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Formação Continuada nas Áreas de Ciências da Natureza,

Matemática e suas Tecnologias


Plano de Trabalho Individual

UFRJ

GENÉTICA NA SALA DE AULA:


ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Departamento de Genética - Instituto de Biologia
UFRJ

Equipe Responsável:

PROFESSORA DRA. BLANCHE CHRISTINE BITNER-MATHÉ

TUTORA MS. BRUNA PALMA MATTA

TUTORA MS. ROBERTA LOH

Proposta de Atividade Didática:

CADA LOCUS POR SI MESMO: POR ONDE ANDAM ESSES


GENES?

Autores:

KÁTIA DA COSTA SOARES

MARCELO DA CONCEIÇÃO PINTO

MARCOS DE OLIVEIRA ROCHA

NOVEMBRO 2005
GENÉTICA NA SALA DE AULA: ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM – PROMED/UFRJ

JUSTIFICATIVA
Uma das principais dificuldades dos alunos nas aulas de Biologia é a
compreensão de conceitos genéticos. Entre as principais dificuldades, podemos
apontar o entendimento sobre a estrutura e dinâmica dos cromossomos. Qual a relação
entre os conceitos de gene, alelos, cromossomo, cromatina, cromátide? Que
processos ocorrem com os cromossomos durante o ciclo celular?
A experiência com os alunos tem mostrado que os esquemas dos livros
didáticos, muitas vezes, não são uma fonte suficiente para esclarecer essas relações
conceituais. Mais ainda, é difícil para o professor identificar possíveis erros conceituais
de seus alunos a partir da avaliação de textos ou esquemas onde o aluno repete o que
leu nos livros ou ouviu do professor. O aluno pode repetir corretamente, mas ter
incorporado os conceitos de forma errada.

OBJETIVO DA ATIVIDADE
Proporcionar uma metodologia de ensino alternativa para o ensino de Genética
em sala-de-aula, através da construção de um modelo simples e barato que permita
trabalhar os conceitos relacionados à estrutura e dinâmica dos cromossomos durante o
ciclo celular.
Esse modelo deverá facilitar o entendimento desses conceitos pelos alunos.
Como cada aluno construirá seu próprio cromossomo e trabalhará com ele ao longo do
curso, o modelo também facilitará a identificação de possíveis erros conceituais do
aluno pelo professor.

MATERIAL NECESSSÁRIO
Canudos de plástico (diversas cores), que apresentem uma dobradiça na sua
região central. OBS: Deve ser de cores com tonalidades parecidas, como:
AZUL escuro – AZUL claro
AMARELO escuro – AMARELO claro;
VERMELHO escuro – VERMELHO claro;
VERDE escuro – VERDE claro;

• Palitos de madeira
para churrasco;
• Papel ofício;
• Cola plástica;
• Tesoura;
• Canetas hidrocor;
• Fita dupla-face ou
velcro.
• Régua.

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MONTANDO O CROMOSSOMO

►Cortar os canudinhos em pedacinhos de vários tamanhos e cores dependendo do


número dos genes a serem representados.
.►Usar pedaços de canudinhos brancos para identificar as regiões da molécula de
DNA não-codificadora. Isto é, regiões onde não há genes.
►Inserir esses pedaços de canudos em palitos de churrasco. Esses devem ter a
mesma espessura (bitola) dos canudos para entrar pressionados.
►Quando esquematizar cromossomos homólogos, utilizar as mesmas cores com
tonalidades diferentes, para os genes alelos diferentes e tonalidades iguais para genes
alelos iguais.
►O centrômero será esquematizado utilizando-se as dobras sanfonadas dos canudos.
Retire um segmentos sanfonado e faça um talho. Cole na região oposta ao talho um
pedacinho de fita dupla-face ou velcro.Encaixe o segmento no palito que representa a
cromátide. Escolha a posição do centrômero.

É importante lembrar que esse é um modelo didático simplificado e não reflete


exatamente a estrutura e organização dos cromossomos. Quando necessário, o
professor pode deixar claro para o aluno que simplificações foram feitas.

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PROPOSTAS PARA DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE


Faremos aqui algumas propostas de utilização do modelo. No entanto, cada professor
pode identificar outras possíveis utilizações.

Proposta 1 – Montagem de um par de cromossomos homólogos em fase G1 da


interfase
Nessa fase, cada cromossomo é constituído por uma única molécula de DNA pouco
compactada. Cada gene é um segmento dessa molécula. Os cromossomos
homólogos apresentam a mesma seqüência de genes, mas podem possuir alelos
diferentes desses genes.

Conceitos que poderão ser trabalhados com o modelo:


►Lócus gênico.
►Cromossomos homólogos.
►Alelos diferentes de um mesmo gene.
►Homozigose e heterozigose.
►Variação no posicionamento do centrômero (cromossomo metacêntrico, sub-
metacêntrico ou acrocêntrico).
►Relacionar os alelos de um gene e as letras dos cruzamentos em Genética

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Proposta 2 – Duplicação dos cromossomos durante a fase S da interfase


Nessa fase há a duplicação do DNA e cada cromossomo passa a ser constituído por
duas cromátides (cromátides-irmãs), ligadas pela região do centômero. Note que as
cromátides-irmãs possuem alelos idênticos, pois são fruto da duplicação do DNA.
É Importante ter o cuidado para que as cromátides-irmãs tenham o mesmo número de
genes (pedacinhos de canudos) e nas mesmas cores. Essas duas cromátides devem
estar ligadas pelos centrômeros (segmentos sanfonados colados através da fita ou
velcro).

Conceitos que poderão ser trabalhados com o modelo:


►Diferença entre o cromossomo simples (apenas uma cromátide) e o cromossomo
duplicado (duas cromátides)
►Cromátides-irmãs (mesmo cromosomo) e cromátides não-irmãs (entre cromossomos
homólogos).

►Visualizar genes localizados no mesmo cromossomo (genes ligados) e genes em


cromossomos diferentes.
►Trabalhar o conceito de segregação independente (2ª. Lei de Mendel) para genes
localizados em cromossomos diferentes.
►Trabalhar a relação da distância entre os genes localizados no mesmo cromossomo
e os mapas gênicos.

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Proposta 3 – Divisão celular – Mitose e Meiose.


Os cromossomos homólogos duplicados podem ser utilizados na simulação do
comportamento de um cromossomo durante as divisões celulares.

Conceitos que poderão ser trabalhados com o modelo:


►Diferença no comportamento dos cromossomos durante a Mitose e a Meiose.
►Permuta (ou crossing-over) durante a Prófase I da meiose.

No caso de demonstração de permuta gênica, fazer a troca dos genes (pedacinhos de


canudinhos) entre cromátides não irmãs de cromossomos homólogos.

Foto dos modelos de cromossomos produzidos com palitos e canudinhos:

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