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Supremo Tribunal Federal

Ementa e Acórdão

Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 11

04/02/2014 PRIMEIRA TURMA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 784.813


DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI


AGTE.(S) : ROSILDA ROSA DA SILVA
PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO
FEDERAL E TERRITÓRIOS
AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : LOUISE RAINER PEREIRA GIONÉDIS E
OUTRO(A/S)

EMENTA

Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo.


Prequestionamento. Ausência. Reexame de fatos e provas.
Impossibilidade. Danos morais. Fila de instituição financeira. Excessivo
tempo de espera. Ausência de repercussão geral. Precedentes.
1. Não se admite o recurso extraordinário quando os dispositivos
constitucionais que nele se alega violados não estão devidamente
prequestionados. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356/STF.
2. Inadmissível, em recurso extraordinário, o reexame de fatos e
provas dos autos. Incidência da Súmula nº 279/STF.
3. O Plenário da Corte, no exame do ARE nº 687.876/RJ, Relator o
Ministro Ayres Britto, concluiu pela ausência de repercussão geral do
tema relativo ao “direito à indenização por danos morais e materiais
decorrentes da espera excessiva em fila de instituição financeira”, dado o
caráter infraconstitucional da matéria.
4. Agravo regimental não provido.
ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da


Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, sob a Presidência do
Senhor Ministro Dias Toffoli, na conformidade da ata do julgamento e das
notas taquigráficas, por unanimidade de votos, em negar provimento ao

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ARE 784813 AGR / DF

agravo regimental, nos termos do voto do Relator.

Brasília, 4 de fevereiro de 2014.

MINISTRO DIAS TOFFOLI


Relator

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04/02/2014 PRIMEIRA TURMA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 784.813


DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI


AGTE.(S) : ROSILDA ROSA DA SILVA
PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO
FEDERAL E TERRITÓRIOS
AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : LOUISE RAINER PEREIRA GIONÉDIS E
OUTRO(A/S)

RELATÓRIO

O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI (RELATOR):


Rosilda Rosa da Silva interpõe tempestivo agravo regimental contra
decisão em que conheci do agravo para negar seguimento ao recurso
extraordinário, com a seguinte fundamentação:

“Vistos.
Trata-se de agravo contra a decisão que negou seguimento
ao recurso extraordinário interposto contra acórdão da Terceira
Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal e
Territórios.
No recurso extraordinário sustenta-se violação dos artigos
1º, inciso III, e 5º, inciso X, da Constituição Federal.
Decido.
Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi
interposto contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era
plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da
matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na
Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS,
Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de
6/9/07.
Todavia, apesar da petição recursal haver trazido a
preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua

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existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento


Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação
introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o
procedimento acerca da existência da repercussão geral
somente ocorrerá quando não for o caso de inadmissibilidade do
recurso por outra razão.
No que se refere ao artigo 1º, inciso III, da Constituição,
apontado como violado, carece do necessário
prequestionamento, sendo certo que não foram opostos
embargos de declaração pelo recorrente para sanar eventual
omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas
nºs 282 e 356 desta Corte.
Ademais, para divergir do entendimento firmado nas
instâncias de origem e acolher a pretensão recursal seria
necessário o reexame dos fatos e provas que permeiam a lide, o
que não é cabível em sede de recurso extraordinário. Incidência
da Súmula nº 279 desta Corte. Nesse sentido, destaco os
seguintes precedentes:

‘AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE


INSTRUMENTO. INDENIZAÇÃO. DANO MORAL.
INSCRIÇÃO INDEVIDA. IMPOSSIBILIDADE DE
ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL
E DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279). AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa.
Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc.
VII, do Código de Processo Civil’ (AI nº 604.526/RS-AgR,
Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de
1º/2/08).

‘CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL.


INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SÚMULA 279
DO STF. I - A apreciação do recurso extraordinário
demanda o exame de matéria de fato, o que atrai a
incidência da Súmulas 279 do STF. II - Agravo regimental

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improvido’ (AI nº 634.072/RJ-AgR, Primeira Turma,


Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 22/6/07).

‘1. Recurso extraordinário: descabimento:


controvérsia de natureza infraconstitucional (Código de
Defesa do Consumidor), decidida com base em fatos e
provas, de reexame vedado no recurso extraordinário:
incidência, mutatis mutandis, das Súmula 636 e Súmula
279. 2. Alegações improcedentes de negativa de prestação
jurisdicional ou de violação do art. 5º, XXXV e LV, da
Constituição Federal’ (AI nº 597.064/BA-AgR, Primeira
Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de
20/10/06).

‘AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE


INSTRUMENTO. NORMA INFRACONSTITUCIONAL.
OFENSA INDIRETA. REEXAME DE PROVAS.
IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
1. Controvérsia decidida à luz de normas
infraconstitucionais. Ofensa indireta à Constituição do
Brasil. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do
recurso extraordinário. Súmula n. 279 do STF. Agravo
regimental a que se nega provimento’ (AI nº 556.757/RJ-
AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de
12/5/06).

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento


ao recurso extraordinário”.

Sustenta a agravante, in verbis, o seguinte:

“(...)
Dispensa-se qualquer reexame de provas. A questão
fática encontra-se superada. Não é necessária qualquer
reanálise das provas acostadas para que esta Suprema Corte
possa se posicionar se a violação aos direitos personalíssimos,

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assegurados pela Constituição Federal, em razão da nítida


ilegalidade da conduta da agravada.
A conduta ilegal igualmente foi reconhecida em primeira e
segunda instância. Porém, em ambas as instâncias aduziu-se
que, mesmo ilegal, não houve violação a direitos
personalíssimos.
Assim, resta ao Supremo Tribunal Federal sedimentar
questão comum em todo o território nacional: a conduta ilegal
dos bancos, fazendo seus clientes e usuários esperarem
atendimento por mais tempo do que o previsto na lei e, tal
como no caso, muito além da razoabilidade (uma vez que a lei
prevê tempo máximo de 30 minutos e a agravante ficou 02
horas e 45 minutos, ou seja, esperou quatro vezes mais que o
permitido) viola os direitos personalíssimos, os quais devem
ser analisados, neste caso, juntamente com os dispositivos
constitucionais assecuratórios ao direito do consumidor.
Por fim, fica claro no item 01 do Acórdão recorrido o
prequestionamento, in verbis:

‘1. A espera por tempo que não ultrapassa o limite da


razoabilidade, para atendimento em agencia bancária, sem
qualquer outro desdobramento importante, não possui
habilidade técnica de violar atributo da personalidade do
consumidor e configurar o dano moral passível de
indenização pecuniária’.

Como se sabe, não é permitido o prequestionamento


implícito, tão pouco se exige o prequestionamento de
dispositivo de lei. Do Acórdão deve ser possível se visualizar a
matéria constitucional debatida, a qual vem sendo tratada
desde a inicial.
Sendo assim, resta claro o prequestionamento consistente
na discussão se a espera em fila de banco por tempo além do
razoável previsto em lei gera dano moral”.

É o relatório.

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AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 784.813


DISTRITO FEDERAL

VOTO

O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI (RELATOR):


O inconformismo não merece prosperar.
Conforme consignado na decisão agravada, o art. 1º, inciso III, da
Constituição Federal, apontado como violado no recurso extraordinário,
em nenhum momento foi analisado no acórdão recorrido, sendo certo
que a agravante não opôs embargos declaratórios para sanar eventual
omissão no julgado. Há que se aplicar, portanto, as Súmulas nºs 282 e
356/STF.
É certo que, para haver prequestionamento, não é necessário que o
acórdão recorrido tenha tratado explicitamente dos dispositivos
constitucionais invocados pela parte recorrente. É necessário, porém, que
ele tenha versado inequivocamente sobre a matéria neles abordada, o que
não ocorreu no caso em tela.
Ressalte-se, outrossim, que a jurisprudência desta Corte é pacífica no
sentido de que, se a ofensa à Constituição surgir com a prolação do
acórdão recorrido, é necessário opor embargos declaratórios que
permitam ao Tribunal de origem apreciar o ponto sob o ângulo
constitucional. Sobre o tema, anotem-se os seguintes julgados:

“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. FALTA DE


PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282 E 356 DO STF.
INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS.
SÚMULA 454. I - Falta de prequestionamento da questão
constitucional suscitada. Incidência da Súmula 282 e 356 do
STF. II - Não se presta o recurso extraordinário à apreciação de
cláusulas contratuais. Incidência da Súmula 454 do STF. III -
Agravo regimental improvido” (AI nº 594.612/RJ-AgR, Primeira
Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de
19/12/07).

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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI

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“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2.


Alegação de ofensa ao art. 5º, LXIX e 97, da Carta Magna.
Ausência de prequestionamento. Caso a violação à Constituição
surja no julgamento do acórdão recorrido, torna-se
indispensável à oposição dos embargos de declaração. 3.
Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº
411.859/AL-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar
Mendes, DJ de 3/3/06).

Ademais, a sentença de primeiro grau, mantida por seus próprios


fundamentos pelo acórdão recorrido, assentou a improcedência do
pedido de indenização por danos morais formulado pela agravante, nos
seguintes termos:
“(...)
Destarte, a análise do documento juntado aos autos à f. 9
confirma a ocorrência do fato mencionado pela promovente, ou
seja, atesta que ela chegou ao Banco às 13:32 e foi atendida às
16:16, restando assim demonstrado que efetivamente esperou
mais do que os 30 minutos para atendimento estabelecidos na
Lei Distrital nº 2547/2000.
(...)
Com efeito, embora a demora a que o banco-réu sujeitou a
autora deva ser considerada demasiadamente longa, entendo
que ela não pode ser erigida como fundamento para condená-lo
em danos morais, especialmente porque a promovente
dispunha de meio diverso para realizar a operação bancária que
ultimou no dia dos fatos (depósito judicial), visto que poderia
ter se utilizado dos serviços de auto-atendimento nos terminais
disponibilizados na agência, e efetivado a transação por meio
de envelope, o que voluntariamente decidiu não fazer”.

Como visto, é certo que as instâncias de origem basearam-se nos


fatos e nas provas dos autos para indeferir o pleito indenizatório da ora
agravante. Assim, para chegar a entendimento diverso, seria necessário
reexaminar o conjunto fático-probatório constante dos autos, o que é

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inviável em recurso extraordinário. Incide, na espécie, portanto, a Súmula


nº 279/STF. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE


INSTRUMENTO. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE
NO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. ALEGAÇÃO DE
AFRONTA ÀS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO
PROCESSO. OFENSA REFLEXA. 1. Caso em que entendimento
diverso do adotado pelo Tribunal de origem demandaria o
revolvimento dos fatos e provas constantes dos autos.
Providência vedada na instância extraordinária. 2. Violação às
garantias constitucionais do processo, se existente, apenas
ocorreria de modo reflexo ou indireto. Precedentes. 3. Agravo
regimental desprovido” (AI nº 738.483/SP-AgR, Segunda
Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 9/9/11).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE


INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL. PEDIDO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. CONTROVÉRSIA
DECIDIDA COM BASE NO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS
(SÚMULA 279). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa.
Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII,
do Código de Processo Civil” (AI nº 666.499/SP-AgR, Primeira
Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 7/11/08).

“PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO


OPOSTOS DE DECISÃO MONOCRÁTICA. CONVERSÃO EM
AGRAVO REGIMENTAL. REEXAME DE PROVA. SÚMULA
279 DO STF. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO
IMPROVIDO. I - Matéria demanda o reexame de conjunto

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fático-probatório, o que atrai a incidência da Súmula 279 do


STF. II - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos com
base na legislação infraconstitucional aplicável à espécie.
Inadmissibilidade do RE, porquanto a ofensa à Constituição, se
ocorrente, seria indireta. III - Embargos de declaração
convertidos em agravo regimental, a que se nega provimento”
(AI nº 655.792/RJ-ED, Primeira Turma, Relator o Ministro
Ricardo Lewandowski, DJ de 8/2/08).

Por fim, ressalte-se que o Plenário desta Corte, em sessão realizada


por meio eletrônico, no exame do ARE nº 687.876/RJ, Relator o Ministro
Ayres Britto, concluiu pela ausência da repercussão geral da matéria
versada neste feito, dado o seu caráter infraconstitucional. O assunto
corresponde ao tema 623 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do
portal do STF na internet, e discute o “direito à indenização por danos
morais e materiais decorrentes da espera excessiva em fila de instituição
financeira.”
Ante o exposto, voto pelo não provimento do agravo regimental.

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Extrato de Ata - 04/02/2014

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PRIMEIRA TURMA
EXTRATO DE ATA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 784.813


PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI
AGTE.(S) : ROSILDA ROSA DA SILVA
PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL E
TERRITÓRIOS
AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : LOUISE RAINER PEREIRA GIONÉDIS E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos


termos do voto do relator. Unânime. Não participou,
justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Marco
Aurélio. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Dias
Toffoli. Primeira Turma, 4.2.2014.

Presidência do Senhor Ministro Marco Aurélio. Presentes à


Sessão os Senhores Ministros Dias Toffoli, Luiz Fux, Rosa Weber e
Roberto Barroso.

Subprocuradora-Geral da República, Dra. Cláudia Sampaio


Marques.

Carmen Lilian Oliveira de Souza


Secretária da Primeira Turma

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