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Clavio J. Jacinto
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Dedicação:
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Tudo é Vaidade
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Assim quando ferido e chorando
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Acabará sendo esmagado
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PAUSA FILOSOFICA
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Aflições
Quando a terra for rasgada pelo arado, lembra que a dor também é
um arado que rasga nossa vida. As brechas muitas vezes são
profundas, elas ferem, são cruéis, deixam cicatrizes na nossa
memória. Mas sem a ação do arado da dor na nossa vida, não haverá
semeadura em nosso caráter, não haverá desabrochar pungente de
sabedoria e inspiração e nem o outono da arte. Tudo tem a sua
parcela de dificuldades para florescer e frutificar. Se as estrelas não
se sujeitarem a escuridão noturna, jamais poderão brilhar, se as
águas não debaterem-se contra as mais duras pedras, nunca
chegarão ao vale. Não importa o quão profundo seja o mistério do
sofrimento, é inacreditável que as mais belas rosas carreguem os
mais cruéis espinhos. A vida tem suas parcelas de primaveras e
invernos, momentos em que nosso coração se extasia com aromas e
coloridos e momentos em que se congela de tensão, medo e
ansiedades, mas devemos permanecer em longanimidade, no
sofrimento devemos cultivar o amor para colhermos a esperança. Há
beleza quando se estende a mão ao aflito assim como o êxtase da
inspiração poética pode vir das horas mais difíceis da vida. Ninguém
pode ver a forma do arco-íris antes da tempestade, e não importa o
quanto escura foram as nuvens, mas o céu sempre volta a brilhar,
esse é o ciclo da existência terrena, e em tudo isso, apenas
precisamos dar nosso coração á paciência, porque ela é a via mais
segura para afastar o desespero. (Clavio J. Jacinto)
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Onde existe mais humildade, existe mais espaço para o Espírito
Santo operar, onde existe mais arrogância, há todas as condições
para o Espírito Santo se entristecer.
O que deseja ser elevado ao próprio coração a vista dos outros, não
tem dentro de si qualquer impulso que evidencie ter o Espírito de
Cristo dele
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Não coloque a vossa esperança nas coisas passageiras desse mundo,
para que no final da vida não venhas a ficar completamente
decepcionado
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Insólito
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Quais sopros rebeldes foram ao bojo fugindo
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(O Vaidoso)
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Quão enganoso é o coração da vaidade
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(RETORNO NOSTALGICO)
I-
II-
III-
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Diria que a minha própria bondade
IV-
V-
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Em transtornos alívios e mais dores
VI-
VII-
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(EMERGENTE)
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Mesmo sob as correntes das tristes vaidades
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Naves Imaginarias
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Trazia consigo um fogo que nos alumiava
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(Unum Diem Durantia)
Os que se foram...
...partiram
A ceifa esfomeada
O tempo os levou
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O tempo consumou cada ente
Os que se foram
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(In Vanitas)
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Pausa Filosófica
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Depois da Madrugada
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CONSTELAÇÕES CAIDAS
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Quais violentos furacões nessa terra primitiva
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(Chagas)
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Campo e Flores
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Em alegrias meu coração adormece
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Cai o soldado em duro e velho chão
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Simplicidade além da Vaidade
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Desterrado
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Ouvi amigos meus, meu nobre choro
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O poema “Francisco do Avesso” é apenas um manifesto que
consolida meus sentimentos a respeito de toda e qualquer corrente
religiosa que tomando o bom nome de Cristo, usa-o de forma a
alcançar os fins que justificam os meios mais egoístas e egocêntricos.
A forma religiosa atual de muitos cristãos professos e o
evangelicalismo moderno se adéquam muito bem a isso, em toda a
minha vida cristã, e na minha peregrinação, o que mais vi foi gente
egoísta buscando na religião utilitarista um meio de satisfação
pessoal e materialista, há pouca evidencia de humildade e
regeneração em nossos dias. A configuração final dessa pseudo
religião cristã, nada mais é do que a forma pelo qual é moldado o
religioso contemporâneo; materialista e egoísta.
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Francisco do Avesso
I-
II-
III-
Não sou leigo, sou mais além, parte da uma elevada elite
IV-
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Perseguirei ávido, o mais egocêntrico anseio
V-
VI-
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(O Silencio da Minha Vida)
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No sossego de minhas ausências, tantos sorrisos
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Chuva e temporais
I-
II-
III-
IV-
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Noite de Lua
II.
III.
IV.
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V.
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As Quatro Estações da Vida
Outono: Sejamos como ele, pois ainda que os ventos soprem sobre as
flores, todavia, muitas delas resistem ao ponto de darem os mais
doces frutos aos homens, assim cada um de nós, vivendo em meio a
tantas turbulências na vida, possamos dar a todos a nossa volta, a
doçura da bondade e o aroma do amor.
Verão: Não importa o quão escura seja à noite, ainda que as nuvens
escondam todas as estrelas, ainda que todas as luzes artificiais se
apaguem, mas a aurora chega com esplendor, e traz consigo muita
luz e calor. Assim sejamos nós, pois mesmo que tanta escuridão
reine na humanidade, ainda que tantas sombras insistam em nos
rodear, sejamos pacientes e deixemos um legado de luz e calor a
todos a nossa volta.
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Inverno: é aquela estação do frio e das chuvas do orvalho que se faz
geada, e assim também devemos nós, irrigar a esperança de muitos
desesperados, levar algum orvalho que sirva de refrigério aos
desalentados, que possamos levar água fria aos sedentos e como a
neve que tece a tapeçaria das colinas embranquecidas, sejamos
ousados em dar cobertura aos que se encontram desnudos e que a
brancura da humildade sejam os vestidos de nosso coração.
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(A Vida que Emerge dos Sonhos Quebrados)
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(Simulação)
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(Ressurreição)
I-
Fui ver meus começos no fim
No inicio que do principio tanto chorava
Era as boas vindas das dores a mim
Quando pela porta do mundo entrava
II-
Que aos berros e de mão estendida
Aos olhos da mamãe que então sorria
Um novo sofrido bem vindo à vida
Quando a chama da infância me ardia
III-
Nas veredas em flores e tantos sonhos
Quando a musica doce da vida tocava
Não percebi esses vales mais medonhos
Que dos becos do mundo a vaidade penava
IV-
Eu tão bobo gritei em noites sonhando
Pois o futuro grande parecia brilhar
E a sorte toda foi fugindo em bandos
Deixando-me só á “navios” enxergar
IV
Não dava conta desse sacro pressagio
Das lutas e tantas outras decepções mais
Como a palha que flutuava em um naufrágio
Alma vazia levada por tantos vendavais
V-
Mas do outono procedeu a nau do madeiro
Como cargueiro que soterrado na impiedade
Abriu caminho na tundra de olhar ligeiro
Um fio de luz e o prisma de uma pura castidade
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VI-
Eis desse desanimo as sobras de alegrias
Das favelas de minha alma em carcaças
Um germinar de flores de sementes frias
Irrigados por uma celestial santa graça
VII-
Floresceu dentro de mim, neste fraturado
Como o sol que derruba a noite mais angustiosa
Um campo de flores lindas sobre os secos prados
Irrigando-me com libação sapiente e copiosa
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(Quando As Estrelas Não Mais Brilharem Em Meu Caminho)
1-
Tu queres ser estrela na minha vida
Mas as nuvens pagam o teu brilho
Teus sentimentos tornam-se rascunhos
Traços escuros na minha estrada
2-
Tu queres ser marco no meu caminho
Mas traças limites com teus espinhos
Não pode ser um grande amigo
Aquele que põe meus sonhos em perigo
3-
Queres dar a mão pra me ajudar
Sei muito bem de tua intenção
Se não desces para me levantar
Queres é me subjugar ao chão
4-
Queres semear uma boa concórdia
Apertar os laços dos intentos que atam
Cuidado que as sementes mais falhas
E as cordas que apertam nos matam
5-
Se és amigo de coração tão bendito
E às estrelas se apagarem no meu caminho
Acenderás para mim uma grande luz
Jamais me deixarás seguir no escuro, sozinho
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(Bruma Dies)
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As Chagas da Vaidade
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(Os Postulados da Ansiedade)
Nos grilhões das gotas finadas de chuvas antigas, pequenos mares que se
perderam na pré historia de meus sonhos, e agora jaz no campo santo dos
grãos de areia
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Soneto em Profundidade
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(As Canções do Coração Ferido)
I
Porque choras tantos ao som das chuvas?
Porque lamentas com as tempestades?
Pois as chagas das palavras te rasgaram
Permite que a semente do perdão germine
II
Porque Gritas com tantos gemidos internos?
Permite a alforria de tuas dores profundas
Eleva-te aos céus desse firmamento infinito
Entrega ao berço das estrelas todos teus gritos
III
Porque jorram as lagrimas das amarguras?
Nos recantos mais íntimos dessas horas tão escuras?
Abre-te aos ventos das vozes balsâmicas
Onde o consolo mais doce flui de dentro do sorriso
IV
Porque choras tanto oh alma aflita e ferida?
Abriram-te chagas as tempestades da vida?
Descansa em paz em um abraço de belas flores
No ungüento de consolo sobre todas tuas dores
V
Na paciência de viver a espera do amanhecer
No tempo que o outono da fé te tinha ofertado
Porque não há nesse mundo uma ferida tão sagaz
Que Deus não tenha do mais ferido, curado...
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1
Poemas Selecionados
Contatos: claviojj@gmail.com
(48) 9139-6010
Cx Postal 1
CEP 88490-000
Paulo Lopes SC
2
A PERCEPÇÃO PROFUNDA
A alma da primavera
O coração do outono
3
A Percepção do Belo
4
O Milagre da beleza
5
Lagrimas e Sorrisos
Mas o derramar
Das Lágrimas
É sinal de que a
Sensibilidade
Nunca morreu
6
Profundidade
7
A CHUVA
A chuva cai
De mundos despedaçados
8
O OUTRO LADO DA VIDA
9
A CONQUISTA
10
O VENTO
11
COSNTELAÇÕES CELESTES
12
A Solidão do Autômato
13
Areias do tempo
As ruas de Omã
As canções em catalão
14
As alturas do afeto
Que saudade!
15
Caminhos e ventos
Se me encontro em estradas
16
CERTEZAS
17
Homem e humanidade
18
Livre!
19
O Caminho da Vida
Porquanto se a ti tenho
20
O CHAMADO
Exemplo de humanidade...
21
Os versos
22
O sol se esconde por essas nuvens escuras
23
Sorrindo na calçada da cidade dos montes e nas colinas do adeus
24
Dimensões
25
Caminhos dos Imortais
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Os Sonhos
A primavera chega
Quando as flores desabrocham
Ela é o berço da esperança
E ali mesmo adormecida
A natureza revela que está sonhando
As cores da primavera
São as cores do sonhos a criação
Elas existem
Para que compartilhar conosco
As realidades metafísicas de todos os impérios
Escondidos atrás do tempo
27
O CONTRASTE
28
Destino dos cegos
29
Trincheiras
Tremerem de medo
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Ídolos e dolos
31
MORREU A LAGRIMA VITIMIDA DE UMA LAGRIMA PERDIDA
32
O Silencio das Praias Perdidas
Sopra a brisa no ar
A praia perdida
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