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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS-

FACULDADE DE LETRAS- TÓPICOS EM TEORIA DA


LITERATURA: PENSAMENTO DE WALTER BENJAMIN

PROFESSORA: LARA SPAGNOL


ALUNO: TALES MOREIRA DE CARVALHO

ESTUDO DIRIGIDO

1) Segundo Roger Behrens, em seu texto Seres limiares, Tempos limiares,


Espaços limiares, em que utiliza principalmente do pensamento de Walter Benjamin
para pensar a concepção do termo “limiar”, que pode ser entendido como uma “zona”,
“mudança”, “fluxo”, “transição” de um estado a outro, a Paris do século XIX estaria no
limiar, entrando na modernidade, e passando de cidade grande a metrópole. Assim,
também os seres se tornam “seres limiares, figuras fantasmáticas”, acompanhando o
desenvolvimento da cidade. O flâneur seria um exemplo duplamente de ser limiar, já
que se encontraria no “limiar tanto da grande cidade, quanto da classe burguesa” (P99).
O flâneur se sente perdido nessa nova condição, como um cachorro perdido. Nessa
situação limiar, o homem vira animal, pois ainda não internalizou como sobreviver.
2) Apesar de o termo “limiar” não ter suas fronteiras delimitadas
especificamente, não pode ser confundido com o conceito de passagem, porque
“passagem” está ligado a ideia de locomoção, de um lugar por onde se passa. “Limiar” é
muito mais que isso: limiar é transição a outro estado. Uma vez transposto; não há
retorno. A história do século XX está repleta de limiares: a primeira guerra mundial; a
segunda guerra mundial; a queda do muro de Berlim. Depois disso a ordem de forças se
alteram. O limiar é relacionado ao presente; está potencialmente para acontecer. Sempre
uma vez, e a cada vez.

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