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gestáltica
Aluno: Ben Judah Sicsú Gomes
Autora: BEATRIZ HELENA PARANHOS CARDELLA
De acordo com o capítulo, é de extrema importância que haja um trabalho por parte
do terapeuta para compreender o lado religioso, transcendente, e as experiências do
sagrado do paciente, para que de acordo com o autor tenha harmonia relação terapêutica,
e que assim possa trabalhar sobre o indivíduo em sua completude. Para o autor, todos
temos nosso conceito de espiritualidade, até mesmo pessoas que não possuem crença
alguma, já que esta seria a transformação da consciência, que direciona para algo mais
além.
Outro ponto negativo, que eu juguei, que está presente no texto é a respeito da frase:
“o que escapa à racionalidade, presente no outro, no si mesmo, no encontro e no ofício,
ou seja, a dimensão transcendente da própria relação terapêutica […]; está frase,
aparentemente, busca informar que a parte racional se escapa, quando na verdade tanto
razão quanto o pensamento transcendente devem andar juntos, o psicólogo deve
respeitar as convicções do paciente, sempre assumindo um papel de respeito ao Mistério
do paciente, mas deve levar em conta o lado científico deste, identificando possíveis
problemas da psique do paciente, sendo assim promovendo saúde mental, e isso só é
possível com harmonia entre os dois.
A totalidade do paciente é algo muito bem explorado pelo autor, ele busca explicar as
experiências espirituais, e chega a citar algumas religiões em um certo momento, cada
uma por suas principais características. Ele compreende que espiritualidade, religiosidade
e religião são totalmente diferentes uma das outras, apesar de convergirem algumas
vezes.
Aparentemente o autor faz uso de desconstrução do pensamento que prega que
psicologia não pode se relacionar com a religião, para que o leitor trate a relação
terapêutica com “amor”, buscando não usar a ciência para explicar tradições espirituais,
isso se encaixa até mesmo na parte que o autor fala sobre a harmonia dentro da terapia,
pois o terapeuta deve ter respeito, e de acordo com o código de ética do psicólogo não
pode induzir nada para ao paciente. Religião é uma parte da vida do paciente, trata-se de
sua totalidade, não se pode anular da vida do paciente essa parte importante do seu
cotidiano.