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NOTAS TÉCNICAS
16 ANO XLIV - W 237 - PARTE 1
QUARTA-FEIRA - 26 DE DEZEMBRO DE 2018 DIÁRioioFICIAL
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PODER EXECUTIVO

DECRETO Nº 42 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2018 XX - sinalização de segurança contra incêndio e pânico; §1° - Havendo mais de uma edificação no mesmo lote ou proprieda
REGULAMENTA O DECRETO-LEI Nº 247, DE XXI - sistema de espuma ; de, a área total construída será calculada somando-se as áreas dos
pavimentos de todas as edificações.
21 DE JULHO DE 1975, DISPONDO SOBRE O XXII - sistema de proteção contra descargas atmosféricas;
CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊN §2° - As edificações de um mesmo lote ou propriedade podem ter as
DIO E PÂNICO - COSCIP, NO ÂMBITO DO ES XXlll - sistema de resfriamento; e medidas de segurança exigidas de forma individualizada, desde que
TADO DO RIO DE JANEIRO. atendidos os critérios e parâmetros de isolamento de risco para a não
XXIV - sistema fixo de gases para combate a incêndio. transmissão de fogo entre edificações, estabelecidos em Nota Técnica
O INTERVENTOR NA ÁREA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTA
específica.
DO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais Art. 7° - As medidas de segurança contra incêndio e pânico serão
e legais, que lhe conferem o art. 34, inciso Ili, da Constituição da Re regulamentadas pelo CBMERJ por meio de Notas Técnicas com base §3° - As edificações residenciais privativas, de um mesmo lote ou pro
pública Federativa do Brasil, o art. 3° do Decreto Presidencial nº nos conceitos estabelecidos neste Código, no Sistema Nacional de priedade, terão as medidas de segurança exigidas de forma individua
9.288, de 16 de fevereiro de 2018, e o art. 145 da Constituição do Metrologia , Normalização e Certificação da Qualidade (SINMETRO) e lizada, independente do isolamento de risco entre as edificações.
Estado do Rio de Janeiro , e tendo em vista o que consta no Pro em normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas §4° - Nos postos de abastecimento de uso exclusivo ou não, as áreas
cesso Administrativo nº E-27/033/002/2018, (ABNT), podendo, ainda, serem complementadas por normas interna destinadas à cobertura das bombas ou dispensers não serão compu
cionais reconhecidas e aceitas pelo CBMERJ. tadas para fins de exigência das medidas de segurança contra incên
CONSIDERANDO:
CAPÍTULO IV dio e pânico.
-o disposto no artigo 183 da Constituição do Estado do Rio de Ja EXIGÊNCIA DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
neiro de 1989; e E PÂNICO CAPÍTULO V
CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊN
-o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que dispõe sobre a Seção 1 DIO E PÂNICO
Segurança Contra Incêndio e Pânico; Generalidades
Art. 15 - Na implementação das medidas de segurança contra incên
DECRETA: Art. 8° - As medidas de segurança contra incêndio e pânico das edi dio e pânico, as edificações e áreas de risco deverão atender às exi
ficações e áreas de risco serão exigidas em função dos seguintes as gências contidas neste Código e nas tabelas de exigências do Anexo
CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO pectos: Ili.
CAPÍTULO 1 1 - ocupação e atividade;
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES §1° - No Anexo Ili deste Código, consideram-se obrigatórias as me
l i - número de pavimentos; didas de segurança contra incêndio e pânico assinaladas com "X" nas
Seção 1 Ili - altura; tabelas de exigências, de acordo com a classificação das edificações
Generalidades e áreas de risco, devendo ser atendidas as observações abaixo das
IV.- área total construída (ATC); referidas tabelas.
Art. 1° - O presente Decreto regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21

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de julho de 1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra In V. - capacidade de população; §2° - Cada medida de segurança contra incêndio e pânico, constante
cêndio e Pânico (COSCIP), no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. das tabelas do Anexo Ili, deverá obedecer aos parâmetros estabele
VI.- carga de incêndio; cidos na respectiva Nota Técnica.
§1° - O COSCIP estabelece normas de segurança contra incêndio e
pânico, destinadas à proteção da vida, do patrimônio e do meio am VII - risco de incêndio; §3° - Os riscos específicos não abrangidos pelas exigências contidas
biente , a serem aplicadas às edificações e áreas de risco, no âmbito e VIII - riscos específicos. nas tabelas do Anexo 111 deste Código deverão atender às respectivas
do Estado do Rio de Janeiro. Notas Técnicas.
Art. 9° - Para fins de exigência das medidas de segurança contra in
§2° - Compete ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de cêndio e pânico, a ocupação principal será definida em função das §4° - As edificações e áreas de risco com ocupação não constante na
Janeiro (CBMERJ) estudar, analisar, planejar e elaborar as normas de atividades efetivamente projetadas ou desenvolvidas, mesmo não es tabela de classificação (Anexo li) e as que não possuam exigências

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segurança contra incêndio e pânico, bem como exigir e fiscalizar seu tando relacionadas no ato constitutivo ou registro. em tabelas específicas (Anexo 111) deverão ser analisadas individual
cumprimento, na forma estabelecida neste Código. mente por Comissão de Análise Técnica (CAT), constante do artigo 68
Parágrafo Único - Nas edificações com ocupações múltiplas, para deste Código.
§3° - O CBMERJ regulamentará, por meio de Notas Técnicas (NT), as
determinação das medidas de segurança contra incêndio e pânico exi
normas de segurança contra incêndio e pânico constantes deste Có §5° - As edificações e áreas de risco das divisões L-2 e L-3 somente
digo. gidas para a edificação , adota-se o somatório das exigências de cada
serão analisadas pelo CBMERJ por meio de Comissão de Análise
ocupação, observando ainda:
Art . 2° - Para os efeitos deste Código, aplicam-se os termos do glos Técnica.
sário constante do Anexo 1, além das definições abaixo: 1 - o dimensionamento das medidas de segurança poderá ser em fun Art. 16 - A instalação dos dispositivos fixos de segurança contra in
ção de cada ocupação, conforme os requisitos estabelecidos nas No cêndio e pânico deverá ser executada, obrigatoriamente, por empre
1 - edificação: construção destinada a abrigar qualquer atividade hu tas Técnicas específicas;
mana, materiais ou equipamentos, incluindo-se os estabelecimentos; sas instaladoras ou demais pessoas jurídicas legalmente habilitadas,
li - nas edificações térreas , quando houver parede de compartimen com registro no competente conselho de classe e cadastradas no CB
tação horizontal entre as ocupações múltiplas, conforme Nota Técnica MERJ.
li - área de risco: área não construída, associada ou não à edificação, específica, as exigências de chuveiros automáticos e de controle de Art. 17 - A manutenção das medidas de segurança contra incêndio e

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que contém produtos inflamáveis ou combustíveis, instalações elétri fumaça poderão ser determinadas em função de cada ocupação; e pânico deverá ser realizada por empresas instaladoras ou demais
cas ou de gás, ou outros riscos específicos, incluindo-se os loteamen
pessoas jurídicas legalmente habilitadas e com registro no competente
tos. Ili - nas edificações com mais de um pavimento , quando houver com conselho de classe.
partimentação horizontal e vertical entre as ocupações múltiplas, con
Seção li
forme Nota Técnica específica, a exigência de controle de fumaça po Art. 18 - O CBMERJ, no uso de suas atribuições, solicitará testes e
Da Aplicação
derá ser determinada em função de cada ocupação. documentos de aquisição ou de certificação referentes aos materiais,
Art. 3° - A regularização das edificações e áreas de risco, em todo anotações de responsabilidade técnica ou documentos correlatos aos
território do Estado do Rio de Janeiro, dependerá de Certificados ou Art. 10 - As áreas descobertas destinadas ao armazenamento de ma serviços e aos equipamentos relacionados à segurança contra incên
Autorizações expedidos pelo CBMERJ , sem prejuízo da competência teriais sólidos combustíveis, independente do uso da edificação, são dio e pânico das edificações e áreas de risco, conforme Notas Téc
de outros órgãos públicos. consideradas áreas de risco, devendo tais materiais ser fracionados nicas pertinentes.
em lotes, mantidos afastados dos limites da propriedade , possuir cor
§1° - Ficam abrangidos por este Código: redores internos que proporcionem o fracionamento do risco, de forma Art. 19 - O CBMERJ poderá exigir a certificação ou outro mecanismo
1 - a regularização e fiscalização para início de funcionamento de edi a dificultar a propagação do fogo e facilitar as operações de combate de avaliação da conformidade dos produtos e serviços voltados à se
ficações e áreas de risco, novas ou existentes, estruturas permanen a incêndio, conforme exigências deste Código e respectivas Notas gurança contra incêndio e pânico das edificações e áreas de risco,
tes ou temporárias; Técnicas. por meio de organismos de certificação acreditados pelo Instituto Na
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cional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), comprovan
l i - a mudança na ocupação ou outra qualquer nos registros da ati Seção li do o atendimento às normas técnicas nacionais.
vidade; Do número de pavimentos, altura e área das edificações
§1° - A exigência de certificação de produtos e serviços de segurança
Ili - a modificação arquitetônica de uma edificação ou estrutura, quan Art. 11 - Para fins de exigência das medidas de segurança contra in contra incêndio e pânico ocorrerá de forma gradativa, de acordo com
to à altura, área construída ou leiaute; cêndio e pânico, os pavimentos de uso comum, sobrelojas, jiraus, me ato normativo a ser expedido pelo CBMERJ, respeitando o desenvol
IV. - a regularização de loteamentos e agrupamentos de edificações; zaninos, pavimentos para estacionamentos, pavimento de acesso, se vimento da conjuntura nacional com a existência de organismos de
e mienterrado e subsolo também serão computados como pavimentos certificação e laboratórios de ensaio nacionais acreditados pelo INME
em toda edificação. TRO.
V. - a promoção de eventos com atividades de diversões públicas.
§1° - Na aplicação deste artigo não serão computados como pavimen §2° - Poderão ser aceitos produtos e serviços certificados com base
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§2° - Estão isentas de regularização junto ao CBMERJ: to: em normas técnicas e organismos de avaliação da conformidade in
1 - edificação residencial privativa unifamiliar; 1 - pavimento superior destinado, exclusivamente, a áticos, casas de ternacionalmente reconhecidos.
li - residência exclusivamente unifamiliar, localizada no pavimento su máquinas, barriletes, reservatórios de água e assemelhados; Art. 20 - As edificações e áreas de risco licenciadas para construção
perior de edificação mista com até dois pavimentos, que possua aces li - jirau ou mezanino cuja área não ultrapasse 1/3 (um terço) da área ou construídas antes da vigência deste Código, e não regularizadas
so independente para a via pública e não haja interligação entre as do pavimento onde se situa, quando atender simultaneamente as se junto ao CBMERJ, deverão atender às exigências contidas neste Có
ocupações; guintes condições: digo, respeitadas as condições estruturais e arquitetônicas das mes
mas, podendo as exigências serem reduzidas ou dispensadas e, em
Ili - empresas situadas em imóvel residencial, utilizado como simples a)ter acesso exclusivo e independente da escada que interliga os de consequência, substituídas por outras medidas de segurança, confor
ponto de referência , ou seja, sem atendimento ao público, sem arma mais pavimentos da edificação; me Nota Técnica específica.
zenagem de mercadorias ou produtos, sem exibição de publicidade no
local e sem exercício da atividade; e b)ter qualquer ponto do piso a uma distância máxima de 35 m (trinta e
Parágrafo Único - Os procedimentos administrativos para tramitação
cinco metros) da saída de emergência do pavimento onde se si dos processos de adequação das edificações consideradas anteriores
IV - comércio ambulante de qualquer natureza. tua. serão definidos em Nota Técnica específica.
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CAPÍTULO li Ili - jiraus ou mezaninos destinados exclusivamente ao abrigo de equi CAPÍTULO VI


CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO pamentos Uiraus ou mezaninos técnicos), cuja área não ultrapasse 1/3 SUPRIMENTO DE GÁS COMBUSTÍVEL
(um terço) da área do pavimento onde se situa;
Art . 4° - Quanto à ocupação, as edificações e áreas de risco serão Art. 21 - O suprimento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para as
classificadas de acordo com o Anexo li deste Código. IV.- jiraus ou mezaninos no interior de unidades autônomas; e edificações e áreas de risco somente poderá ser realizado instalando
o botijão ou cilindro no pavimento térreo e fora da projeção da edi
Art. 5° - Quanto ao risco de incêndio, as edificações e áreas de risco V.- o pavimento superior da unidade duplex ou triplex do último piso ficação.
serão classificadas de acordo os parâmetros estabelecidos pelo CB de edificação residencial privativa multifamiliar, exclusivamente para o Parágrafo Único - No caso de impossibilidade técnica de instalação de
MERJ em Nota Técnica específica, em: dimensionamento das saídas de emergência, desde que não haja central de GLP fora da projeção da edificação, poderá ser permitida a
1 - Pequeno; acesso daquele à área comum da edificação. instalação em nicho. conforme os requisitos estabelecidos em Nota
§2° - Quando um pavimento possuir mais de um jirau ou mezanino, Técnica do CBMERJ.
l i - Médio 1;
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estes não serão computados como pavimentos quando a soma de


Art. 22 - Os requisitos de segurança contra incêndio e pânico das
Ili - Médio 2; e suas áreas não ultrapassar 1/3 (um terço) da área do pavimento onde
centrais de GLP e das redes de distribuição interna para gases com
IV - Grande. se situam, bem como atendam as condições das alíneas do inciso li bustíveis, sendo gás natural (GN) ou gás liquefeito de petróleo, serão
do parágrafo anterior. estabelecidos em Nota Técnica do CBMERJ.
CAPÍTULO Ili §3° - Para efeitos de legalização, por meio do procedimento simpli
MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO CAPÍTULO VII
ficado , conforme artigo 30, os jiraus ou mezaninos serão sempre com PROCESSO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
Art. 6° - As medidas de segurança contra incêndio e pânico para as putados como pavimento.
edificações e áreas de risco serão as seguintes: Seção 1
Art. 12 - Para fins de exigência de saídas de emergência, nas edi Generalidades
1 - acesso de viaturas; ficações que possuam apenas 01 (um) subsolo, este subsolo não será
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l i - alarme de incêndio; computado como pavimento . Art. 23 - Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP) é
§1° - Na aplicação do caput, define-se subsolo como o pavimento si o conjunto de procedimentos e atos que tem por finalidade a regu
Ili - aparelho extintor; tuado abaixo do perfil do terreno , podendo ser semi-enterrado. Não larização junto ao CBMERJ das condições de segurança contra incên
IV.- brigada de incêndio; será considerado como subsolo o pavimento semi-enterrado que tiver dio e pânico das edificações e áreas de risco.
sua laje de cobertura acima de 1,50 m (um metro e cinquenta cen §1° - O PSCIP será regulamentado por meio de Nota Técnica .
V. - chuveiro automático; tímetros) do perfil do terreno.
§2° - Para abertura do PSCIP devem ser recolhidos os emolumentos
VI. - compartimentação horizontal; §2° - Caso a edificação possua mais de um nível de subsolo, todos correspondentes, conforme legislação em vigor.
VII. - compartimentação vertical; estes serão computados como pavimentos para fins de exigência de
saídas de emergência. §3° - As plantas arquitetônicas e outros documentos do processo in
VIII.- segurança estrutural contra incêndio (resistência ao fogo dos deferido, quando não retirados no prazo de 90 (noventa) dias após o
elementos da construção); Art. 13 - Para fins de exigência das medidas de segurança contra despacho final, poderão ser incinerados.
incêndio e pânico, a altura das edificações será expressa em metros
IX. - controle de fumaça; Art . 24 - O CBMERJ , nos casos em que o risco e a perículosidade
e terá como referência o nível do logradouro público ou via interior e
X.- controle de materiais de acabamento e revestimento; da atividade assim justificarem, poderá solicitar a apresentação de do
o teto do último pavimento habitável.
cumentação, expedida pelas prefeituras municipais, que ateste a com
XI - detecção de incêndio; §1° - Caso exista mais de um nível de acesso, será considerado co patibilidade entre a atividade a ser desenvolvida e a localização das
XII.- elevador de emergência; mo plano de referência para mensuração da altura, aquele que con edificações ou áreas de risco.
duzir à situação mais desfavorável , ou seja, a de maior altura da edi Seção li
XIII. - escada de emergência; ficação. Do Laudo de Exigências
XIV. - hidrante urbano do tipo coluna; §2° - As edificações residenciais privativas, com cobertura tipo duplex Art. 25 - O Laudo de Exigências do CBMERJ será emitido, após a
XV. - hidrante e mangotinho; ou triplex no último pavimento, terão como referência superior para aprovação do Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico, para
mensuração da altura, o teto do primeiro nível da referida cobertura, as edificações e áreas de risco que estiverem com as medidas de
XVI. - iluminação de emergência; desde que não haja acesso dos níveis superiores à área comum da segurança contra incêndio e pânico projetadas de acordo com este
XVII.- plano de emergência contra incêndio e pânico; edificação. Código e Notas Técnicas pertinentes.
XVIII - saídas de emergência; Art. 14 - Para fins de exigência das medidas de segurança contra §1° - O Laudo de Exigências não pressupõe regularização e, conse
incêndio e pânico, o somatório de área adotado será a área total quentemente, não autoriza o devido funcionamento das edificações e
XIX - separação entre edificações; construída (ATC). áreas de risco.

A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO garante a autenticidade deste


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documento, quando visualizado diretamente no portal www.ío.rj.gov.br.
assinado
Oficial dlgilalntente Assinado digitalmente em Sábado, 22 de Dezembro de 2018 às 02:49:09 -0200.
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PODER EXECUTIVO DIÁRIO{ê)OFICIAL
ANO XLIV - N" 237 - PARTE 1
QUARTA-FEIRA - 26 DE DEZEMBRO DE 2018
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- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - D O ESTADO DO RIO DE JANEI R O - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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§2° - Após a execução das medidas de segurança contra incêndio e Art. 33 - A realização de eventos temporários de reunião de público, §3° - Findo o prazo da prorrogação de que trata o parágrafo anterior,
pânico, consignadas no Laudo de Exigências, o requerente deverá so em locais abertos ou fechados , sob a administração pública ou pri e não comprovado o cumprimento das exigências formuladas, a edi
licitar o Certificado de Aprovação do CBMERJ. vada, com entrada paga ou não, com implantação de equipamentos ficação e área de risco poderá ser interditada até o cumprimento total
ou montagem de estruturas provisórias ou cenográficas, dependerá de das exigências formuladas pelo CBMERJ.
Art. 26 - O Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico poderá
prévia autorização do CBMERJ. §4° - Para comprovação do cumprimento das exigências formuladas ,
ser aditado por até 03 (três) vezes através de despacho do CB
MERJ. §1° - Para os fins do disposto no caput, as medidas de segurança o proprietário ou responsável deverá solicitar o encerramento da No
contra incêndio e pânico exigíveis , os procedimentos administrativos e tificação conforme os procedimentos administrativos regulamentados
§1° - A limitação de quantidade de alterações prevista no caput não pelo CBMERJ em Nota Técnica específica.
os prazos para a regularização serão estabelecidos pelo CBMERJ por
se aplica às modificações cadastrais , como nome do proprietário, no
meio de Nota Técnica. §5° - Os prazos determinados por Notificação obedecerão à gradação
me empresarial ou mudanças de logradouros, bem como da forma de
suprimento de gás combustível (GLP ou GN). §2° - Os eventos privados realizados em imóveis residenciais, que proporcional da complexidade das exigências formuladas, conforme
não caracterizem prática de atividade econômica, ficam isentos de au regulamentação do CBMERJ.
§2° - No caso de alterações de leiaute, ocupação ou acréscimos de torização do CBMERJ , desde que mantida a destinação residencial
ATC, que totalizem mais de 50% (cinquenta por cento) de modificação §6° - Se o não cumprimento das exigências for plenamente justificado
privativa e atendidas as medidas de segurança contra incêndio e pâ
do projeto aprovado inicialmente, o Laudo de Exigências aditado será em requerimento, o prazo da Notificação poderá ser prorrogado sem
nico exigidas para o imóvel.
cancelado e o responsável deverá tramitar novo projeto completo para aplicação de multa.
Seção VII
a edificação ou área de risco. Art. 43 - Na impossibilidade justificada de se cumprir as exigências
Dos Estádios de Futebol
§3° - Após aprovada a modificação do projeto, o responsável deverá formuladas mediante notificação regular nos prazos previstos no artigo
solicitar a emissão de novo Certificado de Aprovação. Art. 34 - Os estádios de futebol, além do previsto na Seção anterior, anterior, o proprietário ou responsável legal pela edificação ou área de
terão suas condições de segurança contra incêndio e pânico vistoria risco, poderá requerer a celebração de compromisso de ajustamento
Seção Ili das pelo CBMERJ anualmente, em observância à Lei Federal nº de
Dos Certificados e da Autorização 10.671, de 15 de maio de 2003. conduta nos termos do Capítulo XIII deste Código.
Art. 27 - Os Certificados e Autorizações do CBMERJ serão emitidos §1° - Após a vistoria de que trata o caput , será expedido o Certificado Art. 44 - Competirá ao CBMERJ, por meio de seus militares, verificar
para as edificações e áreas de risco que estiverem com suas medi de Vistoria Anual, com validade de 01 (um) ano, para os estádios que durante as vistorias técnicas de regularização ou de fiscalização a
das de segurança contra incêndio e pânico executadas de acordo se encontram com as condições de segurança contra incêndio e pâ funcionalidade das medidas de segurança contra incêndio e pânico
com este Código e Notas Técnicas pertinentes. nico em conformidade com este Código e demais legislações pertinen previstas, de forma visual e por amostragem.
§1° - Para os fins do disposto no caput, ficam estabelecidos os se tes.
Parágrafo Único - A instalação, comissionamento, ensaio, inspeção e
guintes Certificados e Autorização expedidos pelo CBMERJ: §2° - No âmbito do Estado do Rio de Janeiro, o CVA atenderá os manutenção de dispositivos ou medidas de segurança contra incêndio
requisitos do Laudo de Prevenção e Combate a Incêndio (LPCI), con

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1 - Autorização para Evento {AE): é o documento que autoriza a rea e pânico são de responsabilidade do responsável técnico, do proprie
lização de eventos de reunião de público; forme o Decreto Federal nº 6.795, de 16 de março de 2009. tário ou do responsável pelas edificações e áreas de risco, de acordo
CAPÍTULO VIII com o Capítulo IX deste Código.
li - Certificado de Aprovação {CA) : é o documento que certifica que CADASTRAMENTO DE PROFISSIONAIS E PESSOAS JURÍDICAS
as edificações e áreas de risco estão regularizadas, após a compro CAPÍTULO XI
vação do cumprimento das medidas de segurança contra incêndio e Art. 35 - O CBMERJ manterá atualizado um cadastro de pessoas fí INFRAÇÕES E PENALIDADES
pênico exigidas; e sicas e jurídicas habilitadas a projetar, executar ou conservar as me
Seção 1
didas de segurança contra incêndio e pânico, sendo estas: General idades
Ili - Certificado de Vistoria Anual (CVA): é o documento que certifica o
cumprimento das medidas de segurança contra incêndio e pânico pe 1 - empresas elaboradoras de projetos de segurança contra incêndio e Art. 45 - Considera-se infração toda ação ou omissão que viole as
las edificações e áreas de risco com atividade de reunião de público, pânico; normas concernentes à segurança contra incêndio e pânico, previstas

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possuindo a validade de 1 (um) ano, a contar da data de emissão. li - profissionais autônomos elaboradores de projetos de segurança neste Código e em Notas Técnicas.
§2° - O Certificado de Aprovação e a Autorização para Evento terão contra incêndio e pânico; e Parágrafo Único - O infrator estará sujeito às sanções de que trata
prazos de validade estabelecidos em Nota Técnica. Ili - empresas instaladoras de medidas de segurança contra incêndio este Capítulo, assegurados o contraditório e a ampla defesa.
§3° - O CVA será expedido anualmente para as edificações de reu e pânico. Art. 46 - As infrações serão apuradas no Processo de Verificação de
nião de público previstas no §2º do artigo 32, após o término da va §1° - O cadastro terá validade pelo período de 01 (um) ano, po,den Infração (PVI), iniciado com a Notificação ou lavratura de Auto de In
lidade do primeiro Certificado de Aprovação , conforme Nota Técnica. do ser renovado a pedido do interessado. fração, observados o rito e os prazos estabelecidos neste Código e
em Nota Técnica.
§4° - Os Certificados e Autorizações poderão ser cassados caso haja §2° - Os documentos e requisitos necessários para cadastramento se
alteração nos fatores de natureza estrutural, ocupacional e humana da rão previstos em Nota Técnica. Art . 47 - As penalidades aplicadas pelo descumprimento da legislação
edificação ou área de risco, levados em consideração pelo CBMERJ §3° - Durante a vigência do cadastramento , será dispensada a rea de segurança contra incêndio e pânico serão as seguintes:
quando da sua expedição. presentação da documentação referida no §2° deste artigo nos pro 1 - multa;
cessos de legalização junto ao CBMERJ. l i - interdição; e

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Seção IV
Da regularização dos estabelecimentos §4° - As pessoas físicas e jurídicas referidas nos incisos deste artigo, Ili - cassação de Certificado ou Autorização.
anualmente , irão recolher os emolumentos, previstos em legislação Art. 48 - A aplicação das sanções previstas no artigo anterior será
Art. 28 - Os estabelecimentos localizados em unidades autônomas de
própria, para fins de cadastramento ou renovação. formalizada por meio de documentos lavrados, pelo bombeiro militar
edificações licenciadas para construção após a vigência deste Código
que a houver constatado, devendo conter:
somente poderão obter a regularização junto ao CBMERJ após a re Art. 36 - Além do cadastramento descrito no artigo anterior, o CB
gularização da edificação. MERJ manterá atualizado um cadastro de condomínios, administrado 1 - nome do infrator ou preposto, inscrição no cadastro de pessoas
ras e construtoras que possuem um corpo de profissionais habilitados, físicas (CPF), seu domicílio e residência, bem como os demais ele
Art. 29 - Os estabelecimentos localizados em unidades autônomas de inclusive responsável técnico, e que optarem por executar a instalação mentos necessários à sua qualificação e identificação civil;
edificações , comprovadamente licenciadas para construção antes da e manutenção de suas medidas de segurança contra incêndio e pâ-
vigência deste Código, poderão obter a aprovação do CBMERJ inde li - razão social, inscrição no cadastro de pessoas jurídicas (CNPJ) ,
nico. endereço da edificação ou área de risco, além dos demais elementos
pendente da regularização da edificação.
Parágrafo Único - Aplicam-se às pessoas jurídicas referidas no caput necessários à sua qualificação e identificação civil;
§1° - Antes da emissão de qualquer documento de regularização para deste artigo as disposições contidas nos parágrafos do artigo ante-
o estabelecimento , o responsável pela edificação deverá ser notificado Ili - local, data e hora que foi verificada a infração;
a providenciar sua regularização , devendo o teor da Notificação cons
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IV.- descrição da infração e menção do dispositivo legal ou regula
tar nos documentos emitidos para o estabelecimento. mentar transgredido;
Art. 37 - O cadastro das pessoas físicas e jurídicas referidas neste
§2° - A renovação do Certificado de Aprovação do estabelecimento, capítulo poderá ser suspenso ou cancelado , a qualquer tempo , sem V.- penalidade aplicada e o respectivo preceito legal que autoriza a
expedido na condição do caput , ficará condicionada à regularização prejuízo de eventuais penalidades cabíveis , caso os requisitos para sua imposição;
da edificação como um todo ou à vigência de compromisso de ajus cadastramento, previstos em Nota Técnica do CBMERJ, sejam des
VI. - assinatura do vistoriante e da pessoa autuada; e
tamento de conduta, celebrado pela edificação conforme Capítulo XIII cumpridos.
deste Código. VII.- prazos para interposição de recurso e para requerimento de Ter
CAPÍTULO IX
mo de Ajustamento de Conduta, quando cabíveis, por meio de pro
Seção V RESPONSABILIDADES
cesso administrativo.
Do Procedimento Simplificado Art. 38 - Competirá ao autor do Projeto de Segurança Contra Incên
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dio e Pânico: Parágrafo Único - Quando o infrator se recusar a atestar o recebi


Art. 30 - O processo de regularização relativo à Segurança Contra mento de documento lavrado, tais como Notificação , Auto de Infração,
Incêndio e Pânico, quando se tratar de edificações ou estabelecimen 1 - dimensionar as medidas de segurança contra incêndio e pânico; Auto de Interdição ou Auto de Desinterdição, a recusa deverá ser
tos classificados como de risco diferenciado , ocorrerá através de pro mencionada expressamente pelo bombeiro militar responsável pela la
li - detalhar, em projeto, as medidas de segurança contra incêndio e
cedimento simplificado obedecendo às seguintes normas: vratura.
pânico;
1 - tramitação de forma online, por meio da autodeclaração e ciência Art. 49 - A comunicação para ciência da sanção ao infrator será:
Ili - identificar os riscos específicos existentes; e
das medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico, sendo dispen 1 - pessoalmente;
sada a apresentação de jogo completo de plantas de arquitetura; IV - observar o fiel cumprimento deste Código e suas Notas Técnicas
regulamentadoras. l i - pelo correio ou via postal; ou
li - o requerente confirmará as informações fornecidas e atestará o
cumprimento das exigências , posteriormente, o Certificado de Aprova Ili - por edital, se estiver em lugar incerto ou não sabido.
Art. 39 - Ao responsável técnico pela execução das medidas de se
ção Simplificado será disponibilizado online pelo CBMERJ; e
gurança contra incêndio e pânico competirá conferir, testar, avaliar e Parágrafo Único - O edital referido no inciso Ili deste artigo será pu
Ili - o CBMERJ disponibilizará em seu site, em linguagem clara e garantir o seu funcionamento, conforme o projeto aprovado e o dis blicado uma única vez, na imprensa oficial, considerando-se efetivada
G

acessível, os critérios para enquadramento no procedimento simplifi posto neste Código e em Notas Técnicas. a notificação cinco dias após a publicação.
cado.
Art. 40 - O proprietário ou responsável legal pela edificação ou área Seção li
Parágrafo Único - Para os fins do disposto no caput, são classifi de risco deverá : Das Multas
cados como de risco diferenciado as edificações ou estabelecimentos
1 - providenciar a regularização perante o CBMERJ com a obtenção Art. 50 - As multas previstas neste Código corresponderão às res
cujas ocupações sejam caracterizadas conjuntamente por todos os cri
do Certificado ou Autorização exigidos, pectivas infrações, nos seguintes casos:
térios que indiquem menor vulnerabilidade, abaixo relacionados:
1 - possuir ATC até 900 m2 (novecentos metros quadrados); li - providenciar a regularização em caso de modificações arquitetô 1 - de 221,33 UFIR-RJ, aos proprietários ou responsáveis pelo uso de
nicas, documentais ou na ocupação; edificações e áreas de risco que não possuam os Certificados ou Au
li - possuir até 02 {dois) pavimentos , sendo que os mezaninos ou ji torizações do CBMERJ ;
raus serão computados como pavimentos; Ili - providenciar a renovação do Certificado ou Autorização dentro
dos prazos de validade estabelecidos; li - de 221,33 UFIR-RJ, aos proprietários ou responsáveis pelo uso de
Y

Ili - atender os limites máximos ou restrições para riscos específicos, edificações e áreas de risco que deixem de cumprir imposições que
tais como: líquidos inflamáveis ou combustíveis ; gás natural veicular; IV.- garantir que as edificações e áreas de risco sejam destinadas ao
lhes forem formuladas mediante Notificação regular;
gás liquefeito de petróleo; acetileno; materiais perigosos; pirotécnicos; uso para os quais foram projetadas e aprovadas;
munições ou explosivos; e outros, a serem definidos pelo CBMERJ Ili - de 442,66 UFIR-RJ, àqueles que, de qualquer modo, embaracem
V.- manter as medidas de segurança contra incêndio e pânico em
a atuação da fiscalização; e
em Nota Técnica; e conformidade com a legislação vigente; e
IV - a atividade econômica desenvolvida na edificação ou estabele IV - de 1.600 ,00 a 1.600.000 ,00 de UFIR-RJ, por descumprimento de
VI.- providenciar a adequação das edificações e áreas de risco às
cimento não poderá estar elencada no rol de atividades que ensejam compromisso de ajustamento de conduta;
exigências estabelecidas neste Código.
maior grau de vulnerabilidade , conforme relação de atividades não en §1° - As multas, previstas nos incisos 1 a Ili do parágrafo anterior,
quadradas no risco diferenciado , definida pelo CBMERJ em Nota Téc- CAPÍTULO X serão aplicadas em dobro caso ocorra a mesma infração num período
nica. de 5 (cinco) anos após decorrido o prazo para recurso ou ajustamen
S

FISCALIZAÇÃO E VISTORIA
Art. 31 - O CBMERJ poderá, a qualquer tempo , verificar os dados to de conduta.
informados , fiscalizar o local ou solicitar documentos , sob pena de Art. 41 - Para o cumprimento das disposições do presente Código, o §2° - As multas previstas neste artigo serão arrecadadas em guia pró
cassação do Certificado de Aprovação Simplificado , independentemen te CBMERJ poderá no exercício da função fiscalizadora, vistoriar toda e pria pelo Fundo Especial do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
das responsabilidades civis e penais cabíveis. qualquer edificação e área de risco no Estado do Rio de Janeiro e, Rio de Janeiro (FUNESBOM), em natureza de receita (NR) própria ,
quando necessário, solicitar documentos relacionados à Segurança sendo seus recursos aplicados preferencialmente na modernização do
Seção VI Contra Incêndio e Pânico e lavrar a documentação coercitiva cabível, Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
Da regularização da atividade de reunião de público na forma prevista neste Código.
§3° - O pagamento da multa estabelecida no Auto de Infração não
Art. 32 - Para o funcionamento e a regularização das edificações e isenta o responsável do cumprimento das exigências e demais san
áreas de risco com atividade de reunião de público enquadradas nas Parágrafo Único - O Comandante-Geral do CBMERJ estabelecerá ,
por meio de Nota Técnica , diretrizes para o exercício da função fis ções nas esferas cível e penal.
divisões F-3, F-5, F-6, F-7 e F-11 do Anexo li deste Código, de ca
ráter permanente ou temporário , é obrigatória a apresentação de pro calizadora por seus militares. §4° - Constitui embaraço à fiscalização toda ação ou omissão volun
jeto de segurança contra incêndio e pânico ao CBMERJ , para que as tária, advinda do proprietário, de responsável ou de terceiro, que im
medidas de segurança contra incêndio e pânico projetadas sejam de Art. 42 - Quando as edificações e áreas de risco, habitadas ou em porte em dificultar ou impedir o exercício da fiscalização pelo CB
vidamente analisadas. funcionamento, não estiverem regularizadas junto ao CBMERJ ou fo MERJ, caracterizada pela negativa não justificada de exibição dos do
rem verificadas inconformidades na instalação ou manutenção das cumentos de regularização expedidos pelo CBMERJ, não fornecimen
§1° - Os Certificados de Aprovação emitidos pelo CBMERJ para as medidas de segurança contra incêndio e pânico, seu proprietário ou to de informações sobre a ocupação e atividade desenvolvida no lo
Divisões F-3, F-5, F-6 e F-11 do Anexo li deste Código terão validade responsável será intimado a cumprir, em um prazo determinado , as cal, negativa de acesso à edificações e áreas de risco, bem como a
máxima de 01 (um) ano. exigências que constarão de uma Notificação. qualquer outro local onde se desenvolvam as atividades ou seja ne
§2° - Para a renovação da aprovação , as edificações e áreas de risco cessária a verificação visual das medidas de segurança contra incên
§1° - Findo o prazo determinado na Notificação e não comprovado o dio e pânico exigidas.
das Divisões F-3, F-5, F-6 e F-11 deverão solicitar o Certificado de
cumprimento das exigências formuladas , o infrator será multado em
Vistoria Anual expedido pelo CBMERJ.
221,33 UFIR-RJ e o prazo da Notificação prorrogado por até 30 (trin Seção 1111
§3° - Os Laudos de Exigências , Certificados ou Autorizações emitidos ta) dias. Da Interdição
pelo CBMERJ para os locais de reunião de público, deverão ser ex
Art . 51 - O bombeiro militar no exercício da função fiscalizadora po
postos em local visível , junto aos acessos de entrada da edificação , §2° - Findo o prazo da prorrogação de que trata o parágrafo anterior
em quadro próprio, com iluminação adequada destinada a este fim . derá determinar a interdição imediata, total ou parcial, dos locais que
e não comprovado o cumprimento das exigências formuladas , o in
julgar presentes elementos que caracterizem perigo sério e iminente
frator será multado em 442,66 UFIR-RJ e o prazo da Notificação pror
de causar danos, tais como:
rogado por até 30 (trinta) dias.

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18 ANO XLIV - W 237 - PARTE 1
QUARTA-FEIRA - 26 DE DEZEMBRO DE 2018 DIÁRioioFICIAL
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PODER EXECUTIVO

1 - risco de explosão, incêndio ou dano ambiental grave; §2° - Nos casos de reincidência, as multas serão aplicadas em do XVI.- Resolução SEDEC nº 166, de 10 de novembro de 1994, que
bro. baixa instruções suplementares ao Decreto nº 897/76 - Código de Se
l i - condição que prejudique o escape seguro das pessoas; ou gurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP) e as normas que o com
CAPÍTULO XV plementam;
Ili - condição que gere insegurança com risco iminente à vida. DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS XVII.- Resolução SEDEC nº 169, de 28 de novembro de 1994, que
Parágrafo Único - Na ocorrência do disposto no caput, o local será Art. 65 - O CBMERJ em suas atividades operacionais poderá utilizar baixa instruções complementares para a apresentação de projetos de
interditado e o proprietário ou responsável legal será intimado a cum qualquer recurso hídrico disponível. segurança contra incêndio e pânico na Diretoria Geral de Serviços
prir, em prazo determinado, as exigências que constarão de Notifica Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janei
ção. §1° - Visando evitar embaraços ao serviço de combate a incêndios, ro;
não será admitida a instalação de válvula de retenção nos hidrantes XVIII.- Resolução SEDEC nº 170, de 12 de dezembro de 1994, que
Art. 52 - Além dos casos de interdição imediata, previstos no artigo de recalque situados em via pública ou interna. torna sem efeito o constante no artigo 154 da Resolução nº 142, des
anterior, o CBMERJ poderá determinar a interdição de local que apre ta Secretaria, por contrariar o artigo 192 do Decreto nº 897, de 21 de
sente perigo de causar dano à vida ou ao patrimônio, quando se ve §2° - Os custos correspondentes à quantidade de água comprovada
mente utilizada pelo CBMERJ em combate a incêndio serão ressar setembro de 1976 - Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico -
rificar: COSCIP;
cidos pela prestadora do serviço de fornecimento de água local, con
1 - o não cumprimento de exigências formuladas mediante Notificação, forme regulamentação da Agência Reguladora de Energia e Sanea XIX. - Resolução SEDC nº 172, de 22 de dezembro de 1994, que de
após decorridos as etapas e os prazos estabelecidos no artigo 42 e mento Básico do Estado do Rio de Janeiro (AGENERSA). fine procedimentos administrativos para o licenciamento de microem
não apresentado requerimento de celebração de compromisso de presas e empresas de pequeno porte que funcionem na residência de
ajustamento de conduta na forma do Capitulo XIII; ou §3° - O CBMERJ fornecerá ao proprietário ou representante legal do seus titulares;
imóvel ou bem sinistrado ou utilizado no exercício de suas operações, XX.- Resolução SEDEC Nº 180, de 16 de março de 1999, que apro
l i - o descumprimento do compromisso de ajustamento de conduta ce va a utilização das tubulações de cobre nas instalações preventivas, e
lebrado na forma do Capitulo XIII. para fins de direitos, certidão de ocorrência indicando os meios uti
lizados e o consumo estimado de água. dá outras providências;
Art. 53 - A interdição só cessará a requerimento do proprietário ou XXI.- Resolução nº 186, de 26 de maio de 1999, que cria o Selo de
responsável legal, após a comprovação da integral correção das ir Art. 66 - Competirá às prestadoras locais do serviço de águas e es Qualidade em Prevenção Contra Incêndio e Pânico, sem aumento de
gotos a instalação e a manutenção da rede pública de hidrantes ur despesas, e dá outras providências;
regularidades que motivaram a interdição ou por deferimento de re
banos, bem como fornecer ao CBMERJ informações sobre a rede XXII.- Resolução SEDEC nº 278, de 21 de dezembro de 2004, que
curso protocolado.
existente e futuras atualizações. dá nova redação a Resolução SEDEC Nº 112, de 09 de fevereiro de
Parágrafo Único - A cessação da interdição só será efetivada após a 1993;
emissão do Auto de Desinterdição. Parágrafo Único - O CBMERJ, após a análise da rede existente, fará XXlll - Resolução SEDEC nº 279 , de 11 de janeiro de 2005, que dis
anualmente, junto a cada prestadora de que trata este artigo, a pre põe sobre a avaliação e a habilitação do bombeiro profissional civil, o
Seção IV visão dos hidrantes a serem instalados no ano subsequente. dimensionamento de brigadas de incêndio e estabelece exigências às
Da Cassação dos Certificados e Autorização edificações licenciadas ou construídas em data anterior a vigência do

S
Art. 67 - Nas instalações elétricas das edificações e áreas de risco, Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, e dá outras providên
Art. 54 - Após a emissão dos Certificados ou Autorização pertinentes,
além do respeito às normas técnicas oficiais em vigor, poderão ser cias;
constatadas quaisquer irregularidades nas medidas de segurança con feitas exigências especiais que reduzam os riscos de incêndio.
tra incêndio e pânico estabelecidas neste Código, o CBMERJ poderá XXIV.- Resolução SEDEC nº 300 , de 21 de março de 2006, que
iniciar procedimento administrativo regular para sua cassação . Parágrafo Único - As edificações devem possuir dispositivo de pro aprova as normas complementares para aplicação do Decreto nº 897,
teção geral e desligamento de energia elétrica de forma a permitir o de 21 de setembro de 1976 (Código de Segurança Contra Incêndio e
Art. 55 - Os Certificados de locais regularizados por meio do proce corte geral de energia da edificação em caso de emergência, deven Pânico - COSCIP);
dimento simplificado serão automaticamente cassados quando for ve do , entretanto , as medidas de segurança contra incêndio e pânico se XXV.- Resolução SEDEC nº 31, 10 de Janeiro de 2013, que dispõe
rificado o descumprimento ou falta de manutenção dos requisitos para rem mantidas energizadas e em plenas condições de manobra e fun sobre o credenciamento de empresas especializadas para realizar cur
a sua concessão. cionamento . so de formação, curso de atualização e habilitação de Bombeiro Civil
(BC), de empresas especializadas para realizar curso de formação e

M
Parágrafo Único - A cassação dos Certificados nas condições des Art. 68 - O CBMERJ formará grupos de estudos, compostos por bom
critas no caput ensejará a perda do direito de dupla visita. atualização de Brigadistas Voluntários de Incêndio (BVI), sobre o ser
beiros militares, devidamente designados, com objetivo de analisar e viço de brigadas de incêndio e do credenciamento de empresas es
CAPÍTULO XII emitir pareceres, elaborar normas, propor atualizações e inova,ções pecializadas para prestação de serviço de Bombeiro Civil (BC) nas
RECURSOS na legislação, sobre as questões relativas à segurança contra incêndio edificações , eventos e áreas de risco no Estado do Rio de Janeiro , e
e pânico. dá outras providências; e
Art. 56 - Contra a aplicação de qualquer das penalidades adminis XXVI.- Resolução SSP nº 056, de 08 de agosto de 1995, que altera a
trativas previstas na legislação vigente, caberá recurso administrativo Parágrafo Único - Para os fins do disposto no caput, ficam estabe disposição contida no artigo 6° da Resolução SEDEC nº 135/93, pu
no âmbito CBMERJ. lecidas as seguintes comissões: blicada no DOERJ nº 177, de 17 de setembro de 1993, e dá outras
Art. 57 - O infrator poderá oferecer defesa ou impugnação do auto de providências.
1 - Comissão de Análise Técnica (CAT) - terá por atribuição analisar e
infração no prazo de 30 (trinta) dias contados de sua expedição. Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2018
emitir pareceres relativos aos casos específicos que necessitarem de
Art. 58 - Ultimada a instrução do processo, uma vez esgotados os soluções técnicas complexas ou apresentem dúvidas quanto às exi General de Exército WALTER SOUZA BRAGA NETTO
prazos para recurso sem apresentação de defesa , ou apreciados os gências previstas neste Código; Interventor Federal
recursos, a autoridade proferirá a decisão final dando o processo por

S
encerrado, após a publicação e adoção das medidas impostas. li - Comissão de Controle e Fiscalização (CCF) - terá por atribuição ANEXO 1
analisar processos, recursos e firmar compromissos de ajustamento
Parágrafo Único - Os procedimentos administrativos para a apresen de conduta relativos aos procedimentos de fiscalização; e GLOSSÁRIO
tação de recurso serão regulamentos por Nota Técnica.
Ili - Comissão Permanente de Assuntos Normativos (CPAN) - terá por 1- acréscimo: aumento de uma construção ou edificação em área ou
CAPÍTULO XIII atribuição propor atualizações, inova,ções e reavaliar toda a legisla em altura;
COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA ção de segurança contra incêndio e pânico, inclusive consolidando as 11- agrupamento: conjunto constituído por edificações ou áreas de ter
decisões da CAT e da CCF, conforme diretrizes do Comando-Geral do reno no mesmo lote, destinadas a unidades autônomas;
Art. 59 - O CBMERJ poderá celebrar compromisso de ajustamento de 111- altura da edificação: é a dimensão vertical medida em metros, ten
CBMERJ.
conduta às exigências legais quanto à implementação de medidas de do como referência o nível do logradouro público ou via interior e o
segurança contra incêndio e pânico, inclusive instalação de equipa Art . 69 - Competirá ao Comandante-Geral do CBMERJ, por meio de teto do ultimo pavimento habitável;
mentos, nos termos do §6° do art. 5º da Lei Federal nº 7.347, de 24 Portarias, aprovar Notas Técnicas para: IV.análise: é o ato formal de verificação das exigências das medidas
de julho de 1985. de segurança contra incêndio e pânico das edificações e áreas de ris
1 - baixar instruções para o cumprimento deste Código; co em Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP) ou
§1° - A celebração do compromisso de ajustamento de conduta de Processo de Verificação de Infração (PVI);
penderá de requerimento do proprietário ou responsável legal pela l i - regulamentar as medidas de segurança contra incêndio e pânico;
A
V. andar: piso acima do piso térreo, piso elevado;
edificação ou área de risco, em que declare os motivos que o im Ili - regulamentar o Processo e Procedimentos Administrativos relati VI.área coberta: área de uma edificação que, dependendo da sua
possibilitem de cumprir dentro do prazo as exigências legais formu vos à Segurança Contra Incêndio e Pânico; tipologia, corresponde à superfície delimitada pelo perímetro do extra
ladas mediante Notificação regular. dorso das paredes exteriores ou pela linha média das paredes divi
§2° - O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) conterá, dentre ou IV.- definir exigências para riscos específicos não abrangidos nas ta sórias;
tras, cláusulas que estipulem: belas anexas a este Código; VII. área de risco: área não construída, associada ou não à edifica
V. - definir exigências para edificações e estruturas especiais; ção, que contém produtos inflamáveis ou combustíveis , instalações
1 - a obrigação do compromitente em adequar sua conduta às exi elétricas ou de gás, ou outros riscos específicos, incluindo-se os lo
gências legais, no prazo acordado, com especificaçôes sobre as me VI. - definir regras relativas às construções anteriores não regulariza teamentos;
didas a serem adotadas e eventuais equipamentos a serem instala das junto ao CBMERJ; VIII.área livre: espaço descoberto, livre de edificações ou construções
dos, sujeito a multa e interdição, em caso de descumprimento do dentro dos limites de um terreno;
M

TAC; e VII. - regulamentar as Comissões previstas neste Decreto; IX. área total construida (ATC): somatório das áreas edificadas, in
li - as sanções pecuniárias por descumprimento total ou parcial do VIII. - classificar as edificações e áreas de risco quanto ao risco de cluindo as áreas horizontais das paredes e pilares;
TAC terão sua gradação conforme a área total construida e risco da incêndio; X.ático: parte do volume superior de uma edificação, destinada a
abrigar máquinas , piso técnico de elevadores, caixas de água e cir
edificação e área de risco, conforme Anexo IV deste Código.
IX. - definir as medidas de segurança, procedimentos e prazos para a culação vertical;
§3º - As multas arrecadadas serão destinadas ao FUNESBOM , na regularização de eventos temporários de reunião de público; XI.Auto de Desinterdição : documento expedido pelo CBMERJ para
forma do art. 2°, li, da Lei Estadual nº 622, de 02 de dezembro de permitir o retorno do funcionamento das edificações e áreas de risco
1982. X.- estabelecer a validade dos Certificados de Aprovação e Autori que foram interditados.
zações; e XII.Auto de Infração: documento expedido pelo CBMERJ, para multar
§4º - A celebração do compromisso de ajustamento de conduta não
XI. - estabelecer diretrizes para o exercício da função fiscalizadora. os responsáveis por edificações e áreas de risco, especificando as ir
anula a multa já aplicada , mas suspende o curso do procedimento re regularidades existentes e, em alguns casos, dando novo prazo
gular de fiscalização que o originou, o qual somente poderá ser ar Art. 70 - O Comandante-Geral do CBMERJ aprovará, por meio de para o cumprimento das mesmas;
quivado após o atendimento de todas as condições estabelecidas no Portaria, as Notas Técnicas necessárias ao cumprimento deste Código XIII.Auto de Interdição: documento expedido pelo CBMERJ para im
G

respectivo Termo. no prazo de 90 dias após a publicação deste Decreto. pedir a continuidade de funcionamento das edificações e áreas de ris
§5º - A elaboração, a análise, o aceite e o acompanhamento do TAC co que estejam com as medidas de segurança contra incêndio e pâ
Art. 71 - Este Decreto entrará em vigor 180 dias após sua publica nico em desacordo com este Decreto e demais diplomas legais que
competem à comissão a ser designada pelo CBMERJ. ção, revogando todas as disposições em contrário e, em especial:
norteiam as atividades do sistema.
Art. 60 - Em caso de recusa em firmar o compromisso após reque 1 - Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, regulamenta o De XIV.carga de incêndio: é a soma das energias caloríficas possíveis
rimento, será retomado o curso do procedimento regular de fiscaliza creto-Lei nº 247/1975, que dispõe sobre a segurança contra incêndio de serem liberadas pela combustão completa de todos os materiais
ção que o originou, conforme previsto no artigo 42. e pânico; combustíveis em um espaço, inclusive os revestimentos das paredes,
l i - Decreto nº 11.682, de 09 de agosto de 1988, que altera o Pa divisórias, pisos e tetos;
Art. 61 - No caso de inviabilidade técnica para execução de medidas XV. Comissão de Análise Técnica (CAT): comissão técnica instituída
rágrafo Único do art. 11 do Decreto nº 897, de 21.09.76, acrescentado
de segurança contra incêndio e pânico, inclusive instalação de equi pelo Decreto nº 5.928, de 18.08. 82, e dá outras providências; pelo Comandante-Geral do CBMERJ , com atribuição de analisar e
pamentos, o Diretor-Geral de Serviços Técnico s poderá designar Co Ili - Decreto nº 35.671, de 09 de junho de 2004, que dispõe sobre a emitir pareceres relativos aos casos específicos que necessitarem de
missão de Análise Técnica (CAT) , a fim de analisar e emitir parecer soluções técnicas complexas ou apresentem dúvidas quanto às exi
Y

segurança contra incêndio e pânico nas edificações construídas an


conclusivo acerca de solução técnica compensatória. teriormente à vigência do Decreto nº 897, de 21 de setembro de gências previstas neste Código;
1976, e dá outras providências; XVI.Comissão de Controle e Fiscalização (CCF): comissão técnica
§1° - A análise e emissão de parecer será precedida de apresentação
de estudo técnico elaborado por profissional habilitado , que justifique IV.- Decreto nº 44 .035 , de 18 de janeiro de 2013 , que estabelece os instituída pelo Comandante-Geral do CBMERJ, com atribuição de ana
a inviabilidade técnica e aponte de forma objetiva a solução de ca requisitos mínimos de segurança contra incêndio e pânico em centros lisar processos, recursos e firmar compromissos de ajustamento de
esportivos, de eventos e de exibição, e dá outras providências; conduta relativos aos procedimentos de fiscalização ;
ráter compensatório.
V.- Decreto nº 45.456 , de 19 de novembro de 2016 , que simplifica XVII.Comissão Permanente de Assuntos Normativos (CPAN): comis
§2° - A CAT poderá propor, em complementação ao estudo técnico procedimentos adotados perante o CBMERJ para regularização de são técnica instituída pelo Comandante-Geral do CBMERJ, com atri
apresentado , outras medidas que julgar pertinentes à especificidade buição de propor atualizações, inovações e reavaliar toda a legislação
imóveis ou estabelecimentos de risco diferenciado, e dá outras pro
do caso analisado. de segurança contra incêndio e pânico, inclusive consolidando as de
vidências; cisões da CAT e da CCF;
S

Art. 62 - O descumprimento, total ou parcial, do compromisso de VI.- Decreto nº 10, de 5 de junho de 2018 , que autoriza o Corpo de XVIII.compa rtimentação: é a medida de proteção passiva por meio de
ajustamento de conduta será comunicado à Procuradoria-Geral do Es Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro a celebrar Termo de vedas , fixos ou móveis, destinados a evitar ou minimizar a propaga
tado (PGE), para a propositura de ação cabível, por meio de processo Ajustamento de Conduta às exigências legais para a regularização de ção de fogo, calor e gases, interna ou externamente ao edifício, no
administrativo encaminhado pela Assessoria Jurídica da SEDEC. imóveis ou estabelecimentos; mesmo pavimento ou para outros pavimentos e riscos a edifícios vi
VII.- Resolução SEDEC nº 94, de 18 de junho de 1991, que define zinhos, possuindo resistência mecânica à variação térmica nos tempos
Parágrafo Único - O processo administrativo referido no caput deverá
medidas de segurança contra incêndio para comércio ambulante; requeridos de resistência ao fogo (TRRF), determinado pela Nota Téc
conter a cópia integral do Termo , do requerimento para celebração do
VIII.- Resolução SEDEC nº 097, de 04 de Novembro de 1991, que nica específica;
compromisso, da notificação original e da notificação que constatar o regulamenta a Lei nº 1.535, de 26 de setembro de 1989, que dispõe XIX. diversões públicas: é a atividade de reunião de público, em lo
descumprimento. sobre a obrigatoriedade de medidas que orientem os freqüent adores cais fechados ou ao ar livre, com entrada paga ou não, destinados a
CAPÍTULO XIV de recintos fechados, no caso de acidentes de grande porte, explo entretenimento de qualquer natureza, recreio ou prática de esportes,
TRATAMENTO ÀS MICROEMPRESAS, ÀS EMPRESAS DE PEQUE- sões, incêndios ou pânico, no Estado do Rio de Janeiro , estabelece que reúna um determinado público;
NO PORTE E AOS MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS sanções e dá outras providências; XX.edificação: construção destinada a abrigar qualquer atividade hu
IX. - Resolução SEDEC nº 108, de 06 de janeiro de 1993, que define mana, materiais ou equipamentos, incluindo-se os estabelecimentos ;
Art. 63 - O microempreendedor individual (MEi) optante pelo regime
medidas de Segurança Contra Incêndio para as alegorias carnavales XXI- edificação anterior: edificação comprovadamente construida ou
tributário denominado "Simples Nacional" terá reduzida a O (zero)
cas (carros alegóricos), tendo em vista a omissão do assunto pelo regularizada anteriormente à publicação deste Código, desde que
qualquer taxa ou emolumento devido.
COSCIP (Decreto nº 897 , de 21 de setembro de 1976), estabelece mantidas a área e a ocupação da época e não haja disposição em
Parágrafo Único - O benefício descrito no caput será vinculado à sanções e dá outras providências; contrário pelo Sistema de Segurança contra Incêndio e Pânico;
comprovação documental ou digital da regularidade do enquadramen X.- Resolução SEDEC nº 109, de 21 de janeiro de 1993; XXII- edificação mista: para efeitos deste código, é edificação cons
to. XI - Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de 1993; tituída de unidades residenciais privativas (apartamentos) e unidades
XII - Resolução SEDEC nº 125, de 29 de junho de autônomas destinadas a espaços comerciais (lojas e salas);
Art. 64 - A fiscalização das microempresas e das empresas de pe 1993; XXlll- edificação residencial privativa multifamiliar: edificação destinada
queno porte deverá ser prioritariamente orientadora, quando a ativida XIII.- Resolução SEDEC nº 135, de 16 de setembro de 1993; ao uso exclusivamente residenc ial privativo constituída por duas ou
de e características se enquad rarem no risco diferenciado referido no XIV. - Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994; mais unidades residenciais;
artigo 30 deste Código. XV.- Resolução SEDEC nº 148, de 25 de maio de 1994, que define
§1° - Será observado o critério de dupla visita para lavratura de autos normas de procedimento na análise dos projetos de edificações com
de infração , salvo na ocorrência de reincidência, fraude, resistência ou cobertura do tipo "duplex", construidas ou licenciadas posteriormente
embaraço à fiscalização. à vigência do Decreto nº 897/76 - Código de Segurança Contra In
cêndio e Pânico;

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ANO XLIV - N • 237 - PARTE 1
PODER EXECUTIVO
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DIÁRIO{ê)OFICIAL
O ESTADO DO RIO DE JANEI R O - - - - -
QUARTA-FEIRA - 26 DE DEZEMBRO DE 2018
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-

XXIV.edificação residencial privativa unifamiliar : edificação destinada LX- Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico: é o projeto es
ao uso exclusivamente residencial privativo constituída por uma única pecifico que representa as medidas de segurança contra incêndio e
unidade; pânico exigidas para a edificação, estabelecimento ou área de risco.
Somente pode ser elaborado por profissional legalmente habilitado e
XXV.edificação térrea: construção de um pavimento, podendo possuir cadastrado junto ao CBMERJ;
jirau ou mezanino desde que atendidos os requisitos do artigo 11 des
te Código; LXI- projeção horizontal: toda a área coberta da edificação, excluídas
as áreas em balanço, como as varandas, sacadas, helipontos e es
XXVI.emergência : é a situação crítica e fortuita que representa perigo à truturas congêneres;
vida, ao meio ambiente e ao patrimônio, decorrente de atividade hu
LXll- responsável técnico: profissional legalmente habilitado perante o
mana ou fenômeno da natureza que obriga a uma rápida intervenção
órgão de fiscalização profissional, para elaboração ou execução das
operacional;
atividades relacionadas com a segurança contra incêndio e pânico;
XXVll- estabelecimento: para efeitos deste código, considera-se esta
LXlll- risco: é a probabilidade latente de que ocorram prejuízos para a
belecimento todo complexo de bens organizado , para exercício da ati saúde, propriedade ou ambiente, avaliado em função da intensidade
vidade da empresa, por empresário , ou por sociedade empresária, em da ameaça e dos níveis de vulnerabilidade existentes;
uma edificação ou partes desta (sala comercial, loja ou unidades au
tônomas); LXIV- risco diferenciado: enquadramento de risco relativo a edifica
ções e estabelecimentos cujas características e atividades econômicas
XXVlll- estacionamento: local coberto ou descoberto em um terreno desenvolvidas apresentam menor vulnerabilidade e menor grau de pe
ou edificação, destinado a guarda de veículos; rigo à integridade física de pessoas, ao meio ambiente ou ao patri
XXIX.fachada: qualquer das faces externas de uma edificação , vol mônio, ensejando a regularização por meio de procedimento simpli
ficado;
tada para o logradouro ou para os afastamentos da edificação em re
lação ao terreno ou a outra edificação; LXV- risco especifico: situação que proporciona uma probabilidade au
mentada de perigo à edificação, tais como: caldeira, casa de máqui
XXX. GLP: gás liquefeito de petróleo; nas, incineradores, centrais de gás combustível, transformadores, fon
XXXI. imóvel: lote ou terreno, público ou privado, edificado ou não; tes de ignição e outros;
XXXll- imóvel edificado: imóvel ocupado total ou parcialmente com LXVI- risco iminente: perigo sério e iminente de causar danos, situa
edificação permanente; ção ensejadora de interdição imediata conforme Decreto-Lei nº
247/75;
XXXlll- imóvel não edificado: imóvel não ocupado ou ocupado com
edificação provisória, em que não se exerçam ocupações nos termos LXVll- risco isolado: é a característica construtiva, concebida pelo ar
da legislação de uso e ocupação do solo; quiteto ou engenheiro, na qual se tem a separação física de uma edi

S
ficação em relação às demais circunvizinhas, cuja característica bá
XXXIV.incêndio: fogo fora de controle; sica é a impossibilidade técnica de uma edificação ser atingida pelo
XXXV.interdição : é o ato que impede, total ou parcialmente, o fun calor irradiado, conduzido ou propagado pela convecção de massas
cionamento de uma edificação, estabelecimento ou o uso de uma de gasosas aquecidas, emanadas de outra atingida por incêndio;
terminada área, por não atender as condições de segurança contra LXVlll- saída de emergência : caminho contínuo , devidamente protegi
incêndio e pânico. Este ato pode estar relacionado à interrupção de do e sinalizado, proporcionado por portas, corredores, halls, passa
uma atividade especifica; gens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispo
sitivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelos usuá
XXXVI.jirau: piso elevado no interior de um compartimento, com al rios em caso de incêndio e pânico, de qualquer ponto da edificação
tura reduzida, em geral sem fechamento ou divisões , cobrindo apenas até atingir a via pública ou espaço aberto, protegido do incêndio ou

M
parcialmente a área do mesmo ; distingue-se do mezanino por suas pânico, em comunicação com o logradouro;
menores dimensões, situando-se em compartimentos ou em edifica LXIX- segurança contra incêndio e pânico: conjunto de ações , medi
ções pequenas, muito usado em lojas; das de proteção ativa e passiva, além dos recursos internos e exter
XXXVll- Laudo de Exigências - LE: documento expedido pelo CB nos as edificações e áreas de risco, que permitem controlar a situa
MERJ como resultado da análise e aprovação do Projeto de Segu ção de incêndio, promover o escape seguro de pessoas e garantir o
rança Contra incêndio e Pânico, no qual constam as medidas de se acesso das equipes de socorro;
gurança contra incêndio e pânico projetadas para uma edificação, es LXX- Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico: compreende
tabelecimento, área de risco ou agrupamento; todas as Unidades do CBMERJ que, direta ou indiretamente, desen
volvem as atividades relacionadas à segurança contra incêndio e pâ
XXXVlll- legislação: envolve todas as normas jurídicas referentes à nico, observando-se o cumprimento das exigências estabelecidas nes
segurança contra incêndio e pânico, no âmbito do Estado do Rio de te Código;
Janeiro; LXXI- sistemas preventivos: é o conjunto de equipamentos, constru
XXXIX- logradouro público: espaço de propriedade municipal, destina ções e seus acessórios , serviços profissionais e estímulos visuais ou

S
do ao trânsito público, oficialmente reconhecido, aceito e identificado sonoros destinados a minimizar as possibilidades de ocorrência de in
por uma denominação; cêndio e pânico, assim como sua propagação, acelerar a recupera
ção, viabilizando a proteção à vida, ao meio ambiente e ao patrimô
XL- lote: parcela autônoma de terreno resultante de loteamento, des nio;
membramento ou remembramento , cuja testada é adjacente a logra LXXll- subsolo: pavimento situado abaixo do perfil do terreno, poden
douro público reconhecido; do ser semi-enterrado. Não será considerado como subsolo o pavi
XLI- loteamento: é a divisão de glebas em lotes destinados à edifi mento semi-enterrado que tiver sua laje de cobertura acima de 1,50
cação, com aberturas de novas vias de circulação ou de logradouros m (um metro e cinquenta centímetros) do perfil do terreno ;
públicos ou privados; LXXlll- taxa de ocupação: relação entre a projeção horizontal máxima
permitida para a edificação e a área total do terreno, definida pela
XLll- medidas de segurança contra incêndio e pânico: conjunto de dis
municipalidade e variando conforme o tipo de ocupação;
positivos, sistemas ou procedimentos a serem adotados nas edifica
ções e áreas de risco, necessários a evitar o surgimento de um in LXXIV- unidade autônoma: parte da edificação vinculada a uma fração
cêndio, limitar sua propagação, possibilitar sua extinção, bem como ideal de terreno e coisas comuns, sujeita às limitações da lei, cons
tituída de dependências e instalações de uso privativo e de parcela
propiciar a proteção à vida, meio ambiente e patrimônio; das dependências e instalações de uso comum da edificação, desti
A
XLlll- megajoule - MJ: é a medida de capacidade calorifica dos cor nada a fins residenciais ou não, assinalada por designação especial
pos e materiais, estabelecida pelo Sistema Internacional de Unidades numérica ou alfabética, para efeitos de identificação e discriminação;
- SI; LXXV- via interna: via privada para acesso às unidades de agrupa
XLIV- mezanino: andar encaixado no pé-direito de um pavimento, ge mentos;
ralmente contendo abertura parcial para este pavimento. Em compar LXXVI- vistoria: diligência realizada para verificação do cumprimento
timentos ou edificações de menor porte é comumente chamado de ji- das medidas de segurança contra incêndio e pânico nas edificações e
rau; áreas de risco, por meio de exame no local.
XLV- mudança de ocupação : consiste na alteração de uso da edifi
cação que motive a mudança de classificação da ocupação , prevista
M

nas tabelas anexas deste Código;


XLVI- Nota Técnica - NT: é o documento técnico, aprovado por por
taria do Comandante-Geral do CBMERJ, que regulamenta as medidas
de segurança contra incêndio e pânico, além de procedimentos ad
ministrativos para regularização e fiscalização das edificações e áreas
de risco;
XLVll- ocupação: é tipo de atividade econômica, uso residencial ou
outro, com ou sem fins lucrativos, nacional ou não, exercida em uma
propriedade pública ou privada, onde possa haver pessoas ou bens;
XLVlll- ocupação principal: é a principal ocupação para a qual a edi
ficação ou parte dela é projetada e/ou utilizada, devendo incluir as
ocupações subsidiárias . Atividade ou uso principal exercido na edifi
G

cação;
XLIX- ocupação múltipla: Para que a ocupação múltipla se caracterize
é necessário que a área destinada às ocupações secundárias seja su
perior a 10% da área total da edificação ou superior a 1.500m2 • Ca
racterizam-se também como ocupação múltipla as edificações que
possuam em qualquer pavimento ocupações secundárias estabeleci
das em área igual ou maior que 90% do mesmo pavimento. Não se
considera como ocupação múltipla , o local onde predomine uma ati
vidade principal juntamente com atividades subsidiárias, fundamentais
para a sua concretização ;
Y

L- ocupação secundária : atividade ou uso exercido na edificação, sen


do não subsidiária e não correlata com a ocupação principal;
LI- ocupação subsidiária : atividade ou uso de apoio ou suporte vin
culada a uma ocupação principal, correlata e fundamental para a sua
concretização, sendo considerada parte integrante desta. Caso a ati
vidade de apoio seja depósito, esta não poderá exceder 10% da área
total da edificação {limitada a 1.500m 2 ) para que seja considerada
subsidiária;
Lll- pânico: susto ou pavor que, repentino, provoca nas pessoas rea
ção desordenada , individual ou coletiva, de propagação rápida;
S

Llll- parecer técnico: ato administrativo opinativo que funciona como


embasamento jurídico para procedimentos administrativos, que indi
cam e fundamentam soluções para determinado assunto não previsto
pela legislação;
LIV- pavimento : conjunto de áreas cobertas ou descobertas em uma
edificação, situadas entre o plano de um piso e o teto imediatamente
superior, admitindo-se um desnível máximo de 1,50m;
LV- pavimento de uso comum - PUC: parte integrante das áreas co
muns da edificação, podendo abrigar dependências de serviço e apoio
ao uso principal , atividades de lazer e recreação, de administraç ão, de
estacionamento, e outras admitidas pela legislação;
LVI- pé-direito : distância vertical entre o piso e o teto de um andar em
uma edificação;
LVll- piso: é a superfície superior do elemento construtivo horizontal
sobre a qual haja previsão de estocagem de materiais ou onde os
usuários da edificação tenham acesso irrestrito;
LVlll- Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico - PSCIP:
composto pela documentação necessária para a regularização das
condições de segurança contra incêndio e pânico das edificações e
áreas de risco, conforme estabelecido em Nota Técnica. Nos casos
em que couber, conterá o Projeto de Segurança Contra Incêndio e
Pânico;
LIX- Processo de Verificação de Infração - PVI: processo administra
tivo instaurado para apurar o descumprimento da legislação de segu
rança contra incêndio e pânico;

A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO garante a autenticidade deste


lj pr nsa docur:nentç
documento, quando visualizado diretamente no portal www.io.rj.gov.br.
assinado
Oficial dlgilalntente Assinado digitalmente em Sábado, 22 de Dezembro de 2018 às 02:49:16 -0200.
•OOD':20:! 00. 0 l r

A assinaturanão possui validade quando impresso.


NOTAS TÉCNICAS

GRUPO 1 - GENERALIDADES
NT 1-01 - Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização -
Parte 1 (Regularização)
NT 1-01 - Procedimentos Administrativos para Regularização e Fiscalização -

S
Parte 2 (Fiscalização)
NT 1-02 - Terminologia de segurança contra incêndio e pânico
NT 1-03 - Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio e

M
pânico
NT 1-04 - Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de
incêndio

S
NT 1-05 - Edificações anteriores - Adequação ao COSCIP
NT 1-06 - Processo Administrativo em tramitação por adequação normativa
GRUPO 2 - MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
NT 2-01 - Sistema de proteção por extintores de incêndio
A
NT 2-02 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
NT 2-03 - Sistemas de chuveiros automáticos sprinklers - Parte 1 - Requisitos
M

gerais
NT 2-03 - Sistemas de chuveiros automáticos sprinklers - Parte 2 - Áreas de
armazenamento
G

NT 2-04 - Conjunto de pressurização para sistemas de combate a incêndio


NT 2-05 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico
NT 2-06 - Iluminação de emergência
Y

NT 2-07 - Sistema de detecção e alarme de incêndio


NT 2-08 - Saídas de emergência em edificações
S

NT 2-09 - Pressurização de escada de emergência, elevador de emergência,


antecâmaras e áreas de refúgio
NT 2-10 - Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)
NT 2-11 - Brigadas de incêndio
NT 2-12 - Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA)
NT 2-13 - Sistemas fixos de gases para combate a incêndio

1
NT 2-14 - Controle de fumaça
NT 2-15 - Hidrante urbano
NT 2-16 - Acesso de viaturas em edificações
NT 2-17 - Separação entre edificações
NT 2-18 - Compartimentação horizontal e vertical
NT 2-19 - Segurança estrutural contra incêndio - Resistência ao fogo dos
elementos de construção

S
NT 2-20 - Controle de materiais de acabamento e de revestimento

M
GRUPO 3 - RISCOS ESPECÍFICOS
NT 3-01- Cozinha profissional
NT 3-02- Gás (GLP/GN) - Uso predial

NT 3-04 - Subestações elétricas


NT 3-05 - Caldeiras e vasos de pressão
S
NT 3-03 - Motogeradores de energia em edificações e áreas de risco
A
NT 3-06 - Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis
NT 3-07 - Heliponto e heliporto
M

GRUPO 4 - EDIFICAÇÕES E ESTRUTURAS ESPECIAIS


NT 4-01 - Quiosques e áreas para exposição ou venda de produtos e serviços
G

NT 4-02 - Edificações destinadas à restrição de liberdade


NT 4-03 - Edificações tombadas
NT 4-04 - Munições, explosivos e artefatos pirotécnicos - Fabricação,
Y

armazenagem e comércio
NT 4-05 - Gás (GLPGN) - Manipulação, armazenamento e comercialização
S

NT 4-06 - Postos de serviços e abastecimento de veículos


NT 4-07 - Edificações e estruturas para garagens
NT 4-08 - Pátios para armazenagens diversas
NT 4-09 - Túneis
NT 4-10 - Canteiro de obras

2
GRUPO 5 - REUNIÃO DE PÚBLICO E EVENTOS
NT 5-01 - Centros esportivos, de eventos e de exibição
NT 5-02 - Eventos pirotécnicos
NT 5-03 - Carros alegóricos, trios elétricos e carros de som
NT 5-04 - Eventos temporários de reunião de público
NT 5-05 - Atendimento médico para eventos de reunião de público

S
M
S
A
M
G
Y
S

3
NOTA
TÉCNICA

NT 1-01
Versão: 01 25 páginas Vigência: 04/09/2019

Procedimentos administrativos para regularização e


fiscalização – Parte 1 – Regularização

S
M
SUMÁRIO ANEXOS

1 OBJETIVO

2 APLICAÇÃO

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
S A - Relação das atividades não enquadradas no
risco diferenciado

B - Relação de unidades de atendimento


A
5 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA
REGULARIZAÇÃO

6 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA O


CADASTRAMENTO DE PROFISSIONAIS E
M

PESSOAS JURÍDICAS
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1

1 OBJETIVO atividades de controle e fiscalização das casas de


diversões e dá outras providências;
1.1 Definir os procedimentos necessários para
tramitação de processos de regularização de g) Decreto Estadual nº 42/2018 – Código de
edificações ou áreas de risco, junto ao Corpo de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio
Bombeiros Militar, no que tange às medidas de de Janeiro (COSCIP);
segurança contra incêndio e pânico, regulamentadas h) Decreto Estadual nº 45970, de 31 de março de
através do Decreto Estadual nº 42/2018 – Código de 2017 - cria o Documento de Autorização Temporária
Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Funcionamento – DATF;
de Janeiro (COSCIP).
i) Decreto Estadual nº 46216, de 01 de janeiro de
1.2 Definir os procedimentos para tramitação de 2018 - altera o artigo 1º do Decreto nº 45.970, de 31
processos de regularização de edificações ou áreas de março de 2017
de risco comprovadamente licenciadas para

S
construção antes da vigência do Decreto Estadual nº Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994-
42/2018 – COSCIP estarão disóníveis na NT 1-05 - Baixa instruções complementares para execução do
Edificações Anteriores . Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico
(COSCIP), dando nova redação à Portaria 002/78 e às
1.3 Definir os procedimentos necessários para

M
Notas Técnicas, Normas Técnicas e Ordens de
tramitação de processos de cadastramento de Serviço emitidas após a vigência do mesmo, até o ano
profissionais e pessoas jurídicas para realização de de 1992;
serviços relacionados à segurança contra incêndio e
pânico. j) Resolução SEDEC nº 169, de 28 de novembro de
1994 - Baixa instruções complementares para a
1.4 Os procedimentos para tramitação de processos

S
apresentação de projetos de segurança contra
relacionados aos atos de fiscalização, realizados pelo incêndio e pânico na Diretoria Geral de Serviços
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Janeiro (CBMERJ), estarão disponíveis na NT 1-01 – Rio de Janeiro;
Procedimentos administrativos para regularização e
fiscalização – Parte 2 - Fiscalização. k) Resolução SEDEC nº 278, de 21 de dezembro de
2004 – Define os locais de diversões públicas e
A
2 APLICAÇÃO estabelece que as atividades de coordenação,
2.1 Esta Nota Técnica aplica-se aos processos de controle , fiscalização e vistoria das casas de
regularização junto ao CBMERJ, no que tange às diversões serão exercidas pela Diretoria de Diversões
medidas de segurança contra incêndio e pânico. Públicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
M

Rio de Janeiro;
2.2 Esta Nota Técnica aplica-se aos processos de
cadastramento de profissionais e pessoas jurídicas l) Resolução SEDEC nº 31, de 10 de janeiro de 2013 -
junto ao CBMERJ. Dispõe sobre o credenciamento de empresas
especializadas para realizar curso de formação, curso
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS de atualização e habilitação de bombeiro civil (BC), de
G

As normas e bibliografias abaixo contêm disposições empresas especializadas para realizar curso de
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: formação e atualização de brigadistas voluntários de
incêndio (BVI), sobre o serviço de brigadas de
a) Lei Estadual nº 4211, de 06 de novembro de 2003 – incêndio e do credenciamento de empresas
Estabelece a obrigatoriedade dos parques de especializadas para prestação de serviço de bombeiro
Y

diversões possuírem gerador reserva; civil (BC) nas edificações, eventos e áreas de risco no
b) Lei Estadual nº 5390, de 19 de fevereiro de 2009 - Estado do Rio de Janeiro.
Dispõe sobre a fabricação, comercialização, 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
estocagem e queima de fogos de artifício no âmbito
Para efeito desta Nota Técnica aplicam-se, além das
S

do Estado do Rio de Janeiro;


definições constantes no Decreto Estadual nº 42/2018
c) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975 - Dispõe – COSCIP e na NT 1-02 – Terminologia de segurança
sobre segurança contra incêndio e pânico no âmbito contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
do Estado do Rio de Janeiro; específicas desta seção.
d) Decreto Federal nº 6795, de 16 de março de 2009 - 4.1 Área para exposição e promoção de produtos e
Regulamenta o art. 23 da Lei nº 10.671, de 15 de maio serviços: pequenas estruturas destinadas ao
de 2003, que dispõe sobre o controle das condições atendimento ao cliente, com foco comercial na
de segurança dos estádios desportivos; exposição e promoção de determinado produto ou
e) Decreto Estadual nº 16695, de 12 de julho de 1991 serviço, sendo permitida a comercialização.
– Transfere à Secretaria de Estado de Defesa Civil as 4.2 Atividade de diversões públicas: atividade de
reunião de público, em locais fechados ou ao ar livre,

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

com entrada paga ou não, destinados a 4.10 Documento de Autorização Temporária de


entretenimento de qualquer natureza, recreio ou Funcionamento (DATF): documento que autoriza, de
prática de esportes. forma temporária, especificamente as arenas e áreas
comuns situadas no perímetro interno do Parque
4.3 Atividade de reunião de público: atividade que
Olímpico na Barra da Tijuca e as instalações "modo
envolve concentração de pessoas em um determinado
legado" localizadas no bairro de Deodoro utilizada nos
local por um período de tempo. São exemplos de
Jogos Olímpicos e Paralímpicos destinadas a abrigar
atividades de reunião de público: casas noturnas,
eventos de reunião de público, sejam de natureza
boates, casas de festas, casas de espetáculo,
esportiva, de entretenimento musical, artístico, político
restaurante com música ao vivo, espaço destinado à
ou religioso;
dança, lonas culturais, centro de convenções, teatros,
cinemas, centros de exposição, circos, locais com 4.11 Eventos de reunião de público: eventos que
auditório, templos religiosos, estádios de futebol, envolvem a concentração de pessoas em um
ginásios esportivos, arenas esportivas e congêneres. determinado local por um período de tempo, podendo

S
ocorrer em locais abertos ou fechados.
4.4 Autorização para Evento (AE): documento que
autoriza a realização de eventos de reunião de 4.12 Eventos em locais abertos: eventos realizados
público. ao ar livre, podendo ocorrer em terrenos, praças ou

M
áreas descobertas.
4.5 Certificado de Aprovação (CA): documento que
certifica que as edificações e áreas de risco estão 4.13 Eventos em locais fechados: eventos
regularizadas, após a comprovação do cumprimento realizados em edificações, podendo ocorrer em
das medidas de segurança contra incêndio e pânico centros de convenções, clubes, auditórios, entre
exigidas. outros edifícios.
4.6 Certificado de Aprovação Assistido: documento
expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar para um
local quando um profissional técnico declara o
cumprimento das medidas de segurança contra
incêndio e pânico. A existência deste documento
significa que a edificação ou área de risco está
S 4.14 Ficha de Avaliação de Risco em Eventos
(FARE): documento preenchido pelo profissional de
saúde responsável pelo atendimento médico no
evento, no qual estão relacionadas as informações
básicas do evento e descrição da estrutura de
atendimento. Este documento necessita ser analisado
A
regularizada junto ao Corpo de Bombeiros Militar do pelo Corpo de Bombeiros Militar.
Estado de Rio de Janeiro.
4.15 Laudo de Exigências: documento expedido pelo
4.7 Certificado de Aprovação Simplificado: CBMERJ como resultado da análise e aprovação do
documento expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico, no
M

para um local quando o responsável legal se qual constam as medidas de segurança contra
compromete com as informações fornecidas e informa incêndio e pânico projetadas para uma edificação,
que cumpriu as medidas de segurança contra incêndio estabelecimento, área de risco ou agrupamento.
e pânico. Este documento é emitido para locais com
4.16 Laudo técnico circunstanciado: documento
pequeno potencial de risco, classificados no risco
elaborado por profissional técnico com a descrição
G

diferenciado. Este documento reúne as medidas de


minuciosa do funcionamento e manutenção das
segurança contra incêndio e pânico, os cuidados e
estruturas, equipamentos e engenhos, atestando as
restrições para o funcionamento do estabelecimento.
condições de operacionalidade e de qualidade técnica
Este documento significa que o imóvel,
de montagem e instalação dos mesmos.
estabelecimento ou área de risco está regularizado no
Y

Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de 4.17 Locais de baixo risco: locais considerados
Janeiro. “pontos de referência” ou “domicílios fiscais”. Tratam -
se de imóveis residenciais (casa ou apartamento),
4.8 Certificado de Vistoria Anual (CVA): documento
sem atendimento ao público e sem estoque de
que certifica o cumprimento das medidas de
mercadorias. Estes locais ficam dispensados de
S

segurança contra incêndio e pânico pelas edificações


documentos.
e áreas de risco com atividade de reunião de público,
possuindo a validade de 1 (um) ano, a contar da data 4.18 Locais de diversões públicas: locais
de emissão. destinados a entretenimento de qualquer natureza,
recreio ou prática de esportes e que reúnam um
4.9 Cadastrado: profissional ou empresa que está
determinado público. Estes locais podem ser fechados
registrado no Corpo de Bombeiros Militar para realizar
ou ao ar livre, com entrada paga ou não.
serviços relacionados à segurança contra incêndio e
pânico. São exemplos desses serviços: elaboração e 4.19 Estabelecimento comercial: parte de uma
tramitação de projeto de segurança contra incêndio e edificação destinada ao exercício de uma atividade
pânico, instalações ou manutenções em tubulações do comercial, com acesso direto ao logradouro ou
sistema preventivo e hidrantes. através de galeria.

4
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1

4.20 Parecer Técnico: ato administrativo opinativo Aprovação Simplificado (CAS) ou o Certificado de
que funciona como embasamento jurídico para Aprovação Assistido (CAA).
procedimentos administrativos, que indicam e
5.1.2 Os Certificados de Aprovação e os Certificados
fundamentam soluções para determinado assunto não
de Aprovação Assistidos permanecem válidos por
previsto pela legislação.
cinco anos, a contar da data de emissão. Antes de
4.21 Pátio de armazenagem: área não coberta com a expirar o prazo, o proprietário ou o responsável legal
finalidade de estocar, de forma provisória ou não, deverá solicitar um novo Certificado de Aprovação.
produtos manufaturados de origem comercial ou
5.1.3 O local possuidor de CA, CAS ou CAA, mesmo
industrial, produtos relacionados às atividades
que esteja dentro do prazo de validade, que passar
agrícolas, de extrativismo vegetal ou mineral, assim
por mudanças das características arquitetônicas, de
como materiais, tubulações, aparelhos, equipamentos,
tipo de ocupação ou de responsável legal, precisará
veículos ou containers. Pode ser isolado ou
iniciar um novo processo de regularização.
complementar uma edificação, servindo de área de

S
armazenamento para edificação. 5.1.4 Os locais de baixo risco são dispensados de
documentos de regularização do CBMERJ. As
4.22 Produtos perigosos: substâncias químicas com
empresas consideradas “pontos de referência”, ou
potencial lesivo à saúde humana e ao meio ambiente.
seja, que funcionam em imóvel residencial (casa ou

M
4.23 Quadro resumo: tabela que reúne, de forma apartamento), não realizam atendimento ao público e
sintética, as principais informações do projeto, tais nem possuem estoque de mercadorias ficam
como: características arquitetônicas, medidas de dispensadas de documentos. O empresário sabe que
segurança e riscos específicos. foi dispensado de documento ao concluir o registro da
empresa no órgão de registro (Junta Comercial ou
4.24 Responsável legal: pessoa responsável pela

S
Registro Civil de Pessoa Jurídica). A resposta é
edificação ou área de risco ou evento. Trata-se do
enviada automaticamente pelo sistema do Corpo de
proprietário, síndico, administrador, locatário (no caso
Bombeiros, sem necessidade de abrir uma solicitação
de local alugado) ou cessionário (no caso de cessão
ou preencher um requerimento.
de um espaço). No caso de pessoa jurídica, um dos
sócios poderá representar a empresa. A pessoa, física 5.1.5 As edificações e áreas de risco com atividades
ou jurídica, poderá ser representada por terceiros, de reunião de público enquadradas nas divisões F-3,
A
desde que haja uma procuração outorgando tal F-5, F-6 e F-11 precisarão ser vistoriadas anualmente.
competência. Sendo assim, antes do Certificado de Aprovação
completar um ano, o proprietário ou o responsável
4.25 Reunião de público: trata-se da expressão
legal deverá solicitar um novo Certificado de Vistoria
relacionada à concentração de pessoas em um
M

Anual. Para mais detalhes, ver a Seção 5.6.


determinado local por um período de tempo. São
exemplos de locais de reunião de público: templos 5.1.6 Em relação à tramitação de processos, os locais
religiosos, auditórios, centros de convenção, boates, com menor potencial de risco e enquadrados no risco
cinemas, teatros, entre outros similares. diferenciado, poderão utilizar o procedimento
simplificado para se regularizar junto ao CBMERJ.
4.26 Risco diferenciado: enquadramento de risco
G

Neste caso, será aberto apenas um processo e o seu


relativo a edificações e estabelecimentos cujas
andamento ocorrerá de forma totalmente virtual. Ao
características e atividades econômicas desenvolvidas
concluir o passo a passo, será disponibilizado o CAS.
apresentam menor vulnerabilidade e menor grau de
Para mais detalhes, ver a Seção 5.2.
perigo à integridade física de pessoas, ao meio
ambiente ou ao patrimônio, ensejando a regularização 5.1.7 Para os locais não enquadrados nos parâmetros
Y

por meio de procedimento simplificado, sendo do procedimento simplificado, o solicitante precisará


autodeclatório e não havendo necessidade de apresentar Projeto de Segurança Contra Incêndio e
profissional técnico. Pânico. Após aprovação do projeto, com a expedição
do Laudo de Exigências, o requerente necessitará
4.27 Sala comercial: parte de uma edificação,
S

solicitar a emissão do Certificado de Aprovação.


destinada ao exercício de atividades comerciais, de
Portanto, o licenciamento ocorrerá em duas fases.
negócios ou de profissionais liberais, geralmente
Para mais detalhes, ver as Seções 5.3, 5.4 e 5.5.
abrindo para circulações internas do edifício.
5.1.8 No momento da solicitação do Certificado de
5 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA
Aprovação, um profissional técnico irá se
REGULARIZAÇÃO
responsabilizar pela edificação ou área de risco. O
5.1 Informações preliminares responsável legal se compromete em manter os
dispositivos preventivos em boas condições de uso e
5.1.1 Um imóvel ou área de risco será considerado
dentro do prazo de validade. Para mais detalhes, ver
regularizado no Corpo de Bombeiros Militar do Estado
Seção 5.5.
do Rio de Janeiro (CBMERJ), quando possuir o
Certificado de Aprovação (CA), o Certificado de

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

5.1.9 O administrador das edificações, que possuam 5.2 Procedimento simplificado


quiosques (C-4) ou áreas de exposição e promoção de
5.2.1 É o procedimento de regularização para
produtos, deverá aprovar o layout com a designação
edificações ou áreas de risco enquadradas no risco
de todos os espaços pretendidos. Para tal, deverá ser
diferenciado, ou seja, locais com pequeno potencial
apresentado um Projeto de Segurança Contra
de risco. A tramitação ocorre de forma não presencial
Incêndio e Pânico, o qual ao ser deferido, resultará na
e por meio de autodeclarações do responsável legal
expedição de Certificado de Despacho Deferido. Para
da empresa que ocupa o espaço.
mais detalhes, ver as Seções 5.3 e 5.4.
5.2.2 Enquadram-se no procedimento simplificado as
5.1.10 Nos casos específicos de site de antena de
empresas situadas em edificações ou áreas de risco
telefonia ou rádio (M-3), deverá ser apresentado
que atendam a todos os seguintes critérios:
Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico, o
qual ao ser deferido, resultará na emissão do a) possuir área total construída (ATC) até 900 m²;
Certificado de Despacho Deferido, sendo este o

S
b) possuir até 02 pavimentos, sendo que o(s)
documento final de regularização no CBMERJ. Para
mezanino(s) ou jirau(s) será(ão) computado(s) como
mais detalhes ver a Seção 5.4.
pavimento(s);
5.1.11 No caso de estruturas ou eventos temporários
c) não realizar atividade de reunião de público, seja

M
de reunião de público, em locais abertos (ao ar livre)
como atividade principal, secundária ou temporária;
ou fechados, sob a administração pública ou privada,
com entrada paga ou não, com implantação de d) não realizar atividade de posto de abastecimento
equipamentos ou montagem de estruturas provisórias de líquidos inflamáveis, combustíveis e/ou gás natural
ou cenográficas, o responsável pelo evento deverá veicular (GNV);
solicitar previamente Autorização do CBMERJ para

S
e) comercializar, armazenar ou manipular até 200 l de
realização do evento. Para mais detalhes, ver as
líquidos inflamáveis e/ou combustíveis;
Seções 5.8 e 5.9.
f) caso possua instalação de gás liquefeito de petróleo
5.1.12 Os eventos privados realizados em imóveis
(GLP), utilizar apenas 02 botijões de 13 Kg de GLP,
residenciais, que não caracterizem prática de
sendo 01 botijão instalado e o outro de reserva ou
atividade econômica, ficam isentos de autorização do
utilizar uma central de GLP com, no máximo, 02
A
CBMERJ, desde que mantida a destinação residencial
cilindros de GLP de 45 Kg. Nos dois casos, os
privativa e atendidas às medidas de segurança contra
cilindros ou botijões deverão estar abrigados no
incêndio e pânico exigidas para o imóvel.
pavimento térreo, no exterior da edificação (fora da
5.1.13 No caso de estruturas ou eventos temporários projeção da edificação) e em local ventilado;
M

de reunião de público com estimativa de público igual


g) não comercializar ou armazenar gás liquefeito de
ou superior a 1.000 pessoas, antes de solicitar a
petróleo (GLP) e não utilizar qualquer outro tipo de
Autorização para o mesmo, será necessário que o
gás inflamável;
médico responsável técnico, durante o evento, solicite
ao CBMERJ a análise da Ficha de Avaliação de Risco h) não comercializar, armazenar ou manipular
em Eventos (FARE). Feita a análise e emitido o materiais perigosos, pirotécnicos, munições ou
G

deferimento pelo CBMERJ, o médico responsável explosivos;


técnico pelo atendimento deverá emitir o Certificado
i) salas comerciais que possuem canalização de
de Anotação de Responsabilidade Técnica (CART).
chuveiros automáticos do tipo Sprinkler e que não
Para mais detalhes, ver a Seção 5.12.
sofreram qualquer tipo de modificação da canalização
Y

5.1.14 No caso de evento em local fechado, será de chuveiros automáticos ou do leiaute interno, seja
necessário que a edificação esteja regularizada no com paredes internas, divisórias com mais de 1,60 m
CBMERJ. ou armários com altura superior a 1,60 m;

5.1.15 Quando for solicitada a apresentação de j) Quiosques (C-4) ou áreas de exposição e promoção
S

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou do de produtos.


Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), emitido
5.2.3 Não se enquadram as salas comerciais que não
pelo CREA-RJ ou CAU-RJ respectivamente, os
possuem chuveiros automáticos do tipo Sprinkler, mas
mesmos deverão estar devidamente assinados pelo
que estão situados em edifícios com 10 ou mais
contratado e pelo contratante. Além disso, somente
pavimentos.
serão aceitas as vias definitivas das ARTs ou RRTs
emitidas após a realização do pagamento das 5.2.4 Não se enquadram as lojas comerciais que
mesmas. possuem canalização de chuveiros automáticos do
tipo Sprinkler.
5.1.16 É dever do responsável legal da edificação ou
área de risco manter o local em boas condições de 5.2.5 Não se enquadram as lojas comerciais
segurança contra incêndio e pânico. localizadas em edifícios que possuam exigência de

6
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1

canalização de chuveiros automáticos do tipo 5.2.15 No caso de Microempreendedor Individual


Sprinkler. (MEI) optante pelo regime tributário denominado
“Simples Nacional”, não será necessário realizar o
5.2.6 Não se enquadram os túneis rodoviários ou
pagamento de emolumento para regularização da
ferroviários.
empresa.
5.2.7 No caso de lojas ou salas comerciais, é
5.3 Análise de Projeto de Segurança Contra
necessário que o prédio possua o Certificado de
Incêndio e Pânico
Aprovação.
5.3.1 Consiste na avaliação das medidas de
5.2.8 No caso da utilização de central de GLP, deverá
segurança e riscos específicos referentes à edificação
atender às instruções previstas na NT 3-02 – Gás
ou área de risco, com base no Projeto de Segurança
(GLP/GN) – Uso predial.
Contra Incêndio e Pânico, elaborado por profissional
5.2.9 A atividade econômica desenvolvida no imóvel técnico, contratado pelo responsável legal.

S
ou estabelecimento não poderá estar elencada na
5.3.2 Quando não se enquadrar no procedimento
relação das atividades não enquadradas no risco
simplificado, é dever do responsável legal pela
diferenciado, conforme Anexo A da presente Nota
edificação ou área de risco apresentar o Projeto de
Técnica.
Segurança Contra Incêndio e Pânico para avaliação

M
5.2.10 O procedimento simplificado começa com o do CBMERJ.
preenchimento do formulário do Corpo de Bombeiros
5.3.3 Ao elaborar o Projeto de Segurança Contra
Militar, de forma online, durante a abertura ou
Incêndio e Pânico, o profissional técnico deverá
modificação da empresa no sistema de registro de
observar as medidas de segurança previstas para
empresas, utilizado pela Junta Comercial do Estado
edificação ou área de risco em estudo, devendo se

S
do Rio de Janeiro (JUCERJA) e pelo Registro Civil de
basear no Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP.
Pessoas Jurídicas (RCPJ).
5.3.4 Caso o profissional técnico adote outras
5.2.11 Caso a empresa já possua cadastro comercial,
medidas de segurança contra incêndio e pânico, além
poderá solicitar sua regularização junto ao Corpo de
das previstas no Decreto Estadual nº 42/2018 –
Bombeiros Militar no sistema de registro de empresas.
COSCIP, elas não serão objeto de análise por parte
Na própria interface do sistema de registro de
A
do CBMERJ.
empresas, o usuário será direcionado para o
preenchimento do formulário do Corpo de Bombeiros 5.3.5 Os símbolos gráficos presentes no Projeto de
Militar. Segurança Contra Incêndio e Pânico deverão estar de
acordo com a NT 1-03 – Símbolos gráficos para
5.2.12 Após o preenchimento do formulário do Corpo
M

projetos de segurança contra incêndio e pânico.


de Bombeiros Militar e conclusão da viabilidade no
sistema de registro de empresas, o CBMERJ 5.3.6 Para definição da classificação das edificações
informará ao usuário, de forma online, se a empresa quanto ao risco, deverá ser atendido o previsto na NT
foi ou não enquadrada no procedimento simplificado. 1-04 – Classificação das edificações quanto ao risco
de incêndio.
5.2.13 Após a tramitação no orgão de registro
G

(JUCERJA ou RCPJ), caso a empresa tenha sido 5.3.7 Na apresentação do Projeto de Segurança
enquadrada no procedimento simplificado, será Contra Incêndio e Pânico, o requerente deverá:
automaticamente aberto o processo simplificado de
a) apresentar requerimento eletrônico impresso e
regularização.
assinado pelo requerente;
Y

5.2.14 Ao acessar a interface do processo


b) recolher emolumento, com código de receita nº 101
simplificado, o usuário deverá:
ou 102, dependendo da área total construída, com o
a) imprimir a guia de emolumentos, disponível no comprovante de pagamento;
sistema, e realizar o pagamento da mesma;
c) apresentar cópia da identidade do responsável legal
S

b) após a constatação do pagamento do emolumento, pela edificação ou área de risco que assina as
imprimir o Termo de Responsabilidade, que deverá plantas;
ser assinado pelo sócio, administrador ou responsável
d) apresentar cópia do título de propriedade (RGI,
legal da empresa. Este termo deverá ser mantido no
ônus reais, contrato de locação ou similar);
local onde a empresa funciona;
e) apresentar cópia do contrato social, estatuto ou
c) autodeclarar que cumpriu as exigências;
documento similiar, no caso de pessoa jurídica;
d) por último, imprimir o Certificado de Aprovação
f) apresentar memorial descritivo do projeto;
Simplificado, que estará disponível no sistema. Este
Certificado deverá estar fixado em local visível onde g) apresentar cópia da Anotação de Responsabilidade
funciona a empresa. Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Técnica (RRT) referente ao projeto, assinada pelo g) no caso de depósito de munições, materiais
contratante e pelo profissional contratado; explosivos ou pirotécnicos, no Quadro Resumo deverá
constar a descrição dos locais onde serão
h) compor o Projeto de Segurança Contra Incêndio e
armazenados os referidos materiais, as quantidades
Pânico com planta de situação, plantas baixas, cortes,
armazenadas, a forma de armazenamento e o tipo de
telhado, isométrico e fachada. Na planta de situação,
acondicionamento. Incluir planta de localização com a
ou prancha 01, deverá estar impresso o Quadro
representação das edificações, rodovias, ferrovias e
Resumo. O modelo do Quadro Resumo está
outros depósitos. Incluir nota na planta de localização,
disponível no Portal do Requerente. No caso de lojas
na qual o responsável legal pela edificação se
ou salas comerciais, dispensa-se a apresentação de
compromete com os afastamentos mínimos em
planta de situação, de telhado e de fachada.
relação às outras edificações. Acrescentar o memorial
5.3.8 Na elaboração do Projeto de Segurança Contra descritivo do material armazenado. Além disso,
Incêndio e Pânico, o elaborador do projeto deverá deverá atender às instruções previstas na NT 4-04 –

S
atentar também para: Munições, explosivos e artefatos pirotécnicos –
Fabricação, armazenagem e comércio;
a) no caso de cozinhas em edificações classificadas
nas divisões A-1, A-2, A-4, A-5 e A-6 (exceto na área h) no caso de edificação com previsão de instalação
comercial) não será necessário apresentar projeto de quiosque(s) e/ou área(s) para exposição e

M
específico de exaustão mecânica. Nos demais casos, promoção de produtos e serviços, representar nas
deverá representar a exaustão mecânica, seguindo as plantas baixas dos pavimentos a localização das
instruções previstas na NT 3-01 – Cozinha áreas destinadas à instalação destas estruturas, com
profissional; a numeração ou identificação dos espaços, devendo
atender às instruções previstas na NT 4-01 –
b) no caso da edificação possuir exigência de plano

S
Quiosques e áreas para exposição ou venda de
de emergência, deverá ser indicado no quadro
produtos e serviços.
resumo, atendendo a NT 2-10 - Plano de emergência
contra incêndio e pânico; i) no caso da edificação não ser abastecida por gás
combustível (gás natural ou gás liquefeito de petróleo
c) no caso de grupo motogerador, representar em
- GLP), deverá indicar esta informação no Quadro
planta o tanque de líquido inflamável ou combustível e
Resumo. No caso da edificação ser abastecida por
A
o motogerador, devendo indicar as características no
gás natural ou GLP, deverá indicar esta informação no
Quadro Resumo. Deverá, ainda, adotar as instruções
Quadro Resumo. No caso de GLP, representar em
previstas na NT 3-03 – Motogeradores de energia em
planta a localização e os componentes da central de
edificações e áreas de risco;
GLP, seguindo as instruções previstas na NT 3-02 –
M

d) no caso de controle de fumaça, atender à NT 2-14 Gás (GLP/GN) – Uso predial;


– Controle de fumaça;
j) no caso de edificação que utiliza ou armazena outro
e) no caso de tanque aéreo de armazenamento de tipo de gás, ou seja, diferente do gás natural ou GLP,
líquido combustível ou inflamável, indicar as representar em planta o local onde são armazenados
características no Quadro Resumo. Na planta baixa, os cilindros, identificar as quantidades individuais por
G

deverá representar o posicionamento, a capacidade cilindro e o produto que está sendo armazenado.
individual, o nome do líquido armazenado, o diâmetro Neste caso, anexar ficha de informação de segurança
e altura do tanque. Representar também o dique de para produtos químicos. Na ausência de nota técnica
contenção e o volume previsto. Os hidrantes dotados específica, seguir as instruções previstas em normas
de líquido gerador de espuma (LGE) deverão ser vigentes;
Y

indicados. O volume disponível de LGE deverá estar


k) quando for previsto sistema de proteção cont ra
mencionado no Quadro Resumo. No caso de mais de
descargas atmosféricas, atender às instruções
um tanque, representar um quadro dos tanques,
previstas na NT 2-12 – Sistema de proteção contra
contendo os volumes individuais e o nome do líquido.
descargas atmosféricas (SPDA).
Além dessas medidas, deverá adotar as instruções
S

previstas na NT 3-06 – Armazenagem de líquidos 5.3.9 Deverão ser apresentadas duas vias do Projeto
inflamáveis e combustíveis; de Segurança Contra Incêndio e Pânico impressas e
devidamente assinadas.
f) no caso de tanque de armazenamento de líquido
combustível ou inflamável enterrado ou de superfície 5.3.10 O Projeto de Segurança Contra Incêndio e
coberto por aterro, representar suas características no Pânico precisará ser assinado pelo:
Quadro Resumo. Na planta baixa, deverá representar
a) responsável legal pela edificação ou área de risco;
o posicionamento, a capacidade individual e o nome
do líquido armazenado no tanque. Além dessas b) profissional que realizou o levantamento
medidas, deverá adotar as instruções previstas na arquitetônico, autor do projeto arquitetônico ou
NT 3-06 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e profissional responsável pela execução da obra;
combustíveis;

8
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1

c) profissional elaborador do projeto, será o 5.3, o elaborador do projeto deverá atentar para o
responsável pelo dimensionamento das medidas de seguinte:
segurança contra incêndio e pânico.
a) na planta de situação deverá constar o Quadro
5.3.11 Nos casos de Projeto de Segurança Contra Resumo com a descrição das áreas, separando a
Incêndio e Pânico contendo hidrantes, magotinhos, cobertura de bombas. Mencionar o cálculo de taxa de
chuveiros automáticos ou controle de fumaça, o ocupação. Indicar no Quadro Resumo o volume
profissional elaborador deverá estar cadastrado no individual dos tanques, o tipo de combustível e/ou
CBMERJ como autônomo ou como responsável inflamável armazenado, o somatório total de
técnico de empresa de projeto ou instaladora. combustíveis líquidos armazenados, a quantidade de
cilindros de armazenamento de gás natural e a
5.3.12 Os profissionais técnicos precisarão carimbar
capacidade individual dos mesmos;
as plantas assinadas, informando o seu nome
completo, número de registro profissional e órgão de b) na planta baixa, representar a localização dos

S
registro. No caso de profissional cadastrado no tanques, das bombas de abastecimento, dos cilindros
CBMERJ, o carimbo deverá contemplar o número de de gás natural, do compressor, da botoeira de
registro no CBMERJ. Quando o profissional estiver emergência e das paredes resistentes ao fogo;
assinando na condição de responsável técnico por
c) atender às instruções previstas na NT 2-19 –

M
empresa cadastrada no CBMERJ, deverá também
Segurança estrutural nas edificações - Resistência ao
constar na(s) prancha(s) o nome da empresa e o
fogo dos elementos de construção;
número de registro.
d) atender as instruções previstas na NT 4-06 –
5.3.13 O memorial descritivo deverá ser composto
Postos de serviços e abastecimento de veículos .
pelo quadro de dispositivos preventivos, memória de

S
cálculo do(s) sistema(s) preventivo(s) fixo(s) e resumo 5.4.3 Para postos de venda ou depósitos de gás
do funcionamento dos dispositivos. liquefeito de petróleo (GLP), além dos itens
descritos na Seção 5.3, o elaborador do projeto
5.3.14 Após a entrada do processo, o requerente ou o
deverá atentar para o seguinte:
profissional técnico contratado deverá realizar o
upload do Quadro Resumo. Este deverá estar no a) na planta de situação, deverá constar, no Quadro
formato pdf (Portable Document Format) e ser Resumo, a quantidade de cilindros cheios e vazios;
A
assinado pelo profissional responsável pelo Projeto de
b) na planta baixa, representar o leiaute de
Segurança Contra Incêndio e Pânico. Para realizar o
armazenamento dos botijões cheios e vazios,
upload, o requerente ou profissional técnico
quantidade de botijões armazenados em cada ilha e
contratado utilizará o Portal do Requerente.
os tipos de botijões. Caso existam paredes resistentes
M

5.3.15 Para saber o local de tramitação, basta ao fogo, deverá indicar em planta quais as paredes
pesquisar a Unidade do Corpo de Bombeiros mais com este tipo de resistência;
próxima da edificação ou área de risco. A ferramenta
c) apresentar original e cópia simples ou cópia
de busca está na disponível na página da DGST, na
autenticada de certidão de zoneamento, informando
aba “Atendimento”. Além disso, a lista das Unidades
que após consulta à lei de zoneamento, a Prefeitura
G

está disponível no Anexo B.


permite a atividade de ponto de venda ou depósito de
5.4 Apresentação de projeto de segurança contra GLP no local. A certidão em formato digital também
incêndio e pânico - casos específicos será aceita, desde que possua consulta de veracidade
através de página da internet. A viabilidade aprovada
5.4.1 Para postos de combustíveis, além dos itens
pela Prefeitura também poderá substituir a certidão de
Y

da Seção 5.3, o autor do projeto deverá atentar para o


zoneamento.
seguinte:
d) não serão aceitas cozinhas neste tipo de
a) na planta de situação, deverá constar o Quadro
edificação;
Resumo com a descrição das áreas, separando a
S

cobertura de bombas. Mencionar o cálculo de taxa de e) no caso de paredes resistentes ao fogo, deverá
ocupação. Indicar no Quadro Resumo o volume atender às instruções previstas na NT 2-19 –
individual dos tanques, o tipo de combustível e/ou Segurança estrutural nas edificações - Resistência ao
inflamável armazenado e o somatório total fogo dos elementos de construção;
armazenado;
f) deverá atender as instruções previstas na NT 4-05 –
b) na planta baixa, representar a localização dos Gás (GLP/GN) – Manipulação, armazenamento e
tanques e das bombas de abastecimento; comercialização.

c) deverá atender as instruções previstas na NT 4- 5.4.4 Para depósitos de munições, explosivos ou


06 – Postos de serviços e abastecimento de veículos. pirotécnicos, além dos itens descritos na Seção 5.3,
o elaborador do projeto deverá atentar para o
5.4.2 Para postos de combustíveis com gás natural
seguinte:
veicular (GNV), além dos itens descritos na Seção

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

a) na planta de situação, deverá constar no Quadro c) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
Resumo, a descrição dos locais onde serão CAU-RJ, referente ao projeto;
armazenados os materiais explosivos ou pirotécnicos
d) no corte, deverão ser representados os
e as munições, descrição das quantidades
componentes do sistema de proteção contra
armazenadas, a forma de armazenagem e o tipo de
descargas atmosféricas, assim como o material das
acondicionamento do material;
cordoalhas de descida e os respectivos diâmetros;
b) apresentar planta de localização com a
e) deverá atender às instruções previstas na NT 2-
representação das edificações ao redor, rodovias,
12 – Sistema de proteção contra descargas
ferrovias ou outros depósitos;
atmosféricas (SPDA).
c) firmar termo de responsabilidade, se
5.4.7 Para túneis rodoviários ou ferroviários, além
comprometendo com os afastamentos mínimos em
dos itens descritos na Seção 5.3, o responsável
relação a outras edificações;
técnico deverá atentar para o seguinte:

S
d) memorial descritivo do material armazenado;
a) Incluir, na planta de situação ou prancha 01, nota
e) Título de Registro, expedido pelo Exército com a indicação da extensão total do túnel e com a
Brasileiro, nos casos de munições ou materiais extensão coberta do mesmo;

M
pirotécnicos;
b) Deverá atender às instruções previstas na NT 4-
f) original mais cópia simples ou cópia autenticada de 09 – Túneis.
certidão de zoneamento, informando que após
5.4.8 Para aprovação de layout de quiosque ou
consulta à lei de zoneamento, a Prefeitura permite a
áreas de exposição e promoção de produtos e
atividade de depósito de munições, explosivos ou
serviços no interior de edificações, além dos itens

S
munições no local. A certidão em formato digital
descritos na Seção 5.3, o responsável técnico deverá
também será aceita, desde que possua consulta de
atentar para o seguinte:
veracidade através de página da internet. A
viabilidade aprovada pela Prefeitura também poderá 5.4.8.1 O projeto com o leiaute trazendo a distribuição
substituir a certidão de zoneamento e neste caso não dos quiosques e áreas de exposição poderá s er
precisará ser autenticada ou assinada; apresentado no mesmo momento da análise do
A
projeto de toda edificação. No entanto, caso a
g) deverá atender as instruções previstas na NT 4-
edificação já esteja regularizada no CBMERJ, poderá
04 – Munições, explosivos e artefatos pirotécnicos –
apresentar somente o projeto com a distribuição dos
Fabricação, armazenagem e comércio.
quiosques e áreas de exposição, complementando o
5.4.5 Para pátio de armazenagem, além dos itens projeto aprovado anteriormente.
M

descritos na Seção 5.3, o elaborador do projeto


5.4.8.2 No projeto contemplando a distribuição dos
deverá atentar para o seguinte:
locais previstos para instalação de quiosques ou áreas
a) na planta de situação, deverá constar no Quadro para exposição, deverão ser representados os
Resumo, a descrição do tipo de armazenamento respectivos lugares, com as referências numéricas ou
(container, pilha compacta ou outros), altura de identificações das áreas, devendo atender às
G

armazenamento e os materiais armazenados; instruções previstas na NT 4-01 – Quiosques e áreas


para exposição ou venda de produtos e serviços .
b) representar em planta as vistas frontais, indicando
a altura de armazenamento dos materiais; 5.4.9 Para quiosques ou áreas para exposição e
promoção de produtos e serviços no interior de
c) emitir memorial descritivo do(s) material(is)
Y

edificações, além dos itens descritos na Seção 5.3, o


armazenado(s);
responsável técnico deverá atentar para o seguinte:
d) no caso de materiais químicos ou perigosos, deverá
5.4.9.1 Em geral, os quiosques ou áreas de exposição
apresentar a(s) Ficha(s) Técnica(s) do(s) produto(s);
e promoção poderão ser regularizados pelo
S

e) deverá atender às instruções previstas na NT 4- procedimento simplificado, não sendo necessário


08 – Pátios para armazenagens diversas. apresentar projeto.

5.4.6 Para Site para antena de telefonia, além dos 5.4.9.2 Caso o quiosque ou área de exposição ou
itens descritos na Seção 5.3, o responsável técnico promoção não tenha sido enquadrado no
deverá atentar para os seguintes pontos: procedimento simplificado e necessite apresentar
projeto específico, deverá:
a) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
CAU-RJ, referente à montagem da antena; a) Representar na Planta baixa do pavimento do
edifício ou shopping o local onde estará situado o
b) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
quiosque, de maneira que se permita identificar a
CAU-RJ, referente à instalação elétrica e à proteção
largura do corredor com a instalação do quiosque.
contra descargas atmosféricas da antena;

10
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1

Além disso, será necessário apresentar a planta baixa 5.5.7 Para solicitação de Certificado de Aprovação, o
do quiosque; requerente deverá atentar para os itens descritos a
seguir:
b) Na prancha 01, deverá constar o Quadro Resumo e
se o quiosque utiliza gás combustível. a) requerimento eletrônico impresso e assinado pelo
solicitante;
5.4.9.3 No caso específico de quiosque no interior de
um edifício ou shopping, sendo deferida a solicitação b) emolumento, com código de receita nº 116, com o
através da análise de projeto, o CBMERJ emitirá um comprovante de pagamento;
Certificado de Despacho Deferido. Neste caso, não
c) cópia da identidade do responsável legal da
será necessário solicitar o Certificado de Aprovação
edificação ou área de risco;
para o quiosque.
d) cópia do título de propriedade (RGI, ônus reais,
5.4.9.4 Deverá, ainda, atender às instruções previstas
contrato de locação ou similar);
na NT 4-01 – Quiosques e áreas para exposição ou

S
venda de produtos e serviços. e) cópia do contrato social, estatuto ou documento
similiar, no caso de pessoa jurídica;
5.5 Emissão de Certificado de Aprovação
f) disponibilizar, no local a ser vistoriado, o projeto
5.5.1 O requerente deve solicitar o Certificado de

M
aprovado pelo CBMERJ;
Aprovação, após o cumprimento das medidas de
segurança contra incêndio e pânico. Um pré-requisito g) Declaração do Responsável Legal;
para solicitar o Certificado de Aprovação é possuir o
h) Declaração do Responsável Técnico;
Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico
aprovado pelo CBMERJ, com a expedição do Laudo i) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou

S
de Exigências. CAU-RJ, referente à instalação, inspeção ou
manutenção dos dispositivos preventivos;
5.5.2 Toda solicitação de Certificado de Aprovação
ocorrerá através do procedimento assistido. Neste j) No caso da edificação ou área de risco possuir
procedimento o representante pela edificação ou área dispositivo preventivo fixo, deverá apresentar Laudo
de risco será acompanhado por engenheiro ou Técnico Circunstaciado (com fotos);
arquiteto devidamente habilitado e registrado no
A
k) no caso de loja, sala ou parte de uma edificação,
CREA ou CAU, respectivamente. Este profissional
deverá informar o número do Laudo de Exigências e o
será identificado por responsável técnico. O
número do Certificado de Aprovação do prédio;
responsável técnico e o representante legal se
comprometem pelo atendimento das medidas de l) cópia da(s) nota(s) fiscal(is) dos dispositivos
M

segurança e proteção dos riscos específicos atínentes preventivos (extintores, mangueiras, esguichos, portas
à edificação ou área de risco. corta-fogo (PCF), chuveiros automáticos do tipo
sprinkler e etc.) referentes à aquisição, inspeção ou
5.5.3 Após a emissão do Laudo de Exigências, o
manutenção dos dispositivos. Todos os dispositivos
requerente necessita solicitar o Certificado de
deverão possuir selo do Instituto Nacional de
Aprovação. Somente o Laudo de Exigências não
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e/ou
G

significa que a edificação está regularizada no


marca de conformidade da Associação Brasileira de
CBMERJ.
Normas Técnicas (ABNT). Serão aceitos dispositivos
5.5.4 No caso site para antena de telefonia, estes com a certificação internacional, desde que os
serão regularizados por meio de Certificado de laboratórios sejam acreditados pelo INMETRO;
Despacho Deferido, conforme Seção 5.4.
Y

m) no caso da edificação utilizar gás natural, deverá


5.5.5 Os locais enquadradados nas divisões F-3, F-5, apresentar a cópia da(s) ART(s) ou RRT(s), emitida(s)
F-6 e F-11 que já possuem o Certificado de pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à execução,
Aprovação, precisarão solicitar o Certificado de inspeção ou manutenção da rede de distribuição
Vistoria Anual, antes do Certificado de Aprovação interna de gás combustível e referente ao ensaio de
S

completar um ano. Para mais detalhes sobre o estanqueidade da instalação interna, ambas conforme
Certificado de Vistoria Anual, ver a Seção 5.6 desta a NBR 15.526 ou NBR 15.358;
Nota Técnica.
n) no caso da edificação utilizar gás do tipo GLP,
5.5.6 Os locais enquadrados nas divisões F-3, F-5, F- deverá apresentar a cópia da ART ou RRT, emitida
6 e F-11 que já possuem o Certificado de Registro, pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à execução,
precisarão solicitar o Certificado de Vistoria Anual, inspeção ou manutenção da central de GLP, conforme
antes do Certificado de Registro completar um ano. NT 3-02 – Gás (GLP/GN) – Uso predial e NBR 13.523.
Nestes casos, o Certificado de Registro será Considerando a rede de distribuição interna,
substítuído pelo Certificado de Vistoria Anual. Para apresentar ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
mais detalhes, sobre esta solicitação, ver a Seção 5.6 CAU-RJ, referente à execução, inspeção ou
desta Nota Técnica. manutenção e ensaio de estanqueidade, conforme

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

NBR 15.526 ou NBR 15.358. No caso de parede 5.5.13 Para saber o local de tramitação, basta
resistente ao fogo, apresentar ART ou RRT, emitida pesquisar a Unidade do Corpo de Bombeiros mais
pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à construção, próxima da edificação ou área de risco. A ferramenta
inspeção ou manutenção das estruturas com de busca está na disponível na página da DGST, na
resistência ao fogo, de no mínimo, 02 horas (TRRF aba “Atendimento”. Além disso, a lista das Unidades
mínimo de duas horas), conforme NT 2-19 – está disponível no Anexo B.
Segurança estrutural nas edificações - Resistência ao
5.6 Vistoria para emissão de Certificado de Vistoria
fogo dos elementos de construção;
Anual (CVA)
o) no caso de coifa de exaustão, cópia da ART ou
5.6.1 É o procedimento no qual o CBMERJ verifica se
RRT, emitida pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à
o local continua atendendo às medidas de segurança
instalação e/ou manutenção, atendendo as instruções
contra incêndio e pânico. Ao final, o CBMERJ emitirá
previstas na NT 3-01 – Cozinha profissional;
o Certificado de Vistoria Anual (CVA).

S
p) no caso de armazenamento de líquido combustível
5.6.2 Considerando que os locais de diversões
e/ou inflamável, em tanques aéreos ou enterrados,
públicas e edificações residenciais transitórias (hotel,
quando a quantidade de líquido inflamável ou
pousada, motel, apart-hotel, hostel e similares)
combustível for igual ou superior a 3.000 litros, deverá
precisam ser vistoriados anualmente pelo CBMERJ,

M
apresentar ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
antes de completar um ano da emissão do Certificado
CAU-RJ, referente à instalação, inspeção ou
de Aprovação, o responsável pela edificação precisará
manutenção dos tanques de inflamáveis e/ou
solicitar o Certificado de Vistoria Anual através de
combustíveis, atendendo as instruções previstas na
requerimento. Posteriormente, o CVA precisará ser
NT 3-06 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e
renovado a cada doze meses, a contar da data de sua
combustíveis;

S
emissão.
q) no caso de grupo gerador, cópia da ART ou RRT,
5.6.3 Caso o local possua Certificado de Registro,
emitida pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à
antes do mesmo completar 01 ano, a contar de sua
instalação, inspeção ou manutenção do grupo
data de emissão, o responsável pela edificação
gerador, atendendo as instruções previstas na
precisará solicitar o Certificado de Vistoria Anual. O
NT 3-03 – Motogeradores de energia em
Certificado de Vistoria Anual irá substituir o
A
edificações e áreas de risco;
Certificado de Registro.
r) no caso de exigência de brigada de incêndio, cópia
5.6.4 No caso de estádios de futebol, o responsável
do contrato de prestação de serviço de bombeiro civil,
legal pela edificação poderá realizar uma única
firmado com empresa credenciada no Corpo de
solicitação, apresentando os documentos necessários
M

Bombeiros Militar, atendendo as instruções previstas


para o Certificado de Vistoria Anual e para o Laudo de
na NT 2-11 – Brigadas de incêndio.
Prevenção e Combate de Incêndio e Pânico (LPCIP).
5.5.8 No caso de loja, sala ou parte de uma
5.6.5 Para solicitação de Certificado de Vistoria Anual,
edificação, é necessário que o prédio possua
o requerente deverá atentar para os itens descritos a
Certificado de Aprovação.
seguir:
G

5.5.9 Os modelos da Declaração do Representante


a) requerimento eletrônico impresso e assinado pelo
Legal e da Declaração do Responsável Técnico pela
solicitante;
Edificação estão disponíveis no Portal do Requerente,
na página da DGST. b) emolumento, com código de receita nº 910 ou 911,
dependendo do tipo de edificação, com o comprovante
Y

5.5.10 As medidas de segurança e os riscos


de pagamento;
específicos serão verificados pelo responsável
técnico, tomando por base o projeto aprovado e o c) cópia da identidade do responsável legal do
Laudo de Exigências, emitido pelo CBMERJ. estabelecimento ou edificação;
S

5.5.11 O profissional técnico deverá atentar para as d) cópia do título de propriedade (RGI, contrato de
Notas Técnicas relacionadas às medidas de locação ou similar);
segurança e riscos específicos presentes na
e) cópia do contrato social, estatuto ou documento
edificação ou área de risco.
similiar, no caso de pessoa jurídica;
5.5.12 No caso de utilização de gás liquefeito de
f) informar o número do Laudo de Exigências e do
petróleo (GLP), o profissional técnico se
Certificado de Aprovação do local;
responsabilizará pela localização dos recipientes, de
forma que os botijões ou cilindros de GLP estejam em g) disponibilizar, no local a ser vistoriado, o projeto
local térrreo, fora da projeção da edificação, em local aprovado pelo Corpo de Bombeiros Militar;
ventilado e atendendo às instruções previstas na
h) cópia da(s) nota(s) fiscal(is) dos dispositivos
NT 3-02 – Gás (GLP/GN) - Uso predial.
preventivos (extintores, mangueiras, esguichos, portas

12
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1

corta-fogo (PCF), chuveiros automáticos do tipo q) no caso de engenhos mecânicos, apresentar laudo
sprinkler e etc.) referentes à aquisição, inspeção ou técnico circunstanciado, emitido por profissional
manutenção dos dispositivos. Todos os dispositivos habilitado e registrado no CREA-RJ ou CAU-RJ;
deverão possuir selo do Instituto Nacional de
r) no caso de exigência de brigada de incêndio, cópia
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e/ou
do contrato de prestação de serviço de bombeiro civil,
marca de conformidade da Associação Brasileira de
firmado com empresa credenciada no CBMERJ. Para
Normas Técnicas (ABNT). Serão aceitos dispositivos
mais detalhes, verificar a NT 2-11 – Brigadas de
com a certificação internacional, desde que os
incêndio.
laboratórios sejam acreditados pelo INMETRO;
5.6.6 A tramitação do processo ocorrerá
i) quando possuir sistema preventivo fixo, ART ou
exclusivamente na Diretoria de Diversões Públicas
RRT, emitida pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à
(DDP).
instalação, inspeção ou manutenção do sistema
preventivo fixo, emitida por empresa credenciada pelo 5.7 Vistoria para emissão de Laudo de Prevenção e

S
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Combate de Incêndio e Pânico (LPCIP)
Janeiro;
5.7.1 O Laudo de Prevenção e Combate de Incêndio e
j) no caso da edificação utilizar gás natural, deverá Pânico é o documento expedido pelo CBMERJ para

M
apresentar a cópia da ART ou RRT, emitida pelo estádios de futebol, no intuito de atender ao previsto
CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à execução, inspeção no Decreto nº 6.795, de 16 de março de 2009. O
e/ou manutenção da rede de distribuição interna, CBMERJ realizará vistoria ao local avaliando as
conforme NBR 15.526 ou NBR 15.358; condições de segurança contra incêndio e pânico e,
posteriormente, emitirá o LPCIP, .
k) no caso da edificação utilizar central de GLP,

S
deverá apresentar a cópia da ART ou RRT, emitida 5.7.2 O requerente poderá apresentar a
pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à execução, documentação necessária para o LPCIP no mesmo
inspeção e/ou manutenção da central de GLP, momento em que for solicitar o Certificado de Vistoria
conforme NBR 13.523. No caso de rede de Anual.
distribuição interna, apresentar ART ou RRT, emitida
5.7.3 O Laudo de Prevenção e Combate de Incêndio e
pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à execução,
Pânico (LPCIP) possui validade de 01 ano. Antes de
A
inspeção e/ou manutenção, conforme NBR 15.526 ou
expirar este prazo, o responsável pelo estádio
NBR 15.358;
necessitará solicitar um novo LPCIP.
l) no caso de coifa de exaustão, cópia da ART ou
5.7.4 Para solicitação de Laudo de Prevenção e
RRT, emitida pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente à
Combate de Incêndio e Pânico, o requerente deverá
M

instalação, inspeção e/ou manutenção do sistema de


atentar para os itens descritos a seguir:
exaustão mecânica;
a) aperesentar requerimento eletrônico impresso e
m) no caso de armazenamento de líquido combustível
assinado pelo solicitante;
e/ou inflamável em tanques aéreos ou enterrado,
quando a quantidade de líquido inflamável ou b) recolher emolumento, com código de receita nº 129,
G

combustível for igual ou superior a 3.000 litros, será com o comprovante de pagamento;
exigida ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou CAU-
c) apresentar cópia da identidade do responsável legal
RJ, referente à instalação, inspeção ou manutenção
do estádio de futebol;
dos tanques de inflamáveis e/ou combustíveis;
d) apresentar cópia do título de propriedade (RGI,
n) no caso de grupo gerador, apresentar cópia da ART
Y

contrato de locação ou similar);


ou RRT, emitido pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente
à instalação, inspeção ou manutenção do grupo e) apresentar cópia do contrato social, estatuto ou
gerador; documento similiar, no caso de pessoa jurídica;

o) caso utilize carpetes ou cortinas, deverá apresentar f) informar o número do Laudo de Exigências e do
S

o certificado de ignifugação destes materiais, emitida Certificado de Aprovação do estádio de futebol;


por empresa registrada no Conselho Regional de
g) informar o número do Certificado de Registro, que
Química (CRQ-RJ), acompanhada da certidão de
está dentro do prazo de validade;
anotação de responsabilidade técnica da empresa que
prestou o serviço de ignifugação; h) disponibilizar, no local a ser vistoriado, o projeto
aprovado pelo Corpo de Bombeiros Militar.
p) no caso de engenhos mecânicos, apresentar cópia
da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, 5.7.5 Esta solicitação deverá ser protocolada na
referente à instalação, inspeção ou manutenção dos Diretoria de Diversões Públicas (DDP).
engenhos mecânicos;
5.8 Autorização para evento

13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

5.8.1 É o tipo de solicitação na qual o CBMERJ distribuição de energia elétrica de baixa tensão e de
autoriza a realização de um evento, desde que sejam grupos geradores;
atendidas as condições de segurança contra incêndio
i) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
e pânico.
CAU-RJ, referente à montagem de todas as estruturas
5.8.2 Qualquer edificação que já esteja regularizada utilizadas no evento, incluindo palco, equipamentos de
no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de som, camarotes, camarins, house-mix, torres,
Janeiro, inclusive a que possua Certificado de passarelas, arquibancadas, postos médicos,
Registro ou Certificado de Vistoria Anual, precisará cenografia, cercamento, entre outras estruturas;
solicitar autorização para um evento quando ocorrer:
j) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
a) mudança temporária do leiaute aprovada pelo CAU-RJ, específica dos testes de carga e cópia do
projeto de segurança contra incêndio e pânico; memorial descritivo conclusivo, aprovando a estrutura
para o fim declarado, contendo as fotos do
b) montagem de estruturas temporárias, como palcos,

S
carregamento no local;
arquibancadas, camarotes, tendas e congêneres;
k) no caso de utilizar gás combustível na forma de gás
c) mudança temporária de atividade fim prevista para
natural, descrever em planta esta informação. No caso
edificação.
de utilizar botijões de 13 Kg ou cilindros de GLP,

M
5.8.3 Deverão ser atendidas as instruções previstas representar em planta os botijões e os cilindros, com
na NT 5-04 – Eventos temporários de reunião de as quantidades individuais dos recipientes;
público em todos os casos de eventos.
l) no caso de evento em local fechado, cópia do Laudo
5.8.4 As autorizações de eventos com estimativa de de Exigências, do Certificado de Aprovação, do
público de até 5.000 pessoas poderão tramitar na Certificado de Registro (caso possua) ou Certificado
Unidade do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Rio de Janeiro que atende operacionalmente o local.
Para mais detalhes ver o Anexo B, desta Nota
Técnica.

5.8.5 Os seguintes casos de autorização de eventos


S de Vistoria Anual (caso possua) do local;

m) no caso de evento em local aberto, declaração de


"Nada a Opor", emitido pela Prefeitura Municipal;

n) no caso de utilizar engenhos mecânicos, elétricos


ou eletrônicos, cópia da ART ou RRT, emitida pelo
A
tramitarão exclusivamente na Diretoria de Diversões
CREA-RJ ou CAU-RJ, atestando o bom estado de
Públicas:
funcionamento dos equipamentos;
a) eventos com estimativa de público superior a 5.000
o) cópia da carteira de registro do profissional, que
pessoas;
emitiu cada ART ou RRT, que compõe o processo;
M

b) queima de fogos;
p) no caso de eventos com público estimado acima de
c) carros alegóricos e trio elétrico. 1.000 pessoas, Certificado de Anotação de
Responsabilidade Técnica (CART), emitido pelo
5.8.6 Na solicitação de autorização para evento, o
CREMERJ e Ficha de Avaliação de Risco em Eventos
solicitante deverá apresentar:
(FARE), emitida pelo 1ºGrupamento de Socorro de
G

a) requerimento eletrônico impresso e assinado; Emergência (1ºGSE - Catete);

b) comprovante de recolhimento de emolumento, com q) no caso de exigência de brigada de incêndio, cópia


código de receita nº 901, 941, 942, 943, 944, 945 ou do contrato de prestação de serviço de bombeiro civil,
946, dependendo da estimativa de público; firmado com empresa credenciada no CBMERJ. Para
Y

mais detalhes, verificar a NT 2-11 – Brigadas de


c) documento especificando local, data, horário,
incêndio;
público estimado, faixa etária e para que se destina o
evento; r) no caso da exigência de maqueiros, cópia do
contrato de prestação de serviço;
d) cópia de contrato social, estatuto ou documento
S

similiar da empresa responsável pelo evento; s) cópia da nota fiscal da aquisição, inspeção, recarga
ou aluguel dos extintores para o evento, sendo que
e) cópia da identidade do responsável pelo evento;
todos os extintores deverão possuir o selo do Instituto
f) no caso do responsável pelo evento ser Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
representado por terceiros, procuração outorgando (INMETRO) e estar dentro do prazo de validade;
poderes ao requerente;
t) no caso de estrutura coberta por lona, ensaio de
g) cópia do título de propriedade (RGI, contrato de flamabilidade ou documento similar, emitido por
locação ou similar) ou contrato de cessão de espaço; laboratório acreditado pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO),
h) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
atestando as características auto-extinguíveis da
CAU-RJ, referente à sonorização, iluminação,
mesma;

14
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1

u) no caso de carpetes, tecidos, cortinas, cenografias c) apresentar laudo técnico circunstanciado, emitido
e materiais decorativos construídos com material de por profissional habilitado e registrado no CREA-RJ ou
fácil combustão, certificado de ignifugação destes CAU-RJ;
materiais, emitida por empresa registrada no
d) apresentar documento, expedido pela Prefeitura
Conselho Regional de Química (CRQ-RJ),
Municipal, autorizando a utilização engenhos
acompanhada da certidão de anotação de
mecânicos e/ou elétricos pelo parque de diversões.
responsabilidade técnica da empresa que prestou o
serviço de ignifugação; 5.9.2.2 No caso específico de solicitação de
autorização para parques de diversões, o CBMERJ
v) dois jogos de plantas com leiaute do evento, em
emitirá um Certificado de Despacho Deferido para o
escala ou cotadas, no padrão da Associação
local.
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), assinada pelo
engenheiro ou arquiteto e com a indicação das saídas 5.9.3 Queima de Fogos
de emergência, largura das portas e corredores,

S
5.9.3.1 No caso específico de autorização para
lotação estimada e localização do posto médico;
queima de fogos, deverá apresentar os seguintes
w) plantas das estruturas a serem montadas para o documentos:
evento, em escala ou cotadas no padrão da ABNT;
a) requerimento eletrônico impresso e assinado pelo

M
x) no caso de eventos com animais, documento de solicitante;
autorização da Secretaria Estadual de Agricultura e
b) emolumento, com código de receita nº 901, com o
declaração do médico veterinário se
comprovante de pagamento;
responsabilizando pelo bem estar dos animais.
c) contrato social da empresa responsável pela
5.9 Casos específicos de Autorização para eventos

S
queima;
5.9.1 Circos
d) cópia da identidade do responsável pela empresa;
5.9.1.1 No caso específico de autorização para circos,
e) autorização do proprietário do imóvel, onde
além dos itens descritos na Seção 5.8 desta Nota
ocorrerá a queima;
Técnica, deverá atentar para os pontos abaixo:
f) no caso de queima em logradouros públicos,
A
a) nas plantas, deverá constar as disposições dos
autorização da Prefeitura;
assentos, das circulações, dos locais destinados a
entrada e saída de público; g) cópia autenticada da Permissão Especial para
Queima de Fogos, emitido pela Polícia Civil do Estado
b) apresentar um documento especificando o período
do Rio de Janeiro;
M

de estabelecimento do circo, descrevendo a data e


horário dos eventos, número de ingressos ou convites h) duas plantas de localização, assinadas pelo
expedidos e faixa etária a qual se destina o evento; responsável técnico, informando sobre o
distanciamento da queima de fogos, com base no Art.
c) apresentar documento expedido pela
16 da Lei nº 5390, de 19 de fevereiro de 2009;
concessionária local de fornecimento de energia
G

elétrica, informando que a execução da instalação i) termo de responsabilidade, se comprometendo com


elétrica, provisória ou permanente, exclusiva do circo, os afastamentos mínimos do local de queima de
está em consonância com as normas vigentes; fogos;

5.9.1.2 No caso específico de autorização para circos, j) ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou CAU-RJ,
o CBMERJ emitirá um Certificado de Despacho referente à montagem e inspeção da queima de fogos;
Y

Deferido para o local.


k) duas plantas, assinadas pelo responsável técnico,
5.9.2 Parques de Diversões Temporários detalhando o local da queima, de forma a possibilitar a
conferência da quantidade de artefatos a serem
5.9.2.1 No caso específico de autorização para
queimados e seu posicionamento no ponto de queima;
S

parques de diversões temporários, além dos itens


descritos na Seção 5.8 desta Nota Técnica, o l) cópia autenticada do certificado de habilitação ou
solicitante deverá: documento similar dos técnicos em pirotecnia e
documento da empresa, declarando quem são os
a) apresentar documento expedido pela
responsáveis técnicos pela queima de fogos, para a
concessionária local de fornecimento de energia
qual foi contratada;
elétrica, informando que a execução da instalação
elétrica, provisória ou permanente, exclusiva do m) termo de compromisso e responsabilidade firmado
parque de diversões, está em consonância com as pelo técnico pelo espetáculo pirotécnico;
normas vigentes;
n) em caso de queima em embarcações, apresentar
b) apresentar notas fiscais de compra ou aluguel de autorização de fundeio da Capitania dos Portos, bem
geradores reservas para o parque;

15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

como carta náutica, informando a latitude e longitude sendo que todos os extintores deverão possuir o selo
da queima; do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia (INMETRO) e estar dentro do prazo de
o) memorial descritivo informando dia e horário da
validade;
queima, quantidade e tipo de fogos a serem
queimados, tipo de acionamento e posição dos l) no caso de carpetes, tecidos, cortinas, cenografias
acionadores; e materiais decorativos construídos com material de
fácil combustão, deverá apresentar o certificado de
p) nota fiscal da compra dos artefatos ou guia de
ignifugação destes materiais, emitida por empresa
importação, no caso de fogos de procedência
registrada no Conselho Regional de Química (CRQ-
estrangeira;
RJ), acompanhada da certidão de anotação de
q) Título de Registro, expedido pelo Exército responsabilidade técnica da empresa que prestou o
Brasileiro; serviço de ignifugação;

S
r) cópia da nota fiscal da aquisição, inspeção, recarga m) projeto de cada carro alegórico e/ou trio elétrico,
ou aluguel dos extintores para o evento, sendo que com a localização de cada gerador, em escala ou
todos os extintores deverão possuir o selo do Instituto cotadas, no padrão da Associação Brasileira de
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Normas Técnicas (ABNT), assinada pelo engenheiro

M
(INMETRO) e estar dentro do prazo de validade. ou arquiteto e com a indicação das saídas de
emergência e localização do posto médico.
5.9.3.2 No caso específico de autorização para
queima de fogos, deverá atender às instruções 5.9.4.2 No caso específico de autorização para carros
previstas na NT 5-02 – Eventos pirotécnicos. alegóricos e trios elétricos, deverá atender às
instruções previstas na NT 5-03 – Carros alegóricos,
5.9.4 Carros Alegóricos ou Trios Elétricos

S
trios elétricos e carros de som.
5.9.4.1 No caso específico de autorização para carros
5.10 Análise da Ficha de Avaliação de Risco em
alegóricos e trios elétricos, deverá apresentar os
Eventos (FARE)
seguintes documentos:
5.10.1 É o tipo de solicitação no qual o CBMERJ
a) requerimento eletrônico impresso e assinado pelo
avalia as informações presentes na Ficha de
solicitante;
A
Avaliação de Risco em Eventos (FARE) e verifica se a
b) emolumento, com código de receita nº 901, com o estrutura médica está adequada para o tipo de evento.
comprovante de pagamento; Ao ser deferida a solicitação fica autorizada a emissão
do Certificado de Responsabilidade Tecnica (CART)
c) contrato social da agremiação;
pelo responsável pelo atendimento médico durante o
M

d) cópia da identidade do responsável pelos carros evento. O CART é emitido pelo Conselho Regional de
alegóricos ou trio elétrico; Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ).

e) no caso do responsável pelos carros alegóricos ou 5.10.2 A FARE precisará ser emitida para qualquer
trio elétrico, ser representado por terceiros, evento com estimativa de público superior a 1.000
procuração outorgando poderes ao requerente; pessoas. Englobam-se aqui eventos de qualquer
G

natureza, tais como: artísticos, religiosos, esportivos,


f) documento especificando a data, horário e
festas de fim de ano, carnaval, espetáculos musicais,
quantidade de pessoas sobre cada carro alegórico;
feiras, exposições, entre outros.
g) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
5.10.3 A FARE é composta por três vias. As vias
CAU-RJ, referente aos serviços de distribuição de
Y

deverão ser preenchidas e assinadas pelo médico


energia elétrica de baixa tensão e serviço de
responsável pelo atendimento durante o evento. A
iluminação;
FARE está disponível na página do 1º Grupamento de
h) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou Socorro de Emergências (1ºGSE).
CAU-RJ, referente aos grupos geradores;
S

5.10.4 Na solicitação de análise da FARE, deverão ser


i) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou apresentados:
CAU-RJ, referente à montagem das estruturas do
a) três vias da FARE, assinadas pelo médico
carro alegórico e/ou trio elétrico;
responsável pelo atendimento durante o evento;
j) cópia da ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou
b) emolumento, com código de receita nº 931, 932,
CAU-RJ, específica de teste de carga dos carros
933, 934, 935 dependendo da estimativa de público,
alegóricos e/ou trio elétrico e memorial descritivo
com o comprovante de pagamento;
conclusivo, aprovando as estruturas para o fim
declarado, contendo fotos do carregamento no local; c) carta comunicando sobre o evento com o recebido
do hospital referenciado;
k) cópia da nota fiscal da aquisição, inspeção,
recarga ou aluguel dos extintores para o evento,

16
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1

d) jogo de plantas com leiaute do evento, no padrão cópia do registro da empresa ou certidão, emitida pelo
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), CREA-RJ ou CAU-RJ, com a indicação do profissional
assinada pelo engenheiro ou arquiteto e com a técnico.
indicação das saídas de emergência, largura das
6.1.9 Um profissional poderá se responsabilizar por mais de
portas e corredores, lotação estimada e localização do
uma empresa cadastrada no CBMERJ, desde que o CREA-
posto médico.
RJ ou CAU-RJ autorize tal situação. Para que haja
5.10.5 A tramitação deste tipo de solicitação ocorrerá aceitação pelo CBMERJ, ambas as empresas precisarão
exclusivamente no 1ºGrupamento de Socorro de apresentar a certidão do CREA-RJ ou CAU-RJ, no qual o
Emergência (1ºGSE). mesmo profissional conste como responsável técnico.

5.10.6 Para retirada da documentação após análise do 6.1.10 Quando os cadastrados elaborarem um projeto de
Corpo de Bombeiros Militar, será necessário segurança contra incêndio e pânico, necessariamente
apresentar o protocolo do processo. Ao retirar a deverão elaborar a ART ou RRT, emitida pelo CREA-RJ ou

S
documentação, será necessário assinar o livro de CAU-RJ, referente ao projeto.
saída do FARE, no 1ºGSE.
6.1.11 As empresas credenciadas ao realizarem instalação,
5.10.7 Deverá atender às instruções previstas na inspeção ou manutenção dos sistemas preventivos que
NT 5-05 – Atendimento médico para eventos de compõem o sistema de segurança contra incêndio e pânico,

M
reunião de público. necessariamente deverão elaborar a ART ou RRT, emitida
pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, referente aos serviços
6 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA O
prestados.
CADASTRAMENTO DE EMPRESAS E PROFISSIONAIS
AUTÔNOMOS 6.1.12 O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de
Janeiro realizará o cadastramento nas seguintes

S
6.1 Informações preliminares
categorias:
6.1.1 O cadastramento de empresa ou profissional
a) empresas de projeto;
autônomo pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Rio de Janeiro (CBMERJ) é uma forma de cadastrar, b) profissionais autônomos;
previamente, as empresas e os profissionais autônomos
c) empresas instaladoras;
que irão projetar, instalar, inspecionar ou manutenir os
A
sistemas de segurança contra incêndio e pânico. d) condomínios ou administradores;

6.1.2 Estará disponível na página do Corpo de Bombeiros e) empresas formadoras de bombeiro civil e brigadista
Militar, a relação de cadastrados com registro dentro do voluntário de incêndio;
prazo de validade.
M

f) empresas prestadoras de serviço de bombeiro civil.


6.1.3 No cadastramento, o CBMERJ atribuirá um número
6.1.13 As empresas de projeto são as que devidamente
de registro para empresa ou profissional autônomo.
registradas no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio
6.1.4 Os credenciamentos terão validade de 12 meses, a de Janeiro, encontram-se em condições de projetar os
contar da data de deferimento da solicitação. sistemas de segurança contra incêndio e pânico.
G

6.1.5 Na renovação do cadastramento, o CBMERJ 6.1.14 Os profissionais autônomos são aqueles, que
atualizará a validade do registro da empresa, sendo devidamente habilitados pelo CREA ou CAU, estão
mantido o número de registro. registrados no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio
de Janeiro, estando em condições de projetar os sistemas
6.1.6 É responsabilidade do cadastrado manter o registro
de segurança contra incêndio e pânico.
Y

profissional ativo no órgão de classe (CREA-RJ ou CAU-


RJ). 6.1.15 As empresas instaladoras são as que devidamente
registradas no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio
6.1.7 No caso de mudança de representante legal, deverá
de Janeiro, encontram-se em condições de projetar,
comunicar à Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST),
instalar, inspecionar e conservar as instalações de sistema
S

em um prazo máximo de 05 (cinco) dias, sobre tal


fixos de segurança contra incêndio e pânico.
mudança. Deverá anexar a cópia da identidade do novo
representante legal. Caso esta modificação tenha 6.1.16 Os condomínios ou administradores são as
provocado alteração do contrato social da empresa, deverá empresas que possuem um corpo de profissionais técnicos
ser anexada também a nova versão do contrato social, com e que desejam efetuar as suas próprias instalações,
o registro da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro. inspeções ou manutenções. Não estão registradas para
prestar serviços de projeto, instalação inspeção ou
6.1.8 No caso de mudança de responsável técnico de
manutenção na área de sistemas preventivos fixos para
empresa cadastrada, deverá comunicar à Diretoria Geral de
outras empresas.
Serviços Técnicos, em um prazo máximo de 05 (cinco)
dias, sobre tal mudança. Deverá ser anexada a cópia da 6.1.17 As empresas formadoras de bombeiro civil e
carteira de registro, emitida pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, brigadista voluntário de incêndio são as empresas que
comprovante da anuidade do CREA-RJ ou CAU-RJ e nova devidamente registradas no CBMERJ, encontram-se em

17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

condições de realizar o curso de formação e atualização de i) cópia do comprovante de pagamento da anuidade do


bombeiro civil e o curso de formação e atualização de órgao de registro (CREA-RJ ou CAU-RJ) do profissional
brigadista voluntário de incêndio. técnico, no ano corrente;

6.1.17.1 Quando a empresa formadora concluir o curso de j) cópia do registro da empresa ou certidão, emitida pelo
formação ou de atualização de bombeiro civil, a mesma CREA-RJ ou CAU-RJ, com a indicação do representante
deverá solicitar ao CBMERJ a homologação da referida legal, do profissional técnico e da atividade de engenharia
turma. de segurança contra incêndio e pânico;

6.1.17.2 A homologação de turma de bombeiro civil k) cópia da certidão, emitida pelo CREA-RJ ou CAU-RJ,
consiste no reconhecimento pelo CBMERJ de todas as mencionando que a empresa está com registro ativo no
etapas pertinentes ao curso de formação ou atualização de órgão de classe, no ano corrente.
bombeiro civil.
6.2.2 Este tipo de solicitação terá sua tramitação na
6.1.17.3 Todas as turmas homologadas pelo CBMERJ Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST).

S
ficam disponíveis para consulta pública na página da
6.3 Cadastramento ou renovação do
DGST. Ao selecionar a turma, é possível visualizar todos os
cadastramento de profissional autônomo
concludentes.
6.3.1 Para o cadastramento ou renovação do

M
6.1.17.4 O CBMERJ não emite carteira de identidade para
cadastramento de profissional autônomo, deverá
bombeiro civil que tenha concluído o curso de formação.
realizar o upload dos seguintes documentos:
6.1.18 As empresas prestadoras de serviço de bombeiro
a) cópia da identidade do profissinal autônomo;
civil são as empresas que devidamente registradas no
CBMERJ, encontram-se em condições de prestar serviço b) no caso do cadastramento, cópia do comprovante

S
de bombeiro civil. de pagamento da caução, através da da guia de
recolhimento do Estado do Rio de Janeiro (GRE) ou
6.2 Cadastramento ou renovação do cadastramento de
Fiança Bancária, no valor correspondente a 442,655
empresa de projeto
UFIR-RJ. No caso de renovação de cadastramento,
6.2.1 Para o cadastramento ou renovação do não será necessário recolher a caução novamente;
cadastramento de empresa de projeto, deverá realizar o
c) cópia da carteira de registro, emitida pelo CREA-RJ
A
upload dos seguintes documentos:
ou CAU-RJ, do profissional autônomo;
a) cópia da identidade do representante legal;
d) cópia do comprovante de pagamento da anuidade
b) cópia dos atos constitutivos (contrato social, estatuto ou do órgao de registro (CREA-RJ ou CAU-RJ) do
similar), devidamente registrado na Junta Comercial do profissional autônomo, no ano corrente.
M

Estado do Rio de Janeiro (JUCERJA) ou no Registro Civil


6.3.2 Este tipo de solicitação terá sua tramitação na
de Pessoas Jurídicas (RCPJ);
Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST).
c) cópia do comprovante de inscrição e de situação
6.4 Cadastramento ou renovação de cadastramento
cadastral na Receita Federal, emitida considerando o
de empresa instaladora
número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ)
G

da empresa, pelo portal da Receita Federal; 6.4.1 Para o cadastramento ou renovação de


cadastramento de empresa instaladora, deverá
d) cópia do cadastro da empresa na Secretaria de Fazenda
realizar o upload dos seguintes documentos:
do Estado do Rio de Janeiro (SEFAZ);
a) cópia da identidade do representante legal;
e) cópia do certificado de regularidade jurídico fiscal (CRJL)
Y

ou da certidão negativa de débito (CND), do Instituto b) cópia dos atos constitutivos (contrato social,
Nacional de Seguridade Social (INSS); estatuto ou similar), devidamente registrado na Junta
Comercial do Estado do Rio de Janeiro (JUCERJA) ou
f) cópia do alvará de localização e funcionamento da
no Registro Civil de Pessoas Jurídicas (RCPJ);
empresa, emitida pela Prefeitura Municipal;
S

c) cópia do comprovante de inscrição e de situação


g) no caso do cadastramento, cópia do comprovante de
cadastral na receita federal, emitida considerando o
pagamento da caução, através da guia de recolhimento do
número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
Estado do Rio de Janeiro (GRE) ou Fiança Bancária, no
(CNPJ) da empresa, pelo portal da Receita Federal;
valor correspondente a 442,655 UFIR-RJ. No caso de
renovação do credenciamento, não será necessário d) cópia do cadastro da empresa na Secretaria de
recolher a caução novamente; Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (SEFAZ);

h) cópia da carteira de registro, emitida pelo CREA-RJ ou e) cópia do Certificado de Regularidade Jurídico
CAU-RJ, do profissional técnico responsável pela empresa Fiscal (CRJL) ou da certidão negativa de débito
de projeto; (CND), do Instituto Nacional de Seguridade Social
(INSS);

18
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1

f) cópia do alvará de localização e funcionamento da h) cópia da carteira de registro, emitida pelo CREA -RJ
empresa, emitida pela Prefeitura Municipal; ou CAU-RJ, do profissional técnico responsável pela
empresa ou condomínio;
g) no caso do cadastramento, cópia do comprovante
de pagamento da caução, através da guia de i) cópia do comprovante de pagamento da anuidade
recolhimento do Estado do Rio de Janeiro (GRE) ou do órgao de registro (CREA-RJ ou CAU-RJ) do
Fiança Bancária, no valor correspondente a 4.426,55 profissional técnico, no ano corrente.
UFIR-RJ. No caso de renovação de cadastramento,
6.5.2 Este tipo de solicitação terá sua tramitação na
não será necessário recolher a caução novamente;
Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST).
h) cópia da carteira de registro, emitida pelo CREA-RJ
6.6 Cadastramento ou renovação de cadastramento
ou CAU-RJ, do profissional técnico responsável pela
de empresa formadora de bombeiro civil e
empresa instaladora;
brigadista voluntário de incêndio
i) cópia do comprovante de pagamento da anuidade

S
6.6.1 Para o cadastramento ou renovação de
do órgao de registro (CREA-RJ ou CAU-RJ) do
cadastramento de empresa formadora de bombeiro
profissional técnico, no ano corrente;
civil e brigadista voluntário de incêndio, deverá
j) cópia do registro da empresa ou certidão, emitida realizar o upload dos seguintes documentos:

M
pelo CREA-RJ ou CAU-RJ, com a indicação do
a) cópia da identidade do representante legal;
representante legal, do profissional técnico e da
atividade de engenharia de segurança contra incêndio b) cópia dos atos constitutivos (contrato social,
e pânico; estatuto ou similar), devidamente registrado na Junta
Comercial do Estado do Rio de Janeiro (JUCERJA) ou
k) cópia da certidão, emitida pelo CREA-RJ ou CAU-
no Registro Civil de Pessoas Jurídicas (RCPJ);

S
RJ, mencionando que a empresa está com registro
ativo no órgão de classe, no ano corrente. c) cópia do comprovante de inscrição e de situação
cadastral na Receita Federal, emitida considerando o
6.4.2 Este tipo de solicitação terá sua tramitação na
número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST).
(CNPJ) da empresa, pelo portal da Receita Federal;
6.5 Cadastramento ou renovação de cadastramento
d) cópia do cadastro da empresa na Secretaria de
de condomínios ou administradores
A
Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (SEFAZ);
6.5.1 Para o cadastramento ou renovação de
e) cópia do Certificado de Regularidade Jurídico
cadastramento de condomínio ou administrador,
Fiscal (CRJL) ou da certidão negativa de débito
deverá realizar o upload dos seguintes documentos:
(CND), do Instituto Nacional de Seguridade Social
M

a) cópia da identidade do representante legal; (INSS);

b) cópia dos atos constitutivos (contrato social, f) cópia do alvará de localização e funcionamento,
estatuto ou similar), devidamente registrado na Junta emitida pela Prefeitura Municipal, da sede ou filial,
Comercial do Estado do Rio de Janeiro (JUCERJA) ou onde serão procedidos os cursos, com autorização de
no Registro Civil de Pessoas Jurídicas (RCPJ); funcionamento para atividades de capacitação e/ou
G

treinamento. No caso de renovação de


c) cópia do comprovante de inscrição e de situação
credenciamento, não será necessário apresentar o
cadastral na Receita Federal, emitida considerando o
alvará novamente, a não ser que tenha mudado o
número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
local de funcionamento dos cursos;
(CNPJ) da empresa, pelo portal da Receita Federal;
Y

g) no caso do cadastramenrto, cópia do comprovante


d) cópia do cadastro da empresa na Secretaria de
de pagamento da caução, através da guia de
Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (SEFAZ);
recolhimento do Estado do Rio de Janeiro (GRE) ou
e) cópia do certificado de regularidade jurídico fiscal Fiança Bancária, no valor correspondente a 442,65
(CRJL) ou da certidão negativa de débito (CND), do UFIR-RJ. No caso de renovação de cadastramento,
S

Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS); não será necessário recolher a caução novamente;

f) no caso de empresa, cópia do alvará de localização h) cópia da carteira de identidade, cópia de


e funcionamento, emitida pela Prefeitura Municipal; documento com a indicação do número de cadastro de
pessoa física (CPF), cópia de registro profissional e
g) no caso do cadastramento, cópia do comprovante
currículo do responsável técnico. No caso de
de pagamento da caução, através da guia de
renovação de credenciamento, não havendo mudança
recolhimento do Estado do Rio de Janeiro (GRE) ou
de responsável técnico, somente será necessário
Fiança Bancária, no valor correspondente a 442,65
reapresentar os registros profissionais que são
UFIR-RJ. No caso de renovação de cadastramento,
renovados anualmente nos órgãos de classe (CREA-
não será necessário recolher a caução novamente;
RJ ou CAU-RJ);

19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

i) cópia da carteira de identidade, cópia de documento b) cópia dos atos constitutivos (contrato social,
com a indicação do número de cadastro de pessoa estatuto ou similar), devidamente registrado na Junta
física (CPF), cópia de registro profissional e currículo Comercial do Estado do Rio de Janeiro (JUCERJA) ou
de todos os instrutores dos cursos de formação e no Registro Civil de Pessoas Jurídicas (RCPJ). No ato
treinamentos. No caso de renovação de constitutivo da empresa deverá estar descrita a
credenciamento, somente precisará atualizar as atividade correlata com a prestação de serviço de
informações dos novos instrutores e dos instrutores segurança contra incêndio e pânico;
antigos quando os registros forem renovados
c) cópia do comprovante de inscrição e de situação
anualmente, como por exemplo: registro do CREA-RJ
cadastral na Receita Federal, emitida considerando o
ou CAU-RJ;
número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
j) cópia do relatório fotográfico das instalações físicas (CNPJ) da empresa, pelo portal da Receita Federal;
da empresa, com ênfase nas salas de aula, campo de
d) cópia do cadastro da empresa na Secretaria de
treinamento, simuladores, casa de fumaça e

S
Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (SEFAZ);
equipamentos. No caso de renovação de
credenciamento, somente precisará apresentar o e) cópia do Certificado de Regularidade Jurídico
relatório fotográfico, caso tenham ocorrido mudanças Fiscal (CRJL) ou da certidão negativa de débito
nas instalações; (CND), do Instituto Nacional de Seguridade Social

M
(INSS);
k) cópia do Laudo de Exigências e Certificado de
Aprovação, emitidos pelo CBMERJ, para as f) no caso do cadastramento, cópia do comprovante
instalações da empresa. No caso de renovação de de pagamento da caução, através da guia de
credenciamento, somente precisará apresentar cópia recolhimento do Estado do Rio de Janeiro (GRE) ou
destes documentos quando ocorrer mudança das Fiança Bancária, no valor correspondente a 4.426,55
instalações;

l) cópia do material didático impresso distribuído aos


instruendos (apostilas, livros, folhetos), utilizados nos
treinamentos de prevenção e combate a incêndios e
de primeiros socorros. No caso de renovação de
S UFIR-RJ. No caso de renovação de cadastramento,
não será necessário recolher a caução novamente;

g) cópia da carteira de identidade, cópia de


documento com a indicação do número de cadastro de
pessoa física (CPF), cópia de registro profissional e
A
credenciamento, somente precisará apresentar os currículo do responsável técnico e responsável(is)
novos materiais didáticos; técnico(s) auxiliar(es). No caso de renovação de
credenciamento, não havendo mudança de
m) cópia das notas fiscais ou documento declarando a
responsável técnico, somente será necessário
posse dos equipamentos necessários para as
reapresentar os registros profissionais que são
M

instruções e treinamentos;
renovados anualmente nos órgãos de classe (CREA-
n) cópia da licença ambiental referente ao local de RJ ou CAU-RJ);
treinamento prático de combate a incêndio, emitida
h) relatório fotográfico do modelo de uniforme,
pela Prefeitura Municipal ou pelo Instituto Estadual do
utilizado pelos bombeiros civis nos locais onde presta
Ambiente (INEA);
serviço. Este uniforme não poderá ter semelhança
G

o) no caso de alugar campo de treinamento prático, com os uniformes do CBMERJ em relação as suas
cópia do contrato de utilização do campo. No caso de cores, formatos, padrões estéticos e logotipos. No
renovação de credenciamento, apresentar a cópia do caso de renovação de credenciamento, somente
novo contrato de utilização do campo; necessitará apresentar o relatório novamente, quando
ocorrer mudança de uniforme;
Y

p) no caso de alugar equipamentos para o treinamento


prático, cópia do contrato citando os equipamentos i) relatório fotográfico das instalações físicas da
que estão sendo alugados. No caso de renovação de empresa, mostrando o local das atividades
credenciamento, apresentar a cópia do novo contrato administrativas e o almoxarifado. No caso de
de aluguel dos equipamentos. renovação de credenciamento, somente precisará
S

apresentar o relatório fotográfico, caso tenham


6.6.2 Este tipo de solicitação terá sua tramitação na
ocorrido mudanças na instalações;
Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST).
j) cópia do Laudo de Exigências e Certificado de
6.7 Cadastramento ou renovação de cadastramento
Aprovação, emitidos pelo CBMERJ, para as
de empresa prestadora de serviço de bombeiro
instalações da empresa. No caso de renovação de
civil
credenciamento, somente precisará apresentar cópia
6.7.1 Para o cadastramento ou renovação de destes documentos quando ocorrer mudança das
cadastramento de empresa prestadora de serviço de instalações;
bombeiro civil, deverá realizar o upload dos seguintes
k) cópia das notas fiscais ou documento declarando a
documentos:
posse dos equipamentos de proteção individual (EPI)
a) cópia da identidade do representante legal;

20
Nota Técnica nº 1-01:2019 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização – Parte 1

necessários para os bombeiros civis que prestarão o


serviço nos locais atendidos pela empresa;

6.7.2 Este tipo de solicitação terá sua tramitação na


Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST).

6.8 Homologação de turma de bombeiro civil

6.8.1 Para a homologação de turma de bombeiro civil


formada por empresa cadastrada no CBMERJ, deverá
realizar o upload dos seguintes documentos:

a) cópia da relação dos concludentes, na qual todas


as folhas deverão estar assinadas pelo representante
legal e responsável técnico da empresa formadora. As

S
assinaturas deverão estar acompanhadas pelos
respectivos carimbos, com o nome completo e função;

b) cópia da relação dos concludentes, com as suas


respectivas notas por disciplina, na qual todas as

M
folhas deverão estar assinadas pelo representante
legal e pelo responsável técnico da empresa
formadora. As assinaturas deverão estar
acompanhadas pelos respectivos carimbos, com o
nome completo e função;
c) cópia das listas de presença por aula e por
disciplina, assinada pelos alunos, pelo instrutor, pelo
representante legal e pelo responsável técnico da
empresa formadora. As assinaturas do representante
legal e do responsável técnico deverão estar
acompanhadas pelos respectivos carimbos, com o
S
A
nome completo e função.

6.8.2 Este tipo de solicitação terá sua tramitação na


Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST).
M
G
Y
S

21
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A – RELAÇÃO DAS ATIVIDADES NÃO ENQUADRADAS NO RISCO DIFERENCIADO

CNAE Descrição
0161-0/01 Serviço de pulverização e controle de pragas agrí-colas
05xx-x/xx Extração de carvão mineral
06xx-x/xx Extração de petróleo e gás natural
07xx-x/xx Extração de minerais metálicos
08xx-x/xx Extração de minerais não metálicos
09xx-x/xx Atividades de apoio a extração minerais
1041-4/00 Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho
1042-2/00 Fabricação de óleos vegetais refinados, exceto óleo de milho
1043-1/00 Fabricação de margarina e outras gorduras vegetais e de óleos não-comestíveis de animais
1061-9/01 Beneficiamento de arroz
1061-9/02 Fabricação de produtos do arroz
1062-7/00 Moagem de trigo e fabricação de derivados

S
1063-5/00 Fabricação de farinha de mandioca e derivados
1064-3/00 Fabricação de farinha de milho e derivados, exceto óleos de milho
1065-1/01 Fabricação de amidos e féculas de vegetais
1065-1/02 Fabricação de óleo de milho em bruto
1065-1/03 Fabricação de óleo de milho refinado
1066-0/00 Fabricação de alimentos para animais

M
1069-4/00 Moagem e fabricação de produtos de origem vegetal não especificados anteriormente
1071-6/00 Fabricação de açúcar em bruto
1072-4/01 Fabricação de açúcar de cana refinado
1072-4/02 Fabricação de açúcar de cereais (dextrose) e de beterraba
1081-3/01 Beneficiamento de café
1081-3/02 Torrefação e moagem de café

S
1091-1/01 Fabricação de produtos de panificação industrial
1099-6/02 Fabricação de pós alimentícios
1099-6/05 Fabricação de produtos para infusão (chá, mate, etc.)
1099-6/99 Fabricação de outros produtos alimentícios não especificados anteriormente
1111-9/01 Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar
1111-9/02 Fabricação de outras aguardentes e bebidas destiladas
12xx-x/xx Fabricação de produtos de fumo
13xx-x/xx Fabricação de produtos têxteis
A
15xx-x/xx Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados
16xx-x/xx Fabricação de produtos de madeira
17xx-x/xx Fabricação de celulose, papel e produtos de papel
1811-3/01 Impressão de jornais
1811-3/02 Impressão de livros, revistas e outras publicações periódicas
M

1812-1/00 Impressão de material de segurança


1813-0/01 Impressão de material para uso publicitário
1813-0/99 Impressão de material para outros usos
1821-1/00 Serviços de pré-impressão
1822-9/99 Serviços de acabamentos gráficos, exceto encadernação e plastificação
19xx-x/xx Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de bicombustí-veis
20xx-x/xx Fabricação de produtos quí-micos
G

21xx-x/xx Fabricação de produtos farmoquí-micos e farmacêuticos


22xx-x/xx Fabricação de produtos de borracha e de material plástico
2311-7/00 Fabricação de vidro plano e de segurança
2312-5/00 Fabricação de embalagens de vidro
2320-6/00 Fabricação de cimento
2330-3/01 Fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado, em série e sob encomenda
Y

2330-3/02 Fabricação de artefatos de cimento para uso na construção


2330-3/03 Fabricação de artefatos de fibrocimento para uso na construção
2330-3/04 Fabricação de casas pré-moldadas de concreto
2330-3/05 Preparação de massa de concreto e argamassa para construção
2330-3/99 Fabricação de outros artefatos e produtos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais semelhantes
2341-9/00 Fabricação de produtos cerâmicos refratários
S

2342-7/01 Fabricação de azulejos e pisos


2342-7/02 Fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos
2349-4/01 Fabricação de material sanitário de cerâmica
2349-4/99 Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários não especificados anteriormente
2391-5/01 Britamento de pedras, exceto associado à extração
2392-1/02 Fabricação de abrasivos
2392-3/00 Fabricação de cal e gesso
2399-1/99 Fabricação de outros produtos de minerais não metálicos não especificados anteriormente
24xx-x/xx Metalurgia
2513-6/00 Fabricação de obras de caldeiraria pesada
2521-7/00 Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras para aquecimento central
2522-5/00 Fabricação de caldeiras geradoras de vapor, exceto para aquecimento central e para veículos
253x-x/xx Forjaria, estamparia, metalurgia do pó e serviços de tratamento de metais
254x-x/xx Fabricação de artigos de cutelaria, de serralheria e ferramentas
259x-x/xx Fabricação de produtos de metal não especificados anteriormente

22
Nota Técnica nº 1-01:2017 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização (DGST e DDP)

26xx-x/xx Fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e óptico


27xx-x/xx Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos
28xx-x/xx Fabricação de máquinas e equipamentos
29xx-x/xx Fabricação de veí-culos automotores, reboque e carrocerias
30xx-x/xx Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veí-culos automotores
31xx-x/xx Fabricação de móveis
32xx-x/xx Fabricação de produtos diversos
35xx-x/xx Eletricidade, gás e outras utilidades
38xx-x/xx Coleta, tratamento e disposição de resí-duos) recuperação de materiais
39xx-x/xx Descontaminação e outros serviços de gestão de resí-duos
462x-x/xx Comércio atacadista de matérias-primas agrí-colas e animais vivos
4632-0/01 Comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados
4632-0/02 Comércio atacadista de farinhas, amidos e féculas
4632-0/03 Comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados, farinhas, amidos e féculas, com atividade de fracionamento
e acondicionamento associada
4635-4/03 Comércio atacadista de bebidas com atividade de fracionamento e acondicionamento associada

S
4635-4/99 Comércio atacadista de bebidas não especificadas anteriormente
4636-2/01 Comércio atacadista de fumo beneficiado
4636-2/02 Comércio atacadista de cigarros, cigarrilhas e charutos
4637-1/01 Comércio atacadista de café torrado, moído e solúvel
4637-1/03 Comércio atacadista de óleos e gorduras

M
4637-1/99 Comércio atacadista especializado em outros produtos alimentícios não especificados anteriormente
4639-7/01 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral
4639-7/02 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral, com atividade de fracionamento e acondicionamento associada
4646-0/01 Comércio atacadista de cosméticos e produtos de perfumaria
4649-4/01 Comércio atacadista de móveis e artigos de colchoaria
465x-x/xx Comércio atacadista de equipamentos e produtos de tecnologias de informação e comunicação
466x-x/xx Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos, exceto de tecnologias de informação e comunicação

S
467x-x/xx Comércio atacadista de madeira, ferragens, ferramentas, material elétrico e material de construção
468x-x/xx Comércio atacadista especializado em outros produtos
469x-x/xx Comércio atacadista não-especificado
4711-3/01 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominâncias de produtos alimentí-cios - hipermercados
4711-3/02 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominâncias de produtos alimentí-cios - supermercados
4731-x/xx Comércio varejista de combustí-veis para veí-culos
4741-x/xx Comércio varejista de tintas e materiais para pintura
4784-x/xx Comércio varejista de gás liquefeito de petróleo (GLP)
A
4789-0/06 Comércio varejista de fogos de artifí-cio e artigos pirotécnicos
4789-0/09 Comércio varejista de armas e munições
4930-2/03 Transporte rodoviário de produtos perigosos
5211-7/xx Armazenamento
5222-2/00 Terminais rodoviários e ferroviários
M

5240-1/01 Operação de aeroportos e campos de aterrisagem


582x-x/xx Edição integrada í impressão de livros, jornais, revistas e outras publicações
5911-1/01 Estúdios cinematográficos
5912-0/01 Serviços de Dublagem
5913-8/00 Distribuição cinematográfica, de vídeo e de programas de televisão
5914-6/00 Atividades de exibição cinematográfica
602x-x/xx Atividade de televisão
G

8122-2/00 Imunização e controle de pragas urbanas


8230-0/02 Casa de festas e eventos
8711-5/01 Clínicas e residências geriátricas
8711-5/02 Instituições de longa permanência para idosos
8711-5/05 Condomínios residenciais para idosos
8730-1/01 Orfanatos
Y

8730-1/02 Albergues assistenciais


9001-9/01 Produção teatral
9001-9/03 Produção de espetáculos de dança
9001-9/04 Produção de espetáculos circenses, de marionetes e similares
9001-9/05 Produção de espetáculos de rodeios, vaquejadas e similares
S

9003-5/xx Gestão de espaço para artes cênicas, espetáculos e outras atividades artí-sticas
91xx-x/xx Atividades ligadas ao patrimônio cultural e ambiental
92xx-x/xx Atividades de exploração de jogos de azar e apostas
9311-x/xx Gestão de instalações de esportes
9312-x/xx Clubes sociais, esportivos e similares
9319-x/xx Atividades esportivas não especificadas anteriormente
932x-x/xx Atividades de recreação e lazer
9491-0/00 Atividades de organizações religiosas ou filosóficas
9603-3/02 Serviços de cremação
Nota: a letra "x" no CNAE significa que qualquer algarismo dentro do valor representa alto risco. Seguem
alguns exemplos:
05xx-x/xx - todas as atividades com o início 05 representam alto risco;
20xx-x/xx - todas as atividades com o início 20 representam alto risco;
462x-x/xx - todas as atividades com o início 462 representam alto risco.

23
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO B – RELAÇÃO DE UNIDADES DE ATENDIMENTO

INTRODUÇÃO

As solicitações de análise de projeto de segurança contra incêndio e pânico deverão ser protocoladas nos
Grupamentos do CBMERJ, que atendem ao local que está sendo regularizado. Em casos específicos, de
acordo com a complexidade, o projeto deverá ser protocolado exclusivamente na Diretoria Geral de Serviços
Técnicos (DGST). Os projetos referentes às edificações ou áreas de risco enquadradas nos critérios abaixo,
tramitarão nos Grupamentos:
a) Sites de Telefonia - antenas;
b) Edificação de usos especiais - postos de abastecimento de combustíveis líquidos com ou sem GNV, com até
1.500,00 m² de ATC, incluindo a cobertura de bombas;
c) Agrupamento de Edificações Residenciais Privativas Unifamiliares, independentemente do número de
unidades residenciais e da ATC;
d) Edificações Escolares com até 30,00 (trinta) metros de altura e ATC de até 3.000,00 m²;

S
e) Edificações Comerciais com até 30,00 (trinta) metros de altura e ATC de até 1.500,00 m² (ver as
observações abaixo);
f) Edificações Mistas (residenciais privativas multifamiliares e comerciais) com até 30,00 (trinta) metros de
altura, independentemente da ATC, desde que a área comercial seja de até 1.500,00 m² (ver as observações
abaixo);

M
g) Quiosques em edificações já possuidoras de Laudo de Exigências e/ou Certificado de Despacho expedido(s)
pelo CBMERJ que autorize(m) o posicionamento dos espaços em questão;
h) Lojas e salas comerciais com ATC de até 1.500,00 m²;
i) Depósito de GLP até classe IV, com ATC de até 900,00 m²;
j) Modificações de itens de Laudos emitidos pela própria OBM;
k) Agrupamentos de edificações residenciais privativas multifamiliares até 04(quatro) pavimentos,
independentemente da ATC;

da ATC;

pela própria OBM;


S
l) Edificações residenciais privativas multifamiliares com até 30,00 (trinta) metros de altura, independentemente

m)Isenção de hidrante urbano para agrupamentos e edificações cujo Laudo de Exigências tenha sido emitido

n) Edificações Residenciais Transitórias e Coletivas com até 12,00 (doze) metros de altura e ATC de até
2.000,00 m²;
o) Edificações Industriais com o máximo de 02 (dois) pavimentos, ATC de até 900,00 m² e que não possuam
A
depósitos de líquidos, gases e outros Inflamáveis;
p) Edificações Públicas com o máximo de 02 (dois) pavimentos e ATC de até 900,00 m²;
q) Edificações Hospitalares e Laboratoriais com o máximo de 02 (dois) pavimentos e ATC de até 900,00 m²;
r) Edifícios Garagem, Terminais Rodoviários e Galpões Garagem com o máximo de 02 (dois) pavimentos e
ATC de até 900,00 m²;
M

s) Edificações de Usos Especiais Diversos com o máximo de 03 (três) pavimentos, ATC de até 900,00 m² e
que não possuam depósitos de líquidos, gases e outros inflamáveis, assim como, explosivos ou pirotécnicos; e
t) Edificações de Reunião de Público com o máximo de 03 (três) pavimentos e ATC de até 900,00 m².

OBSERVAÇÕES:
G

1. Os projetos enquadrados nos critérios acima e que já haviam tramitado na DGST, tendo sido indeferidos, ao
dar reentrada permanecerão sendo analisados na Diretoria.
2. Permanecerão tramitando na DGST exclusivamente:
a) Os projetos que contemplem SPDA ou escada pressurizada, mesmo atendendo aos critérios acima;
b) As lojas que possuem área total construída superior a 1.500,00 m² e possuem sistema de chuveiros
automáticos do tipo Sprinkler;
Y

c) Os projetos referentes a shopping centers, lojas de departamento ou supermercados que possuem área
superior a 1.000 m² em qualquer pavimento ou área total construída superior a 1.500 m²;
d) Os projetos das edificações que possuam altura superior a 12,00 (doze) metros e que não seja possível o
acesso e o estabelecimento de um auto-escada mecânica.
3. Caso o projeto tenha tramitado no Grupamento do CBMERJ, tendo sido indeferido por duas vezes seguidas
S

pelo mesmo motivo, havendo discordância de entendimento entre o profissional técnico e o analista do
CBMERJ, o mesmo poderá ser tramitado na Diretoria Geral de Serviços Técnicos.
4. Na página da DGST existe uma ferramenta que ao digitar o endereço, aponta o Grupamento do CBMERJ
responsável pela regularização da edificação ou área de risco.

Tabela 1 - Unidades de atendimento na cidade do Rio de Janeiro


Unidade Endereço
1ºGBM – Humaitá Rua do Humaitá, 126, Humaitá
2ºGBM – Méier Rua Aristides Caire, 56, Méier
8ºGBM – Campinho Rua Domingos Lopes, 336, Campinho
11ºGBM - Vila Isabel Rua Oito de Dezembro, 456, Vila Isabel
12ºGBM – Jacarepaguá Rua Henriqueta, 99, Jacarepaguá

24
Nota Técnica nº 1-01:2017 – Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização (DGST e DDP)

13ºGBM - Campo Grande Avenida Cesário de Melo, 3226, Campo Grande


17ºGBM – Copacabana Rua Xavier da Silveira, 120, Copacabana
19ºGBM - Ilha do Governador Estrada do Galeão, s/n, Ilha do Governador
24ºGBM – Irajá Avenida Brasil, 19001, Irajá
25ºGBM – Gávea Rua Major Rubens Vaz, 194, Gávea
28ºGBM – Penha Avenida Nossa Senhora da Penha, 25, Penha
GBS – Barra da Tijuca Avenida Ayrton Senna, 2001, Barra da Tijuca
GOCG – Centro Praça da República, 35, Centro

Tabela 2 - Unidades de atendimento na cidade de Duque de Caxias


Unidade Endereço

S
14ºGBM - Duque de Caxias Rua Doutor Manoel Teles, 1767, Prainha
GOPP – Campos Elíseos Rodovia Washington Luiz, Km 113, Campos Elíseos

Tabela 3 - Unidades de atendimento nas demais cidades

M
Unidade Endereço
2ºGSFMA – Magé Estrada do Contorno, Km 24, Iriri, Magé
3ºGBM – Niterói Rua Marquês de Paraná, 134, Centro, Niterói
4ºGBM - Nova Iguaçu Avenida Governador Roberto da Silveira, 1221, Posse, Nova Iguaçu
5ºGBM - Campos dos Goytacazes Avenida Rui Barbosa, 1027, Centro, Campos dos Goytacazes
6ºGBM - Nova Friburgo
7ºGBM - Barra Mansa
9ºGBM – Macaé
10ºGBM - Angra dos Reis
15ºGBM – Petrópolis
16ºGBM – Teresópolis
S
Praça da Bandeira, 1027, Centro, Nova Friburgo
Avenida Homero Leite, 352, Saudade, Barra Mansa
Rua Alfredo Becker, 290, Centro, Macaé
Rua Lídia Coutinho, s/n, Balneário, Angra dos Reis
Avenida Barão do Rio Branco, 1957, Quarteirão Brasileiro, Petrópolis
Rua Guandu, 680, Pimenteiras, Teresópolis
A
18ºGBM - Cabo Frio Avenida Nilo Peçanha, 256, Centro, Cabo Frio
20ºGBM - São Gonçalo Avenida São Miguel, 44, São Miguel, São Gonçalo
21ºGBM – Itaperuna Avenida Santos Dumont, 40, Padre Humberto Lindelauf, Itaperuna
22ºGBM - Volta Redonda Rua Governador Luiz Monteiro Portela, 346, Aterrado, Volta Redonda
M

23ºGBM – Resende Avenida Marcílio Dias, 550, Jardim Jalisco, Resende


26ºGBM – Paraty Avenida Roberto Silveira, s/n, Paraty
27ºGBM – Araruama RJ 124, Km 36, Rio do Limão, Araruama
G

Tabela 4 - Diretorias relacionadas aos serviços técnicos


Diretoria Endereço
DGST – Diretoria Geral de Serviços Técnicos Praça da República, 39, Centro, Rio de Janeiro
DDP – Diretoria de Diversões Públicas Rua do Senado, 22, Centro, Rio de Janeiro
Y

Tabela 5 - Unidade especializada em prevenção em estádios


Unidade Endereço
GPREVE - Prevenção em Estádios Rua Aristides Caire, 56, Méier, Rio de Janeiro
S

Tabela 6 - Unidade com atendimento de FARE


Unidade Endereço
1ºGSE – Catete Praça São Salvador, 4, Catete, Rio de Janeiro

25
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 1-02
Versão: 01 30 páginas Vigência: 04/09/2019

Terminologia de segurança contra incêndio e pânico

S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS

S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico

1 OBJETIVO instalações e facilidades para apoio a aeronaves e ao


Padronizar toda a terminologia referente à segurança embarque e desembarque de pessoas e cargas.
contra incêndio e pânico no âmbito do Estado do Rio Afastamento: distância mínima, determinada pela
de Janeiro conforme previsto no Decreto Estadual nº legislação em vigor, entre duas edificações ou entre
42/2018 – Código de Segurança Contra Incêndio e Pâ- uma edificação e as linhas divisórias do terreno onde
nico do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP). ela se situa; o afastamento é frontal, lateral, ou de
2 APLICAÇÃO fundos quando essas divisórias forem, respectiva-
mente, a testada, os lados ou os fundos do terreno.
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se às NTs do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro Agente extintor: substância utilizada para a extinção
(CBMERJ), regulamentando o Decreto Estadual nº de fogo.
42/2018 – COSCIP. Agentes gasosos: agentes extintores de incêndio que
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS nas condições normais de temperatura e pressão se

S
apresentam no estado gasoso. Classificam-se em:
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
dióxido de carbono (CO 2 ), halon e agentes limpos.
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
Agentes limpos: agentes gasosos desenvolvidos a
a) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que
partir do Protocolo de Montreal, ou seja, que busca-
dispõe sobre segurança contra incêndio e pânico;

M
ram substituir o halon, sendo eficazes na extinção dos
b) Decreto Estadual nº 42, de 17 de dezembro de incêndios, apresentando baixo ou nulo Potencial de
2018, que regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de Destruição da Camada de Ozônio (PDO). Dividem -se
julho de 1975, dispondo sobre o Código de Segurança em gases ativos e gases inertes.
Contra Incêndio e Pânico - COSCIP, no âmbito do
Agrupamento: conjunto constituído por edificações
Estado do Rio de Janeiro.
ou áreas de terreno no mesmo lote, destinadas a
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Para efeitos desta NT, aplicam-se as seguintes
definições e conceitos:
Abrigo de GLP: construção com material não
combustível, destinado à proteção física de
S unidades autônomas.
Alarmes para bombas de incêndio: sinal de supervi-
são que indica uma condição anormal que requer
atenção imediata.
Alinhamento: linha que define o limite entre o terreno
A
recipientes transportáveis de gás liquefeito de e o logradouro público.
petróleo (GLP) e seus complementos.
Altura da edificação: dimensão vertical medida em
Absorvedor de energia: dispositivo destinado a re- metros, tendo como referência o nível do logradouro
duzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador e público ou via interior e o teto do ultimo pavimento
sistema de segurança durante a contenção da queda.
M

habitável.
Acantonamento: volume livre compreendido entre o Altura da exposição ao fogo (H): altura, em metros,
chão e o teto/ telhado, delimitado por painéis de fu - de cada uma das paredes confrontantes de edifi-
maça (barreira de fumaça). cações contíguas.
Aceiro: abertura na vegetação que atua como barreira Altura de armazenagem ou altura de estocagem:
para retardar ou impedir o progresso de incêndio
G

distância entre o topo da mercadoria armazenada e o


florestal. piso.
Acesso: caminho a ser percorrido pelos usuários do Altura disponível para armazenamento: altura má-
pavimento ou do setor, constituindo a rota de saída xima, a partir do piso, na qual as mercadorias podem
para se alcançar uma escada, ou uma rampa, ou uma ser armazenadas e ainda manter espaçamento ade-
Y

área de refúgio, ou descarga para saída do recinto. quado dos elementos estruturais e distância livre ver -
Os acessos podem ser constituídos por corredores, tical requerida para os chuveiros automáticos.
passagens, vestíbulos, balcões, varandas, terraços e
Análise: ato formal de verificação das exigências das
similares.
medidas de segurança contra incêndio e pânico das
S

Acesso lateral: corredor de circulação paralelo às edificações e áreas de risco em Processo de Se-
filas (fileiras) de assentos ou arquibancadas, ge- gurança Contra Incêndio e Pânico – PSCIP ou Pro-
ralmente possui piso plano ou levemente inclinado cesso de Verificação de Infração – PVI.
(rampa).
Análise de risco: avaliação dos riscos potenciais,
Acesso radial: corredor de circulação que dá acesso suas causas, consequências e medidas de controle.
direto na área de acomodação dos espectadores
Analista: quem realiza a análise de Processo de Se-
(patamares das arquibancadas), podendo ser in-
gurança Contra Incêndio e Pânico – PSCIP ou Pro-
clinado (rampa) ou com degraus. Deve ter largura
cesso de Verificação de Infração – PVI.
mínima de 1,20 m.
Andar: piso acima do piso térreo, piso elevado.
Acionador manual: botão do tipo liga, para os venti-
ladores. Aparelhos a gás: aparelhos destinados à utilização
de gás combustível.
Aeroporto: todo aeródromo público dotado de

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Ar externo: ar oriundo do exterior da edificação. Área de armazenamento fechada: além do fecha-


Área a construir: somatório das áreas cobertas a mento superior existe a configuração de fechamento
serem construídas de uma edificação, em metros qua- lateral, por meio de paredes, ainda que parcial.
drados. Área de caldeira: quando a caldeira é instalada em
Área administrativa: local destinado ao desenvolvi- ambiente aberto.
mento e apoio das atividades administrativas, tais Área de envasamento: local destinado a preparação
como escritórios, cozinha, refeitório, vestiários, am - e enchimento dos recipientes transportáveis.
bulatórios e portaria. Área de estacionamento: área externa a qualquer
Área bruta de pavimento: medida, em qualquer pa- edificação, descoberta, destinada a estacionamento.
vimento de uma edificação, do espaço compreendido Área de eventos: área medida em metros quadrados,
pelo perímetro interno das paredes externas e pare - onde são alocadas todas as estruturas do ev ento,
des corta-fogo, excluindo a área das antecâmaras e inclusive área destinada ao público e estruturas de

S
dos recintos fechados de escadas e rampas. apoio.
Área classificada: área dentro da qual pode ocorrer Área de isolamento: espaço localizado entre o veí-
mistura inflamável. culo e a área destinada ao público.
Área coberta: área de uma edificação que, depen- Área de ocupação para o comércio ambulante:

M
dendo da sua tipologia, corresponde à superfície deli- somatório das áreas de projeção no solo, de toda a
mitada pelo perímetro do extradorso das paredes ex- estrutura de funcionamento do comércio.
teriores ou pela linha média das paredes divisórias.
Área de pavimento: medida em metros quadrados,
Área controlável de armazenamento: edificação ou em qualquer pavimento de uma edificação, do espaço
parte de uma edificação onde líquidos inflamáveis ou compreendido pelo perímetro interno das paredes

S
combustíveis possam ser armazenados, envasados, externas e paredes corta-fogo, e excluindo a área de
utilizados ou manuseados em quantidades que não antecâmaras e dos recintos fechados de escadas e
excedam as quantidades máximas permitidas. rampas.
Área de abastecimento: local destinado ao abaste- Área de pouso e decolagem de emergência: área
cimento de veículos, provido de pontos de abasteci- de pouso e decolagem construída sobre edificações,
mento. cadastrada no Comando Aéreo Regional respectivo,
A
Área de apoio operacional: local destinado ao su- que poderá ser utilizada para pousos e decolagens de
porte das atividades operacionais da base primária ou helicópteros, exclusivamente em casos de emergência
secundária, tais como central de ar comprimido, ma- ou de calamidade.
nutenção de recipientes, manutenção de veículos e de Área de pouso e decolagem: área do heliponto ou
M

equipamentos, subestação de energia elétrica e re- heliporto, com dimensões definidas, onde o
servatório de água potável. helicóptero pousa e decola.
Área de armazenamento: local contínuo destinado ao Área de pouso e decolagem eventual: área
armazenamento de recipientes transportáveis de gás selecionada e demarcada para pouso e decolagem de
liquefeito de petróleo (GLP), cheios, parcialmente helicóptero, possuindo características físicas
utilizados, e vazios, compreendendo os corredores de
G

compatíveis com aquelas estabelecidas pela Agência


inspeção, quando existirem. Nacional de Aviação Civil (ANAC) para helipontos
Área de armazenamento ao ar livre: local onde não normais, que pode ser usada, esporadicamente, em
existe qualquer tipo de cobertura e nem fechamento condições visuais, por helicóptero em operações
lateral, sendo admitido tela metálica para delimitar a aéreas policiais ou de defesa civil, de socorro médico,
Y

área de armazenamento, sem que se configure de inspeções de linhas de transmissão elétrica ou de


fechamento lateral. dutos transportando líquidos ou gases etc.
Área de armazenamento coberta: local onde existe Área de queda: local, incluso na área de segurança,
somente fechamento superior através de uma onde o produto resultante da queima dos fogos de
S

cobertura, sendo esta apoiada por pilares ou estrutura artifício e/ou artefatos pirotécnicos cairão.
sem qualquer tipo de fechamento lateral, sendo Área de refúgio: local seguro que é utilizado tempo-
admitido tela metálica para delimitar a área de rariamente pelo usuário, acessado através das saídas
armazenamento sem que se configure fechamento de emergência de um setor ou setores, ficando entre
lateral. esse (s) e o logradouro público ou área externa com
Área de armazenamento de apoio: local onde se acesso aos setores.
armazenam recipientes transportáveis de GLP para Área de risco: área não construída, associada ou não
efeito de comercialização direta ao consumidor ou à edificação, que contém produtos inflamáveis ou
demonstração de aparelhos e equipamentos que utili- combustíveis, instalações elétricas ou de gás, ou
zam GLP, situado dentro do imóvel onde se encontra outros riscos específicos, incluindo-se os loteamentos.
a área de armazenamento de recipientes transportáv el
Área de segurança: limites mínimos de afastamento
de GLP.
que deverão ser obrigatoriamente adotados segundo a

4
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico

legislação vigente. mento ao cliente, com foco comercial na exposição e


Área de transferência: local que tem como finalidade promoção de determinado produto ou serviço, sendo
transferir GLP a granel (também conhecido como área permitida a comercialização.
de transvaso). Armazenagem: constituída por um conjunto de
Área imprópria ao uso: áreas que por sua ca- funções de recepção, descarga, carregamento,
racterística geológica ou topográfica impossibilitam a arrumação e conservação de matérias-primas,
sua exploração; por exemplo: taludes em aclive produtos acabados ou semiacabados. Desta forma
acentuado, barrancos em pedra, lagos mesmo os arti- essa atividade diz respeito à estocagem ordenada e à
ficiais, riachos e poços, dentre outros. distribuição de produtos acabados dentro da própria
fábrica ou em locais destinados a este fim, pelos fa -
Área livre: espaço descoberto, livre de edificações ou
bricantes, ou através de um processo de distribuição.
construções dentro dos limites de um terreno.
Compreende, assim, todas as atividades de um ponto
Área livre de um vão de fachada (entrada de ar destinado à guarda temporária e à distribuição de

S
limpo): área geométrica efetivamente desobstruída materiais.
para passagem de ar, levando em conta a eventual
Armazenagem em estantes compartimentadas:
existência de grelhas.
armazenagem em estruturas com menos de 75 cm de
Área não destinada à ocupação: área cuja destina- profundidade, com prateleiras com espaçamento

M
ção não preveja presença humana. vertical aproximado de 60 cm, providas de divisórias
Área normalmente ocupada: área onde a ocupação verticais a cada 1,2 m, no máximo, e separadas por
humana seja frequente ou cuja destinação preveja corredores de aproximadamente 75 cm. O mesmo
presença humana. efeito de compartimentalização pode ser obtido com
Área protegida: área dotada de sistemas preventivos caixas de madeira, metal ou papelão, com cinco lados

S
de segurança contra incêndio e pânico. fechados (caixas tipo bin-box) e um lado aberto
voltado para o corredor. As caixas podem ser
Área técnica: área de uma edificação destinada a
autoportantes ou suportadas por uma estrutura proje -
abrigar reservatórios, máquinas, equipamentos e
tada de tal forma que pouco ou nenhum espaço verti -
acessórios, destinados ao funcionamento predial, sem
cal se mantenha entre elas.
a permanência de pessoas.
Armazenagem em estantes simples: armazenagem
Área total construída (ATC): somatório das áreas
A
em estruturas com menos de 75 cm de profundidade,
edificadas, incluindo as áreas horizontais das paredes
com prateleiras com espaçamento vertical aproximado
e pilares.
de 60 cm e separadas por corredores de
Área total edificável (ATE): área máxima edificável, aproximadamente 75 cm.
conforme índice de aproveitamento do terreno esta-
M

Armazenagem em pilhas sólidas (empilhamento


belecido pela municipalidade.
sólido): armazenagem no piso, sem paletes ou outros
Área útil (AU): área de piso de um compartimento, dispositivos de manuseio de materiais. As cargas
excluindo as áreas horizontais das paredes e colunas . unitárias são colocadas umas sobre as outras, não se
Área útil de um vão de fachada, de uma boca de deixando nenhum espaço horizontal entre as mesmas.
ventilação ou de um exaustor de fumaça: área Armazenagem paletizada sobre o piso (empilha-
G

equivalente a um percentual de área livre, utilizada mento paletizado): configuração de armazenagem


para fins de cálculo, considerando a influência dos que consiste em produtos armazenados sobre paletes,
ventos e das eventuais deformações provocadas por sem o uso de estruturas porta-paletes. As cargas dos
um aquecimento excessivo. paletes são posicionadas umas sobre as outras, fi-
Y

Áreas de apoio administrativo: áreas no canteiro de cando a carga inferior posicionada diretamente sobre
obras (áreas administrativas, guarita ou portaria e o piso.
plantão de vendas) que compreendem aquelas Armazenagem transitória (estocagem de miscelâ-
instalações que desempenham funções de apoio aos neas): material armazenado a uma altura de armaze-
processos administrativos. nagem máxima de 3,7 m e que não seja a ocupação
S

Áreas de vivência: áreas no canteiro de obras principal de uma área utilizada para outra atividade.
(cozinha, refeitório, vestiário, área de lazer, aloja - Essa armazenagem não deve ocupar mais que 10%
mentos e banheiros) destinadas a suprir as necessi- da área da edificação ou mais de 370 m² da área
dades básicas humanas de alimentação, higiene, des - coberta por chuveiros, tomando-se a maior dessas
canso, lazer e convivência. áreas. Cada pilha ou área de armazenagem não deve
Áreas operacional e de apoio à produção: áreas no exceder 90 m², e cada pilha ou área deve ser
canteiro de obras (depósito e áreas de pro dução) que separada de outras áreas de armazenagem por pelo
desenvolvem as atividades de trabalho ligadas menos 7,6 m.
à produção. Armazenamento protegido: armazenamento prote-
Áreas para exposição e promoção de produtos e gido por sistema automático de proteção contra in-
serviços: pequenas estruturas destinadas ao atendi- cêndio.

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Arquibancada: série de assentos em filas sucessivas, Átrio coberto: aqueles que possuem um volume livre
cada uma em plano mais elevado que a outra, em fechado sob todas as suas faces laterais, com uma
forma de degraus, e que se destina a dar melhor visi- cobertura total ou parcial, podendo subdividir-se em:
bilidade aos espectadores, em estádios, anfiteatros, a) átrios cobertos abertos: nos quais os níveis são
circos, auditórios, etc. Podem ser providas de assen- abertos permanentemente sobre o volume central;
tos (cadeiras ou poltronas) ou não. Há também a mo-
b) átrios cobertos fechados: cujos níveis (à exceção
dalidade de arquibancadas para público em pé.
do nível inferior) são fechados por uma parede,
Arruamento privado: arruamento trafegável para mesmo que ela comporte aberturas, balcões ou uma
aproximação e operação dos veículos de emergência circulação horizontal aberta.
junto à pelo menos uma das fachadas da edificação,
Atualização: curso realizado pelas empresas for-
desde que não seja cega.
madoras de Bombeiro Civil (BC) e Brigadista Voluntá-
Artefatos pirotécnicos: fogos de vista com ou sem rio de Incêndio (BVI), visando à atualização dos co -
estampido, com ou sem flecha de apito ou de lágri-

S
nhecimentos adquiridos no curso de formação e reali-
mas, com ou sem bomba. zado periodicamente para o exercício das funções.
Artifício pirotécnico: designação comum de peças Auto de Desinterdição: documento expedido pelo
pirotécnicas preparadas para transmitir a inflamação e CBMERJ para permitir o retorno do funcionamento das
produzir luz, ruído, incêndios ou explosões, com a

M
edificações e áreas de risco que foram interditados.
finalidade de sinalização, salvamento ou emprego
Auto de Infração: documento expedido pelo
especial em operações de combate, fogos de artifício,
CBMERJ, para multar os responsáveis por edificações
etc.
e áreas de risco, especificando as irregularidades
Aspersor: dispositivo utilizado nos sistemas de pulve- existentes e, em alguns casos, dando novo prazo para
rização de água que tem por finalidade a aplicação do o cumprimento das mesmas;
agente extintor para controle ou extinção de incêndios
ou resfriamento.
Assento rebatível: mobiliário que apresenta duas
peças principais, encosto e assento. A peça do as -
sento possui características retráteis, seja por contra
de peso ou de mola, permanecendo na posição reco-
S Auto de Interdição: documento expedido pelo
CBMERJ para impedir a continuidade
funcionamento das edificações e áreas de risco que
estejam com as medidas de segurança contra
incêndio e pânico em desacordo com este Decreto e
de
A
demais diplomas legais que norteiam as atividades do
lhida quando desocupada. sistema.
Ático: parte do volume superior de uma edificação, Autonomia do sistema: tempo mínimo em que o
destinada a abrigar máquinas, piso técnico de eleva- sistema de pressurização assegura os parâmetros de
dores, caixas de água e circulação vertical. vazão de ar exigidos.
M

Atividade de reunião de público: atividade que Autorização: documento expedido pelo Corpo de
envolve concentração de pessoas em um determinado Bombeiros que autoriza a realização de eventos de
local por um período de tempo. São exemplos de ati - reunião de público, em locais abertos ou fechados,
vidades de reunião de público: casas noturnas, boa- com entrada paga ou não.
tes, casas de festas, casas de espetáculo, restaurante
Avisador sonoro: dispositivo que emite sinais
G

com música ao vivo, espaço destinado a dança, lonas


audíveis de alerta.
culturais, centro de convenções, teatros, cinemas,
centros de exposição, circos, locais com auditório, Bacia de contenção: área constituída por uma
templos religiosos, estádios de futebol, ginásios es - depressão, pela topografia do terreno ou, ainda,
portivos, arenas esportivas e congêneres. limitada por diques, destinada a conter eventuais
Y

vazamentos de produtos.
Atmosfera explosiva: mistura com ar, sob condições
atmosféricas, de substâncias inflamáveis ou combus- Balada: massa de composição pirotécnica,
tíveis na forma de gás, vapor ou névoa, na qual, após compactada em formato esférico ou cilíndrico,
a ignição, a combustão se propaga. destinada a geração de efeitos visuais e/ou sonoros.
S

Átrio: espaço amplo criado por um andar aberto ou Balcão ou sacada: parte de pavimento da edificação
conjuntos de andares abertos, conectando dois ou em balanço em relação à parede externa do prédio,
mais pavimentos cobertos, com ou sem fechamento tendo, pelo menos, uma face aberta para o exterior.
na cobertura, excetuando-se os locais destinados à Barreiras: estruturas físicas destinadas a impedir ou
escada, escada rolante, “shafts” de hidráulica, eletri- dificultar a livre circulação de pessoas.
cidade, ar-condicionado, cabos de comunicação e Barreiras antiesmagamento: barreiras destinadas a
poços de ventilação e iluminação. evitar esmagamentos dos espectadores, devido à
Átrio ao ar livre: aqueles que possuem um volume pressão da multidão aglomerada nas áreas de
livre fechado sob todas as suas faces laterais, cuja acomodação de público em pé.
menor dimensão é inferior ou igual à altura da edifica- Barricada: anteparo natural ou artificial tecnicamente
ção e não comportam nenhuma oclusão em sua parte adequado em tipo, dimensões e construção para
superior.

6
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico

limitar, de maneira objetiva, os efeitos de uma (CBMERJ), na forma prevista nesta Nota Técnica.
explosão eventual sobre as construções, rodovias, Bombeiro civil líder: formado como técnico em
ferrovias, a ela adjacentes. prevenção e combate a incêndio, em nível de ensino
Barrilete: tubulação que se origina de um médio, comandante de guarnição em seu horário de
reservatório superior e que possui a função de trabalho.
alimentar todos os ramais existentes através das Bombeiro civil mestre: formado em engenharia com
suas colunas de distribuição. especialização em prevenção e combate a incêndio,
Bases de armazenamento de GLP em recipientes responsável pelo Departamento de Prevenção e
estacionários, envasamento e distribuição de GLP: Combate a Incêndio.
instalação apta para receber, armazenar, engarrafar e 4.1 Botijão: recipiente transportável de GLP, com
distribuir GLP. Este produto pode ser distribuído a massa líquida de GLP de até 13 Kg e capacidade
granel e/ou envasado. volumétrica de 32 litros ou 0,032 m³, fabricado

S
Bases e estações de manipulação e distribuição de conforme ABNT NBR 8460.
gás natural comprimido (GNC): conjunto de Botoeira “liga-desliga”: acionador manual, do tipo
instalações físicas com equipamentos, dispositivos e liga-desliga, para os ventiladores.
armazenamento que se destina a manipular e
Brigada de incêndio (BI): grupo organizado de
distribuir o gás natural para o consumo.

M
pessoas treinadas e capacitadas para atuar na
Bláster pirotécnico: também denominado cabo prevenção e combate a incêndio, na orientação ao
pirotécnico, é o operador responsável pelo escape da população fixa e flutuante das edificações,
planejamento, supervisão e/ou execução do evento eventos, bem como no atendimento às emergências
pirotécnico, legalmente habilitado pelo órgão estadual setoriais, sendo composta de Bombeiros Civis (BC)
competente, segundo a regulamentação do Exército e/ou Brigadistas Voluntários de Incêndio (BVI), sendo
Brasileiro, em especial o Reg/T 3.
Bloco: agrupamento de assentos preferencialmente
localizados entre dois acessos radiais ou entre um
acesso radial e uma barreira.
Bocel ou nariz do degrau: borda saliente do degrau
S de acordo com a análise de risco, compostas somente
por BC, BVI ou mistas.
Brigadista voluntário de incêndio (BVI): aquele que,
pertencente à população fixa do local objeto da
proteção (exceto profissionais terceirizados ou
A
sobre o espelho, arredondada inferiormente ou não. temporários), é treinado e capacitado a exercer, sem
Boilover: fenômeno que ocorre devido ao exclusividade, as atividades básicas de prevenção e
armazenamento de água no fundo de um recipiente, combate a incêndios, bem como o atendimento a
sob combustíveis inflamáveis, sendo que a água emergências setoriais, conforme NT 2-11 – Brigadas
empurra o combustível quente para cima, durante um de Incêndio.
M

incêndio, espalhando-o e arremessando-o a grandes Cadastrado: profissional ou empresa que está


distâncias. habilitado pelo Corpo de Bombeiros para realizar ser-
Bomba de incêndio: bomba que fornece vazão e viços relacionados à segurança contra incêndio e pâ-
pressão de líquido dedicada à proteção contra nico. São exemplos desses serviços: recarga de ex-
incêndio. tintores, elaboração e tramitação de projeto de segu -
G

rança contra incêndio e pânico, instalações ou manu-


Bomba de pressurização (jockey ou auxiliar):
tenções em tubulações do sistema preventivo e caixas
bomba projetada para manter a pressão no sistema de
de incêndio.
proteção contra incêndio entre limites pré-
estabelecidos, quando o sistema não está fluindo Cadeias públicas ou estabelecimentos
congêneres: estabelecimentos penais destinados ao
Y

água.
recolhimento de pessoas presas em caráter
Bombas centrífugas: bomba na qual a pressão é
provisório.
desenvolvida principalmente pela ação de força
centrífuga. Caixas do tipo bin-box: caixas de madeira, metal ou
papelão, consistindo de cinco lados fechados e um
S

Bombeiro civil (BC): aquele que, habilitado nos


lado aberto voltado para o corredor. As caixas são
termos da Lei nº 11.901, de 12 de janeiro de 2009,
autos suportadas ou suportadas por uma estrutura
exerça, em caráter habitual, função remunerada e
que deixa poucos ou nenhum vão horizontal ou
exclusiva de prevenção e combate a incêndio, com
vertical ao redor das caixas.
vínculo empregatício estabelecido com pessoa jurídica
de direito privado, credenciada junto ao CBMERJ e Caldeiras: caldeiras a vapor são equipamentos
especializada na prestação de serviços de prevenção destinados a produzir e acumular vapor sob pressão
e combate a incêndios. Os BC que exercem funções superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de
classificadas como de Bombeiro Civil, nível básico, energia, projetados conforme códigos pertinentes,
combatente ou não, do fogo, deverão possuir excetuando-se refervedores e similares.
homologação e habilitação registradas no Corpo de Camada de fumaça “smoke layer”: espessura
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro acumulada de fumaça por uma barreira ou painel.

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Caminhão-tanque: caminhão equipado com um explosivas, gases comprimidos ou liquefeitos,


reservatório acoplado para transporte de óleo diesel inflamáveis, oxidantes, venenosas, infecciosas,
até a edificação para o abastecimento dos radioativas, corrosivas ou poluentes, possam
reservatórios de diesel. representar riscos aos trabalhadores e ao ambiente.
Canalização preventiva: tubulação em ferro fundido, Cargas vivas: animais de uso comercial, silvestres ou
ferro galvanizado, aço carbono ou cobre com não, os domésticos, e os selvagens da flora brasileira
diâmetro nominal mínimo de 63 mm (2 ½”), ou exóticos.
destinados a conduzir a água para alimentar os Carretel axial: dispositivo rígido destinado ao
equipamentos de combate a incêndio. enrolamento de mangueiras semirrígidas
Canhão monitor: equipamento usado para lançar Carro de som: veículos com ou sem reboque do tipo
jatos com grande quantidade de água ou de espuma, carreta que sejam utilizados para sonorização, não
com movimento lateral e vertical. Pode ser fixo ou comportem pessoas em sua carroceria e façam parte
móvel (portátil).

S
de qualquer tipo de evento.
Canteiro de obras: área de trabalho fixa e Cartas de cobertura: documento que indica a
temporária, onde se desenvolvem as operações de espessura necessária de cada material de proteção,
apoio e execução de um objeto de obra. em função do fator de massividade e do TRRF.

M
Capacidade extintora: medida do poder de extinção Casa de caldeira: quando a caldeira é instalada em
de fogo de um extintor, obtida em ensaio prático ambiente fechado (prédio separado, com interposição
normatizado. de paredes e cobertura resistentes ao fogo, e TRRF
Capacidade total da central: capacidade volumétrica mínimo de 02 horas, conforme NT 2-19 – Segurança
total da central de GLP, expressa em litros ou metros estrutural nas edificações - Resistência ao fogo dos
cúbicos, resultante do somatório da capacidade elementos de construção, em alvenaria cintada, tendo
volumétrica de cada recipiente de GLP integrante da
central.
Capacidade volumétrica: capacidade total em
volume de água que o recipiente ou a tubulação pode
comportar, expressa em litros ou metros cúbicos.
S o teto em estrutura leve, ou no caso de laje, esta deve
ser simplesmente apoiada, objetivando direcionar a
formação de choques para cima em caso de
explosões, podendo ter apenas uma parede adjacente
a outras instalações do estabelecimento, porém com
as outras paredes afastadas de, no mínimo, 3,0 m de
A
Carga: elemento componente do artefato pirotécnico
outras instalações, do limite de propriedade de
podendo ser de propulsão/projeção, abertura ou efeito
terceiros, do limite com as vias públicas e de
ou quantidade de agente extintor contida no extintor
depósitos de combustíveis, excetuando-se
de incêndio, medida em litro ou quilograma.
reservatórios para partida com até 2000 l de
M

Carga a granel: toda carga homogênea, sem capacidade.


acondicionamento específico, apresentando-se sob a
Casa de máquinas de incêndio (CMI):
forma de sólidos, líquidos e gases.
compartimento destinado especificamente ao abrigo
Carga de apoio transitório: armazenamento de de bombas de incêndio e demais apetrechos
botijões ou cilindros de GLP no interior do imóvel complementares ao seu funcionamento, não se
destinado a comercialização de recipientes
G

admitindo o uso para circulação de pessoas ou


transportáveis de GLP, de forma transitória e auxiliar, qualquer outro fim
necessário para a operação de logística e transporte
Casas do albergado: estabelecimentos penais
dos recipientes transportáveis de GLP.
destinados a abrigar pessoas presas que cumprem
Carga de incêndio: soma das energias caloríficas pena privativa de liberdade em regime aberto, ou pena
Y

possíveis de serem liberadas pela combustão de limitação de fins de semana.


completa de todos os materiais combustíveis em um
Castelo d’água: reservatório d’água elevado e
espaço, inclusive o revestimento das paredes,
localizado, geralmente, fora da projeção da
divisórias, pisos e tetos.
construção, destinado a abastecer uma edificação ou
S

Cargas de vento: cargas principais, que definem o agrupamento de edificações.


deslocamento da estrutura. Através desta análise é
Cela coletiva: qualquer cômodo com a mesma função
definido o sistema estrutural responsável por impedir
de uma cela individual, porém com capacidade para
o deslocamento lateral do edifício.
abrigar mais de uma pessoa presa simultaneamente.
Cargas padronizadas: aquelas que diminuem o
Cela individual: menor célula possível de um
tempo de movimentação no recebimento ao longo do
estabelecimento penal. Neste cômodo devem ser
processo de armazenagem, bem como durante a
previstos cama e área de higienização pessoal com
expedição dos produtos para embarque –
pelo menos lavatório e aparelho sanitário, além da
carregamento de veículos. Os tipos de padronização
circulação.
de cargas mais comuns são a paletização e a
conteinerização. Central de espuma: local onde situam-se as
bombas, aparelhos dosadores e/ou geradores de
Cargas perigosas: quaisquer cargas, que por serem

8
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico

espuma, suprimento de espuma, registros de controle incêndio e pânico e possui validade de um ano.
etc., destinados a pôr em funcionamento o sistema Certificado de aprovação (CA): documento expedido
de espuma para instalação fixa. pelo Corpo de Bombeiros, que certifica o cumprimento
4.2 Central de gás ou central de GLP: área devida- de todas as medidas de segurança contra incêndio e
mente delimitada que contém os recipientes trans - pânico, baseado no laudo de exigências. Este
portáveis ou estacionários e acessórios, destinados documento atesta que o imóvel, estabelecimento ou
ao armazenamento de GLP para consumo da própria área de risco está regularizado no Corpo de
instalação. Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Central de GNV: área destinada à alocação de Certificado de aprovação assistido (CAA):
componentes da instalação de GNV (estação de documento expedido pelo Corpo de Bombeiros para
medição e totalização de gás, conjunto de filtragem e um local quando um profissional técnico declara o
secagem do gás, compressores, estocagem e cumprimento das medidas de segurança contra
instalação elétrica). incêndio e pânico. Este documento atesta que o

S
Central de penas e medidas alternativas: imóvel, estabelecimento ou área de risco está
estabelecimentos destinados a atender pessoas que regularizado no Corpo de Bombeiros Militar do Estado
cumprem penas e medidas alternativas. de Rio de Janeiro.
Certificado de aprovação simplificado (CAS):

M
Centro de controle operacional (CCO): local
destinado ao gerenciamento e monitoramento do documento expedido pelo Corpo de Bombeiros para
túnel. Nele são instalados todos os equipamentos de um local quando o representante legal, sócio ou
operação e controle dos sistemas e subsistemas administrador da empresa se compromete com as
operacionais e de emergência. informações fornecidas ao Corpo de Bombeiros Militar
do Estado do Rio de Janeiro e informa que cumpriu as
Centro de destroca: local que se destina à destroca
de recipientes transportáveis de GLP, entre as
empresas distribuidoras.
Centro de eventos: local destinado à recepção de
público para eventos, que se caracterizam pela
mudança de ocupação temporária, com montagens de
S medidas de segurança de contra incêndio e pânico.
Este documento é emitido para locais de baixo risco,
classificados no risco diferenciado. Este documento
reúne as medidas de segurança contra incêndio e
pânico, os cuidados e restrições para o funcionamento
do estabelecimento. Este documento atesta que o
A
infraestruturas específicas e servindo à atividades imóvel, estabelecimento ou área de risco está
diversas que atraiam público, tais como centros de regularizado no Corpo de Bombeiros Militar do Estado
convenções, parques para montagens de feiras, do Rio de Janeiro.
pavilhões e assemelhados.
Certificado de registro - CR: documento hábil que
Centro de exibição: local destinado a exibição de
M

autoriza as pessoas físicas ou jurídicas à utilização


desfiles, performances, apresentações musicais, industrial, armazenagem, comércio, exportação,
concertos, shows, apresentações de esportes importação, transporte, manutenção, recuperação e
motorizados, esportes envolvendo animais, rodeios, manuseio de produtos controlados pelo Exército.
comícios, assembleias, cultos religiosos e
Chuveiro automático de controle para aplica ções
assemelhados, tais como sambódromos, arenas de
específicas (CCAE) ou chuveiro de gotas grandes:
G

rodeio, parques de exposições, conchas acústicas,


chuveiro que atua no modo de controle e se
coliseus, anfiteatros e assemelhados.
caracteriza por produzir gotas grandes de água e que
Centro esportivo: local destinado a receber é testado e aprovado para uso em áreas de incêndios
atividades de prática esportiva, destinadas a de alta intensidade.
treinamentos ou competições, tais como estádios,
Y

Chuveiro automático de resposta e supressão


ginásios, piscinas, canchas, quadras e assemelhados,
rápidas (ESFR): chuveiro que atua no modo de su-
excluindo-se as edificações destinadas
pressão e que se caracteriza por possuir coeficiente
exclusivamente a atividades comerciais e escolares
de descarga K entre 201 e 363. Classifica-se como
de academias de ginástica, musculação, crossfit,
sendo de resposta rápida e distribui água em grande
S

aeróbica, danças, lutas marciais e assemelhados.


quantidade e de forma especificada, sobre uma área
Centros de observação criminológica: limitada, de modo a proporcionar rápida extinção do
estabelecimentos penais de regime fechado e de fogo, quando instalado apropriadamente.
segurança máxima onde devem ser realizados os
Chuveiro automático do tipo sprinkler: dispositivo
exames cujos resultados serão encaminhados às
para extinção ou controle de incêndios que funciona
comissões técnicas de classificação, as quais
automaticamente quando seu elemento
indicarão o tipo de estabelecimento e o tratamento
termossensível é aquecido a sua temperatura de
adequado para cada pessoa presa.
operação ou acima dela, permitindo que a água seja
Certificado anual de diversões públicas (CADP): descarregada sobre uma área específica. Em geral,
documento expedido pelo Corpo de Bombeiros para este dispositivo está localizado junto ao teto e possui
locais de diversões públicas. Este documento certifica um bulbo de vidro com um líquido na cor vermelha ou
o cumprimento das medidas de segurança contra

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

amarela. Decreto 42/2018 - COSCIP.


Chuveiro de cobertura estendida: tipo de chuveiro Comissão de Controle e Fiscalização (CCF):
projetado para cobrir uma área maior do que a área comissão técnica instituída pelo Comandante-Geral do
de cobertura de chuveiros de cobertura padrão. CBMERJ, com atribuição de analisar processos,
Chuveiros intraprateleira (sprinklers in-racks) e recursos e firmar compromissos de ajustamento de
chuveiros para nível intermediário: chuveiro equi- conduta relativos aos procedimentos de fiscalização.
pado com uma guarnição que protege seu elemento Comissão permanente de assuntos normativos
de operação contra a água descarregada por outros (CPAN): comissão técnica instituída pelo
chuveiros instalados em níveis superiores. Comandante-Geral do CBMERJ, com atribuição de
Cilindro: recipiente transportável, com massa líquida propor atualizações, inovações e reavaliar toda a
de GLP acima de 13 Kg e até 90 Kg (inclusive), legislação de segurança contra incêndio e pânico,
fabricado conforme ABNT NBR 8460. inclusive consolidando as decisões da CAT e da CCF.

S
Cinto de segurança tipo paraquedista: equipamento Compartimentação: medida de proteção passiva por
de proteção individual utilizado para trabalhos em meio de vedos, fixos ou móveis, destinados a evitar
altura onde haja risco de queda, constituído de ou minimizar a propagação de fogo, calor e gases,
sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos interna ou externamente ao edifício, no mesmo
pavimento ou para outros pavimentos e riscos a

M
ombros e envolto nas coxas.
edifícios vizinhos, possuindo resistência mecânica à
Circulação de uso comum: passagem que dá acesso
variação térmica nos tempos requeridos de resistência
à saída de mais de uma unidade autônoma, quarto de
ao fogo (TRRF), determinado pela Nota Técnica
hotel ou assemelhado.
específica.
Classe do SPDA: número que denota a classificação
Compartimentar: separar um ou mais locais do resto

S
de um SPDA de acordo com o nível de proteção para
da edificação por intermédio de paredes e portas
o qual ele é projetado.
corta-fogo.
Cobertura: fechamento superior da edificação,
Compartimento: edificação ou parte dela, compreen-
inclinado em um ângulo máximo de 70° em relação à
dendo um ou mais cômodos, espaços ou pavimentos,
horizontal, que não apresenta as características de
construídos para evitar a propagação do incêndio de
piso.
dentro para fora de seus limites, incluindo a propaga -
A
Cocção: processo de preparação de alimentos onde ção entre edifícios adjacentes, quando aplicável.
há o emprego de energia térmica, gerando a emissão
Complexos ou conjuntos penais: conjunto arquite-
de vapor d´água, calor e gases da combustão
tônico de unidades penais que formem um sistema de
contendo propriedades poluentes, aderentes e
atendimentos com algumas funções centralizadas e
M

combustíveis, com odores característicos.


compartilhadas pelas unidades que o constituem.
Código de projeto: conjunto de normas e regras que
Composição pirotécnica: substância ou mistura de
estabelece os requisitos para o projeto, construção,
substâncias contendo sais oxidantes e materiais com -
montagem, controle de qualidade da fabricação e
bustíveis, para a obtenção de efeitos de projeção,
inspeção de equipamentos.
propulsão, sonoros, visuais, fúmeos ou combinação
G

Coifa: tipo de captor cujo formato e o posicionamento destes.


deve ser adequado aos distintos equipamentos de
Comprimento de exposição ao fogo (L): com-
cocção da cozinha profissional, de forma a realizar
primento, em metros, de cada uma das paredes con-
captação local, e de forma contínua, dos vapores com
frontantes de edificações contíguas.
ou sem gordura e/ou materiais particulados, enquanto
Y

perdurar a cocção de alimentos. Concentração de agente extintor: porção de agente


extintor na mistura ar e agente, considerando o vo-
Colônias agrícolas, industriais ou similares:
lume do ambiente protegido pelo sistema de inunda-
estabelecimentos penais destinados a abrigar pessoas
ção total, expressa em porcentagem do volume total.
presas que cumprem pena em regime semiaberto.
Concentração de projeto: concentração adotada no
S

Comércio ambulante: atividade funcionando em vias


dimensionamento do sistema fixo de gases, devendo
e área públicas, com tabuleiros, cabanas, tendas ou
ser maior ou igual a maior concentração mínima de
qualquer proteção física, desde que não seja utilizada
projeto dentre os combustíveis protegidos pelo sis -
alvenaria e caracterizando assim, sua possibilidade de
tema.
desmonte e transferência para outro local, sem
definição da sua estrutura. Concentração mínima de projeto: concentração de
mínima teórica incrementada por um fator de segu-
Comissão de Análise Técnica (CAT): comissão
rança previsto em norma. Assim como a concentração
técnica instituída pelo Comandante-Geral do
mínima teórica é específica para cada combustível.
CBMERJ, com atribuição de analisar e emitir
pareceres relativos aos casos específicos que Concentração mínima teórica: concentração mínima
necessitarem de soluções técnicas complexas ou de agente extintor determinada por ensaios de extin-
apresentem dúvidas quanto às exigências previstas no ção das chamas ou inertização específicas para um

10
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico

determinado combustível. Como exemplo, podemos Damper corta-fogo: dispositivo de proteção ativa
citar o Cup Burner Method. contra incêndio, instalado no duto de exaustão, na
4.3 Concessionária: empresa ou entidade a quem o seção onde este atravessa uma parede, piso ou teto
Poder Público delega a prestação do serviço público que limite o ambiente da cozinha, sendo de aciona -
de distribuição de gases combustíveis canalizados por mento eletromecânico, cuja função é de bloquear, em
prazo determinado. caso de incêndio no interior do referido duto de
exaustão, a propagação de fumaça, fogo, e efluentes
Condição padrão do ar: condição do ar à tempera-
oriundos do processo de cocção, a outros ambientes
tura de 20 °C, à pressão atmosférica ao nível do mar
distintos ao da cozinha profissional.
(Patm = 101,325 kPa) e umidade absoluta nula (0
kg/kg). Degrau: conjunto dos dois elementos, horizontal e
vertical, de uma escada: o piso é a superfície hori-
Condutor de equipotencialização: condutor que
zontal do degrau, e o espelho é a superfície vertical
interliga partes condutoras ao SPDA.
entre um piso (degrau) e outro.

S
Condutor em anel: condutor formando um laço fe-
Densidade relativa do gás: relação entre a densi-
chado ao redor da estrutura e interconectando os
dade absoluta do gás combustível e a densidade ab -
condutores de descida para a distribuição da corrente
soluta do ar seco, na mesma pressão e temperatura.
da descarga atmosférica entre eles.
Depósito: para aplicação desta Nota, serão conside-

M
Conexão de ensaio: conexão projetada para facilitar
rados depósitos todas as edificações que armazenam
ensaios elétricos e medições em subsistemas do
materiais diversos com altura superior a 3,5 m de
SPDA.
estocagem e possuam pé direito acima de 4,0 m e
Conjunto de bombeamento: conjunto composto por: área construída superior a 450 m².
bomba de incêndio, motor, painel de controle principal
Depósitos aprimorados (ou paióis): depósitos cons-

S
e acessórios.
truídos visando o armazenamento de explosivos,
Construção: processo que inclui projeto, especifica- acessórios destes, munições, petrechos etc. por longo
ção de material, fabricação, inspeção, exame, teste e tempo. São construídos em alvenaria ou concreto,
avaliação de conformidade de caldeiras, vasos de com paredes duplas (com ventilação especial, natural
pressão e tubulações. ou artificial, visando à permanência prolongada do
Controle de fumaça por exaustão natural: sistema material armazenado). Geralmente usado em fábricas,
A
que permite a extração da fumaça para o exterior por entrepostos e para grande quantidade de material.
meios naturais, através de aberturas projetadas nas Depósitos rústicos: aqueles de construção sumária,
fachadas e cobertura. A fumaça é extraída através de dada à renovação constante do estoque de explosivos
aberturas permanentes no telhado ou automatizado. neles contidos, sendo constituídos, em princípio, de
M

Corredor de circulação: espaço totalmente desimpe- um cômodo de parede de alvenaria simples, de pouca
dido, destinado a circulação e evacuação de pessoas, resistência ao choque, coberto de laje de concreto
localizado entre lotes de recipientes contíguos e entre simples ou de telhas. Dispondo de ventilação natural
estes e os limites da área de armazenamento. (geralmente obtida de aberturas enteladas nas partes
Corrimão: barra, cano ou peça similar, com superfície altas das paredes) e de um piso cimentado ou
asfaltado. É o tipo de depósito construído para
G

lisa, arredondada e contínua, localizada junto às pa-


redes ou guardas de escadas, rampas ou passagens armazenamento de explosivos e acessórios em
para as pessoas nela se apoiarem ao subir, descer ou demolições industriais (pedreiras, minerações, des -
se deslocar. montes).

Costado do tanque: estrutura externa de um tanque. Descaracterização: reforma executada em elementos


Y

tombados.
Cozinha profissional: ambiente delimitado por um
único compartimento, ou por compartimentos adja- Descarga: parte da saída de emergência de uma edi-
centes, independente da distinção de pavimentos, ficação que fica entre a escada ou a rampa e o logra-
contendo equipamentos cuja finalidade é o processo douro público ou área externa com acesso a este,
S

de preparo de alimentos, que se destina diretamente à podendo ser constituídos por corredores ou átrios
finalidade econômica desempenhada, e/ou ao atendi- cobertos ou a céu aberto.
mento da própria coletividade pertencente desempe- Desinterdição: liberação para o funcionamento de um
nha, em apoio aos seus ocupantes, ao exercício de imóvel ou estabelecimento, que foi interditado pelo
atividades econômicas. Corpo de Bombeiros.
CPVC (policloreto de vinila clorado): tubulação em Detecção localizada: quando o objetivo é a rapidez
policloreto de vinila clorado destinados a conduzir a em se detectar a localização da ocorrência, tendo em
água para alimentar os equipamentos de combate a vista minimizar consideráveis perdas de elevado valor
incêndio. agregado, onde os pontos de captação de amostra de
Cup Burner Method: ensaio de extinção de chamas ar estejam localizados dentro de equipamentos, má -
previsto na NFPA 2001 e aplicado para combustíveis quinas e aparelhos.
classe B. Detecção principal: quando os pontos de amostra-

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

gem são localizados com o mesmo critério adotado ção a outros fatores. Os dispositivos de detectores
para os detectores pontuais de fumaça. mais utilizados são os de temperatura fixa, onde são
Detecção secundária: quando os pontos de amostra- acionados quando o ambiente atinge uma temperatura
gem são localizados diretamente no fluxo de ar do determinada, e os termovelocimétricos, instalados em
ambiente protegido. ambientes onde a característica de inicio de combus-
tão seja a elevação brusca de temperatura no sensor.
Detecção vertical: quando a tubulação responsável
pela amostragem do ar ambiente for posicionada na Diferencial de pressão: diferença de pressão entre
vertical ou inclinada. dois ambientes adjacentes.

Detectores de chama: monitoram ambientes, onde o Dique de contenção: maciço de terra, concreto ou
principal fator considerado é o surgimento de chama outro material quimicamente compatível com os pro-
no ambiente, em comparação a outros fatores. São dutos armazenados nos tanques, de forma a conter o
recomendados em ambientes onde haja o surgimento volume oriundo de eventuais vazamentos.

S
rápido de chama ou em ambientes abertos ou semia- Dispenser: dispositivo montado sobre uma plataforma
bertos, onde a ação de vento pode favorecer a dissi- elevada referido como um refúgio de bomba. O dispo-
pação de fumaça e calor do ambiente, eliminando os sitivo de dispensa de combustível líquido ou gasoso,
fatores de ação dos dispositivos detectores de fumaça incluindo gasolina ou gás natural comprimido, e si-
ou de temperatura. multaneamente, mede a quantidade dispensada.

M
Detectores de fumaça por amostragem de ar: com- Dispositivo contra bloqueio inadvertido (DCBI):
posto por dispositivo de detecção integrado a rede de meio utilizado para evitar que bloqueios inadvertidos
tubulação destinada a coletar o ar ambiente e realizar impeçam a atuação de dispositivos de segurança.
a análise percentual de partículas de fumaça em sus - Dispositivo regulador de pressão: dispositivo pro-
pensão no ambiente. Os detectores por amostragem jetado com a finalidade de reduzir, regular, controlar
de ar podem ser classificados, a saber:
Detectores lineares de fumaça: são distribuídos no
ambiente a proteger, onde a detecção de fumaça seja
o principal fator considerado no início de combustão.
Recebem a especificação de lineares, tendo em vista
que seus posicionamentos são de tal forma que os
S ou restringir a pressão da água.
Dispositivos de segurança: dispositivos ou compo-
nentes que protegem um equipamento contra sobre-
pressão manométrica, independente da ação do ope-
rador e de acionamento por fonte externa de energia.
A
Distância de segurança: distância entre uma face
feixes luminosos são projetados em direção paralela
exposta da edificação ou de um local compartimen-
ao teto do ambiente.
tado à divisão do lote, ao eixo da rua ou a uma linha
Detectores lineares de temperatura do tipo cabo: imaginária entre duas edificações ou áreas comparti-
que detecta o aumento de temperatura em qualquer mentadas do mesmo lote, medida perpendicularmente
M

parte de sua extensão, constituído de um sensor de à face exposta da edificação ou distância medida a
temperatura fixa. partir da extremidade do artifício pirotécnico, devendo
Detectores lineares de temperatura do tipo fibra ser utilizada como distância mínima para o início de
óptica: que detecta variação de temperatura e pres- posicionamento do público. Distância que delimita a
são, em função da variação local quanto as caracte- área de segurança.
G

rísticas da luz refletida no interior da fibra. Distância elétrica: distância mínima em linha reta
Detectores lineares de temperatura do tipo pneu- entre partes energizadas expostas de um equipa-
mático: baseado no princípio físico, mantendo-se o mento e partes metálicas da instalação.
volume de gases constante, conforme se aumenta a Distância livre: distância entre o topo do material
temperatura, acarreta um aumento de pressão.
Y

armazenado e os defletores dos chuveiros do teto.


Detectores lineares de temperatura: aplicados Distância máxima a ser percorrida: distância má-
próximos ou em contato direto com o material a prote- xima real, em metros, a ser percorrida por um opera -
ger. Recomenda-se a aplicação em bandejas de ca- dor, do ponto de fixação do extintor a qualquer ponto
bos, esteiras rolantes e similares. Os referidos detec - da área protegida pelo extintor.
S

tores podem ser classificados quanto ao tipo:


Diversões públicas: atividade de reunião de público,
Detectores pontuais de fumaça: monitoram ambi- em locais fechados ou ao ar livre, com entrada paga
entes com presença de materiais e atuam no início da ou não, destinados a entretenimento de qualquer
combustão, onde o principal fator considerado é a natureza, recreio ou prática de esportes, que reúna
geração de fumaça no ambiente, em comparação a um determinado público;
outros fatores. Os dispositivos de detectores mais
Duto de entrada de ar (DE): espaço vertical no inte-
utilizados são os tipos óptico (fotoelétrico) e iônico.
rior da edificação, que conduz ar puro, coletado ao
Detectores pontuais de temperatura: monitoram nível inferior desta, às escadas, antecâmaras ou
ambientes com presença de materiais e atuam no acessos, exclusivamente, mantendo-os, com isso,
início da combustão, onde o principal fator conside - devidamente ventilados e livres de fumaça em caso de
rado é a geração de calor no ambiente, em compara- incêndio.

12
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico

Duto de exaustão: utilizados como condutores de autônomas destinadas a espaços comerciais (lojas e
gases, vapores e demais efluentes oriundos da coc- salas).
ção, sendo construído em formato de prisma ou em Edificação multifamiliar: edificação destinada ao uso
formato cilíndrico, constituídos por materiais incom - exclusivamente residencial constituída por mais de
bustíveis, tais como: chapa de aço carbono, aço ino - duas unidades residenciais.
xidável, ou qualquer outro material que venha a ga -
Edificação ou material resistente a fogo: material
rantir os mesmos critérios de resistência mecânica ao
de construção com propriedades de resistir à aç ão do
fogo e à corrosão, estanqueidade e rugosidade interna
fogo por determinado período de tempo, mantendo sua
equivalente aos dutos de aço.
segurança estrutural, estanqueidade e isolamento,
Duto de saída de ar (DS): espaço vertical no interior onde aplicável.
da edificação, que permite a saída, em qualquer pa-
Edificação térrea: construção de um pavimento, po-
vimento, de gases e fumaça da antecâmara da escada
dendo possuir mezaninos cujo somatório de áreas
para o ar livre, acima da cobertura da edificação.

S
deve ser menor que a metade da área do piso de pa-
Edificação: construção destinada a abrigar qualquer vimento.
atividade humana, materiais ou equipamentos,
Edificação unifamiliar: edificação destinada ao uso
incluindo-se os estabelecimentos.
exclusivamente residencial constituída por uma única
Edificação aberta lateralmente: edificação ou parte

M
unidade.
de edificação que, em cada pavimento:
Edificações com tombamento isolado: edificações
a) tenha ventilação permanente em duas ou mais fa - tombadas individualmente, por valores atribuídos di-
chadas externas, provida por aberturas que possam retamente a ela.
ser consideradas uniformemente distribuídas e que
Edificações destacadas e desprotegidas: edifica-
tenham comprimentos em planta que somados atinjam

S
ções desprovidas de sistema fixo de combate a incên-
pelo menos 40% do perímetro e áreas que somadas
dio.
correspondam a pelo menos 20% da superfície total
das fachadas externas; Edificação residencial privativa multifamiliar:
edificação destinada ao uso exclusivamente
b) tenha ventilação permanente em duas ou mais fa -
residencial privativo constituída por duas ou mais
chadas externas, provida por aberturas cujas áreas
unidades residenciais.
somadas correspondam a pelo menos 1/3 da superfí -
A
cie total das fachadas externas, e pelo menos 50% Edificação residencial privativa unifamiliar:
destas áreas abertas situadas em duas fachadas edificação destinada ao uso exclusivamente
opostas; residencial privativo constituída por uma única
unidade.
c) em qualquer caso, as áreas das aberturas nas fa-
M

chadas externas somadas devem corresponder a pelo Edificação térrea: construção de um pavimento,
menos 5% da área do piso no pavimento e as obstru- podendo possuir jirau ou mezanino desde que
ções internas eventualmente existentes devem ter atendidos os requisitos do artigo 11 do Decreto nº 42,
pelo menos 20% de suas áreas abertas, com as de 17 de dezembro de 2018.
aberturas dispostas de forma a poderem ser conside- Edifício garagem: edificação que se destina ao esta-
G

radas uniformemente distribuídas, para permitir venti- cionamento de veículos, seja de forma exclusiva ou de
lação. forma compartilhada com outras atividades.
Edificação anterior: edificação comprovadamente Efeito chaminé: fluxo de ar vertical dentro das edifi-
construída ou regularizada anteriormente à publicação cações, causado pela diferença de temperatura in-
do Decreto 42/2018 - COSCIP, desde que mantidas a terna e externa.
Y

área e a ocupação da época e não haja disposição em Efeito do sistema: efeito causado pelo erro de pro-
contrário pelo Sistema de Segurança contra Incêndio jeto e/ou instalação com configurações inadequadas
e Pânico. do sistema onde o ventilador está instalado, ocasio -
Edificação bifamiliar: edificação destinada ao uso nando redução do desempenho do ventilador em ter-
S

exclusivamente residencial constituída por duas uni- mos de vazão.


dades. Efluentes: é a emissão de fluido (líquido ou gasoso)
Edificação constituída por unidades autônomas : derivado do processo de cocção, que são arrastados
edificação destinada a abrigar usos e atividades não pelo sistema de exaustão e são descarregados na
residenciais, apresentando mais de uma unidade au- atmosfera.
tônoma. Elemento estrutural: todo e qualquer elemento cons-
Edificação geminada: tipo de edificação que trutivo do qual dependa a resistência e a estabilidade
compartilha a estrutura, alvenaria e telhado com outra. total ou parcial da edificação.
Edificação mista: para efeitos do Decreto 42/2018 - Eletrobomba: bomba centrífuga de pressurização
COSCIP, é edificação constituída de unidades com acionamento elétrico.
residenciais privativas (apartamentos) e unidades Eletrobomba Jockey: bomba centrífuga com acio-

13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

namento elétrico, que tem a função de manter o sis- topo da carga de um palete contendo mercadorias
tema pressurizado, compensando pequenos vaza- combustíveis ou embalagens combustíveis. As merca-
mentos. dorias combustíveis embaladas individualmente com
Eletrodo de aterramento: parte ou conjunto de partes filme plástico e armazenadas de forma exposta sobre
do subsistema de aterramento capaz de realizar o um palete são também consideradas encapsuladas. O
contato elétrico direto com a terra e que dispersa a fechamento com filme plástico somente das laterais
corrente da descarga atmosférica nesta. da carga sobre paletes não é considerado encapsula-
mento. O termo encapsulamento não se aplica a pro -
Eletrodo de aterramento em anel: eletrodo de ater-
dutos ou embalagens envoltas em plástico colocadas
ramento formando um anel fechado ao redor da es -
dentro de caixas grandes fechadas, não envoltas em
trutura, em contato com a superfície ou abaixo do
plástico.
solo.
Ensaio: atividade que envolve o estudo ou a investi-
Elevador comum: aparelho de transporte vertical
gação sumária dos aspectos técnicos e/ou científicos

S
projetado para mobilizar as pessoas ou bens entre
de determinado assunto, resultando numa peça es -
diferentes níveis.
crita.
Elevador de emergência ou elevador de bombei-
Entrepiso: conjunto de elementos de construção, com
ros: aparelho que obedece a todas as características
ou sem espaços vazios, compreendido entre a parte

M
de um elevador comum, utilizado para evacuação de
inferior do forro de um pavimento e a parte superior do
feridos, doentes ou pessoas com mobilidade reduzida,
piso do pavimento imediatamente superior.
e em arranha-céus. Deve ficar à disposição dos bom-
beiros ou equipes de socorro. Equipamento ou máquina que produz calor: equi-
pamento ou máquina construído com a finalidade de
Embasamento: parte da edificação composta pelos
produzir calor (caldeira, fornos, boilers etc.), capaz de
pavimentos inferiores, cujas dimensões horizontais
excedem a projeção dos pavimentos superiores.
Emboque: estrutura (embocadura) que delimita a en-
trada e saída de um túnel.
Emergência: situação crítica e fortuita que representa
perigo à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio,
S causar uma autoignição do GLP, a uma temperatura
situada entre 490ºC e 610ºC.
Equipamentos de cocção: equipamentos que se
destinam a preparação de alimentos, através de ener-
gia térmica, proveniente do uso de fonte elétrica, uso
de gás ou sólido combustível.
A
decorrente de atividade humana ou fenômeno da
Equipotencialização para descargas atmosféricas:
natureza que obriga a uma rápida intervenção
ligação ao SPDA de partes condutoras separadas, por
operacional.
conexões diretas ou via dispositivos de proteção con-
Empilhamento: colocação, em posição vertical, de tra surto (DPS), para reduzir diferenças de potencial
M

um botijão de GLP sobre o outro, desde que assegu - causadas pela corrente da descarga atmosférica.
rada sua estabilidade.
Escada comum ou não enclausurada (NE): escada
Empilhamento estável: disposições de mercadorias que, embora possa fazer parte de uma rota de saída,
onde o colapso ou o deslizamento destas ou a inclina- se comunica diretamente com os demais ambientes,
ção das pilhas em direção aos canais verticais entre como corredores, halls e outros, em cada pavimento,
estas não é provável ocorrer no estágio inicial do in-
G

não possuindo paredes e portas corta-fogo.


cêndio.
Escada de emergência: escada integrante de uma
Empilhamento instável: disposições de mercadorias rota de saída, podendo ser uma escada pressurizada,
onde o colapso ou o deslizamento destas ou a inclina- escada enclausurada à prova de fumaça, escada en-
ção das pilhas em direção aos canais verticais entre clausurada protegida ou escada não enclausurada.
Y

estas deve ocorrer tão logo inicie o desenvolvimento


Escada de emergência enclausurada à prova de
do fogo.
fumaça (PF): escada cuja caixa é envolvida por pare-
Empresas de prestação de serviço de brigadas de des corta-fogo e dotada de portas corta-fogo, aces-
incêndio: são aquelas que devidamente registradas e sada por antecâmara igualmente enclausurada ou
S

habilitadas no CBMERJ, se encontram em condições local aberto, de modo a evitar fogo e fumaça em caso
de executar o serviço de brigadas de incêndio, no de incêndio.
território do Estado do Rio de Janeiro.
Escada de emergência pressurizada (EEP): escada
Empresas formadoras de bombeiro civil e briga- à prova de fumaça, envolvida por paredes corta-fogo e
dista voluntário de incêndio: são aquelas que devi- dotada de portas corta-fogo, cuja condição de estan-
damente registradas e habilitadas no CBMERJ, se queidade à fumaça é garantida por sistema de pressu-
encontram em condições de executar a formação e a rização.
atualização de bombeiro civil (BC) e a formação e a
Escape de ar: vazão de ar que sai dos ambientes
atualização do brigadista voluntário de incêndio (BVI),
pressurizados, definida em projeto.
no território do Estado do Rio de Janeiro.
Esguicho regulável básico: esguicho de jato regu-
Encapsulamento: método de embalagem que con-
lável em que a vazão de lançamento dá-se a uma
siste em envolver com filme plástico as laterais e o

14
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico

pressão determinada pelo ajuste da forma do jato. senciais à estabilidade da edificação como um todo.
Espaços adjacentes: áreas dentro de uma edificação Estruturas temporárias: edificações provisórias fixa-
com comunicação com corredores, malls e átrios (ex. das em um espaço por um lapso temporal não supe-
lojas em um shopping center). rior a 90 dias, geralmente até o fim da realização de
Espoleta: tubo de alumínio contendo, em geral, uma determinado evento quando serão desmontadas e
carga de nitropenta e um misto de azida e estifinato transportadas para outro local. São exemplos de
de chumbo. É destinado a iniciação de explosivos. estruturas temporárias para atividades de caráter
eventual: palcos, camarins, camarotes, tablados, ten -
Estabelecimento: para efeitos do Decreto 42/2018 -
das, fechamentos metálicos (tapumes), house mix,
COSCIP, considera-se estabelecimento todo complexo
palanques, pórticos diversos para sustentação de
de bens organizado, para exercício da atividade da
iluminação, som e afins.
empresa, por empresário, ou por sociedade
empresária, em uma edificação ou partes desta (sala Estruturas verticais abertas e automatizadas de
estacionamento: estruturas situadas ao ar livre e

S
comercial, loja ou unidades autônomas).
sem fechamento lateral, destinadas a estacionamento,
Estabelecimentos comerciais: estabelecimentos que
em que o sistema de condução dos veículos é total-
manuseiam, armazenam ou exponham líquidos
mente automatizado e sem a presença humana.
inflamáveis e combustíveis em recipientes voltados
Estruturas verticais fechadas e automatizadas de

M
para o comércio.
estacionamento: estruturas situadas no interior de
Estabelecimentos especiais: estabelecimentos cuja
edificações, destinadas a estacionamento, em que o
atividade não envolva o comércio nem a in-
sistema de condução dos veículos é totalmente auto-
dustrialização de líquidos inflamáveis ou combustí -
matizado e sem a presença humana.
veis.
Evento pirotécnico: a queima e o uso de fogos de

S
Estabelecimentos para idosos: estabelecimentos
artifício e/ou artefatos pirotécnicos.
penais próprios, ou seções, ou módulos autônomos,
incorporados ou anexos a estabelecimentos para Evento temporário: qualquer tipo (s) de evento (s)
adultos, destinados a abrigar pessoas presas que classificado na seção 2 da Nota Técnica 5-04 –
tenham no mínimo 60 anos de idade ao ingressarem Eventos temporários de reunião de público, que
ou as que completem essa idade durante o tempo de possua duração inferior a 90 dias.
A
privação de liberdade. Exercícios simulados: atividade prática realizada
Estabelecimentos penais: todos aqueles utilizados periodicamente conforme o plano de emergência
pela justiça com a finalidade de alojar ou atender contra incêndio pânico (PECIP), com o objetivo de
pessoas presas, quer provisórias, quer condenadas, manter os ocupantes da edificação em condições de
ou ainda aquelas que estejam submetidas à medida enfrentar uma situação real de emergência, realizando
M

de segurança. o abandono da edificação e os procedimentos básicos


de emergência.
Estacionamento: local coberto ou descoberto em um
terreno, destinado à guarda de veículos. Explosão com projeção: explosão gerando projeção
de material incandescente que pode atingir outros
Estanqueidade: capacidade de um elemento constru-
artefatos.
tivo de impedir a ocorrência de rachaduras ou abertu-
G

ras, através das quais podem passar chamas e gases Explosão em massa: explosão a partir da iniciação
quentes capazes de ignizar um chumaço de algodão, de um artefato ou material, deflagrando a explosão
conforme estabelecido nas NBR 5628 e NBR 10636. dos demais artefatos ou materiais armazenados.

Estocagem: instalação representada por feixes ou Explosivos plásticos: massas maleáveis, nor-
Y

conjunto móvel de GCC, destinados ao armazena- malmente a base de ciclonite (RDX), trinitrotolueno,
mento de GCC. Permite o abastecimento rápido por nitropenta e óleos aglutinantes.
equalização de pressão sucessiva. Explosivos tipo ANFO: misturas de nitrato de amônio
Estrutura porta-paletes (racks): qualquer combina- com óleos combustíveis.
S

ção de elementos estruturais verticais, horizontais e Explosivos tipo dinamite: todos os que contêm
diagonais que apoiam mercadorias armazenadas. nitroglicerina em sua composição.
Algumas estruturas porta-paletes utilizam prateleiras Explosivos tipo emulsão: misturas de nitrato de
sólidas. As estruturas porta-paletes podem ser fixas, amônio diluído em água e óleos combustíveis, obtidas
modulares ou móveis. O carregamento pode ser ma- a partir de um agente emulsificante.
nual, utilizando empilhadeiras, gruas ou colocação
Explosivos tipo lama: misturas de nitratos diluídos
manual; ou automático, com sistemas de armazena-
em água e agentes sensibilizantes na forma de
gem e recuperação controlados por máquinas.
pastas.
Estruturas com risco de explosão: estruturas con-
Extintor de incêndio: aparelho de acionamento ma-
tendo materiais explosivos ou zonas perigosas.
nual, constituído de recipiente e acessórios contendo
Estruturas principais: considerar, para efeito desta o agente extintor destinado a combater princípios de
NT, como sendo todas as estruturas que sejam es - incêndio.

15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Extintor portátil: extintor que possui massa total até Fogos frios ou indoor: fogos que quando entram em
245 N (25 kgf). combustão e consequentemente entram em contato
Extintor sobrerrodas: extintor que possui massa total com o oxigênio, apresentam uma rápida perda de ca-
superior a 245 N (25 kgf), montado sobre rodas. lorias.

Extração de fumaça: Retirada (natural ou mecânica) Fogos utilizados: fogos empregados no evento piro-
da fumaça de ambientes protegidos pelo sistema de técnico.
controle de fumaça. Foliões: pessoas que participam dos eventos com o
Fachada cega: paredes laterais de uma edificação propósito de se entreter.
sem aberturas (portas ou janelas). Fonte de ignição: energia mínima necessária, intro-
Fachada de aproximação: fachada da edificação duzida na mistura combustível/comburente, que dá
localizada ao longo de uma via pública ou privada, início ao processo de combustão. As formas de igni-
com largura livre maior ou igual a 6 m, sem obstrução, ção mais comuns são: chamas, superfícies aquecidas,

S
possibilitando o acesso e o posicionamento adequado fagulhas, centelha e arcos elétricos.
dos equipamentos de combate. A fachada deve pos- Food truck: veículo automotor destinado à comercia-
suir pelo menos um meio de acesso ao interior do lização de gêneros alimentícios em logradouros públi -
edifício e não ter obstáculos. cos, vias e áreas públicas ou privadas, com atividades

M
Fachada: qualquer das faces externas de uma edifi- que compreendam a venda direta ou distribuição gra -
cação, voltada para o logradouro ou para os afasta- tuita de alimentos ao consumidor, de caráter perma-
mentos da edificação em relação ao terreno ou a outra nente ou eventual, de modo estacionário ou itinerante.
edificação. Formação: curso realizado pelas empresas for-
Famílias de substâncias destruidoras da camada madoras de bombeiro civil e brigadista voluntário de
incêndio visando à preparação do aluno para exercer

S
de ozônio (SDOs): clorofluorcarbonos (CFCs), hidro-
clorofluorcarbonos (HCFCs), Halons, brometo de me- as funções de bombeiro civil (BC) ou brigadista vo-
tila, tetracloreto de carbono (CTC), metilclorofórmio e luntário de incêndio (BVI).
hidrobromofluorcarbonos (HBFCs). Forro resistente ao fogo: conjunto envolvendo as
Fator de fachada: razão entre a maior e a menor placas, perfis, suportes e selagens das aberturas,
dimensão da parede de cada uma das edificações devidamente ensaiado (conjunto), atendendo ao TRRF
A
confrontantes. mínimo igual ao que seria exigido para o elemento
protegido considerado.
Ficha de segurança pré-evento: ficha que deve ser
preenchida pelos responsáveis das edificações ou Gabinete de armazenamento de líquidos inflamá -
estabelecimentos de reunião de público (com ativi- veis e combustíveis: armários projetados para cen-
tralizar o armazenamento e a estocagem de líquidos
M

dade de diversões públicas), para cada evento, antes


da abertura ao público. Representa uma lista de verifi- inflamáveis e combustíveis de classes I, II e II A, em
cação das condições gerais de segurança contra in- recipientes. A capacidade volumétrica individual por
cêndio e pânico do local. gabinete é de até 460 litros.

Filtro de partículas: elemento destinado a realizar a Gás combustível comprimido (GCC): combustível
retenção de partículas existentes no escoamento de gasoso, gás natural seco ou biogás purificado, odori -
G

ar e que estão sendo arrastadas por este fluxo. zado e sob pressão.

Flashover: Ignição simultânea de toda carga de in- GLP: Gás liquefeito de petróleo.
cêndio presente no ambiente superaquecido. Gás natural (GN): mistura de gases inorgânicos e
Fogo classe A: fogo envolvendo materiais combustí- hidrocarbonetos saturados, contendo principalmente
Y

veis sólidos, tais como madeiras, tecidos, papéis, metano, cuja composição qualitativa e quantitativa
borrachas, plásticos termoestáveis e outras fibras depende dos fatores envolvidos no processo de pro-
orgânicas, que queimam em superfície e profundi- dução, coleta, condicionamento e escoamento do gás
dade, deixando resíduos. combustível, encontrado em rochas porosas no sub-
solo.
S

Fogo classe B: fogo envolvendo líquidos e/ou gases


inflamáveis ou combustíveis, plásticos e graxas que Gás natural liquefeito (GNL): fluido no estado líquido
se liquefazem por ação do calor e queimam somente em condições criogênicas, composto predominante-
em superfície. mente de metano e que pode conter quantidades mí -
nimas de etano, propano, nitrogênio ou outros compo-
Fogo classe C: fogo envolvendo equipamentos ener-
nentes normalmente encontrados no gás natural.
gizados, fios, cabos, quadros elétricos e similares,
onde deve se utilizar extintores não condutores de Gás natural veicular (GNV): gás natural destinado à
eletricidade para proteger seus operadores. utilização em veículos.

Fogos de artifício: designação comum a peças piro- Gases ativos: compostos halogenados que possuem
técnicas preparadas para transmitir a inflamação a fim baixo ou nulo potencial de destruição da cam ada de
de produzir luz, ruído, chamas ou explosões e nor- ozônio.
malmente empregado em festividades. Gases inertes: agentes que contenham, como com-

16
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico

ponentes primários, um ou mais dos seguintes gases: da carteira de habilitação de bombeiro civil, confec-
hélio, neônio, argônio ou nitrogênio. Quando são cionada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
misturas de gases, podem ter como componentes Rio de Janeiro - CBMERJ, renovada a cada 05 anos,
o o
secundários o dióxido de carbono. conforme o Art. 2 da Lei n 7355 de 14 de julho de
Gelatina explosiva: mistura de nitrocelulose e 2016.
nitroglicerina utilizada na fabricação de explosivos tipo Hospitais de custódia e tratamento, aqui denomi-
dinamite. nados serviço de atenção ao paciente judiciário:
Grelha de insuflação: dispositivo utilizado nas saídas estabelecimentos penais destinados a atender pes -
de ar dos dutos de insuflação para direcionar e distri - soas submetidas à medida de segurança.
buir o ar de modo adequado. Iluminação incandescente: iluminação gerada por
Grelhas e venezianas: aberturas para introdução e lâmpadas constituídas de um bulbo evacuado con-
extração de ar. tendo um filamento metálico que, ao receber uma
corrente elétrica, atinge elevadíssimas temperaturas e

S
Guarda ou guarda-corpo: barreira protetora vertical,
“incandesce”, emitindo calor e luz.
maciça ou não, delimitando as faces laterais abertas
de escadas, rampas, patamares, terraços, balcões, Imóvel: lote ou terreno, público ou privado, edificado
galerias e assemelhados, servindo como proteção ou não.

M
contra eventuais quedas de um nível para outro. Imóvel edificado: imóvel ocupado total ou parcial-
Habilitação: reconhecimento e validação de todas as mente com edificação permanente.
etapas pertinentes a manutenção de suas rotinas em Imóvel não edificado: imóvel não ocupado ou ocu-
cursos de atualização e dos seus certificados de pado com edificação provisória, em que não se exer -
conclusão dos cursos de atualização emitidos por çam atividades nos termos da legislação de uso e
empresa formadora de BC credenciada no CBMERJ ocupação do solo.
realizada periodicamente para o exercício das funções
profissionais.
Halon: composto halogenado produzido artificial-
mente, contendo carbono, bromo e cloro e/ou flúor.
Por possuírem alto potencial destruidor da camada de
S Incêndio: fogo fora de controle.
Incêndio natural: variação de temperatura que simula
o incêndio real, função da geometria, ventilação, ca-
racterísticas térmicas dos elementos de vedação e da
carga de incêndio específica.
A
ozônio (PDCO), sua importação foi totalmente proibida
Incêndio padrão: elevação padronizada de tempera-
em 2010 pelo Protocolo de Montreal. Atualmente só é
tura em função do tempo, dada pela seguinte expres-
permitida a importação de halons regenerados
são:
(substância usada que foi reprocessada para retornar
às mesmas especificações do produto original) por θ g = θ o + 345 log (8 t + 1) onde:
M

não fazerem parte do cronograma de eliminação do t é o tempo, em minutos;


protocolo. θ o é a temperatura do ambiente antes do início do
Heliponto: área homologada ou registrada, ao nível aquecimento, em graus celsius, geralmente tomada
do solo ou elevada utilizada para pousos e igual a 20°C;
decolagens de helicópteros. θ g é a temperatura dos gases, em graus celsius, no
G

Heliporto: helipontos públicos dotados de instalações instante t.


e facilidades para apoio de helicópteros e de Incombustível: material que atende aos padrões de
embarque e desembarque de pessoas, tais como: método de ensaio para determinação da não-combus-
pátio de estacionamento, estação de passageiros, tibilidade.
locais de abastecimento, equipamentos de
Y

Índice de massividade: razão entre o perímetro ex-


manutenção, etc.
posto ao incêndio e a área da seção transversal de
Hidrante (tomada de incêndio): ponto de tomada um perfil estrutural.
d’água provido de registro de manobra e união tipo
Iniciador: conjunto composto por espoleta e tubo fle-
engate rápido.
S

xível oco com revestimento interno de película de


Hidrante de recalque (hidrante de passeio ou de mistura explosiva.
fachada): dispositivo instalado na canalização ou
Iniciador pirotécnico: dispositivo que sob ação de
rede preventiva, destinado a utilização pelas viaturas
fricção, chama, percussão ou corrente elétrica gera o
do Corpo de Bombeiros.
calor necessário de modo a principiar o funcionamento
Hidrante urbano: ponto de tomada de água provido do fogo de artifício.
de dispositivo de manobra (registro) interligado à rede
Integridade estrutural: conjunto de propriedades e
da companhia distribuidora local.
características físicas necessárias para que um equi -
Homologação: reconhecimento de todas as etapas pamento ou item desempenhe com segurança e efici -
pertinentes ao seu curso de formação e do seu ência as funções para as quais foi projetado.
certificado de conclusão emitidos por empresa forma-
Interdição: ato que impede, total ou parcialmente, o
dora de BC credenciada no CBMERJ, com a emissão
funcionamento de um imóvel, um estabelecimento ou

17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

o uso de uma determinada área, por não atender as dido pelo Corpo de Bombeiros Militar, que certifica o
condições de segurança contra incêndio e pânico. cumprimento de todas as medidas de segurança
Este ato pode estar relacionado à interrupção de uma contra incêndio e pânico, baseado no laudo de exi-
atividade específica. gências. Este documento atesta que o imóvel, esta-
Interligação: abertura entre túneis, sinalizada, ilumi- belecimento ou área de risco está regularizado no
nada e provida de porta de emergência do tipo corta - Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Ja-
fogo (PCF) com tempo requerido de resistência ao neiro;
fogo (TRRF) de 90 min. b) Certificado de aprovação assistido (CAA): docu-
Intervenção: toda alteração do aspecto físico, das mento expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar para
condições de visibilidade ou da ambiência do bem um local quando um profissional técnico declara o
edificado, tombado ou da sua área de entorno tais cumprimento das medidas de segurança contra in-
como: serviços de instalação, reforma, reconstrução cêndio e pânico. Este documento significa que o imó-
etc. vel, estabelecimento ou área de risco está regulari-

S
zado no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rio
Isolamento de risco: distância ou proteção que eli-
de Janeiro.
minam o risco de transmissão do fogo, de tal forma
que, para fins de previsão das exigências de medidas c) Certificado de aprovação simplificado (CAS):
de segurança contra incêndio, uma edificação seja documento expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar

M
considerada independente em relação à outra. para um local quando o responsável legal se compro-
mete com as informações fornecidas e informa que
Jirau: piso elevado no interior de um compartimento,
cumpriu as medidas de segurança de contra incêndio
com altura reduzida, em geral sem fechamento ou
e pânico. Este documento é emitido para locais de
divisões, cobrindo apenas parcialmente a área do
baixo risco, classificados no risco diferenciado. Este
mesmo; distingue-se do mezanino por suas menores

S
documento reúne as medidas de segurança contra
dimensões, situando-se em compartimentos ou em
incêndio e pânico, os cuidados e restrições para o
edificações pequenas, muito usado em lojas.
funcionamento do estabelecimento. Este documento
Lanço de escada: sucessão ininterrupta de degraus significa que o imóvel, estabelecimento ou área de
entre dois patamares sucessivos, nunca inferior a três risco está regularizado no Corpo de Bombeiros Militar
degraus. do Estado do Rio de Janeiro.
A
Largura do degrau (L): distância entre o bocel do d) Certificado de vistoria anual (CVA): documento
degrau e a projeção do bocel do degrau imediata- expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar para locais
mente superior, medida horizontalmente sobre a linha que possuem áreas de reunião de público. Este do-
de percurso da escada. cumento certifica o cumprimento das medidas de se-
Laudo de exigências (LE): documento expedido pelo gurança contra incêndio e pânico e possui validade de
M

CBMERJ como resultado da análise e aprovação do doze meses, a contar da data de emissão.
Projeto de Segurança Contra incêndio e Pânico, no d) Certificado de despacho (CD): documento emitido
qual constam as medidas de segurança contra para atestação de pendências nas solicitações de
incêndio e pânico projetadas para uma edificação, laudos de exigências ou certificados de aprovação,
estabelecimento, área de risco ou agrupamento. bem como na concordância de solicitações que não
G

Laudo de prevenção e combate de incêndio (LPCI): ensejem na emissão dos documentos descritos pelas
documento expedido pelo Corpo de Bombeiros para alíneas (a) e (b);
estádios de futebol, no intuito de atender ao previsto e) Laudo de exigências (LE): documento elaborado
no Decreto nº 6.795, de 16 de março de 2009. Este por vistoriador após vistoria inicial, quando houver,
documento é um parecer elaborado após vistoria no
Y

que descreve as providências a serem tomadas pelo


local, avaliando as condições de segurança contra proprietário ou responsável com o objetivo de adequar
incêndio e pânico. o imóvel à legislação dentro do prazo estabelecido;
Legislação: envolve todas as normas jurídicas refe- f) Laudo de prevenção e combate a incêndio e pânico
rentes à segurança contra incêndio e pânico, no âm - (LPCIP): documento expedido pelo CBMERJ para
S

bito do Estado do Rio de Janeiro. estádios de futebol, no intuito de atender ao previsto


Leiaute (“layout”): distribuição física de elementos no Decreto nº 6.795/2009;
num determinado espaço. Limite da área de armazenamento: linha fixada pela
Licenças: atos administrativos que permitem o exer- fileira externa de recipientes transportáveis de GLP,
cício lícito de habitação ou atividade em um imóvel ou em um lote externo de recipiente, acrescida da largura
estabelecimento, prescrevendo sistemas preventivos a do corredor de circulação, quando houver.
serem mantidos e conservados; são formalizados Limite da propriedade: linha ou divisa que define a
através de documentos emitidos pelo CBMERJ, con- área externa ao empreendimento, delimitando a pro -
forme os tipos de imóveis e ocupações a serem licen- priedade imobiliária, separando o logradouro público
ciados: da área privada e separando terrenos ou construções
a) Certificado de aprovação (CA): documento expe- vizinhas que sejam de propriedade de terceiros.

18
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico

Limite do lote de recipientes: linha fixada pela fileira amento, desmembramento ou remembramento, cuja
externa dos recipientes transportáveis de GLP, em um testada é adjacente a logradouro público reconhecido.
lote de recipientes. Loteamento: divisão de glebas em lotes destinados à
Linha de abastecimento: trecho da tubulação para a edificação, com aberturas de novas vias de circulação
condução de GLP, normalmente em fase líquida, que ou de logradouros públicos ou privados.
interliga a tomada de abastecimento ao (s) recipiente Maior risco predominante: risco considerado mais
(s) da central de GLP. relevante (pior risco) dentre os diversos riscos
Líquido miscível em água: líquido que, em qualquer presentes na edificação.
proporção, se misture com a água sem a utilização de Mais desfavorável: circunstância em que, havendo
aditivos químicos, como agentes emulsificantes. mais de uma opção de distância a ser percorrida por
Locais de diversões públicas: locais destinados a pessoas ou pela água e demais substâncias extintoras
entretenimento de qualquer natureza, recreio ou em sistemas preventivos, se adote a de maior risco.

S
prática de esportes e que reúnam um determinado Mangotinho: ponto de tomada de água onde existe
público. Estes locais podem ser fechados ou ao ar uma saída contendo válvula de abertura rápida,
livre, com entrada paga ou não. adaptador, mangueira semirrígida e esguicho regulá-
Locais de reunião de público: espaço destinado ao vel.

M
agrupamento de pessoas, em imóvel de uso coletivo, Mangueira: condutor flexível para conduzir água do
público ou não, com capacidade superior a 200 pes - hidrante ao esguicho.
soas, tais como estádios, auditórios, ginásios, esco -
Materiais de acabamento: todo material ou conjunto
las, clubes, teatros, cinemas, parques de diversão,
de materiais utilizados como arremates entre ele-
hospitais, supermercados, cultos religiosos e salões
mentos construtivos.
de uso diverso.
Local da apresentação: área necessária à realização
do evento pirotécnico. Nesta área não estão incluídas
as áreas destinadas ao desembarque, armazena-
mento, espectadores, estacionamento, etc.
Local de relativa segurança: local dentro de uma
S Materiais de revestimento: todo material ou conjunto
de materiais empregados nas superfícies dos ele-
mentos construtivos das edificações, tanto nos ambi -
entes internos como nos externos, com finalidade de
atribuir características estéticas, de conforto, de dura -
bilidade etc. Incluem-se pisos, forros, revestimentos
A
edificação ou estrutura onde, por um período limitado têxteis (carpetes, pisos, paredes, dentre outros), pa -
de tempo, as pessoas têm alguma proteção contra os péis de parede e as proteções térmicas dos elementos
efeitos do fogo e da fumaça. Este local deve possuir estruturais.
resistência ao fogo e elementos construtivos, de aca -
Materiais termo acústicos: materiais utilizados para
bamento e de revestimento incombustíveis, proporcio-
M

o isolamento térmico e/ou acústico, como lã de vidro,


nando às pessoas continuarem sua saída para um
isopores, vermiculita, vidros e outros.
local de segurança. Exemplos: escadas de segurança,
escadas abertas externas, corredores de circulação Material de cobertura: lonas, vidro, telhas cerâmicas
(saída) ventilados (mínimo de 1/3 da lateral com ven - e outros.
tilação permanente). Material resistente ao fogo: material capaz de resis-
G

Local de saída única: local em um pavimento da edi- tir ao fogo durante no mínimo 2 horas, ensaiado con -
ficação, onde a saída é possível apenas em um sen - forme ABNT NBR 10636.
tido. Material retardante: produtos ou materiais que, em
Local de segurança: local fora da edificação, no qual seu processo químico, recebem tratamento para me-
as pessoas estão sem perigo imediato dos efeitos do lhor se comportarem ante a ação do calor, ou ainda
Y

fogo. aqueles protegidos por produtos que dificultem a


queima, quando expostos a um processo de combus -
Local fechado: ambiente com paredes ou grades
tão.
fixas como fechamento, com portas ou vãos que dão
acesso ao interior do espaço, neste caso podendo Medidas de prevenção de incêndios: aquelas
S

possuir cobertura ou não. destinadas a minimizar os riscos de ocorrência de


incêndios no sistema de exaustão e nos equipamentos
Logradouro público: espaço de propriedade
de cocção.
municipal, estadual ou federal, destinado ao trânsito
público, oficialmente reconhecido, aceito e identificad o Medidas de proteção ativa: aquelas acionadas
por uma denominação. somente por ocasião do incêndio e compreendem
sistemas fixos de detecção, de alarme e de extinção
Lote de recipiente: conjunto de recipiente transportá-
com ação automática ou manual, registros, damper
veis de GLP, sem que haja necessidade de corredor
corta-fogo com acionamento eletromecânico, extinto-
de circulação entre eles, com área máxima equiva-
res portáteis, hidrantes e dispositivos de intertrava -
lente à superfície ocupada por 120 recipientes de
2 mento para bloqueio das fontes de energia elétrica do
massa líquida, igual a 13kg (até 20m ).
sistema de exaustão e das fontes de energia elétrica e
Lote: parcela autônoma de terreno resultante de lote- combustível dos equipamentos de cocção.

19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Medidas de proteção contra incêndio: aquelas Decreto 42/2018 - COSCIP.


destinadas a minimizar os danos decorrentes do in- Nicho: compartimento com paredes e cobertura com
cêndio, impedindo sua propagação para outros ambi - tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) de no
entes e propiciando a possibilidade de sua extinção mínimo 02 (duas) horas, construído sob a projeção da
ou auto extinção. edificação, no pavimento térreo e com acesso pela
Medidas de proteção passiva: aquelas associadas a fachada da edificação. Destinado à proteção física de
aspectos construtivos intrínsecos ao sistema de recipientes transportáveis de GLP e seus comple-
exaustão e compreende: seleção de materiais e pro- mentos.
cedimentos de fabricação e instalação, incluindo, Nível de descarga: nível no qual uma porta externa
onde aplicável, selagem corta-fogo, enclausuramento conduz ao exterior.
e/ou atendimento aos afastamentos mínimos.
Nível de escape: nível no qual uma porta conduz a
Medidas de segurança contra incêndio e pânico: um local seguro no exterior da edificação.
conjunto de dispositivos, sistemas ou procedimentos a

S
Nível mais baixo onde se observam efeitos adver -
serem adotados nas edificações e áreas de risco,
sos (LOAEL): nível mais baixo de concentração de
necessários a evitar o surgimento de um incêndio,
agente extintor onde se observam efeitos toxicológi-
limitar sua propagação, possibilitar sua extinção, bem
cos ou fisiológicos adversos ao ser humano.
como propiciar a proteção à vida, meio ambiente e

M
patrimônio. Nível onde não se observam efeitos adversos (NO
AEL): nível mais alto de concentração de agente ex-
Medidor: equipamento destinado à medição do con-
tintor onde não se observam efeitos toxicológicos ou
sumo de gás combustível.
fisiológicos adversos ao ser humano.
Megajoule (MJ): medida de capacidade calorífica dos
Nível ou pavimento de acesso: nível do terreno no
corpos e materiais, estabelecida pelo sistema

S
ponto em que se atravessa a projeção da fachada ao
internacional de unidades (SI).
se entrar na edificação.
Mercadorias classe I, II, III e IV: combinação de pro-
Nível ou pavimento de descarga: parte da saída de
dutos com suas embalagens e recipientes, com varia-
emergência de uma edificação que fica entre a escada
dos graus de combustibilidade.
ou rampa e o logradouro público ou área externa com
Método de cálculo determinístico: método de acesso a este.
A
cálculo baseado no prévio conhecimento da quanti-
Nota técnica (NT): documento técnico, aprovado por
dade e qualidade de materiais existentes na edifica -
portaria do Comandante-Geral do CBMERJ, que
ção em estudo.
regulamenta as medidas de segurança contra incêndio
Método de cálculo probabilístico: método de cálculo e pânico, além de procedimentos administrativos para
baseado em resultados estatísticos do tipo de
M

regularização e fiscalização das edificações e áreas


atividade exercida na edificação em estudo. de risco.
Mezanino: andar encaixado no pé-direito de outro Notificação: documento emitido pelo Corpo de
pavimento, geralmente contendo abertura parcial para Bombeiros ao ser identificado que o imóvel ou esta-
este pavimento. Em compartimentos ou edificações de belecimento não está devidamente regularizado no
menor porte é comumente chamado de jirau. Corpo de Bombeiros ou deixa de atender alguma me-
G

Módulo de celas: conjunto de celas individuais e/ou dida de segurança contra incêndio e pânico. A notifi -
coletivas, que podem ser dispostas em alas (cor- cação define um prazo para o cumprimento das medi-
redores) e possuem a estrutura intrínseca às ativida- das. Caso não sejam cumpridas as exigências des -
des primordiais e cotidianas das pessoas presas critas na notificação, o imóvel ou estabelecimento
Y

como, por exemplo, refeitório, pátio descoberto (pátio estará sujeito ao auto de infração.
de sol), pátio coberto. Normalmente possui uma en- NPSH (Net Positive Suction Head): pressão mínima
trada única assistida por um controle de agentes de exigida na entrada da bomba para evitar a cavitação.
segurança penitenciária. O módulo de celas pode ser
Objeto da obra: edificação ou estrutura, provisória ou
chamado também de raio, bloco, pavilhão, vivência,
S

não, que compõe a obra propriamente dita. É o que


entre outros.
está sendo construído ou demolido.
Motogerador cabinado: gerador com um invólucro,
Ocupação: tipo de atividade econômica, uso residen-
um gabinete fechando o equipamento. As cabines
cial ou outro, com ou sem fins lucrativos, nacional ou
podem receber tratamento acústico. Algumas cabines
não, exercida em uma propriedade pública ou privada,
também podem ser usadas ao tempo, sem necessi-
onde possa haver pessoas ou bens.
dade de uma sala apropriada.
Ocupação múltipla: para que a ocupação múltipla se
Motobomba: bomba centrífuga de pressurização
caracterize, é necessário que a área destinada às
acionada por motor à explosão.
ocupações secundárias seja superior a 10% da área
Mudança de ocupação: consiste na alteração de uso total da edificação ou superior a 1.500m².
da edificação que motive a mudança de classificação Caracterizam-se também como ocupação múltipla as
da ocupação, prevista na tabela do Anexo II do edificações que possuam em qualquer pavimento

20
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico

ocupações secundárias estabelecidas em área igual parcialmente de material plástico.


ou maior que 90% do mesmo pavimento. Não se Palete de plástico reforçado: palete de plástico
considera como ocupação múltipla, o local onde reforçado internamente por aço ou fibra de vidro ou
predomine uma atividade principal juntamente com outros materiais.
atividades subsidiárias, fundamentais para a sua
Pânico: susto ou pavor que, repentino, provoca nas
concretização.
pessoas reação desordenada, individual ou coletiva,
Ocupação secundária: atividade ou uso exercido na de propagação rápida.
edificação, sendo não subsidiária e não correlata com
Papéis de alta gramatura: papéis de alta gramatura
a ocupação principal.
são papéis com mais de 100 g/m2.
Ocupação subsidiária: atividade ou uso de apoio ou
Papéis de baixa gramatura: papéis de baixa grama-
suporte vinculada a uma ocupação principal, correlata
tura são papéis com menos de 50 g/m2.
e fundamental para a sua concretização, sendo
considerada parte integrante desta. Caso a atividade Papéis de média gramatura: papéis de média gra-

S
de apoio seja depósito, esta não poderá exceder 10% matura são papéis com gramatura entre 50 a 100
da área total da edificação (limitada a 1.500m²) para g/m2.
que seja considerada subsidiária. Papéis tissue: papéis macios e absorventes, com
Ocupação predominante: ocupação ou atividade de textura característica de gaze, independentemente da

M
maior risco exercido na edificação, mesmo não sendo gramatura, como por exemplo, lenços de papel, guar -
a atividade econômica principal. danapos, papel higiênico, toalhas de papel, papel para
filtros.
Oficinas de requalificação: local que se destina aos
trabalhos de requalificação e/ou manutenção de reci- Papel: material constituído por uma pasta de fibras de
pientes transportáveis de GLP. celulose, cargas minerais e outros produtos, utilizado

Operação de abastecimento: operação de trans-


ferência de GLP entre o veículo abastecedor e os re -
cipientes da central de GLP.
Operador: responsável pelas medidas preparatórias e
pelas ações exigidas no decorrer do evento, tendo a
Spara grande variedade de usos, principalmente impri-
mir, escrever e embalar. Para efeito desta nota téc -
nica, o termo papel é utilizado independentemente da
gramatura da folha, número de camadas ou método de
fabricação do material.
Parecer técnico (PT): ato administrativo opinativo que
A
seu encargo a realização do evento pirotécnico, as
funciona como embasamento jurídico para
precauções do desembarque, o recebimento, a
procedimentos administrativos, que indicam e
guarda, a preparação, o isolamento e o disparo dos
fundamentam soluções para determinado assunto não
fogos de artifício.
previsto pela legislação.
Organização Bombeiro Militar (OBM): toda estrutura
M

Parede cega: parede que não tem portas, janelas ou


física do CBMERJ, dotada de efetivo para o exercício
outra abertura.
das ações de segurança contra incêndio e pânico.
Parede corta-fogo: tipo de compartimentação que,
Órgão de preservação: autarquias ou fundações cuja
sob a ação do fogo, conserva suas características de
missão estabelecida em lei ou outro instrumento legal
resistência mecânica, estanqueidade à propagação da
é a proteção do patrimônio cultural brasileiro. Pode ter
G

chama e proporciona um isolamento térmico tal que a


âmbito federal, estadual e/ou municipal.
temperatura medida sobre a superfície não exposta
Painel alveolar: painéis pré-moldados de concreto, não ultrapasse 140°C durante um tempo especificado.
em geral, protendido, que possuem seção transversal
Parte interna: local situado no interior da estrutura
com altura constante e alvéolos em seu comprimento.
física do veículo.
Y

Painel de controle principal de bombas de incên-


Passarela de emergência: estrutura destinada a pas-
dio: conjunto de dispositivos utilizados para controlar
sagem de pedestres, exclusivamente para rota de
a partida e a parada do motor da bomba de incêndio,
saída, resgate ou manutenção, construída ao longo da
bem como para monitorar e sinalizar a situação e a
pista ou dos trilhos do túnel, desprovida de qualquer
condição do conjunto da bomba de incêndio.
S

obstáculo e dotada de sinalização e iluminação.


Painel de fumaça/Barreira de fumaça: elemento
Passeio: parte da via pública, normalmente se-
vertical de separação inserido no teto constituído por
gregada, destinada à circulação de qualquer pessoa,
partes de construção da edificação ou qualquer outro
independente de idade, estatura, limitação de mobili-
elemento que seja resistente ao fogo, utilizado para
dade ou percepção, com autonomia e segurança, bem
evitar a propagação horizontal da fumaça.
como à implantação de mobiliário urbano, equipa-
Palete: estrado de madeira, metal ou plástico utilizado mentos de infraestrutura, vegetação, sinalização e
para suportar cargas, facilitando o transporte e arma - outros fins previstos em leis específicas.
zenamento de mercadorias.
Patamar: superfície horizontal mais alongada que os
Palete de madeira: palete construído inteiramente de pisos (degraus). Servem como descanso ao subir uma
madeira. escada que vence uma grande altura piso a piso.
Palete de plástico: palete constituído total ou

21
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Pátio contíguo: entende-se por pátio contíguo a área atendidos pelo CBMERJ, mediante exame técnico das
descoberta balizada lateralmente a uma edificação edificações, materiais e equipamentos, no local ou em
permanente e/ou provisória, dentro do seu perímetro, laboratório especializado.
que possua canalização preventiva. Perigo sério e iminente de causar danos: situação
Pátio de armazenagem: área não coberta que tem ensejadora de interdição ou embargo, prevista no
como destinação de uso a estocagem provisória de Decreto-Lei nº 247/75, caracterizada nas hipóteses do
produtos manufaturados de origem comercial ou in- Capítulo VII – Das Infrações e Penalidades.
dustrial; de produtos produzidos pela atividade agrí - Pessoa com deficiência: aquela que tem impedi-
cola, de extrativismo vegetal ou mineral; bem como mento de longo prazo de natureza física, mental, in -
daqueles derivados das atividades e atribuições legais telectual ou sensorial, o qual, em interação com uma
do poder público. ou mais barreiras, pode obstruir sua participaç ão
Pátio de sol: espaço coletivo destinado ao banho de plena e efetiva na sociedade em igualdade de condi -
sol e ao lazer. ções com as demais pessoas.

S
Pátio Isolado: área descoberta em terreno delimitado Pessoa com mobilidade reduzida : aquela que tenha,
ou que possua edificação permanente e/ou provisória, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação,
dentro do seu perímetro, isenta de canalização pre - permanente ou temporária, gerando redução efetiva
ventiva. da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação mo-

M
Pavimento: conjunto de áreas cobertas ou descober- tora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lac -
tas em uma edificação, situadas entre o plano de um tante, pessoa com criança de colo e obeso.
piso e o teto imediatamente superior, admitindo-se um Piso: superfície superior do elemento construtivo
desnível máximo de 1,50m. horizontal sobre a qual haja previsão de estocagem de
Pavimento de uso comum (PUC): parte integrante materiais ou onde os usuários da edificação tenham
das áreas comuns da edificação, podendo abrigar
dependências de serviço e apoio ao uso principal,
atividades de lazer e recreação, de administração, de
estacionamento, e outras admitidas pela legislação.
Pavimento em pilotis: local edificado de uso comum,
S acesso irrestrito.
Plano de abandono: parte integrante do Plano de
Emergência Contra Incêndio Pânico, que estabelece
um conjunto de ações e procedimentos a ser adotado
em uma edificação ou área de risco, visando a remo -
ção rápida, segura e ordenada de toda a população
A
aberto em pelo menos três lados, devendo os lados
abertos ficar afastados, no mínimo, 1,50 m das fixa e flutuante da edificação em caso de emergência.
divisas. Ou o local coberto, aberto em pelo menos Plano de emergência contra incêndio e pânico
duas faces opostas, cujo perímetro aberto tenha, no (PECIP): documento estabelecido em função dos ris-
mínimo, 70% do perímetro total. cos de incêndio e pânico da edificação, que encerra
M

Pavimento em subsolo: pavimento cuja cota da face um conjunto de ações e procedimentos a ser adotado,
superior da laje de cobertura não ultrapassa a cota do visando à proteção da vida, do meio ambiente e do
nível do logradouro. patrimônio, bem como a redução das consequências
de sinistros.
Pavimento semiembutido ou semienterrado:
aqueles que têm partes de seus pés direitos contidas Planta de emergência: mapa simplificado do local,
G

acima e abaixo do nível do logradouro. As partes em escala, indicando os principais riscos existentes,
acima do nível do logradouro, tomada em seu eixo as rotas de fuga a os meios que podem ser utilizados
central, deverão ter altura máxima de 1,50 m. em caso de sinistro.

Pavimento técnico: pavimento de uma edificação, Plásticos, elastômeros e borracha: plásticos, elas-
tômeros e borrachas são classificados como Grupos
Y

destinado a abrigar máquinas, piso técnico de


eleva¬dores, caixas de água, circulação vertical ou A, B ou C. Esta classificação é baseada em plásticos
qualquer equipamento, sendo vedada a sua utilização não modificados. O uso de produtos retardantes de
para qualquer fim de ocupação humana permanente. chama ou de fogo, ou alterações na forma física do
material, podem alterar a classificação.
Pé direito de referência: média aritmética das alturas
S

do ponto mais alto e do ponto mais baixo da cobertura Plásticos expandidos (espumados ou celula res):
(ou do falso teto) medida a partir da face superior do plásticos cuja densidade é reduzida pela pre sença de
piso. grande número de células, interconectadas ou não,
dispersas em seu corpo.
Pé-direito: distância vertical entre o piso e o tet o de
um andar em uma edificação. Plásticos expostos: plásticos não recobertos por
embalagens ou por envoltórios que absorvam água ou
Penitenciárias: estabelecimentos penais destinados
retardem significativamente a combustão da mercado-
ao recolhimento de pessoas presas com condenação
ria. Quando envoltos em papel ou encapsulados em
à pena privativa de liberdade em regime fechado, do-
filme plástico, ou ambos, devem ser considerados
tadas de celas individuais e coletivas.
expostos.
Perícia de incêndio: consiste na apuração das cau-
Plásticos sujeitos a derramamento: plásticos que
sas, desenvolvimento e consequências dos sinistros

22
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico

caem de suas embalagens durante um incêndio, obs - destinados ao abastecimento público.


truindo os vãos verticais e criando um efeito de aba - Posto de comando: local fixo ou móvel, com repre-
famento do fogo. Exemplos incluem plásticos em pó, sentantes de todos os órgãos envolvidos no atendi-
paletizados, em flocos ou pequenos objetos (estojos mento de uma emergência.
de lâminas de barbear, pequenos frascos de 30 g a
Posto de gasolina inertizado: posto de gasolina que,
60 g, etc).
após tratamento específico, elimina atmosferas infla -
Pólvora Negra: mistura de nitrato de potássio, carvão máveis, atmosferas explosivas e demais produtos
e enxofre. combustíveis.
Ponto de abastecimento: conjunto formado por uma Prateleiras sólidas: prateleiras sólidas podem ser
mangueira e bico, destinado a efetuar a transf erência fixas, vazadas, de tela metálica ou de outro tipo, utili -
de GCC para veículos, feixes, ou conjunto móvel de zadas em estruturas porta-paletes. As prateleiras não
GCC, podendo possuir as facilidades necessárias serão consideradas sólidas caso tenham mais de 50%
para a medição da quantidade abastecida ou ponto

S
de área vazada, e caso a estrutura tenha vãos verti -
destinado ao abastecimento a granel por volume, cais desimpedidos. Também se excluem desta defini-
através do acoplamento de mangueiras, para transfe- ção prateleiras sólidas com área igual ou menor a
rência de GLP do veículo abastecedor para o recipi- 1,85 m².
ente.

M
Precipitador eletrostático: comumente denominado
Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar de filtro de ar eletrostático, constitui-se em um equi-
carga de pessoas para a conexão de dispositivos de pamento industrial de controle de poluição destinado à
segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava- coleta de material particulado de gases de exaustão.
queda e talabartes. Este dispositivo mecânico ou elétrico, por meio de
Ponto de encontro: local seguro externo à edifica- processo de ionização, carrega eletrostaticamente
ção, protegido dos efeitos do sinistro, onde os ocu -
pantes devem aguardar a chegada do socorro, ou
permanecer após o abandono da edificação em caso
de emergência. Deve ser previamente estabelecido no
plano de emergência contra incêndio e pânico.
Ponto de quiosque: área que referencia o local do
S estas partículas poluentes para então capturá-las por
atração eletromagnética.
Preservação: ato ou efeito de proteger, defender,
guardar ou manter a salvo de perigo, ameaça, mal ou
dano futuro aos atributos com significação cultural de
um bem patrimonial.
A
quiosque, em projeto. Princípio de incêndio: período inicial da queima de
Ponto de utilização: extremidade da tubulação da materiais, compostos químicos ou equipamentos, en-
rede de distribuição interna, destinada à conexão de quanto o incêndio é incipiente.
aparelhos a gás. Prisma: espaço livre e descoberto, de seção horizon-
M

Pontos de venda de GLP: estabelecimento comercial tal constante ao longo de toda altura da edificação.
que juntamente com outras atividades econômicas, se Procedimentos operacionais: conjunto de ações
destina também ao armazenamento e revenda recipi - realizadas antes das atividades rotineiras de trabalho
entes transportáveis de GLP, não sendo esta sua ati - em altura.
vidade econômica principal.
Processo de adequação técnica (PAT): instaurado a
G

População: número de pessoas para as quais uma fim de se analisar e emitir pareceres relativos aos
edificação, ou parte dela, é projetada. casos que necessitarem de soluções técnicas comple-
População fixa: população que permanece regular- xas para novos sistemas construtivos ou para alterna-
mente na edificação (residentes, funcionários, colabo- tivas de adequação de edificações comprovadament e
Y

radores, etc.), de acordo com os turnos de trabalho e existentes antes do Decreto 42/2018 - COSCIP.
natureza da ocupação. Processo de segurança contra incêndio e pânico –
População flutuante: população que não permanece (PSCIP): composto pela documentação necessária
regularmente na edificação. Deve ser considerado para a regularização das condições de segurança
sempre o número máximo simultâneo de pessoas. contra incêndio e pânico das edificações e áreas de
S

Porta corta-fogo leve: porta resistente ao fogo uti- risco, conforme estabelecido em Nota Técnica. Nos
lizada com a finalidade de garantir proteção contra casos em que couber, conterá o Projeto de Segurança
incêndios impedindo a passagem de fogo ou fumaça Contra Incêndio e Pânico.
entre compartimentos. Deve atender as exigências de Processo de verificação de infração (PVI): processo
resistência mecânica, estanqueidade e isolamento administrativo instaurado para apurar o descumpri-
térmico, contidos na NBR 11.742. mento da legislação de segurança contra incêndio e
Posto de abastecimento de uso exclusivo: instala- pânico.
ção interna a uma indústria ou empresa, cuja finali - Profissional Habilitado – PH: aquele que tem com-
dade é o abastecimento de combustível e/ou lubrifi - petência legal para o exercício da profissão de enge-
cantes para sua frota. nheiro nas atividades referentes a projeto de constru -
Posto de abastecimento de uso público: aqueles ção, acompanhamento da operação e da manutenção,

23
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras, va- conforme especificações (como por exemplo, ASME –
sos de pressão e tubulações, em conformidade com a American Society for Testing and Materials, DIN –
regulamentação profissional vigente no país. Deutsches Institut Für Normung, BS – British Stan-
Profundidade de piso em subsolo: profundidade dards, UNI – Ente Nazionale Italiano di Unificazione,
medida em relação ao nível de descarga da edifica- AFNOR – Association Française de Normalisation, JIS
ção. – Japanese Standards Association), para ser abaste-
cido no local da instalação. O recipiente estacionário
Projeção horizontal: toda a área coberta da edifica-
pode ser transportado ou movimentado, contendo no
ção, excluídas as áreas em balanço, como as varan-
máximo um resíduo de 10% em volume de GLP na
das, sacadas, helipontos, heliportos e estruturas con-
fase líquida.
gêneres.
Recipiente estacionário: recipiente com capacidade
Projeto de segurança contra incêndio e pânico: é o
volumétrica superior a 0,5 m³, projetado e construído
projeto específico que representa as medidas de
conforme normas reconhecidas internacionalmente.

S
segurança contra incêndio e pânico exigidas para a
edificação, estabelecimento ou área de risco. Recipiente transportável abastecido no local:
Somente pode ser elaborado por profissional recipiente transportável, projetado e construído con-
habilitado e cadastrado junto ao CBMERJ. forme ABNT NBR 8460 e ABNT NBR 13523, que pode
ser abastecido por volume no próprio local da central

M
Projeto simples: é o projeto técnico simples, assi-
de GLP, através de dispositivos apropriados para este
nado por engenheiro ou arquiteto.
fim, respeitando o limite máximo de enchimento a 85
Propriedade não-propagante: propriedade que so- % da capacidade volumétrica.
mente permite a queima do material com a presença
Recipiente transportável trocável: recipiente de
de fonte de calor externa (o material quando incendi-
GLP com capacidade volumétrica igual ou inferior a
ado por fonte de calor externa, por si só, não mantém
a combustão, sendo extinto o incêndio ao se retirar a
chama externa).
Proteção ativa: tipo de proteção contra incêndio que
é ativada manual ou automaticamente em respos ta
aos estímulos provocados pelo fogo, composta basi-
S 0,5 m³, projetado e construído conforme ABNT NBR
8460 e ABNT NBR 13523, abastecido por massa em
base de engarrafamento e transportado cheio para
troca.
Recipiente transportável: recipiente para acondi-
cionar GLP que podem ser transportados manual-
A
camente das instalações prediais de proteção contra
mente ou por qualquer outro meio, com capacidade
incêndio.
volumétrica total superior a 0,5 m³ (500 l), em confor-
Proteção passiva: conjunto de medidas incorporado midade com a ABNT NBR 8460.
ao sistema construtivo do edifício, sendo funcional
Reconstrução: intervenção destinada a reproduzir
durante o uso normal da edificação e que reage pas-
M

características arquitetônicas e técnicas de edifica-


sivamente ao desenvolvimento do incêndio, não esta-
ções pré-existentes acometidas de sinistros como:
belecendo condições propícias ao seu crescimento e
incêndio, desabamento, etc
propagação, garantindo a resistência ao fogo, facili-
tando a fuga dos usuários e a aproximação e o in- Recuo: incorporação ao logradouro público de uma
gresso no edifício para o desenvolvimento das ações área de terreno de propriedade particular adjacente ao
G

de combate. Deve ser obtida através do uso de afas- mesmo logradouro, a fim de possibilitar a implantação
tamentos e enclausuramentos específicos ou revesti- ou modificação de alinhamento aprovado pelo municí -
mento com isolante térmico, aplicados nos encami- pio.
nhamentos horizontais e verticais, conforme orienta- Rede de alimentação: trecho da instalação em alta
ções técnicas da ABNT/NBR 14518:2000. pressão, situado entre os recipientes de GLP e o pri-
Y

Projeção horizontal: toda a área coberta da meiro regulador de pressão.


edificação, excluídas as áreas em balanço, como as Rede de distribuição interna: conjunto de tubula-
varandas, sacadas, helipontos e estruturas ções, medidores, reguladores e válvulas, com os ne-
congêneres. cessários complementos, destinados à condução e ao
S

Quiosque: pequenas estruturas, tipo estandes comu- uso do gás combustível, compreendido entre o limite
mente destinados a exposição e venda de produtos, da propriedade até os pontos de utilização. No caso
instaladas em galerias e/ou circulações internas a de GLP, considera-se a rede de distribuição interna a
uma edificação. partir da central de GLP.

Rampa: parte inclinada de uma rota de saída, que se Rede de Espuma: instalação hidráulica de combate a
destina a unir dois níveis de pavimento. incêndio que atua, mediante comando, para lança-
mento de espuma.
Recipiente enterrado: recipiente situado abaixo do
nível do solo, coberto com terra ou material inerte Rede geral: tubulação existente nos logradouros
semelhante. públicos, da qual derivam a canalização (ramal) que
conduz o gás combustível até o medidor ou local do
Recipiente estacionário: recipiente com capacidade
medidor.
volumétrica acima de 0,25 m3, projetado e construído

24
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico

Rede preventiva: tubulação em ferro fundido, ferro de ventilação.


galvanizado, aço carbono ou cobre com diâmetro Risco: probabilidade latente de que ocorram perdas
nominal mínimo de 75 mm (3”), destinados a conduzir para a saúde, propriedade ou ambiente, avaliado em
a água para alimentar os equipamentos de combate a função da intensidade da ameaça e dos níveis de
incêndio. vulnerabilidade existentes.
Reforma: intervenção que altera as características Risco diferenciado: enquadramento de risco relativo
originais da edificação como, por exemplo, acréscimo a imóveis ou estabelecimentos cujas características e
ou redução de área. atividades econômicas desenvolvidas apresentem
Registro de bomba: registro destinado a abrir e fe- menor vulnerabilidade e menor grau de perigo à inte -
char o hidrante. gridade física de pessoas, ao meio ambiente ou ao
Registro de sobrepressão: dispositivo que atua patrimônio, ensejando a regularização por meio de
como regulador da pressão do ar em ambiente que procedimento simplificado.

S
deva ser mantido em determinado nível de pressão, Risco específico: situação que proporciona uma pro-
evitando que esta ultrapasse os valores especificados. babilidade aumentada de perigo à edificação, tais
Registro geral de corte: dispositivo destinado a inter- como: caldeira, casa de máquinas, incineradores,
romper o abastecimento de gás combustível para toda centrais de gás combustível, transformadores, fontes
de ignição e outros.

M
a rede de distribuição interna e todos os pontos de
consumo, usualmente, denominado válvula de ramal. Risco isolado: característica construtiva, concebida
Regulador de pressão: equipamento destinado a pelo arquiteto ou engenheiro, na qual se tem a
reduzir a pressão do gás combustível. separação física de uma edificação em relação às
demais circunvizinhas, cuja característica básica é a
Rendimento da bomba: relação entre a potência útil
impossibilidade técnica de uma edificação ser atingida

S
fornecida pela bomba ao líquido e a potência absor-
pelo calor irradiado, conduzido ou propagado pela
vida por ela.
convecção de massas gasosas aquecidas, emanadas
Reparação: intervenção que não altera as caracterís - de outra atingida por incêndio.
ticas originais da edificação.
Rota de saída: caminhos e saídas devidamente sina-
Reserva técnica de incêndio (RTI): volume de água lizados, dotados de proteção contra incêndio e de-
destinado exclusivamente ao combate a incêndio. sobstruídos, que devem ser percorridos pelas pessoas
A
Reservatório: compartimento destinado ao armaze- para um rápido e seguro abandono da edificação,
namento d’água. deslocando-se de qualquer local até o ponto de en-
Resíduos sólidos: produtos que resultam de ativida- contro.
des de origem industrial, doméstica, hospitalar, co- Saída de emergência: caminho contínuo,
M

mercial, agrícola, de serviços e de varrição, e que são devidamente protegido e sinalizado, proporcionado
classificados como passivo ambiental, e, por isso de- por portas, corredores, “halls”, passagens externas,
mandam cuidados específicos por conta do risco de balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros
contaminação. dispositivos de saída, ou combinações desses, a ser
Resistência ao fogo em túnel: definida como o percorrido pelo usuário em caso de emergência, de
G

tempo decorrido entre o início do incêndio e o mo- qualquer ponto da edificação até atingir a via pública
mento em que a estrutura não mais exerce a função ou espaço aberto protegido do incêndio ou pânico, em
para a qual foi projetada, devido ao excesso de de - comunicação com o logradouro.
formação ou colapso. Saída horizontal: passagem de um edifício para outro
Resistência ao fogo: propriedade de um elemento de por meio de porta corta-fogo, vestíbulo, passagem
Y

construção de resistir à ação do fogo por determinado coberta, passadiço ou balcão.


período de tempo, mantendo sua segurança estrutu- Sala de armazenamento: ambiente onde estão ins-
ral, estanqueidade e isolamento, onde aplicável. talados os tanques ou recipiente de óleo diesel em -
Responsável técnico: profissional legalmente habili- pregados para o abastecimento dos tanques de con-
S

tado perante o órgão de fiscalização profissional, para sumo diário da edificação.


elaboração ou execução das atividades relacionadas Sala de comando e controle: local instalado em
com a segurança contra incêndio e pânico. ponto estratégico que proporcione visão geral de todo
Retardo: dispositivo de queima lenta destinado à recinto (setores de público, campo, quadra, arena
transmissão de chama para iniciação de carga de etc.), devidamente equipado com todos os recursos de
abertura e/ou de efeito, proporcionando um tempo de informação e de comunicação disponíveis no local,
espera, compatível com a segurança e o efeito dese- destinado à coordenação integrada das operações
jável. desenvolvidas pelos órgãos de Defesa Civil e Segu-
rança Pública em situação de normalidade.
Reverso de fumaça (backlayering): deslocamento e
movimentação do fluxo de fumaça e dos gases quen- Sala de motogerador: ambiente onde estão instala-
tes em sentido contrário ao da direção do fluxo de ar dos os motogeradores e os tanques ou recipiente de
óleo diesel empregados no consumo diário dos moto-

25
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

geradores da edificação. de queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu


Segurança contra incêndio e pânico: conjunto de equipamento de proteção individual, diretamente ou
ações, medidas de proteção ativa e passiva, além dos através de outro dispositivo, de modo a que perma -
recursos internos e externos as edificações e áreas de neça conectado em caso de perda de equilíbrio, des -
risco, que permitem controlar a situação de incêndio, falecimento ou queda.
promover o escape seguro de pessoas e garantir o Sistema de aplicação local: sistema desenhado para
acesso das equipes de socorro. aplicação do agente extintor diretamente sobre o ma -
Segurança contra incêndio em cozinha profissio- terial em chamas.
nal: adoção de medidas de prevenção e de medidas Sistema de detecção algorítmico: sistema analó-
ativas e passivas de proteção, aplicáveis ao sistema gico, com a avaliação de um ou mais critérios, em
de exaustão mecânica e aos equipamentos de cocção. consideração das condições encontradas do ambiente
Selagem de travessia: é o emprego de material com a ser protegido em função do tempo.

S
finalidade de preenchimento do vão ou fresta resul- Sistema de detecção analógico: sistema endereçá-
tante entre a passagem de duto de exaustão e parede, vel, com monitoramento contínuo da central, conside -
piso ou teto transpassado pelo referido duto. O mate - rando-se os padrões de valores previamente definidos
rial empregado deverá garantir, no mínimo, a mesma de temperatura e fumaça, para comparação as condi-
classificação do elemento penetrado, principalmente ções apresentadas no ambiente a ser protegido.

M
quanto a resistência mecânica ao fogo. Sistema de detecção convencional: composto por
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico: um ou mais circuitos de detecção, distribuídos pelos
compreende todas as unidades do CBMERJ que, di- ambientes de uma edificação. Ao ser acionado um
reta ou indiretamente, desenvolvem as atividades desses dispositivos de detecção pertencente a um
relacionadas à segurança contra incêndio e pânico determinado circuito, a central indica o ambiente pro -
nas edificações e áreas de risco, observando-se o
cumprimento das exigências estabelecidas no Decreto
42/2018 - COSCIP.
Setor: espaço delimitado para acomodação dos es-
pectadores, permitindo a ocupação ordenada do re-
cinto, definido por um conjunto de blocos.
S tegido por esse circuito em questão.
Sistema de detecção endereçável: composto por um
ou mais circuitos de detecção, distribuídos pelos am -
bientes de uma edificação. Ao ser acionado um des -
ses dispositivos de detecção, a central identificada,
não somente o ambiente a ser protegido, mas assim
A
Setor externo: setor cujo fluxo componha-se de pes- como o específico dispositivo de detecção atuante.
soas estranhas ao estabelecimento (visitas), guarda Sistema de detectores: elementos componentes do
externa e pessoal administrativo. sistema, instalados em determinados ambientes a
Setor intermediário: setor onde possam vir a circular serem protegidos, capazes de detectar um princípio
M

pessoas dos setores externo e interno. de incêndio com brevidade.

Setor interno: setor onde o uso é exclusivamente de Sistema de espuma: conjunto de equipamentos que,
pessoas presas e de funcionários. associado ao sistema de água de combate a incêndio,
é capaz de produzir e aplicar espuma, a partir de um
Shaft: área específica em uma construção onde
líquido gerador de espuma (LGE).
passa-se várias tubulações aparentes, do tipo água,
G

elétrica, esgoto, incêndio. Sistema de injeção de água: sistema de segurança


contra incêndio que injeta água a uma grande vazão e
Sinalização: marcação de piso, parede, coluna e/ou
pressão diretamente no interior do recipiente GLP.
teto, destinada a indicar a presença de um extintor.
Sistema de inundação total: sistema desenhado
Sinalização de alerta: sinalização que visa alertar
Y

para aplicação do agente extintor no ambiente onde


para áreas e materiais com potencial risco de incêndio
está o incêndio, de forma que a atmosfera obtida im-
ou explosão.
peça o desenvolvimento e manutenção do fogo.
Sinalização de equipamentos: sinalização que visa
Sistema de proteção contra descargas atmosféri-
indicar a localização e os tipos de equipamentos de
cas (SPDA): sistema completo utilizado para minimi-
S

combate a incêndio e alarme disponíveis no local.


zar os danos físicos causados por descargas atmosfé-
Sinalização de orientação e salvamento: sinalização ricas em uma estrutura. Consiste nos sistemas de
que visa indicar as rotas de saída e as ações neces - proteção externo e interno.
sárias para o seu acesso e uso adequado.
Sistema de resfriamento para recipientes de gás
Sinalização de proibição: sinalização que visa proibir liquefeito de petróleo: sistema composto por de hi-
e coibir ações capazes de conduzir ao início do incên- drantes, canhão monitor e/ou aspersores juntamente
dio ou ao seu agravamento. com conjunto de dispositivos de combate a incêndio
Sinistro: ocorrência proveniente de risco que resulte reserva técnica de água, bombas de incêndio, rede de
em prejuízo ou dano. tubulação e outros acessórios descritos necessários
Sistema de ancoragem: componentes definitivos ou ao seu funcionamento, tendo como objetivo principal
temporários, dimensionados para suportar impactos reduzir a temperatura dos recipientes de GLP em caso

26
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico

de incêndio. Subsolo: pavimento situado abaixo do perfil do


Sistema externo de proteção contra descargas terreno, podendo ser semi-enterrado. Não será
atmosféricas: parte do SPDA consistindo em um sub- considerado como subsolo o pavimento semi-
sistema de captação, um subsistema de descida e um enterrado que tiver sua laje de cobertura acima de
subsistema de aterramento. 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) do perfil
do terreno.
Sistema fixo de extinção de incêndio: são dispositi-
vos utilizados na proteção de captores e de dutos de Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de
exaustão, com acionamento automático e manual, segurança, regulável ou não, para sustentar, posicio -
sendo que o acionamento manual deve ser instalado nar e/ou limitar a movimentação do trabalhador.
na rota de fuga. São indicados como sistema fixo de Tanque com selo flutuante: tanque vertical com teto
extinção: sistema de aspersores de água por chuvei- fixo metálico que dispõe em seu interior de um selo
ros automáticos, sistema de injeção por vapor d´água flutuante metálico suportado por dispositivos herméti -
saturado, injeção de água neblinada e injeção de cos de flutuação metálicos.

S
agente químico saponificante úmido, além também do Tanque com teto flutuante: tanque vertical projetado
uso de sistema de extinção com dióxido de carbono para operar à pressão atmosférica, cujo teto flutue
(CO 2 ). sobre a superfície do líquido.
Sistema interno de proteção contra descargas at-

M
Tanque de armazenamento: tanque destinado ao
mosféricas: parte do SPDA consistindo em ligações armazenamento de óleo diesel e alimentação de tan -
equipotenciais para descargas atmosféricas ou isola- que diário.
ção elétrica do SPDA externo.
Tanque de consumo diário: tanque diretamente
Sistemas preventivos de segurança contra incên- ligado ao grupo motogerador, visando a sua alimenta-
dio e pânico: conjunto de equipamentos, construções ção imediata.
e seus acessórios, serviços profissionais e estímulos
visuais ou sonoros destinados a minimizar as
possibilidades de ocorrência de incêndio e pânico,
assim como sua propagação, acelerar a recuperação,
viabilizando a proteção à vida, ao meio ambiente e ao
patrimônio.
S Tanque de pressão: tanque hidropneumático
localizando dentro da CMI o qual tem por função
manter a pressão de trabalho da canalização
preventiva, necessária ao perfeito funcionamento do
sistema.
A
Tanque de superfície: tanque que possui sua base
Sobressolo: pavimentos destinados à garagem ou
totalmente apoiada acima da superfície, na superfície
estacionamento de veículos, limitados a dois, e locali -
ou abaixo da superfície com ou sem aterro.
zados acima do subsolo ou do pavimento térreo.
Tanque horizontal: tanque com eixo horizontal que
Soleira: parte inferior do vão da porta, ao nível do
M

pode ser construído e instalado para operar acima do


chão, constituída por pedra, mármore ou peça de ma-
nível, no nível ou abaixo do nível do solo.
deira quadrilonga.
Tanque portátil: qualquer recipiente fechado con-
Subestação: conjunto de equipamentos usados para
tendo capacidade líquida superior a 230 L e inferior a
controlar as características e/ou a distribuição da
3 000 L, e que não seja destinado à instalação fixa.
potência elétrica, podendo apresentar várias possibili -
Inclui os recipientes intermediários para granel (IBG},
G

dades de projeto, o qual pode exigir dispositivos de


conforme definido e regulamentado pela Agência Na -
manobra, transformação, reação, correção e/ou prote-
cional de Transportes Terrestres (ANTT).
ção.
Tanque subterrâneo: tanque horizontal construído e
Subestação externa: instalação cujos equipamentos
instalado para operar abaixo do nível do solo e total -
estão expostos ao tempo e sujeitos à ação das intem -
Y

mente enterrado.
péries.
Tanque vertical: tanque com eixo vertical, instalado
Subestação interna: instalação cujos equipamentos
com sua base totalmente apoiada sobre a superfície
estão ao abrigo das intempéries, podendo tal abrigo
do solo.
consistir em uma edificação ou câmara subterrânea.
S

Tanques aéreos isolados: aqueles considerados


Subsistema de aterramento: parte de um SPDA ex-
isolados para fins de proteção contra incêndio,
terno que é destinada a conduzir e dispersar a cor -
quando distanciarem entre si no mínimo duas vezes o
rente da descarga atmosférica na terra.
diâmetro do maior tanque vertical ou duas vezes a
Subsistema de captação: parte do SPDA externo maior dimensão do tanque horizontal ou 15m de área
que utiliza elementos metálicos dispostos em qualquer livre do terreno a partir do seu costado, considerando
direção, que são projetados e posicionados para in - a maior das três distâncias, e quando estiverem em
terceptar as descargas atmosféricas. bacias de contenção isoladas.
Subsistema de descida: parte de um SPDA externo Taxa de fluxo (F): número de pessoas que passam
projetado para conduzir a corrente da descarga at - por minuto, por determinada largura de saída (pes -
mosférica desde o subsistema de captação até o sub- soas/minuto).
sistema de aterramento.
Taxa de ocupação: relação entre a projeção hori-

27
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

zontal máxima permitida para a edificação e a área ção de gêneros alimentícios em logradouros públicos,
total do terreno, definida pela municipalidade e vari - vias e áreas públicas ou privadas, com atividades que
ando conforme o tipo de ocupação. compreendam a venda direta ou distribuição gratuita
Tempo de saída: tempo no qual todos os espec- de alimentos ao consumidor, de caráter permanente
tadores, em condições normais, conseguem deixar a ou eventual, de modo estacionário ou itinerante.
respectiva área de acomodação (setor) e adentrarem Trajetória de escape do ar: caminho percorrido pelo
em um local seguro ou de relativa segurança. ar de escape até o exterior da edificaç ão.
Observação: Não inclui o tempo total necessário para Transposição: abertura ou túnel de interligação entre
percorrer a circulação inteira de saída (do assento ao túneis gêmeos, sinalizada, com pavimentação rodoviá-
exterior). ria ou trilhos ferroviários servindo de desvio do tráfego
Tempo equivalente de resistência ao fogo: tempo, de veículos ou de trens.
determinado a partir do incêndio-padrão, necessário Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção
para que um elemento estrutural atinja a máxima tem -

S
do usuário contra quedas em operações com movi-
peratura calculada por meio do incêndio natural con- mentação vertical ou horizontal, quando conectado
siderado. com cinturão de segurança para proteção contra que-
Tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF): das.
tempo mínimo em horas que um elemento estrutural

M
Trio elétrico: veículo, reboque e semirreboque adap-
deve impedir a propagação do fogo sem comprometer tados com equipamentos de sonorização para qual-
sua função estrutural. quer tipo de apresentação, pronunciamentos e simila-
Termo de declaração e compromisso: termo inicial res (musicais ou não) através de alto-falantes e que
em que o requerente fornece informações cruciais tenha a carroceria adaptada para comportar pessoas.
para o enquadramento do imóvel ou estabelecimento Tubo de lançamento: tubo de carregamento ante
na classificação do correspondente risco, atestando
que tem ciência das exigências a serem atendidas,
comprometendo-se a atender todas as exigências até
o início da atividade, além de manter as condições de
operação dos sistemas preventivos durante a validade
de suas licenças.
S carga utilizado para projeção de bombas aéreas ou
dispositivos similares.
Tubulação: conjunto de tubos, conexões e outros
acessórios destinados a conduzir a água desde a re-
serva técnica de incêndio até os hidrantes ou mango-
A
tinhos.
Terraço: local sobre uma edificação ou ao nível de
Túneis gêmeos: destinados ao tráfego de veículos e
um de seus pavimentos acima do pavimento térreo,
trens, constituem-se em túneis singelos, interligados
não em balanço, com pelo menos uma face aberta
por transposições e com acesso por meio de embo-
para o exterior.
ques.
M

Testada: linha que separa o logradouro público do


Túnel bidirecional: túnel singelo com tráfego nos
lote ou terreno e coincide com o alinhamento existente
dois sentidos.
ou projetado.
Túnel de acesso ou “vomitório”: passagem coberta
Teste hidrostático (TH): tipo de teste de pressão
que interliga as áreas de acomodação de público (ar -
com fluido incompressível, executado com o objetivo
quibancadas) às circulações de saída ou de entrada
G

de avaliar a integridade estrutural dos equipamentos e


do recinto.
o rearranjo de possíveis tensões residuais, de acordo
com o código de projeto. Túnel de serviço: túnel de menor porte, interligado
ao principal, destinado a manutenção, rota de fuga e
Título de registro: documento hábil que autoriza a
acesso de socorro.
pessoa jurídica à fabricação de produtos controlados
Y

pelo Exército. Túnel ferroviário: destinado ao tráfego de trens fer-


roviários, constitui-se em galeria subterrânea de se-
4.4 Tomada para abastecimento: o mesmo que
ção ampla com estrutura pavimentada com trilhos, que
ponto de abastecimento.
liga duas seções de uma via férrea.
Tombamento: meio legal para a preservação de um
S

Túnel metroviário: destinado ao tráfego de trens


bem, através de ato administrativo que tem por
metroviários, constitui-se em galeria subterrânea de
finalidade proteger, por intermédio de aplicação de
seção ampla com estrutura pavimentada com trilhos,
legislações específicas, bens de valor cultural, impe-
que liga duas seções de uma via férrea.
dindo que venham a ser destruídos ou descaracteri-
zados. Túnel rodoviário: destinado ao tráfego de veículos,
constitui-se em galeria subterrânea de seção ampla
Tombamento integral: tombamento do imóvel de
com estrutura pavimentada e que liga duas seções de
maneira geral, interna e externamente.
uma estrada e/ou rodovia.
Tombamento parcial: é o tombamento apenas da
Túnel singelo: galeria subterrânea com tubo único
volumetria, fachada e/ou cobertura, ou de alguns ele -
para tráfego de veículos ou trens, cujo acesso é deli -
mentos específicos.
mitado por emboques.
Trailer: veículo rebocável destinado à comercializa-

28
Nota Técnica nº 1-02:2019 – Terminologia de segurança contra incêndio e pânico

Túnel unidirecional: túnel gêmeo com tráfego em petróleo, devendo estes seguirem Nota Técnica espe-
sentido único. cífica.
União tipo engate rápido (junta storz): peça desti- Vazamento de ar: vazão de ar que sai do ambiente
nada ao acoplamento de equipamentos por encaixe e/ou do interior da rede de dutos de modo não desejá -
de ¼ de volta. vel, causando a perda de uma parcela do ar movi-
Unidade autônoma: parte da edificação vinculada a mentado pelo ventilador.
uma fração ideal de terreno e coisas comuns, sujeita Vazão da bomba (Q): volume de líquido impulsionado
às limitações da lei, constituída de dependências e pela bomba, numa unidade de tempo, que atravessa
instalações de uso privativo e de parcela das seu bocal de saída.
dependências e instalações de uso comum da Vazão nominal (Q n ): vazão para a qual a bomba é
edificação, destinada a fins residenciais ou não, projetada e, consequentemente, apresenta o melhor
assinalada por designação especial numérica ou rendimento quando nela trabalha.
alfabética, para efeitos de identificação e

S
4.5 Veículo abastecedor: veículo homologado para
discriminação.
transporte e transferência de GLP a granel.
Unidade de passagem: largura mínima para a passa-
Veículos transportadores de GLP : todo e qualquer
gem de uma fila de pessoas, fixada em 0,55 m.
meio de transporte existente, seja motorizado ou não,

M
Unidades de abastecimento: conjunto de, no por quaisquer vias (terrestres, marítimas ou aéreas),
máximo, dois pontos de abastecimento. utilizado para transporte de GLP.
Válvula: acessório de tubulação destinado a contro- Ventilação forçada, semilongitudinal (por ventila -
lar ou bloquear o fluxo de água no interior das tubu - dores axiais), horizontais ou verticais: sistema
lações. constituído de poços ou aberturas intermediárias, pro -

S
Válvula de alívio: dispositivo automático que a de- vidas de equipamentos de ventilação, por onde o ar é
terminado ponto de temperatura e/ou de pressão, exaurido ou insuflado no interior do túnel.
liberando o fluido para a atmosfera ou outro espaço Ventilação longitudinal: sistema constituído por jatos
seguro até que seja restabelecido os parâmetros de ventiladores, através dos quais cria-se um fluxo de ar
temperatura e/ou de pressão preestabelecido, depen - uniforme ao longo de toda a extensão do túnel. Sis -
dendo de sua aplicação; ou válvula próxima à tema constituído de poços ou aberturas intermediá-
A
descarga da bomba de incêndio utilizada para limitar a rias, providas de equipamentos de ventilação, por
pressão do sistema de proteção contra incêndio, em onde o ar é exaurido ou insuflado no interior do túnel.
condições anormais.
Ventilação transversal: utilização de dutos
Válvula de bloqueio: dispositivo de acionamento fisicamente separados, atuando de forma paralela e
rápido com a finalidade de interromper o fluxo de gás
M

simultânea, sendo o mais recomendado para túneis.


mediante ao acionamento manual e/ou a distância ou Destina-se a insuflação de ar exterior e exaustão de
registro instalado na rede de alimentação dos hidran - fumaça do interior do túnel.
tes para fechamento, em caso de reparo.
Via de acesso: arruamento trafegável para aproxima-
Válvula de bloqueio por excesso de fluxo : disposi- ção e operação dos veículos e equipamentos de
tivo projetado e calibrado para assegurar que na ocor- emergência, junto às edificações ou área de risco.
G

rência de um corte ou ruptura na tubulação ou qual-


Via interna: via privada para acesso às unidades de
quer outro acessório, possa imediatamente interrom -
agrupamentos.
per o fluxo de gás.
Vigas e estruturas secundárias: vigas e estruturas
Válvula de retenção: dispositivo projetado para per-
não enquadradas no conceito de estruturas principais
Y

mitir o escoamento somente em um único sentido


e vigas principais. A classificação das vigas e
predeterminado.
estruturas como secundárias ou principais é de total
Válvula de segurança ou válvula de alívio de pres - responsabilidade do técnico responsável pelo projeto
são: dispositivo destinado a aliviar a pressão interna estrutural.
do recipiente ou tubulação, por liberação total ou par -
S

Vigas principais: vigas que estão diretamente ligadas


cial do produto nele contido para a atmosfera.
aos pilares ou a outros elementos estruturais que
Varanda: parte da edificação, não em balanço, limi- sejam essenciais à estabilidade da edificação como
tada pela parede perimetral do edifício, tendo pelo um todo.
menos uma das faces aberta para o logradouro ou
Viradouro: área destinada à manobra e ao retorno de
área de ventilação.
veículos em vias sem saída.
Vasos de pressão: reservatórios projetados para
Vistoria: diligência realizada para verificação do
resistir com segurança a pressões internas diferentes
cumprimento da exigência das medidas de segurança
da pressão atmosférica, ou submetidos à pressão
contra incêndio e pânico nas edificações e áreas de
externa, cumprindo assim a sua função básica no
risco, por meio de exame no local.
processo no qual estão inseridos; para efeitos desta
NT, estão excluídos os vasos de gás liquefeito de Zona enfumaçada: espaço compreendido entre a

29
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

zona livre de fumaça e a cobertura ou o teto.


Zona livre de fumaça: espaço compreendido entre o
piso de um pavimento e a face inferior das barreiras
de fumaça ou, nos casos em que estes não existam, a
face inferior das bandeiras das portas.

S
M
S
A
M
G
Y
S

30
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 1-03
Versão: 01 12 páginas Vigência: 04/09/2019

Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio


e pânico

S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Simbologia para projeto de segurança contra
2 APLICAÇÃO incêndio e pânico e para projeto simples.
3 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
5 PROCEDIMENTOS

S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 1-03:2019 – Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio e pânico

1 OBJETIVO de emergência contra incêndio e pânico (PECIP),


Padronizar os símbolos gráficos a serem utilizados respectivamente.
nos projetos de segurança contra incêndio e pânico
das edificações e áreas de risco, regulamentando o
Decreto Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança
Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro
(COSCIP).
2 APLICAÇÃO
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se aos projetos de
segurança contra incêndio, apresentados ao Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro
(CBMERJ), para a regularização das edificações e

S
áreas de risco, conforme previsto no Decreto Estadual
nº 42/2018 – COSCIP.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições

M
que estão relacionadas com esta NT:
a) ABNT NBR 14100:1998 – Proteção contra incêndio
– símbolos gráficos para projeto;
b) ABNT NBR 17240:2010 - Sistemas de detecção e
alarme de incêndio – Projeto, instalação,
comissionamento e manutenção de sistemas de
detecção e alarme de incêndio – Requisitos.
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Para efeito desta Nota Técnica, aplicam-se as
definições constantes da NT 1-02 – Terminologia de
segurança contra incêndio e pânico.
S
A
5 PROCEDIMENTOS
5.1 Toda simbologia de equipamentos e estruturas
referentes aos projetos de segurança contra incêndio
e pânico adotada para efeito de legalização, deverá
M

estar de acordo com o disposto nesta NT.


5.2 As dimensões dos símbolos devem estar em
mesma escala, proporcional à escala de desenho do
projeto, e devem permitir a perfeita visualização dos
sistemas e equipamentos de segurança contra
G

incêndio e pânico.
5.3 Os símbolos podem ser suplementados por figuras
detalhadas, números e abreviaturas.
5.4 Os significados de todos os símbolos utilizados
Y

devem ser representados em uma legenda de forma


clara e de fácil identificação pelo leitor.
5.5 Símbolos que, por ventura, não constem do anexo
desta NT, deverão ser indicados em legenda
suplementar.
S

5.6 No caso de projetos executivos das instalações de


segurança contra incêndio e pânico, podem ser
adotadas as simbologias próprias das respectivas
normas técnicas da ABNT.
5.7 As simbologias referentes à sinalização de
segurança e plano de emergência deverão seguir o
disposto nas Notas Técnicas NT 2-05 – Sinalização de
segurança contra incêndio e pânico e NT 2-10 – Plano

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A - SIMBOLOGIA PARA PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO E PARA

PROJETO SIMPLES

EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO -


CO 2

EXTINTOR DE ÁGUA
PRESSURIZADA – AP

S
PORTÁTEIS

EXTINTOR DE ESPUMA MECÂNICA

M
EXTINTOR DE PÓ BC

EXTINTOR DE PÓ ABC

S
A
EXTINTOR DE PÓ D
EXTINTORES

EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO -


M

CO 2

EXTINTOR DE ÁGUA
G

PRESSURIZADA – AP
SOBRERODAS

EXTINTOR DE ESPUMA MECÂNICA


Y

EXTINTOR DE PÓ BC
S

EXTINTOR DE PÓ ABC

EXTINTOR DE PÓ D

Fonte: CBMERJ.

4
Nota Técnica nº 1-03:2019 – Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio e pânico

HIDRANTE DUPLO

HIDRANTE SIMPLES

HIDRANTE URBANO

S
SISTEMA DE HIDRANTES

HIDRANTE URBANO SUBTERRÂNEO

M
BOMBA DE INCÊNDIO

RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO

S
SISTEMA FIXO DE EXTINÇÃO

REGISTRO DE RECALQUE
A
REGISTRO DE RECALQUE COM
VÁLVULA DE RETENÇÃO
M

ACIONADOR BOMBA INCÊNDIO


G

BICO DE SPRINKLER PARA CIMA

BICO DE SPRINKLER PENDENTE


Y

BICO DE SPRINKLER LATERAL


SPRINKLERS
S

REGISTRO DE RECALQUE PARA


SISTEMA DE SPRINKLERS

BOMBA PARA SISTEMA DE


SPRINKLERS

RESERVA TÉCNICA PARA SISTEMA


DE SPRINKLERS

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

PAINEL DE COMANDO DO SISTEMA


DE SPRINKLERS

VÁLVULA DE GOVERNO E ALARME -


VGA

BATERIA DE CILINDROS DE CO2


GÁS CARBÔNICO

S
ACIONADOR MANUAL DO SISTEMA
DE CO2

M
BATERIA DE HALON

TANQUE ATMOSFÉRICO DE ESPUMA

ESTAÇÃO FIXA DE
S
A
EMULSIONAMENTO
SISTEMA DE ESPUMA

ESTAÇÃO MÓVEL DE
EMULSIONAMENTO
M

CANHÃO MONITOR PORTÁTIL


SISTEMA DE ESPUMA
G

CANHÃO MONITOR SISTEMA DE


RESFRIAMENTO
Y

LÍQUIDO GERADOR DE ESPUMA


S

ESGUICHO LANÇADOR DE ESPUMA

Fonte: CBMERJ.

6
Nota Técnica nº 1-03:2019 – Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio e pânico

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA


PONTO DE ILUMINAÇÃO DE
EMERGÊNCIA

BATERIAS E ACUMULADORES DO
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE
EMERGÊNCIA

PONTO DE ILUMINAÇÃO DE
EMERGÊNCIA TIPO BALIZAMENTO

S
CENTRAL DO SISTEMA DE

M
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

GRUPO MOTOGERADOR

CENTRAL DE GLP S
A
GLP

VASO PRESSÃO
M
VASOS E TANQUES

TANQUE HORIZONTAL ENTERRADO


G
TANQUES

TANQUE HORIZONTAL SUPERFÍCIE


Y
S

TANQUE VERTICAL ENTERRADO

Fonte: CBMERJ.

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

VASOS E TANQUES (CONT.)


TANQUE VERTICAL SUPERFÍCIE
TANQUES

TANQUE HORIZONTAL
SEMIENTERRADO

S
TANQUE VENTICAL
SEMIENTERRADO

M
CHAVE ELÉTRICA SECUNDÁRIA

S
SISTEMA ELÉTRICO

CHAVE ELÉTRICA PRINCIPAL


A
M

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ


G

AVISADOR SONORO ELETRÔNICO


SISTEMA DE ALARME

AVISADOR AUDIOVISUAL
S

AVISADOR SONORO MECÂNICO

AVISADOR VISUAL

8
Nota Técnica nº 1-03:2019 – Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio e pânico

DETECTOR TÉRMICO

DETECTOR
TERMOVELOCIMÉTRICO

DETECTOR DE FUMAÇA

S
M
DETECTOR MULTISENSOR

DETECTOR DE CHAMA

S
SISTEMA DE DETECÇÃO

DETECTOR NO ENTREFORRO
A
DETECTOR NO ENTREPISO
M

DETECTOR NA PAREDE
G
Y

PROTEÇÃO CONTRA INTEMPÉRIES


S

ACIONADOR MANUAL

CENTRAL

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

BARRA ANTIPÂNICO

PORTA CORTA-FOGO P-60

S
PORTA CORTA-FOGO P-90
PROTEGIDAS
ABERTURAS

M
PORTA CORTA-FOGO P-120

PAREDE CORTA-FOGO

PAREDE DE COMPARTIMENTAÇÃO

PAREDE COMUM S
SISTEMAS PASSIVOS

VEDOS

A
DIVISÓRIA
M

ELEVADOR

ELEVADOR DE EMERGÊNCIA
G
ELEVADORES

MONTACARGA
Y
S

SHAFT PROTEGIDO

DAMPER CORTA-FOGO
DAMPERS

DAMPER CORTA-FUMAÇA

10
Nota Técnica nº 1-03:2019 – Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio e pânico

DAMPER CORTA-FOGO E CORTA-


FUMAÇA

VENTILADOR OU EXAUSTOR PARA


CONTROLE DE FUMAÇA

ACIONADOR MANUAL (EXAUSTÃO


OU VENTILAÇÃO)

S
DAMPER DE SOBREPRESSÃO

M
VENEZIANA DE ENTRADA DE AR
COM FILTRO
CONTROLE DE FUMAÇA

VENEZIANA DE ENTRADA DE AR
JUNTO AO PISO
S
A
VENEZIANA DE ENTRADA DE AR
JUNTO AO TETO
M

GRELHA COM DISPOSITIVO DE


AJUSTE E BALANCEAMENTO
G

DIMENSÕES DA VENEZIANA E
ALTURA DO PISO
Y
S

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ROTAS DE FUGA

DIRECIONAMENTO
DIREÇÃO DO FLUXO

SAÍDA FINAL

REGISTRO

S
TANQUE DE PRESSÃO

M
MANÔMETRO

S
OUTROS

PRESSOSTATO
A
TUBO QUE SOBE
M

TUBO QUE DESCE


G

TUBO QUE PASSA

REPRESENTAÇÃO DO DIÂMENTRO
Y

DA CANALIZAÇÃO

Fonte: CBMERJ.
S

12
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 1-04
Versão: 01 20 páginas Vigência: 04/09/2019

Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao


risco de incêndio

S
M
SUMÁRIO ANEXOS

1 OBJETIVO A - Classificação das edificações e áreas de


risco quanto a ocupação
2 APLICAÇÃO

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS

5 PROCEDIMENTOS S B - Classificação das edificações e áreas de


risco quanto ao risco de incêndio

C - Método tabelado para levantamento da carga


incêndio específica (depósitos)

D - Método determinístico para levantamento da


A
carga de incêndio específica (depósitos)

E - Exemplo de planilha para cálculo da carga de


incêndio específica
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio

1 OBJETIVO 4.3 Carga de incêndio específica: valor da carga de


incêndio dividido pela área de piso do espaço con-
Classificar as edificações e áreas de risco quanto ao siderado, expresso em megajoule por metro quadrado
risco de incêndio conforme previsto pelo Decreto (MJ/m²).
Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro 4.4 Depósito: para aplicação desta NT, serão consi-
(COSCIP). derados depósitos todas as edificações e áreas
cobertas que armazenem materiais diversos com
2 APLICAÇÃO altura superior a 3,7 m de estocagem e possuam pé
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se às edificações e direito acima de 4,0 m e área construída superior a
áreas de risco para classificação do risco e 500 m².
determinação do nível de exigência das medidas de 4.5 Método de cálculo probabilístico: método de
segurança contra incêndio, conforme prevê o Decreto cálculo baseado em resultados estatísticos do tipo de

S
Estadual nº 42/2018 – COSCIP. atividade exercida na edificação em estudo.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4.6 Método de cálculo determinístico: método de
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições cálculo baseado no prévio conhecimento da quan-
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: tidade e qualidade de materiais existentes na edifica -

M
ção em estudo.
a) Decreto n° 42, de 17 de Dezembro de 2018, que
regulamenta o Decreto- Lei n°247, de 21 de Julho de 5 PROCEDIMENTOS
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra 5.1 As edificações são classificadas quanto a
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do ocupação conforme o Anexo II do Decreto Estadual nº
Rio de Janeiro;

S
42/2018 – COSCIP e Anexo A desta NT.
b) Resolução SEDEC nº 109/93 – Anexo I – 5.2 As edificações são classificadas quanto ao risco
Classificação das edificações quanto aos riscos de de incêndio como: risco pequeno, risco médio 1, risco
incêndio; médio 2 e risco grande.
c) ABNT NBR 14432/2001 – Exigências de resistência 5.3 As densidades de carga de incêndio constantes do
ao fogo de elementos construtivos de edificações –
A
Anexo D aplicam-se somente para a classificação do
Procedimento; risco dos depósitos e, consequentemente, a
d) NTCB nº 07/2009 – Carga de incêndio. Corpo de determinação do nível de exigência das medidas de
Bombeiros Militar do Estado do Mato Grosso; segurança contra incêndio e pânico, conforme Decreto
Estadual nº 42/2018 – COSCIP.
M

e) IT n° 14/2018– Carga de incêndio nas edificações e


áreas de risco. Corpo de Bombeiros da Polícia Militar 5.4 As edificações, exceto depósitos, têm a sua
do Estado de São Paulo; classificação quanto ao risco de incêndio definida no
Anexo B.
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5.5 Em complemento ao que consta em 5.4, quando a
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
G

ocupação não estiver listada no Anexo B, o risco de-


constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança verá ser definido conforme a atividade desenvolvida
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições no local e enquadrada por similaridade no referido
específicas deste item. anexo.
4.1 Armazenagem: a armazenagem é constituída por 5.6 Os depósitos serão classificados mediante a
Y

um conjunto de funções de recepção, descarga, correlação da altura de estocagem com sua carga de
carregamento, arrumação e conservação de matérias - incêndio específica constante na tabela 1 do Anexo C.
primas, produtos acabados ou semiacabados. Desta
forma essa atividade diz respeito à estocagem 5.6.1 O levantamento da carga de incêndio específica
constante do Anexo C deve ser realizado em módulos
S

ordenada e à distribuição de produtos acabados


dentro da própria fábrica ou em locais destinados a de, no máximo, 1.000 m² de área de piso (espaço con-
este fim, pelos fabricantes, ou através de um processo siderado). Módulos maiores de 1.000 m² podem ser
de distribuição. Compreende, assim, todas as utilizados quando o espaço analisado possuir materi-
atividades de um ponto destinado à guarda temporária ais combustíveis com potenciais caloríficos seme-
e à distribuição de materiais. lhantes e uniformemente distribuídos.

4.2 Carga de incêndio: soma das energias caloríficas 5.6.2 Considerar para o cálculo: 1 kg de madeira
possíveis de serem liberadas pela combustão equivale a 19 MJ; 1 cal equivale a 4,185 J; e 1 BTU
completa de todos os materiais combustíveis em um equivale a 252 cal.
espaço, inclusive os revestimentos das paredes, 5.7 Os depósitos, quando não contemplados na tabela
divisórias, pisos e tetos. 1 do Anexo C, devem ter os valores da carga de
incêndio específica determinados pela metodologia

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

constante do Anexo D (método determinístico). Após o


cálculo do valor da carga específica, deverá verificar a
Tabela 2 do Anexo C para classificação de risco. O
modelo de planilha para elaboração do cálculo está
contido no Anexo E.

5.8 Os depósitos, quando não especificada a carga


incêndio do material estocado, serão classificados no
risco grande.

5.9 As edificações mistas classificadas pela ocupação


em A-6, conforme prevê o Anexo B da presente Nota
Técnica ficarão classificadas no risco pequeno,
apenas quando a parte comercial se situar apenas no

S
pavimento térreo e possuir uma área construída de
até 900 m².

5.10 As edificações comerciais de tintas e solventes,


classificadas em C-1, conforme prevê a o Anexo B,

M
para serem classificadas no risco médio 1 deverão
possuir um estoque de até 500 litros de inflamáveis.
Quando este valor for ultrapassado, deverá ser
apresentado cálculo da carga incêndio conforme
previsto no Anexo D da presente NT.
5.11 As edificações comerciais atacadistas
classificadas em C-2, conforme prevê o Anexo B,
quando possuírem estoques com altura superior a
3,70 m, serão classificadas no risco grande.

5.12 Toda edificação que possuir Heliponto deverá


S
A
atentar para o item 5.20.3 da Nota Técnica 2-02
Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para
combate a incêndio, no qual são definidos os
parâmetros mínimos requeridos pelo sistema, portanto
o sistema da edificação ao possuir heliponto poderá
M

ter sua classificação majorada.

5.13 As edificações das divisões I-2 e I-3 conforme o


Anexo B, poderão ter seu risco revisto, desde que seja
comprovado através da apresentação de cálculo de
valor da carga de incêndio previsto no Anexo D da
G

presente NT.

5.14 As edificações das divisões G-1, G-2 e G-3, que


possuírem área coberta destinada especificamente ao
estacionamento de veículos superior a 1.500 m², terão
Y

a classificação de risco de incêndio majorada para


Risco Médio 2.

5.15 Sempre que em uma edificação houver mais de


uma atividade/ocupação, será considerada, para fins
S

de exigências, a de maior risco, mesmo que não seja


a atividade econômica principal.

5.16 Casos omissos e não contemplados na presente


NT devem ser submetidos à análise da Comissão de
Análise Técnica (CAT), que somente através da
emissão de Parecer Técnico definirá a classificação
de risco.

4
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio

ANEXO A - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO QUANTO À OCUPAÇÃO

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Definição e exemplos

Residencial privativa Casas térreas ou assobradadas (isoladas e


A-1
unifamiliar não isoladas)

Residencial privativa
A-2 Edifícios de apartamento em geral
multifamiliar

Pensionatos, internatos, orfanatos, alo-


A-3 Residencial coletiva
jamentos, mosteiros, conventos.

S
Conjunto de duas ou mais edificações
Agrupamento residencial
A Residencial A-4 residenciais privativas unifamiliares dentro de
privativo unifamiliar
um lote.

M
Conjunto de duas ou mais edificações resi-
Agrupamento residencial
A-5 denciais privativas multifamiliares dentro de
privativo multifamiliar
um lote.

Edificação composta de unidades


residenciais privativas (apartamentos) e

S
A-6 Mista
unidades autônomas destinadas a espaços
comerciais (lojas ou salas).

Hotéis, motéis, pensões, hospedarias,


B-1 Hotel e assemelhados pousadas, albergues, casas de cômodos,
camping.
A
Serviço de
B
hospedagem Hotéis e assemelhados com cozinha própria
nos apartamentos (incluem-se, flats, apart-
B-2 Hotel residencial
hotel, hotel residência, e similares destinados
M

a ocupação transitória)

Edificações comerciais, que em função da


atividade desenvolvida, ficam enquadradas
no Risco Médio 1 conforme Nota Técnica
específica, tais como: artigos de metal,
G

C-1 Comercial 1
louças, artigos hospitalares, edifícios de lojas
de departamentos, magazines, armarinhos,
galerias comerciais, supermercados em geral,
mercados e outros.
Y

C Comercial Edificações comerciais, que em função da


atividade desenvolvida, ficam enquadradas
no Risco Médio 2 conforme Nota Técnica
C-2 Comercial 2 específica, tais como: comércio atacadista de
S

produtos químicos e petroquímicos, de


resíduos de papel e papelão, espuma e iso-
por, etc.

Centro de compras em geral (shopping cen-


C-3 Shopping centers
ters)

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Definição e exemplos

Ponto de venda localizado no mall de centro


C Comercial C-4 Quiosque comercial e de centro de compras em geral
(shopping centers)

Escritórios administrativos ou técnicos, insti-


Local para prestação de tuições financeiras (exceto as classificadas em
D-1 serviço profissional ou D-2), cabeleireiros, centros profissionais e
condução de negócios assemelhados, repartições públicas (exceto as

S
classificadas em D-5).

D-2 Agências bancárias Agências bancárias e assemelhados

M
Serviço Lavanderias, assistência técnica, reparação e
D profissional e Serviços de manutenção e
manutenção de aparelhos eletrodomésticos,
institucional D-3 reparação (exceto os
chaveiros, serviços de pintura, pintura de
classificados em G-4)
letreiros, serviços de limpeza e outros.

D-4
S
Laboratórios de análises
clínicas e assemelhados
Laboratórios de análises clínicas sem
internação e assemelhados. Laboratórios
ambientais, fotográficos e assemelhados.
A
Edificação pública das
Quartéis, delegacias, postos policiais,
D-5 forças armadas, policiais e
grupamentos e assemelhados
militares estaduais

Pré-escola (creches, escolas maternais, jardins


M

de infância). Escolas de educação básica,


ensino fundamental e médio, educação de
E-1 Escolar em geral
jovens e adultos, ensino superior, ensino
técnico e assemelhados. Escolas profissionais
em geral.
G

Escolas de artes e artesanato, de línguas, de


E-2 Escolar especial cultura geral, de cultura estrangeira, escolas
religiosas e assemelhados
Escolar e cultura
E
Y

física

Locais de ensino e/ou práticas de artes


marciais, natação, ginástica (artística, dança,
S

musculação e outros) esportes coletivos (tênis,


E-3 Espaço para cultura física
futebol e outros que não estejam incluídos em
F-3), sauna, casas de fisioterapia e
assemelhados. Sem arquibancadas.

6
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Definição e exemplos

Museus, centro de documentos históricos,


Local onde há objeto de
F-1 galerias de arte, arquivos, bibliotecas e asse-
valor inestimável
melhados

Igrejas, capelas, sinagogas, mesquitas, templos,


F-2 Local religioso e velório cemitérios, crematórios, necrotérios, salas de
funerais e assemelhados

S
Arenas em geral, estádios, ginásios, piscinas,
Centro esportivo e de rodeios, autódromos, sambódromo, jóquei clube,
F-3
exibições pista de patinação e assemelhados. Todos com
arquibancadas.

M
Estações rodoferroviárias e marítimas, portos,
Estação e terminal de marina, metrô, aeroportos, helipontos,
F-4
passageiro teleféricos, estações de transbordo em geral e
assemelhados

F
Local de Reunião
F-5

F-6
S
Arte cênica e auditório

Boates e casas de show


Teatros em geral, cinemas, óperas, auditórios
de estúdios de rádio e televisão, auditórios em
geral e assemelhados

Boates, danceterias, discotecas, centro de


convenções, e assemelhados
A
de Público
Circos, parques temático, parque de diversões,
F-7 Instalações temporárias
feiras, eventos de foodtruck e assemelhados

Restaurantes, lanchonetes, bares, cafés,


M

F-8 Local para refeição


refeitórios, cantinas e assemelhados

Parques recreativos (sem atividade de diversões


F-9 Recreação pública
públicas) e assemelhados
G

Locais para exposição agropecuária e


F-10 Exposição de animais
assemelhados. Edificações permanentes
Y

Clubes sociais, bilhares, boliche, salões de


baile, restaurantes com atividades de diversões
Clubes sociais e
F-11 públicas, zoológicos, aquários, parque de
diversão
S

diversões (edificação permanente), e


assemelhados.

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Definição e exemplos

Garagem sem acesso de


Garagens automáticas e garagens com
G-1 público e sem
manobristas.
abastecimento

Garagem com acesso de Garagens coletivas sem automação, em geral e


G-2 público e sem sem abastecimento (exceto veículos de carga e
abastecimento coletivos)

S
Postos de abastecimento de combustíveis e
Local dotado de
serviço, garagens com abastecimento de
G-3 abastecimento de
combustível (exceto veículos de carga e
combustível
coletivos)

M
Oficinas de conserto de veículos. Borracharia
Serviço automotivo (sem recauchutagem). Oficinas e garagens de
G
e assemelhado Serviço de conservação, veículos de carga e coletivos (tais como:
G-4
manutenção e reparos empresas de ônibus, transportadoras, etc).
Garagens de máquinas agrícolas e rodoviárias.

G-5 Hangar
S Retificadoras de motores.

Abrigos para aeronaves com ou sem abas-


tecimento

Abrigos para embarcações com ou sem abas-


A
tecimento. Estrutura náutica que combina áreas
Galpão ou garagem para guarda de embarcações em terra ou sobre a
G-6
náutica água, cobertas ou não, e acessórios de acesso à
água, podendo incluir oficina para manutenção e
M

reparo de embarcações e seus equipamentos.

Hospitais, clínicas e consultórios veterinários e


Hospital veterinário e
H-1 assemelhados (inclui-se alojamento com ou sem
assemelhados
adestramento)
G

Local onde pessoas re-


Tratamento de dependentes de drogas, álcool e
querem cuidados espe-
H-2 assemelhados, todos sem celas, asilos,
ciais por limitações físicas
residências geriátricas.
ou mentais
Y

H Serviço de saúde
Hospitais, casa de saúde, prontos-socorros,
clínicas com internação, ambulatórios e postos de
H-3 Hospital e assemelhados atendimento de urgência, postos de saúde e
puericultura e assemelhados com internação.
S

Hospital psiquiátrico.

Clínica e consultório Clínicas médicas, consultórios em geral, unidades


H-4 médico, odontológico e de hemodiálise, ambulatórios e assemelhados.
assemelhados Todos sem internação.

8
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Definição e exemplos

Edificações industriais que, em função das


atividades exercidas e dos materiais utilizados,
I-1 Industrial 1
são classificadas como Risco Médio 1 conforme
Anexo B.

Edificações industriais que, em função das ati-


vidades exercidas e dos materiais utilizados, são
I Industrial I-2 Industrial 2
classificadas como Risco Médio 2 conforme

S
Anexo B.

Edificações industriais que, em função das ati-


vidades exercidas e dos materiais utilizados, são
I-3 Industrial 3
classificadas como Risco Grande conforme Anexo

M
B.

Edificações sem processo industrial que ar-


Depósitos de material mazenam tijolos, pedras, areias, cimentos, metais
J-1
incombustível e outros materiais incombustíveis, todos sem

J Depósito
J-2

J-3
S
Todo tipo de Depósito

Todo tipo de Depósito


embalagem.

Depósitos com carga de incêndio até 1.000


MJ/m², conforme Anexo C ou Anexo D.

Depósitos com carga de incêndio entre 1.000 e


A
2
1.200 MJ/m , conforme Anexo C ou Anexo D.

Depósitos onde a carga de incêndio ultrapassa a


J-4 Todo tipo de Depósito
1.200 MJ/m², conforme Anexo C ou Anexo D.
M

Comércio em geral de fogos de artifício, munições


L-1 Comércio
e assemelhados

Explosivos ou
L L-2 Indústria Indústria de material explosivo ou munições
munições
G

L-3 Depósito Depósito de material explosivo ou munições


Y
S

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Definição e exemplos

Túnel rodoferroviário destinados a transporte de


M-1 Túnel
passageiros ou cargas diversas

Edificação destinada a manipulação,


Líquidos ou gases infla- armazenamento e distribuição de líquidos ou
M-2
máveis ou combustíveis gases inflamáveis ou combustíveis, tais como:
ponto de venda ou depósito de GLP, etc.

Central telefônica, centros de comunicação,

S
M-3 Central de comunicação
antenas de telefonia e assemelhados.

Canteiro de obras e assemelhados, (não


M-4 Estrutura temporária
possuem atividade de reunião de público)

M
M-5 Silos Armazéns de grãos e assemelhados

Geração, transmissão e distribuição de energia


M-6 Energia
e assemelhados.
M Especial

M-7

M-8 Loteamento
S
Pátios de armazenagem
Pátios – área não coberta que tem como
destinação de uso a estocagem de produtos.

Loteamento - é a divisão de glebas em lotes


destinados à edificação, com aberturas de
novas vias de circulação ou de logradouros
A
públicos ou privados
M

Local onde a liberdade Manicômios, reformatórios, prisões em geral


M-9 das pessoas sofre res- (casa de detenção, penitenciárias, presídios) e
trição instituições assemelhadas, todos com celas
G

Fonte: Decreto nº 42/2018 – COSCIP.


Y
S

10
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio

ANEXO B - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO QUANTO AO RISCO DE INCÊNDIO

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Risco


A-1 Residencial privativa unifamiliar PEQUENO

A-2 Residencial privativa multifamiliar PEQUENO

A-3 Residencial coletiva MÉDIO 1


A Residencial A-4 Agrupamento residencial privativo unifamiliar PEQUENO

Agrupamento residencial privativo


A-5 PEQUENO
multifamiliar

S
A-6 Mista (ver item 5.9) MÉDIO 1

Serviço de B-1 Hotel e assemelhados


B MÉDIO 1

M
hospedagem B-2 Hotel residencial

Edificações comerciais: artigos de metal;


louças; artesanato; artigos hospitalares,
odontológicos, veterinários; antiguidades;
lojas de animais; lojas de brinquedos;

S
farmácias; artigos de uso doméstico;
concessionária de veículos; artigos de
cosméticos; comércio de bebidas; artigos de
eletrônica e telefonia; edifícios de lojas de
departamentos; magazines; livrarias;
joalherias; artigos de iluminação; artigos
A
C-1 musicais; comércio de máquinas e MÉDIO 1
equipamentos em geral; comércio de móveis
em geral; artigos de vestuário; comércio de
artes; padaria e confeitaria; óticas;
papelarias; armarinhos; tabacaria; sorveteria;
M

C Comercial tapeçaria; artigos de informática; comércio de


tecido; comércio de tintas e solventes (até
500 litros de inflamáveis); galerias
comerciais; supermercados em geral;
hortifrutigranjeiros; mercados e outros. (ver
G

item 5.10).

Edificações comerciais atacadistas como: de


produtos químicos e petroquímicos; de
resíduos de papel e papelão; espuma e iso-
C-2 MÉDIO 2
por; de resinas; de produtos alimentícios; de
Y

mercadorias em geral e outros. (ver item


5.11).

C-3 Shopping centers MÉDIO 2


S

C-4 Quiosque MÉDIO 1

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Risco


Local para prestação de serviço profissional ou
D-1
condução de negócios

D-2 Agências bancárias


Serviço
profissional e Serviços de manutenção e reparação (exceto os
D-3
D classificados em G-4) MÉDIO 1
institucional
D-4 Laboratórios de análises clínicas e assemelhados

D-5 Edificação pública das forças armadas, policiais e


militares estaduais

S
E-1 Escolar em geral
Escolar e cultura
E E-2 Escolar especial MÉDIO 1
física
E-3 Espaço para cultura física

M
F-1 Local onde há objeto de valor inestimável

F-2 Local religioso e velório

F-3 Centro esportivo e de exibições

F-4 Estação e terminal de passageiro


F
Local de
Reunião de
Público
F-5

F-6

F-7

F-8
S
Arte cênica e auditório

Boates e casas de show

Instalações temporárias

Local para refeição


MÉDIO 1
A
F-9 Recreação pública

F-10 Exposição de animais

F-11 Clubes sociais e diversão


M

Garagem sem acesso de público e sem


G-1
abastecimento

Garagem com acesso de público e sem


G-2
Serviço abastecimento MÉDIO 1
G

automotivo e G-3 Local dotado de abastecimento de combustível


G assemelhado
G-4 Serviço de conservação, manutenção e reparos

G-5 Hangar
Y

MÉDIO 2
G-6 Galpão ou garagem náutica

Hospitais, clínicas e consultórios veterinários e


H-1
assemelhados
S

Local para tratamento de dependentes de droga,


H-2 álcool e assemelhados, todos sem celas, asilos,
residências geriátricas

Hospitais, casas de saúde, prontos-socorros,


H Serviço de saúde MÉDIO 1
clínicas com internação, ambulatórios e postos de
H-3 urgência, postos de saúde e puericultura e
assemelhados com internação. Hospital
psiquiátrico.
Clínicas médicas, consultórios em geral, unidades
H-4 de hemodiálise, ambulatórios e assemelhados.
Todos sem internação.

12
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Risco


Edificações industriais que fabricam: aditivos de
uso industrial; adoçantes naturais e artificiais; água
envasada; alimentos e pratos prontos; alimentos
para animais; amianto; equipamentos para
sinalização e alarme; aparelhos ortopédicos;
extração de areia, ardósia, basalto, calcário,
dolomita e argila; fabricação de aviamentos para
costura; balanças; fabricação de bebidas não
alcóolicas (exceção refrigerantes); de bicicletas;
bijuterias e artefatos; bolsas; biscoitos; café e

S
derivados; calçados; caldeiras; artigos de escritório
(caneta); catalisadores; casas pré moldadas de
concreto; cerâmica; de chá; chocolate; de cimento;
condimentos; cordoaria; couro; de doces,
embalagens de vidro; embalagens de metais;

M
especiarias, molhos, temperos e condimentos;
I Industrial I-1 MÉDIO 1
artefatos de esporte; esquadrias de metal;
fermentos e leveduras; ferramentas; galvanoplastia;
fibras artificiais e sintéticas; conservas de frutas;
balas e semelhantes; gelo comum; extração de

S
pedras preciosas; extração de gesso e caulim;
extração de grafita e granito; guarda chuvas;
instrumentos musicais; fabricação de artigos de
joalheria; jogos eletrônicos; lâmpadas; laticínios;
extração de mármore e marmoraria; matadouro de
(abate de suínos, bovinos, aves); artigos de metal;
A
extração e beneficiamento de minérios; cunhagem
de moedas e medalhas; móveis com
predominância de metais; móveis de materiais sem
madeira); artigos ópticos; artefatos de pesca;
serralheria; rolamentos para fins industriais; de
M

sorvetes; artigos de vidro.


G
Y
S

13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Risco


Edificações industriais que fabricam: absorventes
higiênicos; medicamentos; adubos e fertilizantes;
defensivos agrícolas; aparelhos de áudio e vídeo;
equipamentos de medida; equipamentos de
transmissão; equipamentos elétricos; componentes
eletrônicos; compressores; aparelhos elétricos;
equipamentos e informática; artigos de tabaco;
transmissores de comunicação; aparelhos
eletrodomésticos; aparelhos fotográficos e
cinematográficos; motocicletas; instrumentos

S
cirúrgicos, odontológicos e laboratorial; cigarros,
cigarrilhas e charutos; aparelhos eletromédicos e
eletroterapêuticos; aparelhos telefônicos;
hidráulicos e pneumáticos; fabricação de
automóveis; aeronaves; motores para automóveis e

M
turbinas; de açúcar; estufas e fornos elétricos;
vinho; cervejarias e chopes; fabricação de
I Industrial I-2 refrigerantes; adesivos e selantes; aparelhos de ar MÉDIO 2
condicionado; aparelhos e máquinas de
refrigeração e ventilação; desinfetantes;

S
elastômeros; fios, cabos e condutores elétricos;
embarcações; de locomotivas; fabricação de
produtos alimentícios; fabricação de
farmoquímicos; fabricação de fogões,
refrigeradores e máquinas de lavar e secar; fornos
industriais; fraldas descartáveis; gases industriais;
A
produtos de carne; frigorífico; fabricação de
refrescos, xaropes; de sucos; letras, letreiros e
placas; transformadores, indutores, conversores,
sincronizadores e semelhantes; margarina, óleos
vegetais; massas alimentícias; mastiques; painéis e
M

letreiros luminosos; moagem e fabricação de


derivados de milho; pilhas, baterias e acumuladores
elétricos; produtos adesivos; produtos químicos
inorgânicos; ração. (ver item 5.13).

Edificações industriais que fabricam: caixotes barris


G

ou pallets de madeira; carpintaria; coletam resíduos


perigosos; fabricam produtos químicos; bancos e
estofados; vassouras; fabricação de lápis; produtos
graxos; produtos petroquímicos; laminados planos
e tubulares de materiais plásticos; escovas, pincéis
Y

e vassouras; tratamento e disposição de resíduos


perigosos; extração de petróleo e gás natural;
embalagens de materiais plásticos; esquadrias de
madeiras; artefatos de madeira; marcenarias;
S

artefatos de materiais plásticos; extração e


I Industrial I-3 GRANDE
beneficiamento de carvão; casas de madeiras pré
fabricadas; fabricação de álcool; tanoaria e
embalagens de madeira; aguardente de cana de
açúcar; amido e féculas de vegetais; artefatos de
cortiça, bambu, palha, vime; artigos de tapeçaria;
mobiliário com predominância de madeira; têxtil;
artefatos de borracha; colas; extração e
beneficiamento de areias betuminosas; fabricação
de armas de fogo e munição; beneficiamento e
produtos de arroz; fabricação de biocombustível;
cloro e álcalis; colchões; combustíveis nucleares;

14
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Risco


(continuação)
coquerias; equipamento bélico pesado; espumas;
gráfica; impermeabilizantes, solventes e produtos
afins; materiais plásticos; refino de óleos
lubrificantes; papel e derivados; produtos derivados
de petróleo; artigos de plásticos em geral; produtos
I Industrial I-3 de limpeza e polimento; ceras de polimento; GRANDE
plastificantes, resinas e fibras; resinas termofixas;
resinas termoplásticas; sabões e detergentes
sintéticos; tintas de impressão; tintas, vernizes,
esmaltes e lacas; moagem e derivados de trigo;
extração e beneficiamento de xisto; fabricação de

S
óleos vegetais. (ver item 5.13).

M
S
A
M
G
Y
S

15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Risco


Edificações sem processo industrial que ar-
mazenam tijolos, pedras, areias, cimentos, metais e
J-1 MÉDIO 1
outros materiais incombustíveis, todos sem
embalagem.

Depósitos com carga de incêndio até 1.000 MJ/m²,


J-2 MÉDIO 1
J Depósito conforme Anexo C ou Anexo D.

Depósitos com carga de incêndio entre 1.000 e


J-3 2 MÉDIO 2
1.200 MJ/m , conforme Anexo C ou Anexo D.

Depósitos onde a carga de incêndio ultrapassa a

S
J-4 1.200 MJ/m², conforme Anexo C ou Anexo D. GRANDE
Edificação de guarda móveis e self storage;

Comércio em geral de fogos de artifício, munições


L-1 GRANDE
e assemelhados

M
Explosivos ou
L
munições L-2 Indústria de material explosivo, munições e fósforos GRANDE

L-3 Depósito de material explosivo ou munições GRANDE

M-1 Túnel GRANDE

M Especial
M-2

M-3

M-4

M-5
S
Líquidos ou gases inflamáveis ou combustíveis

Central de comunicação

Estrutura temporária

Silos
GRANDE

MÉDIO 1

MÉDIO 1

GRANDE
A
M-6 Energia MÉDIO 1

M-7 Pátios de armazenagem MÉDIO 2

M-8 Loteamento MÉDIO 1


M

M-9 Local onde a liberdade das pessoas sofre restrição MÉDIO 1


G
Y
S

16
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio

ANEXO C – MÉTODO TABELADO PARA LEVANTAMENTO DA CARGA INCÊNDIO ESPECÍFICA

Tabela 1 - Carga de incêndio relativa à altura de armazenamento (Depósitos)


2
Carga de Incêndio (qfi) em MJ/m
Tipo de material Altura de armazenamento (em metros)
1 2 4 6 8 10
Açúcar 3780 7560 15120 22680 30240 37800
Açúcar, produtos de 360 720 1440 2160 2880 3600
Acumuladores/baterias 360 720 1440 2160 2880 3600
Adubos químicos 90 180 360 540 720 900
Alcatrão 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Algodão 585 1170 2340 3510 4680 5850
Alimentação (alimentos industrializados) 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Aparelhos eletroeletrônicos 180 360 720 1080 1440 1800

S
Aparelhos fotográficos 270 540 1080 1620 2160 2700
Artigos de borracha 2250 4500 9000 13500 18000 22500
Bebidas alcoólicas 360 720 1440 2160 2880 3600
Borracha 12870 25740 51480 77220 102960 128700

M
Brinquedos 360 720 1440 2160 2880 3600
Cabos elétricos 270 540 1080 1620 2160 2700
Cacau, produtos de 2610 5220 10440 15660 20880 26100
Café cru 1305 2610 5220 7830 10440 13050
Caixas de madeira 270 540 1080 1620 2160 2700
Calçado 180 360 720 1080 1440 1800

S
Celuloide 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Cera 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Cera, artigos de 945 1890 3780 5670 7560 9450
Chocolate 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Colas combustíveis 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Colchões não sintéticos 2250 4500 9000 13500 18000 22500
Cosméticos 248 495 990 1485 1980 2475
A
Couro 765 1530 3060 4590 6120 7650
Couro, artigos de 270 540 1080 1620 2160 2700
Couro sintético 765 1530 3060 4590 6120 7650
Couro sintético, artigos de 360 720 1440 2160 2880 3600
Depósitos de mercadorias incombustíveis em pilhas de caixas de
90 180 360 540 720 900
M

madeira ou de papelão
Depósitos de mercadorias incombustíveis em pilhas de caixas de
90 180 360 540 720 900
plástico
Depósitos de mercadorias incombustíveis em estantes metálicas
9 18 36 54 72 90
(sem embalagem)
Depósitos de paletes de madeira 1530 3060 6120 9180 12240 15300
G

Espumas sintéticas 1125 2250 4500 6750 9000 11250


Espumas sintéticas, artigos de 360 720 1440 2160 2880 3600
Farinha em sacos 3780 7560 15120 22680 30240 37800
Feltro 360 720 1440 2160 2880 3600
Feno, fardos de 450 900 1800 2700 3600 4500
Fiação, produtos de fio 765 1530 3060 4590 6120 7650
Y

Fiação, produtos de lã 855 1710 3420 5130 6840 8550


Fósforos 360 720 1440 2160 2880 3600
Gorduras 8100 16200 32400 48600 64800 81000
Gorduras comestíveis 8505 17010 34020 51030 68040 85050
S

Grãos, sementes 360 720 1440 2160 2880 3600


Instrumentos de ótica 90 180 360 540 720 900
Legumes, verduras, hortifrutigranjeiros 158 315 630 945 1260 1575
Leite em pó 4050 8100 16200 24300 32400 40500
Lenha 1125 2250 4500 6750 9000 11250
Madeira em troncos 2835 5670 11340 17010 22680 28350
Madeira, aparas 945 1890 3780 5670 7560 9450
Madeira, restos de 1350 2700 5400 8100 10800 13500
Madeira, vigas e tábuas 1890 3780 7560 11340 15120 18900
Malte 6030 12060 24120 36180 48240 60300
Massas alimentícias 765 1530 3060 4590 6120 7650
Materiais de construção 360 720 1440 2160 2880 3600
Materiais sintéticos 2655 5310 10620 15930 21240 26550

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

2
Carga de Incêndio (qfi) em MJ/m
Tipo de material Altura de armazenamento (em metros)
1 2 4 6 8 10
Material de escritório 585 1170 2340 3510 4680 5850
Medicamentos, embalagem 360 720 1440 2160 2880 3600
Depósitos de mercadorias incombustíveis em pilhas de
90 180 360 540 720 900
caixas de plástico
Móveis de madeira 360 720 1440 2160 2880 3600
Móveis, estofados sem espuma sintética 180 360 720 1080 1440 1800
Painel de madeira aglomerada 3015 6030 12060 18090 24120 30150
Papel 3780 7560 15120 22680 30240 37800
Papel prensado 945 1890 3780 5670 7560 9450
Papelaria, estoque 495 990 1980 2970 3960 4950
Produtos farmacêuticos, estoque 360 720 1440 2160 2880 3600
Peças automotivas 360 720 1440 2160 2880 3600

S
Perfumaria, artigos de 225 450 900 1350 1800 2250
Pneus 810 1620 3240 4860 6480 8100
Portas de madeira 810 1620 3240 4860 6480 8100
Produtos químicos combustíveis 450 900 1800 2700 3600 4500

M
Queijos 1125 2250 4500 6750 9000 11250
Resinas sintéticas 1890 3780 7560 11340 15120 18900
Resinas sintéticas, placas de 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Sabão 1890 3780 7560 11340 15120 18900
Sacos de papel 5670 11340 22680 34020 45360 56700
Sacos de plástico 11340 22680 45360 68040 90720 113400

S
Tabaco em bruto 765 1530 3060 4590 6120 7650
Tabaco, artigos de 945 1890 3780 5670 7560 9450
Tapeçarias 765 1530 3060 4590 6120 7650
Tapeçarias 900 1800 3600 5400 7200 9000
Tecidos sintéticos 585 1170 2340 3510 4680 5850
Tecidos, fardos de algodão 585 1170 2340 3510 4680 5850
Tecidos, seda artificial 450 900 1800 2700 3600 4500
A
Toldos ou lonas 450 900 1800 2700 3600 4500
Velas de cera 10080 20160 40320 60480 80640 100800
Vernizes 1125 2250 4500 6750 9000 11250
Vernizes de cera 2250 4500 9000 13500 18000 22500
Obsservações:
M

a) Pode haver interpolação entre os valores.


b) A carga incêndio para depósitos apresentada nesta tabela pode ser substituída pelo método determinístico (Anexo E)
Fonte: ABNT NBR 14432.
G

Tabela 2 - Parâmetros para definição da classificação de risco

Risco Carga de incêndio específica (Mj/m²)

qfi ≤ 1000 MJ/m²


Y

Médio 1

Médio 2 1000 < qfi ≤ 1200 MJ/m²

qfi ≥1200 MJ/m²


S

Grande

Fonte: CBMERJ.

18
Nota Técnica nº 1-04:2019 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio

ANEXO D - MÉTODO DETERMINÍSTICO PARA LEVANTAMENTO DA CARGA DE INCÊNDIO ESPECÍFICA

D.1 O levantamento da carga de incêndio deverá ser realizado conforme item 5.4 desta Nota Técnica.

D.2 Os valores da carga de incêndio específica para as ocupações não listada na tabela do Anexos B devem ser
determinados pela seguinte expressão:

Onde:
qfi – valor da carga de incêndio específica, em megajoule por metro quadrado de área de piso;

S
Mi – massa total de cada componente i do material combustível, em quilograma. Esse valor não poderá ser excedido durante
a vida útil da edificação exceto quando houver alteração de ocupação, ocasião em que M i deverá ser reavaliado;

Hi – potencial calorífico específico de cada componente i do material combustível, em megajoule por quilograma, conforme

M
Tabela C.1 abaixo;

Af – área do piso do compartimento, em metro quadrado.

Valores de referência - potencial calorífico específico (Hi)

S
Tipo de material Hi Tipo de material Hi Tipo de material Hi
(MJ/kg) (MJ/kg) (MJ/kg)
Acetileno 50 Dietilcetona 34 Metano 50
Acetileno dissolvido 17 Dietileter 37 Metanol 19
Acetona 30 Enxofre 8,4 Monóxido de carbono 10
Acrílico 28 Epóxi 34 Nafta 42
Açúcar 17 Etano 47 N-Butano 45
Amido 17 Etanol 26 Nitrocelulose 8,4
A
Algodão 18 Eteno 50 N-Octano 44
Álcool alílico 34 Éter amílico 42 N-Pentano 45
Álcool amílico 42 Éter etílico 34 Óleo de linhaça 37
Álcool etílico 25 Etileno 50 Óleo vegetal 42
Álcool metílico 21 Etino 48 Palha 16
M

Benzeno 40 Farinha de trigo 17 Papel 17


Benzina 42 Fenol 34 Parafina 46
Biodiesel 39 Heptano 46 Petróleo 41
Borracha (Espuma) 37 Hexametileno 46 Plástico 31
Borracha (Tira) 32 Hexano 46 Poliacrilonítrico 30
Butano 46 Hexaptano 46 Policarbonato 29
Cacau em pó 17 Hidreto de magnésio 17 Poliéster 31
G

Café 17 Hidreto de sódio 9 Poliestireno 39


Cafeína 21 Hidrogênio 143 Polietileno 44
Cálcio 4 Fibra sintética 6,6 29 Polimetilmetacrílico 24
Carbono 34 Fósforo 25 Polioximetileno 15
Carvão 36 Gás natural 26 Poliuretano 23
Celulose 16 Gasolina 47 Polipropileno 43
Y

Cereais 17 Glicerina 17 Polivinilclorido 16


Chá 17 Gordura e oleo vegetal 42 Propano 46
Chocolate 25 Grãos 17 PVC 17
Cloreto de polivinil 21 Graxa; Lubrificante 41 Resina de fenol 25
C-Heptano 46 Látex 44 Resina de uréia 21
S

C-Hexano 46 Lã 23 Resina melamínica 18


Couro 19 Leite em pó 17 Seda 19
C-Pentano 46 Linho 17 Sisal 17
C-Propano 50 Linóleo 2 Tabaco 17
Creosoto 37 Lixo de cozinha 18 Tolueno 42
D-glucose 15 Madeira 19 Turfa 34
Diesel 43 Magnésio 25 Uréia 9
Dietilamina 42 Manteiga 37 Viscose 17

Observação: Os valores de materiais não listados nesta tabela poderão ser apresentados pelo responsável
técnico, desde que citada a fonte bibliográfica.

19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO E - EXEMPLO DE PLANILHA PARA CÁLCULO DA CARGA DE INCÊNDIO ESPECÍFICA

(Esse modelo deve ser utilizado apenas para depósito)

Potencial
Massa total de Potencial calorífico
Tipo do material existente na edificação calorífico
cada material por material²
por compartimento específico¹
Mi – (kg) Mi x Hi = qi (MJ)
Hi – (MJ/kg)
1
2
3
4
5
6

S
7

Total do potencial calorífico do pavimento³ – qi (MJ)

M
∑ MiHi

Área do piso do pavimento Af (m²)

4
Carga de incêndio específica do pavimento

Observações:
1 – Constante da Tabela E
qfi = ∑ MiHi
Af

S
2 – Massa total de cada material multiplicado pelo potencial calorífico específico
A
3 – Somatória de todos os potenciais caloríficos considerados
4 – Total do potencial calorífico do pavimento dividido pela Área do piso do pavimento = (qfi)
M
G
Y
S

20
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 1-05
Versão: 01 09 páginas Vigência: 04/09/2019

Edificações anteriores – Adequação ao COSCIP

S
M
SUMÁRIO ANEXO(S)
1 OBJETIVO A – MODELO PARA TERMO DE COMPROMISSO
2 APLICAÇÃO B – MODELO PARA TERMO DE COMPROMISSO DE
3

4
5
REFERÊNCIAS NORMATIVAS E
BIBLIOGRÁFICAS
DEFINIÇÕES E CONCEITOS
PROCEDIMENTOS S ESTADO DE CONSERVAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA
CANALIZAÇÃO PREVENTIVA
C – MEDIDAS COMPENSATÓRIAS PARA EDIFICAÇÕES
ANTERIORES
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


1 OBJETIVO e vertical, as mesmas serão avaliadas como um risco
Estabelecer as medidas de segurança e proteção contra isolado tendo as suas exigências com base no Decreto nº
incêndio e pânico para as edificações e áreas de risco 42/2018 - COSCIP, mantendo-se para as demais áreas
anteriores, comprovadamente construídas, licenciadas ou existentes as medidas de segurança anteriormente
em processo de licenciamento para construção em data aprovadas.
anterior à vigência do Decreto Estadual nº 42/2018 – 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado BIBLIOGRÁFICAS
do Rio de Janeiro (COSCIP). As normas e bibliografias abaixo contêm disposições que
2 APLICAÇÃO estão relacionadas com esta Nota Técnica.
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todas as a) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975 –
edificações ou áreas de risco construídas ou licenciadas Dispõe sobre segurança contra incêndio e pânico no âmbito
anteriormente ao Decreto nº 42/2018 - COSCIP. do Estado do Rio de Janeiro;

S
2.2 Ficam isentas das exigências contidas nesta NT b) Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018, que
as seguintes edificações ou áreas de risco, estando regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975,
consequentemente dispensadas de aprovação de novo dispondo sobre o Código de Segurança Contra Incêndio e
projeto de segurança contra incêndio e pânico (projeto de Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro;

M
segurança) em adequação ao Decreto nº 42/2018 - c) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976 –
COSCIP: Regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975,
a) Edificações construídas ou licenciadas durante a que dispõe sobre Segurança Contra Incêndio e Pânico;
vigência do Decreto nº 897, de 21 Set 1976, possuidoras de d) Decreto nº 35.671, de 09 de junho de 2004, que
Laudo de Exigências, e que não tenham sofrido qualquer dispõe sobre a segurança contra incêndio e pânico nas
alteração no projeto de segurança aprovado;

S
edificações construídas anteriormente à vigência do
b) Edificações construídas ou licenciadas antes da vigência Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, e dá outras
do Decreto nº 897, de 21 Set 1976, que possuam Laudo de providências;
Exigências em caráter de adequação ao Decreto nº 35.671, e) Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de
de 09 Jun 2004, e que não tenham sofrido qualquer 1994, que dispõe sobre instruções complementares para
alteração no projeto de segurança aprovado; execução do Código de Segurança Contra Incêndio e
A
c) Edificações construídas ou licenciadas anteriormente ao Pânico (COSCIP), dando nova redação à Portaria-002/78, e
Decreto nº 897, de 21 Set 1976, porém não enquadradas às Notas Técnicas, Normas Técnicas e Ordens de Serviço
no Decreto nº 35.671, de 09 Jun 2004, possuidoras de emitidas após a vigência do mesmo, até o ano de 1992;
Laudo de Exigências emitido em caráter de adequação ao f) Resolução SEDEC nº 169, de 28 de novembro de
antigo COSCIP (Decreto nº 897/76), e que não tenham
M

1994, que dispõe instruções complementares para a


sofrido qualquer alteração no projeto de segurança apresentação de projetos de segurança contra incêndio e
aprovado. São exemplos dessas edificações: pânico na Diretoria Geral de Serviços Técnicos do Corpo de
- A-2 e A-5 com altura menor ou igual a 30 m; Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro;
- A-6 com até 2 pavimentos, exclusive subsolo; g) Resolução SEDEC nº 279, de 11 de janeiro de
2005, que dispõe sobre a avaliação e a habilitação do
G

- B-1 e B-2 com até 2 pavimentos, exclusive subsolo;


bombeiro profissional civil, o dimensionamento de brigadas
- H-2 e H-3 com até 2 pavimentos, exclusive subsolo;
de incêndio e estabelece exigências às edificações
- H-1 e H-4 com até 3 pavimentos, exclusive subsolo; licenciadas ou construídas em data anterior a vigência do
- Todas dos Grupos F (exceto F-8), G, L e M; Decreto n° 897, de 21 de setembro de 1976, e dá outras
Y

- Todas dos Grupos C, D, E, I, J e da Divisão F-8 com até 3 providências;


pavimentos, exclusive subsolo. h) IT 43/2018 – Adaptação às normas de segurança
2.3 Todas as edificações consideradas anteriores contra incêndio – Edificações existentes. Corpo de
devem atender às exigências contidas no Decreto Estadual Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, 2018;
S

nº 42/2018 - COSCIP, respeitadas as condições estruturais i) NPT 002 – Adaptação às normas de segurança
e arquitetônicas das mesmas, podendo as exigências contra incêndio – Edificações existentes e antigas. Corpo
serem reduzidas ou dispensadas e, em consequência, de Bombeiros Militar do Estado do Paraná, 2018.
substituídas por outras medidas de segurança, conforme a 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
presente NT.
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
2.4 As edificações que tenham sofrido acréscimo de constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança contra
área no projeto de segurança aprovado pelo CBMERJ incêndio e pânico, aplicam-se as definições específicas
deverão ser reavaliadas com base nos critérios do Decreto desta seção.
Estadual nº 42/2018 – COSCIP e NT específica.
4.1 Anterioridade: condição em que a edificação é
2.5 Sendo promovida a compartimentação das novas comprovadamente licenciada para construção, construída
áreas mencionadas no item 2.4, conforme critérios ou possuidora de documento de regularização do CBMERJ
estabelecidos pela NT 2-18 – Compartimentação horizontal anterior à publicação do Decreto Estadual nº 42/2018 -
Nota Técnica nº 1-05:2019 - Edificações Anteriores ao Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico

COSCIP, desde que mantidas a área e a ocupação da 5.1.2 Inexistindo documentação comprobatória, poderão
época e não haja disposição em contrário pelo Sistema de ser utilizados outros recursos ou documentos para auxiliar
Segurança contra Incêndio e Pânico. na comprovação da anterioridade da edificação, tais como:
4.2 Áreas livres cobertas: aquelas não possuidoras - Foto aérea (com data anterior ao Decreto Estadual nº
de elementos de compartimentação que confiram a 42/2018 – COSCIP);
resistência ao fogo requerida. - Serviços de mapa online dotado de histórico de registro de
4.3 Comissão de Análise Técnica (CAT): comissão fotos (exemplos: Google Street View, Google Maps e
técnica instituída pelo Comandante-Geral do CBMERJ, com Google Earth);
atribuição de analisar e emitir pareceres relativos aos casos - Original ou fotocópia autenticada de jornal ou revista (com
específicos que necessitarem de soluções técnicas data anterior ao Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP),
complexas ou apresentem dúvidas quanto às exigências no qual haja foto ou informação relativa à edificação ou
previstas no Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP. área de risco em análise.

S
4.4 Documentação comprobatória:documento, 5.1.3 A autenticação de qualquer fotocópia inerente ao
conjunto de documentos ou fotocópia autenticada que processo de regularização da edificação/área de risco, junto
comprove a data de construção (ou licenciamento para ao CBMERJ, deve seguir a Lei Federal nº 13.726 de 08 de
construção), a ocupação e a área construída de uma outubro de 2018 ou instrumento legal que venha substituí-
edificação anterior.

M
la.
4.5 Edificação anterior: edificação comprovadamente 5.2 Adequações quanto às medidas de segurança
licenciada para construção, construída CBMERJ anterior à contra incêndio e pânico para edificações anteriores
vigência do Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP, desde (construídas ou licenciadas em data anterior à vigência
que mantidas a área e a ocupação da época e não haja do Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP)
disposição em contrário pelo Sistema de Segurança contra

S
5.2.1 Todas as edificações deverão atender às
Incêndio e Pânico.
exigências estabelecidas no Decreto nº 42/2018 - COSCIP,
4.6 Laudo de Exigências(LE): documento expedido guardadas as devidas adequações previstas na presente
pelo CBMERJ como resultado da análise e aprovação do NT, conforme condição estrutural e/ou arquitetônica da
Projeto de Segurança Contra incêndio e Pânico, no qual edificação.
constam as medidas de segurança contra incêndio e pânico
5.2.2 Quando não for possível o cumprimento das
projetadas para uma edificação, estabelecimento, área de
A
adequações mencionadas nesta NT, em virtude das
risco ou agrupamento. Para aplicação desta NT, fica
características arquitetônicas e/ou estruturais da edificação
considerado inválido qualquer LE emitido em data anterior à
ou por inviabilidade técnica, o profissional responsável pelo
vigência do Decreto nº 897/76.
projeto deverá declarar o exposto por meio de termo de
4.7 Processo de Adequação Técnica (PAT): compromisso (em projeto), conforme Anexo A, assim como
M

instaurado a fim de se analisar e emitir pareceres relativos deverá apresentar laudo técnico circunstanciado (com
aos casos que necessitarem de soluções técnicas ou fotos).
alternativas de adequação de edificações
5.3 Adequações para edificações ou áreas de risco
comprovadamente existentes antes do Decreto Estadual nº
comprovadamente construídas ou licenciadas em data
42/2018 – COSCIP.
anterior a 20 de dezembro de 1976 (início da vigência
G

5 PROCEDIMENTOS do Decreto nº 897, de 21 Set 1976 – antigo COSCIP)


5.1 Da comprovação de anterioridade 5.3.1 Sistema de hidrantes
5.1.1 Para efeito de comprovação de anterioridade, são 5.3.1.1 A tubulação do sistema de hidrantes, instalado
exemplos de documentação: anteriormente à vigência do Decreto nº 897/76, poderá ter
Y

- Projeto de segurança aprovado pelo CBMERJ com diâmetro nominal de 50 mm (2”), desde que comprovado
emissão de Laudo de Exigências; tecnicamente o desempenho hidráulico dos componentes
- Certificado de Aprovação emitido pelo CBMERJ; do sistema, conforme modelo do Anexo B.

- Licença de obras emitida por órgão público; 5.3.1.2 Admite-se a utilização de três lances de
S

mangueiras por hidrante, correspondendo ao alcance


- Projeto aprovado por órgão público;
máximo de 45 m, somente para edificações enquadradas
- Certidão emitida por órgão público; nas divisões A-2, A-5 e A-6 (áreas residenciais), desde que
- Escritura; atendam a 5.3.1.1.
- Certidão do registro geral de imóveis; 5.3.1.3 O conjunto de pressurização do sistema de
- Convenção ou ata de condomínio registrada em cartório, hidrantes poderá ser instalado em abrigo, desde que esse
cujo registro possua data anterior ao Decreto Estadual nº espaço físico seja suficiente para o acondicionamento e a
42/2018 – COSCIP; operação de todos os dispositivos requeridos pelo sistema
de pressurização, observando-se o estabelecido no item
- Imagens de microfilmes emitidas por órgão público.
5.2.2.
5.3.1.4 Quanto ao dimensionamento da RTI, quando não
for possível o cumprimento do previsto na NT 2-02 -

3
Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a 5.3.4 Saídas de emergência (escadas)
incêndio, observando-se o estabelecido no item 5.2.2: 5.3.4.1 As edificações não possuidoras de Laudo de
5.3.1.5 Na impossibilidade elencada acima: Exigências ou aquelas que tenham, a qualquer tempo,
5.3.1.5.1 Para as edificações da divisão A-5 cujo sistema de sofrido alguma alteração do projeto de segurança
hidrantes seja alimentado por castelo d’água, a RTI deverá anteriormente aprovado deverão ser dotadas das seguintes
ser de, no mínimo, 6.000 litros, acrescida de 200 litros para exigências básicas em suas escadas:
cada hidrante exigido em todo agrupamento. a) Previsão de piso ou fita antiderrapante;
5.3.1.5.2 Para as edificações classificadas nos riscos b) Previsão de faixas de sinalização refletivas no rodapé
pequeno ou médio 1, com até 4 hidrantes, a RTI será de, das paredes do hall e junto às laterais dos degraus.
no mínimo, 6.000 litros. 5.3.4.2 Edificações com enquadramento na exigência
5.3.1.5.3 Para as as edificações classificadas nos riscos de escada de emergência do tipo Não Enclausurada,
pequeno ou médio 1, com mais de 4 hidrantes, a RTI será conforme Decreto nº 42/2018 - COSCIP

S
de, no mínimo, 6.000 litros, acrescidos de 500 litros por 5.3.4.2.1 As edificações com mais de 2 pavimentos e que
hidrante excedente a 4. sejam enquadradas na exigência de escadas do tipo Não
5.3.1.5.4 Para as edificações classificadas no risco médio 2, Enclausurada deverão ser dotadas de uma das seguintes
a RTI será de, no mínimo, 12.000 litros. opções:

M
5.3.1.5.5 Para as edificações classificadas no risco grande, a) Ventilação permanente (não admitindo-se sistema de
2
a RTI será de, no mínimo, 30.000 litros.. fechamento) com área mínima de 0,40 m nos patamares
5.3.2 Sistema de chuveiros automáticos (sprinklers) da escada, podendo ser a cada dois pavimentos, ou na
circulação destes;
5.3.2.1 Para as edificações pertencentes às divisões A-2,
A-5 e A-6 (área comercial com até 900 m² e situada apenas b) Exaustão no topo da escada, com área mínima de 1,00
no pavimento térreo), o sistema de chuveiros automáticos
exigido conforme Decreto Estadual nº 42/2018 - COSCIP
poderá ser substituído pelo sistema de detecção
dimensionado conforme NT 2-07 – Sistema de detecção e
alarme de incêndio.
5.3.2.2O conjunto de pressurização do sistema de
S
m², podendo ser: cruzada, por exaustores eólicos ou
mecânicos.
5.3.4.2.2 Quando não for possível o cumprimento de
nenhuma das alternativas elencadas no item acima e
obedecendo ao estabelecido no item 5.2.2,serão exigidas
medidas de segurança compensatórias, conforme
A
chuveiros automáticos poderá ser instalado em abrigo, estabelecido no Anexo C desta NT.
desde que esse espaço físico seja suficiente para o 5.3.4.3 Edificações com enquadramento na exigência
acondicionamento e a operação de todos os dispositivos de escada de emergência do tipo Enclausurada,
requeridos pelo sistema de pressurização, observando-se o conforme Decreto nº 42/2018 - COSCIP
M

estabelecido no item 5.2.2. 5.3.4.3.1 As edificações que sejam enquadradas na


5.3.2.2 Fica vedada a previsão de canalização de exigência de escadas do tipo Enclausurada deverão ser
chuveiros automáticos com toda a tubulação seca, ainda dotadas de uma das seguintes opções:
que os reservatórios d’água possuam volume inferior à RTI a) Enclausuramento do acesso às escadas, por meio de
demandada por este sistema e pelo sistema de hidrantes e portas corta-fogo (PCF), em todos os pavimentos, com
G

de mangotinhos. Nesses casos, será admitida a utilização, previsão de ventilação permanente (não admitindo-
em conjunto, do volume de água destinado ao uso diário da sesistema de fechamento) com área mínima de 0,40 m
2

edificação e do volume destinado à RTI, quando não for nos patamares da escada, podendo ser a cada dois
possível o atendimento aos critérios estabelecidos pelo pavimentos;
Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP e NT específica,
b) Enclausuramento do acesso às escadas, por meio de
Y

observando-se o estabelecido no item 5.2.2.


portas corta-fogo (PCF), em todos os pavimentos, com
5.3.2.3 Para as edificações que possuírem, segundo a NT previsão de exaustão no topo da escada, com área mínima
2-03 (parte 2), tempo de funcionamento do sistema acima de 1,00 m², podendo ser: cruzada, por exaustores eólicos
de 60 minutos, e em virtude das características ou mecânicos;
S

arquitetônicas e/ou estruturais da edificação ou por


c) Enclausuramento do hall de acesso às escadas, por
inviabilidade técnica, atestadas pelo profissional
meio de portas corta-fogo (PCF), em todos os pavimentos,
responsável pelo projeto através de termo de compromisso
com previsão de ventilação permanente (não admitindo-se
(em projeto), conforme Anexo A, assim como através de 2
sistema de fechamento) com área mínima de 0,40 m nos
laudo técnico circunstanciado (com fotos), não reunirem
patamares da escada, podendo ser a cada dois
condições para tal cumprimento, poderão possuir como
pavimentos;
limite de tempo os 60 minutos já mencionados.
d) Enclausuramento do hall de acesso às escadas, por
5.3.3 Compartimentação horizontal e vertical
meio de portas corta-fogo (PCF), em todos os pavimentos,
5.3.3.1 Nos vãos dos elevadores, serão admitidas portas com previsão de exaustão no topo da escada, com área
do tipo pantográficas ou de madeira, desde que já mínima de 1,00 m², podendo ser: cruzada, por exaustores
existentes anteriormente à vigência do Decreto nº 897/76 e eólicos ou mecânicos;
atendam ao estabelecido no item 5.2.2.
Nota Técnica nº 1-05:2019 - Edificações Anteriores ao Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico

e) Ventilação permanente (não admitindo-se sistema de automáticos para as demais áreas abaixo da cota de 12 m
2
fechamento) com área mínima de 0,40 m nos patamares caso não haja qualquer modificação nos referidos
da escada, em todos os pavimentos; ambientes.
f) Exaustão no topo da escada, com área mínima de 1,00 5.4.1.5 Havendo modificação nas áreas citadas no item
m², podendo ser: cruzada, por exaustores eólicos ou 5.4.1.4, o projeto de segurança relativo à canalização de
mecânicos. chuveiros automáticos deverá ser adequado conforme NT
5.3.4.3.2 As opções (e) e (f) somente serão aceitas na 2-03 - Sistema de chuveiros automáticos / sprinklers, salvo
impossibilidade arquitetônica e/ou estrutural de atendimento quando for promovida a compartimentação destas áreas,
das demais opções (a), (b), (c) e (d), atendendo ao conforme critérios estabelecidos pela NT 2-18, ficando
estabelecido no item 5.2.2. desta forma, o risco isolado e podendo ser mantida a
isenção mencionada em 5.4.1.4.
5.3.4.3.3 Quando não for possível o cumprimento de
nenhuma das alternativas elencadas no item 5.3.4.3.1 e 5.4.1.6 Quanto ao dimensionamento da RTI, para as
edificações que possuírem, segundo a NT 2-03 (parte 2),

S
obedecendo ao estabelecido no item 5.2.2,serão exigidas
medidas de segurança compensatórias, conforme tempo de funcionamento do sistema acima de 60 minutos,
estabelecido no Anexo C desta NT. e em virtude das características arquitetônicas e/ou
estruturais da edificação ou por inviabilidade técnica,
5.3.5 Acesso de viaturas
atestadas pelo profissional responsável pelo projeto através

M
5.3.5.1 As edificações, com enquadramento na exigência de nota informativa (em projeto), conforme Anexo A, assim
de escada de emergência do tipo Enclausurada conforme como através de laudo técnico circunstanciado (com fotos),
Decreto nº 42/2018 - COSCIP, situadas em terreno onde não reunirem condições para tal cumprimento, poderão
não seja possível o acessoe/ou o estabelecimento de possuir como limite de tempo os 60 minutos já
viatura operacional do CBMERJ do tipo Auto Plataforma mencionados.
Mecânica ou Auto Escada Mecânica, deverão ser dotadas
de canalização de chuveiros automáticos.
5.3.5.2 Para efeito do item 5.3.5.1, será considerado
acesso a possibilidade de estabelecimento das citadas
viaturas a uma distância máxima de 15 m para, ao menos,
uma fachada dotada de ventilação.
S
5.4.2 Compartimentação horizontal e vertical
5.4.2.1 Entre os vãos de iluminação de 2 (dois)
pavimentos consecutivos, deverá haver um elemento
construtivo resistente ao fogo, com um mínimo de 1 m de
altura, 0,15 m de espessura de concreto ou 0,25 m de
alvenaria (inclusive revestimento). Por conveniência
A
5.3.5.3 A ventilação mencionada no item anterior deverá arquitetônica, poderá haver acabamento externo para este
possuir dimensões mínimas que possibilitem o acesso ao elemento construtivo, em painéis ou revestimento não
interior da edificação para realização de salvamento ou combustíveis de qualquer natureza.
medidas de combate a incêndio.
5.4.2.2 Nas edificações em centro de terreno com altura
M

5.4 Adequações para edificações ou áreas de risco superior a 43 m contados acima do nível da soleira do
comprovadamente construídas ou licenciadas no pavimento de acesso, será obrigatório que a laje
período de 20 de dezembro de 1976 a 24 de junho de correspondente ao teto do último pavimento tenha um beiral
2019 (período de vigência do Decreto nº 897, de 21 Set ao longo de todas as fachadas e que exceda de 0,80 m o
1976) plano vertical das mesmas.
5.4.1 Sistema de hidrantes
G

5.4.2.3 Quando o último pavimento for afastado do plano


5.4.1.1 Quanto ao dimensionamento da RTI, quando não da fachada, o beiral deverá existir também na laje
for possível o cumprimento do previsto na NT 2-02 - correspondente ao teto do penúltimo pavimento e nas
Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a mesmas condições.
incêndio, observando-se o estabelecido no item 5.2.2. 5.4.2.4 Para efeito do item 5.4.2.2, fica definido como
Y

5.4.1.2 Na impossibilidade elencada acima, a RTI deverá edificação em centro de terreno aquelas onde não seja
ser dimensionada conforme já estabelecido nos itens possível o escape através de paredes geminadas com
5.3.1.5.1 a 5.3.1.5.5. outra(s) edificação(ões).
5.4.1.3 Sistema de chuveiros automáticos (sprinklers) 5.4.2.5 As edificações de que trata o item 5.4.2.2 sob
S

5.4.1.4 Para as edificações possuidoras de Laudo de cujas lajes do teto no último pavimento, não exista qualquer
Exigências no qual conste as classificações de residencial ventilação (parede cega) ou que possuam qualquer
coletiva (acima de 30 m de altura), residencial transitória elemento estrutural que venham a substituir o beiral citado
(acima de 5 pavimentos), hospitalar (acima de 3 no item 5.4.2.3, de forma a não apresentar risco de
pavimentos) ou laboratorial, e que tenham altura superior a propagação das chamas para os respectivos telhados,
12 m do nível do logradouro público, da via interna ou de ficarão isentas nessas partes, da construção do beiral
via de acesso, onde haja a previsão de chuveiros previsto no artigo em referência.
automáticos em todas as áreas acima dos 12 m, bem como 5.4.2.6 O elemento estrutural substitutivo mencionado no
em todas as circulações, subsolos, áreas de item acima, deverá elevar-se, no mínimo, 1 m acima da laje
estacionamento e em outras dependências que a juízo do correspondente ao teto do último pavimento, devendo
CBMERJ, exijam tal instalação, mesmo abaixo da citada atentar, se for o caso, para o item 5.4.2.3.
altura, serão mantidas as isenções de chuveiros 5.4.3 Saídas de emergência (escadas)

5
2
5.4.3.1 As edificações não possuidoras de Laudo de c) Área da ventilação com somatório não inferior a 0,40 m ,
Exigências ou aquelas que tenham, a qualquer tempo, admitindo-se até duas aberturas distintas.
sofrido alguma alteração do projeto de segurança 5.4.3.5 Edificações com enquadramento na exigência
anteriormente aprovado deverão ser dotadas das seguintes de escada de emergência do tipo Não Enclausurada,
exigências básicas em suas escadas: conforme Decreto nº 42/2018 - COSCIP, exceto as
a) Previsão de piso ou fita antiderrapante; elencadas nos itens 5.4.3.2 e 5.4.3.3
b) Previsão de faixas de sinalização refletivas no rodapé 5.4.3.5.1 As edificações com mais de 2 pavimentos e que
das paredes do hall e junto às laterais dos degraus. sejam enquadradas na exigência de escadas do tipo Não
5.4.3.2 As escadas das edificações pertencentes às Enclausurada deverão, ao menos, ser dotadas de uma das
divisões A-2, A-5 e A-6 (área comercial com até 900 m² e seguintes opções:
situada apenas no pavimento térreo), com 4 ou 5 a) Ventilação permanente (não admitindo-se sistema de
2
pavimentos, deverão, ao menos, ser do tipo Não fechamento) com área mínima de 0,40 m nos patamares

S
Enclausurada e ter as seguintes características: da escada, admitindo-se ser a cada dois pavimentos, ou na
a) Serem dispostas de forma a assegurar passagem com circulação destes;
altura livre igual ou superior a 2,10m (dois metros e dez Obs.: Será admitida a ventilação embutida no rebaixamento
centímetros) e largura mínima de 1,20 m; de teto, limitada a uma distância máxima de 5 m, entre a

M
b) Ter lanços retos, não se permitindo degraus em leque; tomada no interior da edificação e o exterior da mesma.

c) Ter patamares intermediários sempre que houver mais b) Exaustão no topo da escada, com área mínima de 1,00
de 16 (dezesseis) degraus. A extensão do patamar não m², podendo ser: cruzada, por exaustores eólicos ou
poderá ser inferior a 1,20 m; mecânicos.

d) Ter corrimão obrigatoriamente; 5.4.3.6 Para as edificações citadas nos itens 5.4.3.2,

S
5.4.3.3 e 5.4.3.5.1, as escadas do tipo Enclausurada
e) Não possuir instalação de bocas coletoras de lixo ou
conforme características elencadas nos itens 5.4.3.7.1,
quaisquer instalações estranhas à sua finalidade que
5.4.3.7.2 e 5.4.3.7.3 serão admitidas como medida de
venham a impedir ou dificultar o fluxo de pessoas em
segurança para fins de cumprimento da legislação vigente.
situação de emergência;
5.4.3.7 Edificações com enquadramento na exigência
f) Possuir uma ventilação que poderá ser no nível do
de escada de emergência do tipo Enclausurada
patamar intermediário ou na circulação de cada pavimento,
A
com uma área mínima de 0,40 m .
2 5.4.3.7.1 As escadas do tipo Enclausurada deverão ser
dimensionadas conforme previsto na NT 2-08 - Saídas de
Obs.: Será admitida a ventilação embutida no rebaixamento
emergência em edificações, sendo admitida somente a
de teto, limitada a uma distância máxima de 5 m, entre a
utilização do duto de saída de ar.
tomada no interior da edificação e o exterior da mesma.
M

5.4.3.7.2 As escadas pressurizadas, conforme previsto na


5.4.3.3 As edificações enquadradas nas divisões A-2, A-5
NT 2-09 - Pressurização de escada de emergência,
e A-6 (área comercial com até 900 m² e situada apenas no
elevador de emergência, antecâmaras e áreas de refúgio,
pavimento térreo), com 6 pavimentos de qualquer natureza
serão consideradas como alternativa aceitável às escadas
(exclusive o subsolo e inclusive os pavimentos de uso
enclausuradas à prova de fumaça, tanto quando se tratar
comum, estacionamentos e cobertura), poderão ter suas
de mera opção como quando não for possível a construção
G

escadas de emergência conforme características previstas


da escada enclausurada.
no item 5.4.3.2, desde que:
5.4.3.7.3 Quando não for possível o pleno cumprimento das
a) A escada não possua distância superior a 20 m da porta
características da escada do tipo Enclausurada
de acesso de qualquer unidade residencial;
estabelecidas no item 5.4.3.7.1, observando-se o
Y

b) Tenham no máximo de 20 unidades residenciais; e estabelecido no item 5.2.2, serão admitidas as condições
c) Possuam um desnível, entre o piso do pavimento térreo elencadas abaixo em concomitância com as medidas de
(cota de soleira da porta de acesso) e o piso do sexto segurança compensatórias conforme Anexo C desta NT:
pavimento, igual ou menor a 13,50 m; a) Largura da escada menor que 1,20 m, ficando limitada a
S

5.4.3.4 As edificações elencadas nos itens 5.4.3.2 e 1,10 m.


5.4.3.3, em que não for possível o pleno cumprimento das b) Vão livre de passagem no interior da escada menor que
características das escadas estabelecidas no item 5.4.3.2, 1,20 m, ficando limitado a 1,10 m.
observando-se o estabelecido no item 5.2.2, serão 2
c) Área do duto de saída de ar menor que 0,84 m , ficando
admitidas as condições elencadas abaixo em 2
limitada a 0,70 m . (não aplica-se às escadas
concomitância com as medidas de segurança
pressurizadas)
compensatórias conforme Anexo C desta NT:
d) Área da abertura para ventilação permanente por duto
a) Largura da escada menor que 1,20 m, ficando limitada a 2 2
menor que 0,84 m , ficando limitada a 0,70 m , devendo
1,10 m.
estar localizada junto ao teto e não sendo admitido que a
b) Vão livre de passagem no interior da escada menor que parte inferior desta abertura esteja abaixo da parte superior
1,20 m, ficando limitado a 1,10 m. da PCF de acesso à escada. (não aplica-se às escadas
pressurizadas)
Nota Técnica nº 1-05:2019 - Edificações Anteriores ao Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico

5.4.3.8 Para as edificações enquadradas no grupo F reunião, copa etc), admitindo-se, ainda, um caminhamento
conforme Decreto Estadual nº 42/2018 - COSCIP, exceto máximo interno de até 5 m (distância útil).
as da divisão F-8 sem entretenimento, deverão possuir os 5.4.5.5 Para as edificações citadas no item acima, será
dimensionamentos das saídas e demais critérios de acordo admitido um caminhamento interno superior a 5 m,
com o previsto na NT 2-08 - Saídas de emergência em limitando-se a 10 m (distância útil), caso a edificação seja
edificações. dotada de sistema de detecção dimensionado conforme NT
5.4.4 Acesso de viaturas 2-07.
5.4.4.1 As edificações com altura superior a 12 m situadas 5.5 Disposições Gerais
em terreno onde não seja possível o acesso e/ou o 5.5.1 Os estabelecimentos localizados em edificações
estabelecimento de viatura operacional do CBMERJ do tipo que comprovadamente foram construídas ou licenciadas
Auto Plataforma Mecânica ou Auto Escada Mecânica, antes da vigência do Decreto nº 897, de 21 Set 1976 e que
deverão ser dotadas de canalização de chuveiros ainda não possuam Laudo de Exigências, poderão ser
automáticos.

S
regularizados junto ao CBMERJ, sem que a edificação
5.4.4.2 Para efeito do item 5.4.4.1, será considerado como um todo tenha sido devidamente regularizada. Para
acesso a possibilidade de estabelecimento das citadas tanto, deverá ser observada a NT 1-01 – Procedimentos
viaturas a uma distância máxima de 15 m para, ao menos, administrativos para regularização e fiscalização.
uma fachada dotada de ventilação.

M
5.5.2 Os estabelecimentos localizados em edificações
5.4.4.3 A ventilação mencionada no item anterior deverá que foram construídas ou licenciadas após a vigência do
possuir dimensões mínimas que possibilitem o acesso ao Decreto nº 897, de 21 Set 1976, somente poderão obter
interior da edificação para realização de salvamento ou sua regularização após a devida regularização da
medidas de combate a incêndio. edificação como um todo.
5.4.5 Distâncias máximas a serem percorridas 5.5.3 Casos específicos que necessitarem de soluções
5.4.5.1 As edificações enquadradas nas divisões A-2, A-5,
as áreas residenciais das edificações enquadradas na
divisão A-6, as das divisões G-1 e G-2 servidas por rampa,
todas com até 24 pavimentos e as demais com até 2
pavimentos estarão isentas dos critérios previstos no item
Stécnicas complexas deverão ser analisados por CAT.
A
5.4.5.
5.4.5.2 As distâncias máximas a serem percorridas para
atingir as portas de acesso às edificações e o acesso às
escadas ou às portas das escadas (nos pavimentos) devem
ser de no máximo 35 m (distância útil).
M

5.4.5.3 Para as edificações pertencentes às divisões A-2,


A-5 e A-6 (somente na área residencial), a distância
máxima mencionada no item acima deverá ser medida a
partir da porta de entrada das unidades autônomas.
5.4.5.4 Para as demais edificações, a distância máxima
G

mencionada no item 5.4.5.2 deverá ser medida a partir da


porta de entrada das unidades autônomas (ex.: salas
comerciais e congêneres) ou das dependências de um
mesmo pavimento (ex.: salas de aula, escritório, salas de
Y
S

7
ANEXO A – MODELO PARA TERMO DE COMPROMISSO

TERMO DE COMPROMISSO

Declaração do responsável técnico pelo projeto de segurança contra incêndio e pânico, referente à edificação a qual possua
características arquitetônicas e/ou estruturais ou inviabilidade técnica que impossibilitem o cumprimento de parâmetros
estabelecidos nesta NT.

O abaixo assinado: _______________________________________________________________________,


(nome completo, número do CPF e do registro profissional)
responsável técnico pelo projeto de segurança da edificação/estabelecimento, CPF/CNPJ __________________________________ declara,

S
sob as penas das leis e dos regulamentos vigentes, sujeitando-se, no caso de descumprimento, às sanções previstas, que a citada
edificação possui características arquitetônicas/estruturais que tornam inexequível/inviável ____________________________________.
(citar o que não poderá ser cumprido)

M
Rio de Janeiro, ____ de _________________ de ________.

_______________________________________________________________
(RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO DE SEGURANÇA)

S
ANEXO B – MODELO PARA TERMO DE COMPROMISSO DE ESTADO DE CONSERVAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA CANALIZAÇÃO
A
PREVENTIVA

TERMO DE COMPROMISSO
M

Declaração do responsável técnico pelo projeto de segurança contra incêndio e pânico, referente ao estado de conservação e
funcionamento da canalização preventiva.

O abaixo assinado: _______________________________________________________________________,


G

(nome completo, número do CPF e do registro profissional)


responsável técnico pelo projeto de segurança da edificação/estabelecimento, CPF/CNPJ __________________________________ declara,
sob as penas das leis e dos regulamentos vigentes, sujeitando-se, no caso de descumprimento, às sanções previstas, que após testes e
verificações realizados na edificação, constatou que a canalização preventiva composta por tubulação instalada anteriormente à vigência do
Y

Decreto nº 897/76 e com diâmetro nominal de 50 mm encontra-se em perfeito estado de conservação e funcionamento.

Rio de Janeiro, ____ de _________________ de _______.


S

_______________________________________________________________
(RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO DE SEGURANÇA)
Nota Técnica nº 1-05:2019 - Edificações Anteriores ao Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico

ANEXO C – MEDIDAS COMPENSATÓRIAS PARA EDIFICAÇÕES ANTERIORES

Para a definição das medidas compensatórias previstas na presente NT deverá ser considerada a seguinte ordem de prioridade quanto às
exigências de segurança, tomando por base as tabelas do Anexo III do Decreto nº 42/18:
1º - detecção de incêndio;
2º - chuveiros automáticos;
3º - brigada de incêndio.
Ou seja, o não cumprimento de uma das medidas de adequação desta NT, que possibilitem medidas compensatórias, ensejará na exigência
imediatamente subsequente conforme a sua ordem de prioridade acima e que a edificação ainda não a possua.
Casos que extrapolem as medidas de segurança elencadas acima deverão ser submetidos ao CAT.
Segue exemplo abaixo para melhor entendimento:

S
Tomemos como exemplo uma edificação construída em 1970 e que exerce atividade hospitalar destinada a cães e gatos.
De acordo com a Tabela 1 do Anexo II do Decreto nº 42/2018, a mencionada edificação será classificada na divisão H-1 e,

M
consequentemente, as medidas de segurança exigidas estarão estabelecidas na Tabela 18 do Anexo III do mesmo decreto.
Nesse momento, abordaremos 4 casos distintos:
Caso 1)
Edificação possui 3 pavimentos. O responsável técnico declara, por meio do termo de compromisso, a inexequibilidade do cumprimento de
medidas estabelecidas por esta NT, conforme item 5.3.4.2.2.

exigência na ordem de prioridade.


Caso 2)
S
De acordo com o número de pavimentos, a edificação enquadra-se na exigência de escada do tipo Não Enclausurada. Logo, a medida
compensatória cabível é Detecção de Incêndio, haja vista não haver tal exigência para o caso de uma edificação idêntica e ser a primeira

Edificação possui 6 pavimentos. O responsável técnico declara, por meio do termo de compromisso, a inexequibilidade do cumprimento de
medidas estabelecidas por esta NT, conforme item 5.3.4.3.3.
A
De acordo com o número de pavimentos, a edificação enquadra-se na exigência de escada do tipo Enclausurada. Logo, a medida
compensatória cabível é Detecção de Incêndio, haja vista não haver tal exigência para o caso de uma edificação idêntica e ser a primeira
exigência na ordem de prioridade.
Caso 3)
M

Edificação possui 8 pavimentos (H ≤ 30m). O responsável técnico declara, por meio do termo de compromisso, a inexequibilidade do
cumprimento de medidas estabelecidas por esta NT, conforme item 5.3.4.3.3.
De acordo com o número de pavimentos, a edificação enquadra-se na exigência de escada do tipo Enclausurada. Logo, a medida
compensatória cabível é Chuveiros Automáticos, haja vista a edificação já possuir a exigência de Detecção de Incêndio, sendo portanto
utilizada a medida de segurança subsequente na ordem de prioridade.
G

Caso 4)
Edificação possui 13 pavimentos (H > 30m). O responsável técnico declara, por meio do termo de compromisso, a inexequibilidade do
cumprimento de medidas estabelecidas por esta NT, conforme item 5.3.4.3.3.
De acordo com o número de pavimentos e a altura, a edificação enquadra-se na exigência de escada do tipo Enclausurada. Logo, a medida
Y

compensatória cabível é Brigada de Incêndio, haja vista a edificação já possuir as exigências de Detecção de Incêndio e de Chuveiros
Automáticos, sendo portanto utilizada a medida de segurança subsequente na ordem de prioridade.
S

9
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 1-06
Versão: 01 07 páginas Vigência: 04/09/2019

Processo Administrativo em tramitação por adequação


normativa

S
M
SUMÁRIO

1 OBJETIVO

2 APLICAÇÃO

3 NORMAS APLICÁVEIS

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS

5 PROCEDIMENTOS S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 1-06:2019 – Processo Administrativo em tramitação por adequação normativa

1 OBJETIVO de abastecimentos instalados em áreas rurais ou


áreas atendidas por rodovias fora do perímetro
1.1 Definir os requisitos aplicáveis para a tramitação urbano, e dá outras providências;
de processos de regularização de edificações ou
áreas de risco e promoção de eventos com atividade i) Decreto nº 44.617, de 19 de fevereiro de 2014, que
de diversões públicas, junto ao Corpo de Bombeiros dispõe sobre a concessão de autorização para a
Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), no que realização de eventos culturais, sociais, desportivos,
tange às medidas de segurança contra incêndio e religiosos e quaisquer outros que promovam
pânico durante período de adequação normativa concentrações de pessoas, no âmbito do Estado do
instituído por esta Nota Técnica (NT). Rio de Janeiro, e dá outras providências;

1.2 Definir os requisitos aplicáveis para a tramitação j) Decreto nº 45.456, de 19 de novembro de 2016, que
de processos relacionados aos atos de fiscalização, simplifica procedimentos adotados perante o CBMERJ
praticados pelo CBMERJ, durante período de para regularização de imóveis ou estabelecimentos de

S
adequação normativa instituído por esta NT. risco diferenciado, e dá outras providências;

2 APLICAÇÃO k) Decreto nº 45.553, de 26 de janeiro de 2016, que


altera o Decreto nº 44.617, de 20 de fevereiro de
Esta NT aplica-se aos processos de regularização e 2014, que dispõe sobre a concessão de autorização

M
fiscalização das edificações e áreas de risco e da para a realização de eventos culturais, sociais,
promoção de eventos com atividade de diversões desportivos, religiosos e quaisquer outros que
públicas, em tramitação no CBMERJ durante o promovam concentrações de pessoas, no âmbito do
período de adequação normativa. Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências;
3 NORMAS APLICÁVEIS l) Decreto nº 45.970, de 31 de março de 2017, que
As normas abaixo contêm disposições que estão
relacionadas com esta Nota Técnica:

a) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976,


regulamenta o Decreto-Lei nº 247/1975, que dispõe
sobre a segurança contra incêndio e pânico;
S cria o Documento de Autorização Temporária de
Funcionamento – DATF;

m) Decreto nº 46.216, de 01 de janeiro de 2018, que


altera o artigo 1º do Decreto no 45.970, de 31 de
março de 2017;
A
b) Decreto nº 11.682, de 09 de agosto de 1988, que n) Decreto nº 10, de 5 de junho de 2018, que autoriza
altera o parágrafo único do art. 11 do Decreto nº 897, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de
de 21.09.76, acrescentado pelo Decreto nº 5.928, de Janeiro a celebrar Termo de Ajustamento de Conduta
18.08. 82, e dá outras providências; às exigências legais para a regularização de imóveis
M

ou estabelecimentos;
c) Decreto Nº 16.695, de 12 de Julho de 1991, que
transfere à Secretaria de Estado da Defesa Civil as o) Resolução SEDEC nº 094, de 18 de junho de 1991,
atividades de controle e fiscalização das casas de que define medidas de segurança contra incêndio
diversões, e dá outras providências; para comércio ambulante;

d) Decreto nº 35.671, de 09 de junho de 2004, que p) Resolução SEDEC nº 097, de 04 de novembro de


G

dispõe sobre a segurança contra incêndio e pânico 1991, que regulamenta a Lei n° 1.535, de 26 de
nas edificações construídas anteriormente à vigência setembro de 1989, que dispõe sobre a obrigatoriedade
do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, e dá de medidas que orientem os freqüentadores de
outras providências; recintos fechados, no caso de acidentes de grande
porte, explosões, incêndios ou pânico, no Estado do
Y

e) Decreto n° 37.913, de 01 de Julho de 2005, que Rio de Janeiro, estabelece sanções e dá outras
regulamenta o Art. 4º da Lei Nº 3.714, de 21 de providências;
novembro de 2001, que proíbe a participação de
animais em espetáculos circenses no Estado do Rio q) Resolução SEDEC nº 108, de 06 de janeiro de
1993, que define medidas de Segurança Contra
S

de Janeiro, e dá outras providências;


Incêndio para as alegorias carnavalescas (carros
f) Decreto nº 6.795, de 16 de março de 2009. alegóricos), tendo em vista a omissão do assunto pelo
Regulamenta o art. 23 da Lei nº 10.671, de 15 de maio COSCIP (Decreto nº 897, de 21 de setembro de
de 2003; 1976), estabelece sanções e dá outras providências;
g) Decreto nº 44.035, de 18 de janeiro de 2013, que r) Resolução SEDEC nº 109, de 21 de janeiro de
estabelece os requisitos mínimos de segurança contra 1993;
incêndio e pânico em centros esportivos, de eventos e
de exibição, e dá outras providências; s) Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de 1993;

h) Decreto nº 44.089, de 28 de Fevereiro de 2013, que t) Resolução SEDEC nº 125, de 29 de junho de 1993;
modifica os requisitos máximos para o u) Resolução SEDEC nº 135, de 16 de setembro de
armazenamento de líquidos combustíveis em postos 1993;

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

v) Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994; hh) Resolução SEDEC nº 31, 10 de Janeiro de 2013,
que dispõe sobre o credenciamento de empresas
w) Resolução SEDEC nº 148, de 25 de maio de 1994,
especializadas para realizar curso de formação, curso
que define normas de procedimento na análise dos
de atualização e habilitação de Bombeiro Civil (BC),
projetos de edificações com cobertura do tipo
de empresas especializadas para realizar curso de
"duplex", construídas ou licenciadas posteriormente à
formação e atualização de Brigadistas Voluntários de
vigência do Decreto nº 897/76 - Código de Segurança
Incêndio (BVI), sobre o serviço de brigadas de
Contra Incêndio e Pânico;
incêndio e do credenciamento de empresas
x) Resolução SEDEC nº 166, de 10 de novembro de especializadas para prestação de serviço de Bombeiro
1994, que baixa instruções suplementares ao Decreto Civil (BC) nas edificações, eventos e áreas de risco no
nº 897/76 – Código de Segurança Contra Incêndio e Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências;
Pânico (COSCIP) e as normas que o complementam;
ii) Resolução SEDEC nº 83, de 05 de janeiro de 2016,
y) Resolução SEDEC nº 169, de 28 de novembro de que dispõe sobre as normas gerais de ação para a

S
1994, que baixa instruções complementares para a análise do projeto de atendimento médico e demais
apresentação de projetos de segurança contra procedimentos para obtenção de autorização para a
incêndio e pânico na Diretoria Geral de Serviços realização de eventos especiais com estimativa de
Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do público superior a 1 (um) mil pessoas;

M
Rio de Janeiro;
jj) Resolução SEDEC nº 131 de 15 de Fevereiro de
z) Resolução SEDEC nº 170, de 12 de dezembro de 2019, que estabelece critérios técnicos para emissão
1994, que torna sem efeito o constante no artigo 154 de Ficha de Avaliação de Risco (FARE),
da Resolução nº 142, desta Secretaria, por contrariar exclusivamente, para eventos com reunião de público
o artigo 192 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de associados ao período carnavalesco;
1976 – Código de Segurança Contra Incêndio e
Pânico – COSCIP;

aa) Resolução SEDEC nº 172, de 22 de dezembro de


1994, que define procedimentos administrativos para
o licenciamento de microempresas e empresas de
S kk) Resolução SSP nº 056, de 08 de agosto de 1995,
que altera a disposição contida no artigo 6º da
Resolução SEDEC nº 135/93, publicada no DOERJ nº
177, de 17 de setembro de 1993, e dá outras
providências;
A
pequeno porte que funcionem na residência de seus
ll) Resolução SSP Nº 071, de 18 de Setembro de
titulares;
1995, que regula procedimentos dos Órgãos da
bb) Resolução SEDEC nº 180, de 16 de março de SSP/Rio de Janeiro nas ocorrências de perturbação
1999, que aprova a utilização das tubulações de cobre do trabalho ou do sossego alheios, por Diversões
M

nas instalações preventivas, e dá outras providências; Públicas;

cc) Resolução nº 186, de 26 de maio de 1999, que mm) Resolução Conjunta SEDEC/SESEG nº 135, de
cria o Selo de Qualidade em Prevenção Contra 20 de fevereiro de 2014, que regulamenta o Decreto
Incêndio e Pânico, sem aumento de despesas, e dá nº 44.617, de 20 de fevereiro de 2014, que dispõe
outras providências; sobre a concessão de autorização para a realização
G

de eventos culturais, sociais, desportivos, religiosos e


dd) Resolução SEDEC nº 278, de 21 de dezembro de
quaisquer outros que promovam concentrações de
2004, que dá nova redação a Resolução SEDEC nº
pessoas, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, e dá
112, de 09 de fevereiro de 1993;
outras providências;
ee) Resolução SEDEC nº 279, de 11 de janeiro de
nn) Portaria nº 078, de 06 de Setembro de 1993, que
Y

2005, que dispõe sobre a avaliação e a habilitação do


organiza a operacionalidade do Sistema de Controle e
bombeiro profissional civil, o dimensionamento de
Fiscalização de Diversões Públicas do Corpo de
brigadas de incêndio e estabelece exigências às
Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro;
edificações licenciadas ou construídas em data
anterior a vigência do Decreto n° 897, de 21 de oo) Portaria nº 084, de 14 de Junho de 1994, que
S

setembro de 1976, e dá outras providências; baixa instruções normativas para a operacionalidade


do Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico;
ff) Resolução SEDEC Nº 293, de 18 de outubro de
2005, que baixa instruções complementares para pp) Portaria CBMERJ nº 156, de 31 de outubro de
regulamentação do Decreto Nº 37.913, de 01 de julho 2000, que complementa as exigências do CoSCIP,
de 2005, na forma que menciona; tendo em vista o disposto no Art. 233 do Decreto nº
897, de 21 de Setembro de 1976 – CoSCIP;
gg) Resolução SEDEC nº 300, de 21 de março de
2006, que aprova as normas complementares para qq) Portaria CBMERJ nº 383, de 10 de março de
aplicação do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 2005, que regulamenta dispositivos da Resolução
1976 (Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico SEDEC nº 279, de 11 de Janeiro de 2005, e dá outras
– COSCIP); providências;

4
Nota Técnica nº 1-06:2019 – Processo Administrativo em tramitação por adequação normativa

rr) Portaria CBMERJ nº 722, de 04 de fevereiro de 02/2012 - Sistema de Segurança Contra Incêndio e
2013, que obriga as edificações de reunião de público Pânico dirigido pela DGST - Complementação de
que desenvolvam as atividades de casa noturna, Informações para a Análise de Projetos de Segurança
boates, casa de espetáculos e congêneres a afixarem, Contra Incêndio e Pânico quanto às Exigências do
nos acessos de entrada, de forma visível ao Sistema de Iluminação de Emergência e de
consumidor, placa informativa com registros relativos Sinalização de Emergência - Nota DGST nº 171/2012
à Segurança Contra Incêndio e Pânico, em todo o - Boletim Ostensivo SEDEC/CBMERJ nº 190, de
Estado do Rio de Janeiro; 08/10/2012;

ss) Portaria CBMERJ nº 727, de 09 de abril de 2013, aaa) Anexo ao Aditamento Administrativo de Serviços
que fixa os critérios para definição de exigências de Técnicos nº 02 - Nota DGST nº 171/2012, publicado
adequação de segurança contra incêndio e pânico em no Boletim Ostensivo SEDEC/CBMERJ nº 190, de 08
edificações de reunião de público, construídas ou de outubro de 2012 - Guia Simplificado para Análise e
licenciadas anteriormente a vigência do Decreto Nº Vistoria dos Sistemas de Iluminação de Emergência

S
897, de 21 de setembro de 1976, que desenvolvam as baseado na NBR 10898;
atividades de casa noturna, boates, casas de
bbb) Anexo ao Aditamento Administrativo de Serviços
espetáculos e congêneres, em todo o território do
Técnicos nº 02 - Nota DGST nº 171/2012, publicado
Estado do Rio de Janeiro;

M
no Boletim Ostensivo SEDEC/CBMERJ nº 190, de 08
tt) Portaria CBMERJ nº 883, de 19 janeiro de 2016, de outubro de 2012 - Guia Simplificado para Análise e
que define instruções a serem adotadas para a Vistoria dos Sistemas de Sinalização de Emergência
regularização de imóveis ou estabelecimentos de risco baseado na NBR 13434 Parte 1 e Parte 2;
diferenciado e dá outras providências;
ccc) Complemento ao Aditamento Administrativo de

S
uu) Portaria CBMERJ nº 1008, de 06 de setembro de Serviços Técnicos nº 02/2012 - Nota DGST nº
2018, que estabelece procedimentos a serem 212/2012 - Boletim Ostensivo SEDEC/CBMERJ nº
adotados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado 238, de 21/12/2012 - Prorroga para 02 de janeiro de
do Rio de Janeiro para celebração de compromisso de 2013 o prazo para início da cobrança dos critérios
ajustamento de conduta às exigências legais para definidos no Aditamento Administrativo de Serviços
regularização de imóveis e estabelecimentos, e dá Técnicos nº 02/2012;
A
providências - Termo de Ajustamento de Conduta –
ddd) Aditamento Administrativo nº 03/2014 - Nota
TAC;
DGST nº 133/2014 - Boletim Ostensivo
vv) Portaria CBMERJ nº 1051, de 09 de maio de 2019, SEDEC/CBMERJ nº 165, de 11/09/2014 - Novos
que modifica critérios de adequação e segurança procedimentos para análise de projeto de segurança
M

contra incêndio e pânico estabelecidos pela Portaria contra incêndio e pânico quanto às exigências de
CBMERJ nº 727, de 09 de abril de 2013; sistema de iluminação e sinalização de emergência
em escada enclausurada a prova de fumaça e escada
ww) Aditamento Administrativo de Serviços Técnicos
de emergência pressurizada;
nº 01/2011 - Sistema de Segurança Contra Incêndio e
Pânico dirigido pela DGST - Critérios para a exigência eee) Aditamento Administrativo nº 06/2014 - Nota
G

de projeto aprovado pelo CBMERJ com a expedição DGST Nº 208/2014 -Republicação - Boletim Ostensivo
de Laudo de Exigências do tipo "P" - Nota DGST SEDEC/CBMERJ nº 237, de 30/12/2014 -
247/2011 - Boletim Ostensivo SEDEC/CBMERJ nº Complementação de informações para a análise de
075, de 21/09/2011; projetos de segurança contra incêndio e pânico e
vistorias em edificações dotadas de centrais de GLP ;
xx) Aditamento Administrativo de Serviços Técnicos nº
Y

02/2011 - Sistema de Segurança Contra Incêndio e fff) Aditamento Administrativo nº 08/2014 - Nota DGST
Pânico dirigido pela DGST - Diretrizes para a nº 225/2014 - Boletim Ostensivo SEDEC/CBMERJ nº
execução do serviço de fiscalização das condições de 232, de 18/12/2014 - Procedimentos de fiscalização
segurança contra incêndio e pânico de edificações - em edificações;
S

Nota DGST 271/2011 - Boletim Ostensivo


ggg) Aditamento Administrativo nº 09/2014 - Nota
SEDEC/CBMERJ nº 099, de 26/10/2011;
DGST nº 226/2014 - Boletim Ostensivo
yy) Aditamento Administrativo de Serviços Técnicos nº SEDEC/CBMERJ nº 235, de 23/12/2014 -
01/2012 - Sistema de Segurança Contra Incêndio e Competência para interdição de edificações;
Pânico dirigido pela DGST - Complementação de
hhh) Aditamento Administrativo nº 01/2015 - Nota
Informações para a Análise de Projetos de Segurança
DGST nº 006/2015 - Boletim Ostensivo
Contra Incêndio e Pânico em Edificações dotadas de
SEDEC/CBMERJ nº 004, de 08/01/2015 - Fixação de
Jiraus ou Mezaninos - Nota DGST nº 108/2012 -
critérios técnicos para o projeto de central de geração
Boletim Ostensivo SEDEC/CBMERJ nº 190, de
de energia elétrica em edificações utilizando moto
08/10/2012;
gerador alimentado por óleo diesel;
zz) Aditamento Administrativo de Serviços Técnicos nº
iii) Aditamento Administrativo nº 01/2018 - Nota DGST

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

nº 135/2018 – Boletim Ostensivo SEDEC/CBMERJ nº contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições


235, de 21/12/2018 - Padroniza os procedimentos específicas deste item.
administrativos referentes ao protocolo e à análise de
4.1 Comissão de Análise Técnica (CAT): comissão
projetos de segurança contra incêndio e pânico a
técnica instituída pelo Diretor-Geral de Serviços
serem adotados pelas unidades integrantes do
Técnicos do CBMERJ ou Diretor de Diversões
sistema de segurança contra incêndio e pânico;
Públicas do CBMERJ, com atribuição de analisar e
jjj) Regulamento Técnico nº BM/5-001/2016 - Nota emitir pareceres relativos aos casos específicos que
BM/5 010/2016 - Boletim Ostensivo SEDEC/CBMERJ necessitarem de soluções técnicas complexas ou
nº 057, de 31/03/2016 - Isenção de rede de chuveiros apresentem dúvidas quanto às exigências previstas no
automáticos do tipo sprinkler para galpões comerciais Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico
e/ou industriais com área de estoque ou (COSCIP);
industrialização composta por materiais considerados
4.2 Período de adequação normativa : período
incombustíveis;

S
compreendido entre 24 de junho de 2019 (início na
kkk) Nota DGST nº 207/2014 - Boletim Ostensivo vigência do Decreto nº 42/2018 – COSCIP) e o
SEDEC/CBMERJ nº 205, de 07/11/2014 - Programa sexagésimo dia a contar da publicação da Portaria
de Transferência de Atribuições para as Seções de que aprova a presente NT.

M
Serviços Técnicos (SST) do Sistema de Segurança
5 PROCEDIMENTOS
Contra Incêndio do CBMERJ gerido pela DGST -
Orientação para as Seções de Serviços Técnicos das 5.1 Fica instituído o período de adequação normativa
OBMs quanto a análise de processos para aprovação compreendido entre 24 de junho de 2019 (início na
de lojas, salas ou pavimentos ("Partes"); vigência do Decreto nº 42/2018 – COSCIP) e o
sexagésimo dia a contar da publicação da Portaria

S
lll) Nota DGST nº 227/2014 - Boletim Ostensivo
que aprova a presente NT.
SEDEC/CBMERJ nº 215, de 25/11/2014 - Novos
Procedimentos a serem adotados em relação à 5.2 Durante o período de adequação normativa, as
entrada de processos de Microempreendedores edificações, áreas de risco e os eventos com atividade
Individuais – MEIs; de diversões públicas no âmbito do Estado do Rio de
Janeiro, poderão obter a regularização junto ao
mmm) Nota DGST nº 236/2018 - Boletim Ostensivo
A
CBMERJ por meio do cumprimento das exigências e
SEDEC/CBMERJ nº 210, de 14/11/2018 - Sistema de
requisitos estabelecidos no Decreto nº 897, de 21 de
Segurança Contra Incêndio e Pânico - Laudos de
setembro de 1976, ou no Decreto nº 42, de 17 de
Exigências com formato simplificado (LE) -
dezembro de 2018.
Orientações complementares para cumprimento e
M

inspeção das exigências; 5.2.1 Caso os responsáveis legais por edificações,


áreas de risco e eventos com atividade de diversões
nnn) Nota GAB/CMDO-GERAL nº 012/2019 - Boletim
públicas, optem por adotar os requisitos previstos no
Ostensivo SEDEC/CBMERJ nº 003, de 04/01/2019 -
Decreto nº 897/76 – COSCIP para fins de
Procedimentos administrativos das Seções de
regularização junto ao CBMERJ, durante o período de
Serviços Técnicos - Procedimento Assistido;
adequação normativa, os processos devem atender
G

ooo) Parecer Técnico nº 016/2008 - Nota DGST exclusivamente ao estabelecido no referido Decreto e
167/2008 - Boletim SUBSEDEC/CBMERJ nº 189, de nas demais normas constantes do capítulo 3 desta
09 de outubro de 2008 (Sobre a avaliação de uma NT.
nova linha de produtos, denominada TigreFire®, que
5.2.2 Caso os responsáveis legais por edificações,
inclui tubos e conexões produzidos em CPVC
Y

áreas de risco e eventos com atividade de diversões


(policloreto de vinila clorado) desenvolvidos e
públicas optem por adotar os requisitos previstos no
fabricados pela supracitada empresa, com objetivo de
Decreto nº 42/2018 – COSCIP para fins de
compor às instalações de combate a incêndio nas
regularização junto ao CBMERJ, durante o período de
edificações, especificamente nas instalações de
adequação normativa, os processos devem atender
S

canalizações de chuveiros automáticos do tipo


exclusivamente ao estabelecido no referido Decreto e
Sprinklers); e
nas demais Notas Técnicas aprovadas por Portaria do
ppp) Parecer Técnico PT-00012/11 - Referente ao Comandante-Geral do CBMERJ.
Processo nº E08/8543/51210/2011 de 24/05/2011
5.3 Os atos praticados pelo CBMERJ correspondentes
(Sobre a adoção de Mangotes Flexíveis nas
aos procedimentos e processos de regularização e
instalações das canalizações de chuveiros
fiscalização de edificações, áreas de risco e eventos
automáticos).
com atividade de diversões públicas, no âmbito do
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS estado do Rio de Janeiro, durante o período de
adequação normativa, poderão utilizar as disposições
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
previstas no Decreto nº 897, de 21 de setembro 1976,
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
e nas normas constantes do capítulo 3 desta NT.

6
Nota Técnica nº 1-06:2019 – Processo Administrativo em tramitação por adequação normativa

5.4 Os casos específicos que necessitarem de


soluções técnicas complexas ou apresentem dúvidas
quanto às exigências previstas no COSCIP serão
apreciados pelo Diretor-Geral de Serviços Técnicos do
CBMERJ ou Diretor de Diversões Públicas do
CBMERJ, que poderá designar Comissão de Análise
Técnica (CAT), a fim de analisar e emitir parecer
conclusivo acerca de solução técnica específica.

S
M
S
A
M
G
Y
S

7
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-01
Versão: 01 06 páginas Vigência: 04/09/2019

Sistema de proteção por extintores de incêndio

S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Equivalência de capacidade extintora
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 INSTALAÇÃO E CAPACIDADE EXTINTORA
6 PROCEDIMENTOS
7 CERTIFICAÇÃO, VALIDADE E GARANTIA
S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-01:2019 – Sistema de proteção por extintores de incêndio

1 OBJETIVO ponto da área protegida pelo extintor. Devem ser


Esta Nota estabelece os requisitos exigíveis para considerados todos os obstáculos arquitetônicos,
projeto, dimensionamento e instalação de extintores mobiliários e etc.
de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e 4.6 Extintor de incêndio: aparelho de acionamento
áreas de risco, para combate a princípio de incêndio, manual, constituído de recipiente e acessórios
conforme previsto no Decreto Estadual no 42/2018 – contendo o agente extintor destinado a combater
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do princípios de incêndio.
Estado do Rio de Janeiro (COSCIP). 4.7 Extintor portátil: extintor de incêndio que pode
2 APLICAÇÃO ser transportado manualmente, sendo que sua massa
Esta Nota Técnica aplica-se à todas as edificações e total não pode ultrapassar 20 kg.
áreas de risco, com exceção de edificações 4.8 Extintor sobre rodas: extintor de incêndio,
residenciais unifamiliares, aeronaves, embarcações, montado sobre rodas, cuja massa total não pode

S
veículos e torres de comunicação onde não haja ultrapassar 250 kg, operado e transportado por um
edificação de acordo com o Decreto Estadual no único operador.
42/2018 – COSCIP. 4.9 Fogo classe A: fogo envolvendo materiais
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS combustíveis sólidos, tais como madeiras, tecidos,

M
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições papéis, borrachas, plásticos termoestáveis e outras
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: fibras orgânicas, que queimam em superfície e
profundidade, deixando resíduos.
a) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que
dispõe sobre a Segurança Contra Incêndio e Pânico; 4.10 Fogo classe B: fogo envolvendo líquidos e/ou
gases inflamáveis ou combustíveis, plásticos e graxas
b) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que
que se liquefazem por ação do calor e queimam
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, que dispõe sobre segurança contra incêndio e
pânico;
c) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
S somente em superfície.
4.11 Fogo classe C: fogo envolvendo equipamentos
energizados, fios, cabos, quadros elétricos e
similares, onde deve se utilizar extintores não
condutores de eletricidade para proteger seus
A
operadores.
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro; 4.12 Fogo classe D: fogo envolvendo a combustão de
metais pirofóricos. Esses combustíveis são
d) ABNT NBR 12693:2013 - Sistema de proteção por
caracterizados pela queima em altas temperaturas e
extintores de incêndio;
por reagirem com alguns agentes extintores
M

e) ABNT NBR 15808:2017 - Extintores de incêndio (principalmente a água).


portáteis;
4.13 Fogo classe K: fogo envolvendo a combustão de
f) ABNT NBR 15809:2017 - Extintores de incêndio óleos e gorduras utilizados em cozinhas.
sobre rodas;
4.14 Princípio de incêndio: período inicial da queima
g) NFPA 10:2013 - Standard for Portable Fire de materiais, compostos químicos ou equipamentos,
G

Extinguishers. enquanto o incêndio é incipiente.


4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS 4.15 Sinalização: marcação de piso, parede, coluna
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições e/ou teto, destinada a indicar a presença de um
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança extintor.
Y

contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições 4.16 Unidade extintora: aparelho extintor de incêndio
específicas desta seção. que atende a capacidade extintora mínima prevista
4.1 Área protegida: área medida em metros nesta norma.
quadrados de piso, protegida por uma unidade 5 INSTALAÇÃO E CAPACIDADE EXTINTORA
S

extintora, em função do risco.


Para detalhamento das Tabelas de Capacidades
4.2 Agente extintor: substância utilizada para a Extintoras, ver Anexo A.
extinção de fogo.
Para efeitos de sinalização de segurança deverá ser
4.3 Carga: quantidade de agente extintor contida no levado em consideração a NT 2-05 – Sinalização de
extintor de incêndio, medida em litro ou quilograma. segurança contra incêndio e pânico.
4.4 Capacidade extintora: medida do poder de 5.1 Extintores portáteis
extinção de fogo de um extintor, obtida em ensaio
Para a instalação dos extintores portáteis, devem ser
prático normatizado.
observadas as seguintes exigências:
4.5 Distância máxima a ser percorrida : distância
a) quando forem fixados em paredes ou colunas, os
máxima real, em metros, a ser percorrida por um
suportes devem resistir a três vezes a massa total do
operador, do ponto de fixação do extintor a qualquer
extintor;

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

b) quando forem fixados em parede, devem ser tiverem livre acesso a qualquer parte da área
observadas as seguintes alturas de montagem: protegida, sem impedimentos de portas, soleiras,
 a posição da alça de manuseio não deve exceder degraus no piso, materiais e equipamentos;
1,60 m do piso acabado, c) não é considerado como extintor sobre rodas o
 a parte inferior deve guardar distância de, no conjunto de dois ou mais extintores instalados sobre
mínimo, 10 cm do piso acabado. um mesmo suporte e cujo acionamento seja
individualizado;
c) não devem ficar em contato direto com o piso;
d) os extintores de incêndio sobre rodas devem
d) devem possuir capacidade extintora mínima
possuir capacidade extintora mínima conforme Tabela
conforme Tabela 01.
02;
Tabela 01 – Capacidades extintoras mínimas de
extintores portáteis Tabela 02 – Capacidades extintoras mínimas de
extintores sobre rodas
Capacidade Extintora

S
Tipo de Agente Extintor Capacidade Extintora
Mínima Tipo de Agente Extintor
Mínima
Água 2-A
Água 10-A
Espuma mecânica 2-A : 10-B Espuma mecânica 6-A : 40-B

M
Dióxido de carbono 5-B : C Dióxido de carbono 10-B : C

Pó BC 20-B : C Pó BC 80-B : C

Pó ABC 2-A : 20-B : C Pó ABC 6-A : 80-B : C


Fonte: ABNT NBR 12693.
Compostos halogenados 5-B : C
Fonte: ABNT NBR 12693.
5.1.1 O extintor deve ser instalado de maneira que:
a) haja menor probabilidade de o fogo bloquear seu
acesso;
b) seja visível, para que todos os usuários fiquem
S e) não é permitida a proteção de edificações ou áreas
de risco unicamente por extintores sobre rodas,
admitindo-se a proteção da metade da área total
correspondente ao risco, considerando o complemento
por extintores portáteis, de forma alternada entre o s
dois tipos de equipamentos;
A
familiarizados com a sua localização; f) a proteção por extintores sobre rodas deve ser
c) permaneça protegido contra intempéries e danos obrigatória nas edificações de risco grande.
físicos em potencial; 6 PROCEDIMENTOS
d) não fique obstruído por pilhas de mercadorias, 6.1 Dimensionamento por Classe de Incêndio
M

matérias-primas ou qualquer outro material; A natureza do fogo, em função do material


e) esteja junto ao acesso dos riscos; combustível, está compreendida numa das quatro
f) sua remoção não seja dificultada por suporte, base, classes:
abrigo, etc; a) fogo classe A: conforme Tabela 03 e para melhor
entendimento, vide Anexo A;
G

g) não fique instalado em escadas.


Tabela 03 – Determinação da unidade extintora, área e
5.1.2 O extintor de pó quimico (ABC) poderá substituir distância a serem percorridas para fogo classe A
qualquer tipo de extintor das classes A, B e C dentro
de uma edificação ou área de risco. Risco
Extintor
5.1.3 É permitida a instalação de uma única unidade Classe A Pequeno Médio Grande
Y

extintora de pó ABC em edificações do risco pequeno 1e2


com área inferior a 50 m².
Unidade extintora 2A 2A 4A
5.1.4 Serão aceitos extintores com acabamento
externo em material cromado, latão ou metal polido, Área máxima
S

desde que possuam marca de conformidade expedida protegida por 01


250 m² 150 m² 100 m²
por órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro de (uma) unidade
Certificação (Inmetro). extintora

5.2 Extintor sobre rodas Distância máxima


20m 15m 10m
Para a instalação dos extintores sobre rodas, devem percorrida
ser observadas as seguintes exigências: Fonte: CBMERJ.
a) não se admite a possibilidade de um extintor sobre b) fogo classe B: conforme Tabela 04 e para melhor
rodas proteger locais situados em pavimentos entendimento, vide Anexo A;
diferentes;
c) fogo classe C: conforme tabela 05 e para melhor
b) só são admitidos extintores sobre rodas nos entendimento, vide Anexo A.
cálculos das unidades extintoras, quando estes

4
Nota Técnica nº 2-01:2019 – Sistema de proteção por extintores de incêndio

Tabela 04 – Determinação da unidade extintora, área e moto gerador e congêneres, deverão ser
distância a serem percorridas para fogo classe B
dimensionados extintores de incêndio de acordo com
Unidade Distância máxima a ser a Nota técnica ou a Norma Brasileira correspondente,
Risco
extintora percorrida(metros) devendo os referidos extintores não distar mais do
que 5 m da instalação a proteger.
10B 10
Pequeno 6.5 Para a proteção por extintores de incêndio em
20B 15 instalações temporárias (overlays) deverá ser aplicada
a NT 5-02 - Estruturas temporárias.
Médio 20B 10
6.6 Para a proteção por extintores de incêndio em
1e2 40B 15 eventos que envolva queima de fogos e/ou artefatos
de pirotecnia, deverá atender o previsto na NT 5-03 -
40B 10
Grande Eventos pirotécnicos.
80B 15

S
6.7 Para edificações residenciais multifamiliares serão
Fonte: ABNT NBR 12693. cobrados extintores na área de uso comum, incluindo
Tabela 05 – Classes do fogo e distâncias as circulações dos pavimentos destinados às
máximas a serem percorridas unidades residenciais.

M
Distância Máxima a ser Percorrida 6.8 Em situações onde são encontrados equipamentos
Classe do Fogo energizados, deve-se utilizar extintores não
(metros)
condutores de eletricidade, observando a distância
C 10 máxima a ser percorrida pelo operador na Tabela 05.
Fonte: CBMERJ. 6.9 Os agentes extintores de incêndio da Classe D
devem ser compatíveis com o metal específico a ser

S
6.2 Classes de Incêndio Especiais – D e K
protegido.
Os extintores de incêndio especiais são aqueles cuja
natureza do fogo, em função do material combustível, 6.10 Extintor de incêndio classificado para Classe D
estão comprendidas numa das duas classes: não há números usados em sua quantificação. A
eficácia relativa destes extintores de incêndio para
a) fogo classe D: conforme Tabela 06;
uso em combustíveis específicos é detalhada na placa
Tabela 06 – Classes do fogo e distâncias
A
máximas a serem percorridas de identificação do extintor.
6.11 Nos locais onde são aplicáveis, é facultativa a
Distância Máxima a ser Percorrida
Classe do Fogo substituição de extintores de incêndio originalmente
(metros)
previstos, por extintores para as Classes Especiais D
e K.
M

D 23

Fonte: NFPA 10. 6.12 Nas instalações industriais, depósitos, galpões,


oficinas e similares, com exceção das áreas
b) fogo classe K: conforme Tabela 07 e para melhor
administrativas das referidas ocupações, os locais
entendimento, vide Anexo A;
onde os extintores forem colocados serão sinalizados
Tabela 07 – Classes do fogo e distâncias
máximas a serem percorridas por círculos vermelhos ou por setas largas vermelhas,
G

com bordas amarelas. A área do piso, equivalente a


Distância Máxima a ser Percorrida um quadrado com 1 m de lado, localizada abaixo do
Classe do Fogo
(metros) extintor será também pintada em vermelho e, em
K 10 hipótese alguma, poderá ser ocupada.
Y

7 CERTIFICAÇÃO, VALIDADE E GARANTIA


Fonte: CBMERJ.
6.3 Para a proteção por extintores de incêndio em 7.1 Os extintores devem possuir marca de
instalações de líquidos inflamáveis e combustíveis, conformidade concedida por órgão credenciado pelo
gás liquefeito de petróleo (GLP) e gás natural (GN) Sistema Brasileiro de Certificação.
S

devem ser seguidas as Notas Técnicas NT 3-06 - 7.2 Para efeito de vistoria do Corpo de Bombeiros o
Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis, prazo de validade/garantia de funcionamento dos
NT 3-02 - Gás (GLP/GN) – Uso predial e NT 4-05 - extintores deve ser aquele estabelecido pelo
Gás (GLP/GN) – Manipulação, armazenamento e fabricante e/ou da empresa de manutenção certificada
comercialização. pelo Sistema Brasileiro de Certificação.
6.4 Para a proteção por extintores de incêndio em 7.3 Extintores de incêndio halogenados (gases limpos)
instalações especiais, tais como casa de máquinas, devem estar de acordo com as resoluções 267/2000 e
casa de bombas, casa de força elétrica, incinerador, 340/2003 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
sala de transformadores, sites de telefonia, grupo (Conama).

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A - CAPACIDADE EXTINTORA

Tabela 1 - Equivalência de capacidade extintora – Classes A, B e C


Equivalência de Capacidade Extintora

Agente Extintor Classificação Modelo Classe A Classe B Classe C


Portátil 10 L 2-A - -
Água Pressurizada 75 L 10-A - -
Sobre Rodas
150 L 20-A - -
Espuma Mecânica Portátil 9L 2-A 10-B -
Portátil 6 kg - 5-B C
10 kg - 10-B C
Gás Carbônico (CO₂)

S
25 kg - 10-B C
Sobre Rodas
30 kg - 10-B C
50 kg - 10-B C
4 kg - 20-B C
Portátil 6 kg - 20-B C
PQS (Bicarbonato de
8 kg - 30-B C

M
Sódio)
20 kg - 30-B C
Sobre Rodas
50 kg - 30-B C
4 kg 2-A 20-B C
ABC (Fosfato 6 kg 3-A 20-B C
Portátil
Monoamômico) 8 kg 4-A 30-B C
12 kg 6-A 30-B C
3 kg - 5-B C
Halogenado

Fonte: CBMERJ.
Portátil
6 kg

S
1-A

Tabela 2 – Extintores Classe K


Agente Extintor Classificação
10-B

Modelo
C

Classe K
A
3L K
Agente Classe K Portátil 6L K
10 L K
Fonte: NFPA 10.
M
G
Y
S

6
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-02
Versão: 01 20 páginas Vigência: 04/09/2019

Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a


incêndio

S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Dos mananciais e reservatórios de
2 APLICAÇÃO abastecimento

S
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS B - Modelo de planilha de cálculo

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS C - Modelo de Termo de compromisso

5 PROCEDIMENTOS
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-02:2019 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

1 OBJETIVO j) ABNT NBR 11720:2010 – Conexão para unir tubos


de cobre por soldagem ou brasagem capilar –
Fixar as condições necessárias exigíveis para
Especificações;
dimensionamento, instalação, manutenção,
aceitação/aprovação e manuseio, bem como as k) ABNT NBR 11861:1998 – Mangueira de incêndio –
características, dos componentes de sistemas de Requisitos e métodos de ensaio;
hidrantes e/ou de mangotinhos para uso exclusivo de l) ABNT NBR 12779:2009 – Inspeção, manutenção e
combate a incêndio em edificações conforme previsto cuidados em mangueiras de incêndio – Procedimento;
no Decreto Estadual no 42/2018 – Código de m) ABNT NBR 12912:1995 – Rosca NPT para tubos –
Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio Dimensões – Padronização;
de Janeiro (COSCIP).
n) ABNT NBR 13206:2010 – Tubo de cobre leve,

S
2 APLICAÇÃO médio e pesado sem costura, para condução de água
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todas as e outros fluídos – Especificação;
edificações em que sejam necessárias as instalações o) ABNT NBR 13714:2000 – Sistemas de hidrantes e
de sistemas de hidrantes e/ou de mangotinhos para de mangotinhos para combate a incêndio;

M
combate a incêndio, conforme previsto no Decreto
p) ABNT NBR 14105:2015 – Medidores de pressão;
Estadual nº 42/2018 - COSCIP.
q) ABNT NBR 14349:1999 – União para mangueira de
2.2 A presente Nota Técnica não se aplica a indústrias
incêndio;
petroquímicas, refinarias de petróleo, terminais e base
de distribuição de derivados de petróleo e instalações r) ABNT NBR 14870:2013 – Esguichos de jato
regulável para combate a incêndio - Parte 1: Esguicho

S
de armazenagem de líquidos e gases combustíveis e
inflamáveis no tocante exclusivamente aos parâmetros básico de jato regulável;
de pressão e vazão dos tanques aéreos e/ou s) ABNT NBR 16021:2011 – Válvulas e acessórios
enterrados. No entanto, as áreas comerciais e para hidrante – Requisitos e métodos de ensaio;
industriais das referidas edificações ficam sujeitas às t) Fundamentos de Física 1 – Mecânica – 10ª Edição,
exigências previstas nesta NT. 2016, Halliday, David; Resnick, Robert; Walker, Jearl.
A
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
a) Decreto n° 42, de 17 de dezembro de 2018 que contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
M
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de específicas desta seção.
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra 4.1 Abrigo de mangueiras: compartimento destinado
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do exclusivamente ao acondicionamento de hidrante e de
Rio de Janeiro; equipamentos de combate a incêndio.
b) ABNT NBR 5410:2008 – Instalações elétricas de 4.2 Barrilete: tubulação que se origina de um
G

baixa tensão; reservatório superior e que possui a função de


c) ABNT NBR 5580:2015 – Tubo de aço-carbono para alimentar todos os ramais existentes através das s uas
usos comuns na condução de fluídos – Especificação; colunas de distribuição.
d) ABNT NBR 5590:2017 – Tubo de aço-carbono com 4.3 Canalização preventiva: tubulação em ferro
ou sem costura, pretos ou galvanizados por imersão a fundido, ferro galvanizado, aço carbono ou cobre com
Y

quente, para condução de fluídos – Especificação; diâmetro nominal mínimo de 50mm (2”), destinados a
e) ABNT NBR 5626:1998 – Instalação predial de água conduzir a água para alimentar os equipamentos de
fria; combate a incêndio.
f) ABNT NBR 6414:2000/NM-ISO7.1 – Rosca para 4.4 Carretel axial: dispositivo rígido destinado ao
S

tubos onde a vedação é feita pela rosca – enrolamento de mangueiras semirrígidas.


Designação, dimensões e tolerâncias – Padronização; 4.5 Casa de máquina de incêndio (CMI):
g) ABNT NBR 6925:2016 – Conexão de ferro fundido compartimento destinado especificamente ao abrigo
maleável, de classes 150 e 300, com rosca NPT, para de bombas de incêndio e demais apetrechos
tubulação; complementares ao seu funcionamento, não se
admitindo o uso para circulação de pessoas ou
h) ABNT NBR 6943:2016 – Conexão de ferro maleável
qualquer outro fim.
para tubulações – Classe 10 – Especificações;
4.6 Castelo d’água: reservatório d’água elevado e
i) ABNT NBR 10897:2014 – Proteção contra incêndio
localizado, geralmente, fora da projeção da
por chuveiro automático – Procedimento;

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

construção, destinado a abastecer uma edificação ou para lançamento de espuma.


agrupamento de edificações. 4.20 Rede preventiva: tubulação em ferro fundido,
4.7 Central de espuma: local onde se situam as ferro galvanizado, aço carbono ou cobre com diâmetro
bombas, aparelhos dosadores e/ou geradores de nominal mínimo de 75 mm (3”), destinados a conduzir
espuma, suprimento de espuma, registros de controle a água para alimentar os equipamentos de combate a
etc., destinados a pôr em funcionamento o sistema de incêndio.
espuma para instalação fixa. 4.21 Registro de tubulação: registro destinado a
4.8 CPVC (policloreto de vinila clorado): tubulação abrir e fechar o hidrante.
em policloreto de vinila clorado destinados a conduzir 4.22 Reserva técnica de incêndio (RTI): volume
a água para alimentar os equipamentos de combate a d’água do reservatório, previsto para combate a

S
incêndio. incêndio.
4.9 Eletrobomba: bomba centrifuga de pressurização 4.23 Reservatório: compartimento destinado ao
com acionamento elétrico. armazenamento d’água.
4.10 Eletrobomba jockey: bomba centrifuga com 4.24 Shaft: área específica em uma construção onde

M
acionamento elétrico que tem a função de manter o passam várias tubulações aparentes, do tipo água,
sistema pressurizado, compensando pequenos elétrica, esgoto e incêndio.
vazamentos.
4.25 Sistema preventivo: sistema de combate a
4.11 Esguicho regulável básico: esguicho de jato incêndio composto por bombas de incêndio,
regulável em que a vazão de lançamento se dá a uma tubulação, hidrantes, mangotinhos, reservatórios para

S
pressão determinada pelo ajuste da forma do jato. incêndio, mangueiras e esguichos.
4.12 Hidrante (tomada de incêndio): ponto de 4.26 Tubulação: conjunto de tubos, conexões e
tomada d’água provido de registro de manobra e união outros acessórios destinados a conduzir a água desde
tipo engate rápido. a reserva técnica de incêndio até os hidrantes ou
4.13 Hidrante de recalque (hidrante de passeio ou mangotinhos.
de fachada): dispositivo instalado na canalização ou 4.27 União tipo engate rápido (junta storz): conexão
A
rede preventiva, destinado a utilização pelas viaturas giratória destinada ao acoplamento de equipamentos
do Corpo de Bombeiros. por encaixe de 1/4 de volta.
4.14 Mangueira de incêndio: condutor flexível de 4.28 Válvula: acessório de tubulação destinado a
combate a incêndio, dotado de uniões para conduzir controlar ou bloquear o fluxo de água no interior das
M
água do hidrante ao esguicho. tubulações.
4.15 Mangotinho: ponto de tomada de água onde 4.29 Válvula de bloqueio: registro instalado na rede
existe uma saída contendo válvula de abertura rápida, de alimentação dos hidrantes para fechamento, em
adaptador, mangueira semirrígida, esguicho regulável, caso de reparo.
válvula e carretel.
5 PROCEDIMENTOS
G

4.16 Motobomba: bomba centrifuga de pressurização


5.1 Requisitos gerais
acionada por motor à explosão.
5.1.1 Os sistemas de combate a incêndio serão
4.17 NPSH (net positive suction head): pressão
classificados em: risco pequeno (mangotinho), risco
mínima exigida na entrada da bomba para evitar a
pequeno (canalização preventiva), risco médio 1
cavitação.
Y

(canalização preventiva), risco médio 2 (rede


4.18 Pavimento Técnico: pavimento de uma preventiva) e risco grande (rede preventiva), conforme
edificação, destinado a abrigar máquinas, piso técnico Tabela 1.
e elevadores, caixas de água, circulação vertical ou Tabela 1: Classificação dos riscos
qualquer equipamento, sendo vedada a sua utilização
S

Esguicho Mangueira Pressão de


para qualquer fim de ocupação humana permanente. Vazão
Classificação de Risco Diâmetro Diâmetro Comp. Hidrantes Trabalho
4.18 Porta corta-fogo leve: porta resistente ao fogo Tipo Tipo (L/min)
(mm) (mm) Máx. (m) (mca)
utilizada com a finalidade de garantir proteção contra Risco Pequeno 1 - Mangotinho Regulável 25 25 30 Semi-rígida 1 58 100
incêndios impedindo a passagem de fogo ou fumaça Risco Pequeno 2 Regulável 38 38 30 Flexível 1 10 100
entre compartimentos. Deve atender as exigências de Risco Médio 1 Regulável 38 38 30 Flexível 1 35 200
resistência mecânica, estanqueidade e isolamento Risco Médio 2 Regulável 38 63 30 Flexível 2 35 400
térmico, contidos na NBR 11.742. Risco Grande Regulável 63 63 30 Flexível 2 40 1000
4.19 Rede de espuma: instalação hidráulica de Fonte: CBMERJ.
combate a incêndio que atua, mediante comando,

4
Nota Técnica nº 2-02:2019 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

5.1.2 Todos os ábacos, tabelas e outras referências risco médio 2 (rede preventiva) e risco grande, tendo
técnicas utilizadas no dimensionamento devem ser a inscrição INCÊNDIO. A profundidade máxima da
relacionados no memorial descritivo e apresentados caixa será de 0,40 m, não podendo o rebordo do
na juntada do processo para aprovação do projeto de hidrante ficar abaixo de 0,15 m da borda da caixa,
segurança contra incêndio e pânico. conforme Figura 2.
5.1.3 Deverão ser adotadas para o dimensionamento Figura 1: Dispositivo de recalque tipo coluna
do sistema preventivo, além dos valores estipulados
na Tabela 01, as perdas de carga nas mangueiras de
incêndio, tendo como premissas as vazões indicadas
na tabela supracitada, bem como as pressões
necessárias para que os jatos d’água atinjam a

S
distância mínima de 8 m lineares, medidos da saída
do esguicho até o ponto de queda do jato (alcance
linear), de acordo com a alínea A, do item 5.12.3.
5.1.4 As demandas do sistema preventivo serão

M
definidas por esta Nota Técnica, exceto quando a
norma utilizada no dimensionamento da rede de Fonte: CBMERJ
sprinklers, bem como a NT 2-03 (partes 1 e 2)
5.2.6 Complementarmente ao item anterior, seu
propuserem uma vazão superior a que constar nesta
acesso deverá estar voltado para cima em ângulo de
NT, além das que constarem em 5.20.
45º e posicionada, no máximo, a 0,15 m de

S
5.2 Dos Dispositivos de recalque profundidade em relação ao piso do passeio,
5.2.1 O hidrante de recalque deverá ser do tipo conforme Figura 2.
fachada preferencialmente, no entanto, o Corpo de Figura 2: Dispositivo de recalque no passeio público
Bombeiros aceitará a sua instalação junto à via de
acesso de viaturas, sobre o passeio e afastado dos
prédios, de modo que possa ser operado com
A
facilidade pelas viaturas do Corpo de Bombeiros.
5.2.2 O hidrante de recalque, quando na fachada,
deverá ser instalado na de maior facilidade de acesso
pelas viaturas do CBMERJ ou em ambas as fachadas
M
nos casos em que a edificação possua mais de um
logradouro, com o acesso voltado para a rua, a um
ângulo de 45º e altura de 1 m a 1,2 m. A localização
do hidrante de recalque deverá permitir a aproximação
da viatura apropriada para o recalque da água, a
G

partir do logradouro público, para acesso das viaturas


do Corpo de Bombeiros.
5.2.3 O hidrante de recalque, quando na fachada,
deverá ser instalado, dentro de um abrigo com
dimensões mínimas de 0,30 m x 0,40 m para os riscos
Y

pequeno e médio 1 e com dimensões mínimas de 0,60


m x 0,40 m para o risco médio 2 e risco grande, tendo
a inscrição INCÊNDIO, conforme Figura 1, devendo
distar no máximo 15 m do alinhamento da via pública.
S

5.2.4 O hidrante de recalque será localizado de modo


que possa ser operado com facilidade.
= 2 ½”
5.2.5 O hidrante de recalque, quando instalado no
passeio público, terá registro tipo gaveta, com 63 mm
(2 1/2”) de diâmetro e seu orifício externo disporá de
junta storz, à qual se adaptará um tampão, ficando
protegido por uma caixa metálica com tampa com
dimensões mínimas de 0,30 m x 0,40 m, para os
riscos pequeno e médio (canalização preventiva) e Fonte: CBMERJ.
com dimensões mínimas de 0,60 m x 0,40 m, para o

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

5.2.7 Nos sistemas preventivos com vazões iguais ou no caso previsto em 5.2.10.
superiores a 400 l/min, os hidrantes de recalque 5.3 Dos abrigos de mangueiras
deverão ser duplos, com as características previstas
5.3.1 Os abrigos de mangueiras deverão atender os
em 5.2.5 e interligados a uma tubulação com diâmetro
parâmetros da Tabela 2.
de, no mínimo, 75 mm (3”).
Tabela 2: Composição dos abrigos
5.2.8 O hidrante de recalque deverá possuir válvula
do tipo gaveta ou esfera e permitir o fluxo de água nos Alvenaria Alumínio Chapa Fibra de
Materiais Madeira
de Tijolo Anodizado Tratada Vdiro
dois sentidos.
5.2.9 O sistema preventivo, quando em agrupamentos Abrigos X X X X
Portas Com
diversos, deverá possuir um distribuidor geral com X X X X
moldura

S
diâmetro nominal mínimo de 75 mm (3”) e suas
Fonte: COSCIP.
derivações para os blocos dos referidos agrupamentos
serão, no mínimo, em 63 mm (2 ½”) de acordo com a 5.3.2 As mangueiras de incêndio deverão estar
sua classificação de risco, e dotadas de hidrantes de acondicionadas dentro dos abrigos, conforme NBR
recalque (fachada ou passeio), conforme figura 3. 12779 e as mangueiras de incêndio semirrígidas

M
deverão ser enroladas com o uso de carretéis axiais.
Figura 3: Esquema vertical
5.3.3 Os abrigos de mangueiras deverão possuir
destinação exclusiva para os equipamentos de
combate a incêndio.
5.3.4 Para as edificações classificadas como risco

S
pequeno e risco médio 1 (canalização preventiva), os
abrigos terão forma paralelepipedal com as dimensões
mínimas de 75 cm de altura, 45 cm de largura e 17 cm
de profundidade.
5.3.5 Para as edificações classificadas no risco médio
2 e risco grande (rede preventiva), os abrigos terão
A
forma paralelepipedal com as dimensões mínimas de
80 cm de altura, 60 cm de largura e 17 cm de
Fonte: CBMERJ.
profundidade.
5.2.10 Nesse sistema preventivo deverá ser instalada
5.3.6 As portas dos abrigos, quando em vidro,
M
uma válvula de retenção com a finalidade de impedir,
deverão possuir espessura mínima de 3 mm, com
em caso de recalque para os hidrantes, o
inscrição “INCÊNDIO”, em letras vermelhas com o
abastecimento do castelo d’água por meio dessa
traço de 1 cm, em moldura de 7 cm de largura.
tubulação, conforme figura 4.
5.3.7 Para edificações classificadas como risco
Figura 4: Esquema horizontal
pequeno e risco médio 1 (canalização preventiva),
G

cada abrigo deverá possuir registro globo angular de


63 mm (2 1/2”) de diâmetro, junta storz de 63 mm (2
1/2”) e redução para 38 mm (1 1/2”) de diâmetro, onde
será estabelecida a linha de mangueiras, conforme
NBR 16021.
Y

5.3.8 Para as edificações classificadas no risco médio


2 e risco grande (rede preventiva), cada abrigo deverá
possuir registro globo angular de 75 mm (3”) de
diâmetro, junta storz de 75 mm (3”) e redução para 63
S

mm (2 1/2”) de diâmetro, onde será estabelecida a


linha de mangueiras, conforme NBR 16021.
5.3.9 Os abrigos serão pintados, preferencialmente na
cor vermelha, possuirão ventilação permanente e o
Fonte: CBMERJ. fechamento da porta será através de trinco ou
5.2.11 É proibida a instalação dos hidrantes de fechadura, sendo obrigatório que uma das chaves
recalque em local de passagem ou parqueamento de permaneça junto ao abrigo, ou em seu interior desde
quaisquer tipos de veículos. que haja uma viseira de material transparente e
5.2.12 É terminantemente proibida a instalação de facilmente violável e, com a inscrição “INCÊNDIO” em
válvula de retenção nos hidrantes de recalque, exceto

6
Nota Técnica nº 2-02:2019 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

letras vermelhas, quando toda a porta for 5.5.5 Para cada ponto de mangotinho serão
transparente. obrigatórios os seguintes apetrechos:
5.3.10 Os abrigos serão dispostos de modo a evitar a) abrigo (s);
que, em caso de sinistro, fiquem bloqueados pelo b) esguicho (s);
fogo, sendo localizados próximos aos acessos das
c) mangueira semirrígida;
edificações.
d) carretel axial.
5.3.11 Em edificações verticalizadas, o primeiro abrigo
deverá distar-se, no máximo, 5 m da fachada interna 5.6 Da instalação dos hidrantes e/ou mangotinhos
da edificação. 5.6.1 Os hidrantes serão distribuídos nas edificações
5.3.12 Nas edificações enquadradas no risco médio 2 obedecendo aos seguintes critérios:

S
e no risco grande, os abrigos quando externos, a) a altura do registro do hidrante será, no mínimo, de
deverão distar-se no máximo 15 m do eixo da fachada 1 m e no máximo de 1,5 m do piso;
dos prédios que as compõem. b) o número de hidrantes será determinado segundo a
5.3.13 Nas edificações classificadas no risco médio ou extensão da área a proteger de modo que qualquer

M
grande (rede preventiva), os locais onde os abrigos ponto do risco seja alcançado por uma linha de
forem projetados deverão possuir área de 1 m x 1 m mangueira. O comprimento das linhas de mangueiras
do piso localizado abaixo do abrigo pintado em não poderá ultrapassar 30 m, o que será calculado
vermelho e, em hipótese alguma, poderá ser ocupada. medindo-se a distância de percurso compreendida
5.4 Das válvulas de abertura para hidrantes e entre o hidrante e o ponto mais distante a proteger.
Exceto nos casos previstos nas Notas Técnicas NT 4-

S
mangotinhos
05 – Gás (GLP/GN) – Manipulação, armazenamento e
5.4.1 As válvulas deverão ser do tipo globo angular de
comercialização e NT 4-02 – Edificações destinadas à
63 mm (2½”) de diâmetro para os riscos médio 2 (rede
restrição de liberdade, bem como as demais previstas
preventiva) e para o risco grande e, do tipo globo
na seção 5.20 desta NT;
angular, de 38 mm (1½”) de diâmetro para os riscos
pequeno e médio 1 (canalização preventiva). As c) as linhas de mangueiras, com um máximo de duas
seções, deverão estar permanentemente unidas por
A
válvulas para mangotinhos (risco pequeno) deverão
ser do tipo abertura rápida, de passagem plena, e junta storz, prontas para uso imediato, e serão
diâmetro mínimo de 25 mm (1”). dotadas de esguichos de jato regulável;

5.4.2 As válvulas do tipo globo angular deverão d) serão pintados preferencialmente em vermelho de
forma a serem localizados facilmente;
M
possuir união do tipo engate rápido (junta do tipo
storz), compatível com as mangueiras utilizadas pelo e) serão dispostos de modo a evitar que, em caso de
CBMERJ. sinistro, fiquem bloqueados pelo fogo;
5.5 Dos tipos de sistemas f) poderão ficar no interior do abrigo das mangueiras
5.5.1 Os sistemas preventivos previstos nesta NT ou externamente ao lado deste;
G

serão definidos de acordo com a Tabela 1. g) deverão situar-se fora das caixas de escadas e/ou
5.5.2 As vazões e pressões dos sistemas preventivos antecâmaras e áreas de refúgio quando houver;
serão obtidas na saída dos hidrantes mais h) deverão estar sinalizados de acordo com a NT 2-05
desfavoráveis hidraulicamente, representadas através – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico.
de cálculos preliminares, devendo sempre ser 5.7 Do dimensionamento dos sistemas
Y

observada a vazão e a pressão mínimas de trabalho,


5.7.1 Nas edificações enquadradas na classificação
prevista na Tabela 1.
de risco pequeno – mangotinho, risco pequeno e risco
5.5.3 Os sistemas preventivos do tipo mangotinho médio 1, conforme Tabela 1, o número de hidrantes
deverão ser dotados de ponto de tomada d’água ou mangotinhos (com exceção do risco médio 2) será
S

provido de registro de manobra e união do tipo engate determinado segundo a extensão da área a proteger,
rápido para utilização de mangueira de incêndio com de modo que qualquer ponto do risco seja alcançado
25 mm (1”) de diâmetro. por, pelo menos, uma linha de mangueiras, de modo
5.5.4 Para cada ponto de hidrante serão obrigatórios que, entre cada abrigo e os respectivos pontos mais
os seguintes apetrechos: distantes a proteger, seja de no máximo 30 m.
a) abrigo; 5.7.2 Nas edificações enquadradas na classificação
b) mangueira (s) de incêndio; de risco médio 2 e risco grande, conforme Tabela 1, o
número de hidrantes será determinado de acordo com
c) chaves de hidrantes;
o previsto em 5.7.1, com exceção dos casos previstos
d) esguicho(s). nas NTs 3-02 - Gás (GLP/GN) - Uso predial e NT 4-

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

02 - Edificações destinadas à restrição da liberdade, 5.7.7 A tubulação no seu trecho de sucção e recalque
bem como as demais previstas em 5.20. das bombas (colar hidráulico) terão diâmetros
5.7.3 Caso haja, em uma mesma edificação, mais de compatíveis para velocidades máximas de 2 m/s e
um tipo de ocupação, de acordo com a NT 1-04 – 3 m/s, respectivamente.
Classificação das edificações quanto ao risco de 5.7.8 A velocidade máxima da água na tubulação não
incêndio, todo sistema deverá ser dimensionado para deve ser superior a 5 m/s (considerando sucção e
atender hidraulicamente a classificação de maior recalque) a qual deverá ser calculada pela seguinte
risco, desde que sejam pressurizados por um único fórmula:
sistema de bombas.
5.7.4 A pressão máxima do sistema preventivo não

S
poderá exceder 100 mca (1.000 kPa). Onde:
5.7.5 Os cálculos hidráulicos para os hidrantes do V é a velocidade da água, em metros por segundo;
sistema preventivo deverão ser apresentados Q é a vazão de água, em metros cúbicos por segundo;
atentando para os parâmetros de pressão e vazão A é a área interna da tubulação, em metros

M
para os pontos das zonas baixa, média e alta, quando quadrados.
for o caso, bem como para a pressão máxima prevista 5.7.8.1 Para o cálculo da área deve ser considerado o
em 5.7.4. diâmetro interno da tubulação.
5.7.6 Os cálculos hidráulicos para os diferentes 5.7.9 Para efeito de equilíbrio de pressão para fins de
sistemas de bombas deverão satisfazer a uma das atendimento ao 5.7.4, deverá ser adotada válvula
seguintes equações apresentadas: redutora de pressão nos sistemas preventivos.

S
a) Colebrook: fórmula geral para perdas de cargas 5.7.9.1 Complementarmente, para atendimento ao
localizadas, “fórmula universal”: 5.7.4, poderá ser utilizada a opção de aumentar o
diâmetro nominal da tubulação, de modo que, no
cálculo, o parâmetro de pressão do sistema não
exceda 100 mca.
A
5.7.9.2 Para sistemas conjugados (canalização ou
Onde:
rede preventiva e sistema de chuveiros automáticos
hf é a perda de carga, em metros, de coluna d’água;
do tipo sprinkler) admite-se pressão máxima de
f é o fator de atrito (extraído do diagrama de Moody e
Hunter-Rouse); sistema até 121 mca (1.210 kPa).
M
L é o comprimento da tubulação (tubos), em metros; 5.7.10 Para todas as edificações cujos sistemas sejam
D é o diâmetro interno, em metros; pressurizados por sucção negativa, deverá ser
v é a velocidade do fluído, em metros por segundo; apresentado junto ao memorial de cálculo de bomba o
g é a aceleração da gravidade, em metros por segundo net positive suction head - NPSH. Para tanto o NPSH
ao quadrado. disponível deverá ser maior ou igual ao NPSH
b) Hazen-Williams: requerido pela bomba de incêndio.
G

5.7.11 Será adotado o modelo de planilha de cálculo,


a ser utilizado para o dimensionamento do sistema
Onde: preventivo para as diversas ocupações de edificações,
J é a perda de carga por atrito, em metros por conforme Anexo B.
Y

metros; 5.8 Das casas de máquinas de incêndio (CMI)


Q é a vazão, em litros por minuto;
5.8.1 A CMI deverá ser constituída de material
C é o fator de Hazen W illians (Tabela 3);
incombustível e o seu piso deverá ser antiderrapante.
D é o diâmetro interno do tubo, em
milímetros. 5.8.2 As dimensões para as CMI das edificações
S

Tabela 3: Fator “C” de Hazen-Williams classificadas no risco pequeno e médio 1 sujeitas a


canalização preventiva, serão de no mínimo 1,5 m x
Tipo de Tubo Fator "C"
1,5 m x 2 m e acesso através de porta corta-fogo
Ferro fundido ou dúctil sem revestimento
interno 100 (PCF), tipo P-90, com as dimensões mínimas de
Aço Preto (Sistema de tubo molhado) 120 0,60 m x 1,80 m.
Galvanizado 120 5.8.3 As dimensões para as CMI das edificações
Cobre 150 classificadas no risco médio 2, sujeitas a rede
NOTA - Os valores do fator "C" de Hazen Willians são preventiva, e risco grande, serão de, no mínimo, 2,5 m
válidos para tubos novos x 2,5 m x 2,3 m, com acesso através de PCF tipo P-90
Fonte: NBR 13714. com as dimensões mínimas de 0,90 m x 2,1 m.

8
Nota Técnica nº 2-02:2019 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

5.8.4 A ventilação da CMI deverá ser de 10% da área 5.9 Dos reservatórios e da reserva técnica de
do piso da mesma e o sentido de abertura da PCF de incêndio (RTI)
acesso será opcional. 5.9.1 A reserva técnica de incêndio (RTI) será
5.8.5 As paredes e a ventilação da CMI deverão calculada da seguinte forma:
possuir tempo de resistência requerido ao fogo
(TRRF) de 2 h e cobertura de laje.
RTI = [60 + (nº hid. x ω)] x Qsistema
5.8.6 As casas de máquinas de incêndio, quando
distantes de edificações protegidas por hidrantes,
atestado através de cálculo previsto na NT 2-17 – Onde:
60 = autonomia de água para incêndios, em
Separação entre edificações, deverão possuir paredes
minutos;

S
e lajes em alvenaria, dispensando a necessidade do
nº. hid.= número total de hidrantes na edificação;
cumprimento do previsto em 5.8.2, 5.8.3 e 5.8.5.
ω = constante atribuída para majoração e
5.8.7 A drenagem de água do piso deverá ser feita manutenção do volume da água de incêndio no(s)
através de ralo com dimensões mínimas de 10 cm x reservatório(s) igual a 2 min;

M
10 cm. Q sistema = vazão do sistema de incêndio, obtido
através da Tabela 1.
5.8.8 Deverá haver um ponto de luz no interior da
5.9.2 Os reservatórios tanto elevados quanto
CMI.
enterrados serão tratados no Anexo A.
5.8.9 A CMI deverá ser guarnecida por:
5.9.3 A captação das águas provenientes de
a) 01 unidade extintora de no mínimo 4 Kg de CO 2 ou mananciais naturais, tais como lagos, lagoas, baías,

S
capacidade equivalente, para edificações rios, açudes e similares, deverão estar de acordo com
enquadradas no risco pequeno; o descrito no Anexo A.
b) 01 unidade extintora de no mínimo 6 Kg de CO 2 ou 5.9.4 Os reservatórios (elevados ou subterrâneos)
capacidade equivalente, para edificações poderão ter subdivisões, desde que estas estejam
enquadradas no risco médio; ligadas em paralelo com a adoção de válvulas de
c) 01 unidade extintora de no mínimo 6 Kg de CO 2 e registro em material incombustível e ligadas
A
01 unidade extintora de no mínimo 6 kg de PQS ou diretamente a sucção do barrilete e, ainda, que cada
capacidade equivalente, para edificações unidade possua o volume mínimo de 6 m³.
enquadradas no risco grande. 5.9.5 Será permitida a interligação do reservatório
5.8.10 A alimentação de energia elétrica da CMI inferior com o reservatório superior para fins de
M
deverá ser feita através de circuito independente de utilização da reserva técnica de incêndio somente
alimentação normal da edificação. para edificações construídas ou licenciadas
5.8.11 Na face externa da porta da CMI deverão ser anteriormente a vigência do Decreto Estadual nº
afixadas as palavras “CASA DE MÁQUINAS DE 42/2018 – COSCIP.
INCÊNDIO” e sua sinalização deverá estar de acordo 5.9.6 Os reservatórios deverão ser dotados de
G

com a NT 2-05 – Sinalização de segurança contra proteção mecânica, constituída de material de


incêndio e pânico. natureza incombustível ou outro, desde que estejam
5.8.12 Não será permitida a passagem de prumadas protegidos por parede com TRRF de, no mínimo 2 h,
pela CMI que não sejam as específicas de incêndio. de modo que sua integridade física seja preservada
quando do acontecimento de um sinistro.
5.8.13 O acesso à CMI não poderá ser feito por halls
Y

privativos ou cômodos habitados. 5.10 Das bombas de incêndio


5.8.14 Caso existam escadas de acesso a CMI, estas 5.10.1 As bombas serão centrífugas e acionadas por
deverão ser fabricadas em materiais incombustíveis e motores elétricos ou a explosão, devendo ent rar em
serem fixas. funcionamento automático quando houver abertura do
S

hidrante e/ou sprinkler mais desfavorável à pressão


5.8.15 As bombas do sistema de incêndio deverão ser
ou o dreno do sistema preventivo.
utilizadas única e exclusivamente para este fim.
5.10.2 Os sistemas de bombas abastecidas por
5.8.16 Será aceita a CMI enterrada, sendo seu acesso
reservatório superior deverão possuir passagem livre
feito através de porta de material incombustível ou
(by-pass) do fluxo d'água.
com tratamento retardante ao fogo e por escadas do
tipo marinheiro. 5.10.3 As bombas serão consideradas afogadas ou
com sucção positiva quando o nível mais baixo do
5.8.17 A(s) unidade(s) extintora(s) deverá(ão) estar
reservatório d'água estiver acima do nível do eixo da
posicionada(s) fora da CMI, junto a porta de acesso.
bomba.

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

5.10.4 As bombas serão de acoplamento direto, sem 5.10.15 O volume da reserva técnica de incêndio
interposição de correias ou correntes, capazes de deverá estar pleno para o pronto emprego pelo
assegurar instalação, pressão e vazão exigidas. CBMERJ, de acordo com os itens abaixo:
5.10.5 Haverá sempre dois sistemas de a) nos casos em que a RTI e o volume de água do
pressurização, independente da classificação de risco, abastecimento predial diário forem contidos em um
sendo: único reservatório e a RTI for superior a 70% do
a) 02 eletrobombas sendo uma de reserva, para os volume deste reservatório, deverá ser apresentado o
sistemas de risco pequeno e médio 1; cálculo do volume mínimo de abastecimento predial
diário, de acordo com o Código de Obras do Município
b) 01 eletrobomba e 01 motobomba, para os sistemas
correspondente, atestando que o volume total do
de risco médio 2 e grande; ou
reservatório projetado está adequado;

S
c) 02 eletrobombas, para os sistemas de risco médio 2
b) nos casos em que a RTI e o volume de água do
e grande, devendo uma das eletrobombas ser
abastecimento predial diário forem contidos em
alimentada por motogerador.
reservatórios distintos, o posicionamento e o volume
5.10.6 As bombas elétricas terão instalação de ambos devem ser indicados no projeto e, se for o

M
independente da rede elétrica geral. caso, deverá ser apresentado o cálculo do volume
5.10.7 As bombas serão de partida automática e mínimo de abastecimento predial diário, de acordo
dotadas de dispositivo de alarme que denuncie o seu com o Código de Obras do Município correspondente,
funcionamento. atestando que o volume do reservatório projetado está
5.10.8 Quando as bombas não estiverem situadas adequado.

S
abaixo do nível da tomada d’água (afogada), será 5.10.16 Será considerado reservatório superior, para
obrigatório um dispositivo de escorva automático. fins de dimensionamento do sistema preventivo, o
5.10.9 Os sistemas disporão de ramal para teste de reservatório em que a tomada de abastecimento das
pressão e vazão do projeto, com diâmetro ajustado a bombas de incêndio estiver localizada acima do eixo
estes parâmetros, manômetro em ramal sem destas, bem como será considerado reservatório
turbulência, chave liga e desliga do tipo pressostato inferior, o reservatório em que a tomada de
A
(sucção negativa) ou de fluxo (sucção positiva) para abastecimento das bombas de incêndio estiver
acionamento automático. localizada abaixo do eixo destas.

5.10.10 Se o abastecimento da canalização ou rede 5.10.17 Quando a pressurização do sistema de


preventiva for feito por reservatório subterrâneo ou incêndio for feita através de mananciais classificados
M
baixo, estes deverão apresentar conjunto de bombas como fontes naturais (baias, lagoas, lagos, rios,
de acionamento independente e automático, de modo açudes e similares), suas dimensões deverão estar de
a manter a pressão constante e permanente na rede. acordo com o que preceitua a NBR 13714 e Figuras 1
e 5 e Tabela 1 do anexo A desta NT.
5.10.11 As bombas de incêndio serão dimensionadas
de acordo com os parâmetros técnicos de vazão e 5.10.18 Quanto aos reservatórios superiores serão
G

pressão do sistema, os quais serão apresentados observados os seguintes parâmetros:


através de memorial de cálculo em anexo ao projeto. a) o abastecimento do sistema preventivo será feito
5.10.12 A pressurização do sistema preventivo de de preferência pelo reservatório elevado admitindo-se,
uma edificação poderá ser por gravidade, no caso do porém, reservatório subterrâneo ou baixo, facilmente
reservatório elevado, sem adoção de conjunto de utilizável pelas viaturas do Corpo de Bombeiros em
Y

bombas, desde que sejam atendidos todos os substituição ao primeiro;


parâmetros de vazão e pressão mínima de trabalho b) a alimentação do sistema preventivo será feita por
adicionadas as suas perdas de carga, comprovado gravidade;
através de cálculo hidráulico. c) Serão instalados válvula de retenção e registro
S

5.10.13 Para os casos em que o reservatório de junto à saída do sistema preventivo;


abastecimento não for exclusivo para incêndio, a(s) d) a reserva técnica mínima para incêndio será
tomada(s) de água desse(s) deve(m) ser instalada(s) assegurada mediante diferença de nível entre saídas
de modo a garantir o volume mínimo da reserva do sistema preventivo e as da distribuição geral (água
técnica de incêndio para o combate. fria);
5.10.14 Para efeito de cumprimento da exigência e) a capacidade mínima da instalação deve ser tal que
prevista em 5.10.13, a(s) tomada(s) de água permita o funcionamento de 01 hidrante duplo, quando
deverá(ão) estar localizada(s) no fundo dos rede preventiva, e de 01 hidrante simples, quando
reservatórios. canalização preventiva, com a vazão total do sistema

10
Nota Técnica nº 2-02:2019 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

preventivo, durante 60 minutos, à pressão mínima de Logo, os esguichos deverão estar ajustados aos seus
1 kg/cm² e máxima de 4 kg/cm²; valores de pressão e vazão do sistema, de modo que
f) a altura do reservatório elevado ou a capacidade funcione perfeitamente.
das bombas deverá atender à vazão mínima exigida 5.12.3 O alcance do jato compacto produzido por
na Tabela 1 e a pressão obtida através do cálculo quaisquer sistemas não deverá ser inferior a 8 m,
hidráulico; medidos da ponta do esguicho até o ponto mais
g) a prumada principal do reservatório elevado que distante produzido pela parábola do jato d’água.
abastece os sistemas de hidrantes ou de mangotinhos a) para este e para os demais casos, o alcance do
deverá ser provida de uma válvula de gaveta e uma jato d´água deverá ser extraído através da fórmula:
válvula de retenção, considerando-se o sentido

S
reservatório–sistema e a válvula de retenção deverá
A = (V² x sen 2Ɵ)/g
ter passagem livre, no mesmo sentido;
Onde:
h) os reservatórios deverão estar localizados, dentro
do possível, em local de fácil acesso ao CBMERJ. A - é o alcance máximo, em metros;

M
5.10.19 Quanto aos reservatórios subterrâneos ou V - é a velocidade do fluido, em metros por
aterrados serão observados os seguintes parâmetros: segundo;

a) o CBMERJ admite o abastecimento do sistema Sen Ɵ - seno do ângulo formado entre a projeção
preventivo através de reservatório subterrâneo ou do jato d’água e o solo, igual a 45°;
aterrado, desde que facilmente utilizável, em g - é a aceleração da gravidade, em metros por

S
substituição ao exposto em 5.10.18; segundo ao quadrado.
b) a distribuição será feita por conjunto de bombas de 5.12.4 Os esguichos deverão ser de latão, de acordo
partida automática; com a recomendação da NBR 14870.
c) deverão ser instaladas válvulas de retenção e 5.13 Das mangueiras de incêndio
registro junto ao recalque das bombas; 5.13.1 As mangueiras de incêndio para uso nos
d) assegurando-se a reserva técnica para incêndio, o diversos hidrantes serão classificadas em cinco tipos:
A
mesmo reservatório destinado ao consumo normal a) tipo I – Destinada a edificações de ocupação
poderá ser utilizado, observando o disposto em residencial com pressão de trabalho de 10 kgf/cm²;
5.10.15;
b) tipo II – Destinada a edificações de ocupação
e) os reservatórios deverão estar localizados, dentro comercial e industrial, com pressão de trabalho de
M
do possível, em local de fácil acesso ao CBMERJ . 14 kgf/cm²;
5.11 Das especificações das instalações c) tipo III – Destinada a edificações de ocupação
5.11.1 Todas as partes que compõem um sistema de industrial e de uso naval, onde é necessária uma
segurança contra incêndio e pânico deverão estar de maior resistência a abrasão, com pressão de
acordo com esta nota técnica, com as normas trabalho de 15 kgf/cm²;
G

técnicas nacionais vigentes ou com os acervos d) tipo IV – Destinada a edificações de ocupação


técnicos internacionais, caso não haja legislação industrial, onde é desejável uma maior resistência a
específica que disserte sobre o tema. abrasão, com pressão de trabalho de 14 kgf/cm²;
5.11.2 Toda e qualquer inovação tecnológica não e) tipo V – Destinada a edificações de ocupação
Y

descrita nesta NT ou nas Normas Técnicas nacionais industrial, onde é necessária uma alta resistência a
vigentes deverão ser submetidas aos testes, ensaios, abrasão e a superfícies quentes com pressão de
verificações, visitas técnicas e o que for necessário trabalho de 14 kgf/cm².
para fins de análise prévia por parte do CBMERJ para
5.13.2 O comprimento das linhas de mangueira e o
aceitação da utilização do(s) mesmo(s).
S

diâmetro nominal interno das mesmas serão


5.12 Dos esguichos de incêndio determinados de acordo com a Tabela 4, em seções
5.12.1 Serão adotados pelo CBMERJ os esguichos de 15 m cada, com marca de conformidade e
reguláveis básicos. Todavia, também poderão ser identificada da seguinte forma:
utilizados os esguichos de vazão constante, esguichos
de vazão ajustável e os esguichos automáticos de
X mm Logomarca NBR 11861 Tipo Y M/A
pressão constante, conforme NBR 14870.
5.12.2 O desempenho dos esguichos e,
consequentemente, o alcance dos jatos de água Onde:
sempre será referido a uma dada pressão nominal. X é o diâmetro da mangueira;

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Y é o tipo da mangueira; 5.15.2 As tubulações específicas para combate a


M é o mês de fabricação; incêndio não poderão possuir diâmetro nominal
inferior a 50 mm (2”) para edificações classificadas
A é o ano de fabricação.
como risco pequeno e enquadradas no que preceitua
Tabela 4: Cobertura de mangueiras a seção 5.19, desde que sua prumada não seja
conjugada com a rede de sprinklers, e diâmetro
LINHAS DE MANGUEIRA
nominal mínimo de 63 mm (2 ½”) para os demais
riscos.
Comprimento máximo Diâmetro
5.15.3 A canalização preventiva, resistente a uma
pressão mínima de 18 kg/cm² e diâmetro mínimo de
30 m 38 mm (1 1/2”)
63 mm (2 1/2”), sairá do fundo do reservatório

S
superior, abaixo do qual será dotada de válvula de
30 m 63 mm (2 1/2”) retenção e de registro, atravessando verticalmente
Fonte: CBMERJ. todos os pavimentos, com ramificações para todas os
abrigos de incêndios e terminando no registro de

M
5.13.3 As mangueiras e outros apetrechos serão
passeio.
guardados em abrigos, junto ao respectivo hidrante,
de maneira a facilitar o seu uso imediato. 5.15.4 A pressão d’água exigida em qualquer dos
hidrantes será, no mínimo, de 1 kg/cm², e no máximo,
5.13.4 Complementarmente ao item anterior, os
de 4 kg/cm².
hidrantes também poderão ser acondicionados dentro
do mesmo abrigo de medidas variáveis, desde que 5.15.5 As tubulações de incêndios ou os seus trechos

S
ofereçam possibilidade de qualquer manobra e de visíveis e/ou aparentes deverão ser pintados,
rápida utilização, porém nunca inferior a 75 cm de preferencialmente, na cor vermelha. Todavia, admite-
altura x 45 cm de largura x 17 cm de profundidade. se a pintura em outra cor, desde que a tubulação
possua, a cada 3 m, uma faixa de 10 cm de largura na
5.13.5 As mangueiras serão de 38 mm (1 ½”) ou de 63
cor vermelha.
mm (2 ½”) de diâmetro interno, flexíveis, de fibra
resistente à umidade, revestida internamente de 5.15.6 As tubulações de incêndio, quando aéreas,
A
borracha, capazes de suportar a pressão mínima de deverão estar fixadas por meio de suportes metálicos
teste de 21 kg/cm² para mangueiras do tipo I, de 28 nas estruturas da edificação, de acordo com o que
kg/cm² para mangueiras do tipo II, IV e V e de 30 preceitua a NBR 10897.
kg/cm² para mangueiras do tipo III, dotados de junta 5.15.7 As conexões, os suportes e os acessórios
M
storz e com seção de 15 m de comprimento. diversos utilizados nas tubulações de incêndio
5.13.6 As edificações enquadradas no risco grande deverão ser de material incombustível de modo a
que possuam áreas não classificadas no referido risco garantir suas estanqueidade e estabilidade e possuir
poderão adotar, nos hidrantes destas áreas, proteção contra choques mecânicos.
mangueiras de 38 mm (1 ½”), desde que a pressão 5.15.8 As tubulações de cobre poderão ser utilizadas
G

máxima admissível seja de 60 mca. nas instalações preventivas contra incêndio, desde
5.14 Das válvulas e juntas de união que sejam atendidas as seguintes condições:
5.14.1 As dimensões e os materiais para conexão do a) possuam diâmetro nominal mínimo de 54 mm;
tipo engate rápidos e as uniões de engate rápido entre b) sejam projetadas e utilizadas somente nas
mangueiras deverão estar de acordo com o previsto
Y

canalizações preventivas das edificações


na NBR 14349 e em 5.12.4 desta NT. classificadas como risco pequeno, conforme Tabela 1;
5.14.2 Será necessária a instalação de válvulas de c) atendam as prescrições da NBR-11720 quanto ao
bloqueio na derivação para os hidrantes em processo de soldagem dos tubos e conexões;
complexos ou agrupamentos de quaisquer naturezas
S

d) os hidrantes internos do sistema estejam providos,


de ocupação quando o seu sistema preventivo for em todas as suas saídas, de adequação do tipo storz,
único, objetivando possibilitar manutenção em com diâmetros de 38 mm, objetivando possibilitar a
quaisquer trechos da tubulação sem, no entanto, conexão de mangueiras de 38 mm nos mesmos;
despressurizar o sistema de incêndio.
e) o hidrante de recalque do sistema possua saída
5.15 Da canalização preventiva com diâmetro de 63 mm e esteja devidamente
5.15.1 O projeto e a instalação da canalização equipado com adaptação do tipo storz e tampão,
preventiva contra incêndio deverão ser executados ambos com 63 mm de diâmetro, conforme Figura 2;
obedecendo-se ao especificado nesta seção. f) os diâmetros do dreno e do colar hidráulico
atendam, no mínimo, a Tabela 5.

12
Nota Técnica nº 2-02:2019 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

Tabela 05: Drenos e colares hidráulicos fundo do reservatório superior, abaixo do qual será
dotada de uma válvula de retenção e de um registro,
Classificação de Risco Sucção Recalque Alívio atravessando verticalmente todos os pavimentos, com
1.A - Risco Pequeno - Mangotinho 1 1/2" 1 1/4" 1/2" (opcional) ramificações para todas as caixas de incêndios e
1.B - Risco Pequeno CP 1 1/2" 1 1/4" 1/2" (opcional) terminando no registro de passeio.
2.A - Risco Médio CP 3" 2 1/2" 1/2" (opcional) 5.16.4 A pressão d’água exigida em qualquer dos
2.B - Risco Médio RP 3" 3" 3/4" (opcional) hidrantes será de, no mínimo, 4 kg/cm².
3. - Risco Grande RP 4" 3" 1"(obrigatório) 5.16.5 As tubulações de incêndios ou seus trechos
Fonte: CBMERJ. visíveis e/ou aparentes deverão ser pintados,
preferencialmente, na cor vermelha. Todavia, admite-
5.15.9 As tubulações de cobre deverão estar de

S
se a pintura em outra cor, desde que a tubulação
acordo com a NBR-13206 no tocante aos requisitos
possua, a cada 3 m, uma faixa de 10 cm de largura na
básicos para a condução de fluidos.
cor vermelha.
5.15.10 Fica vedado o uso do CPVC em qualquer
5.16.6 As tubulações de incêndio, quando aéreas,
trecho dos sistemas de hidrantes (canalização ou rede

M
deverão estar fixadas por meio de suportes metálicos
preventiva), sejam eles exclusivos ou conjugados com
nas estruturas da edificação, de acordo com o que
a canalização de chuveiros automáticos do tipo
preceitua a NBR 10897.
sprinklers, inclusive nos trechos de sucção das
bombas de incêndio. 5.16.7 As conexões, os suportes e os acessórios
diversos utilizados nas tubulações de incêndio
5.15.11 Serão aceitas as instalações de incêndio em
deverão ser de material incombustível de modo a

S
polietileno de alta densidade (PEAD), desde que
garantir a estanqueidade e estabilidade e possuir
enterrados a 0,90 m do piso acabado, quando não
proteção contra choques mecânicos.
houver trânsito de veículos e a 1,20 m do piso
acabado, quando houver trânsito de veículos no local. 5.16.8 A capacidade mínima da instalação deve ser tal
Estes, quando aparentes e externos a edificação, que permita o funcionamento simultâneo das duas
deverão promover a transição para FG, FF ou AC a no saídas de um hidrante duplo, com vazão total de
1.000 l/min, durante 60 min, à pressão de 4 kg/cm².
A
máximo 0,60 m do piso acabado e, quando internos à
edificação, deverão promover a transição para FG, FF 5.16.9 As tubulações de aço deverão estar de acordo
ou AC no trecho enterrado, sendo vedada a referida com a NBR 5580 ou NBR 5590, quanto aos seus
tubulação aparente no interior da edificação devendo requisitos básicos de instalação, bem como as
cumprir, entretanto, todos os parâmetros técnicos conexões de aço deverão estar de acordo com a
M
previstos nas NBRs 15561 e 10897. norma ASTM A 234, quanto aos mesmos requisitos
5.15.12 Para edificações de um complexo, será aceita básicos.
prumada única na distribuição geral do sistema 5.16.10 As conexões de ferro deverão estar de acordo
preventivo, com suas derivações para os blocos e/ou com a NBR 6925 ou NBR 6943.
prédios que as compõem 5.16.11 Deverão ser observadas todas as subseções
G

5.15.13 O diâmetro nominal das tubulações deverá da seção 5.11 desta NT.
estar compatível com os parâmetros de pressão e 5.16.12 Serão aceitas as instalações de incêndio em
vazão do sistema, determinados através de cálculo PEAD, conforme descrito em 5.15.11.
hidráulico.
5.17 Dos Mangotinhos de Incêndio
Y

5.15.14 Para as edificações enquadradas no risco


5.17.1 O projeto e a instalação da canalização
pequeno, será admitida a utilização de prumada única
preventiva contra incêndio deverão ser executados
para o sistema de hidrantes ou mangotinhos e par a
obedecendo-se ao especificado neste item.
rede de chuveiros automáticos devendo ser observado
o diâmetro mínimo de 63 mm (2 ½”). 5.17.2 A tubulação do sistema, em sua prumada
S

principal, não deverá possuir diâmetro nominal inferior


5.16 Da rede preventiva
a 63 mm (2 ½”), conforme Figura 5.
5.16.1 O projeto e a instalação da rede preventiva
5.17.3 A tomada de água para utilização de mangueira
contra incêndio deverão ser executados obedecendo-
flexível para incêndio, quando em sistemas
se ao especificado nesta seção.
conjugados deverá ser de 38 mm (1 ½”), conforme
5.16.2 As tubulações específicas para combate a Figura 5.
incêndio não poderão possuir diâmetro nominal
5.17.4 O sistema deverá possuir válvula globo angular
inferior a 75 mm (3”).
em sua prumada, bem como uma válvula de abertura
5.16.3 Deverá ser resistente a pressão mínima de 18 rápida, com diâmetro mínimo de 25 mm (1”),
kg/cm² e diâmetro mínimo de 75 mm (3”), sairá do

13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

localizada próxima ao abrigo, de modo que seja parâmetros previstos em 5.11 e 5.12 desta NT.
possível a utilização pelo CBMERJ 5.17.13 A pressão d’água exigida em qualquer dos
Figura 5 - Esquemático da instalação de mangotinho hidrantes será, no mínimo, de 10 mca, de modo a
garantir uma vazão constante de 100 l/min. Todavia,
atentando para o previsto em 5.12.3 desta NT.
5.17.14 O esguicho regulável de 25 mm (1”) deverá
ser de liga de metal não ferroso e de composição em
latão.
5.18 Dos alarmes
5.18.1 Todos os sistemas deverão ser dotados de

S
alarme audiovisual localizado próximo ao hall de
entrada, ao acesso principal, à zeladoria e a brigada
de incêndio, caso haja, indicando o uso do hidrante ou
do mangotinho utilizado, sendo acionado

M
automaticamente através do pressostato.
5.18.2 O referido alarme audiovisual deverá possuir
potência máxima de 65 decibéis. Caso existam mais
Fonte: ABNT NBR 13.714. alarmes na edificação, o de incêndio deverá ser
diferenciado dos demais, tendo em vista a sua
5.17.5 Considerando que o risco pequeno

S
finalidade.
(mangotinho) opera com pressões relativamente
elevadas, deverão ser adotados os devidos cuidados 5.18.3 Além dos itens acima mencionados nesta
em seu manuseio caso seja necessária a utilização da seção, deverão ser observados os parâmetros
mangueira de incêndio nos pontos de tomada de água elencados na NT 2-07 – Sistema de detecção e
de 40 mm. alarme de incêndio, nos itens que couberem.

5.17.6 As mangueiras de incêndio semirrígidas 5.19 Das edificações construídas ou licenciadas


A
deverão atender aos parâmetros técnicos previstos na anteriormente a vigência do COSCIP.
Norma EN 694/2014 de acordo com o seu risco. 5.19.1 A tubulação do sistema de hidrantes poderá ter
5.17.7 A canalização preventiva de incêndio para uso diâmetro nominal de 50 mm (2”), desde que
do sistema de mangotinhos será dimensionada comprovado tecnicamente o desempenho hidráulico
M
apenas para edificações do risco pequeno, conforme dos componentes do sistema, de acordo com o
NT 1-04 – Classificação das edificações quanto ao previsto em 5.1.2, 5.5.2, 5.11.1, 5.12.3 e 5.15.4 desta
risco de incêndio e para edificações com as seguintes NT.
ocupações: residenciais coletivas (asilos, clínicas 5.19.2 Poderá ser utilizada na edificação, caso seja
psiquiátricas, reformatórios e congêneres) e públicas do interesse de seu representante legal, o sistema de
G

(tendo como ocupação principal a restrição da mangueiras semirrígidas para uso de mangotinhos
liberdade). apenas e tão somente para o risco pequeno.
5.17.8 As dimensões dos abrigos dos mangotinhos 5.19.3 Complementarmente ao item anterior, poderá
deverão ser de, no mínimo: 0,90 m de altura, 1 m de ser realizada vistoria nas edificações em lide, por
largura e 0,35 m de profundidade, de modo que estes parte do CBMERJ, para fins de atestar a
Y

abrigos possam utilizar mangueiras de 15, 20, 25 ou compatibilidade do projeto apresentado e da


30 m. arquitetura da mesma.
5.17.9 Todos os carretéis deverão ser dotados de um 5.19.4 De acordo com o leiaute apresentado, poderá
sistema de frenagem de modo a evitar o ser utilizado, no máximo, 3 lances de mangueiras,
S

desenrolamento por inércia, o que pode causar com 15 m cada, no(s) abrigo(s) que não cumpra(m) o
transtorno em sua operacionalidade. atendimento do exposto na alínea c, do subitem 5.7.1.
5.17.10 Todos os abrigos deverão estar devidamente 5.19.5 Havendo inexequibilidade para a construção da
sinalizados de acordo com a NT 2-05 – Sinalização de CMI, serão aceitos em substituição a esta, os abrigos
segurança contra incêndio e pânico. para a(s) bombas(s) de pressurização do sistema
5.17.11 Todas as mangueiras do sistema de preventivo.
mangotinhos deverão estar conectadas em carretéis 5.19.6 Os abrigos deverão ser representados em
axiais e estes, dentro dos abrigos. projeto, com suas dimensões mínimas, de modo que
5.17.12 Deverão ser observados, inclusive, os possa ser executada a instalação e/ou manutenção
das bombas.

14
Nota Técnica nº 2-02:2019 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

5.19.7 Será permitida a interligação do reservatório acordo com o parágrafo 1° do art. 11 do Decreto n°
inferior com o reservatório superior para fins de 42/2018.
utilização da reserva técnica de incêndio, conforme 5.20.8 Somente para as edificações enquadradas no
previsto em 5.9.5. risco pequeno, haverá a opcionalidade da utilização
5.20 Das considerações finais do conjunto de mangueiras semirrígidas (mangotinho)
5.20.1 As edificações que possuam hidrantes providos ou mangueiras de incêndio .
de líquidos geradores de espuma (LGE) deverão 5.20.9 Deverá ser representado, em planta, Termo de
observar, para seu dimensionamento, o que preceitua Compromisso, seguindo o modelo estabelecido no
a NT 3-06 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e Anexo C desta NT, onde será declarado pelo
combustíveis, para tanques que possuam volume a representante legal, bem como pelo autor do projeto

S
partir de 3.000 l. de segurança contra incêndio e pânico, a altura
5.20.2 Para casos em que as edificações possuam máxima de acondicionamento de materiais em
tanques aéreos de inflamáveis e a NT 2-17 – edificações onde haja estocagem.
Separação entre edificações não os isente da

M
proteção por hidrantes, aos mesmos serão exigidos
hidrantes localizados a uma distância média de 15 m
do costado dos referidos tanques, porém a não mais
que 30 m de distância útil, atentando inclusive para o
que preceitua a NT 3-06 – Armazenagem de líquidos
inflamáveis e combustíveis, no tocante aos

S
parâmetros de pressão e vazão dos tanques, seja
para os diques ou para os próprios.
5.20.3 As edificações que possuam helipontos em
seus domínios deverão adotar como parâmetros de
pressão de trabalho no mínimo de 40 mca e vazão
mínima do sistema de 500 l/min, atentando, no
A
entanto, para o que preceitua a NT 1-04, para fins de
enquadramento da edificação, quanto ao seu risco de
incêndio.
5.20.4 Os parâmetros de pressão mínima nos
M
hidrantes, bem como de vazão do sistema de incêndio
para os depósitos de GLP/GN deverão seguir o que
preceitua o Anexo B da NT 4-05 – Gás (GLP/GN) –
Manipulação, armazenamento e comercialização.
5.20.5 Os parâmetros de pressão e vazão do sistema
G

de incêndio para túneis urbanos, rodoviários,


ferroviários e/ou metroviários deverão observar o que
preceitua a NT 4-09 – Proteção contra incêndio e
pânico em túneis.
5.20.6 Para os trechos de tubulação do sistema
Y

preventivo localizados no exterior das edificações,


será permitida alimentação comum (única) para
chuveiros automáticos e hidrantes, desde que das
bombas de incêndio até as válvulas de governo e
S

alarme; no caso da derivação do sistema de sprinklers


para o interior da(s) edificação(ões), ou até as
válvulas de bloqueio; no caso da derivação do sistema
de hidrantes para o interior da(s) edificação(ões).
5.20.7 Apenas e tão somente os pavimentos técnicos
que não possuam maquinários, onde o agente extintor
água não seja recomendado para método de extinção
de incêndio ou quaisquer equipamentos não elétricos,
serão isentos das instalações previstas nesta NT, de

15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

os
ANEXO A - DOS MANANCIAIS E RESERVATÓRIOS DE ABASTECIMENTO

Tabela 1 - Dimensões de poços de sucção

S
M
Fonte: ABNT NBR 13.714.

Figura 1 - Tomada superior de sucção para bomba principal

S NÍVEL NORMAL DA ÁGUA


A
M
G
Y
S

Fonte: ABNT NBR 13.714.

16
Nota Técnica nº 2-02:2017 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

Figura 2 - Tomada inferior de sucção para bomba principal

NÍVEL NORMAL DA ÁGUA

S
M
S
A
Fonte: ABNT NBR 13.714.

Figura 3 - Tomada inferior de sucção para bomba principal


M
NÍVEL NORMAL DA ÁGUA
G
Y
S

Fonte: ABNT NBR 13.714.

17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Figura 4 - Alimentação natural do reservatório de incêndio

S
M
S
Fonte: ABNT NBR 13.714.

Figura 5 - Alimentação natural do reservatório por canal


A
M
G
Y

Fonte: ABNT NBR 13.714.


S

18
Nota Técnica nº 2-02:2017 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

ANEXO B - MODELO DE PLANILHA DE CÁLCULO

S
M
S
A
M
G
Y
S

19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO C – MODELO DE TERMO DE COMPROMISSO

TERMO DE COMPROMISSO

(Declaração do responsável legal pelo uso da edificação/estabelecimento e do autor do projeto de segurança contra incêndio
e pânico, para a aprovação da mesma, no tocante a altura de estocagem dos materiais acondicionados, conforme item 5.20.7
da NT nº 2-02:2017 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio )

Os abaixo assinados:

1) _______________________________________________________________________________________, responsável
(nome completo, número do CPF ou da cédula de identificação)

S
legal pelo uso da edificação situada ____________________________________________________________________
(endereço), sob o CPF/CNPJ ________________________________;

M
2) ____________________________________________________________________________________________, autor
(nome completo, habilitação e número de registro junto ao CREA ou CAU)
do projeto de segurança contra incêndio da edificação/estabelecimento;
declaram, sob as penas das leis e dos regulamentos vigentes, sujeitando-se, no caso de descumprimento, às
sanções previstas, que a edificação em tela não possuirá altura de estocagem superior a 3,50 m (três metros e cinqüenta

S
centímetros).

Rio de Janeiro, ____ de _________________ de ________


A
_______________________________________________________________
M
(RESPONSÁVEL PELO USO DA EDIFICAÇÃO/ESTABELECIMENTO)

_____________________________________________________________
G

(AUTOR DO PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO)


Y
S

20
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-03
Versão: 01 10 páginas Vigência: 04/09/2019

Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers – Parte 1 –


Requisitos gerais

S
M
SUMÁRIO ANEXOS

1 OBJETIVO A - Termos de compromisso

2 APLICAÇÃO B - Reserva técnica para incêndio (R.T.I.)


3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS

5 PROCEDIMENTOS S C - Sinalização
sprinklers
do hidrante de recalque

D - Proteção para edificaçôes com tetos/telhados


altos
para
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers – Parte 1 – Requisitos gerais

1 OBJETIVO tomando por base a diferença de nível entre o


logradouro público ou a via interior e o teto do último
Estabelecer parâmetros técnicos para elaboração de pavimento habitável.
projeto e execução da instalação de sistema de
chuveiros automáticos nas edificações classificadas 4.2 Área permanentemente aberta: área coberta,
de acordo com o Decreto Estadual nº 42/2018 – ventilada e constantemente aberta em pelo menos
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do duas das laterais, podendo ser fechada por
Estado do Rio de Janeiro (COSCIP), com exceção das paredes/divisórias em até dois dos seus lados, que
áreas de armazenamento. possua contato direto com o exterior da edificação.

2 APLICAÇÃO 4.3 Chuveiro automático de resposta padrão ( SR):


chuveiro automático que possui elementos
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todas as termossensíveis com índice de tempo de resposta
edificações onde é exigida a instalação de chuveiros 1/2
(ITR) igual ou maior que 80 (m.s) .

S
automáticos.
4.4 Chuveiro automático de resposta rápida ( FR):
2.2 As áreas onde houver armazenamento de chuveiro automático que possui elementos
produtos devem ser dimensionadas obedecendo ao termossensíveis com índice de tempo de resposta
que prevê a Parte 02 (Sistemas de chuveiros 1/2
(ITR) igual ou menor que 50 (m.s) .

M
automáticos para áreas de armazenamento).
4.5 Circuito supervisionado: circuito elétrico cuja
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS integridade é continuamente monitorada pela central.
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições 4.6 Coluna de alimentação (prumada): tubulações
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: verticais de alimentação de um sistema de chuveiros

S
a) Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018, que automáticos.
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 4.7 Coluna principal de alimentação do sistema
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra (riser): tubo não subterrâneo, horizontal ou vertical,
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do localizado entre a fonte de abastecimento de água e
Rio de Janeiro; as tubulações gerais e subgerais, contando com uma
b) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que válvula de governo e alarme.
A
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 4.8 Fator K (fator de descarga): fator que relaciona a
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra vazão do chuveiro automático com a pressão dinâmica
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do nele atuante; serve para definir a capacidade de
Rio de Janeiro; vazão do chuveiro automático. As unidades adotadas
M

1/2
c) ABNT NBR 10897:2014 – Sistemas de proteção para definição do valor deste fator são l/min/bar e
1/2
contra incêndio por chuveiros automáticos – gpm/psi .
Requisitos; 4.9 Material incombustível: materiais de construção,
d) ABNT NBR 16400:2018 – Chuveiros automáticos incluindo revestimentos, forros, coberturas,
para controle e supressão de incêndios – Requisitos; subcoberturas e isolantes termoacústicos, que, sob as
G

condições esperadas de uso, sejam classificados


e) National Fire Protection Association – NFPA- como incombustíveis em ensaio executado de acordo
13/2019 – Standard for the Installation of Sprinkler com a Norma ISO 1182:2010.
Systems;
4.10 Prisma (shaft) de incêndio: prisma vertical
Y

f) Instrução Técnica Nº 23 – edições 2015 e 2018 – exclusivo para as prumadas de incêndio e seus
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de apetrechos.
São Paulo;
4.11 Ramais: tubos aos quais os chuveiros
g) Norma de Procedimento Técnico Nº 23/2012 – automáticos são fixados.
S

Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Paraná.


4.12 Tubulações gerais: tubos que alimentam as
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS tubulações subgerais, diretamente ou com conexões.
Para efeitos desta parte da Nota Técnica, além das 4.13 Tubulações subgerais: tubos que alimentam os
definições constantes na NT 1-02 – Terminologia de ramais.
segurança contra incêndio e pânico e na norma ABNT
NBR 10897:2014 ou na norma NFPA-13/2019, 4.14 Válvula de governo e alarme: conjunto
conforme a norma a ser adotada no dimensionamento, composto por válvula seccionadora, válvula de
aplicam-se as definições específicas desta seção. retenção e sistema de alarme de fluxo, manômetros,
drenos e acessórios, instalado em cada coluna de
4.1 Altura para efeito da exigência de sprinklers: alimentação (riser) de um sistema de chuveiros
cômputo da altura para definição da exigência de automáticos.
canalização de chuveiros automáticos deverá ser feito

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

4.15 Varanda permanentemente aberta: área 5.2.3.1.1 Caso exista mais de uma câmara frigorífica
coberta e constantemente aberta em pelo menos uma que atenda as condições estabelecidas no subitem
das laterais, podendo ser fechada por anterior, as mesmas estarão dispensadas da
paredes/divisórias em até três dos seus lados, e que instalação de chuveiros automáticos, desde que estes
possua contato direto com o exterior da edificação. ambientes cumpram os requisitos de
compartimentação estabelecidos na NT 2-18 –
5 PROCEDIMENTOS
Compartimentação horizontal e vertical.
5.1 Geral
5.2.4 Serão isentos do sistema de chuveiros
5.1.1 Os sistemas de proteção por chuveiros automáticos as varandas permanentemente abertas.
automáticos devem ser projetados e executados de
5.2.4.1 O material de acabamento e revestimento das
acordo com critérios estabelecidos na norma t écnica
varandas deverá ser incombustível.
brasileira NBR-10897 da ABNT, sendo aceita a norma
NFPA 13/2019 da National Fire Protection 5.2.4.2 Deverá ser apresentado, em planta, um Termo

S
Association, se o assunto não for contemplado pela de Compromisso, seguindo o modelo estabelecido no
NBR supracitada. A classificação do risco, área de Quadro 1 do Anexo A, onde seja declarado pelo
operação, tabelas e demais parâmetros técnicos responsável pelo uso dos ambientes conjugados às
devem seguir os critérios contidos na norma técnica varandas, que não será realizado nenhum fechamento

M
considerada. parcial ou total nas aberturas das mesmas, nem
alteradas as suas características construtivas.
5.1.2 Os projetistas e os instaladores das
canalizações de chuveiros automáticos devem ter 5.2.5 A critério do projetista, a instalação de chuveiros
atenção especial às eventuais obstruções à descarga automáticos poderá ser substituída pela instalação de
dos bicos de sprinklers, atendendo sempre aos detectores de incêndio, ligados ao sistema de alarme
requisitos estabelecidos na NBR-10897.

5.2 Requisitos básicos


chuveiros automáticos
para a instalação

5.2.1 Nas edificações sujeitas à exigência de


canalização de chuveiros automáticos, este sistema
de

S do prédio ou ao alarme do sistema de chuveiros


automáticos, nos seguintes ambientes:

a) subestações, salas de medidores e de PC de


energia elétrica com área interna superior a 20 m²,
além de casa de máquinas de elevadores e casa de
A
máquinas de incêndio que não possuam bombas com
deverá abranger toda a área da edificação, exceto nas
motor à explosão, todos com área máxima de 40 m²,
ocupações residenciais privativas das Divisões A-2, A-
desde que exista compartimentação equivalente a 30
5 e A-6 da Tabela 1 do Decreto Estadual nº 42/2018 –
min de TRRF (tempo requerido de resistência ao fogo)
COSCIP, que seguirão os critérios estabelecidos na
entre os mesmos e os ambientes adjacentes;
M

subseção abaixo, e demais exceções relacionadas


nesta NT. b) centros de processamento de dados (CPD) com
área máxima de 20 m², desde que exista
5.2.1.1 Nas ocupações residenciais privativas, sujeitas
compartimentação equivalente a 30 min de TRRF
à exigência de canalização de chuveiros automáticos,
entre os mesmos e os ambientes adjacentes; e
deverão ser instalados bicos de sprinklers nas áreas
G

de uso comum de todos os pavimentos, incluindo c) salas destinadas a abrigar equipamentos de


subsolos e estacionamentos, exceto nas áreas radiologia, tais como: ressonância nuclear magnética
permanentemente abertas dos pavimentos de uso e tomografia computadorizada, equipamentos de
comum. medicina nuclear e radioterapia, desde que exista
compartimentação equivalente a 30 min de TRRF
5.2.2 Em edificações com classificação distinta das
Y

entre os mesmos e os ambientes adjacentes.


Divisões A-2, A-5 e A-6 da Tabela 1 do Decreto
Estadual nº 42/2018 – COSCIP, a instalação de 5.2.6 As áreas de entreforro estarão sujeitas à
chuveiros automáticos no interior da residência do instalação de chuveiros automáticos, respeitadas as
zelador será dispensada, desde que a mesma seja condições de isenção previstas na NBR-10897.
S

localizada na cobertura.
5.2.6.1 Quando não houver a previsão da instalação
5.2.3 A instalação de chuveiros automáticos será de chuveiros automáticos no interior de áreas de
dispensada em banheiros, lavatórios e lavabos, entreforro, deverá ser apresentado, em planta, um
cabendo tal exigência para vestiários, bem como para Termo de Compromisso, seguindo o modelo
subestações, salas de medidores e de PC de energia estabelecido no Quadro 2 do Anexo A, onde seja
elétrica, desde que estes três últimos ambientes declarado pelo projetista e pelo responsável pelo uso
possuam área interna máxima de 20 m². da edificação, que tanto o forro, quanto os materiais
contidos em seu interior serão incombustíveis ou
5.2.3.1 Também será dispensada a instalação de
possuirão coeficiente de propagação de chama igual
chuveiros automáticos no interior de câmaras
ou inferior a 25.
frigoríficas que operem com temperaturas inferiores a
5º C e que possuam área interna máxima de 12 m². 5.2.7 Será aceita, como alternativa aos chuveiros

4
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers – Parte 1 – Requisitos gerais

automáticos, a instalação de sistemas fixos de gases 5.4.2 Nos casos de edificações que possuam mais de
por inundação total em partes da edificação um tipo de classificação de risco, a reserva técnica de
(ambientes), ressalvadas as restrições de emprego e incêndio deverá ser calculada em função da vazão e
os requisitos estabelecidos na NT 2-13 – Sistemas do tempo de funcionamento do maior risco.
fixos de gases para combate a incêndio.
5.4.3 Nos casos em que hidrantes e mangotinhos
5.3 Dos chuveiros automáticos, tubulações, sejam instalados em conjunto com o sistema de
conexões e mangotes chuveiros automáticos, as vazões e pressões mínimas
exigidas na NT 2-02 – Sistemas de hidrantes e de
5.3.1 Serão aceitos nas redes de chuveiros
mangotinhos para combate a incêndio, devem ser
automáticos tubos de condução não enterrados
garantidas, sendo somadas as reservas efetivas de
constituídos em aço, cobre e CPVC (policloreto de
água para o combate a incêndios por sprinklers,
vinila clorado), sendo este último aceito somente para
atendendo aos requisitos técnicos previstos nesta NT
ocupações enquadradas no Risco Leve e que
e na NT 2-02 – Sistemas de hidrantes e de

S
disponham exclusivamente de bicos de sprinklers de
mangotinhos para combate a incêndio.
resposta rápida (FR), desde que cumpridos os
requisitos estabelecidos na NBR-10897 e nas 5.4.4 Nos casos em que a RTI e o volume de água do
respectivas normas por ela citadas. abastecimento predial diário forem contidos em um

M
único reservatório e a RTI for superior a 70% do
5.3.2 Serão aceitos nas redes de chuveiros
volume deste reservatório, deverá ser apresentado o
automáticos tubos de condução enterrados
cálculo do volume mínimo de abastecimento predial
constituídos em aço, ferro dúctil, cobre e PEAD
diário, de acordo com o Código de Obras do Município
(polietileno de alta densidade), desde que cumpridos
correspondente, atestando que o volume total do
os requisitos estabelecidos na NBR-10897 e nas
reservatório projetado está adequado.

S
respectivas normas por ela citadas, ressaltando que
as tubulações de PEAD deverão ser enterradas a uma 5.4.5 Nos casos em que a RTI e o volume de água do
profundidade mínima de 0,90 m, em locais onde não abastecimento predial diário forem contidos em
houver trânsito de veículos, e 1,20 m, em locais onde reservatórios distintos, o posicionamento e o volume
houver trânsito de veículos. de ambos devem ser indicados no projeto e, se for o
caso, deverá ser apresentado o cálculo do volume
5.3.3 Serão aceitos acoplamentos mecânicos (rígidos
A
mínimo de abastecimento predial diário, de acordo
e flexíveis), conexões de tubos com pontas
com o Código de Obras do Município correspondente,
ranhuradas (grooved fittings) e mangotes flexíveis em
atestando que o volume do reservatório projetado está
aço inoxidável para instalação direta dos chuveiros
adequado.
automáticos, desde que estes resistam às pressões
M

máximas de operação e de ensaio hidrostático 5.5 Requisitos para instalação de dispositivos de


previstas na NBR-10897 e sejam certificados, de bloqueio, controle, ensaio e alarme
acordo com norma específica, por organismo
5.5.1 Nas edificações constituídas de múltiplos
certificador de produto (OCP) acreditado pelo
pavimentos, com exceção das classificadas nos
INMETRO ou, ainda, na ausência de certificação
Grupos C, F, I, J, L e nas Divisões G1, G-4, G-5, G-6,
nacional, possuam certificação internacional
G

M-1, M-2 e M-6 da Tabela 1 do Decreto Estadual nº


concedida por laboratório de entidade ou instituição
42/2018 – COSCIP, será aceita a instalação de
de reconhecida competência técnica. No caso dos
comandos secundários (conexão setorial de dreno,
mangotes flexíveis, os mesmos também deverão
ensaio e alarme – floor control valve) na saída da
possuir diâmetro interno mínimo de 25 mm (1”).
respectiva prumada em cada pavimento, em
Y

5.3.4 Serão aceitos chuveiros automáticos que substituição às válvulas de governo e alarme, desde
resistam às pressões máximas de operação e de que não sejam ultrapassados os limites de área
ensaio hidrostático previstas na NBR-10897 e sejam estabelecidos pela NBR-10897 para cada coluna de
certificados, de acordo com a NBR-16400, por alimentação.
organismo certificador de produto (OCP) acreditado
S

5.5.2 Nas edificações classificadas no Risco Pequeno,


pelo INMETRO ou, ainda, na ausência de certificação
conforme previsto na NT 1-04 – Classificação das
nacional, possuam certificação internacional
edificações quanto ao risco de incêndio, nos
concedida por laboratório de entidade ou instituição
pavimentos exclusivamente residenciais, os drenos
de reconhecida competência técnica.
poderão ser instalados sem a adoção de dispositivos
5.4 Reserva técnica de incêndio (RTI) para rede de de controle, visor de fluxo e alarme, não excluindo os
sprinklers demais requisitos da NBR-10897.

5.4.1 A reserva técnica de incêndio para a rede de 5.5.2.1 Nas edificações relacionadas no item anterior
sprinklers deverá ser definida em função do tempo de também será admitida a utilização de prumada vertical
operação do sistema, de acordo com a(s) única para o sistema de hidrantes ou mangotinhos e
classificação(ões) de risco da edificação, conforme para rede de chuveiros automáticos, devendo ser
previsto no Tabela 1 do Anexo B. observado o diâmetro mínimo de 2 ½” (63 mm).

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

5.5.3 Para redes localizadas no exterior das f) tubulação e acessórios do dreno da canalização de
edificações, será permitido que os sistemas de chuveiros automáticos;
incêndio possuam alimentação comum para chuveiros
g) eletrodutos e acessórios do circuito elétrico que
automáticos e hidrantes, desde a(s) bomba(s) de
abastecerá a(s) bomba(s) de incêndio, o sistema de
incêndio até as válvulas de governo e alarme, no caso
alarme e outros circuitos elétricos dos sistemas
da derivação do sistema de sprinklers para o interior
preventivos exigidos (detecção de incêndio,
da(s) edificação(ões), ou até as válvulas de bloqueio,
iluminação de emergência, etc.), conforme o caso.
no caso da derivação do sistema de hidrantes para o
interior da(s) edificação(ões). 5.6.4 Quando existir a necessidade do desvio de
posição da caixa de incêndio, esta poderá deslocar-se
5.5.4 Nas edificações onde o nível mínimo do
independente do prisma (shaft), devendo ser mantido
reservatório que contém a RTI estiver situado acima
o acesso para inspeção e/ou manutenção.
do teto do pavimento ocupado mais elevado e a área
total protegida por sprinklers não ultrapasse os limites 5.6.5 O prisma (shaft) deverá figurar nas plantas

S
estabelecidos pela NBR-10897 para cada coluna de arquitetônicas das edificações.
alimentação, a instalação da válvula de governo e
5.6.6 O prisma (shaft) será construído obedecendo às
alarme poderá ser dispensada, desde que esta seja
seguintes especificações:
substituída por válvula de retenção instalada na

M
expedição da(s) bomba(s) e por chave de fluxo para a) espaço interno com dimensões mínimas de 50 cm
acionamento do sistema de alarme, de modo que de largura e 25 cm de profundidade;
atenda as mesmas funções da VGA.
b) paredes com tempo requerido de resistência ao
5.5.5 Nas edificações onde o nível mínimo do fogo igual ou superior ao exigido pela NT 2-19 –
reservatório que contém a RTI estiver situado abaixo Segurança estrutural nas edificações – Resistência ao
do teto do pavimento ocupado mais elevado, será
obrigatória a instalação de válvula(s) de governo e
alarme, a ser(em) quantificada(s) em função dos
limites de área estabelecidos pela NBR-10897 para
cada coluna de alimentação.

5.5.6 O gongo hidráulico, normalmente presente nas


S fogo dos elementos de construção, respeitado o limite
mínimo de 1 h.

5.6.6.1 O prisma (shaft) poderá sofrer desvios


horizontais, desde que sejam mantidas suas
características construtivas nesses percursos.
A
5.6.7 O instrumental de manobra e controle dos
válvulas de governo e alarme, poderá ser substituído
sistemas preventivos de cada pavimento deverá
por dispositivo de alarme elétrico, interligado ao
localizar-se no interior do prisma (shaft), com exceção
sistema de alarme principal da edificação, de forma a
dos instrumentos específicos dos hidrantes.
avisar quando houver fluxo de água no sistema a
M

partir do funcionamento de um único chuveiro. 5.6.7.1 O acesso ao instrumental instalado será feito
através de uma abertura específica, dotada de porta
5.5.6.1 O circuito do alarme de que trata este item
metálica com largura e altura mínimas de 50 cm x
deve ser supervisionado.
40 cm, contendo os seguintes dizeres “CAIXA DE
5.6 Do prisma vertical para proteção das INSPEÇÃO DO SHAFT”.
G

tubulações de incêndio (shaft de incêndio)


5.7 Dos hidrantes de recalque
5.6.1 No que concerne às passagens de tubulações
5.7.1 Os hidrantes de recalque das canalizações de
hidráulicas e elétricas dos sistemas preventivos fixos,
chuveiros automáticos deverão obedecer aos
será exigida a construção de prisma vertical para as
requisitos estabelecidos na NT 2-02 – Sistemas de
prumadas de incêndio (shaft de incêndio), nas
Y

hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio,


edificações onde houver a instalação de canalização
além das exigências contidas na subseção 5.7 desta
de chuveiros automáticos do tipo sprinklers, desde
NT.
que as prumadas atravessem mais de um pavimento.
5.7.2 Quando os sistemas de incêndio possuírem
5.6.2 Esta exigência poderá ser estendida às
S

alimentação única para chuveiros automáticos e


edificações dotadas de outros sistemas preventivos
hidrantes, será permitida a adoção de hidrante de
aprovados pelo CBMERJ.
recalque comum aos dois sistemas, desde que o
5.6.3 O prisma (shaft) será construído na parte mesmo seja interligado diretamente na tubulação de
posterior ou ao lado dos abrigos de equipamentos de alimentação comum.
combate a incêndio e conterá:
5.7.3 Em qualquer caso, o hidrante de recalque da
d) tubulação e acessórios do sistema de hidrantes ou canalização de chuveiros automáticos, seja ela
mangotinhos; conjugada ao sistema de hidrantes ou não, deverá
possuir duas saídas tipo “storz” com diâmetro de 2½”
e) tubulação e acessórios da canalização de chuveiros
(63 mm).
automáticos;

6
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers – Parte 1 – Requisitos gerais

5.7.4 O hidrante de recalque para a canalização de


chuveiros automáticos deve conter sinalização e
indicação claras, de forma a ser diferenciado do
recalque do sistema de hidrantes, conforme previsto
no Anexo C .

S
M
S
A
M
G
Y
S

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A – TERMOS DE COMPROMISSO

Quadro 1 - Termo de compromisso do responsável legal pela edificação/ estabelecimento


para varandas permanentemente abertas

TERMO DE COMPROMISSO

Declaração do responsável pelo uso da edificação/estabelecimento para aprovação de projeto de


segurança contra incêndio e pânico sem a previsão de chuveiros automáticos em varandas
permanentemente abertas.

O abaixo assinado: ___________________________________________________________________,


(nome completo, número do CPF e da cédula de identificação)

S
responsável pelo uso da edificação/estabelecimento, CPF/CNPJ ________________________________
declara, sob as penas das leis e dos regulamentos vigentes, sujeitando-se, no caso de descumprimento, às
sanções previstas, que nas varandas não protegidas por chuveiros automáticos, o material de acabamento e

M
revestimento deverá ser incombustível e não será realizado nenhum fechamento parcial ou total nas aberturas
das mesmas, nem alteradas as suas características construtivas.

Rio de Janeiro, ____ de _________________ de ________

_______________________________________________________________

S
(RESPONSÁVEL PELO USO DA EDIFICAÇÃO/ESTABELECIMENTO)

Quadro 2 – Termo de compromisso do responsável legal pela edificação


para áreas de entreforro
A
TERMO DE COMPROMISSO
M

Declaração do responsável pelo uso da edificação/estabelecimento para aprovação de projeto de


segurança contra incêndio e pânico sem a previsão de chuveiros automáticos em áreas de entreforro.

Os abaixo assinados:
1) ____________________________________________________________________________________________,
(nome completo, número do CPF e da cédula de identificação)
G

responsável pelo uso da edificação/estabelecimento, CPF/CNPJ ________________________________;


2) _____________________________________________________________________________________________,
(nome completo, habilitação e número de registro junto ao CREA ou CAU)
autor do projeto de segurança contra incêndio da edificação/estabelecimento;
declaram, sob as penas das leis e dos regulamentos vigentes, sujeitando-se, no caso de descumprimento, às
Y

sanções previstas, que nas áreas de entreforro onde não há a previsão da instalação de chuveiros automáticos
em seu interior, tanto o forro, quanto os materiais contidos em seu interior serão incombustíveis ou possuirão
coeficiente de propagação de chama igual ou inferior a 25, e que não serão alteradas as características
S

construtivas destas áreas.

Rio de Janeiro, ____ de _________________ de ________

_______________________________________________________________
(RESPONSÁVEL PELO USO DA EDIFICAÇÃO/ESTABELECIMENTO)

_______________________________________________________________
(AUTOR DO PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO)

8
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers – Parte 1 – Requisitos gerais

ANEXO B – RESERVA TÉCNICA PARA INCÊNDIO (RTI)

Tabela 1 – Duração da reserva de água (RTI)


Duração –
Categoria de Risco
t (min)
Leve 30
Ordinário Grupo 1 e 2 30
Extraordinário Grupo 1 e 2 60
Fonte: CBMERJ.

RTI = Q x t
Onde:
RTI – Reserva técnica de incêndio em litros (L);
Q – Vazão em litros por minuto (L/min);

S
t – Tempo de duração da reserva de água em minutos (min).

M
S
A
M
G
Y
S

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO C - SINALIZAÇÃO DO HIDRANTE DE RECALQUE PARA SPRINKLERS

S
M
Fonte: CBMERJ.
S
A
OBSERVAÇÕES:
a) O hidrante de recalque do sistema de hidrantes deverá ser sinalizado da mesma forma ilustrada na figura, substituindo-se a expressão
“SPRINKLER” por “HIDRANTE”;
b) No caso de hidrante de recalque único para hidrantes e sprinklers, a sinalização adequada será “HIDRANTE/SPRINKLER”;
M

c) Havendo mais de um sistema de sprinklers ou de hidrantes na edificação, os hidrantes de recalque deverão conter inscrições adicionais
que os identifiquem (Bloco 1/Bloco2, Galpão 1/Galpão 2, Prumada Alta/Prumada Baixa, etc).
G
Y
S

10
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-03
Versão: 01 22 páginas Vigência: 04/09/2019

Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 –


Áreas de armazenamento

S
M
SUMÁRIO ANEXOS

S
1 OBJETIVO A - Classificação de mercadorias

2 APLICAÇÃO B - Classificação das mercadorias – exemplos

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS C - Exemplos das mercadorias – classes I, II, III E


IV
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
A
5 PROCEDIMENTOS
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento

1 OBJETIVO específicas deste item e da norma NBR-13792/1997


da ABNT ou da norma NFPA-13/2019 da National Fire
1.1 Estabelecer parâmetros técnicos para implementa- Protection Associantion ou das normas da FM (Data
ção do sistema de chuveiros automáticos para áreas Sheet 2-0/2011 e Data Sheet 8-9/2015), conforme a
de armazenamento, atendendo ao previsto no Decreto norma a ser adotada no dimensionamento.
Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro 4.1 Altura da edificação (pé-direito): máxima altura
(COSCIP) . do edifício (pé-direito) e que deve ser medida do nível
do piso ao ponto mais elevado do teto ou telhado.
2 APLICAÇÃO
4.2 Altura de armazenagem ou altura de estoca-
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todas as áreas gem: distância entre o topo da mercadoria armaze-

S
de armazenamento das edificações onde é exigida a nada e o piso.
instalação de chuveiros automáticos conforme
previsto no Decreto Estadual no 42/2018 – COSCIP. 4.3 Altura disponível para armazenamento: altura
máxima, a partir do piso, na qual as mercadorias po -
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS dem ser armazenadas e ainda manter espaçamento

M
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições adequado dos elementos estruturais e distância livre
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: vertical requerida para os chuveiros automáticos.

a) Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018, que 4.4 Armazenagem em estantes compartimentadas:


regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de armazenagem em estruturas com menos de 75 cm de
profundidade, com prateleiras com espaçamento

S
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do vertical aproximado de 60 cm, providas de divisórias
Rio de Janeiro; verticais a cada 1,2 m, no máximo, e separadas por
corredores de aproximadamente 75 cm. O mesmo
b) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que efeito de compartimentalização pode ser obtido com
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de caixas de madeira, metal ou papelão, com cinco lados
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra fechados (caixas tipo bin-box) e um lado aberto
A
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do voltado para o corredor. As caixas podem ser
Rio de Janeiro - REVOGADO; autoportantes ou suportadas por uma estrutura proje -
c) ABNT NBR 10897:2014 – Sistemas de proteção tada de tal forma que pouco ou nenhum espaço verti-
contra incêndio por chuveiros automáticos – Requisi- cal se mantenha entre elas.
M
tos; 4.5 Armazenagem em estantes simples: armazena-
d) ABNT NBR 13792:1997 – Proteção contra incêndio, gem em estruturas com menos de 75 cm de profun-
por sistema chuveiros automáticos, para áreas de didade, com prateleiras com espaçamento vertical
armazenamento em geral – Procedimentos; aproximado de 60 cm e separadas por corredores de
aproximadamente 75 cm.
G

e) ABNT NBR 16400:2018 – Chuveiros automáticos


para controle e supressão de incêndios – Requisitos; 4.6 Armazenagem em pilhas sólidas (empilhamento
sólido): armazenagem no piso, sem paletes ou outros
f) National Fire Protection Association – NFPA- dispositivos de manuseio de materiais. As cargas
13/2019 – Standard for the Installation of Sprinkler unitárias são colocadas umas sobre as outras, não se
Systems;
Y

deixando nenhum espaço horizontal entre as mesmas.


g) Factory Mutual – FM – Data Sheet 2-0/2018 e Data 4.7 Armazenagem paletizada sobre o piso (empi-
Sheet 8-9/2018; lhamento paletizado): configuração de armazenagem
h) Instrução Técnica Nº 24– edições 2015 e 2018 – que consiste em produtos armazenados sobre paletes,
S

Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de sem o uso de estruturas porta-paletes. As cargas dos
São Paulo; paletes são posicionadas umas sobre as outras, fi-
cando a carga inferior posicionada diretamente sobre
i) Norma de Procedimento Técnico Nº 24/2012 – o piso.
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Paraná.
4.8 Armazenagem transitória (estocagem de mis-
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS celâneas): material armazenado a uma altura de ar-
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições mazenagem máxima de 3,7 m e que não seja a ocu-
constantes da NT 1-02 - Terminologia de segurança pação principal de uma área utilizada para outra ativi -
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições dade. Essa armazenagem não deve ocupar mais que
10% da área da edificação ou mais de 370 m² da área

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

coberta por chuveiros, tomando-se a maior dessas um palete são também consideradas encapsuladas. O
áreas. Cada pilha ou área de armazenagem não deve fechamento com filme plástico somente das laterais
exceder 90 m², e cada pilha ou área deve ser da carga sobre paletes não é considerado encapsula-
separada de outras áreas de armazenagem por pelo mento. O termo encapsulamento não se aplica a pro-
menos 7,6 m. dutos ou embalagens envoltas em plástico colocadas
dentro de caixas grandes fechadas, não envoltas em
4.9 Caixas do tipo bin-box: caixas de madeira, metal
plástico.
ou papelão, consistindo de cinco lados fechados e um
lado aberto voltado para o corredor. As caixas são 4.18 Estrutura porta-paletes (racks): Qualquer com-
autossuportadas ou suportadas por uma estrutura que binação de elementos estruturais verticais, horizontais
deixa poucos ou nenhum vão horizontal ou vertical ao e diagonais que apoiam mercadorias armazenadas.

S
redor das caixas. Algumas estruturas porta-paletes utilizam prateleiras
sólidas. As estruturas porta-paletes podem ser fixas,
4.10 Chuveiro automático de controle para aplica-
modulares ou móveis. O carregamento pode ser ma-
ções específicas (CCAE) ou chuveiro de gotas
nual, utilizando empilhadeiras, gruas ou colocação
grandes: chuveiro que atua no modo de controle e se
manual; ou automático, com sistemas de armazena-

M
caracteriza por produzir gotas grandes de água e que
gem e recuperação controlados por máquinas.
é testado e aprovado para uso em áreas de incêndios
de alta intensidade. 4.19 Mercadorias: para fins desta nota técnica, o
termo mercadoria refere-se ao conjunto formado por
4.11 Chuveiro automático de resposta e supressão
produto, embalagem, recipientes, envoltórios, paletes
rápidas (ESFR): chuveiro que atua no modo de su-
ou qualquer outro componente que possa influenciar

S
pressão e que se caracteriza por possuir coeficiente
na combustibilidade do conjunto.
de descarga K entre 201 e 363. Classifica-se como
sendo de resposta rápida e distribui água em grande 4.19.1 Mercadorias classe I, II, III e IV: combinação
quantidade e de forma especificada, sobre uma área de produtos com suas embalagens e recipientes, com
limitada, de modo a proporcionar rápida extinção do variados graus de combustibilidade, cujo detalha-
fogo, quando instalado apropriadamente. mento da classificação é feito nos Anexos desta parte
A
da NT.
4.12 Chuveiro de cobertura estendida: tipo de chu-
veiro projetado para cobrir uma área maior do que a 4.19.2 Papéis de alta gramatura: papéis de alta gra-
2
área de cobertura de chuveiros de cobertura padrão. matura são papéis com mais de 100 g/m .

4.13 Chuveiros intraprateleira ( sprinklers in-racks) 4.19.3 Papéis de baixa gramatura: papéis de baixa
M
2
e chuveiros para nível intermediário: chuveiro equi- gramatura são papéis com menos de 50 g/m .
pado com uma guarnição que protege seu elemento
4.19.4 Papéis de média gramatura: papéis de média
de operação contra a água descarregada por outros
gramatura são papéis com gramatura entre 50 a 100
chuveiros instalados em níveis superiores.
g/m2.
4.14 Distância livre: distância entre o topo do mate-
G

4.19.5 Papéis tissue: papéis tissue são papéis ma-


rial armazenado e os defletores dos chuveiros do teto.
cios e absorventes, com textura característica de
4.15 Empilhamento estável: disposições de merca- gaze, independentemente da gramatura, como por
dorias onde o colapso ou o deslizamento destas ou a exemplo, lenços de papel, guardanapos, papel higiê-
inclinação das pilhas em direção aos canais verticais nico, toalhas de papel, papel para filtros.
Y

entre estas não é provável ocorrer no estágio inicial


4.19.6 Papel: material constituído por uma pasta de
do incêndio.
fibras de celulose, cargas minerais e outros produtos,
4.16 Empilhamento instável: disposições de merca- utilizado para grande variedade de usos, principal-
dorias onde o colapso ou o deslizamento destas ou a mente imprimir, escrever e embalar. Para efeito desta
S

inclinação das pilhas em direção aos canais verticais nota técnica, o termo papel é utilizado independente -
entre estas deve ocorrer tão logo inicie o desenvolvi - mente da gramatura da folha, número de camadas ou
mento do fogo. método de fabricação do material.

4.17 Encapsulamento: método de embalagem que 4.19.7 Plásticos expandidos (espumados ou celula-
consiste em envolver com filme plástico as laterais e o res): plásticos cuja densidade é reduzida pela pre-
topo da carga de um palete contendo mercadorias sença de grande número de células, interconectadas
combustíveis ou embalagens combustíveis. As merca- ou não, dispersas em seu corpo.
dorias combustíveis embaladas individualmente com
4.19.8 Plásticos expostos: plásticos não recobertos
filme plástico e armazenadas de forma exposta sobre
por embalagens ou por envoltórios que absorvam

4
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento

água ou retardem significativamente a combustão da deverá ser feita considerando os parâmetros previstos
mercadoria. Quando envoltos em papel ou encapsula- na norma NFPA-13 ou nas normas da FM (Data Sheet
dos em filme plástico, ou ambos, devem ser conside- 2-0 e Data Sheet 8-9).
rados expostos.
5.1.3 Os projetos das canalizações de chuveiros au-
4.19.9 Plásticos sujeitos a derramamento: plásticos tomáticos para proteção de áreas de armazenamento
que caem de suas embalagens durante um incêndio, de líquidos inflamáveis e/ou combustíveis deverão ser
obstruindo os vãos verticais e criando um efeito de elaborados obedecendo aos requisitos da NT 3-06 -
abafamento do fogo. Exemplos incluem plásticos em Armazenagem de líquidos inflamáveis e c ombustíveis
pó, peletizados, em flocos ou pequenos objetos (es - e aos requisitos desta Nota Técnica.
tojos de lâminas de barbear, pequenos frascos de
5.1.4 Os projetos das canalizações de chuveiros auto-

S
30 g a 60 g, etc).
máticos para as áreas de armazenamento em geral
4.19.10 Plásticos, elastômeros e borracha: plásti- deverão conter, além dos dados mínimos exigidos
cos, elastômeros e borrachas são classificados como pela NBR-10897, as seguintes informações básicas:
Grupos A, B ou C. Esta classificação é baseada em
a) tipo(s) de produto(s) armazenado(s), seus compo-

M
plásticos não modificados. O uso de produtos retar -
nentes e suas características (essencialmente, infor -
dantes de chama ou de fogo, ou alterações na forma
mações quanto à combustibilidade, ponto de fulgor e
física do material, podem alterar a classificação. Maio-
ponto de ebulição, caso seja aplicável);
res informações sobre a divisão dos plásticos em
classes são feitas nos Anexos desta NT. b) material(ais) utilizado(s) na(s) embalagem(ns) e/ou
no acondicionamento dos produtos e suas caracterís-

S
4.20 Palete: estrado de madeira, metal ou plástico
ticas;
utilizado para suportar cargas, facilitando o transporte
e armazenamento de mercadorias. c) informações quanto ao encapsulamento, ou não,
dos produtos;
4.20.1 Palete de madeira: um palete construído intei-
ramente de madeira. d) forma de armazenagem dos produtos (pilha sólida,
paletizada, em estantes, estruturas porta-paletes –
A
4.20.2 Palete de plástico reforçado: um palete de
racks, estocagem de miscelâneas, caixas do tipo bin-
plástico reforçado internamente por aço ou fibra de
box, etc.);
vidro ou outros materiais.
e) quando forem utilizados paletes, informações
4.20.3 Palete de plástico: um palete constituído total
quanto as suas características (de madeira, de plás -
M
ou parcialmente de material plástico.
tico não reforçado ou reforçado, etc.);
4.21 Prateleiras sólidas: prateleiras sólidas podem
f) quando forem utilizadas estruturas porta-paletes
ser fixas, vazadas, de tela metálica ou de outro tipo,
(racks), avaliar a necessidade de instalação de chu-
utilizadas em estruturas porta-paletes. As prateleiras
veiros automáticos em níveis intermediários
não serão consideradas sólidas caso tenham mais de
(sprinklers in racks);
G

50% de área vazada, e caso a estrutura tenha vãos


verticais desimpedidos. Também se excluem desta g) altura total da edificação;
definição prateleiras sólidas com área igual ou menor
h) altura máxima de armazenamento (ver 5.1.4.1);
a 1,85 m².
i) classificação(ões) do(s) produto(s) armazenado(s),
Y

5 PROCEDIMENTOS
segundo a norma considerada (ver 5.1.4.2);
5.1 Geral
j) tipos de chuveiros automáticos adotados quanto à
5.1.1 Deverá ser adotada no dimensionamento das velocidade de resposta (resposta padrão - SR, res-
redes de chuveiros automáticos para proteção das posta rápida - FR ou QR), quanto à área de atuação
S

áreas de armazenamento em geral a norma NBR (cobertura padrão ou cobertura estendida - EC) e
13792:1997 da ABNT ou a norma NFPA-13/2019 da quanto ao uso (resposta e supressão rápidas - ESFR,
National Fire Protection Associantion ou as normas da chuveiros de gotas grandes - ELO e XLO ou chuveiros
FM (Data Sheet 2-0/2018 e Data Sheet 8-9/2018), de controle para aplicações específicas - CCAE) (ver
ressalvadas as disposições previstas nesta Nota 5.1.4.3); e
Técnica, as quais prevalecerão sobre o que estiver
k) fator de descarga (K) dos chuveiros automáticos
contido nas normas supracitadas.
adotados (ver 5.1.4.3).
5.1.2 Nos casos onde não haja previsão de dimensio-
5.1.4.1 O espaço livre entre o topo da estocagem e o
namento pela NBR 13792, a elaboração do projeto
teto da edificação deve ser avaliado em função dos

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

limites mínimo e máximo estabelecidos na norma con- propuser uma vazão superior a que constar da
siderada. supracitada Nota Técnica.

5.1.4.2 A classificação do(s) produto(s) armaze- 5.2.3 Os demais requisitos do sistema de hidrantes
nado(s) deve ser feita em função das suas caracterís - devem atender ao que prescreve a NT 2-02.
ticas e de seus componentes (materiais combustíveis,
5.3 Reserva técnica de incêndio (RTI) para rede de
plásticos, etc.); das características das embalagens
sprinklers em áreas de armazenamento
(em madeira, em papelão,etc.); da existência de en-
capsulamento e, se for o caso, do tipo de palete ado - 5.3.1 A reserva técnica de incêndio para a rede de
tado. A análise desse conjunto de dados pode implicar sprinklers de áreas de armazenamento será definida
no agravamento da classe de risco do(s) produto(s) de acordo com a norma considerada no dimensiona-

S
considerado(s). Para consultar exemplos de classifi- mento do sistema, sendo aceito pelo CBMERJ um
cação de mercadorias, ver os Anexos “A”, “B” e “C”. limite mínimo de operação de 90 min, nos casos em
que a norma em questão preveja um tempo superior
5.1.4.3 A escolha do tipo de chuveiro automático ade-
para o suprimento de água.
quado e do respectivo fator de descarga (K) também é

M
definida em função da classificação do(s) produto(s),
da forma de armazenagem, da altura máxima de ar-
mazenamento e da altura total da edificação. Cabe
ressaltar que o uso de chuveiros automáticos com
fator de descarga 80 (5,6 - EUA) e 115 (8,0 – EUA) só
será aceito mediante autorização expressa contida

S
nas normas NBR-13792, NFPA-13 ou Data Sheets 2-0
e 8-9 da FM.

5.1.5 Quando se tratar de edificações onde não haja a


definição do tipo e da classificação dos produtos a
serem armazenados, da forma de armazenagem e/ou
A
da altura máxima de armazenamento, a definição dos
parâmetros de dimensionamento deve ser feita consi -
derando a situação de risco mais desfavorável.

5.1.6 Serão aceitos chuveiros automáticos que


M
resistam às pressões máximas de operação e de
ensaio hidrostático previstas na NBR-10897/14 e
sejam certificados, de acordo com a NBR-16400/15,
por organismo certificador de produto (OCP)
acreditado pelo INMETRO ou, ainda, na ausência de
certificação nacional, possuam certificação
G

internacional concedida por laboratório de entidade ou


instituição de reconhecida competência técnica.

5.2 Demanda de hidrantes


Y

5.2.1 Nos casos em que hidrantes e mangotinhos se-


jam instalados em conjunto com o sistema de chuvei-
ros automáticos, as vazões e pressões mínimas exigi-
das na NT 2-02 – Sistemas de hidrantes e de mango-
tinhos para combate a incêndio devem ser garantidas,
S

sendo somadas as reservas efetivas de água para o


combate a incêndios por sprinklers, atendendo aos
requisitos técnicos previstos nesta NT e na NT 2-02 –
Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para
combate a incêndio.

5.2.2 As demandas do sistema de hidrantes deverão


ser definidas pela NT 2-02, exceto quando a norma
utilizada no dimensionamento da rede de sprinklers

6
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento

ANEXO A – CLASSIFICAÇÃO DE MERCADORIAS

1 Classificação de mercadorias 1.3.4.1 Fabricados parcial ou totalmente de plásticos do


Grupo B;
1.1 Generalidades
1.3.4.2 Plásticos Grupo A sujeitos a derramamento, como
A classificação de mercadorias e a relação com os
polietileno em grãos, ou que contenham de 5% a 25% em
requisitos de proteção devem ser baseados na unidade de
volume ou 5% a 15% em peso de plásticos do Grupo A
estoque de uma determinada mercadoria (Por exemplo:
sendo o restante composto de materiais como metal,

S
palete carregado). Outros exemplos são encontrados no
madeira, papel, fibras naturais ou sintéticas e plásticos do
Anexo B.
Grupo B ou C.
Na classificação de mercadorias devem ser considerados
1.4 Classificação de plásticos, elastômeros e borrachas
os produtos e suas respectivas embalagens.

M
1.4.1 Grupo A:
Mercadorias misturadas: a estocagem de mercadorias
misturadas deve ser protegida pelos requisitos mais 1.4.1.1 ABS (copolímero de acrilonitrila - butadieno -
restritivos relacionados à classificação por produtos ou estireno);
arranjo da estocagem.
1.4.1.2 ACETAL (poliformaldeído);

S
Materiais de risco alto podem ser segregados em áreas
1.4.1.3 ACRÍLICO (polimetacrilado de metila);
específicas, desde que protegidas adequadamente para
este tipo de material. 1.4.1.4 BORRACHA BUTÍLICA;
1.2 Tipos de paletes 1.4.1.5 EPDM (copolímero de etilenopropilenodieno);
Para mercadorias que são estocadas com paletes de 1.4.1.6 FRP (poliéster reforçado com fibra de vidro);
A
madeira ou metal, estes devem ser considerados na
1.4.1.7 BORRACHA NATURAL EXPANDIDA;
classificação de mercadorias. Quando são empregados
paletes plásticos, a classificação de mercadorias deve ser 1.4.1.8 BORRACHA NITRÍLICA (borracha de acrilonitrila -
elevada em uma Classe, a menos que esta já seja butadieno);
classificada como plástico no Grupo A.
M
1.4.1.9 PET (poliéster termoplástico);
1.3 Classes de mercadorias
1.4.1.10 POLIBUTADIENO;
1.3.1 Classe I: produtos incombustíveis que atendam ao
1.4.1.11 POLICARBONATO;
menos uma das condições:
1.4.1.12 ELASTÔMEROS DE POLIÉSTER;
1.3.1.1 Colocados sobre paletes de madeira;
G

1.4.1.13 POLIETILENO;
1.3.1.2 Embalados em caixa de papelão com ou sem
divisores, sobre paletes ou não; 1.4.1.14 POLIPROPILENO;
1.3.1.3 Embrulhados com papel ou plástico, sobre paletes 1.4.1.15 POLIESTIRENO;
ou não.
Y

1.4.1.16 POLIURETANO;
1.3.2 Classe II: produtos incombustíveis colocados em
1.4.1.17 PVC (policloreto de vinila - altamente plastificado,
engradados de madeira, caixotes de madeira, caixas de
com teor maior que 20% de plastificante, exemplos: tecidos
papelão de multicamadas ou material cuja embalagem é de
revestidos de PVC, filme não portantes);
combustibilidade equivalente, colocados ou não sobre
S

paletes. 1.4.1.18 SAN (estireno - acrilonitrila);

1.3.3 Classe III: são definidas como: madeira, papel, 1.4.1.19 SBR (borracha butadieno estireno).
tecidos de fibras naturais, ou plásticos do Grupo C ou
1.4.2 Grupo B
produtos similares com ou sem paletes. Os produtos podem
conter uma quantidade limitada (5% em volume ou peso) de 1.4.2.1 CELULÓSICOS (acetato de celulose, butirato de
plásticos do Grupo A e B. acetato de celulose - etil celulose);

1.3.4 Classe IV: produtos que atendam a pelo menos uma 1.4.2.2 POLICLOROPRENO (borracha neoprene);
das seguintes condições:

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

1.4.2.3 PLÁSTICOS FLUORADOS (ECTFE - copolímero de


etileno de clorotrifluoretileno, ETFE - copolímero de
etilenotetrafluoretileno, FEP - copolímero etilenopropileno
fluorado);

1.4.2.4 BORRACHA NATURAL NÃO EXPANDIDA

1.4.2.5 NYLON (náilon, poliamida 6, poliamida 6/6);

1.4.2.6 BORRACHA DE SILICONE.

1.4.3 Grupo C

S
1.4.3.1 PLÁSTICOS FLUORADOS (PCTFE -
policlorotrifluoretileno);

1.4.3.2 PTFE (politetrafluoretileno);

1.4.3.3 MELAMINA (resina melamina formaldeído);

M
1.4.3.4 FENÓLICOS (resina fenólica);
1.4.3.5 PVC (policloreto de vinila, com teor até 20% de
plastificante, - rígido e levemente plastificado - exemplos:
tubos e conexões);

S
1.4.3.6 PVDC (policloreto de vinilideno);

1.4.3.7 PVDF (polifluoreto de vinilideno);

1.4.3.8 PVF (polifluoreto de vinila);

1.4.3.9 URÉIA (resina uréia - formaldeído).


A
1.5 Classificação de papéis em bobinas

1.5.1 Classe pesada: bobinas de papel com gramatura


2 2
igual ou superior a 0,10 kg/m (0,0098 g/cm );
M
1.5.2 Classe média: bobinas de papel com gramatura
2 2 2
superior a 0,10 kg/m (0,0098 g/cm ) e inferior a 0,05 kg/m
2
(0,0048 g/cm );

1.5.3 Classe leve: bobinas de papel com gramatura igual


2 2
ou inferior a 0,05 kg/m (0,0048 g/cm ).
G
Y
S

8
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento

ANEXO B - CLASSIFICAÇÃO DAS MERCADORIAS – EXEMPLOS

Mercadoria Classe
Aerossóis
Com e sem caixas de papelão
- Nível 1 Classe III
Bebidas alcoólicas
Com e sem caixas de papelão
- Até 20% de álcool em recipientes de metal, vidro ou cerâmica Classe I
- Até 20% de álcool em recipientes de madeira Classe II
Munições

S
Armas leves, armas de caça
- Embaladas, em caixas de papelão Classe IV
Aparelhos elétricos grandes (Linha branca: fogões, geladeiras)
- Sem embalagem, sem quantidades significativas de plástico no exterior Classe I

M
- Em caixas de papelão corrugado, sem quantidades significativas de plástico Classe II
Produtos de confeitaria
Biscoitos, bolos e tortas
- Congelados, em caixas de papelão1 Classe II
- Embalados, em caixas de papelão Classe III

S
Pilhas e baterias
Pilhas secas (sem lítio ou metais exóticos similares)
- Embaladas, em caixas de papelão Classe I
- Em blísters, em caixas de papelão Classe II
Automotivas
- Cheias2 Classe I
p/ caminhões ou maiores
A
- Vazias ou cheias2 Plástico Grupo A
Feijão
Seco
- Embalado, em caixas de papelão Classe III
M
Garrafas e frascos
Vazias, em caixas de papelão
- Vidro Classe I
- PET (polietileno tereftalato) Classe IV
Cheio com pós incombustíveis
G

- PET Classe II
- Vidro, em caixas de papelão Classe I
- Plástico, em caixas de papelão [menos que 1 gal (3,8 L)] Classe IV
- Plástico, sem caixas de papelão (exceto PET), qualquer tamanho Plástico Grupo A
- Plástico, em caixas de papelão ou exposto [maior que 1 gal (3,8 L)] Plástico Grupo A
Y

- Plástico, engradados sólidos de plástico Plástico Grupo A


- Plástico, engradados abertos de plástico Plástico Grupo A
Cheios com líquidos incombustíveis
- Vidro, em caixas de papelão Classe I
- Plástico, em caixas de papelão [menos que 5 gal. (18,9 L)] Classe I
S

- Plástico, engradados de plástico sólidos ou abertos3 Plástico Grupo A


- Plástico, PET Classe I
Caixas, engradados
- Vazias, de madeira, com paredes sólidas Classe II
- Vazias, madeira, de tábuas espaçadas4 Fora do escopo
Pão
-Embrulhado, em caixas de papelão Classe III
Manteiga
-Margarina Classe III

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Velas
Embaladas, em caixas de papelão
- Tratar como plástico expandido Plástico Grupo A
Balas
-Embaladas, em caixas de papelão Classe III
Comidas enlatadas
-Em caixas de papelão comuns Classe I
Latas
Metal
- Vazias Classe I
Carpetes (placas modulares)

S
-Em caixas de papelão Plástico Grupo A
Caixas de papelão
Corrugadas
- Desmontadas (em pilhas organizadas) Classe III

M
- Parcialmente montadas Classe IV
Revestidas com cera, parede simples Plástico Grupo A
Cimento
-Em sacos Classe I
Cereais matinais

S
Embalados, em caixas de papelão Classe III
Carvão (vegetal)
Em sacos
- Padrão Classe III
Queijo
- Embalado, em caixas de papelão Classe III
A
- Discos, em caixas de papelão Classe III
Goma de mascar
-Embalada, em caixas de papelão Classe III
Chocolate
M
-Embalado, em caixas de papelão Classe III
Tecido
Com ou sem caixas de papelão
- Fibras naturais, viscose Classe III
- Sintéticos5 Classe IV
Produtos de cacau
G

-Embalado, em caixas de papelão Classe III


Café
- Em latas, em caixas de papelão Classe I
- Embalado, em caixas de papelão Classe III
Café em grão
Y

-Em sacos Classe III


Algodão
-Embalado, em caixas de papelão Classe III
Fraldas
S

- Algodão, linho Classe III


- Descartáveis, com plástico e material não-tecido (em caixas de papelão) Classe IV
- Descartáveis, com plástico e material não-tecido (sem caixas de papelão),
embaladas em plástico Plástico Grupo A
Comidas secas
-Embaladas, em caixas de papelão Classe III
Fertilizantes
Em sacos
- Fosfatos Classe I
- Nitratos Classe II

10
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento

Isolamento de fibra de vidro


- Rolos de mantas laminadas com papel em um dos lados, em sacos ou não Classe IV
Arquivos
Metal
- Caixa de papelão Classe I
Peixe ou produtos derivados
Congelado
- Embalagem sem plásticos e sem cera Classe I
- Em caixas de papel com cera, dentro de caixas de papelão Classe II
- Em caixas de madeira ou barricas Classe II
- Em bandejas plásticas, em caixas de papelão Classe III

S
Enlatado
- Em caixas de papelão Classe I
Comidas congeladas
Embalagem sem plásticos e sem cera Classe I

M
- Em caixas de papel com cera, dentro de caixas de papelão Classe II
- Bandejas plásticas Classe III
Frutas
Frescas
- Em recipientes e bandejas, exceto de plástico Classe I

S
- Com divisórias de madeira Classe I
Móveis Madeira
- Sem cobertura de plásticos ou estofamento de espuma plástica Classe III
- Com cobertura plástica Classe IV
- Com estofamento de espuma plástica Plástico Grupo A
Grãos – Embalados em caixas de papelão
A
- Cevada Classe III
- Arroz Classe III
- Aveia Classe III
-Sorvete Classe I
-Produtos de couro Classe III
M
Couros e Peles
-Em fardos Classe II
Luminárias
Não feitas de plástico
- Em caixas de papelão Classe II
G

Isqueiros
Butano
- Em blísters, em caixas de papelão Plástico Grupo A
- A granel em caixas grandes (Aerossol Nível 3) Fora do escopo
Bebidas alcoólicas (destiladas)
Y

Teor alcoólico de 50% ou menos, 1 gal (3,8 L) ou menos, em caixas de papelão


- Vidro (paletizado)6 Classe IV
- Garrafas plásticas Classe IV
Mármore
S

Artificial, pias e tampos


- Em caixas de papelão, em engradados Classe II
Margarina
- Até 50% de óleo (em recipientes de papel ou plástico) Classe III
- Entre 50 e 80% de óleo (em qualquer embalagem) Plástico Grupo A
Fósforos
Embalados, em caixas de papelão
- Papel Classe IV
- Madeira Plástico Grupo A

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Colchões
- De molas Classe III
- Espuma (produto final) Plástico Grupo A
Carnes e derivados
- A granel Classe I
- Em latas, em caixas de papelão Classe I
- Congelada, embalagem sem plástico e sem cera Classe I
- Congelada, recipientes de papel encerado Classe II
- Congelada, bandejas de plástico expandido Classe II
Mesas de escritório de metal
- Com tampos e acabamento em plástico Classe I

S
Leite
- Recipientes de papel não encerado Classe I
- Recipientes de papel encerado Classe I
- Recipientes plásticos Classe I

M
- Recipientes em engradados plásticos Plástico Grupo A
Motores
- Elétricos Classe I
Esmalte para unhas
- Frascos de vidro de 1-oz a 2-oz (29,6-ml a 59,1-ml), em caixas de papelão Classe IV

S
- Frascos de plástico de 1-oz a 2-oz (29,6-ml a 59,1-ml), em caixas de papelão Plástico Grupo A
Nozes, amêndoas e similares
- Em latas, em caixas de papelão Classe I
- Embaladas, em caixas de papelão Classe III
- Em sacos Classe III
Tintas
A
Latas, em caixas de papelão
- À base de água (látex) Classe I
- À base de óleo Classe IV
Produtos de papel
- Livros, revistas, papéis de carta e envelopes, embalagens de papel revestido com
M
plástico para alimentos, jornais, jogos de tabuleiros ou papel tissue em caixas de papelão Classe III
- Produtos de papel tissue, sem caixas de papelão e embalados em plástico Plástico Grupo A
Papel, bobinas
-Em porta-paletes ou empilhados deitados- Peso médio ou pesado Classe III
-Em porta-paletes - Peso leve Classe IV
G

-Papel, revestido com cera embalado, em caixas de papelão Classe IV


Remédios
Pílulas, pós
- Frascos de vidro, em caixas de papelão Classe II
- Frascos de plástico, em caixas de papelão Classe IV
Y

Líquidos não inflamáveis


- Frascos de vidro, em caixas de papelão Classe II
Filme fotográfico
- Filme para cinema ou rolos grandes de filme em latas de policarbonato, polietileno ou
S

metal, dentro de sacos de polietileno, em caixas de papelão Classe II


- Filmes de 35 mm em cartuchos de metal em latas de polietileno em caixas de papelão Classe III
- Papel, em folhas, dentro de sacos de polietileno, em caixas de papelão Classe III
- Rolos em cartuchos de policarbonato, embrulhados a granel, dentro de caixas de papelão Classe IV
Recipientes plásticos (exceto PET)
- Líquidos ou semilíquidos incombustíveis em recipientes plásticos menores que
5 gal (18,9 L) Classe I
- Líquidos ou semilíquidos (ketchup, por exemplo) incombustíveis em recipientes plásticos
com paredes de espessura menor ou igual a ¼ pol. (6,4 mm) e volumes maiores que
5 gal (18,9 L) Classe II

12
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento

- Líquidos ou semilíquidos (ketchup, por exemplo) incombustíveis em recipientes plásticos


com paredes de espessura maior que ¼ pol. (6,4 mm) e volumes maiores que
5 gal (18,9 L) Plástico Grupo A
Poliuretano
- Expandido, com ou sem caixas de papelão Plástico Grupo A
Aves e derivados
- Em latas, em caixas de papelão Classe I
- Congelada, embalagem sem plástico e sem cera Classe I
- Congeladas (em bandejas de papel ou de plástico expandido) Classe II
Pós
Materiais combustíveis comuns – fluem livremente

S
- Em sacos de papel (por exemplo, farinha, açúcar) Classe II
PVA (álcool polivinílico), Resinas
PVC (cloreto de polivinila)
- Flexível (por exemplo, coberturas de cabos, folhas plastificadas) Classe III

M
- Rígido (por exemplo, tubos e conexões) Classe III
- Resinas em sacos Classe III
Trapos
Em fardos
- Fibras naturais Classe III

S
- Fibras sintéticas Classe IV
Borracha
- Natural, blocos em caixas de papelão Classe IV
- Sintético Plástico Grupo A
Sal
- Em sacos Classe I
A
- Embalado, em caixas de papelão Classe II
Telhas tipo Shingles
- Fibra de vidro revestida com asfalto Classe III
- Feltro impregnado com asfalto Classe IV
Amortecedores
M
- Cobertura metálica Classe II
- Cobertura plástica Classe III
Livros e revistas inacabados
Livros e revistas
- Pilha sólida sobre palete Classe II
G

Esquis
- Madeira Classe III
- Alma de espuma Classe IV
Bonecos de pelúcia
- Espuma ou sintético Plástico Grupo A
Y

Melaço
- Em tambores metálicos Classe I
- Barricas de madeira Classe II
Têxteis
S

- Vestimentas ou produtos têxteis de fibras naturais Classe III


Sintéticos (exceto raiom e náilon) - mistura 50/50 ou menos
- Linha, em carretéis de madeira ou papel Classe III
- Tecidos Classe III
- Linha, em carretéis plásticos Classe IV
- Fibras em fardos Plástico Grupo A
Sintéticos (exceto raiom e náilon) - mistura maior que 50/50
- Linha, em carretéis de madeira ou papel Classe IV
- Tecidos Classe IV
- Fibras em fardos Plástico Grupo A

13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

- Linha, em carretéis plásticos Plástico Grupo A


Raiom e náilon
- Fibras em fardos Classe IV
- Linha, em carretéis de madeira ou papel Classe IV
- Tecidos Classe IV
- Linha, em carretéis plásticos Plástico Grupo A
Produtos de tabaco
- Em caixas de cartão Classe III
Transformadores
- Secos ou com óleo isolante Classe I
Tecidos revestidos com resinas vinílicas

S
- Em caixas de papelão Plástico Grupo A
Pisos vinílicos
- Placas em caixas de papelão Classe IV
- Em rolos Plástico Grupo A

M
Papel revestido com cera
Copos, pratos
- Em caixas ou embalados em caixas de papelão (ênfase no método de embalagem) Classe IV
- A granel em caixas de papelão grandes Plástico Grupo A
Cera

S
- Parafina, blocos, em caixas de papelão Plástico Grupo A
Arame
- Arame sem capa em carretéis de metal em estrados de madeira Classe I
- Arame sem capa em carretéis de madeira ou papelão em estrados de madeira Classe II
- Arame sem capa em carretéis de metal, madeira ou papelão em caixas de papelão
sobre estrados de madeira Classe II
A
- Arame com capa simples ou múltipla de PVC e, carretéis de metal sobre estrados de madeira Classe II
Arame
- Cabo com isolamento de (PVC) em grandes carretéis de madeira ou metal sobre
estrados de madeira Classe II
- Arame sem capa em carretéis de plástico em caixas de papelão sobre estrados de madeira Classe IV
M
- Arame com capa simples ou múltipla de PVC em carretéis de plástico em caixas de
papelão sobre estrados de madeira Classe IV
- Cabos simples, múltiplos ou de potência (PVC) em carretéis grandes de plástico Classe IV
- Armazenagem em grandes quantidades de carretéis de plástico vazios Plástico Grupo A
Produtos de Madeira
G

- Pilhas sólidas – madeira, compensado, aglomerado, placa de papelão prensado


(extremidades e arestas lisas) Classe II
- Carretéis (vazios) Classe III
- Palitos, pegadores, cabides, em caixas de papelão Classe III
- Portas, janelas, armários e móveis Classe III
Y

- Moldes Classe IV
FONTE: IT-24/2018 - CBPMESP.
1. Produto em embalagem laminada com plástico em caixa de papelão corrugado. Se embalado em metal laminado, este pode ser
considerado na Classe I;
S

2. A maioria das baterias tem gabinete de polipropileno. Se armazenadas vazias devem ser tratadas como plástico Grupo A. Baterias
para caminhões, mesmo quando cheias, devem ser consideradas plástico Grupo A por causa das paredes mais espessas;
3. À medida que as aberturas em engradados plásticos aumentam, o produto comporta-se mais como Classe III. Da mesma maneira, à
medida que as aberturas tornam-se menores, o produto comporta-se mais como plástico;
4. Estes itens devem ser tratados como paletes vazios;
5. Testes mostram claramente que um material sintético ou uma mistura com materiais sintéticos é considerado superior a Classe III;
6. Quando bebidas alcoólicas destiladas são armazenadas em recipientes de vidro em porta-paletes, estas devem ser consideradas
Classe III; quando paletizadas, devem ser consideradas Classe IV.

14
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento

ANEXO C - EXEMPLOS DAS MERCADORIAS – CLASSES I, II, III e IV

Exemplos de mercadorias Classe I


Bebidas alcoólicas
Com e sem caixas de papelão
- Até 20% de álcool em recipientes de metal, vidro ou cerâmica
Aparelhos elétricos grandes (Linha branca: fogões, geladeiras)
Sem embalagem, sem quantidades significativas de plástico no exterior
Pilhas e baterias
Pilhas secas (sem lítio ou metais exóticos similares) - Embaladas, em caixas de papelão

S
Automotivas
- Cheias*
Garrafas e frascos
Vazias, em caixas de papelão - Vidro

M
Cheios com líquidos incombustíveis
-Vidro, em caixas de papelão
-Plástico, em caixas de papelão [menos que 5 gal. (18,9 L)]
-Plástico, PET
Cheio com pós incombustíveis
- Vidro, em caixas de papelão

S
Comidas enlatadas
Em caixas de papelão comuns Latas
Metal
- Vazias
Cimento
Em sacos
A
Café
Em latas, em caixas de papelão
Fertilizantes
Em sacos
M
- Fosfatos
Arquivos
Metal
- Caixa de papelão
Peixe ou produtos derivados
Congelado
G

- Embalagem não laminada com plástico ou cera Enlatado


- Em caixas de papelão
Comidas congeladas
Embalagem não laminada com plástico ou cera
Y

Frutas
Frescas
- Em recipientes e bandejas, exceto de plástico
- Com divisórias de madeira
Sorvete
S

Carnes e derivados
- A granel
- Em latas, em caixas de papelão
- Congelada, embalagem sem plástico e sem cera
Mesas de escritório de metal
- Com tampos e acabamento em plástico
Leite
- Recipientes de papel não revestidos com cera
- Recipientes de papel revestidos com cera

15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

- Recipientes plásticos
Motores
- Elétricos
Amêndoas
- Em latas, em caixas de papelão
Tintas
Latas, em caixas de papelão - À base de água (látex)
Recipientes plásticos
- Líquidos ou semilíquidos incombustíveis em recipientes plásticos com capacidade menor que 5 gal (18,9 L)
Aves e derivados

S
- Em latas, em caixas de papelão
- Congelada, embalagem sem plástico e sem cera
Sal
Em sacos
Melaço

M
Em tambores metálicos
Transformadores
Secos ou com óleo isolante
Arame
Arame sem capa em carretéis de metal em estrados de madeira

S
FONTE: IT-24/2018 - CBPMESP.
* A maioria das baterias tem gabinete de polipropileno. Se armazenadas vazias devem ser tratadas como plástico Grupo A. Baterias
para caminhões, mesmo quando cheias, devem ser consideradas plástico Grupo A por causa das paredes mais espessas.

Exemplos de mercadorias Classe II


Bebidas alcoólicas
A
Até 20% de álcool em recipientes de madeira
Aparelhos elétricos grandes (por exemplo, fogões)
- Em caixas de papelão corrugado, (sem quantidades significativas de plástico)
Produtos de confeitaria
M
Biscoitos, bolos e tortas
- Embaladas, em caixas de papelão
Pilhas e baterias
Pilhas secas (sem lítio ou metais exóticos similares) em embalagens blíster em caixas de papelão
Garrafas e frascos
Cheio com pós incombustíveis - PET
G

Caixas, engradados
Vazias, de madeira, com paredes sólidas
Fertilizantes
Em sacos
- Nitratos
Y

Peixe ou produtos derivados


Congelado
- Em caixas de papel com cera, dentro de caixas de papelão
- Em caixas de madeira ou barricas
S

Comidas congeladas
Em caixas de papel com cera, dentro de caixas de papelão
Couros e peles
Em fardos
Luminárias
Não feitas de plástico
- Em caixas de papelão
Mármore
Artificial, pias e tampos
- Em caixas de papelão, em engradados

16
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento

Carnes e derivados
- Congelada, recipientes de papel encerado
- Congelada, bandejas de plástico expandido
Remédios Pílulas, pós
- Frascos de vidro, em caixas de papelão
Líquidos incombustíveis
- Frascos de vidro, em caixas de papelão
Filme fotográfico
Filmes para cinema ou em rolos grandes dentro de latas de policarbonato, polietileno ou metal; em sacos de polietileno em
caixas de papelão.
Recipientes plásticos

S
Líquidos ou semilíquidos (como ketchup) em recipientes plásticos com paredes de espessura de ¼ pol. (6,4 mm) ou menor e
com capacidades maiores que 5 gal (18,9 L)
Aves e derivados
Congeladas (em bandejas de papel ou de plástico expandido)

M
Pós (materiais combustíveis comuns – fluem livremente)
Em sacos de papel (por exemplo, farinha, açúcar)
Sal
Embalados, em caixas de papelão
Amortecedores

S
Cobertura metálica
Livros e revistas inacabados Livros e revistas
- Pilha sólida sobre palete
Melaço
Barricas de madeira
Arame
A
- Arame sem capa em carretéis de madeira ou papelão em estrados de madeira
- Arame sem capa em carretéis de metal, madeira ou papelão em caixas de papelão sobre estrados de madeira
- Arame com capa simples ou múltipla de PVC em carretéis de metal sobre estrados de madeira
- Cabo com isolamento de (PVC) em grandes carretéis de madeira ou metal sobre estrados de madeira
M
Produtos de madeira
Pilhas sólidas
- Madeira, compensado, aglomerado, placa de papelão prensado (extremidades e arestas lisas)
FONTE: IT-24/2018 - CBPMESP.
* Produto em embalagem laminada com plástico em caixa de papelão corrugado. Se embalado em metal laminado, pode ser
considerado Classe I.
G

Exemplos de mercadorias Classe III


Aerossóis
Com e sem caixas de papelão
- Nível 1
Y

Produtos de confeitaria Biscoitos, bolos e tortas


- Embalados, em caixas de papelão
Feijão
Seco
S

- Embalado, em caixas de papelão


Pão
Embrulhado, em caixas de papelão
Manteiga
Margarina
Balas
Embalados, em caixas de papelão
Caixas de papelão
Corrugadas
- Desmontadas (em pilhas organizadas)

17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Cereais matinais
Embalados, em caixas de papelão
Carvão (vegetal)
Em sacos
- Padrão
Queijo
- Embalado, em caixas de papelão
- Discos, em caixas de papelão
Goma de mascar
Embalados, em caixas de papelão
Chocolate

S
Embalados, em caixas de papelão
Tecido
Com ou sem caixas de papelão
- Fibras naturais, viscose

M
Produtos de cacau
Embalados, em caixas de papelão
Café
Embalados, em caixas de papelão
Café em grão

S
Em sacos
Algodão
Embalados, em caixas de papelão
Fraldas
Algodão, linho
Comidas secas
A
Embalados, em caixas de papelão
Peixe ou produtos derivados
Congelado
- Em bandejas plásticas, em caixas de papelão
M
Comidas congeladas
Bandejas plásticas
Móveis
Madeira
- Sem cobertura de plásticos ou estofamento de espuma plástica
Grãos – embalados em caixas de papelão
G

- Cevada
- Arroz
- Aveia
Margarina
Até 50% de óleo (em recipientes de papel ou plástico)
Y

Colchões
Molas
Amêndoas
- Embaladas, em caixas de papelão
S

- Em sacos
Produtos de papel
Livros, revistas, papéis de carta e envelopes, recipientes de papel para comida revestidas de plástico, jornais, jogos de
tabuleiro, produtos de papel tissue em caixas de papelão.
Papel, bobinas
Em porta-paletes ou empilhado deitado –
Peso médio ou pesado
Filme fotográfico
- Filme de 35 mm em cartuchos de metal em latas de polietileno em caixas de papelão
- Papel, em folhas, em sacos de polietileno, em caixas de papelão

18
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento

PVC (cloreto de polivinila)


- Flexível (por exemplo, coberturas de cabos, folhas plastificadas)
- Rígido (por exemplo, tubos e conexões)
- Resinas em sacos
Trapos
Em fardos
- Fibras naturais
Telhas tipo shingles
Fibra de vidro revestida com asfalto
Amortecedores
Cobertura plástica

S
Esquis
Madeira
Têxteis
Vestimentas ou produtos têxteis de fibras naturais Sintéticos (exceto raiom e náilon)

M
mistura 50/50 ou menos
- Linha, em carretéis de madeira ou papel
- Tecidos
Produtos de tabaco
Em caixas de cartão

S
Produtos de madeira
- Carretéis (vazios)
- Palitos, pegadores, cabides, em caixas de papelão
- Portas, janelas, armários e móveis

FONTE: IT-24/2018 - CBPMESP.


A
Exemplos de mercadorias Classe IV
Munições
Armas leves, armas de caça
- Embaladas, em caixas de papelão
M

Garrafas e frascos
Vazias, em caixas de papelão
- PET (polietileno tereftalato) Cheio com pós incombustíveis
- Plástico, em caixas de papelão [menos que 1 gal (3,8 L)]
Caixas de papelão Corrugadas
G

- Parcialmente montadas
Tecido
Com ou sem caixas de papelão
- Sintéticos1
Fraldas
Y

- Descartáveis, com plástico e material não-tecido (em caixas de papelão)


Isolamento de fibra de vidro
- Rolos de mantas laminadas com papel em um dos lados, em sacos ou não
Móveis
S

Madeira
- Com cobertura plástica
Bebidas alcoólicas (destiladas)
Teor alcoólico de 50% ou menos, 1 gal (3,8 L) ou menos, em caixas de papelão
2
- Vidro (paletizado)
- Garrafas plásticas
Fósforos
Embalados, em caixas de papelão
- Papel
Esmalte para unhas

19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Frascos de vidro de 1-oz a 2-oz (29,6-ml a 59,1-ml), em caixas de papelão


Tintas
Latas, em caixas de papelão - À base de óleo
Papel, bobinas
Em porta-paletes
- Peso leve
Papel, recoberto com cera
Embaladas, em caixas de papelão
Remédios
Pílulas, pós
- Frascos de vidro, em caixas de papelão

S
Filme fotográfico
- Rolos em cartuchos de policarbonato, embalados em grandes quantidades em caixas de papelão
PVA (álcool polivinílico), resinas
Em sacos

M
Trapos
Em fardos
- Fibras sintéticas
Borracha
Natural, blocos em caixas de papelão

S
Telhas tipo Shingles
Feltro impregnado com asfalto
Esquis
Alma de espuma
Têxteis
Sintéticos (exceto raiom e náilon) mistura 50/50 ou menos
A
- Linha, em carretéis plásticos
Sintéticos (exceto raiom e náilon) - mistura maior que 50/50
- Linha, em carretéis de madeira ou papel
- Tecidos
M
Raiom e náilon
- Fibras em fardos
- Linha, em carretéis de madeira ou papel
- Tecidos
Pisos Vinílicos
Placas em caixas de papelão
G

Papel revestido com cera


Copos, pratos
- Em caixas ou embalados em caixas de papelão (ênfase no método de embalagem)
Arame
- Arame sem capa em carretéis de plástico em caixas de papelão sobre estrados de madeira
Y

- Arame com capa simples ou múltipla de PVC em carretéis de plástico em caixas de papelão sobre estrados de madeira
- Cabos simples, múltiplos ou de potência (PVC) em carretéis grandes de plástico
Produtos de madeira
Moldes
S

FONTE: IT-24/2018 - CBPMESP.


1 Testes mostram claramente que um material sintético ou uma mistura com materiais sintéticos é considerada superior a Classe III.
2 Quando bebidas alcoólicas destiladas são armazenadas em recipientes de vidro em porta-paletes, estas devem ser consideradas na
Classe III; quando paletizadas, estas devem ser consideradas na Classe IV.

20
Nota Técnica nº 2-03:2019 - Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers - Parte 2 – Áreas de armazenamento

Exemplos de plásticos Grupo A


Baterias
Caminhões ou maiores
- Vazias ou cheias1
Garrafas e frascos
Vazias, em caixas de papelão
- Plástico (exceto PET), qualquer tamanho Cheios com líquidos incombustíveis
- Plástico, engradados de plástico sólidos ou abertos Cheio com pós incombustíveis
- Plástico, em caixas de papelão ou exposto [maior que 1 gal (3,8 L)]
- Plástico, engradados sólidos de plástico
- Plástico, engradados abertos de plástico

S
Velas
Embalados, em caixas de papelão –
Tratar como plástico expandido
Carpetes (placas modulares)

M
Em caixas de papelão
Caixas de papelão
Revestidas com cera, parede simples
Fraldas
Descartáveis, com plástico e material não-tecido (sem caixas de papelão), embaladas em plástico

S
Móveis
Madeira
- Com estofamento de espuma plástica
Isqueiros
Butano
- Em blísters, em caixas de papelão
A
Margarina
- Entre 50 e 80% de óleo (em qualquer embalagem)
Fósforos
Embalados, em caixas de papelão
- Madeira
M
Colchões
Espuma (produto final)
Leite
Recipientes em engradados plásticos
Esmalte para unhas
G

Frascos de plástico de 1-oz a 2-oz (29,6-ml a 59,1-ml), em caixas de papelão


Produtos de papel
Produtos de papel tissue, sem caixas de papelão e embrulhados em plástico
Recipientes plásticos
- Sólidos combustíveis e incombustíveis em recipientes plásticos e recipientes plásticos vazios
Y

Líquidos ou semilíquidos (como ketchup) em recipientes plásticos com paredes de espessura maior que ¼ pol. (6,4 mm) com
capacidades maiores que 5 gal (18,9 L)
Poliuretano
Com e sem caixas de papelão
S

Borracha
Sintético
Bonecos de pelúcia
Espuma ou sintético
Têxteis
Sintéticos (exceto raiom e náilon) - Mistura 50/50 ou menos –
Fibras em fardos
Sintéticos (exceto raiom e náilon) - mistura maior que 50/50
- Fibras em fardos
- Linha, em carretéis plásticos

21
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Raiom e náilon
- Linha, em carretéis plásticos
Tecidos resistidos com resinas vinílicas
Em caixas de papelão
Pisos vinílicos
Em rolos
Papel revestido com cera
Copos, pratos
- A granel em caixas de papelão grandes
Cera
Parafina, blocos, em caixas de papelão

S
Arame
Armazenagem em grandes quantidades de carretéis de plástico vazios
FONTE: IT-24/2018 - CBPMESP.
1 A maioria das baterias tem gabinete de polipropileno. Se armazenadas vazias devem ser tratadas como plástico Grupo A.

M
Baterias para caminhões, mesmo quando cheias, devem ser consideradas plástico Grupo A por causa das paredes mais espessas.
2 À medida que as aberturas em engradados plásticos aumentam, o produto comporta-se mais como Classe III.
Da mesma maneira, à medida que as aberturas tornam-se menores, o produto comporta-se mais como plástico.

S
A
M
G
Y
S

22
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-04
Versão: 01 10 páginas Vigência: 04/09/2019

Conjunto de pressurização para sistemas de combate a


incêndio

S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Esquemas elétricos e hidráulicos
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS

S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-04:2019 – Conjunto de pressurização para sistemas de combate a incêndio

1 OBJETIVO contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições


Esta Nota Técnica (NT) estabelece princípios gerais específicas desta seção.
para a elaboração de procedimentos para Segurança 4.1 Alarme para bombas de incêndio: sinal de
Contra Incêndio e Pânico no tocante a bombas de supervisão que indica uma condição anormal que re-
incêndio definindo os requisitos mínimos necessários quer atenção imediata.
para o dimensionamento, seleção e instalação de 4.2 Bomba afogada: bomba na qual a pressão de
conjuntos de bombas centrífugas (bomba com motor líquido na sua sucção é sempre maior que a pressão
elétrico ou à explosão) para sistemas hidráulicos de atmosférica.
combate a incêndio conforme previsto no Decreto
4.3 Bomba centrífuga: bomba na qual a pressão é
Estadual no 42/2018 – Código de Segurança Contra
desenvolvida principalmente pela ação de força cen-
Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro
trífuga.
(COSCIP).
4.4 Bomba de incêndio: bomba que fornece vazão e
2 APLICAÇÃO

S
pressão de líquido dedicada à proteção contra incên -
2.1 Esta Nota Técnica aplica-se a bombas centrífugas, dio.
de estágio único e multiestágios, acionadas por
4.5 Bomba de pressurização (jockey ou auxiliar):
motores elétricos ou motores à explosão.
bomba projetada para manter a pressão no sistema de

M
2.2 Os conjuntos de bombas de incêndio tratados proteção contra incêndio entre limites pré-
nesta NT serão indicados para o suprimento de água estabelecidos, quando o sistema não está fluindo
a sistemas hidráulicos de combate a incêndio sob água.
comando (sistema de hidrantes e mangotinhos) e
4.6 By-pass: caminho alternativo para sua fluência,
automáticos (sistemas de sprinklers e de nebulização
desviando-a do canal principal.
de água - water spray), conforme exigidos pelo
Decreto Estadual no 42/2018 – COSCIP.
2.3 Além de bombas centrífugas, poderão ser aceitos
outros tipos de bombas de incêndio, desde que as
mesmas atendam os requisitos desta NT e sejam
certificadas pelo INMETRO, ou instituição por ele
delegada, ou ainda, na ausência de certificação
S 4.7 Casa de máquinas de incêndio: local onde são
instalados os conjuntos de bombeamento utilizados
para alimentar os sistemas de proteção contra incên-
dio.
4.8 Cavitação: formação de cavidades (bolhas de
vapor ou de gás) num líquido por efeito de redução da
A
nacional, possuam certificação internacional conce- pressão total.
dida por laboratório de entidade ou instituição de re- 4.9 Conjunto de bombeamento: conjunto composto
conhecida competência técnica. por bomba de incêndio, motor, painel de controle prin-
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS cipal e acessórios.
M

As normas e bibliografias abaixo contêm disposições 4.10 Dispositivo regulador de pressão: dispositivo
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: projetado com a finalidade de controlar ou restringir a
pressão da água.
a) ABNT NBR 10131:2015 - Bombas hidráulicas de
fluxo; 4.11 Manovacuômetro: manômetro com que se me-
dem pressões abaixo da pressão atmosférica.
b) ABNT NBR 10897:2014 - Sistemas de proteção
G

contra incêndio por chuveiros automáticos; 4.12 NPSH (Net Positive Suction Head): Pressão
mínima exigida na entrada da bomba para evitar a
c) ABNT NBR 13714:2000 - Sistema de hidrantes e
cavitação.
mangotinhos de incêndio;
4.13 Painel de controle principal de bombas de
d) NFPA 20:2016 - Standard for the installation of
Y

incêndio: conjunto de dispositivos utilizados para


stationary pumps for fire protection (Padrão para ins-
controlar a partida e a parada do motor da bomba de
talação de bombas estacionárias para proteção contra
incêndio, bem como para monitorar e sinalizar a situa-
incêndio);
ção e a condição do conjunto da bomba de incêndio.
e) NFPA 25:2017 - Standard for the inspection, testing
4.14 Rendimento da bomba: relação entre a potência
S

and maintenance of water based fire protection


útil fornecida pela bomba ao líquido e a potência ab -
systems (Padrão para inspeção, teste e manutenção
sorvida por ela.
de sistemas de proteção contra incêndio à base
d’água); 4.15 Sucção negativa: quando a linha de centro do
eixo da bomba se situar acima do nível mínimo da
f) FM Global Property Loss Prevention, Data Sheet 3-
água.
7/2012, Fire protection pump (Bombas de proteção
contra incêndio). 4.16 Sucção positiva: quando a linha de centro do
eixo da bomba se situar abaixo do nível mínimo da
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
água.
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
4.17 Válvula de alívio: válvula próxima à descarga da
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
bomba de incêndio utilizada para limitar a pressão do

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

sistema de proteção contra incêndio, em condições citado ao projetista com o objetivo de impedir a cavi -
anormais. tação das bombas.
4.18 Vazão da bomba (Q): volume de líquido 5.1.4 Os sistemas disporão de ramal para teste de
impulsionado pela bomba, numa unidade de tempo, pressão e vazão do projeto, com diâmetro ajustado a
que atravessa seu bocal de saída. estes parâmetros, manômetro em ramal sem turbulên-
4.19 Vazão nominal (Q n ): vazão para a qual a bomba cia e manovacuômetro na sucção (apenas no caso de
é projetada e, consequentemente, apresenta o melhor sucção negativa), chave liga e desliga do tipo pres -
rendimento quando nela trabalha. sostato para acionamento automático (desligamento
automático permitido somente para a bomba jockey).
5 PROCEDIMENTOS
5.1.5 Os diâmetros mínimos dos drenos por risco de-
5.1 Requisitos gerais
vem estar de acordo com a Tabela 1.
5.1.1 As bombas de incêndio serão acionadas por
Tabela 1 – Diâmetro mínimo dos drenos
motores elétricos ou à explosão, devendo ent rar em

S
funcionamento automático quando houver abertura de Risco Diâmetro
qualquer hidrante ou sprinkler por elas atendido. Pequeno 1/2"
5.1.1.1 A automatização das bombas principal e Médio - 1 1/2"
reserva deve ser executada de maneira que, após a

M
Médio - 2 3/4"
partida do motor, seu desligamento seja somente ma-
Grande 1”
nual no seu próprio painel de comando, localizado na
casa de máquinas de incêndio. Fonte: CBMERJ.

5.1.2 Quando a pressão na sucção for suficiente para 5.1.6 A válvula de alívio, obrigatória no risco grande,
atender pelo menos uma parte da demanda do sis- terá o mesmo diâmetro mínimo do dreno e com regu-
tema de hidrantes/mangotinhos ou de sprinklers sem o
acionamento da bomba, deve ser instalado um by-
pass na instalação da bomba.
5.1.2.1 O diâmetro do by-pass deve ser no mínimo
igual ao diâmetro requerido para a tubulação de re -
calque (descarga).
S lagem de abertura em 1.000 KPa.
5.1.7 Os conjuntos de bombeamento disporão de uma
bomba reserva, com exceção das edificações
classificadas no Risco Pequeno.
5.1.8 Os sistemas de bombas com sucção negativa
possuirão caixa d'água com volume mínimo de 100 l,
A
5.1.2.2 Nos casos listados em 5.1.2, o abastecimento instalada a uma altura igual ou superior a 2 m do eixo
dessas partes dos sistemas hidráulicos pode ser feito da bomba, para escorva automática da tubulação de
diretamente do barrilete de sucção, sem a utilização sucção, com abastecimento d'água permanente.
da bomba (abastecimento por gravidade), desde que 5.1.8.1 O volume e a altura de instalação da caixa
M

sejam atendidos os requisitos mínimos de vazão e de d’água de escorva a que se refere o item anterior de-
pressão. verão ser definidos pelo projetista em função das ca -
5.1.3 As bombas serão consideradas afogadas ou com racterísticas da bomba de incêndio e da configuração
sucção positiva, quando a linha de centro do eixo da das tubulações de sucção (diâmetro, comprimento,
bomba se situar abaixo do nível mínimo da água. Ad- curvas e conexões instaladas, altura manométrica de
sucção, etc).
G

mite-se também que a linha de centro do eixo da


bomba situe-se até 2 m acima do nível mínimo da 5.1.9 Os sistemas de bombas pressurizadas possuirão
água, desde que esta distância não represente mais um cilindro com volume mínimo de 10 l, que funcio-
de 1/3 da capacidade efetiva do reservatório. Neste nará como câmara de compensação para queda de
caso, é obrigatória a colocação da válvula de pé no pressão causada por pequenos vazamentos.
Y

extremo do tubo de sucção da bomba. 5.1.10 Será permitida a instalação de bomba centrí -
5.1.3.1 Para sistemas de hidrantes/mangotinhos, a fuga auxiliar (bomba de manutenção de pressão ou
sucção negativa das bombas somente será aceita na jockey) com motor elétrico, de partida e de parada
impossibilidade técnica da sucção positiva. Nesse automática, para recolocar água na tubulação, com-
S

caso, as bombas também deverão ser dotadas de pensando eventuais perdas nos sistemas pressuriza-
manovacuômetro para determinação da pressão em dos.
sua sucção. 5.1.10.1 Para pressurização dos sistemas de hidran-
5.1.3.2 Para sistemas de sprinklers, a serem tes/mangotinhos, de edificações enquadradas no risco
dimensionados conforme a NT 2-03 – Sistemas de grande e para sistemas de sprinklers que operem com
chuveiros automáticos/sprinklers, não será aceita a vazões superiores a 1.000 L/min, a instalação de
instalação de bombas de incêndio com sucção nega- bomba jockey será obrigatória.
tiva, ou seja, as bombas devem operar sempre afoga- 5.1.10.2 O diferencial de pressão entre os acionamen-
das. tos sequenciais da bomba principal ou reserva e da
5.1.3.3 Nos conjuntos de bombeamento que operam bomba jockey deve ser de 100 KPa, enquanto a vazão
na condição de sucção negativa, o cálculo da pressão de projeto da bomba jockey deverá ser de 20 l/min.
de sucção positiva requerida (NPSH) poderá ser soli-

4
Nota Técnica nº 2-04:2019 – Conjunto de pressurização para sistemas de combate a incêndio

5.1.11 Para sistemas de bombas em edificações de ótica e acústica, que contenha as seguintes informa-
risco médio ou grande, com sucção negativa, haverá ções:
uma tubulação de sucção exclusiva para cada bomba, a) painel energizado;
sendo que estes trechos deverão ser interligados por
b) bomba em funcionamento;
tubo transversal de mesmo diâmetro, dotado de vál-
vula de paragem. c) falta de fase e falta de energia no comando de par-
tida (bombas com motor elétrico);
5.1.12 As bombas de incêndio devem ser diretamente
acopladas a motores elétricos ou à explosão por meio d) baixa carga da bateria e chave seletora na posição
de luva elástica, sem interposição de correias e manual ou painel desligado (bombas com motor à
correntes, possuindo a montante uma válvula de explosão).
paragem e a jusante uma válvula de retenção e outra 5.1.21 Cada bomba de incêndio deverá possuir uma
de paragem. placa de identificação com as seguintes característi-
5.1.13 Para sistemas de bombas em edificações de cas:

S
risco grande haverá um tubo de descarga para retorno a) nome do fabricante;
no reservatório, com válvula de alívio para evitar o b) número de série;
excesso de pressão.
c) modelo da bomba;
5.1.14 A velocidade da água no tubo de sucção das

M
d) vazão nominal;
bombas de incêndio não deve ser superior a 4 m/s
quando as bombas operarem afogadas e 2,5 m/s e) pressão nominal;
quando a sucção for negativa. f) rotações por minuto de regime;
5.1.15 A velocidade máxima da água em toda a g) diâmetro do rotor; e
tubulação não deve ser superior a 5 m/s, exceto nos h) potência, em CV.
ramais da canalização de chuveiros automáticos, onde
são diretamente conectados os bicos de sprinklers .
5.1.16 Os diâmetros referentes aos colares hidráuli-
cos, por risco, serão tratados na Tabela 2.
Tabela 2 – Diâmetros dos colares hidráulicos
S 5.1.22 Por ocasião da solicitação do Certificado de
Aprovação (CA) junto à Unidade de Bombeiro Militar
da área, a empresa responsável pela instalação de-
verá apresentar a curva de desempenho ou a tabela
de seleção da bomba de incêndio que contenha as
A
Risco Sucção Recalque Alívio informações listadas em 5.1.21, as quais deverão ser
registradas tanto na ART/RRT de instalação, inspeção
Pequeno 1 1/2" 1 1/4" 1/2" (opcional) ou manutenção do sistema, expedida pelo profissional
responsável, quanto no CA correspondente, depois de
Médio - 1 3" 2 1/2" 1/2" (opcional)
conferidas pelo oficial vistoriante no local.
M

Médio - 2 3" 3" 3/4" (opcional) 5.2 Bombas com motor à explosão
Grande 4" 3" 1"(obrigatório) 5.2.1 Ter condições de operar a plena carga durante 2
horas ou o dobro do tempo de funcionamento dos
Fonte: CBMERJ.
abastecimentos de água (tempo de RTI) para o
5.1.17 A bomba poderá alimentar sistemas hidráulicos sistema de sprinkler, sendo adotado o parâmetro que
G

distintos (hidrantes e sprinklers), que possuam ali- conduzir ao maior período de duração.
mentador comum ou em separado, desde que seja
5.2.1.1 O motor deverá possuir tanque de combustível
dimensionada para o somatório da vazão de ambos os
montado a uma altura superior a do mesmo, provido
sistemas e adotada a maior pressão no cálculo.
de indicador de nível, com capacidade compatível com
5.1.18 A pressão máxima dos sistemas não poderá
Y

o tempo de funcionamento definido em 5.2.1.


exceder à 1.000 KPa para hidrantes e 1.210 KPa para
5.2.2 A entrada de ar para combustão deverá ser pro-
canalização de chuveiros automáticos.
vida de filtro.
5.1.19 O funcionamento do sistema de bombas será
5.2.3 O escapamento deve ser provido de silencioso e
acusado por meio de alarme sonoro com 100 decibéis,
S

descarregar os gases da combustão para o exterior da


localizado no setor do pessoal de serviço, vigilância
casa de máquinas de incêndio.
ou portaria. O referido alarme deverá ser instalado de
acordo com a NT 2-07 – Sistema de detecção e 5.2.4 Ter todos os seus componentes de acordo com
alarme de incêndio e sinalizado de acordo com a as especificações do fabricante.
NT 2-05 – Sinalização de segurança contra incêndio e 5.2.5 As baterias do motor a explosão, localizadas na
pânico. casa de máquinas de incêndio, devem ser mantidas
5.1.20 Em edificações onde houver brigadas de incên- carregadas por sistema de flutuação automática, por
dio, conforme previsto na NT 2-11 – Brigadas de in- meio de carregador duplo de baterias. O sistema de
cêndio, deverá ser instalado um painel de sinalização flutuação deve ser capaz de atender, inde-
das bombas principal e reserva na sala da brigada ou pendentemente, aos dois jogos de baterias (principal
no setor de vigilância, dotado de uma botoeira para e reserva).
ligar manualmente tais bombas, possuindo sinalização 5.2.5.1 Complementarmente, as baterias deverão pos-

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

suir, no mínimo, capacidade para 10 partidas com 10 convenientemente protegido contra respingos de água
segundos de duração cada. e penetração de poeira.
5.2.6 Um painel de comando deve ser instalado no 5.4 Componentes do sistema
interior da casa de máquinas de incêndio, indicando 5.4.1 Quanto aos riscos
bomba em funcionamento e sistema automático desli-
5.4.1.1 Risco pequeno e risco médio (1 e 2):
gado (chave seletora na posição manual).
a) para sistemas de hidrantes e sprinklers com alimen-
5.3 Bombas com motor elétrico
tador hidráulico independente, poderão ser utilizadas
5.3.1 O circuito elétrico dos motores deve estar de duas bombas com motor elétrico para cada sistema,
acordo com a norma NBR-5410 da ABNT. sendo uma reserva (opcional para o risco pequeno),
5.3.2 Os cabos alimentadores do quadro de comando com potência dimensionada para as vazões e
deverão ser dimensionados pela capacidade de cor- pressões individuais de projeto;
rente e queda de tensão. b) para sistemas de hidrantes e sprinklers com alimen-

S
5.3.3 Toda fiação elétrica de alimentação do motor da tador hidráulico independente, poderá ser utilizada
bomba de incêndio deverá ser protegida contra danos uma bomba principal com motor elétrico para cada
mecânicos e químicos, fogo e umidade. sistema, com potência dimensionada para as vazões e
5.3.4 As bombas de incêndio deverão possuir circuito pressões individuais de projeto, além de mais uma

M
de alimentação dedicado e de funcionamento contí - bomba com motor elétrico como reserva dos dois sis-
nuo, independente da alimentação geral da edificação, temas (opcional para o risco pequeno), com potência
de forma a permitir o desligamento completo da ener- dimensionada para a vazão acumulada e maior
gia elétrica, sem prejuízo do funcionamento do motor pressão de projeto; ou
da bomba de incêndio. c) para sistemas de hidrantes e sprinklers interliga-

S
5.3.5 As chaves elétricas de alimentação das bombas dos, com alimentador hidráulico único, serão utiliza -
de incêndio devem ser sinalizadas com a inscrição das duas bombas com motor elétrico com potência
“ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO - NÃO dimensionada para as vazões acumuladas e maior
DESLIGUE”, em letras não menores que 25 mm de pressão de projeto, sendo uma como reserva
fonte. (opcional para o risco pequeno).

5.3.6 A entrada de força para a edificação a ser prote- 5.4.1.2 Risco grande:
A
gida deve ser dimensionada para suportar o funcio- a) especificação conforme 5.4.1.1, sendo que a
namento das bombas de incêndio em conjunto com os bomba de reserva com motor elétrico será substituída
demais componentes elétricos da edificação, a plena por conjunto constituído por uma bomba com motor
carga. elétrico e um gerador, atendendo os requisitos da
M

5.3.6.1 Na ausência ou insuficiência de suprimento de subseção 5.3.7, ou por uma bomba acionada por
energia elétrica da concessionária, as bombas de in- motor à explosão;
cêndio acionadas por motor elétrico deverão ser ali- b) será obrigatória a adoção de bomba de pressuriza-
mentadas por um motogerador de energia elétrica que ção ou jockey nessa classificação de risco.
as supra ou por bombas de incêndio com motor à 5.4.2 Dispositivos hidráulicos
explosão.
G

5.4.2.1 Os conjuntos de pressurização para sistemas


5.3.7 Quando for previsto motogerador de energia de combate a incêndio com sucção positiva deverão
elétrica para o suprimento das bombas de incêndio, dispor dos seguintes dispositivos hidráulicos:
seja ele exclusivo ou não, o mesmo deverá ser
a) válvula de paragem na saída do reservatório supe-
dimensionado para atender uma potência equivalente
rior;
Y

a 1,5 vezes a potência consumida pelos motores


elétricos das bombas, além de suprir simultaneamente b) válvula de retenção impedindo o retorno d'água;
todas as outras cargas que porventura sejam por ele c) derivação para sucção das bombas com válvula de
operadas. Quando não se tratar de motogerador de paragem para cada bomba;
uso exclusivo, o disposto em 5.3.4 também deve ser
S

d) passagem direta do fluxo d'água (by-pass);


atendido para as bombas de incêndio e demais
e) válvula de retenção e válvula de paragem na saída
equipamentos por ele suportados.
do recalque de cada bomba;
5.3.8 Os disjuntores do quadro de distribuição e co-
f) ramal com válvula de paragem para teste de vazão
mando possuirão corrente nominal não inferior a 150%
mínima;
da corrente nominal do motor da bomba em plena
carga. g) pressostato(s);

5.3.9 O painel de comando para proteção e partida h) dispositivo tipo união ou flange na entrada e saída
automática do motor elétrico da bomba de incêndio do fluxo d'água da bomba, para sua retirada.
deve ser selecionado de acordo com a potência em 5.4.2.2 Os conjuntos de pressurização para sistemas
CV do motor. Este painel deve ser localizado o mais de combate a incêndio com sucção negativa deverão
próximo possível do motor da bomba de incêndio e dispor dos seguintes dispositivos hidráulicos:

6
Nota Técnica nº 2-04:2019 – Conjunto de pressurização para sistemas de combate a incêndio

a) válvula de pé na sucção da bomba com dispositivo b) Risco Médio (ver esquema 2 do Anexo A
tipo união ou flange; c) Risco Grande (ver esquema 3 do Anexo A).
b) válvula de paragem individual para cada tubo de 5.5.2.2 Sucção Negativa
sucção;
a) Risco Pequeno e Risco Médio (ver esquema 4 do
c) válvula de retenção e válvula de paragem na saída Anexo A);
do recalque da bomba;
b) Risco Grande (ver esquema 5 do Anexo A).
d) ramal com válvula de paragem, para teste de vazão
5.5.3 Legendas e definições dos esquemas:
mínima;
RS - Reservatório Superior (reserva d'água que con-
e) caixa d'água com volume mínimo de 100 l para
tém a RTI);
escorva da bomba, com ligação por tubo de, no mí -
nimo, 25mm (1") de diâmetro, possuindo válvula de RI - Reservatório Inferior (reserva d'água que cont ém
paragem e retenção; a RTI);

S
f) dispositivo tipo união ou flange na entrada e saída VP - Válvula de Paragem (dispositivo hidráulico para
do fluxo d'água da bomba, para sua retirada; abertura ou fechamento d'água);

g) ramal com válvula de paragem para teste de vazão VR - Válvula de Retenção (dispositivo hidráulico para
mínima, com saída para manômetro, pressostato, retenção d'água em um sentido);

M
tanque de pressão e alimentação da caixa de escorva M - Manômetro (medidor de pressão);
com bóia de pressão; P - Pressostato (chave de liga e desliga por pressão);
h) manovacuômetro para determinação da pressão na D - Dreno (ramal para teste de pressão e vazão);
sucção.
B - Bomba (mecanismo hidráulico para impulsão d'á-
5.4.3 Dispositivos elétricos gua);
5.4.3.1 Os conjuntos de pressurização para sistemas
de combate a incêndio deverão dispor dos seguintes
dispositivos elétricos:
a) disjuntor com capacidade de 150 % da corrente
nominal do motor elétrico;
S
Bi - Bóia (dispositivo hidráulico de bloqueio d'água por
nível);
TP - Tanque de Pressão (dispositivo hidropneumático
para compensar perda d'água);
TE - Tanque de Escorva (reservatório d'água para
A
b) chave magnética de partida direta e/ou softstarter retirada do ar da tubulação da sucção);
(módulo elétrico para partida e proteção dos motores);
MEL - Motor Elétrico (fonte de energia que movimenta
c) chave reversora; a bomba);
d) pressostato(s); MEX - Motor à Explosão (fonte de energia que movi-
M

e) carregador flutuador com capacidade para recarre- menta a bomba);


gar a bateria em 24 h. G - Gerador (fonte autônoma de energia elétrica);
5.4.3.2 Os dispositivos elétricos dos diferentes siste- PC - Ponto Central de Força (quadro geral de forne-
mas de incêndio serão tratados na Tabela 3. cimento de energia elétrica);
Tabela 3 – Dispositivos elétricos do conjunto de pressurização DS - Disjuntor (chave térmica para proteção de cir-
G

Dispositivos Riscos cuitos);


elétricos Pequeno Médio Grande CM - Chave Magnética e/ou softstarter (módulo
elétrico para partida e proteção dos motores);
Disjuntor X X X
CR - Chave Reversora (chave elétrica para mudança
Y

Chave magnética e/ou de alimentação da energia elétrica aos motores);


X X X
softstartaer
AL - Alarme (campainha avisadora do funcionamento
Chave reversora - X -
das bombas);
Pressostato X X X U - União ou Flange (dispositivos mecânicos para
S

Carregador flutuador - - X facilitar a retirada das bombas para manutenção);


A - Válvula de Alívio (dispositivo hidráulico de aber-
Fonte: CBMERJ.
tura por pressão).
5.5 Esquemas elétricos e hidráulicos
5.5.1 Objetivo: estabelecer padrões de projeto e insta-
lação, de forma a facilitar a montagem dos compo-
nentes do sistema de bombas, conforme as definições
já estabelecidas nos itens anteriores.
5.5.2 Esquemas
5.5.2.1 Sucção Positiva:
a) Risco Pequeno (ver esquema 1 do Anexo A);

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A – ESQUEMAS ELÉTRICOS E HIDRÁULICOS

Esquema 01 – Sucção positiva – Risco pequeno

S
M
S
A
Observação: A instalação de bomba de incêndio reserva é opcional para edificações enquadradas no risco pequeno.
Fonte: CBMERJ.

Esquema 02 – Sucção positiva – Risco médio


M
G
Y
S

Fonte: CBMERJ.

8
Nota Técnica nº 2-04 – Conjunto de pressurização para sistemas de combate a incêndio

Esquema 03 – Sucção positiva – Risco grande

S
M
S
A
Fonte: CBMERJ.

Esquema 04 – Sucção negativa – Risco pequeno e Risco médio


M
G
Y
S

Observação: A instalação de bomba de incêndio reserva é opcional para edificações enquadradas no risco pequeno.
Fonte: CBMERJ.

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Esquema 05 – Sucção negativa – Risco grande

S
M
Fonte: CBMERJ.
S
A
M
G
Y
S

10
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-05
Versão: 01 11 páginas Vigência: 04/09/2019

Sinalização de segurança contra incêndio e pânico

S
M
SUMÁRIO ANEXOS

1 OBJETIVO A - Placa informativa com registros relativos à


segurança contra incêndio e pânico
2 APLICAÇÃO

S
B - Simbologia para sinalização de segurança
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
C - Tabelas
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Tabela 1 - Simbologia para identificação de
5 PROCEDIMENTOS
placas em planta baixa
6 APRESENTAÇÃO DE PROJETO
Tabela 2 - Cores de segurança e contraste
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-05:2019 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico

1 OBJETIVO h) ABNT NBR 13434-1:2004 - Sinalização de


Esta Nota Técnica (NT) estabelece os requisitos exi- segurança contra incêndio e pânico - Parte 1:
gíveis que devem ser satisfeitos pelo sistema de sina- Princípios de projeto;
lização de segurança em edificações, locais onde haja i) ABNT NBR 13434-2:2004 - Sinalização de
concentração de pessoas e áreas de risco, regula- segurança contra incêndio e pânico - Parte 2:
mentando o previsto no Decreto Estadual nº 42/2018 – Símbolos e suas formas, dimensões e cores ;
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico j) ABNT NBR 13434-3:2018 – Sinalização de
(COSCIP). segurança contra incêndio e pânico - Parte 3:
2 APLICAÇÃO Requisitos e métodos de ensaio.
Esta Nota Técnica aplica-se às edificações e áreas de 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
risco para as quais a Sinalização de segurança contra Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
incêndio e pânico é exigida nos termos do Decreto constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança

S
Estadual nº 42/2018 – COSCIP. contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS específicas deste item.
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições 4.1 Escada de emergência: escada integrante de
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: uma rota de saída, podendo ser uma escada

M
a) Lei Estadual nº 1535, de 26 de setembro de 1989, pressurizada, escada enclausurada à prova de
que dispõe sobre a obrigatoriedade de medidas que fumaça, escada enclausurada protegida ou escada
orientem os freqüentadores de recintos fechados no não enclausurada.
caso de acidentes de grande porte, explosões, 4.2 Sinalização de alerta: sinalização que visa alertar
incêndio ou pânico no Estado do Rio de Janeiro, para áreas e materiais com potencial risco de incêndio

S
estabelece sanções e dá outras providências; ou explosão.
b) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que 4.3 Sinalização de equipamentos: sinalização que
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de visa indicar a localização e os tipos de equipamentos
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra de combate a incêndio e alarme disponíveis no local.
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do 4.4 Sinalização de orientação e salvamento:
Rio de Janeiro; sinalização que visa indicar as rotas de saída e as
A
c) Resolução SEDEC nº 097, de 14 de novembro de ações necessárias para o seu acesso e uso
1991, que regulamenta a Lei nº 1.535, de 26 de adequado.
setembro de 1989, que dispõe sobre a obrigatoriedade 4.5 Sinalização de proibição: sinalização que visa
de medidas que orientem os frequentadores de proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do
M

recintos fechados, no caso de acidentes de grande incêndio ou ao seu agravamento.


porte, explosões, incêndios ou pânico, no Estado do
5 PROCEDIMENTOS
Rio de Janeiro, estabelece sanções e dá outras
providências; 5.1 Deverão ser adotados os padrões (símbolos,
distanciamentos, dimensões e representações)
d) Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994,
definidos pela ABNT NBR 13434, exceto quando
que baixa instruções complementares para execução
G

citados nesta NT.


do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico
(COSCIP), dando nova redação à Portaria-002/78, e 5.2 Será exigida sinalização de segurança, adotando-
às Notas Técnicas, Normas Técnicas e Ordens de se os padrões definidos pela ABNT NBR 13434, nas
Serviço emitidas após a vigência do mesmo, até o ano edificações descritas na Tabela 1.
Y

de 1992; Tabela 1–Quadro demonstrativo de exigências


e) Portaria CBMERJ nº 722, de 04 fevereiro de 2013, Orientação e
Proibição /
que obriga as edificações de reunião de público que Edificações salvamento /
alerta
desenvolvam as atividades de casa noturna, boates, equipamentos
casa de espetáculos e congêneres a afixarem, nos
S

A-4 (Agrupamento
Exigido Exigido
acessos de entrada, de forma visível ao consumidor, residencial
(Vide obs. 1) Vide obs. 2
placa informativa com registros relativos a segurança unifamiliar)
contra incêndio e pânico, em todo Estado do Rio de A-2 (Residencial
Janeiro; privativa
f) Aditamento Administrativo de Serviços Técnicos nº multifamiliar) e Exigido Exigido
002/2012 - Nota DGST 171/2012–Guia simplificado A-5 (Agrupamento (Vide obs. 3) (Vide obs. 2)
para análise e vistoria dos sistemas de sinalização de residencial privativo
emergência baseado na ABNT NBR 13434 Parte 1 e multifamiliar)
Parte 2; Exigido Exigido
Demais edificações
g) ABNT NBR 9077:2001 - Saídas de emergência em (Vide obs. 4) (Vide obs. 2)
edifícios;
Fonte: CBMERJ.

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Obs. 1: Deverá ser adotada nas áreas comuns, por 5.11.1 A placa deve ter dimensões do formato A3, no
exemplo: salão de festas, centro social e administração.
sentido horizontal (paisagem).
Obs. 2: Deverá ser adotada, conforme cada caso, nas
centrais de GLP, salas de geradores, subestações, 5.12 Os locais de reunião de público (Grupo F) que
quadros de força, caldeiras e demais locais onde haja não possuam aclaramento natural ou artificial
riscos específicos que podem por ação ou omissão
suficiente para permitir acúmulo de energia no
maximizar os riscos de incêndio e/ou acidentes.
elemento fotoluminescente, devem possuir sinalização
Obs. 3: Será adotada nas áreas de circulação, interior
das escadas de emergência e demais áreas comuns. iluminada (funcionamento normal e emergência) com
Obs. 4: Será adotada nas áreas de circulação, interior indicação de saída (mensagem escrita e/ou símbolo
das escadas de emergência, áreas de refúgio, demais correspondente), sem prejuízo ao sistema de
áreas comuns e ao longo das rotas de saída. iluminação de emergência do ambiente, conforme
5.3 Em cinemas, teatros, salas de espetáculos em NT 2-06 – Iluminação de emergência.
geral (F-5) e eventos temporários, os frequentadores 5.13 Em complementação aos requisitos definidos
devem ser orientados quanto aos procedimentos de nesta NT, devem ser observados os requisitos

S
emergência, através de chamada oral ou filme de específicos de sinalização de segurança contra
curta metragem, que citem os dispositivos de incêndio e pânico estabelecidos nas demais NTs,
prevenção e combate a incêndio existentes, bem conforme o caso específico.
como identifiquem a quantidade e localização das
6 APRESENTAÇÃO DE PROJETO

M
saídas de emergência.
O projeto de sinalização de segurança contra incêndio
5.4 A orientação por chamada oral pode ser na forma
e pânico deve ser constituído por plantas baixas,
de gravação ou ao vivo pelo apresentador do
memorial descritivo e elementos que identifiquem o
espetáculo, utilizando-se o sistema de som do
tipo e a localização de cada elemento do sistema de
estabelecimento.
sinalização.
5.5 A orientação por filme de curta metragem deve ter
duração mínima de 30 s, na forma de redação, de
planta baixa ou de croquis, podendo ser animado ou
não.
5.6 O desenvolvimento e divulgação do material de
orientação, antes do início do primeiro espetáculo,
S 6.1 Requisitos mínimos
A implantação do sistema de sinalização de
segurança deve estar representada no mínimo por
meio dos seguintes documentos:
a) plantas baixas, na escala mínima de 1:125;
A
apresentação ou atividade, é de responsabilidade do b) memorial descritivo;
proprietário do estabelecimento e do responsável pelo c) quadro quantitativo (quadro resumo).
evento.
6.1.1 Em planta baixa, os pontos onde serão
5.7 Nas edificações residenciais transitórias (Grupo implantadas as sinalizações devem estar indicados
M

B), coletivas (A-3) e hospitalares (H-2 e H-3) deverão por uma circunferência dividida horizontalmente em
ser adotados os impressos que serão afixados atrás duas partes iguais, sendo que na parte superior deve
das portas de entrada dos quartos, das portas dos constar o código do símbolo e na parte inferior devem
banheiros de uso comum, próximos aos elevadores e constar as suas dimensões, em milímetros, conforme
no corredor do prédio, conforme NT 2-10 – Plano de Tabela 1 do Anexo C.
Emergência Contra Incêndio e Pânico (PECIP).
G

6.2 Símbolos da sinalização


5.8 Os elevadores devem possuir sinalização
Os símbolos adotados por esta NT para sinalização de
específica composta por símbolo e mensagem de
segurança são apresentados no Anexo B. A
“NÃO USAR EM CASO DE INCÊNDIO”, afixada
especificação de cada cor designada abaixo é
próximo ao botão de chamada do elevador, devendo
apresentada na Tabela 2 do Anexo C.
Y

possuir efeito fotoluminescente.


5.9 Quando se tratar de hidrante e extintor de incêndio
instalados em locais onde porventura o acesso ao
mesmo possa ser obstruído, um quadrado com 1 m de
S

lado deverá ser pintado em vermelho no piso abaixo


do equipamento e, em hipótese alguma, esta área
poderá ser ocupada.
5.10 O projeto de sinalização de segurança no interior
dos espaços comerciais deverá ser elaborado quando
da aprovação individualizada dos mesmos.
5.11 No acesso principal das edificações de reunião
de público, que desenvolvam as atividades de casa
noturna, boate, casa de espetáculos e congêneres (F-
6), deverá ser afixado placa indicando a lotação
aprovada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado
do Rio de Janeiro, conforme Anexo A.

4
Nota Técnica nº 2-05:2019 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico

ANEXO A – PLACA INFORMATIVA COM REGISTROS RELATIVOS


À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

S
M
S
A
M
G
Y
S

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO B – SIMBOLOGIA PARA SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

SINALIZAÇÃO DE PROIBIÇÃO

S
M
S
A
M
G

Fonte: ABNT NBR 13434-2.


Y
S

6
Nota Técnica nº 2-05:2019 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico

SINALIZAÇÃO DE ALERTA

S
M
S
A
M
G
Y
S

Fonte: ABNT NBR 13434-2.

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

SINALIZAÇÃO DE ORIENTAÇÃO E SALVAMENTO

S
M
S
A
M
G
Y
S

8
Nota Técnica nº 2-05:2019 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico

S
M
Fonte: ABNT NBR 13434-2.
S
A
SINALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
M
G
Y
S

Fonte: ABNT NBR 13434-2.

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

S
M
S
A
M
G
Y
S

Fonte: ABNT NBR 13434-2.

10
Nota Técnica nº 2-05:2019 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico

ANEXO C - TABELAS

Tabela 1 - Simbologia para identificação de placas em planta baixa

Fonte: ABNT NBR 13434-1.

S
Tabela 2 – Cores de segurança e contraste

M
Fonte: ABNT NBR 13434-2.
S
A
M
G
Y
S

11
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-06
Versão: 01 04 páginas Vigência: 04/09/2019

Iluminação de emergência

S
M
SUMÁRIO

1 OBJETIVO

2 APLICAÇÃO

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS

5 PROCEDIMENTOS

6 PROJETO
S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-06:2019 – Iluminação de emergência

1 OBJETIVO 4 DEFINIÇÕES

1.1 Estabelecer os requisitos mínimos exigíveis para Para os efeitos desta Nota Técnica, além das
o sistema de iluminação de emergência a ser definições constantes da NT 1-02 – Terminologia de
instalado em edificações e áreas de risco fechadas, segurança contra incêndio e pânico, aplicam -se as
regulamentando o Decreto Estadual nº 42/2018 - definições específicas constantes na NBR 10898:2013
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânic o - Sistema de iluminação de emergência.
(COSCIP). 5 PROCEDIMENTOS
1.2 Garantir o escape de pessoas, no caso de 5.1 Requisitos Gerais
sinistro, de maneira eficaz e segura, assim como o
controle das áreas por equipes de socorro e combate 5.1.1 Adota-se a ABNT NBR 10898:2013 - Sistema de
a incêndio. iluminação de emergência, no que não contrariar o
disposto nesta NT.

S
2 APLICAÇÃO
5.1.2 O sistema de iluminação de emergência será
Esta Nota Técnica aplica-se a todas as edificações e exigido para as edificações e áreas de risco conforme
áreas de risco na qual o sistema de iluminação de Anexo III do Decreto nº 42/2018 – COSCIP, sendo:
emergência é exigido, conforme Decreto Estadual nº

M
42/2018 – COSCIP. a) Nos grupos A, D, E G, I, J, L e M, quando exigido,
deve ser instalado nas escadas, halls de acesso às
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS escadas e ao longo das rotas de saída.
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições b) Nos grupos B, C, F, H, deve ser instalado nas
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: escadas, halls de acesso às escadas, áreas de

S
a) Lei nº 1.535, de 26 de setembro de 1989, que refúgio, demais áreas comuns e ao longo das rotas de
dispõe sobre a obrigatoriedade de medidas que saída.
orientem os frequentadores de recintos fechados no 5.2 Autonomia
caso de acidentes de porte, explosões, incêndio ou
pânico no Estado do Rio de Janeiro, estabelece O sistema de iluminação de emergência deverá
sanções e dá outras providências; garantir autonomia mínima de 60 min (sessenta
A
minutos) de funcionamento, exceto nas edificações
b) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que das divisões H-2 e H-3 em que o sistema deverá
dispõe sobre a segurança contra incêndio e pânico; garantir autonomia mínima de 120 min (cento e vinte
c) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que minutos).
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
M

5.3 Instalação
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do 5.3.1 Nos ambientes em que é exigida iluminação de
Rio de Janeiro; emergência, as instalações devem ser de acordo com
a ABNT NBR 10898:2013 - Sistema de iluminação de
d) Resolução SEDEC nº 097, de 04 de novembro de emergência, naquilo que não contrariar o disposto
1991, que regulamenta a Lei nº 1.535, de 26 de
G

nesta NT.
setembro de 1989, que dispõe sobre a obrigatoriedade
de medidas que orientem os frequentadores de 5.3.2 Nas escadas devem ser instalados no nível do
recintos fechados, no caso de acidentes de grande pavimento e outro(s) no nível do patamar
porte, explosões, incêndios ou pânico, no Estado do intermediário, ressaltando o fato de que não poderá
existir ponto de sombra.
Y

Estado do Rio de Janeiro, estabelece sanções e dá


outras providências; 5.4 Instalações especiais com risco de explosão
e) Resolução SEDEC nº 278, de 21 de dezembro de Nesses locais as luminárias ou blocos autônomos
2004, que dá nova redação a Resolução SEDEC nº devem estar aprovados de acordo com as exigências
S

112, de 09 de fevereiro de 1993; da NBR IEC 60079-2.


f) ABNT NBR 5410:2004 - Instalações elétricas de 6 PROJETO
baixa tensão;
6.1 Os projetos deverão atender a simbologia que
g) ABNT NBR 7195:1995 - Cores para segurança; preceitua a NT 1-03 – Símbolos gráficos para projetos
h) ABNT NBR 10898:2013 - Sistema de iluminação de de segurança contra incêndio e pânico.
emergência; 6.2 O projeto deve ser constituído de memorial
i) ABNT NBR 14100:1998 - Proteção contra incêndio – descritivo do sistema e das plantas de leiaute que
Símbolos gráficos para projetos; definam as exigências do projeto da iluminação de
emergência.
j) ABNT NBR IEC 60079-2 - Proteção de equipamento
por invólucro pressurizado “p”.

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

6.3 Devem constar no projeto as seguintes


informações:

a) tipo de sistema de iluminação adotado, a


especificação técnica dos equipamentos, localização
dos equipamentos e autonomia do sistema;

b) o projeto deve estar em escala mínima 1:125;

c) especificação das luminárias e demais


equipamentos utilizados e as plantas baixas,
identificando a localização das fontes de energia,
posição dos pontos de luz;

d) termo de responsabilidade em planta assinado pelo

S
proprietário e pelo responsável pelo projeto, conforme
NT 1-01 – Procedimentos administrativos para
regularização e fiscalização;

e) quadro quantitativo de equipamentos do sistema de

M
iluminação adotado (quadro resumo).

S
A
M
G
Y
S

4
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-07
Versão: 01 07 páginas Vigência: 04/09/2019

Sistema de detecção e alarme de incêndio

S
M
SUMÁRIO

1 OBJETIVO

2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS

5 PROCEDIMENTOS

6 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO


S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-07:2019 - Sistema de detecção e alarme de incêndio

1 OBJETIVO adotado para os detectores pontuais de fumaça.

Estabelecer os parâmetros técnicos visando o 4.4 Detecção secundária: quando os pontos de


dimensionamento do sistema de detecção e alarme de amostragem são localizados diretamente no fluxo de
incêndio, para os projetos de segurança contra ar do ambiente protegido.
incêndio e pânico, atendendo ao previsto no Decreto 4.5 Detecção vertical: quando a tubulação
Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança Contra responsável pela amostragem do ar ambiente for
Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro posicionada na vertical ou inclinada.
(COSCIP).
4.6 Detectores de chama: monitoram ambientes,
2 APLICAÇÃO onde o principal fator considerado é o surgimento de
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se às edificações chama no ambiente, em comparação a outros fatores.
cuja a medida preventiva de sistema de detecção e São recomendados em ambientes onde haja o
surgimento rápido de chama ou em ambientes abertos

S
alarme de incêndio seja exigência estabelecida pelo
Código de segurança contra incêndio e pânico do ou semi-abertos, onde a ação de vento pode favorecer
Estado do Rio de Janeiro. a dissipação de fumaça e calor do ambiente,
eliminando os fatores de ação dos dispositivos
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS detectores de fumaça ou de temperatura.

M
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições 4.7 Detectores de fumaça por amostragem de ar:
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: composto por dispositivo de detecção integrado a rede
a) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que de tubulação destinada a coletar o ar ambiente e
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de realizar a análise percentual de partículas de fumaça
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra em suspensão no ambiente.
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro;

b) ABNT NBR ISO 7240-7:2015 - Sistemas de


detecção e alarme de incêndio - Parte 7: Detectores
pontuais de fumaça utilizando dispersão de luz ou
S 4.8 Detectores lineares de fumaça: são distribuídos
no ambiente a proteger, onde a detecção de fumaça
seja o principal fator considerado no início de
combustão. Recebem a especificação de lineares,
tendo em vista que seus posicionamentos são de tal
A
ionização; forma que os feixes luminosos são projetados em
direção paralela ao teto ambiente.
c) ABNT NBR 13714:2000 – Sistemas de hidrantes e
de mangotinhos para combate a incêndio; 4.9 Detectores lineares de temperatura: são
aplicados próximos ou em contato direto com o
d) ABNT NBR 14880:2014 – Saídas de emergência
M

material a proteger. Recomenda-se a aplicação em


em edifícios – Escadas de segurança – Controle de bandejas de cabos, esteiras rolantes e similares.
fumaça por pressurização;
4.10 Detectores lineares de temperatura do tipo
e) ABNT NBR 17240:2010 - Sistemas de detecção e cabo: que detecta o aumento de temperatura em
alarme de incêndio – projeto, instalação, qualquer parte de sua extensão, constituído de um
comissionamento e manutenção de sistema de
G

sensor de temperatura fixa.


detecção e alarme de incêndio – Requisitos.
4.11 Detectores lineares de temperatura do tipo
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS fibra óptica: que detecta variação de temperatura e
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições pressão, em função da variação local quanto as
características da luz refletida no interior da fibra.
Y

constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança


contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições 4.12 Detectores lineares de temperatura do tipo
específicas deste item. pneumático: baseado no princípio físico, mantendo-
4.1 Avisadores sonoros e/ou visuais: são os se o volume de gases constante, conforme se
aumenta a temperatura, acarreta um aumento de
S

componentes do sistema de detecção e alarme de


incêndio responsáveis pela emissão de sinais sonoros pressão.
e/ou visuais. 4.13 Detectores pontuais de fumaça: monitoram
4.2 Detecção localizada: quando o objetivo é a ambientes com presença de materiais e atuam no
rapidez em se detectar a localização da ocorrência, ínicio da combustão, onde o principal fator
tendo em vista minimizar consideráveis perdas de considerado é a geração de fumaça no ambiente, em
elevado valor agregado, onde os pontos de captação comparação a outros fatores. Os dispositivos de
de amostra de ar estejam localizados dentro de detectores mais utilizados são os tipos óptico
equipamentos, máquinas e aparelhos. (fotoelétrico) e iônico.

4.3 Detecção principal: quando os pontos de 4.14 Detectores pontuais de temperatura:


amostragem são localizados com o mesmo critério monitoram ambientes com presença de materiais e
atuam no ínicio da combustão, onde o principal fator

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

considerado é a geração de calor no ambiente, em prévio com base nas informações necessárias, tais
comparação a outros fatores. Os dispositivos de como:
detectores mais utilizados são os de temperatura fixa,
a) projeto de arquitetura da edificação;
onde são acionados quando o ambiente atinge uma
temperatura determinada, e os termovelocimétricos, b) levantamento dos materiais pertencentes no
instalados em ambientes onde a característica de ambiente;
inicio de combustão seja a elevação brusca de
c) Avaliação das condições do ambiente, tais como:
temperatura no sensor.
temperatura, umidade, atmosfera corrosivas ou
4.15 Sistema de detecção algorítmico: sistema poluídas, influência eletromagnética, número de trocas
analógico, com a avaliação de um ou mais critérios, de ar para ambientes com ventilação, nível de ruído,
em consideração das condições encontradas do visibilidade, população fixa e flutuante, descrição da
ambiente a ser protegido em função do tempo. infra-estrutura do ambiente (sistema de controle de
fumaça, pressurização de escadas, ventilação, ar

S
4.16 Sistema de detecção analógico: sistema
condicionado, comunicação, eletricidade, brigada, rota
endereçável, com monitoramento contínuo da central,
de fuga, controle de elevadores, etc.), sistemas
considerando-se os padrões de valores previamente
controlados e/ou supervisionados, ou ainda
definidos de temperatura e fumaça, para comparação
interligados ao sistema de detecção e alarme de

M
as condições apresentadas no ambiente a ser
incêndio.
protegido.
5.3 Elaboração do projeto de detecção e alarme de
4.17 Sistema de detecção convencional: composto
incêndio.
por um ou mais circuitos de detecção, distribuídos
pelos ambientes de uma edificação. Ao ser acionado 5.3.1 O profissional habilitado cadastrado será o

S
um desses dispositivos de detecção pertencente a um responsável pela elaboração do projeto de detecção e
determinado circuito, a central indica o ambiente alarme de incêndio, desde que possua habilitação,
protegido por esse circuito em questão. junto ao respectivo conselho profissional, para a
prestação de serviços referente ao sistema em
4.18 Sistema de detecção endereçável: composto
questão.
por um ou mais circuitos de detecção, distribuídos
pelos ambientes de uma edificação. Ao ser acionado 5.3.2 O referido profissional habilitado cadastrado
A
um desses dispositivos de detecção, a central deverá elaborar o projeto do sistema de detecção e
identificada, não somente o ambiente a ser protegido, alarme de incêndio, levando a termo a base de
mas assim como o específico dispositivo de detecção informações coletadas, através do levantamento
atuante. realizado na fase de planejamento do sistema.
M

4.19 Sistema de detectores: são os elementos 5.3.3 O profissional habilitado cadastrado deverá
componentes do sistema, instalados em determinados confeccionar o memorial descritivo específico do
ambientes a serem protegidos, capazes de detectar projeto, contendo as premissas do sistema,
um princípio de incêndio com brevidade. considerando-se os seguintes aspectos técnicos:

5 PROCEDIMENTOS a) descrição do sistema de detecção adotado;


G

5.1 O sistema de detecção e alarme de incêndio, b) identificação do tipo de detector adotado, em


quando exigido para edificações, deverá ser função das condições requeridas para cada ambiente
dimensionado conforme as seguintes fases: a ser protegido;

a) planejamento do sistema de detecção e alarme de c) detalhamento das condições de interfaces com


Y

incêndio, através de levantamento das condições outros sistemas, lógica de funcionamento e princípio
arquitetônicas e avaliação de dados técnicos de acionamento envolvendo o sistema de detecção,
informativos da edificação; para cada situação identificada no projeto.

b) elaboração do projeto de detecção e alarme de 5.3.4 Os sistemas de detectores de incêndio podem


S

incêndio, contemplando os componentes desse ser classificados pelos seguintes tipos:


sistema, tais como, tipo de sistema de detecção
a) sistema de detecção convencional;
adotado, central, painel repetidor, painel sinóptico,
acionador manual, avisadores sonoros e/ou visuais, b) sistema de detecção endereçável;
sistemas automáticos de combate a incêndios e
c) sistema de detecção analógico e
demais generalidades do projeto.
d) sistema de detecção algorítmico.
5.2 Planejamento do sistema de detecção e alarme de
incêndio. 5.3.5 A seleção do tipo de detector de incêndio ficará
a cargo da avaliação por parte do profissional
5.2.1 Ao profissional habilitado cadastrado
habilitado cadastrado, em conformidade com a base
responsável pelo dimensionamento do sistema de
de informações coletadas e das características
detecção e alarme de incêndio caberá o planejamento

4
Nota Técnica nº 2-07:2019 - Sistema de detecção e alarme de incêndio

levantadas na fase de planejamento, descrita no item operadores do sistema, além de uma área mínima de
5.2 da presente NT. 1,0m x 1,0m em frente a respectiva central, tendo em
vista possibilitar operação e manutenção.
5.3.6 Os fatores a serem considerados, por parte do
profissional habilitado cadastrado a selecionar o tipo 5.4.6 Os componentes do sistema de detecção e
de detector de incêndio, em cada ambiente a ser alarme de incêndio, tais como: central de detecção e
protegido na edificação, são basicamente: alarme e assim como o painel repetidor devem ser
localizados em ambientes onde seja possível a
a) variação de temperatura ambiente;
permanente vigilância humana dos mesmos.
b) geração de fumaça no ambiente;
5.4.7 A central de detecção e alarme de incêndio será
c) surgimento de chama; dimensionada, tendo em vista a garantir o
acionamento do alarme geral, sendo este audível a
d) avaliação dos materiais contidos no ambiente;
quaisquer partes da edificação.

S
e) características arquitetônicas do ambiente;
5.5 Acionador manual de alarme de incêndio
f) avaliação das temperturas típicas do ambiente.
5.5.1 Acionador manual é um componente do sistema
5.3.7 Os dispositivos de detecção de incêndio podem de detecção e alarme de incêndio responsável por

M
ser classificados em: proporcionar, através do uso manual, que seja iniciado
o alarme de incêndio na edificação.
a) detectores pontuais de fumaça;
5.5.2 O acionador manual deverá ser instalado, nos
b) detectores pontuais de temperatura;
seguintes locais:
c) detectores de chama;
a) locais de trânsito das pessoas, em situações de
d) detectores lineares de fumaça;

e) detectores lineares de temperatura (do tipo cabo,


fibra óptica e pneumático);

f) detectores de fumaça por amostragem de ar


(detecção principal, secundária, vertical e localizada).
S sinistro na edificação;

b) em cada pavimento da edificação, considerando-se


a distância máxima de 30 m, percorrida por uma
pessoa até atingir o acionador manual mais próximo.
Mezaninos ou jiraus estarão dispensados da
A
instalação de acionadores manuais de alarme de
5.4 Centrais de detecção e alarme de incêndio incêndio, desde que atendam ao critério da distância
máxima percorrida, com relação ao acionador manual
5.4.1 A Central é um componente do sistema de
do pavimento de referência.
detecção e alarme de incêndio responsável pela
M

indicação de detecção e ativação do sinal de alarme; 5.6 Sistema de alarme de incêndio


a central é responsável também pela transmissão do
5.6.1 O sistema de alarme de incêndio será exigido
sinal de incêndio detectado, e para o
com base no Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP,
superviosionamento do correto funcionamento do
independentemente do sistema de detecção ser
sistema.
exigido, ou não, para a edificação.
G

5.4.2 A seleção da central, painel repetidor e painel


5.6.2 O sistema de alarme de incêndio, com relação
sinóptico do sistema de detecção e alarme de
ao item 5.6.1, deverá atender, além dos critérios
incêndio será realizada em função do tipo de sistema
constantes desta NT, às seguintes disposições:
de detecção adotado, conforme item 5.3.4 desta NT.
a) todo sistema de hidrante deve ser dotado de alarme
5.4.3 A central deverá encontrar-se, basicamente, nos
Y

audiovisual, indicativo do uso de qualquer ponto de


seguintes locais:
hidrante ou mangotinho, que será acionado
a) de fácil acesso, ventilados, afastados de ambientes automaticamente através de pressostato ou chave de
contendo materiais inflamáveis e tóxicos e protegidos fluxo;
da penetração de gases e fumaça;
S

b) o sistema de hidrante será dotado, também, de


b) salas de controle; botoeiras em cada hidrante da edificação, com alarme
audiovisual com potência máxima de 65 decibéis e
c) salas de segurança ou brigadistas;
instalado a uma distância horizontal máxima de 40 cm
d) portarias ou entradas da edificação. dos hidrantes;

5.4.4 Caso a central não possa ser instalada, junto à c) caso existam outros alarmes na edificação, o de
portaria ou entrada da edificação, deverá ser instalado incêndio deve ser diferenciado dos demais já
painel repetidor ou painel sinóptico próximo da existentes com funções específicas. O alarme de
entrada da edificação. incêndio deverá ser localizado próximo ao hall de
entrada, ao acesso principal, à zeladoria, e a brigada
5.4.5 Deverá ser previsto, em projeto, com relação a
de incêndio, caso haja;
localização da central, a rota de fuga segura dos

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

d) na localização do alarme, devem ser considerados com controle de fumaça, deverá atender aos critérios
os níveis de volume e de iluminamento necessários, estabelecidos na NT 2-09 – Pressurização de escada
as características construtivas, tipo de ocupação da de emergência, elevador de emergência, antecâmaras
edificação e localização relativa do alarme e do e áreas de refúgio.
pessoal da Brigada de Incêndio ou da zeladoria da
6.4.1 O projeto de segurança deverá atender às
edificação.
seguintes considerações:
5.7 Avisadores sonoros e/ou visuais
a) o sistema de detecção e alarme de incêndio será
5.7.1 Os avisadores sonoros e/ou visuais deverão ser instalado para acionar o estado de emergência do
instalados, nos seguintes locais: sistema de pressurização da escada de segurança,
conforme NT 2-09 – Pressurização de escada de
a) de fácil visualização e que proporcione a devida
emergência, elevador de emergência, antecâmaras e
audição por parte dos ocupantes, a qualquer ponto do
áreas de refúgio;
ambiente no qual estejam instalados;

S
b) os detectores de fumaça serão posicionados em
b) de trânsito de pessoas em caso de sinistro na
cada hall de acesso à escada pressurizada e nos
edificação, tais como áreas de trabalho, corredores e
corredores principais de acesso;
saídas de emergência.

M
c) os acionadores manuais de alarme de incêndio
6 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
também serão exigidos para o acionamento do
6.1 Em termos gerais, o projeto de segurança cuja sistema de pressurização da escada de segurança.
exigência de sistema de detecção e alarme de
6.4.2 Os acionadores manuais de alarme de incêndio
incêndio, seja estabelecida pelo Código de Segurança
serão posicionados nos seguintes locais:
contra Incêndio e Pânico, deverá ser apresentado em
conformidade com o disposto na presente NT.

6.2 O projeto do sistema de detecção e alarme de


incêndio, basicamente, constitui-se pelos seguintes
dispositivos:

a) sistema de detectores;
S a) na sala de controle central de serviços
edificação;

b) na casa de máquina de ventilação da escada;

c) na portaria ou guarita de entrada da edificação;


da
A
d) no acesso a porta da escada de segurança, em
b) central, painel repetidor e painel sinóptico; cada pavimento;

c) acionadores manuais de alarme de incêndio; e) junto aos hidrantes da edificação;

d) avisadores sonoros e/ou visuais. f) em locais de trânsito de pessoas, em caso de


M

emergência, tais como: saídas de área de trabalho,


6.3 Com relação à apresentação do projeto de
área de lazer, corredores, saídas de emergências
segurança contra incêndio e pânico, citado no item 6.1
para o exterior.
desta NT, deverão ser atendidos os seguintes
aspectos: 6.5 A aplicação específica do sistema de detecção e
alarme de incêndio, como meio de acionamento
G

a) especificação de detectores empregados;


automático para funcionamento de quaisquer outros
b) identificação dos pontos onde serão instalados os sistemas exigidos para edificação, como medida de
diferentes componentes do sistema de detecção e proteção, deverá atender aos critérios estabelecidos
alarme de incêndio, tais como: central, bateria de na ABNT NBR 17240 e demais normas correlatas a
acumuladores, painel repetidor, detectores, acionador cada sistema apresentado.
Y

manual, avisadores, circuitos de interligações, dentre


6.6 O sistema de detecção e alarme de incêndio
outros;
deverá ter o funcionamento garantido pela rede geral
c) o projeto deverá ser apresentado contendo quadro de energia elétrica da edificação, como fonte principal,
quantitativo (quadro resumo) de todos os e obrigatoriamente também, por circuito elétrico
S

componentes do sistema de detecção e alarme de autônomo e independente desta rede geral, como
incêndio, descritos por pavimento; fonte secundária, através de sistema auxiliar
composto por baterias de acumuladores (ou
d) apresentação de memorial descritivo específico do
“nobreak”) ou gerador. A autonomia mínima de
referido sistema, conforme item 5.3.3 desta NT;
alimentação de energia elétrica será de 24 h, em
e) apresentar o dimensionamento e detalhamento do regime de supervisão, e de 15 min para suprimento
referido sistema, com base nas recomendações das indicações sonoras e/ou visuais ou tempo
normativas da ABNT NBR 17240. necessário para o abandono da edificação.
6.4 A aplicação específica do sistema de detecção e 6.7 Em locais, onde não seja possível garantir a
alarme de incêndio, como forma de acionamento do audição do alarme geral, em decorrência de elevada
sistema de pressurização de escada de segurança sonoridade, serão previstos avisadores visuais e

6
Nota Técnica nº 2-07:2019 - Sistema de detecção e alarme de incêndio

sonoros no próprio ambiente.

6.8 Em edificações providas de entreforro ou entre


pisos destinados a passagem de instalações com
material combustível, serão providos por sistema de
detecção e alarme de incêndio, desde que a referida
exigência seja imputada à edificação, segundo
critérios estabelecidos pelo Decreto Estadual nº
42/2018 - COSCIP.

6.9 O profissional habilitado cadastrado responsável


pela instalação e/ou manutenção do sistema de
detecção e alarme de incêndio deverá ser habilitado,
junto ao respectivo conselho profissional, para a

S
prestação do referido serviço. Este profissional deverá
recolher a Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica
(RRT) com relação ao serviço em questão.

M
6.10 O sistema de detecção e alarme de incêndio sem
fio (“wireless”) poderá ser aceito pelo CBMERJ, des de
que sejam atendidos todos os critérios desta NT, além
dos seguintes aspectos:
a) o projeto deverá atender aos critérios contidos na
NFPA 72 ou ISO/TR 7240 – Parte 25, tendo em vista
não haver, até o presente momento, normatização
brasileira específica ao caso;

b) o sistema deve ser certificado por organismo de


certificação acreditado pelo INMETRO para o fim
S
A
específico, comprovando o atendimento a uma das
seguintes normas: NFPA 72 ou ISO/TR 7240 – Parte
25, e a referida certificação deverá garantir proteç ão
contra interferências prejudiciais em decorrência de
outros sistemas;
M

c) todos os componentes do sistema de detecção e


alarme sem fio (detectores, centrais de detecção e
alarme, rádio transceptor/receptor, roteadores e
acionadores manuais) devem ser certificados pela
Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL),
G

como equipamento de radiação restrita, devendo


portar o selo de homologação do referido órgão.
Y
S

7
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-08
Versão: 01 22 páginas Vigência: 04/09/2019

Saídas de emergência em edificações

S
M
SUMÁRIO ANEXOS

1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
S A - Dados para o dimensionamento das saídas de
emergência
B - Tipos de escadas de emergência
C – Distâncias máximas a serem percorridas
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

S
M
S
A
M
G
Y
S
Nota Técnica nº 2-08:2019 - Saídas de emergência em edificações

1 OBJETIVO e) ABNT NBR 10.636:1989 - Paredes divisórias sem


1.1 Estabelecer critérios necessários para o função estrutural - Determinação da resistência ao
dimensionamento das saídas de emergência em fogo - Método de ensaio;
edificações para garantir o abandono de sua f) ABNT NBR 10.898:2013 - Sistema de iluminação de
população, em caso de incêndio ou pânico, emergência;
salvaguardando sua integridade física, e permitir o g) ABNT NBR 11742:2018 – Porta corta-fogo para
acesso de equipes de socorro para o combate ao fogo saída de emergência;
ou retirada de pessoas, regulamentando o previsto no
h) ABNT NBR 11785:2018 - Barra antipânico –
Decreto Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança
Requisitos;
Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro
(COSCIP). i) ABNT NBR 13434-3:2018 - Sinalização de
segurança contra incêndio e pânico. Parte 3:
1.2 Padronizar critérios para elaboração e análise de
Requisitos e métodos de ensaio;
projetos de segurança contra incêndio e pânico das
j) ABNT NBR 13768:1997 Errata 2:1999 – Acessórios

S
edificações no Estado do Rio de Janeiro.
destinados à porta corta-fogo para saída de
2 APLICAÇÃO
emergência – requisitos;
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todas as
k) ABNT NBR 14718:2008 - Guarda-corpos para
edificações enquadradas no Decreto Estadual nº
edificação;

M
42/2018 – COSCIP, com a observância das
adequações previstas na NT 1-05 – Edificações l) ABNT NBR 17240:2010 - Sistemas de detecção e
anteriores ao Código de Segurança Contra Incêndio e alarme de incêndio – Projeto, instalação,
Pânico. comissionamento e manutenção de sistemas de
detecção e alarme de incêndio – Requisitos;
2.2 Esta NT aplica-se ainda às edificações destinadas
m) ABNT NBR NM 207:1999 Errata 2:2005 -

S
à restrição de liberdade com a observância das
adequações previstas na NT 4-02 – Edificações Elevadores elétricos de passageiros - Requisitos de
destinadas à restrição de liberdade. segurança para construção e instalação.

2.3 Esta Nota Técnica não se aplica: 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS

a) às edificações e áreas de risco enquadradas e de Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
abrangência pela NT 5-01 – Centros esportivos, de constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
A
eventos e de exibição; contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
específicas desta seção.
b) às áreas externas descobertas não destinadas a
saídas de emergência de edificações; 4.1 Acesso: caminho a ser percorrido pelos usuários
do pavimento ou do setor, constituindo a rota de saída
c) às unidades autônomas de edificações residenciais;
M

para se alcançar uma escada, ou uma rampa, ou uma


d) às áreas técnicas e de inspeção ou manutenção, área de refúgio, ou descarga para saída do recinto. Os
plataformas, torres de comunicação, silos, tanques e acessos podem ser constituídos por corredores,
similares com acessos através de escadas do tipo passagens, vestíbulos, balcões, varandas, terraços e
marinheiro, escadas móveis e outras de acesso similares.
exclusivo a áreas de equipamentos ou de manutenção
4.2 Antecâmara: recinto que antecede a caixa da
G

onde não haja permanência de pessoas.


escada, com ventilação natural garantida por janela
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS para o exterior, por dutos de entrada e saída de ar,
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições por vestíbulo, terraço ou balcão, ou com ventilação
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: forçada garantida por sistema de pressurização,
Y

a) Decreto nº 897 de 21 de setembro de 1976, que comunicando-se com o acesso e a escada por meio
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de de portas corta fogo.
1975, que dispõe sobre segurança contra incêndio e 4.3 Área útil de pavimento: medida em metros
pânico; quadrados, em qualquer pavimento de uma edificação,
do espaço compreendido pelo perímetro interno das
S

b) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que


regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de paredes externas e paredes corta-fogo, e excluindo a
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra área de antecâmaras e dos recintos fechados de
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do escadas e rampas.
Rio de Janeiro; 4.4 Área de refúgio: local seguro que é utilizado
c) ABNT NBR 9050:2015 - Acessibilidade a temporariamente pelo usuário, acessado através das
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos saídas de emergência de um setor ou setores, ficando
urbanos; entre esse(s) e o logradouro público ou área externa
com acesso aos setores.
d) ABNT NBR 9077:2001 – Saídas de emergências em
edifícios; 4.5 Área de refúgio pressurizada: local de relativa
segurança que antecede a caixa da escada, utilizado
temporariamente pelo usuário, com ventilação forçada

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

garantida por sistema de pressurização, comunicando - 4.18 Escada de emergência enclausurada à prova
se com o acesso por meio de portas corta fogo. de fumaça (PF): escada cuja caixa é envolvida por
4.6 Balcão ou sacada: parte de pavimento da paredes corta-fogo e dotada de portas corta-fogo,
edificação em balanço em relação à parede externa acessada por antecâmara igualmente enclausurada ou
do prédio, tendo, pelo menos, uma face aberta para o local aberto, de modo a evitar fogo e fumaça em caso
exterior. de incêndio.

4.7 Bocel ou nariz do degrau: borda saliente do 4.19 Escada de emergência enclausurada
degrau sobre o espelho, arredondada inferiormente ou pressurizada (PFP): escada à prova de fumaça,
não. envolvida por paredes corta-fogo e dotada de portas
corta-fogo, cuja condição de estanqueidade à fumaça
4.8 Corrimão: barra, cano ou peça similar, com
é garantida por sistema de pressurização.
superfície lisa, arredondada e contínua, localizada
junto às paredes ou guardas de escadas, rampas ou 4.20 Guarda ou guarda-corpo: barreira protetora
passagens para as pessoas nelas se apoiarem ao vertical, maciça ou não, delimitando as faces laterais

S
subir, descer ou se deslocar. abertas de escadas, rampas, patamares, terraços,
balcões, galerias e assemelhados, servindo como
4.9 Degrau: conjunto dos dois elementos, horizontal e
proteção contra eventuais quedas de um nível para
vertical, de uma escada: piso e espelho. Piso é a
outro.
superfície horizontal do degrau, e espelho é a

M
superfície vertical entre um piso (degrau) e outro. 4.21 Lanço de escada: sucessão ininterrupta de
degraus entre dois patamares sucessivos, nunca
4.10 Descarga: parte da saída de emergência de uma
inferior a três degraus.
edificação que fica entre a escada ou a rampa e o
logradouro público ou área externa com acesso a 4.22 Largura do degrau (L): distância entre o bocel
este, podendo ser constituídos por corredores ou do degrau e a projeção do bocel do degrau
imediatamente superior, medida horizontalmente

S
átrios cobertos ou a céu aberto.
sobre a linha de percurso da escada.
4.11 Distância de segurança: distância entre uma
face exposta da edificação ou de um local 4.23 Nível ou pavimento de acesso: nível do terreno
compartimentado à divisão do lote, ao eixo da rua ou no ponto em que se atravessa a projeção da fachada
a uma linha imaginária entre duas edificações ou ao se entrar na edificação.
áreas compartimentadas do mesmo lote, medida 4.24 Nível ou pavimento de descarga: parte da
A
perpendicularmente à face exposta da edificação. saída de emergência de uma edificação que fica entre
4.12 Duto de entrada de ar (DE): espaço vertical no a escada ou rampa e o logradouro público ou área
interior da edificação, que conduz ar puro, coletado ao externa com acesso a este.
nível inferior desta, às escadas, antecâmaras ou 4.25 Parede corta-fogo: tipo de compartimentação
M

acessos, exclusivamente, mantendo-os, com isso, que, sob a ação do fogo,conserva suas características
devidamente ventilados e livres de fumaça em caso de de resistência mecânica, estanqueidade à propagação
incêndio. da chama e proporciona um isolamento térmico tal
4.13 Duto de saída de ar (DS): espaço vertical no que a temperatura medida sobre a superfície não
interior da edificação, que permite a saída, em exposta não ultrapasse 140°C durante um tempo
qualquer pavimento, de gases e fumaça da especificado.
G

antecâmara da escada para o ar livre, acima da 4.26 Parede resistente ao fogo: tipo de
cobertura da edificação. compartimentação capaz de resistir estruturalmente
4.14 Elevador de emergência ou elevador de aos efeitos de qualquer fogo ao qual possa vir a ficar
bombeiros: aparelho que obedece a todas as exposta, durante um tempo determinado.
Y

características de um elevador comum, utilizado para 4.27 Patamar: é a superfície horizontal mais alongada
evacuação de feridos, doentes ou pessoas com que os pisos (degraus). Servem como descanso ao
mobilidade reduzida, e em arranha-céus. Deve ficar à subir uma escada que vence uma grande altura piso a
disposição dos bombeiros ou equipes de socorro. piso.
S

4.15 Escada comum ou não enclausurada (NE): 4.28 Pavimento: parte de uma edificação situada
escada que, embora possa fazer parte de uma rota de entre a parte superior de um piso acabado e a parte
saída, se comunica diretamente com os demais superior do piso imediatamente superior, ou entre a
ambientes, como corredores, halls e outros, em cada parte superior de um piso acabado e o forro acima
pavimento. Não possui paredes e portas corta-fogo. dele, se não houver outro piso acima.
4.16 Escada de emergência: escada integrante de 4.29 Pavimento em pilotis: local edificado de uso
uma rota de saída vertical, podendo ser uma escada comum, aberto em pelo menos três lados, devendo os
enclausurada à prova de fumaça, escada lados abertos ficar afastados, no mínimo, 1,50 m das
enclausurada ou escada não enclausurada. divisas. Ou o local coberto, aberto em pelo menos
4.17 Escada de emergência enclausurada: escada duas faces opostas, cujo perímetro aberto tenha, no
devidamente ventilada situada em ambiente envolvido mínimo, 70% do perímetro total.
por paredes corta-fogo e dotada de portas corta-fogo.
Nota Técnica nº 2-08:2019 - Saídas de emergência em edificações

4.30 População: número de pessoas para as quais máximo de 02 pavimentos, as larguras mínimas das
uma edificação, ou parte dela, é projetada. saídas de emergência para acessos, escadas ou
4.31 População fixa: população que permanece rampas devem ser de 0,80 m, exceto para as divisões
regularmente na edificação (residentes, funcionários, dos grupos C (C-3), F (F-1, F-2, F-3, F-4, F-5, F-6, F-
colaboradores, etc.), de acordo com os turnos de 7, F-9, F-10 e F-11), H (H-2 e H-3), desde que
trabalho e natureza da ocupação atendido o previsto em 5.3;

4.32 População flutuante: população que não d) ter acessos permanentemente desobstruídos
permanece regularmente na edificação. Deve ser em todos os pavimentos, livres de quaisquer
considerado sempre o número máximo simultâneo de obstáculos, tais como móveis, divisórias móveis,
pessoas locais para exposição de mercadorias, e outros, de
forma permanente de modo a permitir o escoamento
4.33 Porta corta-fogo (PCF): conjunto de folha de
livre de todos os ocupantes da edificação;
porta, marco e acessórios, que atende à ABNT NBR
11742. As portas podem ser dotadas de vidros e) ter acessos com pé direito mínimo de 2,50 m,

S
aramados transparentes, com 6,50 mm de espessura podendo, quando utilizado rebaixo, ser aceito 2,30 m
2
e 0,50 m de área máxima. de pé direito, não sendo permitido que obstáculos,
representados por vigas e vergas de portas,
4.34 Rampa: parte inclinada de uma rota de saída,
contrariem a altura mínima livre de 2,10 m;
que se destina a unir dois níveis de pavimento.

M
f) ter portas corta-fogo de acordo com a ABNT
4.35 Saída de emergência, rota de saída ou saída:
NBR 11742, do tipo corta-fogo P-60, com exceção da
caminho contínuo, devidamente protegido e
escada de emergência enclausurada à prova de
sinalizado, proporcionado por portas, corredores,
fumaça pressurizada ou área de refúgio que terão
“halls”, passagens externas, balcões, vestíbulos,
portas do tipo corta-fogo P-90;
escadas, rampas, conexões entre túneis paralelos ou
g) ter portas corta-fogo sinalizadas na face

S
outros dispositivos de saída, ou combinações desses,
a ser percorrido pelo usuário em caso de emergência, externa à escada ou área de refúgio, com os
de qualquer ponto da edificação, recinto de evento ou seguintes dizeres: “SAÍDA DE EMERGÊNCIA E
túnel, até atingir a via pública ou espaço aberto, com MANTENHA FECHADA”, seguindo critérios da NT 2-
garantia de integridade física. 05 – Sinalização de segurança contra incêndio e
pânico;
4.36 Saída horizontal: passagem de um edifício para
A
outro por meio de porta corta-fogo, vestíbulo, h) ter rotas de saída com orientações de escape,
passagem coberta, passadiço ou balcão. além de atender os parâmetros da NT 2-05 –
Sinalização de segurança contra incêndio e pânico;
4.37 Saída vertical: passagem de um pavimento para
outro, por meio de elevador, escada ou rampa. i) ter rotas de saída com iluminação natural e/ou
sistema de iluminação de emergência, além de
M

4.38 Terraço: local sobre uma edificação ou ao nível


atender os parâmetros da NT 2-06 – Iluminação de
de um de seus pavimentos acima do pavimento térreo,
emergência.
não em balanço, com pelo menos uma face aberta
para o exterior. 5.2 Cálculo da população

4.39 Unidade de passagem: largura mínima para a 5.2.1 As saídas de emergência são dimensionadas
conforme a sua ocupação e em função do número de
G

passagem de uma fila de pessoas, fixada em 0,55 m.


pessoas que ocupam a edificação, de forma
4.40 Varanda: parte da edificação, não em balanço,
permanente (população fixa), ou temporariamente
limitada pela parede perimetral do edifício, tendo pelo
(população flutuante).
menos uma das faces aberta para o logradouro ou
área de ventilação. 5.2.2 O cálculo da população de cada pavimento da
Y

edificação é de acordo com os coeficientes do Anexo


5 PROCEDIMENTOS
A, considerando sua ocupação, determinada pelo
5.1 Aspectos gerais Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP.
As saídas de emergência, quando projetadas, 5.2.3 Para o cálculo da população devem ser
deverão:
S

incluídas nas áreas de pavimento:


a) atender a classificação da edificação quanto à a) as áreas de terraços, sacadas, beirais e
ocupação, de acordo com o Decreto Estadual nº platibandas, cobertas ou não, excetuadas aquelas
42/2018 – COSCIP; pertencentes às edificações dos grupos de ocupação
b) observar quanto ao número de pavimentos, A, B e H, do Anexo II do Decreto Estadual nº 42/2018
dimensões em planta e características construtivas, – COSCIP. Para o grupo B, as áreas de terraços
de acordo com os Anexos A, B e C; destinadas ao uso comum também deverão ser
c) possuir larguras mínimas das saídas de computadas;
emergência para acessos, escadas ou rampas de b) as áreas totais cobertas das edificações da divisão
1,20 m para as ocupações em geral. Para as F-6 determinados no Anexo II do Decreto Estadual nº
edificações isentas de escada enclausurada ou 42/2018 – COSCIP;
pressurizada, de acordo com o Anexo B, e com o

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

c) as áreas de escadas, rampas e assemelhados, no largura mínima livre de 1,20 m para as ocupações em
caso de edificações das Divisões F-6 e F-7, quando, geral e de 1,65 m para as divisões H-2 e H- 3.
em razão de sua disposição em planta, esses lugares Figura 2 - Abertura das portas no sentido do trânsito de saída
puderem, eventualmente, ser utilizados como
arquibancadas.
5.2.4 Nos termos de 5.2.3, excluem-se das áreas de
pavimento as áreas de sanitários, corredores e
elevadores nas ocupações D e E e áreas de sanitários
e elevadores nas ocupações C e F.
5.3 Dimensionamento das saídas de emergência
5.3.1 Largura das saídas 5.3.2 Número de saídas nos pavimentos
5.3.1.1 A largura das saídas deve ser 5.3.2.1 O número mínimo de saídas é definido
dimensionada em função do número de pessoas que para os diversos tipos de ocupação, em função do

S
as utilizarão, observando-se que as escadas e rampas número de pavimentos, dimensões em planta e
são dimensionadas em função do pavimento de maior características construtivas de cada edificação, de
população, o qual determina as larguras mínimas para acordo com o Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP.
os lanços correspondentes aos demais pavimentos, 5.3.2.2 As edificações com 15 ou mais

M
considerando-se o sentido da saída. pavimentos, qualquer que seja a área do pavimento,
5.3.1.2 A largura das saídas, dos acessos, devem possuir, no mínimo, duas escadas de
escadas, rampas e outros, é dada pela fórmula: emergência. Excetua-se as edificações das divisões
N = P/C (A-2, A-6, G-2).

Onde: 5.3.2.3 No caso de duas ou mais escadas, a

N = Número de unidades de passagem, arredondado


para o número inteiro imediatamente superior.
P = População, conforme coeficiente do Anexo A e
critérios de 5.2.3 e 5.2.4.
C = Capacidade da unidade de passagem conforme
S distância a percorrer entre suas portas devem ser de
no mínimo 10 m, exceto quando as escadas estiverem
na área central do pavimento e com acessos em lados
opostos.
5.3.2.4 O número de saídas para cada edificação
deve atender o dimensionamento das larguras
A
Anexo A. exigidas das saídas, conforme 5.3.1, e as distâncias
5.3.1.3 As larguras mínimas a serem adotadas máximas percorridas para as saídas de emergência,
para acessos, escadas ou rampas devem ser de conforme 5.3.3.
1,20 m, para as ocupações em geral, ressalvando o 5.3.2.5 Os tipos de escadas exigidas para as
M

disposto a seguir: diversas ocupações, em função do número de


a) 1,50 m, para as escadas e acessos (corredores pavimentos, encontram-se no Anexo B.
e passagens) e descarga, nas ocupações das divisões 5.3.2.6 Existindo a necessidade de mais de uma
H-2 e H-3; escada, essas devem ser do mesmo tipo que a exigida
b) 2,20 m, para as rampas, acessos às rampas se no Anexo B.
G

(corredores e passagens) e descarga, nas ocupações 5.3.2.7 Para o grupo F, serão adotadas duas
da divisão H-3. saídas no mínimo, conforme 5.14
5.3.1.4 A largura das saídas deve ser medida em 5.3.3 Distâncias máximas a serem percorridas
sua parte mais estreita, não sendo admitidas
5.3.3.1 As distâncias máximas a serem
saliências de pilares e outros, com dimensões maiores
Y

percorridas para atingir as portas de acesso às


que as indicadas na Figura 1, sempre com saídas com
edificações e o acesso às escadas ou às portas das
largura superior a 1,20 m.
escadas (nos pavimentos) devem atender o Anexo C,
Figura 1 - Medida da largura em corredores e passagens
devendo ser medidas a partir do ponto mais distante
da edificação, com exceção dos edifícios de
S

apartamentos em geral (A-2, A-5 e A-6), que deve ser


medida a partir da porta de entrada das unidades
autônomas.
5.3.3.2 As distâncias máximas a serem
percorridas para atingir as áreas externas nas
edificações térreas e nos pavimentos de descarga a
partir das portas das escadas devem atender ao
Anexo C.
Fonte: CBMERJ.
5.3.3.3 Para projeto arquitetônico, como, por
As portas que abrem para o interior das rotas de
saída, não podem diminuir a largura efetiva destas em exemplo, escritórios de plano espacial aberto e
valor menor que a metade, sempre mantendo uma galpões sem o arranjo físico interno (leiaute), devem
Nota Técnica nº 2-08:2019 - Saídas de emergência em edificações

ser consideradas as distâncias diretas comparadas áreas de refúgio e das paredes corta-fogo e outros,
aos limites do Anexo C, reduzidas em 30%. devem ser providas de dispositivos mecânicos e
5.3.3.4 Nas ocupações do Grupo J, em que as automáticos, de modo a permanecerem fechadas,
áreas de depósitos sejam automatizadas e sem porém destrancadas, no sentido do fluxo de saída,
presença humana, a exigência de distância máxima a sendo admissível que se mantenham abertas, desde
ser percorrida pode ser desconsiderada. que disponham de dispositivo de fechamento
automático das portas corta-fogo com eletroímãs
5.3.4 Portas de saídas de emergência
(intertravamento eletromagnético), devendo o seu
5.3.4.1 As portas das rotas de saída e aquelas circuito ser ligado à central de comando do sistema de
dos ambientes com capacidade acima de 100 pessoas detecção de incêndio e alarme. O sistema deve
devem ter sentido de abertura sempre no sentido do permitir ainda o destravamento manual por meio da
trânsito de saída. As portas de saída das edificações central de comando do sistema de alarme, ou
nos pavimentos de descarga poderão ter seu sentido manualmente na própria PCF ou ainda pela falta de
de abertura livre, exceto para as edificações do grupo energia elétrica.

S
F.
5.3.4.8 Se as portas dividirem corredores que
5.3.4.2 Exceto para as ocupações do grupo F, constituem rotas de saída, elas devem:
são admitidas nas saídas de emergência dos
a) ter condições de reter a fumaça, ou seja, devem ser
pavimentos de descarga portas de correr com
corta-fogo e a prova de fumaça conforme estabelecido

M
sistemas de abertura automática, desde que possuam
na ABNT NBR 11742;
dispositivo que, em caso de falta de energia, pane ou
defeito de seu sistema, permaneçam abertas. b) abrir no sentido do fluxo de saída.

5.3.4.3 A largura ou o vão livre das portas, 5.3.4.9 Para as ocupações da divisão F com
comuns ou corta-fogo, utilizados nas rotas de saída, capacidade acima de 200 pessoas é obrigatória a
instalação de barra anti-pânico nas portas de saídas

S
deve ser dimensionada como estabelecido no item
5.3, admitindo-se uma redução no vão livre, das de emergência, conforme ABNT NBR 11785.
portas em até 75 mm, para o marco e contramarco. 5.3.4.10 Somente para as ocupações da divisão
5.3.4.4 As dimensões mínimas do vão devem ser F-2, térreas (com ou sem mezaninos), com área
as seguintes: máxima construída de 1500 m², pode ser dispensada
a exigência anterior, desde que haja compromisso do
a) 0,80 m para uma unidade de passagem, com N
A
responsável pelo uso, através de termo de
≤ 1;
responsabilidade das saídas de emergência, assinado
b) 1,10 m para duas unidades de passagem, com pelo proprietário ou responsável pelo uso, de que as
1 < N ≤ 2; portas permanecerão abertas durante a realização dos
c) 1,50 m, em duas folhas, para 3 unidades de eventos, atentando para o item 5.3.4.1.
M

passagem, com 2 < N ≤ 3; 5.3.4.11 Somente serão admitidas portas de


d) 2,00 m, em duas folhas para 4 unidades de enrolar ou de correr nas rotas de saída quando estas
passagem, com 3 < N ≤4. forem utilizadas somente como porta de segurança da
e) acima de 2,20 m, exige-se coluna central. edificação, devendo permanecer aberta durante todo o
horário de funcionamento, com menção expressa em
5.3.4.5 As portas das antecâmaras das escadas
G

projeto dessa característica, através de termo de


à prova de fumaça, das escadas pressurizadas, das
responsabilidade em projeto, e desde que haja placa
áreas de refúgio e das paredes corta-fogo devem ser
indicativa, conforme NT 2-05 – Sinalização de
do tipo corta-fogo (PCF), obedecendo a ABNT NBR
segurança contra incêndio e pânico, de que as portas
11742, no que lhe for aplicável.
permanecerão abertas durante o funcionamento.
Y

5.3.4.6 As dimensões mínimas das larguras das


5.4 Rotas de saída vertical
portas corta-fogo devem ser as seguintes:
5.4.1 Edificações com mais de um pavimento e sem
a) 0,90 m para uma unidade de passagem, com N ≤ 1;
saída direta ao exterior por todos os níveis devem ser
b) 1,40 m, com duas folhas de 0,70 m, para duas dotadas de escadas ou rampas, as quais necessitam :
S

unidades de passagem, com 1 < N ≤ 2;


a) oferecer resistência ao fogo nos elementos
c) 1,80 m, com duas folhas de 0,90 m, para três estruturais de no mínimo duas horas, conforme a
unidades de passagem, com 2 < N ≤ 3. NT 2-18 – Compartimentação horizontal e vertical;
5.3.4.7 As portas das antecâmaras, escadas à b) ser dotadas de guarda-corpos em seus lados
prova de fumaça, das escadas pressurizadas, das abertos conforme 5.8;

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

c) ser dotadas de corrimãos em ambos os lados;


d) ter os pisos com condições antiderrapantes e
permanecerem antiderrapantes com o uso;
e) estar permanentemente livres de obstáculos;
f) ter pé direito mínimo de 2,30 m.
5.4.2 Quando houver exigência de duas ou mais
escadas de emergência e estas ocuparem a mesma
caixa de escada (volume), não será aceita
comunicação entre si, devendo haver
compartimentação entre ambas, de acordo com a
NT 2-18 – Compartimentação horizontal e vertical.
5.4.3 Quando houver exigência de uma escada e for
utilizado o recurso arquitetônico de construir duas

S
escadas em um único corpo, estas serão
consideradas como uma única escada, quanto aos 5.4.6 O lanço mínimo deve ser de 03 degraus e o
critérios de acesso, ventilação e iluminação. lanço máximo, entre dois patamares consecutivos,
5.4.4 As larguras das escadas ou rampas devem ser

M
não deve ultrapassar 16 degraus.
dimensionadas conforme o número de pessoas que a 5.4.7 O comprimento dos patamares deve ser no
utilizam e serem medidas no ponto mais estreito dos mínimo, igual à largura da escada quando há́
degraus ou patamares, excluindo os corrimãos. mudança de direção da escada sem degraus em
5.4.5 A construção dos degraus deve: leque.
a) ter a altura h (ver Figura 3) compreendida entre 5.4.8 Em ambos os lados de vão da porta, deve haver
16 cm e 19 cm;
b) ter a largura b (ver Figura 3) dimensionada pela
fórmula de Blondel: 63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm;
c) ser balanceados quando o lanço da escada for
misto (escada em leque, com degraus retos e em
S patamares com comprimento mínimo igual a 1,20 m.
5.4.9 As paredes das caixas de escadas, das rampas,
das guardas e dos acessos devem ser construídas em
material incombustível e ter acabamento liso ou com
texturas que não sejam abrasivas.
A
leque), caso em que a medida do degrau (largura do 5.4.10 As caixas de escadas não podem ser utilizadas
degrau “b”) será feita segundo a linha de percurso (a como depósitos, mesmo por curto espaço de tempo,
55 cm) e a parte mais estreita destes degraus em nem para a localização de quaisquer móveis ou
leque não tenham menos de 15 cm (ver Figura 4); equipamentos, exceto os relacionados à sinalização e
M

d) ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, iluminação de segurança contra incêndios previstos
em lanços sucessivos de uma mesma escada, especificamente nesta Nota Técnica.
diferenças entre as alturas de degraus de, no máximo 5.4.11 Nas caixas de escadas e rampas não podem
0,5 cm; existir aberturas para tubulações de lixo, para
e) ter bocel de 1,5 cm, no mínimo, ou, quando este passagem para rede elétrica, centros de distribuição
inexistir, balanço da quina do degrau sobre o elétrica, armários para medidores de gás, dutos e
G

imediatamente inferior com este mesmo valor mínimo assemelhados, excetuadas as escadas não
(ver Figura 3). enclausuradas em edificações com projetos de
adequação e edificações da divisão A-2, que não
possuam exigência de escada pressurizada ou
enclausurada à prova de fumaça.
Y

5.4.12 Os pontos de fixação das escadas metálicas na


caixa de escada devem possuir Tempo Requerido de
Resistência ao Fogo (TRRF) de 120 minutos,
conforme a NT 2-18 – Compartimentação horizontal e
S

vertical.
5.5 Tipos de Escadas
5.5.1 Escadas de acesso restrito
Figura 3 – Altura e largura dos degraus (escada
5.5.1.1 As escadas com degrau ingrauxido
com ou sem bocel)
(leque), helicoidal (espiral) e de lanços retos, que
atendam aos mezaninos e áreas privativas de
Fonte: ABNT NBR 9077. qualquer edificaçã , desde que a população seja
Figura 4 – Escada com lanço misto e degraus menor ou igual a 20 pessoas, consideradas como
balanceados permitida para acesso a jiraus e áreas escadas de acesso restrito, devem:
restritas a) ter altura da escada não superior a 3,70 m;
Fonte: ABNT NBR 9077. b) ter a largura mínima de 0,80 m;
Nota Técnica nº 2-08:2019 - Saídas de emergência em edificações

c) ter os pisos em condições antiderrapantes e especificamente nas Notas Técnicas NT 2-05 –


permaneçam antiderrapantes com o uso; Sinalização de segurança contra incêndio e pânico e
d) ser dotadas de corrimãos, atendendo ao prescrito NT 2-06 – Iluminação de emergência.
em 5.8, bastando, porém, apenas um corrimão nas 5.5.3.3 Nas caixas de escadas, não serão
escadas com até 1,20 m de largura e dispensando-se admitidas aberturas para tubulações de lixo, para
corrimãos intermediários; passagem para rede elétrica, centros de distribuição
e) ser dotadas de guardas e corrimãos em seus lados elétrica, armários para medidores de gás, dutos e
abertos, conforme 5.8; assemelhados.

f) ter o dimensionamento dos degraus de forma 5.5.3.3.1 É tolerável a instalação de equipamentos


balanceada, admitindo-se, porém, escadas mistas ou de prevenção e combate a incêndios e tubulações de
curvas (escadas em leque ou espiral). lixo, nas escadas abertas internas em edificações com
projetos de adequação à legislação vigente, desde
5.5.2 Escada aberta externa
que não diminua a largura mínima.
5.5.2.1 As escadas abertas externas podem

S
5.5.3.4 As escadas abertas internas ou não
substituir os demais tipos de escadas e devem
enclausuradas devem:
atender aos requisitos:
a) ser dispostas de forma a assegurar passagem
a) ter seu acesso provido de porta corta-fogo com
com altura livre igual ou superior a 2,30 m e largura
resistência mínima de 90 minutos;

M
mínima de 1,20 m;
b) manter raio mínimo de escoamento exigido em
b) ter lanços retos, não se permitindo degraus em
função da largura da escada;
leque;
c) atender tão somente aos pavimentos acima do piso
c) ter patamares intermediários sempre que
de descarga, terminando obrigatoriamente neste,
houver mais de 16 degraus. A extensão do patamar
atendendo ao prescrito em 5.11;
d) entre a escada aberta e a fachada da edificação
deverá ser interposta outra parede com TRRF mínimo
de 120 minutos;
e) toda abertura desprotegida do próprio prédio até a
escada deverá ser mantida a uma distância mínima de
S não poderá ser inferior a 1,20 m;
d)
e)
ter guardas e corrimãos obrigatoriamente;
possuir uma ventilação que poderá ser no nível
do patamar intermediário ou na circulação de cada
pavimento, com área mínima 0,40 m², direto para o
exterior ou prisma interno de ventilação, admitindo-se
A
3 m quando a altura da edificação for inferior ou igual
a utilização de dutos construídos em material
a 12 m e de 16 m quando a altura da edificação for
incombustível por rebaixo de teto, com janelas
superior a 12 m;
internas e externas de dimensões mínimas de 1,20 m
f) a distância da face externa da escada aberta até o x 0,70 m.
M

limite de outra edificação no mesmo terreno ou limite


5.5.3.4.1 É tolerável a existência de escadas em
da propriedade deverá atender aos critérios adotados
leque e em espiral em edificações com projetos de
na NT 2-17 – Separação entre edificações;
adequação à legislação vigente, conforme NT 5-01 –
g) ser construída em material incombustível, Edificações Anteriores.
atendendo aos critérios estabelecidos na NT 2-19 –
5.5.4 Escadas enclausuradas à prova de fumaça
Segurança estrutural contra incêndio - Resistência ao
G

fogo dos elementos de construção, com no mínimo 5.5.4.1 As escadas enclausuradas à prova de
TRRF de 120 minutos; fumaça devem ser constituídas com material estrutural
e de compartimentação incombustível conforme o
h) na existência de prisma vertical para passagem de
previsto na NT 2-19 - Segurança estrutural contra
tubulações, dutos ou outras aberturas verticais que
incêndio - Resistência ao fogo dos elementos de
Y

tangenciam a projeção da escada aberta externa, tais


construção e devem atender a todos os pavimentos.
aberturas deverão ser delimitadas por paredes
resistentes ao fogo nos termos da NT 2-19 – 5.5.4.2 As escadas enclausuradas à prova de
Segurança estrutural contra incêndio - Resistência ao fumaça devem:
fogo dos elementos de construção. a) ter suas caixas enclausuradas por paredes
S

5.5.3 Escada aberta interna ou não enclausurada resistentes a 240 minutos de fogo;

5.5.3.1 As paredes das caixas de escadas b) ter acesso por antecâmaras ventiladas, terraços ou
abertas internas, das guardas e dos acessos devem balcões;
ser construídas em material incombustível e ter c) ser providas de portas corta-fogo (PCF) com
acabamento liso ou com texturas que não sejam resistência de 60 min;
abrasivas. d) não possuir lanços mistos.
5.5.3.2 As caixas de escadas não podem ser Figura 5 – Segmentação das escadas no piso de
utilizadas como depósitos, mesmo por curto espaço descarga
de tempo, nem para a localização de quaisquer
móveis ou equipamentos, exceto os relacionados a
sinalização e iluminação de segurança previstos

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

5.6 Antecâmaras
Fonte: CBMERJ.
5.6.1 As antecâmaras para ingresso nas escadas
enclausuradas (ver Figuras 6 e 7), devem:
Figura 6 - Escada enclausurada à prova de fumaça,
a) ter comprimento mínimo de 1,80 m;
com elevador de emergência (posição
exemplificativa) na antecâmara b) ter pé-direito mínimo de 2,50 m;
c) ser dotadas de porta corta-fogo (PCF) na entrada e
na comunicação da caixa da escada, com TRRF de 60

S
minutos;
d) ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar,
de acordo com 5.6.3 a 5.6.7;
e) ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo

M
situada junto ao piso ou, no máximo, a 0,15 m deste,
com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular,
obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas
dimensões;
f) ter a abertura de saída de ar do duto respectivo

S
Fonte: CBMERJ. situada junto ao teto ou no máximo a 0,15 m deste,
5.5.4.3 A iluminação natural das caixas de com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular,
escadas enclausuradas, recomendável, mas não obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas
indispensável, quando houver, deve obedecer aos dimensões;
seguintes requisitos: g) ter, entre as aberturas de entrada e de saída de ar,
a) ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil a distância vertical mínima de 2 m, medida eixo a
A
metálico reforçado, com fecho acionável por chave ou eixo;
ferramenta especial, devendo ser aberto somente para h) ter a abertura de saída de ar situada, no máximo, a
fins de manutenção ou emergências; uma distância horizontal de 3 m, medida em planta, da
b) este caixilho deve ser guarnecido com vidro porta de entrada da antecâmara e a abertura de
M

aramado, transparente ou não, malha de 12,50 mm, entrada de ar situada, no máximo, a uma distância
com espessura mínima de 6,50 mm; horizontal de 3 m, medida em planta, da porta de
c) em paredes com face para o exterior, sua área entrada da escada;
máxima não pode ultrapassar 0,50 m²; em parede com i) ter paredes resistentes ao fogo por no mínimo 240
face para antecâmara ou varanda, pode ser de até minutos;
G

1 m²; j) as aberturas dos dutos de entrada e saída de ar das


d) havendo mais de uma abertura de iluminação, a antecâmaras deverão ser guarnecidas por telas de
distância entre elas não pode ser inferior a 0,50 m e a arame, com espessura dos fios superior ou igual a
soma de suas áreas não deve ultrapassar 10% da 3 mm e malha com dimensões mínimas de 2,5 cm por
área da parede em que estiverem situadas. 2,5 cm;
Y

Figura 7 – Antecâmaras e Duto de ar – Desenho l) as antecâmaras poderã o dispor de mais de uma


esquemático entrada para acesso a caixa de escada, desde que a
saída de ar mantenha a distância máxima de 3 m das
portas de entrada a antecâmara, podendo ser
S

projetadas quantas saídas de ar forem necessárias


para cumprimento do parâmetro.
5.6.2 Os dutos de ventilação natural devem formar
5.5.5 Escada de emergência enclausurada um sistema integrado: o duto de entrada de ar (DE) e
pressurizada (PFP) o duto de saída de ar (DS).
As escadas à prova de fumaça pressurizadas ou 5.6.3 Os dutos de saída de ar (gases e fumaça)
escadas pressurizadas podem sempre substituir as devem:
escadas enclausuradas protegidas (EP) e as escadas a) ter aberturas somente nas paredes que dão para as
enclausuradas à prova de fumaça (PF), devendo antecâmaras;
atender a todas as exigências da NT 2-09 –
b) ter secção mínima calculada pela seguinte fórmula:
Pressurização de escada de emergência, elevador de
emergência, antecâmaras e áreas de refúgio. s = 0,105 x n, onde:
Nota Técnica nº 2-08:2019 - Saídas de emergência em edificações

s = secção mínima, em m²;


n = número de antecâmaras ventiladas pelo duto; 5.6.6 A seção da parte horizontal inferior do duto de
c) ter, em qualquer caso, área não inferior a 0,84 m²
e, quando de secção retangular, obedecer à
proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões;
d) elevar-se no mínimo a 3 m acima do eixo da
abertura da antecâmara do último pavimento servido
pelo duto, devendo seu topo situar-se a 1 m acima de
qualquer elemento construtivo existente sobre a
cobertura;
e) ter, quando não forem totalmente abertos no topo,
aberturas de saída de ar com área efetiva superior ou
igual a 1,5 vezes a área da secção do duto,

S
guarnecidas ou não por venezianas ou equivalente,
devendo estas aberturas serem dispostas em, pelo
menos, duas faces opostas com área nunca inferior a
1,20 m² cada uma, e se situarem em nível superior a

M
qualquer elemento construtivo do prédio
(reservatórios, casas de máquinas, cumeeiras,
muretas e outros);
f) não serem utilizados para a instalação de quaisquer
equipamentos ou canalizações;
g) ser fechados na base.

5.6.4 As paredes dos dutos de saídas de ar devem:


a) ser resistentes, no mínimo, a 120 minutos de fogo;
b) ter isolamento térmico e inércia térmica
Sentrada de ar deve:
a) ser, no mínimo, igual à do duto, em edificações com
altura igual ou inferior a 30 m;
A
equivalente, no mínimo, a uma parede de tijolos
maciços, rebocada, de 15 cm de espessura, quando b) ser igual a 1,5 vezes a área da seção do trecho
atenderem a até 15 antecâmaras, e de 23 cm de vertical do duto de entrada de ar, no caso de
espessura, quando atenderem a mais de 15 edificações com mais de 30 m de altura.
antecâmaras; 5.6.7 A tomada de ar do duto de entrada de ar deve
M

c) ter revestimento interno liso. ficar, de preferência, ao nível do solo ou abaixo deste,
5.6.5 Os dutos de entrada de ar devem: longe de qualquer eventual fonte de fumaça em caso
de incêndio.
a) ter paredes resistentes ao fogo por 240 minutos, no
mínimo; 5.6.8 Acesso em escada enclausurada por balcões,
varandas, terraços e assemelhados, para ingresso em
G

b) ter revestimento interno liso;


escadas enclausuradas, devem atender aos seguintes
c) atender às condições das alíneas “a”, “b”, “c” e “f ” requisitos:
de 5.6.3;
a) ser dotados de portas corta-fogo na entrada e na
d) ser totalmente fechados em sua extremidade saída com resistência mínima de 60 minutos.
superior;
Y

b) ter guarda-corpo de material incombustível e não


e) ter abertura em sua extremidade inferior ou junto ao vazado com altura mínima de 1,30 m;
o
teto do 1 pavimento, possuindo acesso direto ao
c) ter piso praticamente em nível e desnível máximo
exterior; que assegure a captação de ar fresco
de 3 cm dos compartimentos internos do prédio e da
respirável, devendo esta abertura ser guarnecidas por
S

caixa de escada enclausurada;


telas de arame, com espessura dos fios superior ou
igual a 3 mm e malha com dimensões mínimas de 2,5 d) em se tratando de terraço a céu aberto, não situado
cm por 2,5 cm; que não diminua a área efetiva de no último pavimento, o acesso deve ser protegido por
ventilação, isto é, sua seção deve ser aumentada para marquise com largura mínima de 1,20 m.
compensar a redução; 5.6.9 A distância horizontal entre a face externa dos
f) a abertura exigida na alínea “e”, com seção guarda-corpos dos balcões, varandas e terraços que
conforme 5.6.6, poderá ser projetada junto ao teto do sirvam para ingresso às escadas enclausuradas à
primeiro pavimento que possua acesso direto ao prova de fumaça e qualquer outra abertura
exterior (Exemplo: piso térreo). desprotegida do próprio prédio ou das divisas do lote
deve ser, no mínimo, igual a um terço da altura da
Figura 8 – Antecâmaras e Duto de ar – Desenho
esquemático edificação, mas nunca a menos de 3 m.
5.6.10 Será aceita uma distância de 1,20 m, para
11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

qualquer altura da edificação, entre a abertura 5.7.6 A declividade máxima das rampas adotadas
desprotegida do próprio prédio até a face externa do para o abandono da população nas edificações deve
balcão, varanda ou terraço para o ingresso na escada ser de 12% (1:8,33).
enclausurada à prova de fumaça (PF), desde que 5.7.7 Pisos com declividade inferior ou igual a 5%
entre elas seja interposta uma parede com TRRF (1:20), não são considerados como rampas.
mínimo de 120 minutos (ver Figura 10). Tabela 1 – Inclinação máxima de segmentos de rampa
5.6.11 Será aceita a ventilação no balcão da escada à
Desníveis Inclinação admissível em Número
prova de fumaça, através de janela com ventilação máximos de cada cada segmento de rampa máximo de
permanente, desde que: segmento de ( i %) segmentos
2 rampa h (m) de rampa
a) área efetiva mínima de ventilação seja de 1,50 m ;
1,50 5,00 (1:20) Sem limite
b) as distâncias entre as aletas das aberturas das
janelas tenham espaçamentos de no mínimo 0,15 m; 1,00 5,00 (1:20) < i ≤ 6,25 (1:16) Sem limite
c) as aletas possuam um ângulo de no mínimo 45º em

S
0,80 6,25 (1:16) < i ≤ 8,33 (1:12) 15
relação ao plano vertical da janela
d) ter altura de peitoril de 1,30 m; 0,20 8,33 (1:12) < i ≤ 10,0 (1:10) 4
e) ter distância de no mínimo 3 m de outras aberturas.
0,075 10,0 (1:10) < i ≤ 12 (1:8,33) 1

M
Fonte: ABNT NBR 9050.
Figura 9 - Escada enclausurada do tipo PF
5.8 Guardas e corrimãos
ventilada por balcão
5.8.1 Guarda-corpos
5.8.1.1 Toda saída de emergência, corredores,

S
balcões, terraços, mezaninos, galerias, patamares,
escadas, rampas e outros, devem ser protegidos de
ambos os lados por paredes ou guarda-corpos
contínuos, sempre que houver qualquer desnível
maior de 0,19 m, para evitar quedas.
A
M

5.7 Rampas
5.7.1 O uso de rampas é adotado:
Figura 10 - Dimensões de guardas e corrimãos
a) para unir dois pavimentos de diferentes níveis em
acesso às áreas de refúgio em edificações com
G

divisões dos grupos H-2 e H-3;


b) no acesso e saída de elevadores de emergência;
c) quando a altura a ser vencida não permitir o
dimensionamento equilibrado dos degraus de uma
Y

escada;
d) para atender a NBR 9050.
5.7.2 O dimensionamento das rampas deve obedecer
ao estabelecido em 5.3.
S

5.7.3 As rampas não podem terminar em degraus ou


soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre
por patamares planos.
5.7.4 Os patamares das rampas devem ser sempre 5.8.1.2 A altura dos guarda-corpos, medida
em nível, tendo comprimento mínimo de 1,20 m, internamente, deve ser, no mínimo, de 1,10 m ao
medidos na direção do trânsito, sendo obrigatórios longo dos patamares, escadas, corredores, mezaninos
sempre que houver mudança de direção ou quando a e outros (Figura 10), podendo ser reduzida para até
altura a ser vencida ultrapassar 3,70 m. 92 cm nas escadas internas, quando medida
5.7.5 As rampas podem suceder um lanço de escada, verticalmente do topo da guarda a uma linha que una
no sentido descendente de saída, mas não podem as pontas dos bocéis ou quinas dos degraus.
precedê-lo. 5.8.1.3 A altura dos guarda-corpos em escadas
Nota Técnica nº 2-08:2019 - Saídas de emergência em edificações

abertas externas, de seus patamares, de balc ões e 5.8.2.5 Os corrimãos devem ser fixados somente
assemelhados, deve ser de no mínimo, 1,50 m, pela sua face inferior.
medido como especificado em 5.8.1.2. 5.8.2.6 Não são aceitáveis, em saídas de
5.8.1.4 As guardas constituídas por emergência, corrimãos construídos por elementos com
balaustradas, grades, telas e assemelhados, isto é, as arestas vivas, tábuas largas na horizontal e outros.
guardas vazadas, devem: 5.8.2.7 Para auxílio dos deficientes visuais, os
a) ter afastamento menor que 0,11 m entre balaústres corrimãos das escadas deverão ser contínuos, sem
verticais, longarinas intermediárias, grades, telas, interrupção nos patamares, prolongando-se, sempre
vidros de segurança laminados ou aramados e outros; que for possível, pelo menos 0,30 m do início e
b) ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias término da escada com suas extremidades voltadas
ou quaisquer elementos que possam enganchar em para a parede ou com solução alternativa.
roupas; 5.8.2.8 Os corrimãos devem ser calculados para
c) ser constituídas por materiais não estilhaçáveis, resistirem a uma carga de 900 N, aplicada em

S
exigindo-se o uso de vidros aramados ou de qualquer ponto deles, verticalmente de cima para
segurança laminados, exceto para as ocupações das baixo e horizontalmente em ambos os sentidos.
divisões I e J para as escadas e saídas não 5.8.2.9 Nas escadas tipo NE, pode-se dispensar
emergenciais. o corrimão, desde que o guarda-corpo atenda também

M
5.8.1.5 Os guarda-corpos de alvenaria ou os preceitos do corrimão, conforme 5.8.2.3 e 5.8.2.6.
concreto, as grades de balaustradas, as paredes, as Figura 11 - Pormenores de corrimãos
esquadrias, as divisórias leves e outros elementos de
construção que envolva as saídas de emergência
devem ser projetados de forma a:
a) resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas
fixados ou calculadas para resistir a uma força
horizontal de 730 N/m aplicada a 1,05 m de altura,
adotando-se a condição que conduzir a maiores
tensões (ver figura 12);
b) ter seus painéis, longarinas, balaústres e
S
A
assemelhados calculados para resistir a uma carga
horizontal de 1,20 KPa (quilo pascal) aplicada à área
Fonte: ABNT NBR 9077.
bruta da guarda ou equivalente da qual façam parte;
as reações devidas a este carregamento não precisam
M

ser adicionadas às cargas especificadas na alínea


precedente (ver Figura 12).
5.8.2 Corrimãos Figura 12 - Pormenores construtivos de instalação
5.8.2.1 Os corrimãos deverão ser adotados em de guardas e cargas a que elas devem resistir
ambos os lados das escadas ou rampas, devendo
G

estar situados entre 0,70 m e 0,92 m acima do nível


do piso, sendo em escadas, esta medida tomada
verticalmente da forma especificada em 5.8.1. 2 (ver
Figura 10).
5.8.2.2 Uma escada pode ter corrimãos em
Y

diversas alturas, além do corrimão principal na altura


normal exigida. Em escolas, jardins-de-infância e
assemelhados, se for o caso, deve haver corrimãos
nas alturas indicadas para os respectivos usuários,
S

além do corrimão principal.


5.8.2.3 Os corrimãos devem ser projetados de
forma a poderem ser agarrado fácil e
confortavelmente, permitindo um contínuo
deslocamento da mão ao longo de toda a sua
extensão, sem encontrar quaisquer obstruções, Fonte: ABNT NBR 9077.
arestas ou soluções de continuidade. No caso de 5.8.2.10 Escadas com mais de 2,40 m de largura
secção circular, seu diâmetro varia entre 38 mm e devem ter corrimão intermediário, no máximo, a cada
65 mm (ver Figura 11). 1,80 m. Os lanços determinados pelos corrimãos
5.8.2.4 Os corrimãos devem estar afastados intermediários devem ter, no mínimo, 1,20 m de
4 cm, no mínimo, das paredes ou guardas às quais largura.
forem fixados. 5.8.2.11 As extremidades dos corrimãos

13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

intermediários devem ser dotadas de balaústres ou apropriadas para o transporte de maca.


outros dispositivos para evitar acidentes. 5.9.1.4 As caixas de corrida (poço) e casas de
5.9 Elevadores de emergência máquinas dos elevadores de emergência devem ser
5.9.1 Características enclausuradas e totalmente isoladas das caixas de
corrida e casa de máquinas dos demais elevadores. A
5.9.1.1 Os elevadores de emergência devem
caixa de corrida (poço) deve ter abertura de ventilação
atender a todas as normas gerais de segurança
permanente em sua parte superior, atendendo as
previstas nas NBR 5410 e NBR NM 207, e ao
condições estabelecidas NT 2-09 – Pressurização de
seguinte:
escada de emergência, elevador de emergência,
a) ter sua caixa enclausurada por paredes resistentes antecâmaras e áreas de refúgio.
a 240 minutos de fogo, de acordo com a NT 2-18 –
5.9.1.5 O elevador de emergência deve atender
Compartimentação horizontal e vertical,
a todos os pavimentos do edifício.
independentemente dos elevadores de uso comum;
5.9.1.6 Um elevador de emergência deve ficar à
b) ter suas portas metálicas do tipo corta-fogo abrindo

S
disposição dos bombeiros e sob controle manual. Isso
para antecâmara pressurizada conforme NT 2-09 –
facilitará o combate e atendimento nos lugares
Pressurização de escada de emergência, elevador de
críticos.
emergência, antecâmaras e áreas de refúgio;
5.10 Área de refúgio
c) ter circuito de alimentação de energia elétrica com

M
chave própria independente da chave geral do 5.10.1 Conceituação e exigências
edifício, possuindo este circuito chave reversível no 5.10.1.1 Área de refúgio é a parte de um
piso da descarga, que possibilite que ele seja ligado a pavimento separada do restante por paredes corta-
um gerador externo na falta de energia elétrica na fogo e portas corta-fogo, tendo acesso direto, cada
rede pública; uma delas, a uma escada/rampa de emergência (ver
d) estar ligado a um sistema de fornecimento de
energia de emergência por meio de um grupo moto-
gerador automatizado, de acordo com as NT 3-03 –
Motogeradores de energia em edificações e áreas de
risco com autonomia de funcionamento de duas horas
e acionado automaticamente quando houver
S Figura 13).
5.10.1.2 As paredes que definem as áreas de
refúgio devem apresentar resistência ao fogo de, no
mínimo, quatro horas, conforme a NT 2-18 –
Compartimentação horizontal e vertical.
A
interrupção no fornecimento de energia normal para o
sistema de pressurização.
5.9.1.2 O painel de comando deve atender,
ainda, às seguintes condições:
M

a) estar localizado no pavimento da descarga;


b) possuir chave de comando de reversão para Figura 13 - Área de refúgio
permitir a volta do elevador a este piso, em caso de
emergência;
c) possuir dispositivo de retorno e bloqueio do carro
G

no pavimento da descarga, anulando as chamas


existentes, de modo que as respectivas portas
permaneçam abertas, sem prejuízo do fechamento do
vão do poço nos demais pavimentos;
Y

d) possuir duplo comando automático e manual


reversível, mediante chamada apropriada;
e) ter capacidade de carga mínima de 490 kg (7
passageiros);
S

f) ter indicação da posição na cabine e nos


pavimentos;
g) ter os patamares dos pavimentos de acesso, em 5.10.2 Dimensionamento
rampa, com desnível mínimo de 3 cm e caimento para 5.10.2.1 As áreas de refúgio devem ser projetadas
o acesso; em edificações de divisões H-2 e H-3 nos pavimentos
h) possuir painel de comando que possibilite a dotados de leitos, dimensionados de modo que 25%
qualquer momento, a localização dos elevadores e a do número de leitos por pavimento para pessoas que
neutralização de outras chamadas; serão removidas com auxílio de macas com as
i) ter iluminação de emergência. dimensões de 1,80 m por 0,80 m e que outros 25% do
número de leitos por pavimento para pessoas que
5.9.1.3 Nas divisões H-2 e H-3, o elevador de
serão removidas com auxílio de cadeiras de rodas,
emergência deve ter cabine com dimensões
cada uma ocupando uma área de 0,70 m².
Nota Técnica nº 2-08:2019 - Saídas de emergência em edificações

5.10.2.2 Nas divisões H-2 e H-3, bem como nas aqueles admitidos no item 5.11.1.3 desta NT, a
E-6, a comunicação entre as áreas de refúgio e/ou descarga da escada de emergência (exceto NE)
entre estas áreas e saídas deve ser em nível ou caso deverá ser compartimentada, e deverá ocorrer por
haja desnível, em rampas, como especificado em 5. 7. meio de corredor ou átrio enclausurado, observando
5.11 Descarga os requisitos estabelecidos no item 5.11.1.2.

5.11.1 Tipos 5.11.1.6 A compartimentação de ambientes em


comunicação com a descarga (como garagens,
5.11.1.1 A descarga pode ser constituída por:
apartamentos, etc.) deverá ser feita de forma que o
a) corredor ou átrio enclausurado; uso do sistema de hidrantes, durante o combate ao
b) área em pilotis; incêndio, não permita a passagem de fumaça e calor
c) corredor a céu aberto. destes ambientes para o interior da descarga.

5.11.1.2 O corredor ou átrio enclausurado que for 5.11.1.7 O elevador de emergência pode estar
utilizado como descarga deve: ligado ao hall de descarga, desde que seja agregado

S
à largura desta uma unidade de passagem (55 cm).
a) ter paredes resistentes ao fogo por tempo
equivalente ao das paredes das escadas que a ele 5.11.2 Dimensionamento
conduzirem, conforme a NT 2-18 – Compartimentação 5.11.2.1 No dimensionamento da descarga,
horizontal e vertical; devem ser consideradas todas as saídas horizontais e

M
b) ter pisos e paredes revestidos com materiais verticais que para ela convergirem.
resistentes ao fogo, conforme a NT 2-20 – Controle de 5.11.2.2 A largura das descargas não pode ser
materiais de acabamento e de revestimento; inferior:
c) ter portas corta-fogo com TRRF de 60 minutos, a) a 1,20 m, nos prédios em geral, e a 1,65 e 2,20 m,
quando a escada for à prova de fumaça; ou TRRF a nas edificações classificadas com H-2 e H-3 por sua
90 minutos, quando a escada for pressurizada;
isolando-o de todo compartimento que com ele se
comunique, tais com apartamentos, salas de
medidores, restaurantes e outros.
5.11.1.3 A descarga pode ser feita por meio de
saguão ou hall térreo não enclausurado, desde que
S divisão;
b) a largura calculada conforme 5.3, considerando-se
esta largura para cada segmento de descarga entre
saídas de escadas (Figura 15), não sendo necessário
que a descarga tenha, em toda a sua extensão, a
soma das larguras das escadas que a ela concorrem.
A
entre o final da descarga e a fachada ou alinhamento
predial (passeio) mantenha-se um espaço livre para
acesso ao exterior, atendendo-se às dimensões
exigidas em 5.11.2, sendo admitido nesse saguão ou
M

hallelevadores, portaria, recepção, sala de espera, Figura 15 – Dimensionamento de corredores de


sala de estar e salão de festas (ver Figura 14). descarga
Figura 14 - Descarga através de hall térreo não
enclausurado
G
Y
S

5.11.1.4 A parte da área em pilotis que servir


como descarga deve:
a) não ser utilizável como estacionamento de veículos
Fonte: CBMERJ.
de qualquer natureza, sendo, quando necessário,
dotada de divisores físicos que impeçam tal utilização; 5.11.3 Galerias comerciais (galerias de lojas) podem
ter acesso à descarga desde que a ligação seja feita
b) ser mantida livre e desimpedida, não podendo ser
por meio de antecâmara enclausurada e ventilada (ver
utilizada como depósito de qualquer natureza.
Figura 16).
5.11.1.5 Quando houver área no nível de
descarga utilizada como estacionamento de veículos,
apartamentos ou outro tipo de compartimento, exceto Figura 16 - Acesso de galeria comercial à descarga

15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

logradouro;
f) entre as filas de cadeiras de uma série, deverá
existir um espaço mínimo de 90 cm (noventa
centímetros), de encosto a encosto e, entre as séries
de cadeiras, deverá existir espaço livre de, no mínimo,
1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura;
g) o número máximo de assentos por fila será de 15
(quinze) e por coluna de 20 (vinte), constituindo séries
de 300 (trezentos) assentos no máximo;
h) não serão permitidas séries de assentos que
terminem junto às paredes, devendo ser mantido um
espaço de, no mínimo, 1,20m de largura. Nos cinemas
serão admitidos assentos que terminem junto às

S
paredes de fundo,
Fonte: ABNT NBR 9077.
i) para recintos com lotação superior a 100 pessoas
haverá sempre, no mínimo, uma porta de entrada e de
5.12 Iluminação saída do recinto, situadas em pontos distantes, de

M
5.12.1 Iluminação natural e de emergência das modo a não haver sobreposição de fluxo, com largura
rotas de saída mínima de 1,20m.
As rotas de saída devem ter iluminação natural e/ou j) os locais de espera terão área equivalente, no
artificial em nível suficiente, de acordo com a NBR mínimo, a 1m² (um metro quadrado) para cada 8 (oito)
5413. Mesmo nos casos de edificações destinadas a pessoas;
uso unicamente durante o dia, é indispensável à
iluminação artificial.
5.12.2 Iluminação de emergência
A iluminação de emergência deve atender aos
parâmetros da NT 2-06 – Iluminação de emergência.
5.13 Sinalização de saída
S k) nos teatros, cinemas e salões, é terminantemente
proibido guardar ou armazenar material inflamável ou
de fácil combustão, tais como cenários em desuso,
sarrafos de madeira, papéis, tinta e outros, sendo
admitido, única e exclusivamente, o indispensável ao
espetáculo;
A
l) quando a lotação exceder de 5.000 (cinco mil)
A sinalização de saída deve ser executada
lugares, serão exigidas rampas para escoamento do
obedecendo à NT 2-05 – Sinalização de segurança
público;
contra incêndio e pânico.
m) nos cinemas, a cabine de projeção estará
M

5.14 Edificações de reunião de público


separada de todos os recintos adjacentes por meio de
5.14.1 As edificações do grupo F terão as seguintes portas corta-fogo leves e metálicas. Na parte da
recomendações: parede que separa a cabine do salão não haverá outra
a) todas as portas para recintos com lotação superior abertura, senão as necessárias janelinhas de projeção
a 200 pessoas serão dotadas de ferragens do tipo e observação. As de observação podem ter, no
antipânico, previstas no Capítulo XIX, deverão abrir de máximo, 250cm² (duzentos e cinqüenta centímetros
G

dentro para fora e ser encima das com os anúncios quadrados) e as de projeção, o necessário á
“SAÍDA”, em luz suave e verde, e “É PROIBIDO passagem do feixe de luz do projetor; ambas
FUMAR”, em luz vermelha, legíveis à distância, possuirão um obliterador de fechamento em chapa
mesmo quando se apagarem as luzes da platéia; metálica de 2cm (dois centímetros) de espessura. O
Y

b) as circulações, em um mesmo nível, dos locais de pé-direito da cabine, medido acima do estrado ou
reunião até 500m², (quinhentos metros quadrados), estribo do operador, não poderá, em ponto algum, ser
terão largura mínima de 2,50m (dois metros e inferiora 2m (dois metros);
cinquenta centímetros). Ultrapassada esta área, n) nos cinemas só serão admitidos na cabine de
projeção os rolos de filmes necessários ao programa
S

haverá um acréscimo de 5cm (cinco centímetros) na


largura por metro quadrado excedente; do dia; todos os demais estarão em seus estojos,
c) o dimensionamento da largura das escadas deverá guardados em armário de material incombustível e em
atender ao fluxo de circulação de cada nível contíguo local próprio;
superior, de maneira que, no nível das saídas para o o) nos teatros, a parede que separa o palco do salão
logradouro, a escada tenha sempre a largura será do tipo corta-fogo, com a “boca-de-cena” provida
correspondente à soma dos fluxos de todos os níveis; de cortina contra incêndio, incombustível e estanque à
d) as escadas não poderão ter seus degraus fumaça; a descida dessa cortina será feita na vertical
balanceados, ensejando a formação de “leques”; e, se possível, automaticamente. As pequenas
aberturas, interligando o palco e o salão serão
e) as folhas das portas de saídas dos locais de
providas de portas corta-fogo leves e metálicas;
reunião, bem como das bilheterias, se houver, não
poderão abrir diretamente sobre o passeio do p) nos teatros, todos os compartimentos da “caixa”
Nota Técnica nº 2-08:2019 - Saídas de emergência em edificações

terão saída direta para a via pública, podendo ser


através de corredores, “halls”, galerias ou pátios,
independente das saídas destinadas ao público;
q) nos teatros e cinemas, além dos circuitos de
iluminação geral, haverá um de luzes de emergência
com fonte de energia própria; quando ocorrer uma
interrupção de corrente, as luzes de emergência
deverão iluminar o ambiente de forma a permitir uma
perfeita orientação aos expectadores, na forma do
Capítulo XIX;
r) os teatros, cinemas, auditórios, boates e salões
diversos terão suas lotações declaradas nos
respectivos Laudos de Exigências e Certificados de

S
Aprovação expedidos pelo Corpo de Bombeiros;
5.15 Recomendações gerais
5.15.1 As rotas de saída destinadas ao uso de
“pacientes” e pessoas com mobilidade reduzida,

M
inclusive usuários de cadeiras de rodas, devem
possuir rampas e elevadores de segurança ou outros
dispositivos onde houver diferença de nível entre
pavimentos.
5.15.2 Estas rotas devem permanecer livres de

S
quaisquer obstáculos ou saliências nas paredes
(móveis, extintores de incêndio, e outros) e ter as
larguras exigidas pela NBR 9050.
5.15.3 As edificações que, por qualquer motivo,
vierem a ser, em parte, ou totalmente, modificadas
quanto ao seu tipo de ocupação também deverão
A
atender às exigências desta Nota Técnica.
M
G
Y
S

17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A - DADOS PARA O DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Capacidade da Unidade de
(B)
(A) passagem
Ocupação Divisão População
Acesso e Escadas
Portas
descargas e rampas
A-1, A-2, A-4 e (C)
Duas pessoas por dormitório
A-5
Residencial
Duas pessoas por dormitório e uma pessoa
A-3 (D) 60 45 100
por 4 m² de área de alojamento
Serviços de (E) (G)
- Uma pessoa por 15,00 m² de área

S
hospedagem

(E) (J)
Comercial - Uma pessoa por 3,00 m² de área

Serviço

M
D-1, D-2 e D-3 Uma pessoa por 7,00 m² de área
profissional e 100 60 100
institucional D-4 e D-5 Uma pessoa por 7,00 m² de área
(D)
+

Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de


E-1, E-2 e E-3 (F)
Escolar e aula
cultura física

Local de
Reunião de
E-4

F-2, F-5, F-8


F-3, F-6, F-7 e
aula
(F)

S
Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de

F-1, F-9 e F-10 Uma pessoa por 3,00 m² de área

Uma pessoa por m² de área


(E) (G)

(G) (K)
30

100
22

75
30

100
A
Público Duas pessoas por m² de área (1:0,5 m²)
F-11
(E) (J) (F)
F-4 Uma pessoa por 3,00 m² de área +

G-1, G-2 e G-3 Uma pessoa por 40 vagas de veículo


Serviço
M

(E)
automotivo e G-4, G-5 Uma pessoa por 20,00 m² de área 100 60 100
assemelhado
(E)
G-6 Uma pessoa por 40 m² de área
(E)
H-3 Uma pessoa por 7,00 m² de área 60 45 100
G

(c)
Serviço de Duas pessoas por dormitório e uma
H-2 (E)
Saúde pessoa por 4 m² de área de alojamento
30 22 30
Uma pessoa e meia por leito + uma pessoa
H-1 (H)
por 7,00 m² de área de ambulatório
Y

Industrial - Uma pessoa por 10,00 m² de área


100 60 100
(J)
Depósito - Uma pessoa por 30,00 m² de área

Explosivos ou L-1 Uma pessoa por 3,00 m² de área


100 60 100
S

munições
L-2, L-3 Uma pessoa por 10,00 m² de área

M-1 + 100 75 100

M-2, M-3, M-4,


Especial Uma pessoa por 10,00 m² de área 100 60 100
M-5, M-6

M-8 Uma pessoa por 4,00 m² de área 60 45 100


Nota Técnica nº 2-08:2019 - Saídas de emergência em edificações

Observações:
(A) Os parâmetros dados nesta Tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população.
(B) Capacidade de unidade de passagem: é o número de pessoas que passa por uma unidade de passagem em 1
minuto. As capacidades das unidades de passagem em escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída
descendente. Nos demais casos, devem sofrer redução como abaixo especificado. Estas percentagens de redução são
cumulativas, quando for o caso:
a) lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17,00 cm de altura: redução de 10%
b) lanços ascendentes de escada com degraus até 17,50 cm de altura: redução de 15%
c) lanços ascendentes de escadas com degraus até 18,00 cm de altura: redução de 20%
d) rampas ascendentes, declividade até 10%: redução de 1% por degrau percentual de inclinação (1% a 10%)
e) rampas ascendentes de mais de 10% (máximo: 12%): redução de 20%
(C) Em apartamentos de até dois dormitórios/quartos, a sala deve ser considerada como dormitório: em apartamentos
maiores (três e mais dormitórios), as salas de costura, gabinetes e outras dependências que possam ser usadas como
dormitórios (inclusive para empregadas) são consideradas como tais. Em apartamentos mínimos, sem divisões em planta,

S
considera-se uma pessoa para cada 6,00 m² de área de pavimento.
(D) Alojamento = dormitório coletivo com mais de 10,00 m².
(E) Por ”Área” entende-se a “Área do pavimento” que abriga a população em foco. Quando discriminado o tipo de área
(por ex.: área do alojamento), é a área útil interna da dependência em questão.

M
(F) Auditórios e assemelhados, em escolas, bem como salões de festas e centros de convenções em hotéis são
considerados nos grupos de ocupação F-5 e outros, conforme o caso, devendo ser considerado o leiaute interno.
(G) As cozinhas e suas áreas de apoio, nas divisões B, F-6 e F-8, têm sua ocupação admitida como no grupo D, isto é,
uma pessoa por 7,00 m² de área.
(H) Em hospitais e clínicas com internamento (H-1), que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se à área calculada por
leito, a área de pavimento correspondente ao ambulatório, na base de uma pessoa por 7,00 m².
(I)
Técnica.
(J)
(K)
S
O símbolo “+” indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos, não cobertos por esta Nota

A parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do grupo C.
Para o Grupo F-3, onde o local tratar-se de centros esportivos, de eventos e de exibição deve ser consultada a NT 5-
01 – Centros esportivos, de eventos e de exibição. Caso possua outras divisões (exemplo: restaurante) neste tipo de
ocupação, deverão atender ao previsto nesta Nota Técnica.
A
(L) Para o cálculo da população, será admitido o leiaute dos assentos fixos (permanente) apresentado em planta.
(M) Para a ocupação “restaurante dançante” e “salão de festas” onde há mesas e cadeiras para refeição e pista de dança,
o parâmetro para cálculo de população é de 1 pessoa por 0,67 m² de área;
(N) Para os locais que possuam assento do tipo banco (assento comprido, para várias pessoas, com ou sem encosto) o
parâmetro para cálculo de população é de 1 pessoa por 0,50 m linear, mediante apresentação de leiaute.
M

Fonte: CBMERJ.
G
Y
S

19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO B - TIPOS DE ESCADAS DE EMERGÊNCIA POR OCUPAÇÃO

Classificação da edificação Tipos de escadas x Nº de pavimentos


2 3 4, 5 e 6 Acima de 6
Ocupação Divisão H≥30m
com H ≤30m

A-2 NE NE NE 1 PF PF4

Residencial A-3 NE NE PF PF PF5

A-6 NE NE PF2 PF PF4

Serviço de B-1

S
NE NE PF PF PF5
Hospedagem B-2

C-1
C-2
Comercial NE NE PF PF PF5
C-3

M
C-4

D-1
D-2
Serviço profissional e
D-3 NE NE PF PF PF5
institucional
D-4
D-5

Escolar e Cultura Física


E-1
E-2
E-3

F-1
F-2
F-3
NE

S NE PF6 PF PF5
A
F-4
NE NE PF PF PF5
F-6
Local de Reunião de F-8
Público F-9
F-10
M

F-5
F-7 NE NE PF7 PF PF5
F-11

G-1
G-2
Serviço automotivo e G-3
NE NE PF PF PF 4,5
G

assemelhado G-4
G-5
G-6
H-1
NE NE PF PF PF5
H-4
Serviço de Saúde
Y

H-2
NE PFP PFP PFP PFP5
H-3

I-1
Industrial I-2 NE NE PF PF PF5
I-3
S

J-1
J-2
Depósito NE NE PF PF PF5
J-3
J-4

Explosivos ou
L-1 NE NE PF PF PF5
munições

M-3
Especial NE NE PF PF PF5
M-6

Observações:
Nota Técnica nº 2-08:2019 - Saídas de emergência em edificações

(A) As edificações com 06 pavimentos devem adotar escada de emergência do tipo Enclausurada, conforme NT
específica.Os parâmetros dados nesta Tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população.
(B) As edificações com 04 pavimentos e comércio somente no térreo poderão adotar escada de emergência do tipo Não
Enclausurada, conforme NT específica.
(C) O número de escadas depende do dimensionamento do número de saídas, conforme 5.3.2, e distâncias máximas a
serem percorridas, conforme 5.3.2 e Anexo C, para edificações com mais de 02 pavimentos.
(D) As edificações das divisões (A-2, A-6, G-2) com 25 ou mais pavimentos, qualquer que seja a área construída, devem
possuir no mínimo duas escadas de emergência.
(E) As edificações das divisões (A-3, G-1, G-3, G-4, G-5, G-6, L-1, M-3) e grupos (B, C, D, E, F, H, I, J) com 15 ou mais
pavimentos, qualquer que seja a área construída, devem possuir no mínimo duas escadas de emergência.
(F) As edificações com 04 pavimentos poderão adotar rampas de emergência em substituição à escada enclausurada,
conforme NT específica.
(G) As edificações das divisões F-7 com 04 ou mais pavimentos terão suas saídas de emergência dimensionadas conforme
orientação do corpo técnico da Diretoria Geral de Serviços Técnicos do CBMERJ.
(H) Haverá obrigatoriedade de elevador de emergência para as edificações com altura maior que 60 m. Para as divisões A-

S
2 e A-6 quando a altura for maior que 80 m.
(I) Haverá obrigatoriedade de elevador de emergência para as edificações das divisões H-3 com altura maior que 15 m,
aferida do piso do pavimento de escape ao piso do último pavimento.
(J) A escada de emergência enclausurada pressurizada (EPFP) pode ser considerada como alternativa aceitável à escada

M
enclausurada à prova de fumaça (EPF).
(K) A escada de emergência enclausurada pressurizada (EPFP) é obrigatória para todas as edificações enquadradas nas
ocupações Serviço de Saúde acima de 2 pavimentos.
Fonte: CBMERJ.

S
A
M
G
Y
S

ANEXO C - DISTÂNCIAS MÁXIMAS A SEREM PERCORRIDAS

21
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Sem chuveiros ou sem detectores Com chuveiros ou com detectores


Grupo e automáticos automáticos
Tipo de
divisão de Pavimento
edificação
ocupação Mais de uma Mais de uma
Saída única Saída única
saída saída

(α) Edificaç es em
que a propagação Qualquer Qualquer 10,00 m 20,00 m 25,00 m 35,00 m
do fogo é fácil

(β) Edificaç es com


estrutura mediana Qualquer Qualquer 20,00 m 30,00 m 35,00m 45,00 m
resistência ao fogo
De saída da
edificação
35,00 m 40,00 m 45,00 m 55,00 m
(piso de
C, D, E, F, G-3, descarga)
G-4, H, I, L e M

S
(γ) Edificaç es em Demais 35,00 m 35,00 m 35,00 m 35,00 m
que a propagação
do De saída da
fogo seja difícil edificação
40,00 m 50,00 m 55,00 m 65,00 m
(piso de

M
A, B, G-1, G-2, descarga)
G-5, G-6 e J
Demais 35,00 m 35,00 m 35,00 m 35,00 m

Observações:

(ver item 5.5.2.9 e 5.5.2.9.1).

S
A) Edificações exclusivamente térreas das divisões G-1, G-2, I-1, I-2, J-1, J-2, J-3 e J-4 terão suas distâncias máximas a
serem percorridas acrescidas de 100%, desde que possuam controle de fumaça de acordo com a Instrução Técnica CB-15

B) Para a divisão F-3, onde o local se trata de recintos esportivos, de eventos e de exibição, deve ser consultada a NT 5-01 –
Centros esportivos, de eventos e de exibição.
C) Para que ocorram as distâncias previstas neste anexo e notas acima, é necessária a apresentação de leiaute definido em
A
planta baixa (de salão aberto, sala de eventos, escritório panorâmico, galpões e outros). Do contrário, as distâncias definidas
acima serão reduzidas a 30%.
D) Exemplos de edificações:
α) prédios estruturados em madeira, prédios com entrepisos de ferro e madeira, pavilhõ s em arcos de madeira laminada e
outros;
M

β) edificaçõe com paredes-cortinas de vidro; edificações com janelas sem peitoris (distância entre vergas e peitoris das
aberturas do andar seguinte menor que 1,00 m); lojas com galerias elevadas e vãos abertos e outros;
γ) Prédios com concreto armado calculado para resistir ao fogo, com divisória incombustíveis, sem divisória leves, com
parapeitos de alvenaria sob as janelas ou com abas prolongando os entrepisos e outros.
E) para admitir os valores da coluna “mais de uma saída” deve haver uma distâ cia mínima de 10 m entre elas;
G

F) nas áreas técnicas (locais destinados a equipamentos, sem permanência humana e de acesso restrito), a distância
máxima a ser percorrida deve ser medida a partir da porta de entrada das mesmas.
G) nas edificações destinadas à restrição de liberdade, divisão M-9, para os locais de acesso restrito, a distância máxima a
ser percorrida para atingir um local de relativa segurança (espaço livre exterior, área de refúgio, área compartimentada com
uma saída direta para o espaço livre exterior, escada à prova de fumaça) ou para saída da edificação deve seguir o previsto
Y

na NT 4-02 – Edificações destinadas à restrição de liberdade.


Fonte: CBMERJ.
S
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-09
Versão: 01 11 páginas Vigência: 04/09/2019

Pressurização de escada de emergência, elevador de


emergência, antecâmaras e áreas de refúgio

S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Critérios para os sistemas de pressurização
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS

S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
NT nº 2-09:2019 - Pressurização de escada de emergência, elevador de emergência, antecâmaras e áreas de refúgio

1 OBJETIVO 4.1 Acionador manual: botão do tipo liga, para os


1.1 Estabelecer os princípios gerais e os requisitos ventiladores.
mínimos necessários para o dimensionamento do 4.2 Antecâmara: recinto que antecede a caixa da
sistema de pressurização, a fim de manter as escadas escada ou elevador de emergência, com ventilação
de emergência, elevadores de emergência, forçada garantida por sistema de pressurização,
antecâmaras e áreas de refúgio livres da fumaça comunicando-se com o acesso e a escada por meio
durante o tempo necessário para permitir a fuga dos de portas corta-fogo.
ocupantes de uma edificação, em caso de incêndio. 4.3 Ar externo: ar oriundo do exterior da edificação.
1.2 Permitir o acesso dos bombeiros ou equipes de 4.4 Área de refúgio: local seguro que é utilizado
socorro às escadas de emergência, elevadores de temporariamente pelo usuário, acessado através das
emergência, antecâmaras e áreas de refúgio com boa saídas de emergência de um ambiente não
visibilidade e com o ambiente sustentável. pressurizado, ficando entre este e a escada

S
2 APLICAÇÃO pressurizada.
Esta Nota Técnica (NT) se aplica a todas as 4.5 Autonomia do sistema: tempo mínimo em que o
edificações enquadradas no Decreto Estadual nº sistema de pressurização assegura os parâmetros de
42/2018 – Código de Segurança Contra Incêndio e vazão de ar exigidos.

M
Pânico do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP), 4.6 Avisador sonoro: dispositivo que emite sinais
quando exigido ou quando se fizer a escolha por tal audíveis de alerta.
sistema.
4.7 Botoeira “liga-desliga”: acionador manual, do
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS tipo liga-desliga, para os ventiladores.
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições 4.8 Condição-padrão do ar: condição do ar à

S
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: temperatura de 20 °C, à pressão atmosférica ao nível
a) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que do mar (P atm = 101,325 kPa) e umidade absoluta nula
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de (0 kg/kg).
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra 4.9 Diferencial de pressão: diferença de pressão
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do entre dois ambientes adjacentes.
Rio de Janeiro;
4.10 Efeito do sistema: efeito causado pelo erro de
A
b) ABNT NBR 5410:2008 – Instalações elétrica de projeto e/ou instalação com configurações
baixa tensão; inadequadas do sistema onde o ventilador está
c) ABNT NBR 9077:2001 – Saídas de emergências em instalado, ocasionando redução do desempenho do
edifícios; ventilador em termos de vazão.
M

d) ABNT NBR 10898:2013 - Sistema de iluminação de 4.11 Elevador comum: aparelho de transporte
emergência; vertical projetado para mobilizar as pessoas ou bens
e) ABNT NBR 11742:2018 – Porta corta-fogo para entre diferentes níveis.
saída de emergência; 4.12 Elevador de emergência ou elevador de
f) ABNT NBR 13768:1997 – Acessórios destinados à bombeiros: aparelho que obedece a todas as
G

porta corta-fogo para saída de emergência – características de um elevador comum, utilizado para
requisitos; evacuação de feridos, doentes ou pessoas com
mobilidade reduzida. Deve ficar à disposição dos
g) ABNT NBR 14880:2014 – Saídas de emergência
bombeiros ou equipes de socorro.
em edifícios – Escada de segurança – Controle de
4.13 Escape de ar: vazão de ar que sai dos
Y

fumaça por pressurização;


ambientes pressurizados, definida em projeto.
h) ABNT NBR 17240:2010 - Sistemas de detecção e
alarme de incêndio; 4.14 Filtro de partículas: elemento destinado a
realizar a retenção de partículas existentes no
i) BS 5588: Part 4 1998 – Code of Practice for Smoke
escoamento de ar e que estão sendo arrastadas por
S

Control Using Pressure Differentials (Código de


este fluxo.
Práticas para Controle de Fumaça usando Diferenciais
de Pressão); 4.15 Grelha de insuflação: dispositivo utilizado nas
saídas de ar dos dutos de insuflação para direcionar e
j) NFPA 92:2015 - Standard for Smoke Control
distribuir o ar de modo adequado.
Systems (Padrão para sistemas de controle de
fumaça). 4.16 Registro de sobrepressão: dispositivo que atua
como regulador da pressão do ar em ambiente que
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
deva ser mantido em determinado nível de pressão,
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições evitando que esta ultrapasse os valores especificados.
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
4.17 Trajetória de escape do ar: caminho percorrido
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
pelo ar de escape até o exterior da edificação.
específicas desta seção.

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

4.18 Vazamento de ar: vazão de ar que sai do propagantes para minimizar os vazamentos não
ambiente e/ou do interior da rede de dutos de modo identificados;
não desejável, causando a perda de uma parcela do h) o sistema de iluminação de emergência deve ser
ar movimentado pelo ventilador. previsto para os ambientes pressurizados, casa de
5 PROCEDIMENTOS máquinas do grupo de motoventilador, sala do grupo
5.1 Conceito do sistema de pressurização motogerador automatizado e local da central do
sistema de alarme e detecção, além de atender os
Aplicação de um suprimento contínuo de ar que
parâmetros da NT 2-06 – Iluminação de emergência;
possibilite manter um diferencial de pressão entre
ambientes pressurizados e os adjacentes, através de i) o sistema de pressurização deve ter o acionamento
um ventilador por meio de dutos, sendo preservado principal pelo sistema de detecção conforme previsto
um fluxo de ar através de uma ou várias trajetórias de em 5.3.2.7;
escape do ar para o exterior da edificação. j) em edificações com múltiplas escadas

S
5.1.1 Princípio geral da pressurização pressurizadas, devem ser instalados sistemas de
pressurização independentes para cada escada,
O diferencial de pressão deve ser mantido em nível
podendo ser aceito casa de máquinas única para até
adequado para impedir a entrada de fumaça no
dois sistemas;
interior das escadas de emergência, elevadores de

M
emergência, antecâmaras e áreas de refúgio. k) não são aceitas escadas pressurizadas conjugadas
em um mesmo volume ou com aberturas entre si;
5.1.2 Aspectos gerais
l) um mesmo espaço pressurizado não pode ser
5.1.2.1 As edificações, quando projetadas com
atendido por escada pressurizada e escada
ambientes pressurizados, deverão atender os
enclausurada, a não ser que seja comprovada a não
seguintes aspectos:
interferência da escada pressurizada sobre a outra;
a) os ambientes pressurizados deverão ser acessados
através de portas corta-fogo;
b) as portas corta-fogo devem estar de acordo com a
ABNT NBR 11742 e serem do tipo P-90;
c) as portas corta-fogo devem ser sinalizadas na face
S m) os pavimentos subsolo ou semi-enterrado também
devem ser atendidos pela escada pressurizada.
5.1.2.2 O sistema de pressurização pode ser acionado
em qualquer caso de necessidade de abandono da
edificação.
A
externa à escada, com os seguintes dizeres: “SAÍDA
5.2 Ambientes pressurizados
DE EMERGÊNCIA - ESCADA PRESSURIZADA”
segundo critérios da NT 2-05 – Sinalização de segurança 5.2.1 Escada pressurizada
contra incêndio e pânico; 5.2.1.1 As escadas pressurizadas, quanto às
d) os dispositivos de fechamento da porta corta-fogo características arquitetônicas, dimensões e
M

de saída do ambiente pressurizado devem superar a localização, devem atender os parâmetros da


ação do sistema de pressurização de forma a mantê- NT 2-08 – Saídas de emergência em edificações e da
la fechada; NT 2-20 – Controle de materiais de acabamento e de
revestimento.
e) os edifícios do grupo E e H com a predominância
de crianças, idosos e/ou pessoas com dificuldades de 5.2.1.2 A pressurização da escada pressurizada deve
G

locomoção precisam de dispositivos tipo contrapeso atender o previsto em 5.5.


ou similar, para manter o equilíbrio da porta corta-fogo 5.2.2 Área de refúgio para edificações hospitalares
em qualquer posição, diminuir o impacto contra o 5.2.2.1 As áreas de refúgio, quanto às características
batente e facilitar sua abertura; arquitetônicas, dimensões e localização, devem
Y

f) quando os ambientes pressurizados (escadas de atender os parâmetros da NT 2-08 – Saídas de


emergência, elevadores de emergência, antecâmaras emergência em edificações e da NT 2-20 – Controle de
e áreas de refúgio) forem de ininterrupta grande materiais de acabamento e de revestimento.
circulação de pessoas, poderá possuir sistema 5.2.2.2 A pressurização das áreas de refúgio deve
eletromagnético de fechamento automático das portas atender o previsto em 5.5.
S

corta-fogo (intertravamento elétrico com eletroímã),


5.2.2.3 A pressurização da escada, elevador de
devendo o seu circuito ser ligado à central de
emergência e da área de refúgio pode ser realizada
comando do sistema de detecção de incêndio e
utilizando-se de somente um grupo de motoventilador.
alarme e ao sistema de pressurização do sistema
preventivo de combate a incêndio da edificação. O 5.2.2.4 A pressurização da escada, elevador de
sistema deve permitir ainda o destravamento manual emergência, antecâmaras e da área de refúgio deve
por meio da central de comando do sistema de utilizar ventiladores na quantidade e estágios de
alarme, ou manualmente na própria PCF ou ainda pela pressurização conforme Anexo A.
falta de energia elétrica; 5.2.3 Elevador de emergência
g) as paredes que envolvem a escada pressurizada, 5.2.3.1 O elevador de emergência, quanto às
bem como os dutos de ar em alvenaria, devem ser características arquitetônicas, dimensões , capacidade
revestidas internamente com propriedades não-

4
NT nº 2-09:2019 - Pressurização de escada de emergência, elevador de emergência, antecâmaras e áreas de refúgio

e localização, deve atender os parâmetros das 5.3.2.1.2 A captação de ar deve manter um


NTs 2-08 e 2-20. afastamento em relação às outras aberturas, sendo:
5.2.3.2 A antecâmara de segurança do elevador de a) 5 m nas laterais da tomada de ar, medidos
emergência deve ser pressurizada, e apresentar as horizontalmente;
seguintes características: b) 3 m das aberturas posicionadas acima do ponto
a) ser acessada através de portas corta-fogo; mais alto da tomada de ar;
b) possuir uma área livre de 1,50 m a frente das c) 6 m para instalação de central de GLP;
portas do poço do elevador. d) 8 m para locais com acondicionamento de líquidos
5.2.3.3 No topo da caixa de alvenaria do elevador combustíveis ou inflamáveis;
deve ser prevista abertura permanente ou damper de e) não pode haver aberturas na mesma fachada, em
alívio, de modo a permitir o escape de ar insuflado nível abaixo da tomada de ar, exceto caso o
para as antecâmaras do elevador, proveniente das profissional comprove meios de evitar um curto-

S
frestas das portas do poço instaladas em cada circuito de ar no momento da captação;
pavimento, a fim de impedir que a pressão no interior
f) instalação da tomada de ar deverá permitir uma
dessas antecâmaras dificulte a abertura das PCF de
captação de ar limpo e livre de partículas .
acesso.
5.3.2.1.3 Após captado pela tomada de ar, o ar deverá

M
5.2.3.4 As frestas das portas do elevador e das PCF
passar por uma bateria de filtros metálicos laváveis,
de acesso às antecâmaras devem ser suficientes para
com o objetivo de diminuir a poeira em suspensão.
promover o escape de ar, impedindo que a pressão
interna se eleve acima dos 60 Pa. 5.3.2.2 Sistema de distribuição de ar (dutos)

5.2.3.5 Os ventiladores ficarão localizados em casa de O sistema de distribuição de ar deverá seguir os


parâmetros da ABNT NBR 14880. Quando se adotar

S
máquinas próprias com características arquitetônicas,
dimensões e localização, conforme 5.3.2.4. parede sem função estrutural para proteção dos dutos
metálicos verticalizados, deverá ser utilizada a NT 2-
5.2.3.6 A pressurização do elevador de emergência
19 – Segurança estrutural nas edificações - Resistência ao
deve atender o previsto em 5.5.
fogo dos elementos de construção.
5.2.4 Antecâmaras pressurizadas
5.3.2.3 Grelhas de insuflamento de ar
5.2.4.1 A antecâmara pressurizada, quanto às
A
Para a pressurização de uma escada, através de duto,
características arquitetônicas, dimensões, capacidade
devem ser previstas várias grelhas de insuflamento,
e localização, deve atender os parâmetros das
localizadas a intervalos regulares por toda a altura da
NTs 2-08 e 2-20.
escada, e posicionadas de modo a haver uma
5.2.4.2 A pressurização das antecâmaras deve distância máxima de dois pavimentos entre grelhas
M

atender o previsto em 5.5. adjacentes. Os pontos de saída devem ser


5.3 Elementos e estruturas do sistema de balanceados para permitir a saída de quantidades
pressurização iguais de ar em cada grelha, devendo
5.3.1 Tempo de funcionamento obrigatoriamente haver uma grelha no piso de
descarga (pavimento térreo) e uma no último
O sistema de pressurização como um todo deve ter o
G

pavimento.
seu funcionamento garantido por um período mínimo
de 2 h. 5.3.2.4 Casa de máquinas do grupo motoventilador

5.3.2 Elementos e sistemas básicos de um sistema 5.3.2.4.1 A casa de máquinas do grupo motoventilador
de pressurização deverá:
Y

São elementos básicos de um sistema de a) abrigar o quadro elétrico e os dutos de interligação


pressurização: (captação e insuflamento);

a) tomada de ar; b) estar localizado em área de fácil acesso;

b) sistema de distribuição de ar; c) funcionar exclusivamente para este fim;


S

c) casa de máquina do grupo motoventilador; d) ser protegida por porta corta-fogo do tipo P-90
devendo ter dimensão mínima de 0,90 m x 2,10 m;
d) sistema de suprimento elétrico;
e) possuir porta com fechamento hermético, com
e) sistema de controle;
abertura para fora da sala, devendo permanecer
f) sistema de acionamento e alarme. fechada, permitindo acesso apenas para manutenção;
5.3.2.1 Tomada de ar f) não possuir dimensões inferiores a 2,50 x 2,50 x
5.3.2.1.1 A captação de ar deve ser localizada no 2,50 m (L x C x H);
térreo em local que garanta ar limpo sem influência de g) possuir dois detectores de incêndio com laços
fumaças e/ou gases, sendo vedada captação na independentes, sendo que, quando detectarem
cobertura e no interior da garagem. fumaça dentro deste ambiente, deverão desligar a
pressurização da escada mantendo inativo o sistema

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

de modo a não transferir a fumaça para o interior da pressão com sensor instalado no interior da escada de
escada; segurança.
h) possuir iluminação de emergência; 5.3.2.7 Sistema de acionamento e alarme
i) ser previstos, em todos os edifícios, sistemas de 5.3.2.7.1 Toda edificação dotada de sistema de
motoventiladores, um operante e um reserva, com as pressurização desta NT deve possuir sistema de
mesmas características, devendo ocorrer o detecção automática de fumaça nos seguintes locais:
acionamento alternado através de quadro de a) áreas comuns ou de acesso aos ambientes
comutação automático, projetados para a vazão pressurizados com uma distância mínima de até 30 m
máxima de projeto com pressão suficiente para vencer (trinta metros) de trajetória a contar da porta corta-
as perdas e pressurizar a escada de emergência, fogo do espaço pressurizado, devendo ser
elevador de emergência, antecâmara e área de supervisionados por, pelo menos, dois pontos de
refúgio, no que couber. detecção de fumaça;

S
5.3.2.5 Sistema de suprimento elétrico b) ambientes com acesso direto ao compartimento
5.3.2.5.1 O edifício deve possuir um sistema de pressurizado. O sistema de detecção deverá cobrir
2
fornecimento de energia de emergência por meio de uma área mínima de 200 m ;
um grupo motogerador automatizado, de acordo com a c) casa de máquinas do grupo motoventilador,

M
NT 3-03 – Motogeradores de energia em edificações e conforme 5.3.2.4;
áreas de risco, com autonomia de funcionamento de 2
d) compartimento destinado ao grupo motogerador,
h e acionado automaticamente quando houver
quando este atender ao sistema de pressurização de
interrupção no fornecimento de energia normal para o
escadas.
sistema de pressurização.
5.3.2.7.2 A instalação do sistema de detecção e
5.3.2.5.2 Os demais sistemas de emergência (tais
como iluminação de emergência, registros corta-fogo
(dampers), bombas de pressurização hidráulicas de
incêndio, elevadores de emergência etc.) podem ser
alimentados pelo mesmo grupo motogerador
automatizado, devendo ser garantido, por meio de
documento de responsabilidade técnica emitido por
S alarme de incêndio deve seguir as recomendações da
NT 2-07 – Sistema de detecção e alarme de incêndio.
5.3.2.7.3 Para garantia do sistema de pressurização,
acionadores manuais que sejam supervisionados pela
central de alarme e detecção devem estar localizados
a uma distância máxima de 2 m da porta corta-fogo de
A
profissional habilitado conforme a NT 1-01 – acesso ao ambiente pressurizado.
Procedimentos administrativos para regularização e 5.3.2.7.4 Os acionadores manuais de alarme devem,
fiscalização, o suprimento contínuo de energia de todos de forma complementar, acionar o sistema de
os sistemas. pressurização em situações de emergência.
M

5.3.2.5.3 A sala do motogerador automatizado deve 5.3.2.7.5 Um acionador remoto manual, do tipo “liga”,
ter compartimento independente. do sistema de pressurização, deve sempre ser
5.3.2.5.4 O comando elétrico, de início de instalado em cada local abaixo descrito:
funcionamento do grupo motoventilador, na situação a) na sala de controle central de serviços do edifício,
de emergência, deve se dar a partir de um sistema com fácil acesso;
G

automático de detecção de fumaça, sistema de b) no interior do compartimento do grupo


hidrantes e mangotinhos, sistema de chuveiros motoventilador e seus acessórios;
automáticos e sistema de alarme ou acionador
c) na portaria ou guarita de entrada do edifício.
manual.
5.3.2.7.6 Os acionadores manuais deverão possuir
5.3.2.5.5 As instalações elétricas devem estar de
Y

sinalização de emergência com os seguintes dizeres:


acordo com a ABNT NBR 5410.
“ESCADA PRESSURIZADA”, devendo ainda cumprir
5.3.2.6 Sistemas de controle os requisitos da NT 2-07 – Sistema de detecção e alarme
5.3.2.6.1 Deverão ser previstos registro de de incêndio.
sobrepressão, ou damper motorizado acionado por
S

5.3.2.7.7 A parada do sistema de pressurização, em


sensor diferencial de pressão, devendo ser instalado situação de emergência, somente pode ser realizada
entre o espaço pressurizado e um espaço interno à de modo manual no painel de comando do grupo
edificação, posicionado fora das áreas de risco de motoventilador.
incêndio, regulados de modo que cada um garanta
5.3.2.7.8 O sistema de alarme deve permitir seu teste,
que a pressão no interior do corpo da escada não
sem necessariamente operar o sistema de
exceda a 60 Pa quando todas as portas corta-fogo
pressurização de escadas.
estiverem fechadas.
5.4 Tipos de sistema de pressurização quanto ao
5.3.2.6.2 Alternativamente ao registro de
número de estágios
sobrepressão, podem ser adotados sistemas que
modulem a capacidade dos ventiladores de 5.4.1 O sistema de pressurização pode ser projetado
pressurização, sob comando de um controlador de para funcionar de dois tipos:

6
NT nº 2-09:2019 - Pressurização de escada de emergência, elevador de emergência, antecâmaras e áreas de refúgio

a) Sistema de estágio único: opera somente em c) frestas no entorno de portas de elevadores de


situação de emergência; ou emergência e outras aberturas existentes no espaço
b) Sistema de duplo estágio: opera em um nível baixo pressurizado.
de pressurização, para funcionamento contínuo na 5.5.2.4 O cálculo da vazão do sistema deve ser
condição de normalidade (1º estágio), e opera em um realizado com os valores constantes na Tabela 1, na
nível maior de pressurização quando em uma situação quantidade estipulada no Anexo A.
de emergência (2º estágio). Tabela 1 – Áreas típicas de escape para três tipos de
5.4.2 O Sistema de estágio único deve ser portas
dimensionado adotando-se o valor de 50 Pa para a
PCF PCF
diferença de pressão entre os ambientes Tamanho
Tipo de PCF aberta fechada
pressurizados e os adjacentes. (m)
(m 2 ) (m 2 )
5.4.3 O Sistema de duplo estágio deve ser

S
dimensionado adotando-se o valor de 15 Pa para a PCF simples,
diferença de pressão entre os ambientes para acesso ao
2,10 x 0,89 1,64 0,030
pressurizados e os adjacentes na condição de espaço
normalidade (1º estágio), e o valor de 50 Pa quando pressurizado
em uma situação de emergência (2º estágio).

M
PCF simples,
5.4.4 As edificações deverão utilizar o sistema de para saída do
2,10 x 0,89 1,64 0,040
pressurização de estágio único ou duplo, conforme espaço
Anexo A. pressurizado
5.5 Dimensionamento do sistema de pressurização
PCF dupla, para

S
5.5.1 Diferenciais de pressão acesso ao 2,10 x 0,89
3,28 0,045
5.5.1.1 A diferença de pressão não deve fazer com espaço (cada)
que recaia em dificuldade de abertura da porta corta - pressurizado
fogo.
PCF dupla, para
5.5.1.2 A diferença de pressão entre os ambientes 2,10 x 0,89
saída do espaço 3,28 0,060
pressurizados e os adjacentes deve adotar a pressão (cada)
pressurizado
A
mínima de 50 Pa.
Porta de
5.5.1.3 A diferença de pressão não deve ultrapassar
elevador de 2,10 x 0,80 - 0,060
60 Pa quando todas as portas corta-fogo de acesso à
emergência
escada estiverem fechadas.
M

5.5.1.4 Todos os componentes de captação e Fonte: ABNT NBR 14880.


distribuição do sistema (dutos, venezianas, grelhas, 5.5.2.5 Os demais tipos de portas corta-fogo ou de
joelhos, dampers, saídas dos motoventiladores, etc.) elevadores devem ter suas dimensões avaliadas junto
geram perdas de carga localizadas e devem ser aos fabricantes.
considerados no dimensionamento dos níveis de 5.5.2.6 Quando na edificação existir local de reunião
G

pressurização. Tabelas e ábacos de acessórios de público com capacidade superior a 50 pessoas,


podem ser considerados para determinação das como por exemplo: auditórios, refeitórios, salas de
perdas de carga específicas de cada fabricante, a exposição e assemelhados, uma porta corta-fogo
partir da velocidade e vazão. aberta adicional deve ser considerada no cálculo do
5.5.2 Perdas nas portas corta-fogo e outras suprimento de ar do sistema de pressurização.
Y

aberturas Desconsidera-se o acréscimo quando o local de


5.5.2.1 A pressurização do sistema não é projetada reunião de público estiver no piso de descarga ou em
para grandes aberturas permanentes. mezaninos do piso térreo com acessos através de
escadas exclusivas.
5.5.2.2 Uma velocidade média do ar de 4 m/s deve ser
S

considerada quando existir uma abertura permanente 5.5.3 Escape do ar em portas em série e em
(uma janela dentro da caixa de escada, por exemplo). paralelo
5.5.2.3 As perdas dos vãos e frestas reais de todas as a) A área total a ser considerada na trajetória de
portas corta-fogo dos ambientes pressurizados devem escape do ar para fora de um espaço pressurizado,
ser computadas, sendo considerado: quando existir elementos de restrição posicionados
em paralelo, dar-se-á pela equação:
a) frestas em torno das portas corta-fogo (quando
essas estiverem fechadas); - A Total = A 1 + A 2 + A 3 + A 4 , onde:
2
b) vão de luz das portas corta-fogo consideradas na - A é a área de restrição (m ) - área de escape pela
condição abertas, na quantidade estipulada do Anexo porta.
A, somada às perdas pelas frestas das demais portas
corta-fogo consideradas na condição fechadas;

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

(1/N)
Figura 1 – Trajetórias de escape do ar em paralelo Q 1 = 0,827 x A F x (P)

Onde:
3
- Q 1 é o fluxo de ar (m /s),
- A F é a área da fresta - área de escape pelas portas
2
fechadas (m ),
- P é o diferencial de pressão (Pa) - o diferencial de
pressão mínimo é de 50 Pa,
- N é um índice que varia de 1 a 2,
- No caso de frestas em torno de uma porta corta-
fogo, N = 2,

S
- No caso de frestas em vãos estreitos, tais como
frestas em torno de janelas, N = 1,6,
- Vazão de ar (condição padrão de ar com densidade
3
de 1,204 kg/m ).
Fonte: CBMERJ.

M
5.5.4.2 Cálculo da vazão na condição das portas
b) A área total a ser considerada na trajetória de
corta-fogo abertas
escape do ar para fora de um espaço pressurizado,
quando existir elementos de restrição posicionados O valor de suprimento de ar necessário para se obter
em paralelo, dar-se-á pela equação: um certo diferencial de pressão entre o ambient e a ser
-2 -2 -2 -2 -2 pressurizado e os ambientes adjacentes deve-se a
- (A Total ) = (A 1 ) + (A 2 ) + (A 3 ) + (A 4 ) , onde:

porta.
2
- A é a área de restrição (m ) - área de escape pela

Figura 2 – Trajetórias de escape do ar em série


S
equação:

Onde:
Q 2 = v x (nA F + nA)

3
- Q é o fluxo de ar (m /s),
A
- v é a velocidade de escape pela porta corta-fogo
aberta (1 m/s),
- A F é a área da fresta - área de escape pelas portas
2
fechadas (m ),
M

- A é a área de passagem pela porta corta-fogo


aberta,
- n é o número de portas abertas ou fechadas.
- A velocidade mínima de 1 m/s deve ser considerada
na área de cada porta aberta e frestas de acordo com
G

a Tabela 1.
5.5.4.3 Cálculo da vazão total do projeto
5.5.4.3.1 Para se determinar a vazão de ar total
Fonte: CBMERJ. requerida pelo sistema, após o desenvolvimento dos
Y

c) o escape total e efetivo de uma combinação de cálculos de portas fechadas (Q 1 ) e portas abertas
trajetórias de escape do ar em série e em paralelo (Q 2 ), deve-se acrescentar a maior vazão os fatores de
pode ser obtido combinando-se sucessivamente vazamentos de ar em dutos e de vazamentos não
grupos simples de escape isolados (PCF da escada e identificados.
da antecâmara pressurizada do mesmo pavimento),
S

5.5.4.3.2 Deve ser computado um acréscimo na vazão


com os outros equivalentes (PCF em paralelo). de ar de 15 % no caso de dutos metálicos e de 25 %
5.5.4 Suprimento de ar necessário no caso de dutos construídos em alvenaria ou de
O cálculo de vazão de ar deve ser feito em duas construção mista, sendo que esses fatores
situações, nas quais deve ser adotada a vazão mais percentuais devem ser considerados independente do
alta entre as calculadas. comprimento dos dutos.
5.5.4.1 Cálculo da vazão na condição das portas 5.5.4.3.3 Deve ser computado um acréscimo de 25 %
corta-fogo fechadas para atender à hipótese de vazamentos não
identificados.
O valor de suprimento de ar necessário para se obter
um certo diferencial de pressão entre o ambiente a ser 5.5.4.3.4 A vazão total do sistema se dará por:
pressurizado e os ambientes adjacentes deve-se a Q T = (Q1 ou Q 2 ) x 1,4 (duto metálico) ou
equação:

8
NT nº 2-09:2019 - Pressurização de escada de emergência, elevador de emergência, antecâmaras e áreas de refúgio

Q T = (Q1 ou Q 2 ) x 1,5 (duto de alvenaria ou misto) edificações hospitalares seguirão as exigências desta
Onde: NT excetuando-se a exigência do número de estágios.

- Q T é a vazão total requerida para o sistema de 5.10 Da apresentação do projeto do sistema de


3
pressurização, em m /s. pressurização no CBMERJ

5.5.4.4 Velocidade máxima do fluxo de ar 5.10.1 O projeto deverá ser desenvolvido com
observância desta NT.
5.5.4.4.1 A velocidade do fluxo de ar em todo o trecho
de captação deve ser de, no máximo, 8 m/s e, no 5.10.2 O memorial de cálculo do sistema deverá
trecho de distribuição, no máximo, de 10 m/s quando acompanhar o projeto de pressurização, devendo ser
o duto for construído em alvenaria e de 15 m/s quando baseado conforme essa NT, acompanhado de
o duto for construído em chapa metálica. Estas Anotação de Responsabilidade Técnica ou Registro de
velocidades devem servir de base para o cálculo da Responsabilidade Técnica do dimensionamento.
área do duto, circular ou correspondente retangular, 5.10.3 Memorial descritivo com a descrição de todo o

S
podendo ser aceito diferentes parâmetros, desde que sistema no qual deverá compor a especificação dos
não ultrapasse o limite de 85 dBA no interior do equipamentos utilizados no sistema de pressurização
espaço a ser pressurizado. e do sistema de detecção e alarme, detalhes do
5.5.4.4.2 A velocidade do fluxo de ar em todos os quadro elétrico, fluxograma de insuflamento e

M
trechos e acessórios deve estar dentro dos limites detalhamento do suprimento elétrico.
estipulados nesta NT. 5.10.4 O projeto deve ser apresentado adotando-se as
5.6 Escape do ar utilizado na pressurização dos escalas indicada na NT 1-01 – Procedimentos
ambientes administrativos para regularização e fiscalização, com os
seguintes detalhes:
5.6.1 O profissional responsável pelo

S
dimensionamento do sistema de pressurização deve a) casa de máquinas do grupo de motoventilador e
garantir abertura nas circulações adjacentes aos motogerador;
ambientes pressurizados. b) redes (tomada de ar e rede distribuição de ar);
5.6.2 Devem ser adotados os métodos previstos na c) sistema de detecção;
ABNT NBR 14880. d) sistema de acionamento e alarme;
5.6.3 Quando houver necessidade de sistema
A
e) sistema de iluminação de emergência.
automático de escape do ar de pressurização, o sinal
5.10.5 O projeto deverá ter a simbologia indicada na
que opera os dispositivos de escape do ar deve ser o
NT 1-03 – Símbolos gráficos para projetos de segurança
mesmo que aciona o grupo motoventilador no estágio
contra incêndio e pânico.
de emergência.
M

5.7 Interferência com outros sistemas


5.7.1 Relação entre o sistema de pressurização e o
sistema de ar condicionado
Devem seguir os parâmetros da ABNT NBR 14880.
5.7.2 Relação entre o sistema de pressurização e o
G

sistema de controle de fumaça


Devem seguir os parâmetros da ABNT NBR 14880 e
critérios da NT 2-14 – Controle de fumaça.
5.8 Procedimentos de aferição, teste e manutenção
Y

5.8.1 Devem seguir os parâmetros da ABNT


NBR 14880.
5.8.2 No ato da vistoria para a emissão do Certificado
de Aprovação será exigido um relatório técnico
S

emitido por profissional habilitado da realização do


referido teste, com a emissão de uma Anotação de
Responsabilidade Técnica ou Registro de
Responsabilidade Técnica, conforme NT 1-01 –
Procedimentos administrativos para regularização e
fiscalização.
5.9 Procedimentos para edificações anteriores
As edificações construídas e regularizadas
anteriormente à vigência desta NT devem seguir os
parâmetros da norma ABNT NBR 14880, acerca das

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A - CRITÉRIOS PARA OS SISTEMAS DE PRESSURIZAÇÃO

Critério de Número de
Ocupação/Uso Divisão Número de Estágios
Altura (metros) Portas Abertas

A-1 Até 80 1 ÚNICO


A-2
A-3
Residencial
A-4
A-5 Acima de 80 2 DUPLO
A-6

Até 30 ÚNICO
Serviço de B-1

S
2
hospedagem B-2
Acima de 30 DUPLO

C-1 Até 30
Comercial C-2 2 DUPLO

M
C-3 Acima de 30

D-1 Até 30 ÚNICO


Serviço D-2
profissional e D-3 2
institucional D-4 Acima de 30 DUPLO

Escolar e cultura
física
D-5

E-1
E-2
E-3
Até 30

Acima de 30
S 2
ÚNICO

DUPLO
A
F-1
(A)
F-2 Até 200 ÚNICO
F-3
M

F-4
Local de Reunião F-5
2
de Público F-6
F-8
(A)
F-9 Acima de 200 DUPLO
F-10
G

F-11

G-1 Até 30 ÚNICO


G-2
Serviço
Y

G-3
automotivo e 2
G-4
assemelhado
G-5 Acima de 30 DUPLO
G-6
S

Até 30 ÚNICO
H-1
H-2
Serviço de saúde 2
H-3
Acima de 30 DUPLO
H-4

Até 30 ÚNICO
I-1
Acima de 30 DUPLO
Industrial 2
I-2
- DUPLO
I-3

10
NT nº 2-09:2019 - Pressurização de escada de emergência, elevador de emergência, antecâmaras e áreas de refúgio

Critério de Número de
Ocupação/Uso Divisão Número de Estágios
Altura (metros) Portas Abertas
Até 30 ÚNICO
J-1
Acima de 30 DUPLO

Depósito 2
J-2
J-3 - DUPLO
J-4

L-1
Explosivos ou
L-2 - 2 DUPLO
munições
L-3

S
Até 30 ÚNICO
M-1
M-3
M-5

M
Acima de 30 DUPLO
M-6
Especial (B) 2
M-9

M-2 - DUPLO

Fonte: CBMERJ

Observações:

S
(A) Para as edificações classificadas nas ocupações Locais de Reunião de Público deverão ser avaliadas a capacidade
populacional da edificação.
A
(B) As edificações classificadas como M-9 (presídios e similares) deverão seguir os critérios estabelecidos na NT 4-02 –
Edificações destinadas à restrição de liberdade.
M
G
Y
S

11
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-10
Versão: 01 20 páginas Vigência: 04/09/2019

Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)

S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Modelo de plano de emergência contra
2 APLICAÇÃO incêndio e pânico (PECIP)

S
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS B - Fluxograma de procedimentos de emergência
contra incêndio e pânico
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
C - Simbologia de segurança para utilização em
5 PROCEDIMENTOS
planta de emergência
D - Modelo e exemplos de planta de emergência
E - Ficha de segurança pré-evento
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)

1 OBJETIVO i) ABNT NBR 15219:2005 – Plano de emergência


1.1 Estabelecer os requisitos exigidos para a contra incêndio – Requisitos;
elaboração, implantação, manutenção, revisão e j) Manual de Planejamento em Defesa Civil – Volume
aprovação do plano de emergência contra incêndio e I. Ministério da Integração Nacional;
pânico (PECIP) das edificações e áreas de risco, k) NFPA 1620 – Standard for Pre-Incident Planning -
regulamentando o previsto no Decreto Estadual nº 2015 Edition;
42/2018 – Código de Segurança Contra Incêndio e
l) Nota Técnica nº 05 – Locais de Risco. Autoridade
Pânico do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP).
Nacional de Proteção Civil (ANPC), Portugal;
1.2 Padronizar a elaboração da planta de emergência
m) Nota Técnica nº 21 – Planos de Segurança.
e sua instalação nas edificações e áreas de risco
Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC),
conforme Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP.
Portugal;
2 APLICAÇÃO
n) Nota Técnica nº 22 – Plantas de Emergência.

S
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se às edificações e Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC),
áreas de risco para as quais o plano de emergência Portugal;
contra incêndio e pânico (PECIP) é exigido nos termos
o) SEITO, Alexandre Itiu et al., “A Segurança Contra
do Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP.
Incêndio no Brasil”. São Paulo: Projeto Editora, 2008.

M
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
que estão relacionadas com esta NT:
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
a) Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015, que institui a contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiênc ia específicas desta seção.
(Estatuto da Pessoa com Deficiência);
b) Lei Estadual nº 1.535, de 26 de setembro de 1989,
que dispõe sobre a obrigatoriedade de medidas que
orientem os frequentadores de recintos fechados, no
caso de acidentes de grande porte, explosões,
incêndios ou pânico, no estado do Rio de Janeiro,
S 4.1 Bombeiro civil (BC): aquele que exerce, em
caráter habitual, função remunerada de prevenção e
combate a incêndio, conforme NT 2-11 – Brigadas de
incêndio.
4.2 Brigada de incêndio (BI): grupo organizado de
A
pessoas treinadas e capacitadas para atuar na
estabelece sanções e dá outras providências;
prevenção e combate a incêndio, na orientação ao
c) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que escape da população fixa e flutuante das edificações e
dispõe sobre a segurança contra incêndio e pânico; eventos, bem como no atendimento às emergências
d) Decreto nº 44.035, de 18 de janeiro de 2013, que setoriais, conforme NT 2-11 – Brigadas de incêndio.
M

estabelece os requisitos mínimos de segurança contra 4.3 Brigadista voluntário de incêndio (BVI): aquele
incêndio e pânico em centros esportivos, de eventos e que, é treinado e capacitado a exercer, de forma
de exibição e dá outras providências; voluntária, as atividades básicas de prevenção e
e) Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018, que combate a incêndios, bem como o atendimento a
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de emergências setoriais, conforme NT 2-11 – Brigadas
G

1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra de incêndio.


Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do 4.4 Emergência: situação crítica e fortuita que
Rio de Janeiro; representa perigo à vida, ao meio ambiente e ao
f) Resolução SEDEC nº 097, de 04 de novembro de patrimônio, gerando um dano continuado que obriga a
1991, que regulamenta a Lei nº 1.535, de 26 de uma imediata intervenção operacional.
Y

setembro de 1989; 4.5 Exercícios simulados: atividade prática realizada


g) Resolução SEDEC nº 31, de 10 de janeiro de 2013, periodicamente conforme o plano de emergência
que dispõe sobre o credenciamento de empresas contra incêndio e pânico (PECIP), com o objetivo de
especializadas para realizar curso de formação, curso manter os ocupantes da edificação em condições de
S

de atualização e habilitação de bombeiro civil (BC), de enfrentar uma situação real de emergência, realizando
empresas especializadas para realizar curso de o abandono da edificação e os procedimentos básicos
formação e atualização de brigadistas voluntários de de emergência.
incêndio (BVI), sobre o serviço de brigadas de 4.6 Ficha de segurança pré-evento: ficha que deve
incêndio e do credenciamento de empresas ser preenchida pelos responsáveis das edificações e
especializadas para prestação de serviço de bombeiro áreas de risco das divisões F-3, F-5, F-6, F-7 e F-11,
civil (BC) nas edificações, eventos e áreas de risco no para cada evento, antes da abertura ao público.
Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências ; Representa uma lista de verificação das condições
h) ABNT NBR 14276:2006 – Brigada de incêndio – gerais de segurança contra incêndio e pânico do local.
Requisitos; 4.7 Pessoa com deficiência: aquela que tem
impedimento de longo prazo de natureza física,

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação 4.17 Saídas de emergência: saídas que atendam os
com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua requisitos da NT 2-08 – Saídas de emergência em
participação plena e efetiva na sociedade em edificações.
igualdade de condições com as demais pessoas. 4.18 Sinistro: ocorrência proveniente de risco que
4.8 Pessoa com mobilidade reduzida : aquela que resulte em prejuízo ou dano.
tenha, por qualquer motivo, dificuldade de 5 PROCEDIMENTOS
movimentação, permanente ou temporária, gerando
Para elaboração, implantação, manutenção, revisão e
redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da
aprovação do plano de emergência contra incêndio e
coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso,
pânico (PECIP) adotam-se os requisitos da norma
gestante, lactante, pessoa com criança de colo e
ABNT NBR 15219, com as modificações e
obeso.
complementações desta NT.
4.9 Plano de abandono: parte integrante do plano de
5.1 Requisitos gerais
emergência contra incêndio pânico, que estabelece

S
um conjunto de ações e procedimentos a ser adotado 5.1.1 O plano de emergência contra incêndio e pânico
em uma edificação ou área de risco, visando à (PECIP) será exigido para as edificações, em função
remoção rápida, segura e ordenada de toda a da classificação das edificações e áreas de risco,
população fixa e flutuante do local em caso de conforme as tabelas de exigências do Anexo III do

M
emergência. Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP.

4.10 Plano de emergência contra incêndio e pânico 5.1.2 Os responsáveis pela elaboração do PECIP
(PECIP): documento estabelecido em função dos devem visitar a edificação ou área de risco para se
riscos de incêndio e pânico da edificação, que encerra familiarizarem com suas características estruturais,
um conjunto de ações e procedimentos a ser adotado, ocupacionais e humanas, recursos e conteúdo

S
visando à proteção da vida, do meio ambiente e do existentes.
patrimônio, bem como a redução das consequências 5.1.3 O levantamento de informações da edificação
de sinistros. deve considerar o conhecimento prévio dos ocupantes
4.11 Planta de emergência: croqui ou planta e usuários da edificação, tais como: funcionários de
simplificada instalada na edificação, conforme segurança do trabalho, segurança patrimonial,
requisitos definidos nesta NT, com objetivo de facilitar manutenção, operação, projeto e desenvolvimento das
A
o reconhecimento do local por parte da população e instalações.
das equipes de emergência, e orientar quanto aos 5.1.4 Após o levantamento inicial das características
procedimentos de emergência, indicando os riscos, da edificação ou área risco, o profissional responsável
recursos e rotas de saída existentes na edificação. pela elaboração do PECIP deve realizar uma inspeção
M

4.12 Ponto de encontro: local seguro externo à da edificação. Esta inspeção deve estabelecer ações
edificação, protegido dos efeitos do sinistro, onde os para a minimização ou eliminação dos riscos de
ocupantes devem aguardar a chegada do socorro, ou incêndio e pânico existentes. Os riscos de incêndio e
permanecer após o abandono da edificação em caso pânico que não puderem ser eliminados devem ser
de emergência. Deve ser previamente estabelecido no relacionados e abordados no PECIP.
plano de emergência contra incêndio e pânico. 5.1.5 O PECIP deve ser elaborado por escrito,
G

4.13 População fixa: população que permanece conforme requisitos mínimos definidos nesta NT, e ser
regularmente na edificação (residentes, funcionários, assinado pelo profissional elaborador e pelo
colaboradores, etc.), de acordo com os turnos de responsável da edificação ou área de risco.
trabalho e natureza da ocupação. 5.1.6 Para efeito de apresentação junto ao CBMERJ,
Y

4.14 População flutuante: população que não o plano de emergência contra incêndio e pânico deve
permanece regularmente na edificação. Deve ser ser elaborado por profissionais ou empresas,
considerado sempre o número máximo simultâneo de cadastrados junto ao CBMERJ para elaboração de
pessoas. projeto de segurança contra incêndio e pânico,
conforme NT 1-01 – Procedimentos administrativos
S

4.15 Risco: propriedade de um perigo ou acidente


para regularização e fiscalização.
promover danos, com possibilidade de perdas
humanas, ambientais, materiais e/ou econômicas, 5.1.7 O PECIP deve identificar todos os participantes
resultante da combinação entre probabilidade de com funções específicas definidas, suas respectivas
ocorrência e intensidade ou grandeza das responsabilidades e seus substitutos, considerando
consequências possíveis. turnos de trabalho, férias ou outros afastamentos. A
identificação destes participantes deve ser nominal ou
4.16 Rota de saída: caminhos e saídas devidamente
pelo cargo ou função.
sinalizados, dotados de proteção contra incêndio e
desobstruídos, que devem ser percorridos pelas 5.1.8 O autor do PECIP deve prever a integração com
pessoas para um rápido e seguro abandono da possíveis planos existentes na edificação ou área de
edificação, deslocando-se de qualquer local até o risco, tais como: plano de comunicação, plano de
ponto de encontro. contingência, plano de auxílio mútuo, etc.

4
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)

5.2 Requisitos específicos solicitante deve estar munido do PECIP, para que este
5.2.1 O plano de emergência contra incêndio e pânico possa ser utilizado nas operações de combate a
deve conter, no mínimo: incêndio e salvamento.

a) as características gerais da edificação; c) análise da situação: avaliar a situação e a


necessidade de acionamento de apoio externo, desde
b) os procedimentos básicos de emergência contra
o início até o final da emergência. Desencadear os
incêndio e pânico;
procedimentos necessários, que podem ser
c) o plano de abandono; priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo
d) a previsão de exercícios simulados; e com os recursos materiais e humanos disponíveis no
e) as plantas de emergência. local. Esta fase não pode retardar o acionamento do
apoio externo quando necessário;
5.2.1.1 Além do disposto em 5.2.1, o PECIP das
edificações das divisões F-3, F-5, F-6, F-7 e F-11 d) apoio externo: acionar outros órgãos locais, quando
necessário;

S
deve prever o preenchimento da Ficha de segurança
pré-evento, conforme 5.2.7 e Anexo E. e) primeiros socorros: socorrer possíveis vítimas com
5.2.2 Características gerais da edificação objetivo de manter ou restabelecer suas funções
vitais, conforme protocolos vigentes, até a chegada do
5.2.2.1 As características estruturais, ocupacionais e
socorro de profissional de saúde especializado;

M
humanas da edificação, os riscos e recursos
existentes, relevantes para o desenvolvimento das f) eliminar os riscos: quando possível e necessário,
ações de emergência e abandono, devem ser eliminar riscos da área sinistrada ou geral por meio do
descritos detalhadamente. corte do fornecimento de energia elétrica e do
fechamento de válvulas das tubulações de
5.2.2.2 O plano de emergência contra incêndio e
abastecimento de gases combustíveis (GLP ou GN),

S
pânico deve descrever, no mínimo, as características
produtos perigosos, etc.;
gerais da edificação listadas no Anexo A.
g) abandono de área: promover o abandono da
5.2.3 Procedimentos básicos de emergência contra
edificação parcial ou total, quando necessário,
incêndio e pânico
conforme comunicação preestabelecida no plano de
5.2.3.1 Os procedimentos devem ser descritos de abandono, removendo a população para local seguro
forma sequencial, possibilitando a execução pela (ponto de encontro), permanecendo até o
A
população da edificação (usuários e/ou brigada de restabelecimento da normalidade;
incêndio).
h) isolamento da área: isolar fisicamente a área
5.2.3.2 Para facilitar a compreensão, o PECIP deve sinistrada, com atenção a uma possível evolução do
conter fluxogramas dos procedimentos estabelecidos sinistro, de modo a garantir os procedimentos de
M

para a edificação ou área de risco, conforme emergência e evitar aproximação de pessoas não
exemplificado no Anexo B. autorizadas;
5.2.3.3 Os procedimentos básicos de emergência i) confinamento do sinistro: utilizar os meios de
conta incêndio e pânico são definidos conforme combate existentes de forma a evitar a propagação do
segue: sinistro e reduzir suas consequências;
G

a) alerta: ao identificar uma situação de emergência, j) extinção: combater o princípio de incêndio, quando
qualquer pessoa, através dos meios de comunicação possível, até sua extinção, restabelecendo a
existentes ou sistema de alarme, pode alert ar os normalidade;
ocupantes e os brigadistas (se houver). O alerta pode
k) registro de eventos: documentar as ocorrências e
ser executado automaticamente em edificações
Y

atendimentos prestados para fins estatísticos,


dotadas de sistema de detecção e alarme de incêndio;
preventivos e educacionais.
b) apoio do CBMERJ: identificada uma situação de
emergência, o CBMERJ deve ser imediatamente 5.2.4 Plano de abandono
acionado. Quando houver brigada de incêndio na 5.2.4.1 O plano de abandono deve identificar todos os
S

edificação, o acionamento deve ser realizado por participantes com funções específicas e suas
brigadista. Durante o acionamento, o solicitante deve: respectivas responsabilidades. A identificação destes
 informar qual é a emergência (ex: incêndio, participantes deve ser nominal, pelo cargo ou função.
explosão, vazamento de gás, etc.), 5.2.4.2 O tipo de abandono e a distribuição de
 informar o endereço completo da edificação, pontos funções e responsabilidades devem ser compatíveis
de referência e/ou acessos, com a complexidade da edificação e os recursos
humanos e materiais existentes:
 informar o nome e o número do telefone utilizado,
a) abandono orientado: tipo de abandono no qual
 informar as características da emergência, local ou
alguns ocupantes da edificação e/ou brigada de
pavimento e eventuais vítimas e suas condições ,
incêndio são treinados para, durante uma emergência,
 recepcionar o CBMERJ na chegada ao local para se posicionarem em locais preestabelecidos para
orientação e possíveis informações adicionais. O orientar a população sobre quais rotas de escape

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

devem ser seguidas. Aplica-se às edificações com 5.2.5.2 A realização dos exercícios simulados deve
predomínio de população flutuante que desconhece o ser informada, por escrito, à unidade do CBMERJ,
plano de abandono da edificação, tais como: responsável pela área operacional da edificação ou
edificações de reunião de público, de concentração de área de risco, com a antecedência mínima de 48
público (shoppings, lojas de departamentos, etc.) e horas.
residencial transitória; 5.2.5.3 Ao término do exercício simulado, deve ser
b) abandono coordenado: tipo de abandono no qual realizada uma reunião para avaliação e correção de
alguns ocupantes da edificação e/ou brigada de falhas. Deve ser redigida ata com, no mínimo, as
incêndio são treinados para, durante uma emergência, seguintes informações:
atuarem de acordo com uma função específica e a) data e horário do evento;
responsabilidades, pré-definidas no plano de
b) tempo gasto no abandono;
abandono. Aplica-se às edificações com predomínio
de população fixa que conhece o plano de abandono c) tempo gasto no retorno;

S
da edificação, tais como: edificações industriais, d) atuação dos profissionais envolvidos;
escolares, salas comerciais e escritórios. e) comportamento da população;
5.2.4.3 A localização do ponto de encontro deve ser f) tempo gasto para a chegada de apoio externo,
descrita e indicada no PECIP, conforme 4.12. De quando houver participação (por exemplo: CBMERJ,

M
acordo com as características da edificação e da PAM – plano de auxílio mútuo, etc.);
população, pode ser definido mais de um ponto de
g) falha de equipamentos;
encontro.
h) falhas operacionais;
5.2.4.4 A forma de acionamento do abandono total e
parcial deve ser descrita. No caso de edificações ou i) outras considerações sobre o exercício.
áreas de risco dotadas de sistemas de alarme sonoros
e/ou visuais para o abandono, deve ser prevista uma
forma alternativa de acionamento caso haja falha do
sistema.
5.2.4.5 Os procedimentos de abandono total e parcial
devem ser definidos de forma que:
S 5.2.5.4 A Ata do simulado deve ser assinada pelo
chefe da brigada de incêndio (se houver) ou
coordenador do exercício simulado e pelo responsável
da edificação, ficando arquivada por um período
mínimo de 01 ano ou até a realização do próximo
exercício simulado.
A
a) a população não tenha que percorrer distâncias 5.2.5.5 A ata deve estar permanentemente dispo-
excessivas para sair da edificação ou área de risco, nível em local de presença humana constante
devendo ser adotadas as rotas mais diretas possíveis; (portaria, sala de segurança, etc.) e poderá ser
solicitada pelo CBMERJ, a qualquer tempo, durante
b) o ordenamento e direcionamento do abandono deve
M

vistorias, para fins de comprovação da realização dos


ser dimensionado de forma que o fluxo de pessoas
exercícios simulados anuais conforme esta NT.
seja compatível com a capacidade das rotas de saída
e saídas de emergência; 5.2.6 Planta de emergência

c) sejam garantidos procedimentos de abandono 5.2.6.1 Deve ser fixada a uma altura entre 1,40 m e
específicos para o auxílio e/ou retirada de pessoas 1,60 m, medida do piso acabado à base da planta, e
G

com deficiência e pessoas com mobilidade reduzida. posicionada nos seguintes locais:

5.2.5 Exercícios simulados a) entrada da edificação, portaria ou recepção;

5.2.5.1 O responsável legal pela edificação ou área de b) hall de acesso do pavimento de saída;
risco deve providenciar a realização de exercícios c) hall de acesso de todos os pavimentos;
Y

simulados de abandono de área, parcial e/ou total. A d) hall dos elevadores;


frequência mínima anual exigida varia em função da
e) áreas de refúgio;
classificação de risco de incêndio da edificação,
estabelecida na NT 1-04 – Classificação das f) outros locais, de acordo com o PECIP e a natureza
edificações quanto ao risco de incêndio, conforme a da ocupação da edificação.
S

Tabela 1. 5.2.6.2 Nas edificações do Grupo B (Serviço de


Tabela 1 – Quantidade de exercícios simulados anuais hospedagem), além da localização descrita em
5.2.6.1, as plantas de emergência devem ser fixadas
Quantidade mínima de
exercícios
atrás das portas de acesso aos quartos e portas de
Risco de incêndio
da edificação simulados ao ano banheiros coletivos.
(conforme NT 1-04) Abandono Abandono 5.2.6.3 Nas edificações das Divisões H-2 e H-3, além
parcial total da localização descrita em 5.2.6.1, as plantas de
Risco pequeno 01 00 emergência devem ser fixadas atrás das portas de
Risco médio 1 e 2 00 01 acesso aos quartos, dormitórios, ambulatórios,
enfermarias, banheiros coletivos, salas de estar e
Risco grande 01 01
refeitórios.
Fonte: CBMERJ.

6
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)

5.2.6.4 Nas edificações do Grupo E (Escolar e cultura 5.2.6.10 Fica vedada a inclusão de publicidade nas
física), além da localização descrita em 5.2.6.1, as plantas de emergência. A inclusão de elementos deve
plantas de emergência devem ser fixadas atrás das priorizar as ações de emergência e abandono.
portas de banheiros coletivos e refeitórios. 5.2.6.11 As instruções gerais de emergência e
5.2.6.5 Nas edificações de reunião de público das abandono, incluídas nas plantas de emergência,
Divisões F-3, F-5, F-6, F-7 e F-11, além da localização devem estar de acordo com o plano de emergência
descrita em 5.2.6.1, as plantas de emergência devem contra incêndio e pânico (PECIP) da edificação e
ser fixadas atrás das portas de acesso de banheiros conter, no mínimo, as seguintes orientações:
coletivos e de camarotes ou grupos de camarotes. a) mantenha a calma;
5.2.6.6 Quando os ambientes possuírem portas que b) alerte o demais ocupantes; ou acione o botão de
permaneçam abertas, a planta deverá ser afixada na alarme; ou utilize o telefone de emergência;
parede ao lado desta.
c) combata o fogo usando os extintores, em

S
5.2.6.7 As plantas de emergência devem orientar segurança;
claramente a rota de saída a ser percorrida para que a
d) dirija-se calmamente para a saída, siga a
população saia da edificação e chegue às saídas de
sinalização;
emergência, escadas de emergência e ao ponto de
encontro. e) utilize as escadas;

M
5.2.6.8 As plantas de emergência devem ser f) não use os elevadores em caso de emergência;
orientadas conforme os elementos localizados à g) siga até o ponto de encontro e aguarde instruções.
direita e à esquerda do observador, de acordo com o 5.2.6.12 Em edificações com atividades que recebam
pavimento a que se referem, incluindo as seguintes público estrangeiro, tais como: B-1, B-2, F-1, F-3, F-4,
informações: F-6, F-11, e outras; as instruções gerais de
a) identificação da edificação, pavimento ou setor;
b) localização exata do observador;
c) identificação das rotas de saída do local até o ponto
de encontro, saída de emergência ou escada de
emergência mais próxima;
S emergência e abandono e a legenda devem ser
descritas em português e inglês. Caso sejam
utilizadas línguas adicionais, estas devem ser
associadas à bandeira do país correspondente.
5.2.6.13 A representação da arquitetura da edificação
A
deve ser simplificada (croqui ou planta arquitetônica),
d) localização das saídas de emergência e escadas de
permitindo fácil leitura mesmo após a inclusão da
emergência;
simbologia de emergência. Devem ser representados,
e) vias de acesso às viaturas do CBMERJ (pavimento no mínimo:
de saída);
a) todas as paredes externas principais;
M

f) localização dos extintores de incêndio;


b) todas as paredes internas que delimitam as rotas
g) localização das caixas de incêndio ou hidrantes; de saída;
h) localização do hidrante de recalque; c) paredes de separação dos ambientes, quando
i) localização de hidrantes urbanos existentes no relevantes para o entendimento da planta e das vias
interior da propriedade; de saída;
G

j) localização dos acionadores manuais do alarme de d) portas, escadas e vãos de acesso existentes.
incêndio; 5.2.6.14 Em pavimentos com área construída igual ou
k) localização da central de alarme de incêndio; superior a 1.000 m², podem ser elaboradas plantas de
l) localização dos principais riscos (produtos emergência setoriais. Neste caso, cada planta de
Y

perigosos, caldeira, transformadores, central de GLP, emergência setorial deve conter um esquemático da
estação de redução e medição de pressão de GN, área total do piso do pavimento com a demarcação do
etc.); setor correspondente, conforme Anexo D.

m) número de telefone de emergência interno (caso 5.2.6.15 A simbologia de emergência aplicada nas
S

haja) e externo (193 – CBMERJ); plantas de emergência deve atender o padrão definido
no Anexo C, e ter coloração conforme segue:
n) instruções gerais de emergência e abandono da
edificação; a) azul: informações ao usuário da edificação;

o) legenda da simbologia utilizada, conforme Anexo C; b) verde: indicar rotas de saída e saídas de
emergência;
p) data de execução (mês/ ano);
c) vermelho: indicar a localização e os tipos de
q) indicação do fabricante, fornecedor ou responsável
equipamentos de combate a incêndio e alarme
pela execução.
existentes;
5.2.6.9 A planta de emergência, localizada no hall de
d) amarelo: riscos de incêndio ou explosão;
acesso do pavimento de saída, deve indicar
claramente a rota de saída do seu ponto de fixação e) preto: desenho arquitetônico da edificação.
até o ponto de encontro.

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

5.2.6.16 As rotas de saída devem ser destacadas na 5.2.7.7 Em caso de vistorias, a Ficha de segurança
planta de emergência por linhas tracejadas na cor pré-evento poderá ser solicitada pelo CBMERJ, a
verde ou destacadas na cor verde claro. O sentido do qualquer tempo, para fins de comprovação do
abandono deve ser indicado por setas verdes, cumprimento dos requisitos estabelecidos nesta NT.
permitindo uma rápida identificação do fluxo de saída. 5.3 Divulgação e treinamento do plano de
5.2.6.17 As plantas de emergência devem ser emergência contra incêndio e pânico (PECIP)
elaboradas conforme os seguintes requisitos: 5.3.1 O responsável pela elaboração do PECIP deve
a) dimensão mínima de formato A4, preferencialmente providenciar uma palestra ou reunião, para que o
em escala padronizada; proprietário da edificação, ocupantes com funções
b) possuir resistência às condições ambientais, ao definidas no plano e demais ocupantes selecionados,
tempo e ao choque; tomem conhecimento dos conceitos e procedimentos
estabelecidos no PECIP.
c) manter sua legibilidade e integridade em caso de

S
incêndio, conforme requisitos definidos na NT 2-05 – 5.3.2 O responsável legal pela edificação ou área de
Sinalização de segurança contra incêndio e pânico; risco deverá providenciar a ampla divulgação e
treinamento do PECIP. Toda a população deve
d) apresentar efeito fotoluminescente, conforme NT 2-
conhecer os procedimentos a serem adotados em
05, ou ser fixada na área de influência de uma
caso de emergência.

M
luminária de emergência, dimensionada conforme
NT 2-06 – Iluminação de Emergência. 5.3.3 O treinamento da população, da edificação ou
área de risco, deve contemplar a realização de
5.2.6.18 Caso haja modificação arquitetônica nos
exercícios simulados conforme 5.2.5.
dispositivos preventivos, rotas de saída ou alteração
dos riscos existentes na edificação, deve ser feita a 5.3.4 Nas edificações dotadas de brigada de incêndio,
o PECIP deve fazer parte dos treinamentos e reuniões

S
atualização e substituição das plantas de emergência.
dos membros da brigada, conforme NT 2-11 –
5.2.7 Ficha de segurança pré-evento
Brigadas de Incêndio.
5.2.7.1 O plano de emergência contra incêndio e
5.3.5 Nas edificações classificadas como risco grande,
pânico (PECIP) das edificações das Divisões F3, F5,
conforme a NT 1-04 – Classificação das edificações
F6, F7 e F11 deve prever a realização de inspeção
quanto ao risco de incêndio, os visitantes devem ser
visual das condições de segurança contra incêndio e
A
formalmente informados sobre o PECIP, por meio de
pânico, e preenchimento da Ficha de segurança pré-
panfletos, vídeos e/ou palestras. Nas edificações
evento, conforme Anexo E.
classificadas como risco médio ou risco pequeno, esta
5.2.7.2 O responsável legal pela edificação ou informação é recomendada.
estabelecimento deve providenciar o preenchimento
5.3.6 Em cinemas, teatros, salas de espetáculos em
M

da Ficha de segurança pré-evento conforme esta NT.


geral (F-5) e eventos temporários, os frequentadores
As pessoas responsáveis pelo preenchimento, e seus
devem ser orientados quanto aos procedimentos de
substitutos, devem ser formalmente indicadas no
emergência, através de chamada oral ou filme de
PECIP, através do nome, cargo ou função.
curta metragem, que citem os dispositivos de
5.2.7.3 A inspeção visual e preenchimento da Ficha prevenção e combate a incêndio existentes, bem
G

de segurança pré-evento devem ser executados e como identifiquem a quantidade e localização das
concluídos antes da abertura do evento ao público, saídas de emergência.
todo o dia em que a edificação ou estabelecimento
5.3.6.1 A orientação por chamada oral pode ser na
estiver em funcionamento. A ficha confirma que a
forma de gravação ou ao vivo pelo apresentador do
edificação continua segura para a atividade de
espetáculo, utilizando-se o sistema de som do
Y

diversões públicas, através da inspeção visual dos


estabelecimento.
dispositivos preventivos conforme Anexo E.
5.3.6.2 A orientação por filme de curta metragem deve
5.2.7.4 Constatadas inconformidades nos itens de
ter duração mínima de 30 s, na forma de redação, de
inspeção, definidos no Anexo E, estas devem ser
planta baixa ou de croquis, podendo ser animado ou
S

solucionadas antes que a edificação, estabelecimento


não.
ou evento seja aberto ao público.
5.3.6.3 O desenvolvimento e divulgação do material
5.2.7.5 Excepcionalmente, as inconformidades nos
de orientação, antes do início do primeiro espetáculo,
itens de inspeção, definidos na Tabela 3 do Anexo E,
apresentação ou atividade, é de responsabilidade do
terão o prazo para sua correção limitado em até 24 h
proprietário do estabelecimento.
após sua constatação.
5.4 Manutenção e revisão do plano de emergência
5.2.7.6 A ficha deve ser preenchida e assinada pelo
contra incêndio e pânico (PECIP)
responsável pela inspeção visual, ficando arquivada
por um período mínimo de 01 ano, em local de 5.4.1 O responsável legal pela edificação ou área de
presença humana constante (portaria, sala de risco deve manter o PECIP atualizado, através de
segurança, etc.). reuniões periódicas com a participação de
representantes dos seguintes grupos:

8
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)

a) funcionários e colaboradores; incêndio e pânico (PECIP), conforme Nota Técnica do


b) ocupantes com funções definidas no plano; e CBMERJ, NT 2-10 – Plano de emergência contra
incêndio e pânico (PECIP)”.
c) brigadistas (se houver).
5.5.3 Para a emissão do certificado de aprovação, o
5.4.2 As reuniões periódicas devem ser registradas
conteúdo do PECIP não será objeto de análise pelo
em ata, com envio de informações aos setores
CBMERJ. O profissional elaborador do plano de
competentes para as providencias cabíveis. Devem
emergência contra incêndio e pânico é responsável
ser discutidos os seguintes tópicos:
por seu conteúdo e fiel cumprimento desta NT.
a) calendário dos exercícios de abandono;
5.5.4 A elaboração e instalação das plantas de
b) funções de cada pessoa dentro do PECIP; emergência nas edificações e áreas de risco,
c) condições de uso dos equipamentos de combate a conforme esta NT, serão objeto de análise pelo
incêndio; CBMERJ no ato da vistoria para emissão do
Certificado de Aprovação.

S
d) apresentação dos problemas relacionados à
prevenção de incêndios, encontrados nas inspeções, 5.5.5 A qualquer tempo, 01 via do plano de
para que sejam feitas propostas corretivas; emergência contra incêndio e pânico poderá ser
e) atualização de técnicas e táticas de combate a solicitada pelo CBMERJ para análise, planejamento
operacional ou treinamento. Verificada qualquer

M
incêndio;
inadequação a esta NT, a edificação será notificada a
f) outros assuntos relevantes para a segurança contra
providenciar as modificações necessárias ou a
incêndio e pânico da edificação.
elaboração de um novo PECIP.
5.4.3 Devem ser realizadas reuniões extraordinárias
5.5.6 O PECIP deve estar permanentemente
para análise de situação sempre que:
disponível para consulta em local de permanência
a) ocorrer um sinistro;
b) for identificado um risco iminente;
c) ocorrer uma alteração significativa dos processos
industriais ou de serviços, de área ou de leiaute;
d) houver previsão e execução de serviços que
S
humana constante (portaria, sala de segurança, etc.) e
acessível ao público interno e às equipes do CBMERJ,
durante vistorias, treinamentos e emergências.
A
possam gerar algum risco.
5.4.4 O PECIP deve ser revisado por profissional
habilitado (conforme 5.1.6), sempre que:
a) ocorrer uma alteração significativa da natureza
M

estrutural, organizacional e humana da edificação, tais


como: modificações arquitetônicas, alterações de
atividade, alteração da forma de abastecimento por
gás combustível, inclusão de novos equipamentos ou
produtos perigosos, ou qualquer modificação que
altere o risco de incêndio da edificação;
G

b) for constatada a possibilidade de melhoria do


plano;
c) completar 24 meses, a contar da data de emissão
do Certificado de Aprovação da edificação ou da
Y

última revisão do PECIP.


5.5 Apresentação do plano de emergência contra
incêndio e pânico (PECIP) junto ao CBMERJ
5.5.1 A tramitação dos processos de legalização de
S

edificações nas quais se exige a elaboração de PECIP


deverá atender os requisitos definidos na NT 1-01–
Procedimentos administrativos para regularização e
fiscalização.
5.5.2 No ato da solicitação de vistoria para a emissão
do Certificado de Aprovação para a edificação, deverá
ser apresentada a anotação de responsabilidade
técnica (ART) ou registro de responsabilidade técnica
(RRT) de elaboração do plano de emergência contra
incêndio e pânico, emitida pelo autor do plano
conforme 5.1.6, com a seguinte descrição:
a) “Elaboração de plano de emergência contra

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A – MODELO DE PLANO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO


(Observação: O presente anexo estabelece um modelo de plano de emergência contra incêndio e pânico, através
da definição de requisitos mínimos para a apresentação junto ao CBMERJ. Cabe ao responsável pela elaboração
do plano, complementar este modelo de acordo com as características da edificação, recursos, riscos e
necessidades envolvidos.)

1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DA EDIFICAÇÃO (OU ÁREA DE RISCO)

1.1 Identificação: identificar o nome da empresa, edifício ou condomínio.

1.2 Localização: indicar o tipo de localização: área urbana ou rural, endereço, característica da vizinhança, distância da
unidade do CBMERJ mais próxima e meios de ajuda externa (plano de auxílio mútuo – PAM, hospitais, PMERJ, etc.).

S
1.3 Sistemas construtivos: indicar o tipo, por exemplo: de alvenaria, concreto, metálica, madeira, etc.

1.4 Características arquitetônicas: indicar área total construída (ATC) de cada uma das edificações, altura de cada
edificação, número de pavimentos, se há subsolos, garagens e outros detalhes.

M
1.5 Ocupação: indicar a classificação da edificação quanto à ocupação, de acordo com Anexo II do Decreto nº 42/2018 -
COSCIP.

1.6 Risco de incêndio: indicar a classificação quanto ao risco de incêndio de acordo com a NT 1-04 – Classificação das
edificações quanto ao risco de incêndio (risco: pequeno, médio 1, médio 2 ou grande).

S
1.7 População: indicar o quantitativo de população fixa e flutuante, e suas características.

1.8 Pessoas portadoras de deficiências: indicar o número de pessoas portadoras de necessidades especiais
e/ou mobilidade reduzida e sua localização na edificação ou área de risco.

1.9 Características de funcionamento: indicar os horários e turnos de trabalho, os dias e horários fora do expediente de
funcionamento e demais aspectos relevantes.
A
1.10 Riscos específicos: detalhar todos os riscos existentes relacionados à atividade, tais como: caldeira, centrais de GLP,
líquidos inflamáveis, produtos perigosos, geradores, subestações de energia elétrica, etc.
1.11 Recursos humanos: indicar o número de membros da brigada de incêndio (bombeiro civil e brigadistas voluntários de
incêndio) e outros meios de ajuda externa (por exemplo: apoio de pessoal integrante de plano de auxílio mútuo).
M

1.12 Recursos materiais e estruturais: indicar os dispositivos preventivos fixos e móveis e medidas preventivas existentes
(extintores de incêndio, hidrantes, chuveiros automáticos, sinalização de segurança, iluminação de emergência, alarme de
incêndio manual, detecção e alarme de incêndio, escada de emergência à prova de fumaça, saídas de emergência, portas
corta-fogo, etc.)

1.13 Rotas de saída: identificar e indicar as rotas de saída existentes. Definir a quantidade e localização dos pontos de
G

encontro necessários. As rotas de saída e os pontos de encontro devem ser mantidos sinalizados e desobstruídos conforme
definido nesta NT.

2 PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO


Y

2.1 Alerta: detalhar como será dado o alerta em caso de incêndio (por exemplo: através de alarme, telefone ou outro meio) e
como os membros da brigada e a população em geral serão avisados sobre o alerta.

2.2 Apoio do CBMERJ: identificar quem será a pessoa responsável por acionar o CBMERJ. Deve estar claro que esta
S

pessoa (solicitante) deverá fornecer no mínimo as seguintes informações:


a) nome e número do telefone utilizado;
b) endereço da edificação ou área de risco (completo);
c) pontos de referência;
d) características do sinistro;
e) quantidade e estado das eventuais vítimas.
O solicitante, preferencialmente um brigadista, deverá orientar o CBMERJ quando da sua chegada, sobre as condições e
acessos, e apresentá-los ao responsável pela edificação ou chefe da brigada (se houver).
2.3 Análise da situação: identificar quem irá realizar a análise da situação, qual a responsabilidade desta pessoa, a quem
ela deverá informar caso seja confirmada a emergência e demais providências necessárias.

10
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)

2.4 Apoio externo: identificar quem será a pessoa responsável por acionar outro meio de ajuda externa. O solicitante deverá
orientar o meio de ajuda externa quando da sua chegada ao local.

2.5 Primeiros socorros: indicar quem são as pessoas habilitadas para prestar os primeiros socorros às eventuais vítimas.

2.6 Eliminar riscos: indicar quem será a pessoa responsável pelo corte da energia elétrica (parcial ou total) e pelo
fechamento das válvulas das tubulações, se necessário.

2.7 Abandono de área: indicar a metodologia a ser usada para o acionamento do plano de abandono, caso seja necessário
o abandono total ou parcial da edificação, e as pessoas responsáveis por este processo.

2.8 Isolamento de área: indicar a metodologia a ser usada para isolar as áreas sinistradas e as pessoas responsáveis por
este processo.

2.9 Confinamento do sinistro: indicar a metodologia a ser usada para evitar a propagação do incêndio e suas
consequências, bem como as pessoas responsáveis por este processo.

S
2.10 Extinção: indicar quem irá combater o princípio de incêndio e os meios a serem utilizados em seu combate.

2.11 Registro de eventos: indicar o responsável por documentar as ocorrências e atendimentos prestados para fins
estatísticos, preventivos e educacionais, com o objetivo de propor medidas corretivas para evitar a reincidência.

M
3 PLANO DE ABANDONO
Estabelecer todas as ações e procedimentos necessários para o abandono parcial e total da edificação.
Definir o tipo de abandono, a distribuição de funções e responsabilidades.
Identificar todos os participantes com funções específicas e suas respectivas responsabilidades.
Definir a localização do(s) ponto(s) de encontro.
Definir a forma de acionamento do abandono total ou parcial.

S
Definir orientações gerais de abandono para a população fixa e flutuante.
Definir o ordenamento e direcionamento do abandono e as rotas de saída e saídas de emergência utilizadas.
Definir as rotas de saída e procedimentos específicos para auxilio à saída e/ou remoção de pessoa deficiente ou com
A
dificuldade de locomoção.

4 PREVISÃO DE EXERCÍCIOS SIMULADOS


Estabelecer a previsão anual de exercícios simulados, conforme 5.2.5.
M

5 PLANTAS DE EMERGÊNCIA
Anexar as cópias das plantas de emergência a serem fixadas no hall do pavimento de saída e no hall principal dos demais
pavimentos da edificação.
G

6 DOCUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO JUNTO AO CBMERJ

Devem ser anexadas cópias dos documentos emitidos pelo CBMERJ para a regularização da edificação, em vigor até a
conclusão do plano, tais como: laudo de exigências, certificado de despacho, etc.

7 RESPONSABILIDADE PELO PLANO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO


Y

O responsável legal pela edificação ou área de risco e o responsável pela elaboração do plano de emergência contra
incêndio e pânico (PECIP) devem assinar o plano. Este capítulo deve conter:

a) o termo de responsabilidade do profissional, assinado pelo profissional responsável pela elaboração ou revisão do PECIP;
S

b) o termo de responsabilidade do responsável pela edificação, assinado pelo responsável legal da edificação (ou área de
risco);

c) cópia da ART (ou RRT) de elaboração do PECIP, assinada pelo profissional responsável pela elaboração e pelo
responsável pela edificação (ou área de risco).

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Termo de responsabilidade do profissional


Eu,____________________(nome completo)________, ____(formação profissional)___, CREA (ou CAU) nº: _________,
profissional responsável pela elaboração (ou revisão) do plano emergência contra incêndio e pânico da edificação (ou área
de risco) situada a_____________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________, declaro que assumo total
responsabilidade pela veracidade das informações prestadas, e o cumprimento dos requisitos estabelecidos na Nota Técnica
do CBMERJ, NT 2-10 – Plano de emergência contra incêndio e pânico e Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018 – Código
de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
(Município), _____ de ______________ de _______.

_______(assinatura do profissional)_____

S
(nome completo)
(formação profissional)
(CREA/CAU)

M
Termo de Responsabilidade do responsável pela edificação (ou área de risco)
Eu,____________________(nome completo)________, CPF nº: _________, responsável pela edificação (ou área de risco)
situada a _____________________________________________________________________

S
_______________________________________________________________________ , declaro que assumo total
responsabilidade pela divulgação, treinamento, manutenção e revisão do presente plano de emergência contra incêndio e
pânico, conforme requisitos estabelecidos na Nota Técnica do CBMERJ, NT 2-10 – Plano de emergência contra incêndio e
pânico e Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018 – Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
(Município), _____ de ______________ de _______.
A
_______(assinatura do responsável)______
(nome completo)
(CPF)
M
G
Y
S

12
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)

ANEXO B – EXEMPLO DE FLUXOGRAMA DE PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

S
M
S
A
M
G
Y
S

Fonte: ABNT NBR 15219:2005, modificado por CBMERJ.

13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO C – SIMBOLOGIA DE SEGURANÇA PARA UTILIZAÇÃO EM PLANTAS DE EMERGÊNCIA


Simbologia na
planta de emergência Descrição

Você está aqui


(localização do observador)

Acionador manual de alarme de incêndio

Telefone de emergência

S
Extintor de incêndio

M
Caixa de incêndio, abrigo de mangueira e hidrante

S Hidrante de incêndio

Hidrante urbano
A
Reserva técnica de incêndio

Hidrante de recalque
M

Casa de máquinas de incêndio (CMI)

Acesso para viaturas do CBMERJ


G

Acesso para guarnições do CBMERJ


Y

Saída de emergência
S

Escada de emergência

Rota de saída principal

Rota de saída alternativa

Ponto de encontro

14
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)

Risco de incêndio
(materiais ou áreas com presença de produtos
altamente inflamáveis)

Risco de explosão,
presença de produtos (sólidos, gases ou vapores)
com risco de explosão

Risco de corrosão
(materiais ou áreas com presença de produtos corrosivos)

S
Risco de choque elétrico
(instalações elétricas que ofereçam risco de choque)

M
Risco de radiação
(materiais ou áreas com presença de produtos radioativos)

S
Risco de exposição a produtos tóxicos
(materiais ou áreas com presença de produtos tóxicos)
A
Espaço confinado
M

Central de GLP
G

Vaso sob pressão


Y

Vaso sob pressão (caldeira)


S

Produtos perigosos

Obs.:
1- O autor do plano de emergência deverá avaliar a necessidade de inclusão de outras simbologias não representadas
nesta tabela, em função das peculiaridades da edificação e da inspeção realizada. Neste caso, as novas simbologias
devem atender a coloração definida no item 5.2.6.15 desta NT.
2- Todas as simbologias utilizadas devem constar na legenda da planta de emergência.

15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO D – MODELO E EXEMPLOS DE PLANTA DE EMERGÊNCIA

Figura 01 - Modelo de Planta de Emergência Setorial

S
M
S
A
M
G
Y
S

16
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)

Figura 2 - Exemplo de planta de emergência para pavimento de edificações

S
M
S
A
M
G
Y
S

17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Figura 03 - Exemplo de planta de emergência para quartos de hotéis

S
M
S
A
M
G
Y
S

18
Nota Técnica nº 2-10:2019 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP)

ANEXO E – MODELO DA FICHA DE SEGURANÇA PRÉ-EVENTO

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


DIRETORIA GERAL DE SERVIÇOS TÉCNICOS
DIRETORIA DE DIVERSÕES PÚBLICAS

FICHA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO PRÉ-EVENTO


(Deve ser preenchida a cada dia de funcionamento, antes da abertura ao público.)

Local: _____________________________________________________________________________________

S
Bairro: ____________________________________________________________________________________

Nome do estabelecimento: ___________________________________________________________________

M
Fim a que se destina (ocupação): _____________________________________________________________

Data da inspeção: ____________________________ Hora da inspeção: ______________________________

TABELA 1

REGULARIZAÇÃO JUNTO AO CBMERJ

S
O certificado de aprovação (CA) ou certificado de vistoria anual (CVA) está válido?
Lotação máxima aprovada: ____________________________________________
Validade do CA ou CVA: ______________________________________________
SIM NÃO
A
SAÍDAS SIM NÃO

Todas as saídas de emergência e rotas de saída estão sinalizadas, iluminadas e desobstruídas?

Todas as portas das saídas de emergência estão destrancadas e operando?


M

O acesso do público ao exterior da edificação ou ao local de segurança está desobstruído?

Toda a sinalização de segurança das rotas de saída está visível e iluminada?

O sistema de iluminação de emergência está operando?


G

EXTINTORES DE INCÊNDIO SIM NÃO

Os extintores estão disponíveis, visíveis, sinalizados e prontos para uso?

Os extintores estão carregados e dentro do período de validade da recarga?

ORIENTAÇÃO AO PÚBLICO SIM NÃO


Y

Há sistema de voz disponível para anúncios de emergência?

A pessoa responsável por anunciar ao público a necessidade de abandono,


é: _____________________________________________________________________
S

Os meios para orientação do público através de chamada oral ou filme de curta metragem,
conforme NT 2-10 – Plano de emergência contra incêndio e pânico (PECIP), estão disponíveis?
A pessoa responsável por esta orientação, antes do início de cada espetáculo,
é______________________________________________________________________

A Placa informativa da lotação máxima permitida, conforme NT 2-05 – Sinalização de segurança


contra incêndio e pânico está fixada no hall de acesso das entradas do público ou bilheterias?

A pessoa responsável por garantir que nenhuma pessoa entre além da lotação máxima
aprovada pelo CBMERJ, é: _______________________________________________________

ATENÇÃO: Qualquer item marcado como “NÃO”, na Tabela 1, deve ser resolvido antes que a edificação,
estabelecimento ou evento sejam abertos ao público.
página 1 de 2

19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

TABELA 2

HIDRANTES, CHUVEIROS AUTOMÁTICOS E BOMBAS DE INCÊNDIO SIM NÃO ISENTO

O sistema de bombas de incêndio está manutenido e operando?

A rede de chuveiros automáticos está manutenida e operando?

Os hidrantes estão prontos para uso, equipados com mangueiras e esguichos, e


sinalizados?

DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO SIM NÃO ISENTO

O sistema de detecção e alarme de incêndio está operando?

S
O alarme de incêndio está operando?

Os acionadores manuais (botoeiras) estão sinalizados, desobstruídos e


operando?

M
BRIGADA DE INCÊNDIO / PLANO DE EMERGÊNCIA (PECIP) SIM NÃO ISENTO

Existem pessoas treinadas para direcionar o público para a saída em caso de


emergência e executar outras ações definidas no plano de emergência contra
incêndio e pânico (PECIP), conforme exigido pelo CBMERJ?

O plano de emergência contra incêndio e pânico está disponível para consulta?

S
ATENÇÃO: Qualquer item, marcado como “NÃO”, na Tabela 2, deve ser resolvido antes que a
edificação, estabelecimento ou evento sejam abertos ao público.

TABELA 3
A
ITENS DE INSPEÇÃO SIM NÃO ISENTO

O Laudo de Exigências, Certificado de Aprovação e Certificado de Registro,


emitidos pelo CBMERJ, estão expostos junto aos acessos de entrada da
M

edificação, em local visível, em quadro próprio, e com iluminação adequada,


conforme artigo 32 do Decreto Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança
Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro?

O sistema de exaustão mecânica das cozinhas está limpo, manutenido e


operando?
G

O sistema de supressão de incêndio da exaustão mecânica está operando?

ATENÇÃO: Qualquer item, marcado como “NÃO”, na Tabela 3, deve ser resolvido em até 24 h (vinte
e quatro horas).
Y

Inspecionado e preenchido por: __________________________________________________________


S

(nome completo / identificação)

Função:_______________________________________________________________________________

Assinatura:____________________________________________________________________________

página 2 de 2

20
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-11
Versão: 01 26 páginas Vigência: 04/09/2019

Brigadas de incêndio

S
M
SUMÁRIO ANEXO
1 OBJETIVO A - Critérios para formação de BC
2 APLICAÇÃO B - Critérios para formação de BVI
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 SERVIÇO E CAPACITAÇÃO PARA A COMPOSIÇÃO
DA BRIGADA DE INCÊNDIO
S C - Dimensionamento para Brigadista Voluntário de
Incêndio - BVI
D - Dimensionamento para Bombeiro Civil - BC
A
7 DIMENSIONAMENTO DE BRIGADAS DE INCÊNDIO
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio

1 OBJETIVO g) ABNT NBR 14608:2007 – Bombeiro profissional


civil;
1.1 Normatizar os procedimentos para formação,
treinamento e atualização de Bombeiros Civis e h) ABNT NBR 15219:2005 – Plano de emergência
Brigadistas Voluntários de Incêndio, o credenciamento contra incêndio – requisitos.
de Empresas Especializadas na formação, 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
treinamento e prestadoras desses serviços, bem como Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
o dimensionamento de Brigadas de Incêndio para constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
atuação em edificações e eventos de reunião de contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
público. específicas deste item.
1.2 Estabelecer as condições mínimas necessárias 4.1 Atualização: curso realizado pelas empresas
para a formação, treinamento e atualização de formadoras de Bombeiro Civil (BC) e Brigadista
Bombeiros Civis e Brigadista Voluntário de Incêndio Voluntário de Incêndio (BVI), visando à atualização

S
visando à proteção da vida e do patrimônio, bem como dos conhecimentos adquiridos no curso de formação e
reduzir as consequências sociais dos sinistros e dos realizado periodicamente para o exercício das
danos ao meio ambiente. funções.
1.3 Estabelecer as condições mínimas necessárias 4.2 Bombeiro Civil (BC): aquele que, habilitado nos

M
para o credenciamento de empresas especializadas termos da Lei nº 11.901, de 12 de janeiro de 2009,
na formação e treinamento de brigada de incêndio e exerça, em caráter habitual, função remunerada e
de empresas prestadoras de serviço de brigadas. exclusiva de prevenção e combate a incêndio. Os BC
1.4 Estabelecer parâmetros de dimensionamento de que exercem funções classificadas como de Bombeiro
Brigadas de incêndio nas edificações, eventos e áreas Civil, nível básico, combatente ou não, do fogo,
de risco. deverão possuir homologação e habilitação
2 APLICAÇÃO
Esta Nota
edificações
Estadual nº
Incêndio e
Técnica (NT) aplica-se a todas as
ou áreas de risco, conforme o Decreto
42/2018 – Código de Segurança Contra
Pânico do Estado do Rio de Janeiro
S registradas no Corpo de Bombeiros Militar do Estado
do Rio de Janeiro (CBMERJ), na forma prevista nesta
Nota Técnica.
4.3 Bombeiro Civil Líder: formado como técnico em
prevenção e combate a incêndio, em nível de ensino
A
(COSCIP). médio, chefe de guarnição em seu horário de trabalho.

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4.4 Bombeiro Civil Mestre: formado em engenharia


com especialização em prevenção e combate a
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
incêndio, responsável pelo Departamento de
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
Prevenção e Combate a Incêndio.
M

a) Lei nº 11.901, de 12 de janeiro de 2009, que dispõe


4.5 Brigada de Incêndio (BI): grupo organizado de
sobre a profissão de Bombeiro Civil e dá outras
pessoas treinadas e capacitadas para atuar na
providências;
prevenção e combate a incêndio, na orientação ao
b) Lei nº 7.355, de 14 de julho de 2016, que dispõe escape da população fixa e flutuante das edificações
sobre a realização do serviço particular denominado e eventos, bem como no atendimento às emergências
G

brigadas de incêndio por bombeiro profissional civil setoriais, sendo composta de Bombeiros Civis (BC)
(BPC); e/ou Brigadistas Voluntários de Incêndio (BVI), sendo
c) Resolução SEDEC nº 031 de 10 de janeiro de 2013, de acordo com a análise de risco, compostas somente
que dispõe sobre o credenciamento de empresas por BC, BVI ou mistas.
especializadas para realizar curso de formação, curso
Y

4.6 Brigadista Voluntário de Incêndio (BVI): aquele


de atualização e habilitação de bombeiro civil (BC), de que, pertencente à população fixa do local objeto da
empresas especializadas para realizar curso de proteção, é treinado e capacitado a exercer, sem
formação e atualização de brigadistas voluntários de exclusividade, as atividades básicas de prevenção e
incêndio (BVI), sobre o serviço de brigadas de combate a incêndios, bem como o atendimento a
S

incêndio e do credenciamento de empresas emergências setoriais, na forma prevista nesta Nota


especializadas para prestação de serviço de bombeiro Técnica.
civil (BC) nas edificações, eventos e áreas de risco no
4.7 Empresas formadoras de Bombeiro Civil e
estado do rio de janeiro, e dá outras providências ;
Brigadista Voluntário de Incêndio: aquelas que
d) ABNT NBR 14023:1997 – Registro de atividades de devidamente registradas e habilitadas no CBMERJ, se
bombeiros; encontram em condições de executar a formação e a
e) ABNT NBR 14276:2006 – Programa de brigada de atualização de Bombeiro Civil (BC) e a formação e a
incêndio; atualização do Brigadista Voluntário de Incêndio (BVI),
f) ABNT NBR 14277:2005 – Instalações e no território do Estado do Rio de Janeiro.
equipamentos para treinamento de combate a 4.8 Empresas de prestação de serviço de Brigadas
incêndio; de Incêndio: aquelas que devidamente registradas e

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

habilitadas no CBMERJ, se encontram em condições d) possuir registro no Cadastro de Pessoa Física


de executar o serviço de Brigadas de Incêndio, no (CPF);
território do Estado do Rio de Janeiro. e) apresentar ao empregador, atestado médico
4.9 Formação: curso realizado pelas empresas em papel timbrado, com carimbo, número de registro
formadoras de Bombeiro Civil e Brigadista Voluntário no Conselho Regional de Medicina (CRM) e
de Incêndio visando à preparação do aluno para assinatura do médico, no qual deve estar
exercer as funções de Bombeiro Civil (BC) ou especificado, expressamente, que o candidato
Brigadista Voluntário de Incêndio (BVI). está apto a realizar esforços físicos que permitam o
4.10 Habilitação: ato administrativo de exercício das atividades pertinentes à funç ão de BVI,
reconhecimento e validação periódica de todas as com prazo de validade especificado de 1 ano;
etapas pertinentes à manutenção de suas rotinas f) possuir vínculo trabalhista com a empresa
profissionais em cursos de atualização e dos seus responsável pelo local de trabalho onde o BVI
certificados de conclusão dos cursos de atualização desenvolverá sua função. O vínculo não será

S
emitidos por empresa formadora de BC credenciada necessário para os profissionais terceirizados ou
no CBMERJ realizada periodicamente para o exercício temporários sem prejuízo da possibilidade de atuação
das funções profissionais. como BVI.
4.11 Homologação: ato administrativo de 5.3 Do credenciamento das empresas para

M
reconhecimento de todas as etapas pertinentes ao seu realizarem curso de formação e atualização de
curso de formação e do seu certificado de conclusão Bombeiro Civil (BC) e cursos de formação e
emitidos por empresa formadora de BC credenciada atualização de Brigadista Voluntário de Incêndio
no CBMERJ. (BVI)
5 PROCEDIMENTOS 5.3.1 O processo de credenciamento das empresas
5.1 Do Bombeiro Civil
5.1.1 Para o exercício da profissão de Bombeiro Civil
(BC), no território do Estado do Rio de Janeiro,
deverão ser atendidos os seguintes requisitos,
comprovados através de documentação:
S formadoras de BC e BVI será feito na Diretoria -Geral
de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado do Rio de Janeiro (DGST/CBMERJ),
conforme o requisitos da NT 1-01 – Procedimentos
administrativos para regularização e fiscalização.
5.3.2 Além do cumprimento integral das exigências
A
a) ter a idade mínima de 18 anos;
processuais descritas na NT 1-01 – Procedimentos
b) ter instrução mínima ao quinto ano do ensino Administrativos, a empresa poderá a qualquer tempo
fundamental; ser submetida a procedimento de vistoria por Oficial
c) estar aprovado no curso de formação de Bombeiro do CBMERJ, investido da função fiscalizadora, para
M

Civil (BC), em ata registrada por empresa credenciada constatação das informações fornecidas no processo
no CBMERJ, como formadora de bombeiro civil e de credenciamento ou recredenciamento.
devidamente homologada pelo CBMERJ; 5.4 Da infraestrutura e equipamentos diversos para
d) possuir registro no Cadastro de Pessoa Física a realização dos cursos de formação de Bombeiro
(CPF); Civil (BC) e Brigadista Voluntário de Incêndio (BVI)
G

e) apresentar ao empregador atestado médico, 5.4.1 A empresa formadora de BC e BVI credenciada


em papel timbrado com carimbo, número de registro deve possuir as instalações referentes às salas de
no Conselho Regional de Medicina (CRM) e aula, banheiros, iluminação, ventilação para a
assinatura do médico, no qual deve estar formação e atualização, com turmas de no máximo 30
especificado, expressamente, que o candidato (trinta) alunos, simultâneas e/ou sucessivas, durante
Y

está apto a realizar esforços físicos que permitam o todo o período de vigência do credenciamento, de
exercício das atividades pertinentes à profissão de acordo com as leis e normas técnicas orientadoras da
BC. atividade de projetos e execução de obras em
5.2 Do Brigadista Voluntário de Incêndio edificações correspondentes à atividade desenvolvida.
S

5.2.1 Para o efetivo reconhecimento pelo CBMERJ da 5.4.2 Para os treinamentos práticos de primeiros
função de Brigadista Voluntário de Incêndio (BVI) no socorros a relação entre instruendos e equipamentos
território do Estado do Rio de Janeiro, deverão ser será de 1 para no máximo 10.
atendidos os seguintes requisitos, comprovados 5.4.3 A empresa formadora deve possuir, no mínimo,
através de documentação: uma sala de aula própria ou locada por meio de
a) ter a idade mínima de 18 anos; contrato de vigência mínima de um ano,
correspondente de forma integral ao período de
b) ser alfabetizado;
credenciamento, equipada com:
c) possuir Certificado de Conclusão de Curso de
a) quadro branco ou de giz com no mínimo 1 m²;
Brigadista Voluntário de Incêndio, emitido por
empresa credenciada no CBMERJ como formadora de b) computador e projetor multimídia para a
BC e BVI; apresentação das aulas teóricas;

4
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio

c) possuir mobiliário escolar com apoio para escrever. 5.4.9 A empresa formadora deve possuir equipamento
5.4.4 A empresa formadora deve possuir, no mínimo, de proteção individual com os respectivos Certificados
equipamentos para treinamento de primeiros socorros, de Aprovação (CA) emitidos pela Secretaria de
cuja propriedade ou posse deve ser comprovada pela Trabalho do Ministério da Economia em validade, na
apresentação da documentação comprobatória (notas quantidade mínima para o atendimento de todos os
fiscais, contrato de locação ou comodato etc.), de instruendos destinados exclusivamente ao uso no
vigência compatível com o período de treinamentos no campo de treinamento prático, sendo necessária a
ato de homologação das turmas: apresentação da documentação comprobatória da
propriedade ou posse dos equipamentos:
a) 1 desfibrilador externo automático (simulador);
a) 10 óculos de proteção;
b) 2 manequins de reanimação cardio-pulmonar;
b) 10 capacetes para a atividade de combate a
c) 2 colares cervicais de tamanhos diferentes;
incêndio;
d) 2 pranchas rígidas montadas com 4 cintos de

S
c) 10 botas de segurança;
contenção, tirantes e imobilizadores de cabeça (head-
blocks); d) 02 equipamentos de respiração autônoma;

e) 2 máscaras de ventilação (pocket-mask); e) 10 pares de luvas para proteção contra agentes


térmicos;
f) equipamentos de Proteção Individual (Luvas de

M
procedimento e Óculos de proteção). f) 10 vestimentas de aproximação para combate a
incêndios.
5.4.5 A empresa formadora deve possuir, além dos
equipamentos para treinamentos de primeiros 5.4.10 O campo de treinamento utilizado deve possuir
socorros, insumos básicos para o primeiro no mínimo os equipamentos de prevenção e combate
atendimento de eventuais acidentes ocorridos durante a incêndios:
os treinamentos práticos.
5.4.6 A empresa formadora deve possuir campo de
treinamento prático, ou apresentar instrumento
contratual que comprove locação ou comodato de no
mínimo 1 ano, correspondentes integralmente ao
período de credenciamento, referente a instalações de
S a) 2 hidrantes duplos com saídas de 21/2”(duas e
meia polegadas) com conexões do tipo storz;
b) 01 eletrobomba hidráulica com potência capaz de
garantir ao hidrante mais desfavorável do campo
vazão de 1000 l/min e pressão de 40 mca aferida
através da apresentação de memória de cálculo;
A
campo de treinamento de propriedade de outra c) 01 reservatório de água interligado ao sistema de
empresa especializada, não sendo permitida a pressurização com no mínimo 30.000 l de água;
transferência de responsabilidade de execução do
d) 04 mangueiras de 21/2”(duas e meia polegadas);
treinamento prático entre empresas, isto é, as
M

empresas formadoras credenciadas deverão executar, 06 mangueiras de 11/2”(uma e meia polegadas);


tanto a parte prática, quanto a teórica, do curso de e) 02 esguichos com requintes reguláveis de
formação e atualização, mesmo que se utilizem 21/2”(duas e meia polegadas);
instalações para atividade prática compartilhadas. f) 02 esguichos com requintes reguláveis de
5.4.7 Nas aulas práticas de combate a incêndio, o 11/2”(uma e meia polegadas);
G

instrutor deve utilizar um auxiliar de instrução na g) 01 esguicho com requinte tronco cônico de
proporção de um auxiliar para cada 20 alunos que 21/2”(duas e meia polegadas);
utilizarem o campo de treinamento simultaneamente e
h) 01 esguicho com requinte tronco cônico de
independente do número de instruendos.
11/2”(uma e meia polegadas);
5.4.8 A empresa formadora deve possuir equipamento
Y

i) 01 sistema lançador de espuma.


móvel de combate a incêndio, na quantidade mínima
apontada nas alíneas deste item, os quais deverão 5.4.11 O campo de treinamento utilizado deve possuir
estar destinados exclusivamente a uso no campo de casa de fumaça com no mínimo:
treinamento prático, sendo necessária a apresentação a) 12 m² (doze metros quadrados) de área;
S

da documentação comprobatória da propriedade ou b) uma porta para entrada e saída com abertura no
posse dos equipamentos, sendo no caso dos serviços sentido do escape e com dispositivo de barra
de recarga que estes sejam executados antipânico.
obrigatoriamente por empresas credenciadas ao
5.4.12 O campo de treinamento utilizado deve atender
CBMERJ:
as Normas Reguladoras (NR) da Secretaria de
a) 15 aparelhos extintores de gás carbônico (CO2) de Trabalho do Ministério da Economia, no que diz
capacidade extintora 5-BC; respeito a proteção dos seus usuários.
b) 15aparelhos extintores de pó químico seco (PQS) 5.4.13 O campo de treinamento deve estar
de capacidade extintora 20-BC; regularmente autorizado pelo órgão governamental
c) 15 aparelhos extintores de água pressurizada (AP) responsável pela proteção ambiental da região onde
de capacidade extintora 2-A; estiver localizado.

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

5.5 Das exigências de formação técnica mínima matéria de prevenção e combate a incêndios com
para os responsáveis técnicos e instrutores dos carga horária mínima de 90 (noventa) horas-aula.
cursos de formação e atualização de Bombeiro 5.5.6 As documentações que comprovam as
Civil (BC) e Brigadista Voluntário de Incêndio(BVI) qualificações e formações exigidas aos instrutores
5.5.1 As documentações que comprovam as devem permanecer arquivadas nas empresas de
qualificações e formações exigidas aos instrutores formação de BC e BVI e disponíveis para a
devem permanecer arquivadas nas empresas de fiscalização a qualquer tempo pelo CBMERJ.
formação de BC e BVI e disponíveis para a 5.5.7 O previsto neste item não se aplica à disciplina
fiscalização a qualquer tempo pelo CBMERJ. de primeiros socorros.
5.5.2 O responsável técnico deve ser engenheiro de 5.5.8 Os instrutores de primeiros socorros deverão
segurança do trabalho ou Bombeiro Civil mestre ou possuir a qualificação de médico, enfermeiro, técnico
Oficial bombeiro militar inativo, e atender as seguintes de enfermagem ou bombeiro militar inativo e atender
exigências:

S
as seguintes exigências:
a) se engenheiro ou arquiteto com pós graduação em a) se for médico, possuir registro válido no Conselho
segurança no trabalho possuir, respectivamente, Regional de Medicina (CRM).
registro nos conselhos de classe (CREA ou CAU);
b) se for enfermeiro, possuir registro válido no

M
b) Bombeiro Civil mestre, possuir registro válido na Conselho Regional de Enfermagem (COREN).
Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia e
c) se for técnico em enfermagem, possuir registro
curso de especialização previsto na Lei Federal nº
válido no COREN.
11.901, de 12 de janeiro de 2009;
d) se bombeiro militar inativo, enquadrar-se nas
c) se Oficial bombeiro militar inativo, possuir curso de
condições anteriores ou ter concluído com
nível superior em entidade de ensino de formação de
bombeiro militar, ou curso superior na área de
engenharia ou arquitetura reconhecido no Brasil e não
ter sido reformado por motivos disciplinares
administrativos.
5.5.3 Não será permitido o acúmulo das funções de
S aproveitamento o Curso de Especialização para
Técnico de Enfermagem em Urgência Pré-hospitalar,
ministrado pelo CBMERJ.
5.6 Dos cursos de formação e atualização de
Bombeiro Civil (BC) e Brigadista Voluntário de
Incêndio (BVI)
A
responsabilidade técnica de um profissional em mais
de uma empresa de formação e atualização de BC e 5.6.1 O currículo do curso de formação de Bombeiro
BVI. Civil – nível básico possui carga horária mínima
específica de 80 horas-aula, com duração máxima de
5.5.4 Quando houver destituição ou substituição do
4meses e carga máxima diária de 8 horas-aula.
responsável técnico de uma empresa de formação de
M

BC e BVI, a mesma deve ser comunicada 5.6.2 O currículo da atualização para Bombeiro Civil –
imediatamente ao CBMERJ para as providências nível básico possui carga horária mínima de 24horas-
cabíveis para a modificação do registro em razão da aula, com duração máxima de 2 meses e carga-
nova responsabilidade técnica conforme a horária diária máxima de 8 horas-aula.
documentação que será exigida. 5.6.3 O treinamento previsto neste item deve ser
G

5.5.5 Os instrutores das disciplinas dos cursos de realizado em um prazo máximo de 2 anos, a contar da
formação e atualização de Bombeiro Civil e Brigadista data da formação do BC ou da atualização anterior.
Voluntário de Incêndio deverão possuir qualificação 5.6.4 Para validação, o Brigadista Voluntário de
como engenheiro de segurança do trabalho ou Incêndio (BVI), deve apresentar Certificado de
Bombeiro Civil mestre ou técnico de segurança do Conclusão emitido por empresa formadora
Y

trabalho ou bombeiro militar inativo e atender as credenciada com currículo do curso de formação de
seguintes condições: brigadista voluntário de incêndio, possuindo carga
a) se engenheiro ou arquiteto com pós graduação em horária mínima de 16horas-aula, com duração máxima
segurança no trabalho, respectivamente com registro de 2meses e carga-horária diária máxima de 8 horas-
S

nos conselhos de classe (CREA ou CAU) ou aula.


Bombeiro Civil mestre, possuir registro válido na 5.6.5 O currículo de atualização para brigadista
Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia; voluntário de incêndio possuirá carga horária mínima
b) se técnico de segurança no trabalho, possuir de 8 horas-aula, com duração máxima de 2 meses e
registro válido na Secretaria de Trabalho do Ministério carga-horária diária máxima de 8 horas-aula.
da Economia; 5.6.6 O treinamento previsto neste item deve ser
c) se bombeiro militar inativo, possuir escolaridade realizado em um prazo máximo de 1 ano, a contar da
mínima de nível de ensino médio ou equivalente e data da formação do BVI ou da atualização anterior.
curso realizado em estabelecimento de ensino de 5.6.7 Os cursos de formação de Bombeiro Civil (BC) e
bombeiro militar, que tenha em sua grade curricular a Brigadista Voluntário de Incêndio (BVI) terão como
avaliação:

6
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio

a) uma prova teórica de prevenção e combate a DGST/CBMERJ conforme a NT 1-01 – Procedimentos


incêndios; administrativos para regularização e fiscalização.
b) uma prova teórica de primeiros socorros; 5.8.3 A DGST deve dar publicidade integral dos atos
c) uma prova prática de combate a incêndios; de homologação e habilitação através de publicação
em boletim interno da SEDEC/CBMERJ e pelo website
d) uma prova prática de primeiros socorros.
do Portal do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
5.6.8 As provas teóricas deverão permanecer Rio de Janeiro.
arquivadas por um período de 1 ano na empresa
5.8.4 O Brigadista Voluntário de Incêndio (BVI)
credenciada, para fiscalização pelo CBMERJ a
durante a vigência da validade de sua formação ou da
qualquer tempo.
atualização estará apto ao desempenho da respectiva
5.6.9 As provas teóricas e práticas serão montadas atividade, o que será comprovado pela posse dos
pelos instrutores com a supervisão do responsável certificados emitidos por empresa formadora
técnico e aplicada pelos instrutores, sendo toda sua credenciada, não sendo necessário controle de

S
montagem e realização de responsabilidade da registro na DGST/CBMERJ. Quando a validade for
empresa credenciada. relativa a atualização, este deve ser acompanhado do
5.6.10 Serão considerados aprovados os instruendos certificado que comprove o curso de formação.
que obtiverem média geral grau 6,00 no cômputo das 5.9 Das obrigações das empresas formadoras de

M
provas (combate a incêndio, primeiros socorros, bombeiro Civil (BC) e Brigadista Voluntário de
prática de primeiros socorros e prática de combate a Incêndio (BVI)
incêndios) e não inferior a 5,00 em nenhuma das
5.9.1 As empresas formadoras de BC e BVI
provas individualmente.
credenciadas no CBMERJ deverão manter registros
5.6.11 A empresa formadora deve emitir certificados de no mínimo 5 anos de todas as atividades docentes,
individuais para todos os aprovados, constando nome,
endereço, CNPJ e número do credenciamento da
empresa formadora, além de nome e CPF do
instruendo e data de realização do curso. Deve
constar, ainda, a assinatura do responsável técnico da
empresa formadora.
S incluídas listas de presença e controle de notas.
5.9.2 As empresas formadoras de BC e BVI
credenciadas no CBMERJ deverão manter atualizado
o cadastro de Responsável Técnico e Instrutores,
junto ao CBMERJ.
A
5.9.3 Qualquer alteração das instalações físicas e da
5.6.12 O instruendo reprovado em qualquer matéria
infraestrutura aprovada pela empresa credenciada no
poderá realizar nova avaliação, após a realização de
CBMERJ por ocasião do processo de credenciamento
no mínimo 04 (quatro) horas-aula de reforço e com a
deve ser antecipadamente informada à
observância de um intervalo mínimo de 3 dias e
DGST/CBMERJ, que analisará a possibilidade de
M

máximo de5 dias entre a prova que ficou reprovado e


manutenção do credenciamento, bem como da
a nova prova, de modo que o instruendo em
influência positiva ou negativa na capacidade de
recuperação seja registrado na mesma ata da sua
fornecer treinamentos.
turma inicial, seja como aprovado ou reprovado.
5.9.4 As empresas formadoras de BC e BVI
5.7 Da avaliação da atualização de Bombeiro Civil
credenciadas no CBMERJ deverão cumprir todas as
(BC) e Brigadista Voluntário de Incêndios (BVI)
G

rotinas administrativas prevista na NT 1-01 –


5.7.1 A atualização do Bombeiro Civil e Brigadista Procedimentos administrativos para regularização e
Voluntário de Incêndio terá como avaliação os fiscalização, para os processos de homologação e
mesmos parâmetros utilizados para os cursos de habilitação, com responsabilidades sobre os
formação, devendo ser adequados à carga horária de preenchimentos dos formulários, na informação ao
Y

cada curso de atualização. CBMERJ do desempenho dos instruendos e demais


5.7.2 A empresa formadora deve emitir o respectivo etapas previstas.
certificado das atualizações, constando para o BC, o 6 SERVIÇO E CAPACITAÇÃO PARA A COMPOSI-
número da ata de seu curso de formação e todos os ÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO
S

outros dados constantes do certificado emitido na


6.1 O serviço de Brigadas de Incêndio nas edificações
formação.
permanentes ou temporárias e nas áreas de risco,
5.8 Da homologação e habilitação do Bombeiro compostas por Bombeiro Civil e/ou Brigadista
Civil junto ao CBMERJ Voluntário de Incêndio como recursos humanos
5.8.1 No ato da homologação o bombeiro civil (BC) participantes e integrantes do sistema preventivo de
será considerado também habilitado para o exercício segurança contra incêndio e pânico, terão suas
da atividade nos2 primeiros anos de vigência de sua condições de regulamentação estabelecidas nesta
homologação. Nota Técnica, objetivando normatizar a natureza do
5.8.2 Para fins de homologação e da habilitação de serviço, suas peculiaridades e aumentar a qualidade
bombeiro civil, a empresa credenciada seguirá os destas atividades à população fluminense.
procedimentos administrativos determinados pela 6.1.1 Os Bombeiros Civis e os Brigadistas Voluntários
de Incêndio que comporão as Brigadas de Incêndio

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

previstos nesta Nota Técnica, somente serão aceitos a) análise dos riscos existentes;
pelo CBMERJ quando formados por empresas b) notificação ao setor competente da empresa, da
devidamente credenciadas e encontrarem-se edificação ou área de risco das eventuais
devidamente homologados e habilitados junto ao irregularidades encontradas no tocante a prevenção e
CBMERJ. proteção contra incêndios;
6.1.2 Os critérios básicos para a participação na c) executar vistorias periódicas no local objeto da
Brigada de Incêndio como Bombeiro Civil devem proteção para a identificação de riscos e proposição
atender ao seguinte: de aperfeiçoamento do planejamento de emergência
a) possuir homologação e habilitação no CBMERJ, da brigada;
conforme os critérios desta Nota Técnica; d) orientação à população fixa e flutuante no que se
b) ter contrato de trabalho ou contrato temporário de refere a segurança contra incêndio e pânico;
prestação de serviço com a pessoa jurídica que ocupa e) participação nos exercícios simulados;

S
o local da prestação do serviço ou empresa
f) conhecer o planejamento de ações de emergência
contratada para prestação de serviço de Bombeiro
da edificação ou área de risco.
Civil.
6.3.1.2 Ações de emergência:
6.1.3 Os critérios básicos para seleção de candidatos
a) identificação da situação;

M
para a participação na Brigada de Incêndio como
Brigadista Voluntário Incêndio devem atender aos b) alarme e orientação ao escape de área e
seguintes critérios básicos: administração dos pontos de encontro estabelecidos
a) pertencer a população fixa do local objeto da no plano de emergência;
proteção; c) acionamento do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado do Rio de Janeiro;

S
b) possuir Certificado emitido por empresa formadora
de Bombeiro Civil e Brigadista Voluntário de Incêndio d) corte de energia conforme o planejamento de
devidamente credenciado no CBMERJ e exercer, sem emergência;
exclusividade, as atividades básicas de prevenção e e) primeiros socorros;
combate a incêndios, bem como o atendimento a
f) emergências relativas a gases combustíveis;
emergências setoriais.
g) combate a princípios de incêndio;
A
6.2 Das brigadas de incêndio para eventos de
reunião de público h) recepção e auxílio ao CBMERJ.

6.2.1 O serviço de Brigadas de Incêndio nos eventos 6.4 Dos procedimentos da Brigada de Incêndio
de reunião de público serão compostas por Bombeiro 6.4.1 Os procedimentos desenvolvidos pela Brigada
M

Civil como recursos humanos participantes e de Incêndio são definidos na forma a seguir:
integrantes do sistema preventivo de segurança a) alerta: identificada uma situação de emergência,
contra incêndio e pânico, terão suas condições de qualquer pessoa pode alertar, através dos meios de
regulamentação estabelecidas nesta Nota Técnica, comunicação disponíveis, os ocupantes e os
objetivando normatizar a natureza do serviço, suas brigadistas;
peculiaridades e aumentar a qualidade destas
G

b) análise da situação: após o alerta, a brigada deve


atividades à população.
analisar a situação, desde o início até o final do
6.2.2 Os Bombeiros Civis que comporão as Brigadas sinistro, sempre acionando o CBMERJ e
de Incêndio, somente serão aceitos pelo CBMERJ desencadeando os procedimentos necessários que
quando formados por empresas formadoras podem ser priorizados ou realizados simultaneamente,
Y

devidamente credenciadas e encontrarem-se de acordo com o número de brigadistas e com os


devidamente homologados e habilitados junto ao recursos disponíveis no local;
CBMERJ.
c) primeiros socorros: prestar o primeiro
6.2.3 Os critérios básicos para a participação do atendimento às possíveis vítimas, seguindo protocolos
Bombeiro Civil na Brigada de Incêndio são os
S

vigentes, porém não substituindo o profissional de


seguintes: saúde especializado, o qual deve ser acionado;
a) possuir homologação e habilitação no CBMERJ, d) corte de energia: cortar, quando possível ou
conforme os critérios desta Nota Técnica; necessário, a energia elétrica dos equipamentos da
b) ter contrato com empresa credenciada para área ou geral;
prestação de serviço de Bombeiro Civil. e) abandono de área: proceder ao abandono da área
parcial ou total, quando necessário, conforme
6.3 Das atribuições da Brigada de Incêndio comunicação preestabelecida, removendo para local
seguro, permanecendo até a definição final;
6.3.1 As atribuições da Brigada de Incêndio são
definidas na forma a seguir: f) confinamento do sinistro: evitar a propagação do
sinistro e suas consequências;
6.3.1.1 Ações de prevenção:

8
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio

g) isolamento da área: isolar fisicamente a área 6.5.4 A empresa prestadora de serviço de BC deve,
sinistrada de modo a garantir os trabalhos de obrigatoriamente, manter em posse do responsável
emergência e evitar que pessoas não autorizadas pela Brigada de Incêndio o Plano de Emergência,
adentrem ao local; confeccionado conforme a NT 2-10 –Plano de
h) extinção: eliminar o sinistro restabelecendo a emergência contra incêndio e pânico, com todos os
normalidade; detalhes da implantação da Brigada de Incêndio e do
planejamento das ações de prevenção e de
i) registro de eventos: documentar as ocorrências ou
emergência de cada local de atuação, para
atendimentos prestados para fins estatísticos,
apresentação imediata no caso de solicitação do
preventivos e instrucionais, com o objetivo de propor
CBMERJ.
medidas corretivas para evitar a repetição da
ocorrência. 6.5.5 A Brigada de Incêndio deve manter atualizado o
cadastro dos seus componentes e o controle sobre
6.5 Das exigências para credenciamento de
seu treinamento.

S
Empresas Prestadoras de Serviço de Bombeiros
Civis 6.6 Dos uniformes dos bombeiros profissionais
civis
6.5.1 O processo de credenciamento das empresas
prestadoras de serviço de Bombeiro Civil (BC) será 6.6.1 Os Bombeiros Civis desempenharão suas
atividades na Brigada de Incêndio das edificações,

M
feito na Diretoria Geral de Serviços Técnicos do Corpo
de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro eventos e áreas de risco, devidamente uniformizados,
(DGST/CBMERJ), conforme a NT 1-01 – a fim de serem facilmente identificados.
Procedimentos administrativos para regularização e 6.6.2 O uniforme do Bombeiro Civil deve ser diferente
fiscalização. Além do cumprimento integral das em padrões de cores (sendo vedadas as cores
exigências processuais descritas na NT 1-01 – vermelho e cáqui), formato, acabamento, bolsos,
Procedimentos administrativos para regularização e
fiscalização, a empresa poderá ser submetida a
procedimento de vistoria por Oficial do CBMERJ, para
o credenciamento e recredenciamento anuais, com
objetivo de constatação das informações fornecidas
no processo.
S pregas, reforço, costuras e acessórios dos uniformes
usados pelo CBMERJ e por outras forças militares, no
âmbito federal e estadual.
6.6.3 Os uniformes dos Bombeiros Civis utilizados nas
Brigadas de Incêndio próprias ou pelas prestadoras de
serviço de Brigada de Incêndio devem ser distintos
A
6.5.2 A empresa ou condomínio que dispuser de entre si.
engenheiro de segurança do trabalho ou oficial 6.6.4 O uniforme do Bombeiro Civil deve conter
bombeiro militar inativo no seu quadro de somente:
funcionários, poderá implantar e administrar sua
a) razão social ou nome de fantasia da empresa;
M

própria Brigada de Incêndio, que somente poderá


atuar em sua sede ou local de desenvolvimento de b) o logotipo da prestadora de serviço, se for o caso,
suas atividades. Para a implantação da Brigada de que não guarde semelhança com os utilizados pelo
Incêndio devem ser seguidos, pelo responsável CBMERJ, devendo ser submetido a aprovação da
técnico, os requisitos descritos a seguir: DGST;
c) plaqueta de identificação (crachá) do Bombeiro
G

a) a definição da especialização do treinamento


disponibilizado aos BC e/ou BVI será feito conforme Civil, autenticada pela empresa, com validade de 2
as peculiaridades identificadas durante a análise de anos, constando o nome e fotografia colorida em
risco; tamanho 3x4 e registro no CBMERJ;

b) a disponibilização de equipamentos de prevenção e d) caso a empresa prestadora de serviço de BC, opte


Y

combate a incêndios, bem como o fornecimento de por fazer menção relativa ao serviço prestado, a
EPI aos componentes da Brigada de Incêndio devem inscrição deve ser: “Brigada de Incêndio”.
estar adequados aos riscos de exposição identificados 6.6.5 Não será permitida a fixação de quaisquer
na análise de risco; brevês, insígnias, medalhas ou congêneres no
S

c) a Brigada de Incêndio deve cumprir as rotinas uniforme do Bombeiro Civil que sejam oriundos de
descritas em planejamento próprio para cada local a Corporações militares ou que guardem semelhança
proteger, sendo listadas e detalhadas todas as ações com os mesmos.
de prevenção e ações de emergência desenvolvidas. 6.6.6 O uniforme do Bombeiro Civil disponibilizado
6.5.3 O Responsável Técnico deve elaborar o pela empresa prestadora de serviço de BC deve ser
Planejamento das ações de prevenção e de aprovado e registrado na DGST/CBMERJ na ocasião
emergência de cada local a proteger, avaliando os do processo de credenciamento no CBMERJ da
riscos de incêndio específicos das edificações, empresa prestadora de serviço de BC, mediante a
eventos ou áreas de risco, ficando ainda responsável apresentação de:
pela fiscalização da execução das atribuições a) memorial descritivo ou projeto do uniforme;
definidas nesta Nota Técnica.

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

b) logotipo da empresa prestadora de serviço de BC 6.7.3 As graduações das penalidades previstas nesta
que não guarde semelhança aos utilizados pelo Nota Técnica serão definidas de acordo com o grau de
CBMERJ; prejuízo que advierem de suas ações ou omissões, ou
c) fotografias em cores do uniforme (frontal, posterior mesmo do risco em potencial de prejuízo, sempre
e lateral). resguardando a ética, o interesse público e individual,
reafirmando o caráter preventivo e educativo das
6.6.7 A empresa prestadora de serviço de BC ou a
punições.
responsável por sua própria brigada deve fornecer o
uniforme completo ao Bombeiro Civil, bem como os 6.7.4 Nos casos em que for comprovada reincidência
EPI necessários conforme a análise de risco da do mesmo tipo de infrações às disposições desta Nota
edificação. Técnica por uma mesma empresa formadora de BC e
BVI, poderão ser aplicadas penalidades com grau
6.7 Das sanções a que estão sujeitas as empresas
imediatamente superior as anteriormente estipuladas,
formadoras de Bombeiro Civil( BC) e Brigadistas
podendo seguir até o grau de descredenciamento.

S
Voluntário de Incêndio (BVI) e as empresas
prestadoras de serviços de brigadas de incêndio 6.7.5 Nos casos onde for estipulado o grau de punição
de suspensão temporária, a mesma será aplicada
6.7.1 Conforme o Art. 1º, do Decreto-Lei 247, de 21 de
até que sejam restabelecidos os requisitos de
julho de 1975, que dá competência ao CBMERJ para
credenciamento previstos na presente Nota Técnica e

M
exercer a fiscalização e execução das normas que
nos processos administrativos pertinentes.
disciplinam a segurança de bens e pessoas contra
incêndio e pânico, as empresas formadoras de BC e 7 DIMENSIONAMENTO DE BRIGADAS DE
BVI credenciados no CBMERJ, quando cometerem, INCÊNDIO
por ação ou omissão, infrações às disposições 7.1 A definição do número mínimo de Bombeiros Civis
estabelecidas nesta Nota Técnica, ficarão sujeitas às e Brigadistas Voluntários de Incêndio será
penalidades como a seguir:
a) advertência: notificação de advertência por escrito
com o teor da decisão pela punição, seus argumentos
e/ou constatações com a devida publicidade do ato
administrativo;
S determinado conforme os parâmetros constantes do
ANEXO C da presente NT e, será definido por
edificação, por setor, pavimento, compartimento deve
prever os turnos, a natureza de trabalho e os
eventuais afastamentos do local de trabalho por
férias, licenças, tratamento médico ou outros motivos.
A
b) suspensão temporária: notificação do
descredenciamento temporário por escrito com o teor 7.2 A composição da brigada de incêndio deve levar
da decisão pela punição, seus argumentos e/ou em conta a participação dos Bombeiros Civis
constatações com a devida publicidade do ato contratados e de pessoas de todos os setores.
administrativo e o tempo de pena adotado 7.3 A edificação ou área de risco que não for
M

resguardado o direto da ampla defesa e do enquadrada em nenhuma das divisões previstas nesta
contraditório. Nota Técnica deve ser classificada por analogia com o
6.7.2 As ocorrências e possíveis infrações serão nível de risco mais próximo.
analisadas por uma comissão constituída por 3 7.4 Quando em uma edificação ou área de risco
oficiais, designada pelo Diretor Geral de Serviços houver mais de uma ocupação, o numero de
G

Técnicos do CBMERJ, em processo regular Bombeiros Civis e de Brigadistas Voluntários de


administrativo, iniciado por Portaria do Diretor Geral incêndio deve ser determinado levando-se em conta a
de Serviços Técnicos do CBMERJ e cumprindo os ocupação do maior risco.
rigores formais dos inquéritos administrativos,
assegurado o contraditório e a ampla defesa.
Y
S

10
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio

ANEXO A – CRITÉRIOS PARA FORMAÇÃO DE BC

Tabela 1 – Currículos mínimos para a formação de BC (Fonte: ABNT NBR14608)

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO – A.1


Parte teórica Parte prática
Módulo Objetivo Carga Objetivo Carga
horária Horária
01 - Conhecer os objetivos e conceitos gerais 30 min.
Introdução do curso
02 - Conhecer os aspectos legais (normas, 30 min.
Aspectos regulamentações e legislação em todas as
legais esferas governamentais pertinentes)
relacionados à responsabilidade do

S
bombeiro profissional civil.
03 - Conhecer os quatro elementos 1h
Teoria do formadores da combustão, as formas de
fogo propagação do calor, as temperaturas do

M
fogo, os métodos de extinção do fogo,
classificação dos incêndios, os principais
agentes extintores, unidade extintora e
capacidade extintora, as fases do combate
ao fogo, o Flashover, o Backdraft, o Bleve
e o Boil Over.
04
Proteção
Contra
Incêndio
- Conhecer os conceitos gerais de
prevenção, educação e proteção contra

S
incêndio; noções de proteção passiva e
proteção ativa: isolamento de risco,
compartimentação vertical e horizontal;
noções de resistência das estruturas e dos
1h - Demonstrar os principais
procedimentos para o
funcionamento do sistema de meios
de fuga: saídas de emergência,
escadas de segurança, corredores
e rotas de fuga; dos sistemas de
4h
A
materiais ao fogo; iluminação de emergência; do
- Conhecer os equipamentos fixos e elevador de segurança; dos meios
portáteis de combate a incêndio, saídas de de aviso detecção e alarme de
emergência, escalas de segurança, incêndio; da sinalização de
M

corredores e rotas de fuga, sistemas de emergência.


iluminação de emergência, elevador de
segurança, meios de aviso, detecção e
alarme de incêndio e sinalização de
emergência.
05 - Conhecer as principais técnicas de busca 1h - Demonstrar as principais técnicas 4h
G

Técnicas e e exploração da área em sinistro, de busca e exploração da área em


Táticas de ventilação natural ou forçada (pressão sinistro, ventilação natural ou
Combate a negativa, venturi e positiva), entradas forçada (pressão negativa, venturi e
Incêndio forçadas, resgate de vítimas, positiva), entradas forçadas,
confinamento, isolamento, salvatagem, resgate de vítimas, confinamento,
Y

combate com emprego correto dos tipos isolamento, salvatagem, combate


de jato de água (neblina, cone de força e com emprego correto dos tipos de
sólido), emprego, dimensionamento e jato de água (neblina, cone de força
técnicas de aplicação de espuma e sólido), emprego,
S

mecânica e rescaldo de incêndio; dimensionamento e técnicas de


- Demonstrar a montagem de uma linha aplicação de espuma mecânica e
direta de combate a incêndio, a partir de rescaldo de incêndio;
um hidrante e/ou viatura, linha adutora e - Demonstrar a montagem de uma
linha siamesa; linha direta de combate a incêndio,
- Demonstrar o uso da linha de água para a partir de um hidrante e/ou viatura,
ataque direto, ataque indireto e ataque linha adutora e linha siamesa;
combinado. - Demonstrar o uso da linha de
água para ataque direto, ataque
indireto e ataque combinado.
Total 4h Total 8h

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO E AUXILIARES – A.2


Parte teórica Parte prática
Módulo Objetivo Carga Objetivo Carga
horária Horária
01 - Conhecer os tipos e a operação de: 2h Demonstrar na prática os tipos e a 2h
Equipament extintores (portáteis e extintores sobre operação de: extintores (portáteis e
o de rodas, com carga de água, pó BC, CO2, extintores sobre rodas, com carga
Operação etc.), hidrantes (predial, de coluna e de água, pó BC, CO2, etc.),
Manual subterrâneo), mangotinho, mangueiras de hidrantes (predial, de coluna e
incêndio, chaves de mangueira (simples e subterrâneo), mangotinho,
mista), redutores, tampões e adaptadores mangueiras de incêndio, chaves de
para mangueiras e hidrantes, derivantes, mangueira (simples e mista),
válvula de recalque, passagem de nível, redutores, tampões e adaptadores

S
esguichos e proporcionadores de espuma para mangueiras e hidrantes,
(de linha e de sistema). derivantes, válvula de recalque,
passagem de nível, esguichos e
proporcionadores de espuma (de

M
linha e de sistema).
02 - Conhecer os equipamentos e os 1h - Demonstrar na prática os 4h
Equipament principais procedimentos de emergência equipamentos e os principais
o de Sistema para o correto funcionamento de bombas procedimentos de emergência para
fixo e (elétricas e a combustão), chuveiros o correto funcionamento de bombas
operação automáticos (sprinklers) e sistemas fixos (elétricas e a combustão), chuveiros
automática

03
Equipament
os Auxiliares
de combate a incêndio (com espuma
mecânica, gases etc.).

- Conhecer como transportar e armar uma


escada prolongável.
- Conhecer como operar no mínimo as
S 1h
automáticos (sprinklers) e sistemas
fixos de combate a incêndio (com
espuma mecânica, gases etc.).
- Demonstrar na prática como
transportar e armar uma escada
prolongável; como operar
2h
A
seguintes ferramentas de corte, ferramentas de corte,
arrombamento e remoção (machado, arrombamento e remoção
machado-picareta, corta-a-frio, croque, (machado, machado-picareta, corta-
alavanca simples, alavanca pé-de-cabra e a-frio, croque, alavanca simples,
M

ferramentas hidráulicas de corte e tração); alavanca pé-de-cabra e ferramentas


- Conhecer e operar lanternas e refletores hidráulicas de corte e tração); como
portáteis para iluminação; operar lanternas e refletores
- Conhecer e utilizar na prática uma lona portáteis para iluminação; como
para salvatagem. usar uma lona para salvatagem.
Total 4h Total 8h
G
Y
S

12
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio

EPI e EPR – A.3


Parte teórica Parte prática
Módulo Objetivo Carga Objetivo Carga
horária Horária
01 - Conhecer os equipamentos de proteção 2h Vestir os EPIs 2h
EPI individual para a proteção da cabeça,
olhos e face, proteção auditiva, proteção
respiratória, tronco, membros superiores,
membros inferiores e corpo inteiro, em
conformidade com as Normas Brasileiras
específicas para combate a incêndio,
nacionais e, na falta de Normas
Brasileiras, adotar Normas Internacionais.
02 - Conhecer e saber a origem e os riscos de 4h Demonstrar a utilização (montar o 4h
EPR exposição a no mínimo os seguintes tipos equipamento, equipar-se e

S
de gases: asfixiantes – gás liquefeito de deslocar-se com e sem vítima);
petróleo (GLP), gás metano (CH4), dióxido Exercitar o calculo de autonomia do
de carbono (CO2) e acetileno; gases conjunto autônomo de respiração.
tóxicos – monóxido de carbono (CO),
sulfídrico (H2S) e cianídrico (HCN) e gases

M
irritantes ou corrosivos – amônia (NH2) e
cloro;
- Conhecer as características de atmosfera
insalubre por concentração de O2;
- Conhecer a utilização e a higienização e
limpeza dos seguintes equipamentos de

S
proteção respiratória: máscaras filtrantes e
conjunto de máscara autônoma de ar
respirável e máscara dedicada para a
vítima (carona);
- Saber calcular a autonomia do conjunto
de máscara autônoma.
- Conhecer e saber identificar a finalidade
A
dos impressos nos cilindros de ar
respirável.
Total 2h Total 2h

SALVAMENTO TERRESTRE – A.4


M

Parte teórica Parte prática


Módulo Objetivo Carga Objetivo Carga
horária Horária
01 - Conhecer os procedimentos básicos a 2h
Emergência serem adotados em emergências com
em elevadores.
G

elevadores
02 - Conhecer os principais riscos no pouso 1h
Prevenção de helicóptero e conhecer e demonstrar os
em Área de principais procedimentos de segurança
pouso de para balizamento, embarque e
helicópteros desembarque de passageiros e
Y

procedimentos de controle em caso de


emergência, envolvendo incêndio e
resgate de vítimas.
03 - Conhecer as principais recomendações 1h
Plano de de um plano de emergência, relativas a
S

Emergência uma emergência contra incêndio,


hostilidades em caso de ameaças de
bombas e terrorismo, uma emergência de
abando de área em uma planta.
04 - Conhecer as normas, procedimentos 6h Utilizar os equipamentos para 6h
Resgate de e técnicas para resgate de vítimas em resgate de vítimas em espaços
Vítimas em espaços confinados. confinados.
Espaços
Confinados
Total 10h Total 6h

13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

PRODUTOS PERIGOSOS – A.5


Parte teórica Parte prática
Módulo Objetivo Carga Objetivo Carga
horária Horária
01 - Conhecer a legislação que regulamenta a 1h
Legislação identificação, transporte, armazenagem,
manipulação e as emergências envolvendo
produtos perigosos.
02 - Conhecer as classes de riscos, os 1h
Conceitos sistemas de identificação, painel de
segurança, rótulo de risco, ficha de
emergência e FISPQ.
03 - Conhecer e saber consultar o manual de 2h
Guia de emergências com produtos perigosos da
procediment ABIQUIM/PRÓ-QUÍMICA.

S
os de
emergência
04 - Conhecer e demonstrar na prática o 1h
EPI e EPR conhecimento dos equipamentos de
proteção individual e respiratória nível A, B

M
e C específicos para atendimento a
produtos perigosos.
05 - Conhecer o sistema de organização da 1h - Demonstrar na prática a aplicação 2h
Ações área do sinistro em zonas de segurança, e utilização de barreiras de
Operacionai apoio de acesso limitado (quente, morna e contenção, absorção, mantas
s fria); absorventes, matérias adsorventes
- Conhecer os equipamentos e métodos de
contenção e confinamento de
derramamento de produtos perigosos.

Total S 6h
e absorventes orgânicos;
- Demonstrar na prática as técnicas
de resgate de vítimas contaminadas
e descontaminação de vítimas e
ambientes.
Total 2h
A
PRIMEIROS SOCORROS – A.6
Parte teórica Parte prática
Módulo Objetivo Carga Objetivo Carga
horária Horária
01 - Conhecer a legislação que regulamenta 30 min.
M

Legislação os procedimentos de primeiros-socorros


Específica para o nível equivalente a Bombeiro
profissional civil.
02 - Conhecer os procedimentos para 1 h.
Procedimentos avaliação da segurança do local,
Iniciais números de vítimas e os procedimentos
G

de biossegurança;
- Conhecer os procedimentos para
acionamento e comunicação protocolar
com os serviços públicos e privados de
socorro de vítimas e ações para
localização dos hospitais de referência
Y

nas proximidades do local de trabalho;


- Conhecer os procedimentos para o
planejamento das ações conforme
definido previamente no plano de
emergência da planta.
S

03 - Conhecer, avaliar e identificar os riscos 30 min. Avaliar e reconhecer os riscos 30 min.


Avaliação iminentes, os mecanismos de lesão, iminentes, os mecanismos de lesão
Inicial número de vítimas e o exame físico número de vítimas e o exame físico
sumário destas. destas.
04 - Conhecer os sinais e sintomas de 30 min. Promover a desobstrução utilizando 1h.
Vias Aéreas obstruções de vias aéreas superiores em a técnica adequada.
adultos, crianças e bebês conscientes e
inconscientes, e promover a
desobstrução quando indicado.
05 - Apresentar as técnicas do SBV para 2h Praticar o protocolo do SBV 2h.
SBV (Suporte adultos, crianças e bebês; (Suporte Básico de Vida)
Básico de - Conhecer os equipamentos de
Vida) reanimação cardiorespiratória (DEA,
pocketmask).

14
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio

06 - Conhecer os sinais e sintomas do 30 min. Aplicar as técnicas de cuidados 30 min.


Estado de estado de choque e aplicar as técnicas básicos do estado de choque.
Choque básicas de tratamento.
07 - Conhecer as técnicas de hemostasia. 30 min. Aplicar as técnicas de compressão
Hemorragias direta e utilização de torniquete.
08 - Reconhecer as fraturas abertas e 30 min. Aplicar técnica de imobilização. 30 min.
Fraturas fechadas e aplicar as técnicas de
imobilização.
09 - Identificar os tipos de ferimentos e 30 min. Aplicar as técnicas de limpeza e 30 min.
Ferimentos aplicar os cuidados iniciais. bandagens.
10 - Conhecer os tipos (térmicas, químicas e 30 min.
Queimaduras elétricas) e os graus (primeiro, segundo e
terceiro) das queimaduras e aplicar as
técnicas e procedimentos básicos de
socorro de queimaduras.

S
11 - Reconhecer AVC (Acidente Vascular 2h Aplicar as técnicas de atendimento 1h
mergências Cerebral), convulsões, dispnéias, IAM básico.
Clinicas (Infarto Agudo do Miocárdio).
12 - Conhecer as técnicas de transporte de 1h Aplicar as técnicas de transporte de 1h
Transporte de vítimas clínicas e traumáticas com vítimas.

M
vitimas suspeita de lesão na coluna vertebral e
aplicar as técnicas de transporte de
vítimas.
13 - Conhecer as técnicas de abordagem, 30 min.
Pessoa com cuidados e condução de acordo com o
mobilidade plano de emergência da planta.
reduzida
14
Protocolo com
incidente com
múltiplas
vítimas
15
- Conhecer as ações de avaliação,
zoneamento, balizamento, triagem e
método start para acidentes e incidentes
que envolvam múltiplas vítimas.

- Reconhecer o agravo emocional das


S 1h

30 min.
Aplicar na prática as técnicas que
envolvam múltiplas vítimas.
1h
A
Psicologia em pessoas em situações de emergências e
emergências a administração do estresse após
incidentes críticos para os profissionais
de emergência.
Total 12h Total 08h
M

Tabela 2 – Currículo mínimo para atualização de BC

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO


Parte teórica Parte prática
Objetivo Carga Objetivo Carga
G

horária Horária
- Consolidar os Itens: 01, 02 e 03 da tabela A.1 2h
- Consolidar os Itens 4 e 5 da tabela 2h
A.1
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO E AUXILIARES
Parte teórica Parte prática
Y

Objetivo Carga Objetivo Carga


horária Horária
- Consolidar os Itens: 01 e 02 da tabela A.2 2h - Consolidar os Itens 1 da Tabela A.2 2h
SALVAMENTO TERRESTRE/ EPI E EPR
Parte teórica Parte prática
S

Objetivo Carga Objetivo Carga


horária Horária

- Consolidar os Itens: 01 e 02 da tabela A.3 4h- Consolidar os Itens: 01 e 02 da tabela 4h


- Consolidar os Itens: 01 e 04 da tabela A.4 A.3
- Consolidar o Iten4 da Tabela A.4
PRIMEIROS SOCORROS
Parte teórica Parte prática
Objetivo Carga Objetivo Carga
horária Horária
- Consolidar os Itens: 01 a 12 da tabela A.6 4h - Consolidar os Itens: 01, 03, 04, 05 e 4h
09 da tabela A.6

15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO B – CRITÉRIOS PARA FORMAÇÃO DE BVI

Tabela 1 – Currículo mínimo para brigadista voluntário de incêndiotreinamento de 16 (dezesseis) horas


noções básicas da ciência do fogo

Assunto – Teoria

Teoria do Fogo

Propagação do Fogo

Classes de Incêndio

Prevenção de Incêndio

S
Método de Extinção de Incêndio

Agentes Extintores

EPI (Equipamento de Proteção Individual)

M
Equipamento Portátil de Combate a Incêndio

Equipamento Fixo de Combate a Incêndio

Escape de Pessoal

S
Pessoa Com Mobilidade Reduzida

Riscos Específicos da Planta

Psicologia em emergências

Carga horária 8 (oito) horas


A
Assunto – Prática

Maneabilidade com equipamentos

Técnica de Extinção de Incêndio com equipamento portátil


M

Técnica de Extinção de Incêndio com equipamento fixo

Técnicas de entrada e saída do local de Incêndio

Operação Simulada de Combate a Incêndio

Carga horária 4(quatro) horas


G

Carga horária total 12 (doze) horas

NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS


Y

Assunto – Teoria e Pratica

Avaliação Inicial

Obstrução de Vias Aéreas Superiores


S

RCP (Reanimação Cardiopulmonar)

Hemorragias

Transporte da Vítima

Emergências Clinicas/AVC/IAM/Convulsões

Carga horária total 4(quatro) horas

16
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio

ANEXO C – DIMENSIONAMENTO PARA BRIGADISTA VOLUNTÁRIO DE INCÊNDIO - BVI

Composição da Brigada de Incêndio Voluntária *

Funcionários por turno


Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição
(incluindo terceirizados)

1 A 20 Acima de 20

Residencial privativa unifamiliar Não exigível


A-1 Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****
Residencial privativa multifamiliar Não exigível
A-2 Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****

S
Residencial coletiva Não exigível
A Residencial A-3 Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****
Agrupamento residencial privativa
Não exigível

M
unifamiliar
A-4
Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****
Agrupamento residencial privativa 1 10 % da população fixa***
multifamiliar
A-5
Edificação histórica com isenção de 1 10 % da população fixa***
canalização ****

B
Serviços de
hospedagem
B-1

B-2 S
Residencial transitório
Edificação histórica com isenção de
canalização ****
Residencial com serviço
Edificação histórica com isenção de
canalização ****
2

2
10% da população fixa***

10% da população fixa***

10% da população fixa***

10% da população fixa***


A
Comercial 1 Não exigível
C-1 Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****
Comercial 2 2 10% da população fixa***
M

C Comercial C-2
Edificação histórica com isenção de 2
10% da população fixa***
canalização ****
Shopping centers 2 10% da população fixa***
C-3
Edificação histórica com isenção de 2
10% da população fixa***
canalização ****
Local para prestação de serviço
G

profissional ou condução de Não exigível


D-1 negócios
Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****
Clínica médica e laboratório de
Não exigível
análises técnicas
Y

D-2
Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****
Serviços de manutenção e
Serviço profissional e reparação (exceto os classificados Não exigível
D
institucional D-3 em G-5)
S

Edificação histórica com isenção de


Não exigível
canalização ****
Edificação pública 2 10% da população fixa***
D-4
Edificação histórica com isenção de 2
10% da população fixa***
canalização ****
Edificações destinadas à restrição 2
10% da população fixa***
de liberdade
D-5
Edificação histórica com isenção de
2 10% da população fixa***
canalização ****

17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Composição da Brigada de Incêndio Voluntária*

Funcionários por turno


Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição
(incluindo terceirizados)

1 A 20 Acima de 20

Escolar em geral 2 10% da população fixa***


E-1 Edificação histórica com 2
10% da população fixa***
isenção de canalização ****
Escolar especial Não exigível
E-2 Edificação histórica com
Não exigível
isenção de canalização ****
E Escolar e cultura física
Espaço para cultura física Não exigível

S
E-3 Edificação histórica com
Não exigível
isenção de canalização ****
Escola para portadores de 2
10% da população fixa***
deficiências
E-4
Edificação histórica com 2
10% da população fixa***

M
isenção de canalização ****
Local onde há objeto de 2
30% da população fixa***
valor inestimável
F-1
Edificação histórica com 2
10% da população fixa***
isenção de canalização ****
Local religioso e velório Não exigível
F-2

S
Edificação histórica com
Não exigível
isenção de canalização ****
Centro esportivo 2 10% da população fixa***
F-3 Edificação histórica com 2
10% da população fixa***
isenção de canalização ****
Estação e terminal de 2
10% da população fixa***
passageiro
F-4
A
Edificação histórica com 2
10% da população fixa***
isenção de canalização ****
Arte cênica e auditório 2 10% da população fixa***
F-5 Edificação histórica com 2
10% da população fixa***
isenção de canalização ****
M

F Local de Reunião de Público Local de Diversões Públicas 2 10% da população fixa***


F-6 Edificação histórica com 2
10% da população fixa***
isenção de canalização ****
F-7 Instalações temporárias Vide NT 5-04

Local para refeição 2 10% da população fixa***


G

F-8 Edificação histórica com 2


10% da população fixa***
isenção de canalização ****
Recreação pública Não exigível
F-9 Edificação histórica com
Não exigível
isenção de canalização ****
Y

Exposição de objetos ou
Não exigível
animais
F-10
Edificação histórica com
Não exigível
isenção de canalização ****
Centro de exibição 2 10% da população fixa***
S

F-11 Edificação histórica com 2


10% da população fixa***
isenção de canalização ****

18
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio

Composição da Brigada de Incêndio Voluntária*

Funcionários por turno


Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição
(incluindo terceirizados)

1 A20 Acima de 20

Garagem sem acesso de público Não exigível


G-1 Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****

Garagem com acesso de público Não exigível


G-2 Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****

S
Galpão garagem Não exigível
G-3 Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****
Serviço Postos de combustível 2 10% da população fixa***

M
G automotivo e
assemelhado G-4 2
Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***
canalização ****
2
Serviço de conservação,
10% da população fixa***
manutenção e reparos
G-5

G-6
canalização ****

Hangares
S
Edificação histórica com isenção de

Edificação histórica com isenção de


canalização ****
2

2
10% da população fixa***

10% da população fixa***

10% da população fixa***


A
Hospital e assemelhado 2 10% da população fixa***
H-1 2
Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***
canalização ****
2
M

Local onde pessoas requerem


cuidados especiais por limitações 10% da população fixa***
H-2 físicas ou mentais
H Serviço de saúde
Edificação histórica com isenção de 2
10% da população fixa***
canalização ****
2
G

Hospital veterinário e assemelhados 10% da população fixa***


H-3
Edificação histórica com isenção de 2
10% da população fixa***
canalização ****

Industrial 1 2 10% da população fixa***


Y

I-1 2
Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***
canalização ****

Industrial 2 2 10% da população fixa***


I Industrial I-2 2
S

Edificação histórica com isenção de


10% da população fixa***
canalização ****

Industrial 3 2 10% da população fixa***


I-3 2
Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***
canalização ****

19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Composição da Brigada de Incêndio Voluntária *

Funcionários por turno


Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição
(incluindo terceirizados)

1 A 20 Acima de 20

Depósitos de material incombustível 2 10% da população fixa***


J-1 2
Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***
canalização ****

Todo tipo de Depósito 2 10% da população fixa***


J-2 2
Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***
canalização ****
J Depósito

S
Todo tipo de Depósito 2 10% da população fixa***
J-3 2
Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***
canalização ****

Todo tipo de Depósito 2 10% da população fixa***

M
J-4 2
Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***
canalização ****

Comércio 2 10% da população fixa***


L-1 2
Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***

S
canalização ****

Indústria 2 10% da população fixa***


Explosivos ou
L L-2 2
munições Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***
canalização ****

Depósito 2 10% da população fixa***


A
L-3 2
Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***
canalização ****

Túnel Não exigível


M-1 Edificação histórica com isenção de
M

Não exigível
canalização ****

Líquidos ou gases inflamáveis ou 2


10% da população fixa***
combustíveis
M-2
Edificação histórica com isenção de 2
10% da população fixa***
canalização ****
M Especial
G

Central de comunicação e energia 2 10% da população fixa***


M-3 2
Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***
canalização ****

Loteamento e Pátios Não exigível


Y

M-4 Edificação histórica com isenção de


Não exigível
canalização ****
S

20
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio

Composição da Brigada de Incêndio Voluntária *

Funcionários por turno


Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição
(incluindo terceirizados)

1 A 20 Acima de 20

Silos 2 10% da população fixa***


M-5 2
Edificação histórica com isenção de
10% da população fixa***
canalização ****

Estrutura temporária Vide NT 5-04


M-6 Edificação histórica com isenção de
Vide NT 5-04
canalização ****

Edificação mista Não exigível

S
M Especial M-7 Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****

Quiosque Não exigível

M
M-8 Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****
Áreas e atividades de exploração de
Não exigível
recursos naturais
M-9
Edificação histórica com isenção de
Não exigível
canalização ****

deverão designar substituto devidamente capacitado como BVI.


S
* No eventual afastamento do funcionário que exerça a função de BVI, os responsáveis pelos imóveis, estabelecimentos ou áreas de risco

*** Para efeito do resultado do cálculo deverá ser utilizada a regra do arredondamento. Exemplo 1: nº de funcionários 23 x 0,10 = 2,3 BVI.
Para efeito de aplicação prática será considerado o quantitativo de 2 BVI. Exemplo 2: nº de funcionários 37 x 0,10 = 3,7 BVI. Para efeito de
A
aplicação prática será considerado o quantitativo de 3 BVI. Exemplo 3: nº de funcionários 65 x 0,10 = 6,5 BVI. Para efeito de aplicação
prática será considerado o quantitativo de 6 BVI.

Por conveniência e decisão do Plano de Emergência predial esse percentual poderá ser superado, se houver acordo entre o profissional
M

responsável pelo plano e o proprietário.


G
Y
S

21
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO D – DIMENSIONAMENTO PARA BOMBEIRO CIVIL - BC

Composição da Brigada de Incêndio

Área total construída

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição


5000m2 a 10000 m2 10000 m2 a Acima de 30000 m2
2
30000 m
Número de Bombeiros Civis por turno

Residencial privativa Não exigível


unifamiliar
A-1
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Residencial privativa Não exigível
multifamiliar

S
A-2
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Residencial coletiva Não exigível Obs1
A Residencial A-3 Edificação histórica com

M
isenção de canalização ****
Agrupamento residencial Não exigível
privativa unifamiliar
A-4
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Agrupamento residencial Não exigível Não exigível Obs1
privativa multifamiliar
A-5

S
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Residencial transitório Não exigível 1 Obs3
B-1 Edificação histórica com
Serviços de isenção de canalização ****
B
hospedagem Residencial com serviço Não exigível 1 Obs3
B-2
A
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Comercial 1 Não exigível 1 Obs3
C-1 Edificação histórica com
isenção de canalização ****
M

Comercial 2 1 1 Obs3
C Comercial C-2 Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Shopping centers Não exigível 1 Obs2
C-3 Edificação histórica com
isenção de canalização ****
G

Local para prestação de Não exigível 1 Obs3


serviço profissional ou
D-1 condução de negócios
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Y

Clínica médica e laboratório Não exigível 1 Obs3


de análises técnicas
D-2
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Serviços de manutenção e Não exigível 1 Obs3
Serviço
reparação (exceto os
S

D profissional e
D-3 classificados em G-5)
institucional
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Laboratórios de análises Não exigível 1 Obs3
clínicas e assemelhados
D-4
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Edificações destinadas à Obs6
restrição de liberdade,
D-5
Edificação histórica com
isenção de canalização ****

22
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio

Composição da Brigada de Incêndio

Área total construída

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição


5000m2 a 10000 10000 m2 a 30000
2 Acima de 30000 m2
m m2
Número de Bombeiros Civis por turno

Escolar em geral Não exigível 1 Obs3


E-1 Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Escolar especial Não exigível 1 Obs3
E-2 Edificação histórica com
Escolar e cultura isenção de canalização ****
E

S
física Espaço para cultura física Não exigível 1 Obs3
E-3 Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Escola para portadores de Não exigível 1 Obs3
deficiências

M
E-4
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Local onde há objeto de 1 2 Obs3
valor inestimável
F-1
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
1 1 Obs3

S
Local religioso e velório
F-2 Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Centro esportivo 1 2 Obs2
F-3 Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Estação e terminal de 1 2 Obs2
A
passageiro
F-4
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Arte cênica e auditório 1 2 Obs2
F-5
M

Edificação histórica com


isenção de canalização ****
Local de Reunião 1 2 Obs3
F Local de Diversões Públicas
de Público
F-6 Edificação histórica com
isenção de canalização ****
F-7 Instalações temporárias Vide NT 5-04
G

Local para refeição 1 2 Obs3


F-8 Edificação histórica com
isenção de canalização ****
Recreação pública Não exigível 1 Obs4
F-9
Y

Edificação histórica com


isenção de canalização ****
Exposição de objetos ou Não exigível 1 Obs4
animais
F-10
Edificação histórica com
isenção de canalização ****
S

Centro de exibição 1 1 Obs3


F-11 Edificação histórica com
isenção de canalização ****

23
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Composição da Brigada de Incêndio

Área total construída

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição


5000m2 a 10000 m2 10000 m2 a 30000 Acima de 30.000m2
m2
Número de Bombeiros Civis por turno

Garagem sem acesso de Não exigível 1 Obs4


público
G-1 Edificação histórica com
isenção de canalização
****
Garagem com acesso de Não exigível 1 Obs4
público

S
G-2 Edificação histórica com
isenção de canalização
****
Galpão garagem Não exigível 1 Obs3

G-3 Edificação histórica com

M
isenção de canalização
Serviço ****
G automotivo e Não exigível 1 Obs4
assemelhado Postos de combustível
G-4 Edificação histórica com
isenção de canalização
****

S
Serviço de conservação, Não exigível 1
Obs4
manutenção e reparos
G-5 Edificação histórica com
isenção de canalização
****
Hangares Não exigível 1 Obs5
A
G-6 Edificação histórica com
isenção de canalização
****
Hospital e assemelhado 1 1 Obs3

H-1 Edificação histórica com


M

isenção de canalização
****
Local onde pessoas Não exigível 1 Obs3
requerem cuidados
especiais por limitações
H-2 físicas ou mentais
H Serviço de saúde
Edificação histórica com
G

isenção de canalização
****
Hospital veterinário e Não exigível 1 Obs4
assemelhados
H-3 Edificação histórica com
isenção de canalização
Y

****
Industrial 1 Não exigível Não exigível Obs4

I-1 Edificação histórica com


isenção de canalização
S

****
Industrial 2 Não exigível 1 Obs4

I Industrial I-2 Edificação histórica com


isenção de canalização
****
Industrial 3 1 2 Obs3

I-3 Edificação histórica com


isenção de canalização
****

24
Nota Técnica nº 2-11:2019 –Brigadas de incêndio

Composição da Brigada de Incêndio

Área total construída

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição


5000m2 a 10000 10.000 m2 a Acima de 30.000 m2
m2 30.000 m2
Número de Bombeiros Civis por turno

Depósitos de material Não exigível Não exigível Obs8


incombustível
J-1 Edificação histórica com
isenção de canalização
****
Todo tipo de Depósito Não exigível Não exigível Obs8

J-2 Edificação histórica com

S
isenção de canalização
J Depósito ****
Todo tipo de Depósito 1 1 Obs4

J-3 Edificação histórica com

M
isenção de canalização
****
Todo tipo de Depósito 1 2 Obs4

J-4 Edificação histórica com


isenção de canalização
****

S
Comércio 1 2 Obs3

L-1 Edificação histórica com


isenção de canalização
Explosivos ou ****
L
munições Indústria 1 2 Obs3

L-2 Edificação histórica com


isenção de canalização
A
****
Depósito 1 2 Obs3

L-3 Edificação histórica com


isenção de canalização
M

****
Túnel Não exigível Não exigível Não exigível

M-1 Edificação histórica com


isenção de canalização
****
Líquidos ou gases Não exigível 1 Obs4
inflamáveis ou
G

combustíveis
M-2
Edificação histórica com
isenção de canalização
M Especial ****
Central de comunicação Não exigível 1 Obs5
e energia
Y

M-3 Edificação histórica com


isenção de canalização
****
Loteamento e Pátios Não exigível Não exigível Obs1
S

M-4 Edificação histórica com


isenção de canalização
****

25
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Composição da Brigada de Incêndio

Área total construída

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição


5000m2 a 10.000 m2 a Acima de 30.000 m2
10000 m2 30.000 m2
Número de Bombeiros Civis por turno

M Especial M-5 Silos Não exigível Não exigível Obs7

Edificação histórica com


isenção de canalização ****

M-6 Estrutura temporária Vide NT 5-04

Edificação histórica com


isenção de canalização ****

S
M-7 Edificação mista Não exigível

Edificação histórica com


isenção de canalização ****

M
M-8 Quiosque Não exigível

Edificação histórica com


isenção de canalização ****

M-9 Áreas e atividades de Não exigível


exploração de recursos
naturais
Edificação histórica com
isenção de canalização ****

S
Obs1: Edificações da divisão A3, A5 e M4 com ATC construída acima de 30.000, pegarão 01 bombeiro civil a cada 60.000 m2
A
Obs2: Mais um bombeiro para cada 15.000
Obs3: Mais um bombeiro para cada 30.000
Obs4: Mais um bombeiro para cada 45.000
Obs5: Mais um bombeiro para cada 60.000
Obs6: Para as edificações da divisão D-5 serão exigidos treinamento de Brigada Voluntária para todos os agentes executam as atividades
M

carcereiras.
Obs7: Edificações da divisão G3 e I1 com ATC construída acima de 30.000, pegarão 01 bombeiro civil a cada 30.000 m2.
Obs8: Edificações da divisão J1 e J2 com ATC construída acima de 30.000, pegarão 01 bombeiro civil a cada 45.000 m2.

- A quantidade a ser exigida de BC não excederá o quantitativo máximo de 08 BC. Porém por conveniência e decisão do plano de
emergência contra incêndio e pânico esse número poderá ser superada, se houver acordo entre o profissional responsável pelo
plano e o proprietário.
- No eventual afastamento do funcionário que exerça a função de BC, os responsáveis pelos imóveis, estabelecimentos ou áreas de risco
G

deverão designar substituto devidamente capacitado como BC.


Y
S

26
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-12
Versão: 01 04 páginas Vigência: 04/09/2019

Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA)

S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS

S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-12:2019 - Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA)

1 OBJETIVO 4.5 Eletrodo de aterramento: parte ou conjunto de


Estabelecer os requisitos para proteção de uma partes do subsistema de aterramento capaz de
estrutura por meio de um Sistema de Proteção Contra realizar o contato elétrico direto com a terra e que
Descargas Atmosféricas (SPDA) e padronizar os dispersa a corrente da descarga atmosférica nest a.
critérios de concepção, dimensionamento e aprovação 4.6 Eletrodo de aterramento em anel: eletrodo de
das edificações junto ao Corpo de Bombeiros Militar aterramento formando um anel fechado ao redor da
do Estado do Rio de Janeiro, regulamentando o estrutura, em contato com a superfície ou abaixo do
Decreto Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança solo.
Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro 4.7 Equipotencialização para descargas
(COSCIP). atmosféricas: ligação ao SPDA de partes condutoras
2 APLICAÇÃO separadas, por conexões diretas ou via dispositivos de
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se às edificações e proteção contra surto (DPS), para reduzir diferenças
de potencial causadas pela corrente da descarga

S
áreas de risco para as quais o Sistema de Proteção
Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) é exigido nos atmosférica.
termos do Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP. 4.8 Estruturas com risco de explosão: estruturas
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS contendo materiais explosivos ou zonas perigosas.

M
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições 4.9 Sistema de proteção contra descargas
que estão relacionadas com esta NT: atmosféricas (SPDA): sistema completo utilizado
para minimizar os danos físicos causados por
a) Lei nº 1587, de 14 de dezembro de 1989, que
descargas atmosféricas em uma estrutura. Consiste
dispõe sobre a fabricação e o uso de para-raios
nos sistemas de proteção externo e interno.
radioativos e dá outras providências;
4.10 Sistema externo de proteção contra descargas
b) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro;
c) ABNT NBR 5410:2004 - Instalações elétricas de
S atmosféricas: parte do SPDA consistindo em um
subsistema de captação, um subsistema de descida e
um subsistema de aterramento.
4.11 Sistema interno de proteção contra descargas
atmosféricas: parte do SPDA consistindo em ligações
A
equipotenciais para descargas atmosféricas ou
baixa tensão;
isolação elétrica do SPDA externo.
d) ABNT NBR 5419:2015 - Proteção contra descargas
4.12 Subsistema de aterramento: parte de um SPDA
atmosféricas;
externo que é destinada a conduzir e dispersar a
e) ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 - Atmosferas corrente da descarga atmosférica na terra.
M

explosivas - Parte 10-1: Classificação de áreas -


4.13 Subsistema de captação: parte do SPDA
Atmosferas explosivas de gás;
externo que utiliza elementos metálicos dispostos em
f) ABNT NBR IEC 60079-10-2:2016 - Atmosferas qualquer direção, que são projetados e posicionados
explosivas - Parte 10-2: Classificação de áreas - para interceptar as descargas atmosféricas.
Atmosferas de poeiras combustíveis;
4.14 Subsistema de descida: parte de um SPDA
G

g) ABNT NBR IEC 60079-14:2016 - Atmosferas externo projetado para conduzir a corrente da
explosivas - Parte 14: projeto, seleção e montagem de descarga atmosférica desde o subsistema de
instalações elétricas. captação até o subsistema de aterramento.
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS 5 PROCEDIMENTOS
Y

Para efeito desta Nota Técnica, além das definições 5.1 Requisitos
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
5.1.1 O SPDA externo tem por objetivo interceptar as
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
descargas atmosféricas diretas à estrutura, incluindo
específicas desta seção.
as descargas laterais, e conduzir a corrente da
S

4.1 Classe do SPDA: número que denota a descarga atmosférica do ponto de impacto à terra. E
classificação de um SPDA de acordo com o nível de ainda, dispersar esta corrente na terra sem causar
proteção para o qual ele é projetado. danos térmicos ou mecânicos, nem centelhamentos
4.2 Condutor de equipotencialização: condutor que perigosos que possam iniciar fogo ou explosões .
interliga partes condutoras ao SPDA. 5.1.2 O SPDA interno é destinado a reduzir os riscos
4.3 Condutor em anel: condutor formando um laço com centelhamentos perigosos dentro do volume de
fechado ao redor da estrutura e interconectando os proteção criado pelo SPDA externo utilizando ligações
condutores de descida para a distribuição da corrente equipotenciais ou distância de segurança (isolação
da descarga atmosférica entre eles. elétrica) entre os componentes do SPDA externo e
4.4 Conexão de ensaio: conexão projetada para outros elementos eletricamente condutores internos à
facilitar ensaios elétricos e medições em subsistemas estrutura.
do SPDA. 5.1.3 O SPDA externo é composto por 3 subsistemas:

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

a) Subsistema de captação; 5.2 Aprovação das edificações junto ao CBMERJ.


b) Subsistema de descida; 5.2.1 Emissão do Laudo de Exigências
c) Subsistema de aterramento. 5.2.1.1 Para as edificações do Grupo L e das Divisões
5.1.4 Os métodos aceitáveis para o SPDA a serem M-2 e M-5, a instalação do Sistema de Proteção
utilizados na determinação da posição do subsistema Contra Descargas Atmosféricas será obrigatória.
de captação incluem: Neste caso, o projeto de segurança contra incêndio e
pânico apresentado ao CBMERJ deverá conter
a) Método do ângulo de proteção;
5.2.1.2 Para as edificações das Divisões F-3, G-3 e H-
b) Método da esfera rolante;
3, a instalação do Sistema de Proteção Contra
c) Método das malhas. Descargas Atmosféricas ficará condicionada à
5.1.5 Quanto maior for a sintonia e a coordenação apresentação de um relatório de análise de risco,
entre os projetos e execuções das estruturas a serem conforme norma ABNT NBR 5419 e Anotação de

S
protegidas e do SPDA, melhores serão as soluções Responsabilidade Técnica (ART), assinados por
adotadas possibilitando otimizar custo dentro da profissional habilitado. Sendo constatada pelo
melhor solução técnica possível. Preferencialmente, o relatório a necessidade da proteção da edificação por
próprio projeto da estrutura deve viabilizar a utilização um SPDA, a instalação do sistema será obrigatória.
das partes metálicas desta como componentes

M
5.2.1.3 Para os casos em que a instalação do SPDA
naturais do SPDA. for de interesse do proprietário da edificação, mesmo
5.1.6 São vedadas em todo o território do Estado do não sendo exigência, ou o sistema for existente,
Rio de Janeiro a fabricação, comercialização e a deverá ser apresentada uma declaração, assinada
instalação de para-raios que utilizem substâncias ou pelo proprietário ou por seu representante legal,
materiais radioativos como princípio de esclarecendo o caso.
funcionamento.
5.1.7 Para edificações distintas de uma mesma
propriedade (agrupamentos), para efeito da exigência
do SPDA, deverá ser utilizado o critério especificado
em 5.2.1.2 (relatório de análise de risco), para
determinar em quais edificações esse sistema será
S 5.2.1.4 Para todos os casos em que o SPDA for
instalado na edificação, não será necessária a
apresentação de projeto específico para emissão do
Laudo de Exigências. Na apresentação do projeto de
segurança contra incêndio e pânico, o autor do projeto
deverá inserir na Planta de Situação ou Prancha 01,
A
necessário. nota com a seguinte redação: “A edificação será
5.1.8 As atividades de projeto, instalação, dotada de SPDA instalado em conformidade com a
manutenção, vistoria, laudo, perícia e parecer Nota Técnica do CBMERJ NT 2-12 – Sistema de
referentes a Sistemas de Proteção contra Descargas proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) e
M

Atmosféricas, deverão ser executadas por pessoas norma ABNT NBR 5419”.
físicas ou jurídicas devidamente registradas nos 5.2.1.5 O SPDA, quando exigido, será elencado no
CREAs, conforme Decisão Normativa nº 070, de 26 de Laudo de Exigências como medida de segurança
outubro de 2001, do Conselho Federal de Engenharia, contra incêndio e pânico da edificação.
Arquitetura e Agronomia – CONFEA. 5.2.2 Emissão do Certificado de Aprovação
G

De acordo com esta Decisão Normativa, consideram- 5.2.2.1 A emissão do Certificado de Aprovação para
se habilitados a exercer as atividades de projeto, edificações protegidas por um Sistema de Proteção
instalação e manutenção de SPDA, os profissionais Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) fica
relacionados nas alíneas “a” a “g” e as atividades de condicionada à apresentação dos seguintes
laudo, perícia e parecer, os profissionais relacionados documentos:
Y

nas alíneas “a” a “f”:


a) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de
a) Engenheiro eletricista; instalação;
b) Engenheiro de computação; b) relatório técnico da instalação;
c) Engenheiro mecânico - eletricista;
S

c) registro de ensaios que atestem a continuidade


d) Engenheiro de produção, modalidade eletricista; elétrica dos condutores.
e) Engenheiro de operação, modalidade eletricista; 5.2.2.2 Para a emissão do Certificado de Aprovação
f) Tecnólogo na área de engenharia elétrica; cabe ao oficial vistoriante a conferência dos
documentos elencados em 5.2.2.1. Todos os
g) Técnico industrial, modalidade eletrotécnica.
parâmetros de instalação do SPDA são de inteira
responsabilidade do profissional responsável,
devendo atender a todos os requisitos previstos na
norma ABNT NBR 5419.

4
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-13
Versão: 01 06 páginas Vigência: 04/09/2019

Sistemas fixos de gases para combate a incêndio

S
M
SUMÁRIO

1 OBJETIVO

S
2 APLICAÇÃO

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS

5 PROCEDIMENTOS
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-13:2019 – Sistemas fixos de gases para combate a incêndio

1 OBJETIVO transformadores e reatores de potência contendo óleo


isolante;
Estabelecer os requisitos para as instalações de
sistema fixo de gases para combate a incêndio, c) CBPMESP. IT 10: Sistema fixo de gases para
regulamentando o previsto no Decreto Estadual nº combate a incêndio. 2011;
42/2018 – Código de Segurança Contra Incêndio e d) CBMMG. IT 21: Sistema fixo de gases para
Pânico do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP). combate a incêndio. 2011;
2 APLICAÇÃO e) MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Protocolo de
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se aos sistemas Montreal. Disponível em: http://mma.gov.br/clima
fixos de gases para combate a incêndio. /protecao-da-camada-de-ozonio. Acesso em: 20 fev
2017;
2.1.1 O uso deste sistema é uma alternativa à rede de
chuveiros automáticos: f) NFPA. NFPA 12: Standard on carbon dioxide

S
extinguishing systems. 2015;
a) nas edificações previstas no Decreto Estadual nº
42/2018 – COSCIP; g) NFPA. NFPA 2001: Standard on clean agent fire
extinguishing systems. 2015;
b) em área normalmente ocupada que não ultrapasse

M
2
100 m , desde que este ambiente (parte da edificação) h) SILVA, VITOR GABRIEL. Estudo de Sistemas Fixos
seja compartimentado segundo a NT 2-18 – de Com bate a Incêndio por Agentes Gasosos. 2014.
Compartimentação horizontal e vertical; Mestrado: Programa de Pós–Graduação em
Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos.
c) em área não destinada à ocupação, desde que este UFRJ, Rio de Janeiro.
ambiente (parte da edificação) seja compartimentado

S
segundo a NT 2-18 – Compartimentação horizontal e 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
vertical; Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
d) nos equipamentos previstos na NT 3-01 – constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
Segurança contra incêndio em cozinha profissional. contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
específicas desta seção.
2.1.2 Nas edificações, ambientes (partes da
4.1 Agentes gasosos: agentes extintores de incêndio
A
edificação) e equipamentos, é permitido o uso deste
sistema de maneira complementar aos demais que nas Condições Normais de Temperatura e
dispositivos. Pressão se apresentam no estado gasoso.
Classificam-se em: dióxido de carbono (CO 2 ), halon e
2.1.3 Na aplicação de 2.1.1 e 2.1.2, fica vedado o uso agentes limpos.
M

dos sistemas fixos de gases em edificações,


ambientes (partes da edificação) e equipamentos 4.2 Agentes limpos: agentes gasosos desenvolvidos
onde haja: a partir do Protocolo de Montreal, ou seja, que
buscaram substituir o halon, sendo eficazes na
a) materiais que, por pertencerem à classe 05 de extinção dos incêndios, apresentando baixo ou nulo
produtos perigosos (substâncias oxidantes e Potencial de Destruição da Camada de Ozônio (PDO).
G

peróxidos orgânicos), possam passar por rápida Dividem-se em gases ativos e gases inertes.
oxidação na ausência de ar ou por decomposição
autotérmica; 4.3 Área não destinada à ocupação: área cuja
destinação não preveja presença humana.
b) materiais que, por pertencerem à classe 01 de
4.4 Área normalmente ocupada: área onde a
Y

produtos perigosos (explosivos), possam passar por


rápida oxidação na ausência de ar; ocupação humana seja frequente ou cuja destinação
preveja presença humana.
c) metais instáveis;
4.5 Concentração de agente extintor: porção de
d) hidretos metálicos. agente extintor na mistura ar e agente, considerando o
S

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS volume do ambiente protegido pelo sistema de


inundação total, expressa em porcentagem do volume
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições total.
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
4.6 Concentração de projeto: concentração adotada
a) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que no dimensionamento do sistema fixo de gases,
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, devendo ser maior ou igual a maior concentração
dispondo sobre o Código de Segurança Contra Incêndio e mínima de projeto dentre os combustíveis protegidos
Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro; pelo sistema.
b) ABNT NBR 12232:2005 - Execução de sistemas 4.7 Concentração mínima de projeto: concentração
fixos automáticos de proteção contra incêndio com mínima teórica incrementada por um fator de
gás carbônico (CO 2 ) por inundação total para segurança previsto em norma. Assim como a

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

concentração mínima teórica é específica para cada nacionalmente ou internacionalmente reconhecidas


combustível. para sistemas de combate a incêndio, atentando-se
para suas restrições de uso em áreas normalmente
4.8 Concentração mínima teórica: concentração
ocupadas e áreas não destinadas à ocupação.
mínima de agente extintor determinada por ensaios de
extinção das chamas ou inertização específicas para 5.1.1 Não serão aceitas novas instalações de
um determinado combustível. Como exemplo, sistemas fixos de gases que adotem do uso do gás
podemos citar o Cup Burner Method. halon.

4.9 Cup Burner Method: ensaio de extinção de 5.1.2 Exceto nos trechos confinados do sistema de
chamas previsto na NFPA 2001 e aplicado para exaustão, não serão aceitas novas instalações de
combustíveis classe B. sistemas fixos de gases por inundação total em áreas
normalmente ocupadas que:
4.10 Famílias de Substâncias Destruidoras da
Camada de Ozônio (SDOs): clorofluorcarbonos a) adotem o uso de CO 2 ;

S
(CFCs), hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), Halons,
b) adotem gases ativos cuja concentração mínima de
brometo de metila, tetracloreto de carbono (CTC),
projeto seja maior que o NOAEL e o tempo
Metilclorofórmio e hidrobromofluorcarbonos (HBFCs).
associado máximo de exposição seja inferior a 5

M
4.11 Gases ativos: compostos halogenados que min;
possuem baixo ou nulo potencial de destruição da
c) adotem gases inertes cuja concentração mínima de
camada de ozônio.
projeto seja maior ou igual a 52%.
4.12 Gases inertes: agentes que contenham, como
5.1.3 Excepcionalmente, serão aceitos, fora dos
componentes primários, um ou mais dos seguintes
trechos confinados do sistema de exaustão, novas

S
gases: hélio, neônio, argônio ou nitrogênio. Quando
instalações de CO 2 em áreas normalmente ocupadas,
são misturas de gases, podem ter como componentes
onde:
secundários o dióxido de carbono.
a) a concentração de inertização for requerida e esta
4.13 Halon: composto halogenado produzido
concentração mínima de projeto, adotando-se um
artificialmente, contendo carbono, bromo e cloro e/ou
agente gasoso alternativo, resulte numa
flúor. Por possuírem alto Potencial Destruidor da
A
concentração maior que o LOAEL ou numa
Camada de Ozônio (PDO), sua importação foi
concentração de oxigênio inferior a 8%, ou
totalmente proibida em 2010 pelo Protocolo de
Montreal. Atualmente só é permitida a importação de b) haja equipamentos elétricos com diferença de
halons regenerados (substância usada que foi potencial elétrico superior a 400V onde nenhum
M

reprocessada para retornar às mesmas especificações agente gasoso alternativo tenha sido testado com
do produto original) por não fazerem parte do sucesso.
cronograma de eliminação do Protocolo.
5.1.4 As listas de especificações dos agentes gasosos
4.14 Nível mais baixo onde se observam efeitos devem ser obtidas através de normas técnicas
adversos (LOAEL): nível mais baixo de concentração nacionalmente ou internacionalmente reconhecidas ou
G

de agente extintor onde se observam efeitos das especificações do fabricante do agente.


toxicológicos ou fisiológicos adversos ao ser humano.
5.2 A exposição do ser humano aos gases nunca
4.15 Nível onde não se observam efeitos adversos poderá ultrapassar 5 min, mesmo que a concentração
(NOAEL): nível mais alto de concentração de agente de projeto seja abaixo do NOAEL.
extintor onde não se observam efeitos toxicológicos
Y

5.3 O critério prioritário para escolha do agente


ou fisiológicos adversos ao ser humano.
extintor a ser empregado deve ser a presença ou não
4.16 Protocolo de Montreal: tratado internacional de pessoas no ambiente. Complementarmente, os
que entrou em vigor em 01 de janeiro de 1989, do critérios abaixo devem ser empregados:
qual o Brasil é signatário.
S

a) tipos de equipamentos ou máquinas presentes;


4.17 Sistema de aplicação local: sistema desenhado
b) tempo para remoção do agente gasoso do
para aplicação do agente extintor diretamente sobre o
ambiente.
material em chamas.
5.4 Em área normalmente ocupada protegida por
4.18 Sistema de inundação total: sistema desenhado
sistema fixo de CO 2 , deve ser instalada, no acesso
para aplicação do agente extintor no ambiente onde
principal, uma válvula de bloqueio mecânico na
está o incêndio, de forma que a atmosfera obtida
tubulação para que sejam evitadas descargas
impeça o desenvolvimento e manutenção do fogo.
acidentais na presença de pessoas.
5 PROCEDIMENTOS
5.4.1 A operação de bloqueio deve ser sinalizada no
5.1 Somente serão aceitos agentes gasosos painel de controle do sistema.
aprovados e inseridos em normas técnicas

4
Nota Técnica nº 2-13:2019 – Sistemas fixos de gases para combate a incêndio

5.5 Nas áreas não destinadas à ocupação e sujeitas à Figura 2 – Sinalização de advertência externas aos ambientes
protegidos
manutenção eventual, deve haver desligamento
automático do sistema fixo de gases por inundação
total, quando da entrada de pessoa no ambiente, nos
casos abaixo:
GÁS XXXX
a) quando o gás adotado for o CO 2 ;
QUANDO O ALARME
b) quando for adotado um gás inerte; SOAR, NÃO ENTRE ATÉ
SER AUTORIZADO
c) quando for adotado um gás ativo em concentrações
superiores ao NOAEL. Fonte: Adaptado da NFPA 12, 2015.
5.9 A porta da rota de escape deverá abrir para o lado
5.6 Os sistemas fixos de gases devem ser dotados de
externo do ambiente a ser protegido.
alarmes pré-descarga e de dispositivos de retardo nos

S
seguintes casos: 5.10 Além do previsto na NT 1-01 – Procedimentos
administrativos para regularização e fiscalização, o
a) quando o gás adotado for o CO 2 ;
projeto específico do sistema fixo de gases a ser
b) quando for adotado um gás inerte; apresentado deve contemplar os seguintes elementos:

M
c) quando for adotado um gás ativo em concentrações a) no memorial descritivo:
acima do NOAEL.
- agente gasoso adotado,
5.6.1 Os alarmes pré-descarga devem possuir
- norma adotada,
intensidade sonora 15 dB acima da intensidade
sonora em condições normais do ambiente, não - tipo de sistema fixo (inundação total ou aplicação
podendo ser inferior a 90 dB.

5.6.2 O tempo do dispositivo de retardo deve ser


suficiente para permitir a evacuação de toda
população do ambiente antes da descarga do agente
gasoso.
S local),

- tipos de combustíveis encontrados no ambiente/


equipamento a ser protegido,

- concentração mínima teórica do agente gasoso para


cada combustível,
A
5.6.3 O dimensionamento do tempo do dispositivo de
- concentração mínima de projeto do agente gasoso
retardo deve levar em consideração o tempo de
para cada combustível,
reação e o tempo do movimento da população. Para
tanto, devem ser empregados simulados com - concentração de projeto do agente gasoso adotada,
M

acionamento a seco ou modelos computacionais de


- NOAEL e LOAEL do agente gasoso,
evacuação de pessoas em situação de incêndio.
- tempo máximo de exposição segura na concentração
5.7 O sistema deve ser operável automaticamente e
de projeto (para gases ativos),
provido de meios para operação manual (remota e/ou
local). - tempo do dispositivo de retardo para evacuação do
local protegido antes do acionamento do sistema fixo
G

5.7.1 O sistema de detecção automática deve adotar


de gases (quando exigido),
método e dispositivos previstos na NT 2-07 – Sistema
de detecção e alarme de incêndio. - quantidade, capacidade e pressão dos cilindros,

5.8 Nos ambientes protegidos por sistemas fixos de - tipologia e intensidade sonora do alarme pré-
Y

gases, devem ser fixados, interna e externamente nas descarga,


portas do ambiente protegido, placas de sinalização
- tipologia do difusor.
de advertência para o risco, conforme Figura 1 e
Figura 2, especificando-se o nome do agente gasoso b) no jogo de plantas:
empregado. As placas de sinalização devem atender
S

- localização do ponto de desativação do sistema de


os requisitos da NT 2-05 – Sinalização de segurança
detecção,
contra incêndio e pânico.
Figura 1 – Sinalização de advertência para interior dos - indicação das rotas de escape, seguindo a NT 2-05 –
ambientes protegidos Sinalização de segurança contra incêndio e pânico,

- localização das placas de sinalização de advertência


para o risco mencionadas em 5.8,
GÁS XXXX
- indicação do ambiente ou equipamento a ser
QUANDO O ALARME protegido,
SOAR, ABANDONE
IMEDIATAMENTE - indicação da localização da central do sistema de
detecção e alarme de incêndio utilizado no
Fonte: Adaptado da NFPA 12, 2015.

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

acionamento do sistema fixo,

- indicação dos pontos de detecção,

- indicação dos pontos de acionamento manual do


sistema,

- indicação da localização do(s) cilindro(s) do sistema


fixo,

- quadro quantitativo dos equipamentos empregados


(quadro resumo).

c) no memorial de cálculo:

- dimensionamento do sistema fixo de gases,

S
- dimensionamento do tempo do dispositivo de retardo
(quando exigido).

5.10.1 O jogo de plantas a ser apresentado deve

M
adotar a simbologia preconizada na NT 1-03 –
Símbolos gráficos para projetos de segurança contra
incêndio e pânico.

5.11 Deve ser apresentada ART/RRT do responsável


técnico pelo projeto específico do sistema fixo de

S
gases e do responsável técnico pela execução do
sistema, atestando o funcionamento do mesmo.
A
M
G
Y
S

6
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-14
Versão: 01 46 páginas Vigência: 04/09/2019

Controle de fumaça

S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Eficiência dos exaustores
2 APLICAÇÃO B - Lista de classificação de riscos comerciais,

S
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS industriais e depósitos

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS C - Determinação de risco para ocupações

5 PROCEDIMENTOS D - Taxa de porcentagem para determinação das


áreas de aberturas
6 COMPONENTES DOS SISTEMAS DE CONTROLE DE
FUMAÇA E - Exemplo de aplicação
F - Classificação de risco para as demais
A
7 CONCEPÇÃO DAS INSTALAÇÕES
ocupações
8 PARÂMETROS GERAIS DE PROJETO
G - Taxa de porcentagem para determinação das
9 CONTROLE DE FUMAÇA NATURAL EM INDÚTRIAS,
áreas de aberturas
DEPÓSITOS E ÁREAS DE ARMAZENAMENTO-
M

PARÂMETROS DE PROJETO H - Taxa de porcentagem para determinação das


áreas de aberturas
10 CONTROLE DE FUMAÇA NATURAL NAS DEMAIS
OCUPAÇÕES (EXCETO COMERCIAL, INDUSTRIAL E I - Termo de Compromisso
DEPÓSITOS)
11 CONTROLE DE FUMAÇA MECÂNICO EM
G

EDIFICAÇÕES HORIZONTAIS, ÁREAS ISOLADAS EM


UM PAVIMENTO OU EDIFICAÇÕES QUE POSSUAM
SEUS PAVIMENTOS ISOLADOS
12 CONTROLE DE FUMAÇA MECÂNICO OU
NATURAL NAS ROTAS DE FUGA HORIZONTAIS
Y

PROTEGIDAS E SUBSOLOS
13 ÁTRIOS
14 CONSIDERAÇÕES FINAIS
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

1 OBJETIVO f) Instruction Tecnique nº246 – Relative au


Definir critérios e parâmetros técnicos para désenfumage dans les établissements recevant du
implementação de sistema de controle de fumaça nas public – journal officiel du 4 mai 1982 – França;
edificações, atendendo ao previsto no Decreto g) Instruction Tecnique nº247 – Relative aux
Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança Contra mécanismes de déclenchement des dispositifis de
Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro fermeture résistant au feu et de désenfumage – journa
(COSCIP), visando: officiel du 4 mai 1982 – França;
a) evitar a propagação da fumaça e gases entre a h) Instruction Tecnique nº263 – Relative à la
área incendiada e áreas adjacentes, limitando o construction et au désenfumage des volumes libres
desenvolvimento do incêndio e reduzindo a intérieurs dans les établissse- ments recevant du
temperatura interna; public – journa officiel du 7 février 1995 et rectificatif
b) viabilizar as operações de busca e resgate de au journal officiel de 11 de novembre 1995 – França;

S
pessoas, dentro e fora da área sinistrada, fornecendo i) Reglamento de la Seguridad Contra Incêndios em
condições de segurança para os ocupantes em caso los Establecimentos Industriales – Marzo 2006
de abandono do local sinistrado, minimizando os (Normativa Espanhola).
perigos da intoxicação e falta de visibilidade pela 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
fumaça.

M
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
2 APLICAÇÃO constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
2.1 A presente Nota aplica-se ao controle de fumaça contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
nas seguintes situações: específicas desta seção.
a) edificações elevadas; 4.1 Acantonamento: volume livre compreendido entre

S
b) grandes espaços horizontais que não atendam aos o chão e o teto/ telhado, delimitado por painéis de
critérios de compartimentação; fumaça (barreira de fumaça).

c) no interior de unidades autônomas com área 4.2 Área livre de um vão de fachada (entrada de ar
superior a 900 m² em edificações com exigência de limpo): área geométrica efetivamente desobstruída
controle de fumaça; para passagem de ar, tendo em conta a eventual
existência de grelhas.
d) pisos enterrados (subsolos);
A
4.3 Área útil de um vão de fachada, de uma boca
e) vias horizontais de evacuação (malls, circulações),
de ventilação ou de um exaustor de fumaça: área
situadas em edificações com exigência de controle de
equivalente a um percentual de área livre, utilizada
fumaça;
para fins de cálculo, considerando a influência dos
f) pátios interiores ou grandes espaços verticais
M

ventos e das eventuais deformações provocadas por


prolongados até o topo do edifício (Átrio). um aquecimento excessivo.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4.4 Átrio: epaço amplo criado por um andar aberto ou
a) Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018, que conjuntos de andares abertos, conectando 2 ou mais
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de pavimentos cobertos, com ou sem fechamento na
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra cobertura, excetuando- se os locais destinados à
G

Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do escada, escada rolante, “shafts” de hidráulica,
Rio de Janeiro; eletricidade, ar-condicionado, cabos de comunicação
b) Decreto-lei nº410/98 de 23 de Dezembro - e poços de ventilação e iluminação.
regulamento de segurança contra incêndio em 4.5 Átrio ao ar livre: aqueles que possuem um
Y

edificações do tipo administrativo - Ministério do volume livre fechado sob todas as suas faces laterais,
Equipamento, do Planejamento e da Administração do cuja menor dimensão é inferior ou igual à altura da
Território – Portugal; edificação e não comportam nenhuma oclusão em sua
c) Decreto-lei nº414/98 de 31 de Dezembro - parte superior (ver figura 1)
S

regulamento de segurança contra incêndio em Figura 1: átrio ao ar livre


edificações escolares - Ministério do Equipamento, do
Planejamento e da Administração do Território –
Portugal;
d) Decreto-lei nº368/99 de 18 de Setembro -
regulamento de segurança contra incêndio em
estabelecimentos comerciais- Ministério do
Equipamento, do Planejamento e da Adminis - tração
do Território – Portugal;
e) NFPA 92B – Guide for Smoke Management
Systems in Malls, Atria, and Large Areas – 1995
edition – Estados Unidos;

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

4.6 Átrio coberto: aqueles que possuem um volume 4.9 Efeito chaminé: fluxo de ar vertical dentro das
livre fechado sob todas as suas faces laterais, com edificações, causado pela diferença de temperatura
uma cobertura total ou parcial, podendo subdividir-se interna e externa
em:
a) átrios cobertos abertos: nos quais os níveis são Figura 4 – Exemplo de sistema de extração natural e
abertos permanentemente sobre o volume central (ver mecânico
figura 2).
Figura 2: átrio coberto aberto

S
M
Figura 5 - Exemplo de abertura permanente (Lanternim )

b) átrios cobertos fechados: cujos níveis (à exceção


do nível inferior) são fechados por uma parede,
mesmo que ela comporte aberturas, balcões ou uma
S
A
circulação horizontal aberta (ver figura 3).
Figura 3: átrio coberto fechado
M

Figura 6 – Exemplo de abertura automatica


(Smoke vents)
G
Y
S

4.7 Controle de fumaça por exaustão natural:


Sistema que permite a extração da fumaça para o
exterior por meios naturais, através de aberturas
projetadas nas fachadas e cobertura (fig. 4). A fumaça
4.10 Espaços adjacentes: áreas dentro de uma
é extraída através de aberturas permanentes no
edificação com comunicação com corredores, malls e
telhado (lanternim- fig. 5) ou automatizado (smoke
átrios (ex. lojas em um shopping center).
vents – fig. 6)
4.11 Extração de fumaça: retirada (natural ou
4.8 Camada de fumaça “smoke layer”: espessura
mecânica) da fumaça de ambientes protegidos pelo
acumulada de fumaça por uma barreira ou painel
sistema de controle de fumaça.

4
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

4.12 Flash over: ignição simultânea de toda carga de 4.17 Zona livre de fumaça: espaço compreendido
incêndio presente no ambiente superaquecido. entre o piso de um pavimento e a face inferior das
4.13 Grelhas e venezianas: aberturas para barreiras de fumaça ou, nos casos em que estes não
introdução e extração de ar. existam, a face inferior das bandeiras das portas.

4.14 Painel de fumaça/Barreira de fumaça: elemento 4.18 Zona enfumaçada: espaço compreendido entre
vertical de separação inserido no teto constituído por a zona livre de fumaça e a cobertura ou o teto.
partes de construção da edificação ou qualquer outro 5 PROCEDIMENTOS
elemento que seja resistente ao fogo, utilizado para 5.1 Métodos de controle
evitar a propagação horizontal da fumaça.
5.1.1 O controle de fumaça produzido no incêndio
Figura 7- Exemplos de galpão sem acantonamento e pode ser realizado por extração, a qual consiste no
comportamento da fumaça arejamento do ambiente para dissipação da mesma ou
pelo estabelecimento de sobrepressão em um

S
ambiente relativamente aos locais adjacentes, com o
objetivo de o proteger da entrada de fumaça.
5.1.2 A extração de fumaça pode ser natural, quando
realizada por tiragem térmica natural ou mecânica nos

M
casos em que se utilizem meios mecânicos.
5.1.3 As instalações de extração natural
compreendem aberturas para admissão de ar e para
extração da fumaça, ligadas ao exterior, podendo ser
diretamente ou através de dutos.

S 5.1.4 Nas instalações de extração mecânica, a fumaça


é extraída por meios mecânicos e a admissão de ar
pode ser realizada por meios naturais ou mecânicos.
5.1.5 As instalaçoes de ar condicionado e de
tratamento de ar dos edifícios podem participar no
controle de fumaça, desde que atendam aos requisitos
A
desta Nota Técnica.
5.1.6 Os sistemas natural e mecânico podem ser
conjugados.
5.1.7 Os critérios de projeto são definidos pelo
M

profissional responsável, com base nas características


Figura 8 - Exemplo de galpão com acantonamento, da edificação, viabilidade arquitetônica e modelos de
barreira de fumaça e sistema de exaustão . cálculo de acordo com o sistema de controle de
fumaça adotado.
5.1.8 Para se obter um controle de fumaça eficiente,
G

as seguintes condições devem ser estabelecidas nas


edificações:
a) divisão dos volumes de fumaça a extrair por meio
da compartimentação de área ou previsão de áreas de
acantonamento;
Y

b) extração adequada da fumaça não permitindo a


criação de zonas mortas, onde a fumaça possa vir a
ficar acumulada;
c) permitir um diferencial de pressão, por meio do
S

controle das aberturas de extração de fumaça da zona


sinistrada, e fechamento das aberturas de extração de
4.15 Pé direito de referência: média aritmética das fumaça das demais áreas adjacentes à zona
alturas do ponto mais alto e do ponto mais baixo da sinistrada, conduzindo a fumaça para as saídas
cobertura (ou do falso teto) medida a partir da face externas ao edifício;
superior do piso. d) a lógica do funcionamento do sistema deve ser
4.16 Unidade autônoma (900 m²): qualquer parte de projetada de forma que a área sinistrada seja
uma edificação delimitada por uma área livre sem colocada em pressão negativa em relação as áreas
nenhum tipo de compartimentação. EX: lojas âncoras, adjacentes;
grandes espaços comerciais, hospitalares ou de
reunião de público.

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Quadro 1 – Sistemas de controle 6.2 Características dos componentes dos sistemas


de controle de fumaça
Sistema de extração natural
6.2.1 Barreira de fumaça
-através de abertura na fachada e acantonamentos
6.2.1.1 Quanto aos materiais utilizados as barreiras
adjacentes;
podem ser constituídas por:
-portas dos locais a extrair fumaça, localizadas
a) elementos de construção do edifício ou qualquer
nas fachadas e acantonamentos adjacentes;
outro componente rígido e estável;
- pelos vãos das escadas abertas;
b) podem ser utilizados vidros de segurança, do tipo
Entrada de ar

-insuflação mecânica por meio de grelhas ou laminado, conforme ABNT NBR 7199;
venezianas.
c) outros dispositivos, decorrentes de inovações
Sistema de extração mecânica tecnológicas, desde que certificados por orgão
competente.

S
- abertura ou vão de entrada;
6.2.2 Grelhas e venezianas
- pelas portas;
6.2.2.1 Para efeitos de dimensionamento, a
- pelos vãos das escadas abertas; velocidade do ar nas grelhas de insuflação deve ser
- abertura de ar por insuflação mecânica por meio inferior a 5 m/s e sua vazão deve ser da ordem de

M
de grelhas ou venezianas; 60% da vazão das grelhas de extração, à temperatura
-escadas pressurizadas de 24°C.
6.2.2.2 A relação entre as dimensões transversais de
Sistema de extração natural
uma veneziana ou grelha de fumaça natural não pode
- abertura ou vão de extração; ser superior a dois.
-Janela e veneziana de extração;
- grelhas ligadas a dutos;
- clarabóia ou alçapão de extração;
- dutos e peças especiais;
S
6.2.2.3 O dispositivo de obturação das grelhas e
venezianas, quando instaladas em abertura ou vão de
fachada, deve permitir abertura em um ângulo mínimo
de 60º com o eixo vertical.
6.2.2.4 As grelhas e venezianas devem ser de
Extração de fumaça

A
- registros corta fogo e fumaça; materiais incombustíveis utilizados na condução de ar,
- mecanismos elétricos, pneumáticos e podendo conter dispositivos corta-fogo (ex. dumpers)
mecânicos de acionamento dos dispositivos de quando necessário.
extração de fumaça. 6.2.2.5 As aberturas de introdução de ar e de extração
de fumaça dispostas no interior do edifício devem
M

Sistema de extração mecânica


permanecer normalmente fechadas por obturadores,
- grelhas de extração de fumaça em dutos; exceto:

- dutos e peças especiais; a) nos casos em que sirvam a dutos exclusivos a um


piso;
- registro corta fogo e fumaça;
b) nas instalações de ventilação e de tratamento de ar
G

- ventiladores de extração mecânica de fumaça;


normais da edificação que participem do controle de
- mecanismos elétricos, pneumáticos e mecânicos fumaça;
de acionamento dos dispositivos de extração de
c) onde haja dispositivos de fechamento (dumpers
fumaça.
etc.) para o sistema de dutos do acantonamento, que
Y

Fonte: CBMERJ. isolem os dutos das demais partes comuns do sistema


6 COMPONENTES DOS SISTEMAS DE CONTROLE de controle de fumaça da edificação.
DE FUMAÇA 6.2.3 Circuitos de instalação elétrica e fontes de
6.1 Além dos sistemas de extração natural e mecânica alimentação
S

o controle de fumaça é composto pelos seguintes 6.2.3.1 A alimentação dos ventiladores interessados
itens: no controle de fumaça deve ser feita por circuito
a) barreira de fumaça; independente da alimentação normal da edificação e
b) grelhas e venezianas; apoiada por grupos geradores com autonomia de 60
min.
c) circuitos de instalação elétrica e fontes de
alimentação; 6.2.3.2 Os circuitos de alimentação dos ventiladores
de controle de fumaça devem ser dimensionados para
d) comando dos sistemas;
as maiores sobrecargas que os motores possam
e) dutos; suportar e protegidos contra curto-circuito.
f) regitros corta-fogo e fumaça; 6.2.4 Comando dos sistemas
g) ventiladores de extração de fumaça e introdução de 6.2.4.1 As instalações de controle de fumaça devem
ar.

6
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

ser dotadas de dispositivo de destravamento por 6.2.6 Registros corta-fogo e fumaça


comandos automáticos (detectores de fumaça) 6.2.6.1 Seu funcionamento está vinculado ao sistema
duplicados por comandos manuais, assegurando as de detecção de fumaça e calor.
seguintes funções:
6.2.6.2 Deve ter a mesma resistência ao fogo do
a) abertura dos registros ou dos exaustores naturais ambiente onde se encontra instalado, possuindo
do local ou da circulação sinistrada; resistência mínima de 60 min.
b) interrupção das operações das instalações de 6.2.6.3 Devem permitir as mesmas vazões dos dutos
ventilação ou de tratamento de ar, quando existirem, a (insuflação e extração) de onde se encontram
menos que essas instalações participem do controle instalados.
de fumaça;
6.2.7 Ventiladores de extração de fumaça e
c) partida dos ventiladores utilizados nos sistemas de introdução de ar
controle de fumaça.
6.2.7.1 Os exaustores de fumaça devem resistir, sem

S
d) os detectores deverão ser instalados nas alterações sensíveis do seu regime de funcionamento,
circulações dos pavimentos, rotas de fuga e acessos à passagem de fumaça a uma temperatura de 400ºC
às ecadas. durante o tempo mínimo de 60 min.
6.2.5 Dutos 6.2.7.2 Para áreas superiores a 1.500 m², devem ser

M
6.2.5.1 Os dutos de um sistema de controle de fumaça previstos ventiladores em duplicata tanto para
devem atender às características previstas no Quadro extração de fumaça quanto para introdução de ar, com
2. reversão automática em caso de falha no equipamento
Quadro 2 – Características dos dutos operante.
6.3 Localização das aberturas exteriores de

S
controle de fumaça Controle de fumaça
descarga
natural mecânico
Os exaustores e as outras aberturas exteriores de
- Ser construídos em - Ser construídos em descarga de fumaça devem ser instalados de forma
materiais incombustíveis e materiais incombustíveis que a distância, medida na horizontal, a qualquer
ter resistência interna à e ter resistência interna obstáculo que lhes seja mais elevado não seja inferior
fumaça e gases quentes à fumaça e gases a diferença de alturas, com um máximo exigível de
A
de 60 min; quentes de 60 min; 8 m.
- Apresentar uma - Apresentar uma 7 CONCEPÇÃO DAS INSTALAÇÕES
estanqueidade satisfatória estanqueidade
7.1 Controle de fumaça nas vias verticais de
do ar; satisfatória do ar;
evacuação (escadas)
M

- Ter a seção mínima igual - Ter resistência externa


7.1.1 O controle de fumaça nas vias verticais de
às áreas livres das a fogo por 60 min,
evacuação, normalmente caixas de escada, pode ser
aberturas que o servem quando fizer parte de
realizado por um dos seguintes métodos:
em cada piso; um sistema utilizado
para extrair fumaça de a) extração natural (escada enclausurada);
- Ter a relação entre as
b) sobrepressão relativamente aos caminhos
G

dimensões transversais de diversos ambientes ou


um duto não superior a quando utilizado para horizontais de evacuação. (escada pressurizada)
dois; introdução de ar; 7.1.1.1 Não é permitida a extração forçada de fumaça
- Os dutos coletores - Ser dimensionado para em vias verticais de evacuação.
verticais não podem uma velocidade máxima 7.1.2 Controle por extração natural
Y

comportar mais de dois de 10 m/s quando for


7.1.2.1 Nas instalações de extração natural, o
desvios e qualquer um construído em alvenaria
arejamento deve ser assegurado por dutos aberturas
deles deve fazer com a ou gesso acartonado;
dispostas no topo e na base das escadas,
vertical um ângulo máximo - Ser dimensionado para satisfazendo as condições dos itens seguintes.
S

de 20º . uma velocidade máxima


7.1.2.2 A abertura superior deve ser permanente ou
de 15 m/s quando for
equipada com um exaustor de fumaça, e ter uma área
construído em chapa
livre não inferior a 1 m².
metálica
7.1.2.3 O somatório das áreas livres das aberturas
Fonte: CBMERJ
inferiores deve ser, no mínimo, igual ao da abertura
6.2.5.2 Para o cálculo da resistência interna do duto, a superior.
fumaça deve ser considerada à temperatura de 70º C 7.1.3 Controle por sobrepressão e pressurização
quando a edificação for dotada de sistema de da escada
chuveiros automáticos e 300º C nos demais casos e o
7.1.3.1 Nas instalações de controle por sobrepressão,
ar exterior à temperatura de 21º C, com velocidade
a introdução da fumaça nas escadas é limitada pelo
nula.
estabelecimento de uma pressão positiva no interior

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

da caixa de escada, conforme a NT 2-09 – considerada deve situar-se na metade inferior do pé-
Pressurização de escada de emergência, elevador de direito de referência.
emergência, antecâmaras e áreas de refúgio. 7.2.3.5 Quando o sistema funcionar, a diferença de
7.2 Controle de fumaça nas vias horizontais de pressão entre a via horizontal e os caminhos verticais
evacuação protegidos a que dê acesso deve ser inferior a 80 Pa,
7.2.1 O controle de fumaça nas vias horizontais de com todas as portas de comunicação fechadas.
evacuação pode ser realizado pelos seguintes 7.3 Controle de fumaça nas unidades autônomas
2
métodos: com área construída superior a 300 m
a) extração natural; 7.3.1 Devem ser adotados os parâmetros abaixo
b) extração mecânica; relacionados, quando se tratar de unidades
autônomas com área superior a 300 m².
7.2.2 Controle por extração natural
7.3.2 Métodos aplicáveis
7.2.2.1 Nas instalações de extração natural, as

S
aberturas para admissão de ar e extração de fumaça 7.3.2.1 A exaustão de fumaça deve ser feita no
devem ser alternadamente distribuídas, de modo que interior da unidade, com pontos de exaustão
qualquer saída de um local de risco A ou B não distribuídos nos acessos à porta de comunicação com
situada entre uma abertura de admissão e outra de o núcleo do edifício, mantendo-se uma distância

M
extração, diste no máximo 5 m de uma daquelas mínima de 2 m entre estes pontos e a porta.
aberturas. 7.3.2.2 Deve ser prevista uma barreira de fumaça com
7.2.2.2 A distância máxima, medida segundo o eixo da dimensão mínima de 0,50 m na comunicação da
circulação, entre duas aberturas consecutivas de unidade com o núcleo do edifício.
admissão e extração deve ser de: 7.3.2.3 A introdução de ar deve ser realizada de forma
a) 10 m nos percursos em linha reta;
b) 7 m nos outros percursos.
7.2.2.3 As aberturas para admissão de ar não devem
ser em número inferior as destinadas a extração de
fumaça e qualquer destas últimas aberturas deve ter a
S mecânica, com grelha posicionada dentro do núcleo
ou no interior do conjunto (junto ao acesso à rota de
fuga), próximo ao piso. Caso a introdução de ar esteja
posicionada no núcleo, deve ser prevista interligação
com o interior do conjunto, que pode ser realizada por
grelhas posicionadas no terço inferior do pavimento,
A
área livre mínima de 0,10 m² por unidade de através do forro e grelha posicionada junto à porta
passagem de largura da via. direcionando o fluxo de ar para o piso ou através de
7.2.2.4 As bocas para extração de fumaça devem ter a porta com sistema de abertura automatizado.
sua parte mais baixa a 1,80 m do pavimento, no 7.3.2.4 Deve ser previsto um sistema independente de
mínimo, e serem situadas no terço superior do pé-
M

exaustão e introdução de ar para cada área de


direito de referência. compartimentação existente em função de critério
7.2.2.5 As bocas para admissão de ar devem ter a sua estabelecido na NT 2-18 – Compartimentação
parte mais alta a menos de 1 m do piso do pavimento. horizontal e vertical.
7.2.2.6 Os vãos de fachada podem ser equiparados a 8 PARÂMETROS GERAIS DE PROJETO
bocas de admissão e extração simultâneas, sendo a
G

8.1 Barreiras de fumaça


área livre considerada para extração conforme
8.1.1 No caso de edificações térreas, grandes áreas
definida nesta Nota Técnica.
isoladas em um pavimento e edificações que possuam
7.2.3 Controle por extração mecânica seus pavimentos isolados por lajes, as barreiras de
7.2.3.1 Nas instalações de extração mecânica, as fumaça devem ter altura:
Y

bocas para admissão de ar e extração de fumaça a) igual a 25% da altura média sob o teto (H), quando
devem ser distribuídas nas condições previstas em esta for igual ou inferior a 6 m;
7.2.2.1, 7.2.2.4 e 7.2.2.5.
b) no mínimo igual a 2 m para edificações que
7.2.3.2 A distância máxima, medida segundo o eixo da possuam altura de referência superior a 6 m;
S

circulação, entre duas aberturas consecutivas de


8.1.2 As barreiras de fumaça devem ter altura mínima
admissão e extração deve ser de:
de 0,50 m e conter a camada de fumaça.
a) 15 m nos percursos em linha reta;
8.1.3 O tamanho da barreira de fumaça depende do
b) 10 m nos outros percursos. tamanho da camada de fumaça adotada em projeto.
7.2.3.3 As zonas da circulação compreendidas entre 8.1.4 Caso as barreiras de fumaça possuam
uma abertura para admissão de ar e uma boca de aberturas, estas devem ser protegidas por dispositivos
extração de fumaça devem ser varridas por uma de fechamento automático ou por dutos
vazão de extração não inferior a 0,5 m³/s por unidade adequadamente protegidos para controlar o
de passagem da circulação. movimento da fumaça pelas barreiras.
7.2.3.4 No caso de vãos de parede serem utilizados 8.2 As superfícies das aberturas destinadas a
para admissão de ar, a respectiva área livre extração da fumaça devem se situar no ponto mais

8
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

alto possível, dentro da zona enfumaçada (Hf). (Figura por lajes.


9) 9.1.1 Nas edificações térreas que possuam áreas que
Figura 9: Altura de referência, livre de fumaça e da zona necessitam de sistema de controle de fumaça, estas
enfumaçada devem ser divididas em acantonamentos com uma
2
superfície máxima de 1.500 m (Figura 10).
9.1.2 O comprimento máximo de um lado da área de
acantonamento não deve ultrapassar 60 m (Figura 6).
Figura 10: Divisão em áreas deacantonamento

S
M
8.2.1 As superfícies das aberturas destinadas a
introdução de ar devem se situar na zona livre de
fumaça no ponto mais baixo possível.
8.2.2 O somatório das áreas livres das aberturas para 9.1.3 As áreas de acantonamento devem ser delimitadas:
admissão de ar não deve ser inferior ao somatório das a) por barreiras de fumaça;
áreas livres das aberturas para extração de fumaças. b) pela configuração do telhado;
8.3 Nos locais dotados de forro, este só deve ser
considerado se o somatório das áreas das aberturas nele
praticadas (luminárias, etc..) forem inferiores a 40% da sua
área total, ou se o espaço compreendido entre o forro e o
teto real estiver preenchido em mais de 50% do seu
S
c) pela compartimentação da área, desde que a área
compartimentada atenda aos parâmetros descritos em
9.1.1 e 9.1.2.
9.2 A superfície geométrica total das áreas destinada
à entrada de ar deve ser ao menos igual àquelas
destinadas a extração de fumaça.
A
volume.
8.3.1 O forro somente será considerado quando este 9.2.1 No caso de locais divididos em vários
atender aos parâmetros de resistência definidos pela NT 2- acantonamentos, a entrada de ar pode ser realizada
20 – Controle de materiais de acabamento e de pelos acantonamentos periféricos.
revestimento.
M

9.3 Na impossibilidade de se prever aberturas para


8.4 No caso de grelhas de extração ligadas a dutos introdução de ar nas fachadas da edificação, podem
verticais, o comprimento dos dutos deve ser inferior a 40 ser consideradas as aberturas de extração de fumaça
vezes a razão entre a sua seção e o seu perímetro. dos acantonamentos vizinhos.
8.5 Quando no mesmo local existirem exaustores e vãos de 9.4 Todo acantonamento no qual a inclinação do
extração de fachada, estes apenas podem contribuir com telhado ou teto for inferior a 10%, a distância entre as
G

um terço para a área total útil das aberturas de extração. saídas de extração deve ser de até sete vezes a al tura
média sob o teto (Figura 11).
8.6 A área total útil das aberturas de extração não deve ser
inferior a 0,5% da área interior do local. Figura 11: Distâncias entre saídas

8.7 Os sistemas de extração mecânica devem ser


Y

realizados de acordo com o disposto em 8.4 a 8.6 e ainda


com as disposições constantes dos itens seguintes.
8.7 As bocas de extração devem ser distribuídas a razão de
uma por cada 320 m² de área do local e proporcionar uma
S

vazão de 1 m³/s por cada 100 m² de área do local, com um


mínimo de 1,5 m³/s.
8.8 Os sistemas de extração mecânica, comum a vários
locais devem ser dimensionados para a soma das vazões
exigidos para os dois locais de maiores dimensões.
9 CONTROLE DE FUMAÇA NATURAL EM INDÚS-
TRIAS, DEPÓSITOS E ÁREAS DE ARMAZENA-
Observação:
MENTO- PARÂMETROS DE PROJETO.
1) d = distância horizontal da abertura superior “EX” de
9.1 Os parâmetros abaixo se aplicam em edificações
extração até a barreira de fumaça ou parede limite do
térreas, grandes áreas isoladas em um pavimento e
acantonamento;
edificações que possuam seus pavimentos isolados

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

2) d1 = distância horizontal da abertura de extração, prevista, deve-se, preliminarmente:


localizada na fachada “EX” até a barreira de fumaça ou a) para as edificações comerciais industriais e
parede limite do acantonamento; depósitos, classificar o risco por meio da Tabela 7
3) d e d1 ≤ 7H; (Anexo B);
4) H é a Altura de Referência. b) com a classificação de risco, obter o grupo no qual
9.4.1 A distância citada no item anterior não deve a edificação se enquadra por meio da Tabela 8 (Anexo
exceder a 30 m. C);

9.5 Nos acantonamentos nos quais a inclinação dos Observação:


telhados ou tetos for superior a 10%, as saídas de - Nos casos de depósitos e áreas de armazenamento,
extração de fumaça devem ser implantadas no ponto o grupo de risco depende, também, da altura de
mais alto possível, a uma altura superior ou igual à estocagem, conforme se observa na Tabela 8.
altura de referência. c) obtido o grupo no qual a edificação se enquadra e

S
9.6 No acantonamento que possuir telhado com baseando-se na altura de referência e na altura que
descontinuidade de altura, deve ser calculada a média se pretende ter livre de fumaça (dados de projeto),
das diversas alturas sob o teto ou telhado (H) obtem-se a taxa (porcentagem) de extração de fumaça
9.7 Quando, no mesmo local, existirem exaustores com o emprego da Tabela 9 (Anexo D).

M
naturais no teto e aberturas de extração na fachada, 10 CONTROLE DE FUMAÇA NATURAL NAS DE-
estas últimas apenas podem contribuir com um terço MAIS OCUPAÇÕES (EXCETO COMERCIAL, INDUS-
da área total útil das aberturas de extração. TRIAL E DEPÓSITOS)
9.8 A superfície útil de um exaustor natural a ser 10.1 Para fins de arranjo da área de acantonamento,
considerada deve ser minorada ou majorada, posição dos exaustores naturais e outros parâmetros
multiplicando-se um coeficiente de eficácia, baseada
na posição (acima ou abaixo) deste exaustor em
relação à altura de referência (H).
9.8.1 Nesse caso, a altura dos dutos está limitada a
10 diâmetros hidráulicos (Dh = 4 x seção do duto /
perímetro do duto), salvo justificação dimensionada
S para previsão dos equipamentos, deve ser atendido
5.4.1.
10.2 Parâmetros de dimensionamento
10.2.1 Para obter a área de extração de fumaça a ser
prevista, deve-se:
A
a) a superfície útil das saídas de extração é
por cálculo.
determinada:
Figura 12: Diâmetro hidráulico
- pela altura de referência e a altura que se pretende
ter livre de fumaça (dados de projeto),
M

- pela classificação obtida na Tabela 10 (Anexo F),


- pela multiplicação da área de cada acantonamento
pela taxa (em porcentagem) obtida na Tabela 11
(Anexo G).
- independente da área da edificação, a área mínima
G

a ser considerada para extração de fumaça deve ser


de 10 m².
- um exemplo da utilização dos métodos descrito
acima consta do Anexo I.
10.2.2 Alturas superiores às encontradas na
Y

Tabela 11 devem ser submetidas à análise em


9.8.2 Esse coeficiente de eficácia (E) encontra-se no Comissão de Análise Técnica (CAT).
Anexo A, considerando-se a altura da zona
11 CONTROLE DE FUMAÇA MECÂNICO EM EDIFI-
enfumaçada (Hf) e da altura de referência (H).
CAÇÕES HORIZONTAIS, ÁREAS ISOLADAS EM UM
S

9.8.3 O mesmo coeficiente de eficácia se aplica à PAVIMENTO OU EDIFICAÇÕES QUE POSSUAM


superfície útil das aberturas de extração. SEUS PAVIMENTOS ISOLADOS
9.8.4 Para as aberturas nas fachadas, esse 11.1 Nos casos em que o sistema de ventilação ou de
coeficiente se aplica à superfície útil dessa abertura ar-condicionado normal à edificação seja utilizado
situada dentro da zona enfumaçada. para o controle de fumaça por extração mecânica,
9.8.5 O valor de “ΔH” representa a diferença de nível estes devem:
entre a altura de referência e a média das alturas dos a) atender às mesmas exigências para um sistema
pontos alto e baixo da abertura contida na zona exclusivo de controle de fumaça por extração
enfumaçada. mecânica;
9.9 Parâmetros de dimensionamento b) assegurar o controle (abertura/ fechamento) de
9.9.1 Para obter a área de extração de fumaça a ser todas as partes que compõe o sistema, garantindo a

10
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

não intrusão de fumaça nas demais áreas não 11.4 Edificações sem proteção por chuveiros
sinistradas do edifício. automáticos
11.2 Para elaboração do projeto de controle de 11.4.1 Será aceita a instalação parcial de sistema de
fumaça, os seguintes fatores devem ser observados : chuveiros automáticos para a proteção de subsolos
a) tamanho do incêndio; com ocupação distinta de estacionamento de veículos
nas edificações onde este sistema (chuveiros
b) taxa de liberação de calor;
automáticos) não é obrigatório.
c) altura da camada de fumaça;
11.5 Taxa de liberação de calor
d) tempo para a camada de fumaça descer até a
11.5.1 A taxa de liberação de calor deve adotar os
altura de projeto;
parâmetros da Tabela 4.
e) dimensão do acantonamento;
11.6 Altura da camada de fumaça
f) espessura da camada de fumaça;
11.6.1 Uma altura livre de fumaça deve ser projetada

S
g) temperatura do ambiente; de forma a garantir o escape das pessoas.
h) temperatura da fumaça; 11.6.2 Esta altura devido a presença do jato de
i) introdução de ar; fumaça pode alcançar no máximo 85% da altura da
j) obstáculos. edificação, devendo estar no mínimo a 2,5 m acima do

M
piso da edificação.
11.3 Tamanho do incêndio
11.6.3 Onde houver depósito de mercadorias, caso
11.3.1 A dimensão do incêndio depende do tipo de
haja possibilidade de ocorrer o fenômeno “flas h over”,
fogo esperado e de se estabelecer uma condição de
a camada de fumaça deve ser projetada a 0,50 m
estabilidade para que o mesmo seja mantido em um
acima do topo dos produtos armazenados.
determinado tamanho.
11.3.2 Para fins de projeto de controle de fumaça, o
fogo é classificado como estável ou instável.
11.3.3 O fogo pode ser considerado estável quando a
edificação for dotada de meios de supressão
automática do incêndio (chuveiros automáticos,
S 11.7 Tempo para a camada de fumaça descer até a
altura de projeto
11.7.1 A posição da interface da camada de fumaça
a qualquer tempo pode ser determinada pelas
relações que reportam a 3 situações:
A
nebulizadores etc). a) quando nenhum sistema de exaustão de fumaça
está em operação;
11.3.4 O fogo deve ser classificado como instável,
quando não atender a condição especificada em b) quando a vazão mássica de exaustão de fumaça for
11.3.3. igual ou superior à vazão fornecida à coluna da
camada de fumaça;
M

11.3.5 Edificações com proteção por chuveiros


automáticos: O tamanho do incêndio das edificações, c) quando a vazão de exaustão de fumaça for menor
deve ser conforme tabela abaixo: que a vazão fornecida à coluna da camada de fumaça.

Tabela 3 – Dimensões do incêndio 11.7.2 Posição da camada de fumaça com nenhum


sistema de exaustão em funcionamento.
G

a) fogo na condição estável, a altura das primeiras


indicações da fumaça acima da superfície do piso, ‘z’,
pode ser estimada a qualquer tempo, ‘t’, pela equação
(1 (onde os cálculos abrangendo z/H > 1.0 significam
que a camada de fumaça não começou a descer).
Y

Fonte: CBMERJ.
Observação: ver anexo c da ABNT NBR 14432,
S

exigências de resistência ao fogo de elementos


construtivos de edificações
11.3.6 Nas edificações do grupo J (depósitos) o
tamanho do incêndio será o resultado da multiplicaç ão
a área constante na Tabela 3 pela altura de
estocagem.

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Tabela 4 – Taxa do Teor de Liberação do calor

S
M
S
A
M
G
Y
S

12
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

Equação (1) t0 = valor de t na ausência de exaustão de fumaça (veja


z/H = 1,11 – 0.28 ln [(t Q1/3 / H4/3) / (A/H2)] equação 1) (seg)
m = vazão mássica de exaustão de fumaça (menos qualquer
Onde:
vazão mássica dentro da camada de fumaça, decorrentes de
z = altura de projeto da camada de fumaça acima do piso outras fontes que não seja a coluna de fumaça)
(m) me = valor de “m” requerido para manter a camada de
H = altura do teto acima da superfície de fumaça (m) fumaça indefinidamente em z (obtido pela equação 3)
t = tempo (seg)
11.8 Altura da chama
Q = taxa de liberação de calor de fogo estável (Kw)
A = área do acantonamento (m2). 11.8.1 Na determinação da altura da chama
proveniente da base do fogo, deve-se adotar a
1) A equação acima:
seguinte equação:
a) está baseada em informações experimentais
Equação (2)
proveni- entes de investigações utilizando áreas

S
uniformes (seccionais-transversais), baseadas em z1 = 0,166 Qc2/5
uma altura com proporções A/H2 que pode variar de Onde:
0.9 a 14 e para valores de z/H ≥ 0,2; z1 = limite de elevação da chama (m)
Qc = porção convectiva da taxa de liberação de calor (Kw)
b) avalia a posição da camada a qualquer tempo

M
depois da ignição. 11.8.2 Dimensionamento da massa de fumaça a ser
11.7.3 Posição da camada de fumaça com a exaustão extraída
de fumaça em operação. 11.8.2.1 Na determinação da massa de fumaça gerada
a) vazão mássica de exaustão de fumaça igual à pelo incêndio, duas condições podem ocorrer:
vazão mássica de fumaça fornecida pelo incêndio. a) altura (z) da camada de fumaça ser superior à
1) Depois que o sistema de exaustão estiver operando
por um determinado período de tempo, será
estabelecido uma posição de equilíbrio na altura da
camada de fumaça, desde que vazão mássica de
exaustão for igual à vazão mássica fornecida pela
coluna à base do fogo;
S altura (z1) da chama, ou seja: (z > z1);
b) altura da camada de fumaça (z) igual ou inferior à
altura (z1) da chama, ou seja: (z ≤ z1).
11.8.2.2 Para a condição (z > z1), a massa de fumaça
gerada é determinada pela seguinte equação:
A
Equação (3)
2) Uma vez determinada esta posição, deve ser m = 0,071 Qc1/3 z5/3 + 0,0018 Qc (z > z1)
mantido o equilíbrio, desde que as vazões mássicas Onde:
permaneçam iguais. m = vazão mássica da coluna de fumaça para a altura z
b) Vazão mássica de exaustão de fumaça diferente da
M

(Kg/s)
vazão mássica de fumaça fornecida pelo incêndio. z = altura de projeto da camada de fumaça acima do piso
1) Com a vazão mássica fornecida pela coluna de Qc = porção convectiva da taxa de liberação de calor,
fumaça à base do fogo maior que a vazão mássica de estimada em 70% da taxa de liberação de calor (Q) (Kw)
exaustão, não haverá uma posição de equilíbrio para 11.8.3 Para a condição (z ≤ z1), a massa de fumaça
camada de fumaça; gerada é determinada pela seguinte equação:
G

2) Neste caso, a camada de fumaça irá descer, ainda Equação (4)


que lentamente, em função da vazão mássica de
m = 0.0208 Qc3/5 z (z ≤ z1)
exaustão ser menor;
Onde:
3) Nesta condição, deve ser utilizado o valor de m = vazão mássica da coluna de fumaça para a altura z
Y

correção constante da Tabela 5. (Kg/s)


Tabela 5 – Fator de ajuste da vazão máxima mínima de z = altura de projeto da camada de fumaça acima do piso
exaustão Qc = porção convectiva da taxa de liberação de calor
estimada em 70% da taxa de liberação de calor (Q) (Kw).
S

11.8.4 Volume de fumaça produzido


11.8.4.1 Para se obter o volume de fumaça a extrair
do ambiente, a seguinte equação deve ser utilizada:
Equação (5) V = m/ρ
Onde:
V = volume produzido pela fumaça (m3/s)
m = vazão mássica da coluna de fumaça para a altura
Onde: z (Kg/s)
z = altura de projeto da camada de fumaça acima do piso ρ = densidade da fumaça em Kg/m³, de acordo com a
H = altura do teto acima da base do fogo (m) temperatura adotada.
t = tempo para a camada de fumaça descer até z (seg)

13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

11.8.4.2 Para compensar os possíveis vazamentos Tabela 6 - Máxima corrente volumétrica por ponto de
nos registros de trancamento, deve ser previsto um sucção ou ventilador individual
coeficiente de vazamento mínimo de 25% a ser
acrescido sobre o resultado da equação (5) para a
seleção dos ventiladores e dimensionamento dos
dutos principais de exaustão de fumaça.
11.9 Acantonamento
11.9.1 A área máxima de um acantonamento deve ser
de 1.500 m2.
11.9.2 Será possível dispensar a previsão dos
acantonamentos, desde que:
a) edificação seja do grupo J (depósito);

S
b) edificação possua sistema de chuveiros
(1) Aplicável também para camadas de fumaça de altura<0,5m,
automáticos.
desde que os pontos de sucção estejam posicionados para cima
11.10 Espessura da camada de fumaça (2) Em locais com pé direito baixo, onde não seja possível haver
11.10.1 Para edificações que não possuam

M
maior espessura de camada de fumaça, a utilização de corrente
armazenamento elevado (acima de 1,50 m), a volumétrica de maior magnitude por ponto de exaustão pode ser
espessura da camada de fumaça não pode ser menor admitida mediante avaliação em Comissão Técnica.
que 15% da altura da edificação.
11.14 Introdução do ar
11.10.2 Para edificações que possuam área de
11.14.1 A introdução de ar para controle de fumaça
armazenamento elevada (acima de 1,50 m), o

S
pode ser realizada por meios naturais ou mecânicos,
projetista deve considerar:
da seguinte forma:
a) possibilidade de ocorrer o flash over;
a) Naturalmente:
b) possibilidade de a fumaça esfriar e estratificar,
- por meio de portas, janelas, venezianas etc.,
decorrente:
posicionadas abaixo da camada de fumaça;
 da altura da camada de fumaça estar afastada com
- caso a velocidade de entrada de ar seja superior a 1
A
relação à origem do incêndio;
m/s, a camada de fumaça deve ser projetada a 1,5 m
 da existência de sistema de chuveiros automáticos, acima das aberturas consideradas;
que esfriam a fumaça e gases quentes.
- caso a velocidade de entrada de ar seja menor que 1
11.11 Temperatura ambiente m/s, a camada de fumaça pode ser projetada a 0,5 m
M

11.11.1 Para fins de cálculo, deve ser prevista uma acima das aberturas consideradas;
temperatura ambiente de 24ºC. - a velocidade máxima de entrada de ar não deve s er
11.12 Temperatura da camada de fumaça superior a 5 m/s;
11.12.1 Para fins de dimensionamento, deve ser - caso haja impossibilidade técnica de prever entrada
prevista a temperatura da camada de fumaça de: de ar no acantonamento, esta pode ser prevista pelas
G

a) 70ºC quando a edificação for dotada de proteção aberturas de introdução de ar dos acantonamentos
por sistema de chuveiros automáticos; adjacentes à área incendiada;

b) 300ºC quando a edificação não for dotada de prote- - a introdução de ar em edificações com paviment os
ção por sistema de chuveiros automáticos. interligados como, por exemplo, centros comerciais
“shopping centers”, pode ser realizada pelas portas de
Y

11.13 Exaustão de fumaça


acesso e demais aberturas localizadas no térreo. As
11.13.1 Distribuição de grelhas de exaustão de portas e demais aberturas utilizadas para este fim
fumaça em espaços amplos: devem ter abertura automática acionada pelo sistema
11.13.2 As grelhas devem ser distribuídas no de detecção de fumaça;
S

ambiente de forma mais uniforme possível; deve - a introdução de ar para os pavimentos superiores
haver, no mínimo, uma grelha a cada 300 mm² de das edificações descritas no item anterior pode ser
área de abrangência. realizada pelas aberturas localizadas no térreo. Será
11.13.3 A quantidade de grelhas para sistema de considerada, para fins de cálculo, a área efetiva de
controle de fumaça mecânico deve atender à Tabela abertura entre os pavimentos composta por átrios,
6. escadas não enclausuradas e escadas rolantes.
b) Por meios mecânicos:
- realizadas por aberturas de insuflação ligadas a
ventiladores por meio de dutos;
- cuidados devem ser observados pelo projetista a fim
de posicionar (os ventiladores) as aberturas de

14
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

insuflação no terço inferior do acantonamento, Figura 13: Máxima corrente volumétrica por ponto de sucção
evitando turbulências que podem espalhar a fumaça ou ventilador individual
ou o fogo;
- caso haja impossibilidade técnica de prever entrada
de ar no acantonamento, esta pode ser prevista pelas
aberturas de introdução de ar dos acantonamentos
adjacentes à área incendiada; neste caso, não há
necessidade de posicionar as aberturas de insuflação
no terço inferior dos acantonamentos.
11.15 Obstáculos
11.15.1 Os mezaninos são obstáculos que devem ser
considerados na extração de fumaça.

S
11.15.2 Existem 2 tipos de mezaninos a serem
considerados:
a) mezaninos permeáveis, que são aqueles cujo teto
ou piso superior possui 25% de aberturas, permitindo

M
o escape e fluidez da fumaça pelo mesmo; 12 CONTROLE DE FUMAÇA MECÂNICO OU NATU-
b) mezaninos sólidos, que são aqueles que não RAL NAS ROTAS DE FUGA HORIZONTAIS PROTE-
permitem o escape da fumaça. GIDAS E SUBSOLOS
11.15.3 Os mezaninos considerados permeáveis estão 12.1 Exaustão natural
dispensados da previsão de sistema de controle de 12.1.1 As aberturas para exaustão devem ser
fumaça.
11.15.4 Os mezaninos sólidos devem atender à
seguinte regra:
a) a característica da coluna de fumaça saindo por um
mezanino depende da característica do fogo, largura
da coluna de fumaça e da altura do teto acima do
S posicionadas no teto ou no terço superior das
paredes. A utilização de dutos será permitida apenas
para trajeto em trecho vertical.
12.1.2 As aberturas devem ser distribuídas da forma
mais uniforme possível pelo perímetro do subsolo.
12.1.3 O somatório total da área de aberturas deve
A
fogo; ser, no mínimo, igual a 1/40 da área ocupada do
b) para dimensionar a entrada de ar na coluna de subsolo.
fumaça sob um mezanino, a seguinte fórmula deve ser 12.1.4 Caso a abertura de exaustão termine em um
atendida: ponto que não é prontamente acessível, ela deve ser
M

Equação (6) mantida desobstruída e coberta com uma grelha não


1/3 combustível ou similar.
m = 0.36 (QW²) (Zb + 0.25H)
12.1.5 Caso a abertura de exaustão termine em uma
Onde:
posição prontamente acessível, ela pode ser coberta
m = taxa do fluxo de massa na coluna (Kg/s) por um painel, clarabóia ou similar que possa ser
G

Q = taxa de liberação de calor (Kw) aberto ou quebrado. A posição destes elementos deve
w = extensão da coluna saindo das sacadas (m) ser claramente sinalizada, de acordo com a ABNT
Zb = altura acima da sacada (m) NBR 14434.
H – altura da sacada acima do combustível (m)
12.1.6 As aberturas não podem ser posicionadas em
c) quando zb for aproximadamente 13 vezes a largura locais onde a exaustão de fumaça prejudique a rota
Y

do acantonamento, a coluna de fumaça deve ter a de fuga da edificação.


mesma vazão mássica adotada em 11.8.4;
12.2 Exaustão mecânica
d) quando zb for menor que 13 vezes a largura do
12.2.1 A exaustão mecânica deve ser dimensionada
mezanino, além do especificado no item anterior,
para atender, no mínimo, 10 trocas do volume de ar
S

barreiras de fumaça devem ser projetadas para que a


por hora.
fumaça seja contida.
12.2.2 A exaustão pode ser realizada através da rede
de dutos do sistema de “ar condicionado”.
12.2.3 A exaustão deve ser acionada automatica-
mente por um sistema de detecção de fumaça.
12.3 Estacionamentos
12.3.1 Os subsolos destinados a estacionamento
devem dispor de ventilação e exaustão permanente
conforme Código de Obras do Município.

15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

13 ÁTRIOS Figura 14: Átrio considerado aberto de um lado e


13.1 Controle de fumaça nos pátios interiores fechado do outro
(Átrio)
13.1.1 Métodos aplicáveis
O controle de fumaça nos pátios interiores cobertos
prolongados até topo do edifício (átrio) podem ser
realizado por extração natural ou mecânica.
13.2 A área total livre das aberturas para extração não
deve ser inferior a 5% da maior das seções
horizontais do pátio, medidas em planta.
13.3 As instalações devem dispor de:
a) Comando automático a partir de detectores óticos

S
instalados na zona superior do pátio e, no caso de
pátios com altura superior a 14m, de detectores
instalados a média altura;
b) Comando manual de recurso acionável a partir do

M
piso principal.
Figura 15: Dados relativos a um átrio coberto padronizado
13.4 Nos pisos de encontro ao átrio devem ser
dispostos painéis de acantonamento ao longo de todo
o seu perímetro.
13.5 No caso de existirem espaços do edifício com
aberturas para o pátio dotados de instalações de
extração mecânica, devem ser previstos painéis de
acantonamento entre tais espaços e o pátio.
13.6 Os átrios classificam-se, quanto à comunicação
com o exterior, em:
S
A
a) átrio ao ar livre;
b) átrios cobertos fechados.
13.7 Os átrios, para efeito desta NT, classificam-se
quanto à padronização em:
M

13.7.1 Átrios padronizados;


13.7.2 Átrios não padronizados.
13.8 Os átrios padronizados caracterizam-se por 13.8.5 Os átrios não padronizados são todos aqueles
permitir a inserção de um cilindro reto, cujo diâmetro que não atendem à regra estabelecida no subitem
se insere sobre toda a altura do átrio, dentro do 13.8.4 desta NT.
G

espaço livre correspondente entre:


13.9 Átrios padronizados - Generalidades
13.8.1 Ponta dos balcões para os átrios abertos
13.9.1 Para um átrio padronizado considera-se:
(Figura 14).
13.9.1.1 Seção da base do átrio, como a maior das
13.8.2 Paredes verticais para os átrios fechados seções horizontais correspondidas entre os elementos
Y

(Figuras 15 e 16). de construção delimitantes do átrio (ponta do balcão


13.8.3 Ponta dos balcões e paredes verticais para os e/ou paredes verticais) (Figura 15).
átrios abertos sobre uma face e fechados para a outra 13.9.1.2 O volume total de base do átrio, como o
(Figura 17). produto da seção de base pela altura entre o nível
S

13.8.4 A dimensão do diâmetro do cilindro citado mais baixo e o teto do último nível do átrio.
anteriormente deve ser de √7h (raiz quadrada de sete 13.9.1.3 A menor dimensão de um átrio, como o
vezes a altura), sendo h a altura do piso mais baixo ao diâmetro do cilindro reto descrito no subitem 13.8.4
piso mais alto do átrio (Figura 14). desta NT(Figura 15).
13.9.1.4 Para cada nível, a seção de vazio entre
elementos de construção deve ser ao menos igual à
metade dessa seção da base.
13.9.1.5 A fim de impedir a invasão dos andares
superiores pela fumaça, será indispensável isolar do
átrio os níveis situados na metade superior do volume
a extrair a fumaça por elementos de construção fixos,

16
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

dispostos na periferia do vazio entre os elementos de 13.9.2.2.4 No controle de fumaça por extração
construção (ponta dos balcões ou paredes verticais) mecânica, a vazão de introdução de ar deve ser igual
(Figura 16). a 60% (sessenta por cento) da vazão de extração.
13.9.1.6 Esses elementos podem ser vidros ou outro 13.9.2.2.5 No controle de fumaça por extração
material de difícil inflamabilidade. mecânica, a velocidade da passagem de introdução
13.9.1.7 A colocação desses elementos não tem de ar deve ser inferior ou igual a 2 m/s para as
influência sobre a determinação da menor dimensão aberturas de ar naturais e a 5 m/s para as entradas de
do átrio. ar mecânicas.

13.9.1.8 O previsto em 13.8.4 pode ser substituído 13.9.2.2.6 As áreas adjacentes, caso seja exigido o
pela colocação em sobrepressão das áreas controle de fumaça, devem:
adjacentes e que se comunicam com o átrio, desde a) ser separadas por barreiras de fumaça;
que no dimensionamento da vazão de extração do b) atender aos critérios contidos nestas NT

S
mesmo, seja computada esta vazão adicional.
13.10 Átrios com carga incêndio inferior a 190
Figura 16: Fechamento do átrio MJ/m² e material de acabamento e revestimento
classe I e II A
13.10.1 Os sistemas de controle de fumaça podem ser

M
obtidos:
a) naturalmente pelas aberturas instaladas na parte
alta do átrio, por meio de uma superfície livre igual a
1/100 da seção de base, com um mínimo de 2 m²;
b) mecanicamente, com uma vazão de extração igual

S a 1 m³/s, para cada 100 m² da seção de base, e com


um mínimo de 3 m³/s.
13.10.2 Para ambos os casos a introdução de ar pode
ser natural ou mecânica.
13.10.3 Para o controle de fumaça por extração
A
natural, as introduções de ar devem ter uma superfície
livre equivalente àquela das extrações de fumaça.
13.10.4 Para o controle de fumaça por extração
mecânica, a vazão de introdução de ar deve ser igual
a 60% da vazão de extração, permitindo uma
M

velocidade máxima de 2 m/s para introdução de ar


13.9.2 Métodos de controle de fumaça para átrios natural e 5 m/s para introdução de ar mecânica.
padronizados
13.11 Demais átrios padronizados
13.9.2.1 Átrios ao ar livre
13.11.1 Os sistemas de controle de fumaça podem ser
13.9.2.1.1 O controle de fumaça se faz naturalmente obtidos:
G

pela parte superior.


a) naturalmente por meio de aberturas situadas na
13.9.2.2 Pequenos átrios parte alta do átrio, por meio de uma superfície livre
13.9.2.2.1 Entende-se por pequenos átrios aqueles igual a 1/15 da seção de base do volume do átrio;
onde a altura do nível inferior em relação ao nível b) mecanicamente efetuada na parte alta, equivalente
Y

superior não ultrapassa a 8 m e a seção de base tem a 12 trocas por hora do volume do átrio.
dimensões mínimas de 5 m x 5 m.
13.11.2 As introduções de ar devem estar situadas na
13.9.2.2.2 Os sistemas de controle de fumaça podem parte baixa do átrio, devendo:
ser obtidos:
a) para sistema natural, ter uma superfície livre
S

a) naturalmente pelas aberturas instaladas na parte equivalente àquela das extrações de fumaça;
alta do átrio, por meio de uma superfície livre igual a
b) para sistema mecânico, ter a mesma vazão adotada
1/100 da seção de base, com um mínimo de 2 m²;
para extração de fumaça, permitindo uma velocidade
b) mecanicamente, com uma vazão de extração igual máxima de 2 m/s para introdução de ar natural e 5 m/s
a 1 m³/s, para cada 100 m² de seção de base, e com para introdução de ar mecânica.
um mínimo de 3 m³/s.
13.12 Espaços adjacentes aos átrios
13.9.2.2.3 No controle de fumaça por extração natural,
13.12.1 Entende-se por espaços adjacentes ao átrio
as entradas de ar devem ter uma superfície livre
as lojas, circulações horizontais, escritórios e demais
equivalente àquelas das extrações de fumaça.
ocupações que possuam comunicação, direta ou
indireta, com o átrio.

17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

13.12.2 Esses espaços devem ser separados dos


átrios por meio de barreiras de fumaça fixas. Figura 17: Exemplo de locais diretamente abertos sob o átrio
13.12.3 Genericamente, as circulações horizontais
adjacentes ao átrio devem:
a) ter extração de fumaça por sistemas mecânicos;
b) ser dotadas de barreiras de fumaça
perpendiculares com altura mínima de 0,5 m,
espaçadas, no máximo, a cada 30 m, formando áreas
de acomodação de fumaça;
c) ter, no mínimo, duas aberturas de extração de
fumaça posicionadas no teto em cada área de
acomodação de fumaça.

S
13.12.4 A distância máxima, medida segundo o eixo
da circulação, entre duas aberturas consecutivas de
13.14.2 Deve-se prever o controle de fumaça das
extração deve ser de:
circulações horizontais, com uma vazão de 8 m³/s por
a) 10 m nos percursos em linha reta;

M
cada área de acomodação de fumaça.
b) 7 m nos outros percursos. 13.14.3 A velocidade máxima nas aberturas de
13.12.5 As aberturas de introdução de ar devem ser introdução de ar da circulação horizontal deve ser 5
posicionadas na metade inferior da altura média do m/s;
teto ou telhado, abaixo da zona enfumaçada. 13.14.4 Caso esses locais tenham área superior a 300
13.12.6 Outros mecanismos de introdução de ar m² por unidade, devem:
podem ser utilizados, desde que seja comprovado
pelo projetista que atendem ao especificado no it em
anterior e que não irão causar turbilhonamento na
camada de fumaça.
13.13 Os demais espaços adjacentes ao átrio são
classificados em:
S a) ter controle de fumaça específico de acordo com a
esta NT;
b) ter extração de fumaça na circulação horizontal,
com uma vazão de 4 m³/s para cada área de
acomodação de fumaça;
A
c) ter uma velocidade máxima nas aberturas de
13.13.1 Locais fechados com acesso à circulação por introdução de ar da circulação horizontal de 5 m/s.
meio de uma porta, e separados do átrio por uma
13.14.5 Locais diretamente abertos sob o átrio:
circulação horizontal aberta (ex.: escritórios,
consultórios, quartos etc.). a) esses locais devem ser divididos em áreas de
M

acantonamento de, no máximo, 1.500 m²;


13.13.2 Locais diretamente abertos à circulação
horizontal, porém separados do átrio por esta b) o controle de fumaça dessas áreas deve ser
circulação (ex.: lojas comerciais, galerias de mecânico, posicionado junto ao teto, com uma vazão
exposição, restaurantes etc.). de 1 m³/s para cada 100 m² de área de
acantonamento, com uma vazão mínima de 10,00 m³/s
13.13.3 Locais diretamente abertos sob o átrio (Figura
G

para cada acantonamento;


17).
c) a entrada de ar para esses ambientes, seja natural
13.13.4 Locais fechados com acesso à circulação por
ou mecânica, deve permitir uma velocidade máxima
meio de uma porta e separados do átrio por uma
de 5 m/s;
circulação horizontal aberta.
Y

13.15 Átrios não padronizados


13.13.4.1 Esses locais devem ter controle de fumaça
específico de acordo com esta NT, atendendo aos 13.15.1 Três alternativas diferentes podem ser
itens seguintes. utilizadas para o dimensionamento do controle de
fumaça:
13.13.4.2 Devem possuir extração de fumaça na
S

circulação horizontal (ex.: malls) com uma vazão de 4 a) modelos dimensionados por programas
m³/s para cada área de acomodação de fumaça). (computador) usando ambos, teoria e valores
empiricamente derivados para estimar as condições
13.13.4.3 Devem possuir velocidade máxima nas
no espaço.
aberturas de introdução de ar de 5 m/s.
b) álgebra, que são equações fechadas derivadas
13.14 Locais diretamente abertos à circulação
primariamente da correlação de resultado
horizontal, porém separados do átrio por esta
experimental de grande e pequena escala;
circulação
c) modelo em escala que utiliza escala física reduzida,
13.14.1 Caso esses locais tenham área de construção
seguindo regras estabelecidas, no qual testes em
inferior ou igual a 300 m² por unidade, estão
pequena escala são conduzidos para determinar os
dispensados do sistema de controle de fumaça
requisitos e necessidades do sistema de controle de
fumaça a ser projetado;

18
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

13.15.2 No caso da utilização do Modelo em Escala,


algébrico ou dimensionados por programas
(computador), uma vasta literatura é encontrada na
NFPA 92-B.
13.15.3 A escolha do modelo a ser adotado fica a
critério dos profissionais habilitados, que devem
apresentar os resultados ao Corpo de Bombeiros
Militar do Estado do Rio de Janeiro.
14 CONSIDERAÇÕES FINAIS
14.1 Os projetos de controle de fumaça deverão ser
apresentados nos moldes desta Nota Técnica,
devendo ser composto pelo memorial descritivo,

S
cálculo de dimensionamento e Anotação de
Responsabilidade Técnica assinada pelo profissional
responsável, atendendo ao que preceitua o Decreto nº
42/2018 – COSCIP.

M
14.2 Deverá constar em planta, um termo de
responsabilidade, assinado pelo profissional
responsável, conforme o Anexo H.

S
A
M
G
Y
S

19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A
Eficiência dos exaustores

S
M
)2

S
A
M
G
FONTE: CBMERJ
Observações:
Y

1. Gráfico que indica a eficiência dos exaustoresnaturais;


2. Na determinação da superfície útil de qualquer exaustor, a superfície dever ser fornecida pelo fabricante, após ensaio em laboratório
credenciado, contendo a influência do vento e das deformações provocadas pela elevação de temperatura;
3. O ensaio deve ser realizado conforme regra que consta “Règles relatives ala conceptionetal ’installationd’ exutores de fumeéet de chaleur–
edition mai 07.2006 (julho de 2006)- França ;ou outra norma de renomada aceitação;
S

4. Para os sistemas que não forem objetos de ensaio, a superfície livre de passagem de ar será afetada por um coeficiente de 0,5.

20
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

ANEXO B

Tabela 7 – Lista de classificação de riscos comerciais, industriais edepósitos

S
M
S
A
M
G
Y
S

21
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro .

ANEXO B

Tabela 7: Lista de classificação de riscos comerciais, industriais e


depósitos(cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

22
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

ANEXO B

Tabela 7 – Lista de classificação de riscos comerciais, industriais e depósitos(cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

23
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO B

Tabela 7 – Lista de classificação de riscos comerciais, industriais e depósitos(cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

24
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

ANEXO B
Tabela 7 – Lista de classificação de riscos comerciais, industriais e depósitos (cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

FONTE: CBMERJ
Referências:
(1) Classificações válidas segundo a natureza das embalagens, sendo RE2 para embalagens de papelão e RE3 para embalagens de espuma/plástico;
(2) Classificação válida para embalagens de papelão, caso sejam embalagens de plástico para risco RE2;
(3) Classificação- RC1, quando a peça metálica não possuir embalagem;
RC2, quando a peça metálica possuir embalagemde papelão;
RC3, quando a peça metálica possuir embalagem de plástico.
(4) Considerado RC para as áreas comuns de shoppings e lojas menores de 300m2, sendo que para as lojas maiores que 300m2 e riscos especiais deverão ser classificados pelo risco
predominante;
(5) Para armazenamento de papel e rolos de papel, considerar RE2 quando armazenado horizontalmente e RE3 quando armazenado verticalmente.

25
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO C
Tabela 8 – Determinação de risco para ocupações

S
M
S
A
M
G
Y
S

FONTE: CBMERJ

26
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas deaberturas

S
M
S
A
M
G
Y
S

27
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas(cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

28
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas (cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

29
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas(cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

30
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de
aberturas(cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

31
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de
aberturas(cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

32
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas(cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

33
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas(cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

34
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

ANEXO D
Tabela 9 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas(cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

35
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO E - EXEMPLO DE APLICAÇÃO


1. Cálculo do controle de fumaça de um galpãoindustrial

Características
• atividade – fábrica de automóveis
• dimensões – 250 m x 100 m x 9 m
• tetofalso – na totalidade do galpão a 8 m do solo
• pontesrolantes – funcionamento a uma altura máxima do solo de 6 m
• armazenamento – altura de 5 m
• portas deacesso – 2 portões com áreas de 16 m2 cada e 4 portas com 2 m2 cada nas paredes maiores

S
2. Resolução
Geral:
• área total do galpão:

M
S = 250 m x 100 m = 25.000 m2
• os acantonamentos centrais de fumaça devem ter áreas compreendidas entre 1.000 m a 1.600 m 2 e dimensões
lineares inferiores a 60m.
• pode adaptar-se a criação de 16 acantonamentos comum a área aproximada de 1.550m2 cada.

S
A
Para extração de fumaçanatural
• a altura de referência H será de 8 m, tendo em conta a existência de teto falso.
H = 8 m.
• a zona livre de fumaça terá uma altura de 6 m, condicionada pelo trabalho das gruas a 6 m de altura, o que impõe a
M
instalação de painéis de acantonamento com 2 m de altura.
• pela Tabela 7, baseado na atividade exercida:
- categoria de risco – RF2 – para área industrial.
- categoria de risco – RE3 – para área de depósito.
• da Tabela 8 e 11, para H = 8 e H’ = 6m.
G

- GR = 3 – para área industrial, com % de abertura de 1,22.


- GR=6–para área de depósitos, com% de abertura de 2,58 para acantonamento da área industrial.
• NA ÁREAINDUSTRIAL
- A superfície útil de exaustão deve ser
Y

de: 1.550 x 1,22 = 18,91


m2
100
-podendo ser utilizados 6 exaustores naturais de ± 3 m 2 ou 8 exaustores de ± 2,5 m2.
S

• NA ÁREA DEDEPÓSITOS
1.550 x 2,58=
39,99 m2
100
- podendo ser utilizado 10 exaustores naturais de ± 4 m2ou 14 exaustores naturais de ± 3,5 m2.
• ENTRADA DEAR
- Deverá haver no mínimo 19 m2 e 40 m2 de área de abertura para entrada de ar para parte industrial e de
depósitos, respectivamente;
- Essas aberturas devem estar localizadas abaixo da camada de fumaça.

36
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

ANEXO F
Tabela 10 – Classificação de risco para as demais ocupações

S
M
S
A
M
G
Y
S

37
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO F
Tabela 10 – Classificação de risco para as demais ocupações (cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

38
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

ANEXO F
Tabela 10 - Classificação de risco para as demais ocupações (cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

39
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO G
Tabela 11 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas

S
M
S
A
M
G
Y
S

40
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

ANEXO G
Tabela 11 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas (cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

41
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO G
Tabela 11 - Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas (cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

42
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

ANEXO G
Tabela 11: Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas (cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

43
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO G
Tabela 11 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas (cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

44
Nota Técnica nº 2-14:2019 – Controle de fumaça

ANEXO G
Tabela 11 – Taxa de porcentagem para determinação das áreas de aberturas (cont.)

S
M
S
A
M
G
Y
S

45
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO H

QUADRO 1

TERMO DE COMPROMISSO

Declaração do responsável pelo projeto de segurança contra incêndio e pânico nos locais sujeitos a
Controle de Fumaça, de acordo com o previsto no Decreto Estadual do Rio de Janeiro.

O abaixo assinado: _________________________________________________________________________,


(nome completo, número do CPF e da cédula de identificação)

S
responsável pela elaboração do projeto de controle de fumaça, declara, sob as penas das leis e dos
regulamentos vigentes, sujeitando-se, no caso de descumprimento, às sanções previstas, que todos os
parâmetros de cálculo necessários para o atendimento à Nota Técnica Nº 2-14 – Controle de Fumaça, são de
sua inteira responsabilidade.

M
Rio de Janeiro, ____ de _________________ de ________

_______________________________________________________________
(RESPONSÁVEL PELO PROJETO DE CONTROLE DE FUMAÇA )

S
A
M
G
Y
S

46
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-15
Versão: 01 05 páginas Vigência: 04/09/2019

Hidrante urbano

S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Esquema de instalação do hidrante de coluna e
2 APLICAÇÃO relação de seus componentes

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS


4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 OUTRAS EXIGÊNCIAS S B - Posicionamento do hidrante
passeio público
de coluna no
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-15:2019 – Hidrante urbano

1 OBJETIVO raio de 300 m do eixo da fachada de cada edificação


Estabelecer os requisitos para a instalação de ou da testada de cada lote.
hidrantes urbanos, regulamentando o previsto no b) para edificações e áreas de risco enquadradas no
Decreto Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança risco médio 2 e risco grande, conforme NT 1-04 -
Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro Classificação das edificações e áreas de risco quanto
(COSCIP). ao risco de incêndio, de 01 hidrante urbano para a
2 APLICAÇÃO distância útil de 90 m do eixo da fachada de cada
edificação ou da testada de cada lote.
Esta Nota Técnica (NT) deve ser observada para a
instalação de hidrantes urbanos nos casos previstos 5.1.2 Os hidrantes urbanos serão preferencialmente
no Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP. instalados nas esquinas das vias e/ou no meio das
grandes quadras.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
5.2 Instalação dos hidrantes urbanos
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições

S
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: 5.2.1 Os hidrantes urbanos devem atender as
características de materiais, dimensões e ensaios
a) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que
hidrostáticos conforme ABNT NBR 5667.
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, que dispõe sobre segurança contra incêndio e 5.2.2 A instalação de hidrantes urbanos nos

M
pânico; loteamentos, agrupamentos e edificações é de
responsabilidade do proprietário.
b) Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018, que
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 5.2.3 Fica dispensada a instalação de hidrante urbano
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra nas edificações onde a reserva técnica de incêndio é
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do obtida através de um manancial natural, tais como:

S
Rio de Janeiro. lagos, lagoas, baías, rios, açudes e similares,
conforme NT 2-02 - Sistemas de hidrantes e de
c) Resolução nº 142, de 15 de março de 1994 -
mangotinhos para combate a incêndio.
Instruções complementares para execução do Código
de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP), 5.2.4 A tubulação da rede de abastecimento à qual o
dando nova redação à Portaria-002/78, e às Notas hidrante urbano será interligado deverá ser de ferro
Técnicas, Normas Técnicas e Ordens de Serviço fundido, aço galvanizado ou PEAD (polietileno de alta
A
emitidas após a vigência do mesmo, até o ano de densidade) e possuir diâmetro nominal mínimo de 75
1992; mm (ver Anexo A).

d) ABNT NBR 5667:2006 – Hidrantes urbanos de 5.2.5 Os hidrantes urbanos deverão estar pintados na
incêndio; cor vermelha e posicionados conforme Anexo B.
M

e) Instrução Técnica nº 34/2018 – Hidrante urbano, do 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS


Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de 6.1 Deverá ser apresentado pela concessionária local,
São Paulo; por ocasião da solicitação do Certificado de
f) Norma de Procedimento Técnico nº 34/2012 – Aprovação, documento comprobatório referente à
Hidrante urbano, do Corpo de Bombeiros Militar do instalação e operação do hidrante urbano.
G

Estado do Paraná. 6.2 Enquanto não houver rede pública de hidrantes


4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS urbanos, será postergada a exigência da instalação de
hidrante urbano, mediante comprovação, através de
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
Certidão da Companhia Distribuidora de Água local,
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
anexada ao processo para solicitação de Certificado
Y

contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições


de Aprovação.
específicas desta seção.
6.3 Os processos de solicitação de isenção de
4.1 Hidrante urbano: ponto de tomada de água
hidrante urbano, motivados por inviabilidade técnica
provido de dispositivo de manobra (registro)
de sua instalação, deverão atender os requisitos da
interligado à rede da companhia distribuidora local.
S

NT 1-01 – Procedimentos administrativos para


5 PROCEDIMENTOS regularização e fiscalização.
5.1 Posicionamento dos hidrantes urbanos
5.1.1 Os hidrantes urbanos devem ser assinalados na
planta de situação ou planta de localização do projeto
a ser aprovado e deverão estar interligados à rede de
abastecimento pública ou privada, obedecendo ao
critério:
a) para edificações e áreas de risco enquadradas no
risco pequeno e risco médio 1, conforme NT 1-04 -
Classificação das edificações e áreas de risco quanto
ao risco de incêndio, de 01 hidrante urbano para um

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A - ESQUEMA DE INSTALAÇÃO DO HIDRANTE DE COLUNA E RELAÇÃO DE SEUS COMPONENTES

S
M
S
A
M
G
Y
S

4
Nota Técnica nº 2-15:2019 – Hidrante urbano

ANEXO B - POSICIONAMENTO DO HIDRANTE DE COLUNA NO PASSEIO PÚBLICO

S
M
S
A
M
G
Y
S

5
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-16
Versão: 01 06 páginas Vigência: 04/09/2019

Acesso de viaturas em edificações

S
M
SUMÁRIO ANEXOS

1 OBJETIVO A - Exemplos de retornos e portão de acesso

2 APLICAÇÃO B - Fire Lane e desnível da via

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS

5 PROCEDIMENTOS

6 OUTRAS EXIGÊNCIAS
S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-16:2019 - Acesso de viaturas em edificações

1 OBJETIVO 5 PROCEDIMENTOS

Estabelecer os critérios para o acesso e 5.1 Via interna de acesso para viaturas
parqueamento de viaturas, visando viabilizar o 5.1.1 Características mínimas da via interna para
emprego operacional do CBMERJ nos eventos de trânsito e parqueamento de viaturas:
salvamento e combate a incêndios que se fizer
necessário, regulamentando o previsto no Decreto a) largura mínima de 6,00 m;
Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança Contra b) altura livre mínima de 4,50 m;
Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro
(COSCIP). c) suportar viaturas com peso de 25 toneladas
distribuídas em, no mínimo, dois eixos.
2 APLICAÇÃO
5.1.2 Nos casos em que houver a exigência de
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se às edificações, hidrante de recalque, o afastamento máximo do

S
agrupamentos de edificações e áreas de risco para as referido hidrante deverá ser inferior a 15 m do ponto
quais o acesso de viaturas em edificações é exigido de parqueamento das viaturas.
nos termos do Decreto Estadual nº 42/2018 –
COSCIP. 5.1.3 Quando a via interna para trânsito e
parqueamento de viaturas for construída sobre um

M
2.2 Quando o afastamento do eixo da fachada não subsolo ou similar, deverá ser descrito na ART do
cega da edificação for igual ou inferior a 12 metros do Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico a
logradouro público, este será considerado via de resistência da via, em conformidade com a alínea c de
acesso de viaturas em edificações. 5.1.1.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 5.1.4 As vias internas com extensão superior a 45 m
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:

a) Decreto Estadual nº 42, de 17 de dezembro de


2018, que regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de
julho de 1975, que dispõe sobre segurança contra
S deverão possuir retorno ou ponto de manobra, que
podem ser dos seguintes tipos:

a) circular (ver Figura 5);

b) em formato de “T” (ver Figura 3);


A
incêndio e pânico; c) em formato de “Y” (ver Figura 4).

b) Decreto Estadual nº 897, de 21 de setembro de 5.1.4.1 Outros tipos de retornos podem ser usados,
1976; desde que garantam a entrada e a saída das viaturas
nos termos desta Nota Técnica e, após análise e
c) Lei nº 2780, de 04 de setembro de 1997, que obriga
M

aprovação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado


aos condomínios fechados ao aumento das dimensões do Rio de Janeiro.
de entrada a seus parques para possibilitar o acesso
de viaturas do Corpo de Bombeiros e dá outras 5.2 Fire lane
providências; 5.2.1 Quando a edificação possuir mais de 12 m de
d) Instrução Técnica nº 04 – 2ª Edição – Acesso de altura e inclinação longitudinal e/ou lateral da via
G

viaturas nas edificações e áreas de risco do Corpo de interna for superior a 5% (ver Figuras 6 e 7), será
Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais; exigida uma fire lane (ver Figura 8) com afastamento
mínimo de 8 m e máximo de 12 m do eixo da f achada
e) Instrução Técnica nº 06/2018 – Acesso de Viatura não cega da edificação.
na edificação e áreas de risco do Corpo de Bombeiros
Y

da Polícia Militar do Estado de São Paulo; 5.2.1.1 A fire lane deve estar livre de postes, painéis,
árvores ou qualquer outro elemento que possa
f) NPT06 – Acesso de viatura na edificação e áreas de obstruir a operação das viaturas e sinalizada com
risco do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do placa de proibido estacionar.
Paraná.
S

5.3 Acesso de viaturas


4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5.3.1 Características mínimas para o acesso de
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições viaturas (ver Figuras 1 e 2):
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições a) largura: 3,50 m;
específicas desta seção. b) altura: 4,00 m;
4.1 Fire lane: faixa destinada ao parqueamento e c) raio de giro: 11,00 m.
operação de viaturas de incêndio e salvamento com
dimensões mínimas de 15 m de comprimento, 6 m de 6 OUTRAS EXIGÊNCIAS
largura, inclinação máxima de 5%. 6.1 As edificações comprovadamente construídas ou
licenciadas em data anterior à vigência do Decreto nº

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro _____________________________

42/2018 - COSCIP, e que não possuam condições de


adequar as vias internas de acesso à esta NT,
deverão atender os requisitos estabelecidos na
NT 1-05 - Edificações anteriores – Adequação ao
COSCIP.

S
M
S
A
M
G
Y
S

4
Nota Técnica nº 2-16:2019 - Acesso de viaturas em edificações

ANEXO A – EXEMPLOS DE RETORNOS E PORTÂO DE ACESSO

Figura 1 – Exemplo de portão de acesso Figura 2 – Exemplo de raio de giro

S
M
Figura 3 – Exemplo de retorno em T

S Figura 4 – Exemplo de retorno em Y


A
M
G

Figura 5 – Exemplo de retorno circular


Y
S

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro ____________________________

ANEXO B – FAIXA DE ESTACIONAMENTO E DESNÍVEL DA VIA

Figura 6 – Desnível longitudinal Figura 7 – Desnível lateral

S
M
Figura 8 – Fire lane

S
A
M
G
Y
S

6
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-17
Versão: 01 06 páginas Vigência: 04/09/2019

Separação entre edificações

S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Tabela de índices das distâncias de
segurança

S
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS B - Exemplos

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 TIPOS DE ISOLAMENTO DE RISCO
6 INTERLIGAÇÃO ENTRE EDIFICAÇÕES
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-17:2019 – Separação entre edificações

1 OBJETIVO 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS


1.1 Estabelecer requisitos e parâmetros de isolamento Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
de risco nos agrupamentos para a não transmissão de constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
fogo entre edificações, de maneira que se considerem contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
individualmente cada edificação para fins de exigência específicas desta seção.
das medidas de segurança contra incêndio e pânico. 4.1 Agrupamento: conjunto constituído por
1.2 Permitir a isenção total ou parcial de medidas edificações ou áreas de terreno no mesmo lote.
segurança contra incêndio e pânico, quando o fator 4.2 Altura da exposição ao fogo (H): altura, em
determinante para estas exigências for a área total metros, de cada uma das paredes confrontantes de
construída (ATC) do agrupamento, regulamentando o edificações contíguas.
previsto no artigo 14 do Decreto Estadual nº 42/2018 –
4.3 Comprimento de exposição ao fogo (L):
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do
comprimento, em metros, de cada uma das paredes
Estado do Rio de Janeiro (COSCIP).

S
confrontantes de edificações contíguas.
2 APLICAÇÃO
4.4 Edificação geminada: tipo de edificação que
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todo compartilha a estrutura, alvenaria e telhado com
agrupamento de edificações de qualquer natureza ou outra.

M
finalidade situados na mesma propriedade, que seja
4.5 Fachada: qualquer das faces externas de uma
submetido à aprovação pelo Corpo de Bombeiros
edificação, voltada para o logradouro ou para os
Militar no Estado do Rio de Janeiro, devendo realizar o
afastamentos da edificação em relação ao terreno ou
cálculo entre todas as edificações que se deseje
a outra edificação.
isentar de algum dispositivo.
4.6 Fator de fachada: razão entre a maior e a menor
2.2 Ficam isentas da aplicação desta nota as
edificações residenciais privativas.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
a) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que
S dimensão da parede de cada uma das edificações
confrontantes.
4.7 Isolamento de risco: distância ou proteção que
eliminam o risco de transmissão do fogo, de tal
forma que, para fins de previsão das exigências de
medidas de segurança contra incêndio, uma
A
dispõe sobre segurança contra incêndio e pânico no edificação seja considerada independente em
âmbito do Estado do Rio de Janeiro; relação à outra.
b) Decreto nº 897, de 21 de Setembro de 1976 (Código 5 TIPOS DE ISOLAMENTO DE RISCO
de Segurança Contra Incêndio e Pânico); O isolamento de risco pode ser obtido por:
M

c) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que a) distância de segurança entre fachadas das
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de edificações;
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
b) por parede corta-fogo entre as edificações
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
(dimensionadas conforme a NT 2-19 - Segurança
Rio de Janeiro;
estrutural contra incêndio – Resistência ao fogo dos
G

d) Resolução SEDEC nº 125, de 29 de junho de 1993 – elementos da construção).


Aprova a Norma Técnica nº EMG BM/7-006/93, que fixa
5.1 Distância de segurança entre as fachadas das
os critérios e parâmetros a serem observados na avali-
edificações
ação dos riscos de transmissão do fogo, em edif ica-
ções distintas, de uma mesma propriedade, definindo- A distância de segurança será aferida pela equação
Y

lhes afastamentos mínimos, a fim de se determinar o geral para o dimensionamento descrita a seguir:
cálculo da área total construída para efeito da exigên- D = α x (L ou H)* + 1,5
cia dos sistemas fixos de combate a incêndio, previstos
(*deve-se utilizar a menor medida)
no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico
S

(COSCIP); Onde:
e) Instrução Técnica nº 07/2018 – Separação entre D = Distância mínima de separação em metros;
edificações (Isolamento de riscos). Corpo de Bombei- α = Coeficiente obtido na tabela Anexo A, em função
ros da Polícia Militar do Estado de São Paulo; da relação (largura/altura ou altura/largura), da
f) NFPA 80A – Recommended Practice for Protection of porcentagem de aberturas e da classificação de
Buildings from Exterior Fire Exposures; risco.
g) Norma de Procedimento Técnico nº 007/12 – Sepa- 5.2 Procedimentos para o dimensionamento da
ração entre edificações (Isolamento de riscos). Corpo distância de segurança
de Bombeiros do Estado do Paraná. 5.2.1 Verificar o risco da edificação e classificá-la
conforme tabela abaixo.

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Tabela 1 – Classificação de Risco pedestres, materiais, veículos e equipamentos;


c) possuam largura máxima de 3 m;
Classificação Risco
d) possuam as laterais totalmente abertas, podendo
I Pequeno ou não ter proteções laterais constituídas de
materiais incombustíveis.
II Médio (1 e 2) 6.2 Eventuais interligações existentes entre
edificações não serão consideradas na
III Grande caracterização de passagens cobertas caso possuam
construções em suas áreas adjacentes ou haja
O critério para a definição do risco da edificação será guarda de equipamentos, linha de produção ou
de acordo com NT 1-04 - Classificação das edificações estacionamento de veículos.
quanto ao risco de incêndio.

S
5.2.2 Determinar a porcentagem de ventilação “Y”.
Área da fachada = altura (H) x largura (L) = (HL) m²
Área de cada abertura= altura (h) x largura (l) = (hl) m²
Porcentagem de ventilação = (hl) x Q x 100 = “Y” %

M
(HL)
Onde Q = quantidade de aberturas na fachada

5.2.2.1 Se o valor obtido de “Y” for um valor


intermediário na tabela do Anexo A, deve-se adotar o

S
valor imediatamente superior.
6.2.2.2 Para fachadas com formas irregulares, deve-se
efetuar a planificação da mesma para a realização dos
cálculos.
5.2.3 Relacionar as dimensões (largura/altura ou
altura/largura) do fator de fachada a ser considerado
A
na edificação conforme Anexo A, dividindo-se sempre o
maior parâmetro pelo menor (largura e altura) e obter o
valor.
Fator de fachada= H/L (H>L) ou L/H (L>H) = “X”
M

5.2.3.1 Se o valor “X” obtido for um valor intermediário


na tabela do Anexo A, deve-se adotar o valor
imediatamente superior.
5.2.4 Com os valores “X” e “Y” obtidos e a classificação
de risco, consultar a tabela do Anexo A, obtendo-se o
G

índice “α”, que é a base de cálculo para a distância


segura entre edificações.
5.2.5 Efetuar o cálculo para determinar a distância “D”
para todas as edificações, tanto de “A” para “B” quanto
de “B” para “A”, adotando sempre a maior distância.
Y

5.3 Por parede corta-fogo entre as edificações


paralelas ou não
5.3.1Quando as distâncias mínimas não puderem ser
S

atendidas entre as edificações, estas poderão ser


substituídas por parede corta-fogo, desde que as
mesmas atendam aos requisitos da NT 2-19 –
Segurança estrutural contra incêndio – Resistência ao
fogo dos elementos da construção.
6 PASSAGENS COBERTAS
6.1 Edificações consideradas isoladas por aplicação do
fator de fachada poderão conter passagens cobertas
desde que:
a) sejam totalmente confeccionadas em material
incombustível;
b) sejam utilizadas somente para o trânsito de

4
Nota Técnica nº 2-17:2019 – Separação entre edificações

ANEXO A – ÍNDICE DAS DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA

D = α x (L ou H)* + 1,5
(*deve-se utilizar a menor medida)

Risco Relação Largura/Altura (ou inversa) - “X”


I II III 1,0 1,3 1,6 2,0 2,5 3,2 4,0 5,0 6,0 8,0 10,0 13,0 16,0 20,0 25,0 32,0 40,0
% Ventilação (Y) Índice para as distâncias de segurança “α”
20 10 5 0,4 0,4 0,44 0,46 0,48 0,49 0,50 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51
30 15 7,5 0,6 0,66 0,73 0,79 0,84 0,88 0,90 0,92 0,93 0,94 0,94 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95

S
40 20 10 0,8 0,80 0,94 1,02 1,10 1,17 1,23 1,27 1,30 1,32 1,33 1,33 1,34 1,34 1,34 1,34 1,34
50 25 12,5 0,9 1,00 1,11 1,22 1,33 1,42 1,51 1,58 1,63 1,66 1,69 1,70 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71
60 30 15 1,0 1,14 1,26 1,39 1,52 1,64 1,76 1,85 1,93 1,99 2,03 2,05 2,07 2,08 2,08 2,08 2,08

M
80 40 20 1,2 1,37 1,52 1,68 1,85 2,02 2,18 2,34 2,48 2,59 2,67 2,73 2,77 2,79 2,80 2,81 2,81
100 50 25 1,4 1,56 1,74 1,93 2,13 2,34 2,55 2,76 2,95 3,12 3,26 3,36 3,43 3,48 3,51 3,52 3,53
- 60 30 1,6 1,73 1,94 2,15 2,38 2,63 2,88 3,13 3,37 3,60 3,79 3,95 4,07 4,15 4,20 4,22 4,24
- 80 40 1,8 2,04 2,28 2,54 2,82 3,12 3,44 3,77 4,11 4,43 4,74 5,01 5,24 5,41 5,52 5,60 5,64
- 100 50 2,1 2,30 2,57 2,87 3,20 3,55 3,93 4,33 4,74 5,16 5,56 5,95 6,29 6,56 6,77 6,92 7,01
-
-
-
-
-
-
60
80
100
Fonte: NFPA 80 A.
2,3 2,54
2,6 2,95
3,0 3,32
2,84
3,31
3,72
3,17
3,70
4,16
3,54
4,13
4,65
3,93
4,61
5,19
S
4,36
5,12
5,78
4,83
5,68
6,43
5,30
6,28
7,13
5,80
6,91
7,88
6,30
7,57
8,67
6,78
8,24
9,50
7,23
8,89
10,3
7,63
9,51
11,1
7,94
10,0
11,9
8,18
10,5
12,5
8,34
10,8
13,1
A
M
G
Y
S

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO B – EXEMPLOS

1 DUAS EDIFICAÇÕES COMERCIAIS COM 03 para o isolamento do risco.


PAVIMENTOS COM 400 M² POR PAVIMENTO, 2 DUAS EDIFICAÇÕES COMERCIAIS DE 02
TOTALIZANDO 1.200,00 M² DE ATC CADA PAVIMENTOS, SENDO CADA PRÉDIO COMPOSTO
EDIFICAÇÃO POR TÉRREO (440 M²) E 2º PAVIMENTO (440 M²),
Altura:= 9 m. Largura = 12 m TOTALIZANDO 880M² CADA EDIFICAÇÃO,
Fachada com 06 janelas: 2,00 x 2,15 m PERFAZENDO UM TOTAL DE 1.760 M². CADA
EDIFICAÇÃO POSSUI AS SEGUINTES
Figura 1 – Fachada (dimensões)
CARACTERÍSTICAS
Altura = 7,0 m. Largura = 6,0 m
Fachadas com 05 janelas com (0,60 x 0,60) m e 01 porta
com (0,80 x 2,10) m

S
Figura 3 – Edificações comerciais

M
A

Figura 2 – Distância entre duas edificações

A B
S
A
1.1 Determinar o risco: Médio
1.2 Determinar o fator de fachada: X = 7/6 = 1,67 (adotar
índice “2,0” na tabela do Anexo A);
M

1.3 Determinar o porcentual de abertura:


Área da fachada: 7 x 6 = 42 m²
Áreas de abertura:
1.1 Determinar o risco: Médio
Janela: 0,60 x 0,60 = 0,36 m²
G

1.2 Determinar o fator de fachada [H/L (H>L) ou L/H


Porta: 0,80 x 2,10 = 1,68 m²
(L>H) ]:
Porcentagem de ventilação =
X = 12/9 = 1,33 (Utilizaremos o número 1,6).
= (0,36 x 5 + 1,68) x 100 = 8,28
1.3 Determinação do porcentual de abertura:
42
Y

Área da fachada = 12,0 x 9,0 = 108,0 m²


Y= 8,28% (Utilizaremos o número 10%)
Área de aberturas = 6 (2,0 x 2,15) = 25,8 m²
Y = (25,8/108) x 100 = 23,88 (Utilizaremos o número 25%) 1.4 Com os valores de “X” e “Y”, consultar a tabela do
1.4 Com os valores de “X” e “Y”, consultar a tabela do Anexo A, obtendo-se o índice “α” = “0,46”;
S

Anexo A, obtendo-se o índice “α”= “1,11”; 1.5 Aplicar a fórmula: D = α x (L ou H)* + 1,5
1.5 aplicar a fórmula: D = α x (L ou H)* + 1,5 (*deve-se utilizar a menor medida)
(*deve-se utilizar a menor medida) D=0,46 x (6) + 1,5 = 4,26 m
α = 1,11 1.6 Refazer todos os cálculos para o edifício do qual se
H=9m pretende isolar o risco, obtendo-se uma nova distância
D = 1,11 x (9) + 1,5 = 11,49 m “D” de separação;
1.6 Caso as edificações tenham fachadas distintas, 1.7 A maior distância encontrada deve ser empregada
refazer todos os cálculos para o edifício do qual se para o isolamento do risco.
pretende isolar o risco, obtendo-se uma nova distância
“D” de separação;
1.7 A maior distância encontrada deve ser empregada

6
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-18
Versão: 01 12 páginas Vigência: 04/09/2019

Compartimentação horizontal e vertical

S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ANEXOS
2 APLICAÇÃO A - Esquema de compartimentação horizontal
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS B - Figuras
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL
6 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL
7 EDIFICAÇÕES ESPECIAIS S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-18:2019 - Compartimentação horizontal e vertical

1 OBJETIVO criar um enclausuramento, subdivisão ou proteção de


Estabelecer os requisitos para o uso da compartimentos internos de uma edificação.
compartimentação horizontal e vertical, 4.3 Compartimentação horizontal: destina-se a
regulamentando o previsto no Decreto Estadual nº impedir a propagação de incêndio no pavimento de
42/2018 – Código de Segurança Contra Incêndio e Pâ- origem para outros ambientes no plano horizontal .
nico do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP). 4.4 Compartimentação vertical: destina-se a impedir
2 APLICAÇÃO a propagação de incêndio no sentido vertical, ou seja,
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se às edificações entre pavimentos elevados consecutivos.
nas quais a compartimentação horizontal e vertical é 4.5 Cortina corta-fogo: barreiras contra chamas e
exigida nos termos do Decreto Estadual nº 42/2018 - fumaça que promovem o isolamento de espaços,
COSCIP. impedindo o risco de propagação do fogo,
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS assegurando por determinado periodo de tempo a

S
manutenção do isolamento térmico, estanqueidade e
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
estabilidade, permitindo um escape com segurança.
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
4.6 Edificação em centro do terreno: aquelas onde
a) Decreto nº 897 de 21 de setembro de 1976, que
não seja possível o escape através de paredes
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 julho de

M
geminadas com outra(s) edificação(ões).
1975, que dispõe sobre segurança contra incêndio e
pânico; 4.7 Entrepisos: são estruturas planas e horizontais,
apoiadas em vigas e pilares que dividem pavimentos,
b) Resolução nº 142 de 15 de março de 1994, que
podendo ser compostos por lajes de concreto armado
resolve baixar instruções complementares para
e/ou protendido ou por composição de materiais que
execução do Código de Segurança Contra Incêndio e
garantam a separação física de pavimentos no interior
Pânico (COSCIP), dando nova redação à Portaria-
002/78, e às Notas Técnicas, Normas Técnicas e
Ordens de Serviço emitidas após a vigência do
mesmo, até o ano de 1992;
c) Resolução nº 166 de 10 de novembro de 1994, que
baixa instruções suplementares ao Decreto nº 897/76
S dos edifícios, desde que atendam as características
de resistência ao fogo constantes na ABNT NBR
14432.
4.8 Monta-cargas: equipamento eletromecânico ou
manual tipo elevador para transporte de material, não
A
permite transporte de pessoas. É utilizado para
- Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico
movimentar cargas de tipos variados.
(COSCIP) e as normas que o complementam;
4.9 Parede corta-fogo: parede capaz de impedir a
d) Resolução nº 300 de 21 de março de 2006, que
progressão do fogo, confinando-o no âmbito de sua
aprova as normas complementares para aplicação do
origem, não permitindo elevação acentuada de
M

Decreto N.º 897, de 21 de setembro de 1976 (Código


temperatura no lado não exposto ao fogo, impedindo a
de Segurança Contra Incêndio e Pânico – COSCIP);
passagem de gases quentes ou chamas e mantendo a
e) ABNT NBR 6479:1992 – Portas e vedadores – estabilidade estrutural. As paredes corta-fogo onde
determinação da resistência ao fogo; serão instaladas as portas e vedadores corta-fogo,
f) ABNT NBR 10636:1989 – Paredes divisórias sem abrangidos por esta Nota Técnica, devem apresentar
G

função estrutural – Determinação da resistência ao o grau corta-fogo de até 240 min.


fogo; 4.10 Portas corta-fogo: dispositivo móvel que,
g) ABNT NBR 11711:1992 – Portas e vedadores corta- fechando aberturas em parede, retarda a propagação
fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos do incêndio de um ambiente para outro. Este
em ambientes comerciais e industriais; dispositivo é utilizado no nível do piso e destina-se à
Y

h) ABNT NBR 11742:2018 – Porta corta-fogo para passagem de pessoas e veículos.


saídas de emergência – especificação; 4.11 Prisma: espaço livre dentro de uma edificação,
i) ABNT NBR 17240:2010 – Execução de sistemas de que se destina a garantir a passagem vertical ou
detecção e alarme de incêndio. horizontal das tubulações hidráulicas e elétricas dos
S

dispositivos preventivos fixos.


4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
4.12 Registros corta-fogo (dampers): aqueles
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
utilizados para fechamento automático em setores de
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
proteção contra incêndios em instalações de
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
ventilação, ar-condicionado e exaustão. A situação da
específicas desta seção.
instalação é independente da direção do fluxo de ar.
4.1 Átrios: espaços no interior da edificação que
4.13 Selos corta-fogo: têm como objetivo isolar
interferem na compartimentação horizontal ou vertical,
aberturas em lajes, paredes ou entre áreas, pelo
que podem favorecer a propagação do incêndio.
tempo de resistência ao fogo requerido pela legislação
4.2 Barreira corta-fogo: conjunto de elementos local ou normalização pertinente, mantendo a
(paredes não estruturais, portas, janelas e outros integridade destes ambientes e impedindo a
elementos corta-fogo) resistentes ao fogo, capaz de

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

passagem de fogo, fumaça e gases quentes para 5.2.2 Nas fachadas, para cada uma das áreas
áreas contíguas. compartimentadas, os trechos de parede com
4.14 Vedadores corta-fogo: dispositivo móvel ou fixo distância mínima de 1 m, contado a partir da parede
que, fechando aberturas em planos horizontais ou corta-fogo, deverão estar consolidados com a parede
verticais, retarda a propagação de incêndio de um corta-fogo e possuírem o mesmo TRRF da parede
ambiente para outro. Este dispositivo não se destina à desta (ver Anexo A).
passagem de pessoas. 5.2.3 Para edificações distintas de uma mesma
5 COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL propriedade, serão definidos afastamentos mínimos a
fim de determinar o cálculo de distânciamento de
A compartimentação horizontal é garantida pela
edificações de forma a evitar a propagação do
aplicação das medidas descritas neste item.
incêndio por radiação térmica atendendo a constante
5.1 Paredes corta-fogo de distância mínima exígida no cálculo da NT 2-17 -
5.1.1 As paredes corta-fogo deverão atender os Separação entre edificações.

S
seguintes requisitos: 5.3 Cada área de compartimentação horizontal deverá
a) poderão ser constituídas de alvenaria, gesso possuir duas portas com dimensões minímas de 2,10
acartonado e outros materiais, desde que possuam os m de altura e 1,50 m de largura abrindo diretamente
requisitos mínimos necessários de resistência ao fogo para o exterior da edificação. Situadas em fachadas

M
estabelecidos na NT 2-19 - Segurança estrutural distintas (ver Anexo A).
contra incêndio- Resistência ao fogo dos elementos 5.4 Qualquer abertura existente na parede corta-fogo
de construção; de compartimentação, deverá estar protegida com
b) tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) elementos igualmente corta-fogo com TRRF igual ou
deverá estar de acordo com a NT 2-19 - Segurança superior ao da parede.
estrutural contra incêndio - Resistência ao fogo dos
elementos de construção;
c) quando houver a necessidade da utilização da
parede corta-fogo, de acordo com as exigências do
Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP esta deverá
dispor-se por todo o pé direito da edificação para os
S 5.5 Portas e janelas corta-fogo
5.5.1 As portas e janelas de comunicação entre duas
áreas compartimentadas deverão ser do tipo corta-
fogo com resistência mínima de 90 min, de acordo
com a ABNT NBR 11711, possuir fechamento
automático, sem prejudicar o escape.
A
casos em que a edificação possua lajes de cobertura,
5.5.2 Para aprovação de edificações dotadas de
a qual deverá atender o tempo requerido de
portas corta-fogo nas caixas das escadas e
resistência ao fogo (TRRF), mínimo de 90 min;
respectivas antecâmaras, somente serão aceitas
d) nas edificações que não possuam laje de cobertura, aquelas do tipo P-90.
M

a parede corta-fogo deverá ultrapassar em no mínimo


5.5.3 As portas corta-fogo que não fazem
1 m do telhado. Existindo diferença de altura nas
comunicação entre as áreas compartimentadas,
paredes de, no mínimo, 1 m entre dois telhados ou
devem atender ao disposto na ABNT NBR 11742 para
coberturas, não há necessidade de prolongamento da
saída de emergência.
parede corta-fogo;
5.5.4 Vidros classificados como resistentes ao fogo
G

e) caso haja a impossibilidade da estruturação do


testados de acordo com as normas brasileiras
prolongamento da parede corta-fogo em edificações
poderão ser usados em conjunto com portas e janelas
anteriores ao Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP,
corta-fogo quando testados e instalados de acordo
conforme descrito na alínea “c”, poderá ser construí da
com suas especificações técnicas.
uma projeção a 90 graus (beiral) desta, em ambos os
Y

lados da parede corta-fogo, com distanciamento 5.5.5 A área total combinada de vidro em conjuntos de
mínimo de 0,80 m, em material resistente ao fogo, janelas e portas classificadas como corta-fogo usadas
conforme Figura 4 do Anexo B; em barreiras contra fogo não deve exceder a 25% da
área da barreira contra-fogo que seja comum a
f) deverão ser dimensionadas estruturalmente a
qualquer sala, a menos que a instalação atenda aos
S

resistir ao colapso da cobertura da edificação em cada


seguintes critérios:
uma das partes compartimentadas, sem que haja
comprometimento da sua estabilidade. a) a instalação em uma janela corta-fogo com vidro
aramado e outros materiais de vidro classificados
5.2 Distanciamento entre aberturas de portas,
como de proteção contra fogo;
janelas e similares
b) o material de vidro classificado como de proteção
5.2.1 Caso haja aberturas situadas nas fachadas,
contra fogo deverá está de acordo com 5.5.4.
deverão estar separadas por uma distância horizontal
mínima de 2 m em relação ao prolongamento do eixo 5.6 Selos Corta-fogo
da parede corta-fogo. Caso seja necessária a adoção 5.6.1Qualquer abertura existente na parede de
de distância inferior a especificada, a parede corta- compartimentação, destinada a qualquer passagem de
fogo deverá prolongar-se por 1 m além destas tubulação elétrica, hidraúlica ou telefônica, deverá
fachadas (ver Anexo A). estar protegida por selagem corta-fogo e apresentar

4
Nota Técnica nº 2-18:2019 - Compartimentação horizontal e vertical

resistência ao fogo nunca inferior a resistência da b) as barreiras corta-fogo são contínuas de parede
parede corta-fogo, conforme a NT 2-19 - Segurança externa a parede externa ou de uma barreira corta-
estrutural contra incêndio- Resistência ao fogo dos fogo à outra, e a partir do piso à parte inferior do
elementos de construção. espaço intersticial, desde que o conjunto da
5.6.2 Os limites dos compartimentos corta-fogo que construção que forma a parte inferior do espaço
utilizem a passagem de dutos técnicos nas direções intersticial tenha um nível de resistência ao fogo não
verticais ou horizontais, devem estar revestidos em inferior ao da barreira corta-fogo.
ambos os lados por soluções de selagens projetadas 6 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL
e certificadas para resistir adequadamente ao previsto A compartimentação vertical é garantida pela
na ABNT NBR 6479. aplicação das medidas descritas nesta seção.
5.6.3 Os tubos plásticos de diâmentro interno superior 6.1 As aberturas existentes nos entrepisos em áreas
a 40 mm deverão receber proteção especial de compartimentação vertical, devem ser devidamente
representada por selagem capaz de proteger a

S
protegidas por elementos corta-fogo, de forma a não
abertura deixada pelo tubo ao ser consumido pelo comprometer as características de resistência ao fogo.
fogo em um dos dois lados da parede.
6.2 Escadas
5.7 Vedadores corta-fogo
6.2.1 As edificações que possuirem exigências de

M
5.7.1 Deverão estar de acordo com a ABNT NBR escada enclausurada, de acordo com o Decreto
11711, e possuirem fechamento automático. Estadual nº 42/2018 – COSCIP, deverão ser
5.7.2 Quando houver impossibilidade de utilização dos construídas por meio de paredes corta-fogo de
vedadores corta-fogo, por qualquer motivo, deverão compartimentação que atendam a uma resistência ao
ser substituidos por cortina d’água, desde que a área fogo de 240 min e portas corta-fogo que atendam as
de abertura não ultrapasse 1,50 m² e atenda aos condições específicas na NT 2-08 – Saídas de
parâmetros da NT 2-03 – Sistemas de chuveiros
automáticos / sprinklers.
5.8 Registros corta-fogo (dampers)
5.8.1 Quando houver deslocamento horizontal ou
vertical do duto de exaustão mecânica, passando por
S emergência em edificações.
6.2.2 Além das escadas enclausuradas à prova de
fumaça, serão admitidas escadas privativas abertas
ou outros meios de acesso, construídos em material
com resistência ao fogo por pelo menos 240 min,
A
compartimentos vizinhos, deverão ser instalados dentro da área privativa das unidades, interligando-se
dispositivos de fechamento automático ("dampers") de no máximo de 3 pavimentos superpostos.
que trata 4.12, sendo exigidos nos seguintes casos: 6.2.3 Caso exista um subsolo somente, a caixa da
a) todos os dutos de ventilação, ar condicionado ou escada enclausurada do subsolo, quando em prumada
diferente da caixa da escada enclausurada da
M

exaustão mecânica que atravessam as paredes corta-


fogo, além da adequada selagem corta-fogo da edificação, não necessita de antecâmara e duto de
abertura em torno dos dutos; exaustão. Fica, porém, mantida a exigência de porta
corta-fogo no acesso à caixa de escada no subsolo e
b) todos os dutos de ventilação, ar condicionado ou
no pavimento de acesso.
exaustão mecânica que não possuirem proteção por
meio de registro corta-fogo, deverão ser dotados de 6.3 Elevadores
G

selagem corta-fogo em toda a sua extensão em ambos 6.3.1 As paredes do prisma dos elevadores deverão
os lados da parede de compartimentação que ser do tipo corta-fogo de compartimentação que
atendam as condições estabelecidas em 5.6.1. atendam a uma resistência ao fogo de 240 min e
5.9 Todos os equipamentos preventivos fixos de atreladas ao entrepiso, conforme ABNT NBR 10636.
Y

combate a incêndio, dentro de uma célula de As portas dos andares dos elevadores deverão ser do
compartimentação, não poderão servir outra célula tipo corta-fogo, de acordo com a ABNT NBR 6479 e
adjacente. Mesmo em casos em que o acesso se faça ABNT NBR 16042, que atendam TRRF de, no minimo,
pelo exterior da parede de compartimentação. 30 min.
6.4 Monta-cargas
S

5.10 Barreira corta-fogo


5.10.1 Quando houver necessidade de 6.4.1 As paredes dos poços dos monta-carga deverão
ser do tipo corta-fogo atreladas ao entrepiso,
compartimentação horizontal ou vertical em áreas
conforme ABNT NBR 10636. As portas dos andares do
internas de uma edificação por meio de barreiras
monta-cargas deverão ser do tipo corta-fogo,
corta-fogo. Deverão atender aos seguintes critérios: conforme ABNT NBR 6479.
a) as barreiras corta-fogo são contínuas de parede
externa a parede externa ou de uma barreira corta- 6.4.2 Independentemente da localização do monta-
fogo à outra, ou uma combinação destas, devendo cargas em qualquer um dos pavimentos, as portas
deverão permanecer sempre fechadas e, mesmo que
inclusive haver continuidade através de todos os
ocorram danos elétricos provocados pelo calor nos
espaços ocultos, tais como aqueles encontrados
seus contatos do comando de abertura, deverão,
acima de forros, abrangendo também espaços ainda neste caso, permanecer fechadas.
intersticiais;

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

6.5 Átrios 6.8 Prisma de ventilação permanente


6.5.1 Para que o átrio não interfira na 6.8.1 Quando houver necessidade de
compartimentação vertical, é necessário tomar compartimentação vertical em edificações conforme
algumas condições adicionais: exigência do Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP,
a) quando houver necessidade de compartimentação todos os prismas de ventilação/exaustão permanente,
vertical em edificações conforme exigência do Decreto deverão ser compostos de materiais cuja a resistência
Estadual nº 42/2018 – COSCIP, todos os elementos ao fogo, seja no mínimo, idêntica ao entrepiso e as
de compartimentação do átrio (paredes corta-fogo, aberturas de paredes para passagem de derivações
vidros corta-fogo, vedadores corta-fogo e outros, caso das tubulações que as transpassam estejam
haja), deverão ser resistentes ao fogo, por no mínimo devidamente seladas, devendo atender o previsto em
90 min; 5.6.2.

b) caso não seja possível a compartimentação do 6.8.2 Caso estas condições não sejam cumpridas, as
tomadas de ar em cada derivação deverão ser

S
ambiente, o mesmo deverá ser protegido por
elementos de proteção contra fumaça de acordo com protegidas por registros corta-fogo de acordo com 5.8.
a NT 2-14 – Controle de fumaça. 6.8.3 Cada prisma de ventilação deve fazer parte,
6.6 Prisma das instalações de serviço exclusivamente, de uma única área de
compartimentação horizontal, ou seja, as áreas

M
6.6.1 Todas as edificações que possuirem aberturas
distintas de compartimentação horizontal não devem
verticais existentes nos entrepisos feitas para a
intercomunicar-se através dos dutos de ventilação
passagem de instalações de cabos, eletrodutos,
permanente.
tubos, ventilação, sistemas hidráulicos, serviços e
similares deverão ser protegidas com um sistema ou 6.8.4 As paredes que compõem estas prumadas
dispositivo corta-fogo e deverão promover a total deverão atender ao disposto em 5.1.
vedação corta-fogo dos mesmos.
6.7 Prisma enclausurado (shaft)
6.7.1 Os prismas totalmente enclausurados em que
passam as instalações de serviço, como esgoto e
águas pluviais, não necessitam ser selados, desde
S 6.9 Aberturas de passagem de dutos de ventilação,
ar-condicionado e exaustão mecânica
6.9.1 Quando houver passagem de dutos de
ventilação, ar-condicionado ou exaustão pelo
entrepiso, além da selagem corta-fogo da abertura em
A
que as paredes sejam corta-fogo e as derivações das torno do duto, deverão existir registros corta-fogo
instalações que as transpassam estejam devidamente devidamente ancorados aos entrepisos atendendo as
seladas, e deverão atender o previsto em 5.6.2. condições estabelecidas em 5.8.

6.7.2 No que concerne às passagens das tubulações 6.9.2 Caso os dutos de ventilação, ar condicionado e
exaustão não possuirem registros corta-fogo na
M

hidráulicas e elétricas dos dispositivos preventivos


fixos, será exigida a construção de prisma vertical transposição dos entrepisos, deverão ser dotados de
para as prumadas de incêndio nas edificações em que proteção em toda a sua extensão, garantindo a
haja canalização de chuveiros automáticos do tipo adequada resistência ao fogo. Nesse caso, as
“sprinklers”, desde que as prumadas vazem dos derivações existentes nos pavimentos deverão ser
pavimentos. protegidas por registros corta-fogo, cujo acionamento
G

deverá atender às condições estabelecidas em 5.8.


6.7.3 Esta exigência poderá ser extendida às
edificações dotadas de outros sistemas preventivos 6.10 Aberturas de passagem de materiais
aprovados pelo CBMERJ. 6.10.1 As aberturas nos entrepisos de passagem
6.7.4 Os prismas enclausurados serão construídos exclusiva de materiais devem ser protegidas por
Y

obedecendo às seguintes especificações: vedadores corta-fogo, atendendo às condições


estabelecidas em 5.7.1.
a) espaço útil com dimensões mínimas de 0,50 m de
largura e 0,25 m de profundidade; 6.11 Compartimentação vertical na fachada do
edifício
b) as paredes deverão ter TRRF de no mínimo 90 min;
S

6.11.1 As edificações, sujeitas à exigência de escada


c) para atender às normas de segurança contra
enclausurada, nos termos do Decreto Estadual nº
incêndio e pânico, na construção de prismas
42/2018 – COSCIP, deverão atender os requisitos de
enclausurados, o instrumental de manobra e controle
compartimentação vertical na fachada, definidos neste
do sistema preventivo de cada pavimento deverá
item.
localizar-se no interior deste prisma, com exceção dos
instrumentos específicos dos abrigos de mangueiras; 6.11.2 Caso a separação seja provida por meio de
vigas ou parapeitos, estes devem apresentar altura
d) o acesso ao instrumental instalado será através de
mínima de 1,20 m separando aberturas de pavimentos
uma abertura específica, dotada de porta com largura
consecutivos conforme Figura 1 do anexo B.
de 0,50 m e altura mínima de 0,40 m, devendo a face
inferior da abertura situar-se acima da face superior 6.11.3 Caso exista o prolongamento dos entrepisos, as
do abrigo das mangueiras. abas devem se projetar, no mínimo, 0,80 m além do

6
Nota Técnica nº 2-18:2019 - Compartimentação horizontal e vertical

plano externo da fachada, conforme Figura 2 do b) quando o último pavimento for afastado do plano da
Anexo B. fachada, o beiral deverá existir também na laje
6.11.4 As fachadas pré-moldadas devem ter seus correspondente ao teto do penúltimo pavimento e nas
elementos de fixação devidamente protegidos contra a mesmas condições;
ação do incêndio e as frestas com as vigas e/ou lajes c) a última laje, que deverá ser provida de isolamento
devidamente seladas, de forma a garantir a térmico e impermeabilizada, deve apresentar
resistência ao fogo do conjunto. superfície plana e nivelada;
6.11.5 Os materiais transparentes ou translúcidos das d) a área plana e nivelada referida no item anterior
janelas deverão possuir resistência ao fogo de pelo poderá constituir a cobertura da casa de máquinas, da
menos 240 min, exceção feita aos vidros laminados no caixa d’água superior, ambas niveladas, e dos
seu emprego em fachadas de pele de vidro, que acessos, sendo atingida por escada do tipo
deverão possuir propriedades parachamas com tempo “Marinheiro” fixa.
de resistência ao fogo para pelo menos 50% do tempo

S
6.11.7.1 As edificações de tratadas em 6.11.7, em
requerido de resistencia ao fogo da edificação cujas lajes do teto no último pavimento, não existam
estabelecido na NT 2-19 – Segurança estrutural qualquer ventilação (ou seja, que as paredes “cegas”
contra incêndio - Resistência ao fogo dos elementos não tenham nenhuma abertura) ou que possuam
da construção. qualquer elemento estrutural que venham a substituir

M
6.11.5.1 Os vidros corta-fogo com propriedades de o beiral, de forma a não apresentar risco de
isolamento térmico de até 15 kw/m² (comumnente propagação das chamas para os respectivos telhados,
conhecidos como categoria EW), poderão ser ficarão isentas nessas partes, da construção do beiral
empregados como elementos de compartimentação, previsto na seção em referência.
desde que não estejam em uma saída de emergência 7 EDIFICAÇÕES ESPECIAIS
enclausurada e respeitem o tempo de resistência ao
fogo exigido para a compartimenteção vertical ou
horizontal do ambiente. Estes vidros deverão possuir
certificação indepenente de laboratório nacional ou
internacional para o sistema, incluindo os perfis que
deverão ser testados e aprovados em conjunto.
S 7.1 Edifício garagem
É admitida a construção de edifício-garagem contíguo
a outros destinados a fins diferentes quando, entre
ambos, houver perfeito isolamento com
compartimentação horizontal e vertical, que permitam
A
TRRF mínima de 90 min. Todos os acessos ao “hall”,
6.11.6 Nas edificações com fachadas totalmente
deverão estar completamente independentes. A
envidraçadas serão exigidas as seguintes condições:
segurança contra incêndio e pânico das edificações
a) todos os componentes deverão ser compostos por destinadas à garagem deve atender os requisitos da
materiais com TRRF de no mínimo 90 min, com NT 4-07 – Edificações e estruturas para garagens.
M

exceção dos vidros laminados. Os componentes


7.2 Edificação hospitalar
transparentes ou translúcidos e caixilhos deverão ser
compostos por materiais TRRF de no mínimo 90 min; As áreas de refúgio das edificações hospitalares,
deverão possuir elementos construtivos de
b) podem ser utilizados elementos de separação atrás
compartimentação horizontal e vertical que perm itam
destas fachadas, desde que sejam, instalados
a TRRF mínima de 90 min.
G

parapeitos, vigas ou prolongamentos dos entrepisos


que atendam a 6.11.2 e 6.11.3;
c) as frestas ou as aberturas entre a “fachada-cortina”
e os elementos de separação devem ser vedados com
selos corta-fogo em todo perímetro; tais selos devem
Y

ser fixados aos elementos de separação de modo que


sejam estruturalmente independentes dos caixilhos da
fachada, conforme Figura 4 do anexo B;
d) os selos corta-fogo perimetrais indicados no item
S

anterior deverão ser detalhados em projeto atendendo


os requisitos da NT 2-19 – Segurança estrutural
contra incêndio- Resistência ao fogo dos elementos
de construção.
6.11.7 Nas edificações em centro de terreno com
altura superior a 43 m, contados acima do nível da
soleira do pavimento de acesso, será obrigatório que:
a) a laje correspondente ao teto do último pavimento
tenha um beiral ao longo de todas as fachadas e que
exceda de 0,80 m o plano vertical das mesmas;

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A - ESQUEMA DE COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL

S
M
S
A
M
G
Y
S

8
Nota Técnica nº 2-18:2019 - Compartimentação horizontal e vertical

ANEXO B – FIGURAS

Figura 01: Modelo de compartimentação vertical (verga-peitoril)

S
M
S
A
M
G
Y
S

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Figura 2: Modelo de compartimentação vertical (beiral)

S
M
S
A
M
G
Y
S

10
Nota Técnica nº 2-18:2019 - Compartimentação horizontal e vertical

Figura 3: Modelo de compartimentação vertical (fachada envidraçada)

S
M
S
A
M
G
Y
S

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Figura 4: Modelo de parede corta-fogo em compartimentação horizontal


(composição entre beiral e parede corta-fogo)

S
M
S
A
M
G
Y
S

12
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-19
Versão: 01 13 páginas Vigência: 04/09/2019

Segurança estrutural contra incêndio - Resistência ao fogo


dos elementos de construção

S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Tempos requeridos de resistência ao fogo
2 APLICAÇÃO B - Tabela de resistência ao fogo para alvenarias
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 CONDIÇÕES DE ISENÇÃO DOS REQUISITOS DE
RESISTÊNCIA AO FOGO
6 PROCEDIMENTOS
S C - Tabela de resistência ao fogo de paredes em cha-
pas de gesso para drywall
D - Método do tempo equivalente de resistência ao
fogo
E - Memorial de segurança contra incêndio das estru-
turas
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-19:2019 - Segurança estrutural contra incêndio - Resistência ao fogo dos elementos de construção

1 OBJETIVO drywall - Parte 1 - Requisitos;


Estabelecer os requisitos a serem atendidos pelos o) ABNT NBR 14715-2:2010 - Chapas de gesso para
elementos estruturais e de compartimentação que drywall - Parte 2 - Métodos de ensaio;
integram as edificações, quanto aos Tempos Requeri- p) ABNT NBR 14762:2010 - Dimensionamento de es-
dos de Resistência ao Fogo (TRRF), para que, em truturas de aço constituídas por perfis formados a frio
situação de incêndio, seja evitado o colapso estrutural - Procedimento;
prematuro, com vistas a possibilitar a saída segura
q) ABNT NBR 15200:2012 - Projeto de estruturas de
das pessoas e o acesso do Corpo de Bombeiros para
concreto em situação de incêndio - Procedimento;
as operações, regulamentando o previsto no Decreto
Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança Contra r) ABNT NBR 15217:2018 - Perfis de aço para siste-
Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro mas construtivos em chapas de gesso para drywall -
(COSCIP). Requisitos e métodos de ensaio;

2 APLICAÇÃO s) ABNT NBR 15758-1:2009- Sistemas construtivos

S
em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedi-
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todas as edifi-
mentos executivos para montagem - Parte 1: Requisi-
cações e áreas de risco onde for exigida a segurança
tos para sistemas usados como paredes;
estrutural contra incêndio, conforme as exigências do
Decreto Estadual nº 42/2018 - COSCIP. t) ABNT NBR 15758-2:2009 - Sistemas construtivos

M
em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedi-
2.2 Na ausência de Norma Nacional sobre dimensio-
mentos executivos para montagem - Parte 2: Requisi-
namento das estruturas em situação de incêndio, ado-
tos para sistemas usados como forros;
ta-se o Eurocode em sua última edição, ou norma
similar reconhecida internacionalmente. u) ABNT NBR 15758-3:2009 - Sistemas construtivos
em chapas de gesso para drywall - Projeto e procedi-
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS

As normas e bibliografias abaixo contêm dispos ições


que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
a) ABNT NBR 5628:2001 - Componentes construtivos
estruturais - Determinação da resistência ao fogo;
b) ABNT NBR 6118:2014 - Projeto de estruturas de
S mentos executivos para montagem - Parte 3: Requisi-
tos para sistemas usados como revestimentos;
v) EUROCODE (European Committee for Standardiza-
tion);
w) Instrução Técnica nº 08/2018 - Resistência ao fogo
dos elementos de construção. Corpo de Bombeiros da
A
concreto – Procedimento; Polícia Militar do Estado de São Paulo;
c) ABNT NBR 6120:2000 - Cargas para cálculo de x) SILVA, Valdir Pignatta. Estruturas de aço em situa-
estruturas de edifícios - Procedimento; ção de incêndio. Editora Zigurate. São Paulo: 2004.
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
M

d) ABNT NBR 6479:2014 - Portas e vedadores - De-


terminação da resistência ao fogo - Método de ensaio; Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
e) ABNT NBR 8681:2004 - Ações e segurança nas constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
estruturas – Procedimento; contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
f) ABNT NBR 8800:2013 - Projeto e execução de es- específicas desta seção.
truturas de aço de edifícios – Procedimento; 4.1 Altura da edificação: especificamente para esta
G

g) ABNT NBR 9062:2017 - Projeto e execução de es- NT, será definida como a distância compreendida en-
truturas de concreto pré-moldado - Procedimento; tre o ponto que caracteriza a saída situada no nível de
escape mais favorável da edificação e o piso do último
h) ABNT NBR 9077:2001 - Saídas de emergência em
pavimento, excetuando-se zeladorias, barrilete, casa
edifícios - Procedimento;
Y

de máquinas, piso técnico e pisos sem permanência


i) ABNT NBR 10636:1989 - Paredes divisórias sem humana.
função estrutural - Determinação da resistência ao
4.2 Área bruta de pavimento: medida, em qualquer
fogo - Método de ensaio;
pavimento de uma edificação, do espaço compreendi-
j) ABNT NBR 11711:2003 - Porta e vedadores corta- do pelo perímetro interno das paredes externas e p a-
S

fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos redes corta-fogo, excluindo a área das antecâmaras e
em ambientes comerciais e industriais - Especificação; dos recintos fechados de escadas e rampas.
k) ABNT NBR 11742:2018 - Porta corta-fogo para saí- 4.3 Carga de incêndio: soma das energias caloríficas
da de emergência – Especificação; que poderiam ser liberadas pela combustão completa
l) ABNT NBR 14323:2013 - Dimensionamento de es- de todos os materiais combustíveis em um espaço,
trutura de aço em situação de incêndio - Procedimen- inclusive os revestimentos das paredes divisórias,
to; pisos e tetos.
m) ABNT NBR 14432:2001 - Exigência de resistência 4.4 Carga de incêndio específica: valor da carga de
ao fogo de elementos de construção de edificações - incêndio dividido pela área do piso considerado.
Procedimento; 4.5 Cartas de cobertura: documento que indica a
n) ABNT NBR 14715-1:2010 - Chapas de gesso para espessura necessária de cada material de proteção,

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

em função do fator de massividade e do TRRF. essenciais à estabilidade da edificação como um todo.


4.6 Cobertura: fechamento superior da edificação, 4.15 Fachada de aproximação: fachada da edificação
inclinado em no máximo 70° em relação à horizontal, localizada ao longo de uma via pública ou privada,
que não apresenta as características de piso. com largura livre maior ou igual a 6 m, sem obstrução,
4.7 Compartimentação: medida de proteção passiva possibilitando o acesso e o posicionamento adequado
por meio de vedos, fixos ou móveis, destinados a ev i- dos equipamentos de combate. A fachada deve poss u-
tar ou minimizar a propagação de fogo, calor e gases, ir pelo menos um meio de acesso ao interior do edifí-
interna ou externamente ao edifício, no mesmo pavi- cio e não ter obstáculos.
mento ou para outros pavimentos e riscos a edifícios 4.16 Forro resistente ao fogo: conjunto envolvendo
vizinhos. as placas, perfis, suportes e selagens das aberturas,
4.8 Compartimento: edificação ou parte dela, com- devidamente ensaiado (conjunto), atendendo ao TRRF
preendendo um ou mais cômodos, espaços ou pavi- mínimo igual ao que seria exigido para o elemento
protegido considerado.

S
mentos, construídos para evitar a propagação do in-
cêndio de dentro para fora de seus limites, incluindo a 4.17 Incêndio-padrão: elevação padronizada de tem-
propagação entre edifícios adjacentes, quando aplicá- peratura em função do tempo, dada pela seguinte
vel. expressão:

M
4.9 Edificação aberta lateralmente: edificação ou θ g = θ o + 345 log (8 t + 1) onde:
parte de edificação que, em cada pavimento: t é o tempo, em minutos;
a) tenha ventilação permanente em duas ou mais f a- θ o é a temperatura do ambiente antes do início do
chadas externas, provida por aberturas que possam aquecimento, em graus Celsius, geralmente tomada
ser consideradas uniformemente distribuídas e que igual a 20°C;
tenham comprimentos em planta que somados atinjam
pelo menos 40% do perímetro e áreas que somadas
correspondam a pelo menos 20% da superfície total
das fachadas externas;
b) tenha ventilação permanente em duas ou mais fa-
chadas externas, provida por aberturas cujas áreas
S θ g é a temperatura dos gases, em graus Celsius, no
instante t.
4.18 Incêndio natural: variação de temperatura que
simula o incêndio real, função da geometria, ventila-
ção, características térmicas dos elementos de veda-
ção e da carga de incêndio específica.
A
somadas correspondam a pelo menos 1/3 da superfí-
cie total das fachadas externas, e pelo menos 50% 4.19 Índice de massividade: razão entre o perímetro
destas áreas abertas situadas em duas fachadas exposto ao incêndio e a área da seção transversal de
opostas; um perfil estrutural.

c) em qualquer caso, as áreas das aberturas nas fa- 4.20 Isolamento: capacidade de um elemento cons-
M

chadas externas somadas devem corresponder a pelo trutivo de impedir a ocorrência, na face que não es tá
menos 5% da área do piso no pavimento e as obstru- exposta ao incêndio, de incrementos de temperatura
ções internas eventualmente existentes devem ter maiores que 140°C na média dos pontos de medida ou
pelo menos 20% de suas áreas abertas, com as aber- maiores que 180°C em qualquer ponto de m edida,
turas dispostas de forma a poderem ser consideradas conforme estabelecido na ABNT NBR 5628 e ABNT
G

uniformemente distribuídas, para permitir ventilação. NBR 10636.

4.10 Edificação térrea: construção de um pavimento, 4.21 Nível de escape: nível no qual uma porta conduz
podendo possuir jirau ou mezanino desde que atendi- a um local seguro no exterior da edificação.
dos os requisitos do artigo 11 do Decreto Estadual nº 4.22 Painel alveolar: são painéis pré-moldados de
42/2018 - COSCIP. concreto, em geral, protendido, que possuem seção
Y

4.11 Elemento estrutural: todo e qualquer elemento transversal com altura constante e alvéolos em seu
construtivo do qual dependa a resistência e a estabili- comprimento.
dade total ou parcial da edificação. 4.23 Pavimento em subsolo: pavimento situado
4.12 Entrepiso: conjunto de elementos de construção, abaixo do perfil do terreno, podendo ser semi-
S

com ou sem espaços vazios, compreendido entre a enterrado. Não será considerado como subsolo o pa-
parte inferior do forro de um pavimento e a parte su- vimento semi-enterrado que tiver sua laje de cobertura
perior do piso do pavimento imediatamente superior. acima de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros)
do perfil do terreno.
4.13 Estanqueidade: capacidade de um elemento
construtivo de impedir a ocorrência de rachaduras ou 4.24 Pavimento semi-embutido ou semi-enterrado:
aberturas, através das quais podem passar chamas e são aqueles que têm partes de seus pés direitos con-
gases quentes capazes de ignizar um chumaço de tidas acima e abaixo do nível do logradouro. As partes
algodão, conforme estabelecido na ABNT NBR 5628 e acima do nível do logradouro, tomada em seu eixo
ABNT NBR 10636. central, deverão ter altura máxima de 1,50 m.

4.14 Estruturas principais: considerar, para efeito 4.25 Piso: superfície superior do elemento construtivo
desta NT, como sendo todas as estruturas que sejam horizontal, sobre a qual haja previsão de estocagem

4
Nota Técnica nº 2-19:2019 - Segurança estrutural contra incêndio - Resistência ao fogo dos elementos de construção

de materiais ou à qual os usuários da edificação t e- 4.36 Vigas principais: considerar, para efeito desta
nham acesso irrestrito. NT, como sendo todas as vigas que estão diretamente
4.26 Profundidade de piso em subsolo: profundida- ligadas aos pilares ou a outros elementos estruturais
de medida em relação ao nível de abandono da edifi- que sejam essenciais à estabilidade da edificação
cação. como um todo.

4.27 Proteção ativa: tipo de proteção contra incêndio 5 CONDIÇÕES DE ISENÇÃO DOS REQUISITOS DE
que é ativada manual ou automaticamente em respos- RESISTÊNCIA AO FOGO
ta aos estímulos provocados pelo fogo, composta ba- 5.1 As edificações isentas do TRRF, devem ser proje-
sicamente das instalações prediais de proteção contra tadas, considerando medidas ativas e passivas, vi-
incêndio. sando atender aos objetivos do Decreto Estadual nº
4.28 Proteção passiva: conjunto de medidas incorpo- 42/2018 - COSCIP, e possuírem as saídas de emer-
rado ao sistema construtivo do edifício, sendo funcio- gência, as rotas de fuga e as condições de ventilação
dimensionadas conforme regulamentações vigentes.

S
nal durante o uso normal da edificação e que reage
passivamente ao desenvolvimento do incêndio, não Caso contrário, as isenções não serão admitidas.
estabelecendo condições propícias ao seu crescimen- 5.2 As isenções e reduções de TRRF não se aplicam:
to e propagação, garantindo a resistência ao fogo, a) aos subsolos com mais de um piso de profundidade
facilitando a fuga dos usuários e a aproximação e o

M
2
ou área de pavimento superior a 500 m ;
ingresso no edifício para o desenvolvimento das
b) às estruturas e paredes de vedação das escadas e
ações de combate.
elevadores de segurança, de isolamento de riscos e
4.29 Resistência ao fogo: propriedade de um ele- de compartimentação descritos em 6.5 e respectivas
mento de construção de resistir à ação do fogo por seções;
determinado período de tempo, mantendo sua segu-

S
c) às edificações que pertençam às seguintes ocupa-
rança estrutural, estanqueidade e isolamento, onde
ções: explosivos (Grupo L), túneis (M-1), parques de
aplicável.
tanques (M-2) e centrais de comunicação (M-3) e
4.30 Saída de emergência: caminho contínuo, devi- energia (M-6).
damente protegido e sinalizado, proporcionado por
5.3 Edificações enquadradas nas seções abaixo estão
portas, corredores, “halls”, passagens externas, bal-
isentas dos requisitos de resistência ao fogo, nas
cões, vestíbulos, escadas, rampas, conexões entre
A
condições de 5.1 e 5.2, sendo que as áreas indicadas
túneis paralelos ou outros dispositivos de saída, ou
se referem à área total construída da edificação:
combinações desses, a ser percorrido pelo usuário em
caso de emergência, de qualquer ponto da edificação, 5.3.1 Edificações contidas nas classes P1 e P2, con-
2
recinto de evento ou túnel, até atingir a via pública ou forme Anexo A, com área construída inferior a 900 m .
M

espaço aberto (área de refúgio), com garantia de inte- 5.3.2 Edificações de classes P1 e P2 com área inferior
2
gridade física. a 1.500 m , com carga de incêndio menor ou igual a
2
4.31 Sobressolo: pavimentos destinados à garagem 500 MJ/m , excluindo-se dessa isenção as edificações
ou estacionamento de veículos, limitados a dois, e pertencentes às ocupações C, E, F e H.
localizados acima do subsolo ou do pavimento térreo. 5.3.3 Edificações classificadas como F-3, F-4 (exclu-
G

4.32 Tempo equivalente de resistência ao fogo: sivo para as áreas de transbordo e circulação de pes-
tempo, determinado a partir do incêndio-padrão, ne- soas), F-7 de classes P1 e P2, exceto nas áreas des-
cessário para que um elemento estrutural atinja a má- tinadas a outras ocupações, que caracterizem ou não
xima temperatura calculada por meio do incêndio na- ocupação mista (nessas regiões devem ser respeit a-
tural considerado. dos os TRRF constantes da Tabela A, conforme a
Y

ocupação específica).
4.33 Tempo requerido de resistência ao fogo
(TRRF): tempo mínimo de resistência ao fogo, prec o- 5.3.4 Edificações com ocupação J-1 de classes P1 e
nizado por esta NT, de um elemento construtivo quan- P2.
do sujeito ao incêndio-padrão. 5.3.5 Edificações classificadas como G-1 e G-2, de
S

4.34 Unidades autônomas: para efeito desta NT, são classes P1 a P4 (Tabela A), quando abertos lateral-
consideradas unidades autônomas os apartamentos mente conforme 4.9 e com as estruturas dimensiona-
residenciais, os apartamentos de hotéis, motéis e das, conforme Anexo D da ABNT NBR 14432.
“flats”, as salas de aula, as enfermarias e quartos de 5.3.6 As áreas enquadradas como jirau e mezanino,
hospitais, as celas dos presídios e assemelhados. previstas no Art. 11 do Decreto Estadual nº 42/2018 -
4.35 Vigas e estruturas secundárias: são as vigas e COSCIP, cuja estrutura não dependa da estrutura
estruturas não enquadradas no conceito dos itens principal do edifício.
4.14 e 4.36 desta NT. A classificação das vigas e es- 5.3.7 As escadas abertas (não enclausuradas), desde
truturas como secundárias ou principais é de total que não possuam materiais combustíveis incorpora-
responsabilidade do técnico responsável pelo projeto dos em suas estruturas, acabamentos ou revestimen-
estrutural. tos.

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

5.3.8 Edificações destinadas à divisão E-3, de classes tados obtidos em ensaios de resistência ao fogo;
P1 e P2 (Tabela A), nas áreas destinadas a piscinas, c) modelos matemáticos (analíticos ou computacio-
vestiários, salas de ginástica, musculação e similares, nais) devidamente normatizados ou internacionalmen-
desde que possuam nestas áreas materiais de ac a- te reconhecidos.
bamento e revestimento incombustíveis ou, de classe
6.2.1 Para os elementos de compartimentação, adm i-
II-A, conforme NT 2-20 - Controle de materiais de
tem-se as metodologias das alíneas “a” e “b”. Para os
acabamento e de revestimento.
elementos estruturais, as três metodologias podem
5.3.9 As passarelas metálicas inseridas em edifica- ser aceitas.
ções comerciais e industriais constituídas por pisos
6.2.2 As lajes, os painéis pré-moldados que apresen-
vazados estão isentas da exigência de TRRF desde
tem função estrutural e os painéis alveolares utiliza-
que atendam aos seguintes requisitos:
dos para compartimentação são considerados como
a) possuam percentual de abertura mínima de 50% e elementos estruturais.
a estrutura seja independente e desmontável no inte-

S
6.3 Os ensaios devem ser realizados em laboratórios
rior do Galpão, ou seja, sem vínculo com a estrutura
reconhecidos, de acordo com as normas técnicas na-
principal edificação, apenas com as prateleiras;
cionais ou, na ausência destas, de acordo com nor-
b) não sejam destinadas ao armazenamento de mer- mas ou especificações estrangeiras internacionalmen-
cadorias;

M
te reconhecidas.
c) os níveis de passarelas metálicas deverão possuir 6.4 Dimensionamento de elementos estruturais em
todas as medidas de segurança contra incêndio exigi- situação de incêndio
das para a edificação, conforme o COSCIP.
6.4.1 Aço: adota-se a ABNT NBR 14323 - Dimensio-
5.3.10 Edificações térreas, quando atenderem um ou namento de estruturas de aço de edifícios em situação
mais requisitos abaixo:

S
de incêndio. A temperatura crítica do aço será tomada
a) forem providas de chuveiros automáticos com bicos como um valor máximo de 550ºC para os aços con-
de resposta rápida, dimensionados conforme normas vencionais utilizados em perfis cujo estado limite últi-
específicas; mo à temperatura ambiente não seja o de instabilid a-
b) possuírem carga de incêndio específica menor ou de local elástica ou calculada para cada elemento
2
igual a 500 MJ/m ; estrutural de acordo com a norma supracitada.
A
c) forem do grupo I, com carga de incêndio específica 6.4.2 Concreto: adota-se a ABNT NBR 15200 - Proje-
2
menor ou igual a 1.200 MJ/m ; to de estruturas de concreto em situação de incêndio.
d) forem do grupo J, com carga de incêndio específica 6.4.3 Ensaios de resistência ao fogo: dimensiona-
2
menor ou igual a 2.000 MJ/m . mento através da ABNT NBR 5628 - Componentes
M

construtivos estruturais - Determinação da resistência


5.3.10.1 A isenção desta seção não se aplica:
ao fogo.
a) quando a cobertura da edificação tiver função de
6.4.4 Outros materiais estruturais: dimensionamento
piso ou for usada como rota de abandono;
através de ensaios de resistência ao fogo de acordo
b) quando os elementos estruturais considerados f o- com a ABNT NBR 5628 ou Eurocode em edição vigen-
rem essenciais à estabilidade de um elemento de te na data de publicação desta NT.
G

compartimentação ou de isolamento de risco. Esses


6.5 Elementos de compartimentação e paredes
elementos estruturais devem ser dimensionados de
divisórias de unidades autônomas
forma a não entrar em colapso caso ocorra a ruína da
cobertura do edifício. 6.5.1 Para as escadas e elevadores de segurança, os
elementos de compartimentação, constituídos pelo
Y

5.4 O TRRF das vigas secundárias das edificações


sistema estrutural das compartimentações e vedações
com até 80 m de altura não necessita ser maior que:
das caixas, dutos e antecâmaras, devem atender, no
a) 60 min para as edificações de classes P1 a P4 (Ta- mínimo, ao TRRF estabelecido nesta NT, porém, não
bela A); podendo ser inferior a 240 min.
S

b) 90 min para as edificações de classe P5 (Tabela A). 6.5.2 Os elementos de compartimentação (externa e
6 PROCEDIMENTOS internamente à edificação, incluindo as lajes, as fa-
6.1 Os tempos requeridos de resistência ao fogo chadas, paredes externas e as selagens dos shafts e
(TRRF) devem ser aplicados aos elementos estrutu- dutos de instalações) e os elementos estruturais es-
rais e de compartimentação, conforme Anexo A e cri- senciais à estabilidade desta compartimentação, de-
térios estabelecidos nesta NT. vem ter, no mínimo, o mesmo TRRF da estrutura prin-
cipal da edificação, não podendo ser inferior a 90 min,
6.2 Para comprovar os TRRF constantes desta NT,
inclusive para as selagens dos shafts e dutos de insta-
são aceitas as seguintes metodologias:
lações.
a) execução de ensaios específicos de resistência ao
6.5.3 Será admitido o uso de parede de “drywall” em
fogo em laboratórios;
gesso acartonado com alturas superiores a 6,50 m em
b) atendimento a tabelas elaboradas a partir de resul- compartimentações de áreas, desde que seja apre-

6
Nota Técnica nº 2-19:2019 - Segurança estrutural contra incêndio - Resistência ao fogo dos elementos de construção

sentado atestado da empresa fabricante do drywall dependentemente de seu uso, devem ter o TRRF es-
especificando a altura limite que pode ser executada a tabelecidos em função do TRRF da ocupação a que
parede; a tipologia (características construtivas) e o pertencer. Os TRRF dos elementos estruturais do
tempo de resistência ao fogo correspondente. subsolo, cujo dano possa causar colapso progressivo
6.5.4 As vedações usadas como isolamento de riscos das estruturas dos pavimentos acima do solo, não
e os elementos estruturais essenciais à estabilidade poderão ser inferiores ao TRRF dos pavimentos situa-
destas vedações devem ter, no mínimo, TRRF de 120 dos acima do solo.
min. 6.10 Estruturas externas
6.5.5 As paredes divisórias entre unidades autônomas 6.10.1 O elemento estrutural situado no exterior da
e entre unidades e as áreas comuns, para as ocupa- edificação pode ser considerado livre da ação do in-
ções pertencentes aos Grupos A, B, E, H, devem pos- cêndio, quando o seu afastamento das aberturas exis-
suir TRRF mínimo de 60 min, independente do TRRF tentes na fachada for suficiente para garantir que a
da edificação e das possíveis isenções. Para as edif i- sua elevação de temperatura não superará a tempera-

S
cações com chuveiros automáticos, isenta-se desta tura crítica considerada. Tal situação deve ser tecni-
exigência. camente comprovada pelo responsável técnico pelo
6.5.5.1 As portas das unidades autônomas que dão projeto estrutural, através da NT 2-17 - Separação
acesso aos corredores e/ou hall de entrada das Divi- entre edificações.

M
sões B-1, B-2, F-6, H-2, H-3 e H-5, excetuando-se 6.10.2 Para estruturas de aço, o procedimento para a
edificações térreas, devem ser do tipo resistente ao verificação da possibilidade de aceitação da seção
fogo (30 min). Para as edificações com sistema de anterior deve ser analítico, envolvendo os seguintes
chuveiros automáticos, dispensa-se desta exigência. passos:
6.6 Coberturas a) definição das dimensões do setor que pode ser
As coberturas das edificações que atendam as alíneas
abaixo devem ter, no mínimo, o mesmo TRRF das
estruturas principais da edificação e não estarão isen-
tas dos requisitos de resistência ao fogo:
a) aquelas que tiverem função de piso;
S afetado pelo incêndio;
b) determinação da carga de incêndio específica;
c) determinação da temperatura atingida pelo incên-
dio;
d) determinação da altura, profundidade e largura das
A
b) aquelas que forem utilizadas como rota de abando- chamas emitidas para o exterior à edificação;
no; e) determinação da temperatura das chamas nas pro-
c) aquelas que o seu colapso estrutural comprometa a ximidades dos elementos estruturais;
estabilidade das paredes externas e da estrutura pri n- f) cálculo da transferência de calor para os elementos
M

cipal da edificação. estruturais;


6.7 Mezaninos, jiraus e passarelas metálicas g) determinação da temperatura do aço no ponto m ais
6.7.1 Os mezaninos, jiraus e passarelas metálicas que crítico.
não atendam aos requisitos de isenção, devem ter os 6.10.2.1 Caso a temperatura determinada de acordo
TRRF conforme estabelecido nesta NT, de acordo com 6.10.2 seja superior à temperatura crítica das
G

com a respectiva ocupação. estruturas calculadas, essas devem ter o TRRF con-
6.8 Materiais de proteção térmica forme o estabelecido nesta NT.
6.8.1 A escolha, o dimensionamento e a aplicação de 6.11 Estruturas encapsuladas ou protegidas por
materiais de revestimento contrafogo são de respon- forro resistente ao fogo
sabilidade do (s) responsável (eis) técnico (s).
Y

6.11.1 O ensaio de resistência ao fogo deve mencio-


6.8.2 As propriedades térmicas e o desempenho dos nar as soluções adotadas para as selagens das aber-
materiais de revestimento contrafogo quanto à ade- turas (penetrações) no forro (tais como: iluminação, ar
rência, combustibilidade, fissuras, toxidade, erosão, condicionado e outras).
corrosão, deflexão, impacto, compressão, densidade e 6.11.2 O elemento estrutural encapsulado pode ser
S

outras propriedades necessárias para garantir o de- considerado livre da ação do incêndio, quando o en-
sempenho e durabilidade dos materiais, devem ser capsulamento tiver o TRRF no mínimo igual ao exigido
determinadas por ensaios realizados em laboratório para a estrutura considerada.
de acordo com norma técnica nacional.
6.12 Estruturas em madeira
6.8.3 Será exigido relatório técnico e documentação
6.12.1As edificações com elementos de construção
de responsabilidade técnica emitido por empresas ou
em madeira e com área superior a 900 m², indepen-
profissional capacitado, durante a execução e aplica-
dentemente da resistência da estrutura e das possí-
ção dos materiais de revestimento contrafogo às es-
veis isenções ou reduções de TRRF, devem possuir
truturas.
tratamento retardante ao fogo.
6.9 Subsolo, sobressolo e semienterrado
6.13 Ocupações múltiplas
6.9.1Os subsolos, sobressolos e semienterrados, in-
6.13.1Nas ocupações múltiplas, para determinação

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

dos TRRF necessários, devem ser avaliados os res- um responsável técnico, discriminando na ART as
pectivos usos, as áreas e as alturas, podendo-se pro- respectivas atribuições.
teger os elementos de construção em função de cada
ocupação.
6.14 Método do tempo equivalente para redução do
TRRF
6.14.1 Admite-se o uso do método do tempo equiva-
lente para redução dos TRRF (Anexo D), excetuando-
se as seguintes edificações: explosivos e munições
(Grupo L), túneis (M-1); parques de tanques (M-2),
centrais de comunicação (M-3) e energia (M-6), reuni-
ão de público (Grupo F) e serviços de saúde (Grupo
H), contudo, fica limitada a redução de 30 min dos

S
valores dos TRRF constantes na Tabela A, do Anexo
A.
6.14.2 Na utilização do método do tempo equivalente,
os TRRF resultantes dos cálculos não podem ter valo-

M
res inferiores a 30 minutos.
6.14.3 As edificações térreas podem ter os TRRF
constantes no Anexo A reduzidos em 30 minutos, caso
atendam a um dos requisitos abaixo:
a) forem providas de chuveiros automáticos;
b) possuírem área total menor ou igual a 5.000 m ,
com pelo menos duas fachadas para acesso e estac i-
onamento operacional de viaturas, conforme NT 2-16 -
Acesso de viaturas em edificações, que perfaçam no
mínimo 50% do perímetro da edificação;
2

S
A
c) forem consideradas lateralmente abertas.
6.14.4 A opção de escolha para a determinação do
TRRF desta seção fica a critério do responsável técni-
co, não podendo haver em qualquer hipótese sobre-
M

posições de isenções, em função da seção 5 ou em


função de aços não convencionais.
6.15 Memorial de segurança contra incêndio dos
elementos de construção - Anexo E
6.15.1 Quando houver aplicação de materiais de re-
G

vestimento contrafogo nos elementos de construção,


deve ser anexado ao projeto de segurança contra in-
cêndio e pânico, na solicitação de Laudo de Exigên-
cias junto ao CBMERJ, um memorial com os seguintes
dados:
Y

a) metodologia para atingir os TRRF dos elementos


estruturais da edificação, citando a norma empregada;
b) os TRRF para os diversos elementos construtivos,
como estruturas internas e externas, compartiment a-
S

ções, mezaninos, jiraus, coberturas, subsolos, prot e-


ção de dutos e shafts, encapsulamento de estruturas
etc.;
c) especificações e condições de isenções e/ou redu-
ções de TRRF;
d) tipo e espessuras de materiais de revestimento
contrafogo utilizados nos elementos construtivos e
respectivas cartas de cobertura adotadas;
e) quantitativo de faces de exposição no qual foi apli-
cado o material.
6.15.2 Este memorial pode ser assinado por mais de

8
ANEXO A - TEMPOS REQUERIDOS DE RESISTÊNCIA AO FOGO (TRRF)

Profundidade do
Altura da edificação (h)
Subsolo (hs)
Grupo Ocupação/Uso Divisão
Classe S2 Classe S1 Classe P1 Classe P2 Classe P3 Classe P4 Classe P5 Classe P6 Classe P7 Classe P8

S
hs10m hs10m h 6m 6mh12m 12mh23m 23mh30m 30mh 80m 80m<h≤120m 120<h150 m 150m<h250 m

A Residencial A-2, A-3 e A-6 90 60 30 30 60 90 120 120 150 180


B Serviços de hospedagem B-1 e B-2 90 60 30 60 (30) 60 90 120 150 180 180
C-1 90 60 60 (30) 60 60 90 120 150 150 180
C Comercial varejista

M
C-2 e C-3 90 60 60 60 60 90 120 150 150 180
Serviços profissionais,
D D-1 a D-3 90 60 30 60 (30) 60 90 120 120 150 180
pessoais e técnicos
Educacional e cultura
E E-1 a E-6 90 60 30 30 60 90 120 120 150 180
física
F-1, F-2, F-5,
90 60 60 (30) 60 60 90 120 150 180 -
Locais de reunião de F-6, F-8 e F-10
F

S
público F-3, F-4 e F-7 90 60 ver item 5.3.3 30 60 60 90 120 -
F-9 90 60 30 60 60 90 120 - - -
G-1 e G-2 não
abertos
90 60 (30) 30 60 (30) 60 90 120 120 150 180
lateralmente e
G Serviços automotivos G-3 a G-5
G-1 e G-2
Abertos 90 60 (30) 30 30 30 30 60 120 120 150

A
lateralmente
Serviços de saúde e H-1 e H-4 90 60 30 60 60 90 120 150 180 180
H
institucionais H-2, H-3 e H5 90 60 30 60 60 90 120 150 180 180
I-1 90 (60) 60 (30) 30 30 30 60 120 - - -
I Industrial I-2 120 90 30 30 60 (30) 90 120 - - -
I-3 120 90 60 (30) 60 (30) 90 (60) 120 (90) 120 - - -

L
Depósitos

Explosivos
J-1
J-2
J-3
J-4
L-1, L-2 e L-3
M-1
60
90
90
120
120
150
M 30
60 (30)
60 (30)
90
120
150
ver item 5.3.4
60
60
60
120
150
60
60
60
30
60
60
90 (60)
-
-
30
60
120 (90)
120 (90)
60
60
120
120
-
-
-
-

-
-
-
-
-
-

-
-
-
-
-
-
-
-
G
M-2 - - 120 120 - - - -
M Especial
M-5 120 90 60 60 90 120 - - - -
M-3 120 90 90 90 120 120 120 120 150 -
OBSERVAÇÕES:
1. Para os casos não enquadrados na Tabela A, deverá ser solicitado Parecer Técnico junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Estad o do Rio de Janeiro.
2. Para a classificação detalhada das ocupações (Ocupação/Uso) consultar o Anexo A da NT 1-04 - Classificação das edificações quanto à ocupação e ao risco de incêndio.
3. Os tempos entre parênteses podem ser usados nas edificações nas quais cada pavimento tenha área menor ou igual a 900 m², desd e que haja compartimentação vertical entre os pavimentos.
Y

4. O TRRF dos subsolos não podem ser inferiores ao TRRF dos pavimentos situados acima do solo (ver item 6.9).
5. Para edificações em madeira, verificar item 6.12.
6. Para indústria ou depósito com inflamáveis, considerar I -3 e J-4, respectivamente.
Fonte: SILVA, Valdir Pignatta. Estruturas de aço em situação de incêndio. Editora Zigurate. São Paulo: 2004 .
S

9
ANEXO B - RESISTÊNCIA AO FOGO PARA ALVENARIAS

Características das paredes Resultado dos ensaios

Traço em volume de Espessura de

S
Traço em volume da Espessura argamassa de revestimento argamassa de Espessura Duração Resistência
média da Tempo de atendimento aos
argamassa do revestimento total da do ensaio ao fogo
argamassa critérios de avaliação (minutos)
Paredes ensaiadas (*) assentamento (cada face) parede (cm) (min) (minutos)
de assen- Chapisco Emboço (cm)
tamento
(cm) Isolação
Cimento Cal Areia Cimento Areia Cimento Cal Areia Integridade Estanqueidade

M
térmica
Meio tijolo sem
- 1 5 1 - - - - - - 10 120 ≥ 120 ≥ 120 90 90
Parede de tijolos reves timento
de barro cozido
(dimensões nominais Um tijolo sem
- 1 5 1 - - - - - - 20 395 (**) ≥ 360 ≥ 360 ≥ 360 ≥ 360
dos tijolos) reves timento
Meio tijolo com
5 cm x 10 cm x - 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 15 300 ≥ 240 ≥ 240 240 240
reves timento

S
20 cm:
Massa: 1,5 kg Um tijolo com
- 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 25 300 (**) ≥ 240 ≥ 360 ≥ 300 > 360
reves timento
Parede de blocos Bloco de 14 cm
1 1 8 1 - - - - - - 14 100 ≥ 90 ≥ 90 90 90
vazados de concreto sem revestimento
(2 furos)
(blocos com Bloco de 19 cm
1 1 8 1 - - - - - - 19 120 ≥ 120 ≥ 120 90 90
dimensões nominais: sem revestimento

A
14 cm x 19 cm x 39
Bloco de 14 cm
cm e 19 cm x 19 cm 1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 17 150 ≥ 120 ≥ 120 120 120
com revestimento
x 39 cm; e massas
de 13 kg e 17 kg Bloco de 19 cm
respectivamente 1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 22 185 ≥ 180 ≥ 180 180 180
com revestimento
Paredes de tijolos
Meio - tijolo com
cerâmicos de oito - 1 4 1 1 3 1 2 9 1,5 13 150 ≥ 120 ≥ 120 120 120
furos (dimensões
nominais dos tij olos
10 cm x 20 cm x 20
cm (massa 2,9 Kg)
Paredes de concreto
armado monolítico
sem revestimento
reves timento

Um tijolo com
reves timento
- 1 4
M 1 1 3 1 2 9 1,5

Traço do concreto em volume, 1 cimento: 2,5 areia média: 3,5 agregado gaúcho (granizo pedra nº 3): arma dura sim-
ples posicionada à meia espessura das paredes, possuindo ma lha de lados 15 cm, de aço CA- 50A diâmetro ¼ pole-
gada.
23

11,5

16
300 (**)

150

210
≥ 240

120

180
≥ 240

120

180
≥ 240

60

180
> 240

90

180
G
(*) Paredes sem função estrutural ensaiadas totalmente vinculadas dentro da estrutura de concreto armado, com dimensões 2,8m x 2,8m totalmente expost as ao fogo (em uma face)
(**) Ensaio encerrado sem ocorrência de falência em nenhum dos três critérios de avaliação.

Fonte: ABNT NBR 15758:2009.


Y
S

10
ANEXO C - TABELA DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE PAREDES EM CHAPAS DE GESSO PARA DRYWALL

Altura Máxima da parede Resistência ao fogo CF


Espessura Chapas em Gesso (em metros) (corta fogo)
Paredes ensaiadas conforme normas Largura da Distância entre
Itens total da
ABNT NBR 15758 estrutura (mm) montantes (mm) Montantes Tipo de chapas
parede (mm)

S
Quantidade Espessura Simples Duplo ST ou RU RF
1 73/48/600/1CH 12,5 - 1CH 12,5 73 48 600 2 12,5 2,50 2,90 CF30 CF30

2 73/48/400/1CH 12,5 - 1CH 12,5 73 48 400 2 12,5 2,70 3,25 CF30 CF30

M
3 98/48/600/2CH 12,5 - 1CH 12,5 98 48 600 4 12,5 2,90 3,50 CF60 CF90

4 98/48/400/2CH 12,5 - 1CH 12,5 98 48 400 4 12,5 3,20 3,80 CF60 CF90

5 108/48/600/2CH 15 - 2CH 15 108 48 600 4 15 3,00 3,60 CF90 CF120

S
6 108/48/400/2CH 15 - 2CH 15 108 48 400 4 15 3,30 3,90 CF90 CF120

7 95/70/600/1CH 12,5 - 1CH 12,5 95 70 600 2 12,5 3,00 3,60 CF30 CF30
8 95/70/400/1CH 12,5 - 1CH 12,5 95 70 400 2 12,5 3,30 4,05 CF30 CF30
9 120/70/600/2CH 12,5 - 2CH 12,5 120 70 600 4 12,5 3,70 4,40 CF60 CF90
10 120/70/400/2CH 12,5 - 2CH 12,5 120 70 400 4 12,5 4,10 4,80 CF60 CF90

A
11 130/70/600/2CH 15 - 2CH 15 130 70 600 4 15 3,80 4,50 CF90 CF120

12 130/70/400/2CH 15 - 2CH 15 130 70 400 4 15 4,20 4,90 CF90 CF120

13 115/90/600/1CH 12,5 - 1CH 12,5 115 90 600 2 12,5 3,50 4,15 CF30 CF30

14

15

16
115/90/400/1CH 12,5 - 1CH 12,5

140/90/600/2CH 12,5 - 2CH 12,5

140/90/400/2CH 12,5 - 2CH 12,5


115

140

140
M 90

90

90
400

600

400
2

4
12,5

12,5

12,5
3,85

4,20

4,60
4,60

5,00

5,50
CF30

CF60

CF60
CF30

CF90

CF90
G
17 150/90/600/2CH 15 - 2CH 15 150 90 600 4 15 4,30 5,10 CF90 CF120

18 150/90/400/2CH 15 - 2CH 15 150 90 400 4 15 4,70 5,60 CF90 CF120

19 160/48/600/DEL/2CH 12,5 - 2CH 12,5 160 48 600 4 12,5 4,90 5,80 CF60 CF90
Y

20 160/48/400/DEL/2CH 12,5 - 2CH 12,5 160 48 400 4 12,5 5,50 6,50 CF60 CF90
Legenda:
CH = Chapa de Gesso ST = Standard RU = Resistente a umidade RF = Resistente ao fogo
Notas:
1) Especificações e execução de acordo com a norma ABNT NBR 15758.
S

2) Exigir atestado de qualificação do PSQ Drywall (Programa Setorial de Qualidade) do PBQP -H.
3) Será admitido o uso de parede “drywall” com al turas superiores a 6,5 m em compartimentações de áreas, desde que seja apresentado atestado da empresa fabricante do drywall especificando a altura
limite que pode ser executada a parede; a tipologia (características construtivas) e o tempo de resistência ao fogo correspondente.

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro____ __________

ANEXO D - MÉTODO DO TEMPO EQUIVALENTE (REDUTOR DE TRRF)

O método do tempo equivalente deve ser desenvolvido de acordo com a formulação abaixo, do qual não poderá
ter valores menores de TRRF que os transcritos no item 6.14 e seus subitens.

A redução de TRRF está limitada a 30 min dos valores dos TRRF constantes da Tabela A do Anexo A desta NT.

O TRRF pode ser determinado conforme a seguinte formulação:

Equação D1: teq = 0,07 qfins W


Onde:

S
t eq - tempo equivalente (minutos).
q fi - valor da carga de incêndio específica do compartimento analisado em MJ/m², de acordo com a NT 1-04.
 n - fator de ponderação adimensional que leva em conta a presença de medidas de proteção ativa da edificação,
determinado por  n =  n1  n2 n3, conforme tabela D1.
 s =  s1 s2 fator de ponderação das medidas de segurança , determinados pela equação D2 e a tabela D2.

M
W - fator que considera o efeito da ventilação e da altura do compartimento, conforme equação D.3.
Tabela D1- Fatores de ponderação das medidas de segurança contra incêndio

Valores de  n
Existência de chuveiros automáticos Brigada contra incêndio Existência de detecção automática

 n1 =0,60

Equação D2:  s1 1  

S
 n1 = 0,90

105


 n1 =0,90

Na ausência de algum meio de proteção indicado na tabela B2, deve ser adotado o respe ctivo  n igual a 1.

 A f  (h  3) 
A
1 ≤  s1 ≤ 3

Tabela D2 - Risco de ativação


M

Valores de  s2 Risco de ativação do incêndio Exemplos de ocupação

0,85 Pequena Escolas, galerias de arte, parques aquáticos, igrejas e museus


Bibliotecas, cinemas, correios, consultór ios médicos, escritórios,
farmácias, frigoríficos, hotéis, livrarias, hospitais, laboratórios
1,0 Normal
fotográficos, indústrias de papel, oficinas elétricas ou mecânicas,
G

residências, restaurantes, teatros, depósitos em geral


1,2 Média Montagens de automóveis, hangares, indústrias mecânicas
1,5 Alta Laboratórios químicos, oficinas de pintura de automóveis
Y

 4 
  A  

 90 0,4 v  
Equação D3: 0,3   A  
 6   f 
W    0,62   0,5
H   A  A 

S

 112,5110 v  h 
  A A 
  f  f


Av
0,025   0,30
Af
Limites de aplicação da equação D3:
Onde:
H – altura do compartimento (m);
A v – área de aberturas para o ambiente externo da edificação (janelas, portas e outras aberturas) (m²);
A h – área de ventilação horizontal (piso) (m²);
A f – área de piso do compartimento estudado (m²);

12
Nota Técnica nº 2-19:2019 – Segurança estrutural contra incêndio - Resistência ao fogo dos elementos de construção

ANEXO E - MODELO DE MEMORIAL DE SEGURANÇA

MEMORIAL DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO DAS ESTRUTURAS


(Nome da Empresa), registrada no CREA sob n° ______________, atendendo o disposto no item 6.15 da Nota Técnica n°
2-19 - Segurança estrutural nas edificações - Resistência ao fogo dos elementos de construção, do Corpo de Bombeiros de Mili-
tar do Estado do Rio de Janeiro e no Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP, visando a concessão do Laudo de Exigências,
atesta que os SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO DAS ESTRUTURAS (metálicas, de concreto, de madeira...)
existentes na edificação em referência, encontram-se instalados em conformidade com as informações abaixo:

Edificação: (Nome da Edificação)


Logradouro Público/n°: (Endereço)
Responsável pelo Uso: (nome)

S
Altura(s) da Edificação (m): (altura)
Ocupação:
Data: (Data)

M
METODOLOGIA PARA SE ATINGIR OS TRRF DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
[citar norma(s) empregada(s)]
A metodologia adotada foi... [descrever a metodologia, seja por ensaios, cartas de coberturas, métodos analíticos etc e norma(s)]
...
Os ensaios de resistência ao fogo adotados foram os relatórios (IPT nº, ou UL nº etc - citar os ensaios, e especificar se é para
pilares, vigas etc).

S
DETERMINAÇÃO DO TEMPO REQUERIDO DE RESISTÊNCIA AO FOGO (TRRF)

CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO DO TRRF: para a definição dos TRRF foi adotada (por exemplo: Anexo A da Nota Técni-
ca n° 2-19 - Segurança estrutural nas edificações - Resistência ao fogo dos elementos de construção, conforme o item “6 Proce-
dimentos” da referida Instrução Técnica; ou método do tempo equivalente ou outros devidamente comprovados, tudo conforme
Nota Técnica n° 2-19 - Segurança estrutural nas edificações - Resistência ao fogo dos elementos de construção.).
A
Tempo de Resistência Requerido ao Fogo (TRRF):

Exemplo:
 As estruturas principais terão TRRF de 90 min para colunas, contraventamentos e vigas principais conforme Tabela A, Reu-
M

nião de Público, Classe P3 da Nota Técnica n° 2-19 - Segurança estrutural nas edificações – Resistência ao fogo dos elementos
de construção.
 As vigas secundárias terão TRRF de 60 min, conforme item 5.4 da Nota Técnica n° 2-19 - Segurança estrutural nas edifica-
ções – Resistência ao fogo dos elementos de construção.
 As compartimentações, escadas de segurança, selagens de shafts e divisórias entre unidades autônomas serão executadas
conforme segue: _______________________________________, com os seguintes TRRF:
G

____________________________________. Tudo conforme item 6.15.1 da Nota Técnica n° 2-19 - Segurança estrutural nas
edificações – Resistência ao fogo dos elementos de construção.
 Observações: _______________________________________________

ISENÇÕES OU REDUÇÕES DE TRRF


Y

Exemplos: (Não foi adotada nenhuma condição para redução ou isenção de TRRF na presente edificação.... Ou isenção de
TRRF para os pilares externos protegidos por alvenaria cega... Ou Isenção dos perfis confinados em área frias, conforme folhas
...)
S

MATERIAIS DE PROTEÇÃO CONTRA FOGO E RESPECTIVAS ESPESSURAS DE PROTEÇÃO


[citar cartas de cobertura adotadas]
Materiais Utilizados: (citar todos materiais utilizados na proteção)
Espessuras Adotadas: (vide Tabela em anexo x carta de cobertura). As espessuras foram calculadas com base nos ensaios
laboratoriais acima mencionados, de acordo com os procedimentos da Norma ...

RELATÓRIO E DOCUMENTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA


Anexar a este memorial relatório e ART/RRT do profissional responsável pelo projeto.

______________________________________
Nome:
Responsável Técnico:
CREA nº 13
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 2-20
Versão: 01 09 páginas Vigência: 04/09/2019

Controle de materiais de acabamento e de revestimento

S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Tabelas de classificação dos materiais
2 APLICAÇÃO B - Utilização dos materiais conforme a classificação
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 ISENÇÕES DO CMAR
6 PROCEDIMENTOS
S da edificação
A
7 APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE SEGURANÇA
CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO E SOLICITAÇÃO DE
VISTORIAS
M

8 EXIGÊNCIAS PARA MATERIAIS COM APLICAÇÃO


SUPERFICIAL DE PRODUTOS RETARDANTES DE
CHAMA E/OU INIBIDORES DE FUMAÇA
9 INVIABILIDADE DE APLICAÇÃO DO MÉTODO DA
NBR 9442
G

10 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 2-20:2019 – Controle de materiais de acabamento e de revestimento

1 OBJETIVO de determinado assunto, resultando numa peça escrita.

Estabelecer os requisitos a serem atendidos pelos materiais 4.2 Materiais de acabamento: todo material ou conjunto
de acabamento e de revestimento empregados nas de materiais utilizados como arremates entre elementos
edificações, visando que a ocorrência do incêndio não construtivos.
propicie a propagação do fogo e o desenvolvimento de 4.3 Materiais de revestimento: todo material ou conjunto
fumaça, regulamentando o previsto no Decreto Estadual nº de materiais empregados nas superfícies dos elementos
42/2018 - Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico construtivos das edificações, tanto nos ambientes internos
do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP). como nos externos, com finalidade de atribuir
2 APLICAÇÃO características estéticas, de conforto, de durabilidade etc.
Incluem-se pisos, forros, revestimentos têxteis (carpetes,
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todas as edificações pisos, paredes, dentre outros), papéis de parede e as
onde são exigidos o Controle de Materiais de Acabamento proteções térmicas dos elementos estruturais.

S
e de Revestimento (CMAR), conforme classificações
constantes no Anexo B. 4.4 Materiais termo acústicos: materiais utilizados para o
isolamento térmico e/ou acústico, como lã de vidro,
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS isopores, vermiculita, vidros e outros.
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições

M
4.5 Material de cobertura: lonas, vidro, telhas cerâmicas e
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: outros.
a) ABNT NBR 8660:2013 - Ensaio de reação ao fogo em 4.6 Material retardante: produtos ou materiais que, em seu
pisos - Determinação do comportamento com relação à processo químico, recebem tratamento para melhor se
queima utilizando uma fonte radiante de calor; comportarem ante a ação do calor, ou ainda aqueles

S
b) ABNT NBR 9442:1988 - Materiais de construção - protegidos por produtos que dificultem a queima, quando
Determinação do índice de propagação superficial de expostos a um processo de combustão.
chama pelo método do painel radiante - Método de ensaio; 4.7 Propriedade não-propagante: propriedade que
c) ABNT NBR 15575:2013 - Edificações habitacionais – somente permite a queima do material com a presença de
Desempenho; fonte de calor externa (o material quando incendiado por
fonte de calor externa, por si só, não mantém a combustão,
A
d) ASTM E 662:2017 - Standard test method for specific sendo extinto o incêndio ao se retirar a chama externa).
optical density of smoke generated by solid materials;
5 DISPENSAS DA AVALIAÇÃO DO CMAR
e) BS EN ISO 9239-1:2010 - Reaction to fire tests for
floorings - Part 1: Determination of the burning behaviour 5.1 Serão dispensados da verificação do CMAR os
M

using a radiant heat source; materiais comprovadamente incombustíveis, ou seja,


Classe I (Anexo A), como por exemplo, aqueles compostos
f) BS EN ISO 11925-2:2010 - Reaction to fire tests - somente de vidro, concreto, gesso, produtos cerâmicos,
Ignitability of building products subjected to direct pedra natural, alvenaria, metais, ligas metálicas e similares,
impingement of flame - Part 2: Single-flame source test; compostos estritamente por substâncias inorgânicas.
g) BS EN 13501:2007 - Fire classification of construction
G

5.2 As coberturas de passarelas e toldos, instalados no


products and building elements - Part 1: Classification using pavimento térreo, estarão dispensados do CMAR, desde
data from reaction to fire tests (EuroClass); que não apresentem área superficial superior a 100 m².
h) BS EN 13823:2002 - Reaction to fire tests for building 5.3 As lonas plásticas reforçadas, para uso em coberturas
products - Building products excluding floorings exposed to pertencentes ao Grupo C e à Divisão F-7, desde que sejam
Y

the thermal attack by a single burning item; instalados em caráter temporário, permaneçam em local
i) BSL - Building Standards Law, Japan, 2016; descoberto, sejam totalmente abertas em no mínimo 50%
de seu perímetro, de modo a permitir a ventilação natural,
j) ENV 1187:2002 - Test methods for external fire exposure os ocupantes não percorram mais do que quinze metros até
S

to roofs; o exterior (local descoberto), devem classificar-se, no


k) ISO 1182:2010 - Reaction to fire tests for products - Non- mínimo, como III-A. Nos demais casos aplica-se o Anexo B.
combustibility test. 5.3.1 Não se aplicam, nessa situação, as exigências
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS aplicadas a coberturas para superfícies externas.

Para efeito desta Nota Técnica, além das definições 6 PROCEDIMENTOS


constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança contra 6.1 O objetivo do CMAR é estabelecer uma padronização
incêndio e pânico, aplicam-se as definições específicas para limitar os seguintes comportamentos de reação ao
desta seção. fogo dos materiais nas edificações:
4.1 Ensaio: atividade que envolve o estudo ou a a) inflamabilidade;
investigação sumária dos aspectos técnicos e/ou científicos
b) propagação das chamas;

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

c) liberação de calor; das edificações de ocupações F-3, F-5, F-6, F-7 e F11, por
ocasião de:
d) desenvolvimento de fumaça;
a) modificações de projeto aprovados anteriormente à
e) gotejamento.
vigência do Decreto nº 42/2018 - COSCIP;
6.2 As exigências quanto à utilização dos materiais estão
b) renovação do Certificado de Aprovação, cujo projeto não
descritas de acordo com a classificação do Anexo B,
tenha contemplado o CMAR na vistoria anterior;
incluindo as demais disposições desta NT.
c) para as alíneas citadas anteriormente, deve ser
6.3 A exigência do CMAR é efetuada segundo a
apresentado projeto específico para aprovação junto ao
classificação de risco da edificação e em função da posição
CBMERJ.
dos materiais de acabamento, revestimento e
termoacústicos, sendo aplicados em: 7.4 Quando o material empregado for incombustível
(Classe I), não haverá necessidade de apresentar
a) pisos;

S
documentação de responsabilidade técnica quanto ao
b) paredes/divisórias; CMAR. No entanto, deverá ser apresentado o laudo técnico
que ateste a incombustibilidade.
c) tetos/forros;
8 EXIGÊNCIAS PARA MATERIAIS COM APLICAÇÃO

M
d) coberturas;
SUPERFICIAL DE PRODUTOS RETARDANTES DE
e) fachadas. CHAMA E/OU INIBIDORES DE FUMAÇA

6.4 A utilização dos métodos de ensaio para classificação 8.1 Materiais com aplicação superficial de produtos
dos materiais com relação ao seu comportamento frente ao retardantes de chama e/ou inibidores de fumaça deverão
fogo (reação ao fogo) deverá atender ao padrão indicado possuir condicionantes estabelecidas nos respectivos
no Anexo A.

6.5 Nas edificações da Divisão A-6 devem ser adotados os


parâmetros específicos para cada ocupação, quando
houver compartimentação, e os mais rigorosos entre as
ocupações, quando não houver compartimentação.
S
métodos de ensaio, de acordo com as especificações dos
fabricantes.

8.2 O tempo de validade dos benefícios obtidos pela


aplicação dos produtos retardantes deve ser comprovado
tecnicamente através de documentação apresentada pelo
fornecedor/ fabricante destes produtos.
A
7 APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE SEGURANÇA
CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO E SOLICITAÇÃO DE 9 INVIABILIDADE DE APLICAÇÃO DO MÉTODO DA
VISTORIAS NBR 9442

7.1 No ato de apresentação do projeto, para análise junto 9.1 A classificação dos materiais é obtida por meio de
M

ao CBMERJ, devem ser indicadas nas plantas baixas e nos ensaio de reação ao fogo previsto na NBR 9442. Todavia,
seus respectivos cortes, em cada ambiente, por meio de para as seguintes situações este método não é apropriado:
notas específicas, a localização, os tipos e as propriedades
a) quando ocorre derretimento ou o material sofre retração
dos materiais empregados, bem como as classes dos
abrupta afastando-se da chama-piloto;
materiais de piso, parede, divisória, teto, forro e cobertura.
G

b) quando o material é composto por miolo combustível


7.2 Na solicitação da vistoria para emissão do Certificado
protegido por barreira incombustível ou que pode se
de Aprovação e do Certificado de Vistoria Anual, deve ser
desagregar;
apresentada documentação de responsabilidade técnica
quanto ao emprego de materiais de acabamento e c) materiais compostos por diversas camadas de materiais
revestimento, descrevendo: combustíveis apresentando espessura total superior a 25
Y

mm;
a) substrato;
d) materiais que na instalação formam juntas, através das
b) ambiente em que foi aplicado o retardante (piso, parede,
quais, especialmente, o fogo pode propagar ou penetrar.
forro ou cobertura externa);
S

9.2 Nas situações mencionadas acima, a classificação dos


c) área total em que o material foi empregado;
materiais deve ser feita de acordo com a Tabela 3 do
d) data de validade do tratamento do retardante; Anexo A.

e) quantitativo de material empregado; 10 PRESCRIÇÕES DIVERSAS


f) a observação referente à execução de serviço de 10.1 A implantação e a substituição do CMAR são de
tratamento e/ou apresentação de laudo de ensaio do reponsabilidade dos responsáveis técnicos, sendo a
material: “a edificação atende às especificações de controle manutenção e a conservação destes materiais de
de materiais de acabamento e revestimento conforme a responsabilidade do proprietário ou responsável legal pelo
Nota Técnica do CBMERJ NT 2-20 e Decreto nº 42/2018 - uso da edificação.
COSCIP.
10.2 Os ensaios para classificação dos materiais devem
7.3 O procedimento em 7.2 também se aplica aos materiais considerar a maneira como são aplicados na edificação, e o

4
Nota Técnica nº 2-20:2019 – Controle de materiais de acabamento e de revestimento

relatório conclusivo deve reproduzir os resultados obtidos. e à superfície inferior da cobertura, mesmo que escondida
Caso o material seja aplicado sobre substrato combustível, por forro.
este deve ser incluído no ensaio. Todavia, se o material for
10.13 Para as edificações onde há exigência de chuveiros
aplicado sobre um substrato incombustível, o ensaio pode
automáticos, será permitida a utilização de materiais numa
ser realizado utilizando-se substrato de placas de
classe abaixo da máxima prevista para aquela edificação
fibrocimento de 6 a 8 mm de espessura.
no Anexo B, com exceção dos materiais localizados nas
10.3 Os materiais de acabamento e revestimento das saídas de emergência e áreas não protegidas pelos
fachadas das edificações devem enquadrar-se entre as chuveiros automáticos.
Classes I a II-B da tabela do Anexo B.
10.14 Será admitido o uso de retardantes de chamas para
10.4 Materiais isolantes termoacústicos não aparentes que os materiais atinjam as classes previstas no Anexo B.
aplicados nas paredes que podem contribuir para o
10.15 A classe VI de materiais, presente no Anexo A,
desenvolvimento do incêndio, tais como: espumas plásticas
representa os materiais que não foram enquadrados nas

S
protegidas por materiais incombustíveis, lajes mistas com
classes anteriores.
enchimento de espumas plásticas protegidas por forro ou
revestimentos aplicados diretamente, forros em grelha com 10.16 Será admitido, como alternativa à ISO 1182 para fins
isolamento termo acústico envoltos em filmes plásticos e de classificação da incombustibilidade dos materiais, o

M
assemelhados; devem enquadrar-se entre as Classes I, II-A método de ensaio previsto no Building Standards Law
ou III-A da Tabela 1 do Anexo A. (BSL) do Japão.

10.5 Materiais isolantes termoacústicos aplicados nas 10.17 As lonas para cobertura de barracas, feiras livres,
instalações de serviço, em redes de duto de ventilação e ar estandes de exposição, desde que em locais abertos,
condicionado, e em cabines ou salas de equipamentos, podem ser da classe IV-B.

S
aparentes ou não devem enquadrar-se entre as Classes I a
II-A da Tabela 1 do Anexo A.

10.6 Os materiais de acabamento e de revestimento das


circulações que dão acesso às saídas de emergência
devem ser enquadrados como Classe I ou Classe II-A,
previstos no Anexo A.
A
10.7 Os materiais de acabamento e de revestimento das
saídas de emergência (escadas, rampas e etc) devem ser
enquadrados como Classe I ou Classe II-A, com densidade
óptica de fumaça inferior a 100, previsto no Anexo A.
M

10.8 Os materiais utilizados como revestimento,


acabamento e isolamento termoacústico no interior dos
poços de elevadores, monta-cargas e shafts, devem ser
enquadrados na Classe I ou Classe II-A, com densidade
óptica de fumaça inferior a 100, previsto no Anexo A.
G

10.9 Componentes construtivos onde não são aplicados


revestimentos e/ou acabamentos, em razão de já se
constituírem em produtos acabados, incluindo-se divisórias,
telhas, forros, painéis em geral, faces inferiores de
Y

coberturas, entre outros, também estão submetidas aos


critérios do Anexo B.

10.10 Alguns componentes construtivos possuem faces de


exposição ao incêndio não voltadas para o ambiente
S

ocupado, como pisos elevados, forros, revestimentos


destacados do substrato, do qual devem atender aos
critérios do Anexo B para ambas as faces.

10.11 Materiais de proteção de elementos estruturais,


juntamente com seus revestimentos e acabamentos, devem
atender aos critérios dos elementos construtivos onde estão
inseridos, ou seja, de tetos para as vigas e de paredes para
os pilares.

10.12 Materiais empregados em subcoberturas com


finalidades de estanqueidade e de conforto termoacústico
devem atender aos critérios do Anexo B aplicados aos tetos

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A - CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

Tabela 1 - Classificação dos materiais de revestimento de piso

Método de Ensaio EN ISO 11925-2


ISO 1182 NBR 8660 ASTM E 662
(exposição de 15 s)
Classe

Incombustível

ΔT≤ 30° C
I - - -
Δm ≤ 50%

S
tf≤ 10s

A Combustível Fluxo crítico ≥ 8,0 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20s Dm ≤ 450


II

M
B Combustível Fluxo crítico ≥ 8,0 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20s Dm > 450

A Combustível Fluxo crítico ≥ 4,5 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20s Dm ≤ 450


III
B Combustível Fluxo crítico ≥ 4,5 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20s Dm > 450

A Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20s Dm ≤ 450

S
IV
B Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20s Dm > 450

A Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20s Dm ≤ 450


V
B Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20s Dm > 450

VI Combustível - FS ≥ 150 mm em 20s -


A
Legenda:
Dm – Densidade óptica específica máxima corrigida.
Fluxo crítico – Fluxo de energia radiante necessário à manutenção da frente de chama no corpo de prova.
FS – Tempo em que a frente da chama leva para atingir a marca de 150 mm indicada na face do material ensaiado.
tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova.
M

ΔT – Variação de temperatura no interior do forno.


Δm – Variação de massa do corpo de prova.
Fonte: ABNT NBR 15575:2013 - Edificações habitacionais – Desempenho.
G
Y
S

6
Nota Técnica nº 2-20:2019 – Controle de materiais de acabamento e de revestimento

Tabela 2 - Classificação dos materiais (exceto revestimentos de piso)

Método de Ensaio
ISO 1182 NBR 9442 ASTM E 662
Classe

Incombustível

ΔT≤ 30° C
I - -
Δm ≤ 50%

tf≤ 10 s

A Combustível Ip ≤ 25 Dm ≤ 450
II

S
B Combustível Ip ≤ 25 Dm > 450

A Combustível 25 <Ip ≤ 75 Dm ≤ 450


III
B Combustível 25 <Ip ≤ 75 Dm > 450

M
A Combustível 75 <Ip ≤ 150 Dm ≤ 450
IV
B Combustível 75 <Ip ≤ 150 Dm > 450

A Combustível 150 <Ip ≤ 400 Dm ≤ 450


V

Legenda:
VI
B Combustível

Combustível

Dm – Densidade óptica específica máxima corrigida.


Ip – Índice de propagação superficial da chama.
S
150 <Ip ≤ 400

Ip> 400
Dm > 450

-
A
tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova.
ΔT – Variação de temperatura no interior do forno.
Δm – Variação de massa do corpo de prova.
Fonte: ABNT NBR 15575:2013 - Edificações habitacionais – Desempenho.
M
G
Y
S

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Tabela 3 - Classificação dos materiais que não podem ser caracterizados através da NBR 9442
(exceto revestimento de piso)

Método de Ensaio EM ISO 11925-2


ISO 1182 EN 13823 (SBI)
(exposição = 30 s)
Classe

Incombustível
ΔT≤ 30° C
I - -
Δm ≤ 50%
tf≤ 10 s
FIGRA ≤ 120 W/s

S
LSF < canto do corpo de prova
A Combustível FS ≤ 150 mm em 60 s
THR600S ≤ 7,5 MJ
SMOGRA ≤ 180 m²/s² e TSP600s ≤ 200m²
II
FIGRA ≤ 120 W/s

M
LSF < canto do corpo de prova
B Combustível FS ≤ 150 mm em 60 s
THR600S ≤ 7,5 MJ
SMOGRA > 180 m²/s² ou TSP600s > 200m²
FIGRA ≤ 250 W/s

III
A Combustível

S
LSF < canto do corpo de prova
THR600S ≤ 15 MJ
SMOGRA ≤ 180 m²/s² ou TSP600s ≤ 200m²
FIGRA ≤ 250 W/s
LSF < canto do corpo de prova
FS ≤ 150 mm em 60 s
A
B Combustível FS ≤ 150 mm em 60 s
THR600S ≤ 15 MJ
SMOGRA > 180 m²/s² ou TSP600s > 200m²
FIGRA ≤ 750 W/s
A Combustível FS ≤ 150 mm em 60 s
M

SMOGRA ≤ 180 m²/s² e TSP600s ≤ 200m²


IV
FIGRA ≤ 750 W/s
B Combustível FS ≤ 150 mm em 60 s
SMOGRA > 180 m²/s² ou TSP600s > 200m²

FIGRA > 750 W/s


A Combustível FS ≤ 150 mm em 20 s
SMOGRA ≤ 180 m²/s² e TSP600s ≤ 200m²
G

V
FIGRA > 750 W/s
B Combustível FS ≤ 150 mm em 20 s
SMOGRA > 180 m²/s² ouTSP600s > 200m²

VI - - FS >150 mm em 20 s
Y

Legenda:
FIGRA - Índice de taxa de desenvolvimento de calor.
LFS - Propagação lateral da chama.
SMOGRA - Taxa de desenvolvimento de fumaça, correspondendo ao máximo do quociente de produção de fumaça do
S

corpo de prova e o tempo de sua ocorrência.


tf - Tempo de flamejamento do corpo de prova.
THR600s - Liberação total de calor do corpo de prova nos primeiros 600 s de exposição às chamas.
TSP600s - Produção total da fumaça do corpo de prova nos primeiros 600 s de exposição às chamas.
FS - Tempo em que a frente da chama leva para atingir a marca de 150 mm indicada na face do material ensaiado.
Δm - Variação de massa do corpo de prova.
ΔT - Variação de temperatura no interior do forno.
Fonte: ABNT NBR 15575:2013 - Edificações habitacionais – Desempenho.

8
Nota Técnica nº 2-20:2019 – Controle de materiais de acabamento e de revestimento

ANEXO B - UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS CONFORME A CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO

Finalidade do material

Teto, Forro e
Parede e Divisória
Piso Cobertura
(Acabamento²/
(Acabamento¹/ Revestimento) (Acabamento/
Revestimento)
Revestimento)

3 3 3
A-1 , A-2 , A-4 , A-5 ,
3
Classe I, II-A, III-A, Classe I, II-A, ou
5
Classe I, II-A, III-A, IV-A ou V-A 4
A-6
3
ou IV-A
6
III-A

Grupo/ B, D, E G, H, I-1, J-1, Classe I, II-A, ou III-


Classe I, II-A, III-A, ou IV-A Classe I, II-A

S
7
Divisão J-2 e M-9 A

C, F, I-2, I-3, J-3, J-4,


Classe I, II-A, III-A, ou IV-A Classe I, II-A Classe I, II-A
L, M-1, M-2, M-3 e M-6
Legenda das citações:

M
1 - Como exemplo podem-se citar os cordões, rodapés e arremates;
2 - Excluem-se as portas, janelas, cordões e outros acabamentos decorativos com área inferior a 20% da parede onde
estão aplicados;
3 - Aplica-se somente às áreas comuns das edificações;
4 - Exceto para cozinhas que deverão se enquadrar na Classe I ou II-A;

S
5 - Exceto para revestimentos que deverão se enquadrar na Classe I, II-A, III-A ou IV-A;
6 - Exceto para revestimentos que deverão se enquadrar na Classe I, II-A ou III-A;
7 - Exceto para revestimentos que deverão se enquadrar na Classe I ou II-A.
Fonte: ABNT NBR 15575:2013.
A
M
G
Y
S

9
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 3-01
Versão: 01 06 páginas Vigência: 04/09/2019

Cozinha profissional

S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 3-01:2019 – Cozinha profissional

1 OBJETIVO constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança


contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
Estabelecer os requisitos de prevenção e proteção específicas desta seção.
contra incêndio aplicáveis em ambientes destinados a
cozinha profissional, de forma a minimizar os riscos e 4.1 Captor: dispositivo para coleta de efluentes.
danos decorrentes de incêndios no sistema de 4.2 Cocção: processo de preparação de alimentos
exaustão, através da normalização das instalações, onde há o emprego de energia térmica, gerando a
manutenção preventiva e corretiva, do impedimento emissão de vapor d´água, calor e gases da combustão
de propagação a outros ambientes, e da possibilidade contendo propriedades poluentes, aderentes e
de extinção de incêndio, regulamentando o previsto no combustíveis, com odores característicos.
Decreto Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança
Contra Incêndio e Pânico do Estado do Ri o de Janeiro 4.3 Coifa: tipo de captor cujo formato e o
(COSCIP). posicionamento deve ser adequado aos distintos
equipamentos de cocção da cozinha profissional, de

S
2 APLICAÇÃO forma a realizar captação local, e de forma contínua,
2.1 Esta Nota Técnicas (NT) aplica-se ao conjunto de dos vapores com ou sem gordura e/ou materiais
equipamentos e dispositivos que compõem o sistema particulados, enquanto perdurar a cocção de
de exaustão mecânica em cozinhas profissionais, alimentos.

M
quando se caracterizar pela falta de 4.4 Combustível sólido: material orgânico sólido
compartimentação do ambiente da cozinha, com utilizado como combustível para a cocção de
relação ao duto de exaustão. alimentos.
2.2 Para efeito de aplicação desta NT, a falta de 4.5 Compartimentação: caracteriza-se quando o duto
compartimentação ocorrerá quando:

S
de exaustão da cozinha profissional não se comunicar
a) o duto de exaustão da cozinha profissional se com ambientes distintos a esta finalidade,
comunicar com outros ambientes da edificação, por independente do pavimento, e quando o duto de
meio da travessia de paredes, pisos ou t etos; exaustão se mantiver afastado de quaisquer aberturas
na fachada da edificação.
b) o duto externo para exaustão da cozinha
profissional estiver localizado com afastamento 4.6 Copa: ambiente, de apoio à cozinha, destinado ao
A
inferior a 1 m de quaisquer tipos de aberturas na empratamento, lavagem de louças e utensílios, e não
fachada da edificação, tais como janelas, e outras utilizado para produção de refeições coletivas, através
tomadas de ar. da cocção de alimentos.

2.3 As cozinhas privativas em edificações residenciais 4.7 Cozinha privativa: instalação dotada de
M

unifamiliares ou multifamiliares não são consideradas equipamento de cocção, para uso exclusivo da
cozinhas profissionais para aplicação desta NT. unidade residencial privativa.

2.4 As copas encontram-se dispensadas da aplicação 4.8 Cozinha profissional: instalação delimitada por
desta NT. um único compartimento ou por compartimentos
adjacentes, independente da distinção de pavimentos,
G

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS dotada de equipamentos de cocção e utilizados por


As normas e bibliografias abaixo contêm disposições uma razão social para produção de refeições
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: coletivas.

a) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que 4.9 Damper corta-fogo: dispositivo de proteção ativa
Y

regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de contra incêndio, instalado no duto de exaustão, na


1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra seção onde este atravessa uma parede, piso ou teto
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do que limite o ambiente da cozinha, sendo de
Rio de Janeiro; acionamento eletromecânico, cuja função é de
bloquear, em caso de incêndio no interior do referido
S

b) Lei nº 22.281, de 19 de novembro de 2002 que duto de exaustão, a propagação de fumaça, fogo, e
institui o Regulamento para a Instalação e efluentes oriundos do processo de cocção, a outros
Conservação de Sistemas de Ar Condicionado e ambientes distintos ao da cozinha profissional.
Ventilação Mecânica no Município do Rio de Janeiro;
4.10 Duto de exaustão: utilizados como condutores
c) ABNT NBR 10897:2014 – Sistemas de proteção de gases, vapores e demais efluentes oriundos da
contra incêndio por chuveiros automáticos; cocção, sendo construído em formato de prisma ou
d) ABNT NBR 14518:2000 - Sistemas de ventilação em formato cilíndrico, constituídos por materiais
para cozinha profissional. incombustíveis, tais como: chapa de aço carbono, aço
inoxidável, ou qualquer outro material que venha a
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS garantir os mesmos critérios de resistência mecânica
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições ao fogo e à corrosão, estanqueidade e rugosidade

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

interna equivalentes aos dutos de aço. do uso de sistema de extinção com dióxido de
carbono (CO 2).
4.11 Efluentes: emissão de fluido (líquido ou gasoso)
derivado do processo de cocção, que são arrastados 5 PROCEDIMENTOS
pelo sistema de exaustão e são descarregados na
5.1 A segurança contra incêndio em cozinha
atmosfera.
profissional será obtida através de medidas de
4.12 Equipamentos de cocção: equipamentos que se prevenção e de proteção, adotadas ao sistema de
destinam a preparação de alimentos, através de exaustão mecânica e os equipamentos de cocção.
energia térmica, proveniente do uso de fonte elétrica,
5.2 O projeto de exaustão mecânica de cozinha
uso de gás ou sólido combustível.
profissional deverá atender aos critérios técnicos da
4.13 Medidas de prevenção de incêndios: aquelas presente NT, assim como atender aos parâmetros de
destinadas a minimizar os riscos de ocorrência de apresentação de projeto estabelecidos pela NT 1-01 –
incêndios no sistema de exaustão e nos equipamentos Procedimentos administrativos para regularização e

S
de cocção. fiscalização.

4.14 Medidas de proteção ativa: aquelas acionadas 5.3 A cozinha profissional, em instalações provisórias,
somente por ocasião do incêndio e compreendem deverá seguir as especificações contidas na presente

M
sistemas fixos de detecção, de alarme e de extinção NT, salvo nos casos específicos definidos na NT 4 -10
com ação automática ou manual, registros, damper – Estruturas temporárias.
corta-fogo com acionamento eletromecânico,
5.4 Os sistemas de exaustão mecânica de cozinhas
extintores portáteis, hidrantes e dispositivos de
profissionais serão classificados pela qualidade dos
intertravamento para bloqueio das fontes de energia
efluentes produzidos e pelo tipo de edificação onde
elétrica do sistema de exaustão e das fontes de

S
instalado.
energia elétrica e combustível dos equipamentos de
cocção. 5.5 Classificação quanto à qualidade dos efluentes
4.15 Medidas de proteção contra incêndio: aquelas 5.5.1 Sistema tipo I: uso de equipamentos moderados
destinadas a minimizar os danos decorrentes do e severos, conforme Tabela 1.
incêndio, impedindo sua propagação para outros
5.5.2 Sistema tipo II: uso exclusivo de equipamentos
A
ambientes e propiciando a possibilidade de sua
leves, conforme Tabela 1.
extinção ou auto-extinção.
5.5.3 Sistema tipo III: uso de equipamentos que
4.16 Medidas de proteção passiva: aquelas
utilizam combustível sólido, conforme Tabela 1.
associadas a aspectos construtivos intrínsecos ao
M

sistema de exaustão e compreende: seleção de 5.6 Classificação pelo tipo de edificação


materiais e procedimentos de fabricação e instalação,
5.6.1 Edificação de economia única: aquela cuja
incluindo, onde aplicável, selagem corta-fogo,
utilização é exercida apenas por uma única razão
enclausuramento e/ou atendimento aos afastamentos
social ou atividade econômica, independente do
mínimos.
número de pavimentos da edificação. Com exceção de
G

4.17 Segurança contra incêndio em cozinha edifícios residenciais ou mistos, hotéis, motéis, apart -
profissional: adotação de medidas de prevenção e de hotéis, clínicas, hospitais, shoppings, centros
medidas ativas e passivas de proteção, aplicáveis ao comerciais, galerias, asilos, pensionatos e demais
sistema de exaustão mecânica e aos equipamentos de edificações cuja utilização não esteja vinculada à
cocção. atividade fim da cozinha, que serão classificados
Y

como de economia múltipla, deve o sistema de


4.18 Selagem de travessia: é o emprego de material
exaustão atender os requisitos básicos da Tabela 2.
com finalidade de preenchimento do vão ou fresta
resultante entre a passagem de duto de exaustão e 5.6.2 Edificação de economia múltipla: aquela cuja
parede, piso ou teto transpassado pelo referido duto. utilização é exercida por outras razões sociais além
S

O material empregado deverá garantir, no mínimo, a da que explore a cozinha profissional,


mesma classificação do elemento penetrado, independentemente do número de pavimentos. Deve o
principalmente quanto a resistência mecânica ao fogo. sistema de exaustão atender os requisitos básicos da
Tabela 2.
4.19 Sistema fixo de extinção de incêndio: são
dispositivos utilizados na proteção de captores e de 5.7 Os equipamentos de cocção são classificados de
dutos de exaustão, com acionamento automático e acordo com a Tabela 1.
manual, sendo que o acionamento manual deve ser
5.8 Os requisitos básicos do sistema de exaustão
instalado na rota de fuga. São indicados como sistema
macânica são estabelecidos de acordo com a Tabela
fixo de extinção: sistema de aspersores de água por
2.
chuveiros automáticos, sistema de injeção por vapor
d´água saturado, injeção de água neblinada e injeção
de agente químico saponificante úmido, além também

4
Nota Técnica nº 3-01:2019 – Cozinha profissional

Tabela 1 - Classificação dos equipamentos de cocção Requer sistema Requer sistema fixo
fixo de extinção de extinç ão de
Leves Moderados Severos Combustível de incêndio incêndio
sólido
Obs.: Os sistemas de exaustão que atenderem
Banho- Fogões Charbroiler Forno a lenha
simultaneamente a equipamentos geradores e não
m aria geradores de vapores de óleo e/ou partículas de gordura
Caldeirão Fritadeiras Chapa de Churrasqueira serão classificados como do Tipo I.
grelhados a carvão Fonte: ABNT NBR 14518.
Forno Churrasqueira Bifeteira
5.9 Requisitos básicos de segurança contra
elétrico/gás elétrica
incêndio em sistema de exaustão mecânica de
Leves Moderados Severos Combustível cozinha profissional
sólido
Estufas Churrasqueira Frigideira 5.9.1 A rede de dutos de exaustão deverá ser
aparente, sendo vedado o uso de quaisquer tipos de

S
a gás
Forno de Fornos forro, rebaixados ou de acabamento, que impeçam a
microondas com binados inspeção visual e manutenção de toda a rede de
Cafeteiras Galeteria
dutos.
Lava-louç as Chapa quente 5.9.2 Os dutos de exaustão mecânica de cozinha

M
Tostadeiras Sanduicheira profissional não podem passar em compartimentos
Leiteira com medidores ou botijões de gás combustível, em
Cozedor de instalações fixas.
massas
5.9.3 Os dutos devem ser em aço carbono com
Obs.: A classificação do sistema de exaustão, quanto a
espessura mínima de 1,37 mm ou aço inoxidável com
este tópic o, deve s er feita
equipamentos mais críticos sob o mesmo c aptor.
Fonte: ABNT NBR 14518.

Sistema de
pela

Tabela 2 - Requisitos básicos do sistema


de exaustão mecânica
Edificação de
pres ença

Edificação de
dos

S
1,09 mm, soldados ou flangeados, conforme
especificado na ABNT NBR 14518.

5.9.4 Os trechos da rede de dutos externos à


edificação devem ser fixados de modo a atender o
afastamento mínimo de 1 m da face do duto a
A
qualquer tipo de janela ou abertura na parede.
exaustão economia única economia múltipla
Preferencialmente, devem ser fixados em prismas ou
Requer damper Requer damper
paredes cegas.
corta-fogo corta-fogo
Selagem de Selagem de 5.9.5 A selagem da travessia de dutos na parede ou
M

travessias travessias laje, bem como o revestimento de isolamento térmico


TIPO I
Proteç ão passiva Proteç ão passiva
no duto, devem atender às especificações contidas na
moderado
ABNT NBR 14518.
e Extintor portátil Extintor portátil
severo 5.9.6 A proteção passiva contra fogo deve ser obtida
Dispensa de
Requer sistema fixo através do uso de afastamentos e enclausuramentos
sistema fixo de
G

de extinç ão de específicos ou revestimento com isolante térmico, nos


extinção de
incêndio encaminhamentos horizontais e verticais, conforme
incêndio
Dispensa damper Requer damper
especificações contidas na ABNT NBR 14518.
corta-fogo corta-fogo 5.9.7 O damper corta-fogo deverá possuir o
Selagem de Selagem de
Y

acionamento eletromecânico.
travessias travessias
5.9.8 O damper corta-fogo nos dutos de exaustão
Dispensa proteç ão Dispensa proteç ão
TIPO II deve atender aos seguintes requisitos:
passiva passiva
leve
Extintor portátil Extintor portátil a) tempo de resposta ao fechamento deve ser
S

Dispensa de imediato;
Dispensa de
sistema fixo de
sistema fixo de b) estanqueidade a líquidos, chamas e fumaças;
extinção de
extinção de inc êndio
incêndio c) temperatura da superfície na face não exposta à
Requer damper Requer damper chama inferior à temperatura de fulgor de óleos e
corta-fogo corta-fogo gorduras;
Tipo III
Selagem de Selagem de
combustível d) classe de resistência ao fogo mínima de 60 min;
travessias travessias
sólido
Proteç ão passiva Proteç ão passiva e) plaqueta de identificação do fabricante.
Extintor portátil Extintor portátil
5.9.9 O extintor de incêndio para proteção de
ambiente de cozinha profissional será dimensionado

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

considerando-se a NT 1-04 – Classificação das


edificações quanto ao risco de incêndio, e os critérios
estabelecidos pela NT 2-01 – Sistema de proteção por
extintores de incêndio.

5.9.10 O sistema fixo de extinção de incêndio, quando


exigido, deverá ser aplicado na proteção de captores
e no interior da rede de dutos de exaustão mecânica
de cozinha profissional.

5.9.11 O sistema fixo de extinção de incêndio deverá


ter acionamento automático, através de elemento de
detecção, conforme especificações contidas na ABNT
NBR 14518, e ter acionamento manual localizado na

S
rota de fuga.

5.9.12 Para sistema fixo de extinção de incêndio


pode ser indicado aspersão de água por chuveiros
automáticos, injeção de vapor d´água saturado,

M
injeção de água nebulizada e injeção de agente
químico saponificante úmido, além de sistema de
extinção com dióxido de carbono, conforme
especificações contidas na ABNT NBR 14518.

S
A
M
G
Y
S

6
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 3-02
Versão: 01 14 páginas Vigência: 04/09/2019

Gás (GLP/GN) – Uso predial

S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Afastamentos mínimos de segurança para
2 APLICAÇÃO centrais de GLP

S
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Tabela 1 - Afastamentos mínimos de segurança para
recipientes transportáveis e estacionários.
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Tabela 2 – Afastamentos mínimos de segurança para
5 CENTRAL DE GLP
agrupamento de recipientes transportáveis
6 REDE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE GLP/G N
Tabela 3 - Afastamentos mínimos de segurança para
7 EXIGÊNCIAS PARA BOTIJÕES DE ATÉ 13 Kg estocagem de oxigênio.
A
8 APRESENTAÇÃO DO PROJETO AO CBMERJ Tabela 4 - Afastamentos mínimos de segurança para
estocagem de hidrogênio.
B - Central de GLP em nicho
Figura 1 - Central de GLP em nicho – Fachada
M

Figura 2 - Central de GLP em nicho - Lateral.


Figura 3 - Central de GLP em nicho - Planta Baixa.
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 3-02:2019 - Gás (GLP/GN) – Uso predial

1 OBJETIVO em instalações residenciais – Projeto e execução;


1.1 Definir os requisitos de segurança contra incêndio l) Resolução ANP nº 49, de 30 de novembro de 2016,
e pânico para as edificações abastecidas por gás na- Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocom-
tural (GN) canalizado ou centrais de gás liquefeito de bustíveis.
petróleo (GLP), regulamentando o Decreto Estadual nº 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
42/2018 – Código de Segurança Contra Incêndio e
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
Pânico do Estado do Rio de Janeiro.
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
1.2 Definir os requisitos de segurança contra incêndio contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
e pânico para as edificações que utilizam recipientes específicas desta seção.
de até 13 Kg (0,032 m³ ou 32 l) de GLP,
4.1 Abrigo: construção com material não combustível,
regulamentando o Decreto Estadual nº 42/2018 –
destinado à proteção física de recipientes transport á-
COSCIP.
veis de gás liquefeito de petróleo (GLP) e seus com-

S
2 APLICAÇÃO plementos.
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a: 4.2 Aparelhos a gás: aparelhos destinados à utiliza-
a) central predial de GLP (recipientes transportáveis ção de gás combustível.
ou estacionários; trocáveis ou abastecidos no local); 4.3 Botijão: recipiente transportável de GLP, com

M
b) central de GLP para abastecimento de empilhadei- massa líquida de GLP de até 13 Kg e capacidade vo-
ras; lumétrica de 32 l ou 0,032 m³, fabricado conforme
c) rede de distribuição interna para gases combustí- ABNT NBR 8460.
veis (GLP ou GN); 4.4 Capacidade total da central: capacidade volumé-
d) utilização de recipientes até 13 Kg (0,032 m³ ou 32 trica total da central de GLP, expressa em litros ou
litros) de GLP.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
a) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que
S metros cúbicos, resultante do somatório da capaci -
dade volumétrica individual de cada recipiente de GLP
integrante da central.
4.5 Capacidade volumétrica: capacidade total em
volume de água que o recipiente ou a tubulação pode
comportar, expressa em litros (l) ou metros cúbicos
A
dispõe sobre segurança contra incêndio e pânico; (m³).
b) Decreto n° 42, de 17 de dezembro de 2018 que 4.6 Central de gás ou central de GLP: área devida-
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de mente delimitada que contém os recipientes trans-
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra portáveis ou estacionários e acessórios, destinados ao
M

Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do armazenamento de GLP para consumo da própria
Rio de Janeiro; instalação.
c) Aditamento Administrativo de Serviços Técnicos nº 4.7 Concessionária: é a empresa ou entidade a quem
006/2014 – Nota DGST 208/2014/ CBMERJ; o Poder Público delega a prestação do serviço público
d) ABNT NBR 8460:2011 – Recipientes transportáveis de distribuição de gases combustíveis canalizados por
G

de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP) – Requi- prazo determinado.


sitos e métodos de ensaios; 4.8 Densidade relativa do gás: relação entre a densi-
e) ABNT NBR 8613:1999 - Mangueiras de PVC dade absoluta do gás combustível e a densidade ab-
plastificado para instalações domésticas de gás li- soluta do ar seco, na mesma pressão e temperatura.
quefeito de petróleo (GLP); 4.9 Gás liquefeito de petróleo (GLP): produto consti-
Y

f) ABNT NBR 11708:1991 – Válvulas de segurança tuído de hidrocarbonetos com três ou quatro átomos
para recipientes transportáveis para gases liquefeitos de carbono (propano, propeno, butano e buteno), po-
de petróleo – Especificação; dendo apresentar em sua mistura pequenas frações
g) ABNT NBR 13523:2017 – Central de gás liquefeito de outros hidrocarbonetos.
S

de petróleo - GLP; 4.10 Gás natural (GN): mistura de gases inorgânicos


h) ABNT NBR 14024:2006 – Central de gás liquefeito e hidrocarbonetos saturados, contendo principalmente
de petróleo (GLP) – Sistema de abastecimento a gra- metano, cuja composição qualitativa e quantitativa
nel - Procedimento operacional; depende dos fatores envolvidos no processo de pr o-
dução, coleta, condicionamento e escoamento do gás
i) ABNT NBR 14177:2008 - Tubo flexível metálico para
combustível, encontrado em rochas porosas no sub-
instalações de gás combustível de baixa pressão;
solo.
j) ABNT NBR 15358:2017 – Rede de distribuição in-
4.11 Linha de abastecimento: trecho da tubulação
terna para gás combustível em instalações de uso não
para a condução de GLP, normalmente em fase lí-
residencial de até 400 kPa – Projeto e execução;
quida, que interliga a tomada de abastecimento ao(s)
k) ABNT NBR 15526:2012 (versão corrigida 2016) - recipiente(s) da central de GLP.
Redes de distribuição interna para gases combustíveis

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

4.12 Medidor: equipamento destinado à medição do de distribuição interna e todos os pontos de consumo,
consumo de gás combustível. usualmente, denominado válvula de ramal.
4.13 Nicho: compartimento com paredes e cobertura 4.25 Regulador de pressão: equipamento destinado
com tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) a reduzir a pressão do gás combustível.
de no mínimo 120 min, construído sob a projeção da 4.26 Tempo requerido de resistência ao fogo
edificação, no pavimento térreo e com acesso pela (TRRF): tempo mínimo em minutos que um elemento
fachada ou lateral da edificação. Destinado à proteção estrutural deve impedir a propagação do fogo
física de recipientes transportáveis de GLP e seus sem comprometer sua função estrutural.
complementos.
4.27 Tomada para abastecimento: o mesmo que
4.14 Operação de abastecimento: operação de ponto de abastecimento
transferência de GLP entre o veículo abastecedor e os
4.28 Válvula de bloqueio: válvula que tem como fun-
recipientes da central de GLP.
ção a obstrução total à passagem de fluido.

S
4.15 Parede resistente a fogo: para efeitos desta NT,
4.29 Válvula de segurança ou válvula de al ívio de
é a parede erguida com o objetivo de proteger as edi-
pressão: dispositivo destinado a aliviar a pressão
ficações próximas de um incêndio na área de armaze-
interna do recipiente ou tubulação, por liberação total
nagem, ou o(s) recipiente(s) da radiação térmica de
ou parcial do produto nele contido para a atmosfera.
fogo próximo e garantir os afastamentos de segurança

M
estabelecidos nesta NT. 4.30 Veículo abastecedor: veículo homologado para
transporte e transferência de GLP a granel.
4.16 Ponto de abastecimento: ponto destinado ao
abastecimento a granel por volume, através do ac o- 5 CENTRAL DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO
plamento de mangueiras, para transferência de GLP (GLP)
do veículo abastecedor para o recipiente. Para definição dos requisitos de segurança, projeto,
4.17 Ponto de utilização: extremidade da tubulação
da rede de distribuição interna, destinada à conexão
de aparelhos a gás.
4.18 Recipiente estacionário: recipiente com capaci-
dade volumétrica superior a 0,5 m³, projetado e cons-
S execução e operação e manutenção das centrais de
GLP adota-se a norma ABNT NBR 13523:2017, com
as modificações e complementações desta NT.
5.1 Requisitos gerais
5.1.1 O recipiente transportável não deve ser fixado
A
truído conforme normas reconhecidas internacional- ao local da instalação, de forma que seja possível, em
mente. caso de incêndio ou emergência, sua remoção imedi-
4.19 Recipiente transportável abastecido no local: ata após o fechamento da válvula de serviço e desc o-
recipiente transportável, projetado e construído con- nexão do coletor.
forme ABNT NBR 8460 e ABNT NBR 13523, que pode 5.1.2 Os recipientes de GLP devem ser identificados
M

ser abastecido por volume no próprio local da central, conforme NBR 8460 e NBR 13523. Todo recipiente
através de dispositivos apropriados para este fim, deve ser marcado com a inscrição da capacidade vo-
respeitando o limite máximo de enchimento a 85 % da lumétrica (em litros ou metros cúbicos), e no caso dos
capacidade volumétrica. recipientes transportáveis, com a inscrição da massa
4.20 Recipiente transportável trocável: recipiente líquida do GLP em quilogramas.
G

com capacidade volumétrica igual ou inferior a 0,5 m³, 5.1.3 Os recipientes de GLP, tubulações, válvulas,
projetado e construído conforme ABNT NBR 8460 e conexões e acessórios devem apresentar bom estado
ABNT NBR 13523, abastecido por massa em base de de conservação. Caso sejam constatados sinais de
engarrafamento e transportado cheio para troca. má conservação, tais como: vazamentos, corrosão,
amassamentos, danos por fogo, etc., devem ser re-
Y

4.21 Rede de alimentação: trecho da instalação em


alta pressão, situado entre os recipientes de GLP e o jeitados para as instalações.
primeiro regulador de pressão. 5.1.4 Recomenda-se que os recipientes horizontais
4.22 Rede de distribuição interna: conjunto de sejam instalados de forma que seus eixos longitudi-
tubulações, medidores, reguladores e válvulas, com nais não fiquem direcionados para edificações, equi-
S

os necessários complementos, destinados à condução pamentos importantes ou áreas de armazenamento de


e ao uso do gás, compreendido entre o limite da pro- produtos perigosos.
priedade até os pontos de utilização. No caso de GLP, 5.1.5 Os recipientes de GLP não podem ser instalados
considera-se a rede de distribuição interna a partir da uns sobre os outros ou empilhados. Devem permane-
central de GLP. cer afastados entre si, conforme a Tabela 1 do Anexo
4.23 Rede geral: tubulação existente nos logradouros A.
públicos, da qual derivam a canalização (ramal) que 5.1.6 Somente pessoas autorizadas devem ter acesso
conduz o gás combustível até o medidor ou local do às centrais de GLP.
medidor. 5.1.7 Na central de GLP, além de seus componentes,
4.24 Registro geral de corte: dispositivo destinado a é proibida a armazenagem de qualquer outro tipo de
interromper o abastecimento de gás para toda a rede material.

4
Nota Técnica nº 3-02:2019 - Gás (GLP/GN) – Uso predial

5.1.8 Não é permitida vegetação ou qualquer material localização dos recipientes atenda aos afastamentos
combustível dentro da área delimitada para a central mínimos de segurança para redes elétricas, definidos
de GLP. na norma ABNT NBR 13523:2017, e demais afasta-
5.1.9 As tubulações de fase líquida de GLP não po- mentos estabelecidos nesta NT.
dem passar no interior das edificações, exceto nos 5.3 Características construtivas, proteção e
abrigos pertencentes à central. Somente é permitida a instalação da central
passagem de tubulações de GLP na fase líquida no 5.3.1 O piso situado sob a projeção do recipiente dev e
interior de edificações para processos industriais es- ser de material incombustível, conforme NT 2-20 –
pecíficos que utilizem o GLP na fase líquida. Controle de materiais de acabamento e de revesti-
5.1.10 As tubulações aparentes para condução de mento, e ter nível igual ou superior ao do piso circun-
GLP devem ser identificadas, conforme ABNT NBR dante, não sendo permitida a instalação em rebaixos e
13523:2017, através de pintura com as cores recessos. A declividade do terreno não deve permitir
indicadas na Tabela 1. que o produto seja conduzido na direção de equipa-

S
Tabela 1 – Identificação da tubulação de GLP mentos adjacentes que contenham GLP ou fontes de
ignição.
Cor da tubulação
Central 5.3.2 A central de GLP com recipientes transportáveis
Fase líquida Fase vapor
(trocáveis ou abastecidos no local) deve ser protegida

M
Recipiente
Laranja Amarela por abrigo com as seguintes características construti-
Transportável
vas:
Laranja ou
Amarela ou branca a) centrais com capacidade total máxima de 90 Kg de
Recipiente branca com
com conexões em GLP devem ter abrigo de paredes e cobertura cons-
estacionário conexões em
amarelo truídas em alvenaria ou concreto;

S
laranja
Fonte: ABNT NBR 13523:2017. b) centrais com capacidade total superior a 90 Kg de
GLP devem ter abrigo de paredes e cobertura com
5.2 Localização e afastamentos de segurança
tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) de, no
5.2.1 As centrais de GLP com recipientes transportá- mínimo, 120 min, conforme NT 2-19 – Segurança
veis ou estacionários devem ser instaladas obrigatori- estrutural contra incêndio - Resistência ao fogo dos
amente no térreo, fora da projeção da edificação e em elementos de construção;
A
local ventilado. As projeções de telhados, marquises
c) piso em concreto com 0,05 m de espessura mínima;
ou similares, quando não constituírem áreas destin a-
das à ocupação ou estoque de materiais, podem ser d) ter altura interna útil de 1,80 m, no mínimo;
desconsideradas. e) possuir um dos lados de maior dimensão totalmente
M

5.2.2 É proibida a instalação em subsolos de qualquer aberto para acesso aos recipientes e ventilação. Esta
natureza, e em locais confinados como: porões, gara- abertura deve ser protegida com portas, abrindo para
gens subterrâneas, forros, fossos de ventilação ou fora, constituídas de material incombustível, que
iluminação, etc. garantam ventilação natural permanente em toda sua
extensão;
5.2.3 Os recipientes transportáveis e estacionários de
f) ter ventilação natural permanente de, no mínimo
G

GLP devem atender aos afastamentos mínimos de


segurança definidos na Tabela 1 do Anexo A, em fun- 10% da área de sua planta baixa ou área de
ção da capacidade individual do recipiente, e nas Ta- ventilação natural permanente mínima de 0,32 m²
belas 3 e 4 do Anexo A, em função da capacidade inferior e 0,32 m² superior. Deve ser adotada a
total da central. Tais afastamentos devem ser medidos condição que levar à maior área de ventilação.
Y

no plano horizontal. 5.3.3 Os recipientes transportáveis de GLP devem ser


5.2.3.1 Além do disposto em 5.2.3, os agrupamentos dispostos lado a lado, no interior do abrigo, de forma
de recipientes transportáveis devem atender os que seu alinhamento fique paralelo ao lado de maior
afastamentos mínimos de segurança definidos na dimensão do abrigo, conforme Figuras 1 e 2.
S

Tabela 2 do Anexo A, em função da capacidade Figura 1– Central com recipientes de 190 Kg de GLP
volumétrica total do agrupamento.
5.2.4 As áreas de estacionamento de veículos devem
ser consideradas como fonte de ignição, quanto aos
afastamentos mínimos de segurança previstos na Ta-
bela 1 do Anexo A.
5.2.5 Os recipientes de GLP devem distar no mínimo
1,5 m de ralos, poços, canaletas, caixas de gordura e
esgoto, galerias subterrâneas e outras aberturas que 5.3.4 Os recipientes transportáveis, com capacidade
estejam em nível inferior aos recipientes. volumétrica superior a 45 kg (0,108 m³) de GLP, de-
5.2.6 Os profissionais responsáveis pelo projeto e vem ser dispostos no interior do abrigo em linha única,
execução das centrais de GLP devem garantir que a conforme Figura 1.

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

5.3.5 Os recipientes transportáveis, com capacidade 5.3.7 Em áreas sujeitas à inundação ou variação do
volumétrica até 45 kg (0,108 m³) de GLP, podem ser nível do lençol de água, os recipientes estacionários
dispostos no interior do abrigo em até duas linhas, de superfície devem ser ancorados para evitar sua
conforme Figura 2. flutuação.
Figura 2– Central com recipientes de 45 Kg de GLP 5.3.8 A central de GLP, com recipientes estacionários
enterrados ou aterrados, deve ter o perímetro do local
de instalação identificado e delimitado por estacas e
correntes. A área delimitada não pode ser utilizada
para outros fins nem recoberta por qualquer tipo de
material combustível.
5.3.9 Deve ser emitida anotação de responsabilidade
técnica (ART) ou registro de responsabilidade técnica
(RRT), conforme respectivo órgão de classe, referente

S
5.3.6 A central de GLP com recipientes estacionários
de superfície deve ser protegida conforme segue: à:
a) os recipientes devem ser protegidos através de a) execução da central de GLP, conforme esta NT e
cerca de tela ou gradil, de material incombustível, com ABNT NBR 13523:2017;

M
no mínimo 1,80 m de altura, que não interfira na ven- b) ensaio de estanqueidade da rede de alimentação,
tilação, contendo portão de no mínimo 1,00 m de conforme ABNT NBR 13523:2017;
largura abrindo para fora, conforme Figura 3. Quando c) construção das estruturas com TRRF mínimo de
a distância a ser percorrida para sair da área 120 min, conforme NT 2-19 – Segurança estrutural
delimitada da central for maior que 25 m, devem ser contra incêndio – Resistência ao fogo dos elementos
previstos portões adicionais em lados opostos ou da construção, quando houver a construção de abrigo
localizados nas extremidades do lado de maior
comprimento;
Figura 3 - Central de GLP com recipiente estacionário
de superfície
S
resistente ao fogo.
5.4 Segurança contra incêndio e pânico
5.4.1 A central de GLP deve ser protegida por extinto-
res de incêndio de capacidade extintora mínima de
20-B:C, independente da proteção projetada para a
A
edificação onde estiver instalada, em quantidade
definida na Tabela 3.
Tabela 3- Proteção por extintores para central de GLP

Capacidade Quantidade e capacidade extintora


M

total da Extintor Extintor sobre


central (Kg) Portátil rodas
01 (um) 20-B:C ou
≤ 270 Não exigido
01 (um) PQS-6 Kg
02 (dois) 20-B:C ou
G

> 270 a 1800 Não exigido


02 (dois) PQS-6 Kg
02 (dois) 20-B:C ou 01 (um) 80-B:C ou
> 1800
02 (dois) PQS-6 Kg 01 (um) PQS-50 Kg
d = afastamento da cerca de proteção em relação ao recipiente .
Fonte: CBM ERJ.
b) o afastamento da cerca de proteção em relação aos
Y

recipientes varia em função da capacidade volumé- 5.4.2 Os extintores devem ser posicionados a uma
trica do recipiente, conforme a Tabela 2; distância máxima de 10 m da central, de forma que
não fiquem obstruídos em caso de incêndio, e estar
Tabela 2 – Afastamentos da cerca de proteção
sinalizados de acordo com a NT 2-05 – Sinalização de
segurança contra incêndio e pânico.
S

Capacidade do recipiente Afastamento mínimo (d)


Até 10 m³ 1,0 m 5.4.3 Em edificações dotadas de sistema de hidrantes
> 10 até 20 m³ 1,5 m (canalização ou rede preventiva), é obrigatória a pro-
> 20 até 120 m³ 3,0 m teção da central de GLP por um dos hidrantes, adm i-
tindo-se 45 m de mangueira. Neste caso, para o cál-
> 120 m³ 7,5 m
culo hidráulico podem ser considerados apenas 30 m
Fonte: ABNT NBR 13523:2017.
de mangueira. As centrais com afastamento da edifi-
c) existindo delimitações em alvenaria ou el emento cação superior a 15 m, medidos a partir da superfície
vazado, estas não podem ultrapassar 50% do períme- do recipiente mais próximo, ficam isentas da aplicação
tro de proteção da central; deste item.
d) é proibida a instalação de recipientes estacionários 5.4.4 As centrais de GLP, com recipientes de superfí-
no interior de abrigo. cie e capacidade total da central igual ou superior a

6
Nota Técnica nº 3-02:2019 - Gás (GLP/GN) – Uso predial

10 m³, devem ser protegidas por sistema fixo de res- d) possuir comprimento total equivalente ao compri-
friamento, conforme NT 4-05 – Gás (GLP/GN) – Mani- mento do lado do recipiente ou conjunto de recipien-
pulação, armazenamento e comercialização. tes, acrescido de, no mínimo, 1,00 m para cada lado.
5.4.5 A central de GLP deve ser sinalizada com pla- 5.5.2 Os afastamentos mínimos de segurança, estabe-
cas, em quantidade tal que possam ser visualizadas lecidos nas Tabelas do Anexo A, serão medidos ao
em qualquer direção de acesso, com as seguintes redor da parede, conforme Figura 5.
características: Figura 5 - Afastamento de segurança para central de
a) formato retangular, com dimensões mínimas de: GLP com interposição de parede resistente ao fogo.
altura = 95 mm e largura= 190 mm;
b) aviso com letras em caixa alta, fonte Univers 65 ou
Helveltica Bold, altura mínima de 50 mm, e dizeres:
 PERIGO / GÁS INFLAMÁVEL / PROIBIDO FUMAR,

S
ou
 PERIGO / INFLAMÁVEL / PROIBIDO FUMAR.
c) manter sua legibilidade e integridade, conforme
requisitos definidos na NT 2-05 – Sinalização de

M
segurança contra incêndio e pânico;
d) apresentar efeito fotoluminescente, conforme NT 2-
05;
e) possuir representação gráfica conforme Figura 4.
Figura 4 - Sinalização da central de GLP

S d = af astamento mínimo de s eguranç a


d = a+b.
5.5.3 No caso de centrais com recipientes estacioná-
rios é recomendável a construção de somente uma
parede resistente ao fogo. O número total de paredes
deve ser limitado a duas. Estas não podem ultrapas-
A
sar 50% do perímetro de proteção da central, con-
5.4.6 Os recipientes estacionários devem ser dotados forme o leiaute estabelecido nas Figuras 6 e 7.
de aterramento elétrico conforme ABNT NBR 5410 e
5.5.4 Os recipientes podem ser instalados ao longo do
ABNT NBR 5419. Não é exigido o aterramento elétrico
limite da propriedade, desde que seja construída uma
M

dos recipientes transportáveis e tubulação da central.


parede resistente ao fogo, posicionada na divisa ao
5.4.7 As instalações elétricas, quando existirem, d e- longo dos recipientes, com altura mínima de 1,80 m,
vem atender os requisitos definidos na ABNT NBR sendo que o acesso à central deve ser interno à pr o-
13523, ABNT NBR 5410 e Norma Regulamentadora priedade e não aberto à via pública.
NR 10. Figura 6 - Central de GLP com recipiente estacionário e
G

5.4.8 Não é exigido sistema de proteção contra construção de 01 (uma) parede resistente ao fogo.
descargas atmosféricas (SPDA) na área da central de
GLP.
5.5 Paredes resistentes ao fogo
5.5.1 No caso das centrais de GLP, uma parede resis-
Y

tente ao fogo tem como objetivo proteger os recipien-


tes da radiação térmica de fogo próximo e garantir os
afastamentos de segurança estabelecidos nesta NT,
desde que atendidos os seguintes requisitos:
S

a) ser construída sem aberturas e com tempo reque-


rido de resistência ao fogo (TRRF) de, no mínimo,
120 min, conforme NT 2-19 – Segurança estrutural
contra incêndio - Resistência ao fogo dos elementos
de construção; d = afastamento mínimo da c erca de proteç ão ao
b) possuir no mínimo 1,80 m de altura ou estar na recipiente. Definido em função da c apacidade d o
recipiente, c onforme Tabela 2.
mesma altura do recipiente (o que for maior);
c) estar localizada entre 1,00 m e 3,00 m medidos a
partir do ponto mais próximo do recipiente, conforme
Figura 5.

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Figura 7 - Central de GLP com recipiente estacionário e com TRRF = 120 min, os afastamentos mínimos,
construção de 02 (duas) paredes resistentes ao fogo
previstos na Tabela 5, podem ser reduzidos à metade
nas direções em que houver interposição das paredes
resistentes ao fogo.
Tabela 5 - Afastamentos da tomada para abastecimento
Afastamento
Local
mínimo (d)

Ralos, rebaixos ou canaletas e


veículos abastecedores. 1,50 m

Aberturas das edificações (janelas,


portas, tomadas de ar e similares). 3,00 m

Fonte de ignição e materiais de fácil


combustão. 3,00 m

S
Reservatórios que contenham
outros fluidos inflamáveis. 6,00 m

Fonte: ABNT NBR 13523:2017


d = afastamento mínimo da c erca de proteç ão ao 5.6.4 É vedada a instalação das tomadas para abaste-

M
recipiente. D efinido em função da c apacidade d o
recipiente, c onforme Tabela 2.
cimento em caixas ou galerias subterrâneas e próxi-
mas de depressões do solo, valetas para captação de
5.5.5 O muro de delimitação da propriedade pode ser
águas pluviais, aberturas de dutos de esgoto ou
considerado parede resistente ao fogo quando possuir
abertura para acesso a compartimentos subterrâneos.
TRRF de, no mínimo, 120 min e a altura mínima
definida na alínea b de 5.5.1. 5.6.5 A segurança da operação de abastecimento a

5.5.6 Quando houver construção de parede, muro ou


abrigo resistente ao fogo deve ser emitida ART ou
RRT de construção das estruturas com TRRF de, no
mínimo, 120 min, conforme NT 2-19 – Segurança
estrutural contra incêndio - Resistência ao fogo dos
S granel é de responsabilidade do distribuidor de GLP
autorizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP).

5.7 Edificações anteriores


5.7.1 As edificações anteriores abastecidas por cen-
A
elementos de construção. tral de GLP devem atender os requisitos definidos
5.6 Linha de abastecimento e tomada para nesta NT.
abastecimento 5.7.2 As edificações, construídas ou licenciadas
5.6.1 A linha de abastecimento deve ser externa às anteriormente à vigência do Decreto Estadual nº
M

edificações e atender os requisitos da ABNT NBR 42/2018 - COSCIP, que em função de suas caracterís-
13523:2017. ticas arquitetônicas, não atendam os requisitos neces-
5.6.2 A tomada para abastecimento deve atender aos sários para a instalação de central de GLP, conforme
requisitos da ABNT NBR 13523:2017 e ter sua locali- definido nesta NT, podem, após análise e aprovação
zação definida de acordo com os seguintes parâme- pelo CBMERJ, adotar centrais prediais de GLP em
tros: nichos.
G

a) ser instalada dentro do limite de propriedade e no 5.7.2.1 Para adoção de central predial de GLP em
exterior da edificação, podendo ser no próprio recipi- nicho, a edificação deve enquadrar-se nos seguintes
ente, na central ou em outro ponto afastado d esta, parâmetros, simultaneamente:
desde que devidamente demarcada; a) comprovação do licenciamento ou construção da
Y

b) a tomada de abastecimento, quando instalada no edificação em data anterior à vigência do Decreto


próprio recipiente, deve atender os afastamentos Estadual nº 42/2018 – COSCIP; e
mínimos de segurança previstos na Tabela 1 do b) possuir características arquitetônicas e/ou taxa de
Anexo A; ocupação do terreno que impossibilitem a instalação
S

c) a tomada de abastecimento, quando instalada na da central de GLP em área térrea, ventilada e fora da
central ou afastada desta, deve atender os projeção da edificação, conforme os afastamentos de
afastamentos mínimos de segurança previstos na segurança e demais requisitos definidos na seção 5
Tabela 5; e desta NT; e
c) impossibilidade de se adotar o gás natural (GN)
d) permitir o abastecimento de forma que a mangueira
canalizado, comprovada através de declaração ou
do veículo abastecedor não passe pelo interior de
certidão, emitida pela concessionária de gás ou
edificações, em locais sujeitos ao tráfego de veículos
prefeitura local, que ateste que não há viabilidade
sobre a mangueira, ou próximo de fontes de calor ou
técnica e/ou operacional para o fornecimento de GN
fontes de ignição.
canalizado à edificação.
5.6.3 Para tomadas de abastecimento na central ou
5.7.2.2 A central predial de GLP em nicho deve ser
afastadas desta, protegidas por paredes e cobertura
instalada na fachada da edificação voltada para a via

8
Nota Técnica nº 3-02:2019 - Gás (GLP/GN) – Uso predial

pública, ou em corredor lateral com largura mínima de NBR 15526:2016, em instalações residenciais, e
1,00 m e ventilação natural permanente, em ambos os ABNT NBR 15358:2017, em instalações de uso não
casos no pavimento térreo, conforme Figuras 1, 2 e 3 residencial, com as complementações desta NT.
do Anexo B, atendendo aos seguintes requisitos: 6.2 A rede de distribuição interna deve ser dotada de
a) ter área de, no mínimo, 1,00 m²; um Registro geral de corte capaz de i nterromper o
b) os recipientes devem distar no mínimo 0,80 m do abastecimento de gás combustível para toda a rede,
limite frontal da propriedade; quando acionado manualmente. Este registro deve ser
instalado o mais próximo possível do limite de propri-
c) ter interposição de paredes e cobertura resistentes
edade, em área comum e fora da projeção da edifica-
ao fogo, com TRRF de, no mínimo, 120 min, conforme
ção.
NT 2-19 – Segurança estrutural contra incêndio -
Resistência ao fogo dos elementos de construção. 6.3 Quando se tratar de agrupamento de edificações,
Estas paredes e cobertura devem apresentar além do disposto em 6.2, deve ser previsto uma vál -
vula de bloqueio manual para cada edificação, capaz

S
resistência mecânica e estanqueidade com relação ao
interior da edificação; de interromper o abastecimento de gás combustível
para a rede distribuição da edificação. Esta válvula
d) utilizar exclusivamente recipientes transportáveis
deve permanecer em local de fácil acesso e na parte
trocáveis de 45 kg de GLP (P-45);
externa da edificação.

M
e) ter capacidade máxima de até quatro recipientes do
6.4 Antes da colocação em operação, a rede de distri-
tipo P-45;
buição interna deve ser submetida a um ensaio de
f) possuir fechamento por porta metálica, que evite estanqueidade, conforme ABNT NBR 15526:2012,
contato com os recipientes e permita a ventilação para instalações residenciais, ou ABNT NBR
mínima exigida; 15358:2017, para instalações de uso não residencial.
g) possuir ventilação permanente para área externa,
com áreas mínimas de 0,32 m² na parte inferior e
0,32 m² na parte superior;
h) atender as demais exigências de afastamentos de
segurança, sinalização, proteção por extintores, pres-
critos nesta NT.
S O ensaio deve ser acompanhado da emissão de:
a) laudo do ensaio de estanqueidade;
b) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou
Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) da exe-
cução do ensaio de estanqueidade.
7 EXIGÊNCIAS PARA RECIPIENTES DE ATÉ 13 kg
A
5.8 Centrais de GLP para abastecimento de (0,032 m³) DE GLP
empilhadeiras
7.1 As instalações individuais de GLP que utilizam
Além dos requisitos definidos para centrais de GLP recipientes com capacidade igual a 13 kg de GLP
nesta NT, as centrais de GLP para abastecimento de (0,032 m³), com no máximo dois botijões, ficam
M

empilhadeiras devem atender os requisitos específi- isentas da aplicação da seção 5 desta NT e devem
cos descritos neste item e NBR 13523:2017. atender aos seguintes requisitos:
5.8.1 A transferência de GLP líquido para recipientes a) armazenar, para consumo próprio, no máximo dois
montados em empilhadeiras deve ser realizada s o- botijões, sendo um botijão instalado e um reserva;
mente em área externa, e a partir de centrais de GLP
b) os botijões devem estar posicionados no pavimento
G

específicas para este fim.


térreo, no exterior da edificação, em local ventilado;
5.8.2 A mangueira de transferência de GLP líquido
c) os botijões devem distar no mínimo 1,50 m de
para recipientes montados em empilhadeiras não pode
aberturas, como ralos, caixas de gordura e esgotos,
passar dentro de edificações, exceto nas edificações
poços, canaletas, bem como galerias subterrâneas e
construídas especificamente para este fim.
Y

similares, que estejam em nível inferior aos recipien-


5.8.3 O ponto de transferência de GLP líquido para tes, e 1,50 m de fontes de ignição e inst alações elétri-
recipientes montados em empilhadeiras deve estar cas (tomadas, interruptores, ar condicionado e ou -
localizado em área externa e atender os afastamentos tros);
mínimos de segurança descritos na Tabela 5.
S

d) estar protegidos do sol, da chuva e da umidade;


5.8.4 Caso sejam armazenados recipientes de GLP
e) estar afastados de outros produtos inflamáveis,
cheios para substituição dos recipientes de GLP va-
fontes de calor e faíscas;
zios em empilhadeiras, sem que haja operação de
abastecimento, a área de armazenamento dos recipi- f) a mangueira entre o aparelho de consumo de GLP e
entes de GLP cheios e vazios deve atender os requi- o botijão deve ser do tipo tubo metálico flexível, con-
sitos definidos na NT 4-05 – Gás (GLP/GN) – Mani- forme ABNT NBR 14177:2008. Para uso doméstico,
pulação, armazenamento e comercialização. pode ser utilizada mangueira flexível de PVC com
reforço de fibra têxtil, conforme ABNT NBR
6 REDE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE GLP/GN
8613:1999;
6.1 A rede de distribuição interna de gases combustí-
g) o tubo metálico flexível deve ter comprimento entre
veis (GLP ou GN) deve atender os requisitos de segu-
0,20 m e 1,25 m e atender os requisitos da ABNT NBR
rança, projeto e execução estabelecidos pela ABNT
14177:2008;

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

h) a mangueira flexível de PVC com reforço de fibra 7.5 Não será permitido o uso de recipiente de G LP,
têxtil deve ter comprimento entre 0,80 m e 1,25 m, sem dispositivo de segurança para o alívio da pressão
sendo que esta deve sair da fábrica já cortada. Esta interna do recipiente, no interior de edificações e em
somente é permitida para uso doméstico, devendo ser áreas externas de concentração de público.
acoplada ao regulador de pressão, conforme a NBR 8 APRESENTAÇÃO DO PROJETO AO CBMERJ
8473;
8.1 A tramitação dos processos de legalização de
i) caso a distância entre o recipiente com capacidade edificações dotadas de centrais de GLP ou abasteci-
igual a 13 kg de GLP (0,032 m³) e o aparelho utiliza- das por GN deve atender os requisitos definidos na
dor seja superior a 1,25 m, será exigida rede distribui- NT 1-01 – Procedimentos administrativos para
ção interna para condução do GLP. Neste caso, a regularização e fiscalização.
instalação deve atender a seção 6 desta NT;
8.2 Na apresentação do projeto de segurança de edifi-
j) pode ser construído abrigo de material não cações dotadas de centrais de GLP, os responsáveis
combustível com ou sem cobertura e portas, desde

S
técnicos devem:
que mantidas aberturas de ventilação natural perma-
a) representar a área destinada para a central de GLP
nente, junto ao piso, com área de ventilação total mí -
na planta baixa do pavimento e na planta de situação;
nima de 10% da área da planta baixa e área mínima
de 0,03 m² cada. b) representar a arquitetura da central de GLP (abrigo,

M
gradil, recipientes, etc.) em planta baixa e corte;
7.2 As instalações com três ou mais botijões de 13 kg
de GLP (0,032 m³ ou 32 l) devem atender os c) indicar a quantidade, o posicionamento, a massa
requisitos das centrais de GLP definidos nas seções 5 líquida de GLP (em quilogramas) e a capacidade vo-
e 6 desta NT, considerando a capacidade volumétrica lumétrica (em litros ou m³) dos recipientes de GLP;
individual dos recipientes e a capacidade total de GLP d) indicar a forma de abastecimento (trocável ou abas-
da instalação.
7.3 As instalações com três ou mais botijões de 13 kg
de GLP (0,032 m³ ou 32 l) podem utilizar abrigo com
até dois níveis, conforme Figura 8, em substituição ao
abrigo definido em 5.3.2. Neste caso, o abrigo deve
atender as seguintes características:
S tecido no local);
e) representar o posicionamento da tomada de
abastecimento, no caso de centrais com recipientes
abastecidos no local;
f) representar o trajeto da linha de abastecimento,
para centrais com recipientes abastecidos no local,
A
a) ter paredes, cobertura e patamar intermediário com caso houver;
tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) de, no g) representar detalhamento, caso necessário.
mínimo, 120 min;
8.3 Na apresentação do projeto de segurança de edifi-
b) cada nível deve ter altura interna útil de 0,70 m, no cações abastecidas por gás natural (GN) canalizado,
M

mínimo; os responsáveis técnicos devem inserir na Planta de


c) possuir acesso total aos recipientes por abertura Situação ou Prancha 01, integrante projeto, nota que
protegida com portas feitas de material incombustível, informe que a edificação será abastecida por gás na-
podendo ser de correr ou abrir, que garantam ventila- tural (GN) canalizado sob a responsabilidade da con-
ção natural permanente em toda sua extensão; cessionária local.
G

d) ter ventilação natural permanente de, no mínimo 8.4 O projeto e execução da rede de distribuição in-
10% da área do piso de cada nível ou área de terna para gases combustíveis das edificações abas-
ventilação natural permanente mínima de 0,32 m² tecidas por GN ou GLP não será objeto de análise e
junto ao piso de cada nível. Deve ser adotada a vistoria pelo CBMERJ. Cabe aos responsáveis pelo
condição que levar à maior área de ventilação. projeto e execução atender os requisitos estabeleci-
Y

Figura 8 - Abrigo de GLP com botijões de 13 kg dos por esta NT, ABNT NBR 15526, ABNT NBR 15358
em dois níveis e demais legislações pertinentes.
8.5 Na apresentação do projeto de edificações não
abastecidas por gás combustível, seja GN ou GLP, o
S

responsável técnico deverá inserir na Planta de Situ a-


ção ou Prancha 01, integrante projeto, nota que in-
forme que a edificação não será abastecida por gás
combustível.

7.4 Não será permitido o uso de recipientes (botijões


ou cilindros) de GLP em áreas internas às edificações.
Os recipientes devem ser posicionados no pavimento
térreo e do lado de fora da edificação.

10
Nota Técnica nº 3-02:2019 - Gás (GLP/GN) – Uso predial

ANEXO A – AFASTAMENTOS MÍNIMOS DE SEGURANÇA PARA CENTRAIS DE GLP

Tabela 1 – Afastamentos mínimos de segurança para recipientes transportáveis e estacionários

Afastamentos de segurança (m) para recipientes transportáveis e estacionários (m)


Fontes de ignição e outras
Divisas de propriedades Passeio aberturas (portas, janelas,
público Aberturas abaixo da
Capacidade edificáveis / edificações etc.) e materiais
descarga da válvula de
combustíveis Produtos tóxicos,
vide segurança
individual do vide obs.: d, f, n Perigosos
obs.:k,d Entre vide obs.: j inflamáveis e
recipiente recipientes chama aberta
(m³) Superfície Enterrado
Abastecidos Abastecidos vide obs.: i, m
/aterrado Trocáveis Trocáveis
vide obs.: h no local no local
(obs.: a, c, e)

S
(obs.: b)

≤ 0,5 0 3 3 3 1,5
0 1 1 6
(obs. l) (obs.: g, j) (obs.: j) (obs.: j) (obs.: k) (obs.: k)

1,5 3 3
> 0,5 a 2 0 1,5 - 3 - 6

M
(obs.: g, j) (obs.: j) (obs.: j)

3 3
> 2 a 5,5 3 1 1,5 - 3 - 6
(obs.: g)

7,5 7,5
> 5,5 a 8 3 1 1,5 - 3 - 6
(obs.: g)

S
> 8 a 120 15 15 15 1,5 1,5 - 3 - 6

22,5 ¼ da soma
dos diâmetros
> 120 22,5 15 dos recipientes 1,5 - 3 - 6
adjacentes

Observações:
a Nos recipientes de superfície, as distâncias apresentadas são medidas a partir da superfície externa do recipiente mais próximo. A
A
válvula de segurança dos recipientes estacionários deve estar fora das projeções da edificação, como telhados, balcões,
marquises.
b A distância para os recipientes enterrados/aterrados deve ser medida a partir da válvula de segurança, enchimento e indicador de
nível máximo. Caso o recipiente esteja instalado em caixa de alvenaria, esta distância pode ser reduzida pela metade, respeit ando
um mínimo de 1,0 m do costado do recipiente para divisa de propriedades edificáveis/edificações.
M

c As distâncias de afastamento das edificações não consideram as projeções de complementos ou partes destas, como telhados,
balcões, marquises.
d Para recipientes transportáveis devem ser atendidos os afastamentos mínimos em função da capacidade volumétrica total do
agrupamento de recipientes, conforme a Tabela 2.
e No caso de existência de duas ou mais centrais de GLP com recipientes transportáveis, estas devem distar entre si em no mínim o
7,5 m, exceto em edificações comerciais. No caso de centrais em edificações comerciais, que determinem uma única área
G

destinada exclusivamente para centrais GLP para atendimento de vários estabelecimentos, é permitida a instalação de mais de
uma central desde que, os recipientes estejam em abrigo resistente ao fogo com TRRF = 2h, dispostos lado a lado e com
afastamento mínimo considerando a capacidade total da somatória de todos recipientes conforme Tabela 2, até no máximo 10 m³.
f Para recipientes acima de 0,5 m³, o número máximo de recipientes deve ser igual a 6. Se mais que uma instalação como esta for
feita, ela deve distar pelo menos 7,5 m da outra.
g A distância de recipientes de superfície de capacidade individual de até 8 m³, para edificações/di visa de propriedade, pode ser
Y

reduzida à metade, desde que sejam instalados no máximo três recipientes com capacidade total de até 16 m³. Este recipiente o u
conjunto de recipientes deve estar pelo menos 7,5 m distante de qualquer outro recipiente com capac idade individual maior que 0,5
m³.
h Os recipientes de GLP não podem ser instalados dentro de bacias de contenção de outros combustíveis.
i No caso de depósitos de oxigênio e hidrogênio, os afastamentos devem ser conforme as Tabelas 3 e 4, respectivam ente.
S

j Para os recipientes transportáveis instalados no interior de abrigos, com paredes e cobertura com TRRF mínimo de 02 (duas)
horas, a distância para fontes de ignição e outras aberturas (portas, janelas, etc) pode ser reduzida a metade, nas direções protegi-
das pelas paredes dos abrigos.
k Distâncias não obrigatoriamente requeridas para situações em edificações existentes que possam ter instalações em nicho
conforme item 5.7.2 desta NT.
l Para recipientes transportáveis contidos em abrigos, com paredes laterais e cobertura de materiais incombustíveis certificados, que
interponha-se entre os recipientes e aberturas (portas e janelas), a distância pode ser reduzida à metade.
m Para captação de ar forçado acima das válvulas dos recipientes, o afastamento mínimo de segurança pode ser reduzido para 3 m.
n Para divisa de propriedade comprovadamente não edificável (por exemplo: margens de rios, faixa de segurança de redes elétricas
de alta-tensão e de rodovias etc.), o afastamento mínimo de segurança para recipientes estacionários é equivalente à Tabela 2
(Afastamento da cerca de proteção) desta NT.

Fonte: ABNT NBR 13523:2008, modificado por CBMERJ.

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Tabela 2 – Afastamentos mínimos de segurança para agrupamento de recipientes transportáveis


Central de Divisa de Quantidade total de recipientes transportáveis
capacidade propriedades Passeio
volumétrica edificáveis / público P-45 P-90 P-125 P-190
total edificações (obs.: b, d) (0,108 m³) (0,216 m³) (0,300 m³) (0,450 m³)
(obs.: a) (obs.: c, d)

Até 2,0 m³ 0m 3m 18 9 6 4
2,1 a 3,5 m³ 1,5 m 3m 19 a 32 10 a 16 7 a 11 5a7

3,51 a 5,5 m³ 3m 3m 33 a 50 17 a 25 12 a 18 8 a 11
5,51 a 8,0 m³ 7,5 m 3m 51 a 74 26 a 37 19 a 26 12 a 16

S
Acima de 8 até 75 a 92 38 a 46 27 a 33 17 a 22
15 m 15 m
10 m³ máximo máximo máximo máximo

a Centrais com capacidade acima do limite estabelecido na Tabela 2 devem ser analisadas por órgãos competentes
considerando situações temporárias e se em caso definitivas com as devidas medidas mitigadoras compensatórias

M
definidas
b Afastamento não aplicável para centrais GLP instaladas em nicho conforme item 5.7.2 desta NT.
c Caso o local destinado à instalação da central que utilize recipientes transportáveis não permita os afastamentos
acima, a central pode ser subdividida com a utilização de paredes divisórias resistentes ao fogo com TRRF mínimo de
2 h, material aprovado conforme ABNT NBR 10636, com comprimento e altura de dimensões superiores ao recipiente.

S
Neste caso, deve se adotar o afastamento mínimo referente à capacidade total de cada subdivisão.
Para recipientes contidos em abrigos, com paredes laterais e cobertura resistente ao fogo com TRRF = 2 h,
interpondo-se entre os recipientes e o ponto considerado, a distância pode ser reduzida à metade.
Fonte: ABNT NBR 13523:2017.
A
Tabela 3 – Afastamentos mínimos de segurança para estocagem de oxigênio
Capacidade máxima de oxigênio possível de ser contida nos recipientes,
em fase líquida e gasosa, incluindo reservas de oxigênio na fase gasosa
M

Capacidade total da (Nm³)


Central de GLP (m³)
Até 11 11,1 a 566 Acima de 566

Até 5,5 0 6,0 m 7,5 m


Acima de 5,5 0 6,0 m 15,0 m
G

Fonte: ABNT NBR 13523:2017, modificado por CBMERJ.

Tabela 4 – Afastamentos mínimos de segurança para estocagem de hidrogênio


Capacidade máxima de hidrogênio possível de ser contida nos recipientes,
Y

em fase líquida e gasosa, incluindo reservas de hidrogênio na fase gasosa


Capacidade total da (Nm³)
central de GLP (m³)
Até 11 11 a 85 Acima de 85

Até 2 0 3,0 m 7,5 m


S

Acima de 2 0 7,5 m 15,0 m


Fonte: ABNT NBR 13523:2017, modificado por CBMERJ.

12
Nota Técnica nº 3-02:2019 - Gás (GLP/GN) – Uso predial

ANEXO B – CENTRAL DE GLP EM NICHO

Figura 1 - Central de GLP em nicho – Fachada

S
M
Fonte: ABNT NBR 13523:2017.

S
Figura 2 - Central de GLP em nicho – Lateral
A
M

P-45
G
Y

Fonte: ABNT NBR 13523:2017.


S

13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Figura 3 Central de GLP em nicho – Planta Baixa

P-45

S
M
Fonte: CBMERJ.

S
A
M
G
Y
S

14
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 3-03
Versão: 01 06 páginas Vigência: 04/09/2019

Motogeradores de energia em edificações e áreas de risco

S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL NO
S
A
INTERIOR DA EDIFICAÇÃO
7 ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL NO
EXTERIOR DA EDIFICAÇÃO
M

8 SISTEMA DE PROTEÇÃO E COMBATE A


INCÊNDIO
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 3-03:2019 – Motogeradores de energia em edificações e áreas de risco

1 OBJETIVO 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Estabelecer requisitos de de segurança contra Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
incêndio e pânico visando estabelecer procedimentos constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
de análise e fiscalização, com relação aos projetos contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
que contemplem centrais de geração de energia específicas desta seção.
elétrica, por grupo motogerador abastecido por óleo 4.1 Área de risco: ambiente externo à edificação que
diesel, nas diversas edificações e áreas de risco, contém armazenamento de produtos perigosos,
observando-se as condições de armazenamento do inflamáveis ou combustíveis, instalações elétricas,
óleo diesel, afastamentos previstos, controle de radioativas ou de gás ou local onde ocorrer
vazamento e demais medidas de segurança, concentração de pessoas.
regulamentando o previsto no Decreto Estadual nº
42/2018 – Código de Segurança Contra Incêndio e 4.2 Ático: último pavimento da edificação, onde se
situam as casas de máquinas, caixas d'água e áreas

S
Pânico (COSCIP).
técnicas.
2 APLICAÇÃO
4.3 Bacia de contenção: área constituída por uma
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se aos projetos de depressão, pela topografia do terreno ou, ainda,
segurança contra incêndio e pânico em edificações e

M
limitada por diques, destinada a conter eventuais
áreas de risco que contenham motogeradores de vazamentos de produtos.
energia elétrica, envolvendo abastecimento,
armazenamento, transferência e manuseio de óleo 4.4 Botoeira de emergência: dispositivos de
diesel. comando, que tem como função estabelecer ou
interromper a carga de um circuito de comando, a
2.2 Esta Nota Técnica não se aplica ao

S
partir de um acionamento manual.
armazenamento, manuseio e uso de outros líquidos
inflamáveis e combustíveis cuja a finalidade seja 4.5 Caminhão tanque: caminhão equipado com um
distinta da alimentação de motogeradores, devendo, reservatório acoplado para transporte de óleo diesel
para estes casos, ser consultada a NT 3-06 – até a edificação para o abastecimento dos
Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis. reservatórios de diesel.

4.6 Costado do tanque: estrutura externa de um


A
2.3 Para geradores supridos por gás combustível deve
ser consultada a NT 3-02 – Gás (GLP/GN) – Uso tanque.
predial, quanto à alimentação dos mesmos. 4.7 Dique de contenção: maciço de terra, concreto
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS ou outro material quimicamente compatível com os
M

produtos armazenados nos tanques, de forma a conter


As normas e bibliografias abaixo contêm disposições o volume oriundo de eventuais vazamentos.
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
4.8 Motogerador cabinado ou carenado:
a) Decreto n° 42, de 17 de Dezembro de 2018, que motogerador de energia carenado fabricado, em geral,
regulamenta o Decreto-Lei n° 247, de 21 de julho de com uma chapa metálica revestida internamente com
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
G

espuma termo acústica, capazes de atenuar os ruídos


Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do do motor do equipamento.
Rio de Janeiro;
4.9 Medidas de segurança: conjunto de exigências
b) ABNT NBR 7821:1989 – Tanques soldados para legalmente impostas a uma edificação em função das
armazenamento de petróleo e derivados – características arquitetônicas e ocupacionais
Y

procedimento; apresentadas.
c) ABNT NBR 12615:1992 – Sistema de combate a 4.10 Sala de armazenamento: ambiente onde estão
incêndio por espuma; instalados os tanques ou recipientes de óleo diesel
empregados para o abastecimento dos tanques de
S

d) ABNT NBR 15511:2008 – Líquido gerador de


espuma (LGE), de baixa expansão, para combate a consumo diário da edificação.
incêndios em combustíveis líquidos; 4.11 Sala de motogerador: ambiente onde estão
e) ABNT NBR 17505:2013 – Armazenamento de instalados os motogeradores e os tanques ou
líquidos inflamáveis e combustíveis; recipientes de óleo diesel empregados no consumo
diário dos motogeradores da edificação.
f) ABNT NBR 5410:2008– Instalações elétricas de
baixa tensão 4.12 Sistema de espuma: conjunto de equipamentos
que, associado ao sistema de água de combate a
g) ABNT NBR 5419:2015 – Proteção de estruturas incêndio, é capaz de produzir e aplicar espuma, a
contra descargas atmosféricas. partir de um líquido gerador de espuma (LGE).

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

4.13 Tanque de armazenamento: tanque destinado 5.6 As salas de motogeradores e as salas de


ao armazenamento de óleo diesel e alimentação de armazenamento deverão atender aos seguintes
tanque diário. critérios:

4.14 Tanque de consumo diário: tanque diretamente a) serem constituídas por paredes com requisitos de
ligado ao grupo motogerador, visando a sua tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) de no
alimentação imediata. mínimo 240 min;

4.15 Tanque de superfície: tanque que possui sua b) possuir acesso através de porta corta fogo (PCF)
base totalmente apoiada acima da superfície, na com TRRF mínimo de 240 min;
superfície ou abaixo da superfície do piso.
c) possuir instalações elétricas a prova de explosão e
4.16 Tanque horizontal: tanque com eixo horizontal fiação elétrica feita em eletrodutos;
que pode ser construído e instalado para operar acima
d) possuir ventilação forçada ou natural, com no
do nível, no nível ou abaixo do nível do solo.

S
mínimo 1/6 da área do piso, de forma a ser evitada a
4.17 Tanque subterrâneo: tanque horizontal concentração explosiva.
construído e instalado para operar abaixo do nível do
5.7 Os motogeradores localizados no interior da
solo e totalmente enterrado.
edificação deverão estar situados em salas com as

M
4.18 Tanque vertical: tanque com eixo vertical, características previstas em 5.6.
instalado com sua base totalmente apoiada sobre a
5.8 Os motogeradores cabinados e os sistemas de
superfície do solo.
bombeamento de óleo diesel deverão atender a todos
5 PROCEDIMENTOS os critérios desta NT, podendo estar localizados em
áreas dotadas das seguintes características:

S
5.1 Deverão ser representados no projeto todos os
componentes do sistema de geração de energia em a) ventilação forçada ou natural com no mínimo 1/6 da
edificações e áreas de risco. área do piso, de forma a ser evitada a concentração
explosiva;
5.2 Quando houver abastecimento por caminhão
tanque, também deverão ser observados os seguintes b) isolamento por gradil ou elemento construtivo e
aspectos: placas de restrição de acesso a pessoas não
A
autorizadas, instaladas em locais de fácil visualização;
a) delimitar em projeto a área de posicionamento do
caminhão tanque abastecedor, não podendo ser c) defensas de proteção para evitar abalroamentos,
localizado sob a projeção da edificação; quando em estacionamentos.
M

b) antes do início da transferência do produto, o 5.9 Para evitar os riscos da eletricidade estática, os
caminhão tanque deverá encontrar-se aterrado; tanques metálicos deverão estar aterrados de acordo
com a ABNT NBR 5419.
c) a tomada de abastecimento deverá ser localizada
fora da projeção da edificação e respeitar os 5.10 Os drenos deverão ser construídos de forma a
seguintes afastamentos mínimos: permitir rápido escoamento dos resíduos, seguindo a
G

legislação ambiental.
- 1,50 m para ralos, rebaixos ou canaletas e veículos
abastecedores, 5.11 Para os motogeradores cabinados ou carenados
que não possuam sistema de contenção acoplados em
- 3,00 m para materiais de fácil combustão e pontos
sua estrutura deverão atender o previsto em 8.1.
de ignição,
Y

6 ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL NO


- 3,00 m para aberturas (janelas, portas, tomadas de
INTERIOR DA EDIFICAÇÃO
ar, etc.) das edificações.
6.1 Quanto à sala de motogeradores
5.3 Nas áreas de armazenamento ou nas linhas de
transferência não será permitida, mesmo em caráter 6.1.1 A sala que abriga motogerador(es) poderá ser
S

temporário, a utilização de qualquer aparelho, localizada em subsolos, pavimento semi-enterrado,


instalação ou dispositivo produtor de chama ou térreo, garagem elevada ou no pavimento estritamente
de calor. técnico/ático e com as características previstas em
5.6.
5.4 Em todos os recipientes e dutos deverão ser
afixados rótulos ou placas, em locais visíveis, 6.1.2 A localização e o volume do tanque de consumo
indicando a natureza do produto contido. diário empregado para a alimentação de cada
motogerador deverão ser representados no projeto.
5.5 Nas salas de armazenamento e salas de
motogeradores deverá haver placas com os dizeres 6.1.3 O tanque de consumo diário deverá estar
PERIGO - PROIBIDO FUMAR, em letras vermelhas, localizado dentro da sala do motogerador e possuir
de acordo com o que precede a NT 2-05 – Sinalização um volume máximo de 500 l.
de segurança contra incêndio e pânico.

4
Nota Técnica nº 3-03:2019 – Motogeradores de energia em edificações e áreas de risco

6.1.4 A sala de motogerador poderá abrigar mais de apropriados com volume individual máximo de 20 l,
um motogerador, desde que o volume máximo através de equipamentos de transportes específicos;
acondicionado em tanques de uso diário não
c) em edificações dotadas de elevadores, o transporte
ultrapasse 1.500 l.
deverá ser feito, preferencialmente, pelo elevador de
6.1.5 Na mesma edificação poderão ser construídas serviço, fora do horário comercial e / ou de menor
outras salas destinadas a abrigar motogeradores, fluxo.
desde que não ultrapasse o armazenamento máximo
6.3.2 Para as salas cujo armazenamento ultrapasse o
de 3.000 l de óleo diesel destinado ao consumo diário
volume de 500 l, deverá ser previsto, em projeto, um
dos motogeradores, além do cumprimento do previsto
sistema de bombeamento de óleo diesel para o
nas seções anteriores.
abastecimento dos tanques, devendo ainda constar o
6.2 Quanto à sala de armazenamento trajeto da tubulação, com as seguintes características:

6.2.1 A localização e o volume dos tanques instalados a) ser constituída em aço carbono, ferro galvanizado

S
nas salas de armazenamento deverão ser ou ferro fundido com especificação similar a obtida
representados no projeto. com a tubulação em Schedule 40;

6.2.2 As salas de armazenamento deverão estar b) ser dotada de válvulas de bloqueio a fim de evitar a

M
localizadas em subsolos, pavimento semi-enterrado, continuação de operação de abastecimento em
térreo, garagem elevada ou no pavimento técnico / situações de emergência;
ático e possuírem as características previstas em 5.6.
c) somente poderá passar por ambientes com
6.2.3 Será admitido o volume máximo em tanques de ocupação, desde que seja protegida por shafts
armazenamento, no interior da edificação, de 10.000 l verticais ou horizontais exclusivos, conforme o caso.

S
de óleo diesel, respeitando-se o máximo, por
6.3.3 Caso seja utilizado sistema de bombeamento de
pavimento, previsto na Tabela 01.
óleo diesel em salas com volume de armazenamento
Tabela 1- Volume máximo de armazenamento por pavimento de até 500 l, deverá ser atendido o estabelecido em
Capacidade do Capacidade do 6.3.2.
tanque de tanque
Pavimento superfície enterrado 7 ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL NO
EXTERIOR DA EDIFICAÇÃO
A
(litros) (litros)
Subsolo 6.000 8.000
Semi enterrado 8.000 10.000
7.1 A localização e o volume dos tanques instalados
Térreo 8.000 10.000
no exterior da edificação deverão ser representados
Garagem elevada 10.000 -
no projeto.
M

Pav.técnico/ ático 10.000 - 7.2 Será admitido o armazenamento máximo de até


Fonte: CBMERJ. 30.000 l de óleo diesel no exterior da edificação,
desde que observados os seguintes critérios:
6.2.4 No interior de uma mesma edificação, o
somatório entre os tanques de consumo diário e os a) no caso de tanques de superfície, deverá ser
tanques de armazenamento de óleo diesel não poder á observado o afastamento mínimo de 4,00 m entre o
G

ultrapassar 13.000 l. costado do tanque e a projeção da edificação,


alinhamento da via pública ou divisa de terreno;
6.2.5 Os espaços comerciais pertencentes à
edificação poderão possuir motogeradores próprios b) no caso de tanques enterrados, deverá ser previsto
acoplados a tanques de consumo diário com volume o afastamento mínimo de 4,00 m entre tanques e de
Y

máximo de 250 l (duzentos e cinquenta litros), 1,00 m entre o costado do tanque e a proj eção de
devendo atender a todos os itens previstos nesta Nota edificação, alinhamento da via pública ou divisa de
Técnica, ficando este volume fora do cômputo do terreno;
volume máximo previsto em 6.1.5 e 6.2.4.
c) essa distância poderá ser reduzida em até 50%,
S

6.3 Quanto ao abastecimento caso a área de armazenamento de tanques de óleo


6.3.1 As salas, cujo armazenamento total de óleo diesel seja separada através de paredes resistentes
diesel não ultrapasse 500 l, ficam isentas da ao fogo por no mínimo 120 min e respeitando os
seguintes aspectos:
instalação de tubulação específica para condução do
óleo diesel ao tanque de armazenamento, podendo - distância mínima de 1,00 m entre o costado do
este ser abastecido manualmente com as tanque e a parede resistente ao fogo,
características previstas abaixo:
- a parede resistente ao fogo deverá possuir altura
a) o óleo diesel deverá ser conduzido por no mínimo mínima de 1,00 m acima da altura do tanque.
02 operadores, portando pelo menos um extintor de
com capacidade extintora mínima de 20:B; 7.3 As áreas de armazenamento de tanques de
superfície, com volume igual ou superior a 10.000 l,
b) deverá ser transportado em reservatórios deverão ser protegidas por um gradil com 2,00 m de

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

altura a uma distância de no mínimo 1,20 m do alimentação de motogeradores fi ca limitado em 250 l


costado do tanque. O referido gradil deverá ser dotado no interior e 20.000 l no exterior da edificação.
de 02 portões de acesso localizados em extremidades
8.4 Deverão ser instalados sistemas de botoeiras de
opostas com abertura no sentido do escape, sempre
emergência e alarmes sonoros nas proximidades das
que houver possibilidade de acesso de pessoas
salas que abrigam os tanques de óleo diesel, nas
estranhas a ocupação.
salas que abrigam os motogeradores e nas salas de
7.4 As salas dos motogeradores localizadas no bombeamento de óleo diesel, quando houver, com as
exterior da edificação deverão possuir as características previstas na NT 2-07 – Sistema de
características previstas em 5.6. detecção e alarme de incêndio.

8 SISTEMA DE PROTEÇÃO E COMBATE A 8.5 Em edificações dotadas de sistema de hidrantes,


INCÊNDIO conforme critérios do Decreto Estadual nº 42/2018 –
COSCIP, deverão ser instalados hidrantes afastados
8.1 Os tanques de consumo diário e de

S
no mínimo 15 m do costado do tanque a ser protegido,
armazenamento deverão possuir sistema de
não sendo permitido que os mesmos fiquem
contenção com as características previstas abaixo:
localizados sobre os diques ou dentro da bacia de
a) os diques ou muros de contenção deverão possuir contenção e respeitando os parâmetros previstos na

M
volume, no mínimo, igual ao volume do tanque que NT 2-02 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos
contiverem acrescida de 10% da capacidade do para combate a incêndio.
tanque;
8.6 Deverão ser instalados aparelhos extintores de
b) se houver mais de um tanque numa área, o sistema incêndio respeitando a quantidade, capacidade e
de contenção poderá ser único, desde que a sua localização, conforme o previsto na NT 2-01 – Sistema

S
capacidade seja, no mínimo, igual a capacidade do de proteção por extintores de incêndio e os seguintes
maior tanque acrescida de 10% da soma das critérios:
capacidades dos demais tanques inseridos no
a) nas salas que abrigam os motogeradores e os
sistema;
tanques de óleo diesel, deverão ser previstos 02
c) no exterior da edificação, os diques ou muros de aparelhos extintores do tipo pó químico ABC, com
contenção deverão ser de chapas de aço, de concreto capacidade extintora mínima de 20-B:C;
A
ou de alvenaria maciça, herméticos e suportar as
b) nas salas destinadas ao bombeamento de óleo
pressões hidráulicas do dique cheio de líquido;
diesel, quando houver, deverá ser prevista quantidade
d) a área interna dos diques deverá permanecer livre de extintores na proporção de 01 aparelho extintor do
e desimpedida, não se admitindo a existência de tipo pó químico ABC, com capacidade extintora
M

qualquer material estranho à mesma. mínima de 20-B:C.

8.2 Em edificações com exigência de sistema de


hidrantes, com armazenamento de óleo diesel acima
de 250 l, será exigida a adoção de líquido gerador de
espuma, dimensionado conforme o previsto abaixo.
G

8.2.1 O sistema de LGE deverá ser dimensionado de


forma a atender a mesma vazão do sistema de
hidrantes adotando-se uma taxa de 6%, ou o
recomendado pelo fabricante do LGE, por um período
Y

de aplicação determinado pela Tabela 2.

Tabela 2 - Período de aplicação do LGE


Capacidade do tanque Período de aplicação do LGE
(litros) (min)
S

Até 250 Isento


Acima de 250 a 500 10
Acima de 500 a 1000 15
Acima de 1000 a 10000 20
Acima de 10000 a 30000 30
Fonte: CBMERJ

8.2.2 As salas com armazenamento de até 250 l de


óleo diesel ficam isentas da proteção por LGE.

8.3 Em edificações isentas de sistema de hidrantes,


conforme critérios do Decreto Estadual nº 42/2018 –
COSCIP, o armazenamento de óleo diesel para

6
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 3-04
Versão: 01 11 páginas Vigência: 04/09/2019

Subestações elétricas

S
M
SUMÁRIO ANEXO
1 OBJETIVO A - Modelo de subestação elétrica, figuras,
conformação e afastamentos
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019.


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 3-04:2019 – Subestações elétricas

1 OBJETIVO partes energizadas expostas de equipamentos


(distância elétrica fase-terra).
Estabelecer requisitos contra incêndio em
subestações elétricas, regulamentando o previsto no 4.4 Edificação ou material resistente a fogo:
Decreto Estadual nº 42/2018 - Código de Segurança material de construção com propriedades de resistir à
Contra Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do ação do fogo por determinado período de tempo,
Estado do Rio de Janeiro. mantendo sua segurança estrutural, estanqueidade e
isolamento, onde aplicável.
2 APLICAÇÃO
4.5 Parede corta-fogo: tipo de compartimentação
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todos os tipos de que, sob a ação do fogo, conserva suas
instalações onde existem subestações elétricas características de resistência mecânica,
refrigeradas a óleo ou a seco. estanqueidade à propagação da chama e proporciona
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS um isolamento térmico tal que a temperatura medida

S
sobre a superfície não exposta não ultrapasse 140°C
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições durante um tempo especificado.
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
4.6 Tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF):
a) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que tempo mínimo em minutos que um elemento estrutural

M
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de deve impedir a propagação do fogo sem comprometer
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra sua função estrutural.
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro; 4.7 Via de acesso: arruamento trafegável para
aproximação e operação dos veículos e equipamentos
b) Instrução técnica N° 37/2018 do Corpo de de emergência, junto às edificações ou área de risco.
Bombeiros Militar do Estado de São Paulo;
c) ABNT NBR 9442:1988 - Materiais de construção -
Determinação do índice de propagação superficial de
chama pelo método do painel radiante – Método de
ensaio;
S4.8 Subestação: conjunto de equipamentos usados
para controlar as características e/ou a distribuição da
potência elétrica, podendo apresentar
possibilidades de projeto, o qual pode exigir
dispositivos de manobra, transformação, reação,
correção e/ou proteção.
várias
A
d) ABNT NBR 10898:2013 – Sistema de iluminação de
emergência – Procedimento; 4.8.1 Subestação transformadora: aquela que converte
e) ABNT NBR 11711:2003 – Portas e vedadores corta- a tensão de suprimento para um nível diferente, maior
fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos ou menor, sendo designada, respectivamente,
M

em ambientes comerciais e industriais; transformadora elevadora e transformadora


abaixadora.
f) ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas de proteção por
extintores de incêndio – Procedimento; 4.8.2 Subestação seccionadora de manobra ou de
chaveamento: aquela que interliga circuitos de
g) ABNT NBR 17240:2010 – Sistemas de detecção e suprimento sob o mesmo nível de tensão,
alarme de incêndio – Projeto, instalação,
G

possibilitando a sua multiplicação. É também adotada


comissionamento e manutenção de sistemas de para possibilitar o seccionamento de circuitos,
detecção e alarme de incêndio – Requisitos. permitindo sua energização em trechos sucessivos de
h) ABNT NBR 13231:2015 - Proteção contra incêndio menos comprimento.
em subestações elétricas. 4.8.3 Subestação transformadora e seccionadora:
Y

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS aquela que converte a tensão de suprimento para um


nível diferente, maior ou menor, e também interliga
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições circuitos de suprimento sob o mesmo nível de tensão,
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança possibilitando a sua multiplicação.
S

contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições


específicas desta seção. 4.8.4 Subestação de transição: aquela que faz a
transição do circuito de alta tensão aéreo para o
4.1 Área útil: área de piso de um compartimento, excluindo subterrâneo ou vice versa, possibilitando a
as áreas horizontais das paredes e colunas. interligação entre subestações.
4.2 Centrais de comunicação: Área destinada ao 4.8.5 Subestação externa ou ao tempo: aquela em que
comando e controle presencial ou remoto das os equipamentos são instalados ao tempo e sujeitos,
unidades de subestações elétricas. portanto, às condições atmosféricas desfavoráveis de
4.3 Distância elétrica: distância mínima em linha reta temperatura, chuva, poluição, vento, etc.
entre partes energizadas expostas de um 4.8.6 Subestação interna ou abrigada: aquela em que
equipamento e partes metálicas da instalação ou entre os equipamentos são instalados ao abrigo do tempo,
podendo tal abrigo consistir de uma edificação ou de

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

uma câmara subterrânea. Subestações abrigadas subestação devem estar localizados na sala de
podem consistir de cubículos metálicos, além de controle ou em área de supervisão contínua. A
subestações isoladas a gás, tal como hexafluoreto de sinalização, luminosa e sonora, de funcionamento dos
enxofre (SF6). quadros deve ser diferente de outras existentes no
local.
5 PROCEDIMENTOS
5.2.1.7 A vedação dos cabos contra risco de incêndio
5.1 Requisitos construtivos para as edificações que
ou alastramento de chamas pode ser conforme
abrigam subestação elétrica
exemplificado nas Figuras 1, 2, e 3.
5.1.1 As edificações que abrigam subestação elétrica
5.2.2 Transformadores e reatores de potência
devem possuir estrutura de concreto armado ou de aço
protegido com alvenaria ou materiais refratários, conforme 5.2.2.1 Os transformadores e reatores de potência
a NT 2-19 – Segurança estrutural contra incêndio – podem ser instalados, interna ou externamente às
Resistência ao fogo dos elementos da construção. edificações, e devem ser separados fisicamente por

S
barreiras de proteção contra propagação de incêndio,
5.1.2 Teto e piso em laje de concreto armado maciço
quando necessário, conforme Figura 5.
ou pré-fabricado.
5.2.2.2 A passagem de estruturas sobre
5.1.3 Paredes de alvenaria ou em concreto armado

M
transformadores ou reatores de potência deve se
com acabamento em material incombustível.
restringir às essenciais, ou seja, aquelas referentes as
5.1.4 Cobertura, forro de teto e pisos falsos e suas próprias ligações.
respectivas estruturas, em materiais incombustíveis.
5.2.2.3 As paredes tipos corta-fogos não devem ser
5.1.5 Acabamentos internos devem ser previstos de utilizadas como meio de suporte de equipamentos,

S
materiais classe B, definidos na ABNT NBR 9442. tais como: barramentos, isoladores, suportes, para-
raios e outros.
5.1.6 Requisitos para as instalações elétricas
auxiliares que devem estar de acordo com as ABNT 5.2.2.4 Locais ou áreas específicas devem ser
NBR 5410, ABNT NBR 14039, ABNT NBR IEC/TS previstos para instalação dos dispositivos de comando
60079-39. e acionamento dos sistemas fixos de proteção contra
incêndio.
5.1.7 Requisitos para as instalações elétricas devem
A
estar de acordo com a ABNT NBR 13231. 5.3 Requisitos básicos de proteção contra incêndio
para as edificações que abrigam subestação
5.2 Requisitos de projeto para as edificações que
elétrica.
abrigam subestação elétrica.
M

5.3.1 Extintores de incêndios


5.2.1 Salas, galerias, canaletas, cabos e túneis de
cabos 5.3.1.1 Os aparelhos extintores devem ser
selecionados, conforme segue:
5.2.1.1 O posicionamento dos cabos deve ser feito de
maneira uniforme e ordenada, evitando-se cruzamento a) Os conjuntos de transformadores, reatores e
e superposições. reguladores de tensão, bem como unidades
G

individuais destes equipamentos, devem ser


5.2.1.2 As bandejas e suportes devem ser de material
protegidos com extintores de incêndio de pó químico
incombustível, protegido contra a umidade.
seco ou CO 2;
5.2.1.3 Os cabos de força e os cabos de controle
b) Quando protegida por extintor sobr errodas, a
devem ser fisicamente separados e ter sua função,
Y

capacidade será de no mínimo 10-B:C quando a carga


numeração e tensão identificadas.
extintora for de (CO 2 ); 80-B:C quando a carga
5.2.1.4 O pé direito das salas, galerias e túneis deve extintora for de carga de pó BC; e 6-A:80-B:C quando
ser de, no mínimo 2 m, considerando entre piso e o a carga extintora for de pó ABC;
teto. Deverá ter a largura mínima de 1 m. O arranjo
S

c) Quando protegida por extintor portátil, a capacidade


físico deve permitir o acesso de um homem com
será de no mínimo 5-B:C quando a carga extintora for
aparelho de respiração autônoma, a desocupação
de (CO 2 ); 20-B:C quando a carga extintora for de
imediata e a extinção de incêndio com a utilização de
carga de pó BC; e 2-A:20-B:C quando a carga
extintores portáteis.
extintora for de pó ABC;
5.2.1.5 Deve ser prevista ventilação natural
d) A cada 250 KVA deve ser previsto uma unidade
complementada por ventilação forçada, quando
extintora conforme alínea c do 5.3.1.1, até no máximo
necessário, em toda instalação de subestação elétrica
do limite de 1.000 KVA;
abrigada, num percentual mínimo de 10% de sua área
útil. e) Acima de 1.000 KVA deve ser previsto uma unidade
extintora conforme alínea b do 5.3.1.1;
5.2.1.6 Os quadros de supervisão e comando dos
sistemas fixos de proteção contra incêndio da

4
Nota Técnica nº 3-04:2019 – Subestações elétricas

f) Quando existir valores de KVA não inteiros conforme 5.3.3.6 Sistema de contenção de líquido isolante
os valores de referência das alíneas d e alínea e,
5.3.3.6.1 Os transformadores e reatores de potência
deverá ser considerado uma unidade inteira acima da
imersos em óleo mineral isolante devem ser instalados
quantidade solicitada nas alíneas;
sobre sistema de contenção de líquido isolante consistindo
g) Os extintores devem ser instalados em locais de de bacia de captação com sistema de drenagem interligado
fácil acesso, sinalizados, abrigados contra intempéries à caixa de contenção e dispositivo separador água/óleo.
e identificados;
5.3.3.6.2 O fluído drenado deve ser encaminhado para
h) Os extintores devem ser equipados com rodas sistema coletor específico, que direcione os efluentes para
especiais para deslocamento sobre superfícies dispositivo separador de água-óleo, com as seguintes
irregulares, por exemplo, locais com brita, possuindo características:
diâmetro e largura dimensionados para esta finalidade
a) permitir fácil retirada do óleo isolante drenado;
e carga de pó.

S
b) permitir a drenagem da água;
5.3.2 Barreiras de proteção
c) apresentar resistência à corrosão pela água e pelo óleo
As barreiras de proteção devem ser instaladas para
isolante;
separação de riscos de propagação de chamas.

M
d) possuir meios com proteção que possibilitem a inspeção
5.3.3 Parede tipo corta-fogo
interna;
5.3.3.1 A parede tipo corta-fogo deve apresentar as e) apresentar capacidade mínima correspondente ao
seguintes dimensões para transformadores e reatores volume do óleo vertido do equipamento sinistrado,
de potência, conforme a Figura 5. acrescido do volume de água do sistema de proteção
contra incêndio, se previsto, mais o volume de água

S
a) Para transformadores, a altura deve ser de 0,30 m
pluvial da área de coleta da bacia, acrescida do volume
acima do topo do tanque conservador de óleo;
ocupado pelo dispositivo separador de água e óleo.
b) Para reatores de potência, a altura deve ser de
5.3.3.6.3 O dispositivo separador de água e óleo deve ser
0,60 m acima do topo do tanque;
previsto em área específica, separado de outras instalações
c) O comprimento total da parede deve, no mínimo, e equipamentos.
A
ultrapassar o comprimento total do equipamento
5.3.3.6.4 Quando da utilização de óleo vegetal isolante que
protegido em 0,60 m;
cumprem com os critérios de biodegradabilidade e
d) Distância livre mínima de separação física, entre a toxicidade da ABNT NBR 13231, os transformadores e/ou
parede e o equipamento protegido, deve ser de 0,50 reatores de potência, sob a aprovação, podem dispensar o
M

m. uso somente da bacia de captação com sistema de


drenagem interligado à caixa de contenção (separadora de
5.3.3.2 Para edificações e equipamentos, quando a
água/óleo) e utilizar sistemas de contenção através de
distância livre de separação física for inferior a 8 m,
diques.
devem ser considerados os seguintes critérios (ver
Figura 4): 5.3.4 Sistema de detecção e alarme
G

a) Que a parede sofrendo colapso estrutural, caindo Todas as edificações que abrigam subestações
parcial ou totalmente, não atinja equipamentos, elétricas em seu interior devem dispor de um sistema
edificações ou vias de trânsito de pessoas ou rotas de de detecção e alarme de incêndio, que deve estar em
fuga; conformidade com a NT 2-07 - Sistema de detecção e
alarme de incêndio.
Y

b) Que a parede não permita a passagem de calor e


chamas para locais próximos. 5.4 Exigências mínimas para cada tipo de
subestação elétrica
5.3.3.3 Para edificações e equipamentos, quando a
distância livre de separação física for igual o u superior 5.4.1 Subestação transformadora externa ou ao
S

a 15 m, não há necessidade de separá-los, tempo


interpondo–se parede tipo corta-fogo.
5.4.1.1 Via de acesso para veículos de emergência,
5.3.3.4 Para edificações e equipamentos, quando a conforme NT 2-16 – Acesso de viaturas em
distância livre de separação física atender as Tabelas 1 e 2, edificações.
não há necessidade de separá-los interpondo–se parede
5.4.1.2 Barreiras de proteção que devem ser instaladas
tipo corta-fogo (ver Figura 4).
para separação de riscos de choque elétrico.
5.3.3.5 Para transformadores em instalações internas,
5.4.1.3 Identificação dos cabos quanto a sua voltagem
adotam-se as recomendações mínimas conforme a Tabela
e sua identificação no sistema.
3.
5.4.1.4 Os extintores portáteis e sobrerrodas dev em
ser previstos conforme o item 5.3.1.

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

5.4.1.5 A sinalização de segurança seguirá as 5.4.3.5 Identificação dos cabos quanto a sua Voltagem
prescrições da NT 2-05 – Sinalização de segurança e sua identificação no sistema.
contra incêndio e pânico.
5.4.4 Subestação seccionadora de manobra ou de
5.4.1.6 Além do previsto acima, a edificação deverá chaveamento interna ou abrigada
obedecer às exigências conforme a Tabela 30 do
5.4.4.1 Via de acesso a veículos de emergência,
Decreto Estadual nº 42/2018 - COSIP, de acordo com
conforme NT 2-16 – Acesso de viaturas em
o seu enquadramento.
edificações.
5.4.2 Subestação transformadora interna ou
5.4.4.2 Barreiras de proteção que devem ser instaladas
abrigada
para separação de riscos de choque elétrico.
5.4.2.1 Via de acesso a veículos de emergência,
5.4.4.3 Extintores portáteis e sobrerrodas deverão ser
conforme NT 2-16 – Acesso de viaturas em
previstos conforme 5.3.1.
edificações.

S
5.4.4.4 A sinalização de segurança seguirá as
5.4.2.2 Parede corta-fogo, de acordo com 5.3.3, em
prescrições da NT 2-05 – Sinalização de segurança
transformadores, reatores de potência e reguladores
contra incêndio e pânico.
de tensão.

M
5.4.4.5 Identificação dos cabos quanto a sua Voltagem
5.4.2.3 Barreiras de proteção que devem ser instaladas
e sua identificação no sistema.
para separação de riscos de choque elétrico.
5.4.4.6 Sistema de alarme de incêndio.
5.4.2.4 Identificação dos cabos quanto a sua Voltagem
e sua identificação no sistema. 5.4.4.7 Sistema de ventilação natural.

S
5.4.2.5 Separação de transformadores, reatores de 5.4.4.8 Sistema de ventilação Mecânica forçada.
potência e reguladores de tensão, em relação a outros
5.4.4.9 Além do previsto acima, a edificação deverá
equipamentos e edificações, conforme Tabela 1 e 2.
obedecer às exigências conforme a Tabela 30 do
5.4.2.6 Extintores portáteis e sobrerrodas devem ser Decreto Estadual nº 42/2018 - COSIP, de acordo com
previstos conforme 5.3.1. o seu enquadramento.

5.4.2.7 A sinalização de segurança seguirá as 5.4.5 Subestação Transformadora e Seccionadora


A
prescrições da NT 2-05 – Sinalização de segurança Externa ou ao Tempo
contra incêndio e pânico.
5.4.5.1 Via de acesso a veículos de emergência,
5.4.2.8 Sistema de alarme de incêndio. conforme NT 2-16 – Acesso de viaturas em
M

edificações.
5.4.2.9 Sistema de ventilação natural.
5.4.5.2 Barreiras de proteção que devem ser instaladas
5.4.2.10 Sistema de ventilação Mecânica forçada.
para separação de riscos de choque elétrico.
5.4.2.11 Além do previsto acima, a edificação deverá
5.4.5.3 Extintores portáteis e sobrerrodas deverão ser
obedecer às exigências conforme a Tabela 30 do
previstos conforme 5.3.1.
G

Decreto Estadual nº 42/2018 - COSIP desta NT, de


acordo com o seu enquadramento. 5.4.5.4 A sinalização de segurança seguirá as
prescrições da NT 2-05 – Sinalização de segurança
5.4.2.12 Deverá possuir sistema de contenção para
contra incêndio e pânico.
equipamentos imersos em líquido isolante, instalados
internamente, quando o volume líquido isolante for 5.4.5.5 Identificação dos cabos quanto a sua voltagem
Y

igual ou superior a 400 l e ser projetado para conter e sua identificação no sistema.
110% do volume total de óleo do maior equipamento.
5.4.6 Subestação Transformadora e Seccionadora
5.4.3 Subestação seccionadora de manobra ou de Interna ou Abrigada
chaveamento Externa ou ao tempo
S

5.4.6.1 Via de acesso a veículos de emergência,


5.4.3.1 Via de acesso a veículos de emergência, conforme NT 2-16 – Acesso de viaturas em
conforme NT 2-16 – Acesso de viaturas em edificações.
edificações.
5.4.6.2 Paredes corta-fogo, de acordo com 5.3.3, em
5.4.3.2 Barreiras de proteção que devem ser instaladas transformadores, reatores de potência e reguladores
para separação de riscos de choque elétrico. de tensão.

5.4.3.3 Extintores portáteis e sobrerrodas deverão ser 5.4.6.3 Barreiras de proteção que devem ser instaladas
previstos conforme 5.3.1. para separação de riscos de choque elétrico.

5.4.3.4 A sinalização de segurança seguirá as 5.4.6.4 Extintores portáteis e sobrerrodas deverão ser
prescrições da NT 2-05 – Sinalização de segurança previstos conforme 5.3.1.
contra incêndio e pânico.

6
Nota Técnica nº 3-04:2019 – Subestações elétricas

5.4.6.5 Separação de transformadores, reatores de


potência, reguladores de tensão e chaves de
manobras em relação a outros equipamentos e
edificações, no mínimo, a 15 m.

5.4.6.6 A sinalização de segurança seguirá as


prescrições da NT 2-05 – Sinalização de segurança
contra incêndio e pânico.

5.4.6.7 Identificação dos cabos quanto a sua Voltagem


e sua identificação no sistema.

5.4.6.8 Sistema de alarme de incêndio.


5.4.6.9 Sistema de ventilação natural.

S
5.4.6.10 Sistema de ventilação Mecânica forçada
5.4.6.11 Além do previsto acima, a edificação deverá
obedecer às exigências conforme a Tabela 30 do

M
Decreto Estadual nº 42/2018 - COSIP, de acordo com
o seu enquadramento.

5.4.6.12 Deverá possuir sistema de contenção para


equipamentos imersos em líquido isolante, instalados
internamente, quando o volume líquido isolante for

S
igual ou superior a 400 l e ser projetado para conter
110% do volume total de óleo do maior equipamento.

5.5 Procedimentos de regularização das


subestações elétricas junto ao CBMERJ

5.5.1 As subestações elétricas do tipo refrigeradas a


A
óleo devem ser contempladas por projeto de
segurança contra incêndio e pânico, tendo em vista a
exigência de sistemas fixos de combate a incêndio e a
capacidade de contenção do óleo isolante necessário
para seu funcionamento.
M

5.5.2 As subestações elétricas a seco devem ser


contempladas por projeto de segurança contra
incêndio e pânico, caso a edificação principal
adjacente à subestação elétrica tenha área maior que
900 m² e/ou altura de três ou mais pavimentos.
G

5.5.3 Nos casos em que a subestação estiver coberta


pelo projeto de segurança contra incêndio e pânico, e
a edificação possuir plano de emergência, este deverá
cobrir também a subestação.
Y

5.5.4 Nos casos em que forem previstos Casa de


Máquina de Incêndio devem ser adotados os
requisitos:

5.5.4.1 As casas de bombas devem ser acionadas por


S

motores de combustão interna, com características


semelhantes a de motogeradores.

5.5.4.2 Os painéis de controle e comando das bombas


de incêndio devem ser independentes, situados em
locais ventilados e de fácil acesso.

5.6 Centrais de Comunicação


5.6.1 As edificações destinadas a centrais de
comunicação devem atender às prescrições do
Decreto Estadual nº 42/2018 – (COSCIP).

7
Nota Técnica nº 3-04:2019– Subestações elétricas

ANEXO A – EXIGÊNCIAS PARA EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO

Tabela 1 - Distâncias mínimas de separação entre transformadores e edificações

S
Fonte: Instrução Técnica nº 37/2018 do CBPMESP.

M
Tabela 2: Distâncias mínimas de separação entre transformadores e equipamentos adjacentes

S
A
Fonte: Instrução Técnica nº 37/2018 do CBPMESP.

Tabela 3: Recomendações mínimas para transformadores em instalações internas


M
G
Y
S

Fonte: Instrução Técnica nº 37/2018 do CBPMESP.


Nota Técnica nº 3-04:2019 – Subestações elétricas

ANEXO B – MODELO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA, FIGURAS, CONFORMAÇÃO E AFASTAMENTOS

Figura 1 - Vedação em canaletas de cabos

S
M
S
A
Fonte: Instrução Técnica n° 37/2018 do CBPMESP.
M

Figura 2 - Vedação de abertura para passagem de cabos entre ambientes compartimentados


G
Y
S

Fonte: Instrução Técnica nº 37/2018 do CBPMESP.

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Figura 3 – Exemplo de vedação de cabos posicionados em bandejas, dentro de salas, galerias ou túneis.

S
M
S
A
Fonte: Instrução Técnica nº 37/2018 do CBPMESP.
M

Figura 4 - Distância de separação mínima entre transformador imerso em líquido isolante instalado e edificação
G
Y
S

Fonte: Instrução Técnica nº 37/2018 do CBPMESP.

10
Nota Técnica nº 3-04:2019 – Subestações elétricas

Figura 5 - Separação por parede corta-fogo

S
M
Fonte: Instrução Técnica nº 37/2018 do CBPMESP.

S
Figura 6 - Sistema de contenção
A
M
G
Y

Fonte: Instrução Técnica n° 37/2018 do CBPMESP.


S

11
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 3-05
Versão: 01 05 páginas Vigência: 04/09/2019

Caldeiras e vasos de pressão

S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 CONSIDERAÇÕES
6 CALDEIRAS S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 3-05:2019 – Caldeiras e vasos de pressão

1 OBJETIVO b) caldeiras da categoria B são aquelas cuja a


Estabelece requisitos básicos para a segurança contra pressão de operação seja superior a 60 KPa e inferior
incêndio e pânico nos aspectos relacionados a a 1.960 KPa, volume interno superior a 100 l e o
caldeiras a vapor e a vasos de pressão, no âmbito do produto entre a pressão de operação em KPa e o
Estado do Rio de Janeiro regulamentando o previsto volume interno em m³ seja superior a 6.
no Decreto Estadual nº 42/2018 – Código de 4.3 Casa de caldeira: quando a caldeira é instalada
Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio em ambiente fechado (prédio separado, com
de Janeiro (COSCIP). interposição de paredes e cobertura).
2 APLICAÇÃO 4.4 Código de projeto: conjunto de normas e regras
Esta Nota Técnica (NT) deve ser aplicada aos que estabelece os requisitos para o projeto,
seguintes equipamentos: construção, montagem, controle de qualidade da
fabricação e inspeção de equipamentos.
a) todos os equipamentos enquadrados como

S
caldeiras em 4.2 e 4.3; 4.5 Construção: processo que inclui projeto,
especificação de material, fabricação, inspeção,
b) vasos de pressão cujo produto (PxV) seja superior
exame, teste e avaliação de conformidade de
a 8,00, onde P é a pressão máxima de operação em
caldeiras, vasos de pressão e tubulações.
KPa, em módulo, e V o seu volume interno em m³;

M
4.6 Dispositivo contra bloqueio inadvertido (DCBI):
c) vasos de pressão que contenham fluido da classe
meio utilizado para evitar que bloqueios inadvertidos
A, especificados em 4.11, independente das
impeçam a atuação de dispositivos de segurança.
dimensões e do produto (PxV);
4.7 Dispositivos de segurança: dispositivos ou
d) recipientes móveis com (PxV) superior a 8 ou com
componentes que protegem um equipamento contra
fluido da classe A, especificado na alínea "a" da seção
sobrepressão manométrica, independente da ação do
4.11.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
a) Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018, que
S
operador e de acionamento por fonte externa de
energia.
4.8 Integridade estrutural: conjunto de propriedades
e características físicas necessárias para que um
equipamento ou item desempenhe com segurança e
eficiência as funções para as quais foi projetado.
A
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra 4.9 Profissional Habilitado (PH): para efeitos desta
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do NT, é aquele que tem competência legal para o
Rio de Janeiro; exercício da profissão de engenheiro nas atividades
b) NR 13 - Caldeiras, vasos de pressão, tubulações e referentes a projeto de construção, acompanhamento
M

tanques metálicos – Estabelece normativas para a da operação e da manutenção, inspeção e supervisão


segurança do trabalhador, alterada pela Portaria MTE de inspeção de caldeiras, vasos de pressão e
n.º 594, de 28 de abril de 2014; tubulações, em conformidade com a regulamentação
c) Portaria MTB nº 1.082, de 18 de dezembro de 2018, profissional vigente no País.
que altera o título da NR 13 para caldeiras, vasos de 4.10 Teste Hidrostático (TH): tipo de teste de
G

pressão, tubulações e tanques metálicos de pressão com fluido incompressível, executado com o
armazenamento, incluindo as retificações dos Diários objetivo de avaliar a integridade estrutural dos
Oficiais dos dias 24 e 26 de dezembro de 2018. equipamentos e o rearranjo de possíveis tensões
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS residuais, de acordo com o código de projeto.
Y

Para efeito desta Nota Técnica, além das definições 4.11 Vasos de pressão: são reservatórios projetados
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança para resistir com segurança a pressões internas
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições diferentes da pressão atmosférica, ou submetidos à
específicas desta seção. pressão externa, cumprindo assim a sua função
básica no processo no qual estão inseridos. Para
S

4.1 Área de caldeira: quando a caldeira é instalada


efeitos desta NT, os vasos de pressão são
em ambiente aberto.
classificados em categorias segundo a classe de
4.2 Caldeiras: equipamentos destinados a produzir e fluido e o potencial de risco, estão excluídos os vasos
acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, de Gás Liquefeito de Petróleo, devendo estes
utilizando qualquer fonte de energia, projetados seguirem NT específica.
conforme códigos pertinentes, excetuando-se
a) os fluidos contidos nos vasos de pressão são
refervedores e similares. Para os propósitos desta NT,
classificados conforme descrito a seguir:
as caldeiras são classificadas em duas categorias,
conforme segue: Classe A: fluidos inflamáveis; fluidos combustíveis
com temperatura superior ou igual a 200 ºC; fluidos
a) caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão
tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20
de operação é igual ou superior a 1.960 KPa, com
ppm (partes por milhão); hidrogênio; acetileno.
volume superior a 100 l;

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Classe B: fluidos combustíveis com temperatura 6.3 Quando a caldeira estiver instalada em ambiente
inferior a 200 ºC; fluidos tóxicos com limite de fechado, a casa de caldeiras deve satisfazer os
tolerância superior a 20 ppm. seguintes requisitos:
Classe C: vapor de água, gases asfixiantes simples ou a) constituir prédio separado, construído de material
ar comprimido. resistente ao fogo, podendo ter apenas uma parede
Classe D: outro fluido não enquadrado acima. adjacente a outras instalações do estabelecimento,
porém com as outras paredes afastadas de, no
4.12 Refervedores: são trocadores de calor
mínimo, 3 m de outras instalações, do limite de
normalmente utilizados para fornecer calor para a
propriedade de terceiros, do limite com as vias
parte inferior da coluna de destilação industrial. Eles
públicas e de depósitos de combustíveis, excetuando-
fervem o líquido da parte inferior de uma coluna de
se reservatórios para partida com até 2.000 l de
destilação para produzir os vapores que são
capacidade;
retornados para a coluna para a unidade de
b) dispor de pelo menos duas saídas amplas,

S
separação por destilação.
permanentemente desobstruídas, sinalizadas e
5 CONSIDERAÇÕES
dispostas em direções distintas;
Para efeito desta NT, as caldeiras e vasos de pressão
c) dispor de ventilação permanente com entradas de
devem possuir os requisitos específicos desta seção.
ar que não possam ser bloqueadas;

M
5.1 Os critérios de dimensionamento e medidas de
d) dispor de sensor para detecção de vazamento de
segurança intrínsecas são de inteira responsabilidade
gás quando se tratar de caldeira a combustível
do Profissional Habilitado, mediante apresentação de
gasoso;
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), e
devem ser observados os requisitos da NR 13. e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade;

S
5.2 Nos casos em que o for exigido o Plano de f) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à
Emergência, conforme previsto na NT 2-10 – Plano de operação e à manutenção da caldeira, sendo que,
Emergência Contra Incêndio e Pânico (PECIP), para para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter
os estabelecimentos que contenham caldeiras e/ou dimensões que impeçam a queda de pessoas;
vasos de pressão elencados nesta NT, os g) ter sistema de captação e lançamento dos gases e
procedimentos de emergências para estes material particulado, provenientes da combustão, para
A
equipamentos devem estar inseridos no plano. fora da área de operação, atendendo às normas
6 CALDEIRAS ambientais vigentes;

6.1 As caldeiras de qualquer estabelecimento devem h) dispor de iluminação conforme normas oficiais
ser instaladas em casa de caldeiras ou em local vigentes e ter sistema de iluminação de emergência.
M

específico para tal fim, denominado área de caldeiras. 6.4 Devem ser protegidas por pelo menos 2
6.2 Quando a caldeira for instalada em ambiente equipamentos extintores com capacidades extintoras
aberto, a área de caldeiras deve satisfazer aos de 20-B:C do tipo CO 2 ou capacidade equivalente
seguintes requisitos: para edificações enquadradas no risco grande no caso
da distância máxima a ser percorrida ser de até 10 m.
a) estar afastada de, no mínimo, 3 m de outras
No caso da distância máxima a ser percorrida ser
G

instalações do estabelecimento; de depósitos de


entre 10 a 15 m, deverão existir pelo menos 4
combustíveis, excetuando-se reservatórios para
equipamentos extintores com capacidades extintoras
partida com até 2.000 l de capacidade; do limite de
de 20-B:C do tipo CO 2 ou capacidade equivalente
propriedade de terceiros; do limite com as vias
para edificações enquadradas no risco grande. Em
públicas;
Y

ambos os casos deverão ser colocados do lado direito


b) dispor de pelo menos duas saídas amplas, externo de ambas as saídas, com afastamento
permanentemente desobstruídas, sinalizadas e máximo de 2 m destas, conforme NT 2-01 – Sistema
dispostas em direções distintas; de proteção por extintores de incêndio.
c) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à 7 VASOS DE PRESSÃO
S

operação e à manutenção da caldeira, sendo que,


7.1 Todo vaso de pressão deve ser instalado de modo
para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter
que todos os drenos, respiros, bocas de visita e
dimensões que impeçam a queda de pessoas;
indicadores de nível, pressão e temperatura, quando
d) ter sistema de captação e lançamento dos gases e existentes, sejam facilmente acessíveis.
material particulado, provenientes da combustão, para
7.2 Quando os vasos de pressão forem instalados em
fora da área de operação atendendo às normas
ambientes fechados, a instalação deve satisfazer os
ambientais vigentes;
seguintes requisitos:
e) dispor de iluminação conforme normas oficiais
a) dispor de pelo menos duas saídas amplas,
vigentes;
permanentemente desobstruídas, sinalizadas e
f) ter sistema de iluminação de emergência caso dispostas em direções distintas;
opere à noite.

4
Nota Técnica nº 3-05:2019 – Caldeiras e vasos de pressão

b) dispor de acesso fácil e seguro para as atividades


de manutenção, operação e inspeção, sendo que,
para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter
dimensões que impeçam a queda de pessoas;
c) dispor de ventilação permanente com entradas de
ar que não possam ser bloqueadas;
d) dispor de iluminação conforme normas oficiais
vigentes;
e) possuir sistema de iluminação de emergência.
7.3 Quando o vaso de pressão for instalado em
ambiente aberto, a instalação deve satisfazer as
alíneas "a", "b", "d" e "e" da seção 7.2.

S
7.4 A instalação de vasos de pressão deve obedecer
aos aspectos de segurança, saúde e meio ambiente
previstos nas Normas Regulamentadoras, con venções
e disposições legais aplicáveis.

M
7.5 Quando o estabelecimento não puder atender ao
disposto em 7.2 ou 7.3, devem ser adotadas medidas
formais complementares de segurança que permitam
a atenuação dos riscos.
7.6 Devem ser protegidas por pelo menos 2
equipamentos extintores com capacidades extintoras
de 20-B:C do tipo CO 2 ou capacidade equivalente
para edificações enquadradas no risco grande no caso
da distância máxima a ser percorrida ser de até 10
me. No caso da distância máxima a ser per corrida ser
entre 10 a 15 m, deverão existir pelo menos 4
S
A
equipamentos extintores com capacidades extintoras
de 20-B:C do tipo CO 2 ou capacidade equivalente
para edificações enquadradas no risco grande. Em
ambos os casos deverão ser colocados do lado direito
externo de ambas as saídas, com afastamento
M

máximo de 2 m destas, conforme NT 2-01 – Sistema


de proteção por extintores de incêndio.
G
Y
S

5
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 3-06
Versão: 01 16 páginas Vigência: 04/09/2019

Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis

S
M
SUMÁRIO ANEXO
1 OBJETIVO A - Tabelas
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 CLASSIFICAÇÃO DE LÍQUIDOS
6 ARMAZENAMENTO EM TANQUES ESTACIONÁ-
RIOS ACIMA DE 3.000 LITROS
S
A
7 ARMAZENAMENTO EM RECIPIENTES E EM
TANQUES COM ATÉ 3.000 LITROS
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 3-06:2019 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis

1 OBJETIVO que não excedam as quantidades máximas permitidas.


Estabelecer requisitos referente à segurança contra 4.2 Armazenamento protegido: armazenamento
incêndio e pânico no âmbito do Estado do Rio de protegido por sistema automático de proteção contra
Janeiro regulamentando o previsto no Decreto incêndio.
Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança Contra 4.3 Atmosfera explosiva: mistura com ar, sob
Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis
(COSCIP). ou combustíveis na forma de gás, vapor ou névoa, na
2 APLICAÇÃO qual, após a ignição, a combustão se propaga.
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a edificações e 4.4 Bacia de contenção: área constituída por uma
áreas de risco que contenham armazenamento, depressão, pela topografia do terreno ou, ainda,
manuseio e uso de líquidos inflamáveis e limitada por diques, destinada a conter eventuais
combustíveis, incluindo os resíduos líquidos, contidos vazamentos de produtos.

S
em tanques estacionários e/ou em recipientes. 4.5 Boilover: fenômeno que ocorre devido ao
2.2 Esta NT não se aplica ao dimensionamento das armazenamento de água no fundo de um recipiente,
edificações que contenham tanques, instalações que, sob combustíveis inflamáveis, sendo que a água
pelas características, exijam normas técnicas empurra o combustível quente para cima, durante um

M
específicas ou instalações com produtos em incêndio, espalhando-o e arremessando-o a grandes
aerossóis, spray, névoa, líquido criogênico ou distâncias.
qualquer material que tenha ponto de fusão superior a 4.6 Costado (parede) do tanque: estrutura externa
37,8°C. de um tanque.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4.7 Dique de contenção: maciço de terra, concreto

S
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições ou outro material quimicamente compatível com os
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: produtos armazenados nos tanques, formando uma
a) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que bacia de contenção.
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 4.8 Edificações destacadas e desprotegidas:
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra edificações desprovidas de sistema fixo de segurança
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado Rio contra incêndio e pânico.
A
de Janeiro; 4.9 Estabelecimentos comerciais: estabelecimentos
b) ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de que manuseiam, armazenam ou exponham líquidos
baixa tensão; inflamáveis e combustíveis em recipientes voltados
c) ABNT NBR 7821:1983 – Tanques soldados para para o comércio.
M

armazenamento de petróleo e derivados – 4.10 Estabelecimentos especiais: estabelecimentos


procedimento; que armazenam líquidos inflamáveis ou combustíveis
d) ABNT NBR 10897:2014 – Sistemas de proteção cuja atividade não envolva o comércio nem a
contra incêndio por chuveiros automáticos - requisitos; industrialização dos mesmos.
e) ABNT NBR 12615:1992 – Sistema de combate a 4.11 Gabinete de armazenamento de líquidos
G

incêndio por espuma; inflamáveis e combustíveis: armários projetados


para centralizar o armazenamento e a estocagem de
f) ABNT NBR 13792:1997 – Proteção contra incêndio,
líquidos inflamáveis e combustíveis de classes I, II e II
por sistema de chuveiros automáticos, para áreas de
A, em recipientes. A capacidade volumétrica individual
armazenamento em geral – Procedimento;
por gabinete é de até 460 l.
Y

g) ABNT NBR 15511:2008 – Líquido gerador de


4.12 Líquido miscível em água: líquido que, em
espuma (LGE), de baixa expansão, para combate a
qualquer proporção, se misture com a água sem a
incêndios em combustíveis líquidos;
utilização de aditivos químicos, como agentes
h) ABNT NBR 17505:2015 – Armazenamento de emulsificantes.
líquidos inflamáveis e combustíveis;
S

4.13 Maior risco predominante: risco considerado


i) NFPA 16:2003 – Standard for the installation of mais relevante (pior risco) dentre os diversos riscos
foam-water sprinkler and foam water spray systems. presentes na edificação.
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS 4.14 Sistema de espuma: conjunto de equipamentos
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições que, associado ao sistema de água de combate a
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança incêndio, é capaz de produzir e aplicar espuma, a
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições partir de um líquido gerador de espuma (LGE).
específicas desta seção. 4.15 Tanques aéreos isolados: aqueles
4.1 Área controlável de armazenamento: edificação considerados isolados para fins de proteção contra
ou parte de uma edificação onde líquidos inflamáveis incêndio, quando distanciarem entre si no mínimo
ou combustíveis possam ser armazenados, duas vezes o diâmetro do maior tanque vertical ou
envasados, utilizados ou manuseados em quantidades duas vezes a maior dimensão do tanque horizontal ou

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

15 m de área livre do terreno a partir do seu costado, 6.1.2.2 Não é requerido um “sistema fixo de proteção
considerando a maior das três distâncias, e quando contra Incêndio” para tanques subterrâneos.
estiverem em bacias de contenção isoladas. 6.1.2.3 A distância de qualquer parte do tanque
4.16 Tanque com selo flutuante: tanque vertical com subterrâneo de armazenamento de líquidos
teto fixo metálico que dispõe em seu interior de um combustíveis e inflamáveis em relação à parede mais
selo flutuante metálico suportado por dispositivos próxima de qualquer construção abaixo do solo ou
herméticos de flutuação metálicos. poço, não pode ser inferior a 0,60 m para os líquidos
4.17 Tanque com teto flutuante: tanque vertical de classe I, bem como não pode ser inferior a 0,30 m
projetado para operar à pressão atmosférica, cujo teto para os líquidos de classe II ou de classe III.
flutue sobre a superfície do líquido. 6.1.2.4 A distância de tanques subterrâneos de
4.18 Tanque de superfície: tanque que possui sua armazenamento de líquidos combustíveis e
base totalmente apoiada acima da superfície, na inflamáveis aos limites de propriedade onde haja ou
possa haver construções não pode ser inferior a 1 m.

S
superfície ou abaixo da superfície com ou sem aterro.
4.19 Tanque horizontal: tanque com eixo horizontal 6.1.2.5 Os tanques subterrâneos devem ser
que pode ser construído e instalado para operar acima protegidos contra danos e avarias, podendo ser
do nível, no nível ou abaixo do nível do solo. cobertos através de aterro compactado, l aje de
concreto reforçado ou pavimentação asfáltica,

M
4.20 Tanque portátil: qualquer recipiente fechado
conforme o previsto na ABNT NBR 17505-2.
contendo capacidade líquida superior a 230 l e inferior
a 3.000 l, e que não seja destinado à instalação fixa. 6.1.3 Tanques de armazenamento de superfície
Inclui os recipientes intermediários para granel (IBG), cobertos por aterro
conforme definido e regulamentado pela Agência 6.1.3.1 Os tanques de superfície cobertos por aterro
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). devem ser instalados em área externa a edificação.
4.21 Tanque subterrâneo:

solo e totalmente enterrado.


tanque horizontal
construído e instalado para operar abaixo do nível do

4.22 Tanque vertical: tanque com eixo vertical,


instalado com sua base totalmente apoiada sobre a
S 6.1.3.2 Não será requerido um sistema fixo de
proteção contra incêndio para tanques de superfície
cobertos por aterro.
6.1.3.3 A distância de qualquer parte do tanque de
superfície coberto por aterro armazenando líquidos
A
superfície do solo. combustíveis e inflamáveis em relação à parede mais
5 CLASSIFICAÇÃO DE LÍQUIDOS próxima de qualquer construção ou ao limite de
propriedade não poderá ser inferior a 5 m.
5.1 Esta NT adota um sistema de uniformização e
classificação dos líquidos inflamáveis e combustíveis, 6.1.3.4 O aterro deverá ser de material inerte não
M

conforme prescrito na ABNT NBR 17505. corrosivo, como areia limpa compactada ou outro
material inerte e com no mínimo 0,45 m de espessura
5.2 A Tabela 1 apresenta a classificação dos líquidos
ao redor do tanque.
inflamáveis e combustíveis abrangidos por esta NT.
Tabela 1 – Classificação dos líquidos inflamáveis e 6.1.4 Tanques de superfície não cobertos por
combustíveis aterro
G

Líquidos Ponto de fulgor Ponto de 6.1.4.1 O projeto e construção de tanques de


ebulição armazenamento, o arranjo físico e o controle de
Inflamáveis vazamentos deverá estar de acordo com o previsto na
Classe I PF<37,8°C e PV<275,7 KPa ABNT NBR 17505-2.
Classe IA PF<22,8°C PE<37,8°C
Classe IB PF<22,8°C PE ≥ 37,8°C 6.1.4.2 Em todos os recipientes e dutos deverão ser
Y

Classe IC 22,8°C≤PF<37,8°C - afixados no mínimo dois rótulos, em locais visíveis e


Combustíveis em faces opostas, indicando a natureza do produto
Classe II 37,8°C≤PF<60°C -
Classe IIIA 60°C≤PF<93°C -
contido.
Classe IIIB PF≥93°C - 6.1.4.3 Os recipientes não poderão ser colocados
S

PV é a pressão vapor perto de saídas, escadas ou áreas normalmente


PF é o ponto de fulgor
destinadas ao livre trânsito de pessoas.
Fonte: ABNT NBR 17505.
6.1.4.4 As áreas de armazenamento deverão conter
6 ARMAZENAMENTO EM TANQUES ESTACIONÁ-
placas com os dizeres PERIGO - PROIBIDO FUMAR,
RIOS ACIMA DE 3.000 LITROS
em letras vermelhas, de acordo com o que precede a
6.1 Tipo de Armazenagem NT 2-05 – Sinalização de segurança contra incêndio
6.1.1 Para verificação dos volumes máximos de e pânico.
armazenamento, recomendações e restrições de uso 6.1.4.5 Todos os tanques destinados ao
deverá ser consultado a ABNT NBR 17505-2. armazenamento de líquidos combustíveis e
6.1.2 Armazenamento em tanques subterrâneos inflamáveis deverão possuir localização em relação
6.1.2.1 Os tanques subterrâneos podem ser instalados aos limites de propriedade, vias de circulação interna
em área externa ou no interior de edificações. e edificações de acordo com o previsto nas Tabelas 1,

4
Nota Técnica nº 3-06:2019 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis

2, 3, 4, 5 e 6 do Anexo A. d) o encaminhamento do sistema de drenagem e a


6.1.4.6 A distância entre costados de tanques de bacia de contenção à distânci a, em seu nível máximo,
superfície adjacentes deverá estar de acordo com o não pode estar posicionada a menos de 15 m do limite
previsto na Tabela 2. de propriedade ou de qualquer outro tanque;
Tabela 2 – Espaçamento mínimo entre tanques de superfície e) o sistema de drenagem deve possuir selo hidráulico
para armazenamento de líquidos (costado a costado) (sifão corta-chamas) que evite a propagação de
Tanques Tanques verticais com teto chamas e seu encaminhamento deve ser tal que, caso
Diâmetro com teto fixo ou o líquido drenado entre em combustão, as chamas
do flutuante horizontais
tanque
não exponham outros tanques, instalações ou
ou selo Líquidos Líquidos
flutuante classe I ou II classe IIIA propriedades adjacentes.

1/6 da soma
1/6 da soma 6.2.2 Contenção por diques em torno de tanques
dos
dos Os tanques serão circundados por dique ou por outro
1/6 da soma dos diâmetros
diâmetros

S
Todos os
do tanque
diâmetros do tanque meio de contenção para evitar que, na eventualidade
tanques do tanque principal e de vazamento de líquido, este venha a alcançar outros
principal e
com principal e do do
do seu tanques, instalações adjacentes, cursos d’água,
diâmetro seu adjacente, seu
adjacente,
≤ 45 m
mas não
mas não adjacente, mares ou lagos, devendo ser asseguradas as
inferior a 1,0 m mas não seguintes medidas:

M
inferior a
inferior a
1,0 m
1,0 m a) os diques ou muros de contenção terão a
Tanques capacidade volumétrica, no mínimo, igual à do
com
1/6 da soma tanque que contiverem mais 10% da capacidade do
diâmetro 1/6 da soma
1/4 da soma dos dos tanque;
> 45 m, dos
diâmetros dos diâmetros
se for diâmetros
b) se houver mais que um tanque numa área, o

S
tanques dos
prevista dos tanques
adjacentes tanques sistema de contenção poderá ser único, desde que a
bacia de adjacentes
adjacentes
contenção sua capacidade seja, no mínimo, igual à capacidade
à distância do maior tanque acrescida de 10% da soma das
Tanques
com 1/4 da soma 1/4 da soma capacidades dos demais tanques encerrados no
1/3 da soma dos sistema;
diâmetro dos dos
diâmetros dos
> 45 m, diâmetros diâmetros
A
se for dos tanques
tanques
dos tanques
c) os diques ou muros de contenção serão de terra, de
adjacentes chapas de aço, de concreto ou de alvenaria maciça,
previsto adjacentes adjacentes
dique herméticos e deverão suportar às pressões hidráulicas
Fonte: ABNT NBR 17505. do dique cheio de líquido;
6.2 Controle de derramamentos d) a área interna dos diques permanecerá livre e
M

Todos os tanques que armazenem líquidos desimpedida, não se admitindo a existência de


combustíveis ou inflamáveis devem ser dotados de qualquer material estranho à mesma;
meios que impeçam que a ocorrência acidental de e) os drenos deverão ser construídos de forma a
derramamento de líquidos venha a colocar em risco permitir rápido escoamento dos resíduos, nunca para
instalações importantes ou propriedades adjacentes, esgoto público, cursos d’água, lagos, rios ou mares,
G

ou alcancem cursos d’água. Tais meios devem exceto quando precedidos de tratamento prévio dos
atender, quando aplicáveis, ao previsto na ABNT NBR resíduos.
17505-2 e a um ou mais dos requisitos contidos nesta 6.2.3 Contenção secundária para tanques de
seção. superfície
6.2.1 Bacia de contenção à distância
Y

Onde uma contenção secundária for aplicada a um


Onde o controle de derramamento for feito através de tanque, para prover o controle de derramamentos,
drenagem para uma bacia de contenção à distância, além do previsto em 6.2.2, devem ser asseguradas, as
devem ser asseguradas as seguintes medidas: seguintes medidas:
S

a) deve-se assegurar uma declividade no piso para o a) a capacidade do tanque não pode exceder 45.000 l;
canal de fuga de no mínimo 1% nos primeiros 15 m a b) todas as conexões das tubulações com o tanque
partir do tanque, na direção da área de contenção;
devem ser feitas acima do nível máximo normal de
b) a capacidade da bacia de contenção à distância líquido;
deve ser no mínimo igual à capacidade do maior c) o espaçamento entre tanques adjacentes não pode
tanque que possa ser drenado para ela mais 10 % da ser inferior a 1 m;
soma das capacidades dos demais tanques
encerrados no sistema; d) a capacidade volumétrica mínima descri ta nas
alíneas “a” e “b” de 6.2.2 deve ser obtida através do
c) o encaminhamento do sistema de drenagem deve
somatório da capacidade individual das contenções
ser localizado de forma que, se o líquido no sistema primária e secundária.
de drenagem se inflamar, o fogo não represente sério
risco aos tanques ou às propriedades adjacentes;

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

6.3 Sistemas de proteção contra incêndio para os 6.3.2.2.2 No caso de tanques de combustível isolados
tanques instalados no exterior da edificação, dentro do mesmo
6.3.1 Quanto ao abastecimento dos tanques terreno, o sistema deverá ser analisado
individualmente quanto a exigência dos dispositivos
6.3.1.1 Quando houver abastecimento por caminhão
preventivos fixos de combate a incêndio.
tanque deverão ser observados os seguintes
aspectos: 6.3.2.2.3 Na área de armazenamento não será
permitida, mesmo em caráter temporário, a
a) o caminhão tanque deverá ser representado em
utilização de qualquer aparelho, instalação ou
projeto, não podendo ser posicionado sob a projeção
dispositivo produtor de chama ou de cal or.
da edificação;
6.3.2.2.4 A área de armazenamento de tanques
b) antes do início da transferência do produto, o
estacionários de superfície deverá ser protegida por
caminhão tanque deverá encontrar-se aterrado;
um gradil com 2,00 m de altura, a uma distancia de
c) a tomada de abastecimento deverá ser localizada no mínimo 1,20 m do costado do tanque e dois

S
fora da projeção da edificação e respeitar os portões de acesso localizados em extremidades
seguintes afastamentos mínimos: opostas com abertura no sentido do escape, sempre
 1,50 m para ralos, rebaixos ou canaletas e veículos que houver possibilidade de acesso de pessoas
abastecedores, estranhas a ocupação.

M
 3,00 m para materiais de fácil combustão e pontos 6.3.2.2.5 Para evitar os riscos da eletricidade
de ignição, estática, os tanques estacionários deverão estar
 3,00 m para aberturas (janelas, portas, tomadas de aterrados de acordo com a ABNT NBR 5419. Os
ar, etc) das edificações. veículos que transportam inflamáveis deverão ter
seu fio terra adaptado antes do início da
6.3.2 Quanto a localização dos tanques
6.3.2.1 Edificações
armazenamento interno
contendo tanques

6.3.2.1.1 Os tanques e seus equipamentos situados


no interior de edificações devem ser localizados de
tal forma que um incêndio nestes não coloque em
de

S transferência do produto.
6.3.3 Sistemas de proteção por espuma
6.3.3.1 Considerações Gerais
6.3.3.1.1 Para o projeto dos sistemas de prot eção
contra incêndio por espuma devem ser considerados
dois conceitos fundamentais:
A
risco os tanques ou as edificações adjacentes, por
todo o tempo que durar a operação de combate ao a) dimensionamento pelo maior risco predominante
incêndio. quanto à demanda de água e à condição de maior
6.3.2.1.2 A distância mínima entre os limites de demanda de espuma;
M

propriedade e as edificações que contenham tanques b) não simultaneidade de eventos, isto é, o


em seu interior, com parede corta-fogo que resista a dimensionamento deve ser feito com base na
até 120 min de exposição, deve estar de acordo com o ocorrência de apenas um evento.
previsto na Tabela 6 do Anexo A. 6.3.3.1.2 Os tanques aéreos não isolados contendo
6.3.2.1.3 Com relação a construção, ventilação, líquidos combustíveis ou inflamáveis em edificações
respiro e demais recomendações das edificações protegidas com dispositivos preventivos fixos de
G

contendo tanques, deverá ser consultado o previsto incêndio deverão ser protegidos por um sistema de
na ABNT NBR 17505-2. espuma, com exceção dos líquidos de classe III.
6.3.2.1.4 Na área de armazenamento não será 6.3.3.1.3 Poderá ser previsto em projeto sistemas
permitida, mesmo em caráter temporário, a portáteis de aplicação de espuma para tanques com
Y

utilização de qualquer aparelho, instalação ou volume de no máximo 60 m³ de armazenamento.


dispositivo produtor de chama ou de calor. 6.3.3.1.4 Na adoção de tanques que possuam
6.3.2.2 Edificações contendo tanques de diâmetro superior a 9 m ou altura superior a 6 m,
armazenamento externo incluindo a altura da base, é requerida a adoção de
S

6.3.2.2.1 No caso de tanques de combustível não um sistema fixo com câmara de espuma, para as
isolados instalados no exterior da edificação, dentro classes I e II, independentemente do volume da
do mesmo terreno, deverá ser previsto proteção por instalação.
sistema fixo de combate a incêndio para ambos, cujo 6.3.3.1.5 Em instalações que possuam sistema fixo de
a vazão total do sistema deverá ser dimensionada água e espuma, todos os locais sujeitos a
conforme abaixo: derramamento ou vazamento de produto, ou onde o
a) quando as duas partes exigirem sistema fixo, o produto possa ficar exposto à atmosfera em condições
sistema deverá ser dimensionado com a soma das de operação (como, por exemplo, separador de água
vazões previstas para o tanque e para a edificação; e óleo), devem estar protegidos pelo sistema de
lançamento de espuma.
b) quando somente uma das partes exigir sistema fixo,
o sistema deverá ser dimensionado utilizando esta 6.3.3.1.6 A dosagem do líquido gerador de espuma
vazão. (LGE) para hidrocarbonetos ou solventes polares deve

6
Nota Técnica nº 3-06:2019 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis

ser a recomendada pelo fabricante do LGE. 6.3.3.2.6 Deve ser previsto o uso de espuma através
6.3.3.1.7 O reservatório de LGE deve ser protegido de aplicadores manuais ou canhões-monitores, para
contra a irradiação direta do sol. extinção de focos de incêndio no interior da bacia de
contenção, onde forem armazenados produtos de
6.3.3.1.8 O estoque mínimo de LGE deve ser fixado
classe I e classe II. O número destes aplicadores ou
de modo a permitir a operação contínua do sistema de
canhões-monitores, é obtido por meio da Tabela 6 , e
combate a incêndio com espuma para o maior risco a
o tempo de aplicação a partir da Tabela 7,
cobrir, observando a taxa mínima de aplicação e
considerando-se a vazão do sistema conforme o risco
tempo mínimo de operação, conforme o previsto nas
previsto para a edificação.
Tabela 3 e 4.
Tabela 6 – Número mínimo de aplicadores manuais ou
Tabela 3 – Taxa de aplicação e tempo de espuma canhões-monitores de espuma (bacias com tanques verticais)
em tanques verticais
Diâmetro do maior Número mínimo de aplicadores
Tipo Taxa mínima Tempo mínimo tanque (D) manuais ou canhões-monitores de
de aplicação (min)

S
m espuma
(L/min/m2)
Produtos D ≤ 36 2
D > 36 3
Classe I Classe II

M
Fonte: ABNT NBR 17505.

Câmara de espuma 4,1 55 30 Tabela 7 – Tempo de aplicação (bacias com tanques verticais)
Diâmetro do maior Tempo
Fonte: ABNT NBR 17505.
tanque (D) min
Tabela 4 – Taxa de aplicação e tempo de espuma m
em tanques verticais (solventes polares)
D ≤ 10,5 10

S
Tipo Taxa mínima de Tempo mínimo
aplicação min 10,5 < D ≤ 28,5 20
L/min/m²
Câmara de D > 28,5 30
6,0 55
espuma
Fonte: ABNT NBR 17505.
Fonte: ABNT NBR 17505.
6.3.3.2.7 Quando utilizados aspersores de espuma, o
6.3.3.2 Aplicação de espuma em tanques verticais
projeto deverá atender no que couber aos requisitos
A
6.3.3.2.1 Os tanques destinados aos produtos que da norma específica e a NT 2-03 – Sistemas de
possam ser armazenados a temperaturas iguais ou chuveiros automáticos/sprinklers.
superiores a seus pontos de fulgor devem obedecer
6.3.3.2.8 Para proteção da bacia de contenção,
aos requisitos previstos para líquidos de classe I.
deverá haver pelo menos dois canhões-monitores ou
M

6.3.3.2.2 Em tanques de teto fixo, não é necessária a dois aplicadores manuais para cada bacia de
instalação de sistemas fixos de aplicação de espuma contenção a ser protegida, posicionados externamente
nos seguintes casos: as bacias e de tal forma que a espuma seja lançada
a) quando o produto armazenado for de classe III ; de duas posições distintas, de lados diferentes da
b) quando possuir “sistema de inertização” para os bacia, com alimentação de LGE independente e sem
simultaneidade de aplicação.
G

tanques.
6.3.3.2.3 A quantidade mínima de câmaras por tanque 6.3.3.3 Aplicação de espuma em tanques
deve ser conforme o previsto na Tabela 5. horizontais

Tabela 5 – Número mínimo de câmaras de espuma por tanque 6.3.3.3.1 Os tanques horizontais, onde forem
armazenados produtos de classe I e classe II, devem
Y

Diâmetro do tanque D (m) Número de câmaras de espuma


ser protegidos por um sistema de aplicação de
D ≤ 24 1
espuma que abranja toda a bacia de contenção,
24 < D ≤ 36 2 devendo-se utilizar um dos seguintes métodos de
36 < D ≤ 42 3 aplicação, ou a combinação destes:
S

42 < D ≤ 48 4 a) aspersores de espuma;


48 < D ≤ 54 5 b) canhões-monitores;
54 < D ≤ 60 6 c) aplicadores manuais.
Fonte: ABNT NBR 17505. 6.3.3.3.2 A taxa de aplicação manual de solução de
6.3.3.2.4 Para tanques com diâmetro superior a 60 m, espuma, para a área da bacia de contenção, em
deve ser instalada uma câmara de espuma a cada 465 incêndio envolvendo hidrocarbonetos, deve ser de
2
2
m ou fração de superfície adicional de líquido. 6,50 l/min/m , com o tempo de aplicação de 30 min
para hidrocarbonetos de classe I e de 20 min para
6.3.3.2.5 A taxa de aplicação e os tempos de atuação
hidrocarbonetos de classe II; para solventes polares,
do sistema fixo de combate a incêndio, utilizando
as taxas devem ser aquelas recomendadas pelos
câmaras de espuma, devem atender aos valores
fabricantes do líquido gerador de espuma (LGE).
indicados nas Tabelas 3 e 4 acima.

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

6.3.3.3.3 Nos casos de bacias mistas (tanques a) Quando o tanque em chamas for vertical e a
verticais e horizontais), os critérios a serem adotados distância entre o seu costado e o costado do tanque
são os mesmos indicados para bacias contendo vizinho for menor que 1,50 vezes o diâmetro do
somente tanques horizontais. tanque em chamas ou 15 m, o que for maior;
6.3.3.3.4 Para proteção da bacia de contenção, b) quando o tanque considerado em chamas for
deverá haver pelo menos dois canhões-monitores ou horizontal e a distância entre o seu costado e o
dois aplicadores manuais para cada bacia de costado do tanque vizinho for menor que 15 m.
contenção a ser protegida, posicionados externamente 6.3.4.1.6 O cálculo da vazão de água para combate a
as bacias e de tal forma que a espuma seja lançada incêndio do maior risco predominante deve ser
de duas posições distintas, de lados diferentes da realizado considerando as seguintes situações:
bacia, com alimentação de LGE independente e sem
a) tanque vertical em chamas:
simultaneidade de aplicação.
 resfriamento do tanque atmosférico vertical em
6.3.4 Resfriamento

S
chamas,
6.3.4.1 Considerações Gerais
 resfriamento dos seus tanques vizinhos (horizontais
6.3.4.1.1 Tanques horizontais ou verticais com volume ou verticais), e
inferior a 20 m 3, armazenando líquidos de qualquer
 aplicação de espuma no tanque vertical em chamas,

M
classe, não requerem proteção por resfriamento.
aplicação de espuma em sua bacia de contenção.
6.3.4.1.2 Tanques horizontais ou verticais com volume
b) tanque horizontal em chamas:
inferior a 20 m 3, quando somados aos volumes de
outros tanques não isolados que totalizem o volume  resfriamento do tanque horizontal em chamas ,
superior a 20 m 3, seguem os parâmetros para tanques  aplicação de espuma na bacia de contenção do
de volume igual ao somatório. tanque horizontal em chamas, e
6.3.4.1.3 A Tabela 8 define os critérios de
resfriamento de acordo com as dimensões dos
tanques e a classe do produto.
Tabela 8 – Sistemas de resfriamento para tanques verticais ou
horizontais
S
 resfriamento dos tanques (horizontais ou verticais)
considerados vizinhos.
6.3.4.2 Resfriamento de tanques verticais
6.3.4.2.1 Quando forem utilizados aspersores, estes
devem ser distribuídos de forma a possibilitar uma
A
Altura do lâmina de água contínua sobre a superfície a ser
tanque Capacidade do tanque resfriada, sendo permitida sua instalação no costado
vertical (m³) do tanque.
Classe ou altura
Tipo de
tanque
do da geratriz 6.3.4.2.2 Não é considerada proteção por aspersores
M

líquido superior
do tanque a utilização de apenas um aspersor (chuveiro) no
ate De 60 centro do teto do tanque.
horizontal >120
60 a 120
(m)
6.3.4.2.3 Para cálculo da vazão necessária ao
H ou resfriamento dos tanques verticais atmosféricos,
≥9 ASP ASP
CM devem ser adotados os seguintes critérios:
I
H ou H ou H ou
G

<9
CM CM CM a) tanque em chamas: 2 l/min/m 2 da área do costado,
H ou H ou utilizando aspersores, canhões-monitores ou
≥9 ASP
Vertical CM CM mangueiras a partir de hidrantes;
II
ou H ou H ou H ou
horizontal
<9
CM CM CM b) tanques vizinhos:
l/min/m 2
Y

≥9 Isento Isento ASP  utilizando aspersores: 2 da área


IIIA Isento H ou determinada na Tabela 9;
<9 Isento
CM
≥9 Isento Isento Isento  utilizando canhões-monitores (fixos ou móveis) ou
IIIB
<9 Isento Isento Isento mangueiras a partir de hidrantes, conforme Tabela 10;
S

Legenda:  estes critérios não se aplicam para o caso de


H - mangueiras a partir de hidrantes;
CM - canhão-monitor; tanques de armazenamento de líquidos das classes
ASP – aspersor. III.
Fonte: ABNT NBR 17505.
Tabela 9 – Área a ser resfriada dos tanques vizinhos por
6.3.4.1.4 Os casos de isenção da Tabela 8 se aplicam aspersores
somente aos tanques isolados, caso contrário os Número de tanques Área a ser resfriada
tanques deverão ser protegidos de acordo com o verticais vizinhos
sistema preventivo fixo exigido para edificação. 1 Área do costado
6.3.4.1.5 Para efeito de cálculo, são considerados >1 Somatório de parte das áreas dos
vizinhos os tanques que atendam a um dos seguintes costados
requisitos:
Legenda:

8
Nota Técnica nº 3-06:2019 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis

a) Para até dois tanques vizinhos: previsto na NT 2-02 – Sistemas de hidrantes e de


Taxa por metro quadrado de metade do somatório das áreas mangotinhos para combate a incêndio.
do teto e costado dos tanques vizinhos.
Para tanques de teto flutuante, não pode ser considerada a 6.3.5.6 Os hidrantes e os canhões fixos, quando
área do teto. manualmente operados, devem ficar afastados no
b) Para mais de dois tanques vizinhos:
mínimo 15 m do costado do tanque a ser protegido,
Taxa por metro quadrado de um terço do somatório das áreas
dos tetos e costados dos tanques vizinhos. não sendo permitido que os canhões fixos e/ou os
Para tanques de teto flutuante, não podem ser consideradas hidrantes fiquem localizados sobre os diques ou
as áreas dos tetos. dentro da bacia de contenção.
Fonte: ABNT NBR 17505. 6.3.5.7 A pressão mínima deve ser de 40 mca com o
Tabela 10 – Taxa de resfriamento dos tanques vizinhos por emprego obrigatório de esguichos reguláveis.
canhões-monitores (fixos ou móveis) ou mangueiras a partir
de hidrantes 6.3.5.8 Nos casos em que a distância mínima não
Distância entre costados Taxa a, b puder ser atendida deverão ser previstos canhões

S
(m) (l/min/m²) monitores fixos.
6.3.5.9 Atendidas as necessidades de vazão e
d≤8 5
pressão da rede de água, os canhões-monitores e/ou
8 < d ≤ 12 3 as linhas manuais usados para o resfriamento ou

M
d > 12 2 extinção de incêndio em tanques verticais ou
horizontais devem ser capazes de:
Legenda:
a) Para até dois tanques vizinhos: a) resfriar o teto e o costado do tanque;
Taxa por metro quadrado de metade do somatório das áreas do
teto e costado dos tanques vizinhos. b) atingir a superfície do líquido quando em chamas
Para tanques de teto flutuante, não pode ser considerada a (no caso de aplicação de espuma).

S
área do teto.
b) Para mais de dois tanques vizinhos: 6.3.6 Reserva técnica de incêndio
Taxa por metro quadrado de um terço do somatório das áreas 6.3.6.1 Para o dimensionamento da reserva técnica de
dos tetos e costados dos tanques vizinhos.
Para tanques de teto flutuante, não podem ser consideradas as
incêndio, deve ser adotado o cenário que apresente a
áreas dos tetos. maior demanda de água para a soma dos seguintes
Fonte: ABNT NBR 17505.
volumes requeridos dimensionados conforme o
estabelecido no Anexo B da Parte 7 da NBR 17505:
A
6.3.4.3 Resfriamento de tanques horizontais
a) volume de água requerida para resfriamento do
6.3.4.3.1 A vazão mínima necessária ao resfriamento
tanque em chamas;
dos tanques horizontais deve ser de 2 l/min/m 2 da
área da sua projeção horizontal. b) volume de água requerido para resfriamento dos
tanques vizinhos;
M

6.3.5 Rede preventiva de incêndio


c) volume de água requerido para combate a incêndio
6.3.5.1 Em instalações que possuam rede em anel
com espuma no tanque em chamas;
(fechada), devem existir válvulas de bloqueio
localizadas de tal forma que uma malha da rede de d) volume de água requerido para combate a incêndio
água, que envolva a área de armazenamento, possa com espuma na bacia de contenção do tanque;
ficar em operação, no caso de rompimento ou e) volume de água requerido para as linhas
G

manutenção de um dos lados. As válvulas devem ficar suplementares de espuma.


em condições de fácil acesso para sua operação, 6.3.7 Proteção por extintores
inspeção e manutenção.
As instalações devem ser protegidas por extintores
6.3.5.2 Os hidrantes e canhões-monitores devem ser portáteis e sobre rodas, sem prejuízo dos requisitos
Y

instalados em locais de fácil acesso mesmo que haja contidos para os sistemas fixos, devendo ser
necessidade de estender uma derivação a partir da adotados os requisitos previstos na Tabela 7 do
rede principal. Anexo A e a NT 2-01 – Sistema de proteção por
6.3.5.3 A quantidade mínima de hidrantes e/ou extintores de incêndio.
S

canhões-monitores deve ser calculada em função da 6.3.8 Sistemas alternativos de proteção


demanda de água de combate a incêndio. No caso de
Sistemas alternativos de proteção contra incêndios,
utilização de anéis aspersores para resfriamento dos
podem ser utilizados, desde que sejam projetados e
tanques, esta demanda pode ser abatida da vazão
instalados de acordo com as Normas Técnicas
total para o dimensionamento da quantidade de
específicas e Normas Brasileiras, cabendo aprovação
hidrantes.
pela Comissão de Análise Técnica (CAT).
6.3.5.4 Cada tanque deve ser protegido por no mínimo
6.4 Proteção em outras áreas
dois hidrantes duplos e/ou dois canhões-monitores
posicionados em lados opostos do tanque. 6.4.1 As plataformas de carregamento e/ou
descarregamento devem ser protegidas por extintores
6.3.5.5 Os hidrantes devem possuir no mínimo duas
portáteis, conforme a NT 2-01.
saídas, dotadas de válvulas e de conexões de engate
rápido tipo storz, devendo ser instalado conforme o 6.4.2 A taxa e o tempo de aplicação de solução de

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

espuma para a proteção das plataformas de 7.2.2 Os armários de armazenamento não necessitam
carregamento e descarregamento devem ser conforme de ventilação com o propósito de proteção contra
o Tabela 11. incêndio.
Tabela 11 – Taxas de aplicação de espuma e tempos para 7.2.3 Os armários de armazenamento devem ser
plataformas de carregamento e/ou descarregamento de
caminhões-tanque e/ou vagões-tanque
identificados como a seguir:
Taxa Tempo ATENÇÃO, INFLAMÁVEL, MANTER LONGE DO
mínima mínimo FOGO
Tipo de Produto
de de
espuma armazenado
aplicação aplicação 7.2.3.1 A altura mínima das letras para a palavra
(l/min/m²) (min) INFLAMÁVEL (alerta) deve ser de 50 mm e a altura
Proteínica
6,5 15 hidrocarbonetos mínima das letras para a frase MANTER LONGE DO
Fluorproteínica
FOGO (mensagem) deve ser de 25 mm.
AFFF e FFFP 4,1 15 hidrocarbonetos
Líquidos 7.2.3.2 Todas as letras devem ser maiúsculas e em

S
inflamáveis ou cor contrastante com o fundo.
combustíveis
Para solventes 7.2.3.3 A marcação deve ser posta na parte superior
6,0 15 que requeiram
polares
espuma para da(s) porta(s) ou do corpo dos armários de
solventes armazenamento.

M
polares
Fonte: ABNT NBR 17505. 7.2.4 Podem ser aceitos símbolos internacionais,
6.4.3 Nos locais onde haja possibilidade de como “inflamável” (uma chama em um triângulo),
derramamentos de produtos, como pátio de bombas, “manter afastado do fogo” (uma chama cortada em um
círculo”).
conjunto de válvulas e sistemas de coleta e separação
de água-óleo, devem ser previstos sistemas móveis 7.2.5 Devem ser aceitos para armazenamento de
de aplicação de espuma (aplicadores manuais ou
canhões-monitores).
7 ARMAZENAMENTO EM RECIPIENTES
TANQUES COM ATÉ 3.000 LITROS
7.1 Requisitos gerais
E EM

S
líquidos os armários que atendam no mínimo a um dos
requisitos contidos em 6.3 da ABNT NBR 17505-4.
7.2.6 O volume total agregado de líquidos de classe I,
classe II e classe III A estocado em um grupo de
armários de armazenamento não pode exceder a
quantidade máxima permitida de líquidos inflamáveis
A
7.1.1 Esta seção prescreve os requisitos para o e combustíveis por área controlável de
armazenamento de líquidos inflamáveis e armazenamento, baseado no tipo do local de
combustíveis nas seguintes condições: ocupação onde os armários estiverem localizados.
a) tambores ou outros recipientes que não excedam 7.3 Área de armazenamento
M

450 l em suas capacidades individuais;


7.3.1 As quantidades máximas de líquidos
b) tanques portáteis que não excedam 3.000 l em sua armazenados não devem exceder as quantidades
capacidade individual;
máximas permitidas pelas Tabelas 12 e 13 abaixo e
c) recipientes intermediários para granel que não Tabela 8 do Anexo A.
excedam 300 l em suas capacidades individuais. Tabela 12 – Quantidade máxima permitida de líquidos
G

7.1.2 Os líquidos instáveis devem ser tratados como inflamáveis e combustíveis por área controlável de
armazenamento
líquidos de classe I A.
Classe dos líquidos Quantidade (l)
7.1.3 Líquidos de classe I não podem ser
IA 115
armazenados em porões ou nos subsolos.
Líquidos
IB e IC 460
7.1.4 Líquidos das classes II e III A podem ser inflamáveis
Y

armazenados em porões ou subsolos, desde que IA, IB, IC combinados 460


protegidos de acordo com a Seção 24 da ABNT NBR II 460
17505-4. Líquidos
IIIA 1265
combustíveis
7.1.5 Líquidos de classe III B podem ser armazenados
S

IIIB 50600
em porões ou subsolos.
Fonte: ABNT NBR 17505.
7.1.6 Para demais requisitos de projeto, volumes
Tabela 13 – Quantidade máxima permitida – Limites para
máximos de armazenamento, leiaute de ocupações especiais
armazenamento e recipientes aceitáveis,
Classe dos líquidos Quantidade (l)
recomendações e restrições de uso deverá ser
consultado a ABNT NBR 17505-4. I e II 40

7.2 Armários (gabinetes) para armazenamento de IIIA 230


líquidos inflamáveis IIIB 460
7.2.1 O volume de líquidos de classe I, classe II e Fonte – ABNT NBR 17505.
classe III A armazenado em um armário de 7.3.2 Nas áreas controláveis de armazenamento as
armazenamento não pode exceder 460 l. quantidades podem ser aumentadas em 100 % onde o

10
Nota Técnica nº 3-06:2019 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis

armazenamento for em gabinetes (armário de fixo adotando-se uma taxa de 3% para


segurança) aprovados ou em latões de segurança . hidrocarbonetos ou 6% para solvente polares, por um
7.3.3 Nas áreas controláveis de armazenamento as período de 15 min.
quantidades podem ser aumentadas em 100%, se o 7.3.6 O armazenamento de líquidos inflamáveis e
armazenamento for em edificações equipadas com um combustíveis deverá ser limitado a 250 l em
sistema de chuveiros automáticos instalados de edificações sem sistema fixo de proteção contra
acordo com a NT 2-03 - Sistemas de chuveiros incêndio e pânico.
automáticos/sprinklers. Se o item anterior também for 7.3.7 Os empilhamentos nas áreas de armazenamento
aplicado, o aumento pode ser aplicado devem ser dispostos de forma que nenhum recipiente
cumulativamente. se situe a mais de 6 m de um corredor principal.
7.3.4 O número de áreas controláveis de 7.3.8 Para os demais requisitos de construção e
armazenamento por andar devem respeitar a Tabela leiaute de uma área controlável de armazenamento
14 e serem separadas umas das outras por paredes

S
deverá ser consultado a ABNT NBR 17505-4.
resistentes ao fogo e portas corta-fogo com abertura
7.3.9 Nas áreas controláveis de armazenamento, não
no sentido do escape instaladas de acordo com as
será permitida, mesmo em caráter temporário, a
Tabelas 15 e 16.
utilização de qualquer aparelho, instalação ou
Tabela 14 – Volume máximo permitido e número de áreas

M
controláveis de armazenamento
dispositivo produtor de chama ou de calor.
Quantidade 7.3.10 Para os casos de armazenamento de
Número de áreas
máxima combustíveis contidos nos tanques de equipamentos
controláveis
Andar permitida
de armazenamento móveis e no caso de armazenamento de líquidos
%
por andar inflamáveis e combustíveis necessários para a
manutenção e operação dos equipamentos
9

7 e 9

>4e<6
3
5

12,5
50
1

2
2
Sespecíficos do prédio, como gerador e motor à
explosão, deverão ser atendidas as especificações
contidas na NT 3-03 – Motogeradores de energia em
edificações e áreas de risco.
7.4 Proteção com extintores
A
2 75 3
7.4.1 Os extintores de incêndio portáteis devem
1 100 4 atender à NT 2-01 – Sistema de proteção por
1° subsolo 75 3 extintores de incêndio e aos seguintes requisitos:
2° subsolo 50 2 a) no mínimo um extintor portátil com capacidade
M

extintora mínima de 40:B, deve estar localizado


Abaixo do 2° NP NP
subsolo externamente à porta de entrada, a uma distância
inferior a 3 m de uma área interna de estocagem de
Fonte – ABNT NBR 17505.
líquidos;
Tabela 15 – Classificação de resistência ao fogo para áreas de
armazenamento de líquidos no interior de edificações b) no mínimo um extintor portátil com capacidade
extintora mínima de 40:B, deve estar localizado a
G

Armazenamento interno Tempo requerido de


resistência ao fogo para menos de 9 m de distância de qualquer área de
paredes, tetos e pisos (min) armazenamento de líquidos de classe I ou classe II,
Área menor que 14 m² 60 localizado fora de uma área interna de
Área entre 14m² e 45 m² 120 armazenamento de um depósito de líquidos.
Y

Área maior que 45 m² 240 7.5 Contenção, drenagem e controle de derrames e


Fonte – ABNT NBR 17505. vazamentos
Tabela 16 – Tempo requerido de resistência ao fogo para 7.5.1 Contenção para vazamentos pode ser provida
portas corta-fogo pelas seguintes alternativas: soleiras, guias,
S

Tempo requerido de resistência Tempo requerido de canaletas, rampas ou lombadas não combustíveis e
ao fogo pela parede resistência
(min) ao fogo pela porta corta-
estanques, com as características construtivas
fogo previstas na ABNT NBR 17505-4.
(min)
7.5.2 Caso seja previsto dique de contenção, o
60 60 mesmo deverá ser previsto em projeto e possuir
120 90 capacidade, no mínimo, para o mesmo volume do
reservatório a proteger mais 10% da soma das
240 180
capacidades dos demais reservatórios encerrados no
Fonte – ABNT NBR 17505.
sistema.
7.3.5 Para armazenamento de líquidos inflamáveis e
7.5.3 A área interna dos diques deverá permanecer
combustíveis acima de 250 l será exigido a adoção de
livre e desimpedida, não se admitindo a
líquido gerador de espuma (LGE) dimensionado de
existência de qualquer material estranho a sua
forma a atender a mesma vazão do sistema preventivo

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

finalidade. às edificações pode ser excedida desde que a


7.5.4 Os drenos deverão ser construídos de forma quantidade máxima por pilha não exceda 4.200 l e
a permitir rápido escoamento dos resíduos, nunca cada pilha seja separada por um espaço vazio mínimo
para esgoto público, cursos d’água, lagos, rios ou de 3 m ao longo da parede em comum.
mares, exceto quando precedidos de tratamento 7.8.4 Os requisitos gerais, o leiaute de
prévio dos resíduos. armazenamento e as quantidades máximas permitidas
7.6 Ventilação e controle de explosão deverão estar de acordo com o previsto na seção 23
da ABNT NBR 17505-4.
7.6.1 Se líquidos de classe I A forem armazenados em
recipientes com capacidade maior que 5 l, as áreas 7.9 Proteção automática contra incêndios em
devem ser providas com dispositivos de controle de armazenamentos internos
explosão que atendam aos requisitos da Norma 7.9.1 Sistemas de proteção automática contra
Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, da NFPA incêndios para todos os armazenamentos internos de

S
69. líquidos inflamáveis e combustíveis, quando
7.6.2 Deverá ser previsto em projeto ventilação para o aplicáveis, deverão ser projetados conforme o previsto
ambiente com no mínimo 1/6 da área do piso do local na ABNT NBR 17505-4 e ABNT NBR 10897.
de armazenamento, de forma a ser evitada a 7.9.2 Se diferentes classes de líquidos, de tipos de

M
concentração explosiva. recipientes e de configurações de estocagem , for
7.6.3 Os dispositivos elétricos deverão ser à prova de armazenadas em uma mesma área protegida, os
explosão e a sua fiação elétrica deverá feita por critérios de proteção deverão atender aos requisitos
eletrodutos, com interruptores colocados do lado de necessários para o maior risco de armazenamento
fora do local, não sendo permitida, mesmo em caráter presente.
temporário, a utilização de qualquer aparelho, 7.9.3 Quando as áreas de armazenagem não forem
instalação ou qualquer dispositivo produtor de chama,
de calor ou centelha, no local do tanque.
7.6.4 Em local visível deverá haver placas com
dizeres "PROIBIDO FUMAR", em letras vermelhas
com as características previstas na NT 2-05 –
Sinalização de segurança contra incêndio e pânico.
S fisicamente separadas por uma barreira ou por uma
área adjacente protegida por chuveiros, devem ser
atendidos os requisitos abaixo:
a) estender a área de maior risco em 6 m além do seu
perímetro, na direção do menor risco, mas não inferior
à área mínima de projeto de chuveiros;
A
7.7 Separação de materiais incompatíveis b) ser provido de meios para prevenir o fluxo de
7.7.1 Líquidos inflamáveis e combustíveis devem ser líquido incandescente, sob condições de emergê ncia,
separados de oxidantes por uma distância mínima de nas áreas de risco adjacente;
M

7,50 m. c) prover sistemas de contenção e drenagem para os


7.7.2 Materiais que são reativos à água, não poderão locais de armazenamento.
ser armazenados em uma mesma área controlável de 7.10 Sistemas alternativos de proteção
armazenamento que contenha líquidos não reativos. Sistemas alternativos de proteção contra incêndios,
7.8 Armazenamento externo podem ser utilizados, desde que sejam projetados e
G

7.8.1 Deve ser permitido o armazenamento de no instalados de acordo com as Normas Técnicas
máximo 4.200 l de líquido, dentro de recipientes, específicas e Normas Brasileiras.
recipientes intermediários para granéis e tanques
portáteis, próximo a edificações sob a mesma
administração, desde que sejam atendidas as
Y

seguintes condições:
a) a parede da edificação adjacente tenha um tempo
mínimo de resistência ao fogo de 120 min;
b) não haja aberturas na parede adjacente da
S

edificação para as áreas do local de armazenamento


em uma distância de 3 m horizontalmente.
7.8.2 A área de armazenamento pode dispor de
proteção contra intempéries por uma cobertura ou um
teto, não limitando a dissipação do calor ou a
dispersão de gases inflamáveis e não restringindo o
acesso e o controle no combate a incêndios.
7.8.3 A quantidade de líquidos armazenados, próximo

12
Nota Técnica nº 3-06:2019 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis

ANEXO A - TABELAS

Tabela 1 - Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos estáveis


(classes I, II e III A)

Distância mínima até o limite de Distância mínima ao lado mais


propriedade, desde que na área próximo de qualquer via de
adjacente haja ou possa haver circulação interna ou qualquer
Tipo de tanque
construção, inclusive no lado edificação importante na
oposto da via pública, nunca mesma propriedade, nunca
inferior a 1,50 m inferior a 1,50 m

S
Com teto flutuante ou selo flutuante
(conforme ABNT NBR 7821) com Metade do diâmetro do 1/6 do diâmetro
dispositivo de alívio de emergência Tanque do tanque
limitado a pressão de 17,20 KPa

M
Tanque vertical com teto fixo, com
solda fragilizada entre o teto e o
costado (conforme ABNT NBR 7821)
com dispositivo de alívio de Metade do diâmetro do 1/6 do diâmetro do
emergência limitado a pressão de tanque tanque
17,20 KPa e com diâmetro menor ou
igual a 45 m
Tanque vertical com teto fixo, com
solda fragilizada entre o teto e o
costado (conforme ABNT NBR 7821)
com dispositivo de alívio de
emergência limitado a pressão de
17,2 KPa e com diâmetro maior que
S
Diâmetro do tanque
1/3 do diâmetro do
tanque
A
45 m
Tanque horizontal e vertical, sem
solda fragilizada entre teto e costado,
50% do valor estabelecido na Tabela 50% do valor estabelecido
com dispositivo de alívio de
5 na Tabela 5
emergência limitado a pressão de
M

17,20 KPa
Qualquer tanque cuja pressão 1,50 vezes o valor da Tabela 5, mas 1,50 vezes o valor da Tabela 5,
exceda 17,20 KPa não inferior a 7,50 m mas não inferior a 7,50 m
Fonte – ABNT NBR 17505.
G

Tabela 2 - Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos sujeitos


à ebulição turbilhonar

Distância mínima até o limite de Distância mínima ao lado mais


propriedade, desde que na área próximo de qualquer via de
Y

adjacente haja ou possa haver circulação interna ou qualquer


Tipo de tanque
construção, inclusive no lado edificação importante na
oposto da via pública, nunca mesma propriedade, nunca
inferior a 1,50 m inferior a 1,50 m
S

Tanque vertical com teto flutuante ou


Metade do diâmetro do 1/6 do diâmetro
selo flutuante (conforme ABNT NBR
tanque do tanque
7821)

Tanque vertical com teto fixo, com


solda fragilizada entre o teto e o
1/3 do diâmetro do
costado (conforme Diâmetro do tanque
tanque
ABNT NBR 7821)

Fonte – ABNT NBR 17505.

13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Tabela 3 – Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos instáveis

Distância mínima até o limite de Distância mínima ao lado mais


propriedade, desde que na área próximo de qualquer via de
Tipo de tanque adjacente haja ou possa haver circulação interna ou qualquer
construção, inclusive no lado edificação importante na
oposto da via pública mesma propriedade

Tanques horizontais e
verticais com ventilação de
O valor estabelecido na Tabela 5, 7,50 m
alívio de emergência para
mas não inferior a 7,50 m
limitar a pressão máxima até
17 KPa

Tanques horizontais e

S
verticais com ventilação de
2 vezes o valor estabelecido pela
alívio de emergência para 15 m
Tabela 5, mas não inferior a 15 m
permitir a pressão máxima
acima de 17 KPa

M
Fonte – ABNT NBR 17505.

Tabela 4 - Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos de classe III B

Distância mínima do lado mais


próximo de qualquer via de
Distância mínima até o limite da
Capacidade do tanque (m³)

Até 46
De 46 a 114
De 114 a 190
propriedade (m)

1,5
3,0
3,0
S circulação interna ou qualquer
edificação importante na
mesma propriedade (m)
1,5
1,5
3,0
A
De 190 a 380 4,5 3,0
Maior que 380 4,5 4,5
Fonte – ABNT NBR 17505.
M

Tabela 5 - Tabela de referência para ser utilizada nas Tabelas 1, 2 e 3 (quando citada nelas)

Distância mínima até o limite da Distância mínima do lado mais


propriedade, desde que na área próximo de qualquer via de
Capacidade do tanque (m³) adjacente haja ou possa haver circulação interna ou qualquer
construção, inclusive no lado edificação importante na
oposto da via pública (m) mesma propriedade (m)
G

Até 1 1,5 1,5


>1a3 3,0 1,5
> 3 a 45 4,5 1,5
> 45 a 113 6,0 1,5
Y

>113 a 189 9,0 3,0


>189 a 378 15,0 4,5
>378 a 1893 24,0 7,5
>1893 a 3785 30,0 10,5
S

>3785 a 7571 40,5 13.5


>7571 a 11356 49,5 16,5
>11356 52,5 18,0
Fonte – ABNT NBR 17505.

14
Nota Técnica nº 3-06:2019 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis

Tabela 6 – Localização de edificações com tanques de armazenamento em relação aos limites de


propriedade, desde que na área adjacente haja ou possa haver construção, vias de circulação
Interna e a edificação próxima mais importante na mesma propriedade

Distância mínima até o limite de Distância mínima do lado mais próximo de


propriedade, desde que na área qualquer via de circulação interna ou qualquer
Tanque de maior adjacente haja ou possa haver edificação importante na mesma propriedade
construção (m) (m)
capacidade, em
operação com Líquidos
Líquidos Líquidos estáveis
estáveis alívio Líquidos instáveis alívio
líquidos instáveis alívio alívio de
de de emergência
m3 de emergência emergência
emergência
≤17 >17 ≤17 >17 ≤17 >17 ≤17 >17
KPa KPa KPa KPa KPa KPa KPa KPa

S
Até 46 4,5 7,5 12,0 18,0 1,5 3,0 4,5 6,0
46 a 114 6,0 9,0 15,0 24,0 1,5 3,0 4,5 6,0
114 a 190 9,0 13,5 22,5 36,0 3,0 4,5 7,5 12,0
190 a 380 15,0 22,5 37,5 60,0 4,5 7,5 12,0 18,0

M
Fonte – ABNT NBR 17505.

Tabela 7 – Proteção por extintores de incêndio para tanques

Capacidade de Quantidade e capacidade extintora mínima

S
armazenamento

Até 500 l Dois extintores de pó 20-B


De 501 l a 5.000 l Dois extintores de pó 40-B e um extintor de espuma mecânica 10-B

De 5.001 l a 10.000 l Dois extintores de pó 80-B e dois extintores de espuma mecânica 10-B ou um
A
extintor de pó 40-B e um extintor de pó sobre rodas 80-B e dois extintores de
espuma mecânica 10-B
De 10.001 a 20.000 l Um extintor de pó 80-B e um extintor de pó sobre rodas 80-B e um extintor de
espuma mecânica 10-B e um extintor de espuma mecânica sobre rodas 40-B ou
Quatro extintores de pó 40-B e um extintor de pó sobre rodas 80-B e um extintor de
M

espuma mecânica 10-B e Um extintor de espuma mecânica sobre rodas 40-B


De 20.001 l a 100.000 l Dois extintores de pó 80-B e dois extintores de pó sobre rodas 80-B e dois
extintores de espuma mecânica 10-B e dois extintores de espuma mecânica sobre
rodas 40-B ou três extintores de pó sobre rodas 80-B e dois extintores de espuma
mecânica 10-B e dois extintores de espuma mecânica sobre rodas 40-B
G

Superior a 100.000 l Quatro extintores de pó sobre rodas 80-B e três extintores de espuma mecânica
sobre rodas 40-B
Fonte – ABNT NBR 17505.
Y
S

15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Tabela 8 – Quantidades máximas permitidas para armazenamento


e exposição em ocupações comerciais

IA
Classificação de líquidos
Nível de Limites de (Somente
I B, I C, II e III A III B
proteção estocagem no piso
(qualquer combinação)
térreo)

14.250 l por área controlável de


armazenamento: permitida, no máximo
Quantidades 250 l
Sem sistema duas áreas edificadas separadas por
máximas permitidas
de proteção parede com isolamento de fogo por 60 57.000 l
automática min, no mínimo

S
Capacidade máxima
85 l/m² em áreas de armazenamento ou
de armazenamento
exposição e passagens adjacentes
por unidade de área
28.500 l por área controlável de
armazenamento: permitida, no máximo

M
Quantidades 450 l
duas áreas controláveis, separadas por
Com sistema máximas permitidas
uma parede com isolamento de fogo de
de proteção 60 min no mínimo 100.000 l
automático
Capacidade máxima 170 l/m² em área de armazenamento ou
de armazenamento de
por unidade de área exposição e passagens adjacentes

Fonte – ABNT NBR 17505.

S
A
M
G
Y
S

16
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 3-07
Versão 01 06 páginas Vigência: 04/09/2019

Heliponto e heliporto

S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Tabela de dimensionamento de extintores em
2 APLICAÇÃO helipontos
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 3-07:2019 – Heliponto e heliporto

1 OBJETIVO contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições


específicas desta seção.
Estabelecer os requisitos necessários para segurança
contra incêndio em helipontos e heliportos, 4.1 Aeroporto: aeródromo público dotado de
excetuando-se as áreas de pouso e decolagem instalações e facilidades para apoio a aeronaves e ao
eventual, regulamentando o previsto no Decreto embarque e desembarque de pessoas e cargas.
Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança Contra 4.2 Área de aproximação final e decolagem (FATO):
Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro área definida sobre a qual a fase final da manobra de
(COSCIP). aproximação para pairar ou pousar é concluída, e a
2 APLICAÇÃO partir da qual a manobra de decolagem se inicia. Área
de pouso e decolagem;
2.1 Edificações que possuam helipontos/heliportos
estarão submetidas a esta Nota Técnica (NT), em 4.3 Área de estacionamento: área externa a
complementação as exigências constantes no qualquer edificação, descoberta, destinada ao

S
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil – RBAC n° estacionamento de helicópteros, localizada dentro dos
155 – Heliponto. limites do heliponto ou heliporto.

2.2 Esta Nota Técnica não exime que sejam 4.4 Área de pouso e decolagem eventual: área
observados os demais requisitos para registro/ selecionada e demarcada para pouso e decolagem de

M
homologação de helipontos/heliportos, junto a Agência helicóptero, possuindo características físicas
Nacional de Aviação Civil – ANAC e aos órgãos compatíveis com aquelas estabelecidas pela ANAC
regionais do Comando da Aeronáutica, assim como a para helipontos normais, que pode ser usada,
submissão a outras Notas Técnicas que se apliquem à esporadicamente, em condições visuais, por
edificação. helicóptero em operações aéreas policiais ou de
defesa civil, de socorro médico, de inspeções de

S
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
linhas de transmissão elétrica ou de dutos
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições transportando líquidos ou gases etc.
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
4.5 Brigadista Voluntário de Incêndio: aquele que
a) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que pertencente à população fixa do local objeto da
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de proteção (exceto profissionais terceirizados ou
1975, que dispõe sobre segurança contra incêndio e temporários), é treinado e capacitado a exercer, sem
A
pânico; exclusividade, as atividades básicas de prevenção e
b) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que combate a incêndios, bem como o atendimento a
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de emergências setoriais, conforme NT 2-11 – Brigadas
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra de Incêndio.
M

Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do 4.6 Heliponto: área delimitada em terra, na água ou
Rio de Janeiro; em uma estrutura destinada para uso, no todo ou em
c) Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 92-1, parte, para pouso, decolagem e movimentação em
de 07 de outubro de 2005 – Nível de proteção contra superfície exclusivamente de helicópteros. Os
incêndio em aeródromos; helipontos podem ser públicos ou privados.
G

d) Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 100- 4.7 Heliponto (ou heliporto) ao nível do solo:
12, de 17 de outubro de 2016 – Regras do ar; heliponto (ou heliporto) localizado ao nível do solo.
e) Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 100-4, 4.8 Heliponto (ou heliporto) elevado: significa o
de 04 de dezembro de 2018 – Regras e heliponto (ou heliporto) construído acima do nível do
procedimentos especiais de tráfego aéreo para solo que permite o trânsito de pessoas abaixo de sua
Y

helicópteros; estrutura ou no entorno imediatamente subjacente à


f) Instrução Técnica nº 31/2018, Corpo de Bombeiros projeção de sua estrutura sobre o solo.
da PMESP; 4.9 Heliporto: significa um heliponto público dotado
g) Instrução Técnica nº 26/2019 2ª edição,CBMMG; de instalações e facilidades para apoio às operações
S

de helicópteros e de processamento de passageiros


h) Nota de Procedimento Técnico N° 031, versão 02,
e/ou cargas.
CBMPR;
5 PROCEDIMENTOS
i) Regulamento Brasileiro de Aviação Civil – RBAC n°
155, de 16 de maio de 2018 – Heliponto; 5.1 Regras gerais de apresentação

j) Resolução ANAC nº 158, de 13 de julho de 2010 – 5.1.1 Considerando que um heliporto é um heliponto
Autorização prévia para a construção de aeródromos dotado de instalações e facilidades para apoio às
e seu cadastramento junto à ANAC. operações de helicópteros e de processamento de
passageiros e/ou cargas, conforme definição, somente
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
a palavra “heliponto” será utilizada na presente Nota
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições Técnica, a fim de se referir à área de pouso,
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança decolagem e área de estacionamento de helicópteros.

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

5.1.2 A apresentação do projeto de segurança do incêndio. Caso a edificação seja servida por Brigada
heliponto/heliporto, junto ao CBMERJ, deverá ser feita de Incêndio, a mesma poderá exercer as funções
com a apresentação do registro/homologação do citadas acima.
mesmo, juntamente com a apresentação do projeto 5.4.6 Devem dispor de Equipamentos de Proteção
aprovado pela ANAC, a fim de se verificar a igualdade Individual (EPI) específico para fogo e salvamento
entre os projetos, que deverão ser idênticos. (capa, bota, capacete, balaclava e luvas) para, pelo
5.1.3 O dimensionamento da proteção contra incêndio menos, dois homens encarregados da proteção contra
por extintores se dará conforme tabela do anexo A, incêndios e das operações de salvamento.
sendo considerado para tal, a resistência do 5.4.7 Deve haver, em local protegido e devidamente
pavimento da área de pouso/decolagem apresentada sinalizado, ferramentas portáteis de arrombamento,
no projeto, a fim de se proteger toda a gama de serra manual para metais e escada articulada ou de
aeronaves capazes de operar no heliponto. apoio, com pelo menos 4 m de altura.
5.2 Sinalização de emergência

S
5.4.8 Os equipamentos de combate a incêndio
5.2.1 Quando for previsto sistema de sinalização de (extintores, mangueiras, esguichos e demais
segurança, deverá atentar para as instruções apetrechos) devem estar protegidos contra
previstas na NT 2-05 – Sinalização de segurança intempéries, em abrigos, fora da área de pouso e
contra incêndio e pânico. decolagem, podendo distar desta, no máximo, 15 m,

M
5.2.2 Avisos de segurança devem ser dispostos na sendo sinalizados e demarcados de forma a
área do heliponto, junto aos acessos para área de possibilitar uma rápida e eficaz vi sualização e
embarque, a fim de se elevar o alerta situacional de emprego dos mesmos.
operadores e usuários, evitando acidentes com 5.4.9 Para helipontos situados fora da área de um
pessoas que transitem pela área de pouso/decolagem aeroporto, a proteção contra incêndio deve ser
e adjacências. Esses avisos devem conter
recomendações expressas, dos riscos inerentes à
aproximação de pessoas e embarque de carga,
estando os rotores do helicóptero em movimento.
5.2.3 São indispensáveis avisos referentes aos riscos
5.2.4 inerentes aos rotores, principal e de cauda, com
S considerada sob três aspectos:
a) prevenção contra incêndio em helipontos situados
ao nível de solo;
b) prevenção contra incêndio em helipontos elevados;
c) medidas para extinção de incêndio e de salvamento
A
em acidentes ocorridos em helipontos elevados.
vistas a se evitar colisão de pessoas com os mesmos,
5.5 Heliponto ao nível do solo
assim como aviso de “PROIBIDO FUMAR” na área de
pouso/decolagem. 5.5.1 A prevenção contra incêndio em helipontos ao
nível do solo deve obedecer às exigências previstas
5.3 Iluminação de emergência
M

neste item, além de outras estabelecidas pela ANAC


5.3.1 Quando for previsto sistema de iluminação de e/ou pelo Comando da Aeronáutica e ainda o previsto
emergência, deverá atentar para as instruções em Notas Técnicas que se apliquem à edificação.
previstas na NT 2-06 – Iluminação de emergência.
5.5.2 O armazenamento de combustível deve estar a
5.4 Prevenção e extinção de incêndios uma distância de segurança da área de pouso e
G

5.4.1 Helipontos localizados em um aeroporto, devem decolagem, nunca inferior a 30 m. Todo o sistema de
se submeter ao disposto na ICA 92-1, a fim de se abastecimento deverá atender as instruções previstas
dimensionar os sistemas de proteção contra incêndio na NT 4-06 – Postos de serviços e abastecimento de
e de salvamento. veículos.
5.4.2 Quando houver a exigência de hidrante para 5.5.3 Durante as operações de reabastecimento e de
Y

proteção do heliponto, o mesmo deverá ser dotado de partida, a proteção do helicóptero deve ser feita com,
aparelho proporcionador de espuma, esguicho no mínimo, 02 aparelhos extintores portáteis de pó
regulável e líquido gerador de espuma (LGE) químico BC de 20-BC cada.
suficiente para 15 min de operação. 5.5.4 Nos helipontos situados ao nível do solo, com
S

5.4.3 Em helipontos não localizados em aeroportos, uma distância de até 5 m de uma edificação protegida
deve-se exigir as quantidades mínimas de extintores, por dispositivo preventivo fixo, devem ser cobertos por
conforme Anexo A. hidrante conforme previsto na NT 2-02 – Sistemas de
5.4.4 Os extintores de incêndio devem ser distribuídos hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio.
uniformemente nas proximidades da área de pouso e 5.6 Heliponto elevado
decolagem, atendendo no que couber a NT 2-01 – 5.6.1 A prevenção contra incêndio em helipontos
Sistema de proteção por extintores de incêndio. elevados deve obedecer às exigências previstas neste
5.4.5 Toda operação de pouso, decolagem e item, além de outras estabelecidas pela ANAC e/ou
abastecimento da aeronave deverá ser acompanhada pelo Comando da Aeronáutica e ainda o previsto em
por pessoal treinado, sendo, pelo menos, 02 Notas Técnicas que se apliquem à edificação.
Bombeiros Voluntários de Incêndio (BVI), devendo 5.6.2 Nos helipontos elevados, a estrutura na qual se
atender ao que preconiza a NT 2-11 – Brigadas de

4
Nota Técnica nº 3-07:2019 – Heliponto e heliporto

situa a área de pouso e decolagem deve ser de 6.2 A área de pouso e decolagem deve ser construída
material incombustível, devendo atender as instruções de material incombustível, sem aberturas, com
previstas na NT 2-19 – Segurança estrutural contra caimento para drenagem em uma ou mais direções,
incêndio - Resistência ao fogo dos elementos de terminando em calhas ou outro dispositivo de
construção. captação, de modo que a água e/ou combustível não
5.6.3 É proibido o armazenamento de combustível em possam ser levados para fora dos parapeitos do
helipontos elevados. prédio e sim para reservatório capaz de acondicionar
volume igual ou superior à vazão máxima dos
5.6.4 Helipontos elevados localizados em edificações
esguichos para uma operação de 15 min, acrescido de
que possuam sistema de proteção por hidrantes,
10%. O caimento será no sentido contrário às áreas
devem ser cobertos por este tipo de proteção,
ocupadas por pessoas.
salvaguardando a área de pouso e decolagem,
considerando os parâmetros de pressão e vazão 6.3 Os poços para guarda de material e as saídas de
iguais aos projetados para o sistema da edificação emergência devem ser providos de um ressalto que

S
não podendo ser a pressão inferior a 40 mca e vazão evite a possível penetração de combustível
inferior a 500 L/min. derramado.

5.6.5 Prevendo a eventualidade de um acidente em 6.4 As edificações dotadas de heliponto elevado


heliponto elevado, com a consequente possibilidade deverão possuir plano de emergência de incêndio

M
de propagação de fogo, os seguintes requisitos devem conforme previsto na NT 2-10 – Plano de emergência
ser atendidos: contra incêndio e pânico.

a) quando houver portas de acesso ao pavimento


onde se encontra a área de pouso e decolagem, as
mesmas deverão ser portas corta-fogo P-90 e serem
estanques;
b) helipontos situados em plataformas devem dispor
de, pelo menos, dois acessos para área de pouso e
decolagem, dispostas em faces distintas da área do
heliponto;
S
A
c) helipontos situados diretamente na laje do último
pavimento de edificações construídas posteriormente
à vigência do Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP
deverão possuir, no mínimo, dois acessos distintos ao
pavimento retromencionado, sendo distantes entre si
M

uma dimensão não inferior, a do maior lado da área


de pouso/decolagem retangular, a do lado da área de
pouso/decolagem quadrada ou ainda a do diâmetro da
área de pouso/decolagem circular;
d) possibilidade de rápida evacuação dos usuários do
G

heliponto e dos demais andares do prédio, atendendo


as instruções previstas na NT 2-08 – Saídas de
emergência em edificações;
e) adequada sinalização das saídas de emergência,
atendendo as instruções previstas na NT 2-05 –
Y

Sinalização de segurança contra incêndio e pânico;


f) existência de canal de comunicação fidedigno entre
o heliponto e administração da edificação ou brigada
de incêndio, a fim de possibilitar a solicitação de
S

socorro, devendo o mesmo também possibilitar


comunicação entre o heliponto e o Corpo de
Bombeiros através do telefone 193.
6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
6.1 A drenagem da área de pouso e decolagem deve
ser independente do sistema de drenagem do prédio,
e deverá ter capacidade para esgotar, no total, a
vazão máxima dos esguichos, acrescido de 25%, não
podendo ser levada às tubulações de águas fluviais
ou pluviais.

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A – TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE EXTINTORES EM HELIPONTOS

Tipo de Resistência do piso da área


Quantidade de extintores Capacidades extintoras
Heliponto de pouso/decolagem

02 Pó químico BC de 20-BC

Até 4500 Kg 02 CO2 DE 2-B

01 (sobre rodas) Espuma química de 6-A;10-B


Heliponto ao
04 Pó químico BC de 20-BC
nível do solo
02 CO2 de 2-B

S
Acima de 4500 Kg
01 (sobre rodas) Espuma química de 6-A;10-B

01 (sobre rodas) Pó químico de 30-B;120-B

02 Pó químico de 20-BC

M
02 CO2 de 2-B
Até 4500 Kg
01 (sobre rodas) Pó químico de 30-B;120-B

01 (sobre rodas) Espuma química de 6-A;10-B

S
Helipontos
04 Pó químico BC de 20-BC
elevados
02 CO2 de 2-B

Acima de 4500 Kg 01 (sobre rodas) Pó químico de 40-B;130-B

01 (sobre rodas) Espuma química de 6-A;10-B


A
02 (sobre rodas)) CO2 de 10-B
Fonte: CBM ERJ.
M
G
Y
S

6
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-01
Versão: 01 05 páginas Vigência: 04/09/2019

Quiosques e áreas para exposição ou venda de produtos e


serviços

S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 4-01:2019 – Quiosques e áreas para exposição ou venda de produtos e serviços

1 OBJETIVO 4.5 Quiosque: pequenas estruturas, tipo estandes


comumente destinados a exposição e venda de
Estabelecer os requisitos para regularização de produtos, instaladas em galerias e/ou circulações
quiosques e áreas para exposição e promoção de internas a uma edificação.
produtos e serviços no interior de edificações,
regulamentando o previsto no Decreto Estadual nº 5 PROCEDIMENTOS
42/2018 – Código de Segurança Contra Incêndio e 5.1 A regularização dos pontos de quiosques e áreas
Pânico do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP). para exposição e promoção de produtos e serviços no
2 APLICAÇÃO interior da edificação deve seguir a NT 1-01 – Proce-
dimentos administrativos para regularização e fisca-
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se aos quiosques e lização.
áreas para exposição e promoção de produtos e
serviços no interior de edificações a serem 5.2 A regularização do leiaute dos pavimentos
indicando os pontos de quiosques e áreas para

S
regularizados.
exposição será precedida da aprovação do Projeto de
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Segurança Contra Incêndio e Pânico da edificação
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições como um todo.
que estão relacionadas com esta NT:

M
5.3 Após aprovação prévia do leiaute dos pavimentos
a) Decreto nº 897 de 21 de setembro de 1976, que indicando os pontos de quiosques e áreas para
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de exposição, cada ponto deve individualmente buscar a
1975, que dispõe sobre segurança contra incêndio e sua regularização.
pânico; 5.4 Os quiosques ou áreas de exposição ficam

S
b) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que condicionados a prévia aprovação do leiaute de todos
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de os pontos de localização dos mesmos.
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra 5.5 O projeto de leiaute dos pavimentos, indicando os
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do pontos dos quiosques e áreas para exposição, poderá
Rio de Janeiro; ser apresentado juntamente com o Projeto de
c) Decreto nº 322 de 3 de março de 1976. Aprova o Segurança Contra Incêndio e Pânico, quando da
A
Regulamento de Zoneamento do Município do Rio de aprovação do referido projeto, ou poderá ser
Janeiro; apresentado separadamente quando a edificação
possuir Projeto de Segurança Contra Incêndio e
d) ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de Pânico aprovado com expedição de Laudo de
baixa tensão;
M

Exigências.
e) Manual Básico para Implantação de Quiosques e 5.6 O projeto de leiaute dos espaços destinados aos
Área para Exposição e Promoção de Produtos e quiosques ou áreas de exposição, deverá contemplar
Serviços nos Terminais de Passageiros (TPS) da a representação de cada área, suas numerações ou
Infraero – agosto 2008. identificações. Além disso, deverá apresentar na
G

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS arquitetura os dispositivos preventivos fixos e móveis


e as rotas de abandono da edificação.
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança 5.7 Os quiosques e áreas de exposições
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições estabelecidos no interior da edificação deverão estar
posicionados de modo a permitir um vão livre de
Y

específicas desta seção.


passagem, de pelo menos, 3,00 m de largura.
4.1 Área de influência: área ao entorno do perímetro
do quiosque. 5.8 Outro parâmetro que precisa ser considerado é a
distância do quiosque ou área de exposição até a
4.2 Áreas para exposição e promoção de produtos saída ou escada mais próxima do mesmo. Caso essa
S

e serviços: pequenas estruturas destinadas ao distância seja superior a 15,00 m, deverá ser
atendimento ao cliente, com foco comercial na incrementada, a partir deste até a saída de
exposição e promoção de determinado produto ou emergência mais próxima, a largura mínima citada em
serviço, sendo permitida a comercialização. 5.9, na proporção de 10% a cada 5,00 m ou fração
4.3 Leiaute: projeto que contém a arquitetura do que ultrapasse os 15,00 m de distância.
ambiente, quer seja pavimento, com a localização dos 5.9 Para efeito do cálculo do vão livre mínimo
pontos de quiosques. necessário para o quiosque ou área de exposição,
4.4 Ponto de quiosque: área que referencia o local descrito em 5.7 e 5.8, segue abaixo a tabela
do quiosque, em projeto. elucidativa.

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Tabela 1 – Dimensionamento de vão livre de passagem Figura 2 – Área livre em frente à escada

Distância entre o ponto de


Largura mínima do vão
quiosque e a saída ou escada
livre de passagem (m)
mais próxima (m)

Até 15,00 3,00

Até 20,00 3,30

S
Até 25,00 3,63

Até 30,00 3,99

M
A cada 5,0 m ou fração adicionada Acréscimo de 10% da
a última distância. última largura.
Fonte: CBMERJ.

5.10 A distância entre quiosques e/ou áreas de


exposição não poderá ser inferior a 6,00 m. Assim, a
área de influência de cada quiosque ou de cada área
para exposição e promoção de produtos e serviços
será de 3,00 m, em torno do seu perímetro, e este
setor deverá estar livre de qualquer obstrução.
SFonte: CBMERJ.
A
Figura 3 – Área livre em frente ao elevador
Figura 1 – Área de influência
M
G
Y
S

5.11 Não são admitidas localizações de quiosques ou


áreas de exposição próximo aos elementos de
circulação vertical (escadas fixas ou r olantes, shafts
de elevadores, rampas e afins), resguardando a
distância mínima de 7 m da entrada e saída destes. 5.12 Os quiosques ou áreas de exposição não devem
Os quiosques ou áreas de exposição poderão estar possuir elementos que dificultem ou obstruam o
localizados nas laterais das escadas ou sob a escape das pessoas.
projeção das mesmas, desde que sejam atendidos os 5.13 Somente será permitida a utilização de gás
afastamentos estabelecidos em 5.7 e 5.8. quando o uso for proveniente da mesma forma de
abastecimento aprovada para a edificação como um
todo.

4
Nota Técnica nº 4-01:2019 – Quiosques e áreas para exposição ou venda de produtos e serviços

5.14 As instalações elétricas deverão atender aos


requisitos da norma da ABNT NBR 5410.

5.15 Nenhum ponto de quiosque ou área de exposição


poderá interferir nos dispositivos preventivos fixos e
móveis de segurança contra incêndio e pânico
aprovados para a edificação.

5.16 As interferências tratadas em 5.15, referem-se


aos seguintes aspectos:

a) dificultar a visualização, obstruir o acesso, e/ou


prejudicar o pleno funcionamento dos dispositivos
preventivos fixos e móveis de combate a incêndio
dispostos na edificação;

S
b) alterar e/ou obstruir o sistema de sinalização e
iluminação de emergência da edificação.

5.17 Quaisquer outras estruturas de montagens

M
temporárias no interior de edificações, tais como
ornamentações atinentes às datas festivas, devem
garantir as larguras mínimas desta Nota Técnica.

S
A
M
G
Y
S

5
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-02
Versão: 01 05 páginas Vigência: 04/09/2019

Edificações destinadas à restrição de liberdade

S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 4-02:2019 – Edificações destinadas à restrição de liberdade

1 OBJETIVO destinada a atender pessoas que cumprem penas e


medidas alternativas.
Estabelecer os requisitos de segurança contra
incêndio e pânico para as edificações destinadas à 4.6 Centros de observação criminológica:
restrição de liberdade das pessoas, tais como estabelecimentos penais de regime fechado e de
penitenciárias, cadeias públicas, colônias agrícolas, segurança máxima onde devem ser realizados os
industriais ou similares, casas do albergado, centros exames cujos resultados serão encaminhados às
de observação criminológica, serviços de atenção ao Comissões Técnicas de Classificação, as quais
paciente judiciário e centrais de penas e medidas indicarão o tipo de estabelecimento e o tratamento
alternativas regulamentando o Decreto Estadual nº adequado para cada pessoa presa.
42/2018 – Código de Segurança Contra Incêndio e 4.7 Colônias agrícolas, industriais ou similares:
Pânico do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP). destinadas a abrigar pessoas presas que cumprem
2 APLICAÇÃO pena em regime semiaberto.

S
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se aos 4.8 Complexos ou conjuntos penais: conjunto
estabelecimentos penais, destinados à restrição de arquitetônico de unidades penais que formem um
liberdade das pessoas, que estejam submetidos às sistema de atendimentos com algumas funções
exigências contidas no Decreto Estadual nº 42/2018 - centralizadas e compartilhadas pelas unidades que o

M
COSCIP. constituem.

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4.9 Estabelecimentos para idosos: estabelecimentos


penais próprios, ou seções, ou módulos autônomos,
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições incorporados ou anexos a estabelecimentos para
que estão relacionadas com esta NT: adultos, destinados a abrigar pessoas presas que
a) Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018 –
Regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro;
S tenham no mínimo 60 anos de idade ao ingressarem
ou as que completem essa idade durante o tempo de
privação de liberdade.

4.10 Estabelecimentos penais: todos aqueles


utilizados pela Justiça com a finalidade de alojar ou
A
b) Resolução nº 9, de 09 de Novembro de 2011, do atender pessoas presas, quer provisórias, quer
Conselho Nacional De Política Criminal e condenadas, ou ainda aquelas que estejam
Penitenciária – CNPCP / Ministério da Justiça – Edita submetidas à medida de segurança.
as Diretrizes Básicas para Arquitetura Penal, 4.11 Hospitais de custódia e tratamento, aqui
revogando o disposto da Resolução CNPCP nº 3, de
M

denominados serviço de atenção ao paciente


23 de setembro de 2005. judiciário: destinados a atender pessoas submetidas
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS à medida de segurança.

Para efeito desta Nota Técnica, além das definições 4.12 Módulo de celas: conjunto de celas individuais
constantes na NT 1-02 – Terminologia de segurança e/ou coletivas, que podem ser dispostas em alas
G

contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições (corredores) e possuem a estrutura intrínseca às


específicas desta seção. atividades primordiais e cotidianas das pessoas
presas como, por exemplo, refeitório, pátio descoberto
4.1 Cadeias públicas ou estabelecimentos (pátio de Sol), pátio coberto. Normalmente possui uma
congêneres: destinados ao recolhimento de pessoas entrada única assistida por um controle de agentes de
Y

presas em caráter provisório. segurança penitenciária. O módulo de celas pode ser


4.2 Casas do albergado: destinadas a abrigar chamado também de raio, bloco, pavilhão, vivência,
pessoas presas que cumprem pena privativa de entre outros.
liberdade em regime aberto, ou pena de limitação de 4.13 Pátio de sol: espaço coletivo destinado ao
S

fins de semana. banho de sol e ao lazer.


4.3 Cela coletiva: qualquer cômodo com a mesma 4.14 Penitenciárias: destinados ao recolhimento de
função de uma cela individual, porém com capacidade pessoas presas com condenação à pena privativa de
para abrigar mais de uma pessoa presa liberdade em regime fechado, dotadas de celas
simultaneamente. individuais e coletivas.
4.4 Cela individual: menor célula possível de um 4.15 Setor externo: setor cujo fluxo componha-se de
estabelecimento penal. Neste cômodo devem ser pessoas estranhas ao estabelecimento (visitas),
previstos cama e área de higienização pessoal com guarda externa e pessoal administrativo.
pelo menos lavatório e aparelho sanitário, além da
circulação. 4.16 Setor intermediário: setor onde possam vir a
circular pessoas dos setores externo e interno.
4.5 Central de penas e medidas alternativas:

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro________________________________________

4.17 Setor interno: setor onde o uso é 5.1.4 Aparelhos Extintores


exclusivamente de pessoas presas e de funcionários.
Deverão atender aos requisitos da NT 2-01 – Sistema
5 PROCEDIMENTOS de proteção por extintores de incêndio, sendo
permitidas as seguintes alterações:
5.1 As exigências para as edificações destinadas à
restrição de liberdade de pessoas, ou a) admite-se que não se instalem aparelhos extintor es
estabelecimentos penais, deverão atender ao Decreto dentro do setor interno do estabelecimento prisional,
Estadual nº 42/2018 – COSCIP, permitindo-se as ou seja, na área destinada exclusivamente aos
ressalvas desta NT. internos e funcionários. Para tanto, deverão existir
aparelhos extintores exclusivos para a proteção do
5.1.1 Canalização Preventiva
setor interno, instalados nas áreas de acesso
Admite-se a não instalação de hidrantes dentro do exclusivo aos funcionários, os quais deverão estar
setor interno do estabelecimento prisional, ou seja, na acessíveis a uma distância máxima de 60 m entre um

S
área destinada exclusivamente aos internos e aparelho e o ponto mais distante a ser protegido;
funcionários, em virtude das características de
b) ficam excluídos do cálculo para efeito de área
ocupação da edificação, sendo autorizado o uso de
máxima a ser protegida por unidade extintora, os
até 4 lances de mangueiras de 38 mm (1 1/2”), do
módulos de celas e demais áreas do setor interno,

M
Tipo II, com distância máxima a proteger de 60 m,
onde haja circulação de detentos;
respeitando-se os obstáculos decorrentes das
compartimentações a serem vencidas, desde que c) fica mantido no setor externo e intermediário, a
atendidas as exigências específicas de pressão e área máxima a ser protegida e a distância máxima
vazão constantes na NT 2-02 – Sistemas de hidrantes para o alcance do operador, por unidade extintora,
e de mangotinhos para combate a incêndio, em conforme a NT 2-01 – Sistema de proteção por
complementação ao previsto no Decreto Estadual nº
42/2018 – COSCIP.

5.1.2 Saídas de Emergência


Deverão atender aos requisitos da NT 2-08 – Saídas
de emergência em edificações, sendo permitidas as
S
extintores de incêndio.

5.1.5 Iluminação de emergência e Sinalização de


segurança contra incêndio e pânico

Deverão atender aos requisitos das NT 2-06 –


Iluminação de emergência e NT 2-05 – Sinalização de
A
seguintes alterações: segurança contra incêndio e pânico, para os setores
excludentes ao setor interno a qual deverá orientar
a) circulações adotadas na área prisional (módulos de
para a área externa da edificação. No setor interno
celas individuais ou coletivas) devem ter a largura
haverá apenas iluminação de emergência embutidas
mínima de 2 m para corredores que possuam celas
M

em alvenaria, nas áreas de circulação que interligam


em apenas uma de suas laterais, e de 2,50 m para
os módulos de celas aos pátios cercados, destinados
aqueles com celas nas duas laterais;
ao banho de Sol.
b) circulações que interligam os módulos de celas
5.1.6 Detecção e alarme de incêndio
(individuais ou coletivos) à outras áreas do setor
interno devem ter a largura mínima de 2,50 m; Quando instalados, deverão atender aos requisitos da
G

NT 2-07 – Sistema de detecção e alarme de Incêndio,


c) todos os módulos de celas (individuais ou coletivos)
sendo permitido que as botoeiras de acionamento do
devem possuir ligação para um pátio cercado,
alarme estejam exclusivamente nas áreas de acesso
geralmente destinado ao banho de Sol (Pátio de Sol),
único de funcionários.
por se tratar de local de relativa segurança, de forma
Y

a garantir um escape rápido e seguro em caso de 5.1.7 Acesso de viaturas


sinistro, garantindo-se as larguras mínimas definidas
Deverão atender aos requisitos da NT 2-16 – Acesso
nas alíneas a e b, conforme o caso;
de viaturas em edificações.
d) Fica somente o setor interno do estabelecimento
5.1.8 Brigada de incêndio
S

prisional dispensado da exigência de escada


enclausurada à prova de fumaça, quando couber, Deverão atender aos requisitos da NT 2-11 – Brigadas
garantindo abertura mínima de ventilação de 0,4 0 m² de incêndio, sendo permitida a seguinte alteração: ser
e que não se criem obstáculos na circulação dos constituída por funcionários devidamente capacitados
internos. As escadas deverão ser dotadas de corrimão e composta, no setor interno, por todos os
de alvenaria em ambos os lados. funcionários.

5.1.3 Sistema de Proteção Contra Descargas 5.1.9 Projeto de Segurança Contra Incêndio e
Atmosféricas Pânico

Quando instalados, deverão atender aos requisitos da Na planta de situação do projeto de segurança,
NT 2-12 – Sistema de proteção contra descargas deverão ser identificadas, de forma clara, as áreas
atmosféricas (SPDA). que compõem os setores externo, intermediário e

4
Nota Técnica nº 4-02:2019 - Edificações destinadas á restrição de liberdade

interno, com a finalidade de definir corretamente as


exigências contidas nesta NT.

5.1.10 A Casa de Máquinas de Incêndio (CMI), a


Reserva Técnica para Incêndio (RTI), bem como a
subestação de energia elétrica, os grupos geradores,
a central de gás e etc., por motivo de segurança,
devem ser localizados no setor externo da edificação,
sem acesso aos internos.

5.1.11 As edificações destinadas à restrição de


liberdade de pessoas que possuírem áreas destinadas
a atendimento hospitalar ou similares deverão atender
aos requisitos do Decreto Estadual nº 42/2018 –

S
COSCIP.

5.1.12 Sistemas de Chuveiros Automáticos /


Sprinklers

M
Deverão atender aos requisitos da NT 2-03 –
Sistemas de chuveiros automáticos / sprinklers, sendo
permitidas as seguintes alterações:

a) admite-se que não se instalem bicos de chuveiros


automáticos / sprinklers dentro do setor interno do

S
estabelecimento prisional, ou seja, na área destinada
exclusivamente aos internos e funcionários.
A
M
G
Y
S

5
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-03
Versão: 01 05 páginas Vigência: 04/09/2019

Edificações tombadas

S
M
SUMÁRIO

1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS PARA TRAMITAÇÃO DE
PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E
PÂNICO
S
A
6 CONSIDERAÇÕES
7 ADAPTAÇÕES
M

8 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 4-03:2019 – Edificações tombadas

1 OBJETIVO the Protection of Historic Structures and for those who


operate, use or visit them.
1.1 Estabelecer requisitos para elaboração e análise
dos projetos de segurança contra incêndio e pânico 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
peculiares às edificações tombadas pelo patrimônio Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
histórico-cultural federal, estadual ou municipal, no constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
âmbito do Estado do Rio de Janeir o, regulamentando contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
o Decreto Estadual n° 42/2018 – Código de Segurança específicas desta seção.
Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro
(COSCIP). 4.1 Descaracterização: reforma executada em
elementos tombados.
1.2 Estabelecer os parâmetros técnicos mínimos
aceitáveis para garantir a segurança contra incêndio e 4.2 Edificações com tombamento isolado:
pânico nas edificações identificadas em 1.1. edificações tombadas individualmente, por valores

S
atribuídos diretamente a ela.
2 APLICAÇÃO
4.3 Intervenção: toda alteração do aspecto físico, das
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se às edificações condições de visibilidade ou da ambiência de bem
tombadas devidamente documentadas conforme edificado, tombado ou da sua área de entorno tais

M
legislação e normas específicas vigentes. como: serviços de instalação, reforma, reconstrução
2.2 Esta NT não se aplica aos acervos históricos, etc.
tombados ou não, permanentes ou temporários, 4.4 Órgão de preservação: autarquias ou fundações
porventura existentes nas edificações identificadas em cuja missão estabelecida em lei ou outro instrumento
2.1. legal é a proteção do patrimônio cultural brasileiro.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
que estão relacionadas com esta NT:
a) Lei nº 25 de 30 de novembro de 1937, que organiza
a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional;
S
Pode ter âmbito federal, estadual e/ou municipal.

4.5 Preservação: ato ou efeito de proteger, defender,


guardar ou manter a salvo de perigo, ameaça, mal ou
dano futuro aos atributos com significação cultural de
um bem patrimonial.
A
4.6 Reconstrução: intervenção destinada a reproduzir
b) Decreto-Lei nº 2 de 11 de abril de 1969, que define características arquitetônicas e técnicas de
os Bens Integrantes do Patrimônio Histórico, Artístico edificações pré-existentes acometidas de sinistros
e Paisagístico do Estado da Guanabara e institui como: incêndio, desabamento, etc.
medidas para a sua proteção;
M

4.7 Reforma: intervenção que altera as características


c) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que originais da edificação como, por exemplo, acréscimo
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de ou redução de área.
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do 4.8 Reparação: intervenção que não altera as
Rio de Janeiro; características originais da edificação.
G

d) Portaria IPHAN nº 420 de 22 de dezembro de 2010, 4.9 Tombamento: meio legal para a preservação de
que dispõe sobre os procedimentos a serem um bem, através de ato administrativo que tem por
observados para a concessão de autorização para finalidade proteger, por intermédio de aplicação de
realização de intervenções em bens edificados legislações específicas, bens de valor cultural,
Y

tombados e nas respectivas áreas de entorno; impedindo que venham a ser destruídos ou
descaracterizados.
e) ABNT NBR 10898:2013 – Sistema de iluminação de
emergência; 4.10 Tombamento integral: tombamento do imóvel de
maneira geral, interna e externamente.
S

f) ABNT NBR 13434:2004 – Sinalização de Segurança


contra Incêndio e Pânico; 4.11 Tombamento parcial: tombamento apenas da
volumetria, fachada e/ou cobertura, ou de alguns
g) Instrução Técnica nº 35 – Corpo de Bombeiros elementos específicos.
Militar do Estado de Minas Gerais, 2017;
5 PROCEDIMENTOS PARA TRAMITAÇÃO DE
h) Instrução Técnica nº 40 – Corpo de Bombeiros da PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E
Polícia Militar de São Paulo, 2018; PÂNICO
i) NFPA 01 / 2018 – Fire Code; 5.1 Os projetos para edificações tombadas devem
j) NFPA 909 / 2017 – Standard for the Protection of atender às exigências de segurança contra incêndio e
Cultural Resources; pânico estabelecidas no Decreto Estadual nº 42/2018
– COSCIP, e na presente NT.
k) NFPA 914 / 2019 – Fire Safety Requirements for

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

5.2 Para tramitação dos processos destinados à 7 ADAPTAÇÕES


legalização junto ao CBMERJ, para as edificações,
7.1 As adaptações previstas na presente NT deverão
objeto da presente NT, será exigida a apresentação
contemplar exclusivamente as partes tombadas da
do documento específico que comprove o tombamento
estrutura da edificação.
da edificação, além do cumprimento dos requisitos
constantes na NT 1-01 – Procedimentos 7.1.1 As partes não tombadas da edificação serão
administrativos para regularização e fiscalização. enquadradas normalmente nos parâmetros do Decreto
Estadual nº 42/2018 – COSCIP.
5.3 Caberá ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado
do Rio de Janeiro a análise primária do projeto de 7.2 As edificações que, conforme 6.2, estiverem
segurança contra incêndio e pânico das edificações enquadradas nos parâmetros de exigências de
tombadas, sendo de responsabilidade do órgão que qualquer dispositivo preventivo fixo e, conforme 5.4,
estabeleceu o tombamento, todos os procedimentos possuírem possibilidade de descaracterização
necessários à preservação da integridade das motivada pela instalação desses dispositivos, deverão

S
estruturas tombadas, em conformidade com a ser submetidas a apreciação da Comissão de Análise
legislação e normas vigentes. Técnica (CAT) prevista no Decreto Estadual nº
42/2018 – COSCIP.
5.4 Em caso de constatação de possibilidade de

M
descaracterização na instalação ou adequação de 7.3 Os sistemas preventivos fixos que utilizam gases
alguma medida de segurança contra incêndio e limpos serão considerados uma alternativa viável a
pânico, deverá ser apresentado laudo técnico ou partir de motivação do requerente ante a necessidade
documento que ateste essa proteção legal, a fim de de proteção de elementos sensíveis a água. Contudo,
comprovar a impossibilidade de intervenção em a deliberação deverá ser realizada pela Comissão de
determinadas estruturas da edificação tombada e, Análise Técnica (CAT) identificada em 7.2.
com isso, propiciar embasamento para eventuais
propostas de alternativas às exigências requeridas,
em conformidade com a presente NT.

5.4.1 O citado Laudo Técnico ou documento


equivalente deverá ser emitido exclusivamente pelo
órgão responsável pelo tombamento.
S 7.4 Na impossibilidade da instalação de canalização
de chuveiros automáticos, exigida conforme 6.2, em
virtude de constatação de possibilidade de
descaracterização citada em 5.4, o sistema de
detecção e alarme de incêndio deverá ser considerado
A
como primeira alternativa, desde que atenda o
previsto na NT 2-07– Sistema de detecção e alarme
5.5 Em caso de mudança de atividade na edificação
de incêndio.
tombada, devidamente legalizada junto ao CBMERJ,
deverá ser iniciado novo processo para se obter nova 7.4.1 Nas edificações onde o sistema de detecção de
M

legalização, adequando-se as características da nova incêndio substituir a canalização de chuveiros


ocupação às exigências constantes no Decreto automáticos conforme 7.4, obrigatoriamente haverá
Estadual nº 42/2018 – COSCIP sempre que exigência de brigada de incêndio.
necessário, atentando para o especificado em 5.4.
7.4.2 A brigada de incêndio exigida, conforme 7.4.1,
6 CONSIDERAÇÕES deverá ser formada atendendo aos parâmetros do
G

Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP e da NT 2-11


6.1 As edificações tombadas, independentemente da
– Brigadas de incêndio, de acordo com as
data de sua construção ou licenciamento, deverão
características da edificação.
atender aos parâmetros da presente NT no que
concerne à segurança contra incêndio e pânico. 7.4.3 As substituições sugeridas deverão ser
homologadas pela Comissão de Análise Técnica
Y

6.2 Os parâmetros para definição das exigências de


(CAT) identificada em 7.2.
dispositivos fixos e móveis de segurança contra
incêndio e pânico, serão exigidos conforme a 7.5 As edificações tombadas integralmente,
classificação da edificação e demais parâmetros enquadradas na exigência de escada enclausurada à
técnicos constantes no Decreto Estadual nº 42/2018 – prova de fumaça, conforme 6.2, sem possibilidade de
S

COSCIP. instalação conforme 5.4, deverão ser adaptadas de


forma a minimizar suas prováveis deficiências.
6.3 Qualquer adaptação necessária em virtude da
impossibilidade de instalação de algum dispositivo 7.5.1 Os degraus das escadas deverão ser dotados de
preventivo fixo ou móvel de segurança contra incêndio fita antiderrapante ou outro elemento que proporcione
e pânico deverá ser proposta à Comissão de Análise às mesmas condições antiderrapantes.
Técnica (CAT) prevista no Decreto Estadual nº
7.5.2 Sempre que possível, o enclausuramento com
42/2018 – COSCIP, com base em documento formal
base na Lei nº 374 de 1963 (utilização de uma porta
emitido pelo órgão responsável pelo tombamento da
corta-fogo) deverá ser adotado como primeira opção
edificação, conforme especificado em 5.4.
na impossibilidade da instalação de uma escada
enclausurada à prova de fumaça.
Nota Técnica nº 4-03:2019 – Edificações tombadas

7.5.3 Além da sinalização de segurança exigida em 8.4.1 Quando esses compartimentos forem protegidos
7.3, as escadas existentes deverão possuir pela canalização de chuveiros automáticos, poderão
sinalização complementar localizada no rodapé, ser utilizados desde que haja anuência da nota
conforme ABNT NBR 13434. técnica utilizada no projeto desse dispositivo
preventivo.
7.5.4 As escadas deverão possuir corrimão em ambos
os lados, salvo enquandramento no em 5.4. 8.5 As instalações de gás deverão atender aos
parâmetros da NT 3-02 – Gás (GLP/GN) - Uso predial.
7.6 Nas edificações tombadas, integral ou
parcialmente, enquadradas na exigência de um ou 8.5.1 No caso de impossibilidade de atendimento à NT
mais dispositivos preventivos fixos hidráulicos, identificada em 8.5, na situação descrita em 5.4
conforme Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP, que complementado por 6.3, será admitida a instalação
não possuírem condições estruturais de atender à de GLP na cobertura da edificação, atendendo-se aos
exigência de reserva técnica de incêndio na íntegra, parâmetros da ABNT NBR 13523.

S
sem a possibilidade de construção de um novo,
8.6 A utilização ou comercialização de artefatos
deverão utilizar outro(s) reservatório(s) de água
pirotécnicos nas edificações tombadas de forma total
existente(s), de forma compartilhada, atentando para
ou parcial, definitiva ou provisoriamente, ficará
o previsto em 6.3.
condicionada aos parâmetros existentes nas Notas

M
7.7 A lotação para os locais de reunião de público nas Técnicas NT 4-04 – Munições, explosivos e artefatos
edificações tombadas deverá ser calculada com base pirotécnicos – Fabricação, armazenagem e comércio e
na NT 2-08 – Saídas de emergência em edificações. NT 5-02 – Eventos pirotécnicos.

7.7.1 As edificações que porventura não conseguirem 8.7 Qualquer instalação de iluminação temporária,
atender à(s) largura(s) mínima(s) necessária(s) ao destinada a uma determinada exposição, por exemplo,
escape em função do espaço existente de reunião de
público, considerando
complementado por 6.3,
o previsto em
deverão ter sua(s)
lotação(ões) calculada(s) com base na largura das
saídas existentes.
5.4

7.7.2 O cálculo acima citado deverá ser executado a


S
não deverá utilizar lâmpadas incandescentes.

8.8 Solventes, tintas, ou outros inflamáveis destinados


à manutenção, somente serão permitidos em
conformidade com a NT 3-06 – Armazenagem de
líquidos inflamáveis e combustíveis.
A
8.9 Todo e qualquer material decorativo, permanente
partir dos parâmetros de largura mínima e unidades
ou temporário, sempre que permitido pelas condições
de passagem contidos na NT 2-08 – Saídas de
de tombamento da edificação, deverá ser posicionado
emergência em edificações, estabelecendo-se a
a, no mínimo, 1,00 m de pontos de iluminação.
lotação a partir da(s) largura(s) da(s) saída(s)
M

existente(s). 8.10 As instalações elétricas deverão obedecer à


ABNT NBR 5410.
7.7.3 Na impossibilidade das portas de saída de
emergência e vias de escape abrirem no sentido de 8.11 Nas edificações tombadas deverão ser deixadas
fuga, considerando o previsto em 5.4 complementado cópias das chaves dos compartimentos bem como do
por 6.3, essas deverão permanecer abertas durante plano de emergência (caso a edificação esteja
G

todo o período de funcionamento da atividade de submetida a essa exigência), em local específico e


reunião de público. sinalizado, de modo a se evitar o arrombamento de
portas e janelas, facilitando o acesso das equipes de
8 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
emergência em caso de sinistro.
8.1 Os materiais decorativos e de acabamento, não
Y

tombados, deverão atender aos parâmetros da NT 2-


20 – Controle de materiais de acabamento e de
revestimento.

8.2 As vias de escape deverão permanecer


S

desobstruídas.

8.3 As áreas técnicas deverão permanecer fechadas e


livres de material combustível, sendo admitida
somente a guarda do material indispensável aos
eventos.

8.4 Os sótãos e entreforros não poderão ser utilizados


para guarda de material, devendo permanecer com
acesso impedido sempre que possível.

5
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-04
Versão: 01 11 páginas Vigência: 04/09/2019

Munições, explosivos e artefatos pirotécnicos – Fabricação,


armazenagem e comércio

S
M
SUMÁRIO ANEXOS

1 OBJETIVO A - Tabelas de distanciamentos de segurança


2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 GENERALIDADES
S B - Tabela de nomenclaturas de fogos de artifício
A
6 FABRICAÇÃO, ARMAZENAGEM E COMÉRCIO DE
MUNIÇÕES

7 FABRICAÇÃO, ARMAZENAGEM E COMÉRCIO DE


EXPLOSIVOS
M

8 FABRICAÇÃO, ARMAZENAGEM E COMÉRCIO DE


ARTEFATOS PIROTÉCNICOS

9 PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARES
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
___Nota Técnica nº 4-04:2019 - Munições, explosivos e artefatos pirotécnicos – Fabricação, armazenagem e comércio

1 OBJETIVO h) ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas de proteção por


extintores de incêndio;
Esta Nota Técnica estabelece os requisitos de
segurança contra incêndio e pânico, regulamentando i) ABNT NBR 13434:2005 – Sinalização de segurança
o Decreto Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança contra incêndio e pânico;
Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro j) ABNT NBR 14432:2001 – Exigências de resistência
(COSCIP), para as edificações e áreas de risco ao fogo de elementos construtivos de edificações;
destinadas a:
k) ABNT NBR 15219:2005 – Plano de emergência
a) fabricação e armazenagem de explosivos; contra incêndio;
b) fabricação e armazenagem de munições; l) ABNT NBR 15662:2009 – Sistemas de prevenção e
c) fabricação e armazenagem de artefatos proteção contra explosão – Gerenciamento de riscos
pirotécnicos; de explosões;

S
d) armazenamento temporário de explosi vos, m) Norma Regulamentadora NR-19 - Explosivos –
munições e artefatos pirotécnicos. Ministério do Trabalho;

2 APLICAÇÃO n) Portaria nº 03 de 10 de maio de 2012 – Comando

M
Logístico – Exército Brasileiro;
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se as edificações
destinadas a fabricação, armazenagem e comércio de o) NFPA 69 / 2019 – Standard on explosion prevention
munições, explosivos e artefatos pirotécnicos. systems;

2.2 Não se aplica as edificações sob administração p) NFPA 101 / 2018 – Life Safety Code;
militar, bem como às edificações sob administração

S
q) NFPA 1124 / 2017 – Code for the Manufacture,
policial (estadual ou federal), desde que inseridas no Transportation, Storage, and Retail Sales of Fireworks
Sistema de Controle de Armas, Munições e Explosivos and Pyrotechnic Articles.
do Estado do Rio de Janeiro (SICAMERJ), salvo
manifestação de seus Comandantes, Diretores, 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Chefes ou Administradores. Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
A
2.3 A fabricação, armazenagem e comércio das constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
munições de uso exclusivo das forças armadas e contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
auxiliares não serão objeto da presente NT, salvo na específicas desta seção.
hipótese de 5.1. 4.1 Aceiro: um aceiro é uma abertura na vegetação
M

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS com material combustível que atua como barreira para
retardar ou impedir o progresso de incêndio florestal.
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
que estão relacionadas com esta NT: 4.2 Apostila: documento anexo e complementar ao
registro (Título de Registro - TR e Certificado de
a) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que Registro - CR), e por este validado, no qual estarão
dispõe sobre a Segurança Contra Incêndio e Pânico;
G

registradas de forma clara, precisa e concisa


b) Decreto nº 3.665 de 20 de novembro de 2000, que informações que qualifiquem e quantifiquem o objeto
dá nova redação ao Regulamento para a Fiscalização da concessão e alterações impostas ou autorizadas,
de Produtos Controlados (R-105); em conformidade com a legislação e normas técnicas
vigentes.
Y

c) Decreto nº 5.123 de 01 de julho de 2004, que


regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 4.3 Artifício pirotécnico: designação comum de
2003, que dispõe sobre registro, posse e peças pirotécnicas preparadas para transmitir a
comercialização de armas de fogo e munição, sobre o inflamação e produzir luz, ruído, incêndios ou
Sistema Nacional de Armas - SINARM e define explosões, com a finalidade de sinalização,
S

crimes; salvamento ou emprego especial em operações de


combate, fogos de artifício, etc.
d) Decreto Estadual nº 42 de 17 de dezembro de
2018; 4.4 Balada: massa de composição pirotécnica,
compactada em formato esférico ou cilíndrico,
e) ABNT NBR 5410:2008 – Instalações elétricas de destinada a geração de efeitos visuais e/ou sonoros.
baixa tensão;
4.5 Barricada: um anteparo natural ou artificial
f) ABNT NBR 5419:2015 – Proteção de estruturas tecnicamente adequado em tipo, dimensões e
contra descargas atmosféricas; construção para limitar, de maneira objetiva, os
g) ABNT NBR 9077:2001 – Saídas de emergência em efeitos de uma explosão eventual sobre as
edifícios; construções, rodovias, ferrovias, a ela adjacentes.
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

4.6 Carga: elemento componente do artefato 4.18 Espoleta: tubo de alumínio contendo, em geral,
pirotécnico podendo ser de propulsão/projeção, uma carga de nitropenta e um misto de azida e
abertura ou efeito. estifinato de chumbo. É destinado a iniciação de
explosivos.
4.7 Certificado de Registro - CR: documento hábil
que autoriza as pessoas físicas ou jurídic as à 4.19 Gelatina Explosiva: mistura de nitrocelulose e
utilização industrial, armazenagem, comércio, nitroglicerina utilizada na fabricação de explosivos tipo
exportação, importação, transporte, manutenção, DINAMITE.
recuperação e manuseio de produtos controlados pelo
4.20 Iniciador: conjunto composto por espoleta e tubo
Exército.
flexível oco com revestimento interno de película de
4.8 Composição pirotécnica: substância ou mistura mistura explosiva.
de substâncias contendo sais oxidantes e materiai s
4.21 Iniciador Pirotécnico: dispositivo que sob ação
combustíveis, para a obtenção de efeitos de projeção,
de fricção, chama, percussão ou corrente elétrica gera

S
propulsão, sonoros, visuais, fúmeos ou combinação
o calor necessário de modo a principiar o
destes.
funcionamento do fogo de artifício.
4.9 Depósitos rústicos: são aqueles de construção
4.22 Pólvora Negra: mistura de nitrato de potássio,
sumária, dada a renovação constante do estoque de

M
carvão e enxofre.
explosivos neles contidos, sendo constituídos, em
princípio, de um cômodo de parede de alvenaria 4.23 Retardo: dispositivo de queima lenta destinado à
simples, de pouca resistência ao choque, coberto de transmissão de chama para iniciação de carga de
laje de concreto simples ou de telhas. Dispondo de abertura e/ou de efeito, proporcionando um tempo de
ventilação natural (geralmente obtida de aberturas espera, compatível com a segurança e o efeito

S
enteladas nas partes altas das paredes) e de um pis o desejável.
cimentado ou asfaltado. É o tipo de depósito
4.24 Título de Registro: documento hábil que
construído para armazenamento de explosivos e
autoriza a pessoa jurídica à fabricação de produtos
acessórios em demolições industriais (pedreiras,
controlados pelo Exército.
minerações, desmontes).
4.25 Tubo de Lançamento: tubo de carregamento
4.10 Depósitos aprimorados (ou Paióis): são os
A
antecarga utilizado para projeção de bombas aéreas
construídos visando o armazenamento de explosivo s,
ou dispositivos similares.
acessórios destes, munições, petrechos etc. por longo
tempo. São construídos em alvenaria ou concreto, 5 GENERALIDADES
com paredes duplas (com ventilação especial, natural
5.1 O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de
M

ou artificial, visando à permanência prolongada do


Janeiro é o responsável no território do Estado, para
material armazenado. Geralmente usado em fábri cas,
legislar e normatizar a segurança contra incêndio e
entrepostos e para grande quantidade de material.
pânico abrangente a todas as edificações, a exceção
4.11 Explosão em massa: explosão a partir da daquelas identificadas em 2.2 da presente NT.
iniciação de um artefato ou material, deflagrando a Contudo, poderá analisar os projetos de segurança
G

explosão dos demais artefatos ou materiais contra incêndio e pânico destas edificações
armazenados. identificadas em 2.2 sempre que assim lhe for
solicitado.
4.12 Explosão com projeção: explosão gerando
projeção de m aterial incandescente que pode atingir 5.2 A elaboração do projeto de segurança contra
outros artefatos. incêndio e pânico para edificações que produzam,
Y

manipulem, armazenem ou comercializem munições,


4.13 Explosivos tipo ANFO: misturas de nitrato de
explosivos e artefatos pirotécnicos deverá considerar
amônio com óleos combustíveis.
as propriedades físico-químicas destes elementos a
4.14 Explosivos tipo dinamite: todos os que contêm fim de que seja devidamente estabelecido o risco.
S

nitroglicerina em sua composição.


5.3 Todas os equipamentos e edificações devem ser
4.15 Explosivos tipo emulsão: misturas de nitrato de projetados, instalados e manutenidos de modo a
amônio diluído em água e óleos combustíveis, obtidas prevenir e proteger as vidas e bens de incêndios e
a partir de um agente emulsificante. explosões, atendendo aos parâmetros da presente NT
complementados pelas legislações e notas técnicas
4.16 Explosivos tipo lama: misturas de nitratos
vigentes atinentes ao tema.
diluídos em água e agentes sensibilizantes na forma
de pastas. 5.4 O acesso para as viaturas do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado do Rio de Janeiro, nas edificações
4.17 Explosivos Plásticos: massas maleáveis,
identificadas em 6, 7 e 8, deverá ser garantido
normalmente a base de ciclonite (RDX),
obedecendo aos parâmetros da NT 2-16 - Acesso de
trinitrotolueno, nitropenta e óleos aglutinantes.
viaturas em edificações.

4
Nota Técnica nº 4-04:2019 - Munições, explosivos e artefatos pirotécnicos – Fabricação, armazenagem e comércio

6 FABRICAÇÃO, ARMAZENAGEM E COMÉRCIO DE Exército Brasileiro, ou equivalente que venha a


MUNIÇÕES substituí-lo.

6.1 A edificação destinada a armazenagem, comércio 7.3 As edificações destinadas a fabricação,


e utilização (manuseio) de munições deverá possuir o armazenagem e comércio de explosivos deverão
Certificado de Registro (CR) emitido pelo Exército possuir, no mínimo, duas unidades extintoras, sendo
Brasileiro, ou equivalente que venha a substituí-lo. obrigatoriamente uma delas com agente extintor água
com capacidade extintora mínima 4A, e uma com o
6.2 A edificação destinada a fabricação de munições
agente extintor do tipo pó com capacidade extintora
deverá possuir o Título de Registro (TR) emitido pelo
mínima 40 B-C, a cada 200 m 2 ou fração de área.
Exército Brasileiro, ou equivalente que venha a
substituí-lo. 7.4 As unidades extintoras identificadas em 7.3
deverão ser posicionadas de forma que o operador
6.3 As munições não restritas, de uso civil e militar,
não percorra mais de 10 m para ter acesso a mais
são classificadas em: munições de arma e esporte e

S
próxima.
munições de caça.
7.5 Serão admitidos aceiros nos terrenos onde não
6.4 As edificações destinadas ao comércio e
seja possível a retirada completa da vegetação, de
armazenagem das munições identificadas em 6.3,
modo a proteger a edificação em caso de incêndios

M
considerando que possuem como risco principal o
oriundos dessa vegetação.
incêndio, serão tratadas de forma equivalente às
comerciais no que concerne a exigência de 7.5.1 Qualquer aceiro ou retirada de vegetação deverá
dispositivos preventivos fixos de segurança contra ser realizado com a devida anuência dos órgãos de
incêndio, conforme Decreto Estadual nº 42/2018 – proteção ambiental.
COSCIP.

S
7.6 As edificações identificadas em 7.3, deverão ser
6.5 O armazenamento de matéria-prima explosiva nas dotadas de sistema de proteção contra descargas
edificações destinadas a fabricação de muniçõ es, atmosféricas, em conformidade com a NT 2-12.
deverá atender a seção 7.
7.7 As edificações identificadas em 7.3 deverão
6.6 As edificações destinadas a fabricação e possuir sinalização de segurança em conformidade
armazenagem de munições, excluindo-se aquelas com a NT 2-05 - Sinalização de segurança contra
A
destinadas exclusivamente ao comércio, deverão ser incêndio e pânico.
dotadas de sistema de proteção contra descargas
7.8 Os distanciamentos de segurança, previstos na
atmosféricas, em conformidade com a NT 2-12
Tabela 1 do Anexo A, deverão ser utilizados para a
(SPDA).
armazenagem de pólvora química e de produtos
M

6.7 As edificações destinadas a fabricação de utilizados para a fabricação de explosivos que


munições deverão possuir, no mínimo, duas unidades apresentem apenas risco de incêndio.
extintoras, sendo obrigatoriamente uma delas com
7.9 Os distanciamentos de segurança, previstos na
agente extintor água com capacidade extintora mínima
Tabela 2 do Anexo A, deverão ser utilizados para a
4A, e uma com o agente extintor do tipo pó com
armazenagem de materiais iniciadores.
capacidade extintora mínima 40 B-C, a até 200 m 2 de
G

área construída. Deverão ser acrescidos mais dois 7.10 Os distanciamentos de segurança, previstos na
extintores conforme descrito, a cada 200 m 2 ou fração Tabela 3 do Anexo A, deverão ser utilizados para a
de área construída. armazenagem de materiais explosivos.

6.7.1 As unidades extintoras em questão deverão ser 7.11 As edificações identificadas em 7.3 deverão
Y

posicionadas de forma que o operador não percorra apresentar juntamente ao projeto de segurança contra
mais de 10 m para ter acesso àquela mais próxima. incêndio e pânico, o Plano de Emergência elaborado
em conformidade com a NT 2-10 - Plano de
6.8 As edificações identificadas em 6.1 e 6.2 deverão
emergência contra incêndio e pânico (PECIP).
possuir sinalização de segurança em conformidade
S

com a NT 2-05 - Sinalização de segurança contra 7.12 As áreas de armazenagem nas edificações
incêndio e pânico. especificadas em 7.3 somente poderão ser
estabelecidas em pavimento térreo, não sendo
7 FABRICAÇÃO, ARMAZENAGEM E COMÉRCIO DE
admitido qualquer armazenamento em pavimentos
EXPLOSIVOS
superiores ou na projeção de outras edificações.
7.1 A edificação destinada a armazenagem, comércio
7.13 As edificações identificadas em 7.1 e 7.2 deverão
e utilização (manuseio) de explosivos deverá possuir
possuir brigada de incêndio dimensionada conforme
o Certificado de Registro (CR) emitido pelo Exército
NT 2-11 – Brigada de incêndio.
Brasileiro, ou equivalente que venha a substituí-lo.

7.2 A edificação destinada a fabricação de explosivos


deverá possuir o Título de Registro (TR) emitido pelo

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

8 FABRICAÇÃO, ARMAZENAGEM E COMÉRCIO DE 8.7.5 O terreno onde se situa a edificação deverá


ARTEFATOS PIROTÉCNICOS possuir seu entorno limpo, livre de vegetação o u outro
material combustível.
8.1 A edificação destinada a armazenagem e comércio
de artefatos pirotécnicos deverá possuir o Certificado 8.7.5.1 Serão admitidos aceiros nos terrenos onde
de Registro (CR) emitido pelo Exército Brasileiro, ou não seja possível a retirada completa da vegetação,
equivalente que venha a substituí-lo. de modo a proteger a edificação em caso de incêndios
oriundos dessa vegetação.
8.2 A edificação destinada a fabricação de artefatos
pirotécnicos deverá possuir o Título de Registro (TR) 8.7.5.2 Qualquer aceiro ou retirada de vegetação
emitido pelo Exército Brasileiro, ou equivalente que deverá ser realizado com a devida anuência dos
venha a substituí-lo. órgãos de proteção ambiental.

8.3 As edificações destinadas a fabricação e 8.7.6 As edificações destinadas ao comércio de fogos


armazenagem e comércio de artefatos pirotécnicos, de artifício não necessitam ser de caráter exclusivo,

S
deverão possuir, no mínimo, duas unidades extintoras, ou seja, podem abrigar outros materiais comerciáveis.
sendo obrigatoriamente uma delas com agente
8.7.6.1 Os locais específicos destinados a guarda e
extintor água com capacidade extintora mínima 4A, e
exposição dos artefatos pirotécnicos deverão ser de
uma com o agente extintor do tipo pó com capacidade

M
uso exclusivo. Outros materiais comerciáveis são
extintora mínima 40 B-C, a cada 200 m 2 ou fração de
permitidos, mas deverão ser acondicionados, quando
área.
no mesmo local, em prateleiras distintas.
8.3.1 Os parâmetros para distribuição dos dispositivos
8.7.7 É terminantemente proibido qualquer atividade
preventivos móveis identificados em 8.3 deverão ser
na edificação ou em seu entorno até 15 m que
utilizados tanto na área comercial/vendas quanto na

S
produza chama ou calor.
área de estocagem.
8.7.8 Não será permitido armazenamento ou
8.4 As unidades extintoras identificadas em 8.3
manipulação de líquidos ou gases inflamáveis em um
deverão ser posicionadas de forma que o operador
raio de, no mínimo, 100 m a partir da edificação,
não percorra mais de 10 m para ter acesso a mais
respeitando-se a Lei de Zoneamento Municipal local.
próxima.
8.7.9 As áreas administrativas das edificações
A
8.5 As edificações identificadas em 8.3, serão dotadas
identificadas em 8.7 deverão ser isoladas da área de
de sistema de proteção contra descargas
vendas (exposição) por parede com tempo requerido
atmosféricas, em conformidade com a NT 2-12.
de resistência ao fogo de, no mínimo, 60 min,
8.6 As edificações identificadas em 8.3 deverão conforme NT 2-19 – Segurança estrutural contra
M

possuir sinalização de segurança em conformidade incêndio - Resistência ao fogo dos elementos de


com a NT 2-05 - Sinalização de segurança contra construção, ou por distância mínima de 7,60 m.
incêndio e pânico.
8.7.10 A(s) saída(s) da edificação deverá(ão) possuir
8.7 As edificações destinadas a comercialização de as características previstas na NT 2-08 – Saídas de
artefatos pirotécnicos deverão possuir as emergência em edificações, devendo ainda
G

características que se seguem. permanecer permanentemente desobstruídas.

8.7.1 Ser construídas em estrutura de alvenaria, 8.7.11 O local destinado a guarda dos artefatos
concreto ou outro material com tempo requerido de pirotécnicos (estoque) deverá ser construído com
resistência ao fogo (TRRF) de, no mínimo, 120 min, paredes e laje com tempo requerido de resistência ao
Y

conforme NT 2-19 – Segurança estrutural contra fogo de, no mínimo, 120 min, conforme NT 2-19 –
incêndio - Resistência ao fogo dos elementos de Segurança estrutural contra incêndio - Resistência ao
construção. fogo dos elem entos de construção, com acesso
através de porta corta-fogo do tipo P-90 (TRRF = 90
8.7.1.1 Não serão admitidas estruturas temporárias
min), conforme NT 2-18 – Compartimentação
S

como, por exemplo, lonas.


horizontal e vertical.
8.7.2 Os locais destinados a guarda e exposição dos
artefatos pirotécnicos, como estantes e similares, As edificações identificadas em 8.1 e 8.2 deverão
deverão ser fixos e incombustíveis. estar localizadas em áreas destinadas para essas
atividades conforme legislação municipal local.
8.7.3 Possuir piso nivelado, não sendo admitido
8.8 A área destinada a estocagem não deverá possuir
nenhum tipo de acabamento combustível.
ventilação, salvo orientação específica proveniente do
8.7.4 Não será admitido o armazenamento ou Exército Brasileiro.
exposição dos artefatos pirotécnicos em pavimento
8.9 Devido à variedade de artefatos pirotécnicos
superior ou subsolo, sendo somente permitido no
existentes, sua armazenagem deverá obedecer ao s
pavimento térreo.
distanciamentos de segurança previstos.

6
Nota Técnica nº 4-04:2019 - Munições, explosivos e artefatos pirotécnicos – Fabricação, armazenagem e comércio

8.9.1 Os artefatos que apresentarem risco de 9.2 O projeto de segurança contra incêndio e pânico
explosão em massa ou explosão com projeção deverá conter todos os detalhamentos a seguir:
deverão atender aos distanciamentos previstos na
a) quantidade, localização e tipo de material a ser
Tabela 3 do Anexo A.
armazenado, bem como o tipo de armazenamento;
8.9.2 Os artefatos que apresentarem maior risco de
b) memorial descritivo contendo as propriedad es
incêndio e menor risco de explosão, deverão atender
físico-químicas de todos os materiais explosivos a
aos distanciamentos previstos na Tabela 4 do Anexo
serem armazenados, seja como matéria-prima ou
A.
produto final;
8.9.3 Os artefatos que não apresentarem risco
c) identificação das curvas de nível do relevo;
significativo e, no caso de uma eventual explosão, os
efeitos ficariam majoritariamente confinados à d) identificação, em planta de localização, dos imóveis
embalagem, deverão atender aos distanciamentos e edificações circunvizinhos.

S
previstos na Tabela 1 do anexo A.

8.10 As edificações destinadas a fabricação e


armazenagem de artefatos pirotécnicos deverão
possuir Brigada de Incêndio e devem dimensioná-la

M
conforme NT 2-11 – Brigada de incêndio.

8.11 As edificações destinadas ao comércio de


artefatos pirotécnicos deverão possuir, no mínimo, um
funcionário Bombeiro Civil (BC) ou brigadista
voluntário de incêndio (BVI), conforme NT 2-11 –
Brigada de incêndio, durante todo o período de
funcionamento do estabelecimento.

8.12 Na área de exposição da loja de artefatos


pirotécnicos, somente deverá permanecer a
quantidade de artefatos suficientes ao mostruário para
venda, devendo a estocagem atender a 8.7.11.
S
A
8.13 As edificações destinadas à fabricação,
armazenagem e comércio de artefatos pirotécnicos,
deverão apresentar juntamente ao projeto de
M

segurança contra incêndio e pânico, o Plano de


Emergência elaborado em conformidade com a NT 2-
10 - Plano de emergência contra incêndio e pânico
(PECIP).

9 PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARES
G

9.1 Os procedimentos administrativos para a


legalização das edificações especificadas em 7, 8 e 9
deverão atender a NT 1-01 - Procedimentos
administrativos para regularização e fiscalização,
devendo o processo ser complementado conforme se
Y

segue.

9.1.1 Todas as edificações destinadas a


armazenagem, comércio e utilização (manuseio) de
munições, explosivos e artefatos pirotécnicos deverão
S

possuir o Certificado de Registro (CR) emitido pelo


Exército Brasileiro, ou equivalente que venha a
substituí-lo.

9.1.2 As edificações destinadas a fabricação de


munições, explosivos e artefatos pirotécnicos deverão
apresentar o Título de Registro (TR) emitido pelo
Exército Brasileiro, ou equivalente que venha a
substituí-lo.

9.1.3 Deverá ser apresentada a Certidão de


Zoneamento, ou documento similar, fornecido pela
Prefeitura local.

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A – DISTANCIAMENTOS DE SEGURANÇA

Tabela 1 - Distanciamentos de segurança para pólvora química e para


produtos químicos utilizados na fabricação de explosivos

Peso Líquido Distâncias Mínimas (m)


Kg
Edif. Habitados Ferrovias Rodovias Entre Depósitos
De Até
0 450 25 25 25 15
451 2.250 35 35 35 25
2.251 4.500 45 45 45 30
4.501 9.000 60 60 60 40

S
9.001 18.100 70 70 70 50
18.001 31.750 80 80 80 55
31.751 45.350 90 90 90 60
45.351 90.700 115 115 115 75
90.701 136.000 110 110 110 75

M
136.001 181.400 150 150 150 100
181.401 226.800 180 180 180 120
Fonte: R 105 – Exército Brasileiro.
Observações:
1) a quantidade de 226.800 kg é a máxima permitida em um mesmo local;

S
2) a quantidade máxima permitida, em um mesmo local, de nitrato de amônio, grau agrícola, destinado à fabricação de
fertilizantes, e as condições de armazenamento serão estabelecidas em legislação complementar.

Tabela 2 - Distanciamentos de segurança para iniciadores


A
Peso Líquido Distâncias Mínimas (m)
Kg
Edif. Habitados Ferrovias Rodovias Entre Depósitos
De Até
0 20 75 45 22 20
21 100 140 90 43 30
M

101 200 220 135 70 45


201 500 260 160 80 65
501 900 300 180 95 90
901 2.200 370 220 110 90
2.201 4.500 460 280 140 90
4.501 6.800 500 300 150 90
G

6.801 9.000 530 320 160 90


Fonte: R 105 – Exército Brasileiro
Observações:
1) a quantidade de 9.000 kg é a máxima permitida em um mesmo local;
Y
S

8
Nota Técnica nº 4-04:2019 - Munições, explosivos e artefatos pirotécnicos – Fabricação, armazenagem e comércio

Tabela 3 - Distanciamentos de segurança para explosivos

Peso Líquido Distâncias Mínimas (m)


Kg
Edif. Habitados Ferrovias Rodovias Entre Depósitos
De Até
0 20 90 15 30 20
21 50 120 25 45 30
51 90 145 35 70 30
91 140 170 50 100 30
141 170 180 60 115 40
171 230 200 70 135 40
231 270 210 75 145 40
271 320 220 80 160 40
321 360 230 85 165 40

S
361 410 240 90 180 44
411 460 250 95 185 50
461 680 285 100 195 60
681 910 310 110 220 60
911 1.350 355 120 235 70

M
1.351 1.720 385 130 255 70
1.721 2.270 420 135 270 80
2.271 2.720 445 145 285 80
2.721 3.180 470 150 295 90
3.181 3.630 490 150 300 90
3.631 4.090 510 155 310 100
4.091
4.541
6.811
9.081
11.351
13.621
15.891
4.540
6.810
9.080
11.350
13.620
15.890
18.160
530
545
595
610
610
610
610
S 160
160
175
190
205
220
230
315
325
355
385
410
435
460
100
110
120
130
140
150
160
A
18.161 20.430 610 240 485 160
20.431 22.700 610 255 505 170
22.701 24.900 610 265 525 180
24.971 27.240 610 275 550 180
27.241 29.510 610 285 565 190
M

29.511 31.780 610 295 585 190


31.781 34.050 610 300 600 200
34.051 36.320 610 310 615 210
36.321 38.590 610 315 625 210
38.591 40.860 610 320 640 220
40.861 43.130 610 325 645 220
G

43.131 45.400 610 330 655 230


45.401 56.750 610 330 660 260
56.751 68.100 610 345 685 290
68.101 79.450 610 355 710 320
79.451 90.800 620 370 735 350
Y

90.801 102.150 640 380 760 380


102.151 113.500 660 390 780 410
Fonte: R 105 – Exército Brasileiro.
Observações:
1) a quantidade de 113.500 kg é a máxima permitida em um mesmo local;
S

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Tabela 4 - Distanciamentos de segurança para artefatos pirotécnicos –


perigo de fogo e pequeno risco de explosão

Peso Líquido Distâncias Mínimas (m)


Kg
Edif. Habitados Ferrovias Rodovias Entre Depósitos
De Até
0 180 61 61 31 21
181 270 64 61 31 21
271 370 77 61 31 21
371 450 89 61 31 21
451 900 140 71 36 24
901 1.360 181 91 46 30
1361 1.810 215 108 54 36
1811 2.260 244 122 61 41

S
2261 2.720 269 135 66 45
2721 3.720 311 156 78 82
3721 4.530 345 173 87 58
4531 6.800 407 204 102 68
6801 9.070 455 228 114 76

M
9071 13.600 526 264 132 88
13601 18.140 581 291 146 97
18141 22.670 628 314 157 105
22671 27.210 668 334 167 111
27211 36.280 735 368 184 123
36281 45.350 793 397 198 132
45351
68021
90701
68.020
90.700
113.370
Fonte: R 105 – Exército Brasileiro.
Observações:
907
999
1.076

S 454
500
538

1) a quantidade de 113.370 kg é a máxima permitida em um mesmo local;


227
250
269
151
167
179
A
M
G
Y
S

10
Nota Técnica nº 4-04:2019 - Munições, explosivos e artefatos pirotécnicos – Fabricação, armazenagem e comércio

ANEXO B – TABELA DE NOMENCLATURA DE FOGOS DE ARTIFÍCIO

Nome Descrição Efeito principal Exemplos

Bomba aérea Artefato lançado por meio de tubos de Ascensão seguida de Bomba de polegadas, shell,
lançamento e contendo carga de proje- efeitos diversos shell-in-mortar, minas
ção, retardo, carga de abertura, baladas
e/ou tiros

Bomba de solo Tubo, de papel ou de plástico, contendo Estampido Traque, estalo de riscar
composição pirotécnica e iniciador bomba numerada, banger,
firecracker

Centelhador de tubo Tubo contendo composição pirotécnica Emissão de centelhas Vela, velinha, chuva, benga-
la, cascata, estrela lume

S
Centelhador de vara Arame ou palito parcialmente coberto de Emissão de centelhas Chuva, chuvinha, estrela,
composição pirotécnica estrelinha, sparkle

Conjunto de múltiplos Montagem que inclui dois ou mais tipos Efeitos diversos Tortas, girândolas, cakes,
tubos de fogos de artifício, com um ou mais letreiros, set pieces, kits,

M
pontos de iniciação e queima em se- base de míssil
quência, para apresentação em show

Estalo de salão Dispositivo contendo composição piro- Estampido Traque de massa, estalinho,
técnica sensível a choque mecânico throwdown

Estopim Fio ou cordão, encapado ou desencapa- Transmissão de chama Retardo, rastilho, safety

Foguete (a)
ca

S
do, impregnado de composição pirotécni- com ou sem retardo

Tubo com carga de projeção, contendo


baladas e/ou bombas aéreas
fuse, quickmatch

Lançamento de baladas 3 tiros, rabo de pavão, bou-


e/ou bombas aéreas de quet de lágrimas, crakling,
efeito sonoro e/ou visu- crepitante, bomba 12 x 1
al
A
Tubo de lançamento- Tubo com carga de projeção contendo Lançamento de bombas Nº 2, nº 3, nº 4, nº 5, nº 6, nº
Morteiro (b) bomba aérea singela aéreas 7 e nº 8.

Fonte Tubo cônico ou cilíndrico contendo com- Emissão de centelhas e Vulcão, sputnik, árvore de
posição pirotécnica chamas coloridas natal, fountain
M

Fumígeno Tubo contendo composição pirotécnica Emissão de fumaça Smoke

Giratório aéreo Tubo provido de hélice contendo compo- Ascensão em movimen- Avião, abelhinha, ovni, heli-
sição pirotécnica to giratório cóptero, disco voador, coroa
giratória
G

Giratório de solo Tubo cilíndrico ou em forma de espiral Movimento giratório em Peão, giroloco, roseta
contendo composição pirotécnica torno de um ponto

Candela Tubo com diversas cargas de projeção Lançamento de baladas Vela romana, “roman can-
contendo baladas e/ou bombas aéreas, e/ou bombas aéreas, dle”, pistola
Y

montadas em alternância em sequência.

Rojão Dispositivo autopropulsado, com meio de Ascensão, seguida de Rocket, cometa, cometinha
estabilização em voo efeitos diversos cometa de apito, rojão com
vara, rojão tipo míssil, fo-
guete
S

Bolas crepitantes Pequeno dispositivo de papel contendo Emissão de centelhas e Dragon eggs, crackling ball,
composição pirotécnica e iniciador pequenos estampidos croque

Bateria Conjunto de bombas de solo Estampidos Bateria de tiros

Fonte: REGT/02 – Exército Brasileiro.


Observações:
(a) Nome genérico, usual no Brasil, embora sem autopropulsão.
(b) Conjunto integrado por tubo de lançamento e bomba aérea com carga de projeção, com diâmetro interno superior a
50 mm.

11
NOTA CBMERJ

TÉCNICA NT 4-05
Versão: 01 25 páginas Vigência: 04/09/2019

Gás (GLP/GN) – Manipulação, armazenamento e


comercialização

S
M
SUMÁRIO

1 OBJETIVO

2 APLICAÇÃO

3 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
S ANEXOS

A - Quadro geral de distâncias mínimas de


segurança

B - Sistemas fixos de resfriamento para recipientes


transportáveis e estacionários
A
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS C - Exigências e afastamentos de segurança para
áreas de armazenamento de recipientes
5 PROCEDIMENTOS
transportáveis de GLP
M

6 SISTEMA DE RESFRIAMENTO PARA


D - Método para dimensionamento de paredes
RECIPIENTES DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO
adjacentes
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
E - Figuras referentes a afastamentos
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização

1 OBJETIVO f) Portaria ANP nº 47, 24 de março de 1999 –


Estabelecer os requisitos para medidas de segurança Estabelece a regulamentação para execução das
contra incêndio para os locais destinados a atividades de projeto, construção e operação de
manipulação, armazenamento e comercialização de transvazamento de sistemas de abastecimento de gás
gás liquefeito de petróleo (GLP) e gás natural (GN), liquefeito de petróleo – GLP a granel;
regulamentando o Decreto Estadual nº 42/ 2018 – g) Resolução ANP nº 49 de 30 de novembro de 2016 –
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico – Estabelece os requisitos necessários a autorização
COSCIP. para o exercício da atividade de revenda de GLP e
2 APLICAÇÃO sua regulamentação;

Esta Nota Técnica (NT) aplica-se as edificações e h) Resolução ANP nº 70, 30 de dezembro de 2014 –
áreas de riscos destinadas a: Dispõe sobre o estacionamento no interior de imóvel
onde exista área apropriada para veículos
a) Bases de armazenamento, envasamento e

S
transportadores de recipiente transportáveis de GLP;
distribuição de gás liquefeito de petróleo (GLP);
i) Resolução SSP Nº 056, 08 DE AGOSTO DE 1995 –
b) Áreas de armazenamento de recipientes
Altera a disposição contida no Art.6º da Resolução
transportáveis de GLP, destinados ou não à
SEDEC Nº 135/93 publicada no DOERJ Nº 177, de
comercialização;

M
17/set/93, e dá outras providências;
c) Sistema de resfriamento para recipientes de gás
j) ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de
liquefeito de petróleo;
baixa tensão;
d) Bases e estações de manipulação e distribuição de
k) ABNT NBR 5419-1 – Proteção de estruturas contra
gás natural comprimido (GNC);
descargas atmosféricas;

S
e) Qualquer edificação/área de risco,
l) ABNT NBR 10068:1987 – Folha de desenho –
independentemente de sua finalidade e/ou
Leiaute e dimensões;
características arquitetônicas, que possuam
recipientes estacionários de GLP/GN cujo somatório m) ABNT NBR 10636:1989 – Paredes divisórias sem
do volume dos recipientes (capacidade em água) seja função estrutural – Determinação da resistência ao
superior a 10 m 3, salvo postos de abastecimento de fogo;
veículos com GNV, que deverá cumprir a NT 4-06 n) ABNT NBR 12236:1994 – Critérios de projeto,
A
Postos de serviços e abastecimento de veículos. montagem e operação de postos de gás combustível
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS comprimido;

As normas e bibliografias abaixo contêm disposições o) ABNT NBR 13714:2000 – Sistemas de hidrantes e
de mangotinhos para combate a incêndio;
M

que estão relacionadas com esta NT:


a) Lei Federal n.º 11.909 de 4 de março de 2009 — p) ABNT NBR 14024:2018 – Central de gás liquefeito
Dispõe sobre as atividades relativas ao transporte de de petróleo (GLP) - Sistema de abastecimento a
gás natural, de que trata o art. 177 da Constituição granel - Procedimento operacional;
Federal, bem como sobre as atividades de tratamento, q) ABNT NBR 14095:2008 – Transporte rodoviário de
processamento, estocagem, liquefação, produtos perigosos - Área de estacionamento para
G

regaseificação e comercialização de gás natural; veículos - Requisitos de Segurança;


altera a Lei no 9.478, de 6 de agosto de 199 7; e dá r) ABNT NBR 14177:2008 – Tubo flexível metálico
outras providências; para instalações de gás combustível de baixa
b) Lei estadual nº 4.945, de 20 de dezembro de 2006, pressão;
Y

que dispõe sobre o armazenamento de gás liquefeito s) ABNT NBR 15186:2005 – Base de armazenamento,
de petróleo - GLP e dá outra providências; envasamento e distribuição de GLP - Projeto e
c) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que Construção;
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de t) ABNT NBR 15514:2007 – Área de armazenamento
S

1975, que dispõe sobre segurança contra incêndio e de recipientes transportáveis de gás liquefeito de
pânico; petróleo (GLP), destinados ou não à comercialização -
d) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que Critérios de segurança;
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de u) ABNT NBR 15600:2010 – Estação de armazenagem
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra e descompressão de gás natural comprimido;
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
v) Instrução Técnica Nº 28/2018 – Manipulação,
Rio de Janeiro;
armazenamento, comercialização e utilização de gás
e) Resolução ANP nº 51, 30 de novembro de 2006 – liquefeito de petróleo (GLP) – CBPMESP;
Estabelece os requisitos necessários a autorização
w) Instrução Técnica Nº 29/2018 – Comercialização,
para o exercício da atividade de revenda de GLP e
distribuição e utilização de gás natural (GN) –
sua regulamentação;
CBPMESP.

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS Exigências para bases de armazenamento de GLP em


Para efeito desta NT, além das definições constantes recipientes estacionários e/ou envasamento e/ou
no Decreto Estadual nº 42 – COSCIP e na NT 1-02 distribuição de GLP devem obrigatoriamente ser
Terminologia de segurança contra incêndio e pânico, acompanhados da documentação, expedida pela
aplicam-se as definições específicas desta seção. prefeitura municipal, que ateste a compatibilidade
entre a atividade a ser desenvolvida com a localização
4.1 Gás natural comprimido (GNC): todo gás natural
pretendida.
processado e acondicionado para o transporte em
ampolas ou cilindros à temperatura ambiente e a uma 5.1.5 Quanto à delimitação das áreas classificadas
pressão que o mantenha em estado gasoso. (tais como a dos recipientes, bombeamento, carga e
descarga de veículos e demais unidades de
4.2 Gás liquefeito de petróleo (GLP): produto
manipulação) deverão ser delimitadas por gradil
constituído por hidrocarboneto com três ou quatro
metálico e devem possuir acesso através de, no
átomos de carbono (propano, propeno, butano e
mínimo, duas aberturas com 1,20 m de largura e 2,10

S
buteno), podendo apresentar-se isoladamente ou em
m de altura, que abram de dentro para fora e fiquem
mistura entre si e com pequenas frações de outros
localizados em lado opostos. Sendo que a distância
hidrocarbonetos.
máxima a ser percorrida, de qualquer ponto dentro da
4.3 Passeio público: calçada ou parte da pista de área de periculosidade até uma das aberturas, não

M
rolamento, neste último caso separada por pintura ou pode ser superior a 25 m.
elemento fixo, livre de interferência, destinada à
5.1.6 Todos os recipientes estacionários de GLP
circulação exclusiva de pedestres e,
devem atender ao disposto na NT 3-02 Gás (GLP/GN)
excepcionalmente, de ciclistas.
– Uso predial quanto as características construtivas
4.4 Pontos de venda de GLP: estabelecimento da central de GLP, sem prejuízo das demais
comercial que juntamente a outras atividades

S
prescrições da ABNT NBR 15186, devendo sempre
econômicas, se destina também ao armazenamento e estar instalados no térreo em área amplamente
revenda recipientes transportáveis de GLP, não sendo ventilada e ao ar livre, e possuir:
esta sua atividade econômica principal.
a) válvulas de bloqueio (válvulas de fechamento
5 PROCEDIMENTOS rápido com comando manual e à distância), instaladas
5.1 Bases de armazenamento de GLP em obrigatoriamente próximo ao recipiente contendo gás
A
recipientes estacionários, envasamento e e adicionalmente instaladas no máximo a cada 30 m
distribuição de GLP da tubulação com a finalidade de facilitar a extinção
Adota-se a norma ABNT NBR 15186, com inclusões e do fogo;
adequações desta NT, para fins dos critérios de b) válvula de bloqueio por excesso de fluxo instalada
M

segurança na instalação e operação das bases de na saída do recipiente que abastece uma tubulação;
armazenamento, envasamento e distribuição de GLP. c) válvulas de retenção instaladas na entrada de
5.1.1 As instalações destinadas ao carregamento e enchimento do recipiente, devendo também ser
envasamento de recipientes transportáveis de gás instaladas em qualquer outro ponto em que a vazão
liquefeito de GLP e os locais destinados ao do produto tenha que ser feita em um único sentido;
carregamento de veículos-tanque, independentemente
G

d) válvula de alívio instalada a fim de que a pressão


das características arquitetônicas, deverão possuir interna dos tanques não ultrapasse o limite de
sistema fixo de resfriamento conforme 6.7. segurança;
5.1.2 As instalações destinadas a bases de e) em todos os recipientes, tubulações e dutos
armazenamento de GLP em recipientes estacionários, deverão ser afixados rótulos, em locais visíveis,
Y

envasamento e distribuição de GLP e os locais indicando a natureza do produto contido e as medidas


destinados ao carregamento de veículos-tanque, a serem adotadas em caso de emergência;
dependendo das suas características arquitetônica s,
f) quando o somatório da capacidade volumétrica
conforme Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP,
individual, em litro d’água, de todos os recipientes
deverão possuir sistema de proteção contra descarga
S

3
estacionários de GLP for superior a 10 m , para fins
atmosférica (SPDA) conforme exigências da NT 2-12
de definição do sistema fixo de resfriamento. Deverá
independentemente de características arquitetônicas,
ser observado o disposto na Tabela 2 do Anexo B e
ou da análise de risco prevista na NT em questão.
suas respectivas notas;
5.1.3 Quanto à proteção contra descargas
g) quando a capacidade do maior recipiente
atmosféricas e eletricidade estática para os
estacionário de GLP for superior a 1.000 m 3 ou
equipamentos e recipientes estacionários de GLP,
quando a capacidade total de armazenamento for
estes deverão possuir aterramento dimensionado para
superior a 10.000 m³, deverá possuir sistema de
dissipar toda carga elétrica gerada em eventuais
injeção de água nos recipientes estacionários de
descargas atmosféricas e eletricidade estática,
armazenamento de GLP dimensionado conforme
conforme descrito na ABNT NBR 5419.
ABNT NBR 15186.
5.1.4 Os requerimentos solicitando o Laudo de

4
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização

5.1.7 Em todas as áreas da edificação/área de risco, 5.1.13 Recipientes estacionários com capacidade
de carga e descarga de veículos e demais unidades individual superior a 0,50 m 3 devem manter o
de manipulação, não serão permitidas chamas, afastamento mínimo conforme a Tabela 1.
cigarros, fósforos, qualquer equipamento ou máquina Tabela 1 - Afastamento mínimo de segurança para
que produz qualquer fonte de ignição que constitua recipientes estacionários de GLP
risco de incêndio. Deverão possuir sinalização de
alerta, de equipamentos e de proibição, conforme NT Capacidade Edificações e
Entre tanques
2-05 Sinalização de segurança contra incêndio e volumétrica limites da
3 (m)
pânico. (m ) propriedade (m)

5.1.8 Nos locais onde existirem instalações elétricas,


0,50 a 2,00 0 1,50
estas devem ser especificadas com equipamento
segundo normas ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5418,
atentando que nas áreas classificadas, ou seja, áreas 2,01 a 8,00 1 7,50

S
em que a mistura gás/ar pode ocorrer,
independentemente de serem situações de 8,01 a 120,00 1,50 15,00
normalidade ou não, as instalações elétricas devem
ser à prova de explosão e a sua fiação elétrica feita ¼ da soma dos

M
em eletrodutos, com os interruptores instalados fora 120,01 a diâmetros dos
de tais áreas. 23,00
265,00 tanques
5.1.9 Quando o somatório da capacidade volumétrica adjac entes
individual, em litro d’água, de todos os recipientes
¼ da soma dos
estacionários de GLP for superior a 10 m 3, ou se tratar
265,01 a diâmetros dos

S
de instalações destinadas ao carregamento, 30,00
341,00 tanques
envasamento de recipiente de GLP e os locais
adjac entes
destinados ao carregamento de veículos-tanque,
deverá ser instalado sistema alarme com acionamento ¼ da soma dos
manual, conforme a NT 2-07 – Sistema de detecção e 341,01 a diâmetros dos
38,00
alarme de incêndio, por toda a edificação/área de 454,00 tanques
risco.
A
adjac entes
5.1.10 Nas áreas classificadas onde há produção e/ou
¼ da soma dos
manuseio, incluindo as áreas de envasamento, ou
454,01 a diâmetros dos
seja, áreas em que a mistura gás/ar estará presente 61,00
757,00 tanques
durante longos períodos ou durante a operação
M

adjac entes
normal, deverá existir sistema de detecção de gás
inflamável com alarme sonoro e visual, para quando a ¼ da soma dos
concentração estiver superior a 25% do limite inferior 757,01 a diâmetros dos
91,00
de explosividade do gás, sendo seu acionamento 3.785,00 tanques
automático com indicação no painel localizado no adjac entes
G

posto de controle de segurança, possibilitando a


¼ da soma dos
identificação do setor onde ocorrer o acidente. Esse
Maior que diâmetros dos
sistema deverá estar em conjunto ao sistema previsto 122,00
3.785,01 tanques
em 5.1.9.
adjac entes
5.1.10.1 Independentemente da instalação do sistema
Y

Fonte: IT 28/2018 – CBPM ESP – Adaptado .


de detecção de gás inflamável, o local destinado ao
envasamento ou manipulação, quando coberto, deverá 5.1.14 Os afastamentos entre os tanques com
possuir o pé-direito de no mínimo 4,50 m e ser provido capacidade volumétrica maior ou igual a 8 m³ não
de corredores de circulação com largura mínima de poderão ser menores que 1,50 m.
S

1,00 m e os corredores que conduzem à saída com 5.1.15 Na hipótese de um dos tanques ser esférico, a
1,20 m. distância mínima será de 7,5 m.
5.1.11 A edificação/área de risco deverá possuir Plano 5.1.16 Além do disposto no Anexo B, as instalações
de emergência que englobe toda a instalação, nos para bases de armazenamento de GLP em recipientes
casos exigidos pela Tabela 26 do Decreto nº 42/2018 estacionários, envasamento e distribuição de GLP,
3
– COSCIP (gases acima de 10 m ) e conforme NT 2- devem ter proteção específica por extintores
10 - Plano de emergência contra incêndio e pânico instalados de acordo com NT 2-01 - Sistema de
(PECIP). proteção por extintores de incêndio e quantificados
5.1.12 Com relação às áreas classificadas, devem ser pela Tabela 2.
atendidas além das prescrições anteriormente
indicadas (seções 5.1.5, 5.1.7, 5.1.8, 5.1.10), as
distâncias mínimas de segurança conforme Anexo A.

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Tabela 2 - Proteção por extintores para área de bases de 3 - Os pontos de venda no perímetro rural ficam
armazenamento de GLP em recipientes estacionários, limitados a 30 unidades de botijões de 13 kg - Ver 5.2.6.
envasamento e distribuição de GLP 4 - Os pontos de venda de recipientes de GLP em postos
revendedores de c ombustíveis líquidos ficam limitados a
Proteção por extintores 10 unidades de botijões de 13 kg - Ver 5.2.7.
Fonte: ABNT NBR 15514 – Adaptado.

Capacidade Quantidade e capacidade extintora 5.2.1 As áreas de armazenamento de recipientes


volumétrica transportáveis de GLP deverão possuir sistema fixo de
(m )
3 Extintor sobre resfriamento conforme Tabela 1 do Anexo B.
Extintor Portátil
Rodas 5.2.2 Os centros de destroca, oficinas de
requalificação e/ou manutenção e de inutilização de
Até 0,50 01 20-B:C -
recipientes transportáveis de GLP não podem
armazenar recipientes cheios de GLP. Dessa forma,

S
0,5 até 3,5 02 20-B:C - para efeito de aplicação desta NT serão classificados
como classe III, independentemente de suas
características arquitetônicas e botijões ou cilindros
3,51 até 6,00 02 20-B:C 01 80-B:C
usados ou parcialmente cheios que estiverem

M
6,01 até
armazenados.
04 20-B:C 01 80-B:C
10,00 5.2.3 Além do disposto no Anexo B, as instalações
para armazenamento de recipientes transportáveis de
Acima de
04 20-B:C 01 120-B:C GLP, devem ter proteção específica por extintores
10,00
instalados de acordo com NT 2-01 - Sistema de
Obs.: Os extintores devem ser distribuídos de tal forma
que o operador não perc orra mais de 15m para
alc anç ar o equipamento.
Fonte: IT 28 – CBPM ESP.
5.1.17 O imóvel que possui instalações para bases de
armazenamento de GLP em recipientes estacionários,
S
proteção por extintores de incêndio e quantificados
pela Tabela 3.
Tabela 4 - Proteção por extintores para área de
armazenamento de recipientes transportáveis de GLP

Classe Quantidade
Capacidade
Extintora
A
envasamento e distribuição de GLP, deve possuir
I 2 20 – B:C
saída de emergência conforme NT 2-08. Como
II 3 20 – B:C
também possuir acesso para viaturas do Corpo de
Bombeiros, conforme NT 2-16 - Acesso de viaturas em III 4 20 – B:C
edificações. IVA 4 40 – B:C
M

IVB 6 40 – B:C
5.2 Armazenamentos de recipientes transportáveis
V 8 40 – B:C
de GLP
VI 10 40 – B:C
As áreas de armazenamento de recipientes
Especial 12 40 – B:C
transportáveis, destinados ou não a com ercialização,
Obs.: Os extintores devem ser distribuídos de tal forma
são classificadas em função da quantidade de GLP
G

que o operador não percorra mais de 15 m para


estocado, conforme Tabela 2, devendo ser adotado os
alc anç ar o equipamento.
critérios previstos na ABNT NBR 15514, com as
Fonte: IT28 – CBPM ESP.
demais prescrições constantes nesta NT.
5.2.4 As áreas de armazenamento deverão ser,
Tabela 3 - Classificação das áreas de armazenamento
preferencialmente, ao ar livre, admitindo-se também
Y

Capacidade de Capacidade de áreas cobertas ou fechadas.


Classe Armazenamento Armazenamento
5.2.4.1 Para o armazenamento de recipientes
(kg de GLP) (botijões 13 kg)*
transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados
I Até 520 Até 40
ou vazios, em locais ao ar livre, devem ser
S

II Até 1560 Até 120


observadas as seguintes condições gerais de
III Até 6240 Até 480 segurança.
IVA Até 12480 Até 960
5.2.4.1.1 As áreas de armazenamento de recipientes
IVB Até 24960 Até 1920
transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados
V Até 49920 Até 3840
ou vazios, deverão possuir sinalização de alerta, de
VI Até 99840 Até 7680
equipamentos e de proibição, tudo conforme NT 2-05 -
Especial Mais de 99840 Mais de 7680
Sinalização de segurança contra incêndio e pânico.
Obs.: Quando a área de armazenamento for em local
1 - Apenas referência. A capacidade de armazenamento fechado ver 5.2.4.3.9.
deve sempre ser medida em kg de GLP.
5.2.4.1.2 Os recipientes transportáveis de GLP cheios
2 - Os pontos de venda no perímetro urbano ficam
devem ser acondicionados dentro da área de
limitados a 10 unidades de botijões de 13 kg – Ver 5.2.6.

6
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização

armazenamento, separados dos recipientes permitir ampla ventilação. O restante do perímetro que
parcialmente utilizados ou vazios, devendo ainda delimita a área de armazenamento deve ser fechado
constar placas, de material incombustível, contendo por cerca de tela metálica, gradil metálico ou elemento
sinalização individual para cada lote de recipientes, vazado de concreto, cerâmica ou outro material
conforme sua destinação, fixadas a 1,60 m de altura incombustível, para assegurar ampla ventilação. (Ver
em relação ao piso acabado, e possuir dimensões do observação 2 da Tabela 1 do Anexo C).
formato A3 conforme ABNT NBR 10068, no sentido 5.2.4.1.10 As áreas de armazenamento de qualquer
horizontal (paisagem). O texto deve conter a classe devem ter garantida a ventilação natural efetiva
expressão “RECIPIENTES CHEIOS” ou e permanente.
“RECIPIENTES VAZIOS OU PARCIALMENTE
5.2.4.1.11 Todos os requerimentos solicitando o
UTILIZADOS” e ser representado em fonte do tipo
Laudo de Exigências para os depósitos de GLP
“ARIAL”, negrito, na cor vermelha sob fundo branco,
deverão ser acompanhados de documentação da
sendo a altura mínima das letras de 70 mm e largura
Prefeitura Municipal, informando se o local é

S
mínima das letras de 4 mm.
compatível com tal atividade e até que classe de
5.2.4.1.3 As áreas de armazenamento de recipientes armazenagem será permitida a estocagem de GLP. A
transportáveis devem ser obrigatoriamente no térreo documentação também deverá citar que não existem
com ampla ventilação natural. edificações de reunião de público no afastamento

M
5.2.4.1.4 As áreas de armazenamento serão previsto na Tabela 1 do anexo C. O referido
permitidas apenas em construção de andar único, documento citará o distanciamento, conforme a
destinada exclusivamente ao armazenamento de classe.
botijões ou cilindros de GLP, exceção feita para os 5.2.4.1.12 O imóvel que possui áreas de
pontos de venda de GLP enquadrados em 5.2.6. armazenamento de GLP deverá possuir muros de
5.2.4.1.5 Os recipientes transportáveis devem ser
armazenados sobre piso plano e nivelado, concretado
ou pavimentado, de modo a permitir uma superfície
que suporte carga e descarga.
5.2.4.1.6 Para os recipientes transportáveis que
estiverem armazenados sobre plataforma elevada
S alvenaria de 3 m de altura com paredes em alvenaria
com espessura de 0,25 m ou em concreto de 0,15 m,
isolando-os dos terrenos vizinhos e do logradouro
público, contudo para aumentar a condição de
ventilação de todo o estabelecimento, os acessos de
pessoas ou veículos devem ser confeccionados por
A
para carga e descarga, esta deve ser produzida com grades, telas ou outros materiais incombustíveis que
materiais incombustíveis e possuir ampla ventilação permitam ventilação direta para a via pública de
natural. mínimo 1/10 da área da fachada.

5.2.4.1.7 A marcação da área de armazenamento 5.2.4.1.13 O imóvel que possuir áreas de


M

deve ser por meio de pintura no piso ou cerca de tela armazenamento de GLP deverá ter saída de
metálica, gradil metálico para assegurar ampla emergência conforme NT 2-08 - Saídas de
ventilação. Áreas de armazenamento superiores à emergências em edificações. Como também possuir
classe III, também devem ser demarcados com pintura acesso para viaturas do Corpo de Bombeiros,
no piso, os locais para os lotes de recipientes e os conforme NT 2-16 - Acesso de viaturas em
corredores entre os lotes. edificações, devendo em todos os casos, atentar para
G

o previsto em 5.2.4.1.12.
5.2.4.1.8 As áreas de armazenamento quando
delimitadas por gradil metálico devem possuir acesso 5.2.4.1.14 Os recipientes de GLP cheios, vazios ou
através de, no mínimo, duas aberturas com dimensões parcialmente utilizados devem ser dispostos em lotes.
mínimas de 1,20 m de largura e 2,10 m de altura, que Os lotes de recipientes cheios podem conter até 480
Y

abram de dentro para fora e fiquem localizados em recipientes de massa líquida igual a 13 kg, em pilhas
lado opostos. Sendo que a distância máxima a ser de até 4 unidades e os lotes de recipientes vazios ou
percorrida, de qualquer ponto dentro da área parcialmente utilizados até 600 recipientes de massa
delimitada por gradil metálico até uma das aberturas, líquida igual a 13 kg, em pilhas de até 5 unidades,
não pode ser superior a 25 m. conforme Tabela 4. Entre os lotes de recipi entes e
S

entre esses lotes e os limites da área de


5.2.4.1.9 Com a construção de paredes resistentes a
armazenamento deve haver corredores de circulação
120 min de fogo, conforme ABNT NBR 10636, as
com, no mínimo, 1,00 m de largura.
distâncias mínimas de segurança, definidas na Tabela
1 do Anexo C, podem ser reduzidas pela metade, 5.2.4.1.15 A distância da área de armazenamento
excetuando-se o distanciamento entre os lotes e os para as aberturas inferiores como: caixa de gordura,
limites da propriedade. Contudo, devem ser esgoto, captação de águas pluvi ais, canaletas, ralos,
observadas as características constantes na seção 7 rebaixos, galerias subterrâneas ou similares devem
da ABNT NBR 15514, ressaltando ainda que as ser de no mínimo 1,50 m.
paredes não podem ser adjacentes e o comprimento 5.2.4.1.16 Na área de armazenamento deverá haver
total dessas paredes não deve ultrapassar 60% do um local aberto, afastado de mínimo 5,00 m de
perímetro da área de armazenamento, de forma a qualquer botijão cheio ou vazio já utilizado e de

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

qualquer ponto de chama, ignição ou ainda 5.2.4.1.23 Nos imóveis que possuem áreas de
equipamento ou máquina que produz calor, para onde armazenamento de GLP é terminantemente proibida a
serão transportados, em caso de vazamento, os transferência ou qualquer manipulação de inflamáveis;
recipientes defeituosos. estas operações são permitidas, unicamente, na s
5.2.4.1.17 Na área de armazenamento somente é dependências das edificações destinadas ao
permitido o empilhamento de recipientes envasamento. Fica proibida, também, qualquer
transportáveis, com massa líquida igual ou inferior a operação de reparo de botijões e cilindros na área dos
13 kg de GLP. Para recipientes de massa líquida depósitos.
superior a 13 kg, estes devem obrigatoriamente ser 5.2.4.1.24 Quando a área de armazenamento for
armazenados na posição vertical, não podendo ser superior a classe IVA (12.480Kg de GLP), deverá
empilhados. possuir plano de emergência conforme NT 2-10 -
5.2.4.1.18 O armazenamento de recipientes Plano de emergência contra incêndio e pânico
transportáveis de GLP em pilhas deve obedecer aos (PECIP) e ser instalado sistema alarme com

S
limites da Tabela 4. acionamento manual, bem como sistema de detecção
de incêndio, conforme a NT 2-07 - Sistema de
Tabela 5 – Empilhamento de recipientes
detecção e alarme de incêndio, por toda a
transportáveis de GLP
edificação/área de risco.

M
Recipientes
5.2.4.2 Quando a área de armazenamento for coberta
M assa líquida Recipientes Vazios ou
deverá cumprir todas as exigências especificadas de
dos recipientes Cheios parcialmente
5.2.4.1.1 a 5.2.4.1.24 (exigências para
utilizados
armazenamento ao ar livre). E adicionalmente a
Altura máxima da Altura máxima
cobertura e suporte deverão ser feitos com materiais

S
Inferior a 5 kg incombustíveis, possuir no mínimo 4,50 m de pé-
pilha = 1,50 m da pilha =1,50 m
direito e possuir um espaço livre permanente de, no
mínimo, 3,10 m entre o topo da pilha de botijões
Igual ou superior
Até 5 cheios e a cobertura, de modo a garantir ampla
a 5kg até inferior Até 5 recipientes
recipientes condição de ventilação. Bem como possuir sistema de
a 13kg
proteção contra descarga atmosférica (SPDA)
A
Até 5
conforme NT 2-12, admitindo-se análise de risco
Igual a 13 kg Até 4 recipientes prevista na NT em questão para isenção do SPDA.
recipientes
5.2.4.3 Quando a área de armazenamento for em local
Fonte: ABNT NBR 15514. fechado, deverá cumprir todas as exigências descritas
5.2.4.1.19 Os locais onde existirem instalações de 5.2.4.1.1 a 5.2.4.1.24 (exigências para
M

elétricas, estas devem ser especificadas com armazenamento ao ar livre) e adicionalmente deverá
equipamento segundo normas ABNT NBR 5410 e também atender as seguintes exigências.
ABNT NBR 5418, atentando que nas áreas 5.2.4.3.1 As paredes da área de armazenamento
classificadas, ou seja, áreas em que a mistura gás/ar deverão ser dimensionadas segundo normas técnicas
pode ocorrer, independentemente de serem em especializadas para resistir ao fogo por mais de 120
G

situações de normalidade ou não, as instalações min.


elétricas devem ser à prova de explosão e a su a
5.2.4.3.2 Em todas as paredes da área de
fiação elétrica feita em eletrodutos, com os
armazenamento fechada deverá haver aberturas de
interruptores instalados fora de tais áreas.
ventilação para o exterior da área de armazenamento,
5.2.4.1.20 Deverá possuir sistema de proteção contra
Y

localizadas em partes altas e baixas das paredes. O


descarga atmosférica (SPDA) conforme exigências da somatório das áreas de ventilação de cada parede
NT 2-12, admitindo-se análise de risco prevista na NT deverá ser de no mínimo igual a 1/10 do somatório da
em questão para isenção do SPDA. área das paredes de fechamento lateral, respeitado o
5.2.4.1.21 Somente pessoal autorizado e com o disposto em 5.2.4.3.5.
S

devido treinamento, pode permanecer nas áreas de 5.2.4.3.3 Possuir o pé-direito de no mínimo 6,00 m e
armazenamento, sendo vedado o acesso de possuir um espaço livre permanente de, no mínimo,
consumidores na área de armazenamento. 4,60 m entre o topo da pilha de botijões cheios e a
5.2.4.1.22 Não é permitida a armazenagem de outros cobertura.
materiais na área de armazenamento dos recipientes 5.2.4.3.4 Deverá possuir sistema de proteção contra
de GLP, tais como: outros gases combustíveis ou descarga atmosférica (SPDA), conforme NT 2-12,
inflamáveis, garrafas de oxigênio, líquidos inflamáveis, independentemente de características arquitetônicas,
materiais combustíveis em geral. Excetuando-se classe de armazenagem, ou da análise de risco
aqueles materiais exigidos pela legislação vigente, prevista na NT em questão.
tais como: balança, materiais para teste de
5.2.4.3.5 As portas das áreas de armazenamento
vazamento, matérias de combate a incêndio e placas
fechadas devem ser do tipo corta-fogo P-60. Possuir
de sinalização.

8
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização

acesso através de, no mínimo, duas aberturas com armazenamento correspondente a quantidade de
dimensões mínimas de 1,80 m de largura e 2,10 m de quilogramas de GLP e os parâmetros de
altura, que abram de dentro para fora e fiquem empilhamento previstos no Anexo A e Anexo C;
localizados em lados opostos. Sendo que a distância e) na existência de mais de um veículo carregado com
máxima a ser percorrida, de qualquer ponto dentro da GLP em sua carroceria, os veículos devem estacionar
área de armazenamento até uma das aberturas, não paralelamente entre si, a uma distância mínima de
pode ser superior a 25 m. 1,50 m, respeitadas as disposições contidas na alín ea
5.2.4.3.6 Deverá possuir sistema de iluminação de acima.
emergência conforme NT 2-06 - Iluminação de 5.2.6 Somente será permitida a instalação de área de
emergência , com luminárias à prova de explosão. armazenamento de recipientes transportáveis de GLP,
5.2.4.3.7 Deverá possuir sistema de sinalização de destinados à comercialização, em estabelecimentos
segurança conforme NT 2-05 - Sinalização de exclusivos para este fim. Salvo pontos de venda, que
segurança contra incêndio e pânico. obrigatoriamente deverão cumprir todos os requisitos

S
5.2.4.3.8 Em toda a área de armazenamento em local estipulados nas alíneas abaixo ou o disposto em
fechado, independente da classe de armazenamento, 5.2.7.
deverá existir sistema alarme com acionamento a) área de armazenamento de GLP deve cumprir, no
manual e também sistema de detecção de gás que couber, os requisitos estipulados de 5.2.4.1.1 a

M
inflamável com alarme sonoro e visual, para quando a 5.2.4.1.23;
concentração estiver superior a 25% do limite inferior b) acessos independentes com rotas de fuga distintas
de explosividade do gás, sendo seu acionamento entre a área de armazenam ento e as demais áreas da
automático com indicação no painel localizado no edificação/área de risco;
posto de controle de segurança, possibilitando a
c) haja separação física com paredes em alvenaria
identificação do setor onde ocorrer o acidente.
5.2.5 Os veículos automotivos, assim como os
veículos transportadores de GLP, somente poderão
estacionar e permanecer no interior do imóvel que
possua áreas de armazenamento de GLP se
respeitada às seguintes condições:
S com espessura de 0,25 m ou em concreto de 0,15 m
ou equivalente a 120 min, conforme NT 2-19
Resistência ao fogo dos elementos de construção;
d) para o perímetro urbano, comprovada através da
competente certidão da prefeitura municipal, todos os
A
botijões de 13 kg cheios e vazios já utilizados, não
a) as áreas destinadas ao estacionamento deverão ter poderá exceder 10 unidades, respeitada a quantidade
distância mínima de 3,00 m da(s) área(s) de máxima de 130 kg de GLP. A quantidade máxima de
armazenamento e afastado no mínimo, 1,50 m de GLP, estabelecidas, também deverá ser observada
ralos, caixas de gorduras, esgotos, galerias para cilindros;
M

subterrâneas e similares. Deverão estar situadas em


e) para o perímetro fora da área urbana, comprovada
local ventilado, sinalizadas por pintura no piso,
através da competente certidão da prefeitura
observando-se a rota de escape utilizada pelo veículo,
municipal, todos os de botijões de 13 kg, cheios e
em situação de emergência, de tal forma que o
vazios, já utilizados, não poderá exceder de 30
mesmo não necessite realizar quaisquer outras
unidades, respeitada a quantidade máxima de 390 kg
manobras adicionais, evitando-se assim manobras de
G

de GLP. A quantidade máxima de GLP, estabelecidas,


reposicionamento que venham a comprometer a
também deverá ser observada para cilindros;
rápida saída do mesmo;
f) a comprovação de que os imóveis ou
b) o armazenamento dos recipientes transportáveis de
estabelecimentos que não tenha a venda de GLP
GLP, cheios, parcialmente utilizados e/ou vazios
como sua atividade principal (pont o de venda) são
Y

existentes no imóvel, tanto no(s) veículo(s)


compatível com o comércio de GLP engarrafado, será
transportador(es) quanto na(s) área(s) de
através de documentação, expedida pela prefeitura
armazenamento, deve ter o seu somatório igual ou
municipal.
inferior à capacidade máxima total da(s) área(s) de
armazenamento, em quilogramas de GLP, existente(s) 5.2.7 Os pontos de venda de recipientes de GLP em
S

no referido imóvel; postos revendedores de combustíveis líquidos ficam


limitados a uma única área de armazenamento,
c) a quantidade máxima de recipientes transportáveis
somente podendo ser comercializados os botijões de
de GLP cheios, parcialmente utilizados e/ou vazios a
13 kg, e não poderá exceder 10 unidades, respeitada
ser armazenada no veículo transportador, deve ser
a quantidade máxima de 130 kg de GLP, além de
igual ou inferior a 50% da capacidade máxima total
todas as prescrições contidas nesta NT, devendo
da(s) área(s) de armazenamento, em quilogramas de
cumprir também os seguintes requisitos:
GLP, existente(s) no referido imóvel;
a) a comprovação de que o posto de abastecimento
d) a área destinada ao estacionamento de veículo
de veículos automotores é compatível com o comércio
transportador carregado com GLP em sua carroceria,
de GLP engarrafado, será através de documentação,
além do disposto na alínea “a” de 5.2.5, deve atender
expedida pela prefeitura municipal;
aos afastamentos de segurança aplicáveis ao

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

b) a permanência dos botijões de GLP nos postos de proteção específica por extintores de acordo com a
abastecimento de veículos automotores deverá Tabela 5.
atender às seguintes condições técnicas: (Conforme Tabela 6 – Proteção por extintores Bases e Estações de
anexo F); manipulação e distribuição de GNC
c) a área de armazenamento deverá ser fixa e
destinada exclusivamente para este fim; construídas Proteção por extintores
em material incombustível sob forma de grades em
todo o seu perímetro (gaiolas), permitida a cobertura Quantidade e capacidade extintora
Capacidade
com telhas incombustíveis leves colocadas a 0,30 m
volumétrica
da base superior da gaiola de forma a não permitir a 3 Extintor sobre
(m ) Extintor Portátil
retenção de gás no caso de vazamento. Deverá ser Rodas
obrigatoriamente localizada no térreo, em local
ventilado e possuir piso plano e nivelado, concretado

S
Até 0,50 01 20-B:C -
ou pavimentado, de modo a permitir uma superfície
que suporte carga e descarga;
0,50 até 3,50 02 20-B:C -
d) a área de armazenamento deverá estar localizada
ao ar livre e a uma distância mínima de 15 m das

M
bombas abastecedoras de combustíveis; 3,51 até 6,00 02 20-B:C 01 80-B:C

e) os orifícios destinados ao abastecimento dos


6,01 até
tanques subterrâneos do combustível, assim como o 04 20-B:C 01 80-B:C
10,00
suspiro destes, deverão estar localizados a uma
distância mínima de 15 m da área de armazenamento; Acima de
04 20-B:C 01 120-B:C
f) as canaletas para o escoamento de líquidos do piso
do posto de abastecimento não poderão estar a uma
distância inferior a 10 m da área de armazenamento;
g) a área de armazenamento deverá ficar afastada a
uma distância mínima de 5,00 m de qualquer espaço
utilizado, construção, circulação de veículos ou
S 10,00
Obs.: Os extintores devem s er distribuídos de tal form a
que o operador não percorra mais de 15m par a
alc anç ar o equipamento.
Fonte: CBM ERJ.
5.3.3 Quando o somatório da capacidade volumétrica
A
logradouro público, devendo obrigatoriamente esta individual, em litro d’água, de todos os recipientes
distância ser protegida contra qualquer choque contendo gás natural comprimido for superior a 10 m³,
mecânico, como colisão de veículos e cargas em para fins de definição do sistema fixo de resfriamento.
movimento, através de uma barreira física fixa (mureta Deverá ser observado o disposto na Tabela 2 do
M

ou similar), ou algum outro meio eficaz, sem que haja Anexo B e suas respectivas not as, conforme
impedimento ao fácil acesso para área de parâmetros adotados para GLP.
armazenamento; 5.3.4 As edificações que possuem bases e estações
h) a área de armazenamento não deverá possuir de manipulação e distribuição de gás natural
pontos de eletricidade, materiais combustíveis e comprimido deverão possuir sistema de proteção
G

outros que impliquem risco à instalação; contra descarga atmosférica (SPDA) conforme NT 2-
i) as áreas de armazenamento deverão possuir 12.
sinalização de emergência, conforme NT 2-05 - 5.3.4.1 Os equipamentos que compõem as bases e
Sinalização de segurança contra incêndio e pânico; estações de manipulação e distribuição de gás natural
j) a proteção móvel contra incêndio será feita por comprimido deverão possuir aterramento
Y

intermédio de 1 extintor com capacidade 20-B:C, dimensionado para dissipar toda carga elétrica gerada
exclusivo para área de armazenamento. em eventuais descargas atmosféricas e eletricidade
estática, conforme descrito na ABNT NBR 5419.
5.3 Bases e estações de manipulação e
distribuição de gás natural comprimido (GNC) 5.3.5 O imóvel que possui Bases e estações de
S

manipulação e distribuição de gás natural comprimido


Para critérios de segurança, projeto, construção e
(GNC) deve possuir acesso para viaturas do Corpo de
operação de estações de armazenagem e
Bombeiros, conforme NT 2-16 - Acesso de viaturas em
descompressão de gás natural comprimido adota-se a
edificações .
ABNT NBR 15600, com inclusões e adequações desta
NT. 5.3.6 Os requerimentos solicitando o Laudo de
Exigências para Bases e Estações de manipulação e
5.3.1 Os afastamentos padrões para as bases e
distribuição de Gás Natural Comprimido em
estações de manipulação e distribuição de GNC
recipientes estacionários e/ou envasamento e/ou
deverão cumprir a Tabela 2 do anexo C.
distribuição de GLP devem obrigatoriamente ser
5.3.2 As Bases e Estações de manipulação e acompanhados de documentação expedida pela
distribuição de Gás Natural Comprimido devem ter prefeitura municipal, que ateste a compatibilidade

10
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização

entre a atividade a ser desenvolvida com a localização sempre ser previsto no mínimo 2 hidrantes distintos e
pretendida. localizados em lados opostos em relação aos volumes
5.3.6.1 As bases e estações de manipulação e a serem protegidos, com afastamento mínimo de 15 m
distribuição de Gás Natural Comprimido deverão entre si.
possuir sinalização de segurança, conforme NT 2-05 - 6.5.4 Após a definição do cenário de combate ao
Sinalização de segurança contra incêndio e pânico. incêndio pelo maior risco (recipientes, esferas,
6 SISTEMA DE RESFRIAMENTO PARA plataformas etc.), o dimensionamento do sistema
RECIPIENTES DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO hidráulico deve levar em consideração o
funcionamento simultâneo das linhas manuais e
Para fins dos critérios de exigência de sistema fixo de
canhões monitores necessários para atender à
resfriamento para gás liquefeito de petróleo, adota-se
demanda de água do sistema de resfriamento.
a NT 2-02 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos
Quando também houver o emprego de sistemas com
para combate a incêndio, com inclusões e adequações
bicos aspersores para o dimensionamento do sistema

S
contidas nas tabelas do Anexo B e demais preceitos
hidráulico não há necessidade de serem somadas as
desta NT.
vazões necessárias para as linhas manuais, canhão
6.1 Para os projetos dos sistemas de proteção monitor e aspersores, sendo suficiente o
consideram-se dois conceitos fundamentais: dimensionamento da demanda de água para os

M
a) dimensionamento pelo maior risco; aspersores. (Ver Tabela 2 do anexo B)
b) não simultaneidade de eventos, isto é, o 6.5.5 Os hidrantes devem ser distribuídos e instalados
dimensionamento deve ser feito baseando-se na em locais de fácil acesso e permanecerem
hipótese da ocorrência de apenas um incêndio. desobstruídos. Deverá possuir afastamento mínimo de
6.2 O resfriamento pode ser realizado das seguintes 15 m dos hidrantes com relação aos recipientes de

S
formas: gás e esferas permitindo o manuseio no caso de
incêndio. No caso de áreas de armazenamento de
a) linha manual com esguicho regulável;
recipientes transportáveis os hidrantes deverão estar
b) canhão monitor manual ou automático com distantes de qualquer lote de armazenagem de
esguicho regulável; recipientes respeitando, no mínimo, os afastamentos
c) sistema com bicos aspersores. previstos para os limites de propriedade, conforme a
classe de estocagem.
A
6.3 Reserva Técnica de incêndio
6.3.1 Atender aos parâmetros da NT 2-02 - Sistemas 6.5.6 Os hidrantes e canhões monitores devem
de hidrantes e de mangotinhos para combate a atender aos parâmetros estipulados nas tabelas do
incêndio. O volume de água para combate a incêndio Anexo B.
M

deve ser suficiente para atender a demanda de 100% 6.5.7 Os canhões monitores podem ser fixos ou
da vazão de projeto durante o período de tempo portáteis.
estabelecido por esta Norma Técnica. 6.5.8 O número mínimo de canhões monitores,
6.4 Bombas de incêndio quando exigido para área de armazenamento, deve
6.4.1 Devem atender aos parâmetros da NT 2-04 - atender à proporção mínima de 1 canhão monitor para
proteção de 49.920 kg de GLP dispostos em lotes.
G

Conjunto de pressurização para sistemas de combate


a incêndio. 6.5.9 Os canhões monitores devem permitir um giro
6.5 Hidrantes e canhões monitores horizontal de 360º e um curso vertical de 80º para
cima e de 15º para baixo da horizontal. Para efeito de
6.5.1 Cada ponto da área de armazenamento, da
projeto, deve ser considerado o alcance máximo, na
esfera ou recipiente contendo GLP/GN a ser protegido
Y

horizontal, de 45 m quando em jato.


deve ser atendido por, pelo menos, uma linha de
resfriamento, atendendo a distância máxima de 30 m 6.6 Sistema com bicos aspersores
entre o hidrante e a área a ser protegida, para tanto, Toda a superfície exposta do(s) recipientes(s) ou
não deve ser considerado o alcance horizontal do jato esfera deve estar protegida com os jatos dos
S

compacto produzido. aspersores da seguinte forma:


6.5.2 Os hidrantes e canhões monitores usados para a) os aspersores devem ser distribuídos de forma que
resfriamento ou extinção de incêndio devem ser exista uma superposição entre os jatos, equivalente a
capazes de resfriar todo o perímetro dos recipientes 10% de dimensão linear coberta por aspersor;
verticais ou horizontais considerados em projeto. b) o emprego de aspersores não dispensa os
6.5.3 Mesmo que apenas a instalação de um único hidrantes (linhas manuais), devendo, inclusive, ser
hidrante cumpra o disposto em 6.5.1 e previsto pelo menos um canhão monitor portátil que
independentemente do volume de gás na área de pode ser empregado no caso de falha do sistema de
armazenamento de recipientes transportáveis, da aspersores. No entanto, para o dimensionamento do
esfera ou recipiente estacionários contendo GLP/GN, sistema hidráulico não há necessidade de serem
quando houver a exigência de linhas manuais de somadas as vazões necessárias para as linhas
resfriamento, conforme tabelas do Anexo B, deverá manuais, canhão monitor e aspersores, sendo

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

suficiente o dimensionamento da demanda de água 7.2 Qualquer edificação/área de risco,


para os aspersores; independentemente de sua classificação, finalidade
c) os aspersores, instalados acima da “linha do e/ou características arquitetônicas, que possuam
equador”, dos tanques horizontais, verticais e esferas recipientes estacionários de GLP/GN cujo somatório
de gás, não serão considerados para proteção da do volume dos recipientes seja superior a 10 m³,
superfície situada abaixo desta. Neste caso, é deverão, para fins de segurança contra incêndio dos
necessária a instalação de outro anel de aspersores recipientes, seguir as exigências de 5.1 para
abaixo da “linha do equador”. instalações de GLP e/ou de 5.3 para instalações de
GN.
6.6.1 A vazão destinada ao sistema de aspersores
deve ser a soma dos valores determinados conforme
os critérios abaixo:
a) taxa de lançamento de água uniformemente

S
distribuídos por aspersores sobre toda a superfície
dos recipientes de gás ou esfera conforme Tabela 2
do Anexo B;
b) proteção, por aspersores, da válvula de bloqueio,

M
curva e válvula de retenção da linha de enchimento,
quando esta penetra pelo topo do recipiente de gás ou
esfera, o número de aspersores e a respectiva vazão
devem ser calculados para que o conjunto receba,
pelo menos, 5 Lpm/m 2, mas o total não deve ser
inferior a 100 Lpm;
c) nas esferas, deverá ser colocado um
adicional para a região de junção do costado
coluna de suporte, a vazão de cada
corresponde a 10% do valor determinado
dividido pelo número de colunas.
aspersor
em cada
aspersor
em “a”,

6.7 Proteção por resfriamento para as instalações


S
A
destinadas ao carregamento, envasamento de
recipiente de GLP e os locais destinados ao
carregamento de veículos-tanque:
a) nas instalações é indispensável a utilização de
M

sistemas fixos, projetados conforme normas técnicas


oficiais nacionais ou internacionais;
b) deve ser previsto nos pontos de enchimento dos
recipientes transportáveis, áreas de envasamento, um
sistema de aspersores, a uma taxa de no mínimo 4
G

l/min.m 2;
c) deve ser prevista nas áreas de transferência,
abastecidas por meio rodoviário, ferroviário ou
cabotagem, a instalação de canhão-monitor ou de um
Y

sistema de resfriamento com nebulização de água, por


aspersores a uma taxa de no mínimo 2 l/min.m²;
d) o dimensionamento deve considerar a proteção das
áreas da ilha de carregamento em torno do caminhão
ou vagão tanque. Havendo contenção de vazamentos,
S

toda área destinada para captação do derrame de


produto deve servir como referência para o
direcionamento da proteção;
e) a autonomia mínima para o reservatório de
incêndio deve ser de 180 min.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7.1 Nas edificações/área de risco onde se faz a
manipulação e envase de GLP deverão possuir
brigada de incêndio especializada em emergências
com os gases inflamáveis, conforme NT 2-11 Brigada
de Incêndio.

12
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização

ANEXO A – QUADRO GERAL DE DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA

Tabela 1 – Distância M ínima de segurança

Distâncias de segurança (m)


Localização
A B C D E F G H I J K L

Área de transferência A - 3,0 7,5 7,5 7,5 6,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 0

S
Casa de bombas e
B 3,0 - 3,0 7,5 7,5 - 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 0
compressores de GLP

Área de armazenamento a
15,0 (c)
granel – recipientes C 7,5 3,0 b) 7,5 15,0 7,5 15,0 15,0 15,0 15,0 0

M
(c)

estacionários

Área de armazenamento de
recipientes transportáveis
D 7,5 7,5 7,5 - 1,5 6,0 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5
cheios, parcialmente
(d)
utilizados ou vazios

Área de envasamento

Área de estocagem de
inflamáveis auxiliares

Área de utilidades
E

G
7,5

6,0

15,0
7,5

15,0
15,0

7,5

15,0
S
1,5

6,0

7,5
-

6,0

15,0
6,0

6,0
15,0

6,0

-
15,0

6,0

3,0
15,0

6,0

3,0
15,0

6,0

1,5
15,0

6,0

1,5
0

7,5

7,5
A
Área de apoio operacional H 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 3,0 - 3,0 1,5 1,5 15,0

Área administrativa I 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 3,0 3,0 - e) e) 15,0
M

(c)
Divisa de propriedade J 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 1,5 1,5 e) - e) 15,0

(c) (c)
Via pública K 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 1,5 1,5 e) e) - 15,0

Recipientes estacionários
(d) L 0 0 0 7,5 0 7,5 7,5 15,0 15,0 15,0 15,0 -
para decantação
G

Observações:
a) Para a leitura desta tabela as letras maiúsculas têm o mesmo significado tanto na horizontal, quanto na vertical;
b) Ver Tabela 1 desta NT
c) Ver no Tabela 2 deste anexo a indicação da distância de segurança recomendada à divisa de propriedade ou via pública para
Y

recipientes estacionários com capacidade volumétrica individual superior a 120 m³.


3
d) Válido para recipientes estacionários para decantação até 10 m .
e) Não se aplica.
S

Fonte: ABNT NBR 15186.

13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Tabela 2 – Distâncias mínimas de segurança ao limite da propriedade para os recipientes estacionários com
capacidade volumétrica individual superior a 120 m³

Capacidade (m³) Distância (m)

Maior que 120 a 265 23,0

Maior que 265 a 341 30,0

Maior que 341 a 454 38,0

S
Maior que 454 a 757 61,0

Maior que 757 a 3.785 91,0

M
Maior que 3.785 122,0

Observação:

a) Ver na Tabela 1 deste anexo a indicação da distância de segurança recomendada à divisa de propriedade ou via
pública para recipientes estacionários com capacidade volumétrica individual inferior a 120 m³.

Fonte: ABNT NBR 15186.

S
A
M
G
Y
S

14
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização

ANEXO B – SISTEMAS FIXOS DE RESFRIAMENTO PARA RECIPIENTES TRANSPORTÁVEIS

E ESTACIONÁRIOS

Tabela 1 - Critérios de exigência de sistema fixo de resfriamento para recipientes transportáveis

Mínimo
Pressão
alcance
mínima no Pressão Funcionamento
Volume horizontal Diâmetro
sistema de Canhão mínima no simultânea (para
armazenado Hidrante do jato mínimo da Tempo
hidrantes monitor canhão efeitos de
de GLP compacto tubulação
(medida no monitor cálculo)

S
(linha
esguicho)
manual) ¹

Inferior a
Não - - - Não - - -

M
12.480 kg

Superior a
12.480 kg
Simples 15 m 65 mm 35 mca Não - 2 linhas manuais 30 mim
inferior a
49.920 kg

Superior a
49.920 kg
inferior a
99.840 kg
Duplo 20 m 75 mm 40 mca
S Sim 56 mca
2 linhas manuais e
01 canhão monitor
45 min
A
Superior a 2 linhas manuais e
Duplo 20 m 75 mm 40 mca Sim 56 mca 60 min
99.840 kg * 01 canhão monitor
M

1) O alcance horizontal do jato compacto produzido pelas linhas manuais de resfriamento deve ser medido da saída do esguicho ao
ponto de queda do jato, porém este alcance deve ser desconsiderado quando da aplicação de 6.5.1.

Fonte: CBMERJ.
G
Y
S

15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Tabela 2 - Critérios de exigência de sistema fixo de resfriamento para recipientes estacionários

Capacidade de Superior a 10 m³ Superior a 20 Superior a 60


Inferior a Superior a
armazenamento e igual ou m³ e igual ou m³ e igual ou Esferas
10 m³ 120 m³
individual inferior 20 m³ inferior 60 m³ inferior 120 m³

Hidrante simples Sim Não Não Não Não Não

Hidrante duplo Não Sim Sim Sim Sim Sim

Diâmetro mínimo da
6mm 75mm 75mm 75mm 75mm 75mm
tubulação
Pressão mínima no
sistema de hidrantes 35mca 40mca 40mca 40mca 40mca 40mca

S
(medida no esguicho)
Mínimo alcance
horizontal do jato
15 m 20 m 20 m 30 m 30 m 30 m
compacto (linha

M
manual) 8
Vazão sistema de
200l/min 400l/min 400l/min 1000l/min 1000l/min 1000l/min
hidrante
Sim Sim (Auto
Canhão monitor Não Não Sim Sim (portátil)
(portátil) oscilatório)

S
Pressão mínima no
- - 56 mca 56 mca 56 mca 56 mca
canhão monitor

Vazão canhão monitor - - 800l/min 2000l/min 2000l/min 2000l/min

Sistema com bicos


Não Não Não Sim Sim Sim
aspersores
Taxa mínima dos
A
2 2 2
- - - 5lpm/m 10lpm/m 10lpm/m
Aspersores
Demanda Demanda de
2 (duas)linhas Demanda de
Funcionamento 2 (duas) de água água
2 (duas)linhas manuais e 01 água somente
simultâneo (para linhas somente somente
manuais (um) canhão para os
M

efeitos de cálculo) manuais para os para os


monitor aspersores
aspersores aspersores

Tempo 30 mim 40 mim 60 mim 120min 180min 180min

Observações:
G

1) Essa tabela se aplica quando o somatório dos recipientes for maior que 10 m³ (alínea F de 5.1.6), todavia, para aplicação dos
critérios é analisado a capacidade de armazenamento individual do recipiente.
2) Caso as baterias de recipientes de GLP com capacidade individual de, no máximo, 60 m³ estiverem com afastamentos de 15
m ou mais, entre si, podem ser consideradas isoladas.
3) Deve ser previsto resfriamento para a esfera submetida ao incêndio, bem como para as esferas e baterias de recipientes de
Y

GLP cuja distância entre costados seja inferior a 30 m.


4) Para recipientes de volume individual inferior a 200 m³ submetida ao incêndio, devem ser resfriados todos os recipientes,
independentemente de sua capacidade volumétrica cuja distância, entre costados, seja inferior a 15 m.
5) Um ou mais recipientes de volume individual igual ou superior a 200 m³ devem ser considerados equivalentes a uma esfera.
S

6) Quando o suprimento de água sair da rede de incêndio da edificação/área de risco deve-se somar a maior vazão
estabelecida, ao valor correspondente ao uso de dois canhões monitores fixos (vazão individual por canhões de 1.200 Lpm).
7) A localização dos cilindros e esferas de GLP deve atender às normas técnicas oficiais.
8) O armazenamento de GLP em tanques subterrâneos não necessita de proteção contra incêndios por resfriamento.
9) O alcance horizontal do jato compacto produzido pelas linhas manuais de resfriamento deve ser medido da saída do esguicho
ao ponto de queda do jato, porém este alcance deve ser desconsiderado quando da aplicação de 6.5.1.
10) Ver alínea g) do item 5.1.6.
Fonte: CBMERJ.

16
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização

ANEXO C – EXIGÊNCIAS E AFASTAMENTOS DE SEGURANÇA PARA ARMAZENAMENTO DE GLP E GNC


Tabela 1 - Exigências e afastamentos de segurança para áreas de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP

Classe Classe Classe Classe Classe Classe Classe


Exigências/Afastamentos Especial
I II III IVA IVB V VI

Mais de
Capacidade máxima (kg) 520 1.560 6.240 12.480 24.960 49.920 99.840
99.840

Mais de
Número de botijões - 13 Kg 40 120 480 960 1.920 3.840 7.680
7680

S
Número mínimo de acessos à área
2 2 2 2 2 2 2 2
de armazenamento

Largura do corredor de circulação

M
Não Não 1 1 3 3 3 3
para depósitos abertos (m)

Largura do corredor de circulação


Não Não 1,5 1,5 4 4 4 4
para depósitos cobertos (m)

Largura do corredor de circulação


para depósitos fechados (m)

Obrigatoriedade de lotes de
recipientes de GLP
Não

Não
Não

Não S 2

Sim
2

Sim
6

Sim
6

Sim
6

Sim
6

Sim
A
Construções Internas (m) 1,0 2,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0
M

Limites da propriedade(m) 2,0 4,0 6,0 7,0 8,0 10,0 12,0 14,0

Equipamento e máquinas que


5,0 7,5 14,0 14,0 14,0 14,0 14,0 15,0
produzam calor (m)

Bombas de combustíveis,
G

descarga de motores a explosão


1,5 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0
não instalada em veículos e
outras fontes de ignição (m)
(1)
Locais de reunião de público
Y

10,0 15,0 40,0 45,0 50,0 75,0 90,0 90,0


(m)

Observações:
1) Para fins da aplicação desta NT, considera-se local de reunião de público todas as edificações constantes no Grupo F, E1 e E2,
S

H2 e H3, todas conforme as classificações constantes na Tabela 1 do Anexo II do Decreto Estadual nº 42 – COSCIP.
2) Com a construção de paredes resistentes a 120 min de fogo, as distâncias mínimas de segurança podem ser reduzidas pela
metade, excetuando-se o distanciamento entre os lotes e os limites da propriedade. Observar o disposto em 5.2.4.1.9 como também
a seção 7 da ABNT NBR 15514.
3) A distância da área de armazenamento às aberturas para captação de águas pluviais, canaletas, ralos, rebaixos ou similares deve
ser de, no mínimo, 1,50 m.
4) Os veículos transportadores que necessitarem permanecer estacionados no interior do imóvel devem distar, no mínimo, 3 m dos
limites da área de armazenamento.
5) Os afastamentos, inclusive para os Locais de reunião de público, escolar e cultura física e serviços de saúde, deverão serem
demonstrados na planta de situação e localização
Fonte: ABNT NBR 15514 – Adaptado com a Lei Estadual Nº 4945/06.

17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Tabela 2 – Afastamentos de quaisquer componentes de estação de armazenagem e descompressão de GNC

Afastamentos (m)
3
Capacidade volumétrica total de armazenagem (m )

Componente Até 80 81 a 200 201 a 1200 1201 a 3000 3001 a 10000 10001 a 27000

Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede
comum com comum com comum/ com comum/ com comum/ com comum com
/grade TRRF=4 /grade TRRF=4 grade TRRF=4 grade TRRF=4 grade TRRF=4 / grade TRRF=4

Divisa de local

S
público / Limite 0/3 0 1/3 0 3 1 4 1 6 2 10 2
de propriedade

M
Projeção
vertical de
aberturas (por
3 1 3 1 3 1 4 1 8 2 10 2
exemplo,
janelas, portas,
dutos)

Inflamáveis 5 1 5 1 5
S 1 5 1 6 1 6 1
A
Produtos
tóxicos e 6 3 6 3 6 3 6 3 6 3 6 3
M

perigosos

Fontes de
ignição/ 7,5 1 7,5 1 7,5 2,5 7,5 2,5 10 5 10 5
G

Chama aberta

Observações:
a) As Distâncias mínimas dos afastamentos são determinadas em função da capacidade total da estocagem e do tipo de fronteira
Y

encontrada (parede comum ou grade, ou parede de TRRF=4);


b) Para a existência, na área adjacente a estocagem, de circulação de pessoas e/ou veículos, de aberturas ou janelas em qualquer
construção ou de limite de propriedade, as distâncias mínimas de afastamentos apresentadas na tabela 2 são sempre entre a est ocagem
e as fronteiras físicas (parede comum ou grade, ou parede de TRRF=4) de separação;
S

c) A parede TRRF=4 deve ter altura mínima de 2,0m e ultrapassar a estocagem em no mínimo 1,0 0 m das extremidades laterais. As
distâncias de afastamentos devem obedecer à coluna de paredes TRRF=4;
d) Para o caso das aberturas de edifícios adjacentes posicionadas em alturas superiores às das paredes corta-fogo, devem ser adotadas
as distâncias para parede comum ou grades;
3
e) Para capacidade volumétrica total de armazenamento de até 200 m , caso a divisa de local público e/ou limite de propriedade seja com
grade, a distância mínima para armazenamento deve ser 3 m;

Fonte: ABNT NBR 15600.

18
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização

ANEXO D – MÉTODO PARA DIMENSIONAMENTO DE PAREDES ADJACENTES

1 EQUAÇÃO GERAL

Perímetro da área de armazenamento


de GLP = 2X + 2Y

Lados que estão sendo protegidos por parede corta-fogo = Y


+ Y = 2Y

___2Y____< 60%

S
(2X + 2Y)

M
2 CASOS QUE SERÃO ACEITOS PELO CBMERJ

Exemplo 1:

Perímetro da área de armazenamento

S de GLP = 2 x (4,5) + 2 x (4,5) = 18

Lados que estão sendo protegidos por paredes corta-fogo =

4,5 + 4,5 = 9
A
9/18 = 0,50= 50,00%
M

Exemplo 2:

Perímetro da área de armazenamento de GLP = 2 x (3,5) + 2


x (4,5) = 16
G

Lados que estão sendo protegidos por paredes corta-fogo =

3,5 + 3,5 = 7
Y

7/16 = 0,4375 = 43,75%


S

19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Exemplo 3:

S
Perímetro da área de armazenamento de GLP = 4 x (4,5) + 4 x (4,5) + 4 x (4,5) = 54

Lados que estão sendo protegidos por paredes corta-fogo =

M
2 x (4,5) + 2 x (4,5) + 2 x (4,5) = 27

27/54 = 0,50 = 50,00%

3 CASOS QUE NÃO SERÃO ACEITOS PELO CBMERJ

Exemplo 1: Paredes Adjacentes

S
A
M
G
Y

Exemplo 2: Lados que estão sendo protegidos por parede corta-fogo > 60% em relação ao perímetro da área de
armazenamento
S

Perímetro da área de armazenamento


de GLP = 2 x (2,5) + 2 x (4,5) = 14

Lados que estão sendo protegidos por paredes corta-fogo =

4,5 + 4,5 = 9

9/14 = 0,6428 = 64,28%

20
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização

ANEXO E – FIGURAS REFERENTES A AFASTAMENTOS

Figura 1 –Revendedor classe I – capacidade 520 Kg

S
M
S
A
Fonte: CBMERJ.

Figura 2 – Revendedor classe I em posto de abastecimento e serviço


M
G
Y
S

Fonte: CBMERJ.

21
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Figura 3 – Revendedor classe II – capacidade 1560 Kg

S
M
S
A
Fonte: CBMERJ.
Figura 4 – Revendedor classe III – capacidade 6240 Kg
M
G
Y
S

Fonte: CBMERJ.

22
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização

Figura 5 – Revendedor classe III com área de apoio

S
M
S
A
Fonte: CBMERJ.

Figura 6 – Revendedor Classe IVA – capacidade 12.480 Kg


M
G
Y
S

Fonte: CBMERJ.

23
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Figura 7 – Revendedor classe IVB – capacidade 24.960 Kg

S
M
Fonte: CBMERJ.
S
A
Figura 8 – Revendedor classe V – capacidade 49.920 Kg
M
G
Y
S

Fonte: CBMERJ.

24
Nota Técnica nº 4-05:2019 - Gás (GLP/GN) - Manipulação, Armazenamento e Comercialização

Figura 9 – Revendedor classe VI – capacidade 99.840 Kg

S
M
Fonte: CBMERJ.
S
A
M
G
Y
S

25
NOTA CBMERJ

TÉCNICA NT 4-06
Versão: 01 07 páginas Vigência: 04/09/2019

Postos de serviços e abastecimento de veículos

S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Ilha de Bombas
2 APLICAÇÃO B - Tabela de Sinalização

S
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 4-06:2019 - Postos de serviços e abastecimento de veículos

1 OBJETIVO para veículos rodoviários de transporte de produtos


Estabelecer requisitos de segurança contra incêndio e perigosos;
pânico dos postos de abastecimento de combustíveis l) ABNT NBR 14639:2014 – Armazenamento de
líquidos inflamáveis e gás natural veicular (GNV), líquidos inflamáveis e combustíveis — Posto
junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio revendedor veicular (serviços) e ponto de
de Janeiro – CBMERJ regulamentando o Decreto abastecimento – Instalações elétricas;
Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança Contra m) ABNT NBR 15244:2005 – Critério de projeto,
Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro montagem e operação de sistema de suprimento de
(COSCIP). gás natural veicular (GNV) a partir de gás natural
2 APLICAÇÃO liquefeito (GNL);
O disposto nesta Nota Técnica (NT) aplica-se somente n) ABNT NBR 15594-6:2013 – Armazenamento de
as instalações de postos de abastecimentos de líquidos inflamáveis e combustíveis – Posto

S
combustíveis: líquidos inflamáveis e gás natural revendedor de combustível veicular (serviços);
veicular (GNV), de uso público ou de uso exclusivo. o) ABNT NBR 17505:2015 - 2 – Armazenamento de
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS líquidos inflamáveis e combustíveis – Armazenamento
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições em tanques e vasos;

M
que estão relacionadas com esta NT: p) ABNT NBR 17505:2015 - 7 – Armazenamento de
a) Decreto nº 897, de 21 de Setembro de 1976, que líquidos inflamáveis e combustíveis – Proteção contra
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de Julho de incêndio;
1975, que dispõe sobre Segurança Contra Incêndio e q) API STD 520:2015 Parte II.
Pânico; 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
b) Decreto Estadual nº 42, de 17 de dezembro de
2018, que regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de
julho de 1975, dispondo sobre o Código de Segurança
Contra Incêndio e Pânico - COSCIP, no âmbito do
Estado do Rio de Janeiro;
c) Decreto nº 44.089, de 28 de Fevereiro de 2013, que
S Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
constantes da NT1-02 – Terminologias de segurança
contra incêndio e pânico aplicam-se as definições
específicas desta seção.
4.1 Área de abastecimento: local destinado ao
abastecimento de veículos, provido de pontos de
A
modifica os requisitos máximos para o abastecimento.
armazenamento de líquidos combustíveis em postos
4.2 Central de GNV: área destinada à alocação de
de abastecimentos instalados em áreas rurais ou
componentes da instalação de GNV (estação de
áreas atendidas por rodovias fora do perímetro urbano
medição e totalização de gás, conjunto de filtragem e
M

e dá outras providências;
secagem do gás, compressores, estocagem,
d) Resolução SEDEC nº 142, de 15 de Março de 1994, instalação elétrica).
que resolve baixar instruções complementares para
4.3 Dique de contenção: contenção secundária que
execução do Código de Segurança Contra Incêndio e
os tanques devem possuir para, em caso de
Pânico (COSCIP), dando nova redação à Portaria nº
vazamento de produto inflamável, possa possibilitar
002/78, e às Notas Técnicas, Normas Técnicas e
G

um controle operacional.
Ordens de Serviço emitidas após a vigência do
mesmo, até o ano de 1992; 4.4 Dispenser: dispositivo montado sobre uma
plataforma elevada referido como um refúgio de
e) Resolução SEDEC nº 300, de 21 de Março de 2006,
bomba. O dispositivo de dispensa de combustível
que aprova as normas complementares para aplicação
líquido ou gasoso, incluindo gasolina ou gás natural
Y

do Decreto nº 897, de 21 de Setembro de 1976


comprimido, e simultaneamente, mede a quantidade
(Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico –
dispensada.
COSCIP);
4.5 Estocagem: instalação representada por feixes ou
f) ABNT NBR 5410:2008 – Instalações elétricas de
conjunto móvel de GCC, destinados ao
S

baixa tensão;
armazenamento de GCC. Permite o abastecimento
g) ABNT NBR 5419:2018 – Sistemas de proteção rápido por equalização de pressão sucessiva.
contra descargas atmosféricas;
4.6 Gás combustível comprimido (GCC):
h) ABNT NBR 6118:2014 – Projeto de estruturas de combustível gasoso, gás natural seco ou biogás
concreto; purificado, odorizado e sob pressão.
i) ABNT NBR 12236:1994 – Critérios de projeto, 4.7 Gás Natural: combustível gasoso de origem fóssil,
montagem e operação de postos de gás combustível cuja produção pode estar ou não associada a do
comprimido; petróleo, composto predominantemente de metano.
j) ABNT NBR 13434:2004 – partes 1 e 2 – Sinalização 4.8 Gás Natural Liquefeito (GNL): fluido no estado
de segurança contra incêndio e pânico; líquido em condições criogênicas, composto
k) ABNT NBR 14095:2008 – Área de estacionamento predominantemente de metano e que pode conter

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

quantidades mínimas de etano, propano, nitrogênio ou área de cobertura de bombas deverá ser computada
outros componentes normalmente encontrados no gás como área total construída (ATC), conforme o Decreto
natural. Estadual nº 42/2018 – COSCIP devendo observar a
4.9 Gás Natural Veicular (GNV): gás natural NT 2-12 – Sistema de proteção contra descargas
destinado à utilização em veículos. atmosféricas (SPDA).

4.10 Ponto de abastecimento: conjunto formado por 5.1.10 A armazenagem e abastecimento de líquidos
uma mangueira e bico destinado a efetuar a inflamáveis deverão seguir o previsto:
transferência de GCC para veículos, feixes, ou a) os tanques para armazenagem de inflamáveis e
conjunto móvel de GCC, podendo possuir as combustíveis, para qualquer fim, obedecerão às
facilidades necessárias para a medição da quantidade condições previstas nas normas brasileiras próprias;
abastecida. b) serem instalados subterraneamente, obedecendo
4.11 Posto de abastecimento de uso público: os parâmetros previstos pela ABNT NBR 13781 e

S
aqueles destinados ao abastecimento público. ABNT NBR 13786 , com afastamento mínimo de 4 m
4.12 Posto de abastecimento de uso exclusivo: do alinhamento da via pública e das demais
aqueles destinados ao abastecimento de uma frota instalações do projeto;
particular. c) a capacidade máxima de cada tanque será de

M
4.13 Unidades de abastecimento: conjunto de, no 30.000 l;
máximo dois pontos de abastecimento. d) a capacidade máxima instalada não pode
5 PROCEDIMENTOS ultrapassar a 120.000 l;
5.1 Disposições gerais e) a capacidade máxima instalada em postos com
mais de 10.000 m² de área de terreno localizados em
5.1.1 As áreas construídas tais como sala de vendas,

S
área rural atendidas por rodovias fora do perímetro
“boxes” para lavagem e lubrificação e demais
urbano não poderá ultrapassar a 480.000 l;
dependências dos postos de abastecimento e
serviços, não poderão ultrapassar a 25% da área do f) o tanque destinado, exclusivamente, à
terreno. armazenagem de óleo lubrificante usado, não é
computado no cálculo de armazenagem máxima.
5.1.2 A cobertura das bombas de líquidos inflamáveis
e gases combustíveis para a proteção das intempéries 5.1.11 O procedimento de operação deverá seguir o
A
poderá ser construída desde que projetada de forma a disposto na ABNT NBR 15594.
permitir a ventilação do local e deverá abranger 5.1.12 A sinalização de emergência dos postos de
apenas a área destinada ao abastecimento pelos abastecimento deverá ser projetada de maneira que
respectivos dispositivos. seja obtida a melhor visualização das placas e nos
M

5.1.3 A cobertura das bombas não será considerada locais conforme o Anexo B e NT 2-05 – Sinalização de
como "Área Construída" para efeito de cálculo de 25% segurança contra incêndio e pânico.
da área do terreno. 5.1.13 Armazenar, destinar e rotular adequadamente
5.1.4 As bombas abastecedoras de líquido inflamável os resíduos como óleo de motor usado, óleos
e os dispenseres dos gases combustíveis serão derramados, fluidos, aditivos e determinados
G

instaladas com afastamento mínimo de 4 m do solventes, de acordo com a legislação ambiental.


alinhamento da via pública e das demais instalações. 5.1.14 Armazenagem e abastecimento de gás
5.1.5 As ilhas de bombas devem ser protegidas contra natural veicular (GNV)
choques mecânicos, conforme o Anexo A. 5.1.14.1 Os postos dotados de sistema para
abastecimento de gás natural veicular (GNV) deverão
Y

5.1.6 Cada ilha de bombas existente no posto de


serviço deve ser protegida por uma unidade extintora tramitar os respectivos projetos de segurança com
de 40B ou 80B, de acordo com a distância a ser observância das disposições contidas na ABNT NBR
percorrida, respectivamente de 10 m ou 15 m, 12236 (critérios de projeto, montagem e operação de
conforme NT 2-01 – Sistema de proteção por postos de gás combustível comprimido).
S

extintores de incêndio. 5.1.14.2 Deverá ser observada a distância prevista em


5.1.7 As instalações elétricas devem ser as previstas 5.1.4, no que tange aos “dispenseres”, correlatamente
pelas ABNT NBR 5410, ABNT NBR 12236 e ABNT às bombas de abastecimento de combustível líquido,
NBR 14639. em substituição àquelas dispostas na ABNT NBR
12236.
5.1.8 Para definição da exigência de dispositivos
preventivos fixos, previstos pelo Decreto Estadual nº 5.1.14.3 A área destinada à instalação dos
42/2018 – COSCIP, a área de cobertura de bombas compressores e estocagem de GCC deve ser locada
não deverá ser computada como área total construída em área ventilada e atender a distância de 4 m de
(ATC). afastamento em relação à construção mais próxima e
limite do posto, podendo ser reduzida para 1 m com a
5.1.9 Para definição da exigência de Sistema de
utilização de paredes resistent es ao fogo por no
Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) a
mínimo 240 min, Caso a capacidade de estocagem de

4
Nota Técnica nº 4-06:2019 - Postos de serviços e abastecimento de veículos

gás possua um volume superior a 10.000 l, a distância a) os tanques para armazenagem de inflamáveis e
será de 10 m, podendo ser reduzida para 1,60 m com combustíveis, para qualquer fim, obedecerão às
a utilização de paredes resistentes ao fogo por no condições previstas nas normas brasileiras próprias;
mínimo 240 min. b) ser instalados subterraneamente, obedecendo aos
5.1.14.4 As áreas de compressão poderão ser parâmetros previstos pela ABNT NBR 13781 e ABNT
localizadas no nível do segundo pavimento, desde que NBR 13786, com afastamento mínimo de 4 m do
a laje de piso deste pavimento seja dimensionada alinhamento da via pública e das demais instalações
para possuir um Tempo Requerido de Resistência ao do projeto;
Fogo (TRRF) de 240 min. c) os postos de uso público estão autorizados a
5.1.14.5 Existindo isolamento acústico para o comercializar botijões de Gás Liquefeito de Petróleo
compressor, que possa reter gases, deve-se prever (GLP) ficando limitada a uma única área de
ventilação artificial e sistema de detecção de gás armazenamento, somente podendo ser comercializado
interligado, de forma que, ocorrendo uma botijões de 13 kg, e não poderá exceder 10 unidades,

S
concentração superior a 20% do limite inferior de respeitando-se a quantidade máxima de 130 kg de
explosividade da mistura, ocorra a parada do GLP. Deverão ser observados todos os critérios
compressor e acione um alarme, mantendo a adotados na NT 4-05 – Gás (GLP/GN) – Manipulação,
ventilação artificial. armazenamento e comercialização e na ABNT NBR

M
5.1.14.6 As válvulas de segurança devem seguir o 15514.
previsto na ABNT NBR 12236 bem como: 5.3 Postos de abastecimento de uso exclusivo
a) quando forem colocadas válvulas de bloqueio em 5.3.1 Os postos de uso exclusivo, além das
válvulas de segurança, tais válvulas devem ser características contidas em 5.1, terão as
trancadas; características específicas a seguir:
b) deverá ser prevista uma válvula de bloqueio geral,
instalada em área externa a central de GNV, afastada
a pelo menos 4 m das bombas e dispenseres, de fácil
acesso e sinalizada conforme NT 2-05 – Sinalização
de segurança contra incêndio e pânico;
S a) os tanques para armazenagem de inflamáveis e
combustíveis, para qualquer fim, obedecerão às
condições previstas nas normas brasileiras próprias;
b) os postos de abastecimento de uso exclusivo
poderão possuir os tanques aéreos para
A
c) todos os dispositivos de segurança devem armazenamento de líquidos inflamáveis ou
preferencialmente convergir para uma única tubulação combustíveis, obedecendo aos parâmetros previstos
e descarregar para local aberto; pela ABNT NBR 15461, com afastamento mínimo de 4
d) deverá possuir um acionador de alarme que se m do alinhamento da via pública e das demais
constitui de um equipamento que recebe um sinal tipo instalações do projeto;
M

contato e fornece um alarme visual e audiovisual, com c) os tanques deverão possuir diques de contenção
o intuito de chamar a atenção do operador. com as seguintes características:
5.1.14.7 Não deve ser utilizado madeiramento na  os tanques serão circundados por dique ou por outro
estrutura da cobertura, e materiais combustíveis na meio de contenção para evitar que, na eventualidade
edificação da área de compressores e estocagem . de vazamento de líquido, este venha a alcançar outros
G

5.1.14.8 Montagem e pintura de todos os dispositivos tanques, instalações adjacentes, cursos d’água,
necessários ao funcionamento e segurança, conforme mares ou lagos,
o previsto na ABNT NBR 12236.  os diques ou muros de contenção terão capacidade
5.1.14.9 Ensaios e condicionamentos de tubulação volumétrica, no mínimo, igual à do tanque contido em
Y

previstos na ABNT NBR 12236. seu interior acrescido de 10% da capacidade


volumétrica do tanque,
5.1.14.10 Nas centrais constituídas por conjunto
móvel (caminhão, semirreboque de carga, ou módulo  se houver mais de um tanque numa área, o sistema
de cilindros ou vasos de pressão instalados ou fixados de contenção poderá ser único, desde que a sua
capacidade seja igual a soma da capacidade do seus
S

permanentemente entre si), deverá ser prevista uma


área de estacionamento, esta obedecerá ao disposto tanques, acrescidos de 10% da capacidade de seus
na ABNT NBR 14095. tanques,

5.1.15 Postos de revenda ou distribuição de gás  os diques ou muros de contenção serão de terra, de
natural veicular (GNV) a partir de gás natural chapas de aço, de concreto ou de alvenaria maciça,
liquefeito (GNL) devem atender à ABNT NBR 15244. herméticos e deverão suportar as pressões hidráulicas
do dique cheio de líquido e seguir as legislações
5.2 Postos de abastecimento de uso público
ambientais vigentes,
5.2.1 Os Postos de uso público, além das
 a área interna dos diques permanecerá livre e
características contidas em 5.1, terão as
desimpedida, não se admitindo a existência de
características específicas a seguir:
qualquer material estranho à mesma.

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A – ILHA DE BOMBAS

S
M
S
A
M

Fonte: ABNT NBR 12236, modificada.


G
Y
S

6
Nota Técnica nº 4-06:2019 - Postos de serviços e abastecimento de veículos

ANEXO B – TABELA DE SINALIZAÇÃO

Local Quantidade Legenda

Bombas de Abastecimento 1 por ponto - Proibido abastecimento por pessoas não autorizadas;
- Desligue o motor do veículo; - Acione o freio de
estacionamento;
- Apague os faróis e desligue o rádio;
- Não utilize equipamentos que contenham chama;
- Certifique-se que o funcionário do posto efetuou o
aterramento elétrico do veículo.

S
Central de GNV 1 - Proibido Fumar;
- Perigo, gás a alta pressão;
- Proibido acesso a pessoas estranhas;

M
- Cuidado partida automática.

Válvula de bloqueio geral 1 “Uso em caso de emergência”

Fonte: Instrução Normativa nº 021/DAT/CBMSC – Modificada.

S
A
M
G
Y
S

7
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-07
Versão: 01 05 páginas Vigência: 04/09/2019

Edificações e estruturas para garagens

S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
S
A
5 PROCEDIMENTOS
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 4-07:2019 – Edificações e estruturas para garagens

1 OBJETIVO 4.3 Estruturas verticais abertas e automatizadas de


estacionamento: estruturas situadas ao ar livre e
Estabelecer os procedimentos, medidas e requisitos sem fechamento lateral, destinadas a estacionamento,
referentes à segurança contra incêndio e pânico no em que o sistema de condução dos veículos é
âmbito do Estado do Rio de Janeiro regulamentando o totalmente automatizado e sem a presença humana.
Decreto Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança
Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro 4.4 Estruturas verticais fechadas e automatizadas
(COSCIP). de estacionamento: estruturas situadas no interior de
edificações, destinadas a estacionamento, em que o
2 APLICAÇÃO sistema de condução dos veículos é totalmente
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se às automatizado e sem a presença humana.
regulamentações do Decreto Estadual nº 42/2018 – 4.5 Posto de abastecimento de uso exclusivo:
COSCIP.

S
instalação interna a uma indústria ou empresa, cuja
2.2 Serão consideradas para efeito da aplicação desta finalidade é o abastecimento de combustível e/ou
NT todas as áreas, edificações e estruturas lubrificantes para sua frota.
destinadas a garagens, similares ou afins (garagens 5 PROCEDIMENTOS

M
de veículos coletivos, de carga, etc.), cobertas ou não,
incluindo as dotadas de postos de abastecimento de 5.1 Requisitos gerais
combustíveis de uso exclusivo. 5.1.1 Todos os sistemas de segurança contra incêndio
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS e pânico, fixos ou móveis, exigidos pelo Decreto
Estadual nº 42/2018 – COSCIP e por esta NT,
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições deverão ser dimensionados com base nas Notas
que estão relacionadas com esta NT:
a) Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018, que
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro;
STécnicas correspondentes, as quais foram instituídas
pelo referido Decreto.

5.2 Estacionamentos descobertos


5.2.1 As áreas de estacionamento descoberto,
externas às edificações, também definidas como
A
parqueamentos, não estarão sujeitas às exigências
b) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que das Tabelas 2 a 32 do Decreto Estadual nº 42/2018 –
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de COSCIP.
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
5.2.2 Os estacionamentos descobertos, posicionados
M

Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do


Rio de Janeiro - REVOGADO; em coberturas ou em áreas descobertas de
edificações (terraços), também deverão ser dotados
c) Instrução Técnica Nº 15/2018 – Corpo de dos sistemas de segurança exigidos pelo Decreto
Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo; Estadual nº 42/2018 – COSCIP, exceto detecção de
d) Norma de Procedimento Técnico Nº 15/2012 – incêndio, canalização chuveiros automáticos e
G

Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Paraná; controle de fumaça.

e) National Fire Protection Association – NFPA- 5.3 Exigência de detecção de incêndio


88A/2019 – Standard For Parking Structures. 5.3.1 Para as edificações térreas classificadas nas
f) National Fire Protection Association – NFPA- Divisões G-1, G-2 e G-3, cuja área destinada à guarda
Y

90A/2018 – Standard For the Installation of Air- de veículos possua até 3.000 m², a aplicação desta
Conditioning and Ventilating Systems. exigência será dispensada.

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS 5.3.2 Para as edificações com dois pavimentos, sendo


o 2º pavimento descoberto, classificadas nas
S

Para efeito desta Nota Técnica, além das definições Divisões G-1, G-2 e G-3, cuja área destinada à guarda
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança de veículos possua até 3.000 m², a aplicação desta
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições exigência também será dispensada.
específicas desta seção.
5.3.3 Para as edificações classificadas nas Divisões
4.1 Canhão monitor: equipamento usado para lançar G-1, G-2 e G-3 que possuam até três pavimentos, a
jatos com grande quantidade de água ou de espuma, aplicação da exigência de detecção de incêndio
com movimento lateral e vertical. Pode ser fixo ou prevista nas Tabelas 15 e 16 do Decreto Estadual nº
móvel (portátil). 42/2018 – COSCIP só se dará quando a área
4.2 Edifício-garagem: edificação que se destina ao destinada à guarda de veículos for superior a 900,00
estacionamento de veículos seja de forma exclusiva m² por pavimento.
ou de forma compartilhada com outras atividades.

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

5.4 Postos de abastecimento de uso exclusivo humana, ficam dispensadas as seguintes medidas de
segurança contra incêndio: compartimentação vertical,
5.4.1 Os postos de abastecimento de uso exclusivo,
saídas de emergência, iluminação de emer gência,
situados no interior de edificações destinadas a gara-
detecção de incêndio, chuveiros automáticos e
gem, serviço automotivo e assemelhados, classifica-
controle de fumaça.
das no Grupo G da Tabela 1 do Decreto Estadual nº
42/2018 – COSCIP, deverão cumprir as exigências 5.8.4 Considerando as características físicas e
contidas na NT 4-06 – Postos de serviços e abasteci- ocupacionais dessas estruturas, relacionadas no
mento de veículos. subitem anterior, o dimensionamento da proteção por
extintores e do sistema de sinalização de emergência
5.5 Estacionamentos em subsolos
será efetuado considerando apenas a área ocupada
5.5.1 Os subsolos destinados a estacionamento pela estrutura em seu nível térreo.
devem dispor de ventilação e exaustão permanente

S
5.8.5 Quando requerido pela Tabela 15 do Decreto
conforme exigido pelo Código de Obras do Município.
Estadual nº 42/2018 – COSCIP, o sistema de
5.5.2 Na ausência deste ou no caso do Código em hidrantes e mangotinhos para proteção da estrutura
questão não estabelecer parâmetros para ventilação e aberta deverá ser instalado no nível térreo.
exaustão em subsolos, deve-se seguir o Código de

M
5.8.6 No caso do sistema de hidrantes e mangotinhos
Obras do Município do Rio de Janeiro.
não ser capaz de proteger o último nível de veículos
5.6 Áreas de estacionamento de veículos em da estrutura vertical aberta e automatizada ou quando
garagens de coletivos e veículos de carga a pressão de operação nos hidrantes para permitir
que este nível seja alcançado for superior a 60 mca,
5.6.1 Quando a área coberta destinada
serão exigidos, adicionalmente, canhões monitores
especificamente ao estacionamento de veículos em
edificações com atividade de garagem de coletivos ou
veículos de carga for superior a 1.500 m², a
classificação de risco de incêndio destas edificações
deverá ser a de Risco Médio 2, conforme NT 1-04 –
Classificação das edificações e áreas de risco quanto
S que deverão ter seu alcance dimensionado para
proteção do referido nível.

5.8.6.1 Quando forem utilizados canhões monitores


para proteção das estruturas verticais abertas e
automatizadas de estacionamento, a RTI demandada
A
ao risco de incêndio, exceto nos casos em que exista por estes dispositivos deverá ser calculada
outra atividade de maior risco desenvolvida na mesma considerando um tempo de operação de 30 min para
edificação. um único canhão monitor em funcionamento. Nesses
casos, a RTI para a estrutura será aquela que
5.7 Elevadores destinados a veículos
conduzir ao maior volume, quando com parada à RTI
M

5.7.1 Os elevadores destinados ao transporte de definida para o sistema de hidrantes.


veículos e que possuam ocupação humana, ainda que
5.8.7 As estruturas verticais abertas e automatizadas
eventual, deverão ser dotados de um aparelho extintor
de estacionamento que possuam altura de até 12 m,
com capacidade extintora 2 BC, a ser instalado con-
computados até o nível do teto dos veículos sob sua
forme os critérios estabelecidos na NT 2-01 – Sistema
guarda, devem distar, no mínimo 3 m em relação a
G

de proteção por extintores de incêndio.


qualquer edificação ou divisa do terreno, enquanto
5.8 Estruturas verticais, abertas ou fechadas, e aquelas que possuírem altura computada superior a
automatizadas de estacionamento 12 m devem distar, no mínimo 5 m em relação a
qualquer edificação ou divisa do terreno.
5.8.1 As estruturas verticais e automatizadas de
Y

estacionamento se dividem em abertas, as quais 5.8.8 Quando os distanciamentos previstos em 5.8.7


estarão sujeitas ao cumprimento de 5.8.2 à 5.8.9, ou não puderem ser cumpridos, deverão ser construídas
fechadas, as quais estarão sujeitas ao cumprimento paredes, com tempo requerido de resistência ao fogo
de 5.8.9 à 5.8.14, conforme definições previstas na (TRRF) mínimo de 120 min, que se interponham entre
S

seção 4. a estrutura vertical aberta e automatizada e a(s)


edificação(ões) e/ou a(s) divisa(s) de terreno.
5.8.2 As estruturas verticais abertas e automatizadas
de estacionamento também estarão sujeitas às 5.8.8.1 A parede com TRRF de 120 min, a que se
exigências da Tabela 15 do Decreto Estadual nº refere 5.8.8, deverá prolongar-se no mínimo 1 m além
42/2018 – COSCIP. do plano da fachada confrontante, em todas as
direções.
5.8.3 Considerando que as estruturas verticais
abertas e automatizadas de estacionamento não 5.8.9 As estruturas verticais, abertas ou fechadas, e
possuem em seus diversos níveis pisos, lajes, automatizadas de estacionamento, em especial os
paredes ou qualquer fechamento em seu perímetro seus elementos metálicos, deverão cumprir os
que possa conter a propagação do fogo e de seus requisitos da ABNT NBR-14432 – Exigências de
efeitos; e considerando se tratarem de estruturas resistência ao fogo de elementos construtivos de
totalmente automatizadas e sem nenhuma presença edificações, cabendo, se necessária, a apresentação

4
Nota Técnica nº 4-07:2019 – Edificações e estruturas para garagens

do projeto específico de proteção passiva para estas obedecer à NT 2-12 – Sistema de Proteção Contra
estruturas. Descargas Atmosféricas (SPDA).

5.8.10 A dispensa das exigências de compartimen- 5.9.1.1 As estruturas verticais abertas e automatiza-
tação vertical, saídas de emergência e iluminação de das de estacionamento, quando constituídas por
emergência, bem como as peculiaridades na aplicação elementos metálicos, deverão ser dimensionadas de
das exigências de extintores e do sistema de forma que seja garantida a continuidade elétrica entre
sinalização de emergência, listadas em 5.8.3 e 5.8.4 os seus componentes metálicos e deverão possuir
para as estruturas verticais abertas e automatizadas subsistema de aterramento, independentemente da
de estacionamento poderão ser aplicadas às área ou da altura das mesmas.
estruturas fechadas, desde que mantidas as
características arquitetônicas descritas nos referidos
itens.

S
5.8.11 Os requisitos para proteção por hidrantes e/ou
por canhões monitores das estruturas verticais
fechadas e automatizadas de estacionamento serão
avaliados pelo CBMERJ caso a caso, cabendo ao

M
projetista de incêndio propor soluções que promovam
a proteção de toda a estrutura por , pelo menos, um
destes sistemas.

5.8.12 Todas as estruturas verticais fechadas e


automatizadas de estacionamento deverão ser
totalmente isoladas das demais áreas das edificações
que as abrigam através de paredes, divisórias, pisos,
lajes ou portas corta-fogo com fechamento
automático, com tempo requerido de resistência ao
fogo (TRRF) mínimo de 120 min.
S
A
5.8.13 Todas as estruturas verticais fechadas e
automatizadas de estacionamento devem ser
ventiladas por um sistema mecânico que forneça uma
vazão mínima de 300 l/min por m² de área de piso
durante 2 h de operação normal, sendo que os dutos
M

desse sistema deverão ser construídos com material


incombustível.
5.8.13.1 Os sistemas de ventilação mecânica
supracitados devem ser instalados de acordo com
NFPA-90A.
G

5.8.14 Todas as estruturas verticais fechadas e auto-


matizadas de estacionamento devem ser dotadas de
um dos seguintes sistemas:
a) canalização de chuveiros automáticos a ser insta-
Y

lada conforme a NT 2-03 - Sistemas de chuveiros


automáticos / sprinklers;
b) sistema de detecção de incêndio supervisionado,
utilizando detectores de calor, a ser instalado con-
S

forme a NT 2-07 – Sistema de detecção e alarme de


incêndio, conjugado ao sistema de ventilação mecâ-
nica requerido em 5.8.13.
5.9 Sistema de proteção contra descargas
atmosféricas (SPDA)
5.9.1 O projeto e a instalação do sistema de proteção
contra descargas atmosféricas das edificações e
estruturas abrangidas por esta NT, exigidos pelo
Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP, deverão

5
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-08
Versão: 01 05 páginas Vigência: 04/09/2019

Pátios para armazenagens diversas

S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
S
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 4-08:2019 – Pátios para armazenagens diversas

1 OBJETIVO Ferroviários de Classificação. Monografia Instituto


Militar de Engenharia – IME;
A Estabelecer os requisitos para as medidas de
segurança contra incêndio e pânico nas áreas de n) MOURA. 1951, Manual de Logística: Armazenagem
pátios de armazenagem diversas descobertas, e distribuição física, 2. ed. São Paulo: IMAM, 2008.
localizadas no Estado do Rio de Janeiro, 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
regulamentando o Decreto Estadual nº 42/2018 -
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânic o do Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
Estado do Rio de Janeiro (COSCIP). constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
2 APLICAÇÃO específicas desta seção.
2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a pátios para 4.1 Armazenagem: conjunto de funções de recepção,
armazenagem de produtos diversos. descarga, carregamento, arrumação e conservação de

S
2.2 Esta Nota não se aplica aos locais destinados ao matérias-primas, produtos acabados ou semi-
armazenamento de cargas perigosas, de resíduos acabados.
sólidos e de cargas vivas. 4.2 Brigadista Voluntário de Incêndio (BVI): aquele
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS que, pertencente à população fixa do local objeto da

M
proteção que é treinado e capacitado a exercer, sem
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições exclusividade as atividades básicas de prevenção e
que estão relacionadas com esta NT: combate a incêndios, bem como o atendimento a
a) Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997, que emergências setoriais.
institui o Código de Trânsito Brasileiro; 4.3 Carga a granel: toda carga homogênea, sem
b) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro;
S acondicionamento específico, apresentando-se sob a
forma de sólidos, líquidos e gases.

4.4 Cargas padronizadas: aquelas que diminuem o


tempo de movimentação no recebimento ao longo do
processo de armazenagem, bem como durante a
A
c) Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que expedição dos produtos para embarque –
dispõe sobre segurança contra incêndio e pânico; carregamento de veículos. Os tipos de padronização
de cargas mais comuns são a paletização e a
d) ABNT NBR 6123:2013- Forças devidas ao vento em conteinerização.
edificações;
M

4.5 Cargas perigosas: quaisquer cargas, que por


e) ABNT NBR 10004:2004 - Resíduos Sólidos – serem explosivos, gases comprimidos ou liquefeitos,
Classificação; inflamáveis, oxidantes, venenosas, infecciosas,
f) ABNT NBR 14276:2007 – Brigada de Incêndio – radiotivas, corrosivas ou poluentes, possam
Requisitos; representar riscos aos trabalhadores e ao ambiente.
G

g) ABNT NBR 15514:2008 - Área de armazenamento 4.6 Corredores: espaçamento entre quadras.
de recipientes transportáveis de gás liquefeito de 4.7 Hidrante urbano: ponto de tomada de água
petróleo (GLP), destinados ou não à comercialização provido de dispositivo de manobra (registro)
– Critérios de Segurança; interligado à rede de distribuição de água da
concessionária da localidade.
Y

h) IT nº 36/2018- do Corpo de Bombeiros da Polícia


Militar do Estado de São Paulo; 4.8 Lote: conjunto de quadras, desconsideradas as
i) Artigo Científico: O Vento e seu Efeito nas vias internas e os raios de giro, podendo ter formato
Estruturas, PUC/RJ – Certificação Digital nº 1221655 regular ou irregular.
S

/CA; 4.9 Pátio de armazenagem: área não coberta com a


j) BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. (2001) Logística finalidade de estocar, de forma provisória ou não,
Empresarial. O Processo de integração da cadeia de cargas e produtos manufaturados de origem comercial
suprimento. São Paulo: Atlas; ou industrial, produtos produzidos pela atividade
agrícola, de extrativismo vegetal ou mineral, bem
k) DIAS. Logística Global e Macrologística. Lisboa: como aqueles derivados das atividades e atribuições
Edições Sílabo 2005; legais do poder público. Pode ser isolado, livre de
l) KRIPPENDORFF. Manual de Armazenagem edificação permanente ou provisória, ou ainda não
Moderna. Lisboa: Editorial Pórtico, D.L.1972; isolado, incorporado ao terreno de uma edificação
permanente ou provisória.
m) LANGONI, Rafael Agostinho Rocha (2006),
Metodologia para Análise Operacional de Pátios 4.10 Quadra: área totalmente destinada ao
armazenamento de cargas, desconsideradas as vias

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

internas, os raios de giro e os corredores, podendo ter 5.4 Arruamento


formato regular e irregular.
5.4.1 As vias internas do pátio entre lotes de quadras
4.11 Resíduos sólidos: produtos que resultam de deverão possuir uma largura mínima de 6 m.
atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar,
5.5 Afastamento / arranjo
comercial, agrícola, de serviços e de varrição, e que
são classificados como passivo ambiental, e, por isso 5.5.1 O espaçamento (largura dos corredores)
demandam cuidados específicos por conta do risco de mínimo, entre as quadras para cargas padronizadas
contaminação. em contêineres, deverá ser de 3,50 m.

4.12 Risco: é a probabilidade latente de que ocorram 5.5.2 As quadras de contêineres deverão obedecer à
perdas para a saúde, propriedade ou ambiente, sobreposição de logística do pátio e da carga de vento
avaliado em função da intensidade da ameaça e dos local, sendo limitado em até seis contêineres.
níveis de vulnerabilidade existentes.
5.5.3 As dimensões das quadras do pátio

S
5 PROCEDIMENTOS (comprimento x largura), bem como o número de vias
internas entre lotes de quadras mencionados em 5.4.1
5.1 Extintores
e 5.5.1 deverão ser dispostas de maneira a obedecer
5.1.1 Deverão ser utilizados extintores do tipo a taxa de ocupação máxima de 80% da área total do

M
sobrerrodas, obedecendo aos seguintes critérios: pátio.

a) capacidade mínima dos extintores deverá ser 50 kg; 5.5.4 O afastamento (distância) entre os empilha-
mentos das quadras e construções ou divisas de
b) deverão ser localizados de maneira a poder cobrir o
terreno será de 3 m.
maior número possível de equipamentos, admitindo-se

S
no mínimo, dois extintores. 5.6 Sinalização
5.1.2 O quantitativo de extintores deverá ser 5.6.1 A disposição e a padronização da sinalização de
dimensionado por classe de incêndio, ou seja, em segurança nas edificações permanentes ou
função do material combustível armazenado em cada provisórias contíguas aos pátios não isolados deverão
quadra, conforme NT 2-01 - Sistema de proteção por obedecer ao previsto NT 2-05 – Sinalização de
extintores de incêndio. segurança contra incêndio e pânico.
A
5.1.3 Os extintores deverão estar acondicionados nas 5.6.2 As aberturas, saídas e vias de passagem devem
proximidades de oficinas de manutenção de veículos ser claramente sinalizadas por meio de placas ou
ou de contêineres. sinais luminosos, indicando a direção de saída.
M

5.1.4 Nas áreas destinadas ao armazenamento de 5.7 Abastecimento de água


contêineres refrigerados, deve ser previsto o emprego
5.7.1 Para pátios isolados
de, no mínimo, dois extintores de capacidade de carga
de pó 80-B. 5.7.1.1 Deverão ser dotados de hidrante urbano,
instalados de acordo com a NT 2-15 – Hidrante
5.2 Brigadista Voluntário de Incêndio (BVI)
urbano.
G

5.2.1 A composição da Brigada Voluntária de Incêndio


5.7.1.2 Nos pátios contíguos a fontes inesgotáveis de
do pátio de armazenagem deverá ser determinada
água, tais como baías, rios, lagos e represas, com
levando-se em consideração a população fixa, o grau
viabilidade técnica de captação e utilização pelas
de risco e os grupos/divisão de ocupação da planta,
viaturas do CBMERJ, a exigência de hidrante urbano
conforme prescrito na NT 2-11 – Brigadas de
Y

poderá ser dispensada.


Incêndio.
5.7.1.3 Onde não houver sistema de abastecimento
5.2.2 As exigências para o credenciamento e
urbano será dispensada a exigência da instalação de
formação do brigadista voluntário deverão atender o
hidrante urbano mediante comprovação através de
que preceitua a NT 2-11.
S

certidão da companhia distribuidora de água local ,


5.3 Acessos porém deverá ser providenciada uma Reserva Técnica
de Incêndio (RTI), com volume mínimo de 30.000 l.
5.3.1 Os acessos de viaturas aos pátios devem
permitir o parqueamento de veículos de bombeiros, 5.7.1.4 A RTI deverá estar localizada próxima a
visando viabilizar o emprego operacional de CBMERJ entrada do pátio e permitir o acesso de viaturas do
nos eventos de salvamento e combate a incêndios, CBMERJ.
conforme NT 2-16 – Acesso de viaturas em
5.7.1.5 Os acessos ao pátio de armazenagem deverão
edificações.
possuir hidrantes devidamente sinalizados.
5.3.2 O portão do pátio, qualquer que seja a sua área,
5.7.2 Para pátios não isolados
não poderá obstruir a entrada de viaturas
concomitantemente a saída de outras. 5.7.2.1 Quando o pátio possuir uma edificação

4
Nota Técnica nº 4-08:2019 – Pátios para armazenagens diversas

permanente ou provisória contígua, desde que a


edificação, analisada isoladamente, esteja isenta da s
exigências de dispositivos preventivos fixos, será
exigido hidrante urbano, instalado de acordo com a
NT 2-15 – Hidrante urbano.

5.7.2.2 Onde não houver sistema de abastecimento


urbano será dispensada a exigência da instalação de
hidrante urbano mediante comprovação através de
certidão da companhia distribuidora de água local,
porém deverá ser providenciado reservatório
destinado a RTI, com volume mínimo de 30.000 l.

5.7.2.3 A RTI deverá estar localizada próxima a

S
entrada do pátio ou do acesso de entrada da
edificação e permitir o acesso de viaturas do
CBMERJ.

5.7.2.4 Quando o somatório da área total construída

M
da edificação contígua com a área do pátio
incorporado a mesma for superior a 1.500 m 2 e a
edificação, analisada isoladamente, já esteja
submetida às exigências de dispositivos preventivos
fixos, esta deverá sofrer um incremento de 50% no

S
volume calculado para a sua reserva técnica de
incêndio destinado a canalização ou rede preventiva
contra incêndio, ou seja, desconsiderando o volume
calculado para a rede de chuveiros automáticos, caso
a mesma esteja sujeita àquela exigência.

5.7.2.5 Os acessos ao pátio de armazenagem deverão


A
possuir hidrantes devidamente sinalizados.
M
G
Y
S

5
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-09
Versão: 01 09 páginas Vigência: 04/09/2019

Túneis

S
M
SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - Posicionamento da sinalização de segurança
2 APLICAÇÃO B - Valores-limites de concentração para CO/NOx e

S
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS de visibilidade em túnel
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 4-09:2019 - Túneis

1 OBJETIVO contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições


Estabelecer os requisitos para as medidas de específicas desta seção.
segurança e proteção contra incêndios em túneis 4.1 Abrigo de emergência: área confinada, sem
destinados ao transporte rodoviário, metroviári o e acesso ao exterior do túnel, localizada no interior do
ferroviário, regulamentando o Decreto Estadual nº mesmo e destinada a abrigar pessoas durante tem po
42/2018 – Código de Segurança Contra Incêndio e reduzido.
Pânico do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP). 4.2 Centro de Controle Operacional (CCO): local
2 APLICAÇÃO destinado ao gerenciamento e monitoramento do
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todo túnel túnel. Nele são instalados todos os equipamentos de
destinado ao transporte rodoviário, metroviário e operação e controle dos sistemas e subsistemas
ferroviário no Estado do Rio de Janeiro. operacionais e de emergência.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4.3 Emboque: estrutura (embocadura) que delimita a

S
entrada e saída de um túnel.
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
que estão relacionadas com esta NT: 4.4 Interligação: abertura entre túneis, sinalizada,
iluminada e provida de porta de emergência do tipo
a) Decreto-Lei nº 247, de 21 de Julho de 1975 –
corta-fogo (PCF) com tempo requerido de resistência
Dispõe sobre segurança contra incêndio e pânico no

M
ao fogo (TRRF) de 90 min.
âmbito do Estado do Rio de Janeiro;
4.5 Passarela de emergência: estrutura destinada à
b) Decreto nº 897, de 21 de Setembro de 1976 –
passagem de pedestres, exclusivamente para rota de
Regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de Julho de
saída, resgate ou manutenção, construída ao longo da
1975, que dispõe sobre Segurança Contra Incêndio e
pista ou dos trilhos do túnel, desprovida de qualquer
Pânico;
obstáculo e dotada de sinalização e iluminação.
c) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro;
d) ABNT NBR 15661:2012 – Proteção contra incêndio
S
4.6 Precipitador eletrostático: comumente
denominado de filtro de ar eletrostático, constitui -se
em um equipamento industrial de controle de poluição
destinado à coleta de material particulado de gases
de exaustão. Este dispositivo mecânico ou elétrico,
A
por meio de processo de ionização, carrega
em túneis; eletrostaticamente estas partículas poluentes para
e) ABNT NBR 15775:2009 – Sistemas de segurança então capturá-las por atração eletromagnética.
contra incêndio em túneis – Ensaios, 4.7 Resistência ao fogo em túnel: definida como o
comissionamento e inspeções; tempo decorrido entre o início do incêndio e o
M

f) ABNT NBR 15981:2011 – Sistemas de segurança momento em que a estrutura não mais exerce a
contra incêndio em túneis – Sistemas de sinalização e função para a qual foi projetada, devido ao excesso de
de comunicação de emergências em túneis; deformação ou colapso.
g) ABNT NBR 9050:2015 – Acessibilidade a 4.8 Reverso de fumaça (backlayering):
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos deslocamento e movimentação do fluxo de fumaça e
G

urbanos; dos gases quentes em sentido contrário ao da direção


h) ABNT NBR 17240:2010 – Sistemas de detecção e do fluxo de ar de ventilação.
alarme de incêndio – Projeto, instalação, 4.9 Rota de saída: percurso, sinalizado e iluminado,
comissionamento e manutenção de sistemas de destinado à passagem de pessoas para saída do
Y

detecção e alarme de incêndio – Requisitos; túnel.


i) IT 35/2011 – Túnel Rodoviário. Polícia Militar do 4.10 Saída de emergência: estrutura que proporciona
Estado de São Paulo, 2011; a interligação do ambiente interno do túnel com o
j) IT 35/2018 – Túnel Rodoviário. Polícia Militar do exterior, desprovida de qualquer obstáculo, dotada de
sinalização e iluminação e destinada ao efetivo
S

Estado de São Paulo, 2018;


escape de pessoas.
k) NPT 035 – Túnel Rodoviário. Corpo de Bombeiros
Militar do Estado do Paraná, 2011; 4.11 Transposição: abertura ou túnel de interligação
entre túneis gêmeos, sinalizada, com pavimentação
l) National Fire Protection Association - NFPA nº 502 –
rodoviária ou trilhos ferroviários servindo para desvio
Standard for Road Tunnels, Bridges, and Other
do tráfego de veículos ou de trens.
Limited Access. Ed. 2017;
4.12 Túneis gêmeos: destinados ao tráfego de
m) National Fire Protection Association - NFPA nº 520
veículos e trens, constituem-se em túneis singelos,
- Standard on Subterranean Spaces. Ed. 2016.
interligados por transposições e com acesso por meio
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS de emboques.
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Figura 1 - Túneis gêmeos utilização de dutos fisicamente separados, atuando de


forma paralela e simultânea. Destina-se a insuflação
de ar exterior e exaustão de fumaça do interior do
túnel.
Figura 3 – Ventilação transversal

S
4.13 Túnel bidirecional: túnel singelo com tráfego
nos dois sentidos.
4.14 Túnel de serviço: túnel de menor porte, 5 PROCEDIMENTOS
interligado ao principal, destinado a manutenção, rota

M
5.1 Medidas de segurança contra incêndio e pânico
de fuga e acesso de socorro. para túneis rodoviários
4.15 Túnel ferroviário: destinado ao tráfego de trens 5.1.1 Sinalização de segurança
ferroviários, constitui-se em galeria subterrânea de
5.1.1.1 Os túneis rodoviários deverão possuir sistema
seção ampla com estrutura pavimentada com trilhos,
de sinalização de segurança, conforme a NT 2-05 –
que liga duas seções de uma via férrea.

S
Sinalização de segurança contra incêndio e pânico, de
4.16 Túnel metroviário: destinado ao tráfego de trens forma a orientar os usuários sobre a rota de fuga
metroviários, constitui-se em galeria subterrânea de segura, bem como as saídas de emergência
seção ampla com estrutura pavimentada com trilhos, existentes e mais próximas.
que liga duas seções de uma via férrea.
5.1.1.2 O posicionamento da sinalização de segurança
4.17 Túnel rodoviário: destinado ao tráfego de nos túneis rodoviários deverá cumprir o disposto na
veículos, constitui-se em galeria subterrânea de seção
A
Tabela 1 do Anexo A.
ampla com estrutura pavimentada e que liga duas
5.1.2 Iluminação de emergência
seções de uma estrada e/ou rodovia.
5.1.2.1 Os túneis rodoviários com extensão superior a
4.18 Túnel singelo: galeria subterrânea com tubo
500 m deverão ser dotados, em suas rotas de saída,
único para tráfego de veículos ou trens, cujo acesso é
M

de sistema de iluminação de emergência, conforme o


delimitado por emboques.
que preceitua a NT 2-06 – Iluminação de emergência.
4.19 Túnel unidirecional: túnel gêmeo com tráfego
5.1.3 Segurança estrutural contra incêndio
em sentido único.
5.1.3.1 Todos os túneis rodoviários deverão ser
4.20 Ventilação forçada, semilongitudinal (por
construídos de acordo com as exigências da NT 2-19
ventiladores axiais), horizontais ou verticais:
G

– Segurança estrutural contra incêndio - Resistência


sistema constituído de poços ou aberturas
ao fogo dos elementos de construção.
intermediárias, providas de equipamentos de
ventilação, por onde o ar é exaurido ou insuflado no 5.1.3.2 Os equipamentos instalados no interior do
interior do túnel. túnel não poderão produzir gases tóxicos.
Y

4.21 Ventilação longitudinal: sistema constituído por 5.1.3.3 Os componentes de alimentação dos
jatos ventiladores, através dos quais se cria um fluxo equipamentos envolvidos com o sistema de proteção
de ar uniforme ao longo de toda a extensão do túnel . contra incêndio deverão estar protegidos dos efeitos
da combustão, de forma que permaneçam
Figura 2 – Ventilação longitudinal
acondicionados em dutos que os protejam contra
S

deformação ou colapso resultante do incêndio.


5.1.3.4 A proteção estrutural contra incêndios deverá
minimizar substancialmente efeitos negativos na
capacidade de suporte (inclusive do teto do túnel,
forro, teto falso, teto de serviço) durante e após
incêndios, bem como o desprendimento de partes
(lascamento) que possam atingir as pessoas durante o
abandono do túnel.
5.1.3.5 Toda proteção contra incêndio a ser aplicada
4.22 Ventilação transversal: sendo o mais sobre o concreto deve ser ancorada neste, evitando-
recomendado para túneis, o sistema consiste na se a queda de material durante a operação do túnel e

4
Nota Técnica nº 4-09:2019 - Túneis

durante o incêndio. RTI = [60 + (nº hid. x ω)] x Q sistema


5.1.3.6 O TRRF para o bandejamento de cabos Sendo:
elétricos e de controle do sistema de iluminação de a) 60 = autonomia de água para incêndios em
emergência deverá ser de 60 min. minutos;
5.1.4 Extintores b) nº hid.= número total de hidrantes instalados no
5.1.4.1 Em túneis rodoviários com extensão superior a túnel;
90 m deverão ser instalados extintores portáteis a c) ω = constante atribuída para majoração e
cada 30 m com capacidade extintora 2-A; 20B; C, manutenção do volume da água de incêndio no(s)
conforme NT 2-01 – Sistema de proteção por reservatório(s) igual a 2 min.
extintores de incêndio.
d) Q sistema = Vazão do sistema de incêndio (1.000
5.1.5 Hidrantes l/min).
5.1.5.1 Túneis rodoviários com extensão superior a 5.1.5.12 Os reservatórios destinados à RTI atenderão

S
90 m deverão ser dotados de sistema de combate a ao disposto na NT 2-02 – Sistemas de hidrantes e de
incêndio por hidrantes, classificado e dimensionado mangotinhos para combate a incêndio.
como risco grande, conforme Tabela 1 da NT 2-02 –
5.1.6 Acessos e saídas de emergência
Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para

M
combate a incêndio. 5.1.6.1 Todos os túneis rodoviários deverão possuir
ao longo do seu comprimento, em um dos lados,
Figura 4 – Classificação de risco para túneis
corredores laterais de 1,20 m de largura, com acesso
a cada 125 m. Os mesmos deverão possuir corrimão e
ser dotados de barreiras contra impacto de veículos.
5.1.6.2 Os túneis rodoviários singelos com extensão
5.1.5.2 Para túneis rodoviários com extensão de 90 m
a 500 m, admitir-se-á o sistema de hidrantes com
tubulação seca, porém com dispositivos de recalque
em ambas as extremidades do túnel.
5.1.5.3 A distância máxima entre dois pontos de
S
entre 1.000 m e 3.000 m deverão possuir um túnel de
serviço, com acesso através de corredor lateral
conforme 5.1.6.1, para passagem de vítimas e
equipes de socorro, com largura mínima de 1,20 m,
com abertura a cada 250 m dotada de porta corta-fogo
(PCF). Os corredores deverão possuir corrimão e ser
A
hidrantes deve ser de 60 m, prevendo-se quatro
dotados de barreiras contra impacto de veículos.
lances de mangueira de 15 m para cada coluna de
hidrante. 5.1.6.3 Os túneis rodoviários singelos com extensão
superior a 3.000 m deverão possuir um túnel de
5.1.5.4 As tubulações específicas para combate a
serviço para passagem de viaturas de emergência e
M

incêndio não poderão possuir diâmetro nominal


de combate a incêndio, com abertura a cada 250 m
inferior a 75 mm (3”).
dotada de PCF.
5.1.5.5 O sistema de pressurização (bombas de
5.1.6.4 Os túneis rodoviários gêmeos deverão possuir
incêndio) deverá cumprir o disposto na NT 2-04 –
interligações entre eles, a cada 250 m, por meio de
Conjunto de pressurização para sistemas de combate
aberturas dotadas de PCF, destinadas à passagem de
a incêndio.
G

vítimas e equipes de socorro.


5.1.5.6 A casa de máquina de incêndio (CMI) atenderá
5.1.6.5 As PCF deverão possuir largura mínima de
o constante da NT 2-02 – Sistemas de hidrantes e de
1,50 m e ter TRRF 90 min.
mangotinhos para combate a incêndio.
5.1.7 Detecção e alarme automáticos de incêndio,
5.1.5.7 Para cada ponto de hidrante serão obrigatórios
Y

de fumaça, de gases e de velocidade do ar


os seguintes apetrechos:
5.1.7.1 Os túneis rodoviários com comprimento de até
a) abrigo;
500 m estarão isentos de sistema de detecção e
b) mangueiras de incêndio; alarme automáticos.
c) chaves de hidrantes;
S

5.1.7.2 Os túneis rodoviários com extensão superior a


d) esguichos. 500 m deverão ser dotados de sistemas de detecção
5.1.5.8 As mangueiras de incêndio deverão ser do tipo automática de incêndio e de fumaça, conforme ABNT
III, conforme definido na NT 2-02. NBR 17240 e NT 2-07 – Sistema de detecção e
alarme de incêndio.
5.1.5.9 Os abrigos de mangueiras deverão atender ao
disposto na NT 2-02, bem como o disposto em 5.1.3. 5.1.7.3 Os túneis rodoviários com extensão superior a
500 m deverão ser dotados de sistemas de detecção
5.1.5.10 Os dispositivos de recalque deverão ser
de gases CO e NOx e de velocidade do ar.
instalados em todos os emboques do túnel rodoviário,
bem como atender ao disposto na NT 2-02. 5.1.7.4 A velocidade do ar no interior do túnel não
poderá ser inferior a 1,50 m/s nem superior a 10 m/s.
5.1.5.11 A reserva técnica de incêndio (RTI) será
calculada da seguinte forma: 5.1.7.5 Os níveis de concentração para CO/NOx e de
visibilidade em túneis deverão obedecer os limites

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

previstos na Tabela 3 do Anexo B. contra incêndio e pânico, de forma a orientar os


5.1.7.6 Todos os sistemas de detecção deverão ser usuários sobre a rota de fuga segura, bem como as
protegidos contra interferências eletromagnéticas e saídas de emergência existentes e mais próximas.
deverão estar conectados ao CCO do túnel. 5.2.1.2 O posicionamento da sinalização de segurança
5.1.8 Ventilação e controle de gases e fumaça nos túneis metroviários e ferroviários deverá cumprir o
disposto na Tabela 2 do Anexo A.
5.1.8.1 Os túneis rodoviários com extensão superior a
90 m deverão ser dotados de sistema de ventilação 5.2.2 Iluminação de emergência
mecanizada e de emergência, podendo ser do tipo 5.2.2.1 Todos os túneis metroviários e ferroviários
forçada, longitudinal (por jatos ventiladores somente deverão possuir, em suas rotas de saída, sistema de
ou conjugados com precipitadores eletrostáticos) ou iluminação de emergência conforme o que preceitua a
transversal. NT 2-06 – Iluminação de emergência.
5.1.8.2 O sistema de ventilação deverá ser projetado 5.2.3 Segurança estrutural contra incêndio

S
exclusivamente para cada túnel, atendendo às suas 5.2.3.1 Para todos os túneis metroviários e
características operacionais e o disposto nesta NT. ferroviários aplicar-se-á o disposto em 5.1.3.
5.1.8.3 A potência de incêndio de 30 MW deverá ser 5.2.4 Extintores
definida para o cálculo do sistema de ventilação
5.2.4.1 Em todas as estações, bem como nos túneis

M
contra incêndio de túnel, considerando o atingimento
ferroviários e metroviários com extensão superior a
desta potência máxima (30 MW) em aproximadamente
3.000 m, deverão ser instalados extintores portáteis a
10 min, gerando uma vazão de fumaça de
cada 30 m com capacidade extintora 20B; C, conforme
aproximadamente 80 m 3/s, com duração aproximada
NT 2-01– Sistema de proteção por extintores de
de 60 min.
incêndio.

S
5.1.8.4 A velocidade do ar no túnel deverá obedecer o
5.2.5 Hidrantes
estabelecido em 5.1.7.4.
5.2.5.1 Todas as estações, bem como os túneis
5.1.8.5 O projeto de dimensionamento do sistema de
metroviários e ferroviários com extensão superior a
ventilação deverá considerar, prioritariamente, o
3.000 m, deverão ser dotados de sistema de combate
impedimento da ocorrência do fenômeno de reverso
a incêndio por hidrantes, classificado e dimensionado
de fumaça (backlayering), principalmente quando o
como risco grande, conforme NT 2-02 – Sistemas de
A
tipo de ventilação adotada for a longitudinal.
hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
5.1.8.6 Em condições de normalidade (sem ocorrência (ver Figura 4).
de incêndio), o sistema de ventilação deverá
5.2.5.2 Para os túneis metroviários e ferroviários
proporcionar níveis de concentração para CO/NOx e
previstos na seção anterior, aplicar-se-á o disposto
M

de visibilidade em túnel, de acordo com os limites


em 5.1.5.3 a 5.1.5.12.
estabelecidos na Tabela 3 do Anexo B.
5.2.6 Acessos e saídas de emergência
5.1.9 Sistema de comunicação
5.2.6.1 Todos os túneis metroviários e ferroviários
5.1.9.1 Os túneis rodoviários com extensão superior a
deverão possuir, ao longo de seu comprimento, em
500 m deverão possuir sistema de comunicação,
ambos os lados, corredores laterais de 1,00 m de
G

composto por telefones de emergência, que possibilite


largura, construídos de forma a permitir o escape
a interlocução de um ponto externo com qualquer
seguro de pessoas oriundas dos vagões dos trens.
ponto no interior do túnel.
5.2.6.2 Os túneis metroviários e ferroviários singelos
5.1.9.2 Cada ponto de comunicação deverá ser
com extensão maior do que 305 metros deverão
instalado a uma distância máxima de 5 m de cada
Y

possuir um túnel de serviço, destinado à saída de


hidrante/abrigo de mangueira existente no túnel.
emergência, com largura mínima de 1,20 m, e com
5.1.9.3 Os túneis rodoviários com extensão superior a aberturas a cada 250 m dotadas de PCF.
500 m deverão possuir, além do disposto em 5.1.9.1 e
5.2.6.3 Os túneis metroviários e ferroviários gêmeos
5.1.9.2, sistema de alto-falantes, de forma a permitir
deverão possuir interligações entre eles, a cada 250
S

anunciar mensagens ao público, em intensidade


m, por meio de aberturas dotadas de PCF, destinadas
audível em qualquer ponto no interior do túnel.
à passagem de vítimas e equipes de socorro.
5.1.9.4 O sistema de comunicação deve ser imune a
5.2.6.4 As PCF deverão possuir largura mínima de
interferências eletromagnéticas e estar conectado ao
1,50 m e ter TRRF de 90 min.
CCO do túnel.
5.2.7 Detecção e alarme automáticos de incêndio e
5.2 Medidas de segurança contra incêndio e pânico
de fumaça
para túneis metroviários e ferroviários
5.2.7.1 Todos os túneis metroviários e ferroviários
5.2.1 Sinalização de segurança
deverão ser dotados de sistemas de detecção
5.2.1.1 Os túneis metroviários e ferroviários deverão automática de incêndio e de fumaça, conforme ABNT
possuir sistema de sinalização de segurança, NBR 17240 e NT 2-07 – Sistema de detecção e
conforme a NT 2-05 – Sinalização de segurança alarme de incêndio.

6
Nota Técnica nº 4-09:2019 - Túneis

5.2.8 Ventilação e controle de gases e fumaça 5.4.4 Todos os equipamentos de segurança contra
5.2.8.1 Todos os túneis ferroviários e metroviários incêndio e pânico deverão ser submetidos aos ensaios
deverão ser dotados de sistema de ventilação e comissionamentos estipulados pela ABNT NBR
mecanizada e de emergência, podendo ser do tipo 15775, bem como atender os requisitos de suas
forçada, longitudinal (por jatos ventiladores somente respectivas normativas em vigor.
ou conjugados com precipitadores eletrostáticos) ou 5.4.5 Todos os túneis rodoviários, metroviários e
transversal. ferroviários deverão possuir plano de emergência e
5.2.8.2 Para os túneis metroviários e ferroviários, contingência, elaborado conforme a NT 2-10 – Plano
aplicar-se-á o disposto em 5.1.8.2 a 5.1.8.6. de Emergência Contra Incêndio e Pânico (PECIP).
5.2.9 Sistema de comunicação 5.4.6 Todos os túneis metroviários e ferroviários
deverão possuir efetivo de brigadista voluntário de
5.2.9.1 Todos os túneis ferroviários e metroviários,
incêndio (BVI).
bem como suas estações, deverão possuir sistema de

S
comunicação, composto por telefones de emergência, 5.4.7 Esta NT não impede a utilização de sistemas,
que possibilite a interlocução de um ponto externo métodos ou dispositivos que possuam eficiência,
com qualquer ponto no interior do túnel. durabilidade e segurança equi valentes ou superiores
as seções por ela recomendadas.
5.2.9.2 Cada ponto de comunicação deverá distar no

M
máximo 60 m um do outro.
5.2.9.3 Os túneis metroviários e ferroviários com
extensão superior a 3.000 m deverão possuir, além do
disposto em 5.2.9.1 e 5.2.9.2, sistema de alto-
falantes, de forma a permitir anunciar mensagens ao

S
público, em intensidade audível em qualquer ponto no
interior do túnel.
5.2.9.4 O sistema de comunicação deve ser imune a
interferências eletromagnéticas e estar conectado ao
CCO do túnel.
5.3 Medidas de adequação para os túneis
A
licenciados para construção ou construídos antes
da vigência do Decreto Estadual nº 42/2018 –
COSCIP
5.3.1 Aplicam-se aos túneis considerados anteriores
M

todas as exigências contidas nesta NT.


5.3.2 Quando comprovadamente for constatada a
impossibilidade do atendimento a 5.3.1, as medidas
de segurança deverão ser analisadas por meio da
Comissão de Análise Técnica (CAT), prevista no
G

Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP, e


considerando o disposto na NT 1-05 – Edificações
anteriores ao Código de Segurança Contra Incêndio e
Pânico.
5.4 Disposições Gerais
Y

5.4.1 É vedada a adoção de abrigo de em ergência em


qualquer tipo de túnel.
5.4.2 Todo túnel de serviço deverá atender aos
requisitos concernentes à segurança estrutural contra
S

incêndio, aos sistemas de detecção e alarme


automáticos de incêndio, de fumaça, de gases e de
velocidade do ar e aos sistemas de iluminação de
emergência e de sinalização de segurança, de acordo
com o que preceitua esta NT.
5.4.3 O túnel de serviço deverá possuir mecanismos e
sistemas de ventilação mecânica, de forma a impedir
a entrada de fumaça proveniente de eventual incêndio
no túnel principal, mantendo o ambiente pressurizado
positivamente.

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A – POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Tabela 1 - Posicionamento da sinalização de segurança para túneis rodoviários

Tipo Localização Posição Distanciamento máximo (m)

Placas de segurança Parede paralela ao sentido No máximo 1,80 m de altura


23
(equipamentos de proteção de circulação do piso acabado
contra incêndio e sinalização Parede transversal ao No mínimo 6 m de altura do Nos emboques do túnel
de alerta) sentido de circulação nível do piso acabado rodoviário

Próxima ao solo, por toda a

S
extensão do túnel
Na borda do passeio, junto à Contínua, por extensão do
Sinalização de piso
Do lado direito do sentido do pista túnel
tráfego ou na lateral da saída

M
de emergência

Placa de indicação da rota No mínimo a 600 mm e no Na saída de emergência e a


Na parede lateral do passeio
de fuga máximo a 1,50 m do piso cada 30 m

Fonte: ABNT NBR 15981:2011.

S
Tabela 2 - Posicionamento da sinalização de segurança para túneis ferroviários e metroviários

Posição / Nível de Altura mínima da Distanciamento


A
Tipo Localização
iluminamento placa e caracteres máximo (m)
Placas de segurança Parede paralela ao
(equipamentos de sentido de circulação Placa com 250 mm
No máximo 1,80 m de
proteção contra Parede transversal ao Caracteres com 135 30
altura do piso acabado
M

incêndio e sinalização sentido de circulação mm


de alerta) (secundária)
Próxima ao solo, por
toda a extensão do
túnel
No nível do piso
G

Sinalização de piso - 3
No limite entre a via acabado
ou faixa de rolamento
e a passarela de
emergência
Y

Passagem de Superior a 3 lux no


- -
emergência nível do piso acabado
Superior a 3 lux no
Lâmpadas de Área plana - Máximo a cada 5 m
nível do piso acabado
balizamento
Desnível: escadas ou
S

Superior a 5 lux no
passagens com - -
nível do piso acabado
obstáculos
Fonte: ABNT NBR 15981:2011.

8
Nota Técnica nº 4-09:2019 - Túneis

ANEXO B – VALORES-LIMITES DE CONCENTRAÇÃO DE GASES E VISIBILIDADE EM TÚNEL

Tabela 3 - Valores-limites de concentração para CO/NOx e de visibilidade em túnel

Concentração (ppm) Concentração (ppm)


Gases / Visibilidade
Nível de operação normal Nível de operação em congestionamento
CO 70 90
NOx 1 1
-1 -1
Visibilidade 0,005 m 0,007 m
Fonte: ABNT NBR 15661:2012.

S
M
S
A
M
G
Y
S

9
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 4-10
Versão: 01 05 páginas Vigência: 04/09/2019

Canteiro de obras

S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E
S
A
PÂNICO PARA OS CANTEIRO DE OBRAS
7 DISPOSIÇÕES GERAIS
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnicanº 4-10:2019 – Canteiro de obras

1 OBJETIVO l) ABNT NBR 17240:2010 – Sistema de Detecção e


Alarme de Incêndio.
Estabelecer os requisitos de Segurança Contra
Incêndio e Pânico para regularização de canteiros de 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
obras junto ao CBMERJ, regulamentando o Decreto Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança Contra constantes da NT 1-02 –Terminologia de segurança
Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
(COSCIP). específicas desta seção.
2 APLICAÇÃO 4.1 Áreas de apoio administrativo: áreas no canteiro
Esta Nota Técnica (NT) fixa os requisitos mínimos de de obras (áreas administrativas, guarita ou portaria e
segurança contra incêndio e pânico exigíveis para os plantão de vendas) que compreendem aquelas
canteiros de obras, em conformidade com o Decreto instalações que desempenham funções de apoio aos
processos administrativos.

S
Estadual nº 42/2018 – COSCIP.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4.2 Áreas operacional e de apoio à produção: áreas
no canteiro de obras (depósito e áreas de produção)
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições que desenvolvem as atividades de trabalho ligadas
que estão relacionadas com esta NT:

M
à produção.
a) Decreto Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, que 4.3 Áreas de vivência: áreas no canteiro de obras
dispõe sobre a segurança contra incêndio e pânico; (cozinha, refeitório, vestiário, área de lazer,
b) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que alojamentos e banheiros) destinadas a suprir as
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de necessidades básicas humanas de alimentação,

S
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra higiene, descanso, lazer e convivência.
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do 4.4 Canteiro de obras: área de trabalho fixa e
Rio de Janeiro; temporária, onde se desenvolvem as operações de
c) Decreto Estadual nº 897, de 21 de setembro de apoio e execução de um objeto de obra.
1976, que regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de 4.5 Edificação: construção destinada a abrigar
Julho de 1975, que dispõe sobre segurança contra
A
qualquer atividade humana, materiais ou
incêndio e pânico; equipamentos, incluindo-se os estabelecimentos.
d) Resolução nº 142, de 15 de março de 1994, 4.6 Motogerador cabinado: gerador com um
instruções complementares para execução do Código invólucro, um gabinete fechando o equipamento. As
de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP),
M

cabines podem receber tratamento acústico. Algumas


dando nova redação à Portaria-002/78, e às Notas cabines também podem ser usadas ao tempo, sem
Técnicas, Normas Técnicas e Ordens de Serviço necessidade de uma sala apropriada.
emitidas após a vigência do mesmo, até o ano de
1992; 4.7 Objeto da obra: edificação ou estrutura,
provisória ou não, que compõe a obra propriamente
e) Aditamento Administrativo de Serviços Técnicos nº
G

dita. É o que está sendo construído, demolido ou em


001/15 – Fixação de critérios técnicos par a projeto de processo de reforma.
central de geração de energia elétrica em edificações
utilizando moto gerador alimentado por óleo diesel; 4.8 População fixa: número de pessoas que
permanece regularmente no canteiro de obras
f) Aditamento Administrativo de Serviços Técnicos nº (funcionários, colaboradores, etc), considerando-se os
Y

006/14 – Sistema de segurança contra incêndio e turnos de trabalho.


pânico dirigido pela DGST – complementação de
informações para a análise de projetos de segurança 5 PROCEDIMENTOS
contra incêndio e pânico e vistorias em edificações 5.1 Todos os canteiros de obras, que possuírem
S

dotadas de centrais de GLP - republicação; edificações provisórias ou não, destinadas a fornecer


g) ABNT NBR 5410:2008 – Instalações elétricas de suporte ao objeto da obra, devem possuir a
baixa tensão; certificação do CBMERJ.

h) ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas de proteção por 5.2 As medidas de segurança contra incêndio exigidas
extintores de incêndio; para os canteiros de obras são as previstas no
Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP, bem como as
i) ABNT NBR 13434:2018 – Sinalização de Segurança previstas nesta NT.
Contra Incêndio e Pânico;
5.3 Os canteiros de obras deverão seguir as
j) ABNT NBR 14276:2006 – Brigada de Incêndio; diretrizes da NT 1-01 – Procedimentos administrativos
k) ABNT NBR 14518:2000– Sistemas de ventilação para regularização e fiscalização.
para cozinha profissional;

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

6 MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E 6.3.5.2 As áreas destinadas a estocagem de materiais


PÂNICO PARA OS CANTEIROS DE OBRAS incombustíveis no canteiro de obras ficarão isentas da
exigência de aparelhos extintores de incêndio.
6.1 As medidas de segurança contra incêndio e pânico
requeridas para os canteiros de obras são as 6.4 Sinalização de segurança
previstas no Decreto Estadual nº 42/2018 – COSCIP.
6.4.1 Para os canteiros de obras deverão cumprir os
6.2 Para os canteiros de obras também serão exigidos requisitos da NT 2-05 – Sinalização de segurança
Brigadista Voluntário de Incêndio conforme esta NT. contra incêndio e pânico.

6.3 Aparelhos extintores de incêndio 6.5 Brigadista voluntário de incêndio (BVI)


6.3.1 Para os canteiros de obras deverão cumprir os 6.5.1 Para canteiros de obras com metragem superior
requisitos da NT 2-01 – Sistema de proteção por a 1.500 m 2 de área total construída (ATC) será exigido
extintores de incêndio, devendo ainda ser observada a brigadista voluntário de incêndio (BVI).

S
utilização de extintores portáteis de acordo com as
6.5.2 Para o dimensionamento da quantidade de
áreas (vivência, de apoio administrativo e operacional
brigadistas voluntários de incêndio, por turno de
e de apoio a produção), no aspecto de distância
trabalho, segue-se as exigências desta seção:
máxima a ser percorrida e área máxima a ser

M
protegida por unidade extintora, conforme Tabela 1. a) o cálculo da quantidade de brigadistas voluntários
de incêndio será de 10% da população fixa por turno
6.3.2 Se os aparelhos extintores de incêndio tiverem
de trabalho;
classificação da capacidade extintora de mais de uma
letra, devem ser considerados como atendendo aos b) adota-se como critério de arredondamento o
requisitos de cada classe. primeiro número inteiro superior.
6.3.3 Para a proteção por extintores de incêndio em
instalações de posto de abastecimento, líquidos
inflamáveis e combustíveis, gás liquefeito de petróleo
(GLP) e gás natural (GN) devem ser seguidas as
Notas Técnicas NT 4-06 – Postos de serviços e
abstecimento de veículos, NT 3-06 – Armazenagem de
S
6.5.3 Para a formação, treinamento e reciclagem dos
brigadistas voluntários de incêndio, adota-se os
critérios da NT 2-11 – Brigadas de incêndio.

6.6 Plano de emergência contra incêndio e pânico


6.6.1 Para elaboração e aplicação do plano de
A
líquidos inflamáveis e combustíveis e NT 3-02 – Gás emergência contra incêndio e pânico (PECIP) para os
(GLP e GN) – Uso Predial, respectivamente. canteiros de obras adota-se os critérios da NT 2-10 –
Plano de Emergência Contra Incêndio e Pânico.
6.3.4 Para a proteção por extintores de incêndio em
instalações especiais, tais como (casa de força 6.7 Sistema de alarme de incêndio
M

elétrica, caldeiras ou vasos de pressão, sala de


6.7.1 O sistema de alarme de incêndio será do tipo
transformadores, sites de telefonia, grupo moto-
manual, quanto ao dimensionamento e aplicação,
gerador e congêneres), deverão ser dimensionados
deve atender os parâmetros da NT 2-07 – Sistema de
extintores de incêndio de acordo com as Notas
detecção e alarme de incêndio.
Técnicas NT 3-04 – Subestações elétricas, NT 3-05 –
G

Caldeiras e vasos de pressão, NT 3-03 – 6.7.2 Nesse caso especifico, o sistema de alarme
Motogeradores de energia em edificações e áreas de manual será composto apenas de:
risco.
- central (quadro geral de supervisão e alarme);
6.3.5 Quantidade de extintores de incêndio
- acionadores manuais;
Y

6.3.5.1 Os extintores portáteis devem ser distribuídos


- fonte de alimentação;
em função da área máxima a ser protegida por
unidade extintora, e da distância máxima para alcance - avisadores sonoros.
do operador, de acordo com a Tabela 1.
6.7.3 As exigências de instalação serão:
S

Tabela 1 – Distância e Área máxima por unidade extintora


a) a central de alarme deverá ser instalada em local
Distância Área máxima de permanente vigilância, próxima a portaria, guarita
Tipologia de área
máxima (m)
2
(m ) ou hall de entrada da edificação onde se dará o
acesso aos bombeiros;
Área de Vivência 25 300
b) os acionadores manuais devem ser posicionados
Área de Apoio 250
20 nas proximidades das portas de acesso e/ou
Administrativo
circulação, a não mais de 5 m, de modo ainda que o
Área Operacional e 200 operador não percorra mais de 20 m;
de Apoio a 15
c) o sistema deverá ter duas fontes de alimentação
Produção
elétrica. A principal é a rede do sistema elétrico da
Fonte: CBMERJ. edificação, e a auxiliar é constituída por baterias,

4
Nota Técnicanº 4-10:2019 – Canteiro de obras

nobreak ou motogerador para um suprimento de, no


mínimo, 30 min para as indicações sonoras;

d) os avisadores sonoros deverão emitir sons distintos


de outros sistemas, de modo a serem perceptíveis em
toda a área a ser protegida.

6.8 Saídas de Emergência


6.8.1 Os canteiros de obras deverão cumprir os
requisitos da NT 2-08 – Saída de emergência em
edificações.

6.9 Acesso de viatura em edificações


6.9.1 Os canteiros de obras deverão cumprir os

S
requisitos da NT 2-16 – Acesso de viatura em
edificações.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

M
7.1 Havendo sistema de gás combustível, líquidos
inflamáveis ou combustíveis, posto de abastecimento,
explosivos, produtos perigosos, entre outros riscos
especiais no canteiro de obras, observar as Notas
Técnicas específicas.
7.2 A certificação do canteiro de obras é independente
e diferente da certificação do objeto da obra.

7.3 As cozinhas localizadas no canteiro de obras


deverão cumprir os requisitos da NT 3-01 – Cozinha
profissional.
S
A
7.4 O sistema de geração de energia elétrica deverá
seguir as exigências da NT 3-03 – Motogeradores de
energia em edificações e áreas de risco.

7.5 Após a conclusão do objeto da obra, caso seja de


M

interesse do responsável legal do canteiro de obras


em permanecer com as áreas edificadas para uso
permanente, deverá providenciar a regularização junto
ao CBMERJ da nova ocupação pretendida.
G
Y
S

5
NOTA CBMERJ

TÉCNICA NT 5-01
Versão 01 26 páginas Vigência: 04/09/2019

Centros esportivos, de eventos e de exibição.

S
M
SUMÁRIO ANEXOS

1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
S A - Figuras com distanciamentos
B - Exemplos de dimensionamento
A
5 ÁREA DE ACOMODAÇÃO DO PÚBLICO –
SETORES
6 SAÍDAS (NORMAIS E DE EMERGÊNCIA)
M

7 DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS


8 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
9 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 5-01:2019 – Centros esportivos, de eventos e de exibição

1 OBJETIVO j) ABNT NBR 15476 – Móveis plásticos - assentos


plásticos para estádios desportivos e lugares públicos
Estabelecer os requisitos necessários para a não cobertos;
segurança contra incêndio e pânico em centros
esportivos, de eventos e de exibição, em especial k) ABNT NBR 15816 – Móveis plásticos - assentos
quanto à determinação da população máxima e o plásticos para estádios desportivos e lugares públicos
dimensionamento das saídas, regulamentando o fechados;
previsto no Decreto Estadual nº 42/2018 – Código de l) Instrução Técnica nº 12/2010 - Corpo de Bombeiros
Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP). da Polícia Militar do Estado de São Paulo;
2 APLICAÇÃO m) Instrução Técnica nº 37/2010 - Corpo de
2.1 Esta Nota Técnica (NT) se aplica às edificações Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais;
destinadas a reunião de público (estádios, ginásios, n) Decreto Regulamentar nº 34/95, de 16 de dezembro

S
rodeios, arenas, passarelas, construções provisórias de 1995. Regulamento das Condições Técnicas e de
para público, arquibancadas e similares), Segurança dos Recintos de Espectáculos e
permanentes ou não, fechadas ou abertas, cobertas Divertimentos Públicos – PORTUGAL;
ou ao ar livre.
o) Decreto Regulamentar nº 10/01, de 07/06/01-

M
2.2 Para as demais edificações com classificações PORTUGAL;
diversas da do item 2.1, adotam-se as medidas
específicas para a execução de eventos temporários, p) COELHO, Antônio Leça. Modelação matemática do
consignadas na NT 5-04 – Eventos temporários de abandono de edifícios sujeitos à ação de um incêndio.
reunião de público, conforme sua adequação a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto,
segurança contra incêndio e pânico. Portugal. COTÉ, Ron. NFPA-101 - Life Safety Code

2.3 Para edificações permanentes, com lotação


inferior a 2.500 pessoas, os parâmetros de saídas
devem ser dimensionados conforme a NT 2-08 –
Saídas de emergência em edificações.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
S Handbook. 18.ed. Quincy: NFPA, 2000;

q) FIFA. Football
recommendations and
Zurich, 2007;
Stadiums
requirements.
-Technical
4.ed. FIFA:

r) Guide To Safety At Sports Grounds (Green Guide).


A
5.ed. United Kingdom, 2008.
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS

a) Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003. Dispõe sobre Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
M

o Estatuto de Defesa do Torcedor e dá outras constantes na NT 1-02 - Terminologia de segurança


providências; contra incêndio e pânico aplicam-se as definições
específicas desta seção.
b) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976. Código
de Segurança Contra Incêndio e Pânico – COSCIP; 4.1 Acesso: caminho a ser percorrido pelos usuários
do pavimento ou do setor, constituindo a rota de saída
c) Decreto nº 6.795, de 16 de março de 2009.
G

para se alcançar uma escada, ou uma rampa, ou uma


Regulamenta o art. 23 da Lei nº 10.671, de 15 de maio área de refúgio, ou descarga para saída do recinto. Os
de 2003; acessos podem ser constituídos por corredores,
d) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que passagens, vestíbulos, balcões, varandas, terraços e
regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de similares.
Y

1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra 4.2 Acesso lateral: é um corredor de circulação
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do paralelo às filas (fileiras) de assentos ou
Rio de Janeiro; arquibancadas, geralmente possui piso plano ou
e) ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa levemente inclinado (rampa). Ver Figura 1.
S

tensão; 4.3 Acesso radial: é um corredor de circulação que


f) ABNT NBR 5419 – Proteção de estruturas contra dá acesso direto na área de acomodação dos
descargas atmosféricas; espectadores (patamares das arquibancadas),
podendo ser inclinado (rampa) ou com degraus. Deve
g) ABNT NBR 9050 – Adequação das edificações e do ter largura mínima de 1,20 m. Ver Figura 1.
imobiliário urbano à pessoa deficiente;
4.4 Arquibancada: série de assentos em filas
h) ABNT NBR 9077 – Saídas de emergência em sucessivas, cada uma em plano mais elevado que a
edificações; outra, em forma de degraus, e que se destina a dar
i) ABNT NBR 15219 - Plano de emergência contra melhor visibilidade aos espectadores, em estádios,
incêndio – Requisitos; anfiteatros, circos, auditórios, etc. Podem ser providas
de assentos (cadeiras ou poltronas) ou não. Há

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

também a modalidade de arquibancadas para público proporcionando às pessoas continuarem sua saída
em pé. para um local de segurança. Exemplos: escadas de
segurança, escadas abertas externas, corredores de
4.5 Assento rebatível: mobiliário que apresenta duas
circulação (saída) ventilados (mínimo de 1/3 da lateral
peças principais, encosto e assento. A peça do
com ventilação permanente).
assento possui características retráteis, seja por
contra de peso ou de mola, permanecendo na posição 4.16 Plano de abandono: conjunto de normas e
recolhida quando desocupada. ações visando à remoção rápida, segura, de forma
ordenada e eficiente de toda a população fixa e
4.6 Barreiras: estruturas físicas destinadas a impedir
flutuante da edificação em caso de uma situação de
ou dificultar a livre circulação de pessoas.
sinistro.
4.7 Barreiras antiesmagamento: barreiras
4.17 Plano de emergência contra incêndio e
destinadas a evitar esmagamentos dos espectadores,
pânico (PECIP): documento estabelecido em função
devido à pressão da multidão aglomerada nas áreas

S
dos riscos da edificação, que encerra um conjunto de
de acomodação de público em pé.
ações e procedimentos a serem adotados, visando à
4.8 Barreiras retardantes: barreiras destinadas a proteção da vida, do meio ambiente e do patrimônio,
promoverem um fluxo continuo de saída ao público. bem como a redução das consequências de sinistros.

M
4.9 Bloco: agrupamento de assentos 4.18 Posto de comando: local fixo ou móvel, com
preferencialmente localizados entre dois acessos representantes de todos os órgãos envolvidos no
radiais ou entre um acesso radial e uma barreira. atendimento de uma emergência.

4.10 Centro de Eventos: local destinado à recepção 4.19 Sala de Comando e Controle: local instalado
de público para eventos, que caracterizam -se pela em ponto estratégico que proporcione visão geral de
mudança de ocupação temporária, com montagens de
infraestruturas específicas e servindo à atividades
diversas que atraiam público, tais como centros de
convenções, parques para montagens de feiras,
pavilhões e assemelhados.

4.11 Centro de Exibição: Local destinado a exibição


S todo recinto (setores de público, campo, quadra, arena
etc.), devidamente equipado com todos os recursos de
informação e de comunicação disponíveis no local,
destinado à coordenação integrada das operações
desenvolvidas pelos órgãos de Defesa Civil e
Segurança Pública em situação de normalidade.
A
de desfiles, performances, apresentações musicais, 4.20 Setor: espaço delimitado para acomodação dos
concertos, shows, apresentações de esportes espectadores, permitindo a ocupação ordenada do
motorizados, esportes envolvendo animais, rodeios, recinto, definido por um conjunto de blocos.
comícios, assembleias, cultos religiosos e
M

4.21 Taxa de fluxo (F): número de pessoas que


assemelhados, tais como sambódromos, arenas de
passam por minuto, por determinada largura de saída
rodeio, parques de exposições, conchas acústicas,
(pessoas/minuto).
coliseus, anfiteatros e assemelhados.
4.22 Tempo de saída: é o tempo no qual todos os
4.12 Centro esportivo: local destinado a receber
espectadores, em condições normais, conseguem
atividades de prática esportiva, destinadas a
G

deixar a respectiva área de acomodação (setor) e


treinamentos ou competições, tais como estádios,
adentrarem em um local seguro ou de relativa
ginásios, piscinas, canchas, quadras e assemelhados,
segurança. Não inclui o tempo total necessário
excluindo-se as edificações destinadas
para percorrer a circulação inteira de saída (do
exclusivamente a atividades comerciais e escolares
assento ao exterior).
de academias de ginástica, musculação, crossfit,
Y

aeróbica, danças, lutas marciais e assemelhados. 4.23 Túnel de acesso ou “vomitório”: passagem
coberta que interliga as áreas de acomodação de
4.13 Descarga: parte da saída de emergência que
público (arquibancadas) às circulações de saída ou de
fica entre a escada ou a rampa e a via pública ou área
entrada do recinto.
externa em comunicação com a via pública. Pode ser
S

constituída por corredores ou átrios cobertos ou a céu 5 ÁREA DE ACOMODAÇÃO DO PÚBLICO –


aberto. SETORES

4.14 Local de segurança: local fora da edificação, 5.1 Generalidades


no qual as pessoas estão sem perigo imediato dos
5.1.1 Os recintos para eventos desportivos e de
efeitos do fogo.
exibição devem ser setorizados em função de suas
4.15 Local de relativa segurança: local dentro de dimensões a fim de evitar que, em uma situação de
uma edificação ou estrutura onde, por um período emergência, o movimento dos ocupantes venha a
limitado de tempo, as pessoas têm alguma proteção saturar determinadas rotas de fuga bem como
contra os efeitos do fogo e da fumaça. Este local deve possibilitar às equipes de segurança, socorro e
possuir resistência ao fogo e elementos construtivos, salvamento, condições para executarem suas
de acabamento e de revestimento incombustíveis, respectivas ações nos diversos eventos.

4
Nota Técnica nº 5-01:2019 – Centros esportivos, de eventos e de exibição

5.1.2 Em todos os setores deve haver saídas - largura mínima de 0,40 m.


suficientes, em função da população existente, sendo,
d) os patamares (degraus) das arquibancadas para
no mínimo, duas alternativas de saída de emergência,
público sentado (cadeiras individuais ou assentos
em posições distintas. Cada setor deverá ter lotação
numerados direto na arquibancada, quando permitido)
máxima de 10.000 pessoas.
devem possuir as seguintes dimensões:
5.1.3 O projeto de segurança contra incêndio e pânico
- largura mínima 0,80 m,
das arquibancadas deverá prever a possibilidade de
divisão física entre setores, através de barreiras, de - altura máxima de 0,57 m (ver Figura 3).
forma que estes sejam providos de todos os recursos
5.3.1.1 Para edificações existentes admitem-se
(bares, sanitários, atendimento médico, acessibilidade
patamares com largura mínima de 0,75 m, desde que
e outros) e acessos e saídas independentes,
atendidos os seguintes requisitos:
atendendo às prescrições desta Nota Técnica. Se
houver necessidade de modificação da localização a) caso as filas sejam equipadas com cadeiras com

S
das barreiras, a nova localização deverá ser assento rebatível ou não possuam cadeiras (assentos
submetida à avaliação do CBMERJ mediante a numerados direto na arquibancada), os valores
apresentação de projeto para esta finalidade. máximos de comprimento da fila, previstos em 5.2.1,
deverão ser reduzidos em 25%;

M
5.1.4 Os setores, os blocos, as fileiras e os assentos
dos espectadores (inclusive quando o assento for b) caso as cadeiras sejam não-rebatíveis (tipo concha)
projetado no próprio patamar da arquibancada) devem os comprimentos máximos das filas, previstos em
ser devidamente numerados e identificados, com 5.2.1,devem ser reduzidos em 50%.
marcação fixa e visível, devendo também as fileiras
5.3.2 Quando os próprios patamares das
ser identificadas nas laterais dos acessos radiais, em

S
arquibancadas forem usados como na via de
cor contrastante com a superfíci e.
deslocamento vertical, é necessário que os a altura do
5.1.5 Os ingressos disponibilizados para o evento espelho destes esteja entre 0,15 m a 0,19 m.
devem conter a respectiva identificação do portão, do
5.3.3 Os assentos individuais das arquibancadas
setor, do bloco, da fila e da numeração do assento,
(cadeiras ou poltronas), destinados aos espectadores
sendo sua quantidade e especificações de impressão
devem ser dimensionados conforme ABNT NBR 15925
A
com as informações obrigatórias de responsabilidade
e ter as seguintes características (ver Figuras 3 e 4):
integral do organizador do evento.
a) possuir resistência mecânica suficiente para os
5.2 Nas edificações destinadas a centros esportivos e
esforços solicitados;
de exibição a previsão de lugares para espectadores
M

em pé em arquibancadas, não poderá exceder a 20% b) serem constituídos com material incombustível ou
da lotação total, limitando-se a um máximo de 5.000 retardante ao fogo, conforme a ABNT NBR 15476 e
pessoas. ABNT NBR 15816;

5.2.1As arquibancadas ou locais para público em pé c) cada assento deverá possuir, no mínimo, 0,42 m
devem ser dotadas de barreiras antiesmagamento, de largura útil e deve ser instalado, no mínimo, a cada
G

conforme 6.4. 0,50 m entre seus eixos, medidos centralizadamente;

5.3 Patamares (degraus) das arquibancadas d) ter espaçamento mínimo de 0,40 m para circulação
nas filas, entre a projeção dianteira de um assento de
5.3.1 O comprimento máximo e o número máximo de
uma fila e as costas do assento em frente. Para
assentos (cadeiras e poltronas) nas filas das
edificações existentes admite-se este espaçamento
Y

arquibancadas devem obedecer as seguintes regras:


com 0,35 m (ver Figura 4);
a) para estádios e similares (arquibancadas
e) serem afixados de forma a não permitir sua
permanentes): 20 m, quando houver acesso em
remoção ou desprendimento de partes sem auxílio de
ambas as extremidades da fila; e, 10 m, quando
ferramentas.
S

houver apenas um corredor de acesso (ver Figura 1);


5.3.4 Os estádios com público superior a 35.000
b) para ginásios cobertos e similares (locais internos)
pessoas deverão adotar assentos rebatíveis, exceto
e para arquibancadas provisórias (desmontáveis): 14
se o patamar possuir largura igual ou superior a 1,10
m, quando houver acessos nas duas extremidades da
m.
fila; e, 7 m, quando houver apenas um corredor de
acesso; 5.3.5 À frente das primeiras fileiras de assentos dos
setores de arquibancadas, localizadas em cotas
c) os patamares (degraus) das arquibancadas para
inferiores, deverá ser mantida a distância mínima de
público em pé (quando permitido) devem possuir as
0,55 m para circulação (ver Figura 4).
seguintes dimensões (ver Figura 2):
5.3.6 Devem ser previstos espaços adequados para
- altura mínima de 0,15 m e máxima de 0,19 m,
portadores de necessidades especiais, atenden do aos

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

critérios descritos nas Lei 10.048 de 8 de novembro larguras adequadas (definidas por cálculo) à
de 2000, Lei 10.098 de 19 de dezembro de 2000, Lei respectiva população;
13.186 de 6 julho de 2015 e Lei Estadual 7.329 de 08
c) para o público devem ser adotadas as rotas de
de julho de 2016 e na ABNT NBR 9050.
escape mais diretas possíveis;
5.4 Guarda-Corpos limítrofes da área de
d) haja dispositivos ou barreiras (sinalização de
acomodação de público
emergência), conforme a NT 2-05 - Sinalização de
5.4.1 A altura mínima do guarda-corpo frontal da segurança contra incêndio e pânico, que direcionem o
arquibancada deverá ser de 1,10 m. fluxo de pessoas que irão adentrar em uma rota de
fuga, conforme dimensionamento da capacidade das
5.4.2 A altura mínima do guarda-corpo da parte de
saídas e caminhamentos máximos;
trás da arquibancada deverá ser de 1,80 m.
e) todas as saídas tenham sinalização e identificação
5.4.3 A altura mínima do guarda-corpo das laterais da
adequadas, tanto em condições normais como em

S
arquibancada deve atender a seção 6.4.
emergências.
5.5 Inclinações das arquibancadas
6.1.4 Nas saídas, os elementos construtivos e os
5.5.1 A inclinação máxima admitida para os setores de materiais de acabamentos e de revestimento devem

M
arquibancada será de 37 graus (medida entre a ser incombustíveis, conforme a NT 2-20 – Controle de
primeira fila e a última, tendo como base a cota materiais de acabamento e de revestimento.
inferior dos degraus das arquibancadas em relação à
6.1.5 O piso das áreas destinadas à saída do público,
linha horizontal).
além de ser incombustível, deverá também ser
5.5.1.1 Nos setores de arquibancadas com inclinação executado em material antiderrapante e conter

S
igual ou superior a 32 graus torna-se obrigatória a sinalização complementar de balizamento conforme a
instalação de barreiras (guarda-corpos) na frente de NT 2-05 - Sinalização de segurança contra incêndio e
cada fila de assentos, com altura mínima de 0,70 m do pânico. As circulações não podem sofrer
piso e resistência mínima de 1,50 KN/m (Ver Figuras 3 estreitamento em suas larguras, no sentido da saída
e 4). do recinto, devendo, no mínimo, ser mantida a mesma
largura ou, no caso de aumento de fluxo na
5.5.1.2 Nos setores com arquibancadas para público
A
circulação, deve-se dimensionar para o novo número
em pé, bem como nos setores com assentos no
de pessoas.
próprio patamar da arquibancada, a inclinação
máxima deve ser de 25 graus. 6.1.6 As saídas devem possuir, no mínimo, 1,20 m de
largura.
6 SAÍDAS (NORMAIS E DE EMERGÊNCIA)
M

6.1.6.1 No caso de edificações existentes, será


6.1 Regras gerais (saídas horizontais e verticais)
admitida a largura mínima de 1,10 m.
6.1.1 As saídas podem ser nominadas didaticamente
6.1.7 As saídas devem ser dimensionadas em função
em:
da população de cada setor considerado, sendo que
a) acessos; deve haver, no mínimo, duas opções (alternativas) de
G

fuga, em lados distintos, em cada setor.


b) circulações de saídas horizontais e verticais e
respectivas portas, quando houver; 6.1.8 Para recintos com previsão de público igual ou
superior a 1.000 pessoas, deverá ser elaborado Plano
c) escadas ou rampas;
de Emergência Contra Incêndio e Pânico (PECIP),
Y

d) descarga; devendo constar as plantas ou croquis que


estabeleçam o “plano de abandono” de cada um dos
e) espaços livres no exterior.
setores. A cópia do Plano de Emergência deve ser
6.1.2 Nos recintos de grande aglomeração de mantida na sala de comando e controle do recinto,
pessoas, as circulações de saída devem ser capazes conforme a NT 2-10 - Plano de Emergência Contra
S

de comportar, de forma segura, a passagem das Incêndio e Pânico (PECIP).


pessoas dentro de um período de tempo aceitável por
6.1.9 As saídas que não servem aos setores de
esta NT, e evitar o congestionamento das saídas e o
arquibancadas ou à plateia devem atender aos
estresse psicológico.
parâmetros normativos pertinentes adotados na NT 2-
6.1.3 No projeto de segurança contra incêndio e 08 - Saídas de emergência em edificações. Ex:
pânico deve-se assegurar que: camarins, vestiários, área de concentração dos atletas
ou artistas, administração, escritórios, sala de
a) haja número suficiente de saídas (definidas por
imprensa, camarotes, locais fechados e outros.
cálculo) em posições adequadas e distribuídas de
forma uniforme; 6.1.10 Toda circulação horizontal deve estar livre de
obstáculos e permitir o acesso rápido e seguro do
b) todas as áreas de circulações de saída tenham

6
Nota Técnica nº 5-01:2019 – Centros esportivos, de eventos e de exibição

público às saídas verticais dos respectivos pisos ou à 6.1.20 Ao lado das entradas devem ser previstas
área de descarga. portas ou portões destinados à saída dos
espectadores, dimensionados (largura e a ltura) de
6.1.10.1 Vestiários, locais de venda, acessos dos
acordo com o estabelecido nesta Nota Técnica, com
sanitários e outros locais de acúmulo de pessoas
as respectivas sinalizações, não podendo ser
devem distar, no mínimo, 5 m das saídas (túneis,
obstruídos pela movimentação de entrada do público
escadas, rampas e outros) (Ver Figura 14).
ao recinto.
6.1.11 Os desníveis existentes nas saídas horizontais
6.1.21 É vedada a utilização de portas e portões de
devem ser vencidos por rampas de inclinação não
correr ou de enrolar nas saídas.
superior a 8,33% e patamar horizontal de descanso no
máximo a cada 10 m. 6.1.22 As circulações devem ser iluminadas e
sinalizadas com indicação clara do sentido da saída,
6.1.12 Nas barreiras ou alambrados que separam a
de acordo com as NT 2-05 - Sinalização de Segurança
área do evento (arena, campo, quadra, pista dentre

S
contra Incêndio e Pânico.
outros) dos locais acessíveis ao público devem ser
previstas passagens que permitam aos espectadores 6.1.23 Todas as saídas (portas, portões) devem ser
sua utilização em caso de emergência, mediante claramente marcadas, nos dois lados (interno e
sistema de abertura nos dois sentidos, que devem externo), com seus respectivos números de

M
estar fechados, porém destrancados. Estas passagens identificação, para facilitar o deslocamento rápido em
devem ser instaladas ao final de todos os acessos caso de emergência.
radiais e não podem ser incluídas no cálculo das
6.1.24 As portas e passagens nas circulações devem
saídas de emergência para fins de dimensionamento
ter altura mínima de 2,20 m para edificações novas e
de público.
de 2,00 m para as existentes.
6.1.12.1 As passagens (portões) de acesso ao campo
devem ser pintadas em cor amarela.

6.1.13 Os acessos radiais deverão ser na cor amarela


ou sinalizada com faixas amarelas nas extremidades
laterais, contrastantes com a cor do piso, possuindo
S 6.2 Saídas verticais - escadas ou rampas
6.2.1 Todos os tipos de escadas ou de rampas
deverão ter:

a) largura mínima de 1,20 m;


A
no mínimo 5,0 cm de largura e serem contínuas até a
b) o piso, os degraus e patamares, construídos ou
barreira, portão ou alambrado (ver Figuras 3, 8 e 9).
revestidos por materiais incombustíveis e
6.1.14 Quando houver mudanças de direção, as antiderrapantes;
paredes não devem ter cantos vivos.
c) corrimãos contínuos em ambos os lados, com altura
M

6.1.15 As portas e os portões de saída do público entre 0,80 m a 0,92 m,atendendo aos requisitos do
devem abrir sempre no sentido de fuga das pessoas, 6.4.
e possuir largura dimensionada para o abandono
d) guarda-corpos com altura mínima de 1,10 m,
seguro da população do recinto, porém, nunca inferior
atendendo aos requisitos de 6.4.
a 1,20 m.
G

e) as escadas e rampas com 2,40 m de largura ou


6.1.16 Todas as portas e portões de saída final em
mais devem possuir corrimãos intermediários no
uma via de saída normal devem abrir no sentido do
máximo a cada 1,80 m e no mínimo a cada 1,20 m
fluxo de saída e ao serem mantidos na posição
(ver Figura 5);
totalmente aberta, não devem obstruir qualquer tipo
de circulação tais como: corredores, escadas, f) as escadas devem ter lanço mínimo de 3 degraus.
Y

descarga e etc.
6.2.2 As saídas verticais (escadas ou rampas) devem
6.1.17 Não devem existir peças plásticas em ainda satisfazer as exigências descritas a seguir:
fechaduras, espelhos, maçanetas, dobradiças e
a) Serem contínuas desde o piso ou nível que
outros.
S

atendem até o piso de descarga ou nível de saída do


6.1.18 As catracas de acesso devem ser reversíveis, recinto ou setor.
para permitir a saída de alguém do recinto, em caso
b) O lanço máximo entre dois patamares
de necessidade, a qualquer momento, sendo que
consecutivos, não deve ultrapassar 3,20 m de altura
estes espaços não poderão ser computados no
(rampas e escadas).
cálculo das saídas de emergência.
c) Devem ser construídas em lances retos e sua
6.1.19 As catracas devem ser dimensionadas para
mudança de direção deve ocorrer em patamar
atender a todo o público e a seu acesso em um tempo
intermediário e plano.
máximo de 1 hora com a devida agilidade e
atendimento aos procedimentos de segurança. Para 6.2.2.1 Os patamares devem ter largura igual à da
este cálculo, deve ser considerada uma capacidade escada ou da rampa e comprimento conforme regras
máxima de 660 espectadores por catraca por hora. descritas abaixo:

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

a) quando houver mudança de direção na escada ou 6.3 Descarga e espaços livres no exterior.
na rampa, o comprimento mínimo dos patamares deve
6.3.1 Nos acessos ao recinto devem ser projetadas
ser igual à largura da respectiva saída;
áreas de acúmulo de público suficientemente
b) caso não haja mudança de direção, o comprimento dimensionadas para conter o público com segurança,
mínimo deve ser igual a 1,20 m (exemplo: patamar organizado em filas antes de passar pelas catracas.
entre dois lanços na mesma direção).
6.3.2 No dimensionamento da área de descarga,
6.2.2.2 Elevadores, elevadores de emergência e devem ser consideradas todas as saídas horizontais e
escadas rolantes não podem ser considerados como verticais que para ela convergirem.
saídas de emergência.
6.3.3 As descargas devem atender aos seguintes
6.2.2.3 Os degraus das escadas (exceto os degraus requisitos:
dos acessos radiais) devem atender aos seguintes
a) não ser utilizadas como estacionamento de veículos
requisitos:

S
de qualquer natureza. Caso necessário, deverão ser
a) altura dos espelhos dos degraus (h) deve situar-se previstos divisores físicos que impeçam tal utilização;
0,15 m ≤ h ≤ 0,19 m, com tolerância de 5 mm;
b) ser mantidas livres e desimpedidas, não devendo
b) largura mínima do piso (b): 0,27 m; ser dispostas dependências que, pela sua natureza ou

M
sua utilização, possam provocar a aglomeração de
c) o balanceamento dos degraus deve atender a
público, tais como bares, pistas de dança, lojas de
relação entre altura do espelho (h) e a largura da
souvenir ou outras ocupações;
pisada (b), a saber: 0,63 ≤(2h + b)≤ 0,64 (m).
c) não ser utilizadas como depósito de qualquer
6.2.2.3.1 Os degraus dos acessos radiais, nas
natureza;

S
arquibancadas, devem ser balanceados em função da
inclinação da arquibancada e das dimensões dos d) ser distribuídas de forma equidistante e
patamares (ver Figura 3). dimensionadas de maneira a atender o fluxo a elas
destinado e o respectivo caminhamento máximo;
6.2.2.4 Em áreas de uso comum não são admitidas
escadas em leque ou helicoidal; e) não possuir saliências, obstáculos ou instalações
que possam causar lesões em caso de abandono de
6.2.2.5 O uso de rampas é obrigatório nos seguintes
A
emergência.
casos:
6.4 Guarda-corpos, barreiras e corrimãos internos e
a) quando a altura a ser vencida não permitir o
das áreas de circulação de público.
dimensionamento equilibrado dos degraus de uma
M

escada; 6.4.1 Toda saída deve ser protegida, de ambos os


lados, com corrimãos e guarda-corpos contínuos,
b) para unir o nível externo ao nível do saguão térreo
sempre que houver qualquer desnível maior de 0,18
das edificações para acesso de portador de
m, a fim de se evitar acidentes.
mobilidade reduzida conforme ABNT NBR 9050.
6.4.2 A altura das barreiras, internamente, deve ser,
6.2.2.6 As rampas devem ser dotadas de guarda-
G

no mínimo, de 1,10 m e sua resistência mecânica


corpos de forma análoga às escadas.
varia de acordo com a sua função e posicionamento
6.2.2.7 As rampas não podem terminar em degraus ou (ver Figura 6).
soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre
6.4.3 As arquibancadas cujas alturas em relação ao
por patamares planos.
piso de descarga sejam superiores a 2,10 m devem
Y

6.2.2.8 Os patamares das rampas devem ser sempre possuir fechamento dos encostos (guarda-costas) do
em nível, tendo comprimento mínimo de 1,20 m, último nível superior de assentos, de forma idêntica
medidos na direção do trânsito, sendo obrigatórios aos guarda-corpos, porém, com altura mínima de 1,80
sempre que houver mudança de direção. m em relação a este nível (ver Figura 4).
S

6.2.2.9 As rampas podem suceder um lanço de 6.4.4 O fechamento dos guarda-corpos deve ser por
escada, no sentido descendente de saída, mas não meio de gradil ou elementos verticai s, ambos com vão
podem precedê-lo. máximo de 0,15 m, devendo atender ainda aos
mesmos parâmetros normativos pertinentes adotados
6.2.2.10 Nas rampas somente poderão ser instaladas
na NT 2-08 Saídas de emergência em edificações.
portas em patamares planos de entrada, desde que os
Somente deverão ser utilizadas longarinas (barras
patamares tenham comprimento não inferior à da folha
horizontais) quando for inviável a utilização de
da porta de cada lado do vão.
elementos verticais.
6.2.2.11 As inclinações das rampas deverão respeitar
6.4.5 Os corrimãos deverão ser instalados em ambos
integralmente as inclinações máximas previstas na
os lados das escadas (ou rampas), devendo ser
ABNT NBR 9050.
instalados em duas alturas de 0,70 e 0,92 m acima do

8
Nota Técnica nº 5-01:2019 – Centros esportivos, de eventos e de exibição

nível do piso, prolongando-se mais 0,30 m nas b) ter alturas de 1,10 m (sendo permitida uma
extremidades e devem possuir as terminações tolerância de variação de até 3%);
arredondadas ou curvas e seus elementos (perfis ou
c) não possuir pontas ou bordas agudas. As bordas
tubos) devem ter seção circular com diâmetro entre
devem ser arredondadas;
3,0 cm e 4,5 cm e devem estar afastados no mínimo
4,0 cm da parede ou outro obstáculo. d) ter resistência mecânica e distâncias entre
barreiras conforme Figura 10;
6.4.6 Nos acessos radiais das arquibancadas, quando
houver acomodações ou assentos em ambos os lados, e) ter sua resistência e funcionalidade projetadas
os corrimãos devem ser laterais (individuais por fila) conforme a ABNT NBR 14718.
ou centrais, com altura entre 0,80 e 0,92 m e
7 DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS
resistência mínima de 2,0 KN/m (ver Figuras 6, 7 e 9).
7.1 Cálculo da população
6.4.6.1 Quando os corrimãos forem centrais (ver

S
Figuras 7 e 9), estes deverão ter descontinuidades 7.1.1 As saídas de emergência são dimensionadas em
(intervalos) no mínimo a cada 2 fileiras e no máximo a função da população máxima no recinto e/ou setor do
cada 4 fileiras de assentos, visando facilitar o acesso evento
aos mesmos e permitir a passagem de um lado para o
7.1.2 A lotação do recinto (população máxima) deve

M
outro.
ser calculada obedecendo-se aos critérios abaixo
6.4.6.1.1 Estes intervalos (aberturas) terão uma descritos:
largura livre correspondente à largura do patamar.
a) arquibancadas com cadeiras ou poltronas
6.4.7 As escadas com mais de 2,40 m de largura, (rebatíveis ou não-rebatíveis): número total de
devem ser dotadas de corrimãos centrais, formando assentos demarcados (observando-se os
canais de circulação (ver Figura 5). Os lanços (canais)
determinados pelos corrimãos centrais deverão ter
largura mínima de 1,20 m e máximo 1,80 m, com
aberturas de 0,60 m no início e término dos patam ares
e, neste caso, suas extremidades devem ser dotadas
de balaústres ou outros dispositivos para evitar
S espaçamentos conforme 5.3.3);

b) arquibancadas sem cadeiras ou poltronas: na


proporção de 0,50 m linear de arquibancada por
pessoa. Para cálculo da capacidade de público do
setor, nessas condições, deverá ser adotada a
A
fórmula: P = (2Y)xN, onde “P” é a população máxima,
acidentes.
“Y” é a extensão da arquibancada em metros e “ N” o
6.4.8 No perímetro de proteção dos túneis de acesso número de degraus da arquibancada.
(vomitórios), para compor a altura mínima de 1,10 m,
7.1.2.1 No caso de camarotes que não possuam
são admitidos matérias diversos que atendam ao
M

cadeiras fixas, a densidade (D) será de 2,50 pessoas


requisitos de resistência mecânica previsto nesta NT
por m² de área, excluindo-se sanitários, copas e
(esquadrias metálicas, vidro laminado, acrílicos, etc),
outros ambientes, caso existam.
porém recomenda-se que até a altura 0,90 m a guarda
seja confeccionada com concreto (ver Figura 8). 7.1.2.2 No caso de camarotes que possuam
mobiliários (cadeiras, poltronas, mesas), a lotação
6.4.9 Os corrimãos devem ser construídos para
G

será definida conforme o leiaute.


resistir a uma carga mínima de 900 N aplicada
verticalmente de cima para baixo e horizontalmente 7.1.2.3 Para setores (ou áreas) de público em pé: as
em ambos os sentidos. áreas destinadas ao público em pé, para fins de
cálculo das dimensões das saídas, será utilizada a
6.4.10 Nas escadas comuns (não enclausuradas) e
densidade (D) máxima de público de 2,50 pessoas/m²
Y

rampas não enclausuradas pode-se dispensar o


(fator de segurança e controle de lotação).
corrimão, desde que o guarda-corpo atenda também
aos preceitos do corrimão, conforme normas 7.1.2.4 A regra acima se aplica também quando a
pertinentes. área do gramado, do campo, da pista, da quadra, da
arena de rodeios e similares for usada para
S

6.4.11 Para escadas de escoamento e circulação de


acomodação dos espectadores (público). Nesta
público com largura útil total maior do que 3,60 m
situação específica, para defini ção das saídas de
devem ser instaladas barreiras retardantes antes da
emergência, deverá ser adotado o tempo máximo de 5
chegada às mesmas para um melhor controle e
minutos para evacuação, até um local de relativa
promoção de um ritmo contínuo de público (ver Figura
segurança, independente da característica da
12).
edificação (ver 7.2).
6.4.12 Barreiras antiesmagamentos (ver Figuras 10 e
7.1.2.4.1 O público desta área deverá ser computado
11) devem ser previstas nas arquibancadas para
no dimensionamento das saídas permanentes do
público em pé, espaçadas em função da inclinação e
recinto.
devem possuir os seguintes requisitos:
7.1.2.5 A organização dos setores, com as respectivas
a) ser contínuas entre os acessos radiais;
lotações, deve ser devidamente comprovada por meio

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

de memória de cálculo, sendo tais informações c) a distância máxima a ser percorrida pelo
essenciais para o dimensionamento das rotas de fuga espectador em setores de arquibancadas para
no projeto. alcançar um acesso radial (corredor) não pode ser
superior a 10 m (ver Figura 15);
7.1.2.6 Nos setores de público em pé, devem ser
adotadas barreiras físicas e outros dispositivos 7.4 Dimensionamento das saídas de emergência -
eficazes para se evitar que haja migração de público parâmetros relativos ao escoamento de pessoas
de determinadas áreas para outras com melhor (larguras dos acessos e saídas).
visibilidade do evento, provocando assim uma
7.4.1 Para dimensionar o abandono de uma
saturação de alguns pontos e esvaziamento de outros.
edificação, deve ser utilizada a taxa de fluxo (F) que é
7.1.2.7 É vedada a utilização das áreas de circulação o indicativo do número de pessoas que passam por
e rotas de saída para o cômputo do público. minuto por determinada largura de saída
(pessoas/minuto). Esta Nota Técnica possui exemplos
7.2 Tempo de saída

S
de dimensionamento no Anexo B.
7.2.1 O tempo máximo de saída é usado, em conjunto
7.4.2 Siglas adotadas:
com a taxa de fluxo (F) para determinar a capacidade
do sistema de saída da área de acomodação do P = população (pessoas);

M
público para um local de segurança ou de relativa
E = capacidade de escoamento (pessoas);
segurança. Nota: Não inclui, assim, o tempo total
necessário para percorrer a circulação inteira de saída D = densidade (pessoas por m²);
(do assento ao exterior).
F = taxa de fluxo (pessoas por minuto);
7.2.2 Nas áreas de arquibancadas externas o tempo
L = Largura (metro).

S
máximo de saída, nos termos desta Nota Técnica,
será de 8 minutos (ver Figura 14). Caso a 7.4.3 O dimensionamento das saídas será em função
arquibancada seja interna (local fechado), o tempo da taxa de Fluxo (F) referente à abertura considerada.
máximo será de 6 minutos (ginásios poliesportivos, Para fins de aplicação desta Nota Técnica, as taxas
estádios cobertos ou com cobertura retrátil, por de fluxo máximas a serem consideradas são as
exemplo). seguintes:
A
7.2.3 Nas áreas internas destinadas a usos diversos, a) nas escadas e circulações com degraus: 66
com presença de carga de incêndio (por exemplo: pessoas por minuto por metro (ou 79 pessoas por
museus, lojas, bibliotecas, camarotes, cabines de minuto, para uma largura de 1,20 m).Aceita-se para
imprensa, estúdios, camarins, administração, edificações existentes, o valor de 73 pessoas por
M

subsolos, estacionamentos, restaurantes, depósitos, minuto por metro;


área de concentração dos atletas ou artistas e outros),
b) nas saídas horizontais (portas, corredores) e
deve ser adotado, tempo de saída de 2,50 minutos.
rampas: 83 pessoas por minuto por metro (ou 100
7.2.4 Para os locais cuja construção consista em pessoas por minuto, para uma largura de 1,20 m );
materiais não-retardantes ao fogo, o tempo máximo de
c) Para edificações existentes, onde se fará o uso do
G

saída não poderá ser superior a 2,50 minutos.


campo, quadra, arena e outros, deverá ser adotado o
7.3 Distâncias máximas a serem percorridas valor de 109 pessoas por minuto por metro, desde que
haja distribuição de saídas em todo o perímetro da
7.3.1 Os critérios para se determinar as distâncias
área destinada ao público.
máximas de percurso para o espectador, partindo de
Y

seu assento ou posição, tendo em vista o tempo 8 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
máximo de saída da área de acomodação e o risco à
8.1 A proteção por extintores de incêndio é obrigatória
vida humana decorrente da emergência, são os
em todos os eventos e o seu dimensionamento deverá
seguintes:
respeitar o previsto na NT 2-01 - Sistema de proteção
S

a) a distância máxima de percurso para se alcançar por extintores de incêndio.


um local de segurança ou de relativa segurança não
8.1.1 Nos locais administrativos, vestiários, bares,
pode ser superior a 60 m (incluindo a distância
restaurantes, museus, lojas, cabines de rádios,
percorrida na fila de assentos e nos acessos – radiais
camarotes, sala de imprensa, estacionamentos
e laterais);
cobertos e demais áreas onde não há presença de
b) a distância máxima a ser percorrida pelo espectadores, deve-se atender às prescrições
espectador em setores de arquibancadas para pertinentes as Notas Técnicas específicas para cada
alcançar a entrada do túnel de acesso (vomitório) não sistema de proteção fixa e móvel de prevenção e
poderá ser superior a 30 m (ver Figura 15). Para combate a incêndio e pânico, bem como as
edificações existentes, admite-se o caminhamento características construtivas definidas nas mesmas.
máximo de 40 m;

10
Nota Técnica nº 5-01:2019 – Centros esportivos, de eventos e de exibição

8.1.2 Nos locais de acesso de público, os extintores a) os acionadores manuais de alarme deverão ser
poderão ser instalados em baterias, em armários com instalados junto aos hidrantes;
chave mestra, nos locais de acesso restrito ao Corpo
b) os avisadores sonoros deverão ser substituídos por
de Bombeiros Militar, à Brigada de Incêndio e ao
sistema de som audível em toda a área de circ ulação
pessoal de segurança, atendendo:
e acomodação do público (arquibancadas, cadeiras,
a) O caminhamento (distância a percorrer) máximo sociais e similares);
para alcançar uma bateria de extintores deve ser de
c) junto à central de alarme, na cabine de comando,
no máximo 35 m.
deverá ser instalado microfone conectado ao sistema
b) As áreas de acomodação do público de som da edificação;
(arquibancadas, cadeiras, sociais e similares) estão
d) todas as demais características de instalação do
isentas da instalação de extintores de incêndio e do
sistema de alarme e sonorização deverão atender o
caminhamento previsto no item anterior.
previsto na NT 2-07 - Sistema de detecção e alarme

S
c) A quantidade, capacidade extintora, instalação e de incêndio.
classes de incêndio, deverão atender as prescrições
8.4 Os sistemas de proteção contra descargas
da NT 2-01 - Sistema de proteção por extintores de
atmosféricas, quando as características arquitetônicas
incêndio.

M
da edificação exigirem a sua adoção, devem seguir o
8.2 A proteção feita pelo sistema de hidrantes, previsto na NT 2-12 - Sistema de Proteção Contra
quando necessária, deverá ser feita conforme Descargas Atmosféricas (SPDA).
especificações abaixo:
9 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
8.2.1 Nos locais administrativos, vestiários, bares,
9.1 Deverão ser garantidos dois acessos de veículos

S
restaurantes, museus, lojas, cabines de rádios,
de emergência junto ao campo, quadra arena e etc.,
camarotes, sala de imprensa, estacionamentos
área de exibição em lados ou extremidades opostas,
cobertos e demais áreas onde não há presença de
viabilizando a remoção de vítimas.
espectadores, deverão atender às prescrições da NT
2-02 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para 9.2 Deverá ser reservada e devidamente sinalizada,
combate a incêndio. área destinada a parqueamento de viaturas de
A
emergência, com dimensões mínimas de 20,00 m de
8.2.2 Nos locais acomodações de público, os
comprimento por 8,00 m de largura, na área adjacente
hidrantes poderão ser instalados em locais de acesso
a edificação.
restrito ao Corpo de Bombeiros Militar e à Brigada de
Incêndio, atendendo: 9.3 Devem ser previstos em projeto áreas destinadas
M

a postos de atendimento pré-hospitalar em pontos


a) Os responsáveis pelo evento deverão colocar à
distintos do recinto.
disposição uma chave mestra para abertura de todos
os locais de acesso restrito que contenham
equipamentos de combate a incêndio, e disponibilizar
funcionários que possuam a cópia da chave, próximo
G

aos locais para sua abertura;

b) O caminhamento (distância a percorrer) máximo


para alcançar um hidrante deve ser de 30 m;

c) Devem ser utilizados quatro lances de mangueiras


Y

de 15 m junto aos hidrantes instalados nas ci rculações


de acesso às áreas de acomodação de público
(arquibancadas, cadeiras, sociais e similares).

8.2.3 Todas as demais características da instalação


S

de hidrantes, como reserva técnica, pressão, vazão,


tubulações, bombas, registros, válvulas e outros
deverão atender às prescrições da NT - 2-02 Sistemas
de hidrantes e de mangotinhos para combate a
incêndio.

8.3 Caso as características arquitetônicas da


edificação, conforme a NT 2-07 - Sistema de detecção
e alarme de incêndio exigirem a instalação do
Sistema, a mesma deve ser executada na área de
acesso ao público conforme especificações abaixo:

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A – FIGURAS COM DISTANCIAMENTOS

Figura 1 - Detalhe do comprimento e número máximo de assentos

S
M
S
A
M
G
Y
S

12
Nota Técnica nº 5-01:2019 – Centros esportivos, de eventos e de exibição

Figura 2 - Detalhe de patamares para público em pé

S
M
S
A
M
G
Y
S

13
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Figura 3 - Detalhe das dimensões dos assentos e dos patamares das arquibancadas

S
M
S
A
M
G
Y
S

14
Nota Técnica nº 5-01:2019 – Centros esportivos, de eventos e de exibição

Figura 4 - Detalhe dos assentos nos patamares e guardas-corpos (barreiras)

S
M
S
A
M
G
Y
S

15
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Figura 5 - Dimensões dos corrimãos e guarda-corpo das escadas

S
M
S
A
M
G
Y
S

16
Nota Técnica nº 5-01:2019 – Centros esportivos, de eventos e de exibição

Figura 6 - Barreiras, guarda-corpos e corrimãos centrais: cargas de projeto, alturas e disposições

S
M
S
A
M
G
Y
S

17
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Figura 7 - Corrimãos centrais e laterais

S
M
S
A
M
G
Y
S

18
Nota Técnica nº 5-01:2019 – Centros esportivos, de eventos e de exibição

Figura 8 - Perspectiva de vomitório padrão

S
M
S
A
M
G
Y
S

19
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Figura 9 - Perspectiva de corrimãos centrais e laterais

S
M
S
A
M
G
Y
S

20
Nota Técnica nº 5-01:2019 – Centros esportivos, de eventos e de exibição

Figura 10 - Barreiras antiesmagamento – posição e resistência mecânica

S
M
S
A
M
G
Y
S

21
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Figura 11 - Barreiras antiesmagamento – contínuas e não-contínuas

S
M
S
A
M
G
Y
S

22
Nota Técnica nº 5-01:2019 – Centros esportivos, de eventos e de exibição

Figura 12 - Barreiras retardantes (controle de velocidade)

S
M
S
A
M
G
Y
S

23
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Figura 13 - Saídas e escoamento do público

S
M
S
A
M
G
Y
S

24
Nota Técnica nº 5-01:2019 – Centros esportivos, de eventos e de exibição

Figura 14 – Distâncias a percorrer e acessos

S
M
S
A
M
G
Y
S

25
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO B - EXEMPLOS DE DIMENSIONAMENTO

A.1 Estádio novo, com as todas as medidas de segurança descritas nesta NT, com previsão de lotação (P) de
45.000 espectadores:
A.1.1 Para saídas horizontais (ex.: rampas; portas):
Figura 1 - Taxa de Fluxo (F) nas saídas horizontais: F = 83 pessoas por minuto por metro.
a) Tempo (T) de saída dos setores: T = máximo de 8 minutos.
b) Capacidade de escoamento por metro (E): E = F x T = 83 x 8 = 664 pessoas por metro.

S
c) Cálculo da Largura total (L), mínima, das saídas horizontais:
L = P ÷ E >>> L = 45.000 ÷664

M
L = 67,7 m >>> L = 68 m de largura totais - distribuídos conforme esta NT.
A.1.2 Saídas verticais (escadas):
Figura 2 - Fluxo (F) nas saídas verticais: F = 66 pessoas por minuto por metro
d) Tempo (T) de saída dos setores: T = máximo de 8 minutos.

S
e) Capacidade de escoamento por metro (E): E = F x T = 66 x 8 = 528 pessoas por metro.
f)Cálculo da Largura total (L), mínima, das saídas verticais:
L = P ÷ E >>> L = 45.000 ÷528
L = 85,2 m >>> L = 86 m de largura totais - distribuídos conforme esta NT.
A
A.2 Estádio existente, com as todas as medidas de segurança descritas nesta NT. Arquibancada para público
M

sentado (assentos individuais) com dimensões de 20 metros (frente) por 26,4 (lateral). Determinar a população desta
arquibancada e a largura necessária dos acessos radiais:
A.2.1 População (P):
largura (L) dos patamares: L = 0,80 m
G

quantidade de patamares (degraus) da arquibancada: (26,4 m ÷0,80 m) = 33 patamares


espaçamento mínimo entre assentos = 0,50 m
quantidade de assentos por patamar: (20 m ÷ 0,50 m) = 40 assentos
cálculo da população do setor: P = 33 patamares x 40 assentos = 1320 pessoas
Y

A.2.2 Largura (L) dos acessos radiais:


fluxo (F) nos acessos radiais permitido para prédios existentes (mediante análise) e para os estádios
da COPA-2014: F = 73 pessoas por minuto por metro
S

tempo (T) de saída do setor= máximo de 8 minutos (estádio com todas medidas de segurança)
capacidade de escoamento (E) por metro: E = F x T = 73 x 8 = 584 pessoas por metro
g) Cálculo da Largura total (L), mínima, dos acessos radiais deste bloco
L = P ÷ E >>> L = 1320 ÷584
L = 2,26 m >>> L = 2 acessos radiais de 1,20 m cada - distribuídos conforme esta NT.

26
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 5-02
Versão 01 07 páginas Vigência: 04/09/2019

Eventos pirotécnicos

S
M
SUMÁRIO ANEXO
1 OBJETIVO A - Tabelas de distanciamentos mínimos
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 CLASSIFICAÇÕES DOS FOGOS DE ARTIFÍCIO
6 PROIBIÇÕES
7 DISTANCIAMENTOS
S
A
8 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA EVENTOS
PIROTÉCNICOS
9 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA UTILIZAÇÃO
DE FOGOS INDOOR
M

10 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA A


REALIZAÇÃO DE EVENTOS PIROTÉCNICOS NO
TERRAÇO DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
TRANSITÓRIAS
11 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA A
G

REALIZAÇÃO DE EVENTOS PIROTÉCNICOS EM


BALSAS (PLATAFORMAS MÓVEIS)
12 OBSERVAÇÕES
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 5-02:2019 – Eventos pirotécnicos

1 OBJETIVO 4 DEFINIÇÕES
Estabelecer os requisitos para aprovação nos termos Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
de Segurança Contra Incêndio e Pânico dos eventos constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
pirotécnicos, regulamentando o previsto no Decreto contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança Contra específicas desta seção.
Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro 4.1 Área de queda: local, incluso na área de
(COSCIP). segurança, onde o produto resultante da queima dos
2 APLICAÇÃO fogos de artifício e/ou artefatos pirotécnicos cairão.
Esta Nota Técnica (NT) fixa os requisitos mínimos 4.2 Área de segurança: limites mínimos de
exigíveis para proteção contra incêndio e pânico para afastamento que deverão ser obrigatoriamente
eventos pirotécnicos. adotados segundo a legislação vigente.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4.3 Artefatos pirotécnicos: fogos de vista com ou

S
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições sem estampido, com ou sem flecha de apito ou de
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: lágrimas, com ou sem bomba.

a) Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que 4.4 Blaster pirotécnico: também denominado cabo
regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III, e VII da pirotécnico, é o operador responsável pelo

M
Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de planejamento, supervisão e/ou execução do evento
Unidades de Conservação da Natureza e dá outras pirotécnico, legalmente habilitado pelo órgão estadual
providências; competente, segundo a regulamentação do Exército
Brasileiro, em especial o REG/T 03.
b) Lei Estadual nº 5390, de 19 de fevereiro de 2009,
que dispõe sobre a fabricação, comercialização, 4.5 Distância de segurança: distância medida a

S
estocagem e queima de fogos de artifício no âmbito partir da extremidade do artifício pirotécnico, devendo
do estado do Rio de Janeiro; ser utilizada como distância mínima para o início de
posicionamento do público. Distância que delimita a
c) Lei Nº 7827, de 28 de dezembro de 2017 que altera
Área de Segurança.
a Lei Nº 5390, de 19 de fevereiro de 2009, que dispõe
sobre a fabricação, comercialização, estocagem e 4.6 Evento pirotécnico: queima e o uso de fogos de
queima de fogos de artifícios no âmbito do Estado do artifício e/ou artefatos pirotécnicos.
A
Rio de Janeiro; 4.7 Fogos de artifício: designação comum a peças
d) Decreto n° 3.665 (R 105), de 20 de novembro de pirotécnicas preparadas para transmitir a inflamação a
2000, do Exército Brasileiro, que dá nova redação ao fim de produzir luz, ruído, chamas ou explosões e
Regulamento para a Fiscalização de Produtos normalmente empregado em festividades.
M

Controlados (R 105); 4.8 Fogos frios ou indoor: fogos que quando entram
e) Portaria do Departamento Logístico do Exército em combustão e consequentemente entram em
Brasileiro n° 08, de 29 de outubro de 2008, que contato com o oxigênio, apresentam uma rápida perda
aprova as Normas Reguladoras dos Fogos de Artifício, de calorias.
Artifícios Pirotécnicos e Artefatos Similares; 4.9 Fogos utilizados: fogos empregados no evento
G

f) REG/T 02 do Exército Brasileiro, de 3 de outubro de pirotécnico.


2003 – Regulamento técnico de fogos de artifício, 4.10 Isolamento: medida de segurança obrigatória
pirotécnicos e artefatos similares; para separação do público por meio de material
g) REG/T 03 do Exército Brasileiro, de 3 de outubro apropriado (cordões de isolamento, cavaletes, cones,
de 2003 – Regulamento técnico de espetáculos alambrados e outros), da área de execução, antes e
Y

pirotécnicos; após o show.

h) Instrução Técnica nº 30/2015, São Paulo, Corpo de 4.11 Local da apresentação: área necessária à
Bombeiros, 2015 – Fogos de Artifício, Parte 2 - realização do evento pirotécnico. Nesta área não
Espetáculos Pirotécnicos; estão incluídas as áreas destinadas ao desembarque,
S

armazenamento, espectadores, estacionamento, etc.


i) Norma Técnica nº 008/2008, Distrito Federal, Corpo
de Bombeiros, 2008 – Fogos de Artifício; 4.12 Local fechado: para efeitos desta NT, qualquer
espaço com cobertura e cercado, independentemente
j) Norma Técnica 19/2010, Espírito Santo, Corpo de
do material utilizado e da estrutura ser permanente ou
Bombeiros, 2010 – Fogos de Artifício, Parte 2 -
temporária.
Espetáculo Pirotécnico;
4.13 Operador: responsável pelas medidas
k) NFPA 1126, 2006 Edition – Standard for the use of
preparatórias e pelas ações exigidas no decorrer do
pyrotechnics before a proximate audience;
evento, tendo a seu encargo a realização do evento
l) Norma Brasileira, ABNT NBR 13434-1/2004, de 31 pirotécnico, as precauções do desembarque, o
de março de 2004 – Sinalização de segurança contra recebimento, a guarda, a preparação, o isolamento e
incêndio e pânico, Parte 1 - Princípios de projeto. o disparo dos fogos de artifício.

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

4.14 Posto de abastecimento de combustíveis deverá atender os afastamentos contidos na Tabela 1


inertizado: posto de abastecimento de combustíveis do Anexo A.
que, após tratamento específico, elimina atmosferas 7.1.1 Em casos onde os tubos de lançamento estejam
inflamáveis, atmosferas explosivas e demais produtos inclinados, estes deverão estar voltados para áreas
combustíveis. livres, ou seja, sem a presença de público,
4.15 Praias: faixa de terra, geralmente coberta de edificações, árvores, coberturas vegetais e similares.
areia, que confina com o mar, com um rio, um lago, 7.2 A queima e uso de fogos de artifício e/ou artefatos
uma lagoa ou similares. pirotécnicos deverão atender os afastamentos
5 CLASSIFICAÇÃO DOS FOGOS DE ARTIFÍCIO mínimos contidos na Tabela 2 do Anexo A para as
5.1 Os fogos de artifício classificam -se conforme a Lei seguintes edificações:
5390 em Classe A, B, C e D. a) hospitais, estabelecimentos com internação médica
5.1.1 Classe A: ou tratamento ambulatorial e asilos (Grupo H);

S
a) fogos de vista, sem estampido; b) creches ou escolas de educação infantil, de
ensinos fundamental, médio, profissionalizante ou
b) fogos de estampido que contenham até 20 cg de
superior (Grupo E);
pólvora, por peça.
c) fábricas de fogos de artifício ou de explosivos,
5.1.2 Classe B:

M
comércio de fogos de artifício e redes de alta tensão
a) fogos de estampido que contenham até 25 cg de (Grupo L);
pólvora, por peça;
d) postos de combustível, comércio de gases
b) foguetes com ou sem flecha, de apito ou de inflamáveis e/ou combustíveis e seus respectivos
lágrima, sem bomba; depósitos e estabelecimentos onde haja depósito ou

S
c) “pots-à-feu”, “morteirinhos de jardim”, “serpentes comércio exclusivo de produtos químicos inflamáveis
voadoras” e outros equiparáveis. e/ou líquidos combustíveis (Divisões G-3 e M-2);
5.1.3 Classe C: e) estações de metrô ou de trem e rodoviárias ou
a) fogos de estampido que contenham acima de 25 cg terminais de transporte público (Divisão F-4);
de pólvora até 2,49 g de pólvora, por peça; f) cinemas, teatros e casas de espetáculos, casas de
b) foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas shows, boates e similares, bares, lanchonetes,
A
contenham até 6 g de pólvora, por peça; restaurantes e similares (Divisões F-5, F-6, F-7 e F-8);
5.1.4 Classe D: g) igrejas e similares, velórios (Divisão F-2);

a) fogos de estampido, com mais de 2,50 g de h) repartições de órgãos públicos (Divisões D-1 e D-
pólvora; 5).
M

b) foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas 7.2.1 A distância de segurança será medida em linha
contenham mais de 6 g de pólvora; reta a partir do tubo de lançamento na área de queima
mais próxima do estabelecimento, até o início da linha
c) baterias;
de construção da edificação com a ocupação acima
d) morteiros com tubos de ferro; descrita.
G

e) demais fogos de artifício. 7.3 Excetuam-se dos distanciamentos previstos na


6 PROIBIÇÕES Tabela 2 do Anexo A, os postos de abastecimento de
6.1 O CBMERJ não autoriza a queima e uso de fogos combustíveis inertizados e cercados com tapumes.
de artifício e/ou artefatos pirotécnicos: 8 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA EVENTOS
Y

a) no Grupo das Unidades de Uso Sustentável PIROTÉCNICOS


segundo a Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000; 8.1 No local da apresentação, fica proibido:
b) nas areias das praias; a) trânsito ou permanência de pessoas,
c) nas coberturas e/ou terraços das edificações, estacionamento de veículos, tendas ou barracas,
S

excetuando-se as edificações residenciais transitórias desde o momento do desembarque dos fogos até a
(Grupo B); liberação da área de queda;

d) em locais fechados, inclusive os fogos classificados b) fumar;


como frios ou indoor; c) presença e utilização, mesmo que breve, de
e) o posicionamento de fogos sobre áreas de aparelhos celulares ou qualquer aparelho que produza
cobertura vegetal que ofereçam risco de propagação calor, fagulhas, centelhas, chamas ou equivalentes;
de incêndio. d) realização de qualquer operação de reparo de
7 DISTANCIAMENTOS fogos de artifício.

7.1 A distância mínima entre o local do evento 8.2 A área de queda, inclusa no local da
pirotécnico e os espectadores, edificações e veículos apresentação, deve estar livre de edificações, de
materiais de fácil combustão, de veículos, de pessoas,

4
Nota Técnica nº 5-02:2019 – Eventos pirotécnicos

inclusive os integrantes da equipe responsável pelo 8.11 É proibida a execução de Evento Pirotécnico sem
evento pirotécnico. a expedição da devida autorização do Corpo de
8.3 Os fogos de artifício devem estar, em qualquer Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.
situação, firmemente fixados, de modo a impedir a sua 9 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA UTILIZAÇÃO
movimentação ou tombamento durante a queima. DE FOGOS INDOOR
8.4 O isolamento deve ser feito por cordas, cavaletes, 9.1 Antes do evento pirotécnico, deverá ser informado
“fitas zebradas”, alambrados, cordões de isolamento ostensivamente ao público presente que será
e/ou similares. realizada a queima de fogos, e que esta produzir á
8.5 O operador designado pela empresa encarregada efeitos de luz, som e fumaça.
pela queima de fogos fica responsável pela garantia 9.2 Todos os dispositivos pirotécnicos devem ser
de que o isolamento será respeitado antes, durante e posicionados de modo que nenhuma queda a partir do
após o evento pirotécnico. dispositivo coloque em risco a qualquer pessoa

S
8.6 O isolamento deverá estar sinalizado, em seu presente no local.
entorno, através de placas ou faixas com a seguinte 9.3 Os fogos só devem ser disparados com os
mensagem: “QUEIMA DE FOGOS. NÃO SE equipamentos fabricados especificamente para tal
APROXIME E NÃO ULTRAPASSE.” Obedecendo as finalidade.

M
seguintes exigências: 9.4 O Blaster pirotécnico deve garantir que a
a) deverá conter, uma placa ou faixa a cada 15 m montagem e a execução dos disparos dos fogos
medidos de forma linear, visível, a uma altura de no indoor ocorrerão de modo a serem respeitadas todas
mínimo 1,80 m, medida do piso à base da sinalização; as instruções de segurança do fabricante.
b) as letras deverão ser vermelhas com fundo branco, 9.5 O operador designado pela empresa encarregada

S
com dimensões mínimas de 20 cm x 30 cm e com pela queima de fogos fica responsável pela garantia
traço cheio variando de 3 a 4 cm de espessura. de que o isolamento será respeitado antes, durant e e
8.7 A montagem e a execução do evento pirotécnico após o evento pirotécnico.
devem ser realizadas obrigatoriamente por empresa 9.6 A distância mínima entre pessoas, paredes,
licenciada pelo Exército Brasileiro e por profissional cenografia, cortinas, materiais inflamáveis e similares
habilitado como blaster pirotécnico no órgão próprio para os fogos indoor deve ser a distância maior entre
A
de controle de explosivois da Polícia Civil, com total 4,6 m ou duas vezes o maior alcance (horizontal ou
segurança para a equipe técnica e para o público. vertical) da projeção do artefato utilizado.
8.8 É obrigatória a presença, na área de segurança, 9.7 Em um raio de 7,6 m dos locais onde os
de 02 (dois) bombeiros civis (BC) ou 02 (dois) dispositivos e fogos sejam armazenados, montados,
M

bombeiros voluntários de incêndio (BVI), devendo manipulados e posicionados, fica proibido fumar, a
atender ao que preconiza a NT 2-11 – Brigadas de presença e utilização, mesmo que breve, de aparelhos
incêndio. celulares ou qualquer aparelho que produza calor,
8.9 Serão exigidos, no mínimo, 02 aparelhos fagulhas, centelhas, chamas ou equivalentes.
extintores portáteis, sendo 01 de água pressurizada 9.8 No local da apresentação não pode ser realizada
de carga extinrora 2A e 01 de pó químico seco de 20- qualquer operação de reparo de fogos indoor.
G

B:C, devendo os referidos extintores não distarem 9.9 Os fogos indoor devem estar, em qualquer
mais do que 5 m do local do evento pirotécnico e situação, firmemente fixados, de modo a impedir a sua
atender a toda área de isolamento de maneira que a movimentação ou tombamento durante a queima.
distância máxima a ser percorrida pelo operador seja
9.10 É obrigatória a presença, na área de segurança,
Y

de 20 m.
de 02 (dois) bombeiros civis (BC) ou 02 (dois)
8.10 Após a apresentação e antes que o público tenha bombeiros voluntários de incêndio (BVI), devendo
acesso ao local da apresentação, a equipe, atender ao que preconiza a NT 2-11 – Brigadas de
coordenada pelo blaster pirotécnico, deve: incêndio.
S

a) efetuar uma inspeção minuciosa na área de queda 9.11 Serão exigidos no mínimo dois aparelhos
com a finalidade de localizar qualquer bomba falhada extintores portáteis, sendo um de água pressurizada
ou componente ativo. No caso de evento pirotécnico de carga extintora 2A e um de pó químico seco de 20-
noturno, antes da liberação ao público, a inspeção B:C, devendo os referidos extintores não distarem
deve ser procedida à luz do dia; mais do que 5 m do local do evento pirotécnico e
b) providenciar a destruição dos fogos utilizados, atender a toda área de isolamento de maneira que a
disparados ou não; distância máxima a ser percorrida pelo operador seja
c) reembalar os fogos que não foram utilizados e de 20 m.
mantê-los nas mesmas condições originais, seguindo
as instruções dos fabricantes;
d) desligar a unidade de distribuição elétrica e os
cabos de distribuição desconectados.

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

10 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA A REALIZA- bombeiros voluntários de incêndio (BVI), devendo


ÇÃO DE EVENTOS PIROTÉCNICOS NO TERRAÇO atender ao que preconiza a NT 2-11 – Brigadas de
DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS TRANSITÓRIAS incêndio.
(GRUPO B) 11.5 Serão exigidos no mínimo dois aparelhos
10.1 O evento pirotécnico só poderá ocorrer quando: extintores portáteis, sendo um de água pressurizada
a) o pavimento for estritamente técnico e sem acesso de carga extintora 2A e um de pó químico seco de 20-
ao público comum; B:C, devendo os referidos extintores não distar em
mais do que 5 m do local do evento pirotécnico e
b) os fogos utilizados forem lançados por tubos de até
atender a toda área de isolamento de maneira que a
três polegadas de diâmetro.
distância máxima a ser percorrida pelo operador seja
10.2 O CBMERJ não autoriza a queima e o uso de de 20 m.
fogos de artifício e/ou artefatos pirotécnicos nas
12 DA APRESENTAÇÃO DO PROJETO
coberturas e/ou terraços onde houver:

S
12.1 O projeto que deverá ser apresentado para a
a) armazenamento de combustíveis, como por
regularização do evento pirotécnico, conforme a NT 1-
exemplo, o tanque de combustível de um gerador.
01 – Procedimentos administrativos para regulariza-
b) presença de tubulações e/ou armazenamento de ção e fiscalização, deverá conter obrigatoriamente:
gases combustíveis.

M
a) leiaute do local onde ocorrerá o evento pirotécnico,
10.3 O terraço onde ocorrerá a queima deverá estar assinado pelo responsável técnico definido por órgão
acima do nivel das edificações do entorno que competente e blaster pirotécnico;
estiverem dentro do raio dos distanciamentos
b) calibres, quantidade, projeção e localização exata
previstos na Tabela 1 do Anexo A.
dos fogos que serão utilizados no evento pirotécnico;
10.4 A edificação residencial transitória onde ocorrerá

S
c) distanciamento dos fogos de artificio em relação ao
o evento pirotécnico deverá estar regularizada junto
público e estruturas montadas e/ou fixas existentes no
ao CBMERJ.
local do evento;
10.5 É obrigatória a presença, na área de segurança,
d) detalhe ampliado que evidencie como será feita a
de 02 (dois) bombeiros civis (BC) ou 02 (dois)
fixação dos fogos junto ao solo;
bombeiros voluntários de incêndio (BVI), devendo
atender ao que preconiza a NT 2-11 – Brigadas de e) termo de responsabilidade assinado pelo
A
incêndio. responsável do evento e pelo responsável da empresa
contratada para a realização da queima.
10.6 Serão exigidos no mínimo dois aparelhos
extintores portáteis, sendo um de água pressurizada
de carga extintora 2A e um de pó químico seco de 20-
M

B:C, devendo os referidos extintores não distarem


mais do que 5 m do local do evento pirotécnico e
atender a toda área de isolamento de maneira que a
distância máxima a ser percorrida pelo operador seja
de 20 m.
G

11 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA A REALIZA-


ÇÃO DE EVENTOS PIROTÉCNICOS EM BALSAS
(PLATAFORMAS MÓVEIS)
11.1 É permitida a montagem de evento pirotécnico
em balsas, especialmente desenvolvidas para a
Y

execução do espetáculo, desde que vistoriada e


aprovada pelos órgãos competentes do Estado.
11.2 No momento do acionamento dos fogos, o blaster
pirotécnico e demais pessoas que estejam na balsa
S

deverão estar localizadas em um ambiente que seja


resistente a uma eventual explosão causada pelos
fogos ali presentes.
11.2.1 O requerente deverá apresentar documento
que comprove a resistência da estrutura devidam ente
assinado por profissional habilitado.
11.3 O evento pirotécnico em balsas somente ocorrerá
com a devida autorização de fundeio emitida pela
Capitania dos Portos.
11.4 É obrigatória a presença, na área de segurança,
de 02 (dois) bombeiros civis (BC) ou 02 (dois)

6
Nota Técnica nº 5-02:2019 – Eventos pirotécnicos

ANEXO A – TABELAS DE DISTANCIAMENTOS MÍNIMOS

Tabela 1– Distância mínima entre o local do evento pirotécnico e os espectadores, edificações e veículos

Calibre nominal do tubo de Distância – tubo de


lançamento (polegadas) lançamento (m)

3” 64

4” 85

5” 107

6” 128

S
7” 149

8” 171

9” 193

M
10” 214

12” 256

16” 342

S
Fonte: Lei n° 5390.

Tabela 2 - Distância mínima entre o local do evento pirotécnico e áreas de risco especial

Calibre nominal do tubo de Distância – fonte de risco


A
lançamento (polegadas) especial (m)

3” 128

4” 171
M

5” 213

6” 256

7” 299

8” 341
G

9” 384

10” 426

>12” 500
Y

Fonte: Lei n° 5390.


S

7
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 5-03
Versão: 01 06 páginas Vigência: 04/09/2019

Carros alegóricos, trios elétricos e carros de som

S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 CONSIDERAÇÕES GERAIS
6 MEDIDAS DE
ALEGÓRICOS
SEGURANÇA PARA CARROS S
A
7 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA TRIOS
ELÉTRICOS
8 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA CARROS DE
SOM
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 5-03:2019 – Carros alegóricos, trios elétricos e carros de som

1 OBJETIVO 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS


Estabelecer os requisitos para aprovação nos termos Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
de Segurança Contra Incêndio e Pânico dos Carros constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
alegóricos, trios elétricos e carros de som, contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
regulamentando o previsto no Decreto Estadual nº específicas desta seção.
42/2018 – Código de Segurança Contra Incêndio e 4.1 Absorvedor de energia: dispositivo destinado a reduzir
Pânico do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP). o impacto transmitido ao corpo do trabalhador e sistema de
2 APLICAÇÃO segurança durante a contenção da queda.
Esta Nota Técnica (NT) fixa os requisitos mínimos 4.2 Análise de risco: avaliação dos riscos potenciais, suas
exigíveis para proteção contra incêndio e pânico para causas, consequências e medidas de controle.
Carros alegóricos, trios elétricos e carros de som . 4.3 Área de isolamento: espaço localizado entre o veículo
3 3REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS e a área destinada ao público.

S
As normas e bibliografias abai xo contêm disposições 4.4 Artefatos pirotécnicos: fogos de vista com ou sem
que estão relacionadas com esta Nota Técnica: estampido, com ou sem flecha de apito ou de lágrimas, com
a) Decreto Estadual nº 897, de 21 de setembro de ou sem bomba.
1976, que regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de 4.5 Carro de som: veículos com ou sem reboque do tipo

M
julho de 1975, que dispõe sobre segurança contra carreta que sejam utilizados para sonorização, não
incêndio e pânico; comportem pessoas em sua carroceria e façam parte de
b) Decreto nº 44.035 de 18 de janeiro de 2013, que qualquer tipo de evento.
estabelece os requisitos mínimos de segurança contra 4.6 Cinto de segurança tipo paraquedista: equipamento
incêndio e pânico em centros esportivos, de eventos e de proteção individual utilizado para trabalhos em altura
de exibição e dá outras providências;
c) Decreto n° 42, de 17 de Dezembro de 2018, que
regulamenta o Decreto- Lei n°247, de 21 de Julho de
1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
Rio de Janeiro;
S onde haja risco de queda, constituído de sustentação na
parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolto nas
coxas.
4.7 Fogos de artifício: designação comum a peças
pirotécnicas preparadas para transmitir a inflamação a fim
de produzir luz, ruído, chamas ou explosões e normalmente
A
d) Resolução n° 108 de 06 de janeiro de 1993 – empregado em festividades.
Define medidas de segurança contra incêndio para as 4.8 Fogos frios ou indoor: fogos que quando entram em
alegorias carnavalescas (Carros Alegóricos), tendo combustão e, consequentemente entram em contato com o
em vista a omissão do assunto pelo COSCIP (Decreto oxigênio, apresentam uma rápida perda de calorias.
M

nº 897, de 21 de setembro de 1976), estabelece 4.9 Foliões: pessoas que participam dos eventos com o
sanções e dá outras providências; propósito de se entreter.
e) Portaria CBMERJ nº 722 de 04 de fevereiro de 4.10 Iluminação incandescente: iluminação gerada por
2013, que obriga as edificações de reunião de público lâmpadas constituídas de um bulbo evacuado contendo um
que desenvolvam as atividades de casa noturna, filamento metálico que, ao receber uma corrente elétrica,
G

boates, casa de espetáculos e congêneres a afixarem, atinge elevadíssimas temperaturas e “incandesce”, emitindo
nos acessos de entrada, de forma visível ao calor e luz.
consumidor, placa informativa com registros relativos
4.11 Parte interna: local situado no interior da estrutura
a segurança contra incêndio e pânico, em todo o
física do veículo.
estado do Rio de Janeiro;
Y

4.12 Platô: superfície plana e horizontal, geralmente mais


f) ABNT NBR 5410:2008 – Instalações elétricas de
alta que a área circundante do carro alegórico, onde ficam
baixa tensão;
localizados os foliões tidos como destaques da alegoria.
g) Instrução Técnica nº 39/2016 – Blocos de Carnaval
4.13 Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar
– Minas Gerais: Corpo de Bombeiros, 2016;
carga de pessoas para a conexão de dispositivos de
S

h) Norma Regulamentadora n° 35 – NR35 – Trabalho segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e
em altura; talabartes.
i) Norma Técnica nº 005/08 – Trios Elétricos – 4.14 Procedimentos operacionais: conjunto de ações
Pernambuco: Conselho Superior de Atividades realizadas antes das atividades rotineiras de trabalho em
Técnicas - Corpo de Bombeiros, 2008; altura.
i) Comando de Atividades Técnicas e Pesquisas – 4.15 Sistema de ancoragem: componentes definitivos ou
Corpo de Bombeiros Militar do Estado da Bahia – temporários, dimensionados para suportar impactos de
Exigências para Trios Elétricos e Carros de Apoio - queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu
http://www.cbm.ba.gov.br/arquivos/file/exigenciaspara equipamento de proteção individual, diretamente ou através
estruturasetrios.pdf. de outro dispositivo, de modo a que permaneça conectado
em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda.

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

4.16 Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de presença de peças de decoração, cenários,


segurança, regulável ou não, para sustentar, posicionar montagens transitórias e similares;
e/ou limitar a movimentação do trabalhador. d) lâmpadas incandescentes a menos de 0,40 m de
4.17 Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção distância das faces de peças de decoração, cenários,
do usuário contra quedas em operações com montagens transitórias e similares e cuja potência
movimentação vertical ou horizontal, quando conectado máxima admitida por lâmpada será de 40 W.
com cinturão de segurança para proteção contra quedas. 5.6 A autorização para carros alegóricos, trios
4.18 Trio elétrico: veículo, reboque e semirreboque elétricos e carros de som só ocorrerá em eventos
adaptados com equipamentos de sonorização para previamente aprovados pelo CBMERJ.
qualquer tipo de apresentação, pronunciamentos e 6 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA CARROS
similares (musicais ou não) através de alto-falantes e que ALEGÓRICOS
tenha a carroceria adaptada para comportar pessoas.
6.1 A estrutura do carro alegórico, responsável pela

S
5 CONSIDERAÇÕES GERAIS sustentação dos pisos, platôs, alegorias e toda arte
Com relação aos carros alegóricos, trios elétricos e escultural incorporada, deverá ser sustentada por
carros de som, faz-se necessário o cumprimento das estruturas metálicas, utilizando–se para isso tubos e
exigências relacionadas nesta seção. perfis metálicos diversos. Para os platôs e pisos será

M
5.1 As instalações elétricas e o quadro de proteção tolerado a madeira sem nós ou sem emendas
deverão obedecer às seguintes exigências: descalçadas.
a) serem dimensionados conforme a NBR 5410; 6.2 Todo o perímetro do platô será cercado com
proteção metálica de 1,10 m de altura (guarda-corpo).
b) os fios ou cabos elétricos utilizados devem estar
afastados de materiais combustíveis, buscar trajetos 6.2.1 Nos platôs que estejam localizados a, no

S
protegidos para alimentação dos pontos de luz e mínimo, 2 m de altura do nível do chão que não
possuírem dupla proteção de isolamento, não possuam guarda-corpo, fica autorizado o uso de cinto
podendo estar soltos ou pendurados; de segurança tipo paraquedista e dotado de conexão
do tipo engate rápido em sistema de ancoragem, a
c) as baterias utilizadas na alimentação deverão
saber:
possuir proteção superior em seus bornes, para o
risco de fechamento de curto-circuitos por descuido. a) devem ser obedecidas as normas relacionadas a
A
análise de risco e procedimentos operacionais
5.2 Para a utilização de alimentação elétrica por
preconizadas na NR-35 (trabalho em altura);
motogerador com tanque de combustível não
incorporado, este deverá estar adicionado em b) o sistema de ancoragem deve ser est abelecido pela
compartimento incombustível com a tubulação de análise de risco;
M

alimentação metálica. c) o folião deve permanecer conectado ao sistema de


5.3 Todos os materiais que compõem a estrutura ancoragem durante todo o período de exposição ao
interna e externa, bem como todas as peças de risco de queda;
decoração, cenários, montagens transitórias e d) o talabarte e o dispositivo trava-quedas devem
similares dos carros alegóricos, trios elétricos e carros estar fixados acima do nível da cintura do folião,
G

de som deverão ser incombustíveis ou tratados com ajustados de modo a restringir a altura de queda e
produtos retardantes à ação do fogo, sendo esse assegurar que, em caso de ocorrência, elimine as
tratamento efetuado por empresa registrada no chances do folião colidir com estrutura inferior;
Conselho Regional de Química (CRQ-RJ). e) é obrigatório o uso de absorvedor de energia
5.3.1 Após o tratamento, os materiais deverão atender quando o comprimento do talabarte for maior que 0,90
Y

às classe I, classe IIA ou classe IIB da Tabela 2 do m;


Anexo A da NT 2-20 – Controle de materiais de f) o ponto de ancoragem deve ter resistência para
acabamento e revestimento. suportar a carga máxima aplicável, além de ser
5.4 A estrutura do veículo deverá possuir um trajeto selecionado e inspecionado quanto à integridade,
S

entre o acesso ao carro alegórico e a cabine do antes da sua utilização, por profissional legalmente
condutor. habilitado.
5.4.1 O trajeto a ser percorrido entre o acesso e a 6.3 Cada carro alegórico deverá conter, no mínimo,
cabine deverá ficar sempre desobstruído por tudo o duas escadas, a saber:
que impeça ou dificulte a livre circulação do condutor. a) devem estar localizadas uma em cada lateral do
5.5 Ficam proibidos nos carros alegóricos, trios carro;
elétricos e carros de som, o uso de: b) precisam possuir fácil acesso e, caso estejam
a) fogos de artifício e/ou artefatos pirotécnicos, além fixadas, que seja de modo a não prejudicar a sua
dos fogos frios ou indoor; rápida retirada para pronto emprego;
b) qualquer tipo de gás combustível; c) devem ser metálicas ou em fibra, retráteis (de
c) qualquer fonte de ignição nas áreas destinadas à correr), com largura mínima de 0,50 m, altura máxima

4
Nota Técnica nº 5-03:2019 – Carros alegóricos, trios elétricos e carros de som

de 0,30 m em relação ao solo e espaçamento entre os percorrerá até seu local de trabalho;
degraus de 0,30 m; c) posicionamento do (s) motogerador (es);
d) a utilização simultânea das escadas retráteis (de d) posicionamento dos extintores;
correr), presentes no carro alegórico, deve ser
e) localização dos foliões;
suficiente para que seja possível o acesso, através
delas, ao ponto mais alto do carro alegórico onde f) memorial de cálculo estrutural de montagem dos
esteja posicionado um folião. carros alegóricos.

6.4 É obrigatório que cada carro alegórico contenha 7 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA TRIOS
04 aparelhos extintores, sendo: ELÉTRICOS

a) 01 PQS com capacidade extintora 20-B:C ao lado 7.1 Cada trio elétrico deverá conter duas escadas, a
do condutor, de modo que, mesmo sentado e saber:
exercendo a sua atividade, tenha acesso ao extintor; a) devem estar localizadas uma em cada lateral do

S
b) 01 AP com capacidade extintora 2A e em veículo;
compartimento externo na parte traseira do carro b) precisam possuir fácil acesso e, caso estejam
alegórico; fixadas, que seja de modo a não prejudicar a sua
c) 01 PQS com capacidade extintora 20-B:C rápida retirada para pronto emprego;

M
localizado na área destinada ao grupo motogerador; c) devem ser metálicas ou em fibra, retráteis (de
d) 01 PQS com capacidade extintora 20-B:C correr), com largura mínima de 0,50 m, altura máxima
localizado na parte interna do carro alegórico. de 0,30 m em relação ao solo e espaçamento entre os
degraus de 0,30 m;
6.5 Os carros alegóricos deverão possuir um acesso
para a parte interna, com largura mínima de 1,10 m. d) cada escada deve possuir comprimento suficiente

S
para que seja possível o acesso, através dela, ao
6.6 Durante todo o percurso do carro alegórico no
ponto mais alto do trio elétrico onde esteja
desfile, ele deverá ser acompanhado por 01 bombeiro
posicionado um folião.
civil (BC) ou brigadista voluntário de incêndio (BVI)
que atenda aos requisitos preconizados na NT 2-11 – 7.2 É obrigatório que cada trio elétrico contenha 04
Brigadas de incêndio. aparelhos extintores, sendo:

6.6.1 Ficam isentos da exigência de 4.6 os carros a) 01 PQS com capacidade extintora 20-B:C na cabine
A
alegóricos cujo ponto mais alto onde esteja do condutor;
posicionado um folião fique localizado a, no máximo, b) 01 AP com capacidade extintora 2A na parte
2 m de altura do chão. superior do trio elétrico;
6.6.2 Os carros alegóricos que contenham em sua c) 01 PQS com capacidade extintora 20-B:C
M

estrutura menores de 14 anos, portadores de localizado na área destinada ao grupo motogerador;


necessidades especiais ou qualquer tipo de d) 01 PQS com capacidade extintora 20-B:C
motorização, mesmo que elétrica para a manutenção localizado na área destinada ao equipamento de
dos equipamentos, ficam obrigados a cumprir a sonorização.
exigência formulada em 4.6, independente da altura
7.3 Durante todo o percurso do trio elétrico, ele
G

do ponto mais alto onde esteja um folião.


deverá ser acompanhado por 01 bombeiro civil (BC)
6.7 Será exigido que cada carro alegórico contenha ou brigadista voluntário de incêndio (BVI) que
uma placa informativa fixada em local visível e com atendam aos requisitos preconizados na NT 2-11 –
iluminação adequada, contendo a sua lotação máxima Brigadas de Incêndio.
e com as seguintes características mínimas:
Y

7.4 Os trios elétricos deverão possuir um acesso para


a) a placa deve ter dimensões do formato A4, a parte interna, com largura mínima de 0,55 m.
conforme os parâmetros estabelecidos pela NBR
7.5 Será exigido que cada trio elétrico contenha uma
10068, no sentido horizontal (paisagem);
placa informativa fixada em local visível e com
b) o texto deve ter fonte do tipo arial, negrito, com iluminação adequada, contendo a sua lotação
S

texto de cor branca com os dizeres: “LOTAÇÃO” e máxima, e com as seguintes características mínimas:
“XXX PESSOAS”, com tamanho de 5 cm, tudo em
a) a placa deve ter dimensões do formato A4,
fundo verde.
conforme os parâmetros estabelecidos pela NBR
6.8 O projeto que deverá ser apresentado para a 10068, no sentido horizontal (paisagem);
regularização do carro alegórico, conforme NT 1-01 –
b) o texto deve ter fonte do tipo arial, negrito, com
Procedimentos administrativos para regularização e
texto de cor branca com os dizeres: “LOTAÇÃO” E
fiscalização, deverá conter obrigatoriamente:
“XXX PESSOAS”, com tamanho de 5 cm, tudo em
a) localização e dimensionamento do (s) acesso (s) fundo verde.
para a parte interna do veículo;
7.6 Os veículos deverão possuir gradil de proteção
b) acesso exclusivo do condutor, seu nas rodas dianteiras e traseiras.
dimensionamento, bem como o trajeto que ele
7.7 Na parte superior dos trios elétricos, deverá haver

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

guarda-corpos metálicos nas duas laterais, na part e b) 01 PQS com capacidade extintora 20-B:C
posterior e na parte anterior. localizado na área destinada ao equipamento de
7.7.1 O guarda-corpo deve ter altura mínima de sonorização.
1,10 m medido verticalmente a partir do seu piso e ser 8.2 Os veículos deverão possuir gradil de proteção
composto por corrimão, tela ou gradil metálico de nas rodas dianteiras e traseiras.
fechamento. 8.3 Durante todo o deslocamento do carro de som,
7.7.2 As barras dos guarda-corpos devem ser deve ser reservada uma distância mínima de 2 m
soldadas, não sendo permitido em hipótese nenhuma entre o público e o veículo, a ser efetuada pela equipe
ser de encaixes, fios, cabos ou correntes. de isolamento.
7.7.3 O desenho do guarda-corpo, corrimãos e 8.4 O isolamento será efetuado por cordas, de modo
respectivas fixações deve ser tal que não haja que estas envolvam todo o perímetro em torno dos
saliências, aberturas ou elementos de grade ou veículos.

S
painéis que possam se prender às vestimentas das 8.5 A equipe de isolamento:
pessoas.
a) não poderá ser composta por foliões. Para tanto,
7.7.4 O fechamento dos guarda-corpos deverá ser por deve ser constituída por pessoas contratadas
meio de longarinas (barras horizontais), ou, de especificamente para esse fim ou por membros da

M
preferência, elementos (barras) metálicos verticais, organização do bloco, desde que estes não atuem em
ambos com vão máximo de 0,15 m. nenhuma outra função durante o evento;
7.7.5 Somente deverão ser utilizadas longarinas b) manterá um membro da equipe a cada 2 m no
quando for inviável a utilização de elementos cordão de isolamento;
metálicos verticais.
c) não permitirá o deslocamento de foliões dentro da

S
7.8 Durante todo o deslocamento do trio elétrico, deve área de isolamento;
ser reservada uma distância mínima de 2 entre o
d) deverá estar devidamente uniformizada para que se
público e o veículo, a ser efetuada pela equipe de
possa diferenciar do público de foliões.
isolamento.
8.6 Caso haja o uso de pequenas carretas ou
7.9 O isolamento será efetuado por cordas, de modo
semirreboques acoplados ao carro de som, eles
que estas envolvam todo o perímetro em torno dos
poderão ficar localizados fora da área de isolamento,
A
veículos.
desde que não haja:
7.10 A equipe de isolamento:
a) presença de pessoas em seu interior;
a) não poderá ser composta por foliões. Para tanto,
b) qualquer tipo de motorização, mesmo que elétrica
deve ser constituída por pessoas contratadas
para a manutenção dos equipamentos.
M

especificamente para esse fim ou por membros da


organização do bloco, desde que estes não atuem em 8.7 São objetos das exigências acima citadas, além
nenhuma outra função durante o evento; de obrigados a obter autorização do CBMERJ, apenas
os carros de som participantes de eventos.
b) manterá um membro da equipe a cada 2 m no
cordão de isolamento;
G

c) não permitirá o deslocamento de foliões dentro da


área de isolamento;
d) deverá estar devidamente uniformizada para que se
possa diferenciar do público de foliões.
Y

7.11 Caso haja o uso de pequenas carretas ou


semirreboques acoplados ao trio, eles poderão ficar
localizados fora da área de isolamento, desde que não
haja:
a) presença de pessoas em seu interior;
S

b) qualquer tipo de motorização, mesmo que elétrica


para a manutenção dos equipamentos.
8 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA CARROS DE
SOM
8.1 É obrigatório que cada carro de som contenha 02
aparelhos extintores, sendo:
a) 01 PQS com capacidade extintora 20-B:C na cabine
do condutor;

6
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 5-04
Versão: 01 08 páginas Vigência: 04/09/2019

Eventos temporários de reunião de público

S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
7 CARACTERÍSTICAS DAS ESTRUTURAS
S
A
8 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019


S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 5-04:2019 – Eventos temporários de reunião de público

1 OBJETIVO regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de


Estabelecer os requisitos para realização de eventos 1975, que dispõe sobre segurança contra incêndio e
temporários de reunião de público no Estado do Rio pânico;
de Janeiro, regulamentando o previsto no Decreto f) Decreto nº 42, de 17 de Dezembro de 2018, que
Estadual nº 42/2018 – Código de Segurança Contra regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de
Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro 1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra
(COSCIP). Incêndio e Pânico – COSCIP, no âmbito do Estado do
2 APLICAÇÃO Rio de Janeiro;

2.1 Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todos os g) Decreto nº 37.913, de 01 de julho de 2005, que
eventos temporários organizados por qualquer regulamenta o Art. 4° da Lei n° 3.714, de 21 de
pessoa, física ou jurídica, de direito público ou novembro de 2001, que proíbe a participação de
privado, realizados em locais abertos ou fechados, animais em espetáculos circenses no Estado do Rio
de Janeiro, e dá outras providências;

S
sob a administração pública ou privada, com entrada
paga ou não, com implantação de equipamentos e/ou h) Decreto nº 44.035, de 18 de janeiro de 2013, que
montagem de estruturas provisórias ou cenografias, etabelece os requisitos mínimos de segurança contra
para realização de evento que reúnam um incêndio e pânico em centros esportivos, de eventos e
determinado número de pessoas. de exibição e dá outras providências;

M
2.2 As disposições contidas nesta NT não se aplicam i) Decreto nº 44.617, de 19 de fevereiro de 2014, que
às: dispõe sobre a concessão de autorização para a
a) reuniões públicas para manifestação de realização de eventos culturais, sociais, desportivos,
pensamento, bem como aos blocos carnavalescos de religiosos e quaisquer outros que promovam
rua, desde que não haja montagem de estruturas tais concentrações de pessoas, no âmbito do Estado do
como palcos, camarotes, arquibancadas, torres de
som e luz ou estruturas assemelhadas;
b) eventos de caráter particular, tais como
aniversários, casamentos, bodas e assemelhados,
desde que não haja montagem de estruturas para
destinação de público.
S Rio de Janeiro, e dá outras providências;
j) Decreto nº 45.553, de 26 de janeiro de 2016, que
altera o Decreto nº 44.617, de 20 de fevereiro de
2014, que dispõe sobre a concessão de autorização
para a realização de eventos culturais, sociais,
desportivos, religiosos e quaisquer outros que
A
promovam concentrações de pessoas, no âmbito do
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências;
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
k) Resolução nº 097, de 04 de novembro de 1991, que
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
regulamenta a Lei nº 1.535, de 26 de setembro de
M

a) Lei nº 938, de 16 de dezembro de 1985, que dispõe 1989, que dispõe sobre a obrigatoriedade de medidas
sobre providências que garantam a segurança dos que orientem os frequentadores de recintos fechados,
assistentes de espetáculos públicos e dá outras no caso de acidentes de grande porte, explosões,
providências; incêndios ou pânico, no Estado do Rio de Janeiro,
b) Lei nº 1.535, de 26 de setembro de 1989, que estabelece sanções e dá outras providências;
G

dispõe sobre a obrigatoriedade de medidas que l) Resolução SSP nº 071, de 18 de setembro 1995,
orientem os frequentadores de recintos fechados no que regula procedimentos dos Órgãos da SSP/Rio de
caso de acidentes de porte, explosões, incêndio ou Janeiro nas ocorrências de perturbação do trabalho ou
pânico no Estado do Rio de Janeiro, estabelece do sossego alheios, por Diversões Públicas;
sanções e dá outras providências;
m) Resolução CREMERJ nº 187, de 08 de janeiro de
Y

c) Lei nº 2.026, de 22 de julho de 1992, que dispõe 2003, que disciplina a prestação de serviços médicos
sobre a proibição, em todo o território Fluminense, de à população em eventos especiais;
espetáculos e atividades que impliquem maus tratos
n) Resolução SEDEC nº 31, de 10 de janeiro 2013,
aos animais;
que dispõe sobre o credenciamento de empresas
S

d) Lei nº 3.021, de 23 de dezembro de 1998, que especializadas para realizar curso de formação, curso
dispõe sobre a certificação das entidades de atualização e habilitação de bombeiro civil (BC), de
beneficentes de assistência social; regula os empresas especializadas para realizar curso de
procedimentos de isenção de contribuições para a formação e atualização de brigadistas voluntários de
seguridade social; altera a Lei nº 8.742, de 7 de incêndio (BVI), sobre o serviço de brigadas de
dezembro de 1993; revoga dispositivos das Leis nº incêndio e do credenciamento de empresas
8.212, de 24 de julho de 1991, 9.429, de 26 de especializadas para prestação de serviço de bombeiro
dezembro de 1996, 9.732, de 11 de dezembro de civil (BC) nas edificações, eventos e áreas de risco no
1998, 10.684, de 30 de maio de 2003, e da MPV nº Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências;
2.187-13, de 24 de agosto de 2001; e dá outras
o) Resolução Conjunta SEDEC/SESEG nº 135, de 20
providências;
de fevereiro de 2014, que regulamenta o Decreto nº
e) Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que 44.617, de 20 de fevereiro de 2014, que dispõe sobre

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

a concessão de autorização para a realização de 4.8 Estruturas temporárias: aquelas implantadas ou


eventos culturais, sociais, desportivos, religiosos e montadas para atender determinada necessidade
quaisquer outros que promovam concentrações de provisória fixada em um espaço, por um lapso
pessoas, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, e dá temporal não superior a 90 dias, geralmente até o fim
outras providências; da realização de determinado evento, quando serão
p) Resolução SEDEC nº 83, de 05 de janeiro de 2016, retiradas e transportadas. São exemplos de estruturas
que dispõe sobre as normas gerais de ação para temporárias: palcos, camarins, camarotes, tablados,
análise do projeto de atendimento médico e demais tendas, fechamentos metálicos (tapumes), house mix,
procedimentos para obtenção de autorização para a postos médicos, palanques, pórticos diversos para
realização de eventos especiais com estimativa de sustentação de iluminação, som e afins.
público superior a 1 (um) mil pessoas; 4.9 Edificação permanente: toda e qualquer constru-
q) Portaria CBMERJ nº 727, de 09 de abril de 2013, ção de qualquer ocupação/uso que se destine a abri-
que fixa os critérios para definição de exigências de gar pessoas, materiais e/ou equipamentos.

S
adequação de segurança contra incêndio e pânico em 4.10 Evento temporário de reunião de público:
edificações de reunião de público, construídas ou exercício temporário de atividade econômica, cultural,
licenciadas anteriormente a vigência do Decreto n° esportiva, recreativa, musical, artística, expositiva,
897, de 21 de setembro de 1976, que desenvolvam as cívica, comemorativa, social ou religiosa, com ou sem

M
atividades de casa noturna, boates, casa de fins lucrativos, que proporcione, em maior ou menor
espetáculos e congêneres, em todo o território do grau, concentração de pessoas, em áreas abertas ou
Estado do Rio de Janeiro. fechadas, em espaço público ou privado, que possua
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS duração até 90 dias.

Para efeito desta Nota Técnica, além das definições 4.11 Food truck: veículo automotor destinado à co-
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança
contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições
específicas desta seção.
4.1 Área de eventos: local delimitado em área pública
ou privada, onde serão implantadas e/ou montadas
todas as estruturas temporárias e/ou equipamentos
S mercialização de gêneros alimentícios em logrado uros
públicos, vias e áreas públicas ou privadas, com ativi-
dades que compreendam a venda direta ou distribui-
ção gratuita de alimentos ao consumidor, de car áter
permanente ou eventual, de modo estacionário ou
itinerante.
A
para a realização do evento, bem como a destinação 4.12 Local aberto: ambiente que não possui nenhum
de público. tipo de delimitação que restrinja a entrada ou saída do
público na área do evento, podendo ser coberto ou
4.2 Barreiras: estruturas físicas, geralmente formadas
não.
por grades, destinadas a orientar ou impedir a livre
M

circulação de pessoas. 4.13 Local fechado: ambiente com paredes ou grades


ou placas fixas como fechamento, com portas ou vãos
4.3 Barricadas: barreiras físicas destinadas a
que dão acesso ao interior do espaço. Neste caso,
contenção de pessoas, devido à pressão da multidão
podendo possuir cobertura ou não.
aglomerada nas áreas de acomodação de público em
pé. 4.14 Local de relativa segurança: local dentro da
G

área do evento, onde por um período limitado de


4.4 Brigada de Incêndio (BI): grupo organizado de
tempo, as pessoas têm alguma proteção contra os
pessoas treinadas e capacitadas para atuar na
efeitos do fogo e da fumaça.
prevenção e combate a incêndio, na orientação ao
escape da população fixa e flutuante das estruturas, 4.15 Local de segurança: local fora da edificação, no
bem como no atendimento às emergências setoriais, qual as pessoas estão sem perigo imediato dos
Y

sendo composta de bombeiros civis (BC). efeitos do fogo.

4.5 Catraca reversível: dispositivo mecânico de 4.16 Taxa de fluxo: número de pessoas que passem
controle de entrada do número de pessoas sendo por minuto, por determinada largura de saída
ajustado para funcionar nos sentidos de entrada e (pessoas/minuto).
S

saída do público. 4.17 Tempo de saída: é o tempo no qual todos os


4.6 Descarga: parte da saída de emergência que fica espectadores, em condições normais, conseguem
entre a escada ou a rampa e a via pública. Pode ser deixar a respectiva área de acomodação e adentrarem
construída por corredores ou átrios cobertos ou em um local seguro ou de relativa segurança.
descobertos. 4.18 Trailer: veículo rebocável destinado à comercia-
4.7 Distâncias máximas a serem percorridas: são lização de gêneros alimentícios em logradouros públi-
aquelas utilizadas pelas pessoas para alcançar uma cos, vias e áreas públicas ou privadas, com atividades
rota de saída vertical, uma área de refúgio, uma que compreendam a venda direta ou distribuição gra-
descarga ou uma saída, levando em consideração o tuita de alimentos ao consumidor, de caráter perma-
risco à vida humana decorrente do fogo e da fumaça. nente ou eventual, de modo estacionário ou itinerante.

4
Nota Técnica nº 5-04:2019 – Eventos temporários de reunião de público

5 PROCEDIMENTOS f) atendimento médico.


5.1 Geral 6.1.1 As estruturas temporárias e/ou equipamentos
5.1.1 Todos os eventos temporários que proporcionem deverão possuir aparelhos extintores como dispositivo
reunião de público deverão se regularizar junto ao móvel contra incêndio e serão enquadradas no risco
CBMERJ, através da apresentação dos documentos grande, conforme NT 2-01 – Sistema de proteção por
previstos na NT 1-01 – Procedimentos administrativos extintores de incêndio, a saber:
para regularização e fiscalização. a) 01 extintor para cada 100 m² de área total
5.1.2 Será observado o seguinte critério de construída;
classificação dos eventos: b) a distância máxima entre aparelhos extintores não
a) eventos de pequeno porte: público até 2.000 poderá ser superior a 10 m de distância entre eles;
pessoas; c) o tipo de aparelho extintor utilizado nos eventos
b) eventos de médio porte: público entre 2.001 e deverá ser, preferencialmente, o extintor de pó

S
20.000 pessoas; químico ABC. No caso da utilização de aparelhos
extintores com agentes extintores distintos, o seu
c) eventos de grande porte: público a partir de 20.001
dimensionamento deverá obedecer a NT 2-01 – Sis-
pessoas.
tema de proteção por extintores de incêndio.
5.2 Procedimentos administrativos

M
6.1.2 Estruturas especiais como centrais de gás
5.2.1 As medidas de segurança, prevenção e proteção liquefeito de petróleo (GLP), motogeradores e
contra incêndio exigidas para os locais de eventos subestações elétricas terão seus dispositivos móveis
temporários de reunião de público deverão obedecer contra incêndio definidos nas Notas Técnicas NT 3-2 –
todas as exigências previstas na NT 1-01 – Gás (GLP/GN) – Uso predial, NT 3-03 – Motogerado-
Procedimentos administrativos para regularização e res de energia em edificações e áreas de risco e
fiscalização, bem como as previstas nesta NT.
5.2.2 Os requerimentos de autorização para a
realização de eventos temporários de reunião de
público deverão ser dirigidos ao CBMERJ, e
protocolados com antecedência mínima de:
a) 10 dias úteis, para eventos de pequeno porte;
S NT 3-04 – Subestações elétricas.
6.1.3 Para evento temporário de reunião de público
realizados em local descoberto que houver food trucks
e trailers, deverão ser adotadas as seguintes medidas:
a) quando fizer uso de sistema de gás combustível
A
mediante central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP),
b) 15 dias úteis, para eventos de médio porte; este deverá ser composto por no máximo 3 recipientes
c) 30 dias úteis, para eventos de grande porte. de 13 kg, sendo proibida a utilização de recipientes
sem válvula de segurança tais como de 2 a 5 kg;
5.2.3 O responsável pelo evento poderá recorrer da
M

decisão que indeferir o requerimento de autorização b) qualquer food truck e trailer deverá possuir no mí-
prévia, no prazo mínimo de 02 dias antes da nimo 01 aparelho extintor de incêndio, sendo que a
realização do evento. unidade extintora não poderá ser inferior a 2-A:20-B:C
ou 01 aparelho extintor de pó químico ABC de 6Kg
5.2.4 Os responsáveis pela organização do evento
para cada 10 m² (dez metros quadrados) ou fração e a
deverão atentar para montagem de todas as
distância máxima de percurso não deve exceder 3 m.
G

estruturas previstas em projeto apresentado, até o


último dia útil da realização do mesmo, de modo que 6.1.4 Para evento temporário de reunião de público
possa ser vistoriada e constatada a execução das realizados em local coberto que houver food trucks e
exigências previstas nesta NT. trailers deverão ser adotadas as seguintes medidas:

5.2.5 Para eventos em locais abertos ou fechados nos a) os food trucks e trailers que utilizam sistema de gás
Y

quais a estimativa de público seja superior a 40.000 combustível deverão ter sua central de GLP localizada
pessoas, o responsável deverá solicitar por escrito no pavimento térreo e no exterior de qualquer edific a-
uma reunião com a Diretoria de Diversões Públicas, ção ou estrutura em que estiver i nserido;
com o prazo mínimo de 60 dias úteis antes da b) a mangueira entre o aparelho de consummo de
S

realização do mesmo, com o objetivo de avaliação do GLP e o recipiente deverá ser do tipo metálica flexível
projeto inicial. com o comprimento entre 0,50 m e 1,25 m, de acordo
6 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO com ABNT NBR 14177, ficando vedada a utilização da
mangueira flexível de PVC prevista na ABNT NBR
6.1 Com relação às medidas de segurança contra
8613;
incêndio e pânico serão exigidos:
c) caso a distância entre o recipiente de GLP e o apa-
a) extintores de incêndio;
relho de consumo seja superior a 1,25 m será exigida
b) sinalização de segurança e iluminação de rede de distribuição interna, conforme ABNT NBR
emergência; 15526.
c) brigada de incêndio composta por Bombeiro Civil; d) Os food trucks e trailers que contam com equipa-
d) barricadas, barreiras e corredores de seguranç a; mentos de cocção deverão possuir um sistema de
e) placa informativa de lotação; ventilação (exaustão mecânica), conforme NT 3-01 –

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

Segurança contra incêndios em cozinha profissional. público deverão possuir placa informativa de lotação
6.1.5 O sistema elétrico deverá atender a ABNT NBR conforme previsto na NT 2-05 - Sinalização de
5410. segurança contra incêndio e pânico.

6.1.6 O dimensionamento da brigada de incêndio 6.2 Acesso do público


deverá obedecer aos seguintes critérios da tabela 6.2.5 Em todos os eventos de locais fechados deverão
abaixo: ser instalados mecanismos de controle de acesso de
Tabela 1 – Dimensionamento de brigada de incêndio em público (catracas reversíveis ou outros dispositivos de
eventos temporários de reunião de público controle, desde que aprovados pelo CBMERJ), de
forma a se garantir a lotação prevista no projeto,
ficando este controle sob a responsabilidade dos
Área total Edificação Estrutura
organizadores do evento.
construída (ATC) permanente temporária
(m²) 6.2.6 No caso de utilização de catracas de acesso,

S
deverão ser reversíveis, para permitir a saída do
recinto, sendo que, suas larguras não poderão ser
Até 200 m² Isento Isento
computadas no cálculo das saídas de emergência.
6.2.7 As catracas deverão ser dimensionadas para
De 201 à 500 m² Isento 02 BC

M
atender a todo o público e a seu acesso em um tempo
máximo de 1 hora. Para este cálculo deverá ser
De 501 à 2.500 m² 02 BC 04 BC considerada uma capacidade máxima de 660 pessoas
por catraca por hora.
Obs.: BC (bombeiro civil);
Fonte: CBMERJ. 6.3 Cálculo do público

S
a) para os eventos que excedam a área total 6.3.5 A lotação do recinto (população máxima) deverá
construída informada na tabela acima, deve se adotar ser calculada obedecendo-se aos critérios abaixo
01 Bombeiro Civil para cada 2.500 m² de ATC descritos:
acrescida; a) no caso de palanques, palcos, camarotes, camarins
b) os valores da Tabela 01 serão aplicados somente e estruturas congêneres que possuam m obiliários, a
para edificações ou estruturas temporárias térreas; população será definida pela área útil apresentada em
A
leiaute;
c) no caso de edificações e/ou estruturas com mais de
01 pavimento, a distancia máxima percorrida pelo b) em locais que tenham áreas destinadas ao público
bombeiro civil não poderá ser superior a 30 m; em pé, com saídas distintas, para fins de cálculo das
dimensões das saídas, sera utilizada a densidade (D)
d) será previsto no mínimo 01 Bombeiro Civil para
M

máxima de público, devendo-se adotar o valor de 3


cada estrutura temporária montada, sendo que o
pessoas por metro quadrado da área útil (Dmáx. = 3
mesmo profissional poderá atender até 02 estruturas
pessoas/m²);
temporárias, desde que com distância máxima entre
elas de 60 m; c) em locais que tenham áreas destinadas ao público
em pé, com saída única, deverá ser adotada a
e) quando houver montagem de estrutura temporária
densidade (D) máxima de público devendo-se adotar o
G

com mais de um pavimento, no interior de edificações


valor de 2,50 pessoas por metro quadrado da área útil
permanentes, para o dimensionamento de brigada de
(Dmáx. = 2,50 pessoas/m²).
incêndio será adotado o parâmetro de maior risco, de
acordo com Tabela 1. 6.3.6 Os critérios acima aplicar-se-ão também quando
a área do gramado, do campo, da pista, da quadra, da
6.1.7 A quantidade de maqueiros em eventos
Y

arena de rodeios e similares for usada para


temporários de reunião de público será definida
acomodação das pessoas (público), devendo-se
conforme a NT 5-05 – Atendimento médico para
adotar nestes locais medidas de controle de acesso
eventos de reunião de público.
rigorosas. Nesta situação específica, para definição
6.1.8 Os sistemas de sinalização de segurança e das saídas de emergência, deverá ser adotado o
S

iluminação de emergência previstos para áreas tempo máximo de 5 min para evacuação, até um local
cobertas deverão cumprir as exigências formuladas de relativa segurança.
pela NT 2-05 – Sinalização de segurança contra
6.3.7 Os espaços vazios abaixo das estruturas
incêndio e pânico e NT 2-06 – Iluminação de
emergência. destinadas ao público (arquibancadas, camarotes, e
outros) poderão ser utilizados somente como áreas
6.1.9 Os veículos utilizados pelos blocos administrativas e de apoio, tais como:
carnavalescos, tais como carro de som, trios elétricos
a) depósitos de materiais incombustíveis;
e assemelhados, deverão atender o previsto na NT 5-
03 – Carros alegóricos, trios elétricos e carros de b) espaços comerciais, sem cocção de alimentos;
som. c) salas de monitoramento e controle e similares;
6.1.10 Os eventos temporários, bem como todas as d) banheiros.
estruturas temporárias destinadas a concentração de

6
Nota Técnica nº 5-04:2019 – Eventos temporários de reunião de público

6.3.8 Os espaços vazios abaixo das estruturas c) nas estruturas permanentes fechadas e
destinadas ao público (arquibancadas, camarotes e descobertas: 83 pessoas por minuto por metro;
outros) não poderão ser utilizados com as finalidades d) nas estruturas temporarias fechadas e
abaixo: descobertas: 109 pessoas por minuto por metro;
a) depósitos de materiais de fácil combustão; 6.4.9.2 A largura mínima das saídas de emergência e
b) postos médicos; também das vias de escape, das edificações perm a-
c) locais de cocção de alimentos; nentes é dada pela seguinte fórmula:

d) locais de acondicionamento de motogeradores de N=L/C


energia; Onde:
e) áreas de manipulação e armazenamento de gás N = número de unidades de passagem, arredondado
(GLP/GN); para número inteiro superior.
f) subestações elétricas. L = Lotação, definida por 0,50 m² por pessoa em pé e

S
6.3.9 Inclui-se no cálculo de público para os eventos 0,70 m² por pessoa sentada.
temporários os espectadores do evento, bem como a C = capacidade da unidade de passagem.
força de trabalho empregada para a realização do 6.4.9.3 Caso o cálculo resulte em valor fracionado,
mesmo.

M
adota-se o número inteiro imediatamente inferior
6.4 Escape quando dimensionamento de cálculo público ou
6.4.5 No cálculo da largura das saídas, deve ser superior quando for dimensionamento para largura de
atendida a metragem total calculada no somatório das saída, considerando sempre o arredondamento em
larguras, quando houver mais de uma saída. função da segurança.
7 ESTRUTURAS TEMPORÁRIAS

S
6.4.6 A largura mínima a ser adotada será de 1,20 m
para as escadas, rampas, acessos às escadas e As estruturas temporárias pertencentes ao evento,
rampas (corredores de passagens), descarga das tais como: palcos, camarins, camarotes, tablados,
escadas e rampas. tendas, fechamentos metálicos (tapumes), house mix,
6.4.7 Distâncias máximas percorridas postos médicos, palanques, pórticos diversos para
sustentação de iluminação, som e afins, deverão
6.4.7.1 Os critérios para se determinar as distâncias
A
atender às normas ABNT NBR 14762 –
máximas de percurso para a população são os
Dimensionamento de estruturas de aço constituídas
seguintes:
por perfis formados a frio e ABNT NBR 14323 –
a) para se alcançar uma área de relativa segurança, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de
uma descarga ou uma saída em um local fechado e aço e concreto de edifícios em situação de incêndio,
M

coberto, a distância máxima de percurso não pode ser além dos requisitos definidos nesta seção.
superior a 35 m;
7.1 Condições e Limitações
b) para estruturas térreas com as mesmas
7.1.5 Para as arquibancadas, deverão ser observadas
características acima descritas, a distância máxima de
as exigências formuladas pela NT 5-01 – Medidas de
percurso não pode ser superior a 60 m.
segurança contra incêndio e pânico em centros espo r-
G

6.4.8 Tempo de Saída tivos, de eventos e de exibição.


6.4.8.1 Para os locais cuja construção consista em 7.1.6 Nas estruturas temporárias nos eventos serão
materiais resistentes à ação do fogo, através de aceitos pisos em madeira ou placas metálicas na rota
tratamentos retardantes, ou incombustíveis de fuga, desde que possuam resistência mecânica
devidamente comprovados, o tempo máximo de saída
Y

compatível, características antiderrapantes e sejam


poderá ser de 8 min. afixados de forma a não permitir sua remoção sem
6.4.8.2 Para os locais cuja construção consista no uso auxílio de ferramentas ou que permitam o
de materiais não retardantes ao fogo, o tempo máximo desprendimento de partes, bem como mantenham a
de saída não poderá ser superior a 2,50 min. superfície plana, sem ressaltos ou aberturas.
S

6.4.9 Dimensionamento das saídas para 7.1.7 Em todos os eventos, onde haja palco(s),
escoamento do público deverão ser usadas barricadas, entre o público do
6.4.9.1 O dimensionamento das saídas será em local de apresentação do espetáculo (palco), nos
função da taxa de Fluxo (F) referente à abertura quais deverão ser previstas passagens, livres e
considerada. Para fins de aplicação desta Nota desimpedidas, com largura mínima de 2 m que
Técnica, as taxas de fluxo máximas a serem permitam aos espectadores sua utilização em caso de
consideradas serão as seguintes: emergência.

a) nas estruturas temporárias fechadas e cobertas: 7.1.8 Deverão ser apresentados ao CBMERJ, de
66 pessoas por minuto por metro; acordo com a NT 1-01 – Procedimentos administrati-
vos para regularização e fiscalização, relatórios
b) nas edificações permanentes fechadas e cobertas:
técnicos e/ou laboratoriais referentes às estruturas
79 pessoas por minuto por metro;

7
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

provisórias e equipamentos conforme a especificidade


do evento.
7.1.9 Os materiais utilizados nos acabamentos,
elementos de decoração, coberturas flexíveis (lonas)
e no mobiliário principal deverão ser especificados de
forma a restringir a propagação de fogo e o
desenvolvimento de fumaça, conforme definido na
NT 2-20 – Controle de materiais de acabamento e de
revestimento.
7.1.10 Os elementos de suporte estrutural das tendas
ou outras coberturas flexíveis deverão atender o
previsto na NT 2-19 – Segurança estrutural contra
incêndio - Resistência ao fogo dos elementos de cons-

S
trução.
8 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
8.1 O atendimento às exigências contidas nesta Nota

M
Técnica não eximirá o responsável pelo evento da
responsabilidade de atendimento a outras normas,
legislações e medidas de segurança específicas,
como a instalação de locais adequados para o
atendimento médico de urgência e o emprego de
pessoal qualificado para tal, dentre outras.
8.2 Os eventos temporários poderão ser prorrogados,
uma única vez, por igual período, desde que, atenda à
5.2.1.
8.3 Para a realização de queima de fogos e/ou
utilização de artefatos pirotécnicos de qualquer
S
A
natureza em eventos, deverá atender o previsto na
NT 5-02 – Eventos pirotécnicos.
8.4 Deverá ser apresentado projeto, de acordo com o
previsto na NT 1-01 – Procedimentos administrativos
para regularização e fiscalização, com as devidas
M

indicações do posicionamento das estruturas


temporárias pertencentes ao evento, tais como,
arquibancadas, camarins, palcos, postos médicos,
palanques, tribunas, camarotes, pórticos, torres,
house mix e outros.
G

8.5 Deverá ser garantido um acesso para veículos de


emergência, com dimensões mínimas de 4,00 m de
largura e 4,50 m de altura até o espaço de
concentração de público (campo, arena ou outros),
viabilizando a remoção de vítimas.
Y
S

8
NOTA CBMERJ
TÉCNICA NT 5-05
Versão: 01 13 páginas Vigência: 04/09/2019

Atendimento médico para eventos de reunião de público

S
M
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ANEXOS
2 APLICAÇÃO A - FARE
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
5 PROCEDIMENTOS
6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS S B - ROPE
C - Tabela de dimensionamento de recursos
D - Requisitos mínimos dos postos médicos
E - FARE (Resolução SEDEC nº 131/2019)
A
M
G
Y
S

Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019

.
S
Y
G
M
A
S
M
S
Nota Técnica nº 5-05:2019 – Atendimento médico para eventos de reunião de público

1 OBJETIVO contra incêndio e pânico, aplicam-se as definições


específicas desta seção.
Fornecer diretrizes no que se refere à análise pela
Diretoria de Socorro de Emergência (DSE), do Corpo 4.1 Aglomeração dinâmica: é o evento em que há
de Bombeiro Militar do Estado do Rio de Janeiro deslocamento de público, como procissões religiosas,
(CBMERJ), para Planejamento Médico dos Eventos blocos de carnaval, corridas e símiles.
Especiais e a autorização para emissão da Certidão 4.2 Ambulância: veículo (terrestre, aéreo ou
de Anotação de Responsabilidade Técnica (CART) aquaviário) que se destine exclusivamente ao
pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio transporte de enfermos. As dimensões e outras
de Janeiro (CREMERJ) em eventos com estimativa de especificações do veículo terrestre deverão obedecer
público igual ou superior a 1.000 pessoas. às normas da ABNT NBR 14561. Os veículos são
2 APLICAÇÃO classificados em:
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todos os eventos a) MOTOLÂNCIA – motocicleta tipo “trail”; de no

S
organizados por qualquer pessoa, física ou jurídica, mínimo 250 cc, destinada a uma resposta operacional
de direito publico ou privado, realizados em locais rápida, eficaz e segura conforme previsto nos Anexos
abertos ou fechados, sob a administração pública ou da Portaria nº 2971 do GM/MS – Orientação técnica
privada, com entrada paga ou não, com implantação quanto ao emprego de motocicletas;

M
de equipamentos e/ou montagem de estruturas b) TIPO B – Ambulância de Suporte Básico: veículo
provisórias ou cenografias, para realização de evento destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes
que reúnam um público igual ou superior a 1.000 com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-
pessoas. hospitalar de pacientes com risco de vida
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS desconhecido, não classificado com potencial de
necessitar de intervenção médica no local e/ou

S
As normas e bibliografias abaixo contêm disposições
durante transporte até o serviço de destino;
que estão relacionadas com esta Nota Técnica:
c) TIPO C – Ambulância de Resgate: veículo de
a) Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003 - Estatuto do
atendimento de urgências pré-hospitalares de
torcedor, que dispõe sobre o Estatuto de Defesa do
pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais
Torcedor e dá outras providências;
de difícil acesso, com equipamentos de salvamento
b) Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que (terrestre aquático e em alturas);
A
regulamenta a Lei nº 7.496, de 25 de junho de 1986,
d) TIPO D – Ambulância de Suporte Avançado:
que dispõe sobre o exercício da enfermagem e dá
veículo destinado ao atendimento e transporte de
outras providências;
pacientes de alto risco em emergências pré-
c) Resolução CREMERJ nº 100/1996, que estabelece hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que
M

as Normas Mínimas para o Atendimento de Urgências necessitam de cuidados médicos intensivos. Deve
e Emergências no Estado do Rio de Janeiro; contar com os equipamentos médicos necessários
d) Resolução CREMERJ nº 187/2003, que dispõe da para esta função;
disciplina a prestação de serviços médicos à e) TIPO E – Aeronave de Transporte Médico:
população em eventos especiais; aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para
G

e) Resolução SEDEC nº 83, de 05 de janeiro de 2016, transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de


que dispõe sobre as normas gerais de ação para a asa rotativa para ações de resgate;
análise do projeto de atendimento médico e demais f) TIPO F – Embarcação de Transporte Médico:
procedimentos para obtenção de autorização para a veículo motorizado aquaviário, destinado ao
realização de eventos especiais com estimativa de transporte por via marítima ou fluvial. Deve possuir os
Y

público superior a 1 (um) mil pessoas; equipamentos médicos necessários ao atendimento de


f) Portaria n° 2048 do Ministério da Saúde, de 05 de pacientes conforme sua gravidade.
novembro de 2002; 4.3 Área do evento: é aquela delimitada, em área
g) Portaria nº 2971 do GM/MS, orientação técnica pública ou privada, onde será implantada e/ou
S

quanto ao emprego das motocicletas; montada toda a estrutura e/ou equipamento


h) ABNT NBR 14561:2000 – Veículos para temporário para a realização do evento, bem como a
atendimento a emergências médicas e resgate; destinação de público.

i) Resolução SEDEC nº 131 de 15 de Fevereiro de 4.4 Boletim de Atendimento Médico (BAM): ficha
2019, que estabelece critérios técnicos para emissão para registro de paciente atendido no evento.
de Ficha de Avaliação de Risco (FARE), 4.5 Certidão de Anotação de Responsabilidade
exclusivamente, para eventos com reunião de público Técnica (CART): documento emitido pelo Conselho
associados ao período carnavalesco. Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro
4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS (CREMERJ) com informações sobre o evento e sobre
o médico responsável técnico, devidamente registrado
Para efeito desta Nota Técnica, além das definições
naquele Conselho.
constantes da NT 1-02 – Terminologia de segurança

3
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

4.6 Diretoria de Diversões Públicas (DDP): órgão de hospital de referência. Pode ser adaptado em uma
direção do CBMERJ responsável pelo controle e edificação existente ou montado em estrutura
fiscalização das casas de diversões e eventos provisória para atender ao evento.
instalados em todo o Estado do Rio de Janeiro, em 4.18 Público espectador: todo aquele não envolvido
locais fechados ou ao ar livre, inclusive em diretamente na organização do evento.
logradouros públicos, com entrada paga ou não.
4.19 Público força de trabalho: todo aquele
4.7 Evento especial: aglomeração pré-programada de envolvido diretamente no evento, como o staff, work
público igual ou superior a mil pessoas, reunidos para force, atletas, artistas, dignitários civis e religiosos,
atividades de qualquer natureza, tais como artísticas, entre outros.
religiosas, esportivas, festividades de fim de ano,
4.20 Relatório Operacional de Eventos (ROPE):
espetáculos musicais, convenções, exposições, etc.
documento preenchido pelo organizador ao final do
4.8 Evento esportivo com deslocamento de evento, que contém todos os atendimentos e
público: evento esportivo em local descoberto onde

S
remoções registrados em formulário próprio, que
há deslocamento de público (corrida, triathlon, deverá ser entregue na sede da DSE, até o 15º dia,
maratona aquática). pós evento.
4.9 Ficha de Avaliação de Risco em Eventos 4.21 Técnico em Enfermagem: é o titular do diploma
(FARE): documento preenchido pelo médico

M
ou do certificado de técnico de Enfermagem, expedido
responsável técnico em três vias, na qual são de acordo com a legislação e registrado no órgão
informadas as características do evento e é competente. É responsável por auxiliar
apresentado o Projeto de Atendimento Médico. o enfermeiro nas ações de promoção, reabilitação,
4.10 Hospital de referência: é a unidade hospitalar, prevenção e recuperação de saúde coletiva ou
pública ou privada, prestadora de serviços de individual.
urgência/emergência médica, para a qual o paciente
será removido.
4.11 Leito: cama hospitalar fixa ou com rodas usada
para acomodar o paciente.
4.12 Local aberto: ambiente que não possui nenhum
S 5 PROCEDIMENTOS
5.1 Regras gerais
5.1.1 Todo o evento que proporcione reunião de
público igual ou superior a 1 mil pessoas, deverá
solicitar a aprovação do Projeto de Atendimento
A
tipo de delimitação que restrinja a entrada ou saída do Médico, junto a DSE, através de um representante
público na área do evento, podendo ser coberto ou devidamente credenciado da empresa de assistência
não. médica prestadora do serviço.
4.13 Local fechado: ambiente com paredes ou grades 5.1.2 O dimensionamento aplicado para a concepção
ou placas fixas como fechamento, com portas ou vãos
M

do Projeto de Atendimento Médico deverá obedecer


que dão acesso ao interior do espaço. Neste caso, aos critérios descritos no Anexo C.
podendo possuir cobertura ou não.
5.1.3 O posto médico deverá estar localizado em área
4.14 Maqueiro: indivíduo capacitado a realizar circunscrita ao evento.
suporte básico de vida e transporte (dentro da área de
5.1.4 O organizador do evento deverá garantir a
concentração de público do evento) de pessoas
G

condução e o transporte até o posto médico dos


apresentando urgências médicas que estejam
indivíduos, apresentando urgências/emergências
impossibilitadas de deambular, sem auxílio, até o
médicas que estejam incapacitados de deambular,
posto médico.
através da disponibilização de “maqueiros”.
4.15 OBM: sigla de Organização de Bombeiro Militar
5.1.4.1 Deverá ser disponibilizado um quantitativo
Y

(Quartel de Bombeiro).
mínimo de 01 dupla para cada 2.000 ou fração que
4.16 Planejamento Médico para Eventos Especiais exceda à 1.000 pessoas de público estimado.
(PMEE): projeto apresentado pela organização do
5.1.5 A organização deverá disponibilizar padiolas,
evento constando os recursos humanos e materiais
cadeiras de rodas e pranchas longas em quantidade
para o atendimento e remoção das urgências e
S

suficiente para atender a demanda do evento bem


emergências médicas, dimensionados para o
como o material de proteção individual (luvas
quantitativo do público e para as características do
descartáveis e óculos de proteção) para os
evento.
maqueiros.
4.17 Posto médico: unidade fixa de nível 1, para
5.2 Procedimento administrativo
atendimento às urgências e emergências médicas,
com área coberta, climatizado, iluminado, possuindo 5.2.1 O representante credenciado da empresa
instalação de energia elétrica, de água e de esgoto, médica prestadora de serviço inicia o processo de
devidamente equipado para permitir o atendimento entrada com as seguintes documentações (todas com
inicial, a estabilização do paciente e a sua observação as suas vias originais):
e repouso por um período máximo de 04 horas, após o a) as três vias da FARE (disponíveis no site do
qual a vítima deve ser liberada ou transportada para CBMERJ);

4
Nota Técnica nº 5-05:2019 – Atendimento médico para eventos de reunião de público

b) a carta de comunicação do evento para hospital evento. Quando um hospital for identificado como
referenciado; referência, o organizador deverá apresentar junto com
c) a planta de situação ou localização (constando área a FARE, documento assinado pelo Diretor-Geral ou
total do evento, localização dos postos médicos e Técnico da referida unidade hospitalar, no qual o
área de escape das ambulâncias); e mesmo declare estar ciente da referência.
d) o emolumento arrecadado. 5.2.9 O responsável técnico pelo evento deverá
acompanhar o Oficial Bombeiro Militar supervisor no
5.2.2 A análise do Projeto de Atendimento Médico
momento da realização da supervisão, na coleta de
pela DSE será realizada após a arrecadação do
carimbos e assinaturas dos membros da equipe de
emolumento previsto.
trabalho. Ao final, ambos assinarão o relatório
Tabela 1 – Código Emolumento produzido, tão logo seja concluída a checagem dos
Público Código DAEM materiais.
5.2.10 Em um prazo de até 15 dias do término do

S
1.000 até 5.000 931
5.001 até 20.000 932 evento, o representante credenciado da empresa
médica prestadora de serviço, deverá encaminhar a
20.001 até 30.000 933
Seção de Operações da DSE o Relatório Operacional
30.001 até 40.000 934 de Evento (ROPE). Caso o mesmo não ocorra, a DSE

M
40.001 em diante 935 produzirá notificação à Diretoria de Diversões
Fonte: FUNESBOM . Públicas (DDP) e ao CREMERJ.
5.2.3 Este procedimento deverá ser realizado com 5.2.11 Após a análise dos relatórios de supervisão
antecedência mínima de 15 dias úteis. pela equipe da Seção de Operações da DSE, aqueles
5.2.4 O prazo máximo para a realização da análise contendo não conformidades serão encaminhados ao
técnica do projeto pela DSE será de 05 dias úteis.
5.2.5 Em caso de não conformidade o solicitante
deverá retirar a documentação e reapresentar o
planejamento com as devidas correções em até 03
dias úteis a contar da data de retirada.
S
CREMERJ e à DDP.
5.2.12 O posto médico em relação a instalações
físicas, mobiliário e equipamentos médicos deverá
atender ao disposto no Anexo D.
5.2.13 Cada posto médico deverá:
A
5.2.6 Nos casos em que a produção do evento esteja a) ter capacidade para administrar oxigenoterapia em
representada por terceiros, este deverá portar 50% dos leitos;
autorização da mesma para definição do Projeto de b) estar guarnecido com material de consumo em
Atendimento Médico do evento. quantidade suficiente para atender a demanda do
5.2.7 Nos casos de eventos descritos abaixo, deverá evento na ocorrência de urgências e emergências de
M

ser solicitada, pelo produtor do evento, uma reunião natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica,
com a Seção de Operações da DSE, em até 15 dias psiquiátrica, conforme Portaria n° 2048/2002 do
úteis antes da realização do mesmo. Ministério da Saúde.
a) expectativa de público superior a 40 mil pessoas; 6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
b) presença de personalidades de grande relevância 6.1 O atendimento às exigências contidas nesta NT
G

política, cultural, religiosa, artística, social e esportiva; não eximirá o responsável pelo evento da
c) eventos esportivos em locais abertos com responsabilidade de atendimento às outras normas,
deslocamento de público; legislações e medidas de segurança específicas.

d) show musical no qual o público preponderante seja 6.2 Todo dispositivo de atendimento médico deverá
Y

adolescente e/ou adulto jovem; estar preparado e disponível para o público, pelo
menos 02 horas antes do início do evento, sendo
e) evento diurno realizado em local aberto ou em local
mantido em operação enquanto houver concentração
fechado sem climatização;
de público no local.
f) consumo liberado de bebidas alcoólicas;
S

g) tempo de duração superior a 06 horas, incluído o


tempo de espera para obtenção de lugar;
h) prática de esportes de aventura;
i) faixa etária preponderante do público acima dos 60
anos de idade.
j) reuniões de público associados ao período
carnavalesco.
5.2.8 Será de inteira responsabilidade da organização
do evento o contato com a direção do(s) hospital(is)
de referência da área, informando-os da realização do

5
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO A – FARE

S
M
S
A
M
G
Y
S

6
Nota Técnica nº 5-05:2019 – Atendimento médico para eventos de reunião de público

S
M
S
A
M
G
Y
S

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Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

S
M
S
A
M
G
Y
S

8
Nota Técnica nº 5-05:2019 – Atendimento médico para eventos de reunião de público

ANEXO B – ROPE

S
M
S
A
M
G
Y
S

9
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

ANEXO C – TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE RECURSOS DOS POSTOS MÉDICOS

Público Postos Macas Médicos Enfermeiros Técnicos de Ambulância Ambulância


enfermagem tipo D tipo B
1.000 01 02 01 01 01 01 ----
Até (um) (duas) (um) (um) (um) (uma)
4.999
5.000 02 04 02 02 02 01 01
Até (dois) (2/2) (dois) (um) (dois) (uma) (uma)
9.999 (quatro)
10.000 03 06 03 03 03 01 02
Até (três) (2/2/2) (três) (três) (três) (uma) (duas)

S
14.999 (seis)

15.000 04 08 04 04 04 02 02
Até (quatro) (2/2/2/2) (quatro) (quatro) (quatro) (duas) (duas)

M
19.999 (oito)
20.000 04 12 06 04 04 02 02
Até (quatro) (4/4/2/2) (seis) (quatro) (quatro) (duas) (duas)
29.999 (doze)
30.000 04 16 08 04 04 02 02
Até
40.000

Fonte: CBMERJ.
(quatro) (4/4/4/4)
(dezess
eis)
(oito) (quatro)

S (quatro) (duas) (duas)


A
M
G
Y
S

10
Nota Técnica nº 5-05:2019 – Atendimento médico para eventos de reunião de público

ANEXO D - REQUISITOS MÍNIMOS DOS POSTOS MÉDICOS

1- Das Instalações Físicas


Cada posto médico nos locais de eventos compreende, no mínimo, os seguintes itens:
a) cobertura em toda a área de atendimento do posto;
2 2
b) espaço físico de 12 m para duas macas, acrescido de mais 04 m para cada maca adicional;
c) grade metálica para isolar o posto médico;
d) paredes externas indevassáveis com garantia de privacidade para os pacientes que estão sendo atendidos;
e) rede elétrica de 110 v;
f) iluminação elétrica;
g) bateria ou gerador para eventual falta de energia, compatível com o consumo da unidade, considerando que a

S
iluminação e os aparelhos elétricos não possuam bateria própria;
h) área de recepção de pacientes com mesa e cadeiras;
i) área de repouso e observação onde ficarão situadas as macas com rodas e grade lateral;
j) climatização em caso de eventos realizados durante o período diurno ou durante o verão em horário noturno.

M
Caso não haja climatização o ambiente deverá ser bem ventilado;
k) pia;
l) locais apropriados para descarte do lixo comum e hospitalar;
m) banheiro masculino e feminino, para pacientes e funcionários. Caso o posto médico seja montado para o

S
evento, poderão ser do tipo químico;
n) área delimitada exclusivamente para o parqueamento da(s) ambulância(s);
o) piso lavável e impermeável;
p) instalação de água e esgoto;
q) linha telefônica fixa ou celular;
A
r) fácil acesso para os pacientes a pé, em cadeiras ou em macas, devendo -se prever a necessidade de rampas;
s) área de espera para atendimento;
t) escape para as ambulâncias;
u) sinalização visível para o público de qualquer ponto do evento.
M

2- Do mobiliário
O seguinte mobiliário deve estar disponível para cada posto médico:
a) móvel para armazenamento de medicamentos, metálico, de material plástico ou em madeira, isento de vidros
em sua constituição;
G

b) mesa de apoio ou bancada para colocação de equipamentos médicos;


c) mesa tipo escrivaninha para atendimento médico (também isenta de vidro);
d) assentos para a equipe de atendimento, para os pacientes e acompanhantes;
e) biombos para separação entre as macas ou sistema semelhante;
Y

f) escada de 02 degraus para cada maca;


g) braçadeira para injeção;
h) suporte de soro de chão, parede ou teto em quantidade compatível com o número de macas, permitindo que 02
frascos de soro sejam fixados simultaneamente;
S

i) 01 foco de luz portátil para cada 05 leitos ou fração;


j) macas com rodízios emborrachados cujo diâmetro seja superior a 10 cm, grades laterais e sistema que
possibilite a elevação da cabeceira em um mínimo de 45º;
k) 01 cadeira de rodas;
l) 01 lixeira com tampa e pedal para cada maca.

3- Dos equipamentos médicos


Os seguintes equipamentos médicos devem estar disponíveis em cada posto médico:
a) 01 estetoscópio para cada 02 macas;
b) 01 esfignomanômetro para cada 02 macas;

11
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - Estado do Rio de Janeiro

c) 01 bolsa auto-inflável de ventilação manual com reservatório, acompanhada por uma máscara de ventilação
para cada maca;
d) 01 monitor cardíaco/desfibrilador manual portátil com marca-passo externo, funcionamento a bateria, com
capacidade de monitorizar o ritmo cardíaco com as pás de desfibrilação ( quick look paddles) para cada posto
médico, possuindo até 10 macas ou fração e com bateria reserva carregada;
e) 01 oxímetro de pulso portátil com funcionamento a bateria, para cada 02 macas;
f) 01 eletrocardiógrafo (pode estar integrado ao monitor/desfibrilador);
g) 01 glicosímetro com as respectivas fitas de testagem para cada posto;
h) 01 aspirador portátil de secreção para cada 05 macas, podendo o vácuo do mesmo ser produzido por: motor
elétrico (neste caso com funcionamento a bateria), manualmente ou através de sistema Venturi, devendo haver no
mínimo um aspirador em cada posto;
i) 02 bombas infusoras com bateria para cada 06 macas ou fração, devendo haver no mínimo 02 bombas infusoras

S
em cada posto;
j) 01 cilindro de oxigênio portátil de 0,45 m 3 para cada 02 macas, devendo haver no mínimo um cilindro deste para
cada posto;

M
k) 01 cilindro de oxigênio de 4,00 m 3 para cada 05 macas ou fração, devendo haver no mínimo um deste para
cada posto;
l) 01 nebulizador para cada cinco macas ou fração, devendo haver no mínimo 01 aparelho em cada posto;
m) 01 respirador mecânico de transporte para adulto;
n) 02 laringoscópios infantil/adulto com conjunto de lâminas completas;
o) 01 pinça de Magyll;

maca;
S
p) 01 receptáculo metálico ou plástico para diurese e evacuação do paciente (“compadre e comadre”) para cada

q) 02 pranchas longas com mínimo de 03 cintos de fixação e estabilizador lateral de cabeça para cad a posto;
r) 01 prancha curta para massagem cardíaca;
A
s) 01 tesoura para corte de vestes;
t) 01 termômetro clínico para cada posto.
M
G
Y
S

12
Nota Técnica nº 5-05:2019 – Atendimento médico para eventos de reunião de público

ANEXO E – FARE (Resolução SEDEC nº 131/2019)

S
M
S
A
M
G
Y
S

13

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