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CURSO: GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA UNESP/UNIVESP

ORIENTADOR DE DISCIPLINA:
ALUNA: ANA MARIA SIMÕES SILVA
POLO: AMÉRICO BRASILIENSE TURMA: 2018
DISCIPLINA: TEORIAS DO CURRÍCULO
ATIVIDADE PARA AVALIAÇÃO 1: A partir da leitura realizada e das
videoaulas, descreva as teorias do currículo ao longo do século XX e início do
século XXI e apresente ao menos duas justificativas para as transformações
conceituais.

O termo currículo, que vem do latim curriculum e significa carreira, percurso;


começa a ser empregado no fim do século XVI, no sentido de expressar o rigor à
organização do ensino e sua origem está associada ao controle do processo
educacional. Podemos dizer que esse termo é polissêmico, podendo apresentar
conceitos e contextualizações diferentes, de acordo com a época.
A partir da década de 1920, estudos e pesquisas especializados sobre o
currículo começam a surgir nos Estados Unidos, devido a massificação da escola em
decorrência da revolução industrial. Nesse contexto, especialistas de diferentes
disciplinas e departamentos sobre currículos iniciaram publicações, pesquisas e
estudos a respeito dessa temática.
As Teorias Tradicionais propunham que a organização escolar se
assemelhasse aos de uma empresa comercial ou industrial. Essas teorias apresentam
o currículo como uma questão técnica, apenas centrado em questões de organização
e desenvolvimento. Os procedimentos e métodos compreendidos no currículo devem
ser seguidos com rigor, a fim de que a formação dos indivíduos seja eficiente em suas
ocupações profissionais. Essas teorias não se preocupam com as transformações
sociais e apenas disseminam os conhecimentos científicos do patrimônio histórico-
cultural da humanidade.
As Teorias Críticas surgiram a partir da década de 1960, por meio de
protestos e manifestações dos movimentos sociais e culturais que reivindicavam
melhores condições de vida e questionavam as teorias educacionais tradicionais. As
teorias críticas se opõem aos fundamentos das teorias tradicionais, pois defendem a
transformação social. Para as teorias críticas o currículo é político e resultado de um
processo de construção histórica e social.
As Teorias Críticas são constituídas por pelo menos três teorizações. São elas:
- Teorizações Críticas mais Gerais: afirmam que a escola e o currículo reproduzem
valores, hábitos, crenças e conhecimentos da classe dominante.
- Teorizações Centradas em Questões Curriculares e Teorias Críticas Gerais da
Educação: essas vislumbram a possibilidade de emancipação e libertação dos
sujeitos de suas condições de dominação por meio da educação, considerando as
tradições culturais e epistemológicas das classes dominadas e não apenas das
classes dominantes.
As Teorias Pós-Críticas concordam com as teorias críticas, no entanto
enquanto as teorias críticas fundamentam sua análise na economia política do poder,
as pós-críticas focam em formas textuais e discursivas. Não se limitam às relações de
poder e incluem e evidenciam os processos de dominação na raça, na etnia e
sexualidade.
Como podemos observar, essas transformações conceituais ocorreram através
do tempo e de fatos da história, como a Revolução Industrial e vários outros
movimentos, culturais e sociais. Elas nascem com o aprofundamento do estudo e da
pesquisa sobre o currículo, e recebem influência constante de vários segmentos da
sociedade como professores especialistas das mais diversas disciplinas, movimentos
sociais, grupos de segmentos produtivos, organizações diversas e das tecnologias
contemporâneas.
Para concluir, é importante ressaltar que as teorias do currículo não são fixas e
nem sempre uma supera a outra. Elas misturam-se e coexistem num mesmo período
histórico.

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