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10ºano
OBJECTIVOS PARA O TESTE 2
Radicalidade .Inicialmente a palavra "sofia" tinha um sentido prático, mas por volta do séc.
IV a.C adquiriu um sentido muito amplo de natureza teórica. O saber filosófico passa a ser
identificado com um saber que resulta de uma procura das causas primeiras, o fundamento
ou princípio de tudo o que é. Um nível de questões que ultrapassa as ideias feitas, o nível do
senso comum. À filosofia interessa descobrir a natureza íntima das coisas, a sua razão de
ser. É intenção do filósofo ir à raiz dos problemas.
Historicidade . Uma vez que a filosofia se desenvolve ao longo do tempo, sendo influenciada
pelo período de história em que decorre. O filósofo é filho do seu tempo e da sua época e
os textos filosóficos traduzem sempre as marcas do contexto cultural, social, político,
económico. Inserido num tradição histórica, nenhum filósofo começa a partir do nada. É
aceitando as ideias do seu tempo ou reagindo contra elas que o filósofo constrói o
pensamento e aponta outras vias reflexivas.
Perenidade: A tese da perenidade defende que o valor não depende da época histórica. A
perenidade é do valor e não dos objectos em que ele se manifesta. Por exemplo, a
honestidade e amizade sempre foram considerados valores ao longo do tempo, as suas
manifestações, exemplos e realizações é que podem sofrer alterações.
Cada filosofia é como que um sinal dessa permanente insatisfação humana, que nunca se
contenta com nenhuma resposta e procura atingir sempre novos horizontes.
Antropologia: Reflexão sobre a natureza do Homem, o que o distingue das outras espécies
de animais, o sentido da sua existência, etc.
Questões: O que é o homem? Que é o bem? Quando é que uma acção pode ser considerada
moralmente boa? Qual o fundamento dos Direitos Humanos? É legítima a pena de morte?
Ontologia: Sinónimo de Metafísica Geral. Trata das questões relativas ao ser enquanto Ser
(Ontos). Ocupa-se do Ser em geral e das suas propriedades.
Metafísica: Reflexão sobre o Ser, as causas e primeiros princípios.
Questões: O que é ser? Qual a origem do Ser? Como se caracteriza? Que é a realidade?
Lógica:Termo de origem grega que significa ciência do raciocínio. A lógica é entendida como
o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir um raciocínio correcto de um
raciocínio incorrecto. A lógica pode ser dividida em Lógica Formal e Lógica Material. A
primeira estuda as leis que devem regular as diferentes formas do pensamento (conceitos,
juízos, raciocínios...). A segunda, estuda o acordo do pensamento com a realidade, sendo o
seu objecto de estudo, os métodos seguidos pelas diversas ciências.
Questões: Qual a validade de um raciocínio? Quais as condições de um pensamento válido?
Estética: Termo de origem grega que significa sensibilidade. Disciplina da filosofia que
estuda as formas de manifestação da beleza natural ou artística (criadas pelo homem).
Questões: O que é a arte? O que é o belo? Como é que um objecto se torna uma obra de
arte? Como podemos avaliar uma obra de arte? Com que critérios? A arte tem alguma
utilidade? Qual?
-PENSAMENTO LINGUAGEM
Pensamento:
(conceitos, juízos, raciocínios)
Pensar é substituir mentalmente.
Linguagem:
Sistema de sinais cuja utilização observa determinados requisitos.
argumento
Raciocínio
proposição
Juízo Discurso
termo
Conceito
Questão: Uma forma particular de formular o problema de modo a que o mesmo possa ser
abordado, numa dada perspectiva. A formulação da questão acaba assim por evidenciar
alguns aspectos do problema, secundarizando outros. Alguns autores não fazem qualquer
distinção entre problema e questão.
Exemplo: A realidade pode reduzir-se apenas ao que vemos?
Teoria: Uma tese apresentada de uma forma coerente e apoiada num conjunto de
argumentos convincentes da sua verdade.
Argumentos: Razões que fundamentam a tese e nos conduzem a admitir uma dada conclusão
(tese/teoria).
Refutação: As razões que podem ser indicadas para mostrar que os contra-argumentos são
inconsistentes para negarem as teses/teorias.
Conclusão: As respostas a que teremos que chegar tendo em conta a validade dos
argumentos apresentados, assim como os raciocínios efectuados.
Agir, no caso do homem, implica pensar antes de agir (analisar as situações, definir
objectivos, escolher as respostas mais adequadas e ponderadas as suas consequências).
Por tudo isto não podemos reduzir as acções dos homens a simples actos mecânicos. Os
homens são livres de agir ou não, de escolher um ou outro caminho. Os seus actos possuem
uma dimensão moral que se fundamenta na liberdade e na consciência da acção.
Numa dimensão moral, como veremos, os homens praticam também actos que embora sejam
conscientes e intencionais não deixam de ser considerados inumanos. A razão é que os
mesmos não se enquadram no âmbito daqueles que consideramos dignos de seres humanos.
ACÇÃO HUMANA
ACÇÃO – é uma interferência consciente, voluntária, livre e responsável de um ser humano
(o agente) no normal decurso das coisas, que sem a sua interferência seguiriam um caminho
diferente.
O conceito de ACÇÃO HUMANA, APLICA-SE APENAS ÀS ACÇÕES QUE SÃO
REALIZADAS DE FORMA CONSCIENTE e nas quais existe uma clara intenção de
produzir um dado efeito.
Acção humana = concepção mental + pôr em prática
-FAZER E AGIR
Entre estas acções intencionais, podemos as que visam "fazer" algo em concreto e o "agir".
Agir: aplica-se a todas a outras acções intencionais que livremente realizamos e de que
somos facilmente capazes de identificar os motivos porque fazemos o que fazemos. Nestas
acções sentimo-nos directamente responsáveis pelas consequências dos nossos actos.
Estamos implicados nas escolhas que fazemos.
- AGENTE – alguém que age, isto é, que por sua opção faz com que algo ocorra (o actor ou
agente que pratica a acção)
- DELIBERAÇÃO (a análise das condições da acção, dos seus objectivos, motivos e opções).
- RESULTADOS
- CONSEQUÊNCIAS