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Aterro sobre Solo Mole

Prof. Silvio Romero


INTRODUÇÃO
Quando solos fracos e muitos compressíveis são encontrados
sob um proposto aterro de terra, o engenheiro tem basicamente
quatro alternativas :

a. Evitar o solo mole através da relocação do aterro ou do uso de


estrutura elevada (viadutos);
b. Remover o solo mole e substituí-lo por material adequado;
c. Tratar o solo melhorando suas propriedades;
d. Projetar o aterro de acordo com o solo fraco.

A construção do aterro deverá então atender aos seguintes


requisitos fundamentais :

a. Apresentar fator de segurança adequado quanto à possibilidade de


ruptura do solo de fundação durante e após construção;
b. Apresentar deslocamentos totais ou diferenciais, no fim ou após a
construção, compatíveis com o tipo de obra;
c. Evitar danos à estruturas adjacentes ou enterradas.
SOLUÇÕES TÍPICAS MAIS COMUNS
Transferência de carga Estacas convencionais
parcial ou total para um solo Estacas de alívio
mais resistente Colunas de areia/brita
Escavação mecânica
Remoção do material mole e Deslocamento pelo peso do aterro Deslocamento por
substituição (total ou parcial) jato d’água
por material mais adequado Remoção por bombas de sucção
Deslocamento por explosão
Convencional bermas de
Construção em ritmo equilíbrio
Adensamento normal
Normal (sem Uso de materiais leves
estabilização do Ritmo lento de
SOLUÇÕES depósito mole) Construção construção
TÍPICAS demorada
Construção Direta do aterro Construção em etapas
sobre solo mole
Utilização de sobrecarga
Adensamento Areia
Acelerado (com Drenos verticais de
Pré-fabricado
estabilização do areia
depósito mole) Geotextil
Compactação dinâmica

Uso de hastes metálicas, plásticas, etc.


Uso de reforço da fundação
sob o aterro
Fibras naturais e sintética, geotextil

Contornar o trecho de solo compressível


FATORES QUE AFETAM NA ESCOLHA DA FUNDAÇÃO

1.0. Dimensões do aterro:


Altura e largura do aterro.
2.0. Características do material de fundação:
Deve-se conhecer o perfil do subsolo (espessura e inclinação
das camadas moles).
3.0. Materiais disponíveis para a construção:
Identificar os materiais disponíveis para: construção do aterro,
eventual substituição do solo de fundação, bermas laterais, areia para
drenagem e outros necessários.
4.0 Programa de construção:
É importante conhecer : tipo de equipamentos disponíveis; tempo
disponível para o projeto, construção do aterro e da superestrutura.
5.0 Localização do aterro:

É importante conhecer a topografia do local : condições de


drenagem natural;
Condições de construções vizinhas.

6.0 Finalidade do aterro ou da super-estrutura:

A finalidade do aterro (estrada, barragem, área para construção


residencial ou industrial ).
INVESTIGAÇÃO DE CAMPO

1.0. Investigação preliminar:


• cartas geológicas e topográficas;
• fotografias aéreas;
• revisão da literatura e da experiência preexistente na área (visita a
locais);
• etc.
2.0. Investigação geotécnica inicial:
• Identificar a extensão e a profundidade das camadas de solos moles
no depósitos;
• Identificar o nível do lençol freático ao longo do depósito. A
investigação pode ser acompanhada pela obtenção de amostras (pelo
menos uma) por camada (shelby D = 60 a 100 mm);
• Caracterizar e classificar o depósito de solos moles (umidade, limites
de consistência, granulometria, peso específico, etc.);
• Ensaios simples de resistência : ensaios de palheta de laboratório,
penetrômetro de bolso, ensaio de compressão simples.
3.0. Investigação geotécnica detalhada:
Ensaios recomendados de serem realizados(mais comuns) :

a. Laboratório: Complementação dos ensaios de caracterização;


Ensaios de adensamento ;
Ensaios triaxiais UU e CU;
b. Campo: Complementação das sondagens;
Ensaios de cone, mas recentemente piezocone;
Ensaios de palheta de campo;
Quando adequado ensaios de permeabilidade “ in-situ”.

Após estudos comparar os tipos de alternativas possíveis para


construção do aterro.
4.0. Escolha da solução:
• Estabelecer etapas dos requerimentos;
• Estimativa de custos.
SOLUÇÕES TÍPICAS

1.0. Remoção da camada compressível:


a. Por escavação mecânica:
Em geral para menores profundidades 3 a 4 m.

• Quando se dispõe de material de empréstimo suficiente;


• Quando se dispõe de local adequado para bota-fora;
• Quando se precisa conseguir estabilidade do aterro a curto prazo;
• A escavação é feita por meio de escavadeiras munidas de caçambas
“DRAGLINE” . Deve ser executada por etapas, seguida cada etapa
pela construção do aterro correspondente, a fim de possibilitar a
movimentação das máquinas , e evitar o refluxo do material. O solo
retirado é geralmente lançado nos taludes laterais do aterro;
• Inspeção e controle devem ser efetuados para assegurar resultados
adequados;
• Material de aterro deve ser granular face a compactação abaixo do
nível d´água ( é considerado indicado ter menos que 8 a 12%
passando na peneira 200 );
• Considerações ecológica e estética devem ser avaliadas;
• A escavação pode ser parcial, em condições particulares quando se
tem um solo com resistência crescente e redução de
compressibilidade com a profundidade. Entretanto, requer estudos
posteriores devido a permanência de solos moles.

b. Por bombas de sucção:

• Em geral semelhante a anterior;


• Bombas montadas em terra ou em barcas (dragas);
• Os grandes problemas são: Elevados custos e bota-fora.

c. Por deslocamento pelo peso do aterro:

O solo mole de fundação será deslocado pelas tensões impostas


pelo peso do aterro combinado com uma sobrecarga temporária
(exemplo: 1 a 2 m) .
O deslocamento do material mole pode ser feito de três maneiras :

• Deslocamento Frontal
• Deslocamento Lateral Assimétrico
• Deslocamento Lateral Simétrico
ATERRO CONSTRUÍDO SOBRE SOLOS MOLES
1.0. Análise do comportamento:
a. Modelos:
• Não drenada;
• Drenada;
• Drenagem parcial.
2.0. Análise da estabilidade:
Dados necessários a serem definidos
para a análise :

• Método de Cálculo / Obtenção do


FSmin ;
• Geometria da fundação e do
carregamento, incluindo a condição
inicial da poro-pressão (hidostática ou
não);
• Propriedades geotécnicas do solo de
fundação (Su , γ );
• Propriedades do material do aterro ( c’ ,
φ’ e γ ).
MÉTODOS DE CÁLCULO
O método de Bishop Simplificado, tem sido objeto de vários
estudos sobre a acurácia dos seus resultados, e os erros envolvidos
parecem ser, em geral, pequenos, apresentando várias vantagens
sobre outros métodos mais sofisticados; por isso tem sido o mais
utilizado nos casos onde é provável a ocorrência de uma superfície
circular.
MOMENTO .. RESISTENTE
FS =
MOMENTO .. ATUANTE

Fatores de segurança adotados na prática são da ordem de 1,5.


É recomendado FS real maior que 1,3 para se evitar deformações
excessivas . Nos solos muito mole ou quando existem significativas
incertezas é recomendado FS>1.5 , da ordem de 2.
1.0. Método de Bishop simplificado para superfícies circulares:
Wi
∑ {c i l i + (
cos α i
− u i l i ) tan φ }
FS =
tan φ i tan α i
∑ i
W sen α i {1 + (
F
)}
2.0. Consideração de Fissuramento no Aterro:

A) SOLUÇÃO NÃO
ADEQUADA

B) SOLUÇÃO
ADEQUADA
OBTENÇÃO DE Su

Existem muitos fatores que influenciam a resistência não-


drenada (Su) a ser utilizada em uma análise de estabilidade, tais como: a
história geológica das tensões do solo, a anisotropia da resistência, o
efeito da velocidade de deformação, a variação da resistência durante a
construção devido à drenagem e o efeito da ruptura progressiva.
1.0. Ensaio de palheta de campo:

. T
Su 0.86
3
π D
.
onde T é o torque máximo aplicado (kNm) e D, o diâmetro da
palheta, igual a 0,065 m.

Curva de torque x rotação em ensaio de palheta in situ em material indeformado e


amolgado
OBS: (1) Mesri (1975) interpretando os dados de Bjerrum , observou que
(Su)campo = 0,22σ’vm . Track et al (1980) mostraram ser esta
expressão válida para as argilas do Canadá. Larson(1980) encontrou
uma expressão semelhante [Su=(0,23±0,04)x(σ’vm)] válida para
várias argilas do mundo (inorgânicas e IP<60%) . Esta expressão
não tem sido encontrada válida para as argilas-solos orgânicos.
2.0. Ensaios triaxiais:

ENSAIO CD (lento ou com drenagem) – Neste ensaio há permanente drenagem


do corpo de prova. Aplica-se a tensão confinante e espera-se que o corpo de
prova adense. A seguir, a pressão axial é aumentada lentamente, para que a
água sob pressão possa percolar, até a ruptura. Desta forma, a tensão
neutra durante o carregamento permanece praticamente nula e as pressões
totais medidas são efetivas.

ENSAIO UU (rápido ou sem drenagem) – Neste ensaio o corpo de prova é


submetido a pressão confinante e ao carregamento axial até a ruptura sem
permitida qualquer drenagem. O teor de umidade do corpo de prova
permanece constante e as pressões medidas são pressões totais.

ENSAIO CU (pré-adensado) – Neste ensaio permite-se drenagem do corpo de


prova somente sob a ação da pressão confinante. Aplica-se a pressão
confinante e espera-se que o corpo de prova adense. A seguir, fecham-se os
registros de drenagem, e a pressão axial é aumentada até a ruptura, sem
que se altere a umidade do corpo de prova. As pressões medidas neste
ensaio são pressões totais. Deve-se também medir as poro-pressões
(pressões neutras) durante a fase de médio cisalhamento.
ANÁLISE DE ESTABILIDADE ATRAVÉS DE MÉTODOS
MAIS SIMPLES
Uma avaliação rápida e aproximada da estabilidade pode ser
feita utilizando a teoria da capacidade de carga através da expressão:

5 .5 × S u 5 ,5 × S u
Hc = Fs =
γ at γ at . × H at .
Onde:
Hc - Altura crítica do aterro
Hat. - Altura de construção do aterro
Su - Resistência não-drenada do aterro (média
representativa do depósito)
γat. - Peso específico total do aterro

Esta expressão negligência os efeitos do talude da resistência do


aterro e considera Su constante com a profundidade. Pode ser
aperfeiçoada e calibrada regionalmente.
RECALQUE IMEDIATO (NÃO DRENADO)

A previsão do recalque inicial é geralmente realizada utilizando-


se a teoria da elasticidade, através da expressão :

(1 − υ 2 )
ρ i = ρ e = qB Ip
Eu
Onde:
q – Pressão aplicada para a fundação;
B – Largura ou diâmetro da área carregada;
υ – Coeficiente de Poisson;
Ip – Fator de influência, o qual depende da geometria do
problema;
Eu – Módulo de elasticidade da fundação.
RECALQUE A LONGO PRAZO

Recalques devido ao adensamento primário (SC) e ao


adensamento secundário (SS).

1.0. Adensamento primário:


Δe .
Sc h
1 eo
n
C σ' C σ 'vf
S C = ∑[ S × h × log vm + C × h × log ]× i
i =1 1 + eo σ 'vo 1 + eo σ 'vm
onde,
h – espessura inicial de cada camada;
CC e CS – índices de expansão (ou recompressão) e de
compressão;
s’vo e s’vf - pressões verticais efetiva inicial e final;
s’vm – pressão de pré-adensamento;
eo – índice de vazios inicial.
2.0. Adensamento secundário:

É usualmente calculado a partir do coeficiente de adensamento


secundário , Cα , utilizando a expressão:
n
TS
S S = ∑ h × Cα ∈ × log
i =1 TP
onde,
Cα - medido em ensaios de adensamento oedométrico, é
definido
como: Cαe = Δe/Δlog t ( ou Cα∈ = D∈/Δlog t ) ;
TP - tempo para o fim do adensamento prímario;
TS - tempo para qual o recalque deve ser calculado.
obs:

ti = tempo inicial = instante que a carga é aplicada (carga instantânea) .


ti = tc /2 = metade do tempo de construção, quando a carga não for
aplicada instantaneamente.
RECALQUE COM O TEMPO
O processo de adensamento de um solo saturado requer a
expulsão de água existente nos vazios do solo.

TERZAGHI desenvolveu a clássica teoria unidimensional baseada nas


hipóteses :

(a) A camada de argila tem uma deformação unidimensional;


(b) A drenagem é unidimensional e segue a Lei de Darcy;
(c) O solo é homogêneo e completamente saturado;
(d) Os grãos do solo e o fluído dos poros são incompressíveis;
(e) Existe um relacionamento linear entre a tensão efetiva e o índice de
vazios;
(f ) A deformação do solo e a velocidade do fluxo são infinitesimais;
(g) Não ocorre o adensamento secundário do solo.

∂u ∂u 2
= CV .
∂t ∂z 2
Soluções da equação de adensamento são comumente
apresentadas na forma de gráficos ou de tabelas do grau de
adensamento U versus o fator tempo TV . O grau de adensamento de
recalque US é dado por :

S (t )
U S = c

S
S C (t ) = S C × U S
c

E o fator tempo é uma variável admensional dado por :

C V .t
TV =
h2

Onde: CV – coeficiente de adensamento unidimensional;


t - tempo ;
h – comprimento do caminho de drenagem;
1.0. Algumas dificuldades de aplicação da teoria:

• CV não é uma constante do solo e pode também variar com a


profundidade ( em especial solos estratificados );

• Os valores de CV previstos nos ensaios convencionais de laboratório


são usualmente menores que os efetivos de campo (camadas finas
de areia , etc.);

• Algumas das hipóteses de TERZAGHI não são realistas ou não são


satisfeitas na aplicação prática.

Portanto o procedimento convencionalmente utilizado para a


obtenção do desenvolvimento do adensamento de uma camada
compressível, pode fornecer, em alguns casos, apenas uma
estimativa grosseira do processo. Sugestões para aperfeiçoamento
do cálculo com modelo mais rigoroso tem sido apresentado na
bibliografia, entretanto fogem ao escopo do presente curso.
2.0. Exemplos de cálculo:

Quanto aos problemas envolvendo tempo de recalque há três


casos a considerar:

• CASO “ A “ – tempo para ocorrer um dado recalque;


• CASO “ B “ – recalque que ocorre em um dado tempo .
• CASO “ C “ – traçado da curva completa recalque x tempo .
a. Solução para o caso a:

• Determina-se o recalque total por adensamento – Sc (∞);


• Com o recalque que se deseja determina-se o grau de adensamento;

SC (t )
U=
SC (∞)

• Com o grau de adensamento determina-se o fator tempo;


TV = f (U )
• Com o fator tempo determina-se o tempo para ocorrer o recalque
2
TV .H d
t=
CV

b. Solução para o caso b:

• Determina-se o recalque total por adensamento – SC (∞) ;

• Com o tempo para calcular o recalque determina-se o fator tempo TV;

• Com o fator tempo TV determina-se o grau de adensamento –


U = f (TV);

• Com o grau de adensamento determina-se o recalque -

S C (t ) = U ( t ) S C ∞
c. Solução para o caso c:
No caso da construção da curva teórica completa pode-se utilizar
as etapas abaixo:

• Determina-se o recalque total por adensamento – SC (∞);


• Preenchimento da tabela abaixo
U* (%) Sc T t
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
95
99
Onde : SC (t) = U x SC (∞)

T = f (U) (ver teoria)

t = (TV .Hd2 ) / CV

Os valores de U(%) são adotadas e de forma a se obter um bom


traçado da curva.

• Traçado da curva recalque SC (t) x tempo (t);


Curva Recalque x Tempo
• Correção da curva
considerando o carregamento
dependente de tempo (ver a
seguir). Recalque Sc( t )

t( i )
Tempo
RECALQUE COM O TEMPO
OSTERBERG(1957)

σZ = I x p

onde :

σZ = acréscimo de pressão;

I = fator de influência;

p = carga distribuída (ver figura).

No caso mais geral, em relação a posição do ponto de interesse


para cálculo do acréscimo de pressão, temos a fórmula (Gray,1936) :
p⎡ xα
z= ⎢ β + −
z
( x − b) ]
π⎣ a R2 2
Sendo β e α em radianos
SOLUÇÕES DE MELHORAMENTO DO SOLO
1.0. Sobrecarga Temporária:

2.0. Cálculos:
a. Sobrecarga para compensar o recalque de adensamento primário.
O grau de adensamento U f + S (no centro da camada segundo Johnson)
quando a carga de sobrecarga é removida é:

ΔH F
U F +S =
ΔH F +S

ΔH F = U F + S × ΔH F + S
3.0. Sobrecarga para compensar também parte do adensamento
secundário.

O raciocínio é semelhante só que o recalque ΔHSR no tempo de


remoção da sobrecarga (tSR) seria :

ΔH
ΔHSR = ΔH + ΔH
SR = ΔHFF + ΔHSC
SC

No qual HSR é a quantidade de compressão secundária para ser


eliminado ou compensado durante a sobrecarga.

1 1 t
UF +S = (ΔHF + ΔHSC ) = ΔHF + (H − ΔHF )Cα log SC
ΔHF +S ΔHF +S tP

tSC – tempo correspondente ao recalque de adensamento secundário a


ser compensado.
4.0. Construção por Etapas

O objetivo primordial é aumentar a resistência do solo


compressível por efeito de adensamento que ocorre em cada etapa
de construção.

Esta solução também requer tempo, pois a


superestrutura só poderá ser executada
após o tempo de construção de cada etapa
+ o tempo de adensamento do solo de
fundação.

• O aumento da resistência (Su) para cada etapa pode ser


determinado através de ensaio de laboratório triaxial CU
(consolidado-não drenado) .

• É necessário determinar (obter) o acréscimo de pressão efetiva com


o adensamento de cada etapa (σV’). Utiliza-se para isso a teoria de
adensamento, obtendo o grau de adensamento ocorrido no tempo de
permanência de cada etapa.
5.0. Drenos de areia
O adensamento de uma camada mole por meio de drenos verticais de
areia envolve, portanto, um processo de adensamento tridimensional. A sua
equação diferencial pode ser expressa por:
∂u ∂ 2u 1 ∂u ∂ 2u
= Cr( + ) + Cv
∂t ∂r 2 r ∂r ∂z 2
Onde: u é a pressão neutra; t é o tempo; r e z coordenadas cilíndricas;
Cr e CV os coeficientes de adensamento para drenagem radial (horizontal) e
vertical, respectivamente. (ver Barron, 1948).
O grau de adensamento, num dado tempo, seria obtido pela expressão:
1
100 − U (t ) r ,v % = [100 − U (t ) r %][100 − U (t ) v %]
100
Onde U(t)V seria o grau de adensamento para a drenagem vertical
(unidirecional) analisado em item anterior, e U(t)r seria o grau de
adensamento para drenagem radial apenas, que poderia ser obtido na tabela
a seguir, em função relação R/rW e de Tr(fator tempo para a drenagem
radial).
C r .t
T r =
(2 R )2
Onde R seria o raio da zona equivalente de influência do dreno,
rW o raio efetivo do dreno e Cr o coeficiente de adensamento radial da
camada.
k (1 + eo ) kh
Cr = h =
a vγ W m vγ W

Que se pode obter por meio de adensamento (radial), de forma


semelhante à obtenção de CV, ou através da expressão:

kh
C r = C v
kv
6.0. Uso de Bermas de Equilíbrio

Jakobson (1948), desenvolveu um método simplificado para


cálculo do número e altura de bermas necessárias para se conseguir
a estabilidade de um aterro sobre solo mole, assim como
determinação do comprimento das bermas. As principais hipóteses
envolvidas em sua dedução são:

• material de fundação é homogêneo e na condição φ = 0;


• a carga aplicada pelo aterro é infinita na direção longitudinal
(problema bidimensional);
• que o terreno de fundação apresenta superfícies limítrofes
horizontais;
• que o carregamento é constituído por cargas pontuais muito
próximas mas independentes (portanto os círculos de ruptura não se
propagam no aterro).
ASPECTOS RELEVANTES

1.0. Problema de Encontro de Pontes:

Procura-se analisar o carregamento do fuste de fundações profundas


decorrente do deslocamento lateral de camadas compressíveis do subsolo,
devido à aplicação de sobrecargas na superfície do terreno. É apresentado
um método de cálculo (existem outros) para ilustrar o problema.

• Método de Tschebotariof (1973)

Tschebotarioff sugere uma distribuição triangular do tipo indicado na


figura, com o valor máximo, no centro da camada, obtido pela expressão:

PH = b Ko Δσv

Onde: b é a largura ou o diâmetro da estaca;


Ko ≅ 0,40 seria um coeficiente de empuxo;
e Δσv o acréscimo da pressão vertical de terra, no meio da camada e
junto da face da estaca , devido à sobrecarga do aterro (Δp) e obtido com
base na teoria da elasticidade.
2.0. Atrito Negativo: Kézdi (1975) indica
que , em estimativas
preliminares, tem sido
prática usual admitir que o
atrito negativo (FN) seria
igual ao perímetro da
estaca (πd) multiplicado
pela espessura da camada
compressível (la) e pelo
valor médio da resistência
não drenada da argila mole
indeformada (Su).

FN ≅ π d la Su
3.0. Efeito de superposição de pressões em obras vizinhas:
INSTRUMENTAÇÃO
1.0. Objetivos da Instrumentação:
Em se tratando de aterros sobre solos moles, os principais objetivos de
uma instrumentação seriam:
• Observações para detecção de perigo eminente;
• Observações para obtenção de informação vital durante a construção;
• Observações para avaliar comportamento de medida corretiva;
• Observações com o mérito de melhorar o método construtivo;
• Observações para acumulação de experiência local;
• Observações como prova judicial;
• Observações para avaliação de modelos matemáticos e de mecanismo de
comportamento.
2.0. Seleção de instrumentos :
Na maioria dos casos, o comportamento de um aterro é monitorado
quanto as seguintes grandezas :
• Deslocamentos verticais e horizontais (superficiais e profundas);
• Poro-pressões;
• Pressão total no terreno.
a. Medição de deslocamentos verticais:
b. Medição de deslocamentos horizontais:

A observação de deslocamentos horizontais pode ser realizada


através de :

• Observação topográfica de marcos superficiais no talude ou no pé do


aterro;
• Extensômetro magnético ou mecânico .

O Extensômetro magnético é vantajoso pelo seu baixo custo. As


medições deste e do perfilômetro podem ser feitas através de um
único tubo de acesso.

O Inclinômetro permite observação linear e contínua de


deslocamentos horizontais, ao longo da profundidade. Tem papel
preponderante na maioria dos programas de observação,
principalmente no tocante à detecção de instabilidade em taludes.

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