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UNIT – Universidade Tiradentes

Pedagogia
A necessidade de uma organização educacional no Brasil
Maceió/AL – 2019

O Planejamento é um instrumento imprescindível a execução de qualquer atividade em


qualquer nível de atuação. Se um arquiteto vai reformar uma casa sem antes realizar o planejamento
detalhado do projeto, sem realizar a compra dos materiais necessários para o bom andamento da obra,
essa reforma está fadada a durar muito mais tempo e a sofrer com imprevistos que poderiam ter sido
antevistos com um planejamento adequado. E essa ausência de organização afeta diretamente o
resultado final, que geralmente difere do esperado.
Planejamento, segundo o dicionário Aurélio, é a ação de preparar um trabalho, ou um objetivo,
de forma sistemática; planificação.
No Planejamento estratégico, é necessária uma especificação bem definida dos objetivos da
organização das decisões, ações e programas que abrangem o composto da empresa onde se planeja.
O planejamento educacional é o que se desenvolve em nível mais amplo, pois faz a previsão
e a estrutura de todo o funcionamento do sistema educacional. É um planejamento que está sob a
responsabilidade das autoridades educacionais, no âmbito do Ministério da Educação e Cultura–
MEC, do Conselho Nacional de Educação–CNE, e na sequência os estados e municípios com
atribuições na área da educação devem elaborar seus planejamentos educacionais (EVANGELISTA,
2011).
O planejamento deve atender à Problemática a nível nacional, regional, comunitário escolar.
Esse é o seu grande objetivo. Deve agir diretamente sobre a pessoa, afim de atender às urgências e
atingir as grandes metas educacionais. Há a necessidade de um planejamento nacional e de um
planejamento regional; e da íntima relação desses dois planos são estruturados os planos curriculares
das escolas que, por sua vez, dão as bases para a elaboração dos planos de ensino
(MENEGOLLA&SANT'ANA, 2003).
Além do Planejamento educacional há diversos outros níveis de Planejamento. O
planejamento Nacional, o curricular, o escolar, o de ensino, o de disciplina, o de unidade e o de aula.
De fato é papel do educador planejar, mas esse planejamento deve considerar o aluno como
protagonista do planejamento. Durante o processo devemos ter uma visão holística, enxergando os
nossos alunos nas dimensões afetiva, cognitiva, social e ética, para que a aula seja vista como uma
continuidade do cotidiano do aluno e não como um mundo paralelo que não tem ligação com mais
nada, a não ser naquele momento. Dessa forma o conhecimento se solidifica e se torna muito mais
atrativo.
Com o grande movimento da sociedade, onde as mulheres ocuparam o mercado de trabalho,
os alunos passam cada vez mais tempo na escola, e a organização da educação brasileira deve
acompanhar esse mover. A escola é a mais importante referência para a vida das crianças e
adolescentes, tem sido, no mundo contemporâneo, um pilar para a organização da vida em família e
da sociedade em geral (CAVALIERE, 2007).
As escolas estão passando cada vez mais tempo com as crianças e adolescentes para
acompanhar a mudança, muitas vezes, desnecessária no cenário familiar. Com o mundo capitalista,
onde se precisa cada vez mais ter do que ser, os pais correm cada vez mais atrás de condições
financeiras para poder ofertar coisas a seus filhos, esquecendo que o que de mais valioso temos e que
podemos doar a alguém que amamos é o nosso tempo. Visando essa modificação, as escolas públicas
estão sendo transformadas em ensino integral, mas a questão a ser tratada é sobre a qualidade do
planejamento que é realizado das atividades desenvolvidas com os alunos ao longo de todo esse
período a mais que se passa na escola.
Se a precarização dos ambientes escolares, de pessoal qualificado e motivado já existia
anteriormente, o que será que está sendo ofertado para as crianças e adolescentes brasileiros que
necessitam do setor público de educação? A solução não é mais privatização e segregação, mas sim
a garantia de um direito constitucional que é “a educação para todos”. E essa educação para todos
não deve ser feita de qualquer forma. Nossas escolas não podem ser depósitos de pessoas. Muito pelo
contrário. Deve ser um espaço de construção de pessoas, confirmação de identidade.
É necessária a construção de uma proposta pedagógica para escolas de tempo integral que
repense as funções da instituição escolar na sociedade brasileira, que a fortaleça através de melhores
equipamentos, do enriquecimento de suas atividades e das condições adequadas de estudo e trabalho
para alunos e professores, o que poderá trazer algo de novo e que represente crescimento na qualidade
do trabalho educativo (CAVALIERE, 2007).
Se faz necessária uma adaptação na organização educacional brasileira de forma a se adequar
ao novo cenário social que se apresenta, para que formemos uma sociedade pensante, com segurança
e certa de que pode alçar voos altos. Seres humanos inseguros e sem perspectiva fruto de uma
educação desorganizada e de uma estruturação familiar inadequada podem vir a adoecer de várias
formas na vida adulta, tornando assim o ciclo interminável.

REFERÊNCIAS
EVANGELISTA, I. A. S. Planejamento educacional: concepções e fundamentos. Acessado em: 15
de Novembro de 2019. Disponível em: http://www.fit.br/revista/doc/2_32.pdf

MENEGOLLA, M; SANT'ANNA, I. M. Porque planejar? Como planejar? 13. ed. Petropolis, RJ:
Vozes, 2003.

CAVALIERE, A. M. Tempo de escola e qualidade na educação pública. Acessado em: 15 de


Novembro de 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v28n100/a1828100

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