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Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, 2019
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sobre o status legal de qualquer país, território, cidade ou área
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ou limites. Além disso, as opiniões expressas não representam
necessariamente a decisão ou a política declarada do Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento, nem a citação de
nomes comerciais ou processos comerciais constitui endosso.
ÍNDICE
I - Introdução ________________________________________ 7
II - Importância da Carta ________________________________ 9
III - Direitos fundamentais da criança ______________________ 11
IV - Conclusão ______________________________________ 15
ÍNDICE
5
I - INTRODUÇÃO
I - INTRODUÇÃO
7
II – IMPORTÂNCIA DA CARTA
9
1. Garantir a participação dos jovens no Parlamento e noutros
órgãos de decisão, de acordo com as leis em vigor;
2. Facilitar a criação ou o reforço de plataformas para a participa-
ção dos jovens na tomada de decisões aos níveis local, nacio-
nal, regional e continental de governação;
3. Assegurar o acesso equitativo dos jovens de ambos sexos na
tomada de decisões e no exercício de responsabilidades cívi-
cas;
4. Dar prioridade às políticas e aos programas que incluem a ad-
vocacia para os jovens bem como os programas de educação
pelos pares destinados aos jovens marginalizados da socieda-
de, tais como analfabetos e desempregados, oferecendo-lhes a
oportunidade e a motivação de reinserção na sociedade;
5. Facilitar o acesso à informação de modo a permitir aos jovens
o conhecimento dos seus direitos assim como as oportunida-
des que lhes são oferecidas para participar na tomada de deci-
sões e na vida cívica;
6. Tomar medidas que visem a profissionalização do trabalho
dos jovens e a introdução de programas de formação pertinen-
tes no ensino superior e em outras instituições de formação
similares;
7. Dar assistência técnica e financeira para a capacitação institu-
cional das organizações juvenis;
8. Adoptar políticas e programas voluntários destinados para os
jovens aos níveis local, nacional, regional e internacional, como
um fórum importante da participação da juventude na gover-
nação e no desenvolvimento do continente e como um instru-
mento de formação pelos pares;
9. Facilitar o acesso à informação e serviços que permita aos jovens
formarem conhecimento dos seus direitos e responsabilidades;
10. Incluir representantes da juventude nas delegações às ses-
sões ordinárias e outras reuniões importantes de modo a alar-
gar as redes de comunicação e promover debates sobre ques-
tões relativas aos jovens.
10
III – DIREITOS FUNDAMENTAIS DA CRIANÇA
QUAIS SÃO OS
OBJECTIVOS DA CARTA
n A Carta define um quadro para permitir que os responsá-
veis pela definição de políticas integrem as questões da juventu-
de em todas as políticas e programas de desenvolvimento. Prevê
uma base jurídica para garantir a presença e a participação da
juventude em estruturas governamentais e fora nacional, regio-
nal e continental.
n A Carta estabelece importantes linhas de orientação e
responsabilidades para os Estados-membros com vista à capaci-
1. Segundo a Organização das Nações Unidas, caso a África mantenha o ritmo actual de
crescimento demográfico, em 2030, haverão mil milhões de jovens no continente.
11
n O desemprego,
n A marginalização em relação à sociedade devido à de-
sigualdade dos rendimentos,
n O subemprego,
n As situações de pobreza e da fome,
n As vítimas do analfabetismo,
n A infecção pelo HIV-SIDA.
Para fazer face a esses desafios, torna-se necessário que a
juventude esteja saudável, educada, engajada e participando
activamente no processo de desenvolvimente do continente e
dos seus respectivos países.
Por essa razão, o desenvolvimento de programas e planos
estratégicos nacionais para a capacitação dos jovens, deve cons-
tituir prioridade absoluta dos governos africanos.
Entende-se, por isso, que a política de juventude deve estar
articulada com as demais políticas, isto é, com as que têm uma
incidência directa na vida dos jovens.
O artigo 12 da Carta da Juventude obrigam os Estados Afri-
canos a implementar uma política nacional global e coerente
para a juventude, tais como:
a) Essa política deve ser de natureza intersectorial devido à
interligação existente entre os desafios aos quais os jovens estão
confrontados;
b) A elaboração da política nacional para a juventude deve
ser feita com base numa consulta massiva dos jovens e deverá
prever a participação activa destes últimos a todos os níveis de
tomada de decisões e de governação sobre os problemas da ju-
ventude e da sociedade em geral;
c) A perspectiva da juventude deve ser tomada em con-
sideração na planificação, na tomada de decisões assim como
na elaboração de programas. Este processo será facilitado pelo
recrutamento de pontos focais dos jovens nas estruturas gover-
namentais.
12
Importa por isso ressaltar que São Tomé e Príncipe ratificou
este documento em 19 de Setembro de 2014, o que demonstra
que a liderança do país está preocupada com os problemas da
juventude e com os seus anseios2.
“(…) a nossa estratégia passa por uma visão transversal em políticas de juventude, com
uma abordagem global desta mesma transversalidade. (…) As problemáticas da juventude
poderão ter solução global, aplicando de forma local de acordo à especificidade desta mes-
ma problemática” (Vinicio de Pina, Ministro da Juventude, Desporto e Empreendedorismo).
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IV – CONCLUSÃO
IMPORTÂNCIA DA CARTA
PARA A JUVENTUDE
SANTOMENSE
n A juventude são-tomense passa a ter ao seu dispor, um
instrumento orientador para atingir as suas aspirações.
n A carta vem garantir o acesso a direitos básicos, como jus-
tiça, educação, saúde, lazer, desporto, liberdade de expressão e
trabalho.
n À juventude e à sociedade civil dispõem actualmente de
uma lei que auxiliará o governo para que política de juventude
seja incorporada como política de Estado.
n A Carta traça os contornos das responsabilidades da ju-
ventude pelo seu próprio desenvolvimento, para o seu país e o
seu continente.
n No que responsabilidade dos jovens diz respeito, o artigo
26 da Carta descreve quatro (4) deveres para com as respectivas
famílias e sociedade, o Estado e a Comunidade Internacional: a)
ser o garante do seu próprio desenvolvimento; b) trabalhar e ze-
lar pela vida e coesão familiares; c) respeitar os pais e os mais ve-
lhos devendo ajudá-los em caso de necessidade de acordo com
os valores e princípios africanos; e, d) participar plenamente no
IV – CONCLUSÃO
15
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