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1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2
2. PROCEDIMENTO PARA APURAÇÃO DOS CRIMES ELEITORAIS .................... 4
2.1 Crimes eleitorais .................................................................................................... 4
2.2 Natureza dos crimes eleitorais .............................................................................. 4
2.3 Sujeitos dos crimes eleitorais ................................................................................ 6
2.4 Características dos crimes eleitorais ..................................................................... 6
2.5 Dispositivos legais e principais crimes eleitorais .................................................. 7
3. PROCESSO DOS CRIMES ELEITORAIS ............................................................. 9
4. COMENTÁRIOS ACERCA DOS ARTIGOS REFERENTES AO PROCESSO DAS
INFRAÇÕES ............................................................................................................ 14
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 22
6. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 23
1. INTRODUÇÃO
Em 1946 foi criado o Código Eleitoral, que deu um grande passo para a
consolidação da eleição como um direito a ser respeitado, porém com a
democratização o voto virou moeda de troca para disputa de poder.
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A justificativa para esta pesquisa é trazer um tema tão relevante e em
debate atual para uma nova discussão, possibilitando a sua compreensão e o
entendimento do processo a ser realizado para apuração dos crimes eleitorais.
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2. Procedimento para apuração dos Crimes Eleitorais
Assim, crimes eleitorais são todas as ações proibidas por lei praticadas por
candidatos e eleitores, em qualquer fase de uma eleição, que tem início no
alistamento eleitoral indo até a diplomação dos candidatos, puníveis com detenção,
reclusão e pagamento de multa, conforme prevê no Código Eleitoral e em outras
leis.
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Primeiramente necessário se faz uma distinção sobre a natureza do crime,
que pode ser dividida entre comum e especial.
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2.3 Sujeitos do Crime Eleitoral
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3 PROCESSO DOS CRIMES ELEITORAIS
A ação cabível para os crimes eleitorais são apurados por ação penal
pública por meio de denúncia do Ministério Público Eleitoral, deste modo os crimes
eleitorais recebem penas específicas que podem variar desde a prestação de
serviço para a comunidade até a privação da liberdade.
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para fatos e circunstâncias que são falsos, ou que digam respeito à
intimidade do ofendido. Por isso, a iniciativa é sempre do Ministério
Público Eleitoral. O que, a toda evidência, não inibe a ação penal
privada, subsidiária da pública (que é garantia constitucional prevista
no art. 5º, LIX, da CF/88), se e quando o Ministério Público não
oferecer a denúncia, não requerer diligências ou não promover o
arquivamento do inquérito (Ac.-TSE nº 21.295/2003).” (2016, p. 497)
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Com relação ao juízo de admissibilidade da acusação, não sendo a
denúncia exercida no prazo legal, admite-se, após verificar a conexão dos fatos
narrados, por força de previsão expressa no art. 5º, LIX, da CR/88, o exercício de
queixa crime subsidiária.
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“Recebida a denúncia, o juiz designará dia e hora para o
depoimento pessoal do acusado, ordenando a citação deste e
a notificação do Ministério Público.
Parágrafo único. O réu ou seu defensor terá o prazo de 10
(dez) dias para oferecer alegações escritas e arrolar
testemunhas”.
Sobre esse início do processo penal eleitoral ensina Ney Moura Teles:
Ocorre que nem sempre foi assim, conforme ensina Edson de Resende
Castro:
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4 COMENTÁRIOS ACERCA DOS ARTIGOS REFERENTES AO PROCESSO DAS
INFRAÇÕES
Art. 355. As infrações penais definidas neste Código são de ação pública.
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Embora o caput deste artigo indique o Juiz Eleitoral como
destinatário de comunicações de crimes efetuadas por
cidadãos, e não o Ministério Público, como faz o Código de
Processo Penal (artigo 27), seus dois parágrafos estão em
consonância com o sistema acusatório vigente no direito
processual penal brasileiro, e com o artigo 129, I da Carta
Magna, que atribui exclusivamente ao Parquet a titularidade da
ação penal pública, reservando ao Judiciário apenas a função
de julgar. O caput encerra também regra de competência
territorial, nos moldes do artigo 70 do Código de Processo
Penal.
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A regra, similar à do artigo 28 do Código de Processo Penal,
tem por escopo o princípio da obrigatoriedade da ação penal
pública, segundo o qual o Ministério Público deve propô-la,
sempre que estiver diante de fato típico, ilícito e culpável,
devidamente comprovado ou com elementos que o autorizem a
iniciar a persecução penal65, todavia, está derrogada pelo
artigo 62, IV, da Lei Complementar nº 75/93, segundo o qual
compete às Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério
Público Federal manifestarse sobre o arquivamento de
inquérito policial, exceto nos casos de competência originária
do Procurador-Geral. (A respeito: v. acórdão TSE Respe
25.030.) 65 RANGEL, Paulo. Direito Processual Penal. Lúmen
Juris: Rio de Janeiro, 2010. 426 Código Eleitoral Comentado
Nesse sentido, o Enunciado nº 29 da 2ª Câmara de
Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal,
especializada em matéria penal, do seguinte teor: Enunciado nº
29. Compete à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do
Ministério Público Federal manifestar-se nas hipóteses em que
o Juiz Eleitoral considerar improcedentes as razões invocadas
pelo Promotor Eleitoral ao requerer o arquivamento de inquérito
policial ou de peças de informação, derrogado o art. 357, § 1º,
do Código Eleitoral pelo art. 62, inc. IV, da Lei Complementar
nº 75/93.
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§ 4º Ocorrendo a hipótese prevista no parágrafo anterior o juiz solicitará ao
Procurador Regional a designação de outro promotor, que, no mesmo prazo,
oferecerá a denúncia.
III - for manifesta a ilegitimidade da parte ou faltar condição exigida pela lei
para o exercício da ação penal.
Parágrafo único. O réu ou seu defensor terá o prazo de 10 (dez) dias para
oferecer alegações escritas e arrolar testemunhas.
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com a redação determinada pela Lei 11.719/08 (até 8
testemunhas arroladas pela acusação e 8 pela defesa).
O artigo, trás o prazo que o juiz tem para concluir os autos e proferir a
sentença.
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A respeito: v. acórdãos TRE-RJ MS 665/2009; TSE AgR-Respe
332757.
Art. 364. No processo e julgamento dos crimes eleitorais e dos comuns que
lhes forem conexos, assim como nos recursos e na execução, que lhes digam
respeito, aplicar-se-á, como lei subsidiária ou supletiva, o Código de Processo
Penal.
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4. Conclusão
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5. Referências:
CASTRO, Edson de Resende. Curso de Direito Eleitoral. 8 ed. Belo Horizonte: Del
Rey, 2016.
https://canalcienciascriminais.com.br/crimes-eleitorais-regras-do-rito-especial/
http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-roteiro-de-direito-eleitoral-nocoes-
sobre-crimes-eleitorais
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4737.htm
http://www.ambito-
juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=16613&revista_cadern
o=28
http://www.brasil.gov.br/noticias/cidadania-e-inclusao/2010/09/crimes-eleitorais
https://daniellixavierfreitas.jusbrasil.com.br/artigos/137950930/corrupcao-eleitoral-e-
determinados-aspectos-dos-crimes-eleitorais
http://www.prmg.mpf.mp.br/eleitoral/eleitoral/informacoes/cartilha-crimes-eleitorais
https://jus.com.br/artigos/72692/processo-penal-eleitoral
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0Penal%20ao%20processo%20criminal%20eleitoral%20(1).pdf
https://www.mpam.mp.br/attachments/article/3181/Crimes_Eleitorais_Por_Leonardo_Fernan
des.pdf
http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral/codigo-eleitoral
http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-roteiro-de-direito-eleitoral-nocoes-sobre-crimes-
eleitorais
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http://www.tse.jus.br/arquivos/principais-crimes-eleitorais/
http://www.tre-pb.jus.br/arquivos/tre-pb-curso-de-extensao-em-direito-eleitoral-aula-5-crimes
http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-roteiro-de-direito-eleitoral-introducao-a-acao-
de-investigacao-judicial-eleitoral
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