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CURRÍCULO: CONTEXTUALIZAÇÃO

Professora: Dra. Leociléa Aparecida Vieira


DIREÇÃO

Reitor Wilson de Matos Silva


Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho
Pró-Reitor de EAD Willian Victor Kendrick de Matos Silva
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi

NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho


Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha
Head de Produção de Conteúdos Rodolfo Pinelli
Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia
Gerência de Produção de Conteúdos Gabriel Araújo
Supervisão do Núcleo de Produção de
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Supervisão de Projetos Especiais Daniel F. Hey
Projeto Gráfico Thayla Guimarães
Design Educacional Giovana Vieira Cardoso
Design Gráfico Victor Augusto Thomazini
Qualidade Textual Estela Pereira dos Santos / Kaio Vinicius Cardoso Gomes

C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação


a Distância; VIEIRA, Leociléa Aparecida;

Docência e Currículo no Ensino Superior. Leociléa Aparecida
Vieira.
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017.
32 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
1. Docência. 2. Currículo. 3. EaD. I. Título.

CDD - 22 ed. 370.7


CIP - NBR 12899 - AACR/2

NEAD - Núcleo de Educação a Distância


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sumário
01 09| CURRÍCULO: ETIMOLOGIA E FUNDAMENTOS

02 13| ASPECTOS HISTÓRICOS DO CURRÍCULO

03 21| CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO


CURRÍCULO: CONTEXTUALIZAÇÃO

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
•• Identificar o significado e os fundamentos da área de Currículo.
•• Conhecer a trajetória histórica do currículo nas instituições escolares.
•• Analisar criticamente as diferentes concepções de currículo.

PLANO DE ESTUDO

A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:


•• Currículo etimologia e fundamentos
•• Aspectos históricos do currículo
•• Concepções de currículo
INTRODUÇÃO

O currículo é o elemento principal de um projeto pedagógico. É por meio dele que


a escola se efetiva enquanto instituição de ensino, pois delibera o que ensinar, para
que ensinar e como ensinar. No contexto escolar, ele se manifesta em diferentes
níveis, cujas características revelam fatores e aspectos que interferem na aprendiza-
gem dos estudantes.
O currículo se efetiva como um processo dinâmico na construção dos saberes,
resultado de uma interação dialógica entre as práticas pedagógicas e os movimen-
tos sociais, culturais, políticos, econômicos, éticos, históricos e étnico-raciais.
Neste sentido, o currículo não é somente uma relação de disciplinas ou seleção
de conteúdos a serem aprendidos no interior da escola, mas é reflexo do pensamento
e da ação educacional vivenciados nos contextos sociais e culturais de uma determi-
nada sociedade. Ele reflete experiências vividas em um programa de estudos, serve
de instrumento de formação de valores, atitudes, comportamentos e atua como uma
“ferramenta” pedagógica de reconstrução de saberes escolares.
É importante salientar que, ao longo dos anos, muitos termos vêm sendo incor-
porados às suas dimensões, sendo entendidos de diferentes maneiras e abrangendo
variáveis como: processo ensino-aprendizagem, poder, cultura, sociedade, tecnologia,
prática docente, formação e professor, formação de competências, valores, atitudes e
comportamentos, sistema de regulação moral e de controle, identidade, instrumen-
to pedagógico de reconstrução do saber escolar, além de outros.
Após essa explanação, você deve estar curioso(a) para conhecer qual é o signifi-
cado do vocábulo “currículo”, bem como as diferentes concepções que permeiam a
construção curricular. Enfim, saber um pouco mais sobre o “elemento” imprescindí-
vel nas ações educativas. Então, vamos adiante e bons estudos!
Pós-Universo 7
8 Pós-Universo
Pós-Universo 9

CURRÍCULO:
ETIMOLOGIA E
FUNDAMENTOS
Na atualidade, o vocábulo currículo tem sido uma constante em nossas vidas. A
começar pela procura de um novo emprego, pois na maioria das vezes, somos sele-
cionados por meio do curriculum ­– documento no qual descrevemos nossa trajetória
pessoal, formação acadêmica, experiência profissional e, algumas vezes, até mencio-
namos a nossa pretensão salarial. Na educação, então, nem se fale! É o currículo que
determina o caminho a ser percorrido pela escola.

reflita

Pelo exposto, já deu para você perceber o quão é valiosa essa palavra currí-
culo, não é? Então, se é assim importante, qual é o seu significado?

Vamos recorrer ao dicionário para conhecer a sua etimologia. De acordo com Houaiss
([2018], on-line)1, currículo é uma palavra de origem latina: curriculum. Deriva do
verbo currĕre e significa “corrida, carreira, lugar onde se corre, campo, liça, hipódro-
mo, picadeiro”. Isto indica que o currículo significa um caminho a ser percorrido, um
percurso, uma trajetória.
É importante ressaltarmos que o vocábulo currículo se utiliza de várias acepções.
Por exemplo, no entendimento do pesquisador espanhol Gimeno Sacristán (2000), a
palavra currículo refere-se à carreira enquanto um percurso a ser atingido. Para o refe-
rido autor, enquanto a escolaridade é um caminho/decurso, o currículo é considerado
seu recheio, seu conteúdo e guia que leva ao progresso do sujeito pela escolaridade.
10 Pós-Universo

Forquin (1999, p. 22), busca explicação para a palavra currículo na língua inglesa,
enaltecendo a riqueza semântica do termo e mencionando que seu significado vai
além de designar apenas uma “categoria específica de objetos pertencentes à esfera
educativa”.
Desse modo, percebemos que, na organização do currículo, devemos considerar
todos os fenômenos que compõem o universo educativo, perpassando pela questão
dos conteúdos e a maneira como estes se organizam nos cursos. Daí a importância
de que a escola adote uma política curricular consistente, visto que ela é

““
[...] a expressão de uma legitimidade e de um poder relacionados com tomadas
de decisões sobre seleção, organização e avaliação de conteúdos de apren-
dizagem, que são a face visível da realidade escolar, e ainda com o papel
desempenhado por cada ator educativo na construção do projeto formati-
vo do aluno (MARTINS, 1993, p. 40).

Retomando a origem do termo currículo, Forquin (1999) acrescenta que, no vocabu-


lário anglo-saxão, ele é

““
[...] um percurso educacional, um conjunto contínuo de situações de aprendi-
zagem (“learning experiences”) às quais um indivíduo vê-se exposto ao longo
de um dado período, no contexto de uma instituição de educação formal.
Por extensão, a noção designará menos um percurso efetivamente cumpri-
do ou seguido por alguém do que um percurso prescrito para alguém, um
programa ou um conjunto de programas de aprendizagem organizados em
cursos (FORQUIN, 1999, p. 22).

Há outros autores, de origem anglo-saxã, que mencionam o currículo enquanto


entendimento sobre o que ensinar, dentre eles Gimeno Sacristán (2000). O autor
acrescenta, que nesse período, os estudos sobre currículo se preocupavam com os
fins e conteúdos do ensino.
De acordo com Pacheco (2001, p. 20), o currículo “é uma prática pedagógica que
resulta da interação e confluência de várias estruturas (políticas, administrativas, eco-
nômicas, culturais, sociais, escolares...) na base das quais existem interesses concretos
e responsabilidades compartilhadas”.
Pós-Universo 11

Nas palavras de Moreira e Candau (2007, p. 18),

““
[...] currículo associa-se, assim, ao conjunto de esforços pedagógicos desen-
volvidos com intenções educativas. Por esse motivo, a palavra tem sido usada
para todo e qualquer espaço organizado para afetar e educar pessoas, o que
explica o uso de expressões como o currículo da mídia, o currículo da prisão etc.

Os autores supracitados esclarecem que quando eles se referem ao currículo, apenas,


o empregam para se referir às atividades organizadas por instituições escolares, ou
seja, a escola. É essa a conotação também dada por nós neste texto.
Cabe, também, ressaltarmos que o posicionamento que a escola tem diante da
cultura socialmente produzida e sua intencionalidade, enquanto instituição forma-
dora traduz-se no currículo, o qual pode ser formal, real e oculto.
O currículo formal é entendido como o conjunto de prescrições oriundas das
diretrizes curriculares, essas produzidas tanto em âmbito nacional quanto nas se-
cretarias de educação e na própria escola. Tal currículo é indicado nos documentos
oficiais, nas propostas pedagógicas e nos regimentos escolares. Absorve da cultura
aquilo que considera que deve ser transmitido às novas gerações, fazendo os recor-
tes, as codificações e as formalizações didáticas correspondentes.
Já o currículo real é o que efetivamente acontece na sala de aula, como conse-
quência do projeto pedagógico e dos planos de aula. Resulta da prática docente, da
percepção e do uso que se faz do currículo formal.
Por sua vez, o currículo oculto refere-se às interferências que afetam as aprendi-
zagens dos estudantes e o trabalho do professor, em decorrência das experiências
culturais, dos valores e significados vivenciados em sala de aula e trazidos do meio so-
ciocultural, no qual a escola está inserida. É chamado oculto porque não se manifesta
explicitamente, não aparece descrito no planejamento, embora se configure como
fator de aprendizagem.

atenção

Apesar das diferentes perspectivas, o currículo “define-se como um projeto


de construção e desenvolvimento. É interativo, implica unidade, continuida-
de e interdependência entre o que se decide ao nível de plano normativo,
ou oficial, e ao nível do plano real, ou do processo de ensino-aprendizagem”.
Fonte: adaptado de Pacheco (2001).
12 Pós-Universo
Pós-Universo 13

ASPECTOS HISTÓRICOS
DO CURRÍCULO
Não se tem muitos dados na literatura sobre a origem do curriculum. Hamilton (1992)
atribui o mérito ao Oxford English Dictionary, pois foi nessa fonte bibliográfica, datada
de 1633, da Universidade de Glasgow que o referido pesquisador encontrou o termo
“curriculum”. De acordo com o autor,

““
[...] a palavra aparece num atestado concedido a um mestre quando de sua
graduação; e está vazada numa forma que, assim o afirma a reimpressão feita
no século XIX, tinha sido promulgada ‘logo após’ que Universidade tinha sido
reformada pelos protestantes em 1577 (HAMILTON, 1992a, p. 41).

Anos mais tarde, em 1582, a palavra “curriculum” é citada nos registros de uma insti-
tuição fundada pelos Calvinistas – a Universidade de Leiden.
Além de escassa, a literatura sobre a história do curriculum é controversa.

““
Existe a possibilidade de que o termo educacional “curriculum” tenha origina-
do, não em Genebra, mas no discurso latino de suas congregações derivadas,
do final do século XVI”. “Um ‘portador’ da idéia de curriculum (se não o termo)
pode ter sido o escocês Andrew Melville”, professor na Academia de Genebra
de 1569-1574 (HAMILTON, 1992b, p. 46).

Hamilton (1992b, p. 47) questiona: “seria o caso de que o ‘curriculum’ tenha trazido
para a prática educacional calvinista o mesmo tipo de ordem que ‘disciplina’ tinha
trazido para a prática social calvinista?”.
14 Pós-Universo

A este questionamento, o referido autor responde que a origem do termo edu-


cacional curriculum

““
[...] emergiu na confluência de vários movimentos sociais e ideológicos.
Primeiro, sob a influência das revisões de Ramus, o ensino de dialética ofereceu
uma pedagogia geral que podia ser aplicada a todas as áreas de aprendi-
zagem. Segundo, as visões de Ramus sobre a organização do ensino e da
aprendizagem tornou-se consoante com as aspirações disciplinares do cal-
vinismo. E, terceiro, o gosto calvinista pelo uso figurado de “vitae curriculum”
– uma frase que remonta a Cícero (morte: 43 a.C.) – foi ampliado para englo-
bar as novas características de ordem e de seqüência da escolarização do
século XVI (HAMILTON, 1992b, p. 47).

saiba mais

Peter Ramus (1515-1572) foi professor da Universidade de Paris. Ele reafirmou


os aspectos sequenciais do método dialético, enfatizando a generabilidade
intelectual e relevância pedagógica desse método, “argumentando que ele
era apropriado não apenas para as artes filosóficas, mas para todo ‘assunto
que desejemos ensinar fácil e claramente’”.

Fonte: Hamilton (1992a)..

Independente da data em que se encontre a palavra currículo na literatura, podemos


afirmar que ela sempre esteve relacionada a um projeto que envolve o ensino e a
aprendizagem e que teve por intuito servir como um instrumento facilitador da or-
ganização escolar.
Pós-Universo 15

Gimeno Sacristán (1998, p. 205) também contribui para a elucidação do enten-


dimento sobre a origem do currículo e menciona: “é o ‘texto’ educativo que contém
os ‘textos’ culturais da reprodução”. O autor acrescenta que

““
[...] o protótipo de currículo da modernidade pedagógica tem suas raízes na
concepção de paidéia ateniense que era elitista, porque a formação era para
a classe dominante. Depois incorporou o legado do humanismo renascen-
tista, igualmente minoritário, destruído mais tarde pela orientação realista,
própria do desenvolvimento da ciência moderna, iniciada nos séculos XVII
e XVIII. [...] Com os ideais da Revolução Francesa e, mais tarde, com os mo-
vimentos revolucionários dos séculos XIX e XX, há uma incorporação das
dimensões moral e democrática, segundo as quais a educação redime os
homens, cultiva-os para o sucesso de uma nova sociedade e forma-os como
cidadãos; por isso, deve estar à disposição de todos e tornar-se universal.
(GIMENO SACRISTÁN, 1998, p. 205)

O que podemos constatar é que não só a origem do termo curriculum apresenta


controvérsia, mas, também, o seu significado. Por exemplo, na língua francesa, ao
invés da palavra currículo, há uma preferência por se utilizar as expressões “Plano
de estudos” ou de “Programa de estudos”. O mesmo acontece na língua inglesa, em
que o vocábulo syllabuses (programas escolares) é utilizado para a palavra currículo.
É importante salientarmos que a ideia de currículo evoluiu e/ou se modificou
conforme os padrões vigentes na sociedade. A partir dos anos de 1960, houve um
predomínio da abordagem “tecnológica da educação, a qual privilegia a pesquisa
de objetivos operacionais e avaliáveis e a execução de meios racionais com vista a
atendê-los” (FORQUIN, 1999, p. 23). Se observarmos os significados recentes para o
currículo, percebemos que ele congrega uma dimensão dinâmica, na qual foi abolida
a ideia/percepção de apenas projeto, para a ideia de projeto e seu desenvolvimen-
to prático.
16 Pós-Universo

Moreira e Candau (2007) também concordam que a palavra currículo está asso-
ciada a diversas concepções derivadas da forma de como a educação foi concebida
historicamente e das influências teóricas que a afetam e se fazem hegemônicas em
um determinado período. Além disso, acreditam que vários fatores políticos, socioe-
conômicos e culturais contribuíram para que o currículo seja entendido como:

““
a) os conteúdos a serem ensinados e aprendidos;

b) as experiências de aprendizagem escolares a serem vividas pelos alunos;

c) os planos pedagógicos elaborados por professores, escolas e sistemas


educacionais;

d) os objetivos a serem alcançados por meio do processo de ensino;

e) os processos de avaliação que terminam por influir nos conteúdos e nos


procedimentos selecionados nos diferentes graus da escolarização (MOREIRA;
CANDAU, 2007, p. 17-18).

Conforme Moreira (2002), o campo do currículo, enquanto campo de estudo e prá-


ticas, surgiu nos Estados Unidos, no final do século XIX, para atender necessidades
de ordem administrativa, que incluíram a organização e o controle das escolas e
dos sistemas administrativos. A princípio se apoiou nos princípios da Administração
Científica e, mais tarde, apropriou-se dos pressupostos básicos e da metodologia da
Sociologia e da Psicologia Comportamental.
Nos anos 70, o campo do currículo buscou suporte para sua sustentação na
Filosofia e na Teoria Social europeia.
Moreira (2002, p. 95), nos explica, ainda, que

““
[...] a partir dos anos 90, os estudos culturais, o pós-modernismo, o pós-estru-
turalismo, os estudos de gênero, os estudos de raça, os estudos ambientais
dentre outros, passaram a fornecer a referência para a compreensão dos pro-
blemas e das questões envolvidas no campo do currículo em geral.
Pós-Universo 17

reflita

Você sabe quando foi que se iniciaram os estudos sobre currículo no Brasil?
Pense um pouco a respeito!

No Brasil, os estudos sobre o currículo foram iniciados na década de 20 do século


XX, a partir das reformas educacionais ocorridas na Bahia, no Distrito Federal e em
Minas Gerais, advindos da preocupação de educadores integrantes do Manifesto dos
Pioneiros da Escola Nova, com a organização curricular.

saiba mais

O Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova foi um documento redigido em


1932 e assinado por 26 educadores liderados por Fernando de Azevedo,
que tinha por intuito estruturar o sistema educacional nos anos de 1920
e 1930. É considerado um marco na educação brasileira, pois estimulou o
debate em torno da democratização do acesso à educação. Caso queira co-
nhecer mais a esse respeito, leia o documento na íntegra que se encontra
disponível em: <http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22e/
doc1_22e.pdf>.

Fonte: a autora.

Moreira (2002) esclarece que a reforma educacional, promovida na Bahia, foi realiza-
da por Anísio Teixeira e propunha um currículo harmonioso, centrado em disciplinas
escolares que tinham por objetivo capacitar os indivíduos para viver em sociedade.
Em Minas Gerais, a reforma realizada por Francisco Campos também serviu como
instrumento de reconstrução social da escola elementar. A cada escola foi solicitado
que se transformasse em uma mini sociedade, mas alertava-se para o fato de que
as crianças tinham seus interesses e não eram adultos em miniaturas e, que, dessa
maneira, precisavam ser respeitadas nos seus aspectos cognitivos e intelectuais.
18 Pós-Universo

Embasada nos princípios progressistas, a reforma educacional mineira propunha


processos ativos de aprendizagem, os quais enfatizavam a importância dos alunos
desenvolverem trabalhos em grupo, cooperação entre professor e alunos, conteú-
dos curriculares conectados à realidade do aluno, dentre outros.
A mais revolucionária destas três reformas foi a do Distrito Federal (na época Rio
de Janeiro), promovida por Fernando Azevedo em 1927.
Nas palavras de Moreira (2003, p. 77):

““
[...] as reformas elaboradas pelos pioneiros representaram um importante rom-
pimento com a escola tradicional, por sua ênfase na natureza social do processo
escolar, por sua preocupação em renovar o currículo, por sua tentativa de mo-
dernizar os métodos e estratégias de ensino e de avaliação e, ainda, por sua
insistência na democratização da sala de aula e da relação professor-aluno.

Na década de 30 (século 20), sob a liderança do Instituto Nacional de Estudos e


Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e do Programa de Assistência Brasileiro-
americana ao Ensino Elementar (PABAEE), a organização curricular no país passou
por outras reformas educacionais, fundamentadas em ideais progressistas derivados
do pensamento de John Dewey e Kilpatrick, os quais foram dominantes no cenário
educacional brasileiro até a década de 60.
Moreira (2003) alerta, porém, que os pioneiros da educação, especialmente Anísio
Teixeira, apesar de receberem a influência dos educadores americanos, tentaram
impor uma organização de currículo adaptado à realidade das escolas brasileiras.

fatos e dados
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP) foi criado, por lei, no dia 13 de janeiro de 1937 e iniciou seus trabalhos
a partir da promulgação do Decreto-Lei nº 580/1938, com a finalidade de
“organizar a documentação referente à história e ao estado atual das doutri-
nas e técnicas pedagógicas; manter intercâmbio com instituições do País e
do estrangeiro; promover inquéritos e pesquisas; prestar assistência técnica
aos serviços estaduais, municipais e particulares de educação, ministrando-
-lhes, mediante consulta ou independentemente dela, esclarecimentos e
soluções sobre problemas pedagógicos; divulgar os seus trabalhos”.
Fonte: adaptado de INEP (2017, on-line)2.
Pós-Universo 19

Em 1961, com a promulgação da Lei de Diretrizes da Educação Nacional (LDB) Nº


4024, a discussão sobre currículo foi intensificada. Em 1962, foi introduzida a discipli-
na intitulada Currículos e Programas nos cursos de Pedagogia e, em 1970, surgiram
os primeiros mestrados na área. Entretanto, até a década de 80, o currículo no Brasil
continuava assentado nas teorias americanas de viés funcionalista.
Com a redemocratização do país, outras indagações embasadas como pedago-
gia histórico-crítica e a pedagogia libertadora, tendo como precursores Dermeval
Saviani e Paulo Freire, respectivamente, ganharam espaço no campo do currículo
no Brasil. Ambas se caracterizavam como pedagogias críticas que viam a escola e o
currículo como elementos essenciais para alavancar mudanças sociais das classes
trabalhadoras.
O Grupo de Trabalho (GT) de currículo da Associação Nacional de Pós-Graduação
e Pesquisa em Educação (ANPED) também tem contribuído, desde 1978, para uma
compreensão sobre o currículo no Brasil.
Outro documento que contribuiu para a intensificação da discussão sobre o cur-
rículo foram os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), publicados em 1997 pelo
Ministério da Educação. O documento é composto por dez volumes e foi distribuí-
do em todas as escolas de Educação Básica do país.
As bases legais do currículo encontram-se respaldadas nas políticas educacionais,
advindas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) Nº. 9.394/1996, a
qual esclarece que compete à União, juntamente com Estados e Municípios, definir
conteúdos mínimos comuns e, também, do Plano Nacional de Educação (PNE), apro-
vado pela Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, o qual “determina diretrizes, metas
e estratégias para a política educacional dos próximos dez anos”, (2014/2024).
Na atualidade, encontra-se em acirrada discussão a implantação da Base Nacional
Comum Curricular (2014, on-line)3, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE)
para 2014-2023, que, propõe um currículo de abrangência nacional.
20 Pós-Universo

A apresentação da versão preliminar do documento divulgado pelo Ministério


da Educação (MEC), que tem por intuito discutir sobre a Base Nacional Comum, es-
clarece que ela é

““
[...] prevista na Constituição para o ensino fundamental e ampliada, no Plano
Nacional de Educação, para o ensino médio, é a base para a renovação e o
aprimoramento da educação básica como um todo. E, como se tornou mais
ou menos consensual que sem um forte investimento na educação básica
o País não atenderá aos desafios de formação pessoal, profissional e cidadã
de seus jovens, a Base Nacional Comum assume um forte sentido estratégi-
co nas ações de todos os educadores, bem como gestores de educação, do
Brasil (BRASIL, 2014).

O referido documento explicita, ainda, que:

““
[...] dois rumos importantes serão abertos pela BNC: primeiro, a formação tanto
inicial quanto continuada dos nossos professores mudará de figura; segundo,
o material didático deverá passar por mudanças significativas, tanto pela in-
corporação de elementos audiovisuais (e também apenas áudio, ou apenas
visuais) quanto pela presença dos conteúdos específicos que as redes autô-
nomas de educação agregarão (BRASIL, 2014).

atenção

É importante que você conheça na íntegra o documento sobre a Base


Nacional Comum. Para isso, acesse o conteúdo disponível em: <http://ba-
senacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio>.
Fonte: a autora.
Pós-Universo 21

CONCEPÇÕES DE
CURRÍCULO
O currículo é um processo dinâmico e acompanha as mudanças que ocorrem na
sociedade, sejam elas políticas, sociais, culturais ou econômicas, as quais, em contra-
partida, influenciam e interferem no processo ensino e aprendizagem.
Em decorrência de o currículo ser mutável, várias concepções surgiram no decorrer
dos tempos, contudo, podemos considerar duas vertentes: a primeira se preocupou
em construir modelos de desenvolvimento curricular e a segunda buscou compreen-
der o currículo como espaço de conflitos de interesses e de diversas culturas.
Para iniciar nosso diálogo, surge um questionamento: você sabe qual o significa-
do do vocábulo “concepções”?
De acordo com Houaiss (on-line)1, significa “faculdade ou ato de apreender uma
ideia ou questão, ou de compreender algo”. Desse modo, várias são as formas que se
têm para perceber o currículo. Algumas o entendem como resultado, outras como
princípios.
Dentre os estudiosos que o entendem como resultados, temos a concepção de
Johnson, para quem o currículo é uma “série estruturada de resultados buscados na
aprendizagem” (PEDRA, 2001, p. 31).
Pedra (2001) apresenta concepções de alguns autores que concebem o currícu-
lo como experiência, dentre eles estão Caswell e Campbell (1935) e Kearney e Cook
(1969). Para eles, o currículo resulta das experiências vivenciadas pelos alunos, sob
a orientação da escola.
Dentre os pesquisadores brasileiros que concebem o currículo como experiên-
cia, temos Antonio Flavio Moreira (1997, p. 11), para quem

““
[...] o currículo constitui significativo instrumento utilizado por diferentes so-
ciedades tanto para desenvolver os processos de conservação, transformação
e renovação dos conhecimentos historicamente acumulados como para so-
cializar as crianças e os jovens segundo valores tidos como desejáveis.
22 Pós-Universo

E quem difunde o currículo enquanto princípio?


Pois bem, dentre os estudiosos que advogam o currículo enquanto princípios,
citamos Stenhouse (apud PEDRA, 2001, p. 31), o qual descreve que o currículo “é um
intento de comunicar os princípios essenciais de uma proposta educativa de tal forma
que fique aberta ao exame crítico e possa ser traduzida efetivamente para a prática”.
Nesta mesma linha de pensamento, há Coll (1996, p. 33-34), para quem o currícu-
lo “é um elo entre a declaração de princípios gerais e sua tradução operacional, entre
a teoria educacional e a prática pedagógica, entre o planejamento e a ação, entre o
que é prescrito e o que realmente sucede nas salas de aula”.
Garcia (1995) relata que as concepções de currículo expressam atitude em relação
ao conhecimento e que o currículo pode ser pensado como uma seleção organizada
de objetivos, de conteúdos e de experiências escolares, objetivos pré-programados
transferidos do professor ao aluno; como conhecimento e autoconhecimento, em
um processo de desenvolvimento, mediante diálogo que envolva necessariamente
transformação, e “isto implica pensar o currículo como desdobramento da perspec-
tiva de vida que a pessoa traz em si mesma” (GARCIA, 1995, p. 50).

reflita

Será que ainda há outras concepções de currículo?

Há várias outras concepções sobre currículo. Uma que merece ser conhecida por nós
é a do educador espanhol Gimeno Sacristán. Vejamos.
Para o autor, o currículo pode ser concebido como um fenômeno prático com-
plexo; práxis; construção social; construção da cultura; campo de investigação; guia
de experiência; definidor de conteúdos e conjunto e conhecimento. Pois bem,
Pós-Universo 23

““
[...] o currículo é uma práxis antes que um objeto estático emanado de um
modelo coerente de pensar a educação ou as aprendizagens necessárias das
crianças e dos jovens, que tampouco se esgota na parte explícita do projeto
de socialização cultural nas escolas. É uma prática, expressão, da função so-
cializadora e cultural que determinada instituição tem, que reagrupa em
torno dele uma série de subsistemas ou práticas diversas, entre as quais se
encontra a prática pedagógica desenvolvida em instituições escolares que
comumente chamamos ensino. É uma prática que se expressa em compor-
tamentos práticos diversos. O currículo, como projeto baseado num plano
construído, ordenado, relaciona a conexão entre determinados princípios e
uma realização dos mesmos, algo que se há de comprovar e que nessa ex-
pressão prática concretiza seu valor. É uma prática na qual se estabelece um
diálogo, por assim dizer, entre agentes sociais, elementos técnicos, alunos que
reagem frente a ele, professores que o modelam etc (GIMENO SÀCRISTAN,
1998, p. 15-16).

O currículo se concretiza na prática pedagógica do professor. Segundo Gimeno


Sacristan (1998, p. 185), é o professor que

““
[...] transforma o conteúdo do currículo de acordo com suas próprias
concepções epistemológicas e também o elabora em ‘conhecimento peda-
gogicamente elaborado’ de algum tipo e nível de formalização enquanto a
formação estritamente pedagógica lhe faça organizar e acondicionar os con-
teúdos da matéria, adequando-os para os alunos.

É importante salientarmos que o currículo está condicionado ao contexto no qual


foi elaborado, desenvolvido e avaliado e que, na sua construção, a teoria deve estar
intimamente relacionada com a prática, e sempre levando em consideração a sua
função social, haja vista, ser ele o elo entre a sociedade e a escola visto que ele é o
elo entre a sociedade e a escola.
Bem, achamos que você já tem bastante informação para iniciar seus estudos
sobre currículo. Assim, por ora, paramos por aqui, mas convidamos você a continuar
a reflexão acerca do assunto nas próximas unidades!
atividades de estudo

1. A respeito de currículo é correto afirmar que:

I. É o responsável pela conexão entre a sociedade e a escola, o sujeito e a cultura, o


ensino e a aprendizagem.

II. Currículo é um termo complexo e, portanto, não tem uma única definição.

III. É uma palavra derivada do latim: “curriculum”.

IV. Significa curso, rota, caminho da vida ou das atividades de uma pessoa ou grupo
de pessoas.

Assinale a alternativa correta:

a) As alternativas I, II e III estão corretas.

b) As alternativas I, III e IV estão corretas.

c) A alternativa I e III estão corretas.

d) A alternativa I, II e IV estão corretas.

e) Todas as alternativas estão corretas.


atividades de estudo

2. Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira.

( ) Não se manifesta explicitamente, não aparece descrito


(1) currículo formal. no planejamento, embora se configure como fator de
aprendizagem.

( ) É entendido como o conjunto de prescrições oriundas


(2) currículo real.
das diretrizes curriculares.

( ) Resulta da prática docente, da percepção e do uso que


(3) currículo oculto.
se faz do currículo formal.

( ) É indicado nos documentos oficiais, nas propostas pe-


dagógicas e nos regimentos escolares.

( ) Efetivamente acontece na sala de aula, como conse-


quência do projeto pedagógico e dos planos de aula.

Assinale a sequência correta:

a) 2, 1, 2, 2, 3.

b) 3, 1, 2, 1, 2.

c) 1, 3, 2, 1, 1.

d) 3, 3, 1, 1, 1.

e) 2, 3, 1, 2, 3.
atividades de estudo

3. Como pode ser definido o currículo?

a) Uma construção individual do professor, em decorrência da sua formação acadêmica.

b) Uma construção da comunidade escolar, em decorrência do momento histórico


vivenciado.

c) Uma construção social, relacionada ao momento histórico e às relações sociais que


se estabelecem numa determinada sociedade.

d) Uma construção cultural, relacionada ao momento histórico e às relações econômi-


cas que se estabelecem num determinado momento histórico.

e) Uma construção da comunidade escolar, relacionada ao momento histórico e às re-


lações econômicas que se estabelecem numa determinada sociedade.
resumo

Neste capítulo, refletimos sobre a etimologia do vocábulo “curriculum”, constatamos que é deri-
vado do latim, que não há uma única conotação e que, de forma abrangente, indica um caminho
a ser percorrido ou uma trajetória a ser seguida.

Quanto à história da palavra, ou seja, a primeira vez em que foi mencionada, pudemos perceber
que a literatura é bastante escassa e que há controvérsias entre os pesquisadores. É fato inegável
que o currículo é um importante instrumento, pois serve de guia ao processo ensino-aprendiza-
gem e vem se manifestando e evoluindo ao longo do espaço-tempo histórico.

Elencamos conceitos de alguns estudiosos sobre o assunto e percebemos que eles estão dire-
cionados para diferentes aspectos: aos resultados escolares observáveis e pretendidos, à práxis,
ao aluno e suas experiências, ao que é expresso e visível e ao que está na linguagem e é invisí-
vel, nexo ou veículo de comunicação entre professor-aluno e escola-sociedade, representação
cultural, dentre outros.

Vimos, também, um pouco da história sobre o currículo e de como ele é pensado pelos educado-
res brasileiros. Apresentamos as bases legais nas quais estão assentadas as propostas curriculares
do país e concluímos que a complexidade das dimensões do currículo exige que se pense nas
metas a serem atingidas; nos conteúdos que propiciarão os fins desejados; na importância e res-
ponsabilidade sobre o que está sendo ensinado e para quem está sendo direcionado o ensino; nos
modos de se chegar ao conhecimento requerido; nos recursos materiais, financeiros e humanos;
nas decisões necessárias à sua concretização prática; nos modos de transmissão da cultura ne-
cessária para formação técnica e humana do sujeito; na reflexão de tempo-lugar histórico em
que ele se realiza, além de outros aspectos. Inserido na escola, o aluno transcorre por um longo
caminho escolar e, nesse ínterim, está o currículo, repleto de conteúdos culturais que norteiam
as ações que levam ao progresso e evolução do sujeito pela escolaridade.
material complementar

Título: O currículo: uma reflexão sobre a prática

Autor: J. Gimeno Sacristan

Editora: Editora Artmed

Ano: 2000

Sinopse: apresenta uma descrição dos processos, ressaltando a impor-


tância da cultura e do momento histórico em que se cria e se aplica o
currículo, a necessidade de conscientização da filosofia e das crenças
que embasam a política curricular e as práticas no cotidiano escolar.

Título: Currículo e programas no Brasil

Autor: Antonio Flavio Barbosa Moreira

Editora: Papirus

Ano: 2001

Sinopse: neste livro, o autor defende a ideia de que a compreensão


do surgimento e do desenvolvimento do campo curricular, como
plano de curso no Brasil, somente pode ser obtida se superarmos as
falhas de interpretação reducionistas do fenômeno da transferência
educacional e da história do currículo.

NA WEB

Você pode adquirir ainda mais conhecimento acerca do significado de currículo assistindo ao
vídeo que trata sobre os diferentes tipos de conceitos de currículo, disponível em: <http://www.
youtube.com/watch?v=WzBcE9QsW1g&feature=related>.
referências bibliográficas

BRASIL. Decreto-lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação


- PNE e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2014. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm>. Acesso em: 7 fev. 2018.

______. Decreto-lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação


Nacional. Revogada pela Lei nº 9.394, de 1996, exceto os artigos 6º a 9º. Brasília: Presidência da
República, 1961. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4024.htm>. Acesso
em: 7 fev. 2018.

______. Decreto-lei nº 580, de 30 de julho de 1938. Dispõe sobre a organização do Instituto


Nacional de Estudos Pedagógicos. Revogado pela Medida Provisória nº 1.568, de 1997. Revogado
pela Lei nº 9.448, de 1997. Brasília: Presidência da República, 1938. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1937-1946/Del0580.htm>. Acesso em: 7 fev. 2018.

______. Decreto-lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Brasília: Presidência da República, 1996. Disponível em: <http://www.planal-
to.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 7 fev. 2018.

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fev. 2018.

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2Em: <http://portal.inep.gov.br/institucional-historia>. Acesso em: 21 mar. 2017.

3Em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio>. Acesso em: 7 fev. 2018.


resolução de exercícios

1. e) Todas as alternativas estão corretas.

2. b) 3, 1, 2, 1, 2.

3. c) Uma construção social, relacionada ao momento histórico e às relações sociais


que se estabelecem numa determinada sociedade.

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