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INTRUDUÇÃO:

Sabemos que a sociedade é heterogenia em si. Mas desde quando? Ao estudarmos a História nos
deparamos referindo-nos a classes sociais como figuras ativas. Falamos os camponeses, os nobres, os
burgueses, o clero, ou seja, identificamos as pessoas pela classe social a qual pertencem.
Podemos afirmar que cada um desses membros da nossa civilização possui uma diferente maneira
de ver o meio em que vivem e de compreender porque que tudo é assim. Mas, alem de tudo isso, existe
também o chamado “senso comum”, a “moda comportamental”, que persistem em qualquer canto da
população em si, influenciando de maneira comum a todos.
Desde pequenos somos educados conforme as regra da sociedade e nos tornamos cidadãos quando
adultos. Mas só uma pergunta: de onde vêm essas regras? Quem dita a moda? Quem inventa o senso
comum? Baseando-nos no estudo feito por Marlene Chauí em seu livro “O que é ideologia” dizemos que o
grande responsável por tudo isso é a chamada Ideologia, da qual trataremos nesse trabalho, sua origem, sua
finalidade, seus diferentes tipos e seus criadores.
Desde agora contaremos: ”A ideologia é uma das formas da praxis ( conjunto de ações, costumes)
social., aquela que, partindo da experiência imediata dos dados da vida social, constrói de forma superficial
e aparente um sistema de idéias ou representações sobre a realidade”, ou ainda: “A tarefa da ideologia
consiste justamente em separar os indivíduos dominantes e as idéias dominantes, fazendo com que
apareçam como independentes um dos outros”.
Tendo isso em mãos, vamos explicar como e porque é assim de acordo com o ponto de vista de
vários pensadores que viveram em diferentes épocas e lugares.
PARTE I

VOCABULARIO IMPORTANTE:

ABSTRATO: as aparências
CONCRETO: a essência
REALIDADE: atribuição de sentido a algo que torna sua existência lógica, inclusive as relações
sociais.
PRAXIS: conjunto de ações, costumes
CONTRADIÇÃO: existência de uma relação de negação entre termos que só existem por causa do
outro. Ex.: senhor e escravo, rico e pobre....
DIALÉTICA: Historia como processo temporal movido pela contradição.
PROPRIETARIO: é aquele que possui, que se apropriou.
DESTITUIDO: aquele que foi desapropriado, que só possui o seu próprio corpo.
CONTRATO: relação entre proprietários.
CRIME: quebra do contrato
DIREITO: dizer que proprietário é uma pessoa livre
SUJEITO: relação de cada um consigo mesmo.
MORAL: relação entre sujeitos
ALIENAÇÃO: quando o ser não reconhece o próprio produto

A sociedade se forma por meio da NECESSIDADE e teorias são criadas para explicar essa
realidade social mas, à medida que é aprofundada e que o tempo vai passando, se torna necessário que
a própria realidade explique essa teoria.
Explicação : um filósofo fala para um plebeu que o rei é escolhido de Deus. Se o plebeu olhar para
o rei, cercado de luxo e riquezas e depois olhar para a sua realidade, poderá confiar no filósofo. Ou
seja, a idéia do filosofo foi comprovada pela realidade do plebeu e do rei, mas essa idéia surgiu com a
finalidade de explicar a realidade, não de ser por ela provada.
Com o tempo, as necessidades mudam, a realidade também muda, logo, as idéias também.
Tese nossa: Podemos concluir então dessa parte que a necessidade faz a realidade a qual as
pessoas atribuem sentido para tentar explicar, mas a realidade ali esta para comprovar essas idéias.
Como a necessidade sempre muda, as idéias sempre mudam e o comportamento também, produzindo
uma sucessão de fatos inéditos chamados Historia.
Mas , acontece que quando as necessidades mudam devido ao efeito das ações anteriores,
geralmente muda para pior e a realidade fica também pior para os destituídos, mas eles continuam
porque são impulsionados pelas idéias de seu tempo. Os proprietários, que possuem necessidades que
podem ser logo atendidas, mudam sua realidade cada vez para melhor, por isso mantêm as mesmas
idéias, afinal, estão se beneficiando. Para se mudar essa realidade, medidas drásticas são tomadas,
como aconteceu na Revolução Francesa.
→ Natureza: não compreendida Total
PARTE II poderes para o → Sociedade: não sabe como funciona → Alienação
indivíduo → Estado: não conhece os interesses ↓
facilmente convencido por ideologias

AUGUSTO COMTE: faz pensar que tudo é religiosamente determinado← fácil de dominar

Para ele, ideologia é uma atividade filosófico-científica que estuda a formação das idéias a partir da
observação das relações entre o corpo humano e o meio ambiente, tomando como ponto de partida as
sensações . Mas é ainda o conjunto de idéias de uma época, tanto como opinião geral como teorias dos
pensadores dessa época.
É também o criador de uma ideologia chamada POSITIVIMO que diz que o conhecimento teórico
tem como finalidade prever os acontecimentos, utilizando para isso a ciência, para poder colocar em
prática um conjunto de regras e normas que controlarão a realidade natural e social.. Ou seja, o papel
da ideologia nesse modo de pensar seria o de comando das ações dos cidadãos, que devem submeter-
se aos critérios e mandamentos antes de agir.
A realidade é previsível.
A pratica é subordinada à técnica, não uma ação independente. Desse modo, quem possui a técnica
controla as ações. O poder pertence a quem tem o saber.
Tese nossa: Isso está correto porque o conhecimento é um meio de manipulação e convencimento. O
ignorante não tem base para contrapor, por isso, acata sem questionar.

DURKHEIM:

Ideologia é a separação do ato de produzir as ideia com as condições sociais e históricas que estavam
presentes durante a produção dessa ideia.
Para esse sociólogo ideologia deve levar os fatos em conta e construir uma idéia. Mas, quem se
responsabilizar pela reprodução dessas ideia não pode se posicionar como um ser à parte da sociedade,
mas tem fazer parte dela para introduzir nessa idéia os traços dessa realidade que já estão impressos
nessa pessoa.
Tese nossa: não é necessário a pessoa se posicionar como membro da sociedade porque a sociedade
já esta impressa no seu modo e pensar e ser, logo, não há motivo para se achar dentro ou fora da
realidade. Ela já está ali!

HEGEL:

É aquele que acredita que a realidade sócia é a síntese de temos contraditórios e reais:

Realidade dada: Realidade meditada:


Imediato Mediato
Abstrato Concreto
Aparência Ser

Acredita também na DIALÈTICA em que o Sujeito da Historia é o Espírito como reflexão. História é
o movimento de posicionamento, negação e conservação de ideias.

Crê que há uma contradição:


DIREITO X MORAL
↓ ↓

PRPRIETÁRIO ← Interesses pessoais deveres do sujeito→sujeito nunca é


↓ ↓ ↓ proprietário
nunca é sujeito ampliar tratar os homens como iguais, livres e independentes

Querem desapropriar, e o desapropriado
fica dependente do proprietário,
que os trata como coisas
dependentes não
como iguais.

Tese nossa: Não achamos que estão em conflito porque o proprietário usa a dependência do
desapropriado como forma de trabalho, assumindo a independência do trabalhador, não negando,
tanto que paga um salário. Logo, é uma PERMUTA, não sendo uma relação obrigatória, por isso, o
proprietário, ao expandir sua propriedade por meio do trabalho alheio REMUNERADO, reconhece o
trabalhador como livre, não como coisa.
Tese nossa 2: Essa contradição é RELATIVA. Ao desapropriar, o proprietário não considera o outro
como coisa sua, mas sim um obstáculo e depois, uma ameaça a seus novos bens. Por ser uma ameaça,
já tem vontade própria, logo, é livre para pensar e agir contra o proprietário. Na História, o
colonizador ao crê no primeiro encontro que o colono pertence a eles. Tiveram que usar a força e o
convencimento por meio da evangelização para convencer os colonos de suas ideias e convencerem a
si mesmos vendo os resultados. Se os colonos recusassem, resistissem e vencessem os colonizadores,
eles não pensariam que os revoltosos são propriedade sua .

Hegel crê também que o próprio indivíduo é um ser contraditório:

Face-pessoa X Face-sujeito
(eu - proprietário, interesses) (moral)

A Família é o chamado Espírito Subjetivo representando Vida Comunitária, uma vez que é a
comunhão dos interesses com os deveres que são os interesses coletivos de cada família e os deveres
paternais, maternais, fraternais, filiais de cada membro.

Família → Vida Comunitária→ Interesses coletivo dentro da família


↓ ↓
(proprietário + sujeito) Conflito de interesses entre famílias
(cada uma tem uma necessidade diferente)

SOCIEDADE CIVIL→resolve a luta de famílias
estabelecendo a diferença entre o interesse geral (público) e o privado, logo é a negação de Família, que é a soma do
interesse individual dos familiares, já que todos têm um desejo individual comum e todos concentram esforços nesse
desejo. Ex.:o pai quer um emprego, logo todos economizam para dar condições a ele para conseguir arrumar um, as
crianças deixam de comprar bala, a mãe de ir no cabeleireiro só para criar condições suficientes para comprar roupa e
sapatos para o pai conseguir trabalho que depois compensará a família pelo que ela lhe ofereceu. Assim ao se defender o
desejo de um, está defendendo o seu próprio, pois há uma relação de interdependência.

Para Hegel, a Sociedade Civil não se define por deveres comuns, mas por deveres relativizados
conforme as condições de cada um. Cria-se então a CLASSE SOCIAL, que nega o ser como
indivíduo isolado, mas o transforma em indivíduo membro da sociedade. Você se torna reconhecido
pelo seu grupo social, não pelo seu dever familiar, mas pela sua ocupação na sociedade.

Proprietário
Sujeito
+ Membro Familiar
CIDADÃO

Os cidadãos se agrupam conforme os interesses comuns, que formam as classes sócias, mas cada
classe social tem seus interesses privados. Há outra contradição:

PRIVADO X PÚBLICO
(cada classe) (todas as classes)

O responsável por resolver essa contradição é o Estado, uma instituição imparcial e sem interesses
próprios representando o Espírito Objetivo.

Logo, juntando tudo temos:

Direito X Moral→ indivíduo


Direito + Moral→ Vida Comunitária→ Família
Família 1 X Família 2→ Sociedade Civil→ Cidadão (sociedade e política)

CLASSE SOCIAL

Interesse individual + familiar + privado + público = ESTADO(produto da sociedade)

Proprietário . Sujeito . Cidadão

Tese nossa: a classe rica é essencialmente proprietária, pois se fosse sujeito, responderia pelas
questões de igualdade impostas pela moral e dividiriam seus bens com os que estão em desvantagem
material. Favorecem o interesse de aumentar a propriedade e, quanto mais se tem, menos alguma outra
pessoa passa a possuir, ferindo novamente à igualdade. A classe pobre é essencialmente proprietária
pois se revolta com a situação e quer ampliar seus bens, ou seja, favorece o interesse. Só por se
revoltarem, se vêem em condição inferior pois DEPENDEM do seu próprio trabalho, logo, não se
vêem como livres, por isso, não são sujeitos. Para tentar acabar com essa situação, alguns desses
indivíduos aproveitam-se do CRIME para saciar seus interesses materiais, recorrendo a um ser mais
favorecido, ou seja, que tem uma realidade diferente da sua e que por isso pertence a outra classe
social. Mas como esses indivíduos desesperados são seres civis e que por isso são reconhecidos pela
sociedade pela classe a qual pertencem, os seu atos recaem como má fama para todos os indivíduos
desse seu grupo social, daí, o preconceito.
Uma classe se revolta contra outra aí entra o ESTADO como sujeito, porém, o Estado é uma
instituição formada por INDIVÍDUOS que pertencem a certa classe social, logo, possuem certos
interesses. O Estado que deveria ser Sujeito é Proprietário, pois seus instrumentos de ação
(funcionários) possuem interesses privados, ferindo à Moral. Os fins do Estado são desviados pelo
desejo privado, pois não é uma instituição divina ou sobrenatural
Logo, a sociedade é toda proprietária, e como não há interesse comum, acaba injusta.
Essa ideologia não funciona.
PARTE III
MARX E ENGELS:

Para eles dialética é o movimento interno da produção da realidade causada justamente pela
contradição. A realidade surge para acabar com essa contradição.

História → Dialética
↑ ↓
tempo←realidade ←contradição

Marx Hegel
Contradição: entre homens em condições do Espírito consigo mesmo(subjetivo X objetivo;
históricas e sociais exteriorização de obras X interiorização de ideias)
História: modo real como os homens produzem Realizações do Espírito
condições de existência: consumo de bens
trabalho
procriação
divisão social do trabalho
formas de propriedade
formas das relações de produção

Para Marx, a realidade é uma APARÊNCIA SOCIAL → oferece observação (imediato) → processo
contraditório da constituição
do real
↓↓↓
MEDITAÇÃO
↓↓↓
Ser Social ←←←←Concreto
Marx e Engels criaram teorias para explicar a origem da nossa realidade, a origem da divisão social e
a origem da Ideologia. Começam afirmando que MERCADORIA é toda coisa que pode ser vendida.
O trabalhador vende trabalho em troca de salário, logo sua FORÇA DE TRABALHO é uma
mercadoria. Cada mercadoria possui 2 valores, o de Uso e o de Troca. O valor de uso é atribuído
conforme sua utilidade, o valor de troca é atribuído pelo preço no mercado. O valor de troca comanda
o valor de uso pois o mercado determina sua utilidade. O preço de mercado é estabelecido de acordo
com o tempo necessário para produzir essa mercadoria( trabalho).

Trabalho→ mercadoria → salário → condição de vida→ procriação → indivíduos → trabalho

REULTADO: tempos de trabalho da sociedade

MERCADORIA:deixa de se uma coisa passa a ser trabalho social acumulado. Criam então o termo
mais-valia para determinar o que é que gera o lucro: tempo de trabalho não remunerado se levar em
conta o preço do produto final.Ex.: TRABALHO POR 8H
PRODUTO FINAL= R$16,00→ 2 reais por hora
SALÁRIO= R$8,00 → corresponde a 1 real por hora
FINAL: 4h de trabalho de graça

São essas 4h sem pagamento que representam a mais-valia que é justamente o lucro do proprietário
dos meios de trabalho. Capital é trabalho não pago. Mercadoria é sinônimo de exploração
econômica. Esse sistema de relações se chama CAPITALISMO.
Mercadoria coisa→ mercadoria valor de uso e troca → mercadoria tempo de trabalho social → mercadoria traba-
lho não pago.

Visto tudo isso, podemos fazer o seguinte sistema:

Mercadoria → satisfaz as necessidades humanas



Natureza

Trabalho→ relação entre homem e Natureza

Relações de divisão → relação entre os próprios homens

CLASSE SOCIAL

Instituição Social e ESTADO
Visto assim, toda a sociedade se organiza por causa da mercadoria, que assume significados diferentes
dentro dessa ótica. Mas mesmo assim, a sociedade possui a ideologia de que as mercadorias são
coisas, e as pessoas tornam-se meros consumidores, deixando de serem humanos e tornando-se coisas
de consumo, fascinadas com o produto do próprio trabalho. A realidade capitalista cria relações
materiais entre sujeitos humanos por causa da venda de trabalho e cria relações sociais entre as coisas
visto que são as coisas mercadorias que geram as relações de trabalho.

Visto tudo isso, as explorações sofridas pelos trabalhadores e a “coisificação” do homem, como
ninguém se revolta, como ninguém se indigna? É aí que entra a IDEOLOGIA, fazendo parecer
natural e racional a nossa realidade ao esconder essa exploração, a diferença entre as pessoas e os
resultados disso.

Vemos na Historia que essa relação de exploração sempre existiu e se manteve pelas diferentes
ideologias. Mas, na verdade, tudo começou na divisão do trabalho entre os membros da família,
depois entre os camponeses, entre os industriais, entre o comercio, etc. E dessa divisão, sempre houve
uma separação em dois grupos de interesses diversos:

Proprietário privados do capital X Empregados


(dono dos meios, condições, instrumentos e (donos somente de sua força de trabalho
PRODUTO DO TRABALHO)

A relação de produção veio a partir do processo de formação das FORÇAS PRODUTIVAS na divisão
do trabalho, determinando os modos de produção, que é uma forma social criada pelas ações
econômicas e políticas de grandes agentes sociais.
Junto com a ideologia, todo o conjunto de relações sócias aparece como natural, já que não se pode
delas escapar senão não há condições de vida. Um homem vê seu avô, pai, tio, filho, irmão, sobrinho,
logo se convence de que não há outra forma de vida e por isso, é induzido a crer que esse sistema de
exploração é natural.
Isso é uma forma de ALIENAÇÃO, já que não reconhece as relações sociais como trabalho humano.
Essa alienação é que dá espaço para a ideologia, pois as ideias serão tomadas como anteriores,
superiores e anteriores à prática já que o realidade é tomada como natural.
Então, a ideologia surgiu da separação do trabalho INTELECTUAL do trabalho MATERIAL. O
trabalho intelectual cria um sistema ordenado de ideias ou representações das normas e regras de uma
forma separada, visto que o produto intelectual produzido não esta diretamente associado à produção
de coisas a serem consumidas, então, são trabalhos muito diferentes, porem relacionados de uma
maneira que veremos a seguir.
EXEMPLO: A ideologia burguesa diz que todos os homens tem direito a educação. Na realidade
não é assim. Há uma contradição pois a ideologia está afastada da realidade de que os homens não
tem direito à todo o capital obtido na produção de uma mercadoria(mais-valia), logo, não tem
recursos para iniciar sua educação. Desse jeito, de maneira geral todos os homens não têm, direito à
educação, só os que tem capital suficiente.

A desigualdade social fica clara. Em um sistema de dependência recíproca de trabalhador e detentor


dos meios e produtos do trabalho. As condições para se haver trabalho são desigualmente distribuídas.
Onde há propriedade privada não há interesse comum. A figura do estado entra para priorizar o
interesse geral, mas na prática , os interesses do estado são reforçados pelo interesse dos mais fortes e
poderosos da sociedade, a classe rica, que possui o material e o meio de trabalho. Isso acontece porque
a realidade comprova isso, pois o sistema não muda, logo o Estado mantêm o interesse dos
dominantes. Exprime na política as relações de exploração na economia.

Tese nossa: o Estado PELA comunidade é uma grande ilusão, uma vez que o Estado surgiu para
ACABAR com a luta entre os interesses dos diferentes grupos sociais, interesses estes antagônicos.
Então, só por existir Estado, quer dizer que a unificação não aconteceu. Enquanto houver a
necessidade de Estado, as classes nunca estarão unidas. Porém, o Estado passa aos cidadãos a ideia de
unificação a ser realizada futuramente e os cidadãos precisam deste sonho para continuarem
suportando a divisão de classe. O estado é uma instituição formada por pessoas que precisam de
dinheiro para manter suas vidas, sem falar, que o poder seduz. Para continuarem usufruindo desses
privilégios que a instituição estadual oferece, fazem um acordo com aqueles que estão sendo
igualmente beneficiados e que também querem manter a situação como está: os proprietários, a classe
rica. Por isso, por serem mais fortes, possuem mais influencias nas decisões políticas a favor de sues
interesses. Só que, para manter a situação estável, quer dizer, sem qualquer mudança social, o Estado
passa aos explorados a leve esperança de uma unificação das classes, apenas para que continuem
suportando a divisão em classes e o sucesso dos ricos e políticos.
O Estado é uma grande mentira, um enganador que é sustentado a custa de suor e lágrimas de um
povo miserável, apenas para preservar uma realidade ruim.

Segundo Marx e Engels, o Estado não é o que Hegel imaginava, que seria a superação das
contradições. È A VITÓRIA DE UMA PARTE DA SOCIEDADE BOBRE A OUTRA. Mas, para
essa dominação não ficar tão descarada, criaram-se as LEIS ou Direito Civil, universais e validas
para todos, representando os direitos dos dominantes e os deveres dos menos favorecidos.

Tese nossa: o termo “menos favorecidos” já se encontra no vocabulário da 3º classe. Já sabendo ela
que é menos favorecida, já sabe que seus interesses não são considerados. Logo, por que que ainda
suportam a divisão social, sabendo que nada mudou? Respondemos: é a inocência dessa gente, que
tem só uma vida, logo, não quer passar por riscos. É pobre, sem educação fundamental, sem
condições de analisar a situação , por isso, acreditam nas promessas da sociedade porque não sabem
que essas promessas vêm desde o inicio das relações sociais, acredita que essas promessas vêm de
alguém que quer realmente ver as suas realidades mudadas, não sabem que vem de um sistema já
organizado e inconsciente de não concretização das promessas somente para continuarem com essa
realidade que privilegia os ricos e poderosos..

Marx afirma que o Estado deveria aparecer como um sistema social unificado, mas em vez disso,
aparece como um poder longe e inacessível aos homens . Por estar longe, os homens não vêem o que
acontece, logo, é um poder com uma finalidade secreta. O segredo é uma das formas de manter a
dominação.
PARTE IV
Ideologia política→ explica a sociedade ou cria uma sociedade melhor pela forma dos regimes
↓ políticos(aristocracia, democracia, ditadura, monarquia...)

Explica as mudanças dos regimes


políticos ao longo da historia

A historia se mantêm pela luta de classes→ a sociedade civil se realiza pela luta de classes→ confronto de interesses

Os sujeitos da historia são
↓ ← Os indivíduos se identificam pela classe social a qual pertencem ← as classes sociais

Se posicionam conforme Enquanto uma quer manter a realidade,
classe determina a outra quer mudar

CONDIÇAO DE VIDA E TRABALHO
PRE-FIXAS

Passam a crer que são o que são devido
à classe a qual pertencem, não que a classe é o que é por causa das suas atividades.

Ciclo vicioso (tese nossa: a classe faz o individuo e é o indivíduo que
caracteriza a classe)
Pobreza→→ má educação ↓
↓↓ ↓↓ vivenciam isso do nascimento à morte
Família para sustentar ← Salário mínimo ↓
Os homens são desiguais
por natureza

CONDIÇÃO DE VIDA E TRABALHO → significa


que tem que haver condições para a mudança, pois só a
PRE-FIXAS ideologia sozinha não adianta.

A História não é o desenvolvimento das ideias, mas o desenvolvimento
das forças produtoras de mudanças.

O regime capitalista chegará num momento que esgotará os explorados e causará uma
crise que mudará o regime político-economico.

PARTE V
Com a separação do trabalho em intelectual e manual. Tem que haver o homem que trabalha e não
pensa para sustentar a sociedade que é apenas as relações de produção; tem que haver o que não
trabalha e que pensa e que faz a ideologia que mantêm as relações de produção. Essas ideologias, sem
que possamos perceber favoreciam os detentores dos meios de produção e do produto do trabalho.
Mostra a realidade de um jeito que a faça parecer justo e bom, e acaba escondendo as divisões sociais
e as condições econômicas de exploração justamente para mantê-la. Isso se aplica aos dias de hoje,
pois os políticos ditam a maneira de agir , só pensam, e estão no poder.
Entre todas as ideias de uma época, entre todas as ideias das diferentes classes sociais, sempre há
aquela ideia que é a dominante. E é justamente a da classe dominante porque, só pelo fato de dominar
e manter sua condição de exploração, demonstra que convenceu todo mundo de suas ideias são justas
e verdadeiras, por isso, todos aceitam sua dominação.
Para vir a dominar, deve convencer a todos que suas ideias é que são verdadeiras, as da atualidade são
falsas. Se a sociedade se convencer disso, o atual grupo dominante é deposto e esse que surgiu com
essas novas ideias passa a dominar. Enquanto emergia, defendia o interesse de todos, quando passa a
dominar, passa a se reocupar com os seus próprios interesses e não deixa a sociedade sob uma nova
ilusão, quase igual a anterior.

DOMINAÇÃO: Estado + Ideologia→ determina o opinião geral e


↓ mantêm a classe dominante
Determina a conduta
o limitar a liberdade pelas leis

CONCLUSÃO GERAL: IDEOLOGIA CRISTALIZA EM VERDADES NATURAIS


OS DFEITOS DO REAL, ESCONDENDO AQUILO QUE SERIA A CAUSA DO SUPOSTO FIM
DESSA IDEOLOGA, AS DIVISÕES SOCIAIS E A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO. IDEOLOGIA É
UMA FORMA DE DOMINAÇAO DAS MASSAS. ENQUNTO HOUVER IDEOLOGIA, AINDA
HAVERÁ DESIGUALDADE.

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