LIÇÕES PARA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL 2019

LIÇÃO 1- O QUE É MORDOMIA?

TEXTO BÍBLICO: GÊNESIS 1
INTRODUÇÃO
Qualquer pessoa que observar atentamente, vai ver que há algo de muito errado com
o mundo. O ser humano que foi criado à imagem e semelhança de Deus, parece que
cada dia mais se comporta como um predador dentro da criação de Deus. Parece que
a espécie humana só encontra uma maneira de sobreviver: Destruir, aniquilar e
condenar tudo o que Deus fez, até mesmo a sua espécie.
DEUS É O CRIADOR E SUSTENTADOR DA VIDA HUMANA:
1 – Obras das mãos do Senhor:
Gênesis 1:1, 16, 21 e 25
Gênesis 1:27
Jó 4:17
Isaías 43:153
Jeremias 10:16
2 – Coisas que pertence ao Senhor de acordo com os seguintes textos:
Salmo 24:1
Salmo 8:3
Gênesis 14:22
Deuteronômio 10:14
3 – Deus, nos criou e não nos abandonou. Ele também nos sustenta na sua
providência. O que nos fala sobre Deus em Atos 14:17?
4 – A Palavra “mordomo” aparece na Bíblia algumas vezes. A que se relaciona o
mordomo nos seguintes textos?
Gênesis 15:2,3 e 24: 1,2 e 3
Mateus 25: 14 – 30
Devemos entender a posição de cada um dos personagens aqui citados. A Todos eles
foi confiada uma tarefa administrativa. E nenhum era dono de nada. Eles recebem
ordens de administrar os interesses de seus senhores.
5 – Que funções são dadas por Deus ao primeiro homem e a primeira mulher?
Gênesis 1: 28
Gênesis 2:15
6 – Que função José recebeu do Faraó do Egito após lhe interpretar o Sonho?
Gênesis 41:39 – 43
7 – O que o Faraó do Egito reconheceu haver em José para lhe tornar governador e
administrador de todo o Egito?
Gênesis 41: 38,39
8 – Na oração de Davi em I Crônicas 29: 1 – 22, ele se prepara para a construção do
Templo e faz algumas ofertas para tal construção. Que grandes verdades diz Davi
nesse texto?
v. 11, 12, 14 e 16

LEITURA DIARIA
SEGUNDA- Gênesis 1:1, 16, 21 e 25
TERÇA- Gênesis 1:27
QUARTA- Jó 4:17
QUINTA- Isaías 43:15
SEXT-A Jeremias 10:16
SÁBADO- Salmo 24
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LIÇÃO 2– ELES SÃO INSEPARÁVEIS: A IGREJA, O CRENTE E A MORDOMIA

CRISTÃ
TEXTO BÍBLICO: EFÉSIOS 5
INTRODUÇÃO (Gn 1.27,28).
Não devemos pensar em mordomia total a partir das necessidades do cristão,
nem das necessidades da igreja, muito menos das necessidades do mundo, mas sim,
do caráter de Deus impresso no ser humano quando criado.
O homem que ama a Deus e sabe que Deus o ama, está apto para ser um fiel
mordomo da criação divina.
A IGREJA E O ENSINO DA MORDOMIA
É dever da igreja de Cristo doutrinar e incentivar os crentes para que sejam
praticantes fiéis da mordomia total. É um imenso e importante desafio que ela tem,
pois a finalidade é ajudar aos seus membros a entenderem e reconhecerem quem é
Deus e quem é o homem. Para tanto, o uso da Bíblia é de vital importância, porquanto
seus ensinos nos mostram que:
Deus tem a Soberania – “Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro; além de
mim não há Deus” – (Is 45.5); “Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo
e os que nele vivem; pois foi ele quem fundou-a sobre os mares e firmou-a sobre as
águas” (Sl 24.1,2); “...
Deus tem a Supremacia – “Eu sou o Senhor; esse é o meu nome! Não darei a
outro a minha glória nem a imagens o meu louvor” (Is 42.8); “... e disse: Louvado seja
o nome de Deus para todo o sempre; a sabedoria e o poder
Deus tem a Primazia – “Assim diz o Senhor, o rei de Israel, o seu redentor, o
Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último; além de mim não há Deus”
(Is 44.6); "Não terás outros deuses além de mim” (Êx 20.3); “
O CRENTE E AS EXPERIÊNCIAS DA MORDOMIA
Feliz é o crente que participa de uma igreja onde se ensina e se pratica a
mordomia total, certamente, as suas experiências serão incontáveis. No entanto, aqui,
queremos enumerar apenas sete.
1)Alegria crescente– Ele terá alegria crescente em participar do Reino de
Deus. Não será apenas um (Ef 5.18,19).
2)Entenderá que é amado por Deus– Ele entenderá que Deus o ama, e por
isso procurará descobrir e pôr em prática a vontade de Deus em todos os aspectos da
sua vida. (Ef 5.1,2).
3)A Bíblia será para ele a Palavra do Deus Vivo–“Ninguém os engane com
palavras tolas...” (Ef 5.6).
4)Formação e desenvolvimento familiar –” (Ef 5.2227; 29,30,33; 6.4). Esse
crente formará o seu lar e desenvolverá a sua vida familiar, sobre o sólido fundamento
da prática da vontade de Deus.
5)Reconhecerá a santidade de Deus–(Ef 5.4). Ele desenvolverá seus talentos
e habilidades dentro de uma profissão escolhida de acordo com a santidade de Deus.
6)Prosperidade – “... e aprendam a discernir o que é agradável ao Senhor. Não
participem das obras infrutíferas das trevas; antes, exponham-nas à luz” (Ef
5.8,15,16)..
7)Contribuirá para a expansão do Reino de Deus– (Ef 5.8,15,16) Ele terá
prazer em empregar recursos para a expansão e sustento do Reino de Deus.
Leitura diária:
segunda – Romanos 13.8-14
terça – Mateus 5.1-12
quarta – Mateus 5.13-22 quinta
– Mateus 5.23-30
sexta – Mateus 5.31-48 sábado
– Lucas 6.17-35
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LIÇÃO 3– OS MORDOMOS MAUS, UMA RAÇA A NÃO SER IMITADA

TEXTO BÍBLICO: MATEUS 21.33-43
INTRODUÇÃO
Mateus registra uma parábola contada por Jesus aos principais sacerdotes e
Está claro que o ensino central dessa história é o direito que Deus tinha de cobrar de
Israel frutos de justiça. A polêmica que gerou essa história foi travada em torno da
questão levantada pelos sacerdotes e anciãos sobre a autoridade de Jesus, em
especial sobre a origem da sua autoridade para purificar o templo. A resposta de
Jesus é muito clara: Ele é o filho amado do dono da vinha, que vem com esse direito,
mas, como os profetas foram rejeitados, Ele também será rejeitado e morto “fora da
vinha”. Existem alguns princípios nesta parábola que precisam ser ressaltados e que,
se observados e colocados em prática, nos ajudarão a ser bons mordomos.
O QUE É UM MORDOMO?
A palavra mordomo tem um significado intenso para a vida cristã. No entanto,
falar para um crente, principalmente novo, que ele é um mordomo de Deus, nem
sempre desperta interesse em seu coração para os inumeráveis direitos e
responsabilidades desse papel, devido ao pouco que se conhece sobre o significado
da palavra. Mordomo, literalmente, é aquele que recebe a incumbência de administrar
um patrimônio. É aquela pessoa a quem é entregue tudo quanto o Senhor possui para
ser cuidado e desenvolvido. É aquele a quem o Senhor confia a direção, ou o
comando, daquilo que lhe é mais valioso.
A Bíblia nos mostra que a mordomia não se refere apenas a terras, dinheiro,
joias e bens materiais em geral, mas também ao cuidado da família, a reputação do
nome do Senhor e até sua própria vida. Daí se compreende o que o Senhor exige de
nós quando nos constitui mordomos seus. É com reverência e com regozijo em nossos
corações que devemos assumir nossa responsabilidade. Também, é com gratidão que
devemos nos apresentar diante dEle, por nos ter confiado um lugar de tantas
oportunidades para glorificar seu Santo Nome perante o mundo.
O BOM MORDOMO SABE E RECONHECE QUE O SENHOR É O DONO DA VINHA
(Lv 19.2); “Consagrem-se, porém, e sejam santos, porque eu sou o Senhor, o
Deus de vocês. Vocês serão santos para mim, porque eu, o Senhor, sou santo, e os
separei dentre os povos para serem meus” (Lv 20. 7,26).
Deus sempre clamou pela mudança do seu povo, contudo, mesmo diante de
tanta demonstração de amor e cuidado, ali estavam eles com o coração cheio de
rebeldia e ganância, usurpando o povo e fazendo uso das coisas de Deus de maneira
ilícita. O mau uso dos bens que Deus coloca em nossas mãos, é resultado da nossa
rebeldia contra a soberania e os direitos de Deus. Compete ao mordomo bom e fiel
reconhecer o senhorio de Deus sobre todas as coisas que estão sob os seus cuidados
e usá-las com reverência.
DEUS DESEJA O NOSSO SER COMO PRIMEIRA DÁDIVA
Os lavradores maus não perceberam, ou não aceitaram, o fato de que os
mensageiros do seu senhor, e posteriormente o seu filho amado, eram provas do
interesse e do amor do senhor da vinha por eles. Deus não está interessado
primeiramente em nossos bens, mas em nós. Se não entregamos os nossos dízimos,
os nossos bens, e tudo quanto temos, tudo indica que não estamos entregando o
nosso ser, como no caso da história enfocada: ao apoderar-se da parte contratada dos
frutos, os maus lavradores estavam se apoderando de tudo o mais, na recusa do amor
do seu senhor. (cf Jo. 15:8; 17:4)”.
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MORDOMOS INGRATOS PERDEM O SEU PRIVILÉGIO

"Portanto eu lhes digo que o Reino de Deus será tirado de vocês e será dado a
um povo que dê os frutos do Reino” (Mt 21.43).
A vinha seria dada a outros lavradores, que a seu tempo entregassem os
frutos. Geralmente, as pessoas que ocupam uma propriedade alheia por muito tempo,
tendem a se considerar seus legítimos donos. A figura jurídica do usucapião, porém,
não existe em relação aos direitos de Deus, isto por uma razão muito simples, Deus
nunca se ausenta da sua propriedade. Pode ser que, pela nossa cobiça e vaidade, não
o reconheçamos, contudo, Deus está sempre ao nosso lado com a finalidade de nos
ajudar, para receber o nosso louvor e adoração, ou, se preferirmos, para nos julgar e
dar a oportunidade para outros.
CONCLUSÃO
É impressionante como aqueles lavradores foram solidários entre si na prática
do mal! Na revolta, se uniram para arrastar o Filho amado do Senhor para o calvário.
Ali estavam os escribas, os saduceus, os sacerdotes, os membros do sinédrio e o
povo em geral. Eles deveriam ter sido solidários na obediência, na justiça, no
quebrantamento do coração, e no exercício da boa mordomia. Porém, antes de
condenarmos os lavradores maus da parábola, é conveniente que nos perguntemos a
nós mesmos se não estamos sendo negligentes em nossa própria mordomia.
Faz-se necessária uma revisão em nossa vida cristã e a adoção de uma atitude
que venha exaltar o nome do nosso Criador, o Senhor da Vinha. Que possamos dar
um bom testemunho na vinha que o Senhor nos confiou. Ele espera que sejamos
eficazes no nosso viver. Deus tem o direito de esperar pelos frutos que colhemos. Que
sejamos solidários, unidos em nossa lealdade a Cristo. “Pois dele, por ele e para ele
são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém” (Rm 11.36).
Leitura diária:
segunda – Marcos 12.1-12
terça – Lucas 20.9-18
quarta – Mateus 5.1-16
quinta – 2Coríntios 4.16-5.10
sexta – Mateus 22.15-33
sábado –– Atos 4.24-31
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LIÇÃO 4- O REINO DE DEUS COMO PRIORIDADE DE VIDA

Texto Bíblico: Mateus 6.33
INTRODUÇÃO
Os bens materiais só adquirem os seus verdadeiros significados depois que o
Reino de Deus é colocado em primeiro lugar. O homem que não coloca o Reino de
Deus como prioritário, jamais será feliz, porque jamais terá tudo o que deseja. Certa
vez, perguntaram a um dos homens mais ricos do mundo, quanto era suficiente para
que ele se sentisse feliz, e ele respondeu: “Um pouco mais”.
No nosso texto, o Reino e a justiça de Deus são inseparáveis, essenciais. O
Reino de Deus é espiritual e eterno, em contraposição com os reinos da terra, que são
corruptíveis e transitórios. Dar prioridade ao Reino de Deus na vida, no pensamento e
no coração é uma condição imprescindível para a correta avaliação das demais
coisas. A lição de hoje tem como objetivo nos levar a uma reflexão sobre o que tem
sido a nossa prioridade de vida.
O REINO E A JUSTIÇA DE DEUS
“O Senhor reina para sempre; estabeleceu o seu trono para julgar. Ele
mesmo julga o mundo com justiça; governa os povos com retidão” (Sl 9.7,8).
Mas, o que são o Reino e a justiça de Deus?
O Reino de Deus é o governo de Deus sobre todo o universo, com autoridade
absoluta, por direito que lhe é inerente, por ser seu criador, dono e sustentador. A
justiça de Deus é a retidão de sua natureza, aquilo pelo qual faz o que é reto e de igual
medida, ou seja, com imparcialidade. Não é do caráter de Deus a parcialidade. A
justiça de Deus é tal que não é apropriado para qualquer homem ou anjo censurá-lo
ou exigir uma razão por Suas ações. Deus não tem só a autoridade ao seu lado, mas a
equidade. “O Senhor reina! Exulte a terra e alegrem-se as regiões costeiras distantes.
Nuvens escuras e espessas o cercam; retidão e justiça são a base do seu trono” (Sl
97.1,2).
A BUSCA DO REINO E DA JUSTIÇA DE DEUS
Trata-se de colocar como prioritário na vida, o que tem prioridade segundo os
critérios de Deus – a obediência, por exemplo. Trata-se de praticar a justiça em cada
assunto, em cada dia do viver. O Reino de Deus, considerado como povo ou domínio
de Deus, é a justiça de Deus posta em termos concretos no mundo. É isso que vai
determinar a justa valorização das “demais coisas”. (Sl 23.1-3). A confiança de que as
provisões materiais nos serão asseguradas, livra-nos da ansiedade pelo dia de
amanhã, o que significa que a paz de espírito é também mais importante do que os
bens materiais.
DEUS É JUSTO COM SEUS FILHOS (Lc 12.22-31).
O relacionamento do ser humano com o mundo material será sempre uma
fonte de ansiedade e conflitos, até que ele comece a buscar o Reino de Deus em
primeiro lugar. É uma visão espiritual do Reino que nos capacita a entender o real
valor do mundo material, sem divinizar a matéria e sem atribuir à matéria toda origem
do mal. O Deus que é justo com os lírios do campo e com as aves dos céus será justo
também com seus filhos, não permitindo que lhes falte nada do que é necessário para
o seu viver. Esta é a confiança do mordomo cristão. O problema do crente que não
pratica a generosidade em contribuir para a causa de Cristo, é que ele não acredita na
providência de Deus. Ele precisa de 100% da sua renda para seu sustento, e ainda
será sempre menos do que o necessário para ele, porque ele pensa que é dele e não
da providência divina que depende o seu sustento e da sua família.
TRABALHO: ALGO QUE NÃO DEVEMOS NEGLIGENCIAR
Ao buscarmos o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar, não devemos
negligenciar o trabalho cotidiano. Buscar o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro
lugar, não significa “andar desordenadamente”. O apóstolo Paulo ordena: “Irmãos, em
nome do nosso Senhor Jesus Cristo nós lhes ordenamos que se afastem de todo
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irmão que vive ociosamente e não conforme a tradição que receberam de nós. Pois
vocês mesmos sabem como devem seguir o nosso exemplo, porque não vivemos
ociosamente quando estivemos entre vocês, nem comemos coisa alguma à custa de
ninguém. Pelo contrário, trabalhamos arduamente e com fadiga, dia e noite, para não
sermos pesados a nenhum de vocês, não porque não tivéssemos tal direito, mas para
que nos tornássemos um modelo para ser imitado por vocês. Quando ainda
estávamos com vocês, nós lhes ordenamos isto: se alguém não quiser trabalhar,
também não coma. Pois ouvimos que alguns de vocês estão ociosos; não trabalham,
mas andam se intrometendo na vida alheia. A tais pessoas ordenamos e exortamos no
Senhor Jesus Cristo que trabalhem tranquilamente e comam o seu próprio pão” (2Ts
3.6-12). Ao contrário, no trabalho árduo, honesto, sábio e corajoso, podemos acentuar
nossa justiça como súditos do Reino. O crente deve lembrar que “... do suor do teu
rosto comerás o pão, até que tornes à terra...” (Gn 3.19).
Trabalhar é uma dádiva de Deus que o crente não deve negligenciar jamais. É
através do trabalho, também, que o crente glorifica a Deus por meio das suas
habilidades. Trabalho é benção de Deus e não maldição!
CONCLUSÃO
Seria um absurdo supor que Jesus tivesse em mente a possibilidade de se
implantar a justiça de Deus no mundo com o uso da violência, da mentira, ou ainda, da
injustiça. Ao buscarmos o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar, estamos
evidenciando a nossa fé, de sorte que os outros venham para o Reino pelo nosso
testemunho.
Quando um cristão recebe o seu salário ou renda no fim do dia, da semana, ou
no fim do mês, ou quando encerra o balanço anual da sua indústria ou comércio, é
naquela hora que ele vai demonstrar qual a prioridade que o Reino de Deus ocupa em
seu coração. “Buscai primeiro o Reino”, não por causa das demais coisas, mas, por
causa do Reino e sua justiça. A causa da busca é o Reino, não as demais coisas.
O que Jesus deseja é que cada cidadão do Reino seja justo, conforme os
padrões de justiça do Reino. Que confie em Deus, pois de Deus é que vem o seu
sustento.
PARA REFLETIR:
• Que lugar tem ocupado o Reino de Deus e a sua justiça em meu coração?
• Tenho dado demonstração de que confio na providência de Deus para a minha
vida e da minha família?
• Desejo que a minha família esteja totalmente integrada no Reino e na justiça de
Deus?
• Tenho glorificado a Deus por meio do meu trabalho?
Leitura diária:
segunda– Salmos 37.1-20
terça – Salmos 37.21-40
quarta– 1Reis 3.1-15
quinta – Marcos 10.17-30
sexta – 2Crônicas 25.1-9
sábado – Lucas 12.13-
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LIÇÃO 5-MORDOMIA DO CORPO

TEXTO BÍBLICO: SALMOS 139

INTRODUÇÃO
No último estudo nós aprendemos o significado da palavra “Mordomia”. Ser mordomo,
é ser administrador, despenseiro etc. Aprendemos ainda, que Deus criou todas as
coisas e que ele as sustenta pelo seu poder. Nós somos chamados a administrarmos
os bens de Deus. A Natureza, o nosso corpo, dinheiro, família etc. Tudo é de Deus.
Nada nos pertence, somos mordomos do Senhor. No presente estudo, nos
buscaremos entender a mordomia do corpo. Como devemos administrar o nosso
corpo? Que cuidados devemos tomar com o corpo? O que devemos evitar em nosso
corpo?
Estas e outras perguntas estaremos respondendo durante este trabalho à luz da
Palavra de Deus.

I ENTENDENDO A MORDOMIA DO CORPO

1 – Quando Deus criou o homem, ele o fez com um cuidado especial. Ao criar as
demais coisas ele simplesmente disse; “Faça-se” e “Viu Deus que era bom”. Quando
porém, criou o homem, qual foi a diferença das demais criações de Deus?

Gênesis 1:26 – 28 e semelhança

Gênesis 1:31 Ele viu que

2 – De que forma é descrita a criação do ser humano?

Salmos 139:14

Salmos 8: 4,5
De fato, o ser humano é criado conforme a imagem e semelhança de Deus. O nosso
corpo é considerado uma criação maravilhosa. Por mais que a ciência humana tenha
se desenvolvido, ainda não conseguiu avançar a ponto de criar algo e lhe dar vida. O
Ser humano recebe de seu criador a capacidade de viver. O corpo humano é portanto
mais do que uma escultura, e dotado de vida inteligente.

III- O QUE DEVEMOS FAER COM NOSSO CORPO?

Provérbios 5: 3 –6, 8 e 9

Provérbios 6: 6 – 10

Provérbios 20:1

Provérbios 23: 1 – 3

Provérbios 23:14 – 21

I Coríntios 6: 18
1- Severo julgamento de Deus quanto ao mau uso do corpo?
I Coríntios 6: 9 – 11

Gálatas 5:21
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Qualquer coisa que venha a tornar impuro ou escravizar o nosso corpo, torna-se
desobediência a Deus e mal uso do corpo.

2– Que parte do corpo devemos dar atenção especial?

Tiago 3 : 2 – 6
Mateus 12:36,37
Provérbios 4:23

3 – Qual o ponto de partida de todo o mau uso do corpo?

Provérbios 4:22
Jeremias 17: 9, 10

4– Que tipo de coração Deus procura?

II Crônicas 16:9
Salmo 51:17

5– O que o corpo se torna ao receber a salvação em Cristo?

I Coríntios 3: 16,17
I Coríntios 6:19
IV- CORPO COMO SANTUARIO

“Santuário” ou “Templo”, é uma referência ao Templo do Antigo Testamento. As

pessoas iam uma vez por ano ao templo para oferecer sacrifícios a Deus. Era a forma
de culto. Deus habitava no seu Templo e por essa razão, o povo ia ao templo pelo
menos uma vez por ano. No Novo Testamento nós encontramos o corpo como a
habitação do Espírito Santo de Deus. Devemos cuidar o honrar a Deus com o nosso
corpo.

1 – O que devemos fazer com o nosso corpo já que somos “santuário”?

I Coríntios 6:20

Romanos 12:1,2; Romanos 6: 13

2– Que exemplo nós tiramos da vida do Apóstolo Paulo com respeito ao uso do
corpo?
Filipenses 1:20; Gálatas 6:17

CONCLUSÃO
Chegamos até aqui constatando que fomos criados conforme a “Imagem e
semelhança de Deus”. O nosso corpo não deve ser entregue a prostituição, vícios e
promiscuidades. Devemos tratar o nosso corpo como santuário de Deus. Não somos
donos desse corpo, somos apenas mordomos para o Senhor e devemos glorificar a
Deus em nosso corpo.

LEITURA DIÁRIA
SEGUNDA- Mateus 12:36,37
TERÇA- Provérbios 4:23
QUARTA- Provérbios 4:22
QUINTA- Jeremias 17: 9, 10
SEXTA- II Crônicas 16:9
SÁBADO- Salmo 51:17
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LIÇÃO 6- MORDOMIA DA MENTE E DO CORAÇÃO

TEXTO BÍBLICO: SALMOS 33.

INTRODUÇÃO
Não podemos falar em corpo sem falarmos na Mente e no coração. Sabemos que
do coração e da mente brotam os bons e maus desígnios. É na mente e no coração
que se forjam os desejos e anseios de uma personalidade. A mente humana é dotada
de intelecto e memória. Ela tem a capacidade de planejar, arquitetar e assimilar um
determinado projeto. Também a mente humana tem a capacidade de lembrar,
armazenar dados que ao longo dos dias vão se tornando história. É na mente que
residem a personalidade, o caráter de cada pessoa. Portanto, é necessário
entendermos melhor essa poderosíssima arma que temos à nossa disposição

I- A IMPORTANCIA DA MENTE HUMANA

1 – Pensamento e inteligência residem na mente humana. Alguém já falou que a

mente é o computador mais perfeito que jamais a ciência criou ou criará. Quem criou a
mente humana e sua capacidade de raciocínio e de lembranças?
Salmos 33: 13 – 15
2 – Que coisas Deus abomina?
Provérbios 6:16 – 19
Deuteronômio 15:9
Salmos 64: 1 – 7
Mente e coração são sinônimos na Bíblia. Pensamentos e anseios passam pelo
coração humano. Por essa razão, somos provados no coração e na mente.
03 – O que Deus é capaz de fazer em nosso coração e mente?
I Crônicas 28:9
Gênesis 6:5
Salmos 139:23
II- O PODER DE DEUS NA CRIAÇÃO DA MENTE HUMANA
1 – Como se encontra a mente das pessoas que não tem Cristo? 2 Timóteo 3: 8
Tito 1: 15
2 – Como deve ser a mente de uma pessoa que conhece a Cristo? 1 Coríntios 2:16
Romanos 12:2
3– Podemos ao certo investigar a mente de Deus? Romanos 11:34 e ! Coríntios 2:16
4– Como são os pensamentos de Deus? Salmos 92:5; Isaias 55:8,9
5– Com que devemos ocupar o nosso pensamento? Colossenses 3: 1 e 2
CONCLUSÃO:
Se fosse exigida a prestação de contas de nosso uso da mente, inteligência, intelecto
e memória, será que chegaríamos à conclusão de que estamos usando bem o nosso
potencial para a glória de Deus. Sabemos uma coisa que temos que nos “transformar
pela renovação de nosso entendimento” Rm 12:2
LEITURA DIARIA
SEGUNDA-Salmos 33: 13 – 15
TERÇA- Provérbios 6:16 – 19
QUARTA- Deuteronômio 15:9
QUINTA- Salmos 64: 1 – 7
SEXTA-I Crônicas 28:9
SABADO- Gênesis 6
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LIÇÃO 07 - O AMOR AO DINHEIRO, A RAIZ DE TODOS OS MALES

Texto Bíblico: 1Timóteo 6.10
INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, vivemos sob as mais diversas pressões, para fazermos das
riquezas a base da nossa segurança e da nossa felicidade. A todo instante somos
bombardeados por uma série formidável de impulsos emocionais externos, que tentam
fazer de nós meros consumidores e possuidores de bens. Se não estivermos
precavidos, até mesmo a nossa interpretação acerca de textos, como “Tragam o
dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-
me à prova, diz o Senhor dos Exércitos, e vejam se não vou abrir as comportas dos
céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las” que está
em Malaquias 3.10, sem que o queiramos, através de um processo inconsciente,
pode ser uma base
.
A NECESSIDADE DE ENSINO DA DOUTRINA BÍBLICA DA MORDOMIA
O ensino constante da doutrina bíblica da mordomia municiará os crentes, de
recursos poderosos para se defenderem dos constantes assédios realizados através
dos apelos da mídia, para que eles adotem as filosofias do mundo em relação aos
bens materiais. O crente precisa discernir, à luz da Bíblia, onde, como, quando, e em
que deve empregar o seu dinheiro. A Bíblia é rica em ensinamentos que ajudarão os
crentes a não serem consumistas inveterados.
O CRENTE PRECISA FAZER DA IGREJA UMA COMUNHÃO DE AMOR (2Cr 31.2-
4).
Vivendo em amor, fazendo da igreja uma comunhão de amor, eliminando a
louca corrida em busca de posição social, segundo os padrões do mundo, criando um
ambiente de ajuda mútua e fraternidade, sendo uma comunidade onde os valores
espirituais são predominantes, a igreja se constituirá em um refúgio, onde a família
cristã estará abrigada contra as ondas avassaladoras do materialismo.
CADA FAMÍLIA, UMA TRINCHEIRA CONTRA AS CILADAS DO DIABO (2Cr 31.1).
A busca intensa da vida cristã no lar, como base do poder espiritual da igreja,
fará de cada família uma trincheira contra as artimanhas do diabo, e um comando
eficiente em testemunhar da fé nos valores mais altos. Jamais irão se endividar com
coisas desnecessárias.
A PRÁTICA DA GENEROSIDADE NA CONTRIBUIÇÃO (2Cr 31.5,6).
Isto fortalecerá os crentes para que não sejam contaminados pela avareza. Ao
separar uma parte da sua renda para servir a Deus, o Cristão está defendendo a si
mesmo de colocar no dinheiro a razão de ser da sua própria vida, ao mesmo tempo
em que estará contribuindo para que muitos outros, por meio da obra da igreja, sejam
libertados dessa doença maligna.
OS BENS SÃO UMA DÁDIVA DE DEUS
"Prometemos não dar nossas filhas em casamento aos povos vizinhos nem
aceitar que as filhas deles se casem com os nossos filhos.
PARA REFLETIR:
• Qual o lugar que o dinheiro tem ocupado em minha vida?
• Eu e minha família temos sido prudentes em nossas aquisições?
• Leia atentamente 1Timóteo 6.10, e veja as consequências da cobiça.
Leitura diária:
Segunda – Malaquias 3.1-12
Terça – Provérbios 3.1-10
Quarta– 2Crônicas 31.1-10
Quinta– 2Crônicas 31.11-21
Sexta– Neemias 10.32-39
Sábado– Lucas 16.1-14
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LIÇÃO 8– FAÇA DO DÍZIMO O PONTO DE PARTIDA

TEXTO BASE: HEBREUS 7.1-9
INTRODUÇÃO
Os escritores do Novo Testamento se ocupam muito pouco acerca do dízimo.
Fazem não mais do que nove referências ao dízimo, sendo seis no texto base desta
lição. As outras três, estão em Lucas 18.12, numa referência crítica de Jesus ao
farisaísmo, e nas passagens paralelas de Mateus 23.23 e Lucas 11.42. No Velho
Testamento, encontramos mais de 40 passagens a respeito do dízimo, indicando,
inicialmente, uma prática universal e depois uma exigência da Lei Mosaica.
ABRAÃO DÁ O DÍZIMO DE TUDO
“E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou seus inimigos em suas mãos. E
Abrão lhe deu o dízimo de tudo” (Gênesis 14.20).
A segurança e a riqueza de Abraão é o seu Deus, que é o Criador e possuidor
dos céus e da terra. Ele tem toda a riqueza espiritual, além de toda a riqueza material
necessária. Seu dízimo atesta a sua fé, confiança e segurança em Deus.
O SACERDÓCIO DE CRISTO É SUPERIOR AO SACERDÓCIO LEVÍTICO
O texto bíblico desta lição trata da superioridade do sacerdócio de Cristo sobre
o sacerdócio levítico. Dentre outros argumentos, o autor fala da superioridade de
Melquisedeque sobre Levi. O curioso argumento é o seguinte: Levi é descendente de
Abraão, que deu o dízimo a Melquisedeque. Logo, Melquisedeque é superior a
Abraão, e ao seu bisneto Levi. Melquisedeque é o protótipo de Cristo, que é superior a
Levi. Portanto, o sacerdócio de Cristo é superior ao sacerdócio levítico.
DÍZIMO LEGALISTA, SEM FÉ, NÃO É BÊNÇÃO (Lc 18.9-14).
Devemos atentar para qual tem sido o nosso posicionamento quando
depositamos as nossas ofertas e dízimos diante de Deus. É a fé que justifica e
galardoa, não as obras. Deus não nos recompensa por sermos bons. Muito menos por
darmos ofertas ou dízimos em valores maiores que as demais pessoas. Esse
legalismo não deve encher o coração de um cristão.
ATITUDES QUE AGRADAM A DEUS
“Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por
obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria” (2Co 9.7).
Assim, também, o dizimista aprende as mais belas lições: a superar as amarras
do egoísmo, a desapegar-se do que é material, a amar a igreja e a comunidade onde
vive, a perseverar diante das dificuldades, a partilhar o que tem com o próximo, a dar
com alegria para o reino de Deus e, a vencer a insegurança.
Dizimar nos torna mais fortes porque requer coragem, perseverança,
responsabilidade e compromisso. O dízimo como oferta agradável a Deus é
acompanhado do compromisso de justiça, fidelidade e misericórdia. Assim, através do
dízimo dividimos os nossos dons: aprendemos a partilhar o nosso amor, a nossa
compreensão, o nosso cuidado, a nossa honestidade e a nossa inteligência.
PARA REFLETIR:
• Qual tem sido a minha oferta para o Deus que me criou e que me possui?
• Tenho seguido o exemplo deixado por Abraão? Em quem tenho depositado a
minha fé?
Leitura diária:
Segunda– Gênesis 14.18-24
Terça – Gênesis 15.1-16
Quarta – Hebreus 11.1-13
Quinta – Gênesis 12.1-20
Sexta – Salmos 110.1-7
Sábado – Malaquias 3.7-12
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LIÇÃO 09– O IMPULSO MOTIVADOR DO DÍZIMO

TEXTO BASE: MATEUS 23.23
INTRODUÇÃO
A inspiração com que cada cristão vê ou compreende o dízimo vai conferir-lhe
um significado. Assim, ouve-se que é gesto de amor, de agradecimento, expressão de
fé, de solidariedade, de fraternidade, retribuição aos dons e bênçãos de Deus. De fato,
o dízimo assume diferentes expressões em razão do que o motiva – por que o oferto?,
ou de sua destinação – para que o oferto?
CRISTO, OBJETO DA FÉ
O impulso motivador do dízimo deve ser o juízo, a misericórdia e a fé.
Vejamos o que isso significa:(Mq 6.8).
DÍZIMO NÃO É...
... Uma maneira de levantar dinheiro, a fim de suprir as necessidades
orçamentárias da igreja ou da denominação.
... Uma contribuição para cumprir uma exigência legal.
Dízimo não é um ato desobrigatório, nem um meio de obter graça diante de
Deus. Quando visto sob esse ponto de vista, o dízimo deixa de trazer alegria e
crescimento da fé. Ser dizimista não é fazer negócios com Deus.
... Um meio de o crente pagar para que outros testemunhem de Cristo em
seu lugar, ou façam beneficência em seu lugar.
Muitos crentes pensam que, por entregarem o seu dízimo, estão desobrigados
do evangelismo pessoal e da beneficência. O dízimo não compra a nossa ociosidade
no Reino de Deus
... Um meio de subornar a justiça de Deus.
O dízimo também não nos isenta de viver os padrões éticos firmados na
Palavra de Deus. Em algumas igrejas, é tido por assentado que os “bons” contribuintes
não podem sofrer disciplina. (Mt 23.23).
... Um luxo de quem tem demais.
Não é uma aplicação razoavelmente ética para o superávit, não é um supérfluo.
Também não é uma dádiva que se oferece à igreja para acalmar a consciência. Esse
tipo de dízimo deixa de ser uma bênção, e passa a ser um dano para o crente e para a
igreja.
O DÍZIMO É ...
... A parte necessária para o sustento da obra, que Deus envia por nosso
intermédio.
Nós somos os receptores das dádivas de Deus, a fim de levá-las ao templo.
PARA REFLETIR:
• Qual tem sido o impulso que me motiva a dizimar?
• Comprometo-me em cumprir Mateus 23.23?
Leitura diária:
Segunda– Oséias 6.1-11
Terça– Miquéias 6.1-16
Quarta– Hebreus 11.1-13
Quinta– Hebreus 11.14-40
Sexta– Hebreus 12.1-11
Sábado – Mateus 23.1-22
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LIÇÃO 10 – O QUE É O DÍZIMO DO CRISTÃO – A DIMENSÃO DO AMOR DO

CRENTE
TEXTO BÍBLICO: 2CORÍNTIOS 8.1-24
INTRODUÇÃO
O dízimo, isto é, 10% da renda, é apenas um ponto de referência, o mínimo, o
começo, o ponto de partida para a quantia da contribuição do cristão. O que vai
determinar o índice da oferta não é um percentual fixo, mas a fé, a visão dos objetivos
gerais da igreja, a dimensão do amor do crente para com o seu Salvador, e o
entendimento que ele tem do amor de Deus. À medida em que o crente entender que
Deus é o Criador e possuidor dos céus e da terra, e que Jesus é o seu maior galardão,
a tendência natural da sua mente não é fixar um percentual mínimo de 10% para
ofertar, retendo o máximo possível para si, porém, ofertar o máximo possível, retendo
para si o suficiente para as suas necessidades.
O DÍZIMO DO CRISTÃO É UMA EXPRESSÃO DA SUA ADORAÇÃO
O dízimo expressa a gratidão do crente, não por poder ficar com os 90%
retidos, mas por poder oferecer, a partir de 10%, conforme propuser no seu coração,
com alegria, como culto a Deus. Quando entregamos nosso dízimo, estamos
restituindo um valor que está sob nosso cuidado e que não nos pertence, mas
pertence Àquele a quem o entregamos.
O DÍZIMO É A EXPRESSÃO DE RECONHECIMENTO DA SOBERANIA DIVINA
Ao entregar os seus dízimos, o cristão está declarando que Jesus Cristo é o
seu Senhor. Esta é uma expressão de que ele entende e aceita a soberania de Deus
sobre o mundo e sobre o seu viver. É uma forma de cultuar a DeusRm 12.1,2). Há
deveres, estabelecidos por Deus, que não podemos deixar de cumprir:
PARA REFLETIR:
• O dízimo expressa a gratidão do crente, não por poder ficar com os 90% retidos,
mas por poder oferecer, a partir dos 10%, conforme propuser no seu coração,.
• Se o dízimo é uma forma de cultuar a Deus, como tem sido o meu culto?
• Quando os dízimos são sonegados, não é o orçamento da igreja que corre o maior
risco; mas a fé, a misericórdia e o juízo.
• Que visão tenho acerca do meu corpo?
• Tenho cuidado do meu corpo, para que esteja em condições de, por meio dele,
engrandecer o meu Deus?

Leitura diária:
Segunda– 2Coríntios 8.1-10
Terça– 2Coríntios 8.11-24
Quarta– 2Coríntios 9.1-15
Quinta– Romanos 12.1-8
Sexta– Mateus 5.13-24
Sábado– 2Crônicas 31.1-21
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LIÇÃO 11– APRENDENDO A DIZIMAR

Texto Bíblico: 1Coríntios 16.1-3; 2Coríntios 9.7
INTRODUÇÃO
Deus deseja que tomemos conta daquilo que Ele nos confia. A boa
administração dos bens não é dever somente daqueles que se encontram
endividados, ou com uma renda pequena. Administrar bem é dever de todos os
crentes, em todos os níveis sociais e econômicos. Seja qual for a sua condição, quer
tenha muito ou pouco dinheiro, a obrigação de ser um bom mordomo, é a mesma.
A BÍBLIA TEM RESPOSTAS PARA AS INDAGAÇÕES
1. Quem recebe salário ou ajuda da igreja deve dar o respectivo dízimo?
Dízimo é dádiva de amor, é dádiva que sai do coração alegre (2Co 9.7). Todos
os que recebem remuneração ou bolsas da igreja devem entregar os dízimos
correspondentes, porque essa é a sua renda, ou faz parte da mesma.
Sua casa e estes devem, com alegria, contribuir para o sustento de outros.
2. Deve a igreja deixar o não dizimista ocupar função de liderança em suas
organizações?
Lendo Mateus 6.21 Esse deve ser um motivo para que retorne à oração, ao
arrependimento e à renovação de propósitos com Deus e com a igreja.
3. Um crente passa algum tempo sem dizimar. Ao decidir tornar-se um
dizimista fiel, deve restituir o que usou?
Faça as contas e dê como oferta de amor ao Senhor. Devolva o que é de
Deus e não crie estorvo para recomeçar a prática da mordomia fiel (Pv 28.13).
4. Como deve agir o crente cujo cônjuge não é crente e se opõe a que seja
dizimista?
O bom testemunho perante o cônjuge incrédulo, somado às orações, poderá
modificar a situação (1Co 7.14).
5. E quando se trata de um cônjuge ou filhos membros da igreja que não
concordam com o dízimo, como deve proceder aquele que deseja ser dizimista?
Não somente em relação ao cônjuge, mas também aos filhos, a resposta é uma
só: ore. Não agrave o caso. Filipenses 4.19 se cumprirá.
6. Quando se deve começar a ensinar a criança a ser dizimista?
Há pais que proveem envelopes de contribuição para os seus filhos, assim
que eles nascem. É claro que a criança nada entende do que está sendo feito em seu
nome, mas a dedicação dos pais terá uma influência positiva e duradoura sobre o seu
caráter em formação (Ef 6.4).
7. Muitos adolescentes e jovens não têm um salário, como podem ser
dizimistas?
Neste caso, os pais devem dar nas mãos dos filhos um valor para dizimar.
Assim, se sentirão integrados na igreja..
8. O marido crente deve dividir o seu dízimo com a esposa ou figurálo como
oferta do casal?
Ela não é escrava, mas companheira, e por isso ela deve ser honrada (1Pe
3.7). Se os dois trabalham e têm salários separados, o ideal é que juntem toda a renda
da família e daí tirem o dízimo, dividindo-o igualmente, inclusive com os filhos que não
tenham renda própria.
9. Deve-se dar o dízimo da venda de um objeto ou bem imóvel adquirido
com salários já dizimados?
Se o crente quer ser fiel em sua mordomia e demonstrar o seu amor ao seu
Salvador, jamais fará contas para menos, mas sempre para cima. Além dos dízimos
sobre os seus salários, ele pode ser liberal em suas ofertas, com a renda pela venda
de qualquer bem que possua.
10.Deve-se dizimar do salário bruto ou do líquido?
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O dízimo de salários deve sempre ser sobre o total e não sobre o líquido
recebido. É fácil entender a razão: os descontos de impostos, previdência e outros são
feitos a favor do assalariado.
11. É lícito ao crente entregar o dízimo em outra igreja ou ele próprio
administrá-lo?
O incrédulo, ao converter-se a Cristo Jesus, passa automaticamente a fazer
parte da Sua igreja.
PARA REFLETIR:
• Tenho permitido que dúvidas me impeçam de ser um fiel ou uma fiel dizimista?
• Tenho impedido que minha família desfrute das bênçãos de Deus por causa da
minha relutância?
• O que tenho ensinado aos meus filhos a respeito das coisas de Deus?
• Minha igreja tem uma grande responsabilidade diante deste mundo: PREGAR O
Leitura diária:
Segunda– Mateus 6.19-34
Terça– Provérbios 28.1-28
Quarta– 1Coríntios 7.1-14
Quinta– Filipenses 4.10-19
Sexta– Malaquias 3.7-12
Sábado – Efésios 6.1-9
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LIÇÃO 12– DILIGÊNCIA NO CONTRIBUIR – UMA PROVA DO AMOR DE DEUS

TEXTO BÍBLICO: 1CORÍNTIOS 16.1-3
INTRODUÇÃO
Não ofertamos os nossos dízimos com a finalidade de alcançarmos bênçãos,
mas ofertamos porque a bênção das bênçãos – a salvação da nossa alma – já nos foi
dada pelo Senhor Jesus. O que está dentro do envelope de contribuição é uma prova
do amor de Deus. Vejamos à luz do texto bíblico, como proceder diligentemente no
contribuir: (1Co 16.1-3).
NO PRIMEIRO DIA DA SEMANA
Contribuir sistematicamente, como parte do culto de adoração no dia do
Senhor. Isso quer dizer que cada crente deve obedecer a um critério de ordem e
reverência dentro do culto do Senhor. Pensemos sobre três desses critérios:
O que é do Senhor deve ser separado, santificado. O dízimo não deve ser
“tirado” de última hora. Não deve ser a sobra. Minha avó materna, Maria Leopoldina da
Conceição, era crente comprometida com o Senhor e com a sua igreja. Separe a parte
que será oferecida Àquele que deve tomar o primeiro lugar em sua vida. Não dê resto,
sobra e nada imundo para quem é Santo.(2Co 8.14).
Na proporção da sua prosperidade, não na proporção dos seus investimentos,
nem na proporção das suas carências. A proporcionalidade da contribuição está aí
reconhecida, como em “Nosso desejo não é que outros sejam aliviados enquanto
vocês são sobrecarregados, (2Co 8.13-15).
Contribuir com aprovisionamento e com dedicação é o comportamento que
todo crente deve adotar. Deus não nos deu nada improvisado. O amor que Ele nos
deu não foi um amor de última hora. A contribuição não deve ser realizada sob ação
emocional, quando alguém apresenta uma necessidade.
PARA REFLETIR:
• A doutrina cristã da contribuição é uma disposição criada pelo Espírito Santo na
vida do crente. Você se dispõe a permitir que Ele aja por completo em sua vida?
• Em contraste com a Lei, que impunha a contribuição como uma exigência divina, a
contribuição cristã é voluntária e um teste de sinceridade e amor.
Você deseja ser submetido constantemente a esse teste divino?
Leitura diária:
Segunda– Atos 4.32-37;
Terça– Atos 5.1-11;
Quarta– Hebreus 7.1-10;
Quinta– Neemias 10.28-39;
Sexta– Deuteronômio 26.1-19;
Sábado– Êxodo 34.10-28
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LIÇÃO 13– A MORDOMIA DA PROSPERIDADE

TEXTO BÍBLICO: SALMOS 1.1-3
INTRODUÇÃO
“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos
escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e
de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu
fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará” (Sl 1.1-
3).
VISÃO DISTORCIDA ACERCA DAS ESCRITURAS SAGRADAS
Muitos crentes pensam que os bens materiais são coisas do maligno e que
prosperar, adquirindo bens e dinheiro, é pecaminoso. Esse fato se deve ao
desconhecimento da Bíblia e ao temor de imitar a maioria dos ímpios nos seus
métodos para alcançar a prosperidade.
FALTA DE UM PROJETO DE VIDA
A maioria dos crentes está interessada em crescer espiritualmente, mas não
demonstra interesse em crescer no aspecto material, com a mesma consciência de
fidelidade. Isso mostra a inexistência de um projeto de vida que inclua o progresso.
FALTA DE SUFICIENTE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
Como a igreja pode ajudar? Primeiro, a igreja pode ajudar os adolescentes e os
jovens na escolha de uma profissão adequada..
FALTA DE DISPOSIÇÃO PARA O TRABALHO
Por trás de toda a prosperidade real, sempre há trabalho. Alguns irmãos da
igreja em Tessalônica parecem ter interpretado mal as palavras do apóstolo Paulo em
sua primeira epístola. Tudo leva a crer que o pensamento deles era o seguinte: “Se
Jesus vai voltar logo, por que trabalhar?” Então, começaram a andar de casa em casa,
comendo e bebendo à custa dos outros irmãos.
PARA REFLETIR:
Se um crente pode prosperar na vida material, sem prejuízo da sua consciência, nem
da sua família, nem da sua fé, e não o faz, ele simplesmente está sendo infiel em sua
mordomia.
Leitura diária:
Segunda – Isaías 3.1-10
Terça – Jeremias 17.7-10
Quarta – 2Tessalonicenses 3.6-14
Quinta – 1Coríntios 5.2-13
Sexta – 1Tessalonicenses 2.1-12
Sábado – 2Coríntios 3.1-5
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LIÇÃO 14– MORDOMIA DO TRABALHO – HONESTIDADE ACIMA DE TUDO

TEXTO BÍBLICO: GÊNESIS 2.4-19
INTRODUÇÃO
Na mente de muitos crentes ainda permanecem algumas sobras do
pensamento que predominava na Idade Média, de que o trabalho físico é castigo do
pecado original, e que o ideal para o ser humano é dedicar-se somente aos interesses
do espírito. Essa confusão parte de uma visão dicotômica do ser humano, que, por sua
vez, baseia-se em uma teologia dualista, que põe em rivalidade inseparável o bem e o
mal, este representado pelo corpo, matéria ou pelas trevas, e aquele pelo espírito ou
pela luz. Essa não é uma visão evangélica. O que contribui para consolidar tal
pensamento, é uma visão mutilada de Gênesis 3.
UMA INCUMBÊNCIA MUITO ESPECIAL
O homem foi colocado na terra com a finalidade de administrá-la, como fiel
mordomo. O pecado perverteu a ordem natural, e a terra passou a ser vítima de
PRESTANDO UM SERVIÇO A DEUS
Antes da queda, o homem já havia recebido a tarefa de trabalhar. O trabalho
faz parte do seu caráter, formado à imagem e semelhança do caráter de Deus.
“Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden, para o lavrar e
guardar” (Gn 2.15).
VOCACIONADO PARA O TRABALHO
Sem a visão missionária despertada pelo amor, o trabalho é apenas um meio
de prover a própria subsistência, talvez o fruto de uma genuína solidariedade humana
e, de fato, um meio de realização pessoal, mas perde a sua dimensão transcendente,
perde a dimensão mais elevada de sua responsabilidade. O chamado de Deus para
uma vida de serviço chama-se vocação.
TRABALHAR COM HONESTIDADE
Sendo qualquer atividade uma vocação divina, deve ser exercida com
honestidade.Honestidade não é uma questão de opinião pessoal; é uma questão de
caráter. O caráter justo de Deus, que é implantado no homem pela regeneração por
meio do Evangelho. O cristão é perfeito na honestidade do seu trabalho, porque este é
o seu caráter, a sua forma de ser, um ser continuamente transformado pela renovação
do seu entendimento, conforme Rm 12.2.
ATITUDES DE UM MORDOMO HONESTO
(Tt 2.11-14). Esse texto adverte para a conduta de vida que o cristão,
verdadeiro mordomo do Senhor, deve adotar no mundo em que vive: de maneira
sensata, isto é, sábia, justa e piedosa.
PARA REFLETIR:
• Qual a importância que o trabalho tem para você?
• Você procura adorar a Deus em sua atividade profissional?
• O seu trabalho expressa, na prática, o amor ao próximo?
Leitura diária:
Segunda – Gênesis 2.4-19
Terça – Jeremias 12.1-6
Quarta – Deuteronômio 15.1-10
Quinta – Deuteronômio 15.11-23
Sexta – 1Tessalonicenses 5.1-11
Sábado – 1Tessalonicenses 5.12-28
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LIÇÃO 15– MORDOMIA DA VIDA – UM BEM ACIMA DE TUDO

TEXTO BÍBLICO: GÊNESIS 2.7
INTRODUÇÃO
A vida é o bem que está acima de tudo, é a maior dádiva de Deus, como
Criador, ao ser humano. A vida, em todas as suas dimensões, tem um significado para
Deus, porque o nosso Deus é o Deus vivo e Deus dos seres vivos. O princípio original
da vida é Deus. (Jo 1.4).
A VIDA – O BEM MAIOR DADO POR DEUS
A remuneração, o benefício do trabalho do mordomo cristão não pode
significar, em hipótese alguma, dano à sua própria vida física, mental ou espiritual,
dano à vida do seu semelhante, ou ainda, perda do significado da vida. É a própria
vida como significativo que deve ser preservada e enriquecida.
PRESERVANDO A VIDA
Qualquer agressão contra a vida humana constitui-se uma agressão contra
Deus. A vida é um bem maior do que o trabalho e do que tudo o que com ele se possa
conquistar. Portanto, não é justo causar dano à vida em qualquer das suas dimensões,
inclusive, na dimensão do trabalho.
VALORIZANDO A VIDA DO PRÓXIMO
O mordomo cristão jamais aceitará participar de um trabalho que comprometa a
saúde ou que reduza a qualidade de vida do seu próximo, mesmo que esse trabalho
seja o único a realizar
não estará sendo um bom mordomo. Tal conduta poderá trazer grandes danos
para a sua vida. Um fazendeiro ou agricultor cristão não utilizará, em sua lavoura,
produtos químicos que causem dano à saúde e ponham em risco a vida.
PARA REFLETIR:
• Estaremos dispostos e teremos coragem suficiente para aproveitar as
oportunidades e responder aos desafios diante de nós?
• Vamos, pois, a uma aplicação desses princípios à vida cotidiana. Vamos
procurar aprender a administrar num mundo que se caracteriza por uma inflação
global, por incertezas econômicas e por um mercado de trabalho que muda de dia em
dia.
Leitura diária:
Segunda – João 1.1-14
Terça – Mateus 6.1-18
Quarta – Mateus 6.19-34
Quinta – 1Coríntios 9.1-14
Sexta – Lucas 12.1-12
Sábado – Lucas 12.13-34
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LIÇÃO 16– MORDOMIA DOS DONS – UM CAMINHO MAIS EXCELENTE

TEXTO BÍBLICO: 1CORÍNTIOS 12.31
INTRODUÇÃO
O cristão não busca, não aprimora, nem administra dons e talentos para si
mesmo, para deles se servir em sua própria glória, enriquecimento e prazer. A Bíblia
nos mostra que para o cristão não é procedimento correto esconder os dons, ignorá-
los ou deturpá-los.
QUAL É O SEU DOM?
As principais narrativas bíblicas sobre dons espirituais sempre abordam a vida
corporativa da igreja. Elas mostram que todo dom é dado por Deus para capacitar o
seu corpo, a igreja, a funcionar com saúde e eficiência no cumprimento da
evangelização. Quando olhamos para o que Paulo escreveu no capítulo 4 de sua
epístola aos Efésios, compreendemos melhor este ensinamento.
A natureza da Igreja de Cristo
Os dezesseis versos iniciais de Efésios 4 enumeram os diferentes dons
existentes na Igreja e, ao mesmo tempo, definem como eles devem ser utilizados.
1º) Redescobrindo o significado de Igreja
Muitos pastores, líderes e membros tratam a igreja como uma instituição de
serviços pessoais e temporais. Dedicam algum tempo para encontros de diversos
cunhos, efetuam algumas contribuições financeiras e, vez por outra, realizam algum
tipo de serviço. No entanto, a Igreja não é o local que frequentamos, a Igreja somos
nós. A Igreja são as pessoas!
2º) Redescobrindo o funcionamento da Igreja
Num total de 115 vezes a palavra “igreja” é usada no Novo Testamento, sendo
que vinte delas se referem à igreja geral, espiritual ou invisível. Ou seja, faz referência
a todos os crentes, independentemente da denominação, localização ou tempo. São
aquelas pessoas que um dia nasceram em Cristo e que um dia encontrar-se-ão com
Ele nos ares e com Ele estarão eternamente, por ocasião da Sua segunda vinda.
LEITURA DIÁRIA
SEGUNDA-1 CO11.3
TERÇA- CL 1.18
QUARTA 1CORÍNTIOS 12-1 A 12
QUINTA 1CORÍNTIOS 12 13- 20
SEXTA- 1CORÍNTIOS 12- 21 A 25
SABADO- 1 CORINTIOS 12- 25 A 31
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LIÇÃO 17- CUIDANDO DO TEMPLO FUGINDO DA CORRUPÇÃO

TEXTO BÍBLICO: 1CORÍNTIOS 12
INTRODUÇÃO
“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em
vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1Co 6.19). Nesse texto, o
apóstolo Paulo enfatiza que como cristãos, nossos corpos não são apenas habitações
nas quais o nosso espírito vive, porém é também o local onde o Espírito de Cristo
habita. É importante salientar que Ele habita porque nos comprou e, sendo Ele santo,
não pode morar em santuário imundo. Não temos o direito de proceder como
queremos; todavia vivemos para a Sua glória.
1- O QUE DEUS REQUER DE CADA UM DE NÓS:
1º) a fuga da corrupção que há no mundo;
2º) o empenho para acrescentar à fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao
conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à
perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor. (2Pe
1.1-14).
2- UM CAMINHO MAIS EXCELENTE
Devemos nos lembrar de que o Espírito Santo habita em nós e que não
pertencemos a nós mesmos. Pertencemos a Cristo! Ele nos comprou com Seu
sangue. Todos os esforços e energia gastos aqui devem ser dirigidos para obedecer-
lhe e glorificá-lo. Que tamanha responsabilidade! Tudo o que o Senhor Jesus é, Ele o
é em nós! Aquele que possui todos os dons habita em nós.
CONCLUSÃO
O corpo de Cristo tem a custódia dos dons espirituais. Eles são outorgados aos
membros, para a obra do ministério, mas pertencem à igreja, para a sua edificação.
Todas as instruções e admoestações bíblicas indicam que os membros,
individualmente, devem se submeter ao corpo de Cristo, em que Ele é a cabeça.
Temos que usar nossos dons espirituais particulares para exaltar o Salvador, edificar o
corpo de Cristo, aperfeiçoar o povo de Deus e evangelizar os não crentes.
Leitura diária:
Segunda – 1Coríntios 12.1-11
Terça – Mateus22.15-40
Quarta – 1Coríntios 13
Quinta – 1Coríntios 14
Sexta – Romanos5
Sábado – João 17