamen
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FISCALIZAÇÃO E VISTORIA
Art. 31 - O CBMERJ poderá, a qualquer tempo , verificar os dados to de conduta.
informados , fiscalizar o local ou solicitar documentos , sob pena de Art. 41 - Para o cumprimento das disposições do presente Código, o §2° - As multas previstas neste artigo serão arrecadadas em guia pró
cassação do Certificado de Aprovação Simplificado , independentemen te CBMERJ poderá no exercício da função fiscalizadora, vistoriar toda e pria pelo Fundo Especial do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
das responsabilidades civis e penais cabíveis. qualquer edificação e área de risco no Estado do Rio de Janeiro e, Rio de Janeiro (FUNESBOM), em natureza de receita (NR) própria ,
quando necessário, solicitar documentos relacionados à Segurança sendo seus recursos aplicados preferencialmente na modernização do
Seção VI Contra Incêndio e Pânico e lavrar a documentação coercitiva cabível, Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
Da regularização da atividade de reunião de público na forma prevista neste Código.
§3° - O pagamento da multa estabelecida no Auto de Infração não
Art. 32 - Para o funcionamento e a regularização das edificações e isenta o responsável do cumprimento das exigências e demais san
áreas de risco com atividade de reunião de público enquadradas nas Parágrafo Único - O Comandante-Geral do CBMERJ estabelecerá ,
por meio de Nota Técnica , diretrizes para o exercício da função fis ções nas esferas cível e penal.
divisões F-3, F-5, F-6, F-7 e F-11 do Anexo li deste Código, de ca
ráter permanente ou temporário , é obrigatória a apresentação de pro calizadora por seus militares. §4° - Constitui embaraço à fiscalização toda ação ou omissão volun
jeto de segurança contra incêndio e pânico ao CBMERJ , para que as tária, advinda do proprietário, de responsável ou de terceiro, que im
medidas de segurança contra incêndio e pânico projetadas sejam de Art. 42 - Quando as edificações e áreas de risco, habitadas ou em porte em dificultar ou impedir o exercício da fiscalização pelo CB
vidamente analisadas. funcionamento, não estiverem regularizadas junto ao CBMERJ ou fo MERJ, caracterizada pela negativa não justificada de exibição dos do
rem verificadas inconformidades na instalação ou manutenção das cumentos de regularização expedidos pelo CBMERJ, não fornecimen
§1° - Os Certificados de Aprovação emitidos pelo CBMERJ para as medidas de segurança contra incêndio e pânico, seu proprietário ou to de informações sobre a ocupação e atividade desenvolvida no lo
Divisões F-3, F-5, F-6 e F-11 do Anexo li deste Código terão validade responsável será intimado a cumprir, em um prazo determinado , as cal, negativa de acesso à edificações e áreas de risco, bem como a
máxima de 01 (um) ano. exigências que constarão de uma Notificação. qualquer outro local onde se desenvolvam as atividades ou seja ne
§2° - Para a renovação da aprovação , as edificações e áreas de risco cessária a verificação visual das medidas de segurança contra incên
§1° - Findo o prazo determinado na Notificação e não comprovado o dio e pânico exigidas.
das Divisões F-3, F-5, F-6 e F-11 deverão solicitar o Certificado de
cumprimento das exigências formuladas , o infrator será multado em
Vistoria Anual expedido pelo CBMERJ.
221,33 UFIR-RJ e o prazo da Notificação prorrogado por até 30 (trin Seção 1111
§3° - Os Laudos de Exigências , Certificados ou Autorizações emitidos ta) dias. Da Interdição
pelo CBMERJ para os locais de reunião de público, deverão ser ex
Art . 51 - O bombeiro militar no exercício da função fiscalizadora po
postos em local visível , junto aos acessos de entrada da edificação , §2° - Findo o prazo da prorrogação de que trata o parágrafo anterior
em quadro próprio, com iluminação adequada destinada a este fim . derá determinar a interdição imediata, total ou parcial, dos locais que
e não comprovado o cumprimento das exigências formuladas , o in
julgar presentes elementos que caracterizem perigo sério e iminente
frator será multado em 442,66 UFIR-RJ e o prazo da Notificação pror
de causar danos, tais como:
rogado por até 30 (trinta) dias.
1 - risco de explosão, incêndio ou dano ambiental grave; §2° - Nos casos de reincidência, as multas serão aplicadas em do XVI.- Resolução SEDEC nº 166, de 10 de novembro de 1994, que
bro. baixa instruções suplementares ao Decreto nº 897/76 - Código de Se
l i - condição que prejudique o escape seguro das pessoas; ou gurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP) e as normas que o com
CAPÍTULO XV plementam;
Ili - condição que gere insegurança com risco iminente à vida. DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS XVII.- Resolução SEDEC nº 169, de 28 de novembro de 1994, que
Parágrafo Único - Na ocorrência do disposto no caput, o local será Art. 65 - O CBMERJ em suas atividades operacionais poderá utilizar baixa instruções complementares para a apresentação de projetos de
interditado e o proprietário ou responsável legal será intimado a cum qualquer recurso hídrico disponível. segurança contra incêndio e pânico na Diretoria Geral de Serviços
prir, em prazo determinado, as exigências que constarão de Notifica Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janei
ção. §1° - Visando evitar embaraços ao serviço de combate a incêndios, ro;
não será admitida a instalação de válvula de retenção nos hidrantes XVIII.- Resolução SEDEC nº 170, de 12 de dezembro de 1994, que
Art. 52 - Além dos casos de interdição imediata, previstos no artigo de recalque situados em via pública ou interna. torna sem efeito o constante no artigo 154 da Resolução nº 142, des
anterior, o CBMERJ poderá determinar a interdição de local que apre ta Secretaria, por contrariar o artigo 192 do Decreto nº 897, de 21 de
sente perigo de causar dano à vida ou ao patrimônio, quando se ve §2° - Os custos correspondentes à quantidade de água comprovada
mente utilizada pelo CBMERJ em combate a incêndio serão ressar setembro de 1976 - Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico -
rificar: COSCIP;
cidos pela prestadora do serviço de fornecimento de água local, con
1 - o não cumprimento de exigências formuladas mediante Notificação, forme regulamentação da Agência Reguladora de Energia e Sanea XIX. - Resolução SEDC nº 172, de 22 de dezembro de 1994, que de
após decorridos as etapas e os prazos estabelecidos no artigo 42 e mento Básico do Estado do Rio de Janeiro (AGENERSA). fine procedimentos administrativos para o licenciamento de microem
não apresentado requerimento de celebração de compromisso de presas e empresas de pequeno porte que funcionem na residência de
ajustamento de conduta na forma do Capitulo XIII; ou §3° - O CBMERJ fornecerá ao proprietário ou representante legal do seus titulares;
imóvel ou bem sinistrado ou utilizado no exercício de suas operações, XX.- Resolução SEDEC Nº 180, de 16 de março de 1999, que apro
l i - o descumprimento do compromisso de ajustamento de conduta ce va a utilização das tubulações de cobre nas instalações preventivas, e
lebrado na forma do Capitulo XIII. para fins de direitos, certidão de ocorrência indicando os meios uti
lizados e o consumo estimado de água. dá outras providências;
Art. 53 - A interdição só cessará a requerimento do proprietário ou XXI.- Resolução nº 186, de 26 de maio de 1999, que cria o Selo de
responsável legal, após a comprovação da integral correção das ir Art. 66 - Competirá às prestadoras locais do serviço de águas e es Qualidade em Prevenção Contra Incêndio e Pânico, sem aumento de
gotos a instalação e a manutenção da rede pública de hidrantes ur despesas, e dá outras providências;
regularidades que motivaram a interdição ou por deferimento de re
banos, bem como fornecer ao CBMERJ informações sobre a rede XXII.- Resolução SEDEC nº 278, de 21 de dezembro de 2004, que
curso protocolado.
existente e futuras atualizações. dá nova redação a Resolução SEDEC Nº 112, de 09 de fevereiro de
Parágrafo Único - A cessação da interdição só será efetivada após a 1993;
emissão do Auto de Desinterdição. Parágrafo Único - O CBMERJ, após a análise da rede existente, fará XXlll - Resolução SEDEC nº 279 , de 11 de janeiro de 2005, que dis
anualmente, junto a cada prestadora de que trata este artigo, a pre põe sobre a avaliação e a habilitação do bombeiro profissional civil, o
Seção IV visão dos hidrantes a serem instalados no ano subsequente. dimensionamento de brigadas de incêndio e estabelece exigências às
Da Cassação dos Certificados e Autorização edificações licenciadas ou construídas em data anterior a vigência do
S
Art. 67 - Nas instalações elétricas das edificações e áreas de risco, Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, e dá outras providên
Art. 54 - Após a emissão dos Certificados ou Autorização pertinentes,
além do respeito às normas técnicas oficiais em vigor, poderão ser cias;
constatadas quaisquer irregularidades nas medidas de segurança con feitas exigências especiais que reduzam os riscos de incêndio.
tra incêndio e pânico estabelecidas neste Código, o CBMERJ poderá XXIV.- Resolução SEDEC nº 300 , de 21 de março de 2006, que
iniciar procedimento administrativo regular para sua cassação . Parágrafo Único - As edificações devem possuir dispositivo de pro aprova as normas complementares para aplicação do Decreto nº 897,
teção geral e desligamento de energia elétrica de forma a permitir o de 21 de setembro de 1976 (Código de Segurança Contra Incêndio e
Art. 55 - Os Certificados de locais regularizados por meio do proce corte geral de energia da edificação em caso de emergência, deven Pânico - COSCIP);
dimento simplificado serão automaticamente cassados quando for ve do , entretanto , as medidas de segurança contra incêndio e pânico se XXV.- Resolução SEDEC nº 31, 10 de Janeiro de 2013, que dispõe
rificado o descumprimento ou falta de manutenção dos requisitos para rem mantidas energizadas e em plenas condições de manobra e fun sobre o credenciamento de empresas especializadas para realizar cur
a sua concessão. cionamento . so de formação, curso de atualização e habilitação de Bombeiro Civil
(BC), de empresas especializadas para realizar curso de formação e
M
Parágrafo Único - A cassação dos Certificados nas condições des Art. 68 - O CBMERJ formará grupos de estudos, compostos por bom
critas no caput ensejará a perda do direito de dupla visita. atualização de Brigadistas Voluntários de Incêndio (BVI), sobre o ser
beiros militares, devidamente designados, com objetivo de analisar e viço de brigadas de incêndio e do credenciamento de empresas es
CAPÍTULO XII emitir pareceres, elaborar normas, propor atualizações e inova,ções pecializadas para prestação de serviço de Bombeiro Civil (BC) nas
RECURSOS na legislação, sobre as questões relativas à segurança contra incêndio edificações , eventos e áreas de risco no Estado do Rio de Janeiro , e
e pânico. dá outras providências; e
Art. 56 - Contra a aplicação de qualquer das penalidades adminis XXVI.- Resolução SSP nº 056, de 08 de agosto de 1995, que altera a
trativas previstas na legislação vigente, caberá recurso administrativo Parágrafo Único - Para os fins do disposto no caput, ficam estabe disposição contida no artigo 6° da Resolução SEDEC nº 135/93, pu
no âmbito CBMERJ. lecidas as seguintes comissões: blicada no DOERJ nº 177, de 17 de setembro de 1993, e dá outras
Art. 57 - O infrator poderá oferecer defesa ou impugnação do auto de providências.
1 - Comissão de Análise Técnica (CAT) - terá por atribuição analisar e
infração no prazo de 30 (trinta) dias contados de sua expedição. Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2018
emitir pareceres relativos aos casos específicos que necessitarem de
Art. 58 - Ultimada a instrução do processo, uma vez esgotados os soluções técnicas complexas ou apresentem dúvidas quanto às exi General de Exército WALTER SOUZA BRAGA NETTO
prazos para recurso sem apresentação de defesa , ou apreciados os gências previstas neste Código; Interventor Federal
recursos, a autoridade proferirá a decisão final dando o processo por
S
encerrado, após a publicação e adoção das medidas impostas. li - Comissão de Controle e Fiscalização (CCF) - terá por atribuição ANEXO 1
analisar processos, recursos e firmar compromissos de ajustamento
Parágrafo Único - Os procedimentos administrativos para a apresen de conduta relativos aos procedimentos de fiscalização; e GLOSSÁRIO
tação de recurso serão regulamentos por Nota Técnica.
Ili - Comissão Permanente de Assuntos Normativos (CPAN) - terá por 1- acréscimo: aumento de uma construção ou edificação em área ou
CAPÍTULO XIII atribuição propor atualizações, inova,ções e reavaliar toda a legisla em altura;
COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA ção de segurança contra incêndio e pânico, inclusive consolidando as 11- agrupamento: conjunto constituído por edificações ou áreas de ter
decisões da CAT e da CCF, conforme diretrizes do Comando-Geral do reno no mesmo lote, destinadas a unidades autônomas;
Art. 59 - O CBMERJ poderá celebrar compromisso de ajustamento de 111- altura da edificação: é a dimensão vertical medida em metros, ten
CBMERJ.
conduta às exigências legais quanto à implementação de medidas de do como referência o nível do logradouro público ou via interior e o
segurança contra incêndio e pânico, inclusive instalação de equipa Art . 69 - Competirá ao Comandante-Geral do CBMERJ, por meio de teto do ultimo pavimento habitável;
mentos, nos termos do §6° do art. 5º da Lei Federal nº 7.347, de 24 Portarias, aprovar Notas Técnicas para: IV.análise: é o ato formal de verificação das exigências das medidas
de julho de 1985. de segurança contra incêndio e pânico das edificações e áreas de ris
1 - baixar instruções para o cumprimento deste Código; co em Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP) ou
§1° - A celebração do compromisso de ajustamento de conduta de Processo de Verificação de Infração (PVI);
penderá de requerimento do proprietário ou responsável legal pela l i - regulamentar as medidas de segurança contra incêndio e pânico;
A
V. andar: piso acima do piso térreo, piso elevado;
edificação ou área de risco, em que declare os motivos que o im Ili - regulamentar o Processo e Procedimentos Administrativos relati VI.área coberta: área de uma edificação que, dependendo da sua
possibilitem de cumprir dentro do prazo as exigências legais formu vos à Segurança Contra Incêndio e Pânico; tipologia, corresponde à superfície delimitada pelo perímetro do extra
ladas mediante Notificação regular. dorso das paredes exteriores ou pela linha média das paredes divi
§2° - O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) conterá, dentre ou IV.- definir exigências para riscos específicos não abrangidos nas ta sórias;
tras, cláusulas que estipulem: belas anexas a este Código; VII. área de risco: área não construída, associada ou não à edifica
V. - definir exigências para edificações e estruturas especiais; ção, que contém produtos inflamáveis ou combustíveis , instalações
1 - a obrigação do compromitente em adequar sua conduta às exi elétricas ou de gás, ou outros riscos específicos, incluindo-se os lo
gências legais, no prazo acordado, com especificaçôes sobre as me VI. - definir regras relativas às construções anteriores não regulariza teamentos;
didas a serem adotadas e eventuais equipamentos a serem instala das junto ao CBMERJ; VIII.área livre: espaço descoberto, livre de edificações ou construções
dos, sujeito a multa e interdição, em caso de descumprimento do dentro dos limites de um terreno;
M
TAC; e VII. - regulamentar as Comissões previstas neste Decreto; IX. área total construida (ATC): somatório das áreas edificadas, in
li - as sanções pecuniárias por descumprimento total ou parcial do VIII. - classificar as edificações e áreas de risco quanto ao risco de cluindo as áreas horizontais das paredes e pilares;
TAC terão sua gradação conforme a área total construida e risco da incêndio; X.ático: parte do volume superior de uma edificação, destinada a
abrigar máquinas , piso técnico de elevadores, caixas de água e cir
edificação e área de risco, conforme Anexo IV deste Código.
IX. - definir as medidas de segurança, procedimentos e prazos para a culação vertical;
§3º - As multas arrecadadas serão destinadas ao FUNESBOM , na regularização de eventos temporários de reunião de público; XI.Auto de Desinterdição : documento expedido pelo CBMERJ para
forma do art. 2°, li, da Lei Estadual nº 622, de 02 de dezembro de permitir o retorno do funcionamento das edificações e áreas de risco
1982. X.- estabelecer a validade dos Certificados de Aprovação e Autori que foram interditados.
zações; e XII.Auto de Infração: documento expedido pelo CBMERJ, para multar
§4º - A celebração do compromisso de ajustamento de conduta não
XI. - estabelecer diretrizes para o exercício da função fiscalizadora. os responsáveis por edificações e áreas de risco, especificando as ir
anula a multa já aplicada , mas suspende o curso do procedimento re regularidades existentes e, em alguns casos, dando novo prazo
gular de fiscalização que o originou, o qual somente poderá ser ar Art. 70 - O Comandante-Geral do CBMERJ aprovará, por meio de para o cumprimento das mesmas;
quivado após o atendimento de todas as condições estabelecidas no Portaria, as Notas Técnicas necessárias ao cumprimento deste Código XIII.Auto de Interdição: documento expedido pelo CBMERJ para im
G
respectivo Termo. no prazo de 90 dias após a publicação deste Decreto. pedir a continuidade de funcionamento das edificações e áreas de ris
§5º - A elaboração, a análise, o aceite e o acompanhamento do TAC co que estejam com as medidas de segurança contra incêndio e pâ
Art. 71 - Este Decreto entrará em vigor 180 dias após sua publica nico em desacordo com este Decreto e demais diplomas legais que
competem à comissão a ser designada pelo CBMERJ. ção, revogando todas as disposições em contrário e, em especial:
norteiam as atividades do sistema.
Art. 60 - Em caso de recusa em firmar o compromisso após reque 1 - Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, regulamenta o De XIV.carga de incêndio: é a soma das energias caloríficas possíveis
rimento, será retomado o curso do procedimento regular de fiscaliza creto-Lei nº 247/1975, que dispõe sobre a segurança contra incêndio de serem liberadas pela combustão completa de todos os materiais
ção que o originou, conforme previsto no artigo 42. e pânico; combustíveis em um espaço, inclusive os revestimentos das paredes,
l i - Decreto nº 11.682, de 09 de agosto de 1988, que altera o Pa divisórias, pisos e tetos;
Art. 61 - No caso de inviabilidade técnica para execução de medidas XV. Comissão de Análise Técnica (CAT): comissão técnica instituída
rágrafo Único do art. 11 do Decreto nº 897, de 21.09.76, acrescentado
de segurança contra incêndio e pânico, inclusive instalação de equi pelo Decreto nº 5.928, de 18.08. 82, e dá outras providências; pelo Comandante-Geral do CBMERJ , com atribuição de analisar e
pamentos, o Diretor-Geral de Serviços Técnico s poderá designar Co Ili - Decreto nº 35.671, de 09 de junho de 2004, que dispõe sobre a emitir pareceres relativos aos casos específicos que necessitarem de
missão de Análise Técnica (CAT) , a fim de analisar e emitir parecer soluções técnicas complexas ou apresentem dúvidas quanto às exi
Y
Art. 62 - O descumprimento, total ou parcial, do compromisso de VI.- Decreto nº 10, de 5 de junho de 2018 , que autoriza o Corpo de XVIII.compa rtimentação: é a medida de proteção passiva por meio de
ajustamento de conduta será comunicado à Procuradoria-Geral do Es Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro a celebrar Termo de vedas , fixos ou móveis, destinados a evitar ou minimizar a propaga
tado (PGE), para a propositura de ação cabível, por meio de processo Ajustamento de Conduta às exigências legais para a regularização de ção de fogo, calor e gases, interna ou externamente ao edifício, no
administrativo encaminhado pela Assessoria Jurídica da SEDEC. imóveis ou estabelecimentos; mesmo pavimento ou para outros pavimentos e riscos a edifícios vi
VII.- Resolução SEDEC nº 94, de 18 de junho de 1991, que define zinhos, possuindo resistência mecânica à variação térmica nos tempos
Parágrafo Único - O processo administrativo referido no caput deverá
medidas de segurança contra incêndio para comércio ambulante; requeridos de resistência ao fogo (TRRF), determinado pela Nota Téc
conter a cópia integral do Termo , do requerimento para celebração do
VIII.- Resolução SEDEC nº 097, de 04 de Novembro de 1991, que nica específica;
compromisso, da notificação original e da notificação que constatar o regulamenta a Lei nº 1.535, de 26 de setembro de 1989, que dispõe XIX. diversões públicas: é a atividade de reunião de público, em lo
descumprimento. sobre a obrigatoriedade de medidas que orientem os freqüent adores cais fechados ou ao ar livre, com entrada paga ou não, destinados a
CAPÍTULO XIV de recintos fechados, no caso de acidentes de grande porte, explo entretenimento de qualquer natureza, recreio ou prática de esportes,
TRATAMENTO ÀS MICROEMPRESAS, ÀS EMPRESAS DE PEQUE- sões, incêndios ou pânico, no Estado do Rio de Janeiro , estabelece que reúna um determinado público;
NO PORTE E AOS MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS sanções e dá outras providências; XX.edificação: construção destinada a abrigar qualquer atividade hu
IX. - Resolução SEDEC nº 108, de 06 de janeiro de 1993, que define mana, materiais ou equipamentos, incluindo-se os estabelecimentos ;
Art. 63 - O microempreendedor individual (MEi) optante pelo regime
medidas de Segurança Contra Incêndio para as alegorias carnavales XXI- edificação anterior: edificação comprovadamente construida ou
tributário denominado "Simples Nacional" terá reduzida a O (zero)
cas (carros alegóricos), tendo em vista a omissão do assunto pelo regularizada anteriormente à publicação deste Código, desde que
qualquer taxa ou emolumento devido.
COSCIP (Decreto nº 897 , de 21 de setembro de 1976), estabelece mantidas a área e a ocupação da época e não haja disposição em
Parágrafo Único - O benefício descrito no caput será vinculado à sanções e dá outras providências; contrário pelo Sistema de Segurança contra Incêndio e Pânico;
comprovação documental ou digital da regularidade do enquadramen X.- Resolução SEDEC nº 109, de 21 de janeiro de 1993; XXII- edificação mista: para efeitos deste código, é edificação cons
to. XI - Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de 1993; tituída de unidades residenciais privativas (apartamentos) e unidades
XII - Resolução SEDEC nº 125, de 29 de junho de autônomas destinadas a espaços comerciais (lojas e salas);
Art. 64 - A fiscalização das microempresas e das empresas de pe 1993; XXlll- edificação residencial privativa multifamiliar: edificação destinada
queno porte deverá ser prioritariamente orientadora, quando a ativida XIII.- Resolução SEDEC nº 135, de 16 de setembro de 1993; ao uso exclusivamente residenc ial privativo constituída por duas ou
de e características se enquad rarem no risco diferenciado referido no XIV. - Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994; mais unidades residenciais;
artigo 30 deste Código. XV.- Resolução SEDEC nº 148, de 25 de maio de 1994, que define
§1° - Será observado o critério de dupla visita para lavratura de autos normas de procedimento na análise dos projetos de edificações com
de infração , salvo na ocorrência de reincidência, fraude, resistência ou cobertura do tipo "duplex", construidas ou licenciadas posteriormente
embaraço à fiscalização. à vigência do Decreto nº 897/76 - Código de Segurança Contra In
cêndio e Pânico;
XXIV.edificação residencial privativa unifamiliar : edificação destinada LX- Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico: é o projeto es
ao uso exclusivamente residencial privativo constituída por uma única pecifico que representa as medidas de segurança contra incêndio e
unidade; pânico exigidas para a edificação, estabelecimento ou área de risco.
Somente pode ser elaborado por profissional legalmente habilitado e
XXV.edificação térrea: construção de um pavimento, podendo possuir cadastrado junto ao CBMERJ;
jirau ou mezanino desde que atendidos os requisitos do artigo 11 des
te Código; LXI- projeção horizontal: toda a área coberta da edificação, excluídas
as áreas em balanço, como as varandas, sacadas, helipontos e es
XXVI.emergência : é a situação crítica e fortuita que representa perigo à truturas congêneres;
vida, ao meio ambiente e ao patrimônio, decorrente de atividade hu
LXll- responsável técnico: profissional legalmente habilitado perante o
mana ou fenômeno da natureza que obriga a uma rápida intervenção
órgão de fiscalização profissional, para elaboração ou execução das
operacional;
atividades relacionadas com a segurança contra incêndio e pânico;
XXVll- estabelecimento: para efeitos deste código, considera-se esta
LXlll- risco: é a probabilidade latente de que ocorram prejuízos para a
belecimento todo complexo de bens organizado , para exercício da ati saúde, propriedade ou ambiente, avaliado em função da intensidade
vidade da empresa, por empresário , ou por sociedade empresária, em da ameaça e dos níveis de vulnerabilidade existentes;
uma edificação ou partes desta (sala comercial, loja ou unidades au
tônomas); LXIV- risco diferenciado: enquadramento de risco relativo a edifica
ções e estabelecimentos cujas características e atividades econômicas
XXVlll- estacionamento: local coberto ou descoberto em um terreno desenvolvidas apresentam menor vulnerabilidade e menor grau de pe
ou edificação, destinado a guarda de veículos; rigo à integridade física de pessoas, ao meio ambiente ou ao patri
XXIX.fachada: qualquer das faces externas de uma edificação , vol mônio, ensejando a regularização por meio de procedimento simpli
ficado;
tada para o logradouro ou para os afastamentos da edificação em re
lação ao terreno ou a outra edificação; LXV- risco especifico: situação que proporciona uma probabilidade au
mentada de perigo à edificação, tais como: caldeira, casa de máqui
XXX. GLP: gás liquefeito de petróleo; nas, incineradores, centrais de gás combustível, transformadores, fon
XXXI. imóvel: lote ou terreno, público ou privado, edificado ou não; tes de ignição e outros;
XXXll- imóvel edificado: imóvel ocupado total ou parcialmente com LXVI- risco iminente: perigo sério e iminente de causar danos, situa
edificação permanente; ção ensejadora de interdição imediata conforme Decreto-Lei nº
247/75;
XXXlll- imóvel não edificado: imóvel não ocupado ou ocupado com
edificação provisória, em que não se exerçam ocupações nos termos LXVll- risco isolado: é a característica construtiva, concebida pelo ar
da legislação de uso e ocupação do solo; quiteto ou engenheiro, na qual se tem a separação física de uma edi
S
ficação em relação às demais circunvizinhas, cuja característica bá
XXXIV.incêndio: fogo fora de controle; sica é a impossibilidade técnica de uma edificação ser atingida pelo
XXXV.interdição : é o ato que impede, total ou parcialmente, o fun calor irradiado, conduzido ou propagado pela convecção de massas
cionamento de uma edificação, estabelecimento ou o uso de uma de gasosas aquecidas, emanadas de outra atingida por incêndio;
terminada área, por não atender as condições de segurança contra LXVlll- saída de emergência : caminho contínuo , devidamente protegi
incêndio e pânico. Este ato pode estar relacionado à interrupção de do e sinalizado, proporcionado por portas, corredores, halls, passa
uma atividade especifica; gens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispo
sitivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelos usuá
XXXVI.jirau: piso elevado no interior de um compartimento, com al rios em caso de incêndio e pânico, de qualquer ponto da edificação
tura reduzida, em geral sem fechamento ou divisões , cobrindo apenas até atingir a via pública ou espaço aberto, protegido do incêndio ou
M
parcialmente a área do mesmo ; distingue-se do mezanino por suas pânico, em comunicação com o logradouro;
menores dimensões, situando-se em compartimentos ou em edifica LXIX- segurança contra incêndio e pânico: conjunto de ações , medi
ções pequenas, muito usado em lojas; das de proteção ativa e passiva, além dos recursos internos e exter
XXXVll- Laudo de Exigências - LE: documento expedido pelo CB nos as edificações e áreas de risco, que permitem controlar a situa
MERJ como resultado da análise e aprovação do Projeto de Segu ção de incêndio, promover o escape seguro de pessoas e garantir o
rança Contra incêndio e Pânico, no qual constam as medidas de se acesso das equipes de socorro;
gurança contra incêndio e pânico projetadas para uma edificação, es LXX- Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico: compreende
tabelecimento, área de risco ou agrupamento; todas as Unidades do CBMERJ que, direta ou indiretamente, desen
volvem as atividades relacionadas à segurança contra incêndio e pâ
XXXVlll- legislação: envolve todas as normas jurídicas referentes à nico, observando-se o cumprimento das exigências estabelecidas nes
segurança contra incêndio e pânico, no âmbito do Estado do Rio de te Código;
Janeiro; LXXI- sistemas preventivos: é o conjunto de equipamentos, constru
XXXIX- logradouro público: espaço de propriedade municipal, destina ções e seus acessórios , serviços profissionais e estímulos visuais ou
S
do ao trânsito público, oficialmente reconhecido, aceito e identificado sonoros destinados a minimizar as possibilidades de ocorrência de in
por uma denominação; cêndio e pânico, assim como sua propagação, acelerar a recupera
ção, viabilizando a proteção à vida, ao meio ambiente e ao patrimô
XL- lote: parcela autônoma de terreno resultante de loteamento, des nio;
membramento ou remembramento , cuja testada é adjacente a logra LXXll- subsolo: pavimento situado abaixo do perfil do terreno, poden
douro público reconhecido; do ser semi-enterrado. Não será considerado como subsolo o pavi
XLI- loteamento: é a divisão de glebas em lotes destinados à edifi mento semi-enterrado que tiver sua laje de cobertura acima de 1,50
cação, com aberturas de novas vias de circulação ou de logradouros m (um metro e cinquenta centímetros) do perfil do terreno ;
públicos ou privados; LXXlll- taxa de ocupação: relação entre a projeção horizontal máxima
permitida para a edificação e a área total do terreno, definida pela
XLll- medidas de segurança contra incêndio e pânico: conjunto de dis
municipalidade e variando conforme o tipo de ocupação;
positivos, sistemas ou procedimentos a serem adotados nas edifica
ções e áreas de risco, necessários a evitar o surgimento de um in LXXIV- unidade autônoma: parte da edificação vinculada a uma fração
cêndio, limitar sua propagação, possibilitar sua extinção, bem como ideal de terreno e coisas comuns, sujeita às limitações da lei, cons
tituída de dependências e instalações de uso privativo e de parcela
propiciar a proteção à vida, meio ambiente e patrimônio; das dependências e instalações de uso comum da edificação, desti
A
XLlll- megajoule - MJ: é a medida de capacidade calorifica dos cor nada a fins residenciais ou não, assinalada por designação especial
pos e materiais, estabelecida pelo Sistema Internacional de Unidades numérica ou alfabética, para efeitos de identificação e discriminação;
- SI; LXXV- via interna: via privada para acesso às unidades de agrupa
XLIV- mezanino: andar encaixado no pé-direito de um pavimento, ge mentos;
ralmente contendo abertura parcial para este pavimento. Em compar LXXVI- vistoria: diligência realizada para verificação do cumprimento
timentos ou edificações de menor porte é comumente chamado de ji- das medidas de segurança contra incêndio e pânico nas edificações e
rau; áreas de risco, por meio de exame no local.
XLV- mudança de ocupação : consiste na alteração de uso da edifi
cação que motive a mudança de classificação da ocupação , prevista
M
cação;
XLIX- ocupação múltipla: Para que a ocupação múltipla se caracterize
é necessário que a área destinada às ocupações secundárias seja su
perior a 10% da área total da edificação ou superior a 1.500m2 • Ca
racterizam-se também como ocupação múltipla as edificações que
possuam em qualquer pavimento ocupações secundárias estabeleci
das em área igual ou maior que 90% do mesmo pavimento. Não se
considera como ocupação múltipla , o local onde predomine uma ati
vidade principal juntamente com atividades subsidiárias, fundamentais
para a sua concretização ;
Y
GRUPO 1 - GENERALIDADES
NT 1-01 - Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização -
Parte 1 (Regularização)
NT 1-01 - Procedimentos Administrativos para Regularização e Fiscalização -
S
Parte 2 (Fiscalização)
NT 1-02 - Terminologia de segurança contra incêndio e pânico
NT 1-03 - Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio e
M
pânico
NT 1-04 - Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de
incêndio
S
NT 1-05 - Edificações anteriores - Adequação ao COSCIP
NT 1-06 - Processo Administrativo em tramitação por adequação normativa
GRUPO 2 - MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
NT 2-01 - Sistema de proteção por extintores de incêndio
A
NT 2-02 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
NT 2-03 - Sistemas de chuveiros automáticos sprinklers - Parte 1 - Requisitos
M
gerais
NT 2-03 - Sistemas de chuveiros automáticos sprinklers - Parte 2 - Áreas de
armazenamento
G
1
NT 2-14 - Controle de fumaça
NT 2-15 - Hidrante urbano
NT 2-16 - Acesso de viaturas em edificações
NT 2-17 - Separação entre edificações
NT 2-18 - Compartimentação horizontal e vertical
NT 2-19 - Segurança estrutural contra incêndio - Resistência ao fogo dos
elementos de construção
S
NT 2-20 - Controle de materiais de acabamento e de revestimento
M
GRUPO 3 - RISCOS ESPECÍFICOS
NT 3-01- Cozinha profissional
NT 3-02- Gás (GLP/GN) - Uso predial
armazenagem e comércio
NT 4-05 - Gás (GLPGN) - Manipulação, armazenamento e comercialização
S
2
GRUPO 5 - REUNIÃO DE PÚBLICO E EVENTOS
NT 5-01 - Centros esportivos, de eventos e de exibição
NT 5-02 - Eventos pirotécnicos
NT 5-03 - Carros alegóricos, trios elétricos e carros de som
NT 5-04 - Eventos temporários de reunião de público
NT 5-05 - Atendimento médico para eventos de reunião de público
S
M
S
A
M
G
Y
S
3
NOTA
TÉCNICA
NT 1-01
Versão: 01 25 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
S A - Relação das atividades não enquadradas no
risco diferenciado
PESSOAS JURÍDICAS
G
Y
S
S
construção antes da vigência do Decreto Estadual nº Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994-
42/2018 – COSCIP estarão disóníveis na NT 1-05 - Baixa instruções complementares para execução do
Edificações Anteriores . Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico
(COSCIP), dando nova redação à Portaria 002/78 e às
1.3 Definir os procedimentos necessários para
M
Notas Técnicas, Normas Técnicas e Ordens de
tramitação de processos de cadastramento de Serviço emitidas após a vigência do mesmo, até o ano
profissionais e pessoas jurídicas para realização de de 1992;
serviços relacionados à segurança contra incêndio e
pânico. j) Resolução SEDEC nº 169, de 28 de novembro de
1994 - Baixa instruções complementares para a
1.4 Os procedimentos para tramitação de processos
S
apresentação de projetos de segurança contra
relacionados aos atos de fiscalização, realizados pelo incêndio e pânico na Diretoria Geral de Serviços
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Janeiro (CBMERJ), estarão disponíveis na NT 1-01 – Rio de Janeiro;
Procedimentos administrativos para regularização e
fiscalização – Parte 2 - Fiscalização. k) Resolução SEDEC nº 278, de 21 de dezembro de
2004 – Define os locais de diversões públicas e
A
2 APLICAÇÃO estabelece que as atividades de coordenação,
2.1 Esta Nota Técnica aplica-se aos processos de controle , fiscalização e vistoria das casas de
regularização junto ao CBMERJ, no que tange às diversões serão exercidas pela Diretoria de Diversões
medidas de segurança contra incêndio e pânico. Públicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
M
Rio de Janeiro;
2.2 Esta Nota Técnica aplica-se aos processos de
cadastramento de profissionais e pessoas jurídicas l) Resolução SEDEC nº 31, de 10 de janeiro de 2013 -
junto ao CBMERJ. Dispõe sobre o credenciamento de empresas
especializadas para realizar curso de formação, curso
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS de atualização e habilitação de bombeiro civil (BC), de
G
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições empresas especializadas para realizar curso de
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: formação e atualização de brigadistas voluntários de
incêndio (BVI), sobre o serviço de brigadas de
a) Lei Estadual nº 4211, de 06 de novembro de 2003 – incêndio e do credenciamento de empresas
Estabelece a obrigatoriedade dos parques de especializadas para prestação de serviço de bombeiro
Y
diversões possuírem gerador reserva; civil (BC) nas edificações, eventos e áreas de risco no
b) Lei Estadual nº 5390, de 19 de fevereiro de 2009 - Estado do Rio de Janeiro.
Dispõe sobre a fabricação, comercialização, 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
estocagem e queima de fogos de artifício no âmbito
Para efeito desta Nota Técnica aplicam-se, além das
S
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
ocorrer em locais abertos ou fechados.
4.4 Autorização para Evento (AE): documento que
autoriza a realização de eventos de reunião de 4.12 Eventos em locais abertos: eventos realizados
público. ao ar livre, podendo ocorrer em terrenos, praças ou
M
áreas descobertas.
4.5 Certificado de Aprovação (CA): documento que
certifica que as edificações e áreas de risco estão 4.13 Eventos em locais fechados: eventos
regularizadas, após a comprovação do cumprimento realizados em edificações, podendo ocorrer em
das medidas de segurança contra incêndio e pânico centros de convenções, clubes, auditórios, entre
exigidas. outros edifícios.
4.6 Certificado de Aprovação Assistido: documento
expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar para um
local quando um profissional técnico declara o
cumprimento das medidas de segurança contra
incêndio e pânico. A existência deste documento
significa que a edificação ou área de risco está
S 4.14 Ficha de Avaliação de Risco em Eventos
(FARE): documento preenchido pelo profissional de
saúde responsável pelo atendimento médico no
evento, no qual estão relacionadas as informações
básicas do evento e descrição da estrutura de
atendimento. Este documento necessita ser analisado
A
regularizada junto ao Corpo de Bombeiros Militar do pelo Corpo de Bombeiros Militar.
Estado de Rio de Janeiro.
4.15 Laudo de Exigências: documento expedido pelo
4.7 Certificado de Aprovação Simplificado: CBMERJ como resultado da análise e aprovação do
documento expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico, no
M
para um local quando o responsável legal se qual constam as medidas de segurança contra
compromete com as informações fornecidas e informa incêndio e pânico projetadas para uma edificação,
que cumpriu as medidas de segurança contra incêndio estabelecimento, área de risco ou agrupamento.
e pânico. Este documento é emitido para locais com
4.16 Laudo técnico circunstanciado: documento
pequeno potencial de risco, classificados no risco
elaborado por profissional técnico com a descrição
G
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de 4.17 Locais de baixo risco: locais considerados
Janeiro. “pontos de referência” ou “domicílios fiscais”. Tratam -
se de imóveis residenciais (casa ou apartamento),
4.8 Certificado de Vistoria Anual (CVA): documento
sem atendimento ao público e sem estoque de
que certifica o cumprimento das medidas de
mercadorias. Estes locais ficam dispensados de
S
4
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1
4.20 Parecer Técnico: ato administrativo opinativo Aprovação Simplificado (CAS) ou o Certificado de
que funciona como embasamento jurídico para Aprovação Assistido (CAA).
procedimentos administrativos, que indicam e
5.1.2 Os Certificados de Aprovação e os Certificados
fundamentam soluções para determinado assunto não
de Aprovação Assistidos permanecem válidos por
previsto pela legislação.
cinco anos, a contar da data de emissão. Antes de
4.21 Pátio de armazenagem: área não coberta com a expirar o prazo, o proprietário ou o responsável legal
finalidade de estocar, de forma provisória ou não, deverá solicitar um novo Certificado de Aprovação.
produtos manufaturados de origem comercial ou
5.1.3 O local possuidor de CA, CAS ou CAA, mesmo
industrial, produtos relacionados às atividades
que esteja dentro do prazo de validade, que passar
agrícolas, de extrativismo vegetal ou mineral, assim
por mudanças das características arquitetônicas, de
como materiais, tubulações, aparelhos, equipamentos,
tipo de ocupação ou de responsável legal, precisará
veículos ou containers. Pode ser isolado ou
iniciar um novo processo de regularização.
complementar uma edificação, servindo de área de
S
armazenamento para edificação. 5.1.4 Os locais de baixo risco são dispensados de
documentos de regularização do CBMERJ. As
4.22 Produtos perigosos: substâncias químicas com
empresas consideradas “pontos de referência”, ou
potencial lesivo à saúde humana e ao meio ambiente.
seja, que funcionam em imóvel residencial (casa ou
M
4.23 Quadro resumo: tabela que reúne, de forma apartamento), não realizam atendimento ao público e
sintética, as principais informações do projeto, tais nem possuem estoque de mercadorias ficam
como: características arquitetônicas, medidas de dispensadas de documentos. O empresário sabe que
segurança e riscos específicos. foi dispensado de documento ao concluir o registro da
empresa no órgão de registro (Junta Comercial ou
4.24 Responsável legal: pessoa responsável pela
S
Registro Civil de Pessoa Jurídica). A resposta é
edificação ou área de risco ou evento. Trata-se do
enviada automaticamente pelo sistema do Corpo de
proprietário, síndico, administrador, locatário (no caso
Bombeiros, sem necessidade de abrir uma solicitação
de local alugado) ou cessionário (no caso de cessão
ou preencher um requerimento.
de um espaço). No caso de pessoa jurídica, um dos
sócios poderá representar a empresa. A pessoa, física 5.1.5 As edificações e áreas de risco com atividades
ou jurídica, poderá ser representada por terceiros, de reunião de público enquadradas nas divisões F-3,
A
desde que haja uma procuração outorgando tal F-5, F-6 e F-11 precisarão ser vistoriadas anualmente.
competência. Sendo assim, antes do Certificado de Aprovação
completar um ano, o proprietário ou o responsável
4.25 Reunião de público: trata-se da expressão
legal deverá solicitar um novo Certificado de Vistoria
relacionada à concentração de pessoas em um
M
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
b) possuir até 02 pavimentos, sendo que o(s)
documento final de regularização no CBMERJ. Para
mezanino(s) ou jirau(s) será(ão) computado(s) como
mais detalhes ver a Seção 5.4.
pavimento(s);
5.1.11 No caso de estruturas ou eventos temporários
c) não realizar atividade de reunião de público, seja
M
de reunião de público, em locais abertos (ao ar livre)
como atividade principal, secundária ou temporária;
ou fechados, sob a administração pública ou privada,
com entrada paga ou não, com implantação de d) não realizar atividade de posto de abastecimento
equipamentos ou montagem de estruturas provisórias de líquidos inflamáveis, combustíveis e/ou gás natural
ou cenográficas, o responsável pelo evento deverá veicular (GNV);
solicitar previamente Autorização do CBMERJ para
S
e) comercializar, armazenar ou manipular até 200 l de
realização do evento. Para mais detalhes, ver as
líquidos inflamáveis e/ou combustíveis;
Seções 5.8 e 5.9.
f) caso possua instalação de gás liquefeito de petróleo
5.1.12 Os eventos privados realizados em imóveis
(GLP), utilizar apenas 02 botijões de 13 Kg de GLP,
residenciais, que não caracterizem prática de
sendo 01 botijão instalado e o outro de reserva ou
atividade econômica, ficam isentos de autorização do
utilizar uma central de GLP com, no máximo, 02
A
CBMERJ, desde que mantida a destinação residencial
cilindros de GLP de 45 Kg. Nos dois casos, os
privativa e atendidas às medidas de segurança contra
cilindros ou botijões deverão estar abrigados no
incêndio e pânico exigidas para o imóvel.
pavimento térreo, no exterior da edificação (fora da
5.1.13 No caso de estruturas ou eventos temporários projeção da edificação) e em local ventilado;
M
5.1.14 No caso de evento em local fechado, será de chuveiros automáticos ou do leiaute interno, seja
necessário que a edificação esteja regularizada no com paredes internas, divisórias com mais de 1,60 m
CBMERJ. ou armários com altura superior a 1,60 m;
5.1.15 Quando for solicitada a apresentação de j) Quiosques (C-4) ou áreas de exposição e promoção
S
6
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1
S
ou estabelecimento não poderá estar elencada na
5.3.2 Quando não se enquadrar no procedimento
relação das atividades não enquadradas no risco
simplificado, é dever do responsável legal pela
diferenciado, conforme Anexo A da presente Nota
edificação ou área de risco apresentar o Projeto de
Técnica.
Segurança Contra Incêndio e Pânico para avaliação
M
5.2.10 O procedimento simplificado começa com o do CBMERJ.
preenchimento do formulário do Corpo de Bombeiros
5.3.3 Ao elaborar o Projeto de Segurança Contra
Militar, de forma online, durante a abertura ou
Incêndio e Pânico, o profissional técnico deverá
modificação da empresa no sistema de registro de
observar as medidas de segurança previstas para
empresas, utilizado pela Junta Comercial do Estado
edificação ou área de risco em estudo, devendo se
S
do Rio de Janeiro (JUCERJA) e pelo Registro Civil de
basear no Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP.
Pessoas Jurídicas (RCPJ).
5.3.4 Caso o profissional técnico adote outras
5.2.11 Caso a empresa já possua cadastro comercial,
medidas de segurança contra incêndio e pânico, além
poderá solicitar sua regularização junto ao Corpo de
das previstas no Decreto Estadual nº 42/2018 –
Bombeiros Militar no sistema de registro de empresas.
COSCIP, elas não serão objeto de análise por parte
Na própria interface do sistema de registro de
A
do CBMERJ.
empresas, o usuário será direcionado para o
preenchimento do formulário do Corpo de Bombeiros 5.3.5 Os símbolos gráficos presentes no Projeto de
Militar. Segurança Contra Incêndio e Pânico deverão estar de
acordo com a NT 1-03 – Símbolos gráficos para
5.2.12 Após o preenchimento do formulário do Corpo
M
(JUCERJA ou RCPJ), caso a empresa tenha sido 5.3.7 Na apresentação do Projeto de Segurança
enquadrada no procedimento simplificado, será Contra Incêndio e Pânico, o requerente deverá:
automaticamente aberto o processo simplificado de
a) apresentar requerimento eletrônico impresso e
regularização.
assinado pelo requerente;
Y
b) após a constatação do pagamento do emolumento, pela edificação ou área de risco que assina as
imprimir o Termo de Responsabilidade, que deverá plantas;
ser assinado pelo sócio, administrador ou responsável
d) apresentar cópia do título de propriedade (RGI,
legal da empresa. Este termo deverá ser mantido no
ônus reais, contrato de locação ou similar);
local onde a empresa funciona;
e) apresentar cópia do contrato social, estatuto ou
c) autodeclarar que cumpriu as exigências;
documento similiar, no caso de pessoa jurídica;
d) por último, imprimir o Certificado de Aprovação
f) apresentar memorial descritivo do projeto;
Simplificado, que estará disponível no sistema. Este
Certificado deverá estar fixado em local visível onde g) apresentar cópia da Anotação de Responsabilidade
funciona a empresa. Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Técnica (RRT) referente ao projeto, assinada pelo g) no caso de depósito de munições, materiais
contratante e pelo profissional contratado; explosivos ou pirotécnicos, no Quadro Resumo deverá
constar a descrição dos locais onde serão
h) compor o Projeto de Segurança Contra Incêndio e
armazenados os referidos materiais, as quantidades
Pânico com planta de situação, plantas baixas, cortes,
armazenadas, a forma de armazenamento e o tipo de
telhado, isométrico e fachada. Na planta de situação,
acondicionamento. Incluir planta de localização com a
ou prancha 01, deverá estar impresso o Quadro
representação das edificações, rodovias, ferrovias e
Resumo. O modelo do Quadro Resumo está
outros depósitos. Incluir nota na planta de localização,
disponível no Portal do Requerente. No caso de lojas
na qual o responsável legal pela edificação se
ou salas comerciais, dispensa-se a apresentação de
compromete com os afastamentos mínimos em
planta de situação, de telhado e de fachada.
relação às outras edificações. Acrescentar o memorial
5.3.8 Na elaboração do Projeto de Segurança Contra descritivo do material armazenado. Além disso,
Incêndio e Pânico, o elaborador do projeto deverá deverá atender às instruções previstas na NT 4-04 –
S
atentar também para: Munições, explosivos e artefatos pirotécnicos –
Fabricação, armazenagem e comércio;
a) no caso de cozinhas em edificações classificadas
nas divisões A-1, A-2, A-4, A-5 e A-6 (exceto na área h) no caso de edificação com previsão de instalação
comercial) não será necessário apresentar projeto de quiosque(s) e/ou área(s) para exposição e
M
específico de exaustão mecânica. Nos demais casos, promoção de produtos e serviços, representar nas
deverá representar a exaustão mecânica, seguindo as plantas baixas dos pavimentos a localização das
instruções previstas na NT 3-01 – Cozinha áreas destinadas à instalação destas estruturas, com
profissional; a numeração ou identificação dos espaços, devendo
atender às instruções previstas na NT 4-01 –
b) no caso da edificação possuir exigência de plano
S
Quiosques e áreas para exposição ou venda de
de emergência, deverá ser indicado no quadro
produtos e serviços.
resumo, atendendo a NT 2-10 - Plano de emergência
contra incêndio e pânico; i) no caso da edificação não ser abastecida por gás
combustível (gás natural ou gás liquefeito de petróleo
c) no caso de grupo motogerador, representar em
- GLP), deverá indicar esta informação no Quadro
planta o tanque de líquido inflamável ou combustível e
Resumo. No caso da edificação ser abastecida por
A
o motogerador, devendo indicar as características no
gás natural ou GLP, deverá indicar esta informação no
Quadro Resumo. Deverá, ainda, adotar as instruções
Quadro Resumo. No caso de GLP, representar em
previstas na NT 3-03 – Motogeradores de energia em
planta a localização e os componentes da central de
edificações e áreas de risco;
GLP, seguindo as instruções previstas na NT 3-02 –
M
deverá representar o posicionamento, a capacidade cilindro e o produto que está sendo armazenado.
individual, o nome do líquido armazenado, o diâmetro Neste caso, anexar ficha de informação de segurança
e altura do tanque. Representar também o dique de para produtos químicos. Na ausência de nota técnica
contenção e o volume previsto. Os hidrantes dotados específica, seguir as instruções previstas em normas
de líquido gerador de espuma (LGE) deverão ser vigentes;
Y
previstas na NT 3-06 – Armazenagem de líquidos 5.3.9 Deverão ser apresentadas duas vias do Projeto
inflamáveis e combustíveis; de Segurança Contra Incêndio e Pânico impressas e
devidamente assinadas.
f) no caso de tanque de armazenamento de líquido
combustível ou inflamável enterrado ou de superfície 5.3.10 O Projeto de Segurança Contra Incêndio e
coberto por aterro, representar suas características no Pânico precisará ser assinado pelo:
Quadro Resumo. Na planta baixa, deverá representar
a) responsável legal pela edificação ou área de risco;
o posicionamento, a capacidade individual e o nome
do líquido armazenado no tanque. Além dessas b) profissional que realizou o levantamento
medidas, deverá adotar as instruções previstas na arquitetônico, autor do projeto arquitetônico ou
NT 3-06 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e profissional responsável pela execução da obra;
combustíveis;
8
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1
c) profissional elaborador do projeto, será o 5.3, o elaborador do projeto deverá atentar para o
responsável pelo dimensionamento das medidas de seguinte:
segurança contra incêndio e pânico.
a) na planta de situação deverá constar o Quadro
5.3.11 Nos casos de Projeto de Segurança Contra Resumo com a descrição das áreas, separando a
Incêndio e Pânico contendo hidrantes, magotinhos, cobertura de bombas. Mencionar o cálculo de taxa de
chuveiros automáticos ou controle de fumaça, o ocupação. Indicar no Quadro Resumo o volume
profissional elaborador deverá estar cadastrado no individual dos tanques, o tipo de combustível e/ou
CBMERJ como autônomo ou como responsável inflamável armazenado, o somatório total de
técnico de empresa de projeto ou instaladora. combustíveis líquidos armazenados, a quantidade de
cilindros de armazenamento de gás natural e a
5.3.12 Os profissionais técnicos precisarão carimbar
capacidade individual dos mesmos;
as plantas assinadas, informando o seu nome
completo, número de registro profissional e órgão de b) na planta baixa, representar a localização dos
S
registro. No caso de profissional cadastrado no tanques, das bombas de abastecimento, dos cilindros
CBMERJ, o carimbo deverá contemplar o número de de gás natural, do compressor, da botoeira de
registro no CBMERJ. Quando o profissional estiver emergência e das paredes resistentes ao fogo;
assinando na condição de responsável técnico por
c) atender às instruções previstas na NT 2-19 –
M
empresa cadastrada no CBMERJ, deverá também
Segurança estrutural nas edificações - Resistência ao
constar na(s) prancha(s) o nome da empresa e o
fogo dos elementos de construção;
número de registro.
d) atender as instruções previstas na NT 4-06 –
5.3.13 O memorial descritivo deverá ser composto
Postos de serviços e abastecimento de veículos .
pelo quadro de dispositivos preventivos, memória de
S
cálculo do(s) sistema(s) preventivo(s) fixo(s) e resumo 5.4.3 Para postos de venda ou depósitos de gás
do funcionamento dos dispositivos. liquefeito de petróleo (GLP), além dos itens
descritos na Seção 5.3, o elaborador do projeto
5.3.14 Após a entrada do processo, o requerente ou o
deverá atentar para o seguinte:
profissional técnico contratado deverá realizar o
upload do Quadro Resumo. Este deverá estar no a) na planta de situação, deverá constar, no Quadro
formato pdf (Portable Document Format) e ser Resumo, a quantidade de cilindros cheios e vazios;
A
assinado pelo profissional responsável pelo Projeto de
b) na planta baixa, representar o leiaute de
Segurança Contra Incêndio e Pânico. Para realizar o
armazenamento dos botijões cheios e vazios,
upload, o requerente ou profissional técnico
quantidade de botijões armazenados em cada ilha e
contratado utilizará o Portal do Requerente.
os tipos de botijões. Caso existam paredes resistentes
M
5.3.15 Para saber o local de tramitação, basta ao fogo, deverá indicar em planta quais as paredes
pesquisar a Unidade do Corpo de Bombeiros mais com este tipo de resistência;
próxima da edificação ou área de risco. A ferramenta
c) apresentar original e cópia simples ou cópia
de busca está na disponível na página da DGST, na
autenticada de certidão de zoneamento, informando
aba “Atendimento”. Além disso, a lista das Unidades
que após consulta à lei de zoneamento, a Prefeitura
G
cobertura de bombas. Mencionar o cálculo de taxa de e) no caso de paredes resistentes ao fogo, deverá
ocupação. Indicar no Quadro Resumo o volume atender às instruções previstas na NT 2-19 –
individual dos tanques, o tipo de combustível e/ou Segurança estrutural nas edificações - Resistência ao
inflamável armazenado e o somatório total fogo dos elementos de construção;
armazenado;
f) deverá atender as instruções previstas na NT 4-05 –
b) na planta baixa, representar a localização dos Gás (GLP/GN) – Manipulação, armazenamento e
tanques e das bombas de abastecimento; comercialização.
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
a) na planta de situação, deverá constar no Quadro c) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
Resumo, a descrição dos locais onde serão CAU-RJ, referente ao projeto;
armazenados os materiais explosivos ou pirotécnicos
d) no corte, deverão ser representados os
e as munições, descrição das quantidades
componentes do sistema de proteção contra
armazenadas, a forma de armazenagem e o tipo de
descargas atmosféricas, assim como o material das
acondicionamento do material;
cordoalhas de descida e os respectivos diâmetros;
b) apresentar planta de localização com a
e) deverá atender às instruções previstas na NT 2-
representação das edificações ao redor, rodovias,
12 – Sistema de proteção contra descargas
ferrovias ou outros depósitos;
atmosféricas (SPDA).
c) firmar termo de responsabilidade, se
5.4.7 Para túneis rodoviários ou ferroviários, além
comprometendo com os afastamentos mínimos em
dos itens descritos na Seção 5.3, o responsável
relação a outras edificações;
técnico deverá atentar para o seguinte:
S
d) memorial descritivo do material armazenado;
a) Incluir, na planta de situação ou prancha 01, nota
e) Título de Registro, expedido pelo Exército com a indicação da extensão total do túnel e com a
Brasileiro, nos casos de munições ou materiais extensão coberta do mesmo;
M
pirotécnicos;
b) Deverá atender às instruções previstas na NT 4-
f) original mais cópia simples ou cópia autenticada de 09 – Túneis.
certidão de zoneamento, informando que após
5.4.8 Para aprovação de layout de quiosque ou
consulta à lei de zoneamento, a Prefeitura permite a
áreas de exposição e promoção de produtos e
atividade de depósito de munições, explosivos ou
serviços no interior de edificações, além dos itens
S
munições no local. A certidão em formato digital
descritos na Seção 5.3, o responsável técnico deverá
também será aceita, desde que possua consulta de
atentar para o seguinte:
veracidade através de página da internet. A
viabilidade aprovada pela Prefeitura também poderá 5.4.8.1 O projeto com o leiaute trazendo a distribuição
substituir a certidão de zoneamento e neste caso não dos quiosques e áreas de exposição poderá s er
precisará ser autenticada ou assinada; apresentado no mesmo momento da análise do
A
projeto de toda edificação. No entanto, caso a
g) deverá atender as instruções previstas na NT 4-
edificação já esteja regularizada no CBMERJ, poderá
04 – Munições, explosivos e artefatos pirotécnicos –
apresentar somente o projeto com a distribuição dos
Fabricação, armazenagem e comércio.
quiosques e áreas de exposição, complementando o
5.4.5 Para pátio de armazenagem, além dos itens projeto aprovado anteriormente.
M
5.4.6 Para Site para antena de telefonia, além dos 5.4.9.2 Caso o quiosque ou área de exposição ou
itens descritos na Seção 5.3, o responsável técnico promoção não tenha sido enquadrado no
deverá atentar para os seguintes pontos: procedimento simplificado e necessite apresentar
projeto específico, deverá:
a) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
CAU-RJ, referente à montagem da antena; a) Representar na Planta baixa do pavimento do
edifício ou shopping o local onde estará situado o
b) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
quiosque, de maneira que se permita identificar a
CAU-RJ, referente à instalação elétrica e à proteção
largura do corredor com a instalação do quiosque.
contra descargas atmosféricas da antena;
10
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1
Além disso, será necessário apresentar a planta baixa 5.5.7 Para solicitação de Certificado de Aprovação, o
do quiosque; requerente deverá atentar para os itens descritos a
seguir:
b) Na prancha 01, deverá constar o Quadro Resumo e
se o quiosque utiliza gás combustível. a) requerimento eletrônico impresso e assinado pelo
solicitante;
5.4.9.3 No caso específico de quiosque no interior de
um edifício ou shopping, sendo deferida a solicitação b) emolumento, com código de receita nº 116, com o
através da análise de projeto, o CBMERJ emitirá um comprovante de pagamento;
Certificado de Despacho Deferido. Neste caso, não
c) cópia da identidade do responsável legal da
será necessário solicitar o Certificado de Aprovação
edificação ou área de risco;
para o quiosque.
d) cópia do título de propriedade (RGI, ônus reais,
5.4.9.4 Deverá, ainda, atender às instruções previstas
contrato de locação ou similar);
na NT 4-01 – Quiosques e áreas para exposição ou
S
venda de produtos e serviços. e) cópia do contrato social, estatuto ou documento
similiar, no caso de pessoa jurídica;
5.5 Emissão de Certificado de Aprovação
f) disponibilizar, no local a ser vistoriado, o projeto
5.5.1 O requerente deve solicitar o Certificado de
M
aprovado pelo CBMERJ;
Aprovação, após o cumprimento das medidas de
segurança contra incêndio e pânico. Um pré-requisito g) Declaração do Responsável Legal;
para solicitar o Certificado de Aprovação é possuir o
h) Declaração do Responsável Técnico;
Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico
aprovado pelo CBMERJ, com a expedição do Laudo i) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
S
de Exigências. CAU-RJ, referente à instalação, inspeção ou
manutenção dos dispositivos preventivos;
5.5.2 Toda solicitação de Certificado de Aprovação
ocorrerá através do procedimento assistido. Neste j) No caso da edificação ou área de risco possuir
procedimento o representante pela edificação ou área dispositivo preventivo fixo, deverá apresentar Laudo
de risco será acompanhado por engenheiro ou Técnico Circunstaciado (com fotos);
arquiteto devidamente habilitado e registrado no
A
k) no caso de loja, sala ou parte de uma edificação,
CREA ou CAU, respectivamente. Este profissional
deverá informar o número do Laudo de Exigências e o
será identificado por responsável técnico. O
número do Certificado de Aprovação do prédio;
responsável técnico e o representante legal se
comprometem pelo atendimento das medidas de l) cópia da(s) nota(s) fiscal(is) dos dispositivos
M
segurança e proteção dos riscos específicos atínentes preventivos (extintores, mangueiras, esguichos, portas
à edificação ou área de risco. corta-fogo (PCF), chuveiros automáticos do tipo
sprinkler e etc.) referentes à aquisição, inspeção ou
5.5.3 Após a emissão do Laudo de Exigências, o
manutenção dos dispositivos. Todos os dispositivos
requerente necessita solicitar o Certificado de
deverão possuir selo do Instituto Nacional de
Aprovação. Somente o Laudo de Exigências não
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e/ou
G
completar um ano. Para mais detalhes sobre o estanqueidade da instalação interna, ambas conforme
Certificado de Vistoria Anual, ver a Seção 5.6 desta a NBR 15.526 ou NBR 15.358;
Nota Técnica.
n) no caso da edificação utilizar gás do tipo GLP,
5.5.6 Os locais enquadrados nas divisões F-3, F-5, F- deverá apresentar a cópia da ART ou RRT, emitida
6 e F-11 que já possuem o Certificado de Registro, pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à execução,
precisarão solicitar o Certificado de Vistoria Anual, inspeção ou manutenção da central de GLP, conforme
antes do Certificado de Registro completar um ano. NT 3-02 – Gás (GLP/GN) – Uso predial e NBR 13.523.
Nestes casos, o Certificado de Registro será Considerando a rede de distribuição interna,
substítuído pelo Certificado de Vistoria Anual. Para apresentar ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
mais detalhes, sobre esta solicitação, ver a Seção 5.6 CAU-RJ, referente à execução, inspeção ou
desta Nota Técnica. manutenção e ensaio de estanqueidade, conforme
11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
NBR 15.526 ou NBR 15.358. No caso de parede 5.5.13 Para saber o local de tramitação, basta
resistente ao fogo, apresentar ART ou RRT, emitida pesquisar a Unidade do Corpo de Bombeiros mais
pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à construção, próxima da edificação ou área de risco. A ferramenta
inspeção ou manutenção das estruturas com de busca está na disponível na página da DGST, na
resistência ao fogo, de no mínimo, 02 horas (TRRF aba “Atendimento”. Além disso, a lista das Unidades
mínimo de duas horas), conforme NT 2-19 – está disponível no Anexo B.
Segurança estrutural nas edificações - Resistência ao
5.6 Vistoria para emissão de Certificado de Vistoria
fogo dos elementos de construção;
Anual (CVA)
o) no caso de coifa de exaustão, cópia da ART ou
5.6.1 É o procedimento no qual o CBMERJ verifica se
RRT, emitida pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à
o local continua atendendo às medidas de segurança
instalação e/ou manutenção, atendendo as instruções
contra incêndio e pânico. Ao final, o CBMERJ emitirá
previstas na NT 3-01 – Cozinha profissional;
o Certificado de Vistoria Anual (CVA).
S
p) no caso de armazenamento de líquido combustível
5.6.2 Considerando que os locais de diversões
e/ou inflamável, em tanques aéreos ou enterrados,
públicas e edificações residenciais transitórias (hotel,
quando a quantidade de líquido inflamável ou
pousada, motel, apart-hotel, hostel e similares)
combustível for igual ou superior a 3.000 litros, deverá
precisam ser vistoriados anualmente pelo CBMERJ,
M
apresentar ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
antes de completar um ano da emissão do Certificado
CAU-RJ, referente à instalação, inspeção ou
de Aprovação, o responsável pela edificação precisará
manutenção dos tanques de inflamáveis e/ou
solicitar o Certificado de Vistoria Anual através de
combustíveis, atendendo as instruções previstas na
requerimento. Posteriormente, o CVA precisará ser
NT 3-06 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e
renovado a cada doze meses, a contar da data de sua
combustíveis;
S
emissão.
q) no caso de grupo gerador, cópia da ART ou RRT,
5.6.3 Caso o local possua Certificado de Registro,
emitida pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à
antes do mesmo completar 01 ano, a contar de sua
instalação, inspeção ou manutenção do grupo
data de emissão, o responsável pela edificação
gerador, atendendo as instruções previstas na
precisará solicitar o Certificado de Vistoria Anual. O
NT 3-03 – Motogeradores de energia em
Certificado de Vistoria Anual irá substituir o
A
edificações e áreas de risco;
Certificado de Registro.
r) no caso de exigência de brigada de incêndio, cópia
5.6.4 No caso de estádios de futebol, o responsável
do contrato de prestação de serviço de bombeiro civil,
legal pela edificação poderá realizar uma única
firmado com empresa credenciada no Corpo de
solicitação, apresentando os documentos necessários
M
5.5.11 O profissional técnico deverá atentar para as d) cópia do título de propriedade (RGI, contrato de
Notas Técnicas relacionadas às medidas de locação ou similar);
segurança e riscos específicos presentes na
e) cópia do contrato social, estatuto ou documento
edificação ou área de risco.
similiar, no caso de pessoa jurídica;
5.5.12 No caso de utilização de gás liquefeito de
f) informar o número do Laudo de Exigências e do
petróleo (GLP), o profissional técnico se
Certificado de Aprovação do local;
responsabilizará pela localização dos recipientes, de
forma que os botijões ou cilindros de GLP estejam em g) disponibilizar, no local a ser vistoriado, o projeto
local térrreo, fora da projeção da edificação, em local aprovado pelo Corpo de Bombeiros Militar;
ventilado e atendendo às instruções previstas na
h) cópia da(s) nota(s) fiscal(is) dos dispositivos
NT 3-02 – Gás (GLP/GN) - Uso predial.
preventivos (extintores, mangueiras, esguichos, portas
12
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1
corta-fogo (PCF), chuveiros automáticos do tipo q) no caso de engenhos mecânicos, apresentar laudo
sprinkler e etc.) referentes à aquisição, inspeção ou técnico circunstanciado, emitido por profissional
manutenção dos dispositivos. Todos os dispositivos habilitado e registrado no CREA-RJ ou CAU-RJ;
deverão possuir selo do Instituto Nacional de
r) no caso de exigência de brigada de incêndio, cópia
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e/ou
do contrato de prestação de serviço de bombeiro civil,
marca de conformidade da Associação Brasileira de
firmado com empresa credenciada no CBMERJ. Para
Normas Técnicas (ABNT). Serão aceitos dispositivos
mais detalhes, verificar a NT 2-11 – Brigadas de
com a certificação internacional, desde que os
incêndio.
laboratórios sejam acreditados pelo INMETRO;
5.6.6 A tramitação do processo ocorrerá
i) quando possuir sistema preventivo fixo, ART ou
exclusivamente na Diretoria de Diversões Públicas
RRT, emitida pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à
(DDP).
instalação, inspeção ou manutenção do sistema
preventivo fixo, emitida por empresa credenciada pelo 5.7 Vistoria para emissão de Laudo de Prevenção e
S
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Combate de Incêndio e Pânico (LPCIP)
Janeiro;
5.7.1 O Laudo de Prevenção e Combate de Incêndio e
j) no caso da edificação utilizar gás natural, deverá Pânico é o documento expedido pelo CBMERJ para
M
apresentar a cópia da ART ou RRT, emitida pelo estádios de futebol, no intuito de atender ao previsto
CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à execução, inspeção no Decreto nº 6.795, de 16 de março de 2009. O
e/ou manutenção da rede de distribuição interna, CBMERJ realizará vistoria ao local avaliando as
conforme NBR 15.526 ou NBR 15.358; condições de segurança contra incêndio e pânico e,
posteriormente, emitirá o LPCIP, .
k) no caso da edificação utilizar central de GLP,
S
deverá apresentar a cópia da ART ou RRT, emitida 5.7.2 O requerente poderá apresentar a
pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à execução, documentação necessária para o LPCIP no mesmo
inspeção e/ou manutenção da central de GLP, momento em que for solicitar o Certificado de Vistoria
conforme NBR 13.523. No caso de rede de Anual.
distribuição interna, apresentar ART ou RRT, emitida
5.7.3 O Laudo de Prevenção e Combate de Incêndio e
pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à execução,
Pânico (LPCIP) possui validade de 01 ano. Antes de
A
inspeção e/ou manutenção, conforme NBR 15.526 ou
expirar este prazo, o responsável pelo estádio
NBR 15.358;
necessitará solicitar um novo LPCIP.
l) no caso de coifa de exaustão, cópia da ART ou
5.7.4 Para solicitação de Laudo de Prevenção e
RRT, emitida pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à
Combate de Incêndio e Pânico, o requerente deverá
M
combustível for igual ou superior a 3.000 litros, será com o comprovante de pagamento;
exigida ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou CAU-
c) apresentar cópia da identidade do responsável legal
RJ, referente à instalação, inspeção ou manutenção
do estádio de futebol;
dos tanques de inflamáveis e/ou combustíveis;
d) apresentar cópia do título de propriedade (RGI,
n) no caso de grupo gerador, apresentar cópia da ART
Y
o) caso utilize carpetes ou cortinas, deverá apresentar f) informar o número do Laudo de Exigências e do
S
13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
5.8.1 É o tipo de solicitação na qual o CBMERJ distribuição de energia elétrica de baixa tensão e de
autoriza a realização de um evento, desde que sejam grupos geradores;
atendidas as condições de segurança contra incêndio
i) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
e pânico.
CAU-RJ, referente à montagem de todas as estruturas
5.8.2 Qualquer edificação que já esteja regularizada utilizadas no evento, incluindo palco, equipamentos de
no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de som, camarotes, camarins, house-mix, torres,
Janeiro, inclusive a que possua Certificado de passarelas, arquibancadas, postos médicos,
Registro ou Certificado de Vistoria Anual, precisará cenografia, cercamento, entre outras estruturas;
solicitar autorização para um evento quando ocorrer:
j) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
a) mudança temporária do leiaute aprovada pelo CAU-RJ, específica dos testes de carga e cópia do
projeto de segurança contra incêndio e pânico; memorial descritivo conclusivo, aprovando a estrutura
para o fim declarado, contendo as fotos do
b) montagem de estruturas temporárias, como palcos,
S
carregamento no local;
arquibancadas, camarotes, tendas e congêneres;
k) no caso de utilizar gás combustível na forma de gás
c) mudança temporária de atividade fim prevista para
natural, descrever em planta esta informação. No caso
edificação.
de utilizar botijões de 13 Kg ou cilindros de GLP,
M
5.8.3 Deverão ser atendidas as instruções previstas representar em planta os botijões e os cilindros, com
na NT 5-04 – Eventos temporários de reunião de as quantidades individuais dos recipientes;
público em todos os casos de eventos.
l) no caso de evento em local fechado, cópia do Laudo
5.8.4 As autorizações de eventos com estimativa de de Exigências, do Certificado de Aprovação, do
público de até 5.000 pessoas poderão tramitar na Certificado de Registro (caso possua) ou Certificado
Unidade do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Rio de Janeiro que atende operacionalmente o local.
Para mais detalhes ver o Anexo B, desta Nota
Técnica.
b) queima de fogos;
p) no caso de eventos com público estimado acima de
c) carros alegóricos e trio elétrico. 1.000 pessoas, Certificado de Anotação de
Responsabilidade Técnica (CART), emitido pelo
5.8.6 Na solicitação de autorização para evento, o
CREMERJ e Ficha de Avaliação de Risco em Eventos
solicitante deverá apresentar:
(FARE), emitida pelo 1ºGrupamento de Socorro de
G
similiar da empresa responsável pelo evento; s) cópia da nota fiscal da aquisição, inspeção, recarga
ou aluguel dos extintores para o evento, sendo que
e) cópia da identidade do responsável pelo evento;
todos os extintores deverão possuir o selo do Instituto
f) no caso do responsável pelo evento ser Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
representado por terceiros, procuração outorgando (INMETRO) e estar dentro do prazo de validade;
poderes ao requerente;
t) no caso de estrutura coberta por lona, ensaio de
g) cópia do título de propriedade (RGI, contrato de flamabilidade ou documento similar, emitido por
locação ou similar) ou contrato de cessão de espaço; laboratório acreditado pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO),
h) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
atestando as características auto-extinguíveis da
CAU-RJ, referente à sonorização, iluminação,
mesma;
14
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1
u) no caso de carpetes, tecidos, cortinas, cenografias c) apresentar laudo técnico circunstanciado, emitido
e materiais decorativos construídos com material de por profissional habilitado e registrado no CREA-RJ ou
fácil combustão, certificado de ignifugação destes CAU-RJ;
materiais, emitida por empresa registrada no
d) apresentar documento, expedido pela Prefeitura
Conselho Regional de Química (CRQ-RJ),
Municipal, autorizando a utilização engenhos
acompanhada da certidão de anotação de
mecânicos e/ou elétricos pelo parque de diversões.
responsabilidade técnica da empresa que prestou o
serviço de ignifugação; 5.9.2.2 No caso específico de solicitação de
autorização para parques de diversões, o CBMERJ
v) dois jogos de plantas com leiaute do evento, em
emitirá um Certificado de Despacho Deferido para o
escala ou cotadas, no padrão da Associação
local.
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), assinada pelo
engenheiro ou arquiteto e com a indicação das saídas 5.9.3 Queima de Fogos
de emergência, largura das portas e corredores,
S
5.9.3.1 No caso específico de autorização para
lotação estimada e localização do posto médico;
queima de fogos, deverá apresentar os seguintes
w) plantas das estruturas a serem montadas para o documentos:
evento, em escala ou cotadas no padrão da ABNT;
a) requerimento eletrônico impresso e assinado pelo
M
x) no caso de eventos com animais, documento de solicitante;
autorização da Secretaria Estadual de Agricultura e
b) emolumento, com código de receita nº 901, com o
declaração do médico veterinário se
comprovante de pagamento;
responsabilizando pelo bem estar dos animais.
c) contrato social da empresa responsável pela
5.9 Casos específicos de Autorização para eventos
S
queima;
5.9.1 Circos
d) cópia da identidade do responsável pela empresa;
5.9.1.1 No caso específico de autorização para circos,
e) autorização do proprietário do imóvel, onde
além dos itens descritos na Seção 5.8 desta Nota
ocorrerá a queima;
Técnica, deverá atentar para os pontos abaixo:
f) no caso de queima em logradouros públicos,
A
a) nas plantas, deverá constar as disposições dos
autorização da Prefeitura;
assentos, das circulações, dos locais destinados a
entrada e saída de público; g) cópia autenticada da Permissão Especial para
Queima de Fogos, emitido pela Polícia Civil do Estado
b) apresentar um documento especificando o período
do Rio de Janeiro;
M
5.9.1.2 No caso específico de autorização para circos, j) ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou CAU-RJ,
o CBMERJ emitirá um Certificado de Despacho referente à montagem e inspeção da queima de fogos;
Y
15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
como carta náutica, informando a latitude e longitude sendo que todos os extintores deverão possuir o selo
da queima; do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia (INMETRO) e estar dentro do prazo de
o) memorial descritivo informando dia e horário da
validade;
queima, quantidade e tipo de fogos a serem
queimados, tipo de acionamento e posição dos l) no caso de carpetes, tecidos, cortinas, cenografias
acionadores; e materiais decorativos construídos com material de
fácil combustão, deverá apresentar o certificado de
p) nota fiscal da compra dos artefatos ou guia de
ignifugação destes materiais, emitida por empresa
importação, no caso de fogos de procedência
registrada no Conselho Regional de Química (CRQ-
estrangeira;
RJ), acompanhada da certidão de anotação de
q) Título de Registro, expedido pelo Exército responsabilidade técnica da empresa que prestou o
Brasileiro; serviço de ignifugação;
S
r) cópia da nota fiscal da aquisição, inspeção, recarga m) projeto de cada carro alegórico e/ou trio elétrico,
ou aluguel dos extintores para o evento, sendo que com a localização de cada gerador, em escala ou
todos os extintores deverão possuir o selo do Instituto cotadas, no padrão da Associação Brasileira de
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Normas Técnicas (ABNT), assinada pelo engenheiro
M
(INMETRO) e estar dentro do prazo de validade. ou arquiteto e com a indicação das saídas de
emergência e localização do posto médico.
5.9.3.2 No caso específico de autorização para
queima de fogos, deverá atender às instruções 5.9.4.2 No caso específico de autorização para carros
previstas na NT 5-02 – Eventos pirotécnicos. alegóricos e trios elétricos, deverá atender às
instruções previstas na NT 5-03 – Carros alegóricos,
5.9.4 Carros Alegóricos ou Trios Elétricos
S
trios elétricos e carros de som.
5.9.4.1 No caso específico de autorização para carros
5.10 Análise da Ficha de Avaliação de Risco em
alegóricos e trios elétricos, deverá apresentar os
Eventos (FARE)
seguintes documentos:
5.10.1 É o tipo de solicitação no qual o CBMERJ
a) requerimento eletrônico impresso e assinado pelo
avalia as informações presentes na Ficha de
solicitante;
A
Avaliação de Risco em Eventos (FARE) e verifica se a
b) emolumento, com código de receita nº 901, com o estrutura médica está adequada para o tipo de evento.
comprovante de pagamento; Ao ser deferida a solicitação fica autorizada a emissão
do Certificado de Responsabilidade Tecnica (CART)
c) contrato social da agremiação;
pelo responsável pelo atendimento médico durante o
M
d) cópia da identidade do responsável pelos carros evento. O CART é emitido pelo Conselho Regional de
alegóricos ou trio elétrico; Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ).
e) no caso do responsável pelos carros alegóricos ou 5.10.2 A FARE precisará ser emitida para qualquer
trio elétrico, ser representado por terceiros, evento com estimativa de público superior a 1.000
procuração outorgando poderes ao requerente; pessoas. Englobam-se aqui eventos de qualquer
G
16
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1
d) jogo de plantas com leiaute do evento, no padrão cópia do registro da empresa ou certidão, emitida pelo
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), CREA-RJ ou CAU-RJ, com a indicação do profissional
assinada pelo engenheiro ou arquiteto e com a técnico.
indicação das saídas de emergência, largura das
6.1.9 Um profissional poderá se responsabilizar por mais de
portas e corredores, lotação estimada e localização do
uma empresa cadastrada no CBMERJ, desde que o CREA-
posto médico.
RJ ou CAU-RJ autorize tal situação. Para que haja
5.10.5 A tramitação deste tipo de solicitação ocorrerá aceitação pelo CBMERJ, ambas as empresas precisarão
exclusivamente no 1ºGrupamento de Socorro de apresentar a certidão do CREA-RJ ou CAU-RJ, no qual o
Emergência (1ºGSE). mesmo profissional conste como responsável técnico.
5.10.6 Para retirada da documentação após análise do 6.1.10 Quando os cadastrados elaborarem um projeto de
Corpo de Bombeiros Militar, será necessário segurança contra incêndio e pânico, necessariamente
apresentar o protocolo do processo. Ao retirar a deverão elaborar a ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
S
documentação, será necessário assinar o livro de CAU-RJ, referente ao projeto.
saída do FARE, no 1ºGSE.
6.1.11 As empresas credenciadas ao realizarem instalação,
5.10.7 Deverá atender às instruções previstas na inspeção ou manutenção dos sistemas preventivos que
NT 5-05 – Atendimento médico para eventos de compõem o sistema de segurança contra incêndio e pânico,
M
reunião de público. necessariamente deverão elaborar a ART ou RRT, emitida
pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente aos serviços
6 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA O
prestados.
CADASTRAMENTO DE EMPRESAS E PROFISSIONAIS
AUTÔNOMOS 6.1.12 O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de
Janeiro realizará o cadastramento nas seguintes
S
6.1 Informações preliminares
categorias:
6.1.1 O cadastramento de empresa ou profissional
a) empresas de projeto;
autônomo pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Rio de Janeiro (CBMERJ) é uma forma de cadastrar, b) profissionais autônomos;
previamente, as empresas e os profissionais autônomos
c) empresas instaladoras;
que irão projetar, instalar, inspecionar ou manutenir os
A
sistemas de segurança contra incêndio e pânico. d) condomínios ou administradores;
6.1.2 Estará disponível na página do Corpo de Bombeiros e) empresas formadoras de bombeiro civil e brigadista
Militar, a relação de cadastrados com registro dentro do voluntário de incêndio;
prazo de validade.
M
6.1.5 Na renovação do cadastramento, o CBMERJ 6.1.14 Os profissionais autônomos são aqueles, que
atualizará a validade do registro da empresa, sendo devidamente habilitados pelo CREA ou CAU, estão
mantido o número de registro. registrados no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio
de Janeiro, estando em condições de projetar os sistemas
6.1.6 É responsabilidade do cadastrado manter o registro
de segurança contra incêndio e pânico.
Y
17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
6.1.17.1 Quando a empresa formadora concluir o curso de j) cópia do registro da empresa ou certidão, emitida pelo
formação ou de atualização de bombeiro civil, a mesma CREA-RJ ou CAU-RJ, com a indicação do representante
deverá solicitar ao CBMERJ a homologação da referida legal, do profissional técnico e da atividade de engenharia
turma. de segurança contra incêndio e pânico;
6.1.17.2 A homologação de turma de bombeiro civil k) cópia da certidão, emitida pelo CREA-RJ ou CAU-RJ,
consiste no reconhecimento pelo CBMERJ de todas as mencionando que a empresa está com registro ativo no
etapas pertinentes ao curso de formação ou atualização de órgão de classe, no ano corrente.
bombeiro civil.
6.2.2 Este tipo de solicitação terá sua tramitação na
6.1.17.3 Todas as turmas homologadas pelo CBMERJ Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST).
S
ficam disponíveis para consulta pública na página da
6.3 Cadastramento ou renovação do
DGST. Ao selecionar a turma, é possível visualizar todos os
cadastramento de profissional autônomo
concludentes.
6.3.1 Para o cadastramento ou renovação do
M
6.1.17.4 O CBMERJ não emite carteira de identidade para
cadastramento de profissional autônomo, deverá
bombeiro civil que tenha concluído o curso de formação.
realizar o upload dos seguintes documentos:
6.1.18 As empresas prestadoras de serviço de bombeiro
a) cópia da identidade do profissinal autônomo;
civil são as empresas que devidamente registradas no
CBMERJ, encontram-se em condições de prestar serviço b) no caso do cadastramento, cópia do comprovante
S
de bombeiro civil. de pagamento da caução, através da da guia de
recolhimento do Estado do Rio de Janeiro (GRE) ou
6.2 Cadastramento ou renovação do cadastramento de
Fiança Bancária, no valor correspondente a 442,655
empresa de projeto
UFIR-RJ. No caso de renovação de cadastramento,
6.2.1 Para o cadastramento ou renovação do não será necessário recolher a caução novamente;
cadastramento de empresa de projeto, deverá realizar o
c) cópia da carteira de registro, emitida pelo CREA-RJ
A
upload dos seguintes documentos:
ou CAU-RJ, do profissional autônomo;
a) cópia da identidade do representante legal;
d) cópia do comprovante de pagamento da anuidade
b) cópia dos atos constitutivos (contrato social, estatuto ou do órgao de registro (CREA-RJ ou CAU-RJ) do
similar), devidamente registrado na Junta Comercial do profissional autônomo, no ano corrente.
M
ou da certidão negativa de débito (CND), do Instituto b) cópia dos atos constitutivos (contrato social,
Nacional de Seguridade Social (INSS); estatuto ou similar), devidamente registrado na Junta
Comercial do Estado do Rio de Janeiro (JUCERJA) ou
f) cópia do alvará de localização e funcionamento da
no Registro Civil de Pessoas Jurídicas (RCPJ);
empresa, emitida pela Prefeitura Municipal;
S
h) cópia da carteira de registro, emitida pelo CREA-RJ ou e) cópia do Certificado de Regularidade Jurídico
CAU-RJ, do profissional técnico responsável pela empresa Fiscal (CRJL) ou da certidão negativa de débito
de projeto; (CND), do Instituto Nacional de Seguridade Social
(INSS);
18
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1
f) cópia do alvará de localização e funcionamento da h) cópia da carteira de registro, emitida pelo CREA -RJ
empresa, emitida pela Prefeitura Municipal; ou CAU-RJ, do profissional técnico responsável pela
empresa ou condomínio;
g) no caso do cadastramento, cópia do comprovante
de pagamento da caução, através da guia de i) cópia do comprovante de pagamento da anuidade
recolhimento do Estado do Rio de Janeiro (GRE) ou do órgao de registro (CREA-RJ ou CAU-RJ) do
Fiança Bancária, no valor correspondente a 4.426,55 profissional técnico, no ano corrente.
UFIR-RJ. No caso de renovação de cadastramento,
6.5.2 Este tipo de solicitação terá sua tramitação na
não será necessário recolher a caução novamente;
Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST).
h) cópia da carteira de registro, emitida pelo CREA-RJ
6.6 Cadastramento ou renovação de cadastramento
ou CAU-RJ, do profissional técnico responsável pela
de empresa formadora de bombeiro civil e
empresa instaladora;
brigadista voluntário de incêndio
i) cópia do comprovante de pagamento da anuidade
S
6.6.1 Para o cadastramento ou renovação de
do órgao de registro (CREA-RJ ou CAU-RJ) do
cadastramento de empresa formadora de bombeiro
profissional técnico, no ano corrente;
civil e brigadista voluntário de incêndio, deverá
j) cópia do registro da empresa ou certidão, emitida realizar o upload dos seguintes documentos:
M
pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, com a indicação do
a) cópia da identidade do representante legal;
representante legal, do profissional técnico e da
atividade de engenharia de segurança contra incêndio b) cópia dos atos constitutivos (contrato social,
e pânico; estatuto ou similar), devidamente registrado na Junta
Comercial do Estado do Rio de Janeiro (JUCERJA) ou
k) cópia da certidão, emitida pelo CREA-RJ ou CAU-
no Registro Civil de Pessoas Jurídicas (RCPJ);
S
RJ, mencionando que a empresa está com registro
ativo no órgão de classe, no ano corrente. c) cópia do comprovante de inscrição e de situação
cadastral na Receita Federal, emitida considerando o
6.4.2 Este tipo de solicitação terá sua tramitação na
número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST).
(CNPJ) da empresa, pelo portal da Receita Federal;
6.5 Cadastramento ou renovação de cadastramento
d) cópia do cadastro da empresa na Secretaria de
de condomínios ou administradores
A
Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (SEFAZ);
6.5.1 Para o cadastramento ou renovação de
e) cópia do Certificado de Regularidade Jurídico
cadastramento de condomínio ou administrador,
Fiscal (CRJL) ou da certidão negativa de débito
deverá realizar o upload dos seguintes documentos:
(CND), do Instituto Nacional de Seguridade Social
M
b) cópia dos atos constitutivos (contrato social, f) cópia do alvará de localização e funcionamento,
estatuto ou similar), devidamente registrado na Junta emitida pela Prefeitura Municipal, da sede ou filial,
Comercial do Estado do Rio de Janeiro (JUCERJA) ou onde serão procedidos os cursos, com autorização de
no Registro Civil de Pessoas Jurídicas (RCPJ); funcionamento para atividades de capacitação e/ou
G
Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS); não será necessário recolher a caução novamente;
19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
i) cópia da carteira de identidade, cópia de documento b) cópia dos atos constitutivos (contrato social,
com a indicação do número de cadastro de pessoa estatuto ou similar), devidamente registrado na Junta
física (CPF), cópia de registro profissional e currículo Comercial do Estado do Rio de Janeiro (JUCERJA) ou
de todos os instrutores dos cursos de formação e no Registro Civil de Pessoas Jurídicas (RCPJ). No ato
treinamentos. No caso de renovação de constitutivo da empresa deverá estar descrita a
credenciamento, somente precisará atualizar as atividade correlata com a prestação de serviço de
informações dos novos instrutores e dos instrutores segurança contra incêndio e pânico;
antigos quando os registros forem renovados
c) cópia do comprovante de inscrição e de situação
anualmente, como por exemplo: registro do CREA-RJ
cadastral na Receita Federal, emitida considerando o
ou CAU-RJ;
número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
j) cópia do relatório fotográfico das instalações físicas (CNPJ) da empresa, pelo portal da Receita Federal;
da empresa, com ênfase nas salas de aula, campo de
d) cópia do cadastro da empresa na Secretaria de
treinamento, simuladores, casa de fumaça e
S
Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (SEFAZ);
equipamentos. No caso de renovação de
credenciamento, somente precisará apresentar o e) cópia do Certificado de Regularidade Jurídico
relatório fotográfico, caso tenham ocorrido mudanças Fiscal (CRJL) ou da certidão negativa de débito
nas instalações; (CND), do Instituto Nacional de Seguridade Social
M
(INSS);
k) cópia do Laudo de Exigências e Certificado de
Aprovação, emitidos pelo CBMERJ, para as f) no caso do cadastramento, cópia do comprovante
instalações da empresa. No caso de renovação de de pagamento da caução, através da guia de
credenciamento, somente precisará apresentar cópia recolhimento do Estado do Rio de Janeiro (GRE) ou
destes documentos quando ocorrer mudança das Fiança Bancária, no valor correspondente a 4.426,55
instalações;
instruções e treinamentos;
renovados anualmente nos órgãos de classe (CREA-
n) cópia da licença ambiental referente ao local de RJ ou CAU-RJ);
treinamento prático de combate a incêndio, emitida
h) relatório fotográfico do modelo de uniforme,
pela Prefeitura Municipal ou pelo Instituto Estadual do
utilizado pelos bombeiros civis nos locais onde presta
Ambiente (INEA);
serviço. Este uniforme não poderá ter semelhança
G
o) no caso de alugar campo de treinamento prático, com os uniformes do CBMERJ em relação as suas
cópia do contrato de utilização do campo. No caso de cores, formatos, padrões estéticos e logotipos. No
renovação de credenciamento, apresentar a cópia do caso de renovação de credenciamento, somente
novo contrato de utilização do campo; necessitará apresentar o relatório novamente, quando
ocorrer mudança de uniforme;
Y
20
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1
S
assinaturas deverão estar acompanhadas pelos
respectivos carimbos, com o nome completo e função;
M
folhas deverão estar assinadas pelo representante
legal e pelo responsável técnico da empresa
formadora. As assinaturas deverão estar
acompanhadas pelos respectivos carimbos, com o
nome completo e função;
c) cópia das listas de presença por aula e por
disciplina, assinada pelos alunos, pelo instrutor, pelo
representante legal e pelo responsável técnico da
empresa formadora. As assinaturas do representante
legal e do responsável técnico deverão estar
acompanhadas pelos respectivos carimbos, com o
S
A
nome completo e função.
21
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
CNAE Descrição
0161-0/01 Serviço de pulverização e controle de pragas agrí-colas
05xx-x/xx Extração de carvão mineral
06xx-x/xx Extração de petróleo e gás natural
07xx-x/xx Extração de minerais metálicos
08xx-x/xx Extração de minerais não metálicos
09xx-x/xx Atividades de apoio a extração minerais
1041-4/00 Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho
1042-2/00 Fabricação de óleos vegetais refinados, exceto óleo de milho
1043-1/00 Fabricação de margarina e outras gorduras vegetais e de óleos não-comestíveis de animais
1061-9/01 Beneficiamento de arroz
1061-9/02 Fabricação de produtos do arroz
1062-7/00 Moagem de trigo e fabricação de derivados
S
1063-5/00 Fabricação de farinha de mandioca e derivados
1064-3/00 Fabricação de farinha de milho e derivados, exceto óleos de milho
1065-1/01 Fabricação de amidos e féculas de vegetais
1065-1/02 Fabricação de óleo de milho em bruto
1065-1/03 Fabricação de óleo de milho refinado
1066-0/00 Fabricação de alimentos para animais
M
1069-4/00 Moagem e fabricação de produtos de origem vegetal não especificados anteriormente
1071-6/00 Fabricação de açúcar em bruto
1072-4/01 Fabricação de açúcar de cana refinado
1072-4/02 Fabricação de açúcar de cereais (dextrose) e de beterraba
1081-3/01 Beneficiamento de café
1081-3/02 Torrefação e moagem de café
S
1091-1/01 Fabricação de produtos de panificação industrial
1099-6/02 Fabricação de pós alimentícios
1099-6/05 Fabricação de produtos para infusão (chá, mate, etc.)
1099-6/99 Fabricação de outros produtos alimentícios não especificados anteriormente
1111-9/01 Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar
1111-9/02 Fabricação de outras aguardentes e bebidas destiladas
12xx-x/xx Fabricação de produtos de fumo
13xx-x/xx Fabricação de produtos têxteis
A
15xx-x/xx Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados
16xx-x/xx Fabricação de produtos de madeira
17xx-x/xx Fabricação de celulose, papel e produtos de papel
1811-3/01 Impressão de jornais
1811-3/02 Impressão de livros, revistas e outras publicações periódicas
M
22
Nota Técnica nº 1-01:2017 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização (DGST e DDP)
S
4635-4/99 Comércio atacadista de bebidas não especificadas anteriormente
4636-2/01 Comércio atacadista de fumo beneficiado
4636-2/02 Comércio atacadista de cigarros, cigarrilhas e charutos
4637-1/01 Comércio atacadista de café torrado, moído e solúvel
4637-1/03 Comércio atacadista de óleos e gorduras
M
4637-1/99 Comércio atacadista especializado em outros produtos alimentícios não especificados anteriormente
4639-7/01 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral
4639-7/02 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral, com atividade de fracionamento e acondicionamento associada
4646-0/01 Comércio atacadista de cosméticos e produtos de perfumaria
4649-4/01 Comércio atacadista de móveis e artigos de colchoaria
465x-x/xx Comércio atacadista de equipamentos e produtos de tecnologias de informação e comunicação
466x-x/xx Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos, exceto de tecnologias de informação e comunicação
S
467x-x/xx Comércio atacadista de madeira, ferragens, ferramentas, material elétrico e material de construção
468x-x/xx Comércio atacadista especializado em outros produtos
469x-x/xx Comércio atacadista não-especificado
4711-3/01 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominâncias de produtos alimentí-cios - hipermercados
4711-3/02 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominâncias de produtos alimentí-cios - supermercados
4731-x/xx Comércio varejista de combustí-veis para veí-culos
4741-x/xx Comércio varejista de tintas e materiais para pintura
4784-x/xx Comércio varejista de gás liquefeito de petróleo (GLP)
A
4789-0/06 Comércio varejista de fogos de artifí-cio e artigos pirotécnicos
4789-0/09 Comércio varejista de armas e munições
4930-2/03 Transporte rodoviário de produtos perigosos
5211-7/xx Armazenamento
5222-2/00 Terminais rodoviários e ferroviários
M
9003-5/xx Gestão de espaço para artes cênicas, espetáculos e outras atividades artí-sticas
91xx-x/xx Atividades ligadas ao patrimônio cultural e ambiental
92xx-x/xx Atividades de exploração de jogos de azar e apostas
9311-x/xx Gestão de instalações de esportes
9312-x/xx Clubes sociais, esportivos e similares
9319-x/xx Atividades esportivas não especificadas anteriormente
932x-x/xx Atividades de recreação e lazer
9491-0/00 Atividades de organizações religiosas ou filosóficas
9603-3/02 Serviços de cremação
Nota: a letra "x" no CNAE significa que qualquer algarismo dentro do valor representa alto risco. Seguem
alguns exemplos:
05xx-x/xx - todas as atividades com o início 05 representam alto risco;
20xx-x/xx - todas as atividades com o início 20 representam alto risco;
462x-x/xx - todas as atividades com o início 462 representam alto risco.
23
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
INTRODUÇÃO
As solicitações de análise de projeto de segurança contra incêndio e pânico deverão ser protocoladas nos
Grupamentos do CBMERJ, que atendem ao local que está sendo regularizado. Em casos específicos, de
acordo com a complexidade, o projeto deverá ser protocolado exclusivamente na Diretoria Geral de Serviços
Técnicos (DGST). Os projetos referentes às edificações ou áreas de risco enquadradas nos critérios abaixo,
tramitarão nos Grupamentos:
a) Sites de Telefonia - antenas;
b) Edificação de usos especiais - postos de abastecimento de combustíveis líquidos com ou sem GNV, com até
1.500,00 m² de ATC, incluindo a cobertura de bombas;
c) Agrupamento de Edificações Residenciais Privativas Unifamiliares, independentemente do número de
unidades residenciais e da ATC;
d) Edificações Escolares com até 30,00 (trinta) metros de altura e ATC de até 3.000,00 m²;
S
e) Edificações Comerciais com até 30,00 (trinta) metros de altura e ATC de até 1.500,00 m² (ver as
observações abaixo);
f) Edificações Mistas (residenciais privativas multifamiliares e comerciais) com até 30,00 (trinta) metros de
altura, independentemente da ATC, desde que a área comercial seja de até 1.500,00 m² (ver as observações
abaixo);
M
g) Quiosques em edificações já possuidoras de Laudo de Exigências e/ou Certificado de Despacho expedido(s)
pelo CBMERJ que autorize(m) o posicionamento dos espaços em questão;
h) Lojas e salas comerciais com ATC de até 1.500,00 m²;
i) Depósito de GLP até classe IV, com ATC de até 900,00 m²;
j) Modificações de itens de Laudos emitidos pela própria OBM;
k) Agrupamentos de edificações residenciais privativas multifamiliares até 04(quatro) pavimentos,
independentemente da ATC;
da ATC;
m)Isenção de hidrante urbano para agrupamentos e edificações cujo Laudo de Exigências tenha sido emitido
n) Edificações Residenciais Transitórias e Coletivas com até 12,00 (doze) metros de altura e ATC de até
2.000,00 m²;
o) Edificações Industriais com o máximo de 02 (dois) pavimentos, ATC de até 900,00 m² e que não possuam
A
depósitos de líquidos, gases e outros Inflamáveis;
p) Edificações Públicas com o máximo de 02 (dois) pavimentos e ATC de até 900,00 m²;
q) Edificações Hospitalares e Laboratoriais com o máximo de 02 (dois) pavimentos e ATC de até 900,00 m²;
r) Edifícios Garagem, Terminais Rodoviários e Galpões Garagem com o máximo de 02 (dois) pavimentos e
ATC de até 900,00 m²;
M
s) Edificações de Usos Especiais Diversos com o máximo de 03 (três) pavimentos, ATC de até 900,00 m² e
que não possuam depósitos de líquidos, gases e outros inflamáveis, assim como, explosivos ou pirotécnicos; e
t) Edificações de Reunião de Público com o máximo de 03 (três) pavimentos e ATC de até 900,00 m².
OBSERVAÇÕES:
G
1. Os projetos enquadrados nos critérios acima e que já haviam tramitado na DGST, tendo sido indeferidos, ao
dar reentrada permanecerão sendo analisados na Diretoria.
2. Permanecerão tramitando na DGST exclusivamente:
a) Os projetos que contemplem SPDA ou escada pressurizada, mesmo atendendo aos critérios acima;
b) As lojas que possuem área total construída superior a 1.500,00 m² e possuem sistema de chuveiros
automáticos do tipo Sprinkler;
Y
c) Os projetos referentes a shopping centers, lojas de departamento ou supermercados que possuem área
superior a 1.000 m² em qualquer pavimento ou área total construída superior a 1.500 m²;
d) Os projetos das edificações que possuam altura superior a 12,00 (doze) metros e que não seja possível o
acesso e o estabelecimento de um auto-escada mecânica.
3. Caso o projeto tenha tramitado no Grupamento do CBMERJ, tendo sido indeferido por duas vezes seguidas
S
pelo mesmo motivo, havendo discordância de entendimento entre o profissional técnico e o analista do
CBMERJ, o mesmo poderá ser tramitado na Diretoria Geral de Serviços Técnicos.
4. Na página da DGST existe uma ferramenta que ao digitar o endereço, aponta o Grupamento do CBMERJ
responsável pela regularização da edificação ou área de risco.
24
Nota Técnica nº 1-01:2017 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização (DGST e DDP)
S
14ºGBM - Duque de Caxias Rua Doutor Manoel Teles, 1767, Prainha
GOPP – Campos Elíseos Rodovia Washington Luiz, Km 113, Campos Elíseos
M
Unidade Endereço
2ºGSFMA – Magé Estrada do Contorno, Km 24, Iriri, Magé
3ºGBM – Niterói Rua Marquês de Paraná, 134, Centro, Niterói
4ºGBM - Nova Iguaçu Avenida Governador Roberto da Silveira, 1221, Posse, Nova Iguaçu
5ºGBM - Campos dos Goytacazes Avenida Rui Barbosa, 1027, Centro, Campos dos Goytacazes
6ºGBM - Nova Friburgo
7ºGBM - Barra Mansa
9ºGBM – Macaé
10ºGBM - Angra dos Reis
15ºGBM – Petrópolis
16ºGBM – Teresópolis
S
Praça da Bandeira, 1027, Centro, Nova Friburgo
Avenida Homero Leite, 352, Saudade, Barra Mansa
Rua Alfredo Becker, 290, Centro, Macaé
Rua Lídia Coutinho, s/n, Balneário, Angra dos Reis
Avenida Barão do Rio Branco, 1957, Quarteirão Brasileiro, Petrópolis
Rua Guandu, 680, Pimenteiras, Teresópolis
A
18ºGBM - Cabo Frio Avenida Nilo Peçanha, 256, Centro, Cabo Frio
20ºGBM - São Gonçalo Avenida São Miguel, 44, São Miguel, São Gonçalo
21ºGBM – Itaperuna Avenida Santos Dumont, 40, Padre Humberto Lindelauf, Itaperuna
22ºGBM - Volta Redonda Rua Governador Luiz Monteiro Portela, 346, Aterrado, Volta Redonda
M
25
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 1-02
Versão: 01 30 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
S
A
M
G
Y
S
S
apresentam no estado gasoso. Classificam-se em:
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
dióxido de carbono (CO 2 ), halon e agentes limpos.
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
Agentes limpos: agentes gasosos desenvolvidos a
a) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que
partir do Protocolo de Montreal, ou seja, que busca-
dispõe sobre segurança contra incêndio e pânico;
M
ram substituir o halon, sendo eficazes na extinção dos
b) Decreto Estadual nº 42, de 17 de dezembro de incêndios, apresentando baixo ou nulo Potencial de
2018, que regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de Destruição da Camada de Ozônio (PDO). Dividem -se
julho de 1975, dispondo sobre o Código de Segurança em gases ativos e gases inertes.
Contra Incêndio e Pânico - COSCIP, no âmbito do
Agrupamento: conjunto constituído por edificações
Estado do Rio de Janeiro.
ou áreas de terreno no mesmo lote, destinadas a
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Para efeitos desta NT, aplicam-se as seguintes
definições e conceitos:
Abrigo de GLP: construção com material não
combustível, destinado à proteção física de
S unidades autônomas.
Alarmes para bombas de incêndio: sinal de supervi-
são que indica uma condição anormal que requer
atenção imediata.
Alinhamento: linha que define o limite entre o terreno
A
recipientes transportáveis de gás liquefeito de e o logradouro público.
petróleo (GLP) e seus complementos.
Altura da edificação: dimensão vertical medida em
Absorvedor de energia: dispositivo destinado a re- metros, tendo como referência o nível do logradouro
duzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador e público ou via interior e o teto do ultimo pavimento
sistema de segurança durante a contenção da queda.
M
habitável.
Acantonamento: volume livre compreendido entre o Altura da exposição ao fogo (H): altura, em metros,
chão e o teto/ telhado, delimitado por painéis de fu - de cada uma das paredes confrontantes de edifi-
maça (barreira de fumaça). cações contíguas.
Aceiro: abertura na vegetação que atua como barreira Altura de armazenagem ou altura de estocagem:
para retardar ou impedir o progresso de incêndio
G
área de refúgio, ou descarga para saída do recinto. quado dos elementos estruturais e distância livre ver -
Os acessos podem ser constituídos por corredores, tical requerida para os chuveiros automáticos.
passagens, vestíbulos, balcões, varandas, terraços e
Análise: ato formal de verificação das exigências das
similares.
medidas de segurança contra incêndio e pânico das
S
Acesso lateral: corredor de circulação paralelo às edificações e áreas de risco em Processo de Se-
filas (fileiras) de assentos ou arquibancadas, ge- gurança Contra Incêndio e Pânico – PSCIP ou Pro-
ralmente possui piso plano ou levemente inclinado cesso de Verificação de Infração – PVI.
(rampa).
Análise de risco: avaliação dos riscos potenciais,
Acesso radial: corredor de circulação que dá acesso suas causas, consequências e medidas de controle.
direto na área de acomodação dos espectadores
Analista: quem realiza a análise de Processo de Se-
(patamares das arquibancadas), podendo ser in-
gurança Contra Incêndio e Pânico – PSCIP ou Pro-
clinado (rampa) ou com degraus. Deve ter largura
cesso de Verificação de Infração – PVI.
mínima de 1,20 m.
Andar: piso acima do piso térreo, piso elevado.
Acionador manual: botão do tipo liga, para os venti-
ladores. Aparelhos a gás: aparelhos destinados à utilização
de gás combustível.
Aeroporto: todo aeródromo público dotado de
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
dos recintos fechados de escadas e rampas. apoio.
Área classificada: área dentro da qual pode ocorrer Área de isolamento: espaço localizado entre o veí-
mistura inflamável. culo e a área destinada ao público.
Área coberta: área de uma edificação que, depen- Área de ocupação para o comércio ambulante:
M
dendo da sua tipologia, corresponde à superfície deli- somatório das áreas de projeção no solo, de toda a
mitada pelo perímetro do extradorso das paredes ex- estrutura de funcionamento do comércio.
teriores ou pela linha média das paredes divisórias.
Área de pavimento: medida em metros quadrados,
Área controlável de armazenamento: edificação ou em qualquer pavimento de uma edificação, do espaço
parte de uma edificação onde líquidos inflamáveis ou compreendido pelo perímetro interno das paredes
S
combustíveis possam ser armazenados, envasados, externas e paredes corta-fogo, e excluindo a área de
utilizados ou manuseados em quantidades que não antecâmaras e dos recintos fechados de escadas e
excedam as quantidades máximas permitidas. rampas.
Área de abastecimento: local destinado ao abaste- Área de pouso e decolagem de emergência: área
cimento de veículos, provido de pontos de abasteci- de pouso e decolagem construída sobre edificações,
mento. cadastrada no Comando Aéreo Regional respectivo,
A
Área de apoio operacional: local destinado ao su- que poderá ser utilizada para pousos e decolagens de
porte das atividades operacionais da base primária ou helicópteros, exclusivamente em casos de emergência
secundária, tais como central de ar comprimido, ma- ou de calamidade.
nutenção de recipientes, manutenção de veículos e de Área de pouso e decolagem: área do heliponto ou
M
equipamentos, subestação de energia elétrica e re- heliporto, com dimensões definidas, onde o
servatório de água potável. helicóptero pousa e decola.
Área de armazenamento: local contínuo destinado ao Área de pouso e decolagem eventual: área
armazenamento de recipientes transportáveis de gás selecionada e demarcada para pouso e decolagem de
liquefeito de petróleo (GLP), cheios, parcialmente helicóptero, possuindo características físicas
utilizados, e vazios, compreendendo os corredores de
G
cobertura, sendo esta apoiada por pilares ou estrutura artifício e/ou artefatos pirotécnicos cairão.
sem qualquer tipo de fechamento lateral, sendo Área de refúgio: local seguro que é utilizado tempo-
admitido tela metálica para delimitar a área de rariamente pelo usuário, acessado através das saídas
armazenamento sem que se configure fechamento de emergência de um setor ou setores, ficando entre
lateral. esse (s) e o logradouro público ou área externa com
Área de armazenamento de apoio: local onde se acesso aos setores.
armazenam recipientes transportáveis de GLP para Área de risco: área não construída, associada ou não
efeito de comercialização direta ao consumidor ou à edificação, que contém produtos inflamáveis ou
demonstração de aparelhos e equipamentos que utili- combustíveis, instalações elétricas ou de gás, ou
zam GLP, situado dentro do imóvel onde se encontra outros riscos específicos, incluindo-se os loteamentos.
a área de armazenamento de recipientes transportáv el
Área de segurança: limites mínimos de afastamento
de GLP.
que deverão ser obrigatoriamente adotados segundo a
4
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico
S
limpo): área geométrica efetivamente desobstruída materiais.
para passagem de ar, levando em conta a eventual
Armazenagem em estantes compartimentadas:
existência de grelhas.
armazenagem em estruturas com menos de 75 cm de
Área não destinada à ocupação: área cuja destina- profundidade, com prateleiras com espaçamento
M
ção não preveja presença humana. vertical aproximado de 60 cm, providas de divisórias
Área normalmente ocupada: área onde a ocupação verticais a cada 1,2 m, no máximo, e separadas por
humana seja frequente ou cuja destinação preveja corredores de aproximadamente 75 cm. O mesmo
presença humana. efeito de compartimentalização pode ser obtido com
Área protegida: área dotada de sistemas preventivos caixas de madeira, metal ou papelão, com cinco lados
S
de segurança contra incêndio e pânico. fechados (caixas tipo bin-box) e um lado aberto
voltado para o corredor. As caixas podem ser
Área técnica: área de uma edificação destinada a
autoportantes ou suportadas por uma estrutura proje -
abrigar reservatórios, máquinas, equipamentos e
tada de tal forma que pouco ou nenhum espaço verti -
acessórios, destinados ao funcionamento predial, sem
cal se mantenha entre elas.
a permanência de pessoas.
Armazenagem em estantes simples: armazenagem
Área total construída (ATC): somatório das áreas
A
em estruturas com menos de 75 cm de profundidade,
edificadas, incluindo as áreas horizontais das paredes
com prateleiras com espaçamento vertical aproximado
e pilares.
de 60 cm e separadas por corredores de
Área total edificável (ATE): área máxima edificável, aproximadamente 75 cm.
conforme índice de aproveitamento do terreno esta-
M
Áreas de apoio administrativo: áreas no canteiro de cando a carga inferior posicionada diretamente sobre
obras (áreas administrativas, guarita ou portaria e o piso.
plantão de vendas) que compreendem aquelas Armazenagem transitória (estocagem de miscelâ-
instalações que desempenham funções de apoio aos neas): material armazenado a uma altura de armaze-
processos administrativos. nagem máxima de 3,7 m e que não seja a ocupação
S
Áreas de vivência: áreas no canteiro de obras principal de uma área utilizada para outra atividade.
(cozinha, refeitório, vestiário, área de lazer, aloja - Essa armazenagem não deve ocupar mais que 10%
mentos e banheiros) destinadas a suprir as necessi- da área da edificação ou mais de 370 m² da área
dades básicas humanas de alimentação, higiene, des - coberta por chuveiros, tomando-se a maior dessas
canso, lazer e convivência. áreas. Cada pilha ou área de armazenagem não deve
Áreas operacional e de apoio à produção: áreas no exceder 90 m², e cada pilha ou área deve ser
canteiro de obras (depósito e áreas de pro dução) que separada de outras áreas de armazenagem por pelo
desenvolvem as atividades de trabalho ligadas menos 7,6 m.
à produção. Armazenamento protegido: armazenamento prote-
Áreas para exposição e promoção de produtos e gido por sistema automático de proteção contra in-
serviços: pequenas estruturas destinadas ao atendi- cêndio.
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Arquibancada: série de assentos em filas sucessivas, Átrio coberto: aqueles que possuem um volume livre
cada uma em plano mais elevado que a outra, em fechado sob todas as suas faces laterais, com uma
forma de degraus, e que se destina a dar melhor visi- cobertura total ou parcial, podendo subdividir-se em:
bilidade aos espectadores, em estádios, anfiteatros, a) átrios cobertos abertos: nos quais os níveis são
circos, auditórios, etc. Podem ser providas de assen- abertos permanentemente sobre o volume central;
tos (cadeiras ou poltronas) ou não. Há também a mo-
b) átrios cobertos fechados: cujos níveis (à exceção
dalidade de arquibancadas para público em pé.
do nível inferior) são fechados por uma parede,
Arruamento privado: arruamento trafegável para mesmo que ela comporte aberturas, balcões ou uma
aproximação e operação dos veículos de emergência circulação horizontal aberta.
junto à pelo menos uma das fachadas da edificação,
Atualização: curso realizado pelas empresas for-
desde que não seja cega.
madoras de Bombeiro Civil (BC) e Brigadista Voluntá-
Artefatos pirotécnicos: fogos de vista com ou sem rio de Incêndio (BVI), visando à atualização dos co -
estampido, com ou sem flecha de apito ou de lágri-
S
nhecimentos adquiridos no curso de formação e reali-
mas, com ou sem bomba. zado periodicamente para o exercício das funções.
Artifício pirotécnico: designação comum de peças Auto de Desinterdição: documento expedido pelo
pirotécnicas preparadas para transmitir a inflamação e CBMERJ para permitir o retorno do funcionamento das
produzir luz, ruído, incêndios ou explosões, com a
M
edificações e áreas de risco que foram interditados.
finalidade de sinalização, salvamento ou emprego
Auto de Infração: documento expedido pelo
especial em operações de combate, fogos de artifício,
CBMERJ, para multar os responsáveis por edificações
etc.
e áreas de risco, especificando as irregularidades
Aspersor: dispositivo utilizado nos sistemas de pulve- existentes e, em alguns casos, dando novo prazo para
rização de água que tem por finalidade a aplicação do o cumprimento das mesmas;
agente extintor para controle ou extinção de incêndios
ou resfriamento.
Assento rebatível: mobiliário que apresenta duas
peças principais, encosto e assento. A peça do as -
sento possui características retráteis, seja por contra
de peso ou de mola, permanecendo na posição reco-
S Auto de Interdição: documento expedido pelo
CBMERJ para impedir a continuidade
funcionamento das edificações e áreas de risco que
estejam com as medidas de segurança contra
incêndio e pânico em desacordo com este Decreto e
de
A
demais diplomas legais que norteiam as atividades do
lhida quando desocupada. sistema.
Ático: parte do volume superior de uma edificação, Autonomia do sistema: tempo mínimo em que o
destinada a abrigar máquinas, piso técnico de eleva- sistema de pressurização assegura os parâmetros de
dores, caixas de água e circulação vertical. vazão de ar exigidos.
M
Atividade de reunião de público: atividade que Autorização: documento expedido pelo Corpo de
envolve concentração de pessoas em um determinado Bombeiros que autoriza a realização de eventos de
local por um período de tempo. São exemplos de ati - reunião de público, em locais abertos ou fechados,
vidades de reunião de público: casas noturnas, boa- com entrada paga ou não.
tes, casas de festas, casas de espetáculo, restaurante
Avisador sonoro: dispositivo que emite sinais
G
vazamentos de produtos.
Atmosfera explosiva: mistura com ar, sob condições
atmosféricas, de substâncias inflamáveis ou combus- Balada: massa de composição pirotécnica,
tíveis na forma de gás, vapor ou névoa, na qual, após compactada em formato esférico ou cilíndrico,
a ignição, a combustão se propaga. destinada a geração de efeitos visuais e/ou sonoros.
S
Átrio: espaço amplo criado por um andar aberto ou Balcão ou sacada: parte de pavimento da edificação
conjuntos de andares abertos, conectando dois ou em balanço em relação à parede externa do prédio,
mais pavimentos cobertos, com ou sem fechamento tendo, pelo menos, uma face aberta para o exterior.
na cobertura, excetuando-se os locais destinados à Barreiras: estruturas físicas destinadas a impedir ou
escada, escada rolante, “shafts” de hidráulica, eletri- dificultar a livre circulação de pessoas.
cidade, ar-condicionado, cabos de comunicação e Barreiras antiesmagamento: barreiras destinadas a
poços de ventilação e iluminação. evitar esmagamentos dos espectadores, devido à
Átrio ao ar livre: aqueles que possuem um volume pressão da multidão aglomerada nas áreas de
livre fechado sob todas as suas faces laterais, cuja acomodação de público em pé.
menor dimensão é inferior ou igual à altura da edifica- Barricada: anteparo natural ou artificial tecnicamente
ção e não comportam nenhuma oclusão em sua parte adequado em tipo, dimensões e construção para
superior.
6
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico
limitar, de maneira objetiva, os efeitos de uma (CBMERJ), na forma prevista nesta Nota Técnica.
explosão eventual sobre as construções, rodovias, Bombeiro civil líder: formado como técnico em
ferrovias, a ela adjacentes. prevenção e combate a incêndio, em nível de ensino
Barrilete: tubulação que se origina de um médio, comandante de guarnição em seu horário de
reservatório superior e que possui a função de trabalho.
alimentar todos os ramais existentes através das Bombeiro civil mestre: formado em engenharia com
suas colunas de distribuição. especialização em prevenção e combate a incêndio,
Bases de armazenamento de GLP em recipientes responsável pelo Departamento de Prevenção e
estacionários, envasamento e distribuição de GLP: Combate a Incêndio.
instalação apta para receber, armazenar, engarrafar e 4.1 Botijão: recipiente transportável de GLP, com
distribuir GLP. Este produto pode ser distribuído a massa líquida de GLP de até 13 Kg e capacidade
granel e/ou envasado. volumétrica de 32 litros ou 0,032 m³, fabricado
S
Bases e estações de manipulação e distribuição de conforme ABNT NBR 8460.
gás natural comprimido (GNC): conjunto de Botoeira “liga-desliga”: acionador manual, do tipo
instalações físicas com equipamentos, dispositivos e liga-desliga, para os ventiladores.
armazenamento que se destina a manipular e
Brigada de incêndio (BI): grupo organizado de
distribuir o gás natural para o consumo.
M
pessoas treinadas e capacitadas para atuar na
Bláster pirotécnico: também denominado cabo prevenção e combate a incêndio, na orientação ao
pirotécnico, é o operador responsável pelo escape da população fixa e flutuante das edificações,
planejamento, supervisão e/ou execução do evento eventos, bem como no atendimento às emergências
pirotécnico, legalmente habilitado pelo órgão estadual setoriais, sendo composta de Bombeiros Civis (BC)
competente, segundo a regulamentação do Exército e/ou Brigadistas Voluntários de Incêndio (BVI), sendo
Brasileiro, em especial o Reg/T 3.
Bloco: agrupamento de assentos preferencialmente
localizados entre dois acessos radiais ou entre um
acesso radial e uma barreira.
Bocel ou nariz do degrau: borda saliente do degrau
S de acordo com a análise de risco, compostas somente
por BC, BVI ou mistas.
Brigadista voluntário de incêndio (BVI): aquele que,
pertencente à população fixa do local objeto da
proteção (exceto profissionais terceirizados ou
A
sobre o espelho, arredondada inferiormente ou não. temporários), é treinado e capacitado a exercer, sem
Boilover: fenômeno que ocorre devido ao exclusividade, as atividades básicas de prevenção e
armazenamento de água no fundo de um recipiente, combate a incêndios, bem como o atendimento a
sob combustíveis inflamáveis, sendo que a água emergências setoriais, conforme NT 2-11 – Brigadas
empurra o combustível quente para cima, durante um de Incêndio.
M
água.
recolhimento de pessoas presas em caráter
Bombas centrífugas: bomba na qual a pressão é
provisório.
desenvolvida principalmente pela ação de força
centrífuga. Caixas do tipo bin-box: caixas de madeira, metal ou
papelão, consistindo de cinco lados fechados e um
S
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
de qualquer tipo de evento.
Canteiro de obras: área de trabalho fixa e Cartas de cobertura: documento que indica a
temporária, onde se desenvolvem as operações de espessura necessária de cada material de proteção,
apoio e execução de um objeto de obra. em função do fator de massividade e do TRRF.
M
Capacidade extintora: medida do poder de extinção Casa de caldeira: quando a caldeira é instalada em
de fogo de um extintor, obtida em ensaio prático ambiente fechado (prédio separado, com interposição
normatizado. de paredes e cobertura resistentes ao fogo, e TRRF
Capacidade total da central: capacidade volumétrica mínimo de 02 horas, conforme NT 2-19 – Segurança
total da central de GLP, expressa em litros ou metros estrutural nas edificações - Resistência ao fogo dos
cúbicos, resultante do somatório da capacidade elementos de construção, em alvenaria cintada, tendo
volumétrica de cada recipiente de GLP integrante da
central.
Capacidade volumétrica: capacidade total em
volume de água que o recipiente ou a tubulação pode
comportar, expressa em litros ou metros cúbicos.
S o teto em estrutura leve, ou no caso de laje, esta deve
ser simplesmente apoiada, objetivando direcionar a
formação de choques para cima em caso de
explosões, podendo ter apenas uma parede adjacente
a outras instalações do estabelecimento, porém com
as outras paredes afastadas de, no mínimo, 3,0 m de
A
Carga: elemento componente do artefato pirotécnico
outras instalações, do limite de propriedade de
podendo ser de propulsão/projeção, abertura ou efeito
terceiros, do limite com as vias públicas e de
ou quantidade de agente extintor contida no extintor
depósitos de combustíveis, excetuando-se
de incêndio, medida em litro ou quilograma.
reservatórios para partida com até 2000 l de
M
8
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico
espuma, suprimento de espuma, registros de controle incêndio e pânico e possui validade de um ano.
etc., destinados a pôr em funcionamento o sistema Certificado de aprovação (CA): documento expedido
de espuma para instalação fixa. pelo Corpo de Bombeiros, que certifica o cumprimento
4.2 Central de gás ou central de GLP: área devida- de todas as medidas de segurança contra incêndio e
mente delimitada que contém os recipientes trans - pânico, baseado no laudo de exigências. Este
portáveis ou estacionários e acessórios, destinados documento atesta que o imóvel, estabelecimento ou
ao armazenamento de GLP para consumo da própria área de risco está regularizado no Corpo de
instalação. Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Central de GNV: área destinada à alocação de Certificado de aprovação assistido (CAA):
componentes da instalação de GNV (estação de documento expedido pelo Corpo de Bombeiros para
medição e totalização de gás, conjunto de filtragem e um local quando um profissional técnico declara o
secagem do gás, compressores, estocagem e cumprimento das medidas de segurança contra
instalação elétrica). incêndio e pânico. Este documento atesta que o
S
Central de penas e medidas alternativas: imóvel, estabelecimento ou área de risco está
estabelecimentos destinados a atender pessoas que regularizado no Corpo de Bombeiros Militar do Estado
cumprem penas e medidas alternativas. de Rio de Janeiro.
Certificado de aprovação simplificado (CAS):
M
Centro de controle operacional (CCO): local
destinado ao gerenciamento e monitoramento do documento expedido pelo Corpo de Bombeiros para
túnel. Nele são instalados todos os equipamentos de um local quando o representante legal, sócio ou
operação e controle dos sistemas e subsistemas administrador da empresa se compromete com as
operacionais e de emergência. informações fornecidas ao Corpo de Bombeiros Militar
do Estado do Rio de Janeiro e informa que cumpriu as
Centro de destroca: local que se destina à destroca
de recipientes transportáveis de GLP, entre as
empresas distribuidoras.
Centro de eventos: local destinado à recepção de
público para eventos, que se caracterizam pela
mudança de ocupação temporária, com montagens de
S medidas de segurança de contra incêndio e pânico.
Este documento é emitido para locais de baixo risco,
classificados no risco diferenciado. Este documento
reúne as medidas de segurança contra incêndio e
pânico, os cuidados e restrições para o funcionamento
do estabelecimento. Este documento atesta que o
A
infraestruturas específicas e servindo à atividades imóvel, estabelecimento ou área de risco está
diversas que atraiam público, tais como centros de regularizado no Corpo de Bombeiros Militar do Estado
convenções, parques para montagens de feiras, do Rio de Janeiro.
pavilhões e assemelhados.
Certificado de registro - CR: documento hábil que
Centro de exibição: local destinado a exibição de
M
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
Cinto de segurança tipo paraquedista: equipamento Compartimentação: medida de proteção passiva por
de proteção individual utilizado para trabalhos em meio de vedos, fixos ou móveis, destinados a evitar
altura onde haja risco de queda, constituído de ou minimizar a propagação de fogo, calor e gases,
sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos interna ou externamente ao edifício, no mesmo
pavimento ou para outros pavimentos e riscos a
M
ombros e envolto nas coxas.
edifícios vizinhos, possuindo resistência mecânica à
Circulação de uso comum: passagem que dá acesso
variação térmica nos tempos requeridos de resistência
à saída de mais de uma unidade autônoma, quarto de
ao fogo (TRRF), determinado pela Nota Técnica
hotel ou assemelhado.
específica.
Classe do SPDA: número que denota a classificação
Compartimentar: separar um ou mais locais do resto
S
de um SPDA de acordo com o nível de proteção para
da edificação por intermédio de paredes e portas
o qual ele é projetado.
corta-fogo.
Cobertura: fechamento superior da edificação,
Compartimento: edificação ou parte dela, compreen-
inclinado em um ângulo máximo de 70° em relação à
dendo um ou mais cômodos, espaços ou pavimentos,
horizontal, que não apresenta as características de
construídos para evitar a propagação do incêndio de
piso.
dentro para fora de seus limites, incluindo a propaga -
A
Cocção: processo de preparação de alimentos onde ção entre edifícios adjacentes, quando aplicável.
há o emprego de energia térmica, gerando a emissão
Complexos ou conjuntos penais: conjunto arquite-
de vapor d´água, calor e gases da combustão
tônico de unidades penais que formem um sistema de
contendo propriedades poluentes, aderentes e
atendimentos com algumas funções centralizadas e
M
10
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico
determinado combustível. Como exemplo, podemos Damper corta-fogo: dispositivo de proteção ativa
citar o Cup Burner Method. contra incêndio, instalado no duto de exaustão, na
4.3 Concessionária: empresa ou entidade a quem o seção onde este atravessa uma parede, piso ou teto
Poder Público delega a prestação do serviço público que limite o ambiente da cozinha, sendo de aciona -
de distribuição de gases combustíveis canalizados por mento eletromecânico, cuja função é de bloquear, em
prazo determinado. caso de incêndio no interior do referido duto de
exaustão, a propagação de fumaça, fogo, e efluentes
Condição padrão do ar: condição do ar à tempera-
oriundos do processo de cocção, a outros ambientes
tura de 20 °C, à pressão atmosférica ao nível do mar
distintos ao da cozinha profissional.
(Patm = 101,325 kPa) e umidade absoluta nula (0
kg/kg). Degrau: conjunto dos dois elementos, horizontal e
vertical, de uma escada: o piso é a superfície hori-
Condutor de equipotencialização: condutor que
zontal do degrau, e o espelho é a superfície vertical
interliga partes condutoras ao SPDA.
entre um piso (degrau) e outro.
S
Condutor em anel: condutor formando um laço fe-
Densidade relativa do gás: relação entre a densi-
chado ao redor da estrutura e interconectando os
dade absoluta do gás combustível e a densidade ab -
condutores de descida para a distribuição da corrente
soluta do ar seco, na mesma pressão e temperatura.
da descarga atmosférica entre eles.
Depósito: para aplicação desta Nota, serão conside-
M
Conexão de ensaio: conexão projetada para facilitar
rados depósitos todas as edificações que armazenam
ensaios elétricos e medições em subsistemas do
materiais diversos com altura superior a 3,5 m de
SPDA.
estocagem e possuam pé direito acima de 4,0 m e
Conjunto de bombeamento: conjunto composto por: área construída superior a 450 m².
bomba de incêndio, motor, painel de controle principal
Depósitos aprimorados (ou paióis): depósitos cons-
S
e acessórios.
truídos visando o armazenamento de explosivos,
Construção: processo que inclui projeto, especifica- acessórios destes, munições, petrechos etc. por longo
ção de material, fabricação, inspeção, exame, teste e tempo. São construídos em alvenaria ou concreto,
avaliação de conformidade de caldeiras, vasos de com paredes duplas (com ventilação especial, natural
pressão e tubulações. ou artificial, visando à permanência prolongada do
Controle de fumaça por exaustão natural: sistema material armazenado). Geralmente usado em fábricas,
A
que permite a extração da fumaça para o exterior por entrepostos e para grande quantidade de material.
meios naturais, através de aberturas projetadas nas Depósitos rústicos: aqueles de construção sumária,
fachadas e cobertura. A fumaça é extraída através de dada à renovação constante do estoque de explosivos
aberturas permanentes no telhado ou automatizado. neles contidos, sendo constituídos, em princípio, de
M
Corredor de circulação: espaço totalmente desimpe- um cômodo de parede de alvenaria simples, de pouca
dido, destinado a circulação e evacuação de pessoas, resistência ao choque, coberto de laje de concreto
localizado entre lotes de recipientes contíguos e entre simples ou de telhas. Dispondo de ventilação natural
estes e os limites da área de armazenamento. (geralmente obtida de aberturas enteladas nas partes
Corrimão: barra, cano ou peça similar, com superfície altas das paredes) e de um piso cimentado ou
asfaltado. É o tipo de depósito construído para
G
tombados.
Cozinha profissional: ambiente delimitado por um
único compartimento, ou por compartimentos adja- Descarga: parte da saída de emergência de uma edi-
centes, independente da distinção de pavimentos, ficação que fica entre a escada ou a rampa e o logra-
contendo equipamentos cuja finalidade é o processo douro público ou área externa com acesso a este,
S
de preparo de alimentos, que se destina diretamente à podendo ser constituídos por corredores ou átrios
finalidade econômica desempenhada, e/ou ao atendi- cobertos ou a céu aberto.
mento da própria coletividade pertencente desempe- Desinterdição: liberação para o funcionamento de um
nha, em apoio aos seus ocupantes, ao exercício de imóvel ou estabelecimento, que foi interditado pelo
atividades econômicas. Corpo de Bombeiros.
CPVC (policloreto de vinila clorado): tubulação em Detecção localizada: quando o objetivo é a rapidez
policloreto de vinila clorado destinados a conduzir a em se detectar a localização da ocorrência, tendo em
água para alimentar os equipamentos de combate a vista minimizar consideráveis perdas de elevado valor
incêndio. agregado, onde os pontos de captação de amostra de
Cup Burner Method: ensaio de extinção de chamas ar estejam localizados dentro de equipamentos, má -
previsto na NFPA 2001 e aplicado para combustíveis quinas e aparelhos.
classe B. Detecção principal: quando os pontos de amostra-
11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
gem são localizados com o mesmo critério adotado ção a outros fatores. Os dispositivos de detectores
para os detectores pontuais de fumaça. mais utilizados são os de temperatura fixa, onde são
Detecção secundária: quando os pontos de amostra- acionados quando o ambiente atinge uma temperatura
gem são localizados diretamente no fluxo de ar do determinada, e os termovelocimétricos, instalados em
ambiente protegido. ambientes onde a característica de inicio de combus-
tão seja a elevação brusca de temperatura no sensor.
Detecção vertical: quando a tubulação responsável
pela amostragem do ar ambiente for posicionada na Diferencial de pressão: diferença de pressão entre
vertical ou inclinada. dois ambientes adjacentes.
Detectores de chama: monitoram ambientes, onde o Dique de contenção: maciço de terra, concreto ou
principal fator considerado é o surgimento de chama outro material quimicamente compatível com os pro-
no ambiente, em comparação a outros fatores. São dutos armazenados nos tanques, de forma a conter o
recomendados em ambientes onde haja o surgimento volume oriundo de eventuais vazamentos.
S
rápido de chama ou em ambientes abertos ou semia- Dispenser: dispositivo montado sobre uma plataforma
bertos, onde a ação de vento pode favorecer a dissi- elevada referido como um refúgio de bomba. O dispo-
pação de fumaça e calor do ambiente, eliminando os sitivo de dispensa de combustível líquido ou gasoso,
fatores de ação dos dispositivos detectores de fumaça incluindo gasolina ou gás natural comprimido, e si-
ou de temperatura. multaneamente, mede a quantidade dispensada.
M
Detectores de fumaça por amostragem de ar: com- Dispositivo contra bloqueio inadvertido (DCBI):
posto por dispositivo de detecção integrado a rede de meio utilizado para evitar que bloqueios inadvertidos
tubulação destinada a coletar o ar ambiente e realizar impeçam a atuação de dispositivos de segurança.
a análise percentual de partículas de fumaça em sus - Dispositivo regulador de pressão: dispositivo pro-
pensão no ambiente. Os detectores por amostragem jetado com a finalidade de reduzir, regular, controlar
de ar podem ser classificados, a saber:
Detectores lineares de fumaça: são distribuídos no
ambiente a proteger, onde a detecção de fumaça seja
o principal fator considerado no início de combustão.
Recebem a especificação de lineares, tendo em vista
que seus posicionamentos são de tal forma que os
S ou restringir a pressão da água.
Dispositivos de segurança: dispositivos ou compo-
nentes que protegem um equipamento contra sobre-
pressão manométrica, independente da ação do ope-
rador e de acionamento por fonte externa de energia.
A
Distância de segurança: distância entre uma face
feixes luminosos são projetados em direção paralela
exposta da edificação ou de um local compartimen-
ao teto do ambiente.
tado à divisão do lote, ao eixo da rua ou a uma linha
Detectores lineares de temperatura do tipo cabo: imaginária entre duas edificações ou áreas comparti-
que detecta o aumento de temperatura em qualquer mentadas do mesmo lote, medida perpendicularmente
M
parte de sua extensão, constituído de um sensor de à face exposta da edificação ou distância medida a
temperatura fixa. partir da extremidade do artifício pirotécnico, devendo
Detectores lineares de temperatura do tipo fibra ser utilizada como distância mínima para o início de
óptica: que detecta variação de temperatura e pres- posicionamento do público. Distância que delimita a
são, em função da variação local quanto as caracte- área de segurança.
G
rísticas da luz refletida no interior da fibra. Distância elétrica: distância mínima em linha reta
Detectores lineares de temperatura do tipo pneu- entre partes energizadas expostas de um equipa-
mático: baseado no princípio físico, mantendo-se o mento e partes metálicas da instalação.
volume de gases constante, conforme se aumenta a Distância livre: distância entre o topo do material
temperatura, acarreta um aumento de pressão.
Y
12
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico
Duto de exaustão: utilizados como condutores de autônomas destinadas a espaços comerciais (lojas e
gases, vapores e demais efluentes oriundos da coc- salas).
ção, sendo construído em formato de prisma ou em Edificação multifamiliar: edificação destinada ao uso
formato cilíndrico, constituídos por materiais incom - exclusivamente residencial constituída por mais de
bustíveis, tais como: chapa de aço carbono, aço ino - duas unidades residenciais.
xidável, ou qualquer outro material que venha a ga -
Edificação ou material resistente a fogo: material
rantir os mesmos critérios de resistência mecânica ao
de construção com propriedades de resistir à aç ão do
fogo e à corrosão, estanqueidade e rugosidade interna
fogo por determinado período de tempo, mantendo sua
equivalente aos dutos de aço.
segurança estrutural, estanqueidade e isolamento,
Duto de saída de ar (DS): espaço vertical no interior onde aplicável.
da edificação, que permite a saída, em qualquer pa-
Edificação térrea: construção de um pavimento, po-
vimento, de gases e fumaça da antecâmara da escada
dendo possuir mezaninos cujo somatório de áreas
para o ar livre, acima da cobertura da edificação.
S
deve ser menor que a metade da área do piso de pa-
Edificação: construção destinada a abrigar qualquer vimento.
atividade humana, materiais ou equipamentos,
Edificação unifamiliar: edificação destinada ao uso
incluindo-se os estabelecimentos.
exclusivamente residencial constituída por uma única
Edificação aberta lateralmente: edificação ou parte
M
unidade.
de edificação que, em cada pavimento:
Edificações com tombamento isolado: edificações
a) tenha ventilação permanente em duas ou mais fa - tombadas individualmente, por valores atribuídos di-
chadas externas, provida por aberturas que possam retamente a ela.
ser consideradas uniformemente distribuídas e que
Edificações destacadas e desprotegidas: edifica-
tenham comprimentos em planta que somados atinjam
S
ções desprovidas de sistema fixo de combate a incên-
pelo menos 40% do perímetro e áreas que somadas
dio.
correspondam a pelo menos 20% da superfície total
das fachadas externas; Edificação residencial privativa multifamiliar:
edificação destinada ao uso exclusivamente
b) tenha ventilação permanente em duas ou mais fa -
residencial privativo constituída por duas ou mais
chadas externas, provida por aberturas cujas áreas
unidades residenciais.
somadas correspondam a pelo menos 1/3 da superfí -
A
cie total das fachadas externas, e pelo menos 50% Edificação residencial privativa unifamiliar:
destas áreas abertas situadas em duas fachadas edificação destinada ao uso exclusivamente
opostas; residencial privativo constituída por uma única
unidade.
c) em qualquer caso, as áreas das aberturas nas fa-
M
chadas externas somadas devem corresponder a pelo Edificação térrea: construção de um pavimento,
menos 5% da área do piso no pavimento e as obstru- podendo possuir jirau ou mezanino desde que
ções internas eventualmente existentes devem ter atendidos os requisitos do artigo 11 do Decreto nº 42,
pelo menos 20% de suas áreas abertas, com as de 17 de dezembro de 2018.
aberturas dispostas de forma a poderem ser conside- Edifício garagem: edificação que se destina ao esta-
G
radas uniformemente distribuídas, para permitir venti- cionamento de veículos, seja de forma exclusiva ou de
lação. forma compartilhada com outras atividades.
Edificação anterior: edificação comprovadamente Efeito chaminé: fluxo de ar vertical dentro das edifi-
construída ou regularizada anteriormente à publicação cações, causado pela diferença de temperatura in-
do Decreto 42/2018 - COSCIP, desde que mantidas a terna e externa.
Y
área e a ocupação da época e não haja disposição em Efeito do sistema: efeito causado pelo erro de pro-
contrário pelo Sistema de Segurança contra Incêndio jeto e/ou instalação com configurações inadequadas
e Pânico. do sistema onde o ventilador está instalado, ocasio -
Edificação bifamiliar: edificação destinada ao uso nando redução do desempenho do ventilador em ter-
S
13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
namento elétrico, que tem a função de manter o sis- topo da carga de um palete contendo mercadorias
tema pressurizado, compensando pequenos vaza- combustíveis ou embalagens combustíveis. As merca-
mentos. dorias combustíveis embaladas individualmente com
Eletrodo de aterramento: parte ou conjunto de partes filme plástico e armazenadas de forma exposta sobre
do subsistema de aterramento capaz de realizar o um palete são também consideradas encapsuladas. O
contato elétrico direto com a terra e que dispersa a fechamento com filme plástico somente das laterais
corrente da descarga atmosférica nesta. da carga sobre paletes não é considerado encapsula-
mento. O termo encapsulamento não se aplica a pro -
Eletrodo de aterramento em anel: eletrodo de ater-
dutos ou embalagens envoltas em plástico colocadas
ramento formando um anel fechado ao redor da es -
dentro de caixas grandes fechadas, não envoltas em
trutura, em contato com a superfície ou abaixo do
plástico.
solo.
Ensaio: atividade que envolve o estudo ou a investi-
Elevador comum: aparelho de transporte vertical
gação sumária dos aspectos técnicos e/ou científicos
S
projetado para mobilizar as pessoas ou bens entre
de determinado assunto, resultando numa peça es -
diferentes níveis.
crita.
Elevador de emergência ou elevador de bombei-
Entrepiso: conjunto de elementos de construção, com
ros: aparelho que obedece a todas as características
ou sem espaços vazios, compreendido entre a parte
M
de um elevador comum, utilizado para evacuação de
inferior do forro de um pavimento e a parte superior do
feridos, doentes ou pessoas com mobilidade reduzida,
piso do pavimento imediatamente superior.
e em arranha-céus. Deve ficar à disposição dos bom-
beiros ou equipes de socorro. Equipamento ou máquina que produz calor: equi-
pamento ou máquina construído com a finalidade de
Embasamento: parte da edificação composta pelos
produzir calor (caldeira, fornos, boilers etc.), capaz de
pavimentos inferiores, cujas dimensões horizontais
excedem a projeção dos pavimentos superiores.
Emboque: estrutura (embocadura) que delimita a en-
trada e saída de um túnel.
Emergência: situação crítica e fortuita que representa
perigo à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio,
S causar uma autoignição do GLP, a uma temperatura
situada entre 490ºC e 610ºC.
Equipamentos de cocção: equipamentos que se
destinam a preparação de alimentos, através de ener-
gia térmica, proveniente do uso de fonte elétrica, uso
de gás ou sólido combustível.
A
decorrente de atividade humana ou fenômeno da
Equipotencialização para descargas atmosféricas:
natureza que obriga a uma rápida intervenção
ligação ao SPDA de partes condutoras separadas, por
operacional.
conexões diretas ou via dispositivos de proteção con-
Empilhamento: colocação, em posição vertical, de tra surto (DPS), para reduzir diferenças de potencial
M
um botijão de GLP sobre o outro, desde que assegu - causadas pela corrente da descarga atmosférica.
rada sua estabilidade.
Escada comum ou não enclausurada (NE): escada
Empilhamento estável: disposições de mercadorias que, embora possa fazer parte de uma rota de saída,
onde o colapso ou o deslizamento destas ou a inclina- se comunica diretamente com os demais ambientes,
ção das pilhas em direção aos canais verticais entre como corredores, halls e outros, em cada pavimento,
estas não é provável ocorrer no estágio inicial do in-
G
habilitadas no CBMERJ, se encontram em condições local aberto, de modo a evitar fogo e fumaça em caso
de executar o serviço de brigadas de incêndio, no de incêndio.
território do Estado do Rio de Janeiro.
Escada de emergência pressurizada (EEP): escada
Empresas formadoras de bombeiro civil e briga- à prova de fumaça, envolvida por paredes corta-fogo e
dista voluntário de incêndio: são aquelas que devi- dotada de portas corta-fogo, cuja condição de estan-
damente registradas e habilitadas no CBMERJ, se queidade à fumaça é garantida por sistema de pressu-
encontram em condições de executar a formação e a rização.
atualização de bombeiro civil (BC) e a formação e a
Escape de ar: vazão de ar que sai dos ambientes
atualização do brigadista voluntário de incêndio (BVI),
pressurizados, definida em projeto.
no território do Estado do Rio de Janeiro.
Esguicho regulável básico: esguicho de jato regu-
Encapsulamento: método de embalagem que con-
lável em que a vazão de lançamento dá-se a uma
siste em envolver com filme plástico as laterais e o
14
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico
pressão determinada pelo ajuste da forma do jato. senciais à estabilidade da edificação como um todo.
Espaços adjacentes: áreas dentro de uma edificação Estruturas temporárias: edificações provisórias fixa-
com comunicação com corredores, malls e átrios (ex. das em um espaço por um lapso temporal não supe-
lojas em um shopping center). rior a 90 dias, geralmente até o fim da realização de
Espoleta: tubo de alumínio contendo, em geral, uma determinado evento quando serão desmontadas e
carga de nitropenta e um misto de azida e estifinato transportadas para outro local. São exemplos de
de chumbo. É destinado a iniciação de explosivos. estruturas temporárias para atividades de caráter
eventual: palcos, camarins, camarotes, tablados, ten -
Estabelecimento: para efeitos do Decreto 42/2018 -
das, fechamentos metálicos (tapumes), house mix,
COSCIP, considera-se estabelecimento todo complexo
palanques, pórticos diversos para sustentação de
de bens organizado, para exercício da atividade da
iluminação, som e afins.
empresa, por empresário, ou por sociedade
empresária, em uma edificação ou partes desta (sala Estruturas verticais abertas e automatizadas de
estacionamento: estruturas situadas ao ar livre e
S
comercial, loja ou unidades autônomas).
sem fechamento lateral, destinadas a estacionamento,
Estabelecimentos comerciais: estabelecimentos que
em que o sistema de condução dos veículos é total-
manuseiam, armazenam ou exponham líquidos
mente automatizado e sem a presença humana.
inflamáveis e combustíveis em recipientes voltados
Estruturas verticais fechadas e automatizadas de
M
para o comércio.
estacionamento: estruturas situadas no interior de
Estabelecimentos especiais: estabelecimentos cuja
edificações, destinadas a estacionamento, em que o
atividade não envolva o comércio nem a in-
sistema de condução dos veículos é totalmente auto-
dustrialização de líquidos inflamáveis ou combustí -
matizado e sem a presença humana.
veis.
Evento pirotécnico: a queima e o uso de fogos de
S
Estabelecimentos para idosos: estabelecimentos
artifício e/ou artefatos pirotécnicos.
penais próprios, ou seções, ou módulos autônomos,
incorporados ou anexos a estabelecimentos para Evento temporário: qualquer tipo (s) de evento (s)
adultos, destinados a abrigar pessoas presas que classificado na seção 2 da Nota Técnica 5-04 –
tenham no mínimo 60 anos de idade ao ingressarem Eventos temporários de reunião de público, que
ou as que completem essa idade durante o tempo de possua duração inferior a 90 dias.
A
privação de liberdade. Exercícios simulados: atividade prática realizada
Estabelecimentos penais: todos aqueles utilizados periodicamente conforme o plano de emergência
pela justiça com a finalidade de alojar ou atender contra incêndio pânico (PECIP), com o objetivo de
pessoas presas, quer provisórias, quer condenadas, manter os ocupantes da edificação em condições de
ou ainda aquelas que estejam submetidas à medida enfrentar uma situação real de emergência, realizando
M
ras, através das quais podem passar chamas e gases Explosão em massa: explosão a partir da iniciação
quentes capazes de ignizar um chumaço de algodão, de um artefato ou material, deflagrando a explosão
conforme estabelecido nas NBR 5628 e NBR 10636. dos demais artefatos ou materiais armazenados.
Estocagem: instalação representada por feixes ou Explosivos plásticos: massas maleáveis, nor-
Y
conjunto móvel de GCC, destinados ao armazena- malmente a base de ciclonite (RDX), trinitrotolueno,
mento de GCC. Permite o abastecimento rápido por nitropenta e óleos aglutinantes.
equalização de pressão sucessiva. Explosivos tipo ANFO: misturas de nitrato de amônio
Estrutura porta-paletes (racks): qualquer combina- com óleos combustíveis.
S
ção de elementos estruturais verticais, horizontais e Explosivos tipo dinamite: todos os que contêm
diagonais que apoiam mercadorias armazenadas. nitroglicerina em sua composição.
Algumas estruturas porta-paletes utilizam prateleiras Explosivos tipo emulsão: misturas de nitrato de
sólidas. As estruturas porta-paletes podem ser fixas, amônio diluído em água e óleos combustíveis, obtidas
modulares ou móveis. O carregamento pode ser ma- a partir de um agente emulsificante.
nual, utilizando empilhadeiras, gruas ou colocação
Explosivos tipo lama: misturas de nitratos diluídos
manual; ou automático, com sistemas de armazena-
em água e agentes sensibilizantes na forma de
gem e recuperação controlados por máquinas.
pastas.
Estruturas com risco de explosão: estruturas con-
Extintor de incêndio: aparelho de acionamento ma-
tendo materiais explosivos ou zonas perigosas.
nual, constituído de recipiente e acessórios contendo
Estruturas principais: considerar, para efeito desta o agente extintor destinado a combater princípios de
NT, como sendo todas as estruturas que sejam es - incêndio.
15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Extintor portátil: extintor que possui massa total até Fogos frios ou indoor: fogos que quando entram em
245 N (25 kgf). combustão e consequentemente entram em contato
Extintor sobrerrodas: extintor que possui massa total com o oxigênio, apresentam uma rápida perda de ca-
superior a 245 N (25 kgf), montado sobre rodas. lorias.
Extração de fumaça: Retirada (natural ou mecânica) Fogos utilizados: fogos empregados no evento piro-
da fumaça de ambientes protegidos pelo sistema de técnico.
controle de fumaça. Foliões: pessoas que participam dos eventos com o
Fachada cega: paredes laterais de uma edificação propósito de se entreter.
sem aberturas (portas ou janelas). Fonte de ignição: energia mínima necessária, intro-
Fachada de aproximação: fachada da edificação duzida na mistura combustível/comburente, que dá
localizada ao longo de uma via pública ou privada, início ao processo de combustão. As formas de igni-
com largura livre maior ou igual a 6 m, sem obstrução, ção mais comuns são: chamas, superfícies aquecidas,
S
possibilitando o acesso e o posicionamento adequado fagulhas, centelha e arcos elétricos.
dos equipamentos de combate. A fachada deve pos- Food truck: veículo automotor destinado à comercia-
suir pelo menos um meio de acesso ao interior do lização de gêneros alimentícios em logradouros públi -
edifício e não ter obstáculos. cos, vias e áreas públicas ou privadas, com atividades
M
Fachada: qualquer das faces externas de uma edifi- que compreendam a venda direta ou distribuição gra -
cação, voltada para o logradouro ou para os afasta- tuita de alimentos ao consumidor, de caráter perma-
mentos da edificação em relação ao terreno ou a outra nente ou eventual, de modo estacionário ou itinerante.
edificação. Formação: curso realizado pelas empresas for-
Famílias de substâncias destruidoras da camada madoras de bombeiro civil e brigadista voluntário de
incêndio visando à preparação do aluno para exercer
S
de ozônio (SDOs): clorofluorcarbonos (CFCs), hidro-
clorofluorcarbonos (HCFCs), Halons, brometo de me- as funções de bombeiro civil (BC) ou brigadista vo-
tila, tetracloreto de carbono (CTC), metilclorofórmio e luntário de incêndio (BVI).
hidrobromofluorcarbonos (HBFCs). Forro resistente ao fogo: conjunto envolvendo as
Fator de fachada: razão entre a maior e a menor placas, perfis, suportes e selagens das aberturas,
dimensão da parede de cada uma das edificações devidamente ensaiado (conjunto), atendendo ao TRRF
A
confrontantes. mínimo igual ao que seria exigido para o elemento
protegido considerado.
Ficha de segurança pré-evento: ficha que deve ser
preenchida pelos responsáveis das edificações ou Gabinete de armazenamento de líquidos inflamá -
estabelecimentos de reunião de público (com ativi- veis e combustíveis: armários projetados para cen-
tralizar o armazenamento e a estocagem de líquidos
M
Filtro de partículas: elemento destinado a realizar a Gás combustível comprimido (GCC): combustível
retenção de partículas existentes no escoamento de gasoso, gás natural seco ou biogás purificado, odori -
G
ar e que estão sendo arrastadas por este fluxo. zado e sob pressão.
Flashover: Ignição simultânea de toda carga de in- GLP: Gás liquefeito de petróleo.
cêndio presente no ambiente superaquecido. Gás natural (GN): mistura de gases inorgânicos e
Fogo classe A: fogo envolvendo materiais combustí- hidrocarbonetos saturados, contendo principalmente
Y
veis sólidos, tais como madeiras, tecidos, papéis, metano, cuja composição qualitativa e quantitativa
borrachas, plásticos termoestáveis e outras fibras depende dos fatores envolvidos no processo de pro-
orgânicas, que queimam em superfície e profundi- dução, coleta, condicionamento e escoamento do gás
dade, deixando resíduos. combustível, encontrado em rochas porosas no sub-
solo.
S
Fogos de artifício: designação comum a peças piro- Gases ativos: compostos halogenados que possuem
técnicas preparadas para transmitir a inflamação a fim baixo ou nulo potencial de destruição da cam ada de
de produzir luz, ruído, chamas ou explosões e nor- ozônio.
malmente empregado em festividades. Gases inertes: agentes que contenham, como com-
16
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico
ponentes primários, um ou mais dos seguintes gases: da carteira de habilitação de bombeiro civil, confec-
hélio, neônio, argônio ou nitrogênio. Quando são cionada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
misturas de gases, podem ter como componentes Rio de Janeiro - CBMERJ, renovada a cada 05 anos,
o o
secundários o dióxido de carbono. conforme o Art. 2 da Lei n 7355 de 14 de julho de
Gelatina explosiva: mistura de nitrocelulose e 2016.
nitroglicerina utilizada na fabricação de explosivos tipo Hospitais de custódia e tratamento, aqui denomi-
dinamite. nados serviço de atenção ao paciente judiciário:
Grelha de insuflação: dispositivo utilizado nas saídas estabelecimentos penais destinados a atender pes -
de ar dos dutos de insuflação para direcionar e distri - soas submetidas à medida de segurança.
buir o ar de modo adequado. Iluminação incandescente: iluminação gerada por
Grelhas e venezianas: aberturas para introdução e lâmpadas constituídas de um bulbo evacuado con-
extração de ar. tendo um filamento metálico que, ao receber uma
corrente elétrica, atinge elevadíssimas temperaturas e
S
Guarda ou guarda-corpo: barreira protetora vertical,
“incandesce”, emitindo calor e luz.
maciça ou não, delimitando as faces laterais abertas
de escadas, rampas, patamares, terraços, balcões, Imóvel: lote ou terreno, público ou privado, edificado
galerias e assemelhados, servindo como proteção ou não.
M
contra eventuais quedas de um nível para outro. Imóvel edificado: imóvel ocupado total ou parcial-
Habilitação: reconhecimento e validação de todas as mente com edificação permanente.
etapas pertinentes a manutenção de suas rotinas em Imóvel não edificado: imóvel não ocupado ou ocu-
cursos de atualização e dos seus certificados de pado com edificação provisória, em que não se exer -
conclusão dos cursos de atualização emitidos por çam atividades nos termos da legislação de uso e
empresa formadora de BC credenciada no CBMERJ ocupação do solo.
realizada periodicamente para o exercício das funções
profissionais.
Halon: composto halogenado produzido artificial-
mente, contendo carbono, bromo e cloro e/ou flúor.
Por possuírem alto potencial destruidor da camada de
S Incêndio: fogo fora de controle.
Incêndio natural: variação de temperatura que simula
o incêndio real, função da geometria, ventilação, ca-
racterísticas térmicas dos elementos de vedação e da
carga de incêndio específica.
A
ozônio (PDCO), sua importação foi totalmente proibida
Incêndio padrão: elevação padronizada de tempera-
em 2010 pelo Protocolo de Montreal. Atualmente só é
tura em função do tempo, dada pela seguinte expres-
permitida a importação de halons regenerados
são:
(substância usada que foi reprocessada para retornar
às mesmas especificações do produto original) por θ g = θ o + 345 log (8 t + 1) onde:
M
17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
o uso de uma determinada área, por não atender as dido pelo Corpo de Bombeiros Militar, que certifica o
condições de segurança contra incêndio e pânico. cumprimento de todas as medidas de segurança
Este ato pode estar relacionado à interrupção de uma contra incêndio e pânico, baseado no laudo de exi-
atividade específica. gências. Este documento atesta que o imóvel, esta-
Interligação: abertura entre túneis, sinalizada, ilumi- belecimento ou área de risco está regularizado no
nada e provida de porta de emergência do tipo corta - Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Ja-
fogo (PCF) com tempo requerido de resistência ao neiro;
fogo (TRRF) de 90 min. b) Certificado de aprovação assistido (CAA): docu-
Intervenção: toda alteração do aspecto físico, das mento expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar para
condições de visibilidade ou da ambiência do bem um local quando um profissional técnico declara o
edificado, tombado ou da sua área de entorno tais cumprimento das medidas de segurança contra in-
como: serviços de instalação, reforma, reconstrução cêndio e pânico. Este documento significa que o imó-
etc. vel, estabelecimento ou área de risco está regulari-
S
zado no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rio
Isolamento de risco: distância ou proteção que eli-
de Janeiro.
minam o risco de transmissão do fogo, de tal forma
que, para fins de previsão das exigências de medidas c) Certificado de aprovação simplificado (CAS):
de segurança contra incêndio, uma edificação seja documento expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar
M
considerada independente em relação à outra. para um local quando o responsável legal se compro-
mete com as informações fornecidas e informa que
Jirau: piso elevado no interior de um compartimento,
cumpriu as medidas de segurança de contra incêndio
com altura reduzida, em geral sem fechamento ou
e pânico. Este documento é emitido para locais de
divisões, cobrindo apenas parcialmente a área do
baixo risco, classificados no risco diferenciado. Este
mesmo; distingue-se do mezanino por suas menores
S
documento reúne as medidas de segurança contra
dimensões, situando-se em compartimentos ou em
incêndio e pânico, os cuidados e restrições para o
edificações pequenas, muito usado em lojas.
funcionamento do estabelecimento. Este documento
Lanço de escada: sucessão ininterrupta de degraus significa que o imóvel, estabelecimento ou área de
entre dois patamares sucessivos, nunca inferior a três risco está regularizado no Corpo de Bombeiros Militar
degraus. do Estado do Rio de Janeiro.
A
Largura do degrau (L): distância entre o bocel do d) Certificado de vistoria anual (CVA): documento
degrau e a projeção do bocel do degrau imediata- expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar para locais
mente superior, medida horizontalmente sobre a linha que possuem áreas de reunião de público. Este do-
de percurso da escada. cumento certifica o cumprimento das medidas de se-
Laudo de exigências (LE): documento expedido pelo gurança contra incêndio e pânico e possui validade de
M
CBMERJ como resultado da análise e aprovação do doze meses, a contar da data de emissão.
Projeto de Segurança Contra incêndio e Pânico, no d) Certificado de despacho (CD): documento emitido
qual constam as medidas de segurança contra para atestação de pendências nas solicitações de
incêndio e pânico projetadas para uma edificação, laudos de exigências ou certificados de aprovação,
estabelecimento, área de risco ou agrupamento. bem como na concordância de solicitações que não
G
Laudo de prevenção e combate de incêndio (LPCI): ensejem na emissão dos documentos descritos pelas
documento expedido pelo Corpo de Bombeiros para alíneas (a) e (b);
estádios de futebol, no intuito de atender ao previsto e) Laudo de exigências (LE): documento elaborado
no Decreto nº 6.795, de 16 de março de 2009. Este por vistoriador após vistoria inicial, quando houver,
documento é um parecer elaborado após vistoria no
Y
18
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico
Limite do lote de recipientes: linha fixada pela fileira amento, desmembramento ou remembramento, cuja
externa dos recipientes transportáveis de GLP, em um testada é adjacente a logradouro público reconhecido.
lote de recipientes. Loteamento: divisão de glebas em lotes destinados à
Linha de abastecimento: trecho da tubulação para a edificação, com aberturas de novas vias de circulação
condução de GLP, normalmente em fase líquida, que ou de logradouros públicos ou privados.
interliga a tomada de abastecimento ao (s) recipiente Maior risco predominante: risco considerado mais
(s) da central de GLP. relevante (pior risco) dentre os diversos riscos
Líquido miscível em água: líquido que, em qualquer presentes na edificação.
proporção, se misture com a água sem a utilização de Mais desfavorável: circunstância em que, havendo
aditivos químicos, como agentes emulsificantes. mais de uma opção de distância a ser percorrida por
Locais de diversões públicas: locais destinados a pessoas ou pela água e demais substâncias extintoras
entretenimento de qualquer natureza, recreio ou em sistemas preventivos, se adote a de maior risco.
S
prática de esportes e que reúnam um determinado Mangotinho: ponto de tomada de água onde existe
público. Estes locais podem ser fechados ou ao ar uma saída contendo válvula de abertura rápida,
livre, com entrada paga ou não. adaptador, mangueira semirrígida e esguicho regulá-
Locais de reunião de público: espaço destinado ao vel.
M
agrupamento de pessoas, em imóvel de uso coletivo, Mangueira: condutor flexível para conduzir água do
público ou não, com capacidade superior a 200 pes - hidrante ao esguicho.
soas, tais como estádios, auditórios, ginásios, esco -
Materiais de acabamento: todo material ou conjunto
las, clubes, teatros, cinemas, parques de diversão,
de materiais utilizados como arremates entre ele-
hospitais, supermercados, cultos religiosos e salões
mentos construtivos.
de uso diverso.
Local da apresentação: área necessária à realização
do evento pirotécnico. Nesta área não estão incluídas
as áreas destinadas ao desembarque, armazena-
mento, espectadores, estacionamento, etc.
Local de relativa segurança: local dentro de uma
S Materiais de revestimento: todo material ou conjunto
de materiais empregados nas superfícies dos ele-
mentos construtivos das edificações, tanto nos ambi -
entes internos como nos externos, com finalidade de
atribuir características estéticas, de conforto, de dura -
bilidade etc. Incluem-se pisos, forros, revestimentos
A
edificação ou estrutura onde, por um período limitado têxteis (carpetes, pisos, paredes, dentre outros), pa -
de tempo, as pessoas têm alguma proteção contra os péis de parede e as proteções térmicas dos elementos
efeitos do fogo e da fumaça. Este local deve possuir estruturais.
resistência ao fogo e elementos construtivos, de aca -
Materiais termo acústicos: materiais utilizados para
bamento e de revestimento incombustíveis, proporcio-
M
Local de saída única: local em um pavimento da edi- tir ao fogo durante no mínimo 2 horas, ensaiado con -
ficação, onde a saída é possível apenas em um sen - forme ABNT NBR 10636.
tido. Material retardante: produtos ou materiais que, em
Local de segurança: local fora da edificação, no qual seu processo químico, recebem tratamento para me-
as pessoas estão sem perigo imediato dos efeitos do lhor se comportarem ante a ação do calor, ou ainda
Y
19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
Nível mais baixo onde se observam efeitos adver -
serem adotados nas edificações e áreas de risco,
sos (LOAEL): nível mais baixo de concentração de
necessários a evitar o surgimento de um incêndio,
agente extintor onde se observam efeitos toxicológi-
limitar sua propagação, possibilitar sua extinção, bem
cos ou fisiológicos adversos ao ser humano.
como propiciar a proteção à vida, meio ambiente e
M
patrimônio. Nível onde não se observam efeitos adversos (NO
AEL): nível mais alto de concentração de agente ex-
Medidor: equipamento destinado à medição do con-
tintor onde não se observam efeitos toxicológicos ou
sumo de gás combustível.
fisiológicos adversos ao ser humano.
Megajoule (MJ): medida de capacidade calorífica dos
Nível ou pavimento de acesso: nível do terreno no
corpos e materiais, estabelecida pelo sistema
S
ponto em que se atravessa a projeção da fachada ao
internacional de unidades (SI).
se entrar na edificação.
Mercadorias classe I, II, III e IV: combinação de pro-
Nível ou pavimento de descarga: parte da saída de
dutos com suas embalagens e recipientes, com varia-
emergência de uma edificação que fica entre a escada
dos graus de combustibilidade.
ou rampa e o logradouro público ou área externa com
Método de cálculo determinístico: método de acesso a este.
A
cálculo baseado no prévio conhecimento da quanti-
Nota técnica (NT): documento técnico, aprovado por
dade e qualidade de materiais existentes na edifica -
portaria do Comandante-Geral do CBMERJ, que
ção em estudo.
regulamenta as medidas de segurança contra incêndio
Método de cálculo probabilístico: método de cálculo e pânico, além de procedimentos administrativos para
baseado em resultados estatísticos do tipo de
M
Módulo de celas: conjunto de celas individuais e/ou dida de segurança contra incêndio e pânico. A notifi -
coletivas, que podem ser dispostas em alas (cor- cação define um prazo para o cumprimento das medi-
redores) e possuem a estrutura intrínseca às ativida- das. Caso não sejam cumpridas as exigências des -
des primordiais e cotidianas das pessoas presas critas na notificação, o imóvel ou estabelecimento
Y
como, por exemplo, refeitório, pátio descoberto (pátio estará sujeito ao auto de infração.
de sol), pátio coberto. Normalmente possui uma en- NPSH (Net Positive Suction Head): pressão mínima
trada única assistida por um controle de agentes de exigida na entrada da bomba para evitar a cavitação.
segurança penitenciária. O módulo de celas pode ser
Objeto da obra: edificação ou estrutura, provisória ou
chamado também de raio, bloco, pavilhão, vivência,
S
20
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico
S
de apoio seja depósito, esta não poderá exceder 10% matura são papéis com gramatura entre 50 a 100
da área total da edificação (limitada a 1.500m²) para g/m2.
que seja considerada subsidiária. Papéis tissue: papéis macios e absorventes, com
Ocupação predominante: ocupação ou atividade de textura característica de gaze, independentemente da
M
maior risco exercido na edificação, mesmo não sendo gramatura, como por exemplo, lenços de papel, guar -
a atividade econômica principal. danapos, papel higiênico, toalhas de papel, papel para
filtros.
Oficinas de requalificação: local que se destina aos
trabalhos de requalificação e/ou manutenção de reci- Papel: material constituído por uma pasta de fibras de
pientes transportáveis de GLP. celulose, cargas minerais e outros produtos, utilizado
21
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Pátio contíguo: entende-se por pátio contíguo a área atendidos pelo CBMERJ, mediante exame técnico das
descoberta balizada lateralmente a uma edificação edificações, materiais e equipamentos, no local ou em
permanente e/ou provisória, dentro do seu perímetro, laboratório especializado.
que possua canalização preventiva. Perigo sério e iminente de causar danos: situação
Pátio de armazenagem: área não coberta que tem ensejadora de interdição ou embargo, prevista no
como destinação de uso a estocagem provisória de Decreto-Lei nº 247/75, caracterizada nas hipóteses do
produtos manufaturados de origem comercial ou in- Capítulo VII – Das Infrações e Penalidades.
dustrial; de produtos produzidos pela atividade agrí - Pessoa com deficiência: aquela que tem impedi-
cola, de extrativismo vegetal ou mineral; bem como mento de longo prazo de natureza física, mental, in -
daqueles derivados das atividades e atribuições legais telectual ou sensorial, o qual, em interação com uma
do poder público. ou mais barreiras, pode obstruir sua participaç ão
Pátio de sol: espaço coletivo destinado ao banho de plena e efetiva na sociedade em igualdade de condi -
sol e ao lazer. ções com as demais pessoas.
S
Pátio Isolado: área descoberta em terreno delimitado Pessoa com mobilidade reduzida : aquela que tenha,
ou que possua edificação permanente e/ou provisória, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação,
dentro do seu perímetro, isenta de canalização pre - permanente ou temporária, gerando redução efetiva
ventiva. da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação mo-
M
Pavimento: conjunto de áreas cobertas ou descober- tora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lac -
tas em uma edificação, situadas entre o plano de um tante, pessoa com criança de colo e obeso.
piso e o teto imediatamente superior, admitindo-se um Piso: superfície superior do elemento construtivo
desnível máximo de 1,50m. horizontal sobre a qual haja previsão de estocagem de
Pavimento de uso comum (PUC): parte integrante materiais ou onde os usuários da edificação tenham
das áreas comuns da edificação, podendo abrigar
dependências de serviço e apoio ao uso principal,
atividades de lazer e recreação, de administração, de
estacionamento, e outras admitidas pela legislação.
Pavimento em pilotis: local edificado de uso comum,
S acesso irrestrito.
Plano de abandono: parte integrante do Plano de
Emergência Contra Incêndio Pânico, que estabelece
um conjunto de ações e procedimentos a ser adotado
em uma edificação ou área de risco, visando a remo -
ção rápida, segura e ordenada de toda a população
A
aberto em pelo menos três lados, devendo os lados
abertos ficar afastados, no mínimo, 1,50 m das fixa e flutuante da edificação em caso de emergência.
divisas. Ou o local coberto, aberto em pelo menos Plano de emergência contra incêndio e pânico
duas faces opostas, cujo perímetro aberto tenha, no (PECIP): documento estabelecido em função dos ris-
mínimo, 70% do perímetro total. cos de incêndio e pânico da edificação, que encerra
M
Pavimento em subsolo: pavimento cuja cota da face um conjunto de ações e procedimentos a ser adotado,
superior da laje de cobertura não ultrapassa a cota do visando à proteção da vida, do meio ambiente e do
nível do logradouro. patrimônio, bem como a redução das consequências
de sinistros.
Pavimento semiembutido ou semienterrado:
aqueles que têm partes de seus pés direitos contidas Planta de emergência: mapa simplificado do local,
G
acima e abaixo do nível do logradouro. As partes em escala, indicando os principais riscos existentes,
acima do nível do logradouro, tomada em seu eixo as rotas de fuga a os meios que podem ser utilizados
central, deverão ter altura máxima de 1,50 m. em caso de sinistro.
Pavimento técnico: pavimento de uma edificação, Plásticos, elastômeros e borracha: plásticos, elas-
tômeros e borrachas são classificados como Grupos
Y
do ponto mais alto e do ponto mais baixo da cobertura Plásticos expandidos (espumados ou celula res):
(ou do falso teto) medida a partir da face superior do plásticos cuja densidade é reduzida pela pre sença de
piso. grande número de células, interconectadas ou não,
dispersas em seu corpo.
Pé-direito: distância vertical entre o piso e o tet o de
um andar em uma edificação. Plásticos expostos: plásticos não recobertos por
embalagens ou por envoltórios que absorvam água ou
Penitenciárias: estabelecimentos penais destinados
retardem significativamente a combustão da mercado-
ao recolhimento de pessoas presas com condenação
ria. Quando envoltos em papel ou encapsulados em
à pena privativa de liberdade em regime fechado, do-
filme plástico, ou ambos, devem ser considerados
tadas de celas individuais e coletivas.
expostos.
Perícia de incêndio: consiste na apuração das cau-
Plásticos sujeitos a derramamento: plásticos que
sas, desenvolvimento e consequências dos sinistros
22
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico
S
de área vazada, e caso a estrutura tenha vãos verti -
destinado ao abastecimento a granel por volume, cais desimpedidos. Também se excluem desta defini-
através do acoplamento de mangueiras, para transfe- ção prateleiras sólidas com área igual ou menor a
rência de GLP do veículo abastecedor para o recipi- 1,85 m².
ente.
M
Precipitador eletrostático: comumente denominado
Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar de filtro de ar eletrostático, constitui-se em um equi-
carga de pessoas para a conexão de dispositivos de pamento industrial de controle de poluição destinado à
segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava- coleta de material particulado de gases de exaustão.
queda e talabartes. Este dispositivo mecânico ou elétrico, por meio de
Ponto de encontro: local seguro externo à edifica- processo de ionização, carrega eletrostaticamente
ção, protegido dos efeitos do sinistro, onde os ocu -
pantes devem aguardar a chegada do socorro, ou
permanecer após o abandono da edificação em caso
de emergência. Deve ser previamente estabelecido no
plano de emergência contra incêndio e pânico.
Ponto de quiosque: área que referencia o local do
S estas partículas poluentes para então capturá-las por
atração eletromagnética.
Preservação: ato ou efeito de proteger, defender,
guardar ou manter a salvo de perigo, ameaça, mal ou
dano futuro aos atributos com significação cultural de
um bem patrimonial.
A
quiosque, em projeto. Princípio de incêndio: período inicial da queima de
Ponto de utilização: extremidade da tubulação da materiais, compostos químicos ou equipamentos, en-
rede de distribuição interna, destinada à conexão de quanto o incêndio é incipiente.
aparelhos a gás. Prisma: espaço livre e descoberto, de seção horizon-
M
Pontos de venda de GLP: estabelecimento comercial tal constante ao longo de toda altura da edificação.
que juntamente com outras atividades econômicas, se Procedimentos operacionais: conjunto de ações
destina também ao armazenamento e revenda recipi - realizadas antes das atividades rotineiras de trabalho
entes transportáveis de GLP, não sendo esta sua ati - em altura.
vidade econômica principal.
Processo de adequação técnica (PAT): instaurado a
G
População: número de pessoas para as quais uma fim de se analisar e emitir pareceres relativos aos
edificação, ou parte dela, é projetada. casos que necessitarem de soluções técnicas comple-
População fixa: população que permanece regular- xas para novos sistemas construtivos ou para alterna-
mente na edificação (residentes, funcionários, colabo- tivas de adequação de edificações comprovadament e
Y
radores, etc.), de acordo com os turnos de trabalho e existentes antes do Decreto 42/2018 - COSCIP.
natureza da ocupação. Processo de segurança contra incêndio e pânico –
População flutuante: população que não permanece (PSCIP): composto pela documentação necessária
regularmente na edificação. Deve ser considerado para a regularização das condições de segurança
sempre o número máximo simultâneo de pessoas. contra incêndio e pânico das edificações e áreas de
S
Porta corta-fogo leve: porta resistente ao fogo uti- risco, conforme estabelecido em Nota Técnica. Nos
lizada com a finalidade de garantir proteção contra casos em que couber, conterá o Projeto de Segurança
incêndios impedindo a passagem de fogo ou fumaça Contra Incêndio e Pânico.
entre compartimentos. Deve atender as exigências de Processo de verificação de infração (PVI): processo
resistência mecânica, estanqueidade e isolamento administrativo instaurado para apurar o descumpri-
térmico, contidos na NBR 11.742. mento da legislação de segurança contra incêndio e
Posto de abastecimento de uso exclusivo: instala- pânico.
ção interna a uma indústria ou empresa, cuja finali - Profissional Habilitado – PH: aquele que tem com-
dade é o abastecimento de combustível e/ou lubrifi - petência legal para o exercício da profissão de enge-
cantes para sua frota. nheiro nas atividades referentes a projeto de constru -
Posto de abastecimento de uso público: aqueles ção, acompanhamento da operação e da manutenção,
23
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras, va- conforme especificações (como por exemplo, ASME –
sos de pressão e tubulações, em conformidade com a American Society for Testing and Materials, DIN –
regulamentação profissional vigente no país. Deutsches Institut Für Normung, BS – British Stan-
Profundidade de piso em subsolo: profundidade dards, UNI – Ente Nazionale Italiano di Unificazione,
medida em relação ao nível de descarga da edifica- AFNOR – Association Française de Normalisation, JIS
ção. – Japanese Standards Association), para ser abaste-
cido no local da instalação. O recipiente estacionário
Projeção horizontal: toda a área coberta da edifica-
pode ser transportado ou movimentado, contendo no
ção, excluídas as áreas em balanço, como as varan-
máximo um resíduo de 10% em volume de GLP na
das, sacadas, helipontos, heliportos e estruturas con-
fase líquida.
gêneres.
Recipiente estacionário: recipiente com capacidade
Projeto de segurança contra incêndio e pânico: é o
volumétrica superior a 0,5 m³, projetado e construído
projeto específico que representa as medidas de
conforme normas reconhecidas internacionalmente.
S
segurança contra incêndio e pânico exigidas para a
edificação, estabelecimento ou área de risco. Recipiente transportável abastecido no local:
Somente pode ser elaborado por profissional recipiente transportável, projetado e construído con-
habilitado e cadastrado junto ao CBMERJ. forme ABNT NBR 8460 e ABNT NBR 13523, que pode
ser abastecido por volume no próprio local da central
M
Projeto simples: é o projeto técnico simples, assi-
de GLP, através de dispositivos apropriados para este
nado por engenheiro ou arquiteto.
fim, respeitando o limite máximo de enchimento a 85
Propriedade não-propagante: propriedade que so- % da capacidade volumétrica.
mente permite a queima do material com a presença
Recipiente transportável trocável: recipiente de
de fonte de calor externa (o material quando incendi-
GLP com capacidade volumétrica igual ou inferior a
ado por fonte de calor externa, por si só, não mantém
a combustão, sendo extinto o incêndio ao se retirar a
chama externa).
Proteção ativa: tipo de proteção contra incêndio que
é ativada manual ou automaticamente em respos ta
aos estímulos provocados pelo fogo, composta basi-
S 0,5 m³, projetado e construído conforme ABNT NBR
8460 e ABNT NBR 13523, abastecido por massa em
base de engarrafamento e transportado cheio para
troca.
Recipiente transportável: recipiente para acondi-
cionar GLP que podem ser transportados manual-
A
camente das instalações prediais de proteção contra
mente ou por qualquer outro meio, com capacidade
incêndio.
volumétrica total superior a 0,5 m³ (500 l), em confor-
Proteção passiva: conjunto de medidas incorporado midade com a ABNT NBR 8460.
ao sistema construtivo do edifício, sendo funcional
Reconstrução: intervenção destinada a reproduzir
durante o uso normal da edificação e que reage pas-
M
de combate. Deve ser obtida através do uso de afas- mesmo logradouro, a fim de possibilitar a implantação
tamentos e enclausuramentos específicos ou revesti- ou modificação de alinhamento aprovado pelo municí -
mento com isolante térmico, aplicados nos encami- pio.
nhamentos horizontais e verticais, conforme orienta- Rede de alimentação: trecho da instalação em alta
ções técnicas da ABNT/NBR 14518:2000. pressão, situado entre os recipientes de GLP e o pri-
Y
Quiosque: pequenas estruturas, tipo estandes comu- uso do gás combustível, compreendido entre o limite
mente destinados a exposição e venda de produtos, da propriedade até os pontos de utilização. No caso
instaladas em galerias e/ou circulações internas a de GLP, considera-se a rede de distribuição interna a
uma edificação. partir da central de GLP.
Rampa: parte inclinada de uma rota de saída, que se Rede de Espuma: instalação hidráulica de combate a
destina a unir dois níveis de pavimento. incêndio que atua, mediante comando, para lança-
mento de espuma.
Recipiente enterrado: recipiente situado abaixo do
nível do solo, coberto com terra ou material inerte Rede geral: tubulação existente nos logradouros
semelhante. públicos, da qual derivam a canalização (ramal) que
conduz o gás combustível até o medidor ou local do
Recipiente estacionário: recipiente com capacidade
medidor.
volumétrica acima de 0,25 m3, projetado e construído
24
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico
S
deva ser mantido em determinado nível de pressão, Risco específico: situação que proporciona uma pro-
evitando que esta ultrapasse os valores especificados. babilidade aumentada de perigo à edificação, tais
Registro geral de corte: dispositivo destinado a inter- como: caldeira, casa de máquinas, incineradores,
romper o abastecimento de gás combustível para toda centrais de gás combustível, transformadores, fontes
de ignição e outros.
M
a rede de distribuição interna e todos os pontos de
consumo, usualmente, denominado válvula de ramal. Risco isolado: característica construtiva, concebida
Regulador de pressão: equipamento destinado a pelo arquiteto ou engenheiro, na qual se tem a
reduzir a pressão do gás combustível. separação física de uma edificação em relação às
demais circunvizinhas, cuja característica básica é a
Rendimento da bomba: relação entre a potência útil
impossibilidade técnica de uma edificação ser atingida
S
fornecida pela bomba ao líquido e a potência absor-
pelo calor irradiado, conduzido ou propagado pela
vida por ela.
convecção de massas gasosas aquecidas, emanadas
Reparação: intervenção que não altera as caracterís - de outra atingida por incêndio.
ticas originais da edificação.
Rota de saída: caminhos e saídas devidamente sina-
Reserva técnica de incêndio (RTI): volume de água lizados, dotados de proteção contra incêndio e de-
destinado exclusivamente ao combate a incêndio. sobstruídos, que devem ser percorridos pelas pessoas
A
Reservatório: compartimento destinado ao armaze- para um rápido e seguro abandono da edificação,
namento d’água. deslocando-se de qualquer local até o ponto de en-
Resíduos sólidos: produtos que resultam de ativida- contro.
des de origem industrial, doméstica, hospitalar, co- Saída de emergência: caminho contínuo,
M
mercial, agrícola, de serviços e de varrição, e que são devidamente protegido e sinalizado, proporcionado
classificados como passivo ambiental, e, por isso de- por portas, corredores, “halls”, passagens externas,
mandam cuidados específicos por conta do risco de balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros
contaminação. dispositivos de saída, ou combinações desses, a ser
Resistência ao fogo em túnel: definida como o percorrido pelo usuário em caso de emergência, de
G
tempo decorrido entre o início do incêndio e o mo- qualquer ponto da edificação até atingir a via pública
mento em que a estrutura não mais exerce a função ou espaço aberto protegido do incêndio ou pânico, em
para a qual foi projetada, devido ao excesso de de - comunicação com o logradouro.
formação ou colapso. Saída horizontal: passagem de um edifício para outro
Resistência ao fogo: propriedade de um elemento de por meio de porta corta-fogo, vestíbulo, passagem
Y
25
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
finalidade de preenchimento do vão ou fresta resul- Sistema de detecção analógico: sistema endereçá-
tante entre a passagem de duto de exaustão e parede, vel, com monitoramento contínuo da central, conside -
piso ou teto transpassado pelo referido duto. O mate - rando-se os padrões de valores previamente definidos
rial empregado deverá garantir, no mínimo, a mesma de temperatura e fumaça, para comparação as condi-
classificação do elemento penetrado, principalmente ções apresentadas no ambiente a ser protegido.
M
quanto a resistência mecânica ao fogo. Sistema de detecção convencional: composto por
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico: um ou mais circuitos de detecção, distribuídos pelos
compreende todas as unidades do CBMERJ que, di- ambientes de uma edificação. Ao ser acionado um
reta ou indiretamente, desenvolvem as atividades desses dispositivos de detecção pertencente a um
relacionadas à segurança contra incêndio e pânico determinado circuito, a central indica o ambiente pro -
nas edificações e áreas de risco, observando-se o
cumprimento das exigências estabelecidas no Decreto
42/2018 - COSCIP.
Setor: espaço delimitado para acomodação dos es-
pectadores, permitindo a ocupação ordenada do re-
cinto, definido por um conjunto de blocos.
S tegido por esse circuito em questão.
Sistema de detecção endereçável: composto por um
ou mais circuitos de detecção, distribuídos pelos am -
bientes de uma edificação. Ao ser acionado um des -
ses dispositivos de detecção, a central identificada,
não somente o ambiente a ser protegido, mas assim
A
Setor externo: setor cujo fluxo componha-se de pes- como o específico dispositivo de detecção atuante.
soas estranhas ao estabelecimento (visitas), guarda Sistema de detectores: elementos componentes do
externa e pessoal administrativo. sistema, instalados em determinados ambientes a
Setor intermediário: setor onde possam vir a circular serem protegidos, capazes de detectar um princípio
M
Setor interno: setor onde o uso é exclusivamente de Sistema de espuma: conjunto de equipamentos que,
pessoas presas e de funcionários. associado ao sistema de água de combate a incêndio,
é capaz de produzir e aplicar espuma, a partir de um
Shaft: área específica em uma construção onde
líquido gerador de espuma (LGE).
passa-se várias tubulações aparentes, do tipo água,
G
26
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico
S
agente químico saponificante úmido, além também do Tanque com teto flutuante: tanque vertical projetado
uso de sistema de extinção com dióxido de carbono para operar à pressão atmosférica, cujo teto flutue
(CO 2 ). sobre a superfície do líquido.
Sistema interno de proteção contra descargas at-
M
Tanque de armazenamento: tanque destinado ao
mosféricas: parte do SPDA consistindo em ligações armazenamento de óleo diesel e alimentação de tan -
equipotenciais para descargas atmosféricas ou isola- que diário.
ção elétrica do SPDA externo.
Tanque de consumo diário: tanque diretamente
Sistemas preventivos de segurança contra incên- ligado ao grupo motogerador, visando a sua alimenta-
dio e pânico: conjunto de equipamentos, construções ção imediata.
e seus acessórios, serviços profissionais e estímulos
visuais ou sonoros destinados a minimizar as
possibilidades de ocorrência de incêndio e pânico,
assim como sua propagação, acelerar a recuperação,
viabilizando a proteção à vida, ao meio ambiente e ao
patrimônio.
S Tanque de pressão: tanque hidropneumático
localizando dentro da CMI o qual tem por função
manter a pressão de trabalho da canalização
preventiva, necessária ao perfeito funcionamento do
sistema.
A
Tanque de superfície: tanque que possui sua base
Sobressolo: pavimentos destinados à garagem ou
totalmente apoiada acima da superfície, na superfície
estacionamento de veículos, limitados a dois, e locali -
ou abaixo da superfície com ou sem aterro.
zados acima do subsolo ou do pavimento térreo.
Tanque horizontal: tanque com eixo horizontal que
Soleira: parte inferior do vão da porta, ao nível do
M
mente enterrado.
péries.
Tanque vertical: tanque com eixo vertical, instalado
Subestação interna: instalação cujos equipamentos
com sua base totalmente apoiada sobre a superfície
estão ao abrigo das intempéries, podendo tal abrigo
do solo.
consistir em uma edificação ou câmara subterrânea.
S
27
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
zontal máxima permitida para a edificação e a área ção de gêneros alimentícios em logradouros públicos,
total do terreno, definida pela municipalidade e vari - vias e áreas públicas ou privadas, com atividades que
ando conforme o tipo de ocupação. compreendam a venda direta ou distribuição gratuita
Tempo de saída: tempo no qual todos os espec- de alimentos ao consumidor, de caráter permanente
tadores, em condições normais, conseguem deixar a ou eventual, de modo estacionário ou itinerante.
respectiva área de acomodação (setor) e adentrarem Trajetória de escape do ar: caminho percorrido pelo
em um local seguro ou de relativa segurança. ar de escape até o exterior da edificaç ão.
Observação: Não inclui o tempo total necessário para Transposição: abertura ou túnel de interligação entre
percorrer a circulação inteira de saída (do assento ao túneis gêmeos, sinalizada, com pavimentação rodoviá-
exterior). ria ou trilhos ferroviários servindo de desvio do tráfego
Tempo equivalente de resistência ao fogo: tempo, de veículos ou de trens.
determinado a partir do incêndio-padrão, necessário Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção
para que um elemento estrutural atinja a máxima tem -
S
do usuário contra quedas em operações com movi-
peratura calculada por meio do incêndio natural con- mentação vertical ou horizontal, quando conectado
siderado. com cinturão de segurança para proteção contra que-
Tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF): das.
tempo mínimo em horas que um elemento estrutural
M
Trio elétrico: veículo, reboque e semirreboque adap-
deve impedir a propagação do fogo sem comprometer tados com equipamentos de sonorização para qual-
sua função estrutural. quer tipo de apresentação, pronunciamentos e simila-
Termo de declaração e compromisso: termo inicial res (musicais ou não) através de alto-falantes e que
em que o requerente fornece informações cruciais tenha a carroceria adaptada para comportar pessoas.
para o enquadramento do imóvel ou estabelecimento Tubo de lançamento: tubo de carregamento ante
na classificação do correspondente risco, atestando
que tem ciência das exigências a serem atendidas,
comprometendo-se a atender todas as exigências até
o início da atividade, além de manter as condições de
operação dos sistemas preventivos durante a validade
de suas licenças.
S carga utilizado para projeção de bombas aéreas ou
dispositivos similares.
Tubulação: conjunto de tubos, conexões e outros
acessórios destinados a conduzir a água desde a re-
serva técnica de incêndio até os hidrantes ou mango-
A
tinhos.
Terraço: local sobre uma edificação ou ao nível de
Túneis gêmeos: destinados ao tráfego de veículos e
um de seus pavimentos acima do pavimento térreo,
trens, constituem-se em túneis singelos, interligados
não em balanço, com pelo menos uma face aberta
por transposições e com acesso por meio de embo-
para o exterior.
ques.
M
28
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico
Túnel unidirecional: túnel gêmeo com tráfego em petróleo, devendo estes seguirem Nota Técnica espe-
sentido único. cífica.
União tipo engate rápido (junta storz): peça desti- Vazamento de ar: vazão de ar que sai do ambiente
nada ao acoplamento de equipamentos por encaixe e/ou do interior da rede de dutos de modo não desejá -
de ¼ de volta. vel, causando a perda de uma parcela do ar movi-
Unidade autônoma: parte da edificação vinculada a mentado pelo ventilador.
uma fração ideal de terreno e coisas comuns, sujeita Vazão da bomba (Q): volume de líquido impulsionado
às limitações da lei, constituída de dependências e pela bomba, numa unidade de tempo, que atravessa
instalações de uso privativo e de parcela das seu bocal de saída.
dependências e instalações de uso comum da Vazão nominal (Q n ): vazão para a qual a bomba é
edificação, destinada a fins residenciais ou não, projetada e, consequentemente, apresenta o melhor
assinalada por designação especial numérica ou rendimento quando nela trabalha.
alfabética, para efeitos de identificação e
S
4.5 Veículo abastecedor: veículo homologado para
discriminação.
transporte e transferência de GLP a granel.
Unidade de passagem: largura mínima para a passa-
Veículos transportadores de GLP : todo e qualquer
gem de uma fila de pessoas, fixada em 0,55 m.
meio de transporte existente, seja motorizado ou não,
M
Unidades de abastecimento: conjunto de, no por quaisquer vias (terrestres, marítimas ou aéreas),
máximo, dois pontos de abastecimento. utilizado para transporte de GLP.
Válvula: acessório de tubulação destinado a contro- Ventilação forçada, semilongitudinal (por ventila -
lar ou bloquear o fluxo de água no interior das tubu - dores axiais), horizontais ou verticais: sistema
lações. constituído de poços ou aberturas intermediárias, pro -
S
Válvula de alívio: dispositivo automático que a de- vidas de equipamentos de ventilação, por onde o ar é
terminado ponto de temperatura e/ou de pressão, exaurido ou insuflado no interior do túnel.
liberando o fluido para a atmosfera ou outro espaço Ventilação longitudinal: sistema constituído por jatos
seguro até que seja restabelecido os parâmetros de ventiladores, através dos quais cria-se um fluxo de ar
temperatura e/ou de pressão preestabelecido, depen - uniforme ao longo de toda a extensão do túnel. Sis -
dendo de sua aplicação; ou válvula próxima à tema constituído de poços ou aberturas intermediá-
A
descarga da bomba de incêndio utilizada para limitar a rias, providas de equipamentos de ventilação, por
pressão do sistema de proteção contra incêndio, em onde o ar é exaurido ou insuflado no interior do túnel.
condições anormais.
Ventilação transversal: utilização de dutos
Válvula de bloqueio: dispositivo de acionamento fisicamente separados, atuando de forma paralela e
rápido com a finalidade de interromper o fluxo de gás
M
29
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M
S
A
M
G
Y
S
30
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 1-03
Versão: 01 12 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Simbologia para projeto de segurança contra
2 APLICAÇÃO incêndio e pânico e para projeto simples.
3 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
5 PROCEDIMENTOS
S
A
M
G
Y
S
S
áreas de risco, conforme previsto no Decreto Estadual
nº 42/2018 – COSCIP.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
M
que estão relacionadas com esta NT:
a) ABNT NBR 14100:1998 – Proteção contra incêndio
– símbolos gráficos para projeto;
b) ABNT NBR 17240:2010 - Sistemas de detecção e
alarme de incêndio – Projeto, instalação,
comissionamento e manutenção de sistemas de
detecção e alarme de incêndio – Requisitos.
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Para efeito desta Nota Técnica, aplicam-se as
definições constantes da NT 1-02 – Terminologia de
segurança contra incêndio e pânico.
S
A
5 PROCEDIMENTOS
5.1 Toda simbologia de equipamentos e estruturas
referentes aos projetos de segurança contra incêndio
e pânico adotada para efeito de legalização, deverá
M
incêndio e pânico.
5.3 Os símbolos podem ser suplementados por figuras
detalhadas, números e abreviaturas.
5.4 Os significados de todos os símbolos utilizados
Y
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
PROJETO SIMPLES
EXTINTOR DE ÁGUA
PRESSURIZADA – AP
S
PORTÁTEIS
M
EXTINTOR DE PÓ BC
EXTINTOR DE PÓ ABC
S
A
EXTINTOR DE PÓ D
EXTINTORES
CO 2
EXTINTOR DE ÁGUA
G
PRESSURIZADA – AP
SOBRERODAS
EXTINTOR DE PÓ BC
S
EXTINTOR DE PÓ ABC
EXTINTOR DE PÓ D
Fonte: CBMERJ.
4
Nota Técnica nº 1-03:2019 – Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio e pânico
HIDRANTE DUPLO
HIDRANTE SIMPLES
HIDRANTE URBANO
S
SISTEMA DE HIDRANTES
M
BOMBA DE INCÊNDIO
S
SISTEMA FIXO DE EXTINÇÃO
REGISTRO DE RECALQUE
A
REGISTRO DE RECALQUE COM
VÁLVULA DE RETENÇÃO
M
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
ACIONADOR MANUAL DO SISTEMA
DE CO2
M
BATERIA DE HALON
ESTAÇÃO FIXA DE
S
A
EMULSIONAMENTO
SISTEMA DE ESPUMA
ESTAÇÃO MÓVEL DE
EMULSIONAMENTO
M
Fonte: CBMERJ.
6
Nota Técnica nº 1-03:2019 – Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio e pânico
BATERIAS E ACUMULADORES DO
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE
EMERGÊNCIA
PONTO DE ILUMINAÇÃO DE
EMERGÊNCIA TIPO BALIZAMENTO
S
CENTRAL DO SISTEMA DE
M
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
GRUPO MOTOGERADOR
CENTRAL DE GLP S
A
GLP
VASO PRESSÃO
M
VASOS E TANQUES
Fonte: CBMERJ.
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
TANQUE HORIZONTAL
SEMIENTERRADO
S
TANQUE VENTICAL
SEMIENTERRADO
M
CHAVE ELÉTRICA SECUNDÁRIA
S
SISTEMA ELÉTRICO
AVISADOR AUDIOVISUAL
S
AVISADOR VISUAL
8
Nota Técnica nº 1-03:2019 – Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio e pânico
DETECTOR TÉRMICO
DETECTOR
TERMOVELOCIMÉTRICO
DETECTOR DE FUMAÇA
S
M
DETECTOR MULTISENSOR
DETECTOR DE CHAMA
S
SISTEMA DE DETECÇÃO
DETECTOR NO ENTREFORRO
A
DETECTOR NO ENTREPISO
M
DETECTOR NA PAREDE
G
Y
ACIONADOR MANUAL
CENTRAL
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
BARRA ANTIPÂNICO
S
PORTA CORTA-FOGO P-90
PROTEGIDAS
ABERTURAS
M
PORTA CORTA-FOGO P-120
PAREDE CORTA-FOGO
PAREDE DE COMPARTIMENTAÇÃO
PAREDE COMUM S
SISTEMAS PASSIVOS
VEDOS
A
DIVISÓRIA
M
ELEVADOR
ELEVADOR DE EMERGÊNCIA
G
ELEVADORES
MONTACARGA
Y
S
SHAFT PROTEGIDO
DAMPER CORTA-FOGO
DAMPERS
DAMPER CORTA-FUMAÇA
10
Nota Técnica nº 1-03:2019 – Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio e pânico
S
DAMPER DE SOBREPRESSÃO
M
VENEZIANA DE ENTRADA DE AR
COM FILTRO
CONTROLE DE FUMAÇA
VENEZIANA DE ENTRADA DE AR
JUNTO AO PISO
S
A
VENEZIANA DE ENTRADA DE AR
JUNTO AO TETO
M
DIMENSÕES DA VENEZIANA E
ALTURA DO PISO
Y
S
11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
ROTAS DE FUGA
DIRECIONAMENTO
DIREÇÃO DO FLUXO
SAÍDA FINAL
REGISTRO
S
TANQUE DE PRESSÃO
M
MANÔMETRO
S
OUTROS
PRESSOSTATO
A
TUBO QUE SOBE
M
REPRESENTAÇÃO DO DIÂMENTRO
Y
DA CANALIZAÇÃO
Fonte: CBMERJ.
S
12
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 1-04
Versão: 01 20 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
S
Estadual nº 42/2018 – COSCIP. atividade exercida na edificação em estudo.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4.6 Método de cálculo determinístico: método de
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições cálculo baseado no prévio conhecimento da quan-
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: tidade e qualidade de materiais existentes na edifica -
M
ção em estudo.
a) Decreto n° 42, de 17 de Dezembro de 2018, que
regulamenta o Decreto- Lei n°247, de 21 de Julho de 5 PROCEDIMENTOS
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra 5.1 As edificações são classificadas quanto a
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do ocupação conforme o Anexo II do Decreto Estadual nº
Rio de Janeiro;
S
42/2018 – COSCIP e Anexo A desta NT.
b) Resolução SEDEC nº 109/93 – Anexo I – 5.2 As edificações são classificadas quanto ao risco
Classificação das edificações quanto aos riscos de de incêndio como: risco pequeno, risco médio 1, risco
incêndio; médio 2 e risco grande.
c) ABNT NBR 14432/2001 – Exigências de resistência 5.3 As densidades de carga de incêndio constantes do
ao fogo de elementos construtivos de edificações –
A
Anexo D aplicam-se somente para a classificação do
Procedimento; risco dos depósitos e, consequentemente, a
d) NTCB nº 07/2009 – Carga de incêndio. Corpo de determinação do nível de exigência das medidas de
Bombeiros Militar do Estado do Mato Grosso; segurança contra incêndio e pânico, conforme Decreto
Estadual nº 42/2018 – COSCIP.
M
um conjunto de funções de recepção, descarga, correlação da altura de estocagem com sua carga de
carregamento, arrumação e conservação de matérias - incêndio específica constante na tabela 1 do Anexo C.
primas, produtos acabados ou semiacabados. Desta
forma essa atividade diz respeito à estocagem 5.6.1 O levantamento da carga de incêndio específica
constante do Anexo C deve ser realizado em módulos
S
4.2 Carga de incêndio: soma das energias caloríficas 5.6.2 Considerar para o cálculo: 1 kg de madeira
possíveis de serem liberadas pela combustão equivale a 19 MJ; 1 cal equivale a 4,185 J; e 1 BTU
completa de todos os materiais combustíveis em um equivale a 252 cal.
espaço, inclusive os revestimentos das paredes, 5.7 Os depósitos, quando não contemplados na tabela
divisórias, pisos e tetos. 1 do Anexo C, devem ter os valores da carga de
incêndio específica determinados pela metodologia
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
pavimento térreo e possuir uma área construída de
até 900 m².
M
para serem classificadas no risco médio 1 deverão
possuir um estoque de até 500 litros de inflamáveis.
Quando este valor for ultrapassado, deverá ser
apresentado cálculo da carga incêndio conforme
previsto no Anexo D da presente NT.
5.11 As edificações comerciais atacadistas
classificadas em C-2, conforme prevê o Anexo B,
quando possuírem estoques com altura superior a
3,70 m, serão classificadas no risco grande.
presente NT.
4
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio
Residencial privativa
A-2 Edifícios de apartamento em geral
multifamiliar
S
Conjunto de duas ou mais edificações
Agrupamento residencial
A Residencial A-4 residenciais privativas unifamiliares dentro de
privativo unifamiliar
um lote.
M
Conjunto de duas ou mais edificações resi-
Agrupamento residencial
A-5 denciais privativas multifamiliares dentro de
privativo multifamiliar
um lote.
S
A-6 Mista
unidades autônomas destinadas a espaços
comerciais (lojas ou salas).
a ocupação transitória)
C-1 Comercial 1
louças, artigos hospitalares, edifícios de lojas
de departamentos, magazines, armarinhos,
galerias comerciais, supermercados em geral,
mercados e outros.
Y
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
classificadas em D-5).
M
Serviço Lavanderias, assistência técnica, reparação e
D profissional e Serviços de manutenção e
manutenção de aparelhos eletrodomésticos,
institucional D-3 reparação (exceto os
chaveiros, serviços de pintura, pintura de
classificados em G-4)
letreiros, serviços de limpeza e outros.
D-4
S
Laboratórios de análises
clínicas e assemelhados
Laboratórios de análises clínicas sem
internação e assemelhados. Laboratórios
ambientais, fotográficos e assemelhados.
A
Edificação pública das
Quartéis, delegacias, postos policiais,
D-5 forças armadas, policiais e
grupamentos e assemelhados
militares estaduais
física
6
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio
S
Arenas em geral, estádios, ginásios, piscinas,
Centro esportivo e de rodeios, autódromos, sambódromo, jóquei clube,
F-3
exibições pista de patinação e assemelhados. Todos com
arquibancadas.
M
Estações rodoferroviárias e marítimas, portos,
Estação e terminal de marina, metrô, aeroportos, helipontos,
F-4
passageiro teleféricos, estações de transbordo em geral e
assemelhados
F
Local de Reunião
F-5
F-6
S
Arte cênica e auditório
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
Postos de abastecimento de combustíveis e
Local dotado de
serviço, garagens com abastecimento de
G-3 abastecimento de
combustível (exceto veículos de carga e
combustível
coletivos)
M
Oficinas de conserto de veículos. Borracharia
Serviço automotivo (sem recauchutagem). Oficinas e garagens de
G
e assemelhado Serviço de conservação, veículos de carga e coletivos (tais como:
G-4
manutenção e reparos empresas de ônibus, transportadoras, etc).
Garagens de máquinas agrícolas e rodoviárias.
G-5 Hangar
S Retificadoras de motores.
H Serviço de saúde
Hospitais, casa de saúde, prontos-socorros,
clínicas com internação, ambulatórios e postos de
H-3 Hospital e assemelhados atendimento de urgência, postos de saúde e
puericultura e assemelhados com internação.
S
Hospital psiquiátrico.
8
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio
S
Anexo B.
M
B.
J Depósito
J-2
J-3
S
Todo tipo de Depósito
Explosivos ou
L L-2 Indústria Indústria de material explosivo ou munições
munições
G
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M-3 Central de comunicação
antenas de telefonia e assemelhados.
M
M-5 Silos Armazéns de grãos e assemelhados
M-7
M-8 Loteamento
S
Pátios de armazenagem
Pátios – área não coberta que tem como
destinação de uso a estocagem de produtos.
10
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio
S
A-6 Mista (ver item 5.9) MÉDIO 1
M
hospedagem B-2 Hotel residencial
S
farmácias; artigos de uso doméstico;
concessionária de veículos; artigos de
cosméticos; comércio de bebidas; artigos de
eletrônica e telefonia; edifícios de lojas de
departamentos; magazines; livrarias;
joalherias; artigos de iluminação; artigos
A
C-1 musicais; comércio de máquinas e MÉDIO 1
equipamentos em geral; comércio de móveis
em geral; artigos de vestuário; comércio de
artes; padaria e confeitaria; óticas;
papelarias; armarinhos; tabacaria; sorveteria;
M
item 5.10).
11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
E-1 Escolar em geral
Escolar e cultura
E E-2 Escolar especial MÉDIO 1
física
E-3 Espaço para cultura física
M
F-1 Local onde há objeto de valor inestimável
F-6
F-7
F-8
S
Arte cênica e auditório
Instalações temporárias
G-5 Hangar
Y
MÉDIO 2
G-6 Galpão ou garagem náutica
12
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio
S
derivados; calçados; caldeiras; artigos de escritório
(caneta); catalisadores; casas pré moldadas de
concreto; cerâmica; de chá; chocolate; de cimento;
condimentos; cordoaria; couro; de doces,
embalagens de vidro; embalagens de metais;
M
especiarias, molhos, temperos e condimentos;
I Industrial I-1 MÉDIO 1
artefatos de esporte; esquadrias de metal;
fermentos e leveduras; ferramentas; galvanoplastia;
fibras artificiais e sintéticas; conservas de frutas;
balas e semelhantes; gelo comum; extração de
S
pedras preciosas; extração de gesso e caulim;
extração de grafita e granito; guarda chuvas;
instrumentos musicais; fabricação de artigos de
joalheria; jogos eletrônicos; lâmpadas; laticínios;
extração de mármore e marmoraria; matadouro de
(abate de suínos, bovinos, aves); artigos de metal;
A
extração e beneficiamento de minérios; cunhagem
de moedas e medalhas; móveis com
predominância de metais; móveis de materiais sem
madeira); artigos ópticos; artefatos de pesca;
serralheria; rolamentos para fins industriais; de
M
13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
cirúrgicos, odontológicos e laboratorial; cigarros,
cigarrilhas e charutos; aparelhos eletromédicos e
eletroterapêuticos; aparelhos telefônicos;
hidráulicos e pneumáticos; fabricação de
automóveis; aeronaves; motores para automóveis e
M
turbinas; de açúcar; estufas e fornos elétricos;
vinho; cervejarias e chopes; fabricação de
I Industrial I-2 refrigerantes; adesivos e selantes; aparelhos de ar MÉDIO 2
condicionado; aparelhos e máquinas de
refrigeração e ventilação; desinfetantes;
S
elastômeros; fios, cabos e condutores elétricos;
embarcações; de locomotivas; fabricação de
produtos alimentícios; fabricação de
farmoquímicos; fabricação de fogões,
refrigeradores e máquinas de lavar e secar; fornos
industriais; fraldas descartáveis; gases industriais;
A
produtos de carne; frigorífico; fabricação de
refrescos, xaropes; de sucos; letras, letreiros e
placas; transformadores, indutores, conversores,
sincronizadores e semelhantes; margarina, óleos
vegetais; massas alimentícias; mastiques; painéis e
M
14
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio
S
óleos vegetais. (ver item 5.13).
M
S
A
M
G
Y
S
15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
J-4 1.200 MJ/m², conforme Anexo C ou Anexo D. GRANDE
Edificação de guarda móveis e self storage;
M
Explosivos ou
L
munições L-2 Indústria de material explosivo, munições e fósforos GRANDE
M Especial
M-2
M-3
M-4
M-5
S
Líquidos ou gases inflamáveis ou combustíveis
Central de comunicação
Estrutura temporária
Silos
GRANDE
MÉDIO 1
MÉDIO 1
GRANDE
A
M-6 Energia MÉDIO 1
16
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio
S
Aparelhos fotográficos 270 540 1080 1620 2160 2700
Artigos de borracha 2250 4500 9000 13500 18000 22500
Bebidas alcoólicas 360 720 1440 2160 2880 3600
Borracha 12870 25740 51480 77220 102960 128700
M
Brinquedos 360 720 1440 2160 2880 3600
Cabos elétricos 270 540 1080 1620 2160 2700
Cacau, produtos de 2610 5220 10440 15660 20880 26100
Café cru 1305 2610 5220 7830 10440 13050
Caixas de madeira 270 540 1080 1620 2160 2700
Calçado 180 360 720 1080 1440 1800
S
Celuloide 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Cera 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Cera, artigos de 945 1890 3780 5670 7560 9450
Chocolate 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Colas combustíveis 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Colchões não sintéticos 2250 4500 9000 13500 18000 22500
Cosméticos 248 495 990 1485 1980 2475
A
Couro 765 1530 3060 4590 6120 7650
Couro, artigos de 270 540 1080 1620 2160 2700
Couro sintético 765 1530 3060 4590 6120 7650
Couro sintético, artigos de 360 720 1440 2160 2880 3600
Depósitos de mercadorias incombustíveis em pilhas de caixas de
90 180 360 540 720 900
M
madeira ou de papelão
Depósitos de mercadorias incombustíveis em pilhas de caixas de
90 180 360 540 720 900
plástico
Depósitos de mercadorias incombustíveis em estantes metálicas
9 18 36 54 72 90
(sem embalagem)
Depósitos de paletes de madeira 1530 3060 6120 9180 12240 15300
G
11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
2
Carga de Incêndio (qfi) em MJ/m
Tipo de material Altura de armazenamento (em metros)
1 2 4 6 8 10
Material de escritório 585 1170 2340 3510 4680 5850
Medicamentos, embalagem 360 720 1440 2160 2880 3600
Depósitos de mercadorias incombustíveis em pilhas de
90 180 360 540 720 900
caixas de plástico
Móveis de madeira 360 720 1440 2160 2880 3600
Móveis, estofados sem espuma sintética 180 360 720 1080 1440 1800
Painel de madeira aglomerada 3015 6030 12060 18090 24120 30150
Papel 3780 7560 15120 22680 30240 37800
Papel prensado 945 1890 3780 5670 7560 9450
Papelaria, estoque 495 990 1980 2970 3960 4950
Produtos farmacêuticos, estoque 360 720 1440 2160 2880 3600
Peças automotivas 360 720 1440 2160 2880 3600
S
Perfumaria, artigos de 225 450 900 1350 1800 2250
Pneus 810 1620 3240 4860 6480 8100
Portas de madeira 810 1620 3240 4860 6480 8100
Produtos químicos combustíveis 450 900 1800 2700 3600 4500
M
Queijos 1125 2250 4500 6750 9000 11250
Resinas sintéticas 1890 3780 7560 11340 15120 18900
Resinas sintéticas, placas de 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Sabão 1890 3780 7560 11340 15120 18900
Sacos de papel 5670 11340 22680 34020 45360 56700
Sacos de plástico 11340 22680 45360 68040 90720 113400
S
Tabaco em bruto 765 1530 3060 4590 6120 7650
Tabaco, artigos de 945 1890 3780 5670 7560 9450
Tapeçarias 765 1530 3060 4590 6120 7650
Tapeçarias 900 1800 3600 5400 7200 9000
Tecidos sintéticos 585 1170 2340 3510 4680 5850
Tecidos, fardos de algodão 585 1170 2340 3510 4680 5850
Tecidos, seda artificial 450 900 1800 2700 3600 4500
A
Toldos ou lonas 450 900 1800 2700 3600 4500
Velas de cera 10080 20160 40320 60480 80640 100800
Vernizes 1125 2250 4500 6750 9000 11250
Vernizes de cera 2250 4500 9000 13500 18000 22500
Obsservações:
M
Médio 1
Grande
Fonte: CBMERJ.
18
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio
D.1 O levantamento da carga de incêndio deverá ser realizado conforme item 5.4 desta Nota Técnica.
D.2 Os valores da carga de incêndio específica para as ocupações não listada na tabela do Anexos B devem ser
determinados pela seguinte expressão:
Onde:
qfi – valor da carga de incêndio específica, em megajoule por metro quadrado de área de piso;
S
Mi – massa total de cada componente i do material combustível, em quilograma. Esse valor não poderá ser excedido durante
a vida útil da edificação exceto quando houver alteração de ocupação, ocasião em que M i deverá ser reavaliado;
Hi – potencial calorífico específico de cada componente i do material combustível, em megajoule por quilograma, conforme
M
Tabela C.1 abaixo;
S
Tipo de material Hi Tipo de material Hi Tipo de material Hi
(MJ/kg) (MJ/kg) (MJ/kg)
Acetileno 50 Dietilcetona 34 Metano 50
Acetileno dissolvido 17 Dietileter 37 Metanol 19
Acetona 30 Enxofre 8,4 Monóxido de carbono 10
Acrílico 28 Epóxi 34 Nafta 42
Açúcar 17 Etano 47 N-Butano 45
Amido 17 Etanol 26 Nitrocelulose 8,4
A
Algodão 18 Eteno 50 N-Octano 44
Álcool alílico 34 Éter amílico 42 N-Pentano 45
Álcool amílico 42 Éter etílico 34 Óleo de linhaça 37
Álcool etílico 25 Etileno 50 Óleo vegetal 42
Álcool metílico 21 Etino 48 Palha 16
M
Observação: Os valores de materiais não listados nesta tabela poderão ser apresentados pelo responsável
técnico, desde que citada a fonte bibliográfica.
19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Potencial
Massa total de Potencial calorífico
Tipo do material existente na edificação calorífico
cada material por material²
por compartimento específico¹
Mi – (kg) Mi x Hi = qi (MJ)
Hi – (MJ/kg)
1
2
3
4
5
6
S
7
M
∑ MiHi
4
Carga de incêndio específica do pavimento
Observações:
1 – Constante da Tabela E
qfi = ∑ MiHi
Af
S
2 – Massa total de cada material multiplicado pelo potencial calorífico específico
A
3 – Somatória de todos os potenciais caloríficos considerados
4 – Total do potencial calorífico do pavimento dividido pela Área do piso do pavimento = (qfi)
M
G
Y
S
20
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 1-05
Versão: 01 09 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXO(S)
1 OBJETIVO A – MODELO PARA TERMO DE COMPROMISSO
2 APLICAÇÃO B – MODELO PARA TERMO DE COMPROMISSO DE
3
4
5
REFERÊNCIAS NORMATIVAS E
BIBLIOGRÁFICAS
DEFINIÇÕES E CONCEITOS
PROCEDIMENTOS S ESTADO DE CONSERVAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA
CANALIZAÇÃO PREVENTIVA
C – MEDIDAS COMPENSATÓRIAS PARA EDIFICAÇÕES
ANTERIORES
A
M
G
Y
S
S
2.2 Ficam isentas das exigências contidas nesta NT b) Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018, que
as seguintes edificações ou áreas de risco, estando regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975,
consequentemente dispensadas de aprovação de novo dispondo sobre o Código de Segurança Contra Incêndio e
projeto de segurança contra incêndio e pânico (projeto de Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro;
M
segurança) em adequação ao Decreto nº 42/2018 - c) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976 –
COSCIP: Regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975,
a) Edificações construídas ou licenciadas durante a que dispõe sobre Segurança Contra Incêndio e Pânico;
vigência do Decreto nº 897, de 21 Set 1976, possuidoras de d) Decreto nº 35.671, de 09 de junho de 2004, que
Laudo de Exigências, e que não tenham sofrido qualquer dispõe sobre a segurança contra incêndio e pânico nas
alteração no projeto de segurança aprovado;
S
edificações construídas anteriormente à vigência do
b) Edificações construídas ou licenciadas antes da vigência Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, e dá outras
do Decreto nº 897, de 21 Set 1976, que possuam Laudo de providências;
Exigências em caráter de adequação ao Decreto nº 35.671, e) Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de
de 09 Jun 2004, e que não tenham sofrido qualquer 1994, que dispõe sobre instruções complementares para
alteração no projeto de segurança aprovado; execução do Código de Segurança Contra Incêndio e
A
c) Edificações construídas ou licenciadas anteriormente ao Pânico (COSCIP), dando nova redação à Portaria-002/78, e
Decreto nº 897, de 21 Set 1976, porém não enquadradas às Notas Técnicas, Normas Técnicas e Ordens de Serviço
no Decreto nº 35.671, de 09 Jun 2004, possuidoras de emitidas após a vigência do mesmo, até o ano de 1992;
Laudo de Exigências emitido em caráter de adequação ao f) Resolução SEDEC nº 169, de 28 de novembro de
antigo COSCIP (Decreto nº 897/76), e que não tenham
M
nº 42/2018 - COSCIP, respeitadas as condições estruturais i) NPT 002 – Adaptação às normas de segurança
e arquitetônicas das mesmas, podendo as exigências contra incêndio – Edificações existentes e antigas. Corpo
serem reduzidas ou dispensadas e, em consequência, de Bombeiros Militar do Estado do Paraná, 2018.
substituídas por outras medidas de segurança, conforme a 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
presente NT.
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
2.4 As edificações que tenham sofrido acréscimo de constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança contra
área no projeto de segurança aprovado pelo CBMERJ incêndio e pânico, aplicam-se as definições específicas
deverão ser reavaliadas com base nos critérios do Decreto desta seção.
Estadual nº 42/2018 – COSCIP e NT específica.
4.1 Anterioridade: condição em que a edificação é
2.5 Sendo promovida a compartimentação das novas comprovadamente licenciada para construção, construída
áreas mencionadas no item 2.4, conforme critérios ou possuidora de documento de regularização do CBMERJ
estabelecidos pela NT 2-18 – Compartimentação horizontal anterior à publicação do Decreto Estadual nº 42/2018 -
Nota Técnica nº 1-05:2019 - Edificações Anteriores ao Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico
COSCIP, desde que mantidas a área e a ocupação da 5.1.2 Inexistindo documentação comprobatória, poderão
época e não haja disposição em contrário pelo Sistema de ser utilizados outros recursos ou documentos para auxiliar
Segurança contra Incêndio e Pânico. na comprovação da anterioridade da edificação, tais como:
4.2 Áreas livres cobertas: aquelas não possuidoras - Foto aérea (com data anterior ao Decreto Estadual nº
de elementos de compartimentação que confiram a 42/2018 – COSCIP);
resistência ao fogo requerida. - Serviços de mapa online dotado de histórico de registro de
4.3 Comissão de Análise Técnica (CAT): comissão fotos (exemplos: Google Street View, Google Maps e
técnica instituída pelo Comandante-Geral do CBMERJ, com Google Earth);
atribuição de analisar e emitir pareceres relativos aos casos - Original ou fotocópia autenticada de jornal ou revista (com
específicos que necessitarem de soluções técnicas data anterior ao Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP),
complexas ou apresentem dúvidas quanto às exigências no qual haja foto ou informação relativa à edificação ou
previstas no Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP. área de risco em análise.
S
4.4 Documentação comprobatória:documento, 5.1.3 A autenticação de qualquer fotocópia inerente ao
conjunto de documentos ou fotocópia autenticada que processo de regularização da edificação/área de risco, junto
comprove a data de construção (ou licenciamento para ao CBMERJ, deve seguir a Lei Federal nº 13.726 de 08 de
construção), a ocupação e a área construída de uma outubro de 2018 ou instrumento legal que venha substituí-
edificação anterior.
M
la.
4.5 Edificação anterior: edificação comprovadamente 5.2 Adequações quanto às medidas de segurança
licenciada para construção, construída CBMERJ anterior à contra incêndio e pânico para edificações anteriores
vigência do Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP, desde (construídas ou licenciadas em data anterior à vigência
que mantidas a área e a ocupação da época e não haja do Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP)
disposição em contrário pelo Sistema de Segurança contra
S
5.2.1 Todas as edificações deverão atender às
Incêndio e Pânico.
exigências estabelecidas no Decreto nº 42/2018 - COSCIP,
4.6 Laudo de Exigências(LE): documento expedido guardadas as devidas adequações previstas na presente
pelo CBMERJ como resultado da análise e aprovação do NT, conforme condição estrutural e/ou arquitetônica da
Projeto de Segurança Contra incêndio e Pânico, no qual edificação.
constam as medidas de segurança contra incêndio e pânico
5.2.2 Quando não for possível o cumprimento das
projetadas para uma edificação, estabelecimento, área de
A
adequações mencionadas nesta NT, em virtude das
risco ou agrupamento. Para aplicação desta NT, fica
características arquitetônicas e/ou estruturais da edificação
considerado inválido qualquer LE emitido em data anterior à
ou por inviabilidade técnica, o profissional responsável pelo
vigência do Decreto nº 897/76.
projeto deverá declarar o exposto por meio de termo de
4.7 Processo de Adequação Técnica (PAT): compromisso (em projeto), conforme Anexo A, assim como
M
instaurado a fim de se analisar e emitir pareceres relativos deverá apresentar laudo técnico circunstanciado (com
aos casos que necessitarem de soluções técnicas ou fotos).
alternativas de adequação de edificações
5.3 Adequações para edificações ou áreas de risco
comprovadamente existentes antes do Decreto Estadual nº
comprovadamente construídas ou licenciadas em data
42/2018 – COSCIP.
anterior a 20 de dezembro de 1976 (início da vigência
G
- Projeto de segurança aprovado pelo CBMERJ com diâmetro nominal de 50 mm (2”), desde que comprovado
emissão de Laudo de Exigências; tecnicamente o desempenho hidráulico dos componentes
- Certificado de Aprovação emitido pelo CBMERJ; do sistema, conforme modelo do Anexo B.
- Licença de obras emitida por órgão público; 5.3.1.2 Admite-se a utilização de três lances de
S
3
Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a 5.3.4 Saídas de emergência (escadas)
incêndio, observando-se o estabelecido no item 5.2.2: 5.3.4.1 As edificações não possuidoras de Laudo de
5.3.1.5 Na impossibilidade elencada acima: Exigências ou aquelas que tenham, a qualquer tempo,
5.3.1.5.1 Para as edificações da divisão A-5 cujo sistema de sofrido alguma alteração do projeto de segurança
hidrantes seja alimentado por castelo d’água, a RTI deverá anteriormente aprovado deverão ser dotadas das seguintes
ser de, no mínimo, 6.000 litros, acrescida de 200 litros para exigências básicas em suas escadas:
cada hidrante exigido em todo agrupamento. a) Previsão de piso ou fita antiderrapante;
5.3.1.5.2 Para as edificações classificadas nos riscos b) Previsão de faixas de sinalização refletivas no rodapé
pequeno ou médio 1, com até 4 hidrantes, a RTI será de, das paredes do hall e junto às laterais dos degraus.
no mínimo, 6.000 litros. 5.3.4.2 Edificações com enquadramento na exigência
5.3.1.5.3 Para as as edificações classificadas nos riscos de escada de emergência do tipo Não Enclausurada,
pequeno ou médio 1, com mais de 4 hidrantes, a RTI será conforme Decreto nº 42/2018 - COSCIP
S
de, no mínimo, 6.000 litros, acrescidos de 500 litros por 5.3.4.2.1 As edificações com mais de 2 pavimentos e que
hidrante excedente a 4. sejam enquadradas na exigência de escadas do tipo Não
5.3.1.5.4 Para as edificações classificadas no risco médio 2, Enclausurada deverão ser dotadas de uma das seguintes
a RTI será de, no mínimo, 12.000 litros. opções:
M
5.3.1.5.5 Para as edificações classificadas no risco grande, a) Ventilação permanente (não admitindo-se sistema de
2
a RTI será de, no mínimo, 30.000 litros.. fechamento) com área mínima de 0,40 m nos patamares
5.3.2 Sistema de chuveiros automáticos (sprinklers) da escada, podendo ser a cada dois pavimentos, ou na
circulação destes;
5.3.2.1 Para as edificações pertencentes às divisões A-2,
A-5 e A-6 (área comercial com até 900 m² e situada apenas b) Exaustão no topo da escada, com área mínima de 1,00
no pavimento térreo), o sistema de chuveiros automáticos
exigido conforme Decreto Estadual nº 42/2018 - COSCIP
poderá ser substituído pelo sistema de detecção
dimensionado conforme NT 2-07 – Sistema de detecção e
alarme de incêndio.
5.3.2.2O conjunto de pressurização do sistema de
S
m², podendo ser: cruzada, por exaustores eólicos ou
mecânicos.
5.3.4.2.2 Quando não for possível o cumprimento de
nenhuma das alternativas elencadas no item acima e
obedecendo ao estabelecido no item 5.2.2,serão exigidas
medidas de segurança compensatórias, conforme
A
chuveiros automáticos poderá ser instalado em abrigo, estabelecido no Anexo C desta NT.
desde que esse espaço físico seja suficiente para o 5.3.4.3 Edificações com enquadramento na exigência
acondicionamento e a operação de todos os dispositivos de escada de emergência do tipo Enclausurada,
requeridos pelo sistema de pressurização, observando-se o conforme Decreto nº 42/2018 - COSCIP
M
de mangotinhos. Nesses casos, será admitida a utilização, previsão de ventilação permanente (não admitindo-
em conjunto, do volume de água destinado ao uso diário da sesistema de fechamento) com área mínima de 0,40 m
2
edificação e do volume destinado à RTI, quando não for nos patamares da escada, podendo ser a cada dois
possível o atendimento aos critérios estabelecidos pelo pavimentos;
Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP e NT específica,
b) Enclausuramento do acesso às escadas, por meio de
Y
e) Ventilação permanente (não admitindo-se sistema de automáticos para as demais áreas abaixo da cota de 12 m
2
fechamento) com área mínima de 0,40 m nos patamares caso não haja qualquer modificação nos referidos
da escada, em todos os pavimentos; ambientes.
f) Exaustão no topo da escada, com área mínima de 1,00 5.4.1.5 Havendo modificação nas áreas citadas no item
m², podendo ser: cruzada, por exaustores eólicos ou 5.4.1.4, o projeto de segurança relativo à canalização de
mecânicos. chuveiros automáticos deverá ser adequado conforme NT
5.3.4.3.2 As opções (e) e (f) somente serão aceitas na 2-03 - Sistema de chuveiros automáticos / sprinklers, salvo
impossibilidade arquitetônica e/ou estrutural de atendimento quando for promovida a compartimentação destas áreas,
das demais opções (a), (b), (c) e (d), atendendo ao conforme critérios estabelecidos pela NT 2-18, ficando
estabelecido no item 5.2.2. desta forma, o risco isolado e podendo ser mantida a
isenção mencionada em 5.4.1.4.
5.3.4.3.3 Quando não for possível o cumprimento de
nenhuma das alternativas elencadas no item 5.3.4.3.1 e 5.4.1.6 Quanto ao dimensionamento da RTI, para as
edificações que possuírem, segundo a NT 2-03 (parte 2),
S
obedecendo ao estabelecido no item 5.2.2,serão exigidas
medidas de segurança compensatórias, conforme tempo de funcionamento do sistema acima de 60 minutos,
estabelecido no Anexo C desta NT. e em virtude das características arquitetônicas e/ou
estruturais da edificação ou por inviabilidade técnica,
5.3.5 Acesso de viaturas
atestadas pelo profissional responsável pelo projeto através
M
5.3.5.1 As edificações, com enquadramento na exigência de nota informativa (em projeto), conforme Anexo A, assim
de escada de emergência do tipo Enclausurada conforme como através de laudo técnico circunstanciado (com fotos),
Decreto nº 42/2018 - COSCIP, situadas em terreno onde não reunirem condições para tal cumprimento, poderão
não seja possível o acessoe/ou o estabelecimento de possuir como limite de tempo os 60 minutos já
viatura operacional do CBMERJ do tipo Auto Plataforma mencionados.
Mecânica ou Auto Escada Mecânica, deverão ser dotadas
de canalização de chuveiros automáticos.
5.3.5.2 Para efeito do item 5.3.5.1, será considerado
acesso a possibilidade de estabelecimento das citadas
viaturas a uma distância máxima de 15 m para, ao menos,
uma fachada dotada de ventilação.
S
5.4.2 Compartimentação horizontal e vertical
5.4.2.1 Entre os vãos de iluminação de 2 (dois)
pavimentos consecutivos, deverá haver um elemento
construtivo resistente ao fogo, com um mínimo de 1 m de
altura, 0,15 m de espessura de concreto ou 0,25 m de
alvenaria (inclusive revestimento). Por conveniência
A
5.3.5.3 A ventilação mencionada no item anterior deverá arquitetônica, poderá haver acabamento externo para este
possuir dimensões mínimas que possibilitem o acesso ao elemento construtivo, em painéis ou revestimento não
interior da edificação para realização de salvamento ou combustíveis de qualquer natureza.
medidas de combate a incêndio.
5.4.2.2 Nas edificações em centro de terreno com altura
M
5.4 Adequações para edificações ou áreas de risco superior a 43 m contados acima do nível da soleira do
comprovadamente construídas ou licenciadas no pavimento de acesso, será obrigatório que a laje
período de 20 de dezembro de 1976 a 24 de junho de correspondente ao teto do último pavimento tenha um beiral
2019 (período de vigência do Decreto nº 897, de 21 Set ao longo de todas as fachadas e que exceda de 0,80 m o
1976) plano vertical das mesmas.
5.4.1 Sistema de hidrantes
G
5.4.1.2 Na impossibilidade elencada acima, a RTI deverá edificação em centro de terreno aquelas onde não seja
ser dimensionada conforme já estabelecido nos itens possível o escape através de paredes geminadas com
5.3.1.5.1 a 5.3.1.5.5. outra(s) edificação(ões).
5.4.1.3 Sistema de chuveiros automáticos (sprinklers) 5.4.2.5 As edificações de que trata o item 5.4.2.2 sob
S
5.4.1.4 Para as edificações possuidoras de Laudo de cujas lajes do teto no último pavimento, não exista qualquer
Exigências no qual conste as classificações de residencial ventilação (parede cega) ou que possuam qualquer
coletiva (acima de 30 m de altura), residencial transitória elemento estrutural que venham a substituir o beiral citado
(acima de 5 pavimentos), hospitalar (acima de 3 no item 5.4.2.3, de forma a não apresentar risco de
pavimentos) ou laboratorial, e que tenham altura superior a propagação das chamas para os respectivos telhados,
12 m do nível do logradouro público, da via interna ou de ficarão isentas nessas partes, da construção do beiral
via de acesso, onde haja a previsão de chuveiros previsto no artigo em referência.
automáticos em todas as áreas acima dos 12 m, bem como 5.4.2.6 O elemento estrutural substitutivo mencionado no
em todas as circulações, subsolos, áreas de item acima, deverá elevar-se, no mínimo, 1 m acima da laje
estacionamento e em outras dependências que a juízo do correspondente ao teto do último pavimento, devendo
CBMERJ, exijam tal instalação, mesmo abaixo da citada atentar, se for o caso, para o item 5.4.2.3.
altura, serão mantidas as isenções de chuveiros 5.4.3 Saídas de emergência (escadas)
5
2
5.4.3.1 As edificações não possuidoras de Laudo de c) Área da ventilação com somatório não inferior a 0,40 m ,
Exigências ou aquelas que tenham, a qualquer tempo, admitindo-se até duas aberturas distintas.
sofrido alguma alteração do projeto de segurança 5.4.3.5 Edificações com enquadramento na exigência
anteriormente aprovado deverão ser dotadas das seguintes de escada de emergência do tipo Não Enclausurada,
exigências básicas em suas escadas: conforme Decreto nº 42/2018 - COSCIP, exceto as
a) Previsão de piso ou fita antiderrapante; elencadas nos itens 5.4.3.2 e 5.4.3.3
b) Previsão de faixas de sinalização refletivas no rodapé 5.4.3.5.1 As edificações com mais de 2 pavimentos e que
das paredes do hall e junto às laterais dos degraus. sejam enquadradas na exigência de escadas do tipo Não
5.4.3.2 As escadas das edificações pertencentes às Enclausurada deverão, ao menos, ser dotadas de uma das
divisões A-2, A-5 e A-6 (área comercial com até 900 m² e seguintes opções:
situada apenas no pavimento térreo), com 4 ou 5 a) Ventilação permanente (não admitindo-se sistema de
2
pavimentos, deverão, ao menos, ser do tipo Não fechamento) com área mínima de 0,40 m nos patamares
S
Enclausurada e ter as seguintes características: da escada, admitindo-se ser a cada dois pavimentos, ou na
a) Serem dispostas de forma a assegurar passagem com circulação destes;
altura livre igual ou superior a 2,10m (dois metros e dez Obs.: Será admitida a ventilação embutida no rebaixamento
centímetros) e largura mínima de 1,20 m; de teto, limitada a uma distância máxima de 5 m, entre a
M
b) Ter lanços retos, não se permitindo degraus em leque; tomada no interior da edificação e o exterior da mesma.
c) Ter patamares intermediários sempre que houver mais b) Exaustão no topo da escada, com área mínima de 1,00
de 16 (dezesseis) degraus. A extensão do patamar não m², podendo ser: cruzada, por exaustores eólicos ou
poderá ser inferior a 1,20 m; mecânicos.
d) Ter corrimão obrigatoriamente; 5.4.3.6 Para as edificações citadas nos itens 5.4.3.2,
S
5.4.3.3 e 5.4.3.5.1, as escadas do tipo Enclausurada
e) Não possuir instalação de bocas coletoras de lixo ou
conforme características elencadas nos itens 5.4.3.7.1,
quaisquer instalações estranhas à sua finalidade que
5.4.3.7.2 e 5.4.3.7.3 serão admitidas como medida de
venham a impedir ou dificultar o fluxo de pessoas em
segurança para fins de cumprimento da legislação vigente.
situação de emergência;
5.4.3.7 Edificações com enquadramento na exigência
f) Possuir uma ventilação que poderá ser no nível do
de escada de emergência do tipo Enclausurada
patamar intermediário ou na circulação de cada pavimento,
A
com uma área mínima de 0,40 m .
2 5.4.3.7.1 As escadas do tipo Enclausurada deverão ser
dimensionadas conforme previsto na NT 2-08 - Saídas de
Obs.: Será admitida a ventilação embutida no rebaixamento
emergência em edificações, sendo admitida somente a
de teto, limitada a uma distância máxima de 5 m, entre a
utilização do duto de saída de ar.
tomada no interior da edificação e o exterior da mesma.
M
b) Tenham no máximo de 20 unidades residenciais; e estabelecido no item 5.2.2, serão admitidas as condições
c) Possuam um desnível, entre o piso do pavimento térreo elencadas abaixo em concomitância com as medidas de
(cota de soleira da porta de acesso) e o piso do sexto segurança compensatórias conforme Anexo C desta NT:
pavimento, igual ou menor a 13,50 m; a) Largura da escada menor que 1,20 m, ficando limitada a
S
5.4.3.8 Para as edificações enquadradas no grupo F reunião, copa etc), admitindo-se, ainda, um caminhamento
conforme Decreto Estadual nº 42/2018 - COSCIP, exceto máximo interno de até 5 m (distância útil).
as da divisão F-8 sem entretenimento, deverão possuir os 5.4.5.5 Para as edificações citadas no item acima, será
dimensionamentos das saídas e demais critérios de acordo admitido um caminhamento interno superior a 5 m,
com o previsto na NT 2-08 - Saídas de emergência em limitando-se a 10 m (distância útil), caso a edificação seja
edificações. dotada de sistema de detecção dimensionado conforme NT
5.4.4 Acesso de viaturas 2-07.
5.4.4.1 As edificações com altura superior a 12 m situadas 5.5 Disposições Gerais
em terreno onde não seja possível o acesso e/ou o 5.5.1 Os estabelecimentos localizados em edificações
estabelecimento de viatura operacional do CBMERJ do tipo que comprovadamente foram construídas ou licenciadas
Auto Plataforma Mecânica ou Auto Escada Mecânica, antes da vigência do Decreto nº 897, de 21 Set 1976 e que
deverão ser dotadas de canalização de chuveiros ainda não possuam Laudo de Exigências, poderão ser
automáticos.
S
regularizados junto ao CBMERJ, sem que a edificação
5.4.4.2 Para efeito do item 5.4.4.1, será considerado como um todo tenha sido devidamente regularizada. Para
acesso a possibilidade de estabelecimento das citadas tanto, deverá ser observada a NT 1-01 – Procedimentos
viaturas a uma distância máxima de 15 m para, ao menos, administrativos para regularização e fiscalização.
uma fachada dotada de ventilação.
M
5.5.2 Os estabelecimentos localizados em edificações
5.4.4.3 A ventilação mencionada no item anterior deverá que foram construídas ou licenciadas após a vigência do
possuir dimensões mínimas que possibilitem o acesso ao Decreto nº 897, de 21 Set 1976, somente poderão obter
interior da edificação para realização de salvamento ou sua regularização após a devida regularização da
medidas de combate a incêndio. edificação como um todo.
5.4.5 Distâncias máximas a serem percorridas 5.5.3 Casos específicos que necessitarem de soluções
5.4.5.1 As edificações enquadradas nas divisões A-2, A-5,
as áreas residenciais das edificações enquadradas na
divisão A-6, as das divisões G-1 e G-2 servidas por rampa,
todas com até 24 pavimentos e as demais com até 2
pavimentos estarão isentas dos critérios previstos no item
Stécnicas complexas deverão ser analisados por CAT.
A
5.4.5.
5.4.5.2 As distâncias máximas a serem percorridas para
atingir as portas de acesso às edificações e o acesso às
escadas ou às portas das escadas (nos pavimentos) devem
ser de no máximo 35 m (distância útil).
M
7
ANEXO A – MODELO PARA TERMO DE COMPROMISSO
TERMO DE COMPROMISSO
Declaração do responsável técnico pelo projeto de segurança contra incêndio e pânico, referente à edificação a qual possua
características arquitetônicas e/ou estruturais ou inviabilidade técnica que impossibilitem o cumprimento de parâmetros
estabelecidos nesta NT.
S
sob as penas das leis e dos regulamentos vigentes, sujeitando-se, no caso de descumprimento, às sanções previstas, que a citada
edificação possui características arquitetônicas/estruturais que tornam inexequível/inviável ____________________________________.
(citar o que não poderá ser cumprido)
M
Rio de Janeiro, ____ de _________________ de ________.
_______________________________________________________________
(RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO DE SEGURANÇA)
S
ANEXO B – MODELO PARA TERMO DE COMPROMISSO DE ESTADO DE CONSERVAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA CANALIZAÇÃO
A
PREVENTIVA
TERMO DE COMPROMISSO
M
Declaração do responsável técnico pelo projeto de segurança contra incêndio e pânico, referente ao estado de conservação e
funcionamento da canalização preventiva.
Decreto nº 897/76 e com diâmetro nominal de 50 mm encontra-se em perfeito estado de conservação e funcionamento.
_______________________________________________________________
(RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO DE SEGURANÇA)
Nota Técnica nº 1-05:2019 - Edificações Anteriores ao Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico
Para a definição das medidas compensatórias previstas na presente NT deverá ser considerada a seguinte ordem de prioridade quanto às
exigências de segurança, tomando por base as tabelas do Anexo III do Decreto nº 42/18:
1º - detecção de incêndio;
2º - chuveiros automáticos;
3º - brigada de incêndio.
Ou seja, o não cumprimento de uma das medidas de adequação desta NT, que possibilitem medidas compensatórias, ensejará na exigência
imediatamente subsequente conforme a sua ordem de prioridade acima e que a edificação ainda não a possua.
Casos que extrapolem as medidas de segurança elencadas acima deverão ser submetidos ao CAT.
Segue exemplo abaixo para melhor entendimento:
S
Tomemos como exemplo uma edificação construída em 1970 e que exerce atividade hospitalar destinada a cães e gatos.
De acordo com a Tabela 1 do Anexo II do Decreto nº 42/2018, a mencionada edificação será classificada na divisão H-1 e,
M
consequentemente, as medidas de segurança exigidas estarão estabelecidas na Tabela 18 do Anexo III do mesmo decreto.
Nesse momento, abordaremos 4 casos distintos:
Caso 1)
Edificação possui 3 pavimentos. O responsável técnico declara, por meio do termo de compromisso, a inexequibilidade do cumprimento de
medidas estabelecidas por esta NT, conforme item 5.3.4.2.2.
Edificação possui 6 pavimentos. O responsável técnico declara, por meio do termo de compromisso, a inexequibilidade do cumprimento de
medidas estabelecidas por esta NT, conforme item 5.3.4.3.3.
A
De acordo com o número de pavimentos, a edificação enquadra-se na exigência de escada do tipo Enclausurada. Logo, a medida
compensatória cabível é Detecção de Incêndio, haja vista não haver tal exigência para o caso de uma edificação idêntica e ser a primeira
exigência na ordem de prioridade.
Caso 3)
M
Edificação possui 8 pavimentos (H ≤ 30m). O responsável técnico declara, por meio do termo de compromisso, a inexequibilidade do
cumprimento de medidas estabelecidas por esta NT, conforme item 5.3.4.3.3.
De acordo com o número de pavimentos, a edificação enquadra-se na exigência de escada do tipo Enclausurada. Logo, a medida
compensatória cabível é Chuveiros Automáticos, haja vista a edificação já possuir a exigência de Detecção de Incêndio, sendo portanto
utilizada a medida de segurança subsequente na ordem de prioridade.
G
Caso 4)
Edificação possui 13 pavimentos (H > 30m). O responsável técnico declara, por meio do termo de compromisso, a inexequibilidade do
cumprimento de medidas estabelecidas por esta NT, conforme item 5.3.4.3.3.
De acordo com o número de pavimentos e a altura, a edificação enquadra-se na exigência de escada do tipo Enclausurada. Logo, a medida
Y
compensatória cabível é Brigada de Incêndio, haja vista a edificação já possuir as exigências de Detecção de Incêndio e de Chuveiros
Automáticos, sendo portanto utilizada a medida de segurança subsequente na ordem de prioridade.
S
9
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 1-06
Versão: 01 07 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 NORMAS APLICÁVEIS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS S
A
M
G
Y
S
1.2 Definir os requisitos aplicáveis para a tramitação j) Decreto nº 45.456, de 19 de novembro de 2016, que
de processos relacionados aos atos de fiscalização, simplifica procedimentos adotados perante o CBMERJ
praticados pelo CBMERJ, durante período de para regularização de imóveis ou estabelecimentos de
S
adequação normativa instituído por esta NT. risco diferenciado, e dá outras providências;
M
fiscalização das edificações e áreas de risco e da para a realização de eventos culturais, sociais,
promoção de eventos com atividade de diversões desportivos, religiosos e quaisquer outros que
públicas, em tramitação no CBMERJ durante o promovam concentrações de pessoas, no âmbito do
período de adequação normativa. Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências;
3 NORMAS APLICÁVEIS l) Decreto nº 45.970, de 31 de março de 2017, que
As normas abaixo contêm disposições que estão
relacionadas com esta Nota Técnica:
ou estabelecimentos;
c) Decreto Nº 16.695, de 12 de Julho de 1991, que
transfere à Secretaria de Estado da Defesa Civil as o) Resolução SEDEC nº 094, de 18 de junho de 1991,
atividades de controle e fiscalização das casas de que define medidas de segurança contra incêndio
diversões, e dá outras providências; para comércio ambulante;
dispõe sobre a segurança contra incêndio e pânico 1991, que regulamenta a Lei n° 1.535, de 26 de
nas edificações construídas anteriormente à vigência setembro de 1989, que dispõe sobre a obrigatoriedade
do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, e dá de medidas que orientem os freqüentadores de
outras providências; recintos fechados, no caso de acidentes de grande
porte, explosões, incêndios ou pânico, no Estado do
Y
e) Decreto n° 37.913, de 01 de Julho de 2005, que Rio de Janeiro, estabelece sanções e dá outras
regulamenta o Art. 4º da Lei Nº 3.714, de 21 de providências;
novembro de 2001, que proíbe a participação de
animais em espetáculos circenses no Estado do Rio q) Resolução SEDEC nº 108, de 06 de janeiro de
1993, que define medidas de Segurança Contra
S
h) Decreto nº 44.089, de 28 de Fevereiro de 2013, que t) Resolução SEDEC nº 125, de 29 de junho de 1993;
modifica os requisitos máximos para o u) Resolução SEDEC nº 135, de 16 de setembro de
armazenamento de líquidos combustíveis em postos 1993;
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
v) Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994; hh) Resolução SEDEC nº 31, 10 de Janeiro de 2013,
que dispõe sobre o credenciamento de empresas
w) Resolução SEDEC nº 148, de 25 de maio de 1994,
especializadas para realizar curso de formação, curso
que define normas de procedimento na análise dos
de atualização e habilitação de Bombeiro Civil (BC),
projetos de edificações com cobertura do tipo
de empresas especializadas para realizar curso de
"duplex", construídas ou licenciadas posteriormente à
formação e atualização de Brigadistas Voluntários de
vigência do Decreto nº 897/76 - Código de Segurança
Incêndio (BVI), sobre o serviço de brigadas de
Contra Incêndio e Pânico;
incêndio e do credenciamento de empresas
x) Resolução SEDEC nº 166, de 10 de novembro de especializadas para prestação de serviço de Bombeiro
1994, que baixa instruções suplementares ao Decreto Civil (BC) nas edificações, eventos e áreas de risco no
nº 897/76 – Código de Segurança Contra Incêndio e Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências;
Pânico (COSCIP) e as normas que o complementam;
ii) Resolução SEDEC nº 83, de 05 de janeiro de 2016,
y) Resolução SEDEC nº 169, de 28 de novembro de que dispõe sobre as normas gerais de ação para a
S
1994, que baixa instruções complementares para a análise do projeto de atendimento médico e demais
apresentação de projetos de segurança contra procedimentos para obtenção de autorização para a
incêndio e pânico na Diretoria Geral de Serviços realização de eventos especiais com estimativa de
Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do público superior a 1 (um) mil pessoas;
M
Rio de Janeiro;
jj) Resolução SEDEC nº 131 de 15 de Fevereiro de
z) Resolução SEDEC nº 170, de 12 de dezembro de 2019, que estabelece critérios técnicos para emissão
1994, que torna sem efeito o constante no artigo 154 de Ficha de Avaliação de Risco (FARE),
da Resolução nº 142, desta Secretaria, por contrariar exclusivamente, para eventos com reunião de público
o artigo 192 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de associados ao período carnavalesco;
1976 – Código de Segurança Contra Incêndio e
Pânico – COSCIP;
cc) Resolução nº 186, de 26 de maio de 1999, que mm) Resolução Conjunta SEDEC/SESEG nº 135, de
cria o Selo de Qualidade em Prevenção Contra 20 de fevereiro de 2014, que regulamenta o Decreto
Incêndio e Pânico, sem aumento de despesas, e dá nº 44.617, de 20 de fevereiro de 2014, que dispõe
outras providências; sobre a concessão de autorização para a realização
G
4
Nota Técnica nº 1-06:2019 – Processo Administrativo em tramitação por adequação normativa
rr) Portaria CBMERJ nº 722, de 04 de fevereiro de 02/2012 - Sistema de Segurança Contra Incêndio e
2013, que obriga as edificações de reunião de público Pânico dirigido pela DGST - Complementação de
que desenvolvam as atividades de casa noturna, Informações para a Análise de Projetos de Segurança
boates, casa de espetáculos e congêneres a afixarem, Contra Incêndio e Pânico quanto às Exigências do
nos acessos de entrada, de forma visível ao Sistema de Iluminação de Emergência e de
consumidor, placa informativa com registros relativos Sinalização de Emergência - Nota DGST nº 171/2012
à Segurança Contra Incêndio e Pânico, em todo o - Boletim Ostensivo SEDEC/CBMERJ nº 190, de
Estado do Rio de Janeiro; 08/10/2012;
ss) Portaria CBMERJ nº 727, de 09 de abril de 2013, aaa) Anexo ao Aditamento Administrativo de Serviços
que fixa os critérios para definição de exigências de Técnicos nº 02 - Nota DGST nº 171/2012, publicado
adequação de segurança contra incêndio e pânico em no Boletim Ostensivo SEDEC/CBMERJ nº 190, de 08
edificações de reunião de público, construídas ou de outubro de 2012 - Guia Simplificado para Análise e
licenciadas anteriormente a vigência do Decreto Nº Vistoria dos Sistemas de Iluminação de Emergência
S
897, de 21 de setembro de 1976, que desenvolvam as baseado na NBR 10898;
atividades de casa noturna, boates, casas de
bbb) Anexo ao Aditamento Administrativo de Serviços
espetáculos e congêneres, em todo o território do
Técnicos nº 02 - Nota DGST nº 171/2012, publicado
Estado do Rio de Janeiro;
M
no Boletim Ostensivo SEDEC/CBMERJ nº 190, de 08
tt) Portaria CBMERJ nº 883, de 19 janeiro de 2016, de outubro de 2012 - Guia Simplificado para Análise e
que define instruções a serem adotadas para a Vistoria dos Sistemas de Sinalização de Emergência
regularização de imóveis ou estabelecimentos de risco baseado na NBR 13434 Parte 1 e Parte 2;
diferenciado e dá outras providências;
ccc) Complemento ao Aditamento Administrativo de
S
uu) Portaria CBMERJ nº 1008, de 06 de setembro de Serviços Técnicos nº 02/2012 - Nota DGST nº
2018, que estabelece procedimentos a serem 212/2012 - Boletim Ostensivo SEDEC/CBMERJ nº
adotados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado 238, de 21/12/2012 - Prorroga para 02 de janeiro de
do Rio de Janeiro para celebração de compromisso de 2013 o prazo para início da cobrança dos critérios
ajustamento de conduta às exigências legais para definidos no Aditamento Administrativo de Serviços
regularização de imóveis e estabelecimentos, e dá Técnicos nº 02/2012;
A
providências - Termo de Ajustamento de Conduta –
ddd) Aditamento Administrativo nº 03/2014 - Nota
TAC;
DGST nº 133/2014 - Boletim Ostensivo
vv) Portaria CBMERJ nº 1051, de 09 de maio de 2019, SEDEC/CBMERJ nº 165, de 11/09/2014 - Novos
que modifica critérios de adequação e segurança procedimentos para análise de projeto de segurança
M
contra incêndio e pânico estabelecidos pela Portaria contra incêndio e pânico quanto às exigências de
CBMERJ nº 727, de 09 de abril de 2013; sistema de iluminação e sinalização de emergência
em escada enclausurada a prova de fumaça e escada
ww) Aditamento Administrativo de Serviços Técnicos
de emergência pressurizada;
nº 01/2011 - Sistema de Segurança Contra Incêndio e
Pânico dirigido pela DGST - Critérios para a exigência eee) Aditamento Administrativo nº 06/2014 - Nota
G
de projeto aprovado pelo CBMERJ com a expedição DGST Nº 208/2014 -Republicação - Boletim Ostensivo
de Laudo de Exigências do tipo "P" - Nota DGST SEDEC/CBMERJ nº 237, de 30/12/2014 -
247/2011 - Boletim Ostensivo SEDEC/CBMERJ nº Complementação de informações para a análise de
075, de 21/09/2011; projetos de segurança contra incêndio e pânico e
vistorias em edificações dotadas de centrais de GLP ;
xx) Aditamento Administrativo de Serviços Técnicos nº
Y
02/2011 - Sistema de Segurança Contra Incêndio e fff) Aditamento Administrativo nº 08/2014 - Nota DGST
Pânico dirigido pela DGST - Diretrizes para a nº 225/2014 - Boletim Ostensivo SEDEC/CBMERJ nº
execução do serviço de fiscalização das condições de 232, de 18/12/2014 - Procedimentos de fiscalização
segurança contra incêndio e pânico de edificações - em edificações;
S
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
compreendido entre 24 de junho de 2019 (início na
kkk) Nota DGST nº 207/2014 - Boletim Ostensivo vigência do Decreto nº 42/2018 – COSCIP) e o
SEDEC/CBMERJ nº 205, de 07/11/2014 - Programa sexagésimo dia a contar da publicação da Portaria
de Transferência de Atribuições para as Seções de que aprova a presente NT.
M
Serviços Técnicos (SST) do Sistema de Segurança
5 PROCEDIMENTOS
Contra Incêndio do CBMERJ gerido pela DGST -
Orientação para as Seções de Serviços Técnicos das 5.1 Fica instituído o período de adequação normativa
OBMs quanto a análise de processos para aprovação compreendido entre 24 de junho de 2019 (início na
de lojas, salas ou pavimentos ("Partes"); vigência do Decreto nº 42/2018 – COSCIP) e o
sexagésimo dia a contar da publicação da Portaria
S
lll) Nota DGST nº 227/2014 - Boletim Ostensivo
que aprova a presente NT.
SEDEC/CBMERJ nº 215, de 25/11/2014 - Novos
Procedimentos a serem adotados em relação à 5.2 Durante o período de adequação normativa, as
entrada de processos de Microempreendedores edificações, áreas de risco e os eventos com atividade
Individuais – MEIs; de diversões públicas no âmbito do Estado do Rio de
Janeiro, poderão obter a regularização junto ao
mmm) Nota DGST nº 236/2018 - Boletim Ostensivo
A
CBMERJ por meio do cumprimento das exigências e
SEDEC/CBMERJ nº 210, de 14/11/2018 - Sistema de
requisitos estabelecidos no Decreto nº 897, de 21 de
Segurança Contra Incêndio e Pânico - Laudos de
setembro de 1976, ou no Decreto nº 42, de 17 de
Exigências com formato simplificado (LE) -
dezembro de 2018.
Orientações complementares para cumprimento e
M
ooo) Parecer Técnico nº 016/2008 - Nota DGST exclusivamente ao estabelecido no referido Decreto e
167/2008 - Boletim SUBSEDEC/CBMERJ nº 189, de nas demais normas constantes do capítulo 3 desta
09 de outubro de 2008 (Sobre a avaliação de uma NT.
nova linha de produtos, denominada TigreFire®, que
5.2.2 Caso os responsáveis legais por edificações,
inclui tubos e conexões produzidos em CPVC
Y
6
Nota Técnica nº 1-06:2019 – Processo Administrativo em tramitação por adequação normativa
S
M
S
A
M
G
Y
S
7
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-01
Versão: 01 06 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Equivalência de capacidade extintora
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 INSTALAÇÃO E CAPACIDADE EXTINTORA
6 PROCEDIMENTOS
7 CERTIFICAÇÃO, VALIDADE E GARANTIA
S
A
M
G
Y
S
S
veículos e torres de comunicação onde não haja ultrapassar 250 kg, operado e transportado por um
edificação de acordo com o Decreto Estadual no único operador.
42/2018 – COSCIP. 4.9 Fogo classe A: fogo envolvendo materiais
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS combustíveis sólidos, tais como madeiras, tecidos,
M
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições papéis, borrachas, plásticos termoestáveis e outras
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: fibras orgânicas, que queimam em superfície e
profundidade, deixando resíduos.
a) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que
dispõe sobre a Segurança Contra Incêndio e Pânico; 4.10 Fogo classe B: fogo envolvendo líquidos e/ou
gases inflamáveis ou combustíveis, plásticos e graxas
b) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que
que se liquefazem por ação do calor e queimam
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, que dispõe sobre segurança contra incêndio e
pânico;
c) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
S somente em superfície.
4.11 Fogo classe C: fogo envolvendo equipamentos
energizados, fios, cabos, quadros elétricos e
similares, onde deve se utilizar extintores não
condutores de eletricidade para proteger seus
A
operadores.
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro; 4.12 Fogo classe D: fogo envolvendo a combustão de
metais pirofóricos. Esses combustíveis são
d) ABNT NBR 12693:2013 - Sistema de proteção por
caracterizados pela queima em altas temperaturas e
extintores de incêndio;
por reagirem com alguns agentes extintores
M
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições 4.16 Unidade extintora: aparelho extintor de incêndio
específicas desta seção. que atende a capacidade extintora mínima prevista
4.1 Área protegida: área medida em metros nesta norma.
quadrados de piso, protegida por uma unidade 5 INSTALAÇÃO E CAPACIDADE EXTINTORA
S
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
b) quando forem fixados em parede, devem ser tiverem livre acesso a qualquer parte da área
observadas as seguintes alturas de montagem: protegida, sem impedimentos de portas, soleiras,
a posição da alça de manuseio não deve exceder degraus no piso, materiais e equipamentos;
1,60 m do piso acabado, c) não é considerado como extintor sobre rodas o
a parte inferior deve guardar distância de, no conjunto de dois ou mais extintores instalados sobre
mínimo, 10 cm do piso acabado. um mesmo suporte e cujo acionamento seja
individualizado;
c) não devem ficar em contato direto com o piso;
d) os extintores de incêndio sobre rodas devem
d) devem possuir capacidade extintora mínima
possuir capacidade extintora mínima conforme Tabela
conforme Tabela 01.
02;
Tabela 01 – Capacidades extintoras mínimas de
extintores portáteis Tabela 02 – Capacidades extintoras mínimas de
extintores sobre rodas
Capacidade Extintora
S
Tipo de Agente Extintor Capacidade Extintora
Mínima Tipo de Agente Extintor
Mínima
Água 2-A
Água 10-A
Espuma mecânica 2-A : 10-B Espuma mecânica 6-A : 40-B
M
Dióxido de carbono 5-B : C Dióxido de carbono 10-B : C
Pó BC 20-B : C Pó BC 80-B : C
4
Nota Técnica nº 2-01:2019 – Sistema de proteção por extintores de incêndio
Tabela 04 – Determinação da unidade extintora, área e moto gerador e congêneres, deverão ser
distância a serem percorridas para fogo classe B
dimensionados extintores de incêndio de acordo com
Unidade Distância máxima a ser a Nota técnica ou a Norma Brasileira correspondente,
Risco
extintora percorrida(metros) devendo os referidos extintores não distar mais do
que 5 m da instalação a proteger.
10B 10
Pequeno 6.5 Para a proteção por extintores de incêndio em
20B 15 instalações temporárias (overlays) deverá ser aplicada
a NT 5-02 - Estruturas temporárias.
Médio 20B 10
6.6 Para a proteção por extintores de incêndio em
1e2 40B 15 eventos que envolva queima de fogos e/ou artefatos
de pirotecnia, deverá atender o previsto na NT 5-03 -
40B 10
Grande Eventos pirotécnicos.
80B 15
S
6.7 Para edificações residenciais multifamiliares serão
Fonte: ABNT NBR 12693. cobrados extintores na área de uso comum, incluindo
Tabela 05 – Classes do fogo e distâncias as circulações dos pavimentos destinados às
máximas a serem percorridas unidades residenciais.
M
Distância Máxima a ser Percorrida 6.8 Em situações onde são encontrados equipamentos
Classe do Fogo energizados, deve-se utilizar extintores não
(metros)
condutores de eletricidade, observando a distância
C 10 máxima a ser percorrida pelo operador na Tabela 05.
Fonte: CBMERJ. 6.9 Os agentes extintores de incêndio da Classe D
devem ser compatíveis com o metal específico a ser
S
6.2 Classes de Incêndio Especiais – D e K
protegido.
Os extintores de incêndio especiais são aqueles cuja
natureza do fogo, em função do material combustível, 6.10 Extintor de incêndio classificado para Classe D
estão comprendidas numa das duas classes: não há números usados em sua quantificação. A
eficácia relativa destes extintores de incêndio para
a) fogo classe D: conforme Tabela 06;
uso em combustíveis específicos é detalhada na placa
Tabela 06 – Classes do fogo e distâncias
A
máximas a serem percorridas de identificação do extintor.
6.11 Nos locais onde são aplicáveis, é facultativa a
Distância Máxima a ser Percorrida
Classe do Fogo substituição de extintores de incêndio originalmente
(metros)
previstos, por extintores para as Classes Especiais D
e K.
M
D 23
devem ser seguidas as Notas Técnicas NT 3-06 - 7.2 Para efeito de vistoria do Corpo de Bombeiros o
Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis, prazo de validade/garantia de funcionamento dos
NT 3-02 - Gás (GLP/GN) – Uso predial e NT 4-05 - extintores deve ser aquele estabelecido pelo
Gás (GLP/GN) – Manipulação, armazenamento e fabricante e/ou da empresa de manutenção certificada
comercialização. pelo Sistema Brasileiro de Certificação.
6.4 Para a proteção por extintores de incêndio em 7.3 Extintores de incêndio halogenados (gases limpos)
instalações especiais, tais como casa de máquinas, devem estar de acordo com as resoluções 267/2000 e
casa de bombas, casa de força elétrica, incinerador, 340/2003 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
sala de transformadores, sites de telefonia, grupo (Conama).
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
25 kg - 10-B C
Sobre Rodas
30 kg - 10-B C
50 kg - 10-B C
4 kg - 20-B C
Portátil 6 kg - 20-B C
PQS (Bicarbonato de
8 kg - 30-B C
M
Sódio)
20 kg - 30-B C
Sobre Rodas
50 kg - 30-B C
4 kg 2-A 20-B C
ABC (Fosfato 6 kg 3-A 20-B C
Portátil
Monoamômico) 8 kg 4-A 30-B C
12 kg 6-A 30-B C
3 kg - 5-B C
Halogenado
Fonte: CBMERJ.
Portátil
6 kg
S
1-A
Modelo
C
Classe K
A
3L K
Agente Classe K Portátil 6L K
10 L K
Fonte: NFPA 10.
M
G
Y
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6
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-02
Versão: 01 20 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Dos mananciais e reservatórios de
2 APLICAÇÃO abastecimento
S
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS B - Modelo de planilha de cálculo
5 PROCEDIMENTOS
A
M
G
Y
S
S
2 APLICAÇÃO médio e pesado sem costura, para condução de água
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todas as e outros fluídos – Especificação;
edificações em que sejam necessárias as instalações o) ABNT NBR 13714:2000 – Sistemas de hidrantes e
de sistemas de hidrantes e/ou de mangotinhos para de mangotinhos para combate a incêndio;
M
combate a incêndio, conforme previsto no Decreto
p) ABNT NBR 14105:2015 – Medidores de pressão;
Estadual nº 42/2018 - COSCIP.
q) ABNT NBR 14349:1999 – União para mangueira de
2.2 A presente Nota Técnica não se aplica a indústrias
incêndio;
petroquímicas, refinarias de petróleo, terminais e base
de distribuição de derivados de petróleo e instalações r) ABNT NBR 14870:2013 – Esguichos de jato
regulável para combate a incêndio - Parte 1: Esguicho
S
de armazenagem de líquidos e gases combustíveis e
inflamáveis no tocante exclusivamente aos parâmetros básico de jato regulável;
de pressão e vazão dos tanques aéreos e/ou s) ABNT NBR 16021:2011 – Válvulas e acessórios
enterrados. No entanto, as áreas comerciais e para hidrante – Requisitos e métodos de ensaio;
industriais das referidas edificações ficam sujeitas às t) Fundamentos de Física 1 – Mecânica – 10ª Edição,
exigências previstas nesta NT. 2016, Halliday, David; Resnick, Robert; Walker, Jearl.
A
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
a) Decreto n° 42, de 17 de dezembro de 2018 que contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
M
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de específicas desta seção.
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra 4.1 Abrigo de mangueiras: compartimento destinado
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do exclusivamente ao acondicionamento de hidrante e de
Rio de Janeiro; equipamentos de combate a incêndio.
b) ABNT NBR 5410:2008 – Instalações elétricas de 4.2 Barrilete: tubulação que se origina de um
G
quente, para condução de fluídos – Especificação; diâmetro nominal mínimo de 50mm (2”), destinados a
e) ABNT NBR 5626:1998 – Instalação predial de água conduzir a água para alimentar os equipamentos de
fria; combate a incêndio.
f) ABNT NBR 6414:2000/NM-ISO7.1 – Rosca para 4.4 Carretel axial: dispositivo rígido destinado ao
S
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
incêndio. incêndio.
4.9 Eletrobomba: bomba centrifuga de pressurização 4.23 Reservatório: compartimento destinado ao
com acionamento elétrico. armazenamento d’água.
4.10 Eletrobomba jockey: bomba centrifuga com 4.24 Shaft: área específica em uma construção onde
M
acionamento elétrico que tem a função de manter o passam várias tubulações aparentes, do tipo água,
sistema pressurizado, compensando pequenos elétrica, esgoto e incêndio.
vazamentos.
4.25 Sistema preventivo: sistema de combate a
4.11 Esguicho regulável básico: esguicho de jato incêndio composto por bombas de incêndio,
regulável em que a vazão de lançamento se dá a uma tubulação, hidrantes, mangotinhos, reservatórios para
S
pressão determinada pelo ajuste da forma do jato. incêndio, mangueiras e esguichos.
4.12 Hidrante (tomada de incêndio): ponto de 4.26 Tubulação: conjunto de tubos, conexões e
tomada d’água provido de registro de manobra e união outros acessórios destinados a conduzir a água desde
tipo engate rápido. a reserva técnica de incêndio até os hidrantes ou
4.13 Hidrante de recalque (hidrante de passeio ou mangotinhos.
de fachada): dispositivo instalado na canalização ou 4.27 União tipo engate rápido (junta storz): conexão
A
rede preventiva, destinado a utilização pelas viaturas giratória destinada ao acoplamento de equipamentos
do Corpo de Bombeiros. por encaixe de 1/4 de volta.
4.14 Mangueira de incêndio: condutor flexível de 4.28 Válvula: acessório de tubulação destinado a
combate a incêndio, dotado de uniões para conduzir controlar ou bloquear o fluxo de água no interior das
M
água do hidrante ao esguicho. tubulações.
4.15 Mangotinho: ponto de tomada de água onde 4.29 Válvula de bloqueio: registro instalado na rede
existe uma saída contendo válvula de abertura rápida, de alimentação dos hidrantes para fechamento, em
adaptador, mangueira semirrígida, esguicho regulável, caso de reparo.
válvula e carretel.
5 PROCEDIMENTOS
G
4
Nota Técnica nº 2-02:2019 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
5.1.2 Todos os ábacos, tabelas e outras referências risco médio 2 (rede preventiva) e risco grande, tendo
técnicas utilizadas no dimensionamento devem ser a inscrição INCÊNDIO. A profundidade máxima da
relacionados no memorial descritivo e apresentados caixa será de 0,40 m, não podendo o rebordo do
na juntada do processo para aprovação do projeto de hidrante ficar abaixo de 0,15 m da borda da caixa,
segurança contra incêndio e pânico. conforme Figura 2.
5.1.3 Deverão ser adotadas para o dimensionamento Figura 1: Dispositivo de recalque tipo coluna
do sistema preventivo, além dos valores estipulados
na Tabela 01, as perdas de carga nas mangueiras de
incêndio, tendo como premissas as vazões indicadas
na tabela supracitada, bem como as pressões
necessárias para que os jatos d’água atinjam a
S
distância mínima de 8 m lineares, medidos da saída
do esguicho até o ponto de queda do jato (alcance
linear), de acordo com a alínea A, do item 5.12.3.
5.1.4 As demandas do sistema preventivo serão
M
definidas por esta Nota Técnica, exceto quando a
norma utilizada no dimensionamento da rede de Fonte: CBMERJ
sprinklers, bem como a NT 2-03 (partes 1 e 2)
5.2.6 Complementarmente ao item anterior, seu
propuserem uma vazão superior a que constar nesta
acesso deverá estar voltado para cima em ângulo de
NT, além das que constarem em 5.20.
45º e posicionada, no máximo, a 0,15 m de
S
5.2 Dos Dispositivos de recalque profundidade em relação ao piso do passeio,
5.2.1 O hidrante de recalque deverá ser do tipo conforme Figura 2.
fachada preferencialmente, no entanto, o Corpo de Figura 2: Dispositivo de recalque no passeio público
Bombeiros aceitará a sua instalação junto à via de
acesso de viaturas, sobre o passeio e afastado dos
prédios, de modo que possa ser operado com
A
facilidade pelas viaturas do Corpo de Bombeiros.
5.2.2 O hidrante de recalque, quando na fachada,
deverá ser instalado na de maior facilidade de acesso
pelas viaturas do CBMERJ ou em ambas as fachadas
M
nos casos em que a edificação possua mais de um
logradouro, com o acesso voltado para a rua, a um
ângulo de 45º e altura de 1 m a 1,2 m. A localização
do hidrante de recalque deverá permitir a aproximação
da viatura apropriada para o recalque da água, a
G
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
5.2.7 Nos sistemas preventivos com vazões iguais ou no caso previsto em 5.2.10.
superiores a 400 l/min, os hidrantes de recalque 5.3 Dos abrigos de mangueiras
deverão ser duplos, com as características previstas
5.3.1 Os abrigos de mangueiras deverão atender os
em 5.2.5 e interligados a uma tubulação com diâmetro
parâmetros da Tabela 2.
de, no mínimo, 75 mm (3”).
Tabela 2: Composição dos abrigos
5.2.8 O hidrante de recalque deverá possuir válvula
do tipo gaveta ou esfera e permitir o fluxo de água nos Alvenaria Alumínio Chapa Fibra de
Materiais Madeira
de Tijolo Anodizado Tratada Vdiro
dois sentidos.
5.2.9 O sistema preventivo, quando em agrupamentos Abrigos X X X X
Portas Com
diversos, deverá possuir um distribuidor geral com X X X X
moldura
S
diâmetro nominal mínimo de 75 mm (3”) e suas
Fonte: COSCIP.
derivações para os blocos dos referidos agrupamentos
serão, no mínimo, em 63 mm (2 ½”) de acordo com a 5.3.2 As mangueiras de incêndio deverão estar
sua classificação de risco, e dotadas de hidrantes de acondicionadas dentro dos abrigos, conforme NBR
recalque (fachada ou passeio), conforme figura 3. 12779 e as mangueiras de incêndio semirrígidas
M
deverão ser enroladas com o uso de carretéis axiais.
Figura 3: Esquema vertical
5.3.3 Os abrigos de mangueiras deverão possuir
destinação exclusiva para os equipamentos de
combate a incêndio.
5.3.4 Para as edificações classificadas como risco
S
pequeno e risco médio 1 (canalização preventiva), os
abrigos terão forma paralelepipedal com as dimensões
mínimas de 75 cm de altura, 45 cm de largura e 17 cm
de profundidade.
5.3.5 Para as edificações classificadas no risco médio
2 e risco grande (rede preventiva), os abrigos terão
A
forma paralelepipedal com as dimensões mínimas de
80 cm de altura, 60 cm de largura e 17 cm de
Fonte: CBMERJ.
profundidade.
5.2.10 Nesse sistema preventivo deverá ser instalada
5.3.6 As portas dos abrigos, quando em vidro,
M
uma válvula de retenção com a finalidade de impedir,
deverão possuir espessura mínima de 3 mm, com
em caso de recalque para os hidrantes, o
inscrição “INCÊNDIO”, em letras vermelhas com o
abastecimento do castelo d’água por meio dessa
traço de 1 cm, em moldura de 7 cm de largura.
tubulação, conforme figura 4.
5.3.7 Para edificações classificadas como risco
Figura 4: Esquema horizontal
pequeno e risco médio 1 (canalização preventiva),
G
6
Nota Técnica nº 2-02:2019 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
letras vermelhas, quando toda a porta for 5.5.5 Para cada ponto de mangotinho serão
transparente. obrigatórios os seguintes apetrechos:
5.3.10 Os abrigos serão dispostos de modo a evitar a) abrigo (s);
que, em caso de sinistro, fiquem bloqueados pelo b) esguicho (s);
fogo, sendo localizados próximos aos acessos das
c) mangueira semirrígida;
edificações.
d) carretel axial.
5.3.11 Em edificações verticalizadas, o primeiro abrigo
deverá distar-se, no máximo, 5 m da fachada interna 5.6 Da instalação dos hidrantes e/ou mangotinhos
da edificação. 5.6.1 Os hidrantes serão distribuídos nas edificações
5.3.12 Nas edificações enquadradas no risco médio 2 obedecendo aos seguintes critérios:
S
e no risco grande, os abrigos quando externos, a) a altura do registro do hidrante será, no mínimo, de
deverão distar-se no máximo 15 m do eixo da fachada 1 m e no máximo de 1,5 m do piso;
dos prédios que as compõem. b) o número de hidrantes será determinado segundo a
5.3.13 Nas edificações classificadas no risco médio ou extensão da área a proteger de modo que qualquer
M
grande (rede preventiva), os locais onde os abrigos ponto do risco seja alcançado por uma linha de
forem projetados deverão possuir área de 1 m x 1 m mangueira. O comprimento das linhas de mangueiras
do piso localizado abaixo do abrigo pintado em não poderá ultrapassar 30 m, o que será calculado
vermelho e, em hipótese alguma, poderá ser ocupada. medindo-se a distância de percurso compreendida
5.4 Das válvulas de abertura para hidrantes e entre o hidrante e o ponto mais distante a proteger.
Exceto nos casos previstos nas Notas Técnicas NT 4-
S
mangotinhos
05 – Gás (GLP/GN) – Manipulação, armazenamento e
5.4.1 As válvulas deverão ser do tipo globo angular de
comercialização e NT 4-02 – Edificações destinadas à
63 mm (2½”) de diâmetro para os riscos médio 2 (rede
restrição de liberdade, bem como as demais previstas
preventiva) e para o risco grande e, do tipo globo
na seção 5.20 desta NT;
angular, de 38 mm (1½”) de diâmetro para os riscos
pequeno e médio 1 (canalização preventiva). As c) as linhas de mangueiras, com um máximo de duas
seções, deverão estar permanentemente unidas por
A
válvulas para mangotinhos (risco pequeno) deverão
ser do tipo abertura rápida, de passagem plena, e junta storz, prontas para uso imediato, e serão
diâmetro mínimo de 25 mm (1”). dotadas de esguichos de jato regulável;
5.4.2 As válvulas do tipo globo angular deverão d) serão pintados preferencialmente em vermelho de
forma a serem localizados facilmente;
M
possuir união do tipo engate rápido (junta do tipo
storz), compatível com as mangueiras utilizadas pelo e) serão dispostos de modo a evitar que, em caso de
CBMERJ. sinistro, fiquem bloqueados pelo fogo;
5.5 Dos tipos de sistemas f) poderão ficar no interior do abrigo das mangueiras
5.5.1 Os sistemas preventivos previstos nesta NT ou externamente ao lado deste;
G
serão definidos de acordo com a Tabela 1. g) deverão situar-se fora das caixas de escadas e/ou
5.5.2 As vazões e pressões dos sistemas preventivos antecâmaras e áreas de refúgio quando houver;
serão obtidas na saída dos hidrantes mais h) deverão estar sinalizados de acordo com a NT 2-05
desfavoráveis hidraulicamente, representadas através – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico.
de cálculos preliminares, devendo sempre ser 5.7 Do dimensionamento dos sistemas
Y
provido de registro de manobra e união do tipo engate determinado segundo a extensão da área a proteger,
rápido para utilização de mangueira de incêndio com de modo que qualquer ponto do risco seja alcançado
25 mm (1”) de diâmetro. por, pelo menos, uma linha de mangueiras, de modo
5.5.4 Para cada ponto de hidrante serão obrigatórios que, entre cada abrigo e os respectivos pontos mais
os seguintes apetrechos: distantes a proteger, seja de no máximo 30 m.
a) abrigo; 5.7.2 Nas edificações enquadradas na classificação
b) mangueira (s) de incêndio; de risco médio 2 e risco grande, conforme Tabela 1, o
número de hidrantes será determinado de acordo com
c) chaves de hidrantes;
o previsto em 5.7.1, com exceção dos casos previstos
d) esguicho(s). nas NTs 3-02 - Gás (GLP/GN) - Uso predial e NT 4-
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
02 - Edificações destinadas à restrição da liberdade, 5.7.7 A tubulação no seu trecho de sucção e recalque
bem como as demais previstas em 5.20. das bombas (colar hidráulico) terão diâmetros
5.7.3 Caso haja, em uma mesma edificação, mais de compatíveis para velocidades máximas de 2 m/s e
um tipo de ocupação, de acordo com a NT 1-04 – 3 m/s, respectivamente.
Classificação das edificações quanto ao risco de 5.7.8 A velocidade máxima da água na tubulação não
incêndio, todo sistema deverá ser dimensionado para deve ser superior a 5 m/s (considerando sucção e
atender hidraulicamente a classificação de maior recalque) a qual deverá ser calculada pela seguinte
risco, desde que sejam pressurizados por um único fórmula:
sistema de bombas.
5.7.4 A pressão máxima do sistema preventivo não
S
poderá exceder 100 mca (1.000 kPa). Onde:
5.7.5 Os cálculos hidráulicos para os hidrantes do V é a velocidade da água, em metros por segundo;
sistema preventivo deverão ser apresentados Q é a vazão de água, em metros cúbicos por segundo;
atentando para os parâmetros de pressão e vazão A é a área interna da tubulação, em metros
M
para os pontos das zonas baixa, média e alta, quando quadrados.
for o caso, bem como para a pressão máxima prevista 5.7.8.1 Para o cálculo da área deve ser considerado o
em 5.7.4. diâmetro interno da tubulação.
5.7.6 Os cálculos hidráulicos para os diferentes 5.7.9 Para efeito de equilíbrio de pressão para fins de
sistemas de bombas deverão satisfazer a uma das atendimento ao 5.7.4, deverá ser adotada válvula
seguintes equações apresentadas: redutora de pressão nos sistemas preventivos.
S
a) Colebrook: fórmula geral para perdas de cargas 5.7.9.1 Complementarmente, para atendimento ao
localizadas, “fórmula universal”: 5.7.4, poderá ser utilizada a opção de aumentar o
diâmetro nominal da tubulação, de modo que, no
cálculo, o parâmetro de pressão do sistema não
exceda 100 mca.
A
5.7.9.2 Para sistemas conjugados (canalização ou
Onde:
rede preventiva e sistema de chuveiros automáticos
hf é a perda de carga, em metros, de coluna d’água;
do tipo sprinkler) admite-se pressão máxima de
f é o fator de atrito (extraído do diagrama de Moody e
Hunter-Rouse); sistema até 121 mca (1.210 kPa).
M
L é o comprimento da tubulação (tubos), em metros; 5.7.10 Para todas as edificações cujos sistemas sejam
D é o diâmetro interno, em metros; pressurizados por sucção negativa, deverá ser
v é a velocidade do fluído, em metros por segundo; apresentado junto ao memorial de cálculo de bomba o
g é a aceleração da gravidade, em metros por segundo net positive suction head - NPSH. Para tanto o NPSH
ao quadrado. disponível deverá ser maior ou igual ao NPSH
b) Hazen-Williams: requerido pela bomba de incêndio.
G
8
Nota Técnica nº 2-02:2019 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
5.8.4 A ventilação da CMI deverá ser de 10% da área 5.9 Dos reservatórios e da reserva técnica de
do piso da mesma e o sentido de abertura da PCF de incêndio (RTI)
acesso será opcional. 5.9.1 A reserva técnica de incêndio (RTI) será
5.8.5 As paredes e a ventilação da CMI deverão calculada da seguinte forma:
possuir tempo de resistência requerido ao fogo
(TRRF) de 2 h e cobertura de laje.
RTI = [60 + (nº hid. x ω)] x Qsistema
5.8.6 As casas de máquinas de incêndio, quando
distantes de edificações protegidas por hidrantes,
atestado através de cálculo previsto na NT 2-17 – Onde:
60 = autonomia de água para incêndios, em
Separação entre edificações, deverão possuir paredes
minutos;
S
e lajes em alvenaria, dispensando a necessidade do
nº. hid.= número total de hidrantes na edificação;
cumprimento do previsto em 5.8.2, 5.8.3 e 5.8.5.
ω = constante atribuída para majoração e
5.8.7 A drenagem de água do piso deverá ser feita manutenção do volume da água de incêndio no(s)
através de ralo com dimensões mínimas de 10 cm x reservatório(s) igual a 2 min;
M
10 cm. Q sistema = vazão do sistema de incêndio, obtido
através da Tabela 1.
5.8.8 Deverá haver um ponto de luz no interior da
5.9.2 Os reservatórios tanto elevados quanto
CMI.
enterrados serão tratados no Anexo A.
5.8.9 A CMI deverá ser guarnecida por:
5.9.3 A captação das águas provenientes de
a) 01 unidade extintora de no mínimo 4 Kg de CO 2 ou mananciais naturais, tais como lagos, lagoas, baías,
S
capacidade equivalente, para edificações rios, açudes e similares, deverão estar de acordo com
enquadradas no risco pequeno; o descrito no Anexo A.
b) 01 unidade extintora de no mínimo 6 Kg de CO 2 ou 5.9.4 Os reservatórios (elevados ou subterrâneos)
capacidade equivalente, para edificações poderão ter subdivisões, desde que estas estejam
enquadradas no risco médio; ligadas em paralelo com a adoção de válvulas de
c) 01 unidade extintora de no mínimo 6 Kg de CO 2 e registro em material incombustível e ligadas
A
01 unidade extintora de no mínimo 6 kg de PQS ou diretamente a sucção do barrilete e, ainda, que cada
capacidade equivalente, para edificações unidade possua o volume mínimo de 6 m³.
enquadradas no risco grande. 5.9.5 Será permitida a interligação do reservatório
5.8.10 A alimentação de energia elétrica da CMI inferior com o reservatório superior para fins de
M
deverá ser feita através de circuito independente de utilização da reserva técnica de incêndio somente
alimentação normal da edificação. para edificações construídas ou licenciadas
5.8.11 Na face externa da porta da CMI deverão ser anteriormente a vigência do Decreto Estadual nº
afixadas as palavras “CASA DE MÁQUINAS DE 42/2018 – COSCIP.
INCÊNDIO” e sua sinalização deverá estar de acordo 5.9.6 Os reservatórios deverão ser dotados de
G
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
5.10.4 As bombas serão de acoplamento direto, sem 5.10.15 O volume da reserva técnica de incêndio
interposição de correias ou correntes, capazes de deverá estar pleno para o pronto emprego pelo
assegurar instalação, pressão e vazão exigidas. CBMERJ, de acordo com os itens abaixo:
5.10.5 Haverá sempre dois sistemas de a) nos casos em que a RTI e o volume de água do
pressurização, independente da classificação de risco, abastecimento predial diário forem contidos em um
sendo: único reservatório e a RTI for superior a 70% do
a) 02 eletrobombas sendo uma de reserva, para os volume deste reservatório, deverá ser apresentado o
sistemas de risco pequeno e médio 1; cálculo do volume mínimo de abastecimento predial
diário, de acordo com o Código de Obras do Município
b) 01 eletrobomba e 01 motobomba, para os sistemas
correspondente, atestando que o volume total do
de risco médio 2 e grande; ou
reservatório projetado está adequado;
S
c) 02 eletrobombas, para os sistemas de risco médio 2
b) nos casos em que a RTI e o volume de água do
e grande, devendo uma das eletrobombas ser
abastecimento predial diário forem contidos em
alimentada por motogerador.
reservatórios distintos, o posicionamento e o volume
5.10.6 As bombas elétricas terão instalação de ambos devem ser indicados no projeto e, se for o
M
independente da rede elétrica geral. caso, deverá ser apresentado o cálculo do volume
5.10.7 As bombas serão de partida automática e mínimo de abastecimento predial diário, de acordo
dotadas de dispositivo de alarme que denuncie o seu com o Código de Obras do Município correspondente,
funcionamento. atestando que o volume do reservatório projetado está
5.10.8 Quando as bombas não estiverem situadas adequado.
S
abaixo do nível da tomada d’água (afogada), será 5.10.16 Será considerado reservatório superior, para
obrigatório um dispositivo de escorva automático. fins de dimensionamento do sistema preventivo, o
5.10.9 Os sistemas disporão de ramal para teste de reservatório em que a tomada de abastecimento das
pressão e vazão do projeto, com diâmetro ajustado a bombas de incêndio estiver localizada acima do eixo
estes parâmetros, manômetro em ramal sem destas, bem como será considerado reservatório
turbulência, chave liga e desliga do tipo pressostato inferior, o reservatório em que a tomada de
A
(sucção negativa) ou de fluxo (sucção positiva) para abastecimento das bombas de incêndio estiver
acionamento automático. localizada abaixo do eixo destas.
10
Nota Técnica nº 2-02:2019 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
preventivo, durante 60 minutos, à pressão mínima de Logo, os esguichos deverão estar ajustados aos seus
1 kg/cm² e máxima de 4 kg/cm²; valores de pressão e vazão do sistema, de modo que
f) a altura do reservatório elevado ou a capacidade funcione perfeitamente.
das bombas deverá atender à vazão mínima exigida 5.12.3 O alcance do jato compacto produzido por
na Tabela 1 e a pressão obtida através do cálculo quaisquer sistemas não deverá ser inferior a 8 m,
hidráulico; medidos da ponta do esguicho até o ponto mais
g) a prumada principal do reservatório elevado que distante produzido pela parábola do jato d’água.
abastece os sistemas de hidrantes ou de mangotinhos a) para este e para os demais casos, o alcance do
deverá ser provida de uma válvula de gaveta e uma jato d´água deverá ser extraído através da fórmula:
válvula de retenção, considerando-se o sentido
S
reservatório–sistema e a válvula de retenção deverá
A = (V² x sen 2Ɵ)/g
ter passagem livre, no mesmo sentido;
Onde:
h) os reservatórios deverão estar localizados, dentro
do possível, em local de fácil acesso ao CBMERJ. A - é o alcance máximo, em metros;
M
5.10.19 Quanto aos reservatórios subterrâneos ou V - é a velocidade do fluido, em metros por
aterrados serão observados os seguintes parâmetros: segundo;
a) o CBMERJ admite o abastecimento do sistema Sen Ɵ - seno do ângulo formado entre a projeção
preventivo através de reservatório subterrâneo ou do jato d’água e o solo, igual a 45°;
aterrado, desde que facilmente utilizável, em g - é a aceleração da gravidade, em metros por
S
substituição ao exposto em 5.10.18; segundo ao quadrado.
b) a distribuição será feita por conjunto de bombas de 5.12.4 Os esguichos deverão ser de latão, de acordo
partida automática; com a recomendação da NBR 14870.
c) deverão ser instaladas válvulas de retenção e 5.13 Das mangueiras de incêndio
registro junto ao recalque das bombas; 5.13.1 As mangueiras de incêndio para uso nos
d) assegurando-se a reserva técnica para incêndio, o diversos hidrantes serão classificadas em cinco tipos:
A
mesmo reservatório destinado ao consumo normal a) tipo I – Destinada a edificações de ocupação
poderá ser utilizado, observando o disposto em residencial com pressão de trabalho de 10 kgf/cm²;
5.10.15;
b) tipo II – Destinada a edificações de ocupação
e) os reservatórios deverão estar localizados, dentro comercial e industrial, com pressão de trabalho de
M
do possível, em local de fácil acesso ao CBMERJ . 14 kgf/cm²;
5.11 Das especificações das instalações c) tipo III – Destinada a edificações de ocupação
5.11.1 Todas as partes que compõem um sistema de industrial e de uso naval, onde é necessária uma
segurança contra incêndio e pânico deverão estar de maior resistência a abrasão, com pressão de
acordo com esta nota técnica, com as normas trabalho de 15 kgf/cm²;
G
descrita nesta NT ou nas Normas Técnicas nacionais industrial, onde é necessária uma alta resistência a
vigentes deverão ser submetidas aos testes, ensaios, abrasão e a superfícies quentes com pressão de
verificações, visitas técnicas e o que for necessário trabalho de 14 kgf/cm².
para fins de análise prévia por parte do CBMERJ para
5.13.2 O comprimento das linhas de mangueira e o
aceitação da utilização do(s) mesmo(s).
S
11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
superior, abaixo do qual será dotada de válvula de
30 m 63 mm (2 1/2”) retenção e de registro, atravessando verticalmente
Fonte: CBMERJ. todos os pavimentos, com ramificações para todas os
abrigos de incêndios e terminando no registro de
M
5.13.3 As mangueiras e outros apetrechos serão
passeio.
guardados em abrigos, junto ao respectivo hidrante,
de maneira a facilitar o seu uso imediato. 5.15.4 A pressão d’água exigida em qualquer dos
hidrantes será, no mínimo, de 1 kg/cm², e no máximo,
5.13.4 Complementarmente ao item anterior, os
de 4 kg/cm².
hidrantes também poderão ser acondicionados dentro
do mesmo abrigo de medidas variáveis, desde que 5.15.5 As tubulações de incêndios ou os seus trechos
S
ofereçam possibilidade de qualquer manobra e de visíveis e/ou aparentes deverão ser pintados,
rápida utilização, porém nunca inferior a 75 cm de preferencialmente, na cor vermelha. Todavia, admite-
altura x 45 cm de largura x 17 cm de profundidade. se a pintura em outra cor, desde que a tubulação
possua, a cada 3 m, uma faixa de 10 cm de largura na
5.13.5 As mangueiras serão de 38 mm (1 ½”) ou de 63
cor vermelha.
mm (2 ½”) de diâmetro interno, flexíveis, de fibra
resistente à umidade, revestida internamente de 5.15.6 As tubulações de incêndio, quando aéreas,
A
borracha, capazes de suportar a pressão mínima de deverão estar fixadas por meio de suportes metálicos
teste de 21 kg/cm² para mangueiras do tipo I, de 28 nas estruturas da edificação, de acordo com o que
kg/cm² para mangueiras do tipo II, IV e V e de 30 preceitua a NBR 10897.
kg/cm² para mangueiras do tipo III, dotados de junta 5.15.7 As conexões, os suportes e os acessórios
M
storz e com seção de 15 m de comprimento. diversos utilizados nas tubulações de incêndio
5.13.6 As edificações enquadradas no risco grande deverão ser de material incombustível de modo a
que possuam áreas não classificadas no referido risco garantir suas estanqueidade e estabilidade e possuir
poderão adotar, nos hidrantes destas áreas, proteção contra choques mecânicos.
mangueiras de 38 mm (1 ½”), desde que a pressão 5.15.8 As tubulações de cobre poderão ser utilizadas
G
máxima admissível seja de 60 mca. nas instalações preventivas contra incêndio, desde
5.14 Das válvulas e juntas de união que sejam atendidas as seguintes condições:
5.14.1 As dimensões e os materiais para conexão do a) possuam diâmetro nominal mínimo de 54 mm;
tipo engate rápidos e as uniões de engate rápido entre b) sejam projetadas e utilizadas somente nas
mangueiras deverão estar de acordo com o previsto
Y
12
Nota Técnica nº 2-02:2019 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
Tabela 05: Drenos e colares hidráulicos fundo do reservatório superior, abaixo do qual será
dotada de uma válvula de retenção e de um registro,
Classificação de Risco Sucção Recalque Alívio atravessando verticalmente todos os pavimentos, com
1.A - Risco Pequeno - Mangotinho 1 1/2" 1 1/4" 1/2" (opcional) ramificações para todas as caixas de incêndios e
1.B - Risco Pequeno CP 1 1/2" 1 1/4" 1/2" (opcional) terminando no registro de passeio.
2.A - Risco Médio CP 3" 2 1/2" 1/2" (opcional) 5.16.4 A pressão d’água exigida em qualquer dos
2.B - Risco Médio RP 3" 3" 3/4" (opcional) hidrantes será de, no mínimo, 4 kg/cm².
3. - Risco Grande RP 4" 3" 1"(obrigatório) 5.16.5 As tubulações de incêndios ou seus trechos
Fonte: CBMERJ. visíveis e/ou aparentes deverão ser pintados,
preferencialmente, na cor vermelha. Todavia, admite-
5.15.9 As tubulações de cobre deverão estar de
S
se a pintura em outra cor, desde que a tubulação
acordo com a NBR-13206 no tocante aos requisitos
possua, a cada 3 m, uma faixa de 10 cm de largura na
básicos para a condução de fluidos.
cor vermelha.
5.15.10 Fica vedado o uso do CPVC em qualquer
5.16.6 As tubulações de incêndio, quando aéreas,
trecho dos sistemas de hidrantes (canalização ou rede
M
deverão estar fixadas por meio de suportes metálicos
preventiva), sejam eles exclusivos ou conjugados com
nas estruturas da edificação, de acordo com o que
a canalização de chuveiros automáticos do tipo
preceitua a NBR 10897.
sprinklers, inclusive nos trechos de sucção das
bombas de incêndio. 5.16.7 As conexões, os suportes e os acessórios
diversos utilizados nas tubulações de incêndio
5.15.11 Serão aceitas as instalações de incêndio em
deverão ser de material incombustível de modo a
S
polietileno de alta densidade (PEAD), desde que
garantir a estanqueidade e estabilidade e possuir
enterrados a 0,90 m do piso acabado, quando não
proteção contra choques mecânicos.
houver trânsito de veículos e a 1,20 m do piso
acabado, quando houver trânsito de veículos no local. 5.16.8 A capacidade mínima da instalação deve ser tal
Estes, quando aparentes e externos a edificação, que permita o funcionamento simultâneo das duas
deverão promover a transição para FG, FF ou AC a no saídas de um hidrante duplo, com vazão total de
1.000 l/min, durante 60 min, à pressão de 4 kg/cm².
A
máximo 0,60 m do piso acabado e, quando internos à
edificação, deverão promover a transição para FG, FF 5.16.9 As tubulações de aço deverão estar de acordo
ou AC no trecho enterrado, sendo vedada a referida com a NBR 5580 ou NBR 5590, quanto aos seus
tubulação aparente no interior da edificação devendo requisitos básicos de instalação, bem como as
cumprir, entretanto, todos os parâmetros técnicos conexões de aço deverão estar de acordo com a
M
previstos nas NBRs 15561 e 10897. norma ASTM A 234, quanto aos mesmos requisitos
5.15.12 Para edificações de um complexo, será aceita básicos.
prumada única na distribuição geral do sistema 5.16.10 As conexões de ferro deverão estar de acordo
preventivo, com suas derivações para os blocos e/ou com a NBR 6925 ou NBR 6943.
prédios que as compõem 5.16.11 Deverão ser observadas todas as subseções
G
5.15.13 O diâmetro nominal das tubulações deverá da seção 5.11 desta NT.
estar compatível com os parâmetros de pressão e 5.16.12 Serão aceitas as instalações de incêndio em
vazão do sistema, determinados através de cálculo PEAD, conforme descrito em 5.15.11.
hidráulico.
5.17 Dos Mangotinhos de Incêndio
Y
13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
localizada próxima ao abrigo, de modo que seja parâmetros previstos em 5.11 e 5.12 desta NT.
possível a utilização pelo CBMERJ 5.17.13 A pressão d’água exigida em qualquer dos
Figura 5 - Esquemático da instalação de mangotinho hidrantes será, no mínimo, de 10 mca, de modo a
garantir uma vazão constante de 100 l/min. Todavia,
atentando para o previsto em 5.12.3 desta NT.
5.17.14 O esguicho regulável de 25 mm (1”) deverá
ser de liga de metal não ferroso e de composição em
latão.
5.18 Dos alarmes
5.18.1 Todos os sistemas deverão ser dotados de
S
alarme audiovisual localizado próximo ao hall de
entrada, ao acesso principal, à zeladoria e a brigada
de incêndio, caso haja, indicando o uso do hidrante ou
do mangotinho utilizado, sendo acionado
M
automaticamente através do pressostato.
5.18.2 O referido alarme audiovisual deverá possuir
potência máxima de 65 decibéis. Caso existam mais
Fonte: ABNT NBR 13.714. alarmes na edificação, o de incêndio deverá ser
diferenciado dos demais, tendo em vista a sua
5.17.5 Considerando que o risco pequeno
S
finalidade.
(mangotinho) opera com pressões relativamente
elevadas, deverão ser adotados os devidos cuidados 5.18.3 Além dos itens acima mencionados nesta
em seu manuseio caso seja necessária a utilização da seção, deverão ser observados os parâmetros
mangueira de incêndio nos pontos de tomada de água elencados na NT 2-07 – Sistema de detecção e
de 40 mm. alarme de incêndio, nos itens que couberem.
(tendo como ocupação principal a restrição da mangueiras semirrígidas para uso de mangotinhos
liberdade). apenas e tão somente para o risco pequeno.
5.17.8 As dimensões dos abrigos dos mangotinhos 5.19.3 Complementarmente ao item anterior, poderá
deverão ser de, no mínimo: 0,90 m de altura, 1 m de ser realizada vistoria nas edificações em lide, por
largura e 0,35 m de profundidade, de modo que estes parte do CBMERJ, para fins de atestar a
Y
desenrolamento por inércia, o que pode causar com 15 m cada, no(s) abrigo(s) que não cumpra(m) o
transtorno em sua operacionalidade. atendimento do exposto na alínea c, do subitem 5.7.1.
5.17.10 Todos os abrigos deverão estar devidamente 5.19.5 Havendo inexequibilidade para a construção da
sinalizados de acordo com a NT 2-05 – Sinalização de CMI, serão aceitos em substituição a esta, os abrigos
segurança contra incêndio e pânico. para a(s) bombas(s) de pressurização do sistema
5.17.11 Todas as mangueiras do sistema de preventivo.
mangotinhos deverão estar conectadas em carretéis 5.19.6 Os abrigos deverão ser representados em
axiais e estes, dentro dos abrigos. projeto, com suas dimensões mínimas, de modo que
5.17.12 Deverão ser observados, inclusive, os possa ser executada a instalação e/ou manutenção
das bombas.
14
Nota Técnica nº 2-02:2019 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
5.19.7 Será permitida a interligação do reservatório acordo com o parágrafo 1° do art. 11 do Decreto n°
inferior com o reservatório superior para fins de 42/2018.
utilização da reserva técnica de incêndio, conforme 5.20.8 Somente para as edificações enquadradas no
previsto em 5.9.5. risco pequeno, haverá a opcionalidade da utilização
5.20 Das considerações finais do conjunto de mangueiras semirrígidas (mangotinho)
5.20.1 As edificações que possuam hidrantes providos ou mangueiras de incêndio .
de líquidos geradores de espuma (LGE) deverão 5.20.9 Deverá ser representado, em planta, Termo de
observar, para seu dimensionamento, o que preceitua Compromisso, seguindo o modelo estabelecido no
a NT 3-06 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e Anexo C desta NT, onde será declarado pelo
combustíveis, para tanques que possuam volume a representante legal, bem como pelo autor do projeto
S
partir de 3.000 l. de segurança contra incêndio e pânico, a altura
5.20.2 Para casos em que as edificações possuam máxima de acondicionamento de materiais em
tanques aéreos de inflamáveis e a NT 2-17 – edificações onde haja estocagem.
Separação entre edificações não os isente da
M
proteção por hidrantes, aos mesmos serão exigidos
hidrantes localizados a uma distância média de 15 m
do costado dos referidos tanques, porém a não mais
que 30 m de distância útil, atentando inclusive para o
que preceitua a NT 3-06 – Armazenagem de líquidos
inflamáveis e combustíveis, no tocante aos
S
parâmetros de pressão e vazão dos tanques, seja
para os diques ou para os próprios.
5.20.3 As edificações que possuam helipontos em
seus domínios deverão adotar como parâmetros de
pressão de trabalho no mínimo de 40 mca e vazão
mínima do sistema de 500 l/min, atentando, no
A
entanto, para o que preceitua a NT 1-04, para fins de
enquadramento da edificação, quanto ao seu risco de
incêndio.
5.20.4 Os parâmetros de pressão mínima nos
M
hidrantes, bem como de vazão do sistema de incêndio
para os depósitos de GLP/GN deverão seguir o que
preceitua o Anexo B da NT 4-05 – Gás (GLP/GN) –
Manipulação, armazenamento e comercialização.
5.20.5 Os parâmetros de pressão e vazão do sistema
G
15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
os
ANEXO A - DOS MANANCIAIS E RESERVATÓRIOS DE ABASTECIMENTO
S
M
Fonte: ABNT NBR 13.714.
16
Nota Técnica nº 2-02:2017 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
S
M
S
A
Fonte: ABNT NBR 13.714.
17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M
S
Fonte: ABNT NBR 13.714.
18
Nota Técnica nº 2-02:2017 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
S
M
S
A
M
G
Y
S
19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
TERMO DE COMPROMISSO
(Declaração do responsável legal pelo uso da edificação/estabelecimento e do autor do projeto de segurança contra incêndio
e pânico, para a aprovação da mesma, no tocante a altura de estocagem dos materiais acondicionados, conforme item 5.20.7
da NT nº 2-02:2017 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio )
Os abaixo assinados:
1) _______________________________________________________________________________________, responsável
(nome completo, número do CPF ou da cédula de identificação)
S
legal pelo uso da edificação situada ____________________________________________________________________
(endereço), sob o CPF/CNPJ ________________________________;
M
2) ____________________________________________________________________________________________, autor
(nome completo, habilitação e número de registro junto ao CREA ou CAU)
do projeto de segurança contra incêndio da edificação/estabelecimento;
declaram, sob as penas das leis e dos regulamentos vigentes, sujeitando-se, no caso de descumprimento, às
sanções previstas, que a edificação em tela não possuirá altura de estocagem superior a 3,50 m (três metros e cinqüenta
S
centímetros).
_____________________________________________________________
G
20
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-03
Versão: 01 10 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS S C - Sinalização
sprinklers
do hidrante de recalque
S
automáticos.
4.4 Chuveiro automático de resposta rápida ( FR):
2.2 As áreas onde houver armazenamento de chuveiro automático que possui elementos
produtos devem ser dimensionadas obedecendo ao termossensíveis com índice de tempo de resposta
que prevê a Parte 02 (Sistemas de chuveiros 1/2
(ITR) igual ou menor que 50 (m.s) .
M
automáticos para áreas de armazenamento).
4.5 Circuito supervisionado: circuito elétrico cuja
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS integridade é continuamente monitorada pela central.
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições 4.6 Coluna de alimentação (prumada): tubulações
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: verticais de alimentação de um sistema de chuveiros
S
a) Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018, que automáticos.
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 4.7 Coluna principal de alimentação do sistema
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra (riser): tubo não subterrâneo, horizontal ou vertical,
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do localizado entre a fonte de abastecimento de água e
Rio de Janeiro; as tubulações gerais e subgerais, contando com uma
b) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que válvula de governo e alarme.
A
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 4.8 Fator K (fator de descarga): fator que relaciona a
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra vazão do chuveiro automático com a pressão dinâmica
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do nele atuante; serve para definir a capacidade de
Rio de Janeiro; vazão do chuveiro automático. As unidades adotadas
M
1/2
c) ABNT NBR 10897:2014 – Sistemas de proteção para definição do valor deste fator são l/min/bar e
1/2
contra incêndio por chuveiros automáticos – gpm/psi .
Requisitos; 4.9 Material incombustível: materiais de construção,
d) ABNT NBR 16400:2018 – Chuveiros automáticos incluindo revestimentos, forros, coberturas,
para controle e supressão de incêndios – Requisitos; subcoberturas e isolantes termoacústicos, que, sob as
G
f) Instrução Técnica Nº 23 – edições 2015 e 2018 – exclusivo para as prumadas de incêndio e seus
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de apetrechos.
São Paulo;
4.11 Ramais: tubos aos quais os chuveiros
g) Norma de Procedimento Técnico Nº 23/2012 – automáticos são fixados.
S
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
4.15 Varanda permanentemente aberta: área 5.2.3.1.1 Caso exista mais de uma câmara frigorífica
coberta e constantemente aberta em pelo menos uma que atenda as condições estabelecidas no subitem
das laterais, podendo ser fechada por anterior, as mesmas estarão dispensadas da
paredes/divisórias em até três dos seus lados, e que instalação de chuveiros automáticos, desde que estes
possua contato direto com o exterior da edificação. ambientes cumpram os requisitos de
compartimentação estabelecidos na NT 2-18 –
5 PROCEDIMENTOS
Compartimentação horizontal e vertical.
5.1 Geral
5.2.4 Serão isentos do sistema de chuveiros
5.1.1 Os sistemas de proteção por chuveiros automáticos as varandas permanentemente abertas.
automáticos devem ser projetados e executados de
5.2.4.1 O material de acabamento e revestimento das
acordo com critérios estabelecidos na norma t écnica
varandas deverá ser incombustível.
brasileira NBR-10897 da ABNT, sendo aceita a norma
NFPA 13/2019 da National Fire Protection 5.2.4.2 Deverá ser apresentado, em planta, um Termo
S
Association, se o assunto não for contemplado pela de Compromisso, seguindo o modelo estabelecido no
NBR supracitada. A classificação do risco, área de Quadro 1 do Anexo A, onde seja declarado pelo
operação, tabelas e demais parâmetros técnicos responsável pelo uso dos ambientes conjugados às
devem seguir os critérios contidos na norma técnica varandas, que não será realizado nenhum fechamento
M
considerada. parcial ou total nas aberturas das mesmas, nem
alteradas as suas características construtivas.
5.1.2 Os projetistas e os instaladores das
canalizações de chuveiros automáticos devem ter 5.2.5 A critério do projetista, a instalação de chuveiros
atenção especial às eventuais obstruções à descarga automáticos poderá ser substituída pela instalação de
dos bicos de sprinklers, atendendo sempre aos detectores de incêndio, ligados ao sistema de alarme
requisitos estabelecidos na NBR-10897.
localizada na cobertura.
5.2.6.1 Quando não houver a previsão da instalação
5.2.3 A instalação de chuveiros automáticos será de chuveiros automáticos no interior de áreas de
dispensada em banheiros, lavatórios e lavabos, entreforro, deverá ser apresentado, em planta, um
cabendo tal exigência para vestiários, bem como para Termo de Compromisso, seguindo o modelo
subestações, salas de medidores e de PC de energia estabelecido no Quadro 2 do Anexo A, onde seja
elétrica, desde que estes três últimos ambientes declarado pelo projetista e pelo responsável pelo uso
possuam área interna máxima de 20 m². da edificação, que tanto o forro, quanto os materiais
contidos em seu interior serão incombustíveis ou
5.2.3.1 Também será dispensada a instalação de
possuirão coeficiente de propagação de chama igual
chuveiros automáticos no interior de câmaras
ou inferior a 25.
frigoríficas que operem com temperaturas inferiores a
5º C e que possuam área interna máxima de 12 m². 5.2.7 Será aceita, como alternativa aos chuveiros
4
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers – Parte 1 – Requisitos gerais
automáticos, a instalação de sistemas fixos de gases 5.4.2 Nos casos de edificações que possuam mais de
por inundação total em partes da edificação um tipo de classificação de risco, a reserva técnica de
(ambientes), ressalvadas as restrições de emprego e incêndio deverá ser calculada em função da vazão e
os requisitos estabelecidos na NT 2-13 – Sistemas do tempo de funcionamento do maior risco.
fixos de gases para combate a incêndio.
5.4.3 Nos casos em que hidrantes e mangotinhos
5.3 Dos chuveiros automáticos, tubulações, sejam instalados em conjunto com o sistema de
conexões e mangotes chuveiros automáticos, as vazões e pressões mínimas
exigidas na NT 2-02 – Sistemas de hidrantes e de
5.3.1 Serão aceitos nas redes de chuveiros
mangotinhos para combate a incêndio, devem ser
automáticos tubos de condução não enterrados
garantidas, sendo somadas as reservas efetivas de
constituídos em aço, cobre e CPVC (policloreto de
água para o combate a incêndios por sprinklers,
vinila clorado), sendo este último aceito somente para
atendendo aos requisitos técnicos previstos nesta NT
ocupações enquadradas no Risco Leve e que
e na NT 2-02 – Sistemas de hidrantes e de
S
disponham exclusivamente de bicos de sprinklers de
mangotinhos para combate a incêndio.
resposta rápida (FR), desde que cumpridos os
requisitos estabelecidos na NBR-10897 e nas 5.4.4 Nos casos em que a RTI e o volume de água do
respectivas normas por ela citadas. abastecimento predial diário forem contidos em um
M
único reservatório e a RTI for superior a 70% do
5.3.2 Serão aceitos nas redes de chuveiros
volume deste reservatório, deverá ser apresentado o
automáticos tubos de condução enterrados
cálculo do volume mínimo de abastecimento predial
constituídos em aço, ferro dúctil, cobre e PEAD
diário, de acordo com o Código de Obras do Município
(polietileno de alta densidade), desde que cumpridos
correspondente, atestando que o volume total do
os requisitos estabelecidos na NBR-10897 e nas
reservatório projetado está adequado.
S
respectivas normas por ela citadas, ressaltando que
as tubulações de PEAD deverão ser enterradas a uma 5.4.5 Nos casos em que a RTI e o volume de água do
profundidade mínima de 0,90 m, em locais onde não abastecimento predial diário forem contidos em
houver trânsito de veículos, e 1,20 m, em locais onde reservatórios distintos, o posicionamento e o volume
houver trânsito de veículos. de ambos devem ser indicados no projeto e, se for o
caso, deverá ser apresentado o cálculo do volume
5.3.3 Serão aceitos acoplamentos mecânicos (rígidos
A
mínimo de abastecimento predial diário, de acordo
e flexíveis), conexões de tubos com pontas
com o Código de Obras do Município correspondente,
ranhuradas (grooved fittings) e mangotes flexíveis em
atestando que o volume do reservatório projetado está
aço inoxidável para instalação direta dos chuveiros
adequado.
automáticos, desde que estes resistam às pressões
M
5.3.4 Serão aceitos chuveiros automáticos que substituição às válvulas de governo e alarme, desde
resistam às pressões máximas de operação e de que não sejam ultrapassados os limites de área
ensaio hidrostático previstas na NBR-10897 e sejam estabelecidos pela NBR-10897 para cada coluna de
certificados, de acordo com a NBR-16400, por alimentação.
organismo certificador de produto (OCP) acreditado
S
5.4.1 A reserva técnica de incêndio para a rede de 5.5.2.1 Nas edificações relacionadas no item anterior
sprinklers deverá ser definida em função do tempo de também será admitida a utilização de prumada vertical
operação do sistema, de acordo com a(s) única para o sistema de hidrantes ou mangotinhos e
classificação(ões) de risco da edificação, conforme para rede de chuveiros automáticos, devendo ser
previsto no Tabela 1 do Anexo B. observado o diâmetro mínimo de 2 ½” (63 mm).
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
5.5.3 Para redes localizadas no exterior das f) tubulação e acessórios do dreno da canalização de
edificações, será permitido que os sistemas de chuveiros automáticos;
incêndio possuam alimentação comum para chuveiros
g) eletrodutos e acessórios do circuito elétrico que
automáticos e hidrantes, desde a(s) bomba(s) de
abastecerá a(s) bomba(s) de incêndio, o sistema de
incêndio até as válvulas de governo e alarme, no caso
alarme e outros circuitos elétricos dos sistemas
da derivação do sistema de sprinklers para o interior
preventivos exigidos (detecção de incêndio,
da(s) edificação(ões), ou até as válvulas de bloqueio,
iluminação de emergência, etc.), conforme o caso.
no caso da derivação do sistema de hidrantes para o
interior da(s) edificação(ões). 5.6.4 Quando existir a necessidade do desvio de
posição da caixa de incêndio, esta poderá deslocar-se
5.5.4 Nas edificações onde o nível mínimo do
independente do prisma (shaft), devendo ser mantido
reservatório que contém a RTI estiver situado acima
o acesso para inspeção e/ou manutenção.
do teto do pavimento ocupado mais elevado e a área
total protegida por sprinklers não ultrapasse os limites 5.6.5 O prisma (shaft) deverá figurar nas plantas
S
estabelecidos pela NBR-10897 para cada coluna de arquitetônicas das edificações.
alimentação, a instalação da válvula de governo e
5.6.6 O prisma (shaft) será construído obedecendo às
alarme poderá ser dispensada, desde que esta seja
seguintes especificações:
substituída por válvula de retenção instalada na
M
expedição da(s) bomba(s) e por chave de fluxo para a) espaço interno com dimensões mínimas de 50 cm
acionamento do sistema de alarme, de modo que de largura e 25 cm de profundidade;
atenda as mesmas funções da VGA.
b) paredes com tempo requerido de resistência ao
5.5.5 Nas edificações onde o nível mínimo do fogo igual ou superior ao exigido pela NT 2-19 –
reservatório que contém a RTI estiver situado abaixo Segurança estrutural nas edificações – Resistência ao
do teto do pavimento ocupado mais elevado, será
obrigatória a instalação de válvula(s) de governo e
alarme, a ser(em) quantificada(s) em função dos
limites de área estabelecidos pela NBR-10897 para
cada coluna de alimentação.
partir do funcionamento de um único chuveiro. 5.6.7.1 O acesso ao instrumental instalado será feito
através de uma abertura específica, dotada de porta
5.5.6.1 O circuito do alarme de que trata este item
metálica com largura e altura mínimas de 50 cm x
deve ser supervisionado.
40 cm, contendo os seguintes dizeres “CAIXA DE
5.6 Do prisma vertical para proteção das INSPEÇÃO DO SHAFT”.
G
6
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers – Parte 1 – Requisitos gerais
S
M
S
A
M
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S
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
TERMO DE COMPROMISSO
S
responsável pelo uso da edificação/estabelecimento, CPF/CNPJ ________________________________
declara, sob as penas das leis e dos regulamentos vigentes, sujeitando-se, no caso de descumprimento, às
sanções previstas, que nas varandas não protegidas por chuveiros automáticos, o material de acabamento e
M
revestimento deverá ser incombustível e não será realizado nenhum fechamento parcial ou total nas aberturas
das mesmas, nem alteradas as suas características construtivas.
_______________________________________________________________
S
(RESPONSÁVEL PELO USO DA EDIFICAÇÃO/ESTABELECIMENTO)
Os abaixo assinados:
1) ____________________________________________________________________________________________,
(nome completo, número do CPF e da cédula de identificação)
G
sanções previstas, que nas áreas de entreforro onde não há a previsão da instalação de chuveiros automáticos
em seu interior, tanto o forro, quanto os materiais contidos em seu interior serão incombustíveis ou possuirão
coeficiente de propagação de chama igual ou inferior a 25, e que não serão alteradas as características
S
_______________________________________________________________
(RESPONSÁVEL PELO USO DA EDIFICAÇÃO/ESTABELECIMENTO)
_______________________________________________________________
(AUTOR DO PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO)
8
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers – Parte 1 – Requisitos gerais
RTI = Q x t
Onde:
RTI – Reserva técnica de incêndio em litros (L);
Q – Vazão em litros por minuto (L/min);
S
t – Tempo de duração da reserva de água em minutos (min).
M
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A
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9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M
Fonte: CBMERJ.
S
A
OBSERVAÇÕES:
a) O hidrante de recalque do sistema de hidrantes deverá ser sinalizado da mesma forma ilustrada na figura, substituindo-se a expressão
“SPRINKLER” por “HIDRANTE”;
b) No caso de hidrante de recalque único para hidrantes e sprinklers, a sinalização adequada será “HIDRANTE/SPRINKLER”;
M
c) Havendo mais de um sistema de sprinklers ou de hidrantes na edificação, os hidrantes de recalque deverão conter inscrições adicionais
que os identifiquem (Bloco 1/Bloco2, Galpão 1/Galpão 2, Prumada Alta/Prumada Baixa, etc).
G
Y
S
10
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-03
Versão: 01 22 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
S
1 OBJETIVO A - Classificação de mercadorias
S
de armazenamento das edificações onde é exigida a nada e o piso.
instalação de chuveiros automáticos conforme
previsto no Decreto Estadual no 42/2018 – COSCIP. 4.3 Altura disponível para armazenamento: altura
máxima, a partir do piso, na qual as mercadorias po -
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS dem ser armazenadas e ainda manter espaçamento
M
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições adequado dos elementos estruturais e distância livre
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: vertical requerida para os chuveiros automáticos.
S
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do vertical aproximado de 60 cm, providas de divisórias
Rio de Janeiro; verticais a cada 1,2 m, no máximo, e separadas por
corredores de aproximadamente 75 cm. O mesmo
b) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que efeito de compartimentalização pode ser obtido com
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de caixas de madeira, metal ou papelão, com cinco lados
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra fechados (caixas tipo bin-box) e um lado aberto
A
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do voltado para o corredor. As caixas podem ser
Rio de Janeiro - REVOGADO; autoportantes ou suportadas por uma estrutura proje -
c) ABNT NBR 10897:2014 – Sistemas de proteção tada de tal forma que pouco ou nenhum espaço verti-
contra incêndio por chuveiros automáticos – Requisi- cal se mantenha entre elas.
M
tos; 4.5 Armazenagem em estantes simples: armazena-
d) ABNT NBR 13792:1997 – Proteção contra incêndio, gem em estruturas com menos de 75 cm de profun-
por sistema chuveiros automáticos, para áreas de didade, com prateleiras com espaçamento vertical
armazenamento em geral – Procedimentos; aproximado de 60 cm e separadas por corredores de
aproximadamente 75 cm.
G
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de sem o uso de estruturas porta-paletes. As cargas dos
São Paulo; paletes são posicionadas umas sobre as outras, fi-
cando a carga inferior posicionada diretamente sobre
i) Norma de Procedimento Técnico Nº 24/2012 – o piso.
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Paraná.
4.8 Armazenagem transitória (estocagem de mis-
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS celâneas): material armazenado a uma altura de ar-
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições mazenagem máxima de 3,7 m e que não seja a ocu-
constantes da NT 1-02 - Terminologia de segurança pação principal de uma área utilizada para outra ativi -
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições dade. Essa armazenagem não deve ocupar mais que
10% da área da edificação ou mais de 370 m² da área
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
coberta por chuveiros, tomando-se a maior dessas um palete são também consideradas encapsuladas. O
áreas. Cada pilha ou área de armazenagem não deve fechamento com filme plástico somente das laterais
exceder 90 m², e cada pilha ou área deve ser da carga sobre paletes não é considerado encapsula-
separada de outras áreas de armazenagem por pelo mento. O termo encapsulamento não se aplica a pro-
menos 7,6 m. dutos ou embalagens envoltas em plástico colocadas
dentro de caixas grandes fechadas, não envoltas em
4.9 Caixas do tipo bin-box: caixas de madeira, metal
plástico.
ou papelão, consistindo de cinco lados fechados e um
lado aberto voltado para o corredor. As caixas são 4.18 Estrutura porta-paletes (racks): Qualquer com-
autossuportadas ou suportadas por uma estrutura que binação de elementos estruturais verticais, horizontais
deixa poucos ou nenhum vão horizontal ou vertical ao e diagonais que apoiam mercadorias armazenadas.
S
redor das caixas. Algumas estruturas porta-paletes utilizam prateleiras
sólidas. As estruturas porta-paletes podem ser fixas,
4.10 Chuveiro automático de controle para aplica-
modulares ou móveis. O carregamento pode ser ma-
ções específicas (CCAE) ou chuveiro de gotas
nual, utilizando empilhadeiras, gruas ou colocação
grandes: chuveiro que atua no modo de controle e se
manual; ou automático, com sistemas de armazena-
M
caracteriza por produzir gotas grandes de água e que
gem e recuperação controlados por máquinas.
é testado e aprovado para uso em áreas de incêndios
de alta intensidade. 4.19 Mercadorias: para fins desta nota técnica, o
termo mercadoria refere-se ao conjunto formado por
4.11 Chuveiro automático de resposta e supressão
produto, embalagem, recipientes, envoltórios, paletes
rápidas (ESFR): chuveiro que atua no modo de su-
ou qualquer outro componente que possa influenciar
S
pressão e que se caracteriza por possuir coeficiente
na combustibilidade do conjunto.
de descarga K entre 201 e 363. Classifica-se como
sendo de resposta rápida e distribui água em grande 4.19.1 Mercadorias classe I, II, III e IV: combinação
quantidade e de forma especificada, sobre uma área de produtos com suas embalagens e recipientes, com
limitada, de modo a proporcionar rápida extinção do variados graus de combustibilidade, cujo detalha-
fogo, quando instalado apropriadamente. mento da classificação é feito nos Anexos desta parte
A
da NT.
4.12 Chuveiro de cobertura estendida: tipo de chu-
veiro projetado para cobrir uma área maior do que a 4.19.2 Papéis de alta gramatura: papéis de alta gra-
2
área de cobertura de chuveiros de cobertura padrão. matura são papéis com mais de 100 g/m .
4.13 Chuveiros intraprateleira ( sprinklers in-racks) 4.19.3 Papéis de baixa gramatura: papéis de baixa
M
2
e chuveiros para nível intermediário: chuveiro equi- gramatura são papéis com menos de 50 g/m .
pado com uma guarnição que protege seu elemento
4.19.4 Papéis de média gramatura: papéis de média
de operação contra a água descarregada por outros
gramatura são papéis com gramatura entre 50 a 100
chuveiros instalados em níveis superiores.
g/m2.
4.14 Distância livre: distância entre o topo do mate-
G
inclinação das pilhas em direção aos canais verticais nota técnica, o termo papel é utilizado independente -
entre estas deve ocorrer tão logo inicie o desenvolvi - mente da gramatura da folha, número de camadas ou
mento do fogo. método de fabricação do material.
4.17 Encapsulamento: método de embalagem que 4.19.7 Plásticos expandidos (espumados ou celula-
consiste em envolver com filme plástico as laterais e o res): plásticos cuja densidade é reduzida pela pre-
topo da carga de um palete contendo mercadorias sença de grande número de células, interconectadas
combustíveis ou embalagens combustíveis. As merca- ou não, dispersas em seu corpo.
dorias combustíveis embaladas individualmente com
4.19.8 Plásticos expostos: plásticos não recobertos
filme plástico e armazenadas de forma exposta sobre
por embalagens ou por envoltórios que absorvam
4
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento
água ou retardem significativamente a combustão da deverá ser feita considerando os parâmetros previstos
mercadoria. Quando envoltos em papel ou encapsula- na norma NFPA-13 ou nas normas da FM (Data Sheet
dos em filme plástico, ou ambos, devem ser conside- 2-0 e Data Sheet 8-9).
rados expostos.
5.1.3 Os projetos das canalizações de chuveiros au-
4.19.9 Plásticos sujeitos a derramamento: plásticos tomáticos para proteção de áreas de armazenamento
que caem de suas embalagens durante um incêndio, de líquidos inflamáveis e/ou combustíveis deverão ser
obstruindo os vãos verticais e criando um efeito de elaborados obedecendo aos requisitos da NT 3-06 -
abafamento do fogo. Exemplos incluem plásticos em Armazenagem de líquidos inflamáveis e c ombustíveis
pó, peletizados, em flocos ou pequenos objetos (es - e aos requisitos desta Nota Técnica.
tojos de lâminas de barbear, pequenos frascos de
5.1.4 Os projetos das canalizações de chuveiros auto-
S
30 g a 60 g, etc).
máticos para as áreas de armazenamento em geral
4.19.10 Plásticos, elastômeros e borracha: plásti- deverão conter, além dos dados mínimos exigidos
cos, elastômeros e borrachas são classificados como pela NBR-10897, as seguintes informações básicas:
Grupos A, B ou C. Esta classificação é baseada em
a) tipo(s) de produto(s) armazenado(s), seus compo-
M
plásticos não modificados. O uso de produtos retar -
nentes e suas características (essencialmente, infor -
dantes de chama ou de fogo, ou alterações na forma
mações quanto à combustibilidade, ponto de fulgor e
física do material, podem alterar a classificação. Maio-
ponto de ebulição, caso seja aplicável);
res informações sobre a divisão dos plásticos em
classes são feitas nos Anexos desta NT. b) material(ais) utilizado(s) na(s) embalagem(ns) e/ou
no acondicionamento dos produtos e suas caracterís-
S
4.20 Palete: estrado de madeira, metal ou plástico
ticas;
utilizado para suportar cargas, facilitando o transporte
e armazenamento de mercadorias. c) informações quanto ao encapsulamento, ou não,
dos produtos;
4.20.1 Palete de madeira: um palete construído intei-
ramente de madeira. d) forma de armazenagem dos produtos (pilha sólida,
paletizada, em estantes, estruturas porta-paletes –
A
4.20.2 Palete de plástico reforçado: um palete de
racks, estocagem de miscelâneas, caixas do tipo bin-
plástico reforçado internamente por aço ou fibra de
box, etc.);
vidro ou outros materiais.
e) quando forem utilizados paletes, informações
4.20.3 Palete de plástico: um palete constituído total
quanto as suas características (de madeira, de plás -
M
ou parcialmente de material plástico.
tico não reforçado ou reforçado, etc.);
4.21 Prateleiras sólidas: prateleiras sólidas podem
f) quando forem utilizadas estruturas porta-paletes
ser fixas, vazadas, de tela metálica ou de outro tipo,
(racks), avaliar a necessidade de instalação de chu-
utilizadas em estruturas porta-paletes. As prateleiras
veiros automáticos em níveis intermediários
não serão consideradas sólidas caso tenham mais de
(sprinklers in racks);
G
5 PROCEDIMENTOS
segundo a norma considerada (ver 5.1.4.2);
5.1 Geral
j) tipos de chuveiros automáticos adotados quanto à
5.1.1 Deverá ser adotada no dimensionamento das velocidade de resposta (resposta padrão - SR, res-
redes de chuveiros automáticos para proteção das posta rápida - FR ou QR), quanto à área de atuação
S
áreas de armazenamento em geral a norma NBR (cobertura padrão ou cobertura estendida - EC) e
13792:1997 da ABNT ou a norma NFPA-13/2019 da quanto ao uso (resposta e supressão rápidas - ESFR,
National Fire Protection Associantion ou as normas da chuveiros de gotas grandes - ELO e XLO ou chuveiros
FM (Data Sheet 2-0/2018 e Data Sheet 8-9/2018), de controle para aplicações específicas - CCAE) (ver
ressalvadas as disposições previstas nesta Nota 5.1.4.3); e
Técnica, as quais prevalecerão sobre o que estiver
k) fator de descarga (K) dos chuveiros automáticos
contido nas normas supracitadas.
adotados (ver 5.1.4.3).
5.1.2 Nos casos onde não haja previsão de dimensio-
5.1.4.1 O espaço livre entre o topo da estocagem e o
namento pela NBR 13792, a elaboração do projeto
teto da edificação deve ser avaliado em função dos
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
limites mínimo e máximo estabelecidos na norma con- propuser uma vazão superior a que constar da
siderada. supracitada Nota Técnica.
5.1.4.2 A classificação do(s) produto(s) armaze- 5.2.3 Os demais requisitos do sistema de hidrantes
nado(s) deve ser feita em função das suas caracterís - devem atender ao que prescreve a NT 2-02.
ticas e de seus componentes (materiais combustíveis,
5.3 Reserva técnica de incêndio (RTI) para rede de
plásticos, etc.); das características das embalagens
sprinklers em áreas de armazenamento
(em madeira, em papelão,etc.); da existência de en-
capsulamento e, se for o caso, do tipo de palete ado - 5.3.1 A reserva técnica de incêndio para a rede de
tado. A análise desse conjunto de dados pode implicar sprinklers de áreas de armazenamento será definida
no agravamento da classe de risco do(s) produto(s) de acordo com a norma considerada no dimensiona-
S
considerado(s). Para consultar exemplos de classifi- mento do sistema, sendo aceito pelo CBMERJ um
cação de mercadorias, ver os Anexos “A”, “B” e “C”. limite mínimo de operação de 90 min, nos casos em
que a norma em questão preveja um tempo superior
5.1.4.3 A escolha do tipo de chuveiro automático ade-
para o suprimento de água.
quado e do respectivo fator de descarga (K) também é
M
definida em função da classificação do(s) produto(s),
da forma de armazenagem, da altura máxima de ar-
mazenamento e da altura total da edificação. Cabe
ressaltar que o uso de chuveiros automáticos com
fator de descarga 80 (5,6 - EUA) e 115 (8,0 – EUA) só
será aceito mediante autorização expressa contida
S
nas normas NBR-13792, NFPA-13 ou Data Sheets 2-0
e 8-9 da FM.
6
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento
S
palete carregado). Outros exemplos são encontrados no
madeira, papel, fibras naturais ou sintéticas e plásticos do
Anexo B.
Grupo B ou C.
Na classificação de mercadorias devem ser considerados
1.4 Classificação de plásticos, elastômeros e borrachas
os produtos e suas respectivas embalagens.
M
1.4.1 Grupo A:
Mercadorias misturadas: a estocagem de mercadorias
misturadas deve ser protegida pelos requisitos mais 1.4.1.1 ABS (copolímero de acrilonitrila - butadieno -
restritivos relacionados à classificação por produtos ou estireno);
arranjo da estocagem.
1.4.1.2 ACETAL (poliformaldeído);
S
Materiais de risco alto podem ser segregados em áreas
1.4.1.3 ACRÍLICO (polimetacrilado de metila);
específicas, desde que protegidas adequadamente para
este tipo de material. 1.4.1.4 BORRACHA BUTÍLICA;
1.2 Tipos de paletes 1.4.1.5 EPDM (copolímero de etilenopropilenodieno);
Para mercadorias que são estocadas com paletes de 1.4.1.6 FRP (poliéster reforçado com fibra de vidro);
A
madeira ou metal, estes devem ser considerados na
1.4.1.7 BORRACHA NATURAL EXPANDIDA;
classificação de mercadorias. Quando são empregados
paletes plásticos, a classificação de mercadorias deve ser 1.4.1.8 BORRACHA NITRÍLICA (borracha de acrilonitrila -
elevada em uma Classe, a menos que esta já seja butadieno);
classificada como plástico no Grupo A.
M
1.4.1.9 PET (poliéster termoplástico);
1.3 Classes de mercadorias
1.4.1.10 POLIBUTADIENO;
1.3.1 Classe I: produtos incombustíveis que atendam ao
1.4.1.11 POLICARBONATO;
menos uma das condições:
1.4.1.12 ELASTÔMEROS DE POLIÉSTER;
1.3.1.1 Colocados sobre paletes de madeira;
G
1.4.1.13 POLIETILENO;
1.3.1.2 Embalados em caixa de papelão com ou sem
divisores, sobre paletes ou não; 1.4.1.14 POLIPROPILENO;
1.3.1.3 Embrulhados com papel ou plástico, sobre paletes 1.4.1.15 POLIESTIRENO;
ou não.
Y
1.4.1.16 POLIURETANO;
1.3.2 Classe II: produtos incombustíveis colocados em
1.4.1.17 PVC (policloreto de vinila - altamente plastificado,
engradados de madeira, caixotes de madeira, caixas de
com teor maior que 20% de plastificante, exemplos: tecidos
papelão de multicamadas ou material cuja embalagem é de
revestidos de PVC, filme não portantes);
combustibilidade equivalente, colocados ou não sobre
S
1.3.3 Classe III: são definidas como: madeira, papel, 1.4.1.19 SBR (borracha butadieno estireno).
tecidos de fibras naturais, ou plásticos do Grupo C ou
1.4.2 Grupo B
produtos similares com ou sem paletes. Os produtos podem
conter uma quantidade limitada (5% em volume ou peso) de 1.4.2.1 CELULÓSICOS (acetato de celulose, butirato de
plásticos do Grupo A e B. acetato de celulose - etil celulose);
1.3.4 Classe IV: produtos que atendam a pelo menos uma 1.4.2.2 POLICLOROPRENO (borracha neoprene);
das seguintes condições:
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
1.4.3 Grupo C
S
1.4.3.1 PLÁSTICOS FLUORADOS (PCTFE -
policlorotrifluoretileno);
M
1.4.3.4 FENÓLICOS (resina fenólica);
1.4.3.5 PVC (policloreto de vinila, com teor até 20% de
plastificante, - rígido e levemente plastificado - exemplos:
tubos e conexões);
S
1.4.3.6 PVDC (policloreto de vinilideno);
8
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento
Mercadoria Classe
Aerossóis
Com e sem caixas de papelão
- Nível 1 Classe III
Bebidas alcoólicas
Com e sem caixas de papelão
- Até 20% de álcool em recipientes de metal, vidro ou cerâmica Classe I
- Até 20% de álcool em recipientes de madeira Classe II
Munições
S
Armas leves, armas de caça
- Embaladas, em caixas de papelão Classe IV
Aparelhos elétricos grandes (Linha branca: fogões, geladeiras)
- Sem embalagem, sem quantidades significativas de plástico no exterior Classe I
M
- Em caixas de papelão corrugado, sem quantidades significativas de plástico Classe II
Produtos de confeitaria
Biscoitos, bolos e tortas
- Congelados, em caixas de papelão1 Classe II
- Embalados, em caixas de papelão Classe III
S
Pilhas e baterias
Pilhas secas (sem lítio ou metais exóticos similares)
- Embaladas, em caixas de papelão Classe I
- Em blísters, em caixas de papelão Classe II
Automotivas
- Cheias2 Classe I
p/ caminhões ou maiores
A
- Vazias ou cheias2 Plástico Grupo A
Feijão
Seco
- Embalado, em caixas de papelão Classe III
M
Garrafas e frascos
Vazias, em caixas de papelão
- Vidro Classe I
- PET (polietileno tereftalato) Classe IV
Cheio com pós incombustíveis
G
- PET Classe II
- Vidro, em caixas de papelão Classe I
- Plástico, em caixas de papelão [menos que 1 gal (3,8 L)] Classe IV
- Plástico, sem caixas de papelão (exceto PET), qualquer tamanho Plástico Grupo A
- Plástico, em caixas de papelão ou exposto [maior que 1 gal (3,8 L)] Plástico Grupo A
Y
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Velas
Embaladas, em caixas de papelão
- Tratar como plástico expandido Plástico Grupo A
Balas
-Embaladas, em caixas de papelão Classe III
Comidas enlatadas
-Em caixas de papelão comuns Classe I
Latas
Metal
- Vazias Classe I
Carpetes (placas modulares)
S
-Em caixas de papelão Plástico Grupo A
Caixas de papelão
Corrugadas
- Desmontadas (em pilhas organizadas) Classe III
M
- Parcialmente montadas Classe IV
Revestidas com cera, parede simples Plástico Grupo A
Cimento
-Em sacos Classe I
Cereais matinais
S
Embalados, em caixas de papelão Classe III
Carvão (vegetal)
Em sacos
- Padrão Classe III
Queijo
- Embalado, em caixas de papelão Classe III
A
- Discos, em caixas de papelão Classe III
Goma de mascar
-Embalada, em caixas de papelão Classe III
Chocolate
M
-Embalado, em caixas de papelão Classe III
Tecido
Com ou sem caixas de papelão
- Fibras naturais, viscose Classe III
- Sintéticos5 Classe IV
Produtos de cacau
G
10
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento
S
Enlatado
- Em caixas de papelão Classe I
Comidas congeladas
Embalagem sem plásticos e sem cera Classe I
M
- Em caixas de papel com cera, dentro de caixas de papelão Classe II
- Bandejas plásticas Classe III
Frutas
Frescas
- Em recipientes e bandejas, exceto de plástico Classe I
S
- Com divisórias de madeira Classe I
Móveis Madeira
- Sem cobertura de plásticos ou estofamento de espuma plástica Classe III
- Com cobertura plástica Classe IV
- Com estofamento de espuma plástica Plástico Grupo A
Grãos – Embalados em caixas de papelão
A
- Cevada Classe III
- Arroz Classe III
- Aveia Classe III
-Sorvete Classe I
-Produtos de couro Classe III
M
Couros e Peles
-Em fardos Classe II
Luminárias
Não feitas de plástico
- Em caixas de papelão Classe II
G
Isqueiros
Butano
- Em blísters, em caixas de papelão Plástico Grupo A
- A granel em caixas grandes (Aerossol Nível 3) Fora do escopo
Bebidas alcoólicas (destiladas)
Y
11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Colchões
- De molas Classe III
- Espuma (produto final) Plástico Grupo A
Carnes e derivados
- A granel Classe I
- Em latas, em caixas de papelão Classe I
- Congelada, embalagem sem plástico e sem cera Classe I
- Congelada, recipientes de papel encerado Classe II
- Congelada, bandejas de plástico expandido Classe II
Mesas de escritório de metal
- Com tampos e acabamento em plástico Classe I
S
Leite
- Recipientes de papel não encerado Classe I
- Recipientes de papel encerado Classe I
- Recipientes plásticos Classe I
M
- Recipientes em engradados plásticos Plástico Grupo A
Motores
- Elétricos Classe I
Esmalte para unhas
- Frascos de vidro de 1-oz a 2-oz (29,6-ml a 59,1-ml), em caixas de papelão Classe IV
S
- Frascos de plástico de 1-oz a 2-oz (29,6-ml a 59,1-ml), em caixas de papelão Plástico Grupo A
Nozes, amêndoas e similares
- Em latas, em caixas de papelão Classe I
- Embaladas, em caixas de papelão Classe III
- Em sacos Classe III
Tintas
A
Latas, em caixas de papelão
- À base de água (látex) Classe I
- À base de óleo Classe IV
Produtos de papel
- Livros, revistas, papéis de carta e envelopes, embalagens de papel revestido com
M
plástico para alimentos, jornais, jogos de tabuleiros ou papel tissue em caixas de papelão Classe III
- Produtos de papel tissue, sem caixas de papelão e embalados em plástico Plástico Grupo A
Papel, bobinas
-Em porta-paletes ou empilhados deitados- Peso médio ou pesado Classe III
-Em porta-paletes - Peso leve Classe IV
G
12
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento
S
- Em sacos de papel (por exemplo, farinha, açúcar) Classe II
PVA (álcool polivinílico), Resinas
PVC (cloreto de polivinila)
- Flexível (por exemplo, coberturas de cabos, folhas plastificadas) Classe III
M
- Rígido (por exemplo, tubos e conexões) Classe III
- Resinas em sacos Classe III
Trapos
Em fardos
- Fibras naturais Classe III
S
- Fibras sintéticas Classe IV
Borracha
- Natural, blocos em caixas de papelão Classe IV
- Sintético Plástico Grupo A
Sal
- Em sacos Classe I
A
- Embalado, em caixas de papelão Classe II
Telhas tipo Shingles
- Fibra de vidro revestida com asfalto Classe III
- Feltro impregnado com asfalto Classe IV
Amortecedores
M
- Cobertura metálica Classe II
- Cobertura plástica Classe III
Livros e revistas inacabados
Livros e revistas
- Pilha sólida sobre palete Classe II
G
Esquis
- Madeira Classe III
- Alma de espuma Classe IV
Bonecos de pelúcia
- Espuma ou sintético Plástico Grupo A
Y
Melaço
- Em tambores metálicos Classe I
- Barricas de madeira Classe II
Têxteis
S
13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
- Em caixas de papelão Plástico Grupo A
Pisos vinílicos
- Placas em caixas de papelão Classe IV
- Em rolos Plástico Grupo A
M
Papel revestido com cera
Copos, pratos
- Em caixas ou embalados em caixas de papelão (ênfase no método de embalagem) Classe IV
- A granel em caixas de papelão grandes Plástico Grupo A
Cera
S
- Parafina, blocos, em caixas de papelão Plástico Grupo A
Arame
- Arame sem capa em carretéis de metal em estrados de madeira Classe I
- Arame sem capa em carretéis de madeira ou papelão em estrados de madeira Classe II
- Arame sem capa em carretéis de metal, madeira ou papelão em caixas de papelão
sobre estrados de madeira Classe II
A
- Arame com capa simples ou múltipla de PVC e, carretéis de metal sobre estrados de madeira Classe II
Arame
- Cabo com isolamento de (PVC) em grandes carretéis de madeira ou metal sobre
estrados de madeira Classe II
- Arame sem capa em carretéis de plástico em caixas de papelão sobre estrados de madeira Classe IV
M
- Arame com capa simples ou múltipla de PVC em carretéis de plástico em caixas de
papelão sobre estrados de madeira Classe IV
- Cabos simples, múltiplos ou de potência (PVC) em carretéis grandes de plástico Classe IV
- Armazenagem em grandes quantidades de carretéis de plástico vazios Plástico Grupo A
Produtos de Madeira
G
- Moldes Classe IV
FONTE: IT-24/2018 - CBPMESP.
1. Produto em embalagem laminada com plástico em caixa de papelão corrugado. Se embalado em metal laminado, este pode ser
considerado na Classe I;
S
2. A maioria das baterias tem gabinete de polipropileno. Se armazenadas vazias devem ser tratadas como plástico Grupo A. Baterias
para caminhões, mesmo quando cheias, devem ser consideradas plástico Grupo A por causa das paredes mais espessas;
3. À medida que as aberturas em engradados plásticos aumentam, o produto comporta-se mais como Classe III. Da mesma maneira, à
medida que as aberturas tornam-se menores, o produto comporta-se mais como plástico;
4. Estes itens devem ser tratados como paletes vazios;
5. Testes mostram claramente que um material sintético ou uma mistura com materiais sintéticos é considerado superior a Classe III;
6. Quando bebidas alcoólicas destiladas são armazenadas em recipientes de vidro em porta-paletes, estas devem ser consideradas
Classe III; quando paletizadas, devem ser consideradas Classe IV.
14
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento
S
Automotivas
- Cheias*
Garrafas e frascos
Vazias, em caixas de papelão - Vidro
M
Cheios com líquidos incombustíveis
-Vidro, em caixas de papelão
-Plástico, em caixas de papelão [menos que 5 gal. (18,9 L)]
-Plástico, PET
Cheio com pós incombustíveis
- Vidro, em caixas de papelão
S
Comidas enlatadas
Em caixas de papelão comuns Latas
Metal
- Vazias
Cimento
Em sacos
A
Café
Em latas, em caixas de papelão
Fertilizantes
Em sacos
M
- Fosfatos
Arquivos
Metal
- Caixa de papelão
Peixe ou produtos derivados
Congelado
G
Frutas
Frescas
- Em recipientes e bandejas, exceto de plástico
- Com divisórias de madeira
Sorvete
S
Carnes e derivados
- A granel
- Em latas, em caixas de papelão
- Congelada, embalagem sem plástico e sem cera
Mesas de escritório de metal
- Com tampos e acabamento em plástico
Leite
- Recipientes de papel não revestidos com cera
- Recipientes de papel revestidos com cera
15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
- Recipientes plásticos
Motores
- Elétricos
Amêndoas
- Em latas, em caixas de papelão
Tintas
Latas, em caixas de papelão - À base de água (látex)
Recipientes plásticos
- Líquidos ou semilíquidos incombustíveis em recipientes plásticos com capacidade menor que 5 gal (18,9 L)
Aves e derivados
S
- Em latas, em caixas de papelão
- Congelada, embalagem sem plástico e sem cera
Sal
Em sacos
Melaço
M
Em tambores metálicos
Transformadores
Secos ou com óleo isolante
Arame
Arame sem capa em carretéis de metal em estrados de madeira
S
FONTE: IT-24/2018 - CBPMESP.
* A maioria das baterias tem gabinete de polipropileno. Se armazenadas vazias devem ser tratadas como plástico Grupo A. Baterias
para caminhões, mesmo quando cheias, devem ser consideradas plástico Grupo A por causa das paredes mais espessas.
Caixas, engradados
Vazias, de madeira, com paredes sólidas
Fertilizantes
Em sacos
- Nitratos
Y
Comidas congeladas
Em caixas de papel com cera, dentro de caixas de papelão
Couros e peles
Em fardos
Luminárias
Não feitas de plástico
- Em caixas de papelão
Mármore
Artificial, pias e tampos
- Em caixas de papelão, em engradados
16
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento
Carnes e derivados
- Congelada, recipientes de papel encerado
- Congelada, bandejas de plástico expandido
Remédios Pílulas, pós
- Frascos de vidro, em caixas de papelão
Líquidos incombustíveis
- Frascos de vidro, em caixas de papelão
Filme fotográfico
Filmes para cinema ou em rolos grandes dentro de latas de policarbonato, polietileno ou metal; em sacos de polietileno em
caixas de papelão.
Recipientes plásticos
S
Líquidos ou semilíquidos (como ketchup) em recipientes plásticos com paredes de espessura de ¼ pol. (6,4 mm) ou menor e
com capacidades maiores que 5 gal (18,9 L)
Aves e derivados
Congeladas (em bandejas de papel ou de plástico expandido)
M
Pós (materiais combustíveis comuns – fluem livremente)
Em sacos de papel (por exemplo, farinha, açúcar)
Sal
Embalados, em caixas de papelão
Amortecedores
S
Cobertura metálica
Livros e revistas inacabados Livros e revistas
- Pilha sólida sobre palete
Melaço
Barricas de madeira
Arame
A
- Arame sem capa em carretéis de madeira ou papelão em estrados de madeira
- Arame sem capa em carretéis de metal, madeira ou papelão em caixas de papelão sobre estrados de madeira
- Arame com capa simples ou múltipla de PVC em carretéis de metal sobre estrados de madeira
- Cabo com isolamento de (PVC) em grandes carretéis de madeira ou metal sobre estrados de madeira
M
Produtos de madeira
Pilhas sólidas
- Madeira, compensado, aglomerado, placa de papelão prensado (extremidades e arestas lisas)
FONTE: IT-24/2018 - CBPMESP.
* Produto em embalagem laminada com plástico em caixa de papelão corrugado. Se embalado em metal laminado, pode ser
considerado Classe I.
G
17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Cereais matinais
Embalados, em caixas de papelão
Carvão (vegetal)
Em sacos
- Padrão
Queijo
- Embalado, em caixas de papelão
- Discos, em caixas de papelão
Goma de mascar
Embalados, em caixas de papelão
Chocolate
S
Embalados, em caixas de papelão
Tecido
Com ou sem caixas de papelão
- Fibras naturais, viscose
M
Produtos de cacau
Embalados, em caixas de papelão
Café
Embalados, em caixas de papelão
Café em grão
S
Em sacos
Algodão
Embalados, em caixas de papelão
Fraldas
Algodão, linho
Comidas secas
A
Embalados, em caixas de papelão
Peixe ou produtos derivados
Congelado
- Em bandejas plásticas, em caixas de papelão
M
Comidas congeladas
Bandejas plásticas
Móveis
Madeira
- Sem cobertura de plásticos ou estofamento de espuma plástica
Grãos – embalados em caixas de papelão
G
- Cevada
- Arroz
- Aveia
Margarina
Até 50% de óleo (em recipientes de papel ou plástico)
Y
Colchões
Molas
Amêndoas
- Embaladas, em caixas de papelão
S
- Em sacos
Produtos de papel
Livros, revistas, papéis de carta e envelopes, recipientes de papel para comida revestidas de plástico, jornais, jogos de
tabuleiro, produtos de papel tissue em caixas de papelão.
Papel, bobinas
Em porta-paletes ou empilhado deitado –
Peso médio ou pesado
Filme fotográfico
- Filme de 35 mm em cartuchos de metal em latas de polietileno em caixas de papelão
- Papel, em folhas, em sacos de polietileno, em caixas de papelão
18
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento
S
Esquis
Madeira
Têxteis
Vestimentas ou produtos têxteis de fibras naturais Sintéticos (exceto raiom e náilon)
M
mistura 50/50 ou menos
- Linha, em carretéis de madeira ou papel
- Tecidos
Produtos de tabaco
Em caixas de cartão
S
Produtos de madeira
- Carretéis (vazios)
- Palitos, pegadores, cabides, em caixas de papelão
- Portas, janelas, armários e móveis
Garrafas e frascos
Vazias, em caixas de papelão
- PET (polietileno tereftalato) Cheio com pós incombustíveis
- Plástico, em caixas de papelão [menos que 1 gal (3,8 L)]
Caixas de papelão Corrugadas
G
- Parcialmente montadas
Tecido
Com ou sem caixas de papelão
- Sintéticos1
Fraldas
Y
Madeira
- Com cobertura plástica
Bebidas alcoólicas (destiladas)
Teor alcoólico de 50% ou menos, 1 gal (3,8 L) ou menos, em caixas de papelão
2
- Vidro (paletizado)
- Garrafas plásticas
Fósforos
Embalados, em caixas de papelão
- Papel
Esmalte para unhas
19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
Filme fotográfico
- Rolos em cartuchos de policarbonato, embalados em grandes quantidades em caixas de papelão
PVA (álcool polivinílico), resinas
Em sacos
M
Trapos
Em fardos
- Fibras sintéticas
Borracha
Natural, blocos em caixas de papelão
S
Telhas tipo Shingles
Feltro impregnado com asfalto
Esquis
Alma de espuma
Têxteis
Sintéticos (exceto raiom e náilon) mistura 50/50 ou menos
A
- Linha, em carretéis plásticos
Sintéticos (exceto raiom e náilon) - mistura maior que 50/50
- Linha, em carretéis de madeira ou papel
- Tecidos
M
Raiom e náilon
- Fibras em fardos
- Linha, em carretéis de madeira ou papel
- Tecidos
Pisos Vinílicos
Placas em caixas de papelão
G
- Arame com capa simples ou múltipla de PVC em carretéis de plástico em caixas de papelão sobre estrados de madeira
- Cabos simples, múltiplos ou de potência (PVC) em carretéis grandes de plástico
Produtos de madeira
Moldes
S
20
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento
S
Velas
Embalados, em caixas de papelão –
Tratar como plástico expandido
Carpetes (placas modulares)
M
Em caixas de papelão
Caixas de papelão
Revestidas com cera, parede simples
Fraldas
Descartáveis, com plástico e material não-tecido (sem caixas de papelão), embaladas em plástico
S
Móveis
Madeira
- Com estofamento de espuma plástica
Isqueiros
Butano
- Em blísters, em caixas de papelão
A
Margarina
- Entre 50 e 80% de óleo (em qualquer embalagem)
Fósforos
Embalados, em caixas de papelão
- Madeira
M
Colchões
Espuma (produto final)
Leite
Recipientes em engradados plásticos
Esmalte para unhas
G
Líquidos ou semilíquidos (como ketchup) em recipientes plásticos com paredes de espessura maior que ¼ pol. (6,4 mm) com
capacidades maiores que 5 gal (18,9 L)
Poliuretano
Com e sem caixas de papelão
S
Borracha
Sintético
Bonecos de pelúcia
Espuma ou sintético
Têxteis
Sintéticos (exceto raiom e náilon) - Mistura 50/50 ou menos –
Fibras em fardos
Sintéticos (exceto raiom e náilon) - mistura maior que 50/50
- Fibras em fardos
- Linha, em carretéis plásticos
21
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Raiom e náilon
- Linha, em carretéis plásticos
Tecidos resistidos com resinas vinílicas
Em caixas de papelão
Pisos vinílicos
Em rolos
Papel revestido com cera
Copos, pratos
- A granel em caixas de papelão grandes
Cera
Parafina, blocos, em caixas de papelão
S
Arame
Armazenagem em grandes quantidades de carretéis de plástico vazios
FONTE: IT-24/2018 - CBPMESP.
1 A maioria das baterias tem gabinete de polipropileno. Se armazenadas vazias devem ser tratadas como plástico Grupo A.
M
Baterias para caminhões, mesmo quando cheias, devem ser consideradas plástico Grupo A por causa das paredes mais espessas.
2 À medida que as aberturas em engradados plásticos aumentam, o produto comporta-se mais como Classe III.
Da mesma maneira, à medida que as aberturas tornam-se menores, o produto comporta-se mais como plástico.
S
A
M
G
Y
S
22
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-04
Versão: 01 10 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Esquemas elétricos e hidráulicos
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
S
A
M
G
Y
S
S
pressão de líquido dedicada à proteção contra incên -
2.1 Esta Nota Técnica aplica-se a bombas centrífugas, dio.
de estágio único e multiestágios, acionadas por
4.5 Bomba de pressurização (jockey ou auxiliar):
motores elétricos ou motores à explosão.
bomba projetada para manter a pressão no sistema de
M
2.2 Os conjuntos de bombas de incêndio tratados proteção contra incêndio entre limites pré-
nesta NT serão indicados para o suprimento de água estabelecidos, quando o sistema não está fluindo
a sistemas hidráulicos de combate a incêndio sob água.
comando (sistema de hidrantes e mangotinhos) e
4.6 By-pass: caminho alternativo para sua fluência,
automáticos (sistemas de sprinklers e de nebulização
desviando-a do canal principal.
de água - water spray), conforme exigidos pelo
Decreto Estadual no 42/2018 – COSCIP.
2.3 Além de bombas centrífugas, poderão ser aceitos
outros tipos de bombas de incêndio, desde que as
mesmas atendam os requisitos desta NT e sejam
certificadas pelo INMETRO, ou instituição por ele
delegada, ou ainda, na ausência de certificação
S 4.7 Casa de máquinas de incêndio: local onde são
instalados os conjuntos de bombeamento utilizados
para alimentar os sistemas de proteção contra incên-
dio.
4.8 Cavitação: formação de cavidades (bolhas de
vapor ou de gás) num líquido por efeito de redução da
A
nacional, possuam certificação internacional conce- pressão total.
dida por laboratório de entidade ou instituição de re- 4.9 Conjunto de bombeamento: conjunto composto
conhecida competência técnica. por bomba de incêndio, motor, painel de controle prin-
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS cipal e acessórios.
M
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições 4.10 Dispositivo regulador de pressão: dispositivo
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: projetado com a finalidade de controlar ou restringir a
pressão da água.
a) ABNT NBR 10131:2015 - Bombas hidráulicas de
fluxo; 4.11 Manovacuômetro: manômetro com que se me-
dem pressões abaixo da pressão atmosférica.
b) ABNT NBR 10897:2014 - Sistemas de proteção
G
contra incêndio por chuveiros automáticos; 4.12 NPSH (Net Positive Suction Head): Pressão
mínima exigida na entrada da bomba para evitar a
c) ABNT NBR 13714:2000 - Sistema de hidrantes e
cavitação.
mangotinhos de incêndio;
4.13 Painel de controle principal de bombas de
d) NFPA 20:2016 - Standard for the installation of
Y
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
sistema de proteção contra incêndio, em condições citado ao projetista com o objetivo de impedir a cavi -
anormais. tação das bombas.
4.18 Vazão da bomba (Q): volume de líquido 5.1.4 Os sistemas disporão de ramal para teste de
impulsionado pela bomba, numa unidade de tempo, pressão e vazão do projeto, com diâmetro ajustado a
que atravessa seu bocal de saída. estes parâmetros, manômetro em ramal sem turbulên-
4.19 Vazão nominal (Q n ): vazão para a qual a bomba cia e manovacuômetro na sucção (apenas no caso de
é projetada e, consequentemente, apresenta o melhor sucção negativa), chave liga e desliga do tipo pres -
rendimento quando nela trabalha. sostato para acionamento automático (desligamento
automático permitido somente para a bomba jockey).
5 PROCEDIMENTOS
5.1.5 Os diâmetros mínimos dos drenos por risco de-
5.1 Requisitos gerais
vem estar de acordo com a Tabela 1.
5.1.1 As bombas de incêndio serão acionadas por
Tabela 1 – Diâmetro mínimo dos drenos
motores elétricos ou à explosão, devendo ent rar em
S
funcionamento automático quando houver abertura de Risco Diâmetro
qualquer hidrante ou sprinkler por elas atendido. Pequeno 1/2"
5.1.1.1 A automatização das bombas principal e Médio - 1 1/2"
reserva deve ser executada de maneira que, após a
M
Médio - 2 3/4"
partida do motor, seu desligamento seja somente ma-
Grande 1”
nual no seu próprio painel de comando, localizado na
casa de máquinas de incêndio. Fonte: CBMERJ.
5.1.2 Quando a pressão na sucção for suficiente para 5.1.6 A válvula de alívio, obrigatória no risco grande,
atender pelo menos uma parte da demanda do sis- terá o mesmo diâmetro mínimo do dreno e com regu-
tema de hidrantes/mangotinhos ou de sprinklers sem o
acionamento da bomba, deve ser instalado um by-
pass na instalação da bomba.
5.1.2.1 O diâmetro do by-pass deve ser no mínimo
igual ao diâmetro requerido para a tubulação de re -
calque (descarga).
S lagem de abertura em 1.000 KPa.
5.1.7 Os conjuntos de bombeamento disporão de uma
bomba reserva, com exceção das edificações
classificadas no Risco Pequeno.
5.1.8 Os sistemas de bombas com sucção negativa
possuirão caixa d'água com volume mínimo de 100 l,
A
5.1.2.2 Nos casos listados em 5.1.2, o abastecimento instalada a uma altura igual ou superior a 2 m do eixo
dessas partes dos sistemas hidráulicos pode ser feito da bomba, para escorva automática da tubulação de
diretamente do barrilete de sucção, sem a utilização sucção, com abastecimento d'água permanente.
da bomba (abastecimento por gravidade), desde que 5.1.8.1 O volume e a altura de instalação da caixa
M
sejam atendidos os requisitos mínimos de vazão e de d’água de escorva a que se refere o item anterior de-
pressão. verão ser definidos pelo projetista em função das ca -
5.1.3 As bombas serão consideradas afogadas ou com racterísticas da bomba de incêndio e da configuração
sucção positiva, quando a linha de centro do eixo da das tubulações de sucção (diâmetro, comprimento,
bomba se situar abaixo do nível mínimo da água. Ad- curvas e conexões instaladas, altura manométrica de
sucção, etc).
G
extremo do tubo de sucção da bomba. 5.1.10 Será permitida a instalação de bomba centrí -
5.1.3.1 Para sistemas de hidrantes/mangotinhos, a fuga auxiliar (bomba de manutenção de pressão ou
sucção negativa das bombas somente será aceita na jockey) com motor elétrico, de partida e de parada
impossibilidade técnica da sucção positiva. Nesse automática, para recolocar água na tubulação, com-
S
caso, as bombas também deverão ser dotadas de pensando eventuais perdas nos sistemas pressuriza-
manovacuômetro para determinação da pressão em dos.
sua sucção. 5.1.10.1 Para pressurização dos sistemas de hidran-
5.1.3.2 Para sistemas de sprinklers, a serem tes/mangotinhos, de edificações enquadradas no risco
dimensionados conforme a NT 2-03 – Sistemas de grande e para sistemas de sprinklers que operem com
chuveiros automáticos/sprinklers, não será aceita a vazões superiores a 1.000 L/min, a instalação de
instalação de bombas de incêndio com sucção nega- bomba jockey será obrigatória.
tiva, ou seja, as bombas devem operar sempre afoga- 5.1.10.2 O diferencial de pressão entre os acionamen-
das. tos sequenciais da bomba principal ou reserva e da
5.1.3.3 Nos conjuntos de bombeamento que operam bomba jockey deve ser de 100 KPa, enquanto a vazão
na condição de sucção negativa, o cálculo da pressão de projeto da bomba jockey deverá ser de 20 l/min.
de sucção positiva requerida (NPSH) poderá ser soli-
4
Nota Técnica nº 2-04:2019 – Conjunto de pressurização para sistemas de combate a incêndio
5.1.11 Para sistemas de bombas em edificações de ótica e acústica, que contenha as seguintes informa-
risco médio ou grande, com sucção negativa, haverá ções:
uma tubulação de sucção exclusiva para cada bomba, a) painel energizado;
sendo que estes trechos deverão ser interligados por
b) bomba em funcionamento;
tubo transversal de mesmo diâmetro, dotado de vál-
vula de paragem. c) falta de fase e falta de energia no comando de par-
tida (bombas com motor elétrico);
5.1.12 As bombas de incêndio devem ser diretamente
acopladas a motores elétricos ou à explosão por meio d) baixa carga da bateria e chave seletora na posição
de luva elástica, sem interposição de correias e manual ou painel desligado (bombas com motor à
correntes, possuindo a montante uma válvula de explosão).
paragem e a jusante uma válvula de retenção e outra 5.1.21 Cada bomba de incêndio deverá possuir uma
de paragem. placa de identificação com as seguintes característi-
5.1.13 Para sistemas de bombas em edificações de cas:
S
risco grande haverá um tubo de descarga para retorno a) nome do fabricante;
no reservatório, com válvula de alívio para evitar o b) número de série;
excesso de pressão.
c) modelo da bomba;
5.1.14 A velocidade da água no tubo de sucção das
M
d) vazão nominal;
bombas de incêndio não deve ser superior a 4 m/s
quando as bombas operarem afogadas e 2,5 m/s e) pressão nominal;
quando a sucção for negativa. f) rotações por minuto de regime;
5.1.15 A velocidade máxima da água em toda a g) diâmetro do rotor; e
tubulação não deve ser superior a 5 m/s, exceto nos h) potência, em CV.
ramais da canalização de chuveiros automáticos, onde
são diretamente conectados os bicos de sprinklers .
5.1.16 Os diâmetros referentes aos colares hidráuli-
cos, por risco, serão tratados na Tabela 2.
Tabela 2 – Diâmetros dos colares hidráulicos
S 5.1.22 Por ocasião da solicitação do Certificado de
Aprovação (CA) junto à Unidade de Bombeiro Militar
da área, a empresa responsável pela instalação de-
verá apresentar a curva de desempenho ou a tabela
de seleção da bomba de incêndio que contenha as
A
Risco Sucção Recalque Alívio informações listadas em 5.1.21, as quais deverão ser
registradas tanto na ART/RRT de instalação, inspeção
Pequeno 1 1/2" 1 1/4" 1/2" (opcional) ou manutenção do sistema, expedida pelo profissional
responsável, quanto no CA correspondente, depois de
Médio - 1 3" 2 1/2" 1/2" (opcional)
conferidas pelo oficial vistoriante no local.
M
Médio - 2 3" 3" 3/4" (opcional) 5.2 Bombas com motor à explosão
Grande 4" 3" 1"(obrigatório) 5.2.1 Ter condições de operar a plena carga durante 2
horas ou o dobro do tempo de funcionamento dos
Fonte: CBMERJ.
abastecimentos de água (tempo de RTI) para o
5.1.17 A bomba poderá alimentar sistemas hidráulicos sistema de sprinkler, sendo adotado o parâmetro que
G
distintos (hidrantes e sprinklers), que possuam ali- conduzir ao maior período de duração.
mentador comum ou em separado, desde que seja
5.2.1.1 O motor deverá possuir tanque de combustível
dimensionada para o somatório da vazão de ambos os
montado a uma altura superior a do mesmo, provido
sistemas e adotada a maior pressão no cálculo.
de indicador de nível, com capacidade compatível com
5.1.18 A pressão máxima dos sistemas não poderá
Y
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
suir, no mínimo, capacidade para 10 partidas com 10 convenientemente protegido contra respingos de água
segundos de duração cada. e penetração de poeira.
5.2.6 Um painel de comando deve ser instalado no 5.4 Componentes do sistema
interior da casa de máquinas de incêndio, indicando 5.4.1 Quanto aos riscos
bomba em funcionamento e sistema automático desli-
5.4.1.1 Risco pequeno e risco médio (1 e 2):
gado (chave seletora na posição manual).
a) para sistemas de hidrantes e sprinklers com alimen-
5.3 Bombas com motor elétrico
tador hidráulico independente, poderão ser utilizadas
5.3.1 O circuito elétrico dos motores deve estar de duas bombas com motor elétrico para cada sistema,
acordo com a norma NBR-5410 da ABNT. sendo uma reserva (opcional para o risco pequeno),
5.3.2 Os cabos alimentadores do quadro de comando com potência dimensionada para as vazões e
deverão ser dimensionados pela capacidade de cor- pressões individuais de projeto;
rente e queda de tensão. b) para sistemas de hidrantes e sprinklers com alimen-
S
5.3.3 Toda fiação elétrica de alimentação do motor da tador hidráulico independente, poderá ser utilizada
bomba de incêndio deverá ser protegida contra danos uma bomba principal com motor elétrico para cada
mecânicos e químicos, fogo e umidade. sistema, com potência dimensionada para as vazões e
5.3.4 As bombas de incêndio deverão possuir circuito pressões individuais de projeto, além de mais uma
M
de alimentação dedicado e de funcionamento contí - bomba com motor elétrico como reserva dos dois sis-
nuo, independente da alimentação geral da edificação, temas (opcional para o risco pequeno), com potência
de forma a permitir o desligamento completo da ener- dimensionada para a vazão acumulada e maior
gia elétrica, sem prejuízo do funcionamento do motor pressão de projeto; ou
da bomba de incêndio. c) para sistemas de hidrantes e sprinklers interliga-
S
5.3.5 As chaves elétricas de alimentação das bombas dos, com alimentador hidráulico único, serão utiliza -
de incêndio devem ser sinalizadas com a inscrição das duas bombas com motor elétrico com potência
“ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO - NÃO dimensionada para as vazões acumuladas e maior
DESLIGUE”, em letras não menores que 25 mm de pressão de projeto, sendo uma como reserva
fonte. (opcional para o risco pequeno).
5.3.6 A entrada de força para a edificação a ser prote- 5.4.1.2 Risco grande:
A
gida deve ser dimensionada para suportar o funcio- a) especificação conforme 5.4.1.1, sendo que a
namento das bombas de incêndio em conjunto com os bomba de reserva com motor elétrico será substituída
demais componentes elétricos da edificação, a plena por conjunto constituído por uma bomba com motor
carga. elétrico e um gerador, atendendo os requisitos da
M
5.3.6.1 Na ausência ou insuficiência de suprimento de subseção 5.3.7, ou por uma bomba acionada por
energia elétrica da concessionária, as bombas de in- motor à explosão;
cêndio acionadas por motor elétrico deverão ser ali- b) será obrigatória a adoção de bomba de pressuriza-
mentadas por um motogerador de energia elétrica que ção ou jockey nessa classificação de risco.
as supra ou por bombas de incêndio com motor à 5.4.2 Dispositivos hidráulicos
explosão.
G
5.3.9 O painel de comando para proteção e partida h) dispositivo tipo união ou flange na entrada e saída
automática do motor elétrico da bomba de incêndio do fluxo d'água da bomba, para sua retirada.
deve ser selecionado de acordo com a potência em 5.4.2.2 Os conjuntos de pressurização para sistemas
CV do motor. Este painel deve ser localizado o mais de combate a incêndio com sucção negativa deverão
próximo possível do motor da bomba de incêndio e dispor dos seguintes dispositivos hidráulicos:
6
Nota Técnica nº 2-04:2019 – Conjunto de pressurização para sistemas de combate a incêndio
a) válvula de pé na sucção da bomba com dispositivo b) Risco Médio (ver esquema 2 do Anexo A
tipo união ou flange; c) Risco Grande (ver esquema 3 do Anexo A).
b) válvula de paragem individual para cada tubo de 5.5.2.2 Sucção Negativa
sucção;
a) Risco Pequeno e Risco Médio (ver esquema 4 do
c) válvula de retenção e válvula de paragem na saída Anexo A);
do recalque da bomba;
b) Risco Grande (ver esquema 5 do Anexo A).
d) ramal com válvula de paragem, para teste de vazão
5.5.3 Legendas e definições dos esquemas:
mínima;
RS - Reservatório Superior (reserva d'água que con-
e) caixa d'água com volume mínimo de 100 l para
tém a RTI);
escorva da bomba, com ligação por tubo de, no mí -
nimo, 25mm (1") de diâmetro, possuindo válvula de RI - Reservatório Inferior (reserva d'água que cont ém
paragem e retenção; a RTI);
S
f) dispositivo tipo união ou flange na entrada e saída VP - Válvula de Paragem (dispositivo hidráulico para
do fluxo d'água da bomba, para sua retirada; abertura ou fechamento d'água);
g) ramal com válvula de paragem para teste de vazão VR - Válvula de Retenção (dispositivo hidráulico para
mínima, com saída para manômetro, pressostato, retenção d'água em um sentido);
M
tanque de pressão e alimentação da caixa de escorva M - Manômetro (medidor de pressão);
com bóia de pressão; P - Pressostato (chave de liga e desliga por pressão);
h) manovacuômetro para determinação da pressão na D - Dreno (ramal para teste de pressão e vazão);
sucção.
B - Bomba (mecanismo hidráulico para impulsão d'á-
5.4.3 Dispositivos elétricos gua);
5.4.3.1 Os conjuntos de pressurização para sistemas
de combate a incêndio deverão dispor dos seguintes
dispositivos elétricos:
a) disjuntor com capacidade de 150 % da corrente
nominal do motor elétrico;
S
Bi - Bóia (dispositivo hidráulico de bloqueio d'água por
nível);
TP - Tanque de Pressão (dispositivo hidropneumático
para compensar perda d'água);
TE - Tanque de Escorva (reservatório d'água para
A
b) chave magnética de partida direta e/ou softstarter retirada do ar da tubulação da sucção);
(módulo elétrico para partida e proteção dos motores);
MEL - Motor Elétrico (fonte de energia que movimenta
c) chave reversora; a bomba);
d) pressostato(s); MEX - Motor à Explosão (fonte de energia que movi-
M
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M
S
A
Observação: A instalação de bomba de incêndio reserva é opcional para edificações enquadradas no risco pequeno.
Fonte: CBMERJ.
Fonte: CBMERJ.
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Nota Técnica nº 2-04 – Conjunto de pressurização para sistemas de combate a incêndio
S
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Fonte: CBMERJ.
Observação: A instalação de bomba de incêndio reserva é opcional para edificações enquadradas no risco pequeno.
Fonte: CBMERJ.
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Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M
Fonte: CBMERJ.
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G
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NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-05
Versão: 01 11 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
S
B - Simbologia para sinalização de segurança
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
C - Tabelas
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Tabela 1 - Simbologia para identificação de
5 PROCEDIMENTOS
placas em planta baixa
6 APRESENTAÇÃO DE PROJETO
Tabela 2 - Cores de segurança e contraste
A
M
G
Y
S
S
Estadual nº 42/2018 – COSCIP. contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS específicas deste item.
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições 4.1 Escada de emergência: escada integrante de
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: uma rota de saída, podendo ser uma escada
M
a) Lei Estadual nº 1535, de 26 de setembro de 1989, pressurizada, escada enclausurada à prova de
que dispõe sobre a obrigatoriedade de medidas que fumaça, escada enclausurada protegida ou escada
orientem os freqüentadores de recintos fechados no não enclausurada.
caso de acidentes de grande porte, explosões, 4.2 Sinalização de alerta: sinalização que visa alertar
incêndio ou pânico no Estado do Rio de Janeiro, para áreas e materiais com potencial risco de incêndio
S
estabelece sanções e dá outras providências; ou explosão.
b) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que 4.3 Sinalização de equipamentos: sinalização que
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de visa indicar a localização e os tipos de equipamentos
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra de combate a incêndio e alarme disponíveis no local.
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do 4.4 Sinalização de orientação e salvamento:
Rio de Janeiro; sinalização que visa indicar as rotas de saída e as
A
c) Resolução SEDEC nº 097, de 14 de novembro de ações necessárias para o seu acesso e uso
1991, que regulamenta a Lei nº 1.535, de 26 de adequado.
setembro de 1989, que dispõe sobre a obrigatoriedade 4.5 Sinalização de proibição: sinalização que visa
de medidas que orientem os frequentadores de proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do
M
A-4 (Agrupamento
Exigido Exigido
acessos de entrada, de forma visível ao consumidor, residencial
(Vide obs. 1) Vide obs. 2
placa informativa com registros relativos a segurança unifamiliar)
contra incêndio e pânico, em todo Estado do Rio de A-2 (Residencial
Janeiro; privativa
f) Aditamento Administrativo de Serviços Técnicos nº multifamiliar) e Exigido Exigido
002/2012 - Nota DGST 171/2012–Guia simplificado A-5 (Agrupamento (Vide obs. 3) (Vide obs. 2)
para análise e vistoria dos sistemas de sinalização de residencial privativo
emergência baseado na ABNT NBR 13434 Parte 1 e multifamiliar)
Parte 2; Exigido Exigido
Demais edificações
g) ABNT NBR 9077:2001 - Saídas de emergência em (Vide obs. 4) (Vide obs. 2)
edifícios;
Fonte: CBMERJ.
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Obs. 1: Deverá ser adotada nas áreas comuns, por 5.11.1 A placa deve ter dimensões do formato A3, no
exemplo: salão de festas, centro social e administração.
sentido horizontal (paisagem).
Obs. 2: Deverá ser adotada, conforme cada caso, nas
centrais de GLP, salas de geradores, subestações, 5.12 Os locais de reunião de público (Grupo F) que
quadros de força, caldeiras e demais locais onde haja não possuam aclaramento natural ou artificial
riscos específicos que podem por ação ou omissão
suficiente para permitir acúmulo de energia no
maximizar os riscos de incêndio e/ou acidentes.
elemento fotoluminescente, devem possuir sinalização
Obs. 3: Será adotada nas áreas de circulação, interior
das escadas de emergência e demais áreas comuns. iluminada (funcionamento normal e emergência) com
Obs. 4: Será adotada nas áreas de circulação, interior indicação de saída (mensagem escrita e/ou símbolo
das escadas de emergência, áreas de refúgio, demais correspondente), sem prejuízo ao sistema de
áreas comuns e ao longo das rotas de saída. iluminação de emergência do ambiente, conforme
5.3 Em cinemas, teatros, salas de espetáculos em NT 2-06 – Iluminação de emergência.
geral (F-5) e eventos temporários, os frequentadores 5.13 Em complementação aos requisitos definidos
devem ser orientados quanto aos procedimentos de nesta NT, devem ser observados os requisitos
S
emergência, através de chamada oral ou filme de específicos de sinalização de segurança contra
curta metragem, que citem os dispositivos de incêndio e pânico estabelecidos nas demais NTs,
prevenção e combate a incêndio existentes, bem conforme o caso específico.
como identifiquem a quantidade e localização das
6 APRESENTAÇÃO DE PROJETO
M
saídas de emergência.
O projeto de sinalização de segurança contra incêndio
5.4 A orientação por chamada oral pode ser na forma
e pânico deve ser constituído por plantas baixas,
de gravação ou ao vivo pelo apresentador do
memorial descritivo e elementos que identifiquem o
espetáculo, utilizando-se o sistema de som do
tipo e a localização de cada elemento do sistema de
estabelecimento.
sinalização.
5.5 A orientação por filme de curta metragem deve ter
duração mínima de 30 s, na forma de redação, de
planta baixa ou de croquis, podendo ser animado ou
não.
5.6 O desenvolvimento e divulgação do material de
orientação, antes do início do primeiro espetáculo,
S 6.1 Requisitos mínimos
A implantação do sistema de sinalização de
segurança deve estar representada no mínimo por
meio dos seguintes documentos:
a) plantas baixas, na escala mínima de 1:125;
A
apresentação ou atividade, é de responsabilidade do b) memorial descritivo;
proprietário do estabelecimento e do responsável pelo c) quadro quantitativo (quadro resumo).
evento.
6.1.1 Em planta baixa, os pontos onde serão
5.7 Nas edificações residenciais transitórias (Grupo implantadas as sinalizações devem estar indicados
M
B), coletivas (A-3) e hospitalares (H-2 e H-3) deverão por uma circunferência dividida horizontalmente em
ser adotados os impressos que serão afixados atrás duas partes iguais, sendo que na parte superior deve
das portas de entrada dos quartos, das portas dos constar o código do símbolo e na parte inferior devem
banheiros de uso comum, próximos aos elevadores e constar as suas dimensões, em milímetros, conforme
no corredor do prédio, conforme NT 2-10 – Plano de Tabela 1 do Anexo C.
Emergência Contra Incêndio e Pânico (PECIP).
G
4
Nota Técnica nº 2-05:2019 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico
S
M
S
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Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
SINALIZAÇÃO DE PROIBIÇÃO
S
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Nota Técnica nº 2-05:2019 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico
SINALIZAÇÃO DE ALERTA
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Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
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Nota Técnica nº 2-05:2019 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico
S
M
Fonte: ABNT NBR 13434-2.
S
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SINALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
M
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Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
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Nota Técnica nº 2-05:2019 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico
ANEXO C - TABELAS
S
Tabela 2 – Cores de segurança e contraste
M
Fonte: ABNT NBR 13434-2.
S
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11
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-06
Versão: 01 04 páginas Vigência: 04/09/2019
Iluminação de emergência
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 PROJETO
S
A
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G
Y
S
1 OBJETIVO 4 DEFINIÇÕES
1.1 Estabelecer os requisitos mínimos exigíveis para Para os efeitos desta Nota Técnica, além das
o sistema de iluminação de emergência a ser definições constantes da NT 1-02 – Terminologia de
instalado em edificações e áreas de risco fechadas, segurança contra incêndio e pânico, aplicam -se as
regulamentando o Decreto Estadual nº 42/2018 - definições específicas constantes na NBR 10898:2013
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânic o - Sistema de iluminação de emergência.
(COSCIP). 5 PROCEDIMENTOS
1.2 Garantir o escape de pessoas, no caso de 5.1 Requisitos Gerais
sinistro, de maneira eficaz e segura, assim como o
controle das áreas por equipes de socorro e combate 5.1.1 Adota-se a ABNT NBR 10898:2013 - Sistema de
a incêndio. iluminação de emergência, no que não contrariar o
disposto nesta NT.
S
2 APLICAÇÃO
5.1.2 O sistema de iluminação de emergência será
Esta Nota Técnica aplica-se a todas as edificações e exigido para as edificações e áreas de risco conforme
áreas de risco na qual o sistema de iluminação de Anexo III do Decreto nº 42/2018 – COSCIP, sendo:
emergência é exigido, conforme Decreto Estadual nº
M
42/2018 – COSCIP. a) Nos grupos A, D, E G, I, J, L e M, quando exigido,
deve ser instalado nas escadas, halls de acesso às
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS escadas e ao longo das rotas de saída.
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições b) Nos grupos B, C, F, H, deve ser instalado nas
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: escadas, halls de acesso às escadas, áreas de
S
a) Lei nº 1.535, de 26 de setembro de 1989, que refúgio, demais áreas comuns e ao longo das rotas de
dispõe sobre a obrigatoriedade de medidas que saída.
orientem os frequentadores de recintos fechados no 5.2 Autonomia
caso de acidentes de porte, explosões, incêndio ou
pânico no Estado do Rio de Janeiro, estabelece O sistema de iluminação de emergência deverá
sanções e dá outras providências; garantir autonomia mínima de 60 min (sessenta
A
minutos) de funcionamento, exceto nas edificações
b) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que das divisões H-2 e H-3 em que o sistema deverá
dispõe sobre a segurança contra incêndio e pânico; garantir autonomia mínima de 120 min (cento e vinte
c) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que minutos).
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
M
5.3 Instalação
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do 5.3.1 Nos ambientes em que é exigida iluminação de
Rio de Janeiro; emergência, as instalações devem ser de acordo com
a ABNT NBR 10898:2013 - Sistema de iluminação de
d) Resolução SEDEC nº 097, de 04 de novembro de emergência, naquilo que não contrariar o disposto
1991, que regulamenta a Lei nº 1.535, de 26 de
G
nesta NT.
setembro de 1989, que dispõe sobre a obrigatoriedade
de medidas que orientem os frequentadores de 5.3.2 Nas escadas devem ser instalados no nível do
recintos fechados, no caso de acidentes de grande pavimento e outro(s) no nível do patamar
porte, explosões, incêndios ou pânico, no Estado do intermediário, ressaltando o fato de que não poderá
existir ponto de sombra.
Y
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
proprietário e pelo responsável pelo projeto, conforme
NT 1-01 – Procedimentos administrativos para
regularização e fiscalização;
M
iluminação adotado (quadro resumo).
S
A
M
G
Y
S
4
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-07
Versão: 01 07 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
S
alarme de incêndio seja exigência estabelecida pelo
Código de segurança contra incêndio e pânico do ou semi-abertos, onde a ação de vento pode favorecer
Estado do Rio de Janeiro. a dissipação de fumaça e calor do ambiente,
eliminando os fatores de ação dos dispositivos
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS detectores de fumaça ou de temperatura.
M
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições 4.7 Detectores de fumaça por amostragem de ar:
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: composto por dispositivo de detecção integrado a rede
a) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que de tubulação destinada a coletar o ar ambiente e
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de realizar a análise percentual de partículas de fumaça
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra em suspensão no ambiente.
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro;
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
considerado é a geração de calor no ambiente, em prévio com base nas informações necessárias, tais
comparação a outros fatores. Os dispositivos de como:
detectores mais utilizados são os de temperatura fixa,
a) projeto de arquitetura da edificação;
onde são acionados quando o ambiente atinge uma
temperatura determinada, e os termovelocimétricos, b) levantamento dos materiais pertencentes no
instalados em ambientes onde a característica de ambiente;
inicio de combustão seja a elevação brusca de
c) Avaliação das condições do ambiente, tais como:
temperatura no sensor.
temperatura, umidade, atmosfera corrosivas ou
4.15 Sistema de detecção algorítmico: sistema poluídas, influência eletromagnética, número de trocas
analógico, com a avaliação de um ou mais critérios, de ar para ambientes com ventilação, nível de ruído,
em consideração das condições encontradas do visibilidade, população fixa e flutuante, descrição da
ambiente a ser protegido em função do tempo. infra-estrutura do ambiente (sistema de controle de
fumaça, pressurização de escadas, ventilação, ar
S
4.16 Sistema de detecção analógico: sistema
condicionado, comunicação, eletricidade, brigada, rota
endereçável, com monitoramento contínuo da central,
de fuga, controle de elevadores, etc.), sistemas
considerando-se os padrões de valores previamente
controlados e/ou supervisionados, ou ainda
definidos de temperatura e fumaça, para comparação
interligados ao sistema de detecção e alarme de
M
as condições apresentadas no ambiente a ser
incêndio.
protegido.
5.3 Elaboração do projeto de detecção e alarme de
4.17 Sistema de detecção convencional: composto
incêndio.
por um ou mais circuitos de detecção, distribuídos
pelos ambientes de uma edificação. Ao ser acionado 5.3.1 O profissional habilitado cadastrado será o
S
um desses dispositivos de detecção pertencente a um responsável pela elaboração do projeto de detecção e
determinado circuito, a central indica o ambiente alarme de incêndio, desde que possua habilitação,
protegido por esse circuito em questão. junto ao respectivo conselho profissional, para a
prestação de serviços referente ao sistema em
4.18 Sistema de detecção endereçável: composto
questão.
por um ou mais circuitos de detecção, distribuídos
pelos ambientes de uma edificação. Ao ser acionado 5.3.2 O referido profissional habilitado cadastrado
A
um desses dispositivos de detecção, a central deverá elaborar o projeto do sistema de detecção e
identificada, não somente o ambiente a ser protegido, alarme de incêndio, levando a termo a base de
mas assim como o específico dispositivo de detecção informações coletadas, através do levantamento
atuante. realizado na fase de planejamento do sistema.
M
4.19 Sistema de detectores: são os elementos 5.3.3 O profissional habilitado cadastrado deverá
componentes do sistema, instalados em determinados confeccionar o memorial descritivo específico do
ambientes a serem protegidos, capazes de detectar projeto, contendo as premissas do sistema,
um princípio de incêndio com brevidade. considerando-se os seguintes aspectos técnicos:
incêndio, através de levantamento das condições outros sistemas, lógica de funcionamento e princípio
arquitetônicas e avaliação de dados técnicos de acionamento envolvendo o sistema de detecção,
informativos da edificação; para cada situação identificada no projeto.
4
Nota Técnica nº 2-07:2019 - Sistema de detecção e alarme de incêndio
levantadas na fase de planejamento, descrita no item operadores do sistema, além de uma área mínima de
5.2 da presente NT. 1,0m x 1,0m em frente a respectiva central, tendo em
vista possibilitar operação e manutenção.
5.3.6 Os fatores a serem considerados, por parte do
profissional habilitado cadastrado a selecionar o tipo 5.4.6 Os componentes do sistema de detecção e
de detector de incêndio, em cada ambiente a ser alarme de incêndio, tais como: central de detecção e
protegido na edificação, são basicamente: alarme e assim como o painel repetidor devem ser
localizados em ambientes onde seja possível a
a) variação de temperatura ambiente;
permanente vigilância humana dos mesmos.
b) geração de fumaça no ambiente;
5.4.7 A central de detecção e alarme de incêndio será
c) surgimento de chama; dimensionada, tendo em vista a garantir o
acionamento do alarme geral, sendo este audível a
d) avaliação dos materiais contidos no ambiente;
quaisquer partes da edificação.
S
e) características arquitetônicas do ambiente;
5.5 Acionador manual de alarme de incêndio
f) avaliação das temperturas típicas do ambiente.
5.5.1 Acionador manual é um componente do sistema
5.3.7 Os dispositivos de detecção de incêndio podem de detecção e alarme de incêndio responsável por
M
ser classificados em: proporcionar, através do uso manual, que seja iniciado
o alarme de incêndio na edificação.
a) detectores pontuais de fumaça;
5.5.2 O acionador manual deverá ser instalado, nos
b) detectores pontuais de temperatura;
seguintes locais:
c) detectores de chama;
a) locais de trânsito das pessoas, em situações de
d) detectores lineares de fumaça;
5.4.4 Caso a central não possa ser instalada, junto à c) caso existam outros alarmes na edificação, o de
portaria ou entrada da edificação, deverá ser instalado incêndio deve ser diferenciado dos demais já
painel repetidor ou painel sinóptico próximo da existentes com funções específicas. O alarme de
entrada da edificação. incêndio deverá ser localizado próximo ao hall de
entrada, ao acesso principal, à zeladoria, e a brigada
5.4.5 Deverá ser previsto, em projeto, com relação a
de incêndio, caso haja;
localização da central, a rota de fuga segura dos
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
d) na localização do alarme, devem ser considerados com controle de fumaça, deverá atender aos critérios
os níveis de volume e de iluminamento necessários, estabelecidos na NT 2-09 – Pressurização de escada
as características construtivas, tipo de ocupação da de emergência, elevador de emergência, antecâmaras
edificação e localização relativa do alarme e do e áreas de refúgio.
pessoal da Brigada de Incêndio ou da zeladoria da
6.4.1 O projeto de segurança deverá atender às
edificação.
seguintes considerações:
5.7 Avisadores sonoros e/ou visuais
a) o sistema de detecção e alarme de incêndio será
5.7.1 Os avisadores sonoros e/ou visuais deverão ser instalado para acionar o estado de emergência do
instalados, nos seguintes locais: sistema de pressurização da escada de segurança,
conforme NT 2-09 – Pressurização de escada de
a) de fácil visualização e que proporcione a devida
emergência, elevador de emergência, antecâmaras e
audição por parte dos ocupantes, a qualquer ponto do
áreas de refúgio;
ambiente no qual estejam instalados;
S
b) os detectores de fumaça serão posicionados em
b) de trânsito de pessoas em caso de sinistro na
cada hall de acesso à escada pressurizada e nos
edificação, tais como áreas de trabalho, corredores e
corredores principais de acesso;
saídas de emergência.
M
c) os acionadores manuais de alarme de incêndio
6 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
também serão exigidos para o acionamento do
6.1 Em termos gerais, o projeto de segurança cuja sistema de pressurização da escada de segurança.
exigência de sistema de detecção e alarme de
6.4.2 Os acionadores manuais de alarme de incêndio
incêndio, seja estabelecida pelo Código de Segurança
serão posicionados nos seguintes locais:
contra Incêndio e Pânico, deverá ser apresentado em
conformidade com o disposto na presente NT.
a) sistema de detectores;
S a) na sala de controle central de serviços
edificação;
componentes do sistema de detecção e alarme de autônomo e independente desta rede geral, como
incêndio, descritos por pavimento; fonte secundária, através de sistema auxiliar
composto por baterias de acumuladores (ou
d) apresentação de memorial descritivo específico do
“nobreak”) ou gerador. A autonomia mínima de
referido sistema, conforme item 5.3.3 desta NT;
alimentação de energia elétrica será de 24 h, em
e) apresentar o dimensionamento e detalhamento do regime de supervisão, e de 15 min para suprimento
referido sistema, com base nas recomendações das indicações sonoras e/ou visuais ou tempo
normativas da ABNT NBR 17240. necessário para o abandono da edificação.
6.4 A aplicação específica do sistema de detecção e 6.7 Em locais, onde não seja possível garantir a
alarme de incêndio, como forma de acionamento do audição do alarme geral, em decorrência de elevada
sistema de pressurização de escada de segurança sonoridade, serão previstos avisadores visuais e
6
Nota Técnica nº 2-07:2019 - Sistema de detecção e alarme de incêndio
S
prestação do referido serviço. Este profissional deverá
recolher a Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica
(RRT) com relação ao serviço em questão.
M
6.10 O sistema de detecção e alarme de incêndio sem
fio (“wireless”) poderá ser aceito pelo CBMERJ, des de
que sejam atendidos todos os critérios desta NT, além
dos seguintes aspectos:
a) o projeto deverá atender aos critérios contidos na
NFPA 72 ou ISO/TR 7240 – Parte 25, tendo em vista
não haver, até o presente momento, normatização
brasileira específica ao caso;
7
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-08
Versão: 01 22 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
S A - Dados para o dimensionamento das saídas de
emergência
B - Tipos de escadas de emergência
C – Distâncias máximas a serem percorridas
A
M
G
Y
S
S
M
S
A
M
G
Y
S
Nota Técnica nº 2-08:2019 - Saídas de emergência em edificações
S
edificações no Estado do Rio de Janeiro.
destinados à porta corta-fogo para saída de
2 APLICAÇÃO
emergência – requisitos;
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todas as
k) ABNT NBR 14718:2008 - Guarda-corpos para
edificações enquadradas no Decreto Estadual nº
edificação;
M
42/2018 – COSCIP, com a observância das
adequações previstas na NT 1-05 – Edificações l) ABNT NBR 17240:2010 - Sistemas de detecção e
anteriores ao Código de Segurança Contra Incêndio e alarme de incêndio – Projeto, instalação,
Pânico. comissionamento e manutenção de sistemas de
detecção e alarme de incêndio – Requisitos;
2.2 Esta NT aplica-se ainda às edificações destinadas
m) ABNT NBR NM 207:1999 Errata 2:2005 -
S
à restrição de liberdade com a observância das
adequações previstas na NT 4-02 – Edificações Elevadores elétricos de passageiros - Requisitos de
destinadas à restrição de liberdade. segurança para construção e instalação.
a) às edificações e áreas de risco enquadradas e de Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
abrangência pela NT 5-01 – Centros esportivos, de constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
A
eventos e de exibição; contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
específicas desta seção.
b) às áreas externas descobertas não destinadas a
saídas de emergência de edificações; 4.1 Acesso: caminho a ser percorrido pelos usuários
do pavimento ou do setor, constituindo a rota de saída
c) às unidades autônomas de edificações residenciais;
M
a) Decreto nº 897 de 21 de setembro de 1976, que comunicando-se com o acesso e a escada por meio
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de de portas corta fogo.
1975, que dispõe sobre segurança contra incêndio e 4.3 Área útil de pavimento: medida em metros
pânico; quadrados, em qualquer pavimento de uma edificação,
do espaço compreendido pelo perímetro interno das
S
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
garantida por sistema de pressurização, comunicando - 4.18 Escada de emergência enclausurada à prova
se com o acesso por meio de portas corta fogo. de fumaça (PF): escada cuja caixa é envolvida por
4.6 Balcão ou sacada: parte de pavimento da paredes corta-fogo e dotada de portas corta-fogo,
edificação em balanço em relação à parede externa acessada por antecâmara igualmente enclausurada ou
do prédio, tendo, pelo menos, uma face aberta para o local aberto, de modo a evitar fogo e fumaça em caso
exterior. de incêndio.
4.7 Bocel ou nariz do degrau: borda saliente do 4.19 Escada de emergência enclausurada
degrau sobre o espelho, arredondada inferiormente ou pressurizada (PFP): escada à prova de fumaça,
não. envolvida por paredes corta-fogo e dotada de portas
corta-fogo, cuja condição de estanqueidade à fumaça
4.8 Corrimão: barra, cano ou peça similar, com
é garantida por sistema de pressurização.
superfície lisa, arredondada e contínua, localizada
junto às paredes ou guardas de escadas, rampas ou 4.20 Guarda ou guarda-corpo: barreira protetora
passagens para as pessoas nelas se apoiarem ao vertical, maciça ou não, delimitando as faces laterais
S
subir, descer ou se deslocar. abertas de escadas, rampas, patamares, terraços,
balcões, galerias e assemelhados, servindo como
4.9 Degrau: conjunto dos dois elementos, horizontal e
proteção contra eventuais quedas de um nível para
vertical, de uma escada: piso e espelho. Piso é a
outro.
superfície horizontal do degrau, e espelho é a
M
superfície vertical entre um piso (degrau) e outro. 4.21 Lanço de escada: sucessão ininterrupta de
degraus entre dois patamares sucessivos, nunca
4.10 Descarga: parte da saída de emergência de uma
inferior a três degraus.
edificação que fica entre a escada ou a rampa e o
logradouro público ou área externa com acesso a 4.22 Largura do degrau (L): distância entre o bocel
este, podendo ser constituídos por corredores ou do degrau e a projeção do bocel do degrau
imediatamente superior, medida horizontalmente
S
átrios cobertos ou a céu aberto.
sobre a linha de percurso da escada.
4.11 Distância de segurança: distância entre uma
face exposta da edificação ou de um local 4.23 Nível ou pavimento de acesso: nível do terreno
compartimentado à divisão do lote, ao eixo da rua ou no ponto em que se atravessa a projeção da fachada
a uma linha imaginária entre duas edificações ou ao se entrar na edificação.
áreas compartimentadas do mesmo lote, medida 4.24 Nível ou pavimento de descarga: parte da
A
perpendicularmente à face exposta da edificação. saída de emergência de uma edificação que fica entre
4.12 Duto de entrada de ar (DE): espaço vertical no a escada ou rampa e o logradouro público ou área
interior da edificação, que conduz ar puro, coletado ao externa com acesso a este.
nível inferior desta, às escadas, antecâmaras ou 4.25 Parede corta-fogo: tipo de compartimentação
M
acessos, exclusivamente, mantendo-os, com isso, que, sob a ação do fogo,conserva suas características
devidamente ventilados e livres de fumaça em caso de de resistência mecânica, estanqueidade à propagação
incêndio. da chama e proporciona um isolamento térmico tal
4.13 Duto de saída de ar (DS): espaço vertical no que a temperatura medida sobre a superfície não
interior da edificação, que permite a saída, em exposta não ultrapasse 140°C durante um tempo
qualquer pavimento, de gases e fumaça da especificado.
G
antecâmara da escada para o ar livre, acima da 4.26 Parede resistente ao fogo: tipo de
cobertura da edificação. compartimentação capaz de resistir estruturalmente
4.14 Elevador de emergência ou elevador de aos efeitos de qualquer fogo ao qual possa vir a ficar
bombeiros: aparelho que obedece a todas as exposta, durante um tempo determinado.
Y
características de um elevador comum, utilizado para 4.27 Patamar: é a superfície horizontal mais alongada
evacuação de feridos, doentes ou pessoas com que os pisos (degraus). Servem como descanso ao
mobilidade reduzida, e em arranha-céus. Deve ficar à subir uma escada que vence uma grande altura piso a
disposição dos bombeiros ou equipes de socorro. piso.
S
4.15 Escada comum ou não enclausurada (NE): 4.28 Pavimento: parte de uma edificação situada
escada que, embora possa fazer parte de uma rota de entre a parte superior de um piso acabado e a parte
saída, se comunica diretamente com os demais superior do piso imediatamente superior, ou entre a
ambientes, como corredores, halls e outros, em cada parte superior de um piso acabado e o forro acima
pavimento. Não possui paredes e portas corta-fogo. dele, se não houver outro piso acima.
4.16 Escada de emergência: escada integrante de 4.29 Pavimento em pilotis: local edificado de uso
uma rota de saída vertical, podendo ser uma escada comum, aberto em pelo menos três lados, devendo os
enclausurada à prova de fumaça, escada lados abertos ficar afastados, no mínimo, 1,50 m das
enclausurada ou escada não enclausurada. divisas. Ou o local coberto, aberto em pelo menos
4.17 Escada de emergência enclausurada: escada duas faces opostas, cujo perímetro aberto tenha, no
devidamente ventilada situada em ambiente envolvido mínimo, 70% do perímetro total.
por paredes corta-fogo e dotada de portas corta-fogo.
Nota Técnica nº 2-08:2019 - Saídas de emergência em edificações
4.30 População: número de pessoas para as quais máximo de 02 pavimentos, as larguras mínimas das
uma edificação, ou parte dela, é projetada. saídas de emergência para acessos, escadas ou
4.31 População fixa: população que permanece rampas devem ser de 0,80 m, exceto para as divisões
regularmente na edificação (residentes, funcionários, dos grupos C (C-3), F (F-1, F-2, F-3, F-4, F-5, F-6, F-
colaboradores, etc.), de acordo com os turnos de 7, F-9, F-10 e F-11), H (H-2 e H-3), desde que
trabalho e natureza da ocupação atendido o previsto em 5.3;
4.32 População flutuante: população que não d) ter acessos permanentemente desobstruídos
permanece regularmente na edificação. Deve ser em todos os pavimentos, livres de quaisquer
considerado sempre o número máximo simultâneo de obstáculos, tais como móveis, divisórias móveis,
pessoas locais para exposição de mercadorias, e outros, de
forma permanente de modo a permitir o escoamento
4.33 Porta corta-fogo (PCF): conjunto de folha de
livre de todos os ocupantes da edificação;
porta, marco e acessórios, que atende à ABNT NBR
11742. As portas podem ser dotadas de vidros e) ter acessos com pé direito mínimo de 2,50 m,
S
aramados transparentes, com 6,50 mm de espessura podendo, quando utilizado rebaixo, ser aceito 2,30 m
2
e 0,50 m de área máxima. de pé direito, não sendo permitido que obstáculos,
representados por vigas e vergas de portas,
4.34 Rampa: parte inclinada de uma rota de saída,
contrariem a altura mínima livre de 2,10 m;
que se destina a unir dois níveis de pavimento.
M
f) ter portas corta-fogo de acordo com a ABNT
4.35 Saída de emergência, rota de saída ou saída:
NBR 11742, do tipo corta-fogo P-60, com exceção da
caminho contínuo, devidamente protegido e
escada de emergência enclausurada à prova de
sinalizado, proporcionado por portas, corredores,
fumaça pressurizada ou área de refúgio que terão
“halls”, passagens externas, balcões, vestíbulos,
portas do tipo corta-fogo P-90;
escadas, rampas, conexões entre túneis paralelos ou
g) ter portas corta-fogo sinalizadas na face
S
outros dispositivos de saída, ou combinações desses,
a ser percorrido pelo usuário em caso de emergência, externa à escada ou área de refúgio, com os
de qualquer ponto da edificação, recinto de evento ou seguintes dizeres: “SAÍDA DE EMERGÊNCIA E
túnel, até atingir a via pública ou espaço aberto, com MANTENHA FECHADA”, seguindo critérios da NT 2-
garantia de integridade física. 05 – Sinalização de segurança contra incêndio e
pânico;
4.36 Saída horizontal: passagem de um edifício para
A
outro por meio de porta corta-fogo, vestíbulo, h) ter rotas de saída com orientações de escape,
passagem coberta, passadiço ou balcão. além de atender os parâmetros da NT 2-05 –
Sinalização de segurança contra incêndio e pânico;
4.37 Saída vertical: passagem de um pavimento para
outro, por meio de elevador, escada ou rampa. i) ter rotas de saída com iluminação natural e/ou
sistema de iluminação de emergência, além de
M
4.39 Unidade de passagem: largura mínima para a 5.2.1 As saídas de emergência são dimensionadas
conforme a sua ocupação e em função do número de
G
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
c) as áreas de escadas, rampas e assemelhados, no largura mínima livre de 1,20 m para as ocupações em
caso de edificações das Divisões F-6 e F-7, quando, geral e de 1,65 m para as divisões H-2 e H- 3.
em razão de sua disposição em planta, esses lugares Figura 2 - Abertura das portas no sentido do trânsito de saída
puderem, eventualmente, ser utilizados como
arquibancadas.
5.2.4 Nos termos de 5.2.3, excluem-se das áreas de
pavimento as áreas de sanitários, corredores e
elevadores nas ocupações D e E e áreas de sanitários
e elevadores nas ocupações C e F.
5.3 Dimensionamento das saídas de emergência
5.3.1 Largura das saídas 5.3.2 Número de saídas nos pavimentos
5.3.1.1 A largura das saídas deve ser 5.3.2.1 O número mínimo de saídas é definido
dimensionada em função do número de pessoas que para os diversos tipos de ocupação, em função do
S
as utilizarão, observando-se que as escadas e rampas número de pavimentos, dimensões em planta e
são dimensionadas em função do pavimento de maior características construtivas de cada edificação, de
população, o qual determina as larguras mínimas para acordo com o Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP.
os lanços correspondentes aos demais pavimentos, 5.3.2.2 As edificações com 15 ou mais
M
considerando-se o sentido da saída. pavimentos, qualquer que seja a área do pavimento,
5.3.1.2 A largura das saídas, dos acessos, devem possuir, no mínimo, duas escadas de
escadas, rampas e outros, é dada pela fórmula: emergência. Excetua-se as edificações das divisões
N = P/C (A-2, A-6, G-2).
(corredores e passagens) e descarga, nas ocupações 5.3.2.7 Para o grupo F, serão adotadas duas
da divisão H-3. saídas no mínimo, conforme 5.14
5.3.1.4 A largura das saídas deve ser medida em 5.3.3 Distâncias máximas a serem percorridas
sua parte mais estreita, não sendo admitidas
5.3.3.1 As distâncias máximas a serem
saliências de pilares e outros, com dimensões maiores
Y
ser consideradas as distâncias diretas comparadas áreas de refúgio e das paredes corta-fogo e outros,
aos limites do Anexo C, reduzidas em 30%. devem ser providas de dispositivos mecânicos e
5.3.3.4 Nas ocupações do Grupo J, em que as automáticos, de modo a permanecerem fechadas,
áreas de depósitos sejam automatizadas e sem porém destrancadas, no sentido do fluxo de saída,
presença humana, a exigência de distância máxima a sendo admissível que se mantenham abertas, desde
ser percorrida pode ser desconsiderada. que disponham de dispositivo de fechamento
automático das portas corta-fogo com eletroímãs
5.3.4 Portas de saídas de emergência
(intertravamento eletromagnético), devendo o seu
5.3.4.1 As portas das rotas de saída e aquelas circuito ser ligado à central de comando do sistema de
dos ambientes com capacidade acima de 100 pessoas detecção de incêndio e alarme. O sistema deve
devem ter sentido de abertura sempre no sentido do permitir ainda o destravamento manual por meio da
trânsito de saída. As portas de saída das edificações central de comando do sistema de alarme, ou
nos pavimentos de descarga poderão ter seu sentido manualmente na própria PCF ou ainda pela falta de
de abertura livre, exceto para as edificações do grupo energia elétrica.
S
F.
5.3.4.8 Se as portas dividirem corredores que
5.3.4.2 Exceto para as ocupações do grupo F, constituem rotas de saída, elas devem:
são admitidas nas saídas de emergência dos
a) ter condições de reter a fumaça, ou seja, devem ser
pavimentos de descarga portas de correr com
corta-fogo e a prova de fumaça conforme estabelecido
M
sistemas de abertura automática, desde que possuam
na ABNT NBR 11742;
dispositivo que, em caso de falta de energia, pane ou
defeito de seu sistema, permaneçam abertas. b) abrir no sentido do fluxo de saída.
5.3.4.3 A largura ou o vão livre das portas, 5.3.4.9 Para as ocupações da divisão F com
comuns ou corta-fogo, utilizados nas rotas de saída, capacidade acima de 200 pessoas é obrigatória a
instalação de barra anti-pânico nas portas de saídas
S
deve ser dimensionada como estabelecido no item
5.3, admitindo-se uma redução no vão livre, das de emergência, conforme ABNT NBR 11785.
portas em até 75 mm, para o marco e contramarco. 5.3.4.10 Somente para as ocupações da divisão
5.3.4.4 As dimensões mínimas do vão devem ser F-2, térreas (com ou sem mezaninos), com área
as seguintes: máxima construída de 1500 m², pode ser dispensada
a exigência anterior, desde que haja compromisso do
a) 0,80 m para uma unidade de passagem, com N
A
responsável pelo uso, através de termo de
≤ 1;
responsabilidade das saídas de emergência, assinado
b) 1,10 m para duas unidades de passagem, com pelo proprietário ou responsável pelo uso, de que as
1 < N ≤ 2; portas permanecerão abertas durante a realização dos
c) 1,50 m, em duas folhas, para 3 unidades de eventos, atentando para o item 5.3.4.1.
M
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
escadas em um único corpo, estas serão
consideradas como uma única escada, quanto aos 5.4.6 O lanço mínimo deve ser de 03 degraus e o
critérios de acesso, ventilação e iluminação. lanço máximo, entre dois patamares consecutivos,
5.4.4 As larguras das escadas ou rampas devem ser
M
não deve ultrapassar 16 degraus.
dimensionadas conforme o número de pessoas que a 5.4.7 O comprimento dos patamares deve ser no
utilizam e serem medidas no ponto mais estreito dos mínimo, igual à largura da escada quando há́
degraus ou patamares, excluindo os corrimãos. mudança de direção da escada sem degraus em
5.4.5 A construção dos degraus deve: leque.
a) ter a altura h (ver Figura 3) compreendida entre 5.4.8 Em ambos os lados de vão da porta, deve haver
16 cm e 19 cm;
b) ter a largura b (ver Figura 3) dimensionada pela
fórmula de Blondel: 63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm;
c) ser balanceados quando o lanço da escada for
misto (escada em leque, com degraus retos e em
S patamares com comprimento mínimo igual a 1,20 m.
5.4.9 As paredes das caixas de escadas, das rampas,
das guardas e dos acessos devem ser construídas em
material incombustível e ter acabamento liso ou com
texturas que não sejam abrasivas.
A
leque), caso em que a medida do degrau (largura do 5.4.10 As caixas de escadas não podem ser utilizadas
degrau “b”) será feita segundo a linha de percurso (a como depósitos, mesmo por curto espaço de tempo,
55 cm) e a parte mais estreita destes degraus em nem para a localização de quaisquer móveis ou
leque não tenham menos de 15 cm (ver Figura 4); equipamentos, exceto os relacionados à sinalização e
M
d) ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, iluminação de segurança contra incêndios previstos
em lanços sucessivos de uma mesma escada, especificamente nesta Nota Técnica.
diferenças entre as alturas de degraus de, no máximo 5.4.11 Nas caixas de escadas e rampas não podem
0,5 cm; existir aberturas para tubulações de lixo, para
e) ter bocel de 1,5 cm, no mínimo, ou, quando este passagem para rede elétrica, centros de distribuição
inexistir, balanço da quina do degrau sobre o elétrica, armários para medidores de gás, dutos e
G
imediatamente inferior com este mesmo valor mínimo assemelhados, excetuadas as escadas não
(ver Figura 3). enclausuradas em edificações com projetos de
adequação e edificações da divisão A-2, que não
possuam exigência de escada pressurizada ou
enclausurada à prova de fumaça.
Y
vertical.
5.5 Tipos de Escadas
5.5.1 Escadas de acesso restrito
Figura 3 – Altura e largura dos degraus (escada
5.5.1.1 As escadas com degrau ingrauxido
com ou sem bocel)
(leque), helicoidal (espiral) e de lanços retos, que
atendam aos mezaninos e áreas privativas de
Fonte: ABNT NBR 9077. qualquer edificaçã , desde que a população seja
Figura 4 – Escada com lanço misto e degraus menor ou igual a 20 pessoas, consideradas como
balanceados permitida para acesso a jiraus e áreas escadas de acesso restrito, devem:
restritas a) ter altura da escada não superior a 3,70 m;
Fonte: ABNT NBR 9077. b) ter a largura mínima de 0,80 m;
Nota Técnica nº 2-08:2019 - Saídas de emergência em edificações
S
5.5.3.4 As escadas abertas internas ou não
substituir os demais tipos de escadas e devem
enclausuradas devem:
atender aos requisitos:
a) ser dispostas de forma a assegurar passagem
a) ter seu acesso provido de porta corta-fogo com
com altura livre igual ou superior a 2,30 m e largura
resistência mínima de 90 minutos;
M
mínima de 1,20 m;
b) manter raio mínimo de escoamento exigido em
b) ter lanços retos, não se permitindo degraus em
função da largura da escada;
leque;
c) atender tão somente aos pavimentos acima do piso
c) ter patamares intermediários sempre que
de descarga, terminando obrigatoriamente neste,
houver mais de 16 degraus. A extensão do patamar
atendendo ao prescrito em 5.11;
d) entre a escada aberta e a fachada da edificação
deverá ser interposta outra parede com TRRF mínimo
de 120 minutos;
e) toda abertura desprotegida do próprio prédio até a
escada deverá ser mantida a uma distância mínima de
S não poderá ser inferior a 1,20 m;
d)
e)
ter guardas e corrimãos obrigatoriamente;
possuir uma ventilação que poderá ser no nível
do patamar intermediário ou na circulação de cada
pavimento, com área mínima 0,40 m², direto para o
exterior ou prisma interno de ventilação, admitindo-se
A
3 m quando a altura da edificação for inferior ou igual
a utilização de dutos construídos em material
a 12 m e de 16 m quando a altura da edificação for
incombustível por rebaixo de teto, com janelas
superior a 12 m;
internas e externas de dimensões mínimas de 1,20 m
f) a distância da face externa da escada aberta até o x 0,70 m.
M
fogo dos elementos de construção, com no mínimo 5.5.4.1 As escadas enclausuradas à prova de
TRRF de 120 minutos; fumaça devem ser constituídas com material estrutural
e de compartimentação incombustível conforme o
h) na existência de prisma vertical para passagem de
previsto na NT 2-19 - Segurança estrutural contra
tubulações, dutos ou outras aberturas verticais que
incêndio - Resistência ao fogo dos elementos de
Y
5.5.3 Escada aberta interna ou não enclausurada resistentes a 240 minutos de fogo;
5.5.3.1 As paredes das caixas de escadas b) ter acesso por antecâmaras ventiladas, terraços ou
abertas internas, das guardas e dos acessos devem balcões;
ser construídas em material incombustível e ter c) ser providas de portas corta-fogo (PCF) com
acabamento liso ou com texturas que não sejam resistência de 60 min;
abrasivas. d) não possuir lanços mistos.
5.5.3.2 As caixas de escadas não podem ser Figura 5 – Segmentação das escadas no piso de
utilizadas como depósitos, mesmo por curto espaço descarga
de tempo, nem para a localização de quaisquer
móveis ou equipamentos, exceto os relacionados a
sinalização e iluminação de segurança previstos
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
5.6 Antecâmaras
Fonte: CBMERJ.
5.6.1 As antecâmaras para ingresso nas escadas
enclausuradas (ver Figuras 6 e 7), devem:
Figura 6 - Escada enclausurada à prova de fumaça,
a) ter comprimento mínimo de 1,80 m;
com elevador de emergência (posição
exemplificativa) na antecâmara b) ter pé-direito mínimo de 2,50 m;
c) ser dotadas de porta corta-fogo (PCF) na entrada e
na comunicação da caixa da escada, com TRRF de 60
S
minutos;
d) ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar,
de acordo com 5.6.3 a 5.6.7;
e) ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo
M
situada junto ao piso ou, no máximo, a 0,15 m deste,
com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular,
obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas
dimensões;
f) ter a abertura de saída de ar do duto respectivo
S
Fonte: CBMERJ. situada junto ao teto ou no máximo a 0,15 m deste,
5.5.4.3 A iluminação natural das caixas de com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular,
escadas enclausuradas, recomendável, mas não obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas
indispensável, quando houver, deve obedecer aos dimensões;
seguintes requisitos: g) ter, entre as aberturas de entrada e de saída de ar,
a) ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil a distância vertical mínima de 2 m, medida eixo a
A
metálico reforçado, com fecho acionável por chave ou eixo;
ferramenta especial, devendo ser aberto somente para h) ter a abertura de saída de ar situada, no máximo, a
fins de manutenção ou emergências; uma distância horizontal de 3 m, medida em planta, da
b) este caixilho deve ser guarnecido com vidro porta de entrada da antecâmara e a abertura de
M
aramado, transparente ou não, malha de 12,50 mm, entrada de ar situada, no máximo, a uma distância
com espessura mínima de 6,50 mm; horizontal de 3 m, medida em planta, da porta de
c) em paredes com face para o exterior, sua área entrada da escada;
máxima não pode ultrapassar 0,50 m²; em parede com i) ter paredes resistentes ao fogo por no mínimo 240
face para antecâmara ou varanda, pode ser de até minutos;
G
S
guarnecidas ou não por venezianas ou equivalente,
devendo estas aberturas serem dispostas em, pelo
menos, duas faces opostas com área nunca inferior a
1,20 m² cada uma, e se situarem em nível superior a
M
qualquer elemento construtivo do prédio
(reservatórios, casas de máquinas, cumeeiras,
muretas e outros);
f) não serem utilizados para a instalação de quaisquer
equipamentos ou canalizações;
g) ser fechados na base.
c) ter revestimento interno liso. ficar, de preferência, ao nível do solo ou abaixo deste,
5.6.5 Os dutos de entrada de ar devem: longe de qualquer eventual fonte de fumaça em caso
de incêndio.
a) ter paredes resistentes ao fogo por 240 minutos, no
mínimo; 5.6.8 Acesso em escada enclausurada por balcões,
varandas, terraços e assemelhados, para ingresso em
G
qualquer altura da edificação, entre a abertura 5.7.6 A declividade máxima das rampas adotadas
desprotegida do próprio prédio até a face externa do para o abandono da população nas edificações deve
balcão, varanda ou terraço para o ingresso na escada ser de 12% (1:8,33).
enclausurada à prova de fumaça (PF), desde que 5.7.7 Pisos com declividade inferior ou igual a 5%
entre elas seja interposta uma parede com TRRF (1:20), não são considerados como rampas.
mínimo de 120 minutos (ver Figura 10). Tabela 1 – Inclinação máxima de segmentos de rampa
5.6.11 Será aceita a ventilação no balcão da escada à
Desníveis Inclinação admissível em Número
prova de fumaça, através de janela com ventilação máximos de cada cada segmento de rampa máximo de
permanente, desde que: segmento de ( i %) segmentos
2 rampa h (m) de rampa
a) área efetiva mínima de ventilação seja de 1,50 m ;
1,50 5,00 (1:20) Sem limite
b) as distâncias entre as aletas das aberturas das
janelas tenham espaçamentos de no mínimo 0,15 m; 1,00 5,00 (1:20) < i ≤ 6,25 (1:16) Sem limite
c) as aletas possuam um ângulo de no mínimo 45º em
S
0,80 6,25 (1:16) < i ≤ 8,33 (1:12) 15
relação ao plano vertical da janela
d) ter altura de peitoril de 1,30 m; 0,20 8,33 (1:12) < i ≤ 10,0 (1:10) 4
e) ter distância de no mínimo 3 m de outras aberturas.
0,075 10,0 (1:10) < i ≤ 12 (1:8,33) 1
M
Fonte: ABNT NBR 9050.
Figura 9 - Escada enclausurada do tipo PF
5.8 Guardas e corrimãos
ventilada por balcão
5.8.1 Guarda-corpos
5.8.1.1 Toda saída de emergência, corredores,
S
balcões, terraços, mezaninos, galerias, patamares,
escadas, rampas e outros, devem ser protegidos de
ambos os lados por paredes ou guarda-corpos
contínuos, sempre que houver qualquer desnível
maior de 0,19 m, para evitar quedas.
A
M
5.7 Rampas
5.7.1 O uso de rampas é adotado:
Figura 10 - Dimensões de guardas e corrimãos
a) para unir dois pavimentos de diferentes níveis em
acesso às áreas de refúgio em edificações com
G
escada;
d) para atender a NBR 9050.
5.7.2 O dimensionamento das rampas deve obedecer
ao estabelecido em 5.3.
S
abertas externas, de seus patamares, de balc ões e 5.8.2.5 Os corrimãos devem ser fixados somente
assemelhados, deve ser de no mínimo, 1,50 m, pela sua face inferior.
medido como especificado em 5.8.1.2. 5.8.2.6 Não são aceitáveis, em saídas de
5.8.1.4 As guardas constituídas por emergência, corrimãos construídos por elementos com
balaustradas, grades, telas e assemelhados, isto é, as arestas vivas, tábuas largas na horizontal e outros.
guardas vazadas, devem: 5.8.2.7 Para auxílio dos deficientes visuais, os
a) ter afastamento menor que 0,11 m entre balaústres corrimãos das escadas deverão ser contínuos, sem
verticais, longarinas intermediárias, grades, telas, interrupção nos patamares, prolongando-se, sempre
vidros de segurança laminados ou aramados e outros; que for possível, pelo menos 0,30 m do início e
b) ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias término da escada com suas extremidades voltadas
ou quaisquer elementos que possam enganchar em para a parede ou com solução alternativa.
roupas; 5.8.2.8 Os corrimãos devem ser calculados para
c) ser constituídas por materiais não estilhaçáveis, resistirem a uma carga de 900 N, aplicada em
S
exigindo-se o uso de vidros aramados ou de qualquer ponto deles, verticalmente de cima para
segurança laminados, exceto para as ocupações das baixo e horizontalmente em ambos os sentidos.
divisões I e J para as escadas e saídas não 5.8.2.9 Nas escadas tipo NE, pode-se dispensar
emergenciais. o corrimão, desde que o guarda-corpo atenda também
M
5.8.1.5 Os guarda-corpos de alvenaria ou os preceitos do corrimão, conforme 5.8.2.3 e 5.8.2.6.
concreto, as grades de balaustradas, as paredes, as Figura 11 - Pormenores de corrimãos
esquadrias, as divisórias leves e outros elementos de
construção que envolva as saídas de emergência
devem ser projetados de forma a:
a) resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas
fixados ou calculadas para resistir a uma força
horizontal de 730 N/m aplicada a 1,05 m de altura,
adotando-se a condição que conduzir a maiores
tensões (ver figura 12);
b) ter seus painéis, longarinas, balaústres e
S
A
assemelhados calculados para resistir a uma carga
horizontal de 1,20 KPa (quilo pascal) aplicada à área
Fonte: ABNT NBR 9077.
bruta da guarda ou equivalente da qual façam parte;
as reações devidas a este carregamento não precisam
M
13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
disposição dos bombeiros e sob controle manual. Isso
para antecâmara pressurizada conforme NT 2-09 –
facilitará o combate e atendimento nos lugares
Pressurização de escada de emergência, elevador de
críticos.
emergência, antecâmaras e áreas de refúgio;
5.10 Área de refúgio
c) ter circuito de alimentação de energia elétrica com
M
chave própria independente da chave geral do 5.10.1 Conceituação e exigências
edifício, possuindo este circuito chave reversível no 5.10.1.1 Área de refúgio é a parte de um
piso da descarga, que possibilite que ele seja ligado a pavimento separada do restante por paredes corta-
um gerador externo na falta de energia elétrica na fogo e portas corta-fogo, tendo acesso direto, cada
rede pública; uma delas, a uma escada/rampa de emergência (ver
d) estar ligado a um sistema de fornecimento de
energia de emergência por meio de um grupo moto-
gerador automatizado, de acordo com as NT 3-03 –
Motogeradores de energia em edificações e áreas de
risco com autonomia de funcionamento de duas horas
e acionado automaticamente quando houver
S Figura 13).
5.10.1.2 As paredes que definem as áreas de
refúgio devem apresentar resistência ao fogo de, no
mínimo, quatro horas, conforme a NT 2-18 –
Compartimentação horizontal e vertical.
A
interrupção no fornecimento de energia normal para o
sistema de pressurização.
5.9.1.2 O painel de comando deve atender,
ainda, às seguintes condições:
M
5.10.2.2 Nas divisões H-2 e H-3, bem como nas aqueles admitidos no item 5.11.1.3 desta NT, a
E-6, a comunicação entre as áreas de refúgio e/ou descarga da escada de emergência (exceto NE)
entre estas áreas e saídas deve ser em nível ou caso deverá ser compartimentada, e deverá ocorrer por
haja desnível, em rampas, como especificado em 5. 7. meio de corredor ou átrio enclausurado, observando
5.11 Descarga os requisitos estabelecidos no item 5.11.1.2.
5.11.1.2 O corredor ou átrio enclausurado que for 5.11.1.7 O elevador de emergência pode estar
utilizado como descarga deve: ligado ao hall de descarga, desde que seja agregado
S
à largura desta uma unidade de passagem (55 cm).
a) ter paredes resistentes ao fogo por tempo
equivalente ao das paredes das escadas que a ele 5.11.2 Dimensionamento
conduzirem, conforme a NT 2-18 – Compartimentação 5.11.2.1 No dimensionamento da descarga,
horizontal e vertical; devem ser consideradas todas as saídas horizontais e
M
b) ter pisos e paredes revestidos com materiais verticais que para ela convergirem.
resistentes ao fogo, conforme a NT 2-20 – Controle de 5.11.2.2 A largura das descargas não pode ser
materiais de acabamento e de revestimento; inferior:
c) ter portas corta-fogo com TRRF de 60 minutos, a) a 1,20 m, nos prédios em geral, e a 1,65 e 2,20 m,
quando a escada for à prova de fumaça; ou TRRF a nas edificações classificadas com H-2 e H-3 por sua
90 minutos, quando a escada for pressurizada;
isolando-o de todo compartimento que com ele se
comunique, tais com apartamentos, salas de
medidores, restaurantes e outros.
5.11.1.3 A descarga pode ser feita por meio de
saguão ou hall térreo não enclausurado, desde que
S divisão;
b) a largura calculada conforme 5.3, considerando-se
esta largura para cada segmento de descarga entre
saídas de escadas (Figura 15), não sendo necessário
que a descarga tenha, em toda a sua extensão, a
soma das larguras das escadas que a ela concorrem.
A
entre o final da descarga e a fachada ou alinhamento
predial (passeio) mantenha-se um espaço livre para
acesso ao exterior, atendendo-se às dimensões
exigidas em 5.11.2, sendo admitido nesse saguão ou
M
15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
logradouro;
f) entre as filas de cadeiras de uma série, deverá
existir um espaço mínimo de 90 cm (noventa
centímetros), de encosto a encosto e, entre as séries
de cadeiras, deverá existir espaço livre de, no mínimo,
1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura;
g) o número máximo de assentos por fila será de 15
(quinze) e por coluna de 20 (vinte), constituindo séries
de 300 (trezentos) assentos no máximo;
h) não serão permitidas séries de assentos que
terminem junto às paredes, devendo ser mantido um
espaço de, no mínimo, 1,20m de largura. Nos cinemas
serão admitidos assentos que terminem junto às
S
paredes de fundo,
Fonte: ABNT NBR 9077.
i) para recintos com lotação superior a 100 pessoas
haverá sempre, no mínimo, uma porta de entrada e de
5.12 Iluminação saída do recinto, situadas em pontos distantes, de
M
5.12.1 Iluminação natural e de emergência das modo a não haver sobreposição de fluxo, com largura
rotas de saída mínima de 1,20m.
As rotas de saída devem ter iluminação natural e/ou j) os locais de espera terão área equivalente, no
artificial em nível suficiente, de acordo com a NBR mínimo, a 1m² (um metro quadrado) para cada 8 (oito)
5413. Mesmo nos casos de edificações destinadas a pessoas;
uso unicamente durante o dia, é indispensável à
iluminação artificial.
5.12.2 Iluminação de emergência
A iluminação de emergência deve atender aos
parâmetros da NT 2-06 – Iluminação de emergência.
5.13 Sinalização de saída
S k) nos teatros, cinemas e salões, é terminantemente
proibido guardar ou armazenar material inflamável ou
de fácil combustão, tais como cenários em desuso,
sarrafos de madeira, papéis, tinta e outros, sendo
admitido, única e exclusivamente, o indispensável ao
espetáculo;
A
l) quando a lotação exceder de 5.000 (cinco mil)
A sinalização de saída deve ser executada
lugares, serão exigidas rampas para escoamento do
obedecendo à NT 2-05 – Sinalização de segurança
público;
contra incêndio e pânico.
m) nos cinemas, a cabine de projeção estará
M
dentro para fora e ser encima das com os anúncios quadrados) e as de projeção, o necessário á
“SAÍDA”, em luz suave e verde, e “É PROIBIDO passagem do feixe de luz do projetor; ambas
FUMAR”, em luz vermelha, legíveis à distância, possuirão um obliterador de fechamento em chapa
mesmo quando se apagarem as luzes da platéia; metálica de 2cm (dois centímetros) de espessura. O
Y
b) as circulações, em um mesmo nível, dos locais de pé-direito da cabine, medido acima do estrado ou
reunião até 500m², (quinhentos metros quadrados), estribo do operador, não poderá, em ponto algum, ser
terão largura mínima de 2,50m (dois metros e inferiora 2m (dois metros);
cinquenta centímetros). Ultrapassada esta área, n) nos cinemas só serão admitidos na cabine de
projeção os rolos de filmes necessários ao programa
S
S
Aprovação expedidos pelo Corpo de Bombeiros;
5.15 Recomendações gerais
5.15.1 As rotas de saída destinadas ao uso de
“pacientes” e pessoas com mobilidade reduzida,
M
inclusive usuários de cadeiras de rodas, devem
possuir rampas e elevadores de segurança ou outros
dispositivos onde houver diferença de nível entre
pavimentos.
5.15.2 Estas rotas devem permanecer livres de
S
quaisquer obstáculos ou saliências nas paredes
(móveis, extintores de incêndio, e outros) e ter as
larguras exigidas pela NBR 9050.
5.15.3 As edificações que, por qualquer motivo,
vierem a ser, em parte, ou totalmente, modificadas
quanto ao seu tipo de ocupação também deverão
A
atender às exigências desta Nota Técnica.
M
G
Y
S
17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Capacidade da Unidade de
(B)
(A) passagem
Ocupação Divisão População
Acesso e Escadas
Portas
descargas e rampas
A-1, A-2, A-4 e (C)
Duas pessoas por dormitório
A-5
Residencial
Duas pessoas por dormitório e uma pessoa
A-3 (D) 60 45 100
por 4 m² de área de alojamento
Serviços de (E) (G)
- Uma pessoa por 15,00 m² de área
S
hospedagem
(E) (J)
Comercial - Uma pessoa por 3,00 m² de área
Serviço
M
D-1, D-2 e D-3 Uma pessoa por 7,00 m² de área
profissional e 100 60 100
institucional D-4 e D-5 Uma pessoa por 7,00 m² de área
(D)
+
Local de
Reunião de
E-4
S
Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de
(G) (K)
30
100
22
75
30
100
A
Público Duas pessoas por m² de área (1:0,5 m²)
F-11
(E) (J) (F)
F-4 Uma pessoa por 3,00 m² de área +
(E)
automotivo e G-4, G-5 Uma pessoa por 20,00 m² de área 100 60 100
assemelhado
(E)
G-6 Uma pessoa por 40 m² de área
(E)
H-3 Uma pessoa por 7,00 m² de área 60 45 100
G
(c)
Serviço de Duas pessoas por dormitório e uma
H-2 (E)
Saúde pessoa por 4 m² de área de alojamento
30 22 30
Uma pessoa e meia por leito + uma pessoa
H-1 (H)
por 7,00 m² de área de ambulatório
Y
munições
L-2, L-3 Uma pessoa por 10,00 m² de área
Observações:
(A) Os parâmetros dados nesta Tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população.
(B) Capacidade de unidade de passagem: é o número de pessoas que passa por uma unidade de passagem em 1
minuto. As capacidades das unidades de passagem em escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída
descendente. Nos demais casos, devem sofrer redução como abaixo especificado. Estas percentagens de redução são
cumulativas, quando for o caso:
a) lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17,00 cm de altura: redução de 10%
b) lanços ascendentes de escada com degraus até 17,50 cm de altura: redução de 15%
c) lanços ascendentes de escadas com degraus até 18,00 cm de altura: redução de 20%
d) rampas ascendentes, declividade até 10%: redução de 1% por degrau percentual de inclinação (1% a 10%)
e) rampas ascendentes de mais de 10% (máximo: 12%): redução de 20%
(C) Em apartamentos de até dois dormitórios/quartos, a sala deve ser considerada como dormitório: em apartamentos
maiores (três e mais dormitórios), as salas de costura, gabinetes e outras dependências que possam ser usadas como
dormitórios (inclusive para empregadas) são consideradas como tais. Em apartamentos mínimos, sem divisões em planta,
S
considera-se uma pessoa para cada 6,00 m² de área de pavimento.
(D) Alojamento = dormitório coletivo com mais de 10,00 m².
(E) Por ”Área” entende-se a “Área do pavimento” que abriga a população em foco. Quando discriminado o tipo de área
(por ex.: área do alojamento), é a área útil interna da dependência em questão.
M
(F) Auditórios e assemelhados, em escolas, bem como salões de festas e centros de convenções em hotéis são
considerados nos grupos de ocupação F-5 e outros, conforme o caso, devendo ser considerado o leiaute interno.
(G) As cozinhas e suas áreas de apoio, nas divisões B, F-6 e F-8, têm sua ocupação admitida como no grupo D, isto é,
uma pessoa por 7,00 m² de área.
(H) Em hospitais e clínicas com internamento (H-1), que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se à área calculada por
leito, a área de pavimento correspondente ao ambulatório, na base de uma pessoa por 7,00 m².
(I)
Técnica.
(J)
(K)
S
O símbolo “+” indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos, não cobertos por esta Nota
A parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do grupo C.
Para o Grupo F-3, onde o local tratar-se de centros esportivos, de eventos e de exibição deve ser consultada a NT 5-
01 – Centros esportivos, de eventos e de exibição. Caso possua outras divisões (exemplo: restaurante) neste tipo de
ocupação, deverão atender ao previsto nesta Nota Técnica.
A
(L) Para o cálculo da população, será admitido o leiaute dos assentos fixos (permanente) apresentado em planta.
(M) Para a ocupação “restaurante dançante” e “salão de festas” onde há mesas e cadeiras para refeição e pista de dança,
o parâmetro para cálculo de população é de 1 pessoa por 0,67 m² de área;
(N) Para os locais que possuam assento do tipo banco (assento comprido, para várias pessoas, com ou sem encosto) o
parâmetro para cálculo de população é de 1 pessoa por 0,50 m linear, mediante apresentação de leiaute.
M
Fonte: CBMERJ.
G
Y
S
19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
A-2 NE NE NE 1 PF PF4
Serviço de B-1
S
NE NE PF PF PF5
Hospedagem B-2
C-1
C-2
Comercial NE NE PF PF PF5
C-3
M
C-4
D-1
D-2
Serviço profissional e
D-3 NE NE PF PF PF5
institucional
D-4
D-5
F-1
F-2
F-3
NE
S NE PF6 PF PF5
A
F-4
NE NE PF PF PF5
F-6
Local de Reunião de F-8
Público F-9
F-10
M
F-5
F-7 NE NE PF7 PF PF5
F-11
G-1
G-2
Serviço automotivo e G-3
NE NE PF PF PF 4,5
G
assemelhado G-4
G-5
G-6
H-1
NE NE PF PF PF5
H-4
Serviço de Saúde
Y
H-2
NE PFP PFP PFP PFP5
H-3
I-1
Industrial I-2 NE NE PF PF PF5
I-3
S
J-1
J-2
Depósito NE NE PF PF PF5
J-3
J-4
Explosivos ou
L-1 NE NE PF PF PF5
munições
M-3
Especial NE NE PF PF PF5
M-6
Observações:
Nota Técnica nº 2-08:2019 - Saídas de emergência em edificações
(A) As edificações com 06 pavimentos devem adotar escada de emergência do tipo Enclausurada, conforme NT
específica.Os parâmetros dados nesta Tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população.
(B) As edificações com 04 pavimentos e comércio somente no térreo poderão adotar escada de emergência do tipo Não
Enclausurada, conforme NT específica.
(C) O número de escadas depende do dimensionamento do número de saídas, conforme 5.3.2, e distâncias máximas a
serem percorridas, conforme 5.3.2 e Anexo C, para edificações com mais de 02 pavimentos.
(D) As edificações das divisões (A-2, A-6, G-2) com 25 ou mais pavimentos, qualquer que seja a área construída, devem
possuir no mínimo duas escadas de emergência.
(E) As edificações das divisões (A-3, G-1, G-3, G-4, G-5, G-6, L-1, M-3) e grupos (B, C, D, E, F, H, I, J) com 15 ou mais
pavimentos, qualquer que seja a área construída, devem possuir no mínimo duas escadas de emergência.
(F) As edificações com 04 pavimentos poderão adotar rampas de emergência em substituição à escada enclausurada,
conforme NT específica.
(G) As edificações das divisões F-7 com 04 ou mais pavimentos terão suas saídas de emergência dimensionadas conforme
orientação do corpo técnico da Diretoria Geral de Serviços Técnicos do CBMERJ.
(H) Haverá obrigatoriedade de elevador de emergência para as edificações com altura maior que 60 m. Para as divisões A-
S
2 e A-6 quando a altura for maior que 80 m.
(I) Haverá obrigatoriedade de elevador de emergência para as edificações das divisões H-3 com altura maior que 15 m,
aferida do piso do pavimento de escape ao piso do último pavimento.
(J) A escada de emergência enclausurada pressurizada (EPFP) pode ser considerada como alternativa aceitável à escada
M
enclausurada à prova de fumaça (EPF).
(K) A escada de emergência enclausurada pressurizada (EPFP) é obrigatória para todas as edificações enquadradas nas
ocupações Serviço de Saúde acima de 2 pavimentos.
Fonte: CBMERJ.
S
A
M
G
Y
S
21
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
(α) Edificaç es em
que a propagação Qualquer Qualquer 10,00 m 20,00 m 25,00 m 35,00 m
do fogo é fácil
S
(γ) Edificaç es em Demais 35,00 m 35,00 m 35,00 m 35,00 m
que a propagação
do De saída da
fogo seja difícil edificação
40,00 m 50,00 m 55,00 m 65,00 m
(piso de
M
A, B, G-1, G-2, descarga)
G-5, G-6 e J
Demais 35,00 m 35,00 m 35,00 m 35,00 m
Observações:
S
A) Edificações exclusivamente térreas das divisões G-1, G-2, I-1, I-2, J-1, J-2, J-3 e J-4 terão suas distâncias máximas a
serem percorridas acrescidas de 100%, desde que possuam controle de fumaça de acordo com a Instrução Técnica CB-15
B) Para a divisão F-3, onde o local se trata de recintos esportivos, de eventos e de exibição, deve ser consultada a NT 5-01 –
Centros esportivos, de eventos e de exibição.
C) Para que ocorram as distâncias previstas neste anexo e notas acima, é necessária a apresentação de leiaute definido em
A
planta baixa (de salão aberto, sala de eventos, escritório panorâmico, galpões e outros). Do contrário, as distâncias definidas
acima serão reduzidas a 30%.
D) Exemplos de edificações:
α) prédios estruturados em madeira, prédios com entrepisos de ferro e madeira, pavilhõ s em arcos de madeira laminada e
outros;
M
β) edificaçõe com paredes-cortinas de vidro; edificações com janelas sem peitoris (distância entre vergas e peitoris das
aberturas do andar seguinte menor que 1,00 m); lojas com galerias elevadas e vãos abertos e outros;
γ) Prédios com concreto armado calculado para resistir ao fogo, com divisória incombustíveis, sem divisória leves, com
parapeitos de alvenaria sob as janelas ou com abas prolongando os entrepisos e outros.
E) para admitir os valores da coluna “mais de uma saída” deve haver uma distâ cia mínima de 10 m entre elas;
G
F) nas áreas técnicas (locais destinados a equipamentos, sem permanência humana e de acesso restrito), a distância
máxima a ser percorrida deve ser medida a partir da porta de entrada das mesmas.
G) nas edificações destinadas à restrição de liberdade, divisão M-9, para os locais de acesso restrito, a distância máxima a
ser percorrida para atingir um local de relativa segurança (espaço livre exterior, área de refúgio, área compartimentada com
uma saída direta para o espaço livre exterior, escada à prova de fumaça) ou para saída da edificação deve seguir o previsto
Y
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Critérios para os sistemas de pressurização
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
S
A
M
G
Y
S
S
2 APLICAÇÃO pressurizada.
Esta Nota Técnica (NT) se aplica a todas as 4.5 Autonomia do sistema: tempo mínimo em que o
edificações enquadradas no Decreto Estadual nº sistema de pressurização assegura os parâmetros de
42/2018 – Código de Segurança Contra Incêndio e vazão de ar exigidos.
M
Pânico do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP), 4.6 Avisador sonoro: dispositivo que emite sinais
quando exigido ou quando se fizer a escolha por tal audíveis de alerta.
sistema.
4.7 Botoeira “liga-desliga”: acionador manual, do
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS tipo liga-desliga, para os ventiladores.
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições 4.8 Condição-padrão do ar: condição do ar à
S
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: temperatura de 20 °C, à pressão atmosférica ao nível
a) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que do mar (P atm = 101,325 kPa) e umidade absoluta nula
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de (0 kg/kg).
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra 4.9 Diferencial de pressão: diferença de pressão
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do entre dois ambientes adjacentes.
Rio de Janeiro;
4.10 Efeito do sistema: efeito causado pelo erro de
A
b) ABNT NBR 5410:2008 – Instalações elétrica de projeto e/ou instalação com configurações
baixa tensão; inadequadas do sistema onde o ventilador está
c) ABNT NBR 9077:2001 – Saídas de emergências em instalado, ocasionando redução do desempenho do
edifícios; ventilador em termos de vazão.
M
d) ABNT NBR 10898:2013 - Sistema de iluminação de 4.11 Elevador comum: aparelho de transporte
emergência; vertical projetado para mobilizar as pessoas ou bens
e) ABNT NBR 11742:2018 – Porta corta-fogo para entre diferentes níveis.
saída de emergência; 4.12 Elevador de emergência ou elevador de
f) ABNT NBR 13768:1997 – Acessórios destinados à bombeiros: aparelho que obedece a todas as
G
porta corta-fogo para saída de emergência – características de um elevador comum, utilizado para
requisitos; evacuação de feridos, doentes ou pessoas com
mobilidade reduzida. Deve ficar à disposição dos
g) ABNT NBR 14880:2014 – Saídas de emergência
bombeiros ou equipes de socorro.
em edifícios – Escada de segurança – Controle de
4.13 Escape de ar: vazão de ar que sai dos
Y
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
4.18 Vazamento de ar: vazão de ar que sai do propagantes para minimizar os vazamentos não
ambiente e/ou do interior da rede de dutos de modo identificados;
não desejável, causando a perda de uma parcela do h) o sistema de iluminação de emergência deve ser
ar movimentado pelo ventilador. previsto para os ambientes pressurizados, casa de
5 PROCEDIMENTOS máquinas do grupo de motoventilador, sala do grupo
5.1 Conceito do sistema de pressurização motogerador automatizado e local da central do
sistema de alarme e detecção, além de atender os
Aplicação de um suprimento contínuo de ar que
parâmetros da NT 2-06 – Iluminação de emergência;
possibilite manter um diferencial de pressão entre
ambientes pressurizados e os adjacentes, através de i) o sistema de pressurização deve ter o acionamento
um ventilador por meio de dutos, sendo preservado principal pelo sistema de detecção conforme previsto
um fluxo de ar através de uma ou várias trajetórias de em 5.3.2.7;
escape do ar para o exterior da edificação. j) em edificações com múltiplas escadas
S
5.1.1 Princípio geral da pressurização pressurizadas, devem ser instalados sistemas de
pressurização independentes para cada escada,
O diferencial de pressão deve ser mantido em nível
podendo ser aceito casa de máquinas única para até
adequado para impedir a entrada de fumaça no
dois sistemas;
interior das escadas de emergência, elevadores de
M
emergência, antecâmaras e áreas de refúgio. k) não são aceitas escadas pressurizadas conjugadas
em um mesmo volume ou com aberturas entre si;
5.1.2 Aspectos gerais
l) um mesmo espaço pressurizado não pode ser
5.1.2.1 As edificações, quando projetadas com
atendido por escada pressurizada e escada
ambientes pressurizados, deverão atender os
enclausurada, a não ser que seja comprovada a não
seguintes aspectos:
interferência da escada pressurizada sobre a outra;
a) os ambientes pressurizados deverão ser acessados
através de portas corta-fogo;
b) as portas corta-fogo devem estar de acordo com a
ABNT NBR 11742 e serem do tipo P-90;
c) as portas corta-fogo devem ser sinalizadas na face
S m) os pavimentos subsolo ou semi-enterrado também
devem ser atendidos pela escada pressurizada.
5.1.2.2 O sistema de pressurização pode ser acionado
em qualquer caso de necessidade de abandono da
edificação.
A
externa à escada, com os seguintes dizeres: “SAÍDA
5.2 Ambientes pressurizados
DE EMERGÊNCIA - ESCADA PRESSURIZADA”
segundo critérios da NT 2-05 – Sinalização de segurança 5.2.1 Escada pressurizada
contra incêndio e pânico; 5.2.1.1 As escadas pressurizadas, quanto às
d) os dispositivos de fechamento da porta corta-fogo características arquitetônicas, dimensões e
M
4
NT nº 2-09:2019 - Pressurização de escada de emergência, elevador de emergência, antecâmaras e áreas de refúgio
S
frestas das portas do poço instaladas em cada circuito de ar no momento da captação;
pavimento, a fim de impedir que a pressão no interior
f) instalação da tomada de ar deverá permitir uma
dessas antecâmaras dificulte a abertura das PCF de
captação de ar limpo e livre de partículas .
acesso.
5.3.2.1.3 Após captado pela tomada de ar, o ar deverá
M
5.2.3.4 As frestas das portas do elevador e das PCF
passar por uma bateria de filtros metálicos laváveis,
de acesso às antecâmaras devem ser suficientes para
com o objetivo de diminuir a poeira em suspensão.
promover o escape de ar, impedindo que a pressão
interna se eleve acima dos 60 Pa. 5.3.2.2 Sistema de distribuição de ar (dutos)
S
máquinas próprias com características arquitetônicas,
dimensões e localização, conforme 5.3.2.4. parede sem função estrutural para proteção dos dutos
metálicos verticalizados, deverá ser utilizada a NT 2-
5.2.3.6 A pressurização do elevador de emergência
19 – Segurança estrutural nas edificações - Resistência ao
deve atender o previsto em 5.5.
fogo dos elementos de construção.
5.2.4 Antecâmaras pressurizadas
5.3.2.3 Grelhas de insuflamento de ar
5.2.4.1 A antecâmara pressurizada, quanto às
A
Para a pressurização de uma escada, através de duto,
características arquitetônicas, dimensões, capacidade
devem ser previstas várias grelhas de insuflamento,
e localização, deve atender os parâmetros das
localizadas a intervalos regulares por toda a altura da
NTs 2-08 e 2-20.
escada, e posicionadas de modo a haver uma
5.2.4.2 A pressurização das antecâmaras deve distância máxima de dois pavimentos entre grelhas
M
pavimento.
seu funcionamento garantido por um período mínimo
de 2 h. 5.3.2.4 Casa de máquinas do grupo motoventilador
5.3.2 Elementos e sistemas básicos de um sistema 5.3.2.4.1 A casa de máquinas do grupo motoventilador
de pressurização deverá:
Y
c) casa de máquina do grupo motoventilador; d) ser protegida por porta corta-fogo do tipo P-90
devendo ter dimensão mínima de 0,90 m x 2,10 m;
d) sistema de suprimento elétrico;
e) possuir porta com fechamento hermético, com
e) sistema de controle;
abertura para fora da sala, devendo permanecer
f) sistema de acionamento e alarme. fechada, permitindo acesso apenas para manutenção;
5.3.2.1 Tomada de ar f) não possuir dimensões inferiores a 2,50 x 2,50 x
5.3.2.1.1 A captação de ar deve ser localizada no 2,50 m (L x C x H);
térreo em local que garanta ar limpo sem influência de g) possuir dois detectores de incêndio com laços
fumaças e/ou gases, sendo vedada captação na independentes, sendo que, quando detectarem
cobertura e no interior da garagem. fumaça dentro deste ambiente, deverão desligar a
pressurização da escada mantendo inativo o sistema
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
de modo a não transferir a fumaça para o interior da pressão com sensor instalado no interior da escada de
escada; segurança.
h) possuir iluminação de emergência; 5.3.2.7 Sistema de acionamento e alarme
i) ser previstos, em todos os edifícios, sistemas de 5.3.2.7.1 Toda edificação dotada de sistema de
motoventiladores, um operante e um reserva, com as pressurização desta NT deve possuir sistema de
mesmas características, devendo ocorrer o detecção automática de fumaça nos seguintes locais:
acionamento alternado através de quadro de a) áreas comuns ou de acesso aos ambientes
comutação automático, projetados para a vazão pressurizados com uma distância mínima de até 30 m
máxima de projeto com pressão suficiente para vencer (trinta metros) de trajetória a contar da porta corta-
as perdas e pressurizar a escada de emergência, fogo do espaço pressurizado, devendo ser
elevador de emergência, antecâmara e área de supervisionados por, pelo menos, dois pontos de
refúgio, no que couber. detecção de fumaça;
S
5.3.2.5 Sistema de suprimento elétrico b) ambientes com acesso direto ao compartimento
5.3.2.5.1 O edifício deve possuir um sistema de pressurizado. O sistema de detecção deverá cobrir
2
fornecimento de energia de emergência por meio de uma área mínima de 200 m ;
um grupo motogerador automatizado, de acordo com a c) casa de máquinas do grupo motoventilador,
M
NT 3-03 – Motogeradores de energia em edificações e conforme 5.3.2.4;
áreas de risco, com autonomia de funcionamento de 2
d) compartimento destinado ao grupo motogerador,
h e acionado automaticamente quando houver
quando este atender ao sistema de pressurização de
interrupção no fornecimento de energia normal para o
escadas.
sistema de pressurização.
5.3.2.7.2 A instalação do sistema de detecção e
5.3.2.5.2 Os demais sistemas de emergência (tais
como iluminação de emergência, registros corta-fogo
(dampers), bombas de pressurização hidráulicas de
incêndio, elevadores de emergência etc.) podem ser
alimentados pelo mesmo grupo motogerador
automatizado, devendo ser garantido, por meio de
documento de responsabilidade técnica emitido por
S alarme de incêndio deve seguir as recomendações da
NT 2-07 – Sistema de detecção e alarme de incêndio.
5.3.2.7.3 Para garantia do sistema de pressurização,
acionadores manuais que sejam supervisionados pela
central de alarme e detecção devem estar localizados
a uma distância máxima de 2 m da porta corta-fogo de
A
profissional habilitado conforme a NT 1-01 – acesso ao ambiente pressurizado.
Procedimentos administrativos para regularização e 5.3.2.7.4 Os acionadores manuais de alarme devem,
fiscalização, o suprimento contínuo de energia de todos de forma complementar, acionar o sistema de
os sistemas. pressurização em situações de emergência.
M
5.3.2.5.3 A sala do motogerador automatizado deve 5.3.2.7.5 Um acionador remoto manual, do tipo “liga”,
ter compartimento independente. do sistema de pressurização, deve sempre ser
5.3.2.5.4 O comando elétrico, de início de instalado em cada local abaixo descrito:
funcionamento do grupo motoventilador, na situação a) na sala de controle central de serviços do edifício,
de emergência, deve se dar a partir de um sistema com fácil acesso;
G
6
NT nº 2-09:2019 - Pressurização de escada de emergência, elevador de emergência, antecâmaras e áreas de refúgio
S
dimensionado adotando-se o valor de 15 Pa para a PCF simples,
diferença de pressão entre os ambientes para acesso ao
2,10 x 0,89 1,64 0,030
pressurizados e os adjacentes na condição de espaço
normalidade (1º estágio), e o valor de 50 Pa quando pressurizado
em uma situação de emergência (2º estágio).
M
PCF simples,
5.4.4 As edificações deverão utilizar o sistema de para saída do
2,10 x 0,89 1,64 0,040
pressurização de estágio único ou duplo, conforme espaço
Anexo A. pressurizado
5.5 Dimensionamento do sistema de pressurização
PCF dupla, para
S
5.5.1 Diferenciais de pressão acesso ao 2,10 x 0,89
3,28 0,045
5.5.1.1 A diferença de pressão não deve fazer com espaço (cada)
que recaia em dificuldade de abertura da porta corta - pressurizado
fogo.
PCF dupla, para
5.5.1.2 A diferença de pressão entre os ambientes 2,10 x 0,89
saída do espaço 3,28 0,060
pressurizados e os adjacentes deve adotar a pressão (cada)
pressurizado
A
mínima de 50 Pa.
Porta de
5.5.1.3 A diferença de pressão não deve ultrapassar
elevador de 2,10 x 0,80 - 0,060
60 Pa quando todas as portas corta-fogo de acesso à
emergência
escada estiverem fechadas.
M
considerada quando existir uma abertura permanente 5.5.3 Escape do ar em portas em série e em
(uma janela dentro da caixa de escada, por exemplo). paralelo
5.5.2.3 As perdas dos vãos e frestas reais de todas as a) A área total a ser considerada na trajetória de
portas corta-fogo dos ambientes pressurizados devem escape do ar para fora de um espaço pressurizado,
ser computadas, sendo considerado: quando existir elementos de restrição posicionados
em paralelo, dar-se-á pela equação:
a) frestas em torno das portas corta-fogo (quando
essas estiverem fechadas); - A Total = A 1 + A 2 + A 3 + A 4 , onde:
2
b) vão de luz das portas corta-fogo consideradas na - A é a área de restrição (m ) - área de escape pela
condição abertas, na quantidade estipulada do Anexo porta.
A, somada às perdas pelas frestas das demais portas
corta-fogo consideradas na condição fechadas;
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
(1/N)
Figura 1 – Trajetórias de escape do ar em paralelo Q 1 = 0,827 x A F x (P)
Onde:
3
- Q 1 é o fluxo de ar (m /s),
- A F é a área da fresta - área de escape pelas portas
2
fechadas (m ),
- P é o diferencial de pressão (Pa) - o diferencial de
pressão mínimo é de 50 Pa,
- N é um índice que varia de 1 a 2,
- No caso de frestas em torno de uma porta corta-
fogo, N = 2,
S
- No caso de frestas em vãos estreitos, tais como
frestas em torno de janelas, N = 1,6,
- Vazão de ar (condição padrão de ar com densidade
3
de 1,204 kg/m ).
Fonte: CBMERJ.
M
5.5.4.2 Cálculo da vazão na condição das portas
b) A área total a ser considerada na trajetória de
corta-fogo abertas
escape do ar para fora de um espaço pressurizado,
quando existir elementos de restrição posicionados O valor de suprimento de ar necessário para se obter
em paralelo, dar-se-á pela equação: um certo diferencial de pressão entre o ambient e a ser
-2 -2 -2 -2 -2 pressurizado e os ambientes adjacentes deve-se a
- (A Total ) = (A 1 ) + (A 2 ) + (A 3 ) + (A 4 ) , onde:
porta.
2
- A é a área de restrição (m ) - área de escape pela
Onde:
Q 2 = v x (nA F + nA)
3
- Q é o fluxo de ar (m /s),
A
- v é a velocidade de escape pela porta corta-fogo
aberta (1 m/s),
- A F é a área da fresta - área de escape pelas portas
2
fechadas (m ),
M
a Tabela 1.
5.5.4.3 Cálculo da vazão total do projeto
5.5.4.3.1 Para se determinar a vazão de ar total
Fonte: CBMERJ. requerida pelo sistema, após o desenvolvimento dos
Y
c) o escape total e efetivo de uma combinação de cálculos de portas fechadas (Q 1 ) e portas abertas
trajetórias de escape do ar em série e em paralelo (Q 2 ), deve-se acrescentar a maior vazão os fatores de
pode ser obtido combinando-se sucessivamente vazamentos de ar em dutos e de vazamentos não
grupos simples de escape isolados (PCF da escada e identificados.
da antecâmara pressurizada do mesmo pavimento),
S
8
NT nº 2-09:2019 - Pressurização de escada de emergência, elevador de emergência, antecâmaras e áreas de refúgio
Q T = (Q1 ou Q 2 ) x 1,5 (duto de alvenaria ou misto) edificações hospitalares seguirão as exigências desta
Onde: NT excetuando-se a exigência do número de estágios.
5.5.4.4 Velocidade máxima do fluxo de ar 5.10.1 O projeto deverá ser desenvolvido com
observância desta NT.
5.5.4.4.1 A velocidade do fluxo de ar em todo o trecho
de captação deve ser de, no máximo, 8 m/s e, no 5.10.2 O memorial de cálculo do sistema deverá
trecho de distribuição, no máximo, de 10 m/s quando acompanhar o projeto de pressurização, devendo ser
o duto for construído em alvenaria e de 15 m/s quando baseado conforme essa NT, acompanhado de
o duto for construído em chapa metálica. Estas Anotação de Responsabilidade Técnica ou Registro de
velocidades devem servir de base para o cálculo da Responsabilidade Técnica do dimensionamento.
área do duto, circular ou correspondente retangular, 5.10.3 Memorial descritivo com a descrição de todo o
S
podendo ser aceito diferentes parâmetros, desde que sistema no qual deverá compor a especificação dos
não ultrapasse o limite de 85 dBA no interior do equipamentos utilizados no sistema de pressurização
espaço a ser pressurizado. e do sistema de detecção e alarme, detalhes do
5.5.4.4.2 A velocidade do fluxo de ar em todos os quadro elétrico, fluxograma de insuflamento e
M
trechos e acessórios deve estar dentro dos limites detalhamento do suprimento elétrico.
estipulados nesta NT. 5.10.4 O projeto deve ser apresentado adotando-se as
5.6 Escape do ar utilizado na pressurização dos escalas indicada na NT 1-01 – Procedimentos
ambientes administrativos para regularização e fiscalização, com os
seguintes detalhes:
5.6.1 O profissional responsável pelo
S
dimensionamento do sistema de pressurização deve a) casa de máquinas do grupo de motoventilador e
garantir abertura nas circulações adjacentes aos motogerador;
ambientes pressurizados. b) redes (tomada de ar e rede distribuição de ar);
5.6.2 Devem ser adotados os métodos previstos na c) sistema de detecção;
ABNT NBR 14880. d) sistema de acionamento e alarme;
5.6.3 Quando houver necessidade de sistema
A
e) sistema de iluminação de emergência.
automático de escape do ar de pressurização, o sinal
5.10.5 O projeto deverá ter a simbologia indicada na
que opera os dispositivos de escape do ar deve ser o
NT 1-03 – Símbolos gráficos para projetos de segurança
mesmo que aciona o grupo motoventilador no estágio
contra incêndio e pânico.
de emergência.
M
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Critério de Número de
Ocupação/Uso Divisão Número de Estágios
Altura (metros) Portas Abertas
Até 30 ÚNICO
Serviço de B-1
S
2
hospedagem B-2
Acima de 30 DUPLO
C-1 Até 30
Comercial C-2 2 DUPLO
M
C-3 Acima de 30
Escolar e cultura
física
D-5
E-1
E-2
E-3
Até 30
Acima de 30
S 2
ÚNICO
DUPLO
A
F-1
(A)
F-2 Até 200 ÚNICO
F-3
M
F-4
Local de Reunião F-5
2
de Público F-6
F-8
(A)
F-9 Acima de 200 DUPLO
F-10
G
F-11
G-3
automotivo e 2
G-4
assemelhado
G-5 Acima de 30 DUPLO
G-6
S
Até 30 ÚNICO
H-1
H-2
Serviço de saúde 2
H-3
Acima de 30 DUPLO
H-4
Até 30 ÚNICO
I-1
Acima de 30 DUPLO
Industrial 2
I-2
- DUPLO
I-3
10
NT nº 2-09:2019 - Pressurização de escada de emergência, elevador de emergência, antecâmaras e áreas de refúgio
Critério de Número de
Ocupação/Uso Divisão Número de Estágios
Altura (metros) Portas Abertas
Até 30 ÚNICO
J-1
Acima de 30 DUPLO
Depósito 2
J-2
J-3 - DUPLO
J-4
L-1
Explosivos ou
L-2 - 2 DUPLO
munições
L-3
S
Até 30 ÚNICO
M-1
M-3
M-5
M
Acima de 30 DUPLO
M-6
Especial (B) 2
M-9
M-2 - DUPLO
Fonte: CBMERJ
Observações:
S
(A) Para as edificações classificadas nas ocupações Locais de Reunião de Público deverão ser avaliadas a capacidade
populacional da edificação.
A
(B) As edificações classificadas como M-9 (presídios e similares) deverão seguir os critérios estabelecidos na NT 4-02 –
Edificações destinadas à restrição de liberdade.
M
G
Y
S
11
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-10
Versão: 01 20 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Modelo de plano de emergência contra
2 APLICAÇÃO incêndio e pânico (PECIP)
S
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS B - Fluxograma de procedimentos de emergência
contra incêndio e pânico
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
C - Simbologia de segurança para utilização em
5 PROCEDIMENTOS
planta de emergência
D - Modelo e exemplos de planta de emergência
E - Ficha de segurança pré-evento
A
M
G
Y
S
S
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se às edificações e Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC),
áreas de risco para as quais o plano de emergência Portugal;
contra incêndio e pânico (PECIP) é exigido nos termos
o) SEITO, Alexandre Itiu et al., “A Segurança Contra
do Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP.
Incêndio no Brasil”. São Paulo: Projeto Editora, 2008.
M
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
que estão relacionadas com esta NT:
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
a) Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015, que institui a contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiênc ia específicas desta seção.
(Estatuto da Pessoa com Deficiência);
b) Lei Estadual nº 1.535, de 26 de setembro de 1989,
que dispõe sobre a obrigatoriedade de medidas que
orientem os frequentadores de recintos fechados, no
caso de acidentes de grande porte, explosões,
incêndios ou pânico, no estado do Rio de Janeiro,
S 4.1 Bombeiro civil (BC): aquele que exerce, em
caráter habitual, função remunerada de prevenção e
combate a incêndio, conforme NT 2-11 – Brigadas de
incêndio.
4.2 Brigada de incêndio (BI): grupo organizado de
A
pessoas treinadas e capacitadas para atuar na
estabelece sanções e dá outras providências;
prevenção e combate a incêndio, na orientação ao
c) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que escape da população fixa e flutuante das edificações e
dispõe sobre a segurança contra incêndio e pânico; eventos, bem como no atendimento às emergências
d) Decreto nº 44.035, de 18 de janeiro de 2013, que setoriais, conforme NT 2-11 – Brigadas de incêndio.
M
estabelece os requisitos mínimos de segurança contra 4.3 Brigadista voluntário de incêndio (BVI): aquele
incêndio e pânico em centros esportivos, de eventos e que, é treinado e capacitado a exercer, de forma
de exibição e dá outras providências; voluntária, as atividades básicas de prevenção e
e) Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018, que combate a incêndios, bem como o atendimento a
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de emergências setoriais, conforme NT 2-11 – Brigadas
G
de atualização e habilitação de bombeiro civil (BC), de enfrentar uma situação real de emergência, realizando
empresas especializadas para realizar curso de o abandono da edificação e os procedimentos básicos
formação e atualização de brigadistas voluntários de de emergência.
incêndio (BVI), sobre o serviço de brigadas de 4.6 Ficha de segurança pré-evento: ficha que deve
incêndio e do credenciamento de empresas ser preenchida pelos responsáveis das edificações e
especializadas para prestação de serviço de bombeiro áreas de risco das divisões F-3, F-5, F-6, F-7 e F-11,
civil (BC) nas edificações, eventos e áreas de risco no para cada evento, antes da abertura ao público.
Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências ; Representa uma lista de verificação das condições
h) ABNT NBR 14276:2006 – Brigada de incêndio – gerais de segurança contra incêndio e pânico do local.
Requisitos; 4.7 Pessoa com deficiência: aquela que tem
impedimento de longo prazo de natureza física,
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação 4.17 Saídas de emergência: saídas que atendam os
com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua requisitos da NT 2-08 – Saídas de emergência em
participação plena e efetiva na sociedade em edificações.
igualdade de condições com as demais pessoas. 4.18 Sinistro: ocorrência proveniente de risco que
4.8 Pessoa com mobilidade reduzida : aquela que resulte em prejuízo ou dano.
tenha, por qualquer motivo, dificuldade de 5 PROCEDIMENTOS
movimentação, permanente ou temporária, gerando
Para elaboração, implantação, manutenção, revisão e
redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da
aprovação do plano de emergência contra incêndio e
coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso,
pânico (PECIP) adotam-se os requisitos da norma
gestante, lactante, pessoa com criança de colo e
ABNT NBR 15219, com as modificações e
obeso.
complementações desta NT.
4.9 Plano de abandono: parte integrante do plano de
5.1 Requisitos gerais
emergência contra incêndio pânico, que estabelece
S
um conjunto de ações e procedimentos a ser adotado 5.1.1 O plano de emergência contra incêndio e pânico
em uma edificação ou área de risco, visando à (PECIP) será exigido para as edificações, em função
remoção rápida, segura e ordenada de toda a da classificação das edificações e áreas de risco,
população fixa e flutuante do local em caso de conforme as tabelas de exigências do Anexo III do
M
emergência. Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP.
4.10 Plano de emergência contra incêndio e pânico 5.1.2 Os responsáveis pela elaboração do PECIP
(PECIP): documento estabelecido em função dos devem visitar a edificação ou área de risco para se
riscos de incêndio e pânico da edificação, que encerra familiarizarem com suas características estruturais,
um conjunto de ações e procedimentos a ser adotado, ocupacionais e humanas, recursos e conteúdo
S
visando à proteção da vida, do meio ambiente e do existentes.
patrimônio, bem como a redução das consequências 5.1.3 O levantamento de informações da edificação
de sinistros. deve considerar o conhecimento prévio dos ocupantes
4.11 Planta de emergência: croqui ou planta e usuários da edificação, tais como: funcionários de
simplificada instalada na edificação, conforme segurança do trabalho, segurança patrimonial,
requisitos definidos nesta NT, com objetivo de facilitar manutenção, operação, projeto e desenvolvimento das
A
o reconhecimento do local por parte da população e instalações.
das equipes de emergência, e orientar quanto aos 5.1.4 Após o levantamento inicial das características
procedimentos de emergência, indicando os riscos, da edificação ou área risco, o profissional responsável
recursos e rotas de saída existentes na edificação. pela elaboração do PECIP deve realizar uma inspeção
M
4.12 Ponto de encontro: local seguro externo à da edificação. Esta inspeção deve estabelecer ações
edificação, protegido dos efeitos do sinistro, onde os para a minimização ou eliminação dos riscos de
ocupantes devem aguardar a chegada do socorro, ou incêndio e pânico existentes. Os riscos de incêndio e
permanecer após o abandono da edificação em caso pânico que não puderem ser eliminados devem ser
de emergência. Deve ser previamente estabelecido no relacionados e abordados no PECIP.
plano de emergência contra incêndio e pânico. 5.1.5 O PECIP deve ser elaborado por escrito,
G
4.13 População fixa: população que permanece conforme requisitos mínimos definidos nesta NT, e ser
regularmente na edificação (residentes, funcionários, assinado pelo profissional elaborador e pelo
colaboradores, etc.), de acordo com os turnos de responsável da edificação ou área de risco.
trabalho e natureza da ocupação. 5.1.6 Para efeito de apresentação junto ao CBMERJ,
Y
4.14 População flutuante: população que não o plano de emergência contra incêndio e pânico deve
permanece regularmente na edificação. Deve ser ser elaborado por profissionais ou empresas,
considerado sempre o número máximo simultâneo de cadastrados junto ao CBMERJ para elaboração de
pessoas. projeto de segurança contra incêndio e pânico,
conforme NT 1-01 – Procedimentos administrativos
S
4
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)
5.2 Requisitos específicos solicitante deve estar munido do PECIP, para que este
5.2.1 O plano de emergência contra incêndio e pânico possa ser utilizado nas operações de combate a
deve conter, no mínimo: incêndio e salvamento.
S
deve prever o preenchimento da Ficha de segurança
pré-evento, conforme 5.2.7 e Anexo E. e) primeiros socorros: socorrer possíveis vítimas com
5.2.2 Características gerais da edificação objetivo de manter ou restabelecer suas funções
vitais, conforme protocolos vigentes, até a chegada do
5.2.2.1 As características estruturais, ocupacionais e
socorro de profissional de saúde especializado;
M
humanas da edificação, os riscos e recursos
existentes, relevantes para o desenvolvimento das f) eliminar os riscos: quando possível e necessário,
ações de emergência e abandono, devem ser eliminar riscos da área sinistrada ou geral por meio do
descritos detalhadamente. corte do fornecimento de energia elétrica e do
fechamento de válvulas das tubulações de
5.2.2.2 O plano de emergência contra incêndio e
abastecimento de gases combustíveis (GLP ou GN),
S
pânico deve descrever, no mínimo, as características
produtos perigosos, etc.;
gerais da edificação listadas no Anexo A.
g) abandono de área: promover o abandono da
5.2.3 Procedimentos básicos de emergência contra
edificação parcial ou total, quando necessário,
incêndio e pânico
conforme comunicação preestabelecida no plano de
5.2.3.1 Os procedimentos devem ser descritos de abandono, removendo a população para local seguro
forma sequencial, possibilitando a execução pela (ponto de encontro), permanecendo até o
A
população da edificação (usuários e/ou brigada de restabelecimento da normalidade;
incêndio).
h) isolamento da área: isolar fisicamente a área
5.2.3.2 Para facilitar a compreensão, o PECIP deve sinistrada, com atenção a uma possível evolução do
conter fluxogramas dos procedimentos estabelecidos sinistro, de modo a garantir os procedimentos de
M
para a edificação ou área de risco, conforme emergência e evitar aproximação de pessoas não
exemplificado no Anexo B. autorizadas;
5.2.3.3 Os procedimentos básicos de emergência i) confinamento do sinistro: utilizar os meios de
conta incêndio e pânico são definidos conforme combate existentes de forma a evitar a propagação do
segue: sinistro e reduzir suas consequências;
G
a) alerta: ao identificar uma situação de emergência, j) extinção: combater o princípio de incêndio, quando
qualquer pessoa, através dos meios de comunicação possível, até sua extinção, restabelecendo a
existentes ou sistema de alarme, pode alert ar os normalidade;
ocupantes e os brigadistas (se houver). O alerta pode
k) registro de eventos: documentar as ocorrências e
ser executado automaticamente em edificações
Y
edificação, o acionamento deve ser realizado por participantes com funções específicas e suas
brigadista. Durante o acionamento, o solicitante deve: respectivas responsabilidades. A identificação destes
informar qual é a emergência (ex: incêndio, participantes deve ser nominal, pelo cargo ou função.
explosão, vazamento de gás, etc.), 5.2.4.2 O tipo de abandono e a distribuição de
informar o endereço completo da edificação, pontos funções e responsabilidades devem ser compatíveis
de referência e/ou acessos, com a complexidade da edificação e os recursos
humanos e materiais existentes:
informar o nome e o número do telefone utilizado,
a) abandono orientado: tipo de abandono no qual
informar as características da emergência, local ou
alguns ocupantes da edificação e/ou brigada de
pavimento e eventuais vítimas e suas condições ,
incêndio são treinados para, durante uma emergência,
recepcionar o CBMERJ na chegada ao local para se posicionarem em locais preestabelecidos para
orientação e possíveis informações adicionais. O orientar a população sobre quais rotas de escape
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
devem ser seguidas. Aplica-se às edificações com 5.2.5.2 A realização dos exercícios simulados deve
predomínio de população flutuante que desconhece o ser informada, por escrito, à unidade do CBMERJ,
plano de abandono da edificação, tais como: responsável pela área operacional da edificação ou
edificações de reunião de público, de concentração de área de risco, com a antecedência mínima de 48
público (shoppings, lojas de departamentos, etc.) e horas.
residencial transitória; 5.2.5.3 Ao término do exercício simulado, deve ser
b) abandono coordenado: tipo de abandono no qual realizada uma reunião para avaliação e correção de
alguns ocupantes da edificação e/ou brigada de falhas. Deve ser redigida ata com, no mínimo, as
incêndio são treinados para, durante uma emergência, seguintes informações:
atuarem de acordo com uma função específica e a) data e horário do evento;
responsabilidades, pré-definidas no plano de
b) tempo gasto no abandono;
abandono. Aplica-se às edificações com predomínio
de população fixa que conhece o plano de abandono c) tempo gasto no retorno;
S
da edificação, tais como: edificações industriais, d) atuação dos profissionais envolvidos;
escolares, salas comerciais e escritórios. e) comportamento da população;
5.2.4.3 A localização do ponto de encontro deve ser f) tempo gasto para a chegada de apoio externo,
descrita e indicada no PECIP, conforme 4.12. De quando houver participação (por exemplo: CBMERJ,
M
acordo com as características da edificação e da PAM – plano de auxílio mútuo, etc.);
população, pode ser definido mais de um ponto de
g) falha de equipamentos;
encontro.
h) falhas operacionais;
5.2.4.4 A forma de acionamento do abandono total e
parcial deve ser descrita. No caso de edificações ou i) outras considerações sobre o exercício.
áreas de risco dotadas de sistemas de alarme sonoros
e/ou visuais para o abandono, deve ser prevista uma
forma alternativa de acionamento caso haja falha do
sistema.
5.2.4.5 Os procedimentos de abandono total e parcial
devem ser definidos de forma que:
S 5.2.5.4 A Ata do simulado deve ser assinada pelo
chefe da brigada de incêndio (se houver) ou
coordenador do exercício simulado e pelo responsável
da edificação, ficando arquivada por um período
mínimo de 01 ano ou até a realização do próximo
exercício simulado.
A
a) a população não tenha que percorrer distâncias 5.2.5.5 A ata deve estar permanentemente dispo-
excessivas para sair da edificação ou área de risco, nível em local de presença humana constante
devendo ser adotadas as rotas mais diretas possíveis; (portaria, sala de segurança, etc.) e poderá ser
solicitada pelo CBMERJ, a qualquer tempo, durante
b) o ordenamento e direcionamento do abandono deve
M
c) sejam garantidos procedimentos de abandono 5.2.6.1 Deve ser fixada a uma altura entre 1,40 m e
específicos para o auxílio e/ou retirada de pessoas 1,60 m, medida do piso acabado à base da planta, e
G
com deficiência e pessoas com mobilidade reduzida. posicionada nos seguintes locais:
5.2.5.1 O responsável legal pela edificação ou área de b) hall de acesso do pavimento de saída;
risco deve providenciar a realização de exercícios c) hall de acesso de todos os pavimentos;
Y
6
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)
5.2.6.4 Nas edificações do Grupo E (Escolar e cultura 5.2.6.10 Fica vedada a inclusão de publicidade nas
física), além da localização descrita em 5.2.6.1, as plantas de emergência. A inclusão de elementos deve
plantas de emergência devem ser fixadas atrás das priorizar as ações de emergência e abandono.
portas de banheiros coletivos e refeitórios. 5.2.6.11 As instruções gerais de emergência e
5.2.6.5 Nas edificações de reunião de público das abandono, incluídas nas plantas de emergência,
Divisões F-3, F-5, F-6, F-7 e F-11, além da localização devem estar de acordo com o plano de emergência
descrita em 5.2.6.1, as plantas de emergência devem contra incêndio e pânico (PECIP) da edificação e
ser fixadas atrás das portas de acesso de banheiros conter, no mínimo, as seguintes orientações:
coletivos e de camarotes ou grupos de camarotes. a) mantenha a calma;
5.2.6.6 Quando os ambientes possuírem portas que b) alerte o demais ocupantes; ou acione o botão de
permaneçam abertas, a planta deverá ser afixada na alarme; ou utilize o telefone de emergência;
parede ao lado desta.
c) combata o fogo usando os extintores, em
S
5.2.6.7 As plantas de emergência devem orientar segurança;
claramente a rota de saída a ser percorrida para que a
d) dirija-se calmamente para a saída, siga a
população saia da edificação e chegue às saídas de
sinalização;
emergência, escadas de emergência e ao ponto de
encontro. e) utilize as escadas;
M
5.2.6.8 As plantas de emergência devem ser f) não use os elevadores em caso de emergência;
orientadas conforme os elementos localizados à g) siga até o ponto de encontro e aguarde instruções.
direita e à esquerda do observador, de acordo com o 5.2.6.12 Em edificações com atividades que recebam
pavimento a que se referem, incluindo as seguintes público estrangeiro, tais como: B-1, B-2, F-1, F-3, F-4,
informações: F-6, F-11, e outras; as instruções gerais de
a) identificação da edificação, pavimento ou setor;
b) localização exata do observador;
c) identificação das rotas de saída do local até o ponto
de encontro, saída de emergência ou escada de
emergência mais próxima;
S emergência e abandono e a legenda devem ser
descritas em português e inglês. Caso sejam
utilizadas línguas adicionais, estas devem ser
associadas à bandeira do país correspondente.
5.2.6.13 A representação da arquitetura da edificação
A
deve ser simplificada (croqui ou planta arquitetônica),
d) localização das saídas de emergência e escadas de
permitindo fácil leitura mesmo após a inclusão da
emergência;
simbologia de emergência. Devem ser representados,
e) vias de acesso às viaturas do CBMERJ (pavimento no mínimo:
de saída);
a) todas as paredes externas principais;
M
j) localização dos acionadores manuais do alarme de d) portas, escadas e vãos de acesso existentes.
incêndio; 5.2.6.14 Em pavimentos com área construída igual ou
k) localização da central de alarme de incêndio; superior a 1.000 m², podem ser elaboradas plantas de
l) localização dos principais riscos (produtos emergência setoriais. Neste caso, cada planta de
Y
perigosos, caldeira, transformadores, central de GLP, emergência setorial deve conter um esquemático da
estação de redução e medição de pressão de GN, área total do piso do pavimento com a demarcação do
etc.); setor correspondente, conforme Anexo D.
m) número de telefone de emergência interno (caso 5.2.6.15 A simbologia de emergência aplicada nas
S
haja) e externo (193 – CBMERJ); plantas de emergência deve atender o padrão definido
no Anexo C, e ter coloração conforme segue:
n) instruções gerais de emergência e abandono da
edificação; a) azul: informações ao usuário da edificação;
o) legenda da simbologia utilizada, conforme Anexo C; b) verde: indicar rotas de saída e saídas de
emergência;
p) data de execução (mês/ ano);
c) vermelho: indicar a localização e os tipos de
q) indicação do fabricante, fornecedor ou responsável
equipamentos de combate a incêndio e alarme
pela execução.
existentes;
5.2.6.9 A planta de emergência, localizada no hall de
d) amarelo: riscos de incêndio ou explosão;
acesso do pavimento de saída, deve indicar
claramente a rota de saída do seu ponto de fixação e) preto: desenho arquitetônico da edificação.
até o ponto de encontro.
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
5.2.6.16 As rotas de saída devem ser destacadas na 5.2.7.7 Em caso de vistorias, a Ficha de segurança
planta de emergência por linhas tracejadas na cor pré-evento poderá ser solicitada pelo CBMERJ, a
verde ou destacadas na cor verde claro. O sentido do qualquer tempo, para fins de comprovação do
abandono deve ser indicado por setas verdes, cumprimento dos requisitos estabelecidos nesta NT.
permitindo uma rápida identificação do fluxo de saída. 5.3 Divulgação e treinamento do plano de
5.2.6.17 As plantas de emergência devem ser emergência contra incêndio e pânico (PECIP)
elaboradas conforme os seguintes requisitos: 5.3.1 O responsável pela elaboração do PECIP deve
a) dimensão mínima de formato A4, preferencialmente providenciar uma palestra ou reunião, para que o
em escala padronizada; proprietário da edificação, ocupantes com funções
b) possuir resistência às condições ambientais, ao definidas no plano e demais ocupantes selecionados,
tempo e ao choque; tomem conhecimento dos conceitos e procedimentos
estabelecidos no PECIP.
c) manter sua legibilidade e integridade em caso de
S
incêndio, conforme requisitos definidos na NT 2-05 – 5.3.2 O responsável legal pela edificação ou área de
Sinalização de segurança contra incêndio e pânico; risco deverá providenciar a ampla divulgação e
treinamento do PECIP. Toda a população deve
d) apresentar efeito fotoluminescente, conforme NT 2-
conhecer os procedimentos a serem adotados em
05, ou ser fixada na área de influência de uma
caso de emergência.
M
luminária de emergência, dimensionada conforme
NT 2-06 – Iluminação de Emergência. 5.3.3 O treinamento da população, da edificação ou
área de risco, deve contemplar a realização de
5.2.6.18 Caso haja modificação arquitetônica nos
exercícios simulados conforme 5.2.5.
dispositivos preventivos, rotas de saída ou alteração
dos riscos existentes na edificação, deve ser feita a 5.3.4 Nas edificações dotadas de brigada de incêndio,
o PECIP deve fazer parte dos treinamentos e reuniões
S
atualização e substituição das plantas de emergência.
dos membros da brigada, conforme NT 2-11 –
5.2.7 Ficha de segurança pré-evento
Brigadas de Incêndio.
5.2.7.1 O plano de emergência contra incêndio e
5.3.5 Nas edificações classificadas como risco grande,
pânico (PECIP) das edificações das Divisões F3, F5,
conforme a NT 1-04 – Classificação das edificações
F6, F7 e F11 deve prever a realização de inspeção
quanto ao risco de incêndio, os visitantes devem ser
visual das condições de segurança contra incêndio e
A
formalmente informados sobre o PECIP, por meio de
pânico, e preenchimento da Ficha de segurança pré-
panfletos, vídeos e/ou palestras. Nas edificações
evento, conforme Anexo E.
classificadas como risco médio ou risco pequeno, esta
5.2.7.2 O responsável legal pela edificação ou informação é recomendada.
estabelecimento deve providenciar o preenchimento
5.3.6 Em cinemas, teatros, salas de espetáculos em
M
de segurança pré-evento devem ser executados e como identifiquem a quantidade e localização das
concluídos antes da abertura do evento ao público, saídas de emergência.
todo o dia em que a edificação ou estabelecimento
5.3.6.1 A orientação por chamada oral pode ser na
estiver em funcionamento. A ficha confirma que a
forma de gravação ou ao vivo pelo apresentador do
edificação continua segura para a atividade de
espetáculo, utilizando-se o sistema de som do
Y
8
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)
S
d) apresentação dos problemas relacionados à
prevenção de incêndios, encontrados nas inspeções, 5.5.5 A qualquer tempo, 01 via do plano de
para que sejam feitas propostas corretivas; emergência contra incêndio e pânico poderá ser
e) atualização de técnicas e táticas de combate a solicitada pelo CBMERJ para análise, planejamento
operacional ou treinamento. Verificada qualquer
M
incêndio;
inadequação a esta NT, a edificação será notificada a
f) outros assuntos relevantes para a segurança contra
providenciar as modificações necessárias ou a
incêndio e pânico da edificação.
elaboração de um novo PECIP.
5.4.3 Devem ser realizadas reuniões extraordinárias
5.5.6 O PECIP deve estar permanentemente
para análise de situação sempre que:
disponível para consulta em local de permanência
a) ocorrer um sinistro;
b) for identificado um risco iminente;
c) ocorrer uma alteração significativa dos processos
industriais ou de serviços, de área ou de leiaute;
d) houver previsão e execução de serviços que
S
humana constante (portaria, sala de segurança, etc.) e
acessível ao público interno e às equipes do CBMERJ,
durante vistorias, treinamentos e emergências.
A
possam gerar algum risco.
5.4.4 O PECIP deve ser revisado por profissional
habilitado (conforme 5.1.6), sempre que:
a) ocorrer uma alteração significativa da natureza
M
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
1.2 Localização: indicar o tipo de localização: área urbana ou rural, endereço, característica da vizinhança, distância da
unidade do CBMERJ mais próxima e meios de ajuda externa (plano de auxílio mútuo – PAM, hospitais, PMERJ, etc.).
S
1.3 Sistemas construtivos: indicar o tipo, por exemplo: de alvenaria, concreto, metálica, madeira, etc.
1.4 Características arquitetônicas: indicar área total construída (ATC) de cada uma das edificações, altura de cada
edificação, número de pavimentos, se há subsolos, garagens e outros detalhes.
M
1.5 Ocupação: indicar a classificação da edificação quanto à ocupação, de acordo com Anexo II do Decreto nº 42/2018 -
COSCIP.
1.6 Risco de incêndio: indicar a classificação quanto ao risco de incêndio de acordo com a NT 1-04 – Classificação das
edificações quanto ao risco de incêndio (risco: pequeno, médio 1, médio 2 ou grande).
S
1.7 População: indicar o quantitativo de população fixa e flutuante, e suas características.
1.8 Pessoas portadoras de deficiências: indicar o número de pessoas portadoras de necessidades especiais
e/ou mobilidade reduzida e sua localização na edificação ou área de risco.
1.9 Características de funcionamento: indicar os horários e turnos de trabalho, os dias e horários fora do expediente de
funcionamento e demais aspectos relevantes.
A
1.10 Riscos específicos: detalhar todos os riscos existentes relacionados à atividade, tais como: caldeira, centrais de GLP,
líquidos inflamáveis, produtos perigosos, geradores, subestações de energia elétrica, etc.
1.11 Recursos humanos: indicar o número de membros da brigada de incêndio (bombeiro civil e brigadistas voluntários de
incêndio) e outros meios de ajuda externa (por exemplo: apoio de pessoal integrante de plano de auxílio mútuo).
M
1.12 Recursos materiais e estruturais: indicar os dispositivos preventivos fixos e móveis e medidas preventivas existentes
(extintores de incêndio, hidrantes, chuveiros automáticos, sinalização de segurança, iluminação de emergência, alarme de
incêndio manual, detecção e alarme de incêndio, escada de emergência à prova de fumaça, saídas de emergência, portas
corta-fogo, etc.)
1.13 Rotas de saída: identificar e indicar as rotas de saída existentes. Definir a quantidade e localização dos pontos de
G
encontro necessários. As rotas de saída e os pontos de encontro devem ser mantidos sinalizados e desobstruídos conforme
definido nesta NT.
2.1 Alerta: detalhar como será dado o alerta em caso de incêndio (por exemplo: através de alarme, telefone ou outro meio) e
como os membros da brigada e a população em geral serão avisados sobre o alerta.
2.2 Apoio do CBMERJ: identificar quem será a pessoa responsável por acionar o CBMERJ. Deve estar claro que esta
S
10
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)
2.4 Apoio externo: identificar quem será a pessoa responsável por acionar outro meio de ajuda externa. O solicitante deverá
orientar o meio de ajuda externa quando da sua chegada ao local.
2.5 Primeiros socorros: indicar quem são as pessoas habilitadas para prestar os primeiros socorros às eventuais vítimas.
2.6 Eliminar riscos: indicar quem será a pessoa responsável pelo corte da energia elétrica (parcial ou total) e pelo
fechamento das válvulas das tubulações, se necessário.
2.7 Abandono de área: indicar a metodologia a ser usada para o acionamento do plano de abandono, caso seja necessário
o abandono total ou parcial da edificação, e as pessoas responsáveis por este processo.
2.8 Isolamento de área: indicar a metodologia a ser usada para isolar as áreas sinistradas e as pessoas responsáveis por
este processo.
2.9 Confinamento do sinistro: indicar a metodologia a ser usada para evitar a propagação do incêndio e suas
consequências, bem como as pessoas responsáveis por este processo.
S
2.10 Extinção: indicar quem irá combater o princípio de incêndio e os meios a serem utilizados em seu combate.
2.11 Registro de eventos: indicar o responsável por documentar as ocorrências e atendimentos prestados para fins
estatísticos, preventivos e educacionais, com o objetivo de propor medidas corretivas para evitar a reincidência.
M
3 PLANO DE ABANDONO
Estabelecer todas as ações e procedimentos necessários para o abandono parcial e total da edificação.
Definir o tipo de abandono, a distribuição de funções e responsabilidades.
Identificar todos os participantes com funções específicas e suas respectivas responsabilidades.
Definir a localização do(s) ponto(s) de encontro.
Definir a forma de acionamento do abandono total ou parcial.
S
Definir orientações gerais de abandono para a população fixa e flutuante.
Definir o ordenamento e direcionamento do abandono e as rotas de saída e saídas de emergência utilizadas.
Definir as rotas de saída e procedimentos específicos para auxilio à saída e/ou remoção de pessoa deficiente ou com
A
dificuldade de locomoção.
5 PLANTAS DE EMERGÊNCIA
Anexar as cópias das plantas de emergência a serem fixadas no hall do pavimento de saída e no hall principal dos demais
pavimentos da edificação.
G
Devem ser anexadas cópias dos documentos emitidos pelo CBMERJ para a regularização da edificação, em vigor até a
conclusão do plano, tais como: laudo de exigências, certificado de despacho, etc.
O responsável legal pela edificação ou área de risco e o responsável pela elaboração do plano de emergência contra
incêndio e pânico (PECIP) devem assinar o plano. Este capítulo deve conter:
a) o termo de responsabilidade do profissional, assinado pelo profissional responsável pela elaboração ou revisão do PECIP;
S
b) o termo de responsabilidade do responsável pela edificação, assinado pelo responsável legal da edificação (ou área de
risco);
c) cópia da ART (ou RRT) de elaboração do PECIP, assinada pelo profissional responsável pela elaboração e pelo
responsável pela edificação (ou área de risco).
11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
_______(assinatura do profissional)_____
S
(nome completo)
(formação profissional)
(CREA/CAU)
M
Termo de Responsabilidade do responsável pela edificação (ou área de risco)
Eu,____________________(nome completo)________, CPF nº: _________, responsável pela edificação (ou área de risco)
situada a _____________________________________________________________________
S
_______________________________________________________________________ , declaro que assumo total
responsabilidade pela divulgação, treinamento, manutenção e revisão do presente plano de emergência contra incêndio e
pânico, conforme requisitos estabelecidos na Nota Técnica do CBMERJ, NT 2-10 – Plano de emergência contra incêndio e
pânico e Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018 – Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
(Município), _____ de ______________ de _______.
A
_______(assinatura do responsável)______
(nome completo)
(CPF)
M
G
Y
S
12
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)
S
M
S
A
M
G
Y
S
13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Telefone de emergência
S
Extintor de incêndio
M
Caixa de incêndio, abrigo de mangueira e hidrante
S Hidrante de incêndio
Hidrante urbano
A
Reserva técnica de incêndio
Hidrante de recalque
M
Saída de emergência
S
Escada de emergência
Ponto de encontro
14
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)
Risco de incêndio
(materiais ou áreas com presença de produtos
altamente inflamáveis)
Risco de explosão,
presença de produtos (sólidos, gases ou vapores)
com risco de explosão
Risco de corrosão
(materiais ou áreas com presença de produtos corrosivos)
S
Risco de choque elétrico
(instalações elétricas que ofereçam risco de choque)
M
Risco de radiação
(materiais ou áreas com presença de produtos radioativos)
S
Risco de exposição a produtos tóxicos
(materiais ou áreas com presença de produtos tóxicos)
A
Espaço confinado
M
Central de GLP
G
Produtos perigosos
Obs.:
1- O autor do plano de emergência deverá avaliar a necessidade de inclusão de outras simbologias não representadas
nesta tabela, em função das peculiaridades da edificação e da inspeção realizada. Neste caso, as novas simbologias
devem atender a coloração definida no item 5.2.6.15 desta NT.
2- Todas as simbologias utilizadas devem constar na legenda da planta de emergência.
15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M
S
A
M
G
Y
S
16
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)
S
M
S
A
M
G
Y
S
17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M
S
A
M
G
Y
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18
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)
Local: _____________________________________________________________________________________
S
Bairro: ____________________________________________________________________________________
M
Fim a que se destina (ocupação): _____________________________________________________________
TABELA 1
S
O certificado de aprovação (CA) ou certificado de vistoria anual (CVA) está válido?
Lotação máxima aprovada: ____________________________________________
Validade do CA ou CVA: ______________________________________________
SIM NÃO
A
SAÍDAS SIM NÃO
Os meios para orientação do público através de chamada oral ou filme de curta metragem,
conforme NT 2-10 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP), estão disponíveis?
A pessoa responsável por esta orientação, antes do início de cada espetáculo,
é______________________________________________________________________
A pessoa responsável por garantir que nenhuma pessoa entre além da lotação máxima
aprovada pelo CBMERJ, é: _______________________________________________________
ATENÇÃO: Qualquer item marcado como “NÃO”, na Tabela 1, deve ser resolvido antes que a edificação,
estabelecimento ou evento sejam abertos ao público.
página 1 de 2
19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
TABELA 2
S
O alarme de incêndio está operando?
M
BRIGADA DE INCÊNDIO / PLANO DE EMERGÊNCIA (PECIP) SIM NÃO ISENTO
S
ATENÇÃO: Qualquer item, marcado como “NÃO”, na Tabela 2, deve ser resolvido antes que a
edificação, estabelecimento ou evento sejam abertos ao público.
TABELA 3
A
ITENS DE INSPEÇÃO SIM NÃO ISENTO
ATENÇÃO: Qualquer item, marcado como “NÃO”, na Tabela 3, deve ser resolvido em até 24 h (vinte
e quatro horas).
Y
Função:_______________________________________________________________________________
Assinatura:____________________________________________________________________________
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20
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-11
Versão: 01 26 páginas Vigência: 04/09/2019
Brigadas de incêndio
S
M
SUMÁRIO ANEXO
1 OBJETIVO A - Critérios para formação de BC
2 APLICAÇÃO B - Critérios para formação de BVI
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 SERVIÇO E CAPACITAÇÃO PARA A COMPOSIÇÃO
DA BRIGADA DE INCÊNDIO
S C - Dimensionamento para Brigadista Voluntário de
Incêndio - BVI
D - Dimensionamento para Bombeiro Civil - BC
A
7 DIMENSIONAMENTO DE BRIGADAS DE INCÊNDIO
M
G
Y
S
S
visando à proteção da vida e do patrimônio, bem como dos conhecimentos adquiridos no curso de formação e
reduzir as consequências sociais dos sinistros e dos realizado periodicamente para o exercício das
danos ao meio ambiente. funções.
1.3 Estabelecer as condições mínimas necessárias 4.2 Bombeiro Civil (BC): aquele que, habilitado nos
M
para o credenciamento de empresas especializadas termos da Lei nº 11.901, de 12 de janeiro de 2009,
na formação e treinamento de brigada de incêndio e exerça, em caráter habitual, função remunerada e
de empresas prestadoras de serviço de brigadas. exclusiva de prevenção e combate a incêndio. Os BC
1.4 Estabelecer parâmetros de dimensionamento de que exercem funções classificadas como de Bombeiro
Brigadas de incêndio nas edificações, eventos e áreas Civil, nível básico, combatente ou não, do fogo,
de risco. deverão possuir homologação e habilitação
2 APLICAÇÃO
Esta Nota
edificações
Estadual nº
Incêndio e
Técnica (NT) aplica-se a todas as
ou áreas de risco, conforme o Decreto
42/2018 – Código de Segurança Contra
Pânico do Estado do Rio de Janeiro
S registradas no Corpo de Bombeiros Militar do Estado
do Rio de Janeiro (CBMERJ), na forma prevista nesta
Nota Técnica.
4.3 Bombeiro Civil Líder: formado como técnico em
prevenção e combate a incêndio, em nível de ensino
A
(COSCIP). médio, chefe de guarnição em seu horário de trabalho.
brigadas de incêndio por bombeiro profissional civil setoriais, sendo composta de Bombeiros Civis (BC)
(BPC); e/ou Brigadistas Voluntários de Incêndio (BVI), sendo
c) Resolução SEDEC nº 031 de 10 de janeiro de 2013, de acordo com a análise de risco, compostas somente
que dispõe sobre o credenciamento de empresas por BC, BVI ou mistas.
especializadas para realizar curso de formação, curso
Y
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
emitidos por empresa formadora de BC credenciada necessário para os profissionais terceirizados ou
no CBMERJ realizada periodicamente para o exercício temporários sem prejuízo da possibilidade de atuação
das funções profissionais. como BVI.
4.11 Homologação: ato administrativo de 5.3 Do credenciamento das empresas para
M
reconhecimento de todas as etapas pertinentes ao seu realizarem curso de formação e atualização de
curso de formação e do seu certificado de conclusão Bombeiro Civil (BC) e cursos de formação e
emitidos por empresa formadora de BC credenciada atualização de Brigadista Voluntário de Incêndio
no CBMERJ. (BVI)
5 PROCEDIMENTOS 5.3.1 O processo de credenciamento das empresas
5.1 Do Bombeiro Civil
5.1.1 Para o exercício da profissão de Bombeiro Civil
(BC), no território do Estado do Rio de Janeiro,
deverão ser atendidos os seguintes requisitos,
comprovados através de documentação:
S formadoras de BC e BVI será feito na Diretoria -Geral
de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado do Rio de Janeiro (DGST/CBMERJ),
conforme o requisitos da NT 1-01 – Procedimentos
administrativos para regularização e fiscalização.
5.3.2 Além do cumprimento integral das exigências
A
a) ter a idade mínima de 18 anos;
processuais descritas na NT 1-01 – Procedimentos
b) ter instrução mínima ao quinto ano do ensino Administrativos, a empresa poderá a qualquer tempo
fundamental; ser submetida a procedimento de vistoria por Oficial
c) estar aprovado no curso de formação de Bombeiro do CBMERJ, investido da função fiscalizadora, para
M
Civil (BC), em ata registrada por empresa credenciada constatação das informações fornecidas no processo
no CBMERJ, como formadora de bombeiro civil e de credenciamento ou recredenciamento.
devidamente homologada pelo CBMERJ; 5.4 Da infraestrutura e equipamentos diversos para
d) possuir registro no Cadastro de Pessoa Física a realização dos cursos de formação de Bombeiro
(CPF); Civil (BC) e Brigadista Voluntário de Incêndio (BVI)
G
está apto a realizar esforços físicos que permitam o todo o período de vigência do credenciamento, de
exercício das atividades pertinentes à profissão de acordo com as leis e normas técnicas orientadoras da
BC. atividade de projetos e execução de obras em
5.2 Do Brigadista Voluntário de Incêndio edificações correspondentes à atividade desenvolvida.
S
5.2.1 Para o efetivo reconhecimento pelo CBMERJ da 5.4.2 Para os treinamentos práticos de primeiros
função de Brigadista Voluntário de Incêndio (BVI) no socorros a relação entre instruendos e equipamentos
território do Estado do Rio de Janeiro, deverão ser será de 1 para no máximo 10.
atendidos os seguintes requisitos, comprovados 5.4.3 A empresa formadora deve possuir, no mínimo,
através de documentação: uma sala de aula própria ou locada por meio de
a) ter a idade mínima de 18 anos; contrato de vigência mínima de um ano,
correspondente de forma integral ao período de
b) ser alfabetizado;
credenciamento, equipada com:
c) possuir Certificado de Conclusão de Curso de
a) quadro branco ou de giz com no mínimo 1 m²;
Brigadista Voluntário de Incêndio, emitido por
empresa credenciada no CBMERJ como formadora de b) computador e projetor multimídia para a
BC e BVI; apresentação das aulas teóricas;
4
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio
c) possuir mobiliário escolar com apoio para escrever. 5.4.9 A empresa formadora deve possuir equipamento
5.4.4 A empresa formadora deve possuir, no mínimo, de proteção individual com os respectivos Certificados
equipamentos para treinamento de primeiros socorros, de Aprovação (CA) emitidos pela Secretaria de
cuja propriedade ou posse deve ser comprovada pela Trabalho do Ministério da Economia em validade, na
apresentação da documentação comprobatória (notas quantidade mínima para o atendimento de todos os
fiscais, contrato de locação ou comodato etc.), de instruendos destinados exclusivamente ao uso no
vigência compatível com o período de treinamentos no campo de treinamento prático, sendo necessária a
ato de homologação das turmas: apresentação da documentação comprobatória da
propriedade ou posse dos equipamentos:
a) 1 desfibrilador externo automático (simulador);
a) 10 óculos de proteção;
b) 2 manequins de reanimação cardio-pulmonar;
b) 10 capacetes para a atividade de combate a
c) 2 colares cervicais de tamanhos diferentes;
incêndio;
d) 2 pranchas rígidas montadas com 4 cintos de
S
c) 10 botas de segurança;
contenção, tirantes e imobilizadores de cabeça (head-
blocks); d) 02 equipamentos de respiração autônoma;
M
procedimento e Óculos de proteção). f) 10 vestimentas de aproximação para combate a
incêndios.
5.4.5 A empresa formadora deve possuir, além dos
equipamentos para treinamentos de primeiros 5.4.10 O campo de treinamento utilizado deve possuir
socorros, insumos básicos para o primeiro no mínimo os equipamentos de prevenção e combate
atendimento de eventuais acidentes ocorridos durante a incêndios:
os treinamentos práticos.
5.4.6 A empresa formadora deve possuir campo de
treinamento prático, ou apresentar instrumento
contratual que comprove locação ou comodato de no
mínimo 1 ano, correspondentes integralmente ao
período de credenciamento, referente a instalações de
S a) 2 hidrantes duplos com saídas de 21/2”(duas e
meia polegadas) com conexões do tipo storz;
b) 01 eletrobomba hidráulica com potência capaz de
garantir ao hidrante mais desfavorável do campo
vazão de 1000 l/min e pressão de 40 mca aferida
através da apresentação de memória de cálculo;
A
campo de treinamento de propriedade de outra c) 01 reservatório de água interligado ao sistema de
empresa especializada, não sendo permitida a pressurização com no mínimo 30.000 l de água;
transferência de responsabilidade de execução do
d) 04 mangueiras de 21/2”(duas e meia polegadas);
treinamento prático entre empresas, isto é, as
M
instrutor deve utilizar um auxiliar de instrução na g) 01 esguicho com requinte tronco cônico de
proporção de um auxiliar para cada 20 alunos que 21/2”(duas e meia polegadas);
utilizarem o campo de treinamento simultaneamente e
h) 01 esguicho com requinte tronco cônico de
independente do número de instruendos.
11/2”(uma e meia polegadas);
5.4.8 A empresa formadora deve possuir equipamento
Y
da documentação comprobatória da propriedade ou b) uma porta para entrada e saída com abertura no
posse dos equipamentos, sendo no caso dos serviços sentido do escape e com dispositivo de barra
de recarga que estes sejam executados antipânico.
obrigatoriamente por empresas credenciadas ao
5.4.12 O campo de treinamento utilizado deve atender
CBMERJ:
as Normas Reguladoras (NR) da Secretaria de
a) 15 aparelhos extintores de gás carbônico (CO2) de Trabalho do Ministério da Economia, no que diz
capacidade extintora 5-BC; respeito a proteção dos seus usuários.
b) 15aparelhos extintores de pó químico seco (PQS) 5.4.13 O campo de treinamento deve estar
de capacidade extintora 20-BC; regularmente autorizado pelo órgão governamental
c) 15 aparelhos extintores de água pressurizada (AP) responsável pela proteção ambiental da região onde
de capacidade extintora 2-A; estiver localizado.
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
5.5 Das exigências de formação técnica mínima matéria de prevenção e combate a incêndios com
para os responsáveis técnicos e instrutores dos carga horária mínima de 90 (noventa) horas-aula.
cursos de formação e atualização de Bombeiro 5.5.6 As documentações que comprovam as
Civil (BC) e Brigadista Voluntário de Incêndio(BVI) qualificações e formações exigidas aos instrutores
5.5.1 As documentações que comprovam as devem permanecer arquivadas nas empresas de
qualificações e formações exigidas aos instrutores formação de BC e BVI e disponíveis para a
devem permanecer arquivadas nas empresas de fiscalização a qualquer tempo pelo CBMERJ.
formação de BC e BVI e disponíveis para a 5.5.7 O previsto neste item não se aplica à disciplina
fiscalização a qualquer tempo pelo CBMERJ. de primeiros socorros.
5.5.2 O responsável técnico deve ser engenheiro de 5.5.8 Os instrutores de primeiros socorros deverão
segurança do trabalho ou Bombeiro Civil mestre ou possuir a qualificação de médico, enfermeiro, técnico
Oficial bombeiro militar inativo, e atender as seguintes de enfermagem ou bombeiro militar inativo e atender
exigências:
S
as seguintes exigências:
a) se engenheiro ou arquiteto com pós graduação em a) se for médico, possuir registro válido no Conselho
segurança no trabalho possuir, respectivamente, Regional de Medicina (CRM).
registro nos conselhos de classe (CREA ou CAU);
b) se for enfermeiro, possuir registro válido no
M
b) Bombeiro Civil mestre, possuir registro válido na Conselho Regional de Enfermagem (COREN).
Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia e
c) se for técnico em enfermagem, possuir registro
curso de especialização previsto na Lei Federal nº
válido no COREN.
11.901, de 12 de janeiro de 2009;
d) se bombeiro militar inativo, enquadrar-se nas
c) se Oficial bombeiro militar inativo, possuir curso de
condições anteriores ou ter concluído com
nível superior em entidade de ensino de formação de
bombeiro militar, ou curso superior na área de
engenharia ou arquitetura reconhecido no Brasil e não
ter sido reformado por motivos disciplinares
administrativos.
5.5.3 Não será permitido o acúmulo das funções de
S aproveitamento o Curso de Especialização para
Técnico de Enfermagem em Urgência Pré-hospitalar,
ministrado pelo CBMERJ.
5.6 Dos cursos de formação e atualização de
Bombeiro Civil (BC) e Brigadista Voluntário de
Incêndio (BVI)
A
responsabilidade técnica de um profissional em mais
de uma empresa de formação e atualização de BC e 5.6.1 O currículo do curso de formação de Bombeiro
BVI. Civil – nível básico possui carga horária mínima
específica de 80 horas-aula, com duração máxima de
5.5.4 Quando houver destituição ou substituição do
4meses e carga máxima diária de 8 horas-aula.
responsável técnico de uma empresa de formação de
M
BC e BVI, a mesma deve ser comunicada 5.6.2 O currículo da atualização para Bombeiro Civil –
imediatamente ao CBMERJ para as providências nível básico possui carga horária mínima de 24horas-
cabíveis para a modificação do registro em razão da aula, com duração máxima de 2 meses e carga-
nova responsabilidade técnica conforme a horária diária máxima de 8 horas-aula.
documentação que será exigida. 5.6.3 O treinamento previsto neste item deve ser
G
5.5.5 Os instrutores das disciplinas dos cursos de realizado em um prazo máximo de 2 anos, a contar da
formação e atualização de Bombeiro Civil e Brigadista data da formação do BC ou da atualização anterior.
Voluntário de Incêndio deverão possuir qualificação 5.6.4 Para validação, o Brigadista Voluntário de
como engenheiro de segurança do trabalho ou Incêndio (BVI), deve apresentar Certificado de
Bombeiro Civil mestre ou técnico de segurança do Conclusão emitido por empresa formadora
Y
trabalho ou bombeiro militar inativo e atender as credenciada com currículo do curso de formação de
seguintes condições: brigadista voluntário de incêndio, possuindo carga
a) se engenheiro ou arquiteto com pós graduação em horária mínima de 16horas-aula, com duração máxima
segurança no trabalho, respectivamente com registro de 2meses e carga-horária diária máxima de 8 horas-
S
6
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio
S
montagem e realização de responsabilidade da registro na DGST/CBMERJ. Quando a validade for
empresa credenciada. relativa a atualização, este deve ser acompanhado do
5.6.10 Serão considerados aprovados os instruendos certificado que comprove o curso de formação.
que obtiverem média geral grau 6,00 no cômputo das 5.9 Das obrigações das empresas formadoras de
M
provas (combate a incêndio, primeiros socorros, bombeiro Civil (BC) e Brigadista Voluntário de
prática de primeiros socorros e prática de combate a Incêndio (BVI)
incêndios) e não inferior a 5,00 em nenhuma das
5.9.1 As empresas formadoras de BC e BVI
provas individualmente.
credenciadas no CBMERJ deverão manter registros
5.6.11 A empresa formadora deve emitir certificados de no mínimo 5 anos de todas as atividades docentes,
individuais para todos os aprovados, constando nome,
endereço, CNPJ e número do credenciamento da
empresa formadora, além de nome e CPF do
instruendo e data de realização do curso. Deve
constar, ainda, a assinatura do responsável técnico da
empresa formadora.
S incluídas listas de presença e controle de notas.
5.9.2 As empresas formadoras de BC e BVI
credenciadas no CBMERJ deverão manter atualizado
o cadastro de Responsável Técnico e Instrutores,
junto ao CBMERJ.
A
5.9.3 Qualquer alteração das instalações físicas e da
5.6.12 O instruendo reprovado em qualquer matéria
infraestrutura aprovada pela empresa credenciada no
poderá realizar nova avaliação, após a realização de
CBMERJ por ocasião do processo de credenciamento
no mínimo 04 (quatro) horas-aula de reforço e com a
deve ser antecipadamente informada à
observância de um intervalo mínimo de 3 dias e
DGST/CBMERJ, que analisará a possibilidade de
M
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
previstos nesta Nota Técnica, somente serão aceitos a) análise dos riscos existentes;
pelo CBMERJ quando formados por empresas b) notificação ao setor competente da empresa, da
devidamente credenciadas e encontrarem-se edificação ou área de risco das eventuais
devidamente homologados e habilitados junto ao irregularidades encontradas no tocante a prevenção e
CBMERJ. proteção contra incêndios;
6.1.2 Os critérios básicos para a participação na c) executar vistorias periódicas no local objeto da
Brigada de Incêndio como Bombeiro Civil devem proteção para a identificação de riscos e proposição
atender ao seguinte: de aperfeiçoamento do planejamento de emergência
a) possuir homologação e habilitação no CBMERJ, da brigada;
conforme os critérios desta Nota Técnica; d) orientação à população fixa e flutuante no que se
b) ter contrato de trabalho ou contrato temporário de refere a segurança contra incêndio e pânico;
prestação de serviço com a pessoa jurídica que ocupa e) participação nos exercícios simulados;
S
o local da prestação do serviço ou empresa
f) conhecer o planejamento de ações de emergência
contratada para prestação de serviço de Bombeiro
da edificação ou área de risco.
Civil.
6.3.1.2 Ações de emergência:
6.1.3 Os critérios básicos para seleção de candidatos
a) identificação da situação;
M
para a participação na Brigada de Incêndio como
Brigadista Voluntário Incêndio devem atender aos b) alarme e orientação ao escape de área e
seguintes critérios básicos: administração dos pontos de encontro estabelecidos
a) pertencer a população fixa do local objeto da no plano de emergência;
proteção; c) acionamento do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado do Rio de Janeiro;
S
b) possuir Certificado emitido por empresa formadora
de Bombeiro Civil e Brigadista Voluntário de Incêndio d) corte de energia conforme o planejamento de
devidamente credenciado no CBMERJ e exercer, sem emergência;
exclusividade, as atividades básicas de prevenção e e) primeiros socorros;
combate a incêndios, bem como o atendimento a
f) emergências relativas a gases combustíveis;
emergências setoriais.
g) combate a princípios de incêndio;
A
6.2 Das brigadas de incêndio para eventos de
reunião de público h) recepção e auxílio ao CBMERJ.
6.2.1 O serviço de Brigadas de Incêndio nos eventos 6.4 Dos procedimentos da Brigada de Incêndio
de reunião de público serão compostas por Bombeiro 6.4.1 Os procedimentos desenvolvidos pela Brigada
M
Civil como recursos humanos participantes e de Incêndio são definidos na forma a seguir:
integrantes do sistema preventivo de segurança a) alerta: identificada uma situação de emergência,
contra incêndio e pânico, terão suas condições de qualquer pessoa pode alertar, através dos meios de
regulamentação estabelecidas nesta Nota Técnica, comunicação disponíveis, os ocupantes e os
objetivando normatizar a natureza do serviço, suas brigadistas;
peculiaridades e aumentar a qualidade destas
G
8
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio
g) isolamento da área: isolar fisicamente a área 6.5.4 A empresa prestadora de serviço de BC deve,
sinistrada de modo a garantir os trabalhos de obrigatoriamente, manter em posse do responsável
emergência e evitar que pessoas não autorizadas pela Brigada de Incêndio o Plano de Emergência,
adentrem ao local; confeccionado conforme a NT 2-10 –Plano de
h) extinção: eliminar o sinistro restabelecendo a emergência contra incêndio e pânico, com todos os
normalidade; detalhes da implantação da Brigada de Incêndio e do
planejamento das ações de prevenção e de
i) registro de eventos: documentar as ocorrências ou
emergência de cada local de atuação, para
atendimentos prestados para fins estatísticos,
apresentação imediata no caso de solicitação do
preventivos e instrucionais, com o objetivo de propor
CBMERJ.
medidas corretivas para evitar a repetição da
ocorrência. 6.5.5 A Brigada de Incêndio deve manter atualizado o
cadastro dos seus componentes e o controle sobre
6.5 Das exigências para credenciamento de
seu treinamento.
S
Empresas Prestadoras de Serviço de Bombeiros
Civis 6.6 Dos uniformes dos bombeiros profissionais
civis
6.5.1 O processo de credenciamento das empresas
prestadoras de serviço de Bombeiro Civil (BC) será 6.6.1 Os Bombeiros Civis desempenharão suas
atividades na Brigada de Incêndio das edificações,
M
feito na Diretoria Geral de Serviços Técnicos do Corpo
de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro eventos e áreas de risco, devidamente uniformizados,
(DGST/CBMERJ), conforme a NT 1-01 – a fim de serem facilmente identificados.
Procedimentos administrativos para regularização e 6.6.2 O uniforme do Bombeiro Civil deve ser diferente
fiscalização. Além do cumprimento integral das em padrões de cores (sendo vedadas as cores
exigências processuais descritas na NT 1-01 – vermelho e cáqui), formato, acabamento, bolsos,
Procedimentos administrativos para regularização e
fiscalização, a empresa poderá ser submetida a
procedimento de vistoria por Oficial do CBMERJ, para
o credenciamento e recredenciamento anuais, com
objetivo de constatação das informações fornecidas
no processo.
S pregas, reforço, costuras e acessórios dos uniformes
usados pelo CBMERJ e por outras forças militares, no
âmbito federal e estadual.
6.6.3 Os uniformes dos Bombeiros Civis utilizados nas
Brigadas de Incêndio próprias ou pelas prestadoras de
serviço de Brigada de Incêndio devem ser distintos
A
6.5.2 A empresa ou condomínio que dispuser de entre si.
engenheiro de segurança do trabalho ou oficial 6.6.4 O uniforme do Bombeiro Civil deve conter
bombeiro militar inativo no seu quadro de somente:
funcionários, poderá implantar e administrar sua
a) razão social ou nome de fantasia da empresa;
M
combate a incêndios, bem como o fornecimento de por fazer menção relativa ao serviço prestado, a
EPI aos componentes da Brigada de Incêndio devem inscrição deve ser: “Brigada de Incêndio”.
estar adequados aos riscos de exposição identificados 6.6.5 Não será permitida a fixação de quaisquer
na análise de risco; brevês, insígnias, medalhas ou congêneres no
S
c) a Brigada de Incêndio deve cumprir as rotinas uniforme do Bombeiro Civil que sejam oriundos de
descritas em planejamento próprio para cada local a Corporações militares ou que guardem semelhança
proteger, sendo listadas e detalhadas todas as ações com os mesmos.
de prevenção e ações de emergência desenvolvidas. 6.6.6 O uniforme do Bombeiro Civil disponibilizado
6.5.3 O Responsável Técnico deve elaborar o pela empresa prestadora de serviço de BC deve ser
Planejamento das ações de prevenção e de aprovado e registrado na DGST/CBMERJ na ocasião
emergência de cada local a proteger, avaliando os do processo de credenciamento no CBMERJ da
riscos de incêndio específicos das edificações, empresa prestadora de serviço de BC, mediante a
eventos ou áreas de risco, ficando ainda responsável apresentação de:
pela fiscalização da execução das atribuições a) memorial descritivo ou projeto do uniforme;
definidas nesta Nota Técnica.
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
b) logotipo da empresa prestadora de serviço de BC 6.7.3 As graduações das penalidades previstas nesta
que não guarde semelhança aos utilizados pelo Nota Técnica serão definidas de acordo com o grau de
CBMERJ; prejuízo que advierem de suas ações ou omissões, ou
c) fotografias em cores do uniforme (frontal, posterior mesmo do risco em potencial de prejuízo, sempre
e lateral). resguardando a ética, o interesse público e individual,
reafirmando o caráter preventivo e educativo das
6.6.7 A empresa prestadora de serviço de BC ou a
punições.
responsável por sua própria brigada deve fornecer o
uniforme completo ao Bombeiro Civil, bem como os 6.7.4 Nos casos em que for comprovada reincidência
EPI necessários conforme a análise de risco da do mesmo tipo de infrações às disposições desta Nota
edificação. Técnica por uma mesma empresa formadora de BC e
BVI, poderão ser aplicadas penalidades com grau
6.7 Das sanções a que estão sujeitas as empresas
imediatamente superior as anteriormente estipuladas,
formadoras de Bombeiro Civil( BC) e Brigadistas
podendo seguir até o grau de descredenciamento.
S
Voluntário de Incêndio (BVI) e as empresas
prestadoras de serviços de brigadas de incêndio 6.7.5 Nos casos onde for estipulado o grau de punição
de suspensão temporária, a mesma será aplicada
6.7.1 Conforme o Art. 1º, do Decreto-Lei 247, de 21 de
até que sejam restabelecidos os requisitos de
julho de 1975, que dá competência ao CBMERJ para
credenciamento previstos na presente Nota Técnica e
M
exercer a fiscalização e execução das normas que
nos processos administrativos pertinentes.
disciplinam a segurança de bens e pessoas contra
incêndio e pânico, as empresas formadoras de BC e 7 DIMENSIONAMENTO DE BRIGADAS DE
BVI credenciados no CBMERJ, quando cometerem, INCÊNDIO
por ação ou omissão, infrações às disposições 7.1 A definição do número mínimo de Bombeiros Civis
estabelecidas nesta Nota Técnica, ficarão sujeitas às e Brigadistas Voluntários de Incêndio será
penalidades como a seguir:
a) advertência: notificação de advertência por escrito
com o teor da decisão pela punição, seus argumentos
e/ou constatações com a devida publicidade do ato
administrativo;
S determinado conforme os parâmetros constantes do
ANEXO C da presente NT e, será definido por
edificação, por setor, pavimento, compartimento deve
prever os turnos, a natureza de trabalho e os
eventuais afastamentos do local de trabalho por
férias, licenças, tratamento médico ou outros motivos.
A
b) suspensão temporária: notificação do
descredenciamento temporário por escrito com o teor 7.2 A composição da brigada de incêndio deve levar
da decisão pela punição, seus argumentos e/ou em conta a participação dos Bombeiros Civis
constatações com a devida publicidade do ato contratados e de pessoas de todos os setores.
administrativo e o tempo de pena adotado 7.3 A edificação ou área de risco que não for
M
resguardado o direto da ampla defesa e do enquadrada em nenhuma das divisões previstas nesta
contraditório. Nota Técnica deve ser classificada por analogia com o
6.7.2 As ocorrências e possíveis infrações serão nível de risco mais próximo.
analisadas por uma comissão constituída por 3 7.4 Quando em uma edificação ou área de risco
oficiais, designada pelo Diretor Geral de Serviços houver mais de uma ocupação, o numero de
G
10
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio
S
bombeiro profissional civil.
03 - Conhecer os quatro elementos 1h
Teoria do formadores da combustão, as formas de
fogo propagação do calor, as temperaturas do
M
fogo, os métodos de extinção do fogo,
classificação dos incêndios, os principais
agentes extintores, unidade extintora e
capacidade extintora, as fases do combate
ao fogo, o Flashover, o Backdraft, o Bleve
e o Boil Over.
04
Proteção
Contra
Incêndio
- Conhecer os conceitos gerais de
prevenção, educação e proteção contra
S
incêndio; noções de proteção passiva e
proteção ativa: isolamento de risco,
compartimentação vertical e horizontal;
noções de resistência das estruturas e dos
1h - Demonstrar os principais
procedimentos para o
funcionamento do sistema de meios
de fuga: saídas de emergência,
escadas de segurança, corredores
e rotas de fuga; dos sistemas de
4h
A
materiais ao fogo; iluminação de emergência; do
- Conhecer os equipamentos fixos e elevador de segurança; dos meios
portáteis de combate a incêndio, saídas de de aviso detecção e alarme de
emergência, escalas de segurança, incêndio; da sinalização de
M
11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
esguichos e proporcionadores de espuma para mangueiras e hidrantes,
(de linha e de sistema). derivantes, válvula de recalque,
passagem de nível, esguichos e
proporcionadores de espuma (de
M
linha e de sistema).
02 - Conhecer os equipamentos e os 1h - Demonstrar na prática os 4h
Equipament principais procedimentos de emergência equipamentos e os principais
o de Sistema para o correto funcionamento de bombas procedimentos de emergência para
fixo e (elétricas e a combustão), chuveiros o correto funcionamento de bombas
operação automáticos (sprinklers) e sistemas fixos (elétricas e a combustão), chuveiros
automática
03
Equipament
os Auxiliares
de combate a incêndio (com espuma
mecânica, gases etc.).
12
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio
S
de gases: asfixiantes – gás liquefeito de deslocar-se com e sem vítima);
petróleo (GLP), gás metano (CH4), dióxido Exercitar o calculo de autonomia do
de carbono (CO2) e acetileno; gases conjunto autônomo de respiração.
tóxicos – monóxido de carbono (CO),
sulfídrico (H2S) e cianídrico (HCN) e gases
M
irritantes ou corrosivos – amônia (NH2) e
cloro;
- Conhecer as características de atmosfera
insalubre por concentração de O2;
- Conhecer a utilização e a higienização e
limpeza dos seguintes equipamentos de
S
proteção respiratória: máscaras filtrantes e
conjunto de máscara autônoma de ar
respirável e máscara dedicada para a
vítima (carona);
- Saber calcular a autonomia do conjunto
de máscara autônoma.
- Conhecer e saber identificar a finalidade
A
dos impressos nos cilindros de ar
respirável.
Total 2h Total 2h
elevadores
02 - Conhecer os principais riscos no pouso 1h
Prevenção de helicóptero e conhecer e demonstrar os
em Área de principais procedimentos de segurança
pouso de para balizamento, embarque e
helicópteros desembarque de passageiros e
Y
13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
os de
emergência
04 - Conhecer e demonstrar na prática o 1h
EPI e EPR conhecimento dos equipamentos de
proteção individual e respiratória nível A, B
M
e C específicos para atendimento a
produtos perigosos.
05 - Conhecer o sistema de organização da 1h - Demonstrar na prática a aplicação 2h
Ações área do sinistro em zonas de segurança, e utilização de barreiras de
Operacionai apoio de acesso limitado (quente, morna e contenção, absorção, mantas
s fria); absorventes, matérias adsorventes
- Conhecer os equipamentos e métodos de
contenção e confinamento de
derramamento de produtos perigosos.
Total S 6h
e absorventes orgânicos;
- Demonstrar na prática as técnicas
de resgate de vítimas contaminadas
e descontaminação de vítimas e
ambientes.
Total 2h
A
PRIMEIROS SOCORROS – A.6
Parte teórica Parte prática
Módulo Objetivo Carga Objetivo Carga
horária Horária
01 - Conhecer a legislação que regulamenta 30 min.
M
de biossegurança;
- Conhecer os procedimentos para
acionamento e comunicação protocolar
com os serviços públicos e privados de
socorro de vítimas e ações para
localização dos hospitais de referência
Y
14
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio
S
11 - Reconhecer AVC (Acidente Vascular 2h Aplicar as técnicas de atendimento 1h
mergências Cerebral), convulsões, dispnéias, IAM básico.
Clinicas (Infarto Agudo do Miocárdio).
12 - Conhecer as técnicas de transporte de 1h Aplicar as técnicas de transporte de 1h
Transporte de vítimas clínicas e traumáticas com vítimas.
M
vitimas suspeita de lesão na coluna vertebral e
aplicar as técnicas de transporte de
vítimas.
13 - Conhecer as técnicas de abordagem, 30 min.
Pessoa com cuidados e condução de acordo com o
mobilidade plano de emergência da planta.
reduzida
14
Protocolo com
incidente com
múltiplas
vítimas
15
- Conhecer as ações de avaliação,
zoneamento, balizamento, triagem e
método start para acidentes e incidentes
que envolvam múltiplas vítimas.
30 min.
Aplicar na prática as técnicas que
envolvam múltiplas vítimas.
1h
A
Psicologia em pessoas em situações de emergências e
emergências a administração do estresse após
incidentes críticos para os profissionais
de emergência.
Total 12h Total 08h
M
horária Horária
- Consolidar os Itens: 01, 02 e 03 da tabela A.1 2h
- Consolidar os Itens 4 e 5 da tabela 2h
A.1
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO E AUXILIARES
Parte teórica Parte prática
Y
15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Assunto – Teoria
Teoria do Fogo
Propagação do Fogo
Classes de Incêndio
Prevenção de Incêndio
S
Método de Extinção de Incêndio
Agentes Extintores
M
Equipamento Portátil de Combate a Incêndio
Escape de Pessoal
S
Pessoa Com Mobilidade Reduzida
Psicologia em emergências
Avaliação Inicial
Hemorragias
Transporte da Vítima
Emergências Clinicas/AVC/IAM/Convulsões
16
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio
1 A 20 Acima de 20
S
Residencial coletiva Não exigível
A Residencial A-3 Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****
Agrupamento residencial privativa
Não exigível
M
unifamiliar
A-4
Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****
Agrupamento residencial privativa 1 10 % da população fixa***
multifamiliar
A-5
Edificação histórica com isenção de 1 10 % da população fixa***
canalização ****
B
Serviços de
hospedagem
B-1
B-2 S
Residencial transitório
Edificação histórica com isenção de
canalização ****
Residencial com serviço
Edificação histórica com isenção de
canalização ****
2
2
10% da população fixa***
C Comercial C-2
Edificação histórica com isenção de 2
10% da população fixa***
canalização ****
Shopping centers 2 10% da população fixa***
C-3
Edificação histórica com isenção de 2
10% da população fixa***
canalização ****
Local para prestação de serviço
G
D-2
Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****
Serviços de manutenção e
Serviço profissional e reparação (exceto os classificados Não exigível
D
institucional D-3 em G-5)
S
17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
1 A 20 Acima de 20
S
E-3 Edificação histórica com
Não exigível
isenção de canalização ****
Escola para portadores de 2
10% da população fixa***
deficiências
E-4
Edificação histórica com 2
10% da população fixa***
M
isenção de canalização ****
Local onde há objeto de 2
30% da população fixa***
valor inestimável
F-1
Edificação histórica com 2
10% da população fixa***
isenção de canalização ****
Local religioso e velório Não exigível
F-2
S
Edificação histórica com
Não exigível
isenção de canalização ****
Centro esportivo 2 10% da população fixa***
F-3 Edificação histórica com 2
10% da população fixa***
isenção de canalização ****
Estação e terminal de 2
10% da população fixa***
passageiro
F-4
A
Edificação histórica com 2
10% da população fixa***
isenção de canalização ****
Arte cênica e auditório 2 10% da população fixa***
F-5 Edificação histórica com 2
10% da população fixa***
isenção de canalização ****
M
Exposição de objetos ou
Não exigível
animais
F-10
Edificação histórica com
Não exigível
isenção de canalização ****
Centro de exibição 2 10% da população fixa***
S
18
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio
1 A20 Acima de 20
S
Galpão garagem Não exigível
G-3 Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****
Serviço Postos de combustível 2 10% da população fixa***
M
G automotivo e
assemelhado G-4 2
Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***
canalização ****
2
Serviço de conservação,
10% da população fixa***
manutenção e reparos
G-5
G-6
canalização ****
Hangares
S
Edificação histórica com isenção de
2
10% da população fixa***
I-1 2
Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***
canalização ****
19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
1 A 20 Acima de 20
S
Todo tipo de Depósito 2 10% da população fixa***
J-3 2
Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***
canalização ****
M
J-4 2
Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***
canalização ****
S
canalização ****
Não exigível
canalização ****
20
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio
1 A 20 Acima de 20
S
M Especial M-7 Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****
M
M-8 Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****
Áreas e atividades de exploração de
Não exigível
recursos naturais
M-9
Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****
*** Para efeito do resultado do cálculo deverá ser utilizada a regra do arredondamento. Exemplo 1: nº de funcionários 23 x 0,10 = 2,3 BVI.
Para efeito de aplicação prática será considerado o quantitativo de 2 BVI. Exemplo 2: nº de funcionários 37 x 0,10 = 3,7 BVI. Para efeito de
A
aplicação prática será considerado o quantitativo de 3 BVI. Exemplo 3: nº de funcionários 65 x 0,10 = 6,5 BVI. Para efeito de aplicação
prática será considerado o quantitativo de 6 BVI.
Por conveniência e decisão do Plano de Emergência predial esse percentual poderá ser superado, se houver acordo entre o profissional
M
21
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
A-2
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Residencial coletiva Não exigível Obs1
A Residencial A-3 Edificação histórica com
M
isenção de canalização ****
Agrupamento residencial Não exigível
privativa unifamiliar
A-4
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Agrupamento residencial Não exigível Não exigível Obs1
privativa multifamiliar
A-5
S
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Residencial transitório Não exigível 1 Obs3
B-1 Edificação histórica com
Serviços de isenção de canalização ****
B
hospedagem Residencial com serviço Não exigível 1 Obs3
B-2
A
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Comercial 1 Não exigível 1 Obs3
C-1 Edificação histórica com
isenção de canalização ****
M
Comercial 2 1 1 Obs3
C Comercial C-2 Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Shopping centers Não exigível 1 Obs2
C-3 Edificação histórica com
isenção de canalização ****
G
D profissional e
D-3 classificados em G-5)
institucional
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Laboratórios de análises Não exigível 1 Obs3
clínicas e assemelhados
D-4
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Edificações destinadas à Obs6
restrição de liberdade,
D-5
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
22
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio
S
física Espaço para cultura física Não exigível 1 Obs3
E-3 Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Escola para portadores de Não exigível 1 Obs3
deficiências
M
E-4
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Local onde há objeto de 1 2 Obs3
valor inestimável
F-1
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
1 1 Obs3
S
Local religioso e velório
F-2 Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Centro esportivo 1 2 Obs2
F-3 Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Estação e terminal de 1 2 Obs2
A
passageiro
F-4
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Arte cênica e auditório 1 2 Obs2
F-5
M
23
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
G-2 Edificação histórica com
isenção de canalização
****
Galpão garagem Não exigível 1 Obs3
M
isenção de canalização
Serviço ****
G automotivo e Não exigível 1 Obs4
assemelhado Postos de combustível
G-4 Edificação histórica com
isenção de canalização
****
S
Serviço de conservação, Não exigível 1
Obs4
manutenção e reparos
G-5 Edificação histórica com
isenção de canalização
****
Hangares Não exigível 1 Obs5
A
G-6 Edificação histórica com
isenção de canalização
****
Hospital e assemelhado 1 1 Obs3
isenção de canalização
****
Local onde pessoas Não exigível 1 Obs3
requerem cuidados
especiais por limitações
H-2 físicas ou mentais
H Serviço de saúde
Edificação histórica com
G
isenção de canalização
****
Hospital veterinário e Não exigível 1 Obs4
assemelhados
H-3 Edificação histórica com
isenção de canalização
Y
****
Industrial 1 Não exigível Não exigível Obs4
****
Industrial 2 Não exigível 1 Obs4
24
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio
S
isenção de canalização
J Depósito ****
Todo tipo de Depósito 1 1 Obs4
M
isenção de canalização
****
Todo tipo de Depósito 1 2 Obs4
S
Comércio 1 2 Obs3
****
Túnel Não exigível Não exigível Não exigível
combustíveis
M-2
Edificação histórica com
isenção de canalização
M Especial ****
Central de comunicação Não exigível 1 Obs5
e energia
Y
25
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M-7 Edificação mista Não exigível
M
M-8 Quiosque Não exigível
S
Obs1: Edificações da divisão A3, A5 e M4 com ATC construída acima de 30.000, pegarão 01 bombeiro civil a cada 60.000 m2
A
Obs2: Mais um bombeiro para cada 15.000
Obs3: Mais um bombeiro para cada 30.000
Obs4: Mais um bombeiro para cada 45.000
Obs5: Mais um bombeiro para cada 60.000
Obs6: Para as edificações da divisão D-5 serão exigidos treinamento de Brigada Voluntária para todos os agentes executam as atividades
M
carcereiras.
Obs7: Edificações da divisão G3 e I1 com ATC construída acima de 30.000, pegarão 01 bombeiro civil a cada 30.000 m2.
Obs8: Edificações da divisão J1 e J2 com ATC construída acima de 30.000, pegarão 01 bombeiro civil a cada 45.000 m2.
- A quantidade a ser exigida de BC não excederá o quantitativo máximo de 08 BC. Porém por conveniência e decisão do plano de
emergência contra incêndio e pânico esse número poderá ser superada, se houver acordo entre o profissional responsável pelo
plano e o proprietário.
- No eventual afastamento do funcionário que exerça a função de BC, os responsáveis pelos imóveis, estabelecimentos ou áreas de risco
G
26
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-12
Versão: 01 04 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
S
A
M
G
Y
S
S
áreas de risco para as quais o Sistema de Proteção
Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) é exigido nos atmosférica.
termos do Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP. 4.8 Estruturas com risco de explosão: estruturas
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS contendo materiais explosivos ou zonas perigosas.
M
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições 4.9 Sistema de proteção contra descargas
que estão relacionadas com esta NT: atmosféricas (SPDA): sistema completo utilizado
para minimizar os danos físicos causados por
a) Lei nº 1587, de 14 de dezembro de 1989, que
descargas atmosféricas em uma estrutura. Consiste
dispõe sobre a fabricação e o uso de para-raios
nos sistemas de proteção externo e interno.
radioativos e dá outras providências;
4.10 Sistema externo de proteção contra descargas
b) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro;
c) ABNT NBR 5410:2004 - Instalações elétricas de
S atmosféricas: parte do SPDA consistindo em um
subsistema de captação, um subsistema de descida e
um subsistema de aterramento.
4.11 Sistema interno de proteção contra descargas
atmosféricas: parte do SPDA consistindo em ligações
A
equipotenciais para descargas atmosféricas ou
baixa tensão;
isolação elétrica do SPDA externo.
d) ABNT NBR 5419:2015 - Proteção contra descargas
4.12 Subsistema de aterramento: parte de um SPDA
atmosféricas;
externo que é destinada a conduzir e dispersar a
e) ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 - Atmosferas corrente da descarga atmosférica na terra.
M
g) ABNT NBR IEC 60079-14:2016 - Atmosferas externo projetado para conduzir a corrente da
explosivas - Parte 14: projeto, seleção e montagem de descarga atmosférica desde o subsistema de
instalações elétricas. captação até o subsistema de aterramento.
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS 5 PROCEDIMENTOS
Y
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições 5.1 Requisitos
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
5.1.1 O SPDA externo tem por objetivo interceptar as
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
descargas atmosféricas diretas à estrutura, incluindo
específicas desta seção.
as descargas laterais, e conduzir a corrente da
S
4.1 Classe do SPDA: número que denota a descarga atmosférica do ponto de impacto à terra. E
classificação de um SPDA de acordo com o nível de ainda, dispersar esta corrente na terra sem causar
proteção para o qual ele é projetado. danos térmicos ou mecânicos, nem centelhamentos
4.2 Condutor de equipotencialização: condutor que perigosos que possam iniciar fogo ou explosões .
interliga partes condutoras ao SPDA. 5.1.2 O SPDA interno é destinado a reduzir os riscos
4.3 Condutor em anel: condutor formando um laço com centelhamentos perigosos dentro do volume de
fechado ao redor da estrutura e interconectando os proteção criado pelo SPDA externo utilizando ligações
condutores de descida para a distribuição da corrente equipotenciais ou distância de segurança (isolação
da descarga atmosférica entre eles. elétrica) entre os componentes do SPDA externo e
4.4 Conexão de ensaio: conexão projetada para outros elementos eletricamente condutores internos à
facilitar ensaios elétricos e medições em subsistemas estrutura.
do SPDA. 5.1.3 O SPDA externo é composto por 3 subsistemas:
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
protegidas e do SPDA, melhores serão as soluções Responsabilidade Técnica (ART), assinados por
adotadas possibilitando otimizar custo dentro da profissional habilitado. Sendo constatada pelo
melhor solução técnica possível. Preferencialmente, o relatório a necessidade da proteção da edificação por
próprio projeto da estrutura deve viabilizar a utilização um SPDA, a instalação do sistema será obrigatória.
das partes metálicas desta como componentes
M
5.2.1.3 Para os casos em que a instalação do SPDA
naturais do SPDA. for de interesse do proprietário da edificação, mesmo
5.1.6 São vedadas em todo o território do Estado do não sendo exigência, ou o sistema for existente,
Rio de Janeiro a fabricação, comercialização e a deverá ser apresentada uma declaração, assinada
instalação de para-raios que utilizem substâncias ou pelo proprietário ou por seu representante legal,
materiais radioativos como princípio de esclarecendo o caso.
funcionamento.
5.1.7 Para edificações distintas de uma mesma
propriedade (agrupamentos), para efeito da exigência
do SPDA, deverá ser utilizado o critério especificado
em 5.2.1.2 (relatório de análise de risco), para
determinar em quais edificações esse sistema será
S 5.2.1.4 Para todos os casos em que o SPDA for
instalado na edificação, não será necessária a
apresentação de projeto específico para emissão do
Laudo de Exigências. Na apresentação do projeto de
segurança contra incêndio e pânico, o autor do projeto
deverá inserir na Planta de Situação ou Prancha 01,
A
necessário. nota com a seguinte redação: “A edificação será
5.1.8 As atividades de projeto, instalação, dotada de SPDA instalado em conformidade com a
manutenção, vistoria, laudo, perícia e parecer Nota Técnica do CBMERJ NT 2-12 – Sistema de
referentes a Sistemas de Proteção contra Descargas proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) e
M
Atmosféricas, deverão ser executadas por pessoas norma ABNT NBR 5419”.
físicas ou jurídicas devidamente registradas nos 5.2.1.5 O SPDA, quando exigido, será elencado no
CREAs, conforme Decisão Normativa nº 070, de 26 de Laudo de Exigências como medida de segurança
outubro de 2001, do Conselho Federal de Engenharia, contra incêndio e pânico da edificação.
Arquitetura e Agronomia – CONFEA. 5.2.2 Emissão do Certificado de Aprovação
G
De acordo com esta Decisão Normativa, consideram- 5.2.2.1 A emissão do Certificado de Aprovação para
se habilitados a exercer as atividades de projeto, edificações protegidas por um Sistema de Proteção
instalação e manutenção de SPDA, os profissionais Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) fica
relacionados nas alíneas “a” a “g” e as atividades de condicionada à apresentação dos seguintes
laudo, perícia e parecer, os profissionais relacionados documentos:
Y
4
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-13
Versão: 01 06 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
S
2 APLICAÇÃO
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
A
M
G
Y
S
S
extinguishing systems. 2015;
a) nas edificações previstas no Decreto Estadual nº
42/2018 – COSCIP; g) NFPA. NFPA 2001: Standard on clean agent fire
extinguishing systems. 2015;
b) em área normalmente ocupada que não ultrapasse
M
2
100 m , desde que este ambiente (parte da edificação) h) SILVA, VITOR GABRIEL. Estudo de Sistemas Fixos
seja compartimentado segundo a NT 2-18 – de Com bate a Incêndio por Agentes Gasosos. 2014.
Compartimentação horizontal e vertical; Mestrado: Programa de Pós–Graduação em
Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos.
c) em área não destinada à ocupação, desde que este UFRJ, Rio de Janeiro.
ambiente (parte da edificação) seja compartimentado
S
segundo a NT 2-18 – Compartimentação horizontal e 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
vertical; Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
d) nos equipamentos previstos na NT 3-01 – constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
Segurança contra incêndio em cozinha profissional. contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
específicas desta seção.
2.1.2 Nas edificações, ambientes (partes da
4.1 Agentes gasosos: agentes extintores de incêndio
A
edificação) e equipamentos, é permitido o uso deste
sistema de maneira complementar aos demais que nas Condições Normais de Temperatura e
dispositivos. Pressão se apresentam no estado gasoso.
Classificam-se em: dióxido de carbono (CO 2 ), halon e
2.1.3 Na aplicação de 2.1.1 e 2.1.2, fica vedado o uso agentes limpos.
M
peróxidos orgânicos), possam passar por rápida Dividem-se em gases ativos e gases inertes.
oxidação na ausência de ar ou por decomposição
autotérmica; 4.3 Área não destinada à ocupação: área cuja
destinação não preveja presença humana.
b) materiais que, por pertencerem à classe 01 de
4.4 Área normalmente ocupada: área onde a
Y
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
4.9 Cup Burner Method: ensaio de extinção de 5.1.2 Exceto nos trechos confinados do sistema de
chamas previsto na NFPA 2001 e aplicado para exaustão, não serão aceitas novas instalações de
combustíveis classe B. sistemas fixos de gases por inundação total em áreas
normalmente ocupadas que:
4.10 Famílias de Substâncias Destruidoras da
Camada de Ozônio (SDOs): clorofluorcarbonos a) adotem o uso de CO 2 ;
S
(CFCs), hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), Halons,
b) adotem gases ativos cuja concentração mínima de
brometo de metila, tetracloreto de carbono (CTC),
projeto seja maior que o NOAEL e o tempo
Metilclorofórmio e hidrobromofluorcarbonos (HBFCs).
associado máximo de exposição seja inferior a 5
M
4.11 Gases ativos: compostos halogenados que min;
possuem baixo ou nulo potencial de destruição da
c) adotem gases inertes cuja concentração mínima de
camada de ozônio.
projeto seja maior ou igual a 52%.
4.12 Gases inertes: agentes que contenham, como
5.1.3 Excepcionalmente, serão aceitos, fora dos
componentes primários, um ou mais dos seguintes
trechos confinados do sistema de exaustão, novas
S
gases: hélio, neônio, argônio ou nitrogênio. Quando
instalações de CO 2 em áreas normalmente ocupadas,
são misturas de gases, podem ter como componentes
onde:
secundários o dióxido de carbono.
a) a concentração de inertização for requerida e esta
4.13 Halon: composto halogenado produzido
concentração mínima de projeto, adotando-se um
artificialmente, contendo carbono, bromo e cloro e/ou
agente gasoso alternativo, resulte numa
flúor. Por possuírem alto Potencial Destruidor da
A
concentração maior que o LOAEL ou numa
Camada de Ozônio (PDO), sua importação foi
concentração de oxigênio inferior a 8%, ou
totalmente proibida em 2010 pelo Protocolo de
Montreal. Atualmente só é permitida a importação de b) haja equipamentos elétricos com diferença de
halons regenerados (substância usada que foi potencial elétrico superior a 400V onde nenhum
M
reprocessada para retornar às mesmas especificações agente gasoso alternativo tenha sido testado com
do produto original) por não fazerem parte do sucesso.
cronograma de eliminação do Protocolo.
5.1.4 As listas de especificações dos agentes gasosos
4.14 Nível mais baixo onde se observam efeitos devem ser obtidas através de normas técnicas
adversos (LOAEL): nível mais baixo de concentração nacionalmente ou internacionalmente reconhecidas ou
G
4
Nota Técnica nº 2-13:2019 – Sistemas fixos de gases para combate a incêndio
5.5 Nas áreas não destinadas à ocupação e sujeitas à Figura 2 – Sinalização de advertência externas aos ambientes
protegidos
manutenção eventual, deve haver desligamento
automático do sistema fixo de gases por inundação
total, quando da entrada de pessoa no ambiente, nos
casos abaixo:
GÁS XXXX
a) quando o gás adotado for o CO 2 ;
QUANDO O ALARME
b) quando for adotado um gás inerte; SOAR, NÃO ENTRE ATÉ
SER AUTORIZADO
c) quando for adotado um gás ativo em concentrações
superiores ao NOAEL. Fonte: Adaptado da NFPA 12, 2015.
5.9 A porta da rota de escape deverá abrir para o lado
5.6 Os sistemas fixos de gases devem ser dotados de
externo do ambiente a ser protegido.
alarmes pré-descarga e de dispositivos de retardo nos
S
seguintes casos: 5.10 Além do previsto na NT 1-01 – Procedimentos
administrativos para regularização e fiscalização, o
a) quando o gás adotado for o CO 2 ;
projeto específico do sistema fixo de gases a ser
b) quando for adotado um gás inerte; apresentado deve contemplar os seguintes elementos:
M
c) quando for adotado um gás ativo em concentrações a) no memorial descritivo:
acima do NOAEL.
- agente gasoso adotado,
5.6.1 Os alarmes pré-descarga devem possuir
- norma adotada,
intensidade sonora 15 dB acima da intensidade
sonora em condições normais do ambiente, não - tipo de sistema fixo (inundação total ou aplicação
podendo ser inferior a 90 dB.
5.8 Nos ambientes protegidos por sistemas fixos de - tipologia e intensidade sonora do alarme pré-
Y
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
c) no memorial de cálculo:
S
- dimensionamento do tempo do dispositivo de retardo
(quando exigido).
M
adotar a simbologia preconizada na NT 1-03 –
Símbolos gráficos para projetos de segurança contra
incêndio e pânico.
S
gases e do responsável técnico pela execução do
sistema, atestando o funcionamento do mesmo.
A
M
G
Y
S
6
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-14
Versão: 01 46 páginas Vigência: 04/09/2019
Controle de fumaça
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Eficiência dos exaustores
2 APLICAÇÃO B - Lista de classificação de riscos comerciais,
S
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS industriais e depósitos
PROTEGIDAS E SUBSOLOS
13 ÁTRIOS
14 CONSIDERAÇÕES FINAIS
S
S
pessoas, dentro e fora da área sinistrada, fornecendo i) Reglamento de la Seguridad Contra Incêndios em
condições de segurança para os ocupantes em caso los Establecimentos Industriales – Marzo 2006
de abandono do local sinistrado, minimizando os (Normativa Espanhola).
perigos da intoxicação e falta de visibilidade pela 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
fumaça.
M
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
2 APLICAÇÃO constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
2.1 A presente Nota aplica-se ao controle de fumaça contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
nas seguintes situações: específicas desta seção.
a) edificações elevadas; 4.1 Acantonamento: volume livre compreendido entre
S
b) grandes espaços horizontais que não atendam aos o chão e o teto/ telhado, delimitado por painéis de
critérios de compartimentação; fumaça (barreira de fumaça).
c) no interior de unidades autônomas com área 4.2 Área livre de um vão de fachada (entrada de ar
superior a 900 m² em edificações com exigência de limpo): área geométrica efetivamente desobstruída
controle de fumaça; para passagem de ar, tendo em conta a eventual
existência de grelhas.
d) pisos enterrados (subsolos);
A
4.3 Área útil de um vão de fachada, de uma boca
e) vias horizontais de evacuação (malls, circulações),
de ventilação ou de um exaustor de fumaça: área
situadas em edificações com exigência de controle de
equivalente a um percentual de área livre, utilizada
fumaça;
para fins de cálculo, considerando a influência dos
f) pátios interiores ou grandes espaços verticais
M
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do escada, escada rolante, “shafts” de hidráulica,
Rio de Janeiro; eletricidade, ar-condicionado, cabos de comunicação
b) Decreto-lei nº410/98 de 23 de Dezembro - e poços de ventilação e iluminação.
regulamento de segurança contra incêndio em 4.5 Átrio ao ar livre: aqueles que possuem um
Y
edificações do tipo administrativo - Ministério do volume livre fechado sob todas as suas faces laterais,
Equipamento, do Planejamento e da Administração do cuja menor dimensão é inferior ou igual à altura da
Território – Portugal; edificação e não comportam nenhuma oclusão em sua
c) Decreto-lei nº414/98 de 31 de Dezembro - parte superior (ver figura 1)
S
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
4.6 Átrio coberto: aqueles que possuem um volume 4.9 Efeito chaminé: fluxo de ar vertical dentro das
livre fechado sob todas as suas faces laterais, com edificações, causado pela diferença de temperatura
uma cobertura total ou parcial, podendo subdividir-se interna e externa
em:
a) átrios cobertos abertos: nos quais os níveis são Figura 4 – Exemplo de sistema de extração natural e
abertos permanentemente sobre o volume central (ver mecânico
figura 2).
Figura 2: átrio coberto aberto
S
M
Figura 5 - Exemplo de abertura permanente (Lanternim )
4
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
4.12 Flash over: ignição simultânea de toda carga de 4.17 Zona livre de fumaça: espaço compreendido
incêndio presente no ambiente superaquecido. entre o piso de um pavimento e a face inferior das
4.13 Grelhas e venezianas: aberturas para barreiras de fumaça ou, nos casos em que estes não
introdução e extração de ar. existam, a face inferior das bandeiras das portas.
4.14 Painel de fumaça/Barreira de fumaça: elemento 4.18 Zona enfumaçada: espaço compreendido entre
vertical de separação inserido no teto constituído por a zona livre de fumaça e a cobertura ou o teto.
partes de construção da edificação ou qualquer outro 5 PROCEDIMENTOS
elemento que seja resistente ao fogo, utilizado para 5.1 Métodos de controle
evitar a propagação horizontal da fumaça.
5.1.1 O controle de fumaça produzido no incêndio
Figura 7- Exemplos de galpão sem acantonamento e pode ser realizado por extração, a qual consiste no
comportamento da fumaça arejamento do ambiente para dissipação da mesma ou
pelo estabelecimento de sobrepressão em um
S
ambiente relativamente aos locais adjacentes, com o
objetivo de o proteger da entrada de fumaça.
5.1.2 A extração de fumaça pode ser natural, quando
realizada por tiragem térmica natural ou mecânica nos
M
casos em que se utilizem meios mecânicos.
5.1.3 As instalações de extração natural
compreendem aberturas para admissão de ar e para
extração da fumaça, ligadas ao exterior, podendo ser
diretamente ou através de dutos.
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
-insuflação mecânica por meio de grelhas ou laminado, conforme ABNT NBR 7199;
venezianas.
c) outros dispositivos, decorrentes de inovações
Sistema de extração mecânica tecnológicas, desde que certificados por orgão
competente.
S
- abertura ou vão de entrada;
6.2.2 Grelhas e venezianas
- pelas portas;
6.2.2.1 Para efeitos de dimensionamento, a
- pelos vãos das escadas abertas; velocidade do ar nas grelhas de insuflação deve ser
- abertura de ar por insuflação mecânica por meio inferior a 5 m/s e sua vazão deve ser da ordem de
M
de grelhas ou venezianas; 60% da vazão das grelhas de extração, à temperatura
-escadas pressurizadas de 24°C.
6.2.2.2 A relação entre as dimensões transversais de
Sistema de extração natural
uma veneziana ou grelha de fumaça natural não pode
- abertura ou vão de extração; ser superior a dois.
-Janela e veneziana de extração;
- grelhas ligadas a dutos;
- clarabóia ou alçapão de extração;
- dutos e peças especiais;
S
6.2.2.3 O dispositivo de obturação das grelhas e
venezianas, quando instaladas em abertura ou vão de
fachada, deve permitir abertura em um ângulo mínimo
de 60º com o eixo vertical.
6.2.2.4 As grelhas e venezianas devem ser de
Extração de fumaça
A
- registros corta fogo e fumaça; materiais incombustíveis utilizados na condução de ar,
- mecanismos elétricos, pneumáticos e podendo conter dispositivos corta-fogo (ex. dumpers)
mecânicos de acionamento dos dispositivos de quando necessário.
extração de fumaça. 6.2.2.5 As aberturas de introdução de ar e de extração
de fumaça dispostas no interior do edifício devem
M
o controle de fumaça é composto pelos seguintes 6.2.3.1 A alimentação dos ventiladores interessados
itens: no controle de fumaça deve ser feita por circuito
a) barreira de fumaça; independente da alimentação normal da edificação e
b) grelhas e venezianas; apoiada por grupos geradores com autonomia de 60
min.
c) circuitos de instalação elétrica e fontes de
alimentação; 6.2.3.2 Os circuitos de alimentação dos ventiladores
de controle de fumaça devem ser dimensionados para
d) comando dos sistemas;
as maiores sobrecargas que os motores possam
e) dutos; suportar e protegidos contra curto-circuito.
f) regitros corta-fogo e fumaça; 6.2.4 Comando dos sistemas
g) ventiladores de extração de fumaça e introdução de 6.2.4.1 As instalações de controle de fumaça devem
ar.
6
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
S
d) os detectores deverão ser instalados nas alterações sensíveis do seu regime de funcionamento,
circulações dos pavimentos, rotas de fuga e acessos à passagem de fumaça a uma temperatura de 400ºC
às ecadas. durante o tempo mínimo de 60 min.
6.2.5 Dutos 6.2.7.2 Para áreas superiores a 1.500 m², devem ser
M
6.2.5.1 Os dutos de um sistema de controle de fumaça previstos ventiladores em duplicata tanto para
devem atender às características previstas no Quadro extração de fumaça quanto para introdução de ar, com
2. reversão automática em caso de falha no equipamento
Quadro 2 – Características dos dutos operante.
6.3 Localização das aberturas exteriores de
S
controle de fumaça Controle de fumaça
descarga
natural mecânico
Os exaustores e as outras aberturas exteriores de
- Ser construídos em - Ser construídos em descarga de fumaça devem ser instalados de forma
materiais incombustíveis e materiais incombustíveis que a distância, medida na horizontal, a qualquer
ter resistência interna à e ter resistência interna obstáculo que lhes seja mais elevado não seja inferior
fumaça e gases quentes à fumaça e gases a diferença de alturas, com um máximo exigível de
A
de 60 min; quentes de 60 min; 8 m.
- Apresentar uma - Apresentar uma 7 CONCEPÇÃO DAS INSTALAÇÕES
estanqueidade satisfatória estanqueidade
7.1 Controle de fumaça nas vias verticais de
do ar; satisfatória do ar;
evacuação (escadas)
M
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
da caixa de escada, conforme a NT 2-09 – considerada deve situar-se na metade inferior do pé-
Pressurização de escada de emergência, elevador de direito de referência.
emergência, antecâmaras e áreas de refúgio. 7.2.3.5 Quando o sistema funcionar, a diferença de
7.2 Controle de fumaça nas vias horizontais de pressão entre a via horizontal e os caminhos verticais
evacuação protegidos a que dê acesso deve ser inferior a 80 Pa,
7.2.1 O controle de fumaça nas vias horizontais de com todas as portas de comunicação fechadas.
evacuação pode ser realizado pelos seguintes 7.3 Controle de fumaça nas unidades autônomas
2
métodos: com área construída superior a 300 m
a) extração natural; 7.3.1 Devem ser adotados os parâmetros abaixo
b) extração mecânica; relacionados, quando se tratar de unidades
autônomas com área superior a 300 m².
7.2.2 Controle por extração natural
7.3.2 Métodos aplicáveis
7.2.2.1 Nas instalações de extração natural, as
S
aberturas para admissão de ar e extração de fumaça 7.3.2.1 A exaustão de fumaça deve ser feita no
devem ser alternadamente distribuídas, de modo que interior da unidade, com pontos de exaustão
qualquer saída de um local de risco A ou B não distribuídos nos acessos à porta de comunicação com
situada entre uma abertura de admissão e outra de o núcleo do edifício, mantendo-se uma distância
M
extração, diste no máximo 5 m de uma daquelas mínima de 2 m entre estes pontos e a porta.
aberturas. 7.3.2.2 Deve ser prevista uma barreira de fumaça com
7.2.2.2 A distância máxima, medida segundo o eixo da dimensão mínima de 0,50 m na comunicação da
circulação, entre duas aberturas consecutivas de unidade com o núcleo do edifício.
admissão e extração deve ser de: 7.3.2.3 A introdução de ar deve ser realizada de forma
a) 10 m nos percursos em linha reta;
b) 7 m nos outros percursos.
7.2.2.3 As aberturas para admissão de ar não devem
ser em número inferior as destinadas a extração de
fumaça e qualquer destas últimas aberturas deve ter a
S mecânica, com grelha posicionada dentro do núcleo
ou no interior do conjunto (junto ao acesso à rota de
fuga), próximo ao piso. Caso a introdução de ar esteja
posicionada no núcleo, deve ser prevista interligação
com o interior do conjunto, que pode ser realizada por
grelhas posicionadas no terço inferior do pavimento,
A
área livre mínima de 0,10 m² por unidade de através do forro e grelha posicionada junto à porta
passagem de largura da via. direcionando o fluxo de ar para o piso ou através de
7.2.2.4 As bocas para extração de fumaça devem ter a porta com sistema de abertura automatizado.
sua parte mais baixa a 1,80 m do pavimento, no 7.3.2.4 Deve ser previsto um sistema independente de
mínimo, e serem situadas no terço superior do pé-
M
bocas para admissão de ar e extração de fumaça a) igual a 25% da altura média sob o teto (H), quando
devem ser distribuídas nas condições previstas em esta for igual ou inferior a 6 m;
7.2.2.1, 7.2.2.4 e 7.2.2.5.
b) no mínimo igual a 2 m para edificações que
7.2.3.2 A distância máxima, medida segundo o eixo da possuam altura de referência superior a 6 m;
S
8
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
S
M
8.2.1 As superfícies das aberturas destinadas a
introdução de ar devem se situar na zona livre de
fumaça no ponto mais baixo possível.
8.2.2 O somatório das áreas livres das aberturas para 9.1.3 As áreas de acantonamento devem ser delimitadas:
admissão de ar não deve ser inferior ao somatório das a) por barreiras de fumaça;
áreas livres das aberturas para extração de fumaças. b) pela configuração do telhado;
8.3 Nos locais dotados de forro, este só deve ser
considerado se o somatório das áreas das aberturas nele
praticadas (luminárias, etc..) forem inferiores a 40% da sua
área total, ou se o espaço compreendido entre o forro e o
teto real estiver preenchido em mais de 50% do seu
S
c) pela compartimentação da área, desde que a área
compartimentada atenda aos parâmetros descritos em
9.1.1 e 9.1.2.
9.2 A superfície geométrica total das áreas destinada
à entrada de ar deve ser ao menos igual àquelas
destinadas a extração de fumaça.
A
volume.
8.3.1 O forro somente será considerado quando este 9.2.1 No caso de locais divididos em vários
atender aos parâmetros de resistência definidos pela NT 2- acantonamentos, a entrada de ar pode ser realizada
20 – Controle de materiais de acabamento e de pelos acantonamentos periféricos.
revestimento.
M
um terço para a área total útil das aberturas de extração. saídas de extração deve ser de até sete vezes a al tura
média sob o teto (Figura 11).
8.6 A área total útil das aberturas de extração não deve ser
inferior a 0,5% da área interior do local. Figura 11: Distâncias entre saídas
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
9.6 No acantonamento que possuir telhado com baseando-se na altura de referência e na altura que
descontinuidade de altura, deve ser calculada a média se pretende ter livre de fumaça (dados de projeto),
das diversas alturas sob o teto ou telhado (H) obtem-se a taxa (porcentagem) de extração de fumaça
9.7 Quando, no mesmo local, existirem exaustores com o emprego da Tabela 9 (Anexo D).
M
naturais no teto e aberturas de extração na fachada, 10 CONTROLE DE FUMAÇA NATURAL NAS DE-
estas últimas apenas podem contribuir com um terço MAIS OCUPAÇÕES (EXCETO COMERCIAL, INDUS-
da área total útil das aberturas de extração. TRIAL E DEPÓSITOS)
9.8 A superfície útil de um exaustor natural a ser 10.1 Para fins de arranjo da área de acantonamento,
considerada deve ser minorada ou majorada, posição dos exaustores naturais e outros parâmetros
multiplicando-se um coeficiente de eficácia, baseada
na posição (acima ou abaixo) deste exaustor em
relação à altura de referência (H).
9.8.1 Nesse caso, a altura dos dutos está limitada a
10 diâmetros hidráulicos (Dh = 4 x seção do duto /
perímetro do duto), salvo justificação dimensionada
S para previsão dos equipamentos, deve ser atendido
5.4.1.
10.2 Parâmetros de dimensionamento
10.2.1 Para obter a área de extração de fumaça a ser
prevista, deve-se:
A
a) a superfície útil das saídas de extração é
por cálculo.
determinada:
Figura 12: Diâmetro hidráulico
- pela altura de referência e a altura que se pretende
ter livre de fumaça (dados de projeto),
M
10
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
não intrusão de fumaça nas demais áreas não 11.4 Edificações sem proteção por chuveiros
sinistradas do edifício. automáticos
11.2 Para elaboração do projeto de controle de 11.4.1 Será aceita a instalação parcial de sistema de
fumaça, os seguintes fatores devem ser observados : chuveiros automáticos para a proteção de subsolos
a) tamanho do incêndio; com ocupação distinta de estacionamento de veículos
nas edificações onde este sistema (chuveiros
b) taxa de liberação de calor;
automáticos) não é obrigatório.
c) altura da camada de fumaça;
11.5 Taxa de liberação de calor
d) tempo para a camada de fumaça descer até a
11.5.1 A taxa de liberação de calor deve adotar os
altura de projeto;
parâmetros da Tabela 4.
e) dimensão do acantonamento;
11.6 Altura da camada de fumaça
f) espessura da camada de fumaça;
11.6.1 Uma altura livre de fumaça deve ser projetada
S
g) temperatura do ambiente; de forma a garantir o escape das pessoas.
h) temperatura da fumaça; 11.6.2 Esta altura devido a presença do jato de
i) introdução de ar; fumaça pode alcançar no máximo 85% da altura da
j) obstáculos. edificação, devendo estar no mínimo a 2,5 m acima do
M
piso da edificação.
11.3 Tamanho do incêndio
11.6.3 Onde houver depósito de mercadorias, caso
11.3.1 A dimensão do incêndio depende do tipo de
haja possibilidade de ocorrer o fenômeno “flas h over”,
fogo esperado e de se estabelecer uma condição de
a camada de fumaça deve ser projetada a 0,50 m
estabilidade para que o mesmo seja mantido em um
acima do topo dos produtos armazenados.
determinado tamanho.
11.3.2 Para fins de projeto de controle de fumaça, o
fogo é classificado como estável ou instável.
11.3.3 O fogo pode ser considerado estável quando a
edificação for dotada de meios de supressão
automática do incêndio (chuveiros automáticos,
S 11.7 Tempo para a camada de fumaça descer até a
altura de projeto
11.7.1 A posição da interface da camada de fumaça
a qualquer tempo pode ser determinada pelas
relações que reportam a 3 situações:
A
nebulizadores etc). a) quando nenhum sistema de exaustão de fumaça
está em operação;
11.3.4 O fogo deve ser classificado como instável,
quando não atender a condição especificada em b) quando a vazão mássica de exaustão de fumaça for
11.3.3. igual ou superior à vazão fornecida à coluna da
camada de fumaça;
M
Fonte: CBMERJ.
Observação: ver anexo c da ABNT NBR 14432,
S
11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M
S
A
M
G
Y
S
12
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
S
uniformes (seccionais-transversais), baseadas em z1 = 0,166 Qc2/5
uma altura com proporções A/H2 que pode variar de Onde:
0.9 a 14 e para valores de z/H ≥ 0,2; z1 = limite de elevação da chama (m)
Qc = porção convectiva da taxa de liberação de calor (Kw)
b) avalia a posição da camada a qualquer tempo
M
depois da ignição. 11.8.2 Dimensionamento da massa de fumaça a ser
11.7.3 Posição da camada de fumaça com a exaustão extraída
de fumaça em operação. 11.8.2.1 Na determinação da massa de fumaça gerada
a) vazão mássica de exaustão de fumaça igual à pelo incêndio, duas condições podem ocorrer:
vazão mássica de fumaça fornecida pelo incêndio. a) altura (z) da camada de fumaça ser superior à
1) Depois que o sistema de exaustão estiver operando
por um determinado período de tempo, será
estabelecido uma posição de equilíbrio na altura da
camada de fumaça, desde que vazão mássica de
exaustão for igual à vazão mássica fornecida pela
coluna à base do fogo;
S altura (z1) da chama, ou seja: (z > z1);
b) altura da camada de fumaça (z) igual ou inferior à
altura (z1) da chama, ou seja: (z ≤ z1).
11.8.2.2 Para a condição (z > z1), a massa de fumaça
gerada é determinada pela seguinte equação:
A
Equação (3)
2) Uma vez determinada esta posição, deve ser m = 0,071 Qc1/3 z5/3 + 0,0018 Qc (z > z1)
mantido o equilíbrio, desde que as vazões mássicas Onde:
permaneçam iguais. m = vazão mássica da coluna de fumaça para a altura z
b) Vazão mássica de exaustão de fumaça diferente da
M
(Kg/s)
vazão mássica de fumaça fornecida pelo incêndio. z = altura de projeto da camada de fumaça acima do piso
1) Com a vazão mássica fornecida pela coluna de Qc = porção convectiva da taxa de liberação de calor,
fumaça à base do fogo maior que a vazão mássica de estimada em 70% da taxa de liberação de calor (Q) (Kw)
exaustão, não haverá uma posição de equilíbrio para 11.8.3 Para a condição (z ≤ z1), a massa de fumaça
camada de fumaça; gerada é determinada pela seguinte equação:
G
13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
11.8.4.2 Para compensar os possíveis vazamentos Tabela 6 - Máxima corrente volumétrica por ponto de
nos registros de trancamento, deve ser previsto um sucção ou ventilador individual
coeficiente de vazamento mínimo de 25% a ser
acrescido sobre o resultado da equação (5) para a
seleção dos ventiladores e dimensionamento dos
dutos principais de exaustão de fumaça.
11.9 Acantonamento
11.9.1 A área máxima de um acantonamento deve ser
de 1.500 m2.
11.9.2 Será possível dispensar a previsão dos
acantonamentos, desde que:
a) edificação seja do grupo J (depósito);
S
b) edificação possua sistema de chuveiros
(1) Aplicável também para camadas de fumaça de altura<0,5m,
automáticos.
desde que os pontos de sucção estejam posicionados para cima
11.10 Espessura da camada de fumaça (2) Em locais com pé direito baixo, onde não seja possível haver
11.10.1 Para edificações que não possuam
M
maior espessura de camada de fumaça, a utilização de corrente
armazenamento elevado (acima de 1,50 m), a volumétrica de maior magnitude por ponto de exaustão pode ser
espessura da camada de fumaça não pode ser menor admitida mediante avaliação em Comissão Técnica.
que 15% da altura da edificação.
11.14 Introdução do ar
11.10.2 Para edificações que possuam área de
11.14.1 A introdução de ar para controle de fumaça
armazenamento elevada (acima de 1,50 m), o
S
pode ser realizada por meios naturais ou mecânicos,
projetista deve considerar:
da seguinte forma:
a) possibilidade de ocorrer o flash over;
a) Naturalmente:
b) possibilidade de a fumaça esfriar e estratificar,
- por meio de portas, janelas, venezianas etc.,
decorrente:
posicionadas abaixo da camada de fumaça;
da altura da camada de fumaça estar afastada com
- caso a velocidade de entrada de ar seja superior a 1
A
relação à origem do incêndio;
m/s, a camada de fumaça deve ser projetada a 1,5 m
da existência de sistema de chuveiros automáticos, acima das aberturas consideradas;
que esfriam a fumaça e gases quentes.
- caso a velocidade de entrada de ar seja menor que 1
11.11 Temperatura ambiente m/s, a camada de fumaça pode ser projetada a 0,5 m
M
11.11.1 Para fins de cálculo, deve ser prevista uma acima das aberturas consideradas;
temperatura ambiente de 24ºC. - a velocidade máxima de entrada de ar não deve s er
11.12 Temperatura da camada de fumaça superior a 5 m/s;
11.12.1 Para fins de dimensionamento, deve ser - caso haja impossibilidade técnica de prever entrada
prevista a temperatura da camada de fumaça de: de ar no acantonamento, esta pode ser prevista pelas
G
a) 70ºC quando a edificação for dotada de proteção aberturas de introdução de ar dos acantonamentos
por sistema de chuveiros automáticos; adjacentes à área incendiada;
b) 300ºC quando a edificação não for dotada de prote- - a introdução de ar em edificações com paviment os
ção por sistema de chuveiros automáticos. interligados como, por exemplo, centros comerciais
“shopping centers”, pode ser realizada pelas portas de
Y
ambiente de forma mais uniforme possível; deve - a introdução de ar para os pavimentos superiores
haver, no mínimo, uma grelha a cada 300 mm² de das edificações descritas no item anterior pode ser
área de abrangência. realizada pelas aberturas localizadas no térreo. Será
11.13.3 A quantidade de grelhas para sistema de considerada, para fins de cálculo, a área efetiva de
controle de fumaça mecânico deve atender à Tabela abertura entre os pavimentos composta por átrios,
6. escadas não enclausuradas e escadas rolantes.
b) Por meios mecânicos:
- realizadas por aberturas de insuflação ligadas a
ventiladores por meio de dutos;
- cuidados devem ser observados pelo projetista a fim
de posicionar (os ventiladores) as aberturas de
14
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
insuflação no terço inferior do acantonamento, Figura 13: Máxima corrente volumétrica por ponto de sucção
evitando turbulências que podem espalhar a fumaça ou ventilador individual
ou o fogo;
- caso haja impossibilidade técnica de prever entrada
de ar no acantonamento, esta pode ser prevista pelas
aberturas de introdução de ar dos acantonamentos
adjacentes à área incendiada; neste caso, não há
necessidade de posicionar as aberturas de insuflação
no terço inferior dos acantonamentos.
11.15 Obstáculos
11.15.1 Os mezaninos são obstáculos que devem ser
considerados na extração de fumaça.
S
11.15.2 Existem 2 tipos de mezaninos a serem
considerados:
a) mezaninos permeáveis, que são aqueles cujo teto
ou piso superior possui 25% de aberturas, permitindo
M
o escape e fluidez da fumaça pelo mesmo; 12 CONTROLE DE FUMAÇA MECÂNICO OU NATU-
b) mezaninos sólidos, que são aqueles que não RAL NAS ROTAS DE FUGA HORIZONTAIS PROTE-
permitem o escape da fumaça. GIDAS E SUBSOLOS
11.15.3 Os mezaninos considerados permeáveis estão 12.1 Exaustão natural
dispensados da previsão de sistema de controle de 12.1.1 As aberturas para exaustão devem ser
fumaça.
11.15.4 Os mezaninos sólidos devem atender à
seguinte regra:
a) a característica da coluna de fumaça saindo por um
mezanino depende da característica do fogo, largura
da coluna de fumaça e da altura do teto acima do
S posicionadas no teto ou no terço superior das
paredes. A utilização de dutos será permitida apenas
para trajeto em trecho vertical.
12.1.2 As aberturas devem ser distribuídas da forma
mais uniforme possível pelo perímetro do subsolo.
12.1.3 O somatório total da área de aberturas deve
A
fogo; ser, no mínimo, igual a 1/40 da área ocupada do
b) para dimensionar a entrada de ar na coluna de subsolo.
fumaça sob um mezanino, a seguinte fórmula deve ser 12.1.4 Caso a abertura de exaustão termine em um
atendida: ponto que não é prontamente acessível, ela deve ser
M
Q = taxa de liberação de calor (Kw) aberto ou quebrado. A posição destes elementos deve
w = extensão da coluna saindo das sacadas (m) ser claramente sinalizada, de acordo com a ABNT
Zb = altura acima da sacada (m) NBR 14434.
H – altura da sacada acima do combustível (m)
12.1.6 As aberturas não podem ser posicionadas em
c) quando zb for aproximadamente 13 vezes a largura locais onde a exaustão de fumaça prejudique a rota
Y
15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
instalados na zona superior do pátio e, no caso de
pátios com altura superior a 14m, de detectores
instalados a média altura;
b) Comando manual de recurso acionável a partir do
M
piso principal.
Figura 15: Dados relativos a um átrio coberto padronizado
13.4 Nos pisos de encontro ao átrio devem ser
dispostos painéis de acantonamento ao longo de todo
o seu perímetro.
13.5 No caso de existirem espaços do edifício com
aberturas para o pátio dotados de instalações de
extração mecânica, devem ser previstos painéis de
acantonamento entre tais espaços e o pátio.
13.6 Os átrios classificam-se, quanto à comunicação
com o exterior, em:
S
A
a) átrio ao ar livre;
b) átrios cobertos fechados.
13.7 Os átrios, para efeito desta NT, classificam-se
quanto à padronização em:
M
13.8.4 A dimensão do diâmetro do cilindro citado mais baixo e o teto do último nível do átrio.
anteriormente deve ser de √7h (raiz quadrada de sete 13.9.1.3 A menor dimensão de um átrio, como o
vezes a altura), sendo h a altura do piso mais baixo ao diâmetro do cilindro reto descrito no subitem 13.8.4
piso mais alto do átrio (Figura 14). desta NT(Figura 15).
13.9.1.4 Para cada nível, a seção de vazio entre
elementos de construção deve ser ao menos igual à
metade dessa seção da base.
13.9.1.5 A fim de impedir a invasão dos andares
superiores pela fumaça, será indispensável isolar do
átrio os níveis situados na metade superior do volume
a extrair a fumaça por elementos de construção fixos,
16
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
dispostos na periferia do vazio entre os elementos de 13.9.2.2.4 No controle de fumaça por extração
construção (ponta dos balcões ou paredes verticais) mecânica, a vazão de introdução de ar deve ser igual
(Figura 16). a 60% (sessenta por cento) da vazão de extração.
13.9.1.6 Esses elementos podem ser vidros ou outro 13.9.2.2.5 No controle de fumaça por extração
material de difícil inflamabilidade. mecânica, a velocidade da passagem de introdução
13.9.1.7 A colocação desses elementos não tem de ar deve ser inferior ou igual a 2 m/s para as
influência sobre a determinação da menor dimensão aberturas de ar naturais e a 5 m/s para as entradas de
do átrio. ar mecânicas.
13.9.1.8 O previsto em 13.8.4 pode ser substituído 13.9.2.2.6 As áreas adjacentes, caso seja exigido o
pela colocação em sobrepressão das áreas controle de fumaça, devem:
adjacentes e que se comunicam com o átrio, desde a) ser separadas por barreiras de fumaça;
que no dimensionamento da vazão de extração do b) atender aos critérios contidos nestas NT
S
mesmo, seja computada esta vazão adicional.
13.10 Átrios com carga incêndio inferior a 190
Figura 16: Fechamento do átrio MJ/m² e material de acabamento e revestimento
classe I e II A
13.10.1 Os sistemas de controle de fumaça podem ser
M
obtidos:
a) naturalmente pelas aberturas instaladas na parte
alta do átrio, por meio de uma superfície livre igual a
1/100 da seção de base, com um mínimo de 2 m²;
b) mecanicamente, com uma vazão de extração igual
superior não ultrapassa a 8 m e a seção de base tem a 12 trocas por hora do volume do átrio.
dimensões mínimas de 5 m x 5 m.
13.11.2 As introduções de ar devem estar situadas na
13.9.2.2.2 Os sistemas de controle de fumaça podem parte baixa do átrio, devendo:
ser obtidos:
a) para sistema natural, ter uma superfície livre
S
a) naturalmente pelas aberturas instaladas na parte equivalente àquela das extrações de fumaça;
alta do átrio, por meio de uma superfície livre igual a
b) para sistema mecânico, ter a mesma vazão adotada
1/100 da seção de base, com um mínimo de 2 m²;
para extração de fumaça, permitindo uma velocidade
b) mecanicamente, com uma vazão de extração igual máxima de 2 m/s para introdução de ar natural e 5 m/s
a 1 m³/s, para cada 100 m² de seção de base, e com para introdução de ar mecânica.
um mínimo de 3 m³/s.
13.12 Espaços adjacentes aos átrios
13.9.2.2.3 No controle de fumaça por extração natural,
13.12.1 Entende-se por espaços adjacentes ao átrio
as entradas de ar devem ter uma superfície livre
as lojas, circulações horizontais, escritórios e demais
equivalente àquelas das extrações de fumaça.
ocupações que possuam comunicação, direta ou
indireta, com o átrio.
17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
13.12.4 A distância máxima, medida segundo o eixo
da circulação, entre duas aberturas consecutivas de
13.14.2 Deve-se prever o controle de fumaça das
extração deve ser de:
circulações horizontais, com uma vazão de 8 m³/s por
a) 10 m nos percursos em linha reta;
M
cada área de acomodação de fumaça.
b) 7 m nos outros percursos. 13.14.3 A velocidade máxima nas aberturas de
13.12.5 As aberturas de introdução de ar devem ser introdução de ar da circulação horizontal deve ser 5
posicionadas na metade inferior da altura média do m/s;
teto ou telhado, abaixo da zona enfumaçada. 13.14.4 Caso esses locais tenham área superior a 300
13.12.6 Outros mecanismos de introdução de ar m² por unidade, devem:
podem ser utilizados, desde que seja comprovado
pelo projetista que atendem ao especificado no it em
anterior e que não irão causar turbilhonamento na
camada de fumaça.
13.13 Os demais espaços adjacentes ao átrio são
classificados em:
S a) ter controle de fumaça específico de acordo com a
esta NT;
b) ter extração de fumaça na circulação horizontal,
com uma vazão de 4 m³/s para cada área de
acomodação de fumaça;
A
c) ter uma velocidade máxima nas aberturas de
13.13.1 Locais fechados com acesso à circulação por introdução de ar da circulação horizontal de 5 m/s.
meio de uma porta, e separados do átrio por uma
13.14.5 Locais diretamente abertos sob o átrio:
circulação horizontal aberta (ex.: escritórios,
consultórios, quartos etc.). a) esses locais devem ser divididos em áreas de
M
circulação horizontal (ex.: malls) com uma vazão de 4 a) modelos dimensionados por programas
m³/s para cada área de acomodação de fumaça). (computador) usando ambos, teoria e valores
empiricamente derivados para estimar as condições
13.13.4.3 Devem possuir velocidade máxima nas
no espaço.
aberturas de introdução de ar de 5 m/s.
b) álgebra, que são equações fechadas derivadas
13.14 Locais diretamente abertos à circulação
primariamente da correlação de resultado
horizontal, porém separados do átrio por esta
experimental de grande e pequena escala;
circulação
c) modelo em escala que utiliza escala física reduzida,
13.14.1 Caso esses locais tenham área de construção
seguindo regras estabelecidas, no qual testes em
inferior ou igual a 300 m² por unidade, estão
pequena escala são conduzidos para determinar os
dispensados do sistema de controle de fumaça
requisitos e necessidades do sistema de controle de
fumaça a ser projetado;
18
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
S
cálculo de dimensionamento e Anotação de
Responsabilidade Técnica assinada pelo profissional
responsável, atendendo ao que preceitua o Decreto nº
42/2018 – COSCIP.
M
14.2 Deverá constar em planta, um termo de
responsabilidade, assinado pelo profissional
responsável, conforme o Anexo H.
S
A
M
G
Y
S
19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
ANEXO A
Eficiência dos exaustores
S
M
)2
S
A
M
G
FONTE: CBMERJ
Observações:
Y
4. Para os sistemas que não forem objetos de ensaio, a superfície livre de passagem de ar será afetada por um coeficiente de 0,5.
20
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
ANEXO B
S
M
S
A
M
G
Y
S
21
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro .
ANEXO B
S
M
S
A
M
G
Y
S
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Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
ANEXO B
S
M
S
A
M
G
Y
S
23
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
ANEXO B
S
M
S
A
M
G
Y
S
24
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
ANEXO B
Tabela 7 – Lista de classificação de riscos comerciais, industriais e depósitos (cont.)
S
M
S
A
M
G
Y
S
FONTE: CBMERJ
Referências:
(1) Classificações válidas segundo a natureza das embalagens, sendo RE2 para embalagens de papelão e RE3 para embalagens de espuma/plástico;
(2) Classificação válida para embalagens de papelão, caso sejam embalagens de plástico para risco RE2;
(3) Classificação- RC1, quando a peça metálica não possuir embalagem;
RC2, quando a peça metálica possuir embalagemde papelão;
RC3, quando a peça metálica possuir embalagem de plástico.
(4) Considerado RC para as áreas comuns de shoppings e lojas menores de 300m2, sendo que para as lojas maiores que 300m2 e riscos especiais deverão ser classificados pelo risco
predominante;
(5) Para armazenamento de papel e rolos de papel, considerar RE2 quando armazenado horizontalmente e RE3 quando armazenado verticalmente.
25
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
ANEXO C
Tabela 8 – Determinação de risco para ocupações
S
M
S
A
M
G
Y
S
FONTE: CBMERJ
26
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas deaberturas
S
M
S
A
M
G
Y
S
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Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas(cont.)
S
M
S
A
M
G
Y
S
28
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas (cont.)
S
M
S
A
M
G
Y
S
29
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas(cont.)
S
M
S
A
M
G
Y
S
30
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de
aberturas(cont.)
S
M
S
A
M
G
Y
S
31
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de
aberturas(cont.)
S
M
S
A
M
G
Y
S
32
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas(cont.)
S
M
S
A
M
G
Y
S
33
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas(cont.)
S
M
S
A
M
G
Y
S
34
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas(cont.)
S
M
S
A
M
G
Y
S
35
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Características
• atividade – fábrica de automóveis
• dimensões – 250 m x 100 m x 9 m
• tetofalso – na totalidade do galpão a 8 m do solo
• pontesrolantes – funcionamento a uma altura máxima do solo de 6 m
• armazenamento – altura de 5 m
• portas deacesso – 2 portões com áreas de 16 m2 cada e 4 portas com 2 m2 cada nas paredes maiores
S
2. Resolução
Geral:
• área total do galpão:
M
S = 250 m x 100 m = 25.000 m2
• os acantonamentos centrais de fumaça devem ter áreas compreendidas entre 1.000 m a 1.600 m 2 e dimensões
lineares inferiores a 60m.
• pode adaptar-se a criação de 16 acantonamentos comum a área aproximada de 1.550m2 cada.
S
A
Para extração de fumaçanatural
• a altura de referência H será de 8 m, tendo em conta a existência de teto falso.
H = 8 m.
• a zona livre de fumaça terá uma altura de 6 m, condicionada pelo trabalho das gruas a 6 m de altura, o que impõe a
M
instalação de painéis de acantonamento com 2 m de altura.
• pela Tabela 7, baseado na atividade exercida:
- categoria de risco – RF2 – para área industrial.
- categoria de risco – RE3 – para área de depósito.
• da Tabela 8 e 11, para H = 8 e H’ = 6m.
G
• NA ÁREA DEDEPÓSITOS
1.550 x 2,58=
39,99 m2
100
- podendo ser utilizado 10 exaustores naturais de ± 4 m2ou 14 exaustores naturais de ± 3,5 m2.
• ENTRADA DEAR
- Deverá haver no mínimo 19 m2 e 40 m2 de área de abertura para entrada de ar para parte industrial e de
depósitos, respectivamente;
- Essas aberturas devem estar localizadas abaixo da camada de fumaça.
36
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
ANEXO F
Tabela 10 – Classificação de risco para as demais ocupações
S
M
S
A
M
G
Y
S
37
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
ANEXO F
Tabela 10 – Classificação de risco para as demais ocupações (cont.)
S
M
S
A
M
G
Y
S
38
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
ANEXO F
Tabela 10 - Classificação de risco para as demais ocupações (cont.)
S
M
S
A
M
G
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S
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Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
ANEXO G
Tabela 11 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas
S
M
S
A
M
G
Y
S
40
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
ANEXO G
Tabela 11 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas (cont.)
S
M
S
A
M
G
Y
S
41
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
ANEXO G
Tabela 11 - Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas (cont.)
S
M
S
A
M
G
Y
S
42
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
ANEXO G
Tabela 11: Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas (cont.)
S
M
S
A
M
G
Y
S
43
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
ANEXO G
Tabela 11 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas (cont.)
S
M
S
A
M
G
Y
S
44
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça
ANEXO G
Tabela 11 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas (cont.)
S
M
S
A
M
G
Y
S
45
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
ANEXO H
QUADRO 1
TERMO DE COMPROMISSO
Declaração do responsável pelo projeto de segurança contra incêndio e pânico nos locais sujeitos a
Controle de Fumaça, de acordo com o previsto no Decreto Estadual do Rio de Janeiro.
S
responsável pela elaboração do projeto de controle de fumaça, declara, sob as penas das leis e dos
regulamentos vigentes, sujeitando-se, no caso de descumprimento, às sanções previstas, que todos os
parâmetros de cálculo necessários para o atendimento à Nota Técnica Nº 2-14 – Controle de Fumaça, são de
sua inteira responsabilidade.
M
Rio de Janeiro, ____ de _________________ de ________
_______________________________________________________________
(RESPONSÁVEL PELO PROJETO DE CONTROLE DE FUMAÇA )
S
A
M
G
Y
S
46
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-15
Versão: 01 05 páginas Vigência: 04/09/2019
Hidrante urbano
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Esquema de instalação do hidrante de coluna e
2 APLICAÇÃO relação de seus componentes
S
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: 5.2.1 Os hidrantes urbanos devem atender as
características de materiais, dimensões e ensaios
a) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que
hidrostáticos conforme ABNT NBR 5667.
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, que dispõe sobre segurança contra incêndio e 5.2.2 A instalação de hidrantes urbanos nos
M
pânico; loteamentos, agrupamentos e edificações é de
responsabilidade do proprietário.
b) Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018, que
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 5.2.3 Fica dispensada a instalação de hidrante urbano
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra nas edificações onde a reserva técnica de incêndio é
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do obtida através de um manancial natural, tais como:
S
Rio de Janeiro. lagos, lagoas, baías, rios, açudes e similares,
conforme NT 2-02 - Sistemas de hidrantes e de
c) Resolução nº 142, de 15 de março de 1994 -
mangotinhos para combate a incêndio.
Instruções complementares para execução do Código
de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP), 5.2.4 A tubulação da rede de abastecimento à qual o
dando nova redação à Portaria-002/78, e às Notas hidrante urbano será interligado deverá ser de ferro
Técnicas, Normas Técnicas e Ordens de Serviço fundido, aço galvanizado ou PEAD (polietileno de alta
A
emitidas após a vigência do mesmo, até o ano de densidade) e possuir diâmetro nominal mínimo de 75
1992; mm (ver Anexo A).
d) ABNT NBR 5667:2006 – Hidrantes urbanos de 5.2.5 Os hidrantes urbanos deverão estar pintados na
incêndio; cor vermelha e posicionados conforme Anexo B.
M
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M
S
A
M
G
Y
S
4
Nota Técnica nº 2-15:2019 – Hidrante urbano
S
M
S
A
M
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Y
S
5
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-16
Versão: 01 06 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 OUTRAS EXIGÊNCIAS
S
A
M
G
Y
S
1 OBJETIVO 5 PROCEDIMENTOS
Estabelecer os critérios para o acesso e 5.1 Via interna de acesso para viaturas
parqueamento de viaturas, visando viabilizar o 5.1.1 Características mínimas da via interna para
emprego operacional do CBMERJ nos eventos de trânsito e parqueamento de viaturas:
salvamento e combate a incêndios que se fizer
necessário, regulamentando o previsto no Decreto a) largura mínima de 6,00 m;
Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança Contra b) altura livre mínima de 4,50 m;
Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro
(COSCIP). c) suportar viaturas com peso de 25 toneladas
distribuídas em, no mínimo, dois eixos.
2 APLICAÇÃO
5.1.2 Nos casos em que houver a exigência de
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se às edificações, hidrante de recalque, o afastamento máximo do
S
agrupamentos de edificações e áreas de risco para as referido hidrante deverá ser inferior a 15 m do ponto
quais o acesso de viaturas em edificações é exigido de parqueamento das viaturas.
nos termos do Decreto Estadual nº 42/2018 –
COSCIP. 5.1.3 Quando a via interna para trânsito e
parqueamento de viaturas for construída sobre um
M
2.2 Quando o afastamento do eixo da fachada não subsolo ou similar, deverá ser descrito na ART do
cega da edificação for igual ou inferior a 12 metros do Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico a
logradouro público, este será considerado via de resistência da via, em conformidade com a alínea c de
acesso de viaturas em edificações. 5.1.1.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 5.1.4 As vias internas com extensão superior a 45 m
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
b) Decreto Estadual nº 897, de 21 de setembro de 5.1.4.1 Outros tipos de retornos podem ser usados,
1976; desde que garantam a entrada e a saída das viaturas
nos termos desta Nota Técnica e, após análise e
c) Lei nº 2780, de 04 de setembro de 1997, que obriga
M
viaturas nas edificações e áreas de risco do Corpo de interna for superior a 5% (ver Figuras 6 e 7), será
Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais; exigida uma fire lane (ver Figura 8) com afastamento
mínimo de 8 m e máximo de 12 m do eixo da f achada
e) Instrução Técnica nº 06/2018 – Acesso de Viatura não cega da edificação.
na edificação e áreas de risco do Corpo de Bombeiros
Y
da Polícia Militar do Estado de São Paulo; 5.2.1.1 A fire lane deve estar livre de postes, painéis,
árvores ou qualquer outro elemento que possa
f) NPT06 – Acesso de viatura na edificação e áreas de obstruir a operação das viaturas e sinalizada com
risco do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do placa de proibido estacionar.
Paraná.
S
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro _____________________________
S
M
S
A
M
G
Y
S
4
Nota Técnica nº 2-16:2019 - Acesso de viaturas em edificações
S
M
Figura 3 – Exemplo de retorno em T
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro ____________________________
S
M
Figura 8 – Fire lane
S
A
M
G
Y
S
6
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-17
Versão: 01 06 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Tabela de índices das distâncias de
segurança
S
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS B - Exemplos
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 TIPOS DE ISOLAMENTO DE RISCO
6 INTERLIGAÇÃO ENTRE EDIFICAÇÕES
A
M
G
Y
S
S
confrontantes de edificações contíguas.
2 APLICAÇÃO
4.4 Edificação geminada: tipo de edificação que
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todo compartilha a estrutura, alvenaria e telhado com
agrupamento de edificações de qualquer natureza ou outra.
M
finalidade situados na mesma propriedade, que seja
4.5 Fachada: qualquer das faces externas de uma
submetido à aprovação pelo Corpo de Bombeiros
edificação, voltada para o logradouro ou para os
Militar no Estado do Rio de Janeiro, devendo realizar o
afastamentos da edificação em relação ao terreno ou
cálculo entre todas as edificações que se deseje
a outra edificação.
isentar de algum dispositivo.
4.6 Fator de fachada: razão entre a maior e a menor
2.2 Ficam isentas da aplicação desta nota as
edificações residenciais privativas.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
a) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que
S dimensão da parede de cada uma das edificações
confrontantes.
4.7 Isolamento de risco: distância ou proteção que
eliminam o risco de transmissão do fogo, de tal
forma que, para fins de previsão das exigências de
medidas de segurança contra incêndio, uma
A
dispõe sobre segurança contra incêndio e pânico no edificação seja considerada independente em
âmbito do Estado do Rio de Janeiro; relação à outra.
b) Decreto nº 897, de 21 de Setembro de 1976 (Código 5 TIPOS DE ISOLAMENTO DE RISCO
de Segurança Contra Incêndio e Pânico); O isolamento de risco pode ser obtido por:
M
c) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que a) distância de segurança entre fachadas das
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de edificações;
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
b) por parede corta-fogo entre as edificações
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
(dimensionadas conforme a NT 2-19 - Segurança
Rio de Janeiro;
estrutural contra incêndio – Resistência ao fogo dos
G
lhes afastamentos mínimos, a fim de se determinar o geral para o dimensionamento descrita a seguir:
cálculo da área total construída para efeito da exigên- D = α x (L ou H)* + 1,5
cia dos sistemas fixos de combate a incêndio, previstos
(*deve-se utilizar a menor medida)
no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico
S
(COSCIP); Onde:
e) Instrução Técnica nº 07/2018 – Separação entre D = Distância mínima de separação em metros;
edificações (Isolamento de riscos). Corpo de Bombei- α = Coeficiente obtido na tabela Anexo A, em função
ros da Polícia Militar do Estado de São Paulo; da relação (largura/altura ou altura/largura), da
f) NFPA 80A – Recommended Practice for Protection of porcentagem de aberturas e da classificação de
Buildings from Exterior Fire Exposures; risco.
g) Norma de Procedimento Técnico nº 007/12 – Sepa- 5.2 Procedimentos para o dimensionamento da
ração entre edificações (Isolamento de riscos). Corpo distância de segurança
de Bombeiros do Estado do Paraná. 5.2.1 Verificar o risco da edificação e classificá-la
conforme tabela abaixo.
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
5.2.2 Determinar a porcentagem de ventilação “Y”.
Área da fachada = altura (H) x largura (L) = (HL) m²
Área de cada abertura= altura (h) x largura (l) = (hl) m²
Porcentagem de ventilação = (hl) x Q x 100 = “Y” %
M
(HL)
Onde Q = quantidade de aberturas na fachada
S
valor imediatamente superior.
6.2.2.2 Para fachadas com formas irregulares, deve-se
efetuar a planificação da mesma para a realização dos
cálculos.
5.2.3 Relacionar as dimensões (largura/altura ou
altura/largura) do fator de fachada a ser considerado
A
na edificação conforme Anexo A, dividindo-se sempre o
maior parâmetro pelo menor (largura e altura) e obter o
valor.
Fator de fachada= H/L (H>L) ou L/H (L>H) = “X”
M
4
Nota Técnica nº 2-17:2019 – Separação entre edificações
D = α x (L ou H)* + 1,5
(*deve-se utilizar a menor medida)
S
40 20 10 0,8 0,80 0,94 1,02 1,10 1,17 1,23 1,27 1,30 1,32 1,33 1,33 1,34 1,34 1,34 1,34 1,34
50 25 12,5 0,9 1,00 1,11 1,22 1,33 1,42 1,51 1,58 1,63 1,66 1,69 1,70 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71
60 30 15 1,0 1,14 1,26 1,39 1,52 1,64 1,76 1,85 1,93 1,99 2,03 2,05 2,07 2,08 2,08 2,08 2,08
M
80 40 20 1,2 1,37 1,52 1,68 1,85 2,02 2,18 2,34 2,48 2,59 2,67 2,73 2,77 2,79 2,80 2,81 2,81
100 50 25 1,4 1,56 1,74 1,93 2,13 2,34 2,55 2,76 2,95 3,12 3,26 3,36 3,43 3,48 3,51 3,52 3,53
- 60 30 1,6 1,73 1,94 2,15 2,38 2,63 2,88 3,13 3,37 3,60 3,79 3,95 4,07 4,15 4,20 4,22 4,24
- 80 40 1,8 2,04 2,28 2,54 2,82 3,12 3,44 3,77 4,11 4,43 4,74 5,01 5,24 5,41 5,52 5,60 5,64
- 100 50 2,1 2,30 2,57 2,87 3,20 3,55 3,93 4,33 4,74 5,16 5,56 5,95 6,29 6,56 6,77 6,92 7,01
-
-
-
-
-
-
60
80
100
Fonte: NFPA 80 A.
2,3 2,54
2,6 2,95
3,0 3,32
2,84
3,31
3,72
3,17
3,70
4,16
3,54
4,13
4,65
3,93
4,61
5,19
S
4,36
5,12
5,78
4,83
5,68
6,43
5,30
6,28
7,13
5,80
6,91
7,88
6,30
7,57
8,67
6,78
8,24
9,50
7,23
8,89
10,3
7,63
9,51
11,1
7,94
10,0
11,9
8,18
10,5
12,5
8,34
10,8
13,1
A
M
G
Y
S
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
ANEXO B – EXEMPLOS
S
Figura 3 – Edificações comerciais
M
A
A B
S
A
1.1 Determinar o risco: Médio
1.2 Determinar o fator de fachada: X = 7/6 = 1,67 (adotar
índice “2,0” na tabela do Anexo A);
M
Anexo A, obtendo-se o índice “α”= “1,11”; 1.5 Aplicar a fórmula: D = α x (L ou H)* + 1,5
1.5 aplicar a fórmula: D = α x (L ou H)* + 1,5 (*deve-se utilizar a menor medida)
(*deve-se utilizar a menor medida) D=0,46 x (6) + 1,5 = 4,26 m
α = 1,11 1.6 Refazer todos os cálculos para o edifício do qual se
H=9m pretende isolar o risco, obtendo-se uma nova distância
D = 1,11 x (9) + 1,5 = 11,49 m “D” de separação;
1.6 Caso as edificações tenham fachadas distintas, 1.7 A maior distância encontrada deve ser empregada
refazer todos os cálculos para o edifício do qual se para o isolamento do risco.
pretende isolar o risco, obtendo-se uma nova distância
“D” de separação;
1.7 A maior distância encontrada deve ser empregada
6
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-18
Versão: 01 12 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ANEXOS
2 APLICAÇÃO A - Esquema de compartimentação horizontal
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS B - Figuras
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL
6 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL
7 EDIFICAÇÕES ESPECIAIS S
A
M
G
Y
S
S
manutenção do isolamento térmico, estanqueidade e
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
estabilidade, permitindo um escape com segurança.
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
4.6 Edificação em centro do terreno: aquelas onde
a) Decreto nº 897 de 21 de setembro de 1976, que
não seja possível o escape através de paredes
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 julho de
M
geminadas com outra(s) edificação(ões).
1975, que dispõe sobre segurança contra incêndio e
pânico; 4.7 Entrepisos: são estruturas planas e horizontais,
apoiadas em vigas e pilares que dividem pavimentos,
b) Resolução nº 142 de 15 de março de 1994, que
podendo ser compostos por lajes de concreto armado
resolve baixar instruções complementares para
e/ou protendido ou por composição de materiais que
execução do Código de Segurança Contra Incêndio e
garantam a separação física de pavimentos no interior
Pânico (COSCIP), dando nova redação à Portaria-
002/78, e às Notas Técnicas, Normas Técnicas e
Ordens de Serviço emitidas após a vigência do
mesmo, até o ano de 1992;
c) Resolução nº 166 de 10 de novembro de 1994, que
baixa instruções suplementares ao Decreto nº 897/76
S dos edifícios, desde que atendam as características
de resistência ao fogo constantes na ABNT NBR
14432.
4.8 Monta-cargas: equipamento eletromecânico ou
manual tipo elevador para transporte de material, não
A
permite transporte de pessoas. É utilizado para
- Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico
movimentar cargas de tipos variados.
(COSCIP) e as normas que o complementam;
4.9 Parede corta-fogo: parede capaz de impedir a
d) Resolução nº 300 de 21 de março de 2006, que
progressão do fogo, confinando-o no âmbito de sua
aprova as normas complementares para aplicação do
origem, não permitindo elevação acentuada de
M
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
passagem de fogo, fumaça e gases quentes para 5.2.2 Nas fachadas, para cada uma das áreas
áreas contíguas. compartimentadas, os trechos de parede com
4.14 Vedadores corta-fogo: dispositivo móvel ou fixo distância mínima de 1 m, contado a partir da parede
que, fechando aberturas em planos horizontais ou corta-fogo, deverão estar consolidados com a parede
verticais, retarda a propagação de incêndio de um corta-fogo e possuírem o mesmo TRRF da parede
ambiente para outro. Este dispositivo não se destina à desta (ver Anexo A).
passagem de pessoas. 5.2.3 Para edificações distintas de uma mesma
5 COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL propriedade, serão definidos afastamentos mínimos a
fim de determinar o cálculo de distânciamento de
A compartimentação horizontal é garantida pela
edificações de forma a evitar a propagação do
aplicação das medidas descritas neste item.
incêndio por radiação térmica atendendo a constante
5.1 Paredes corta-fogo de distância mínima exígida no cálculo da NT 2-17 -
5.1.1 As paredes corta-fogo deverão atender os Separação entre edificações.
S
seguintes requisitos: 5.3 Cada área de compartimentação horizontal deverá
a) poderão ser constituídas de alvenaria, gesso possuir duas portas com dimensões minímas de 2,10
acartonado e outros materiais, desde que possuam os m de altura e 1,50 m de largura abrindo diretamente
requisitos mínimos necessários de resistência ao fogo para o exterior da edificação. Situadas em fachadas
M
estabelecidos na NT 2-19 - Segurança estrutural distintas (ver Anexo A).
contra incêndio- Resistência ao fogo dos elementos 5.4 Qualquer abertura existente na parede corta-fogo
de construção; de compartimentação, deverá estar protegida com
b) tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) elementos igualmente corta-fogo com TRRF igual ou
deverá estar de acordo com a NT 2-19 - Segurança superior ao da parede.
estrutural contra incêndio - Resistência ao fogo dos
elementos de construção;
c) quando houver a necessidade da utilização da
parede corta-fogo, de acordo com as exigências do
Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP esta deverá
dispor-se por todo o pé direito da edificação para os
S 5.5 Portas e janelas corta-fogo
5.5.1 As portas e janelas de comunicação entre duas
áreas compartimentadas deverão ser do tipo corta-
fogo com resistência mínima de 90 min, de acordo
com a ABNT NBR 11711, possuir fechamento
automático, sem prejudicar o escape.
A
casos em que a edificação possua lajes de cobertura,
5.5.2 Para aprovação de edificações dotadas de
a qual deverá atender o tempo requerido de
portas corta-fogo nas caixas das escadas e
resistência ao fogo (TRRF), mínimo de 90 min;
respectivas antecâmaras, somente serão aceitas
d) nas edificações que não possuam laje de cobertura, aquelas do tipo P-90.
M
lados da parede corta-fogo, com distanciamento 5.5.5 A área total combinada de vidro em conjuntos de
mínimo de 0,80 m, em material resistente ao fogo, janelas e portas classificadas como corta-fogo usadas
conforme Figura 4 do Anexo B; em barreiras contra fogo não deve exceder a 25% da
área da barreira contra-fogo que seja comum a
f) deverão ser dimensionadas estruturalmente a
qualquer sala, a menos que a instalação atenda aos
S
4
Nota Técnica nº 2-18:2019 - Compartimentação horizontal e vertical
resistência ao fogo nunca inferior a resistência da b) as barreiras corta-fogo são contínuas de parede
parede corta-fogo, conforme a NT 2-19 - Segurança externa a parede externa ou de uma barreira corta-
estrutural contra incêndio- Resistência ao fogo dos fogo à outra, e a partir do piso à parte inferior do
elementos de construção. espaço intersticial, desde que o conjunto da
5.6.2 Os limites dos compartimentos corta-fogo que construção que forma a parte inferior do espaço
utilizem a passagem de dutos técnicos nas direções intersticial tenha um nível de resistência ao fogo não
verticais ou horizontais, devem estar revestidos em inferior ao da barreira corta-fogo.
ambos os lados por soluções de selagens projetadas 6 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL
e certificadas para resistir adequadamente ao previsto A compartimentação vertical é garantida pela
na ABNT NBR 6479. aplicação das medidas descritas nesta seção.
5.6.3 Os tubos plásticos de diâmentro interno superior 6.1 As aberturas existentes nos entrepisos em áreas
a 40 mm deverão receber proteção especial de compartimentação vertical, devem ser devidamente
representada por selagem capaz de proteger a
S
protegidas por elementos corta-fogo, de forma a não
abertura deixada pelo tubo ao ser consumido pelo comprometer as características de resistência ao fogo.
fogo em um dos dois lados da parede.
6.2 Escadas
5.7 Vedadores corta-fogo
6.2.1 As edificações que possuirem exigências de
M
5.7.1 Deverão estar de acordo com a ABNT NBR escada enclausurada, de acordo com o Decreto
11711, e possuirem fechamento automático. Estadual nº 42/2018 – COSCIP, deverão ser
5.7.2 Quando houver impossibilidade de utilização dos construídas por meio de paredes corta-fogo de
vedadores corta-fogo, por qualquer motivo, deverão compartimentação que atendam a uma resistência ao
ser substituidos por cortina d’água, desde que a área fogo de 240 min e portas corta-fogo que atendam as
de abertura não ultrapasse 1,50 m² e atenda aos condições específicas na NT 2-08 – Saídas de
parâmetros da NT 2-03 – Sistemas de chuveiros
automáticos / sprinklers.
5.8 Registros corta-fogo (dampers)
5.8.1 Quando houver deslocamento horizontal ou
vertical do duto de exaustão mecânica, passando por
S emergência em edificações.
6.2.2 Além das escadas enclausuradas à prova de
fumaça, serão admitidas escadas privativas abertas
ou outros meios de acesso, construídos em material
com resistência ao fogo por pelo menos 240 min,
A
compartimentos vizinhos, deverão ser instalados dentro da área privativa das unidades, interligando-se
dispositivos de fechamento automático ("dampers") de no máximo de 3 pavimentos superpostos.
que trata 4.12, sendo exigidos nos seguintes casos: 6.2.3 Caso exista um subsolo somente, a caixa da
a) todos os dutos de ventilação, ar condicionado ou escada enclausurada do subsolo, quando em prumada
diferente da caixa da escada enclausurada da
M
selagem corta-fogo em toda a sua extensão em ambos 6.3.1 As paredes do prisma dos elevadores deverão
os lados da parede de compartimentação que ser do tipo corta-fogo de compartimentação que
atendam as condições estabelecidas em 5.6.1. atendam a uma resistência ao fogo de 240 min e
5.9 Todos os equipamentos preventivos fixos de atreladas ao entrepiso, conforme ABNT NBR 10636.
Y
combate a incêndio, dentro de uma célula de As portas dos andares dos elevadores deverão ser do
compartimentação, não poderão servir outra célula tipo corta-fogo, de acordo com a ABNT NBR 6479 e
adjacente. Mesmo em casos em que o acesso se faça ABNT NBR 16042, que atendam TRRF de, no minimo,
pelo exterior da parede de compartimentação. 30 min.
6.4 Monta-cargas
S
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
b) caso não seja possível a compartimentação do 6.8.2 Caso estas condições não sejam cumpridas, as
tomadas de ar em cada derivação deverão ser
S
ambiente, o mesmo deverá ser protegido por
elementos de proteção contra fumaça de acordo com protegidas por registros corta-fogo de acordo com 5.8.
a NT 2-14 – Controle de fumaça. 6.8.3 Cada prisma de ventilação deve fazer parte,
6.6 Prisma das instalações de serviço exclusivamente, de uma única área de
compartimentação horizontal, ou seja, as áreas
M
6.6.1 Todas as edificações que possuirem aberturas
distintas de compartimentação horizontal não devem
verticais existentes nos entrepisos feitas para a
intercomunicar-se através dos dutos de ventilação
passagem de instalações de cabos, eletrodutos,
permanente.
tubos, ventilação, sistemas hidráulicos, serviços e
similares deverão ser protegidas com um sistema ou 6.8.4 As paredes que compõem estas prumadas
dispositivo corta-fogo e deverão promover a total deverão atender ao disposto em 5.1.
vedação corta-fogo dos mesmos.
6.7 Prisma enclausurado (shaft)
6.7.1 Os prismas totalmente enclausurados em que
passam as instalações de serviço, como esgoto e
águas pluviais, não necessitam ser selados, desde
S 6.9 Aberturas de passagem de dutos de ventilação,
ar-condicionado e exaustão mecânica
6.9.1 Quando houver passagem de dutos de
ventilação, ar-condicionado ou exaustão pelo
entrepiso, além da selagem corta-fogo da abertura em
A
que as paredes sejam corta-fogo e as derivações das torno do duto, deverão existir registros corta-fogo
instalações que as transpassam estejam devidamente devidamente ancorados aos entrepisos atendendo as
seladas, e deverão atender o previsto em 5.6.2. condições estabelecidas em 5.8.
6.7.2 No que concerne às passagens das tubulações 6.9.2 Caso os dutos de ventilação, ar condicionado e
exaustão não possuirem registros corta-fogo na
M
6
Nota Técnica nº 2-18:2019 - Compartimentação horizontal e vertical
plano externo da fachada, conforme Figura 2 do b) quando o último pavimento for afastado do plano da
Anexo B. fachada, o beiral deverá existir também na laje
6.11.4 As fachadas pré-moldadas devem ter seus correspondente ao teto do penúltimo pavimento e nas
elementos de fixação devidamente protegidos contra a mesmas condições;
ação do incêndio e as frestas com as vigas e/ou lajes c) a última laje, que deverá ser provida de isolamento
devidamente seladas, de forma a garantir a térmico e impermeabilizada, deve apresentar
resistência ao fogo do conjunto. superfície plana e nivelada;
6.11.5 Os materiais transparentes ou translúcidos das d) a área plana e nivelada referida no item anterior
janelas deverão possuir resistência ao fogo de pelo poderá constituir a cobertura da casa de máquinas, da
menos 240 min, exceção feita aos vidros laminados no caixa d’água superior, ambas niveladas, e dos
seu emprego em fachadas de pele de vidro, que acessos, sendo atingida por escada do tipo
deverão possuir propriedades parachamas com tempo “Marinheiro” fixa.
de resistência ao fogo para pelo menos 50% do tempo
S
6.11.7.1 As edificações de tratadas em 6.11.7, em
requerido de resistencia ao fogo da edificação cujas lajes do teto no último pavimento, não existam
estabelecido na NT 2-19 – Segurança estrutural qualquer ventilação (ou seja, que as paredes “cegas”
contra incêndio - Resistência ao fogo dos elementos não tenham nenhuma abertura) ou que possuam
da construção. qualquer elemento estrutural que venham a substituir
M
6.11.5.1 Os vidros corta-fogo com propriedades de o beiral, de forma a não apresentar risco de
isolamento térmico de até 15 kw/m² (comumnente propagação das chamas para os respectivos telhados,
conhecidos como categoria EW), poderão ser ficarão isentas nessas partes, da construção do beiral
empregados como elementos de compartimentação, previsto na seção em referência.
desde que não estejam em uma saída de emergência 7 EDIFICAÇÕES ESPECIAIS
enclausurada e respeitem o tempo de resistência ao
fogo exigido para a compartimenteção vertical ou
horizontal do ambiente. Estes vidros deverão possuir
certificação indepenente de laboratório nacional ou
internacional para o sistema, incluindo os perfis que
deverão ser testados e aprovados em conjunto.
S 7.1 Edifício garagem
É admitida a construção de edifício-garagem contíguo
a outros destinados a fins diferentes quando, entre
ambos, houver perfeito isolamento com
compartimentação horizontal e vertical, que permitam
A
TRRF mínima de 90 min. Todos os acessos ao “hall”,
6.11.6 Nas edificações com fachadas totalmente
deverão estar completamente independentes. A
envidraçadas serão exigidas as seguintes condições:
segurança contra incêndio e pânico das edificações
a) todos os componentes deverão ser compostos por destinadas à garagem deve atender os requisitos da
materiais com TRRF de no mínimo 90 min, com NT 4-07 – Edificações e estruturas para garagens.
M
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M
S
A
M
G
Y
S
8
Nota Técnica nº 2-18:2019 - Compartimentação horizontal e vertical
ANEXO B – FIGURAS
S
M
S
A
M
G
Y
S
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M
S
A
M
G
Y
S
10
Nota Técnica nº 2-18:2019 - Compartimentação horizontal e vertical
S
M
S
A
M
G
Y
S
11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M
S
A
M
G
Y
S
12
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-19
Versão: 01 13 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Tempos requeridos de resistência ao fogo
2 APLICAÇÃO B - Tabela de resistência ao fogo para alvenarias
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 CONDIÇÕES DE ISENÇÃO DOS REQUISITOS DE
RESISTÊNCIA AO FOGO
6 PROCEDIMENTOS
S C - Tabela de resistência ao fogo de paredes em cha-
pas de gesso para drywall
D - Método do tempo equivalente de resistência ao
fogo
E - Memorial de segurança contra incêndio das estru-
turas
A
M
G
Y
S
S
em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedi-
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todas as edifi-
mentos executivos para montagem - Parte 1: Requisi-
cações e áreas de risco onde for exigida a segurança
tos para sistemas usados como paredes;
estrutural contra incêndio, conforme as exigências do
Decreto Estadual nº 42/2018 - COSCIP. t) ABNT NBR 15758-2:2009 - Sistemas construtivos
M
em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedi-
2.2 Na ausência de Norma Nacional sobre dimensio-
mentos executivos para montagem - Parte 2: Requisi-
namento das estruturas em situação de incêndio, ado-
tos para sistemas usados como forros;
ta-se o Eurocode em sua última edição, ou norma
similar reconhecida internacionalmente. u) ABNT NBR 15758-3:2009 - Sistemas construtivos
em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedi-
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
g) ABNT NBR 9062:2017 - Projeto e execução de es- NT, será definida como a distância compreendida en-
truturas de concreto pré-moldado - Procedimento; tre o ponto que caracteriza a saída situada no nível de
escape mais favorável da edificação e o piso do último
h) ABNT NBR 9077:2001 - Saídas de emergência em
pavimento, excetuando-se zeladorias, barrilete, casa
edifícios - Procedimento;
Y
fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos redes corta-fogo, excluindo a área das antecâmaras e
em ambientes comerciais e industriais - Especificação; dos recintos fechados de escadas e rampas.
k) ABNT NBR 11742:2018 - Porta corta-fogo para saí- 4.3 Carga de incêndio: soma das energias caloríficas
da de emergência – Especificação; que poderiam ser liberadas pela combustão completa
l) ABNT NBR 14323:2013 - Dimensionamento de es- de todos os materiais combustíveis em um espaço,
trutura de aço em situação de incêndio - Procedimen- inclusive os revestimentos das paredes divisórias,
to; pisos e tetos.
m) ABNT NBR 14432:2001 - Exigência de resistência 4.4 Carga de incêndio específica: valor da carga de
ao fogo de elementos de construção de edificações - incêndio dividido pela área do piso considerado.
Procedimento; 4.5 Cartas de cobertura: documento que indica a
n) ABNT NBR 14715-1:2010 - Chapas de gesso para espessura necessária de cada material de proteção,
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
mentos, construídos para evitar a propagação do in-
cêndio de dentro para fora de seus limites, incluindo a 4.17 Incêndio-padrão: elevação padronizada de tem-
propagação entre edifícios adjacentes, quando aplicá- peratura em função do tempo, dada pela seguinte
vel. expressão:
M
4.9 Edificação aberta lateralmente: edificação ou θ g = θ o + 345 log (8 t + 1) onde:
parte de edificação que, em cada pavimento: t é o tempo, em minutos;
a) tenha ventilação permanente em duas ou mais f a- θ o é a temperatura do ambiente antes do início do
chadas externas, provida por aberturas que possam aquecimento, em graus Celsius, geralmente tomada
ser consideradas uniformemente distribuídas e que igual a 20°C;
tenham comprimentos em planta que somados atinjam
pelo menos 40% do perímetro e áreas que somadas
correspondam a pelo menos 20% da superfície total
das fachadas externas;
b) tenha ventilação permanente em duas ou mais fa-
chadas externas, provida por aberturas cujas áreas
S θ g é a temperatura dos gases, em graus Celsius, no
instante t.
4.18 Incêndio natural: variação de temperatura que
simula o incêndio real, função da geometria, ventila-
ção, características térmicas dos elementos de veda-
ção e da carga de incêndio específica.
A
somadas correspondam a pelo menos 1/3 da superfí-
cie total das fachadas externas, e pelo menos 50% 4.19 Índice de massividade: razão entre o perímetro
destas áreas abertas situadas em duas fachadas exposto ao incêndio e a área da seção transversal de
opostas; um perfil estrutural.
c) em qualquer caso, as áreas das aberturas nas fa- 4.20 Isolamento: capacidade de um elemento cons-
M
chadas externas somadas devem corresponder a pelo trutivo de impedir a ocorrência, na face que não es tá
menos 5% da área do piso no pavimento e as obstru- exposta ao incêndio, de incrementos de temperatura
ções internas eventualmente existentes devem ter maiores que 140°C na média dos pontos de medida ou
pelo menos 20% de suas áreas abertas, com as aber- maiores que 180°C em qualquer ponto de m edida,
turas dispostas de forma a poderem ser consideradas conforme estabelecido na ABNT NBR 5628 e ABNT
G
4.10 Edificação térrea: construção de um pavimento, 4.21 Nível de escape: nível no qual uma porta conduz
podendo possuir jirau ou mezanino desde que atendi- a um local seguro no exterior da edificação.
dos os requisitos do artigo 11 do Decreto Estadual nº 4.22 Painel alveolar: são painéis pré-moldados de
42/2018 - COSCIP. concreto, em geral, protendido, que possuem seção
Y
4.11 Elemento estrutural: todo e qualquer elemento transversal com altura constante e alvéolos em seu
construtivo do qual dependa a resistência e a estabili- comprimento.
dade total ou parcial da edificação. 4.23 Pavimento em subsolo: pavimento situado
4.12 Entrepiso: conjunto de elementos de construção, abaixo do perfil do terreno, podendo ser semi-
S
com ou sem espaços vazios, compreendido entre a enterrado. Não será considerado como subsolo o pa-
parte inferior do forro de um pavimento e a parte su- vimento semi-enterrado que tiver sua laje de cobertura
perior do piso do pavimento imediatamente superior. acima de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros)
do perfil do terreno.
4.13 Estanqueidade: capacidade de um elemento
construtivo de impedir a ocorrência de rachaduras ou 4.24 Pavimento semi-embutido ou semi-enterrado:
aberturas, através das quais podem passar chamas e são aqueles que têm partes de seus pés direitos con-
gases quentes capazes de ignizar um chumaço de tidas acima e abaixo do nível do logradouro. As partes
algodão, conforme estabelecido na ABNT NBR 5628 e acima do nível do logradouro, tomada em seu eixo
ABNT NBR 10636. central, deverão ter altura máxima de 1,50 m.
4.14 Estruturas principais: considerar, para efeito 4.25 Piso: superfície superior do elemento construtivo
desta NT, como sendo todas as estruturas que sejam horizontal, sobre a qual haja previsão de estocagem
4
Nota Técnica nº 2-19:2019 - Segurança estrutural contra incêndio - Resistência ao fogo dos elementos de construção
de materiais ou à qual os usuários da edificação t e- 4.36 Vigas principais: considerar, para efeito desta
nham acesso irrestrito. NT, como sendo todas as vigas que estão diretamente
4.26 Profundidade de piso em subsolo: profundida- ligadas aos pilares ou a outros elementos estruturais
de medida em relação ao nível de abandono da edifi- que sejam essenciais à estabilidade da edificação
cação. como um todo.
4.27 Proteção ativa: tipo de proteção contra incêndio 5 CONDIÇÕES DE ISENÇÃO DOS REQUISITOS DE
que é ativada manual ou automaticamente em respos- RESISTÊNCIA AO FOGO
ta aos estímulos provocados pelo fogo, composta ba- 5.1 As edificações isentas do TRRF, devem ser proje-
sicamente das instalações prediais de proteção contra tadas, considerando medidas ativas e passivas, vi-
incêndio. sando atender aos objetivos do Decreto Estadual nº
4.28 Proteção passiva: conjunto de medidas incorpo- 42/2018 - COSCIP, e possuírem as saídas de emer-
rado ao sistema construtivo do edifício, sendo funcio- gência, as rotas de fuga e as condições de ventilação
dimensionadas conforme regulamentações vigentes.
S
nal durante o uso normal da edificação e que reage
passivamente ao desenvolvimento do incêndio, não Caso contrário, as isenções não serão admitidas.
estabelecendo condições propícias ao seu crescimen- 5.2 As isenções e reduções de TRRF não se aplicam:
to e propagação, garantindo a resistência ao fogo, a) aos subsolos com mais de um piso de profundidade
facilitando a fuga dos usuários e a aproximação e o
M
2
ou área de pavimento superior a 500 m ;
ingresso no edifício para o desenvolvimento das
b) às estruturas e paredes de vedação das escadas e
ações de combate.
elevadores de segurança, de isolamento de riscos e
4.29 Resistência ao fogo: propriedade de um ele- de compartimentação descritos em 6.5 e respectivas
mento de construção de resistir à ação do fogo por seções;
determinado período de tempo, mantendo sua segu-
S
c) às edificações que pertençam às seguintes ocupa-
rança estrutural, estanqueidade e isolamento, onde
ções: explosivos (Grupo L), túneis (M-1), parques de
aplicável.
tanques (M-2) e centrais de comunicação (M-3) e
4.30 Saída de emergência: caminho contínuo, devi- energia (M-6).
damente protegido e sinalizado, proporcionado por
5.3 Edificações enquadradas nas seções abaixo estão
portas, corredores, “halls”, passagens externas, bal-
isentas dos requisitos de resistência ao fogo, nas
cões, vestíbulos, escadas, rampas, conexões entre
A
condições de 5.1 e 5.2, sendo que as áreas indicadas
túneis paralelos ou outros dispositivos de saída, ou
se referem à área total construída da edificação:
combinações desses, a ser percorrido pelo usuário em
caso de emergência, de qualquer ponto da edificação, 5.3.1 Edificações contidas nas classes P1 e P2, con-
2
recinto de evento ou túnel, até atingir a via pública ou forme Anexo A, com área construída inferior a 900 m .
M
espaço aberto (área de refúgio), com garantia de inte- 5.3.2 Edificações de classes P1 e P2 com área inferior
2
gridade física. a 1.500 m , com carga de incêndio menor ou igual a
2
4.31 Sobressolo: pavimentos destinados à garagem 500 MJ/m , excluindo-se dessa isenção as edificações
ou estacionamento de veículos, limitados a dois, e pertencentes às ocupações C, E, F e H.
localizados acima do subsolo ou do pavimento térreo. 5.3.3 Edificações classificadas como F-3, F-4 (exclu-
G
4.32 Tempo equivalente de resistência ao fogo: sivo para as áreas de transbordo e circulação de pes-
tempo, determinado a partir do incêndio-padrão, ne- soas), F-7 de classes P1 e P2, exceto nas áreas des-
cessário para que um elemento estrutural atinja a má- tinadas a outras ocupações, que caracterizem ou não
xima temperatura calculada por meio do incêndio na- ocupação mista (nessas regiões devem ser respeit a-
tural considerado. dos os TRRF constantes da Tabela A, conforme a
Y
ocupação específica).
4.33 Tempo requerido de resistência ao fogo
(TRRF): tempo mínimo de resistência ao fogo, prec o- 5.3.4 Edificações com ocupação J-1 de classes P1 e
nizado por esta NT, de um elemento construtivo quan- P2.
do sujeito ao incêndio-padrão. 5.3.5 Edificações classificadas como G-1 e G-2, de
S
4.34 Unidades autônomas: para efeito desta NT, são classes P1 a P4 (Tabela A), quando abertos lateral-
consideradas unidades autônomas os apartamentos mente conforme 4.9 e com as estruturas dimensiona-
residenciais, os apartamentos de hotéis, motéis e das, conforme Anexo D da ABNT NBR 14432.
“flats”, as salas de aula, as enfermarias e quartos de 5.3.6 As áreas enquadradas como jirau e mezanino,
hospitais, as celas dos presídios e assemelhados. previstas no Art. 11 do Decreto Estadual nº 42/2018 -
4.35 Vigas e estruturas secundárias: são as vigas e COSCIP, cuja estrutura não dependa da estrutura
estruturas não enquadradas no conceito dos itens principal do edifício.
4.14 e 4.36 desta NT. A classificação das vigas e es- 5.3.7 As escadas abertas (não enclausuradas), desde
truturas como secundárias ou principais é de total que não possuam materiais combustíveis incorpora-
responsabilidade do técnico responsável pelo projeto dos em suas estruturas, acabamentos ou revestimen-
estrutural. tos.
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
5.3.8 Edificações destinadas à divisão E-3, de classes tados obtidos em ensaios de resistência ao fogo;
P1 e P2 (Tabela A), nas áreas destinadas a piscinas, c) modelos matemáticos (analíticos ou computacio-
vestiários, salas de ginástica, musculação e similares, nais) devidamente normatizados ou internacionalmen-
desde que possuam nestas áreas materiais de ac a- te reconhecidos.
bamento e revestimento incombustíveis ou, de classe
6.2.1 Para os elementos de compartimentação, adm i-
II-A, conforme NT 2-20 - Controle de materiais de
tem-se as metodologias das alíneas “a” e “b”. Para os
acabamento e de revestimento.
elementos estruturais, as três metodologias podem
5.3.9 As passarelas metálicas inseridas em edifica- ser aceitas.
ções comerciais e industriais constituídas por pisos
6.2.2 As lajes, os painéis pré-moldados que apresen-
vazados estão isentas da exigência de TRRF desde
tem função estrutural e os painéis alveolares utiliza-
que atendam aos seguintes requisitos:
dos para compartimentação são considerados como
a) possuam percentual de abertura mínima de 50% e elementos estruturais.
a estrutura seja independente e desmontável no inte-
S
6.3 Os ensaios devem ser realizados em laboratórios
rior do Galpão, ou seja, sem vínculo com a estrutura
reconhecidos, de acordo com as normas técnicas na-
principal edificação, apenas com as prateleiras;
cionais ou, na ausência destas, de acordo com nor-
b) não sejam destinadas ao armazenamento de mer- mas ou especificações estrangeiras internacionalmen-
cadorias;
M
te reconhecidas.
c) os níveis de passarelas metálicas deverão possuir 6.4 Dimensionamento de elementos estruturais em
todas as medidas de segurança contra incêndio exigi- situação de incêndio
das para a edificação, conforme o COSCIP.
6.4.1 Aço: adota-se a ABNT NBR 14323 - Dimensio-
5.3.10 Edificações térreas, quando atenderem um ou namento de estruturas de aço de edifícios em situação
mais requisitos abaixo:
S
de incêndio. A temperatura crítica do aço será tomada
a) forem providas de chuveiros automáticos com bicos como um valor máximo de 550ºC para os aços con-
de resposta rápida, dimensionados conforme normas vencionais utilizados em perfis cujo estado limite últi-
específicas; mo à temperatura ambiente não seja o de instabilid a-
b) possuírem carga de incêndio específica menor ou de local elástica ou calculada para cada elemento
2
igual a 500 MJ/m ; estrutural de acordo com a norma supracitada.
A
c) forem do grupo I, com carga de incêndio específica 6.4.2 Concreto: adota-se a ABNT NBR 15200 - Proje-
2
menor ou igual a 1.200 MJ/m ; to de estruturas de concreto em situação de incêndio.
d) forem do grupo J, com carga de incêndio específica 6.4.3 Ensaios de resistência ao fogo: dimensiona-
2
menor ou igual a 2.000 MJ/m . mento através da ABNT NBR 5628 - Componentes
M
b) 90 min para as edificações de classe P5 (Tabela A). 6.5.2 Os elementos de compartimentação (externa e
6 PROCEDIMENTOS internamente à edificação, incluindo as lajes, as fa-
6.1 Os tempos requeridos de resistência ao fogo chadas, paredes externas e as selagens dos shafts e
(TRRF) devem ser aplicados aos elementos estrutu- dutos de instalações) e os elementos estruturais es-
rais e de compartimentação, conforme Anexo A e cri- senciais à estabilidade desta compartimentação, de-
térios estabelecidos nesta NT. vem ter, no mínimo, o mesmo TRRF da estrutura prin-
cipal da edificação, não podendo ser inferior a 90 min,
6.2 Para comprovar os TRRF constantes desta NT,
inclusive para as selagens dos shafts e dutos de insta-
são aceitas as seguintes metodologias:
lações.
a) execução de ensaios específicos de resistência ao
6.5.3 Será admitido o uso de parede de “drywall” em
fogo em laboratórios;
gesso acartonado com alturas superiores a 6,50 m em
b) atendimento a tabelas elaboradas a partir de resul- compartimentações de áreas, desde que seja apre-
6
Nota Técnica nº 2-19:2019 - Segurança estrutural contra incêndio - Resistência ao fogo dos elementos de construção
sentado atestado da empresa fabricante do drywall dependentemente de seu uso, devem ter o TRRF es-
especificando a altura limite que pode ser executada a tabelecidos em função do TRRF da ocupação a que
parede; a tipologia (características construtivas) e o pertencer. Os TRRF dos elementos estruturais do
tempo de resistência ao fogo correspondente. subsolo, cujo dano possa causar colapso progressivo
6.5.4 As vedações usadas como isolamento de riscos das estruturas dos pavimentos acima do solo, não
e os elementos estruturais essenciais à estabilidade poderão ser inferiores ao TRRF dos pavimentos situa-
destas vedações devem ter, no mínimo, TRRF de 120 dos acima do solo.
min. 6.10 Estruturas externas
6.5.5 As paredes divisórias entre unidades autônomas 6.10.1 O elemento estrutural situado no exterior da
e entre unidades e as áreas comuns, para as ocupa- edificação pode ser considerado livre da ação do in-
ções pertencentes aos Grupos A, B, E, H, devem pos- cêndio, quando o seu afastamento das aberturas exis-
suir TRRF mínimo de 60 min, independente do TRRF tentes na fachada for suficiente para garantir que a
da edificação e das possíveis isenções. Para as edif i- sua elevação de temperatura não superará a tempera-
S
cações com chuveiros automáticos, isenta-se desta tura crítica considerada. Tal situação deve ser tecni-
exigência. camente comprovada pelo responsável técnico pelo
6.5.5.1 As portas das unidades autônomas que dão projeto estrutural, através da NT 2-17 - Separação
acesso aos corredores e/ou hall de entrada das Divi- entre edificações.
M
sões B-1, B-2, F-6, H-2, H-3 e H-5, excetuando-se 6.10.2 Para estruturas de aço, o procedimento para a
edificações térreas, devem ser do tipo resistente ao verificação da possibilidade de aceitação da seção
fogo (30 min). Para as edificações com sistema de anterior deve ser analítico, envolvendo os seguintes
chuveiros automáticos, dispensa-se desta exigência. passos:
6.6 Coberturas a) definição das dimensões do setor que pode ser
As coberturas das edificações que atendam as alíneas
abaixo devem ter, no mínimo, o mesmo TRRF das
estruturas principais da edificação e não estarão isen-
tas dos requisitos de resistência ao fogo:
a) aquelas que tiverem função de piso;
S afetado pelo incêndio;
b) determinação da carga de incêndio específica;
c) determinação da temperatura atingida pelo incên-
dio;
d) determinação da altura, profundidade e largura das
A
b) aquelas que forem utilizadas como rota de abando- chamas emitidas para o exterior à edificação;
no; e) determinação da temperatura das chamas nas pro-
c) aquelas que o seu colapso estrutural comprometa a ximidades dos elementos estruturais;
estabilidade das paredes externas e da estrutura pri n- f) cálculo da transferência de calor para os elementos
M
com a respectiva ocupação. estruturas calculadas, essas devem ter o TRRF con-
6.8 Materiais de proteção térmica forme o estabelecido nesta NT.
6.8.1 A escolha, o dimensionamento e a aplicação de 6.11 Estruturas encapsuladas ou protegidas por
materiais de revestimento contrafogo são de respon- forro resistente ao fogo
sabilidade do (s) responsável (eis) técnico (s).
Y
outras propriedades necessárias para garantir o de- considerado livre da ação do incêndio, quando o en-
sempenho e durabilidade dos materiais, devem ser capsulamento tiver o TRRF no mínimo igual ao exigido
determinadas por ensaios realizados em laboratório para a estrutura considerada.
de acordo com norma técnica nacional.
6.12 Estruturas em madeira
6.8.3 Será exigido relatório técnico e documentação
6.12.1As edificações com elementos de construção
de responsabilidade técnica emitido por empresas ou
em madeira e com área superior a 900 m², indepen-
profissional capacitado, durante a execução e aplica-
dentemente da resistência da estrutura e das possí-
ção dos materiais de revestimento contrafogo às es-
veis isenções ou reduções de TRRF, devem possuir
truturas.
tratamento retardante ao fogo.
6.9 Subsolo, sobressolo e semienterrado
6.13 Ocupações múltiplas
6.9.1Os subsolos, sobressolos e semienterrados, in-
6.13.1Nas ocupações múltiplas, para determinação
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
dos TRRF necessários, devem ser avaliados os res- um responsável técnico, discriminando na ART as
pectivos usos, as áreas e as alturas, podendo-se pro- respectivas atribuições.
teger os elementos de construção em função de cada
ocupação.
6.14 Método do tempo equivalente para redução do
TRRF
6.14.1 Admite-se o uso do método do tempo equiva-
lente para redução dos TRRF (Anexo D), excetuando-
se as seguintes edificações: explosivos e munições
(Grupo L), túneis (M-1); parques de tanques (M-2),
centrais de comunicação (M-3) e energia (M-6), reuni-
ão de público (Grupo F) e serviços de saúde (Grupo
H), contudo, fica limitada a redução de 30 min dos
S
valores dos TRRF constantes na Tabela A, do Anexo
A.
6.14.2 Na utilização do método do tempo equivalente,
os TRRF resultantes dos cálculos não podem ter valo-
M
res inferiores a 30 minutos.
6.14.3 As edificações térreas podem ter os TRRF
constantes no Anexo A reduzidos em 30 minutos, caso
atendam a um dos requisitos abaixo:
a) forem providas de chuveiros automáticos;
b) possuírem área total menor ou igual a 5.000 m ,
com pelo menos duas fachadas para acesso e estac i-
onamento operacional de viaturas, conforme NT 2-16 -
Acesso de viaturas em edificações, que perfaçam no
mínimo 50% do perímetro da edificação;
2
S
A
c) forem consideradas lateralmente abertas.
6.14.4 A opção de escolha para a determinação do
TRRF desta seção fica a critério do responsável técni-
co, não podendo haver em qualquer hipótese sobre-
M
8
ANEXO A - TEMPOS REQUERIDOS DE RESISTÊNCIA AO FOGO (TRRF)
Profundidade do
Altura da edificação (h)
Subsolo (hs)
Grupo Ocupação/Uso Divisão
Classe S2 Classe S1 Classe P1 Classe P2 Classe P3 Classe P4 Classe P5 Classe P6 Classe P7 Classe P8
S
hs10m hs10m h 6m 6mh12m 12mh23m 23mh30m 30mh 80m 80m<h≤120m 120<h150 m 150m<h250 m
M
C-2 e C-3 90 60 60 60 60 90 120 150 150 180
Serviços profissionais,
D D-1 a D-3 90 60 30 60 (30) 60 90 120 120 150 180
pessoais e técnicos
Educacional e cultura
E E-1 a E-6 90 60 30 30 60 90 120 120 150 180
física
F-1, F-2, F-5,
90 60 60 (30) 60 60 90 120 150 180 -
Locais de reunião de F-6, F-8 e F-10
F
S
público F-3, F-4 e F-7 90 60 ver item 5.3.3 30 60 60 90 120 -
F-9 90 60 30 60 60 90 120 - - -
G-1 e G-2 não
abertos
90 60 (30) 30 60 (30) 60 90 120 120 150 180
lateralmente e
G Serviços automotivos G-3 a G-5
G-1 e G-2
Abertos 90 60 (30) 30 30 30 30 60 120 120 150
A
lateralmente
Serviços de saúde e H-1 e H-4 90 60 30 60 60 90 120 150 180 180
H
institucionais H-2, H-3 e H5 90 60 30 60 60 90 120 150 180 180
I-1 90 (60) 60 (30) 30 30 30 60 120 - - -
I Industrial I-2 120 90 30 30 60 (30) 90 120 - - -
I-3 120 90 60 (30) 60 (30) 90 (60) 120 (90) 120 - - -
L
Depósitos
Explosivos
J-1
J-2
J-3
J-4
L-1, L-2 e L-3
M-1
60
90
90
120
120
150
M 30
60 (30)
60 (30)
90
120
150
ver item 5.3.4
60
60
60
120
150
60
60
60
30
60
60
90 (60)
-
-
30
60
120 (90)
120 (90)
60
60
120
120
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
G
M-2 - - 120 120 - - - -
M Especial
M-5 120 90 60 60 90 120 - - - -
M-3 120 90 90 90 120 120 120 120 150 -
OBSERVAÇÕES:
1. Para os casos não enquadrados na Tabela A, deverá ser solicitado Parecer Técnico junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Estad o do Rio de Janeiro.
2. Para a classificação detalhada das ocupações (Ocupação/Uso) consultar o Anexo A da NT 1-04 - Classificação das edificações quanto à ocupação e ao risco de incêndio.
3. Os tempos entre parênteses podem ser usados nas edificações nas quais cada pavimento tenha área menor ou igual a 900 m², desd e que haja compartimentação vertical entre os pavimentos.
Y
4. O TRRF dos subsolos não podem ser inferiores ao TRRF dos pavimentos situados acima do solo (ver item 6.9).
5. Para edificações em madeira, verificar item 6.12.
6. Para indústria ou depósito com inflamáveis, considerar I -3 e J-4, respectivamente.
Fonte: SILVA, Valdir Pignatta. Estruturas de aço em situação de incêndio. Editora Zigurate. São Paulo: 2004 .
S
9
ANEXO B - RESISTÊNCIA AO FOGO PARA ALVENARIAS
S
Traço em volume da Espessura argamassa de revestimento argamassa de Espessura Duração Resistência
média da Tempo de atendimento aos
argamassa do revestimento total da do ensaio ao fogo
argamassa critérios de avaliação (minutos)
Paredes ensaiadas (*) assentamento (cada face) parede (cm) (min) (minutos)
de assen- Chapisco Emboço (cm)
tamento
(cm) Isolação
Cimento Cal Areia Cimento Areia Cimento Cal Areia Integridade Estanqueidade
M
térmica
Meio tijolo sem
- 1 5 1 - - - - - - 10 120 ≥ 120 ≥ 120 90 90
Parede de tijolos reves timento
de barro cozido
(dimensões nominais Um tijolo sem
- 1 5 1 - - - - - - 20 395 (**) ≥ 360 ≥ 360 ≥ 360 ≥ 360
dos tijolos) reves timento
Meio tijolo com
5 cm x 10 cm x - 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 15 300 ≥ 240 ≥ 240 240 240
reves timento
S
20 cm:
Massa: 1,5 kg Um tijolo com
- 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 25 300 (**) ≥ 240 ≥ 360 ≥ 300 > 360
reves timento
Parede de blocos Bloco de 14 cm
1 1 8 1 - - - - - - 14 100 ≥ 90 ≥ 90 90 90
vazados de concreto sem revestimento
(2 furos)
(blocos com Bloco de 19 cm
1 1 8 1 - - - - - - 19 120 ≥ 120 ≥ 120 90 90
dimensões nominais: sem revestimento
A
14 cm x 19 cm x 39
Bloco de 14 cm
cm e 19 cm x 19 cm 1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 17 150 ≥ 120 ≥ 120 120 120
com revestimento
x 39 cm; e massas
de 13 kg e 17 kg Bloco de 19 cm
respectivamente 1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 22 185 ≥ 180 ≥ 180 180 180
com revestimento
Paredes de tijolos
Meio - tijolo com
cerâmicos de oito - 1 4 1 1 3 1 2 9 1,5 13 150 ≥ 120 ≥ 120 120 120
furos (dimensões
nominais dos tij olos
10 cm x 20 cm x 20
cm (massa 2,9 Kg)
Paredes de concreto
armado monolítico
sem revestimento
reves timento
Um tijolo com
reves timento
- 1 4
M 1 1 3 1 2 9 1,5
Traço do concreto em volume, 1 cimento: 2,5 areia média: 3,5 agregado gaúcho (granizo pedra nº 3): arma dura sim-
ples posicionada à meia espessura das paredes, possuindo ma lha de lados 15 cm, de aço CA- 50A diâmetro ¼ pole-
gada.
23
11,5
16
300 (**)
150
210
≥ 240
120
180
≥ 240
120
180
≥ 240
60
180
> 240
90
180
G
(*) Paredes sem função estrutural ensaiadas totalmente vinculadas dentro da estrutura de concreto armado, com dimensões 2,8m x 2,8m totalmente expost as ao fogo (em uma face)
(**) Ensaio encerrado sem ocorrência de falência em nenhum dos três critérios de avaliação.
10
ANEXO C - TABELA DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE PAREDES EM CHAPAS DE GESSO PARA DRYWALL
S
Quantidade Espessura Simples Duplo ST ou RU RF
1 73/48/600/1CH 12,5 - 1CH 12,5 73 48 600 2 12,5 2,50 2,90 CF30 CF30
2 73/48/400/1CH 12,5 - 1CH 12,5 73 48 400 2 12,5 2,70 3,25 CF30 CF30
M
3 98/48/600/2CH 12,5 - 1CH 12,5 98 48 600 4 12,5 2,90 3,50 CF60 CF90
4 98/48/400/2CH 12,5 - 1CH 12,5 98 48 400 4 12,5 3,20 3,80 CF60 CF90
S
6 108/48/400/2CH 15 - 2CH 15 108 48 400 4 15 3,30 3,90 CF90 CF120
7 95/70/600/1CH 12,5 - 1CH 12,5 95 70 600 2 12,5 3,00 3,60 CF30 CF30
8 95/70/400/1CH 12,5 - 1CH 12,5 95 70 400 2 12,5 3,30 4,05 CF30 CF30
9 120/70/600/2CH 12,5 - 2CH 12,5 120 70 600 4 12,5 3,70 4,40 CF60 CF90
10 120/70/400/2CH 12,5 - 2CH 12,5 120 70 400 4 12,5 4,10 4,80 CF60 CF90
A
11 130/70/600/2CH 15 - 2CH 15 130 70 600 4 15 3,80 4,50 CF90 CF120
13 115/90/600/1CH 12,5 - 1CH 12,5 115 90 600 2 12,5 3,50 4,15 CF30 CF30
14
15
16
115/90/400/1CH 12,5 - 1CH 12,5
140
140
M 90
90
90
400
600
400
2
4
12,5
12,5
12,5
3,85
4,20
4,60
4,60
5,00
5,50
CF30
CF60
CF60
CF30
CF90
CF90
G
17 150/90/600/2CH 15 - 2CH 15 150 90 600 4 15 4,30 5,10 CF90 CF120
19 160/48/600/DEL/2CH 12,5 - 2CH 12,5 160 48 600 4 12,5 4,90 5,80 CF60 CF90
Y
20 160/48/400/DEL/2CH 12,5 - 2CH 12,5 160 48 400 4 12,5 5,50 6,50 CF60 CF90
Legenda:
CH = Chapa de Gesso ST = Standard RU = Resistente a umidade RF = Resistente ao fogo
Notas:
1) Especificações e execução de acordo com a norma ABNT NBR 15758.
S
2) Exigir atestado de qualificação do PSQ Drywall (Programa Setorial de Qualidade) do PBQP -H.
3) Será admitido o uso de parede “drywall” com al turas superiores a 6,5 m em compartimentações de áreas, desde que seja apresentado atestado da empresa fabricante do drywall especificando a altura
limite que pode ser executada a parede; a tipologia (características construtivas) e o tempo de resistência ao fogo correspondente.
11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro____ __________
O método do tempo equivalente deve ser desenvolvido de acordo com a formulação abaixo, do qual não poderá
ter valores menores de TRRF que os transcritos no item 6.14 e seus subitens.
A redução de TRRF está limitada a 30 min dos valores dos TRRF constantes da Tabela A do Anexo A desta NT.
S
t eq - tempo equivalente (minutos).
q fi - valor da carga de incêndio específica do compartimento analisado em MJ/m², de acordo com a NT 1-04.
n - fator de ponderação adimensional que leva em conta a presença de medidas de proteção ativa da edificação,
determinado por n = n1 n2 n3, conforme tabela D1.
s = s1 s2 fator de ponderação das medidas de segurança , determinados pela equação D2 e a tabela D2.
M
W - fator que considera o efeito da ventilação e da altura do compartimento, conforme equação D.3.
Tabela D1- Fatores de ponderação das medidas de segurança contra incêndio
Valores de n
Existência de chuveiros automáticos Brigada contra incêndio Existência de detecção automática
n1 =0,60
Equação D2: s1 1
S
n1 = 0,90
105
n1 =0,90
Na ausência de algum meio de proteção indicado na tabela B2, deve ser adotado o respe ctivo n igual a 1.
A f (h 3)
A
1 ≤ s1 ≤ 3
4
A
90 0,4 v
Equação D3: 0,3 A
6 f
W 0,62 0,5
H A A
S
112,5110 v h
A A
f f
Av
0,025 0,30
Af
Limites de aplicação da equação D3:
Onde:
H – altura do compartimento (m);
A v – área de aberturas para o ambiente externo da edificação (janelas, portas e outras aberturas) (m²);
A h – área de ventilação horizontal (piso) (m²);
A f – área de piso do compartimento estudado (m²);
12
Nota Técnica nº 2-19:2019 – Segurança estrutural contra incêndio - Resistência ao fogo dos elementos de construção
S
Altura(s) da Edificação (m): (altura)
Ocupação:
Data: (Data)
M
METODOLOGIA PARA SE ATINGIR OS TRRF DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
[citar norma(s) empregada(s)]
A metodologia adotada foi... [descrever a metodologia, seja por ensaios, cartas de coberturas, métodos analíticos etc e norma(s)]
...
Os ensaios de resistência ao fogo adotados foram os relatórios (IPT nº, ou UL nº etc - citar os ensaios, e especificar se é para
pilares, vigas etc).
S
DETERMINAÇÃO DO TEMPO REQUERIDO DE RESISTÊNCIA AO FOGO (TRRF)
CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO DO TRRF: para a definição dos TRRF foi adotada (por exemplo: Anexo A da Nota Técni-
ca n° 2-19 - Segurança estrutural nas edificações - Resistência ao fogo dos elementos de construção, conforme o item “6 Proce-
dimentos” da referida Instrução Técnica; ou método do tempo equivalente ou outros devidamente comprovados, tudo conforme
Nota Técnica n° 2-19 - Segurança estrutural nas edificações - Resistência ao fogo dos elementos de construção.).
A
Tempo de Resistência Requerido ao Fogo (TRRF):
Exemplo:
As estruturas principais terão TRRF de 90 min para colunas, contraventamentos e vigas principais conforme Tabela A, Reu-
M
nião de Público, Classe P3 da Nota Técnica n° 2-19 - Segurança estrutural nas edificações – Resistência ao fogo dos elementos
de construção.
As vigas secundárias terão TRRF de 60 min, conforme item 5.4 da Nota Técnica n° 2-19 - Segurança estrutural nas edifica-
ções – Resistência ao fogo dos elementos de construção.
As compartimentações, escadas de segurança, selagens de shafts e divisórias entre unidades autônomas serão executadas
conforme segue: _______________________________________, com os seguintes TRRF:
G
____________________________________. Tudo conforme item 6.15.1 da Nota Técnica n° 2-19 - Segurança estrutural nas
edificações – Resistência ao fogo dos elementos de construção.
Observações: _______________________________________________
Exemplos: (Não foi adotada nenhuma condição para redução ou isenção de TRRF na presente edificação.... Ou isenção de
TRRF para os pilares externos protegidos por alvenaria cega... Ou Isenção dos perfis confinados em área frias, conforme folhas
...)
S
______________________________________
Nome:
Responsável Técnico:
CREA nº 13
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-20
Versão: 01 09 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Tabelas de classificação dos materiais
2 APLICAÇÃO B - Utilização dos materiais conforme a classificação
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 ISENÇÕES DO CMAR
6 PROCEDIMENTOS
S da edificação
A
7 APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE SEGURANÇA
CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO E SOLICITAÇÃO DE
VISTORIAS
M
10 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
Y
S
Estabelecer os requisitos a serem atendidos pelos materiais 4.2 Materiais de acabamento: todo material ou conjunto
de acabamento e de revestimento empregados nas de materiais utilizados como arremates entre elementos
edificações, visando que a ocorrência do incêndio não construtivos.
propicie a propagação do fogo e o desenvolvimento de 4.3 Materiais de revestimento: todo material ou conjunto
fumaça, regulamentando o previsto no Decreto Estadual nº de materiais empregados nas superfícies dos elementos
42/2018 - Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico construtivos das edificações, tanto nos ambientes internos
do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP). como nos externos, com finalidade de atribuir
2 APLICAÇÃO características estéticas, de conforto, de durabilidade etc.
Incluem-se pisos, forros, revestimentos têxteis (carpetes,
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todas as edificações pisos, paredes, dentre outros), papéis de parede e as
onde são exigidos o Controle de Materiais de Acabamento proteções térmicas dos elementos estruturais.
S
e de Revestimento (CMAR), conforme classificações
constantes no Anexo B. 4.4 Materiais termo acústicos: materiais utilizados para o
isolamento térmico e/ou acústico, como lã de vidro,
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS isopores, vermiculita, vidros e outros.
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
M
4.5 Material de cobertura: lonas, vidro, telhas cerâmicas e
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: outros.
a) ABNT NBR 8660:2013 - Ensaio de reação ao fogo em 4.6 Material retardante: produtos ou materiais que, em seu
pisos - Determinação do comportamento com relação à processo químico, recebem tratamento para melhor se
queima utilizando uma fonte radiante de calor; comportarem ante a ação do calor, ou ainda aqueles
S
b) ABNT NBR 9442:1988 - Materiais de construção - protegidos por produtos que dificultem a queima, quando
Determinação do índice de propagação superficial de expostos a um processo de combustão.
chama pelo método do painel radiante - Método de ensaio; 4.7 Propriedade não-propagante: propriedade que
c) ABNT NBR 15575:2013 - Edificações habitacionais – somente permite a queima do material com a presença de
Desempenho; fonte de calor externa (o material quando incendiado por
fonte de calor externa, por si só, não mantém a combustão,
A
d) ASTM E 662:2017 - Standard test method for specific sendo extinto o incêndio ao se retirar a chama externa).
optical density of smoke generated by solid materials;
5 DISPENSAS DA AVALIAÇÃO DO CMAR
e) BS EN ISO 9239-1:2010 - Reaction to fire tests for
floorings - Part 1: Determination of the burning behaviour 5.1 Serão dispensados da verificação do CMAR os
M
the thermal attack by a single burning item; instalados em caráter temporário, permaneçam em local
i) BSL - Building Standards Law, Japan, 2016; descoberto, sejam totalmente abertas em no mínimo 50%
de seu perímetro, de modo a permitir a ventilação natural,
j) ENV 1187:2002 - Test methods for external fire exposure os ocupantes não percorram mais do que quinze metros até
S
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
c) liberação de calor; das edificações de ocupações F-3, F-5, F-6, F-7 e F11, por
ocasião de:
d) desenvolvimento de fumaça;
a) modificações de projeto aprovados anteriormente à
e) gotejamento.
vigência do Decreto nº 42/2018 - COSCIP;
6.2 As exigências quanto à utilização dos materiais estão
b) renovação do Certificado de Aprovação, cujo projeto não
descritas de acordo com a classificação do Anexo B,
tenha contemplado o CMAR na vistoria anterior;
incluindo as demais disposições desta NT.
c) para as alíneas citadas anteriormente, deve ser
6.3 A exigência do CMAR é efetuada segundo a
apresentado projeto específico para aprovação junto ao
classificação de risco da edificação e em função da posição
CBMERJ.
dos materiais de acabamento, revestimento e
termoacústicos, sendo aplicados em: 7.4 Quando o material empregado for incombustível
(Classe I), não haverá necessidade de apresentar
a) pisos;
S
documentação de responsabilidade técnica quanto ao
b) paredes/divisórias; CMAR. No entanto, deverá ser apresentado o laudo técnico
que ateste a incombustibilidade.
c) tetos/forros;
8 EXIGÊNCIAS PARA MATERIAIS COM APLICAÇÃO
M
d) coberturas;
SUPERFICIAL DE PRODUTOS RETARDANTES DE
e) fachadas. CHAMA E/OU INIBIDORES DE FUMAÇA
6.4 A utilização dos métodos de ensaio para classificação 8.1 Materiais com aplicação superficial de produtos
dos materiais com relação ao seu comportamento frente ao retardantes de chama e/ou inibidores de fumaça deverão
fogo (reação ao fogo) deverá atender ao padrão indicado possuir condicionantes estabelecidas nos respectivos
no Anexo A.
7.1 No ato de apresentação do projeto, para análise junto 9.1 A classificação dos materiais é obtida por meio de
M
ao CBMERJ, devem ser indicadas nas plantas baixas e nos ensaio de reação ao fogo previsto na NBR 9442. Todavia,
seus respectivos cortes, em cada ambiente, por meio de para as seguintes situações este método não é apropriado:
notas específicas, a localização, os tipos e as propriedades
a) quando ocorre derretimento ou o material sofre retração
dos materiais empregados, bem como as classes dos
abrupta afastando-se da chama-piloto;
materiais de piso, parede, divisória, teto, forro e cobertura.
G
mm;
a) substrato;
d) materiais que na instalação formam juntas, através das
b) ambiente em que foi aplicado o retardante (piso, parede,
quais, especialmente, o fogo pode propagar ou penetrar.
forro ou cobertura externa);
S
4
Nota Técnica nº 2-20:2019 – Controle de materiais de acabamento e de revestimento
relatório conclusivo deve reproduzir os resultados obtidos. e à superfície inferior da cobertura, mesmo que escondida
Caso o material seja aplicado sobre substrato combustível, por forro.
este deve ser incluído no ensaio. Todavia, se o material for
10.13 Para as edificações onde há exigência de chuveiros
aplicado sobre um substrato incombustível, o ensaio pode
automáticos, será permitida a utilização de materiais numa
ser realizado utilizando-se substrato de placas de
classe abaixo da máxima prevista para aquela edificação
fibrocimento de 6 a 8 mm de espessura.
no Anexo B, com exceção dos materiais localizados nas
10.3 Os materiais de acabamento e revestimento das saídas de emergência e áreas não protegidas pelos
fachadas das edificações devem enquadrar-se entre as chuveiros automáticos.
Classes I a II-B da tabela do Anexo B.
10.14 Será admitido o uso de retardantes de chamas para
10.4 Materiais isolantes termoacústicos não aparentes que os materiais atinjam as classes previstas no Anexo B.
aplicados nas paredes que podem contribuir para o
10.15 A classe VI de materiais, presente no Anexo A,
desenvolvimento do incêndio, tais como: espumas plásticas
representa os materiais que não foram enquadrados nas
S
protegidas por materiais incombustíveis, lajes mistas com
classes anteriores.
enchimento de espumas plásticas protegidas por forro ou
revestimentos aplicados diretamente, forros em grelha com 10.16 Será admitido, como alternativa à ISO 1182 para fins
isolamento termo acústico envoltos em filmes plásticos e de classificação da incombustibilidade dos materiais, o
M
assemelhados; devem enquadrar-se entre as Classes I, II-A método de ensaio previsto no Building Standards Law
ou III-A da Tabela 1 do Anexo A. (BSL) do Japão.
10.5 Materiais isolantes termoacústicos aplicados nas 10.17 As lonas para cobertura de barracas, feiras livres,
instalações de serviço, em redes de duto de ventilação e ar estandes de exposição, desde que em locais abertos,
condicionado, e em cabines ou salas de equipamentos, podem ser da classe IV-B.
S
aparentes ou não devem enquadrar-se entre as Classes I a
II-A da Tabela 1 do Anexo A.
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Incombustível
ΔT≤ 30° C
I - - -
Δm ≤ 50%
S
tf≤ 10s
M
B Combustível Fluxo crítico ≥ 8,0 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20s Dm > 450
S
IV
B Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20s Dm > 450
6
Nota Técnica nº 2-20:2019 – Controle de materiais de acabamento e de revestimento
Método de Ensaio
ISO 1182 NBR 9442 ASTM E 662
Classe
Incombustível
ΔT≤ 30° C
I - -
Δm ≤ 50%
tf≤ 10 s
A Combustível Ip ≤ 25 Dm ≤ 450
II
S
B Combustível Ip ≤ 25 Dm > 450
M
A Combustível 75 <Ip ≤ 150 Dm ≤ 450
IV
B Combustível 75 <Ip ≤ 150 Dm > 450
Legenda:
VI
B Combustível
Combustível
Ip> 400
Dm > 450
-
A
tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova.
ΔT – Variação de temperatura no interior do forno.
Δm – Variação de massa do corpo de prova.
Fonte: ABNT NBR 15575:2013 - Edificações habitacionais – Desempenho.
M
G
Y
S
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Tabela 3 - Classificação dos materiais que não podem ser caracterizados através da NBR 9442
(exceto revestimento de piso)
Incombustível
ΔT≤ 30° C
I - -
Δm ≤ 50%
tf≤ 10 s
FIGRA ≤ 120 W/s
S
LSF < canto do corpo de prova
A Combustível FS ≤ 150 mm em 60 s
THR600S ≤ 7,5 MJ
SMOGRA ≤ 180 m²/s² e TSP600s ≤ 200m²
II
FIGRA ≤ 120 W/s
M
LSF < canto do corpo de prova
B Combustível FS ≤ 150 mm em 60 s
THR600S ≤ 7,5 MJ
SMOGRA > 180 m²/s² ou TSP600s > 200m²
FIGRA ≤ 250 W/s
III
A Combustível
S
LSF < canto do corpo de prova
THR600S ≤ 15 MJ
SMOGRA ≤ 180 m²/s² ou TSP600s ≤ 200m²
FIGRA ≤ 250 W/s
LSF < canto do corpo de prova
FS ≤ 150 mm em 60 s
A
B Combustível FS ≤ 150 mm em 60 s
THR600S ≤ 15 MJ
SMOGRA > 180 m²/s² ou TSP600s > 200m²
FIGRA ≤ 750 W/s
A Combustível FS ≤ 150 mm em 60 s
M
V
FIGRA > 750 W/s
B Combustível FS ≤ 150 mm em 20 s
SMOGRA > 180 m²/s² ouTSP600s > 200m²
VI - - FS >150 mm em 20 s
Y
Legenda:
FIGRA - Índice de taxa de desenvolvimento de calor.
LFS - Propagação lateral da chama.
SMOGRA - Taxa de desenvolvimento de fumaça, correspondendo ao máximo do quociente de produção de fumaça do
S
8
Nota Técnica nº 2-20:2019 – Controle de materiais de acabamento e de revestimento
Finalidade do material
Teto, Forro e
Parede e Divisória
Piso Cobertura
(Acabamento²/
(Acabamento¹/ Revestimento) (Acabamento/
Revestimento)
Revestimento)
3 3 3
A-1 , A-2 , A-4 , A-5 ,
3
Classe I, II-A, III-A, Classe I, II-A, ou
5
Classe I, II-A, III-A, IV-A ou V-A 4
A-6
3
ou IV-A
6
III-A
S
7
Divisão J-2 e M-9 A
M
1 - Como exemplo podem-se citar os cordões, rodapés e arremates;
2 - Excluem-se as portas, janelas, cordões e outros acabamentos decorativos com área inferior a 20% da parede onde
estão aplicados;
3 - Aplica-se somente às áreas comuns das edificações;
4 - Exceto para cozinhas que deverão se enquadrar na Classe I ou II-A;
S
5 - Exceto para revestimentos que deverão se enquadrar na Classe I, II-A, III-A ou IV-A;
6 - Exceto para revestimentos que deverão se enquadrar na Classe I, II-A ou III-A;
7 - Exceto para revestimentos que deverão se enquadrar na Classe I ou II-A.
Fonte: ABNT NBR 15575:2013.
A
M
G
Y
S
9
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 3-01
Versão: 01 06 páginas Vigência: 04/09/2019
Cozinha profissional
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS S
A
M
G
Y
S
S
2 APLICAÇÃO forma a realizar captação local, e de forma contínua,
2.1 Esta Nota Técnicas (NT) aplica-se ao conjunto de dos vapores com ou sem gordura e/ou materiais
equipamentos e dispositivos que compõem o sistema particulados, enquanto perdurar a cocção de
de exaustão mecânica em cozinhas profissionais, alimentos.
M
quando se caracterizar pela falta de 4.4 Combustível sólido: material orgânico sólido
compartimentação do ambiente da cozinha, com utilizado como combustível para a cocção de
relação ao duto de exaustão. alimentos.
2.2 Para efeito de aplicação desta NT, a falta de 4.5 Compartimentação: caracteriza-se quando o duto
compartimentação ocorrerá quando:
S
de exaustão da cozinha profissional não se comunicar
a) o duto de exaustão da cozinha profissional se com ambientes distintos a esta finalidade,
comunicar com outros ambientes da edificação, por independente do pavimento, e quando o duto de
meio da travessia de paredes, pisos ou t etos; exaustão se mantiver afastado de quaisquer aberturas
na fachada da edificação.
b) o duto externo para exaustão da cozinha
profissional estiver localizado com afastamento 4.6 Copa: ambiente, de apoio à cozinha, destinado ao
A
inferior a 1 m de quaisquer tipos de aberturas na empratamento, lavagem de louças e utensílios, e não
fachada da edificação, tais como janelas, e outras utilizado para produção de refeições coletivas, através
tomadas de ar. da cocção de alimentos.
2.3 As cozinhas privativas em edificações residenciais 4.7 Cozinha privativa: instalação dotada de
M
unifamiliares ou multifamiliares não são consideradas equipamento de cocção, para uso exclusivo da
cozinhas profissionais para aplicação desta NT. unidade residencial privativa.
2.4 As copas encontram-se dispensadas da aplicação 4.8 Cozinha profissional: instalação delimitada por
desta NT. um único compartimento ou por compartimentos
adjacentes, independente da distinção de pavimentos,
G
a) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que 4.9 Damper corta-fogo: dispositivo de proteção ativa
Y
b) Lei nº 22.281, de 19 de novembro de 2002 que duto de exaustão, a propagação de fumaça, fogo, e
institui o Regulamento para a Instalação e efluentes oriundos do processo de cocção, a outros
Conservação de Sistemas de Ar Condicionado e ambientes distintos ao da cozinha profissional.
Ventilação Mecânica no Município do Rio de Janeiro;
4.10 Duto de exaustão: utilizados como condutores
c) ABNT NBR 10897:2014 – Sistemas de proteção de gases, vapores e demais efluentes oriundos da
contra incêndio por chuveiros automáticos; cocção, sendo construído em formato de prisma ou
d) ABNT NBR 14518:2000 - Sistemas de ventilação em formato cilíndrico, constituídos por materiais
para cozinha profissional. incombustíveis, tais como: chapa de aço carbono, aço
inoxidável, ou qualquer outro material que venha a
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS garantir os mesmos critérios de resistência mecânica
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições ao fogo e à corrosão, estanqueidade e rugosidade
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
interna equivalentes aos dutos de aço. do uso de sistema de extinção com dióxido de
carbono (CO 2).
4.11 Efluentes: emissão de fluido (líquido ou gasoso)
derivado do processo de cocção, que são arrastados 5 PROCEDIMENTOS
pelo sistema de exaustão e são descarregados na
5.1 A segurança contra incêndio em cozinha
atmosfera.
profissional será obtida através de medidas de
4.12 Equipamentos de cocção: equipamentos que se prevenção e de proteção, adotadas ao sistema de
destinam a preparação de alimentos, através de exaustão mecânica e os equipamentos de cocção.
energia térmica, proveniente do uso de fonte elétrica,
5.2 O projeto de exaustão mecânica de cozinha
uso de gás ou sólido combustível.
profissional deverá atender aos critérios técnicos da
4.13 Medidas de prevenção de incêndios: aquelas presente NT, assim como atender aos parâmetros de
destinadas a minimizar os riscos de ocorrência de apresentação de projeto estabelecidos pela NT 1-01 –
incêndios no sistema de exaustão e nos equipamentos Procedimentos administrativos para regularização e
S
de cocção. fiscalização.
4.14 Medidas de proteção ativa: aquelas acionadas 5.3 A cozinha profissional, em instalações provisórias,
somente por ocasião do incêndio e compreendem deverá seguir as especificações contidas na presente
M
sistemas fixos de detecção, de alarme e de extinção NT, salvo nos casos específicos definidos na NT 4 -10
com ação automática ou manual, registros, damper – Estruturas temporárias.
corta-fogo com acionamento eletromecânico,
5.4 Os sistemas de exaustão mecânica de cozinhas
extintores portáteis, hidrantes e dispositivos de
profissionais serão classificados pela qualidade dos
intertravamento para bloqueio das fontes de energia
efluentes produzidos e pelo tipo de edificação onde
elétrica do sistema de exaustão e das fontes de
S
instalado.
energia elétrica e combustível dos equipamentos de
cocção. 5.5 Classificação quanto à qualidade dos efluentes
4.15 Medidas de proteção contra incêndio: aquelas 5.5.1 Sistema tipo I: uso de equipamentos moderados
destinadas a minimizar os danos decorrentes do e severos, conforme Tabela 1.
incêndio, impedindo sua propagação para outros
5.5.2 Sistema tipo II: uso exclusivo de equipamentos
A
ambientes e propiciando a possibilidade de sua
leves, conforme Tabela 1.
extinção ou auto-extinção.
5.5.3 Sistema tipo III: uso de equipamentos que
4.16 Medidas de proteção passiva: aquelas
utilizam combustível sólido, conforme Tabela 1.
associadas a aspectos construtivos intrínsecos ao
M
4.17 Segurança contra incêndio em cozinha edifícios residenciais ou mistos, hotéis, motéis, apart -
profissional: adotação de medidas de prevenção e de hotéis, clínicas, hospitais, shoppings, centros
medidas ativas e passivas de proteção, aplicáveis ao comerciais, galerias, asilos, pensionatos e demais
sistema de exaustão mecânica e aos equipamentos de edificações cuja utilização não esteja vinculada à
cocção. atividade fim da cozinha, que serão classificados
Y
4
Nota Técnica nº 3-01:2019 – Cozinha profissional
Tabela 1 - Classificação dos equipamentos de cocção Requer sistema Requer sistema fixo
fixo de extinção de extinç ão de
Leves Moderados Severos Combustível de incêndio incêndio
sólido
Obs.: Os sistemas de exaustão que atenderem
Banho- Fogões Charbroiler Forno a lenha
simultaneamente a equipamentos geradores e não
m aria geradores de vapores de óleo e/ou partículas de gordura
Caldeirão Fritadeiras Chapa de Churrasqueira serão classificados como do Tipo I.
grelhados a carvão Fonte: ABNT NBR 14518.
Forno Churrasqueira Bifeteira
5.9 Requisitos básicos de segurança contra
elétrico/gás elétrica
incêndio em sistema de exaustão mecânica de
Leves Moderados Severos Combustível cozinha profissional
sólido
Estufas Churrasqueira Frigideira 5.9.1 A rede de dutos de exaustão deverá ser
aparente, sendo vedado o uso de quaisquer tipos de
S
a gás
Forno de Fornos forro, rebaixados ou de acabamento, que impeçam a
microondas com binados inspeção visual e manutenção de toda a rede de
Cafeteiras Galeteria
dutos.
Lava-louç as Chapa quente 5.9.2 Os dutos de exaustão mecânica de cozinha
M
Tostadeiras Sanduicheira profissional não podem passar em compartimentos
Leiteira com medidores ou botijões de gás combustível, em
Cozedor de instalações fixas.
massas
5.9.3 Os dutos devem ser em aço carbono com
Obs.: A classificação do sistema de exaustão, quanto a
espessura mínima de 1,37 mm ou aço inoxidável com
este tópic o, deve s er feita
equipamentos mais críticos sob o mesmo c aptor.
Fonte: ABNT NBR 14518.
Sistema de
pela
Edificação de
dos
S
1,09 mm, soldados ou flangeados, conforme
especificado na ABNT NBR 14518.
acionamento eletromecânico.
travessias travessias
5.9.8 O damper corta-fogo nos dutos de exaustão
Dispensa proteç ão Dispensa proteç ão
TIPO II deve atender aos seguintes requisitos:
passiva passiva
leve
Extintor portátil Extintor portátil a) tempo de resposta ao fechamento deve ser
S
Dispensa de imediato;
Dispensa de
sistema fixo de
sistema fixo de b) estanqueidade a líquidos, chamas e fumaças;
extinção de
extinção de inc êndio
incêndio c) temperatura da superfície na face não exposta à
Requer damper Requer damper chama inferior à temperatura de fulgor de óleos e
corta-fogo corta-fogo gorduras;
Tipo III
Selagem de Selagem de
combustível d) classe de resistência ao fogo mínima de 60 min;
travessias travessias
sólido
Proteç ão passiva Proteç ão passiva e) plaqueta de identificação do fabricante.
Extintor portátil Extintor portátil
5.9.9 O extintor de incêndio para proteção de
ambiente de cozinha profissional será dimensionado
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
rota de fuga.
M
injeção de água nebulizada e injeção de agente
químico saponificante úmido, além de sistema de
extinção com dióxido de carbono, conforme
especificações contidas na ABNT NBR 14518.
S
A
M
G
Y
S
6
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 3-02
Versão: 01 14 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Afastamentos mínimos de segurança para
2 APLICAÇÃO centrais de GLP
S
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Tabela 1 - Afastamentos mínimos de segurança para
recipientes transportáveis e estacionários.
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Tabela 2 – Afastamentos mínimos de segurança para
5 CENTRAL DE GLP
agrupamento de recipientes transportáveis
6 REDE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE GLP/G N
Tabela 3 - Afastamentos mínimos de segurança para
7 EXIGÊNCIAS PARA BOTIJÕES DE ATÉ 13 Kg estocagem de oxigênio.
A
8 APRESENTAÇÃO DO PROJETO AO CBMERJ Tabela 4 - Afastamentos mínimos de segurança para
estocagem de hidrogênio.
B - Central de GLP em nicho
Figura 1 - Central de GLP em nicho – Fachada
M
S
2 APLICAÇÃO plementos.
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a: 4.2 Aparelhos a gás: aparelhos destinados à utiliza-
a) central predial de GLP (recipientes transportáveis ção de gás combustível.
ou estacionários; trocáveis ou abastecidos no local); 4.3 Botijão: recipiente transportável de GLP, com
M
b) central de GLP para abastecimento de empilhadei- massa líquida de GLP de até 13 Kg e capacidade vo-
ras; lumétrica de 32 l ou 0,032 m³, fabricado conforme
c) rede de distribuição interna para gases combustí- ABNT NBR 8460.
veis (GLP ou GN); 4.4 Capacidade total da central: capacidade volumé-
d) utilização de recipientes até 13 Kg (0,032 m³ ou 32 trica total da central de GLP, expressa em litros ou
litros) de GLP.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
a) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que
S metros cúbicos, resultante do somatório da capaci -
dade volumétrica individual de cada recipiente de GLP
integrante da central.
4.5 Capacidade volumétrica: capacidade total em
volume de água que o recipiente ou a tubulação pode
comportar, expressa em litros (l) ou metros cúbicos
A
dispõe sobre segurança contra incêndio e pânico; (m³).
b) Decreto n° 42, de 17 de dezembro de 2018 que 4.6 Central de gás ou central de GLP: área devida-
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de mente delimitada que contém os recipientes trans-
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra portáveis ou estacionários e acessórios, destinados ao
M
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do armazenamento de GLP para consumo da própria
Rio de Janeiro; instalação.
c) Aditamento Administrativo de Serviços Técnicos nº 4.7 Concessionária: é a empresa ou entidade a quem
006/2014 – Nota DGST 208/2014/ CBMERJ; o Poder Público delega a prestação do serviço público
d) ABNT NBR 8460:2011 – Recipientes transportáveis de distribuição de gases combustíveis canalizados por
G
f) ABNT NBR 11708:1991 – Válvulas de segurança tuído de hidrocarbonetos com três ou quatro átomos
para recipientes transportáveis para gases liquefeitos de carbono (propano, propeno, butano e buteno), po-
de petróleo – Especificação; dendo apresentar em sua mistura pequenas frações
g) ABNT NBR 13523:2017 – Central de gás liquefeito de outros hidrocarbonetos.
S
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
4.12 Medidor: equipamento destinado à medição do de distribuição interna e todos os pontos de consumo,
consumo de gás combustível. usualmente, denominado válvula de ramal.
4.13 Nicho: compartimento com paredes e cobertura 4.25 Regulador de pressão: equipamento destinado
com tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) a reduzir a pressão do gás combustível.
de no mínimo 120 min, construído sob a projeção da 4.26 Tempo requerido de resistência ao fogo
edificação, no pavimento térreo e com acesso pela (TRRF): tempo mínimo em minutos que um elemento
fachada ou lateral da edificação. Destinado à proteção estrutural deve impedir a propagação do fogo
física de recipientes transportáveis de GLP e seus sem comprometer sua função estrutural.
complementos.
4.27 Tomada para abastecimento: o mesmo que
4.14 Operação de abastecimento: operação de ponto de abastecimento
transferência de GLP entre o veículo abastecedor e os
4.28 Válvula de bloqueio: válvula que tem como fun-
recipientes da central de GLP.
ção a obstrução total à passagem de fluido.
S
4.15 Parede resistente a fogo: para efeitos desta NT,
4.29 Válvula de segurança ou válvula de al ívio de
é a parede erguida com o objetivo de proteger as edi-
pressão: dispositivo destinado a aliviar a pressão
ficações próximas de um incêndio na área de armaze-
interna do recipiente ou tubulação, por liberação total
nagem, ou o(s) recipiente(s) da radiação térmica de
ou parcial do produto nele contido para a atmosfera.
fogo próximo e garantir os afastamentos de segurança
M
estabelecidos nesta NT. 4.30 Veículo abastecedor: veículo homologado para
transporte e transferência de GLP a granel.
4.16 Ponto de abastecimento: ponto destinado ao
abastecimento a granel por volume, através do ac o- 5 CENTRAL DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO
plamento de mangueiras, para transferência de GLP (GLP)
do veículo abastecedor para o recipiente. Para definição dos requisitos de segurança, projeto,
4.17 Ponto de utilização: extremidade da tubulação
da rede de distribuição interna, destinada à conexão
de aparelhos a gás.
4.18 Recipiente estacionário: recipiente com capaci-
dade volumétrica superior a 0,5 m³, projetado e cons-
S execução e operação e manutenção das centrais de
GLP adota-se a norma ABNT NBR 13523:2017, com
as modificações e complementações desta NT.
5.1 Requisitos gerais
5.1.1 O recipiente transportável não deve ser fixado
A
truído conforme normas reconhecidas internacional- ao local da instalação, de forma que seja possível, em
mente. caso de incêndio ou emergência, sua remoção imedi-
4.19 Recipiente transportável abastecido no local: ata após o fechamento da válvula de serviço e desc o-
recipiente transportável, projetado e construído con- nexão do coletor.
forme ABNT NBR 8460 e ABNT NBR 13523, que pode 5.1.2 Os recipientes de GLP devem ser identificados
M
ser abastecido por volume no próprio local da central, conforme NBR 8460 e NBR 13523. Todo recipiente
através de dispositivos apropriados para este fim, deve ser marcado com a inscrição da capacidade vo-
respeitando o limite máximo de enchimento a 85 % da lumétrica (em litros ou metros cúbicos), e no caso dos
capacidade volumétrica. recipientes transportáveis, com a inscrição da massa
4.20 Recipiente transportável trocável: recipiente líquida do GLP em quilogramas.
G
com capacidade volumétrica igual ou inferior a 0,5 m³, 5.1.3 Os recipientes de GLP, tubulações, válvulas,
projetado e construído conforme ABNT NBR 8460 e conexões e acessórios devem apresentar bom estado
ABNT NBR 13523, abastecido por massa em base de de conservação. Caso sejam constatados sinais de
engarrafamento e transportado cheio para troca. má conservação, tais como: vazamentos, corrosão,
amassamentos, danos por fogo, etc., devem ser re-
Y
4
Nota Técnica nº 3-02:2019 - Gás (GLP/GN) – Uso predial
5.1.8 Não é permitida vegetação ou qualquer material localização dos recipientes atenda aos afastamentos
combustível dentro da área delimitada para a central mínimos de segurança para redes elétricas, definidos
de GLP. na norma ABNT NBR 13523:2017, e demais afasta-
5.1.9 As tubulações de fase líquida de GLP não po- mentos estabelecidos nesta NT.
dem passar no interior das edificações, exceto nos 5.3 Características construtivas, proteção e
abrigos pertencentes à central. Somente é permitida a instalação da central
passagem de tubulações de GLP na fase líquida no 5.3.1 O piso situado sob a projeção do recipiente dev e
interior de edificações para processos industriais es- ser de material incombustível, conforme NT 2-20 –
pecíficos que utilizem o GLP na fase líquida. Controle de materiais de acabamento e de revesti-
5.1.10 As tubulações aparentes para condução de mento, e ter nível igual ou superior ao do piso circun-
GLP devem ser identificadas, conforme ABNT NBR dante, não sendo permitida a instalação em rebaixos e
13523:2017, através de pintura com as cores recessos. A declividade do terreno não deve permitir
indicadas na Tabela 1. que o produto seja conduzido na direção de equipa-
S
Tabela 1 – Identificação da tubulação de GLP mentos adjacentes que contenham GLP ou fontes de
ignição.
Cor da tubulação
Central 5.3.2 A central de GLP com recipientes transportáveis
Fase líquida Fase vapor
(trocáveis ou abastecidos no local) deve ser protegida
M
Recipiente
Laranja Amarela por abrigo com as seguintes características construti-
Transportável
vas:
Laranja ou
Amarela ou branca a) centrais com capacidade total máxima de 90 Kg de
Recipiente branca com
com conexões em GLP devem ter abrigo de paredes e cobertura cons-
estacionário conexões em
amarelo truídas em alvenaria ou concreto;
S
laranja
Fonte: ABNT NBR 13523:2017. b) centrais com capacidade total superior a 90 Kg de
GLP devem ter abrigo de paredes e cobertura com
5.2 Localização e afastamentos de segurança
tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) de, no
5.2.1 As centrais de GLP com recipientes transportá- mínimo, 120 min, conforme NT 2-19 – Segurança
veis ou estacionários devem ser instaladas obrigatori- estrutural contra incêndio - Resistência ao fogo dos
amente no térreo, fora da projeção da edificação e em elementos de construção;
A
local ventilado. As projeções de telhados, marquises
c) piso em concreto com 0,05 m de espessura mínima;
ou similares, quando não constituírem áreas destin a-
das à ocupação ou estoque de materiais, podem ser d) ter altura interna útil de 1,80 m, no mínimo;
desconsideradas. e) possuir um dos lados de maior dimensão totalmente
M
5.2.2 É proibida a instalação em subsolos de qualquer aberto para acesso aos recipientes e ventilação. Esta
natureza, e em locais confinados como: porões, gara- abertura deve ser protegida com portas, abrindo para
gens subterrâneas, forros, fossos de ventilação ou fora, constituídas de material incombustível, que
iluminação, etc. garantam ventilação natural permanente em toda sua
extensão;
5.2.3 Os recipientes transportáveis e estacionários de
f) ter ventilação natural permanente de, no mínimo
G
Tabela 2 do Anexo A, em função da capacidade Figura 1– Central com recipientes de 190 Kg de GLP
volumétrica total do agrupamento.
5.2.4 As áreas de estacionamento de veículos devem
ser consideradas como fonte de ignição, quanto aos
afastamentos mínimos de segurança previstos na Ta-
bela 1 do Anexo A.
5.2.5 Os recipientes de GLP devem distar no mínimo
1,5 m de ralos, poços, canaletas, caixas de gordura e
esgoto, galerias subterrâneas e outras aberturas que 5.3.4 Os recipientes transportáveis, com capacidade
estejam em nível inferior aos recipientes. volumétrica superior a 45 kg (0,108 m³) de GLP, de-
5.2.6 Os profissionais responsáveis pelo projeto e vem ser dispostos no interior do abrigo em linha única,
execução das centrais de GLP devem garantir que a conforme Figura 1.
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
5.3.5 Os recipientes transportáveis, com capacidade 5.3.7 Em áreas sujeitas à inundação ou variação do
volumétrica até 45 kg (0,108 m³) de GLP, podem ser nível do lençol de água, os recipientes estacionários
dispostos no interior do abrigo em até duas linhas, de superfície devem ser ancorados para evitar sua
conforme Figura 2. flutuação.
Figura 2– Central com recipientes de 45 Kg de GLP 5.3.8 A central de GLP, com recipientes estacionários
enterrados ou aterrados, deve ter o perímetro do local
de instalação identificado e delimitado por estacas e
correntes. A área delimitada não pode ser utilizada
para outros fins nem recoberta por qualquer tipo de
material combustível.
5.3.9 Deve ser emitida anotação de responsabilidade
técnica (ART) ou registro de responsabilidade técnica
(RRT), conforme respectivo órgão de classe, referente
S
5.3.6 A central de GLP com recipientes estacionários
de superfície deve ser protegida conforme segue: à:
a) os recipientes devem ser protegidos através de a) execução da central de GLP, conforme esta NT e
cerca de tela ou gradil, de material incombustível, com ABNT NBR 13523:2017;
M
no mínimo 1,80 m de altura, que não interfira na ven- b) ensaio de estanqueidade da rede de alimentação,
tilação, contendo portão de no mínimo 1,00 m de conforme ABNT NBR 13523:2017;
largura abrindo para fora, conforme Figura 3. Quando c) construção das estruturas com TRRF mínimo de
a distância a ser percorrida para sair da área 120 min, conforme NT 2-19 – Segurança estrutural
delimitada da central for maior que 25 m, devem ser contra incêndio – Resistência ao fogo dos elementos
previstos portões adicionais em lados opostos ou da construção, quando houver a construção de abrigo
localizados nas extremidades do lado de maior
comprimento;
Figura 3 - Central de GLP com recipiente estacionário
de superfície
S
resistente ao fogo.
5.4 Segurança contra incêndio e pânico
5.4.1 A central de GLP deve ser protegida por extinto-
res de incêndio de capacidade extintora mínima de
20-B:C, independente da proteção projetada para a
A
edificação onde estiver instalada, em quantidade
definida na Tabela 3.
Tabela 3- Proteção por extintores para central de GLP
recipientes varia em função da capacidade volumé- 5.4.2 Os extintores devem ser posicionados a uma
trica do recipiente, conforme a Tabela 2; distância máxima de 10 m da central, de forma que
não fiquem obstruídos em caso de incêndio, e estar
Tabela 2 – Afastamentos da cerca de proteção
sinalizados de acordo com a NT 2-05 – Sinalização de
segurança contra incêndio e pânico.
S
6
Nota Técnica nº 3-02:2019 - Gás (GLP/GN) – Uso predial
10 m³, devem ser protegidas por sistema fixo de res- d) possuir comprimento total equivalente ao compri-
friamento, conforme NT 4-05 – Gás (GLP/GN) – Mani- mento do lado do recipiente ou conjunto de recipien-
pulação, armazenamento e comercialização. tes, acrescido de, no mínimo, 1,00 m para cada lado.
5.4.5 A central de GLP deve ser sinalizada com pla- 5.5.2 Os afastamentos mínimos de segurança, estabe-
cas, em quantidade tal que possam ser visualizadas lecidos nas Tabelas do Anexo A, serão medidos ao
em qualquer direção de acesso, com as seguintes redor da parede, conforme Figura 5.
características: Figura 5 - Afastamento de segurança para central de
a) formato retangular, com dimensões mínimas de: GLP com interposição de parede resistente ao fogo.
altura = 95 mm e largura= 190 mm;
b) aviso com letras em caixa alta, fonte Univers 65 ou
Helveltica Bold, altura mínima de 50 mm, e dizeres:
PERIGO / GÁS INFLAMÁVEL / PROIBIDO FUMAR,
S
ou
PERIGO / INFLAMÁVEL / PROIBIDO FUMAR.
c) manter sua legibilidade e integridade, conforme
requisitos definidos na NT 2-05 – Sinalização de
M
segurança contra incêndio e pânico;
d) apresentar efeito fotoluminescente, conforme NT 2-
05;
e) possuir representação gráfica conforme Figura 4.
Figura 4 - Sinalização da central de GLP
5.4.8 Não é exigido sistema de proteção contra construção de 01 (uma) parede resistente ao fogo.
descargas atmosféricas (SPDA) na área da central de
GLP.
5.5 Paredes resistentes ao fogo
5.5.1 No caso das centrais de GLP, uma parede resis-
Y
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Figura 7 - Central de GLP com recipiente estacionário e com TRRF = 120 min, os afastamentos mínimos,
construção de 02 (duas) paredes resistentes ao fogo
previstos na Tabela 5, podem ser reduzidos à metade
nas direções em que houver interposição das paredes
resistentes ao fogo.
Tabela 5 - Afastamentos da tomada para abastecimento
Afastamento
Local
mínimo (d)
S
Reservatórios que contenham
outros fluidos inflamáveis. 6,00 m
M
recipiente. D efinido em função da c apacidade d o
recipiente, c onforme Tabela 2.
cimento em caixas ou galerias subterrâneas e próxi-
mas de depressões do solo, valetas para captação de
5.5.5 O muro de delimitação da propriedade pode ser
águas pluviais, aberturas de dutos de esgoto ou
considerado parede resistente ao fogo quando possuir
abertura para acesso a compartimentos subterrâneos.
TRRF de, no mínimo, 120 min e a altura mínima
definida na alínea b de 5.5.1. 5.6.5 A segurança da operação de abastecimento a
edificações e atender os requisitos da ABNT NBR 42/2018 - COSCIP, que em função de suas caracterís-
13523:2017. ticas arquitetônicas, não atendam os requisitos neces-
5.6.2 A tomada para abastecimento deve atender aos sários para a instalação de central de GLP, conforme
requisitos da ABNT NBR 13523:2017 e ter sua locali- definido nesta NT, podem, após análise e aprovação
zação definida de acordo com os seguintes parâme- pelo CBMERJ, adotar centrais prediais de GLP em
tros: nichos.
G
a) ser instalada dentro do limite de propriedade e no 5.7.2.1 Para adoção de central predial de GLP em
exterior da edificação, podendo ser no próprio recipi- nicho, a edificação deve enquadrar-se nos seguintes
ente, na central ou em outro ponto afastado d esta, parâmetros, simultaneamente:
desde que devidamente demarcada; a) comprovação do licenciamento ou construção da
Y
c) a tomada de abastecimento, quando instalada na da central de GLP em área térrea, ventilada e fora da
central ou afastada desta, deve atender os projeção da edificação, conforme os afastamentos de
afastamentos mínimos de segurança previstos na segurança e demais requisitos definidos na seção 5
Tabela 5; e desta NT; e
c) impossibilidade de se adotar o gás natural (GN)
d) permitir o abastecimento de forma que a mangueira
canalizado, comprovada através de declaração ou
do veículo abastecedor não passe pelo interior de
certidão, emitida pela concessionária de gás ou
edificações, em locais sujeitos ao tráfego de veículos
prefeitura local, que ateste que não há viabilidade
sobre a mangueira, ou próximo de fontes de calor ou
técnica e/ou operacional para o fornecimento de GN
fontes de ignição.
canalizado à edificação.
5.6.3 Para tomadas de abastecimento na central ou
5.7.2.2 A central predial de GLP em nicho deve ser
afastadas desta, protegidas por paredes e cobertura
instalada na fachada da edificação voltada para a via
8
Nota Técnica nº 3-02:2019 - Gás (GLP/GN) – Uso predial
pública, ou em corredor lateral com largura mínima de NBR 15526:2016, em instalações residenciais, e
1,00 m e ventilação natural permanente, em ambos os ABNT NBR 15358:2017, em instalações de uso não
casos no pavimento térreo, conforme Figuras 1, 2 e 3 residencial, com as complementações desta NT.
do Anexo B, atendendo aos seguintes requisitos: 6.2 A rede de distribuição interna deve ser dotada de
a) ter área de, no mínimo, 1,00 m²; um Registro geral de corte capaz de i nterromper o
b) os recipientes devem distar no mínimo 0,80 m do abastecimento de gás combustível para toda a rede,
limite frontal da propriedade; quando acionado manualmente. Este registro deve ser
instalado o mais próximo possível do limite de propri-
c) ter interposição de paredes e cobertura resistentes
edade, em área comum e fora da projeção da edifica-
ao fogo, com TRRF de, no mínimo, 120 min, conforme
ção.
NT 2-19 – Segurança estrutural contra incêndio -
Resistência ao fogo dos elementos de construção. 6.3 Quando se tratar de agrupamento de edificações,
Estas paredes e cobertura devem apresentar além do disposto em 6.2, deve ser previsto uma vál -
vula de bloqueio manual para cada edificação, capaz
S
resistência mecânica e estanqueidade com relação ao
interior da edificação; de interromper o abastecimento de gás combustível
para a rede distribuição da edificação. Esta válvula
d) utilizar exclusivamente recipientes transportáveis
deve permanecer em local de fácil acesso e na parte
trocáveis de 45 kg de GLP (P-45);
externa da edificação.
M
e) ter capacidade máxima de até quatro recipientes do
6.4 Antes da colocação em operação, a rede de distri-
tipo P-45;
buição interna deve ser submetida a um ensaio de
f) possuir fechamento por porta metálica, que evite estanqueidade, conforme ABNT NBR 15526:2012,
contato com os recipientes e permita a ventilação para instalações residenciais, ou ABNT NBR
mínima exigida; 15358:2017, para instalações de uso não residencial.
g) possuir ventilação permanente para área externa,
com áreas mínimas de 0,32 m² na parte inferior e
0,32 m² na parte superior;
h) atender as demais exigências de afastamentos de
segurança, sinalização, proteção por extintores, pres-
critos nesta NT.
S O ensaio deve ser acompanhado da emissão de:
a) laudo do ensaio de estanqueidade;
b) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou
Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) da exe-
cução do ensaio de estanqueidade.
7 EXIGÊNCIAS PARA RECIPIENTES DE ATÉ 13 kg
A
5.8 Centrais de GLP para abastecimento de (0,032 m³) DE GLP
empilhadeiras
7.1 As instalações individuais de GLP que utilizam
Além dos requisitos definidos para centrais de GLP recipientes com capacidade igual a 13 kg de GLP
nesta NT, as centrais de GLP para abastecimento de (0,032 m³), com no máximo dois botijões, ficam
M
empilhadeiras devem atender os requisitos específi- isentas da aplicação da seção 5 desta NT e devem
cos descritos neste item e NBR 13523:2017. atender aos seguintes requisitos:
5.8.1 A transferência de GLP líquido para recipientes a) armazenar, para consumo próprio, no máximo dois
montados em empilhadeiras deve ser realizada s o- botijões, sendo um botijão instalado e um reserva;
mente em área externa, e a partir de centrais de GLP
b) os botijões devem estar posicionados no pavimento
G
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
h) a mangueira flexível de PVC com reforço de fibra 7.5 Não será permitido o uso de recipiente de G LP,
têxtil deve ter comprimento entre 0,80 m e 1,25 m, sem dispositivo de segurança para o alívio da pressão
sendo que esta deve sair da fábrica já cortada. Esta interna do recipiente, no interior de edificações e em
somente é permitida para uso doméstico, devendo ser áreas externas de concentração de público.
acoplada ao regulador de pressão, conforme a NBR 8 APRESENTAÇÃO DO PROJETO AO CBMERJ
8473;
8.1 A tramitação dos processos de legalização de
i) caso a distância entre o recipiente com capacidade edificações dotadas de centrais de GLP ou abasteci-
igual a 13 kg de GLP (0,032 m³) e o aparelho utiliza- das por GN deve atender os requisitos definidos na
dor seja superior a 1,25 m, será exigida rede distribui- NT 1-01 – Procedimentos administrativos para
ção interna para condução do GLP. Neste caso, a regularização e fiscalização.
instalação deve atender a seção 6 desta NT;
8.2 Na apresentação do projeto de segurança de edifi-
j) pode ser construído abrigo de material não cações dotadas de centrais de GLP, os responsáveis
combustível com ou sem cobertura e portas, desde
S
técnicos devem:
que mantidas aberturas de ventilação natural perma-
a) representar a área destinada para a central de GLP
nente, junto ao piso, com área de ventilação total mí -
na planta baixa do pavimento e na planta de situação;
nima de 10% da área da planta baixa e área mínima
de 0,03 m² cada. b) representar a arquitetura da central de GLP (abrigo,
M
gradil, recipientes, etc.) em planta baixa e corte;
7.2 As instalações com três ou mais botijões de 13 kg
de GLP (0,032 m³ ou 32 l) devem atender os c) indicar a quantidade, o posicionamento, a massa
requisitos das centrais de GLP definidos nas seções 5 líquida de GLP (em quilogramas) e a capacidade vo-
e 6 desta NT, considerando a capacidade volumétrica lumétrica (em litros ou m³) dos recipientes de GLP;
individual dos recipientes e a capacidade total de GLP d) indicar a forma de abastecimento (trocável ou abas-
da instalação.
7.3 As instalações com três ou mais botijões de 13 kg
de GLP (0,032 m³ ou 32 l) podem utilizar abrigo com
até dois níveis, conforme Figura 8, em substituição ao
abrigo definido em 5.3.2. Neste caso, o abrigo deve
atender as seguintes características:
S tecido no local);
e) representar o posicionamento da tomada de
abastecimento, no caso de centrais com recipientes
abastecidos no local;
f) representar o trajeto da linha de abastecimento,
para centrais com recipientes abastecidos no local,
A
a) ter paredes, cobertura e patamar intermediário com caso houver;
tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) de, no g) representar detalhamento, caso necessário.
mínimo, 120 min;
8.3 Na apresentação do projeto de segurança de edifi-
b) cada nível deve ter altura interna útil de 0,70 m, no cações abastecidas por gás natural (GN) canalizado,
M
d) ter ventilação natural permanente de, no mínimo 8.4 O projeto e execução da rede de distribuição in-
10% da área do piso de cada nível ou área de terna para gases combustíveis das edificações abas-
ventilação natural permanente mínima de 0,32 m² tecidas por GN ou GLP não será objeto de análise e
junto ao piso de cada nível. Deve ser adotada a vistoria pelo CBMERJ. Cabe aos responsáveis pelo
condição que levar à maior área de ventilação. projeto e execução atender os requisitos estabeleci-
Y
Figura 8 - Abrigo de GLP com botijões de 13 kg dos por esta NT, ABNT NBR 15526, ABNT NBR 15358
em dois níveis e demais legislações pertinentes.
8.5 Na apresentação do projeto de edificações não
abastecidas por gás combustível, seja GN ou GLP, o
S
10
Nota Técnica nº 3-02:2019 - Gás (GLP/GN) – Uso predial
S
(obs.: b)
≤ 0,5 0 3 3 3 1,5
0 1 1 6
(obs. l) (obs.: g, j) (obs.: j) (obs.: j) (obs.: k) (obs.: k)
1,5 3 3
> 0,5 a 2 0 1,5 - 3 - 6
M
(obs.: g, j) (obs.: j) (obs.: j)
3 3
> 2 a 5,5 3 1 1,5 - 3 - 6
(obs.: g)
7,5 7,5
> 5,5 a 8 3 1 1,5 - 3 - 6
(obs.: g)
S
> 8 a 120 15 15 15 1,5 1,5 - 3 - 6
22,5 ¼ da soma
dos diâmetros
> 120 22,5 15 dos recipientes 1,5 - 3 - 6
adjacentes
Observações:
a Nos recipientes de superfície, as distâncias apresentadas são medidas a partir da superfície externa do recipiente mais próximo. A
A
válvula de segurança dos recipientes estacionários deve estar fora das projeções da edificação, como telhados, balcões,
marquises.
b A distância para os recipientes enterrados/aterrados deve ser medida a partir da válvula de segurança, enchimento e indicador de
nível máximo. Caso o recipiente esteja instalado em caixa de alvenaria, esta distância pode ser reduzida pela metade, respeit ando
um mínimo de 1,0 m do costado do recipiente para divisa de propriedades edificáveis/edificações.
M
c As distâncias de afastamento das edificações não consideram as projeções de complementos ou partes destas, como telhados,
balcões, marquises.
d Para recipientes transportáveis devem ser atendidos os afastamentos mínimos em função da capacidade volumétrica total do
agrupamento de recipientes, conforme a Tabela 2.
e No caso de existência de duas ou mais centrais de GLP com recipientes transportáveis, estas devem distar entre si em no mínim o
7,5 m, exceto em edificações comerciais. No caso de centrais em edificações comerciais, que determinem uma única área
G
destinada exclusivamente para centrais GLP para atendimento de vários estabelecimentos, é permitida a instalação de mais de
uma central desde que, os recipientes estejam em abrigo resistente ao fogo com TRRF = 2h, dispostos lado a lado e com
afastamento mínimo considerando a capacidade total da somatória de todos recipientes conforme Tabela 2, até no máximo 10 m³.
f Para recipientes acima de 0,5 m³, o número máximo de recipientes deve ser igual a 6. Se mais que uma instalação como esta for
feita, ela deve distar pelo menos 7,5 m da outra.
g A distância de recipientes de superfície de capacidade individual de até 8 m³, para edificações/di visa de propriedade, pode ser
Y
reduzida à metade, desde que sejam instalados no máximo três recipientes com capacidade total de até 16 m³. Este recipiente o u
conjunto de recipientes deve estar pelo menos 7,5 m distante de qualquer outro recipiente com capac idade individual maior que 0,5
m³.
h Os recipientes de GLP não podem ser instalados dentro de bacias de contenção de outros combustíveis.
i No caso de depósitos de oxigênio e hidrogênio, os afastamentos devem ser conforme as Tabelas 3 e 4, respectivam ente.
S
j Para os recipientes transportáveis instalados no interior de abrigos, com paredes e cobertura com TRRF mínimo de 02 (duas)
horas, a distância para fontes de ignição e outras aberturas (portas, janelas, etc) pode ser reduzida a metade, nas direções protegi-
das pelas paredes dos abrigos.
k Distâncias não obrigatoriamente requeridas para situações em edificações existentes que possam ter instalações em nicho
conforme item 5.7.2 desta NT.
l Para recipientes transportáveis contidos em abrigos, com paredes laterais e cobertura de materiais incombustíveis certificados, que
interponha-se entre os recipientes e aberturas (portas e janelas), a distância pode ser reduzida à metade.
m Para captação de ar forçado acima das válvulas dos recipientes, o afastamento mínimo de segurança pode ser reduzido para 3 m.
n Para divisa de propriedade comprovadamente não edificável (por exemplo: margens de rios, faixa de segurança de redes elétricas
de alta-tensão e de rodovias etc.), o afastamento mínimo de segurança para recipientes estacionários é equivalente à Tabela 2
(Afastamento da cerca de proteção) desta NT.
11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Até 2,0 m³ 0m 3m 18 9 6 4
2,1 a 3,5 m³ 1,5 m 3m 19 a 32 10 a 16 7 a 11 5a7
3,51 a 5,5 m³ 3m 3m 33 a 50 17 a 25 12 a 18 8 a 11
5,51 a 8,0 m³ 7,5 m 3m 51 a 74 26 a 37 19 a 26 12 a 16
S
Acima de 8 até 75 a 92 38 a 46 27 a 33 17 a 22
15 m 15 m
10 m³ máximo máximo máximo máximo
a Centrais com capacidade acima do limite estabelecido na Tabela 2 devem ser analisadas por órgãos competentes
considerando situações temporárias e se em caso definitivas com as devidas medidas mitigadoras compensatórias
M
definidas
b Afastamento não aplicável para centrais GLP instaladas em nicho conforme item 5.7.2 desta NT.
c Caso o local destinado à instalação da central que utilize recipientes transportáveis não permita os afastamentos
acima, a central pode ser subdividida com a utilização de paredes divisórias resistentes ao fogo com TRRF mínimo de
2 h, material aprovado conforme ABNT NBR 10636, com comprimento e altura de dimensões superiores ao recipiente.
S
Neste caso, deve se adotar o afastamento mínimo referente à capacidade total de cada subdivisão.
Para recipientes contidos em abrigos, com paredes laterais e cobertura resistente ao fogo com TRRF = 2 h,
interpondo-se entre os recipientes e o ponto considerado, a distância pode ser reduzida à metade.
Fonte: ABNT NBR 13523:2017.
A
Tabela 3 – Afastamentos mínimos de segurança para estocagem de oxigênio
Capacidade máxima de oxigênio possível de ser contida nos recipientes,
em fase líquida e gasosa, incluindo reservas de oxigênio na fase gasosa
M
12
Nota Técnica nº 3-02:2019 - Gás (GLP/GN) – Uso predial
S
M
Fonte: ABNT NBR 13523:2017.
S
Figura 2 - Central de GLP em nicho – Lateral
A
M
P-45
G
Y
13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
P-45
S
M
Fonte: CBMERJ.
S
A
M
G
Y
S
14
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 3-03
Versão: 01 06 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL NO
S
A
INTERIOR DA EDIFICAÇÃO
7 ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL NO
EXTERIOR DA EDIFICAÇÃO
M
Estabelecer requisitos de de segurança contra Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
incêndio e pânico visando estabelecer procedimentos constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
de análise e fiscalização, com relação aos projetos contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
que contemplem centrais de geração de energia específicas desta seção.
elétrica, por grupo motogerador abastecido por óleo 4.1 Área de risco: ambiente externo à edificação que
diesel, nas diversas edificações e áreas de risco, contém armazenamento de produtos perigosos,
observando-se as condições de armazenamento do inflamáveis ou combustíveis, instalações elétricas,
óleo diesel, afastamentos previstos, controle de radioativas ou de gás ou local onde ocorrer
vazamento e demais medidas de segurança, concentração de pessoas.
regulamentando o previsto no Decreto Estadual nº
42/2018 – Código de Segurança Contra Incêndio e 4.2 Ático: último pavimento da edificação, onde se
situam as casas de máquinas, caixas d'água e áreas
S
Pânico (COSCIP).
técnicas.
2 APLICAÇÃO
4.3 Bacia de contenção: área constituída por uma
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se aos projetos de depressão, pela topografia do terreno ou, ainda,
segurança contra incêndio e pânico em edificações e
M
limitada por diques, destinada a conter eventuais
áreas de risco que contenham motogeradores de vazamentos de produtos.
energia elétrica, envolvendo abastecimento,
armazenamento, transferência e manuseio de óleo 4.4 Botoeira de emergência: dispositivos de
diesel. comando, que tem como função estabelecer ou
interromper a carga de um circuito de comando, a
2.2 Esta Nota Técnica não se aplica ao
S
partir de um acionamento manual.
armazenamento, manuseio e uso de outros líquidos
inflamáveis e combustíveis cuja a finalidade seja 4.5 Caminhão tanque: caminhão equipado com um
distinta da alimentação de motogeradores, devendo, reservatório acoplado para transporte de óleo diesel
para estes casos, ser consultada a NT 3-06 – até a edificação para o abastecimento dos
Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis. reservatórios de diesel.
procedimento; apresentadas.
c) ABNT NBR 12615:1992 – Sistema de combate a 4.10 Sala de armazenamento: ambiente onde estão
incêndio por espuma; instalados os tanques ou recipientes de óleo diesel
empregados para o abastecimento dos tanques de
S
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
4.14 Tanque de consumo diário: tanque diretamente a) serem constituídas por paredes com requisitos de
ligado ao grupo motogerador, visando a sua tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) de no
alimentação imediata. mínimo 240 min;
4.15 Tanque de superfície: tanque que possui sua b) possuir acesso através de porta corta fogo (PCF)
base totalmente apoiada acima da superfície, na com TRRF mínimo de 240 min;
superfície ou abaixo da superfície do piso.
c) possuir instalações elétricas a prova de explosão e
4.16 Tanque horizontal: tanque com eixo horizontal fiação elétrica feita em eletrodutos;
que pode ser construído e instalado para operar acima
d) possuir ventilação forçada ou natural, com no
do nível, no nível ou abaixo do nível do solo.
S
mínimo 1/6 da área do piso, de forma a ser evitada a
4.17 Tanque subterrâneo: tanque horizontal concentração explosiva.
construído e instalado para operar abaixo do nível do
5.7 Os motogeradores localizados no interior da
solo e totalmente enterrado.
edificação deverão estar situados em salas com as
M
4.18 Tanque vertical: tanque com eixo vertical, características previstas em 5.6.
instalado com sua base totalmente apoiada sobre a
5.8 Os motogeradores cabinados e os sistemas de
superfície do solo.
bombeamento de óleo diesel deverão atender a todos
5 PROCEDIMENTOS os critérios desta NT, podendo estar localizados em
áreas dotadas das seguintes características:
S
5.1 Deverão ser representados no projeto todos os
componentes do sistema de geração de energia em a) ventilação forçada ou natural com no mínimo 1/6 da
edificações e áreas de risco. área do piso, de forma a ser evitada a concentração
explosiva;
5.2 Quando houver abastecimento por caminhão
tanque, também deverão ser observados os seguintes b) isolamento por gradil ou elemento construtivo e
aspectos: placas de restrição de acesso a pessoas não
A
autorizadas, instaladas em locais de fácil visualização;
a) delimitar em projeto a área de posicionamento do
caminhão tanque abastecedor, não podendo ser c) defensas de proteção para evitar abalroamentos,
localizado sob a projeção da edificação; quando em estacionamentos.
M
b) antes do início da transferência do produto, o 5.9 Para evitar os riscos da eletricidade estática, os
caminhão tanque deverá encontrar-se aterrado; tanques metálicos deverão estar aterrados de acordo
com a ABNT NBR 5419.
c) a tomada de abastecimento deverá ser localizada
fora da projeção da edificação e respeitar os 5.10 Os drenos deverão ser construídos de forma a
seguintes afastamentos mínimos: permitir rápido escoamento dos resíduos, seguindo a
G
legislação ambiental.
- 1,50 m para ralos, rebaixos ou canaletas e veículos
abastecedores, 5.11 Para os motogeradores cabinados ou carenados
que não possuam sistema de contenção acoplados em
- 3,00 m para materiais de fácil combustão e pontos
sua estrutura deverão atender o previsto em 8.1.
de ignição,
Y
4
Nota Técnica nº 3-03:2019 – Motogeradores de energia em edificações e áreas de risco
6.1.4 A sala de motogerador poderá abrigar mais de apropriados com volume individual máximo de 20 l,
um motogerador, desde que o volume máximo através de equipamentos de transportes específicos;
acondicionado em tanques de uso diário não
c) em edificações dotadas de elevadores, o transporte
ultrapasse 1.500 l.
deverá ser feito, preferencialmente, pelo elevador de
6.1.5 Na mesma edificação poderão ser construídas serviço, fora do horário comercial e / ou de menor
outras salas destinadas a abrigar motogeradores, fluxo.
desde que não ultrapasse o armazenamento máximo
6.3.2 Para as salas cujo armazenamento ultrapasse o
de 3.000 l de óleo diesel destinado ao consumo diário
volume de 500 l, deverá ser previsto, em projeto, um
dos motogeradores, além do cumprimento do previsto
sistema de bombeamento de óleo diesel para o
nas seções anteriores.
abastecimento dos tanques, devendo ainda constar o
6.2 Quanto à sala de armazenamento trajeto da tubulação, com as seguintes características:
6.2.1 A localização e o volume dos tanques instalados a) ser constituída em aço carbono, ferro galvanizado
S
nas salas de armazenamento deverão ser ou ferro fundido com especificação similar a obtida
representados no projeto. com a tubulação em Schedule 40;
6.2.2 As salas de armazenamento deverão estar b) ser dotada de válvulas de bloqueio a fim de evitar a
M
localizadas em subsolos, pavimento semi-enterrado, continuação de operação de abastecimento em
térreo, garagem elevada ou no pavimento técnico / situações de emergência;
ático e possuírem as características previstas em 5.6.
c) somente poderá passar por ambientes com
6.2.3 Será admitido o volume máximo em tanques de ocupação, desde que seja protegida por shafts
armazenamento, no interior da edificação, de 10.000 l verticais ou horizontais exclusivos, conforme o caso.
S
de óleo diesel, respeitando-se o máximo, por
6.3.3 Caso seja utilizado sistema de bombeamento de
pavimento, previsto na Tabela 01.
óleo diesel em salas com volume de armazenamento
Tabela 1- Volume máximo de armazenamento por pavimento de até 500 l, deverá ser atendido o estabelecido em
Capacidade do Capacidade do 6.3.2.
tanque de tanque
Pavimento superfície enterrado 7 ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL NO
EXTERIOR DA EDIFICAÇÃO
A
(litros) (litros)
Subsolo 6.000 8.000
Semi enterrado 8.000 10.000
7.1 A localização e o volume dos tanques instalados
Térreo 8.000 10.000
no exterior da edificação deverão ser representados
Garagem elevada 10.000 -
no projeto.
M
máximo de 250 l (duzentos e cinquenta litros), 1,00 m entre o costado do tanque e a proj eção de
devendo atender a todos os itens previstos nesta Nota edificação, alinhamento da via pública ou divisa de
Técnica, ficando este volume fora do cômputo do terreno;
volume máximo previsto em 6.1.5 e 6.2.4.
c) essa distância poderá ser reduzida em até 50%,
S
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
no mínimo 15 m do costado do tanque a ser protegido,
armazenamento deverão possuir sistema de
não sendo permitido que os mesmos fiquem
contenção com as características previstas abaixo:
localizados sobre os diques ou dentro da bacia de
a) os diques ou muros de contenção deverão possuir contenção e respeitando os parâmetros previstos na
M
volume, no mínimo, igual ao volume do tanque que NT 2-02 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos
contiverem acrescida de 10% da capacidade do para combate a incêndio.
tanque;
8.6 Deverão ser instalados aparelhos extintores de
b) se houver mais de um tanque numa área, o sistema incêndio respeitando a quantidade, capacidade e
de contenção poderá ser único, desde que a sua localização, conforme o previsto na NT 2-01 – Sistema
S
capacidade seja, no mínimo, igual a capacidade do de proteção por extintores de incêndio e os seguintes
maior tanque acrescida de 10% da soma das critérios:
capacidades dos demais tanques inseridos no
a) nas salas que abrigam os motogeradores e os
sistema;
tanques de óleo diesel, deverão ser previstos 02
c) no exterior da edificação, os diques ou muros de aparelhos extintores do tipo pó químico ABC, com
contenção deverão ser de chapas de aço, de concreto capacidade extintora mínima de 20-B:C;
A
ou de alvenaria maciça, herméticos e suportar as
b) nas salas destinadas ao bombeamento de óleo
pressões hidráulicas do dique cheio de líquido;
diesel, quando houver, deverá ser prevista quantidade
d) a área interna dos diques deverá permanecer livre de extintores na proporção de 01 aparelho extintor do
e desimpedida, não se admitindo a existência de tipo pó químico ABC, com capacidade extintora
M
6
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 3-04
Versão: 01 11 páginas Vigência: 04/09/2019
Subestações elétricas
S
M
SUMÁRIO ANEXO
1 OBJETIVO A - Modelo de subestação elétrica, figuras,
conformação e afastamentos
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS S
A
M
G
Y
S
S
sobre a superfície não exposta não ultrapasse 140°C
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições durante um tempo especificado.
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
4.6 Tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF):
a) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que tempo mínimo em minutos que um elemento estrutural
M
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de deve impedir a propagação do fogo sem comprometer
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra sua função estrutural.
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro; 4.7 Via de acesso: arruamento trafegável para
aproximação e operação dos veículos e equipamentos
b) Instrução técnica N° 37/2018 do Corpo de de emergência, junto às edificações ou área de risco.
Bombeiros Militar do Estado de São Paulo;
c) ABNT NBR 9442:1988 - Materiais de construção -
Determinação do índice de propagação superficial de
chama pelo método do painel radiante – Método de
ensaio;
S4.8 Subestação: conjunto de equipamentos usados
para controlar as características e/ou a distribuição da
potência elétrica, podendo apresentar
possibilidades de projeto, o qual pode exigir
dispositivos de manobra, transformação, reação,
correção e/ou proteção.
várias
A
d) ABNT NBR 10898:2013 – Sistema de iluminação de
emergência – Procedimento; 4.8.1 Subestação transformadora: aquela que converte
e) ABNT NBR 11711:2003 – Portas e vedadores corta- a tensão de suprimento para um nível diferente, maior
fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos ou menor, sendo designada, respectivamente,
M
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
uma câmara subterrânea. Subestações abrigadas subestação devem estar localizados na sala de
podem consistir de cubículos metálicos, além de controle ou em área de supervisão contínua. A
subestações isoladas a gás, tal como hexafluoreto de sinalização, luminosa e sonora, de funcionamento dos
enxofre (SF6). quadros deve ser diferente de outras existentes no
local.
5 PROCEDIMENTOS
5.2.1.7 A vedação dos cabos contra risco de incêndio
5.1 Requisitos construtivos para as edificações que
ou alastramento de chamas pode ser conforme
abrigam subestação elétrica
exemplificado nas Figuras 1, 2, e 3.
5.1.1 As edificações que abrigam subestação elétrica
5.2.2 Transformadores e reatores de potência
devem possuir estrutura de concreto armado ou de aço
protegido com alvenaria ou materiais refratários, conforme 5.2.2.1 Os transformadores e reatores de potência
a NT 2-19 – Segurança estrutural contra incêndio – podem ser instalados, interna ou externamente às
Resistência ao fogo dos elementos da construção. edificações, e devem ser separados fisicamente por
S
barreiras de proteção contra propagação de incêndio,
5.1.2 Teto e piso em laje de concreto armado maciço
quando necessário, conforme Figura 5.
ou pré-fabricado.
5.2.2.2 A passagem de estruturas sobre
5.1.3 Paredes de alvenaria ou em concreto armado
M
transformadores ou reatores de potência deve se
com acabamento em material incombustível.
restringir às essenciais, ou seja, aquelas referentes as
5.1.4 Cobertura, forro de teto e pisos falsos e suas próprias ligações.
respectivas estruturas, em materiais incombustíveis.
5.2.2.3 As paredes tipos corta-fogos não devem ser
5.1.5 Acabamentos internos devem ser previstos de utilizadas como meio de suporte de equipamentos,
S
materiais classe B, definidos na ABNT NBR 9442. tais como: barramentos, isoladores, suportes, para-
raios e outros.
5.1.6 Requisitos para as instalações elétricas
auxiliares que devem estar de acordo com as ABNT 5.2.2.4 Locais ou áreas específicas devem ser
NBR 5410, ABNT NBR 14039, ABNT NBR IEC/TS previstos para instalação dos dispositivos de comando
60079-39. e acionamento dos sistemas fixos de proteção contra
incêndio.
5.1.7 Requisitos para as instalações elétricas devem
A
estar de acordo com a ABNT NBR 13231. 5.3 Requisitos básicos de proteção contra incêndio
para as edificações que abrigam subestação
5.2 Requisitos de projeto para as edificações que
elétrica.
abrigam subestação elétrica.
M
4
Nota Técnica nº 3-04:2019 – Subestações elétricas
f) Quando existir valores de KVA não inteiros conforme 5.3.3.6 Sistema de contenção de líquido isolante
os valores de referência das alíneas d e alínea e,
5.3.3.6.1 Os transformadores e reatores de potência
deverá ser considerado uma unidade inteira acima da
imersos em óleo mineral isolante devem ser instalados
quantidade solicitada nas alíneas;
sobre sistema de contenção de líquido isolante consistindo
g) Os extintores devem ser instalados em locais de de bacia de captação com sistema de drenagem interligado
fácil acesso, sinalizados, abrigados contra intempéries à caixa de contenção e dispositivo separador água/óleo.
e identificados;
5.3.3.6.2 O fluído drenado deve ser encaminhado para
h) Os extintores devem ser equipados com rodas sistema coletor específico, que direcione os efluentes para
especiais para deslocamento sobre superfícies dispositivo separador de água-óleo, com as seguintes
irregulares, por exemplo, locais com brita, possuindo características:
diâmetro e largura dimensionados para esta finalidade
a) permitir fácil retirada do óleo isolante drenado;
e carga de pó.
S
b) permitir a drenagem da água;
5.3.2 Barreiras de proteção
c) apresentar resistência à corrosão pela água e pelo óleo
As barreiras de proteção devem ser instaladas para
isolante;
separação de riscos de propagação de chamas.
M
d) possuir meios com proteção que possibilitem a inspeção
5.3.3 Parede tipo corta-fogo
interna;
5.3.3.1 A parede tipo corta-fogo deve apresentar as e) apresentar capacidade mínima correspondente ao
seguintes dimensões para transformadores e reatores volume do óleo vertido do equipamento sinistrado,
de potência, conforme a Figura 5. acrescido do volume de água do sistema de proteção
contra incêndio, se previsto, mais o volume de água
S
a) Para transformadores, a altura deve ser de 0,30 m
pluvial da área de coleta da bacia, acrescida do volume
acima do topo do tanque conservador de óleo;
ocupado pelo dispositivo separador de água e óleo.
b) Para reatores de potência, a altura deve ser de
5.3.3.6.3 O dispositivo separador de água e óleo deve ser
0,60 m acima do topo do tanque;
previsto em área específica, separado de outras instalações
c) O comprimento total da parede deve, no mínimo, e equipamentos.
A
ultrapassar o comprimento total do equipamento
5.3.3.6.4 Quando da utilização de óleo vegetal isolante que
protegido em 0,60 m;
cumprem com os critérios de biodegradabilidade e
d) Distância livre mínima de separação física, entre a toxicidade da ABNT NBR 13231, os transformadores e/ou
parede e o equipamento protegido, deve ser de 0,50 reatores de potência, sob a aprovação, podem dispensar o
M
a) Que a parede sofrendo colapso estrutural, caindo Todas as edificações que abrigam subestações
parcial ou totalmente, não atinja equipamentos, elétricas em seu interior devem dispor de um sistema
edificações ou vias de trânsito de pessoas ou rotas de de detecção e alarme de incêndio, que deve estar em
fuga; conformidade com a NT 2-07 - Sistema de detecção e
alarme de incêndio.
Y
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
5.4.1.5 A sinalização de segurança seguirá as 5.4.3.5 Identificação dos cabos quanto a sua Voltagem
prescrições da NT 2-05 – Sinalização de segurança e sua identificação no sistema.
contra incêndio e pânico.
5.4.4 Subestação seccionadora de manobra ou de
5.4.1.6 Além do previsto acima, a edificação deverá chaveamento interna ou abrigada
obedecer às exigências conforme a Tabela 30 do
5.4.4.1 Via de acesso a veículos de emergência,
Decreto Estadual nº 42/2018 - COSIP, de acordo com
conforme NT 2-16 – Acesso de viaturas em
o seu enquadramento.
edificações.
5.4.2 Subestação transformadora interna ou
5.4.4.2 Barreiras de proteção que devem ser instaladas
abrigada
para separação de riscos de choque elétrico.
5.4.2.1 Via de acesso a veículos de emergência,
5.4.4.3 Extintores portáteis e sobrerrodas deverão ser
conforme NT 2-16 – Acesso de viaturas em
previstos conforme 5.3.1.
edificações.
S
5.4.4.4 A sinalização de segurança seguirá as
5.4.2.2 Parede corta-fogo, de acordo com 5.3.3, em
prescrições da NT 2-05 – Sinalização de segurança
transformadores, reatores de potência e reguladores
contra incêndio e pânico.
de tensão.
M
5.4.4.5 Identificação dos cabos quanto a sua Voltagem
5.4.2.3 Barreiras de proteção que devem ser instaladas
e sua identificação no sistema.
para separação de riscos de choque elétrico.
5.4.4.6 Sistema de alarme de incêndio.
5.4.2.4 Identificação dos cabos quanto a sua Voltagem
e sua identificação no sistema. 5.4.4.7 Sistema de ventilação natural.
S
5.4.2.5 Separação de transformadores, reatores de 5.4.4.8 Sistema de ventilação Mecânica forçada.
potência e reguladores de tensão, em relação a outros
5.4.4.9 Além do previsto acima, a edificação deverá
equipamentos e edificações, conforme Tabela 1 e 2.
obedecer às exigências conforme a Tabela 30 do
5.4.2.6 Extintores portáteis e sobrerrodas devem ser Decreto Estadual nº 42/2018 - COSIP, de acordo com
previstos conforme 5.3.1. o seu enquadramento.
edificações.
5.4.2.9 Sistema de ventilação natural.
5.4.5.2 Barreiras de proteção que devem ser instaladas
5.4.2.10 Sistema de ventilação Mecânica forçada.
para separação de riscos de choque elétrico.
5.4.2.11 Além do previsto acima, a edificação deverá
5.4.5.3 Extintores portáteis e sobrerrodas deverão ser
obedecer às exigências conforme a Tabela 30 do
previstos conforme 5.3.1.
G
igual ou superior a 400 l e ser projetado para conter e sua identificação no sistema.
110% do volume total de óleo do maior equipamento.
5.4.6 Subestação Transformadora e Seccionadora
5.4.3 Subestação seccionadora de manobra ou de Interna ou Abrigada
chaveamento Externa ou ao tempo
S
5.4.3.3 Extintores portáteis e sobrerrodas deverão ser 5.4.6.3 Barreiras de proteção que devem ser instaladas
previstos conforme 5.3.1. para separação de riscos de choque elétrico.
5.4.3.4 A sinalização de segurança seguirá as 5.4.6.4 Extintores portáteis e sobrerrodas deverão ser
prescrições da NT 2-05 – Sinalização de segurança previstos conforme 5.3.1.
contra incêndio e pânico.
6
Nota Técnica nº 3-04:2019 – Subestações elétricas
S
5.4.6.10 Sistema de ventilação Mecânica forçada
5.4.6.11 Além do previsto acima, a edificação deverá
obedecer às exigências conforme a Tabela 30 do
M
Decreto Estadual nº 42/2018 - COSIP, de acordo com
o seu enquadramento.
S
igual ou superior a 400 l e ser projetado para conter
110% do volume total de óleo do maior equipamento.
7
Nota Técnica nº 3-04:2019– Subestações elétricas
S
Fonte: Instrução Técnica nº 37/2018 do CBPMESP.
M
Tabela 2: Distâncias mínimas de separação entre transformadores e equipamentos adjacentes
S
A
Fonte: Instrução Técnica nº 37/2018 do CBPMESP.
S
M
S
A
Fonte: Instrução Técnica n° 37/2018 do CBPMESP.
M
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Figura 3 – Exemplo de vedação de cabos posicionados em bandejas, dentro de salas, galerias ou túneis.
S
M
S
A
Fonte: Instrução Técnica nº 37/2018 do CBPMESP.
M
Figura 4 - Distância de separação mínima entre transformador imerso em líquido isolante instalado e edificação
G
Y
S
10
Nota Técnica nº 3-04:2019 – Subestações elétricas
S
M
Fonte: Instrução Técnica nº 37/2018 do CBPMESP.
S
Figura 6 - Sistema de contenção
A
M
G
Y
11
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 3-05
Versão: 01 05 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 CONSIDERAÇÕES
6 CALDEIRAS S
A
M
G
Y
S
S
caldeiras em 4.2 e 4.3; 4.5 Construção: processo que inclui projeto,
especificação de material, fabricação, inspeção,
b) vasos de pressão cujo produto (PxV) seja superior
exame, teste e avaliação de conformidade de
a 8,00, onde P é a pressão máxima de operação em
caldeiras, vasos de pressão e tubulações.
KPa, em módulo, e V o seu volume interno em m³;
M
4.6 Dispositivo contra bloqueio inadvertido (DCBI):
c) vasos de pressão que contenham fluido da classe
meio utilizado para evitar que bloqueios inadvertidos
A, especificados em 4.11, independente das
impeçam a atuação de dispositivos de segurança.
dimensões e do produto (PxV);
4.7 Dispositivos de segurança: dispositivos ou
d) recipientes móveis com (PxV) superior a 8 ou com
componentes que protegem um equipamento contra
fluido da classe A, especificado na alínea "a" da seção
sobrepressão manométrica, independente da ação do
4.11.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
a) Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018, que
S
operador e de acionamento por fonte externa de
energia.
4.8 Integridade estrutural: conjunto de propriedades
e características físicas necessárias para que um
equipamento ou item desempenhe com segurança e
eficiência as funções para as quais foi projetado.
A
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra 4.9 Profissional Habilitado (PH): para efeitos desta
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do NT, é aquele que tem competência legal para o
Rio de Janeiro; exercício da profissão de engenheiro nas atividades
b) NR 13 - Caldeiras, vasos de pressão, tubulações e referentes a projeto de construção, acompanhamento
M
pressão, tubulações e tanques metálicos de pressão com fluido incompressível, executado com o
armazenamento, incluindo as retificações dos Diários objetivo de avaliar a integridade estrutural dos
Oficiais dos dias 24 e 26 de dezembro de 2018. equipamentos e o rearranjo de possíveis tensões
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS residuais, de acordo com o código de projeto.
Y
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições 4.11 Vasos de pressão: são reservatórios projetados
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança para resistir com segurança a pressões internas
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições diferentes da pressão atmosférica, ou submetidos à
específicas desta seção. pressão externa, cumprindo assim a sua função
básica no processo no qual estão inseridos. Para
S
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Classe B: fluidos combustíveis com temperatura 6.3 Quando a caldeira estiver instalada em ambiente
inferior a 200 ºC; fluidos tóxicos com limite de fechado, a casa de caldeiras deve satisfazer os
tolerância superior a 20 ppm. seguintes requisitos:
Classe C: vapor de água, gases asfixiantes simples ou a) constituir prédio separado, construído de material
ar comprimido. resistente ao fogo, podendo ter apenas uma parede
Classe D: outro fluido não enquadrado acima. adjacente a outras instalações do estabelecimento,
porém com as outras paredes afastadas de, no
4.12 Refervedores: são trocadores de calor
mínimo, 3 m de outras instalações, do limite de
normalmente utilizados para fornecer calor para a
propriedade de terceiros, do limite com as vias
parte inferior da coluna de destilação industrial. Eles
públicas e de depósitos de combustíveis, excetuando-
fervem o líquido da parte inferior de uma coluna de
se reservatórios para partida com até 2.000 l de
destilação para produzir os vapores que são
capacidade;
retornados para a coluna para a unidade de
b) dispor de pelo menos duas saídas amplas,
S
separação por destilação.
permanentemente desobstruídas, sinalizadas e
5 CONSIDERAÇÕES
dispostas em direções distintas;
Para efeito desta NT, as caldeiras e vasos de pressão
c) dispor de ventilação permanente com entradas de
devem possuir os requisitos específicos desta seção.
ar que não possam ser bloqueadas;
M
5.1 Os critérios de dimensionamento e medidas de
d) dispor de sensor para detecção de vazamento de
segurança intrínsecas são de inteira responsabilidade
gás quando se tratar de caldeira a combustível
do Profissional Habilitado, mediante apresentação de
gasoso;
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), e
devem ser observados os requisitos da NR 13. e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade;
S
5.2 Nos casos em que o for exigido o Plano de f) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à
Emergência, conforme previsto na NT 2-10 – Plano de operação e à manutenção da caldeira, sendo que,
Emergência Contra Incêndio e Pânico (PECIP), para para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter
os estabelecimentos que contenham caldeiras e/ou dimensões que impeçam a queda de pessoas;
vasos de pressão elencados nesta NT, os g) ter sistema de captação e lançamento dos gases e
procedimentos de emergências para estes material particulado, provenientes da combustão, para
A
equipamentos devem estar inseridos no plano. fora da área de operação, atendendo às normas
6 CALDEIRAS ambientais vigentes;
6.1 As caldeiras de qualquer estabelecimento devem h) dispor de iluminação conforme normas oficiais
ser instaladas em casa de caldeiras ou em local vigentes e ter sistema de iluminação de emergência.
M
específico para tal fim, denominado área de caldeiras. 6.4 Devem ser protegidas por pelo menos 2
6.2 Quando a caldeira for instalada em ambiente equipamentos extintores com capacidades extintoras
aberto, a área de caldeiras deve satisfazer aos de 20-B:C do tipo CO 2 ou capacidade equivalente
seguintes requisitos: para edificações enquadradas no risco grande no caso
da distância máxima a ser percorrida ser de até 10 m.
a) estar afastada de, no mínimo, 3 m de outras
No caso da distância máxima a ser percorrida ser
G
4
Nota Técnica nº 3-05:2019 – Caldeiras e vasos de pressão
S
7.4 A instalação de vasos de pressão deve obedecer
aos aspectos de segurança, saúde e meio ambiente
previstos nas Normas Regulamentadoras, con venções
e disposições legais aplicáveis.
M
7.5 Quando o estabelecimento não puder atender ao
disposto em 7.2 ou 7.3, devem ser adotadas medidas
formais complementares de segurança que permitam
a atenuação dos riscos.
7.6 Devem ser protegidas por pelo menos 2
equipamentos extintores com capacidades extintoras
de 20-B:C do tipo CO 2 ou capacidade equivalente
para edificações enquadradas no risco grande no caso
da distância máxima a ser percorrida ser de até 10
me. No caso da distância máxima a ser per corrida ser
entre 10 a 15 m, deverão existir pelo menos 4
S
A
equipamentos extintores com capacidades extintoras
de 20-B:C do tipo CO 2 ou capacidade equivalente
para edificações enquadradas no risco grande. Em
ambos os casos deverão ser colocados do lado direito
externo de ambas as saídas, com afastamento
M
5
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 3-06
Versão: 01 16 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXO
1 OBJETIVO A - Tabelas
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 CLASSIFICAÇÃO DE LÍQUIDOS
6 ARMAZENAMENTO EM TANQUES ESTACIONÁ-
RIOS ACIMA DE 3.000 LITROS
S
A
7 ARMAZENAMENTO EM RECIPIENTES E EM
TANQUES COM ATÉ 3.000 LITROS
M
G
Y
S
S
em tanques estacionários e/ou em recipientes. 4.5 Boilover: fenômeno que ocorre devido ao
2.2 Esta NT não se aplica ao dimensionamento das armazenamento de água no fundo de um recipiente,
edificações que contenham tanques, instalações que, sob combustíveis inflamáveis, sendo que a água
pelas características, exijam normas técnicas empurra o combustível quente para cima, durante um
M
específicas ou instalações com produtos em incêndio, espalhando-o e arremessando-o a grandes
aerossóis, spray, névoa, líquido criogênico ou distâncias.
qualquer material que tenha ponto de fusão superior a 4.6 Costado (parede) do tanque: estrutura externa
37,8°C. de um tanque.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4.7 Dique de contenção: maciço de terra, concreto
S
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições ou outro material quimicamente compatível com os
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: produtos armazenados nos tanques, formando uma
a) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que bacia de contenção.
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 4.8 Edificações destacadas e desprotegidas:
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra edificações desprovidas de sistema fixo de segurança
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado Rio contra incêndio e pânico.
A
de Janeiro; 4.9 Estabelecimentos comerciais: estabelecimentos
b) ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de que manuseiam, armazenam ou exponham líquidos
baixa tensão; inflamáveis e combustíveis em recipientes voltados
c) ABNT NBR 7821:1983 – Tanques soldados para para o comércio.
M
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
15 m de área livre do terreno a partir do seu costado, 6.1.2.2 Não é requerido um “sistema fixo de proteção
considerando a maior das três distâncias, e quando contra Incêndio” para tanques subterrâneos.
estiverem em bacias de contenção isoladas. 6.1.2.3 A distância de qualquer parte do tanque
4.16 Tanque com selo flutuante: tanque vertical com subterrâneo de armazenamento de líquidos
teto fixo metálico que dispõe em seu interior de um combustíveis e inflamáveis em relação à parede mais
selo flutuante metálico suportado por dispositivos próxima de qualquer construção abaixo do solo ou
herméticos de flutuação metálicos. poço, não pode ser inferior a 0,60 m para os líquidos
4.17 Tanque com teto flutuante: tanque vertical de classe I, bem como não pode ser inferior a 0,30 m
projetado para operar à pressão atmosférica, cujo teto para os líquidos de classe II ou de classe III.
flutue sobre a superfície do líquido. 6.1.2.4 A distância de tanques subterrâneos de
4.18 Tanque de superfície: tanque que possui sua armazenamento de líquidos combustíveis e
base totalmente apoiada acima da superfície, na inflamáveis aos limites de propriedade onde haja ou
possa haver construções não pode ser inferior a 1 m.
S
superfície ou abaixo da superfície com ou sem aterro.
4.19 Tanque horizontal: tanque com eixo horizontal 6.1.2.5 Os tanques subterrâneos devem ser
que pode ser construído e instalado para operar acima protegidos contra danos e avarias, podendo ser
do nível, no nível ou abaixo do nível do solo. cobertos através de aterro compactado, l aje de
concreto reforçado ou pavimentação asfáltica,
M
4.20 Tanque portátil: qualquer recipiente fechado
conforme o previsto na ABNT NBR 17505-2.
contendo capacidade líquida superior a 230 l e inferior
a 3.000 l, e que não seja destinado à instalação fixa. 6.1.3 Tanques de armazenamento de superfície
Inclui os recipientes intermediários para granel (IBG), cobertos por aterro
conforme definido e regulamentado pela Agência 6.1.3.1 Os tanques de superfície cobertos por aterro
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). devem ser instalados em área externa a edificação.
4.21 Tanque subterrâneo:
conforme prescrito na ABNT NBR 17505. corrosivo, como areia limpa compactada ou outro
material inerte e com no mínimo 0,45 m de espessura
5.2 A Tabela 1 apresenta a classificação dos líquidos
ao redor do tanque.
inflamáveis e combustíveis abrangidos por esta NT.
Tabela 1 – Classificação dos líquidos inflamáveis e 6.1.4 Tanques de superfície não cobertos por
combustíveis aterro
G
4
Nota Técnica nº 3-06:2019 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis
1/6 da soma
1/6 da soma 6.2.2 Contenção por diques em torno de tanques
dos
dos Os tanques serão circundados por dique ou por outro
1/6 da soma dos diâmetros
diâmetros
S
Todos os
do tanque
diâmetros do tanque meio de contenção para evitar que, na eventualidade
tanques do tanque principal e de vazamento de líquido, este venha a alcançar outros
principal e
com principal e do do
do seu tanques, instalações adjacentes, cursos d’água,
diâmetro seu adjacente, seu
adjacente,
≤ 45 m
mas não
mas não adjacente, mares ou lagos, devendo ser asseguradas as
inferior a 1,0 m mas não seguintes medidas:
M
inferior a
inferior a
1,0 m
1,0 m a) os diques ou muros de contenção terão a
Tanques capacidade volumétrica, no mínimo, igual à do
com
1/6 da soma tanque que contiverem mais 10% da capacidade do
diâmetro 1/6 da soma
1/4 da soma dos dos tanque;
> 45 m, dos
diâmetros dos diâmetros
se for diâmetros
b) se houver mais que um tanque numa área, o
S
tanques dos
prevista dos tanques
adjacentes tanques sistema de contenção poderá ser único, desde que a
bacia de adjacentes
adjacentes
contenção sua capacidade seja, no mínimo, igual à capacidade
à distância do maior tanque acrescida de 10% da soma das
Tanques
com 1/4 da soma 1/4 da soma capacidades dos demais tanques encerrados no
1/3 da soma dos sistema;
diâmetro dos dos
diâmetros dos
> 45 m, diâmetros diâmetros
A
se for dos tanques
tanques
dos tanques
c) os diques ou muros de contenção serão de terra, de
adjacentes chapas de aço, de concreto ou de alvenaria maciça,
previsto adjacentes adjacentes
dique herméticos e deverão suportar às pressões hidráulicas
Fonte: ABNT NBR 17505. do dique cheio de líquido;
6.2 Controle de derramamentos d) a área interna dos diques permanecerá livre e
M
ou alcancem cursos d’água. Tais meios devem exceto quando precedidos de tratamento prévio dos
atender, quando aplicáveis, ao previsto na ABNT NBR resíduos.
17505-2 e a um ou mais dos requisitos contidos nesta 6.2.3 Contenção secundária para tanques de
seção. superfície
6.2.1 Bacia de contenção à distância
Y
a) deve-se assegurar uma declividade no piso para o a) a capacidade do tanque não pode exceder 45.000 l;
canal de fuga de no mínimo 1% nos primeiros 15 m a b) todas as conexões das tubulações com o tanque
partir do tanque, na direção da área de contenção;
devem ser feitas acima do nível máximo normal de
b) a capacidade da bacia de contenção à distância líquido;
deve ser no mínimo igual à capacidade do maior c) o espaçamento entre tanques adjacentes não pode
tanque que possa ser drenado para ela mais 10 % da ser inferior a 1 m;
soma das capacidades dos demais tanques
encerrados no sistema; d) a capacidade volumétrica mínima descri ta nas
alíneas “a” e “b” de 6.2.2 deve ser obtida através do
c) o encaminhamento do sistema de drenagem deve
somatório da capacidade individual das contenções
ser localizado de forma que, se o líquido no sistema primária e secundária.
de drenagem se inflamar, o fogo não represente sério
risco aos tanques ou às propriedades adjacentes;
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
6.3 Sistemas de proteção contra incêndio para os 6.3.2.2.2 No caso de tanques de combustível isolados
tanques instalados no exterior da edificação, dentro do mesmo
6.3.1 Quanto ao abastecimento dos tanques terreno, o sistema deverá ser analisado
individualmente quanto a exigência dos dispositivos
6.3.1.1 Quando houver abastecimento por caminhão
preventivos fixos de combate a incêndio.
tanque deverão ser observados os seguintes
aspectos: 6.3.2.2.3 Na área de armazenamento não será
permitida, mesmo em caráter temporário, a
a) o caminhão tanque deverá ser representado em
utilização de qualquer aparelho, instalação ou
projeto, não podendo ser posicionado sob a projeção
dispositivo produtor de chama ou de cal or.
da edificação;
6.3.2.2.4 A área de armazenamento de tanques
b) antes do início da transferência do produto, o
estacionários de superfície deverá ser protegida por
caminhão tanque deverá encontrar-se aterrado;
um gradil com 2,00 m de altura, a uma distancia de
c) a tomada de abastecimento deverá ser localizada no mínimo 1,20 m do costado do tanque e dois
S
fora da projeção da edificação e respeitar os portões de acesso localizados em extremidades
seguintes afastamentos mínimos: opostas com abertura no sentido do escape, sempre
1,50 m para ralos, rebaixos ou canaletas e veículos que houver possibilidade de acesso de pessoas
abastecedores, estranhas a ocupação.
M
3,00 m para materiais de fácil combustão e pontos 6.3.2.2.5 Para evitar os riscos da eletricidade
de ignição, estática, os tanques estacionários deverão estar
3,00 m para aberturas (janelas, portas, tomadas de aterrados de acordo com a ABNT NBR 5419. Os
ar, etc) das edificações. veículos que transportam inflamáveis deverão ter
seu fio terra adaptado antes do início da
6.3.2 Quanto a localização dos tanques
6.3.2.1 Edificações
armazenamento interno
contendo tanques
S transferência do produto.
6.3.3 Sistemas de proteção por espuma
6.3.3.1 Considerações Gerais
6.3.3.1.1 Para o projeto dos sistemas de prot eção
contra incêndio por espuma devem ser considerados
dois conceitos fundamentais:
A
risco os tanques ou as edificações adjacentes, por
todo o tempo que durar a operação de combate ao a) dimensionamento pelo maior risco predominante
incêndio. quanto à demanda de água e à condição de maior
6.3.2.1.2 A distância mínima entre os limites de demanda de espuma;
M
contendo tanques, deverá ser consultado o previsto incêndio deverão ser protegidos por um sistema de
na ABNT NBR 17505-2. espuma, com exceção dos líquidos de classe III.
6.3.2.1.4 Na área de armazenamento não será 6.3.3.1.3 Poderá ser previsto em projeto sistemas
permitida, mesmo em caráter temporário, a portáteis de aplicação de espuma para tanques com
Y
6.3.2.2.1 No caso de tanques de combustível não um sistema fixo com câmara de espuma, para as
isolados instalados no exterior da edificação, dentro classes I e II, independentemente do volume da
do mesmo terreno, deverá ser previsto proteção por instalação.
sistema fixo de combate a incêndio para ambos, cujo 6.3.3.1.5 Em instalações que possuam sistema fixo de
a vazão total do sistema deverá ser dimensionada água e espuma, todos os locais sujeitos a
conforme abaixo: derramamento ou vazamento de produto, ou onde o
a) quando as duas partes exigirem sistema fixo, o produto possa ficar exposto à atmosfera em condições
sistema deverá ser dimensionado com a soma das de operação (como, por exemplo, separador de água
vazões previstas para o tanque e para a edificação; e óleo), devem estar protegidos pelo sistema de
lançamento de espuma.
b) quando somente uma das partes exigir sistema fixo,
o sistema deverá ser dimensionado utilizando esta 6.3.3.1.6 A dosagem do líquido gerador de espuma
vazão. (LGE) para hidrocarbonetos ou solventes polares deve
6
Nota Técnica nº 3-06:2019 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis
ser a recomendada pelo fabricante do LGE. 6.3.3.2.6 Deve ser previsto o uso de espuma através
6.3.3.1.7 O reservatório de LGE deve ser protegido de aplicadores manuais ou canhões-monitores, para
contra a irradiação direta do sol. extinção de focos de incêndio no interior da bacia de
contenção, onde forem armazenados produtos de
6.3.3.1.8 O estoque mínimo de LGE deve ser fixado
classe I e classe II. O número destes aplicadores ou
de modo a permitir a operação contínua do sistema de
canhões-monitores, é obtido por meio da Tabela 6 , e
combate a incêndio com espuma para o maior risco a
o tempo de aplicação a partir da Tabela 7,
cobrir, observando a taxa mínima de aplicação e
considerando-se a vazão do sistema conforme o risco
tempo mínimo de operação, conforme o previsto nas
previsto para a edificação.
Tabela 3 e 4.
Tabela 6 – Número mínimo de aplicadores manuais ou
Tabela 3 – Taxa de aplicação e tempo de espuma canhões-monitores de espuma (bacias com tanques verticais)
em tanques verticais
Diâmetro do maior Número mínimo de aplicadores
Tipo Taxa mínima Tempo mínimo tanque (D) manuais ou canhões-monitores de
de aplicação (min)
S
m espuma
(L/min/m2)
Produtos D ≤ 36 2
D > 36 3
Classe I Classe II
M
Fonte: ABNT NBR 17505.
Câmara de espuma 4,1 55 30 Tabela 7 – Tempo de aplicação (bacias com tanques verticais)
Diâmetro do maior Tempo
Fonte: ABNT NBR 17505.
tanque (D) min
Tabela 4 – Taxa de aplicação e tempo de espuma m
em tanques verticais (solventes polares)
D ≤ 10,5 10
S
Tipo Taxa mínima de Tempo mínimo
aplicação min 10,5 < D ≤ 28,5 20
L/min/m²
Câmara de D > 28,5 30
6,0 55
espuma
Fonte: ABNT NBR 17505.
Fonte: ABNT NBR 17505.
6.3.3.2.7 Quando utilizados aspersores de espuma, o
6.3.3.2 Aplicação de espuma em tanques verticais
projeto deverá atender no que couber aos requisitos
A
6.3.3.2.1 Os tanques destinados aos produtos que da norma específica e a NT 2-03 – Sistemas de
possam ser armazenados a temperaturas iguais ou chuveiros automáticos/sprinklers.
superiores a seus pontos de fulgor devem obedecer
6.3.3.2.8 Para proteção da bacia de contenção,
aos requisitos previstos para líquidos de classe I.
deverá haver pelo menos dois canhões-monitores ou
M
6.3.3.2.2 Em tanques de teto fixo, não é necessária a dois aplicadores manuais para cada bacia de
instalação de sistemas fixos de aplicação de espuma contenção a ser protegida, posicionados externamente
nos seguintes casos: as bacias e de tal forma que a espuma seja lançada
a) quando o produto armazenado for de classe III ; de duas posições distintas, de lados diferentes da
b) quando possuir “sistema de inertização” para os bacia, com alimentação de LGE independente e sem
simultaneidade de aplicação.
G
tanques.
6.3.3.2.3 A quantidade mínima de câmaras por tanque 6.3.3.3 Aplicação de espuma em tanques
deve ser conforme o previsto na Tabela 5. horizontais
Tabela 5 – Número mínimo de câmaras de espuma por tanque 6.3.3.3.1 Os tanques horizontais, onde forem
armazenados produtos de classe I e classe II, devem
Y
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
6.3.3.3.3 Nos casos de bacias mistas (tanques a) Quando o tanque em chamas for vertical e a
verticais e horizontais), os critérios a serem adotados distância entre o seu costado e o costado do tanque
são os mesmos indicados para bacias contendo vizinho for menor que 1,50 vezes o diâmetro do
somente tanques horizontais. tanque em chamas ou 15 m, o que for maior;
6.3.3.3.4 Para proteção da bacia de contenção, b) quando o tanque considerado em chamas for
deverá haver pelo menos dois canhões-monitores ou horizontal e a distância entre o seu costado e o
dois aplicadores manuais para cada bacia de costado do tanque vizinho for menor que 15 m.
contenção a ser protegida, posicionados externamente 6.3.4.1.6 O cálculo da vazão de água para combate a
as bacias e de tal forma que a espuma seja lançada incêndio do maior risco predominante deve ser
de duas posições distintas, de lados diferentes da realizado considerando as seguintes situações:
bacia, com alimentação de LGE independente e sem
a) tanque vertical em chamas:
simultaneidade de aplicação.
resfriamento do tanque atmosférico vertical em
6.3.4 Resfriamento
S
chamas,
6.3.4.1 Considerações Gerais
resfriamento dos seus tanques vizinhos (horizontais
6.3.4.1.1 Tanques horizontais ou verticais com volume ou verticais), e
inferior a 20 m 3, armazenando líquidos de qualquer
aplicação de espuma no tanque vertical em chamas,
M
classe, não requerem proteção por resfriamento.
aplicação de espuma em sua bacia de contenção.
6.3.4.1.2 Tanques horizontais ou verticais com volume
b) tanque horizontal em chamas:
inferior a 20 m 3, quando somados aos volumes de
outros tanques não isolados que totalizem o volume resfriamento do tanque horizontal em chamas ,
superior a 20 m 3, seguem os parâmetros para tanques aplicação de espuma na bacia de contenção do
de volume igual ao somatório. tanque horizontal em chamas, e
6.3.4.1.3 A Tabela 8 define os critérios de
resfriamento de acordo com as dimensões dos
tanques e a classe do produto.
Tabela 8 – Sistemas de resfriamento para tanques verticais ou
horizontais
S
resfriamento dos tanques (horizontais ou verticais)
considerados vizinhos.
6.3.4.2 Resfriamento de tanques verticais
6.3.4.2.1 Quando forem utilizados aspersores, estes
devem ser distribuídos de forma a possibilitar uma
A
Altura do lâmina de água contínua sobre a superfície a ser
tanque Capacidade do tanque resfriada, sendo permitida sua instalação no costado
vertical (m³) do tanque.
Classe ou altura
Tipo de
tanque
do da geratriz 6.3.4.2.2 Não é considerada proteção por aspersores
M
líquido superior
do tanque a utilização de apenas um aspersor (chuveiro) no
ate De 60 centro do teto do tanque.
horizontal >120
60 a 120
(m)
6.3.4.2.3 Para cálculo da vazão necessária ao
H ou resfriamento dos tanques verticais atmosféricos,
≥9 ASP ASP
CM devem ser adotados os seguintes critérios:
I
H ou H ou H ou
G
<9
CM CM CM a) tanque em chamas: 2 l/min/m 2 da área do costado,
H ou H ou utilizando aspersores, canhões-monitores ou
≥9 ASP
Vertical CM CM mangueiras a partir de hidrantes;
II
ou H ou H ou H ou
horizontal
<9
CM CM CM b) tanques vizinhos:
l/min/m 2
Y
8
Nota Técnica nº 3-06:2019 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis
S
(m) (l/min/m²) monitores fixos.
6.3.5.9 Atendidas as necessidades de vazão e
d≤8 5
pressão da rede de água, os canhões-monitores e/ou
8 < d ≤ 12 3 as linhas manuais usados para o resfriamento ou
M
d > 12 2 extinção de incêndio em tanques verticais ou
horizontais devem ser capazes de:
Legenda:
a) Para até dois tanques vizinhos: a) resfriar o teto e o costado do tanque;
Taxa por metro quadrado de metade do somatório das áreas do
teto e costado dos tanques vizinhos. b) atingir a superfície do líquido quando em chamas
Para tanques de teto flutuante, não pode ser considerada a (no caso de aplicação de espuma).
S
área do teto.
b) Para mais de dois tanques vizinhos: 6.3.6 Reserva técnica de incêndio
Taxa por metro quadrado de um terço do somatório das áreas 6.3.6.1 Para o dimensionamento da reserva técnica de
dos tetos e costados dos tanques vizinhos.
Para tanques de teto flutuante, não podem ser consideradas as
incêndio, deve ser adotado o cenário que apresente a
áreas dos tetos. maior demanda de água para a soma dos seguintes
Fonte: ABNT NBR 17505.
volumes requeridos dimensionados conforme o
estabelecido no Anexo B da Parte 7 da NBR 17505:
A
6.3.4.3 Resfriamento de tanques horizontais
a) volume de água requerida para resfriamento do
6.3.4.3.1 A vazão mínima necessária ao resfriamento
tanque em chamas;
dos tanques horizontais deve ser de 2 l/min/m 2 da
área da sua projeção horizontal. b) volume de água requerido para resfriamento dos
tanques vizinhos;
M
instalados em locais de fácil acesso mesmo que haja contidos para os sistemas fixos, devendo ser
necessidade de estender uma derivação a partir da adotados os requisitos previstos na Tabela 7 do
rede principal. Anexo A e a NT 2-01 – Sistema de proteção por
6.3.5.3 A quantidade mínima de hidrantes e/ou extintores de incêndio.
S
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
espuma para a proteção das plataformas de 7.2.2 Os armários de armazenamento não necessitam
carregamento e descarregamento devem ser conforme de ventilação com o propósito de proteção contra
o Tabela 11. incêndio.
Tabela 11 – Taxas de aplicação de espuma e tempos para 7.2.3 Os armários de armazenamento devem ser
plataformas de carregamento e/ou descarregamento de
caminhões-tanque e/ou vagões-tanque
identificados como a seguir:
Taxa Tempo ATENÇÃO, INFLAMÁVEL, MANTER LONGE DO
mínima mínimo FOGO
Tipo de Produto
de de
espuma armazenado
aplicação aplicação 7.2.3.1 A altura mínima das letras para a palavra
(l/min/m²) (min) INFLAMÁVEL (alerta) deve ser de 50 mm e a altura
Proteínica
6,5 15 hidrocarbonetos mínima das letras para a frase MANTER LONGE DO
Fluorproteínica
FOGO (mensagem) deve ser de 25 mm.
AFFF e FFFP 4,1 15 hidrocarbonetos
Líquidos 7.2.3.2 Todas as letras devem ser maiúsculas e em
S
inflamáveis ou cor contrastante com o fundo.
combustíveis
Para solventes 7.2.3.3 A marcação deve ser posta na parte superior
6,0 15 que requeiram
polares
espuma para da(s) porta(s) ou do corpo dos armários de
solventes armazenamento.
M
polares
Fonte: ABNT NBR 17505. 7.2.4 Podem ser aceitos símbolos internacionais,
6.4.3 Nos locais onde haja possibilidade de como “inflamável” (uma chama em um triângulo),
derramamentos de produtos, como pátio de bombas, “manter afastado do fogo” (uma chama cortada em um
círculo”).
conjunto de válvulas e sistemas de coleta e separação
de água-óleo, devem ser previstos sistemas móveis 7.2.5 Devem ser aceitos para armazenamento de
de aplicação de espuma (aplicadores manuais ou
canhões-monitores).
7 ARMAZENAMENTO EM RECIPIENTES
TANQUES COM ATÉ 3.000 LITROS
7.1 Requisitos gerais
E EM
S
líquidos os armários que atendam no mínimo a um dos
requisitos contidos em 6.3 da ABNT NBR 17505-4.
7.2.6 O volume total agregado de líquidos de classe I,
classe II e classe III A estocado em um grupo de
armários de armazenamento não pode exceder a
quantidade máxima permitida de líquidos inflamáveis
A
7.1.1 Esta seção prescreve os requisitos para o e combustíveis por área controlável de
armazenamento de líquidos inflamáveis e armazenamento, baseado no tipo do local de
combustíveis nas seguintes condições: ocupação onde os armários estiverem localizados.
a) tambores ou outros recipientes que não excedam 7.3 Área de armazenamento
M
7.1.2 Os líquidos instáveis devem ser tratados como inflamáveis e combustíveis por área controlável de
armazenamento
líquidos de classe I A.
Classe dos líquidos Quantidade (l)
7.1.3 Líquidos de classe I não podem ser
IA 115
armazenados em porões ou nos subsolos.
Líquidos
IB e IC 460
7.1.4 Líquidos das classes II e III A podem ser inflamáveis
Y
IIIB 50600
em porões ou subsolos.
Fonte: ABNT NBR 17505.
7.1.6 Para demais requisitos de projeto, volumes
Tabela 13 – Quantidade máxima permitida – Limites para
máximos de armazenamento, leiaute de ocupações especiais
armazenamento e recipientes aceitáveis,
Classe dos líquidos Quantidade (l)
recomendações e restrições de uso deverá ser
consultado a ABNT NBR 17505-4. I e II 40
10
Nota Técnica nº 3-06:2019 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis
S
deverá ser consultado a ABNT NBR 17505-4.
resistentes ao fogo e portas corta-fogo com abertura
7.3.9 Nas áreas controláveis de armazenamento, não
no sentido do escape instaladas de acordo com as
será permitida, mesmo em caráter temporário, a
Tabelas 15 e 16.
utilização de qualquer aparelho, instalação ou
Tabela 14 – Volume máximo permitido e número de áreas
M
controláveis de armazenamento
dispositivo produtor de chama ou de calor.
Quantidade 7.3.10 Para os casos de armazenamento de
Número de áreas
máxima combustíveis contidos nos tanques de equipamentos
controláveis
Andar permitida
de armazenamento móveis e no caso de armazenamento de líquidos
%
por andar inflamáveis e combustíveis necessários para a
manutenção e operação dos equipamentos
9
7 e 9
>4e<6
3
5
12,5
50
1
2
2
Sespecíficos do prédio, como gerador e motor à
explosão, deverão ser atendidas as especificações
contidas na NT 3-03 – Motogeradores de energia em
edificações e áreas de risco.
7.4 Proteção com extintores
A
2 75 3
7.4.1 Os extintores de incêndio portáteis devem
1 100 4 atender à NT 2-01 – Sistema de proteção por
1° subsolo 75 3 extintores de incêndio e aos seguintes requisitos:
2° subsolo 50 2 a) no mínimo um extintor portátil com capacidade
M
Tempo requerido de resistência Tempo requerido de canaletas, rampas ou lombadas não combustíveis e
ao fogo pela parede resistência
(min) ao fogo pela porta corta-
estanques, com as características construtivas
fogo previstas na ABNT NBR 17505-4.
(min)
7.5.2 Caso seja previsto dique de contenção, o
60 60 mesmo deverá ser previsto em projeto e possuir
120 90 capacidade, no mínimo, para o mesmo volume do
reservatório a proteger mais 10% da soma das
240 180
capacidades dos demais reservatórios encerrados no
Fonte – ABNT NBR 17505.
sistema.
7.3.5 Para armazenamento de líquidos inflamáveis e
7.5.3 A área interna dos diques deverá permanecer
combustíveis acima de 250 l será exigido a adoção de
livre e desimpedida, não se admitindo a
líquido gerador de espuma (LGE) dimensionado de
existência de qualquer material estranho a sua
forma a atender a mesma vazão do sistema preventivo
11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
69. líquidos inflamáveis e combustíveis, quando
7.6.2 Deverá ser previsto em projeto ventilação para o aplicáveis, deverão ser projetados conforme o previsto
ambiente com no mínimo 1/6 da área do piso do local na ABNT NBR 17505-4 e ABNT NBR 10897.
de armazenamento, de forma a ser evitada a 7.9.2 Se diferentes classes de líquidos, de tipos de
M
concentração explosiva. recipientes e de configurações de estocagem , for
7.6.3 Os dispositivos elétricos deverão ser à prova de armazenadas em uma mesma área protegida, os
explosão e a sua fiação elétrica deverá feita por critérios de proteção deverão atender aos requisitos
eletrodutos, com interruptores colocados do lado de necessários para o maior risco de armazenamento
fora do local, não sendo permitida, mesmo em caráter presente.
temporário, a utilização de qualquer aparelho, 7.9.3 Quando as áreas de armazenagem não forem
instalação ou qualquer dispositivo produtor de chama,
de calor ou centelha, no local do tanque.
7.6.4 Em local visível deverá haver placas com
dizeres "PROIBIDO FUMAR", em letras vermelhas
com as características previstas na NT 2-05 –
Sinalização de segurança contra incêndio e pânico.
S fisicamente separadas por uma barreira ou por uma
área adjacente protegida por chuveiros, devem ser
atendidos os requisitos abaixo:
a) estender a área de maior risco em 6 m além do seu
perímetro, na direção do menor risco, mas não inferior
à área mínima de projeto de chuveiros;
A
7.7 Separação de materiais incompatíveis b) ser provido de meios para prevenir o fluxo de
7.7.1 Líquidos inflamáveis e combustíveis devem ser líquido incandescente, sob condições de emergê ncia,
separados de oxidantes por uma distância mínima de nas áreas de risco adjacente;
M
7.8.1 Deve ser permitido o armazenamento de no instalados de acordo com as Normas Técnicas
máximo 4.200 l de líquido, dentro de recipientes, específicas e Normas Brasileiras.
recipientes intermediários para granéis e tanques
portáteis, próximo a edificações sob a mesma
administração, desde que sejam atendidas as
Y
seguintes condições:
a) a parede da edificação adjacente tenha um tempo
mínimo de resistência ao fogo de 120 min;
b) não haja aberturas na parede adjacente da
S
12
Nota Técnica nº 3-06:2019 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis
ANEXO A - TABELAS
S
Com teto flutuante ou selo flutuante
(conforme ABNT NBR 7821) com Metade do diâmetro do 1/6 do diâmetro
dispositivo de alívio de emergência Tanque do tanque
limitado a pressão de 17,20 KPa
M
Tanque vertical com teto fixo, com
solda fragilizada entre o teto e o
costado (conforme ABNT NBR 7821)
com dispositivo de alívio de Metade do diâmetro do 1/6 do diâmetro do
emergência limitado a pressão de tanque tanque
17,20 KPa e com diâmetro menor ou
igual a 45 m
Tanque vertical com teto fixo, com
solda fragilizada entre o teto e o
costado (conforme ABNT NBR 7821)
com dispositivo de alívio de
emergência limitado a pressão de
17,2 KPa e com diâmetro maior que
S
Diâmetro do tanque
1/3 do diâmetro do
tanque
A
45 m
Tanque horizontal e vertical, sem
solda fragilizada entre teto e costado,
50% do valor estabelecido na Tabela 50% do valor estabelecido
com dispositivo de alívio de
5 na Tabela 5
emergência limitado a pressão de
M
17,20 KPa
Qualquer tanque cuja pressão 1,50 vezes o valor da Tabela 5, mas 1,50 vezes o valor da Tabela 5,
exceda 17,20 KPa não inferior a 7,50 m mas não inferior a 7,50 m
Fonte – ABNT NBR 17505.
G
13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Tanques horizontais e
verticais com ventilação de
O valor estabelecido na Tabela 5, 7,50 m
alívio de emergência para
mas não inferior a 7,50 m
limitar a pressão máxima até
17 KPa
Tanques horizontais e
S
verticais com ventilação de
2 vezes o valor estabelecido pela
alívio de emergência para 15 m
Tabela 5, mas não inferior a 15 m
permitir a pressão máxima
acima de 17 KPa
M
Fonte – ABNT NBR 17505.
Até 46
De 46 a 114
De 114 a 190
propriedade (m)
1,5
3,0
3,0
S circulação interna ou qualquer
edificação importante na
mesma propriedade (m)
1,5
1,5
3,0
A
De 190 a 380 4,5 3,0
Maior que 380 4,5 4,5
Fonte – ABNT NBR 17505.
M
Tabela 5 - Tabela de referência para ser utilizada nas Tabelas 1, 2 e 3 (quando citada nelas)
14
Nota Técnica nº 3-06:2019 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis
S
Até 46 4,5 7,5 12,0 18,0 1,5 3,0 4,5 6,0
46 a 114 6,0 9,0 15,0 24,0 1,5 3,0 4,5 6,0
114 a 190 9,0 13,5 22,5 36,0 3,0 4,5 7,5 12,0
190 a 380 15,0 22,5 37,5 60,0 4,5 7,5 12,0 18,0
M
Fonte – ABNT NBR 17505.
S
armazenamento
De 5.001 l a 10.000 l Dois extintores de pó 80-B e dois extintores de espuma mecânica 10-B ou um
A
extintor de pó 40-B e um extintor de pó sobre rodas 80-B e dois extintores de
espuma mecânica 10-B
De 10.001 a 20.000 l Um extintor de pó 80-B e um extintor de pó sobre rodas 80-B e um extintor de
espuma mecânica 10-B e um extintor de espuma mecânica sobre rodas 40-B ou
Quatro extintores de pó 40-B e um extintor de pó sobre rodas 80-B e um extintor de
M
Superior a 100.000 l Quatro extintores de pó sobre rodas 80-B e três extintores de espuma mecânica
sobre rodas 40-B
Fonte – ABNT NBR 17505.
Y
S
15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
IA
Classificação de líquidos
Nível de Limites de (Somente
I B, I C, II e III A III B
proteção estocagem no piso
(qualquer combinação)
térreo)
S
Capacidade máxima
85 l/m² em áreas de armazenamento ou
de armazenamento
exposição e passagens adjacentes
por unidade de área
28.500 l por área controlável de
armazenamento: permitida, no máximo
M
Quantidades 450 l
duas áreas controláveis, separadas por
Com sistema máximas permitidas
uma parede com isolamento de fogo de
de proteção 60 min no mínimo 100.000 l
automático
Capacidade máxima 170 l/m² em área de armazenamento ou
de armazenamento de
por unidade de área exposição e passagens adjacentes
S
A
M
G
Y
S
16
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 3-07
Versão 01 06 páginas Vigência: 04/09/2019
Heliponto e heliporto
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Tabela de dimensionamento de extintores em
2 APLICAÇÃO helipontos
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS S
A
M
G
Y
S
S
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil – RBAC n° estacionamento de helicópteros, localizada dentro dos
155 – Heliponto. limites do heliponto ou heliporto.
2.2 Esta Nota Técnica não exime que sejam 4.4 Área de pouso e decolagem eventual: área
observados os demais requisitos para registro/ selecionada e demarcada para pouso e decolagem de
M
homologação de helipontos/heliportos, junto a Agência helicóptero, possuindo características físicas
Nacional de Aviação Civil – ANAC e aos órgãos compatíveis com aquelas estabelecidas pela ANAC
regionais do Comando da Aeronáutica, assim como a para helipontos normais, que pode ser usada,
submissão a outras Notas Técnicas que se apliquem à esporadicamente, em condições visuais, por
edificação. helicóptero em operações aéreas policiais ou de
defesa civil, de socorro médico, de inspeções de
S
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
linhas de transmissão elétrica ou de dutos
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições transportando líquidos ou gases etc.
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
4.5 Brigadista Voluntário de Incêndio: aquele que
a) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que pertencente à população fixa do local objeto da
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de proteção (exceto profissionais terceirizados ou
1975, que dispõe sobre segurança contra incêndio e temporários), é treinado e capacitado a exercer, sem
A
pânico; exclusividade, as atividades básicas de prevenção e
b) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que combate a incêndios, bem como o atendimento a
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de emergências setoriais, conforme NT 2-11 – Brigadas
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra de Incêndio.
M
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do 4.6 Heliponto: área delimitada em terra, na água ou
Rio de Janeiro; em uma estrutura destinada para uso, no todo ou em
c) Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 92-1, parte, para pouso, decolagem e movimentação em
de 07 de outubro de 2005 – Nível de proteção contra superfície exclusivamente de helicópteros. Os
incêndio em aeródromos; helipontos podem ser públicos ou privados.
G
d) Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 100- 4.7 Heliponto (ou heliporto) ao nível do solo:
12, de 17 de outubro de 2016 – Regras do ar; heliponto (ou heliporto) localizado ao nível do solo.
e) Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 100-4, 4.8 Heliponto (ou heliporto) elevado: significa o
de 04 de dezembro de 2018 – Regras e heliponto (ou heliporto) construído acima do nível do
procedimentos especiais de tráfego aéreo para solo que permite o trânsito de pessoas abaixo de sua
Y
j) Resolução ANAC nº 158, de 13 de julho de 2010 – 5.1.1 Considerando que um heliporto é um heliponto
Autorização prévia para a construção de aeródromos dotado de instalações e facilidades para apoio às
e seu cadastramento junto à ANAC. operações de helicópteros e de processamento de
passageiros e/ou cargas, conforme definição, somente
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
a palavra “heliponto” será utilizada na presente Nota
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições Técnica, a fim de se referir à área de pouso,
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança decolagem e área de estacionamento de helicópteros.
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
5.1.2 A apresentação do projeto de segurança do incêndio. Caso a edificação seja servida por Brigada
heliponto/heliporto, junto ao CBMERJ, deverá ser feita de Incêndio, a mesma poderá exercer as funções
com a apresentação do registro/homologação do citadas acima.
mesmo, juntamente com a apresentação do projeto 5.4.6 Devem dispor de Equipamentos de Proteção
aprovado pela ANAC, a fim de se verificar a igualdade Individual (EPI) específico para fogo e salvamento
entre os projetos, que deverão ser idênticos. (capa, bota, capacete, balaclava e luvas) para, pelo
5.1.3 O dimensionamento da proteção contra incêndio menos, dois homens encarregados da proteção contra
por extintores se dará conforme tabela do anexo A, incêndios e das operações de salvamento.
sendo considerado para tal, a resistência do 5.4.7 Deve haver, em local protegido e devidamente
pavimento da área de pouso/decolagem apresentada sinalizado, ferramentas portáteis de arrombamento,
no projeto, a fim de se proteger toda a gama de serra manual para metais e escada articulada ou de
aeronaves capazes de operar no heliponto. apoio, com pelo menos 4 m de altura.
5.2 Sinalização de emergência
S
5.4.8 Os equipamentos de combate a incêndio
5.2.1 Quando for previsto sistema de sinalização de (extintores, mangueiras, esguichos e demais
segurança, deverá atentar para as instruções apetrechos) devem estar protegidos contra
previstas na NT 2-05 – Sinalização de segurança intempéries, em abrigos, fora da área de pouso e
contra incêndio e pânico. decolagem, podendo distar desta, no máximo, 15 m,
M
5.2.2 Avisos de segurança devem ser dispostos na sendo sinalizados e demarcados de forma a
área do heliponto, junto aos acessos para área de possibilitar uma rápida e eficaz vi sualização e
embarque, a fim de se elevar o alerta situacional de emprego dos mesmos.
operadores e usuários, evitando acidentes com 5.4.9 Para helipontos situados fora da área de um
pessoas que transitem pela área de pouso/decolagem aeroporto, a proteção contra incêndio deve ser
e adjacências. Esses avisos devem conter
recomendações expressas, dos riscos inerentes à
aproximação de pessoas e embarque de carga,
estando os rotores do helicóptero em movimento.
5.2.3 São indispensáveis avisos referentes aos riscos
5.2.4 inerentes aos rotores, principal e de cauda, com
S considerada sob três aspectos:
a) prevenção contra incêndio em helipontos situados
ao nível de solo;
b) prevenção contra incêndio em helipontos elevados;
c) medidas para extinção de incêndio e de salvamento
A
em acidentes ocorridos em helipontos elevados.
vistas a se evitar colisão de pessoas com os mesmos,
5.5 Heliponto ao nível do solo
assim como aviso de “PROIBIDO FUMAR” na área de
pouso/decolagem. 5.5.1 A prevenção contra incêndio em helipontos ao
nível do solo deve obedecer às exigências previstas
5.3 Iluminação de emergência
M
5.4.1 Helipontos localizados em um aeroporto, devem decolagem, nunca inferior a 30 m. Todo o sistema de
se submeter ao disposto na ICA 92-1, a fim de se abastecimento deverá atender as instruções previstas
dimensionar os sistemas de proteção contra incêndio na NT 4-06 – Postos de serviços e abastecimento de
e de salvamento. veículos.
5.4.2 Quando houver a exigência de hidrante para 5.5.3 Durante as operações de reabastecimento e de
Y
proteção do heliponto, o mesmo deverá ser dotado de partida, a proteção do helicóptero deve ser feita com,
aparelho proporcionador de espuma, esguicho no mínimo, 02 aparelhos extintores portáteis de pó
regulável e líquido gerador de espuma (LGE) químico BC de 20-BC cada.
suficiente para 15 min de operação. 5.5.4 Nos helipontos situados ao nível do solo, com
S
5.4.3 Em helipontos não localizados em aeroportos, uma distância de até 5 m de uma edificação protegida
deve-se exigir as quantidades mínimas de extintores, por dispositivo preventivo fixo, devem ser cobertos por
conforme Anexo A. hidrante conforme previsto na NT 2-02 – Sistemas de
5.4.4 Os extintores de incêndio devem ser distribuídos hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio.
uniformemente nas proximidades da área de pouso e 5.6 Heliponto elevado
decolagem, atendendo no que couber a NT 2-01 – 5.6.1 A prevenção contra incêndio em helipontos
Sistema de proteção por extintores de incêndio. elevados deve obedecer às exigências previstas neste
5.4.5 Toda operação de pouso, decolagem e item, além de outras estabelecidas pela ANAC e/ou
abastecimento da aeronave deverá ser acompanhada pelo Comando da Aeronáutica e ainda o previsto em
por pessoal treinado, sendo, pelo menos, 02 Notas Técnicas que se apliquem à edificação.
Bombeiros Voluntários de Incêndio (BVI), devendo 5.6.2 Nos helipontos elevados, a estrutura na qual se
atender ao que preconiza a NT 2-11 – Brigadas de
4
Nota Técnica nº 3-07:2019 – Heliponto e heliporto
situa a área de pouso e decolagem deve ser de 6.2 A área de pouso e decolagem deve ser construída
material incombustível, devendo atender as instruções de material incombustível, sem aberturas, com
previstas na NT 2-19 – Segurança estrutural contra caimento para drenagem em uma ou mais direções,
incêndio - Resistência ao fogo dos elementos de terminando em calhas ou outro dispositivo de
construção. captação, de modo que a água e/ou combustível não
5.6.3 É proibido o armazenamento de combustível em possam ser levados para fora dos parapeitos do
helipontos elevados. prédio e sim para reservatório capaz de acondicionar
volume igual ou superior à vazão máxima dos
5.6.4 Helipontos elevados localizados em edificações
esguichos para uma operação de 15 min, acrescido de
que possuam sistema de proteção por hidrantes,
10%. O caimento será no sentido contrário às áreas
devem ser cobertos por este tipo de proteção,
ocupadas por pessoas.
salvaguardando a área de pouso e decolagem,
considerando os parâmetros de pressão e vazão 6.3 Os poços para guarda de material e as saídas de
iguais aos projetados para o sistema da edificação emergência devem ser providos de um ressalto que
S
não podendo ser a pressão inferior a 40 mca e vazão evite a possível penetração de combustível
inferior a 500 L/min. derramado.
M
de propagação de fogo, os seguintes requisitos devem conforme previsto na NT 2-10 – Plano de emergência
ser atendidos: contra incêndio e pânico.
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
02 Pó químico BC de 20-BC
S
Acima de 4500 Kg
01 (sobre rodas) Espuma química de 6-A;10-B
02 Pó químico de 20-BC
M
02 CO2 de 2-B
Até 4500 Kg
01 (sobre rodas) Pó químico de 30-B;120-B
S
Helipontos
04 Pó químico BC de 20-BC
elevados
02 CO2 de 2-B
6
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-01
Versão: 01 05 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS S
A
M
G
Y
S
S
regularizados.
exposição será precedida da aprovação do Projeto de
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Segurança Contra Incêndio e Pânico da edificação
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições como um todo.
que estão relacionadas com esta NT:
M
5.3 Após aprovação prévia do leiaute dos pavimentos
a) Decreto nº 897 de 21 de setembro de 1976, que indicando os pontos de quiosques e áreas para
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de exposição, cada ponto deve individualmente buscar a
1975, que dispõe sobre segurança contra incêndio e sua regularização.
pânico; 5.4 Os quiosques ou áreas de exposição ficam
S
b) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que condicionados a prévia aprovação do leiaute de todos
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de os pontos de localização dos mesmos.
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra 5.5 O projeto de leiaute dos pavimentos, indicando os
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do pontos dos quiosques e áreas para exposição, poderá
Rio de Janeiro; ser apresentado juntamente com o Projeto de
c) Decreto nº 322 de 3 de março de 1976. Aprova o Segurança Contra Incêndio e Pânico, quando da
A
Regulamento de Zoneamento do Município do Rio de aprovação do referido projeto, ou poderá ser
Janeiro; apresentado separadamente quando a edificação
possuir Projeto de Segurança Contra Incêndio e
d) ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de Pânico aprovado com expedição de Laudo de
baixa tensão;
M
Exigências.
e) Manual Básico para Implantação de Quiosques e 5.6 O projeto de leiaute dos espaços destinados aos
Área para Exposição e Promoção de Produtos e quiosques ou áreas de exposição, deverá contemplar
Serviços nos Terminais de Passageiros (TPS) da a representação de cada área, suas numerações ou
Infraero – agosto 2008. identificações. Além disso, deverá apresentar na
G
e serviços: pequenas estruturas destinadas ao distância seja superior a 15,00 m, deverá ser
atendimento ao cliente, com foco comercial na incrementada, a partir deste até a saída de
exposição e promoção de determinado produto ou emergência mais próxima, a largura mínima citada em
serviço, sendo permitida a comercialização. 5.9, na proporção de 10% a cada 5,00 m ou fração
4.3 Leiaute: projeto que contém a arquitetura do que ultrapasse os 15,00 m de distância.
ambiente, quer seja pavimento, com a localização dos 5.9 Para efeito do cálculo do vão livre mínimo
pontos de quiosques. necessário para o quiosque ou área de exposição,
4.4 Ponto de quiosque: área que referencia o local descrito em 5.7 e 5.8, segue abaixo a tabela
do quiosque, em projeto. elucidativa.
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Tabela 1 – Dimensionamento de vão livre de passagem Figura 2 – Área livre em frente à escada
S
Até 25,00 3,63
M
A cada 5,0 m ou fração adicionada Acréscimo de 10% da
a última distância. última largura.
Fonte: CBMERJ.
4
Nota Técnica nº 4-01:2019 – Quiosques e áreas para exposição ou venda de produtos e serviços
S
b) alterar e/ou obstruir o sistema de sinalização e
iluminação de emergência da edificação.
M
temporárias no interior de edificações, tais como
ornamentações atinentes às datas festivas, devem
garantir as larguras mínimas desta Nota Técnica.
S
A
M
G
Y
S
5
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-02
Versão: 01 05 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS S
A
M
G
Y
S
S
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se aos 4.8 Complexos ou conjuntos penais: conjunto
estabelecimentos penais, destinados à restrição de arquitetônico de unidades penais que formem um
liberdade das pessoas, que estejam submetidos às sistema de atendimentos com algumas funções
exigências contidas no Decreto Estadual nº 42/2018 - centralizadas e compartilhadas pelas unidades que o
M
COSCIP. constituem.
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições 4.12 Módulo de celas: conjunto de celas individuais
constantes na NT 1-02 – Terminologia de segurança e/ou coletivas, que podem ser dispostas em alas
G
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro________________________________________
S
área destinada exclusivamente aos internos e aparelho e o ponto mais distante a ser protegido;
funcionários, em virtude das características de
b) ficam excluídos do cálculo para efeito de área
ocupação da edificação, sendo autorizado o uso de
máxima a ser protegida por unidade extintora, os
até 4 lances de mangueiras de 38 mm (1 1/2”), do
módulos de celas e demais áreas do setor interno,
M
Tipo II, com distância máxima a proteger de 60 m,
onde haja circulação de detentos;
respeitando-se os obstáculos decorrentes das
compartimentações a serem vencidas, desde que c) fica mantido no setor externo e intermediário, a
atendidas as exigências específicas de pressão e área máxima a ser protegida e a distância máxima
vazão constantes na NT 2-02 – Sistemas de hidrantes para o alcance do operador, por unidade extintora,
e de mangotinhos para combate a incêndio, em conforme a NT 2-01 – Sistema de proteção por
complementação ao previsto no Decreto Estadual nº
42/2018 – COSCIP.
5.1.3 Sistema de Proteção Contra Descargas 5.1.9 Projeto de Segurança Contra Incêndio e
Atmosféricas Pânico
Quando instalados, deverão atender aos requisitos da Na planta de situação do projeto de segurança,
NT 2-12 – Sistema de proteção contra descargas deverão ser identificadas, de forma clara, as áreas
atmosféricas (SPDA). que compõem os setores externo, intermediário e
4
Nota Técnica nº 4-02:2019 - Edificações destinadas á restrição de liberdade
S
COSCIP.
M
Deverão atender aos requisitos da NT 2-03 –
Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers, sendo
permitidas as seguintes alterações:
S
estabelecimento prisional, ou seja, na área destinada
exclusivamente aos internos e funcionários.
A
M
G
Y
S
5
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-03
Versão: 01 05 páginas Vigência: 04/09/2019
Edificações tombadas
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS PARA TRAMITAÇÃO DE
PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E
PÂNICO
S
A
6 CONSIDERAÇÕES
7 ADAPTAÇÕES
M
8 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
G
Y
S
S
atribuídos diretamente a ela.
2 APLICAÇÃO
4.3 Intervenção: toda alteração do aspecto físico, das
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se às edificações condições de visibilidade ou da ambiência de bem
tombadas devidamente documentadas conforme edificado, tombado ou da sua área de entorno tais
M
legislação e normas específicas vigentes. como: serviços de instalação, reforma, reconstrução
2.2 Esta NT não se aplica aos acervos históricos, etc.
tombados ou não, permanentes ou temporários, 4.4 Órgão de preservação: autarquias ou fundações
porventura existentes nas edificações identificadas em cuja missão estabelecida em lei ou outro instrumento
2.1. legal é a proteção do patrimônio cultural brasileiro.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
que estão relacionadas com esta NT:
a) Lei nº 25 de 30 de novembro de 1937, que organiza
a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional;
S
Pode ter âmbito federal, estadual e/ou municipal.
d) Portaria IPHAN nº 420 de 22 de dezembro de 2010, 4.9 Tombamento: meio legal para a preservação de
que dispõe sobre os procedimentos a serem um bem, através de ato administrativo que tem por
observados para a concessão de autorização para finalidade proteger, por intermédio de aplicação de
realização de intervenções em bens edificados legislações específicas, bens de valor cultural,
Y
tombados e nas respectivas áreas de entorno; impedindo que venham a ser destruídos ou
descaracterizados.
e) ABNT NBR 10898:2013 – Sistema de iluminação de
emergência; 4.10 Tombamento integral: tombamento do imóvel de
maneira geral, interna e externamente.
S
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
estruturas tombadas, em conformidade com a ser submetidas a apreciação da Comissão de Análise
legislação e normas vigentes. Técnica (CAT) prevista no Decreto Estadual nº
42/2018 – COSCIP.
5.4 Em caso de constatação de possibilidade de
M
descaracterização na instalação ou adequação de 7.3 Os sistemas preventivos fixos que utilizam gases
alguma medida de segurança contra incêndio e limpos serão considerados uma alternativa viável a
pânico, deverá ser apresentado laudo técnico ou partir de motivação do requerente ante a necessidade
documento que ateste essa proteção legal, a fim de de proteção de elementos sensíveis a água. Contudo,
comprovar a impossibilidade de intervenção em a deliberação deverá ser realizada pela Comissão de
determinadas estruturas da edificação tombada e, Análise Técnica (CAT) identificada em 7.2.
com isso, propiciar embasamento para eventuais
propostas de alternativas às exigências requeridas,
em conformidade com a presente NT.
7.5.3 Além da sinalização de segurança exigida em 8.4.1 Quando esses compartimentos forem protegidos
7.3, as escadas existentes deverão possuir pela canalização de chuveiros automáticos, poderão
sinalização complementar localizada no rodapé, ser utilizados desde que haja anuência da nota
conforme ABNT NBR 13434. técnica utilizada no projeto desse dispositivo
preventivo.
7.5.4 As escadas deverão possuir corrimão em ambos
os lados, salvo enquandramento no em 5.4. 8.5 As instalações de gás deverão atender aos
parâmetros da NT 3-02 – Gás (GLP/GN) - Uso predial.
7.6 Nas edificações tombadas, integral ou
parcialmente, enquadradas na exigência de um ou 8.5.1 No caso de impossibilidade de atendimento à NT
mais dispositivos preventivos fixos hidráulicos, identificada em 8.5, na situação descrita em 5.4
conforme Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP, que complementado por 6.3, será admitida a instalação
não possuírem condições estruturais de atender à de GLP na cobertura da edificação, atendendo-se aos
exigência de reserva técnica de incêndio na íntegra, parâmetros da ABNT NBR 13523.
S
sem a possibilidade de construção de um novo,
8.6 A utilização ou comercialização de artefatos
deverão utilizar outro(s) reservatório(s) de água
pirotécnicos nas edificações tombadas de forma total
existente(s), de forma compartilhada, atentando para
ou parcial, definitiva ou provisoriamente, ficará
o previsto em 6.3.
condicionada aos parâmetros existentes nas Notas
M
7.7 A lotação para os locais de reunião de público nas Técnicas NT 4-04 – Munições, explosivos e artefatos
edificações tombadas deverá ser calculada com base pirotécnicos – Fabricação, armazenagem e comércio e
na NT 2-08 – Saídas de emergência em edificações. NT 5-02 – Eventos pirotécnicos.
7.7.1 As edificações que porventura não conseguirem 8.7 Qualquer instalação de iluminação temporária,
atender à(s) largura(s) mínima(s) necessária(s) ao destinada a uma determinada exposição, por exemplo,
escape em função do espaço existente de reunião de
público, considerando
complementado por 6.3,
o previsto em
deverão ter sua(s)
lotação(ões) calculada(s) com base na largura das
saídas existentes.
5.4
desobstruídas.
5
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-04
Versão: 01 11 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
9 PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARES
G
Y
S
S
d) armazenamento temporário de explosi vos, m) Norma Regulamentadora NR-19 - Explosivos –
munições e artefatos pirotécnicos. Ministério do Trabalho;
M
Logístico – Exército Brasileiro;
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se as edificações
destinadas a fabricação, armazenagem e comércio de o) NFPA 69 / 2019 – Standard on explosion prevention
munições, explosivos e artefatos pirotécnicos. systems;
2.2 Não se aplica as edificações sob administração p) NFPA 101 / 2018 – Life Safety Code;
militar, bem como às edificações sob administração
S
q) NFPA 1124 / 2017 – Code for the Manufacture,
policial (estadual ou federal), desde que inseridas no Transportation, Storage, and Retail Sales of Fireworks
Sistema de Controle de Armas, Munições e Explosivos and Pyrotechnic Articles.
do Estado do Rio de Janeiro (SICAMERJ), salvo
manifestação de seus Comandantes, Diretores, 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Chefes ou Administradores. Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
A
2.3 A fabricação, armazenagem e comércio das constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
munições de uso exclusivo das forças armadas e contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
auxiliares não serão objeto da presente NT, salvo na específicas desta seção.
hipótese de 5.1. 4.1 Aceiro: um aceiro é uma abertura na vegetação
M
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS com material combustível que atua como barreira para
retardar ou impedir o progresso de incêndio florestal.
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
que estão relacionadas com esta NT: 4.2 Apostila: documento anexo e complementar ao
registro (Título de Registro - TR e Certificado de
a) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que Registro - CR), e por este validado, no qual estarão
dispõe sobre a Segurança Contra Incêndio e Pânico;
G
4.6 Carga: elemento componente do artefato 4.18 Espoleta: tubo de alumínio contendo, em geral,
pirotécnico podendo ser de propulsão/projeção, uma carga de nitropenta e um misto de azida e
abertura ou efeito. estifinato de chumbo. É destinado a iniciação de
explosivos.
4.7 Certificado de Registro - CR: documento hábil
que autoriza as pessoas físicas ou jurídic as à 4.19 Gelatina Explosiva: mistura de nitrocelulose e
utilização industrial, armazenagem, comércio, nitroglicerina utilizada na fabricação de explosivos tipo
exportação, importação, transporte, manutenção, DINAMITE.
recuperação e manuseio de produtos controlados pelo
4.20 Iniciador: conjunto composto por espoleta e tubo
Exército.
flexível oco com revestimento interno de película de
4.8 Composição pirotécnica: substância ou mistura mistura explosiva.
de substâncias contendo sais oxidantes e materiai s
4.21 Iniciador Pirotécnico: dispositivo que sob ação
combustíveis, para a obtenção de efeitos de projeção,
de fricção, chama, percussão ou corrente elétrica gera
S
propulsão, sonoros, visuais, fúmeos ou combinação
o calor necessário de modo a principiar o
destes.
funcionamento do fogo de artifício.
4.9 Depósitos rústicos: são aqueles de construção
4.22 Pólvora Negra: mistura de nitrato de potássio,
sumária, dada a renovação constante do estoque de
M
carvão e enxofre.
explosivos neles contidos, sendo constituídos, em
princípio, de um cômodo de parede de alvenaria 4.23 Retardo: dispositivo de queima lenta destinado à
simples, de pouca resistência ao choque, coberto de transmissão de chama para iniciação de carga de
laje de concreto simples ou de telhas. Dispondo de abertura e/ou de efeito, proporcionando um tempo de
ventilação natural (geralmente obtida de aberturas espera, compatível com a segurança e o efeito
S
enteladas nas partes altas das paredes) e de um pis o desejável.
cimentado ou asfaltado. É o tipo de depósito
4.24 Título de Registro: documento hábil que
construído para armazenamento de explosivos e
autoriza a pessoa jurídica à fabricação de produtos
acessórios em demolições industriais (pedreiras,
controlados pelo Exército.
minerações, desmontes).
4.25 Tubo de Lançamento: tubo de carregamento
4.10 Depósitos aprimorados (ou Paióis): são os
A
antecarga utilizado para projeção de bombas aéreas
construídos visando o armazenamento de explosivo s,
ou dispositivos similares.
acessórios destes, munições, petrechos etc. por longo
tempo. São construídos em alvenaria ou concreto, 5 GENERALIDADES
com paredes duplas (com ventilação especial, natural
5.1 O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de
M
explosão dos demais artefatos ou materiais contra incêndio e pânico destas edificações
armazenados. identificadas em 2.2 sempre que assim lhe for
solicitado.
4.12 Explosão com projeção: explosão gerando
projeção de m aterial incandescente que pode atingir 5.2 A elaboração do projeto de segurança contra
outros artefatos. incêndio e pânico para edificações que produzam,
Y
4
Nota Técnica nº 4-04:2019 - Munições, explosivos e artefatos pirotécnicos – Fabricação, armazenagem e comércio
S
próxima.
munições de caça.
7.5 Serão admitidos aceiros nos terrenos onde não
6.4 As edificações destinadas ao comércio e
seja possível a retirada completa da vegetação, de
armazenagem das munições identificadas em 6.3,
modo a proteger a edificação em caso de incêndios
M
considerando que possuem como risco principal o
oriundos dessa vegetação.
incêndio, serão tratadas de forma equivalente às
comerciais no que concerne a exigência de 7.5.1 Qualquer aceiro ou retirada de vegetação deverá
dispositivos preventivos fixos de segurança contra ser realizado com a devida anuência dos órgãos de
incêndio, conforme Decreto Estadual nº 42/2018 – proteção ambiental.
COSCIP.
S
7.6 As edificações identificadas em 7.3, deverão ser
6.5 O armazenamento de matéria-prima explosiva nas dotadas de sistema de proteção contra descargas
edificações destinadas a fabricação de muniçõ es, atmosféricas, em conformidade com a NT 2-12.
deverá atender a seção 7.
7.7 As edificações identificadas em 7.3 deverão
6.6 As edificações destinadas a fabricação e possuir sinalização de segurança em conformidade
armazenagem de munições, excluindo-se aquelas com a NT 2-05 - Sinalização de segurança contra
A
destinadas exclusivamente ao comércio, deverão ser incêndio e pânico.
dotadas de sistema de proteção contra descargas
7.8 Os distanciamentos de segurança, previstos na
atmosféricas, em conformidade com a NT 2-12
Tabela 1 do Anexo A, deverão ser utilizados para a
(SPDA).
armazenagem de pólvora química e de produtos
M
área construída. Deverão ser acrescidos mais dois 7.10 Os distanciamentos de segurança, previstos na
extintores conforme descrito, a cada 200 m 2 ou fração Tabela 3 do Anexo A, deverão ser utilizados para a
de área construída. armazenagem de materiais explosivos.
6.7.1 As unidades extintoras em questão deverão ser 7.11 As edificações identificadas em 7.3 deverão
Y
posicionadas de forma que o operador não percorra apresentar juntamente ao projeto de segurança contra
mais de 10 m para ter acesso àquela mais próxima. incêndio e pânico, o Plano de Emergência elaborado
em conformidade com a NT 2-10 - Plano de
6.8 As edificações identificadas em 6.1 e 6.2 deverão
emergência contra incêndio e pânico (PECIP).
possuir sinalização de segurança em conformidade
S
com a NT 2-05 - Sinalização de segurança contra 7.12 As áreas de armazenagem nas edificações
incêndio e pânico. especificadas em 7.3 somente poderão ser
estabelecidas em pavimento térreo, não sendo
7 FABRICAÇÃO, ARMAZENAGEM E COMÉRCIO DE
admitido qualquer armazenamento em pavimentos
EXPLOSIVOS
superiores ou na projeção de outras edificações.
7.1 A edificação destinada a armazenagem, comércio
7.13 As edificações identificadas em 7.1 e 7.2 deverão
e utilização (manuseio) de explosivos deverá possuir
possuir brigada de incêndio dimensionada conforme
o Certificado de Registro (CR) emitido pelo Exército
NT 2-11 – Brigada de incêndio.
Brasileiro, ou equivalente que venha a substituí-lo.
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
deverão possuir, no mínimo, duas unidades extintoras, ou seja, podem abrigar outros materiais comerciáveis.
sendo obrigatoriamente uma delas com agente
8.7.6.1 Os locais específicos destinados a guarda e
extintor água com capacidade extintora mínima 4A, e
exposição dos artefatos pirotécnicos deverão ser de
uma com o agente extintor do tipo pó com capacidade
M
uso exclusivo. Outros materiais comerciáveis são
extintora mínima 40 B-C, a cada 200 m 2 ou fração de
permitidos, mas deverão ser acondicionados, quando
área.
no mesmo local, em prateleiras distintas.
8.3.1 Os parâmetros para distribuição dos dispositivos
8.7.7 É terminantemente proibido qualquer atividade
preventivos móveis identificados em 8.3 deverão ser
na edificação ou em seu entorno até 15 m que
utilizados tanto na área comercial/vendas quanto na
S
produza chama ou calor.
área de estocagem.
8.7.8 Não será permitido armazenamento ou
8.4 As unidades extintoras identificadas em 8.3
manipulação de líquidos ou gases inflamáveis em um
deverão ser posicionadas de forma que o operador
raio de, no mínimo, 100 m a partir da edificação,
não percorra mais de 10 m para ter acesso a mais
respeitando-se a Lei de Zoneamento Municipal local.
próxima.
8.7.9 As áreas administrativas das edificações
A
8.5 As edificações identificadas em 8.3, serão dotadas
identificadas em 8.7 deverão ser isoladas da área de
de sistema de proteção contra descargas
vendas (exposição) por parede com tempo requerido
atmosféricas, em conformidade com a NT 2-12.
de resistência ao fogo de, no mínimo, 60 min,
8.6 As edificações identificadas em 8.3 deverão conforme NT 2-19 – Segurança estrutural contra
M
8.7.1 Ser construídas em estrutura de alvenaria, 8.7.11 O local destinado a guarda dos artefatos
concreto ou outro material com tempo requerido de pirotécnicos (estoque) deverá ser construído com
resistência ao fogo (TRRF) de, no mínimo, 120 min, paredes e laje com tempo requerido de resistência ao
Y
conforme NT 2-19 – Segurança estrutural contra fogo de, no mínimo, 120 min, conforme NT 2-19 –
incêndio - Resistência ao fogo dos elementos de Segurança estrutural contra incêndio - Resistência ao
construção. fogo dos elem entos de construção, com acesso
através de porta corta-fogo do tipo P-90 (TRRF = 90
8.7.1.1 Não serão admitidas estruturas temporárias
min), conforme NT 2-18 – Compartimentação
S
6
Nota Técnica nº 4-04:2019 - Munições, explosivos e artefatos pirotécnicos – Fabricação, armazenagem e comércio
8.9.1 Os artefatos que apresentarem risco de 9.2 O projeto de segurança contra incêndio e pânico
explosão em massa ou explosão com projeção deverá conter todos os detalhamentos a seguir:
deverão atender aos distanciamentos previstos na
a) quantidade, localização e tipo de material a ser
Tabela 3 do Anexo A.
armazenado, bem como o tipo de armazenamento;
8.9.2 Os artefatos que apresentarem maior risco de
b) memorial descritivo contendo as propriedad es
incêndio e menor risco de explosão, deverão atender
físico-químicas de todos os materiais explosivos a
aos distanciamentos previstos na Tabela 4 do Anexo
serem armazenados, seja como matéria-prima ou
A.
produto final;
8.9.3 Os artefatos que não apresentarem risco
c) identificação das curvas de nível do relevo;
significativo e, no caso de uma eventual explosão, os
efeitos ficariam majoritariamente confinados à d) identificação, em planta de localização, dos imóveis
embalagem, deverão atender aos distanciamentos e edificações circunvizinhos.
S
previstos na Tabela 1 do anexo A.
M
conforme NT 2-11 – Brigada de incêndio.
9 PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARES
G
segue.
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
9.001 18.100 70 70 70 50
18.001 31.750 80 80 80 55
31.751 45.350 90 90 90 60
45.351 90.700 115 115 115 75
90.701 136.000 110 110 110 75
M
136.001 181.400 150 150 150 100
181.401 226.800 180 180 180 120
Fonte: R 105 – Exército Brasileiro.
Observações:
1) a quantidade de 226.800 kg é a máxima permitida em um mesmo local;
S
2) a quantidade máxima permitida, em um mesmo local, de nitrato de amônio, grau agrícola, destinado à fabricação de
fertilizantes, e as condições de armazenamento serão estabelecidas em legislação complementar.
8
Nota Técnica nº 4-04:2019 - Munições, explosivos e artefatos pirotécnicos – Fabricação, armazenagem e comércio
S
361 410 240 90 180 44
411 460 250 95 185 50
461 680 285 100 195 60
681 910 310 110 220 60
911 1.350 355 120 235 70
M
1.351 1.720 385 130 255 70
1.721 2.270 420 135 270 80
2.271 2.720 445 145 285 80
2.721 3.180 470 150 295 90
3.181 3.630 490 150 300 90
3.631 4.090 510 155 310 100
4.091
4.541
6.811
9.081
11.351
13.621
15.891
4.540
6.810
9.080
11.350
13.620
15.890
18.160
530
545
595
610
610
610
610
S 160
160
175
190
205
220
230
315
325
355
385
410
435
460
100
110
120
130
140
150
160
A
18.161 20.430 610 240 485 160
20.431 22.700 610 255 505 170
22.701 24.900 610 265 525 180
24.971 27.240 610 275 550 180
27.241 29.510 610 285 565 190
M
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
2261 2.720 269 135 66 45
2721 3.720 311 156 78 82
3721 4.530 345 173 87 58
4531 6.800 407 204 102 68
6801 9.070 455 228 114 76
M
9071 13.600 526 264 132 88
13601 18.140 581 291 146 97
18141 22.670 628 314 157 105
22671 27.210 668 334 167 111
27211 36.280 735 368 184 123
36281 45.350 793 397 198 132
45351
68021
90701
68.020
90.700
113.370
Fonte: R 105 – Exército Brasileiro.
Observações:
907
999
1.076
S 454
500
538
10
Nota Técnica nº 4-04:2019 - Munições, explosivos e artefatos pirotécnicos – Fabricação, armazenagem e comércio
Bomba aérea Artefato lançado por meio de tubos de Ascensão seguida de Bomba de polegadas, shell,
lançamento e contendo carga de proje- efeitos diversos shell-in-mortar, minas
ção, retardo, carga de abertura, baladas
e/ou tiros
Bomba de solo Tubo, de papel ou de plástico, contendo Estampido Traque, estalo de riscar
composição pirotécnica e iniciador bomba numerada, banger,
firecracker
Centelhador de tubo Tubo contendo composição pirotécnica Emissão de centelhas Vela, velinha, chuva, benga-
la, cascata, estrela lume
S
Centelhador de vara Arame ou palito parcialmente coberto de Emissão de centelhas Chuva, chuvinha, estrela,
composição pirotécnica estrelinha, sparkle
Conjunto de múltiplos Montagem que inclui dois ou mais tipos Efeitos diversos Tortas, girândolas, cakes,
tubos de fogos de artifício, com um ou mais letreiros, set pieces, kits,
M
pontos de iniciação e queima em se- base de míssil
quência, para apresentação em show
Estalo de salão Dispositivo contendo composição piro- Estampido Traque de massa, estalinho,
técnica sensível a choque mecânico throwdown
Estopim Fio ou cordão, encapado ou desencapa- Transmissão de chama Retardo, rastilho, safety
Foguete (a)
ca
S
do, impregnado de composição pirotécni- com ou sem retardo
Fonte Tubo cônico ou cilíndrico contendo com- Emissão de centelhas e Vulcão, sputnik, árvore de
posição pirotécnica chamas coloridas natal, fountain
M
Giratório aéreo Tubo provido de hélice contendo compo- Ascensão em movimen- Avião, abelhinha, ovni, heli-
sição pirotécnica to giratório cóptero, disco voador, coroa
giratória
G
Giratório de solo Tubo cilíndrico ou em forma de espiral Movimento giratório em Peão, giroloco, roseta
contendo composição pirotécnica torno de um ponto
Candela Tubo com diversas cargas de projeção Lançamento de baladas Vela romana, “roman can-
contendo baladas e/ou bombas aéreas, e/ou bombas aéreas, dle”, pistola
Y
Rojão Dispositivo autopropulsado, com meio de Ascensão, seguida de Rocket, cometa, cometinha
estabilização em voo efeitos diversos cometa de apito, rojão com
vara, rojão tipo míssil, fo-
guete
S
Bolas crepitantes Pequeno dispositivo de papel contendo Emissão de centelhas e Dragon eggs, crackling ball,
composição pirotécnica e iniciador pequenos estampidos croque
11
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-05
Versão: 01 25 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
S ANEXOS
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se as edificações e h) Resolução ANP nº 70, 30 de dezembro de 2014 –
áreas de riscos destinadas a: Dispõe sobre o estacionamento no interior de imóvel
onde exista área apropriada para veículos
a) Bases de armazenamento, envasamento e
S
transportadores de recipiente transportáveis de GLP;
distribuição de gás liquefeito de petróleo (GLP);
i) Resolução SSP Nº 056, 08 DE AGOSTO DE 1995 –
b) Áreas de armazenamento de recipientes
Altera a disposição contida no Art.6º da Resolução
transportáveis de GLP, destinados ou não à
SEDEC Nº 135/93 publicada no DOERJ Nº 177, de
comercialização;
M
17/set/93, e dá outras providências;
c) Sistema de resfriamento para recipientes de gás
j) ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de
liquefeito de petróleo;
baixa tensão;
d) Bases e estações de manipulação e distribuição de
k) ABNT NBR 5419-1 – Proteção de estruturas contra
gás natural comprimido (GNC);
descargas atmosféricas;
S
e) Qualquer edificação/área de risco,
l) ABNT NBR 10068:1987 – Folha de desenho –
independentemente de sua finalidade e/ou
Leiaute e dimensões;
características arquitetônicas, que possuam
recipientes estacionários de GLP/GN cujo somatório m) ABNT NBR 10636:1989 – Paredes divisórias sem
do volume dos recipientes (capacidade em água) seja função estrutural – Determinação da resistência ao
superior a 10 m 3, salvo postos de abastecimento de fogo;
veículos com GNV, que deverá cumprir a NT 4-06 n) ABNT NBR 12236:1994 – Critérios de projeto,
A
Postos de serviços e abastecimento de veículos. montagem e operação de postos de gás combustível
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS comprimido;
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições o) ABNT NBR 13714:2000 – Sistemas de hidrantes e
de mangotinhos para combate a incêndio;
M
que dispõe sobre o armazenamento de gás liquefeito s) ABNT NBR 15186:2005 – Base de armazenamento,
de petróleo - GLP e dá outra providências; envasamento e distribuição de GLP - Projeto e
c) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que Construção;
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de t) ABNT NBR 15514:2007 – Área de armazenamento
S
1975, que dispõe sobre segurança contra incêndio e de recipientes transportáveis de gás liquefeito de
pânico; petróleo (GLP), destinados ou não à comercialização -
d) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que Critérios de segurança;
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de u) ABNT NBR 15600:2010 – Estação de armazenagem
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra e descompressão de gás natural comprimido;
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
v) Instrução Técnica Nº 28/2018 – Manipulação,
Rio de Janeiro;
armazenamento, comercialização e utilização de gás
e) Resolução ANP nº 51, 30 de novembro de 2006 – liquefeito de petróleo (GLP) – CBPMESP;
Estabelece os requisitos necessários a autorização
w) Instrução Técnica Nº 29/2018 – Comercialização,
para o exercício da atividade de revenda de GLP e
distribuição e utilização de gás natural (GN) –
sua regulamentação;
CBPMESP.
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
buteno), podendo apresentar-se isoladamente ou em
m de altura, que abram de dentro para fora e fiquem
mistura entre si e com pequenas frações de outros
localizados em lado opostos. Sendo que a distância
hidrocarbonetos.
máxima a ser percorrida, de qualquer ponto dentro da
4.3 Passeio público: calçada ou parte da pista de área de periculosidade até uma das aberturas, não
M
rolamento, neste último caso separada por pintura ou pode ser superior a 25 m.
elemento fixo, livre de interferência, destinada à
5.1.6 Todos os recipientes estacionários de GLP
circulação exclusiva de pedestres e,
devem atender ao disposto na NT 3-02 Gás (GLP/GN)
excepcionalmente, de ciclistas.
– Uso predial quanto as características construtivas
4.4 Pontos de venda de GLP: estabelecimento da central de GLP, sem prejuízo das demais
comercial que juntamente a outras atividades
S
prescrições da ABNT NBR 15186, devendo sempre
econômicas, se destina também ao armazenamento e estar instalados no térreo em área amplamente
revenda recipientes transportáveis de GLP, não sendo ventilada e ao ar livre, e possuir:
esta sua atividade econômica principal.
a) válvulas de bloqueio (válvulas de fechamento
5 PROCEDIMENTOS rápido com comando manual e à distância), instaladas
5.1 Bases de armazenamento de GLP em obrigatoriamente próximo ao recipiente contendo gás
A
recipientes estacionários, envasamento e e adicionalmente instaladas no máximo a cada 30 m
distribuição de GLP da tubulação com a finalidade de facilitar a extinção
Adota-se a norma ABNT NBR 15186, com inclusões e do fogo;
adequações desta NT, para fins dos critérios de b) válvula de bloqueio por excesso de fluxo instalada
M
segurança na instalação e operação das bases de na saída do recipiente que abastece uma tubulação;
armazenamento, envasamento e distribuição de GLP. c) válvulas de retenção instaladas na entrada de
5.1.1 As instalações destinadas ao carregamento e enchimento do recipiente, devendo também ser
envasamento de recipientes transportáveis de gás instaladas em qualquer outro ponto em que a vazão
liquefeito de GLP e os locais destinados ao do produto tenha que ser feita em um único sentido;
carregamento de veículos-tanque, independentemente
G
3
estacionários de GLP for superior a 10 m , para fins
atmosférica (SPDA) conforme exigências da NT 2-12
de definição do sistema fixo de resfriamento. Deverá
independentemente de características arquitetônicas,
ser observado o disposto na Tabela 2 do Anexo B e
ou da análise de risco prevista na NT em questão.
suas respectivas notas;
5.1.3 Quanto à proteção contra descargas
g) quando a capacidade do maior recipiente
atmosféricas e eletricidade estática para os
estacionário de GLP for superior a 1.000 m 3 ou
equipamentos e recipientes estacionários de GLP,
quando a capacidade total de armazenamento for
estes deverão possuir aterramento dimensionado para
superior a 10.000 m³, deverá possuir sistema de
dissipar toda carga elétrica gerada em eventuais
injeção de água nos recipientes estacionários de
descargas atmosféricas e eletricidade estática,
armazenamento de GLP dimensionado conforme
conforme descrito na ABNT NBR 5419.
ABNT NBR 15186.
5.1.4 Os requerimentos solicitando o Laudo de
4
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização
5.1.7 Em todas as áreas da edificação/área de risco, 5.1.13 Recipientes estacionários com capacidade
de carga e descarga de veículos e demais unidades individual superior a 0,50 m 3 devem manter o
de manipulação, não serão permitidas chamas, afastamento mínimo conforme a Tabela 1.
cigarros, fósforos, qualquer equipamento ou máquina Tabela 1 - Afastamento mínimo de segurança para
que produz qualquer fonte de ignição que constitua recipientes estacionários de GLP
risco de incêndio. Deverão possuir sinalização de
alerta, de equipamentos e de proibição, conforme NT Capacidade Edificações e
Entre tanques
2-05 Sinalização de segurança contra incêndio e volumétrica limites da
3 (m)
pânico. (m ) propriedade (m)
S
em que a mistura gás/ar pode ocorrer,
independentemente de serem situações de 8,01 a 120,00 1,50 15,00
normalidade ou não, as instalações elétricas devem
ser à prova de explosão e a sua fiação elétrica feita ¼ da soma dos
M
em eletrodutos, com os interruptores instalados fora 120,01 a diâmetros dos
de tais áreas. 23,00
265,00 tanques
5.1.9 Quando o somatório da capacidade volumétrica adjac entes
individual, em litro d’água, de todos os recipientes
¼ da soma dos
estacionários de GLP for superior a 10 m 3, ou se tratar
265,01 a diâmetros dos
S
de instalações destinadas ao carregamento, 30,00
341,00 tanques
envasamento de recipiente de GLP e os locais
adjac entes
destinados ao carregamento de veículos-tanque,
deverá ser instalado sistema alarme com acionamento ¼ da soma dos
manual, conforme a NT 2-07 – Sistema de detecção e 341,01 a diâmetros dos
38,00
alarme de incêndio, por toda a edificação/área de 454,00 tanques
risco.
A
adjac entes
5.1.10 Nas áreas classificadas onde há produção e/ou
¼ da soma dos
manuseio, incluindo as áreas de envasamento, ou
454,01 a diâmetros dos
seja, áreas em que a mistura gás/ar estará presente 61,00
757,00 tanques
durante longos períodos ou durante a operação
M
adjac entes
normal, deverá existir sistema de detecção de gás
inflamável com alarme sonoro e visual, para quando a ¼ da soma dos
concentração estiver superior a 25% do limite inferior 757,01 a diâmetros dos
91,00
de explosividade do gás, sendo seu acionamento 3.785,00 tanques
automático com indicação no painel localizado no adjac entes
G
1,00 m e os corredores que conduzem à saída com 5.1.15 Na hipótese de um dos tanques ser esférico, a
1,20 m. distância mínima será de 7,5 m.
5.1.11 A edificação/área de risco deverá possuir Plano 5.1.16 Além do disposto no Anexo B, as instalações
de emergência que englobe toda a instalação, nos para bases de armazenamento de GLP em recipientes
casos exigidos pela Tabela 26 do Decreto nº 42/2018 estacionários, envasamento e distribuição de GLP,
3
– COSCIP (gases acima de 10 m ) e conforme NT 2- devem ter proteção específica por extintores
10 - Plano de emergência contra incêndio e pânico instalados de acordo com NT 2-01 - Sistema de
(PECIP). proteção por extintores de incêndio e quantificados
5.1.12 Com relação às áreas classificadas, devem ser pela Tabela 2.
atendidas além das prescrições anteriormente
indicadas (seções 5.1.5, 5.1.7, 5.1.8, 5.1.10), as
distâncias mínimas de segurança conforme Anexo A.
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Tabela 2 - Proteção por extintores para área de bases de 3 - Os pontos de venda no perímetro rural ficam
armazenamento de GLP em recipientes estacionários, limitados a 30 unidades de botijões de 13 kg - Ver 5.2.6.
envasamento e distribuição de GLP 4 - Os pontos de venda de recipientes de GLP em postos
revendedores de c ombustíveis líquidos ficam limitados a
Proteção por extintores 10 unidades de botijões de 13 kg - Ver 5.2.7.
Fonte: ABNT NBR 15514 – Adaptado.
S
0,5 até 3,5 02 20-B:C - para efeito de aplicação desta NT serão classificados
como classe III, independentemente de suas
características arquitetônicas e botijões ou cilindros
3,51 até 6,00 02 20-B:C 01 80-B:C
usados ou parcialmente cheios que estiverem
M
6,01 até
armazenados.
04 20-B:C 01 80-B:C
10,00 5.2.3 Além do disposto no Anexo B, as instalações
para armazenamento de recipientes transportáveis de
Acima de
04 20-B:C 01 120-B:C GLP, devem ter proteção específica por extintores
10,00
instalados de acordo com NT 2-01 - Sistema de
Obs.: Os extintores devem ser distribuídos de tal forma
que o operador não perc orra mais de 15m para
alc anç ar o equipamento.
Fonte: IT 28 – CBPM ESP.
5.1.17 O imóvel que possui instalações para bases de
armazenamento de GLP em recipientes estacionários,
S
proteção por extintores de incêndio e quantificados
pela Tabela 3.
Tabela 4 - Proteção por extintores para área de
armazenamento de recipientes transportáveis de GLP
Classe Quantidade
Capacidade
Extintora
A
envasamento e distribuição de GLP, deve possuir
I 2 20 – B:C
saída de emergência conforme NT 2-08. Como
II 3 20 – B:C
também possuir acesso para viaturas do Corpo de
Bombeiros, conforme NT 2-16 - Acesso de viaturas em III 4 20 – B:C
edificações. IVA 4 40 – B:C
M
IVB 6 40 – B:C
5.2 Armazenamentos de recipientes transportáveis
V 8 40 – B:C
de GLP
VI 10 40 – B:C
As áreas de armazenamento de recipientes
Especial 12 40 – B:C
transportáveis, destinados ou não a com ercialização,
Obs.: Os extintores devem ser distribuídos de tal forma
são classificadas em função da quantidade de GLP
G
6
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização
armazenamento, separados dos recipientes permitir ampla ventilação. O restante do perímetro que
parcialmente utilizados ou vazios, devendo ainda delimita a área de armazenamento deve ser fechado
constar placas, de material incombustível, contendo por cerca de tela metálica, gradil metálico ou elemento
sinalização individual para cada lote de recipientes, vazado de concreto, cerâmica ou outro material
conforme sua destinação, fixadas a 1,60 m de altura incombustível, para assegurar ampla ventilação. (Ver
em relação ao piso acabado, e possuir dimensões do observação 2 da Tabela 1 do Anexo C).
formato A3 conforme ABNT NBR 10068, no sentido 5.2.4.1.10 As áreas de armazenamento de qualquer
horizontal (paisagem). O texto deve conter a classe devem ter garantida a ventilação natural efetiva
expressão “RECIPIENTES CHEIOS” ou e permanente.
“RECIPIENTES VAZIOS OU PARCIALMENTE
5.2.4.1.11 Todos os requerimentos solicitando o
UTILIZADOS” e ser representado em fonte do tipo
Laudo de Exigências para os depósitos de GLP
“ARIAL”, negrito, na cor vermelha sob fundo branco,
deverão ser acompanhados de documentação da
sendo a altura mínima das letras de 70 mm e largura
Prefeitura Municipal, informando se o local é
S
mínima das letras de 4 mm.
compatível com tal atividade e até que classe de
5.2.4.1.3 As áreas de armazenamento de recipientes armazenagem será permitida a estocagem de GLP. A
transportáveis devem ser obrigatoriamente no térreo documentação também deverá citar que não existem
com ampla ventilação natural. edificações de reunião de público no afastamento
M
5.2.4.1.4 As áreas de armazenamento serão previsto na Tabela 1 do anexo C. O referido
permitidas apenas em construção de andar único, documento citará o distanciamento, conforme a
destinada exclusivamente ao armazenamento de classe.
botijões ou cilindros de GLP, exceção feita para os 5.2.4.1.12 O imóvel que possui áreas de
pontos de venda de GLP enquadrados em 5.2.6. armazenamento de GLP deverá possuir muros de
5.2.4.1.5 Os recipientes transportáveis devem ser
armazenados sobre piso plano e nivelado, concretado
ou pavimentado, de modo a permitir uma superfície
que suporte carga e descarga.
5.2.4.1.6 Para os recipientes transportáveis que
estiverem armazenados sobre plataforma elevada
S alvenaria de 3 m de altura com paredes em alvenaria
com espessura de 0,25 m ou em concreto de 0,15 m,
isolando-os dos terrenos vizinhos e do logradouro
público, contudo para aumentar a condição de
ventilação de todo o estabelecimento, os acessos de
pessoas ou veículos devem ser confeccionados por
A
para carga e descarga, esta deve ser produzida com grades, telas ou outros materiais incombustíveis que
materiais incombustíveis e possuir ampla ventilação permitam ventilação direta para a via pública de
natural. mínimo 1/10 da área da fachada.
deve ser por meio de pintura no piso ou cerca de tela armazenamento de GLP deverá ter saída de
metálica, gradil metálico para assegurar ampla emergência conforme NT 2-08 - Saídas de
ventilação. Áreas de armazenamento superiores à emergências em edificações. Como também possuir
classe III, também devem ser demarcados com pintura acesso para viaturas do Corpo de Bombeiros,
no piso, os locais para os lotes de recipientes e os conforme NT 2-16 - Acesso de viaturas em
corredores entre os lotes. edificações, devendo em todos os casos, atentar para
G
o previsto em 5.2.4.1.12.
5.2.4.1.8 As áreas de armazenamento quando
delimitadas por gradil metálico devem possuir acesso 5.2.4.1.14 Os recipientes de GLP cheios, vazios ou
através de, no mínimo, duas aberturas com dimensões parcialmente utilizados devem ser dispostos em lotes.
mínimas de 1,20 m de largura e 2,10 m de altura, que Os lotes de recipientes cheios podem conter até 480
Y
abram de dentro para fora e fiquem localizados em recipientes de massa líquida igual a 13 kg, em pilhas
lado opostos. Sendo que a distância máxima a ser de até 4 unidades e os lotes de recipientes vazios ou
percorrida, de qualquer ponto dentro da área parcialmente utilizados até 600 recipientes de massa
delimitada por gradil metálico até uma das aberturas, líquida igual a 13 kg, em pilhas de até 5 unidades,
não pode ser superior a 25 m. conforme Tabela 4. Entre os lotes de recipi entes e
S
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
qualquer ponto de chama, ignição ou ainda 5.2.4.1.23 Nos imóveis que possuem áreas de
equipamento ou máquina que produz calor, para onde armazenamento de GLP é terminantemente proibida a
serão transportados, em caso de vazamento, os transferência ou qualquer manipulação de inflamáveis;
recipientes defeituosos. estas operações são permitidas, unicamente, na s
5.2.4.1.17 Na área de armazenamento somente é dependências das edificações destinadas ao
permitido o empilhamento de recipientes envasamento. Fica proibida, também, qualquer
transportáveis, com massa líquida igual ou inferior a operação de reparo de botijões e cilindros na área dos
13 kg de GLP. Para recipientes de massa líquida depósitos.
superior a 13 kg, estes devem obrigatoriamente ser 5.2.4.1.24 Quando a área de armazenamento for
armazenados na posição vertical, não podendo ser superior a classe IVA (12.480Kg de GLP), deverá
empilhados. possuir plano de emergência conforme NT 2-10 -
5.2.4.1.18 O armazenamento de recipientes Plano de emergência contra incêndio e pânico
transportáveis de GLP em pilhas deve obedecer aos (PECIP) e ser instalado sistema alarme com
S
limites da Tabela 4. acionamento manual, bem como sistema de detecção
de incêndio, conforme a NT 2-07 - Sistema de
Tabela 5 – Empilhamento de recipientes
detecção e alarme de incêndio, por toda a
transportáveis de GLP
edificação/área de risco.
M
Recipientes
5.2.4.2 Quando a área de armazenamento for coberta
M assa líquida Recipientes Vazios ou
deverá cumprir todas as exigências especificadas de
dos recipientes Cheios parcialmente
5.2.4.1.1 a 5.2.4.1.24 (exigências para
utilizados
armazenamento ao ar livre). E adicionalmente a
Altura máxima da Altura máxima
cobertura e suporte deverão ser feitos com materiais
S
Inferior a 5 kg incombustíveis, possuir no mínimo 4,50 m de pé-
pilha = 1,50 m da pilha =1,50 m
direito e possuir um espaço livre permanente de, no
mínimo, 3,10 m entre o topo da pilha de botijões
Igual ou superior
Até 5 cheios e a cobertura, de modo a garantir ampla
a 5kg até inferior Até 5 recipientes
recipientes condição de ventilação. Bem como possuir sistema de
a 13kg
proteção contra descarga atmosférica (SPDA)
A
Até 5
conforme NT 2-12, admitindo-se análise de risco
Igual a 13 kg Até 4 recipientes prevista na NT em questão para isenção do SPDA.
recipientes
5.2.4.3 Quando a área de armazenamento for em local
Fonte: ABNT NBR 15514. fechado, deverá cumprir todas as exigências descritas
5.2.4.1.19 Os locais onde existirem instalações de 5.2.4.1.1 a 5.2.4.1.24 (exigências para
M
elétricas, estas devem ser especificadas com armazenamento ao ar livre) e adicionalmente deverá
equipamento segundo normas ABNT NBR 5410 e também atender as seguintes exigências.
ABNT NBR 5418, atentando que nas áreas 5.2.4.3.1 As paredes da área de armazenamento
classificadas, ou seja, áreas em que a mistura gás/ar deverão ser dimensionadas segundo normas técnicas
pode ocorrer, independentemente de serem em especializadas para resistir ao fogo por mais de 120
G
devido treinamento, pode permanecer nas áreas de 5.2.4.3.3 Possuir o pé-direito de no mínimo 6,00 m e
armazenamento, sendo vedado o acesso de possuir um espaço livre permanente de, no mínimo,
consumidores na área de armazenamento. 4,60 m entre o topo da pilha de botijões cheios e a
5.2.4.1.22 Não é permitida a armazenagem de outros cobertura.
materiais na área de armazenamento dos recipientes 5.2.4.3.4 Deverá possuir sistema de proteção contra
de GLP, tais como: outros gases combustíveis ou descarga atmosférica (SPDA), conforme NT 2-12,
inflamáveis, garrafas de oxigênio, líquidos inflamáveis, independentemente de características arquitetônicas,
materiais combustíveis em geral. Excetuando-se classe de armazenagem, ou da análise de risco
aqueles materiais exigidos pela legislação vigente, prevista na NT em questão.
tais como: balança, materiais para teste de
5.2.4.3.5 As portas das áreas de armazenamento
vazamento, matérias de combate a incêndio e placas
fechadas devem ser do tipo corta-fogo P-60. Possuir
de sinalização.
8
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização
acesso através de, no mínimo, duas aberturas com armazenamento correspondente a quantidade de
dimensões mínimas de 1,80 m de largura e 2,10 m de quilogramas de GLP e os parâmetros de
altura, que abram de dentro para fora e fiquem empilhamento previstos no Anexo A e Anexo C;
localizados em lados opostos. Sendo que a distância e) na existência de mais de um veículo carregado com
máxima a ser percorrida, de qualquer ponto dentro da GLP em sua carroceria, os veículos devem estacionar
área de armazenamento até uma das aberturas, não paralelamente entre si, a uma distância mínima de
pode ser superior a 25 m. 1,50 m, respeitadas as disposições contidas na alín ea
5.2.4.3.6 Deverá possuir sistema de iluminação de acima.
emergência conforme NT 2-06 - Iluminação de 5.2.6 Somente será permitida a instalação de área de
emergência , com luminárias à prova de explosão. armazenamento de recipientes transportáveis de GLP,
5.2.4.3.7 Deverá possuir sistema de sinalização de destinados à comercialização, em estabelecimentos
segurança conforme NT 2-05 - Sinalização de exclusivos para este fim. Salvo pontos de venda, que
segurança contra incêndio e pânico. obrigatoriamente deverão cumprir todos os requisitos
S
5.2.4.3.8 Em toda a área de armazenamento em local estipulados nas alíneas abaixo ou o disposto em
fechado, independente da classe de armazenamento, 5.2.7.
deverá existir sistema alarme com acionamento a) área de armazenamento de GLP deve cumprir, no
manual e também sistema de detecção de gás que couber, os requisitos estipulados de 5.2.4.1.1 a
M
inflamável com alarme sonoro e visual, para quando a 5.2.4.1.23;
concentração estiver superior a 25% do limite inferior b) acessos independentes com rotas de fuga distintas
de explosividade do gás, sendo seu acionamento entre a área de armazenam ento e as demais áreas da
automático com indicação no painel localizado no edificação/área de risco;
posto de controle de segurança, possibilitando a
c) haja separação física com paredes em alvenaria
identificação do setor onde ocorrer o acidente.
5.2.5 Os veículos automotivos, assim como os
veículos transportadores de GLP, somente poderão
estacionar e permanecer no interior do imóvel que
possua áreas de armazenamento de GLP se
respeitada às seguintes condições:
S com espessura de 0,25 m ou em concreto de 0,15 m
ou equivalente a 120 min, conforme NT 2-19
Resistência ao fogo dos elementos de construção;
d) para o perímetro urbano, comprovada através da
competente certidão da prefeitura municipal, todos os
A
botijões de 13 kg cheios e vazios já utilizados, não
a) as áreas destinadas ao estacionamento deverão ter poderá exceder 10 unidades, respeitada a quantidade
distância mínima de 3,00 m da(s) área(s) de máxima de 130 kg de GLP. A quantidade máxima de
armazenamento e afastado no mínimo, 1,50 m de GLP, estabelecidas, também deverá ser observada
ralos, caixas de gorduras, esgotos, galerias para cilindros;
M
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
b) a permanência dos botijões de GLP nos postos de proteção específica por extintores de acordo com a
abastecimento de veículos automotores deverá Tabela 5.
atender às seguintes condições técnicas: (Conforme Tabela 6 – Proteção por extintores Bases e Estações de
anexo F); manipulação e distribuição de GNC
c) a área de armazenamento deverá ser fixa e
destinada exclusivamente para este fim; construídas Proteção por extintores
em material incombustível sob forma de grades em
todo o seu perímetro (gaiolas), permitida a cobertura Quantidade e capacidade extintora
Capacidade
com telhas incombustíveis leves colocadas a 0,30 m
volumétrica
da base superior da gaiola de forma a não permitir a 3 Extintor sobre
(m ) Extintor Portátil
retenção de gás no caso de vazamento. Deverá ser Rodas
obrigatoriamente localizada no térreo, em local
ventilado e possuir piso plano e nivelado, concretado
S
Até 0,50 01 20-B:C -
ou pavimentado, de modo a permitir uma superfície
que suporte carga e descarga;
0,50 até 3,50 02 20-B:C -
d) a área de armazenamento deverá estar localizada
ao ar livre e a uma distância mínima de 15 m das
M
bombas abastecedoras de combustíveis; 3,51 até 6,00 02 20-B:C 01 80-B:C
ou similar), ou algum outro meio eficaz, sem que haja Anexo B e suas respectivas not as, conforme
impedimento ao fácil acesso para área de parâmetros adotados para GLP.
armazenamento; 5.3.4 As edificações que possuem bases e estações
h) a área de armazenamento não deverá possuir de manipulação e distribuição de gás natural
pontos de eletricidade, materiais combustíveis e comprimido deverão possuir sistema de proteção
G
outros que impliquem risco à instalação; contra descarga atmosférica (SPDA) conforme NT 2-
i) as áreas de armazenamento deverão possuir 12.
sinalização de emergência, conforme NT 2-05 - 5.3.4.1 Os equipamentos que compõem as bases e
Sinalização de segurança contra incêndio e pânico; estações de manipulação e distribuição de gás natural
j) a proteção móvel contra incêndio será feita por comprimido deverão possuir aterramento
Y
intermédio de 1 extintor com capacidade 20-B:C, dimensionado para dissipar toda carga elétrica gerada
exclusivo para área de armazenamento. em eventuais descargas atmosféricas e eletricidade
estática, conforme descrito na ABNT NBR 5419.
5.3 Bases e estações de manipulação e
distribuição de gás natural comprimido (GNC) 5.3.5 O imóvel que possui Bases e estações de
S
10
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização
entre a atividade a ser desenvolvida com a localização sempre ser previsto no mínimo 2 hidrantes distintos e
pretendida. localizados em lados opostos em relação aos volumes
5.3.6.1 As bases e estações de manipulação e a serem protegidos, com afastamento mínimo de 15 m
distribuição de Gás Natural Comprimido deverão entre si.
possuir sinalização de segurança, conforme NT 2-05 - 6.5.4 Após a definição do cenário de combate ao
Sinalização de segurança contra incêndio e pânico. incêndio pelo maior risco (recipientes, esferas,
6 SISTEMA DE RESFRIAMENTO PARA plataformas etc.), o dimensionamento do sistema
RECIPIENTES DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO hidráulico deve levar em consideração o
funcionamento simultâneo das linhas manuais e
Para fins dos critérios de exigência de sistema fixo de
canhões monitores necessários para atender à
resfriamento para gás liquefeito de petróleo, adota-se
demanda de água do sistema de resfriamento.
a NT 2-02 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos
Quando também houver o emprego de sistemas com
para combate a incêndio, com inclusões e adequações
bicos aspersores para o dimensionamento do sistema
S
contidas nas tabelas do Anexo B e demais preceitos
hidráulico não há necessidade de serem somadas as
desta NT.
vazões necessárias para as linhas manuais, canhão
6.1 Para os projetos dos sistemas de proteção monitor e aspersores, sendo suficiente o
consideram-se dois conceitos fundamentais: dimensionamento da demanda de água para os
M
a) dimensionamento pelo maior risco; aspersores. (Ver Tabela 2 do anexo B)
b) não simultaneidade de eventos, isto é, o 6.5.5 Os hidrantes devem ser distribuídos e instalados
dimensionamento deve ser feito baseando-se na em locais de fácil acesso e permanecerem
hipótese da ocorrência de apenas um incêndio. desobstruídos. Deverá possuir afastamento mínimo de
6.2 O resfriamento pode ser realizado das seguintes 15 m dos hidrantes com relação aos recipientes de
S
formas: gás e esferas permitindo o manuseio no caso de
incêndio. No caso de áreas de armazenamento de
a) linha manual com esguicho regulável;
recipientes transportáveis os hidrantes deverão estar
b) canhão monitor manual ou automático com distantes de qualquer lote de armazenagem de
esguicho regulável; recipientes respeitando, no mínimo, os afastamentos
c) sistema com bicos aspersores. previstos para os limites de propriedade, conforme a
classe de estocagem.
A
6.3 Reserva Técnica de incêndio
6.3.1 Atender aos parâmetros da NT 2-02 - Sistemas 6.5.6 Os hidrantes e canhões monitores devem
de hidrantes e de mangotinhos para combate a atender aos parâmetros estipulados nas tabelas do
incêndio. O volume de água para combate a incêndio Anexo B.
M
deve ser suficiente para atender a demanda de 100% 6.5.7 Os canhões monitores podem ser fixos ou
da vazão de projeto durante o período de tempo portáteis.
estabelecido por esta Norma Técnica. 6.5.8 O número mínimo de canhões monitores,
6.4 Bombas de incêndio quando exigido para área de armazenamento, deve
6.4.1 Devem atender aos parâmetros da NT 2-04 - atender à proporção mínima de 1 canhão monitor para
proteção de 49.920 kg de GLP dispostos em lotes.
G
11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
distribuídos por aspersores sobre toda a superfície
dos recipientes de gás ou esfera conforme Tabela 2
do Anexo B;
b) proteção, por aspersores, da válvula de bloqueio,
M
curva e válvula de retenção da linha de enchimento,
quando esta penetra pelo topo do recipiente de gás ou
esfera, o número de aspersores e a respectiva vazão
devem ser calculados para que o conjunto receba,
pelo menos, 5 Lpm/m 2, mas o total não deve ser
inferior a 100 Lpm;
c) nas esferas, deverá ser colocado um
adicional para a região de junção do costado
coluna de suporte, a vazão de cada
corresponde a 10% do valor determinado
dividido pelo número de colunas.
aspersor
em cada
aspersor
em “a”,
l/min.m 2;
c) deve ser prevista nas áreas de transferência,
abastecidas por meio rodoviário, ferroviário ou
cabotagem, a instalação de canhão-monitor ou de um
Y
12
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização
Área de transferência A - 3,0 7,5 7,5 7,5 6,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 0
S
Casa de bombas e
B 3,0 - 3,0 7,5 7,5 - 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 0
compressores de GLP
Área de armazenamento a
15,0 (c)
granel – recipientes C 7,5 3,0 b) 7,5 15,0 7,5 15,0 15,0 15,0 15,0 0
M
(c)
estacionários
Área de armazenamento de
recipientes transportáveis
D 7,5 7,5 7,5 - 1,5 6,0 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5
cheios, parcialmente
(d)
utilizados ou vazios
Área de envasamento
Área de estocagem de
inflamáveis auxiliares
Área de utilidades
E
G
7,5
6,0
15,0
7,5
15,0
15,0
7,5
15,0
S
1,5
6,0
7,5
-
6,0
15,0
6,0
6,0
15,0
6,0
-
15,0
6,0
3,0
15,0
6,0
3,0
15,0
6,0
1,5
15,0
6,0
1,5
0
7,5
7,5
A
Área de apoio operacional H 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 3,0 - 3,0 1,5 1,5 15,0
Área administrativa I 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 3,0 3,0 - e) e) 15,0
M
(c)
Divisa de propriedade J 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 1,5 1,5 e) - e) 15,0
(c) (c)
Via pública K 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 1,5 1,5 e) e) - 15,0
Recipientes estacionários
(d) L 0 0 0 7,5 0 7,5 7,5 15,0 15,0 15,0 15,0 -
para decantação
G
Observações:
a) Para a leitura desta tabela as letras maiúsculas têm o mesmo significado tanto na horizontal, quanto na vertical;
b) Ver Tabela 1 desta NT
c) Ver no Tabela 2 deste anexo a indicação da distância de segurança recomendada à divisa de propriedade ou via pública para
Y
13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Tabela 2 – Distâncias mínimas de segurança ao limite da propriedade para os recipientes estacionários com
capacidade volumétrica individual superior a 120 m³
S
Maior que 454 a 757 61,0
M
Maior que 3.785 122,0
Observação:
a) Ver na Tabela 1 deste anexo a indicação da distância de segurança recomendada à divisa de propriedade ou via
pública para recipientes estacionários com capacidade volumétrica individual inferior a 120 m³.
S
A
M
G
Y
S
14
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização
E ESTACIONÁRIOS
Mínimo
Pressão
alcance
mínima no Pressão Funcionamento
Volume horizontal Diâmetro
sistema de Canhão mínima no simultânea (para
armazenado Hidrante do jato mínimo da Tempo
hidrantes monitor canhão efeitos de
de GLP compacto tubulação
(medida no monitor cálculo)
S
(linha
esguicho)
manual) ¹
Inferior a
Não - - - Não - - -
M
12.480 kg
Superior a
12.480 kg
Simples 15 m 65 mm 35 mca Não - 2 linhas manuais 30 mim
inferior a
49.920 kg
Superior a
49.920 kg
inferior a
99.840 kg
Duplo 20 m 75 mm 40 mca
S Sim 56 mca
2 linhas manuais e
01 canhão monitor
45 min
A
Superior a 2 linhas manuais e
Duplo 20 m 75 mm 40 mca Sim 56 mca 60 min
99.840 kg * 01 canhão monitor
M
1) O alcance horizontal do jato compacto produzido pelas linhas manuais de resfriamento deve ser medido da saída do esguicho ao
ponto de queda do jato, porém este alcance deve ser desconsiderado quando da aplicação de 6.5.1.
Fonte: CBMERJ.
G
Y
S
15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Diâmetro mínimo da
6mm 75mm 75mm 75mm 75mm 75mm
tubulação
Pressão mínima no
sistema de hidrantes 35mca 40mca 40mca 40mca 40mca 40mca
S
(medida no esguicho)
Mínimo alcance
horizontal do jato
15 m 20 m 20 m 30 m 30 m 30 m
compacto (linha
M
manual) 8
Vazão sistema de
200l/min 400l/min 400l/min 1000l/min 1000l/min 1000l/min
hidrante
Sim Sim (Auto
Canhão monitor Não Não Sim Sim (portátil)
(portátil) oscilatório)
S
Pressão mínima no
- - 56 mca 56 mca 56 mca 56 mca
canhão monitor
Observações:
G
1) Essa tabela se aplica quando o somatório dos recipientes for maior que 10 m³ (alínea F de 5.1.6), todavia, para aplicação dos
critérios é analisado a capacidade de armazenamento individual do recipiente.
2) Caso as baterias de recipientes de GLP com capacidade individual de, no máximo, 60 m³ estiverem com afastamentos de 15
m ou mais, entre si, podem ser consideradas isoladas.
3) Deve ser previsto resfriamento para a esfera submetida ao incêndio, bem como para as esferas e baterias de recipientes de
Y
6) Quando o suprimento de água sair da rede de incêndio da edificação/área de risco deve-se somar a maior vazão
estabelecida, ao valor correspondente ao uso de dois canhões monitores fixos (vazão individual por canhões de 1.200 Lpm).
7) A localização dos cilindros e esferas de GLP deve atender às normas técnicas oficiais.
8) O armazenamento de GLP em tanques subterrâneos não necessita de proteção contra incêndios por resfriamento.
9) O alcance horizontal do jato compacto produzido pelas linhas manuais de resfriamento deve ser medido da saída do esguicho
ao ponto de queda do jato, porém este alcance deve ser desconsiderado quando da aplicação de 6.5.1.
10) Ver alínea g) do item 5.1.6.
Fonte: CBMERJ.
16
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização
Mais de
Capacidade máxima (kg) 520 1.560 6.240 12.480 24.960 49.920 99.840
99.840
Mais de
Número de botijões - 13 Kg 40 120 480 960 1.920 3.840 7.680
7680
S
Número mínimo de acessos à área
2 2 2 2 2 2 2 2
de armazenamento
M
Não Não 1 1 3 3 3 3
para depósitos abertos (m)
Obrigatoriedade de lotes de
recipientes de GLP
Não
Não
Não
Não S 2
Sim
2
Sim
6
Sim
6
Sim
6
Sim
6
Sim
A
Construções Internas (m) 1,0 2,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0
M
Limites da propriedade(m) 2,0 4,0 6,0 7,0 8,0 10,0 12,0 14,0
Bombas de combustíveis,
G
Observações:
1) Para fins da aplicação desta NT, considera-se local de reunião de público todas as edificações constantes no Grupo F, E1 e E2,
S
H2 e H3, todas conforme as classificações constantes na Tabela 1 do Anexo II do Decreto Estadual nº 42 – COSCIP.
2) Com a construção de paredes resistentes a 120 min de fogo, as distâncias mínimas de segurança podem ser reduzidas pela
metade, excetuando-se o distanciamento entre os lotes e os limites da propriedade. Observar o disposto em 5.2.4.1.9 como também
a seção 7 da ABNT NBR 15514.
3) A distância da área de armazenamento às aberturas para captação de águas pluviais, canaletas, ralos, rebaixos ou similares deve
ser de, no mínimo, 1,50 m.
4) Os veículos transportadores que necessitarem permanecer estacionados no interior do imóvel devem distar, no mínimo, 3 m dos
limites da área de armazenamento.
5) Os afastamentos, inclusive para os Locais de reunião de público, escolar e cultura física e serviços de saúde, deverão serem
demonstrados na planta de situação e localização
Fonte: ABNT NBR 15514 – Adaptado com a Lei Estadual Nº 4945/06.
17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Afastamentos (m)
3
Capacidade volumétrica total de armazenagem (m )
Componente Até 80 81 a 200 201 a 1200 1201 a 3000 3001 a 10000 10001 a 27000
Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede
comum com comum com comum/ com comum/ com comum/ com comum com
/grade TRRF=4 /grade TRRF=4 grade TRRF=4 grade TRRF=4 grade TRRF=4 / grade TRRF=4
Divisa de local
S
público / Limite 0/3 0 1/3 0 3 1 4 1 6 2 10 2
de propriedade
M
Projeção
vertical de
aberturas (por
3 1 3 1 3 1 4 1 8 2 10 2
exemplo,
janelas, portas,
dutos)
Inflamáveis 5 1 5 1 5
S 1 5 1 6 1 6 1
A
Produtos
tóxicos e 6 3 6 3 6 3 6 3 6 3 6 3
M
perigosos
Fontes de
ignição/ 7,5 1 7,5 1 7,5 2,5 7,5 2,5 10 5 10 5
G
Chama aberta
Observações:
a) As Distâncias mínimas dos afastamentos são determinadas em função da capacidade total da estocagem e do tipo de fronteira
Y
c) A parede TRRF=4 deve ter altura mínima de 2,0m e ultrapassar a estocagem em no mínimo 1,0 0 m das extremidades laterais. As
distâncias de afastamentos devem obedecer à coluna de paredes TRRF=4;
d) Para o caso das aberturas de edifícios adjacentes posicionadas em alturas superiores às das paredes corta-fogo, devem ser adotadas
as distâncias para parede comum ou grades;
3
e) Para capacidade volumétrica total de armazenamento de até 200 m , caso a divisa de local público e/ou limite de propriedade seja com
grade, a distância mínima para armazenamento deve ser 3 m;
18
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização
1 EQUAÇÃO GERAL
___2Y____< 60%
S
(2X + 2Y)
M
2 CASOS QUE SERÃO ACEITOS PELO CBMERJ
Exemplo 1:
4,5 + 4,5 = 9
A
9/18 = 0,50= 50,00%
M
Exemplo 2:
3,5 + 3,5 = 7
Y
19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Exemplo 3:
S
Perímetro da área de armazenamento de GLP = 4 x (4,5) + 4 x (4,5) + 4 x (4,5) = 54
M
2 x (4,5) + 2 x (4,5) + 2 x (4,5) = 27
S
A
M
G
Y
Exemplo 2: Lados que estão sendo protegidos por parede corta-fogo > 60% em relação ao perímetro da área de
armazenamento
S
4,5 + 4,5 = 9
20
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização
S
M
S
A
Fonte: CBMERJ.
Fonte: CBMERJ.
21
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M
S
A
Fonte: CBMERJ.
Figura 4 – Revendedor classe III – capacidade 6240 Kg
M
G
Y
S
Fonte: CBMERJ.
22
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização
S
M
S
A
Fonte: CBMERJ.
Fonte: CBMERJ.
23
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M
Fonte: CBMERJ.
S
A
Figura 8 – Revendedor classe V – capacidade 49.920 Kg
M
G
Y
S
Fonte: CBMERJ.
24
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização
S
M
Fonte: CBMERJ.
S
A
M
G
Y
S
25
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-06
Versão: 01 07 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Ilha de Bombas
2 APLICAÇÃO B - Tabela de Sinalização
S
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
A
M
G
Y
S
S
combustíveis: líquidos inflamáveis e gás natural revendedor de combustível veicular (serviços);
veicular (GNV), de uso público ou de uso exclusivo. o) ABNT NBR 17505:2015 - 2 – Armazenamento de
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS líquidos inflamáveis e combustíveis – Armazenamento
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições em tanques e vasos;
M
que estão relacionadas com esta NT: p) ABNT NBR 17505:2015 - 7 – Armazenamento de
a) Decreto nº 897, de 21 de Setembro de 1976, que líquidos inflamáveis e combustíveis – Proteção contra
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de Julho de incêndio;
1975, que dispõe sobre Segurança Contra Incêndio e q) API STD 520:2015 Parte II.
Pânico; 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
b) Decreto Estadual nº 42, de 17 de dezembro de
2018, que regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de
julho de 1975, dispondo sobre o Código de Segurança
Contra Incêndio e Pânico - COSCIP, no âmbito do
Estado do Rio de Janeiro;
c) Decreto nº 44.089, de 28 de Fevereiro de 2013, que
S Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
constantes da NT1-02 – Terminologias de segurança
contra incêndio e pânico aplicam-se as definições
específicas desta seção.
4.1 Área de abastecimento: local destinado ao
abastecimento de veículos, provido de pontos de
A
modifica os requisitos máximos para o abastecimento.
armazenamento de líquidos combustíveis em postos
4.2 Central de GNV: área destinada à alocação de
de abastecimentos instalados em áreas rurais ou
componentes da instalação de GNV (estação de
áreas atendidas por rodovias fora do perímetro urbano
medição e totalização de gás, conjunto de filtragem e
M
e dá outras providências;
secagem do gás, compressores, estocagem,
d) Resolução SEDEC nº 142, de 15 de Março de 1994, instalação elétrica).
que resolve baixar instruções complementares para
4.3 Dique de contenção: contenção secundária que
execução do Código de Segurança Contra Incêndio e
os tanques devem possuir para, em caso de
Pânico (COSCIP), dando nova redação à Portaria nº
vazamento de produto inflamável, possa possibilitar
002/78, e às Notas Técnicas, Normas Técnicas e
G
um controle operacional.
Ordens de Serviço emitidas após a vigência do
mesmo, até o ano de 1992; 4.4 Dispenser: dispositivo montado sobre uma
plataforma elevada referido como um refúgio de
e) Resolução SEDEC nº 300, de 21 de Março de 2006,
bomba. O dispositivo de dispensa de combustível
que aprova as normas complementares para aplicação
líquido ou gasoso, incluindo gasolina ou gás natural
Y
baixa tensão;
armazenamento de GCC. Permite o abastecimento
g) ABNT NBR 5419:2018 – Sistemas de proteção rápido por equalização de pressão sucessiva.
contra descargas atmosféricas;
4.6 Gás combustível comprimido (GCC):
h) ABNT NBR 6118:2014 – Projeto de estruturas de combustível gasoso, gás natural seco ou biogás
concreto; purificado, odorizado e sob pressão.
i) ABNT NBR 12236:1994 – Critérios de projeto, 4.7 Gás Natural: combustível gasoso de origem fóssil,
montagem e operação de postos de gás combustível cuja produção pode estar ou não associada a do
comprimido; petróleo, composto predominantemente de metano.
j) ABNT NBR 13434:2004 – partes 1 e 2 – Sinalização 4.8 Gás Natural Liquefeito (GNL): fluido no estado
de segurança contra incêndio e pânico; líquido em condições criogênicas, composto
k) ABNT NBR 14095:2008 – Área de estacionamento predominantemente de metano e que pode conter
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
quantidades mínimas de etano, propano, nitrogênio ou área de cobertura de bombas deverá ser computada
outros componentes normalmente encontrados no gás como área total construída (ATC), conforme o Decreto
natural. Estadual nº 42/2018 – COSCIP devendo observar a
4.9 Gás Natural Veicular (GNV): gás natural NT 2-12 – Sistema de proteção contra descargas
destinado à utilização em veículos. atmosféricas (SPDA).
4.10 Ponto de abastecimento: conjunto formado por 5.1.10 A armazenagem e abastecimento de líquidos
uma mangueira e bico destinado a efetuar a inflamáveis deverão seguir o previsto:
transferência de GCC para veículos, feixes, ou a) os tanques para armazenagem de inflamáveis e
conjunto móvel de GCC, podendo possuir as combustíveis, para qualquer fim, obedecerão às
facilidades necessárias para a medição da quantidade condições previstas nas normas brasileiras próprias;
abastecida. b) serem instalados subterraneamente, obedecendo
4.11 Posto de abastecimento de uso público: os parâmetros previstos pela ABNT NBR 13781 e
S
aqueles destinados ao abastecimento público. ABNT NBR 13786 , com afastamento mínimo de 4 m
4.12 Posto de abastecimento de uso exclusivo: do alinhamento da via pública e das demais
aqueles destinados ao abastecimento de uma frota instalações do projeto;
particular. c) a capacidade máxima de cada tanque será de
M
4.13 Unidades de abastecimento: conjunto de, no 30.000 l;
máximo dois pontos de abastecimento. d) a capacidade máxima instalada não pode
5 PROCEDIMENTOS ultrapassar a 120.000 l;
5.1 Disposições gerais e) a capacidade máxima instalada em postos com
mais de 10.000 m² de área de terreno localizados em
5.1.1 As áreas construídas tais como sala de vendas,
S
área rural atendidas por rodovias fora do perímetro
“boxes” para lavagem e lubrificação e demais
urbano não poderá ultrapassar a 480.000 l;
dependências dos postos de abastecimento e
serviços, não poderão ultrapassar a 25% da área do f) o tanque destinado, exclusivamente, à
terreno. armazenagem de óleo lubrificante usado, não é
computado no cálculo de armazenagem máxima.
5.1.2 A cobertura das bombas de líquidos inflamáveis
e gases combustíveis para a proteção das intempéries 5.1.11 O procedimento de operação deverá seguir o
A
poderá ser construída desde que projetada de forma a disposto na ABNT NBR 15594.
permitir a ventilação do local e deverá abranger 5.1.12 A sinalização de emergência dos postos de
apenas a área destinada ao abastecimento pelos abastecimento deverá ser projetada de maneira que
respectivos dispositivos. seja obtida a melhor visualização das placas e nos
M
5.1.3 A cobertura das bombas não será considerada locais conforme o Anexo B e NT 2-05 – Sinalização de
como "Área Construída" para efeito de cálculo de 25% segurança contra incêndio e pânico.
da área do terreno. 5.1.13 Armazenar, destinar e rotular adequadamente
5.1.4 As bombas abastecedoras de líquido inflamável os resíduos como óleo de motor usado, óleos
e os dispenseres dos gases combustíveis serão derramados, fluidos, aditivos e determinados
G
4
Nota Técnica nº 4-06:2019 - Postos de serviços e abastecimento de veículos
gás possua um volume superior a 10.000 l, a distância a) os tanques para armazenagem de inflamáveis e
será de 10 m, podendo ser reduzida para 1,60 m com combustíveis, para qualquer fim, obedecerão às
a utilização de paredes resistentes ao fogo por no condições previstas nas normas brasileiras próprias;
mínimo 240 min. b) ser instalados subterraneamente, obedecendo aos
5.1.14.4 As áreas de compressão poderão ser parâmetros previstos pela ABNT NBR 13781 e ABNT
localizadas no nível do segundo pavimento, desde que NBR 13786, com afastamento mínimo de 4 m do
a laje de piso deste pavimento seja dimensionada alinhamento da via pública e das demais instalações
para possuir um Tempo Requerido de Resistência ao do projeto;
Fogo (TRRF) de 240 min. c) os postos de uso público estão autorizados a
5.1.14.5 Existindo isolamento acústico para o comercializar botijões de Gás Liquefeito de Petróleo
compressor, que possa reter gases, deve-se prever (GLP) ficando limitada a uma única área de
ventilação artificial e sistema de detecção de gás armazenamento, somente podendo ser comercializado
interligado, de forma que, ocorrendo uma botijões de 13 kg, e não poderá exceder 10 unidades,
S
concentração superior a 20% do limite inferior de respeitando-se a quantidade máxima de 130 kg de
explosividade da mistura, ocorra a parada do GLP. Deverão ser observados todos os critérios
compressor e acione um alarme, mantendo a adotados na NT 4-05 – Gás (GLP/GN) – Manipulação,
ventilação artificial. armazenamento e comercialização e na ABNT NBR
M
5.1.14.6 As válvulas de segurança devem seguir o 15514.
previsto na ABNT NBR 12236 bem como: 5.3 Postos de abastecimento de uso exclusivo
a) quando forem colocadas válvulas de bloqueio em 5.3.1 Os postos de uso exclusivo, além das
válvulas de segurança, tais válvulas devem ser características contidas em 5.1, terão as
trancadas; características específicas a seguir:
b) deverá ser prevista uma válvula de bloqueio geral,
instalada em área externa a central de GNV, afastada
a pelo menos 4 m das bombas e dispenseres, de fácil
acesso e sinalizada conforme NT 2-05 – Sinalização
de segurança contra incêndio e pânico;
S a) os tanques para armazenagem de inflamáveis e
combustíveis, para qualquer fim, obedecerão às
condições previstas nas normas brasileiras próprias;
b) os postos de abastecimento de uso exclusivo
poderão possuir os tanques aéreos para
A
c) todos os dispositivos de segurança devem armazenamento de líquidos inflamáveis ou
preferencialmente convergir para uma única tubulação combustíveis, obedecendo aos parâmetros previstos
e descarregar para local aberto; pela ABNT NBR 15461, com afastamento mínimo de 4
d) deverá possuir um acionador de alarme que se m do alinhamento da via pública e das demais
constitui de um equipamento que recebe um sinal tipo instalações do projeto;
M
contato e fornece um alarme visual e audiovisual, com c) os tanques deverão possuir diques de contenção
o intuito de chamar a atenção do operador. com as seguintes características:
5.1.14.7 Não deve ser utilizado madeiramento na os tanques serão circundados por dique ou por outro
estrutura da cobertura, e materiais combustíveis na meio de contenção para evitar que, na eventualidade
edificação da área de compressores e estocagem . de vazamento de líquido, este venha a alcançar outros
G
5.1.14.8 Montagem e pintura de todos os dispositivos tanques, instalações adjacentes, cursos d’água,
necessários ao funcionamento e segurança, conforme mares ou lagos,
o previsto na ABNT NBR 12236. os diques ou muros de contenção terão capacidade
5.1.14.9 Ensaios e condicionamentos de tubulação volumétrica, no mínimo, igual à do tanque contido em
Y
5.1.15 Postos de revenda ou distribuição de gás os diques ou muros de contenção serão de terra, de
natural veicular (GNV) a partir de gás natural chapas de aço, de concreto ou de alvenaria maciça,
liquefeito (GNL) devem atender à ABNT NBR 15244. herméticos e deverão suportar as pressões hidráulicas
do dique cheio de líquido e seguir as legislações
5.2 Postos de abastecimento de uso público
ambientais vigentes,
5.2.1 Os Postos de uso público, além das
a área interna dos diques permanecerá livre e
características contidas em 5.1, terão as
desimpedida, não se admitindo a existência de
características específicas a seguir:
qualquer material estranho à mesma.
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
M
S
A
M
6
Nota Técnica nº 4-06:2019 - Postos de serviços e abastecimento de veículos
Bombas de Abastecimento 1 por ponto - Proibido abastecimento por pessoas não autorizadas;
- Desligue o motor do veículo; - Acione o freio de
estacionamento;
- Apague os faróis e desligue o rádio;
- Não utilize equipamentos que contenham chama;
- Certifique-se que o funcionário do posto efetuou o
aterramento elétrico do veículo.
S
Central de GNV 1 - Proibido Fumar;
- Perigo, gás a alta pressão;
- Proibido acesso a pessoas estranhas;
M
- Cuidado partida automática.
S
A
M
G
Y
S
7
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-07
Versão: 01 05 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
S
A
5 PROCEDIMENTOS
M
G
Y
S
S
instalação interna a uma indústria ou empresa, cuja
2.2 Serão consideradas para efeito da aplicação desta finalidade é o abastecimento de combustível e/ou
NT todas as áreas, edificações e estruturas lubrificantes para sua frota.
destinadas a garagens, similares ou afins (garagens 5 PROCEDIMENTOS
M
de veículos coletivos, de carga, etc.), cobertas ou não,
incluindo as dotadas de postos de abastecimento de 5.1 Requisitos gerais
combustíveis de uso exclusivo. 5.1.1 Todos os sistemas de segurança contra incêndio
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS e pânico, fixos ou móveis, exigidos pelo Decreto
Estadual nº 42/2018 – COSCIP e por esta NT,
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições deverão ser dimensionados com base nas Notas
que estão relacionadas com esta NT:
a) Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018, que
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro;
STécnicas correspondentes, as quais foram instituídas
pelo referido Decreto.
90A/2018 – Standard For the Installation of Air- de veículos possua até 3.000 m², a aplicação desta
Conditioning and Ventilating Systems. exigência será dispensada.
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições Divisões G-1, G-2 e G-3, cuja área destinada à guarda
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança de veículos possua até 3.000 m², a aplicação desta
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições exigência também será dispensada.
específicas desta seção.
5.3.3 Para as edificações classificadas nas Divisões
4.1 Canhão monitor: equipamento usado para lançar G-1, G-2 e G-3 que possuam até três pavimentos, a
jatos com grande quantidade de água ou de espuma, aplicação da exigência de detecção de incêndio
com movimento lateral e vertical. Pode ser fixo ou prevista nas Tabelas 15 e 16 do Decreto Estadual nº
móvel (portátil). 42/2018 – COSCIP só se dará quando a área
4.2 Edifício-garagem: edificação que se destina ao destinada à guarda de veículos for superior a 900,00
estacionamento de veículos seja de forma exclusiva m² por pavimento.
ou de forma compartilhada com outras atividades.
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
5.4 Postos de abastecimento de uso exclusivo humana, ficam dispensadas as seguintes medidas de
segurança contra incêndio: compartimentação vertical,
5.4.1 Os postos de abastecimento de uso exclusivo,
saídas de emergência, iluminação de emer gência,
situados no interior de edificações destinadas a gara-
detecção de incêndio, chuveiros automáticos e
gem, serviço automotivo e assemelhados, classifica-
controle de fumaça.
das no Grupo G da Tabela 1 do Decreto Estadual nº
42/2018 – COSCIP, deverão cumprir as exigências 5.8.4 Considerando as características físicas e
contidas na NT 4-06 – Postos de serviços e abasteci- ocupacionais dessas estruturas, relacionadas no
mento de veículos. subitem anterior, o dimensionamento da proteção por
extintores e do sistema de sinalização de emergência
5.5 Estacionamentos em subsolos
será efetuado considerando apenas a área ocupada
5.5.1 Os subsolos destinados a estacionamento pela estrutura em seu nível térreo.
devem dispor de ventilação e exaustão permanente
S
5.8.5 Quando requerido pela Tabela 15 do Decreto
conforme exigido pelo Código de Obras do Município.
Estadual nº 42/2018 – COSCIP, o sistema de
5.5.2 Na ausência deste ou no caso do Código em hidrantes e mangotinhos para proteção da estrutura
questão não estabelecer parâmetros para ventilação e aberta deverá ser instalado no nível térreo.
exaustão em subsolos, deve-se seguir o Código de
M
5.8.6 No caso do sistema de hidrantes e mangotinhos
Obras do Município do Rio de Janeiro.
não ser capaz de proteger o último nível de veículos
5.6 Áreas de estacionamento de veículos em da estrutura vertical aberta e automatizada ou quando
garagens de coletivos e veículos de carga a pressão de operação nos hidrantes para permitir
que este nível seja alcançado for superior a 60 mca,
5.6.1 Quando a área coberta destinada
serão exigidos, adicionalmente, canhões monitores
especificamente ao estacionamento de veículos em
edificações com atividade de garagem de coletivos ou
veículos de carga for superior a 1.500 m², a
classificação de risco de incêndio destas edificações
deverá ser a de Risco Médio 2, conforme NT 1-04 –
Classificação das edificações e áreas de risco quanto
S que deverão ter seu alcance dimensionado para
proteção do referido nível.
4
Nota Técnica nº 4-07:2019 – Edificações e estruturas para garagens
do projeto específico de proteção passiva para estas obedecer à NT 2-12 – Sistema de Proteção Contra
estruturas. Descargas Atmosféricas (SPDA).
5.8.10 A dispensa das exigências de compartimen- 5.9.1.1 As estruturas verticais abertas e automatiza-
tação vertical, saídas de emergência e iluminação de das de estacionamento, quando constituídas por
emergência, bem como as peculiaridades na aplicação elementos metálicos, deverão ser dimensionadas de
das exigências de extintores e do sistema de forma que seja garantida a continuidade elétrica entre
sinalização de emergência, listadas em 5.8.3 e 5.8.4 os seus componentes metálicos e deverão possuir
para as estruturas verticais abertas e automatizadas subsistema de aterramento, independentemente da
de estacionamento poderão ser aplicadas às área ou da altura das mesmas.
estruturas fechadas, desde que mantidas as
características arquitetônicas descritas nos referidos
itens.
S
5.8.11 Os requisitos para proteção por hidrantes e/ou
por canhões monitores das estruturas verticais
fechadas e automatizadas de estacionamento serão
avaliados pelo CBMERJ caso a caso, cabendo ao
M
projetista de incêndio propor soluções que promovam
a proteção de toda a estrutura por , pelo menos, um
destes sistemas.
5
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-08
Versão: 01 05 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
S
A
M
G
Y
S
S
2.2 Esta Nota não se aplica aos locais destinados ao matérias-primas, produtos acabados ou semi-
armazenamento de cargas perigosas, de resíduos acabados.
sólidos e de cargas vivas. 4.2 Brigadista Voluntário de Incêndio (BVI): aquele
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS que, pertencente à população fixa do local objeto da
M
proteção que é treinado e capacitado a exercer, sem
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições exclusividade as atividades básicas de prevenção e
que estão relacionadas com esta NT: combate a incêndios, bem como o atendimento a
a) Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997, que emergências setoriais.
institui o Código de Trânsito Brasileiro; 4.3 Carga a granel: toda carga homogênea, sem
b) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro;
S acondicionamento específico, apresentando-se sob a
forma de sólidos, líquidos e gases.
g) ABNT NBR 15514:2008 - Área de armazenamento 4.6 Corredores: espaçamento entre quadras.
de recipientes transportáveis de gás liquefeito de 4.7 Hidrante urbano: ponto de tomada de água
petróleo (GLP), destinados ou não à comercialização provido de dispositivo de manobra (registro)
– Critérios de Segurança; interligado à rede de distribuição de água da
concessionária da localidade.
Y
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
4.12 Risco: é a probabilidade latente de que ocorram 5.5.2 As quadras de contêineres deverão obedecer à
perdas para a saúde, propriedade ou ambiente, sobreposição de logística do pátio e da carga de vento
avaliado em função da intensidade da ameaça e dos local, sendo limitado em até seis contêineres.
níveis de vulnerabilidade existentes.
5.5.3 As dimensões das quadras do pátio
S
5 PROCEDIMENTOS (comprimento x largura), bem como o número de vias
internas entre lotes de quadras mencionados em 5.4.1
5.1 Extintores
e 5.5.1 deverão ser dispostas de maneira a obedecer
5.1.1 Deverão ser utilizados extintores do tipo a taxa de ocupação máxima de 80% da área total do
M
sobrerrodas, obedecendo aos seguintes critérios: pátio.
a) capacidade mínima dos extintores deverá ser 50 kg; 5.5.4 O afastamento (distância) entre os empilha-
mentos das quadras e construções ou divisas de
b) deverão ser localizados de maneira a poder cobrir o
terreno será de 3 m.
maior número possível de equipamentos, admitindo-se
S
no mínimo, dois extintores. 5.6 Sinalização
5.1.2 O quantitativo de extintores deverá ser 5.6.1 A disposição e a padronização da sinalização de
dimensionado por classe de incêndio, ou seja, em segurança nas edificações permanentes ou
função do material combustível armazenado em cada provisórias contíguas aos pátios não isolados deverão
quadra, conforme NT 2-01 - Sistema de proteção por obedecer ao previsto NT 2-05 – Sinalização de
extintores de incêndio. segurança contra incêndio e pânico.
A
5.1.3 Os extintores deverão estar acondicionados nas 5.6.2 As aberturas, saídas e vias de passagem devem
proximidades de oficinas de manutenção de veículos ser claramente sinalizadas por meio de placas ou
ou de contêineres. sinais luminosos, indicando a direção de saída.
M
4
Nota Técnica nº 4-08:2019 – Pátios para armazenagens diversas
S
entrada do pátio ou do acesso de entrada da
edificação e permitir o acesso de viaturas do
CBMERJ.
M
da edificação contígua com a área do pátio
incorporado a mesma for superior a 1.500 m 2 e a
edificação, analisada isoladamente, já esteja
submetida às exigências de dispositivos preventivos
fixos, esta deverá sofrer um incremento de 50% no
S
volume calculado para a sua reserva técnica de
incêndio destinado a canalização ou rede preventiva
contra incêndio, ou seja, desconsiderando o volume
calculado para a rede de chuveiros automáticos, caso
a mesma esteja sujeita àquela exigência.
5
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-09
Versão: 01 09 páginas Vigência: 04/09/2019
Túneis
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Posicionamento da sinalização de segurança
2 APLICAÇÃO B - Valores-limites de concentração para CO/NOx e
S
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS de visibilidade em túnel
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
A
M
G
Y
S
S
entrada e saída de um túnel.
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
que estão relacionadas com esta NT: 4.4 Interligação: abertura entre túneis, sinalizada,
iluminada e provida de porta de emergência do tipo
a) Decreto-Lei nº 247, de 21 de Julho de 1975 –
corta-fogo (PCF) com tempo requerido de resistência
Dispõe sobre segurança contra incêndio e pânico no
M
ao fogo (TRRF) de 90 min.
âmbito do Estado do Rio de Janeiro;
4.5 Passarela de emergência: estrutura destinada à
b) Decreto nº 897, de 21 de Setembro de 1976 –
passagem de pedestres, exclusivamente para rota de
Regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de Julho de
saída, resgate ou manutenção, construída ao longo da
1975, que dispõe sobre Segurança Contra Incêndio e
pista ou dos trilhos do túnel, desprovida de qualquer
Pânico;
obstáculo e dotada de sinalização e iluminação.
c) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro;
d) ABNT NBR 15661:2012 – Proteção contra incêndio
S
4.6 Precipitador eletrostático: comumente
denominado de filtro de ar eletrostático, constitui -se
em um equipamento industrial de controle de poluição
destinado à coleta de material particulado de gases
de exaustão. Este dispositivo mecânico ou elétrico,
A
por meio de processo de ionização, carrega
em túneis; eletrostaticamente estas partículas poluentes para
e) ABNT NBR 15775:2009 – Sistemas de segurança então capturá-las por atração eletromagnética.
contra incêndio em túneis – Ensaios, 4.7 Resistência ao fogo em túnel: definida como o
comissionamento e inspeções; tempo decorrido entre o início do incêndio e o
M
f) ABNT NBR 15981:2011 – Sistemas de segurança momento em que a estrutura não mais exerce a
contra incêndio em túneis – Sistemas de sinalização e função para a qual foi projetada, devido ao excesso de
de comunicação de emergências em túneis; deformação ou colapso.
g) ABNT NBR 9050:2015 – Acessibilidade a 4.8 Reverso de fumaça (backlayering):
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos deslocamento e movimentação do fluxo de fumaça e
G
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
4.13 Túnel bidirecional: túnel singelo com tráfego
nos dois sentidos.
4.14 Túnel de serviço: túnel de menor porte, 5 PROCEDIMENTOS
interligado ao principal, destinado a manutenção, rota
M
5.1 Medidas de segurança contra incêndio e pânico
de fuga e acesso de socorro. para túneis rodoviários
4.15 Túnel ferroviário: destinado ao tráfego de trens 5.1.1 Sinalização de segurança
ferroviários, constitui-se em galeria subterrânea de
5.1.1.1 Os túneis rodoviários deverão possuir sistema
seção ampla com estrutura pavimentada com trilhos,
de sinalização de segurança, conforme a NT 2-05 –
que liga duas seções de uma via férrea.
S
Sinalização de segurança contra incêndio e pânico, de
4.16 Túnel metroviário: destinado ao tráfego de trens forma a orientar os usuários sobre a rota de fuga
metroviários, constitui-se em galeria subterrânea de segura, bem como as saídas de emergência
seção ampla com estrutura pavimentada com trilhos, existentes e mais próximas.
que liga duas seções de uma via férrea.
5.1.1.2 O posicionamento da sinalização de segurança
4.17 Túnel rodoviário: destinado ao tráfego de nos túneis rodoviários deverá cumprir o disposto na
veículos, constitui-se em galeria subterrânea de seção
A
Tabela 1 do Anexo A.
ampla com estrutura pavimentada e que liga duas
5.1.2 Iluminação de emergência
seções de uma estrada e/ou rodovia.
5.1.2.1 Os túneis rodoviários com extensão superior a
4.18 Túnel singelo: galeria subterrânea com tubo
500 m deverão ser dotados, em suas rotas de saída,
único para tráfego de veículos ou trens, cujo acesso é
M
4.21 Ventilação longitudinal: sistema constituído por 5.1.3.3 Os componentes de alimentação dos
jatos ventiladores, através dos quais se cria um fluxo equipamentos envolvidos com o sistema de proteção
de ar uniforme ao longo de toda a extensão do túnel . contra incêndio deverão estar protegidos dos efeitos
da combustão, de forma que permaneçam
Figura 2 – Ventilação longitudinal
acondicionados em dutos que os protejam contra
S
4
Nota Técnica nº 4-09:2019 - Túneis
S
90 m deverão ser dotados de sistema de combate a ao disposto na NT 2-02 – Sistemas de hidrantes e de
incêndio por hidrantes, classificado e dimensionado mangotinhos para combate a incêndio.
como risco grande, conforme Tabela 1 da NT 2-02 –
5.1.6 Acessos e saídas de emergência
Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para
M
combate a incêndio. 5.1.6.1 Todos os túneis rodoviários deverão possuir
ao longo do seu comprimento, em um dos lados,
Figura 4 – Classificação de risco para túneis
corredores laterais de 1,20 m de largura, com acesso
a cada 125 m. Os mesmos deverão possuir corrimão e
ser dotados de barreiras contra impacto de veículos.
5.1.6.2 Os túneis rodoviários singelos com extensão
5.1.5.2 Para túneis rodoviários com extensão de 90 m
a 500 m, admitir-se-á o sistema de hidrantes com
tubulação seca, porém com dispositivos de recalque
em ambas as extremidades do túnel.
5.1.5.3 A distância máxima entre dois pontos de
S
entre 1.000 m e 3.000 m deverão possuir um túnel de
serviço, com acesso através de corredor lateral
conforme 5.1.6.1, para passagem de vítimas e
equipes de socorro, com largura mínima de 1,20 m,
com abertura a cada 250 m dotada de porta corta-fogo
(PCF). Os corredores deverão possuir corrimão e ser
A
hidrantes deve ser de 60 m, prevendo-se quatro
dotados de barreiras contra impacto de veículos.
lances de mangueira de 15 m para cada coluna de
hidrante. 5.1.6.3 Os túneis rodoviários singelos com extensão
superior a 3.000 m deverão possuir um túnel de
5.1.5.4 As tubulações específicas para combate a
serviço para passagem de viaturas de emergência e
M
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
exclusivamente para cada túnel, atendendo às suas 5.2.3.1 Para todos os túneis metroviários e
características operacionais e o disposto nesta NT. ferroviários aplicar-se-á o disposto em 5.1.3.
5.1.8.3 A potência de incêndio de 30 MW deverá ser 5.2.4 Extintores
definida para o cálculo do sistema de ventilação
5.2.4.1 Em todas as estações, bem como nos túneis
M
contra incêndio de túnel, considerando o atingimento
ferroviários e metroviários com extensão superior a
desta potência máxima (30 MW) em aproximadamente
3.000 m, deverão ser instalados extintores portáteis a
10 min, gerando uma vazão de fumaça de
cada 30 m com capacidade extintora 20B; C, conforme
aproximadamente 80 m 3/s, com duração aproximada
NT 2-01– Sistema de proteção por extintores de
de 60 min.
incêndio.
S
5.1.8.4 A velocidade do ar no túnel deverá obedecer o
5.2.5 Hidrantes
estabelecido em 5.1.7.4.
5.2.5.1 Todas as estações, bem como os túneis
5.1.8.5 O projeto de dimensionamento do sistema de
metroviários e ferroviários com extensão superior a
ventilação deverá considerar, prioritariamente, o
3.000 m, deverão ser dotados de sistema de combate
impedimento da ocorrência do fenômeno de reverso
a incêndio por hidrantes, classificado e dimensionado
de fumaça (backlayering), principalmente quando o
como risco grande, conforme NT 2-02 – Sistemas de
A
tipo de ventilação adotada for a longitudinal.
hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
5.1.8.6 Em condições de normalidade (sem ocorrência (ver Figura 4).
de incêndio), o sistema de ventilação deverá
5.2.5.2 Para os túneis metroviários e ferroviários
proporcionar níveis de concentração para CO/NOx e
previstos na seção anterior, aplicar-se-á o disposto
M
6
Nota Técnica nº 4-09:2019 - Túneis
5.2.8 Ventilação e controle de gases e fumaça 5.4.4 Todos os equipamentos de segurança contra
5.2.8.1 Todos os túneis ferroviários e metroviários incêndio e pânico deverão ser submetidos aos ensaios
deverão ser dotados de sistema de ventilação e comissionamentos estipulados pela ABNT NBR
mecanizada e de emergência, podendo ser do tipo 15775, bem como atender os requisitos de suas
forçada, longitudinal (por jatos ventiladores somente respectivas normativas em vigor.
ou conjugados com precipitadores eletrostáticos) ou 5.4.5 Todos os túneis rodoviários, metroviários e
transversal. ferroviários deverão possuir plano de emergência e
5.2.8.2 Para os túneis metroviários e ferroviários, contingência, elaborado conforme a NT 2-10 – Plano
aplicar-se-á o disposto em 5.1.8.2 a 5.1.8.6. de Emergência Contra Incêndio e Pânico (PECIP).
5.2.9 Sistema de comunicação 5.4.6 Todos os túneis metroviários e ferroviários
deverão possuir efetivo de brigadista voluntário de
5.2.9.1 Todos os túneis ferroviários e metroviários,
incêndio (BVI).
bem como suas estações, deverão possuir sistema de
S
comunicação, composto por telefones de emergência, 5.4.7 Esta NT não impede a utilização de sistemas,
que possibilite a interlocução de um ponto externo métodos ou dispositivos que possuam eficiência,
com qualquer ponto no interior do túnel. durabilidade e segurança equi valentes ou superiores
as seções por ela recomendadas.
5.2.9.2 Cada ponto de comunicação deverá distar no
M
máximo 60 m um do outro.
5.2.9.3 Os túneis metroviários e ferroviários com
extensão superior a 3.000 m deverão possuir, além do
disposto em 5.2.9.1 e 5.2.9.2, sistema de alto-
falantes, de forma a permitir anunciar mensagens ao
S
público, em intensidade audível em qualquer ponto no
interior do túnel.
5.2.9.4 O sistema de comunicação deve ser imune a
interferências eletromagnéticas e estar conectado ao
CCO do túnel.
5.3 Medidas de adequação para os túneis
A
licenciados para construção ou construídos antes
da vigência do Decreto Estadual nº 42/2018 –
COSCIP
5.3.1 Aplicam-se aos túneis considerados anteriores
M
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
extensão do túnel
Na borda do passeio, junto à Contínua, por extensão do
Sinalização de piso
Do lado direito do sentido do pista túnel
tráfego ou na lateral da saída
M
de emergência
S
Tabela 2 - Posicionamento da sinalização de segurança para túneis ferroviários e metroviários
Sinalização de piso - 3
No limite entre a via acabado
ou faixa de rolamento
e a passarela de
emergência
Y
Superior a 5 lux no
passagens com - -
nível do piso acabado
obstáculos
Fonte: ABNT NBR 15981:2011.
8
Nota Técnica nº 4-09:2019 - Túneis
S
M
S
A
M
G
Y
S
9
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-10
Versão: 01 05 páginas Vigência: 04/09/2019
Canteiro de obras
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E
S
A
PÂNICO PARA OS CANTEIRO DE OBRAS
7 DISPOSIÇÕES GERAIS
M
G
Y
S
S
Estadual nº 42/2018 – COSCIP.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4.2 Áreas operacional e de apoio à produção: áreas
no canteiro de obras (depósito e áreas de produção)
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições que desenvolvem as atividades de trabalho ligadas
que estão relacionadas com esta NT:
M
à produção.
a) Decreto Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que 4.3 Áreas de vivência: áreas no canteiro de obras
dispõe sobre a segurança contra incêndio e pânico; (cozinha, refeitório, vestiário, área de lazer,
b) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que alojamentos e banheiros) destinadas a suprir as
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de necessidades básicas humanas de alimentação,
S
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra higiene, descanso, lazer e convivência.
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do 4.4 Canteiro de obras: área de trabalho fixa e
Rio de Janeiro; temporária, onde se desenvolvem as operações de
c) Decreto Estadual nº 897, de 21 de setembro de apoio e execução de um objeto de obra.
1976, que regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de 4.5 Edificação: construção destinada a abrigar
Julho de 1975, que dispõe sobre segurança contra
A
qualquer atividade humana, materiais ou
incêndio e pânico; equipamentos, incluindo-se os estabelecimentos.
d) Resolução nº 142, de 15 de março de 1994, 4.6 Motogerador cabinado: gerador com um
instruções complementares para execução do Código invólucro, um gabinete fechando o equipamento. As
de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP),
M
h) ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas de proteção por 5.2 As medidas de segurança contra incêndio exigidas
extintores de incêndio; para os canteiros de obras são as previstas no
Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP, bem como as
i) ABNT NBR 13434:2018 – Sinalização de Segurança previstas nesta NT.
Contra Incêndio e Pânico;
5.3 Os canteiros de obras deverão seguir as
j) ABNT NBR 14276:2006 – Brigada de Incêndio; diretrizes da NT 1-01 – Procedimentos administrativos
k) ABNT NBR 14518:2000– Sistemas de ventilação para regularização e fiscalização.
para cozinha profissional;
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
utilização de extintores portáteis de acordo com as
6.5.2 Para o dimensionamento da quantidade de
áreas (vivência, de apoio administrativo e operacional
brigadistas voluntários de incêndio, por turno de
e de apoio a produção), no aspecto de distância
trabalho, segue-se as exigências desta seção:
máxima a ser percorrida e área máxima a ser
M
protegida por unidade extintora, conforme Tabela 1. a) o cálculo da quantidade de brigadistas voluntários
de incêndio será de 10% da população fixa por turno
6.3.2 Se os aparelhos extintores de incêndio tiverem
de trabalho;
classificação da capacidade extintora de mais de uma
letra, devem ser considerados como atendendo aos b) adota-se como critério de arredondamento o
requisitos de cada classe. primeiro número inteiro superior.
6.3.3 Para a proteção por extintores de incêndio em
instalações de posto de abastecimento, líquidos
inflamáveis e combustíveis, gás liquefeito de petróleo
(GLP) e gás natural (GN) devem ser seguidas as
Notas Técnicas NT 4-06 – Postos de serviços e
abstecimento de veículos, NT 3-06 – Armazenagem de
S
6.5.3 Para a formação, treinamento e reciclagem dos
brigadistas voluntários de incêndio, adota-se os
critérios da NT 2-11 – Brigadas de incêndio.
Caldeiras e vasos de pressão, NT 3-03 – 6.7.2 Nesse caso especifico, o sistema de alarme
Motogeradores de energia em edificações e áreas de manual será composto apenas de:
risco.
- central (quadro geral de supervisão e alarme);
6.3.5 Quantidade de extintores de incêndio
- acionadores manuais;
Y
4
Nota Técnicanº 4-10:2019 – Canteiro de obras
S
requisitos da NT 2-16 – Acesso de viatura em
edificações.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
M
7.1 Havendo sistema de gás combustível, líquidos
inflamáveis ou combustíveis, posto de abastecimento,
explosivos, produtos perigosos, entre outros riscos
especiais no canteiro de obras, observar as Notas
Técnicas específicas.
7.2 A certificação do canteiro de obras é independente
e diferente da certificação do objeto da obra.
5
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 5-01
Versão 01 26 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
S A - Figuras com distanciamentos
B - Exemplos de dimensionamento
A
5 ÁREA DE ACOMODAÇÃO DO PÚBLICO –
SETORES
6 SAÍDAS (NORMAIS E DE EMERGÊNCIA)
M
S
rodeios, arenas, passarelas, construções provisórias de 1995. Regulamento das Condições Técnicas e de
para público, arquibancadas e similares), Segurança dos Recintos de Espectáculos e
permanentes ou não, fechadas ou abertas, cobertas Divertimentos Públicos – PORTUGAL;
ou ao ar livre.
o) Decreto Regulamentar nº 10/01, de 07/06/01-
M
2.2 Para as demais edificações com classificações PORTUGAL;
diversas da do item 2.1, adotam-se as medidas
específicas para a execução de eventos temporários, p) COELHO, Antônio Leça. Modelação matemática do
consignadas na NT 5-04 – Eventos temporários de abandono de edifícios sujeitos à ação de um incêndio.
reunião de público, conforme sua adequação a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto,
segurança contra incêndio e pânico. Portugal. COTÉ, Ron. NFPA-101 - Life Safety Code
q) FIFA. Football
recommendations and
Zurich, 2007;
Stadiums
requirements.
-Technical
4.ed. FIFA:
a) Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003. Dispõe sobre Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
M
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra 4.2 Acesso lateral: é um corredor de circulação
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do paralelo às filas (fileiras) de assentos ou
Rio de Janeiro; arquibancadas, geralmente possui piso plano ou
e) ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa levemente inclinado (rampa). Ver Figura 1.
S
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
também a modalidade de arquibancadas para público proporcionando às pessoas continuarem sua saída
em pé. para um local de segurança. Exemplos: escadas de
segurança, escadas abertas externas, corredores de
4.5 Assento rebatível: mobiliário que apresenta duas
circulação (saída) ventilados (mínimo de 1/3 da lateral
peças principais, encosto e assento. A peça do
com ventilação permanente).
assento possui características retráteis, seja por
contra de peso ou de mola, permanecendo na posição 4.16 Plano de abandono: conjunto de normas e
recolhida quando desocupada. ações visando à remoção rápida, segura, de forma
ordenada e eficiente de toda a população fixa e
4.6 Barreiras: estruturas físicas destinadas a impedir
flutuante da edificação em caso de uma situação de
ou dificultar a livre circulação de pessoas.
sinistro.
4.7 Barreiras antiesmagamento: barreiras
4.17 Plano de emergência contra incêndio e
destinadas a evitar esmagamentos dos espectadores,
pânico (PECIP): documento estabelecido em função
devido à pressão da multidão aglomerada nas áreas
S
dos riscos da edificação, que encerra um conjunto de
de acomodação de público em pé.
ações e procedimentos a serem adotados, visando à
4.8 Barreiras retardantes: barreiras destinadas a proteção da vida, do meio ambiente e do patrimônio,
promoverem um fluxo continuo de saída ao público. bem como a redução das consequências de sinistros.
M
4.9 Bloco: agrupamento de assentos 4.18 Posto de comando: local fixo ou móvel, com
preferencialmente localizados entre dois acessos representantes de todos os órgãos envolvidos no
radiais ou entre um acesso radial e uma barreira. atendimento de uma emergência.
4.10 Centro de Eventos: local destinado à recepção 4.19 Sala de Comando e Controle: local instalado
de público para eventos, que caracterizam -se pela em ponto estratégico que proporcione visão geral de
mudança de ocupação temporária, com montagens de
infraestruturas específicas e servindo à atividades
diversas que atraiam público, tais como centros de
convenções, parques para montagens de feiras,
pavilhões e assemelhados.
aeróbica, danças, lutas marciais e assemelhados. 4.23 Túnel de acesso ou “vomitório”: passagem
coberta que interliga as áreas de acomodação de
4.13 Descarga: parte da saída de emergência que
público (arquibancadas) às circulações de saída ou de
fica entre a escada ou a rampa e a via pública ou área
entrada do recinto.
externa em comunicação com a via pública. Pode ser
S
4
Nota Técnica nº 5-01:2019 – Centros esportivos, de eventos e de exibição
S
das barreiras, a nova localização deverá ser assento rebatível ou não possuam cadeiras (assentos
submetida à avaliação do CBMERJ mediante a numerados direto na arquibancada), os valores
apresentação de projeto para esta finalidade. máximos de comprimento da fila, previstos em 5.2.1,
deverão ser reduzidos em 25%;
M
5.1.4 Os setores, os blocos, as fileiras e os assentos
dos espectadores (inclusive quando o assento for b) caso as cadeiras sejam não-rebatíveis (tipo concha)
projetado no próprio patamar da arquibancada) devem os comprimentos máximos das filas, previstos em
ser devidamente numerados e identificados, com 5.2.1,devem ser reduzidos em 50%.
marcação fixa e visível, devendo também as fileiras
5.3.2 Quando os próprios patamares das
ser identificadas nas laterais dos acessos radiais, em
S
arquibancadas forem usados como na via de
cor contrastante com a superfíci e.
deslocamento vertical, é necessário que os a altura do
5.1.5 Os ingressos disponibilizados para o evento espelho destes esteja entre 0,15 m a 0,19 m.
devem conter a respectiva identificação do portão, do
5.3.3 Os assentos individuais das arquibancadas
setor, do bloco, da fila e da numeração do assento,
(cadeiras ou poltronas), destinados aos espectadores
sendo sua quantidade e especificações de impressão
devem ser dimensionados conforme ABNT NBR 15925
A
com as informações obrigatórias de responsabilidade
e ter as seguintes características (ver Figuras 3 e 4):
integral do organizador do evento.
a) possuir resistência mecânica suficiente para os
5.2 Nas edificações destinadas a centros esportivos e
esforços solicitados;
de exibição a previsão de lugares para espectadores
M
em pé em arquibancadas, não poderá exceder a 20% b) serem constituídos com material incombustível ou
da lotação total, limitando-se a um máximo de 5.000 retardante ao fogo, conforme a ABNT NBR 15476 e
pessoas. ABNT NBR 15816;
5.2.1As arquibancadas ou locais para público em pé c) cada assento deverá possuir, no mínimo, 0,42 m
devem ser dotadas de barreiras antiesmagamento, de largura útil e deve ser instalado, no mínimo, a cada
G
5.3 Patamares (degraus) das arquibancadas d) ter espaçamento mínimo de 0,40 m para circulação
nas filas, entre a projeção dianteira de um assento de
5.3.1 O comprimento máximo e o número máximo de
uma fila e as costas do assento em frente. Para
assentos (cadeiras e poltronas) nas filas das
edificações existentes admite-se este espaçamento
Y
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
critérios descritos nas Lei 10.048 de 8 de novembro larguras adequadas (definidas por cálculo) à
de 2000, Lei 10.098 de 19 de dezembro de 2000, Lei respectiva população;
13.186 de 6 julho de 2015 e Lei Estadual 7.329 de 08
c) para o público devem ser adotadas as rotas de
de julho de 2016 e na ABNT NBR 9050.
escape mais diretas possíveis;
5.4 Guarda-Corpos limítrofes da área de
d) haja dispositivos ou barreiras (sinalização de
acomodação de público
emergência), conforme a NT 2-05 - Sinalização de
5.4.1 A altura mínima do guarda-corpo frontal da segurança contra incêndio e pânico, que direcionem o
arquibancada deverá ser de 1,10 m. fluxo de pessoas que irão adentrar em uma rota de
fuga, conforme dimensionamento da capacidade das
5.4.2 A altura mínima do guarda-corpo da parte de
saídas e caminhamentos máximos;
trás da arquibancada deverá ser de 1,80 m.
e) todas as saídas tenham sinalização e identificação
5.4.3 A altura mínima do guarda-corpo das laterais da
adequadas, tanto em condições normais como em
S
arquibancada deve atender a seção 6.4.
emergências.
5.5 Inclinações das arquibancadas
6.1.4 Nas saídas, os elementos construtivos e os
5.5.1 A inclinação máxima admitida para os setores de materiais de acabamentos e de revestimento devem
M
arquibancada será de 37 graus (medida entre a ser incombustíveis, conforme a NT 2-20 – Controle de
primeira fila e a última, tendo como base a cota materiais de acabamento e de revestimento.
inferior dos degraus das arquibancadas em relação à
6.1.5 O piso das áreas destinadas à saída do público,
linha horizontal).
além de ser incombustível, deverá também ser
5.5.1.1 Nos setores de arquibancadas com inclinação executado em material antiderrapante e conter
S
igual ou superior a 32 graus torna-se obrigatória a sinalização complementar de balizamento conforme a
instalação de barreiras (guarda-corpos) na frente de NT 2-05 - Sinalização de segurança contra incêndio e
cada fila de assentos, com altura mínima de 0,70 m do pânico. As circulações não podem sofrer
piso e resistência mínima de 1,50 KN/m (Ver Figuras 3 estreitamento em suas larguras, no sentido da saída
e 4). do recinto, devendo, no mínimo, ser mantida a mesma
largura ou, no caso de aumento de fluxo na
5.5.1.2 Nos setores com arquibancadas para público
A
circulação, deve-se dimensionar para o novo número
em pé, bem como nos setores com assentos no
de pessoas.
próprio patamar da arquibancada, a inclinação
máxima deve ser de 25 graus. 6.1.6 As saídas devem possuir, no mínimo, 1,20 m de
largura.
6 SAÍDAS (NORMAIS E DE EMERGÊNCIA)
M
6
Nota Técnica nº 5-01:2019 – Centros esportivos, de eventos e de exibição
público às saídas verticais dos respectivos pisos ou à 6.1.20 Ao lado das entradas devem ser previstas
área de descarga. portas ou portões destinados à saída dos
espectadores, dimensionados (largura e a ltura) de
6.1.10.1 Vestiários, locais de venda, acessos dos
acordo com o estabelecido nesta Nota Técnica, com
sanitários e outros locais de acúmulo de pessoas
as respectivas sinalizações, não podendo ser
devem distar, no mínimo, 5 m das saídas (túneis,
obstruídos pela movimentação de entrada do público
escadas, rampas e outros) (Ver Figura 14).
ao recinto.
6.1.11 Os desníveis existentes nas saídas horizontais
6.1.21 É vedada a utilização de portas e portões de
devem ser vencidos por rampas de inclinação não
correr ou de enrolar nas saídas.
superior a 8,33% e patamar horizontal de descanso no
máximo a cada 10 m. 6.1.22 As circulações devem ser iluminadas e
sinalizadas com indicação clara do sentido da saída,
6.1.12 Nas barreiras ou alambrados que separam a
de acordo com as NT 2-05 - Sinalização de Segurança
área do evento (arena, campo, quadra, pista dentre
S
contra Incêndio e Pânico.
outros) dos locais acessíveis ao público devem ser
previstas passagens que permitam aos espectadores 6.1.23 Todas as saídas (portas, portões) devem ser
sua utilização em caso de emergência, mediante claramente marcadas, nos dois lados (interno e
sistema de abertura nos dois sentidos, que devem externo), com seus respectivos números de
M
estar fechados, porém destrancados. Estas passagens identificação, para facilitar o deslocamento rápido em
devem ser instaladas ao final de todos os acessos caso de emergência.
radiais e não podem ser incluídas no cálculo das
6.1.24 As portas e passagens nas circulações devem
saídas de emergência para fins de dimensionamento
ter altura mínima de 2,20 m para edificações novas e
de público.
de 2,00 m para as existentes.
6.1.12.1 As passagens (portões) de acesso ao campo
devem ser pintadas em cor amarela.
6.1.15 As portas e os portões de saída do público entre 0,80 m a 0,92 m,atendendo aos requisitos do
devem abrir sempre no sentido de fuga das pessoas, 6.4.
e possuir largura dimensionada para o abandono
d) guarda-corpos com altura mínima de 1,10 m,
seguro da população do recinto, porém, nunca inferior
atendendo aos requisitos de 6.4.
a 1,20 m.
G
descarga e etc.
6.2.2 As saídas verticais (escadas ou rampas) devem
6.1.17 Não devem existir peças plásticas em ainda satisfazer as exigências descritas a seguir:
fechaduras, espelhos, maçanetas, dobradiças e
a) Serem contínuas desde o piso ou nível que
outros.
S
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
a) quando houver mudança de direção na escada ou 6.3 Descarga e espaços livres no exterior.
na rampa, o comprimento mínimo dos patamares deve
6.3.1 Nos acessos ao recinto devem ser projetadas
ser igual à largura da respectiva saída;
áreas de acúmulo de público suficientemente
b) caso não haja mudança de direção, o comprimento dimensionadas para conter o público com segurança,
mínimo deve ser igual a 1,20 m (exemplo: patamar organizado em filas antes de passar pelas catracas.
entre dois lanços na mesma direção).
6.3.2 No dimensionamento da área de descarga,
6.2.2.2 Elevadores, elevadores de emergência e devem ser consideradas todas as saídas horizontais e
escadas rolantes não podem ser considerados como verticais que para ela convergirem.
saídas de emergência.
6.3.3 As descargas devem atender aos seguintes
6.2.2.3 Os degraus das escadas (exceto os degraus requisitos:
dos acessos radiais) devem atender aos seguintes
a) não ser utilizadas como estacionamento de veículos
requisitos:
S
de qualquer natureza. Caso necessário, deverão ser
a) altura dos espelhos dos degraus (h) deve situar-se previstos divisores físicos que impeçam tal utilização;
0,15 m ≤ h ≤ 0,19 m, com tolerância de 5 mm;
b) ser mantidas livres e desimpedidas, não devendo
b) largura mínima do piso (b): 0,27 m; ser dispostas dependências que, pela sua natureza ou
M
sua utilização, possam provocar a aglomeração de
c) o balanceamento dos degraus deve atender a
público, tais como bares, pistas de dança, lojas de
relação entre altura do espelho (h) e a largura da
souvenir ou outras ocupações;
pisada (b), a saber: 0,63 ≤(2h + b)≤ 0,64 (m).
c) não ser utilizadas como depósito de qualquer
6.2.2.3.1 Os degraus dos acessos radiais, nas
natureza;
S
arquibancadas, devem ser balanceados em função da
inclinação da arquibancada e das dimensões dos d) ser distribuídas de forma equidistante e
patamares (ver Figura 3). dimensionadas de maneira a atender o fluxo a elas
destinado e o respectivo caminhamento máximo;
6.2.2.4 Em áreas de uso comum não são admitidas
escadas em leque ou helicoidal; e) não possuir saliências, obstáculos ou instalações
que possam causar lesões em caso de abandono de
6.2.2.5 O uso de rampas é obrigatório nos seguintes
A
emergência.
casos:
6.4 Guarda-corpos, barreiras e corrimãos internos e
a) quando a altura a ser vencida não permitir o
das áreas de circulação de público.
dimensionamento equilibrado dos degraus de uma
M
6.2.2.8 Os patamares das rampas devem ser sempre possuir fechamento dos encostos (guarda-costas) do
em nível, tendo comprimento mínimo de 1,20 m, último nível superior de assentos, de forma idêntica
medidos na direção do trânsito, sendo obrigatórios aos guarda-corpos, porém, com altura mínima de 1,80
sempre que houver mudança de direção. m em relação a este nível (ver Figura 4).
S
6.2.2.9 As rampas podem suceder um lanço de 6.4.4 O fechamento dos guarda-corpos deve ser por
escada, no sentido descendente de saída, mas não meio de gradil ou elementos verticai s, ambos com vão
podem precedê-lo. máximo de 0,15 m, devendo atender ainda aos
mesmos parâmetros normativos pertinentes adotados
6.2.2.10 Nas rampas somente poderão ser instaladas
na NT 2-08 Saídas de emergência em edificações.
portas em patamares planos de entrada, desde que os
Somente deverão ser utilizadas longarinas (barras
patamares tenham comprimento não inferior à da folha
horizontais) quando for inviável a utilização de
da porta de cada lado do vão.
elementos verticais.
6.2.2.11 As inclinações das rampas deverão respeitar
6.4.5 Os corrimãos deverão ser instalados em ambos
integralmente as inclinações máximas previstas na
os lados das escadas (ou rampas), devendo ser
ABNT NBR 9050.
instalados em duas alturas de 0,70 e 0,92 m acima do
8
Nota Técnica nº 5-01:2019 – Centros esportivos, de eventos e de exibição
nível do piso, prolongando-se mais 0,30 m nas b) ter alturas de 1,10 m (sendo permitida uma
extremidades e devem possuir as terminações tolerância de variação de até 3%);
arredondadas ou curvas e seus elementos (perfis ou
c) não possuir pontas ou bordas agudas. As bordas
tubos) devem ter seção circular com diâmetro entre
devem ser arredondadas;
3,0 cm e 4,5 cm e devem estar afastados no mínimo
4,0 cm da parede ou outro obstáculo. d) ter resistência mecânica e distâncias entre
barreiras conforme Figura 10;
6.4.6 Nos acessos radiais das arquibancadas, quando
houver acomodações ou assentos em ambos os lados, e) ter sua resistência e funcionalidade projetadas
os corrimãos devem ser laterais (individuais por fila) conforme a ABNT NBR 14718.
ou centrais, com altura entre 0,80 e 0,92 m e
7 DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS
resistência mínima de 2,0 KN/m (ver Figuras 6, 7 e 9).
7.1 Cálculo da população
6.4.6.1 Quando os corrimãos forem centrais (ver
S
Figuras 7 e 9), estes deverão ter descontinuidades 7.1.1 As saídas de emergência são dimensionadas em
(intervalos) no mínimo a cada 2 fileiras e no máximo a função da população máxima no recinto e/ou setor do
cada 4 fileiras de assentos, visando facilitar o acesso evento
aos mesmos e permitir a passagem de um lado para o
7.1.2 A lotação do recinto (população máxima) deve
M
outro.
ser calculada obedecendo-se aos critérios abaixo
6.4.6.1.1 Estes intervalos (aberturas) terão uma descritos:
largura livre correspondente à largura do patamar.
a) arquibancadas com cadeiras ou poltronas
6.4.7 As escadas com mais de 2,40 m de largura, (rebatíveis ou não-rebatíveis): número total de
devem ser dotadas de corrimãos centrais, formando assentos demarcados (observando-se os
canais de circulação (ver Figura 5). Os lanços (canais)
determinados pelos corrimãos centrais deverão ter
largura mínima de 1,20 m e máximo 1,80 m, com
aberturas de 0,60 m no início e término dos patam ares
e, neste caso, suas extremidades devem ser dotadas
de balaústres ou outros dispositivos para evitar
S espaçamentos conforme 5.3.3);
9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
de memória de cálculo, sendo tais informações c) a distância máxima a ser percorrida pelo
essenciais para o dimensionamento das rotas de fuga espectador em setores de arquibancadas para
no projeto. alcançar um acesso radial (corredor) não pode ser
superior a 10 m (ver Figura 15);
7.1.2.6 Nos setores de público em pé, devem ser
adotadas barreiras físicas e outros dispositivos 7.4 Dimensionamento das saídas de emergência -
eficazes para se evitar que haja migração de público parâmetros relativos ao escoamento de pessoas
de determinadas áreas para outras com melhor (larguras dos acessos e saídas).
visibilidade do evento, provocando assim uma
7.4.1 Para dimensionar o abandono de uma
saturação de alguns pontos e esvaziamento de outros.
edificação, deve ser utilizada a taxa de fluxo (F) que é
7.1.2.7 É vedada a utilização das áreas de circulação o indicativo do número de pessoas que passam por
e rotas de saída para o cômputo do público. minuto por determinada largura de saída
(pessoas/minuto). Esta Nota Técnica possui exemplos
7.2 Tempo de saída
S
de dimensionamento no Anexo B.
7.2.1 O tempo máximo de saída é usado, em conjunto
7.4.2 Siglas adotadas:
com a taxa de fluxo (F) para determinar a capacidade
do sistema de saída da área de acomodação do P = população (pessoas);
M
público para um local de segurança ou de relativa
E = capacidade de escoamento (pessoas);
segurança. Nota: Não inclui, assim, o tempo total
necessário para percorrer a circulação inteira de saída D = densidade (pessoas por m²);
(do assento ao exterior).
F = taxa de fluxo (pessoas por minuto);
7.2.2 Nas áreas de arquibancadas externas o tempo
L = Largura (metro).
S
máximo de saída, nos termos desta Nota Técnica,
será de 8 minutos (ver Figura 14). Caso a 7.4.3 O dimensionamento das saídas será em função
arquibancada seja interna (local fechado), o tempo da taxa de Fluxo (F) referente à abertura considerada.
máximo será de 6 minutos (ginásios poliesportivos, Para fins de aplicação desta Nota Técnica, as taxas
estádios cobertos ou com cobertura retrátil, por de fluxo máximas a serem consideradas são as
exemplo). seguintes:
A
7.2.3 Nas áreas internas destinadas a usos diversos, a) nas escadas e circulações com degraus: 66
com presença de carga de incêndio (por exemplo: pessoas por minuto por metro (ou 79 pessoas por
museus, lojas, bibliotecas, camarotes, cabines de minuto, para uma largura de 1,20 m).Aceita-se para
imprensa, estúdios, camarins, administração, edificações existentes, o valor de 73 pessoas por
M
seu assento ou posição, tendo em vista o tempo 8 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
máximo de saída da área de acomodação e o risco à
8.1 A proteção por extintores de incêndio é obrigatória
vida humana decorrente da emergência, são os
em todos os eventos e o seu dimensionamento deverá
seguintes:
respeitar o previsto na NT 2-01 - Sistema de proteção
S
10
Nota Técnica nº 5-01:2019 – Centros esportivos, de eventos e de exibição
8.1.2 Nos locais de acesso de público, os extintores a) os acionadores manuais de alarme deverão ser
poderão ser instalados em baterias, em armários com instalados junto aos hidrantes;
chave mestra, nos locais de acesso restrito ao Corpo
b) os avisadores sonoros deverão ser substituídos por
de Bombeiros Militar, à Brigada de Incêndio e ao
sistema de som audível em toda a área de circ ulação
pessoal de segurança, atendendo:
e acomodação do público (arquibancadas, cadeiras,
a) O caminhamento (distância a percorrer) máximo sociais e similares);
para alcançar uma bateria de extintores deve ser de
c) junto à central de alarme, na cabine de comando,
no máximo 35 m.
deverá ser instalado microfone conectado ao sistema
b) As áreas de acomodação do público de som da edificação;
(arquibancadas, cadeiras, sociais e similares) estão
d) todas as demais características de instalação do
isentas da instalação de extintores de incêndio e do
sistema de alarme e sonorização deverão atender o
caminhamento previsto no item anterior.
previsto na NT 2-07 - Sistema de detecção e alarme
S
c) A quantidade, capacidade extintora, instalação e de incêndio.
classes de incêndio, deverão atender as prescrições
8.4 Os sistemas de proteção contra descargas
da NT 2-01 - Sistema de proteção por extintores de
atmosféricas, quando as características arquitetônicas
incêndio.
M
da edificação exigirem a sua adoção, devem seguir o
8.2 A proteção feita pelo sistema de hidrantes, previsto na NT 2-12 - Sistema de Proteção Contra
quando necessária, deverá ser feita conforme Descargas Atmosféricas (SPDA).
especificações abaixo:
9 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
8.2.1 Nos locais administrativos, vestiários, bares,
9.1 Deverão ser garantidos dois acessos de veículos
S
restaurantes, museus, lojas, cabines de rádios,
de emergência junto ao campo, quadra arena e etc.,
camarotes, sala de imprensa, estacionamentos
área de exibição em lados ou extremidades opostas,
cobertos e demais áreas onde não há presença de
viabilizando a remoção de vítimas.
espectadores, deverão atender às prescrições da NT
2-02 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para 9.2 Deverá ser reservada e devidamente sinalizada,
combate a incêndio. área destinada a parqueamento de viaturas de
A
emergência, com dimensões mínimas de 20,00 m de
8.2.2 Nos locais acomodações de público, os
comprimento por 8,00 m de largura, na área adjacente
hidrantes poderão ser instalados em locais de acesso
a edificação.
restrito ao Corpo de Bombeiros Militar e à Brigada de
Incêndio, atendendo: 9.3 Devem ser previstos em projeto áreas destinadas
M
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S
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Figura 3 - Detalhe das dimensões dos assentos e dos patamares das arquibancadas
S
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Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
A.1 Estádio novo, com as todas as medidas de segurança descritas nesta NT, com previsão de lotação (P) de
45.000 espectadores:
A.1.1 Para saídas horizontais (ex.: rampas; portas):
Figura 1 - Taxa de Fluxo (F) nas saídas horizontais: F = 83 pessoas por minuto por metro.
a) Tempo (T) de saída dos setores: T = máximo de 8 minutos.
b) Capacidade de escoamento por metro (E): E = F x T = 83 x 8 = 664 pessoas por metro.
S
c) Cálculo da Largura total (L), mínima, das saídas horizontais:
L = P ÷ E >>> L = 45.000 ÷664
M
L = 67,7 m >>> L = 68 m de largura totais - distribuídos conforme esta NT.
A.1.2 Saídas verticais (escadas):
Figura 2 - Fluxo (F) nas saídas verticais: F = 66 pessoas por minuto por metro
d) Tempo (T) de saída dos setores: T = máximo de 8 minutos.
S
e) Capacidade de escoamento por metro (E): E = F x T = 66 x 8 = 528 pessoas por metro.
f)Cálculo da Largura total (L), mínima, das saídas verticais:
L = P ÷ E >>> L = 45.000 ÷528
L = 85,2 m >>> L = 86 m de largura totais - distribuídos conforme esta NT.
A
A.2 Estádio existente, com as todas as medidas de segurança descritas nesta NT. Arquibancada para público
M
sentado (assentos individuais) com dimensões de 20 metros (frente) por 26,4 (lateral). Determinar a população desta
arquibancada e a largura necessária dos acessos radiais:
A.2.1 População (P):
largura (L) dos patamares: L = 0,80 m
G
tempo (T) de saída do setor= máximo de 8 minutos (estádio com todas medidas de segurança)
capacidade de escoamento (E) por metro: E = F x T = 73 x 8 = 584 pessoas por metro
g) Cálculo da Largura total (L), mínima, dos acessos radiais deste bloco
L = P ÷ E >>> L = 1320 ÷584
L = 2,26 m >>> L = 2 acessos radiais de 1,20 m cada - distribuídos conforme esta NT.
26
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 5-02
Versão 01 07 páginas Vigência: 04/09/2019
Eventos pirotécnicos
S
M
SUMÁRIO ANEXO
1 OBJETIVO A - Tabelas de distanciamentos mínimos
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 CLASSIFICAÇÕES DOS FOGOS DE ARTIFÍCIO
6 PROIBIÇÕES
7 DISTANCIAMENTOS
S
A
8 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA EVENTOS
PIROTÉCNICOS
9 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA UTILIZAÇÃO
DE FOGOS INDOOR
M
1 OBJETIVO 4 DEFINIÇÕES
Estabelecer os requisitos para aprovação nos termos Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
de Segurança Contra Incêndio e Pânico dos eventos constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
pirotécnicos, regulamentando o previsto no Decreto contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança Contra específicas desta seção.
Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro 4.1 Área de queda: local, incluso na área de
(COSCIP). segurança, onde o produto resultante da queima dos
2 APLICAÇÃO fogos de artifício e/ou artefatos pirotécnicos cairão.
Esta Nota Técnica (NT) fixa os requisitos mínimos 4.2 Área de segurança: limites mínimos de
exigíveis para proteção contra incêndio e pânico para afastamento que deverão ser obrigatoriamente
eventos pirotécnicos. adotados segundo a legislação vigente.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4.3 Artefatos pirotécnicos: fogos de vista com ou
S
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições sem estampido, com ou sem flecha de apito ou de
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: lágrimas, com ou sem bomba.
a) Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que 4.4 Blaster pirotécnico: também denominado cabo
regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III, e VII da pirotécnico, é o operador responsável pelo
M
Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de planejamento, supervisão e/ou execução do evento
Unidades de Conservação da Natureza e dá outras pirotécnico, legalmente habilitado pelo órgão estadual
providências; competente, segundo a regulamentação do Exército
Brasileiro, em especial o REG/T 03.
b) Lei Estadual nº 5390, de 19 de fevereiro de 2009,
que dispõe sobre a fabricação, comercialização, 4.5 Distância de segurança: distância medida a
S
estocagem e queima de fogos de artifício no âmbito partir da extremidade do artifício pirotécnico, devendo
do estado do Rio de Janeiro; ser utilizada como distância mínima para o início de
posicionamento do público. Distância que delimita a
c) Lei Nº 7827, de 28 de dezembro de 2017 que altera
Área de Segurança.
a Lei Nº 5390, de 19 de fevereiro de 2009, que dispõe
sobre a fabricação, comercialização, estocagem e 4.6 Evento pirotécnico: queima e o uso de fogos de
queima de fogos de artifícios no âmbito do Estado do artifício e/ou artefatos pirotécnicos.
A
Rio de Janeiro; 4.7 Fogos de artifício: designação comum a peças
d) Decreto n° 3.665 (R 105), de 20 de novembro de pirotécnicas preparadas para transmitir a inflamação a
2000, do Exército Brasileiro, que dá nova redação ao fim de produzir luz, ruído, chamas ou explosões e
Regulamento para a Fiscalização de Produtos normalmente empregado em festividades.
M
Controlados (R 105); 4.8 Fogos frios ou indoor: fogos que quando entram
e) Portaria do Departamento Logístico do Exército em combustão e consequentemente entram em
Brasileiro n° 08, de 29 de outubro de 2008, que contato com o oxigênio, apresentam uma rápida perda
aprova as Normas Reguladoras dos Fogos de Artifício, de calorias.
Artifícios Pirotécnicos e Artefatos Similares; 4.9 Fogos utilizados: fogos empregados no evento
G
h) Instrução Técnica nº 30/2015, São Paulo, Corpo de 4.11 Local da apresentação: área necessária à
Bombeiros, 2015 – Fogos de Artifício, Parte 2 - realização do evento pirotécnico. Nesta área não
Espetáculos Pirotécnicos; estão incluídas as áreas destinadas ao desembarque,
S
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
a) fogos de vista, sem estampido; b) creches ou escolas de educação infantil, de
ensinos fundamental, médio, profissionalizante ou
b) fogos de estampido que contenham até 20 cg de
superior (Grupo E);
pólvora, por peça.
c) fábricas de fogos de artifício ou de explosivos,
5.1.2 Classe B:
M
comércio de fogos de artifício e redes de alta tensão
a) fogos de estampido que contenham até 25 cg de (Grupo L);
pólvora, por peça;
d) postos de combustível, comércio de gases
b) foguetes com ou sem flecha, de apito ou de inflamáveis e/ou combustíveis e seus respectivos
lágrima, sem bomba; depósitos e estabelecimentos onde haja depósito ou
S
c) “pots-à-feu”, “morteirinhos de jardim”, “serpentes comércio exclusivo de produtos químicos inflamáveis
voadoras” e outros equiparáveis. e/ou líquidos combustíveis (Divisões G-3 e M-2);
5.1.3 Classe C: e) estações de metrô ou de trem e rodoviárias ou
a) fogos de estampido que contenham acima de 25 cg terminais de transporte público (Divisão F-4);
de pólvora até 2,49 g de pólvora, por peça; f) cinemas, teatros e casas de espetáculos, casas de
b) foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas shows, boates e similares, bares, lanchonetes,
A
contenham até 6 g de pólvora, por peça; restaurantes e similares (Divisões F-5, F-6, F-7 e F-8);
5.1.4 Classe D: g) igrejas e similares, velórios (Divisão F-2);
a) fogos de estampido, com mais de 2,50 g de h) repartições de órgãos públicos (Divisões D-1 e D-
pólvora; 5).
M
b) foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas 7.2.1 A distância de segurança será medida em linha
contenham mais de 6 g de pólvora; reta a partir do tubo de lançamento na área de queima
mais próxima do estabelecimento, até o início da linha
c) baterias;
de construção da edificação com a ocupação acima
d) morteiros com tubos de ferro; descrita.
G
excetuando-se as edificações residenciais transitórias desde o momento do desembarque dos fogos até a
(Grupo B); liberação da área de queda;
7.1 A distância mínima entre o local do evento 8.2 A área de queda, inclusa no local da
pirotécnico e os espectadores, edificações e veículos apresentação, deve estar livre de edificações, de
materiais de fácil combustão, de veículos, de pessoas,
4
Nota Técnica nº 5-02:2019 – Eventos pirotécnicos
inclusive os integrantes da equipe responsável pelo 8.11 É proibida a execução de Evento Pirotécnico sem
evento pirotécnico. a expedição da devida autorização do Corpo de
8.3 Os fogos de artifício devem estar, em qualquer Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.
situação, firmemente fixados, de modo a impedir a sua 9 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA UTILIZAÇÃO
movimentação ou tombamento durante a queima. DE FOGOS INDOOR
8.4 O isolamento deve ser feito por cordas, cavaletes, 9.1 Antes do evento pirotécnico, deverá ser informado
“fitas zebradas”, alambrados, cordões de isolamento ostensivamente ao público presente que será
e/ou similares. realizada a queima de fogos, e que esta produzir á
8.5 O operador designado pela empresa encarregada efeitos de luz, som e fumaça.
pela queima de fogos fica responsável pela garantia 9.2 Todos os dispositivos pirotécnicos devem ser
de que o isolamento será respeitado antes, durante e posicionados de modo que nenhuma queda a partir do
após o evento pirotécnico. dispositivo coloque em risco a qualquer pessoa
S
8.6 O isolamento deverá estar sinalizado, em seu presente no local.
entorno, através de placas ou faixas com a seguinte 9.3 Os fogos só devem ser disparados com os
mensagem: “QUEIMA DE FOGOS. NÃO SE equipamentos fabricados especificamente para tal
APROXIME E NÃO ULTRAPASSE.” Obedecendo as finalidade.
M
seguintes exigências: 9.4 O Blaster pirotécnico deve garantir que a
a) deverá conter, uma placa ou faixa a cada 15 m montagem e a execução dos disparos dos fogos
medidos de forma linear, visível, a uma altura de no indoor ocorrerão de modo a serem respeitadas todas
mínimo 1,80 m, medida do piso à base da sinalização; as instruções de segurança do fabricante.
b) as letras deverão ser vermelhas com fundo branco, 9.5 O operador designado pela empresa encarregada
S
com dimensões mínimas de 20 cm x 30 cm e com pela queima de fogos fica responsável pela garantia
traço cheio variando de 3 a 4 cm de espessura. de que o isolamento será respeitado antes, durant e e
8.7 A montagem e a execução do evento pirotécnico após o evento pirotécnico.
devem ser realizadas obrigatoriamente por empresa 9.6 A distância mínima entre pessoas, paredes,
licenciada pelo Exército Brasileiro e por profissional cenografia, cortinas, materiais inflamáveis e similares
habilitado como blaster pirotécnico no órgão próprio para os fogos indoor deve ser a distância maior entre
A
de controle de explosivois da Polícia Civil, com total 4,6 m ou duas vezes o maior alcance (horizontal ou
segurança para a equipe técnica e para o público. vertical) da projeção do artefato utilizado.
8.8 É obrigatória a presença, na área de segurança, 9.7 Em um raio de 7,6 m dos locais onde os
de 02 (dois) bombeiros civis (BC) ou 02 (dois) dispositivos e fogos sejam armazenados, montados,
M
bombeiros voluntários de incêndio (BVI), devendo manipulados e posicionados, fica proibido fumar, a
atender ao que preconiza a NT 2-11 – Brigadas de presença e utilização, mesmo que breve, de aparelhos
incêndio. celulares ou qualquer aparelho que produza calor,
8.9 Serão exigidos, no mínimo, 02 aparelhos fagulhas, centelhas, chamas ou equivalentes.
extintores portáteis, sendo 01 de água pressurizada 9.8 No local da apresentação não pode ser realizada
de carga extinrora 2A e 01 de pó químico seco de 20- qualquer operação de reparo de fogos indoor.
G
B:C, devendo os referidos extintores não distarem 9.9 Os fogos indoor devem estar, em qualquer
mais do que 5 m do local do evento pirotécnico e situação, firmemente fixados, de modo a impedir a sua
atender a toda área de isolamento de maneira que a movimentação ou tombamento durante a queima.
distância máxima a ser percorrida pelo operador seja
9.10 É obrigatória a presença, na área de segurança,
Y
de 20 m.
de 02 (dois) bombeiros civis (BC) ou 02 (dois)
8.10 Após a apresentação e antes que o público tenha bombeiros voluntários de incêndio (BVI), devendo
acesso ao local da apresentação, a equipe, atender ao que preconiza a NT 2-11 – Brigadas de
coordenada pelo blaster pirotécnico, deve: incêndio.
S
a) efetuar uma inspeção minuciosa na área de queda 9.11 Serão exigidos no mínimo dois aparelhos
com a finalidade de localizar qualquer bomba falhada extintores portáteis, sendo um de água pressurizada
ou componente ativo. No caso de evento pirotécnico de carga extintora 2A e um de pó químico seco de 20-
noturno, antes da liberação ao público, a inspeção B:C, devendo os referidos extintores não distarem
deve ser procedida à luz do dia; mais do que 5 m do local do evento pirotécnico e
b) providenciar a destruição dos fogos utilizados, atender a toda área de isolamento de maneira que a
disparados ou não; distância máxima a ser percorrida pelo operador seja
c) reembalar os fogos que não foram utilizados e de 20 m.
mantê-los nas mesmas condições originais, seguindo
as instruções dos fabricantes;
d) desligar a unidade de distribuição elétrica e os
cabos de distribuição desconectados.
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
12.1 O projeto que deverá ser apresentado para a
a) armazenamento de combustíveis, como por
regularização do evento pirotécnico, conforme a NT 1-
exemplo, o tanque de combustível de um gerador.
01 – Procedimentos administrativos para regulariza-
b) presença de tubulações e/ou armazenamento de ção e fiscalização, deverá conter obrigatoriamente:
gases combustíveis.
M
a) leiaute do local onde ocorrerá o evento pirotécnico,
10.3 O terraço onde ocorrerá a queima deverá estar assinado pelo responsável técnico definido por órgão
acima do nivel das edificações do entorno que competente e blaster pirotécnico;
estiverem dentro do raio dos distanciamentos
b) calibres, quantidade, projeção e localização exata
previstos na Tabela 1 do Anexo A.
dos fogos que serão utilizados no evento pirotécnico;
10.4 A edificação residencial transitória onde ocorrerá
S
c) distanciamento dos fogos de artificio em relação ao
o evento pirotécnico deverá estar regularizada junto
público e estruturas montadas e/ou fixas existentes no
ao CBMERJ.
local do evento;
10.5 É obrigatória a presença, na área de segurança,
d) detalhe ampliado que evidencie como será feita a
de 02 (dois) bombeiros civis (BC) ou 02 (dois)
fixação dos fogos junto ao solo;
bombeiros voluntários de incêndio (BVI), devendo
atender ao que preconiza a NT 2-11 – Brigadas de e) termo de responsabilidade assinado pelo
A
incêndio. responsável do evento e pelo responsável da empresa
contratada para a realização da queima.
10.6 Serão exigidos no mínimo dois aparelhos
extintores portáteis, sendo um de água pressurizada
de carga extintora 2A e um de pó químico seco de 20-
M
6
Nota Técnica nº 5-02:2019 – Eventos pirotécnicos
Tabela 1– Distância mínima entre o local do evento pirotécnico e os espectadores, edificações e veículos
3” 64
4” 85
5” 107
6” 128
S
7” 149
8” 171
9” 193
M
10” 214
12” 256
16” 342
S
Fonte: Lei n° 5390.
Tabela 2 - Distância mínima entre o local do evento pirotécnico e áreas de risco especial
3” 128
4” 171
M
5” 213
6” 256
7” 299
8” 341
G
9” 384
10” 426
>12” 500
Y
7
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 5-03
Versão: 01 06 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 CONSIDERAÇÕES GERAIS
6 MEDIDAS DE
ALEGÓRICOS
SEGURANÇA PARA CARROS S
A
7 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA TRIOS
ELÉTRICOS
8 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA CARROS DE
SOM
M
G
Y
S
S
As normas e bibliografias abai xo contêm disposições 4.4 Artefatos pirotécnicos: fogos de vista com ou sem
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: estampido, com ou sem flecha de apito ou de lágrimas, com
a) Decreto Estadual nº 897, de 21 de setembro de ou sem bomba.
1976, que regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de 4.5 Carro de som: veículos com ou sem reboque do tipo
M
julho de 1975, que dispõe sobre segurança contra carreta que sejam utilizados para sonorização, não
incêndio e pânico; comportem pessoas em sua carroceria e façam parte de
b) Decreto nº 44.035 de 18 de janeiro de 2013, que qualquer tipo de evento.
estabelece os requisitos mínimos de segurança contra 4.6 Cinto de segurança tipo paraquedista: equipamento
incêndio e pânico em centros esportivos, de eventos e de proteção individual utilizado para trabalhos em altura
de exibição e dá outras providências;
c) Decreto n° 42, de 17 de Dezembro de 2018, que
regulamenta o Decreto- Lei n°247, de 21 de Julho de
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro;
S onde haja risco de queda, constituído de sustentação na
parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolto nas
coxas.
4.7 Fogos de artifício: designação comum a peças
pirotécnicas preparadas para transmitir a inflamação a fim
de produzir luz, ruído, chamas ou explosões e normalmente
A
d) Resolução n° 108 de 06 de janeiro de 1993 – empregado em festividades.
Define medidas de segurança contra incêndio para as 4.8 Fogos frios ou indoor: fogos que quando entram em
alegorias carnavalescas (Carros Alegóricos), tendo combustão e, consequentemente entram em contato com o
em vista a omissão do assunto pelo COSCIP (Decreto oxigênio, apresentam uma rápida perda de calorias.
M
nº 897, de 21 de setembro de 1976), estabelece 4.9 Foliões: pessoas que participam dos eventos com o
sanções e dá outras providências; propósito de se entreter.
e) Portaria CBMERJ nº 722 de 04 de fevereiro de 4.10 Iluminação incandescente: iluminação gerada por
2013, que obriga as edificações de reunião de público lâmpadas constituídas de um bulbo evacuado contendo um
que desenvolvam as atividades de casa noturna, filamento metálico que, ao receber uma corrente elétrica,
G
boates, casa de espetáculos e congêneres a afixarem, atinge elevadíssimas temperaturas e “incandesce”, emitindo
nos acessos de entrada, de forma visível ao calor e luz.
consumidor, placa informativa com registros relativos
4.11 Parte interna: local situado no interior da estrutura
a segurança contra incêndio e pânico, em todo o
física do veículo.
estado do Rio de Janeiro;
Y
h) Norma Regulamentadora n° 35 – NR35 – Trabalho segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e
em altura; talabartes.
i) Norma Técnica nº 005/08 – Trios Elétricos – 4.14 Procedimentos operacionais: conjunto de ações
Pernambuco: Conselho Superior de Atividades realizadas antes das atividades rotineiras de trabalho em
Técnicas - Corpo de Bombeiros, 2008; altura.
i) Comando de Atividades Técnicas e Pesquisas – 4.15 Sistema de ancoragem: componentes definitivos ou
Corpo de Bombeiros Militar do Estado da Bahia – temporários, dimensionados para suportar impactos de
Exigências para Trios Elétricos e Carros de Apoio - queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu
http://www.cbm.ba.gov.br/arquivos/file/exigenciaspara equipamento de proteção individual, diretamente ou através
estruturasetrios.pdf. de outro dispositivo, de modo a que permaneça conectado
em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda.
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
5 CONSIDERAÇÕES GERAIS sustentação dos pisos, platôs, alegorias e toda arte
Com relação aos carros alegóricos, trios elétricos e escultural incorporada, deverá ser sustentada por
carros de som, faz-se necessário o cumprimento das estruturas metálicas, utilizando–se para isso tubos e
exigências relacionadas nesta seção. perfis metálicos diversos. Para os platôs e pisos será
M
5.1 As instalações elétricas e o quadro de proteção tolerado a madeira sem nós ou sem emendas
deverão obedecer às seguintes exigências: descalçadas.
a) serem dimensionados conforme a NBR 5410; 6.2 Todo o perímetro do platô será cercado com
proteção metálica de 1,10 m de altura (guarda-corpo).
b) os fios ou cabos elétricos utilizados devem estar
afastados de materiais combustíveis, buscar trajetos 6.2.1 Nos platôs que estejam localizados a, no
S
protegidos para alimentação dos pontos de luz e mínimo, 2 m de altura do nível do chão que não
possuírem dupla proteção de isolamento, não possuam guarda-corpo, fica autorizado o uso de cinto
podendo estar soltos ou pendurados; de segurança tipo paraquedista e dotado de conexão
do tipo engate rápido em sistema de ancoragem, a
c) as baterias utilizadas na alimentação deverão
saber:
possuir proteção superior em seus bornes, para o
risco de fechamento de curto-circuitos por descuido. a) devem ser obedecidas as normas relacionadas a
A
análise de risco e procedimentos operacionais
5.2 Para a utilização de alimentação elétrica por
preconizadas na NR-35 (trabalho em altura);
motogerador com tanque de combustível não
incorporado, este deverá estar adicionado em b) o sistema de ancoragem deve ser est abelecido pela
compartimento incombustível com a tubulação de análise de risco;
M
de som deverão ser incombustíveis ou tratados com ajustados de modo a restringir a altura de queda e
produtos retardantes à ação do fogo, sendo esse assegurar que, em caso de ocorrência, elimine as
tratamento efetuado por empresa registrada no chances do folião colidir com estrutura inferior;
Conselho Regional de Química (CRQ-RJ). e) é obrigatório o uso de absorvedor de energia
5.3.1 Após o tratamento, os materiais deverão atender quando o comprimento do talabarte for maior que 0,90
Y
entre o acesso ao carro alegórico e a cabine do antes da sua utilização, por profissional legalmente
condutor. habilitado.
5.4.1 O trajeto a ser percorrido entre o acesso e a 6.3 Cada carro alegórico deverá conter, no mínimo,
cabine deverá ficar sempre desobstruído por tudo o duas escadas, a saber:
que impeça ou dificulte a livre circulação do condutor. a) devem estar localizadas uma em cada lateral do
5.5 Ficam proibidos nos carros alegóricos, trios carro;
elétricos e carros de som, o uso de: b) precisam possuir fácil acesso e, caso estejam
a) fogos de artifício e/ou artefatos pirotécnicos, além fixadas, que seja de modo a não prejudicar a sua
dos fogos frios ou indoor; rápida retirada para pronto emprego;
b) qualquer tipo de gás combustível; c) devem ser metálicas ou em fibra, retráteis (de
c) qualquer fonte de ignição nas áreas destinadas à correr), com largura mínima de 0,50 m, altura máxima
4
Nota Técnica nº 5-03:2019 – Carros alegóricos, trios elétricos e carros de som
de 0,30 m em relação ao solo e espaçamento entre os percorrerá até seu local de trabalho;
degraus de 0,30 m; c) posicionamento do (s) motogerador (es);
d) a utilização simultânea das escadas retráteis (de d) posicionamento dos extintores;
correr), presentes no carro alegórico, deve ser
e) localização dos foliões;
suficiente para que seja possível o acesso, através
delas, ao ponto mais alto do carro alegórico onde f) memorial de cálculo estrutural de montagem dos
esteja posicionado um folião. carros alegóricos.
6.4 É obrigatório que cada carro alegórico contenha 7 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA TRIOS
04 aparelhos extintores, sendo: ELÉTRICOS
a) 01 PQS com capacidade extintora 20-B:C ao lado 7.1 Cada trio elétrico deverá conter duas escadas, a
do condutor, de modo que, mesmo sentado e saber:
exercendo a sua atividade, tenha acesso ao extintor; a) devem estar localizadas uma em cada lateral do
S
b) 01 AP com capacidade extintora 2A e em veículo;
compartimento externo na parte traseira do carro b) precisam possuir fácil acesso e, caso estejam
alegórico; fixadas, que seja de modo a não prejudicar a sua
c) 01 PQS com capacidade extintora 20-B:C rápida retirada para pronto emprego;
M
localizado na área destinada ao grupo motogerador; c) devem ser metálicas ou em fibra, retráteis (de
d) 01 PQS com capacidade extintora 20-B:C correr), com largura mínima de 0,50 m, altura máxima
localizado na parte interna do carro alegórico. de 0,30 m em relação ao solo e espaçamento entre os
degraus de 0,30 m;
6.5 Os carros alegóricos deverão possuir um acesso
para a parte interna, com largura mínima de 1,10 m. d) cada escada deve possuir comprimento suficiente
S
para que seja possível o acesso, através dela, ao
6.6 Durante todo o percurso do carro alegórico no
ponto mais alto do trio elétrico onde esteja
desfile, ele deverá ser acompanhado por 01 bombeiro
posicionado um folião.
civil (BC) ou brigadista voluntário de incêndio (BVI)
que atenda aos requisitos preconizados na NT 2-11 – 7.2 É obrigatório que cada trio elétrico contenha 04
Brigadas de incêndio. aparelhos extintores, sendo:
6.6.1 Ficam isentos da exigência de 4.6 os carros a) 01 PQS com capacidade extintora 20-B:C na cabine
A
alegóricos cujo ponto mais alto onde esteja do condutor;
posicionado um folião fique localizado a, no máximo, b) 01 AP com capacidade extintora 2A na parte
2 m de altura do chão. superior do trio elétrico;
6.6.2 Os carros alegóricos que contenham em sua c) 01 PQS com capacidade extintora 20-B:C
M
texto de cor branca com os dizeres: “LOTAÇÃO” e máxima, e com as seguintes características mínimas:
“XXX PESSOAS”, com tamanho de 5 cm, tudo em
a) a placa deve ter dimensões do formato A4,
fundo verde.
conforme os parâmetros estabelecidos pela NBR
6.8 O projeto que deverá ser apresentado para a 10068, no sentido horizontal (paisagem);
regularização do carro alegórico, conforme NT 1-01 –
b) o texto deve ter fonte do tipo arial, negrito, com
Procedimentos administrativos para regularização e
texto de cor branca com os dizeres: “LOTAÇÃO” E
fiscalização, deverá conter obrigatoriamente:
“XXX PESSOAS”, com tamanho de 5 cm, tudo em
a) localização e dimensionamento do (s) acesso (s) fundo verde.
para a parte interna do veículo;
7.6 Os veículos deverão possuir gradil de proteção
b) acesso exclusivo do condutor, seu nas rodas dianteiras e traseiras.
dimensionamento, bem como o trajeto que ele
7.7 Na parte superior dos trios elétricos, deverá haver
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
guarda-corpos metálicos nas duas laterais, na part e b) 01 PQS com capacidade extintora 20-B:C
posterior e na parte anterior. localizado na área destinada ao equipamento de
7.7.1 O guarda-corpo deve ter altura mínima de sonorização.
1,10 m medido verticalmente a partir do seu piso e ser 8.2 Os veículos deverão possuir gradil de proteção
composto por corrimão, tela ou gradil metálico de nas rodas dianteiras e traseiras.
fechamento. 8.3 Durante todo o deslocamento do carro de som,
7.7.2 As barras dos guarda-corpos devem ser deve ser reservada uma distância mínima de 2 m
soldadas, não sendo permitido em hipótese nenhuma entre o público e o veículo, a ser efetuada pela equipe
ser de encaixes, fios, cabos ou correntes. de isolamento.
7.7.3 O desenho do guarda-corpo, corrimãos e 8.4 O isolamento será efetuado por cordas, de modo
respectivas fixações deve ser tal que não haja que estas envolvam todo o perímetro em torno dos
saliências, aberturas ou elementos de grade ou veículos.
S
painéis que possam se prender às vestimentas das 8.5 A equipe de isolamento:
pessoas.
a) não poderá ser composta por foliões. Para tanto,
7.7.4 O fechamento dos guarda-corpos deverá ser por deve ser constituída por pessoas contratadas
meio de longarinas (barras horizontais), ou, de especificamente para esse fim ou por membros da
M
preferência, elementos (barras) metálicos verticais, organização do bloco, desde que estes não atuem em
ambos com vão máximo de 0,15 m. nenhuma outra função durante o evento;
7.7.5 Somente deverão ser utilizadas longarinas b) manterá um membro da equipe a cada 2 m no
quando for inviável a utilização de elementos cordão de isolamento;
metálicos verticais.
c) não permitirá o deslocamento de foliões dentro da
S
7.8 Durante todo o deslocamento do trio elétrico, deve área de isolamento;
ser reservada uma distância mínima de 2 entre o
d) deverá estar devidamente uniformizada para que se
público e o veículo, a ser efetuada pela equipe de
possa diferenciar do público de foliões.
isolamento.
8.6 Caso haja o uso de pequenas carretas ou
7.9 O isolamento será efetuado por cordas, de modo
semirreboques acoplados ao carro de som, eles
que estas envolvam todo o perímetro em torno dos
poderão ficar localizados fora da área de isolamento,
A
veículos.
desde que não haja:
7.10 A equipe de isolamento:
a) presença de pessoas em seu interior;
a) não poderá ser composta por foliões. Para tanto,
b) qualquer tipo de motorização, mesmo que elétrica
deve ser constituída por pessoas contratadas
para a manutenção dos equipamentos.
M
6
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 5-04
Versão: 01 08 páginas Vigência: 04/09/2019
S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
7 CARACTERÍSTICAS DAS ESTRUTURAS
S
A
8 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
M
G
Y
S
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todos os g) Decreto nº 37.913, de 01 de julho de 2005, que
eventos temporários organizados por qualquer regulamenta o Art. 4° da Lei n° 3.714, de 21 de
pessoa, física ou jurídica, de direito público ou novembro de 2001, que proíbe a participação de
privado, realizados em locais abertos ou fechados, animais em espetáculos circenses no Estado do Rio
de Janeiro, e dá outras providências;
S
sob a administração pública ou privada, com entrada
paga ou não, com implantação de equipamentos e/ou h) Decreto nº 44.035, de 18 de janeiro de 2013, que
montagem de estruturas provisórias ou cenografias, etabelece os requisitos mínimos de segurança contra
para realização de evento que reúnam um incêndio e pânico em centros esportivos, de eventos e
determinado número de pessoas. de exibição e dá outras providências;
M
2.2 As disposições contidas nesta NT não se aplicam i) Decreto nº 44.617, de 19 de fevereiro de 2014, que
às: dispõe sobre a concessão de autorização para a
a) reuniões públicas para manifestação de realização de eventos culturais, sociais, desportivos,
pensamento, bem como aos blocos carnavalescos de religiosos e quaisquer outros que promovam
rua, desde que não haja montagem de estruturas tais concentrações de pessoas, no âmbito do Estado do
como palcos, camarotes, arquibancadas, torres de
som e luz ou estruturas assemelhadas;
b) eventos de caráter particular, tais como
aniversários, casamentos, bodas e assemelhados,
desde que não haja montagem de estruturas para
destinação de público.
S Rio de Janeiro, e dá outras providências;
j) Decreto nº 45.553, de 26 de janeiro de 2016, que
altera o Decreto nº 44.617, de 20 de fevereiro de
2014, que dispõe sobre a concessão de autorização
para a realização de eventos culturais, sociais,
desportivos, religiosos e quaisquer outros que
A
promovam concentrações de pessoas, no âmbito do
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências;
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
k) Resolução nº 097, de 04 de novembro de 1991, que
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
regulamenta a Lei nº 1.535, de 26 de setembro de
M
a) Lei nº 938, de 16 de dezembro de 1985, que dispõe 1989, que dispõe sobre a obrigatoriedade de medidas
sobre providências que garantam a segurança dos que orientem os frequentadores de recintos fechados,
assistentes de espetáculos públicos e dá outras no caso de acidentes de grande porte, explosões,
providências; incêndios ou pânico, no Estado do Rio de Janeiro,
b) Lei nº 1.535, de 26 de setembro de 1989, que estabelece sanções e dá outras providências;
G
dispõe sobre a obrigatoriedade de medidas que l) Resolução SSP nº 071, de 18 de setembro 1995,
orientem os frequentadores de recintos fechados no que regula procedimentos dos Órgãos da SSP/Rio de
caso de acidentes de porte, explosões, incêndio ou Janeiro nas ocorrências de perturbação do trabalho ou
pânico no Estado do Rio de Janeiro, estabelece do sossego alheios, por Diversões Públicas;
sanções e dá outras providências;
m) Resolução CREMERJ nº 187, de 08 de janeiro de
Y
c) Lei nº 2.026, de 22 de julho de 1992, que dispõe 2003, que disciplina a prestação de serviços médicos
sobre a proibição, em todo o território Fluminense, de à população em eventos especiais;
espetáculos e atividades que impliquem maus tratos
n) Resolução SEDEC nº 31, de 10 de janeiro 2013,
aos animais;
que dispõe sobre o credenciamento de empresas
S
d) Lei nº 3.021, de 23 de dezembro de 1998, que especializadas para realizar curso de formação, curso
dispõe sobre a certificação das entidades de atualização e habilitação de bombeiro civil (BC), de
beneficentes de assistência social; regula os empresas especializadas para realizar curso de
procedimentos de isenção de contribuições para a formação e atualização de brigadistas voluntários de
seguridade social; altera a Lei nº 8.742, de 7 de incêndio (BVI), sobre o serviço de brigadas de
dezembro de 1993; revoga dispositivos das Leis nº incêndio e do credenciamento de empresas
8.212, de 24 de julho de 1991, 9.429, de 26 de especializadas para prestação de serviço de bombeiro
dezembro de 1996, 9.732, de 11 de dezembro de civil (BC) nas edificações, eventos e áreas de risco no
1998, 10.684, de 30 de maio de 2003, e da MPV nº Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências;
2.187-13, de 24 de agosto de 2001; e dá outras
o) Resolução Conjunta SEDEC/SESEG nº 135, de 20
providências;
de fevereiro de 2014, que regulamenta o Decreto nº
e) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que 44.617, de 20 de fevereiro de 2014, que dispõe sobre
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
adequação de segurança contra incêndio e pânico em 4.10 Evento temporário de reunião de público:
edificações de reunião de público, construídas ou exercício temporário de atividade econômica, cultural,
licenciadas anteriormente a vigência do Decreto n° esportiva, recreativa, musical, artística, expositiva,
897, de 21 de setembro de 1976, que desenvolvam as cívica, comemorativa, social ou religiosa, com ou sem
M
atividades de casa noturna, boates, casa de fins lucrativos, que proporcione, em maior ou menor
espetáculos e congêneres, em todo o território do grau, concentração de pessoas, em áreas abertas ou
Estado do Rio de Janeiro. fechadas, em espaço público ou privado, que possua
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS duração até 90 dias.
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições 4.11 Food truck: veículo automotor destinado à co-
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
específicas desta seção.
4.1 Área de eventos: local delimitado em área pública
ou privada, onde serão implantadas e/ou montadas
todas as estruturas temporárias e/ou equipamentos
S mercialização de gêneros alimentícios em logrado uros
públicos, vias e áreas públicas ou privadas, com ativi-
dades que compreendam a venda direta ou distribui-
ção gratuita de alimentos ao consumidor, de car áter
permanente ou eventual, de modo estacionário ou
itinerante.
A
para a realização do evento, bem como a destinação 4.12 Local aberto: ambiente que não possui nenhum
de público. tipo de delimitação que restrinja a entrada ou saída do
público na área do evento, podendo ser coberto ou
4.2 Barreiras: estruturas físicas, geralmente formadas
não.
por grades, destinadas a orientar ou impedir a livre
M
4.5 Catraca reversível: dispositivo mecânico de 4.16 Taxa de fluxo: número de pessoas que passem
controle de entrada do número de pessoas sendo por minuto, por determinada largura de saída
ajustado para funcionar nos sentidos de entrada e (pessoas/minuto).
S
4
Nota Técnica nº 5-04:2019 – Eventos temporários de reunião de público
S
20.000 pessoas; químico ABC. No caso da utilização de aparelhos
extintores com agentes extintores distintos, o seu
c) eventos de grande porte: público a partir de 20.001
dimensionamento deverá obedecer a NT 2-01 – Sis-
pessoas.
tema de proteção por extintores de incêndio.
5.2 Procedimentos administrativos
M
6.1.2 Estruturas especiais como centrais de gás
5.2.1 As medidas de segurança, prevenção e proteção liquefeito de petróleo (GLP), motogeradores e
contra incêndio exigidas para os locais de eventos subestações elétricas terão seus dispositivos móveis
temporários de reunião de público deverão obedecer contra incêndio definidos nas Notas Técnicas NT 3-2 –
todas as exigências previstas na NT 1-01 – Gás (GLP/GN) – Uso predial, NT 3-03 – Motogerado-
Procedimentos administrativos para regularização e res de energia em edificações e áreas de risco e
fiscalização, bem como as previstas nesta NT.
5.2.2 Os requerimentos de autorização para a
realização de eventos temporários de reunião de
público deverão ser dirigidos ao CBMERJ, e
protocolados com antecedência mínima de:
a) 10 dias úteis, para eventos de pequeno porte;
S NT 3-04 – Subestações elétricas.
6.1.3 Para evento temporário de reunião de público
realizados em local descoberto que houver food trucks
e trailers, deverão ser adotadas as seguintes medidas:
a) quando fizer uso de sistema de gás combustível
A
mediante central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP),
b) 15 dias úteis, para eventos de médio porte; este deverá ser composto por no máximo 3 recipientes
c) 30 dias úteis, para eventos de grande porte. de 13 kg, sendo proibida a utilização de recipientes
sem válvula de segurança tais como de 2 a 5 kg;
5.2.3 O responsável pelo evento poderá recorrer da
M
decisão que indeferir o requerimento de autorização b) qualquer food truck e trailer deverá possuir no mí-
prévia, no prazo mínimo de 02 dias antes da nimo 01 aparelho extintor de incêndio, sendo que a
realização do evento. unidade extintora não poderá ser inferior a 2-A:20-B:C
ou 01 aparelho extintor de pó químico ABC de 6Kg
5.2.4 Os responsáveis pela organização do evento
para cada 10 m² (dez metros quadrados) ou fração e a
deverão atentar para montagem de todas as
distância máxima de percurso não deve exceder 3 m.
G
5.2.5 Para eventos em locais abertos ou fechados nos a) os food trucks e trailers que utilizam sistema de gás
Y
quais a estimativa de público seja superior a 40.000 combustível deverão ter sua central de GLP localizada
pessoas, o responsável deverá solicitar por escrito no pavimento térreo e no exterior de qualquer edific a-
uma reunião com a Diretoria de Diversões Públicas, ção ou estrutura em que estiver i nserido;
com o prazo mínimo de 60 dias úteis antes da b) a mangueira entre o aparelho de consummo de
S
realização do mesmo, com o objetivo de avaliação do GLP e o recipiente deverá ser do tipo metálica flexível
projeto inicial. com o comprimento entre 0,50 m e 1,25 m, de acordo
6 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO com ABNT NBR 14177, ficando vedada a utilização da
mangueira flexível de PVC prevista na ABNT NBR
6.1 Com relação às medidas de segurança contra
8613;
incêndio e pânico serão exigidos:
c) caso a distância entre o recipiente de GLP e o apa-
a) extintores de incêndio;
relho de consumo seja superior a 1,25 m será exigida
b) sinalização de segurança e iluminação de rede de distribuição interna, conforme ABNT NBR
emergência; 15526.
c) brigada de incêndio composta por Bombeiro Civil; d) Os food trucks e trailers que contam com equipa-
d) barricadas, barreiras e corredores de seguranç a; mentos de cocção deverão possuir um sistema de
e) placa informativa de lotação; ventilação (exaustão mecânica), conforme NT 3-01 –
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
Segurança contra incêndios em cozinha profissional. público deverão possuir placa informativa de lotação
6.1.5 O sistema elétrico deverá atender a ABNT NBR conforme previsto na NT 2-05 - Sinalização de
5410. segurança contra incêndio e pânico.
S
deverão ser reversíveis, para permitir a saída do
recinto, sendo que, suas larguras não poderão ser
Até 200 m² Isento Isento
computadas no cálculo das saídas de emergência.
6.2.7 As catracas deverão ser dimensionadas para
De 201 à 500 m² Isento 02 BC
M
atender a todo o público e a seu acesso em um tempo
máximo de 1 hora. Para este cálculo deverá ser
De 501 à 2.500 m² 02 BC 04 BC considerada uma capacidade máxima de 660 pessoas
por catraca por hora.
Obs.: BC (bombeiro civil);
Fonte: CBMERJ. 6.3 Cálculo do público
S
a) para os eventos que excedam a área total 6.3.5 A lotação do recinto (população máxima) deverá
construída informada na tabela acima, deve se adotar ser calculada obedecendo-se aos critérios abaixo
01 Bombeiro Civil para cada 2.500 m² de ATC descritos:
acrescida; a) no caso de palanques, palcos, camarotes, camarins
b) os valores da Tabela 01 serão aplicados somente e estruturas congêneres que possuam m obiliários, a
para edificações ou estruturas temporárias térreas; população será definida pela área útil apresentada em
A
leiaute;
c) no caso de edificações e/ou estruturas com mais de
01 pavimento, a distancia máxima percorrida pelo b) em locais que tenham áreas destinadas ao público
bombeiro civil não poderá ser superior a 30 m; em pé, com saídas distintas, para fins de cálculo das
dimensões das saídas, sera utilizada a densidade (D)
d) será previsto no mínimo 01 Bombeiro Civil para
M
iluminação de emergência previstos para áreas tempo máximo de 5 min para evacuação, até um local
cobertas deverão cumprir as exigências formuladas de relativa segurança.
pela NT 2-05 – Sinalização de segurança contra
6.3.7 Os espaços vazios abaixo das estruturas
incêndio e pânico e NT 2-06 – Iluminação de
emergência. destinadas ao público (arquibancadas, camarotes, e
outros) poderão ser utilizados somente como áreas
6.1.9 Os veículos utilizados pelos blocos administrativas e de apoio, tais como:
carnavalescos, tais como carro de som, trios elétricos
a) depósitos de materiais incombustíveis;
e assemelhados, deverão atender o previsto na NT 5-
03 – Carros alegóricos, trios elétricos e carros de b) espaços comerciais, sem cocção de alimentos;
som. c) salas de monitoramento e controle e similares;
6.1.10 Os eventos temporários, bem como todas as d) banheiros.
estruturas temporárias destinadas a concentração de
6
Nota Técnica nº 5-04:2019 – Eventos temporários de reunião de público
6.3.8 Os espaços vazios abaixo das estruturas c) nas estruturas permanentes fechadas e
destinadas ao público (arquibancadas, camarotes e descobertas: 83 pessoas por minuto por metro;
outros) não poderão ser utilizados com as finalidades d) nas estruturas temporarias fechadas e
abaixo: descobertas: 109 pessoas por minuto por metro;
a) depósitos de materiais de fácil combustão; 6.4.9.2 A largura mínima das saídas de emergência e
b) postos médicos; também das vias de escape, das edificações perm a-
c) locais de cocção de alimentos; nentes é dada pela seguinte fórmula:
S
6.3.9 Inclui-se no cálculo de público para os eventos 0,70 m² por pessoa sentada.
temporários os espectadores do evento, bem como a C = capacidade da unidade de passagem.
força de trabalho empregada para a realização do 6.4.9.3 Caso o cálculo resulte em valor fracionado,
mesmo.
M
adota-se o número inteiro imediatamente inferior
6.4 Escape quando dimensionamento de cálculo público ou
6.4.5 No cálculo da largura das saídas, deve ser superior quando for dimensionamento para largura de
atendida a metragem total calculada no somatório das saída, considerando sempre o arredondamento em
larguras, quando houver mais de uma saída. função da segurança.
7 ESTRUTURAS TEMPORÁRIAS
S
6.4.6 A largura mínima a ser adotada será de 1,20 m
para as escadas, rampas, acessos às escadas e As estruturas temporárias pertencentes ao evento,
rampas (corredores de passagens), descarga das tais como: palcos, camarins, camarotes, tablados,
escadas e rampas. tendas, fechamentos metálicos (tapumes), house mix,
6.4.7 Distâncias máximas percorridas postos médicos, palanques, pórticos diversos para
sustentação de iluminação, som e afins, deverão
6.4.7.1 Os critérios para se determinar as distâncias
A
atender às normas ABNT NBR 14762 –
máximas de percurso para a população são os
Dimensionamento de estruturas de aço constituídas
seguintes:
por perfis formados a frio e ABNT NBR 14323 –
a) para se alcançar uma área de relativa segurança, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de
uma descarga ou uma saída em um local fechado e aço e concreto de edifícios em situação de incêndio,
M
coberto, a distância máxima de percurso não pode ser além dos requisitos definidos nesta seção.
superior a 35 m;
7.1 Condições e Limitações
b) para estruturas térreas com as mesmas
7.1.5 Para as arquibancadas, deverão ser observadas
características acima descritas, a distância máxima de
as exigências formuladas pela NT 5-01 – Medidas de
percurso não pode ser superior a 60 m.
segurança contra incêndio e pânico em centros espo r-
G
6.4.9 Dimensionamento das saídas para 7.1.7 Em todos os eventos, onde haja palco(s),
escoamento do público deverão ser usadas barricadas, entre o público do
6.4.9.1 O dimensionamento das saídas será em local de apresentação do espetáculo (palco), nos
função da taxa de Fluxo (F) referente à abertura quais deverão ser previstas passagens, livres e
considerada. Para fins de aplicação desta Nota desimpedidas, com largura mínima de 2 m que
Técnica, as taxas de fluxo máximas a serem permitam aos espectadores sua utilização em caso de
consideradas serão as seguintes: emergência.
a) nas estruturas temporárias fechadas e cobertas: 7.1.8 Deverão ser apresentados ao CBMERJ, de
66 pessoas por minuto por metro; acordo com a NT 1-01 – Procedimentos administrati-
vos para regularização e fiscalização, relatórios
b) nas edificações permanentes fechadas e cobertas:
técnicos e/ou laboratoriais referentes às estruturas
79 pessoas por minuto por metro;
7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
S
trução.
8 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
8.1 O atendimento às exigências contidas nesta Nota
M
Técnica não eximirá o responsável pelo evento da
responsabilidade de atendimento a outras normas,
legislações e medidas de segurança específicas,
como a instalação de locais adequados para o
atendimento médico de urgência e o emprego de
pessoal qualificado para tal, dentre outras.
8.2 Os eventos temporários poderão ser prorrogados,
uma única vez, por igual período, desde que, atenda à
5.2.1.
8.3 Para a realização de queima de fogos e/ou
utilização de artefatos pirotécnicos de qualquer
S
A
natureza em eventos, deverá atender o previsto na
NT 5-02 – Eventos pirotécnicos.
8.4 Deverá ser apresentado projeto, de acordo com o
previsto na NT 1-01 – Procedimentos administrativos
para regularização e fiscalização, com as devidas
M
8
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 5-05
Versão: 01 13 páginas Vigência: 04/09/2019
S
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SUMÁRIO
1 OBJETIVO ANEXOS
2 APLICAÇÃO A - FARE
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS S B - ROPE
C - Tabela de dimensionamento de recursos
D - Requisitos mínimos dos postos médicos
E - FARE (Resolução SEDEC nº 131/2019)
A
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.
S
Y
G
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A
S
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S
Nota Técnica nº 5-05:2019 – Atendimento médico para eventos de reunião de público
S
organizados por qualquer pessoa, física ou jurídica, mínimo 250 cc, destinada a uma resposta operacional
de direito publico ou privado, realizados em locais rápida, eficaz e segura conforme previsto nos Anexos
abertos ou fechados, sob a administração pública ou da Portaria nº 2971 do GM/MS – Orientação técnica
privada, com entrada paga ou não, com implantação quanto ao emprego de motocicletas;
M
de equipamentos e/ou montagem de estruturas b) TIPO B – Ambulância de Suporte Básico: veículo
provisórias ou cenografias, para realização de evento destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes
que reúnam um público igual ou superior a 1.000 com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-
pessoas. hospitalar de pacientes com risco de vida
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS desconhecido, não classificado com potencial de
necessitar de intervenção médica no local e/ou
S
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
durante transporte até o serviço de destino;
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
c) TIPO C – Ambulância de Resgate: veículo de
a) Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003 - Estatuto do
atendimento de urgências pré-hospitalares de
torcedor, que dispõe sobre o Estatuto de Defesa do
pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais
Torcedor e dá outras providências;
de difícil acesso, com equipamentos de salvamento
b) Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que (terrestre aquático e em alturas);
A
regulamenta a Lei nº 7.496, de 25 de junho de 1986,
d) TIPO D – Ambulância de Suporte Avançado:
que dispõe sobre o exercício da enfermagem e dá
veículo destinado ao atendimento e transporte de
outras providências;
pacientes de alto risco em emergências pré-
c) Resolução CREMERJ nº 100/1996, que estabelece hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que
M
as Normas Mínimas para o Atendimento de Urgências necessitam de cuidados médicos intensivos. Deve
e Emergências no Estado do Rio de Janeiro; contar com os equipamentos médicos necessários
d) Resolução CREMERJ nº 187/2003, que dispõe da para esta função;
disciplina a prestação de serviços médicos à e) TIPO E – Aeronave de Transporte Médico:
população em eventos especiais; aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para
G
i) Resolução SEDEC nº 131 de 15 de Fevereiro de 4.4 Boletim de Atendimento Médico (BAM): ficha
2019, que estabelece critérios técnicos para emissão para registro de paciente atendido no evento.
de Ficha de Avaliação de Risco (FARE), 4.5 Certidão de Anotação de Responsabilidade
exclusivamente, para eventos com reunião de público Técnica (CART): documento emitido pelo Conselho
associados ao período carnavalesco. Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS (CREMERJ) com informações sobre o evento e sobre
o médico responsável técnico, devidamente registrado
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
naquele Conselho.
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
4.6 Diretoria de Diversões Públicas (DDP): órgão de hospital de referência. Pode ser adaptado em uma
direção do CBMERJ responsável pelo controle e edificação existente ou montado em estrutura
fiscalização das casas de diversões e eventos provisória para atender ao evento.
instalados em todo o Estado do Rio de Janeiro, em 4.18 Público espectador: todo aquele não envolvido
locais fechados ou ao ar livre, inclusive em diretamente na organização do evento.
logradouros públicos, com entrada paga ou não.
4.19 Público força de trabalho: todo aquele
4.7 Evento especial: aglomeração pré-programada de envolvido diretamente no evento, como o staff, work
público igual ou superior a mil pessoas, reunidos para force, atletas, artistas, dignitários civis e religiosos,
atividades de qualquer natureza, tais como artísticas, entre outros.
religiosas, esportivas, festividades de fim de ano,
4.20 Relatório Operacional de Eventos (ROPE):
espetáculos musicais, convenções, exposições, etc.
documento preenchido pelo organizador ao final do
4.8 Evento esportivo com deslocamento de evento, que contém todos os atendimentos e
público: evento esportivo em local descoberto onde
S
remoções registrados em formulário próprio, que
há deslocamento de público (corrida, triathlon, deverá ser entregue na sede da DSE, até o 15º dia,
maratona aquática). pós evento.
4.9 Ficha de Avaliação de Risco em Eventos 4.21 Técnico em Enfermagem: é o titular do diploma
(FARE): documento preenchido pelo médico
M
ou do certificado de técnico de Enfermagem, expedido
responsável técnico em três vias, na qual são de acordo com a legislação e registrado no órgão
informadas as características do evento e é competente. É responsável por auxiliar
apresentado o Projeto de Atendimento Médico. o enfermeiro nas ações de promoção, reabilitação,
4.10 Hospital de referência: é a unidade hospitalar, prevenção e recuperação de saúde coletiva ou
pública ou privada, prestadora de serviços de individual.
urgência/emergência médica, para a qual o paciente
será removido.
4.11 Leito: cama hospitalar fixa ou com rodas usada
para acomodar o paciente.
4.12 Local aberto: ambiente que não possui nenhum
S 5 PROCEDIMENTOS
5.1 Regras gerais
5.1.1 Todo o evento que proporcione reunião de
público igual ou superior a 1 mil pessoas, deverá
solicitar a aprovação do Projeto de Atendimento
A
tipo de delimitação que restrinja a entrada ou saída do Médico, junto a DSE, através de um representante
público na área do evento, podendo ser coberto ou devidamente credenciado da empresa de assistência
não. médica prestadora do serviço.
4.13 Local fechado: ambiente com paredes ou grades 5.1.2 O dimensionamento aplicado para a concepção
ou placas fixas como fechamento, com portas ou vãos
M
(Quartel de Bombeiro).
mínimo de 01 dupla para cada 2.000 ou fração que
4.16 Planejamento Médico para Eventos Especiais exceda à 1.000 pessoas de público estimado.
(PMEE): projeto apresentado pela organização do
5.1.5 A organização deverá disponibilizar padiolas,
evento constando os recursos humanos e materiais
cadeiras de rodas e pranchas longas em quantidade
para o atendimento e remoção das urgências e
S
4
Nota Técnica nº 5-05:2019 – Atendimento médico para eventos de reunião de público
b) a carta de comunicação do evento para hospital evento. Quando um hospital for identificado como
referenciado; referência, o organizador deverá apresentar junto com
c) a planta de situação ou localização (constando área a FARE, documento assinado pelo Diretor-Geral ou
total do evento, localização dos postos médicos e Técnico da referida unidade hospitalar, no qual o
área de escape das ambulâncias); e mesmo declare estar ciente da referência.
d) o emolumento arrecadado. 5.2.9 O responsável técnico pelo evento deverá
acompanhar o Oficial Bombeiro Militar supervisor no
5.2.2 A análise do Projeto de Atendimento Médico
momento da realização da supervisão, na coleta de
pela DSE será realizada após a arrecadação do
carimbos e assinaturas dos membros da equipe de
emolumento previsto.
trabalho. Ao final, ambos assinarão o relatório
Tabela 1 – Código Emolumento produzido, tão logo seja concluída a checagem dos
Público Código DAEM materiais.
5.2.10 Em um prazo de até 15 dias do término do
S
1.000 até 5.000 931
5.001 até 20.000 932 evento, o representante credenciado da empresa
médica prestadora de serviço, deverá encaminhar a
20.001 até 30.000 933
Seção de Operações da DSE o Relatório Operacional
30.001 até 40.000 934 de Evento (ROPE). Caso o mesmo não ocorra, a DSE
M
40.001 em diante 935 produzirá notificação à Diretoria de Diversões
Fonte: FUNESBOM . Públicas (DDP) e ao CREMERJ.
5.2.3 Este procedimento deverá ser realizado com 5.2.11 Após a análise dos relatórios de supervisão
antecedência mínima de 15 dias úteis. pela equipe da Seção de Operações da DSE, aqueles
5.2.4 O prazo máximo para a realização da análise contendo não conformidades serão encaminhados ao
técnica do projeto pela DSE será de 05 dias úteis.
5.2.5 Em caso de não conformidade o solicitante
deverá retirar a documentação e reapresentar o
planejamento com as devidas correções em até 03
dias úteis a contar da data de retirada.
S
CREMERJ e à DDP.
5.2.12 O posto médico em relação a instalações
físicas, mobiliário e equipamentos médicos deverá
atender ao disposto no Anexo D.
5.2.13 Cada posto médico deverá:
A
5.2.6 Nos casos em que a produção do evento esteja a) ter capacidade para administrar oxigenoterapia em
representada por terceiros, este deverá portar 50% dos leitos;
autorização da mesma para definição do Projeto de b) estar guarnecido com material de consumo em
Atendimento Médico do evento. quantidade suficiente para atender a demanda do
5.2.7 Nos casos de eventos descritos abaixo, deverá evento na ocorrência de urgências e emergências de
M
ser solicitada, pelo produtor do evento, uma reunião natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica,
com a Seção de Operações da DSE, em até 15 dias psiquiátrica, conforme Portaria n° 2048/2002 do
úteis antes da realização do mesmo. Ministério da Saúde.
a) expectativa de público superior a 40 mil pessoas; 6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
b) presença de personalidades de grande relevância 6.1 O atendimento às exigências contidas nesta NT
G
política, cultural, religiosa, artística, social e esportiva; não eximirá o responsável pelo evento da
c) eventos esportivos em locais abertos com responsabilidade de atendimento às outras normas,
deslocamento de público; legislações e medidas de segurança específicas.
d) show musical no qual o público preponderante seja 6.2 Todo dispositivo de atendimento médico deverá
Y
adolescente e/ou adulto jovem; estar preparado e disponível para o público, pelo
menos 02 horas antes do início do evento, sendo
e) evento diurno realizado em local aberto ou em local
mantido em operação enquanto houver concentração
fechado sem climatização;
de público no local.
f) consumo liberado de bebidas alcoólicas;
S
5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
ANEXO A – FARE
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Nota Técnica nº 5-05:2019 – Atendimento médico para eventos de reunião de público
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Nota Técnica nº 5-05:2019 – Atendimento médico para eventos de reunião de público
ANEXO B – ROPE
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Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
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14.999 (seis)
15.000 04 08 04 04 04 02 02
Até (quatro) (2/2/2/2) (quatro) (quatro) (quatro) (duas) (duas)
M
19.999 (oito)
20.000 04 12 06 04 04 02 02
Até (quatro) (4/4/2/2) (seis) (quatro) (quatro) (duas) (duas)
29.999 (doze)
30.000 04 16 08 04 04 02 02
Até
40.000
Fonte: CBMERJ.
(quatro) (4/4/4/4)
(dezess
eis)
(oito) (quatro)
10
Nota Técnica nº 5-05:2019 – Atendimento médico para eventos de reunião de público
S
iluminação e os aparelhos elétricos não possuam bateria própria;
h) área de recepção de pacientes com mesa e cadeiras;
i) área de repouso e observação onde ficarão situadas as macas com rodas e grade lateral;
j) climatização em caso de eventos realizados durante o período diurno ou durante o verão em horário noturno.
M
Caso não haja climatização o ambiente deverá ser bem ventilado;
k) pia;
l) locais apropriados para descarte do lixo comum e hospitalar;
m) banheiro masculino e feminino, para pacientes e funcionários. Caso o posto médico seja montado para o
S
evento, poderão ser do tipo químico;
n) área delimitada exclusivamente para o parqueamento da(s) ambulância(s);
o) piso lavável e impermeável;
p) instalação de água e esgoto;
q) linha telefônica fixa ou celular;
A
r) fácil acesso para os pacientes a pé, em cadeiras ou em macas, devendo -se prever a necessidade de rampas;
s) área de espera para atendimento;
t) escape para as ambulâncias;
u) sinalização visível para o público de qualquer ponto do evento.
M
2- Do mobiliário
O seguinte mobiliário deve estar disponível para cada posto médico:
a) móvel para armazenamento de medicamentos, metálico, de material plástico ou em madeira, isento de vidros
em sua constituição;
G
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Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro
c) 01 bolsa auto-inflável de ventilação manual com reservatório, acompanhada por uma máscara de ventilação
para cada maca;
d) 01 monitor cardíaco/desfibrilador manual portátil com marca-passo externo, funcionamento a bateria, com
capacidade de monitorizar o ritmo cardíaco com as pás de desfibrilação ( quick look paddles) para cada posto
médico, possuindo até 10 macas ou fração e com bateria reserva carregada;
e) 01 oxímetro de pulso portátil com funcionamento a bateria, para cada 02 macas;
f) 01 eletrocardiógrafo (pode estar integrado ao monitor/desfibrilador);
g) 01 glicosímetro com as respectivas fitas de testagem para cada posto;
h) 01 aspirador portátil de secreção para cada 05 macas, podendo o vácuo do mesmo ser produzido por: motor
elétrico (neste caso com funcionamento a bateria), manualmente ou através de sistema Venturi, devendo haver no
mínimo um aspirador em cada posto;
i) 02 bombas infusoras com bateria para cada 06 macas ou fração, devendo haver no mínimo 02 bombas infusoras
S
em cada posto;
j) 01 cilindro de oxigênio portátil de 0,45 m 3 para cada 02 macas, devendo haver no mínimo um cilindro deste para
cada posto;
M
k) 01 cilindro de oxigênio de 4,00 m 3 para cada 05 macas ou fração, devendo haver no mínimo um deste para
cada posto;
l) 01 nebulizador para cada cinco macas ou fração, devendo haver no mínimo 01 aparelho em cada posto;
m) 01 respirador mecânico de transporte para adulto;
n) 02 laringoscópios infantil/adulto com conjunto de lâminas completas;
o) 01 pinça de Magyll;
maca;
S
p) 01 receptáculo metálico ou plástico para diurese e evacuação do paciente (“compadre e comadre”) para cada
q) 02 pranchas longas com mínimo de 03 cintos de fixação e estabilizador lateral de cabeça para cad a posto;
r) 01 prancha curta para massagem cardíaca;
A
s) 01 tesoura para corte de vestes;
t) 01 termômetro clínico para cada posto.
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Nota Técnica nº 5-05:2019 – Atendimento médico para eventos de reunião de público
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