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– Senhor, eu não sou digno... Preparar-nos para receber o Senhor. Imitar as disposições do
centurião de Cafarnaum.
– Outros pormenores relativos à preparação da alma e do corpo para receber com fruto este
sacramento. A confissão frequente.
Esta alegria é também imagem do Advento, em que cada dia que transcorre
é um passo mais em direcção à festa do nascimento do Redentor. É, além
disso, imagem da alegria que o nosso coração experimenta quando nos
abeiramos, bem preparados, da Sagrada Comunhão.
É inevitável que, juntamente com esta alegria, nos sintamos cada vez mais
indignos, à medida que se aproxima o momento de receber o Senhor; e se
decidimos fazê-lo, é porque Ele quis ficar sob as aparências do pão e do vinho
precisamente para servir de alimento e, portanto, de fortaleza para os fracos e
doentes. Não ficou como prêmio para os fortes, mas como remédio para os
fracos. E todos somos fracos e estamos adoentados.
Cai na tibieza quem não se prepara, quem não faz o que está ao seu
alcance para evitar as distracções quando Jesus vem ao seu coração. É tibieza
aproximar-se da Comunhão mantendo a imaginação em outras coisas e
pensamentos. Tibieza é não dar importância ao sacramento que se recebe.
Os chefes dos judeus da cidade tinham pedido a Jesus que aliviasse a pena
desse pagão, curando-lhe um servo a quem estimava muito e que estava à
beira da morte5. Desejavam que lhe fosse feito esse favor porque lhes havia
construído uma sinagoga.
(1) Sl 121, 1-2; (2) São João Crisóstomo, Homilia 6; PG 48, 756; (3) Santo Afonso Maria de
Ligório, Prática do amor a Jesus Cristo, 2; (4) Mt 8, 5-13; (5) cfr. Lc 7, 1-10; (6) Santo
Agostinho, Sermão6; (7) Paulo VI,Homilia, 25-V-67; (8) 1 Cor 11, 27-28; (9) Paulo VI,
Instr. Eucharisticum Mysterium, 37; (10) São Pio X, Decreto Sacra Tridentina Synodus, 20-XII-
1905.